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ISSN 1679-0189
o jornal batista – domingo, 16/12/12
Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Rua Senador Furtado, 56 . RJ
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Ano CXII Edição 51 Domingo, 16.12.2012 R$ 3,20
Uma liderança para uma Nova Geração
A Juventude Batista Brasileira, no seu compromisso de auxiliar a liderança no desenvolvimento de um ministério eficaz e contextualizado, idealizou a Conferência de Pastores e Líderes de Juventude chamada
“Paixão Pela Juventude”. Em sua segunda edição, neste ano de 2012, o PPJ avançou em qualidade e números, alcançando cada vez mais líderes de todas as regiões e estados brasileiros (págs. 08 e 09).
O Segredo do Jardim: Songbook da Memorial Sintonizada com o tema da CBB para 2013, “Valorizando a nova geração”, o Ministério Crescer, da Igreja Memorial Batista de Brasília, usa como umas das grandes estratégias para alcançar e ensinar os pequeninos a realização anual de um musical infantil com envolvimento criativo de crianças, juniores, adolescentes, jovens, adultos e até gente da terceira idade (pág. 13).
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EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Paschoal Piragine Júnior DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Macéias Nunes David Malta Nascimento Othon Ávila Amaral Sandra Regina Bellonce do Carmo
EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 39836130 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio
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ezembro é o mês da correria, o mês das lojas cheias, para as crianças o mês das férias, o mês da contagem regressiva, o mês das luzes piscantes, o mês dos presentes, do abraço, do sorriso, …, dezembro realmente é o mês dos sonhos. É o momento de refazer alguns sonhos e traças outros, criando assim os objetivos futuros. Mas não se esqueça que dentre estas metas tenha também questões espirituais, sonhe em servir mais, em buscar mais a Deus, em ver os milagres de Deus. Sonhe também com as questões sociais, reveja o que você foi
este ano e precisará ser ano que vem no convívio com outras pessoas. E por fim, construa sonhos pessoais. Não foi à toa que os sonhos pessoais foram citados no final. Não que eles sejam menos importantes, mas precisam ser construídos realmente no final, como forma de se libertar do egoísmo. Sonhar com um bom trabalho, com bens, com estudos, diplomas, tudo isso é necessário e muito justo para todos. Nunca deixe de sonhar em construir algo, em conquistar vitórias. Mas que todas estejam de acordo com a vontade de Deus, porque sonhar os planos do Pai é
ter a certeza da vitória e de quão bom será usufruir seus benefícios. Também não deixe de refletir nas questões sociais, estas em todos os sentidos. Pense no que você tem contribuído para outros, mas também reveja o seu tratamento com outros. Pense se está dando atenção devida aos outros, reflita se tem sido educado com o próximo, não apenas com aqueles que fazem parte do seu cotidiano, ou que são amigos de seu convívio. Para você pode até parecer ‘coisa pequena’, mas um “bom dia”, “como você vai?”, “olá!”, faz toda a diferença na vida do outro. Querer ser
educado também faz parte da reflexão social, e é louvável que esta característica esteja dentro dos objetivos futuros. Imaginem alguém que sonha em ser mais cordial com sua equipe de funcionários? Mas não deixe de traçar metas espirituais. Depois de uma sincera autoavaliação sonhe em ser um filho de Deus mais próximo do Pai. Crie metas de leituras bíblicas, mas também de serviço à casa do Senhor, de conquistas espirituais, de compromissos com o Pai. Sonhe com o seu crescimento espiritual. Esse é o momento de refletir, construir sonhos e conquistar. (AP)
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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE
para ver se é de confiança, Manoel de Jesus The Pastor e colaborador de OJB se dá bom testemunho, se isso e se aquilo. Nem pensa osso pequenino que o próprio comentário cão, pertencente a também é um mau testemuuma raça chinesa, nho do seu emissor. Outros tem cinco anos de começam a exigir atenção vida. A experiência nos ensi- especial. Está sentindo que nou que a fêmea, da mesma pode perder visibilidade. raça, é muito mais dócil. En- Além do surgimento ameatão resolvemos adquirir uma çador, há também a disputa fêmea. Resultado: o cãozi- por conquista de cargos e innho ficou tão enciumado que fluência. Mágoas, cobrança sua alegria desapareceu. Está de oportunidades públicas sendo coberto de atenções nas celebrações, acusam especiais, visando o retorno que outros são preteridos e ele não. da alegria. Podemos também alongar Esse episódio nos levou de volta para um artigo pu- ao ambiente geral do seio da blicado na revista Psique, a denominação batista. Como respeito dos conflitos conju- ouço comentários críticos a gais, onde lemos que o hu- isso e aquilo que acontece mano tem sua personalidade na esfera batista. Será que formatada por duas heran- não é manifestação de nosças: a natural e a cultural. O sa parte animal? Numa das mesmo episódio nos levou nossas convenções alguém mais adiante. Levou-nos a comentou comigo: Acho analisar o que acontece nas seus artigos muito longos. igrejas também. Assim como Pensei comigo: Ou não lê nosso animalzinho de esti- meus artigos, ou não lê O mação mostra estar magoado Jornal Batista, pois meus articom ameaça de perda de gos quase sempre são curtos. carinho e espaço, o mesmo Como damos opinião sem acontece no seio das igre- nos informarmos a respeito! jas. Normalmente os mem- Fica claro que é parte da bros das igrejas se sentem herança natural. Nosso exameaçados quando surge -presidente Fernando Henriuma pessoa nova na igreja, e que Cardoso opinou a favor percebe que ela tem grande da liberação da maconha, capacidade. Aí começam pois é inofensiva, afirmou. os comentários. É melhor E agora que sabemos que esperarmos algum tempo emburrece tremendamente
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Sem. André Pires “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” (Efésios 2.1).
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sta palavra se encaixa na vida daqueles que desejam uma nova chance diante de Deus para recuperarem a felicidade perdida, o texto diz claramente que Deus fará um milagre na vida da pessoa. Encontramos muitas pessoas frustradas em nosso caminho, e sempre procuramos aconselhar de maneira que a pessoa entenda que há uma forma apenas para a vida dar certo para ela, ou seja, a interferência de Deus. O coração do homem é muito comprometido com a vaidade, e com a sua própria sobrevivência e satisfação, por isso fica difícil aceitar a palavra de Deus como re-
gra de fé e vida social. Nos espanta ver tanto sofrimento nos hospitais, presídios, asilos, creches, sanatórios, orfanatos, nas ruas e lares, mas tudo isto é consequência do pecado. Se não houvesse pecado, não haveria fé em mortos, homens, animais, objetos e demônios. Não haveria prostituição, assassinatos, traições, pedofilia, homossexualismo, lesbianismo, covardias, vícios, roubos, bebedeiras, etc. O homem é vítima de suas ações, e por isso, nesta mistura, vemos uma sociedade confusa, e que para se divertir associa estes pecados citados para sentirem as sensações que as atraem pela curiosidade e rebeldia. Deus estabeleceu regras para a natureza, relacionamento sexual, fé, comportamentos e para o universo, dentre outros, vemos que a
o dependente? Tudo isso é a manifestação da parte animal. Será que reconhecemos que isso é vindo por influência do que somos em sentido natural? E o que falarmos das heranças culturais? Das queixas provindas do complexo de inferioridade, dos comentários de pais, irmãos, parentes, amigos e vizinhos, que nos inculcam valores advindos de seus problemas pessoais? Essas influências meu cãozinho não tem, mas os humanos as têm. Estou certo que alguns leitores já estão pensando o seguinte: Será que o autor nunca apresentou esses sintomas? Com certeza já experimentei! E qual o tratamento? Minha experiência é recorrer a Filipenses 4.8. Há uma lista de pensamentos e ações, submetidos à palavra tudo. Essa palavra tudo dá uma extensão vastíssima às nossas ações. Sou responsável pelos meus pensamentos, sentimentos, emoções, tudo deve ser avaliado para que perceba de onde está vindo. E querem saber de uma coisa até chocante? Quase tudo vem de nossa herança natural e achamos tudo tão natural! Mas, o que é natural não é espiritual. Agradeço a Deus que criou o Toby, e depois ao Toby, que me deu uma tremenda lição.
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
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Esperança Viva
apóstolo Pedro escreve aos cristãos perseguidos e dispersos por várias províncias. Ele começa compartilhando com eles a experiência da “esperança viva”, baseada no poder do Senhor: “Conforme a Sua grande misericórdia, Ele nos regenerou para uma esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos...” (I Pedro 1.3). Tanto para Pedro. Como para Paulo, a garantia da fé dos cristãos se encontra no fato histórico da ressurreição de Jesus. Escrevendo aos Coríntios, Paulo afirma com muita franqueza: se Cristo não ressuscitou dos mortos, nossa religião é ilusória, como todas as outras. E ele relata o testemunho de todos aqueles que conheceram Jesus até Sua morte e testemunharam Sua ressurreição. Todos os apóstolos concordam em que o fundamento do cristianismo
é a ressurreição, Sua vitória sobre a morte. Não foi fácil para os primeiros cristãos aceitar a ressurreição de Jesus. Na realidade, alguns até rejeitaram todas as evidências. Todos os que aceitaram Jesus como o Cristo fizeram-no pela fé. Da mesma maneira como acontece conosco, em nossos dias. Por isso, disse o Mestre: “Bem aventurados os que não viram e creram.” Nossa esperança é viva, porque nossa confiança se assenta em um Deus vivo. Quando oramos, nós nos comunicamos com o Jesus Cristo de hoje, de agora. Quando ficamos desanimados, nós buscamos a ajuda de um Ser que está ao nosso lado, convivendo conosco. Nós levamos a sério o que Ele prometeu: “Estarei convosco todos os dias”. Nossa esperança é viva apesar dos nossos problemas no mundo: ela é viva por causa do Jesus ressuscitado, que venceu o mundo.
transgressão destas regras é acredite que Ele fará em você que você esteja morto em que trazem consequências um grande milagre, mesmo ofensas e pecados. danosas a nós mesmos. Mesmo que cometamos o pecado achando que ninguém está vendo, nos enganamos, como podemos conferir na Palavra de Deus que seremos julgados por tudo o que fizemos por meio do corpo, pois ele a todos vê de maneira integral. Ele nos vivificou, estando nós mortos, esta a mais pura verdade e necessidade do homem. Pensando estar vivo, mas estando morto para Deus, muitos continuam buscando uma vida de grande prazer, mas se esquecem que na hora da dor é a Deus que se procura. Se você deseja viver de verdade, é necessário crer nas promessas de Deus, pois ele deseja te dar uma nova chance. Se afaste do pecado, peça a Deus forças para uma nova caminhada,
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Samuel Rodrigues de Souza Gerontólogo para Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Ministro da 3ª e 4ª Idade da Igreja Batista Carioca, Méier, RJ
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stá na moda a alegria de viver bem. De viver bem e largamente. A ciência tem feito grandes progressos, ampliando o nosso tempo no mundo, pondo ao nosso alcance novos recursos para uma existência mais saudável. A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com isso perder os benefícios da longevidade bem vinda, que nos encontra com a cabeça boa e os cinco sentidos bem conservados (tato, audição, visão, paladar, olfato). As pessoas não só estão vivendo mais, mas também envelhecendo de maneira mais sadia. Em estudo realizado há sete anos nos Estados Unidos, 90% das pessoas de 65 a 74 anos afirmaram não padecer de nenhuma incapacidade, e 40% dos de mais de 85 anos foram consideradas completamente funcionais. Na verdade, as doenças degenerativas do cérebro (Alzheimer, Parkinson e outras), embora apareçam com maior frequência nos idosos, estão diminuindo sua incidência nestes, ano por ano da idade, em relação à que se observava cinco ou dez anos atrás; e essa incidência não aumenta depois dos 85. É bem provável que isto se deva à melhor qualidade de vida comparativa dos idosos de hoje quando comparados com os de poucos anos atrás. É comum, nos dias de hoje, ver pessoas de mais de 65 ou 75 anos praticando exercícios físicos, se submetendo a exames médicos periódicos e cuidando de sua dieta de maneira bastante rigorosa. Nada disso era comum poucos anos atrás. A “eterna juventude” é um ideal fortemente presente em nossos tempos, buscado como um valor único e pre-
cioso: deveríamos ser e parecer sempre jovens! Assim, muitos de nós experimentamos grande ansiedade e muitas vezes obsessão por uma imagem sempre jovem, que não envelhece. Com isso, nos escapa a oportunidade de encontrar um sentido na velhice e um novo senso de sabedoria para os novos tempos. O reconhecimento da pessoa idosa faz com que olhemos de forma positiva também para o nosso próprio envelhecimento. O Conselho Federal de Medicina Brasileiro proibiu a medicina conhecida como antienvelhecimento, com terapias hormonais contra o envelhecimento, por falta de evidências científicas que comprovem os métodos benéficos desse tipo de tratamento. Tendo em vista que proliferam no Brasil propostas de tratamentos que visam prevenir, retardar, modular ou reverter o processo de envelhecimento, bem como prevenir doenças crônicas e promover o envelhecimento saudável através de reposição hormonal, suplementação vitamínica e/ou uso de antioxidantes. A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia também se posicionou contrário a esse procedimento de fazer com que as pessoas permaneçam jovens perpetuamente, sem jamais envelhecer, e designou um grupo de especialistas para realizar revisão da literatura com o objetivo de avaliar a eficácia e a segurança do uso dessas substâncias com os fins acima citados. Infelizmente encontramos em nossos dias muitas crianças envelhecidas e muitos idosos infantilizados, fúteis, preocupando-se mais com sua aparência exterior, em debater e mostrar conhecimentos bíblicos, sem terem cuidado com sua vida devocional e de testemunho cristão, vivendo hipocrisias e legalismos, sem crescimento e conhecimento da Palavra do nosso Deus.
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A criança tem como característica normal a inocência, já o idoso deve ter acumulado experiências em toda a sua história de vida, que possam lhe proporcionar sabedoria e bem estar subjetivo. Deus tem nos dado a longevidade, e nos abençoado com a salvação em Cristo Jesus, com a sua Santa Palavra ao nosso dispor continuamente, igrejas que tanto bem espiritual nos proporcionam, apartamentos e casas confortáveis, lindas famílias, viagens, excelente alimentação e conforto, planos de saúde, transpores excelentes, mas nós, o que estamos oferecendo ao Senhor? A Bíblia adverte: “A quem muito foi dado, muito mais será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido” (Luc. 12.48b). Aqui apresentamos dez conselhos práticos para se viver bem a velhice, (adaptação de “Compreendendo Melhor Como Viver a Terceira Idade, na Opinião da Terceira Idade”, do Dr. Conceil Corrêa da Silva) ao invés de se fugir dela, de uma forma neurótica e errônea, pois ela é uma realidade e uma bênção, que nem todos conseguem alcançar. 1º - Não se aposente da vida para se tornar a praga da família. A vida é atividade, e
o verdadeiro elixir da eterna juventude é o dinamismo. Não despreze as ocupações enquanto tiver energia para as lutas cotidianas. 2º - Seja independente e preserve a sua liberdade mesmo que seja dentro de um quartinho. Quem renuncia ao próprio lar, obriga-se a andar na ponta dos pés para evitar atritos com noras, genros, netos e outros parentes. 3º - Mantenha o governo da sua própria bolsa. Ajude os seus filhos financeiramente, na medida das suas posses; reserve uma parte para emergências e lembre-se que um filho ambicioso pode ser mais temível que um inimigo. 4º - Cultive a arte da amizade como se fosse uma planta rara, cercando os familiares de cuidados, como se fossem flores. Se a sua memória estiver falhando, anote numa agenda sentimental as datas mais importantes das suas vidas e compartilhe com eles a alegria de estar presente. 5º - Cuide da sua aparência e seja o mais atraente possível. Não seja um daqueles velhos relaxados, que exibem caspa na gola do paletó e manchas de gordura na roupa que revelam o cardápio da semana. Nunca despreze o uso de água e sabão.
6º - Seja cordial com os seus vizinhos. Evite implicar-se com o latido do cachorro, o miado do gato, o lixo fedorento na calçada ou o volume do rádio. Um bom vizinho é sempre um tesouro, especialmente se os parentes morarem distantes. 7º - Cuidado com o nariz e não se intrometa na vida dos filhos adultos. Eles são seres com cérebro, coração, vontade e contam com muitos anos para cometerem os seus próprios erros. 8º - Fuja do vício mais comum da velhice, que é a “presunção”. A longa vida pode não lhe ter trazido sabedoria. Há muitos que chegam ao fim da jornada tão ignorantes como no início dela. Deixe que a “humildade”seja a sua marca mais forte. 9º - Os cabelos brancos não lhe dão o privilégio de ser ranzinza e inconveniente. Lembre-se que toda paciência tem limite e que não há nada mais desagradável do que alguém desejar a sua morte. 10º - Não seja repetitivo, contando a mesma história três, quatro, cinco vezes. Quem olha só para o passado, tropeça no presente e não vê a passagem para o futuro.
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adidos na responsabilidade de socorrer o homem ferido, sem comprometer suas posições religiosas, moravam em Jericó e que fora destes deveres não eram obrigados a socorrer alguém e que o fato os obrigavam a deixar o local com receio de que os agressores ainda estivessem por perto. Os seres humanos são por demais egoístas, não importa se religioso ou não. Os sacerdotes são descendentes de Aarão e os levitas da tribo de Levi. Esta dimensão sacerdote e levita constitui um dos mais sérios problemas da religião no velho testamento. Os levitas depois de ultrajados com
a idolatria de Aarão, no que concerne ao bezerro de ouro, foram descartados enquanto os levitas leais queriam continuar ao serviço a Jeová. Porém não podiam chegar ao posto de sacerdotes. A responsabilidade dos levitas estava limitada a serem ministros no tabernáculo e daí para ocupar a posição de sacerdote era mesmo impossível. Mas cometeram uma omissão perigosa e imperdoável. A solidariedade humana, socorrer uma pessoa ferida mortalmente era dever tanto do sacerdote como do levita. Estava em Belém do Pará e ao sair da casa do meu
hospedeiro vi um casal que apressadamente caminhavam. Foi quando o homem caiu com um ataque epilético e a esposa tomou uma lista e o dinheiro e correndo dizia: “Não posso esperar, pois estou com as apostas do jogo do bicho e tenho que entregá-la antes do resultado sair”. Uma omissão imperdoável, pois o pobre homem teria que ser socorrido por outras pessoas. O outro lado da história de Jesus revela que há alguém que ultrapassa as barreiras criadas pelos homens e vai até o limite máximo para trazer de volta a solidariedade
ao convívio da sociedade. O samaritano era o último a prestar qualquer socorro ao homem ferido (Judeu) prostrado na estrada do sofrimento. Mas foi este homem que na história de Jesus prestou socorro, usou de benevolência ao moribundo. Que lição podemos tirar desta comovente história? Que a solidariedade é cega no sentido de quem ou para quem dividimos nossa atenção, nosso amor, nosso socorro ou ajudando com nossas vidas, nossos recursos financeiros para proporcionar uma qualidade de vida melhor ao nosso próximo.
damental importância em Nilson Dimarzio Pastor e colaborador de OJB nossas vidas, pois, tudo o que fazemos resulta do que pens p o s s i b i l i d a d e s samos. O homem é aquilo humanas são limi- que ele pensa constantementadas. Mas, qual- te, diria Ralph Emerson. Você nunca chegará mais quer desejo nosso, estando de acordo com a alto que os seus pensamenvontade de Deus, pode ser tos. O que você será daqui a dez anos depende do que concretizado. O famoso pastor e escritor você está pensando e plaNorman Vincent Peale conta nejando agora. E, se os seus que, certa vez, uma fórmula pensamentos são nobres e para vitórias espirituais lhe elevados, objetivando a glófoi sugerida por um velho ria de Deus e o bem estar dos amigo, que ele considerava semelhantes, saiba pensar muito sábio. Esse amigo e intensamente, com profundifazendeiro era um homem de dade e com esperança. Um pastor, em conversa negócios bem sucedido, que distribuiu a maior parte do com um colega de ministério, dinheiro ganho com pessoas referia-se ao templo que desejava construir para a sua igrenecessitadas. Peale estava iniciando o ja. E com muito entusiasmo e seu ministério pastoral aos vibração dizia: “Eu quero desvinte anos de idade, mas de crever o templo que eu espero maneira tímida, dominado um dia construir, o templo por complexo de inferiorida- dos meus sonhos”. E passou de. Certo dia, estando em vi- a mencionar em detalhes, a sita ao fazendeiro, e notando nave, a galeria, a plataforma este a sua timidez e fraque- com o local do coro, a capaciza nas pregações, disse-lhe: dade que teria o auditório, as “Você está pregando o evan- salas para educação religiosa, gelho, que é tão poderoso, de o espaço para as crianças, maneira inadequada. Vou lhe adolescentes e jovens, o estadar uma fórmula de três pon- cionamento, e com tal entutos que poderá mudar a sua siasmo que o colega não teve vida e o seu ministério. Pense dúvidas em lhe dizer: “Meu intensamente. Ore intensa- amigo, esse templo já existe; mente. Creia intensamente”. ele já foi construído em sua Afirma Peale numa de suas mente, em seu pensamento”. obras que aquela fórmula, Dez anos depois, o templo foi ao ser praticada, tornou o seu inaugurado, com aquela sunministério muito mais expres- tuosidade e beleza imaginada sivo e abençoador. Vamos, pelo pastor. O que estamos pensando pois analisá-la: para a causa de Deus? O que 1. Pense intensamente. desejamos fazer para melhor Ora, o pensamento é de fun- desempenho em nosso mi-
nistério? O que desejamos de melhor para a igreja a que pertencemos? Estamos compartilhando com os irmãos, para que eles também se empolguem e nos ajudem a realizar nossos sonhos? Se sabemos pensar intensamente e não superficialmente naquilo que pode abençoar outras vidas, não façamos disso um segredo, mas compartilhemos com aqueles que amam a causa de Deus.
e decidida, permanecendo na cidade, apesar do perigo iminente. A oração foi o seu consolo e o segredo da vitória. Orando fervorosamente a Deus, algo maravilhoso aconteceu: o exército inimigo que havia se aproximado da cidade, afastou-se, sem maiores perigos para aquela serva de Deus, seus filhinhos e os demais que com ela permaneceram. Apresa a orar, mas orar intensa e fervorosamente, mesmo ante os perigos da existência, pois, “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom. 8.31).
pastores, diáconos, professores de EBD ou ocupemos outras posições de liderança, precisamos reavaliar a nossa vida devocional no que tange à oração. Um casal consultou o pastor sobre a sua vida financeira, dizendo: “Nós temos problemas financeiros o tempo todo. O senhor sempre prega sobre a generosidade de Deus, mas nós estamos cada vez mais pobres, por que será? Ore por nós, pastor”. “Sim, eu orarei por vocês, desde que façam o seguinte: Contem os grãos de areia da praia e as águas do oceano, e calculem quantos peixes lá existem. Olhem também para as folhas das árvores e para a exuberante colheita nas searas de todo o mundo. Considerem como Deus é poderoso e amoroso em prodigalizar todas as coisas necessárias à nossa sobrevivência. Feito isso, deixem toda a ansiedade que exista em seus corações, passem a crer mais intensamente na providência divina, e coloquem Deus em primeiro lugar em suas vidas, e verão como o que Jesus diz em Mateus 6.33 se tornará uma realidade em suas vidas”. A partir daquele momento, o casal passou a considerar a grandiosidade do poder de Deus, a experimentar novas vitórias, uma vez que começaram a crer mais intensamente no Senhor. Que tal, leitor amado, adotar em sua vida pessoal, a fórmula para vitórias espirituais? Deus o abençoe!
Pr. Wilson França Missionário Emérito da 4ª IB em Rio das Ostras, RJ
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s dois versos que transcrevo pertencem a história do Bom Samaritano contada por Jesus. “Casualmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote que, vendo-o, passou de largo. De igual modo também um levita chegou àquele lugar e, vendo-o passou de largo” (Lucas 10.31,32). Há que nos chamar atenção que na história Jesus coloca o sacerdote e o levita no mesmo patamar, pois ambos estavam
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2. Ore intensamente. A Palavra de Deus nos convida a orar intensamente. “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes” (Jr. 33.3). Clamar é rogar com insistência, implorar as graças de que necessitamos para o cumprimento da missão. O problema de muitas pessoas é que oram por mero hábito ou porque alguém lhes pediu que orassem, porém, sem entusiasmo, sem acreditar na própria oração. Daí porque nunca recebem resultados positivos de suas orações. Durante a Segunda Guerra Mundial, aconteceu em Shenkin, na China, a invasão japonesa. A esposa de um missionário americano estava só, com duas crianças pequenas, vez que o marido estava internado em hospital numa cidade distante. Com a aproximação dos soldados japoneses, a população começou a sair da cidade; e irmãos da igreja aconselharam a missionária a sair também, mas a sua atitude foi corajosa
3. Creia intensamente. Ao pai do menino endemoninhado, Jesus declarou: “Tudo é possível ao que crê” (Mar. 9.23). Crer não é apenas acreditar que Deus tem poder, mas confiar no seu poder, no seu amor e no seu cuidado paternal. E entregar a nossa vida aos seus cuidados, proteção e direção. O escritor aos Hebreus preconiza: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Heb. 11.6). A esterilidade espiritual de muitas pessoas se deve ao fato de que ainda não aprenderam a confiar no Senhor de todo o coração, por isso que suas orações são frias e superficiais, denotando falta de intimidade com o Senhor. Se queremos cumprir a nossa missão, quer sejamos
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notícias do brasil batista
Departamento de Ação Social da CBB
Ação Social nos Seminários Mark Greenwood Diretor do Departamento de Ação Social da CBB
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stá chegando o novo ano letivo. Já decidiu o que vai estudar? Você tem chamado pastoral e quer incluir um viés social no seu ministério? Ou você é Assistente Social com interesse em vincular o seu trabalho à sua fé e prática cristã? Então temos boas notícias: o Departamento de Ação Social da CBB entrou em contato com as faculdades e seminários batistas pelo Brasil através da ABIBET (Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico – www.abibet.org.br ), e descobrimos vários cursos que unem as tuas grandes paixões no teu serviço ao Senhor – a ação social e o ministério cristão. O SEC (Seminário de Educação Cristão) em Recife, PE, uma das mais antigas e respeitadas casas de preparo para missionários e educadores cristãos, continua sua tradição centenária oferecendo o Curso Superior
em Educação Religiosa com Habilitação em Ministério Social Cristão, e o Mestrado STRICTO SENSU em Ministério Social Cristão. Durante décadas esta instituição tem produzido pensadores e técnicos na área social de referência na denominação batista, e tem hospedado uma gama de cursos suplementares minstrados por grandes ONGs Cristãs internacionais como a Tearfund do Reino Unido. Matrículas ocorrem em janeiro e julho. Mais informações: (81) 3423.3396, www.sec.org.br . A Faculdade Batista de Minas Gerais oferece em seu Curso Bacharel em Teologia (reconhecido pelo MEC) uma disciplina denominada Ação Social, como informa o professor e coordenador do Curso de Teologia, Hélio Alves de Oliveira. A disciplina procura desenvolver um estudo dos fundamentos bíblicos para a ação social e o serviço social na comunidade, priorizando a igreja neo-testamentária como uma instituição política, cultural e portanto, comprometida com a tarefa de transformar
o ser humano nas suas múltiplas dimensões. Ao final do curso espera-se que o aluno seja capaz de conhecer os princípios de Ação Social e empregá-los em sua prática ministerial, como também, produzir textos e artigos sobre a relação entre Ação e Assistência Social e montar estratégias para desenvolver projetos sociais junto à comunidade. Contato: (31) 3429.7261, www.faculdadebatista.com.br . O Seminário Teológico Batista (SETE) de Belford Roxo, RJ, instituição de formação teológica e ministerial, oferece no curso de teologia as disciplinas “Teologia da Missão Integral” e “A questão social no Brasil” como disciplinas de diálogo teológico. A Pra. Silvia Nogueira, Diretora Pedagógica, ainda informa, que o SETE também é parceiro da Faculdade Unida de Vitória para o oferecimento da pós-graduação lato sensu em “Gestão do 3º setor” presencial. O Curso tem duração de um ano, e uma carga horária de 396 horas. Informações: (21)
2762.7397, contato@seminarioteologico.com, www. seminarioteologico.com . Na Faculdade Batista Pioneira em Ijuí todos os alunos do curso de Bacharel fazem a disciplina de “Evangelismo e Ação Social”, afirma Claiton Kuntz, Coordenador acadêmico. Além disso, os alunos são incentivados a se envolverem nos projetos sociais que a Convenção Batista Pioneira ministra na região, como o Lar de Crianças, Núcleo Social, Lar de Idosos, Clínica SOS Vida (recuperação de dependentes químicos), CAIS (trabalho com surdos), entre outros. Para saber mais: (55) 3332.2205, www.batistapioneira.edu.br . Já na Faculdade Teológica Batista do Paraná os alunos de Bacharel em Teologia cursam Cidadania e Inclusão Social, no 2º Ano, 3º Semestre, e Responsabilidade Social e Ambiental no 4º Ano, 8º Semestre. Entre os cursos de Pós Graduação online desta instituição encontram-se Gestão de Projetos Sociais no Terceiro Setor, e Teologia Prática e Social.
Veja: (41) 3024.8142, www. ftbp.com.br . Existem muitos outros cursos. Estas são as informações das instituições que responderam à nossa pesquisa, mas pode ser que no seu Seminário local também tenha cursos que contemplam a Ação Social dentro do preparo para o ministério cristão. E se você não mora perto de um Seminário? Se não quer largar as tuas atividades atuais para estudar longe de casa? Bom, tem uma notícia boa para você também: O Projeto Timóteo oferece online um curso completo de preparo de liderença para a igreja local, e entre os módulos consta um entitulado “Como implantar um Programa de Ação Social na Sua Igreja” – acesse o site para ver este e os outros módulos no www.projeto-timoteo.org . Fechamos ecoando o desejo de Paulo, escrevendo a Tito 3.14: “...quanto aos nossos, que aprendam também a distinguir-se nas boas obras a favor dos necessitados, para não se tornarem infrutíferos”.
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Dê mais que um presente, dê mais luz aos seus caminhos
A Bíblia Sagrada R.A.N.O. segue a já tradicional tradução João Ferreira de Almeida, Edição Revisada e Atualizada de acordo com os melhores textos do Hebraico e Grego e agora também de acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa.
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missões nacionais
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Tempo de alinhar a visão para continuar avançando
Equipe unida no propósito de viver para glória de Deus
Marize Gomes Garcia Redação da JMN
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a última semana de novembro, 43 líderes de Missões Nacionais – entre gerentes, coordenadores e representantes regionais, gerentes executivos e operacionais da sede se reuniram no Instituto Metodista de Formação Missionária, em Teresópolis, RJ, para momentos de comunhão, celebração a Deus pelas vitórias do último exercício e alinhamento de visão para 2013, que vem cheio de desafios. Nos dois últimos dias do encontro, 15 funcionários da sede também se juntaram ao grupo. Na abertura da reunião, pastor Fernando Brandão, diretor executivo da JMN, registrou sua gratidão a todos os integrantes da família Missões Nacionais por tudo o que Deus permitiu que fosse realizado. Apresentou também alguns desafios e trouxe uma palavra de ânimo e encorajamento. Um momento especial na primeira noite foi o de gratidão a Deus por Missões Nacionais ter encerrado o exercício passado com superávit, reflexo das bênçãos do Senhor da Seara sobre a obra missionária nacional. No decorrer do encontro, os gerentes executivos deram uma palavra a respeito do trabalho realizado por suas gerências, reconhecendo, por unanimidade, que todos – equipe da sede e missionários do campo – fazem parte do trabalho realizado por cada gerência. Foi um tempo de refrigério e também de alinhamento de visão para o futuro.
Numa das manhãs, o grupo se reuniu em meio à natureza para um tempo de devocional, oração e compartilhamento do significado deste momento da obra missionária no Brasil para missionários mais novos e mais antigos. O primeiro a falar - Pr. Sandro Fernandes Pereira, coordenador regional em São José do Rio Preto, SP – afirmou estar em meio de um sonho. “Cresci com o sonho de ser missionário. Nunca tive sonho de ser outra coisa, cresci ouvindo sobre missões, falando de missões e Deus está me dando o privilégio de estar aqui com vocês hoje. Estou muito motivado porque sei que este é o lugar que Deus tem para mim desde o dia em que fui concebido”. Enquanto ouvia esta palavra, lembrava de muitos casos que ouvimos de pessoas que não aceitam que seus filhos sejam missionários. Arrisco dizer que, nos dias de hoje, seja a última profissão na lista daquelas sonhadas por pais para seus filhos, dentro de nossas igrejas. Isso, considerando que entre na lista. Pr. Sandro cresceu ouvindo e falando de missões. Houve um tempo em que a igreja de Cristo vivia intensamente missões e este amor era passado de geração a geração. Também veio à minha mente a fala da missionária aposentada Raimunda Lima Gomes de Barros sobre um tempo em que percorriam os sertões de nosso país no lombo de animais, a pé, pelas matas, cruzavam rios a nado para levar o evangelho às pessoas. “Já vai longe aquele tempo, e o evangelho prosperou naque-
Momento de intercessão pela Pátria
les dias, quando não tínhamos os meios de comunicação que temos hoje. Agora não temos razão para dizer que o Brasil deve ficar onde está. Temos tudo para avançar; temos mídia, os jovens e a palavra de Deus”. Em outra ocasião, Raimunda também comparou a disposição do passado com a atitude atual para se fazer missões: “agora as pessoas com um coração duro, assinam um cheque frio”. Outro a falar foi o Pr. Renato Gomes Ouverney – gerente operacional de projetos da Gerência Executiva de Missões. Diferente do Pr. Sandro, só conheceu Jesus com 30 anos de idade, nunca havia sonhado ser missionário, mas agora reconhece que só tem meia vida para dedicar ao Senhor e sonha em ver a Pátria salva, reconhecendo entre os desafios o deixar nossos
sonhos e desejos de lado para viver os planos de Deus. A missionária Carla Andréa Fernandes, atualmente em transição de Laranjal do Jari para assumir a coordenação regional de missões em São Paulo, ao lado do esposo – Pr. Alexandre Barbosa Fernandes, afirmou que há cinco anos, quando respondeu ao apelo para a obra missionária, seu coração ardia em viver pregando o evangelho. “Quero viver pregando Jesus, falar do amor de Deus, gastar tudo o que tenho e sou, a minha vida para o Senhor. Isso continua ardendo dentro de mim”. Neste momento também compartilhou o drama de famílias que estão há anos na igreja, que influenciaram pessoas, mas que não sabem compartilhar do plano de salvação, com medo de bater em uma porta. “Vamos con-
quistar a Pátria sim, juntos, cada crente se posicionando diante do Senhor”. Estas falas nos fazem refletir sobre o que temos vivido e ensinado à nova geração. Se não priorizamos os planos de Deus para nossas vidas, se não vivemos missões, se não falamos sobre o tema, se continuamos vivendo de forma individualista, priorizando apenas nossos próprios interesses, que diferença faremos nesta geração? E que nova geração será formada por nós? Na melhor das hipóteses, terá apenas a metade ou menos da vida para oferecer a Deus. Missões Nacionais crê que é possível e sonha conquistar a Pátria nesta geração, mas é preciso rever nossas prioridades, como membros do corpo de Cristo, e estejamos dispostos a pagar o preço de viver para a glória de Deus.
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Uma lideranç Nova G Rafael Curty Coordenador Área de Liderança JBB
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Juventude Batista Brasileira, no seu compromisso de auxiliar a liderança no desenvolvimento de um ministério eficaz e contextualizado, idealizou a Conferência de Pastores e Líderes de Juventude chamada “Paixão Pela Juventude”. A proposta é regional e bienal com o objetivo de incentivar a comunhão, compartilhamento de ideias, debates, inspiração e estímulo entre líderes
de juventude no Brasil. Em sua segunda edição, neste ano de 2012, o PPJ avançou em qualidade e números, alcançando cada vez mais líderes de todas as regiões e estados brasileiros, que se empenharam em se deslocar de suas realidades para serem impactados pela Conferência. Ver em cada rosto o desejo de viver a centralidade de Cristo é fundamental para a JBB continuar investindo em programações regionais de qualidade e cultura que movimentam jovens comprometidos com o Reino. Na atual edição a temá-
tica foi a “Geração Jovem” e o entendimento da JBB é que os jovens sempre serão os catalisadores das grandes mudanças. Em qualquer época ou sociedade transformam ideias e modificam comportamentos. O Brasil está em um momento singular de sua história. Não é mais o país do futuro, já é o país do presente e junto com esse novo país existe uma Nova Geração. Pensando nisso, a JBB convoca a liderança para pensar sobre PAIXÃO, MOVIMENTO, MUDANÇA, HISTÓRIA e DESAFIO. Esses são os pilares que
deram a estrutura de conteúdo e programa sobre o que é essa Paixão Pela Juventude. A paixão vem do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação difícil. Perde parcialmente a sua individualidade em favor do outro. A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. E a Paixão Pela Juventude é para o líder que sofre as dores do ministério em favor daqueles que fazem parte desta Nova Geração. Em cada região, foram desenvolvidos pilares que acreditamos ser o ideal para que a liderança de juventude no Brasil venha seguir: PAIXÃO (EMOÇÃO) – Inspirar/Tocar (Sentir) Cremos que a liderança jovem para este tempo deve ser inspirada por Deus de forma que a paixão pelo ministério jovem ajude a suportar as circunstâncias adversas em favor da sua juventude.
Espírito Santo que capacita a liderança para uma ação efetiva de acordo com a multiforme graça de Deus. MUDANÇA (REAÇÃO) – Chamar/ Transformar (Reagir) Cremos que para transformar vidas o ministério com juventude deve gerar na juventude a convicção para uma reação firme e contundente aos prazeres deste mundo. HISTÓRIA (GERAÇÃO) – Impactar/Marcar (Escrever) Cremos que cada líder de juventude deve impactar a sua geração deixando marcas profundas na história de sua própria vida e na história de vida das pessoas alcançadas pelo seu ministério.
DESAFIO (POSIÇÃO) – Desafiar/Consagrar (Crer) Em cada canto do Brasil encontramos pessoas apaixonadas pela nova geração, culturas encantadoras e realidades expressivas e diferentes. São contextos de juventude que o Brasil preMOVIMENTO (AÇÃO) – cisa olhar com olhos espeConvocar/Realizar (Agir) cíficos, e como Juventude Cremos que a convoca- Batista Brasileira, cremos ção para realizar esta obra que este caminho está sencom a juventude parte do do guiado por Deus para
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ça para uma Geração nós. Todas as edições desta temporada foram edificantes e confirmadoras neste sentido, pois as características encontradas nas lideranças e seus ministérios evidenciam a multicultura que o nosso país tem. Estamos apaixonados por isso! As ministrações do louvor e palavra geraram um movimento nos corações de quem participou. De Norte a Sul, Tallita Barros, coordenadora de Adoração da JBB, conduziu os louvores de forma graciosa e determinada, Deus presente em cada nota e melodia. A sabedoria em escolher um repertório específico para cada região, mantendo porém a essência da Conferência, foi vista com exatidão. Tallita também falou sobre “paixão”, abrindo sempre a Conferência demonstrando seu amor por Deus e a juventude brasileira. Conduzindo os m o m e nt os de v oc i ona is, Alexandre Robles, pastor da Comunidade Batista de Sorocaba, nos levou a entender a centralidade de Jesus, através da primeira e segunda cartas de Paulo a seu seguidor Timóteo. Foram verdadeiras porções do céu para corações sedentos por padrões bíblicos de
liderança. Após as devocionais, Rainerson Israel, pastor de jovens da IB Central da Barra, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte, e Michel Piragine, pastor de jovens da PIB de Curitiba, nas regiões Nordeste e Sul, trataram dos outros 4 pilares com cuidado e carinho. Um verdadeiro movimento de renovo espiritual na caminhada da liderança jovem deste Brasil! As juventudes estaduais estiveram em sua maioria apoiando a Conferência, através do envio de seus presidentes, executivos e colaboradores. Membros do nosso conselho que abraçaram a ideia incentivaram outros líderes de seu conhecimento e abrilhantando o Multiplex, parte da nossa programação, mostrando aos participantes tudo o que tem sido realizado em cada estado. A programação foi uma mistura de ferramentas, tendo participação efetiva dos conferencistas. Os pequenos grupos realizados eram como um alívio somado a um renovo para cada líder que compreendia que os desafios e dificuldades encontradas no seu ministério eram encontrados em outras comunidades, unin-
do lideranças em oração e ação. As rodas de conversa, com temáticas diversas, levaram os participantes a reflexão sobre missão, juventude e sociedade, saúde, adolescentes, arte e adoração, expressões midiáticas e oração no ministério local. O tempo de uma hora foi estendido, pois o povo brasileiro gosta muito de uma boa conversa. Os ministérios com juventude de cada estado participante, de cada liderança com certeza não será mais o mesmo depois desta temporada do PPJ. A paixão encontrada na liderança atual
é fator determinante para o movimento do Espírito Santo na juventude batista brasileira. Este mover espiritual sempre gerou e continuará gerando mudanças transformadoras na realidade do nosso país, no que tange as potencialidades desta geração, que pode marcar a história mundial. O desafio a toda juventude, a você que está lendo esta reportagem é colocar Cristo como centro do seu ministério. Comece fazendo isto na sua vida. Que Deus te abençoe e até 2014. “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se fir-
mes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (I Coríntios 15.58). PPJ Sudeste 30/08 a 02/09 – Sumaré/ SP PPJ Centro-Oeste 28 a 30/09 – Campo Grande/MS PPJ Nordeste 05 a 07/12 – São Luis/MA PPJ Norte 09 a 11/11 - Manaus/AM PPJ Sul 23 a 25/11 – Biguaçú/SC
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notĂcias do brasil batista
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Novos missionários prontos para os campos Eliana Moura Redação de Missões Mundiais
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arabéns”. Essa é uma palavra que se repetiu muito na noite do último dia 29 de novembro, na Igreja Batista Itacuruçá, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro/RJ, durante o Culto de Gratidão pela vida dos 25 missionários que passaram o segundo semestre em treinamento, no Centro de Capacitação da JMM, localizado no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, também no Rio. Com certeza, “Parabéns” expressa, para eles e para a JMM, muito mais do que a conclusão de uma etapa. Após serem recebidos ao som da canção que traduzia os corações da turma, “Sonda-me, quebranta-me, transforma-me, enche-me e usa-me”, os formandos viveram momentos de memórias, experimentando a gratidão pela história que estão construindo, e contando com palavras de encorajamento e amizade dos que participaram deste processo. A turma recebeu homenagens de amigos conquistados durante o período de treinamento, como a turma 9 do Radical África, e homenageou a pessoas importantes que fizeram deste
tempo um recorte especial na vida de um vocacionado. “Nosso sentimento é de alegria por mais uma etapa concluída, mas é também um sentimento de responsabilidade, porque sabemos que a próxima etapa é a ida ao campo missionário, onde vamos falar do Evangelho de Jesus”, disse a missionária Lucimar Maria de Souza. O culto transmitiu uma atmosfera de confiança em Deus, alegria por participar da missão, compromisso e agradecimento, mas isso não foi demonstrado apenas por “gente grande”. Os FMs (filhos de missionários) foram participação marcante. Cantando com bandeiras de diversos países do mundo, as crianças emocionaram aos seus pais e a todos os convidados. Eles também estão em missão. Os formandos receberam a
presença do Diretor Executivo de Missões Mundiais, Pr. João Marcos Barreto Soares, recém chegado de uma viagem ao Haiti. Ele prestigiou os missionários, parabenizando-os e expressando a eles o seu desejo de que todos vivam aquilo que têm aprendido ao longo da vida e, também, durante o período de treinamento. “Vocês serão sempre alvo das nossas orações”, afirmou. Estavam presentes também Pr. Lauro Mandira, Gerente de Missões, e Pr. Renato, Coordenador de Missões Mundiais para a Ásia. “É uma alegria incontida. Deus está fazendo uma obra extraordinária a partir do nosso Brasil, e o coração da gente fica muito grato por poder participar e ver, tão de perto, tudo isso que Deus está realizando”, concluiu Pr. Renato. O preletor da noite, Pr. Heinrich Friesen, coorde-
“Somos pequenos para a tarefa que está diante de nós”, Pr Friesen nador do Curso de Missões Transculturais JMM, demonstrou grande carinho pelos missionários. Em declaração à Redação JMM, o pastor destacou: “Eles são nossa família. Estamos muito próximos e, agora, o momento é de despedida”. Durante seu tempo no púlpito da IB Itacuruçá, em palavra aos formandos, o coordenador lembrou fortes verdades do ministério: “Somos pequenos para a tarefa que está diante de nós; devemos ter cuidado a fim de ter uma vida íntima com Deus, andando junto a ele. Não devemos fazer a obra do Senhor sem o Senhor”. O pastor ainda compartilhou com os missionários a necessidade
de saber que obediência implica movimento e de que, necessariamente, o foco do ministério missionário deve ser o Senhor Deus. Após a entrega dos certificados, recebidos das mãos de professores, coordenadores e gerentes de Missões Mundiais e de, em oração, serem consagrados à obra de evangelização mundial, os formandos receberam os cumprimentos dos convidados. Entre sorrisos e fortes abraços, despediram-se desta noite em que, mais uma vez, tiveram a certeza de serem participantes da missão de Deus, vivendo, agora entre outras nações, o que até então vivam em terras brasileiras: o amor do Pai.
Missão cumprida
Turma Radical África 7 recebeu certificados ao final do culto
Turmas Radical África 7 e 9 oram juntas no final do culto
O culto começou com os Willy Rangel Redação de Missões Mundiais Radicais Ayrthon Breder, Cristina Silveira, Keli Cristis sete jovens da na, Paula Cristine, Valdirene sétima turma do Gonçalves, Vinícios Salum e projeto Radical Weider Alves cantando uma África – Voluntá- música em ritmo africano. rios Sem Fronteiras retorna- Logo eles apresentaram seus ram ao Brasil após dois anos testemunhos sobre as experino campo. Eles participaram ências vividas no campo. Representando a equipe do de um culto de gratidão a Deus pelo retorno e perí- Níger, Weider contou como odo junto aos africanos. A era testemunhar o Evangesolenidade aconteceu no lho de Cristo na aldeia onde templo da 4ª Igreja Batista atuou ao lado de Cristina e do Rio de Janeiro, no dia 27 Paula. “Pela graça de Deus pude novembro, e contou com a presença de familiares, demos trabalhar para servir amigos, membros das igrejas e anunciar as boas novas dos Radicais e colaborado- do Evangelho. Através de projetos ou em simples relares da JMM.
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cionamentos, tudo impactou nossas vidas”, disse Weider. Em nome da equipe da Guiné, Ayrthon falou sobre o tempo que passou compartilhando a mensagem da salvação na aldeia onde atuou ao lado de Keli, Vinícios e Valdirene. “Trabalhamos principalmente nas áreas da saúde e da educação. Os projetos são, em si, ações humanitárias, de ajuda, mas abriram muitas portas para nós falarmos do Evangelho e demonstrar o amor de Deus”, afirmou Ayrthon. “Tivemos o privilégio também de ver duas dessas pessoas se converterem e serem batizadas”, completou.
Vinícios, Cristina, Keli, Valdirene, Paula, Ayrthon e Weider participaram de culto de gratidão a Deus na 4ª IB Rio de Janeiro
Representando a JMM, o gerente de Missões, Pr. Lauro Mandira, agradeceu ao Senhor pelas vidas dos sete jovens e também a eles, “pelo trabalho que prestaram diante de Deus”. “Nós estamos aqui para dar uma palavra de gratidão em nome da JMM pela vida e o trabalho de vocês, pois o que vocês fizeram em nome dos batistas brasileiros e em nome de Missões Mundiais, também fizeram em nome de Jesus”, declarou. O coordenador dos Voluntários Sem Fronteiras, Pr. Fabiano Pereira, também agradeceu a Deus e especialmente aos familiares, “pela confiança que
tiveram na JMM”. “Estamos felizes por vocês”, disse o Pr. Fabiano aos Radicais. “Mais uma vez nos emocionamos ao vermos lugares onde estiveram”, acrescentou. O culto também contou com a presença dos missionários Pr. Josué e Kely Pacheco, supervisores do Radical África no Níger, e Andréa Chrysóstomo, líder da etapa de preparação no Senegal, além da nona turma do projeto. Ao final, os Voluntários Sem Fronteiras receberam certificados e uma medalha pela conclusão desta etapa do projeto. Agora, eles seguem para promoção nas igrejas.
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GAM da UMHBB realiza trabalho de apoio na Cristolândia do RJ
Alexandre Julião Coordenador Nacional do GAM da UMHBB
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o dia 15 de novembro, durante todo o dia o Grupo de Ação Missionária (GAM) da UMHBB realizou um trabalho de apoio na Cristolândia da JMN no Rio de Janeiro com a presença de 27 gamistas de diversas igrejas das convenções batista fluminense e carioca. A ação dos jovens batistas que estavam evangelizando chamou a atenção de quem passava no local, que parabe-
nizavam os voluntários pelo excelente trabalho, onde há usuários de crack, moradores de rua e muita prostituição. Foi feito um trabalho de abordagem onde percorremos as ruas do centro, em especial o Campo de Santana e Central do Brasil, onde há concentração de usuários de crack. Em uma das abordagens que fizemos a um rapaz, ele nos disse “que não iria, mas que não desistíssemos dele”, onde depois de insistência de um novo convite e nova recusa fizemos uma oração pela sua vida.
Nesse dia houve um trabalho com aqueles que se disponibilizaram a irem ao projeto, começando com um café da manhã, corte de cabelo, banho, troca de roupa, houve um culto de louvor ao nosso Deus, onde o pregador foi o gamista Antônio Valério, havendo assim várias decisões. Após foi servido para todos um delic ioso a lm oç o, onde um dos moradores de rua após almoçar, entrega o prato e agradece, dizendo ser o “melhor dia de sua vida”, comovendo assim os jovens.
Se você deseja ajudar esse Projeto Cristolândia da JMN, para atender a demanda de todos que estão alojados no local, pode colaborar com alimentos, beliches e colchões. O projeto presta assistência a essas pessoas dependentes, onde recebem diariamente refeições, além de usufruírem de espaço para banho, lavanderia e ainda recebem doações de roupas e calçados, tudo isso sem contar com o mais importante, que é o alimento espiritual, onde eles contam também com cultos diários, onde aprendem sobre o Reino de
Deus e como Jesus Cristo pode libertá-los. Lembrando que esse projeto necessita de irmãos voluntários que ajudem participando principalmente durante a semana. Ore por este grupo de missionários da Junta de Missões Nacionais, pela vida do pastor Diego e sua equipe que estão fazendo a diferença na vida de muitos usuários desta devastadora droga chamada “crack”, trazendo a estes uma nova esperança de transformação de vida através do Nome que está acima de todos os nomes, o Nome de Jesus.
Assibava, de fato e de direito primeira Assembleia anual Divino J. Santos Pastor e colaborador de OJB de fato e de direito da Associação do Oeste Goiano uma Assembleia e Vale do Araguaia (Assibainspirativa, e com va). Dirigida pelo seu atual uma participação presidente, pastor Dionísio e x p r e s s i v a d a s de Sousa Pereira Filho. Não igrejas e congregações do podemos deixar de ressaltar oeste Goiano e Vale do Ara- o excelente trabalho prestado guaia; foi realizado nos dias pelo pastor Aleones José da 10 e 11 de novembro na Cruz. O qual foi presidente cidade de Piranhas, GO, a da mesma, por vários anos.
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Se a Associação existe hoje de fato e de direito; é porque esse homem de Deus trabalhou para isso, ele nunca desistiu de carregar o piano. Na ocasião da Assembleia, o secretário executivo da Convenção Batista Goiana, agora gestor de campo pastor Samuel Martins, falou da importância das Associações trabalharem em conjunto
com a Convenção. Com mensagens inspirativas, o pastor Marcos Paulo B. Pereira falou aos pastores presentes. Que, se queremos estar unidos em amor com Deus e com os irmãos, precisamos primeiro: Cuidar de nós mesmos (I Tim. 4.16); segundo: Cuidar de nossa família (I Tim. 3.4-5); terceiro: Cuidar do rebanho (I Tim. 5.1-2).
Todos que ali estavam, compreenderam o salmista que disse: “Quão Bom, e quão suave é, que os irmãos vivam em união”. (Diretoria: Presidente: Pr. Dionísio De Souza P. Filho. Vice presidente: Pr. Divino J. Santos. Secretário executivo: Valdivino Ferreira R. Ribeiro. 1º Tesoureiro: Marco Aurélio Saldanha).
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O Segredo do Jardim: Songbook da Memorial
Josué Salgado Pastor da IMB de Brasília
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intonizada com o tema da CBB para 2013, “Valorizando a nova geração”, o Ministério Crescer, da Igreja Memorial Batista de Brasília, uma adaptação do modelo de ministério com crianças chamado “Promiseland”
(Willow Creek, EUA) ou “Geração Futuro” (Brasil), usa como umas das grandes estratégias para alcançar e ensinar os pequeninos a realização anual de um musical infantil com envolvimento criativo de crianças, juniores, adolescentes, jovens, adultos e até gente da terceira idade. Todas essas apresentações são escritas
e produzidas pela “prata da casa”. As músicas, textos e outras criações são originárias de membros da Família Memorial! O Segredo do Jardim é um desses musicais infantis que, agora dá título ao nosso primeiro livro de histórias para ler e ouvir, ou vice-versa: o Songbook. Nele estão contidas as letras das músicas, os
diálogos dos personagens, as partituras musicais e um capítulo especial “Como fazer um musical infantil”. Acompanha o Songbook um CD com o áudio das músicas. O Songbook é um excelente presente para crianças, uma ponte de evangelização dos pequeninos e seus familiares além de oferecer material inédito e bem brasileiro para
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as igrejas que desejam realizar musicais para crianças. Pedidos deste livro à Igreja Memorial Batista SGAS Av W5 Quadra 905 Módulos E/F – CEP – 70.390-050 – Fone (61) 3244-8806 – Brasília – DF. Site: www.imbb.org.br . E-mail: memorial@imbb. org.br . Coordenadora do Ministério Crescer: Dcz. Elena Salles da Silva Pinto.
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evei o livro de Diogo Mainardi, “A queda”, em uma viagem de dois dias pelo interior do Amapá. Pensei que ele me ocuparia nos momentos vagos. Mas li-o em duas horas, porque é atraente e fácil de ler. O tema é o nascimento de seu filho, Tito, que por um erro da dottoressa F, médica que estava com pressa de sair do seu trabalho, pois era sábado, nasceu com paralisia cerebral. O menino não fala, não tem gestos coordenados nem anda normalmente. Mainardi narra os 424 passos que ele conseguiu dar, uma vez, sem cair. O livro se estrutura ao redor desses 424 passos, cada um deles comentado com elementos da cultura de Veneza, onde Tito nasceu. O livro comove, desconcerta, e é uma aula de cultura, um passeio da Veneza renascentista, via hospitais e médicos norteamericanos, até Ipanema, onde moraram alguns anos, antes do regresso a Veneza. Neste tour cultural passa-se por Ezra Pound, Auschwitz, Dante, Abott e Costello, U2, Proust, Freud, Humpty Dumpty, Rembrandt, Pietro Lombardo, Giacomo Leopardi, pintores, escultores, Shakespeare e muitos mais. E nos passos, um pouco mais de Tito. Comoveu-me uma frase de Mainardi. Ele andava com o filho por Veneza, e este pisava em falso, indo a cair. Diz ele: “Quando isso ocorria, eu era tomado por um sentimento de felicidade. Impedir uma queda de Tito em Veneza dava um sentido
à minha vida” (p. 114). Ele passou a viver em função do filho deficiente e se sentia feliz em ser-lhe útil. Sua missão cósmica e existencial era cuidar do filho. Este era o sentido de sua vida! Comparei-o ao programa de extermínio nazista dos doentes e inválidos que foi estimulado por Alfred Hoche, que calculou no livrete “O aniquilamento da vida inútil de ser vivida” o custo de um “idiota” para a Alemanha. Era o bastante para manter uma família de cinco pessoas. Os inúteis eram um estorvo ao III Reich. Até 1 de setembro de 1941 foram mortos 70.273 inválidos, na Alemanha, o que permitiu uma economia de quase 250.000 reichsmarks (moeda da época) diários. O relatório diz até quantos quilos de batatas e quantos ovos foram economizados com esses inúteis. Hitler aplicou a teoria de Hoche na eliminação de todos os não produtivos, parasitas da Alemanha. O alvo era uma nação eugênica. Como alguns pretendem hoje, com a ideia de eutanásia indiscriminada, que é mais econômica e emocionalmente menos desgastante que cuidar de deficientes, doentes e terminais. Também pensei: “Como ele conseguiu escrever um livro assim?”. E por que só vim conhecer um livro desses agora? Se o tivesse lido há quarenta anos, aprenderia muito do seu estilo literário. Como ele estruturou a obra desta maneira? Além da aula de cultura, uma aula de estrutura literária. Como se
ponto de vista
aprende vendo quem sabe fazer! Voltemos a Tito e à realização de seu pai em viver em função dele. O nascimento de um retardado (o termo é de Mainardi) nos choca e desgosta. O rabino Kushner teve um filho que nasceu com progéria, envelhecimento precoce. O menino morreu com 14 anos, aparentando ter 80. No livro em que tratou do assunto, mesclando-o com a vida de Jó (o título em português é “Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?”), Kushner comentou que as pessoas se indagam “Por que Deus permitiu isso?” ou “Como Deus deixa que isso aconteça?”. Diz ele que são perguntas incorretas. A certa é: “Que tipo de sociedade devemos ser para que pessoas assim se sintam bem, protegidas e cuidadas?”. Não é questionar o porquê do problema, mas criar condições para minimizá-lo. Não é transferir a culpa para Deus, mas assumir a responsabilidade do problema. Queremos um mundo de felicidade, como se o universo existisse para nos tornar felizes, e Deus fosse nosso servo, a quem damos ordens e cuja função é nos alegrar e dar coisas boas. Agimos como crianças mimadas e mal educadas que não querem ser obstadas. Não sei se foi o título de um livro ou um comentário de capa que vi, nestes termos: O universo conspira para que você seja feliz. Como uma pessoa pode ser tão fútil? Como há gente que compra livros assim?
O m undo nos é hos til (Gên. 3.17-19). O bom mundo de Deus (Gên. 1.31) foi pervertido pelo pecado, pela nossa Queda. A criação está corrompida e geme debaixo do poder do mal (Rom. 8.19-22). Mesmo sem usar a Bíblia, qualquer pessoa de bom senso sabe que o universo não liga a mínima para nós. É uma infantilidade a busca de felicidade, o desejo de que tudo colabore para nosso bem-estar, e que há milhares de anjos aguardando uma ordem nossa para nos servir. É preciso parar de ser criança em busca de prazer e pensar que Deus nos pôs neste mundo com uma missão muito mais ampla que a busca de gratificação e de lazer. O verdadeiro sentido da vida não nos é externo ou alheio a nós. É dado por nós. O sentido de minha vida, como indivíduo, tem sido, há cinquenta anos, desde minha conversão na adolescência, servir a Jesus. Rejubilo-me em servi-Lo, e me assusto quando penso que um dia poderá vir a debilidade física e não poderei servir meu Senhor. Sou feliz por ser servo, por ser pastor, por trabalhar para Ele. Não troco isso por nada. Mesmo nas “rebordosas” da vida tem sido jubiloso servi-Lo. Mainardi não me soa evangélico. Kushner é judeu. Mas eles entenderam o que muitos dos nossos não entenderam. Quando nossa vida encontra uma causa a qual servir, pessoas a quem amar e a se dedicar, ela é riquíssima. Lembremo-nos de Jesus: “A
minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou...” (João 4.34). E de Paulo: “Nem por um momento considero a minha vida como valioso tesouro para mim mesmo, contanto que possa completar a missão e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (At. 20.24). A vida é se dar. Um cristão de verdade não espera conspiração do universo para ser feliz. Nem presume ter milhares de anjos sob seu comando. Quer ser útil, quer ajudar, quer fazer alguma coisa. Enfada-me a futilidade espiritual de tantos hoje! Se guardassem sua futilidade consigo, eu as privaria de minha rabugice. Mas compõem “canções” (é assim que se chama agora), escrevem artigos e livros falando sobre como Deus prometeu nos fazer felizes neste mundo e como devemos exigir nosso direito à felicidade. Amor, dedicação, serviço, engajamento, uma causa que seja raison d’être, nada disso é falado. O livro de Mainardi se chama “A queda”. Mas é uma queda para cima. Da dor de um filho que será deficiente até à morte, à descoberta de que esta é sua missão, cuidar dele. Como Kushner: a questão não é filosofar ou teologar, queixando-se, mas perguntar-se: “Onde eu me encaixo nesta história para melhorar a situação?”. Porque é assim que age um cristão: “Senhor, não tenho queixas nem quero choramingar. O que eu faço para ser útil?”.
o jornal batista – domingo, 16/12/12
ponto de vista
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Bullying: caracterização, causas e consequências Walmir Vieira Diretor do Colégio Batista Shepard - Rio Diretor do CLIC – Centro de Liderança Criativa
N
a Escola Municipal Tassis da Silveira, em Realengo, um ex-aluno atirou e matou 12 adolescentes e feriu outros. No Colégio São Bento, um aluno caiu do prédio de aulas, vindo a falecer. Estes e outros casos colocaram o Brasil entre os países do mundo que têm sofrido problemas semelhantes. Existe a forte evidência, em cada um deles, de serem consequências da prática de bullying. Apesar de sempre existirem, os casos recentes, que cresceram em gravidade, têm, se não alarmado, pelo menos gerado muita preocupação entre os educadores, os pais e as autoridades governamentais.
Caracterização A palavra bullying (anglicismo) é utilizada para descrever atos de acossamento, de intimidação, de violência física ou psicológica, atos intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo – bully (do inglês valentão) – ou grupo de indivíduos, causando dor física ou emocional às suas vítimas, pois executados dentro de uma relação desigual de poder. Para se caracterizar bullying, o comportamento precisa atender a três critérios: a) comportamento agressivo e negativo; b) comportamento executado
repetidamente; c) comportamento que ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Uma brincadeira exagerada ou uma “zoação” de colegas, feita uma vez e sem intenção maldosa mais profunda de magoar ou denegrir a pessoa, não pode ser caracterizada de bullying. Mais recentemente, a internet tem sido usada para a prática de bullying, com o objetivo de difamar, denegrir, insultar, constranger e humilhar pessoas. É o cyberbullying. No caso da escola, as maiores vítimas dessa forma de bullying têm sido os professores. Bullying na escola O bullying acontece no espaço do trabalho, no ambiente militar, na vizinhança, nos diversos grupos sociais e, como tem sido mais comum e visível, no ambiente escolar, seja entre alunos mais velhos da educação superior ou, como ocorre com mais frequência, entre alunos da Educação Básica (Infantil, Fundamental e Médio). O bullying na escola ou assédio escolar pode ser direto, praticado mais comumente por agressores (bullies) masculinos; pode também ser indireto, chamado de agressão social, e mais praticado por bullies do sexo feminino ou por crianças pequenas, que forçam a vítima ao isolamento social. Esse isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem: espalhar co-
mentários maldosos, isolar a vítima do grupo, intimidar pessoas que se associam a ela, ridicularizá-la em alguma diferença. Os agressores Os que praticam bullying geralmente são movidos por preconceitos, atitudes discriminatórias, ressentimento ou por inveja. O objetivo é humilhar, intimidar ou agredir a pessoa – ou um grupo minoritário – incapaz de se defender da agressão. Os agressores (os bulidores) possuem personalidade autoritária, combinada com forte necessidade de controlar ou dominar o outro. Estudos mostram que eles costumam ser hostis, intolerantes e usar a força para resolver seus problemas. Além disso, os autores de bullying apresentam comportamento autodestrutivo, como o consumo de álcool e de drogas, e o fato de correrem riscos desnecessários. Em casos frequentes, eles também foram vítimas de violência, maus-tratos, vulnerabilidade genética, falência escolar e de experiências traumáticas. Os que praticam bullying em grupo costumam exercer papeis diferenciados nas ações. Há os que só incentivam, os que praticam, os que são constrangidos a praticar, sob pena de também sofrerem a hostilidade ou serem alijados, há os que assistem passivamente e há os que não concordam, mas não têm coragem de se opor. Infelizmente, há casos de bullying praticados até por
professores despreparados, que usam sua autoridade (poder) para humilhar, intimidar, ameaçar, negar direitos e constranger alunos, incapazes de atender suas demandas. Felizmente, estes casos são identificados e as escolas, principalmente as particulares, tomam providências com maior rapidez para resolver a situação. As vítimas O público alvo preferido dos bullyings são as pessoas mais tímidas, quietas, aparentemente frágeis, com deficiência em habilidades sociais e que possuam alguma característica que as diferencia das demais. Os que sofrem bullying podem desenvolver alguns sintomas físicos e emocionais,como transtornos estomacais, dor de cabeça, náuseas e insônias. Geralmente têm certa resistência em ir para escola e ficam ansiosos quando o horário da escola se aproxima. Tendem ao isolamento, o rendimento escolar baixa e têm reações mais nervosas nas relações familiares. Os pais devem estar atentos aos sinais e sintomas, possíveis de serem observados em alunos alvos de bullying: dores e marcas de ferimentos, isolamento social, atos deliberados de autoagressão, pois em casos extremos pode haver tentativa de suicídio, como último recurso para escapar do tormento. Pesquisas diversas, feitas com os estudantes, mostram que em média 18% deles já
sofreram ou sofrem bullying e que 35% já presenciaram ações continuadas de agressão física ou moral contra e entre seus colegas. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage e ainda evita falar sobre a agressão sofrida. Bullying gera bullying. Em várias situações, vítimas de bullying, restabelecido o equilíbrio de força ou adquirindo força superior em relação aos bullidores, passam a ser, agora, as agressoras, movidas por vingança e ressentimento. É preciso muito cuidado para não banalizar o tema. Hoje, em função da notoriedade que o bullying tem tido e das vantagens financeiras que as famílias de vítimas de bullying têm obtido na justiça, muitas brincadeiras ou “zoações” naturais entre crianças e adolescentes, facilmente superadas, têm sido inadequadamente interpretadas como bullying, quando não são. Para ser bullying, o comportamento precisa ser repetidas vezes agressivo e com intenção de humilhar e ferir, física ou emocionalmente, a pessoa, praticado por pessoa ou grupo com força desigual, de maneira que a vítima não pode se defender. Na próxima edição discorrerei sobre como preparar nossos filhos para lidarem com o bullying e não serem vítimas dele e, também, como as escolas podem prevenir e tratar eventual ato de bullying.