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Ano 5 - n°70 - Janeiro de 2013
O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
A cadeia de produção
dos suínos página 13
Emater/RSAscar prepara equipe especializada em irrigação para atuar no Mais Água, Mais Renda
Milho perde área para a soja, produção nacional deve alcançar 34,73 milhões de toneladas
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Aproximadamente 50 sacas por hectare são esperadas para a safra da soja 2013
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Editorial Associativismo
Rural
Pêssego
Graviola
Açaí
A árvore que produz o Pêssego chama-se pessegueiro. É uma fruta de origem chinesa, sendo que seu nome científico é Prunus persica. Possui apenas uma grande semente, envolta numa casca dura. É uma fruta com um sabor doce e aroma delicado. A casca do pêssego é fina, aveludada e de cor alaranjada. Sua carne é amarelada. O pêssego é muito usado para fazer doces, bolos, geléias, compotas e sucos. O pêssego não é uma fruta muito calórica, pois cada unidade possui, em média, 50 calorias, e é rico em vitamina C e pró-vitamina A.
A árvore da graviola possui um porte pequeno, atingindo, aproximadamente, 5 metros de altura. Necessita de clima úmido para se desenvolver adequadamente. As árvores produzem o fruto durante todo o ano, portanto não existe época definida como é o caso de outros frutos. Possui um formato oval, sendo que a casca apresenta cor verde. A casca não é lisa, pois apresenta pequenas elevações (“espinhos”) de cor escura. No aspecto de sabor assemelha-se muito com a fruta do conde.
A árvore que produz o açaí chamase açaízeiro. É uma espécie de palmeira encontrada no Amazonas, Pará, Maranhão, Acre e Amapá. O açaí pode ser consumido de diversas formas: sucos, doces, sorvetes e geleias. Atualmente é muito consumido o açaí na tigela, onde a polpa é acompanhada de frutas e até mesmo de outros alimentos. Na região amazônica, a polpa do açaí é muito consumida com farinha de mandioca ou tapioca. A polpa do açaí é um ótimo energético, sendo que cada 100 gramas possui 250 calorias.
Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região AJURICABA SINDICATO RURAL MERCADO DEPIERI FERRAGENS COTRIJUI SUPERM. COTRIJUI POSTO CENTRAL MILKTEC OSTER PNEUS AUGUSTO PESTANA SINDICATO RURAL AGRIPLAN CASA COLONIAL MERCADO PESTANENSE LOJA JOST SUPERM. COTRIJUI BOM GOSTO AGROAMBIENTAL SÃO RAFAEL BOA VISTA DO CADEADO CORREIO PADARIA BOA VISTA POSTO IPIRANGA SICREDI BOZANO AGRO-VETERINARIA BOZANO POSTO BOZANO COTRIJUI CATUÍPE SINDICATO RURAL AGROP. GIRASSOL CASA RURAL POSTO BURMANN AGROCENTRO LOJA JOST NEDEL DALLA CORTE AGRO CAMPO EMATER S.M. BARONI
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associativismo se constitui em alternativa necessária de viabilização das atividades econômicas, possibilitando aos trabalhadores e pequenos proprietários um caminho efetivo para participar do mercado em melhores condições de concorrência. Com a cooperação formal entre sócios afins, a produção e comercialização de bens e serviços podem ser muito mais rentáveis, tendo-se em vista que a meta é construir uma estrutura coletiva das quais todos são beneficiários. Os pequenos produtores, que normalmente apresentam as mesmas dificuldades para obter um bom desempenho econômico, têm na formação de associações um mecanismo que lhes garante melhor desempenho para competir no mercado. Transformar a participação individual e familiar em participação grupal e comunitária se apresenta como uma alavanca, um mecanismo que acrescenta capacidade produtiva e comercial a todos os associados, colocando-os em melhor situação para viabilizar suas atividades. A troca de experiências e a utilização de uma estrutura comum possibilitamlhes explorar o potencial de cada um e, consequentemente, conseguir maior retorno financeiro por seu trabalho. A união dos pequenos produtores em associações torna possível a aquisição de insumos e equipamentos com menores preços e melhores prazos de pagamento, como também o uso coletivo de tratores, colheitadeiras, caminhões para transporte, etc. Tais recursos, quando divididos entre vários associados, tornam-se acessíveis e o produtor certamente sai lucrando, pois reúne esforços em benefício comum, bem como o compartilhamento do custo da assistência técnica do agrônomo, do veterinário, de tecnologias e de capacitação profissional.
Caqui
Framboesa
Rosa de pedra
A árvore que produz o caqui chama-se caquizeiro. Existem diversas variedades deste fruto, porém os mais conhecidos e consumidos no Brasil são: caqui-chocolate e caqui rama forte. É um fruto de cor vermelha e de consistência macia e fibrosa. A casca do caqui-chocolate possui cor alaranjada. Possui um sabor, quando maduro, muito doce. É típico de regiões de clima tropical e subtropical.Cerca de 70 a 80% do caqui é composto por água. Em média, cada 100 gramas de caqui possui 75 calorias.
A framboesa é um fruto suculento de sabor doce e suave, se adapta em regiões de clima frio.Quando maduro este fruto torna-se muito delicado, dificultando seu transporte e manuseio. Quando maduras as framboesas ficam vermelhas. A camada externa deste fruto é formada por pequenos gomos e a interna é oca. No Brasil, é época desta fruta é de outubro a janeiro. Muitas pessoas, em função da aparência e sabor, confundem a framboesa com a amora.
É uma suculenta, planta que armazena água nas folhas e caules, que tem o formato parecido com o de uma rosa. É muito usada para fazer arranjos em vasos com outras suculentas e cactos. Deve ser regada apenas uma vez por semana, pois a umidade pode apodrecer suas raízes. Não tolera muito sol. Nome cientifico: Echeveria.
CORONEL BARROS CASA DO PRODUTOR LOJA JOST POSTO LARA COTRIJUI EMATER CONDOR SINDICATO RURAL POSTO LATINA DO CENTRO MERCADO AVENIDA POSTO COTRIPAL JOSCIL CRUZ ALTA AGROLAK STARMAQ CRUZAUTO MARASCA SEMENTES CENTROSUL NEG. RURAIS GARRAFA AGROCOM. RAZERA REDEMAQ REBELATTO FARM. VET. CRUZ ALTA AGRÍCOLA AGRICRUZ SUL PEÇAS JÓIA SINDICATO RURAL POSTO STA. TEREZINHA COTRIJUI SEMEAR LOJA JOST VET. BICHO DE 7 CABEÇAS EMATER IJUÍ SINDICATO RURAL EMATER SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO I SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II TRATOR SUL REDEMAC AGROVEL IROPEL CENTRAL DA CONSTRUÇÃO SUPERM. COTRIJUI I SUPERM. COTRIJUI II ASSOCIAÇÃO ARAI
Zamioculca
Uma das plantas mais usadas em ambientes internos, a Zamioculca continua bonita mesmo quando não recebe os cuidados adequados. Precisa ser regada somente uma vez por semana e fica bem tanto em ambientes com luz, quanto sem luz - mas é bom evitar sol direto, que pode queimar suas folhas. Nome cientifico: Zamioculcas zamiifolia.
Minicactos Esses pequenos cactos são encontrados até em supermercados e são ótimos para compor arranjos. Ao contrário dos cactos grandes, eles não devem ser expostos à luz direta do sol e ficam melhor em ambientes internos bem iluminados. Para saber quando regar, verifique se a terra está seca - em geral as regas são semanais. Nome cientifico: Mamillaria.
NOVA RAMADA SUPERM. COTRIJUI PANAMBI SINDICATO RURAL VET. IVO GAERTNER CASA PRODUTOR DE LEITE COMERCIAL TRENTINI POSTO BR CENTRAL SEMENTES VAN ASS PEJUÇARA SINDICATO RURAL SIND. TRAB. RURAIS REBELATTO FARM. VET. SICREDI COTRIMAIO SANTO AUGUSTO SIND. TRAB. RURAIS COOMACEL PLANTASUL LUPA AGRÍCOLA GERAL AGROPECUÁRIA TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL EMATER SANTA BARBARA DO SUL POSTO DO DICO SANTO ÂNGELO SINDICATO RURAL SIND. TRAB. RURAIS POSTO STA. TEREZINHA
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Janeiro de 2013 Luiz Fernando Mainardi
AGRICULTURA
Regras para pulverização aérea nas lavouras são alteradas Antes da aplicação dos agrotóxicos, os produtores rurais deverão notificar os apicultores localizados em um raio de 6 km com antecedência de 48h
A
s aplicações aéreas de produtos agrotóxicos que contem Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil para as culturas de algodão e de soja serão flexibilizadas de acordo com o ciclo de cada região do país. A partir de agora, a aplicação será permitida apenas para algumas culturas, cujo uso da aviação agrícola é essencial, preservando o máximo possível o período de visitação das abelhas. Antes,
existia um prazo fixo para todos os estados. A regulamentação foi publicada no dia 04 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU) em ato conjunto da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/ Mapa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis(Ibama). Em 3 de outubro deste ano, o Ministério da Agricultura e o
Ibama autorizaram e regulamentaram a aplicação do uso desses quatro produtos de forma excepcional e temporária para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo, até 30 de junho de 2013. A aplicação aérea para controle de pragas agrícolas desses produtos deve seguir uma série de condições. Dentre elas, antes da aplicação, os p ro d u t o re s
rurais deverão notificar os apicultores localizados em um raio de 6 km com antecedência mínima de 48h. A cultura do algodão foi incluída na exceção aprovada pelo governo, somando-se às culturas da soja, canade-açúcar, trigo e arroz para o uso desses produtos por meio da aviação agrícola. Essas empresas ficam responsáveis por comunicar o Mapa, mensalmente, sobre a aplicação dos produtos. A fiscalização dessa modalidade de uso será intensificada no período de validade da restrição do Ibama.
Aplicação será permitida apenas para algumas culturas, cujo uso da aviação agrícola é essencial
HORTALIÇAS
Embrapa lança site com curiosidades e receitas de 50 tipos diferentes de hortaliças Nativo da região Mediterrânea, o alho-porró é uma hortaliça condimentar pertencente à mesma família da celoba, alho e cebolinha. No Brasil, sua produção está concentrada nos estados do Sul e do Sudeste. Apresenta consideráveis teores de vitaminas A, B e C. Em geral, o alho-porró é vendido com parte das folhas cortadas. A porção remanescente das folhas é verde escuro, achatada e larga. Ao comprar e transportar
para casa, é importante manusear o produto com cuidado para evitar ferimentos que causam escurecimento do talo. O alho-porró é consumido cru em saladas, temperado com manteiga ou margarina e demais temperos de sua preferência, ou combinado com outras hortaliças. Além disso, pode ser usado refogado como ingrediente de tortas, com macarrão, em gratinados e também como condimento enriquecendo
o sabor de sopas, cozidos e molhos. Para mostrar que hortaliça não é só salada, que couve não serve só para acompanhar feijoada, que quiabo é muito mais que baba, que bertalha não é um ser de outro planeta, além do intuito de incentivar o consumo desses e outros produtos, a Embrapa Hortaliças lançou, o site “Hortaliças na Web”, que traz informações específicas de 50 tipos diferentes de hortaliças, além de
opções de preparo desses alimentos, com receitas nutritivas, práticas e baratas. A Embraba pretende, ainda, orientar a população sobre os atributos de qualidade a serem considerados na hora da compra e o correto manuseio e acondicionamento das hortaliças no mercado e na residência para evitar desperdícios. Para mais informações acesse o site http://www.cnph. embrapa.br/hortalicasnaweb/index.html
Página mos tra que cou ve não serve só c om feijoad aeq bertalha nã o é um se ue r de outro plan eta
Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul
•Reforço para a Defesa Juntamente com o ministro Mendes Ribeiro Filho, entregamos as seis vans que equiparão o Departamento de Defesa Agropecuária. Os veículos foram adquiridos com recursos do Governo Federal, liberados pelo Ministério da Agricultura, e com contrapartida do Estado. Das seis, cinco serão destinadas para melhor equipar o serviço de fiscalização do trânsito de produtos de origem animal, especialmente em barreiras especialmente montadas para este fim. A outra, vai para a Educação Sanitária, tema que também nos preocupa, pois sabemos da importância do trabalho educativo, preventivo. •Defesa da produção e do consumo O trabalho realizado pelos profissionais da Divisão de Fiscalização e Defesa Animal é muito importante para a economia do Estado e também para a saúde pública. A ação destes homens e mulheres é responsável pela manutenção do nosso “status” sanitário. Eles e elas são responsáveis pelo controle do trânsito dos produtos de origem animal, contribuindo para que possamos evitar o deslocamento de animais sem o devido registro e, com isso, a possibilidade do retorno, na forma de surtos, de enfermidades como a febre aftosa, que tantos males já causaram à economia de nosso Estado e, fundamentalmente aos produtores. Também, para diminuir, cada vez mais, a venda de produtos de origem animal sem a devida supervisão dos serviços oficiais de inspeção. •Fundesa parceiro Registro, por outro lado, com muito orgulho, a efetiva parceria do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), entidade liderada pelo nosso companheiro de jornada Rogério Kerber. Foi com a colaboração do Fundesa que conseguimos personalizar estes veículos, que funcionarão como verdadeiros escritórios móveis para dar mais comodidade às nossas equipes e àqueles que, eventualmente, precisarem de um atendimento com privacidade. E, assim, somando esforços, vamos avançando cada vez mais. •IVZ de Pinheiro Machado Estaremos em Pinheiro Machado, onde entregaremos à comunidade local as melhorias que estamos introduzindo na Inspetoria Veterinária do município, em parceria com a Prefeitura local. Atividade que faz parte do programa de modernização das estruturas da Defesa Sanitária do Estado, em que procuramos padronizar o atendimento e oferecer melhores condições de recepção aos produtores gaúchos, criando um ambiente acolhedor, moderno e adequado à importância deste segmento para a economia de nosso Estado. •Uma pausa Aproveito para desejar a todos que nos lêem aqui neste espaço que tenham um grande ano em 2013. Com saúde, realizações pessoais, familiares e na vida profissional. Eu, particularmente, acredito que teremos um grande ano para a economia gaúcha.
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CÓDIGO FLORESTAL
Cadastro obrigatório do novo
Código Florestal pode ser liberado em maio O sistema para o cadastramento está em fase de teste e será disponibilizado pela internet a todos os proprietários rurais
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rurais brasileiros será o grande desafio da agenda ambiental do Executivo em 2013. “O CAR é o primeiro passo da agenda pós-código, a ferramenta inicial para que seja possível a regularização ambiental das propriedades rurais”, disse. O sistema para o cadastramento, em elaboração pelo Ministério do Meio Ambiente, está em fase de teste e será disponibilizado pela internet a todos os proprietários rurais. “O sistema está sendo feito de forma integrada a cadastros já existentes em alguns Estados, com o aproveitamento das informações já disponíveis para a formação de uma base unificada. Os estados terão
papel relevante em todo o processo de regularização ambiental, principalmente por ser o gerenciamento florestal uma atribuição estadual”, explicou Paulo Guilherme Cabral, secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável. Assim que for liberado, o aplicativo poderá ser acessado pela internet, para que o agricultor cadastre sua propriedade, informando, entre outros dados, localização, tamanho e atributos ambientais, como Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal. Estarão disponíveis imagens de satélite e ferramentas para elaboração de plantas georreferenciadas.
Fonte: Globo Rural On-line
om a finalização da reforma do Código Florestal em 2012, após quatro anos de acirrados debates no Congresso, a expectativa no campo se volta para a liberação dos instrumentos para implementação das novas regras. O primeiro desses instrumentos, o sistema informatizado do Cadastro Ambiental Rural (CAR), será obrigatório para todos os proprietários rurais e poderá estar disponível na internet a partir de maio. Na avaliação do presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), efetivar essa base nacional de dados sobre os 5,4 milhões de imóveis
• “Escadinha” O novo Código Florestal prevê faixas menores de recomposição de APP para pequenas propriedades, para qualquer tamanho de rio: propriedades até um módulo fiscal deverão recompor faixa de mata de 5 metros de largura; de 1 a 2 módulos fiscais, faixa de 8 metros de largura; e de 2 a 4 módulos fiscais, 15 metros de mata ao longo dos rios. Para propriedades de 4 a 10 módulos fiscais, será obrigatória a recomposição de pelo menos 20 metros de mata, em rios de até dez metros. Para as demais situações, será obrigatória a recomposição de mata em faixa correspondente à metade da largura do rio, observado o mínimo de 30 metros e o máximo de 100 metros. A área máxima obrigatória de recomposição de APP não pode ultrapassar 10% das propriedades com até 2 módulos fiscais e 20% das unidades de 2 a 4 módulos fiscais.
•Regularização Para propriedades com passivo ambiental, a liberação do CAR representa o início da contagem de tempo para a regularização. Serão dois anos, a partir de portaria do ministério, que deve sair junto com o aplicativo para o cadastro. Ao cadastrar a área, o proprietário indicará onde será feita a recuperação da porção desmatada ilegalmente. Na sequência, ele poderá aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), a ser criado nos Estados, recebendo orientação técnica sobre as espécies a serem utilizadas e a melhor tecnologia para a recuperação. Com a adesão ao PRA, ficam suspensas as multas por descumprimento da lei florestal, conforme as regras do novo Código Florestal. O cancelamento definitivo das multas, no entanto, só ocorre quando a área estiver totalmente recuperada. O governo poderá fazer o acompanhamento de todo o processo por meio dos dados do CAR e de imagens de satélite.
• Reserva Legal Propriedades até 4 módulos fiscais não precisarão recompor Reserva Legal, mas todas as demais propriedades serão obrigadas a manter parte da propriedade com floresta ou mata nativa, a título de reserva. O tamanho dessa parcela varia conforme o bioma. Na Amazônia, 80% da propriedade se for em área de floresta; 35% do imóvel, se localizado em área de cerrado; e 20% da propriedade, quando ela estiver em áreas de campos gerais. Nas demais regiões do país, independentemente do tipo de bioma, a área mínima obrigatória de reserva legal é de 20% da propriedade rural. Poderá ser permitido o cômputo de APP no cálculo da reserva legal, mesmo que implique novos desmatamentos, quando a soma de APP e vegetação nativa for maior que 80% do imóvel em áreas de floresta da Amazônia Legal. A presidente Dilma Rousseff vetou essa possibilidade para as demais regiões do país. Dilma também excluiu a possibilidade de plantio de frutíferas na recomposição de APPs. Para regularização dessas áreas, será permitida a regeneração natural ou o plantio de espécies nativas. Para pequenas propriedades, será admitido o plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes e de ciclo longo, exóticas com nativas, até 50% da área total a ser recomposta.
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www.emater.tche.br Rua do Comércio, 1721 CEP: 98700-000 Fone: (55) 3333-8040 E-mail: ijui@emater.tche.br
Para 2013, capacitação a distância qualifica atuação social da Emater/RS-Ascar
O
combate à pobreza no meio rural é prioridade de ação para a Emater/ RS-Ascar em 2013. A afirmação é do presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar, Lino De David, que participou de reunião de trabalho do curso de Educação à Distância sobre Política de Assistência Social para o Meio Rural, no início deste mês. A reunião foi realizada no auditório do Escritório Central, envolvendo 92 empregados da Instituição, entre técnicos e extensionistas lotados no Regional Porto Alegre. Durante o mês de dezembro, os demais Regionais realizaram o encontro, sendo que Erechim programou a reunião de trabalho sobre o curso, realizado no dia 7 de janeiro. No total, mais de 700 empregados da Emater/RS-Ascar receberam essa qualificação socioassistencial. O curso será realizado em quatro módulos, entre janeiro e abril de 2013, e objetiva capacitar os profissionais para desenvolverem metodologias e ações diferenciadas para os diversos públicos atendidos pela Emater/RS-Ascar, como quilombolas, indígenas, assentados e pescadores artesanais, além dos agricultores e pecuaristas familiares. Para até 2014, a meta estabelecida pelo Governo do Estado é da Emater/RS-Ascar atender a 35 mil famílias que vivem em situação de extrema pobreza no meio rural. “Assumimos o tema social, não somente
pela Filantropia, mas pelo desafio de enfrentarmos as desigualdades sociais e minimizarmos, através das diversas políticas públicas, a situação de pobreza vivida pelos diferentes públicos até então marginalizados ou relegados em segundo plano”, observou De David. “Nosso desafio, enquanto instituição de Assistência Técnica e Social e de Extensão Rural, é olhar de forma diferenciada os diversos públicos e, além disso, desenvolver ações sociais e econômicas no combate à pobreza”, disse o presidente da Emater/RS, ao destacar que dia 30 de abril encerra o prazo para a entrega de projetos junto aos Conselhos Municipais de Assistência Social, dos quais a Emater/RS-Ascar faz parte. “Com este curso, vamos qualificar nossa intervenção no processo, conjugando as políticas públicas para enfrentarmos a pobreza no meio rural”, afirmou De David. Para até o final do ano de 2013, os demais técnicos e extensionistas da Instituição serão qualificados em Política de Assistência Social para o Meio Rural, através da ferramenta Moodle, via Programa de Qualificação em Rede (PAR). De acordo com a assistente social e coordenadora do curso, Isolete Bacca, a qualificação será estendida aos demais Regionais, envolvendo e capacitando técnicos e extensionistas dos 325 municípios que inscreveram projetos sociais nos Conselhos Municipais de Assistência Social.
Emater/RS -Ascar assina convênio com a Fundação Banco do Brasil A Emater/RS-Ascar, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, assinou um termo de cooperação com Fundação Banco do Brasil (FBB) e a Fundação de Educação para o Associativismo (FEA), visando à implantação de unidades de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS). Pelo termo, pretende-se facilitar a implantação de unidades de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável nas regiões do Alto da Serra do Botucaraí, Sul e Médio Alto Uruguai, marcadas pelo grande número de famílias em situação de vulnerabilidade social. Serão contempladas, ao todo, 135 famílias de agricultores familiares. O valor total do projeto é de R$ 1,25 milhão. • Sistema PAIS Trata-se de uma tecnologia idealizada em 1999, pelo engenheiro agrônomo senegalês Aly Ndiaye, e adotada por aproximadamente sete mil famílias de pequenos agricultores de 19 Estados brasileiros. Em uma pequena área, o agricultor pode diversificar a produção integrando horta, pomar e avicultura, tendo como resultado a sustentabilidade econômica e ecológica da propriedade. No sistema são adotadas técnicas específicas de otimização de recursos naturais e socioeconômicos, respeitando à integridade cultural das comunidades rurais. O sistema proporciona à família condições de produzir seu sustento e independência de insumos externos à propriedade.
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Rede Leite projeta ações para 2013
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vento ocorreu na Unicruz, com a presença de representantes das instituições que integram o programa O Salão Nobre do campus da Unicruz sediou a última reunião ordinária do Programa Rede Leite neste ano, no mês dezembro. Integrantes das instituições que fazem parte do programa avaliaram as atividades desenvolvidas em 2012 e projetaram ações para 2013, dentre elas, aproximação com prefeituras e secretarias municipais de agricultura. O primeiro dos sete Grupos Temáticos a se pronunicar foi o GT Ambiental. A engenheira agrônoma da Unicruz, Jana Koefender, disse que o grupo pretende fazer um diagnóstico nas 68 Unidades de Osbervação da Rede Leite, para identificar a paisagem e a qualidade da água disponível nas propriedades. Contudo, segundo Jana, o diagnóstico precisa ser validado ainda enquanto intrumento de pesquisa. O Grupo Ambiental também está articulando um seminário, em fevereiro, para tratar destas propostas. O GT Forrageiras explanou aos demais integrantes da Rede Leite questões relacionadas aos ensaios forrageiros de inverno e verão. O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva, explicou que o grupo pretende transmitir os resultados dos experimentos aos demais integrantes do programa. Já a professora da Unicriz, Cláudia Mera, do GT Econômico, destacou, dentre os projetos que estão em andamento, o Projeto de Viabilidade Econômica de Instalação de Biodigestor
em Propriedade Familiar: uma alternativa de sustentabilidade rural no Alto Jacuí, que será desenvolvido na Unidade de Observação do agricultor Valdir Jacoby,em Selbach. O segundo projeto em andamento é o Processo de Gestão da Atividade Leiteira com enfoque na alimentação animal nas unidades de produção familiar do Corede Alto Jacuí. Conforme Cláudia, foram disponibilizados para a execução desse projeto R$ 60 mil, em um período de seis meses. A metodologia utilizada se baseia na Planilha de Sistematização da Produção (PSP) desenvolvida pela Emater/RSAscar. A pesquisa contemplará os municípios de Saldanha Marinho, Ibirubá, Selbach, Quinze de Novembro, Boa Vista do Incra, Fortaleza dos Valos e Salto do Jacuí. O GT Social apresentou, tendo como base os quatro eixos principais – gênero, sucessão familiar, envelhecimento e saúde e qualidade de vida – os resultados obtidos até agora na pesquisa Condições de saúde, sociabilidade e trajetória de vida de idosos produtores rurais, o qual já finalizou entrevistas em dois municípios: Cruz Alta e Fortaleza dos Valos. Outro projeto, Qualidade de vida das famílias rurais envolvidas na atividade leiteira em município do Noroeste Colonial e Alto Jacuí, deverá ser concluído nos próximos dois anos. Uma novidade: a partir deste ano, o GT Social fará suas reuniões nas propriedades rurais (UOs), com o intuito de se aproximar das famílias rurais.
O GT Qualidade do Leite e Sanidade Animal sugeriu a criação de material informativo para o trabalho de campo, como folderes, que possam orientar os agricultores. Para o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilberto Bortolini, ao se tratar de qualidade do leite, é importante identificar os problemas de cada produtor, pois há diferentes dificuldades em cada propriedade. E os grupos da Comunicação e Fora da Porteira, criados recentemente, revelaram seus esforços de articulação entre os integrantes e reuniões para traçar estratégias a fim de alavancar os trabalhos em 2013.
• Necessidade é de aproximação com as UOs Outro ponto abordado na reunião foi a aproximação dos Grupos Temáticos com o trabalho desenvolvido nas Unidades de Observação da Rede Leite. Um depoimento que valeu como exemplo veio da coordenadora de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar da região administrativa de Ijuí, Márcia Barboza Breitenbach. Ela contou que a estratégia adotada no Encontro da Rede Leite em Inhacorá, no mês de outubro, foi convidar o sociólogo da Embrapa Pecuária Sul, Jorge Sant’anna, para debater questões de sucessão rural. “O evento foi muito bem avaliado e motivou os participantes a interagirem”, disse Márcia. Outra sugestão partiu da professora da Unijuí, Luciane Martins. Ao participar de alguns encontros da Rede Leite, ela observou que os agricul-
tores conhecem bem os problemas que têm na atividade leiteira. “Precisamos apontar soluções para estas dificuldades que eles enfrentam. Por isso, seria interessante visitarmos a propriedade antes do evento”, avalia a professora. Já o professor Adriano Maixner complementa que o desafio está em encontrar as soluções, pois pesquisas que apontam os diversos problemas já existem. “Sabemos também que existem demandas do campo para aproximar as UOs, extensionistas e os grupos de trabalho, e é isso que nos desafia”, afirmou Maixner.
•Avaliação dos avanços nas UOs é um dos encaminhamentos propostos Também foi discutida a questão dos avanços visíveis que as UOs tiveram. Contudo, não há registros disso. Por isso, o grupo sugeriu que cada escritório municipal da Emater/ RS-Ascar elabore um relato em forma de avaliação, a fim de analisar como está o trabalho nas propriedades. Na oportunidade, foi apresentada a planilha, que será preenchida pelas equipes municipais da Emater/ RS-Ascar. Já em relação às vinculações dos trabalhos da Rede Leite com as prefeituras e secretarias de agricultura, a proposta é que seja formada uma comissão de representantes da Rede Leite para reuniões com as Associações de Municípios da região, neste ano.
Chuva preocupa produtores de soja no Rio Grande do Sul Em algumas regiões do Rio Grande do Sul produtores estão preocupados com o volume de chuvas, acima do esperado, que prejudica o plantio e o desenvolvimento da soja. O plantio está praticamente finalizado no estado, mas em algumas regiões, como a Campanha, há áreas a serem semeadas. Isto ocorre onde geralmente é feito plantio de arroz irrigado. Estas áreas são planas e alagam com mais facilidade. Há casos em que as lavouras tiveram que ser replantadas, devido à umidade elevada. Fonte: Scot Consultoria
Há casos em que as lavouras tiveram que ser replantadas, devido à umidade elevada (Foto: Shutterstock)
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AGRICULTURA
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Milho perde área para a soja A produção nacional de milho para a safra de verão 2012/13 deve alcançar 34,73 milhões de toneladas
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o Rio Grande do Sul, lavoura de milho foi duramente afetada pelas secas. Porém, a produção vem representando um incremento de 2,5%, comparado com o período anterior, segundo divulgou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Levando em conta a segunda safra, ou safrinha de inverno, o total da
produção do cereal pode ser de 72,19 milhões de toneladas (-1,1% ante 2011/12). Sendo assim, os técnicos da Conab observam que as lavouras de milho perderam espaço para a soja em todos os estados onde ocorreu competição por área, com exceção de São Paulo, Bahia e Distrito Federal. Porém, a Conab pondera
que na Região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, “a lavoura, que na sua maior parte está na fase de formação de grãos, foi por ocasião do plantio em algumas regiões do noroeste, duramente afetada pela seca e, em seguida, pela irregularidade das chuvas, estando previsto um certo comprometimento nos níveis de produtividade”.
Segundo projeções do IBGE a safra agrícola de 2013 deve crescer 9,9% no país Conforme o terceiro levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra agrícola brasileira em 2013 deve ser 9,9% maior do que a de 2012. O relatório mostra que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano foi estimada em 178,0 milhões de toneladas. No ano passado, foram colhidos 162,1 milhões. Já a safra de 2012 foi 1,2% maior do que a de 2011, alcançando 162,1 milhões de toneladas. O total produzido verificado no levantamento da produção agrícola referente ao mês de dezembro, no entanto, ficou 0,3% abaixo do montante estimado em novembro. Conforme o IBGE, o aumento será puxado pela produção nas regiões sul (27,9%) e nordeste (32,3%).
Em 2012, as duas áreas registraram perdas por causa de problemas climáticos. A área a ser colhida em 2013 deve crescer 4,0% no Sul e 23,5% no Nordeste. Já a região Centro-Oeste deve registrar, prevê o IBGE, expansão de 4,1% na área, impulsionada pelos preços de grãos como a soja e o milho. A previsão é de que as regiões Sudeste e Norte também tenham uma maior área colhida de grãos neste ano, com aumentos de 4,0% e 0,1%, respectivamente.
Levantamento aponta que aumento será puxado pela produção nas regiões Sul e Nordeste
SAFRA
Produção de grãos e oleaginosas
crescerá até 2017/2018
O Conselho Internacional de Grãos (IGC) projetou que a produção global de grãos e oleaginosas aumentará de forma constante até 2017/2018. No entanto, a entidade prevê espaço limitado para formação de estoques devido à estimativa de crescimento da demanda, a menos que as colheitas superem as expectativas. O IGC destacou que a safra global de trigo e grãos forrageiros deve exceder 2 bilhões de toneladas até 2017/2018. Supondo condições meteorológicas dentro da média histórica, a expectativa é de que a produção se recupere fortemente em 2012/2013, chegando a 1,76 bilhão de toneladas. Segundo o conselho, a safra deve crescer 8,1% em 2013/2014. Nas temporadas seguintes, o aumento médio deve ser de 1,6% ao ano. O aumento do volume de grãos disponível no mercado deve ser em grande parte absorvido pelo crescimen-
to do consumo, acrescentou o órgão. O uso de grãos para alimentação animal, conforme o IGC, deve ter expansão média de 2,5% ao ano entre as temporadas 2014/2015 e 2017/2018. Já o uso de grãos para alimentação humana deve crescer em média 1,2% por temporada no período. O IGC estimou que a produção de oleaginosas terá rápida expansão, de 5,1% em 2013/2014 e de 2,1% ao ano nos ciclos seguintes, em resposta à demanda crescente, principalmente por parte da China, o que deve manter os preços em níveis relativamente atraentes e incentivar o plantio. A entidade também espera que o consumo de oleaginosas tenha crescimento particularmente forte, de 2,6% ao ano, impulsionado especialmente pela indústria de esmagamento e pela expansão do uso para ração. Fonte: Estadão Conteúdo
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AGRICULTURA
Aproximadamente 50 sacas por hectare são esperadas para a safra da soja 2013 A safra de soja deste ano promete bater recordes em relação a safras passadas, um cenário totalmente oposto ao ano anterior
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e acordo com o chefe de escritório da Emater Municipal ijuiense, Edevin Bernich, as expectativas para a safra são as melhores possíveis, tendo que em vista que a produção pode chegar a 50 sacas por hectares, ou até mais. Já que o nível de tecnologia aplicado, juntamente com os insumos e a forma como o clima vem se apresentando contribuíram para essa realidade. “Potencial para uma boa safra temos, hoje. Claro que daqui para frente é importante que as condições climática nos favoreceram. O excesso de chuvas nos últimos dias não atrapalhou as regiões plantadas, a não ser aquela de banhado. Pode-se dizer que 98% das áreas não foram afetadas pelas chuvas, apenas 2% tiveram alguns danos. Para o próximo mês é importante que a chuva continue, porém mais distribuída. Já que em tivemos 162 mm de chuva nos primeiros dias de janeiro, o que corresponde ao esperado para um mês. Só em um dia, por exemplo, tivemos 115 mm”, relata Edevin. Nesta época, no ano passado, vivíamos uma situação preocupante, em que os produtores não tinham chuva, nem esperanças para a safra. “Esse ano a realidade é totalmente diferente, já que temos chuvas. No período de novembro de 2011 e segunda quinzena de janeiro de 2012, não houve precipitação de chuvas, o que comprometeu a safra da soja. Este ano, a preocupação que temos é com a ferragem asiática, a qual é associada ao período de molhamento da folha, tendo em vista que a ferrugem se manifesta quando a folha fica mais de 24 horas molhada. Existem alguns focos na região, porém, é controlável”, conclui o chefe de escritório da Emater. SETOR AGRÍCOLA
Representantes dos países do
Mercosul pedem mais integração no setor agrícola Bloco é o maior produtor e exportador mundial de soja, primeiro produtor e segundo maior exportador mundial de carne bovina
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epresentantes dos países do Mercosul pediram mais integração do setor agrícola dos países da região. A agricultura é uma das principais atividades do bloco e, segundo os ministros e secretários presentes no 1º Fórum Empresarial do Mercosul, deve ser pensada em conjunto, com ações que promovam o desenvolvimento tecnológico e a melhoria da infraestrutura no escoamento da produção. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Mendes Ribeiro, reafirmou o interesse do Brasil na cooperação entre os países. Ele destacou as ações do governo brasileiro para a melhoria de infraestrutura, entre elas, o recém-anunciado investimento no setor portuário brasileiro. O ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Norberto Yahuar, ressaltou que a unidade de negócio do Mercosul é uma só e qualquer alteração em um dos países refletirá nos demais. “Nenhum é completamente independente”, destacou. Segundo ele, é preciso dar ênfase também
a pequenos e médios produtores, responsáveis, na Argentina, pela maior parte do abastecimento das cidades por meio da agricultura periurbana.” Em relação às cooperativas agrícolas, o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nóbile, disse que o bloco ainda deve avançar e priorizar a segurança alimentar e o bemestar das populações. De acordo com a entidade, no Brasil, são 660 cooperativas que reúnem 10 milhões de cooperados (5% dos produtores). Na Argentina, as cooperativas representam 22% dos produtores agrícolas, na Venezuela, 3,5%, e no Uruguai, 13%. Os países do Mercosul têm destaque na produção das cinco principais culturas alimentares globais – soja, milho, trigo, açúcar e arroz. O Mercosul é o maior produtor e exportador mundial de soja, primeiro produtor e segundo maior exportador mundial de carne bovina, o quarto produtor mundial de vinho, o nono produtor mundial de arroz, além de ser grande produtor e importador de trigo e milho.
Os países do Mercosul têm destaque na produção das cinco principais culturas alimentares globais, entre eles, o milho - Fonte: Agência Brasil
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A cadeia de produção dos suínos A Suinocultura é a parte da zootecnia especial que trata da criação de suínos para a produção de alimentos e derivados
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m nosso país, a carne bovina representa 55% do consumo total; a carne de frango, 30%, e a suína, apenas 15%. Os porcos chegaram ao Brasil em 1532, trazidos por Martim Afonso de Sousa. Inicialmente os suínos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não havia preocupação alguma com a seleção de matrizes. Com o tempo, criadores brasileiros passaram a desenvolver raças próprias. Uma das melhores raças desenvolvidas no Brasil é o Piau. É branco-creme com manchas pretas, pesa 68 kg aos seis meses, e 160 com 1 ano. Capado e velho, pesa mais de 300 kg. Destina-se à produção de carne e toucinho. O Canastrão é melhor do que a raça lusitana Bizarra, da qual descende. Outras raças desenvolvidas no Brasil incluem o
Canastra, o Sorocaba o o Tatu e o Carunchinho. Nos últimos anos, com a popularização das técnicas de melhoramento genético, o plantel brasileiro se profissionalizou. Também contribuiu a importação de animais das raças Berkshire, Tamworth e Large Black, da Inglaterra, e posteriormente das raças Duroce Poland China. A partir da Década de 1930 chegaram as raças Wessex e Hampshire, e depois o Landrace e o Large White. Os primeiros a domesticarem suínos foram os chineses 4900 A.C. Nas Américas esta espécie não existia , mas em 1493, Cristóvão Colombo trouxe as primeiras cabeças. Com o avanço da suinicultura moderna, muitas práticas novas foram adoptadas, uma muito conhecida foi a castração, que consiste em retirar as glândulas sexuais do macho (testículos), inibindo a atividade causada pela pro-
dução de testosterona. A castração se faz necessária pois os suínos machos inteiros, sexualmente funcionais, ao pesarem mais de 95 Kg, apresentam um odor e um sabor desagradável na carne e principalmente na gordura. Quanto mais velho for o animal, mais essa características se acentuam. “O odor pode ser detectado nas carcaças de animais abatidos 75 dias após a castração.” No Brasil atualmente a castração dos animais é obrigatória pelo menos 45 dias antes do abate dos animais. É recomendado que a castração seja feita quando o animal for novo, pois quanto mais novo for o animal, menos traumático e de fácil cicatrização será processo. A possibilidade de que ocorram hemorragias são menores, pois os vasos são menores e mais fáceis de se fazer hemostasia.
Tipos de Castração A castração pode ser feita de diversas maneira, entre elas: • Imunocastração: consiste na aplicação subcutânea de um GNRH que bloqueia a produção de substâncias envolvidas na ocorrência de odor e sabor desagradável da carne. São aplicadas duas doses, sendo a primeira apenas, para preparar o animal para receber a segunda dose que deve ser aplicada no máximo oito semanas antes do abate. • Castração inguinal: consiste em fazer uma ou duas incisões no último par de tetas, na região inguinal para se alcançar os testículos. Por ser uma operação muito complicada, não é muito utilizada no Brasil. • Castração escrotal: consiste em realizar uma ou duas incisões na bolsa escrotal, cortando a membrana vaginal, depois expõe-se os testículos pela mesma, cortando o canal deferente (espermático). Após feito o corte do canal deferente, faz-se uma hemostasia (interrupção da passagem de sangue por pressão) da veia que irriga os testículos e em seguida corta-se a mesma.
Suinocultura e sustentabilidade A relação entre suinocultura e sustentabilidade se dá na medida em que a suinocultura é responsável por parte da poluição hídrica, proveniente dos dejetos desses animais, tem causado sérios problemas ambientais, como a destruição dos recursos naturais renováveis, especialmente água. Tais problemas afetam os grandes centros de suinocultura, como o estado brasileiro de Santa Catarina, que tem mais 95% de seus rios comprometidos, dentre outras causas, pela densa criação de porcos que se espalhou pelo estado.
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AGRICULTURA FAMILIAR
Projeto permite cobrança sindical de agricultor familiar
De acordo com o projeto o agricultor familiar é aquele que pratica atividades no meio rural e não detém área maior do que quatro módulos fiscais
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Câmara analisa projeto que reconhece a categoria de agricultor familiar para que seja possível cobrar dele a contribuição sindical rural. Segundo o autor da proposta (PL 4428/12), deputado Ademir Camilo (PSD-MG), a Lei 11.326/06 teve o mérito de reconhecer os agricultores familiares como uma categoria específica. Essa lei estabelece as diretrizes para a
formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. “Até então os agricultores familiares eram enquadrados, errônea e obrigatoriamente, como trabalhadores rurais”, destaca Camilo. “Todavia, a lei não garante o reconhecimento da categoria dos agricultores familiares para fins de enquadramento sindical”, complementa.
“A situação atual tem provocado uma verdadeira enxurrada de ações judiciais de agricultores que, por se considerarem agricultores familiares, e por serem enquadrados como empregadores rurais ou mesmo como trabalhadores rurais, têm se rebelado contra a cobrança da contribuição sindical por entidades que não lhes representa de fato”, explica o deputado.
Tramitação
Mão-de-obra familiar De acordo com a proposta do deputado, para efeito da cobrança da contribuição sindical rural, considera-se agricultor familiar aquele que atende aos requisitos previstos na Lei 11.326/06. Pelo texto, o agricultor familiar é aquele que pratica atividades no meio rural e não detém área maior do que quatro módulos fiscais utiliza predominantemente mãode-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento, tem renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio esta-
belecimento, e dirige seu empreendimento com sua família. Já trabalhador rural, conforme o texto, é a pessoa física que presta serviço a empregador rural mediante remuneração de qualquer espécie. O projeto também define, para fins da cobrança da contribuição sindical rural, empresário ou empregador rural como a pessoa física ou jurídica que empreende atividade econômica rural e, para tanto, utiliza predominantemente mão-de-obra contratada; e detém área superior a quatro módulos fiscais.
O projeto foi apensado ao PL 751/03, que será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e constituição e justiça e de cidadania, em caráter conclusivo.
SOJA
Exportações de soja do Brasil fecharam 2012 com ligeira queda
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m comparação com o recorde registrado em 2011, segundo dados do governo brasileiro, os embarques da oleaginosa somaram 32,90 milhões de toneladas, queda de cerca de 60 mil toneladas ante o recorde de 2011 de quase 33 milhões de toneladas. A queda foi pequena perto da redução na safra afetada por uma seca no Sul do Brasil no começo do ano passado. Em 2012, o Brasil colheu 66,3 milhões de toneladas, contra um recorde de 75,3 milhões em 2011. Com estoques pequenos
no final de 2012, após grandes exportações em vários meses, os embarques em dezembro foram os menores do ano, somando 135 mil toneladas, ante 259 mil toneladas em novembro e contra 1,46 milhão de toneladas em dezembro de 2011. Em 2013, diante da previsão de uma safra de tamanho histórico, acima de 80 milhões de toneladas, o mercado trabalha com previsões de exportações recordes, de 38,5 milhões de toneladas, segundo dados da Abiove, entidade que representa a indústria.
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imagem meramente ilustrativa
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Implementos Novos:
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Implementos Usados:
- Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 10/9 linhas. - Plantadeira SFIL 6 linhas 5300, ano 97, hidráulica. - Plantadeira SFIL Hi-Tech geração 2, ano 2000, 12/11 linhas. - Plantadeira EICKHOFF 6 linhas, com rotor, hidráulica. - Pulverizador Advanced 3000Lt, barra com 24m, automático. - Distribuidor de ureia NOGUEIRA, mod. Rota Flw RS-N, ano 2002. - Classificadores de Semente marca WEILLER, mod. HW 4, e HW 12. - Pulverizador Autopropelido c/ Ford 6610 e Colubia Cross 2000Lt, 18m de barras.
Utilitários:
- Ford F-4000 bordô ano 93, carroceria alongada, com boiadeira. - Caminhão MB mod. 710, ano 2000, carroceria alongada com boiadeira.
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17 (I395C-6) Vende-se terreno de 350m², com casa mista, bairro São Geraldo, próximo ao Sicredi. Fone:(55)8111-6848. (I3928-8) Vendo casa de alvenaria em AUGUSTO PESTANA em excelente localização, com 139m²,com 03 dormitorios, sendo 01 com suíte, sala, cozinha, garagem, area de serviço com banheiro, churrasqueira, demais dependência, patio amplo com galpão. Fone:(55)9128-3202. (I3A2F-1) Aluga-se casa de alvenaria na Linha 04, fundo com o Parque de Exposições. Tratar c/ Ivanir Fone:(55)9158-5780. (I3A2E-9) Aluga-se pavilhão com 400 m² na BR 285, prox. ao Posto 44. Fone:(55)9639-1225. (I3A23-7) Aluga-se uma casa, 2 quartos e demais dependências, com garagem, próximo a Fidene. Fone:(55)9939-3823. (I3A21-5) Aluga-se kit net (quarto, banheiro, cozinha) para rapaz. Rua Simão Hickembick, 212 fundos. Fone:91344184. (I3A02-1) Aluga-se quarto em casa de família prox. ao quartel Fone:(55)9125-3062. (I39EF-9) Aluga-se 1 apartamento com 6 peças, garagem, em ótimo estado de conservação, Avenida Nações Unidas, 129, bairro Osvaldo Aranha. Tratar no local ou por telefone. 3333-0211 Fone:(55)9952-4190. (I39C9-7) Procuro casa para alugar nas proximidades do supermercado Zaffari. Fone:055 91431117. (I39AE-7) Procura-se moça para dividir apartamento no centro, duas quadras da praça central, quarto individual, amplo espaço e ótimo preço. Fone:55 91939244. (I394A-6) Alugo kit net, para moças, semi mobiliado. Fone:(55)91560956. (I3932-9) Alugo quarto individual mobiliado, com banheiro e cozinha conjunta, com garagem. Fone:(55)9939-3823.
(I3947-3) Vende-se terreno no B. Lulu Ilgenfritz á 100 m da Cotrijui, escriturado, podendo ser financiado pela Cx. Federal, no valor de R$ 65.000,00 Fone:(55)9116-7418. (I3946-2) Vendo terreno particular medindo 25X12 próximo ao KIT LOVE. R$65.000,00, toda documentação em dia. Negocia-se. Fone:91190019. (I393E-3) Vendo um terreno em área central na rua das chácaras esquina com Flores da Cunha frente para o asfalto com casa antiga de madeira de R$95,000,00 por R$88.000,00 somente a vista. Fone:(55)33336288. (I3966-7) Vendo Chácara, linha 6, próximo ao Havaí, 7mil m², com casa, água, luz. Fone:(55)9110-3892. (H38F5-2) Vende-se casa de alvenaria, no bairro Getúlio, R$25.000,00 Fone:(55)8439-0697. (H38F1-7) Vende-se casa de madeira 6x7m, peça de alvenaria inacabada medindo 3,5x4m, na rua Alfredo Jost, 195, bairro Ferroviário. R$20.000,00. Aceito casa de até R$10.000,00. Fone:(55)9145-1929. (H38B9-5) Vende-se ou troca-se uma casa no bairro Jardim em construção, bem localizada, estuda-se proposta. Fone:9134-4767. (H3899-9) Vende-se casa de alvenaria, localizada no bairro Thomé de Souza com 2 dormitórios, sala, cozinha, banheiro, lavanderia, área com churrasqueira. Fone:(55)3332-1529. (H3882-4) Vende-se casa de alvenaria, bairro Getúlio Vargas, 2 quartos e demais dependências com pátio na frente, cercada. R$25.000,00 Fone:(55)9147-2139.
(I392B-2) Aluga-se um quarto mobiliado na Rua São Francisco,272 Fone:(55)3332-2960.
(H3878-3) Vendo prédio comercial c/ mercado montado + moradia, terreno medindo 17x24m esquina, ótima localização à duas quadra da Av Getúlio Vargas. Aceita-se carro no negócio. Fone:5533321706.
(I3992-6) Vendo terreno, área centra,l a 50m da antiga Unimed, na rua Siqueira Couto, medindo 11x48m. 9199-7818 Fone:55 3331-1417.
(H38E9-8) Alugo quarto, semi mobiliado, mensal, para moça que trabalhe ou estude, com referencias. 8409-6867 Fone:(55)9140-7136.
Fone : 3332 - 1366 /9109-6009 9176.6885
Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS
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18 (I39BC-3) Troco por saveiro ou camioneta Gol quadrado, ano 93, motor AP, 1.6, laudo p/ rebaixado tudo revisado. Fone:05591270668.
(I3A1D-1) Vendo Gol 94, CHT, 1.0, carro em ótimo estado, R$6,500.00. Aceito moto Tornado. Negocia-se Fone:05591983021. (I3A1A-7) Vendo Gol 91, 1.6, CHT, gasolina, em bom estado. R$7.000,00 a vista. Fone:91324329. (I3A14-1) Compro Gol ou Corsa, que esteja financiado, com parcela até R$400,00. Fone:(55)91712035. (I3A0D-3) Vendo gol 94, em ótimo estado, R$ 6.500,00. Troco por tornado para andar na cidade. Fone:91983021. (I39E9-3) Vende-se Fusca ano 79 1300 L, vermelho, ótimo estado de conservação, aceita-se moto no negócio. Fone:(55)9169-7519.
(I39B6-6) Vende-se Fox Flax, 2010, prata, 4 portas, baixa km, 4 pneus novos, rodas esportivas, completo, sem ar. R$26.900,00. Aceita-se carro de menor valor. Fone:(55)3333-7791. (I39AF-8) Repasse, Fusca, 76, 1.300L, remodelado para 84, R$2.000,00 e um Passat, 86, 1.6 á gasolina, R$3.500,00. 9136-4412 Fone:(55)33324288. (I3993-7) Vende-se Gol City, 2004, 1.0, 8V, prata, 2 portas, bancos de couro, alarme e trava elétrica, ótimo estado de conservação. R$14.490,00 Fone:55 9963 6292. (I3980-6) Vendo Gol 1.6, 2003, com alarme, ar cond., dir. hidráulica, 4 pneus seminovos, muito conservado. R$ 21,500,00. Fone:(55) 91218000. (I3973-2) Vende-se Saveiro, branca, 2009, só não possui ar condicionado, flax. Fone:(55)9977-9116.
(I396E-6) Vende-se ou troca-se por moto, Santana 04 portas, d.h, ano 87/88,verde. Fone:(55)9663-4672. (I396D-5) Vende-se Voyagem ano 90, 1.8 á gas. alarme e t.e R$ 6.500,00, aceito troca por carro de menor valor Fone:(55)9672-4151. (I396B-3) Vendo Gol ano 89, 1.6 motor AP. Ótimo estado, documentação em dia. R$ 5.500,00. Fone:55-91226916. (I3958-2) Vende-se VW/Santana 2000 MI, ano 97, gasolina, cor cinza c/ A/C, D/H, T/E, Alarme, 4 portas. R$9.000,00. Fone:55 8125 0506. (I3957-1) Vende-se Voyage 83 a álcool, super inteiro. R$5.000,00. Fone:55 91392069. (I3950-3) Vende-se Gol ano 90, branco, em bom estado de conservação. Fone:(55)91746438. (I393F-4) Vendo Gol 2007 G4, 4 Portas 1.0. R$ 17.500,00 Fone:(55) 91814261. (I3935-3) Vendo Passat 82/83, azul metalico, com som,
rodas aro 15,documentos em dia. Fone:84492734. (I3927-7) Vende-se um Fusca, 75, cor bege, motor 1.300. R$2.000,00. Fone:(55)91150170. (I3926-6) Vende-se Gol ano 2002,G-3, prata, 8v. motor 1.6, 02 portas com direção hidráulica, ar quente/frio. Fone:(55)8115-3333. (I3918-1) Vendo Gol 1000, motor cth, básico,segundo dono, películas,alarme,seg. Chave,manual,nota fiscal. R$10.500,000. Carro em Panambi. Fone:5591303411.
(H38F3-9) Vendo Gol Spacial, 99, R$10.000,00 Fone:(55)9115-5683. (H38E6-5) Vende-se sat ano 86 1.6 á Fone:(55)9136-4412.
(H38E5-4) Vende-se Fusca, 72, azul claro, motor 1.300 com alternador. R$3.100,00. Aceito propostas. Fone:(55)91468509. (H38DF-7) Vende-se Gol City, 1.0, 8V, prata, 2 portas, alarme e trava elétrica, banco de couro. Fone:55 9963 6292.
(I3917-9) Vendo Logus 1994,motor 1.6, gasolina, desembaçador,ar quente, películas,engate de reboque, aceito troca por carro de menor valor. Fone:5591303411. (I3916-8) Vendo gol plus G3 16v, branco, 2000, com arcondicionado. R$11.700,00 Fone:55 9934-6095. (I3902-6) Vende-se Saveiro ano 88, diesel, doc. quitados, lataria, pneu, motor em ótimo estado. Fone:(55)84218837.
Pasgas.
(55) 3331.6000
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(I3A37-9) Vende-se Siena 98, 1.6, completo, prata, dois pneus novos, carro em ótimo estado. R$11.000,00. Fone:91173120. (I3A1F-3) Vende-se Uno Fire Flex, 1.0, 2006, azul, travas, alarme, ar quente, bom de pneus, ótimo carro, recebo carro de menor valor e assume 13 parcelas de R$350,00, financiamento em dia. Fone:559102-9914.
(I39F3-4) Vende-se Uno Mille Fire, 2003, 4 portas, desembaçador e limpador traseiro, ar quente, em bom estado. 9188-6331 Fone:(55)9988-0271.
(I399F-1) Compro Celta, Strada, Gol, em ótimo estado com AC. Tenho Pálio 96, completo, para dar na troca, e se necessário restante em dinheiro. Fone:9675 0359.
(I39B5-5) Vende Strada, 1.4, ano 2008, C/S, airbag, ar condicionado, ótimo estado, estudo troca. R$23.000,00 á vista. 99942515 Fone:(55)9117-1116.
(I399B-6) Vende-se Uno Mille Smart, 2001, branco, doc. 2013 quitado, pneus novos, excelente carro, econômico e prático! Não aceito troca, somente á vista. Vale a pena conferir! Fone:55 3312-4109.
(I39A7-9) Vende-se ou troca-se Fiat Uno, 89, IPVA pago, R$5.300,00. 91031528 Fone:(55)9109-4504.
(I3998-3) Oferta, vende-se Uno, 85, a gasolina, em bom estado. R$3.700,00. 99875729 Fone:(55)9122-3891.
(I3995-9) Vende-se Uno Mille, 94, eletronico, 1.0, cinza, rodas esportivas, 4 pneus semi-novos, alarme, R$5.600,00 + 23 parcelas R$251,00. Fone:(55)91582811. (I3982-8) Vendo Fiat Tipo 1.6, IE, 1995, VE, DH AL. Documentos em dia. R$6.700,00 em bom estado. Fone:9178 2091. (I3948-4) Barbada! Vendese Pálio Weekend ano 98 com ar cond. v.e, desembaçador traseiro, pneus novos, freios novos e motor 1.5 revisado,
08 v. c/ calhas de chuvas, bagagito no porta malas e faróis c/ luz branca,R$ 13.000,00, aceita-se troca por carro de menor valor Fone:(55)99442707. (I393B-9) Vende-se Uno 2006, branco, ótimo estado, 4 portas. Fone:5581053169. (I3923-3) Vende-se Fiat Uno Mile Fire, 2006, branco, todo revisado, documentação em dia. Fone:(55)81153333. (I3904-8) Vendo ou troco Uno Mille Fire ano 2006, AC, limpador e desembaçador traseiro. 70.000 km, ótimo carro, preços especial a vista. Fone:5599726225. (H38EC-2) Vende-se Tipo, 1.6, DH, VE, 94/95. R$4.800,00. 8445-5616 Fone:(55)9143-0012. (H38CC-6) Vendo Palio 98/98, gasolina, 1.0, 4 portas, com AR,Vidro elétrico na frente, alarme, trava e interface, película, limpador traseiro, desembaçador,rodas de ferro aro 13, 4 pneus em ótimo estado,bateria nova. cor cinza. R$11.000,00. Aceito propostas. Fone:9125 8745. (H38C4-7) Vendo Siena 11/12 1.4, completo, 42.000km. R$27.800,00 á vista. Fone:3332-7745 resd.. (H38C3-6) Vendo ou troco Fiorino PICK UP, 1987, capota marítima, super inteira. Fone:91216790. (H3846-7) Vende-se Siena, 97/98, vidro elétrico, ar condicionado, 1.6, 4 portas, vermelho, em ótimo estado. R$13.000,00 Fone:(55)9944-3238. (G380F-6) Procuro Stilo até R$20.000,00 sem teto solar. E ate 23.000,00 com teto skywindow. Fone:55 9196 8060 . (G37EB-6) Vendo URGENTE, Fiat Stilo 2003, ar condicionado, direção com assistência elétrica, rodas de liga leve. Somente essa semana por R$19.000,00 (abaixo da tabela fipe). Fone:91355519. (G37E9-4) Vende-se Fiat Stilo, dualogic 2010/2010 único dono, 30 000 km, revisão na concessionária, vermelho, R$ 37.000,00 á vista, R$ 40.000,00 com troca. Fone:(55)9103-1420. (G37DE-2) Vende-se ou troca-se Fiat Strada 1.4 Flex 2009, cabine estendida, engate para reboque, rodas esportivas. Fone:5596590160.
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(I3A3F-8) Vendo Fiesta, 2003, DH, AR, VE, TE, AL, 4 pneus novos, 95cv. R$10.000,00 entrada + 12x R$460,00 Fone:(55)9157-1543. (I3A25-9) Vende-se Fiesta, 98, 4 portas, em bom estado de conservação. R$7.800,00 á vista ou R$5.000,00 de entrada e mais 8 prestações. Aceita-se propostas. Fone:(55)96089209.
73.000 km. R$22.000,00 Fone:(55)9953-7222.
(I39D6-2) Vende-se uma D20 Custom ano 89, vermelha, ótimo estado. Fone:5592013347.
(I392A-1) Vende-se Fiesta ano 2007, flex, ar.cond. d.i, alarme, t.e. 04 pneus novos, 2º dono, 46.000 Km, calhas de chuva, insulfilme. R$ 12.000,00 mais 33 parcelas de R$ 465,00. Fone:(55)9118-8437.
(I39CC-1) Vendo Kadett GL, 95, bordo, ar quente, trava, limpador e desembaçador, volante escamoteavel, alarme, interface , R$9.500,00 a vista ou R$10.500,00 na troca. Aceito no negocio CB 300. Fone:055 91581235.
(H38E3-2) Vendo caminhonete F100, 83, motor 4c original, aceito troca. R$11.000,00 Fone:(55)9116-1262.
(I39CA-8) Vende-se Celta Super, 2007, trava e vidro elétrico, básico, branco, em ótimo estado. R$16.000,00 Fone:91738881.
(I3A0A-9) Vende-se corcel II ano 86, vermelho por R$ 1.500,00 Fone:(55)9113-8663.
(H38D5-6) ABAIXO da cotação: Fiesta Hatch 2008, completo, 38mil km. Estado de zero, preto. Aceito trocas por carro de maior valor. a vista R$26.000,00 Fone:055 8117 8661.
(I39E6-9) Vende-se F-250 XLT, ano 2011, último modelo c/ Guilherme Fone:(55)96140569.
(H38C6-9) Vende-se um FORD JEEP, em excelente estado de conservação. Fone:(55)96015486.
(I39E5-8) Vendo Focus, 2002, GLX, completo, prata, roda, airbag, ABS em ótimo estado, aceito moto Honda ou carro de menor valor. Fone:3332-2934.
(H38C0-3) Vendo Escort europeu, 1.8ap, ano 95, segundo dono, media 16 com 1 litro, com 25 mil quilometro original, nunca foi batido, com nota de compra e manual, chave reserva. R$8.000,00. Negocia-se. Fone:91728471.
(I39E3-6) Vendo Ford Focus Hatch, preto, GL, 1.6, 8v, completo, ótimo estado, R$26.000,00 Fone:9624-0762. (I39E2-5) Vendo Ford Fiesta, 2006, branco, 1.0, com arcondicionado, vidro elétrico nas 4 portas e travas com alarme. R$19,000,00 Fone:9624-0762.
(H38AA-8) Vende-se caminhonete F1000 ano 94, motor diesel, MWM, rodas aro 15, ar condicionado, ar quente, alarme com travas elétricas, insufilm e capota de fibra. Veículo em excelente estado de conservação. Fone:9961 1020.
(I39C4-2) Vendo ou troco Verona LX, 94, 4 portas, todo revisado. R$7.500,00 Fone:91216790. (I399A-5) Vende-se F250, prata, 2001, mwm turbo diesel, único dono, em ótimo estado. R$48.000,00 Fone:(55)99522554. (I3994-8) Vendo Fiesta, 2002, 2 portas,, impecável, motor zetec rocam (melhor motor 1.0). R$11.500,00 Fone:(55)91364943. (I3988-5) Vende-se Focus Hatch Ghia, automático, 2009, completo, 43.000 km, prata, 2° dono, teto solar, bancos em couro, ar digital, ABS, computador de bordo, airbag duplo, sensor de estacionamento, R$47.900,00. Fone:91547879. (I3970-8) Vendo Ford Fiesta Sedan, 1.6, 2005, completo, prata. R$23.000,00. Estudo propostas. 9184-5284 Fone:(55)9977-7534. (I3964-5) Vendo Escort, 91, á gasolina, suspensão e motor feitos, lata original. Fone:(55)9122-6046. (I3933-1) Vendo Focus Hatc 2002, branco, completo, com
(I3A3C-5) Vende-se Prisma, 2010, Max, 43.000 km, vermelho, DH, TE, AL, ar quente e desembaçador traseiro. Fone:(55)9965-0085. (I3A30-2) Vende-se Celta ano 2001, com ar e rodas esportivas. Fone:(55)91312146. (I3A19-6) Vende-se Chevette, 91, branco, em bom estado, documentação em dia, aceito proposta ou moto. Fone:55-9957-5862. (I3A0C-2) Barbada! Vendese C14, 1980, 4cc, gasolina, motor e caixa de opala, ótimo estado. Não aceito carro no negocio. Esta financiada, somente assume a divida. Valor de quitação R$9.700,00. Fone:05591287432. (I3A08-7) Vende-se Kadett, 92, azul, NIFI, 1.8, econômico, R$7.000,00 Fone:(55)81334708. (I39F6-7) Vende-se Corsa Wind, 97, cinza, rodas de liga, limpador e desembaçador traseiro. 9176-0814 Fone:(55)9167-4734. (I39DD-9) Vende-se Monza, 94, GLS, completo, 4 portas, cinza, em perfeito estado de conservação, aceito propostas. Fone:(55)9175-0893.
(I39C8-6) Vende-se Corsa Wind 97, cinza, super inteiro, com ar quente, limpador e desembaçador traseiro, cd player e rodas de liga leve. Fone:05591760814. (I39B4-4) Vendo Corsa Classic 2010, quatro portas, ar cond.,direção hid., trava elétrica, 26.000 km rodados, manual do proprietário e chave reserva. R$24.500,00. Aceito proposta. Fone:55 9134 9235. (I39AA-3) Vende-se Corsa Sedan Classic, 2011, prata, em excelente estado, único dono, 20.000 km, manual, nota fiscal, chave reserva. R$22.000,00. Junior. 33322594 Fone:(55)8407-2215. (I39A5-7) Vende-se S10, 2009, 2.4, Advantage, flex, 24.000 km, AR, DH, ABS, capota marítima, protetor caçamba, rodas de liga leve, vidros, trava e alarme, som, impecável, documentação toda em dia, R$40.000,00 Fone:(55)91086908. (I399C-7) Barbada. Vende-se S10 Pick up, 2006, diesel, com-
pleta, rodas de liga. R$38.000,00 Fone:(55)8118-9339. (I3999-4) Vende-se Corsa Wind, 2000/01, 4 portas, R$12.000,00. Fone:(55)9123-7382. (I398A-7) Vendo Corsa Sedan Premium Econoflex, ano 2010, ar,dh,ve,te,alarme,abs,segundo dono,chave reserva,manual. R$26.500,00. Aceito carro de menor valor em troca. Fone:5584171564. (I397D-3) Vendo Kadett 94/95, bordo, em bom estado de conservação, R$7.500,00. Aceito propostas. Fone:55-91610538. (I397B-1) Vendo um Corsa, ano 95, bordo metálico, documentos de 2013 pago, 1.0, R$ 9.000,00. Fone:(55) 9198-1096. (I394F-2) Vende-se camionete D-10 ano 83, d.h, 04 pneus novos. Fone:(55)9174-6438. (I3937-5) Compro Celta até R$15.000,00. Fone:91144754. (H38D3-4) Vendo Corsa Wind 1994, verde, alarme e travas elétricas, rodas esportivas, limp. e desemb. traseiro, para-choques da cor. R$9.500,00. Aceito moto de meu interesse até R$3.500,00. Fone:(55) 9144-4529. (H38D1-2) Vende-se Corsa Classic Life 1.0, 2008 , único dono. R$18,000,00. Aberto para negociação. Fone:05581578696. (H38CD-7) Vendo um Monza em ótimo estado de conservação, 94/95 2.0 efi,direção hidr. e escamoteavel, 2 portas com travas, cor bege, rodas esportivas originais aro 14, faroletes, ar quente/frio,regula farol no painel. R$11.000,00. Aceito propostas. Fone:9603 0436.
(H38B1-6) Vendo Monza 94/95, cor bege, gls,2.0 efi, gasolina, dh, escamoteável, ar quente, desembaçador, 2 portas, rodas esportivas originais aro 14, faroletes, regulagem de farol no painel, farol desl.sozinho, porta mala elétrico, ótimo estado. R$11.000,00 Fone:055 9125 8745. (H38AE-3) Vendo Corsa Sedan Life 1.0, branco 2006/07. desemb., Ar Quente, Ar Frio, Som CD, Alarme, Trava Elétrica. IPVA 13 pago, acompanha chave reserva e manual. Ótimo estado com apenas 26.000 Km. Fone:3332 5954.
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Caminhões
freio a ar, turbo. Aceito troca. Fone:5596266142.
(I3A39-2) Vende-se VW 7.90, ano 88, em ótimo estado. Aceito troca. Fone:91173120.
(I39B3-3) Vendo um caminhão MB 1513, truck, ano 81, carroceria graneleira, ótimo estado de conservação. Fone:5599972810.
(I3A38-1) Vende-se Mercedes 708, ano 87, vermelho, em ótimo estado, carroceria 4.50 m, R$38.000,00. Aceito troca. Fone:91173120. (I3A04-3) Vende-se caminhão Mercedes Benz 1518, ano 89, reduzido, carroceria graneleiro. Fone:(55)9148-1629. (I39B8-8) Vende-se caminhão wolks 6.90, ano 86, carroceria aberta, com direção e
(I39B2-2) Vende-se caminhão MB 1513,ano 80 truck, todo completo,placa IFH 2736 ótimo estado,trabalhando e bom preço. Fone:(55)3332-8836. (I397A-9) Vendo um caminhão MB 1513 Truck, ano 81, carroceria graneleira, em ótimo estado de conservação. Fone:5599972810.
Máquinas Implementos Agrícolas (I39AD-6) Vende-se trator Massey Ferguson 50x, todo reformado, pneus bons. R$12.000,00. Troca-se por trator maior. Fone:(55)99774347.
(I3963-4) Vende-se carreta Randon, 90, graneleira, acidentada, boa de chassis. Fone:(55)9928-5757.
(G37F8-1) Colheitadeira MF 310 com plataforma flexivel, barra de corte,cx de navalha, esteira e peneiras novas, boa de pneus, em ótimo estado. Aceito troca por veículo ou caminhão, recebo soja na Cotrijui como parte do pagamento. Fone:9961 1020.
(I3960-1) Vende-se caminhão, Mercedes Benz, 912, 93, freio á ar, baú de alumínio. Fone:(55)9990-6314.
(F37A6-9) Vendo colheitadeira SLC 1000, 79, em ótimo estado. R$18.000,00 Fone:(55)9178-6017.
(H38CA-4) Vendo VM 23 240, 2004, graneleiro, entr + 24x R$2.073,00, já financiado no pro caminhoneiro. Caminhão trabalhando. Fone:55 8111 2660.
(F37A4-7) Vende-se uma ordenhadeira, marca Implemis de um conjunto,em ótimo estado, acompanha 1 taro de 50L, R$850,00. Fone:(55)9197-4798.
(H386B-8) Compro caminhão, Mercedes 709 ou 710 Baú, que esteja em bom estado. Pago a vista. Fone:(55)9193-3756. (G37DA-7) Vende-se Mercedes 708, ano 87, R$38.000,00. E VW 7.90 ano 88, R$37.000,00. Aceito troca por carro ou caminhão de menor valor. Fone:91173120.
(F3779-9) Vendo plantadeira Eickhoff, 5 linhas. R$2.000,00 Fone:(55)9115-2814. (F3641-3) Vendo trator Valmet 86, com carreta, grade, pé-de-pato e terraceador. R$18.000,00 Fone:055-81154454.
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Mercado do leite
Beber leite integral ajuda a perder gordura da barriga
Expectativa de queda no preço do leite ao produtor no pagamento de janeiro No pagamento de dezembro, que remunera a produção de novembro, o preço médio do leite ao produtor subiu 1,0%. A média nacional ficou em R$0,826 por litro. Veja a figura 1. Figura 1. - Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada) em R$/litro.
O leite integral contém maior concentração de ácidos graxos que o desnatado
Na hora de fazer dieta, é comum que algumas pessoas substituam o leite integral pelo desnatado, mas acredite, essa troca não vale a pena. Isso porque, de acordo com especialistas, a bebida integral possui substâncias que ajudam a perder a gordurinha abdominal. Uma pesquisa da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostrou que o leite integral é mais eficiente do que o desnatado para reduzir os centímetros da barriga. Isso porque ele tem uma maior concentração de ácidos graxos insaturados e alguns saturados, conhecidos como “gorduras boas”. Para conseguir os resultados desejados, porém, é preciso consumi-lo com moderação. Segundo a equipe de nutrição do Oba Hortifruti, o leite pode auxiliar na dieta se for ingerido na quantidade indicada. O ideal é de duas a três porções por dia, dividindo entre leite e seus derivados. Por exemplo, tomar um copo de leite no café da manhã, uma fatia de queijo no lanche e um copo de leite antes de dormir. Além de proteínas e minerais, o leite também tem vitamina A, que mantém a normalidade da visão e da pele, e a D, que ajuda na absorção do cálcio e influencia no fortalecimento dos ossos.
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
E
m São Paulo e Minas Gerais, os reajustes não chegaram a 0,5% em relação ao pagamento anterior. O aumento da oferta de leite começa a ditar o mercado de leite. Em Goiás, o produtor recebeu 0,8% menos no pagamento realizado em dezembro.A pressão de baixa foi devida, principalmente, ao aumento da produção associada a um período de demanda mais comedida em especial por leites fluidos e bebidas lácteas. Segundo o Índice Scot para a Captação de Leite, o volume de leite captado no Brasil aumentou 2,0% em novembro na comparação com outubro. Na região Sul, apesar da produção crescente, os preços pagos aos produtores subiram em dezembro. As altas variaram de 0,9% no Paraná até 4,7% em Santa Catarina. A estiagem em importantes regiões produtoras do Sul do país e o aumento dos custos de produção, com a necessidade de suplementação das vacas, deram sustentação aos preços do leite. O mercado está mais firme no Nordeste. Choveu em algumas regiões, por exemplo, no Sul da Bahia, mas há áreas que ainda sofrem com a estiagem. Para o pagamento a ser realizado em meados de janeiro de 2013, 53,0% dos laticínios pesquisados acreditam em estabilidade dos preços aos produtores e 38,0% acreditam em queda. É o movimento de baixa ganhando força. Os 9,0% restantes pensam em aumento. Estes laticínios estão localizados no Ceará e em Alagoas, onde o clima tem afetado a produção. A pressão de baixa é maior no Centro-Oeste e em Minas Gerais, onde o aumento da captação pode chegar a 6,7% em dezembro. O pico de produção no Brasil está previsto para janeiro de 2013. No mercado spot, os preços caíram em dezembro, confirmando a maior disponibilidade de matéria prima para a indústria. Em São Paulo a queda foi de 0,9% na segunda quinzena de dezembro em relação
à primeira quinzena. O preço médio ficou em R$0,94 por litro, com o frete. Em Minas Gerais e Goiás as quedas foram de 2,6% e 2,5%, respectivamente. Os negócios ocorreram, em média, por R$0,90 por litro em Minas e R$0,91 por litro em Goiás. No Rio Grande do Sul o leite spot subiu, a exemplo do preço ao produtor. A alta foi de 3,8% em relação à primeira quinzena de dezembro. O litro está cotado, em média, em R$0,87. Rafael Ribeiro de Lima Filho – zootecnista
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Região IRRIGAÇÃO
Emater/RS-Ascar prepara equipe especializada em irrigação para atuar no Mais Água, Mais Renda
U
ma reunião técnica, em Porto Alegre, foi o ponto de partida da formação de uma equipe especializada em irrigação que executará as ações do Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada “Mais Água, Mais Renda”, coordenado pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). O grupo, formado por 21 técnicos da Emater/RS, executará 3,6 mil projetos de irrigação, em um prazo de dois anos, conforme previsto em convênio assinado entre as duas instituições, em outubro do ano passado. “Este é um momento histórico para a Emater, que volta a contar com uma equipe destinada à irrigação para atuar em todas as regiões do Estado”, destacou o assistente técnico em Irrigação da Emater/RS-Ascar, José Enoir Daniel, durante a abertura da reunião. Conforme Daniel, a meta é irrigar 200 mil hectares em todo o Estado, à médio prazo. “Se tivermos mais 120 mil hectares de grãos irrigados, 50 mil de pastagens e outros 30 mil para fruticultura e olericultura, colocamos o Rio Grande do Sul num outro patamar de produção e ajudaremos a fixar o homem no campo”, projetou Daniel. Para o presidente da Emater/RS, Lino De David, que participou da abertura da reunião técnica, a irrigação passou a fazer parte da pauta política do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. “Esse tema tomou volume, proporção e diretriz clara. Não é um tema de governo e, sim, de Estado. Tornou-se uma política pública, e nós estamos estruturando políticas de médio e longo prazo, permanentes e contínuas”, ressaltou De David, assegurando que a Emater/RS-Ascar proporcionará todas as condições para a formação da equipe especializada em irrigação. “Queremos formar uma equipe com capacidade de pensar em soluções para a área. Se isso pressupõe cursos e capacitações, nós faremos, em parceria com universidades e centros de pesquisa, e também disponibilizaremos os equipamentos necessários”, finalizou. O secretário adjunto da Agricultura, Cláudio Fioreze, também participou do primeiro dia da reunião técnica e destacou a flexibilidade do programa Mais Água, Mais Renda. “A demanda parte do produtor. É ele quem decide o que quer fazer em sua propriedade”, disse. Conforme Fioreze, o principal objetivo do programa é alavancar a produção de milho no Estado. “Falta milho no Rio Grande do Sul, mesmo quando a safra é normal. Produzimos cerca de cinco milhões de toneladas por safra, para uma demanda de seis milhões de toneladas. Se irrigarmos 200 mil hectares de milho, acredito que esgotaremos esse déficit”, projetou o secretário adjunto da Agricultura.
IJUÍ
Convênio Através do convênio assinado com a Seapa, em outubro, a Emater/RS-Ascar vai elaborar e acompanhar a execução de 3,6 mil projetos de sistemas de irrigação para a realização do programa Mais Água, Mais Renda, em um total de R$ 5.296.437,72, liberados em 27 parcelas mensais. De acordo com o convênio, cabe à Emater/RS-Ascar disponibilizar horas técnicas para executar o Plano de Trabalho junto a comunidades rurais, grupos, cooperativas, produtores assistidos e entidades representativas da área rural, bem como atuar junto à Coordenação Técnica do Programa.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ Produtores rurais devem ter acesso ao recurso emergencial de R$ 10 mil Conforme o presidente do Sindicato dos trabalhadores Rurais, Carlos Karlinski, os produtores rurais devem ter acesso ao recurso emergencial de R$ 10 mil a fim de encaminhar a recuperação das perdas provocadas pela estiagem do ano passado. Segundo o presidente dezenas de contratos estão assinados, vários projetos elaborados, e há uma lista de espera composta de 200 agricultores que estão a pleitear o recurso. “A procura foi grande, tendo em vista o juro bastante acessível para a contratação do crédito”, relatou o presidente. Outra questão destacada por Karlinski, é que as perspectivas de uma boa safra são a maior motivação dos produtores, que aguardam a mesma regularidade do clima para todo o ciclo, a fim de colher um resultado positivo em 2013. Quanto a situação geral das lavouras de soja, o mesmo afirmou que algumas já sofreram ataques de doenças ou pragas, mas o problema foi contornado, devido a experiência dos produtores. “A incidência da lagarta em virtude do clima não pega mais ninguém de surpresa. Porém, uma vigilância periódica nesta fase da planta, serve para evitar surpresas com outros agentes. O ano começa com grande expectativa para todos, considerando as chuvas, que mesmo não sendo bem distribuídas, acabam beneficiando as culturas de verão”, finaliza o presidente do Sindicato dos trabalhadores Rurais.
Leilões de arroz estão suspensos até o final da safra 2012/13 Desde o final de agosto do ano passado foram arrematadas 345 mil toneladas do grão
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) suspendeu os leilões de venda de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) até o final da safra 2012/13. A medida foi anunciada pelo Governo, durante reunião com representantes do setor arrozeiro, em Brasília. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, “o Governo Federal entende que é hora de suspender os leilões devido à proximidade do início da colheita de arroz”. A decisão é baseada em análises técnicas quanto à comercialização do produto no país.
As vendas de arroz em casca dos estoques públicos foram iniciadas no final de agosto do ano passado. Desde então, foram comercializadas 345 mil toneladas do grão. Com base nos preços médios de mercado (índice ESALQ), o produto teve uma redução de 6,12% no mês de dezembro do ano passado e de 1% em janeiro deste ano. A tendência é que seja mantida a queda nos valores com a proximidade do início da colheita da safra atual, que começará em fevereiro. Comparado com outubro de 2012, a redução no valor foi de 12%.
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Região JÓIA
Aviso aos Produtores Rurais de Jóia O setor de ICMS da Prefeitura Municipal e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jóia comunicam aos Produtores Rurais deste município, que os mesmos deverão apresentar os Talões de Produtor até o dia 28 de fevereiro de 2013. O não comparecimento sujeitará a multa e cancelamento da inscrição e não será entregue novos talões sem a devida revisão.
• Semente de Milho O sindicato disponibiliza sementes de milho YLDEGAR e HERCULEX, para o quadro social.
Marcos Roberto Fridrich Diretor da APROMILHO
Entre os muitos sentimentos que movem as pessoas.
• Crédito Especial 10 mil
Pedimos aos agricultores paciência e compreensão em relação ao crédito especial 10 mil. Tendo em vista que por motivos de burocracia e políticos, o crédito ficou parado por um mês, voltando apenas a ser operado em 09 de janeiro de 2013 pelas agências bancárias. O prazo de contratação é até dia 31 de janeiro de 2013, por esse motivo alertamos aos agricultores que provavelmente não haverá tempo suficiente para contratar os créditos a todos os interessados, pedimos a compreensão dos agricultores, a onde o sindicato fez tudo o que estava ao seu alcance. Desde já a direção e funcionários do sindicato agradecem.
CATUÍPE
Programa Nacional de Habitação Rural O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Catuípe através do PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural proporcionou aos agricultores da agricultura familiar melhor condições de vida para famílias do meio rural. Desde 2007 até dos dias atuais foram construídas 114 unidades habitacionais e 11 reformas e ampliações no município, através da Caixa Econômica Federal e também contamos com a parceria da Prefeitura Municipal. São beneficiários, agricultores familiares e trabalhadores rurais, com renda familiar bruta anual máxima de R$15.000,00, comprovada mediante: - Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP - no caso de agricultores familiares. - Carteira de trabalho - se trabalhador rural. IJUÍ
Debate sobre Agricultura Ecológica Agricultores, extensionistas da Emater e representantes de cooperativas debateram no último dia 08, sobre agricultura ecológica. A avaliação estava focada nas políticas para produção agroecológica e a comercialização dos produtos. O seminário foi realizado no Salão Comunitário do Campo da Aviação, em Santa Rosa, o qual foi promovido pela Emater, Central de Cooperativas Unicooper, Arede e Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. A engenheira agrônoma Cléia dos Santos Moraes, uma das coordenadoras, explicou que a proposta do evento foi fomentar a produção e comercialização de alimentos com manejo menos agressivo ao meio ambiente e ao homem.
Entre os muitos sentimentos que movem as pessoas, em especial os agricultores, certamente a esperança ocupa um lugar de destaque, senão vejamos: Quando temos um ano bom, voltamos à lavoura com o ânimo redobrado, cheios de esperança de que a próxima safra será pelo menos tão boa quanto foi à última! Sendo um ano razoável, a esperança é de que o próximo será melhor. Quando o ano é muito difícil, como foi 2012, tanto maior a esperança, que pelas leis da probabilidade já vira quase uma certeza, que 2013 será bem melhor! Não resta dúvida de que sem esperança realmente a luta perde o sentido. Fico a pensar se existe algo que podemos acrescentar a este sentimento indispensável para conseguirmos melhores resultados em nossas atividades no setor primário. Certamente todos almejam resultados cada vez melhores em suas atividades profissionais, entretanto nem todos estão dispostos a pagar o preço para isto, uma vez que esta é uma verdade inescapável: Se fizermos sempre a mesma coisa, do mesmo jeito, teremos invariavelmente o mesmo resultado! Desejando resultados diferentes (melhores) precisamos mudar nossas atitudes. Após mais um ano com frustrações de safra em razão de problemas climáticos, seguidas de prorrogações e pedidos de ajuda ao governo, fica no ar a seguinte questão: Se temos décadas de pesquisas e de resultados obtidos em propriedades rurais mostrando que o plantio direto com rotação de culturas é um sistema que oferece resultados melhores ao agricultor, seja em volume total de produção, seja em estabilidade de produção nos anos difíceis, seja nos aspectos de conservação do solo e da água como na rentabilidade da propriedade, qual seria a razão que impede um numero maior de agricultores de adotar esta prática? Pois se é verdade que o plantio direto domina a imensa maioria das lavouras, tanto nas pequenas como nas grandes propriedades, a rotação de culturas é muito pouco adotada, com grandes áreas paradas no inverno e no período pós/ soja/préplantio do trigo, período este suficiente para o cultivo de plantas de cobertura do solo. No verão, vemos como regra geral o monocultivo de soja! Outra questão interessante: A cada “melhora” nas linhas de crédito para compra de máquinas e equipamentos, corremos para aproveitar e renovar algum item da frota, entretanto, e a fertilidade de solo? Qual nosso nível de interesse e empenho em construir um solo fértil o suficiente para enfrentar com mais tranquilidade os períodos secos que inevitavelmente voltarão a ocorrer? Talvez seja válido acrescentarmos a imprescindível esperança de um ano melhor, ousadia para implementar tecnologias já comprovadas de manejo do solo e dos cultivos que nos permitam não só alcançar melhores resultados como também contribuir ainda mais significativamente para a conservação das águas e do meio ambiente!
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MILHO
Exportação de milho desacelerou em dezembro Cereal sofreu uma queda nas vendas externas no mês, mas ainda assim, total de comercialização foi recorde
A
exportação de milho brasileiro, que vinha atingindo recordes mensais ao longo do segundo semestre,desacelerou em dezembro, mas ainda assim o País embarcou para o exterior 2,792 milhões de toneladas. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em novembro as exportações do cereal haviam atingido 3,914 milhões de toneladas. Já em dezembro de 2011, o Brasil havia embarcado para outros países 814,3 mil toneladas de milho. Com os dados apurados em dezembro, o Brasil exportou nos seis meses da safra 2012/13 - julho a de-
zembro - o recorde de 17,97 milhões de toneladas. O aquecimento das vendas externas se deve à quebra da safra americana de milho, que fez crescer a demanda pelo cereal brasileiro. Os preços do produto seguem em alta. Em dezembro o preço médio da tonelada embarcada foi de US$ 276,3, ante US$ 273,8 de novembro. Em dezembro de 2011, o Brasil exportou milho a US$ 285/t na média. A receita com as exportações do cereal em dezembro somou US$ 771,6 milhões, abaixo dos US$ 1,071 milhão de novembro mas acima dos US$ 232,1 milhão de dezembro de 2011.
Soja e açúcar As exportações de soja também caíram no mês de dezembro: o volume exportado (em grão) foi de 135 mil toneladas, queda de 90% ante as 1,469 milhão de toneladas embarcadas no mesmo mês de 2011. Na comparação com novembro, quando foram exportadas 259 mil toneladas, houve recuo de 12%. O preço médio da tonelada embarcada foi de US$ 666,7 em dezembro, ante US$ 641,6/t em novembro e de US$ 473,7/t em dezembro de 2011. A receita total com as exportações da oleaginosa em grão somou US$ 90 milhões em dezembro passado. Já as vendas de açúcar somaram 2,454 milhões de toneladas em dezembro de 2012, sendo 2,057 milhões toneladas de açúcar demerara e 396,6 mil toneladas de refinado. O volume total embarcado ao exterior no último mês representa alta de 33,8% sobre 1,833 milhão de toneladas registradas em dezembro de 2011 e queda de 14,3% ante as 2,864 milhões de toneladas de novembro. O faturamento com as exportações alcançou US$ 1,19 bilhão no mês passado. A quantia é 6% maior do que US$ 1,127 bilhão no mesmo mês do ano passado, mas é 16,6% inferior a US$ 1,433 bilhão em novembro. O preço médio da tonelada de açúcar demerara embarcada em dezembro foi de US$ 477,3, abaixo dos US$ 600,1/tonelada obtidos em dezembro de 2011 e dos US$ 490,7/tonelada vistos em novembro.
Exportações caem em dezembro, mas quantidade total vendida ainda é a maior já realizada na história do país.
CARNE
Especialistas revelam que risco no consumo de carne bovina brasileira é desprezível
O
consumo da carne bovina brasileira é de risco desprezível para a população, avaliam especialistas. De acordo com eles, a proibição do uso de rações de origem animal na alimentação dos bovinos brasileiros e o fato de não haver relato de novas suspeitas do mal da vaca louca desde a morte da fêmea em que foi confirmada a presença do agente (príon) da encefalopatia espongiforma bovina (EEB) são fatores de segurança para o consumidor. A morte do animal de 13 anos ocorreu em 2010, em Sertanópolis (PR). Como
se tratou de morte súbita, com suspeita de doença neurológica, o governo brasileiro seguiu o protocolo internacional e requisitou análises clínicas e de campo a laboratórios da rede federal e estadual. Pelo fato de os resultados apresentaram divergência, encaminhou as amostras para o laboratório de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra, que entregou a conclusão das análises ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 6 de dezembro do ano passado.
Doença Os resultados do laboratório inglês confirmaram a presença do príon mas indicaram que ele era compatível com o tipo H da EEB, também conhecida como EEB Atípica. Segundo o veterinário Paulo Maiorka, professor da Universidade de São Paulo (USP), que atua na área de neuropatologia, essa variação da doença da vaca louca foi catalogada pela primeira vez na Itália em 2004 e apresenta sintomas e locais de lesão no cérebro diferentes do das ocorrências típicas. “A EEB foi chamada doença da vaca louca porque nos casos típicos o animal fica estressado e avança. Na EEB atípica esses sintomas são mais brandos ou não existem”, explicou. Maiorka destaca que isso não significa que a variação não seja perigosa ou não traga risco de contágio ao rebanho. A diferença é que ela não se origina dos fatores de risco típicos da vaca louca, como a ingestão de proteína animal. “Estudos mostram que [os casos da EEB atípica] são esporádicos e que nenhum país está livre deles. É uma doença endógena. Há uma alteração genética e o príon acaba se acumulando no encéfalo. Pode vir a contaminar o rebanho, a infectividade é a mesma. Mas o risco é menor do que na variação clássica porque no Brasil, hoje, é proibido usar farinha de osso e sangue na composição da ração”, disse. Para Maiorka, a detecção do caso do Paraná foi eficiente.”O fato de termos tido caso não é demérito. Mostra que temos um sistema ativo, funcionante, tanto que conseguiu diagnosticar um caso atípico”, declarou.
Proibição do uso de rações de origem animal e fato de não haver relato de novas suspeitas do mal da vaca louca são fatores de segurança para o consumidor
Contaminação Para o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, o fato de o animal ter morrido 24 horas após o início dos sintomas, conforme divulgado pelo ministério, aponta que “não houve condição de contaminar o rebanho”. Ele destaca que as análises de campo não mostraram contaminação atingiu outros animais e que desde 2010 não foram registrados casos semelhantes na região. Arruda também acredita que o risco de disseminação do mal da vaca louca no Brasil é pequeno pela proibição do uso de rações de origem animal para o rebanho bovino. “O animal é herbívoro. A ‘cama de frango’ [substrato para coleta de fezes e urina de aves que costumava ser reutilizado para alimentar bovinos] está proibida há muito tempo”, explicou. Desde que o Brasil comunicou à OIE a confirmação da presença do agente priônico, em 7 de dezembro, nove países declararam embargo à carne brasileira (Peru, Líbano, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Japão, África do Sul, Taiwan, Jordânia e Chile). A Jordânia suspendeu as compras do gado exportado pelo estado do Paraná, e o Chile de farinha de carne e ossos do rebanho bovino brasileiro. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques Pereira, disse, em dezembro, que o país pode ir àOrganização Mundial do Comércio (OMC) contra as barreiras caso elas não terminem até março. A ministra interina de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, reiterou a possibilidade de uma representação no organismo e disse que as barreiras não têm justificativa sanitária. Para ela, as restrições têm caráter comercial.
Risco Até o momento, a OIE mantém a classificação do Brasil para EEB em risco “insignificante”. O organismo se reunirá em fevereiro, quando especula-se que pode ocorrer uma reclassificação. No entanto, segundo Victor Saraiva, fiscal agropecuário do ministério cedido à OIE, o código do organismo internacional não prevê alteração da classificação de risco em casos como o registrado no Brasil. De acordo com ele, ocorrências idênticas foram registradas em outros países sem que houvesse reclassificação.
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Região
Agroindústria Familiar é priorizada
na região das Missões
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om a aprovação do projeto do “Arranjo Produtivo Local de Agroindústria Familiar - Região das Missões” junto a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Agência Gaúcha do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), as ações começam a ser realizadas. O projeto foi construído e aprovado a partir do esforço de muitos órgãos regionais. A URI – campus de Santo Ângelo é a coordenadora do projeto e tem como apoiadores o Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) Missões, a Universidade Federal da Fronteira Sul - campus de Cerro Largo (UFFS), a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - unidade de São Luiz Gonzaga (UERGS), a EMATER/RS – ASCAR, a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), o CODETER Missões/ MDA, a Associação dos Municípios das Missões (AMM), a FETAG, o MST, a FEPAGRO, o Conselho Regional de Secretários Municipais da Agricultura (CRESMA), a Associação Regional de Estudo, Desenvolvimento e Pesquisa (AREDE), as Políticas Públicas Outro Mundo é Possível
(ONG-PPOMP) e a Coordenadoria Regional de Saúde. O principal objetivo em propor o Arranjo Produtivo Local em agroindústria familiar na região das Missões vem da perspectiva dessa atividade agregar renda a unidade de produção familiar de pequeno porte, provocando um efeito positivo no processo de distribuição econômica, o qual leva a uma melhoria da equidade social potencializando a reprodução social dos agricultores familiares, como destaque para uma alternativa econômica aos jovens rurais permanecerem no campo. Segundo o assessor executivo do APL Agroindústria Familiar José Roberto de Oliveira, “o APL existente e que está presente nos 25 municípios da região, representa o início da história da formação da agroindústria no Rio Grande do Sul a partir da história missioneira iniciada em 1626, e tem um potencial de comercialização regional, estadual nacional e mesmo internacional, pois a região das Missões é limítrofe com países vizinhos e na grande área há um déficit importante na produção de produtos agroindus-
trializados que atualmente são comprados em outros locais”, explica. Sendo assim, o projeto quer inverter o processo de desenvolvimento dos municípios que, historicamente, são adquiridos produtos agroalimentares de outras regiões. Pesquisas já demonstraram que mais de 75% do que a população das Missões consome vem de outras regiões. A execução do projeto representa a fixação do homem na terra e também busca o retorno dos filhos que foram para centros produtivos. Além disso, o projeto visa restabelecer o potencial da mão-deobra que migrou para as regiões mais ricas. Para a mobilização regional estão previstos 25 fóruns de agroindustrialização, um em cada município da região, onde serão debatidas as alternativas e ações a serem executadas em cada localidade. Já a execução plena das ações conta com técnicos ligados às universidades, Emater, Extensão Produtiva, prefeituras e outras entidades como as cooperativas e sindicatos. O primeiro fórum ocorrerá ainda neste mês, no dia 17, na cidade de São
Miguel das Missões, com início às 8h. Na oportunidade, será realizado o encontro da equipe gestora e serão decididas as agendas para todo o ano de 2013. Já na parte da tarde ocorrerá o encontro com a comunidade agroindustrializadora do município, onde se debaterá sobre as necessidades e também será organizada uma agenda de ações que deverão ser executadas pelos parceiros estratégicos do projeto em curto, médio e longo prazo. Além disso, no dia 18, serão visitadas todas as agroindústrias de São Miguel das Missões para a averiguação em loco do potencial e necessidades. Serão realizadas também reuniões mensalmente em todos os municípios da região das Missões. Mais informações sobre o projeto e os potenciais de apoio a agroindustrialização, públicos e privados, podem ser obtidas diretamente no campus da URI com o assessor executivo do APL Agroindústria Familiar José Roberto de Oliveira ou com a auxiliar técnica do APL Maria Salkovski através do telefone (55) 3201-6309 ou pelo e-mail apl@santoangelo.uri.br.
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Augusto Pestana IRRIGAÇÃO
Irrigação: maioria dos projetos elaborados em 2012 pela Emater/RS-Ascar são de pequenos produtores de leite
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s problemas com a estiagem levaram pequenos produtores de leite a investir em tecnologia. Na Região de Ijuí, 95% dos 213 projetos de irrigação elaborados em 2012 pela Emater/RS-Ascar são para irrigar pasto. Em Augusto Pestana, por exemplo, foram dez famílias contempladas pelo Programa Irrigando a Agricultura Familiar, coordenado no Estado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR). Todas elas, segundo o engenheiro agrônomo da Emater /RS-Ascar, Erni Breitenbach, são famílias que produzem leite. “Foi bastante significativa a contribuição do governo, por isso a irrigação se tornou um negócio bom”, disse o produtor de Linha Progresso, interior do município, Hilário Goergen. Com o subsí-
dio, Goergen deixou de pagar R$ 9.000,00 dos R$ 12.600,00 orçados no seu projeto de irrigação. A facilidade de pagamento oferecida pelo Governo do Estado fez com que a tecnologia de irrigação se tornasse acessível tanto para pequenos agricultores, quilombolas, assentados da reforma agrária, aquicultores e indígenas quanto para grandes produtores interessados em irrigar área igual ou inferior a 100 hectares. Para estes últimos, segundo o engenheiro agrônomo da Emater /RS-Ascar, Volnei Righi, existe o Programa Mais Água, Mais Renda, coordenada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa). Nos últimos 30 anos, o Rio Grande do Sul, segundo projeção do Governo, teria perdido mais de 250 bilhões de reais em função da estiagem.
•Programa Irrigando a Agricultura Familiar - coordenado pela SDR, destina-se aos pequenos agricultores, quilombolas, assentados da reforma agrária, aquicultores e indígenas; - o Governo do Estado subsidia 80%, até o valor limite de R$ 12.000,00, dos custos da implantação de microaçudes, cisternas e sistemas de irrigação; - executado através de convênios com prefeituras e entidades vinculadas aos agricultores familiares (cooperativas, sindicatos etc.); - projeto técnico elaborado pela Emater/RS-Ascar. •Programa Mais Água, Mais Renda - coordenado pela Seapa, está disponível para todos os produtores rurais, interessados em construir açudes com área alagada igual ou inferior a 10 ha e irrigar área igual ou inferior a 100 ha, assim como implantar ou expandir sistemas de irrigação por aspersão ou localizada; - é executado diretamente pelo produtor rural, que pode acessar as linhas de crédito para irrigação existentes no mercado (Pronaf, Pronamp, Moderinfra), com taxas de juros e prazos de pagamento diferenciados para pequenos, médios e grandes produtores; - projeto elaborado por técnico habilitado, ou seja, para este programa não é necessário que o técnico seja da Emater /RS-Ascar.
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Janeiro de 2013 MEIO AMBIENTE
Pesquisa pretende chamar a atenção
para a preservação ambiental Estudantes desenvolvem projeto na reserva biológica de São Donato. Trabalhos de campo são realizados 4 vezes ao ano, durante 20 dias
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último grande banhado da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul que ainda abriga a fauna e flora típicas do ecossistema faz parte da Reserva Biológica do São Donato, que tem uma área de aproximadamente 4,4 mil hectares e abrange os municípios de Itaqui e Maçambará. Para conhecer os animais e a vegetação do local, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria realiza estudos de campo quatro vezes ao ano, durante 20 dias. “A gente faz um levantamento das espécies de aranhas, anfíbios, répteis e plantas da reserva biológica para conhecer as espécies que ocorrem aqui na região. Trabalhamos com armadilhas de interceptação e queda e também com a procura ativa que é sair a campo à procura das espécies”, detalha Carlos Eduardo Silveira, acadêmico de Ciências Biológicas da UFSM. Já Miguel Machado da
Silva, também estudante do curso, pretende esclarecer algumas dúvidas sobre as aranhas. “Quando a gente fala em aranhas, o pessoal sempre pensa em caranguejeira, aquele bicho preto gigante. O que a gente quer levar para o conhecimento do público em geral é a diver- Reserva biológica de São Donato fica entre Itaqui e Maçarambá sidade da espécie, de formas, cores. Elas são Alexandre Boetler, que ini- anfíbios, 21 de répteis, 150 de muito importantes porque ciou a pesquisa há seis anos. plantas herbáceas e 250 espécontrolam a população de Ele ressalta a importância do cies de aranhas. A pesquisa outros invertebrados, princi- trabalho desenvolvido pelos termina em fevereiro deste palmente insetos e também acadêmicos. “Toda parte de ano. “Na faculdade a gente pequenos vertebrados, até campo e científica tem um está centrado na pesquisa, na lagartos e pequenas serpen- porque e através da educação parte científica. Quando você tes”, explica Miguel. ambiental a gente leva esse vem até aqui, entra em conApós a coleta dos ani- conhecimento para o públi- tato não só com a natureza, mais, os estudantes identi- co escolar e também para a não só com áreas diferentes. É ficam as espécies e levam comunidade do entorno da uma interação entre as áreas algumas para análise no labo- reserva biológica de São Do- e também com toda a comunidade”, completa a estudanratório da universidade. O es- nato”, diz. tudo faz parte do projeto de Até o momento, já foram te Rithiele Fracco. Fonte: g1.com.br/rsG1. doutorado do biólogo Ruben registradas 20 espécies de
Análise Econômica
Prof°Dr. Argemiro Luís Brum Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ
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Mercado do milho
s cotações do milho em Chicago pouco se alteraram nesta semana, inclusive cedendo um pouco em relação a semana anterior. O fechamento desta quinta-feira (13/12) ficou em US$ 7,12/bushel, após US$ 7,47 uma semana antes. O relatório do USDA nada trouxe de grandes novidades igualmente para o cereal, fixando a colheita dos EUA, já encerrada, em 272,5 milhões de toneladas e os estoques finais naquele país sendo mantidos em 16,4 milhões de toneladas. O patamar de oscilação dos preços médios a serem recebidos pelos produtores estadunidenses, em 2012/13, foi reduzido para valores entre US$ 6,80 e US$ 8,00/ bushel, enquanto a produção mundial foi elevada em quase 10 milhões de toneladas, ficando agora projetada em 849,1 milhões de toneladas. Todavia, os estoques finais mundiais foram mantidos em 117,6 milhões de toneladas. A produção brasileira está projetada em 70 milhões de toneladas, enquanto a da Argentina ficaria em 27,50 milhões de toneladas. Nesse contexto, o mercado continua trabalhando na lógica da pouca oferta estadunidense e a forte procura pelo milho sul-americano, em especial o brasileiro. O retorno das chuvas em grande parte do sul do Brasil e Argentina mantém o mercado na expectativa de uma excelente safra nessa região, porém, talvez insuficiente em alguns momentos para bancar toda a demanda existente. É o caso do Rio Grande do Sul, onde a quebra devido a geada de setembro possa ter chegado a 20%, comprometendo a produção gaúcha, esperada ainda entre 5 e 5,4 milhões de toneladas. Todavia, o consumo local será superior a 7 milhões de toneladas, principalmente se aves e suínos mantiveram o atual nível de preços aos criadores. O plantio da safra de verão no Centro-Sul brasileiro está praticamente encerrado nesse meados de dezembro, com o mesmo ficando ao redor de 5,2 milhões de hectares. Isso confirma um recuo de 11,8% em relação ao ano anterior, porém, menor do que os 15% inicialmente projetados.
CONSULTÓRIO AGRÍCOLA
Cascas de mexerica Os frutos do pé de mexerica ponkan racham ao meio quando atingem um certo tamanho e passam a ficar amarelados. O que pode ser? Durante o crescimento de tangerinas é comum o rompimento da casca que, apesar de ser elástica, não acompanha o desenvolvimento da parte interna do fruto. A expansão da tangerina é estimulada principalmente durante o verão e o
Cupins em ação
outono, quando ocorre molhamento intenso da planta por meio de chuvas acentuadas logo após um período de seca prolongada. Para minimizar a incidência de rachaduras nas cascas, recomendase realizar irrigações antes de iniciar a estação das chuvas de verão. •Consultor: José Dagoberto de Negri, engenheiro agrônomo e pesquisador do Centro de Citricultura “Sylvio Moreira” do IAC (Instituto Agronômico), de Campinas.
Como combater cupins que estão atacando uma palma forrageira? Existem alguns produtos registrados para o controle de pragas em palma forrageira. Os mais recomendados, por serem menos tóxicos, são os inseticidas do grupo dos neonicotinóides, como o imidaclopride e thiamethoxan. Porém, é necessário identificar a espécie de cupim
que está atacando a cultura, o que pode ser feito por um engenheiro agrônomo da região. Siga as recomendações quanto às dosagens e às carências dos fabricantes dos defensivos agrícolas, que estão impressas nos rótulos dos produtos. •Consultor: Francisco José Zorzenon, diretor técnico da Unidade Laboratorial de Referência em Pragas Urbanas do Instituto Biológico, APTA/SAA.
Além disso, pelo lado da exportação, as nomeações de navios em dezembro já atingem a inimagináveis 3,7 milhões de toneladas, havendo nomeações para janeiro nesse momento. Ou seja, as exportações totais brasileiras em 2012/13, ano comercial que se encerra em 31/01/13, deverão superar 20 milhões de toneladas, pressionando mais para cima os preços internos, pelo menos até a colheita em fevereiro/março. Em tais exportações se confirmando, os estoques finais brasileiros de milho recuam para apenas 2,72 milhões de toneladas em 2012/13, contra expectativas iniciais que chegavam a apontar quase 10 milhões de toneladas em estoque, após a super-safrinha colhida em meados do corrente ano. Nesse contexto, os preços do milho no país se mantiveram firmes, embora registrando recuos nesta semana, com o balcão gaúcho fechando a média semanal em R$ 29,18/saco, enquanto os lotes estiveram em R$ 34,50/saco. Nas demais praças nacionais, os lotes oscilaram entre R$ 19,00/saco na região de Sorriso (MT) e R$ 35,25/ saco nas regiões catarinenses de Videira e Concórdia. Enfim, a semana terminou com a importação, no CIF indústrias nacionais, valendo R$ 49,15/saco para o produto oriundo dos EUA e R$ 42,32/saco para o produto argentino, ambos para dezembro. Já para janeiro o produto argentino ficou em R$ 42,57/saco. Na exportação, por sua vez, o produto no transferido via Paranaguá atingiu a R$ 33,77/saco para dezembro; R$ 33,91 para janeiro; R$ 34,08 para fevereiro; R$ 33,98 para março; R$ 34,14 para abril; R$ 34,35 para maio; R$ 32,64 para junho; e R$ 30,03/saco para setembro. A título de projeção, importante se faz destacar, conforme Safras & Mercado, que para 2013, mesmo com uma produção nacional total projetada entre 69 e 70 milhões de toneladas (se o clima deixar), os estoques finais poderão ser elevados, chegando a 8,1 milhões de toneladas, já que as exportações poderão recuar para algo em torno de 12 milhões de toneladas. Obviamente isso irá depender da oferta argentina e, particularmente, da futura safra dos EUA, mas também da demanda interna, que voltou a aquecer neste final de 2012 (o consumo interno total brasileiro está projetado em 52,3 milhões de toneladas em 2013, contra 51,2 milhões no corrente ano). Porém, se vier a acontecer, naturalmente os preços do cereal, no mercado interno brasileiro, deverão recuar de forma até importante para meados do próximo ano.
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Janeiro de 2013 ‘‘Causos’’
Rurais
Moleque safado Dois caipiras assistem, pela primeira vez, a um parto. Na hora em que o médico dá um tapa no bumbum da criança, o primeiro fica indignado: - O que é isso?!?! Por que o doutor bateu no bebê, cumpadi? E o outro explica, pacientemente: - Merecia, o menino merecia! Você não viu onde essa criança tinha se enfiado?
Pecuária 2012 foi o ano em que houve o maior abate de bovinos da história. Além disso, houve um acentuado abate de fêmeas pelo segundo ano consecutivo. Em 2013 a expectativa é de um mercado mais atrativo em relação a preços, já que os custos continuam sua escalada e a oferta de machos permanece baixa. Além disso, a consolidação do aumento das exportações, com a previsão de volta da Rússia, será outro ponto chave para determinar os rumos do mercado.
Milho Para 2013, o Imea estima área recorde para o milho, de 2,7 milhões de hectares, e a produção pode atingir 13,2 milhões de toneladas – 11% a menos do que na safra passada. O Instituto alerta para o custo de produção do milho, que segue aumentando e já é o maior da série histórica para o cereal. “O frete que já impacta no preço da soja, deverá constituir o maior peso sobre os preços de venda do cereal e o aumento deverá ocorrer devido à escassez de veículos para transportar os produtos.
Clima O produtor brasileiro de soja não deve contar com o clima que sonhou para o desenvolvimento e a colheita, até fevereiro. Mas o quadro melhorou. As secas, anunciadas para o período entre dezembro e janeiro, parecem cada vez mais distantes. Enquanto na região Centro-Oeste do país os especialistas têm subsídios para uma avaliação mais precisa e otimista quanto à garantia de água, o Sul lida com a incerteza. Existe a confirmação de que as pancadas vão ocorrer, mas de forma heterogênea.
?? ? ? ? CURIOSIDADES ? ?? ? ?? ? O uso de ferramentas no gerenciamento da agropecuária A empresa rural é um complexo setor, no qual a gestão do negócio, no sentido de previsão e adaptabilidade, é imprescindível, quando se objetiva o desenvolvimento e a lucratividade. Considerando essa complexidade, programas computacionais têm sido propostos como ferramentas para permitir a análise detalhada e objetiva de qualquer tecnologia, avaliando seus efeitos dentro dos sistemas de produção existentes ou futuros, minimizando os custos, reduzindo o tempo de avaliação e permitindo aumentar a renda do produtor. Nesse contexto, considerando que o solo de uma propriedade agrícola que nem sempre apresenta uma composição uniforme, pois o terreno pode apresentar áreas de diferentes características físico-químicas e necessitar de quantidades diferenciadas de insumo, a conscientização social sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e a demanda de otimização de recursos para produzir alimentos mais competitivos favorecem o desenvolvimento de novos métodos para conduzir a propriedade agrícola. Nesse contexto, a agricultura de precisão – conjunto de técnicas que permitem o gerenciamento localizado dos cultivos – desponta como promessa no cenário brasileiro. O Sistema de Posicionamento Global (GPS), Sistema de Informações Geográficas (GIS) e máquinas de aplicação localizada de insumos a taxas variáveis são algumas das ferramentas que tratam, especificamente, cada ponto da propriedade agrícola. Para essa tarefa, cada particularidade do solo é considerada. O resultado é a otimização dos gastos da produção agrícola. A idéia de agricultura de precisão surgiu como uma técnica de tratar a cultura em busca do seu melhor rendimento, levando em conta os aspectos de localização, fertilidade do solo, entre outros fatores. Nesse sentido, o desenvolvimento de microcomputadores, sensores e softwares tornou a agricultura de precisão viável para os produtores. Apesar da importância do Brasil no cenário agrícola, a agricultura de precisão brasileira ainda está em uma fase muito incipiente. O uso de ferramentas adequadas da agricultura de precisão contribui para a diminuição de perdas na agricultura, por meio dessas ferramentas é possível obter dados provenientes da análise da propriedade subdividida em pequenas áreas (informações geográficas georreferenciadas), relativos à irrigação, propriedades físicas do solo, necessidade de aplicação de defensivos. Quanto mais subdividida a propriedade rural, mais útil será a informação georreferenciada. O controle das variáveis que influenciam o cultivo depende do maior detalhamento das informações.
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