Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 47

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SEGURANÇA

Sargento Washington fala sobre as três situações favoráveis para o crime e dá dicas de prevenção. Leia na Página 05

Abuso sexual de menor em S. A. do Monte

Página 07 Criança de 11 anos foi vítima após marcar encontro pelo whatsapp com homem de 27 anos

Após redução de impostos, preço do etanol continua “sem atrativos” em Lagoa da Prata MÃO-DUPLA NA DR. ÁLVARO BRANDÃO

Vereadores reconhecem erro da Prefeitura de S. A. do Monte

Página 04 Em Belo Horizonte, preço do etanol caiu em média R$ 0,20; em Lagoa da Prata, R$ 0,05 em média

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JULIANO ROSSI

NILSON BESSAS

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REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL: solução ou ilusão?

SABEDORIA EMOCIONAL Quando um sorriso abre portas


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OPINIÃO

Carta ao Leitor JULIANO ROSSI

juliano@jornalcidademg.com.br

Redução da maioridade penal: solução ou ilusão? Está em discussão no congresso a proposta de redução da maioridade penal, que já foi aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). De acordo com o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o texto final tem grande chance de ser aprovado até junho e seguir para o Senado. A maioria da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal. Em 2013, pesquisa realizada pelo instituto CNT/MDA indicou que 92,7% dos brasileiros apoiam a medida. Na verdade, vivemos uma perspectiva conservadora na sociedade, afinada com o discurso segregacionista dos partidos políticos de direita. Discutir a redução da maioridade penal, por si só, como um fator que será determinante para a redução da criminalidade, é como discutir um problema tão complexo com a profundidade de um pires. Não pretendo – e não temos espaço suficiente nesta edição – para tratar a pauta com o devido rigor, mas faremos algumas ponderações. Sou a favor da redução da maioridade penal desde que esta seja uma entre outras medidas a serem adotadas pelo Estado em favor da redução da criminalidade. Um crime grave, como um homicídio, cometido por um jovem de 16 anos é tão doloroso para a família da vítima como se fosse cometido por um indivíduo de 18 anos. Acho perfeitamente razoável que eles sejam julgados

de acordo com os mesmos critérios. Porém, apenas reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, e não a causa. É transferir o problema. Para o Estado é mais fácil prender do que educar. O governo deveria investir em educação e em políticas públicas para proteger os jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao crime. A redução da maioridade penal irá afetar, preferencialmente, jovens negros, pobres e moradores de áreas periféricas do Brasil, na medida em que este é o perfil de boa parte da população carcerária brasileira. De que adianta reduzir a maioridade penal se os presídios e penitenciárias brasileiras já estão abarrotados de criminosos. Essas masmorras não cumprem a sua função de preparar o retorno do indivíduo ao convívio em sociedade. É preciso fortalecer o Poder Judiciário e o Ministério Público, com a formação de mais juízes e promotores, para que o julgamento dos crimes aconteça de forma mais rápida. O combate ao tráfico de drogas também merece o mesmo empenho de nossos políticos, mas quem acredita que eles têm interesse em tocar na própria ferida? No ano passado, o helicóptero que pertencia ao deputado Gustavo Perrela, amigo e aliado do senador Aécio Neves, foi apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína e o desfecho dessa história não está totalmente esclarecido.

Um adolescente pobre, cuja família não proporciona a ele o acesso aos bens de consumo, é um potencial “aviãozinho” para os traficantes. O garoto pobre, seduzido pelo consumismo e privado de uma educação eficiente, vê o seu amigo exibindo um smartphone de última geração e sente-se no direito (e com desejo) de também ter um do aparelho idêntico. Sem dinheiro, sem estudo e sem estrutura familiar, a realização dos desejos dele acontece, mais facilmente, por meio da criminalidade. Essa é a situação de um país que não prepara seus jovens para viver em uma sociedade consumista. Para quem quiser se aprofundar no tema de forma técnica, sugiro a leitura do artigo publicado pelo Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná, Murillo José Digiácomo: http:// www.crianca.mppr.mp.br/ modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=255 CONtA DE LUz MAIS CARA A PARtIR DEStA SEMANA A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou na última terça-feira o reajuste nas contas de energia elétrica das distribuidoras CPFL Paulista, do estado de São Paulo, e Cemig, de Minas Gerais, que atende a 805 municípios. Os consumidores residenciais mineiros sofrerão uma alta de 8,12% (padrão de alta tensão) e 6,56% (de baixa tensão).

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CIDADES

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Após redução de impostos, preço do etanol continua “sem atrativos” em Lagoa da Prata Em Belo Horizonte, preço do etanol caiu em média R$ 0,20; em Lagoa da Prata, R$ 0,05 em média S. A. DODA LAGOA MONtE PRAtA POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

O governo de Minas reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) cobrada no valor do etanol de 19% para 14%. Em Belo Horizonte, desde o dia 18 de março, quando a redução do imposto foi anunciada, os postos reduziram em média R$ 0,20 o preço do álcool cobrado nas bombas. A redução nos postos em Lagoa da Prata frustrou os consumidores. Nos dias 31 de março e 1 de abril, a reportagem do Jornal Cidade visitou 12 postos de combustíveis e constatou que a queda média no preço do etanol foi de R$ 0,05. Uma nova pesquisa foi feita na última terça-feira (8), sem alteração nos preços. Proprietários e gerentes de oito postos foram procurados pelo Jornal Cidade, mas não quiseram se manifestar/ posicionar. A expectativa do governo era de uma redução generalizada do preço do etanol, acompanhada de nova alta no valor

CONSUMIDOR SE EQUILIBRA EM CENtAvOS, NA BUSCA DE NÃO PREJUDICAR O ORÇAMENtO fAMILIAR | FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

da gasolina, cujo ICMS subiu de 27% para 29%, o que faria o álcool voltar a ser competitivo depois de seis anos em Minas Gerais. A expectativa da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) é que o preço do litro do etanol caia, em média, R$0,12 com a

O governo custa a ter uma atitude como essa, de baixar algum imposto, então nós esperamos que quando há uma ação assim da parte do governo os donos de postos repassem para nós essa diferença, deviam fazer como os postos de combustível de Belo Horizonte. Deveriam ter baixado mais o preço. Luciano ferreira - Motorista

Carlão e Geraldo de Almeida são os novos secretários da Prefeitura de Lagoa da Prata LAGOA DA PRAtA POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

O prefeito Paulo César Teodoro escolheu os dois nomes que irão comandar as secretarias de Saúde e Desenvolvimento Econômico do município, que estavam vagas desde meados de março, quando Antônio Juarez e Ricardo Costa pediram exoneração. O produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Lagoa da Prata, Carlos Henrique Lacerda, mais conhecido como Carlão, é o novo titular da pasta de Desenvolvimento e o bioquímico Geraldo de Almeida irá responder pela Secretaria de Saúde. Carlão está à frente do sindicato há 17 anos e é um dos responsáveis pela consolidação da Expô Lagoa como uma das principais festas agropecuárias da região. Ele tomou posse no dia 31 de março. “Mesmo sabendo que o recurso destinado para a Secretaria de Desenvolvimento é o menor entre as secretarias, vamos trabalhar para captar recursos e trazer o melhor para a cidade. Daremos sequência a todos os bons projetos da

GERALDO DE ALMEIDA (ESQ.) ASSUME A PAStA DA SAÚDE E CARLÃO, A DE DESENvOLvIMENtO ECONÔMICO | FOTO: ARQUIVO

antiga gestão. Só tenho a agradecer pela confiança em mim depositada através do prefeito Paulinho”, afirmou. Na saúde Geraldo de Almeida é farmacêutico e bioquímico, e ocupava a coordenação da Vigilância Epidemiológica de Lagoa Prata. Ele foi nomeado como secretário de Saúde em 2 de abril. “A administração atual investe muito em saúde, tanto é que a cidade tem um dos melhores índices da região. Buscarei fortalecer esse projeto do prefeito Paulo e do seu vice Roberto”, afirmou. Em entrevista ao progra-

ma do jornalista Graziano Silva, na rádio Veredas FM, Almeida confirmou que quatro unidades de saúde no município estão sem médicos. “Já estamos em contato com profissionais para serem contratados. A cidade oferece um dos melhores salários da região, mas em contrapartida a prefeitura exige que ele cumpra com a carga de trabalho determinada no contrato, até por que não adianta termos esses profissionais só no papel. Estamos em busca desse profissional que vai cumprir as oito horas de jornada de trabalho dentro da unidade de saúde”, afirmou.

redução do imposto. Já o litro da gasolina deve ficar mais caro R$ 0,07, em média, também em razão da alteração do ICMS. Com isso, o etanol deve voltar a ser competitivo, custando cerca de 67% do valor cobrado pela gasolina (o derivado de cana é mais vantajoso quando cus-

ta, no máximo, 70%). Isso não acontece com regularidade no Estado desde 2009. Agora, Minas Gerais tem a segunda menor alíquota de etanol do país, perdendo apenas para São Paulo, que cobra 12%. O Estado tem também a maior diferença entre o imposto da gasolina e do etanol, 15 pontos percentuais. “A expectativa é que o consumidor volte a procurar o etanol”, disse o presidente da Siamig, Mário Campos. Ele garante que não faltará matéria prima para atender à demanda maior pelo produto. Para o motorista, Luciano Ferreira, os ajustes deveriam ser repassados para o consumidor. “O governo custa a ter uma atitude como essa, de baixar algum imposto, então nós esperamos que quando há uma ação assim da parte do governo os donos de postos repassem para nós essa diferença, deviam fazer como os postos de combustível de Belo Horizonte. Deveriam ter baixado mais o preço”, disse insatisfeito com a atitude dos proprietários dos postos.


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CIDADES

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“triângulo do Crime”:

Informação que vale a sua segurança

Em entrevista ao Jornal Cidade, o novo assessor de comunicação da Polícia Militar ensina as pessoas a se protegerem da criminalidade

POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

Natural de arcos e criado na zona rural de Japaraíba, Washington Felipe é novo assessor de comunicação da Polícia Militar em Lagoa da Prata e S. A. do Monte. “Nós temos a sede da 107ª Companhia, que comanda Lagoa da Prata e Japaraíba, temos um pelotão na cidade de Luz, que comanda Córrego Dantas e temos o pelotão em Santo Antônio do Monte, que comanda Pedra do Indaiá”, enfatizou. O militar trabalha em favor da segurança pública há oito anos. “Entrei para a PM em 12 de fevereiro de 2007, me formei em dezembro do mesmo ano e fui servir em Bambuí, onde fiquei por dois meses. Depois retornei para Lagoa da Prata. Em 2012 fui para Belo Horizonte fazer o curso de sargento. Com o curso concluído, em 2013 fui para Divinópolis e no início de 2015 retornei para Lagoa da Prata. Na minha primeira passagem por Lagoa da Prata, ainda como soldado, respondi pela co-

municação também, e agora voltei executando a mesma função”, afirmou. O sargento ainda destacou que seu maior objetivo é fazer com a informação chegue a toda população com mais rapidez e incentivar a prevenção, atitudes que podem ser adotadas por todos os cidadãos. “A proposta é fazer com que a informação flua mais rápido, porque com agilidade você consegue manter o cidadão bem informado e assim prender a atenção da população para que ela possa ajudar a polícia. As ferramentas são as mais diversas possíveis, usar tudo aquilo que a tecnologia nos oferece. O mais importante é criar os projetos, ter as ideias e transformar isso em realidade, de maneira gradual”, disse. tRIÂNGULO DO CRIME Washington destaca que muitos são os fatores que fazem o crime acontecer, e um deles é o descuido da própria população. “Não há erros na

SARGENtO wAShINGtON fELIPE fALA SOBRE AS tRÊS SItUAÇÕES fAvORÁvEIS PARA O CRIME E DÁ DICAS DE PREvENÇÃO. | FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

população em ações de segurança, há uma cultura diferente da cultura de segurança. Estamos em uma comunidade que não está habituada a ter processos de segurança. Partindo para essa linha de pensamento. A segurança deve ser promovida, assim como a saúde. Se nós temos alguns desvios sociais, algumas condutas que nos levam a ter diversos crimes e um ambiente de insegurança (que não chega a tanto), devemos identificar o que precisa ser remediado e corrigir as disfunções sociais que existam ao redor, porque segurança não é propriamente uma relação entre polícia e cidadão, é um relacionamento de toda a sociedade civil organizada ao redor”. Uma teoria adotada pela polícia, e que, segundo o sargento, é importante que as pessoas a conheçam, é o “triângulo do crime”. “O crime, para acontecer, precisa ter três situações. Um infrator pronto para cometê-lo,

uma vítima em potencial e um ambiente ausente de vigilância. Se estes três fatores estiverem no mesmo local e horário, um crime vai acontecer. O ambiente sem segurança é de responsabilidade da população geral. Somente a polícia não consegue eliminar esses três pontos”, afirmou. A Polícia Militar tem dois canais de denúncias por telefone: o 190 e o 181 (Disque Denúncia Unificado). “Saliento que para ser feita uma denúncia de qualidade, é necessário ter-se riquezas de detalhes, até mesmo para conseguir o mandato junto a Justiça. Imaginem o que podemos fazer ao longo dos anos? A população já nos deu um retorno fantástico. Quero agradecer a essa resposta imediata e falar da importância da parceria entre polícia, imprensa e comunidade. A população precisa acreditar nessa parceria. É isso que surtirá efeito em médio e longo prazo”, afirmou.


Prefeitura faz a diferença A Prefeitura Municipal de Moema assumiu a iluminação pública do município desde 5 de janeiro de 2015. A p ós l i c i t a ç ã o, a empresa que assu-

miu o serviço foi a Quark Engenharia. A medida começou a valer em Dezembro de 2014. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a

medida busca atender à Constituição Federal, que determina que a iluminação pública seja de responsabilidade municipal. Os ativos de ilu-

minação pública incluem luminárias, lâmpadas, relés e reatores. Os postes de luz continuarão sendo administrados pelas distribuidoras de energia. O prazo

chegou a ser prorrogado três vezes, pois as prefeituras alegaram dificuldades para cumprir a determinação e se responsabilizar pela implantação, expansão,

instalações, manutenção e consumo de energia, mas a Prefeitura de Moema buscou adotar o mais rápido possível a medida imposta.

Investimento no esporte Prefeitura de Moema realizará a partir do dia 18 de abril o Campeonato Municipal de Futebol de Bairros. As disputas começarão no sábado às 15h com a abertura do campeonato no jogo entre BREJINHO X SÃO JOÃO, no Estádio Municipal

Seis times participarão dos jogos: •Centro •Ribeirão •Brejinho •Palmeiras •São João •Padre Jonas

TABELA DE JOGOS DO CAMPEONATO MUNICIPAL DE BAIRROS 2015 18/04 – SÁBADO – 15:00 - Municipal BREJINHO X SÃO JOÃO

02/05 – SÁBADO – 15:00 - Municipal PALMEIRAS X PADRE JONAS

16/05 – SÁBADO – 15:00 - Ipiranga PADRE JONAS X SÃO JOÃO

30/05 – SÁBADO – 15:00 - Municipal SÃO JOÃO X CENTRO

19/04 – DOMINGO – 09:30 - Ipiranga RIBEIRÃO X PADRE JONAS

03/05 – DOMINGO – 09:30 - Ipiranga BREJINHO X CENTRO

17/05 – DOMINGO – 09:30 - Ipiranga RIBEIRÃO X CENTRO

31/05 – DOMINGO – 09:00 - Municipal BREJINHO X PALMEIRAS

25/04 – SÁBADO – 15:00 - Municipal CENTRO X PALMEIRAS

09/05 – SÁBADO – 15:00 - Ipiranga PADRE JONAS X BREJINHO

23/05 – SÁBADO – 15:00 - Municipal PALMEIRAS X RIBEIRÃO

06/06 – SÁBADO – 15:00 - Municipal RIBEIRÃO X BREJINHO

26/04 – DOMINGO – 09:30 - Municipal SÃO JOÃO X RIBEIRÃO

10/05 – DOMINGO – 09:30 - Ipiranga SÃO JOÃO X PALMEIRAS

24/05 – DOMINGO – 09:00 - Municipal CENTRO X PADRE JONAS


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Mão-dupla na rua Dr. Álvaro Brandão

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CIDADES

vereadores reconhecem erro da Administração Municipal Abaixo-assinado dos moradores pede que rua volte a ser de mão única

Os vereadores Luis Resende e Américo Libério apresentaram um requerimento na sessão ordinária, realizada no dia 30 de março, da Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte, solicitando à prefeitura que volte o tráfego da rua Dr. Álvaro Brandão para mão única. Em julho de 2014, a Secretaria Municipal de Transportes e a Comissão de Trânsito do município implantou a mão dupla na via e em outras ruas da cidade. A intenção da adminisErrar é humano. A administração cometeu um erro com aquela mudança. O prefeito falou a mim e ao vereador Geraldo Magela Góis que se não desse certo a modificação, voltaria. Essa mudança na rua Dr. Álvaro Brandão foi um teste que infelizmente não deu certo. Temos que reconhecer isso Luis Resende - vereador

tração municipal era reorganizar o trânsito e melhorar a fluidez no centro e nos bairros – o que não aconteceu na rua Dr. Álvaro Brandão. Moradores realizaram um abaixo-assinado, com 240 assinaturas, alegando que a mudança trouxe muitos riscos devido ao fluxo de veículos pesados, veículos estacionados em ambos os lados, buracos e falta de local adequado para a travessia de pedestres, o que tem causado vários acidentes. Alegam também que a mudança seria um teste pelo período de 90 dias. Para o vereador Luis Resende, a mudança realmente foi um erro da administração municipal. “Errar é humano. A administração cometeu um erro com aquela mudança. O prefeito falou a mim e ao vereador Geraldo Magela Góis que se não desse certo a modificação, voltaria. Essa mudança na rua Dr. Álvaro Brandão foi um teste que infelizmente não deu certo. Temos que reconhecer isso”, afirmou.

vEREADORES CARLOS CAMPINhO, AMéRICO E LUIS RESENDE DISCUtEM SOBRE O REQUERIMENtO DE MUDANÇA NO SENtIDO DA RUA DR. ÁLvARO BRANDÃO | FOTO:S MAURÍCIO COSTA

O vereador Américo Libério, em seu pronunciamento sugeriu que o legislativo também errou ao se posicionar sobre as mudanças no trânsito. “Em muitas de nossas ações na câmara municipal, nós podemos errar, já erramos muito. Nós não podemos é permanecer no erro.” “NÃOtEMOSRESPOStAPARA NADA”, RECLAMA vEREADOR

Criança de 11 anos marca encontro pelo whatsapp e é vítima de abuso sexual

Todos os vereadores se manifestaram durante a apresentação do requerimento. A maioria reconheceu o erro na mudança do tráfego da rua e outros criticaram a falta de planejamento do governo. “Eu fico indignado. Cadê a abertura do Executivo? Nós não temos resposta para nada. Muda agora e muda depois. Não tem um posicionamento. Vi-

rou um pandemônio o lugar. Temos que ter respeito pela opinião da população. Estamos pedindo um engenheiro de trânsito, mas não temos respaldo. A casa não tem como legislar sem um estudo. Contratar um técnico não é gasto, é investimento diante da situação que estamos vivenciando aqui”, questionou o vereador Carlos Campinho.

Antônio Miranda concordou com as críticas do colega. “Já pedimos várias vezes um engenheiro de trânsito para o município, porque, em termos técnicos, não entendemos. Se for para mexer tem que trazer uma pessoa que entenda e regularize o trânsito. Meu voto é contrário, pois temos que votar em cima de um trabalho técnico”, disse o parlamentar.

Pharlab 15 anos!

Cervelli

S. A. DO MONtE

S. A. DO MONtE POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

No início da tarde de domingo (5), na cidade de Santo Antônio do Monte, uma mulher procurou a Policia Militar para relatar o desaparecimento da sua filha de 11 anos de idade. Segundo ela, a menina havia dito que iria passar o sábado de aleluia junto com algumas amigas. A garota saiu no sábado, por volta de 14h45, para tomar açaí e ainda não havia voltado para casa. Os familiares, então, saíram em busca da garota, que até aquele momento não tinha sido encontrada. Porém, no início da noite de domingo, a criança retornou para casa queixando-se de náuseas, dor e sangramento ao urinar. A mãe encaminhou a filha ao Pronto Atendimento. A criança confirmou que saiu para tomar um açaí com uma amiga e que, por volta das 19h de sábado, se encontrou com um amigo de 27 anos que ela conheceu por meio da rede social Whatsapp. Na casa do suspeito, o

Uma conquista de todos nós!

mesmo ofereceu-lhe um suco. A garota disse que em seguida perdeu a consciência e somente acordou na manhã de domingo, por volta das 10h, com o homem dizendo que era para ela voltar para casa porque a estavam procurando. No PAM, o médico constatou que a criança tinha ferimentos na região genital e orientou a mãe a levar a filha em um ginecologista no dia seguinte para tomar as demais providências. A criança levou os militares até a residência do suspeito. Lá, foram atendi-

dos pelo pai dele, que informou não saber do paradeiro do filho. Ele ainda relatou não ter percebido a presença da criança na noite anterior, pois faz uso de medicamentos controlados para dormir. De acordo com a polícia, o suspeito tem 27 anos e possui um prontuário criminal com passagens por uso e consumo de drogas e pelo crime de desobediência. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou o registro da ocorrência. O homem ainda não havia sido preso até o fechamento desta edição.

A todos os clientes e consumidores que nos ajudaram a construir esta empresa, trilhando um caminho de sucesso e de muitas conquistas, o nosso muito obrigado!

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CULTURA

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Acadelp irá publicar livro com todos os poemas premiados nos concursos literários Presidente reeleita, escritora Maria do Rosário Bessas fala sobre os projetos da Academia Lagopratense de Letras S. A. DODA LAGOA MONtE PRAtA POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

A escritora Maria do Rosário Bessas foi reeleita presidente da Academia Lagopratense de Letras (Acadelp) e estará à frente da instituição por dois anos. A apresentação da nova diretoria foi realizada no dia 20 de março, na sede do Lions Clube. Dentre os projetos que pretende implantar em sua nova gestão, Maria do Rosário pretende estender o tradicional concurso de poesias para as áreas de crônicas e contos. A ideia é que durante as reuniões mensais tenha-se também uma escola convidada, que ficaria responsável por preparar os trabalhos, como um recital, ou uma interpretação, ou até mesmo uma apresentação teatral. “Além dessas apresentações, nós acadêmicos também teríamos a nossa parte, fazendo homenagens aos acadêmicos brasileiros falecidos em 2014, onde foram muitos da Academia Brasileira de Letras”, disse. Bessas ressalta que se

ACADÊMICOS SE REUNIRAM NA SEDE DO LIONS CLUBE | FOTO: DIVULGAÇÃO

tornou acadêmica através do convite feito por sua amiga Fátima Tavares, ex-vereadora que liderou a criação da Acadelp. “Ela procurou algumas pessoas que pudessem fazer parte. Foram selecionadas trinta. Foi feita uma assembleia e foram votados os primeiros acadêmicos, que são os fundadores, dos quais eu faço parte”, afirmou. A Acadelp conseguiu, recentemente, o título de “Uti-

lidade Pública Municipal”. “Era um sonho nosso estarmos inseridos entre as entidades que receberão recursos da Secretaria de Cultura para que possamos promover concursos, programas dentro da arte literária. A Academia tem uma dificuldade, porque todos nós, que fazemos parte dela não temos uma jornada de dedicação exclusiva. A gente se reúne uma vez por mês, à noite, para traçar me-

tas, planos e não deixar morrer esse gosto pela arte, poesia, conto e narrativa. Essa subvenção que receberemos para o ano de 2015 já tem o destino certo que será a publicação de um livro com todos os poemas premiados nos concursos já realizados. Será uma coletânea com poemas dos concursados, em parceria com os acadêmicos. Será uma coletânea de acadêmicos e convidados”, destacou

Maria do Rosário. Hoje a academia conta com trinta integrantes, e segundo Bessas o objetivo é levar a cultura à sociedade. “É uma luta bem árdua. Tentamos resgatar nas pessoas o desejo de participar de concursos, promover eventos que as incentivem a participar e apresentar seus trabalhos e poderem até fazer parte do nosso grupo”, afirmou. A presidente ainda infor-

mou que quem desejar participar da Academia deve atender as exigências do estatuto. “O primeiro item é ser uma pessoa de boa conduta, boa representatividade, reconhecida pelo seu trabalho e que tenha pelo menos uma publicação, essas publicações podem ser em jornais ou livros. Que tenha um trabalho efetivo na arte literária, e que goste de escrever e queira participar da academia”, enfatizou.


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ESPORTE / CULTURA

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Marlon Bruno participará do Campeonato Mineiro de Jiu-Jitsu LAGOA DA PRAtA POR JéSSICA RIBEIRO E RhAIANE CARvALhO

Nascido em Lagoa da Prata, Marlon Bruno Rodrigues lutou na Copa de Bom Despacho de Jiu Jitsu, pela categoria 79 kg, e se classificou para o Campeonato Mineiro, que acontecerá ainda em abril e reunirá os melhores lutadores de Minas Gerais. No dia 18 de abril Rodrigues também disputará um cinturão no Campeonato Spartacus de MMA, que acontecerá em Pirinópolis (GO). O atleta destaca que chegar nesta etapa exigiu muito conhecimento dele. “Vim para a academia treinar Thai Boxe, Jiu-Jitsu e MMA (Mixed Martial Arts), porém, me identifiquei mais com o Jiu-Jitsu. Através do convite do meu treinador Fejão comecei a participar de campeonatos, como o de São Lourenço e de Divinópolis”, frisou. Marlon ainda ressalta que tem treinado duro para garantir as classificações. “Para esta competição as expectativas são as melhores possíveis, pois tenho trei-

O tREINADOR MARCOS “fEJÃO” E O ALUNO MARLON BRUNO FOTO: JÉSSICA RIBEIRO

nado muito, cerca de quatro horas diárias, para trazer essa classificação”, afirmou. Para o treinador Marcos Francisco de Melo, o Fejão, o atleta tem muito potencial para disputar grandes lutas. “O Marlon é um lutador novo, mas é uma das maiores promessas dos emergentes da luta. É forte, tem inteligência, rapidez, explosão, e isso é o diferencial de um atleta nesse esporte, mostrar a força interior. Essa é evolução é

fruto da dedicação dele, pois treina bem mais que a maioria dos lutadores. Treina diretamente comigo e eu dou o máximo que posso para ele”, enfatizou. Fejão ainda frisa que seu objetivo é levar Marlon para disputar uma luta de MMA na África do Sul. “Tenho um amigo que tem uma academia lá, e se tudo der certo, o levaremos para lutar em um dos campeonatos do país até no final do ano”, afirmou.

Banda volta Elétrica participa de festival em Goiás LAGOA DA PRAtA A banda Volta Elétrica, de Lagoa da Prata, foi a única representante de Minas Gerais do ‘O Grito Rock Caldas Novas’, em Goiás. O festival aconteceu nos dias 20 e 21 de março, com a participação de 19 grupos. “Foi sensacional. Uma estrutura impecável, uma recepção calorosa dos organizadores e, principalmente, um reconhecimento muito bem vindo do

público. Além disso, conhecemos vários artistas do mesmo meio de vários estados do Brasil, o que nos proporcionou uma troca de experiências que em nenhuma outra oportunidade poderia ter sido tão proveitosa”, afirmou o baixista Davi Ribeiro. As músicas da Volta Elétrica são classificadas como “Vintage Rock”, com timbres de guitarra que remetem ao rock anos 70. “Nos-

DAvI, vItOR E DEREK COMPÕEM O POwER tRIO | FOTO: DIVULGAÇÃO

sa meta para este ano é focar nas inscrições em todos os festivais de rock do Brasil e sermos selecionados, é claro! Nada melhor que festivais para expor o nosso trabalho autoral e as propostas da banda. É sensacional tocar nossas músicas, ouvir o público cantando e vibrando”, explicou Derek. Para conhecer o trabalho da banda acesse www.voltaeletrica.com.br

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COLUNISTAS

Causos e Prosas JOSé ANtÔNIO

bandeirantes@isimples.com.br

Estripulias

Nestediaresolvemosjogartintaum

do mundo dentro de um Fiat 147 e

no outro também, eu sei que os Bo-

quase chegando na roça essa do-

Menino faz “arte” mesmo, né

lorinos que eram moreninhos e fi-

na Lourdes resolveu contar para o

gente?Masnomeutempodemeni-

caram brancos; eu cheguei lá em

meu pai toda a “arte” que fiz domin-

no, nós “fazia arte” passado da con-

casa de umas três cores; o Joel do

go com os meus colegas. Mas den-

ta, era para “breiá”, digo nós porque

Tico também ficou todo colorido;

tro desse “Fitinho” eu já comecei

a gente não fazia arte sozinho. Não

mas a minha mãe deu um “espaia”

tomar tapa no pé do ouvido, e meu

eraarteigualosmeninosfazemho-

comigo,nóstivemosquetomarba-

paitambémjácomeçoudaruns“es-

je,queopaidásóuma“raiada”como

nhonoquerosene.OpaidoJackson

paia” comigo.

menino e pronto, fica por isso mes-

doZéSulino,“dipendurou”eleemna

mo.

trave com a corda de “piá” vaca.

Quando chegamos na roça e a gente desceu desse “Fitinho”, e foi

Certa vez, num domingo à tar-

Essaconstruçãoeranaocasião

entrando no curral, o meu pai me

de, o sol quase encobrindo atrás da

do saudoso Chicão Cabral; só que o

pegou e me deu uma surra, ele só

serra,passandopelocentrodeSan-

primeiro “predinho” que a gente ti-

estava“raiando”comigoantes,mas

to Antônio do Monte, eu, o Jackson

nhapassadoeradoJuizadodeMe-

ele me deu uma coça, eu lembro

do Zé Sulino; o Joel do Tito; os Bolo-

nores, nós por ali fazendo essas “ar-

que ele pegou minha cara e esfre-

rinos eram o Marcelo e saudoso e o

tes”, um rebuliço todo, eles resolve-

gou num monte de esterco. Eu não

Aparecido.Nós,passandoporduas

ram chegar “sô”. Correram atrás de

sabia se chorava ou limpava a cara.

construçõesemfasedeacabamen-

nósdentrodaquelaconstrução;um

Ali, meupaipegavaaminhaorelha

to, ali na Rua Américo Portela, pró-

corre, corre, um pega ou não pega.

e torcia para lá, torcia para cá, esse

ximo de onde funcionava a loja da

Umdelesestavaquaseparamepe-

diameupaiachouqueaminhaore-

saudosa Alaíde do Tambasco, ima-

garpelo“carçãozim”,eeudeiumpu-

lha era de rosca, mas com razão to-

ginemoquenósfizemos?Resolve-

lodecimadessaconstrução,ecaílá

meiessasurraeatéhojeminhaore-

mos pular o tapume e subimos no

em embaixo. Minhasorteéquecaí

lha arde, só de lembrar.

primeiro “predinho”, tem ele lá até

em um monte de areia. Eles não ti-

Valeu a pena, nós “panhamos”

hoje.Pegamosumaslatasdeverniz,

veram coragem de pular, os outros

juízo,naquelaépocaospaisdagen-

entornamos no chão, depois espa-

colegas pularam também. Rapaz,

te batiam mesmo, meu pai me ba-

lhamos tinta para todo lado. De lá

a gente correu, mas correu. Nes-

teu mais pelas más companhias,

a gente não contentou não, atra-

se meio tempo, fomos embora pa-

tinha um negócio de más compa-

vessamos a rua e tinha essa outra

ra casa, era tarde de domingo, co-

nhias, mas na verdade às vezes era

construção,alinósentramosefize-

meçou a anoitecer, e eu fiquei pare-

a gente que estava tirando eles de

mos uma “arte” para valer. As tintas

cendoaquelemeninoquefaz“arte”,

cabeça. Só sei que hoje o Jackson

e todo material que tinha de acaba-

chegaemcasaigualacachorroque

do Zé Sulino, o Joel do Tito e eu so-

mento,nósderramamoseentorna-

caiu da mudança.

mosamigos,dosBolorinosumfale-

mostudonasparedes,nochão,mas

No outro dia eu fui para roça

ceu,oMarceloeoAparecidoeunão

nãoquebramosnadanão;nossone-

com meu pai, só que para meu azar

seiporondeandam,masficouessa

gócioeraespalhartintaondepreci-

a irmã do Chicão Cabral, a Lourdes,

lembrançadaestripuliaqueagente

savaeondenãoprecisavatambém.

foi para roça esse também, foi to-

fez ali na Rua Américo Portela.

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COLUNISTAS

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Empreendedorimo e Negócios NILSON BESSAS

Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro “tornando sua empresa um sucesso”

Sabedoria Emocional Os avanços da tecnologia e a evolução do comportamento humano – características do mundo moderno – têm possibilitado à sociedade um novo padrão de vida, com mais conforto e esclarecimentos sobre os fatos. Estamos ligados, conectados e mais conscientes do que está acontecendo a nossa volta. Porém, estamos também mais estressados e mal humorados – uma consequência do ritmo alucinante em que estamos vivendo – herança deste tal mundo moderno. Perdemos a paciência com pequenas bobagens ou por um simples desencontro de opinião ou ideia. Ficamos irritados pelo simples fato de alguém nos “roubar” uma vaga de estacionamento ou de não concordar com os nossos argumentos a respeito de um fato qualquer, sem relevância. Para lidar com estas ameaças e descompasso social, devemos ouvir a voz da inteligência intelectual? Que nos diz: Ei, acorda! Fique atento, o mundo é dos espertos! Ou ouvir a voz da inteligência emocional? E agir de forma paciente e sábia, com controle sobre as nossas emoções. Esta é a questão onde a resposta pode nos direcionar a viver bem ou viver mal. Vamos imaginar que você está trafegando por uma rodovia desconhecida, distante de casa, e avista uma blitz policial. Você imediatamente se põe em estado de alerta e começa a fazer um checklist mental, conferindo se está tudo em ordem com a documentação e com os itens de segurança do veículo. Rapidamente, confirma estar tudo certo: carteira de habilitação no bolso, documentos do veículo com impostos, seguros e taxas pagos e o carro em perfeita condições de tráfego. Mas ainda assim, lhe bate uma sensação de insegurança e apreensão – o que deveria ser o contrário. E aí, você pensa no porquê está

tenso, pois, não haveria motivos para tal, considerando estar tudo em ordem, e ainda, por você ser um cidadão de bem, cumpridor de seus deveres e obrigações. Seu carro segue em baixa velocidade e se aproxima... Vamos imaginar um outro episódio, onde você acaba de chegar a uma repartição pública para resolver uma pendência desagradável com o seu CPF, que foi vítima de uma fraude. Sua situação está desfavorável, pois, você precisa urgentemente do documento regularizado para efetivar um projeto de suma importância. E enquanto espera para ser atendido, você começa a gerar dúvidas na sua cabeça em relação a solução do problema. Você olha o número da senha em sua mão e depois verifica o número exposto no terminal. O tempo passa lentamente... Vamos imaginar mais uma outra situação ocorrendo. Você comprou um tablet e, no primeiro dia de uso, ele deu defeito. Chateado com o inconveniente, você então passa um dia inteiro ensaiando um discurso de como falar com a vendedora da loja onde você o comprou, pois, um filme passa-lhe a cabeça exibindo um desfecho não favorável, cujo procedimento padrão deverá ser enviar o aparelho à assistência técnica, lhe sujeitando uma espera de dias, ou de até, semanas. No entanto, você se dirige à loja para tentar trocar o dispositivo eletrônico. Um conflito particular se instala e passa a lhe incomodar, pois, você poderia descartar o tablet e comprar outro, mas a questão agora nem é mais essa. A questão, no entanto, é o desafio que se formou em sua consciência e o sentimento de se fazer valer seus direitos, de não ser enganado. Já de frente à loja, você entra com a sensação de se dirigir para uma batalha de argumentos, a ser travada em instante. Logo, você vê a vendedora e vai até ela...

A vida é assim. Todos os dias nos deparamos com conflitos, ameaças e inseguranças que nos levam a temer por perdas materiais e pessoais. Uma constelação de problemas, relevantes ou não, paira sobre as nossas cabeças e poderemos ter dúvidas sobre o nosso controle psicológico e comportamental. Às vezes, nos saímos mal com o desfecho e resolução de algum problema ocorrido, simplesmente por perdermos o controle sobre nós mesmos. Mas, outrora, ocorre em nossos caminhos pessoas positivas e momentos iluminados, capazes de suprirem o nosso déficit emocional, fazendo com que tudo se encaminhe bem. Contudo, o mérito nem sempre é da gente quando um problema que nos envolve, termina bem. Ocorre de sermos beneficiados com o equilíbrio emocional da pessoa que está do outro lado. Logo, você avista um dos policiais da blitz indicando para você parar o veículo. Você prontamente encosta o carro, desliga o motor e abaixa o vidro. Quando você, inseguro, se põe a pegar os documentos, ele chega a sua janela, e gentilmente lhe cumprimenta com um bom dia cheio de energia e entusiasmo. Sorridente ele pega os seus documentos e faz a conferência, e ao devolvê-los, entrega também um panfleto com dicas de segurança no trânsito, e lhe pede para ler e depois passar adiante, numa campanha em prol da vida. Depois lhe agradece pela atenção e lhe deseja uma viagem em paz e com as bênçãos de Deus. Você então, se sente amplamente surpreso e relaxado, como se a cena que acabasse de vivenciar não fosse normal. Um jovem, coloca o crachá de identificação, senta-se à mesa de atendimento e aciona a senha. Você, meio que cochilando percebe que é o seu número, e apressadamente, salta-se da cadeira de espera e dirige-se ime-

nilsonbessas@nilsonbessas.com.br

Quando um sorriso abre portas

diatamente ao atendimento. O rapaz lhe cumprimenta com um sorriso cheio de alegria, energia e entusiasmo. Você se surpreende com a cena e admira o primeiro contato. Em seguida, você apresenta o problema, e ele prontamente, digita seus dados e algumas informações em seu computador. Em seguida, você lhe passa os documentos que comprovam a fraude. Rapidamente ele valida a documentação, e instantaneamente, imprime um documento, lhe entrega e informa que está tudo pronto. Você fica sem palavras, pois, você está em uma repartição pública, não poderia ser tão simples e rápido assim. Prontamente ela recepciona você e lhe cumprimenta com um belo sorriso. Depois, gentilmente se coloca à sua disposição. Você sente-se bem com a abordagem e fica mais a vontade para tratar do assunto desagradável. Rapidamente você tira o tablet da embalagem e explica que o aparelho foi com defeito, pois não funcionou como deveria. A vendedora pega-o, e em seguida, com um sorriso sincero e fala serena, solicita a nota fiscal. Você imediatamente a entrega. Ela lhe pede um momento e se retira. Um minuto depois, volta, e educadamente lhe pede desculpas pelo transtorno causado e diz que vai substituir o aparelho por outro. E assim ela o faz. Você ficou sem palavras com tanta presteza e atenção, totalmente diferente daquela cena que você tinha projetado na cabeça. Satisfeito e encantado, você voltou para casa com outro tablet, funcionando perfeitamente bem. As três situações ora descritas, representam fatos reais que ocorrem corriqueiramente em nossas vidas. Porém, mesmo sendo situações corriqueiras, nem sempre terminam bem como essas terminaram. As pessoas – tanto pessoalmente, quanto profissio-

nalmente – muito frequentemente, deixam de lado a presteza e o respeito ao se relacionar com outras pessoas, deixando-as feridas e magoadas. É importante que saibamos ter e manter o equilíbrio emocional quando lidarmos com situações negativas para não sermos atingidos. E mais importante ainda, é você não ser a pessoa provocadora de situações negativas, pois não existe ganho com isso. Pelo contrário, quem mais perde com atitudes negativas é a própria pessoa que a produziu, ainda que não consiga perceber. No mundo corporativo convivemos muito com questões voltadas para o comportamento humano onde se faz constantemente necessário, o controle e o equilíbrio das emoções. Neste universo se fala o tempo todo no emprego da “razão” para o exercer das funções, rotinas e decisões. Mas esquecem de que toda razão e todo ato racional é motivado por algum tipo de emoção. Então, está evidente que cuidar somente do lado racional não basta. Muitos projetos e negócios – em potenciais – não avançam porque são conduzidos por pessoas estressadas e mal humoradas, desconhecedoras dos benefícios grandiosos da inteligência emocional. Contudo, não dão importância ao bom relacionamento, e se esquecem de sorrir para a vida, para as pessoas, para o mundo. O sorriso é uma arma poderosa para disseminar o bem. É o que se pode comprovar

com as novas descobertas da ciência, onde afirma-se que o sorriso tem o poder de encantar, conquistar, curar e “abrir portas”. Quando se recebe um fornecedor ou um cliente com bom humor, alegria e um sorriso natural, o ambiente fica mais propício para se fazer bons negócios. Claro que sorrir não resolve tudo, pois, são necessários outros fatores para encaminhar uma venda, um negócio a ser feito. Quero dizer que o sorriso é o ato de retratar, honestamente, a satisfação de estar ali exercendo a função, contribuindo para que outras pessoas também possam sorrir e se realizar. O sorriso pode ser definido como um ato e um exercício de transmitir um estado emocional superior, capaz de seduzir e atrair seguidores e admiradores. É uma energia positiva que possibilita as partes numa negociação, verem os diferenciais oferecidos e chegarem com êxito a um resultado favorável em comum. Pessoas que possuem sensibilidades e consciências para agirem, como o policial, o funcionário público e a vendedora da loja – personagens das situações simuladas acima – têm maiores condições de serem pessoas mais felizes, e com certeza, mais bem relacionadas e resolvidas. O resultado que elas podem gerar são surpreendentes. E quem gera resultados positivos neste mundo moderno, seja qual for o setor que atuar, sua carreira será certamente potencializada, e sua vida e o seu mundo, mais agradáveis.


CASA E CONSTRUÇÃO

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Engenheiro Civil dá dicas para não errar na hora de construir sua casa ou empreendimento Antônio Santos é graduado em Engenharia Civil pela Faculdade de Formiga (UNIFOR) desde 2012, trabalha desde 2006 como projetista, e atualmente é sócio proprietário da Hart Projetos, juntamente com Manoel de Castro Baia. O momento de construir uma casa ou um empreendimento gera muita preocupação, mas atitudes simples podem tornar o processo mais rápido e fácil. Confira as dicas do engenheiro civil Antônio Santos: Ao construir uma casa, quais os cuidados que a pessoa deve ter? Primeiro quesito, se trata de um planejamento quanto à linha de recursos financeiros que se vai recorrer, próprio ou linhas de credito bancário. Segundo passo é a contratação de um profissional qualificado

para lhe informar o melhor caminho a ser seguido. Quanto à mão de obra, devemos sempre, não só buscar orientação com o profissional, mas também procurar referências pessoais, onde trabalhou nos últimos tempos. Isso não é tudo, mas ajuda muito.

profissional que possa lhe dar suporte durante a obra, e ter sempre em mãos toda a documentação da obra, como licença de construção, projetos, Habite-se e posteriormente, a averbação, ato esse que facilitará bastante a revenda se necessário.

O Brasil está passando por um momento de crise. Neste caso, como a pessoa deve proceder ao comprar um terreno sem que haja prejuízos? A aquisição de um terreno, principalmente aqui em Lagoa da Prata e cidades vizinhas, está cada dia mais e mais complexa, devido a grande especulação imobiliária, mas ultimamente estamos tendo a oportunidade de comprar terreno um pouco melhor, fato este devido aos loteamentos que estão surgindo.

Como é possível economizar em um obra? A economia na obra é sempre possível, começando pela contratação de um profissional, que irá facilitar muito a sua vida. Quanto aos gastos desnecessários, onde o mesmo seguindo a orientação do engenheiro, irá usar somente o descrito em projeto, não havendo a necessidade de complementos de materiais. Do início ao fim da obra, da base a pintura, tem como economizar sem abrir mão da qualidade.

Atualmente, as pessoas compram e vendem muito rapidamente os imóveis. Existe alguma maneira que possa facilitar a venda posteriormente? O principal é fazer uma construção sólida, com a utilização de materiais bons, e a contratação de um

Como você vê a necessidade do cuidado com o impacto ambiental nas obras? A questão não só de nosso município, com a Lei 060/2006, que institui o Plano Diretor, mas de todas as cidades onde trabalho, essa questão é sempre abordada para uma qualidade de vida futura dos clientes. Temos tomado muito cuidado aqui em Lagoa da Prata e região, principalmente com a necessidade de resguardar áreas de permeabilidade de acordo com o zoneamento da cidade. Existe alguma obra que você tem um carinho especial? Tenho um carinho muito especial por todas, sempre uma nova obra é uma realização pessoal muito boa, dentre algumas tenho um prédio com alvenaria

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autoportante aqui em Lagoa, uma grande obra na cidade vizinha de Japaraíba, dentre tantas outras. Quem são seus clientes? E quais são suas áreas de atuação? A minha carteira tem clientes de todas as classes sociais, não tendo distinção. As áreas de atuação são: Estrutural, Elétrico; Hidrossanitária, Arquitetônica e regularização de obras existentes. Quais as inovações que a pessoa encontrará ao contratar seus serviços? Trabalhamos com a compatibilização de projetos, para que assim a obra fique bem mais econômica e de fácil execução. Contamos também com um atendimento diferenciado, onde vamos ao cliente, se necessário. É só agendar.


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ALIMENTAÇÃO

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Camponesa Cereais reforça linha láctea com alimentos prontos nutritivos e práticos Com fórmula enriquecida, a linha Camponesa Cereais tem feito sucesso entre crianças e adultos O cuidado das mães com a alimentação dos filhos ganhou um importante aliado com o lançamento da linha Camponesa Cereais, composta por duas deliciosas novidades em alimentos infantis saudáveis e nutritivos. A praticidade da bebida pronta, com leite em sua formulação, e enriquecida com vitaminas e minerais é o alimento ideal para os lanches diários em casa e na escola e promete agradar mães e filhos. A novidade chega ao mercado em dois sabores: Banana e Mamão, em embalagem Tetra Pak 190 ml, e com a qualidade dos leites Camponesa. Cada caixinha oferece 30% das necessidades diárias recomendadas de 11 vitaminas (A, B1, B2, B5, B6, B9, B12, C, D, E, PP) e de três minerais (Cálcio, Ferro e Zinco). A fórmula contém polpa de frutas e farinhas de aveia e arroz, que proporciona maior saciedade às crianças de quatro a dez anos de idade.

A identidade visual do produto reforça a conexão da marca com o público infantil, usando como mascote um macaco, que ilustra toda a comunicação da linha Camponesa Cereais.

A marca A Embaré, sexta maior empresa de lácteos do país, completa 80 anos de mercado em 2015. Com parque fabril localizado em Lagoa da Prata, na região Centro-Oeste de Mi-

nas Gerais, conta com 37,5 mil metros quadrados de área construída e capacidade de processamento de 2,1 milhões de litros de leite por dia. A fábrica tem capacidade para produzir duas mil toneladas por mês na área de confeitaria e 20,5 mil toneladas/ mês no setor de lácteos. Possui sede administrativa em Belo Horizonte (MG), além de unidade em Recife (PE) e uma extensa rede de representantes nos demais estados da federação. São mais de 1.500 funcionários. Famosa e conhecida pelos tradicionais caramelos e balas, que hoje são exportados para 45 países dos cinco continentes, a Embaré diversificou sua atuação ao longo dos anos e hoje produz uma ampla linha de lácteos e derivados sob a marca Camponesa, incluindo manteiga, leite em pó, creme de leite, leite condensado, doce de leite e bebida láctea. Em 2011, ingressou no

segmento de leite Longa Vida, na versão integral, semidesnatado e desnatado e, em 2014, lançou o zero lactose. Ainda em 2014, a marca Camponesa, ficou entre as 50 preferidas pelos consumidores

brasileiros, na 2ª edição do ranking Brand Footprint, organizado pela Kantar Worldpanel, empresa global que monitora e analisa o comportamento de compra do consumidor.


Chegou a hora de renovar o seguro do carro? Veja 5 dicas de especialistas

O seguro do carro está prestes a vencer e você precisa fazer arenovação.Émelhoresperaro corretor ligar ou fazer uma pesquisa prévia? Mudar de seguradora pode ser interessante? Especialistas respondem a essas e outras dúvidas sobre o assunto. 1) Qual o melhor momento para renovar o seguro do carro? O motorista não deve esperar ser contatado pelo corretor. “Muitos corretores fazem a renovação em cima da hora para que a pessoa não tenha tempo de buscar outras opções”,diz João Cardoso, CEO da corretora online TaCerto.com. O ideal, diz, é procurar o corretor duas semanas antes do vencimento, tempo necessário para que o profissional faça uma pesquisanomercado.“Oprazo não deve ser muito maior do que esse, porque o preço do seguro pode mudar.” A pior atitude é esperar a apólice vencer, porque um só dia sem cobertura pode representar um grande gasto em caso de sinistro.

2) Sou cliente da mesma seguradora há anos. É melhor renovar com ela ou compensa trocar? Quem é cliente da mesma seguradorahámuitotempo pode ter vantagens na hora da renovação. Mas o que influencia mesmo o preço do seguro é o gasto que a companhia teve, no ano que passou, com aquele modelo de carro. Optar pela concorrente pode significar pagar menos. “A companhia pode ter registrado muitos sinistros para aquelemodelo e isso pode não ter acontecido em outra empresa”, diz Carlos Candido, dono de uma franquia da corretora Seguralta. Ao trocar de seguradora, o bônusqueoconsumidorpossui na seguradora atual é transferido automaticamente para a nova. O bônus é o desconto concedido na renovação, que aumentacasonãohajasinistrona apólice anterior. 3) É interessante fazer uma pesquisa prévia no mercado ou deixo isso na mão do corretor? Para João Cardoso, da Ta-

Certo.com,porém,ninguémdeve comprar ou renovar um seguro sem fazer comparações e pesquisas prévias. “A compra de um seguro é muito semelhante à de uma passagem aérea. Um mesmo bilhete tem preços diferentes dependendo da agência em que a compra é feita, porque quem vende cobra uma comissão. O mesmo vale para o seguro”, diz. Ele aconselha que o consumidor ligue para outros corretores e compare propostas. Outra opção é fazer cotações pela internet, em seguradoras online. 4) Que informações devo passar para a seguradora na hora da renovação? Quando contrata o seguro de um carro, o motorista responde a um questionário, que serve para que a seguradora avalie o risco que ele representa de acordo com características pessoais (como sexo, idade etc.) e do veículo (modelo, taxa média de roubos etc.). “Quando da renovação, o corretor precisa saber se algo mudou e, em caso positivo, fazer a

alteração”, diz Carlos Candido, da Seguralta. Se o filho de 18 anos começou a usar o carro, por exemplo, isso precisa ficar claro, mesmo que acabe encarecendo o seguro (por representar um risco maior). “Se a seguradora identificar que houve omissão de informação, pode se negar a pagar indenização em caso de sinistro”, alerta. 5) O que posso fazer para pagar menos pelo seguro? Algumas empresas podem fazeraçõespromocionaisnaépoca da renovação, o que pode representar bons descontos. É interessante, ainda, verificar se os benefíciosextrasoferecidospela empresa (chaveiro 24 horas, assistência para animais de estimação etc.) têm impacto significativo no preço final, e, em caso positivo, avaliar se podem ser descartados. “O corretor também pode mexer na sua própria comissão, caso o motorista tenha um relacionamento de longo prazo com ele”, diz João Cardoso, da TaCerto.com.


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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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O Patrimônio Líquido do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de R$ 15.897.980,48. O quadro de associados era composto por 18.954 Cooperados, havendo um acréscimo de 12,11% em relação ao exercício anterior.

Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2014 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 17 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 95,35% nos níveis de “A a C”. 7. Governança Corporativa

2. Avaliação de Resultados No exercício de 2014, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um resultado de R$2.936.967,92, representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 18,47%. 3. Ativos

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 18.051.560,73. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 55.364.114,32

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

Empréstimos Financiamentos Títulos Descontados Cartão Lagoacred Card

R$ 30.370.521,35 R$ 1.497.738,09 R$ 14.692.705,15 R$ 8.803.149,73

54,85% 2,71% 26,54% 15,90%

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 18,79% da carteira, no montante de R$ 8.788.698,55. 4. Captação As captações, no total de R$ 46.372.252,19 apresentou uma evolução em relação ao exercício anterior de 36,61%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista Depósitos a Prazo

R$ 16.657.119,02 R$ 29.715.133,17

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação Sicoob e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética.

35,92% 64,08%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 25,11% da captação, no montante de R$ 11.632.148,78. 5. Patrimônio Líquido

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais e está atenta para a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

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Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150 de 30/10/2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

8. Conselho Fiscal Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos do Conselho fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos Conselheiros Fiscais e as formas de exercê-las. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob Lagoacred Gerais, aderiram por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas o Sicoob – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários ao ingressar na Cooperativa assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2014, a Ouvidoria do Sicoob Lagoacred Gerais registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento. Das 02 reclamações, 02 foram consideradas procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop),3

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.248, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao funcho é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos Bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram inicio a partir do mês de março/2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. 12. Gerenciamento de Risco a. Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/06. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem como objetivo identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR) e) As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registrada e mantidas em cada entidade do 4


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Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). g) Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco (ACIR) h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional o Sicoob Lagoacred Gerais possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. b. Risco de mercado e liquidez a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN nº 3.464/2007. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios. c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado e de liquidez da Entidade. c. Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios. 5

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c) Compete ao gestor padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. d. Gerenciamento de Capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instituída na Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 9° da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: IIIIII-

Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos em condições extremas de marcado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Agradecimentos Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata/MG 29 de janeiro de 2015. Conselho de Administração e Diretoria

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda.

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SICOOB LAGOACRED

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BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2014 E 2013

31/12/2014 60.443.956,65 445.160,81 18.051.560,73 18.051.560,73 31.142.285,06 32.676.219,79 (1.533.934,73) 10.653.584,92 211.366,94 10.649.997,02 (207.779,04) 151.365,13 97.150,35 (27.631,49) 81.846,27

Em Reais 31/12/2013 48.346.791,45 359.339,79 17.126.145,11 157.885,91 16.968.259,20 23.764.197,61 24.945.170,23 (1.180.972,62) 6.985.875,75 166.999,59 7.031.621,80 (212.745,64) 111.233,19 72.105,47 (27.631,49) 66.759,21

Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito (Nota 5) Operações de Crédito Outros Créditos (Nota 6) Diversos

14.119.042,36 14.093.945,61 14.093.945,61 25.096,75 25.096,75

11.480.236,39 11.369.475,27 11.369.475,27 110.761,12 110.761,12

Permanente Investimentos (Nota 8) Participações em Cooperativas Imobilizado em Uso (Nota 9) Outras Imobilizações de Uso (Depreciações Acumuladas) Intangível (Nota 10) Ativos Intangíveis (Amortização Acumulada) Diferido (Nota 11) Gastos de Organização e Expansão (Amortização Acumulada)

2.775.192,68 1.481.789,01 1.481.789,01 1.257.034,28 2.603.581,54 (1.346.547,26) 27.715,98 164.697,25 (136.981,27) 8.653,41 60.401,94 (51.748,53)

1.573.301,92 766.808,21 766.808,21 752.294,59 1.875.298,40 (1.123.003,81) 41.040,07 164.697,25 (123.657,18) 13.159,05 60.401,94 (47.242,89)

77.338.191,69 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

61.400.329,76

ATIVO Circulante Disponibilidades Relações Interfinanceiras (Nota 4) Correspondentes Centralização Financeira - Cooperativas Operações de Crédito (Nota 5) Operações de Crédito (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) Outros Créditos (Nota 6) Rendas a Receber Diversos (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) Outros Valores e Bens (Nota 7) Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) Despesas Antecipadas

TOTAL DO ATIVO

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEZEMBRO DE 2014 E 2013

PASSIVO Circulante Depósitos (Nota 12) Depósitos à Vista Depósitos a Prazo Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) Empréstimos no País - Outras Instituições Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) Outras Instituições Outras Obrigações (Nota 14) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas

31/12/2014 60.968.931,60 46.372.252,19 16.657.119,02 29.715.133,17 13.429,97 13.429,97 1.515.568,12 1.515.568,12 1.057.514,66 1.057.514,66 12.010.166,66 25.845,86 719.296,83 411.138,20 10.853.885,77

Em Reais 31/12/2013 46.443.269,96 33.945.042,02 11.343.901,75 22.601.140,27 5.323,50 5.323,50 1.409.156,27 1.409.156,27 627.603,99 627.603,99 10.456.144,18 17.103,90 322.931,99 279.984,57 9.836.123,72

Exigível a Longo Prazo Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) Empréstimos no País - Outras Instituições Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) Outras Instituições Outras Obrigações (Nota 15) Diversas

471.279,61 361.111,06 361.111,06 110.168,55 110.168,55

2.830.995,32 1.679.994,67 1.679.994,67 1.042.895,93 1.042.895,93 108.104,72 108.104,72

15.897.980,48 10.432.588,46 10.583.099,33 (150.510,87) 3.730.182,16 1.735.209,86

12.126.064,48 8.197.137,13 8.206.774,75 (9.637,62) 2.750.960,01 1.177.967,34

77.338.191,69 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

61.400.329,76

Patrimônio Líquido (Nota 17) Capital Social De Domiciliados no País (Capital a Realizar) Reserva de Lucros Sobras Acumuladas TOTAL


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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. SICOOB LAGOACRED

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. SICOOB LAGOACRED DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Em Reais DESCRIÇÃO

Segundo Semestre/2014

31/12/2014

Em Reais

31/12/2013

Capital Eventos

Atividades Operacionais

Saldo em 31/12/2012

Sobras/Perdas do Exercício

2.681.868,82

3.951.602,67

2.546.517,19

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

IRPJ / CSLL Provisão para Operações de Crédito Provisão de Juros ao Capital Depreciações e Amortizações

(23.780,74) (89.210,52) (551.381,83) 131.943,44 2.149.439,17

(38.580,64) 352.962,11 (976.054,11) 241.874,13 3.531.804,16

(14.323,50) 831.132,59 (568.930,68) 210.926,37 3.005.321,97

Constituição de Reservas

Capital Subscrito

Reservas de Sobras

Capital a Realizar

5.630.877,20

(10.055,26)

Legal 1.966.949,32

Contingências

1.390.229,15

9.060.763,81

(68.436,25)

(68.436,25)

195.031,79

(195.031,79)

1.207.232,52

(1.207.232,52)

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados

(2.291,99)

(2.291,99)

Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - )

1.187.840,25

417,64

1.188.257,89

(300.779,19)

(300.779,19) (82.763,40)

Reversões de Reservas

Aumento (redução) em ativos operacionais

Totais

82.763,40

Ao FATES Ao Capital

Sobras ou Perdas Acumuladas

Sobras ou Perdas Líquidas

82.763,40

-

2.532.193,69

2.532.193,69

(568.930,68)

(568.930,68)

Remuneração de Juros ao Capital:

(4.929.961,67) (2.806.170,37) (2.763,65)

Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos a Prazo Outras Obrigações Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses

(10.455.519,90) (3.582.044,80) (40.131,94)

(8.923.377,83) (448.981,43) (23.453,81)

Provisão de Juros ao Capital Subscrição do Juros ao Capital

566.145,10

IRRF sobre Juros ao Capital

(84.541,13)

566.145,10 (84.541,13) 9,53

FATES - Atos Não Cooperativos

2.589.843,05 160.857,73 6.719.628,22 (2.700,87) (970.164,07)

5.313.217,27 7.113.992,90 1.548.878,07 8.106,47 (1.825.457,02)

2.863.551,73 5.099.452,65 2.449.477,66 (9.120,21) 3.748.023,60

-

. Fundo de Reserva

588.978,90

2.908.007,54

1.612.845,21

7.760.894,33

(588.978,90)

.FATES Saldos em 31/12/2013

8.206.774,75

(9.637,62)

-

(196.326,30)

(196.326,30)

2.555.928,22

195.031,79

1.177.967,34

12.126.064,48

(178.489,89)

(178.489,89)

137.299,91

274.599,83

(411.899,74)

Destinação de Sobras Exercício Anterior: (Nota 17) Ao FATES Constituição de Reservas

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais

9,53

Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:

Ao Capital

781.313,11

(781.313,11)

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados

(1.296,39)

(1.296,39)

Movimentação de Capital:

Atividades de Investimentos

Por Subscrição/Realização

Aplicação no Intangível Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Outros Ajustes

(418.823,94) (286.704,36) 3.523,38

(732.502,14) (714.980,80) 3.718,05

(5.000,00) (233.731,36) (236.994,36) -

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos

(702.004,92)

(1.443.764,89)

(475.725,72)

Atividades de Financiamentos

1.154.755,84

Por Devolução ( - )

(227.029,87)

Estorno de Capital

(156.285,69)

(140.873,25)

1.013.882,59 (227.029,87) (156.285,69) (313.767,97)

Reversões de Reservas Sobras ou Perdas Líquidas

313.767,97

-

3.913.022,03

3.913.022,03

(976.054,11)

(976.054,11)

(145.707,07)

(145.707,07)

Remuneração de Juros ao Capital: (Nota 19) Provisão de Juros ao Capital Subscrição do Juros ao Capital

968.845,87

IRRF sobre Juros ao Capital

(145.274,68)

968.845,87 (145.274,68)

FATES - Atos Não Cooperativos (Nota 18) Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:

Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Estorno de Capital Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos FATES Sobras Exercício Juros ao Capital à Pagar Ex-associados Subscrição do Juros ao Capital IRRF sobre Juros ao Capital

533.867,70 (102.888,06) (145.707,07) (293.696,79) 7.208,24 968.845,87 (145.274,68)

1.013.882,59 (227.029,87) (156.285,69) (1.296,39) (178.489,89) (145.707,07) (293.696,79) 7.208,24 968.845,87 (145.274,68)

1.188.257,89 (300.779,19) (2.291,99) (68.436,25) 9,53 (196.326,30) 2.785,58 566.145,10 (84.541,13)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos

822.355,21

842.156,32

1.104.823,24

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades

3.028.357,83

1.011.236,64

8.389.991,85

15.468.363,71 18.496.721,54 3.028.357,83

17.485.484,90 18.496.721,54 1.011.236,64

9.095.493,05 17.485.484,90 8.389.991,85

-

. Fundo de Reserva

881.090,38

(881.090,38)

.FATES

-

(293.696,79)

(293.696,79)

Saldos em 31/12/2014

10.583.099,33

(150.510,87)

3.574.318,51

155.863,65

1.735.209,86

15.897.980,48

Saldos em 30/06/2014

9.226.561,05

(48.523,42)

2.693.228,13

274.599,83

830.261,67

12.976.127,26

Por Subscrição/Realização

635.855,15

(101.987,45)

Por Devolução ( - )

(102.888,06)

Movimentação de Capital:

533.867,70 (102.888,06) (118.736,18)

Reversões de Reservas Sobras ou Perdas Líquidas

118.736,18

-

2.658.088,08

2.658.088,08

(551.381,83)

(551.381,83)

(145.707,07)

(145.707,07)

Remuneração de Juros ao Capital: Provisão de Juros ao Capital Subscrição do Juros ao Capital

968.845,87

IRRF sobre Juros ao Capital

(145.274,68)

968.845,87 (145.274,68)

FATES - Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras aos fundos obrigatórios:

Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades

-

. Fundo de Reserva

881.090,38

(881.090,38)

.FATES Saldos em 31/12/2014

10.583.099,33

(150.510,87)

3.574.318,51

155.863,65

-

(293.696,79)

(293.696,79)

1.735.209,86

15.897.980,48

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. SICOOB LAGOACRED DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 (Em reais)

Em Reais Segundo Semestre/2014 5.530.729,64

31/12/2014

31/12/2013

10.128.719,39

7.999.632,17

Operações de Crédito

5.530.729,64

10.128.719,39

7.999.632,17

DESPESAS(DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

(2.642.829,96)

(5.059.695,66)

(3.443.114,67)

Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(1.911.560,07) (169.039,69) (562.230,20)

(3.452.527,33) (365.839,84) (1.241.328,49)

(2.055.193,31) (197.707,09) (1.190.214,27)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

2.887.899,68

5.069.023,73

4.556.517,50

(193.321,11)

(1.134.799,48)

(2.018.900,02)

Receitas(Ingressos) de Prestação de Serviços Rendas(Ingressos) de Tarifas Bancárias Despesas(Dispêndios) de Pessoal Outras Despesas(Dispêndios) Administrativas Despesas(Dispêndios) Tributárias Outras Receitas(Ingressos) Operacionais (Nota 20) Ingressos de Depósitos Intercooperativos Outras Despesas(Dispêndios) Operacionais (Nota 21)

1.445.777,77 1.133.979,71 (2.624.892,57) (1.570.264,61) (50.616,28) 619.283,39 1.018.449,40 (165.037,92)

2.595.709,17 1.972.166,36 (4.981.166,74) (2.954.981,61) (92.451,17) 669.478,77 1.863.174,43 (206.728,69)

2.143.114,59 1.575.664,21 (3.842.762,05) (2.553.809,92) (81.159,72) 9.050,15 890.024,40 (159.021,68)

RESULTADO OPERACIONAL

2.694.578,57

3.934.224,25

2.537.617,48

(12.709,75)

17.378,42

8.899,71

2.681.868,82

3.951.602,67

2.546.517,19

(23.780,74) (11.890,37) (11.890,37)

(38.580,64) (19.290,32) (19.290,32)

(14.323,50) (7.161,75) (7.161,75)

(1.320.494,24)

(785.295,67)

(439.403,86) (881.090,38)

(196.316,77) (588.978,90)

2.658.088,08

2.592.527,79

1.746.898,02

(551.381,83)

(976.054,11)

(568.930,68)

Descriminação RECEITAS(INGRESSOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (INGRESSOS/DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 22) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Provisão para Imposto de Renda Provisão para Contribuição Social PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO

-

FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Reserva Legal LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 19) As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

1.

Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB Confederação, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte/MG. O Sicoob Lagoacred Gerais tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: - Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas, com a finalidade de fomentar a produção e a produtividade dos associados; - A formação educacional de seus associados: Cooperados, Conselheiros, Diretores e Funcionários no sentido de fomentar o cooperativismo através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito, bem como da difusão de informações técnicas que visem o aprimoramento da produção e da qualidade de vida; - Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, públicas e/ou privadas bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos à prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos. Em 12 de março de 2010, ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS, para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil – BACEN em 12 de Maio de 2010.

2.

Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 29 de janeiro de 2015. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais foram aplicadas às instituições financeiras, por estarem aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitural básico (R1) – Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

1

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS

GEAUD - Gerência de Auditoria


18

3.

SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46

EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS

f) Depósitos em garantia

Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do Resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pró-rata temporis” e calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes de ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 anos.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme determinado pela Resolução no 3.617/08 do CMN devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valore e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

j) Intangível

O caixa e equivalente de caixa compreendem: Descrição Caixa e depósitos bancários Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) Total

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Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

31/12/2014 31/12/2013 445.160,81 359.339,79 18.051.560,73 17.126.145,11 18.496.721,54 17.485.484,90

k) Ativos contingentes

d) Operações de crédito

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

l) Obrigações por empréstimos e repasses

e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"). m) Demais ativos e passivos

A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos

2

3

n) Provisões

Descrição Correspondentes no Pais Centralização Financeira (a) Total

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

31/12/2014 31/12/2013 0,00 157.885,91 18.051.560,73 16.968.259,20 18.051.560,73 17.126.145,11

(a) Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10.

o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

5.

Operações de crédito a) Composição da Carteira de crédito por modalidade:

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos – Impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t) Eventos Subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão, compostos por: -

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na database das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014. 4.

Relações interfinanceiras

Modalidade

Circulante

Adto a Depositante Ch.Especial / C.Garantida Empréstimos Financiamentos Títulos Descontados ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito Total

209.200,81 2.363.953,12 14.572.828,34 837.532,37 14.692.705,15 (1.533.934,73) 31.142.285,06

31/12/2014 Não Circulante

Total

31/12/2013

13.433.739,89 660.205,72 -

209.200,81 2.363.953,12 28.006.568,23 1.497.738,09 14.692.705,15 (1.533.934,73)

276.525,82 1.417.898,88 23.210.073,20 1.383.683,90 10.026.463,70 (1.180.972,62)

14.093.945,61

45.236.230,67

35.133.672,88

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação

Emprést. / Tít. Desc. *

Financiamentos

Total em 2014

A 0,5% Normal 34.505.411,87 1.437.445,23 35.942.857,10 B 1% Normal 6.264.123,78 15.598,40 6.279.722,18 B 1% Vencidas 448.102,06 26.737,07 474.839,13 C 3% Normal 1.470.593,05 1.470.593,05 C 3% Vencidas 296.456,29 17.957,39 314.413,68 D 10% Normal 373.103,06 373.103,06 D 10% Vencidas 148.714,53 148.714,53 E 30% Normal 429.190,27 429.190,27 E 30% Vencidas 102.312,42 102.312,42 F 50% Normal 182.092,98 182.092,98 F 50% Vencidas 111.684,63 111.684,63 G 70% Normal 67.618,53 67.618,53 G 70% Vencidas 152.514,98 152.514,98 H 100% Normal 244.713,29 244.713,29 H 100% Vencidas 475.795,57 475.795,57 Total Normal 43.536.846,83 1.453.043,63 44.989.890,46 Total Vencido 1.735.580,48 44.694,46 1.780.274,94 Total Geral 45.272.427,31 1.497.738,09 46.770.165,40 Provisões (1.525.785,43) (8.149,30) (1.533.934,73) Total Líquido 43.746.641,88 1.489.588,79 45.236.230,67 * Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

Provisões 2014

Total em 2013

179.714,77 62.797,67 4.748,39 44.117,79 9.432,41 37.310,31 14.871,45 128.757,08 30.693,73 91.046,49 55.842,32 47.332,97 106.760,49 244.713,29 475.795,57 835.790,37 698.144,36 1.533.934,73

28.571.073,78 3.413.133,77 711.275,37 1.150.429,01 569.227,04 335.292,33 129.996,17 291.044,41 185.136,87 147.496,52 132.678,65 59.754,76 147.076,87 152.471,36 318.558,59 34.120.695,94 2.193.949,56 36.314.645,50 (1.180.972,62) 35.133.672,88

Provisões 2013 142.855,94 34.131,34 7.112,75 34.512,87 17.076,81 33.529,23 12.999,62 87.313,32 55.541,06 73.748,26 66.339,33 41.828,33 102.953,81 152.471,36 318.558,59 600.390,65 580.581,97 1.180.972,62

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

4

5


SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46

Descrição Empréstimos Títulos Descontados Financiamentos Total

Até 90 De 91 a 360 4.745.329,93 9.827.498,41 14.252.904,71 1.888.565,45 246.407,26 591.125,11 19.244.641,90 12.307.188,97

Obs.: Não inclui Adiantamento à Depositante, Cheque Especial e CG.

Acima de 360 13.433.739,89 0,00 660.205,72 14.093.945,61

Total 28.006.568,23 16.141.470,16 1.497.738,09 45.645.776,48

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição Setor Privado – Comércio Setor Privado – Serviços Setor Privado – Industria Pessoa Física Total

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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS

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31/12/2013

% da carteira

10.929.158,32 3.641.427,39 98.187,79 29.528.237,97 44.197.011,47

24,73% 8,24% 0,22% 66,81% 100,00%

Descrição Rendas à Receber Titulos e Créditos à Receber (a) Provisão para Outros Créditos (a) Adiantamento por conta Imobilizações(b) Devedores Diversos (c) Total – Curto Prazo Devedores por depósitos em Garantia

31/12/2014 211.366,94 8.803.149,73 (207.779,04) 714.741,34 1.157.202,70 10.678.681,67 0,00

31/12/2013 166.999,59 6.784.786,54 (212.745,64) 0,00 246.835,26 6.985.875,75 110.761,12

Total – Longo Prazo Total Geral

0,00 10.678.681,67

110.761,12 7.096.636,87

(a) A rubrica em sua maioria está composta por valores a receber de clientes do Cartão Lagoacred Card, referente a compras cartão efetuadas pelos mesmos. Nível / Percentual de Risco / Situação A 0,50% Normal B 1% Normal C 3% Normal D 10% Normal E 30% Normal F 50% Normal G 70% Normal H 100% Normal Total Normal

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição Saldo Inicial Constituições/Reversões no Exercício Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício Total

2014 1.180.972,62 1.109.815,70 (756.853,59) 1.533.934,73

2013 349.840,03 916.945,22 (85.812,63) 1.180.972,62

f) Concentração dos Principais Devedores:

Saldo Cartão Provisão sobre Lagoacred Card Lagoacred Card 8.002.853,76 (40.015,68) 332.928,12 (3.329,28) 175.760,88 (5.272,82) 70.905,70 (7.090,57) 49.609,43 (14.882,82) 49.745,60 (24.872,80) 30.103,88 (21.072,71) 91.242,36 (91.242,36) 8.803.149,73 (207.779,04)

(b) Rubrica Composta por adiantamentos/pagamento feitos principalmente a fornecedores para a obra de ampliação da agência SEDE, como por exemplo, instalação de 02 elevadores, ampliação de sistema de ar condicionado, ampliação de sistemas de câmera e segurança, ampliação da rede lógica de computadores, e obras de ampliação.

Descrição 2014 % Carteira Total 2013 % Carteira Total Maior Devedor 955.544,48 2,04% 569.791,58 1,56% 10 Maiores Devedores 5.731.259,17 12,25% 4.188.080,27 11,48% 50 Maiores Devedores 15.147.238,89 32,39% 11.454.624,62 31,41%

(c) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a valores a serem processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber.

g) Créditos Baixados Como Prejuízo, baixadas e recuperados: Descrição Saldo Inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Total

6.

2014 1.400.502,18 893.332,98 (301.393,37) 1.992.441,79

7.

2013 1.140.215,74 430.230,92 (169.944,48) 1.400.502,18

Outros valores e bens Descrição Outros Valores e Bens Bens Não de Uso Próprio (Provisões para Desvalorizações) Despesas Antecipadas Total

Outros créditos Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:

31/12/2014 69.518,86 97.150,35 (27.631,49) 81.846,27 151.365,13

31/12/2013 44.473,98 72.105,47 (27.631,49) 66.759,21 111.233,19

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 69.518,86 referente a bens recebidos como dação em pagamento de dividas, não estando sujeitos a depreciação. Em Despesas Antecipadas estão registrados valores referentes a aluguel, prêmio de seguros e auxilio alimentação.

6

8.

7

Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuados pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Descrição SICOOB CENTRAL CECREMGE BANCOOB TOTAL

9.

2014 2013 1.402.899,17 709.387,22 78.889,84 57.420,99 1.481.789,01 766.808,21

Taxa de Depreciação 10% 10% 20% 10% 20%

2014

939.474,78 532.701,78 101.254,71 84.856,85 1.331.016,34 1.058.537,40 123.561,11 90.927,77 108.274,60 108.274,60 2.603.581,54 1.875.298,40 (1.346.547,26) (1.123.003,81) 1.257.034,28 752.294,59

Taxa de Amortização -

TOTAL Amortização acumulada TOTAL

60.401,94

60.401,94

TOTAL

-

60.401,94

60.401,94

10%

31/12/2014 31/12/2013

(51.748,53) (47.242,89) 8.653,41

13.159,05

10%

2014 124.697,25 40.000,00

40.000,00 164.697,25

31/12/2013 11.343.901,75 22.601.140,27

13. Relações Interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasse São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Cecremge BDMG Total

(136.981,27) (123.657,18) 27.715,98

31/12/2014 16.657.119,02 29.715.133,17

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

2013 124.697,25

164.697,25

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Descrição Depósito à Vista Depósito a Prazo

2013

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Direito de Uso

-

12. Depósitos

10. Intangível

Descrição Sistema de Processamento de Dados – Softwares

Benfeitorias

TOTAL

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Móveis e Equipamentos Sistema de Comunicação Sistema de Processamento de Dados Sistemas de Segurança Sistemas de Transportes TOTAL Depreciação acumulada TOTAL

Taxa de Amortização

Amortização acumulada

Imobilizado de uso

Descrição

Descrição

41.040,07

O valor registrado na rubrica “intangível”, refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR, adquirida no ano de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente ás suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR. 11. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição respectivamente

Taxa 110% CDI TJLP + 1,5% a.a

Vencimento 31/12/2014 14/09/2016 1.876.679,18 16/11/2015 1.057.514,66 2.934.193,84

31/12/2013 3.089.150,94 1.670.499,92 4.759.650,86

14. Outras Obrigações a) Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias Descrição FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) Gratificações Dirigentes à pagar (b) Gratificações a funcionários à pagar (c) Cotas de capital a pagar Total

2014 439.589,21 137.710,58 65.869,96 76.127,08 719.296,83

2013 196.374,65 87.031,84 24.782,22 14.743,28 322.931,99

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10%

8

9


20

SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46

EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS

das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF. (b) Gratificações Dirigentes à pagar, refere-se à gratificação de 11,2% sobre os honorários a ser paga para os diretores, quando do térrmino dos mandatos, conforme foi aprovado na AGO de 2011 na letra “D” do item 7. (c) Gratificação a Funcionários à pagar, refere-se a provisão feita durante o ano de 2014 para pagar Participação nos Resultados aos funcionários, referente ao cumprimento da meta de sobras estabelecidas para o ano. b) Outras Obrigações - Diversas Descrição Cheques Depositados (a) Cheques Administrativos (b) Credores Diversos (c) Provisão para Pagamentos a efetuar Obrigação por Prestação de Serviços Total

2014 172.043,79 5.488.774,90 4.712.278,41 440.024,61 40.764,06 10.853.885,77

2013 293.886,74 5.440.597,21 3.794.613,37 285.353,75 21.672,65 9.836.123,72

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Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

17. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual mínimo de 30%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva para Contingências

(a) Refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2014. (b) Cheques administrativos emitidos a pedido dos cooperados, não baixados até a data base 31/12/2014. (c) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram vendas com o Cartão Lagoacred Card.

Representada pelas destinações das sobras em percentual definido em Assembleia, utilizada para remediar os casos de demandas fiscais, tributárias ou trabalhistas, além de absorver perdas resultantes da eventualidade de ocorrência de roubo de malotes e numerário. d) Sobras Acumuladas

15. Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Descrição

Provisão

2014

Cofins Trabalhistas

110.168,55 0,00

Depósito Judicial 0,00 25.096,75

Total

110.168,55

25.096,75

Provisão

2013

105.553,53 2.551,19

Depósito Judicial 0,00 110.761,12

108.104,72

110.761,12

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em gastos para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 11/04/2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras à disposição da Assembleia, do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 782.609,50, aumento do FATES pelo valor de R$ 178.489,89, o restante destinado à constituição de Reserva para Contingências e Reserva Legal. e) Destinações Estatutárias e legais

(a) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo da COFINS.

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação: Descrição

2014

Sobras /lucro líquido do exercício

1.963.263,01

118.736,18

0,00

Reversão de Reserva de Contingência

16. Instrumentos financeiros O Sicoob Lagoacred Gerais opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

2013

2.936.967,92

Transferência Resultado atos não cooperativos para Fates

(145.707,07)

9,53

Reserva legal - 30%

(881.090,38)

(588.978,90)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10%

(293.696,79)

(196.326,30)

Sobras à disposição da Assembléia Geral

1.735.209,86

1.177.967,34

A Reserva Legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades;

11

10

O Fundo de Assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES. 18. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição Receitas totais operacionais Total das receitas de atos não cooperativos Proporcionalidade - atos não cooperativos % Receitas de atos não cooperativos (-) Despesas Comuns no período (ano 2014) (-) Proporcionalidade - atos não cooperativos % (-) Despesas de atos não cooperativos (-) Despesas com Atos Não Cooperativos R E S U L T A D O OPERACIONAL DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (+) Resultado Não Operacional RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO REAL AJUSTADO)

Descrição Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal Despesas c/descontos concedidos operações de crédito Despesas provisão/atualização Passivos Trabalhistas Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança Despesa atualização monetária Cofins discutido judicialmente Total

2014 18.388.292,70 402.623,34 2.208% 402.623,34 (7.824,856,69) 2,208% (171.982,04) (102.312,65) 128.328,65 17.378,42 145.707,07

2014 1.392,60 67.804,92 118.736,18 0,00 13.821,73 4.973,26 206.728,69

2013 1.507,40 23.079,58 1.167,01 115.714,04 14.173,55 3.380,10 159.021,68

2014 32.810,52 (15.432,10) 17.378,42

2013 9.149,83 (250,12) 8.899,71

22. Resultado não operacional Descrição Ganhos de Capitas ( - ) Perdas de Capital Resultado líquido 23. Partes Relacionadas

O Sicoob Lagoacred no decorrer do exercício implementou os dispositivos apresentados pela Resolução 050 do Sicoob Confederação no que tange a classificação do plano de contas em relação ao ato cooperativo e ato não cooperativo. 19.

21. Outros dispêndios/despesas operacionais

Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital, e no final do exercício, remunerou o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014:

20. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição Receita com Recuperação de Despesas (a) Restituição atualização contribuições FGS – fundo extinto (a) Receita com Dividendos Bancoob Receita com Atualização Depósitos Judidicais Outras Rendas Operacionais Total

2014 493.638,32 120.740,92 4.976,14 14.069,81 36.053,58 669.478,77

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS 1.730.731,29 MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS 275.771,00

2013 449,58 0,00 6.565,41 2.035,16 0,00 9.050,15

% em relação à carteira total 1,70% % em relação à carteira total 0,53%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014: OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2014

a) Em Agosto/2014, através de Assembleia Geral do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS) foi aprovada a dissolução e liquidação deste Fundo Garantidor, sendo que o Sicoob Lagoacred Gerais Recebeu R$ 486.933,32, referente à restituição das Contribuições efetuadas para o referido fundo, e R$ 120.740,92 referente à atualização monetária do montante restituído.

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO ChequeEspecial/C.Garantida

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL

5.645,09

51,15

0,24%

0,36

0,00

0,00%

Empréstimo

194.361,24

1.942,65

0,66%

Títulos Descontados

141.052,45

880,24

0,96%

Adiantamento à Depositante

12

VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

13


SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/2013 Aplicações Financeiras % em relação à carteira total 443.609,42 1,49%

O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Taxa Média - %

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS Cheque Especial Limite até R$ 10.000,00 (maior limite parte relacionada) Conta Garantida Limite até R$ 100.000,00 (maior limite parte relacionada) Desconto de Recebíveis Empréstimos Aplicação Financeira (especificar)

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

1,57% à 5,81%

1,54% à 8,69%

1,62% à 5,81%

1,54 à 8,69%

1,39% à 1,94% 1,21% à 2,67%

1,22% à 2,99% 1,16% à 3,99%

102 à 106% do CDI

102% à 107% do CDI

25. Cobertura de seguros A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 26. Contingências Passivas

GARANTIAS PRESTADAS NO EXERCICIO DE 2014 Avalista Avalista Garantia Real, Avalista Avalista

No exercício corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e gratificações, apresentando-se da seguinte forma: Benefícios monetários – Exercício de 2014 Honorários Gratificação da Diretoria Cédulas de presença INSS Diretoria/Conselhos Plano de Saúde

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, o monitoramento dos controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, em função das atividades de suas filiadas, entre outras. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2014 foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis datado de 20/08/2014, com opinião sem ressalva. As demonstrações contábeis de 31/12/2014 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento.

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO CHEQUE ESPECIAL CONTA GARANTIDA EMPRESTIMOS TITULOS DESCONTADOS

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EDITAIS E PUBLICAÇÕES OFICIAIS

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Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Lagoacred Gerais, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis três processos, totalizando R$ 53.120,00. 27. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014 Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes à Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

492.738,18 50.678,74 141.956,64 137.074,71 3.373,10

Lagoa da Prata, 29 de Janeiro de 2015.

24. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

Nilson Antonio Bessas Presidente Cons. Administração Diretor Comercial / Financeiro

Júlio César Vaz Diretor Geral

José Tavares de Rezende Diretor Administrativo

Helenno Vidal Oliveira Contador – CRC 0769440-8/MG

15

14

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS Lagoa da Prata – MG

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Prezados Senhores:

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda., - SICOOB LAGOACRED GERAIS, reunidos especificamente para dar o parecer sobre o balanço Geral e Demonstração da Conta Sobras ou Perdas, referente ao exercício encerrado em 31/12/2014, declaram, para os devidos fins, que examinaram, conferiram as contas e inspecionaram os livros atinentes, constatando tudo estar devidamente correto e em ordem. Assim, são unânimes ao se pronunciarem favoravelmente ao encaminhamento e aprovação pela Assembléia Geral Ordinária, das contas apresentadas pela Diretoria referente ao período supracitado.

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Lagoa da Prata, 27 de Janeiro de 2015.

Lelis dos Santos Conselheiro Efetivo

José Roberto Pereira da Silva Conselheiro Efetivo

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Selzer Francisco Silva Conselheiro Efetivo

Belo Horizonte, 25 de março de 2015

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Antonio Alberto Sica Contador CRC MG 080.030/0-O CNAI 1845


MAMÃE MAIS TOP DE BAMBUÍ A linda modelo Natália Vieira está à espera de João Lucas! Muito obrigada pelo convite, mas não pude comparecer ao Chá de Bebê por causa de compromissos profissionais. Expresso aqui em poucas palavras o carinho e afeto que sinto por você e seu baby. Te desejo muitas felicidades e que seu filho nasça com muita saúde.

PAIS DE PRIMEIRA VIAGEM Raquel é uma advogada super competente, casada há 3 anos com Gustavo e está esperando o seu primeiro filho. Depois de aproveitar muito o casamento e esperar a chegada do primeiro baby, enfim, chegou a hora. Segundo informações que recebi, esse filho é o primeiro de muitos, o objetivo é formar um time de futebol como antigamente. Está preparada Raquel???

RELAX EM SANTO ANTÔNIO DO MONTE As meninas mãos de fadas Sara e kênia estão fazendo o maior sucesso com massagem nos pés nas principais festas da cidade e na região. Já experimentei e super recomendo! Vai em festa? Dançou até o chão, ficou cansado e é festa top? Claro tem as mãos de fadas para tirar a dor dos pés e voltar a dançar e curtir a noite. Parabéns meninas foi um sucesso o trabalho Relax Fest. #Fica a dica.

PRINCESA Eu sou apaixonada por essa princesa Isabela, que atende o telefone e quer conversar feito gente grande. Filha da Silvinha e do Sandro Bernardes. Fotografia: Kelly Cristina.

EXPECTATIVA O show da dupla Fernando e Sorocaba impressiona na criatividade de apresentação com inovações e mistérios. Na turnê de 2013 surpreendeu o público com a bolha de ar no meio do plateia e agora para 2015 quais serão as novidades???? Vem com tudo ExpôLagoa 2015.

NOVO SERVIÇO DE BORRACHARIA O Luis Garcia posou para a lente de Maurício Neves. O resultado ficou perfeito, é claro. A pedido das meninas tem que ter gatinho na minha página, e para abrir com chave de ouro, trouxe este para matar vocês do coração. O gato Luís, encarnou um borracheiro. Tem alguém precisando desses serviços!!!???

PARABÉNS ANA LAURA!!! Ana Laura, então você chegou a idade dos sonhos, idade perfeita...15 anos!!! O horizonte está à sua frente, basta saber escolher a estrada certa e alcançará lindas paisagens. Que neste mundo vasto de suas realidades seus sonhos sejam abençoados por Deus! Desejamos tudo de bom para você! Te amamos! De seus pais Júnior(Cabeleireiro), Michelle e seu irmão Marcello. EMPRESÁRIO Rubens Macouff foi meu aluno na escola, e por sinal era ótimo, mas nas disciplinas que ele não gostava literalmente não fazia nada. Fiquei muito tempo sem entender essa situação. Hoje encontro o mesmo dirigindo sua própria empresa através da comunicação e do marketing de muitas das mais importantes empresas de Lagoa da Prata. Admiro muito sua postura e inteligência, com certeza tem um futuro brilhante a ser trilhado. Fiquei pasma e de boca aberta quando soube que com apenas 19 anos e possui toda essa bagagem.


NIVER DA CÁSSIA TEÓFILO Parabéns gatinha! Sábado (4) foi o seu dia.

FESTAS NO FUZUÊ

maria rita completou 5 aninhos.

irmãos antônio e maria julia completa-

filha de josé nilson e michele

ram 6 anos filhos de maurício e cecília

rafaela completou 8 anos . é filha de

maria laura, filha de paulo e michely

wilson e ana paula e irmã de arthur

completou seu 1º aninho

DICA DE MODA Usados pelas pin ups dos anos 50, os shorts de cintura alta e curtíssimos eram muito populares na era disco dos anos 70. As hot pants voltaram às festas e às ruas. Hot pant é uma peça que faz o intermédio entre o shorts e a calcinha. Nos anos 50 era um shorts curto e justo até o comprimento no qual ainda podia ser chamado de shorts. Nos anos 70 a peça teve seu auge, ganhou alguns centímetros na parte traseira e variedade de tecidos, alguns deles mais larguinhos. Nova tendência de moda trazida pela fanqueira Anitta, foi a sensação no verão e continua com força total no outono inverno. Agora mais forte ainda no Jeans. Dica de moda Andreia Modas.

thiago completou 8 anos e arthur 5 anos. filhos de níve e alexandre

marcelo e daniele. felicidades ao novo casal!

NOVA LOJA CHIQUE BELAS A Jéssica é um doce de pessoa e agora está na direção da Loja Chique Belas, perto do Supermercado BH. Com muitas novidades outono/ inverno para arrasar na Expo e nas principais festas da cidade. Fica a dica. Coisa boa é preciso divulgar, já passei lá e fiz minhas compras. Modelo: Larissa Resende. Make: Lorena Rocha de Castro. Roupas e Acessórios Chique Belas. Sapato: Luiza Calçados. Fotografia: Michele Pacheco.

débora Top na balada!!!


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COOPERATIVISMO

SEXTA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2015 | ANO II • EDIÇÃO 46 LEIA TAMBÉM NO www.JORNALCIDADEMG.COM.BR

SICOOB CREDIPRAtA EM AÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E ORDINÁRIA A administração do SICOOB CREDIPRATA convida todos os seus associados para participarem da Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária, que será realizada no dia 17 de abril, às 19h30, no seu Salão Social em Lagoa da Prata e assistir a demonstração da grande evolução nos resultados da cooperativa nos últimos anos. Na Assembleia Geral Extraordinária, será realizada a reforma geral do estatuto social e do regimento eleitoral. E, na Assembléia Geral Ordiná-

ria será realizada a prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: o relatório de gestão; balanços elaborados no primeiro e no segundo semestres do exercício de 2014; relatório da auditoria externa - CNAC - Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa; e demonstrativo das sobras apuradas no exercício encerrado em 31/12/2014; a destinação das sobras líquidas apuradas, deduzidas as parcelas para os fundos obri-

gatórios, relativas ao exercício de 2014; estabelecimento da fórmula de cálculo a ser aplicada na distribuição de sobras, com base nas operações de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercício de 2014; fixação do valor global para pagamento dos honorários e das gratificações dos membros da Diretoria Executiva; fixação do valor das cédulas de presença, honorários e gratificações dos membros do Conselho de Administração e cédula de presença dos membros do Conse-

PRé-ASSEMBLéIA EM JAPARAíBA | FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

lho Fiscal; e, assuntos diversos de interesse social. Pré-assembleias O Sicoob Crediprata realizou pré-assembleias antes da Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária nas localidades onde possui agência para apresentar minunciosamente os assuntos que serão discutidos e votados na Assembleia. A realização destas reuniões nas comunidades facilita a participação dos associados de forma mais efetiva junto a cooperativa e possibilita a diretoria um momento oportuno para apresentar os resultados e projetos do SICOOB CREDIPRATA, podendo o associado sugerir assuntos de seu interesse e da sua comunidade. Foram realizadas pré-assembleias no dia 06/04 em Japaraíba, 07/04 em Moema, 08/04 em Lagoa da Prata e 10/04 em Esteios.

ENCONTRO COM AS COMUNIDADES

IGREJA NA PRAÇA PADRE GUARINO EM MARtINS GUIMARÃES | FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

O SICOOB CREDIPRATA tem o prazer de convidar os moradores da comunidade de Martins Gui-

marães para um encontro com sua Administração, no dia 20 de abril , às 19 horas, no salão comunitário do distrito. Será uma oportunidade única, onde o Sicoob Crediprata apresentará os seus resultados, as ações que está realizando e, ouvirá as demandas dos moradores. Nesta mesma data, o SICOOB CREDIPRATA oferecerá um momento de lazer para as crianças da comunidade, com brinquedos, pipoca e algodão doce, após as 18h, na Praça Padre Guarino. Para participar, basta se inscrever na agência do Sicoob Crediprata ou com o representante na comunidade.

SICOOB CREDIPRATA RECEBE PRÊMIO

9º ENCONTRO EMPRESARIAL DE LAGOA DA PRATA

O Sicoob Crediprata firmou parceria com a ACE/ CDL para realização do 9º Encontro Empresarial de Lagoa da Prata, que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de Abril. O presidente do Conselho de Administração Sr. José Aparecido da Silva e o Diretor Administrativo Ivo Jonas Gontijo, participaram do coquetel de lançamento, realizado no dia 31 de março, tendo o prazer de pronunciar a satisfação de ser parceiro de um evento de gran-

de enriquecimento intelectual para os empresários de

sultor e especialista em varejo, Fred Rocha.

SR. JOSé APARECIDO PRESIDENtE DO CONSELhO DE ADMINIStRAÇÃO, IvO JONAS GONtIJO DIREtOR ADMINIStRAtIvO E CLARISCE GONtIJO, ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO E MARKEtING | FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

SR. JOSé APARECIDO PRESIDENtE DO CONSELhO DE ADMINIStRAÇÃO, IvO JONAS GONtIJO DIREtOR ADMINIStRAtIvO, JOSE RAIMUNDO DE RESENDE PRESIDENtE DA ACE E PAULO ROBERtO AGOStINhO PEREIRA PRESIDENtE DA CDL | FOTO: ASS. COM. DO SICOOB CREDIPRATA

PROGRAMA VIVA BEM O SICOOB CREDIPRATA está oferecendo aulas de zumba para associadas, filhas e cônjuges de associados, em seu Salão Social. As aulas acontecem às segundas e quartas, às 18h10 e terças e quintas às

Lagoa da Prata e, assistir a excelente palestra do con-

7h00, em parceria com o Studio Mais Fitness Graciene Lacerda. A Administração informa que ainda há disponibilidade de vagas. Procure a agência do Sicoob Crediprata e inscreva-se.

O Sicoob Crediprata recebeu o prêmio de melhor empresa no evento realizado pelo Jornal Folha de Lagoa em comemoração aos seus 15 anos, no dia

04 de abril. Neste mesmo evento, a assessora Clarisce Gontijo recebeu o prêmio de melhor profissional na categoria de Marketing.


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