“espero que encontrem soluções para a saúde de nossa cidade também” entrevista com dr. gilberto
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registros de acidentes caem pela metade após instalação de quebramolas Página 27
mudança de local do portão do cemitério gera impasse em lagoa da Prata
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Sinal da Vivo continua com problemas em Samonte
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cUlTUra
lagopratense transforma pichação em arte Página 08
Vereadores de Samonte rejeitam criação de novo loteamento Página 12
justiça expede liminar contra demolição do centro de eventos em moema Página 06 Sicoob crediprata promove eventos para comemorar os seus 25 anos Página 40
caderno eSPecial SaÚde e bem eSTar
Páginas 24 e 25
PROGRAMA USOU GANHOU! INFORMAMOS QUE A PROMOÇÃO USOU GANHOU ENCERRARÁ NO DIA 19/09/2014, OU ENQUANTO DURAREM OS ESTOQUES. PORTANTO, PROCURE NOSSOS ATENDENTES PARA TROCAR OS PONTOS ADQUIRIDOS COM AS SUAS COMPRAS NO CARTÃO SICOOB CARD CABAL, POR BRINDES.
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PUBLICAÇÕES OFICIAIS
ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 www.jornalcidademg.com.br
CIDADES
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Mudança de local do portão do cemitério gera impasse entre os moradores da rua Manoel Pena l l A mudança de local do portão do Cemitério da Saudade, no centro de Lagoa da Prata, tem gerado um impasse entre os moradores da rua Manoel Pena, que não aceitam a instalação do portão, que é utilizado para o manejo de resíduos de construção e demolição de túmu-
HORÁCIO MORAIS, MORADOR DA RUA mANIEL pENA
los, restos de cabelos e urnas. Hoje, o acesso está localizado na rua José Bernardes Lobato. Buscando uma maneira de solucionar o problema, a Secretaria de Meio Ambiente argumenta que a mudança de local possibilitará a criação de espaço dentro do cemitério para receber os resíduos, que hoje são depositados em caçambas na rua José Bernardes Lobato. De acordo com o aposentado Horácio Moraes, moradora da Manoel Pena, o que se busca é uma solução que agrade a todos. “Ninguém é obrigado a ter uma caçamba com entulhos em frente à sua casa. Eu entendo os moradores da outra rua não merecem abrir a porta de casa e ver restos mortais e restos de caixões. No meu entendimento, o correto se-
OS RESÍDUOS DO CEMITÉRIO ERAM JOGADOS NESTE LOCAL
VIA DE ACESSO DENTRO DO CEMITÉRIO AO PORTÃO DA RUA JOSÉ BERNARDES LOBATO
ria abrir um local ao lado do velório ou no local onde hoje existe um reservatório de água inutilizado, ou
seja, deixando isto dentro do próprio cemitério. Tem jeito de fazer este serviço e não prejudicar ninguém”, afirmou. Em entrevista ao Jornal Cidade, o Secretário de Meio Ambiente, Lessandro Gabriel afirmou que a mudança do portão do cemitério para a rua Manoel Pena já está decidida. “Não será necessária a remoção de nenhum túmulo, respeitando o direito de todos. O benefício da mudança está relacionado com a retirada do recipiente que armazena os resíduos provenientes das limpezas de túmulos da via pública, colocando todo esse material juntamente como a terra, areia e brita que são usados diariamente para construções e reforma de túmulos.
Material este, que há anos tem ocupado parte do passeio público. Vale salientar que esse portão só ficará aberto quando houver a retirada da caçamba”, destacou. O Secretário ainda frisou que a solicitou alguns representantes da própria secretaria para ir ao local e explicar aos moradores os motivos da mudança. Em relação à colocação da caçamba no lugar do reservatório, Lessandro destacou que a possibilidade foi estudada. “Na verdade é inviável, pois a caçamba não cabe no local e o material de construção ocuparia uma passarela que dá acesso aos túmulos e dificultaria a manobra no caminhão que recolhe a caçamba”, enfatizou. Lessandro destacou
que o objetivo da mudança é retirar da via pública o material que oferece risco para a população, respeitando os próprios moradores e evitando que eles fiquem em contato com esse material, que por ventura possa estar contaminado. FOTO: arquivo pessoal
SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE , LESSANDRO GABRIEL
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OPINIÃO
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CARTA AO LEITOR
Juliano Rossi contato@jornalcidademg.com.br
Manual do eleitor consciente
l l A partir da próxima semana, você, eleitor, será bombardeado com inúmeras propagandas políticas que terão o objetivo de conquistar o seu voto. Iremos eleger deputados estaduais, senadores, governador, deputados federais e presidente da república. Antes de fazer a sua escolha, lembre-se que as suas decisões hoje irão produzir algum resultado no futuro. E esse resultado pode ser bom ou ruim. Depende das suas escolhas. A vida é assim. Se você planta amor, irá receber amor. Se você irradia ódio, atrairá para si o ódio. É como se fosse um eco. Dito isto, os políticos que temos hoje e o resultado por eles produzido, são frutos das escolhas que fizemos nas últimas elei-
ções. Os políticos são, exatamente, o reflexo da sociedade. Pelas recentes manifestações, pelas inúmeras denúncias de corrupção, desvios de dinheiro, em todos os partidos, em todas as instâncias políticas, pela ineficiência do setor público de nosso país, pelos protestos nas redes sociais, o povo dá a entender que não está satisfeito com a estrutura política que aí está. Se é chegada a hora da mudança ou de reafirmação daqueles que estão no poder, é preciso votar de forma consciente. Examine as propostas dos candidatos e procure debatê-las em sua comunidade. Conheça a história do seu candidato e se informe se ele realmente tem com-
promisso com a sua cidade. Não vote em candidato que ofereça presentes ou favores em troca de voto. Escolham para os poderes legislativos aqueles que saibam ouvir os anseios da população e que fiscalizem a atuação dos governantes. Nestas eleições, os deputados são os representantes mais próximos da comunidade. Para o candidato que busca a reeleição, procurem também se informar sobre os benefícios que ele trouxe para a cidade nos últimos quatro anos. E analisem se, pela quantidade de votos que ele recebeu no município, deveria ter se empenhado mais. Em 99% dos casos, será algum cabo eleitoral desse candidato que irá pedir o seu voto. Verifique também se esse cidadão tem compromisso com a cidade. Faça-o assumir um compromisso, registrado em cartório, em nome do deputado para o qual ele está trabalhando e cobre dele (do cabo eleitoral) as ações do candidato em prol da cidade. Geralmente, políticos só funcionam sobre pressão. É preciso pressionar e cobrar.
Para os candidatos que estão se aventurando pela primeira vez, faça-o assumir, por escrito e registrado em cartório, o que ele pretende fazer pelo seu município. Essa regra vale também para o cabo eleitoral dele. Em todos os casos, pesquise na internet se o candidato é pessoa idônea ou se está envolvido em algum caso de corrupção. Para finalizar, não vote em vão. Vote consciente. VOCÊ SERÁ MESÁRIO NAS ELEIÇÕES? Atenção eleitores de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Japaraíba e Pedra do Indaiá. A Justiça Eleitoral divulgou a lista dos convocados a mesário. Para conferir a relação dos nomes, acesse o site www.jornalcidademg.com. br . Clique na lupa, no canto superior direito da tela e digite “Justiça Eleitoral”. Você será direcionado para as páginas com as informações. GUIA COMERCIAL OFICIAL Qual foi a última vez em que você usou a antiga lista
telefônica impressa? Muitas pessoas nem se lembram quando isso ocorreu. A tradicional lista está em desuso e tende a se tornar obsoleta, porque as informações (número de telefone e endereço) estão disponíveis na internet, principalmente àquelas que se referem às empresas. Pensando nisso, o Jornal Cidade irá lançar nos próximos dias o guia comercial oficial de Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte. Aguardem. WHATSAPP O Jornal Cidade tem mais novo canal de interação com os leitores. Agora estamos conectados no Whatsapp pelo número 37 9195-1978. Se você viu uma cena inusitada, registrou um acontecimento relevante, envie o conteúdo para a nossa redação. A sua sugestão de matéria também pode ser enviada pelo “zap zap”. Com esse novo canal, o Jornal Cidade reforça o seu posicionamento como o veículo com a maior presença na web no interior de Minas Gerais. Além do portal de notícias, esta-
mos também no Facebook, Twitter, Google Plus e Pinterest. Estamos estudando a viabilidade de reativar o projeto da TV Cidade na web e um canal de notícias em áudio. LIQUIDA LAGOA Nos próximos meses, uma campanha publicitária coordenada pelo jornalista e publicitário Graziano Silva, da Rádio Veredas FM, promete aquecer as vendas no comércio de Lagoa da Prata. É a “Liquida Lagoa”, que terá a participação de dezenas de lojas que irão oferecer megas descontos durante a campanha. O Jornal Cidade é parceiro desta iniciativa e também o veículo impresso de divulgação “Liquida Lagoa”. DESTAK EMPRESARIAL A 8ª edição do Prêmio Destak Empresarial, realizada pelo publicitário Alexandro Silva, foi um sucesso, com a participação de 57 empresas que se destacaram, escolhidas por voto popular. O Jornal Cidade foi premiado como o de destaque em Lagoa da Prata.
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CIDADES
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Fotógrafo de Moema participa de exposição na Alemanha
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FOTOS: arquivo pessoal
Alisson Gontijo já trabalhou em grandes veículos de comunicação e teve fotografias publicadas pela revista Veja e jornais Folha de São Paulo e Estadão ll O jornalista e fotógrafo Alison Gontijo participou de uma exposição de fotografias na Alemanha. Nascido em Moema, Alison é filho de Fernando José Cardoso e Maria Célia Gontijo Cardoso. De acordo com o fotógrafo, a sua paixão por fotografia começou desde pequeno. Começou a trabalhar vídeos em 2005 e após a conclusão do curso de
jornalismo dedicou-se ao fotojornalismo. “Após ganhar meu primeiro prêmio de fotografia do então governador de Minas, Aécio Neves, no prêmio Comunicador do Futuro, entrei para equipe de repórteres fotográficos da Sempre Editora, que edita os jornais O Tempo, Super Notícias e Pampulha. Por lá tive trabalhos publicados em várias revistas e jornais co-
exposicao nas ruas de vila madalena em SP
mo Veja, Contigo, Folha de São Paulo, O Dia, Estadão e vários outros de todo país”, afirmou Gontijo. A oportunidade de seguir a carreira solo surgiu em 2013. “Fiz parte dessa equipe por três anos, porém, em 2013, decidi seguir apenas com meus projetos de trabalhos autorais. Na primeira oportunidade, que ocorreu no mesmo ano, fiz um trabalho sobre capoeira, no qual fui premiado pela Getty Images, que é o maior banco de imagens do mundo. Em seguida fui premiado em um concurso da Canon sobre futebol, no qual fiquei em 1º lugar no Brasil e fui premiado com uma viagem a Nova York”, destacou Alisson. De acordo com o fotógrafo, a exposição na Alemanha surgiu após um
ALISON GONTIJO, JORNALISTA E FOTÓGRAFO
concurso seletivo da fundação Neumann, que buscava trabalhos sobre a Copa do Mundo no Brasil. O moemense se classificou em primeiro lugar. “Estou muito feliz, pois foram realizadas três exposições simultâneas com fotos minhas: uma em São Paulo, na Vila Madalena, através da DOC Galeria; outra em Belo Horizonte, na casa do jornalista; e em Potsman, na Alemanha”, destacou. “Foi muito gratificante,
todo fotógrafo quer ter seu trabalho reconhecido e ter oportunidade de uma exposição na Europa é muito legal. Outro ponto legal foi
a oportunidade de falar na abertura da exposição sobre nossa cultura, nossas belezas e também dos nossos problemas”, afirmou.
Justiça expede liminar contra demolição do centro de eventos em Moema
ll A Prefeitura de Moema pretende construir uma escola no terreno onde hoje está instalada a praça de eventos, na região central da cidade. A administração
municipal argumenta que os galpões serão transferidos para o parque de exposição e que a área é utilizada poucas vezes durante o ano. A iniciativa não con-
venceu quatro vereadores, que fizeram um abaixo-assinado entre os moradores e conseguiram na justiça, no dia 14, uma liminar impedindo a demolição da es-
trutura no centro de eventos. Os parlamentares Fernando José Cardoso, Célio Vieira da Silva, Rafael Bárbara Filho e Adriana Aparecida Gontijo posicionaram contrários à iniciativa do governo e afirmam que o município possui outros terrenos para construir a escola, não sendo necessário acabar com a praça de eventos, construída na administração anterior. Caso ocorra o descumprimento da decisão expedida pelo juiz João Batista Simeão da Silva, o valor fixado da multa diária de R$ 10 mil. O vereador Fernando José Cardoso alegou estar sendo cobrado pela população e procurou a redação do Jornal Cidade para esclarecer o que tem acontecido no município. De acor-
do com Cardoso, o projeto de implantação da escola foi aprovado por unanimidade, porém, o local é que gerou a polêmica. “Quando a administração nos apresentou o projeto, ele foi muito bem vindo, só que não apresentaram o local. Até aí tudo bem. Mas depois, quando vimos, eu e mais três vereadores ficamos contra”, destacou o vereador. Fernando ainda destacou que a obra que a praça de eventos custou para o município cerca de R$ 300 mil e que não seria justo se desfazer desse valor. “Não se pode simplesmente destruir uma obra nova para construir outra, a não ser que se tenha bons motivos. Nós sugerimos alguns locais para o prefei-
vereador Fernando José Cardoso
to, porém foi em vão. Não somos contra a construção da escola, nós queremos é que não se derrube uma obra recém inaugurada para construir uma nova, a menos que se tenha uma justificativa plausível”, afirmou. A prefeitura tenta reverter a decisão judicial em terceira instância.
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CULTURA
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Lagopratense transforma pichação em arte FOTO: ARQUIVO FUNDAÇÃO FUTURA
llHá cinco anos lagopratense Silas Rossi Cândido Franco, filho de Sebastião Reis Franco e Maria Amália Cândido, conheceu a arte de desenhar e grafitar no projeto Futura, onde hoje atua como professor voluntário de grafitismo. Silas contou ao Jornal Cidade que antes de se tornar um desenhista e grafiteiro era pichador. “Sempre me identifiquei com a arte de desenhar, mas ainda jovem eu não tinha isso como uma arte, porém tive a oportunidade de me transformar de pichador a artista. Atualmente pichar é crime, e foi aí que me perguntei, por que não me tornar um artista?”, comenta orgulhoso. Além de trabalhar com o grafite, Silas ainda cria personagens. “Criei três personagens, ambos nordestinos, mas cada um com a sua personalidade. Tem a Bela, que é a minha primeira criação; a Nina, que é irmã da Bela e o Calango Tião”, afirmou. Cada personagem tem uma personalidade. A Bela é a moderna da história, a Nina é a intelectual e o Tião, o “calango invocado”. Segundo Silas, o objetivo é transformar suas histórias em um projeto de cunho social. “Quero que as crianças e jovens se transformem por meio do meu trabalho, o meu desejo é que eles modifiquem um dom oculto em arte”, afirmou. Silas ainda enfatiza que o seu sonho é lançar uma cartilha com base educativa para jovens e adolescentes, abordando temas sociais. De acordo com o artista, quem quiser conhecer mais do seu trabalho pode ir até a Estação Ferroviária de Lagoa da Prata, onde estão expostos alguns dos seus trabalhos.
FUNDAÇÃO FUTURA A Fundação Futura foi criada em 1999 com o objetivo de cuidar apenas do antigo museu e da estação ferroviária, mas o ensejo de propiciar uma formação cultural para crianças e jovens fazia parte dos desejos da direção da Fundação. De acordo com o presidente da entidade, Lucas Guadalupe, as funções e objetivos atuais da fundação abrangem o cuidado com o patrimônio histórico e social. “Nosso projeto é bem interessante, o fato de tentar tirar as crianças e os jovens da rua através da arte é maravilhoso, e é isso que queremos sempre”, afirmou Lucas. O projeto atende crianças acima de cinco anos até idosos, oferecendo diversos cursos com valores acessíveis para apenas manter os materiais (variando de R$10 a R$40). “Oferecemos cursos que trabalham o cognitivo da pessoa, bem como o lado social. O projeto conta com professores que
ensinam artes integradas, pintura em tela, desenho, crochê, karatê, jiu jitsu, violão, viola, guitarra, teclado, saxofone, baixo, balé, jazz, breakdance e slackline”, afirmou o presidente. Lucas ainda salienta que o projeto também conta a Fundação Futura Itinerante, atendendo a Apae, Amavi e Apac. Os interessados em faFOTOS: arquivo pessoal
Silas e a sua sobrinha Isabela que INSPIROU A personagem Bela
duas das Personagens do Silas: A Bela é a moderna da história, a Nina é a intelectual
zer parte do projeto – como aluno ou voluntário – deverá se dirigir à Estação Ferroviária, próximo à praia municipal.
Quero que as crianças e jovens se transformem por meio do meu trabalho, o meu desejo é que eles modifiquem um dom oculto em arte.
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POLÍTICA
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“Espero que encontrem soluções para a saúde de nossa cidade também”,
avalia presidente da Santa Casa de Samonte ll O médico Gilberto Brasil de Souza, diretor presidente da Santa Casa e Fundação Hospitalar Pedro Henrique, em entrevista gravada na última terça-feira, falou ao Jornal Cidade sobre o seu posicionamento com relação à intervenção do Ministério Público na saúde de Santo Antônio do Monte. De acordo com Dr. Gilberto, como o médico é conhecido, a Santa Casa passa por dificuldades financeiras e baixa taxa de ocupação dos leitos. Confira a entrevista: Jornal Cidade: Qual a sua avaliação sobre a reunião de mediação sanitária promovida pelo Ministério Público em Santo Antônio do Monte? Dr. Gilberto: Essa reunião foi uma boa proposta do governo do estado, por meio dos promotores Dr. Gilmar e Dr. Ubiratan, para que resolva os impasses nos municípios que geralmente existem entre as prefeituras e os hospitais. Eles tentam encontrar uma solução ideal para que a saúde funcione e o povo não seja prejudicado. Achei de grande valia. Espero que encontrem as soluções para a saúde de nossa cidade também. Já realizaram 69 reuniões de mediação em várias cidades de Minas Gerais. JC: Como o senhor avalia a produtividade e a reso-
lubilidade da Santa Casa atualmente? Dr. Gilberto: A Santa Casa é um hospital filantrópico. Foi construído pelo padre Paulo. Era um hospital pequeno e com o tempo foi ficando desatualizado. Há 18 anos assumi a presidência. Mas antes disso o Dr. Júlio já havia iniciado a obra de construção do novo prédio da Santa Casa. E com a ajuda dos políticos da região conseguimos construir um prédio de seis andares, equipar esse prédio e reformar o prédio antigo. Com isso, a capacidade de leito aumentou muito. Hoje temos 60 leitos. Por sermos uma instituição filantrópica, temos que destinar o mínimo de 60% para o SUS (Sistema Único de Saúde). Os outros 40% podem ser destinados para clientes particulares e convênios. O SUS considera como ideal a taxa de ocupação de 70% dos leitos. Em Santo Antônio do Monte, nossa taxa de ocupação é de 30% dos leitos, por falta de demanda da população. O hospital ficou grande para essa população. Temos que otimizar esse preenchimento. No Brasil e em Minas Gerais faltam leitos para o SUS. Em Santo Antônio do Monte sobram leitos. Gostaríamos que os prefeitos de nossa microrregião encaminhassem os pacientes para serem internados aqui, para otimizarmos com cirurgias de
outras cidades e internamentos clínicos. JC: Quais as maiores dificuldades enfrentadas pela Santa Casa? Dr. Gilberto: A primeira é a dificuldade financeira. O pronto atendimento ficou na Santa Casa por quase 18 anos. Então, quando os prefeitos entravam nós renovávamos essa parceria. A Santa Casa quando se viu sem esse pronto atendimento tivemos assumir um passivo trabalhista muito grande dos funcionários que foram demitidos. Isso deu muito prejuízo para a instituição. E também outra dificuldade é manter um hospital com plantões 24 horas sem ter uma ajuda para pagar esses profissionais. JC: Quer dizer que esse é o primeiro momento em que a Santa Casa deixou de prestar o serviço de pronto atendimento? Dr. Gilberto: Sim. Isso foi uma decisão pessoal do prefeito. Ele disse que não tinha dotação orçamentária para a proposta que fizemos, que era de 225 mil reais mensais, incluindo os plantões de obstetrícia, anestesia e pediatria. JC: Quais os serviços oferecidos pela instituição aos usuários? Dr. Gilberto: Oferecemos todos os atendimentos do SUS, cirurgias eletivas, ci-
rurgias programadas, cirurgias de urgência. Todas as cirurgias de urgência de média complexidade Santo Antônio do Monte são realizadas aqui na Santa Casa. Um dos nossos planos futuros é fazer cirurgias ortopédicas. JC: Qual era a estrutura oferecida pela Santa Casa para a prestação do serviço? (número de médicos, enfermeiros, leitos, equipamentos etc) durante o período em que prestou o serviço de pronto atendimento ao município? Dr. Gilberto: A gente sempre pensa que um pronto atendimento em um hospital é vantajoso para a população porque tem uma estrutura pronta. Normalmente, ficavam dois médicos de plantão aos finais de semana e um médico durante 24 horas. Mas na retaguarda tinha uma equipe com anestesista, obstetra, cirurgião, para dar uma retaguarda. JC: Por que o Pronto Atendimento Médico foi tirado da Santa Casa? Foi por divergência política? Dr. Gilberto: Isso eu não sei responder. Foi uma decisão do prefeito. Ele alegou que era falta de dotação orçamentária. JC: Hoje a Santa Casa possui infraestrutura para oferecer o serviço de pronto atendimento? Dr. Gilberto: Claro. A estrutura continua a mesma. Até melhoramos com novos equipamentos que chegaram. Continuamos a manter o pronto atendimento para convênios e particulares. Só não fazemos atendimentos do SUS, embora temos atendido em vários casos de acidentes, pessoas que levaram tiro, facada... Não omitimos socorro. O hospital tem as portas abertas 24 horas. JC: De acordo com o Ministério Público, a Santa Casa recebia uma subvenção mensal de 225 mil reais para prestar o serviço (sendo 150 mil reais para o atendimento geral e 75 mil reais para o atendimento
DR GILBERTO É PRESIDENTE DA SANTA CASA
de obstetrícia). A prefeitura repassou o pronto atendimento para a Fundação Dr. José Maria dos Mares Guia e aumentou o repasse para 300 mil reais. Hoje, se lhe fosse concedida a possibilidade de uma negociação para a continuidade da prestação do serviço na Santa Casa, a instituição aceitaria? Se sim, por qual valor? Dr. Gilberto: Não posso responder de imediato. Precisamos de uma negociação mais profunda. Já se passaram quase 18 meses que o pronto atendimento saiu daqui e os valores são outros. O maior problema seria na obstetrícia. Hoje, as cidades vizinhas, estão pagando de R$ 1.800 a R$ 2.000 por dia ao médico obstetra, como Nova Serrana, Bom Despacho e Formiga. Isso cria uma concorrência muito forte, pois os nossos profissionais vão atender em outras cidades porque remuneram melhor. Hoje não conseguimos manter esse valor da obstetrícia, pois pagávamos R$ 1.200 ao médico. JC: Em que medida o Pronto Atendimento Médico funcionando na própria Santa Casa é importante para a manutenção da mesma? Dr. Gilberto: A importância seria na parte financeira mesmo. O hospital trabalha basicamente com o SUS. Temos 40% dos leitos para atendimentos particulares e utilizamos para fazer cirurgias estéticas, de Unimed e outros convênios que ajudam a manter
o hospital. Se dependêssemos apenas dos SUS não conseguiríamos nem cobrir a folha de pagamento do hospital. Quando o pronto atendimento estava no hospital, tínhamos uma ajuda para pagar os médicos que ficavam de plantão. Caso o governo municipal venha a assumir definitivamente a UPA, como o senhor vislumbra o futuro da Santa Casa? Dr. Gilberto: Acho que a UPA será uma boa instituição. O governo hoje está com plano de fazer uma rede de urgência e emergência em todas as cidades que são referências de polo e microrregiões. Se o município realmente for contemplado em ser uma rede de urgência e emergência, daremos muito suporte para a UPA, porque os atendimentos mais complexo da UPA viriam para o hospital. Os casos mais graves seriam encaminhados para cá. O espaço está aberto para as suas considerações finais. Dr. Gilberto: Essa mediação sanitária tende a ser muito boa para o município. Temos que entrosar e trabalhar junto com prefeitura, com UPA, com rede de urgência e emergência e Samu. Queremos otimizar os leitos da Santa Casa para o SUS, pois somos um dos poucos hospitais que têm leitos sobrando. Queremos que a população de Santo Antônio do Monte seja a cada dia mais bem servida.
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POLÍTICA
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Vereadores de Samonte rejeitam criação de novo loteamento llO A Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte rejeitou na sessão de segunda-feira (25/08), em primeira votação, o projeto de lei que autorizava a criação de um loteamento popular, localizado a um quilômetro de distância do córrego Gandú, principal fonte de abastecimento de água da cidade. Populares contrários à iniciativa se mobilizaram e participaram da reunião e pressionaram os vereadores a reprovarem o projeto, com o argumento de que o empreendimento poderia causar danos ambientais ao manancial. A estratégia deu certo. Fizeram uso da tribuna a engenheira Miriam Basílio de Castro, representante do Grupo V8 Empreendimentos, e o delegado Anderson Vicente de Sousa, que criticou o projeto. Após os pronunciamentos, os parlamentares não aprovaram a criação do loteamento. LOTES A PREÇOS POPULARES Miriam disse que o Grupo V8 Empreendimentos está presente em 28 cidades de Minas Gerais e as negociações e ajustes do projeto para a aprovação do futuro bairro residencial Maria José Cardoso de Oliveira (Dona Dedé) tiveram início há três anos, no mandato do ex-prefeito Leonardo Lacerda Camilo. A engenheira desta-
cou que as pessoas de baixa renda não têm condições de adquirir o seu imóvel devido ao preço elevado dos lotes praticados no município. “Fizemos uma pesquisa de mercado. Lotes populares não existem na cidade. Nossa proposta é vender terrenos a partir de 29 mil reais e parcelas de R$ 374. Hoje, o cidadão que tem uma renda familiar de dois mil reais em Santo Antônio do Monte, vai nascer e morrer sem ter condição de comprar o seu lote. Infelizmente essa é a realidade que encontramos”. Miriam acrescentou que o loteamento foi aprovado pelos engenheiros da prefeitura e pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema). “Também temos a licença estadual e a manifestação da Copasa e da Cemig. O que nos foi pedido foi prontamente atendido em cem por cento. Não ficou nenhum pe-
mÍRIAN BASÍLIO DE CASTRO
populares contrários ao projeto pressionaram os vereadores
dido que não pudesse ser cumprido. Até agora não vi nenhum laudo contrário ao loteamento, a não ser falácias. Tem muita gente que critica sem saber o que está acontecendo”. A engenheira afirmou que o loteamento não afetará o córrego Gandú. “O que corre para o córrego? A água da chuva. Ela corre independentemente de ter loteamento ou não. O que vamos fazer é corrigir essa água através de drenagem pluvial subterrânea para que não chegue com uma velocidade muito grande ao córrego, já que as ruas serão pavimentadas”, garante. O OUTRO LADO Natural de Santo Antônio do Monte, Anderson Vicente de Sousa é funcionário público há 19 anos e delegado em Belo Horizonte. Ele fez uso da tribu-
na após o pronunciamento da engenheira e criticou a iniciativa do empreendimento. Anderson argumentou que o córrego Gandú já não consegue atender a demanda de água do município. “É, no momento, a nossa única fonte de água. A Copasa precisa retirar 120 litros de água por segundo para nos abastecer com segurança. Devido à seca, falta de chuva e falta de respeito às nascentes, a Copasa está conseguindo retirar só 72 litros de água por segundo. Nosso abastecimento já está comprometido. A Copasa terá que fazer poços artesianos para complementar o nosso abastecimento de água”, garante. O delegado afirma que a empresa pretende construir um dissipador de água pluvial com capacidade de 3.000 litros de
água por segundo. “O dissipador vai ser instalado às margens da nascente. E quando encher? Para onde a água vai? Para o nosso córrego. Está no projeto. E quando forem fazer as obras para a captação pluvial, quando encontrarem o lençol freático, eles vão drenar a água com uma bomba, colocar terra e compactar, no momento em que vamos precisar fazer poços artesianos para garantir o abastecimento de água da população!”, esbraveja. Outra falha apontada pelo santantoniense é a falta de um projeto de esgoto. “Como querem fazer um loteamento próximo ao córrego que abastece à cidade, próximo à nascente, e não apresentam um projeto de esgoto? Eles querem pegar o esgoto e jogar no ‘penicão’ do Pedro Lacerda. Olha que loucura!
Se nós não temos garantias que ele vai suportar o esgoto das casinhas, vamos jogar esse lá dentro? No dia que der problemas, esse esgoto vai para a água que a gente bebe”, critica. Após os pronunciamentos, os vereadores decidiram, por unanimidade, rejeitar o projeto. A segunda votação acontecerá na próxima sessão, segunda-feira (01/09).
ANDERSON VICENTE DE SOUSA
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Sinal da Vivo continua com problemas em Samonte Mudanças anunciadas pela operadora ainda não ocorreram
ll Clientes da operadora Vivo estão indignados com o serviço prestado (ou a falta de serviço prestado) em Santo Antônio do Monte. Reclamações como estas acima são constantes nas redes sociais, principalmente no grupo “Associação Acorda Samonte”, no Facebook, que possui mais de 2.600 usuários. Após cobrança da Câmara Municipal, a operadora enviou no mês de julho um ofício aos verea-
dores informando que as melhorias na prestação do serviço deveriam ser implantadas a partir de agosto. Mas até a última quarta-feira, a situação continuava a mesma: dificuldade para fazer e receber ligações em vários momentos durante o dia. Os usuários apenas ouvem o toque de telefone ocupado. “Desde o começo do ano a prestação de serviço da Vivo piorou muito. Em Santo Antônio do Monte a internet móvel nunca fun-
cionou. Eu pago 230 reais de um pacote que não consigo utilizar os serviços contratados. Pretendo entrar com uma ação na justiça contra a Vivo pedindo danos materiais e morais. Vários clientes já me reclamaram que não conseguem falar comigo, pois o telefone está sempre ocupado”, desabafa o advogado Antônio Bolina Neto. Na última quarta-feira a Câmara Municipal, por meio do presidente Luis
Antônio Resende, enviou outro ofício à operadora, solicitando “providências urgentes” no sentido de melhorar o sinal de telefonia móvel no município. “A Vivo informou que a partir de agosto iria fazer a expansão. Mas nada mudou”, lamenta o vereador. O Jornal Cidade entrou em contato com a operadora, mas não conseguiu falar com o atendente. O repórter desligou a ligação depois de esperar 6 minutos e 43 segundos.
Depoimentos de clientes postados no Facebook:
Raquel Elton: “Isso está uma vergonha.
Pedro Sousa: “Nossa! A Vivo aqui
Sara Silva: “Não sei pra que tem torre
Gianny Guedes: “Tá uma pouca vergo-
Eu dependo do meu celular para colocar
em Samonte está uma m.... se fosse
da Vivo nessa cidade, porque ela
nha. Pra colocar antena demora, mas
comida em casa, mas com esta situação
caso de morte e precisássemos
nunca pega”.
as contas mensais chegam na data
está difícil trabalhar”.
ligar, todos iriam morrer”.
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 21,84% da captação, no montante de R$ 9.522.378,74.
Relatório da Administração Senhores Associados,
5. Patrimônio de Referência
Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional
2. Avaliação de Resultados
No primeiro semestre de 2014, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um resultado de R$ 830.261,67, representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 6,84%. 3. Ativos
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 94,03% nos níveis de “A” a “C”. 7. Governança Corporativa
Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 14.608.195,24. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 48.176.521,11. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: R$ 27.982.762,46 R$ 1.223.838,56 R$ 12.179.264,05 R$ 6.790.656,04 48.176.521,11
58,08% 2,54% 25,28% 14,10% 100,00%
4. Captação
As captações, no total de R$ 43.621.551,41, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 28,51%. As captações encontravam-se assim distribuídas: R$ 14.067.275,97 R$ 29.554.275,44
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.
Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 15,01% da carteira, no montante de R$ 7.234.608,47.
Depósitos à Vista Depósito à prazo
O Patrimônio de Referência do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de R$12.373.213,12. O quadro de associados era composto por 17.647 Cooperados, havendo um acréscimo de 4,38% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito
Em 2014 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 17 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.
Empréstimos Financiamentos Títulos descontados Cartão Lagoacred Card Total
certinha”.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB LAGOACRED GERAIS, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.
32,25% 67,75% 1
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Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.
a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal
No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria do SICOOB LAGOACRED GERAIS registrou 01 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Desta 01 reclamação, 01 foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11.
Gerenciamento de Risco e de Capital
11.1
Risco operacional
Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.
a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.
Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB LAGOACRED GERAIS aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10.
Sistema de Ouvidoria
A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo
c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir) e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas
3
4
e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).
minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos(ACIR) h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 11.2
c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
Risco de mercado
a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.
d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. 11.4
a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.
b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade. 11.3
Risco de crédito
a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e 5
Gerenciamento de capital
c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I.
Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS
d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Agradecimentos
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata, 06 de Agosto de 2014. Conselho de Administração e Diretoria
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BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2014 E 2013
30/06/2014 51.785.203,43 688.928,16 14.779.435,55 171.240,31 14.608.195,24 28.475.264,49 30.098.409,74 (1.623.145,25) 7.692.973,75 173.219,95 7.670.511,88 (150.758,08) 148.601,48 97.150,35 (27.631,49) 79.082,62
Em Reais 30/06/2013 39.201.252,87 267.685,11 8.372.868,98 100.209,30 8.272.659,68 23.277.011,31 23.946.301,86 (669.290,55) 7.010.468,35 94.456,84 7.355.408,83 (439.397,32) 273.219,12 239.487,16 (27.631,49) 61.363,45
Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito (Nota 5) Operações de Crédito Outros Créditos (Nota 6) Diversos
11.921.331,54 11.741.793,99 11.741.793,99 179.537,55 179.537,55
11.095.998,31 10.932.804,35 10.932.804,35 163.193,96 163.193,96
Permanente Investimentos (Nota 8) Participações em Cooperativas Imobilizado em Uso (Nota 9) Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) Intangível (Nota 10) Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada) Diferido (Nota 11) Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada)
2.205.131,20 1.195.084,65 1.195.084,65 965.058,53 2.188.757,60 (1.223.699,07) 34.295,52 164.697,25 (130.401,73) 10.692,50 60.401,94 (49.709,44)
1.530.329,61 761.796,58 761.796,58 709.619,76 1.734.677,67 (1.025.057,91) 42.920,54 159.697,25 (116.776,71) 15.992,73 60.401,94 (44.409,21)
65.911.666,17 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
51.827.580,79
ATIVO Circulante Disponibilidades Relações Interfinanceiras (Nota 4) Correspondentes Centralização Financeira - Cooperativas Operações de Crédito (Nota 5) Operações de Crédito (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos (Nota 6) Rendas a Receber Diversos (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Valores e Bens (Nota 7) Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) Despesas Antecipadas
TOTAL DO ATIVO
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 Em Reais
BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2014 E 2013 DESCRIÇÃO
PASSIVO Circulante Depósitos (Nota 12) Depósitos à Vista Depósitos a Prazo Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) Empréstimos no País - Outras Instituições Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) Outras Instituições Outras Obrigações (Nota 14) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas
30/06/2014 51.963.989,04 43.621.551,41 14.067.275,97 29.554.275,44 16.130,84 16.130,84 2.012.562,28 2.012.562,28 1.030.684,62 1.030.684,62 5.283.059,89 48.187,83 399.420,13 245.506,58 4.589.945,35
Em Reais 30/06/2013 40.141.695,29 35.342.879,00 9.646.678,95 25.696.200,05 12.325,23 12.325,23 379.844,67 379.844,67 4.406.646,39 24.223,17 325.589,00 139.684,85 3.917.149,37
Exigível a Longo Prazo Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) Empréstimos no País - Outras Instituições Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) Outras Instituições Outras Obrigações (Nota 14) Diversas
971.549,87 499.999,95 499.999,95 361.111,06 361.111,06 110.438,86 110.438,86
1.121.562,91 958.333,33 958.333,33 163.229,58 163.229,58
12.976.127,26 9.178.037,63 9.226.561,05 (48.523,42) 2.967.827,96 830.261,67
10.564.322,59 7.520.460,22 7.528.542,09 (8.081,87) 2.161.981,11 881.881,26
65.911.666,17 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
51.827.580,79
Patrimônio Líquido (Nota 16) Capital Social De Domiciliados no País (Capital a Realizar) Reserva de Lucros Sobras Acumuladas TOTAL
30/06/2014
30/06/2013
Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Semestre
1.269.733,85
1.098.052,75
IRPJ / CSLL Provisão para Operações de Crédito Provisão de Juros ao Capital Depreciações e Amortizações
(14.799,90) 442.172,63 (424.672,28) 109.930,69 1.382.364,99
(5.914,04) 319.450,52 (210.257,45) 103.266,32 1.304.598,10
Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens
(5.525.558,23) (775.874,43) (37.368,29)
(7.487.838,54) (526.006,87) (185.439,74)
Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos a Prazo Outras Obrigações Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses
2.723.374,22 6.953.135,17 (5.170.750,15) 10.807,34 (855.292,95)
1.166.328,93 8.194.512,43 (3.542.109,69) (2.118,48) 326.550,74
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
(1.295.162,33)
(751.523,12)
Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Outros Ajustes
(313.678,20) (428.276,44) 194,67
(93.110,63) (231.982,73) -
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
(741.759,97)
(325.093,36)
480.014,89 (124.141,81) (156.285,69) (1.296,39) (178.489,89)
753.315,85 (58.787,39) (4.414,69) (68.436,25)
19.801,11
621.677,52
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades
(2.017.121,19)
(454.938,96)
Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período No Fim do Período (Nota 3 - c) Variação Líquida das Disponibilidades
17.485.484,90 15.468.363,71 (2.017.121,19)
9.095.493,05 8.640.554,09 (454.938,96)
Aumento (redução) em ativos operacionais
Atividades de Investimentos
Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Estorno de Capital Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 30 DE JUNHO DE 2013
Em Reais Capital Eventos
Capital Subscrito
Saldos em 31/12/2012
5.630.877,20
Reservas de Sobras
Capital a Realizar (10.055,26)
Legal 1.966.949,32
Contingências 82.763,40
Sobras ou Perdas Acumuladas
Totais
Em Reais
1.390.229,15
9.060.763,81
(68.436,25)
(68.436,25)
Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES Constituição de Reservas
195.031,79
Ao Capital
(195.031,79)
1.205.109,82
(1.205.109,82)
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
(4.414,69)
(4.414,69)
Movimentação de Capital:
-
Por Subscrição/Realização
751.342,46
Por Devolução ( - )
(58.787,39)
1.973,39
753.315,85 (58.787,39) (82.763,40)
Reversões de Reservas
82.763,40
-
Sobras ou Perdas Líquidas
1.092.138,71
1.092.138,71
Provisão de Juros ao Capital
(210.257,45)
(210.257,45)
881.881,26
10.564.322,59
1.177.967,34
12.126.064,48
(178.489,89)
(178.489,89)
Saldos em 30/06/2013
7.528.542,09
(8.081,87)
2.161.981,11
-
Saldos em 31/12/2013
8.206.774,75
(9.637,62)
2.555.928,22
195.031,79
137.299,91
274.599,83
Destinação de Sobras Exercício Anterior (Nota 16) Ao FATES Constituição de Reservas Ao Capital
781.313,11
(411.899,74) (781.313,11)
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
(1.296,39)
(1.296,39)
Movimentação de Capital:
-
Por Subscrição/Realização
518.900,69
(38.885,80)
Por Devolução ( - )
(124.141,81)
(124.141,81)
Estorno de Capital
(156.285,69)
(156.285,69)
480.014,89
(195.031,79)
Reversões de Reservas (Nota 16)
195.031,79
-
1.254.933,95
Sobras ou Perdas Líquidas Provisão de Juros ao Capital (Nota 17) Saldos em 30/06/2014
9.226.561,05
(48.523,42)
2.693.228,13
1.254.933,95
(424.672,28)
(424.672,28)
830.261,67
12.976.127,26
274.599,83
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Descriminação
30/06/2014
30/06/2013
RECEITAS(INGRESSOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
4.597.989,75
3.666.583,23
Operações de Crédito
4.597.989,75
3.666.583,23
DESPESAS(DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
(2.416.865,70)
(1.488.202,66)
Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(1.540.967,26) (196.800,15) (679.098,29)
(818.722,60) (42.668,96) (626.811,10)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
2.181.124,05
2.178.380,57
OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (INGRESSOS/DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS
(941.478,37)
(1.080.702,16)
Receitas(Ingressos) de Prestação de Serviços Rendas(Ingressos) de Tarifas Bancárias Despesas(Dispêndios) de Pessoal Outras Despesas(Dispêndios) Administrativas Despesas(Dispêndios) Tributárias Outras Receitas(Ingressos) Operacionais (Nota 18) Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outras Despesas(Dispêndios) Operacionais (Nota 19)
1.149.931,40 838.186,65 (2.356.274,17) (1.384.717,00) (41.834,89) 50.195,38 844.725,03 (41.690,77)
1.036.586,88 746.363,58 (1.777.789,69) (1.284.255,50) (31.111,58) 448,68 297.896,98 (68.841,51)
RESULTADO OPERACIONAL
1.239.645,68
1.097.678,41
30.088,17
374,34
1.269.733,85
1.098.052,75
(14.799,90) (7.399,95) (7.399,95)
(5.914,04) (2.957,02) (2.957,02)
LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO
1.254.933,95
1.092.138,71
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 17)
(424.672,28)
(210.257,45)
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 20) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Provisão para Imposto de Renda Provisão para Contribuição Social
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.
Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 1.
Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte. O SICOOB LAGOACRED GERAIS tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. Em 12 de Março de 2010 ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 12 de Maio de 2010.
2.
Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que forem julgados pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 06/08/2014.
3.
Resumo das principais práticas contábeis
a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: Caixa e depósitos bancários Relações interfinanceiras – centralização financeira Total
30/06/2014 688.928,16 14.779.435,55 15.468.363,71
30/06/2013 267.685,11 8.372.868,98 8.640.554,09
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do
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PUBLICAÇÕES OFICIAIS
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benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia
l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos
n) Provisões
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.
p) Obrigações legais
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
q) Imposto de renda e contribuição social
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de
r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
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b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:
s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • •
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2014. 4.
Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição Correspondentes Centralização Financeira – Cooperativas (a) Total
30/06/2014 171.240,31 14.608.195,24 14.779.435,55
30/06/2013 100.209,30 8.272.659,68 8.372.868,98
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10. 5.
4
Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: Modalidade
Adiantamento a Depositante Cheque Especial / Conta Garantida Empréstimos Financiamentos Títulos Descontados ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito Total
Nível / Percentual de Risco / Situação A 0,50% Normal B 1% Normal B 1% Vencidas C 3% Normal C 3% Vencidas D 10% Normal D 10% Vencidas E 30% Normal E 30% Vencidas F 50% Normal F 50% Vencidas G 70% Normal G 70% Vencidas H 100% Normal H 100% Vencidas Total Normal Total Vencido Total Geral
Total em Provisões 30/06/2014 30/06/2014 31.495.436,30 157.479,04 5.313.721,91 53.137,22 624.550,02 6.245,50 1.374.094,40 41.222,83 338.902,07 10.167,02 418.693,89 41.869,39 322.749,40 32.274,94 455.645,06 136.693,52 150.661,61 45.198,48 126.602,81 63.301,40 197.330,55 98.665,27 44.965,72 31.476,00 238.117,84 166.682,49 181.400,01 181.400,01 557.332,14 557.332,14 39.410.560,10 706.579,41 2.429.643,63 916.565,84 41.840.203,73 1.623.145,25
Provisões
(1.623.145,25)
(669.290,55)
Total Líquido
40.217.058,48
34.209.815,66
Circulante 454.338,66 1.576.963,95 15.166.273,62 721.569,46 12.179.264,05 30.098.409,74
11.741.793,99
30/06/2013
Total 454.338,66 1.576.963,95 26.405.798,51 1.223.838,56 12.179.264,05 (1.623.145,25)
213.292,26 1.417.898,88 22.048.391,07 1.602.535,09 9.596.988,91 (669.290,55)
40.217.058,48
34.209.815,66
5
Provisões 30/06/2013 146.299,70 26.698,60 3.923,34 27.648,69 13.499,95 33.878,26 19.507,34 54.650,74 22.260,84 32.405,68 15.648,04 14.334,12 47.004,59 94.532,75 116.997,91 430.448,54 238.842,01 669.290,55
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Total
Até 90 4.840.226,24 10.800.836,10 185.677,26 15.826.739,60
De 91 a 360 10.326.047,38 1.378.427,95 535.892,20 12.240.367,53
Acima de 360 11.239.524,89 0,00 502.269,10 11.741.793,99
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
Total 26.405.798,51 12.179.264,05 1.223.838,56 39.808.901,12
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição
30/06/2014 Não Circulante 0,00 0,00 11.239.524,89 502.269,10 0,00
Total em 30/06/2013 29.259.840,48 2.669.817,62 392.334,08 921.622,93 449.998,32 338.782,62 195.073,40 182.169,12 74.202,81 64.811,36 31.296,07 20.477,32 67.149,42 94.532,75 116.997,91 33.552.054,20 1.327.052,01 34.879.106,21
Setor Privado – Setor Privado – Setor Privado – Setor Privado – Pessoa Física Total
Comércio Indústria Serviços Outros Serviços
30/06/2014 3.087,64 25.739,75 9.908.500,01 3.108.960,69 26.762.613,03 39.808.901,12
% da carteira 0,01% 0,06% 24,89% 7,81% 67,23% 100,00%
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição Saldo Inicial Constituições / Reversões no período Transferência para Prejuízo no período Total
30/06/2014 30/06/2013 1.180.972,62 349.840,03 630.339,71 425.504,40 (188.167,08) (106.053,88) 1.623.145,25 669.290,55
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ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 www.jornalcidademg.com.br
processada apenas dia 01/07/2014 (R$ 519.465,70), Adiantamento para despesas de viagens (R$ 800,00), Fundo Fixo para pagamento (R$ 6.384,18) e Plano de Saúde à repassar (R$ 391,58)
f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição
Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores
30/06/2014
% Carteira
600.181,71 4.236.641,53 13.379.179,67
30/06/2013
Total
1,43% 10,08% 31,85%
% Carteira
7.
Total
544.105,87 4.457.438,12 12.084.627,54
Outros valores e bens
1,56% 12,74% 34,55%
Descrição Outros Valores e Bens Bens Não de Uso Próprio (-)Provisão Bens não de Uso Próprio Despesas Antecipadas Total
g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição Saldo inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Total 6.
30/06/2014 1.400.502,18 188.167,08 (28.869,77) 1.559.799,49
30/06/2013 1.140.215,74 106.053,88 (67.319,37) 1.178.950,25
30/06/2014 69.518,86 97.150,35 (27.631,49) 79.082,62 148.601,48
30/06/2013 211.855,67 239.487,16 (27.631,49) 61.363,45 273.219,12
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros, aluguéis, processamento de dados, contribuição cooperativista, e IPTU.
Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição Rendas a Receber Serviços Prestados a Receber Outras Rendas a Receber Diversos Adiantamentos e Antecipações Salariais Adiantamentos por Conta de Imobilizações (a) Devedores por Depósitos em Garantia (b) Impostos e Contribuições a Compensar Títulos e Créditos a Receber (c) Devedores Diversos – País (d) (-)Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa Total
30/06/2014 173.219,95 13.602,23 159.617,72 7.850.049,43 67.193,63 248.151,12 179.537,55 5.837,95 6.803.709,67 545.619,51 (150.758,08) 7.872.511,30
30/06/2013 94.456,84 18.503,24 75.953,60 7.518.602,79 46.288,56 1.200,00 163.193,96 5.837,95 7.146.280,97 155.801,35 (439.397,32) 7.173.662,31
8.
Investimentos O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB.
9.
Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
Descrição Móveis e Equipamentos
(a) A Cooperativa está ampliando suas instalações e este Adiantamento por Conta de Imobilizações refere-se a adiantamentos feitos para compra de novas máquinas, ampliação de sistema de segurança, e também, a instalação de 02 elevadores que serão necessários para atendimento ao público no 2º pavimento. (b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Interposições Trabalhistas (R$140.209,43) e Cheques Caução Garantia Junto à Central Cecremge, liquidados aguardando recebimento do crédito pela Central (R$ 39.328,12). (c) A rubrica Títulos e Créditos à Receber está composta em sua maioria por valores à receber de Clientes Cartão Lagoacred Card, referente a compras efetuadas pelos mesmos (R$ 6.790.656,04) e composta também por tarifas à receber de cooperados (R$ 13.053,63)
Taxa de Depreciação 10%
30/06/2014 611.045,50
30/06/2013 511.638,73
Sistemas de Comunicação
20%
103.534,71
54.615,39
Sistema de Processamento de Dados
20%
1.242.697,68
1.004.221,18
Sistemas de Segurança
10%
123.205,11
76.927,77
Sistemas de Transportes
20%
108.274,60
87.274,60
TOTAL Depreciação acumulada TOTAL
2.188.757,60 1.734.677,67 (1.223.699,07) (1.025.057,91) 965.058,53 709.619,76
10. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.
(d) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a valores a serem processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber (R$ 18.578,05), Transferência para Centralização financeira efetuada em 06/2014, porém
O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.
7
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11. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas substancialmente, instalações e reforma de PAs.
nas
propriedades
de
terceiros,
12. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil) por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. 13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Cecremge BDMG Total
Taxa 110% CDI TJLP + 1,5% a.a
Vencimento 30/06/2014 14/09/2016 2.512.562,23 15/02/2017 1.391.795,68 3.904.357,91
30/06/2013 0,00 1.338.178,00 1.338.178,00
163.229,58 545.850,76 168.081,47 4.080.378,95
(1) Refere-se a cheques depositados relativos a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2014. (2) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram vendas com o Cartão Lagoacred Card. (3) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS (R$ 107.759,55) está também provisionado valores para cobrir demandas Trabalhistas (R$ 2.679,31). (4) Provisões Trabalhistas, como férias, 13º salario, e encargos (R$ 343.833,20), provisões pagamentos de despesas Administrativas (R$ 99.056,69), Juros ao Capital (R$ 424.672,28) e Outros pagamentos (R$ 6.829,38). (5) Saldo composto por Obrigações por prestação de serviço, Conta Salário (R$ 20.275,68). 15. Instrumentos financeiros O SICOOB LAGOACRED GERAIS opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
16. Patrimônio líquido a) Capital Social
14.1 Sociais e Estatutárias 30/06/2014 146.546,24 67.838,79 185.035,10 399.420,13
30/06/2013 197.015,90 11.627,84 116.945,26 325.589,00
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. (b) Capital Social à ser devolvido para cooperados que vieram à agência e pediram demissão no ano de 2013. (c) Provisão para pagamento de 14º Salário aos funcionários da Cooperativa no caso de cumprimento da meta anual aprovada no inicio do ano pelo Conselho de Administração e provisão para o fundo destinado aos diretores a ser pago aos mesmos no fim de seus mandatos, conforme aprovação em Assembleia Geral no Ano de 2011, letra “D”, item “7”. 14.2 Diversas Descrição Cheques Depositados (1) Credores Diversos (2)
110.438,86 874.391,55 20.275,68 4.700.384,21
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.
14. Outras Obrigações
Descrição FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) Cotas de capital a pagar (b) Gratificações a pagar Dirigentes e Funcionário (c) Total
Provisão Passivos Contingentes (3) Provisão Para Pagamentos à efetuar (4) Outros (5) Total
30/06/2014 468.388,49 3.226.889,63
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 30%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva de Contingências Reserva criada pelas assembleias ordinárias de 2011 e 2014. O saldo anterior de R$ 195.031,79 foi revertido, sendo incorporado às sobras do ano 2013 e efetuado uma nova destinação à Reserva de Contingências no valor de R$ 274.599,83 e ratificada suas destinação que é a de cobrir eventuais contingências fiscais, trabalhistas e previdenciárias. d) Sobras Acumuladas
30/06/2013 140.363,45 3.062.853,69
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 11 de Abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor
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PUBLICAÇÕES OFICIAIS
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de R$ 782.609,50, aumento do FATES em R$ 178.489,89, aumento da Reserva Legal em R$ 137.299,91 e constituição da Reserva de Contingência pelo montante de R$ 274.599,83.
Montante das operações ativas e passivas liberadas no primeiro semestre de 2014:
17. Provisão de Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.
MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS
% em relação à carteira total
R$ 949.730,68
1,92%
MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 100.080,48
30/06/2014 6.525,00 7.616,80 36.053,58 50.195,38
Total
30/06/2013 448,68 0,00 0,00 448,68
19. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal Despesas c/descontos concedidos operações de crédito Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança Despesa atualização monetária ações discutidas judicialmente Total
2014 766,40 31.843,77 0,00 6.746,46 2.334,14 41.690,77
2013 351,90 9.574,39 51.886,03 5.589,93 1.439,26 68.841,51
2014 32.007,09 (1.918,92) 30.088,17
2013 374,34 0,00 374,34
20. Resultado não operacional Descrição Ganhos de Capitas ( - ) Perdas de Capital Resultado líquido 21. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
0,37%
Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:
18. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição Receita com Recuperação de Despesas Atualização Depósitos Judiciais Rateio Sobras Central
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OPERAÇÕES ATIVAS PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)
NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO Cheque Especial Conta Garantida
% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL
VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO E
47.144,87
266,29
2,99%
Empréstimo
275.161,64
2.321,78
1,03%
Títulos Descontados
193.917,08
1.162,17
1,59%
Aplicações Financeiras
OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total
432.137,41
1,46%
Taxa Média - %
102% CDI
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
Cheque Especial
TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS 1,54% à 5,81%
Conta Garantida
1,97% à 5,81%
1,54% à 8,69%
Desconto de Cheques
1,39% à 1,82%
1,39% à 2,47%
Empréstimos
1,23% à 2,67%
1,16% à 3,99%
102%CDI
102% CDI
NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS
Aplicação Financeira
TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA 1,54% à 8,69%
No primeiro semestre de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS (R$) Honorários 311.815,08 Plano de Saúde 1.659,30 22. Cooperativa Central Sicoob Central Cecremge
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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O SICOOB LAGOACRED GERAIS em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB LAGOACRED GERAIS responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE em 31 de dezembro de 2013, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 01 de Fevereiro de 2014, com opinião sem modificação. O relatório de auditoria das demonstrações contábeis de 30 de junho de 2014 encontra-se em processo de emissão. 23. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 24. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 6.699.430,81 em 30 de junho de 2014. 25. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB LAGOACRED GERAIS, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 03 processos, totalizando R$ 53.120,00. Lagoa da Prata, 06 de Agosto de 2014 Nilson Antonio Bessas Presidente Conselho de Administração
Júlio César Vaz Diretor Geral
José Tavares de Rezende Diretor Administrativo
Helenno Vidal Oliveira Contador – CRC 0769440-8/MG
Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS Lagoa da Prata - MG Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Belo Horizonte, 26 de agosto de 2014.
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Antonio Alberto Sica Contador CRC/MG 080.030/O-0 CNAI 1845
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OPINIÃO
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Empreendedorismo e Negócios
Para perguntas, críticas e sugestões
Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro
nilsonbessas@nilsonbessas.com.br
mande um e-mail para:
“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias.
Finanças no vermelho
Muitas empresas em atividade sofrem com o caixa no vermelho. Algumas conseguem achar uma solução para o problema e sobrevivem, já outras, não conseguem e fecham as portas. Empresas com geração de caixa negativo precisam tratar a causa e não somente recorrer à injeção de mais capital. Do contrário, os problemas só tendem a aumentar. ll Encerra-se mais um mês e o caixa da empresa novamente fecha no vermelho, mesmo considerando o crescimento das vendas. O empresário preocupado em honrar os seus compromissos recorre aos bancos. Porém, esta não é uma atitude correta, pois o que deve ser tratado nesta empresa são as causas dos problemas e não somente as consequências. Recorrer à injeção de um novo capital será parte da solução, que deverá vir acompanhada de outras ações mais profundas para avaliar o que está causando a geração de caixa negativo. É preciso verificar alguns pontos como o capital de giro, estoque, despesas e índice de markup (preço de venda). Toda empresa precisa manter um determinado valor de capital de giro para
sustentar as vendas a prazo e o tempo que as mercadorias levam para serem vendidas e que permanecem em estoque. Normalmente os compromissos com fornecedores vencem antes do recebimento das vendas, sendo necessário recorrer ao capital de giro para bancar este descasamento de prazos. Por isso, o capital de giro nunca pode ser usado para outros fins. Uma medida estratégica para depender menos do capital de giro é montar um fluxo de caixa eficiente que possa garantir o recebimento das vendas antes dos pagamentos dos fornecedores. Mas, ainda assim é importante manter o capital de giro para as eventualidades. Quanto ao estoque, o empresário precisa saber qual é o volume ideal para manter
as vendas em crescimento. O estoque não pode ser muito pequeno, abaixo do mínimo necessário, porque pode haver perdas nas vendas. Não pode ser muito elevado, acima do ideal, porque o estoque é custo para empresa. Sendo assim, resta ao empresário administrar a logística de compras de mercadorias, abastecendo o estoque conforme as vendas realizadas. O estoque na quantida-
de certa faz toda a diferença para saúde financeira da empresa. As despesas fixas devem ser as menores possíveis para possibilitar a empresa ter preços de vendas competitivos. Por serem fixas, elas ocorrem mesmo quando as vendas diminuem. Neste caso a sua representatividade aumenta e reduz a lucratividade da empresa. Controlar as despesas fixas sempre é
necessário para o sucesso de qualquer empreendimento. Quanto às despesas financeiras, elas também devem estar bem administradas, e são aceitáveis somente quando forem planejadas e que tenham os juros e as amortizações dentro da capacidade de pagamento da empresa. As despesas variáveis (comissões sobre vendas, entrega da mercadoria, televendas e outras) já são menos complexas, pois está ligada diretamente ao faturamento, ou seja, elas tendem a aumentar somente se o faturamento aumentar. No entanto, muitas empresas sofrem com o caixa no vermelho porque acabam girando mercadorias que não tem margem de lucro adequada. E isso ocorre porque o empresário não sabe ou não dá atenção à for-
mação do preço de vendas das mercadorias. A formação do preço de venda (Índice de markup) deverá compor o custo da mercadoria juntamente com as despesas fixas, variáveis e financeiras, impostos, inadimplência e margem de lucro. (Leia o livro “Tornando sua empresa um sucesso” para saber do assunto com mais detalhe). Uma empresa jamais poderá abrir mão da sua lucratividade. É somente com lucro que se há geração de caixa positivo e crescimento do empreendimento. Enfim, o caixa no vermelho sempre é reflexo de uma gestão equivocada, consequência de ações erradas tomadas no passado, da qual exige dedicação e mudanças de hábito do empresário para serem consertadas.
Lagoacred realiza aula inaugural do 2º capítulo do Projeto Jovem Cooperativista ll O Projeto Jovem Cooperativista já está no seu 2º capítulo e tem movimentado os jovens das escolas de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Pedra do Indaiá e Japaraíba. A aula inaugural do 2º capítulo aconteceu no dia 21 de agosto na Escola Estadual Nossa Senhora de Guadalupe, em Lagoa da Prata. A expectativa é que a ação atinja cerca de 12.500 alunos. De acordo com o gerente administrativo do Sicoob Lagoacred Gerais, José Otaviano de Moura Júnior, o objetivo do projeto é formar crianças, jovens e adolescentes em profissionais qualifica-
dos e torná-los empreendedores de sucesso. “Este trabalho é dividido em seis capítulos, no primeiro falamos sobre a história do cooperativismo, no segundo daremos dicas para os jovens, ensinando-os a poupar e nos próximos teremos como assunto Empreendedorismo, Cooperativismo Financeiro x Capitalismo, Finanças Familiar e Planejamento Financeiro. Queremos que os alunos tomem conhecimento do sistema cooperativista e saibam o quão importante este segmento é para a vida das pessoas e para a sociedade”, afirmou o gerente.
José Otaviano ainda salientou que o projeto é imprescindível para a formação dos alunos. “Trabalhamos com um público de seis a dezoito anos e quando ensinamos a filosofia do cooperativismo e seus valores, a importância de poupar dinheiro, e eles entendem e praticam isso no dia a dia, é muito gratificante para nós. Nas apresentações buscamos sempre a interação e participação dos alunos, e de forma didática e descontraída transmitimos nosso conhecimento”, destacou. Segundo o diretor da
supervisora e vice diretora Alexandra Mesquita e professor Sérgio Murilo
diretor Itamar Teixeira
Maria do Carmo
otaviano junior em sala de aula da escola n. s. de guadalupe
Escola Estadual Nossa Senhora de Guadalupe, Itamar Teixeira, o projeto é muito bem aceito pela instituição e é uma inovação. “Atualmente temos a necessidade de renovar e reinventar temáticas que além de agregarem valor para escola ensinem também aos alunos a aplicar as teorias fora dela. E este projeto só veio a somar. Esperamos cada vez mais iniciativas assim”, afirmou. De acordo com a super-
visora e vice-diretora da escola, Alexandra Mesquita, o projeto tem sido de grande valia para tornar os alunos pessoas bem sucedidas. “Adoramos a iniciativa da Lagoacred, e temos a certeza de que esta parceria veio para que juntos possamos formar jovens economicamente conscientes”, destacou. Para o professor de Empreendedorismo e Gestão, Sérgio Murilo, esta é mais uma iniciativa que soma
na grade curricular dos alunos. “O projeto abrange toda a escola, e desde o ano passado a Lagoacred traz temas que visam o lado econômico e o futuro destes alunos que aprendem desde jovem a poupar o seu dinheiro. Além de agradecer, gostaríamos de solicitar mais projeto assim. Estamos vivendo em uma época que falar de economia já é uma questão de necessidade”, frisou o professor.
CULTURA
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Causos e Prosas
Alimentos e Culinária
José Antônio (Rádio Samonte FM)
Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)
bandeirantes@isimples.com.br
solangecfb@gmail.com
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O Boi da Fogos Confiança Criatividade e Sabor Incrível
ll Em meados de 1986 eu estava com 16 anos e comecei a trabalhar na Fogos Confiança, naquela época era comum uma pessoa menordeidadetrabalharna área de explosivos. E eu comecei a trabalhar no setor de cores com o saudoso Alvarício Pereira, o “véio” genrodoRafaelPonteCerta,que na época era o nosso encarregado. E na época, era uma “trinca” de companheiros que trabalhava com a gente lá, eram mais ou menos 16 rapazinhos da minha faixa etária. Eu era o caçula deles...tinha o Motúia, o Timbó, Moitinha, o Cachimonha, o Pedro Horácio e o sub-encarregado Arnaldo da madrinha Lega. “Nóis” era cada um “pió” que o outro, e na hora do almoço a gente levava o “carderão” e fazia a hora de boia, no barracão mesmo. No lugar que a gente fazia a hora de boia tinha uma represa e do lado de tinha um povo que roçava pasto, outros picando uma lenha, e isso era motivo de “nois” gritá com eles, fazendo hora deles...aboiando um pouco, só para ver o camarada xingar. E assim era o nosso seguimento, a gente levanta-
va às 5:10, pegava a canicreta perto do bar do Zé do Tião, nobairroDomBosco.Naquelaépocaomotoristadacanicreta era o Bagrim e a gente seguia, aquela rapaziadinha só na farra. Quando a gente chega na Fogos Confiança ia uns dez rapazinhos só paraumbarracãoeosoutros seis para os outros setores. Ao redor dos barracões ficavamalgunsgadosleiteiros,e tinha um danado de um boi holandês bravo demais, ele investia até na sombra dele mesmo. Esse boi era conhecido demais por correr atrás dos pescadores da fazendadosenhorJoaquimdo Flávio. Um belo dia, esse boi queriaentrarnobarracãopara investir na gente e eu resolvi a tourear...rapaz, esse boi me passou um carrerão, e eu jurei que num ia encarar esse boi, porque ele tinha mais ou menos uma vinte arrobas e um chifre pontudo demais. Mas, em uma tarde a gente “tava” tranquilo, “descarso”, sem camisa, só com um “carçãozinho” de seriguia, e o nosso encarregado chegou e disse: - O Zé Antônio,vocêestáfolgadoaímesmo e já trabalhou em fazenda, é até metido toureiro, então tira esse gado daqui da porta do barracão pra nós. E
euné...faleipraele:Vocêfalou comocaboclocerto,voulá.E fui.Quandochegueilá,eupulei na frente daquele boi como se fosse um “torero”, eu estava com “purritinho” e fui batendo na ventas do touro, e ele foi afastando, afastando e os meus colegas que estavam de fora do barracão estavam só batendo palmas para mim... Zé Antônio...barra pesada...enfrentou o boi! E o boi afastando, afastando e eu chegando pertinho do boi, só que naquele momento eu dei uma má nota, e nessa hora eu tinha que sair de lado, dar meia volta e correr, só que eu virei as costas para o boi e corri. Ê menino, mas esse boi “inrrestou” atrás de mim e lascou o chifre no meu traseiro e mandou pra cima uns vinte metros, me babou tudo de verde e quando eu caí numa covanca de enxurrada esse boiveiobufandopracimade mim e me esfregava pra lá e pra cá. E nessa hora, os colegas que estavam me aplaudindo...tudo “correu... Quandoonossoengarregadochegou e viu que esse boi ia me mandar para o infinito, ele foi no boi, só que o boi foi nele.Aíeulevanteivendoestreladediaefui...sóqueoencarregado gritou passa debaixo da cerca Zé Antônio, que esseboivaitepegaroutravez.E eujátavaestropiado,parecia quejátinhamepassadodentro de um esmeril. E quando eu saí dali para ir ao hospital as mulheres da Confiança estavam tudo chorando achando que eu tinha morrido. E o pior...até hoje eu tenho sequelas desse acontecido. Mas uma alegria eu tenho, no outro dia mataram o boi.
Saiba com transformar ingredientes “simples e baratos” em pratos sofisticados e incríveis. A massa de pastel vira um cestinho crocante para servir um delicioso musseline de milho verde. O simples e barato peito de frango torna-se um medalhão recheado com tomate seco e manjericão. Incrível!
MODO DE PREPARO
INGREDIENTES
(para uma pessoa) • 200g de milho verde (lata) • 10g de alho socado • 30g de cebola repicada • 50 ml de leite integral • 50g de tomate seco • 20g de majericão • 150g de bife de filé de frango • 2 un aspargo em conserva • Sal, pimenta do reino a gosto • 1 folha de papel manteiga
.Bata o bife de frango com um martelo, deixando-o o mais fino possível .Tempere o frango com sal e pimenta. .Pique o tomate seco e o majericão. .Numa superfície plana, abra o papel manteiga, coloque o frango e recheie como tomate seco e o manjericão picado; .Com ajuda do papel manteiga enrole o frango em forma de rocambole; .Leve para assar 15 a 20 minutos em forno preaquecido a 200°C .Bata o milho junto com o leite no liquidificador por 2 minutos; .Refogue a cebola e o alho em manteiga e adicione o milho e o leite coados; .Deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 10 minutos até atingir o ponto desejado.
Cestinho Crocante:
Basta abrir uma massa de pastel ou massa folhada em uma forma untada, com o formato que desejar e assar Montagem do Prato: Coloque a musseline de milho no fundo do prato, divida o medalhão ao meio em corte transversal e decore com a cestinha crocante,ou se preferir use a musseline de milho para rechear a cestinha.
DICAS RÁPIDAS PARA CUIDAR DA SAÚDE
Cuidar da saúde é muito importante em todas as faixas etárias, mas nem sempre todososcuidadosnecessários são levados a sério. Equandofalamosemcuidadoscomasaúde,nemsempre trata-se apenas de frequentar com periodicidade o consultório médico. São mudançasdehábitoepensamento que podem colaborar para umavidamaissaudávelesem complicações. Por isso, listamos os principais cuidados que homens e mulheres devem ter com o corpo e a mente: Coma bem: a alimentação saudável é fundamental para a saúde humana, não ape-
nas pela aparência, mas porque evita uma série de doenças, como colesterol, triglicérides e alto teor de açúcar no sangue. Ainda aumenta a disposiçãoemelhoraohumor. Dêpreferênciaparaalimentos comricoteordevitaminas,como frutas, legumes, verduras e carnes magras como peixe ou frango. Fuja das gorduras e fast-food; Mantenha o peso: Assim como a alimentação saudável, o controle do peso também é importante. Não precisa encanar, mas é interessante não emagrecer demais ou estar acima do peso. O metabolismo funciona de acordo com a faixa etária e outros fato-
res pessoais, por isso, combinar uma alimentação rica em nutrientes e fracionada com umexercíciofísicoregularpode ajudar a manter o peso na média.Alémdisso,oexercício físico ajuda muito na respiração. O ideal é praticar de 3 a 4 vezes por semana; Tenha boas noites de sono: A faltadeboasnoitesdesonoaumentam a produção de hormônios do estresse e causa um mau humor absurdo. Cada pessoa tem suas próprias necessidades, mas o recomendado por médicos são oito horas de sono por dia. E não adianta tentar compensar no dia seguinte. Sono perdido, é sono perdido. E afeta inclusive a memória; Evitevícios:Paraquemjásofre com alguns vícios é mais difícil de cumprir esta dica, mas quemaindanãotemnenhum ébomficaratentoparanãoadquirir.Oálcoolemexcessopo-
detrazerumasériedecalorias alémdeafetarofígadoeprejudicar diabéticos, hipertensos e quem tem uma taxa alta de triglicérides. Já o cigarro pode causar câncer de pulmão, faringe, garganta língua e enfizema pulmonar. Para quem já fuma é sempre bom ter em mente que nunca é tarde para recuperar o tempo perdido, poisaolongodosanossemcigarro os riscos vão diminuindoeosórgãosserecuperando; Reponha o colágeno: Além dos benefícios estéticos, como diminuição do aparecimento de rugas e maior firmeza da pele. O colágeno evita a fragilidade articular e óssea. Para repor, o ideal é alimentar-se de alimentos ricos em colágeno como carne vermelhaegelatinas.Jáparaevitarrugas,oidealéusarcosméticos com a substância, sempre levando em consideração o seu tipo de pele.
NEUROCIENTISTA EXPLICA EXERCÍCIOS PARA O CÉREBRO
Enquanto cientistas do mundo todo buscam soluções para prevenir e curar doenças degenerativas do cérebro, ganha corpo no mundo a ginástica cerebral, uma prática saudável como uma atividade física que melhora o desempenho. No Brasil, mais de 40 mil pessoas já passaram pelo SUPERA, o primeiro curso com método exclusivo dedicado ao desenvolvimento das múltiplas inteligências (lógico-matemática, linguística, intrapessoal, etc). Para reforçar o conceito, a neurocientista Carla Tieppo lembra que este incrível órgão do corpo humano está envolvido em todas as atividades que realizamos, influenciando nossa vida pes-
soal e profissional. “A lógica de trabalho de nosso sistema nervoso pode influenciar muitas de nossas atitudes e decisões, sejam afetivas ou racionais no trabalho”, afirma a especialista. Por este e por outros motivos, os exercícios para o cérebro vêm conquistando muitos adeptos. Eles são praticados por pessoas que querem ser mais ágeis, produtivas, criativas e manter o cérebro jovem até o fim da vida. “O conceito científico de neuroplasticidade mostra que todo mundo pode se modificar. Através dos estímulos organizados da ginástica cerebral do SUPERA, o cérebro é capaz de resta-
belecer conexões neurais e melhorar seu desempenho”, afirma Carla Tieppo, consultora da rede de franquias SUPERA. No SUPERA, os exercícios para o cérebro podem ser feitos presencialmente nas mais de 130 escolas da rede espalhadas pelo país. O curso acontece uma vez na semana, com duas horas de duração, e inclui exercícios com o ábaco, instrumento de cálculo oriental. Além disso, há apostilas com desafios de lógica e dezenas de jogos de tabuleiro para treinar memória, foco, atenção, estratégia, visão e raciocínio. Quem faz exercícios para o cérebro também se sente mais confiante e se torna
mais sociável, o que ajuda também a ir bem na carreira. Além de ser uma prática saudável, que não tem efeitos colaterais, a ginástica cerebral é prazerosa e tem resultados concretos em seis meses. O método SUPERA de exercícios para o cérebro também é uma promessa para a evolução do aprendizado e, consequentemente, do ensino no Brasil. Escolas particulares e públicas adotam a metodologia para melhorar a concentração, a memória e o raciocínio do aluno.
METODOSUPERA.COM.BR BREVE EM LAGOA DA PRATA FACEBOOK: METODO SUPERA LAGOA DA PRATA
O QUE É UMA BOA HIGIENE BUCAL?
Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de uma boa higiene bucal. Isso significa que, com uma higiene bucal adequada: •Seus dentes ficam limpos e livres de resíduos alimentares; •A gengiva não sangra nem dói durante a escovação e o uso do fio dental; •O mau hálito deixa de ser um problema permanente. Consulte o seu dentis-
ta caso sua gengiva doa ou sangre quando você escova os dentes ou usa fio dental, e principalmente se estiver passando por um problema de mau hálito. Essas manifestações podem ser a indicação da existência de um problema mais grave. Seu dentista pode ensiná-lo a usar técnicas corretas de higiene bucal e indicar as áreas que exigem atenção extra durante a escovação e
o uso do fio dental. COMO GARANTIR UMA BOA HIGIENE BUCAL? Uma boa higiene bucal é uma das medidas mais importantes que você pode adotar para manter seus dentes e gengiva em ordem. Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar corretamente os alimentos. Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas. Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que ao se fazer prevenção esta-
mos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves. Existem algumas medidas muito simples que cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do desenvolvimento de cárie, gengivite e outros problemas bucais. •Escovar bem os dentes e usar o fio dental diariamente. •Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições. •Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor. •Usar enxaguante bucal com flúor, caso seu dentista recomende. •Garantir que crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água.
Vai ao cinema? um pacote de uva passa..... aí vão os benefícios!
Dispense aquela pipoca com sal e óleo. Substitua por • Previne doenças crônicas degenerativas; • Combate envelhecimento; • Previne a diminuição da perda óssea após a menopausa; • Ajuda no tratamento dos sintomas da artrite; • Previne inflamações e edemas;
• Tem ação pré-biótica. • Aceleram o trânsito intestinal; • Elimina os agentes cancerígenos; • Diminuem a absorção de colesterol; • Previne a aterosclerose; • Antioxidante; • Anti-inflamatório.
CIRURGIA PLÁSTICA x ATIVIDADE FÍSICA O Brasil ocupa no momento o primeiro lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas realizadas, com um volume de 1,49 milhão de procedimentos cirúrgicos estéticos realizados contra 1,45 milhão realizados nos Estados Unidos no ano de 2013, fato nunca ocorrido na historia. Esta conquista se dá pelo enorme crescimento de habilitados na aérea, bem como a maciça vinda de cirurgiões plásticos estrangeiros para os grandes centros do Brasil e pelo crescente aumento de interessados em realizar tais procedimentos. Com esta nova ótica,
a preocupação em manter a atividade física como um papel coadjuvante se faz extremamente necessário para os bons resultados de qualquer procedimento. Com isto ai vai algumas dicas: A prática da atividade física deve ser realizada não apenas após os procedimentos, mas também antes. Além de todos as recomendações médicas para o pré-operatório (suspensão e/ou utilização de medicamentos, evitar cigarros antes e depois, entre outros) o fortalecimento muscular deve ser realizado para otimizar os resultados evitando certos ní-
veis de flacidez. Para o pós-operatório devem-se seguir as orientações médicas a risca, que geralmente são seguidas de alimentação balanceada, utilização de medicamentos e drenagem linfática (um tipo de massagem que auxilia o organismo na eliminação de líquidos e evita o aparecimento de fibrose). A primeira semana deve ser de repouso completo, já na segunda e terceira semana, com inicio das atividades da vida diária e caminhada leve para maior movimentação sanguínea. Habitualmente a liberação para a musculação se da de
21 a 30 dias (caso de próteses e lipoaspiração). Exercícios com menor amplitude próximos a região da cicatriz deve ser evitados para não forçar esta região. Resultados a longo prazo devem ser planejados objetivando a uma estética agradável e duradoura. Até a próxima !!!!! GUSTAVO AMARAL 37 9137 6236 Personal Trainer Especialista em fisiologia e cinesiologia /UGF Licenciado CORE 360º TREINAMENTO FUNCIONAL Graduando em nutrição
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CIDADES
ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 www.jornalcidademg.com.br
Clube de carros antigos de LP está credenciado a realizar vistoria para a obtenção de placa preta
Empresário Reinato Fantoni é empossado diretor regional da Federação Brasileira de Veículos Antigos do Centro Oeste, Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro FOTOS: arquivo pessoal
nas Gerais e alguns sócios nos EUA. Em Minas Gerais só existem cinco clubes aptos a realizarem a vistoria para obtenção da placa preta”, destacou. Segundo Reinato, o evento contou com a participação de vários empresários, autoridades, o diretor da Polícia Federal, representantes do Governo de São Paulo e Governo Federal, artistas como a cantora e antigomobilista Su-
la Miranda, e dos membros do clube de automobilismo de Lagoa da Prata, como o presidente Otaviano Bernardes, diretor-secretário Rui Rocha e os associados Flávio Madeira e Mar-
reinato é empossado diretor regional da federação brasileira de veículos antigos
ll DO empresário Reinato Fantoni foi empossado Diretor Regional da Federação Brasileira de Veículos Antigos do Centro Oeste de Minas Gerais. O evento aconteceu no dia 19 de agosto, em São Paulo. Reinato é também um dos fundadores do Clube de Automobilismo de Lagoa da Prata, que foi criado em
2007 e que hoje conta com quarenta associados. “Após sua constituição, com associados apenas de Lagoa da Prata, o clube, através de organização e participação em eventos, foi crescendo e ganhando associados de toda a região do Centro Oeste de Minas Gerais. Em 2010, após um processo de certificação, o clube pas-
sou a ser membro da Federação Brasileira de Veículos Antigos - FBVA - e com isto pode realizar vistorias para a emissão do certificado de originalidade do veículo, que dá direita à placa preta. Após se tornar federado, o clube cresceu ainda mais e hoje conta com aproximadamente quarenta associados de toda Mi-
rui, reinato, sula miranda, flávio e otaviano
celo Metzecker. A cerimônia foi ministrada pelo jornalista da Globo Ernesto Páglia. Ao fim do evento ocorreu um desfile de carros antigos na passarela do samba.
CIDADES
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Grupo Minasprev realiza doações de roupas para o Lar Vicentino
Mauro Zoel, Aloísio Magno e Marcelo Silva juntos da moradora do lar vicentino
ll O Grupo Minaprev realizou na última segunda-feira (11/08) a doação de mais de 300 peças de roupas para o Lar São Vicente de Paula da cidade de Lagoa da Prata. De acordo com o diretor do Lar, Aloísio Magno, esta é uma parceria de anos e que é sempre muito bem vinda. “Desde o início o grupo Minasprev é um
parceiro atuante da Sociedade São Vicente de Paula. A cada ano a participação do Grupo traz mais benefícios, eles nos ajudam com material de higiene, medicamentos, utensílios, roupas e calçados. Só temos o que agradecer”, afirmou. Segundo um dos diretores do Grupo Minasprev, Mauro Zoel, o objetivo da
campanha de arrecadação de roupas e agasalhos do Grupo Minasprev é também parte da política da empresa. “Fazemos questão de envolver os clientes e colaboradores, a fim de despertá-los para a importância de ações solidárias”, destacou . O diretor ainda salientou a importância das doações no inverno. “Nesta época do ano, muitas pessoas desenvolvem doenças relacionadas ao frio pela falta de roupa suficiente para se aquecer e proteger-se adequadamente. Por esse motivo o Grupo Minasprev tomou a iniciativa de realizar a Campanha do Agasalho, com isso, o projeto tem alcançado um resultado muito significante todos os anos. Além de atendermos a entidade Sociedade São Vicente de Paulo, também fazemos algumas doações para famílias carentes que nos procuram pedindo ajuda”, frisou.
Registros de acidentes caem pela metade após instalação de quebra-molas l l Estatísticas da Polícia Militar apontam redução de 50% nos registros de acidentes de trânsito, denúncias de direção perigosa e excesso de velocidade nos últimos sessenta dias em Lagoa da Prata. De acordo com informações do assessor de comunicação da PM, soldado Cota, os números podem estar relacionados com a instalação dos quebra-molas. “Após a instalação dos quebra-molas, temos percebido que a população tem se sentido mais segura ao trafegar pelas ruas. Os quebra-molas têm ajudado muito na diminuição nos crimes de excesso de velocidade e direção perigosa”, afirma o militar. O policial ainda comentou sobre o perfil dos condutores que geralmente protestam contra instalação dos redutores de velocidade. “Muitos reclamam que os veículos agarram no quebra-molas. Mas os veículos que saem de fábrica sem nenhuma alteração passam normalmente pelos redutores. As pes-
soldado cotta - assessor de compunicação da pm de lp
soas que gostam de rebaixar veículos, que colocam pesadas c aixas de som no porta-malas, ou que usam pneus de perfil baixo, certamente terão problemas com seus veículos ao passarem pelos quebra-molas”, alerta. Cota ressalta que a Polícia Militar recebia muitas reclamações de pais sobre o excesso de velocidade próximo às escolas. “Muitos alunos vão às aulas de bicicletas ou a pé. Com os quebra-molas a redução da velocidade na cidade pode ocasionar um pouco mais de tranquilidade aos pais”. Com relação aos motociclistas, o policial reconhe-
ce que o quebra-molas pode não ter a mesma eficiência em reduzir a velocidade dos condutores. “Mas inibe o motoqueiro. Aqueles que andam em alta velocidade podem passar nos cantos dos quebra-molas, mas inibe um pouco, pois eles têm medo de passar em alta velocidade e cair. Já aconteceram vários acidentes com motoqueiros arruaceiros que ficam aos finais de semana na avenida Brasil praticando direção perigosa”. A Polícia Militar informa que as operações de fiscalização de trânsito irão continuar em várias regiões da cidade.
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CULTURA
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Professora lança livro com histórias da infância l l A professora e aca-
dêmica Maria das Neves Carvalho Castro (Neneve) lançou no último sábado o livro “Olho de Gato, Rabo de Tatu”. A obra traz memórias e lembranças do seu tempo de criança e adolescência. O evento contou com a participação de amigos, familiares, autoridades e membros da Academia de Letras de Lagoa da Prata (Acadelp). Neneve conta que a ideia de editar o livro sur-
giu a partir de pedidos dos filhos para que registrasse o seus momentos de infância para os netos. “ É uma realização pessoal. É deixar alguma coisa para meus netos, daquela vida na roça, sem eletricidade, sem plástico, sem comunicação, para eles verem que era uma vida diferente mas as crianças tinham condições de serem felizes e sonhar. Espero trazer histórias de vida, principalmente no intuito de
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deixar aquela criança que vive dentro de nós morrer. Cada vez que a gente lembra daquela criança é uma maneira de mantê-la viva”, diz. A escritora também lembra histórias do tempo em que era diretora de escola Lagoa da Prata. “Tem tanta coisa. Histórias que seu eu ainda fosse diretora de escola eu jamais poderia publicar. Meus ex-alunos ficarão impressionados com a diretora que eles tiveram”, ressalta. Neneve é mãe de cinco filhos. No livro ela revive os laços familiares de sua época. “Antigamente, quando chegava visitas em casa, por falta de entretenimento os pais pediam aos filhos que recitassem, cantassem. Era difícil no começo mas depois a gente disparava e tinha que mandar parar. A gente convivia mais”. “Olho de Gato, Rabu de Tatu” é o primeiro li-
vro editado pela acadêmica Neneve. “A mensagem que quero deixar é que para ser escritor basta ter vontade e coragem. A gente desnuda a nossa alma para a população. Não temos que ter medo e nem vergonha de mostrar o que a gente é de verdade”.
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CRÉDITO EMPRESARIAL SICOOB CREDIPRATA
OPINIÃO
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CULTURA
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Santantoniense leva aula de música para Lagoa da Prata
Livro produzido pelo “Instituto Imersão Latina” homenageia Carlos Lúcio Gontijo FOTO: arquivo pessoal
FOTO: arquivo pessoal
Conheça um pouco mais do trabalho do Professor Igor Igor fundou, em dezembro de 2012, a Orquestra Acordes do Monte, que atualmente conta com a participação de 90 pessoas, entre alunos, músicos profissionais e colaboradores. A orquestra tem seis apresentações agendadas para o mês de setembro: 06 /09 - Bom Despacho. Local: Praça da Feira. Horário a definir. 07/09 - Escola Geraldo Luis Castro (Samonte), às 8h. IGOR É PROFESSOR DE MÚSICA EM SAMONTE, PEDRA DO INDAIÁ E L. DA PRATA
ll O professor de música Igor Antônio recebeu o convite da Fundação Futura, de Lagoa da Prata e está ministrando aulas de música a alunos acima de cinco anos de idade. As aulas acontecem aos sábados na sede da fundação, no prédio da antiga estação ferroviária. De acordo com o professor, o objetivo é formar uma orquestra em Lagoa da Prata. “Gostaria de convidar as pessoas que desejam aprender
a tocar guitarra, violão, baixo e viola caipira. Quero ensinar essas crianças, jovens e adultos a tocar alguns instrumentos, para futuramente formarmos uma orquestra, assim como fiz em Santo Antônio do Monte e Pedra do Indaiá”, destacou. Os interessados em participar do projeto deverão procurar a Futura. A mensalidade é R$ 40 e o material é oferecido gratuitamente.
14/09 - Centro Cultural de Samonte, às 19h. 21/09 - Festa de São Benedito, no bairro São José, em Samonte. Horário: 20h. 26/09 - Festa Nossa Senhora do Rosário, no bairro Sinhá Linhares, em Samonte. Horário: 19h. 27/09 - Festival de Gastronomia em Lagoa da Prata, às 20h30.
llO livro “Nós da Poesia: vozes da rua” chega a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no estande da All Print Editora. A escritora France Gripp, uma das autoras da antologia representará o grupo. Os Poetas participaram do sarau no estande na última sexta-feira (22/08) de 17h às 19h, na rua H nº 370. O livro estará a venda durante toda a bienal por R$ 20,00. De acordo com Brenda Marques Pena, Presidente do Instituto Imersão Latina (Imel) e organizadora da antologia Nós da Poesia, este é o quarto livro da série
Nós da Poesia, compostos em harmonia expressa no multiculturalismo de seus participantes. Cada poeta com sua peculiaridade deixa a sua marca e compõe assim este coletivo. Este ano de 2014, nesta edição especial, traz-se o tema: “vozes da rua”. O evento contará com a participação de poetas de várias partes do Brasil e de outros países. Lembrando os 50 anos do golpe militar que implantou a ditadura no país e fazendo um paralelo com as lutas por uma democracia que ainda está em processo.
“Trazemos textos em homenagem aos que lutam por liberdade e direitos. Temos ainda os destaques: indígenas e “Criança não é Brinquedo” com dizeres poéticos de alunos do Projeto Reconstruir, poesias do projeto Aspectos Urbanos, da artista Iara Abreu que nos prestigiou mais uma vez com a ilustração da capa e fotos de fotógrafos ativistas com seus registros de manifestações (vozes das ruas). Que esta publicação seja como um eco a ressoar as vozes de todos os que integram esta obra!”
EDUCAÇÃO
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Relatório elaborado pela ALMG constata excelência no atendimento das Apaes mineiras ll A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitou, ao longo do primeiro se-
mestre, as sedes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em diversos regiões mineiras e promovendo audiências públi-
cas. O de p ut ado D uar t e Bechir, um dos autores do requerimento para as visitas, explicou que a ideia era verificar a pres-
tação dos serviços, a infraestrutura e as condições de funcionamento das associações para traçar um diagnóstico detalhado a fim de diFOTO: arquivo pessoal
APAE DE LAGOA DA PRATA
recionar as ações do Estado voltadas às pessoas com deficiência. O relatório foi apresentado no Parlamento Mineiro, durante Reunião Especial para homenagear a instituição pelos seus 60 anos de fundação no Brasil, no dia 02/06, e apontou que mesmo com as dificuldades para se manterem, as Apaes mineiras se transformaram em referência de qualidade no atendimento integral e integrado à pessoa com deficiência. Um dos pontos destacados é que 92,9% dos profissionais das Apaes tem titulação acadêmica prestando então um serviço especializado. Ainda de acordo com o relatório as principais carências comuns a todas as Apaes dizem respeito aos itens mobiliário, equipamentos, manutenção/reforma e ampliação. “ O re l ató r i o at e s t a que as Apaes em Minas Gerais são sinônimo de garantia dos direitos e
inclusão da pessoa com deficiência. Nosso desafio, desde o início deste trabalho, foi aproximar o poder público das Apaes. Tenho certeza de que demos um passo significativo nesse sentido”, destacou o deputado Duarte Bechir. As Apaes são consideradas o maior movimento filantrópico do País e do mundo na área de atenção à pessoa com deficiência. São organizações não governamentais que buscam promover a atenção integral à pessoa com deficiência. A instituição está presente em 23 Estados brasileiros, com ações voltadas para inclusão s o c i a l e e s c o l a r, p r o moção da saúde e acesso ao mercado de trabalho. Minas Gerais tem atualmente 432 unidades da Apae, organizadas em 35 conselhos regionais. Em todo o Brasil, são 2.125 unidades, atendendo cerca de 250 mil pessoas, em 2,6 mil municípios.
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EDUCAÇÃO
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Colégio Águia de Prata realiza feira de Ciências l l O Colégio Águia de Prata realizou no dia 20 de agosto a sua tradicional feira de Ciências. De acordo com Maria do Rosário Bessas, a feira veio a culminar com a gincana realizada no mês passado, e teve como foco as questões ambientais. “Para cada idade foram desenvolvidos trabalhos de acordo com a capacidade motora de cada um, assim todos os alunos puderam participar mostrando através de experimentos o uso da natureza a favor do homem”, destacou. De acordo com Bessas, a intenção era fazer com que os alunos usassem materiais reaproveitados. “Os alunos reutilizam materiais que seriam descartados. Eles não usaram o luxo para desenvolver qualquer experimento, e sim usaram a criatividade com os que ele tinham em mãos”, frisou. O objetivo da feira foi fazer com que os alunos utilizassem elementos do dia a dia para demonstrar ao público o que é o ar, a água, a terra e o fogo. “Foi um trabalho ao mesmo
tempo árduo e prazeroso, e acho que eles atingiram o objetivo . Eles nos mostraram os cuidados que devemos ter com as coisas que nos cercam, dos benefícios e dos prejuízos que nós podemos e devemos ter no dia a dia”, afirmou. Participaram da feira os alunos do 6º ano ao 3º colegial na parte de experimentos científicos, e também os alunos de 1º ao 5º ano que realizaram a exposição literária com poemas e a exposição de uma hortinha. “Cada aluno plantou e cultivou a plantinha. Foi sensacional para eles, acharam o máximo ver a plantinha germinar. Os professores também ensinaram à eles a importância do ar, água, solo. São experimentos simples, mas que fizeram com nós atingíssemos o nosso objetivo”, salientou Maria do Rosário. Bessas ainda agradeceu o apoio dos pais dos alunos, das escolas que visitaram a exposição, aos professores, aos profissionais envolvidos e à toda comunidade.
ESPORTE
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Xandinha se classifica nos Jogos Olímpicos da Juventude realizado na China
Entre 200 atletas do mundo todo Alexandra se classificou em 8º lugar nos Jogos Olímpicos da Juventude na China FOTOS: arquivo pessoal
ll A atleta lagopratense Alexandra Maria participou dos Jogos Olímpicos da Juventude no mês de agosto, em Nanjing, na China. Ao final da competição, Xandinha pôde mostrar a sua desenvoltura ficando entre os melhores. Dentre duzentos atletas de todo o mundo ela ficou em oitavo lugar. De acordo com Alexandra, este foi um momento feliz e de muita motivação. “Foi difícil, mas entrar naquele estádio cheio de gente, pessoas gritando, batendo palmas em um nível altíssimo, parecia Olimpíadas mesmo! Não foi o meu melhor, eu sei, mas eu sou finalista olímpica...”, destacou. A rotina da atleta Filha de Maria Aparecida Pimenta da Silva e Antônio Rodrigues Silva, a atleta começou a sua carreira aos 16 anos como jogadora de handball. “Comecei bem nova, eu
jogava handball em um projeto que se chama Esportes no bairro, e o professor Henrique sempre me atentava para a força que tinha nos braços para arremessar a bola no gol. Participei até do JOEMG (Jogos Esportivos de Minas Gerais), mas ainda não era o que eu quer ia”, afirmou Xandinha. “Um dia o professor Wellington, da Escola Chico Rezende, me chamou para participar do JELP (Jogos Esportivos de Lagoa da Prata) na corrida de 75 metros e eu fiquei em terceiro lugar, devido a isso tenho um enorme carinho por ele, pois foi assim que me descobri como uma atleta”, destacou. “Após esse evento recebi os parabéns de muita gente, inclusive do professor Abel, que hoje é meu técnico. O Abel me chamou para treinar e eu não dei muita atenção, porém o projeto de han-
dball que eu frequentava mudou para a Praça de Esportes, onde acontecem os treinos de atletismo e foi aí que me encantei”, frisou Xandinha. A atleta então começou a treinar para participar das competições, e no mesmo ano viajou para Poços de Caldas e Fortaleza – CE. “Eu não acreditava, pois toda vez que viajava eu trazia uma medalha. Eu sentia que estava no caminho certo, pois queria participar de provas onde o resultado dependesse só de mim, e o atletismo é assim”, frisou. Hoje Xandinha já é uma atleta conceituada, tendo viajado para Colômbia, Áustria, Jamaica e vários estados brasileiros, e atualmente está de viagem marcada para China. “Hoje sou recordista mundial, e fico muito feliz de poder dar este orgulho para os meus pais e para todos que confiam no meu
trabalho”, afirmou. De acordo com a atleta, para manter a forma é necessário muito exercício físico e boa alimentação. “Faço academia praticamente todos os dias e ciclismo também, e quem me ajuda muito é o professor Alencar. Já na alimentação, a Vida Ativa me proporciona todos os suplementos que tenho que utilizar devido ao excesso de esforço físico e gasto de energia, e o fundamental, muita verdura, fruta e água e mais água”, afirmou. Em relação aos estudos, Xandinha afirma que sempre quando vai viajar conversa na escola e faz trabalhos tanto antes quanto depois da viagem para não se prejudicar. De acordo com a atleta, manter tudo em dia não é fácil e os custos das viagens acabam sendo altíssimos. “Tenho a ajuda do Chalé da Pizza, da Clínica Saúde
e Vida (plano dentário), mas ainda sim não é suficiente, daí me apego à fé e dou melhor de mim para conseguir às vezes de onde não tenho o dinheiro para as viagens e equipamentos. Esse so-
nho não pode parar, aliás não é somente uma questão de sonho, eu preciso levar o nome de Lagoa da Prata e do Brasil para o pódium, é uma necessidade pessoal”, afirmou.
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
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Relatório da Administração Senhores Associados,
A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.
Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2014 da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA na forma da Legislação em vigor.
O SICOOB CREDIPRATA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 90,30% nos níveis de “A” a “C”.
1.
7.
Política Operacional
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.
Em 2014 o SICOOB CREDIPRATA completa 25 anos, mantendo sua vocação de instituição para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2.
Avaliação de Resultados
Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.
No 1º semestre de 2014, o SICOOB CREDIPRATA obteve um resultado de R$ 1.303.226,25 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 7,71%. 3.
A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.
Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 38.137.984,74. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 54.290.334,20.
A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural Carteira Comercial
R$ 14.940.154,17 R$ 39.350.180,03
Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.
27,52% 72,48%
Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 17,97% da carteira, no montante de R$ 9.757.177,96. 4.
Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.
Captação
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.
As captações, no total de R$ 60.626.717,57, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do semestre anterior de 24,00%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista Depósitos a Prazo
R$ 23.133.190,87 R$ 37.493.526,70
A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.
38,16% 61,84%
Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 17,72% da captação, no montante de R$ 10.630.133,93. 5.
Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.
Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIPRATA era de R$ 15.808.765,72. O quadro de associados era composto por 5.526 cooperados, havendo um acréscimo de 7,64% em relação ao mesmo período do semestre anterior.
6.
8.
Política de Crédito
Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIPRATA aderiram, em 2009, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.
10.
Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.
g)
Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR).
h)
Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.
Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria do SICOOB CREDIPRATA registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.
Das 02 reclamações, 01 foi considerada procedente e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente 11. Gerenciamento de Risco e de Capital 11.1
11.2
O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.
b)
Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c)
O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.
d)
O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)
e)
As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.
f)
A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).
Risco de mercado
a)
O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.
b)
Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c)
No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).
d)
Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.
Risco operacional
a)
Conselho Fiscal Eleito bianualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2016, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.
9.
Governança Corporativa
11.3
Risco de crédito
a)
O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.
b)
Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c)
Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.
d)
Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.
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11.4
Gerenciamento de capital
a)
A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.
b)
Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.
c)
O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. II.
III. d)
de
Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.
Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.
Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata, 07 de Agosto de 2014. Conselho de Administração
Antonio clarete Rezende
Alice Miranda Borges
Ivo Jonas Gontijo
Anderson Eustáquio Gontijo
Elaine Cristina Neto Contadora CRC/MG 082.177
José Aparecido da Silva Luciano de Castro Doco Rafael Rezende Lacerda
5 6
8
9
10
TOTAL DO ATIVO As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Wantuil Candido de Almeida
Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. SICOOB CREDIPRATA BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Valores expressos reais – R$) PASSIVO 30/06/2014 30/06/2013 Circulante Nota 69.384.989,83 54.685.940,39 Depósitos 11 60.626.717,57 48.892.634,39 Depósitos à Vista 23.133.190,87 16.146.059,30 Depósitos a Prazo 37.493.526,70 32.746.575,09 Relações Interfinanceiras 12 5.273.059,59 2.036.434,14 Repasses Interfinanceiros 5.273.059,59 2.036.434,14 Relações Interdependências 266.820,46 21.847,51 Recursos em Trânsito de Terceiros 266.820,46 21.847,51 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais 14 1.919.875,17 Outras Instituições 1.919.875,17 Outras Obrigações 13 3.218.392,21 1.815.149,18 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 37.622,01 30.019,20 Sociais e Estatutárias 943.132,52 781.492,90 Fiscais e Previdenciárias 193.867,75 137.055,81 Diversas 2.043.769,93 866.581,27
Patrimônio Líquido Capital Social De Domiciliados no País Reserva de Lucros Sobras Acumuladas
Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito Operações de Crédito Outros Créditos Diversos Investimentos Participações em Cooperativas Outros Investimentos (Provisões para Perdas) Imobilizado em Uso Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) Intangível Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada)
Helson Gontijo de Mesquita
Exigível a Longo Prazo Relações Interfinanceiras Repasses Interfinanceiros Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais Outras Instituições Outras Obrigações Diversas
Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. SICOOB CREDIPRATA BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Valores expressos reais – R$) ATIVO 30/06/2014 30/06/2013 Circulante Nota 75.979.573,60 64.355.967,07 Disponibilidades 1.131.631,73 614.940,82 Relações Interfinanceiras 4 38.137.984,74 25.356.027,25 Centralização Financeira - Cooperativas 38.137.984,74 25.356.027,25 Operações de Crédito 5 35.558.434,41 36.535.621,75 Operações de Crédito 37.740.687,07 38.491.924,33 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (2.182.252,66) (1.956.302,58) Outros Créditos 6 507.955,91 309.074,07 Rendas a Receber 345.028,86 166.429,19 Diversos 184.904,95 142.644,88 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (21.977,90) Outros Valores e Bens 7 643.566,81 1.540.303,18 Outros Valores e Bens 587.021,26 1.476.677,53 Despesas Antecipadas 56.545,55 63.625,65
Diretoria Executiva
Adriana Oliveira Gontijo Gomes
12 12 13
15
TOTAL As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
35
17.548.308,46 16.549.647,13 16.549.647,13 998.661,33 998.661,33
14.102.003,11 13.166.194,07 13.166.194,07 935.809,04 935.809,04
4.240.599,14 2.483.583,82 2.364.522,29 119.061,53 1.729.714,79 1.424.823,31 1.276.630,43 (971.738,95) 27.300,53 70.405,96 (43.105,43)
3.847.934,19 2.148.651,20 2.035.589,67 113.061,53 1.677.191,32 1.424.823,31 1.201.224,46 (948.856,45) 22.091,67 59.622,01 (37.530,34)
97.768.481,20
82.305.904,37
Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. SICOOB CREDIPRATA DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Valores expressos reais – R$) Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira Operações de Crédito Resultado das Aplicações Compulsórias
Nota
30/06/2014
30/06/2013
4.360.705,61 4.358.562,96 2.142,65
4.358.533,95 4.358.533,95 -
Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para Operações de Créditos
(2.311.469,29) (1.984.705,43) (410.758,40) 83.994,54
(1.311.166,35) (1.083.064,61) (354.008,77) 125.907,03
Resultado Bruto Intermediação Financeira
2.049.236,32
3.047.367,60
Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias Despesas (Dispêndios) de Pessoal Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas Despesas (Dispêndios) Tributárias Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outras Receitas (Ingressos) Operacionais Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais
(602.873,45) 464.462,52 233.771,82 (1.945.348,27) (1.468.318,64) (47.704,19) 1.936.699,00 367.489,76 (143.925,45)
(1.731.400,43) 316.431,59 64.439,97 (1.654.450,88) (1.294.456,77) (37.349,99) 896.166,77 99.268,96 (121.450,08)
1.446.362,87
1.315.967,17
32.462,87
346,64
1.478.825,74
1.316.313,81
11.480.650,81 9.024.193,55 9.024.193,55 1.456.133,11 1.456.133,11 1.000.324,15 1.000.324,15
12.604.756,54 11.623.989,58 11.623.989,58 980.766,96 980.766,96
16.902.840,56 7.953.874,65 7.953.874,65 7.645.739,66 1.303.226,25
15.015.207,44 7.152.724,21 7.152.724,21 6.705.845,57 1.156.637,66
Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos
(55.372,48) (40.119,97)
(30.418,14) (25.258,01)
Destinações Legais e Estatutárias
(80.107,04)
(104.000,00)
Participação no Lucro (Sobra)
(80.107,04)
(104.000,00)
97.768.481,20
82.305.904,37
Lucro / Prejuízo (Sobra / Perda) Líquida As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
1.303.226,25
1.156.637,66
16 17
Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação
18
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Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 Em Reais
Capital Eventos
Capital a Realizar
Capital Subscrito
Saldo em 31/12/2012
Reservas de Sobras
6.592.995,78
Legal
Sobras ou Perdas Acumuladas
-
(150,00)
6.705.845,57
927.558,72
Destinação de Sobras Exercício Anterior
-
-
-
Em Conta Corrente do Associado
-
-
-
(306.621,37)
-
-
(612.291,41)
-
-
(8.645,94)
Ao Capital
612.291,41
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Movimentação de Capital:
-
Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas
-
-
-
-
82.694,98
150,00
-
-
(135.257,96)
-
-
-
-
-
Saldos em 30/06/2013
7.152.724,21
Saldos em 31/12/2013
7.379.101,81
-
15.015.207,44
-
7.645.739,66
751.915,26
15.776.756,73
-
-
-
(249.941,39)
-
-
-
(500.219,89)
-
-
-
(1.753,98)
-
-
-
-
Por Subscrição/Realização
100.150,93
-
-
-
Por Devolução ( - )
(25.597,98)
-
-
-
-
-
Saldos em 30/06/2014
7.953.874,65
-
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013
(Valores expressos reais – R$)
30/06/2014
Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação
1.478.825,74
1.316.313,81
IRPJ / CSLL Depreciações e Amortizações Provisão para perda com Operações de Crédito Participações no Lucro (Sobra)
(95.492,45) 99.877,33 (210.729,33) (80.107,04) 1.192.374,25
(55.676,15) 89.630,19 (149.941,19) (104.000,00) 1.096.326,66
2.670.528,56 (147.284,61) 169.326,63 3.232.415,79 (25.841,20) 6.228.268,05 (3.279.833,86) 247.853,31 (253.098,25) (3.236.087,10)
(3.478.875,43) (98.130,56) (461.915,87) 2.671.658,27 (3.932,66) 10.721.135,14 842.761,19 4.374,60 (206.558,13) (4.321.397,54)
6.798.621,57
6.765.445,67
Aumento (Redução) em Passivos Operacionais Depósitos a Vista Depósitos sob Aviso Depósitos a Prazo Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Alienação de Imobilizações de Uso Aplicação no Intangível Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Outros Ajustes Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
26.462,70 (8.133,98) (181.394,04) (318.911,19) 2.899,60 (479.076,91)
(12.335,75) (56.755,71) (64.532,93) 784,00 (132.840,39)
Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados
100.150,93 (25.597,98) (1.753,98) (249.941,39)
82.844,98 (135.257,96) (8.645,94) (306.621,37)
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos
(177.142,42)
(367.680,29)
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades Modificações em Disponibilidades Líquida No Início do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
6.142.402,24
6.264.924,99
33.127.214,23 39.269.616,47 6.142.402,24
19.706.043,08 25.970.968,07 6.264.924,99
-
(1.753,98) 100.150,93 (25.597,98)
1.303.226,25
1.303.226,25
1.303.226,25
16.902.840,56
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 de junho de 2014 e 2013 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado)
30/06/2013
Atividades Operacionais
Aumento (Redução) em Ativos Operacionais Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens
7.645.739,66
-
(249.941,39)
Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA CNPJ - 26.178.111/0001-86
Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA
DESCRIÇÃO
(135.257,96)
1.156.637,66
Em Conta Corrente do Associado
Sobras ou Perdas Líquidas
82.844,98
6.705.845,57
-
Movimentação de Capital:
(8.645,94)
-
-
500.219,89
(306.621,37)
1.156.637,66
-
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
14.226.250,07
1.156.637,66
Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao Capital
Totais
-
1.
Contexto operacional A Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 16/06/1989, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIPRATA possui Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes localidades: Japaraiba, Moema e distrito de Esteios (Luz) e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: O SICOOB CREDIPRATA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
2.
Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria Executiva, em sua reunião datada de 07/08/2014. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 facebook.com/jornalcidademg
3.
f)
Resumo das principais práticas contábeis
a)
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b)
Estimativas contábeis
c)
g)
h)
Caixa e depósitos bancários Relações interfinanceiras – centralização financeira Total d)
30/06/2013 614.940,82 25.356.027,25 25.970.968,07
j)
e)
Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o)
Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
p)
Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
q)
Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
r)
Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
s)
Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na database das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2014. 4.
Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição Centralização Financeira – Cooperativas (a) Total
30/06/2014 38.137.984,74 38.137.984,74
30/06/2013 25.356.027,25 25.356.027,25
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10. 5.
Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
k)
Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
l)
Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
O caixa e equivalente de caixa compreendem: 30/06/2014 1.131.631,73 38.137.984,74 39.269.616,47
Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
i)
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.
Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
37
Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
m)
Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
n)
Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente
Modalidade Adiantamento a Depositante Cheque Especial / Conta Garantida Empréstimos Financiamentos Títulos Descontados Financiamento Rural Próprio Financiamento Rural Repasses (-) Provisão para Perda com Operações de Crédito Total
30/06/2014 30/06/2013 Circulante Não Circulante Total 417.544,44 417.544,44 247.780,34 1.531.656,15 1.531.656,15 1.297.942,79 10.435.535,04 6.671.008,69 17.106.543,73 18.086.976,19 1.864.671,92 1.513.929,98 3.378.601,90 3.538.295,81 17.184.235,16 6,24 17.184.241,40 15.037.802,38 773.437,64 156.407,46 929.845,10 1.401.466,20 5.533.606,72 8.208.294,76 13.741.901,48 12.047.854,69 (2.182.252,66) - (2.182.252,66) (1.956.302,58) 35.558.434,41 16.549.647,13 52.108.081,54 49.701.815,82
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação A 0,50% Normal B 1% Normal B 1% Vencidas C 3% Normal C 3% Vencidas D 10% Normal D 10% Vencidas E 30% Normal E 30% Vencidas F 50% Normal F 50% Vencidas G 70% Normal G 70% Vencidas H 100% Normal H 100% Vencidas Total Normal Total Vencido Total Geral Provisões Total Líquido
Total em 30/06/2014 9.451.116,11 19.952.307,48 85.341,49 19.408.473,30 124.828,96 2.850.054,60 116.408,67 1.454.153,34 304.632,14 18.542,13 17.744,20 1.789,78 253.834,57 251.107,43 53.390.271,31 900.062,89 54.290.334,20 (2.182.252,66) 52.108.081,54
Provisões 30/06/2014 (47.255,62) (199.523,26) (853,42) (582.254,73) (3.744,87) (285.005,72) (11.640,88) (436.246,40) (91.389,73) (9.271,07) (8.872,11) (1.252,85) (253.834,57) (251.107,43) (1.814.644,23) (367.608,43) (2.182.252,66) -
Total em 30/06/2013 9.126.797,87 18.278.151,23 38.757,23 19.341.708,23 81.714,45 2.779.958,39 19.202,53 1.487.232,88 37.187,81 6.905,46 30.483,10 19.049,15 118.153,02 273.401,03 19.416,02 51.313.204,24 344.914,16 51.658.118,40 (1.956.302,58) 49.701.815,82
Provisões 30/06/2013 (45.634,04) (182.781,70) (387,57) (580.251,83) (2.451,44) (277.996,12) (1.920,25) (446.170,31) (11.156,35) (3.452,73) (15.241,57) (13.334,42) (82.707,20) (273.401,03) (19.416,02) (1.823.022,18) (133.280,40) (1.956.302,58) -
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Financiamentos Rurais Total
Até 90 3.851.635,85 16.201.353,49 539.462,96 2.707.949,53 23.300.401,83
De 91 a 360 6.579.493,65 982.881,67 1.323.157,23 3.599.094,83 12.484.627,38
Acima de 360 6.671.008,69 6,24 1.513.929,98 8.364.702,22 16.549.647,13
Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.
Total 17.102.138,19 17.184.241,40 3.376.550,17 14.671.746,58 52.334.676,34
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
38
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 www.jornalcidademg.com.br
7.
Vencido A Vencer A partir de De 3 a 12 De 3 a 5 15 dias Até 3 meses meses De 1 a 3 anos meses SET.PRIV.ATV.EMP.AGROPECUARIA 0,00 391.664,82 50.648,68 182.508,67 0,00 SET.PRIV.ATV.EMP.INDUSTRIA 0,00 925.951,35 35.573,33 0,00 0,00 SET.PRIV.ATV.EMP.COMERCIO 21.952,10 6.071.163,76 1.114.335,01 961.713,55 77.912,00 SET.PRIV.ENT.FILANTROP 0,00 2.990,55 8.624,85 26.858,06 0,00 SET.PRIV.OUTROS SERVICOS 36.600,83 2.133.032,15 874.420,19 906.291,95 65.024,25 PESSOA FISICA 218.918,13 13.572.747,75 10.337.467,67 13.442.320,66 875.949,79 277.471,06 23.097.550,38 12.421.069,73 15.519.692,89 1.018.886,04 Crédito
Descrição Bens Não de Uso Próprio Despesas Antecipadas Total
Acima de 15 meses 0,00 0,00 6,24 0,00 0,00 0,00 6,24
Descrição
30/06/2014
% Carteira Total
803.685,01 6.115.467,78 16.996.017,16
1,48% 11,27% 31,31%
30/06/2013
% Carteira Total
1.309.256,83 5.618.777,80 15.834.972,34
2,54% 10,88% 30,66%
6.
30/06/2014 1.302.101,60 132.066,61 (4.834,96) 1.429.333,25
30/06/2013 1.647.985,61 24.034,16 (100.172,97) 1.571.846,80
8.
Descrição Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB Outros Investimentos TOTAL 9.
Terrenos Edificações Móveis e Equipamentos Sistema de Processamento de Dados Sistemas de Comunicação Sistema de Transportes Sistema de Segurança TOTAL Depreciação acumulada TOTAL
(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 314.145,64), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 1.460,76), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 6.431,35) e outras rendas de convênio (R$ 22.991,11);
10.
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN nº 4.150/12 e 4.284/13.
Descrição
30/06/2013 640.315,72 71.284,38 69.892,80 781.492,90
14.
59.622,01 (37.530,34) 22.091,67
135.834,46 130.818,29 685.505,39 48.166,01 1.000.324,15
30/06/2013
Depósitos Judiciais 135.834,46 129.155,47 685.505,39 48.166,01 998.661,33
Provisão para Contingências
Depósitos Judiciais
130.597,92
130.597,92
102.305,76
100.879,45
658.664,73
658.664,73
45.666,94
45.666,94
43.531,61 980.766,96
935.809,04
Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. 15.
Patrimônio líquido a) Capital Social
13.2 Diversas Descrição Cheques administrativos (a) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas (b) Cheques Descontados (c) Credores Diversos – País (d) Provisão para Passivos Contingentes (e) Total
30/06/2013
8.133,98 62.271,98 (43.105,43) 27.300,53
O SICOOB CREDIPRATA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.
(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. (b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social.
40.000,00 1.384.823,31 729.578,68 291.727,03 76.432,63 59.018,02 44.468,10 2.626.047,77 (948.856,45) 1.677.191,32
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.
13.1 Sociais e Estatutárias 30/06/2014 812.570,71 50.454,77 80.107,04 943.132,52
Provisão para Contingências
PIS PIS FOLHA COFINS INSS Outras contingências Total
30/06/2013 13.660.423,72 1.919.875,17 15.580.298,89
Outras Obrigações
Descrição FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) Cotas de capital a pagar (b) Gratificações Total
30/06/2014
30/06/2014
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
13.
40.000,00 1.384.823,31 794.375,07 285.268,43 73.339,63 78.859,20 44.788,10 2.701.453,74 (971.738,95) 1.729.714,79
(e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:
Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses
30/06/2014 14.297.253,14 1.456.133,11 15.753.386,25
30/06/2013
(d) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 55.872,66), pendências a regularizar (R$ 1.415,84), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 3.546,50), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 36.365,59), credores diversos-liquidação cobrança (R$ 7.783,66) e outros credores diversos (R$ 11.180,46);
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.
Taxa Vencimento Entre 1,00% a.a. e 5,50% a.a. Diversos TJLP + 1,5% aa 2016 e 2017
Taxa de Amortização Até 20% a.a. Até 20% a.a.
Softwares Outros Ativos Intangíveis Amortização acumulada TOTAL
Depósitos
Instituições Bancoob BDMG Total
30/06/2014
Intangível
Descrição
(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamentos de 13º salário aos colaboradores (R$ 73.335,60), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 15.870,24), adiantamento diversos (R$ 165,00), vendas financiadas de bens não de uso próprio (R$ 21.182,66), plano de saude a receber (R$ 31.984,59), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 33.315,25) e pendencias a regularizar (R$ 1.520,48);
12.
Taxa de Depreciação a.a. 4% 10% 20% 10% 20% 10%
Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia.
(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de cessão de direitos creditórios cartão (R$ 795,24) e tarifas (R$ 6.735,89);
11.
30/06/2013 2.035.589,67 113.061,53 2.148.651,20
Imobilizado de uso
Descrição
30/06/2013 166.429,19 935.809,04 1.371,30 141.273,58 0,00 1.244.883,11
(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 48.166,01), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 135.834,46), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 685.505,39) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 129.155,47);
30/06/2014 2.364.522,29 113.061,53 6.000,00 2.483.583,82
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: 30/06/2014 345.028,86 998.661,33 7.531,13 177.373,82 (21.977,90) 1.506.617,24
Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB.
Outros créditos
Descrição Rendas a Receber (a) Devedores por Depósito e Garantia (b) Títulos e Créditos a Receber (c) Devedores Diversos (d) (-) Provisão para Outros Créditos Total
30/06/2013 1.476.677,53 63.625,65 1.540.303,18
Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 56.545,55, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV, IPTU e IPVA.
f) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição Saldo inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Total
30/06/2014 587.021,26 56.545,55 643.566,81
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 587.021,26, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.
e) Concentração dos Principais Devedores: Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores
Outros valores e bens
30/06/2014 40.000,00 491.681,28 137.005,40 1.258.918,54 116.164,71 1.000.324,15 3.044.094,08
30/06/2013
412.723,22 123.795,08 255.269,14 74.793,83 980.766,96 1.847.348,23
(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2014; (b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 1.466,84), comunicações (R$ 7.900,56), processamento de dados (R$ 17.988,98), segurança e vigilância (R$ 20.502,85), transporte (R$ 7.711,15), compensação (R$ 44.720,36), contribuições a pagar (R$ 21.866,67) e outras despesas administrativas (R$ 14.847,99); (c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2014;
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25 de abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$751.915,26.
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 facebook.com/jornalcidademg
d) Participação no Lucro (Sobra)
Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:
A Cooperativa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados, vinculados ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados pelo Conselho de Administração em sua reunião de 30 de janeiro de 2014, e homologado através de Acordo Coletivo de Trabalho. 16.
Descrição Recuperação de Encargos e Despesas Reversão de Outras Provisões Operacionais Outras Rendas Operacionais
30/06/2014 176.281,84 191.207,92 367.489,76
Total
30/06/2014 (10.246,60) (4.560,11) (57.199,36) (71.919,38) (143.925,45)
Total
30/06/2013 (16.614,17) (1.896,40) (79.277,03) (11,32) (23.651,16) (121.450,08)
OPERAÇÕES ATIVAS PCLD (PROVISÃO VALOR DA PARA CRÉDITO OPERAÇÃO DE DE LIQUIDAÇÃO CRÉDITO DUVIDOSA)
Cheque Especial / Conta Garantida
30/06/2014 33.901,54 1.720,15 40,00 35.661,69 (3.198,82) (3.198,82) 32.462,87
16.222,57
139,59
0,03%
721.508,61
23.529,96
1,38%
Empréstimo
176.929,59
4.962,80
0,34%
Títulos Descontados
215.721,48
6,279,02
0,41%
Aplicações Financeiras
NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Cheque Especial Conta Garantida Desconto de Cheques Empréstimos Crédito Rural - RPL
Partes Relacionadas
Crédito Rural - Repasses
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.
Aplicação Financeira
Descrição Honorários Cédula de Presença FGTS Diretoria Total
Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2014: % em relação à carteira total 1,21%
MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 276.816,31
0,80%
Taxa Média - % 102,96% CDI
TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS De 3% a 5%
TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA De 3% a 5%
De 1,4% a 5%
De 1,4% a 5%
De 1,12% a 1,86%
De 1,12% a 1,86%
De 1,27% a 2,25%
De 1,27% a 2,25%
De 13,2% a 13,9% aa + TJLP De 1% A 8,75% aa
De 13,2% a 13,9% aa + TJLP
102% do CDI
102% do CDI
De 1% A 8,75% aa
No 1º semestre de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
R$ 747.845,88
1,36%
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
1.267,18 1.267,18 (920,54) (920,54) 346,64
MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS
PERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total
R$ 484.729,83
30/06/2013
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL
Crédito Rural
Resultado não operacional Descrição Lucros na Alienação de Valores e Bens Ganhos de Capital Outras Rendas Não Operacionais Total de Receitas Não Operacionais Perdas de Capital Total de Despesas Não Operacionais Resultado Líquido
19.
30/06/2013 110,00 18.000,00 81.158,96 99.268,96
Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição Descontos Concedidos - Operações de Crédito Cancelamento de Tarifas Pendentes Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos Outras Despesas Operacionais Outros
18.
NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO
Outros ingressos/rendas operacionais
17.
39
Honorários
30/06/2014 147.398,94 92.423,09 11.791,86 251.613,89
20. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIPRATA em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIPRATA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2013, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de19 de fevereiro de 2014, com opinião sem modificação. 21.
Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2014, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 1.657.868,82 (30/06/2013 - R$ 1.806.691,73), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.
22.
Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
23.
Índice da Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 6.142.159,28, em 30 de junho de 2014.
24.
Contingências Passivas
Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião
Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIPRATA, dos processos judiciais em que figura como polo passivo, foi classificada como perda possível 01 processo, totalizando R$18.000,00.
Lagoa da Prata, 07 de Agosto de 2014. Ivo Jonas Gontijo Diretor Administrativo
Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DO ALTO SÃO FRANCISCO LTDA. – SICOOB CREDIPRATA Lagoa da Prata – MG
Antônio Claret Rezende Diretor Financeiro Elaine Cristina Neto Contadora CRC/MG 082.177
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Belo Horizonte, 12 de agosto de 2014.
Felipe Rodrigues Beiral Contador CRC MG 090.766/O-4 CNAI 2994
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economia
ANO ii • Edição 32 30/08/2014 a 13/09/2014 www.jornalcidademg.com.br
INFORMATIVO INSTITUCIONAL
Sicoob Crediprata promove eventos para comemorar os seus 25 anos lacionamento de confiança e cooperação que resultou na alavancagem dos negócios. Portanto, somos gratos a cada associado que apoiou e confiou na cooperativa, sendo os responsáveis pelo crescimento e fortalecimento do Sicoob Crediprata, no decorrer destes anos. JC - Como será o evento e quem poderá participar? Claret e Ivo - Para realizar a comemoração das bodas de prata do Sicoob Crediprata, optamos por fazer um evento que proporcionará um momento de capacitação para nossos empreendedores rurais ou urbanos. Para isso, fizemos uma parceria com o Sebrae/MG, que levará a oportunidade aos empresários de conhecer e ter acesso aos seus produtos. O primeiro evento acontecerá no dia 23 de Setembro, as 19h30, no Espaço Cabana, em Moema, quando haverá a palestra “Empreendedorismo é atitude”, com William Caldas. E, no dia 24 de setembro, ofereceremos oficinas, ministradas pelo Sebrae/MG. Poderão participar todos os associados do Sicoob Crediprata e empresários da cidade de Moema.
Agência Sicoob Crediprata de Moema
ll Neste ano o Sicoob Crediprata completa 25 anos e, para comemorar a data, a cooperativa realizará eventos nas cidades de Moema, Lagoa da Prata e Japaraíba. Para saber mais detalhes sobre o primeiro evento que acontecerá no dia 23 de setembro de 2014, em Moema, o Jornal Cidade entrevistou os diretores executivos, Antônio Claret Rezende e Ivo Jonas Gontijo. JORNAL CIDADE - Qual a finalidade teve o Sicoob Crediprata ao propor a realização de um evento local? CLARET E IVO - Desde a constituição, o Sicoob Crediprata sempre primou pelo desenvolvimento econômico com foco no empre-
endedorismo, na gestão profissional, na responsabilidade social e no estímulo às comunidades pertencentes a sua área de atuação. Esta responsabilidade vai muito além de ser apenas um apelo mercadológico. O interesse pela comunidade é princípio básico, é pilar de sustentação, cujo objetivo principal é atender os propósitos da comunidade, promovendo-lhe bem estar e atendimento às necessidades. Para comemorar esta data tão especial, não poderia ser diferente. Optamos por oferecer aos nossos associados e à população de cada cidade, um momento para reunir os empreendedores rurais e urbanos, concedendo-lhes a possibilidade
de refletir sobre o seu posicionamento no mercado e, consequentemente, estimular o desenvolvimento dos negócios, fomentando a economia e potencializando o crescimento local, através do cooperativismo. JC - O que a população de Moema representa para o Sicoob Crediprata? Claret e Ivo - Quando abrimos a agência em Moema, fomos acolhidos pela comunidade que nos proporcionou a oportunidade de fazer parte de suas vidas financeiras, através do cooperativismo de crédito. Como Moema é uma cidade de grande potencial, devido ao empreendedorismo de sua população, rapidamente iniciamos um re-
JC - Como os interessados poderão se inscrever para
a Palestra? Claret e Ivo - Os interessados deverão procurar a agência de Moema e preencher a ficha de inscrição gratuitamente, onde receberão o ingresso para participar da palestra. As inscrições iniciaram dia 18 de agosto e encerrarão dia 12 de setembro, ou enquanto houver vagas. JC - Como serão as oficinas e quem pode participar? Claret e Ivo - As oficinas serão ministradas pelo Sebrae/MG e acontecerão no dia 24 de setembro, no Espaço Doce Vida sendo: de 8 às 12 horas - “Como elaborar um plano de negócio” e de 14 às 18 horas - “Como elaborar controles financeiros”. Poderão participar os empresários, microempresários e microempreendedores, rurais ou urbanos da cidade de Moema. JC - Como acontecerão as inscrições para as oficinas? Claret e Ivo - Assim como para as palestras, as inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas na agência do Sicoob Crediprata, em Moema, até o dia 12 de setembro, ou enquanto houver disponibilidade de vaga.
De acordo com os dire-
tores, os eventos serão promovidos por acreditarem que a capacitação dos associados e empresários contribui para que o mesmo faça uma reflexão sobre a sua realidade e assim, possa gerar mudanças que resultem no seu crescimento e fortalecimento na comunidade. Além do conhecimento adquirido com a palestra e oficinas, o empresário também terá oportunidade de estar em contato com representantes do Sebrae/MG, o que possibilitará novas parcerias.”Temos uma grande expectativa quanto a participação de nossos associados neste evento, principalmente pela alta procura desde a abertura das inscrições. E, por ser uma oportunidade única, queremos reforçar o convite aos nossos associados e solicitar que procurem a agência do Sicoob Crediprata, o mais breve possível, para garantir a sua vaga, que infelizmente são limitadas devido ao espaço físico do local onde será realizado. Na oportunidade, queremos agradecer a todos os associados de Moema que estiveram conosco contribuindo para a trajetória de sucesso do Sicoob Crediprata”, afirmaram os diretores.
Diretores executivos do Sicoob Crediprata - Antônio Claret Rezende e Ivo Jonas Gontijo.