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Ano 10 - n° 131 - Fevereiro / Março de 2018
O JORNAL QUE FALA COM A FAMÍLIA DO CAMPO
Agricultura de precisão Pág. 16 e 17
GERAL Uma nova geração de trigos precoces PÁG. 21
GERAL Georreferenciamento em 15 perguntas e respostas PÁG. 6
EXPODIRETO Nesta edição Caderno Especial Expodireto
NOITE DE CAMPO Confira a cobertura da noite de campo da Sementes Aurora PÁG. 23
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Preço COTRIMAIO comemora seus 50 anos
Um café da manhã no auditório da COTRIMAIO em Três
Análise de Mercado
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Casas sustentáveis geram impacto no meio ambiente e no bolso dos investidores
as últimas décadas, inúmeras transformações fizeram com que as necessidades da sociedade também mudassem. Uma das novas tendências são as casas sustentáveis. Para uma casa autossuficiente, as quais são projetadas de forma sustentável, uma das alternativas mais rentáveis é o reaproveitamento de água, instalação de aquecimento solar e sistemas solares fotovoltaicos. O reaproveitamento de água consiste em coletar a água da chuva para utilizar nas atividades domésticas que não necessitem de água potável. Além da economia, é possível utilizar de forma consciente esse recurso hídrico, seja para regar o jardim, lavar o carro, calçadas ou até mesmo nas descargas sanitárias. Ainda com um os sistemas de aquecimento solar, é possível a partir dos coletores solares, utilizar a luz para o aquecimento da água, proporcionando maior conforto às pessoas que residem na casa, concomitantemente a uma energia considerável na fatura de energia. Já os sistemas solares fotovoltaicos convertem a luminosidade em energia elétrica. Essa transformação ocorre pela captação da luz pelos painéis fotovoltaicos, os quais são interligados e conectados ao inversor solar o qual será responsável por converter a energia solar para a sua residência, comércio ou até mesmo no meio rural. Assim, a energia elétrica estará disponível para que você utilize em utensílios e equipamentos energéticos de sua unidade consumidora. Sua aplicação estende-se para setores industriais e agrícolas. Após a instalação de um sistema fotovoltaico realizado pela empresa Preservar Engenharia, seu Odales Luis Guth, Engenheiro Agrônomo de Ijuí, é capaz de produzir, em torno de, 500 kWh por mês, o suficiente para abastecer todo consumo de sua residência. Ele ressalta a importância de possuir uma casa sustentável no qual utiliza o reaproveitamento da água da chuva bem como a geração da sua própria energia a partir
do sistema fotovoltaico. Quando questionado sobre os benefícios desses sistemas, ele enfatiza que com a produção energética proveniente da “energia solar, são três meses praticamente zerado”, em relação a sua fatura de energia, na qual houve uma economia média mensal de R$300, 00. Com relação ao investimento, destaca-se o retorno do capital investido, que se estima em torno de 48 meses (4 anos). Acerca do reaproveitamento da água, utilizado para lavar as calçadas e irrigar a horta, houve uma redução de consumo de 30%. Além disso, Odales corroborou apontando para as vantagens de investimento de energia solar fotovoltaica em sistemas de irrigação de grande porte, mostrando-se otimista pelo tempo de retorno de investimento, sendo esse de curto e médio prazo. Assim, sistemas de geração de energia elétrica através da tecnologia fotovoltaica de aquecimento e reaproveitamento de água promovem e proporcionam, além da economia, a consciência ambiental e a sustentabilidade tanto no âmbito rural e urbano, pois, além das atividades domésticas, o homem do campo poderá gerar a sua energia e reaproveitar a água nas suas práticas agropecuárias. Por fim, salienta-se que, mesmo que o investidor não tenha o capital ou não queira se descapitalizar, existem diversas linhas de financiamentos específicas para estes negócios, sendo uma delas voltadas especificamente para agricultores que tenham interesse em gerar sua própria energia, com sistemas de aquecimento de água ou em sistemas de captação de água da chuva.
de Maio, nesta sexta-feira, 02, marcou a comemoração dos 50 anos da cooperativa. O evento realizado em parceria com a ACI-Sindilojas contou com a presença de lideranças empresariais, politicas,
Ijuí Cruz Alta Santa Rosa Três de Maio Santo Cristo Tuparendi Júlio de Castilhos Tupanciretã Jóia Panambi Bozano Eugênio de Castro Augusto Pestana Pejuçara Santa Bárbara do Sul Boa Vista do Cadeado São Miguel das Missões Coronel Barros Entre-Ijuís Santo Ângelo Catuípe Ajuricaba Condor Nova Ramada Sete de Setembro Giruá Chiapeta Santo Augusto Coronel Bicaco Inhacorá Independência Senador Salgado Filho Ubiretama Cerro Largo São Valério do Sul Redentora Braga Campo Novo Sede Nova São Martinho Humaitá
entidades sindicais, educacionais, setores da segurança pública, empresários e empreendedores de toda a região. As duas lideranças maiores do cooperativismo gaúcho, Virgílio Perius - presidente da OCERGS e Paulo Pires – presidente da FECOAGRO, prestigiaram o evento. Para comemorar o seu dia de fundação, a cooperativa realizou simultaneamente um café da manhã em todas suas unidades envolvendo colaboradores e associados.
Bom Progresso Três Passos Alegria Porto Vera Cruz Cândido Godói Porto Lucena Porto Xavier São José do Inhacorá Boa Vista do Buricá Nova Candelária Horizontina Dr. Maurício Cardoso Tucunduva Novo Machado Porto Mauá Alecrim Campina das Missões
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GERAL
POR ALEXANDRE FARINA E THIAGO PINHEIRO (MAPA)
Brasil cobra celeridade da Coreia do Sul para importaçāo de carne suina brasileira
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comitiva brasileira que está em missão na Ásia, chefiada vice ministro e secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Eumar Novacki e acompanhada pelo Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, reuniu-se com representantes do governo da República da Coreia para acelerar tratativas para exportação de carne suína para o país asiático e encaminhamento de outras demandas do agro. O primeiro encontro foi realizado com representantes do Ministério de Segurança Alimentar e Medicamentos da Coreia. Também a delegação brasileira esteve com membros do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais do país. Foi reiterada a necessidade da celeridade nas tratativas finais com os asiáticos para a exportação de carne suína e evolução nas tratativas para a exportação da carne bovina brasileira. O Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do RS, Ernani Polo, destaca também possibilidades para tratativas relacionadas a aumento do fluxo comercial de carne de frango, bem como negócios envolvendo ovos, derivados de leite e frutas (especialmente uva e maçā). O arroz gaúcho também foi oferecido aos dirigentes coreanos, neste caso para atenderem nichos de mercado, tendo em vista que o consumo predominante na Coreia é o Japônico e nāo o Índico.“ Percebemos um grande potencial de negócios dos produtos brasileiros, especialmente gaúchos, para a Coréia, que possui um PIB elevado e pretende ampliar mercados, focando também no Mersocul. A iminente abertura para a carne
suína brasileira, em um primeiro momento importada de Santa Catarina, por ser um Estado livre de aftosa sem vacinação, pode possibilitar, brevemente, um espaço para a produção suína do RS. Neste sentido, entregamos ao Ministro Novacki e ao Embaixador brasileiro Luiz Fernando Serra, uma análise de risco da produção suína do RS, elaborada pelo setor, que demonstra a qualidade sanidade elevada da suinocultura gaúcha e risco desprezivel de transmissão de febre aftosa pela carne suína. O documento será tratado pelo embaixador brasileiro com as autoridades coreanas para que possamos avançar nesta questão”, ressalta o se-
cretário Ernani Polo. O secretário Ernani Polo também aproveitou para entregar as autoridades coreanas convites para a visitação da Expodireto e Expointer agora em 2018. O ministro Eumar Novacki destacou a importância da parceria comercial com a Coreia. “De fato, é muito importante para o Brasil concluir, com rapidez, a exportação de carne suína para a Coreia. Essa é uma pauta prioritária para o governo brasileiro”. No final do ano passado, o Mapa destinou um adido agrícola para tratar das questões comerciais junto à Embaixada do Brasil na Coreia. A intenção do ministério
com o apoio técnico é facilitar e acelerar as tratativas com os coreanos sobre os temas ligados a agropecuária. Segundo autoridades coreanas, a carne suína está na fase final da liberação e o país avalia a possibilidade de importar carne bovina do Brasil. Como contrapartida comercial, a Coreia quer um Acordo de Livre Comércio com o Mercosul. Os principais produtos exportados para a Coreia são milho, soja, carne de frango e café. A carne de frango brasileira representa 65% do volume de exportações. Também se destaca a venda de manga brasileira e estão em análise o comércio de mexerica, mamão e melão.
A missão governamental e empresarial segue para cumprir agendas em Singapura, Indonésia, Malasya e Emirados Árabes Unidos. Objetivo da Missão Nesta missão, temas como a promoção comercial, sanidade animal e vegetal, investimentos, infraestrutura, importação e exportação de produtos e segurança alimentar fazem parte dos debates da delegação nacional com as autoridades de Governo. A comitiva brasileira está composta por integrantes do Mapa, do poder executivo nacional, de governos estaduais e de representantes de empresas e entidades ligadas ao agronegócio.
Fonte: agricultura.gov.br
Comercialização
Conab lança edital para leilões de PEP e Pepro de arroz A companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançou nesta sexta-feira (9) edital para leiloar de 300 mil toneladas de PEP (Prêmio para o Escoamento) e Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) para arroz, no próximo dia 22. Serão ofertadas 150 mil toneladas de PEP e 150 mil de Pepro. Das 300 mil toneladas a serem leiloadas, 270 mil serão no Rio Grande do Sul e 30 mil em Santa Catarina. O estado gaúcho é o maior produtor nacional e representa mais de 60% da safra nacional.
Os leilões de PEP e Pepro já estão autorizados em portaria publicada no Diário Oficial da União de 29 de dezembro. Está previsto valor aproximado de R$ 100 milhões para as operações, o que corresponde a aproximadamente a 1 milhão/1,3 milhão de toneladas. Os próximos leilões serão feitos de acordo com a demanda do mercado. “Após esse primeiro leilão, vamos acompanhar a evolução dos preços no mercado para tomar a decisão de novas operações”, diz
o secretário de Política Agrícola Interino, Sávio Pereira. As operações de PEP e Pepro são necessárias para garantir a manutenção dos preços mínimos do arroz. Atualmente a saca de 50 kg tem o valor mínimo estipulado em R$ 36,01. O PEP é um prêmio dado ao comprador que também escoa o produto conforme o preço fixado pelo governo. O cereal deve ser comprado diretamente do produtor rural ou cooperativa pelo preço mínimo.
Já o Pepro é um prêmio ao produtor que se dispõe a vender o produto pela diferença entre o preço mínimo estabelecido e o valor do prêmio equalizador arrematado. De acordo com o 5º levantamento de safra da Conab, divulgado na última quinta-feira (8), o Brasil vai reduzir sua área plantada de arroz em 1,8% com relação à safra passada. A produtividade média deve ser de 5.984 kg/ha. A produção, segundo o levantamento, ficará em 11,639 mil toneladas.
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GERAL
Foto: Taline Schneider / Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar / Jornalista Taline Schneider
Tempo seco favorece colheita do milho que atinge 30% da área cultivada
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om o tempo seco e sem chuva nos últimos dias, a colheita do milho acelerou, alcançando 30% da área cultivada, aproximando-se da média dos últimos anos. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (08/02), os rendimentos apresentam níveis satisfatórios nas áreas ao Norte do Estado. Já do Centro para o Sul, a situação da lavoura segue em declínio. As chuvas ocorridas ainda na segunda quinzena de janeiro não foram suficientes para reverter o quadro de aguda deficiência hídrica, prejudicando sobremaneira o desenvolvimento das lavouras e atingindo fortemente a fase reprodutiva das plantas, diminuindo assim o potencial produtivo. O panorama da cultura da soja não apresentou diferenças significativas em relação à semana passada, com áreas do Norte apresentando bom potencial produtivo, entrando com mais rapidez na maturação. Em contrapartida, áreas do Sul seguem enfrentando problemas em relação à deficiência hídrica que se acentua a cada dia, com as lavouras atingindo o ponto de inviabilizar o retorno a uma condição normal, mesmo que chova
a partir de agora. Deve-se salientar que, nos últimos anos, a parte Sul do Estado teve um incremento muito forte no plantio da oleaginosa. A possível “quebra” na produção esperada poderá ter reflexo negativo, em escala significativa, na produção total do RS. Isso porque as regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Pelotas e Bagé plantam cerca de um milhão de hectares, 18% do total estimado dos 5,5 milhões de hectares cultivados nesta safra. O clima continua favorável para o desenvolvimento da cultura do arroz, sendo que as lavouras semeadas no início do período favorável começam a entrar em maturação, condição essa que alcança 6% da área semeada nesta safra (1,1 milhão de hectares). As primeiras colheitas deverão iniciar em poucos dias. Até o momento, o potencial produtivo tem se mantido sem alteração. As lavouras, em sua maioria, estão limpas, bem manejadas e com boa disponibilidade de água para irrigação, com algumas exceções na região da Campanha e do Centro-Sul do Estado, onde a estiagem tem se mostrado mais persistente e os mananciais hídricos começam a atingir cotas abaixo do esperado
para o momento. Se na parte da produção os orizicultores não enfrentam problemas, na comercialização o cenário é distinto. A iminente entrada do
arroz desta safra poderá pressionar ainda mais as já defasadas cotações do produto, dificultando a comercialização e estreitando as potenciais margens de lucro, quando houver.
Balança do agro
Exportações do agronegócio somam US$ 6,16 bi em janeiro, em alta de 4,9% As exportações do agronegócio atingiram US$ 6,16 bilhões em janeiro, em alta de 4,9% sobre os US$ 5,87 bilhões do mesmo mês no ano passado. As importações tiveram redução de 2,7%, passando de US$ 1,27 bilhão para US$ 1,24 bilhão. Como resultado, o saldo comercial no primeiro mês do ano foi de US$ 4,92 bilhões ante os US$ 4,60 bilhões de janeiro de 2017.O agronegócio contribuiu com 36,3% do total das exportações brasileiras no mês. Os cinco principais setores exportadores do agronegócio foram: carnes (19,3% de participação); produtos florestais (18,7% de participação); complexo soja (16,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (10,3% de participação); e cereais, farinhas e preparações (8,9% de participação). As vendas externas de carnes somaram US$ 1,19 bilhão. Houve queda do volume exportado em 5,9%, amenizada pela expansão de 3,8% no preço. A carne bovina se destacou com incremento de 24,2%. Houve expansão tanto da quantidade exportada (+15,7%) quanto do preço médio de exportação (+7,3%). Exportações de carne de frango somaram US$ 512,72 milhões (-13,4%), com queda no quantum exportado (-8,9%) e no preço médio (-5%). Ocorreu queda, também, nas vendas de carne suína, que passaram de US$ 137,91 milhões para US$ 110,19 milhões (-20,1%). A quantidade exportada recuou 15,8% enquanto o preço médio diminuiu 5,1%. Recorde na venda de celulose Os produtos florestais passaram para a segunda posição dentre os principais setores exportadores. As vendas tiveram forte alta de preço, possibilitando a expansão das exportações de US$ 956,62 milhões para US$ 1,15 bilhão, montante recorde da série
histórica (1997-2018). A celulose foi o principal produto exportado, com US$ 713,61 milhões em vendas externas (+19,9%), também valor recorde da série histórica. As exportações de madeiras e suas obras foram de US$ 268 milhões (+27,6%) enquanto as exportações de papel atingiram US$ 165,90 milhões (+10,6%), com valor e volume recorde. O complexo soja suplantou a marca de US$ 1 bilhão em vendas externas, chegando a US$ 1,03 bilhão em exportações (+7,4%), valor recorde para janeiro. A forte expansão na quantidade exportada de soja em grão (+71,5%), com valor e volume recorde para o mês, possibilitou o aumento do valor exportado, mesmo com a queda de 5% no preço médio. As vendas externas de soja em grão foram de US$ 594,26 milhões (+62,9%), enquanto as exportações de farelo caíram 26,2%, atingindo US$ 395,38 milhões, e as exportações de óleo diminuíram 30,3%, com vendas externas de US$ 42,21 milhões. As vendas do complexo sucroalcooleiro tiveram queda, passando de US$ 1,03 bilhão em janeiro de 2017 para US$ 634,01 milhões em janeiro. Houve redução na quantidade exportada de açúcar (-29,2%), bem como no preço médio de exportação do produto (-16,8%). Com efeito, as vendas externas de açúcar passaram de US$ 955,40 milhões m para US$ 562,54 milhões. As exportações de álcool também diminuíram, de US$ 71,54 milhões para US$ 70,08 milhões (-2%). Importações Os principais produtos importados foram: trigo (US$ 124,32 milhões, +18,3%); papel (US$ 80,82 milhões, +33,7%); álcool etílico (US$ 73,11 milhões, -14,9%); vestuário e outros produtos têxteis (US$ 50,10 milhões, +13,6%); salmões (US$ 46,20 milhões, +4,3%); azeite de oliva (US$
37,30 milhões, +77,8%); batatas preparadas (US$ 31,33 milhões, +25,1%); borracha natural (US$ 29,80 milhões, +6,7%); cacau inteiro ou partido (US$ 28,32 milhões, +24,8%); filé de peixe, congelados (US$ 27,90 milhões, -13,6%). Acumulado em 12 meses As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,30 bilhões entre fevereiro de 2017 e janeiro deste ano, registrando acréscimo de 12,2%. Do lado das importações, o resultado foi de US$ 14,12 bilhões em alta de 1%. E o saldo comercial do agronegócio em 12 meses saltou de US$ 71,84 bilhões para US$ 82,18 bilhões. Nos 12 meses, a pauta das exportações do agronegócio foi liderada por produtos do complexo soja, que somaram US$ 31,79 bilhões, respondendo por 33% das exportações. Na sequência, destacam-se as vendas de carnes (US$ 15,45 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 11,84 bilhões), produtos florestais (US$ 11,72 bilhões) e cereais (US$ 5,43 bilhões). Em conjunto, esses cinco grupos de produtos representaram 79,2% do total da pauta. O segmento de frangos sobressaiu no setor de carnes, com vendas de US$ 7,06 bilhões. O produto in natura foi o destaque, totalizando US$ 6,37 bilhões, que comparado ao período anterior representou aumento de 4,7%. O resultado foi explicado pela elevação de 6,7% no preço médio. As exportações de carne bovina atingiram US$ 6,17 bilhões, com destaque para as vendas in natura, que somaram US$ 5,14 bilhões, em alta de 17,1%. As vendas do complexo sucroalcooleiro somaram US$ 11,84 bilhões nos últimos 12 meses, predominando as exportações de açúcar (US$ 11,02 bilhões), seguido à distância pelo álcool (US$ 805,40 milhões).
Situando-se como quarto setor na pauta, as exportações de produtos florestais atingiram US$ 11,72 bilhões. O setor de cereais foi o quinto da pauta, com exportações de US$ 5,43 bilhões. As vendas de milho predominaram, somando US$ 4,79 bilhões, valor que superou em 51,3% o resultado do período anterior. Quanto às importações, os destaques da pauta foram as aquisições de pescados (aumento de 17,6%, para US$ 1,39 bilhão), trigo (-14,4%, caindo para US$ 1,17 bilhão), álcool etílico (+89,5%, US$ 884,95 milhões), papel (+16,4%, para US$ 861,64 milhões), malte (-11,1%, para US$ 416,27 milhões), borracha natural (+25,2%, para US$ 408,10 milhões), óleo de palma (-0,4%, para US$ 377,31 milhões), azeite de oliva (+25,5%, para US$ 351,14 milhões). Principais destinos A Ásia ampliou ainda mais a franca liderança entre os destinos do agronegócio brasileiro, respondendo por 46,1% do total exportado ante 43,7% do período anterior. O total das exportações à região somou US$ 44,42 bilhões, com alta de 18,4%. A pauta concentra-se em soja em grão, seguido por carnes, açúcar e celulose, destinados, sobretudo, ao mercado chinês. O segundo destino foi a União Europeia, totalizando US$ 16,93 bilhões, muito próximo do período anterior (US$ 16,89 bilhões). Como principais itens, citam-se: farelo e grãos de soja, café, celulose, carnes e suco de laranja. Com exportações de US$ 8,71 bilhões, o Oriente Médio situou-se na terceira posição entre os blocos/regiões. Ante igual intervalo do ano anterior, observou-se aumento de 7,5% nas vendas. Na pauta, como principais itens: açúcar, carnes, milho e soja em grão.
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GERAL
Georreferenciamento!!!
Em 15 perguntas e respostas 1) Que imóveis devem ser georreferenciados? Todos os imóveis rurais do país - assim definidos como os que não foram declarados urbanos pela autoridade municipal sejam eles públicos ou privados. 2) Quando se torna obrigatório o georreferenciamento? O Decreto 4.449/02 definiu um cronograma de enquadramento anual em função da área do imóvel. Desde 31/10/04 estão enquadrados os imóveis com mais de 500 ha e, a partir de 31/10/05, estarão enquadrados todos os imóveis independentemente das suas áreas. A partir do enquadramento, a exigência do prévio georreferenciamento será manifestada pelo Oficial do Registro de Imóveis, quando o proprietário solicitar o registro de desmembramento, fracionamento, remembramento ou qualquer caso de transmissão do imóvel (Art. 3º da Lei 10.267) na respectiva matrícula do imóvel. 3) As escrituras também dependem do georreferenciamento? Não. As escrituras são realizadas nos Cartórios e Tabelionatos e a Lei não cria nenhuma exigência para sua formalização. Entretanto devemos salientar que, assim como obrigações, a Lei trouxe benefícios e alguns deles deve ser previstos já na escritura. Por exemplo a retificação administrativa (Lei 10.931/04 - Art. 59) de saldos de área sob posse pacífica, que agora pode substituir os longos processos de usucapião. Para isto, além de prévia consulta ao Oficial do Registro de Imóveis competente, lembramos que é obrigação do profissional credenciado pelo INCRA estar capacitado para orientá-lo nestes aspectos. 4) Posso georreferenciar meu imóvel mesmo ainda não estando obrigado? Sim. A Lei recomenda e preserva o direito do titular de georreferenciar seus imóveis a qualquer tempo antes da obrigação. 5) Quem executa o georreferenciamento dos imóveis? Profissionais expressamente habilitados pelos CREAs e credenciados no INCRA, contratados livremente pelos interessados, os quais assumem a responsabilidade plena pelos serviços, através da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no CREA. O INCRA divulga publicamente em seu “site”, a relação de todos os credenciados por Estado. 6) O que envolve executar o georreferenciamento de um imóvel? Um trabalho típico envolve cinco etapas: o planejamento, com a análise da documentação e da legislação, consultas aos órgãos envolvidos e a definição do que e como georreferenciar; a demarcação, com o reconhecimento dos limites, a monumentação e codificação dos vértices nos padrões da Norma Técnica para Georreferenciamento... e a formalização do termo de concordância dos limites por cada confron-
tante; a medição, com o efetivo transporte das coordenadas dos marcos do IBGE até cada vértice, pelos métodos e precisões estabelecidos pela mesma Norma...; o relatório, com a descrição dos trabalhos, resultados alcançados, a geração dos produtos finais (planta, memorial descritivo e arquivos de controle) e o requerimento de certificação e; a certificação, com o devido acompanhamento junto ao INCRA e atendimento de eventuais diligências, até a entrega da planta e do memorial descritivo certificados para encaminhamento ao Registro de Imóveis. 7) Qual a precisão estabelecida pelo INCRA? Através da sua Portaria Nº 932/02, o INCRA estabeleceu que o erro máximo na determinação das coordenadas de cada vértice dos polígonos, não deverá ultrapassar 50 cm. 8) As medições para o transporte de coordenadas podem ser realizadas por GPS? Há várias classes de GPS. A mais popular dita “GPS de navegação” ou “GPS1” determina coordenadas com precisão de +/- 20m. Portanto não atende a Norma do INCRA. As classes sub-geodésica e geodésica (denominadas também GPS3 e GPS4), que envolvem um sistema de no mínimo dois receptores sincronizados, as duas portadoras L1 e L2 e correções incluindo a fase, sim alcançam a precisão da Norma e podem ser utilizadas onde as condições locais permitirem sua operação. Na verdade a tecnologia GPS é um dos fatores que viabilizaram este projeto. Porém, a Norma não impede a adoção dos métodos tradicionais como o de poligonação e nem os mistos como a medição de bases por GPS e poligonação complementar a partir destas. Esta é uma questão de custo-benefício a ser decidida pelo profissional. O INCRA tem plenas condições de verificar o método, a qualidade da execução e os resultados alcançados para certificar ou não os trabalhos. 9) É necessário também atualizar o Cadastro do INCRA? Sim. O Art. 2º da Lei 5.868, alterado pela Lei 10.267, tornou obrigatória, na prática, a atualização no caso de georreferenciamento. A atualização deve atender a nova sistemática publicada nos Diários Oficiais de 14 e 18 de novembro/02 (manuais e formulários disponíveis no “site” do INCRA) e ser entregue junto com o requerimento de certificação do georreferenciamento. 10) A nova sistemática para atualização do cadastro mudou em relação à anterior? Sim. O que era exigido segue-o sendo com mais detalhes e, por força de Lei, exige agora uma série de informações decorrentes da atual legislação ambiental. As áreas de preservação permanente e reserva legal, se aplicáveis, são exemplos. Algumas informações ambientais exigem comprovação por laudos profissionais específicos e ART. Como boa parte das informações gerais necessitarão medições de área
e poderão ser verificadas como citamos (imagens de satélite), os manuais sugerem a anexação da “planta de uso da terra” com estes detalhamentos. Salienta-se que para o mapeamento dos detalhes e áreas internas, a precisão do “GPS de navegação” (+/- 20m) e/ou imagens de satélite compatíveis com ele, são suficientes. Em resumo, se antes o cadastro objetivava somente comprovar que o imóvel era “produtivo”, agora objetiva também comprovar se ele é “ambientalmente sustentável”. 11) O que o INCRA efetivamente certifica? O processo de certificação é um processo de conformidade dos trabalhos executados pelo responsável técnico, com a Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais. Os documentos finais deste processo são a planta e o memorial descritivo do imóvel. Estes documentos passaram a ser padronizados para todo o Brasil e descrevem, além das medidas e confrontações de cada lado do perímetro, os pares de coordenadas UTM de todos os vértices, na ordem da demarcação. Um trabalho considerado conformesignifica que estes dois produtos atenderam a Norma. O INCRA então ingressa com o polígono através de suas coordenadas em seu sistema nacional e, se o sistema não acusa nenhum conflito com outros imóveis, dele passa a fazer parte e a planta e o memorial são certificados e entregues ao requerente. 12) O que acontece depois da Certificação? A planta e o memorial descritivo certificados, junto com as declarações de concordância dos confrontantes com os limites demarcados, devem ser apresentados ao Oficial do Registro de Imóveis que solicitou o georreferenciamento. Uma vez recebidos, o Oficial faz uma verificação para confirmar se os declarantes correspondem aos titulares das matrículas vizinhas. Confirmado este aspecto o Oficial transcreverá o memorial descritivo para a matrícula do imóvel ou abrirá nova matrícula conforme o caso. O novo memorial descritivo com coordenadas, independentemente das diferenças de área e medidas que possua em relação á descrição anterior (identificação) do imóvel, a substituirá total e definitivamente. Para isto o Art. 59 da Lei 10.931/04 amplificou a amplitude da retificação administrativa prevista no Art. 213 da Lei 6.015 (Lei dos Registrso Públicos). Este benefício, entretanto, só ocorrerá, uma única vez objetivando sanar as incertezas das antigas descrições e as diferenças inerentes à adoção de coordenadas e projeção geodésicas. A partir de então, os novos atos registrados terão efeito sobre o novo polígono descrito pelo memorial. Igualmente, daí em diante, qualquer subdivisão deste polígono ou agregação de outro, deverá ser descrito em coordenadas georreferenciadas, matematicamente coerentes com o polígono original. 13) Minha propriedade é
composta por várias matrículas. Como serão georreferenciadas? Para o Registro de Imóveis um imóvel é uma matrícula - ou o saldo desta se houveram desmembramentos. Teoricamente portanto, cada matrícula deverá ser demarcada individualmente e georreferenciada da mesma forma. Porém, sendo todas elas contínuas entre si, o proprietário poderá optar por sua unificação total, que será o remembramento de todas em uma ou uma nova matrícula. Ainda na mesma hipótese de serem contínuas entre si, o proprietário poderá reconfigura-las, se concordar o Sr. Oficial com esta possibilidade da retificação administrativa. Em nosso entender, tudo que ficar confinado dentro da demarcação limítrofe de todas elas, havendo a concordância de todos os confrontantes e a certificação do INCRA é de interesse exclusivo do proprietário. Portanto é legal e justo que ele usufrua os benefícios transitórios da Lei para concretizar seus desejos. 14) Minha propriedade é cortada por uma estrada. A quem ela pertencerá? Uma estrada, desde que pelo menos oficializada a nível municipal, é um imóvel público. Uma matrícula cortada por ela obrigatoriamente será georreferenciada em duas partes descontínuas. Cada parte com um polígono. As
coordenadas confrontantes com a faixa pública devem preservar a largura oficial da mesma. 15) Adquiri uma propriedade que era uma fração ideal dentro de um condomínio com outros sucessores. Como poderá ser georreferenciada? Apesar deste ser um caso freqüente em nosso Estado - se executam os inventários mas não se extinguem os condomínios face aos custos da divisão, demarcação e registros das frações - não é um procedimento muito defensável. Em princípio a inexistência da posição formal de cada condômino no todo, impede a fixação da posição exclusiva por parte de um deles e o conseqüente georreferenciamento, pois no processo a fração resultará fixada. Entretanto, há casos tão consagrados e harmônicos que, teoricamente, permitiriam o usucapião por uma das partes com a concordância dos demais. Neste caso específico caberá ao Oficial decidir se é aplicável a retificação administrativa ou até se procede a uma consulta ao judiciário. Fora desta possibilidade todo o condomínio deverá ser georreferenciado e dividido em frações também georreferenciadas. Ou seja, aproveita-se o benefício transitório da Lei para absorver eventuais imperfeições comuns a todos e se extingue o condomínio, através de sua divisão.
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GERAL
Fonte: agricultura.gov.br
Maggi diz a agricultores que juntos vão definir destinação de recursos do Plano Safra Ministro participou em Cascavel da maior feira do agronegócio do estado do Paraná O diálogo com os produtores ajudará a definir a destinação dos recursos da Safra 2018/2019, disse, nesta quinta-feira (8), em visita ao Show Rural Coopavel, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. Da conversa que terá com o setor, sairá a definição do montante que financiará o custeio e os investimentos, afirmou o ministro na feira que se realiza em Cascavel (PR) e é maior de agronegócio do estado. “São os agricultores que conhecem a fundo as reais urgências do campo que devem ser contempladas”. Acompanhado do presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, e do presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, Maggi lembrou que a agricultura ocupa apenas 9% do território nacional, mas produz 1,6 bilhão de toneladas por ano. “Esse é o nosso grande negócio e, por isso, precisa de políticas sérias e coerentes, crédito, infraestrutura e incentivos”, declarou.
Um dos maiores desafios do país, segundo ele, é “estancar a contínua redução de renda dos agricultores”. Maggi disse que tem conversado com o presidente Michel Temer na tentativa de barrar propostas de alterações na Lei Kandir. “Caso mudanças ocorram, isso custará caro às exportações, à economia e ao cerne do segmento responsável por tirar o Brasil da sua mais profunda e duradoura crise econômica”, afirmou. Maggi participou de cerimônia de lançamento de cultivares da Embrapa, de assinatura de contratos de pré-custeio do Banco do Brasil e de protocolo de intenções para melhoramento genético de tilápia. O ministro assinou, ainda, protocolo para execução do programa Pronasolos na região oeste do estado. Entre as ações do programa estão a geração de mapas e relatórios sobre o potencial de uso dos solos, incluindo levantamento da vegetação em matas ciliares. Foto: Taline Schneider Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Jornalista Taline Schneider
Perspectiva
Cultura da soja segue com boas perspectivas de produção A cultura da soja segue com boas perspectivas de produção, favorecida, conforme relato dos produtores, pelas atuais condições climáticas, principalmente na parte Norte do Estado onde as chuvas têm sido mais frequentes e volumosas nessa última quinzena de janeiro. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (01/02), mais de 90% das lavouras já receberam a primeira aplicação de fungicidas, sendo que em muitas áreas já houve inclusive a segunda. Até o momento, a ocorrência de pragas tem sido pequena, registrando-se casos isolados de lagarta em algumas áreas. Na metade Sul do Estado, as lavouras plantadas no final de novembro e dezembro tiveram problemas de germinação devido à baixa umidade do solo, com algumas delas necessitando replantio. Nos plantios onde as sementes conseguiram germinar, o desenvolvimento vegetativo é lento e de pouco vigor; tal situação é identificada principalmente na região da Campanha, onde o déficit hídrico tem provocado inclusive a queda de folhas e o abortamento de flores. As últimas chuvas ajudaram no desenvolvimento das lavouras, mas ainda não foram suficientes para as necessidades da cultura. Já o desenvolvimento das lavouras de milho encontra-se distribuído da
seguinte maneira: 10% em desenvolvimento vegetativo, 10% em floração, 30% em enchimento de grãos, 28% em maturação e 22% colhido. O avanço da colheita foi lento devido à alta umidade, mas sem comprometer a retirada do produto das lavouras. Devido às frequentes chuvas dos últimos dias, as lavouras estão atrasando a maturação, o que pode dificultar a implantação de outra cultura na sequência. As lavouras colhidas apresentaram produtividade dentro da expectativa para a atual safra e boa qualidade do produto. Em alguns momentos, as chuvas fortes vieram acompanhadas de ventos que provocaram o acamamento de plantas nas áreas prontas para a colheita. A quantidade de plantas danificadas, entretanto, é pequena não comprometendo a produtividade; lavouras em maturação não apresentam danos. Com a boa umidade acumulada no solo, principalmente em áreas mais ao Norte, o milho semeado para silagem, na sequência do milho grão, apresenta emergência rápida e com boa densidade de plantas. Restam basicamente algumas pequenas áreas de feijão a serem colhidas nas regiões tradicionais. O início da colheita da primeira safra só não começou ainda nos Campos de Cima da Serra, região com a maior área plantada. As condições meteorológicas desse
último período permitiram a evolução da semeadura em todas as áreas de produção da segunda safra de feijão. As fases fenológicas das lavouras são de germinação e desenvolvimento vegetativo, com bom desenvolvimento inicial devido ao período com chuvas e temperatura elevada. Em muitas regiões,
ainda há lavouras a serem semeadas. O Médio Alto Uruguai e o rio da Várzea, em razão das condições climática locais, são regiões com condições especiais que permitem o plantio do feijão de segunda safra logo na sequência do cultivo de milho, com expressiva área de cultivos.
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(DF854-6) Necessita-se de Frete para Sapucaia do Sul, para levar um Jogo de Sofás de 3 e 2 lugares, pago parte de valor do frete de outra mudança ou algum freteiro que ira vazio para a região Metropolitana. Fone: (55)98416-6301. (DF853-5) Vende-se 4 latas de tinta acrílica, anti-mofo, de 18 litros, lacrada, sendo 3 latas na cor azul Del Rei e 01 lata na cor concreto. Valor de cada lata R$ 170,00 ou a combinar. Fone: (55)999005262. (DF852-4) Vende-se Jogo de Rodas 15, com Pneus excelentes. Valor R$ 400,00. Fone: (55)99908-0260. (DF851-3) Vende-se Pneus 1000r20, Radial, usado, excelente estado. Valor R$ 250,00. Fone: (55)99908-0260. (DF84C-7) Vende-se Carrinho Expositor para Esmaltes, Em ótimo estado de conservação. Valor R$ 70,00. Tratar com Janete. Fone: (55)3333-2758. (DF849-4) Vende-se Refresqueira, duas cubas, 14 L, Estado de nova. Valor R$ 1.100,00. Fone: (55)991327520. (DF848-3) Vende-se Maquina de Sorvete Expresso, Italianinha, Trifásica. Valor R$ 9.000,00. Aceito Moto. Fone: (55)99132-7520. (EF8DC-7) Vende-se Molas Esportivas do Cruze. Valor R$ 250,00. Fone: (55)992210434. (EF8D7-2) Vende-se Piscina Inflável, Bestway 9.677L, com Filtro, Capa, Lona e Escada. Nova e com Nota Fiscal. Valor R$ 650,00. Fone: (55)99112-3120. (EF8D4-8) Vende-se Roupas usadas, femininas, Tamanhos P e G. Valor R$ 5,00 a peça. Fone: (55)991164053. (EF8D3-7) Vende-se Celular Smart-Multi Laser, branco. Valor R$ 300,00 à vista. Fone: (55)99116-4053. (EF8D1-5) Vende-se TV Led 32”, pouco uso, na caixa ainda. Valor R$ 700,00. Fone: (55)3313-5857. (EF8CE-2) Vende-se Cilindro de Oxigênio, 10 m³. Valor R$ 850,00. Falar com Sergio. Fone: (55)99963-2230. (EF8CD-1) Vende-se Cilindro de Nitrogênio, 10 m³. Valor R$ 850,00. Falar com Sergio. Fone: (55)999632230. (EF8C9-6) Vende-se Carrinho de bebe, pouquíssimo usado. Fone: (55)3332-5256. (EF8C7-4) Compra-se Tela e Palanques de concreto. Pago a vista. Fone:
CLASSIFICADOS (55)99200-7090. (EF8BE-4) Vende-se Quadriciclo 2 tempo, 50 cilindradas, winner, com partida manual. Parcelo no cheque. Fone: (55)99203-4563. (EF8B4-3) Vende-se 02 Vasos com caixa acoplada, cor cinza. Valor R$ 200,00 cada. 01 Pia para banheiro, cor cinza. Valor R$ 100,00. Fone: (55)98112-2613. (EF8B3-2) Compra-se Freezer horizontal ou vertical, em bom estado. Fone: (55)996400457. (EF8AA-2) Vende-se uma Casa em madeira +/- 5X7, para retirar do local. Valor R$ 1.500,00. Fone: (55)991867501. (EF8A9-1) Vende-se Barraca de Camping, estrutura metálica, capacidade 06 pessoas, com avanço, brinde um colchão inflável para casal. Valor R$ 450,00. Fone: (55)99186-7501. (EF8A8-9) Vende-se Tacho de alumínio com tampa, capacidade 30L. Valor R$ 300,00. 2 pares de Botas de Gaúcho, pretas, tamanho 37 e 41, por R$ 80,00 e R$ 100,00. Fone: (55)99186-7501. (EF8A4-5) Vende-se 01 Cama Elástica G, 01 Centopeia inflável G, A cama com 4 m de diâmetro, 12 cotonetes, molas de reserva, lona de salto nova, acompanha caixa de madeira. A Centopeia mede 8 m x 2,5 m x 3,5 m, multicolorida, com motor. Fone: (55)98112-3572. (EF89F-9) Vende-se Titulo Patrimonial da Sogi, mensalidades em dia, Valor R$ 700,00 está R$ 1.500,00. Fone: (55)99141-0771. (EF894-7) Compra-se Poltrona de Amamentação, Berço Moisés de Vime e Berço com lateral móvel, em bom estado. Se possível mandar foto pelo whattsapp. Fone: (55)99165-4666. (EF887-3) Vende-se Tablet Apple. Valor R$ 1.000,00. Impressora multifuncional, por R$ 300,00. Aparelho de telefone fixo, por R$ 150,00. Aparelho de musculação, por R$ 400,00. Bicicleta ergométrica, por R$ 300,00. Fone: (55)99145-8969. (EF87E-3) Vende-se uma Cadeira de elevação, para Criança a cima de 4 anos, usar cinto de segurança no Carro, regularizada pelo DETRAN, na cor azul. Valor R$ 40,00. Fone: (55)99900-5262. (EF87A-8) Vende-se 4 Latas de tinta acrílica, anti-mofo, de 18 litros, marca Cor & Color, lacrada, sendo 3 latas na cor azul Del Rei e 01 lata na cor concreto. Valor de cada lata R$ 150,00 ou a combinar. Fone: (55)99900-5262. (EF875-3) Vende-se Máquina de cortar grama, elétrica,
marca Trapp, Em bom estado. Valor R$ 200,00. Aparador de canto, elétrico, marca Trapp, Em bom estado, por R$ 60,00. Aparador de canto, elétrico, marca Tramontina, Em bom estado, por R$ 60,00. Fone: (55)99715-0368. (FF915-1) Vende-se Notebook Acer, tela 15.6, Hd 1 terabyts, 4 gigas ram, processador Intel core i3 7th Gen, só três meses de uso. Valor R$ 1.200,00. Fone: (55)99174-7379. (FF911-6) Vende-se Carretinha ano 79, IPVA pago, Documentada, em bom estado. Valor R$ 1.500,00. Fone: (55)99200-8414. (FF90D-2) Vende-se 1 Ventilador de teto, com luminária, Em estado de novo. Excelente qualidade. Fone: (55)99188-3364. (FF903-1) Vende-se Xbox 360, Desbloqueado, na caixa, com manual, 24 ótimos jogos, 1 controle sem fio, fonte, pilhas recarregáveis e cabo HDMI, pode jogar on-line normalmente. Valor apenas R$ 1.290,00. Fone: (55)99191-7056. (FF902-9) Vende-se Molas esportivas, Chevrolet, Cruze, marca H&R, usada em ótimo estado. Valor R$ 400,00. Parcelo. Fone: (55)992210435. (FF901-8) Vende-se Smartphone Motorola, Moto E Colors, 2ª Geração, Dual Chip, tela 4.5”, 4G, WiFi, Câmera frontal e traseira, 8 GB. Equipamento novo, na caixa. Valor Apenas R$ 450,00.(Ijuí/RS). Fone: (55)99139-1184. (FF8F4-4) Vende-se Geladeira em bom estado. Valor R$ 350,00. Fone: (55)984220062. (FF8F3-3) Vende-se Carabina de Pressão, Hatsan Striker Edge, 5.5 mm, + Gás Ram + Luneta + Capa. Acompanha Nota Fiscal. Valor R$ 780,00. Fone: (55)99131-6545. (FF8F2-2) Vende-se Refresqueira duas Cubas, Estado de nova, Marca Venâncio. Valor R$ 1.000,00. Fone: (55)99132-7520. (FF8E9-2) Vende-se TV LCD 32” com menos de 1 ano de uso, sem controle. Valor R$ 700,00. Fone: (55)991227599. (FF8E7-9) Vende-se Roupeiro 6 portas, preto/branco. Valor R$ 200,00. Fone: (55)99157-8443. (GF947-6) Vende-se Monareta Monark antiga para colecionador em bom estado, mais telhas de barro 1 e 2 frisos, mais copiadora de chaves acompanha 700 chaves virgens. Fone: (55)98111-6848. (GF946-5) Vende-se Morsa de porte médio, p/serviços pesados, mais ensacadeira elétrica para ensaque nor-
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mal ou saco valvulado. Fone: (55)98111-6848. (GF93D-5) Vende-se Iphone 7, normal, de 128 GB, na cor aperto mate, Aparelho com dois meses de uso. Tenho Nota Fiscal dele. Valor R$ 2.700,00. Apenas venda. Fone: (55)98114-7823. (GF931-2) Vende-se Telhas Francesas usadas, em bom estado, tem 2640 unidades, retirar no local. Valor R$ 600,00. Negociável interesse entrar em contato com Anderson. Fone: (55)99110-2945. (GF928-2) Vende-se CNPJ com 20 anos. Valor R$ 600,00 mais transferência. Fone: (66)99626-5372. (GF923-6) Vende-se Geladeira Brastemp, 380l, duplex, frost-free, (não necessita degelo), em excelente estado de funcionamento. Valor R$ 750,00. Fone: (55)991057703. (GF91C-8) Vende-se um Pulverizador marca Frankauzer, de 800 litros, barras hidráulicas de 14 m, marcador de linha teknomarc, ano 2013. Fone: (55)99193-3508. (GF91B-7) Vende-se uma Canoa de alumínio, 4 metros. Fone: (55)99193-3508. (GF919-5) Vende-se Fogão a gás. Valor R$ 100,00. Geladeira pequena, por R$ 250,00. Máquina de cortar grama, por R$ 100,00. Fone: (55)99145-8969. (MFA45-8) Peço-lhe humildemente se alguém tiver alguma Geladeira pra doar a minha queimou e estou no momento sem condições de comprar, estou desempregada, tenho duas crianças, se tiver uma Mesa, uma cozinha, pode ser só o balcão. Agradeço. Fone: (55)99133-9560. (MFA41-4) Vende-se Bicicleta Caloi, branca, praticamente nova. Valor R$ 400,00. Fone: (55)99116-4053. (MFA3A-6) Vende-se Jogo de sofá, 3X2 lugares. Valor R$ 230,00. Outro de 3 lugares por R$ 130,00. Um Televisor 14”, por R$ 85,00. Fone: (55)99188-8121. (MFA39-5) Vende-se Loja de Confecções, Linda loja, completa, Ótimo ponto, mercadoria, moveis planejados, carteira de clientes, aluguel direto com os proprietários com valor acessível. Valor R$ 80.000,00. Aceito propostas. Fone: (55)99180-9195. (MFA33-8) Compra-se álbuns de figurinhas, figuras de chicle, tazos, estampas eucalol, revista em quadrinhos, livros faroeste, futebol, cards ping pong, rádios, madeira, coleções e antiguidades. Fone: (55)99146-3727. (MFA32-7) Vende-se Peixes Carpas em açude. O açude deve ser secado. Tem comporta, facilita a secagem. Fone: (55)99959-1004.
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Locação: Uma casa c/3 dor. garagem, Bairro Jardim. Uma casa mista c/3 dor. Bairro Morada do Sol, c/garagem Um porão c/2 dor. Bairro São José Uma casa c/2 dor. de fundos, Bairro Osvaldo Aranha Um apto c/1 dor. Bela Vista Um apto c/3 dor. Bela Vista, térreo Três aptos c/1 dor. Ed. Tarquinio Burtet, centro, c/garagem Apto c/3 dor. Ed. Ways, centro, c/garagem Um apto, c/2 dor. Ed. Flores Ville, centro Uma kit net, p/uma pessoa, Bairro Thomé de Souza Uma chácara bem localizada de 2,5 hectares, c/casa, galpão, potreiro, água. Bem localizada.
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(VF6F4-5) Vende-se Gol ano 98, 1.6, MI, raridade, na cor prata, 4 portas, todo revisado, com 4 pneus novos Michelin, com roda 13. Valor R$ 10.000,00 somente em dinheiro. Fone: (55)991972598.
(TF62F-6) Vende-se Kombi à Diesel, cabine Dupla, ano 82. Valor R$ 10.000,00. Está em Santa Rosa-RS. Fone: (55)98444-4544. (UF6C2-9) Vende-se Parati ano 1992, em bom estado. Vale R$ 8.500,00, mas vendo por R$ 6.500,00. Fone: (55)99100-3860. (UF6AA-3) Vende-se Voyage branco, 1.0, completo, ano 16, lacrado, único dono, estado praticamente novo, garantia de fabrica, 14.000 km. Valor R$ 34.500,00 a vista, preço Fipe ou R$ 40.000,00 na troca. Aceito troca uma parte de material de construção. Fone: (55)99197-6334. (VF70C-2) Vende-se Gol geração 3, ótima oportunidade pra quem quer adquirir um veículo barato e bom estado de conservação, Gol ano 2001, 2 portas, cor azul, 4 pneus bons. Valor R$ 10.000,00. Fone: (55)3333-5867.
(XF73B-4) Vende-se Gol G-3, 1.6, 8V, ano 2004, motor AP, ar condicionado gelando, direção hidráulica, travas elétricas, alarme com controle reserva, desembaçador e limpador traseiros, som MP3, pneus bons, 112.000 km. Ijuí/RS. Valor R$ 16.900,00. Fone: (55) 99139-1184. (XF72E-9) Vende-se Parati ano 98, com Ar, Direção Hidráulica. Valor R$ 10.500,00. Fone: (55)99143-6381. (XF725-9) Vende-se ou troca-se excelente Parati City, 1.6, com ar condicionado, direção hidráulica, 4 portas, motor AP, 1.6, cor branca. Aceito troca de menor. Valor R$ 18.000,00. Fone: (55)99167-9757. (XF721-5) Vende-se Volkswagen Gol Trend 1.0, G-4, Flex, ano 2009, 4 portas, alarme, trava Elétrica, Rodas BBS 15, carro em ótimo estado de conservação, baixa km. Valor R$ 17.800,00. Aceito trocas. Fone: (55)99133-0027. (ZF772-5) Vende-se Gol ano 2002, vermelho, 1.0,
8 válvulas, em excelente estado. Estudo proposta. Fone: (55)99175-0893.
rodas e liga original, capota marítima, único dono. Fone: (55)99166-1286.
Prestação de R$ 1.000,00 por Mês. Fone: (55)999224467.
(ZF771-4) Vende-se Gol Trend 1.0, 8V, vermelho, 5 portas, completo, pneus novos, ano 2008, 132.000 KM, Sem multas, documentos em dia. Não aceito troca. Valor R$ 19.000,00. Negocia-se. Fone: (55)99197-2153.
(AF782-3) Vende-se Gol CL 1,6, 8V, motor AP de serie, 4 portas, ar frio e direção, ano 99, 4 pneus novos, em ótimo estado. Valor FIPE R$ 10.500,00, Vendo por R$ 10.000,00. Aceito proposta ou troca. Fone: (55)991227599.
(CF808-2) Vende-se Gol G-5 ano 2011, 1.0, com 69.000 km, Completo, Único Dono, Direção, Ar Condicionado, Vidro Elétrico nas 4 portas, Chave Canivete. Valor R$ 22.500,00 Sem troca. Fone: (55)99660-1998.
(AF7A7-4) Vende-se Kombi Furgão, ano 1992/1992, com Isolamento Térmico ideal para transporte de produtos de origem animal e vegetal. Valor R$ 12.000,00. Pronta para o trabalho! Sem trocas. Documentação ok. Fone: (55)99681-8584. (AF790-8) Vende-se Gol completo, 1.6, ano 2011, branco, 2º dono. Valor R$ 22.000,00 em dinheiro. Fone: (55)99145-8969. (AF785-6) Vende-se Gol G3, 1.6, 8V, 2004, motor AP, ar condicionado gelando, direção hidráulica, travas elétricas, alarme com controle reserva, faróis de milha, som MP3, pneus bons, revisões completas, 112.000 km originais. Valor R$ 16.500,00. Fone: (55)99139-1184. (AF784-5) Vende-se Saveiro ano 2014, G-6, prata, com direção hidráulica, Airbag, vidro elétrico, ar condicionado, computador de bordo,
(CF803-6) vende-se dois Fusca ano 78 e 79, em ótimo estado de conservação. Valor R$ 7.000,00 os dois. Fone: (55)98113-0937. (CF800-3) Vende-se Parati 1.8, completa, 4 portas, cor branca, ar condicionado, DVD, Direção Hidráulica, vidro elétrico, revisada. Valor R$ 15.500,00. Fone: (55)98477-2625. (CF7F9-5) Vende-se Gol City, ano 2004, Motor 1.0, 8V, branco, Ar Quente, limpador e desembaçador traseiro, Alarme e trava, De uso particular, único dono, revisado, econômico. Documentação ok, quitado. Apenas venda. Valor R$ 12.800,00. Fone: (55)99185-4805. (CF80D-7) Compra-se Carro de Marca e Modelo a Escolha. Tenho Gol ano 2000, Por R$ 8.000,00 e mais R$ 5.000,00 em Dinheiro. Se o Carro for de valor maior Pago
(CF803-6) vende-se dois Fusca ano 78 e 79, em ótimo estado de conservação. Valor R$ 7.000,00 os dois. Fone: (55)98113-0937. (CF800-3) Vende-se Parati 1.8, completa, 4 portas, cor branca, ar condicionado, DVD, Direção Hidráulica, vidro elétrico, revisada. Valor R$ 15.500,00. Fone: (55)98477-2625. (EF8C5-2) Vende-se Voyage Carro em excelente estado, 1.0, ano 2014, completo, manual, chave reserva, tudo em dia. Valor R$ 32.000,00. Fone: (55)99200-7090. (EF885-1) Vende-se Gol G-4, ano 2011, 1.6, branco, 2º dono, Completo. Valor R$ 26.000,00. Fone: (55)991458969. (FF914-9) Vende-se Parati Track Field, 1.6, MI, Flex, 4 Portas, ano 2006, Cor Prata, Excelente Carro, Ar Condicionado, Direção Hidráuli-
ca, Vidros Elétricos, Trava Elétrica, Película Solar, Alarme, Som com DVD. Valor R$ 21.000,00. Fone: (55)99179-9096. (FF8F0-9) Vende-se Voyage Confortline, 1.6, ano 2012, banco de couro, prata, ar, Vidro Elétrico nas quatro portas, IPVA pago. Valor R$ 29.000,00. Não aceito troca. Fone: (55)99971-1226. (FF8E8-1) Vende-se Fusca ano 1965, vermelho, motor 1200, documentação em dia, bom estado, para quem gosta de carros antigos, mecânica ok, pronto para rodar. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99124-2283. (FF8FB-2) Vende-se Fusca ano 1976, motor 1300, em bom estado, Bom de motor, freio revisado, com alternador. Valor R$ 3.000,00 à vista, não aceito troca, dispenso curiosos. Fone: (55)99121-7472. (GF924-7) Vende-se Fusca ano 80, verde. Valor R$ 2.000,00. Fone: (55)991731226. (MFA38-4) Vende-se Kombi ano 87, Pintura, borrachas, amortecedores, suspensão, pneus, setor de direção, arranque, bateria e motor feitos. Valor R$ 15.000,00. Fone: (55)99956-2110.
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(BF1F7-6) Vende-se Fiat Uno, Branco, em bom estado de conservação, com Som, Rodas de liga leve, Vidros e Trava elétricos, Ar quente. Valor R$ 5.000,00. Aceito parte em Materiais de construção. Fone: (55)99112-7464. (CF211-5) Vende-se Siena 1.0, ano 2013, completo, único dono, com 43.500 km, 4 pneus Goodyer novos, óleo trocado inclusive todos os filtros, carro quase novo, imposto pago, transfere na hora. Fone: (55)98453-9890. (IF384-7) Vende-se Palio ano 2013, 1.4, Itália, Completo, Cinza, Scandium, com 31.000 km, IPVA Pago, Quatro Pneus Novos, Nunca Batido, Vai com Tanque cheio. Somente Venda. Não Aceito Troca. Valor R$ 31.000,00. Fone: (55)99138-7901. (IF357-7) Vende-se Palio Fire, ano 2001, 8V, prata, duas portas, básico, bom estado de conservação e motor, com manutenção em dia. Valor À vista R$ 9.000,00. Fone:
CLASSIFICADOS
(55)99169-9595.
ano 95. Fone:(55)99120-0612.
(JF3C8-3) Vende-se Palio Fire, ano 2001, 16V, completo. Valor R$ 11.500,00. Falar com Olinto. Fone: (55)99133-7001.
(NF4B0-1) Vende-se Ideia Adventure, 1.8, ano 2012, com 50.000 km, Carro inteiro. Valor sem troca R$ 31.000,00 (abaixo da FIPE). Fone: (55)98116-1111.
(LF45A-5) Vende-se Uno Fire ano 04, 1.0, impecável, Documentação em dia. Valor Fipe R$ 11.000,00. Vendo por R$ 10.500,00. Aceito Moto Honda no brique. Fone: (55)99136-0008. (LF432-1) Vende-se Novo Uno 2012, quatro portas, cor azul búzios, completo (menos ar frio), 38000 km, pneus novos. Valor R$ 19.000,00 à vista ou R$ 23.000,00 na troca. Aceita-se Moto ou Carro de menor valor e também uma parte do valor em material de construção. Fone: (55)99197-6334. (MF4AA-4) Vende-se Uno cinza, 1.0, ano 96, 4 portas, com vidro elétrico, portas dianteiras, película, radio com entrada USB, pneus bons. Valor R$ 7.000,00. Fone: (55)99174-3722. (MF495-1) Vende-se Palio Fire Economy, ano 2007, completo. Valor R$ 15.000,00. Fone: (55)99146-5161. (MF494-9) Vende-se Palio ano 2001, 16V, completo. Valor R$ 11.200,00. Tratar com Olinto. Fone: (55)99133-7001. (NF4F8-1) Vende-se Uno Mille
(NF4BE-6) Vende-se Trator Deutz 65, Revisado, com direção hidráulica e hidráulico. Mais informações Rua Pedro Thostenberg, 297. E um Motor Deutz, 65, Reformado. Fone: (55)3332-1860. (OF521-6) Vende-se Uno 1.0, ano 1994, básico, cor branca, Manual e chave reserva, Carro original, com 116000 km. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99171-5871. (OF517-5) Vende-se Palio Fire Economy, ano 2011, Ar quente, direção hidráulica, desembaçador traseiro, trava elétrica. Valor R$ 16.000,00. Fone: (55)99136-2627. (QF58C-5) Vende-se Uno Miller Fire 1.0, Ano 2004, Em bom estado de conservação. Valor FIPE é R$ 11.000,00 vendo por R$ 10.000,00. Somente avista ou aceito Moto Honda de meu interesse. Fone: (55)98419-9337. (RF5D1-2) Vende-se Uno 1.0, 8 v, 1996, IE, Básico, preto, documentos em dia. Valor R$ 5.900,00. Fone: (55)991542294.
(TF63D-2) Vende-se Linea ano 2010, automático, completo, computador de bordo, piloto automático, Airbag, ABS. Fone: (55)99727-5098. (UF6D2-7) Vende-se Palio 1.3, ELX, 4 portas, ano 2004, flex, Direção Hidráulica, Vidro Elétrico, Trava Elétrica, Ar Quente, interface, insulfilme, computador de bordo, som USB, 17 pg, muito bom de andar e econômico. Valor R$ 13.800,00. FIPE R$ 15.352,00. Aceito Moto ou Carro de até R$ 5.000,00. Fone: (55)99203-1819. (UF6CE-3) Vende-se Palio fire Economy, 1.0, 20111, Direção hidráulica, ar quente, trava elétrica, desembaçador traseiro. Ótimo estado. Valor R$ 16.500,00. Fone: (55)99136-2627. (UF6B6-6) Vende-se Palio ano 97, completo, 4 porta, 2 pneus, novo, tudo em dia. Valor R$ 68.000,00 a vista. Fone: (55)99131-0553. (UF6AC-5) Compra-se Banco do Motorista, par Uno, ano 96, 4 portas. Fone: (55)991492802. (XF742-2) Vende-se um Siena completo Vermelho, ano 2008. Fone: (55)99207-9524. (XF73A-3) Vende-se Strada ano 2009/2010, cabine estendida, prata, roda de liga leve, pneus em ótimo estado,
Valmet 85, repasse R$ 12mil Valmet BH 185 ano 09, cabinado. R$ 90mil Ford 6600, pneu 34, comando duplo, reformado. M.F 7180, ano 2012, 4x4, cabinado. R$ 100 mil M.F 5650, ano 2003, 17pés, cabinada. R$ 145.000,00 SLC 2200, ano 83, s/cabinada. R$ 22.000,00 SLC 6200 ano 85, s/cabinada. R$ 40.000,00 1+1x SLC 1175, ano 2000, 16pés, c/cabine. R$ 110mil J.D 1550, ano 2002, 23pés, R$ 220mil, 1+2x N.H 5050, ano 86, 15pés, Cabine Clima. R$ 50mil, 1+1x N.H 8055, ano 89, 15pés, cabinada. R$ 80mil, 1+2x Pulverizador Jacto 12m Automatico+Marcador. R$ 12mil Ford 7630 ano 2002, 4x4, R$ 65mil Graneleiro 200sc, 4pneus. Reformado e revisado. R$ 10mil Semeadeira TDA 300 ano 93 articulada. R$ 18mil Plantadeira MP 1600 , Multipla (Inverno e Verao) Plantadeira MPS 1600, multipla(Inverno e Verao) Semeadeira 23 linhas com transporte R$ 35mil Recebo troca Pneus estreito 12.4.38 e 13.6.38 Graneleiro 200sc, 4 pneus. R$ 10.500,00 Espalhador Ureia JAN 600kg R$ 1.000,00 Pé-de-Pato Novo, reforçado 5 hastes R$ 2.200,00 Cacamba tombadeira 2m Nova R$ 2.200,00 Guincho Big-Bag, Novo R$ 12mil
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toda revisada, completíssima, motor 1.4, 8v, fire. Somente venda. Fone: (55)3332-5995. (XF729-4) Vende-se Palio ano 99, pra tirar peças ou roda até perder, cor verde, bom de motor e caixa. Valor R$ 3.000,00. Aceito proposta. Fone: (55)99201-7186. (CF7F6-2) Vende-se Palio ano 98, em bom estado. Valor R$ 9.000,00. Fone: (55)98422-0062. (CF82D-3) Vende-se Palio Fire Economy, 1.0, ano 2011, Direção hidráulica, ar quente, trava elétrica, desembaçador traseiro. Ótimo estado. Fone: (55)99136-2627. (CF81C-4) Vende-se Uno SX, ano 97, 1.0, vermelho, 4 portas, em bom estado. Valor R$ 6.700,00 a vista, na troca R$ 7.500,00. Dou volta em Carro com ar, preferencia Clio, Fiesta, Celta, Palio. Fone: (55)99167-9757.
(DF865-5) Vende-se Doblo 1.4, Completa, 7 lugares, ano 2010. Valor R$ 34.000,00. Aceito troca de menor valor. Fone: (55)98133-6283. (EF8C2-8) Vende-se Uno ano 94, inteirinho, 4 Portas, Sistemas de freios novo, Alarme, Calha de chuva, 4 Rodas de liga leve esportiva, Trava de segurança, Som Pioneer + 2 6x9 bomber. Motivo da venda não tenho Garagem. Valor R$ 6.500,00. Fone: (55)99140-8245. (EF8BB-1) Vende-se Maréa ano 2006, 1.6, completo, prata, super conservado. Valor R$ 13.500,00. Fone: (55)996383863. (EF897-1) Vende-se Fiat Doblo Adventure, ano 2005/2006, cor verde, ar, direção, trava, alarme, interface, som com Pen drive, tudo funcionando. Valor de ocasião R$ 24.000,00 a vista. Aceito troca do meu interesse. Ijuí. Fone: (55)99623-7190.
Vende-se Motivo de transferência, Obra em construção de tijolos maciços, 165 m², terreno 336 m², bem fechado ( muro e grade), pátio, água, luz, projeto arquitetônico, todas as taxas e impostos pagos. Embaixo 1 Apartamento com 2 dormitórios, no 2º pavimento pode construir 2 apartamentos com 2 dormitórios cada ou casa grande, Garagem para 3 carros. Obra para moradia ou comercio. Há 150 m do Hospital de Caridade de Ijuí. Ótimo investimento. Valor R$ 220.000,00. Fone: (55)9127-9865.
C Y M K
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ano 2010, prata, completo, com ar condicionado, direção hidráulica, trava elétrica, excelente carro, quase não da manutenção e muito econômico. Fone: (55)99149-8310.
(KF3E4-4) Vende-se Onix Hatch, LT, 1.0, ano 2014/2015, prata, Multimídia, 45.000 Km, todas revisões na agência, manual, chave reserva. Valor R$ 35.000,00. Fone:(55)99998-5353. (LF467-9) Vende-se Monza 2.0, ano 92/93, segundo dono, super inteiro, pneus e motor impecável. Valor R$ 6.500,00. Sem Troca. Fone: (55)33322-868. (LF437-6) Vende-se Vectra GLS, 2.2, 8v, 95.000 KM, freios ABS, rodas 15 do Astra CD. Completo (apenas revisar ar). Em ótimo estado. Valor R$ 13.400,00 somente à vista. Fone: (55)99129-8947. (LF42A-2) Vende-se S10 DLX, ano 2003, cabine dupla, turbo. Valor R$ 35.000,00. Fone: (55)99967-5849.
(QF57C-7) Vende-se Monza 2.0, ano 88, motor feito a pouco tempo, vidro elétrico, direção hidráulica, tem ar condicionado, mas não esta funcionando, esta em ótimo estado de conservação, cor interna bordo. Fone: (55)99108-1584. (QF56D-1) Vende-se Chevett ano 76, em bom estado, documentação em dia. Fone: (55)99162-5749. (LF5AE-3) Vende-se Automóvel Prisma 1.4, 4 portas, completo, ano 2012, branco, 27.000 km, único proprietário. Fone: (55)99103-0103. (LF5AC-1) Vende-se Onix LT, 1.0, ano 2013, com 65000 km, branco, único dono, revisado na concessionária, completo, pneus novos, praticamente novo. Fone: (55)98142-7164.
(LF41C-6) Vende-se Celta Flex, ano 2008, básico. Valor R$ 12.900,00 abaixo da Fipe. Aceita-se Moto Biz ou Neo na troca até R$ 4.000,00. Fone: (55)99188-3724.
(LF5A0-7) Vende-se ou troca-se Corsa Sedam, ano 2004, Clasic, 1.6, completo, bom de pneus, mecânica 100%, Carro original, com manual, documento em dia, Dut em branco. Fone: (55)99137-1523.
(MF467-9) Vende-se Monza 2.0, ano 92/93, segundo dono, super inteiro, pneus e motor impecável. Valor R$ 6.500,00. Sem Troca. Fone: (55)3332-2868.
(LF59E-5) Vende-se Celta ano 03/04, 4 Portas, básico, vermelho. Valor R$ 12.000,00. Aceito Moto CB 300 ou 150 no brique. Fone: (55)99149-5122.
(NF4F0-2) Vende-se Celta ano 2013, semi novo, completo de tudo, com 40000 km, pneus novos, nada para fazer, só abastecer e andar, carro muito econômico, manuais chave reserva. Valor R$ 25.500,00. Fone: (55)99121-2255.
(RF5E9-8) Vende-se Corsa Sedam, ano 2001, com 91.000 km originais, muito inteiro. Aceito Moto Bis no negócio. Fone: (55)99101-2770.
(NF4C8-7) Vende-se Marajó 1986, prata, 1.6, muito original, tem rodas de liga, aro 14 do Vectra, com 4 pneus novos, vai junto as rodas originais aro 13, com pneus. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99952-5942. (OF533-6) Vende-se Corsa Sedam, Classic Spirit, 1.0, ano 04/05, álcool, direção hidráulica, ar condicionado, alarme, trava, veículo conservado, segundo dono, manual. Aceito veículo de maior valor. Fone: (55)99203-4563.
(SF60E-9) Vende-se Montana LS, ano 2014, completa, Toda revisada. Financiada. Entrada mais prestações. Fone: (55)98139-8791. (SF609-4) Vende-se Celta ano 2001, cor prata, básico, carro super inteiro, som muito bom, 4 pneus Gooddyer novos, colocados em agosto. Valor Somente a vista R$ 10.500,00. Ligar após as 20 h. Fone: (55)99927-2101. (SF5FF-3) Vende-se Celta 1.0, LS, prata, 2 portas, ano 2013, única dona, novo, só 7.000 Km. Valor R$ 19.500,00 sem troca. Tratar com José. Fone: (55)98418-1646.
(OF529-5) Vende-se Celta ano 2009, com Ar condicionando, trava elétrica, vidro elétrico, alarme, farol de milha, manual e chave reserva, veículo muito inteiro. Valor R$ 16.500,00. Fone: (55)3332-5012.
(TF62A-1) Vende-se Onix LT ano 2013, cor branca, com DVD player, AC, DLT, Vidro Elétrico, Direção Hidráulica, 4 Pneus Novos, Único Dono, 34.000 Km. Valor R$ 35.000,00. Fone: (55)99168-3440.
(OF51E-3) Vende-se Celta LT, ano 2014, 1.0, Carro Impecável, 4 Pneus novos, Som. Valor R$ 27.000,00. Fone: (55)99113-7001.
(UF698-3) Vende-se D-10 azul, ano 79, direção hidráulica, carroceria boiadeiro bomba, tanque, amortecedor, e duas baterias - tudo novo. Valor R$ 18500,00.991822874 Fone:(55)99182-2874.
(PF561-7) Vende-se Celta
(UF695-9) Vende-se Corsa sedam clasic, 1.6, 8 válvulas, completo, ano 2004, terceiro dono, carro de procedência, original, lacrado, nunca batido, mecânica 100%, documentos 17 pago, Dut em branco. Aceito Moto e carro de menor valor. Fone:(55)99137-1523. (UF673-2) Vende-se S-10 Cabine Dupla, TDI 2.8 Diesel, 4x4, Ano 08/09, completa, 6 passageiros, capota marítima, protetor de caçamba, boa de pneus. Detalhe na pintura a ser feito, Turbina nova com NF, suspensão e embuchamento feitos a pouco. Financia. Fone:(55)98432-5891. (UF66E-6) Vende-se S-10 cabine dupla, CD, 2000/2001, motor 2.4, mpfi, gasolina, 128 CV, em bom estado. Direção hidráulica, ar condicionado, vidros e trava elétricos, alarme, bancos de couro. Aceito troca até R$ 10.000,00. Valor R$ 25.000,00. Fone:(55)991430144. (UF6AB-4) Vende-se Prisma branco, LT, ano 12, 1.4, só com direção hidráulica, com 55.000 km rodados. Valor R$ 21.000,00 a vista ou R$ 24.000,00 na troca por uma parte do pagamento em material de construção. Fone: (55)99197-6334. (VF704-3) Vende-se Celta ano 2010, Completo, muito bem cuidado, cor prata. Valor R$ 15.000,00 mais 35x de R$ 250,00 tem que transferir financiamento. Fone: (55)99206-9029. (VF6F9-1) Vende-se S-10 DLX, turbo, completa, ar condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, ano 2003. Valor R$ 35.000,00. Fone: (55)99967-5849.
(CF7EF-4) Vende-se Corsa Wind ano 99, Branco, Roda de liga Leve, ótimo Carro, Bem Conservado, Sujeito a qualquer Revisão. Valor R$ 8.800,00 a vista. Fone: (55)99132-7520. (DF872-9) Vende-se Vectra Collection, ano 2005, 2.0, 8 V, Completo, Ar Digital, Comando do som no Volante, Airbag Duplo. Valor R$ 20.500,00 a vista. Fone: (55)99969-3355. (DF869-9) Vende-se Vectra GLS, 2.2, 8v, ano 99, carro bem conservado, completo, funcionando tudo. Valor R$ 12.500,00. Fone: (55)991041773. (DF84A-5) Vende-se Corsa Wind ano 99, Branco, em ótimo estado, Lindo Carro. Valor R$ 8.800,00. Fone: (55)99132-7520. (EF899-3) Vende-se Montana Completa, ano 2014. Valor Abaixo da FIPE R$ 26.000,00. Fone: (55)981398791. (FF8FE-5) Vende-se Celta ano 2002, prata, duas porta, básico, mas bem conservado. Valor R$ 10.000,00. Falar com Alex. Fone: (55)991155451. (FF8F9-9) Vende-se Vectra Collection, ano 2005, Completo, Ar Digital, Comando do Som no Volante. Valor R$ 20.000,00. Fone: (55)99969-3335.
(VF6F2-3) Vende-se Celta ano 2007, com ar condicionado. Estudo trocas. Fone: (55)99119-8474.
(FF8F6-6) Vende-se S-10 cabine dupla, CD, ano 2000/2001, motor 2.4, MPFI, gas 128 cv, em bom estado, Direção hidráulica, ar condicionado, vidros e trava elétricos, alarme, bancos de couro. Aceito troca. Valor R$ 25.000,00. Fone: (55)99143-0144.
(VF6E1-4) Vende-se kadett ano 91, documentação em dia, 2017 pago. Aceito troca por outro, em dia e uma volta. Aceito proposta. Falar com Marcelo. Fone: (55)991787665.
(FF8E5-7) Vende-se Celta ano 2012, completo, desde Rodas de liga, revisado, com Notas, Manuais e Chave reserva, Pneus semi novos. Valor R$ 21.900,00. Fone: (55)99121-2255.
(XF745-5) Vende-se uma D10 Diesel ano/79 direção hidráulica. Valor R$ 16.000,00. Fone: (55)99181-1874. (AF7A5-2) Vende-se Chevette ano 89, documentação em dia, em bom estado, original. Valor R$ 5.000,00. Fone: (55)99911-8819. (BF7CE-7) Troca-se Onix active ano 2016/2017, por Casa, parcelo o restante. Fone: (55)99137-8653. (BF7C6-8) Vende-se S-10 cabine dupla, CD, ano 00/01, 2.4, gasolina, direção hidráulica, ar condicionado, vidros e travas elétricas, bancos em couro, alarme. Valor R$ 25.000,00. Aceito outro carro de até R$ 10.000,00 Negocio desconto à vista. Fone: (55)99143-0144.
(GF940-8) Vende-se GM Celta ano 2003, 4 Portas, com Limpador Traseiro, Vidros Elétricos, em ótimo estado, Mecânica e Lataria ok, só andar. Não aceito troca, Somente Venda. Fone: (55)99124-2283. (MFA3F-2) Vende-se Vectra GLS, 2.2, ano 2000, bordo. Valor da FIPE. Aceito Kadett ou Corsa Wind no Negocio. Fone: (55)99150-0020. (MFA3E-1) Vende-se Santana ano 98, cor azul, anda ate perde. Somente a vista. Preço a combinar. Fone: (55)99150-0020. (MFA2F-4) Vende-se Celta 1.0, ano 2007. Fone: (55)99167-8593.
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(QEF84-9) Vende-se Moto RD 135, ano 96/97. Fone: (55)99139-2777. (UF0AB-7) Vende-se Moto Factor E, ano 2014, com partida elétrica, cor (JF3D7-9) Troca-se Moto preta, 26000 km. Fone: YBR, ano 08, em exce- (55)99962-2021. lente estado, por Biz. Volto R$ 1.000,00. Fone: (FF2AC-7) Vende-se Moto Yamaha YBR 125, (55)99641-0624. ano 2005, partida elé(LF42D-5) Vende-se trica, IPVA 2017 pago, Moto YBR ano 2008, está em ótimo estado. em excelente estado Valor R$ 3.000,00. Fone: de conservação. Valor (55)99150-9852. R$ 3.000,00. Aceita-se Moto Biz até R$ (FF298-5) Vende-se Moto 2.000,00 no negócio. Yamaha 125, ano 2005, Tratar com Leandro. Fone: Partida Elétrica, em ótimo estado. Fone: (55)99150(55)98447-1671. 9852. (LF425-6) Vende-se Moto Yamaha Factor vermelha, (JF3D7-9) Troca-se Moto ano 2011, bateria nova, YBR, ano 08, em excepneus novos, documen- lente estado, por Biz. tação em dia. Em ótimo Volto R$ 1.000,00. Fone: estado, só pegar e andar. (55)99641-0624. Valor R$ 4.100,00. Fone: (LF42D-5) Vende-se Moto (55)99147-3015. YBR ano 2008, em exce(OF51B-9) Vende-se Fac- lente estado de conservator 150, ED, ano 2016, ção. Valor R$ 3.000,00. Moto completa, com Aceita-se Moto Biz até 9.000 km, Painel digi- R$ 2.000,00 no negócio. tal, econômica, injeção Tratar com Leandro. Fone: eletrônica, flex. Valor R$ (55)98447-1671. 7.500,00. Aceito troca por Carro econômico. (LF425-6) Vende-se Moto Fone: (55)99134-9275. Yamaha Factor vermelha, ano 2011, bateria nova, (OEEA0-6) Vende-se XT pneus novos, documen660, Branca, ano 2013/13, tação em dia. Em ótimo com acessórios (bauleto, estado, só pegar e andar. cavalete bilateral, prote- Valor R$ 4.100,00. Fone: tor de carter, pedaleira, (55)99147-3015. 48.000 km. Valor R$ 24.000,00. Aceito Tor- (OF51B-9) Vende-se Facnado ou XRE no negócio, tor 150, ED, ano 2016, mediante avaliação. Fone: Moto completa, com (55)99104-5647. 9.000 km, Painel digital, econômica, injeção (OEE95-4) Vende-se linda Moto, Fazer 250, eletrônica, flex. Valor R$ ano 2006, completa. Va- 7.500,00. Aceito troca lor R$ 6.200,00. Fone: por Carro econômico. Fone: (55)99134-9275. (55)99139-1839.
CLASSIFICADOS
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NH 5090 ANO 2009 NH TC 59 ANO 2003 NEW HOLLAND TC 57 HIDRO ANO 2002 NH 8055 MECANICA ANO 1989 JOHN DEERE 1570 ANO 2010 JOHN DEERE 1185 ANO 2001 JOHN DEERE 1550 ANO 2008 JOHN DEERE 1550 ANO 2002 JOHN DEERE 1450 ANO 2004 JOHN DEERE 1175 HIDRO ANO 2008 MF 32 HIDRO ANO 2010 CASE 2399 ANO 2009 CASE 2566 ANO 2012 VALTRA 4500 ANO 2013 VALTRA BC 6800 C/ PILOTO AUTOMÁTICO C/ PLATAFORMA DRAPER ANO 2015 NH TM 150 4X4 ANO 2003 179,00 mensais Com opção da cor. Fone: (55)98100-5735. (OF52A-6) Vende-se Moto Honda 125 Fan ES, cor roxa, ano 2011. Valor da FIPE R$ 4.500,00, mas negociamos a R$ 4.200,00. Tratar com Roberto. Fone: (55)99167-9082.
(HF34B-4) Vende-se CG Fan Esdi, 150, ano 2011, cor vinho, Completa, IPVA 2017 pago. Cavalete, chave reserva, com 26.000 km, Dut em branco, só transferir. Moto muito conservada. Fone: (55)99655-1235. (HF338-3) Vende-se Biz 125 ES, ano 07/08, Amarela, pneus novos, em ótimo estado. Valor R$ 4.200,00. Fone: (55)99169-2402. (IF355-5) Vende-se Biz 125, Es, ano 2012, preta, partida elétrica, com 10.600 km, manual ferramentas. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99103-1634. (JF3B2-8) Vende-se Moto Honda CG, Fan, 125, kS, ano 2012, 17700 km, IPVA pago, toda em dia. Valor R$ 4.500,00. Negocia-se no dinheiro. Fone: (55)991707905. (JF3A4-3) Vende-se Moto Fan 125, ES, baixa km (33000), ano 2011, 2 pneus novos, bateria nova, em ótimo estado. Preço FIPE, dou 2 Capacetes de brinde e desconto do Valor do IPVA 2017. Fone: (55)99161-8480. (JF39D-5) Vende-se Honda CG Titan, 160, partida elétrica. Valor R$ 2.200,00 na transferência e assume R$
(OF522-7) Vende-se Moto Fan, 150 ESDi, ano 2012, completa, manual e chave reserva, único dono, 22000 Km. Só andar. Valor R$ 6.000,00. Fone: (55)99171-5871.
CBT 2105 ANO 1979 MF 292 4X4 ANO 2010 VALTRA BH 180 4X4 ANO 2006 JOHN DEERE 6415 4X4 C/ CABINE ANO 2007 PLANTADEIRA VENCE TUDO 23 LINHAS C/ TRANSPORTE HIDRÁULICO ANO 2012
(OF505-5) Vende-se CG Fan 150, ano 2011, freio a disco e partida elétrica, com 26 mil km, ótimo estado de conservação, Chave reserva, IPVA pago, quitada, Dut em branco, só transferir. Valor R$ 5.600,00. Fone: (55)99655-1235.
SEMEADEIRA VENCE TUDO 28 LINHAS C/
(PF53C-6) Vende-se Hornet 600, Carburada, ano e modelo 2005, vermelha, 42.000 KM rodados, Documentos 2017 pagos, Recibo em branco. Valor R$ 21.000,00. Fone: (55)99116-0813.
PLETO ANO 2012
(SF60A-5) Vende-se Bros 150, ES Mix, ano 2010. Valor R$ 6.700,00. Fone: (55)99154-6023.
PULVERIZADOR STARA GLADIADOR 3.000
(UF66C-4) Vende-se Moto Honda Biz, ano 2009, cor vermelha. Valor R$ 4.300,00. Fone: (55)99131-4006. (UF6C4-2) Vende-se Honda CB 600 F - HORNET, 2013, super conservada, em excelente estado, Moto de fim de semana, para pessoas exigentes, 23.000 km rodados, Manual, Chave reserva, Pneus Michelin, Manóplas e espelhos esportivos, Todas as revisões feitas na agência. Não aceito trocas, somente no dinheiro. Fone: (55)99679-5626. (XF73C-5) Vende-se Fan 125, ano 2006, preta, documentação em dia. Valor R$ 3.000,00. Fone: (55)99200-2817. (ZF76F-2) Vende-se Bis cor preta, ano 2011, documento em dia. Preço a combinar. Fone: (55)98447-1671.
TRANSPORTE HIDRÁULICO ANO 2014 PULVERIZADOR JACTO UNIPORT 2.000 COM-
PULVERIZADOR NEW HOLLAND 4X4 3.500 ANO 2012
ANO 2011 PULVERIZADOR JACTO 600 LITROS C/ COMANDO HIDRÁULICO ANO 2004 PLATAFORMA MILHO STARA 9 LINHAS ANO 2009 PLATAFORMA MILHO MF 9 LINHAS de 50 cm ANO 2013 HILUX TOP COMPLETA 4X4 ANO 2012
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Fonte: agricultura.gov.br
Novacki acerta vinda de missão da Malásia para habilitar novas plantas frigoríficas Estabelecimentos devem cumprir exigências do chamado abate halal que atende a princípios da religião muçulmana
O
ministro-chefe do Departamento de Desenvolvimento Islâmico (Jakim), Seri Jamil Baharom, confirmou na quarta-feira (14) ao secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, que virá ao Brasil em missão conjunta com o Ministério da Agricultura da Malásia, em junho, para habilitar plantas frigoríficas brasileiras para a exportação de carnes à Malásia. Jakim é o órgão responsável pelo abate halal (forma de abate de acordo com preceitos muçulmanos) na Malásia. Representantes do departamento já se reuniram com as autoridades certificadoras halal do Brasil para ajustar as exigências e viabilizar a habilitação de plantas que foram desabilitadas e habilitar novas. O Brasil tem 12 estabelecimentos a serem habilitados e certificados. “Temos a intenção de aumentar o comércio bilateral e ampliar a pauta de negociação com o Brasil. Vamos enviar missão ao Brasil em junho de 2018”, disse Baharom. Ele também destacou a intenção da Malásia de importar mais produtos brasileiros e estabelecer termos de cooperação técnica voltada para o setor produtivo em seu país.
Novacki enfatizou o grande potencial para o aumento de acordos entre os dois países e destacou três pontos de interesse da pauta brasileira: frutas, lácteos e carnes. “Queremos estar presentes no mercado malaio, pois temos produtos de qualidade, com preços competitivos e produzidos de maneira sustentável. Da mesma forma, queremos ouvir de vocês quais são os produtos de interesse para exportarem ao Brasil”, disse Novacki durante o encontro com autoridades malaias em Kuala Lumpur. O Produto Interno Bruto (PIB) da Malásia é de US$ 300 bilhões (2016) para uma população de 38 milhões de habitantes em uma área de 330 mil km², do tamanho do estado do Maranhão. A pauta de exportações do Brasil para a Malásia está centrada no complexo sucroalcooleiro (60%), e em cereais, farinhas e preparações (20,5%). Novacki ainda destacou a excelência do Brasil na área de pesquisa e tecnologia, em que a Embrapa é referência internacional. O diretor de Negociações Não-Tarifárias do Mapa, Alexandre Pontes, reforçou a disposição brasileira em responder questionamentos técnicos e a intenção de receber “o mais breve possível”,
a missão malaia. O vice-ministro da Agricultura da Malásia, Antony Nogeh Anal Gumbek Noegh, salientou a importância da cooperação com o Brasil, já que a Malásia tem limitação de produção devido ao tamanho reduzido de suas fazendas. Emirados Árabes Unidos Em reunião nos Emirados Árabes Unidos (EAU), o diretor Geral de Investimentos do Ministério da Economia do país, mostrou a Novacki o portfólio de investimento do país e convidou o Ministério da Agricultura do Brasil a participar da feira AIM - Anual Investiment Meeting, que vai ocorrer no país entre os dias 9 e 11 de abril, que é organizada pelo Ministério da Economia dos Emirados Árabes Unidos, com a presença de 141 países e foco em investimentos, sendo a agricultura um dos principais tópicos. Os Emirados Árabes têm interesse no agronegócio brasileiro e o Mapa tem estreitado o relacionamento com o país. Uma missão ministerial foi aos EAU, em maio do ano passado, para promover o comércio e investimentos no setor agropecuário, além da aproximação institucional do Mapa e de seus parceiros oficiais. Adicionalmente, houve a recepção de comitiva dos EAU
em novembro, em Brasília, com a organização da Brazil-United Arab Emirates Agribusiness Investor Road Show. Em dezembro, representantes do Mapa estiveram em Abu Dhabi, juntamente com a comitiva empresarial para participação na feira SIAL Middle East. O pais asiático é o principal centro de comércio e investimentos da região no Oriente Médio. Com população de apenas 10 milhões de habitantes, possui um PIB de US$ 371 bilhões (2016), o que demonstra o seu potencial
comercial. A pauta de exportações do Brasil tem destaque no complexo sucroalcooleiro (53%) e em carnes (39%). Novacki chefiou a comitiva brasileira na Ásia e Oriente Médio que foi composta por integrantes do Mapa, do executivo nacional, de governos estaduais e de representantes de empresas e entidades ligadas ao agronegócio, desde o último dia 4, com o objetivo de promover investimentos e novos mercados para o agronegócio brasileiro.
Estatística agrícola
Valor da produção agropecuária de 2018 é de R$ 516,6 bilhões A primeira estimativa do valor bruto da produção agropecuária (VBP) para 2018 é de R$ 516,6 bilhões, abaixo 4,9% do valor de 2017 (R$ 543,3 bilhões). As lavouras apresentam redução real de 6,2% e a pecuária, de 2,3%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da SPA, José Garcia Gasques, parte dessa diferença entre as estimativas deve-se ao fato de o ano passado ter sido excepcional, tendo obtido o maior valor desde o início da série dessas informações. Nos levantamentos realizados pela Conab, sempre foram destacadas na produção da safra anterior as condições climáticas muito favoráveis. Outro aspecto, é o fato do mês de janeiro ser ainda quase um início da safra do ano, portanto, com informações ainda incompletas. Os produtos com melhor desempenho são algodão, com aumento real de 15% no valor, batata inglesa (11,1%), cacau
(44,5%), café (5,8%), tomate ( 36,1%) e trigo (49%). Na pecuária, destaca-se carne bovina com desempenho positivo, depois de registrar durante o ano passado preços em baixa. O grupo de produtos com redução do valor da produção inclui o amendoim (-7,1%), arroz (-16,4%), banana (-13,1%), cana-de-açúcar (-13,2%), feijão (-22,4%), laranja (-29,4), milho (-13%) e uva (-24,8%). Entre esse grupo, cana, laranja e milho tiveram em 2017 resultados excepcionais, que não estão se repetindo. Como são produtos que têm participação expressiva no VBP, explica Gasques, a redução do valor afeta os resultados deste ano. Na pecuária, os resultados de suínos, frango, leite e ovos também são inferiores aos de 2017. Para esses, os preços mais baixos no período têm contribuído para um VBP mais baixo. Entre os diversos produtos analisados, soja, cana-de-açúcar, milho, algodão e café respondem por 52% do VBP de 2018, devendo gerar R$ 267,7 bilhões. Os estados de Mato Grosso, São Paulo,
Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul representam 58% do valor da produção, observando que neste ano, Mato Grosso apresenta um VBP maior do que o de
São Paulo. Observando os resultados por região do país, a liderança passa a ser ocupada pelo Centro Oeste, seguida pelo Sul, Sudeste, Nordeste e Norte.
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Telmo J. C. Amado1, Fernando D. Hansel1, Tiago D. Teixeira1, Tiago A. N. Hörbe1, Raí A. Schwalbert1, Geomar M. Corassa1, Cristiano P. Buss2, Willian Wagner2, Rafael Magni2, Cintia Dal Vesco2, Marcelo D. Alexandre3, Gustavo Libard3, Bernardo Tisot4, Leonardo Kerber5.
Projeto Aquarius 15 anos:
O
Principais resultados do mais longevo projeto de agricultura de precisão do Brasil
nome do projeto simboliza uma nova era, o renascimento da agricultura, a inovação, a tecnologia e o avanço do conhecimento. Na astrologia a Era de Aquarius era caracterizada pela fraternidade universal onde seria possível solucionar os problemas de maneira equitativa para todos e com grandiosas oportunidades para o desenvolvimento intelectual e espiritual, dado que Aquarius é um signo aéreo, científico, intelectual e o seu planeta regente, Urano, é associado com a intuição, eletrici- dade e tecnologia (Wikipédia, 2015). Ainda, é possível derivar significados como: a descoberta, a verdadeira vivência, o real conhecimento dos ensinamentos e a nova terra. Na fase inicial do projeto as duas principais ferramentas tecnoló- gicas disponíveis da AP eram a amostragem de solo georreferenciada, e a geração de mapas de produtividade. A malha amostral determinava a amostragem intensiva de solo, que identificava a variabilidade espacial dos principais atributos de solo. Por outro lado, o mapa de produtividade possibilitava prospectar regiões com maiores limitações ao desenvolvimento vegetal, e que por isto deveriam ser prioritárias quanto as intervenções de manejo. No talhão denominado Sch- midt, optou-se por iniciar a AP com base no mapa temático de produtividade. Enquanto, no talhão denominado Lagoa, optou-se por iniciar com base no mapa temático de atributos de solo, onde as amostragens georreferenciadas eram realizadas por 1 amostra composta a cada cin- co ha. O primeiro mapa de produtividade de milho com sensor de produtividade no Projeto Aquarius foi realizado na safra 2000/01, revelando elevada variabilidade espacial que variou de 2.300 a 12.400 kg ha-1, com média de 8.400 kg ha-1. Como a área da Fazenda Anna foi o resultado de reunião de pequenas propriedades havia um histórico de diversidade de manejo que foram adotados anteriormente, justificando em parte a elevada variabilidade espacial reportada. Em 2001 na área da Lagoa foram realizadas as primeiras fertilizações a taxa variável com o distribuidor Stara ZAM 1500, de acordo com o mapa de variabilidade espacial de atributos químicos. Desta forma, foi realizada a primeira fertilização a taxa variável de fósforo e de potássio. A taxa variada simplificada adotada consistiu de 3 a 5 doses diferentes dos fertilizantes, de acordo com o mapa de atributos químicos. As fon- tes utilizadas foram o superfosfato simples e o cloreto de potássio, cada fertilizante aplicado em operações individuais. As fertilizações foram realizadas a lanço, com distribuição uniforme na superfície do solo em pré semeadura. Aqui enfrentou-se um primeiro questionamento: fertilização a lanço, especialmente de fósforo com fonte de elevada solubilidade, seria eficien- te? Provavelmente, por se tratar de áreas manejadas sob sistema plantio direto, com histórico de calagem e fertilizações equilibradas e de teor de matéria orgânica médio, que adotavam a estratégia de adubação do sistema (não objetiva somente a próxima cultura, mas sim
o conjunto de culturas utilizadas na rotação) não foi observado perda da eficiência da fertilização por conta do possível incremento da imobilização do fósforo, ou por aumento das perdas por enxurrada devido sua deposição na superfície. Os resultados obtidos demonstraram que a taxa variável de ferti- lizantes economizou 17,7% do cus- to total com fertilizantes, quando comparado com a taxa uniforme tradicionalmente utilizada, e propor- cionou um incremento na produti- vidade de 16,6%. Estes resultados foram atribuídos a correção de áreas com teores de nutrientes abaixo do crítico e, que, portanto possuíam maior probabilidade de retorno do investimento e a elevada qualidade da distribuição horizontal do fertili- zante. Portanto, se houve perda de eficiência do P pela aplicação a lanço, esta foi compensada pela melhor distribuição do fertilizante e ajuste da dose a condição sítio especifico do teor do nutriente no solo. colheita, com base nestes foram realizadas as
na ordem de 0 a 4,0 t ha-1 (SANTI et al., 2009). O controlador Stara Falcon 3500, além de possuir guia DGPS foi associado ao piloto automático para aplicações de fertilizantes e corretivos a taxa variável, gerando mapa de rastreabilidade da aplicação que era compatível com o formato shape. file comumente utilizado para gerar ma- pas de atributos de solo. Em 2003 houve a entrada da UFSM no Projeto Aquarius com o objetivo de coordenar as atividades de pesquisa e de desenvolvimento em AP. A UFSM inicialmente desen- volveu três áreas de pesquisa: a) mecanização agrícola coordenado pelo Prof. Fernando Schlosser do NEMA (núcleo de ensaios de máquinas agrícolas); b) geomática coordenado pelo Prof. Enio Giotto, responsável pelo programa computacional CR Campeiro; c) Manejo do solo coor- denado pelo Prof. Telmo Amado. Neste mesmo ano houve a primeira participação do Projeto Aquarius na Expodireto Cotrijal, com a apresen- tação dos
de baixa produtividade das culturas de grãos coincidente com uma zona onde o teor de P no solo era abaixo do crítico, situado na posição norte do mapa temático. Além disto, observou-se que as áreas com menores teores de P eram as que apresentavam os maiores teo- res de argila. Constatou-se que o talhão não era uniforme quanto a textura e que incrementos de 10 pontos percentuais no teor de argila influenciavam os atributos químicos e físicos do solo como a armazenagem de água e a ocorrência de compactação. Também foi observado nos mapas de colheita a concentração de baixas produtividades situavam- se principalmente na bordadura das áreas, ou seja, locais de manobras e intenso tráfego das máquinas agríco- las. Em 2005 foi lançado o STARA Hércules 7000, equipamento revolucionário na fertilização a taxa vari- ável no Brasil, possibilitando fazer a primeira taxa variável plena (número elevado de doses por ha).
amostragens de solo de forma dirigida (amostragem inteligente). As maiores concentrações dos pontos amostrais foram nas áreas de baixa produtividade, de modo que em 20 amostras de solo coletadas no talhão, 60 % apresentavam baixa fertilidade. A fertilização foi realizada a taxa variada com maior dose aplicada nas áreas com baixa fertilidade e baixa produtividade nas safras anteriores. Os resultados foram positivos com incremento de 12 % na produtivida- de da soja. Ressalta-se que esta estratégia seria recomendada para áreas desuniformes quanto a fertilidade, pois em áreas com a fertilidade cor rigida pode inverter essa estratégia. Assim, as doses mais elevadas seriam aplicadas nos locais com maior produtividade, de modo a compensar a exportação de nutrientes via colheita. Em 2003 foi aplicado o calcário a dose variada. Observou-se no Projeto Aquarius que a calagem a dose variável apresentou um retorno econômico na ordem de 30 % em relação a dose uniforme uma vez que a amplitude entre doses foi
resultados dos primeiros anos de condução do projeto. As amostragens de solo pas- saram a serem feitas com malha de 1 ponto ha-1 na profundidade de 0-0,15 m, e os teores críticos de P = 15 mg dm-3 e K = 160 mg dm-3. O pH H2O = 6,0, saturação de bases = 70 % e alumínio trocável próximo 0. Os valores utilizados para a elevação dos teores foram de 3 a 5 kg K2O para cada 1 ppm de K no solo, e de 8 a 10 kg P2O5 para cada 1 ppm de P disponível Mehlich 1. Ainda, a amostra de solo composta foi formada por 6 a 8 subamostras, coletadas em um raio de 3 a 6 m em torno do ponto central. Os valores de teores críticos adotados foram superiores aos propostos pela comissão de química e fertilidade do solo (CQFS-RS/SC, 2004), fato justificado pelo objetivo de buscar elevada produtividade e ao material genético de alto poten- cial produtivo. Assim, nesse período com a geração de mapas temáticos com maior resolução espacial foi possível constatar a ocorrência de uma zona
Este equi- pamento possibilitou um elevado rendimento operacional, com distribuição de fertilizantes sólidos em uma faixa de aplicação que variava de 25 a 35 m. Uma vez regulado e em condições climáticas sem a presença de vento, observou-se uma elevada qualidade na distribuição horizontal dos produtos sólidos. A percepção de que havia maior uniformidade nas lavouras após a aplicação da taxa variável de fertilizantes foi reportada pela grande maioria dos agricultores usuários da tecnologia. Neste período, havia uma tendência de redução do espaçamento entre fileiras da cultura do milho, que tendia a se igualar ao espaçamento utilizado na cultura da soja. Este fato, aliado a alternância do posicionamento da linha de semeadura ao longo do tempo, fa- voreceu a eficiência da fertilização a lanço em culturas anuais. Uma das estratégias de que se mostrou muito eficiente foi a fertilização de correção do solo a lanço e a manutenção a taxa fixa na linha. Quando se utiliza fertilização na superfície do solo, deve-se observar a presença de uma elevada quantidade
de resíduos para minimizar o risco de perdas de nutrientes por enxurrada. Ainda, deve haver a ausência de compactação do solo que restringe o desenvolvimento radicular e a infiltração de água. Faz-se importante destacar que este tipo de fertilização, no Projeto Aquarius, foi realizada em condições de fertilidade média a alta. Além, de ausência de acidez na camada superficial. De qualquer forma, foi surpreendente para muitos produtores que recordes de produtividade tenham sido alcançados com esta estratégia de fertilização. Aparentemente, estes resultados foram associados a redução da dose de fertilizante aplicado na linha de semeadura, especialmente a do potássio, que pode ocasionar efeito salino, a melhor distribuição horizontal dos fertilizantes, além do ajuste da dose a condição da fertilidade sítio específico. Esta estratégia de fertilização a taxa variada plena baseia-se na reposição de nutrientes que foram exportados via colheita. Como o mapa de colheita tem se aproximadamente 300 dados de produtividade, com isto há a possibilidade de prescrição de igual número de doses de fertilizante por ha. No mapa temático de prescrição pode-se fazer a suavização da transição de doses de fertilizantes evitando transição abrupta de doses que gera dificuldade de ser executada pelo distribuidor de fertilizantes. Com isto, os erros de tempo de resposta e de posicionamento terão menor efeito sobre a qualidade da aplicação. Para minimizar o efeito da variabilidade temporal, a recomendação de fertilização foi feita com base em um conjunto de três mapas de colheita. Como resultado da fertilização a taxa variável comparou-se a evolução temporal das zonas de baixo, médio e alto através dos mapas de produtividade de milho de 2002 e 2005. Observou-se que a área da zona de média foi incrementada como resultado do decréscimo da zona de baixa produtividade, ainda observou-se um incremento do tamanho da zona de alta produtividade, provavelmente como resultado de uma porção da zona de média que evoluíu para zona de alta. Quanto a precipitação, ambos os anos investigados foram favoráveis a produção agrícola validando a comparação. Em 2005 a Cotrijal passou a fazer parte do Projeto Aquarius. Com isto, a difusão de informações técnicas do projeto aos agricultores passou a ter um canal direto. A avaliação dos agricultores também foi muito importante para a validação e aprimoramento das tecnologias. Então, o projeto foi expandido para 11 munícipios agregando 11 novas áreas às 2 áreas pioneiras. Nestas áreas, se replicou as intervenções de amostragem de solo intensa, geração de mapas temáticos, aplicação a taxa variável de fertilizantes e geração de mapas de colheita. A estratégia utilizada foi a de escolher um talhão em cada uma das propriedades para ser manejado com as ferramentas da agricultura de precisão e o restante da propriedade continuar a ser manejada da forma tradicional. Na média de 6 propriedades com o manejo de AP houve um incremento médio de 9 % na produtividade das culturas da soja
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AGRICULTURA GERAL e milho. Este valor foi semelhante ao obtido nas áreas pioneiras do Projeto Aquarius. Muitas das propriedades que passaram a integrar o Projeto Aquarius em pouco tempo expandiram a AP para toda a área. A expansão do projeto comprovou que a AP era viável para diferentes tamanhos de propriedades, tipos de manejo, solo, clima e nível gerencial. Em 2007, através de reamostragens de solo, realizada a cada dois anos, e do mapa de produtividade, feito anualmente, nas áreas pioneiras foi comprovado que as intervenções a taxa variável de fertilizantes foram eficientes em reduzir a variabilidade espacial dos principais atributos químicos e, que isto, resultou no incremento da produtividade e da rentabilidade econômica. A racionalização do uso dos fertilizantes propiciou a redução da quantidade de insumos em áreas que já apresentavam teores acima do crítico. Assim, a área da Lagoa, umas das pioneiras em AP, foi totalmente corrigida quanto aos teores de fósforo (não haviam mais pontos amostrais com teores abaixo do crítico) após 4 aplicações a taxa variada. A utilização da taxa variável no manejo avançado da fertilidade do solo possibilitou trazer todos os pontos amostrais da área para uma faixa considerada como ideal. No caso do Projeto Aquarius foi estabelecido que a faixa de teores ideal na camada de 0-0,15 m para o fósforo seria entre 15 a 30 ppm. Já a de potássio seria de 150 a 300 ppm e o pH de 5,5 a 6,5. A saturação de bases deveria es- tar entre 70 a 80 %, com participação de 45 a 65 % de Ca e de 12 a 15 % Mg, 3 a 5 % de K. O teor de matéria orgânica deveria estar entre 3 a 5 %. Em 2007 as recomendações de fertilizantes à taxa variável plena foram baseadas na sobreposição de mapas temáticos. Neste caso foram sobrepostos mapas de produtivida- de, mapas de atributos químicos e mapas de textura do solo. Um dos objetivos deste manejo avançado foi proporcionar uma fertilização equilibrada, ou seja, a quantidade de nutrientes que é exportada deve- ria ser compensada pelo aporte via fertilizantes. Este exemplo ilustra como as ferramentas da AP permitem o acompanhamento detalhado da evolução da fertilidade do solo e o ajuste fino da fertilização. Além da reposição dos nutrientes exportados via colheita esta estratégia de fertilização sítio específico baseada na sobreposição de mapas multi-temáticos possibili- ta priveligiar as áreas mais produti- vas, através do mapa de colheita, e corrigir áreas deficientes, através do mapa de atributos químicos do solo, inclusive com ajustes da dose em função da textura. Em 2007, a Stara lançou o monitor Topper 4500 controlador com tecnologia nacional capaz de gerenciar 15 diferentes máquinas. Com isto, praticamente todas as intervenções nas áreas manejadas pelo Projeto Aquarius passaram a ser com base no manejo sítio específico. Como os atributos químicos já haviam sido corrigidos e estavam sendo monitorados quanto a sua evolução temporal, a atenção da equipe do Projeto Aquarius recaiu sobre os atributos físicos do solo buscando estabelecer relações de causa e efeito entre os atributos físicos e a produtividade. Em 2008 o imple- mento Fox passou a fazer escarifica-ção sítio específico a profundidade variável. Este implemento representa uma das raras possibilidades de fazer intervenções visando a melhoria dos atributos fí-
Fertilização nitrogenada com base em sensor de cultura no Projeto Aquarius. Fonte: Projeto Aquarius e Yara Ltda
sicos do solo seguindo os princípios do manejo sítio-específico. Como a ocorrência da compactação do solo em lavouras de grãos raramente é generalizada, e sim concentrada em zonas específicas existe um grande potencial de utilização do escarificador sítio-específica (GI- RARDELLO et al., 2011; GIRARDELLO et al., 2014). A descompactação do solo pode favorecer o aprofundamento do sistema radicular (Figura 5), o controle da enxurrada e o in- cremento da eficiência do uso da água. No caso do Projeto Aquarius, através do mapa de colheita foi possível identificar zonas de baixa produtividade e nestas prospectar se existia compactação e em caso positivo determinar a profundidade da sua ocorrência visando a intervenção com o escarificador sítio específico. Na Tese de doutorado do Prof. Antônio L. Santi foi relacionado a qualidade de atributos físicos do solo com o mapa de produtividade. Neste estudo foi encontrado que a baixa produtividade de grãos estava associada a baixa taxa de infiltração e, consequentemente, da armazenagem de água no solo. A estratégia utilizada foi acumular mapas de produtividade afim de contemplar a variabilidade temporal e identificar um padrão de comportamento temporal das culturas na área. A partir de então procurou-se caracterizar a qualidade física do solo em zonas que apresentavam o mesmo comportamento ao longo do tempo. Em 2008 a melhoria da qua- lidade biológica, que juntamente com os atributos químicos e físicos constituem um triplé de qualidade do solo, também foi contemplada na área da Lagoa. Para tanto, através de um mapa temático de produtividade de várias safras identificou-se uma zona que seria prioritária para a intervenção sítio-específica com a adubação orgânica (cama de aviário) como alternativa de estí-
mulo a ativi- dade biológica. Nestas áreas, havia histórico de erosões pretéritas que ocasionaram a redução da espessura do horizonte superficial do solo e de mobilização do solo visando eliminar impedimentos a mecanização tais como sulcos, buracos, tocas e formigueiros, além de serem áreas de intenso trânsito de máquinas agrícolas. Em 2009 foi sancionada a Lei Federal que denominou Não-Me-To- que, sede do Projeto Aquarius, como a capital nacional da AP. A escolha foi justificada por ser o município um local aonde existe: indústrias de má- quinas agrícolas voltadas a agricultura de precisão, pesquisa e desenvol- vimento através do Projeto Aquarius, ensino através do curso técnico em AP do Instituto Federal Farroupilha, difusão das novas tecnologias de AP junto aos produtores através do projeto Ciclus da Cotrijal e do centro de treinamento da Stara, sede bienal do APSUL América e apoio irrestrito do poder legislativo e da comunidade Não Me Toquense. No mesmo período o ensino de pós-graduação em AP foi contemplado com a criação do mestrado profissional na UFSM com conceito 4 da CAPES. O curso objetiva qualificar profissionais que já se encontram no mercado de trabalho e que buscam na Universidade uma oportunidade de aprimoramento e atualização. O curso já possui mais de 75 profissionais beneficiados, contribuindo para a implantação da AP no Estado e em outras regiões. Em 2009 a empresa Yara Fertilizantes entrou no Projeto Aquarius proporcionando avanços na nutrição nitrogenada de plantas através da linha YaraBela e do sensor de cultura N-Sensor ALS (Figura 6). Este sensor é utilizado na Europa (Alemanha e Inglaterra) nas culturas do trigo, ce- vada, centeio, azevém, aveia, trigo, batata e milho nas quais em média proporcionou incremento da produtividade de 6% e decréscimo
na dose de N de 14% (BRAGAGNOLLO et al., 2013a, b). O sensor estima o vigor das plantas com base na reflectância de ondas espectrais de comprimen- tos de 730 nm e 760 nm, que é alta porém aplicada a lanço e em pré- semeadura. Além disto, o ajuste da população de milho à zonas de manejo, que ao longo do tempo apresentaram estabilidade quanto ao potencial produtivo, tornou-se possível. Assim, por exemplo em áreas com horizonte A de maior profundidade, com maior teor de matéria orgânica e com maior capacidade de armazenagem de água no solo a população de plantas pode ser aumentada, enquanto em áreas com solo mais raso, com maior declividade e menor disponibilidade de água às plantas faz- se necessário a redução na população de plantas. O ano de 2011 marcou a entra- da da Pioneer no projeto e, consequentemente, houve o incremento dos trabalhos com a cultura do milho. Com isto, no âmbito do Projeto Aquarius a relação entre solo, planta e máquinas foi reforçada. Os experimentos conduzidos em Não- Me-Toque, nas propriedades dos Sr. Marcos Van Riel e do Sr. Roberto Stapelbroeck, validando o ajuste de população de plantas de milho à zo- nas de manejo na AP. O estudo foi conduzido durante as safras 2009/10 e 2010/11, onde foi avaliado cinco populações de plantas, dispostas nas zonas de manejo definidas, confor- me ilustração da Figura 8. Os anos de estudo foram favoráveis a produção de milho e a média geral foi de 11.550 kg ha-1 (212 sacos ha-1), nestas condições observou-se que o ajuste de população de milho teria um potencial de incremento de produtividade de até 10 %. Com base nos resultados obtidos com o híbrido Pioneer 30F53YH concluiu-se que na zona de baixo potencial pro- dutivo (ZB) a população alvo de mi- lho deveria ser em torno de 50.000 plantas, na zona de médio poten- cial produtivo deveria ser
de 70.000 plantas e na zona de alto potencial (ZA) maior de que 80.000 plantas. Esse ajuste permitiria um incremento no retorno econômico na ZB de 2% e na ZA de 6 %. O maior retorno econômico na ZB deve-se a economia na quantidade de semente e na redução da competição intraespecífi- ca. Por outro lado, o incremento na ZA deve-se ao maior aproveitamento deste ambiente de produção (Hörbe et al., 2013). Novas abordagens para deli- mitação de zonas de manejo usando além dos tradicionais mapas de produtividade, tais como: mapas de condutividade elétrica (CE), mapas de índices de vegetação e de declividade foram investigados. Os mapas de condutividade elétrica aparente utilizados se mostraram uma eficiente ferramenta na delimitação de zonas de manejo, pois apresentaram correlação com o mapa de índice de vegetação gerado pelo N-Sensor e com os mapas de produtividade, antecipando uma importante variabilidade existente na área, com uma alta resolução espacial, antes mesmo da implantação das culturas Em 2013 foram intensificados os estudos de recomendações de fertilização com base nas zonas de manejo. Assim, iniciaram-se os estudos de ajuste de fertilização nitrogenada para cada zona de manejo consistindo em três experimentos na cultura do trigo (dois na propriedade do Sr Rogério Pacheco e um na propriedade de Marcos Van Riel) e dois na cultura do milho (um na propriedade de Fernando Stapelbroek Trennepo- hl, e outro na propriedade de Rogé- rio Pacheco). Nestes experimentos foi possível constatar que a resposta de cada zona de manejo à fertilização nitrogenada foi diferenciada. Relação dos produtores vinculados a Cotrijal e que passaram a integrar o Projeto Aquarius. Fertilização nitrogenada com base em sensor de cultura no Projeto Aqua- rius. Fonte: Projeto Aquarius e Yara Ltda.
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GERAL
Fotos: Divulgação Biotrigo
Uma nova geração de trigos precoces Cultivares com ciclos mais curtos permitem o implemento de cultura intercalar, como o nabo forrageiro, entre soja e trigo. Novas opções para o inverno serão apresentadas durante a Expodireto Cotrijal, entre 5 e 9 de março
A
pesquisa, através do melhoramento genético aumentou a produção de trigo nos últimos anos. Desenvolveu uma ampla linha de cultivares de trigo que permitiram que o produtor possa ter um melhor aproveitamento da área em sua propriedade e, por consequência, maior produtividade e rendimento. Entre as novidades apresentadas nesta safra, estão dois trigos com ciclos menores, mais resistentes às condições ambientais, com maior potencial de produtividade e qualidade e, ainda, opções de trigos específicos para alimentação de gado de leite e de corte. As novidades serão apresentadas na Expodireto Cotrijal, que acontece entre 5 e 9 março, em Não-Me-Toque/RS, pela Biotrigo Genética. No Rio Grande do Sul semeia-se trigo entre o final do outono e o início do inverno. A média do ciclo de desenvolvimento da cultura é 145 dias. Porém, com cultivares específicas que se desenvolvem em ciclos menores, a semeadura pode ser tardia, ou ainda, a colheita pode ser antecipada em até 20 dias, beneficiando a semeadura das culturas de verão. O produtor de trigo de São Borja/RS, Albano Antônio Strieder, é um defensor dos trigos precoces porque ocupam a área cultivada por um menor período, o que significa para ele ganho de tempo e de área cultivada. “Isso significa que em 100 dias podemos ter um grão pronto para venda, enquanto que em outras cultivares de ciclo mais longo teremos o grão pronto para venda em 120 ou 140 dias. Isso representa dinheiro no bolso mais rápido”. Na região da fronteira oeste do estado, as cultivares precoces podem fazer a diferença no sistema de rotação de culturas como alternativa após nabo em final de junho, liberando a área mais cedo para o cultivo de soja. “O que eu vejo de mais importante é a possibilidade de entrar como cultura intermediária entre a colheita de soja em março/abril e o plantio do milho em início de setembro nas áreas de pivô central. Podemos colher a soja no início de abril e plantar trigo para colher final de agosto e em seguida plantar milho para colher em janeiro. Portanto, podemos ter uma cultura rentável em um período que atualmente são cultivadas plantas de cobertura de solo”, finaliza Albano. O gerente comercial da Biotrigo, Lorenzo Mattioni Viecili,
explica que o TBIO Sonic é um trigo melhorador, com ciclo 20 dias mais curto que o TBIO Toruk. Esta vantagem permite fazer a semeadura mais tarde e ter uma cultura intercalar, entre soja-trigo, como por exemplo o nabo forrageiro, e fazer biomassa e reciclagem de nutrientes. Além disso, quanto menor for o ciclo, menos o trigo estará exposto a riscos”, disse. Além da superprecocidade, a cultivar também têm como características o alto vigor de planta, a produtividade e a resistência à diversas doenças, incluindo o auto nível de resistência à brusone. Já a cultivar TBIO Audaz, é um trigo melhorador de ciclo precoce. No Estado, o material se desenvolve num ciclo que pode ser reduzido em 10 dias em relação ao TBIO Toruk entre a semeadura e a colheita. “Possui ótima força de glúten para panificação e no campo a cultivar apresenta boa resistência às principais doenças do trigo, como o complexo de manchas foliares, mosaico, brusone, giberela e bacteriose, além do alto teto produtivo”, explica o engenheiro agrônomo. Em 2018, ambas as cultivares entram para multiplicação e, em 2019, os agricultores terão acesso a semente certificada podendo semear em suas propriedades. Trigo no cocho A nova opção de cultivar de trigo, inédita para a dieta animal pela sua ausência de aristas na planta, traz diversos benefícios ao pecuarista. Aproveitamento na lavoura de inverno, produtividade, manejo facilitado e ganhos na produção de leite e de carne. Na dieta, as vantagens com a silagem de trigo são nutricionais: possui alto teor de energia, amido, açúcares, proteína, pro¬movendo uma resposta rápida em produção. Segundo o zootecnista da Biotrigo, Ederson Luis Henz, o TBIO Energia I e o TBIO energia II são opções de cultivares exclusivas para silagem e pré-secado e o diferencial entre elas é o tempo de cultivo e a região a ser semeada. “O TBIO Energia I, que já estará no mercado em 2018, é indicado para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Possui ciclo médio, porém seu corte é precoce, o que permite também a antecipação da cultura sucessora de verão e a produção de alimento para serem ofertados durante os períodos do ano de maior escassez, suprindo o déficit de forragem causada por uma
A cultivar precoce TBIO Audaz foi testada por mais de 80 moinhos no Brasil
Cultivares de trigo entram para multiplicação neste ano e, em 2019, os agricultores terão acesso a semente certificada podendo semear em suas propriedades frustração na safra de milho”, ressalta. Expodireto As inovações serão apresentadas pela Biotrigo Genética durante a Expodireto Cotrijal. Atualmente, a empresa com capital exclusivo nacional é responsável pela genética de mais de 70% dos trigos cultiva-
dos no Brasil. Segundo Lorenzo, o objetivo de levar as últimas inovações tecnológicas de trigo para o produtor e visitante do evento é auxiliar na tomada de decisão do agricultor por melhores práticas agrícolas. “Vamos levar até o produtor rural informações de como o trigo pode maximizar os resultados da propriedade com
novos níveis de produtividade, qualidade industrial e produtividade, reduzir os custos de produção da soja e, ainda, melhorar os aspectos físico e químicos do solo, através da rotação de culturas”, finaliza o gerente. O estande da Biotrigo está localizado na Avenida B – área de produção vegetal do parque de exposições.
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AGRICULTURA GERAL
Foto: Eduardo Oliveira / Por Alexandre Farina
Missão à Ásia e ao Oriente Médio busca ampliar mercados ao Agro gaúcho
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Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) realizou Missão Oficial à Ásia e Oriente Médio no período de 04 a 16 de fevereiro, tendo como destino os seguintes países: Coreia do Sul, Singapura, Indonésia, Malásia e Emirados Árabes Unidos. O secretário da agricultura, pecuária e irrigação do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, integrará a comitiva. A missão será chefiada pelo Secretário Executivo do Mapa, Sr. Eumar Novacki, e tem como objetivo negociar a abertura de mercados para produtos do agronegócio brasileiro nesses países, bem como promover contatos comerciais e de investimentos entre empresários brasileiros e suas contrapartes. Também acompanham o secretário Novacki, o diretor do Departamento de Negociações Não Tarifárias, Alexandre Pontes, o diretor do Departamento de Promoção Internacional de Investimentos, SRI, Evaldo da Silva Júnior e o Coordenador Geral de Apoio Técnico Administrativo, Thiago Vinícius Pinheiro da Silva. Empresários do setor agropecuário gaúcho e brasileiro também integram a missão. Na quarta-feira (31) o secretário Ernani Polo reuniu-se com entidades representativas dos setores de carnes bovina,
suína, aves, mais setor de leite e arroz, onde recebeu pauta a ser apresentada aos países que vão ser visitados, com solicitações de ampliação e abertura de novos mercados. Estiveram presentes Rogério Kerber, do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul, Sips, Zilmar Moussale, do Sicadergs, Sindicato da Indústria de Carnes e Devirados do RS, Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat, Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado, Marcos Oderich, Coordenador do Conselho da Agroindústria da Fiergs, Conagro, Paulo Roberto da Silva, diretor do BRDE, Victor Kayser, do Instituto Riograndense do Arroz, Irga e Antônio Aguiar, diretor Geral da Seapi. A Associação Gaúcha de Avicultura enviou material com solicitações para a missão. O setor de aves já possui relação comercial com Arábia Saudita, Indonésia, Malásia e Coreia do Sul e vê boas possibilidades de aumentar as exportações para estes países, além de iniciar a prospecção de outros. Já o setor do leite solicita que se interceda para que Catar, Indonésia, Tailândia, Malásia e Coréia do Sul, possam habilitar plantas brasileiras para exportações de derivados de produtos lácteos. Da mesma forma o setor de carne bovina prepara pauta para prospecção nestes países.
Já há, especialmente na Coreia do Sul, consulta para importação de carne bovina enlatada. Para o arroz, será levada solicitação elaborada pelo Irga, para possíveis intercâmbios em pesquisa com Coréia do Sul, Indonésia e Cingapura. Também para o setor orizícola há a perspectiva de importação, pela Indonésia, de 500 mil toneladas de arroz, agora em 2018. Outro ponto que será buscado avançar será nas negociações comerciais via Emirados Árabes, que atualmente consiste em um grande pólo de entrada de produtos exportados
para países africanos. “Vamos nos apresentar e esse mercado potencial. Juntos, os países que vamos visitar somam mais de 355 milhões de habitantes, um número expressivo de pessoas que necessitam de alimento. Muitos destes países não possuem produção agropecuária. Temos várias demandas listadas pelas entidades do setor do Agro gaúcho que já levaremos para adicionar aos pleitos que o Ministério da Agricultura está preparando. Sem dúvida é uma grande oportunidade para apresentar a qualidade dos pro-
Regional de Palmeira das Missões participa do Dia de Campo do projeto Lavoura de Resultados A coordenadoria regional da Agricultura de Palmeira das Missões, representada pelo coordenador Joel Alexandre Rubert, participou do dia de campo lavoura de resultados “Soja”, onde pode verificar as ações desenvolvidas na propriedade que tem na integração lavoura e pecuária o seu eixo de trabalho. De acordo com o coordenador, “na fase do desenvolvimento vegetativo da cultura de verão, consegue um excelente desenvolvimento através do aproveitamento integrado com as culturas de inverno, como trigo e aveia, para o engorde de bovinos e, ao final do ciclo, deixa uma boa quantidade palhada para a cobertura do solo”, explica. Com o cultivo integrado destes cereais e o manejo na propriedade, é possível obter um bom aproveitamento dos insumos nas áreas cultivadas, alinhando a pesquisa e o acompanhamento dos ciclos vegetativos das plantas e manejo consorciado com gado de corte, proporcionando bons resultados aos
produtores. O evento contou com a presença de produtores da região, técnicos e representantes de empresas dos setores de insumos e maquinas onde puderam apresentar os resultados através do manejo, correção do solo, escolha de variedades adequadas a região e aplicação dos tratamentos na hora certa são fatores decisivos para atingir uma boa rentabilidade por hectare. O evento teve a seguinte programação: Estação 1: Manejo Fitossanitário na soja – Tecnologias (Syngenta); Estação 2: Solos: Demonstração do efeito do plantio em nível através do simulador de chuvas e manejo do solo de acordo com suas condições físicas; Estação 3: Tecnologias de aplicação de defensivos agrícolas; Estação 4: Manejo integrado de pragas na soja e velocidade de plantio da soja e sua relação com perdas na colheita. No entendimento do coordenador foi um grande evento de conhecimento
e demonstração de resultados para os produtores e os atores envolvidos no processo produtivo, visto que a região é uma grande produtora de soja e vem buscando demonstrar que ao consor-
dutos brasileiros, reforçar ações comerciais já existentes e abrir novas frentes de comercialização. Além disso vamos reforçar que estamos trabalhando no avanço de nosso status sanitário, para que o RS seja zona livre de aftosa sem vacinação, o que nos permitirá, em breve, ter uma melhor condição para ampliar ainda mas as exportações dos produtos de origem de proteína animal. Esperamos colher bons frutos nesta missão, onde estaremos com o Secretário Executivo do Mapa, Eumar Novacki”, ressalta o secretário Ernani Polo.
Foto: Por Joel Rubert
ciar novas atividades, gera alternativas rentáveis para as propriedades, utilizando alta tecnologia, rotação de culturas, manejo e analises adequadas dos solos.
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Foto: Alexandre Farina Por Alexandre Farina, da Indonésia
Indonésia anuncia abertura do mercado de carne bovina para o Brasil
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Melhor resultado desde o início da série, há 19 anos
delegação que integra a missão governamental e empresarial brasileira à Ásia, chefiada pelo vice-ministro da Agricultura e secretário executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, com a participação do secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação do RS, Ernani Polo, recebeu uma importante notícia nesta segunda feira (12). O Ministerio da Agricultura da Indonesia anunciou a abertura de mercado para a carne bovina brasileira. Com isso, basta aguardar certificado sanitário e a visita de missão técnica do país asiático ao Brasil em março para habilitação de plantas. A Indonésia possui cerca de 260 milhões de habitantes e grande necessidade de abastecimento em alimentos. “Eles apostam no Brasil como fornecedor de carne de qualidade e com bom preço. Reforço o empenho do ministro Blairo Maggi às ações para abertura de novos mercados e também a coordenação das ações do vice-ministro Eumar Novacki nesta missão, que possibilitou esta importante iniciativa da Indonésia”, disse o secretário Ernani Polo.
Secretaria da agricultura e Fetag firmam o protocolo de intenções para emissão de GTA A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), assinaram hoje protocolo de intenções específicas para fomentar a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA). Assinaram o documento o secretário Ernani Polo e o presidente da Fetag, Carlos Joel. Com a assinatura do Protocolo de Intenções Específicas os criadores de animais, previamente cadastrados na Seapi e portadores de suas respectivas senhas do Sistema de Defesa Agropecuária (SDA) poderão emitir as guias de trânsito diretamente nos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, desde que filiados à Fetag, de seus municípios, retirando a necessidade de procurar a Inspetoria
Veterinária mais próxima. De acordo com o secretário Ernani Polo “o protocolo firmado hoje abre uma alternativa para os criadores que poderão optar entre dirigir-se ao sindicato dos trabalhadores rurais ou a inspetoria veterinária. Até então, apenas a inspetoria emitia as guias fazendo com que os criadores, e alguns casos, tivessem que se deslocar até outro município. O novo modelo facilita e agiliza o processo”. O presidente da Fetag, Carlos Joel, disse que o protocolo “é de grande importância para que possamos atender melhor cada pecuarista familiar que está lá na ponta e que às vezes fica distante da Inspetoria Veterinária. O convênio possibilitará um atendimento mais
rápido e mais aproximado, agilizando o processo. Agradecemos a secretaria que foi sensível a essa demanda da Fetag”.
Também assinaram o protocolo como testemunhas o deputado estadual, Elton Weber, e deputado federal, Heitor Schuch.
Contratação de crédito em 7 meses alcança R$ 85 bilhões em alta de 14% Grandes e médios produtores rurais tomaram R$ 85 bilhões em empréstimos por meio do crédito oficial na atual temporada agrícola 2017/2018. O montante referente a financiamentos de custeio, comercialização, industrialização e investimento de julho/2017 a janeiro/2018 representa aumento de 14% em relação ao que foi financiado em igual período da safra anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). Do total, R$ 63 bilhões foram contratados a juros controlados. Já os financiamentos a juros livres chegaram a R$ 22 bilhões. De acordo com o diretor de Crédito e Estudos Econômicos, Wilson Vaz de Araújo, o aumento observado de 39% nos financiamentos de comercialização – R$ 4,4 bilhões - deve-se, especialmente, a preços relativamente inferiores àqueles praticados na safra passada, o que leva produtores a estocarem produtos, aguardando melhor oportunidade de comercialização. Nesse
quesito, os destaques foram o milho, café, arroz e leite. O crédito de investimento somou R$ 17 bilhões. Dentro dos programas de financiamentos de investimento, Wilson Vaz de Araújo cita o desempenho favorável dos programas ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns), Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária) e o Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). “Por
serem programas destinados a melhorar a infraestrutura produtiva, assim como adoção de boas práticas agropecuárias, a retomada desses investimentos implicará em ganhos de produtividade no curto e médio prazo”, observou. As contratações de crédito rural com recursos provenientes da emissão da Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) também tiveram destaque no período, com aumento de 61% a taxas favorecidas, totalizando R$ 8,9 bilhões ante R$ 5,2 bilhões do período passado.
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DE 05 A 09/03/2018, EM NÃO-ME-TOQUE/RS/Brasil.
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PRODUÇÃO ANIMAL: ofertas exclusivas para o produtor Cotrijal
Fonte: Assessoria de Imprensa da Cotrijal
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ançamento de produtos para nutrição e saúde animal e promoções serão alguns dos destaques do estande da Produção Animal e das Lojas Cotrijal na 19ª Expodireto Cotrijal. Com estrutura localizada próximo ao Pavilhão da Agricultura Familiar, a intenção é
que os produtores e visitantes encontrem no local além de ótimas oportunidades de negócios também um espaço para buscar informações sobre o melhor planejamento da atividade leiteira. Segundo o gerente de Produção Animal, Renne Granato, os visitantes poderão conferir resultados da Àrea Expe-
rimental em milho para silagem, forrageiras de inverno e de verão, gestão da atividade leiteira e reprodução. “É um espaço para a troca de ideias e bons negócios”, explica.Também durante a feira a cooperativa trabalhará o Programa de Insumos para a Atividade Agropecuária, o Troca de Inverno,
campanha exclusiva para os produtores/ associados da Cotrijal que disponibiliza opções especiais para a aquisição de insumos para a formação de pastagens. “A campanha deste ano apresenta um vasto portfólio de produtos e ótimas condições comerciais”, destaca Granato.
Emater: foco na produção e renda com sustentabilidade Extensão Rural: produção, renda e sustentabilidade. Esse será o foco das ações da Emater/RS-Ascar durante a Expodireto Cotrijal, de 5 a 9 de março, em Não-Me-Toque. Quem visitar o Espaço da Família Rural encontra várias opções para produzir, com renda e de forma sustentável. Ao todo, são 17 parcelas temáticas, além de palestras e oficinas. “A Emater tem o protagonismo de mostrar para o agricultor familiar o que ele pode fazer para transformar a sua vida para melhor. Este ano, a intenção é trabalhar mais fortemente na feira a produção sustentável e a gestão da propriedade”, adiantou o presidente da instituição, Clair Kuhn. Kuhn ressaltou que a intenção é fazer ainda um balanço do Programa Estadual de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, lançado em 2016, e executado deste então pela Emater/RS-Ascar. Segundo ele, o programa possui mais de mil cases de
sucesso em todo o Estado. “São várias as experiências nesse um ano de atividades e com resultados expressivos. A ideia é apresentar alguns desses cases durante a feira”, afirmou Kuhn. Preparativos Os trabalhos de preparação do Recanto Temático, outro espaço disputado pelos visitantes, também estão em ritmo acelerado. Conforme Celso Siebert, que atua na coordenação de infraestrutura da Emater na Expodireto Cotrijal, na área de cerca de mil metros quadrados o público vai se deparar com alternativas e práticas de uso e manejo sustentável, que promovam a redução da emissão de gases de efeito estufa. Ao todo, serão mais de 20 cenários, com o tema Efeito Estufa - Agricultura de baixo carbono, em parceria com a Cotrijal, Mapa e secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). Dentre as inovações projetadas para a Expodireto 2018,
está a transferência do espaço Turismo Rural para próximo da entrada do Portão 2, no acesso dos agricultores que chegam em excursões para visitar a área da Emater/RS-Ascar. Programe-se!
Terça-feira (06/03) 8h -– Café com Leite para a Imprensa (mediante convites) Local: Casa da Família Rural Emater/RS-Ascar 14h - – 3º Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água: a mitigação da
Fonte: http://www.expodireto.cotrijal.com.br
compactação do solo e da erosão hídrica no sistema Plantio Direto Local: Auditório Central Quinta-feira (08/03) 9h -– 11° Fórum Florestal: Agricultura de Baixo Carbono Local: Auditório Central.
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FÓRUM NACIONAL DA SOJA debaterá o Sistema de Plantio Direto
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Plantio Direto e as suas contribuições para o sistema de produção estarão em debate na 29ª edição do Fórum Nacional da Soja. O tradicional evento acontecerá na terça-feira (06/03/18), no Auditório Central da Expodireto Cotrijal. Os produtores, pesquisadores, acadêmicos e público em geral poderão acompanhar a participação de especialistas renomados sobre o tema. A primeira palestra será sobre “Plantio Direto: história, motivações e fundamentos técnicos”, com o coordenador técnico da Cooperativa Central Gaúcha Ltda – CCGL, José Ruedell. O segundo momento terá a participação de Antônio Luis Santi, representante do Fórum dos Pro-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (FOPROF) na Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão – CBAP. Ele falará sobre o tema: “A busca por altas produtividades: O solo, as plantas de cobertura e a qualidade da lavoura”. Uma projeção sobre o “Futuro do Agronegócio” será o destaque da última palestra do Fórum, que terá a coordenação de Marcos Fava Neves, professor titular da Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto. Até o final de 2016, ele já havia realizado 900 palestras em 22 países, sendo um dos pesquisadores brasileiros mais conhecidos no exterior em sua área de pesquisa. Programação: 8h – Credenciamento dos participantes 9h – Abertura: 9h15 – 1ª palestra: Plantio Direto: história, motivações e fundamentos técnicos, com José Ruedell - Coordenador Técnico da Cooperativa Central Gaúcha Ltda – CCGL. 9h45 – 2ª palestra: A busca por altas produtividades: O solo, as plantas de cobertura e a qualidade da lavoura, com Antônio Luis Santi Representante do Fórum dos Pro-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (FOPROF) na Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão – CBAP. 11h – 3ª palestra: O Futuro do Agronegócio, com Marcos Fava Neves - Engenheiro agrônomo e professor titular da FEA/USP em Ribeirão Preto. Moderadores: Caio Cézar Vianna (presidente da CCGL) e Paulo Cezar Pires (presidente da Fecoagro/RS) 12h30 – Encerramento/Almoço
Plantas podem resistir mais ao calor Cientistas do Laboratório Sainsbury, do Reino Unido, resolveram um mistério de 79 anos ao descobrir como as plantas variam a resposta ao estresse ao calor dependendo do horário do dia. O entendimento pode ajudar com o melhoramento de cultivos para produzir mais em climas quentes. O estresse por calor é um grande problemas para a agricultura e pode reduzir significativamente a produtividade dos cultivos. Mesmo pequenos acréscimos de temperatura podem afetar o crescimento das plantas e o seu desenvolvimento. Até hoje, os mecanismos com os quais as plantas sentem e respondem a esse estresse não está totalmente compreendido. Entender como as plantas respondem ao estresse do calor é crucial para desenvolver cultivos que podem aguentar as temperaturas em aumento e as mu-
danças climáticas. Como consequência, muitas pessoas têm trabalhado por muitos anos para tentar entender como as plantas sentem a temperatura e como as plantas usam essa informação para ativar os caminhos químicos para proteger-se através da fabricação protetiva de proteínas de choque de calor. É conhecido desde 1939 que a resposta das plantas ao estresse flutua entre o dia e a noite – se for aplicado estresse ao calor a uma planta durante a metade do dia, é mais provável que ela sobreviva ao mesmo estresse de calor do que a noite. O ciclo diário das plantas é uma estratégia que protege plantas dos períodos mais quentes do dia, enquanto potencialmente previne a energia de ser desperdiçada produzindo proteínas de choque de calor à noite quando está mais frio. Outros estudos confirmaram que a
resistência ao calor é desencadeada em plantas quando são expostas a luz. Eles perdem esta propriedade de resistência ao calor e reganhará a proteção exposto à luz outra vez. No entanto, a sinalização envolvida em contar a planta ao ativar os genes para fabricarem as proteínas de choque ao calor permaneceram um mistério. Patrick Dickinson, que se juntou ao Laboratório Sainsbury da Universidade de Cambridge como estudante de doutorado, se interessou pelo tema. Ele descobriu que um número de genes conhecidos por estarem envolvidos na formação do cloroplasto também tivera um grande efeito na resposta das plantas a altas temperaturas. Colocando essas duas peças do quebra-cabeça juntas faz com que as plantas respondam melhor ao estresse durante a luz do dia, apontando ao cloroplasto na reação à luz, que então ativa o gene de
expressão do núcleo para fazer a planta resistente ao calor.
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ÁREA INTERNACIONAL DIRECIONARÁ programação para os negócios
Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal
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elo segundo ano consecutivo a Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participará das tradicionais rodadas de negócios da Área Internacional da Expodireto Cotrijal Nos dias 5 e 6 de março acontecerá o Agribusiness Investor Road Show, em que potenciais investidores e fundos de investimentos, do exterior, terão a oportunidade de conhecer diversos produtos ligados ao agronegócio brasileiro. Serão rodadas de investimentos, entre empresas gaúchas e brasileiras e representantes estrangeiros. Nessas rodadas, as empresas cadastradas terão espaço para apresentar os seus projetos para captação de investimentos. No dia 7 de março, em parceria com o SEBRAE-RS e também com a Secretaria de Relações Internacionais do MAPA, ocorrerá o Projeto Comprador Internacional, com a realização de Rodada de Negócios de compra e venda, diretamente das empresas e indústrias expositoras, com importadores estrangeiros. Também acontecerão, ao longo de toda a semana, no Auditório do Pavilhão Internacional, palestras e seminários, de entidades e países, onde serão apresentadas oportunidades de negócios, formas de se fazer negócios com determinado país ou região, além de assuntos ligados ao agronegócio mundial. Os principais segmentos contemplados nas Rodadas de Investimentos e nas Rodadas de Negócios serão: - Máquinas, equipamentos e implementos agrícolas; - Frutas e sucos; - Pescados em geral; - Olivas e azeite; - Carnes (gado, frango, suíno, ovinos); - Grãos (soja, milho, trigo, arroz, girassol); - Energias renováveis; - Infraestrutura ligada ao agronegócio (ferrovias, estradas, navegação fluvial e marítima).
Definida programação do Fórum do Leite Tradicional durante a Expodireto Cotrijal, o Fórum Estadual do Leite chega a sua 14ª edição em 2018. Com programação voltada ao produtor, serão debatidos os desafios para intensificar a produção de leite – como garantir bons resultados técnicos e econômicos nos sistemas de confinamento e de produção a pasto –, além das perspectivas do mercado de lácteos para 2018. O Fórum acontece no terceiro dia de programação, em 7 de março, no Auditório Central, com a presença de 350 participantes entre pesquisadores, técnicos e produtores de laticínios. Os painelistas confirmados são o zootecnista Renato Palma Nogueira, de São Paulo, e o engenheiro agrônomo Wagner Beskow, de Cruz Alta. Haverá ainda palestra com Marcelo Carvalho, de Piracicaba (SP). A programação contará também com depoimentos de dois produtores: o associado da Cotrijal Augusto Hoffstaedter, de Victor Graeff, e Valdir Jacoby, de Selbach. O Fórum Estadual do Leite é uma promoção da Cotrijal e da CCGL, com apoio da Syngenta, Sindilat e Senar/RS. Confira a programação: Quando? 7 de março
Onde? Auditório Central, parque da Expodireto Cotrijal 8h30 - 8h55: Abertura 9h: Painel: Quais os desafios para intensificar a produção de leite? Moderador: CCGL 9h – 9h45: Quais os desafios para garantir bons resultados técnicos e econômicos no sistema de confinamento (free stall e compost barn)? - Zootecnista Renato Palma Nogueira - Consultor Técnico em Bovinos de Leite, São Paulo/SP. 9h45 - 10h: Depoimento de Augusto Hoffstaedter, produtor de leite em Victor Graeff/RS. 10 - 10h45: Quais os desafios de um sistema de produção a base pasto, de alta eficiência? Engenheiro Agrônomo PhD Wagner Beskow - Pesquisador, Consultor, Sócio-Diretor da Transpondo Consultoria, Cruz Alta/RS. 10h45 - 11h: Depoimento de Valdir Jacoby, produtor de leite em Selbach/RS. 11h - 11h50 - Quais as perspectivas do mercado de lácteos para 2018? Engenheiro Agrônomo MsC Marcelo Carvalho – Sócio-Fundador e CEO da AgriPoint, Piracicaba/SP. 11h50 – 12h30: Debate entre os painelistas, palestrante e os participantes.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal
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NEGÓCIOS que inspiram o amanhã
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Fonte: Assessoria Expodireto
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Expodireto Cotrijal é uma das maiores feiras do agronegócio internacional. Focada em tecnologia e negócios, contribui de forma decisiva para o desenvolvimento do setor como um todo. O principal objetivo é aproximar o produtor do conhecimento, das informações, da tecnologia consagrada e sacramentada nos órgãos de pesquisa ou nas empresas privadas, de ótimas oportunidades de negócios e também de importantes debates ligados ao meio rural. Os benefícios da feira vão da informação assimilada em uma conversa informal entre o pesquisador e o produtor rural, até palestras com foco específico, passando por demonstração estática e dinâmica de produtos e serviços. Tudo está disponível para ser conhecido, avaliado e adotado. A ampla programação encurta caminhos entre as fontes geradoras de tecnologia e o produtor rural. Realizada desde o ano 2000, a Expodireto Cotrijal atrai visitantes de mais de 70 países. São 250 mil pessoas que passam pelo parque em cinco dias, ávidas por ver o que os cerca de 500 expositores oferecem, nas áreas de máquinas e equipamentos agrícolas, produção vegetal, produção animal, agricultura familiar, meio ambiente, pesquisa e serviços voltados ao campo. A presença de instituições financeiras possibilita o acesso dos produtores rurais a linhas de crédito de órgãos oficiais ou empresas privadas. Dessa forma, em um mesmo espaço, o produtor rural tem condições de conhecer, avaliar e adotar avanços que o auxiliem no aumento da produtividade, na solução de problemas específicos e na viabilização da atividade. O parque onde acontece a feira conta com 84 hectares de infraestrutura completa, proporcionando aos expositores oportunidades de negócios e lançamento de novos produtos e equipamentos para pequenas, médias e grandes propriedades. E a entrada é gratuita.
Brasil dobra importações de farinhas Clima estragou a qualidade geral do trigo brasileiro. Com o clima estragando a qualidade geral do trigo brasileiro na safra 2017/18, colheu-se pouco e com qualidade inferior. “Como consequência aumentaram as importações diretas de farinhas. Não as de trigo em grão, que estão se mantendo igual, embora em grande volume”, afirma o analista Luiz Fernando Pacheco, da Consultoria Trigo & Farinhas. De acordo com ele, isso ocorre porque “é mais barato comprar farinha pronta do que moer trigo, atualmente, no Brasil. E a farinha importada tem a grande vantagem de ter boa qualidade. Os custos de comprar o trigo em grão, transportá-lo, moê-lo e procurar mercado para a farinha nacional deste ano não estão sendo compensados pelos preços que os compradores oferecem”. A maior prova disto, explica Pacheco, é que os estados maiores importadores de farinhas foram justamente os estados produtores. Com quase o dobro do segundo colocado, o Paraná, maior produtor nacional de grão (e de boa qualidade), foi o maior importador de farinhas em janeiro. “Isto é muito significativo. E o maior significado é que existe demanda brasileira para os subprodutos de trigo (mesmo com preços mais elevados), mas, apenas, para os de boa qualidade. O mesmo se diga de Santa Catarina e Minas Gerais. São Paulo, maior importador de trigo argentino também importou uma grande quantidade de farinha, confirmando o que afirmamos que é melhor comprar farinha pronta do que moê-la”, sustenta.
Por outro lado, o especialista observa que a situação do Rio Grande do Sul foi diferente: “Com uma safra de grão enormemente prejudicada pelo clima, teve pouca matéria prima para fazer farinhas de qualidade, tendo que importá-la diretamente para atender às demandas internas de maior exigência”.
Com mais variedades de sementes de soja, produtores da região podem gerenciar lavouras Há cinco ou oito anos eram duas ou três variedades de soja que dominavam entre 60 e 70% a área total de soja nas lavouras. Agricultores contam com maior disponibilidade de sementes de soja para decidir pelo plantio. Conforme o gerente da unidade de Ijuí da empresa Três Tentos, no momento no Brasil há cerca de cinco a seis empresas do segmento genético com produção de sementes. Há cinco ou oito anos eram duas ou três variedades de soja que dominavam entre 60 e 70% a área total de soja nas lavouras. Porém, no momento essa disponibilidade está entre 15 a 20 variedades. André Bigolin destaca que a maioria dos produtores tem optado pela oleaginosa precoce, tanto é que o plantio já se aproxima da fase final na região nessa safra. Sobre o preço da soja, André Bigolin enfatiza que se o clima for favorável e o câmbio não mudar, a tendência é que o valor da saca para os produtores, aos próximos meses, fique no mesmo patamar do atual, em torno de 63 reais e 50 centavos a saca.
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CNA trabalha para evitar práticas desleais de comércio em relação à importância de leite em pó Pág. 2
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CNA TRABALHA PARA EVITAR PRÁTICAS DESLEAIS DE COMÉRCIO EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA DE LEITE EM PÓ PEDIDO DA ENTIDADE É ATENDIDO PELO GOVERNO BRASILEIRO PARA DAR INÍCIO AO PROCESSO DE REVISÃO DE DIREITOS ANTIDUMPING NA COMPRA DE PRODUTO DA UNIÃO EUROPEIA E NOVA ZELÂNDIA brasileiro. No documento, a CNA comprovou os eventuais riscos que o fim da medida imposta a União Europeia e a Nova Zelândia poderia trazer para o mercado interno, reforçando que tais condições devem ser mantidas. “Para ter acesso ao nosso mercado, esses países teriam que utilizar uma medida de dumping favorecendo os preços, trazendo-os para patamares mais realistas para o mercado brasileiro, o que se configura uma prática desleal de comércio”, frisou Rodrigues. Desde 1999 a CNA trabalha para que o Brasil tenha esses direitos como medida de defesa comercial. O processo que foi estruturado em 2013 com validade de cinco anos venceu nesta terça (6). Thiago Rodrigues enfatizou que o direito ao antidumping é algo que o setor entende como crucial para manter condições justas de mercado. “A medida é um ponto de defesa comercial que o setor tem. Com um mer-
cado consumidor como o nosso, e sendo União Europeia e Nova Zelândia dois dos maiores exportadores de leite em pó no mundo, faz-se necessário coibir ações desleais de comércio.” O Departamento de Defesa Comercial do Ministério informou às partes interessadas que a CNA iniciou o processo. Elas têm até 30 dias para se
manifestar. O processo dura 10 meses, prorrogável por mais dois, em que as taxas praticadas continuam em vigor Ao fim desse período, sendo favorável para o Brasil, mantem-se a taxa de 14,8% para a União Europeia e 3,9% para a Nova Zelândia por mais cinco anos. “Medidas como estas são necessárias para equilibrar a relação de mercado, o
setor ainda irá conviver com a importação do leite em pó, porém temos que oferecer condições ao produtor brasileiro de ter mais fôlego, melhorando sua capacidade produtiva.”, concluiu Thiago Rodrigues.
PREÇO DO LEITE LONGA VIDA VOLTOU A CAIR NO ATACADO Os preços do creme de leite, do iogurte natural e da manteiga subiram no atacado na primeira quinzena de fevereiro. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em média, as altas foram de 3,3%, 2,5% e 1,7%, respectivamente, na comparação com o fechamento de janeiro deste ano. No entanto, as cotações do leite longa vida voltaram a cair na indústria em fevereiro, depois de um cenário mais firme em janeiro. O recuo foi de 1,4% na primeira quinzena deste mês, em relação a quinzena anterior. Outros produtos, como o leite em pó e o queijo muçarela também registraram quedas nos preços, de
0,7% e 1,1%, respectivamente. De forma geral, o consumo interno ainda não retomou a força, o que mantém a pressão no atacado e no varejo, mesmo em um cenário de produção de leite diminuindo nas principais bacias leiteiras neste momento. A expectativa é de uma maior movimentação nas próximas quinzenas no mercado atacadista, em função do abastecimento por parte dos varejistas. Com relação aos preços dos lácteos, espera-se um cenário mais firme em curto prazo, com a demanda melhorando após o Carnaval e a queda mais acentuada na produção de leite em médio prazo.
Fonte: noticias agrícolas
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Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) conseguiu que o governo dê início ao processo para manter os direitos de antidumping para importação de leite em pó da União Europeia e da Nova Zelândia. A circular 7/2018, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, foi publicada na segunda (5) no Diário Oficial da União. A decisão atende a um pedido da CNA, iniciando o processo de revisão dos direitos do Brasil. “Essa circular consolidou nosso pedido, considerando a nossa argumentação e dando início a revisão propriamente dita”, afirmou o assessor técnico da Comissão de Leite da CNA, Thiago Rodrigues. A entidade enviou petição no final do ano passado solicitando a revisão dos direitos, enfatizando os riscos e danos que a importação de leite em pó desses dois países traria para o setor lácteo
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PROJETO LEITE NA ESCOLA SERÁ DESENVOLVIDO EM MATO GROSSO DO SUL
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Projeto Leite na Escola tem como um dos grandes objetivos aproximar o público infantil à realidade da produção leiteira e da indústria de laticínios, bem como fomentar a importância do consumo de lácteos para a saúde e ilustrar todas as etapas da produção até chegar à mesa dos consumidores. Neste ano, as ações do Leite na Escola atravessarão fronteiras e serão desenvolvidas no Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). Cerca de 30 mil alunos de primeira a quinta séries do Ensino Fundamental serão contemplados pelas atividades, que contam com a distribuição das duas edições da revista em quadrinhos “Pedrinho e Lis”. No Rio Grande do Sul, o Projeto aten-
deu mais de 60 instituições de ensino públicas na grande Porto Alegre desde o início, em 2015. O projeto dá valor ao aprendizado lúdico e valoriza a leitura, com ferramentas continuadas para o trabalho em casa e em sala de aula. Em 2017, também foi realizado o 1º Concurso Leite na Escola, que consistia na elaboração de uma escultura de vaca feita somente de embalagens de leite e derivados, com a participação das escolas estaduais contempladas pelo projeto durante o ano. O concurso contou com mais de 4 mil votos online, além de uma comissão avaliadora durante a 40° Expointer, composta por professores, representantes de associações e técnicos da área. Como prêmio do concurso, a instituição vencedora pôde visitar e conhecer de perto uma indústria de laticínios.
PROPRIEDADES QUE USAM TECNOLOGIA PRODUZEM CINCO VEZES MAIS LEITE QUE A MÉDIA NACIONAL Produtores do Programa Balde Cheio em Minas Gerais produziram cinco vezes mais leite em 2016 do que a produção média nacional estimada por fazenda leiteira. A partir de uma amostra de 288 produtores de 108 municípios do estado, observou-se que a produção diária de leite de uma propriedade assistida pelo programa foi de 391 litros, enquanto a média nacional é de 72 litros ao dia por fazenda. Essas informações fazem parte de um levantamento econômico, zootécnico e de adoção de tecnologias em propriedades participantes do Balde Cheio mineiro - acesse aqui o relatório. A pesquisa, realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG), apresenta dados de área, rebanho, produção leiteira, produtividade, qualidade de leite, custeio, investimentos e outros dados das fazendas assistidas durante o ano de 2016. O Balde Cheio capacita técnicos da extensão rural em produção intensiva de leite, boas práticas de manejo e conhecimentos de gestão financeira a produtores de leite de todo o Brasil. Com metodologia inovadora, o programa recicla conhecimentos de pesquisadores, técnicos e produtores, transformando a fazenda em uma “sala de aula prática” a fim de promover o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira. Margem bruta de R$ 60 mil anuais De acordo com o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Em-
brapa Pecuária Sudeste, André Novo, os indicadores trazem um diagnóstico da realidade dos pecuaristas de leite acompanhados pelo Balde Cheio no Estado de Minas. Em média, cada produtor gerou uma renda anual de aproximadamente R$ 198 mil, valor superior ao observado em sistemas tradicionais de baixa produtividade. A margem bruta de lucro anual também é positiva, cerca de R$ 60 mil. Impacto econômico regional A renda gerada por esses produtores, principalmente pequenos e médios, contribui para movimentar a economia do município onde moram. “O impacto do projeto extrapola a fazenda, principalmente quando você pensa em vários produtores em um município pequeno. O leite tem uma capacidade de gerar renda que fica no município, porque o produtor gasta com mão de obra, com os insumos que ele compra na cooperativa, com o pagamento de impostos, etc.”, explica André Novo. Para o diretor da FAEMG e presidente da Comissão de Leite da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, os indicadores mostram que, além de competitiva, a atividade nas propriedades assistidas pelo Balde Cheio em Minas pode ser menos dramática, mesmo em momentos de crise. Reinvestindo os lucros Em 2016, os produtores aplicaram em torno de 30% da margem bruta de lucro em melhorias para aumento
da produção e da produtividade. Esse investimento pode indicar confiança na atividade. No ano, em média, o investimento foi de R$ 18 mil. “Isso indica que eles acreditam no trabalho e que precisam aumentar escala, melhorar a produção e ter mais lucro”, afirma Novo. A média da produtividade das fazendas alcançou números registrados em países como Uruguai e Argentina, reconhecidos pela alta produtividade. A média chegou a 4,4 mil litros/hectare/ano. Produção de 12,4 litros diários por animal Quando se fala em litros de leite por vaca em lactação, a média nas propriedades assistidas pelo Balde Cheio também está acima da nacional. São 12,4 litros diários por vaca, enquanto a brasileira é em torno de quatro litros. O levantamento ainda demonstrou que mais de 70% das propriedades são de pequeno porte. A área das fazendas variou de 1,3 a 870 hectares, com média de 52,2 hectares. A maioria (58%) possui menos de 50 hectares e apenas 10% mais de 100 hectares. “O Balde Cheio derruba o mito de que tecnologia custa caro e não é acessível ao pequeno produtor. Ele se baseia em um diagnóstico bem estudado e no apontamento de arranjos simples na propriedade. Muito trabalho, sem grandes investimentos. É muito mais uma mudança de comportamento dos produtores, que aceitam ousar e inovar, alcançando muito mais produtividade e renda em sua atividade”, destaca Alvim.
Programa reúne gestão financeira com boas práticas de produção Para André Novo, os bons índices são resultado da intensificação do processo de produção com acompanhamento técnico especializado. “Deve-se a um conjunto de tecnologias aplicado em uma sequência lógica. De forma coerente e gradual, os técnicos do programa introduziram tecnologias de gestão, de processos e de manejo que culminaram com o bom desempenho das propriedades. O produtor ganha dinheiro porque plantou um pasto melhor, tem controle de quanto custa o leite produzido, tem planilhas econômicas e zootécnicas, preocupa-se com manejo ambiental e melhoramento genético do rebanho, ou seja, é um conjunto de fatores que fazem o negócio dar certo”, explica. Ele ainda ressalta que não há fórmula mágica, e os fatores de produção podem ser modulados de acordo com a realidade de cada produtor. O produtor de leite Paulo Fernando Mendes, de Santos Dumont (MG), entrou no Balde Cheio em 2008. Para tentar reverter uma média de produção de leite muito baixa, começou a utilizar as metodologias recomendadas pelo programa. Em 2016, manteve uma faixa de 1.200 litros de leite ao dia, com média de 29 kg de leite por vaca. Mendes está entre os melhores produtores do projeto em Minas, o que demonstra que a intensificação da produção leiteira, feita de modo sustentável, é gradativa e necessita de tempo.
3 Foto: Henrique Sobrosa Por Henrique Sobrosa
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