Caderno Meio Ambiente

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especial Caderno apel com p % reciclado

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02/06/2012 Produção: Jornal Classificadão Impressão: Gráfica Fênix Rua José Hickembick, 95 - Ijuí/RS Fone: (55) 3332.4990 www.classificadao.net.br


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Reciclagem: uma opção para preservar Exemplos de Produtos Recicláveis

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eciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se constataram os benefícios que gera ao Planeta. A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas. A reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que gera.

Vidro

Papel

Metal

Plástico

Potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.

Jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.

Latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.

Potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.

Coleta seletiva

Resíduos Recicláveis: Papel e papelão; plásticos; embalagens longa vida (caixas de leite), alumínio e metais. Resíduos Orgânicos: Cascas e restos de frutas, legumes e verduras; erva mate; pó de café; cascas de ovos; toalhas e guardanapos de papel usados; cinza de fogão; entre outros.

Outros tipos de resíduos com coleta diferenciada: Pneus: Devem ser entregues no Ecoponto de pneus localizado na rodovia BR 285 km 453 - Linha 6 Leste, da mesma forma que as câmaras inservíveis e borrachas que devem estar embaladas. O recebimento ocorre nas quartas-feiras das 8h às 11h e das 14h45 às 16h. Óleo de cozinha: deve ser entregue à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí (Acata), localizada no bairro Luiz Fogliato, lá o óleo será reutilizado na fabricação de sabão.

Resíduos de saúde: Medicamentos vencidos ou não, seringas, agulhas e curativos. Devem ser entregues nos ambulatórios do SUS ou no Posto Central de Saúde. Lâmpadas fluorescentes e compactas: O programa Lâmpada Legal, promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, visa incentivar a devolução das lâmpadas fluorescentes inutilizadas ao local da compra segundo a Lei Federal nº 12.305/2010. Baterias de celular: Devem ser entregues nas lojas que comercializam os celulares, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei Federal nº 12.305/ 2010. Lâmpadas incandescentes: Essas lâmpadas não apresentam em seu interior

produtos nocivos, podendo ser quase que completamente recicladas. Para isso, devem ser destinadas aos Ecopontos de vidro. Resíduos de jardinagem e roçadas (galhos, grama e folhas): a orientação é dispor para compostagem em terreno próprio ou em outro local adequado, desde que com autorização do proprietário. Pilhas e vidros: A Secretaria Municipal de Meio Ambiente disponibiliza no município de Ijuí Ecopontos para a coleta desses materiais, sendo que a lista dos locais está disponível no site da prefeitura (www.ijui.rs.gov.br). Ecopontos: São pontos para a entrega voluntária de pilhas e vidros.


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Fontes de energia que disponibilizamos A demanda mundial por energia aumentará em um terço entre 2010 e 2035. A procura mundial por energia primária registrou um salto “notável” de 5% em 2010. Isso, provoca “um novo pico das emissões de dióxido de carbono (CO2)”. Preocupante também é o fato de as taxas de crescimento do consumo de energia na Índia, na Indonésia, no Brasil e no Oriente Médio aumentarem “a um ritmo ainda mais rápido do que o da China”. Um pouco mais sobre essas fontes energéticas:

Solar A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA. Prós: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutenção; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. Contras: produção interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol.

Eólica

O vento gira as pás de um gigantesco cata-vento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA. Prós: fonte inesgotável de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega. Contras: poluição visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cata-ventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cata-ventos).

Das marés As águas do mar movimentam uma turbina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploração comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na produção. Prós: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras. Contras: a diferença de nível das marés ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; produção irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

Biogás

Transformação de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo. Prós: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele. Contra: o gás é difícil de ser armazenado.

Biocombustíveis As águas do mar movimentam uma turbina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploração comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na produção. Prós: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras. Contras: a diferença de nível das marés ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; produção irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

Energia hídrica

Nas usinas hidrelétricas, a energia elétrica tem como fonte principal a energia proveniente da queda de água represada a uma certa altura. A energia potencial que a água tem na parte alta da represa é transformada em energia cinética, que faz com que as pás da turbina girem, acionando o eixo do gerador, produzindo energia elétrica. Prós: Utiliza-se a energia hídrica no Brasil em grande escala, devido aos grandes mananciais de água existentes. Contra: falta de chuvas está causando um grande déficit na oferta de energia elétrica.


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Código Florestal Brasileiro tem 12 itens vetados e 32 mudanças

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presidente Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens do Código Florestal e fazer 32 modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O Governo vai editar uma Medida Provisória (MP) para regulamentar os pontos que sofreram intervenção da presidente. “Foram 12 vetos e 32

modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo”, resumiu o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preserva-

Área de Preservação Permanente (APP) é, segundo o Código Florestal Brasileiro, toda área enquadrada nos artigos 2º e 3º da Lei nº4.771, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Mata ciliar é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de “cílio” que protege os cursos de água do assoreamento. Elas estão sujeitas a inundações frequentes. A mata ciliar é encontrada ao longo do curso dos rios e tem uma fisiologia dos diversos biomas existentes, mesmo não estando diretamente ligada a eles. As espécies arbóreas apresentam diferenciações sutis que só são percebidas por um bom especialista em taxonomia.

ção permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos. O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril,

deixou de fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. Os vetos presidenciais podem ser derrubados pelo Congresso Nacional, desde que tenham o apoio da maioria absoluta das duas Casas – Senado e Câmara – em votação secreta.

Município e Corsan lançam Campanha de Uso Racional de Água A Campanha de Uso Racional de Água será realizada entre o Município de Ijuí e a Corsan, tendo como finalidade conscientizar a população ijuiense para que utilize a água de maneira racional, tendo em vista a situação preocupante que a cidade vem enfrentando reflexos da estiagem. Para que a situação não se agrave e passe a ser crítica, a recomendação é que a população economize a água para que ela não falte. O nível de água do rio que abastece a cidade vem diminuindo. Em função da situação preocupante quanto a seca que tem assolado a região o pedido é que a população faça o uso racional e consciente da água tratada, evitando o desperdício para que não falte esse líquido que é tão vital.


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Os produtos orgânicos

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que foi um dia postura alimentar de meia dúzia de hippies se transformou em um mercado mundial estimado em 51 bilhões de dólares. No Brasil, os orgânicos movimentam anualmente algo ao redor de R$ 500 milhões. Não é um volume de dinheiro espetacular, mas tende a aumentar - e muito - ante a taxa de crescimento de 30% ao ano, expansão que se vê nas gôndolas de supermercados e na proliferação de feiras livres. Outro sinal da importância dos alimentos sem aditivos químicos é a iniciativa do Governo Federal de regulamentá-los. A partir de janeiro de 2011, para levar o nome orgânico, um produto terá de ser certificado por uma empresa ou entidade credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Se tudo correr conforme o previsto, os orgânicos passarão a ter um controle de qualidade inédito no país. Há ainda programas de incentivo que, a médio prazo, devem diminuir os custos e facilitar o abastecimento. Mas, enquanto esses produtos custarem mais caro e forem mais difíceis de encontrar, vale a pena perder tempo e dinheiro tentando manter uma dieta orgânica? Os orgânicos são de fato melhores para a nossa saúde que os alimentos produzidos de modo convencional? A grande diferença, na verdade, entre orgânicos e não orgânicos está no risco oferecido por essas duas formas de cultura. Alimentos produzidos de maneira convencional na maioria das vezes contêm resíduos de pesticidas (inseticidas, herbicidas, fungicidas etc.). Teoricamente, os níveis de consumo permitidos para esses resíduos não representariam ameaça para a saúde. Os adeptos da dieta orgânica, ancorados no princípio da precaução, e nas lacunas científicas, a defendem pela certeza de não fazer mal embora não se tenha certeza de que faça muito bem. É certo, contudo, que os produtos orgânicos são invariavelmente mais quimicamente limpos.

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Agenda 21 no mundo

Resultado da Eco 92, como ficou chamada a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que reuniu representantes de 175 países no Rio de Janeiro, em 1992, a Agenda 21 já foi assinada por 179 países e propõe ao mundo ações capazes de combinar progresso econômico com consciência ecológica. A Agenda 21 oferece uma metodologia e conteúdo capazes de indicar caminhos que possam nos levar a construir sociedades sustentáveis, por isso a Agenda 21 também é considerada uma poderosa ferramenta que pode ser empregada em qualquer canto do planeta. Através das suas ações, a rede mundial de Agendas 21 tem conseguido demonstrar que é possível conciliar justiça social, eficiência econômica com preservação ambiental.

Agenda 21 no Brasil

Cabe a cada país a responsabilidade de elaboração de sua Agenda 21. A mesma consiste em um documento pelo qual cada país deve ter o compromisso acerca dos problemas socioambientais existentes no mundo; partindo das problemáticas particulares ou regionais até as gerais ou globais. A Agenda 21 tem como objetivo elucidar acerca de uma nova perspectiva de desenvolvimento, disponibilizando uma inédita concepção para a sociedade industrial; além de estabelecer um conceito inovador em relação ao modelo de desenvolvimento instaurado atualmente. O documento prevê também que o desenvolvimento socioeconômico dos países deve estar firmado na qualidade, e não somente na quantidade, ou seja, considerando a preservação humana e da natureza. O que se busca a partir da Agenda 21 é a implantação global de um modelo de desenvolvimento sustentável, tentando aliar preservação ambiental, questões sociais e crescimento econômico. A conciliação desses itens não é tarefa fácil, especialmente nas sociedades capitalistas que visam apenas o lucro. Diante do significado e dos objetivos propostos pela Agenda 21, nota-se que sua implantação efetiva parece estar distante, tendo em vista que os resultados ainda são modestos ou imperceptíveis.

Agenda 21 em Ijuí

Em Ijuí, a Agenda 21 foi instituída em março de 2008, fruto da mobilização da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (Aipan) e da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em função da qual se somaram os esforços da Prefeitura, Ministério Público, Câmara de Vereadores, Conselho Municipal de Energia e Meio Ambiente, Conselho de Desenvolvimento do Município, Ministérios do Meio Ambiente e da Educação e Coordenadoria Municipal de Meio Ambiente. Atualmente participam do Fórum da Agenda 21 de Ijuí 57 instituições.


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As sacolas de plástico devem

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uando surgiram, no fim da década de 1950, as sacolas de plástico eram motivo de orgulho das redes de supermercados e símbolo de status entre as donas-de-casa. Em meio século, passaram de símbolo da modernidade as vilãs do meio ambiente. O motivo: o plástico polui – e muito. As sacolas são incapazes de se decompor em curto prazo. Trata-se, portanto, de uma decisão lógica: aboli-las dos supermercados. Parece evidente, mas não é tão simples. Existem divergências ambientais, culturais e políticas sobre como eliminar esse problema. No entanto, surgiram algumas alternativas como as sacolas de pano, as sacolas oxibiodegradável ou até mesmo as sacolas de pano.

ser substituídas?

Sacolas biodegradável ou oxibiodegradável O plástico oxibiodegradável tenta se passar por biodegradável. Ainda hoje, seus fabricantes o promovem como “Ecologicamente Correto!” . O comércio acredita que está adquirindo um produto menos impactante e os clientes, por sua vez, gostam da ideia de que suas compras estão sendo em-

baladas em sacolas sustentáveis. Por outro lado, os materiais biodegradáveis não podem ser considerados a solução para o problema dos plásticos. Seu uso traz uma discussão ética, já que utiliza “alimentos” como mandioca, milho, cana-de-açúcar etc., para fabricação de objetos descartáveis,

como sacolas e poliestireno expandido (mais conhecido como isopor®). A tecnologia atual usa três quilos de açúcar para a fabricação de um quilo de plástico biodegradável. Sua decomposição ainda gera como produto final chorume e gases do efeito estufa, agravando o aquecimento global.

As diferenças entre os dois tipos Plástico oxibiodegradável

– É aquele que recebe um aditivo para acelerar seu processo de degradação, mas não se decompõe em até seis meses. Não atende as normas técnicas nacionais e internacionais sobre biodegradação. Portanto, não é biodegradável. Este plástico, apenas divide-se em milhares de pedacinhos. No fim do processo não desaparece, mas vira um pó que pode parar em rios, lagos e mares. Isso significa que nossa geração poderá beber involuntariamente plástico oxidegradável misturado à água! E mais: os fragmentos podem ser ingeridos por animais silvestres e animais de criações nas fazendas, causando sérios danos econômicos e ambientais. (Plastivida).

Biodegradável – É decomposto pela ação de organismos vivos. O uso do termo geralmente pressupõe que os resíduos da decomposição não são tóxicos nem sofrerão bioacumulação. A maior parte do lixo de origem orgânica (papéis, tecidos de algodão, couro, madeira etc.) é biodegradável, e a maioria dos plásticos atuais não. (Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais).


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Pneus usados são transformados em asfalto

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Brasil descarta anualmente mais de 30 milhões de pneus velhos em lixões, depósitos, quintais de casas e outros lugares improvisados, como beiras de rios e matas. Uma solução simples, mas eficiente já está em uso, a utilização de pneus nos asfaltos. Asfalto enriquecido com borracha da reciclagem de pneus usados - o asfalto borracha - é a mais nova experiência visando a conservação das estradas gaúchas. A reutilização dos pneus, além de reduzir os custos de manutenção das rodovias, contribuirá para a preservação ambiental. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) do Rio Grande do

Sul já trabalha com esta tecnologia. O chamado asfalto-borracha utiliza em sua composição a borracha de pneus sem condições de rodagem. Para composição do asfalto-borracha, é usado o pneu triturado bem fino. O pó de borracha é, então, misturado ao asfalto e, depois, são acrescentadas britas. Está pronto o asfalto ecológico, como o material ficou conhecido. A nova tecnologia reduzirá os custos de manutenção e aumentará a vida útil das estradas e vai se constituir numa alternativa para o uso dos pneus usados, a exemplo do que já vem ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos.

Cisternas: uma alternativa para armazenamento de água

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cisterna é o reservatório de águas pluviais, podendo ser também o reservatório de outro líquido ou água, potável ou não. Seu dimensionamento considera quatro fatores principais: precipitação local - média histórica dos índices pluviométricos mensais; área da cobertura, ou outra área de captação de água de chuva, que não deve ter trânsito de pessoas, animais ou veículos; eficiência do telhado e do filtro de água de chuva; consumo (demanda) de água não potável; e deve ser protegida de luz e calor para garantir a qualidade da água armazenada. Hoje o mercado já disponibiliza al-

guns modelos como por exemplo, PEAD (polietileno de alta densidade - pré-fabricada), PRFV (plástico reforçado com fibra de vidro - pré-fabricada), Alvenaria simples (projeto executivo padrão - sem obras) e Alvenaria reforçada (projeto estrutural e executivo sob medida - sem obras). Entre as vantagens podemos citar a não proliferam algas e bactérias, os estanques e impermeáveis, sem risco de contaminação da água ou vazamentos, são duráveis e resistentes, fáceis de limpar, não deixam cheiro e sabor na água e não recebem impurezas imprevistas, ótimos encaixes.

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Rio+20 projetará Brasil como país desenvolvimento sede da Rio+20 sustentável D A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os 20 anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009. O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. A Conferência terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

esde a Rio-92, o tema do desenvolvimento sustentável ocupa lugar central na política externa brasileira. A proposta do país de sediar a Rio+20 se enquadra nessa prioridade, ao criar oportunidade para que todos os países das Nações Unidas se reúnam, mais uma vez no Rio de Janeiro, para discutir os rumos do desenvolvimento sustentável para os próximos vinte anos. Na qualidade de Presidente da Conferência, o Brasil será responsável pela coordenação das discussões e trabalhará para a formação de consensos e adoção de decisões concretas que visem ao objetivo do desenvolvimento sustentável. Como país-membro das Nações Unidas, o Brasil apresentou ao Secretariado da Conferência sua contribuição nacional ao documento-base que dará início ao processo negociador dos documentos da Rio+20. É especial o significado de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio de Janeiro. Como sede da Cúpula da Terra, que consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável em 1992, o Rio de Janeiro é o local ideal para realização da Rio+20, que apontará os caminhos futuros do desenvolvimento. O legado da Rio-92 – principalmente a Declaração do Rio, a Agenda 21, a Convenção Quadro sobre Mudança do Clima e a Convenção sobre Diversidade Biológica - estarão associados para sempre à lembrança da intensa participação da sociedade civil em debates da ONU, gerando o que se chamou de “espírito do Rio”. No plano interno, a Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, criada pelo Decreto 7.495 de 7 de junho de 2011, tem a atribuição de articular os eixos da participação do Brasil na Conferência.

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