ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901
Batistas da América Latina
Líderes Batistas brasileiros participaram de Reunião de Planejamento da UBLA
1º seminário da CBB
Seminário do Norte completa 123 anos de história com foco em duas vertentes
PIB Belo Horizonte
Igreja celebrou 113 anos de organização e apresentou novidades para os próximos anos
EBD para o Alto
Saiba como será a segunda edição do projeto, agora sob gestão da CBB
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EDITORIAL
Anunciemos o Amor Gracioso na Páscoa
A Páscoa nos lembra que a cruz não foi o fim — foi o começo de uma nova história para a humanidade. Ali, o Amor Gracioso se entregou por nós. E ao terceiro dia, a morte foi vencida, e a vida triunfou.
Jesus não apenas morreu por nós — Ele vive, e por isso nós vivemos para anunciá-Lo. O Amor que nos alcançou na cruz agora nos impulsiona a compartilhar a esperança com um mundo sedento por sentido, paz e reconciliação.
um estilo de vida moldado pela cruz e marcado pela ressurreição. É viver com intencionalidade, sensibilidade e urgência, sabendo que fomos salvos para sermos enviados.
Anunciar o Amor Gracioso é mais do que uma ação evangelística — é
Neste tempo de Páscoa, celebremos com gratidão, mas também com com-
promisso. Que nossas Igrejas ecoem a boa notícia com clareza. Que nossas palavras, nossos gestos e nosso testemunho sejam expressão viva do Amor que salva, transforma e reconcilia. Cristo ressuscitou — anunciemos com alegria o Amor Gracioso! n
O JORNAL BATISTA
Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.
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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.
DIRETORES HISTÓRICOS
W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946);
Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)
INTERINOS HISTÓRICOS
Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).
ARTE: Oliverartelucas
IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA
O que todo estatuto deve contemplar (II)
Jonatas Nascimento
Sempre que eu me sento para produzir um artigo para O Jornal Batista, sou tomado por um sentimento de desejo de ver todas as Igrejas da Convenção Batista Brasileira bem geridas, bem organizadas, com a sua documentação regular perante o fisco, com a sua contabilidade em dia, livre das amarras de quem quer que seja. Não gostaria nem mesmo de tomar conhecimento de que determinada Igreja caiu em irregularidades fiscais ou administrativas e acabou tendo que pagar multas ao Governo por mera falta de cumprimento de suas muitas obrigações. Dito isto, vamos direto ao ponto.
Como disse anteriormente, o artigo 46 do Código Civil Brasileiro não exige que no seu estatuto organizacional a Igreja assinale a fonte de recursos para a sua manutenção, mas por analogia, a Igreja pode lançar mão do inciso IV, do artigo 54, também do Código Civil, dedicado a associações.
A inserção de um capítulo ou artigo
versando sobre este tema por certo dará maior transparência à Igreja, pois com isso ela assumirá um compromisso com os fiéis e com a sociedade, dizendo que não receberá dízimos ou ofertas e doações de origens duvidosas ou incompatíveis com os seus princípios. Por conseguinte, ela jamais estará sob os holofotes da mídia ou na mira do fisco ou da polícia. Veja a que ponto chegamos.
Vamos trabalhar um pequeno esquema, de acordo com a minha ótica, para a construção de um estatuto forte:
Requisitos essenciais em um estatuto organizacional (Art. 46 do CC):
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
III - o modo porque se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV - se o ato constitutivo é refor-
mável no tocante à administração, e de que modo;
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.
Requisito adicional que deve conter um estatuto organizacional (Art. 54 do CC, IV):
IV - a fonte de recursos para a sua manutenção.
Inserções não obrigatórias, mas recomendáveis:
a) Conselho Fiscal;
b) LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados;
c) Direitos autorais;
d) Estatuto da Criança e do Adolescente;
e) Estatuto do Idoso;
f) Estatuto da Cidade;
g) Cláusula de segurança patrimonial em face de divergência doutrinária.
Cláusulas que requerem uma redação mais cuidadosa:
a) Conteúdo discriminatório ou que fira o ordenamento jurídico;
b) Definição do perfil do membro;
c) Compromisso do membro inclusive nas redes sociais.
O que nenhum estatuto deve conter:
a) Definição de prazo para reforma do estatuto;
b) Pastor como presidente, obrigatoriamente;
c) Artigos irreformáveis.
Nas próximas edições trabalharei todos esses pontos.
(Esta coluna é publicada aos primeiros e terceiros domingos de cada mês aqui n’O Jornal Batista). n
Jonatas Nascimento, diácono. Coautor da obra Nova Cartilha da Igreja Legal. WhatsApp: (21) 99247-1227. E-mail: jonatasdesouzanascimento@gmail.com
DICAS DA IGREJA LEGAL
A Páscoa é viva em Cristo
OJB
Nestes dias em que passamos o período de Páscoa, sempre precisamos nos lembrar de seu real significado. Não aquele que o comércio impõe, que são os ovos de chocolate e o coelhinho. Esses supostos símbolos caíram de paraquedas nessa comemoração e somente servem para encher os bolsos dos comerciantes de dinheiro e dar dor de barriga de quem abusa de sua ingestão, por mais delicioso que seja o chocolate em si.
Então, qual o verdadeiro significado da Páscoa? Foi numa sexta-feira, anterior ao domingo de Páscoa, que Jesus Cristo foi crucificado pelos pecados de todo o mundo, embora ele mesmo nunca os possuísse. Mas a sua missão na terra, dada pelo seu próprio pai, Deus, foi exatamente essa.
A “paixão de Cristo”, nesse caso, foi o seu sofrimento nos momentos pelos quais passou na crucificação. Mas ele, ao terceiro dia (justamente no domingo de Páscoa), ressuscitou,
ou seja, viveu novamente para que a sua missão fosse cumprida.
Quantas pessoas que desde aquela época maltratam e desprezam a Jesus em sua vida! Desde os soldados romanos, os judeus, passando por quem chega a caçoar de seu santo nome, substituindo-o por outros “deuses” pagãos, de pedra, que nada podem fazer por ninguém...
Não adianta procurar o caminho em qualquer lugar, ao não ser em Jesus Cristo. Como diz em João 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
Mas como é possível ir até Jesus? Simplesmente crendo que Ele veio ao mundo para nos salvar e perdoar os nossos pecados, por mais terríveis que sejam. Ele pode tudo, inclusive perdoar nossas falhas. E outra medida a ser tomada é permanecer ao lado do Senhor e não fraquejar e se afastar dEle, mesmo com a pressão que o mundo perverso nos traz.
Vamos crer no sentido real e mais puro da Páscoa para nossas vidas e
Nem animal, nem gente
Passaria pela morte
Gritos de horror se fizeram escutar
Do povo do Egito, Clamando a seus deuses Em agonia cruel
Para a morte não chegar.
Quando o anjo da morte
Passou, para o Egito ferir, Os israelitas não temeram Dentro de casa ficar, Pois tinham a promessa do Pai, De ao seu lado estar…
O sangue passado nas portas Demarcava o lugar, Para o anjo da morte passar de largo; E nem primogênito,
Por estar descontente, De sair do Egito
E a Canaã voltar…
O clamor do Faraó foi grande
Em não obedecer
E perde seu primogênito, Sem deixar semente…
Mas os israelitas estavam contentes, Pois tinham a promessa, Da vinda do Cordeiro!
Jesus é o Cordeiro Pascal Que morreu para dar-nos vida. Ele ressuscitou, Ele é a nossa Páscoa. Ele veio para nos salvar! n
Queremos ver Jesus
“Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queríamos ver a Jesus” (Jo 12.21).
Como é possível ver Jesus? Esta pergunta foi feita por alguns gregos que tinham ido a Jerusalém “para assistir a Páscoa” (João 12.21). O pedido fora feito ao discípulo Filipe, que achou por bem, juntamente com André, pedir a ajuda do próprio Mestre. Qual foi a reação de Jesus? Ele respondeu que havia chegado a hora de Ele voltar à Sua glória, no céu, e que a Sua missão de Salvador do mundo estava próxima de se cumprir completamente. Para as palavras do
seguir aquele que nos amou, continua nos amando e sempre nos amará porque veio ao mundo para nos salvar (João 3.16).
Ele sofreu e sofre por nós, mas se
Cristo se cumprirem completamente, o Senhor passaria pela morte do pecado do mundo e experimentaria a ressurreição que só o poder de Deus confere.
Ao conversar com Nicodemos, um especialista da Lei judaica, Jesus revelou: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus não enviou o Filho Dele para condenar o mundo, mas para salvá-lo” (Jo 3.16-17). Esta é a resposta, então, para os gregos, amigos de Filipe, e para todas as pessoas que decidem, pela fé, viver em comunhão com o Cristo!
alegra por cada vitória que temos e deseja nos levar às maiores bênçãos dessa vida e nos preparar para vivermos eternamente ao seu lado, lá no céu! n
Rogério Araújo (Rofa) colaborador de
Olavo Fe ijó
Teremar Lacerda
pastor & professor de Psicologia
Chileijone Rodrigues Almeida Marinho
educadora Cristã da Terceira Igreja Batista de Araguaína - TO; 2ª vice-presidente da Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil; diretora-executiva da Seção Tocantinense da OECBB
O ensino bíblico sempre foi fundamental para a formação cristã e uma peça central na vida da Igreja. No entanto, as mudanças culturais e tecnológicas, somadas aos desafios da sociedade contemporânea, exigem novas abordagens para comunicar as verdades bíblicas de maneira relevante e eficaz.
Você já se perguntou se o método de ensino bíblico que utiliza realmente toca os corações e transforma vidas, ou se apenas transmite informações? Como sua Igreja tem lidado com as diferenças geracionais na hora de ensinar a Bíblia? Será que um mesmo método funciona igualmente bem para todos? Se Jesus usava parábolas e histórias do cotidiano para ensinar, como podemos adaptar essa abordagem aos dias de hoje, considerando os meios digitais e a cultura contemporânea? Será que estamos tão focados em métodos e estratégias que esquecemos da centralidade do Espírito Santo no processo de ensino e aprendizado da Palavra de Deus?
1. Ensino Baseado na Aprendizagem Ativa
Os métodos são caminhos que ajudam a conquistar um objetivo, um resultado desejado.
Observe que ao longo dos tempos as metodologias têm estado presentes na prática educativa e, é importante ressaltar que a tecnologia (internet, computadores, programas...) faça parte das metodologias ativas como uma ferramenta, e não apenas a única forma de metodologias ativas.
Vamos fazer agora uma jornada por algumas metodologias ativas. Quer vir comigo? Então, vamos!
1.1 Aprendizagem Baseada em Experiência
A abordagem experiencial leva os alunos a viverem e aplicarem os princípios bíblicos na prática. Vejamos dois exemplos:
1. Dramatização e Teatros Bíblicos - Grupos encenam passagens bíblicas para imergir na história;
Metodologias Atuais para o Ensino Bíblico: inovações e abordagens eficazes
2. Projetos Comunitários - Aplicação de valores cristãos em ações práticas, como ajudar a sua comunidade em suas necessidades.
1.2 Método Indutivo - Explorando o Texto Bíblico
O que o texto diz? (Observação)
O que ele significa? (Interpretação)
Como aplicamos isso hoje? (Aplicação)
1.3 Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
Os alunos recebem uma situação real ou hipotética baseada em princípios bíblicos e precisam, juntos, encontrar soluções a partir das Escrituras.
1.4 Sala de Aula Invertida
Nesta abordagem, os alunos estudam o conteúdo em casa, por meio de leitura ou vídeos, e utilizam o tempo em sala para discussões, esclarecimento de dúvidas e atividade práticas.
1.5 Rotação por Estações
É uma metodologia onde os participantes são divididos em pequenos grupos e rotacionam entre diferentes estações, cada uma abordando o tema central de maneira variadas. Cada estação utiliza estratégias específicas, como leitura, arte, dramatização, discussão e aplicação prática.
1.6 Design Thinking
É uma metodologia de resolução de problemas que coloca as pessoas no centro do processo.
Como aplicar o design thinking ? Vejamos os cinco passos.
1.7 Aprendizagem Ativa e Participativa
O aluno deixa de ser apenas ouvinte e passa a construir conhecimento.
• Método Socrático - Debates e perguntas para estimular a reflexão.
Se você pudesse adicionar mais uma metodologia, qual seria? Qual dessas metodologias você acha mais eficaz para o ensino bíblico para sua realidade?
2. Uso da Tecnologia e Multimídia no Ensino Bíblico
A era digital trouxe ferramentas que podem ampliar o ensino bíblico:
2.1 Aplicativos e Recursos OnlineRecursos acessíveis para aprendizado diário, como YouVersion, BibleProject, Podcasts Bíblicos e Escola Bíblica Online
2.2 Gamificação - Transforma o ensino em experiência interativa.
2.3 Realidade Aumentada e Vídeos Interativos - Tornam histórias bíblicas mais visuais e envolventes.
2.4 Ensino Audiovisual
• Vídeos curtos e dinâmicos ajudam na fixação do conteúdo, especialmente para jovens - aplicativos TikTok, WhatsApp, Instagram, Facebook, YouTube entre outros.
• BibleProject - usa animação para explicar conceitos complexos de forma visual e envolvente.
• Canva - É uma plataforma de design gráfico que permite:
Criar infográficos para estudo bíblico;
Desenvolver versículos ilustrados e devocionais visuais;
Criar storytelling visual de parábolas e histórias bíblicas;
Criar vídeos e apresentações para estudos em grupo.
• Leonard AI para imagens - Uma ferramenta poderosa para criação de imagens para ilustrações de temas bíblicos.
Algum desses te inspira? Com essa abordagem, o ensino bíblico se torna mais dinâmico, participativo e eficaz? Dá para aplicar na sua realidade?
3. O Papel do Professor e do Facilitador no Ensino Bíblico Moderno O educador cristão precisa ser um facilitador do aprendizado.
3.1 Estímulo à Participação Professores não devem ser apenas transmissores de conhecimento, mas guias que incentivam o aluno a buscar entendimento. A Bíblia nos mostra isso em I Pedro 3.15 “[...]estejam sempre
preparados para responder a qualquer que lhe pedir a razão da esperança que há em vocês.”
3.2 Modelagem - O Exemplo Ensina Mais que as Palavras.
Tem a frase que diz: “A palavra convence, o exemplo arrasta, mas só a prática define o resultado” de Leo F.M.C. Já o apóstolo Paulo nos ensina e desafia a sermos seus imitadores, assim como ele é imitador de Cristo (I Coríntios 11.1).
O professor deve viver o que ensina. Os alunos percebem quando há coerência entre o ensino e prática.
4. Métodos e o Papel do Espírito Santo: Onde Está o Equilíbrio?
No cenário atual da educação cristã, somos constantemente desafiados a tornar o ensino mais criativo, dinâmico e contextualizado, considerando os diferentes estilos de aprendizagem. Contudo, diante de tantas possibilidades metodológicas, é necessário refletir: estamos depositando confiança excessiva nos métodos e negligenciando a centralidade do Espírito Santo no processo de ensino da Palavra?
Planejar é importe; depender de Deus é essencial.
Conclusão
O ensino bíblico atual precisa ser dinâmico, interativo e contextualizado. Metodologias modernas, como a aprendizagem ativa, o uso da tecnologia e a adaptação para diferentes públicos, tornam o ensino da Palavra mais eficaz e relevante.
Para que as Igrejas mantenham sua relevância na formação espiritual, precisam atualizar suas práticas pedagógicas, unindo princípios cristãos, métodos ativos e uso consciente da tecnologia. O desafio é equilibrar princípios e inovação, adaptando-se sem perder a essência do Evangelho. Não há método único, mas estratégias diversas que tornam o ensino bíblico mais vivo, transformador e aplicável ao dia a dia.
E agora? Como aplicar na sua Igreja?
• Teste uma nova abordagem no seu próximo estudo bíblico.
• Converse com sua equipe sobre como tornar o ensino mais participativo.
• Adapte as metodologias à realidade da sua igreja e avalie o impacto. n
Líderes Batistas brasileiros participaram do Encontro de Planejamento da UBLA no Panamá
CBB foi representada na programação, que destacou a importância da missão.
Estevão Júlio
jornalista na Convenção Batista Brasileira
Líderes Batistas da América Latina se reuniram de 8 a 11 de abril de 2025, no Panamá, para a Reunião de Planejamento da União Batista Latino-Americana, nos para compartilhar a Visão 2033.
O objetivo da organização é envolver todos os Batistas para cumprir os cincos pilares: Compromisso com a Bíblia, Compromisso com a Oração Comunitária, Compromisso com a Missão Audaciosa e o Discipulado, Compromisso com o cuidado de pessoas vulneráveis e Compromisso com a Paz e a Liberdade Religiosa.
A Convenção Batista Brasileira (CBB) foi representada por diversos líderes: pastor Fernando Brandão, diretor-executivo da CBB e diretor de Evangelismo da UBLA; pastor Fabrício Freitas, diretor-executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN); pastor William Salgado, coordenador de Mentoria de Igreja Multiplicadora; pastor Ruy Oliveira, líder global de DNA Missionário da Junta de Missões Mundiais (JMM) e diretor de Missões da UBLA; pastor Thiago Faria, líder global de Cidades Estratégicas da JMM; e pastor Márcio Santos, diretor-executivo da Convenção Batista Mineira e vice-presidente da UBLA.
Eles também participaram da programação com palestras e outras atividades. No dia 09 de abril, pastor Fabrício Freitas falou sobre o tema “La Oración: Un Ejercicio Comunitario”. No mesmo dia, em parceria com o pastor Parrish Jácome Hernández, diretor-geral da UBLA, o pastor Marcio Santos apresentou o projeto evangelístico “La Palabra para Todos”. No dia seguinte, pastor Thiago Faria tratou com os participantes sobre a temática “Misión Audaz: Haz Discípulos” e o pastor Fernando Brandão compartilhou sobre “Compasión y Gracia”.
Além disso, o encontro teve um jantar de boas-vindas, momentos devocionais, Grupos de Interesse (Missão: Desenvolvimento de Líderes, Presidentes
(Evangelismo-Missões, Educação Teológica, Mulheres, Juventude) e a palavra do diretor-geral sobre a ênfase da programação: “Desafío: Mirando Hacia el 2033 (Desafio: Olhando para 2033).
UBLA 50 ANOS (1976-2026)
No próximo ano, a UBLA completará 50 anos e nós teremos uma grande celebração, que será realizada no Brasil, e queremos deixar, desde já, o convite para você estar conosco em abril de 2026. Em breve, mais informações.
A UBLA
A União Batista Latino-Americana (UBLA) é uma organização cristã evangélica que reúne e coordena Convenções, Uniões e Fraternidades de Igrejas Batistas da América Latina, bem como comunidades de fala espanhola e portuguesa em diversas partes do mundo.
UBLA é uma das seis organizações regionais que integram a Aliança Batista Mundial.
Desde 1930, muitos líderes e pastores da América Latina começaram a sonhar com a união dos Batistas do continente em torno do cumprimento da Grande Comissão de nosso Senhor Jesus Cristo. Esse sonho se tornou realidade entre os dias 8 e 10 de setembro de 1976, na cidade de Cochabamba, Bolívia, quando participantes da Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, México e Venezuela, juntamente com representan
tes da Missão Batista Canadense, da Junta de Missões de Richmond (EUA), da Missão Batista Conservadora, da Comissão de Missões Estrangeiras da Convenção Batista Brasileira e da Aliança Batista Mundial, se reuniram com um propósito comum.
Na ocasião, ao ser colocada em votação, a proposta de criação da União Batista Latino-Americana foi aprovada por unanimidade. Assim, nasceu oficialmente a UBLA, formada pelas convenções e uniões batistas nacionais da América Latina e suas juntas
Líderes Batistas de toda a América Latina durante Encontro da UBLA, no Panamá
Pr. Fabrício Freitas, da JMN, foi um dos palestrantes
Pr. Ruy Oliveira (JMM), Pr. Fernando Brandão (CBB), Kátia Cerqueira (JMN) e Pr. Marcio Santos (CBM) com líderes participantes do Encontro
Pr. Ruy Oliveira (JMM), Pr. Fernando Brandão (CBB), Kátia Cerqueira (JMN) e Pr. Marcio Santos (CBM) com líderes participantes do Encontro
Pr. Fabrício Freitas e Pr. Fernando Brandão
Líderes Batistas brasileiros representando a CBB no Encontro da UBLA
Tempo de compartilhamento entre lideranças
Pr. Fernando Brandão com Pr. Alberto Prokopchuk, presidente da UBLA, e Pr. Tomás Mackey, presidente da Aliança Batista Mundial
O Devocional Manancial está chegando nas escolas!
Márcia Doneda missionária, coordenadora Nacional da Capelania Escolar
Aproximadamente 1.300 alunos e 90 profissionais da educação da Escola Municipal Loide Bonfim Andrade, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, receberam o devocional Manancial 2025. A entrega foi realizada pela coordenadora da Capelania Escolar da JMN, Márcia Doneda, juntamente da equipe de Capelania Escolar da escola, composta pelas capelãs Anagela Cristina e Elisa, além do pastor Marcos e do pastor Valdinei.
Durante a ação, foram ministradas palestras para todos os alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental I e II, bem como para os funcionários administrativos, professores, coordenadores e gestores da escola. Esse momento foi verdadeiramente especial e edificante para toda
a comunidade escolar e para a equipe da Capelania Escolar.
A história da professora que dá nome à escola
Uma família vinda do interior da Bahia chegou a São Paulo em busca de tratamento de saúde para o pai. O sr. Alexandre e a Dona Rita, acompanhados de seus cinco filhos, enfrentaram tempos difíceis e, em pouco tempo, ambos vieram a falecer. Entre os pequenos órfãos, destacava-se uma menina franzina de 10 anos, mas cheia de vida e determinação. Ela e seus irmãos encontraram abrigo no lar do casal Cooper, em Suzano.
Naquela casa, muitas pessoas passavam e compartilhavam histórias. Certa noite, ao redor da mesa de jantar, já com 15 anos, a jovem ouviu missionários contarem sobre seu trabalho com os indígenas do Mato Grosso.
Pensativa, refletiu: “Esses americanos vêm de sua terra para evangelizar e cuidar da saúde dos índios... e eu, que sou brasileira, o que estou fazendo?”
Movida por esse chamado, seguiu para o Mato Grosso como professora. Posteriormente, ingressou no Instituto Bíblico Eduardo Lane, em Patrocínio, Minas Gerais. Em 1938, ainda muito jovem, foi enviada para a Missão Evangélica Caiuá, localizada a cinco quilômetros de Dourados, no Mato Grosso do Sul, que atendia aproximadamente dez mil indígenas.
Com grande dedicação, tornou-se uma referência no campo missionário. Falava fluentemente três línguas — por-
tuguês, inglês e guarani — e percorreu o Brasil, além de visitar dezesseis estados da América do Norte, levando sua mensagem a grandes auditórios. Ao conhecerem a história dessa professora, cujo nome batiza a escola, todos se emocionaram e ficaram admirados com sua trajetória. Destacamos que a mesma esperança que a impulsionou a vencer desafios é a que estamos levando para cada aluno e profissional da escola. Suas palavras continuam a ecoar como um chamado para todos nós: “O que eu estou fazendo pelas escolas brasileiras?” Os campos estão prontos para a colheita. Podemos fazer muito! n
Kátia Brito
Pr. Marcio Santos foi orador no Congresso Missionário Resplandece, no México
jornalista da Convenção Batista Mineira
A Convenção Nacional Batista do México realizou, entre os dias 20 e 22 de março de 2025, o Congresso Mis sionário Resplandece, na cidade de León, Guanajuato, México. O evento reuniu líderes, pastores e missioná rios para momentos de aprendizado e fortalecimento da visão missionária.
O evento contou com a presença de mais de 340 irmãos, incluindo crian ças, jovens e adultos de mais de 20 estados do México. Todos foram gran demente impactados pelas diversas atividades realizadas, como tempos de louvor, intercessão, conferências, oficinas, depoimentos de missionários, confraternização e desafios missionários. Como resultado, cerca de 100 participantes assumiram o compromisso de se envolver mais diretamente no trabalho missionário, seja indo ao campo, orando, mobilizando Igrejas, investindo financeiramente ou acompanhando os missionários.
um dos oradores do congresso. Ele ministrou duas palestras: “La Visión de Isaías” e “La Visión de Moisés”, trazendo reflexões sobre o chamado missionário e a ação de Deus na história.
“Agradeço à Convenção Batista do México pelo honroso convite para ser orador do Congresso Missionário Resplandece. Foi uma alegria compartilhar a Palavra e ver como Deus tem trabalhado entre os Batistas mexicanos”.
Diretor-executivo da Convenção Batista Mineira falou para líderes, pastores e missionários.
O pastor Márcio Santos, diretor-Executivo da Convenção Batista Mineira (CBM) e vice-Presidente da União Batista Latino-Americana (UBLA), foi
A relevância do Congresso Missionário Resplandece foi enfatizada por Abraham Cervantes Muñoz, 1º vice-presidente da Convenção Méxicana: “O Congresso foi um tempo de grande renovo espiritual e encorajamento
para todos nós. Ouvimos testemunhos impactantes e fomos desafiados a sair da nossa zona de conforto para cumprir a missão que Deus nos confiou. O ensino do pastor Marcio Santos foi especialmente marcante, pois nos ajudou a enxergar o chamado missionário com mais clareza e urgência”.
A diretora do Conselho de Missões Mundiais da Convenção Batista Nacional do México, Eunice León Patiño, destacou a importância da participação do pastor Márcio Santos no evento:
“O Senhor usou muito a vida do pastor Márcio Santos, com sua simplicidade, mas palavra poderosa para cada participante. Agradecemos ao
Convenção Batista
Senhor pelo seu tempo, disposição, adaptabilidade e por se permitir ser usado para desafiar a Igreja mexicana no cumprimento da Grande Comissão. Esperamos que o Senhor utilize a Junta de Missões Nacionais e Mundiais da Convenção Batista Nacional do México para acompanhar o trabalho realizado durante os dias do congresso, para que cada Igreja, pastor e participante continue dando passos em seu compromisso com o Senhor. Que, no futuro, vejamos muitos mais missionários sendo enviados ao campo, apoiados e cuidados por suas Igrejas remetentes, para a glória do Senhor”.
Como reconhecimento por sua contribuição, a Convenção Nacional Batista do México concedeu ao pastor Márcio Santos um certificado de honra, destacando sua participação com as palestras e seu compromisso com a expansão missionária. Honraria, que o pastor Marcio dedicou a sua família e a todos os Batistas latino-americanos e mineiros: “Agradeço a minha família, por estarem juntos comigo na missão que Deus me confiou e também aos Batistas latino-americanos e mineiros, que fazem parte desta grande comissão junto comigo”, encerrou. n
Sul-Mato-Grossense promove o “LIDERA MS”
Mais de 60 líderes participaram da programação.
Departamento de Comunicação da Convenção Batista Sul-MatoGrossense
O “LIDERA MS” é uma iniciativa da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense (CBSM), idealizada para reunir a liderança Batista do estado de Mato Grosso do Sul em um momento de comunhão, capacitação e alinhamento estratégico para o ano de 2025. O evento contou com a participação de mais de 60 líderes, incluindo representantes de organizações, órgãos auxiliares, associações e seminários. A CBSM foi responsável por fornecer hospedagem e alimentação a todos os participantes. O evento foi realizado na Chácara Aprisco, em Campo Grande - MS, nos dias 21 e 22 de fevereiro. Os participantes tiveram a oportunidade de reencontrar colegas, receber treinamento de excelência e acessar informações estratégicas da Convenção Estadual para 2025. Um dos destaques foi a apre-
sentação da nova identidade visual da CBSM, conduzida pelo gestor de Comunicação Social, pastor Elisandro Leite. O presidente da CBSM, pastor Ozeias de Goes Dias, e o pastor Paulo José da Silva, ministro de Relacionamento e Expansão da CBSM, recepcionaram os participantes e compartilharam suas expectativas para o evento e para o ano de 2025.
A programação contou com a participação do pastor Heber Aleixo, dire-
tor-executivo da Lifeshape Brasil e 1º vice-presidente da Convenção Batista Brasileira, como palestrante principal. Com vasta experiência em liderança e gestão de projetos, pastor Heber possui formação em Administração, Filosofia e Teologia, além de um Mestrado em Ciências Sociais. Com mais de 20 anos de atuação no Terceiro Setor, tem contribuído significativamente em conselhos e diretorias de organizações relevantes. Durante suas palestras e
dinâmicas, compartilhou insights valiosos, estatísticas e uma abordagem ampla sobre liderança institucional.
A programação também incluiu momentos especiais de adoração, conduzidos pelo ministro de louvor Jariston Lima, membro da Primeira Igreja Evangélica Batista de Campo Grande - MS, juntamente com sua banda. Os momentos de louvor foram marcantes, proporcionando uma experiência espiritual significativa aos presentes.
O evento foi encerrado com uma pesquisa de opinião entre os líderes, abordando todas as áreas de gestão da CBSM, com o objetivo de aprimorar serviços, métodos e processos.
Toda honra e glória ao Senhor Deus pela oportunidade de reunir a liderança Batista do Mato Grosso do Sul neste evento. A expectativa é que 2025 seja um ano de desafios e conquistas para o Reino de Deus, reafirmando que Jesus Cristo é a salvação para o Mato Grosso do Sul. n
Pr. Marcio Santos e lideranças locais Pr. Marcio Santos durante uma das ministrações
Líderes de todo o estado participaram da capacitação
Seminário Teológico Batista Equatorial participa do Retiro da Juventude Batista do Pará
Representantes do Seminário proporcionaram momentos de ensino, louvor e comunhão.
William Costa, doutorando em Comunicação
membro da Primeira Igreja Batista emMurinin - PA e jornalista voluntário no Seminário Teológico Batista Equatorial
Entre os dias 01 e 04 de março de 2025, o Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE) marcou presença no Retiro da Juventude Batista da Convenção Batista do Pará (REJUBAPA/ COBAPA), que reuniu, em seis municípios do Pará – Castanhal, Parauapebas, Mocajuba, Santarém, Breves e Salvaterra – mais de 1.500 jovens e adolescentes. O evento, que teve como tema “No Secreto”, fundamentado na passagem bíblica de Mateus 6.6, foi palco para momentos de intensa edificação espiritual e reflexão bíblica.
A participação do STBE no retiro evidenciou o seu comprometimento com a formação teológica e espiritual da Juventude Batista do Pará (JUBAPA). Durante os quatro dias de encontro, os representantes do Seminário proporcionaram momentos de ensino, louvor e comunhão, contribuindo para o fortalecimento da fé e o despertar do
Programação da Juventude Batista do Pará reuniu mais de 1500 jovens
chamado ministerial entre os participantes. Este ambiente propício à reflexão e à vivência da Palavra de Deus tem se revelado essencial para identificar novos vocacionados, que poderão futuramente ingressar no STBE e contribuir para a continuidade do ide.
Para Júlia Falkenstens, presidente da JUBAPA, o retiro foi um tempo singular e transformador, de experiências profundas com Deus e, de gratidão a quem fez parte desse momento.
“Nossa gratidão a cada voluntário, que dedicou seu tempo e es -
forço incansavelmente, líder, que se envolveu com dedicação e zelo, e aos pastores que contribuíram para a edificação espiritual deste encontro”, conta.
O coordenador acadêmico do Seminário, Ulicélio Valente, que esteve presente na edição da cidade de Mocajuba, enfatizou a relevância de iniciativas como esta.
“Participar do REJUBAPA representa uma oportunidade ímpar para reafirmar o chamado de Deus na vida dos jovens. Este momento não apenas
fortalece a fé, mas também acende a chama do ministério, despertando vocações que poderão se transformar em futuros alunos do nosso Seminário e líderes comprometidos com o Reino”, pontua o coordenador.
Além dos momentos devocionais e de pregação, o retiro ofereceu jornadas de conteúdo, devocionais, gincanas, testemunhos impactantes e períodos de confraternização, que promoveram a integração entre os jovens e fortaleceram os laços da denominação Batista. n
STBNB celebra 123 anos com foco na missão e formação ministerial
STBNB é o mais antigo Seminário Batista em atividade na América Latina.
Ronaldo Robson Luiz pastor, doutor, diretor de unidade do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil
O Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), o mais antigo Seminário Batista em atividade na América Latina, celebrou seus 123 anos de existência com uma programação especial entre os dias 31 de março e 02 de abril de 2025. Fundado em 01 de abril de 1902, pelo missionário Salomão Luiz Ginsburg, o STBNB tem se mantido, ao longo de mais de um século, como uma instituição de referência na formação de homens e mulheres vocacionados para o ministério cristão.
Com o tema “A Teologia da Grande Comissão”, a série de conferências do aniversário abordou três aspectos fundamentais da missão confiada à Igreja:
O fundamento da Grande Comissão - destacando o envio de Jesus e a autoridade da Palavra;
O propósito da Grande Comissãoa proclamação do Evangelho a todas
Seminário do Norte é o mais antigo Seminário Batista em atividade na América Latina
as nações;
A urgência da Grande Comissãoo chamado contínuo para uma Igreja ativa e comprometida com a evangelização.
O evento foi marcado pela participação de importantes lideranças da Convenção Batista Brasileira (CBB) e da Convenção Batista de Pernambuco (CBPE), além de representantes de Igrejas locais, alunos, professores, ex-alunos e parceiros da instituição.
Os preletores convidados foram o pastor Miguel Lima, da Igreja Batista
da Lagoa, em Recife - PE; o pastor Fernando Brandão, diretor-executivo da CBB, e o pastor Pedro Veiga, vice-diretor dos Seminários da CBB. Cada um deles trouxe reflexões teológicas profundas e atuais sobre a missão da Igreja em tempos desafiadores.
A condução das celebrações ficou a cargo do pastor doutor Ronaldo Robson Luiz, diretor de unidade do STBNB, que dirigiu as três noites de programação com entusiasmo e espírito de gratidão. Em suas palavras de abertura,
destacou a importância da fidelidade bíblica e do compromisso com a vocação ministerial em um cenário religioso cada vez mais exigente.
O Seminário do Norte segue firme em sua missão de preparar líderes para servirem com excelência, paixão e fidelidade. Com 123 anos de história, o STBNB continua sendo um solo fértil para o crescimento ministerial de vocacionados(as) em todo o Brasil e no mundo.
Seminário do Norte: a melhor opção para a sua vocação. n
Pr. Paulo Moura é eleito capelão-mor da ACMEB
CBB foi uma das denominações instituidoras da ACMEB, em 2008.
Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
No dia 03 de abril, o pastor Paulo Moura, presidente da Primeira Igreja Batista em Madureira-RJ, foi eleito capelão-mor da Aliança Evangélica Pro-Capelania Militar e de Segurança Pública do Brasil (ACMEB). A cerimônia foi realizada na Faculdade Teológica Batista de Brasília (FTBB) – DF, e, também foi um Culto em Ações de Graças pela vida do reverendo Aluísio Laurindo, que encerrou seu ciclo na referida função.
A solenidade teve a participação do pastor Héber Aleixo, 1º vice-presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), e pastor Fabrício Freitas, diretor-executivo da Junta de Missões Nacionais (JMN).
Em suas redes sociais comentou sua percepção sobre a cerimônia. “Momentos como esse inevitavelmente nos fazem recordar das Assembleias Anuais da Convenção Batista Brasileira, quando, com grande honra, recebíamos os expedicionários que serviram na Segunda Guerra Mundial. Era emocionante homenageá-los por sua bravura e pela disposição em servir à nossa nação com coragem e sacrifício. Histórias como essas nos inspiram profundamente e nos lembram do valor eterno de uma vida vivida em serviço, com coragem, fé e amor ao próximo”
Já o pastor Fabrício Freitas, destacou a “honra em poder participar deste momento tão gracioso”.
O pastor Paulo Moura explicou como foi convidado para a função. “Fui convidado pelo reverendo Aluísio Laurindo, pastor metodista, para substituí-lo na função de capelão-Mor da ACMEB, uma Organização interdenominacional, que possui como principais finalidades, representar as denominações dos capelães evangélicos, militares e civis, junto às respectivas Forças e Instituições em que atuam, além de apoiar os capelães evangélicos no cuidado das suas necessidades espirituais, emocio nais e de preparo e capacitação para o exercício do ministério de capelania. Recebi a notícia da eleição, por una
nimidade pelo Conselho Gestor, com humildade e ciente da responsabilidade concedida por Deus de servir aos capelães institucionais e voluntários, dando prosseguimento ao legado deixado pelo reverendo Aloísio” explicou. Ele também falou sobre o que essa nova missão representa para a sua vida e ministério. “Servi como capelão militar do Exército Brasileiro, de 2001 a 2008. Essa missão representa a continuidade de um chamado, dado pelo Senhor, que é o exercício da capelania no meio militar, o cuidado com os militares e suas famílias e com os capelães. Todo aquele que cuida, precisa de cuidado, comentou. Além disso, destacou a importância da Capelania nesse contexto. “O ministério de capelania, seja militar ou civil, é muito necessário, pois é, na sua essência, de misericórdia, cuidado e encorajamento. Os militares das Forças Armadas e de Segurança Pública lidam com inúmeras demandas, estão
expostos a ambientes perigosos e com muitos desafios no cumprimento de suas missões. A espiritualidade é de extrema necessidade e importância para a manutenção da saúde mental e elevação da moral dos militares, pois proporciona um senso de pertenci mento, acolhimento e propósito, além de fortalecer a resiliência e ajudar na regulação emocional em ambientes, geralmente, de alta pressão e alerta. Mais do que simples conselheiros, os capelães, institucionais ou voluntários, são na sua essência, pastores que apascentam e cuidam de pessoas, auxiliando-as a prevenirem problemas e a enfrentarem não apenas os inimigos e combates externos, mas também as batalhas interiores”, encerrou.
Vale ressaltar que na atual diretoria da ACMEB, além do pastor Paulo Moura Capelão-Mor, como pastor Batista, temos o diretor presidente, General de Brigada Roosevelt, que é membro da -
loto - DF, e o diretor do Conselho dedro, que é membro da Igreja Memorial O trabalho de assistência espiritual às Forças Armadas e de Segurança Pública é antigo e institucionalizado no Brasil. Nas Forças Armadas, a capelania militar existe desde 1944, quando o Serviço de Assistência Religiosa foi criado pelo governo Getúlio Vargas para auxiliar em operações de guerra. A Força Expedicionária brasileira, que lutou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, viajou acompanhada de trinta padres católicos e dois pastores evangélicos, João Filson Soren, pastor batista, e Juvenal Ernesto da Silva, pastor metodista.
Atualmente, a capelania militar é regulada por uma lei federal de 1981, que instituiu o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas (SARFA). Cada Força possui uma organização, que é responsável pela seleção e formação de capelães.
Os capelães das Forças Armadas são oficiais não combatentes, remunerados e que prestam serviço pastoral dentro da corporação militar. Isso inclui atendimento aos militares e suas famílias; visitas aos enfermos e presos; acompanhamento à tropa nas operações; ministração de palestras e celebrações religiosas (missas e cultos) e rituais de casamentos e fúnebres. n
Oração de posse foi feita pelo Pr. Héber Aleixo, 1º vice-presidente da CBB
Palavra do Rev. Aluísio Laurindo
Pr. Héber Aleixo, Pr. Paulo Moura e sua esposa, Maura Rute, e Pr. Fabrício Freitas
Pr. Paulo Moura e Rev. Aluísio Laurindo
Palavra do Pr. Paulo Moura como capelão-mor da ACMEB
O impacto do programa Há Fome no Mundo
Jamile Darlen jornalista em Missões Mundiais
Antes mesmo do início da pandemia de coronavírus, os prognósticos sobre a fome no mundo já não eram animadores. Com a necessidade do distanciamento social e, em muitos países, o fechamento total das atividades, a fome assolou a população global de forma ainda mais intensa. Um relatório divulgado pela ONU revelou que, em 2021, o número de pessoas afetadas pela fome no mundo chegou a 828 milhões - um aumento de cerca de 150 milhões desde o início da pandemia de COVID-19.
Na época, o pastor João Marcos Barreto Soares, diretor-Executivo de Missões Mundiais, lançou um desafio às Igrejas brasileiras para suprir necessidades alimentares específicas em São Tomé e Príncipe, na África. “Eu desafiei o pessoal da JMM e disse: ‘Olha, eu quero desafiar os meus amigos, eu mesmo e minha família também, a darem uma oferta para o pessoal de São Tomé e Príncipe’”, contou, explicando que essa ação seria um presente pelo seu aniversário, comemorado em 26 de maio.
Assim surgiu a campanha Há Fome no Mundo (HFM) , com o objetivo de fornecer alimentos por meio de ações emergenciais, distribuindo cestas básicas a famílias necessitadas em São Tomé e Príncipe, Haiti, Moçambique, Colômbia e Venezuela. Com o passar do tempo e o aumento das doações, a campanha se tornou um programa oficial de Missões Mundiais, deixando de ser apenas uma resposta emergencial à pandemia do Coronavírus para acompanhar as famílias beneficiadas e contribuir com o desenvolvimento comunitário e a segurança alimentar.
Entre 2020 e 2022, os resultados alcançados foram:
• 7 mil pessoas beneficiadas em 7 países;
• Mais de 15 toneladas de alimentos doados;
•500 crianças recebendo mensalmente a FÉ (Farinha Enriquecida);
• 70 pessoas capacitadas em alimentação e nutrição.
Infelizmente, a fome continua a ser uma crise que assola o mundo. Um relatório da SOFI - O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo - publicado em 2024 por cinco agências da ONU mostrou que cerca de 733 milhões de pessoas passaram fome em 2023. O que equivale a 1 em cada 11 pessoas no mundo e uma em cada cinco na África1
Em junho do ano passado, a UNICEF2 publicou um outro relatório que informava que uma em cada quatro crianças de até cinco anos no mundo sofrem pobreza alimentar grave. Ou seja, cerca de 181 milhões de crianças “estão 50% mais propensas a sofrer de baixo peso para a altura (wasting, em inglês), uma forma letal de má nutrição.”. Os números nos mostram que a crise da fome no mundo ainda persiste, mas assim também os esforços da nossa organização missionária em ajudar o máximo de pessoas possível. Os números mostram que a crise
1 SOFI – O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo (https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/niveis-de-fome-seguem-persistentemente-altos-por-tres-anos-consecutivos)
2 UNICEF – Comunicado de Imprensa ( https://www.unicef.org/brazil/ comunicados-de-imprensa/1-em-cada-4-criancas-no-mundo-vive-em-pobreza-alimentar-infantil-grave)
da fome ainda persiste, mas também evidenciam os esforços de Missões Mundiais em ajudar o máximo de pessoas possível.
Atualmente, o programa Há Fome no Mundo atua no combate à fome e à insegurança alimentar, promovendo também boas práticas de saúde em diversas regiões do mundo. Mensalmente, beneficiamos:
• 225 pessoas em Angola, entre alunos e familiares da Escola Pamosi, com refeições na escola e cestas alimentares;
• 2.160 pessoas na Venezuela, entre alunos e familiares das 95 unidades do PEPE (Programa de Educação Pré-Escolar), com merenda equilibrada e o suplemento FÉ (Farinha Enriquecida);
• 70 crianças na Tenda de Brincar, em Burkina Faso, por meio da merenda escolar.
O desafio não é simples, mas trabalhamos para que juntos possamos vencê-lo, mobilizando pessoas de todo o Brasil. Missões Mundiais acredita que as ações feitas agora repercutirão na eternidade. Não oferecemos apenas alimento, mas também amor,
cuidado e esperança. Nossa missão é permitir que essas crianças e famílias prosperem e construam um futuro melhor para si mesmas e para aqueles que amam.
Ainda há fome no mundo. Mas cremos que há muito mais amor, compaixão e empatia. Hoje, a fome persiste, mas amanhã a realidade pode ser diferente - basta que você tome uma atitude agora. Ao deixar de gastar R$40,00 em um lanche de fast-food ou almoço, você já ajuda a suprir a necessidade alimentar de uma família.
Doe agora!
Acesse www.doeagora.com e faça sua doação.
Ou doe via PIX para a Junta de Missões Mundiais: CNPJ 34.111.088/0001-30
O comprovante de depósito deve ser enviado para o e-mail: ofertas@ jmm.org.br ou pelo WhatsApp da Central de Atendimento: (21) 98055-1818, com sua identificação e o destino da oferta. n
PIBBH-MG celebra 113 anos com
homenagens e avanço no restauro
Um dos pontos altos da celebração foi a apresentação oficial do Projeto de Restauro da PIBBH.
Comunicação da Primeira Igreja Batista em Belo Horizonte - MG
No dia 06 de abril, a Primeira Igreja Batista de Belo Horizonte - MG (PIBBH) celebrou seu 113º aniversário com uma programação marcante, repleta de momentos simbólicos, homenagens e um olhar visionário para o futuro. Localizada no marco zero da capital mineira, a PIBBH reafirma seu compromisso histórico com a cidade, com o Evangelho e com as próximas gerações.
A celebração teve início com um momento especial de adoração conduzido pela Orquestra e o Coro da PIBBH, enchendo o templo com louvor e reverência. O culto contou com a presença de autoridades civis e denominacionais, além de membros e convidados que lotaram o auditório principal.
O pastor Márcio Santos, diretor-executivo da Convenção Batista Mineira, foi o primeiro preletor da manhã, trazendo uma inspiradora mensagem com o tema “A visão de uma igreja saudável”, desafiando a comunidade a manter viva a essência da igreja de Cristo.
Um marco histórico: o Projeto de Restauro
Um dos pontos altos da celebração foi a apresentação oficial do Projeto de Restauro da PIBBH. Após seis anos de trabalho conjunto entre a Igreja, equipe técnica especializada e órgãos governamentais, a documentação completa foi
entregue — contendo os projetos hidráulico, elétrico, acústico e luminotécnico que vão preparar a estrutura centenária da Igreja para os próximos anos. O momento simbólico teve a participação de um dos membros mais antigos da PIBBH e de um dos juniores da Igreja, representando a união entre a história e o futuro da Igreja. Ambos receberam das mãos do prefeito de Belo Horizonte - MG as pastas com os projetos, que agora seguem para a fase de arrecadação e execução. Um presente não apenas para a Igreja, mas também para a cidade.
113
Medalha Muryllo Cassete: honra aos que perseveram
Durante a celebração, foi realizada também a entrega da Medalha Muryllo Casséte, pelos Embaixadores e Mensageiras do Rei. A medalha foi criada em homenagem ao pastor emérito da PIBBH. A honraria foi concedida aos membros com mais de 10 anos de caminhada na Igreja, homens e mulheres que têm sido exemplo de fé, perseverança e compromisso ao longo das décadas. O momento foi marcado por grande emoção e reconhecimento.
Comemoração de 113 anos da PIBBH foi marcada por homenagens
Homenagens e presenças ilustres
Diversas autoridades estiveram presentes e prestaram homenagens à PIBBH, dentre elas o professor Valseni Braga, CEO da Rede Batista de Educação, e o pastor Márcio Santos, representando a Convenção Batista Mineira. As palavras de carinho e respeito à Igreja destacaram sua relevância histórica e espiritual no contexto mineiro e nacional.
Conforme Pastor Ruan Noce destacou:
“A PIBBH, portanto, não é apenas um prédio antigo no coração da cidade — é uma chama que continua acesa no coração de Deus. É o corpo de Cristo, formado por pessoas apaixonadas pelo evangelho. A PIBBH não é apenas um monumento, mas um movimento de famílias que têm impactado a cidade e inspirado a nação.”
Ele ainda reforçou que este não é o fim de um capítulo, mas o início de uma nova etapa:
“São 113 anos de pregações, batismos, discipulados, casamentos, visitas, ceias e comissionamentos. São 113 anos anunciando, com coragem e constância, que Jesus Cristo é a única esperança. Mas atenção: não podemos viver sentados sobre a fé daqueles que vieram antes de nós. É tempo de avançar, construir, fortalecer e preparar uma igreja ainda mais forte para as próximas gerações.”
A PIBBH segue, assim, firmada na rocha, com o coração voltado para Deus e os olhos atentos às necessidades de sua cidade, preparando-se para continuar escrevendo uma história de fé, amor a Cristo, impactando a cidade. n
Celebração de
anos da PIBBH
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Convenção Batista do Planalto Central anuncia o Pr. Roberto Santos como novo diretor-executivo
Comunicação da Convenção Batista do Planalto Central
A Convenção Batista do Planalto Central (CBPC) tem a alegria de anunciar o pastor Roberto Santos como o novo diretor-executivo. Com uma trajetória marcada pela fidelidade ao chamado pastoral e significativa atuação denominacional, o pastor assume essa nova missão com o propósito de fortalecer ainda mais a Convenção.
Ministério Pastoral
Consagrado ao ministério pastoral em 1987, pastor Roberto Santos serviu em 12 Igrejas ao longo de sua caminhada ministerial. Atuou nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, exercendo seu chamado com dedicação ao ensino bíblico e ao cuidado pastoral das Igrejas locais.
É casado com Marcione de Paula Santos e pai de Bianca de Paula Santos e Roberto Eugênio de Paula Santos.
Experiência Denominacional
Ao longo dos anos, pastor Roberto tem exercido diversas funções no âm-
Vem
Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
O EBD para o ALTO é o projeto nacional de capacitação para professores e líderes de ensino bíblico. E a Convenção Batista Brasileira, através da sua gerência de Educação Cristã, com apoio da Convicção Editora e da Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil promove o evento no próximo dia 26 de abril.
Em 2024, o evento aconteceu em 11 estados diferentes, envolvendo as cinco regiões do Brasil. Ao todo, foram 18 edições simultâneas, com cerca de 1600 pessoas participando, entre pastores, educadores, líderes, professores e alunos de EBD. Foram mais de 360 Igrejas alcançadas em um único dia, o que representa milhares de alunos alcançados de forma indireta. Desta vez, o evento acontecerá simultaneamente em 13 estados das cinco regiões do Brasil. Ao todo serão 26 edições. Veja os estados participantes:
Região Norte: Amazonas e Tocantins;
Conheça
a
trajetória do pastor.
bito denominacional, demonstrando profundo compromisso com a cooperação e a edificação da obra Batista no Brasil.
Na Convenção Batista do Planalto Central, atuou como vice-Presidente e foi Orador Oficial da Assembleia em 2017. Também atuou como vice-Presidente da Câmara Setorial de Educação Teológica na 97ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB).
Na Convenção Batista Mineira (MG), foi membro do Conselho Geral e presidiu Associações. Na Convenção Batista Carioca (RJ), integrou a Diretoria e a Junta de Educação, além de atuar nas áreas de evangelismo e educação teológica. Foi diretor de Mis-
sões e assessor do diretor-Executivo, pastor Damy Ferreira.
Atuação Profissional
Professor da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e da Faculdade Teológica Batista de Brasília (FTBB).
Atuou como jornalista e possui vasta experiência como radialista, com passagens por diversas emissoras, incluindo Rádio Metropolitana do Rio de Janeiro, Rádio Boas Novas (RJ), Rádio Manhuaçu (MG), Rádio Nacional de Brasília, Rádio Nacional do Alto Solimões, Rádio Nacional da Amazônia, Rádio Plenitude (Recife) e Rádio Nilson Fanini (RJ).
Formação Acadêmica
Pr. Roberto possui uma sólida formação acadêmica. É Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (RJ), Mestre em Ministério Pastoral pelo Seminário Bíblico Batista (RJ), Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e Doutor em Educação pela Faculdade Kennedy (MG).
Licenciado em Pedagogia pela Uni-
versidade de Brasília e em História pela Universidade Claretiano, sendo também diplomado em Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra. Sua formação inclui ainda pós-graduações nas seguintes áreas: Gestão Pública Municipal, Docência do Ensino Superior, Educação Midiática, História Geral, Língua Portuguesa, Atendimento à Educação Especial, Administração Escolar e Orientação Educacional e Pedagógica.
Posse Oficial
A posse oficial do Pr. Roberto Santos acontecerá durante a 63ª Assembleia Geral da Convenção Batista do Planalto Central (CBPC), nos dias 25 e 26 de abril, na Igreja Batista em Águas Lindas - GO.
O seu compromisso com a obra do Senhor é evidenciado por anos de liderança, serviço e dedicação ao Reino de Deus. Oramos para que o Senhor abençoe o Pr. Roberto Santos e que, sob sua liderança, a Convenção Batista do Planalto Central (CBPC) siga firmemente empenhada na proclamação do evangelho, na edificação das igrejas e no fortalecimento da cooperação entre os batistas do Planalto Central. n
aí a 2ª edição do EBD para o Alto
Capacitação vai acontecer em todas as regiões do Brasil.
Região Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão e Sergipe
Região Sudeste : Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo
Região Centro-Oeste: Goiás e Mato Grosso do Sul
Região Sul: Rio Grande do Sul
São mais de 3.000 vagas para capacitação de pastores, educadores, líderes e professores de EBD.
Márcia Kopanyshyn, diretora-executiva da Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil, disse que o EBD para o Alto é uma “ação que revela que juntos somos melhores e mais fortes”.
Ela também explicou como a edição de 2025 vai funcionar. “Cada edição escolheu os temas para as palestras gerais perpassado por uma gama de assuntos relevantes para o contexto em que a Igreja está inserida, tais como Gestão da EBD, Gestão do ministério infantil, Ferramentas digitais aplicadas ao ensino bíblico, Métodos ativos para a EBD, Como organizar o currículo da EBD, Comunicação e marketing para EBD, Ludicidade no ensino
bíblico, Inteligência artificial no ensino, bíblico etc. A escolha das oficinas também está vinculada às necessidades da região, o espaço das salas disponíveis e o número de oficineiros capacitados, sendo oferecidas oportunidades para quem atua com berçário, maternal, pré-escolar, escolar, juniores, adolescentes, jovens, adultos e acessibilidade” explicou.
Márcia também enfatizou que o EBD para o Alto vem para destacar que o ensino vai além da sala de aula. “Pessoas precisam ensinar com a vida e não apenas com palavras, estar envolvidas em relacionamentos, e não apenas lado a lado numa sala de aula. Vamos impulsionar as classes de ensino bíblico para o ALTO, na direção do Criador!”, finalizou.
Sobre o EBD para o Alto
O EBD para o Alto propõe uma abordagem educacional inovadora, onde líderes e facilitadores são capacitados não apenas para transmitir conhecimento, mas para ensinar com a vida, envol-
vendo as pessoas em relacionamentos intencionais de apoio mútuo, num ambiente de aprendizado enriquecedor e transformador. A ideia é impulsionar as classes de ensino bíblico e a vida dos participantes para um nível mais elevado, para o Alto, na direção do Criador. Os objetivos do projeto incluem capacitar Igrejas para ensinar a Palavra de Deus com sabedoria e excelência, capacitar facilitadores para o ensino discipulador na EBD, conscientizar pastores e líderes sobre a importância da Educação Cristã, despertar vocações para o ministério educacional nas Igrejas e divulgar conteúdos relevantes para a obra educacional Batista. A estrutura e o funcionamento do projeto envolvem uma parceria entre Convenção Batista Brasileira, OECBB, Convicção Editora, suas seções e a Convenção Estadual ou Associação de Igrejas interessadas. Cada parceiro tem responsabilidades específicas para garantir o bom desenvolvimento do projeto e a disseminação dos seus objetivos.
Para fazer a sua inscrição acesse n
Pr. Roberto e sua esposa, Marcione
A síntese da Páscoa
Glenio Fonseca
pastor
Um dia o Criador formou a humanidade reta no Éden, mas o ser humano sendo tentado, não se conformou em ser apenas uma criatura e ambicionou ser o Criador. A raça humana caiu do seu estado de retidão e todos tornamo-nos alpinistas do trono de Deus.
Há um apetite exagerado em cada ser humano de querer ser autossuficiente. O nosso apego maior é ser como Deus, ainda que bem disfarçado para alguns. Mas Nietzsche foi claro: “eu não posso admitir
a existência de Deus se eu não for Deus.
”Somos uma raça teomaníaca, isto é, louca por ser como Deus, autônoma, que se basta a si mesma. Esse é, na verdade, o drama existencial. E foi com esse pano de fundo que Cristo se fez homem, para libertar os homens da sua mania de querer ser como Deus.
Jesus se encarnou com o propósito de desfazer a encrenca do pecado, essa coisa da egolatria e da autossuficiência. Ele se tornou homem para demover a altivez humana e dar-nos uma vida nova, uma vida liberta de nós mesmos. Isso é a Páscoa.
Então, o que a Páscoa? É a libertação do ser humano de sua soberba por meio da obra de Cristo Jesus. O escritor americano A. W. Tozer disse: “a cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens.” Nela Cristo morre pelos pecadores, mas, também, leva os pecadores, que nEle creem, a morrerem juntamente com Ele. Assim Jesus Cristo libertou o seu povo da escravidão do egoísmo e da tirania do pecado e pela Sua ressurreição lhe dá uma nova vida. A Páscoa é a celebração dessa vida nova. “A história da Páscoa não terminou com um funeral, mas sim com uma festa.” E alguém somou: “As melho -
res notícias que o mundo já ouviu vieram de um túmulo vazio.
”Pois o amor de Cristo nos domina, porque reconhecemos isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (II Co 5.14-15).
Finalizo com W. E. Sangster: “O cristianismo tem um segredo desconhecido tanto por comunistas como capitalistas: como morrer para o eu. Este segredo torna-nos invencíveis.” Feliz Páscoa, povo liberto do cativeiro da incredulidade! n
O conhecimento de si e o cuidado de si
Pr. Ailton Desidério
Na primeira carta destinada ao seu filho na fé, o jovem pastor Timóteo, o apóstolo Paulo disse: “Cuide de você mesmo e da doutrina” (I Tm 4.16). “Cuidar”, aqui, tem o sentido de “prestar atenção em”. Paulo sabia que, uma vez ou outra, seu amado filho na fé enfrentava alguns problemas de saúde e que precisava prestar atenção nisso. A orientação imediata que ele deu para Timóteo foi: “Não beba somente água; beba também um pouco de vinho, por causa do seu estômago e das suas frequentes enfermidades” (I Tm 5.23).
Não vou entrar na discussão sobre o uso do vinho no tratamento de problemas estomacais — deixo isso para os especialistas. Mas quero destacar a correlação comum entre problemas estomacais e questões emocionais. No livro Fenômenos psicossomáticos: até que ponto as emoções podem afetar a saúde, Howard e Lewis afirmam: “A dor de estômago é uma reação constante frente a uma situação geradora de tensões” (1993, p. 142, Ed. José Olympio). Acrescentam também que “o sistema gastrointestinal é capaz de funcionar como se fosse um barômetro da tensão psicológica” (op. cit., p. 137).
No livro Ǫuando a alma fala através do corpo, Hans Morschitzky afirma: “Raiva e ódio inibem, através do sistema nervoso simpático, a atividade estomacal e intestinal; o susto e a ansiedade que sentimos antes de uma prova, por sua vez, levam, através do sistema parassimpático, à diarreia. Sobrecarga e conflitos psicossociais, internos ou externos à pessoa, podem afetar o estômago, de modo que este se torna o campo de batalha de problemas psíquicos” (2017, p. 106, Ed. Vozes).
A partir dessas explicações psicossomáticas, surge uma questão: até que ponto os problemas estomacais e as frequentes enfermidades enfrentadas por Timóteo estavam associados a questões emocionais e às pressões do ministério?
A relação corpo-alma-espírito é indissociável. Não há como tratar qualquer enfermidade sem considerar essa tríplice interação que nos constitui como pessoa, como sujeito, como ser humano. Por outro lado, não podemos ignorar a influência do meio social no desenvolvimento de diversas doenças
Sobre as úlceras gástricas, os mesmos autores afirmam: “O portador típico de úlcera demonstra forte dose de iniciativa e audácia. É enérgico e geralmente obtém sucesso em sua profissão. Seu campo de ação exige decisões rápidas e constante solução de problemas”. Mas destacam que não se trata apenas de excesso de trabalho, e sim de aspectos psicológicos e emocionais, associados a fortes (e paradoxais) sentimentos de dependência e independência. Observam que “a maioria dos indivíduos que sofrem de úlceras tem intensa necessidade de dependência. Desejam ser amados, cuidados, acariciados” (op. cit., p. 148).
— especialmente as de cunho emocional. Em muitos casos, a doença reflete um ambiente tóxico, inclusive no contexto da igreja. Como diz o trocadilho: “Viver no céu com os irmãos amados, aí será grande glória. Mas viver na terra com os irmãos amados, aí já é outra história” (risos).
Ǫuando Paulo diz a Timóteo: “Cuida-te de ti mesmo”, ele, sem dúvida, pela boa formação que tinha, o faz com base na máxima da filosofia socrática: “Conhece-te a ti mesmo”. Paulo não está adaptando essa máxima; está, na verdade, reforçando o princípio que ela carrega: o conhecimento de si atrelado ao cuidado de si. Para Sócrates, não existe conhecimento de si sem cuidado de si.
Será que esse conselho dado a Timóteo se aplica a nós, pastores, hoje? Será que, ao mesmo tempo que buscamos aprofundar nossos conhecimentos em grego, hebraico, psicologia e eclesiologia, temos dado a devida atenção para o cuidado de nós mesmos? Será que, em alguns casos, não exageramos no cuidado com as “coisas de Deus” e acabamos negligenciando nossa vida devocional, emocional e física?
Recebi um convite para falar em um acampamento de pastores e, em uma conversa informal com o pastor Olavo Feijó, perguntei se ele tinha alguma sugestão sobre o que eu deveria falar. A resposta dele foi imediata e certeira: “Diga aos pastores que só preguem o que for fruto da reflexão diária deles”.
Continuando... será que, por vezes, não exageramos no cuidado com a igreja, em detrimento do nosso corpo, que é templo do Espírito Santo? Temos feito exames periódicos? Com quem conversamos sobre nossas derrotas — ou será que tudo é só vitória? Como temos lidado com nossas emoções: medo, ansiedade, angústia, ira, inveja, desejo etc.? Certa vez orientei uma irmã a buscar apoio psicológico, e ela respondeu: “Meu psicólogo é Jesus!”. Será que há pastores que, por medo ou vergonha, evitam buscar ajuda psicológica? Será que, por vezes, exageramos no cuidado com a “Casa de Deus” e negligenciamos nossa própria casa, nosso casamento, nossa família? O cuidado de si e o conhecimento de si são duas práticas que precisam caminhar juntas. Se tem um, mas não tem o outro, não dá certo. Cuidar do sintoma sem investigar sua causa é promover a cronificação da doença. Por outro lado, conhecer e não se cuidar só serve para aumentar a angústia. É como enxergar o incêndio e não buscar a saída. É como saber onde dói e se recusar a tratar a ferida. O autoconhecimento sem o autocuidado é um espelho que mostra a sujeira, mas não a elimina. Por outro lado, não adianta pregar cura para os outros enquanto a própria alma sangra em silêncio. n
Ailton Gonçalves Desidério Psicólogo clínico Mestre em Psicologia Pastor PIB Lins - RJ
