UM JORNAL A SERVIÇO DO POVO • Ano III - Ed. Quinzenal Nº 51 - Sexta-Feira, 12/06/2015 • Lagoa da Prata, S. A. do Monte, Moema, Japaraíba e Pedra do Indaiá
LAGOA DA PRATA
Embaré comemora 80 anos com expectativa de crescimento de 15% em 2015
LAGOA DA PRATA
Lindomar dos Santos toma posse como novo presidente do Lar São Vicente de Paulo Leia na pág. 05
Leia na pág. 04 Foto: Lauro Júnior (Foto Rocha)
SANTO ANTÔNIO DO MONTE
“Vou colocar ordem na casa e tentar a reeleição” Em sua primeira entrevista desde que tomou posse, Dinho do Braz (novo prefeito de Santo Antônio do Monte) fala dos desafios que terá à frente do município.
Leia na pág. 11 sicoob.com.br
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OPINIÃO Carta ao Leitor JULIANO ROSSI
|juliano@jornalcidademg.com.br
Vereador coloca em dúvida avaliações das imobiliárias de LP Natinho e Cida Marcelino solicitaram a contratação de um perito para avaliar terrenos que o município pretende permutar, mas foram derrotados pela maioria na Câmara Está em tramitação na Câmara Municipal de Lagoa da Prata um projeto de lei que autoriza o município a permutar (trocar) um terreno de 6.000 metros quadrados, localizado às margens da rodovia MG170, no bairro Chico Miranda, por um imóvel construído em um terreno de 400 metros quadrados na rua Bela Vista. Três imobiliárias fizeram a avaliação dos imóveis em questão, mas os vereadores Fortunato do Couto (Natinho) e Cida Marcelino, por meio do requerimento 109/2015, pediram à presidência da Câmara que contratasse um perito avaliador que não estivesse vínculo com as empresas da cidade. O requerimento foi rejeitado por 5 votos a 3. O vereador argumenta que o projeto de permuta do Executivo não especifica como o terreno doado será utilizado e ressalta que o imóvel é de propriedade particular. Mas de acordo com o prefeito Paulo Teodoro e os vereadores que rejeitaram o requerimento, a área às margens da rodovia será utilizada pela empresa para a construção de um centro de distribuição da Pharlab que poderá gerar mais empregos e rendas ao município. E o imóvel que seria doado em contrapartida, de acor-
do com prefeito Paulo Teodoro, irá abrigar serviços de saúde e diminuir os gastos o aluguel. Natinho colocou em dúvida as avaliações feitas pelas imobiliárias de Lagoa da Prata. “Essa avaliação (de um perito) é muito importante até para sabermos como estão as avaliações feitas pelas imobiliárias da cidade, se estão certas ou se não estão certas”, afirmou o vereador. A co-autora do requerimento corroborou o pedido do colega. “Está certo, vai dar empregos para a população, mas vai gerar ganhos para a Pharlab. O que quero é que a Câmara traga um perito de valor para avaliação”. A presidente da Câmara, vereadora Quelli Couto, apesar de não votar, declarou-se favorável ao requerimento. “Se vai gerar emprego, ótimo! Não sabemos o valor dos imóveis. Pedimos o profissional da área que nos mostre se os valores são condizentes. E se for constatado, ninguém tem nada contra à Pharlab expandir para lá e gerar empregos”. VEREADORES DISCORDAM Os vereadores apresentaram vários pontos de vistas sobre o requerimento. Paulo Ro-
berto argumentou sobre o incentivo à geração de empregos. “Se o negócio é feito para poder gerar emprego e renda através da construção de um centro de distribuição da Pharlab, ótimo. Acho até que o município deveria doar o terreno à empresa”. O vereador Di-Gianne também seguiu a mesma linha de posicionamento. “Se desse um lote para a Pharlab gerar empregos não haveria questionamentos. Então porque a permuta gera questionamentos?”. Já o vereador Adriano Moreira argumentou que sempre que a Câmara exigiu novas avaliações, estas apresentaram os mesmos resultados. “Pedi no outro mandato e já pedi nesse. E o resultado deu no mesmo. São três imobiliárias muito sérias, com mais de 20 anos de experiência”, afirmou. O parlamentar Edmar Nunes defendeu o histórico das imobiliárias locais. “As imobiliárias que fizeram a avaliação foram a JO Imóveis, BR e RCA que avaliaram. A Dra. Janaina, da RCA, é advogada e tem curso de perito imobiliário. Quer dizer que o curso dela não tem validade? Aquela permuta vai acabar com três aluguéis que a prefeitura paga atualmente”, argumentou.
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4 DOAÇÃO DE TERRENOS EM SANTO ANTÔNIO DO MONTE
COTIDIANO
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Foram assinadas na última segunda-feira (08), na Câmara Municipal de Santo Antônio do Monte, as escrituras de posse dos terrenos doados ao Núcleo do Câncer e à Coopersam. As doações foram solicitadas através de Projetos de Lei, aprovados por unanimidade na Câmara Municipal.
Embaré comemora 80 anos com expectativa de crescimento de 15% em 2015 Empresa reformou a sua Loja de Varejo e revitalizou a Praça Chico Silveira DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA A história da Embaré começou em 15 de maio de 1935, na Granja Embaré, em Taubaté, no interior do estado de São Paulo. A Inglez de Souza, como era chamada na época, produzia doces, geleias, sopas e derivados de tomate. E em 1947, iniciou a produção de caramelos. Lagoa da Prata desempenhou um papel fundamental na história da Embaré. Em 1961, Haroldo Antunes e Herbert Schmidt compraram a empresa Laticínios Lagoa da Prata, que dois anos mais tarde assumiu o controle da Produtos Alimentícios Embaré. Na década de 80, a empresa celebrou um contrato associativo com a Kraft Foods – então a maior produtora de alimentos dos Estados Unidos. A parceria resultou na incorporação de novas tecnologias de produção e maiores inovações. Desde os anos 90 a Embaré tem feito investimentos na expansão do parque indus-
Fotos: Lauro Júnior (Foto Rocha)
trial, em novos produtos e na análise do leite, sua principal matéria-prima. Em 2000, foram investimentos 28 milhões de reais para garantir a qualidade máxima do leite. CRESCIMENTO E RECONHECIMENTO Os investimentos constantes em tecnologia e inovação, e a gestão estratégica sempre atenta às mudanças do mercado consolidaram a Embaré como uma das maiores produtoras de laticínios do Brasil. Nestes 80 anos, a empresa se manteve forte, superando as dificuldades e os desafios do setor. Os números confirmam: 6ª maior captadora de leite do país; 2º lugar nas vendas de leite em pó na região Nordeste; presença no ranking das 50 marcas mais preferidas pelos consumidores brasileiros (a Camponesa ocupa a 36ª posição); aumento de 57% no quadro de colaboradores nos últimos dez anos e 4 mil produtores diretos e indiretos. Em 2011, a Embaré entrou no mercado de leites longa vida. O leite em caixa UHT “Camponesa” já é o mais vendido na Região Metropolina de Belo Horizonte e o segundo em Minas.
Três gerações da família Embaré - Hamilton, Adriana e Haroldo Antunes
Vista aérea do parque industrial da Embaré em Lagoa da Prata A Embaré pretende crescer 15% em 2015 em relação ao ano anterior. “Apesar das dificuldades que o mercado apresenta, sempre investimos muito para gerar mais empregos e produtos de qualidade a preços justos”, afirma o presidente Hamilton Antunes. A empresa é a maior contribuinte do município e gera 1.676 empregos diretos em La-
Coral da Fundação Embaré
Embaré apresentou a sua nova Loja de Varejo e a revitalização da Praça Chico Silveira
goa da Prata. REFORMA DA LOJA DE VAREJO No dia 28 de maio, a Embaré apresentou a sua nova Loja de Varejo (com nova decoração e espaço readequado) e a revitalização da Praça Chico Silveira, que recebeu novo calçamento, canteiros renovados e melhorias na iluminação.
A cerimônia de inauguração contou com a presença da diretoria executiva e colaboradores da Embaré, políticos, empresários, profissionais liberais e a apresentação do coral da empresa. O presidente da empresa, Hamilton Antunes, falou em seu pronunciamento sobre o crescimento da empresa. “Há 54 anos, chegávamos a esta cidade para operar uma modesta fábrica de laticínios, que hoje alcança a sexta posição entre as maiores captadoras de leite do país. Nenhum objetivo tinha sido alcançado se não fosse o constante e caloroso apoio de toda a população, que abraça, com orgulho, a nossa querida Embaré”, destacou Antunes. O vice-prefeito Ismar Roberto de Araújo (Roberto do Tuim), em seu discurso durante a cerimônia, ressaltou a importância da empresa para o município. “Quantas cidades gostariam de ter uma empresa como a Embaré instalada e seu território? Todas, com certeza. E nós temos esse privilégio e precisamos valorizar. A Embaré gera riquezas, empregos, renda e bem estar social à população de Lagoa da Prata”, disse.
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO DNA Empresa investe em educação, arte, cultura e convivência de qualidade para a população de Lagoa da Prata. •Fundação Embaré: Criada em 2002, é responsável pelo Centro de Educação Infantil Arlette Antunes, creche escola que atende a 90 crianças da comunidade em período integral. •Centro Cultural Hilde Schmidt e Arce: Iniciativas que levam arte e eventos de qualidade para a comunidade. •Coral da Fundação Embaré: Grupo conta com 35 cantores formado, em maioria, por pessoas da comunidade. •Filatropia: A empresa faz doação mensal de leite em pó para todas as instituições assistenciais da cidade. •Meio Ambiente: A Embaré está ampliando a sua Estação de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEI)
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Lar São Vicente de Paulo tem novo presidente DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA Lindomar Ribeiro dos Santos é o novo presidente do Lar São Vicente de Paulo de Lagoa da Prata e vai dirigir os trabalhos no biênio 2015/2017. A posse aconteceu no último domingo (07/06) na sede central. A nova diretoria pretende dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos sob a gestão do ex-presidente Aloisio Magno de Castro. “Agradeço a diretoria que hoje encerra os trabalhos, digo que todos foram muito importantes e peço a Deus por cada um de vocês e peço a Deus também que permita a nós, que hoje começamos, que possamos conseguir pelo menos dar sequência nos trabalhos e que não deixemos parar as atividades que hoje são realizadas”, afirmou o presidente eleito Lindomar. A nova diretoria que irá assessorar os trabalhos do presidente eleito é formada por Geraldo Ângelo Lacerda (1º vice presidente), Rosimeire das Dores (2ª vice presiden-
Lindomar Santos te), Ângela Lacerda de Oliveira Campos (1ª secretária), Maria Aparecida Campos e Santos (2ª secretária), Sérgio Murilo dos Santos (1º tesoureiro) e Silvana Alves Ferreira Borges (2ª tesoureira). O Conselho Fiscal é formado por José Carlos Borges, Antônio Eustáquio da Silva e Isabel de Fátima Ferreira como titulares, e Cláudio Dias de Castro, Aloísio Magno de Castro e Cláudio Henrique dos Santos como suplentes. Em entrevista ao Jornal Cidade, Lindomar falou sobre as principais dificuldades que espera encontrar durante o trabalho. “Acredito que o maior desafio será a parte fi-
nanceira. Essa é uma das maiores dificuldades de todas as entidades que prestam serviços em Lagoa da Prata. Sabemos que as exigências são muitas e que as receitas fixas não cobrem as despesas. Mas ao mesmo tempo sei da grande boa vontade do povo de Lagoa da Prata que sempre ajuda o Lar Vicentino, e assim, o lar tem conseguido fazer os atendimentos para as pessoas que dependem, sejam moradores ou pessoas carentes de nossa cidade”, afirma o presidente. Atualmente, o Lar São Vicente de Paulo conta com cinquenta moradores. Vicentino há 25 anos, Lindomar nasceu em Goianésia, no estado de Goiás. É filho de Oraci Ribeiro dos Santos e Alice Luiza dos Santos. “Sou o terceiro filho de um total de seis irmãos e crescemos todos vivenciando exemplos de fé, esperança e amor demonstrados por nossos pais”, afirmou. É casado com Nara Raquel Bessas Santos, com quem tem os filhos Vinicius Bessas Santos e Maria Bessas Santos.
Nova diretoria do Lar dos Idosos em Lagoa da Prata
TRECHO DO DISCURSO DE POSSE DO NOVO PRESIDENTE Assumindo o Lar eu gostaria de contar com a ajuda de vocês, mas não apenas uma ajuda para darmos aos nossos assistidos o remédio, a moraria, o alimento, o vestuário, mas muito mais que isso, eu gostaria de contar com vocês para darmos aos nossos assistidos a condição deles se sentirem úteis. Que eles não se sintam um peso em nossa vida, mas muito pelo contrário que eles se sintam importantes por fazerem parte de nossa vida. Fico pensando que trabalhamos muito para termos uma aposentadoria, onde possamos então ter garantias mínimas de moradia, alimentação, saúde, lazer e vestuário. Nesse raciocínio eu pensei comigo, os moradores do lar tem tudo isso, na prática lutamos para dar a eles o
básico e me perguntei. Porque eles não estão felizes... o que falta... gostaria que cada um pensasse, mas eu acredito que falta eles se sentirem úteis. Fiquei pensando quantas vezes já levamos o nosso assistido em supermercado para ele comprar o sabonete que ele gostaria de usar, para comprar o shampoo, para comprar uma fruta que ele gostaria de comer. Fiquei pensando que damos tudo na mão dele, será que é isso que gostaríamos que fosse feito por nós quando estivermos com nossa idade avançada? Fiquei pensando quantas vezes levamos nosso assistido para fazer uma caminhada na areia da praia, quantas vezes levamos nosso assistido para uma pescaria, quantas vezes convidamos nosso assistido para um jogo de
truco... Creio que ainda falta muito, pois Jesus disse que ele veio para trazer a vida e vida em abundância. Será que estamos levando para o nosso assistido o que ele gostaria ou o que nós entendemos que seja bom para ele. Gostaria de iniciarmos um novo tempo, um tempo onde nós comecemos a trabalhar pensando em fazer com que a pessoa idosa viva mais, aproveite mais a vida e que chegue ao estágio de acamado apenas nos últimos dias de vida. Vamos tentar pensar se o que estamos fazendo para o nosso assistido é o que gostaríamos que fosse feito por nós, se estivéssemos no lugar dele. Vamos começar a trabalhar pelas pessoas idosas e não apenas pelas pessoas idosas assistidas pela Sociedade São Vicente de Paulo.
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6 MOTO SUNSET EM LAGOA DA PRATA
CULTURA Acontecerá em Lagoa da Prata, do dia 2 a 5 de julho, o Moto Sunset 2015. São esperados mais de 5 mil motociclistas, o evento contará shows de várias bandas, apresentação de aeromodelismo e exposição de carros antigos.
Adriano Moraes lança livro em Divinópolis DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA O escritor e sociólogo Adriano Moraes lançará o seu livro “Caminho à Sobriedade” em Divinópolis. O evento será realizado no próximo dia 25, às 19h, no Teatro Usina Gravatá. A publicação reúne palestras musicais que foram ministradas pelo próprio autor em grupos de ajuda mútua, como o Amor Exigente. De acordo com o autor, a obra faz questionamentos sobre o valor de um ser humano nos dias de hoje, a importância do conhecimento e da espiritualidade para ser capaz de perdoar a si mesmo, a Deus a aos outros e a força que uma pessoa precisa ser livre. O livro já foi lançado em Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, com a apresentação de vários cantores e artistas da região. “Caminho à Sobriedade” tem como objetivo servir de base e referencial para o crescimento humano. “Os doze passos do perdão, que são abordados na obra, fazem parte de um conhecimento que le-
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Garoto de Moema publica o primeiro livro aos 7 anos de idade DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
MOEMA
Livro será distribuido gratuitamente va à libertação de várias situações e sentimentos doentios. Esse livro foi concebido para servir a palestrantes e a quem deseja ter uma qualidade de vida melhor”, afirma Moraes. Adriano ainda destacou que as palestras musicais apresentadas nas reuniões do Amor Exigente facilitam o entendimento e a reflexão dos participantes do grupo. “Sempre tenho o retorno das pessoas nos dias posteriores à realização de uma palestra. Elas mostram o que aprenderam e conseguiram colocar em prática nas suas famílias”, disse. O lançamento do livro contará com apresentações artísticas e musicais. Estão confirmadas a presença da orques-
tra Acordes do Monte, do Coral da Embaré, do Coral da Comunidade Terapêutica São Francisco, do Coral da Assembleia de Deus, de músico Juliano Rossi, do palestrante e coordenador geral do Programa Papo Legal Ronaldo Viana e de Rui Faria Campos, presidente do conselho municipal antidrogas e presidente da Casa Dia. Os livros serão disponibilizados gratuitamente e a expectativa é de que compareça cerca de 300 pessoas. “Levo os livros em todas as comunidades terapêutica que tenho acesso, mas no dia do lançamento também será gratuito. O livro precisa chegar a quem precisa chegar “, afirmou o escritor.
Diogo Sousa Gontijo tem 7 anos, nasceu em Moema, é filho de Ana Paula Gontijo Sousa e André Teixeira de Sousa. De acordo com a mãe do garoto, desde os dois anos de idade ele já apresentava um certo interesse pelas palavras. “A partir do momento que adquiriu coordenação motora para folhear livros e revistas de seu interesse, que foi por volta dos
2 anos, Diogo mostrou seu interesse também em escrever as suas próprias histórias. Assim que aprendeu a escrever sempre praticou os ensinamentos obtidos na escola redigindo pequenas histórias e com sua evolução educacional as histórias também evoluíram em tamanho e principalmente em conteúdo”, afirmou. Em dezembro de 2014 Diogo escreveu seu primeiro livro “O palhaço que não tinha graFoto: Juliano Rossi
Diogo gosta de desenhar e escrever histórias
ça”, onde conta a história de um palhaço que foi procurar seu sorriso para voltar a proporcionar alegria as pessoas. “Ele escreveu em suas férias no mês de dezembro de 2014 e foi publicado no final do mês de abril de 2015. É importante ressaltar que a publicação foi feita de forma artesanal por nós, pais, com o objetivo de estimular o interesse de nosso filho para com a literatura”, destacou. Ana Paula ressalta que boa parte do lazer de Diogo é desenhar e escrever histórias para que possa contar aos seus familiares. “Escrever literaturas infantis é um dos sonhos dele, pois na sua atual mentalidade e grau de maturidade, segundo ele, existe um mundo de imaginação, o qual ele deseja compartilhar com todos. Ele quer se tornar um escritor para que possa continuar escrevendo suas histórias e compartilhar o encantamento que possui por elas com outras pessoas e nós contribuímos com o possível para isso”, afirmou.
8 MAIS RECURSOS EM LAGOA DA PRATA
POLÍTICA
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A Câmara Municipal aprovou no dia 08/06, projeto de lei que prevê o aumento de saldo da Sec. de Esportes para a realização de despesas no setor e Sec. de Educação, Procuradoria Municipal e Manutenção das Escolas de Ens. Fundamental. O valor aprovado é de R$150.000,00
Natinho acusa prefeitura de usar “dois pesos e duas medidas” na cobrança do ITBI Fotos: Juliano Rossi
Prefeito Paulo Teodoro diz que vereador é irresponsável e inconsequente. “Não há prejuízo aos cofres públicos e não há ilegalidade”. DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA O vereador Fortunato do Couto (Natinho) acusou a Prefeitura de Lagoa da Prata de estar usando duas alíquotas diferentes na cobrança do ITBI (Imposto de Trasmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos). As declarações aconteceram durante a discussão de um requerimento de autoria dele, apresentado na sessão da Câmara no dia 1 de junho, que pede ao Ministério Público que solicite informações junto aos cartórios do município sobre as transações imobiliárias ocorridas a partir de julho de 2013 e sobre os valores do imposto que foram recolhidos aos cofres públicos. Natinho argumentou que solicitou estas informações ao Executivo, mas a documentação não foi enviada à Câmara. “Não foram enviados os documentos, mas agora com essa permuta de áreas do Parque dos Buritis por áreas verdes dos bairros Cidade Jardim e Ernestina Bernardes, eu pude verificar na escritura o valor base da planta de valores que foi de acordo com a Lei Complementar 42/2001, que instituiu o Código Tributário Municipal. Até pensei que tivesse algum engano na escritura e fui ao cartório verificar se realmente era verdadeiro aquilo que eu estava ven-
Vereador Fortunato do Couto (Natinho) do, e lá se comprovou que realmente foi feito dessa maneira. Fica muito estranho ter duas plantas de valores no Código Tributário de Lagoa da Prata para poder fazer o recolhimento do ITBI”, acusa. ENTENDA O CASO O município de Lagoa da Prata possui um Código Tributário, instituído em 2001, que regulamenta o valor a ser cobrado do ITBI durante a transferência de um imóvel, no ato da escritura e leva em conta o valor de compra e venda. Por entender que os valores estavam desatualizados, a administração municipal reajustou os valores por decreto instituído em julho de 2013. Em alguns casos, o imposto sofreu um aumento de mais de mil por cento. Na época, os vereadores Natinho e Quelli Couto fizeram uma representação no Ministério Público contra a decisão
do governo, mas o promotor Luis Augusto de Rezende Pena entendeu que cabe à Secretaria Municipal de Fazenda verificar, caso a caso, quanto vale o imóvel, por meio de ato administrativo, e legitimou o decreto do prefeito Paulo Teodoro. Em abril de 2015, o Executivo enviou à Câmara um projeto de lei que autorizava a permuta de dois terrenos localizados no Parque dos Buritis, de propriedade particular, por outros dois terrenos, pertencentes ao município, situados nos bairros Cidades Jardim e Ernestina Bernardes. O projeto foi arquivado pela presidência do Legislativo, fundamentado pelo parecer dos vereadores Natinho e Cida Marcelino que participam da comissão de Legislação, Justiça e redação. Os demais parlamentares sequer tiveram a oportunidade de discutir o texto em plenário.
O vereador Natinho, ao comparar os valores dos lotes que seriam permutados, percebeu que o município havia cobrado o ITBI baseado no código tributário de 2001, com valor menor ao que fora determinado pelo decreto de 2013. “Nós estamos verificando que existem dois pesos e duas medidas. É muito estranho ter duas plantas de valores no código tributário para fazer o recolhimento do ITBI”, disse. “ESSA IRRESPONSABILIDADE NÃO TEM TAMANHO”, DIZ PREFEITO O prefeito Paulo Teodoro se defende afirmando que não houve ilegalidade na cobrança do imposto e não houve prejuízo aos cofres públicos. Segundo ele, os dois terrenos no Parque dos Buritis pertencem a dois irmãos, que decidiram transferir a posse desses imóveis para o advogado deles, com o
objetivo de agilizar os trâmites burocráticos na permuta com o município. “Nesse primeiro momento, o advogado procurou o setor de cadastro para saber quanto vale o metro quadrado no Parque dos Buritis para fins de tributação do ITBI. O chefe de setor de cadastro identificou que o Parque dos Buritis e a Praia Municipal não têm valor definido na planta de valores. Não sabemos quanto vale. O advogado sugeriu que se cobrasse o que estava previsto no IPTU, valor mínimo de tabela. Cobramos até um valor acima do que constava na planta do IPTU. Feito isso, fizemos uma segunda avaliação para fins de permuta das áreas. As imobiliárias fizeram as avaliações e buscaram um equilíbrio. Então tivemos uma noção de quanto poderíamos tributar o cidadão que estava permutando a área com a prefeitura. O
Prefeito Paulo César Teodoro
Ministério Público enviou um ofício mostrando que o valor desta segunda avaliação estava superior ao que fora declarado na transação provisória. Nós, obviamente, acatamos a recomendação do MP e imediatamente notificamos o advogado, que terá de complementar o valor recolhido do ITBI”, explica o prefeito. Teodoro ainda comentou sobre a possibilidade de o município não conseguir viabilizar o Parque dos Buritis. “Eles não estão fazendo oposição ao Paulinho ou ao Roberto, estão fazendo oposição ao povo. Nós poderemos perder o Parque dos Buritis porque simplesmente três vereadores e meia dúzia de aventureiros não estão preocupados com a população. Está tudo travado na comissão de vereadores. Essa irresponsabilidade não tem tamanho”, lamentou.
POLÍTICA
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Criação do Parque dos Buritis: projeto está arquivado na Câmara Municipal DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA A área verde de 72.600 metros quadrados (o equivalente a oito quarteirões) localizada na avenida José Bernardes Maciel, no bairro Marília, durante muitos anos foi depósito de lixo e esgoto a céu aberto, que disputavam o espaço com os animais e a fauna do local. Batizada de Parque dos Buritis (apenas no nome, porque, de fato, nunca existiu um parque ecológico propriamente dito), o terreno está dividido em várias propriedades particulares, que foram loteadas a cerca de 20 anos. E os proprietários não podem construir por se tratar de uma APP (área de preservação permanente). A ideia de se fazer a obra do Parque dos Buritis surgiu com o intuito de preservar o meio ambiente, visando a criação de uma área de preservação ambiental no perímetro urbano. De acordo com o ambientalista e arquiteto Carlos Brasil Guadalupe, desde 1965 a área do Parque dos Buritis é considerada uma APP, mas foi em 1991 que surgiu a ideia de tornar o local em um parque.
O Parque dos Buritis possui uma área de 72.600 metros quadrados, o equivalente a oito quarteirões. De acordo com o engenheiro do SAAE, Astácio Correta Neto, a área funciona como um ponto de recarga para todo o lençol freático que abastece os poços artesianos de Lagoa da Prata. Sem essa recarga, a água do lençol freático pode acabar. “Sem falar nos pontos de minas que fluem dali, podemos considerar que um milhão de litros de água escorrem diariamente para a Lagoa Verde e o Rio Jacaré. É um ponto estratégico e de suma importância para a cidade”, explica Neto. Cravado no centro da cidade, a criação efetiva do Parque dos Buritis nunca foi prioridade dos governos municipais, até que a atual administração decidiu propor alternativas para a consolidação do parque. A primeira, e que está arquivada na Câmara, é o projeto de lei EM 92/2015, pedido para autorizar a permuta de terrenos entre os proprietários e o município. “Até o momento
as obras não iniciaram devido alguns trâmites do Ministério Público, pois a área não pertence ao município. Desse modo, não tem como elaborar um projeto. Até o momento, a prefeitura realizou somente a retirada dos esgotos lançados na área de vereda, mas nada pode se fazer enquanto a área não pertencer ao município”, afirmou o secretário de meio ambiente, Lessandro Gabriel.
O prefeito Paulo Teodoro explica que a troca proposta representa 25% da área do parque e será a primeira etapa do projeto. “Para viabilizar a permuta o município cederia uma área de valor financeiro proporcional, hoje afetada com área verde, sendo desafetada com estrita obediência ao Plano Diretor, ao deliberado pelo Codema e Conselho da Cidade”, afirma Teodoro.
ARQUIVADO O projeto de lei sequer foi debatido e deliberado em plenário na Câmara. A Comissão de Constituição, Justiça e Redação, formada pelos vereadores Natinho, Cida Marcelo e Di-Gianne Nunes, deu um parecer contrário, fundamentada pelo parecer jurídico do Legislativo e por uma recomendação do Ministério Público, pela inconstitucionalidade, ilegalidade e injuridicidade. Di-Gianne foi voto vencido e se posicionou favorável à deliberação em plenário do projeto. Na sequência, o projeto foi arquivado pela presidência da Câmara. Dentre os pontos de divergência entre a comissão e o chefe do Executivo, está a desafetação das áreas verdes nos bairros Cidade Jardim e Etelvina Miranda, que seriam permutadas com os proprietários dos terrenos no Parque dos Buritis. “Há divergências na doutrina e jurisprudência. Baseado no Estatuto da Cidade a na lei 6.766/79, atualmente é impossível desafetar área verde”, informou o parecer. Outro ponto de discordância foi a avaliações dos terrenos. “Existem alguns imóveis que
foram avaliados pelas imobiliárias Terra Viva e Hélio Bento de Bessas. Nos mesmos, notou-se que o proprietário particular estaria levando um prejuízo de aproximadamente 344 mil reais, e mesmo com este prejuízo, o proprietário ainda assumiu o encargo de pagar as avaliações. Sugere-se então que seja melhor avaliada a questão dos imóveis”, informa o parecer. O prefeito Paulo Teodoro enviou um recurso à Câmara no dia 1 de junho. Ele pede que o projeto de lei seja apreciado por todos os vereadores. “Com a remessa do projeto ao arquivo, a Comissão, representada pelos nobres vereadores Cida e Natinho, retirou dos demais vereadores o direito constitucional de voto, apreciação e debate de projetos, constituindo-se um verdadeiro ‘tapa na cara’ da democracia”, argumentou o prefeito. O Jornal Cidade entrou em contato com a Câmara Municipal na última quarta-feira para saber qual seria o posicionamento do Legislativo após o recurso do chefe do Executivo, mas não conseguiu a informação com o servidor responsável até o fechamento desta edição.
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POLÍTICA
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Prefeitura pretende gastar 100 mil reais na ExpôSamonte
Proposta da administração municipal contrariou os vereadores
DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
S. A. DO MONTE O Poder Executivo de Santo Antônio do Mon-
te enviou para a Câmara Municipal um projeto de lei que concede uma contribuição de 100 mil reais ao Sindicato Rural e que tem o objetivo de contribuir para a 34ª Exposição Agropecuária de Santo Antônio do Monte. A Exposição já tem da-
ta marcada e acontecerá de 30 de julho a 2 de agosto, com a presença dos cantores Marcos e Belutti, Gustavo Lima, Chico Rey e Paraná, Thales Lessa e Ataíde e Alexandre. Em uma entrevista ao Jornal Cidade publicada no mês passado, o presi-
dente do Sindicato Rural, Vilmar Otávio de Oliveira, afirmou que o ex-prefeito Wilmar Filho assumiu o compromisso que a prefeitura iria custear parte da festa, mas não citou valores. “A festa será organizada como nos outros anos. O público pode
contar com a organização, assim como no ano passado. Teremos os camarotes empresarial, Alex Buffet e Sindicato Rural, o rodeio com vários peões nacionais e internacionais e com ótimas premiações este ano. A prefeitura vai ajudar com uma quantia
que ainda não foi definida. No domingo os portões serão abertos ao público”, afirmou. O projeto deverá ser votado nas próximas semanas e gerou muitas discussões no plenário da Câmara na última segunda-feira.
Depoimentos de alguns vereadores sobre o projeto que ainda será votado pela Câmara: Fotos: Maurício Costa e Asscom Câmara
mingo a festa será aberta para a população. Promessa feita é promessa que deve ser cumprida.
AMÉRICO LIBÉRIO Foi um compromisso firmado entre o ex-prefeito Wilmar Filho e o presidente do Sindicato, e com certeza foi firmado este valor de cem mil reais. E o organizador da festa também deve ter feito o compromisso com esse valor firmado. Eu tenho a certeza que se os vereadores estivessem do nosso lado, do lado do prefeito, eles votariam a favor deste projeto. A população fica esperando o ano inteiro para a festa de exposição, que é uma maneira de valorizar o produtor rural. Acho que nós temos que largar um pouco de fazer politicagem. Sou totalmente a favor da festa da exposição. O povo de S. A. do Monte vai ter benefício sim, pois no do-
RONAN (Canelinha) Estamos atravessando uma crise. O Sindicato Rural merece esta ajuda, mas o município não está podendo. Ninguém acompanhou uma planilha de custo para se saber que tipo de festa irá fazer. Chega nos dias e não tem benefício nenhum para o povo, todo mundo tem que pagar (ingresso). Se o município tivesse dinheiro em caixa para fazer esta festa eu apoiaria, mas tem algumas pendências do município em atraso, e para doar 100 mil reais está meio apertado. Existem coisas que
precisam fazer e alegam que não tem dinheiro. O Américo falou que foi um compromisso do outro prefeito com o sindicato, mas eu não concordo. Hoje o prefeito é outro. O que passou, passou. Eu sou vereador para fiscalizar os gastos, não sou oposição nem situação. Estamos atravessamos uma crise e tudo o que pede pra fazer não tem recurso. Será que os documentos da ambulância que foi guinchada há três meses foi pago? Isso é de primeira necessidade.
MARQUINHO (Sindicato) Não estou aqui agora para votar a favor ou contra. O ex-prefeito assumiu juntamente com a atual diretoria do sindicado a doação deste valor.
Os shows firmados só poderão acontecer mediante a esta parceria, caso contrário não tem como. E o benefício para a população será os portões abertos no domingo.
CARLOS (Campinho) Sou suspeito para falar, pois no ano passado fui contra. Não sou contra a festa. Se os cofres do município estivessem organizados, tudo bem. Sou contrário a esse valor, e acho um absurdo. O prefeito acabou de assumir, sabe que a situação está difícil demais e antes de ter mandado esse projeto para a Câmara deveria analisar. Ele é o executivo, ele que sabe onde o barco está afundando. Ele não deveria nem ter mandado este proje-
to para a Câmara, pois chega aqui e a gente veta, e a gente que sai errado. Ele deveria sentar com o sindicato e mostrar a situação da prefeitura. Existem outras maneira de ajudar. A coisa está crítica, e não dá para brincar de ser prefeito. Sou totalmente contra e está em tempo dele rever essa situação.
ANTÔNIO (Tõe Vassoura) A prefeitura deve renegociar com o sindicato. A população não terá benefício, pois não poderá assistir o show que quiser. As pessoas precisam de ajuda para fazer exames e não tem dinheiro, agora para a festa tem? A festa é para beneficiar os produtores rurais, mas a maioria das estra-
das estão intransitáveis. Não dá para votar a favor para ceder este dinheiro para a festa e o produtor rural não ter condições de chegar até ela. Tem que ter mais responsabilidade e ver que agora não dá para deixar a saúde, o transporte, as estradas e outras coisas para fazer uma festa. Se Deus quiser o ano que vem já teremos saído desta crise e dará para fazer a festa.
ANTÔNIO (Tião Miranda) Este valor deverá ser revisto. Não sou contra a exposição, mas já que vai fazer esta parceria então pare de cortar outros gastos. Tem estudantes precisando de ajuda, exames parados, transporte, estradas e outras coisas.
POLÍTICA
SEXTA-FEIRA
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Dinho do Braz: “Vou colocar ordem na casa e tentar a reeleição” Em sua primeira entrevista desde que tomou posse, o novo prefeito de Santo Antônio do Monte fala dos desafios que terá à frente do município. DA REDAÇÃO redacao@jornalcidademg.com.br
S. A. DO MONTE O prefeito de Santo Antônio do Monte Edmilson Aparecido da Costa (Dinho do Braz) recebeu o Jornal Cidade na última segunda-feira para uma longa entrevista exclusiva. Com muita disposição e aberto ao diálogo, o mandatário respondeu a todos os questionamentos da reportagem sem rodeios e com uma objetividade que, geralmente, não se percebe em políticos. Dinho do Braz ressaltou as mudanças que está promovendo dentro do organograma da prefeitura, com a demissão de mais de 60 funcionários que ocupavam cargos comissionados ou contratados, se comprometeu a inaugurar a UPA, falou sobre a dívida de 1 milhão de reais com fornecedores, pediu o apoio da população para conduzir os 19 meses que restam do mandato e avisou: “Sou candidato à reeleição”. Confira a entrevista: Jornal Cidade: Como você recebeu a informação sobre a renúncia do ex-prefeito Wilmar Filho? Qual foi a sensação? Ele já havia sinalizado que a renúncia poderia acontecer? Dinho do Braz: Devido a um problema particular dele, a gente já havia conversado antes e ele me falou que iria dar um tempo, por questões particulares. Esperávamos o afastamento temporário dele, uma licença de 120 dias. Ele iria me ajudar durante o período em que estivesse afastado. Eu disse a ele que fizesse o que fosse bom para ele e que eu estaria preparado para ajudá-lo. Mesmo sendo um vice eu era muito atuante, frequentava e frequento todas as secretarias, sabia e sei de todos os problemas do município. Depois que ele (Wilmar), tomou essa decisão fiquei pasmo e pensei: E agora? JC: Como você encarou o momento da renúncia definitiva, inédito na história política de Samonte? Dinho: Com muita força de vontade, encarei o desafio. Essa é a minha vez de resolver essas pendências, que, querendo ou não, e por mais
Foto: Everton Costa
que o município esteja bem, elas sempre existem. Com essa falta de dinheiro está muito complicado. Contudo, eu encarei com muita boa vontade, e acredito que o meu empenho, mesmo em apenas 27 dias, está fazendo a diferença. Isso fica claro quando vemos cidadãos esperançosos, obras que começaram no mandato do Dr. Wilmar se desembaraçando. JC: Como você recebeu a administração do município no que se refere à estrutura administrativa e fiscal da prefeitura? Dinho: A situação fiscal e administrativa do município não está desorganizada, mas também não está organizada. Mas essa resposta eu vou ter no final de junho, quando sair o balancete fiscal do município, o que acontece de seis em seis meses. O que já se sabe é que tem alguns fornecedores em débito. Eu acredito que o valor deve dar em torno de 1 milhão de reais. A salvação do município é que está vindo o IPTU, e acredito que a população vai nos ajudar. No dia da posse, pedi ajuda à população. Se ela entender a dificuldade financeira da prefeitura já está bom. Hoje o município tem uma dívida ativa de IPTU de cerca de 1 milhão e 200 mil reais. Provavelmente, no dia primeiro de julho, esses contribuintes irão ser executados. As cobranças serão feitas via protesto em cartório de registros de notas. JC: Quais foram as suas primeiras medidas como prefeito? Quantos servidores foram exonerados? Qual o critério adotado ao decidir pela exoneração? Dinho: Não sei falar precisamente, porque até hoje estão ocorrendo exonerações. Mas acredito que seja cerca de sessenta. Nos cargos comissionados que tínhamos só ficaram dez por cento. Com isso conseguimos economizar. Inicialmente eu preciso de uma economia mínima de cem mil reais por mês. O critério para a exoneração foi a atuação no setor, o tempo de casa e a confiança que eu tenho nele. JC: Ao assumir o governo, você mudou o slogan da Administração Municipal para “Uma Cidade de Todos”, sinalizando que o município terá um novo modo de governar. Essa mudança de conceito deve-se à pretensão de desvincular-se da imagem
Prefeito Edmilson Aparecido da Costa concedeu entrevista exclusiva ao Jornal Cidade do ex-mandatário, que tinha elevados índices de impopularidade? Dinho: Não tenho o intuito de desvincular minha imagem à do Dr Wilmar. Deixo muito claro que se tem alguém a quem eu devo na política, esse alguém é ele. A comunidade tem que estar mais próxima do Executivo e do Legislativo. E quando eu disse “Samonte, uma cidade de todos”, é para que todos tenham consciência de que o gabinete está aberto para todos, para que possam fazer sugestões e críticas. Em momento algum tenho medo de crítica, eu sou uma pessoa pública, todo mundo está sujeito a acertos e a erros. A minha administração será a continuação do governo do Dr Wilmar. O aceleramento das obras é uma prioridade e resultados já podem ser vistos como a construção de quatro unidades básicas de saúde. JC: Você é candidato à reeleição? Dinho: Eu acredito que a reeleição é uma coisa automática do governo. Envolve vários aspectos, como apoio, base política, mas acredito que sim. Antes de o Dr. Wilmar renunciar eu já era pré-candidato. Agora o que muda é que sou candidato à reeleição. JC: É verdade que o município vinha registrando déficits no orçamento nos últimos meses? Dinho: Realmente, o município vem trabalhando com déficit nos últimos meses. É o que tenho de resolver. Nesse mandato que estou conduzindo, não queremos trabalhar com expectativas. Por exemplo, tínhamos uma expectativa de arrecadar com o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) 550 mil reais e veio 310 mil reais. Irei
reduzir ao máximo os gastos para evitar o déficit financeiro. Estamos em dívida de dois meses com o FAAS que serão quitados na quarta-feira (10 de junho), mas o pagamento dos parcelamentos estão em dia. JC: Como vai ficar a situação do pronto atendimento municipal? Vai continuar funcionando na Fundação ou será repassado à Santa Casa? Como o senhor pretende resolver o imbróglio da UPA? Dinho: Para a UPA, estou dependendo do dinheiro para compra dos equipamentos. O que falta é o Ministério da Saúde fazer a portaria, o empenho e fazer o pagamento no valor de 600 mil reais. Só isso. A parte técnica está toda resolvida, está dependendo apenas do pagamento. Quem vai gerenciar a UPA é a Prefeitura. Se deu certo a responsabilidade será minha. Se der errado, a responsabilidade será minha também. Assim que a UPA estiver pronta para funcionar eu vou oficializar os treze municípios (que irão utilizar e contribuir com o custeio do serviço). Pedra do Indaiá e Araújos já confirmaram a adesão. Se eu não atingir a população de 50 mil habitantes, eu não recebo o repasse de custeio do governo federal, que é de 170 mil reais mensais. Se isso acontecer, nossa proposta é aproveitar o prédio da UPA para instalar alguns setores da Secretaria de Saúde que hoje pagam aluguel. Se até agosto, que é o prazo segundo o deputado deu para gente, não estiver liberada a UPA, usaremos o prédio como Pronto Atendimento. JC: Temos a informação de que a agência do INSS está prestes a ser inaugurada, inclusive, funcionários do órgão já estariam passando por
cursos para iniciar o atendimento. O senhor tem alguma informação sobre isso? Dinho: Eu fui à Brasília semana passada para liquidar dois problemas, a UPA e a agência do INSS. O deputado federal Newton Cardoso Júnior está marcando para semana que vem uma audiência com o Ministro para liberar a questão de funcionamento da agência, porque o que depende para que comece a funcionar é somente a falta de cinco funcionários. Eles falam que tem que soltar concurso para nomear o servidor. Como a agência do INSS em Lagoa da Prata recebe muita gente de Santo Antônio do Monte, cerca de sessenta por cento do seu atendimento, eu propus transferir dois funcionários de lá para cá. Tem um funcionário de Itapecerica que já pediu transferência para nossa cidade e tem um de Arcos que está destinado para S. A. do Monte. As transferências precisam ter a anuência do funcionário. JC: O serviço prestado pela Copasa tem sido motivo de muitas cobranças e reclamações por parte da população. O governo está satisfeito com a prestação do serviço da concessionária? Dinho: Não é satisfatória a prestação de serviços que a Copasa está oferecendo. A gente, recentemente teve uma reunião com o Frederico que é o chefe da Copasa na região Centro-Oeste, para ampliar a captação de água. Eu propus à Copasa fazer um convênio com o município para que a administração faça os serviços de reparo e a companhia faria o repasse financeiro para a prefeitura custear o serviço. Ficou combinado que eles mandariam o contrato deste convênio para assinarmos.
JC: Na Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2015, proposta em 2014 pelo governo e aprovada pela Câmara, constam diversas ações que seriam realizadas ainda neste ano. Como estão a execução da criação da Guarda Municipal e Defesa Civil; a obtenção de recursos para a implantação de um CTI e a viabilização da reabertura do antigo Hospital Santo Antônio? Dinho: Se continuar o abandono do Governo Federal com os municípios, inviabiliza a criação da Guarda Municipal, pois tenho que contratar, no mínimo, 20 pessoas, sem contar carro, moto e equipamentos. Hoje, com a situação financeira que está a prefeitura, é inviável. Precisamos trabalhar primeiro o “arroz com feijão”, as Secretarias de Obras, Educação, Saúde e Assistência Social. Com a situação que está hoje não tem como funcionar, não vou vender ilusão. O Hospital Santo Antônio é um prédio particular, inclusive é de propriedade do Dr Wilmar. O CTI é uma situação muito difícil. O de Lagoa da Prata, por exemplo, se não estiver fechando, deve estar quase. É SUS, não tem como você falar que vai receber pessoas só de Santo Antônio do Monte. Hoje o município não tem condições também. JC: O espaço está aberto para as suas considerações finais ao leitor do Jornal Cidade. Dinho: Sou uma pessoa acessível a todos. Eu quero atender a todos os cidadãos, mas quero que as pessoas menos favorecidas tenham acesso à minha administração. Quero que a população me ajude a administrar, entendendo as dificuldades financeiras da prefeitura.
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MEIO AMBIENTE
SEXTA-FEIRA
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Mobilização em prol do Rio São Francisco reúne mais de 5 mil pessoas, de acordo com o comitê Fotos: Ascom e Jéssica Ribeiro
COM INFORMAÇÕES DA ASCOM / CBHSF redacao@jornalcidademg.com.br
LAGOA DA PRATA Mais de cinco mil pessoas participaram do movimento “Eu Viro a Carranca para defender o Velho Chico”, de acordo com informações divulgadas pelo Comitê das Bacias Hidrográficas do Alto São Francisco. A caminhada percorreu o centro da cidade até chegar na Praça São Carlos Borromeu, na manhã do dia 6 de junho. Houve ainda exposições culturais e distribuição de cerca de duas mil mudas de plantas nativas, além de uma visita técnica à primeira Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Entre os participantes da caminhada, os alunos e professores de escolas que trabalham com educação inclusiva deram um exemplo de cidadania e, juntamente com a população da cidade. “Estamos aqui hoje para pedir um pouco de cuidado com o rio e com os meninos e meninas com deficiência que precisam ser incluídos na sociedade”, disse a educadora Letícia da Costa Santos, da Escola Estadual Helena Aparecida, que traba-
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lha com educação especial e integrou o grupo. De acordo com o Secretário de Meio Ambiente e membro do Comitê do Alto São Francisco e integrante da Câmara Consultiva Regional do Alto São Francisco, Lessandro Gabriel da Costa, que foi também o coordenador geral das ações da campanha no município, a ação teve o objetivo de refletir sobre a situação do rio. “O objetivo dessas ações foi mostrar que o São Francisco precisa de ajuda e que outras pessoas também precisam abraçar essa causa. Acho que isso mostra que temos força e que precisamos nos unir com outras regiões em prol da revitalização do rio”, afirmou. O evento contou com a participação e o apoio do pre-
feito Paulo Teodoro. “O comitê realiza uma ação que merece aplausos, pois a população
precisa se conscientizar para os cuidados que se deve ter com o rio”, elogiou.
Secretário de Meio Ambiente de Lagoa da Prata contesta informações de Jaqueline Filgueiras, ex-secretária de S. A. do Monte
Na última edição do Jornal Cidade a ex-secretária de Meio Ambiente de Santo Antônio do Monte, Jaqueline Filgueiras, afirmou que Lagoa da Prata havia pago 1,5 milhão de reais no Plano de Saneamento Básico. E segundo o secretário de Meio Ambiente de Lagoa da Prata, Lessandro Gabriel, o plano de saneamento não foi custeado pelo município, ele foi contemplado com um recurso do Comitê de Bacia do Rio São Francisco, aprovado pela CCR Alto São Francisco, onde o recurso foi liberado para a execução, financiado pe-
la AGB Peixe Vivo (agência do comitê), e somente três municípios receberão esse benefício, como é o caso de: Lagoa da Prata, Bom Despacho e Moema. Esses benefícios se dão devidos aos trabalhos ambientais. “Este fato está confirmado no site do Comitê Federal e da agência que libera o recurso. Já está pronto nosso plano, agora vai para Câmara para ser aprovado. Por lei, o município que não tiver o plano de saneamento não receberá recursos federais e estaduais a partir do ano que vem”, afirmou.
26/05/15 09:52
SEXTA-FEIRA
COLUNISTAS • ESPORTES
12.06.2015
Causos e Prosas JOSÉ ANTÔNIO
|bandeirantes@isimples.com.br
Omelete
Menino matar aula é comum, mas no meu tempo era diferente, eu matava aula e saía fazendo bagunça... umas estripulias. Eu saía de casa com uma pastinha daquelas amarelinhas, debaixo do braço, e dentro dela eu levava uma camisa reserva. E subindo a rua lá de casa passava numa moita de mamona, tirava a camisa de uniforme e vestia a outra.Voltava na porta de casa e “peneirava” a pasta lá no meio do quintal, escondido da minha mãe, e eu saía para a rua. Na época, se a gente saísse de uniforme dava muito na cara que estava matando aula. Então, saíamos para fazer nossas extravagâncias, junto com o Júlio do Zé Campinho, Jackson do Zé Sulino e o Joel do Tito, “imanava” aquela colundria. Nessa ocasião eu trabalhava na oficina do Luciano, e lá eu estava sabendo era estragar o carro dos outros. Nós sempre saíamos e, subindo a rua a gente pegava carona e ia para as roças, atrás de frutas e “vagabundando”. Certo dia a gente seguiu para o lado do Espraiadinho, uma comunidade rural onde os fazendeiros usavam só fusca, variante, gordini e vemaguet. E nós passando pelas fazendas, como eu já era prático na mecânica, eu chamava uns colegas: - Vamos mexer no
motor daquele Fusca ali? Como o Fusca não trancava o capô, eu abria e arrancava a tampa de distribuição, o rotor e jogava aquilo fora. O carro não pegava nem a poder de promessa. Ou então, eu colocava um pedaço de papelão no platinado, sempre uma extravagância, só para ver o circo pegar fogo. Nisso, a gente ia aos sítios, passava pelos colchetes e deixava aberto. E onde tinha vacas e bezerros separados a gente juntava. Passando próximo do sítio do “seu Onofre Gulau”, ele mexia com trambique nessa época, amarrava umas bombinhas e fazia uns foguetes clandestinos. Passamos, cumprimentamos ele, descendo tinha um galinheiro, lá encontramos um ninho com um colosso de ovos. Peguei esses ovos, “botei” na gibeira da calça de uniforme azul, feita de tergal e saí andando com os ovos na gibeira, eu e os meninos. Passamos no “seu Antônio Pacífico” e fizemos uma visita para o “seu Rogério”. Eles me perguntaram o que tinha na minha gibeira, e eu respondia que eram uns ovos para fazer omelete. Ah rapaz! Voltando para pegar carona com o mesmo “seu Onofre’, para voltar para cidade. Ele tinha um carro antigo, um “aeroilis”, mas chegando no trambique de-
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Atletismo traz ouro para Lagoa da Prata A delegação de atletismo do programa “Correndo para o Futuro” da Secretaria de Esportes participou nos dias 30 e 31 de maio do Campeonato Mineiro de Atletismo Juvenil, em Belo Horizonte, na pista CTE da UFMG. Participaram as equipes de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Ipatinga, Uberlândia,
Juiz de Fora, Lavras, Lagoa da
Prata e outras cidades.
Confira os resultados: Carolayne Batista - ouro nos 3000 metros e ouro nos 1500 metros Douglas Medeiros - ouro nos 3000 metros com obstáculos Rúbia Soares - ouro no Lançamento Disco e prata no Lançamento de Dardo.
Apoio: Fashion Cosméticos, Lagoacred, Unopar, Luidar Tintas, Gávea, Aconchego e Sefer.
Copa Jiu-Jitsu Vale do Eletrônica A Copa Jiu-Jitsu Vale do Eletrônica aconteceu na cidade de Santa Rita do Sapucaí. no sul de Minas Gerais, le esqueci dos ovos na gibeira e fui passar debaixo da cerca. Rapaz! Mas aqueles ovos espatifaram no bolso da minha calça que aquilo virou omelete! Eu pensei, e agora? O que vou fazer? E a carona? Tinha um rego d’água ali para baixo e dei uma lavada. Passou o tempo, e esqueci daquilo ali. E ele questionou que tinha um ninho de galinha com tantos ovos, e disse que só a gente tinha passado lá. E nós dissemos que não havia visto e que nem gostava de ovo. E de repente ele olha para mim, e pergunta: - Ô Zé Antônio, e essa sua gibeira que está parecendo omelete. Está juntando até mosquito, o que é isso? Gente, mas não teve jeito, o tal de “pegar” coisa dos outros não dá certo, mas mesmo assim ele deu a carona para gente. Perdemos um dia de aula e quase apanhamos ainda!
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no dia 31 de maio. Ao todo, participaram doze atletas de Lagoa da Prata e 300 das outras treze cidades.
Confira os resultados: Categoria InfantoJuvenil: Iury - ouro Rafael Teixeira - ouro Caio - ouro Lucas Ribeiro - ouro Jonas Souza - ouro Iago Dolabela - ouro Gustavo - bronze Natasha Almeida - ouro Categoria adulto Amanda Caroline - ouro na categoria pluma Wesley Damasceno - ouro na categoria sênior- 1 Responsáveis pelas equipes competidoras: Wesley Damasceno - faixa preta, e Felipe Melo - faixa roxa.
Walmir Franco busca apoio do secretário de Estado de Turismo O diretor da Escolinha de Futebol Craque do Futuro, de Lagoa da Prata, se reuniu no dia 1 de junho com o secretário de Estado de Turismo Mário Henrique Caixa, que foi nomeado à frente da pasta após a sua reeleição ao cargo de deputado estadual, obtendo 1.014 votos no município. “Tratamos de diversos assuntos, dentre eles um recurso para a revitalização da praia municipal e também apoio para a grande festa que já virou tradição em nossa cidade, que é o encontro de motociclistas Moto Sunset, a partir de 2016. Tratamos também de recursos para os projetos esportivos de nossa cidade e região”, disse Walmir.
SOCIAL Estrelando
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MICHELE PACHECO
SEXTA-FEIRA
12.06.2015
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SEXTA-FEIRA
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COOPERATIVISMO
SEXTA-FEIRA
12.06.2015
Sicoob Crediprata e Cooesteios realizam o 1º Encontro com Produtores Rurais da Comunidade de Esteios INFORME PUBLICITÁRIO O SICOOB CREDIPRATA e a Cooperativa Agropecuária de Esteios - Cooesteios, promoveram um encontro com os produtores rurais para a apresentação de linhas de crédito disponíveis para o segmento rural, oferecer palestras técnicas para a cultura de milho e financiamento de matrizes leiteiras, no dia 03/06/2015 na sede da Cooesteios. O Sr Antônio Miranda, presidente da Cooesteios, fez a abertura manifestando a importância da realização de eventos desta natureza para os produtores rurais. Em seguida, passou a palavra aos diretores do SICOOB CREDIPRATA, Sr Antônio Claret Rezende e Ivo Jonas Gontijo que manifestaram a satisfação da cooperativa em proporcionar, juntamente com a parceira Cooesteios, um encontro com os produtores rurais da comuni-
Fotos: / Ass. Com. Crediprata
dade de Esteios com a finalidade de disseminar o conhecimento técnico e boas práticas de produção agropecuária. Logo após, o Sr Ledimir Ledo Lange, Gerente de Negócios, fez apresentação das linhas de crédito disponibilizadas pelo SICOOB CREDIPRATA para atender as necessidades dos produtores rurais com recursos próprios e recursos subsidiados pelo BDMG e BNDES. Após as apresentações, o Sr Davi Júnior, da empresa Comape ministrou a palestra sobre plantio da cultura de milho com sementes transgênicas Agroceres e o Sr. Leonardo, da empresa Heringer, sobre calagem e adubação da cultura de milho. Esta foi mais uma ação do SICOOB CREDIPRATA na busca pelo desenvolvimento social e econômico de seus associados e comunidade onde atua.
Agradeço primeiramente a parceria ao Sicoob Crediprata, Heringer Fertilizantes, Agroceres Sementes e aos Cooperados que participaram. Pois, Wsem a participação e colaboração desses, a Cooesteios não poderia proporcionar essas palestras de grande ajuda a seus cooperados. Os assuntos que foram abordados em cada palestra foi de total importância para os agricultores, esclarecendo dúvidas, proporcionando oportunidades, abordando novas técnicas de plantio e informações sobre linhas de créditos. A Cooesteios vem buscando cada vez mais novas tecnologias para seus cooperados.
SR. ANTÔNIO MIRANDA, presidente da Cooesteios