Jornal Cidade - Ano I - Nº 21

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Embaré lança leite em pó em embalagem de 800g

1ª Princesa de Minas é de S. A. do Monte Página 20

Vereador de Samonte reclama da demora na construção do canil

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Prefeitura de Lagoa da Prata tem R$ 3,6 milhões para investimento ll Recursos são provenientes do aumento de receita no último quadrimestre de 2013, de economia gerada no custeio da máquina administrativa, reajuste dos tributos municipais e cobrança de contribuintes inscritos na Dívida Ativa. Veja nesta edição onde o governo irá investir o dinheiro. Página 05

CIDADES

Prefeitura de Japaraíba lança programa UNIBOLSA Página 06

POLÍCIA

Maconha é encontrada dentro de mochila em

Página 06

Página 17

Dom Félix despede-se da Diocese de Luz ll Após onze anos à frente do governo pastoral da Diocese de Luz, Dom Antônio Carlos Félix foi nomeado bispo em Governador Valadares. Página 03

ECONOMIA

Lagoacred promove encontro de negócios em S. A. do Monte Lagoa da Prata Página 19

Proteção à mulher é tema de evento em Moema

Página 07

POLÍTICA

Justiça suspende assistência jurídica a ex-vereadores de Lagoa da Prata Página 15


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OPINIÃO

Psicologia

15 de Março de 2014

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ANO I - Nº 21

CARTA AO LEITOR

Luciene Morais

Juliano Rossi

AUTOCONHECIMENTO:

A César o que é de César

Autoconhecimento, como o próprio termo sugere, refere-se ao conhecimento que se tem sobre si mesmo. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam conhecer-se melhor não significa apenas mergulhar dentro de si, no mundo dos sentimentos e das emoções. Acessar, conhecer e nomear os próprios sentimentos é apenas o primeiro passo para de fato conseguir compreender a si mesmo. Uma das razões que dificultam o autoconhecimento é o fato de que aprendemos a explicar nossos comportamentos por meio de nossos sentimentos. Dizemos, por exemplo, que alguém chorouporqueestavatriste,gritou porque estava com raiva, cantou porque estava feliz etc. No entanto, nossos sentimentos são apenas uma parte da história e se desejamos de fato compreender as razões de agirmos de uma tal forma, precisamos também aprender a olhar para fora de nós. Vamos ver um exemplo? No senso comum dizemos que: “Mariazinha chorou porque estava triste”. Se nos prendemos a essa explicação passamos então a acreditar que a causa do problemaestánosentimentodetristeza de Mariazinha. Por outro lado, se investigássemos melhor a situação, poderíamos descobrir que: •Antes de se sentir triste e chorar, Mariazinha levou uma bronca de seu pai. É que mais uma vez ela não havia feito seu dever de casa a tempo de levá-lo à escola (ela definitivamente não

l l O p r i m e i ro a n o d o

NÃO BASTA OLHAR PARA “DENTRO DE SI” gosta de fazer essa tarefa). •Enquanto se sente triste e chora, Mariazinha é amparada por sua mãe que, como sempre, “adula” a filha e faz a tarefa escolar para ela. Conseguimos agora ter um novo olhar sobre as causas do chorodeMariazinha,nãoéverdade? Ao ampliarmos nosso olhar sobre uma situação, compreendemos tanto os “porquês” quanto os “para quês” do comportamento dela de chorar. Entendemos que Mariazinha chora não é apenas porque está triste, mas porque não fez o dever e acabou levando uma bronca do pai. Podemos supor ainda que o choro de Mariazinha não acontece por acaso, pois em sua experiência ela descobriu que ao chorar consegue o apoio de sua mãe e pode assim livrar-se de ter que fazer algo que não gosta. Nossos sentimentos são extremamente importantes, no entanto, também são elementos a serem contextualizados e explicados. Todo e qualquer comportamento tem uma função, algo que o motiva a acontecer. Se alguém de fato deseja conhecer-se melhor, precisará mergulhar não apenas no mundo dos sentimentos, mas aprender a acessar e considerar diferentes aspectos que os despertam e os matem. Ao construirmos um novo olhar podemos também pensar em maneiras diferentes de fazer algo. Uma nova maneira que quiçá possa nos proporcionar sentimentos mais agradáveis.

governo municipal em Lagoa da Prata foi marc a d o p o r p ro j e to s i m populares (como o reajuste do ITBI e a tentativa de aumentar o IPTU), poucos avanços visíveis aos olhos do cidadão e insatisfação por parte da maioria da população, que esperava muito mais de um governo que prometeu demais, além da capacidade de investimento do município. A administração também deixou a desejar no diálogo com a sociedade e na articulação política. Ao tentar minar os adversár i o s p ol í t i c o s , d e i xo u a impressão de que o principal objetivo, que é governar, esteve num plano secundário. O primeiro ano de uma gestão municip a l re c é m - e l e i t a no r malmente é utilizado para colocar a casa em ordem. E nesse cenário, equilibrar as finanças do município é determinante para a manutenção dos compromissos assumidos com servidore s e c o m o s s e r v i ç o s públicos. De janeiro a agosto de 2013 as finanças da prefeitura

registraram queda mês após mês. Nesse período, mais de R$ 2,6 milhões deixaram de entrar nos cofres do município - recursos, em sua maioria, que eram provenientes de transfe rê nc i a s d o E s t a d o e da União. Do outro lado, para estancar o rombo nas finanças provo c a d o p e l a d i m i n u i ção das receitas, o governo municipal real i n ho u a p l a n i l h a q u e s e r ve p a r a c á l c u lo d o I m p o s t o d e Tr a n s f e rência de Bens Intervivos, iniciou a cobrança dos contribuintes que estavam na Dívid a At i v a e i m p ô s m e -

Para o cidadão, o que interessa são obras e serviços que melhorem a sua qualidade de vida. É isso o que importa. didas austeras no custeio da máquina admin i s t r a t i v a , re d u z i n d o gastos e investimentos. Foram ações impopulares, mas necessárias, de autoria da equipe econômica do governo municipal,

sob o coma ndo do secretário municipal de Fazenda Márcio Amorim. Se a administração não tivesse adotado ferramentas preventivas no orçamento, certamente o município nã o teria a p roveita do o momento de excesso de arrecadação registrado entre os meses de setembro a dezembro de 2013. Mesmo assim, ao final do exercício Lagoa da Prata arrecadou quase R$ 1,5 milhões de reais a meno s d o q u e o p rev i s to e, ainda assim, contabilizou R$ 3,6 milhões líquidos para investimento em 2014. Fazendo uma comparação simples, sem qualquer pretensão de equiparaç ã o d o s va lo re s , é c o mo se a renda mensal de sua família diminuísse ao final do mês e ainda sobrasse um dinheiro para comprar uma televisão de vinte polegadas e pagar à vista. A conta só fecha se você cortar gastos. Mérito do governo, principalmente do sec re t á r i o M á rc i o A mo rim, que foi duramente c r i t i c a d o no a no p a s sado. Para o cidadão,

o que interessa são obras e serviços que melhorem a sua qualidade de vida. É isso o que importa. O governo municip al afirma que os recursos excedentes serão invest i d o s e m a s f a l t a me n to, na compra das primeiras quinze câmeras de segurança e em outras aquisições. E, a considerar que o orçamento do município irá ultrapassar a casa d o s 8 0 m i l hõ e s d e re ais em 2014, a expectativa é que a cidade possa ter um ano melhor em todos os aspectos, principalmente na saúde, com o projeto de uma UPA (unidade de pronto atendimento) em fase inicial; a i m pl a n t a ç ã o d o S A M U ( S e r v i ç o d e At e n dimento Móvel de Urgência) e construção da nova farmácia municipal. O Jornal Cidade, como sempre esteve disposto a divulgar as notícias como elas são e estará à disposição para mostrar os benefícios concretos que serão oferecidos à população - e também vigilante no que se refere às promessas de campanha não cumpridas.


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COTIDIANO

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Dom Félix despede-se da Diocese de Luz Bispo concede entrevista exclusiva ao Jornal Cidade

ll No dia 25 de fevereiro o Papa Francisco nomeou Dom Antônio Carlos Félix como novo Bispo da diocese de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais. O anúncio oficial foi divulgado no dia 06 de março. Ele substituirá Dom Werner Franz Siebenbrock, que havia renunciado ao governo pastoral. Dom Antônio Félix era bispo da Diocese de Luz e será 4º bispo diocesano de Governador Valadares. A posse de Dom Félix provavelmente deverá ser no mês de Abril. O seu substituto na Diocese de Luz será nomeado pelo Papa após a indicação de Dom Félix. Antônio Carlos Félix nasceu em Caldas/MG em 5 de dezembro de 1957. É o terceiro filho de uma família de quatro irmãos. Seus pais são Nestor Félix Teixeira (80) e Sebastiana Garcia Teixeira, já falecida.

TÚNEL DO TEMPO: sempre aberto ao diálogo, dom félix recebeu o jornalista juliano rossi para uma entrevista exclusiva em 2006

JORNAL CIDADE: Como se deu a sua caminhada dentro da Igreja Católica? DOM FÉLIX: Em 30 de janeiro de 1980, com 22 anos de idade, ingressei no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, onde, por três anos, fiz meus estudos de Filosofia. Em fevereiro de 1983 iniciei meus estudos de Teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, onde obtive, em dezembro de 1986, o Bacharelado em Teologia. Fui ordenado diácono e, depois, presbítero por Dom José D’Angelo Neto. Recebi o diaconato aos 11 de janeiro de 1986 no Santuário do Córrego do Bom Jesus. Fui ordenado presbítero aos 20 de dezembro de 1986 na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas. Nos anos de 1992 e 1993, um dia por semana, eu deixava Pouso Alegre e ia estudar em São Paulo, onde obtive a Licenciatura em Filosofia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras das Faculdades Associadas do Ipiranga, e a Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização em Teologia Dogmática, pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção. Exerci o ministério presbiteral nos seguintes lugares: em 1987, recém ordenado padre, fui nomeado vigário paroquial da Paróquia São Francisco de Paula em Ouro Fino e da Paróquia Nossa Senhora da Piedade em Crisólia. De janeiro de 1988 até janeiro 2000, trabalhei incansavelmente na formação de novos presbíteros no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, em várias funções: formador, professor, orientador espiritual, promotor vocacional, diretor de estudo e reitor. De 06 de fevereiro de 2000 até 4 de fevereiro de 2003, fui pároco da Paróquia São Cristóvão e professor e orientador espiritual dos seminaristas no Instituto Teológico Interdiocesano São José, em Pouso Alegre. Fui nomeado pelo Papa João Paulo II para Bispo da vacante Diocese de Luz aos 05 de fevereiro de 2003; fui sagrado bispo aos 04 de maio de 2003 e tomei posse como Bispo diocesano de Luz aos 18 de maio de 2003.

Diocese o Seminário Diocesano, a Cúria do Bispado e a Residência Episcopal; reformei e ampliei o Salão Diocesano. Dei prosseguimento à organização administrativa diocesana, iniciada pelo meu antecessor, Dom Eurico dos Santos Veloso, melhorando-a no que foi possível, revendo os modelos padronizados das prestações de contas e a contribuição mensal devida à Cúria Diocesana. Convoquei e coordenei, com êxito, os trabalhos pastorais em vista da realização da 3ª Assembleia do Povo de Deus, em Arcos, em 2009. Criei 16 novas Paróquias e consegui da Santa Sé a transferência de 07 Paróquias para outras Dioceses. De junho de 2008 a junho de 2012, exerci o cargo de Secretário Episcopal do Regional Leste II para o qual fui eleito. Em 2011, participei de minha 1ª Visita ad Limina Apostolorum, em Roma. Procurei pautar o meu ministério episcopal pelo exercício colegial da missão evangelizadora, através do diálogo maduro, da paciência e do respeito para com as pessoas e os diversos organismos de participação e comunhão eclesiais (Conselhos Paroquiais, Forâneos e Diocesano de Pastoral, Coordenação Diocesana de Pastoral, Colégio dos Consultores e Conselho de Presbíteros).

JORNAL CIDADE: Como Bispo da Diocese de Luz, quais foram as suas maiores realizações? DOM FÉLIX: Quando fui nomeado Bispo em 2003, a Diocese de Luz era totalmente desconhecida para mim. Por isso, ao tomar posse, procurei visitar e celebrar em todas as paróquias para me inteirar da realidade. Trabalhei, tenazmente, para solidificar a ação evangelizadora, através da escolha de padres assessores para pastorais e movimentos e a reorganização das foranias. Promovi a elaboração e posterior revisão das Diretrizes Pastorais Sacramentais da Diocese de Luz. Dei encaminhamento aos passos necessários para a realização da 2ª Assembleia do Povo de Deus, em Luz, em 2004, tendo alcançado um êxito significativo para a caminhada pastoral, favorecendo a construção do Plano e do Projeto Diocesano de Pastoral; fiz a Visita Pastoral em todas as Paróquias; trouxe para Luz as etapas do Propedêutico e da Filosofia, que estavam em Bambuí e Belo Horizonte, respectivamente; construí na sede da

JORNAL CIDADE: Deixe uma mensagem para as paróquias da Diocese de Luz. DOM FÉLIX: Sejam, de fato, uma Igreja viva, comprometida com a causa do Evangelho do Amor, da Justiça, da Verdade e da Paz! Sigam a Jesus Cristo, com coragem, confiança e alegria! Participem da sua comunidade eclesial, com disponibilidade, responsabilidade e amabilidade! Nesta oportunidade, quero agradecer a todos, pela amizade, pela cooperação e pelas orações. Contem sempre com minha gratidão e com minhas orações. De modo especial, agradeço Mons. Wellington Costa e Pe. Antônio Carlos da Silva: pela amizade sincera, pelo companheirismo, pelo amor à Igreja e pela incansável dedicação ao ministério pastoral. Desejo, de coração, que Deus conceda à Igreja Particular de Luz um pastor zeloso e sábio, capaz de apascentar essa parcela do rebanho do Senhor segundo Jesus Cristo, o Bom Pastor. E que Deus lhe conceda a graça de ser para vocês: pai, pastor e amigo! Amém.

JORNAL CIDADE: Como e quando o senhor recebeu a notícia de nomeação para a Diocese de Valadares? DOM FÉLIX: No dia 25 de fevereiro deste ano recebi um telefonema do Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, comunicando-me que o Santo Padre, o Papa Francisco, havia me nomeado Bispo da Diocese de Valadares. JORNAL CIDADE: Quais são as suas expectativas sobre a mudança? DOM FÉLIX: Espero ser pai, pastor e amigo do povo de Deus daquela diocese, para que SIRVAMOS SEM TEMOR a Jesus Cristo na pessoa dos nossos semelhantes, sobretudo os mais necessitados.


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POLÍTICA

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Vereador de S. A. do Monte reclama da demora na construção do canil Prefeitura informa que trabalha na captação de verbas estaduais e federais para iniciar a obra Foto: edmar sousa

POPULAÇÃO CANINA AUMENTOU NAS RUAS DA CIDADE

Até o momento nada de concreto foi realizado. Os cães continuam soltos pelas vias públicas. Foi prometido (o canil) pelo prefeito Wilmar Filho no ano passado devido a várias reclamações da população. Aprovamos o projeto de lei nº 2133/2013 rapidamente para que a Prefeitura procedesse a execução do mesmo o mais rápido possível. Fato este que não aconteceu até agora.

CARLOS CAMPINHO Vereador/PTB

ll O vereador Carlos Alberto Campos/PTB (Carlos Campinho) apresentou um requerimento solicitando à prefeitura informações com relação à construção do canil municipal, projeto de autoria do Executivo que foi votado e aprovado em 2013. O parlamentar falou em seu pronunciamento sobre o aumento da população canina e a necessidade de construir o canil. “Até o momento nada de concreto foi realizado. Os

cães continuam soltos pelas vias públicas. Foi prometido (o canil) pelo prefeito Wilmar Filho no ano passado devido a várias reclamações da população. Aprovamos o projeto de lei nº 2133/2013 rapidamente para que a Prefeitura procedesse a execução do mesmo o mais rápido possível. Fato este que não aconteceu até agora”, afirmou o vereador. Carlos acrescenta que a falta do canil ainda é motivo de reclamações da população. “Eu mesmo, andando em mototáxi, fui atacado pelos cães e quase nos derrubaram da moto”, disse. De acordo com o vereador, a prefeitura enviou um parecer à Câmara informando que se encontra em processo de cotação para formalização do processo licitatório e a contratação de empresa especializada para a

construção do canil municipal. “Diante da resposta enviada pela Administração Municipal, informo que continuarei acompanhando, fiscalizando o devido processo de licitação e informarei à população e os órgãos de imprensa assim que for iniciada a execução do mesmo”, salientou o vereador. O OUTRO LADO O Departamento de Zoonoses e Vigilância Ambiental, por meio a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Santo Antônio do Monte, divulgou uma nota sobre o assunto: “A Prefeitura de Santo Antônio do Monte informa que já foram cumpridas as primeiras etapas necessárias para a construção e funcionamento do Centro de Apoio à Vida Animal, que incluem estudos sobre viabilida-

de técnica e condições físicas. O Departamento de Zoonoses e de Vigilância Ambiental da Secretária Municipal de Saúde concluiu o projeto da obra, já aprovado pela Câmara de Vereadores. Para a elaboração de um projeto adequado às demandas do município, foram desenvolvidas pesquisas e visitas em canis municipais de cidades vizinhas em funcionamento. Atualmente, a Prefeitura de Samonte atua na eta-

pa de captação de verbas junto aos Governos Estadual e Federal para o início da obra. Além destas ações, destacamos o trabalho de cadastramento de cães realizado durante a Campanha de Vacinação Antirrábica em 2013, que atingiu a marca de 95%. Tal medida será importante para o funcionamento do canil e a meta da Prefeitura de Samonte é cadastrar todos os animais particulares e de rua”.

Foto: Câmara Municipal de santo antônio do monte

VEREADOR CARLOS CAMPINHO


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Prefeitura de Lagoa da Prata tem R$ 3,6 milhões para investimento

Recursos são provenientes do aumento de receita no último quadrimestre de 2013, de economia gerada no custeio da máquina administrativa, reajuste dos tributos municipais e cobrança de contribuintes inscritos na Dívida Ativa. Veja nesta matéria onde o governo irá investir o dinheiro. ll O governo de Lagoa da Prata está com dinheiro em caixa para fazer investimentos. De acordo com o secretário municipal de Fazenda, Márcio Amorim, os recursos serão aplicados em asfaltamento de ruas, instalação de quinze câmeras de monitoramento eletrônico da cidade, aquisição de um caminhão compactador de lixo e compra de aparelhos de ginástica para a Praça de Esportes. Parte dos recursos será utilizada como contrapartida de convênios com os governos estadual e federal. As informações são do próprio secretário, conforme a entrevista a seguir: Foto: JORNAL CIDADE / ARQUIVO

pais é o sistema de monitoramento eletrônico nas ruas de nossa cidade, que está sendo formatado. Estamos reservando um milhão e duzentos mil reais para instalação de quinze câmeras inicialmente. Iremos contratar um sistema que seja amigável, para poder ser ampliado ao longo dos anos. O Sr. Prefeito autorizou ainda a aquisição de um caminhão compactador de lixo, pois os atuais já estão se exaurindo, e com manutenção muito cara. Já estão em fase de licitação novos equipamentos de ginástica para a nossa Praça de Esportes. Iremos ainda reservar parte desses recursos para fazer contrapartida em diversos convênios com o Governo Federal (Emendas Parlamentares) e também com o Governo Estadual. Existem algumas emendas em tramitação e tão logo saibamos quanto de contrapartida será usado, a tendência é o restante do superávit ser direcionado para a pavimentação. JORNAL CIDADE: Qual a previsão para o início das obras de pavimentação dos recursos obtidos por meio de financiamento junto ao BDMG? A prefeitura optou pelo asfaltamento? MÁRCIO AMORIM: Conforme informei na pergunta anterior, o edital de licitação foi publicado no dia de hoje (11/03). O objeto é pavimentação asfáltica. Lagoa da Prata tem muitas ruas calçadas com baixo fluxo de veículos (a maioria dos motoristas prefere transitar nas ruas asfaltadas). Precisamos asfaltar mais vias para distribuir melhor o tráfego. O preço do metro quadrado será definido na licitação. Para efeito da montagem do processo, as cotações demonstraram que o preço entre calçamento que basicamente hoje usa muito mais mão de obra em relação ao asfaltamento, tem preços bem próximos. Mas a opção é pelo asfalto. A pavimentação será em ruas que atualmente são de terra. Nesse momento não será lançado asfalto sobre calçamento.

MÁRCIO AMORIM: “A OPÇÃO É PELO ASFALTO”

JORNAL CIDADE: De acordo com a folha de nº 09 da prestação de contas apresentada à Câmara, o superávit (excesso das receitas sobre as despesas) apurado no exercício de 2013 foi de R$ 7.110.445,07. Qual é a discriminação desses recursos? MÁRCIO AMORIM: No superávit de R$ 7.110.445,07 está deduzido o valor referente a restos a pagar. É, portanto, superávit líquido. Entretanto, cabe ressaltar que desse valor R$ 1.472.218,76 é superávit do SAAE, R$ 3.381.812,15 é de superávit vinculado e somente R$ 3.665.095,05 refere-se à conta movimento da Prefeitura, cabendo ao Chefe do Executivo, ou seja, ao Sr. Prefeito, a definição dos investimentos que serão feitos no ano de 2014. JORNAL CIDADE: Como e quando serão investidos os R$ 3.666.000,00 que a prefeitura tem disponível para investimento? MÁRCIO AMORIM: A prioridade número um da Administração Municipal é trabalhar para eliminar o déficit de pavimentação que existe em nossa cidade. Nesse sentido, R$ 750 mil já é parte integrante do processo de pavimentação com o BDMG, a título de contrapartida. O Edital foi publicado no Minas Gerais (jornal oficial do Governo de Minas) no dia de hoje (11 de março, data da entrevista), caderno 2, pagina 25. Serão investidos, portanto, R$ 3 milhões do BDMG e R$ 750 mil de recursos próprios do Município. Outro investimento importante com recursos exclusivamente munici-

JORNAL CIDADE: Os recursos anunciados pelo Governo do Estado na ordem de R$ 1 milhão de reais para pavimentação já estão disponibilizados? MÁRCIO AMORIM: Os recursos do Programa Pró-Município, lançado no início de 2013 pelo Governo de Minas, e que destinou R$ 1 milhão para Lagoa da Prata, está cadastrado no SIGCON, todas as exigências da Secretaria de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (SETOP ) foram cumpridas, mas até agora o dinheiro não foi depositado nas Contas do Município. Isso nos preocupa um pouco, pois além desse convênio, outro convênio importante com o Estado, se refere a multas de trânsito, que também está regular, mas desde 2012 que o Estado de Minas Gerais não está repassando nosso crédito relativo às multas de trânsito. Todas as respostas oficiais por parte do Estado é que o convênio está ativo e regular, nosso trânsito precisando de investimento, mais dinheiro que é bom ... JORNAL CIDADE: Mesmo obtendo um superávit de mais de R$ 7 milhões ao longo de 2013, o orçamento apurado da prefeitura foi cerca de um milhão e meio de reais a menos do que o previsto. Quais foram as principais medidas adotadas, na opinião do governo, que proporcionaram o referido superávit? MÁRCIO AMORIM: Não fizemos nenhum milagre, apenas trabalhamos e trabalhamos muito. O resultado apurado deu-se basicamente a partir do segundo semestre de 2013, onde implantamos algumas mudanças na Secretaria de Fa-

zenda, que incluíram a alteração do modelo de cobrança do ITBI que estava previsto desde 2001 e não foram implementadas até então. Iniciamos efetivamente a cobrança da dívida ativa, dando tratamento igual a todos os contribuintes. Todos precisam pagar sua parte ao erário municipal. Também implantamos a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica que trouxe melhorias na arrecadação do ISSQN. Na outra ponta, seguindo orientação expressa do Prefeito Paulinho, todos os Secretários Municipais implantaram um modelo de austeridade fiscal, coibindo horas extras desnecessárias, procurando controlar melhor nossa frota, contratos foram revistos visando o melhor interesse público, no processo de compra também foram implantadas melhorias, entre outras ações que no conjunto trouxeram esse resultado econômico; e o que é mais importante, com melhorias significativas em diversos dos serviços municipais. Na prática, temos convicção que fizemos mais com menos, portanto fizemos melhor. Peço licença ainda para lembrar que de fato, tanto o Governo Federal quanto o Governo Estadual, em função de conjuntura econômica e outros fatores, deixaram de repassar ao Município de Lagoa da Prata R$ 5.060.039,31. Portanto, numa condição normal, em 2014 teríamos muito mais recursos para investir em Lagoa da Prata. Mas considero o resultado efetivamente apurado como bastante satisfatório. JORNAL CIDADE: Considerando que houve uma queda no custeio da máquina e também um investimento de 4,6% em 2013 (relativamente baixo), como a administração avalia o custo político dessas medidas adotadas? MÁRCIO AMORIM: Minha pasta não é uma pasta de natureza política, pois é essencialmente técnica. Agora julgo que no ano de 2013, num ano onde muitos municípios tiveram encolhimento na qualidade e na quantidade dos serviços prestados, nossa cidade manteve todos os serviços funcionando, ampliou alguns deles, e aqui peço licença ao Secretário Municipal de Saúde para mencionar o C.T.I.. Quando muitos duvidaram que ele iria durar, ele está aí firme e forte, graças ao trabalho de muita gente, dentro e fora da Prefeitura de Lagoa da Prata. JORNAL CIDADE: Qual o valor previsto do orçamento consolidado do Município previsto para o ano de 2014? MÁRCIO AMORIM: O orçamento consolidado do Município de Lagoa da Prata para 2014 é de R$ 85.257.000,00, sendo que desse montante R$ 2.030.000,00 referem-se ao orçamento da Câmara de Vereadores, R$ 7,5 milhões é o orçamento do SAAE e R$ 75.257.000,00 o orçamento exclusivo da Prefeitura. JORNAL CIDADE: O espaço está aberto para as considerações finais. MÁRCIO AMORIM: Sei que o assunto é muito chato. Sofri pessoalmente um desgaste muito grande em função dele, mas não posso deixar de mencionar o IPTU. Mesmo sofrendo uma derrota acachapante na Câmara de Vereadores, devo lembrar aos lagopratenses que as razões que levaram o executivo municipal a apresentar a proposta, não deixaram de existir. Nossa folha de pagamento está perigosamente no limite prudencial, a injustiça fiscal persiste, e cabe à mesma Câmara de Vereadores apresentar propostas ou soluções alternativas sérias para que a Prefeitura possa continuar a prestar serviços públicos de qualidade, e até, efetivamente, melhorá-los.


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INFORMATIVO PARLAMENTAR

Deputado Federal Jaime Martins garante mais R$300 mil para equipamentos no Hospital São Carlos em Lagoa da Prata

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Embaré lança leite em pó em embalagem de 800g Nova embalagem inova no design, é mais prática e produto é enriquecido com ferro, cálcio e vitaminas

Foto: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DEPUTADO JAIME MARTINS

Jaiminho visitou as instalações do Hospital na cia. de meMbros do Corpo Clínico e Técnico

ll Na tarde do último dia 27 de fevereiro, o deputado federal Jaiminho Martins (PSD) cumpriu agenda de visitas e reuniões de trabalho na cidade de Lagoa da Prata. Em visita ao Hospital São Carlos (HSC), na companhia de vereadores e lideranças locais, o parlamentar comunicou a liberação de uma emenda de R$300 mil para a compra de equipamentos e melhorias na unidade de saúde. Para o parlamentar, o empenho dos recursos

vem dar fôlego às atividades do HSC. “São recursos importantes, oriundos de uma emenda de minha autoria para este ano e que vão ajudar nos trabalhos do hospital. Fico feliz, pois estamos em uma agenda positiva. Da mesma forma que venho trabalhando pela Santa Casa de Formiga, Santa Casa de Santo Antônio do Monte, Hospital São João de Deus em Divinópolis, dentre outras entidades da nossa região, é importante também atender

a microrregião de Lagoa da Prata. Eu quero agradecer ao Conselho Curador, ao Presidente, ao Corpo Técnico e Clínico do Hospital São Carlos, vereadores, prefeito e lideranças de Lagoa da Prata pela acolhida que sempre tive. Tenho certeza que nossa emenda trará importantes benefícios para a unidade de saúde. Tivemos uma excelente reunião de trabalho em prol da cidade e municípios circunvizinhos”, garantiu.

ll A Embaré, sexta maior indústria de lácteos do país e detentora da marca Camponesa, acaba de lançar no mercado o leite em pó em embalagens de 800g nas versões integral e instantâneo. A nova embalagem inova no design, é do tipo Stand Up Pouch,fica em pé na gôndola, aumentando a sua visibilidade, e permite um melhor manuseio na hora de ser utilizada. O produto é enriquecido com ferro, cálcio e ainda vitaminas A, C e D. “O objetivo do lançamento é continuar surpreendendo positivamente o consumidor, oferecendo a ele sempre produtos diferenciados, de alta qualidade, mas também acessíveis, agregando valor à sua opção de compra”, diz Ana Pinho, gerente de Marketing da Embaré. O leite em pó Camponesa é a segunda marca mais vendida na região Nordes-

te, onde a empresa possui cerca de 20% de market share. Em Pernambuco, a marca é líder absoluta com 48,7% de participação de mercado. SOBRE A EMBARÉ A Embaré Indústrias Alimentícias atua no mercado há 78 anos. Detentora da marca Camponesa, possui fábrica em Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, com mais de 34 mil metros quadrados de área construída e capacidade de processamento de 2.100 mi-

lhões de litros de leite por dia. A fábrica tem capacidade para produzir 2 mil toneladas/mês na área de confeitaria e 16 mil toneladas/mês no setor de lácteos. Além dos tradicionais caramelos e balas que são hoje exportados para 47 países nos cinco continentes, a Embaré diversificou sua atuação ao longo dos anos e hoje produz uma ampla linha de lácteos e derivados sob a marca Camponesa, incluindo manteiga, leite em pó, creme de leite, leite condensado, doce de leite e bebida láctea. Em 2011, a empresa ingressou no segmento de leite Longa Vida, nas versões integral, semidesnatado, desnatado e baixa lactose, conquistando em menos de dois anos o posto de segunda marca mais vendida na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a terceira mais vendida no Estado.


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Lagoacred promove encontro de negócios para empreendedores Foto: JÚLIO MARCOS

ll Lagoa da Prata

TRÊS STARTUPS APRESENTARAM IDEIAS INOVADORAS AOS EMPRESÁRIOS

O benefício que pode trazer é abrir um novo horizonte de pensamento e mostrar o que está acontecendo de empreendedorismo. O governo estadual está olhando um pouco para os empreendedores e está selecionando empresas com boas idéias que possam se tornar empresas que ofereçam soluções ao público. Uma roda de negócios é justamente para ver onde as empresas de Lagoa da Prata podem entrar no meio e ampliar os seus negócios e a possibilidade de crescimento.

NILSON ANTÔNIO BESSAS Diretor Presidente da Lagoacred Gerais

A Lagoacred ofereceu aos seus associados a oportunidade de conhecerem o trabalho desenvolvido por três startups (empresas jovens e extremamente inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade, que procuram desenvolver um modelo de negócio escalável e repetível). Três empreendedores, que tiveram seus projetos aprovados no Seed – um programa do governo de Minas que pretende transformar o estado no maior polo de empreendedorismo tecnológico da América Latina, apresentaram as suas inovações. Os associados da Lagoacred conheceram o trabalho do Tião Camaleão, empresa voltada para o público infantil que oferece vídeos e músicas personalizadas para datas comemorativas, com o nome e foto de crian-

ças. Outras startups que apresentaram suas ideias foram a Donuz, que é um software de gerenciamento on-line de programa de fidelidade; e a Say2Me, que possibilita aos empresários saberem o que os clientes estão pensando sobre os seus negócios. Para o diretor-presidente do Sicoob Lagoacred, Nilson Antônio Bessas, o evento possibilitou aos associados oportunidades de ampliar os seus empreendimentos. “O benefício que pode trazer é

abrir um novo horizonte de pensamento e mostrar o que está acontecendo de empreendedorismo. O governo estadual está olhando um pouco para os empreendedores e está selecionando empresas com boas ideias que possam se tornar empresas que ofereçam soluções ao público. Uma roda de negócios é justamente para ver onde as empresas de Lagoa da Prata podem entrar no meio e ampliar os seus negócios e a possibilidade de crescimento”, afirma Bessas.

Foto: JÚLIO MARCOS

EVENTO FOI REALIZADO NO AUDITÓRIO DA FUNDAÇÃO CHIQUITA PERILO


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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

O Patrimônio Líquido do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de R$ 12.126 mil. O quadro de associados era composto por 16.906 Cooperados, havendo um acréscimo de 18,27% em relação ao exercício anterior.

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2013 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais na forma da Legislação em vigor.

6. Política de Crédito

1. Política Operacional

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

Em 2013 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 16 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 94,92% nos níveis de “A a C”.

2. Avaliação de Resultados No exercício de 2013, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um resultado de R$1.963 mil, representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 16,19%.

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 16.968 mil. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 33.606 mil.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: R$ 24.628 R$ 1.384 R$ 10.026 R$ 6.736

57,58% 3,23% 23,44% 15,75%

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2013 o percentual de 18,38% da carteira, no montante de R$ 6.673 mil.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

4. Captação As captações, no total de R$ 33.945 mil apresentou uma evolução em relação ao exercício anterior de 30,65%.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação Sicoob e homologado pela Central.

As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista Depósitos a Prazo

R$ 11.344 R$ 22.601

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5. Patrimônio Líquido

Senhores Associados,

Empréstimos Financiamentos Títulos Descontados Cartão Lagoacred Card

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33,42% 66,58%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2013 o percentual de 24,05% da captação, no montante de R$ 8.163 mil. 1

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Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais e está atenta para a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos do Conselho fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos Conselheiros Fiscais e as formas de exercê-las. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob Lagoacred Gerais, aderiram por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas o Sicoob – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários ao ingressar na Cooperativa assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2013, a Ouvidoria do Sicoob Lagoacred Gerais registrou 03 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de

3

providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 03 reclamações, 02 foram consideradas procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Gerenciamento de Risco a. Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/06. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem como objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR) e) As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registrada e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). g) Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco (ACIR) h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional o Sicoob Lagoacred Gerais possui estrutura compatível com a natureza das operações, a 4


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complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. b. Risco de mercado e liquidez a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN nº 3.464/07 e 4.090/12. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado e de liquidez da Entidade. c. Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. d. Gerenciamento de Capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instituída na Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 9° da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: IIIIII-

Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos em condições extremas de marcado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

Agradecimentos

c) Compete ao gestor padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Lagoa da Prata/MG 31 de janeiro de 2014.

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Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Conselho de Administração e Diretoria 6


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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em Milhares de reais) 1.

Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB Confederação, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte/MG. O Sicoob Lagoacred Gerais tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: - Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas, com a finalidade de fomentar a produção e a produtividade dos associados; - A formação educacional de seus associados: Cooperados, Conselheiros, Diretores e Funcionários no sentido de fomentar o cooperativismo através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito, bem como da difusão de informações técnicas que visem o aprimoramento da produção e da qualidade de vida; - Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, públicas e/ou privadas bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos à prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos. Em 12 de março de 2010, ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS, para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil – BACEN em 12 de Maio de 2010.

2.

Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 27 de janeiro de 2014. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais foram aplicadas às instituições financeiras, por estarem aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitural básico (R1) – Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

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3.

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Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do Resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pró-rata temporis” e calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes de ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valore e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: Descrição Caixa e depósitos bancários Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) Total

31/12/2013 31/12/2012 359 362 17.126 8.734 17.485 9.096

d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

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f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição

n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. Diferido

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 anos. Conforme determinado pela Resolução no 3.617/08 do CMN devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Intangível

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos – Impairment

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

t) Eventos Subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão, compostos por: -

l) Obrigações por empréstimos e repasses

-

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis").

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.

m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na database das demonstrações contábeis.

4.

Relações interfinanceiras Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

4

3

Descrição Correspondentes no Pais Centralização Financeira (a) Total

Descrição Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Total

31/12/2013 31/12/2012 158 111 16.968 8.623 17.126 8.734

Descrição Setor Privado – Comércio Setor Privado – Serviços Setor Privado – Industria Pessoa Física Total

a) Composição da Carteira de crédito por modalidade: Circulante

Adiantamento a Depositante Ch.Especial / Conta Garantida Empréstimos Financiamentos Títulos Descontados ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito Total

277 1.418 12.503 721 10.026 (1.181) 23.764

31/12/2013 Não Circulante

Emprést. / Tít. Desc. *

Financiamentos

277 1.418 23.209 1.384 10.026 (1.181)

321 1.373 16.787 861 8.049 (350)

11.369

35.133

27.041

Total em 2013

A 0,5% Normal 27.268 1.303 28.571 B 1% Normal 3.366 47 3.413 B 1% Vencidas 708 3 711 C 3% Normal 1.150 1.150 C 3% Vencidas 562 8 569 D 10% Normal 335 335 D 10% Vencidas 130 130 E 30% Normal 291 291 E 30% Vencidas 185 185 F 50% Normal 147 147 F 50% Vencidas 133 133 G 70% Normal 60 60 G 70% Vencidas 142 5 147 H 100% Normal 152 152 H 100% Vencidas 301 18 319 Total Normal 32.771 1.350 34.121 Total Vencido 2.160 34 2.194 Total Geral 34.931 1.384 36.315 Provisões (1.152) (29) (1.181) Total Líquido 33.779 1.355 35.134 * Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

Provisões 2013

Total 23.210 10.026 1.384 34.620

31/12/2013

% da carteira 10.245 2.389 23 21.963 34.620

29,59% 6,90% 0,07% 63,44% 100,00%

31/12/2012

Total

10.706 663 -

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição Saldo Inicial Constituições/Reversões no Exercício Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício Total

Total em 2012

143 34 7 35 17 34 13 87 56 74 66 42 103 152 319 600 581 1.181

2013

350 917 (86) 1.181

2012

238 158 (46) 350

f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação

Acima de 360 10.706 663 11.369

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Operações de crédito

Modalidade

De 91 a 360 8.390 818 497 9.705

Obs.: Não inclui Adiantamento à Depositante, Cheque Especial e CG.

(a) Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10.

5.

Até 90 4.114 9.208 224 13.546

Provisões 2012

21.890 3.262 272 1.053 446 134 67 139 10 22 1 28 10 31 25 26.559 832 27.391 (350) 27.041

109 33 3 32 13 13 7 42 3 11 1 20 7 31 25 291 59 350

2013 570 4.188 11.455

% Carteira Total 1,56% 11,48% 31,41%

2012 421 3.389 9.603

% Carteira Total 1,53% 12,32% 34,29%

g) Créditos Baixados Como Prejuízo, baixadas e recuperados: Descrição Saldo Inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Total

2013 1.140 430 (170) 1.400

2012 1.047 202 (109) 1.140

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

5

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12 6.

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Outros créditos

8.

Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado: Descrição Rendas à Receber Titulos e Créditos à Receber (a) Provisão para Outros Créditos (a) Devedores Diversos (b) Total – Curto Prazo Devedores por depósitos em Garantia Total – Longo Prazo Total Geral

31/12/2013 167 6.785 (213) 247 6.986 111 111 7.097

Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuados pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Descrição SICOOB CENTRAL CECREMGE BANCOOB TOTAL

31/12/2012 65 6.537 (247) 182 6.537 111 111 6.648

9.

2012 477 53 530

709 58 767

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Saldo Cartão Provisão sobre Lagoacred Card Lagoacred Card 6.110 31 240 2 145 4 58 6 61 18 22 11 28 20 121 121 6.785 213

Taxa de Depreciação 10% 10% 20% 10% 20%

Descrição Móveis e Equipamentos Sistema de Comunicação Sistema de Processamento de Dados Sistemas de Segurança Sistemas de Transportes TOTAL Depreciação acumulada TOTAL

2013

2012

533 85 1.058 91 108 1.875 (1.123) 752

489 25 963 77 87 1.641 (931) 710

10. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

(b) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a valores a serem processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber.

Descrição Sistema de Processamento de Dados – Softwares

Taxa de Amortização -

Direito de Uso 7.

2013

Imobilizado de uso

(a) A rubrica em sua maioria está composta por valores a receber de clientes do Cartão Lagoacred Card, referente a compras cartão efetuadas pelos mesmos. Nível / Percentual de Risco / Situação A 0,50% Normal B 1% Normal C 3% Normal D 10% Normal E 30% Normal F 50% Normal G 70% Normal H 100% Normal Total Normal

ANO I - Nº 21

2013

-

TOTAL

Outros valores e bens

Amortização acumulada

Descrição Outros Valores e Bens Bens Não de Uso Próprio (Provisões para Desvalorizações) Despesas Antecipadas Total

31/12/2013

44 72 (28) 67 111

31/12/2012

125

10%

120

40

40

165

160

(124)

(110)

41

50

TOTAL 0,00 28 (28) 88 88

2012

O valor registrado na rubrica “intangível”, refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR, adquirida no ano de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente ás suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 44 mil referente a bens recebidos como dação em pagamento de dividas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

11. Diferido

Em Despesas Antecipadas estão registrados valores referentes a aluguel, prêmio de seguros e auxilio alimentação.

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição respectivamente

7

8

Taxa de Amortização

Descrição Benfeitorias

60

TOTAL

60

60

(47)

(41)

13

19

Amortização acumulada

10%

TOTAL

(c) Gratificação a Funcionários à pagar, refere-se a provisão feita durante o ano de 2013 para pagar Participação nos Resultados aos funcionários, referente ao cumprimento da meta de sobras estabelecidas para o ano.

31/12/2013 31/12/2012 60

b) Outras Obrigações - Diversas Descrição Cheques Depositados (a) Cheques Administrativos (b) Credores Diversos (c) Provisão para Pagamentos a efetuar Outros Total

12. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Descrição Depósito à Vista Depósito a Prazo

31/12/2013 11.344 22.601

31/12/2012 8.480 17.502

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (Duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor Sicoob, o qual é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas participantes do Sistema SICOOB, regido por regulamento próprio. 13. Relações Interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasse São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Cecremge BDMG Total

Taxa 110% CDI TJLP + 1,5% a.a

Vencimento 14/09/2016 16/11/2015

31/12/2013 3.089 1.671 4.760

14. Outras Obrigações a) Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias Descrição FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) Gratificações Dirigentes à pagar (b) Gratificações a funcionários à pagar (c) Cotas de capital a pagar Total

2013

196 87 25 15 323

2012

294 5.440 3.795 285 22 9.836

2012

269 3.462 3.369 217 22 7.339

(a) Refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2013. (b) Cheques administrativos emitidos a pedido dos cooperados, não baixados até a data base 31/12/2013. (c) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram vendas com o Cartão Lagoacred Card. 15. Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Descrição

31/12/2012 0,00 1.012 1.012

2013

Provisão

2013

Cofins Trabalhistas

106 2

Outras Contingências (a) Total

108

Depósito Judicial

Provisão

2012

111

102 52

111

4 158

Depósito Judicial

111 111

(a) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo da COFINS. (b) O depósito Judicial sobre as demandas trabalhistas está maior que a provisão, pois parte dos valores das demandas estão cobertas pela Reserva para Contingências. (c) Outras Contingências no ano de 2012, refere-se a provisão IPTU sobre imóvel que está localizado em Reserva Ambiental negociado com a Prefeitura Municipal neste ano 2013 revertendo assim esta provisão.

281 45 88 7 421

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF. (b) Gratificações Dirigentes à pagar, refere-se à gratificação de 11,2% sobre os honorários a ser paga para os diretores, quando do térrmino dos mandatos, conforme foi aprovado na AGO de 2011 na letra “D” do item 7.

9

16. Instrumentos financeiros O Sicoob Lagoacred Gerais opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

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17. Patrimônio líquido

Descrição Receitas totais operacionais Total das receitas de atos não cooperativos Proporcionalidade - atos não cooperativos % Receitas de atos não cooperativos (-) Despesas totais operacionais (-) Proporcionalidade - atos não cooperativos % (-) Despesas de atos não cooperativos R E S U L T A D O OPERACIONAL DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (-) IRPJ e CSLL RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO REAL AJUSTADO)

a) Capital social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual mínimo de 30%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva para Contingências Representada pelas destinações das sobras em percentual definido em Assembleia, utilizada para remediar os casos de demandas fiscais, tributárias ou trabalhistas, além de absorver perdas resultantes da eventualidade de ocorrência de roubo de malotes e numerário. d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em gastos para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 01/03/2013, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no valor de R$ 1.210 mil, aumento do FATES pelo valor de R$ 68 mil, e o restante destinado à constituição de Reserva para Contingências. e) Destinações Estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação: Descrição

2013

Sobras /lucro líquido do exercício

2012

1.963

Transferência Resultado atos não cooperativos para Fates Reserva legal - 30%

2.339

-

(13)

(589)

(702)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10%

(196)

(234)

Sobras à disposição da Assembléia Geral

1.178

1.390

19.

2013 14.141 308 2,18% 308 (12.143) 2,43% (295) 13 (14) (1)

2012 10.569 204 1,93% 204 (8.214) 1,93% (180) 24) (11) 13

Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital, e no final do exercício, remunerou o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

20. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição Receita com Recuperação de Despesas Receita c/ Contribuições ao Funapoio, pela extinção do fundo Receita com Dividendos Bancoob Receita com Atualização Depósitos Judidicais

2013

Total

7 2 9

2012

65 65

21. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal Despesas c/descontos concedidos operações de crédito Despesas provisão/atualização Passivos Trabalhistas Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança Despesa atualização monetária Cofins discutido judicialmente

2013

Total

2 23 1 116 14 3 159

2012

25 52 82 15 4 178

22. Resultado não operacional

A Reserva Legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; O Fundo de Assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

Descrição Ganhos de Capitas ( - ) Perdas de Capital Resultado líquido

2013

9 9

2012

35 (36) (1)

23. Partes Relacionadas

18. Resultado de atos não cooperativos

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

12

11

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2013: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS R$ 1.498 mil MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS R$ 227 mil

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

ChequeEspecial/C.Garantida

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL

10 mil

-

0,69%

-

-

0,01%

Empréstimo

150 mil

1

0,64%

Títulos Descontados

103 mil

1

1,02%

Adiantamento à Depositante

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/2013 Aplicações Financeiras % em relação à carteira total R$ 369.056,27 1,60%

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Taxa Média - % 105% CDI

Cheque Especial Limite até R$ 20.000,00 (maior limite parte relacionada) Conta Garantida Limite até R$ 30.000,00 (maior limite parte relacionada) Desconto de Recebíveis Empréstimos Aplicação Financeira (especificar)

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

De 1,46% à 6,06%

De 1,36% á 7,90%

De 2,38% à 5,14%

De 1,36% à 7,90%

De 1,22% à 1,83% De 0,25% à 1,99%

De 1,12% à 2,90% De 120% do CDI à 2,95%

105% do CDI

105% do CDI

398 mil 65 mil 103 mil 114 mil

24. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

GARANTIAS PRESTADAS NO EXERCICIO DE 2013 Avalista Avalista Garantia Real, Avalista Avalista

Benefícios monetários – Exercício de 2013 Honorários Gratificação da Diretoria Cédulas de presença INSS Diretoria/Conselhos

OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2013 VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO CHEQUE ESPECIAL CONTA GARANTIDA EMPRESTIMOS TITULOS DESCONTADOS

No exercício corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e gratificações, apresentando-se da seguinte forma:

% em relação à carteira total 1,76% % em relação à carteira total 1,15%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2013:

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, o monitoramento dos controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, em função das atividades de suas filiadas, entre outras. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2013 foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis datado de 07/08/2013, com opinião sem ressalva. 25. Cobertura de seguros A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

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26. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Lagoacred Gerais, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis três processos, totalizando R$ 53 mil.

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda., - SICOOB LAGOACRED GERAIS, reunidos especificamente para dar o parecer sobre o balanço Geral e Demonstração da Conta Sobras ou Perdas, referente ao exercício encerrado em 31/12/2013, declaram, para os devidos fins, que examinaram, conferiram as contas e inspecionaram os livros atinentes, constatando tudo estar devidamente correto e em ordem. Assim, são unânimes ao se pronunciarem favoravelmente ao encaminhamento e aprovação pela Assembléia Geral Ordinária, das contas apresentadas pela Diretoria referente ao período supracitado.

Lagoa da Prata, 31 de janeiro de 2014.

Nilson Antonio Bessas Presidente Cons. Administração Diretor Comercial / Financeiro

Júlio César Vaz Diretor Geral

José Tavares de Rezende Diretor Administrativo

Helenno Vidal Oliveira Contador – CRC 0769440-8/MG

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Lagoa da Prata, 28 de Janeiro de 2014.

Lelis dos Santos Conselheiro Efetivo

José Roberto Pereira da Silva Conselheiro Efetivo

Selzer Francisco Silva Conselheiro Efetivo 15

1

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS Lagoa da Prata – MG Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Belo Horizonte, 27 de Fevereiro de 2014

Antonio Alberto Sica Contador CRC MG 080.030/0-O CNAI 1845

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA - SICOOB LAGOACRED GERAIS CNPJ: 01.739.375/0001-30 ~ NIRE: 3140002060-8

O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda, usando das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, convoca os 17.158 (dezessete mil cento e cinquenta e oito) associados em pleno gozo de seus direitos sociais para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que em virtude de sua sede não comportar, será realizada no Salão de Festas da Divina Gula situado na Rua Mário Mendes, 135 – Centro em Lagoa da Prata, Minas Gerais, no dia 11 de abril de 2014, às 18 horas, em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número total dos associados. Caso não haja número legal para a instalação da Assembleia, ficam desde já convocados para segunda convocação às 19 horas, com a presença de metade mais 1 (um) do número total de associados. Persistindo a falta de “quorum legal”, a Assembleia realizar-se-á, então, no mesmo dia e local, em terceira e última convocação às 20 horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) associados, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Pauta da Assembleia Geral Ordinária:

A) Leitura para discussão e julgamento do relatório do Conselho de Administração, Parecer do Conselho Fiscal, Balanço Geral, Demonstração das Contas de Resultados e demais contas dos exercícios encerrados em 30/06/2013 e 31/12/2013; B) Destinação do resultado apurado no Exercício de 2013; C) Uso e aplicação do FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social); D) Fixação do valor dos honorários e gratificações do Presidente do Conselho de Administração e Diretoria Executiva e cédulas de presença dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal; E) Assuntos de interesses gerais sem caráter deliberativo. Lagoa da Prata / MG, 25 de fevereiro de 2014. Nilson Antônio Bessas Presidente do Conselho de Administração Sicoob Lagoacred Gerais


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POLÍTICA

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Justiça suspende assistência jurídica a ex-vereadores de Lagoa da Prata nimidade na Câmara. Os vereadores, porém, derrubaram o veto e o prefeito entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no TJMG contra a lei. A decisão liminar, favorável à prefeitura, é da semana retrasada. DEFESA

l l O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu, por meio de liminar, os efeitos de uma lei aprovada pelos vereadores de Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas, que garantia assistência jurídica aos parlamentares após o fim do mandato. Para o juiz da 2ª Vara Cí-

vel, Criminal e da Infância da comarca da cidade, Islon Cézar Damasceno, a matéria é inconstitucional. Em sua decisão, o juiz destacou que “a referida lei, ao garantir assistência jurídica a ex-vereadores por intermédio de Assessores Jurídicos da Câma-

ra Municipal, viola os princípios constitucionais da isonomia e da moralidade”. O argumento da inconstitucionalidade também foi usado pelo prefeito de Lagoa da Prata, Paulo César Teodoro (PDT), para vetar, no ano passado, a matéria aprovada por una-

Segundo o autor do p ol ê m i c o p ro j e to , ve reador Fortunato Couto, o Natinho (PDT), seu objetivo era garantir aos ex-parlamentares o acompanhamento jurídico em ações que se iniciaram e que forem relativas ao exercício do mandato. “Estou no meu sétimo mandato e já entrei com muitas representações contra o Executivo que não são concluídas enquanto sou vereador. A ideia do projeto era garantir assistência jurídica para o acompanhamento dessas ações”, justifi-

cou. Segundo ele, a prestação desse serviço não acarretaria custos extras para a Câmara. Natinho acusa o prefeito da cidade, que é seu colega de par tido, de querer, com o veto e a ADI, impedir a fiscalização do seu governo. Já o Executivo, garante o secretário de Administração, José Octaviano Ribeiro, pretende, além de cumprir a Constituição, impedir que o poder público defenda ex-parlamentares que cometeram irregularidades. “Eu não acredito que o Natinho tenha agido com segundas intenções, mas não faz sentido o poder público arcar com a defesa de quem não tem mandato”. REPRESENTAÇÕES Natinho destaca já ter entrado com representações na Justiça contra o Executivo envolvendo o pagamento

irregular do 13º salário, o não-pagamento de retribuições previdenciárias etc. AUTOR DA LEI JÁ FOI A LV O D E AÇ ÃO E L E I TORAL Vereador mais experiente de Lagoa da Prata, Natinho (PDT), que está em seu sétimo mandato, j á c om p rou outras brigas com o Executivo municipal. Em 2008, o parlamentar respondeu a processo na Justiça Eleitoral por divulgar, durante o período de campanha política, um panfleto com o que ele considerava “falhas da administração municipal”. O vereador afirma que desconhecia a legislação que proíbe a distribuição do material durante o período eleitoral. Fonte: JORNAL O TEMPO


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NOSSA TERRA, NOSSA GENTE

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Rhaiane Carvalho

Quer aparecer aqui? Envie e-mail para contato@jornalcidademg.com.br ll Dr. Tomáz de Aquino Resende é um dos novos membros da Acadelp (Academia Lagopratense de Letras). O novo acadêmico foi procurador de Justiça do Estado de Minas Gerais. Também foram empossados Dr. Glayco Firpe, Maria das Neves Carvalho Castro e Maria Marta Vidal. A cerimônia aconteceu no Teatro Fausto Resende, no complexo turístico da praia municipal, ontem a noite. Durante o evento foi lançado o livro “Minhas dez mulheres”, do escritor e acadêmico José Eustáquio de Moraes.

ll Os casais Daniela e Etinho, Romero e Gisele, Juliana e Lúcio acompanhados dos fi-

lhos, fizeram uma incrível viagem pelos Estados Unidos. Na foto, um momento de descontração antes de uma apresentação no SeaWorld, em Orlando.

ll A gatinha ao lado é Rafaela Simões, que comemorou 15 anos na semana passada. Rafaela é filha de Agnaldo e Maísa e também brilha nas apresentações de balé do Studio Juliana Soares. Desejamos muitas felicidades, sucesso e saúde em sua caminhada, Rafa!

ll Os empresários Henrique Rodarte (Colégio Águia de Prata) e Érico Matucuma (Grupo Minasprev), juntamente com o médico Dr. Vinícius Maia, participaram do Coaching Sistêmico, um curso que combinou dinâmicas e técnicas de PNL aplicadas à profissão de Coaching, em todas as suas vertentes. O treinamento foi ministrado pelas maiores cabeças pensantes da PNL (Programação Neurolinguística) do mundo. Arline Davis, que é presidente Associação Internacional de Coaching também esteve presente, juntamente com o fundador do Instituto Você, Bento Augusto, o treinador Mário Quirino, Benrd Isert e José Diogo.


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CIDADES

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Moema realiza evento de capacitação Carnaval de “Mulheres e Diversidade” Moema foi monitorado por câmeras Foto: Alesse

ll Com o objetivo de arti-

ll A Prefeitura de Moema realizou o Carnamoema de 28 de fevereiro a 3 de março. Pela primeira vez o m u n i c í p i o t eve o c a r naval de rua monitorado por câmeras de segurança, contando também com a presença da Polícia Militar, Ministério Público e 25 seguranças par ticulares. Foto: Alesse

Os shows foram comandados pelas bandas Conexão Bahia, Explosão do Axé, S w i n g To t a l e B l o c o Dubatuk. A atual administração resgatou o carnava l d e r u a . É o s e g u n do ano consecutivo em que crianças, jovens, adultos e idosos se diver tiram na folia.

cular e mobilizar as instituições que trabalham diretamente com o atendimento e proteção às mulheres, a Prefeitura de Moema promoveu a palestra de capacitação “Mulher e Diversidade”. O evento contou com a participação da Administração Municipal, polícias Civil e Militar, Conselho Tutelar e da coordenadora especial de políticas públicas para as mulheres (CEPAM), Eliana Piola, que foi uma das palestrantes. Outras instituições também participaram do evento. “Viemos provocar um trabalho em rede, uma ar-

A violência doméstica é um problema silencioso. Por isso a PM trabalha na identificação dos focos, das famílias, para tentar diminuir a incidências. Esse evento fortalece essa rede de proteção à mulher, porque integra vários setores sociais, o que é muito importante para combater esse tipo de problema.

TENENTE TYRONE - PM

PREFEITO JULVAN LACERDA, ELIANA PIOLA (DIR.) E PARTICIPANTES DO EVENTO REALIZADO EM MOEMA.

ticulação entre todas as instituições que trabalham na prevenção da violência contra a mulher. A lei tem provocado aquilo que a gente sonhava, que é uma mudança de ordem cultural. A violência sempre existiu, mas hoje existe um olhar diferenciado por parte daqueles que têm o poder de decisão. A sociedade não tem mais tolerância e as mulheres realmente buscam a proteção”, disse Piola ao Jornal Cidade. O Tenente Tyrone, da Polícia Militar, falou sobre o trabalho da PM na prevenção dos crimes cometidos contra as mulheres. “A vio-

lência doméstica é um problema silencioso. Por isso a PM trabalha na identificação dos focos, das famílias, para tentar diminuir a incidências. Este evento fortalece essa rede de proteção à mulher, porque integra vários setores sociais, o que é muito importante para

combater esse tipo de problema”, afirmou o militar. O prefeito Julvan Lacerda ressaltou a importância de fortalecer as instituições que atuam e garantem os direitos das mulheres. “É de grande importância este evento, pois capacita os profissionais que trabalham na área de segurança para prestarem um serviço ainda melhor. Nós temos, através da Secretaria de Assistência Social, o projeto Ginástica Doce Vida, onde 90% das pessoas atendidas são mulheres. Temos o CRAS e o CREAS, onde fazemos um trabalho intenso para cumprir a obrigação do poder público, que é dar uma assistência efetiva ao cidadão”, conclui Lacerda.

Foto: Alesse

representantes de vários setores da comunidade participaram do evento


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CIDADES

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Prefeitura de Japaraíba lança programa UNIBOLSA ll A Prefeitura de Japaraíba aderiu ao Programa Unibolsa do Governo Federeal, que prevê benefícios aos estudantes. As inscrições foram realizadas até o dia 28 de fevereiro. O objetivo do programa é beneficiar estudantes de cursos universitários, técnicos e profissionalizantes, onde cada aluno receberá um cartão com o crédito de R$ 70 mensais, para ser destinado à alimentação, transporte, xérox, livros etc. O estudante que desejar participar do programa deverá residir no município de Japaraíba há pelo menos dois anos da data de inscrição na instituição de ensi-

no. Também é necessário que a renda familiar seja de até seis salários mínimos e ter no mínimo 75% de frequência nas aulas. “Nos dias de hoje é muito difícil conciliar as despesas, principalmente quando estamos no processo de formação de nossos filhos. Meu filho mora em Bambuí e não é possível trabalhar, pois o curso demanda muito estudo. Por causa disso tudo fica extremamente caro. Este dinheiro do programa vai ser bastante válido, pois vai aliviar demais para nós. Vai ser possível pagar despesas de xérox e ônibus, uma economia que faz toda a diferença”, afir-

mou Irene Maria da Silva Campos, mãe do estudante Pierry Antônio, aluno do curso técnico em agropecuária no IFMG de Bambuí. O universitário Paulo Vitor Davi, estudante de agronomia, também frisou sobre a importância do Programa. “O Unibolsa vai ser muito bem vindo, porque vai me ajudar principalmente no transporte. Além disso, irá sobrar para os gastos dentro da faculdade, como alimentação e xérox. Este programa foi uma grande iniciativa da prefeitura, pois irá colaborar com a educação dos universitários de nossa cidade”, conclui.

Vacinação contra HPV acontecerá em Lagoa da Prata na próxima semana ll Na próxima semana começam a ser aplicadas em Lagoa da Prata as primeiras doses da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) em meninas entre 11 e 13 anos. O HPV é a principal causa de câncer de colo de útero. A maioria dessas jovens deve rece-

ber as doses nas escolas, mas elas também estarão disponíveis nos postos de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, foi determinada essa faixa etária para a vacinação gratuita por ser o período da vida da mulher em que a vaci-

na tem a melhor resposta imunológica. Para tomar a vacina nas escolas, as meninas deverão ter a autorização de pais e responsáveis. De acordo com dados do Governo Federal cerca de 1.000 crianças deverão receber a vacina em Lagoa da Prata.

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POLÍCIA

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Maconha é encontrada dentro de mochila abandonada em Santo Antônio do Monte l l Na tarde do último domingo (09/03) a Polícia Militar realizava patrulhamento pela estrada vicinal entre a rodovia MG 164 e o Bairro Wilmar de Oliveira, local muito utilizado por usuários e traficantes de drogas. Durante a ação os PMs visualizaram uma mochila de cor preta jogada às margens da estrada. Após se dirigirem até o local certificaram de que não havia ninguém nas pro-

ximidades. Desse modo, os militares procederam busca na mochila e localizaram divers o s m a t e r i a i s , d e n t re eles 40 buchas de maconha, todas embaladas uma a uma, prontas para o comércio; e um recipiente plástico de cor branca, contendo certa quantidade da mesma substância. No referido recipiente estava escrito: “L.C VIVA EN PAZ”. Havia na mochila também uma blusa de moletom,

com capuz de cor bege; materiais para higiene pessoal e um dichavador, usado para triturar maconha. Todos os materiais foram recolhidos. Foi feita pesquisa no registro de entrada de detentos da cadeia local, no CVC e outros sistemas informatizados sobre o nome de L.C. Contudo, por falta de mais dados, não foi localizado nenhum indivíduo correspondente cadastrado.

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Veículo roubado em Lagoa da Prata é encontrado em Luz ll Na tarde da última segunda-feira (10/03) a polícia militar recebeu a informação de que havia uma motocicleta Sundown/MAX 125 SE, cor azul, placa HBE8498 de Lagoa da Prata, abandonada na porteira da Fazenda Barreirinho. Ao pesquisar no sis-

tema ISP a placa do referido veículo, constou-se que o mesmo possui queixa de furto e roubo. De imediato, foi acionada a viatura para que se deslocassem até o local, sendo o veículo localizado. O veículo foi furtado na cidade de Lagoa da Prata,

no dia 09 de março deste ano. Diante dos fatos foi feito contato com a Depol Regional de Bom Despacho, onde segundo o agente plantonista da Polícia Civil, a perícia posteriormente seria realizada no pátio da do local.

Objetos são roubados à mão armada em residência de S. A. do Monte ll Na noite de 06 de março a Polícia Militar compareceu à rua Quim Afonsono bairro retiro do Lago, onde as vítimas G.B.T.F (20 anos), G.B.T (47 anos), G.R.S.T, (47 anos), e M.C (15 anos), relataram que 4 indivíduos, sendo dois armados com pistolas, renderam uma das vítimas quando ia levar sua namorada em casa. Os indivíduos saíram de um lote e renderam as vítimas, levando-as até um dos quartos da residência. Os autores começaram a revirar a casa e subtraíram várias peças de roupas, dentre elas várias jaquetas de couro; pares de tênis masculinos; relógios e perfumes de grife; garrafas de whisky de diversas marcas; 1 ( mala de viagem com rodinhas,

de cor verde; 1 televisão 42”; 1 monitor de computador de 17,5”; várias joias em ouro e esmeraldas; 4 aparelhos celulares; a quantia de R$ 200 em dinheiro e aproximadamente R$ 5.500 em cheques sem fundos; 1 (uma) espingarda de dois canos calibre 20 e 5 munições do mesmo calibre. Segundo os autores, tal arma “faria um estrago na favela”. Após o fato, os autores fugiram no veículo Fiat/ Punto, de cor prata, placa HOF-2026 de Santo Antônio do Monte, e na motocicleta Honda/XRE 300, de cor preta, placa HDX-6275/ Santo Antônio do Monte, ambos de propriedade das vítimas. Uma das vítimas informou que quando saiu para buscar a sua namora-

da, notou que havia um veículo Fiat/Siena, de cor prata, rebaixado, com insulfilme e xenon nos faróis de milha, estacionado em sua rua. Tal veículo o seguiu por algumas ruas do bairro e desapareceu em seguida. As vítimas informaram que o veículo Fiat/Punto estava com o combustível na reserva e possui seguro opcional. A maioria das câmeras de monitoramento da cidade está inoperante, porém a que fica na saída da MG 164 captou a imagem de dois veículos, de cor prata, e uma motocicleta, saindo sentido à cidade de Bom Despacho. Diante dos fatos foi acionado o cerco/bloqueio nas cidades vizinhas que segue em rastreamento.

Veículo produto de furto é localizado em Lagoa da Prata ll Durante patrulhamento pelo bairro Américo Silva na última segunda–feira (10/03), a Polícia Militar foi informada por populares que havia dois indivíduos transitando em uma motocicleta depenada em altíssima velocidade e sem capacetes de segurança pelo bairro, e que tal veículo não possuía sequer placa de identificação. Durante rastreamento, os militares foram informados que o condutor da motocicleta seria o indivíduo

H.P.S, morador da rua Divinópolis, e que o garupa seria J.V, menor de idade morador da Rua São Francisco, e que tais indivíduos haviam adentrado na residência da rua Divinópolis. De imediato os militares deslocaram para o local e depararam com H.P.S, 18 anos, no portão da referida casa, sendo que J.V já não se encontrava no local. Na residência foi localizada a motocicleta Yamaha RD 135, cor branca, ano 1997,

placa GQJ-4681 – Lagoa da Prata, sendo que H.P.S ao ser questionado sobre a procedência do veículo, disse desconhecer o mesmo. A PM fez contato com a avó de H.P.S e com quem o mesmo reside, tendo esta informado que seu neto estava de posse da referida motocicleta há três dias. Diante do exposto, o autor foi preso e conduzido para a Delegacia de Polícia, sendo o veículo removido ao pátio autorizado.


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COTIDIANO

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1ª Princesa de Minas é de Santo Antônio do Monte Foto: arquivo pessoal

A PEQUENA MISS IRÁ DISPUTAR UM CONCURSO NACIONAL EM SP

ll L ay s R o dr igue s d e Oliveira Pereira, filha de Ana Cláudia Rodrigues de Oliveira Pereira e Jadson Borges Pereira, nascida em Santo Antônio do Monte, tornou-se a Primei-

ra Princesa de Minas. Lays foi selecionada pelo olheiro Dilson Stein, o mesmo que descobriu a modelo Gisele Bundchen. No ano passado ela foi eleita rainha do

carnaval 2013 da escola Municipal Amâncio Bernardes. No mesmo ano f oi c on vidada p ela c oorde nadora de Misses de Minas Gerais para representar o e s t a d o n o To p M o del Brasil, em Curitiba, onde ficou classificada em segundo lug a r, o q u e d e u a e l a o direito de disputar o mundial no Peru. Em seguida, Lays conquistou a primeira colocação no Miss Brasil Infantil/MG, rea l i z a d o e m nove m b ro na cidade de Uberlândia. No dia 20 de julho será realizado out ro c o n c u r s o d e n í v e l nacional na cidade de São Paulo. A família da garota pede o apoio da iniciativa privada e do poder público para representar a cidade no evento. De acordo com o site do Miss Brasil infantil, o concurso é

o maior da atualidade. A criança não pode usar maquiagem e nem traje de banho, tem uma prova de leitura e apresentação do s eu brinquedo favorito, desfile de gala e uma apresentação artística. O evento prepara a criança para a própria interação, e não apenas para a disputa do título, enfatizando a importância da experiência de participar, muito mais do que vencer. A ideia é motiva r a s p e q u e n a s m i s ses a transformar a disp uta e m uma b rin cadeira. Ainda segundo o site, a criança e a família recebem acompanhamento pedagógico e de conscientização com objetivo d e p re p a r a r to d o s p a ra possibilidades futur a s . A e s c ol h a va i d e pender da adequação

às “qualidades” da participante: modelo, manequim, apresentador a d e T V, a t r i z , g a ro t a propaganda etc. A equipe do Miss Brasil é responsável pela conscientização das participantes e seus familiares para a amplitude do mercado de trabalho e das oportunidades típicas dessa faixa etária. Mais do que construir (e perpetuar) padrões, o Miss Brasil Infantil

va i o b s e r va r e d e s e n volver o potencial exclusivo de cada uma das finalistas. O Miss Brasil Infantil é um espetáculo lúdico, socialmente responsável, economicamente justo e, como tal, deverá se consolidar, enquanto marca e p ro p ó s i to , c o mo u m acontecimento não apenas de beleza, mas também de arte, cultura, bem-estar e responsabilidade social.

Foto: arquivo pessoal

LAYS FOI SELECIONADA PELO OLHEIRO DA MODELO Gisele BUndchen


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