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Ano 5 - n°71 - Fevereiro de 2013
O JORNAL QUE FALA COM O HOMEM DO CAMPO
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
a Págin
Foto: Abel Oliveira
ira Conf ção o edi cial a t s e n espe o o n r e cad xpodiret da E jal 2013 Cotri 5 1
Aberta oficialmente a colheita de
Milho no Rio Grande do Sul página 10 Cultura de soja e milho cresce enquanto produção de arroz, feijão e trigo fica estagnada
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Emater/RS-Ascar leva temas da sucessão e da agroindústria familiar para Expodireto Cotrijal 2013
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Empossada a nova Diretoria da Cotrijuí
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Editorial As Cores dos Legumes
Cupuaçu
Pêra
Limão
A árvore que produz o cupuaçu chama-se cupuaçuzeiro ou cupuaçueiro. Esta árvore pode chegar a 15 metros de altura. É uma fruta típica da região da floresta amazônica. A casca deste fruto é de consistência dura e lisa. Sua cor é castanhoescuro, quase preta. A época desta fruta é de janeiro a maio. Possui sementes em sua parte interna, que são envoltas numa polpa branca de sabor ácido. Esta fruta é muito utilizada para a fabricação de sucos, sorvetes, geleias, vinhos e licores. O sabor do cupuaçu á azedo, porém muito suave. Esta fruta é rica em proteínas, cálcio e fósforo. Com relação às vitaminas, possui vitamina A, B1, B2 e C. Além das vitaminas e sais minerais, esta fruta é rica em pectina.
A pêra muito consumida no Brasil, é um fruto muito nutritivo de sabor adocicado. Possui uma casca fina que pode ser, de acordo com a espécie, de cor amarela, verde ou vermelha. A polpa também varia de acordo com a variedade, podendo ser macia, dura ou granulosa. As variedades mais conhecidas no Brasil são: pêra willians, pêra-d’água, pêra de pé curto e pêra red (casca vermelha). É rica em sais minerais como, por exemplo, sódio, potássio, ferro, magnésio e cálcio.
O limão é uma fruta cítrica (citrus) originária do sudoeste do continente asiático. A árvore que produz o limão, o ano todo, chama-se limoeiro. O limoeiro adaptase facilmente em solos localizados em regiões de climas tropical e temperado. Existem diversas variedades de limão. Algumas possuem a casca lisa, outras enrugadas. Algumas possuem casca verde e outras espécies apresentam-se de casca enrugada e áspera. O limão possui um suco com sabor fortemente cítrico e azedo, pois apresenta uma grande quantidade de ácido cítrico. É uma fruta rica em vitamina C, complexo B e sais minerais (fósforo, cálcio e ferro). É um fruto com baixo teor de calorias. Cada 100 gramas de limão apresenta apenas 25 calorias. É um fruto muito utilizado para a fabricação de sucos. A raspa da casca de limão é utilizada em diversos pratos da culinária brasileira.
Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região AJURICABA SINDICATO RURAL MERCADO DEPIERI FERRAGENS COTRIJUI SUPERM. COTRIJUI POSTO CENTRAL MILKTEC OSTER PNEUS AUGUSTO PESTANA SINDICATO RURAL AGRIPLAN CASA COLONIAL MERCADO PESTANENSE LOJA JOST SUPERM. COTRIJUI BOM GOSTO AGROAMBIENTAL SÃO RAFAEL BOA VISTA DO CADEADO CORREIO PADARIA BOA VISTA POSTO IPIRANGA SICREDI BOZANO AGRO-VETERINARIA BOZANO POSTO BOZANO COTRIJUI CATUÍPE SINDICATO RURAL AGROP. GIRASSOL CASA RURAL POSTO BURMANN AGROCENTRO LOJA JOST NEDEL DALLA CORTE AGRO CAMPO EMATER S.M. BARONI CORONEL BARROS CASA DO PRODUTOR LOJA JOST POSTO LARA COTRIJUI EMATER CONDOR SINDICATO RURAL POSTO LATINA DO CENTRO MERCADO AVENIDA POSTO COTRIPAL JOSCIL
A cor verde de muitos vegetais, incluindo legumes, é devido à presença de um pigmento verde, clorofila. Esta é afetada pelo pH e fica verde azeitona em condições de ácido e verde-claro, em condições alcalinas. Alguns destes ácidos são liberados durante o cozimento no vapor, especialmente se for um cozimento coberto. A cor amarela/laranja nas frutas e legumes é devido à presença de carotenóides, que também são afetados pelos processos de cozimento ou de alterações no pH. A cor vermelha/azul nas frutas e certos vegetais (por exemplo, amoras e repolho roxo) são devidos a antocianinas, que são sensíveis a mudanças no pH. Quando ele é neutro, os pigmentos são roxos, vermelhos quando o pH é ácido e azul quando ele é básico. Estes pigmentos são muito solúveis em água. Alguns vegetais, como os tubérculos, podem ser armazenados facilmente no seco e no frio. Este é o caso da cebola, alho e batatas. Estes devem ser protegidos da luz para evitar o crescimento de germes. As abóboras também podem ser armazenadas por vários meses.
Graviola
Pitanga
Chá verde
A graviola não é, como muitos pensam, um fruto típico do Brasil. Ele é originário da região das Antilhas. A árvore da graviola possui um porte pequeno, atingindo, aproximadamente, 5 metros de altura. No Brasil é produzida, principalmente, na região Nordeste. Necessita de clima úmido para se desenvolver adequadamente. As árvores produzem o fruto durante todo o ano, portanto não existe época definida como é o caso de outros frutos. Possui um formato oval, sendo que a casca apresenta cor verde. A casca não é lisa, pois apresenta pequenas elevações (“espinhos”) de cor escura. No aspecto de sabor assemelha-se muito com a fruta do conde. Em média, uma graviola pode atingir de 1 a 2 quilos. Porém, há casos de frutos que chegam a 6 quilos. Por ser uma fruta tropical é muito utilizada na fabricação de sucos. Possui uma boa quantidade de fibras e de vitaminas.
A árvore que produz a pitanga chama-se pitangueira. Esta árvore atinge, em média, de 10 a 12 metros de altura. É um fruto de cor vermelha (mais comum), quando está maduro, de formato arredondado com gomos. Existem outras variedades de pitanga, podendo ser de cor preta ou amarela. Esta fruta é típica da região de Mata Atlântica, porém podemos encontrá-la também em áreas de restinga. Ela é muito saborosa e apresenta uma boa quantidade de água. Apresenta uma boa quantidade de vitaminas e sais minerais. Possui um valor calórico baixo. A pitangueira adapta-se facilmente em solos situados em regiões de climas tropical ou temperado. É ótima para fazer sucos ou comer naturalmente.
Evidências arqueológicas sugerem que as pessoas consumiram folhas de chá, mergulhado em água a ferver, há cerca de cinco mil anos atrás. Originalmente da China, o chá verde foi levado para o Japão através de monges que viajavam entre os dois países, tendo sido depois consumido, ao longo dos séculos, não só naqueles dois países como também na Índia e na Tailândia. Originalmente cultivada no leste da Ásia, esta planta cresce tão grande como um arbusto ou árvore. Hoje, a Camellia Sinensis prospera em toda a Ásia e partes do Médio Oriente e África. As pessoas nos países asiáticos consomem com mais frequência o chá verde e o chá oolong, sendo o chá preto mais popular nos Estados Unidos. O chá verde é preparado a partir de folhas não fermentadas e tem uma oxidação mínima. O chá preto é totalmente fermentado, sendo também conhecido como chá vermelho. Este chá é produzido através da oxidação intensa das suas folhas, o que leva também a que tenha o teor mais elevado de cafeína de todos os tipos de chá.
CRUZ ALTA AGROLAK STARMAQ CRUZAUTO MARASCA SEMENTES CENTROSUL NEG. RURAIS GARRAFA AGROCOM. RAZERA REDEMAQ REBELATTO FARM. VET. CRUZ ALTA AGRÍCOLA AGRICRUZ SUL PEÇAS JÓIA SINDICATO RURAL POSTO STA. TEREZINHA COTRIJUI SEMEAR LOJA JOST VET. BICHO DE 7 CABEÇAS EMATER IJUÍ SINDICATO RURAL EMATER SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO I SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II TRATOR SUL REDEMAC AGROVEL IROPEL CENTRAL DA CONSTRUÇÃO SUPERM. COTRIJUI I SUPERM. COTRIJUI II ASSOCIAÇÃO ARAI NOVA RAMADA SUPERM. COTRIJUI PANAMBI SINDICATO RURAL VET. IVO GAERTNER CASA PRODUTOR DE LEITE COMERCIAL TRENTINI POSTO BR CENTRAL SEMENTES VAN ASS PEJUÇARA SINDICATO RURAL SIND. TRAB. RURAIS REBELATTO FARM. VET. SICREDI COTRIMAIO SANTO AUGUSTO SIND. TRAB. RURAIS COOMACEL PLANTASUL LUPA AGRÍCOLA GERAL AGROPECUÁRIA TARUMÃ PREFEITURA MUNICIPAL EMATER SANTA BARBARA DO SUL POSTO DO DICO SANTO ÂNGELO SINDICATO RURAL SIND. TRAB. RURAIS POSTO STA. TEREZINHA
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Fevereiro de 2013 Luiz Fernando Mainardi
AGRICULTURA
CNA projeta que valor bruto da produção crescerá 18% em 2013 Estimativa representa crescimento de 18,2% em relação ao ano passado
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Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário está estimado em R$ 450,3 bilhões em 2013, o que representa crescimento de 18,2% em relação ao ano passado (R$ 380,8 bilhões). O resultado faz parte de análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base no faturamento obtido com a venda de 20 produtos agrícolas e 5 pecuários. A CNA informou, por meio de comunicado, que a aceleração dos preços das principais commodities agrícolas e o aumento no volume de produção, especialmente de soja ecana-deaçúcar, sugerem resultado positivo para este ano. O VBP da soja está estimado em R$ 105 bilhões em 2013, o que representa um aumento de 52% na comparação com o resultado de 2012. Essa elevação reflete o crescimento de 24,5% da
produção, em decorrência da expansão de 9,2% da área plantada na safra 2012/2013 e da perspectiva de recuperação da produtividade das lavouras nos Estados que sofreram perdas provocadas pelo clima na safra passada. Os preços da oleaginosa continuam em níveis elevados, com valorização de 22% em relação ao ano anterior. Para a cana-de-açúcar, a expectativa é de faturamento de R$ 48,565 bilhões em 2013, resultado impulsionado pelo aumento de 5,6% na produção e de 7,4% nos preços. Do total de 20 produtos agrícolas pesquisados para cálculo do VBP, quatro deverão ter queda no faturamento em 2013. Para o algodão, a expectativa é de recuo de 22,6% no faturamento, para R$ 5,375 bilhões, reflexo da queda na área plantada determinada pelo desaquecimento
Segundo a CNA, a aceleração dos preços das principais commodities agrícolas e o aumento no volume de produção, sugerem resultado positivo para este ano
do mercado de fibras. O VBP do café deve cair 17,9% neste ano, para R$ 20,6 bilhões, pressionado pelo recuo de produção provocado pela bienalidade negativa e pela
queda de preços. Já no trigo, a elevação de 25,8% dos preços não deve compensar a queda de 25,7% da produção, reduzindo em 6,5% o VBP. Fonte: Estadão Conteúdo
AGRICULTURA
Soja: preços podem subir em função
de problemas climáticos
O
atraso da colheita da soja em algumas regiões da América do Sul, causado por problemas climáticos, pode elevar os preços na Bolsa de Chicago nas próximas semanas. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no acumulado do ano as exportações norte-ameri-
canas de soja estão 32,3% maiores em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento o país exportou 25,87 milhões de toneladas da oleaginosa, ante 19,55 milhões de toneladas no mesmo período da última safra. Com a quebra da safra norte-americana no ciclo anterior, os estoques
do país estão baixos e a perspectiva é de que o declínio da oferta faça com que demanda mundial se volte para os países da América do Sul, como Brasil, Argentina e Paraguai.
Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul
•Qualificação de ovinocultores Nesta quinta-feira, em Caçapava do Sul, reunimos representantes de onze municípios e de entidades parceiras para dar início ao programa de capacitação de ovinocultores gaúchos. Entre estes municípios, que estão na região que vai de Uruguaiana e Pinheiro Machado, passando por Livramento, Bagé, Dom Pedrito, São Gabriel, Quarai, Rosário e Alegrete, estão os maiores produtores de ovinos do Estado. O programa é aquele em que vamos investir cerca de R$ 1,5 milhão para qualificar cerca de 800 ovinocultores, somando esforços da Secretaria da Agricultura e a parceria Juntos para Crescer, uma ação integrada entre Farsul, Sebrae e Senar. A iniciativa foi gerada pelo grupo técnico “Extensão da pecuária familiar”, criado dentro da Câmara Setorial da Ovinocultura. Apostamos muito nesta iniciativa que, certamente , fortalecerá ainda mais, o segmento que passa por um bom momento. •Alternativas para o milho Estamos construindo, junto com o Ministério da Agricultura, e sistema bancário, um projeto que crie as condições necessárias para que possamos reter o milho produzido em nosso Estado, para que não seja necessário importar o grão do centro-oeste, operação onerosa para o custo de produção de suínos e aves, especialmente. Nesta sexta-feira teremos a segunda reunião do Grupo de Trabalho que criamos e que já tem algumas alternativas em estudo. •Milho irrigado Voltamos de Ijuí, onde participamos, juntamente com o governador Tarso Genro, da segunda abertura oficial da Colheita do Milho no Estado, muito mais otimistas do que quando saímos de Porto Alegre. Sentimos que há espaços para que a lavoura cresça e, fundamentalmente, para que possamos continuar avançando nos ganhos de produtividade. Assinamos dois contratos do Mais Água, Mais Renda. Um dos produtores, que está financiando R$ 301 mil para aquisição de um pivô, pretende aumentar em 80% a sua produção de milho. É estimulante e desafiador o novo momento do milho em nosso Estado. •Fixação do jovem no campo Fui convidado pela direção da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), para falar no lançamento da Expoagro Afubra, ato marcado para o próximo dia 28, sobre os desafios do agronegócio e a fixação do jovem no meio rural. Aceitei o convite porque este é um tema que nos desafia e que perpassa todas as políticas que construímos no Governo do Estado, especialmente aqui na Secretaria da Agricultura. Temos o entendimento que o que deve nos orientar toda a vez em que pensamos num novo programa, num novo projeto, é o compromisso com o aumento da renda do produtor. Com isso, por uma relação direta, contribuímos para melhorar a qualidade de vida do homem rural e da sua família, o que dá perspectiva de futuro para todos, especialmente para os jovens.
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Fevereiro de 2013 AGRICULTURA
Cultura de soja e milho cresce enquanto produção
de arroz, feijão e trigo fica estagnada Consumo dos grãos aumentou, o que explica os preços elevados e estimula os produtores a expandir as áreas de plantio
A
s lavouras brasileiras de soja e de milho têm registrado avanços sucessivos de produtividade, a ponto de gerar excedentes para exportações equivalentes a US$ 26,11 bilhões e a US$ 5,29 bilhões, respectivamente, no ano passado, em decorrência, principalmente, da queda de safra nos Estados Unidos. De acordo com o chefe de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, chama a atenção, porém, o fato de os preços internacionais privilegiarem produtos usados, em grande parte, como ração animal e na fabricação do etanol, em detrimento de produtos exclusivos para consumo humano como arroz, trigo e feijão, cujas culturas estão praticamente estagnadas. Segundo Gasques, o consumo de soja e de milho aumentou muito no merca-
do internacional, por causa de outras destinações, além do consumo humano, o que explica os preços elevados, e isso estimula os produtores rurais a expandir as áreas de plantio, ante a perspectiva de obter maiores ganhos. O mesmo não ocorre em relação ao arroz, feijão e trigo, que têm preços mais deprimidos no mercado mundial, embora haja carência de alimentos em algumas regiões como a África, Ásia e mesmo a América Latina. Para José Garcia Gasques, o Brasil, entretanto, se posiciona como um caso à parte, em virtude de ainda dispor de áreas agricultáveis a serem exploradas, além dos ganhos de produtividade nas lavouras em geral, embora exista limitação na questão climática do Nordeste. Ele lembra, no entanto, que a produção nacional de arroz e feijão dá apenas para garantir o abasteci-
mento doméstico, enquanto a colheita de trigo não atende à metade das necessidades de consumo interno, em torno de 10,5 milhões de toneladas por ano. Esse déficit causou prejuízo de US$ 1,832 bilhão ao país no ano passado, com importações de 5,740 milhões de toneladas do produto ao preço médio de US$ 319 por tonelada. Gasques defende uma política “mais direcionada para o trigo”, com investimentos também no Cerrado, além da Região Sul, com o objetivo de equilibrar abastecimento interno e consumo. No seu entender, o abastecimento será mais difícil neste ano, pois a produção nacional deve cair para 4,48 milhões de toneladas, segundo cálculos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Será a safra mais baixa dos últimos cinco anos, devido à falta de chuvas na época do plantio, nos estados do
Lavouras brasileiras de soja e de milho têm registrado avanços sucessivos de produtividade
Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Problemas climáticos também afetaram a Argentina, o maior fornecedor de trigo, cuja produção deve cair de 13,2 milhões de toneladas, no ano pas-
sado, para 10 milhões de toneladas, de acordo com estimativa do Ministério da Agricultura argentino. Os países do Mercosul atendem a 99% das necessidades brasileiras de trigo e em caso de falta do produto
na região, o Brasil terá que comprar nos Estados Unidos e Canadá, a preços bem mais altos, lembra Gasques, até porque haverá quebra de safra também na lavoura norte-americana. Fonte: Agência Brasil
AGRICULTURA
S
Produtividade brasileira de grãos aumentou 24% em dez anos
e confirmado, o índice de produtividade deste ano será o maior da história, de 3,4 toneladas por hectare. Projeções do Governo Federal apontam que o crescimento da produção de grãos no Brasil nos últimos dez anos deve registrar elevação de 46,5%, o que não implica também no aumento excessivo de área, de apenas 15,7% no período. Como resultado, o índice de produtividade previsto para o país este ano de 3,46 toneladas por hectare (t/ha), se confirmado, será o maior da história – 24% maior que na safra 2002/2003. As informações têm base nos levantamentos históricos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com o aumento dos investimentos e do uso de tecnologia no campo, o Brasil saiu de uma produção de 123,1 milhões de toneladas na safra 2002/2003 para 180,4 milhões esperados na temporada 2012/2013. Também houve aumento de área plantada, mas em ritmo muito menor: de 43,9 milhões de hectares, há dez anos, para 52 milhões previstos este ano. Um fator determinante para o cenário positivo tem sido o crescimento nos últimos anos da produtividade nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Na safra 2002/2003, esses índices eram respectivamente de 3,3 t/ha, 3,13 t/ ha e 3,1 t/ha. Já na temporada atual, os valores sal-
taram para 3,9 t/ha, 3,76 t/ha e 3,67 t/ha. O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o melhor resultado: 4,9 t/ha em 2013. “O produtor brasileiro se destaca no cenário mundial pelos investimentos cada vez maiores em aumento produtivo, não de área cultivada. Diversos produtos do agronegócio têm contribuído para esse resultado, como o milho e a soja”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho. Em dez anos, ampliaram os recursos em crédito de investimento adquiridos pelos agricultores. Foram R$ 3,5 bilhões durante todo o ano safra 2002/2003, enquanto em apenas seis meses da temporada 2012/2013 esse valor já é de R$ 5,5
bilhões, de acordo com levantamentos da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, os empréstimos em investimento tendem a continuar aumentando com as perspectivas otimistas no cenário agrícola brasileiro. “A expectativa de ganhos ainda maiores nas lavouras brasileiras tem elevado os financiamentos para aquisições de máquinas e equipamentos modernos. Não há dúvidas de que o Governo também disponibilizará mais recursos nas próximas safras para essa finalidade”, destacou o secretário, lembrando que o setor tem uma das menores taxas de inadimplência do mercado, de 0,5%. Fonte: Globo Rural On-line
Com o aumento dos investimentos e do uso de tecnologia no campo, em uma década a produção aumentou quase 60 milhões de toneladas
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Fevereiro de 2013 EXPODIRETO
Expodireto Cotrijal 2013 Expodireto 2013 se realiza em março em clima de otimismo
O
s bons preços das commodities, as boas perspectivas para a safra e o amplo volume de crédito disponibilizado pelas instituições financeiras têm deixado otimistas os organizadores da Expodireto Cotrijal 2013, que se realiza de 4 a 8 de março em Não-Me-Toque. A feira reúne tecnologias para todos os tamanhos de propriedade e é considerada um dos mais importantes eventos do agronegócio da América Latina. O volume de negócios dos expositores no ano passado chegou da R$ 1.106.980 bilhão e, entre os mais de 180 mil visitantes, estão centenas de pessoas da Região Noroeste do Estado. • Emater/RS-Ascar prioriza dois temas na Expodireto Cotrijal 2013: sucessão e agroindústria familiar A Emater/RS-Ascar participa da Expodireto Cotrijal desde a primeira edição, há 14 anos. “Neste ano, vamos mostrar um conjunto de práticas que justificam a permanência dos jovens nas propriedades, com qualidade de vida”, antecipou o presidente da Instituição, Lino De David. Sucessão rural e Agroindústria Familiar são os temas centrais do Espaço da Família Rural (em destaque na foto), um local de 20 mil m², coordenado pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Cotrijal. O Espaço da Família Rural é um dos locais mais frequentados da Expodireto. Pouca gente sabe, mas uma equipe de aproximadamente 80 profissionais da Emater/RS-Ascar de vários municípios começa a preparar o espaço cerca de três meses antes do início do evento. O resultado poderá ser conferido pelo público no Pavilhão da Agricultura Familiar e, ainda, nos espaços chamados de Parcelas. Veja o que o pavilhão e as parcelas da Emater/RS-Ascar irão mostrar em 2013: • Pavilhão da Agricultura Familiar Desenvolvido pela Emater/RS-Ascar, Cotrijal, SDR e Fetag, contará com 150 estandes, sendo 85 para o setor da agroindústria, 50 para o artesanato e 15 para flores e folhagens. Diversos desses espaços serão ocupados por agricultores da Região Noroeste do Estado. O Pavilhão da Agricultura Familiar foi criado em 2008, com o intuito de fortalecer a comercialização dos produtos da agricultura familiar. Este espaço também oportuniza o resgate dos valores culturais, étnicos e promove as potencialidades dos produtores rurais familiares, bem como o associativismo e o cooperativismo, a geração de renda, o desenvolvimento rural, a produção e qualidade de vida.
A participação do número de expositores no Pavilhão da Agricultura Familiar cresceu visivelmente.
Gráfico - Evolução da ocupação do espaço no pavilhão • Evolução Em 2008 havia no Pavilhão da Agricultura Familiar 78 estandes, sendo 50 destinados a agroindústrias e 28, ao artesanato, beneficiando 600 famílias. Houve um crescimento notório de expositores, público e comercialização, quando comparado ao ano de 2012, quando passou para 146 estandes, sendo 50 para o artesanato, 15 destinados a flores e folhagens, e 81 para as agroindústrias, beneficiando cerca de 800 famílias e sendo comercializados mais de R$ 465.000,00. Em cinco edições, os negócios no Pavilhão tiveram um aumento de 282%. Para 2013, a 6ª edição do Pavilhão da Agricultura Familiar tem como expectativa um público visitante de 100 mil pessoas nos cinco dias de feira, com vendas em torno dos R$ 500 mil. A distribuição do Pavilhão em 2013 ficou da seguinte forma: 150 expositores, sendo 10 estandes para flores e folhagens, 52 estandes para artesanato e 88 para agroindústrias. No dia 05 de março, terça-feira, às 9h, acontece o IV Seminário da Agroindústria, no Auditório da Produção no Parque da Expodireto, com a expectativa de presença de 100 pessoas, entre jovens, pais, lideranças e técnicos. Neste ano o tema do Seminário será sobre a Sucessão Rural e Agroindústria Familiar, visto que é visível a permanência dos jovens nas propriedades que tem agroindústrias instaladas.
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www.emater.tche.br Rua do Comércio, 1721 CEP: 98700-000 Fone: (55) 3333-8040 E-mail: ijui@emater.tche.br
Emater/RS-Ascar leva temas da
sucessão e da agroindústria familiar
para Expodireto Cotrijal 2013 Sucessão e da Agroindústria Familiar são os temas centrais do Espaço da Família Rural, coordenado pela Emater/RS-Ascar durante a Expodireto
O
evento acontece em Não-Me-Toque, entre os dias 4 e 8 de março. Todas as atividades desenvolvidas pela Emater/RS-Ascar na feira são em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e com a Cotrijal, como o Pavilhão da Agricultura Familiar, cuja abertura será à tarde, no primeiro dia da feira. O lançamento da feira foi dia 01/02, em Passo Fundo, durante almoço que reuniu representantes ds diversos setores que fazem parte da Expodireto. A Emater/RS-Ascar participa da Expodireto Cotrijal desde a primeira edição, há 14 anos. “Neste ano, vamos mostrar um conjunto de práticas, que justificam a permanência dos jovens nas propriedades, com qualidade de vida”, antecipa Lino De David, presidente da Emater/ RS. “À medida que a Expodireto avança, vamos evoluindo, articulando extensão rural, ensino e pesquisa”, diz. “Esse tema da sucessão familiar rural precisa ser colocado na pauta política da sociedade e a Expodireto é um vitrine”, analisa De David. Para ele, é preciso discutir o tema com a família o mais cedo possível e somar a políticas públicas que dêem conta dessa demanda, como a educação, reformulando especialmente os currículos das escolas rurais. “Caso a saída dos jovens do campo continue nesse ritmo, a sociedade pagará muito caro nos próximos anos”, destaca. •Espaços Durante a feira, o Espaço da Emater/RS-Ascar exibe a parcela da Propriedade Sustentável, onde, através de um teatro feito com atores do meio rural, serão apresentadas as características de uma propriedade diversificada, com uso de tecnologia e com a sucessão familiar presen-
te, em contraponto a uma propriedade com a monocultura da soja e sem a presença dos filhos. Para o gerente regional adjunto da Emater/ RS-Ascar Passo Fundo, Jorge Buffon, a proposta da parcela da Propriedade Sustentável é mostrar a realidade que acontece nas famílias de agricultores, na dificuldade de se fazer a sucessão familiar. “Esse tema precisa ser debatido e pensado”, avalia Buffon. A Propriedade Sustentável estará ligada com as demais parcelas técnicas apresentadas pela Emater/RS-Ascar, como a de turismo rural, horticultura, fruticultura, piscicultura e bovinocultura de leite, cuja parcela vai enfocar a diminuição da penosidade no trabalho, por meio da ordenha canalizada, lavagem automática de equipamentos e desensiladeira mecanizada. • Gastronomia, turismo e agroindústrias Na cozinha didática, o tema central será o aproveitamento da batata, que também será o principal assunto da parcela da horticultura. No horto de plantas bioativas, o foco serão as plantas validadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Três famílias de Passo Fundo que produzem plantas bioativas com fins comerciais também participam da feira. Haverá ainda os tradicionais eventos, como o Seminário da Agroindústria Familiar, que está na 4ª edição, no dia 5 de março; o 8º Café da Manhã para a Imprensa, no dia 6; e o 6º Fórum Florestal, no dia 07. Já o Pavilhão da Agricultura Familiar, desenvolvido pela Emater/RS-Ascar, Cotrijal, SDR e Fetag, contará com 150 estandes, sendo 85 para o setor da agroindústria, 50 para o artesanato e 15 para flores e folhagens.
Cultura do milho é tema de Tarde de Campo em Santo Antônio das Missões A produção de milho foi foco das atenções e do debate durante uma Tarde de Campo realizada em Santo Antônio das Missões. Em torno de 20 produtores participaram do evento promovido pelaEmater/RS-Ascar, por meio das equipes de Santo Antônio das Missões e São Nicolau, com a participação da empresa de sementes Limagrain Guerra do Brasil. Entre os temas abordados durante a tarde de troca de experiências e aprendizados, estiveram a recuperação do solo e a importância da palhada, importante aliada para o controle da erosão e para melhor absorção da água. “O uso da palhada pode diminuir as perdas de produção provocadas pela estiagem”, afirma o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Júnior Kessler. Também, durante a Tarde de Campo realizada na propriedade da família Fischer, localidade de Rincão do Sarmento, foi enfocada a importância da silagem como uma reserva de alimento. O produto é importante em períodos de pouca oferta de alimentos para os animais. Diante disso, foram apresentados esclarecimentos sobre o ponto ideal de encilar e compactação e fechamento do silo. Diferentes variedades de milho e seus respectivos manejos e características também foram demonstrados no evento. Entre as preocupações apresentadas pelos agricultores, segundo Kessler, está a desvantagem da localização da região em relação às demais. “Por ser mais distante, conforme os agricultores, as tecnologias chegam atrasadas ou até mesmo são difíceis de serem encontradas. Muitas vezes os produtores não estão preparados para usar tecnologias de ponta em suas lavouras”, acrescenta.
Agroindústria de Entre-Ijuís recebe certificação do Programa Sabor Gaúcho A certificação recebida pela Agroindústria Santos e Santos, de Entre-Ijuís, através do Programa Sabor Gaúcho, é uma recompensa pela capacitação e adequações realizadas pelo empreendimento. Pelas mãos da equipe municipal da Emater/RS-Ascar, os Santos receberam a certificação. Há mais de 10 anos, a família encontrou no processamento da mandioca, uma forma de agregar renda à produção. Em 2010, com o apoio da Emater/RS-Ascar, os Santos acessaram recursos no Banco do Brasil para a construção do prédio e aquisição dos equipamentos e de um veículo. A partir daí, os produtores procuraram adequar a agroindústria para a legalização do empreendimento. De acordo com o extensionista rural da Emater/RSAscar Nélio Nevinski, atualmente a agroindústria Santos possui todos os requisitos para participar do Programa de Agroindústria Familiar (PAF). “As licenças sanitárias e a ambiental estão em dia. Com a nota de produtor rural em dia, eles receberam certificação do Sabor Gaúcho, sendo um reconhecimento de seus trabalhos na produção de alimento”, afirma o extensionista.
Para dar conta da demanda de produção, processamento e comercialização da mandioca descascada e embalada, a agroindústria Santos e Santos construiu uma parceria com a família Brito, facilitando desta forma os trabalhos de processamento e maximizando a comercialização. Conforme Nevinski, além de agregar renda na propriedade, “a agroindustrialização de alimentos no meio rural gera mão de obra, pois a agroindústria Santos e Santos, no seu pico de produção, considerando a mão de obra familiar e os diaristas, envolve até doze pessoas em seus trabalhos, criando desta forma emprego e renda no meio rural”. O Programa de Agroindústria Familiar do Governo do Estado possibilita aos agricultores familiares a agregação de valor à produção primária, melhorando a renda e as condições gerais de vida de suas famílias, bem como, contribui para o desenvolvimento socioeconômico em nível municipal, regional e estadual. Em caso de dúvidas sobre a implantação e legalização de agroindústria, podese procurar um escritório municipal da Emater/RS-Ascar.
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Presidente da Amuplam e prefeito de Bozano entrega projeto de indução de chuvas para governador Tarso Genro
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resente na abertura oficial da colheita do milho no Rio Grande do Sul em Ijuí, o prefeito de Bozano e presidente da Amuplam, Geder Mori, entregou pessoalmente ao Governador Tarso Genro reivindicações de 11 municípios para que o Estado auxilie no projeto de indução de chuvas. Segundo Geder, a preocupação com as estiagens, que tem a cada ano, se tornado um a problema para os agricultores e um entrave a produção levou os gestores em busca de uma alternativa capaz de resolver boa parte dos problemas
caso ocorra outro período de baixa densidade pluviométrica. Disse o presidente da Amuplam que há mais de quatro meses estão sendo feitos estudos na região de Ijuí por uma empresa paulista, que já realiza trabalho semelhante no estado do Paraná e para CESP no Estado de São Paulo, com uma tecnologia conhecida como “indução de chuvas”, que também vem sendo usada no setor agrícola no Piaui. Geder Móri frisou que na estiagem do ano passado o Rio Grande do Sul gastou um milhão e meio de reais com medidas palia-
tivas apenas para amenizar o efeito da seca nos 11 municípios de abrangência da Amuplam. Ressaltou que o projeto apresentado de indução de chuvas tem custo que gira em torno de 400 mil reais e pode reduzir as consequências negativas de uma seca, com menos perdas para a produção agrícola, manutenção da qualidade de vida do agricultor, além de não prejudicar a arrecadação dos municípios e também no PIB do Estado. O presidente da Amuplam enfatizou que o Governador Tarso Genro solicitou documentação como os estudos realizados e pro-
meteu alocar recursos do estado para que municípios que venham enfrentar problemas com estiagem sejam beneficiados como o projeto de indução de chuvas. O projeto de indução de chuvas utiliza aviões para jogar água com sal nas nuvens e auxiliar na produção de chuva. Em Ijuí e região foram realizados voos experimentais recentemente, com resultados positivos, ou seja, ocorreu precipitação mais intensa nos locais em que foi desenvolvida a iniciativa. Fonte: Milton Piuvesan Jornal de Pejuçara e Voz da Cidade
Menor oferta de produtos por causa do clima contribuiu para alta de preços A oferta reduzida de alimentos devido ao clima contribuiu para o aumento da inflação de alimentação e bebidas em janeiro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desse grupo passou de 1,03% em dezembro para 1,99% em janeiro, de acordo com dados divulgados pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os destaques estão o tomate (26,15%), a batata-inglesa (20,58%), a cebola (14,25%), as hortaliças (10,86%) e a cenoura (9,83%). O principal impacto no IPCA do mês, no entanto, veio de despesas pessoais, cuja taxa ficou em 1,55%, ante 1,6%. Fonte: por Agência Brasil
Ricardo Meneghetti
APROMILHO Educação x Boas Escolhas À algum tempo, os países Asiáticos, vem experimentando um crescimento econômico fabuloso! Isto é resultado de sorte? Isto seria um acontecimento natural? Não, realmente não, este crescimento é fruto de planejamento e investimento em educação, investimento em conhecimento, conhecimento que gera tecnologia, gera produção, gera empregos, gera bem estar social, qualidade de vida. Investimento em educação forma cidadãos conscientes, pessoas com condições de saber escolher bem seus representantes na vida política de sua cidade, estado e país. Portanto, forma eleitores que não se iludem com falsas promessas, sendo cidadãos cientes de seus direitos e conscientes de suas escolhas. Ora! Num país em que o professor, o mestre, a mola propulsora e difusora do conhecimento, não tem o respeito e a consideração dos governantes e que em sala de aula, seus alunos tem mais direitos do que ele, o mestre; alguma coisa está errada. Quando o professor não consegue sustentar a si próprio e sua família com seu salário; alguma coisa esta errada. Quando um governante assina uma lei constituindo um piso salarial para a classe e, é ele mesmo o primeiro a não cumpri-la; alguma coisa está muito errada! Ou não? Do ponto de vista de alguns políticos, “escolhidos por nós”, não há nada errado. Professor mal remunerado, professor despreparado, professor desanimado, gera eleitores sem condições de avaliar propostas e promessas tornando-se dependentes de favores destes políticos. Portanto, gera eleitores fáceis de iludir e manipular, perpetuando assim esta espécie de político no poder. Enquanto continuamos pagando impostos exorbitantes, que se ao menos revertessem em melhor segurança, melhor saúde e principalmente, educação de qualidade, mas ao contrário vão parar em cuecas, meias, sutiãs e contas de políticos inescrupulosos no exterior, teremos que continuar pagando segurança privada, planos de saúde privado e escolas particulares para nossos filhos. Exemplos de más escolhas estão por ai, Cachoeira, Mensalão, Zelador de zoológico que vira mega empresário do agronegócio da noite para o dia(e ninguém vê nada, não sabe de nada; nem a própria receita federal). E de onde vem este dinheiro? Da saúde, da segurança, da educação... Peço apenas, aos meus amigos agricultores e aos nossos denodados professores, que não desistam. Um dia teremos cidadãos bem formados e informados, saúde de primeiro mundo e segurança exemplar, tudo fruto de um grande programa de investimento em educação! Não foi assim que os países asiáticos conseguiram? Basta ser sério! Esta é a minha opinião.
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MILHO
Aberta oficialmente a colheita de milho no Rio Grande do Sul Fazendo uso das tecnologias disponíveis, especialmente a irrigação, o governo do estado pretende incentivar e ampliar a cultura do milho para todas as propriedades gaúchas
O
evento aconteceu em Alto da União, em Ijuí na propriedade de Juceli Noronha, produtor de milho há mais de 30 anos, e contou com a presença do governador, Tarso Genro, o Secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi e do presidente da Associação dos Produtores de Milho do RS (Apromilho), Cláudio Luiz de Jesus. Com uma produtividade média de cinco milhões de toneladas, o Rio Grande do Sul pretende chegar a sete milhões em 2014. De acordo
com o Secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, os primeiros números deste ano, são satisfatórios, acentuando que o milho proporciona boa renda e ampliação das atividades que dependem da cultura. “Diminuir a dependência do produto vindo da região Centro-Oeste, é o grande desafio, com a adoção de medidas fortes para diminuir o déficit hídrico que acompanha a produção todos os anos. A produção primária é reponsável pela elevação do PIB em 50% afirmou o
secretário, acentuando que nenhuma outra cultura é tão rentável quanto o milho”, relatou Mainardi. O governador Tarso Genro, anunciou o apoio do Estado para promover avanços na cultura. Além disso, recebeu algumas solicitações, principalmente de empenho para desenvolver a irrigação. “Esse é um momento muito simbólico para o Estado. Estamos fazendo uma grande virada na política e voltando o nosso olhar para o campo. O milho pode ser elemento propulsor para um surto de
desenvolvimento no Estado, pois o milho é o símbolo da base produtiva”, disse o governador. Já o presidente da Apromilho destacou que o milho que está sendo colhido tem a qualidade um pouco acima da expectativa. “Acreditamos que poderemos chegar a colher 5 milhões de toneladas. O Rio Grande do Sul tem uma área em torno de 950 mil hectares plantados nesta safra”, disse Cláudio de Jesus. O gerente da Emater/ RS-Ascar da região adminis-
trativa de Ijuí, Geraldo Kasper, lembrou que o milho alimenta a cadeia produtiva do leite. Em Ijuí, por exemplo, aproximadamente 70% das mais de mil propriedades que plantam milho utilizam o grão para fazer silagem. O município é o sétimo maior produtor de leite do Estado. Também participaram da Abertura da Colheita Estadual do Milho, o prefeito de Ijuí em exercício, Ubirajara Teixeira, presidente da Associação dos Municípios do Planalto Médio (Amuplam), Geder Mori, diretor de Coo-
perativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Gervásio Plucinski, e presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), Rui Polidoro Pinto. O evento foi promovido pela Prefeitura de Ijuí, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, através da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e do Programa “Mais Água, Mais Renda”, e Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho), com apoio da Cotrijuí e da Emater.
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Rua do Comércio, 806 - Ijuí/RS
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Fevereiro de 2013 (K3D62-1) Vendo Gol, 1.0, 2000, 4 portas, VE, TE, AL, rodas 17”, 4 pneus novos. R$11.900,00 Fone:(55)8402-6494. (K3D61-9) Vendo Apolo, 90, 1.8, á gasolina, bom estado. Fone:(55)91907838.
(K3DBF-4) Vende-se Kombi 99, porta de correr, 7 lugares, ótimo estado, R$16.500,00. Floricultura Roseflor Fone:84280222.
(K3D5A-2) Vendo Golf, 95, GLX, completo, R$11.800,00. Aceito carro de menor valor na troca. Fone:(55)9153-4042.
(K3DB5-3) Vendo Voyage, 1.0, Trend, completo, 2011, cinza, único dono, com 52.000 km. R$14.000,00 + 30x R$582,00 Fone:(55)9134-6962.
(K3D4B-5) Vende-se Fusca ano 79/80 1300, em bom estado de conservação, azul, por R$ 4.000,00 Fone:(55)9963-2226.
(K3DAB-2) Vendo Fusca 1300, azul, mecânica revisada, documentação em dia. R$3.500,00. Fone:81364433.
(K3D41-4) Vendo Gol, 95, bolinha, 1.6, gasolina, 4 pneus novos , roda esportiva, lacrado. R$10.000,00 Fone:99269805.
(K3DA6-6) Vende-se Brasilia, ano 77, motor 1500, verde escura, sem multas, motor em boas condições, R$1.000,00. Aceito propostas. Fone:91003446.
(K3D2C-1) Vende-se Gol, preto, motor AP, 8v, 1.8, com roda e pneus semi novos, pintura nova, super inteiro. R$10.000,00 á vista. Na troca R$12.000,00. Fone:(55)9126-9908.
(K3D95-7) Vende-se Santana 2000 ano 91, em bom estado. Fone:(55)96156859.
(K3D23-1) Vende-se Fusca, 73, 1.500, bege, motor revisado, pneu novo, eletrônico nova, som,
alarme. R$3.200,00 Fone:(55)9125-7037. (K3D22-9) Vende-se Combi ano 84, envidraçada, original recebe moto de menor valor R$ 6.500,00 Fone:(55)9175-6559. (K3D1D-4) Vendo Gol Trend, 2009, cinza, completo. Fone:(55)91564047. (K3CFB-6) Vende-se ou troca-se por moto, Parati 1989, CL, 1.6, álcool. Precisa de pequenos reparos na lataria, suspensão com 2 meses de uso e 4 pneus novos, rodas 14, de liga. Á vista R$5.000,00 ou R$6.500,00 na troca. Aceita proposta. Fone:55 9629 9594 . (K3CE6-3) Barbada, vendo Parati, 99/00, prata, 8v, 1.8, 4 portas, alarme, trava elétrica,ar condicionado, porta malas elétrico, direção hidráulica 2 pneus novos.R$14.950,00 a vista. Fone:55 9963 6292. (K3CE0-6) Vendo Logus CL 1.6, gasolina, 1994, azul, películas, ar quente, desembaçador. Aceito troca por carro em Panambi. Fone:5591303411.
(K3CCF-7) Compro Gol ou outro com financiamento(em atraso ou não). Fone:55 91181725. (K3CC2-3) Vendo Gol G4, 2007, com rodas esportivas novas e pneus novos, carro em ótimas condições. Aceita-se propostas. Fone:5584036417. (K3CBE-8) Vende-se ou troca-se Parati ano 2000, cor branca, Geração 3, completa, R$ 17.500,00 Fone:(55)3332-6781. (K3CBA-4) Vendo Gol 93, motor AP, 1.6. Aceito Uno, Ka ou Biz. Fone:5591270668. (K3CAA-6) Vende-se Golf Generation, prata, 2005/2005, possui ar digital, dir. hidráulica, conjuntos elétricos, bancos em couro. Ótimo estado. R$29.500,00. Fone:(55)91475752. (L3C68-3) Vendo Fusca, 78, documentos em dia. R$2.300,00. Aceito material de construção Fone:(55)9133-0337. (L3C54-1) Vendo Brasilia, 78, 1.500, 1 carburador,
com AL e TE. R$2.500,00 Fone:(55)9159-3176. (L3C4C-2) Vendo Pollo, 2003, completo, aro 15, som, prata. R$19.000,00. Aceito carro de menor valor. Fone:(55)9923-2317. (L3C39-1) Vendo Space Fox, 2007, preta. Aceito carro na troca. 9928-6062 Fone:(55)3332-6672. (L3C36-7) Vendo Gol Trend (G5), 2011, AC, DH, VTE nas 4p, regulagem de espelho elétrico, chave canivete, abertura elétrica do porta-malas, alarme, interface, IPVA 2013 pago, mais 1 anos de garantia de fábrica, único dono, baixa km. Fone:55-99890521.
(55) 3331.6000
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Mapa da feira
s a m u lg a a ç e h n o C o t e ir d o p x E a d s e õ ç atra
Para informações sobre contratação de área para exposição, entre em contato com Marlon, Iara ou Patrícia pelo e-mail expodireto@cotrijal. com.br ou pelo fone (54) 3332.3636 ou (54) 3332.2549.
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Manejo e pós-colheita de pêssegos As práticas de manejo pós-colheita, bem como as pesquisas nessa área, têm como objetivo principal proporcionar que as frutas cheguem à mesa do consumidor em condições satisfatórias para consumo
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aumento de importância das cadeias de comercialização, dos super e hipermercados, na distribuição e venda de frutos, vem gerando maiores requisitos de qualidade e exigências sobre a diferenciação da origem, baixos níveis de resíduos de agroquímicos e transparência nos processos de produção. Considerando a tendência que os mercados mundiais de frutas apontam para um cenário onde, cada vez mais, será valorizado o aspecto qualitativo da fruta, é fundamental um profundo conhecimento do comportamento fisiológico dos frutos, permitindo assim uma manipulação cada vez mais precisa, visando à manutenção da qualidade pelo maior período de tempo possível.
Desenvolvimento e maturação de pêssegos Ao atingir a completa polinização e fertilização do óvulo, o ovário começa a aumentar de tamanho, marcando o início do crescimento e desenvolvimento da fruta. Pêssegos, assim como as demais frutas de caroço têm uma dupla curva sigmóide de crescimento (Figura 1), que inclui três estádios distintos de crescimento: Estádio 1: ocorre logo após o início do desenvolvimento do fruto, com predomínio da divisão e multiplicação celular, durando aproximadamente quatro semanas. Estádio 2: nesta fase ocorre crescimento lento do fruto. Neste estádio ocorre lignificação do endocarpo (endurecimento do caroço) e crescimento do endosperma (Figura 2). Estádio 3: fase em que a expansão celular recomeça na polpa (mesocarpo). A fruta continua a aumentar de tamanho até alcançar a completa maturidade, depois da qual o crescimento diminui marcadamente e, finalmente, para (LaHUE & JOHNSON, 1989).
colhido após seu completo desenvolvimento, terá boa qualidade. Pêssegos são normalmente colhidos maduro-firmes e amadurecidos mais tarde, antes do consumo. O amadurecimento envolve alterações que transformam a fruta completamente desenvolvida em uma fruta pronta para consumo. As alterações associadas com o amadurecimento incluem perda da cor verde e desenvolvimento das cores amarela, vermelha e outras tonalidades características de cada variedade. Com o amadurecimento, a fruta perde firmeza, sua acidez decresce, e ela produz certos compostos voláteis que lhe dão o aroma característico. O aumento da respiração e da velocidade de produção de etileno estão entre as alterações associadas com o amadurecimento. Uma vez amadurecida, a fruta começa a sua senescência. Alterações físicas e químicas continuam depois que o amadurecimento e “flavor” (sabor e aroma) ótimo são alcançados, incluindo um amolecimento adicional e perda do paladar desejável. A última consequência das alterações pós-amadurecimento é a completa perda da integridade culminando na morte dos tecidos (LaHUE & JOHNSON, 1989).
Fig. 1. Curva de desenvolvimento de frutas do pessegueiro
A duração de cada estádio de crescimento depende da variedade, condições climáticas e algumas práticas culturais como o raleio ou carga de frutas por árvore, umidade do solo e nutrição. Do ponto de vista da pós-colheita, o Estádio 3 é o que mais interessa, já que a maturação, amadurecimento e senescência iniciam após este estádio. Um pêssego colhido em estádio imaturo pode ainda apresentar um pequeno amadurecimento depois de colhida, mas esta será de baixa qualidade. Por outro lado, quando
Fig. 2. Corte transversal de um pêssego. Fonte: http://sistemasdeproducao. cnptia.embrapa.br/
• Colheita A colheita de pêssegos deve ser programada para que ocorra no momento correto, organizando equipes de trabalho (colhedores), transporte e embalagens em função da área e estimativa de produção, visto que praticamente toda produção de uma mesma cultivar, é colhida em apenas 5 a 10 dias, e deve ser realizada em repasses, procurando colher as frutas que apresentam características satisfatórias para um armazenamento adequado. Portanto, antes de iniciar a colheita, deve-se realizar amostragens de frutas para acompanhar a evolução da maturação, determinando assim o momento exato de iniciar a mesma. Essa amostragem deve ser realizada em 8 a 10 plantas representativas do pomar, as quais devem ser localizadas em diferentes pontos da área. Em cada planta, deve-se colher 4 pêssegos que sejam representativos da produção da planta. É importante que seja sempre a mesma pessoa que realize essa operação, de modo que possa acompanhar as mudanças que ocorrem na cor de fundo dos pêssegos, associando com as modificações nas características físico-químicas, especialmente a firmeza da polpa. Essa pessoa deve treinar os demais colhedores antes do início da colheita, reunindo os mesmos para demonstrar o tipo de pêssego que deverá ser colhido e supervisionando periodicamente as embalagens de colheita para corrigir eventuais problemas. • Cuidados na colheita: a colheita deve ser realizada preferencialmente nas horas mais frescas do dia, mantendo as frutas colhidas à sombra, sendo transportadas para a central de embalamento (“packing house”) com a maior brevidade possível. Essas frutas devem ser rapidamente pré-resfriadas. O pré-resfriamento retira o calor que os pêssegos trazem do campo, estabelecendo assim, condições mais favoráveis de armazenamento, garantindo maior sobrevida após a colheita. Os colhedores devem ser devidamente treinados para identificar as frutas que deverão ser colhidas, abordando os seguintes cuidados na manipulação: • As frutas devem ser colhidas com a palma da mão através de um leve torção, tomando o cuidado para não causar compressão (apertar) na mesma; • Os colhedores devem estar com as unhas devidamente aparadas; • Não se deve colocar junto das embalagens de colheita as frutas que foram recolhidas do chão. Estes, além de apresentarem prováveis danos, podem estar contaminadas por fungos; • Os pêssegos deverão ser colocados com todo cuidado nas embalagens, procurando não encher demasiadamente as mesmas; • Lavar com jato de água as sacolas e embalagens utilizados na colheita, eliminando restos de terra e sujeira, enxaguando posteriormente com solução à base de cloro (1 litro de água sanitária em 100 litros de água); • O carregamento e transporte das frutas do campo para a central de embalamento, deve ser realizado com cuidado, evitando danos mecânicos e de vibrações nas frutas. Isto requer também uma boa manutenção das estradas
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A beleza dos jardins é uma característica da
Expodireto, a qual será embelezada por 150 mil flores O colorido das flores ganhou espaço no parque da Expodireto Cotrijal
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ara a edição de 2013 foram cultivadas 150 mil flores, com o objetivo de deixar os canteiros e jardins floridos, além da garantia de um paisagismo moderno e atraente, característico da feira. O trabalho de planejamento das plantas iniciou em setembro, período em que é realizada uma programação sobre as variedades que serão utilizadas. O casal Anegrid e Luis Fernando dos Santos, são responsáveis pelo trabalho de jardinagem do parque, acompanhando de todas as etapas que envolve o serviço. Eles estão há sete anos a frente dessa demanda e a cada feira tentam superar os desafios e incrementar os espaços. “Para 2013 o nosso desafio aumentou, será a primeira vez que
iremos trabalhar em todo o parque, até mesmo no espaço da Emater. Lá plantamos cerca de 37.500 mudas de flores, o que não acontecia em anos anteriores”, explica Anegrid. A equipe de jardinagem que está trabalhando no parque é formada por 12 pessoas. Em comparação com 2012, o planejamento para a jardinagem da 14ª Expodireto Cotrijal contará com 20% a mais de plantas e com uma rotatividade de espécies que irá garantir um novo colorido para o parque. “Cada canteiro recebeu atenção especial, com a manutenção necessária, limpeza, controle de pragas, irrigação. E durante a feira os cuidados continuam, já que precisamos manter os jardins limpos e floridos”, observa Anegrid.
Expodireto: uma grande feira vem aí... A expectativa é que a Expodireto 2013 seja uma das melhores já realizadas pela Cotrijal Desde a solenidade existe uma grande mobilização de autoridades, lideranças do agronegócio, cooperativismo e da imprensa. O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, agradeceu o apoio que a feira vem recebendo e disse que a expectativa é otimista para a 14ª edição. “Os bons preços das commodities, as boas perspectivas para a safra e o amplo volume de crédito disponibilizado pelas instituições financeiras nos levam a projetar uma grande feira”, destacou. O tema que merece destaque na Expodireto Cotrijal 2013 é o papel da logística no crescimento da produção agrícola brasileira. Conforme Nei César Mânica, a falta de estradas em boas condições, a inexistência de uma rede ferroviária adequada e as deficiências no sistema portuário, entre outros problemas, são os grandes gargalos do agronegócio brasileiro. “Só para exemplificar o tamanho do problema, em época de safra,
o custo do frete sobe R$ 4,00 o saco e quem perde é o produtor”, afirmou, informando que o assunto será amplamente debatido durante audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado, no dia 8 de março. Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, que representou o governo do Estado, no lançamento da feira, a Expodireto Cotrijal é única, que reúne tecnologias para todos os tamanhos de propriedade e que alavanca o agronegócio gaúcho. “É uma feira estratégica, que tem a ver com o futuro do Rio Grande, que mostra a importância e ajuda a desenvolver ainda mais o agronegócio, hoje um dos principais setores da nossa economia”, relatou. O deputado federal Giovani Cherini, que representou a Câmara dos Deputados, disse que no caso da Expodireto Cotrijal “santo de casa faz milagre, sim. Quando se fala em agronegócio, a Cotrijal é referência e devemos
lembrar que a feira é toda organizada pela cooperativa”, elogiou, aproveitando para defender a união dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário. Também manifestou sucesso à Expodireto Cotrijal 2013 o deputado estadual Diógenes Basegio, representando a Assembleia Legislativa. “A feira é um orgulho para todos os gaúchos e fundamental para o agronegócio”, afirmou. O prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, agradeceu à Cotrijal por ter escolhido o município para sediar o lançamento. “Nos orgulhamos de ter uma cooperativa como a Cotrijal no nosso município e queremos auxiliar, no que for possível, para que a feira cresça e ajude a desenvolver ainda mais o agronegócio”, destacou. O governo do Estado ainda esteve representado pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar
Pavan, pelo secretário do Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Affonso Motta, e pelo presidente da Emater/RS-Ascar, Lino De David. A solenidade teve também a presença dos deputados estaduais Ernani Polo e Zilá Breitenbach, além de prefeitos, vereadores, lideranças do agronegócio e do cooperativismo e patrocinadores da feira. A Expodireto Cotrijal 2013 acontece de 4 a 8 de março, em Não-Me-Toque. Em 2012, a feira reuniu 468 expositores nos seus 84 hectares e recebeu 185.500 visitantes. O volume de negócios dos expositores chegou a R$ 1.106.980 bilhão, com destaque para a Área Internacional, onde o incremento de vendas em relação a 2011 foi de mais de 500%. Fonte: http://www.expodireto.cotrijal.com.br
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Programação 04/03/2013
06/03/2013
Abertura oficial da Expodireto Cotrijal 2013 Horário: 9h Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal
9° Fórum Estadual do Leite Horário: 9h Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Promoção: Cotrijal e CCGL Lac
5° Fórum Nacional do Milho Horário: 14h Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Promoção: Cotrijal e APROMILHO/RS Apoio institucional: FECOAGRO/RS Realização: Klein & Associados 05/03/2013 24° Fórum Nacional da Soja Horário: 08h Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Convites vendidos antecipadamente. Valor: R$ 220,00 por participante (incluído almoço no Restaurante do Parque da Expodireto Cotrijal) Contato para compra do ingresso: José Inacio Diel: Fone: (54) 3332 2500 e/ou (54) 3332 2565 E-mail: zediel@cotrijal.com.br ou zediel@brturbo.com.br * A programação oficial do evento, será divulgada oportunamente, no entanto, já está previamente definido que estes horários serão cumpridos rigorosamente: - 8 h: Credenciamento no local - 9 h: Abertura oficial - 13h: Encerramento e almoço Promoção: Cotrijal e Fecoagro/RS Patrocínio: CCGL, Termasa e Tergasa Fórum Bandeirantes de Ideias Horário: 14h Local: Auditório Central Promoção: Cotrijal e Grupo Bandeirantes de Comunicações
Prêmio Semente de Ouro 2013 Horário: 13h30min Local: Auditório Central Homenagem: Câmara de Vereadores de Não-Me-Toque/RS 07/03/2013 6° Fórum Florestal do Rio Grande do Sul Horário: 08h30min Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Organização das Cadeias Produtivas de Erva-Mate e Florestas Plantadas Promoção: SEAPA, SEMA, EMATER, SINDIMADEIRA, SINDIMATE, FAMURS, Embrapa Florestas, Cotrijal e AGEFLOR Fórum Soja Brasil Horário: 14h30min Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Realização: Canal Rural, Aprosoja Brasil e Embrapa Transmissão ao vivo pelo Canal Rural 08/03/2013 Fórum do Jovem Cooperativista Horário: 08h30min Local: Auditório Central Promoção: Sescoop/RS e Diário da Manhã Audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado Federal Horário: 14h Local: Auditório Central Reunião conjunta das Comissões da Agricultura, do Senado, da Câmara dos Deputados e da Assembléia Legislativa, abordando o tema “O papel da logística no crescimento da produção agrícola brasileira”, presidida pela Senadora Ana Amélia Lemos.
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Fevereiro de 2013 (K3D7C-9) Vendo Palio Celebration, 2008, VE, AL, TE, R$18.500,00. 8141-3011 Fone:(55)9126-7671. (K3DA8-8) Vendo Palio EDX, 97, branco, 4 portas, vidro elétrico, lavador, limpador e desembaçador de vidro traseiro, roda esportiva. Somente venda. Fone:5599137628. (K3D7D-1) Vendo Palio, 2005, modelo novo, prata, 4 portas, ELX, completo, com computador de bordo, rodas esportivas e 4 pneus novos. R$19.200,00 Fone:(55)9138-3166.
(K3D49-3) Vendo Siena 2006, flex, básico, branco. R$13.800,00 Fone:91440090. (K3D30-5) Vende-se Fiorino furgão,1.0 94/95, 4 pneus novos, amortecedor novo, ótimo estado. Fone:(55)9603-3269. (K3D25-3) Barbada! Vendese Pálio Weekend ano 98 com ar cond. v.e, desembaçador traseiro, pneus novos,
freios novos e motor 1.5 revisado, 08 v. c/ calhas de chuvas, bagagito no porta malas e faróis c/ luz branca,R$ 13.000,00, aceita-se troca por carro de menor valor. Fone:(55)9944-2707.
R$21.000,00 a vista. Aceito carro de menor valor. Fone:55 33324834.
(K3CF5-9) Vendo Uno Fire 2003,AQ, RL, CD, branco,barbada. R$10.500,00. Fone:5591247425.
(K3CD0-8) Vendo ou troco PALIO ano 98, 1.5, bom de motor, na troca volto no máximo até R$6.000,00. Fone:91049240.
(K3CEF-3) Vendo Siena Fire 2008, Celebration, completo(direçao,ar cond, vidro, trava, alarme, som), prata bari, único dono, R$23.000,00 na troca ou
(K3CB8-2) Vendo Palio Economy Faire 1.0, básico, desembaçador e limpador traseiro, 2 porta, branco, 2012-2012. R$22.000,00 Fone:91637573.
(K3CEB-8) Vendo Uno, 95. Troco por moto. Fone:(55)9119-4421.
(K3CB4-7) Raridade, vendo Tempra I.E 2.0, 1995, 8V, Gas, 4 Portas com AR, Direção, Vidros, Travas e Retrovisores Elétricos, Alarme Positron, Som MP3 Pionner,. Super Inteiro e original. 2º Dono.116 mil Km Originias. R$10.000,00 Fone:81122967. (K3CAF-2) Vende-se Fiat Uno EX, 2000, verde metálico, desemb. traseiro, ar quente, alarme. R$9.800,00. Aceitase troca por carro de maior valor. Fone:55 99969403. (K3CAB-7) Vendo Palio EX, ano 98, 4 portas, azul, impecável, pneus bom, trava elétrica, motor bom, amortecedor bom, pintura boa, radio com CD e dois 6x9, R$10.500,00 Fone:5581097050. (L3C94-2) Vendo Escort Europeu, completo, super inteiro, 99. Fone:(55)9614-7566. (L3C88-8) Barbada. Vendo Siena 2006, flex, basico, R$13.000,00 Fone:91406400. (L3C6A-5) Vendo Fiat Uno, 92, R$5.300,00 Fone:(55)9154-9869. (L3C43-2) Vendo Uno Fire 2005, 4 portas, limpador e desembaçador traseiro. R$13.500,00 Fone:84421191. (L3C3F-7) Vende-se Fiat Uno 2001, 1.0, ótimo estado. R$10.000,00 Fone:91173120. (L3BD1-5) Vendo Siena, 2006, Flex, básico, 1.0, R$13.500.00 Fone:91865553. (L3BCE-2) Vendo Fiat Uno Mille Way Economi, 09/10, flex, vermelho, único dono, ar quente, alarme, trava, vidro elétrico, desembaçador traseiro, rádio cd, ótimo estado. R$16,900. Fone:5591223336. (L3BBF-5) Barbada, vendo Siena 2006, flex, 1.0, básico.R$14.000,00 Fone:91440090. (L3B9F-9) Torro. PALIO ELX 1.0 ATRACTIVE Completo, 2008 computador de bordo, FN, abertura interna, portamalas e tanque de combustível, chave reserva, NF de compra, manual do proprietário, revisado, R$22.500,00 a vista. Fone:55-9976-7986. (L3B86-2) Troco Uno, 95 Eletronic, por Celta, pago a diferença á vista. Fone:(55)9902-2286. (L3B6D-4) Vendo PÁLIO CELEBRATION, 1.0, ano 07, completo (Ar Cond., CD Player, Des. Traseiro, Prot. Motor/cárter, Limp. Traseiro, Travas Elétricas, Vidros Elétricos, Interface, 2 Portas, Flex). Impecável. Entrada de R$12.000,00 + 30x de R$310,00. Fone:5581263036.
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Fevereiro de 2013 (K3D72-8) Vendo Celta, 2005, TE, AR, rodas esportivas, som. Fone:(55)9155-2770.
(K3DC3-8) Vendo F 4000, 80. 9175-7383 Fone:(55)33324265. (K3DBD-2) Vendo Fiesta, 95, R$7.000,00. Aceito moto na troca. 8406-2592 Fone:(55)91728562. (K3DA9-9) Vende-se F 1000, 94, turbo, prata, anti furto, super serie, R$30.000,00 a vista. Estuda-se troca. Fone:91174865. (K3D9C-5) Vendo Corcel II, 84, branco, R$2.200,00 Fone:(55)9197-9921. (K3D77-4) Vendo Courier 97/98, gasolina, com direção hidráulica, travas elétricas , alarme, vidros elétricos , ar condicionado (reparar), protetor de caçamba, em bom estado geral de pneus, motor, lataria e estofamento. Bom preço. Fone:9654 7425.
(K3DC9-5) Vendo Montana, 2005. Troco por carro de maior valor. Fone:(55)9162-0284. (K3DC7-3) Vendo Kadett, 90, vermelho, original. R$6.000,00. 9157-7625 Fone:(55)99421614. (K3DAC-3) Vendo Corsa Sedan, ano 2000, completo, prata. R$10.800,00 a vista. Fone:96602048. (K3DA0-9) Vendo Vectra GL 97, 2.0, verde, único dono, 97.000 KM original, nunca bateu, tem todos os lacres, e etiquetas, alarme, trava, ar condicionado, direção, pneus novos,amortecedor bom, impecável. R$17.000,00 sem troca. Fone:55-81097050. (K3D9B-4) Vendo Chevette, azul metálico, 81, TE, AL, som, rodas 15”, super inteiro. R$4.000,00, mais financiamento. Fone:(55)9197-9921. (K3D80-4) Vendo Corsa Wind, 98, já financiado, R$307,00 á parcela. Fone:(55)9994-1012.
(K3D71-7) Vendo focus, prata, 1.6, completo, com rodas aro 17”. R$24.500,00 Fone:(55)9682-8254.
(K3D79-6) Vende-se Monza SLE, ano 88, v.e, t.e, espelho elétrico, 04 pneus novos, 2 portas em excelente estado de conservação doc. em dia, aceita-se proposta. Fone:(55)9175-0893.
(K3D70-6) Vendo Focus Hatch, preto, 2003, completo, 1.8, com 92.000 km, rodas de liga. R$21.000,00 Fone:(55)96828703.
(K3D76-3) Vende-se Omega CD 3.0, veiculo ótimo de motor e suspensão, apenas o ar não funciona, aceito veiculo financiado,R$10.000,00. Trocase por veiculo de maior ou menor valor. Fone:91589970.
(K3D46-9) Vende-se um Corsa Sedan Super 1.6, 8v, completo, 4 portas, ano 2001, em ótimo estado, troco por carro. Fone:55-9957-5862. (K3D43-6) Vendo Vectra ano 95, CD, 8 válvulas, 4 pneus, semi novos, roda esportiva, completo, ar condicionado, gelando. R$12.000,00 Fone:99269805. (K3D42-5) Vendo prata, 2 portas, tivas, completo, nado gelando. Fone:99269805.
Astra, 2000, roda esporar condicioR$18.000,00
(K3D3F-2) Vende-se um Chevete, ano 1991, branco, documentação em dia, em ótimo estado. R$4.500,00 Fone:55-99575862. (K3D3E-1) Vende-se um Corsa Sedan, ano 2001, 4 portas, completo, 1.6, azul escuro, em ótimo estado. R$16.000,00. Aceito proposta. Fone:55-99575862. (K3D0A-3) Vendo S10 Colina, diesel, 4X4, prata,ar condicionado,direção hidráulica, vidro elétrico, air bag duplo, alarme e trava elétrica, rodas esportiva. R$59.000,00 Fone:55 9963 6292. (K3CFC-7) Vendo Vectra, 94, 2.0, completo, bordô, único dono. Aceito moto. R$14.000,00 Fone:3332-3618. (K3CE9-6) Vende-se Chevette, 89, cinza. R$4.500,00 Fone:(55)9928-9674.
Máquinas Implementos Agrícolas (K3DC4-9) Vendo trator Valmet 85. Valmet 600. 3332-4265 Fone:(55)9175-7383. (K3D4E-8) Vendo colheitadeira, Massei, 6850, 94, gabinada, com AR, 16 pés, 4 pneus novos, turbo de fábrica, em bom estado, aceito troca. Fone:(55)9903-0282. (K3D02-4) Vendo SLC 2000, ano 80, boa de mecânica, plataforma flexível, não fica exposta ao tempo, trabalhou poucas horas nas últimas safras, pneus bons, preço barbada. Fone:5599632684. (K3CF9-4) Vendo Munck 3.750 kg no pé, especial para big bag. R$15.000,00 Fone:55-9113-1000. (K3CDC-2) Vendo maquina colheitadeira SLC 2200, ano 83, revisada, em perfeito estado de funcionamento. R$30.000,00. Fone:5591457470. (K3CCD-5) Vende-se colheitadeira SLC 1000, ano 77, em ótimo estado. Fone:9173-1885.
Caminhões (K3DC2-7) Vende-se Mercedes, 1113, 82, furgão, toco. R$55.000,00. Fone:(55)91757383. (K3D9A-3) Vende-se Mercedes Benz ano 84, completo, truck, graneleiro, revisado, gabine nova. Fone:(55)9608-1678. (K3D67-6) Vende-se caminhão MB 1513,ano 80 truck, todo completo,placa IFH 2736 ótimo estado,trabalhando e bom preço. Fone:(55)3332-8836. (K3D63-2) Intercula-se caminhões da Mercedes Benz, maior potência, economia de combustível, durabilidade do motor. Fone:(55)9933-9622.
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Fevereiro de 2013 (K3D4D-7) Vendo Volkswagem, 3/4, com baú de 6 metros, com chassis alongado, turbinado, aceito troca. Fone:(55)9903-0282. (K3D4C-6) Vendo Mercedez, 1933, motor 1630, com carreta de 3 eixos, tampa alta, graneleira, cavalinho com 6 pneus novos, 89. Aceito troca por imóvel de mais ou menos valor. Fone:(55)99030282. (K3D45-8) Vende-se boiadeira para F 4000 ou D40. Fone:91974798. (K3D44-7) Vende-se uma camioneta D 40, branca, super-inteira, com carroceria nova, direção hidráulica com boiadeira, aceita-se troca ou pagamento em maio. Fone:91974798. (K3CA8-4) Vende-se MB 608, 75, com furgão em bom estado. Fone:(55)9977-2979.
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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ Prazo para organização de projetos do crédito emergencial é prorrogado
O governo federal prorrogou até o dia 15 deste mês o período para contratação do financiamento de 10 mil reais destinado a agricultores familiares em função dos estragos causados na agricultura pela estiagem da safra de verão do ano passado. O prazo terminaria no dia 01 foi estendido por mais 15 dias em razão de que não foi possível finalizar a execução de todos os projetos, devido à suplementação de verbas feita pela União, o que oportunizou organização de novos projetos. Em Ijuí cerca de 320 produtores já garantiram o financiamento dos 10 mil reais para aplicação em compra de maquinários e implementos ou correção de solo. Ainda há outra parcela de projetos sendo encaminhada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Emater Municipal. No total mais de 400 agricultores se inscreveram entre Ijuí, Bozano e Coronel Barros. Em Augusto Pestana também ocorre encaminhamento desse projeto.
Empossada nova Diretoria da Cotrijui
O
ato de posse da nova Diretoria ocorreu no dia 06 de fevereiro, na reabertura da Assembleia Plebiscitária, realizada nas dependências da Associação dos Funcionários da Cooperativa, em Ijuí/RS. Carlos Poletto transmitiu o cargo para o novo Presidente da Cotrijui, Sr. Vanderlei Ribeiro Fragoso, que assumiu a direção da Cooperativa, juntamente com o Vice-Presidente, Sr. Paulo Dari Schossler e do Secretário, Sr. Ivan André Schowantz. O pleito foi realizado na terça-feira, em todas as Unidades Operacionais da Cooperativa. Na transmissão de cargo, o ex-presidente, Carlos Poletto, disse que deixa a Presidência da Cooperativa, mas não se afasta como associado, que como produtor rural, vai cuidar da sua propriedade, e que vai continuar acompanhando os desdobramentos e a vida da Cooperativa. Na oportunidade, Poletto repassou às mãos do novo Presidente, Vanderlei Fragoso, o Plano de Reestruturação da Cotrijui, desenvolvido até então, e que contempla a busca de verbas junto ao BRDE e Banrisul. O objetivo principal é efetuar o pagamento da produção aos associados, visto que há situações pendentes. O novo presidente da Cotrijui, Vanderlei Fragoso, agradeceu ao seu Vice, Paulo Schossler, ao seu Secretário, Ivan Schowantz, aos Conselheiros que integram a atual Diretoria e a todos os associados, que em cumprimento ao Estatuto Social da Cooperativa, legitimaram a escolha de seus representantes legais pelo exercício do voto. Ressaltou ainda que vai utilizar as boas ideias da gestão anterior, através do Plano de Reestruturação, além de honrar os compromissos assumidos pela Cooperativa, e que a nova Diretoria vai trabalhar com descentralização das decisões junto com os associados. Vanderlei Fragoso falou ainda da necessidade de organizar um plano de recuperação da Cotrijui, especialmente para pagamento da produção aos associados que ainda está pendente.
A atual e nova Diretoria inicia um mandato de quatro anos (2013/2017) e têm na composição do Conselho de Administração os seguintes integrantes: • Titulares - Abílio José Berte (Tenente Portela) - Bejamin Gallina (Chiapetta) - Cleusa Adriana Schneider Bruimsma (Augusto Pestana) - Flavio Bigolin (Bozzano/Ijuí) - Jorge Luis Pillatt (Jóia) - Lauro Friederich (Ajuricaba) - Osvino Bartsch (Santo Augusto) - Ricardo Guiotto (Augusto Pestana) - Tiago Fiorentini (Coronel Bicaco) - Valdeceu Jose Rigoli (Catuípe/Ijuí) • Suplentes - Paulo Alserio Brezolin (Tenente Portela) - Jandir Luiz Iseppi (Ajuricaba) - Evandro Sachet (Coronel Bicaco) - Euclidez Rossetti (Tenente Portela) - Flavio Vincenzi (Tenente Portela) - Jair Gehn (Chiapetta) - Luis Carlos Matte (Augusto Pestana) - Luiz Omar Noronha Martins (Boa Vista do Cadeado) - Natalício Berlezi (Coronel Bicaco) - Sergio Vilson Kruger (Santo Augusto) Integram o novo CONSELHO FISCAL da Cooperativa os seguintes associados: • Efetivos - Adão Daniel Barcellos de Campos (Coronel Bicaco) - Alcio Wrasse (Augusto Pestana) - Gilmar Jose do Espírito Santo (São Valério do Sul) • Suplentes - Adroaldo Gaberte Estopilha (Santo Augusto) - Francisco Deoclides Tuzzin (Derrubadas/Tenente Portela) - Rogério Gilson Andriguetto (Santo Augusto)
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Mercado do leite
Leite não pode faltar
Queda no preço do leite ao
produtor no pagamento de janeiro Os preços do leite ao produtor caíram no Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país no pagamento realizado em janeiro deste ano, que remunera a produção entregue em dezembro de 2012. Os recuos variaram entre 0,3% em Minas Gerais até 2,1% ou R$0,02 por litro, em média, em São Paulo. A pressão de baixa é devido a maior oferta de leite, em especial em Goiás e em São Paulo, onde os volumes são crescentes desde setembro do ano passado. Segundo o Índice Scot para a Captação de Leite, o volume de leite captado no Brasil aumentou 5,0% em dezembro de 2012 na comparação com novembro do mesmo ano. Os estoques mais confortáveis para al-
guns produtos, como o leite longa vida, diminuem a concorrência entre as indústrias pela matéria prima, mesmo em regiões onde o volume de leite captado diminuiu em janeiro, como em Minas Gerais. Quando analisamos a média Brasil ponderada, temos que o preço do leite subiu 0,4% no pagamento de janeiro. Este aumento foi puxado pelas altas do leite no Sul e, em especial, no Nordeste, onde o clima tem prejudicado a produção. Na Bahia e no Pernambuco os aumentos foram, respectivamente, de 5,6% e 7,8% em relação ao pagamento anterior. A média nacional ficou em R$0,829 por litro. Veja a figura 1.
Figura 1. - Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada) em R$/litro.
Principal fonte natural de cálcio e insubstituível em incontáveis receitas, o leite está presente em nossa alimentação desde o nascimento. No Brasil, somente no século 18 o leite começou a fazer parte da culinária e caiu de vez no gosto do brasileiro. Essencial à saúde, o alimento é a principal fonte natural de cálcio. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda a ingestão de três copos diários para evitar a osteoporose. “Infelizmente, o brasileiro consome leite apenas no café-da-manhã. Então, o jeito é usá-lo nas demais refeições como parte de receitas. Pode, por exemplo, substituir parte da água no preparo do arroz, que fica mais cremoso e nutritivo”, sugere a nutricionista Maria Luiza de Brito Ctenas. Outro truque é incluí-lo em sucos de frutas e de vegetais como cenoura e beterraba.
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br O preço atual é 3,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando a inflação, medida pelo IGP-DI, houve desvalorização real de 4,5% no preço do leite neste período. Na região Sul, o mercado está mais firme. O incremento da produção em janeiro ficou abaixo do esperado, com um volume próximo do captado em dezembro de 2012. Os preços pagos aos produtores subiram no pagamento de janeiro. As altas variaram de 0,9% no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina até 1,2% no Paraná em relação ao pagamento anterior. Para o pagamento a ser realizado em meados de janeiro de 2013, 61,0% dos laticínios pesquisados acreditam em estabilidade dos preços aos produtores e 27,0% acreditam em queda. Os 12,0% restantes apontam para alta de preços. Estes laticínios estão localizados na Bahia, Ceará e em Alagoas. Em Pernambuco, 100,0% dos laticínios consultados acreditam em manutenção dos preços no pagamento a ser realizado em fevereiro. Rafael Ribeiro de Lima Filho – zootecnista
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Augusto Pestana
Governo do Estado entrega Selo Sabor Gaúcho a agroindústria de Augusto Pestana
U
ma década de investimento foi recompensada quando o Governo do Estado entregou o Certificado do Programa de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho aos donos da Agroindústria Familiar de Panificados Mendonça. A entrega do documento foi na sede da agroindústria, localizada em Boca da Picada, interior de Augusto Pestana. “A agroindústria significa tudo para nós”, disse a proprietária Marli Dessoy Mendonça. A vontade de ter uma agroindústria começou a se materializar a partir de 2007, quando Marli conseguiu, finalmente, acessar R$ 18 mil, oferecidos pelo Pronaf Investimento na agência do Banco do Brasil. “Antes, a gente precisava desse dinheiro, mas não tinha bens para penhorar no banco”, lembrou a agricultora. No ano seguinte, outro financiamento, no valor de R$ 14.900,00, impulsionou o negócio. No novo prédio, cujo projeto técnico foi elaborado pela Emater/RS-Ascar, há vários fornos que processam atualmente 500 quilos de farinha por mês. As cucas, pães e bolachas feitos por Marli seduziram o filho Gean, de 20 anos.
Após concluir o ensino médio, o rapaz fez cursos de boas práticas de fabricação e de panificados no Centro de Treinamento de Agricultores de Bom Progresso (Cetreb), mantido pela Emater/RS-Ascar e parceiros. “Nós remuneramos o Gean com um salário mínimo por mês, mas, no futuro, queremos dividir mais coisas com ele”, projetou a mãe de Gean. O marido, João Mendonça, utiliza uma moto e uma caminhoneta para fazer a entrega dos alimentos nos domicílios, supermercados e escola. A agroindústria dos Mendonça é a primeira do município de Augusto Pestana a receber o certificado. Outras três, no entanto, já aderiram ao Programa de Agroindústria Familiar – Selo Sabor Gaúcho, segundo a extensionista da Emater/RS-Ascar, Eonice Grinke. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), o programa conta, no Estado, com a adesão de mais de 780 agroindústrias. Dentre os benefícios oferecidos pela SDR, através do programa, estão linhas de crédito com juros mais baixos, assistência técnica, participação em feiras locais e de expressão nacional e layout de rótulos.
Ferrugem asiática requer atenção de produtores gaúchos O Rio Grande do Sul é o Estado com maior incidência de ferrugem asiática na safra 2012/2013 de soja. Conforme dados do Consórcio Antiferrugem - uma parceria públicoprivada formada para monitorar e combater a doença, coordenada pela Embrapa Soja, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de Passo Fundo (UPF) -, foram constatados, até o início deste mês, 77 casos de ferrugem asiática nas principais regiões produtoras de soja do Estado. O Paraná é o segundo Estado brasileiro com maior incidência da doença, com 71 casos. “Mas estes números são muito maiores, uma vez que poucas amostras são encaminhadas para análise em laboratórios credenciados”, frisa o assistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar, Alencar Paulo Rugeri. A ferrugem asiática é uma doença fúngica que se espalha rapidamente em função da eficiente disseminação dos esporos do fungo pelo vento. As condições que favorecem o seu desenvolvimento são temperaturas próximas a 24ºC e 6h de molhamento das áreas cultivadas. A desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade, é o principal sintoma apresentado pelas lavouras. Conforme Rugeri, para evitar prejuízos à produção, os produtores devem monitorar constantemente as áreas semeadas e atentar-se para a ocorrência da doença em outras regiões produtoras e demais Estados brasileiros. “Uma
das táticas adotadas para verificar a presença do fungo numa determinada região é a instalação de ‘lavouras sentinelas’. Trata-se de áreas semeadas cerca de 20 dias antes da época normal e que não recebem o tratamento de fungicidas, onde o monitoramento é feito”, explica Rugeri. O produtor deve realizar o tratamento químico com produtos adequados somente se forem constatados casos em áreas próximas. “Isso evita aplicações desnecessárias”, destaca Rugeri. “A ferrugem surge, inicialmente, no terço inferior da planta, portanto, o produtor deve coletar folhas nessa região e fazer a verificação. Quando a lavoura está ‘fechada’, criam-se condições favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Entretanto, a doença pode atacar a planta em qualquer fase da cultura, sendo maior o risco a partir da fase do florescimento”, ressalta Rugeri. Pontos minúsculos na folha, com saliências na face de baixo da mesma (abaxial), sem halo amarelo ao redor das pontuações, são os principais sintomas da ferrugem asiática. “Se o produtor constatar essas características, deve encaminhar uma amostra para os mais de dez laboratórios credenciados no Estado, que analisam gratuitamente o material. Além disso, deve intensificar o controle com a aplicação dos fungicidas adequados”, explica o assistente técnico estadual em Soja da Emater/RS-Ascar. “Dependendo do grau de infestação, as perdas podem chegar a 80%”, alerta Rugeri.
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Expodireto Cotrijal 2013 • Propriedade sustentável e Bovinocultura de Leite Através de um teatro feito com atores do meio rural, serão apresentadas as características de uma propriedade diversificada, com uso de tecnologia e com a sucessão familiar presente, em contraponto a uma propriedade com a monocultura da soja e sem a presença dos filhos. A Propriedade Sustentável estará ligada com as demais parcelas técnicas apresentadas pela Emater/RS-Ascar, como a de turismo rural, horticultura, fruticultura, piscicultura e bovinocultura de leite, cuja parcela vai enfocar a diminuição da penosidade no trabalho, por meio da ordenha canalizada, lavagem automática de equipamentos e desensiladeira mecanizada, demonstrando que os esforços físicos na propriedade podem ser minimizados a partir do uso da tecnologia.
• Cozinha Didática Na cozinha didática, o tema central será o aproveitamento da batata, que também será o principal assunto da parcela da horticultura. As receitas vão explorar as potencialidades das diferentes variedades de batata na alimentação.
•Secagem e armazenagem de grãos Enfoca a secagem e armazenagem de alimentos de subsistência, neste ano, o feijão.
• Piscicultura O espaço vai demonstrar a tecnologia de produção, o processamento do peixe e o abastecimento do mercado consumidor (local, regional e institucional), abordando o peixe na alimentação escolar.
• Horticultura e Fruticultura Além da ênfase às cultivares da batata, o espaço destaca cultivares de pepino para conserva, produção de várias hortaliças em cultivo protegido, e cultivares de melão e abobrinha, além do pomar.
• Florestas Comerciais A adequação ambiental ao novo Código Florestal será destaque neste espaço.
Recanto Temático
• Horto Plantas Bioativas No horto de plantas bioativas, o foco serão as plantas validadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Três famílias de Passo Fundo que produzem plantas bioativas com fins comerciais também participam da feira.
• Turismo Rural Com o tema central Turismo Rural e Sucessão, haverá demonstração de práticas de turismo de aventura.
Conciliar o crescimento da agropecuária gaúcha com o desenvolvimento sustentável é o desafio que será apresentado neste espaço. Com o tema Reencontro ser humano e natureza, esse Projeto Ambiental será gentilmente organizado pelas professoras da Universidade de Passo Fundo, Flávia e Valesca de Oliveira, com apoio do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas, que neste ano completa 30 anos de atividades.
Veja o Calendário de Eventos Seminários e Fóruns Segunda-feira, dia 4/3: 9h, abertura oficial, Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Terça-feira, 5/3: 9h, IV Seminário da Agroindústria, no Auditório da Produção no Parque da Expodireto Quarta-feira, 6/3: 9h, 8º Café da Manhã para a Imprensa Quinta-feira, 7/3: 6º Fórum Florestal do RS Horário: 08:30 Local: Auditório Central do Parque da Expodireto Cotrijal Organização das Cadeias Produtivas de Erva-Mate e Florestas Plantadas Promoção: Seapa, Sema, Emater/RS-Ascar, Sindimadeira, Sindimate, Famurs, Embrapa Florestas, Cotrijal e Ageflor
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Agronegócio se mantém como destaque da balança em 2013 Para este ano, as exportações do setor devem atingir US$ 81,3 bilhões e representar 33,8% das vendas externas totais
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esmo com a crise que afeta os mercados dos países desenvolvidos e os preços em dólar mais baixos das commodities agrícolas, o agronegócio vai continuar sendo o principal destaque da balança comercial do país em 2013. Projeções feitas pela RC Consultores a partir de dados consolidados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio mostram que as exportações do agronegócio somaram US$ 84,1 bilhões no ano passado e responderam por 34% das vendas externas do país. Sem a contribuição do agronegócio, a balança comercial no lugar de ter um resultado positivo de US$ 17,9 bilhões teria um
déficit de US$ 53 bilhões. Para este ano, a consultoria projeta que as exportações do agronegócio atinjam US$ 81,3 bilhões e representem 33,8% das vendas externas totais. E o saldo comercial do agronegócio some US$ 70,4 bilhões. “Mesmo um pouco menor, o agronegócio vai segurar a balança comercial”, prevê Fabio Silveira, sócio-diretor da consultoria. Em 2012, o saldo comercial do agronegócio foi ligeiramente maior e atingiu US$ 72,8 bilhões. O economista observa que neste ano cada vez mais as apostas estão concentradas no agronegócio como pilar da balança comercial. O saldo comercial projetado para os bens intermediários em 2013,
o único setor depois do agronegócio que contribuiu nos últimos tempos positivamente para o resultado da balança comercial, deve cair pela metade, de US$ 6,4 bilhões para algo em torno US$ 3 bilhões. “O saldo dos bens intermediários murchou e o agronegócio ainda segura a balança”, diz Silveira. Ele explica os preços em dólar no mercado externo estão num patamar mais baixo, mas ainda são bons por causa da competitividade do agronegócio brasileiro, especialmente no caso da dobradinha milho/soja. Sozinho, o complexo soja, que engloba grão, óleo e farelo, responde por um terço das vendas externas do setor.
Dúvidas As dúvidas manifestadas recentemente por economistas de que a falta de chuvas que afetou o nível de reservatórios e que poderia ter impactos sobre a produção agrícola cada dia mais remotas. “A safra está praticamente garantida”, afirma o analista sênior da consultoria Safras & Mercados, Paulo Molinari. No dia 25 de janeiro, a consultoria divulgou uma nova estimativa da safra de soja para este ano, que deve atingir 84,68 milhões de toneladas. No ano passado, a produção foi de 67,76 milhões de toneladas. Uma safra maior garante um resultado comercial mais relevante, mas, por outro lado, piora a questão do frete.
Capitalização Um indício de que este será mais um ano de capitalização para os produtores aparece na projeção de crescimento da Agrale, fabricante nacional de tratores. Segundo Flávio Alberto Crosa, diretor de vendas da empresa, a perspectiva é ampliar em 5% as vendas. No ano passado, a empresa cresceu 14,8% as vendas, puxadas especialmente pelos tratores pesados que normalmente são usados pelos grandes agricultores que cultivam grãos. “O produtor está capitalizado e interessado em ampliar a área e renovar as máquinas”, afirma Crosa.
REGISTRO DE ORIGEM DE AZEITE
Produtores de azeite se unem por indicação geográfica O Brasil poderá obter o primeiro registro de origem de azeite, o que garantirá e ampliará o acesso a mercados internos e externos, além de possibilitar a organização da produção e a geração de emprego e renda aos produtores rurais. Para viabilizar a Indicação Geográfica (IG), uma série de ações estão em curso com a participação de técnicos especializados das Superintendências Federais de Agricultura. Entre os dias 20 e 22 de fevereiro, o grupo estará em Minas Gerais, no município de Maria da Fé, realizando o “Dia de Campo sobre Olivicultura” e também a visita técnica à região, campos de produção e produtores. De acordo com a coordenadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Mapa, Beatriz Junqueira, a partir dessas ações os técnicos terão respaldo para a emissão futura do documento de instrumento oficial de pedido de registro de origem junto ao
Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Será o primeiro registro de origem de azeite no Brasil e na América Latina. “O registro é importante porque viabiliza a organização da produção e a geração de emprego e renda na região e o Ministério está atuante para viabilizar isso”, disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha. O processo de registro, indicação geográfica e denominação de origem para esse produto produzido nos Contrafortes da Mantiqueira foi iniciado pela Epamig e Assolive. A área geográfica do “Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira”, é de cerca de 5.842.546 hectares aptos ao desenvolvimento da olivicultura e integra 184 municípios da região. A região apresenta características edafoclimáticas aspectos socioeconômicos adequados para a produção de azeitona de mesa e de extração de azeite, através de um sistema
de certificação e controle da qualidade. Em 2010, o Brasil importou cerca de 50 mil toneladas de azeite. Em 2012 foram processadas no Núcleo Tecnológico Epamig Azeitona e Azeite 25 toneladas de azeitonas, permitindo a extração de 3.200 Kg de azeite. Segundo a Assoolive, a produção estimada para 2015, nessa região, é de 800 toneladas de azeite, o que equivale a 1,6% da importação brasileira em 2010.
Fonte: Globo Rural On-line, com informações do Mapa
Se alcançado, o registro será o primeiro de origem de azeite no Brasil e na América Latina.
Fonte: Estadão Conteúdo
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Fevereiro de 2013 IRRIGAÇÃO
Fetag aprova sanção da política nacional de irrigação A presidente Dilma Rousseff sancionou a Política Nacional de Irrigação, aprovada pelo Congresso, com vetos em dois artigos
A
lei foi publicada no Diário Oficial da União, e tem como objetivo incentivar a ampliação da área irrigada no país, aumentando a produtividade de forma sustentável e reduzindo os riscos climáticos para a agropecuária. A partir da decisão, projetos públicos e privados de irrigação poderão receber incentivos fiscais, especialmente nas regiões com os menores indicadores de desenvolvimento social e nas consideradas prioritárias para o desenvolvimento regional. Conforme o vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, a nova lei vai ao encontro da reivindicação da Federação sobre medidas preventivas em relação à estiagem. Disse,
ainda, que isso será bom para agricultores e governos já que a irrigação deve assegurar uma produção mais estável, e, por consequência, garantir o pagamento de impostos. Joel disse que foi importante o governo não cruzar os braços à espera de nova seca e espera que os programas, nas esferas federal, estaduais e municipais estejam afinados. A Fetag aguarda, agora, com a sanção da lei, a criação dos programas para, juntamente com os Sindicatos de Trabalhado-
CONSULTÓRIO AGRÍCOLA
Exportação de soja despenca em janeiro; milho segue firme Após um 2012 de exportações intensas de soja, as vendas da oleaginosa ao exterior em janeiro de 2013 registraram um volume irrisório de 284 toneladas, informou a Secretaria de Comércio Exterior. Em dezembro o Brasil havia embarcado 135 mil toneladas. Em janeiro de 2011 foram 1,01 milhão de toneladas, após o país ter colhido uma safra recorde.O volume de janeiro equivale a não mais do que 10 caminhões carregados. A oferta global de soja esteve apertada em 2012, após uma quebra de safra no Brasil, que reduziu estoques no país, e uma redução na colheita norte-americana, também afetada por estiagem. Mesmo assim, a exportação brasileira de soja atingiu 32,9 milhões de toneladas, perto do recorde de 33
milhões de toneladas registrado em 2011. Enquanto isso, o milho manteve um elevado ritmo de exportações em janeiro, com 3,37 milhões de toneladas embarcadas, perto do recorde histórico de 3,91 milhões registrado em novembro de 2012. As exportações de janeiro do cereal subiram ante dezembro, que registrou 2,79 milhões de toneladas embarcadas, e disparou na comparação com janeiro de 2012, quando foram enviadas 846 mil toneladas ao exterior. As exportações de milho do Brasil dobraram em 2012 na comparação com 2011, somando 19,77 milhões de toneladas, após uma produção recorde em ano em que o cereal do país encontrou boa demanda internacional por conta da quebra de safra norteamericana.
res Rurais, organizar os agricultores ao seu acesso e, posteriormente, implementá-lo nas propriedades. Com o crédito, será possível obter equipamentos com uso eficiente da água, modernizar instrumentos e implantar sistemas de
suporte à irrigação. A lei prevê que o Poder Público criará estímulos à contratação de seguro rural por agricultores que pratiquem agricultura irrigada. Em todos esses casos, o governo poderá priorizar os pequenos agricultores.
CONSULTÓRIO AGRÍCOLA
Após cobrança do setor produtivo, Governo libera pulverização O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicaram Instrução Normativa (IN) autorizando a pulverização dos inseticidas a base dos ingredientes ativos imidacloprido, fipronil, clotianidina e tiametoxam. A medida foi tomada após negociações da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e demais entidades do setor produtivo com o Governo Federal. No ano passado, o Ibama proibiu a aplicação dos inseticidas por via aérea ou terrestre, depois liberou, porém restringindo o número de aplicações, o que também não satisfazia a necessidade para o controle das pragas nas lavouras brasileiras. Segundo a analista de Agricultura do Núcleo Técnico da Famato, Karine Gomes Machado, com a publicação desta nova IN está liberada a pulverização das lavouras de soja com estes ingredien-
tes até que princípios ativos substitutos a altura sejam desenvolvidos e ou liberados. “É importante destacar que a Instrução Normativa mantém a proibição dos ingredientes durante a floração das culturas e ou períodos de visitação de abelhas independentemente se aplicado em terra ou por aeronave. Para a soja, foi autorizada a aplicação somente quando aparecerem as vagens. E não há restrição para número de aplicações”, explica Karine. A analista destaca ainda que a Famato e demais entidades continuarão acompanhando de perto a questão para tentar evitar que novos dispositivos possam prejudicar a produção das lavouras. É importante ressaltar que “os processos de reavaliação nos últimos três anos têm culminado no cancelamento dos ingredientes ativos, através de um processo que não ouve a opinião do setor e nem pesa as necessidades do mesmo, por isso, continuaremos a acompanhar este trabalho também”, comenta.
CEEMA
Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário
Mercado do Milho O mercado internacional do milho, base Chicago, nestes últimos dois meses acabou ficando estável, após as cotações terem recuado para US$ 6,80/bushel no início de janeiro. Assim, do fechamento de US$ 7,12/bushel no dia 13/12/12, o mercado chegou a US$ 7,10/bushel nesta quinta-feira (07/02/13), após ter atingido a US$ 7,22 na véspera. As médias de dezembro/12 e janeiro/13 ficaram respectivamente em US$ 7,18 e US$ 7,14/bushel. Em outras palavras, ao contrário da soja, os preços mundiais do milho estão mais fracos na tendência, mesmo com a quebra da safra 2012 dos EUA sendo confirmada em quase 100 milhões de toneladas em relação ao projetado (o relatório do USDA, em janeiro, a fixou em 273,8 milhões de toneladas). O mercado espera agora o relatório do USDA deste mês de fevereiro, anunciado para este dia 08/02. Também em relação ao milho, as expectativas climáticas na América do Sul preocupam, especialmente com a seca na Argentina, já que no Brasil grande parte da safra estaria à salvo e em processo de colheita. É consenso de que o relatório do USDA, deste dia 08/02 virá com sensível corte na projeção de produção argentina. Isso poderá pressionar para cima Chicago na próxima semana, embora tal notícia já esteja bem assimilada pelo mercado. Dito isso, as vendas líquidas de milho, para 2012/13 chegaram a 186.800 toneladas na semana encerrada em 24/01, enquanto para o ano 2013/14 o volume ficou em 66.500 toneladas. Na Argentina e no Paraguai, pela tabela colocada no início deste boletim, nota-se que os preços da tonelada FOB recuaram um pouco nestes últimos dois meses, fechando a primeira semana de fevereiro em US$ 287,00 e US$ 155,00 respectivamente. O recuo foi mais intenso no Paraguai, onde a colheita já se desenvolve. No mercado brasileiro, igualmente diante do avanço da colheita de verão, os preços médios recuaram, como a referida tabela indica. A média gaúcha no balcão se mantém ao redor de R$ 28,00/saco, enquanto os lotes vieram para R$ 31,00/saco no norte do Estado. Nas demais praças nacionais, a primeira semana de fevereiro fechou com preços entre R$ 18,50/saco em Sorriso e municípios vizinhos, e R$ 31,00/saco em Videira (SC). Em termos médios, nos últimos dois meses, os lotes no sul do país chegaram a perder entre 10% a 13% do seu preço. No restante do país as perdas foram menores, mostrando que a forte exportação do ano comercial passado, encerrado em 31/01/13, e que teria alcançado 22,8 milhões de toneladas, não permitiu que os preços recuassem muito, mesmo em plena colheita. Afinal, a performance exportadora teria trazido os estoques finais para apenas 1,53 milhão de toneladas em 2012. A questão agora passa a ser o novo ano comercial (fev/13-jan/14), já que a produção geral tende a ser muito semelhante a do ano anterior, porém, as exportações podem não acompanhar o ritmo. Segundo Safras & Mercado, para este novo ano comercial espera-se uma produção total de 70,7 milhões de toneladas (72,7 milhões no ano anterior), diante de um consumo total de 64 milhões. Desse consumo total, 51,5 milhões seriam no mercado interno, divididos em 1,1 milhão de toneladas em consumo humano, 6,2 milhões em consumo industrial, 43,5 milhões em consumo animal, 680.000 toneladas em sementes e perdas, e ainda 12,5 milhões em exportações. Dessa forma, os estoques finais nesse novo ano que acaba de iniciar chegariam a 8,9 milhões de toneladas, ou seja, 5,8 vezes maior do que o registrado no ano que passou. Nesse contexto, a pressão baixista sobre os preços internos deverá se consolidar, especialmente a partir de meados do ano. Soma-se a isso a possível recuperação da produção dos EUA, a qual forçará Chicago a um recuo mais acentuado. A mesma, sem problemas climáticos, deverá registrar cerca de 100 milhões de toneladas a mais, podendo ultrapassar a 370 milhões de toneladas a partir de setembro próximo. Obviamente, por enquanto são apenas tendências com base nas informações existentes. Mesmo porque, pelo lado da exportação brasileira de milho o mês de fevereiro (primeiro do atual ano comercial 2013/14) já registra 2,2 milhões de toneladas para embarques na programação de navios. Ou seja, um ritmo muito forte! Enfim, a importação de milho, no CIF indústrias brasileiras, fechou a semana com preços de R$ 46,80/saco para o produto dos EUA e R$ 41,39/saco para o produto da Argentina. Ambos relativos ao mês de fevereiro. Já o produto argentino, para março, ficou em R$ 40,54/saco. Enquanto isso, na exportação, o transferido via Paranaguá, acusou preço de R$ 32,38/saco para fevereiro; R$ 32,40 para março, R$ 32,06 para abril, R$ 31,27 para maio, R$ 29,89 para junho, R$ 30,03 para julho, R$ 29,01 para agosto e R$ 29,20/saco para setembro.
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Fevereiro de 2013
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Fevereiro de 2013 ‘‘Causos’’
Rurais
Primeiro os mais velhos O pai caipira fala para o filho, também caipira: - Fio! Põe a sela no cavalo véio pra eu! - Ah, pai… Mas por que ocê vai com o cavalo véio? - É que eu acho que nóis tem que gastá as coisa véia primeiro! - Intão por que o senhor não vai a pé?
Agronegócio Mesmo com a crise que afeta os mercados dos países desenvolvidos e os preços em dólar mais baixos das commodities agrícolas, o agronegócio vai continuar sendo o principal destaque da balança comercial do país em 2013. Projeções feitas pela RC Consultores a partir de dados consolidados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio mostram que as exportações do agronegócio somaram US$ 84,1 bilhões no ano passado e responderam por 34% das vendas externas do país.
Algodão Os preços do farelo de algodão caíram pelo quarto mês consecutivo, de acordo com pesquisa da Scot Consultoria. A pressão verificada vem ocorrendo devido aos recuos das cotações do farelo de soja, que tem acompanhado as desvalorizações da soja grão. A menor demanda por farelo de algodão também colabora com as baixas. Em janeiro, a tonelada do farelo de algodão com 28% de proteína bruta ficou cotada em R$ 713,33 em São Paulo (preço médio), queda de 6,7% em relação a dezembro do ano passado.
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Aquecimento Global
á poucos meses, um estudo publicado pela FAO - Food and Agriculture Organization, órgão das Nações Unidas voltado para a alimentação e a agricultura, assegurou que os bovinos estão entre os maiores responsáveis pela emissão de gases causadores do aquecimento global. O relatório intitulado “A Grande Sombra da Pecuária” afirma que ela gera mais gases de efeito estufa do que o setor de transportes com sua incessante queima de combustíveis. A pecuária virou o vilão da vez, já que, além de ameaçar o meio ambiente, ela é ainda uma das principais causas de degradação do solo e dos recursos hídricos. Nesse cenário, só o que nos resta a fazer é lançar um manifesto nacional, agendar uma grande caminhada e, antes que alguma Excelência maluquete, mais louca que a vaca, nos mande relaxar e gozar, gritarmos em protesto, a plenos pulmões:“Abaixo o pum da vaca!”
Soja e milho As lavouras brasileiras de soja e de milho têm registrado avanços sucessivos de produtividade. No ano passado, os excedentes dos grãos para exportações foram de US$ 26,11 bilhões e a US$ 5,29 bilhões, respectivamente, em decorrência, principalmente, da queda de safra nos Estados Unidos. Chama a atenção o fato de os preços internacionais privilegiarem produtos usados, em grande parte, como ração animal e na fabricação do etanol, em detrimento de produtos exclusivos para consumo humano como arroz, trigo e feijão, cujas culturas estão praticamente estagnadas.
Desertificação
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erca de 180 mil Km2 de terras brasileiras – a maior parte delas na região Nordeste – estão em processo de desertificação só visto no continente africano. O desmatamento desenfreado e as práticas erradas de uso do solo fazem com que a cada minuto, uma média de 12 hectares de terra virem deserto no mundo.
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