OJB Edição 51 - Ano 2014

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 21/12/14

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

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Ano CXIV Edição 51 Domingo, 21.12.2014 R$ 3,20


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o jornal batista – domingo, 21/12/14

reflexão

EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Othon Oswaldo Avila Amaral (Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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á muito tempo eu venho pensando sobre o sentido do Natal, sobre o que ele significa para mim, o que reflete em minha vida e qual tem sido a minha postura na data. Para muitos, é um momento de casa cheia, família reunida, mesa farta, conversas alegres e muitas risadas. Porém, em muitos lares, essa não é a realidade. A comemoração simplesmente não existe, a data é lembrada como outra qualquer. Existem diversos argumentos para isso, e um dos mais recorrentes é a morte de um ente querido. Quando se perde alguém que se ama, as datas comemorativas parecem não fazer mais sentido, tornam-se tristes, causam dor e provocam lágrimas. Mas, e o Natal?

Como o cristão que carrega no peito a dor da perda pode celebrar com alegria esse momento? Desde que comecei a questionar a representação do Natal em minha vida, percebi que a ausência de alguém que eu amava estava destruindo a festa que eu deveria fazer em comemoração ao nascimento do meu Salvador, do meu Amigo, do meu Pai, do meu querido Rei e Consolador Jesus Cristo. Pode até parecer duro e insensível da minha parte falar isso, mas ao olhar para o sacrifício de Deus, ao enviar seu único filho por amor a mim, por amor a você, ao vê-lo sofrer, apanhar, ser cuspido, traído, e tudo isso por nossa causa, me faz olhar para minha vida e ver o quão egoísta sou. O Natal é para

festejarmos com alegria a vida do Senhor dos senhores, e não para pensar em nós mesmos. É um dia onde Ele, mais do que em qualquer outro, merece ser exaltado. É difícil entender, mas do pó viemos e para o pó voltaremos, não podemos deixar que as coisas deste mundo nos afastem de Deus, o Criador. As pessoas que estão ao nosso redor são e devem ser importantes, contudo, quando elas se vão, não há como trazê-las de volta. O que podemos ter certeza é que não somos deste mundo e que fomos resgatados das trevas por um alto preço, somos livres, somos amados por Cristo. E, por mais que tenhamos muitos parentes e amigos, mesmo se todos fossem embora, nos abandonassem ou

falecessem, Jesus, aquele que nasceu e cresceu como nós, sempre estará ao nosso lado. Ele está vivo e deseja caminhar conosco, festejando todas as nossas conquistas e realizando os sonhos dEle em nossas vidas. Assim, por que nós, pecadores, não podemos abrir mão do nosso eu, nem que seja por um dia, para festejar o aniversário daquele que nos chama de filhos, de amigos, e abriu mão de sua vida por amor a nós? Hoje eu entendo o sentido do Natal e, por mais simples que pareçam, têm sido os melhores da minha vida, porque aprendi que a data, mesmo que não seja a exata, trouxe o meu melhor presente: Jesus Cristo. E você, já parou para refletir o que o nascimento de Jesus representa em sua vida? (PF)


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Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

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stamos em dezembro, um mês muito movimentado. É o mês das festas. Em dezembro comemora-se o Natal, quando as ruas estão enfeitadas, as lojas ficam abarrotadas de gente, um corre-corre que deixa o trânsito muito mais lento. Infelizmente, muita gente nem sabe o que se comemora no Natal.

Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruçá - RJ

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ou cristão, mas não gosto do Natal. Não gosto do Natal porque é aquela época em que a solidariedade se transforma em uma obrigação, cumprida sem o sentimento que deveria alimentá-la. Por isso, os orfanatos podem se encher de presentes, geralmente velhos e quebrados, e os hospitais podem ver trocado o perfume dos seus corredores e repletas de maçãs as mesinhas de cabeceira dos internos, e os asilos podem se encher de netos, reais ou postiços, e lembranças materiais, sem que os gestos sejam filhos da verdadeira solidariedade, aquela que jamais nasce da culpa. Não gosto do Natal porque é aquela época em que a fraternidade se transforma em uma espécie de abertura geral do Carnaval seguinte, com luzes fortes, decorações bonitas e mesas belamente compostas. Por isso, a música pode tocar no volume que se quiser, as gargalhadas podem ultrapassar os salões e os cumprimentos podem ser ruidosos, sem que ali estejam irmãos verdadeiros, cujo interesse desinteressado um pelo outro se manifesta sem que se tenha à mão um calendário.

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As pessoas trocam presentes, comem peru, chester, nozes e fazem a ceia à meianoite do dia 24 de dezembro. Festas regadas a bebidas, muitas histórias engraçadas, risos para lá e para cá. E assim o Natal é comemorado. Comemora-se o quê? Será que as pessoas sabem o significado do Natal? Para muitas crianças, o Natal resume-se na chegada do Papai Noel, panetone e recebimento de presentes. Natal é sinônimo

de festa, churrasco com amigos, amigo-secreto e confraternização em família. Será que o Natal resumese a isso? Não há mais nada para comemorar no Natal? Evidente que sim, Natal para os cristãos tem um significado especial. O Natal é nascimento. Mas, quem é que nasceu? Nós, cristãos, comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Sim, Ele é a razão de ser do Natal. Um natal sem

Cristo não é Natal. Não faz sentido falar de Natal sem a presença daquele que nasceu. Jesus nasceu e, no Natal, comemoramos a vinda dEle a este mundo. Jesus Cristo veio a este mundo para salvar o que se havia perdido. Jesus Cristo nasceu e veio a este mundo para nos dar vida e vida abundante. O Natal só faz sentido quando colocamos o aniversariante

no seu devido lugar, lugar de destaque, quando damos a primazia a Ele. O Natal só faz sentido quando entendemos a nossa situação espiritual, quando somos dependentes de Deus. Sem Ele, não podemos fazer nada. Para comemorarmos o verdadeiro Natal é necessário crer em Jesus Cristo. O Natal vem aí, que esse seja realmente o nascimento de Cristo Jesus em sua vida.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a generosidade se transforma na espera, por vezes ansiosa, do que se vai receber, o que aniquila completamente o espírito do dom. Por isso, é legítimo duvidar que os presentes sejam dádivas, porque desde cedo se aprende a esperar o presente que, no dia seguinte, será posto na rua para a contemplação dos vizinhos, em uma concedida autoinvasão de privacidade, em uma exibição mórbida das possibilidades financeiras de quem deu e recebeu, em uma afirmação cabal de que ter é semelhante a ser. Não gosto do Natal porque é aquela época em que aqueles que não participam das festas gordas podem ampliar no coração o abismo que separa sua realidade do nada ou pouco ter da realidade do tudo ou quase tudo ter. Por

isso, é honesto perguntar se a grande festa da humanidade não foi transformada em uma afirmação de que as diferenças não existem e que não devem ser superadas, uma vez que fica a impressão de que toda mesa tem, ignorando-se que umas têm demais, outras têm pouco e outras simplesmente não têm. Também não gosto do Natal porque, para preservar a minha vida, não devo sair tranquilo com minha família por ruas, avenidas e estradas, obrigado a me refugir dos volantes bêbados. Igualmente, não gosto do Natal porque, para preservar a razão, não devo sair pelas manjedouras e convidar todos os pobres para participar do meu banquete, de carnes nobres e bebidas fartas. Do mesmo modo, não gosto do Natal porque, em nome do bom-senso, não devo usar nas festas de famílias a mesma roupa com que vou

trabalhar todos os dias. Definitivamente, porque sou cristão, não gosto do Natal, um aniversário muito esquisito: o aniversariante não comparece e seu nome raramente é mencionado. Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da vivência das utopias da solidariedade, da fraternidade e generosidade e da inclusão. Reconheço e espero que elas sejam postas em prática. Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da lembrança da vida dAquele que nasceu para que essas utopias fossem possíveis. Reconheço e espero que essa lembrança ilumine mais as vidas do que as lâmpadas dos arcos das ruas e dos castiçais das casas. Porque sou cristão e não gosto do Natal, não posso

esquecer a parábola de Dostoievsky: um homem apareceu em uma cidade e se pôs a ensinar a verdade, a pregar o Evangelho e a curar. Sua verdade contrariava a verdade dos que se achavam cristãos. Seu Evangelho contrariava o Evangelho dos que se achavam evangélicos. Sua cura contrariava o cânone estabelecido da razão. Para não pôr em risco a segurança da comunidade, foi preso. À noite, a autoridade maior da cidade foi visitá-lo. Abriu os ferrolhos da cadeia e mandou que fosse embora. O prisioneiro tentou argumentar que era Jesus Cristo. A autoridade maior não mudou sua decisão: “Eu sei que o senhor é Jesus Cristo, mas nós vivemos muito bem sem o senhor. Por favor, não nos atrapalhe”. Eu queria um Natal em que o aniversariante atrapalhasse a festa, feita (sic!) em Seu nome.


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

D’Israel, membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

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aquele dia tão especial Sentia o pai saudades do filho Pois naquela hora ele sabia Onde ele estava, hoje, realmente Por onde andava o filho querido Que perambulava na estrada larga Das grandes fantasias do passarinheiro Que atraia muitos com suas mentiras Já era Natal e aquele dia já amanhecia Com pássaros cantando nos seus arvoredos

Natal: a salvação e um menino

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quele desejo de ver seu filho Por diversos anos desaparecido Muito incomodava; ficava sofrendo E roubava toda sua alegria Mas o seu desejo pela sua fé No Deus poderoso que bem conhecia Suas orações do seu dia a dia Fez, com que voltasse seu querido filho Já pela manhã enquanto dormia Sendo acordado repentinamente

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inha já sofrido duras reprimendas Já tinha tirado dos seus olhos vendas Nascera de novo e agora era nova criatura Aceitou Jesus como seu Senhor e seu Salvador Sem qualquer mesura quele seu filho havia voltado E naquela casa houve alegria Pois tinha chegado o filho perdido Que tinha sumido sem deixar vestígios

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á naquela casa e naquele lar Aconteceu perdão no transcorrer do dia Reconciliação e muitos afagos Com seu pai dizendo: hoje recebi O melhor presente de todos os Natais Porque satanás já foi derrotado Meu filho voltou e recuperado Abraçou seu filho, beijou sua face Mui calidamente o abençoou Deu-lhe roupa nova; o alimentou E saiu pela rua mui feliz da vida Gritando pra todos: meu filho voltou! Meu filho voltou! Deus seja louvado!

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ocê está começando a sentir um cheiro de saudade no ar? No imaginário da geração mais antiga, o cipreste começou a exalar o perfume de muitas recordações. Outrora, nas casas e igrejas, as árvores eram plantadas em uma lata de banha de 20 quilos, cheia de terra. As mães, tias e avós faziam os enfeites: saquinhos de bala, bonequinhos, estrelas de pano colorido e a iluminação pisca-pisca que não podia faltar. A árvore conseguia sobreviver até o Dia de Reis, 06 de janeiro, festa popular.

Tudo mudou para melhor. As árvores são verdadeiras obras de arte. Lindas, variadas, de todos os preços. A maioria das crianças não ganhava presentes como hoje. Algumas conseguiam ganhar roupas e sapatos novos. Uma coisa deixou saudade: a alegria. Havia alegria, porque à medida que os recursos financeiros abastecem a sociedade e quando se pode comprar tudo sofisticado, automático e barato, ao alcance de muito mais pessoas, a alegria vai ficando para segundo plano. Precisa-se de pais e mães afetuosos. Precisa-se de educadores que gostem de edu-

precisa ter muito dinheiro. Imagina uma família que tem todo bem material, mas indiferente, uma escola com internet e computadores para todo lado, sem comunicação, ou então uma igreja toda moderna e morna? Foi para ensinar uma lição eterna aos moradores do planeta Terra que o Rei do universo chegou, silenciosamente, e se instalou com a família em uma hospedaria diferenciada, mas muito, muito feliz. Sem ar-condicionado, porque a brisa do amor deu-lhes o conforto necessário. Sem camas confortáveis, porque o verdadeiro conforto que o homem precisa para dormir bem é o conforto espiritual

de uma consciência reta. Sem um farto café da manhã, porque o que alimenta mesmo o homem é a fé, o “Pão da Vida”. Não havia garçons, a família foi assistida por anjos. O Natal é uma excelente oportunidade para a reflexão. Não é só para servir um banquete regado à raiva, rancores, remorso, self-service de tristezas e mágoas. Ou fazer uma festa de amigo-secreto no meio de inimigos declarados. É um espaço para servir-se à vontade a sobremesa do prazer da comunhão, do perdão, da paz, do propósito de recomeço. Não precisa de presentes, é preciso, sim, acabar com a teimosia dos ausentes.

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Ivone Boechat, colaboradora de OJB

nascimento do menino Jesus foi profetizado através de Isaías, mais de 700 anos antes da era cristã. “Pois já nasceu uma criança. Deus nos mandou um menino que será o nosso rei. Ele será chamado de “Conselheiro Maravilhoso”, “Deus Poderoso”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz” (Is 9.6). Poucas coisas eram tão desvalorizadas e tão desrespeitadas na antiguidade quanto as crianças. Seu único valor era serem mão de obra escrava para os pais e outros adultos. Faz sentido, então, não entender as razões divinas, quando decidiu cumprir seus

desígnios eternos, a partir de um menino. E mais: de um menino pobre, nascido em uma cidade sem prestígio. Natal é o nascimento do amor de Deus, no meio de um contexto humano de injustiças e de desrespeito aos valores das pessoas. É fácil, hoje em dia, após mais de 20 séculos, comemorar “o nascimento do Salvador”. Entretanto, apesar de tantos anos, ainda nos desafiam os modos usados pelo Senhor para nos revelar Seus projetos de transformar algumas criaturas humanas em “filhos de Deus”. Cada dia que vivemos como cristãos é mais um desafio de aceitar a providência divina no meio das nossas fragilidades humanas. Por isso, todos os dias podem ser Natal – porque, em cada dia da nossa vida, o Senhor pode fazer crescer em nós a Sua vontade, Suas estratégias, Seu amor. Cada dia pode ser Feliz Natal.

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

car. Há urgência. É importante educar para aprender a valorizar a vida, as coisas pequenas - mas grandiosas -, as conquistas, a luta. As pessoas vão entulhando a casa de enfeites de Natal, presentes, comidas, passam por cima dos clamores e necessidades individuais do grupo familiar, tropeçam na dor e na angústia dos que nem sabem mais chorar e saem lá na frente, erguendo a bandeira do Ano Novo. O Natal é, sim, uma data importante no calendário. Ela pontua e sublinha um espaço para as pessoas se abraçarem, conversarem, se alegrarem, se amarem. Esse regozijo contagia as gerações, não


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M Isaltino Gomes Coelho Filho, pastor (in memoriam)

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Natal tem sido combatido por estranhos cristãos, que alegam que o Natal é a festa pagã do culto ao sol. Conclusão precipitada. Tendo que escolher uma data, escolheu-se aquela porque se considera que Cristo é o Sol da Justiça, como diz Malaquias 4.2. Combatem a árvore de Natal, dizendo-a resquício do culto pagão às árvores. Esquecem que a Bíblia se abre e fecha com a presença de uma árvore, como lemos em Gênesis 3.9 e Apocalipse 22.14. Mas o estranho é guardarem festas judaicas, que se tornaram festas pagãs, com o advento de Cristo, sendo coisas passadas, à luz de Colossenses 2.16-17. O cristianismo e a Bíblia expressam as verdades de Deus na cultura do povo, não

em uma cultura angelical. Os quatro títulos duplos que aplicamos a Jesus, em Isaías 9.6 (“Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”), eram usados na consagração do novo Faraó, no Egito. O profeta os aplicou a Jesus. O domingo, dia do Senhor, era o dia do culto ao sol, na mitologia de alguns povos europeus. Mas foi o dia em que Cristo ressuscitou. Não é preciso negar ou modificar tudo porque se descobriu um aspecto que não corresponde ao que pensávamos. Isto é insensatez: jogar tudo fora por causa de uma parte. Meio entendimento é pior que nenhum entendimento. Principalmente se produz estabanamento intelectual. Natal não é festa pagã. Isso soa como falta de inteligência. É a comemoração do nascimento de Jesus. Se a data não foi 25 de dezembro,

qual é o problema? A Páscoa, quando se comemora a morte de Cristo, cada ano cai em um dia. Mas não invalida a morte vicária de Cristo. O legalismo e a postura de alguns em reinventar e redescobrir o Evangelho são atitudes negativas. Pergunte-se a um cristão sincero, não desses cheios de empáfia que descobriram que todo mundo fez tudo errado até hoje, o que ele comemora no dia 25 de dezembro. Ele dirá: “O nascimento de Jesus”. Na falta de data específica, ficou-se com esta. Qualquer outra suscitaria uma crítica de alguém. Que critiquem. O erro não é comemorar o nascimento de Jesus. O erro é trocá-lo por Papai Noel, é olhar o aspecto apenas humano e sentimental da ocasião e esquecer o aspecto espiritual. Por isso, comemore o Natal com gratidão a Deus. Louve-o por seu filho, Jesus Cristo, nosso Salvador.

ulher de Belém: Meu marido era o dono de uma hospedaria em Belém, onde nós hospedávamos os viajantes. Quando se deu o recenseamento decretado pelo imperador Cezar Augusto, muitas pessoas vieram de toda a Judéia, da Galiéia, da Síria, do Egito, de países longínquos para se alistar em nossa cidade, pois eram nascidos em Belém. Certo dia, nós já estávamos com a casa cheia de hóspedes, quando bateu à nossa porta um jovem acompanhado da esposa, que precisava de pousada. Ele nos explicou que já tinham andado por toda a cidade batendo de porta em porta procurando hospedagem e não haviam encontrado um lugar para passar a noite. Quando eu olhei para a esposa daquele jovem, percebi que ela estava em adiantado estado de gravidez. Então, eu disse para o meu marido: “O único lugar onde eles podem ficar abrigados do frio da noite é na estrebaria. Vamos ajeitar um lugar para eles ali”. O rapaz entrou com sua esposa, nós isolamos um canto da estrebaria e ali eles colocaram suas coisas e já se preparavam para passar a noite deitados no feno, quando eu percebi que a mulher estava

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sentindo as contrações para dar a luz. Mais que depressa chamei as minhas amigas e começamos a ajudar. Todas perguntavam: “Mas aqui, na cocheira? Isso lá é lugar para nascer uma criança?” Antes que nós pudéssemos pensar em outra solução, a criança nasceu. Era um lindo menino. Deitamos o bebezinho em uma manjedoura envolto nos panos que a mãe trazia e ficamos muito admirados quando, daí a algum tempo, chegaram jovens pastores correndo - pareciam assustados, mas ao mesmo tempo felizes -, dizendo que tinham tido uma visão de anjos cantando e dizendo para que eles fossem até Belém para verem um menino que acabava de nascer e que esse menino era o Messias esperado. O anjo disse que eles encontrariam o menino deitado em uma manjedoura. Eu, meu marido e minhas amigas ficamos indagando: Quem virá a ser esse menino? Vocês querem saber o que os pastores diziam? Ouçam o pastorzinho de Belém. (A seguir, no próximo número. Do livro “Família de Adoradores”- UFMBB). Veja a entrevista no YouTube, acessando: UVE | POÇO D´AGUA | Pr. João Falcão Sobrinho.


6 vida em família

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Caminhos da Mulher de Deus

Gilson e Elizabete Bifano

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ue todos nós estamos indignados com o que tem acontecido no Brasil em relação, especialmente, à família e à vida, disso não há nenhuma dúvida. A instituição da família tem sido aviltada nesses últimos tempos, seja no Brasil, como em todo o mundo. Mesmo por instituições, como em algumas denominações que tem o compromisso histórico de fazer de tudo para preservá-la. No que diz respeito ao Brasil, leis têm sido aprovadas, ou tentativas constantes são feitas, que não contribuem nada para preservá-la. A instituição da família, repito, tem sido achincalhada. Incomodados com essa situação, pois indignados todos nós estamos, um grupo formado de dez pastores foi até Brasília, no dia 3 de dezembro, com três objetivos no coração. O primeiro, foi conhecer de perto os projetos de lei, voltados para a família, que hoje tramitam no Congresso Nacional. O segundo objetivo foi visitar e abordar os parlamentares a fim de demonstrar nossa posição em relação à família e da sua importância para o bem da sociedade brasileira. Por último, conhecemos de perto o trabalho de duas missionárias que hoje trabalham em tempo integral acompanhando a tramitação desses projetos, visitando os parlamentares e informando a comunidade evangélica sobre cada passo, bem como ministrando à vida dos parlamentares. A avaliação da viagem foi extremamente positiva e promissora. Os pastores voltaram animados e sonhando com um projeto para dar continuidade à luta pela família, enquanto instituição criada por Deus. Não vai ser criada nenhuma instituição, o que se pensa é criar um movimento em defesa da família. Muitos movimentos existem neste sentido, a maioria liderada

pela Igreja Católica, que, diga-se de passagem, tem sido fundamental para que algumas leis contrárias ao pensamento cristão, não lograsse êxito. O que percebemos em Brasília, é que não basta apenas se indignar, é preciso acompanhar de perto a tramitação dos projetos. Muitos deles, do interesse de grupos pró movimento homossexual, são aprovados no apagar das luzes de um dia ou de um final de semana ou até mesmo horas antes dos recessos parlamentares. Percebemos também que precisamos manter contato constante com os parlamentares que estão na função de relatores. Não somente externando nossas posições, mas oferecendo ajuda na redação de textos que contemplem nossos interesses. Precisamos também nos preparar melhor para dar nossas contribuições nas audiências públicas que a todo momento acontecem no Congresso a fim de aprofundar o conhecimento sobre aquela matéria. Outra necessidade constatada é recrutar pessoas de nossas igrejas, especialmente as do Distrito Federal, para que estejam sob a coordenação das missionárias que ali estão para exercerem pressão nas audiências públicas portando faixas e cartazes com frases pró-família. Neste sentido, as igrejas evangélicas do Distrito Federal têm um papel importante e uma grande contribuição a dar. Vamos arregaçar as mangas, pois a luta é grande. Lembrando sempre que o mandato para lutar pelas famílias é de Deus ao registrar em Neemias o texto: “Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas famílias” (Ne 4.14). P.S: Se você deseja participar e conhecer mais de perto este movimento, envie um e-mail para oikos@clickfamilia.org.br.

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

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primeira vez que ouvi um coro cantar o “Messias de Handel” em um concerto ao vivo, fiquei maravilhada. Eu estava no Seminário do Sul, no Rio de Janeiro, e aquele som me surpreendeu. Depois disso ouvi muitos outros coros com performances do Messias e outros repertórios que me impactaram e, então, pergunto-me como seria a minha reação ao ouvir uma multidão de anjos louvando a Deus. Quando pensamos sobre aqueles pastores da história de Natal, nas campinas de Belém, e como a glória de Deus se manifestou de forma que eles ficaram com medo, não podemos imaginar aqueles sons únicos. Primeiro, o anjo dizendo-lhes: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10-11), e depois aquele coro extraordinário com a multidão do exército celeste, louvando a Deus, e dizendo: “Glória a Deus nas alturas e na paz da terra, boa vontade para com os homens” (Lc 2.13-14).

Eu sei que os sons que ouço no Natal não podem se comparar com o que os pastores ouviram, mas os meus sons são muito especiais: 1. A leitura dos textos bíblicos que narram a história do Natal é um dos sons que mais gosto de ouvir. Gosto de ouvi-los nos momentos de culto, nas reuniões familiares, de lê-los diretamente da Bíblia e, às vezes, em voz alta porque torna os fatos ainda mais vivos; 2. Amo a música de Natal. Gosto de algumas recentes, mas nada como nossas antigas canções de Natal como “Noite de Paz”, “Surgem Anjos Proclamando”, “Alta noite estão pastores”, “Povos Cantai”, e outros. As palavras dessas músicas são poderosas porque passam de geração em geração contando a história do Natal e nos trazem recordações preciosas; 3. Como são alegres os risos do Natal quando a família e os amigos se reúnem. O riso das crianças é um daqueles sons de Natal que gostaríamos de agarrar para nunca perdê-los.

Convocação Na qualidade de presidente da ABIBET (Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico) convoco a todos os representantes das instituições filiadas para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 04 de fevereiro de 2015 às 9 horas da manhã na FAURGS, em sala a ser determinada pela própria Convenção Batista Brasileira. Pr. Dr. Jaziel Guerreiro Martins Presidente da ABIBET

Não é alegres que ficamos em festas de aniversário? Bem, o Natal é quando celebramos o nascimento de Cristo e, então, a alegria deve estar presente; 4. Outro som que gosto de ouvir no Natal é o “Quero”. Como era bom ouvir minhas filhas, quando pequenas, me dizerem o que queriam para o Natal. Isso nos ajudava a determinar o que elas realmente gostariam, mas é lógico que nem sempre podiam ter tudo o que queriam. É maravilhoso saber que também podemos falar com Deus a respeito dos nossos desejos e necessidades e que ele nos ouve também. Estes são alguns dos sons que me inspiram. Provavelmente você tem os seus próprios sons, mas que todos nós tenhamos tempo para lembrar o significado daqueles primeiros sons de Natal vindos da multidão de anjos celestiais que anunciavam o nascimento de Jesus, o nosso Salvador. (Inspirado em “The Sounds of Christmas” - Julia Bettencourt)


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missões nacionais

Pastores participam de encontro na PIB de Santa Cruz - RJ Redação de Missões Nacionais

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oi realizado um encontro de confraternização de pastores na Primeira Igreja Batista de Santa Cruz - RJ. Foi um tempo muito precioso. O pastor Exequias, coordenador das Cristolândias do Rio de Janeiro, dirigiu o encontro. Irmã Anair Bragança, gerente de Ação social de Missões Nacionais, desafiou os presentes a um despertamento nas igrejas para mais Radicais Cristolândias se apresentarem. O Coral Cristolândia Campo Grande cantou e emocio-

nou a congregação ao ver o grande milagre de Deus em transformação de vidas. Pastor Fabrício trouxe uma reflexão sobre o texto da multiplicação dos cinco pães e dois peixes, e desafiou cada participante do encontro a entregar o pouco que tem e aguardar o milagre da multiplicação. As missionárias de Alianças Estratégicas, Aidete Brum e Maria Helena, fizeram a divulgação da Campanha Panetone Cristolândia 2014 e muitos se interessaram em participar e levar sua igreja a participar. E logo depois foi feito o apelo para que as

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igrejas presentes adotassem o projeto Cristolândia Campo Grande, e 15 igrejas aceitaram o desafio de adoção. Nesse mesmo espírito de participação, o pastor Élison Amaral Leite, da PIB de Santa Cruz, falou da necessidade de ofertas para a construção de um poço artesiano no CFC Feminino em Guaratiba, e essa oferta foi levantada na hora, já tendo sido entregue para que seja iniciada a construção do poço. Fomos agraciados pela PIB de Santa Cruz com um deli- Evento teve participação do Coral Cristolândia Por tudo, louvamos a Deus mos no mesmo propósito de cioso jantar de confraternização, tudo feito com muito e agradecemos pelo que Ele conquistar nossa Pátria para tem feito para continuar- Cristo. carinho.

Cristolândia Salvador realiza 15 batismos

Redação de Missões Nacionais

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pós um trabalho de recuperação, por meio do Evangelho de Cristo, 13 alunos e 2 ex-alunos da Cristolândia da Bahia foram batizados na Igreja Batista 2 de Julho, em Salvador - BA. O culto, que comemorava os 91 anos de existência da amada Igreja, foi a celebração daquilo que Deus tem feito na Bahia com a implantação da Missão Batista Cristolândia. Cada vez mais pessoas estão sendo resgatadas do mundo das drogas e estão usufruindo de

Culto também marcou aniversário da Igreja

uma vida digna e firmada aos pés do Senhor. Como o caso de Valterce Silva Almeida, o Val. Ele comandava um

grupo de moradores de rua que amedrontava a população no Centro Histórico em Salvador. Hoje, para a glória

dos coordenadores da Cristolândia na Bahia, pastor Décio Pimentel e irmã Janeide Pimentel, e de toda a equipe de missionários, radicais e voluntários. Nossa gratidão também à Igreja Batista 2 de Julho e a todos os batistas brasileiros que abraçam diretamente esta missão. Este é o resultado do investimento do povo batista nas ações missionárias no Brasil. Neste Natal, presenteie o Projeto que lutou o ano inteiro para que vidas conheUma das pessoas batizadas cessem a Cristo e deixassem de Deus, Val é uma nova as ruas e a dependência quícriatura em Cristo Jesus. mica. Acesse o site www. Toda a honra ao nosso panetonecristolandia.com e Deus e gratidão pela vida saiba como participar.

Cristolândia Recife - PE celebra um ano de atividades

do mundo das drogas e hoje de várias igrejas batistas do desfrutam de uma nova vida estado de Pernambuco e, em Cristo Jesus. representando a Gerência Estiveram presentes pas- de Ação Social da JMN, Cristolândia Recife PE realizou o culto tores, líderes e membros Marília Andrade, analista em ação de graças pelo primeiro ano de atividades do Centro de Formação Cristã. O local, onde antes funcionava o Instituto Bíblico Macedônia, hoje é o espaço destinado à recuperação de dependentes químicos. Durante a celebração, o pastor Joel Bezerra, da Primeira Igreja Batista de Recife - PE, ministrou a Palavra. Foi um momento de grande contentamento, que culminou com o batismo de 22 alunos que foram resgatados Durante o culto de ação de graças Redação de Missões Nacionais

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de programa e projetos sociais. Estamos de coração grato por tudo que Deus realizou durante este ano, certos de

que muito mais ainda será realizado. Entre conosco nesta ação missionária, torne-se parceiro e faça parte da mudança que o nosso país necessita.

Batismos fizeram parte da celebração


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Conferência Despertar 2015 vida. Queremos que ele promova um impacto na cidade, pois muitas vezes o potencial do jovem evangélico é reduzido a uma atividade, em um dia, em um determinado lugar, minimizando as possibilidades de transformação pessoal e social a partir dele. Queremos que o jovem cristão evangélico brasileiro seja atraído por uma programação que é construída de forma dialógica com a Bíblia, a cidade e a realidade juvenil, isto é, uma programação fundamentada no conteúdo bíblico e na avaliação contextual de forma que o jovem se interesse profundamente pelas Escrituras e pela vida relevante no contexto onde está inserido. Para mais informações sobre a Conferência, acesse: www.despertar2015.com

Gilciane Abreu, diretoraexecutiva da JBB

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erá realizado em julho de 2015, na cidade de Campo Grande – MS, um encontro com diversas atividades planejadas, organizadas e executadas pela Juventude Batista Brasileira (JBB), em parceria com a JUBAMS e CBSM, para jovens de todo o Brasil e outras nações. A proposta é oferecer uma programação com tema e conteúdo relevantes para o cotidiano do jovem cristão, contribuindo para reflexão crítica, compromisso e engajamento no Reino de Deus. Entendemos a necessidade de levarmos os jovens a perceberem e conhecerem o seu potencial de transformação a partir de todas as áreas da sua

Brigadeiro de Morango

Jéssica Barraqui, coordenadora do BM

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Brigadeiro de Morango, ou BM, como carinhosamente é conhecido, é um Projeto da Juventude Batista Brasileira (JBB), que tem como objetivo mostrar a feminilidade e cuidar das meninas de uma forma singular, pois somos muito especiais e precisamos ser cuidadas como tais. O Projeto existe há três e começou com a iniciativa de um blog, onde falamos sobre diversos assuntos a respeito do universo feminino, e

Matheus Machado, equipe JBB

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compartilhamos a Palavra de Deus . Em um determinado momento, Deus direcionou e colocou em nossos corações o desejo de realizar o “BM na Estrada”, que são os encontros presenciais. E assim foi. Realizamos o primeiro BM na estrada na cidade de Mesquita – RJ, na Igreja Batista Betel. No local, reunimos algumas meninas e foi lindo tudo o que vivemos naquele dia. Seguimos com a ideia e, após algum tempo, a Juventude Batista Capixaba (Jubac) também realizou o BM e fomos nós para as estradas do Espírito Santo, onde foi

realizado em Vitória, na Igreja Batista Mata da Praia mais um momento incrível com as lindas meninas capixabas. Alguns meses depois, aconteceu o BM no Distrito Federal, realizado pela Jumob, juventude que move Brasília. E, mais uma vez foi lindo, com muito rosa e com cheiro de morangos. Algumas semanas se passaram e realizamos o BM na Terceira Igreja Batista de Vila de Cava, em Nova Iguaçu – RJ. Reunimos diversas meninas, e Deus agiu de uma forma muito especial naquele local. No mês seguinte, duas Igrejas do Distrito Federal organi-

zaram os seus BM’s: a Igreja Batista do Núcleo Bandeirante, e a Congregação Batista Arniqueiras, que é filha desta. Foi lindo perceber cada detalhe nas duas programações, que não deixaram a desejar na delicadeza da decoração e na animação das meninas. E para encerrarmos o ano de 2014, realizamos um BM na cidade de Cabo Frio, litoral do Rio de Janeiro. O Projeto foi sediado na Segunda Igreja Batista, porém, recebemos meninas de várias outras igrejas da cidade, em uma tarde feliz, rosa e de um aprendizado sensacional. Nossa agenda para 2015

já está aberta e está com diversas datas fechadas. O que tem nos movido é a certeza de que o Pai tem cuidado de cada detalhe do Projeto Brigadeiro de Morango de forma muito especial. Sentimos uma felicidade sem medida todas as vezes que somos procuradas por pessoas que querem conhecer mais sobre o Projeto. Nosso desejo é que cada vez mais possamos ter BM’s espalhados por esse Brasil e até fora dele. Que a beleza e feminilidade esteja dentro e estampada no sorriso de todas as mulheres, pois somos preciosas.

É muito amor envolvido

omo é gostosa essa época do ano. É tempo de despedidas, mas é também tempo de reencontros. É tempo de partida, mas também de chegadas. É tempo de balanço e tempo de gastar.

É tempo de ter e tempo de doar. É Jesus em todas essas coisas, porque Ele é o aniversariante mais importante de dezembro, e a gente sente que o mundo inteiro está em clima de festa. É muito amor envolvendo as pessoas que dizem palavras bonitas em um amigo secreto, famílias que sentam-se à mesa

para uma refeição, visitas de alegria aos doentes e aflitos, e Jesus é o motivo para toda essa alegria. De presente, veio ao mundo por todos nós. Por amor, trocou a sua glória para ser um de nós. Por nos amar, deixou o mandamento de que amássemos a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos.

Este amor inclui, acolhe, salva, liberta. É desse amor que o mundo está precisando, é disso que nós estamos falando, de um amor que sai do papel do jornal e vira abraço, beijo e pão de queijo. Convocamos um amor que começa no sofá de casa, passeia pela rua e vai até o escritório. Que sai do

texto bíblico e vira uma ação. É para viver esse amor que gera interação e envolvimento, que nós convocamos a Juventude Batista Brasileira. Vem com a gente, esse Natal tem tudo para ser ainda mais bonito. Interaja com a gente nas redes sociais usando a hashtag #émuitoamorenvolvido.


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Evangelizando com arte – Parte I Entrevista com o pastor Enio Francisco da Silva sobre a arte da ventriloquia e a evangelização de crianças

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pastor Enio é conhecido na capital de São Paulo e em diversas regiões do estado, assim como em outros locais do Brasil, não apenas por ser pastor batista há 36 anos, mas principalmente pela arte da ventriloquia, que a exerce com primor desde 1976, totalizando hoje, 37 anos de arte. Como ele mesmo diz, “São crianças de

01 a 101 anos, que se emocionam e vibram a cada gesto ou palavra pronunciada pelos bonecos. Bonecos que falam, cantam riem e choram”. É com este artista, que podemos chamar de “mestre da ventriloquia”, que queremos conhecer e nos aprofundar um pouco mais no conhecimento desta arte, exercida com um humor sadio e educativo. Pastor Enio, fale-nos sobre a ventriloquia, esta arte tão linda: Pastor Enio: “É uma arte muito antiga, praticada

em Atenas, na Grécia, por Eurycles de Atenas, conhecido como um dos mais famosos ventriloquistas. Os ventriloquistas gregos eram chamados de eurycledes, “engastrimanteis”, profetas da barriga. Na França, o primeiro ventríloquo reconhecido como tal, foi Louis Brabant, criado pelo rei Francisco I, no século XVI. A técnica se aperfeiçoou no século XVIII. A Ventriloquia era conhecida e praticada na Índia e China. Na Europa e nos Estados Unidos, a ventriloquia ocupa seu

lugar nos entretenimentos populares. Como é vista a ventriloquia no Brasil? Pastor Enio: “No Brasil a ventriloquia não é muito difundida. No campo evangélico, o mais antigo ventriloquista que ouvi falar foi o missionário americano doutor W. W. Enete, que conquistou o coração dos brasileiros com o seu boneco ‘Zézinho›. Aliás, o poeta Mario Barreto França, em homenagem póstuma ao doutor Enete, escreveu uma poesia intitulada ‘E o Zézinho dormiu’”.

Na próxima edição você vai conhecer um pouco mais a respeito do pastor Enio e do seu trabalho com a ventriloquia.

Cabo Frio – RJ sedia o 14 Crescer o

Sandra Natividade, jornalista, colaboradora de OJB

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conteceu no período de 7 a 9 de novembro de 2014, no Malibu Palace Hotel, em Cabo Rio - RJ, mais uma edição do maior encontro batista direcionado para o seguimento que congrega solteiros, divorciados e viúvos evangélicos no Brasil, o 14º Crescer. O evento é fruto do trabalho incansável do casal pastor Gilson e Elizabete Bifano, que organizou desde 1997 o ministério Oikos - ministério cristão de apoio à família. O casal forma um binômio de servos escolhidos e preparados por Deus para o trabalho com o ministério da família na denominação batista. O Oikos foi criado com a missão de “defender a família e promover o seu fortalecimento, visando ser uma agência de apoio à família, oferecendo, por todos os meios possíveis, recursos e princípios, com fundamentação cristã para que tenhamos na sociedade brasileira famílias saudáveis e conscientes de sua missão no mundo”. A proposta do ministério Oikos nestes 17 anos têm abençoado as igrejas através do farto material literário que produz. A exemplo, revistas para edificação da família cristã: “Casais e casamentos na Bíblia – erros e acertos”, “Pais e mães da Bíblia”, Família - uma visão de Paulo”, “Manifesto da família”,”A família na Bíblia”, “Família – uma visão de Jesus” e “Lute por sua família”. Entre as revistas lançadas, destacamos uma direcionada exclusiva-

Casal pastor Gilson e Elizabete Bifano e o pastor Estevam Fernandes

mente para o ministério com singles, a revista “Eu também sou família”, uma ferramenta declaradamente eficaz por seus leitores. Além do material literário a equipe Oikos tem ministrado ao longo desse período, capacitação através de palestras a milhares de pastores e líderes sempre nessa área. Entendemos que a proposta do ministério subsidia as igrejas a criar e/ou organizar núcleos específicos para solidificar no seu todo a família, célula mater indivisível da humanidade. Os encontros denominados “Crescer” formam um elo importante entre os participantes, troca de experiências, maior interação e valorização do trabalho de cada grupo em suas igrejas, auxiliando sobremaneira o ministério pastoral. Nesta edição do evento, sob o tema: “Gente de coragem”, o preletor oficial, pastor Estevam Fernandes, da PIB de João Pessoa - PB, psicólogo clínico, escritor, conferencista motivacional e presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, trabalhou os temas: “Abrindo novas

Vista parcial da assembleia

janelas”, “Os nutrientes da alma”, “Perdas inaceitáveis na vida” e o “Poder transformador do olhar”. O louvor do 14º Crescer contou com a participação oficial do pastor Vanderson de Souza - idealizador do Ministério Profetizando a Paz - e também da cantora Alfa Monteiro, de Brasília - DF. Assim, sob a égide de apoiar e promover o fortalecimento da família cristã brasileira, o ministério Oikos originou desde 2001, e nos anos subsequentes sempre em Cabo Frio, os encontros que levam a cada ano centenas de participantes de vários estados do país. Em 2002, o tema do Encontro foi: “Enfrentando e vencendo os desafios da vida”; em 2003, “Deus de ontem, de hoje e de amanhã”; em 2004, “Nos passos e nos compassos da vida”, culminando este ano com “Gente de coragem”. Nesta edição, dez estados se fizeram presentes: Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, João Pessoa, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e o estado hospedeiro Rio de Janeiro.

O 14º crescer ofereceu uma programação diversificada, intercalando ministração da Palavra de Deus, dinâmicas de entrosamento, louvor e lazer, como confirmam alguns participantes do Encontro. “Gratificante. As mensagens foram profundas e edificantes. Achei os participantes bem receptivos. O evento é muito bem organizado, só precisam divulgar mais, o país precisa conhecer essa proposta para o solteiro cristão”, diz Gilmar Messias, 45, professor, solteiro, Sergipe. “Gostei imensamente do evento, a ministração da Palavra de Deus me satisfez, contudo, deixo a sugestão para que nos próximos Encontros haja mais ministrações”, declara Elaine Felipe Antunes, 31, funcionária pública, divorciada. “Este é o sétimo que participo. Resumo minha impressão como um evento evangélico edificante para o solteiro cristão”, afirma Dulcéa Rocha, 55, secretária, solteira, Rio de Janeiro. “O evento preencheu as minhas expectativas. Ele,

através das ministrações, edifica a vida cristã dos participantes. Como mãe, como pessoa digo que foi um aprendizado relevante. Aos filhos de Deus o importante é acreditar que Ele pode tudo, a nós basta ter fé”, reitera Dinalva dos Santos, 55, divorciada, Irecê – BA. “Muito bom. Os momentos de reflexão serviram para firmar o crescimento espiritual dos seus participantes. Acho que faltou tempo para a integração com as caravanas. Minha sugestão é dinamizar as estratégias do evento, afirma Samara Queiroz, 38, divorciada, Fortaleza – CE. “Achei excelente. Nível espiritual, organização e a localização ideal. Quanto ao preletor, se fosse para conceituá-lo, daria conceito excelente, comenta Carlos Santiago, 60, viúvo, Brasília - DF. A impressão de todos e de cada um desses reflete a importância insofismável da promoção em apoio e defesa da família. Não podemos perder o foco, Deus está sempre no controle. Ele quer que andemos em novidade de vida, como relata Romanos: “(...) Assim, andemos nós também em novidade de vida” (Rm 6.4b). Consubstanciamos também com os versículos de Apocalipse: “(...) Eis que faço novas todas às coisas. E disse-me: Escreve porque estas palavras são verdadeiras e fiéis”. (Ap. 21.5). O próximo “Crescer” acontecerá no período de 6 a 8 de novembro de 2015, sob o tema: “Deixando marcas”. Que Deus abençoe o ministério Oikos em suas realizações sempre em prol da família cristã brasileira.


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missões mundiais

Celebrando o Natal no norte do Iraque Nasser e Yasmin Mussa – missionários da JMM no Oriente Médio

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alvez você esteja se perguntando: como será que os missionários no norte do Iraque celebrarão o Natal, uma vez que na cidade onde eles moram a maioria é muçulmana? Embora para muitos muçulmanos Jesus tenha sido apenas um profeta no livro sagrado do islamismo, Ele é a Palavra de Deus e foi gerado pela virgem Maria através do Espírito Santo. Por isso, essa data é ímpar para testemunharmos e falarmos do Evangelho de Jesus. Na Igreja que plantamos e pastoreamos no norte do Iraque, todos os anos amigos muçulmanos nos visitam nesta data, ouvindo atentamente a mensagem da Palavra de Deus através da pregação, louvores e peças natalinas que nossos filhos

Atenção a refugiados é uma das ações do ministério de Nasser Mussa

e outras crianças do departamento infantil participam. A cada ano temos visto o Senhor trabalhando e nos preparando para uma grande colheita. Terroristas do Estado Islâmico invadiram algumas cidades aqui, deixando muitos desabrigados que vieram

para nossa cidade em busca de refúgio. O crescimento desses fundamentalistas islâmicos tem aberto os olhos de muitos, e Deus assim tem chacoalhado esta região. Com isso, pessoas que antes eram totalmente fechadas, agora estão começando a questionar e a se abrir para

ouvir e receber as Boas Novas do Evangelho. Além de levarmos ajuda e socorro a estes refugiados, temos pregado e falado das Boas Novas de Cristo, e pessoas estão se rendendo a Ele como nunca vimos antes. Infelizmente, e por incrível que pareça, shopping centers

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estão espalhados por toda a cidade aqui e, com isso, surgiram também as enormes e enfeitadas árvores de Natal e o famoso Papai Noel com sua barba branca, tentando assim ofuscar a luz e o verdadeiro sentido do Natal. O materialismo continua crescendo, sem dúvida, e é a pior de todas as religiões da face da Terra. Graças a Deus, muitos nesta região ainda zelam e respeitam tudo o que é sagrado e que se refere ao menino Jesus. Sentimo-nos privilegiados em fazer parte do grupo de pouquíssimos trabalhadores aos quais Deus tem chamado para Sua seara, que é grande e já está pronta para a colheita. Que Deus continue nos usando para testemunhar de Cristo com muita fé e ousadia, e que, neste Natal, muitos venham a receber o maior e melhor presente, que é a vida eterna em Cristo Jesus.

Doe Esperança às Meninas da Índia Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

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ar à criança o direito a uma vida digna e com Cristo: essa tem sido a missão do Meninas da Índia, um dos Projetos apoiados pelo Doe Esperança, campanha de Missões Mundiais para este Natal. O Projeto Meninas da Índia é uma iniciativa desen-

volvida no Sul da Ásia, um dos piores lugares do mundo para uma criança viver. A realidade é de abandono, desnutrição, falta de acesso a condições mínimas de higiene, e muitas das crianças do Sul da Ásia não conhecem o Evangelho e o amor de Jesus. A exploração sexual de meninas é também uma triste realidade no Sul da Ásia. Em muitas regiões da Índia,

meninas são traficadas assim que completam cinco anos de idade. Em muitos casos, são até mesmo vendidas pela própria família. Foi dessa triste realidade que a menina Baby (nome fictício), hoje com 12 anos, foi resgatada. Ela é uma das 25 Meninas da Índia atendidas por esse Projeto de Missões Mundiais. Baby, de origem hindu, tem mais duas irmãs, to-

das abandonadas pelo pai, que desejava ter um filho homem. Um dia, a mãe de Baby soube de uma oportunidade de trabalho em outra cidade e foi para lá. Quando chegou, viu que se tratava de uma zona de prostituição. Baby, que ficou na casa da avó, era todos os dias violentada pelo tio. Sua mãe então ficou sabendo do Projeto Meninas

da Índia, onde a filha tem hoje uma cama, roupas e comida de qualidade. “É como um sonho”, diz Baby. Assim como Baby, as meninas atendidas pelo Projeto foram tiradas de uma situação de vulnerabilidade social onde estavam sujeitas a todo tipo de abuso. Hoje, Baby e as outras Meninas da Índia vivem em casas coordenadas por um casal de missionários e aprendem a viver a realidade de uma família estruturada, com acesso à educação, saúde, lazer e ao Evangelho. Por isso, Missões Mundiais convida você a doar esperança neste Natal através de mensagens de carinho e/ou ofertas financeiras para que as Meninas da Índia possam descobrir uma nova vida, repleta de sonhos, oportunidades e o mais importante, vivendo o amor de Jesus. Acesse www.doeesperanca.org.br e conheça outras histórias reais com final feliz. Você também pode participar ligando para a Central de Atendimento nos telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades). Sua participação faz toda a diferença!


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OBITUÁRIO

Enoque andou com Deus e o pastor Marcos também João Martins Ferreira, pastor emérito da Igreja Batista em Vila Salete - SP

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o sábado 26 do mês de julho deste ano, o coro da Igreja Batista do Planalto Paulista, regido pela irmã Eloisa Baldin Petriaggi, atendeu o compromisso agendado, que era participar do culto solene de encerramento do Congresso Internorte da Associação Batista Norte da Capital Paulista. O culto foi realizado no templo da Igreja Batista Betel em Santana. O programa contou com mensagem do pastor Gilson Bifano, do ministério Oikos, e momentos inspirativos de adoração e louvor com participação especial do coro visitante. O pastor Marcos Petriaggi, como de costume, acompanhou sua esposa, a irmã Eloisa, e o coro da Igreja. Após o culto convidou a esposa para jantar em um restaurante conhecido da cidade. Acomodaram-se em uma das mesas,

foi atendido pelo garçom e enquanto aguardava o menu solicitado, sentiu-se mal e, embora tenha recebido pronto atendimento de médicos, providencialmente presentes naquele estabelecimento, e o rápido socorro resgate do SAMU, faleceu minutos antes de chegar ao hospital mais próximo. O consolo para todos nós, amigos, colegas, ovelhas e família, surpresos pela instantaneidade da notícia, vem da testemunha ocular do episódio, sua esposa, que afirma categórica, “Ele não morreu, foi arrebatado. Assim como Enoque, que andou com Deus e Deus para si o tomou, assim aconteceu com pastor Marcos Petriaggi, meu esposo”. O pastor Marcos era natural da cidade de Itararé, sul do estado de São Paulo, de 64 anos de idade, casado há 36 anos com a professora e cantora lírica Eloisa Baldin, e pai de Marcelo e Lucas. Não tinha problemas de saúde, e desfrutava de vigor físico invejável para sua idade.

Ordenado ao ministério em 1981 na Igreja Batista da Liberdade – SP, serviu àquela Igreja como pastor adjunto até receber o convite para ser o pastor titular da Igreja Batista no Planalto Paulista, onde realizava, desde então, um ministério relevante, com projetos desafiadores e com significante integração com a denominação batista, no estado e no país. Era um participante ativo dos encontros da Ordem dos Pastores, onde esbanjava simpatia, por seu estilo alegre espirituoso e amigável. Aos cultos do seu sepultamento dirigidos pelo pastor auxiliar da Igreja, Adriano Gomes Santa Ana, compareceram centenas de suas ovelhas, ex-ovelhas, amigos, colegas de ministério e a marcante presença da liderança denominacional, representada pelas várias instituições da Convenção Batista do estado de São Paulo. O Senhor o deu, o Senhor o tomou; louvado seja o nome do Senhor nosso Deus (Jó 21.1b).

Chamada final Adevaldo Alves Nunes, pastor da Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ

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oão da Silva Terra, filho de Celino Antônio da Silva e Clarinda Martins Aguiar, nasceu em 01/09/1938 - mas comemorava seu aniversário em 24/06, data em que se reunia com a família. Casado com Deusa da Silva Terra. Deste casamento, nasceram oito filhos e oito netos. Viúvo, contraiu um novo casamento com Sebastiana Barbosa de Barros, natural do Rio de Janeiro. Homem de poucas palavras, de caráter, gostava de cuidar de suas coisas, limpar seu quintal, colher as frutas. Com certeza deixará marcas e muitas saudades a seus familiares e amigos. Aos 28 anos fez a melhor escolha da sua vida: entregou seu coração a Jesus como seu Senhor e Salvador. Foi batizado na Igreja Batista Ipiranga, pelo saudoso pastor Raimundo Correa dos Santos. Até o dia da sua partida, o irmão João Terra era membro da Igreja Batista Central em Lagoinha – RJ.

Dono de um jeito simples de ser e de viver, sempre presente nos cultos da Igreja, tinha sempre o seu “cantinho” de prestar o seu culto a Deus. Tinha como hino predileto, o 108 “Chamada Final”: “Quando Cristo sua trombeta Lá do céu mandar tocar, Quando o dia mui glorioso lá romper, E os remidos desta terra Meu Jesus se incorporar, E fizer-se então chamada, lá estarei. Quando se fizer chamada (4x) Lá estarei” Aprovou ao Senhor recolher o irmão João Terra. O Senhor fez a sua chamada e ele estava preparado para este grande encontro. No coração da família e amigos ficará a saudade, mas também a certeza de que nos encontraremos para gozarmos das delícias celestiais. Que Deus conforte o coração de todos.

COMUNICADO O pastor Alonso S. Gonçalves, da Igreja Batista Central em Pariquera-Açu, em São Paulo, informa e alerta a denominação a respeito de um golpe.

Segundo ele, um homem, passando-se por “pastor Ivan”, tem oferecido aparelho de ar-condicionado em nome da Igreja Batista Central em Pariquera-

-Açu – SP, usando, inclusive, o CNPJ da mesma. Ainda de acordo com o pastor Alonso, o rapaz tem aplicado o golpe em diferentes regiões do Brasil.


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Departamento de Ação Social da CBB

Remy Damasceno, coordenador do Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira A Igreja de Jesus não tem a opção de optar por uma fé desassociada das obras.

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erta vez fui convidado para ministrar uma palestra sobre esse tema e, antes de iniciá-la, perguntei aos presentes sobre qual era a principal motivação que os traziam àquele evento: algumas respostas me surpreenderam muito, porém, a mais surpreendente foi a de um pastor que disse que estava ali porque “gostava desse negócio de ação social”.

Almir de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste - PR

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á um hino de letra muito significativa que diz assim: “Precioso é Jesus para mim, precioso é Jesus para mim, celeste prazer é Jesus conhecer, precioso é Jesus para mim”. Jesus é a preciosidade do Natal. Quem conhece a Jesus, quem vive na presença de Jesus, quem anda no caminho de Jesus, já experimenta esta preciosidade. Um Natal sem essa preciosidade, Jesus, não pode ser chamado de Natal. Pode ser confraternização, reunião de família, troca de presentes, comida farta e etc., mas, se a pessoa de Jesus não se fizer presente, for esquecido, na verdade nunca houve Natal. O Natal é lembrança solene do nascimento do Salvador, da encarnação de Deus como menino em berço humilde. É gratidão, é adoração ao

Da mesma forma que há pessoas que “gostam” mais ou menos de ação social, há igrejas que se envolvem mais ou menos com ela, como se o compromisso social cristão fosse uma questão de escolha, movida por gostos pessoais. Não é. Nunca foi. Nunca será. Antes de qualquer coisa, o compromisso social cristão é um imperativo ao exercício da fé cristã. Todo e qualquer outro arranjo religioso pode ser montado com base em pressupostos teóricos separados de atitudes práticas, exceto o cristianismo, sob pena de haver uma desvinculação da proposta original de Jesus e, consequentemente, das Escri-

turas. A fé islã, a fé budista, a fé hinduísta, a fé judaica, ou qualquer outro arranjo, pode sobreviver sem a prática, mas não a fé cristã. Por quê? “Porque a fé sem as obras é morta” (Tg 2.26); porque, mesmo que a salvação seja “pela” fé, como diz Efésios 2.8, somos salvos “para” as obras, como descrito em Efésios 2.10. Porque, mesmo que a salvação seja individual, o sacrifício foi feito em função de todos, segundo o que diz João 3.16; porque o que vai adornar a Igreja no juízo final são as obras, de acordo com Apocalipse 19.18; porque são as nossas obras quem farão com que Deus seja glorificado, como menciona Mateus 5.16; porque o único critério

de julgamento da veracidade da nossa fé cristã, são as nossas obras, segundo Mateus 25.31-46. A ausência do compromisso social cristão, por parte de tantas igrejas, está ligada a alguns fenômenos, a saber: 1. O fenômeno da “idiotização” da fé. Do radical grego, “idios” pode ser traduzido por “de si mesmo”. “Idiotização”, é a antítese de politização, do radical grego “polis”, que aponta para o que é comum a todos. Esse fenômeno não atinge apenas a fé, mas, permeia a vida moderna como um todo. A Igreja não pode se conformar com isso. 2. A separação entre fé e obras. Somente o fenômeno religioso pode

promover essa separação, pois, isso não é visto no plano de Deus para a redenção de todas as coisas, porque Deus amou o mundo. 3. O princípio da separação entre Igreja e Estado, confundido com o princípio de separação entre fé e política. 4. O esquecimento da história da Igreja. O cristianismo sempre se ancorou no amor “agape”, isto é, no amor prático, desvinculado de recompensas pessoais. 5. O enquadramento da prática da fé cristã no templo, e não na vida. Por esses e outros argumentos, urge que façamos uma revisão no nosso conceito de compromisso social cristão e o vejamos como um imperativo à prática de nossa fé.

menino Deus, que vem ao encontro do homem para salvá-lo. Nesta ocasião, quando de modo especial nos lembramos do nascimento do Salvador, cabe-nos uma reflexão. Jesus, a preciosidade do Natal, tem sido precioso para a sua vida? O que fazer para experimentar essa preciosidade? Primeiro, eu valorizo o Natal quando vivo o Natal todos os dias - O menino Jesus não merece ser lembrado apenas um dia. A grande parte da humanidade age desta maneira. O menino Jesus deve ser lembrado todos os dias. Ele deseja ser o personagem principal do Natal de cada pessoa. A preciosa notícia que ecoou no primeiro Natal, proclamada pelos anjos, precisa continuar sendo anunciada todos os dias ao coração de todas as pessoas. Viver o Natal todos os dias é lembrar de Jesus todos os dias, é adorá-lo todos os dias, é deixar de lado todas as

práticas e atitudes que trazem tristeza e desagradam ao Senhor Jesus. Que em nossas vidas, o Natal de Jesus seja assim: todos os dias. Segundo, eu valorizo o Natal quando creio em Jesus como o meu Salvador e grande Libertador - No mundo antigo, um salvador era primordialmente um libertador de doenças, calamidades, perigos ou sinistros humanos. Assim, muitos governantes e imperadores eram chamados ou aclamados salvadores. A declaração dos anjos aos pastores por ocasião do nascimento do menino Deus é de grande significado. Proclamar Jesus como Salvador era afirmar que Ele era o Libertador universal, verdadeiro, único, o Libertador espiritual da escravidão do pecado, do mal, da corrupção da alma e da morte eterna. O Natal se torna precioso na vida de uma pessoa quando tal pessoa tem a sua vida liberta, restaurada, salva pelo poder transformador de Jesus. Para

isso, é importante e necessário que o coração passe por uma mudança sendo sensível a voz de Deus. Aqueles que confessam Jesus como o seu Salvador são salvos e libertos e vivem em sua vida um Natal de salvação e libertação. Terceiro, eu valorizo o Natal quando deixo Cristo, a verdadeira alegria do Natal, envolver a minha alma - As palavras do anjo, o arauto celestial, aos pastores no campo são novas de grande alegria. Tal alegria se relaciona com o ato salvador de Deus. Cristo manifesta a sua alegria no nascimento do menino Deus ao vir ao homem. É o religar do homem com Deus por meio de Jesus, o menino Salvador. A verdadeira alegria do Natal é a realidade do nascimento de Jesus. Infelizmente, muitos confundem a alegria do Natal com outras coisas. Para muitos, a alegria do Natal são bebedices, glutonarias, fornicações, adultérios, danças sensuais,

palavras torpes, festas acompanhadas do pecado e etc. Em muitas situações, tais festas se transformam em brigas, discussões, quando não ocorrem tragédias geradas pelo consumo das bebidas alcoólicas. Tal alegria dura pouco, logo se acaba. Com isso, tal alegria se transforma em tristeza, desespero, decepção, frustração, vazio enorme no coração. Mas lá, em Belém, há dois milênios, Deus nos trouxe uma alegria verdadeira. Essa alegria é preciosa, é produzida por Deus, não tem prazo de validade, é eterna. A fonte dessa alegria é o próprio Deus. Somos convidados a valorizar o Natal em nossas vidas deixando Cristo, o personagem principal do Natal, nos trazer a alegria para a alma. Viva esse Natal com a preciosidade dEle, viva esse Natal com Jesus. Se você ainda não tem o Senhor Jesus no seu Natal, convide-o a entrar na sua vida agora. Amém.


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Elias Veloso do Carmo, colaborador de OJB

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doutor Normam Geisler dá testemunho de que nos EUA a norma prática dos cristãos sempre foi de total abstenção de bebidas alcoólicas, mas que, atualmente, não é mais assim, cita a pesquisa Gallup, de julho 2007, que indica o espantoso índice de 64% dos leigos protestantes fazendo uso da bebida alcoólica, e esse índice vem aumentando ano após ano. É vergonhoso dizer que os cristãos evangélicos não ficam longe da sociedade em geral no uso de bebidas alcoólicas. Queria dizer, pasmem. Mas é inútil porque sei que já é do conhecimento de todos que o uso do vinho já é rotina até por pastores em nossas igrejas. Alguns ainda bebem escondido para não escandalizar “a ralé”. O consumo de bebida alcoólica no Brasil é associado a ocasiões especiais, inclusive entre os crentes. O vinho, em particular, é considerado a bebida da celebração. É assim que o vinho é visto desde sempre por muitos povos. Na Europa, o vinho vem sendo considerado um alimento. Para os brasileiros, ainda é um evento, sinônimo de comemoração. Convido você, meu querido leitor, para conferir comigo, honestamente, sem superfluidades, a verdade bíblica sobre o uso de bebidas alcoólicas e a necessidade de uma postura radical de ajustamento com Deus:

tecnicamente, bebidas fortes. Basta que haja índice de 3,2% de álcool para ser tecnicamente bebida alcoólica. A revista Galileu, edição 187, de fevereiro 2007, publicou na Coluna “Vigilantes do Copo”, o seguinte gráfico fornecido pelo Programa Álcool e Drogas sem Distorção do Hospital Albert Einstein: teor alcoólico do vinho tinto: 12%; teor alcoólico da cerveja: 5%; teor alcoólico das bebidas destiladas: 40%.

O vinho usado nos tempos bíblicos era misturado com água O vinho, como usado antigamente, era misturado em três partes de água por uma de vinho, possuía 2,25 a 2,75% de álcool. No Antigo Testamento, encontramos bebidas inebriantes feitas com cevada, romãs, tâmaras, maçãs e mel. Todas são chamadas de bebida forte. A palavra bíblica, do hebraico, para bebida forte é “secar”. Também encontramos com frequência a palavra “yayin” e normalmente refere-se ao suco de uva fermentado. Tanto a bebida forte “ s e c a r ” c o m o “ y a y i n” é condenada em diversos textos, como por exemplo: “O ‘yayin’ causa zombaria e o ‘secar’ provoca tumultos” (Pv 20.1); “Não devemos olhar para o ‘yayin’ quando está vermelho. Ele morderá como cobra e picará como a víbora” (Pv 23.31-32); “O ‘yayin’ é causa dos ais, dos pesares, das queixas, das feridas sem motivo e dos olhos vermelhos (Pv 23.29-30). A ordem de Deus é abstiA Bíblia condena o uso nência total de bebida alcode bebidas fortes Tanto o vinho, como as ólica para todos os crentes. cervejas atuais, no Brasil são, É também a recomendação

para reis, sacerdotes, nazireus, e o povo em geral. O padrão divino, tanto do Antigo, como do Novo Testamento, sempre foi de abstinência total de todos os tipos de bebida alcoólica. É verdade, e não preciso omitir, que há uma tolerância para se beber vinho diluído em água, na proporção mínima de três partes de água para uma de vinho, para consumo moderado. O doutor Geisler diz: “Estudos sobre os costumes antigos revelam que o vinho bíblico era fermentado, mas era também diluído em água à proporção de três por um, quando usado como bebida ou na celebração da Páscoa e da Ceia. O Talmude judaico afirma que o vinho da Páscoa continha três partes de água para uma de vinho”. Está provado que mesmo um pequeno gole de vinho pode fazer um ex-alcoólatra retornar à dependência. Isso basta para nem se pensar em usar vinho sem mistura na Ceia. A Mishná judaica, que é a antiga coleção escrita de interpretações orais da lei mosaica, que antecederam ao Tamud, ordena: “Não pronunciem a bênção sobre o vinho até que água lhe seja acrescentada. A mesma Mishná declara que os judeus utilizavam com certa regularidade o vinho fervido, ou seja, o suco de uva reduzido a uma consistência grossa mediante a ação do calor. Quando Aristóteles descreveu o vinho da Arcádia disse que era tão espesso que era necessário raspar as garrafas de couro em que estavam armazenados e depois diluir estes pedaços de raspas em água para fazer uma bebida. O historiador romano Plínio

se referiu com frequência a um tipo de vinho não embriagante. O poeta romano Horácio escreveu em 35 a.C. que “Aqui as pessoas ingerem múltiplos copos de vinho sem embriagar-se”. No nono livro de sua obra Odisseia, Homero anota que Ulisses colocou em sua embarcação uma bolsa de couro carregada de um vinho doce e negro, que era necessário diluir com vinte partes de água antes de ser bebido. Num antigo livreto chamado “A tradição apostólica”, aprendemos que a Igreja Primitiva seguia o costume de usar somente esta classe de vinho misturado, mesmo que fosse a partir de um xarope ou do suco recém-espremido. Estudos mostram que se a mistura for na proporção três de água por uma de vinho, a embriaguez só acontecerá depois da vigésima taça. O doutor Geisler cita o professor Robert Stein, que em seu livro “Vinho Bebido no tempo do Novo Testamento”, declara: “Nos tempos antigos, o vinho era geralmente armazenado em grandes cântaros de formato angular chamados amphorae. Para ser consumido, o vinho era derramado das amphorae para dentro das vasilhas chamadas krater, onde era misturado com água. (...) Com o vinho dessas krater, enchiam-se taças ou kylix”. Até mesmo os pagãos consideravam um ato bárbaro tomar vinho não misturado com água. Doutor John McArthur Jr. é um dos autores que menciona a citação de Mnesiteu de Atenas, que confirma essa afirmação: “Se misturares vinho com água na proporção meio a meio,

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terás loucura; não misturado terás colapso do corpo”. Clemente de Alexandria escreveu: “Convém misturar vinho com a maior quantidade de água possível”. Conclusão: o padrão de vida cristã na Bíblia não admite praticar aquilo que Deus condena. Aliás, na teologia sistemática, a segunda estratégia para identificação daquilo que é pecado é, justamente, olhar para aquilo que o soberano Deus já declarou que condena, independente do motivo alegado para praticar. Um argumento interessante de ser considerado por aqueles que defendem o uso do vinho é que 10% das pessoas que bebem, mesmo socialmente, se embriaga. Você embarcaria em um avião se soubesse que haveria 10% de chance do avião cair? Advertência bíblica: “É melhor não comer carne, nem beber vinho, ou fazer qualquer outra coisa que se torne motivo para que seu irmão tropece” (Rm 14.21). Reflita nessa palavra de Deus ao povo: “Vocês não comeram pão, nem beberam vinho, nem qualquer outra bebida fermentada. Fiz isso para que vocês soubessem que eu sou o Senhor, o seu Deus” (Dt 29.6). Meu querido leitor, fuja da “nova moralidade” que não é outra coisa, senão, a velha imoralidade com rótulo novo. Nosso desafio como povo de Deus é buscar a santificação, a plenitude do Espírito, o caráter de Cristo. Está chegando o Natal e as festas de fim de ano. Comemore sem vinho, sem álcool. Comemore com sua consciência em paz, como tem que ser a festa do povo de Deus.



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