Correio Rural - Edição 68

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SAFRA 2012/2013 DEVE BATER RECORDE

Ano 5 - n°68 - Novembro de 2012

O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Nesta edição:

Correção do SOLO

página 10

PROAGRO SEGURO RURAL OU

PROAGRO É OBRIGATÓRIO

PARA CUSTEIO DO PRONAMP

página 4

AGRICULTURA CONVÊNIO DE IRRIGAÇÃO; “MAIS ÁGUA, MAIS RENDA”

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Novembro de 2012

Editorial

Plantio direto

O

s princípios do sistema de plantio direto seguem a lógica das florestas. Assim como o material orgânico caído das árvores se transforma em rico adubo natural, a palha decomposta de safras anteriores macro e microorganismos, transformando-se no “alimento” do solo. As vantagens são a redução no uso de insumos químicos e controle dos processos erosivos, uma vez que a infiltração da água se torna mais lenta pela permanente cobertura no solo. O Brasil é líder mundial no uso do sistema, que ocupa mais da metade de sua área plantada. O Sistema de Plantio Direto na Palha (SPDP) contribui para que o solo não seja levado pelas erosões e armazene mais nutrientes, fertilizantes e corretivos. A quantidade de matéria orgânica triplica, de uma concentração de pouco mais de 1% para acima de 3%. A viabilidade econômica do sistema se assegura no crescimento – em muitos casos na duplicação – da produção e da produtividade. O sistema é um dos principais instrumentos dos projetos de integração lavoura-pecuária-floresta plantada para recuperação de áreas de pastagens degradadas. Com a melhora da qualidade do alimento do gado, o tempo de abate e a emissão de metano sofrem significativa redução. A promoção e o estímulo ao sistema de plantio direto na palha são realizados no Ministério da Agricultura pela Coordenação de Manejo Sustentável dos Sistemas Produtivos (CMSP), da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC).

Bubalinos

Suínos

Cabras

Embora ainda mais tímida, a bubalinocultura está se desenvolvendo no país como uma alternativa rentável e saudável. Isso porque o búfalo se adapta facilmente em qualquer ambiente. A produção e o consumo de leite de búfalo vêm crescendo em função da demanda por alimentos como queijos e manteiga. Os elevados teores de gordura e sólidos totais no leite de búfala aumentam o rendimento na fabricação dos derivados em relação ao leite de vaca. A carne desses animais também é apreciada, contém menores índices de gordura, colesterol, calorias e contém mais proteína e minerais que a dos bovinos. O rebanho brasileiro está estimado em torno de 1,15 milhão de bubalinos, sendo a região Norte, com 720 mil animais, a maior produtora do País, com destaque para o Pará, que responde por 39% do rebanho nacional. Em seguida aparecem o Nordeste e o Sudeste, com 135 e 104 mil cabeças, respectivamente.

Estudos e investimentos na suinocultura posicionaram o Brasil em quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína. Alguns elementos como sanidade, nutrição, bom manejo da granja, produção integrada e, principalmente, aprimoramento gerencial dos produtores, contribuíram para aumentar a oferta interna e colocar o País em destaque no cenário mundial. Especialistas brasileiros também investiram na evolução genética da espécie por 20 anos, o que reduziu em 31% a gordura da carne, 10% do colesterol e 14% de calorias, tornando a carne suína brasileira mais magra e nutritiva, além de saborosa. Consequência de investimento, a produção vem crescendo em torno de 4% ao ano, sendo os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul os principais produtores de suínos do País. Atualmente, o Brasil representa 10% do volume exportado de carne suína no mundo, chegando a lucrar mais de US$ 1 bilhão por ano. Esses fatores apontam para um crescimento ainda mais satisfatório: estima-se que a produção de carne suína atinja média anual de 2,84%, no período de 2008/2009 a 2018/2019, e o seu consumo, 1,79%. Em relação às exportações, a representatividade do mercado brasileiro de carne suína saltará de 10,1%, em 2008, para 21% em 2018/2019.

No sexo feminino, no masculino bodes, são animais pertencentes à espécie Capra aegagrus ou Capra hircus. Os filhotes são popularmente chamados de cabritos, sendo gerados pelas fêmeas por cerca de 150 dias. Têm uma expectativa de vida de cerca de vinte anos e emitem um som chamado de “balido”. O substantivo coletivo para grupos de cabras é “fato”. O caprino é um dos menores ruminantes domesticados. As cabras foram dos primeiros animais a ser domesticados, por volta do ano 7000 a.c. no Oriente Médio. A cabra fornece lã (em algumas variedades, como na cabra-angorá), couro, carne,leite e, às vezes, estrume. Muitas pessoas consomem diariamente mais produtos da cabra do que de outros animais. São excelentes exploradoras e conseguem encontrar sua própria comida. O esgotamento de pastos pelas cabras se tornou, onde não há um manejo adequado dos animais, um problema ambiental em muitas partes do mundo.O habitat natural dos bodes são as montanhas, geralmente nas zonas temperadas. A alta altitude, aliada aos pulmões desenvolvidos dos bodes e à grossa pelagem que os protege do frio, permite a sobrevivência em um local protegido de qualquer tipo de predador.

Ervilha

Melão

Amêndoas

Utilizadas na famosa experiência de Mendel, na qual foram descobertas as leis da herança biológica, a ervilha é uma leguminosa de origem europeia, tendo sido bastante difundida, também, em algumas regiões da Ásia. As ervilhas são retiradas das vagens da espécie Pisum sativum, constituindo um ótimo alimento. Em relação aos grãos, existem dois tipos; o grão liso, embora seja mais resistente e de fácil amadurecimento, é pequeno e pouco apreciado em relação ao grão rugoso, que possui um tamanho maior e um sabor mais doce. A ervilha oferece muitos benefícios à saúde, variando conforme a espécie do grão. De uma forma geral, podemos afirmar que os grãos possuem sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro, enxofre, potássio e cobre, elementos que são constituintes estruturais dos tecidos corpóreos e reguladores orgânicos que controlam os impulsos nervosos. A leguminosa também possui vitaminas A, importante para a visão e para a formação de ossos; vitaminas do complexo B, que desempenham um papel importante no metabolismo energético; e vitamina C, importante nos processos de cicatrização.

É uma fruta provavelmente nativa do Oriente Médio. Existem inúmeras variedades cultivadas em regiões semi-áridas de todo o mundo, todas apresentando frutos mais ou menos esféricos, com casca espessa e polpa carnosa e suculenta, com muitas sementes achatadas no centro. A cor e a textura da casca, bem como a cor e o sabor de sua polpa, variam de acordo com o cultivar. A abundância de água em seu interior e o sabor suave tornam o melão uma fruta muito apreciada na forma de refrescos. Suas sementes, tostadas e salgadas, também podem ser consumidas. O melão é bastante refrescante e por esse motivo indicado para os meses de calor. Contém quantidades razoáveis de Cálcio, Fósforo e Ferro, que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. Tem também vitamina A que protege a visão, vitamina C, que age contra infecções, e Niacina, que combate problemas de pele. Maduro, o melão é bom como calmante, diurético e laxante. É também recomendado nos casos de gota, reumatismo, artrite, obesidade, colite, prisão de ventre, afecções renais, nefrite, cistite e infecções ginecológicas. Recomendado para regimes de emagrecimento, para diabéticos e hipertensos, pois, além de mineralizante e vitamínico, é pouco calórico.

A amêndoa que vemos como um tipo de fruto seco é tecnicamente a semente do fruto da amendoeira, uma árvore gloriosa de tamanho médio com pequenas flores rosa e brancas. Tal como os seus primos, o pessegueiro, cerejeira e árvore de alperce, a amendoeira contém frutos com sementes semelhantes a pedras (ou fossos) nos interior. A semente do fruto da amendoeira é aquilo a que nos referimos como amêndoa. As mesmas são de cor creme, cobertas por uma pele fina acastanhada e envolvidas numa casca dura. Além disso, são classificadas em duas categorias: doces (Prunus amygdalu var. dulcis) e amarga (Prunus amygdalu var. amara). As amêndoas doces são a variedade comestível, têm uma forma oval, uma textura normalmente maleável e um sabor maravilhosamente amanteigado. Estão disponíveis no mercado ainda dentro da casca ou a casca retirada. As amêndoas descascadas estão disponíveis inteiras, cortadas ou em pedaços, quer na sua forma natural, com a pele, ou peladas, com a pele retirada. Já as amargas são usadas para fazer óleo de amêndoa que é utilizado como agente de condimento para alimentos e licores como o Amaretto. De outra forma não são comestíveis pois contêm naturalmente substâncias tóxicas como o ácido hidrociânico. Estes componentes são removidos quando se fabrica o óleo de amêndoas.

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região AJURICABA SINDICATO RURAL MERCADO DEPIERI FERRAGENS COTRIJUI SUPERM. COTRIJUI AGROCIA POSTO CENTRAL AUGUSTO PESTANA AGRIPLAN CASA COLONIAL SINDICATO RURAL MERCADO PESTANENSE LOJA JOST SUPERM. COTRIJUI BOM GOSTO EQUIPALEITE BOA VISTA DO CADEADO CORREIO PADARIA BOA VISTA SICREDI POSTO IPIRANGA BOZANO ESCOLA PEDRO COSTA BEBER COTRIJUI POSTO BOZANO AGRO-VETERINÁRIA BOZANO CATUÍPE AGROP. GIRASSOL SINDICATO RURAL CASA RURAL POSTO BURMANN SUPERMECADO COTRISA AGROCENTRO LOJA JOST NEDEL DELLA CORTE AGRO CAMPO EMATER CORONEL BARROS COTRIJUI COMERCIAL KIRCHNER LOJAS JOST EMATER CASA DO PRODUTOR POSTO LARA CONDOR POSTO COTRIPAL SINDICATO RURAL POSTO LATINA DO CENTRO MERCADO AVENIDA JOSCIL CRUZ ALTA AGROLAK STARMAQ CRUZAUTO MARASCA SEMENTES CENTROSUL NEG.RURAIS GARAFFA AGROCOM. RAZERA REDEMAQ REBELATTO FARM. VETERINÁRIA CRUZ ALTA AGRÍCOLA AGRICRUZ SUL PEÇAS EUGÊNIO DE CASTRO MERCADO FRISKE POSTO EVERLING MERCADO WILDNER SIND. RURAL JÓIA SEMEAR COTRIJUI POSTO STA. TEREZINHA SIND. RURAL LOJA JOST VET. BICHO DE SETE CABEÇAS IJUÍ SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO I SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II EMATER TRATOR SUL REDEMAC AGROVEL IROPEL CENTRAL DA CONSTRUÇÃO COTRIJUI I COTRIJUÍ II SINDICATO RURAL ASSOC. ARAI OSTER PNEUS/CHORÃO ESCOLA BARREIRO ESCOLA CHORÃO NOVA RAMADA COTRIJUI PANAMBI VET. IVO GAERTNER CASA PRODUTOR DE LEITE COMERCIAL TRENTINI POSTO BR CENTRAL SINDICATO RURAL SEMENTES VAN ASS PEJUÇARA COOPERLATE SINC.DOS TRAB. RURAIS SINDICATO RURAL REBELATTO FARM. VETERINÁRIA SICREDI COTRIMAIO SANTO AUGUSTO SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS COOMACEL PLANTASUL LUPA AGRÍCOLA SUPERMERCADO PARA TODOS GERAL AGROPECUÁRIA TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL SANTO ÂNGELO SINDICATO RURAL SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS POSTO SANTA TEREZINHA

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SAFRA 2013

Perspectivas para a safra de soja 2013

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Estima-se que 950 mil hectares de soja sejam colhidas na região noroeste do estado do rio grande do sul

onforme o Gerente Regional da Emater, Geraldo Casper, esse é o número esperado para a colheita da safra de soja 2013, nos 47 municípios que correspondem a Emater Regional de Ijuí. Nos primeiros dias de novembro, cerca de 5% das lavouras já estavam plantadas. O excesso de chuvas, no que se refere ao plantio da soja poderá influenciar as variedades mais precoces, as quais foram plantadas em outubro, mas não é nada que prejudique a produção. “O mês de novembro é o forte do plantio, tanto que até o fim teremos mais de 70% das lavouras

plantadas, já na segunda quinzena de dezembro essa estatística muda para 95% a 99%”, diz o gerente. Quanto as previsões meteorológicas para o período do plantio, crescimento e colheita da safra, são considerados normais, sendo que alguns municípios podem ficar de 10 à 20 dias sem chuva, o que não é caracterizado estiagem, sendo que outros fatores podem interferir na produção, como rotação da cultura e manutenção da água, por exemplo. “Apesar dos fatores que podem interferir na safra de soja, há uma boa previsão para esse ano”, conclui Geraldo.

Aproximadamente 1800 produtores solicitaram o Proagro na região de Ijuí contrário da cultura de trigo. Ainda de acordo com Gerente Regional da Emater, Geraldo Casper, a fase final da colheita do trigo na região Noroeste Colonial e no Auto do Jacuí, correspondeu a segunda quinzena de novembro.

“A colheita foi em partes, fortemente atingida pelas chuvas e temporais, o que acarretou na perda da qualidade do grão, além de doenças fungicidas. Além disso, outros produtores não conseguiram colher o trigo, consequentemente,

1800 produtores solicitaram a cobertura do Proagro. Além disso, a produtividade que era esperada de 40 a 50 sacas por hectares, devido aos fatores climáticos foi de 30 a 35 sacas por hectares”, enfatizou o Gerente Regional da Emater.

PROAGRO

Seguro rural ou Proagro é obrigatório para custeio do Pronamp Produtores rurais que tiverem o interesse de contratar operação de custeio agrícola do Pronamp deverão, obrigatoriamente, aderir ao Proagro ou seguro rural. O enquadramento no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou

em modalidade de seguro rural para as operações de custeio agrícola contratadas no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), está em vigor desde o dia 01 de novembro. A medida foi publicada na Resolução nº 4.121 do Conselho

Monetário Nacional (CMN), de 02 de agosto desse ano. A obrigatoriedade de modalidade de seguro rural foi uma modificação implementada no Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, além de outras, como a redução da taxa de juros para 5% ao

ano e o aumento no limite de crédito de custeio para R$ 500 mil por produtor. Assim, produtores rurais que tiverem o interesse de contratar operação de custeio agrícola do Pronamp deverão, obrigatoriamente, aderir ao Proagro ou seguro rural.

FEBRE AFTOSA

Vacinação contra febre aftosa vai até o fim de novembro A vacinação que acontece na área de abrangência da Coordenadoria Regional da Agricultura, com sede em Ijuí, vai até o dia 30 de novembro, abrangendo 29 Municípios, nos quais estima-se que 149 mil bovinos receberão o medicamento. Os agricultores devem ficar atentos, pois no mês de novembro acontece a vacinação

de reforço dos rebanhos bovino e bubalino contra a febre aftosa. Além disso, todos os animais com até dois anos de idade devem ser imunizados. De acordo com o supervisor regional da agricultura, Emilio Stumm, os produtores enquadrados no Pronaf, e que possuem até 100 animais, vão receber as vacinas gratuita-

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

• Mais Leite de Qualidade Uma das medidas que integram o nosso programa de fortalecimento da cadeia produtiva do leite, junto com a criação do Instituto Gaúcho do Leite e do Fundoleite, aliada a ações já em desenvolvimento como o Procetube e o Dissemina, é o “Mais leite de qualidade”. O objetivo é subvencionar a aquisição de resfriadores de expansão e ordenhadeiras para pelo menos 44 mil produtores que não possuem estes equipamentos ou que os possuem com baixa capacidade. O Estado, que cobriria a última parcela de financiamento a ser contraído por aqueles em condições de contrair empréstimo através do Pronaf, e 50% do financiamento àqueles que não possuem crédito, investiria pouco mais de R$ 78 milhões. Obter-se-ia, com o aumento da produção que pode ser gerado e com o melhor preço pago aos produtores, um incremento tributário da ordem de R$ 318 milhões. Com isso, nesta operação, o Estado teria um superávit financeiro superior a R$ 240 milhões de reais em dez anos.

• Mais renda para o produtor

PROAGRO

Apesar do excesso de chuva não ter prejudicado tanto as lavouras de milho da região de Ijuí, exceto as que foram atingidas pelo granizo, o clima tem sido benéfico para o milho que apresenta um excelente desempenho, ao

Luiz Fernando Mainardi

mente. Já os demais devem comprar o medicamento nas casas agropecuárias credenciadas. Entretanto, há vacinas suficientes nas Inspetorias Veterinárias da região para atender todos os agricultores do Pronaf, visto a existência de aproximadamente 180 mil doses em toda Coordenadoria da Agricultura de Ijuí. O supervisor relatou

que 90% dos animais com menos de 24 meses na Coordenadoria Regional da Agricultura de Ijuí fazem parte de propriedades integrantes do Pronaf. “Em Ijuí, por exemplo, precisam ser vacinados 10.763 bovinos. Outro município com grande número de animais para vacinar é Jóia, com 19.142 cabeças”, diz Emílio.

A ideia é simples. Dos mais de 120 produtores de leite gaúchos, estima-se que 44 mil precisam investir na compra de resfriadores de expansão, ampliar a capacidade dos equipamentos que possuem ou para troca do sistema utilizado, resfriando por imersão. Com o apoio do Estado, fariam os investimentos projetados, aumentando a qualidade do produto, enquadrando-se nas normativas sanitárias do Ministério da Agricultura e obteriam uma melhor remuneração, sendo estimulados a aumentar a produção. No final, obteriam mais renda com esta importante atividade econômica.

• Mais de dois milhões para o interior Assinamos, convênios com 17 municípios da fronteira oeste, para transferirmos R$ 2.169.152,90, recursos que foram demandados na Consulta Popular do ano passado. Cada um dos municípios receberá, em média, pouco mais de R$ 120 mil, valor que pode significar pouco para o Estado, mas representa muito para as comunidades. Em Pedro Osório, por exemplo, será adquirido um trator para beneficiar 200 famílias de pequenos produtores de leite. Em Barra do Quarai, além de uma patrulha agrícola, o município vai complementar a agro-indústria construída com recursos próprios e do Governo Federal, adquirindo equipamentos fundamentais para aumentar a participação da cooperativa que a administra no fornecimento de produtos para a merenda escolar. Repassaremos, ainda, para cerca de outros 50 municípios, mais R$ 3,6 milhões para execução de prioridades definidas pelas respectivas comunidades. São ações como esta que fortalecem em nós a importância do correto exercício da vida pública.

• Feiras e exposições Tenho visitado diversas feiras e exposições nesta primavera. A cada visita, mais me convenço da importância destes eventos. Além do caráter econômico, exercem junto aos produtores aquilo que tenho chamado de “encantamento”, já que muitos voltam para casa empolgados com o que viram de novas tecnologias e com o que apreenderam. Com crédito barato e abundante, fazem as contas e partem para os novos investimentos, que resultam em melhores condições de trabalho, mais qualidade de vida, mais produção... e mais renda. Por isso, estamos alinhavando um programa que estabeleça parceria com municípios e entidades de classe para revitalização de alguns parques de exposição, assim como estamos fazendo no Parque Assis Brasil, em Esteio, guardadas as proporções.

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AGRICULTURA

Intempéries comprometem

qualidade do trigo no Rio Grande do Sul

As consequências das intempéries ocorridas nos dois últimos meses no Rio Grande do Sul começam a aparecer com mais nitidez nas lavouras de trigo afetadas pelos fenômenos climáticos

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onforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, em algumas áreas, os triticultores não farão a colheita, pois a qualidade do grão não atinge um mínimo aceitável, o que não compensa os custos de retirada do produto. Nas áreas onde a colheita do trigo está sendo realizada, os rendimentos obtidos estão abaixo do desejado, não agradando o produtor. Com 22% da área semeada no Estado já colhida, é possível que as atuais projeções tenham que ser revistas. Em relação aos preços, a saca de 60 kg de trigo está cotada em R$ 29,92 para o produtor. Apesar da ocorrência de alguns dias de chuva no último período, o plantio da safra de arroz evoluiu de forma satisfatória durante a

semana, alcançando 25% do total projetado, o que representa um ligeiro atraso em relação às safras anteriores. Com a umidade em níveis satisfatórios, a germinação ocorre sem problemas, proporcionando um bom padrão para as lavouras. Para escapar de uma possível falta de umidade prevista pela meteorologia para janeiro e fevereiro, os produtores de milho estão adiantando a semeadura das lavouras. O percentual de área plantada alcançou os 62% do total a ser plantado nesta safra, ficando à frente de anos anteriores. Quando o tempo permite, os produtores intensificam a aplicação de adubos em cobertura, objetivando dar uma melhor condição de desenvolvimento às plan-

tas, principalmente naquelas lavouras que sofreram algum dano provocado pelo frio e pelas intensas chuvas ocorridas semanas atrás. Outra cultura cujo plantio começa a tomar impulso é a da soja. No momento, os produtores tratam de acelerar a limpeza das áreas para poderem entrar com condições favoráveis e executar o processo de plantio a contento. O percentual de área semeada chega nesta semana a 6%, com 4% já germinados. As primeiras lavouras de feijão implantadas no Norte do Rio Grande do Sul entraram, na fase de floração, permanecendo atrasadas em relação ao histórico da cultura. As fases majoritárias ainda são de plantio e desenvolvimento vegetativo. Os produtores conti-

nuam realizando os tratos culturais como o controle de invasoras, o combate às pragas e a fertilização. Em tradicionais regiões produtoras de feijão, a área plantada vem diminuindo a cada ano. As principais causas dessa progressiva redução, conforme informações obtidas junto às localidades de produção, são a oscilação de preços e a falta de garantia de um bom retorno econômico. Aliada a esses dois fatores está a pouca disponibilidade de mão de obra para a colheita. Em relação aos negócios, após várias semanas em alta, o preço médio do feijão-preto teve queda no Estado, caindo 1,83% na semana, com a saca de 60 kg ficando cotada em R$ 102,73. Mesmo com essa redução, o valor ainda é considerado muito bom.

AGROENERGIA

Simpósio Estadual de Agroenergia é lançado em Porto Alegre Foram lançados, em um café da manhã para a imprensa realizado na sede da Emater/ RS-Ascar, em Porto Alegre, o Simpósio Estadual de Agroenergia e a IV Reunião Técnica de Agroenergia. Os eventos aconteceram no Centro de Eventos da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), de 6 a 8 de novembro. A promoção é da Emater/ RS-Ascar, Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Embrapa Clima Temperado. Prestigiaram o lançamento do Simpósio o presidente da Emater /RS, Lino De David, e a diretora administrativa da Instituição, Silvana Dalmás, além de representantes de cada uma das entidades promotoras. Na oportunidade, o engenheiro agrônomo e coordenador do Simpósio pela Emater/RS-Ascar, Alencar Paulo Rugeri, apresentou um panorama da produção de biocombustíveis no Rio Grande do Sul e no Brasil. “Com uma produção de cerca de 860 milhões de litros de biodiesel em 2011, o que representa 32% da produção

nacional, o Rio Grande do Sul é o maior produtor do país. Mais de 57 mil agricultores familiares participaram, no ano passado, do PNPB (Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel) como fornecedores de matéria-prima, o que demonstra a grande inserção da agricultura familiar na cadeia dos biocombustíveis”, destacou Rugeri, que também chamou a atenção para as fragilidades encontradas na produção de etanol no Estado, que possui uma única indústria. “E é justamente o potencial e os gargalos da produção de biocombustíveis no Rio Grande do Sul que serão debatidas durante o Simpósio”, explicou o engenheiro agrônomo da Emater /RS-Ascar. O diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos, destacou o grande envolvimento da instituição com o tema agroenergia. “Metade das estações experimentais da Fepagro tem algum trabalho sobre agroenergia”, salientou. Ao ressaltar a reestruturação da entidade, Rheinheimer anunciou a construção de uma biofábrica em Santa Maria, com recursos do BNDES, orçada em

R$ 2 milhões. “O projeto já está na Secretária de Obras do Estado, e a biofábrica deve começar a operar em 2014. Com isso, não dependeremos de outros Estados para adquirirmos insumos biológicos”, disse. Para o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clênio Pilon, o Simpósio de Agroenergia será importante não somente para se discutir os avanços nessa área, mas também para tratar da diversificação de culturas para a produção de biocombustíveis. “A produção de biodiesel está alicerçada, basicamente, em cima da soja. Entretanto, existem outras culturas que podem ser exploradas, como o tungue, o girassol, a mamona e a canola”, destacou. Assim como Rugeri, Pilon também falou da necessidade de desenvolvimento da cadeia do etanol. “O Rio Grande do Sul produz menos de 2% do etanol que consome. O grande desafio é o empoderamento do Estado para sermos menos dependentes”, explicou. Ainda conforme Pilon, durante o Simpósio, serão divulgados cultivares de canade-açúcar recomendadas para o Rio Grande do Sul, com um for-

mato de produção diferente da encontrada no centro do país. A diversificação de culturas para a produção de biocombustíveis também foi abordada pelo presidente da Emater/RS, Lino De David. “Algumas culturas, como a canola e o girassol, são boas alternativas, pois aproveitam uma estrutura já existente de máquinas e equipamentos”, disse De David, referindo-se ao fato de essas culturas poderem ser cultivadas na mesma área, num sistema de rotação. “Para a produção do etanol, o desafio é mais complexo. E devemos pensar nesse produto não apenas para a produção de combustível, mas, principalmente, para a fabricação do plástico verde”, explicou. O presidente da Emater/RS também chamou a atenção para outra questão que será debatida durante o Simpósio. “A produção de biocombustíveis tem uma relação direta com a de alimentos. Este é um tema que não podemos tangenciar, ainda mais se levarmos em conta que a população mundial será de nove bilhões de pessoas em 2050”, finalizou.

Sinal por Chico Schröer

VERDE SAFRA - De acordo com levantamento de safra divulgado dia 8 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para a produção de grãos no período 2012/2013 deve ficar entre 176,82 e 181,55 milhões de toneladas. Em comparação à safra passada, que registrou uma produção de 166,17 milhões de toneladas, o volume colhido em 2012/2013 deve crescer entre 6,4% e 9,3%. De acordo com o estudo do Mapa e da Conab, a soja deve ser a cultura que registrará o maior crescimento na produção, com estimativas de aumento que vão de 13,71 a 16,61 milhões de toneladas a mais que a safra anterior. Outro grão que deve apresentar crescimento na produção é o milho primeira safra, com altas que deverão ficar entre 16,6 mil e 1,52 milhão de toneladas. Já o feijão, por conta dos altos preços do grão no mercado, pode ter uma diminuição de 1,4 mil toneladas na produção. Nas projeções mais positivas do estudo, porém, a produção de feijão pode atingir um volume de 49,3 mil toneladas a mais do que o colhido na safra passada. A estimativa da área cultivada deve ficar entre 50,89 e 52,22 milhões de hectares, resultado que indica desde a manutenção a um aumento de 2,6% de área em relação ao período 2011/2012.

AMARELO

PARCERIA - Através de Nota à imprensa, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou que irá atuar em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) “para solucionar problemas que dificultam o crescimento do setor agropecuário, garantindo segurança jurídica para ampliar a produção sustentável de alimentos no País”. Segundo a nota, a decisão foi tomada em reunião entre a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PSD-TO) e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O texto aponta que é preciso “destravar processos na área ambiental para assegurar o aumento da produtividade e da produção em 27% do território nacional, mantendo a preservação ambiental de 61%”. A Senadora informou que no encontro a ministra determinou a seus auxiliares que reavaliem os processos de licenciamento ambiental, “com o objetivo de modernizá-los e de torná-los mais céleres”. No encontro, Kátia Abreu ofereceu a contribuição da CNA no processo de captação das informações relativas ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos imóveis rurais, criado com o novo Código Florestal, pois segunda a Senadora, os dados podem ser incluídos na Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), que está sendo desenvolvida em conjunto com o Ministério da Agricultura. “A inclusão de dados na PGA pode ser ampliada para outros produtos e serviços, sempre com foco na redução da burocracia que inferniza a vida do produtor brasileiro”, diz ela.

VERMELHO

TRIGO - Depois da queda na produção da safra de verão (soja e milho) atingida pela estiagem, o Sul sofreu novamente com perda na safra de inverno (trigo). Os reflexos que os vendavais, granizo e geada produziram no volume e qualidade do trigo, problema que se repete nos demais países produtores do Mercosul, serão repassados ao preço da farinha, que já subiu, e brevemente afetará a mesa do consumidor final, através da alta do pão. Levantamento divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que a safra de trigo no Estado, com a colheita ainda em andamento, deve ser de 2,05 milhões de toneladas, queda de 25% em comparação a 2011 e de 16% ante a estimativa anterior para esta safra. O presidente do Sindicato da Indústria de Trigo no Estado (Sinditrigo), José Celestino Antoniazzi, estima que até um quarto do produto que restou nas lavouras não tem qualidade suficiente para ser moído. Outro complicador, acrescenta, são os contratos de exportação de aproximadamente 800 mil toneladas. A saída, diz o dirigente, é buscar um volume maior de trigo importado, também mais caro por problemas semelhantes. Ruim isso....

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AGROECOLOGIA

Agroecologia é tema central

de curso para professores estaduais Agroecologia, Educação Alimentar e Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares são os temas abordados durante Curso Básico em Agroecologia

O

curso iniciou no dia 25 de outubro, no auditório da Emater/RSAscar, e vai até o dia 29 de novembro. Realizado através de seis módulos, de 40 horas é dirigido a professores e multiplicadores de escolas estaduais, e faz parte do projeto de Ação Educativa no Palácio Piratini intitulado Educação Patrimonial e Ambiental no Palácio Piratini. Além disso, é promovido pela Emater/RS-Ascar e Secretarias Estaduais de Educação e de Meio Ambiente. “Além de incentivar as pessoas a terem uma alimentação mais saudável, o curso recupera, através da educação, a relação harmônica entre o meio rural e o urbano”, destacou o presidente da Emater/RS, Lino De David, na abertura do evento. Segundo ele, é importante a aproximação da Emater/RS-

Ascar com a área da educação do RS, pela possibilidade dos jovens filhos de agricultores serem sensibilizados para sua permanência no meio rural, “produzindo alimentos saudáveis, associados à produção de água e oxigênio”. Para De David, “não há função mais nobre do que ser um agricultor que preserva o ambiente”. O projeto de Ação Educativa iniciou com o governador Tarso Genro provocando a construção, no Palácio Piratini, de uma cisterna, do relógio do corpo humano e de uma horta de produtos orgânicos. Nessa orientação, o Palácio passou a servir suco de uva das agroindústrias familiares do Estado. Para Jussara Dutra, gerente da Ala Residencial do Palácio, “como há várias conexões na produção de alimentos, os profissionais dos novos tempos devem

Para 2013, a proposta do projeto é ampliar as turmas e envolver todas as regiões do Estado

abordar a culinária voltada às questões ambientais”. Jussara destacou a parceria do Palácio com a Emater/ RS-Ascar na instalação da horta para abastecer a cozinha de forma experimental e cujos resíduos são destinados para a formação de um composto orgânico. “A horta é simbólica, mas importante no sentido de repensarmos o uso que damos ao solo e de priorizarmos uma alimenta-

AGRICULTURA

Crédito para irrigação é liberado pelo Ministério da Agricultura Devido ao aumento das áreas irrigadas a produção foi impulsionada, sem a necessidade de aumentar a fronteira agrícola. Uma vez que as novas tecnologias de irrigação são ferramentas importantes para impulsionar a produção de grãos e carne sem desmatamento. Sendo assim, para incentivar os produtores, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

destinou R$ 4 bilhões em crédito, a serem liberados até 2015, especialmente para aperfeiçoar as políticas voltadas à irrigação nas plantações. Segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, a irrigação permite o uso intensivo dos solos reduzindo a pressão por abertura de novas áreas, além de qualificar a lavoura. “O

Ministério está trabalhando para ampliar o uso dessas novas tecnologias no campo”, afirma Rocha. Cabe destacar que o valor garantido pelo Plano Plurianual 2012-2015 do Mapa, tem taxas de juros mais baratas, com valores que variam entre 5% e 5,5% ao ano. A carência para o pagamento também é grande - pode chegar a até 12 anos.

ção mais saudável”, observou. Segundo Elmar Soero de Almeida, coordenador pedagógico da 1ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), a educação produz cidadania e, nesse sentido, o projeto no Palácio tem duas dimensões fundamentais, que envolvem as questões ambientais e a relação entre meio ambiente e patrimônio público, “cujo uso e respeito devem ser estendidos à população”, concluiu.

Análise Econômica

Prof°Dr. Argemiro Luís Brum Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

A mentira do petróleo No início de 2006 o governo Lula, com sua característica dose de demagogia, anunciou ao mundo que o Brasil era autossuficiente em petróleo. Até hoje muita gente ainda acredita nisso, porém, o anúncio não era verdadeiro em sua essência. Na verdade, temporariamente tínhamos alcançado uma produção diária de 1,9 milhão de barris por dia, equivalente ao consumo na época. No ano seguinte, em alguns momentos, a situação se repetiu, porém, não durou muito. Isso porque a demanda interna, puxada pelo elevado consumo de automóveis e outros meios de transporte, subiu rapidamente, estimulada pelo próprio governo, no afã de sair da crise em que entramos com o mundo. Mesmo com a economia patinando hoje em 1,5% anual de crescimento, estamos longe de sermos autossuficientes em petróleo. Para contribuir com isso, o próprio governo usa a Petrobrás para subsidiar o combustível no país, deixando-a fragilizada para investir. Após um prejuízo superior a um bilhão de reais no segundo trimestre do ano, seu lucro no terceiro trimestre foi 12,1% menor do que o obtido no mesmo período do ano anterior. De janeiro a setembro de 2012 seu resultado é 52% abaixo do que o de 2011 no mesmo período. E a nossa produção de petróleo caiu para 1,843 milhão de barris de petróleo em setembro, em média diária, sendo a menor desde abril de 2008. A ponto de estarmos enfrentando “apagões” de oferta de combustíveis por falta de refinarias, com tendência ao agravamento, pois cada vez mais veículos circulam em nossas péssimas estradas. Nesse contexto, continuamos a ser não só fortes importadores de petróleo, como grandes importadores de gasolina e diesel. Muito também porque na área do etanol o governo igualmente falha. Assim, em 2012 deveremos gastar US$ 21,3 bilhões em importações de derivados de petróleo. Isso porque, seis anos após o anúncio ufanista da autossuficiência estamos até mesmo produzindo menos petróleo, enquanto nosso consumo subiu para 2,2 milhões de barris diários, com tendência a chegar a 2,8 milhões em 2016. Assim, especialistas preveem, mesmo com a entrada em funcionamento de mais duas novas refinarias (tardiamente) no país em 2015, que em 2017 passaremos a importar o equivalente a US$ 26,4 bilhões em derivados de petróleo, somando no acumulado dos próximos cinco anos um gasto em importações de US$ 146 bilhões nessas importações (isso se o preço do barril ficar nos níveis atuais). Esse valor corresponde, hoje, a mais da metade de toda nossa dívida externa. Já a importação de gasolina, em 2013, passará dos atuais 70 a 80 mil barris diários para 90 mil barris. Enquanto isso, a importação de diesel passa de 150 mil barris diários na atualidade, para 300 mil barris. A situação é tão grave que o governo apelou para um truque contábil para indicar redução nos valores de importação de petróleo e derivados nos últimos meses, seguindo a linha de “apostar na ingenuidade do povo”, desenvolvida a partir do mensalão. E esperar o pré-sal, no estado em que se encontra a Petrobrás e nossa gestão pública, é sonhar.

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Novembro de 2012 AGROPECUÁRIA

Inflação agropecuária volta a recuar no atacado Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 0,70%, segundo FGV

A

inflação agropecuária voltou a recuar no atacado. Os preços dos produtos agrícolas no atacado caíram 0,70% na primeira prévia do IGP-M de novembro, em comparação à queda de 0,21% na primeira prévia do mesmo índice em outubro. A informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A trajetória da inflação industrial atacadista também foi de desaceleração. A

FGV divulgou que os preços dos produtos industriais no atacado caíram 0,23% na primeira prévia do índice deste mês, em comparação à alta de 0,49% na primeira prévia de outubro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPAEP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,59% na primeira prévia de

novembro, em comparação com a alta de 0,81% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,08% na primeira prévia de novembro, após subirem 0,72% na primeira prévia de outubro. Já os preços das matérias-primas brutas caíram 0,68% na primeira prévia de novembro, em comparação à queda de 0,79% na primeira prévia do indicador de outubro.

CÓDIGO FLORESTAL

Cadastro Ambiental Rural será baseado em imagens de satélite O Ministério do Meio Ambiente deve autorizar, nos próximos dias, a contratação da empresa que irá produzir imagens de satélite a serem usadas como base para o Cadastro Ambiental Rural, previsto no novo Código Florestal. A novidade foi apresentada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, após participar de evento da Revista Exame na capital paulista sobre sustentabilidade. “A partir da assinatura do

contrato, as imagens devem ser entregues em 60 dias”, informou a ministra. “Nós vamos fazer o termo de cooperação com os estados e vamos passar isso (as imagens) para eles. Quem tem seu sistema de cadastro estadual vai poder utilizar as imagens e quem não tem vai usar o sistema federal”, explicou. Segundo a ministra do Meio Ambiente, o trabalho exigirá a integração de vários setores. “Nós vamos implantar

o cadastro e iniciar um processo de mobilização que não é só do poder público, mas das entidades de classe”, apontou. Ela informou que o prazo para elaboração do cadastro é de dois anos. Izabella Teixeira disse que o ministério já está conversando com entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação Nacio-

nal dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf). “Precisamos de um grande engajamento para construir o cadastro e saber, de fato, não só quais são as áreas de preservação permanente, dereserva legal, mas também a situação dos imóveis rurais no Brasil”, destacou. O novo código prevê a obrigatoriedade do Cadastro Ambiental Rural para todas as propriedades rurais. A finalidade, de acordo com o documen-

to, é “integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.”

Fo nte :A gê nc ia

Bra sil

Produto da Bayer destinado às lavouras era utilizado ilegalmente como veneno de ratos O aldicarbe, defensivo agrícola utilizado de forma irregular como raticida doméstico (chumbinho), foi banido do mercado brasileiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O único produto à base de aldicarbe que tinha autorização de uso no Brasil era o Temik

150, da empresa Bayer. “Trata-se de um produto granulado, classificado como extremamente tóxico, que tinha aprovação para uso exclusivamente agrícola, como inseticida, acaricida e nematicida, para aplicação nas culturas de batata, café, citros e cana de açúcar”, in-

formou a Anvisa. Estimativas do governo apontam que o defensivo é responsável por quase 60% dos 8 mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho no Brasil todos os anos. O aldicarbe tem a mais elevada toxicidade entre todos os ingredientes ativos

de produtos agrícolas até então autorizados para uso no país. Por meio de nota, o órgão destacou que o cancelamento do registro dos produtos à base de aldicarbe segue recomendação feita durante reunião, em 2006, da Comissão de Reavaliação Toxicológica.


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Correção do solo O que é correção do solo? • Acidez - É o processo de

Como é feito a correção do solo? • Acidez - Através da incorporação profunda de calcário

• Concentração de fósforo - Através da incorporação

profunda de fontes de fósforo, como fosfato de rocha ou termofosfatos.

• Concentração de potássio - Através da incorporação

rasa de fontes de potássio, como cinzas ou sulfato de potássio de origem natural.

eliminação de alumínio livre (Al+3) e redução de hidrogênio livre (H+) da solução do solo. Esses elementos diminuem a disponibilidade de nutrientes para a planta, reduzindo sua produção.

• Concentração de fósforo - É o processo de elevação do teor de fósforo a níveis mínimos para que haja boa produção. Dentro das áreas ácidas e inférteis da América Tropical, 96% tem deficiência de fósforo.

• Concentração de potássio - É o processo de

elevação do teor de potássio a níveis mínimos para que haja boa produção. Dentro das áreas ácidas e inférteis da América Tropical, 77% tem deficiência de potássio.

Quais as fontes para a correção do solo? Acidez - Calcário. Existem três tipos de calcário em relação a sua composição: 1) Calcítico tem muito cálcio e pouco magnésio (<5% de MgO) 2) Magnesiano tem cálcio e um pouco mais magnésio (>5% e <12% de MgO) 3) Dolomítico tem cálcio e é o que tem mais magnésio. (>12% de MgO). O uso de cada tipo de calcário é relativo a concentração de cálcio e magnésio no solo medida a partir dos resultados das análises de solo. Sabemos que um solo equilibrado tem uma relação entre Ca: Mg:K igual a 13:4:1. Ou seja, a cada 13 partes de Ca é necessário ter 4 partes de Mg e 1 parte de K. A escolha do tipo de calcário é relativo a relação entre

Ca e Mg no solo. Se em base as analise de solo foi encontrada a relação: Ca/Mg <1 usar o Calcítico 1> Ca/Mg >2,5 usar o magnesiano 2,5< Ca/Mg <4 usar o dolomítico Ca/Mg >4 usar dolomítico com correção de sulfato de magnésio. Existem quatro faixas de classificação de calcário em relação a sua rapidez de correção: 1) Faixa A PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total) 45 a 60% - de reação mais lenta. Em meses a correção é completada. 2) Faixa B PRNT 60,1 a 75% 3) Faixa C PRNT 75,1 a 90%

4) Faixa D PRNT >90% - de reação mais rápida. Em 3 meses a correção é completada. Maior o valor de PRNT e maior o custo. Existe o calcário calcinado, que pode ser feito com qualquer tipo de calcário. A diferença é que ele é calcinado em fornos e posteriormente moído. Tem o PRNT em torno de 140%, o que indica que é muito rápido para corrigir a acidez do solo (1 mês para reagir). Este é o mais caro. Concentração de fósforo - Na agricultura orgânica podemos usar fosfato de rocha e termofosfatos, de fontes naturais e sem contaminação. Concentração de potássio - Na agricultura orgânica podemos usar cinzas e sulfato de potássio de origem natural.

Por que fazer a correção do solo? • Acidez - É necessário reduzir a acidez do solo para deixar os nutrientes prontos para absorção. Um valor de pH abaixo de 5,5 ou acima de 8,0 reduz drasticamente a chance da planta em absorver nutrientes.

• Concentração de fósforo

- Fornecer o nutriente fósforo em quantidade suficiente para que haja uma boa produção.

• Concentração de potássio - Fornecer o nutriente potássio em quantidade suficiente para que haja uma boa produção.

Como calcular as quantidades?

Quanto usar de calcário?

Acidez - Cálculo da quantidade

Usar a fórmula:

de calcário necessário

Usar a fórmula: Todos esses valores são derivados da leitura da análise química de solo. NC necessidade de calcário em toneladas por hectare V2 saturação de bases desejada (70%) V1 saturação de bases que tenho no solo (informação da análise de solo) T capacidade de troca catiônica a pH 7 (informação da análise de solo) PRNT Poder Relativo de Neutralização Total (informação do calcário) p fator de profundidade, 1 se 20 centímetros; 1,5 se 30 centímetros.

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Bolsista da Unijuí pesquisa

fundamentos teóricos da Rede Leite Acadêmica do curso de Agronomia atuará como bolsista de iniciação científica

A

provada no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Unijuí, a acadêmica do curso de Agronomia da universidade, Isadora Giacomini Lorenzoni, irá pesquisar, nos próximos doze meses, como se dá a inserção do Departamento de Estudos Agrários (Deag) no Programa Rede Leite. Através do projeto Deag/Unijuí na Rede Leite, Isadora irá analisar a contri-

buição da universidade, através do seu departamento, para o fortalecimento e viabilidade da agricultura familiar, a partir da geração de conhecimento em um processo de integração entre pesquisadores, extensionistas da Emater RS-Ascar e agricultores que integram a Rede. O coordenador do Deag, Roberto Carbonera, antecipou que a acadêmica irá contribuir para atualizar conceitos con-

cebidos a partir da linha de Pesquisa-Desenvolvimento, direcionada ao meio rural a partir da década de 60, na França, e assumida pela Rede Leite. “Ela também irá acompanhar as reuniões em que o tema será debatido e participará da sistematização dessas discussões e compreensões sobre Pesquisa-Desenvolvimento existentes na rede e sobre os principais resultados obtidos pelo programa”.

As principais bibliografias se referem ao Programa de Pesquisa em Sistemas Técnicos de Produção Agropecuários, do DEAg/Unijuí, aos documentos de constituição da Rede Leite e ao texto Pesquisa-Desenvolvimento: método de pesquisa-ação pluridisciplinar, sistêmico e dinâmico, que é parte da dissertação deixada pelo professor e pesquisador Jaime Wünsch, falecido em julho do ano passado.

CANOLA

INSUMOS AGRÍCOLAS

Rio Grande do Sul tem capacidade para Empresa argentina investe em cultivares de uso de insumos alternativos e sustentáveis canola específicas para o mercado brasileiro Evento de Agroenergia apresentou redução da dependência de fertilizantes e modelos de produção

O segundo dia do Simpósio Estadual da Agroenergia e da IV Reunião Técnica de Agroenergia-RS, realizado em Porto Alegre/RS, teve diferenciadas abordagens sobre modelos de produção e novas fontes para reduzir insumos nas lavouras de cana-de-açúcar. O país que busca diminuir a dependência de insumos importados mostrou experiências brasileiras. E o manejo de lavouras teve espaço para os modelos estrangeiros, como a dos países vizinhos do Uruguai e da Argentina. O evento foi realizado pela Embrapa, Emater/RS, Fepagro, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio. A pesquisadora da Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ), Verônica Massena Reis, tratou

de apresentar a temática da Fixação biológica de nitrogênio em culturas energéticas.“Este é um tema inovador, que tem 100% de tecnologia brasileira”, destacou. Para Verônica os estudos em microbiologia do solo são pouco explorados quanto a sua testagem, pois há dificuldades em se obter um produto final em função da legislação brasileira. “Temos identificadas cinco bactérias fixadoras de nitrogênio, as diazotrópicas para cana, mas possivelmente seremos os últimos usuários”, comentou. Ela apresentou uma coletânea de resultados de um consórcio de bactérias biológicas selecionadas, iniciado nos anos 90. Muitos países da América Latina já utilizam este tipo de tecnologia e o Brasil possui uma diversidade de bactérias.

Há bem pouco tempo atrás, a cultura de canola era praticamente desconhecida dos brasileiros. A produção de biodiesel e de óleo comestível de melhor qualidade do que o obtido da soja, entretanto, tem modificado este cenário. Hoje, a canola consolida-se como uma boa alternativa de cultivo de inverno no sul do Brasil. De acordo com dados fornecidos pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), estima-se que o Brasil produza nesta safra 52 mil toneladas de canola. Há dois anos, a produção era de 42,2 mil toneladas. Mesmo assim, há poucas cultivares de canola disponíveis no mercado nacional. Este cenário chamou a atenção da empresa argentina Al High Tech. Com mais de 20 anos de experiência em melhoramento genético de híbridos de canola, a companhia é líder do segmento no Uruguai e na Argentina. Por se tratar de uma cultura caracterizada por cultivos de pequeno porte, a empresa optou por buscar representatividade em vários lugares. Hoje, a semente produzida na Argentina também é exportada para o Chile, o Peru e a Alemanha. No Brasil, as cultivares da Al High Tech estão sendo submetidas a Ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) conduzidos pela Fundação Pró-Sementes. O objetivo é identificar cultivares que se adaptem ao país. Os ensaios estão sendo realizados pela segunda safra consecutiva em municípios do Rio Grande do Sul (Passo Fundo, São Luiz Gonzaga e Santo Augusto) e do Paraná (Guarapuava, Ponta Grossa e Cascavel). Os locais foram escolhidos por serem regiões representativas no que se refere ao cultivo de canola no país, e também por apresentarem diferenças climáticas e de

altitude. Em 2011, foram testadas 22 cultivares. Destas, uma cultivar foi registrada, sendo designada ALHT 1000. Neste ano, o número caiu para 11. O objetivo, segundo o diretor técnico da Al High Tech, José Luis Albero, é que mais um ou dois híbridos sejam lançados na safra 2013. “Os ensaios estão mostrando que as cultivares da Al High Tech são mais produtivas que os materiais disponíveis hoje no mercado brasileiro”, avalia a coordenadora da unidade de cultivos de inverno da Fundação Pró-Sementes e responsável pelos ensaios de VCU, Kassiana Kehl. “Temos que avaliar bem as cultivares antes de lançá-las, pois queremos oferecer um produto melhor do que o que está disponível no mercado brasileiro”, acrescenta Albero. O engenheiro agrônomo argentino explica que o Brasil apresenta diferenças climáticas e de solo com relação à Argentina e ao Uruguai. Por isso, a Al High Tech investiu no desenvolvimento de cultivares específica para as condições brasileiras. O melhoramento genético é feito em parceria com empresas alemãs e os híbridos possuem linhagem de origem europeia. Albero acredita que as regiões de maior altitude, como o planalto gaúcho, sejam os locais com maior potencial produtivo para a canola no Brasil. “Para esta região, faltam híbridos de ciclos mais longos, que sejam plantados logo após a colheita da soja para serem colhidos um pouco antes da semeadura do verão; assim, a planta aproveita melhor a chuva e tudo o que a natureza pode oferecer”, afirma o diretor. As cultivares de canola lançadas pela Al High Tech terão sementes produzidas na Argentina. A empresa está negociando a viabilização da comercialização dos materiais no país, o que deve acontecer já na próxima safra.

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Região AJURICABA

IJUÍ

Governo do Estado promove

encontro com prefeitos em Ajuricaba

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), promoveu uma série de reuniões na área de abrangência de suas Coordenadorias

Regionais com o intuito de sensibilizar as administrações municipais sobre a importância de convênio com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Nesse sentido, os municípios dos Coredes Celeiro e Noroeste Colonial, se reuniram em Ajuricaba para tratar do tema.

Colônia de Pescadores e Aquicultores Z 18 promoveu evento em Ijuí A Colônia de Pescadores e Aquicultores Z 18 de Ijuí realizou a 3ª edição da Piracema da Canção. O evento aconteceu na sede social da entidade, localizada na Linha 6 Oeste contando com apresen-

tações de músicas inéditas sobre flora, fauna e meio ambiente por pescadores e convidados de Ijuí e região. Houve ainda uma jantar, e música com a Banda Os Versáteis, além de brinquedo para as crianças.

TRÊS PASSOS

Dia de campo sobre fruticultura e olericultura

de base agroecológica, em três passos

O evento foi realizado na propriedade de Hugo Kinzler, na localidade de Bela Vista e na propriedade de Arno Diesel, situada na localidade de Lajeado Cascatinha, onde aconte-

ceu uma discussão sobre Produção de Alimentos (Fruticultura, Olericultura e Subsistência) de Base Agroecológica, além da apresentação do vídeo “O veneno está na mesa”.

BOZANO

Vacinas contra aftosa ocorre em Bozano Neste mês ocorreu mais uma etapa de repasse de vacinas gratuitas contra a febre aftosa no interior de Bozano, para agricultores enquadrados no Pronaf e que possuem até 100 animais. A Inspetoria Veterinária de

Ijuí entregou os medicamentos no centro comunitário de Rincão dos Letos e no centro comunitário de Santa Lúcia. Além disso, a distribuição das vacinas anti-aftosa transcorreu no centro comunitário da Vila Salto.

SÃO VALÉRIO DO SUL IJUÍ Comunidade indígena de São Valério do Sul

recebe sementes e insumos agrícolas

A fim de fortalecer a agricultura de subsistência na comunidade indígena Terra Indígena do Inhacorá, localizada no município de São Valério do Sul, no Noroeste gaúcho, representantes da Emater/RS-Ascar e prefeitura entregaram, sementes de milho, adubo e uréia a cem famílias de etnia Kaigang. O investimento de R$ 65 mil foi custeado pelo Governo do Estado e poder público municipal. Segundo a extensionista de Bem-

Estar Social da Emater/RS-Ascar, Cristiele Fagundes, a iniciativa tem o objetivo de assegurar a qualidade da alimentação dos indígenas. Cada uma das famílias recebeu uma saca de semente, quatro de adubo e duas sacas de uréia. A compra do material ficou a cargo da Prefeitura de Inhacorá, cabendo à Emater/RS-Ascar acompanhar o desenvolvimento das roças e lavouras.

TENENTE PORTELA

Expotenpo 2013 De 14 a 17 de novembro 2013 acontece a 6ª edição de um dos maiores eventos do noroeste gaúcho, a Expotenpo 2013. Aos 51 anos de idade, o bancário Estefano Adams, que reside em Tenente Portela há 22 anos, assumiu a presidência da feira após ter participado da organização das duas últimas edições. O trabalho realizado tanto pelo presidente quanto pelos demais integrantes da comissão é voluntário. A comissão organizadora permanece inalterada, com várias equipes coordenando setores como finanças, estrutura, comercialização, shows, marketing e propaganda, dentre outros. Adams lembra que “também participam da organização os promotores do evento – Associação Comercial e Industrial de Tenente Portela, prefeitura municipal e Emater/RS – Ascar, além da equipe feminina, responsável pela escolha e organização das soberanas e recepcionistas da feira, bem como do visual e paisagismo da exposição. A Expotenpo contará com um projeto que se beneficia da lei Rouanet, o que irá facilitar a captação de recursos junto a empresas. Uma novidade deste ano é a possibilidade

de pessoas físicas também apoiarem o evento, sendo que os valores destinados à feira poderão ser abatidos do Imposto de Renda. Dentre as atrações culturais, já está definida a participação da Orquestra de Teutônia no evento. A programação de shows conta com espaço ao pop-rock, sem esquecer os gêneros nativista, sertanejo universitário ou do show de bandas de baile. Conforme o presidente, a feira também proporcionará uma série de debates, em diversas áreas – saúde e agricultura familiar, dentre outras. “Pretendemos manter essa tendência de superação, fazendo uma feira de negócios, de divertimento, de debates e reflexão”, salientou Adams.


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(Z2D9B-3) Vende-se terreno nobre 11mx37m, na rua dr.Pestana, a 50m da Cel Dico,em frente ao sindicato.R$280.000,00. Fone:(55)3332-9755.

(Z2FDD-5) Vendo terreno de 12x30m, Rua dos Imigrantes, bairro Mundstock Ao lado do quartel. Local alto com vista para a cidade e de grande valorização imobiliária. Valor R$55.000,00 Financia CEF. Fone:(55)84411819.

(Z2D73-8) Vendo terreno no centro na esquina das ruas Ladislau Bolemann com Angelo Strapazom, medindo 17x21.30, todo cercado com grades de ferro, passeio publico revestido, ótima localização.R$150.000. Fone:(55)9977-0318.

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(Z2F4B-3) Barbada vendo Ford Fiesta com som, alarme, trava elétrica, rodas esportivas, aceito carro ou moto de menos valor ou dou volta por carro de maior valor. Fone:(55)91267575. (Z2EB1-2) Vende-se Fiesta 2001/02 4 portas prata, aceitase moto . Fone:(55)9113-7132. (Z2E51-5) Vende-se um Ford 350 63 diesel, cor azul. Fone:(55)8413-8239. (Z2E4C-9) Vendo Del Rey Ghia 1986 1.6 álcool, bom de lata, espelho elét. vidro elét. porta malas elétrico, desembaçador traseiro, ar quente, direção hidráulica, tudo funcionando. aceito CG 150 na troca ou valor a vista. Fone:(55)9903-7256. (Z2E46-3) Vendo Escort hobby 1.0,verde,para choques na cor,regulagem interna de es pelhos,acendedor,desembaça dor,ar quente,limpador,aceito troca.veiculo em Panambi. Fone:(55)9130-3411. (Z2E37-6) Ecosport XL 1.6 Flex 8V 5p, Ano/Mod 2006, preta, completa, revisada, à vista R$ 27.500,00. Fone:(55)81118200. (Z2E20-1) Vende-se um Corcel II ano 86 5 marchas CHT R$2900,00. Fone:(55)96344847. (Z2E0C-8) Vende-se Fiesta 2007,completo menos vidros elétricos,4 pneus novos R$12.500,00 +35 de R$465,00. Fone:(55)9118-8437. (Z2E01-6) Vendo ford ka gl motor 1.0 zetec rocam, azul 2004, segundo dono, 55.000 km. Fone:(55)9127-7288. (Z2DFA-8) Vende-se um kA 2004 azul R$12.500,00. Fone:(55)9148-2105. (Z2DCA-5) Vende-se uma Belina II,85 5 marchas, documentação toda em dia.R$2300,00. Fone:(55)9166-7726. (Z2DBD-1) F1000 1983, motor reformado, pneus Goodyear novos, bancos da F 250, suspensão revisada, boa de lata. R$ 23.0000,00. Fone:(55)9622-3070. (Z2D91-2) Vende-se Ford Ka XR1.6 2001,prata completo. Fone:(55)9723-2508. (Z2D8B-5) Vende-se uma caminhoneta F2000, motor MWM 229, com baú de 3.40 comp. com avanço de gabine por 1.90 de alt.e 1.90 de larg.ano 82. Fone:(55)9968-3975. (Z2D80-3) Vende-se Escort 92 1.8 a gasolina R$5000,00. Fone:(55)9159-3176.


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(Z3005-9) Vende-se Chevette hactch 80 bege,rodas de liga leve ,som com CD em bom estado,R$2800,00,aceito proposta. Fone:(55)91468409. (Z2FE9-8) Vende-se Vectra GT 2009 48.000 km cor prata super inteiro. Fone:(55)91420756. (Z2FE7-6) Vende-se Kadett 96 1.8 vinho, muito bem cuidado, vidro e trava elétrica,

direção escamoteavel, som, insulfilme, alarme, interface, documentos ok.R4 9.000,00 troca menor valor,R$8500,00. Fone:(55)9163-1848. (Z2FD7-8) Vende-se Corsa Classic 08/09 VE,TE,AL,DT, ótimo estado 2ºdono, 64.000km R$ 16.500,00. Fone:(55)9143-1679. (Z2FD6-7) Vende-se Celta Super ano 2007, cor branco, trava e vidro elétrico no valor de R$ 17.000,00. Fone:(55)9173-8881. (Z2FA6-4) Vende-se Monza 83 1.8 em ótimo estado. R$2800,00. Fone:(55)91242283. (Z2F90-9) Vende-se um Corsa Wind 98 já financiado prestações de R$307,00.Elenir. Fone:(55)9994-1012. (Z2F83-5) Vende-se S10 Advantage 2010 cabine simples. 37000 km. Fone:(55)99852205. (Z2F73-7) Vende-se Corsa Premium Sedam 2009,1.4 flex completo Fone:(55)99650510. (Z2F50-8) Vendo Chevette 1.6 ano 86 a gasolina verde claro em ótimo estado,possui som com DVD, aceito proposta. Fone:(55)8118-0869. (Z2F2A-6) Vende-se uma caminhoneta D10 80, motor, caixa diferencial revisado, documenta-

ção em dia.R$15.000,00. Fone:(55)9162-2678. (Z2F1A-8) Vendo blazer 01/02, 2.8, turbo e interculer. Frente pitbull. bancos em couro e airbag duplo.Aceita carro no negocio. Preço abaixo da fipe com pagamento a vista. Fone:(55)8139-8791. (Z2E9C-8) Vende-se Kadett 93 SL EFI, cinza, rodas de liga, travas elétricas, desembaçador e limpador traseiro, alarme, apenas R$8.000,00, interessados tratar com Eduardo. Fone:(55)9143-8775. (Z2E90-5) Vende-se Corsa Wind 2001, cor prata, trava elétrica, desembaçador traseiro, 4 pneus novos, em ótimo estado de conservação. R$ 13.000,00. Fone:(55)9979-2788. (Z2E56-1) Vendo Astra Sedan gl, 1.8, 2000, cinza prata, 68.000km, único dono, ótimo estado. Fone:(55)9969-3355. (Z2E4E-2) Vende-se GM Corsa Classic LS 2011 prata,única dona,manual,nota fiscal, chave reserva,20.000km,estepe nunca rodou R$22.500,00,Tratar com Verônica. Fone:(55)84161407. (Z2E45-2) Vendo Celta 1.0 2 portas, verde, Ano 2002, AQ,LDT,Som,Alarme, 80.000km rodados,2º dono,R$ 14.000,00. Fone:(55)91031634.

(Z2E25-6) Vende-se Zafira elite 2005, Bancos de Couro, Teto Solar, Air Bag, Câmbio Automático. R$ 32.000,00. Fone:(55)81313455. (Z2E13-6) Vendese um Chevette 81 aro 15,alarme,trava IHZ 3902,ótimo estado R$5000,00, aceito proposta falar com Pedro. Fone:(55)3333-8821. (Z2E11-4) Vendo Astra Sport, 2001, vermelho, completo, com bancos de couro, teto solar e rodas originais do GSI, carro todo revisado e muito inteiro, troco por carro de menor valor. Fone:(55)91412055. (Z2E00-5) Vendo Astra Advantage 2 portas, flex Power 2005/06, preto, completo. Fone:(55)9127-7288. (Z2DC0-4) Vende-se um Opala 74 para restauração,4 portas. Fone:(55)9130-4237.

(Z2F56-5) Vendo Clio Sedan 1.0 prata 2005 completo. Fone:(55)9723-2508. (Z2E34-3) Vende-se CLIO Campus 2009 1.0 4p., Prata, com Ar Cond., Alarme, travas e vidros elétricos, insulfilme, som MP3, LDT, baixa km. Carro bem conservado e econômico. Vale a pena conferir. R$ 24.500,00. Fone:(55)33335867. (Z2E2B-3) Vendo Renault Clio sedam 2004 inteiro completo financiado quero R$11.000 e assume financiamento ainda faltam 26 prestações de R$ 564,21 pode seguir pagando sem transferência de financiamento. Fone:(55)9157-4546.

(Z2D99-1) Vende-se uma S10 96 a gasolina com motor novo em ótimo estado de conservação, preço barbada. Fone:(55)9172-7803. (Z2D71-6) Vendo Corsa Super 97/97 AQ,LDT,para choques na cor do veiculo,rodas esportivas 4 pneus novos documentos ok, mecânica ok,R$9500,00. Fone:(55)9977-0318. (Z2D66-4) Vendo Astra Sedan 1.8, 2000, cinza prata, 68.000km, único dono, ótimo estado. Fone:(55)3332-1603.

(Z2E3C-2) Vendo motocicleta Yamaha Drag Star 650 cc, prata, ano 2004, 16.000 km; com acessórios. Placa ILP 8685. Fone:(55)9684-8241.

(N1E1C-5) Vende-se moto Web Sundown, IPVA e doc em dia, ano 2006, cor vermelha, 12.500km. Estudo proposta. Fone:(55)9156-2189. (N1DEF-5) Vende-se uma moto Fly, 125, 2008, vermelha em ótimo estado, ipva 2012 ok, aceita-se carro ou moto menor. Fone:(55)9637-7653.


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21 (Z2E3B-1) Vendo motocicleta yamaha Drag Star 650 cc, prata, ano 2004, 16.000 km; com acessórios. Placa ILP 8685 Fone:96848241. (Z2E26-7) Vende-se uma Factor 2009. R$4.000,00 quitada ou R$ 2.500,00 + prestações. Entrar em contato de sábado e domingo o dia todo ou durante a semana a partir das 15 horas. Fone:(55)9161-8690. (Z2E1A-4) Vende-se YBR 125 E ano 2003 em bom estado R$3000,00 aceito contra proposta ou parcelar. Fone:(55)9183-7788.

Caminhões (Z2FE6-5) Vende-se ou troca-se um caminhão Scania 93, 113-360 simples, aceitase terreno, casa ou carro na troca.Milton Fone:(55)91646115. (Z2F1D-2) Vende-se Mercedes 708 ano 87 em ótimo estado carroceria alta 4,5mts. Fone:(55)9117-3120. (Z2E74-4) Vende-se caminhão MB1513,ano 80 truk, todo completo,placa IFH 2736 ótimo estado,trabalhando e bom preço. Fone:(55)33328836. (X2B37-3) Vende-se um caminhão Mercedes 1516, ano 72 R$50.000,00.Tratar com Adir. Fone:(55)9114-7224. (X2A95-3) Vende-se ou troca-se caminhão MB 1113 ano 81, gabine e motor novo por um caminhão de maior capacidade. Fone:(55)91003626. (V2976-4) Vende-se uma Scania 113 H nao 95, trucada e uma carreta guerra ano 95, graneleira 3 eixos toda revisada. Fone:(55)99517676. (V286E-1) Vende-se caminhão MB 1913 ano 1980, truk completo, ótimo estado, bom preço, trabalhando placa IFH 2736. Fone:(55)3332-8836.

Máquinas Implementos Agrícolas (Z2FE2-1) Vende-se SLC 1000 ano 79, em ótimo estado de conservação. Fone:(55)91786017. (Z2F75-9) Vende-se uma colheitadeira NH 1530 em ótimo estado,aceita casa no negocio. Fone:(55)9173-1885. (V29CD-1) VENDO OU TROCO, Colheitadeira SLC 6200 ano 86, cabine climatizada, 13pés,dedos de plástico, excelente de mecânica. Recebo Carro, camioneta, Trator, colheitadeira, plantadeira, Aveia branca/preta ou azevem.R$ 45.000,00 Fone:(55)9670-6006. (V2967-7) Vendo ou Troca Plantadeira, Marca Sfil, 8 linhas, revisada, em excelente estado de Conservação. Valor a combinar. Fone:(55)9670-6006. (V2965-5) Vende-se CBT 1105, com comando e hidráulico R$15.000 Fone:(55)9175-7383. (V2964-4) Vendo um trator Valmet 600, R$7500,00. Fone:(55)9175-7383. (V28E6-4) Vendo plantadeira pse8 ano 1997 revisada sistema guilhotina roda em v super boa. Fone:(55)9149-0329.


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Convênio para Irrigação A Emater/RS-Ascar e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio assinaram convênio de cooperação mútua para o desenvolvimento do Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada “Mais Água, Mais Renda”

P

articiparam da assinatura o presidente da Emater/RS, Lino De David, e o secretário Luiz Fernando Mainardi, além do secretário adjunto Cláudio Fioreze, o chefe de gabinete da Eamter/RS, Jaime Weber, e o assistente técnico estadual em Irrigação, José Enoir Daniel. Pelo convênio 08/2012 FPE 3284/2012, a Emater/RSAscar vai elaborar e acompanhar a execução de 3.600 projetos de reservação de água e/ou sistemas de irrigação para a realização do Mais Água, Mais Renda, num total de R$ 5.296.437,72, a serem liberados em 27 parcelas mensais, desde o mês de outubro. De acordo com o convênio, cabe à Emater/RSAscar disponibilizar horas técnicas para executar o Plano de Trabalho, junto às comunidades rurais, grupos, cooperativas, produtores assistidos e entidades representativas da área rural, bem como atuar junto à Coorde-

nação Técnica do Programa. Para De David, o convênio consolida a parceria com a Seapa, no sentido de beneficiar ainda mais o desenvolvimento da agricultura gaúcha. “É um projeto estratégico, porque visa preparar os agricultores para elevar e melhorar a produtividade agrícola e, em eventuais estiagens, dar segurança no desenvolvimento das lavouras”, disse. Segundo ele, o convênio demanda a ampliação do quadro técnico da empresa para atuar de forma específica na elaboração de projetos de açude e de irrigação. Na divulgação do Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada, a Emater /RS-Ascar se compromete a elaborar e realizar campanhas educativas em inserções de orientações em programas de rádio, e através do programa de TV Rio Grande Rural, produzido pela Instituição há mais de 13 anos, além de inserções no Jornal da Emater.

Processo de irrigação A quantidade de água para realizar a irrigação pode ser captada superficialmente ou do subsolo. Em ambos os casos é necessário estimar-se a vazão disponível para a irrigação. A fonte de captação dágua deve estar localizada o mais próximo possível da lavoura. A água da superfície pode ser retirada de rios, lagos, reservatórios ou açudes. Existem alguns órgãos governamentais que são responsáveis pelas medições de vazão e crítica dos dados de vazão dos rios no Brasil (CPRM, ANEEL, Conselho Recursos Hídricos). Mas, em geral os dados referem-se a grandes rios. Para os rios menores é necessário medir-se a vazão ao longo do ano para conhecer a distribuição, porém, são necessários alguns anos de coleta de dados, para se trabalhar com uma série histórica e não recair no erro de trabalhar com um ano atípico muito seco ou muito úmido. Outra opção é trabalhar-se com regionalização de vazões. Através de estudos hidrológicos as bacias de comportamento semelhante são separadas e tem-se equações de vazão para cada bacia em função de características da bacia e da precipitação anual ou mensal. No Rio Grande do Sul temos a presença do basalto em toda a bacia do rio Uruguai e do arenito no Atlântico Sul (litoral gaúcho). A água retirada do basalto tem uma vazão média de 10 m3/h, podendo atingir no máximo 40 m3/h. Já no arenito, a vazão é bem maior, 200 m3/h. O custo da captação de água do sub-solo (U$ 20 a 30/m) é bem mais caro que a captação d’água superficial. Quanto mais profunda é a zona de captação, mais profundo deverá ser o poço e maior deve ser a potência da bomba. Existem aquíferos confinados (água sob pressão) e não confinados. Nos aquíferos confinados, o poço deve ter uma válvula para controlar a vazão. Nos aquíferos não confinados, a água é retirada com auxílio de moto-bombas. Uma vez conhecida à vazão disponível compara-se com a vazão necessária para a irrigação. Se o balanço hídrico indicar que em determinada época é necessária à irrigação e se a vazão disponível for maior que a vazão necessária para irrigar determinada cultura em determinada região, então do ponto de vista do primeiro parâmetro, água, pode-se utilizar a irrigação. Se há pouca água disponível, poderemos escolher culturas que exigem pouca água ou métodos de irrigação mais eficientes como micro aspersão ou gotejo.

Ricardo Meneghetti Diretor da APROMILHO Democracia e Código Florestal O Brasil orgulha-se de ser um país democrático e democracia é a prevalência da decisão da maioria. O Brasil é isto? Sim! Elegemos nossos representantes no congresso estadual e federal, até presidente da república nós podemos escolher, podemos em termos, porque o voto no Brasil é obrigatório (isso é democrático?), enfim, estamos em um país que todos somos iguais, mas temos cotas, iguais em termos, uns são mais iguais que os outros. De qualquer forma, “O CONGRESSO É SOBERANO”. Opa, espera um pouquinho! Código Florestal: não estou aqui questionando o mérito nem o conteúdo, mas sim, a postura. Há alguns anos, o novo código florestal Brasileiro, vem sendo debatido no congresso Nacional, através de comissões, audiências públicas em todo o território nacional, debates com técnicos,cientistas e ambientalistas. Vejam aqui um verdadeiro exemplo de democracia! Pois bem, após longo e tenebroso inverno, sai um texto em que base aliada do governo, deputados de oposição, técnicos, cientistas e ambientalistas, concordam ser um código evoluído e bom para o momento. Claro que, com o tempo, alguns ajustes ”para lá ou para cá” terão que ser feitos. Mas pelo menos, teríamos uma base jurídica mais atual para balizar as ações, tanto no campo quanto nas cidades. Eis então que do alto da “soberania” do poder Legislativo, o congresso nacional, encaminha-se o tal código Ambiental ou Florestal, ajustado, debatido e acertado com a base governista, portanto, fruto da mais legitima ação democrática, para a devida sanção da senhora presidente. Para surpresa de todos, inclusive dos representantes do governo, indicados pela própria sra presidente, que fecharam em nome dela o acordo no congresso, ela num gesto extremamente “autoritário” utiliza sua “canetinha vermelha” e, VETA. É como se dissesse assim: - Esta vontade da maioria, (democracia) não é a minha vontade, portanto, não é assim que eu quero. Esta Senhora, que hoje “está” presidente do Brasil, não é aquela mesma que pegou em armas na época do regime militar, lutando contra a ditadura, buscando a conquista da tão sonhada democracia? Não era ela e sua turma que lutaram contra o AI 5, Ato Institucional nº 5, que fechou o congresso nacional? Então, hoje “no poder”, simplesmente desrespeita o congresso nacional e demais instituições, desrespeita a vontade da maioria, desrespeita os acordos firmados no congresso nacional, portanto desrespeita a democracia. Senhores congressistas, nossa presidente acaba de demonstrar que os representantes do povo no congresso nacional, não servem para nada. Se o congresso não serve para legislar, para que serve? Melhor fecharmos as portas. Senhores, estamos sob o regime da ditadura, estamos ressuscitando o AI 5. Não seria melhor que fechemos então o congresso, assim a senhora presidente poderia governar somente à base de decretos. Vejamos o que vem por ai com os Royalties do Petróleo. Outra atropelada da presidente? Complicado, muito complicado produzir neste país!


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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ Sementes de milho podem ser retiradas pelos associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Os associados do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí podem retirar sementes de milho do sistema troca-troca para plantio da safrinha 2012/2013.

D

e acordo o presidente do sindicato, Carlos Karlinski, não é mais necessário realizar a inscrição, já que o sindicato ainda tem cerca de 150 sacas do produto em estoque de períodos anteriores. Podem ser repassadas até três sacas por CPF.

Entretanto, se houver procura maior que a demanda vão ser realizadas inscrições para solicitar nova remessa por parte do governo estadual. Além disso, já estão disponíveis sementes das variedades Coodetec, Agroeste, Santa Helena e Sempre Semen-

tes. Karlinski destacou que entre repasse de milho para replantio de lavouras devido às perdas causadas pelo granizo e geada, além de produto para a próxima safrinha 2012/2013, já foram entregues em torno de 250 sacas.

Cursos disponibilizados pelo Sindicato Rural de Ijuí O Sindicato Rural de Ijuí está com inscrições abertas para ocurso de Administração Rural, sendo que as inscrições podem ser efetuadas no próprio sindicato, ou ainda na secretaria de agricultura. • Curso Gestão Rural I;

Acontece nos dias 03 a 05 de dezembro, na Casa do Produtor, tendo como instrutor Ari Luiz Menedetti.

• Curso Gestão Rural II;

Acontece nos dias16 a 18 de janeiro de 2013, também na Casa do Produtor, com instrutor Ari Luiz Menedetti.

Região de Ijuí tem 83 inscritos no Programa de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho A Emater/RS-Ascar divulgou, que 83 estabelecimentos localizados na região administrativa de Ijuí já aderiram ao Programa de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho. O anúncio foi feito durante o I Seminário Regional da Política Estadual da Agroindústria Familiar, promovido pela secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Emater/ RS-Ascar. “Nas propriedades com agroindústria é mais difícil ocorrer migração para o meio urbano e, em muitos casos, as pessoas que estavam na cidade regressam para o meio rural”, disse o

diretor do Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento (Daca), Ricardo Fritsch. “Além de apoiar o licenciamento ambiental o programa estimula a permanência da juventude no campo”, reiterou o coordenador regional da SDR, Júlio Paris. Através do programa, o Governo do Estado tem conseguido aumentar o número de produtores familiares interessados em legalizar o que produzem artesanalmente. Diariamente, a SDR insere novos pedidos em uma lista com mais de 780 agroindústrias gaúchas inscritas no Programa de

Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho. Graças ao programa, os agricultores familiares passam a ter benefícios nunca vistos. Linhas de crédito com juros mais baixos, orientação para regularização sanitária e ambiental, participação em feiras locais e de expressão nacional, layout de rótulos e, quando apresentam o alvará sanitário, a licença ambiental do prédio e o laudo de potabilidade da água, passam a ter permissão para utilizar o Selo Sabor Gaúcho.“As agroindústrias têm papel estratégico, pois viabilizam melhorias sociais, econômicas e ambientais”, concluiu Paris.

Certificado Das 83 agroindústrias da região de Ijuí inseridas no programa, 13 já cumpriram todas as exigências legais e foram aprovadas. Oito delas, no entanto, aguardam o envio pela SDR do Certificado de Inclusão no Programa. São elas, Agroindústria Guerra (Tenente Portela), Agroindústria de Mel Lanz (Crissiumal), Agroindústria Granja dos Açudes (Redentora), Agroindústria da Tita (Barra do Guarita), Agroindústria de Embutidos Franceschi (Tenente Portela), Agroindústria de Melado Hubner (Crissiumal), Agroindústria de Panificados Marli Mendonça (Augusto Pestana) e Agroindústria de Selmanir Bonfada (Bozano). “Depois de legalizar a agroindústria familiar, o agricultor

pode comercializar com o Bloco do Produtor Rural, não tem problema com ICMS e nem para se aposentar”, concluiu a engenheira de alimentos da Emater/RS-Ascar, Rejane Gollo Fornari.


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Mercado do leite Setor leiteiro entrega lista com 96 reivindicações ao governo federal

Mais um mês de altas no mercado de leite O mercado de leite ganhou força com a captação em queda e a reação dos preços dos produtos lácteos nos laticínios e no varejo.

Os preços aos produtores subiram no pagamento de outubro, que remunera a produção de setembro. Foi o segundo mês de alta para os

produtores de São Paulo, Minas Gerais e do Nordeste. No Sul os preços também reagiram no pagamento de outubro.

Considerando a média nacional, o produtor recebeu R$0,804 por litro. Este valor é 0,8% maior em relação ao pagamento anterior (figura 1).

Figura 1. - Preço do leite ao produtor, média nacional - em R$/litro.

Uma lista com 96 reivindicações do setor leiteiro foi entregue durante a Conferência Nacional do Leite, aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Há, no documento apresentado, propostas das mais diversas áreas de influência no setor: questões sanitárias, comerciais e de infraestrutura; incentivo a cursos de capacitação, assistências técnicas e pesquisas; facilidades de crédito; além de propostas legislativas e tributárias. Parte das propostas elaboradas pelo setor leiteiro visam à proteção do mercado lácteo brasileiro de produtos argentinos, uruguaios, europeus e neozelandeses e ações compensatórias devido a custos ambientais.Entre as propostas apresentadas está à sugestão de retirar das embalagens de leite o aviso de que o produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 ano de idade e de revisar a lei do descanso dos caminhoneiros, de forma a diferenciar, nela, o transporte de produtos lácteos, por serem perecíveis. Ainda no campo de logística, os produtores pedem uma política de incentivo ao uso de transportes ferroviários e hidroviários e a subvenção ao frete para os insumos que compõem a ração concentrada. O documento pede também a revisão e ampliação das políticas de apoio à comercialização, aquisição de alimentos e alimentação escolar e recursos financeiros para ajudar os municípios a escoar produção, melhorar o abastecimento, além de facilitar o acesso à energia elétrica e à internet banda larga. Os produtores de leite e derivados cobram do governo o uso dos créditos do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) no custeio e investimento em programas de capacitação de produtores e na modernização do parque industrial e pedem também a criação de um fundo setorial específico, a renegociação de dívidas e a isenção das taxas cartoriais aplicadas aos agricultores familiares. Com 1,3 milhão de produtores que movimentam R$ 50 bilhões por ano no país, o setor quer a ajuda do governo para melhor aproveitar seu potencial, por meio da promoção do associativismo e do cooperativismo e para criar um programa nacional visando ao aumento da rentabilidade de pequenos produtores, com capacidade de produção abaixo de 100 litros. Fonte: Agência Brasil

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br No Rio Grande do Sul, o produtor recebeu, em média, R$0,75 por litro de leite. No Sul, o movimento é de redução do volume de leite captado pelos laticínios. Com o fim das pastagens de inverno e retirada dos animais das áreas para o plantio da safra de verão houve redução da produção de leite. Em curto prazo o merca-

do sinaliza estabilidade, com possibilidade de reajustes positivos até o próximo pagamento, em meados de novembro. Após esse mês, além da produção crescente no país, com o pico de produção previsto para dezembro, o mercado se depara com um período onde as vendas de lácteos normalmente caem.

Cabe destacar que com as chuvas, diminui a necessidade de suplementação nos sistemas produtivos a pasto, o que pode significar uma melhoria da margem para o produtor, mesmo com a previsão de mercado mais frouxo a partir de novembro. No mercado spot, mais um mês de alta. Para o pagamento a ser

realizado em meados de novembro, a expectativa com relação aos preços pagos aos produtores vai de manutenção a ligeiro aumento. Aproximadamente 62% das indústrias consultadas acreditam em manutenção dos preços. Em 35% dos laticínios a expectativa é de alta e nos 3% restante a previsão é de queda. Rafael Ribeiro de Lima Filho - Scot Consultoria


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DADOS DO IBGE

Safra 2012/2013 deve bater recorde O

primeiro prognóstico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2013 é de safra recorde, de 170.913.202 de toneladas, 5,1% maior que a deste ano, de 162.571.949 de toneladas, que já é 1,5% superior à de 2011. O que vai puxar o acréscimo no próximo ano será, principalmente, a soja e o milho. A estimativa de produção de soja em 2013 é de 79,7 milhões de toneladas, 46,4% da safra. Neste ano, o grão respondeu por 40,4% do total. Estima-se, portanto, crescimento de 21,5% da produção entre os dois anos, e de 5,7% na área a ser colhida. A soja deverá ocupar áreas antes destinadas ao milho primeira safra, algodão her-

báceo, feijão primeira safra, arroz e pastagens. A área colhida do produto deverá passar de 24,9 milhões de hectares em 2012 para 26,3 milhões de hectares em 2013, com destaque para Mato Grosso, onde se espera mais 7%, com área colhida de 7,5 milhões de hectares. A estimativa de produção no Estado é de 23,3 milhões de toneladas, 6,9% mais que neste ano. Já a produção de milho, estimada em 66.142.463 toneladas, deve responder por 38,7% da safra total, ante participação de 44% no ano anterior. Segundo o primeiro prognóstico de 2013, o acréscimo em relação a 2012 ocorrerá na primeira safra do ano, cuja produção deve passar de

b a n Co A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o segundo levantamento de intenção de plantio da safra de grãos 2012/13, que sinaliza com produção recorde entre 176,82 milhões e 181,55 milhões de toneladas. A produção deve crescer entre 10,65 milhões de toneladas (6,4%) e 15,38 milhões de to-

33.204.224 toneladas, em 2012, para 34.776.450 toneladas. “O volume da segunda safra é só projeção, por isso a estimativa de queda. Mas esperamos que não haja em 2013 os problemas climáticos de 2012, de estiagem, e a estimativa da segunda safra seja revista”, diz o gerente da coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi. A área plantada do milho está diminuindo por causa da soja. Os produtores, porém, estão conseguindo aumenta a produtividade, destaca o técnico. A área colhida do grão em 2013 é projetada em 14.719.153 hectares, ante 14.340.802 do ano anterior. Nos dois casos, soja e milho, pre-

valecerá o estímulo dos preços dos grãos à produção, segundo Andreazzi. Neste ano, o preço da soja no mercado futuro já alcançou R$ 75 por saca de 60 qulos. E, atualmente, o produto está sendo negociado a R$ 55 a saca. Em 2013, a Região Sul deverá retomar a primeira posição entre as produtoras de grãos no País, após ser ultrapassada pelo Centro-Oeste neste ano, prevê o IBGE. O Sul deverá ter 39,6% da safra, ante 39% do CentroOeste. Mas este não deve ser um cenário persistente, segundo Andreazzi. Este ano, Mato Grosso respondeu por 24,9% da safra, seguido do Paraná (19,1%) e Rio Grande do Sul (12,1%). O motivo para a mudança foi a estiagem que atingiu o Sul do País.

neladas (9,3%) em relação à safra passada que foi de estimada em 166,17 milhões. No primeiro levantamento, divulgado no mês passado, a produção foi estimada entre 177,68 milhões e 182,27 milhões de toneladas. Segundo a Conab, a soja é a cultura de maior destaque em termos de expectativa de crescimento de produção, estimada entre 80,088 milhões e 82,992 milhões de toneladas. O aumento previsto oscila

entre 13,71 milhões (20,6%) e 16,61 milhões de toneladas (25%), em relação as 66,383 milhões de toneladas colhidas na safra passada. As projeções da Conab indicam que a soja foi o único grão que apresentou crescimento de área no plantio de verão, em comparação com algodão, arroz, feijão primeira safra e milho primeira safra. O levantamento da Conab foi realizado por cerca de 50 técnicos, que foram a campo nas principais regiões produtoras do País entre 22 e 26 de outubro.

Fonte: O Estado de S.Paulo – Economia

IBGE prevê produção de grãos de 170,9 milhões de toneladas, 5,1% maior que a deste ano; para a Conab, pode chegar a 181,5 milhões

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Augusto Pestana

Crédito emergencial é liberado pelo Banco do Brasil de Augusto Pestana

O Irder

O crédito foi liberado em decorrência dos estragos causados na agricultura devido a estiagem no último verão

A

s verbas para os agricultores são referentes a seis projetos do crédito emergencial. Conforme Remi Beck, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Augusto Pestana, os projetos liberados estabelecem a compra de equipamentos para as áreas leiteiras e de silagem, bem como o custeio e correção de solo. “Atualmente outros 20 projetos estão no sistema do Banco do Brasil, no entanto ainda não houve assinatura dos contratos. Nas últimas semanas o banco repassou ao

sindicato outros 15 nomes de produtores com aprovação de cadastros para organizar os projetos de 10 mil reais, inclusive aprovados os nomes dos avalistas”, comentou. Entretanto, o Banco do Brasil de Augusto Pestana se comprometeu em encaminhar ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Augusto Pestana, 30 nomes de agricultores por semana para confecção dos projetos com a posterior assinatura dos contratos para liberação do dinheiro e investimento no que foi estipulado no projeto. Nos próximos dias 50 nomes serão liberados.

“Estamos trabalhando para que o prazo da liberação dos contratos, que vai até dezembro deste ano, seja ampliado para junho de 2013. Tendo em vista que o recurso de 500 milhões destinados à região sul, não é suficiente, pois este montante dá conta apenas da demanda do Rio Grande do Sul. A ideia é termos 400 inscristos, liberando assim 30 contratos por semana, porém essa demanda não está sendo atingida, e mesmo não faltando o recusro, se o prazo não for ampliado é impossível atingir essa meta”, finaliza o presidente do sindicato.

Rede Leite pesquisa forrageiras de verão no Noroeste Três forrageiras de verão, capim sudão, sorgo forrageiro e milheto, serão testadas pela Rede Leite em cinco municípios da Região Noroeste: Augusto Pestana, Alto Alegre, Palmeira das Missões, Santo Augusto e Cruz Alta. “O experimento vai ser o mesmo em todas as cidades, ou seja, o objetivo é justamente analisar as variações que ocorrem no desenvolvimento dessas plantas

Capim Sudão

em virtude de solo, clima e diferentes manejos existentes em cada espaço”, afirmou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva. A pesquisadora da Unijuí, Leonir Uhde, e o estagiário do curso de medicina veterinária, Régis Schneider, visitaram uma das Unidades de Experimentação Participativa (UEPs) do Programa Rede Leite, lo-

Sorgo Forrageiro

calizada no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (Irder), coordenado pela Unijuí, em Augusto Pestana. Além do Irder, a Rede Leite conta com outras quatro UEPs, das instituições Unicruz, Instituto Federal Farroupilha-campus de Santo Augusto e Cesnors de Palmeira das Missões e da propriedade rural do casal Leonice e João Corazza Sobrinho, de Alto Alegre.

Milheto

O Irder é utilizado para pesquisas, trabalhos, dissertações e teses de doutorado de estudantes da Unijuí. As pesquisas são realizadas em parceria com a Fepagro, Centros de Pesquisa da Embrapa, Emater/RSAscar, universidades e Departamentos da Unijuí. Localizado no interior de Augusto Pestana, conta com uma área de 236 hectares . Deste total, 101 hectares são considerados não agricultáveis, sendo 78 hectares de área de preservação permanente e o restante é destinado à pesquisa, piscicultura, suinocultura, viveiro, sede e estradas. A área útil representa 135 hectares , distribuídos entre culturas anuais, erva mate, silvicultura, pastagem anual e perene, pomar, horta e açudes. O espaço destinado para o Programa Rede Leite, do qual a Unijuí é integrante, é de aproximadamente 12 hectares. Desta área, cinco hectares comportam os ensaios forrageiros anuais de verão e inverno. O estagiário da Rede Leite, Régis Schneider, que realiza o acompanhamento dos experimentos forrageiros, explicou que os ensaios de inverno, com variedades de centeio, azevem, aveia preta, aveia branca e trigo duplo propósito, foram realizados em parcelas de cinco espécies com quatro repetições cada uma. Cada parcela tem uma área de 25m². Essas variedades de inverno serão cortadas nos próximos dias para darem lugar às pastagens de verão.


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Região CORONEL BARROS

A Secretaria de Agricultura, Industria, Comércio, Desenvolvimento e Meio Ambiente comunica aos agricultores que estão abertas as inscrições para vacinação de terneiras de 3 a 8 meses contra brucelose, campanha de Novembro.

CRISSIUMAL

Crissiumal sedia seminário regional de agroindústria familiar A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Emater/RS-Ascar promoveram em Crissiumal, o I Seminário Regional da Política Estadual da Agroindústria Familiar. O evento ocorreu no Seminário São Miguel, o qual foi dirigido aos agricultores familiares que são proprietários de agroindústrias. Entre os convidados, o diretor do Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento (Daca/SDR), Ricardo Fritsch, analisaram a Política Estadual de Agroindústria Familiar e sua con-

textualização, além disso, a engenheira de alimentos da Emater/RS-Ascar, Rejane Gollo Fornari, detalhou como é o fluxo operacional e administrativo do Programa da Agroindústria Familiar - Sabor Gaúcho. Após o almoço, foram realizados trabalhos em grupos e escolhidos os cinco delegados que representarão as regiões Celeiro e Noroeste Colonial, no Seminário Estadual, que ocorre no dia 2 de dezembro no auditório do Anfiteatro Flávio Schneider, no Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria, em Santa Maria.

TUPANCIRETÃ

Manifestação aberta à participação dos produtores rurais e da comunidade foi realizada em Tupanciretã

No dia 04 de dezembro a Secretaria de Agricultura, Industria, Comércio, Desenvolvimento e Meio Ambiente realizara coleta de lixo no interior e cidade. A divulgação dos pontos de coleta será feita pelos agentes de Saúde e Escolas. Maiores informações junto a Secretaria.

Algum tempo depois da promessa do Governador Tarso Genro de recomeçar a obra da rodovia que ligará Santa Tecla a Tupanciretã, produtores e a comunidade do município organizaram um protesto, contando com aproximadamente 300 veículos, os quais formaram uma grande fila em apoio ao protesto ordeiro, com a liberação de ônibus ambulância e segurança pública. As pessoas que passaram nos locais da manifestação receberam panfletos com denúncias das péssimas condições das estradas. Segundo informações de Mário Fernandes Filho, a categoria entende que as últimas chuvas comprometeram as condições de trafegabilidade das estradas, mas existem problemas

pontuais que não são solucionados há muito tempo e não há mais condições de trânsito nas vias vicinais de Tupanciretã.

SANTO AUGUSTO

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Augusto vem se

destacando devido ao bom atendimento e auxílio aos produtores

O

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Augusto, com base territorial no município de São Valério do Sul, vem se destacando no atendimento ao seu quadro social em diversos setores de trabalho. Sendo que o atendimento é totalmente gratuito, com enfoque no encaminhamento de benefícios previdenciários, contratos de comodato, projetos agrícolas, habitação, declaração de renda para filhos de associados, estudantes, e troca-troca se sementes. O Sindicato se inovou desde o ano 2001, no

atendimento, dando expediente direto pelos diretores. Bem assessorados por duas funcionárias, o sindicato se destacou no crescimento local e também a nível regional, em conjunto com a Associação de Sindicatos de Ijuí e região. Uma vez que o Sindicato conseguiu diversos benefícios em prol dos agricultores e da agricultura familiar. Segundo o vice-presidente, Clóvis Sequinatto, uma das preocupações é com os resultados da colheita do trigo, no que se refere ao preço pago ao produtor. “Sabemos que o governo garante a compra por leilões via CONAHB, pagando o preço justo

pela sua produção, só que não chega até o bolso dos produtores, ficando com o cerealistas a diferença”, revela o vice-presidente. Clóvis destaca que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Augusto, por intermédio de sua diretoria, juntamente com o apoio dos associados, levou adiante nos últimos meses ao conhecimento do Ministério Público Federal estes acontecimentos, que estão ocorrendo por parte das empresas compradoras desse cereal. “Estamos cientes que vamos ganhar preço justo em 2012”, afirma o sindicalista.


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MILHO

brasileira de Coca-Cola planeja expansão Produção milho deve atingir 74 de contratos agrícolas milhões de toneladas A empresa planeja uma grande expansão de seu portfólio de contratos agrícolas para incluir commodities como café, chá e frutas

E

m uma tentativa de cortar custos, a gigante norte-americana está usando mais adoçantes à base de milho em seus produtos. Essas informações foram dadas pelo diretor de gerenciamento de risco de commodities agrícolas globais, Michael Ferrari, nos bastidores de uma conferência sobre agricultura em Cingapura. “Na maior parte dos produtos da empresa, há uma clara mudança de direção para o uso de xarope de milho, que é mais barato do que o açúcar”, disse o executivo. O conceito de contrato

agrícola também está ganhando terreno entre os fabricantes de alimentos e bebidas em todo o mundo, à medida que tentam manter um controle de qualidade rigoroso, expandir seus negócios pelo mundo e se proteger contra a volatilidade dos preços dos alimentos. Em contratos agrícolas, as empresas fornecem insumos aos produtores e compram de volta a colheita a um preço predeterminado, desde que tenham sido respeitadas normas de qualidade durante a produção. “Nós adquirimos cana-

de-açúcar com agricultores contratados e a esmagamos com usinas específicas para garantir a qualidade”, disse Ferrari. No entanto, ele não forneceu números sobre o volume de milho e canade-açúcar adquiridos por meio de contratos agrícolas. Segundo Ferrari, contratos agrícolas para cana-deaçúcar estão sendo feitos, principalmente na Índia, Austrália, Tailândia, África do Sul, no Brasil e Egito. O executivo disse ainda que, para o milho, isso ocorre principalmente nos EUA, no Canadá, México e Brasil.

Ele adiantou também que a Coca-Cola planeja expandir suas atividades com contratos agrícolas na África para aproveitar a disponibilidade de grandes extensões de terra cultivável no continente. De acordo com Ferrari, a empresa está expandindo a produção de produtos à base de chá e café e pretende replicar os modelos de contrato agrícola do milho e da cana-de-açúcar também nesses produtos. Esses contratos poderão ser aplicados na produção de mangas, maçãs e frutos silvestres destinados às bebidas fabricadas pela companhia.

CLIMA

Clima não compromete produção de milho no Rio Grande do Sul De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, há tempo suficiente para garantir a produtividade da safra 2013. A empresa afasta a possibilidade de o clima desfavorável comprometer a expectativa de colheita de

5,054 milhões de toneladas de milho no Rio Grande do Sul. O excesso de chuva das últimas semanas paralisou a implantação das lavouras, hoje em cerca de 50% da área de 1,056 milhão de hectares estimados para a cultura, e também causou perdas

em áreas já implantadas. Segundo a Emater, apesar de a chuva ter lavado a terra em algumas áreas, obrigando o replantio e a reaplicação de fertilizantes, há tempo para desenvolvimento e garantir a produtividade. O Rio Grande

do Sul espera ter uma boa safra em 2013, pois no último verão perdeu produção por causa da estiagem. Dependente do milho para as criações de aves e suínos, o Estado está se abastecendo no Centro-oeste, o que está elevando os custos.

Exportações brasileiras do cereal devem atingir 17 milhões de toneladas

A produção será recorde mesmo com a migração de produtores para o cultivo de soja em função dos preços altos, transporte mais fácil e maior liquidez, devendo aumentar para um recorde de 74 milhões de toneladas em 2012/2013. De acordo com projeções do adido de Brasília do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o volume de milho produzido pelo País deve crescer 1,7% em 2012/2013 ante o ano anterior. O aumento decorreria da disponibilidade de variedades de sementes melhoradas, do crescimento da área plantada e das chuvas dentro da média histórica, após a seca que afetou a safra de verão 2011/2012 em algumas regiões do país. Na projeção do representante do USDA, a área plantada aumentará de 15 milhões de hectares em 2011/2012

para 15,3 milhões de hectares este ano comercial. Apesar do crescimento, o novo número marca uma revisão para baixo em relação à previsão oficial do USDA de 16 milhões de hectares devido à migração de alguns produtores para a produção de soja. As exportações brasileiras de milho devem chegar a 17 milhões de toneladas em 2012/2013, disse o adido, à medida que o País ganha novos mercados a partir da oferta global restrita do cereal. No entanto, o volume exportado dependerá de questões logísticas como congestionamento em portos e aumento dos custos de transporte. Segundo o representante, os caminhões brasileiros devem sofrer mais desgaste para transportar milho, ao contrário da soja, dadas as características diferentes dos dois grãos, tais como peso e uniformidade.

SEMENTES

MILHO

Monsanto revela que preço da semente de milho deve subir de 5% a 10% em 2013

Conab aumenta fluxo de milho para regiões Nordeste, Sul e Norte

Conforme informações da Agência Estado, a Monsanto prevê que o milho vai liderar o crescimento da empresa em 2013. Segundo informações divulgadas pelo presidente e diretor comercial da companhia, Brett Begemann, deve haver um alta de 5% a 10% dos preços das sementes do cereal em 2013, devido ao aumento da procura por produtos com maior rendimento pelos agricultores. A Monsanto estima que os agricultores dos Estados Unidos plantem cerca de 96 milhões de acres, o equivalente a 38,8 milhões de hectares, de milho em 2013 – número próximo à área plantada com o cereal neste ano. Para a soja, a empresa projeta um aumento da área plantada para 76,1 milhões de acres, ou 30,8 mi-

lhões de hectares em 2013. Segundo Begemann, a empresa está confiante em sua capacidade de atender à demanda por sementes em 2013, apesar dos prejuízos causados pela pior seca em décadas nos Estados Unidos. Para ele, a situação da oferta é similar à do ano passado, quando as lavouras de milho foram atingidas pelo calor e por tempestades. O presidente e diretor comercial da companhia, acrescentou que um volume maior de vendas de sementes será refletido nos resultados do primeiro trimestre do que nos últimos anos. O primeiro e o quarto trimestre são geralmente menos expressivos para a empresa devido à natureza sazonal das vendas de sementes. A empresa disse que seu market share nos

EUA cresceu 1% tanto em milho quanto em soja em 2012. No último mês a Monsanto relatou prejuízo de US$ 229 milhões, ou 42 cents de dólar por ação, no quarto trimestre fiscal. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia relatado prejuízo de US$ 112 milhões, ou 21 cents por ação.

O fluxo no transporte de milho dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as regiões afetadas pela seca (Nordeste, Sul e Norte) aumentou em 88% nas duas primeiras semanas de outubro, em comparação ao mês anterior. Em setembro, a Conab enviou para as três regiões, em média, 7 mil toneladas por semana. Neste mês, este volume passou para 10,9 mil toneladas na primeira semana de outubro e 13,2 mil toneladas na segunda. De acordo com Rafael Bueno, superintendente de Armazenagem e Movimentação da Conab, a tendência é que o fluxo melhore ainda mais nas próximas semanas. “Nesta sexta-feira (19/10), será ofertado um

novo leilão para a remoção de 89,3 mil toneladas de milho em grãos”, afirma. O milho está localizado em estoques da Conab em Mato Grosso e Goiás. A quantidade atualmente contratada para fluxo é de 617 mil toneladas - deste total, 286 mil toneladas já foram e m b a rc a d a s para as regiões indicadas. Todo o volume contratado será destinado às operações do Programa Vendas em Balcão, iniciativa da Conab que comercializa milho em grãos a preço subsidiado para pequenos criadores rurais e agroindústrias de pequeno porte. Fonte: Globo Rural On-line

Segundo a Conab, a tendência é que o fluxo melhore ainda mais nas próximas semana


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Novembro de 2012 ‘‘Causos’’

Rurais

Na estação de trem Uma mulher estava esperando o trem na estação ferroviária de Varginha – MG, quando sentiu uma vontade enorme de ir ao banheiro. Olhou pro relógio, conferiu o horário de embarque e resolveu ir. Porém, quando voltou o trem já tinha ído embora. Não se conteve e começou a chorar. Nesse momento, chegou um mineiro, compadeceu-se dela e perguntou: - Purcaus diquê qui a sinhora tá chorano? - É que eu fui fazer xixi e o trem partiu… - Uai, dona! Mas será que a sinhora já num nasceu com esse trem partido, não?!?

Avicultura Nas últimas três décadas, a avicultura brasileira tem apresentado altos índices de crescimento. Seu bem principal, o frango, conquistou os mais exigentes mercados. O País se tornou o terceiro produtor mundial e líder em exportação. Atualmente, a carne nacional chega a 142 países. Outras aves, como peru e avestruz, também têm se destacado nos últimos anos, contribuindo para diversificar a pauta de exportação do agronegócio brasileiro.

Chuva A grande quantidade de chuva dos últimos dias causou ainda mais a quebra na qualidade do trigo. Com isso, muitos agricultores que não solicitaram proagro por achar que o rendimento cobriria os custos de produção, agora constatam situação diferente, ou seja, produtividade prejudicada do trigo que não vai produzir o resultado esperado para pagar o que foi investido.

Soja A soja é a cultura agrícola brasileira que mais cresceu nas últimas três décadas e corresponde a 49% da área plantada em grãos do país. O aumento da produtividade está associado aos avanços tecnológicos, ao manejo e eficiência dos produtores. O grão é componente essencial na fabricação de rações animais e com uso crescente na alimentação humana encontra-se em franco crescimento.

?? ? ? ? CURIOSIDADES ? ?? ? ?? ? • Fazendeira diz ter cruzado galo com pata A fazendeira Patricia Rydeen disse ter testemunhado o resultado do cruzamento de um galo com uma pata. “Eu vi o galo em cima da pata e pensei: o cruzamento não vai dar em nada mesmo”, comentou Patricia, de acordo com o “Explorer News”. Que nada! Nasceu o Ducken! (duck + chicken) O sexo do pato-pinto ainda não foi determinado. Ele está bem de saúde e parece feliz

• Ranicultura no Brasil

A ranicultura no Brasil teve início na década de 30 com a introdução em 1935 da rã-touro (bullfrog), Rana catesbeiana. É citado como primeiro registro histórico a implantação do Ranário Aurora, no Estado do Rio de Janeiro, que consistia de uma área cercada com chapas de zinco, rica em vegetação e com água abundante. Atualmente, pode-se dizer que a rã-touro é a única espécie utilizada pelos ranários comerciais brasileiros. Como a melhor rã para a criação intensiva, adaptou-se perfeitamente as nossas condições climáticas.

• Corujas ao invés de pesticidas Israel transformou em programa com financiamento governamental o uso de corujas e gaviões no controle de roedores na agricultura. A estratégia, conhecida no Oriente Médio, consiste na instalação de caixas para encorajar a construção de ninhos pelos pássaros, predadores naturais dessas pragas. Segundo dados da ONG BirdLife internacional, divulgados pelo Centro de Mídia Brasil-Israel, centenas de aves de rapina morreram, no país, por comer roedores que haviam ingerido raticida, aplicado nas plantações para combater as pestes. Com isso, cientistas e produtores trabalham juntos, na troca do veneno, pelas aves, como forma de beneficiar a agricultura e a natureza. “Os gaviões caçam durante o dia e as corujas, à noite”, explica Motti Charter, pesquisador da Universidade de Tel-Aviv e líder do Global Owl Project em Israel. “A ameaça de predadores causou mudanças no comportamento das pragas”.


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