OJB Edição 50 - Ano 2016

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 11/12/16

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Ano CXV Edição 50 Domingo, 11.12.2016 R$ 3,20

Fundado em 1901

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” Salmos 119.105

Segundo domingo de dezembro:

Dia da Bíblia Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

UFMBB é representada Leve Esperança! Conheça no Congresso da União o Projeto “Bíblia para Feminina Batista Nacional todos os povos” Página 08

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Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

SIB em Pilar-RJ realiza o segundo Culto Azul; confira!

Leia o último artigo da Série “Estudos sobre a Igreja”

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reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Vanderlei Batista Marins DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Paloma Silva Furtado (Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Infoglobo

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A história da Verdade

odos os anos, no segundo domingo de dezembro, cristãos do mundo inteiro comemoram o Dia da Bíblia. São realizados cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e distribuição maciça das Escrituras Sagradas. Mas, muitos não sabem a origem desta celebração e por qual motivo ela passou a ser feita. A data surgiu em 1549, na Grã-Betanha, através do

Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. A data foi criada para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. Aqui no Brasil, passamos a comemorar a data a partir de 1850, com a chegada de missionários cristãos evangélicos vindos da Europa e dos Estados Unidos. Mas foi quase 100 anos depois, em 1948, que a primeira manifestação pública alusiva à data aconteceu; foi em São Paulo, no Monumento Ipiranga, quando foi fundada a

Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). A comemoração ganhou tanta importância que, em 2001, a data passou a integrar o calendário oficial do país, através da Lei Federal 10.335, que instituiu a celebração em todo território nacional. Hoje, o dia dedicado à Bíblia é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, em uma referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vul-

gata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. É importante lembrarmos desta data, pois, por muito tempo, muitos irmãos sofreram com a ausência de liberdade religiosa. Deram suas vidas para que a Palavra fosse propagada e para que hoje nós tenhamos acesso livre a ela. Muitas Igrejas se unirão para celebrar essa data tão especial. Não fique de fora! Agradeça a Deus pela Palavra que transforma, liberta, cura, traz refrigério para a alma e edifica.


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bilhete de sorocaba JULIO OLIVEIRA SANCHES

A trave e o cisco

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ão há proporção entre um e outro, não são passíveis de comparação. Jesus usa a hipérbole para criticar os fariseus, useiros e vezeiros em julgar o semelhante; costume que o Diabo mantém até hoje com sucesso. O julgador vê o que não precisa ser visto, algo sem importância. Recusa-se a não enxergar ou tomar conhecimento de falhas mais graves cometidas por índoles más. É fácil julgar os outros, tirar ilações e conclusões não verdadeiras sobre o comportamento do irmão. Ao condenar tal agir, Jesus usa dois objetos diametralmente opostos para ilustrar o pecado do julgamento. Um pedaço de

madeira e o cisco ou pó, algo sem valor comparado ao pedaço de madeira. A trave me impede de ver meus próprios deslizes. Mas, a sagacidade maligna, me induz e capacita a ver o cisquinho no olho do irmão. Isso é feito com lente de aumento, manipulada pela pecaminosidade de minha natureza corrompida. O pecado exige que o irmão seja corrigido, mas, por ser pecado, acomoda-se a erros mais graves inoculados nos olhos dos julgadores. Ao comparar o cisquinho no olho do irmão com o pedaço de madeira que impede a minha visão espiritual, Jesus diz que corro o risco de me colocar sob julgamento divino. Por que não devo

julgar o meu semelhante? As razões são muitas. Em primeiro lugar, porque o conhecimento que possuo do problema do outro, em si, é limitado. Por mais que conheça alguém, nunca serei capaz de penetrar-lhe a mente e o coração. Meu julgamento sempre será superficial. O âmago do problema sempre me apresentará desconhecido. Aliás, não conheço nem a mim mesmo; muito menos o meu próximo. Aos Romanos 14.10-12, Paulo questiona o julgamento humano. Cada um de nós vai dar conta de si mesmo perante o tribunal de Cristo. É melhor não emitir juízo temerário. Em segundo, porque todo julgamento humano é tenden-

cioso. A sentença de condenação antecede o julgamento final. Ao tentar remover o cisquinho do olho alheio, já o condenei por antecipação. Ele não deveria estar com o cisco no olho. Como está, é culpado. Julgamento em que a sentença antecede a comprovação dos fatos é tribunal de Satanás. Em terceiro, porque Deus não transferiu ao ser humano o poder de emitir juízo condenatório sobre seu semelhante. Jesus diz que seu julgamento era verdadeiro porque era realizado com o Pai. “Eu a ninguém julgo...” (João 8.15-16). Antes de tentar remover o cisco do olho de alguém lembre-se de que há um pedaço de madeira

a vendar-lhe os olhos, que precisa ser removido primeiro. Lembre sempre que esses malditos pedaços de madeira que toldam a nossa visão só serão passíveis de remoção mediante o Sangue de Cristo. Uma genuína experiência com Cristo vai levar-nos a não emitir julgamento sobre os outros. Muitas vidas já foram destruídas, porque alguém em seu zelo removedor de cisco deixou de lado a compaixão, o perdão, a paciência e a compreensão. Cego por um pedaço de madeira viu o que não existia e condenou o inocente. Cristo nos desafia a crescer na dependência do Espírito Santo e a não julgar os irmãos. Com amor os ciscos são removidos.

Paulo, corajosamente, disse para os seus filhos na fé que eles deveriam ser seus imitadores assim como ele era de Cristo, isto é, deveriam imitar as suas atitudes até que as pessoas conseguissem identificá-las de forma inconfundível (I Coríntios 11.1). Pedro e João, logo após a ascensão de Cristo, foram reconhecidos como discípulos de Jesus, após terem respondido com tamanha ousadia, intrepidez e sabedoria as indagações feitas pelos integrantes do Sinédrio, um tipo de Tribunal religioso judaico. Eles apresentavam traços, gestos, palavras e comportamentos que os tornava visivelmente parecidos com Jesus (Atos 4.13).

O mundo está exaurido pelas religiões; pelos líderes que não inspiram confiança; pela frieza absurda existente entre os seres humanos e entre a sua relação com a natureza. A resposta que a Igreja Cristã pode dar para este mundo em trevas e sem esperança é a de contagiá-lo pela influência pautada tão somente na vida e exemplos de Cristo, sendo fiéis imitadores seus. Seguindo e guardando os Seus ensinamentos quanto à prática do amor ao próximo, humildade, mansidão, benignidade, pureza de coração, obediência e santidade. É isso que todos precisam, ainda que não tenham se apercebido disso.

O mundo clama por pessoas que se pareçam com Jesus Juvenal Netto, membro da Primeira Igreja Batista em São Pedro da Aldeia - RJ

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eleição de Donald Trump a presidência da maior potência bélica e econômica do mundo tem trazido muitas preocupações e incertezas devido ao que apresentou durante a sua campanha, ao demonstrar posicionamentos polêmicos em variados temas discutidos. Dentre tantas incógnitas, pelo menos a uma conclusão o mundo pôde chegar com o resultado destas eleições: vivemos em meio a uma grave crise de lideranças globais, de homens que arrastem multidões voluntariamente; que possuam

atributos inquestionáveis que cheguem ao ponto de fazer de seus seguidores pessoas determinadas, confiantes e que sonhem mais alto. Jesus Cristo é considerado o maior líder de todos os tempos por grandes pensadores do passado e presente. Conseguiu influenciar milhares e milhares de pessoas; sua liderança e ensinamentos deixam a todos atônitos, inclusive pessoas céticas, que O admiram, independente de fé, cultura ou religião. O mundo seria outro se houvesse homens determinados a exercerem as suas lideranças de forma a utilizar a figura deste Homem-Deus como parâmetro. Uma das marcas de um verdadeiro seguidor de Cristo

deve ser, prioritariamente, a semelhança que possui com Ele. Existem aqueles que reconhecem que estão muito aquém deste objetivo e procuram uma justificativa pelo fato dEle ser Deus. Quando se estuda a Bíblia sistematicamente, Jesus Cristo é reconhecido por ter duas naturezas, sendo uma celestial e outra terrena, ou seja, sentia fome, sede, frio, etc., de acordo com Mateus 1.1823, 4.2, 21.18 e João 19.28. É evidente que nenhum ser humano conseguirá ser totalmente igual a Ele, entretanto, pelo testemunho de milhares de discípulos seus, chega-se a conclusão de que é sim possível, pelo menos, tornar-se parecido.


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GOTAS BÍBLICAS

Cristo em nós Edson Landi, pastor, colaborador de OJB “Se Cristo estiver em sua casa, os vizinhos logo perceberão.” (Dwight L. Moody)

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culto no templo é sempre um momento de refrigério a nós, cristãos. É um momento de cânticos, oração, comunhão, leitura e pregação da Palavra de Deus. O salmista Davi, ainda no Antigo Testamento, já expressava contentamento com o fato de poder estar em um lugar de adoração. (Sl 122.1) O autor da Epístola aos Hebreus nos exorta sobre a importância do Povo de Deus se reunir para adorar ao Senhor, ao dizer: “Não deixemos de reunir-nos como Igreja” (Hb 10.25). Sendo assim, participar dos cultos de uma Igreja local é de suma importância para a vida cristã, pois é uma admoestação bíblica. Todavia, não podemos, de forma alguma, cair em uma armadilha e presumir que isso é o suficiente na nossa caminhada com o Senhor. Pois a nossa vida cristã não pode ser resumida a esses

momentos. As nossas orações não podem ser feitas apenas dentro do templo, no momento do culto. A comunhão cristã deve ser estendida aos nossos lares, nos demais dias da semana. Os nossos lábios e o nosso coração devem louvar ao nosso amado Deus constantemente. É imprescindível entender que o culto que prestamos a Deus no domingo à noite, no templo, nada mais é que uma consequência daquilo que fazemos e somos durante a semana em nosso lar, no trabalho, na escola, na rua, etc. O cristão que você é no domingo à noite no templo deve ser uma consequência de quem você foi durante a semana como esposo ou esposa, pai ou mãe, filho ou filha, vizinho ou vizinha, funcionário ou funcionária, dando ou recebendo ordens, comprando ou vendendo, etc. Da mesma forma, não é difícil entendermos que nós somos a habitação do Senhor. Que o Deus Eterno, Imortal, Invisível e Único Deus vive em nós. Sabendo disso, podemos refletir nestas seguintes questões: Como tem sido a minha vida de

NA ATUALIDADE

oração quando não estou no templo? Com que frequência tenho lido a Bíblia na minha casa, trabalho, escola, etc.? Com quantos irmãos da Igreja eu procurei manter uma comunhão durante essa semana, seja por telefone (ou outros meios de comunicação) ou pessoalmente? Quantas vezes nessa semana eu me lembrei da presença do Deus vivo em minha vida e isso me ajudou em uma situação difícil (provação, tentação, dúvida, temor, desânimo, etc.)? Que o nosso coração se alegre em adorar a Deus no templo de nossas Igrejas. E que o nosso coração se alegre em adorar a Deus em qualquer lugar que estivermos. Que o culto prestado a Deus no templo seja sempre um culto agradável e racional. E que todas as nossas atitudes também sejam agradáveis fora do templo. Que as orações que fizermos no templo cheguem a Deus. E que Deus também ouça as orações que fazemos em nossos lares, trabalho, escola ou na rua. Que Deus seja glorificado na totalidade das nossas vidas, pois a Sua presença em nós é real.

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

No teu quarto, com Deus “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” (Mt 6.6) o responder à mulher samaritana, Jesus nos explicou que o essencial da adoração e da comunhão com Deus não é o local, mas nossa postura de intimidade. Nós encontramos este mesmo ensino no Sermão do Monte: “Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa” (Mt 6.6). Isolados, a sós com Deus, fica mais fácil cultivar a inti-

midade da oração. Jesus não recomendou que tenhamos uma sala separada só para orar. O que Ele nos explicou é sobre a importância de reservar a maior intimidade do nosso eu, quando nosso objetivo é entrar em comunhão com o Pai. Portanto, mesmo estando apertados, no meio da multidão, a oração abençoada é aquela que ocorre no mais íntimo do nosso ser. Cada um de nós tem lá o seu quarto fechado, “habitado” pelo Pai Celestial. Na intimidade de nós mesmos, sem a interferência das coisas secundárias, fica mais viável escancarar o nosso coração para Deus. É neste quarto fechado para o mundo que o Pai nos recompensa. Um presente sob medida, que o mundo não pode dar e que o mundo não pode tirar.

qual Deus tem preservado Seu livro durante todo tempo. Como é bom e glorioso ter a Palavra de Deus”. Precisamos (re) descobrir o desejo de ler a Bíblia. As Escrituras Sagradas foram preservadas pelo Senhor, ao longo dos séculos, para lermos, aprendermos, estudarmos e ensinarmos. Porém, um dos problemas da nossa atualidade é a falta de tempo. Nessa sociedade líquida, marcada pelo capitalismo, que diz que valemos o que temos em detrimento do que somos, corremos de um lado

para outro; nossa agenda é dominada pelo excesso de compromissos e, muitas vezes, a leitura bíblica e o estudo das verdades bíblicas são deixadas para trás. Que em 2017 priorizemos a leitura, aprendizado e estudo das Escrituras. Que em 2017 possamos crescer no conhecimento e na Graça do Senhor. Àqueles que vivem à sombra da cruz amam ao Senhor e, consequentemente, amam as Sagradas Escrituras. Ame sua Bíblia, pois esta é uma das formas de demonstrarmos amor ao Senhor.

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Resgatando o valor da Bíblia Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

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ivemos dias em que o número de “evangélicos” cresce, mas em dias de profundo analfabetismo bíblico, pois desprezam a leitura e estudo sistemático da Bíblia. Esse analfabetismo tem enfraquecido as Igrejas. Há muitas delas, mas pouca pregação. Há muitas reuniões, mas pouco estudo bíblico. A Bíblia é nossa única regra de fé e prática, é nela que encontramos orientações

éticas, conceitos e valores morais, e aprendemos a viver de acordo com os propósitos eternos de Deus. Hoje temos um grande contingente de “evangélicos” que dizem que amam a Deus, mas não separam tempo em suas agendas para nutrir a mente com porções bíblicas. Dizem que amam a Deus, mas não priorizam a leitura devocional após levantarmos da cama e antes de sairmos para o trabalho e/ou estudo. Dizem que amam a Deus, mas não leem a carta de amor do Senhor. Dizem que amam a Deus e

se convencem de que a religiosidade é melhor do que a espiritualidade. A espiritualidade cristã lança raízes nas páginas da Bíblia e faz das Escrituras uma fonte inesgotável de ensinamentos, orientações e exortações. A Bíblia nos revela o Amor de Deus e o quão grave é o nosso pecado diante da santidade do Senhor Deus. Ela revela o plano redentor do Senhor e como Ele está formando Seu povo para morar e viver com Ele na Eternidade. Martinho Lutero disse assim: “É um milagre a maneira pela


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A Bíblia e o pastor Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

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o segundo domingo de dezembro celebramos o Dia da Bíblia. Tive o primeiro contato com a Bíblia aos 12 anos de idade. Minhas irmãs eram convertidas, mas, com vergonha que soubessem que eu lia a Bíblia, eu a lia escondido delas. Converti-me aos 15 anos. Aos 19, um carioca, comandante do meu pelotão em Pindamonhangaba, ficou impressionado com meu conhecimento, mesmo não

tendo o curso colegial. Tenente Blanco desejou muito que eu seguisse carreira, começando o curso de cabo. No dia da minha baixa, choramos juntos. Na ausência do pastor Gladstone Paixão, eu pregava na Primeira Igreja Batista de Pinda. Quando ele ficava no comando do quartel, invadia meu armário e lia meus livros. Isso era um gozo para o meu coração. Eu sabia que ele estava praticando o meu esquema; ler escondido. A Bíblia nos dá visão dupla: visão de nós mesmos, e de Deus. Não posso ima-

ginar um pastor, nem outro humano, vivendo sem as visões de Deus, que a Bíblia nos proporciona. A esperança que é depositada na educação como restauradora moral dos humanos é uma falácia tão grande, que só o orgulho humano pode sustentar. Ezequiel, um judeu que vivia entre os cativos da Babilônia, foi preparado para o ministério pela revelação especial de Deus. A partir da visão, tornou-se reverente, totalmente dependente de Deus; tão grandes eram as dificuldades, dele e de seus

companheiros de escravidão. Nenhum preparo pode dispensar o fogo que inunda o coração de um chamado por Deus. Esse fogo é mantido pelo amor, submissão e dependência da Palavra. O fogo, os seres celestiais, o séquito de Deus, e a antecipada vinda de Cristo, vitorioso e soberano de todos os povos, Ele viu logo no início de seu chamado. Ezequiel, o jovem chamado entre os cativos, foi profundamente susceptível aos encargos do chamado. Consolou, chorou com Deus a dureza dos corações rebel-

des, transmitiu o recado a todas as Nações, e, com as visões dadas por Deus, semelhantes a Bíblia que temos em nossas mãos, profetizou a vinda de Cristo, e superou todos os sofrimentos com os cativos, e, profetizou a restauração de Jerusalém, fechou a revelação que o Senhor lhe deu, dizendo: “O Senhor está aqui”. Oxalá, nos terríveis dias que vivemos, possamos nós, pastores, através da Palavra, trazer o céu a este mundo conturbado, com a mesma mensagem: “O Senhor está aqui”.

Acróstico poético da Bíblia Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB Leitura agradável para minha mente, Ânsia diária do meu coração, Mais doce que todos os favos de mel. Para o nosso deleite espiritual A Bíblia Sagrada é a solução, Dá-nos alimento que vem lá do céu; As verdades do nosso Pai celestial. Para toda dúvida a Bíblia tem resposta; As suas palavras nos dão segurança. Reanima a todos os desesperançados As suas verdades nos dão confiança. Os seus ensinamentos são certos, seguros; São conselhos sábios que nos tiram de apuros. Mais altos do que eu posso imaginar, Eternos e infinitos, além do que penso, Utilíssimos para guiar minhas veredas; São os ensinos da Bíblia e eu não dispenso.

Para sempre será a lâmpada dos pés. Épocas passam, mas a Bíblia não muda Sempre será, minha guia, minha ajuda.

Livro Sagrado que nos fala de Jesus, Universal Salvador, único que venceu na cruz; Zerou nossos pecados e nos trouxe para a luz.

É a semente que sempre dever ser semeada.

Paz e consolo encontramos no Senhor, Auxílio eterno temos no Consolador. Realmente Sua Palavra mostra todo Seu amor; A Bíblia é verdadeira, em todo seu teor;

Aqui e ali é a escolha acertada. Todo ensino de Deus está em suas páginas, Urgente para todo homem perdido e Auxílio para o cristão aturdido. Palavras sábias para os nossos corações, Agradável na leitura e com sábias lições. Lenitivo seguro na hora das aflições; A Bíblia nos dá grandes orientações. Verdadeira e clara em suas revelações, Realiza a defesa quando vêm as tentações, As dicas certas em quaisquer situações. E o escudo para todas as maldições.

O Deus eterno, Ele mesmo, a inspirou. Mensagem santa que alerta o pecador E o dirige aos pés de Cristo, o Salvador Urgentemente, pois só Ele é o Redentor. Caminho seguro para todo viajante, A água pura, cristalina e refrescante, Meditação a cada hora, a cada instante. Indicador dos nossos passos, é o mirante, Nas suas páginas, a leitura é impactante; Heróis da fé tiveram bênçãos abundantes. O Livro dos livros, maior tesouro na estante.


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Bíblia Sagrada: a Palavra de Deus; o caminho para o céu! D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

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As Suas palavras são palavras de vida E vida em abundância, de esperança, de salvação De amor e de paz...Ela satisfaz o coração do homem A Bíblia Sagrada não é um livro qualquer Mitiga a sede espiritual da sua alma e pode lhe dar Porque dentro dela está contida a Palavra de Deus. A eternidade... Não é só compêndio; volume; opúsculo; brocardo Porque há um lar mui feliz lá no céu Mas axioma, verdade evidente, muito poderosa, eficiente Onde não há tristeza, nem dor Saída da Sua boca, chegada até nós pelos seus servos Pelos seus profetas; por seus escolhidos, homens de Deus! Onde os salvos irão habitar Na presença do seu Salvador! Ela é a palavra que tira o homem do seu mal caminho Está escrito em João 3 versículos do 16 ao 21 Das suas trevas espirituais e que derrota o Satanás. E que pela graça nós somos salvos por nossa fé Onde estiver para jogá-lo de volta para o inferno Leia a Bíblia; a tenha em casa; não a deixe de lado Que mostra ao homem que não deve andar sozinho Ela nos mostra o que é o certo ou errado Fora do seu caminho de libertação da sua alma. Como construir nossa casa na Rocha, que é Cristo O mundo passa, mas as Suas palavras não hão de passar O que é uma Família de Deus... E todo aquele que acreditar que Jesus é o filho de Deus Como não se errar o caminho pro céu! Que ressuscitou e voltou para o céu e está entre nós. As Suas palavras estão precisando ser mais semeadas Quem ouve a Sua voz e faz a sua vontade Vai receber a sua coroa e vai ter seu nome escrito no Livro Necessitada de muitos obreiros pro evangelismo Pra tirar do abismo espiritual o homem sem Deus da Vida Que queiram espalhar as Suas sementes e cumprir Porque se o Seu filho o libertar A Sua missão na face da terra - Evangelizar Realmente estará livre! Sair dizendo que fora de Cristo não há salvação Pois não há outro meio de achar o caminho Com as Suas palavras guardadas no seu coração Pro Seu paraíso; porque só há um intermediador Falando com lábios puros; com sinceridade, convicção Entre a terra e o céu; entre os homens e Deus Feliz a nação cujo Deus é o Senhor Jesus! O Salvador - do mundo! E que é impossível governá-la sem ter A Bíblia Sagrada - na mão! Sem conhecimento da Sua palavra de libertação.

Bíblia A Bíblia A Palavra de Deus

Aurecino Coelho da Silva, pastor, vice-presidente da Igreja Batista do Jardim Carioca – Realengo - RJ

Leila Matos, ministra de Educação Cristã. membro da Igreja Batista do Bairro Santa Bárbara - Niterói - RJ A Bíblia, o Livro dos livros, É a Palavra de Deus Mostrando o caminho a seguir Para todos os filhos seus. Mas, se é assim, Por que as pessoas não seguem seus padrões, Permanecendo indiferentes, Não abrindo seus corações? A Bíblia é um Livro antigo Que ensina de forma integral Do início ao fim Sua mensagem É verdadeira e atual. Como cristãos devemos lutar para que todos entendam Que a Bíblia precisa além de ser lida também seguida Pois nela se encontra Princípios para a vida toda e toda a vida. Então compartilhemos Seus conselhos Ensinemos o que a Bíblia é: Luz para nosso caminho E regra de conduta e fé.

Tu és a fonte da divina inspiração És o plano da divinal salvação Escrita por consagrados autores: Pescadores, médicos e doutores Tu és composição divina sobrenatural Tu apontas o perigo contra o mal Produzes em nós a esperança És rica Escola para a criança. Tu és a benção da vida vitoriosa Mostras a mão de Deus portentosa És a bússola dos Filhos de Israel És o mapa do Caminho para o Céu. Tu és o Livro de Deus Inspirado Conténs o Cristo salvador crucificado Tu mostras a Triúnica Divina Trindade Existente desde a eternidade. Tu és a Bíblia, a Palavra de Deus Que revela todos os erros meus Que me qualifica como “Sal e Luz” Que me mostrou a salvação em Jesus.


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missões nacionais

“Minha História”

Projeto do Lar Batista David Gomes resgata a autoestima de crianças atendidas na entidade

Batismos e Imersão em Igreja Multiplicadora movimentam nossa frente missionária em Resende, no Rio

Batismos no treinamento de Igreja Multiplicadora em m novembro de 2016, o seguimos com registros sobre Resende, Região Serrana do Rio

Menina atendida pelo Lar Batista David Gomes escreve sua história

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Lar Batista David Gomes teve uma grande comemoração. Foi a formatura do Projeto “Minha História”, que tem ajudado muitas crianças atendidas pelo Lar. O Projeto consiste em trabalhar com as histórias de vida de crianças e adolescentes acolhidos. É dizer que elas são únicas, que, embora tenham tido seus direitos violados, separação do seio familiar e, provisoriamente, estarem abrigadas, cada uma tem uma história, que é diferente de todos os outros e única. Para realização do Projeto, contamos com a psicóloga voluntária Denise Vismara, que acompanha os alunos de Psicologia da FASB que colaboram com o Projeto. Esses colaboradores encontram com as crianças individualmente, toda semana, para os registros de suas histórias. Iniciamos o álbum com a valorização da identidade e

a rotina, amigos, segredos, pessoas importantes, brincadeiras preferidas, passeios, família, escola, abrigamento, aniversario e Lar Batista. O Projeto tem a duração de um ano. Os Batistas brasileiros, por meio de Missões Nacionais, assumiram o compromisso de levar o Evangelho de Cristo para todas as crianças brasileiras. Desenvolvemos Projetos que visam atender, evangelizar e discipular crianças em situação de abandono e vulnerabilidade social. Por isso, o desafio de acolhê-las é uma das ênfases desta campanha. Contribua você também para que mais crianças sejam atendidas em nossos projetos sociais. Torne-se um parceiro na ação Missionária, entre em nosso site, faça a sua parceria e transforme a vida de uma criança. www.missoesncionais.org.br

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ntre os dias 14 a 21 de novembro, a Igreja Batista da Aliança, nossa frente missionária em Resende - RJ, recebeu 32 missionários do estado de São Paulo com o objetivo de realizar uma Imersão em Igreja Multiplicadora. Os missionários participaram durante o dia de treinamentos no templo da Igreja, participaram também do Centro de Treinamento da Igreja, dos PGM’s, da vigília semanal, do Encontro 10 (Encontro de todos os PGM’s) e da celebração dominical. Todos Juntos quando a Igreja se reúne para Celebrar a Ceia do Senhor. No Encontro, houve mais seis batismos e a Igreja atingiu os 114 membros. Além disso, os missionários tiveram o treinamento do Programa Viver e do Cuidado Integral do Missionário (CIM)!

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Testemunho: “A Cristolândia tem sido um braço amigo no momento que mais precisamos” Olá, me chamo João (nome fictício) Meu irmão, um jovem de 31 anos recém-completos, estava totalmente sem perspectiva, devido ao uso de substância química (cocaína). Trabalho da Cristolândia nas ruas R e c o n h e ç o q u e das grandes cidades nós familiares, eu inclusive, já não sabíamos como conviver com a situação na qual meu irmão se encontrava e a cada dia tomávamos posturas e ações que o levavam mais ao uso da droga. Este é um problema recursivo, que vai e volta ao mesmo lugar, ele saía, usava a droga, voltava para casa, não encontrava um ambiente de entendimento, brigávamos e, por causa disso, ele ia cada dia mais atrás. Em junho ele nos pediu ajuda, e procuramos a Cristolândia, encontramos uma porta de acolhimento aberta, primeiro para meu irmão, mas para nós também. Eu não tenho como descrever a alegria que sentimos a cada dia que encontramos com Antônio (nome fictício) e percebemos os avanços. Nós sabemos que estamos em uma caminhada e que a cada dia estamos progredindo. Sabemos também, que é um processo longo, mas estamos muito gratos a Deus, pois a Cristolândia, através de seus colaboradores, seus pares, tem sido um braço amigo no momento que mais precisamos. Que Deus os abençoe sempre e que possamos contribuir com vocês no que for necessário, para que outras pessoas e famílias encontrem esta porta aberta sempre. Um grande abraço, do fundo do coração. João (nome fictício)


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notĂ­cias do brasil batista


notícias do brasil batista

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Encontro de Coros no SEC

Dia de Visitação no CIEM

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CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão

como comunidade local “

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

Missão: “Viabilizar a cooperação entre as igrejas batistas no cumprimento de sua missão

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Reino com o Poder de Deus.

“Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” – Mateus 6.10 Anunciando o Reino com o Poder de Deus. deno atividades 2017 6.10 “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assimCalendário na terra como céu” – Mateus

Calendário de atividades 2017 CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

JANEIRO – MêsCalendário de O Jornal de Batista atividades 2017 01 Dia da Confraternização Universal JANEIRO – Mês de Jornal Batista 10ODia do Aniversário de O Jornal Batista

01 Dia da Confraternização Universal 10 Dia do Aniversário de O Jornal Batista FEVEREIRO – Mês da Aliança Batista Mundial

Mês UFMBB - Jovens Cristãs em Ação

JULHO – Mês de Missões Estaduais Mês UFMBB - Mensageiras do Rei em Foco Mes das Assembleias estaduais 16 Dia de O Jornal Batista – 3º domingo do mês

FEVEREIRO – Mês da Aliança Batista Mundial 05 Dia da Aliança Batista Mundial - 1º domingo do mês Mês UFMBB - Jovens Cristãs em Ação AGOSTO – Mês da Juventude e dos Adolescentes 14 Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do 05 Dia da Aliança Batista Mundial - 1º domingo do mês 06Rei Dia do Adolescente Batista – 1º domingo do mês 26Conselheiro Aniversáriodedo Sítio do Sossego 14 Dia Nacional do Embaixador do Rei 13 Dia dos Pais – 2º domingo do mês 26 Aniversário do Sítio do Sossego 20 Dia do Jovem Batista – 3º domingo do mês MARÇO – Mês de Missões Mundiais 25 Dia Nacional do Embaixador do Rei – 69º Aniversário (1948-2017) MARÇO – Mês de05 Missões Dia daMundiais Esposa do Pastor - 1º domingo do mês 05 Dia da Esposa 08 do Dia Pastor 1º domingoda doMulher mês SETEMBRO - Mês de Missões Nacionais Internacional 08 Dia Internacional da Mulher 10 Dia do Início do trabalho Batista no Brasil em Santa Barbara d’Oeste 07-09 Reunião Plenária do Conselho Geral 07-09 Reunião Plenária do Conselho Geral 10 Dia de Missões Nacionais – 2º domingo do mês 12 Dia de Missões Mundiais - 2º domingo do mês 12 Dia de Missões Mundiais - 2º domingo do mês 22 a 25 19° Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitação

ABRILBíblica – MêsDominical da Escola Bíblica Dominical ABRIL – Mês da Escola OUTUBRO – Mês das Crianças Mês UFMBB - Amigos de Missões em Foco Mês Cristã UFMBB Mulher Cristã em Ação em Foco 08 Dia da Criança Batista – 2º domingo do mês Mês UFMBB - Mulher em-Ação em Foco 18-19 Encontrosda das Organizações 18-19 Encontros das Organizações CBB – Belém - PA da CBB – Belém 09 -aPA 15 - Mutirão Nacional Missionário - UMHBB 20-23 97ª Assembleia Convenção Batista – Belém - PABrasileira 12 Dia–Batista Evangelismo Pessoal 20-23da97ª Assembleia daBrasileira Convenção Batista Belémde- PA 22 Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista 15 Dia Batista do Brasil 22 Dia Mundial de Oração e Testemunho do Homem Batista 30 Dia da Escola Bíblica Dominical – 4º domingo do mês 17 a 20 30 Dia da Escola Bíblica Dominical – 4º domingo do mês Conferência Nacional Multiplique 30 Dia Nacional da Mulher 22 Dia do Plano Cooperativo – 4º domingo do mês 30 Dia Nacional da Mulher 31 Dia da Reforma Protestante MAIO – Mês da Família – Mês dadomingo Famíliado mês 07 Dia Batista de MAIO Ação Social – 1º NOVEMBRO – Mês da Educação Teológica Batistadode Ação Social – 1º domingo do mês 14 Dia das Mães –072ºDia domingo mês 06 Dia Batista de Oração Mundial – 1ª segunda-feira do mês 14 DiaBatista das Mães – 2º domingo 28 Dia da Comunicação - 4º domingo do mêsdo mês 08 a 10 Reunião do Conselho Geral 12 ADBB – Dia do Diácono Batista – 2º domingo 28 Dia da Comunicação Batista - 4º domingo do mês JUNHO – Mês do Pastor 19 Dia da Educação Teológica – 3º domingo do mês 02 Dia Internacional de Oração Crianças em Crise 26 Dia do Ministro de Música Batista – 4º domingo JUNHO – Mêspelas do Pastor 04 Dia do Homem Batista - 1º domingo do mês 30 Dia Nacional de Ação de Graças – Última 5ª feira do mês 02 Dia Internacional de Oração pelas Crianças em Crise 11 Dia do Pastor – 2º domingo do mês 04 Dia do Homem Batista - 1º domingo do mês 20 a 22 - Reunião do Conselho Geral DEZEMBRO – Mês da Bíblia 11 Cristã Dia doMissionária Pastor – 2º domingo do mês 23 Dia de Educação – Aniversário da UFMBB 10 Dia da Bíblia – 2º domingo do mês 20 a 22 Reunião do Conselho Geral 26 Dia do Missionário Batista 25 Natal 23 Dia de Educação Cristã Missionária – Aniversário da UFMBB 26 Dia do Missionário Batista

Rua José Higino, 416 - prédio 28 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP 20510-412 Rua José Higino, 416 prédio 28 CEPTel.: 20510-413 - Rio de Janeiro - RJ (21) 2157-5560 (21) 2157-5757 - FAX: Tel.: (021) 2157-5557 -– www.batistas.com www.batistas.com Rua José Higino, 416 prédio 28 CEP 20510-413 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: (021) 2157-5557 -– www.batistas.com


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missões mundiais

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Leve esperança. Leve Bíblia para os povos Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

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este segundo domingo de dezembro, quando comemoramos o Dia da Bíblia, refletimos sobre quando falamos em ações para levar o Evangelho de Cristo a todos os povos, tribos e nações, e pensamos em levar-lhes a Palavra de Deus. Palavra que encontramos no Livro mais lido em todo o mundo: a Bíblia. Apesar de ter sido lida por cerca de 4 bilhões de pessoas nos últimos 50 anos, a Bíblia ainda é desconhecida por uma grande faixa da população de todo o planeta, que hoje é formada por mais de 7 bilhões de pessoas. Em todo o mundo há, aproximadamente, 3,8 mil povos não alcançados. Eles não têm uma Bíblia em seu próprio idioma. É para eles que há nove anos Missões Mundiais desenvolve o projeto Bíblias

O projeto Bíblias para os Povos está levando a palavra de Deus à igreja sofredora e povos não alcançados

para os Povos. Neste período, já distribuímos mais de 700 mil exemplares da Palavra de Deus, a maioria na Ásia e na África, continentes que concentram o maior número de povos não alcançados pelo Evangelho e com grande diversidade de línguas e dialetos. O Projeto envolve não somente a distribuição, mas

também a tradução de Bíblias, uma vez que é imenso o número de povos que não têm acesso às Escrituras em seu próprio idioma. São 6.912 idiomas em todo o mundo, segundo o compêndio Ethnologue, considerado o maior inventário de línguas do planeta, editado desde 1951. De acordo com os organizadores da enciclo-

pédia, o total de línguas no planeta pode ser até maior. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não catalogadas em regiões do Pacífico e da Ásia. E você também está incluído nessa missão: chegar a todos esses povos com a Bíblia na língua deles. Difícil saber qual o principal obstáculo para o cumprimento desta missão: a tradução da Bíblia para tantas línguas ou a distribuição, enfrentando riscos até mesmo de morte. Na África, atualmente, a JMM tem dois casais missionários traduzindo a Bíblia: Pedro e Clara Lourenço, e Mário Alexandre e Walquíria Lopes, este último em Guiné-Bissau. Os quatro são formados em linguística e pedagogia. O casal Lourenço traduz para a língua de um povo do país da África Ocidental onde vive; são cerca de 300 mil falantes. Mário Alexandre e Walquíria traduzem para um povo formado por 40 mil pes-

soas, cujo nome preferimos não mencionar por questão de segurança. É justamente a segurança o principal desafio na Ásia. E quando se fala em Ásia, fala-se em grandes números. Eles não só têm a maior faixa territorial e a maior população do mundo, mas também números negativos, que dificultam o avanço do Evangelho. Por lá, em alguns países, o simples ato de se reunir para estudar a Bíblia pode levar à prisão ou até mesmo à morte. As ações para distribuir a Palavra de Deus acabam se tornando estratégias arriscadas, porém, jamais descartadas, porque sabemos que no Brasil e também em várias outras partes do mundo há pessoas comprometidas com a obra missionária sempre dispostas a orar e ofertar para que lá, do outro lado do mundo, nossos missionários possam ter a paz e segurança para continuar levando esperança!

Mais de 150 peruanas são alcançadas Karina Dias de Queiroz – Missionária em Chiclayo, Peru

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quarta edição do Chá de Damas foi uma bênção! Tivemos uma média de 150 mulheres das 250 convidadas, sendo 115 não cristãs e visitantes. Foram 60 decisões, duas reconciliações e mais de 80 lares abertos a visitas. Alcançar esses números, em uma única noite, aqui no Peru, é algo simplesmente maravilhoso! Formidável! A semente não volta vazia. Agora, temos muitas visitas e discipulados. Vamos em frente! Só posso dizer que o Senhor fez tudo ficar muito melhor. Foi Ele que me carregou ao me permitir trabalhar, mesmo doente e com a voz rouca, mas o agir de Deus é lindo. Senti o chamado do Senhor justo quando Missões Mundiais lançou a Campa-

Karina durante a mensagem

nha “Igreja de Cristo: Luz para as Nações” (2007) e resolvi obedecer uma ordem dada pelo Mestre. E não esperava que este ano Deus me pedisse para falar de luz e escuridão. Em um momento da mensagem, pedi que as luzes fossem apagadas para que as mulheres pudessem sentir a escuridão em que muitas vezes nos encontramos, mas que quando Jesus entra em

Todas as participantes do Chá de Damas receberam uma lembrança

nossos corações, há uma luz que emana e nos faz filhos da luz. Foi emocionante! Revivi meu chamado nesse momento e acho que nunca preguei tão tranquila, pois na verdade Deus estava colocando as palavras na minha boca. Aleluia! Experiência única. Sabe o que é mais maravilhoso? Ver rostos sendo iluminados pelo Evangelho salvífico de Cristo não tem

preço. Valeu a pena! A luta foi enorme, mas a batalha foi vencida. Louvo ao Senhor por toda a minha equipe, servos e servas do Senhor que tenho preparado para continuar toda obra que estamos realizando neste país e, acredite, elas estão fazendo bonito! Meu coração hoje está alegre, cumprindo a missão! Muito obrigado a você que orou e também faz parte dessa colheita!

Se você deseja contribuir com este ministério, entre em contato com a nossa Central de Atendimento, que funciona nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília) nos telefones 21221901/2730-6800 (cidades com DDD 21) e 0800-7091900 (demais localidades). Estamos também no WhatsApp: (21) 98884-5414 e no e-mail centraldeatendimento@jmm.org.br.


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notícias do brasil batista

Primeira Igreja Batista em Itapitanga BA completa 73 anos

Pastor Renival Souza

Carina Barreto Silva, diretora de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA

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om o tema “Rumo ao carvalho, somos chamados a frutificar”, a Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA celebrou, nos dias 09, 10 e 11 de setembro do decorrente ano, seu 73° aniversário. Em ritmo de muito louvor e adoração, festejamos ao Senhor com a presença do pastor Renival Souza (Feira de Santana), que nos ministrou a Palavra nos dias 10 e 11. Também

Coral da Primeira Igreja Batista em Itabuna - BA

estiveram conosco o irmão Ábner, que trouxe com ele o Coral da Primeira Igreja Batista em Itabuna-BA; e de igual sorte, fomos visitados por alguns irmãos locais da Igreja Assembleia de Deus Missão, e da Igreja Aliança com Deus, que contribuíram em nossa programação. Mas por que “Rumo ao Carvalho”? O tema faz menção aos 80 anos, representados pelas “Bodas de carvalho”. E durante esse período de sete anos, nós, Batistas de Itapitanga, fomos convocados a frutificar. “O carvalho é uma árvore conhecida pela sua resistência aos grandes tempo-

rais e tempestades. E quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica. Suas raízes naturalmente se aprofundam cada vez mais na terra, e seu caule se torna mais robusto, sendo impossível de uma tempestade derrubá-lo ou arrancá-lo.” Nessa mesma intuição, firmes e fortes, vamos rumo aos 80 anos. E nossa oração é que, até lá, nosso Deus nos ajude a enfrentar os grandes temporais e tempestades da vida e permanecer inabaláveis. “Por ocasião do 73° aniversário, desafiamos a cada membro e congregado da nossa Igreja a frutificar. Pois,

Templo da Primeira Igreja Batista em Itapitanga - BA

cada crente em Cristo Jesus é confirmado como sendo dEle, através da vida frutífera. O Senhor que nos acolheu é também o mesmo que nos nomeou para prosseguirmos! Não inertes e contemplativos, mas como ramos frutíferos. Também não devemos esquecer jamais o papel da Grande Comissão; ‘Portanto, indo’, indo ensinando, orientando, testemunhando, enfim, buscando sempre em tudo o crescimento do Reino de Deus por meio de uma vida frutífera. É verdade que diante dos muitos obstáculos, às vezes nos intimidamos, entretanto, devemos lembrar

que Aquele que nos designou é o que detém todo poder no céu e na terra, e mais, garantiu estar conosco todos os dias, até o fim dos tempos. Assim sendo, rumo ao carvalho frutifiquemos em solo Itapitanguense, de forma que realizemos um trabalho espiritual relevante e promissor nessa cidade. ‘Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Co 15.58). Que Deus nos conduza nessa jornada abençoadora!”, declara o pastor Antônio Carlos Santos Correia.


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Igreja Batista em São João - SP realiza 2 edição do Projeto “Para salvar sua vida”

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Pablo Ferreira, pastor da Igreja Batista em São João da Boa Vista – SP

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o dia 02 de novembro deste ano, a Igreja Batista em São João da Boa Vista – SP (IBSJBV) realizou a segunda edição do Projeto de Ação Social e Evangelismo no Cemitério Municipal. A Igreja tem procurado servir a comunidade local, que frequenta o cemitério no feriado, com o objetivo de criar uma marca de amor e abrir portas de relacionamentos disciplinadores. No dia ensolarado da nossa cidade, das 07h30 às 17h, a IBSJBV serviu mais de 1.800 copos de água mineral, além de ter atendido mais de 500 pessoas, com aferições da pressão arterial e da taxa de glicemia, aproveitando os profissionais de saúde da própria Igreja e os parceiros voluntários. Nesse ano, distribuímos quase o dobro de copos de água em relação ao ano anterior, e atendemos quase três vezes mais pessoas na verificação da glicemia, já que conseguimos uma ex-

Parte da equipe de voluntários da Igreja

pressiva doação dos kits do exame. O pastor da Igreja, Pablo Ferreira, comentou que: “A proclamação das Boas Novas em Cristo é o alvo principal da Igreja em relação aos perdidos, entretanto, em uma época tão marcada pela corrupção dos evangélicos, em que muitas pessoas já não dão mais abertura para a pregação do autêntico Evangelho, ações de amor e serviço como essas ajudam-nos a criar relacionamentos intencionais para levar as pessoas ao conhecimento de Cristo. Queremos edificar a Igreja na Palavra de Deus e

também levá-los a cumprir o Ide de Cristo, para que a nossa comunidade conheça a Graça de Deus em Jesus Cristo!”. Um prova do quanto ações como essas abrem portas para relacionamentos discipuladores pode ser visto no relato da irmã Ivanilce, membro da IBSJBV, que testemunhou: “Tenho uma vizinha há 15 anos que nunca nos deu abertura para aproximação, pois sabe que somos evangélicos. No dia 02 encontrei-a no cemitério e tive a oportunidade de falar com ela, entregar-lhe um folheto evangelístico e um copo de

Tendas do Projeto montadas no Cemitério Municipal

água. No domingo, antes de vir ao culto, ela me parou, agradeceu-me e parabenizou a nossa Igreja pela ação de amor, comentando que leu todo o folheto evangelístico que havia recebido. Fiquei muito feliz com essa porta que se abriu!”. Nós, da IBSJBV, pretendemos marcar a nossa cidade não só com a proclamação da Verdade, como também com a prática do Evangelho. O pastor Pablo conclui, dizendo: “Esses ‘eventos-ponte’ são relevantes não só para marcar a Igreja na comunidade, como também para que a própria Igreja seja despertada

e contagiada para e pelo serviço em amor”. Deus seja louvado pela oportunidade que temos, como Sua Igreja, de servirmos ao próximo. Oramos para que outras frentes sejam abertas para glória de Seu nome. “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas.” (Rm 10.13-15).

Segunda Igreja Batista em Pilar-RJ realiza o segundo Culto Azul Carlos Alberto dos Santos, pastor da Segunda Igreja Batista em Pilar - RJ

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os dias 12 e 13 de novembro, a família SIB em Pilar, realizou o segundo Culto Azul! O mês de novembro é marcado como o mês da luta contra o câncer de próstata e não só no Brasil, mas ao redor do mundo. Sabe-se que o câncer de próstata atinge grande parte da população masculina e, mesmo assim, ainda é um tema que enfrenta muitas barreiras. Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista, a projeção foi de que 12 mil morreram da doença em função da desco-

berta em estágio avançado. O público-alvo da campanha são homens a partir de 40 anos de idade e grupos que participam do processo de prevenção e cuidados, como familiares e parceiros. Para quebrar esse preconceito, é preciso informar a população por meio de ações interativas, além de conscientizar sobre a importância da realização dos exames periódicos relacionados ao câncer de próstata, que é o segundo mais recorrente em brasileiros, perdendo apenas para o câncer de pele. Por se tratar de um tema de grande relevância, a família da Segunda Igreja Batista em Pilar não podia ficar de fora, assim, realizou nos

de todas as idades. Houve um convite para quem quisesse confeccionar a blusa azul e várias pessoas aderiram deixando o Culto Azul personalizado. Foram dois dias impactantes e especiais. Muito louvor, adoração, palavras abençoadoras pelo líder da rede de Homens, irmão Jorge Leão, e pastor Carlos Alberto. No sábado foi servido para os convidados um delicioso jantar cujo o menu foi churrasco misto. E no domingo foi servido um bolo para todos os presentes. Homens de várias idades participaram do evento Estamos reconstruindo nossos sonhos pelo poder de dias 12 e 13 de novembro nhos”. Foi um evento ma- Deus! Parabéns a todos pela o segundo Culto Azul, com ravilho, que contou com a linda programação; Deus é o tema “Reconstruindo So- presença de vários homens, fiel!


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ponto de vista

Graça e misericórdia

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stas belíssimas palavras vêm da natureza de Deus. Por esta razão, Deus age com graça e misericórdia. Graça é Deus dar e fazer tudo a quem nada merece. Misericórdia é o Senhor não nos dando o que merecemos. Não devemos pedir a Deus o que merecemos, senão, estamos perdidos. Merecemos o juízo e a condenação. Tozer declara que “A misericórdia é a bondade de Deus em confronto com a miséria e a culpabilidade do homem. A graça é Sua bondade derramada, apesar do demérito e da dívida humana. Pela Sua graça, Deus nos imputa merecimento onde não havia merecimento algum, e declara isento de dívida aquele que antes era devedor de tudo” (1980:111). A graça e a misericórdia de Deus são palavras que dão razão às nossas vidas. O que seria de

nós se Deus não as usasse a nosso favor? Paulo inicia suas epístolas com estas duas poderosas palavras. Ele sabia perfeitamente que a sua conversão e a sua chamada ocorreram com base na graça e na misericórdia de Deus. Não se vive a vida cristã sem essas pérolas vindas da parte de Deus Pai, na Pessoa bendita de Cristo, aplicadas pelo Espírito Santo. Há ocorrências de graça e misericórdia tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Elas estão ligadas aos três tempos da salvação: fui salvo (conversão); estou sendo salvo (santificação) e serei salvo (glorificação). Se estamos firmados em Cristo é por causa da graça e da misericórdia de Deus, um Pai tão amoroso e sublime. Transcendente e imanente. Um Deus que é tão alto, Majestoso e, ao mesmo tempo, se revela a nós por meio de Cristo, o Verbo

que se fez carne e habitou entre nós (João 1.14). Na Pessoa e Obra de Jesus Cristo, a graça e a misericórdia estão presentes de forma absoluta. Precisamos, em nossos relacionamentos, aplicar graça e misericórdia. Elas funcionam como inibidoras de atitudes e atos de juízo temerário. Focam a aceitação e não a rejeição. Também, elas são essenciais ao convívio maduro e produtivo nas diversas áreas da vida. Trazem dinamismo e criatividade nos relacionamentos dentro e fora da Igreja. Quando olhamos para a atitude do Samaritano em socorrer o judeu ferido podemos perceber claramente que a sua motivação estava na graça e na misericórdia de Deus. Ele socorreu aquele que o odiava, o preconceituava e o rejeitava visceralmente. Uma pessoa salva por Cristo tem graça e misericórdia em suas ações

e reações. Um coração gracioso e misericordioso não despreza o próximo, mas o serve com alegria e singeleza de coração. Tem interesse em ajudar, facilitar e abençoar. Em todo Seu riquíssimo ministério, o Senhor Jesus agiu com graça e misericórdia. Vemos essa realidade na Sua experiência com Zaqueu; a mulher samaritana; a mulher adultera e a mulher rejeitada na casa de Simão. Graça e misericórdia estão na contramão do legalismo tão praticado em muitas comunidades nos dias de hoje. Devemos aceitar uns aos outros com base na obra de Cristo. A graça nos basta nos momentos de sofrimento e a misericórdia triunfa sobre o juízo (Tg 2.13). O nosso Deus nos aceitou com base no mérito de Cristo contrastando com o nosso demérito. O nosso Pai é cheio de graça e de misericórdia. É com base nessas

duas verdades inconfundíveis que Ele nos recebe e trata conosco. Na casa do Pai há graça e misericórdia abundantes. Nessa casa podemos chorar nossas mazelas porque Ele nos perdoa em Cristo Jesus e consola por meio do Seu Espírito. Nesta casa somos educados no caráter de Deus, nosso Pai. Assim como o nosso Senhor nos recebeu com graça e misericórdia, recebamos uns aos outros da mesma maneira. Esta é a natureza do Evangelho de Cristo, poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Romanos 1.16). Então, graça age em nosso demérito, ou seja, Deus nos dá o que não merecemos; e a misericórdia é ação de Deus em reter o seu juízo que seria aplicado a nós, não nos dando o que merecemos. Deus nos presenteia com a salvação de Cristo, não nos condenando por causa do Salvador.

Reflexão sobre a importância da leitura sistemática da Bíblia Wasty Wandermurem Nogueira e Áurea Régia Wandermurem Lopes

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o segundo domingo de dezembro comemoramos o Dia da Bíblia. Com a chegada dos recursos que a tecnologia nos oferece temos visto cada vez menos o manuseio da Bíblia em nossos cultos. Mas quero falar do meu pai, senhor Joel Francisco Wandermurem, membro da Primeira Igreja Batista em Cachoeiro de Itapemirim - ES, e da sua vida de dedicação e compromisso com a leitura sistemática da Bíblia. Hoje ele está com 101 anos, e, se Deus permitir, dentro de pouco mais de dois meses

fará 102 anos. Não sabemos até quanto tempo estudou, se por meses ou semanas, mas sempre nos falou de uma professora contratada pelo seu pai para dar aulas na fazenda. A letra dele era muito bem desenhada e lia e interpretava os textos com muita clareza e segurança. Nunca o vimos pregar, mas era um bom diácono e professor da EBD. Aos 97 anos, aproximadamente, sua visão ficou cada vez mais prejudicada por causa da catarata. Lia diariamente a sua Bíblia, passou a ler aquelas de letra gigante. Depois de alguns meses não podia mais ler. Contudo, todo o dia pegava a sua Bíblia, assentava-se pelas manhãs para tomar sol e lia os temas das passagens bíbli-

cas e ficava de olhos fechados. Certa manhã, perguntei: “Pai, quer que eu leia para o Senhor?”. A resposta veio calma e rápida: “Não, eu sei de cor”. E eu admirada, respondi: “Imagine! Qualquer texto?”. “Sim. Nem todos, mas a maioria”, ele me falou. Então, peguei uma Bíblia, falei o livro, capítulo e tema. Então, confirmou a surpresa. O texto estava na ponta da língua. E outros mais. Fiquei imaginando os patriarcas e os profetas narrando a história de seus antepassados de pai para filho. O tempo passou rápido demais. Agora sem poder andar, com a visão bem prejudicada, carrega a Bíblia no coração. Domingo, dia 27 de novembro, acordou pela madrugada, e

afirmou: “Hoje é domingo, não é?”. “Sim, papai”. “Então tem EBD aqui”, disse ele. Infelizmente, a EBD não aconteceu. Mas a Bíblia foi lida de uma maneira dinâmica. Apresentamos o texto, líamos uma parte do versículo e ele completava o restante, com uma expressão quase angelical. Na manhã silenciosa e fresca, poder compartilhar a leitura bíblica com um ancião centenário, que quase não enxerga, mas que sabe a Bíblia praticamente de cor é vivenciar um momento divino, posso assim dizer. Quanta riqueza esse tempo se torna para quem dele participa. Meu pai já leu a Bíblia toda 67 vezes. Fico pensando se teríamos outro livro tão in-

teressante que leríamos mais de 10 vezes. Gosto de ler, amo uma boa leitura. Mas não me lembro de quantos livros li mais de cinco vezes, a não ser a Bíblia. Não sei quantos outros livros meu pai leu, mas sei que os da sua biblioteca particular já leu todos os 66 livros mais de 67 vezes. Não sei por quanto tempo ainda o teremos em nosso meio, mas sei que enquanto tiver folego, certamente o ouviremos participar das leituras de uma maneira muito dinâmica. Que o seu exemplo possa nos motivar a ler e memorizar a Palavra de Deus, porque não sabemos por quanto tempo a teremos no nosso meio e em nossas mãos.


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ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTA LOURENÇO STELIO REGA

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obre a autonomia da Igreja local há, pelo menos, duas considerações que tenho ouvido. Uma enfoca o lado libertário da autonomia da Igreja local e outra enfoca o lado intervencionista denominacional. No primeiro caso, temos a liberdade que a Igreja local tem para escolher o seu destino, a implementação de seus programas, de tomar suas decisões de forma independente, de modo que nada de fora possa ingerir em sua vida. No segundo caso, o enfoque reside na necessidade que a Igreja local tem de participar no programa convencional. Há quem defenda a ideia de que a Convenção deve intervir na Igreja local que não participa de seu programa ou quando há desvio doutrinário. Outros concluem que a Convenção pode fazer recomendações à Igreja local filiada ou, no máximo, excluí-la de seu rol em situação de algum desvio doutrinário. Essa tensão dialética vai prosseguir enquanto seus interlocutores não considerarem um simples fato teológico: há doutrinas na Bíblia que só sobrevivem quando estão em equilíbrio com outras doutrinas. Por exemplo, a doutrina da justiça somada à doutrina do amor divino resultam na misericórdia de Deus dirigida ao pecador perdido e aí temos a justificação. A doutrina da eleição é plenamente entendida quando associada em equilíbrio à doutrina do livre arbítrio. A autonomia da Igreja local é uma doutrina das Escrituras e um dos Princípios Distintivos dos Batistas, não há como fugir disso. Contudo, a sua doutrina de equilíbrio é a da mutualidade, do espírito cooperativo, da interdependência em vez da independência. Igreja nenhuma é uma ilha; a Igreja local não foi feita para viver isolada. No Novo Testamento temos inúmeros exemplos da manifestação desse espírito cooperativo na Igreja: • Concílio de Jerusalém com o propósito de dar tratamento às controvérsias doutrinárias (Atos 15.2,12,19-22). • Programas cooperativos e administrados pelas Igrejas, por meio de seus líderes, tais como: 3 Início do trabalho missionário pela Igreja de Antioquia da Síria (Atos 13.1-3);

3 O socorro ao dilema da fome dos cristãos da Judéia (Atos 11.28-29; II Coríntios 8.6,1,16-24); 3 Participação de Igrejas no sustento de Paulo e companheiros (Filipenses 4.15,16; II Coríntios 11:8,9); 3 Grande reunião de crentes de várias cidades em Trôade (Atos 20.4-7). • E ainda temos no NT Igrejas e servos de Deus manifestando cuidado pelas Igrejas e decidindo ajudá-las. 3 A Igreja de Jerusalém enviando Barnabé para acompanhar os fatos que estavam ocorrendo em Antioquia da Síria com o surgimento da primeira Igreja cristã gentílica (Atos 12.22-26); 3 O cuidado de Paulo para com todas as Igrejas (II Coríntios 11.28). A autonomia da Igreja local, de forma alguma, dispensa a ação cooperativa em favor de outras Igrejas locais. Não podemos negar nem uma, nem outra doutrina. Com isso, aprendemos que: Autonomia não é igual à independência Autonomia é igual a interdependência O conceito de autonomia pode ser muito bem compreendido com a visão contemporânea de relacionamento por meio de redes sociais. As pessoas, embora autônomas, estão a todo tempo conectadas. Morin tem como tema fundamental explicar a complexidade do mundo. Viver a autonomia é viver a complexidade, porque é viver em um ambiente de diversidade que se origina na participação de muitos alvos, objetivos, de inclusão e acolhimento entre os irmãos, entre Igrejas, a partir da visão bíblica transformadora. Veja, por exemplo, Atos 1.8: “Vocês serão minhas testemunhas...”. Temos aqui a coletividade “vocês”. O Evangelho opera em coletividade e não apenas individualmente, por isso, o Novo Testamento é expresso por meio de pronomes plurais, reflexivos, como a expressão “uns aos outros”, que aparece dezenas de vezes no texto original. Atos 2.42ss é outro exemplo: “Os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum”. Indo mais a frente aprendemos que a Igreja é com-

Estudos sobre a Igreja (15) A Igreja como comunidade autônoma e interdependente

parada a um corpo, onde Cristo é a cabeça (na Medicina antiga seria “fonte de vida”). Eu individualmente não sou o “Corpo de Cristo”. Assim, não temos nenhum “eu”, “meu” ou “você” quando vemos o tratamento da Igreja e da missão que Deus tem lhe dado. Por outro lado, temos hoje o espírito de época cimentado no individualismo, temos verdades individuais, mas também plurais, pois são muitos os indivíduos em todo mundo. Desta forma, o espírito de cooperação, de solidariedade se tornam elevado desafio que cada crente e Igreja deve assumir. A missão que Deus tem dado à Igreja é tão grande que requer demanda enorme de energias, de modo que cada Igreja, atuando sozinha como um agrupamento isolado, poderá não conseguir alcançar a sua concretização. Assim, temos que unir esforços e ideais para, a uma só voz, colaborativamente cumprirmos essa missão - uns ajudando os outros - de modo que o Evangelho não apenas alcance todo mundo, mas o coração de cada pessoa com seu poder transformador. A cooperação no Reino de Deus é a forma de ação que dignifica e exalta as pessoas. Paulo afirma que somos cooperadores com Deus (I Coríntios 3.9). Esta coparticipação eleva a cooperação ao ponto mais alto da dignidade, pois dá à pessoa o privilégio de atuar como instrumento e ferramenta de seu Criador e Senhor. A cooperação é a essência do sistema Batista. Trabalhar junto deve ser o segredo da obra realizada. Tem sido o ponto para onde convergem as autonomias e independências, reforçando a interdependência e o compartilhar objetivos e alvos. A cooperação é obra de iguais, de companheiros, de livres; porque é resultado da soma de vontades que, livremente, decidem pela união de forças para a realização de propósitos comuns. A cooperação a ser buscada e a ser dada tende para a obtenção de resultados cada vez mais expressivos, permitindo o cumprimento dos propósitos e das tarefas indicadas, com a maior eficácia. Um importante lembrete nos é dado pelo doutor Paul C. Porter, quando afirmou: “Ninguém, dentro ou fora

da Igreja, poderá forçá-la a cooperar. A responsabilidade recai diretamente sobre a Igreja. Se ela não cooperar, limitará a possibilidade da obra de cooperação em levar o Evangelho aos perdidos. O não cooperar é pecado contra o próximo, pois deixa-o nas trevas sem ouvir falar de Jesus, e é pecado contra si mesma porque deixa de crescer na graça que tal oportunidade oferece, tornando-se mesquinha e egoísta”. (Organização Batista. Rio de Janeiro. Casa Publicadora Batista, 1962. p. 69). A Convenção é a solução que as nossas Igrejas Batistas têm para a realização das nossas aspirações comunitárias. Assim, a Convenção deve ser considerada como uma cooperativa de Igrejas que se unem para, juntas, estabelecerem objetivos e programas para o bem comum, como instrumento para dar expressão à obra cooperativa dos Batistas, fortalecendo a visão sinóptica de Igrejas e crentes. Sendo assim, a Igreja local, uma vez participante da Convenção, assume compromissos cooperativos com as outras Igrejas locais que formam também a própria Convenção. Esses compromissos cooperativos envolvem: • Participação nas Assembleias para o exercício do direito de determinação dos programas cooperativos; • Participação financeira para que esses programas cooperativos sejam concretizados; • Sustento de líderes em preparação para serem instrumentos no crescimento e estabelecimento do Reino de Deus; • Acolher, receber e custear os serviços que as Entidades da Convenção prestam às igrejas locais, no atendimento das determinações das próprias Igrejas nas Assembleias. Em resumo, a Convenção Batista e sua estrutura são veículos do espírito cooperativo das Igrejas locais. A Igreja local não existe para a Convenção. É ela que existe para a Igreja local. A Convenção não subsistirá sem a Igreja local., mas é por meio dela que a Igreja local poderá tornar realidade o seu espírito cooperativo. Em outras palavras, a Convenção e toda sua estrutura gerencial e administrativa devem servir às Igrejas locais partici-

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pantes do espírito cooperativo. As Instituições, Entidades ou qualquer outro nível da estrutura denominacional, não podem ser independentes ou autônomas, mas devem servir a Igreja local, sendo meio e não fim em si mesmo. Em vez da Convenção impor programas às Igrejas locais, as Igrejas locais, reunidas em Assembleia, é que deverão determinar quais programas toda estrutura denominacional deverá cumprir em benefício das próprias Igrejas locais. Temos aqui o enfoque político-estratégico da natureza da Convenção em que os instrumentos políticos-administrativos são veículos para o cumprimento de sua finalidade e não transformar estes instrumentos em sua própria finalidade. Finalizando, não podemos aplicar à Convenção e a toda sua estrutura princípios eclesiológicos que, por sua própria origem e natureza, só podem ser aplicados à Igreja local. A Convenção é um meio, a sua finalidade é o implemento, o fomento e a promoção da cooperatividade entre as Igrejas Batistas. Por isso ela possui mecanismos gerenciais e administrativos a serviço do cooperativismo eclesiástico. Os princípios que temos que aplicar a esta estrutura, portanto, localizam-se no campo da gestão estratégica e não no campo eclesiológico, mesmo porque os Batistas não tem uma hierarquia eclesiástica. A Igreja local, de fato, é autônoma, mas também portadora de um espírito cooperativo em benefício de suas irmãs. A autonomia sozinha é como o Mar Morto que, de tanto receber águas dos rios sem transbordá-las para outros rios, se torna saturada e sem vida. Halford Luccok afirmou que “Não é cada indivíduo abrindo um poço no seu quintal que se terá a irrigação para uma cidade”. Quanto menor for nossa visão da missão que Deus deu à i=Igreja (missio Dei), menor será a visão do desafio que temos pela frente e menor será o desejo de cooperarmos uns com os outros. A Convenção, portanto, concretiza a ampliação do ideal cooperativo que temos na Igreja do Novo Testamento. Dê sentido à autonomia de sua Igreja, leve-a a uma vida cooperativa e interdependente.



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