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A história do tradicional dia do colono
munidade de imigrantes suíços. No entanto, as terras daquela região, inadequadas para o cultivo, logo desestimularam os alemães, dispostos à agricultura. Assim, muitos dos primeiros imigrantes posteriormente migraram de volta à capital do Império, o Rio, ou mesmo ao Sul, para a colônia de São Leopoldo, que então principiava. Por essa razão, o ciclo de imigração para a região serrana do Rio de Janeiro – também Teresópolis e Petrópolis – não vingou como no Sul, embora ainda hoje seja possível identificar marcas da contribuição alemã também nessas cidades cariocas. O dia do colono também têm significados diferentes no sul e no centro do Brasil. Nos Estados do Sul, colono significa o trabalhador dos núcleos coloniais, estabelecimentos criados pelo Governo para introdução de imigrantes onde eles são proprietários de seu lote e podem trabalhar também nas fazendas ao redor. Já no Estado de São Paulo, devido à experiência dos núcleos coloniais ter sido menor, o termo se refere ao empregado da fazenda, que trabalhava por meação, recebendo metade do que foi produzido e deixando a outra para o proprietário.
O Dia do Colono deu-se em 1924, em meio às comemorações do centenário de vinda dos primeiros alemães para o Rio Grande do Sul. A data simboliza a chegada da primeira leva de imigrantes à Feitoria Real do Linho Cânhamo, que, posteriormente, constituiria a sede de São Leopoldo. Os alemães rumaram à futura colônia navegando em lanchões Rio dos Sinos acima, partindo de Porto Alegre, numa iniciativa que teve a intervenção direta do Imperador D. Pedro I e da Imperatriz Dona Leopoldina. Os imigrantes, num total de 43, com seus pertences, instalaram-se provisoriamente em um paradeiro da Feitoria Velha, pertencente ao Império, para iniciar a ocupação da propriedade. Embora o Dia do Colono faça menção oficialmente à chegada dos germânicos a São Leopoldo – constituindo a primeira entre várias outras colônias bem-sucedidas no processo colonizatório do Rio Grande do Sul, na época ainda quase desabitado, a vinda de alemães para o Brasil, dentro de projetos de colonização, é um pouco anterior. Já em maio de 1824, dois navios com imigrantes haviam aportado no Rio de Janeiro. Esses colonos foram encaminhados para a região serrana do Estado, à localidade de Nova Friburgo, onde já havia uma pequena co-
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25 de julho dia de São Cristóvão, o padroeiro dos motoristas Comemora-se também no dia 25 de julho o Dia do Motorista e o Dia de São Cristóvão, o padroeiro desse profissional. “Cristóvão” significa “aquele que carrega Cristo”. Ele era um gigante que queria servir ao mais poderoso de todos os homens. À princípio, serviu a Satanás, mas quando soube que o mais poderoso era Jesus, converteu-se e foi viver na margem de um rio. Lá, carregava pessoas de uma margem a outra. Certa vez, foi carregar um menino e como a criança ficava cada vez mais pesada, ele disse que parecia que carregava o mundo nas costas. O menino, então, falou: “Não carregas o mundo, e sim seu criador. Sou Jesus, aquele a quem serves”. Como o trabalho de Cristóvão era transportar os viajantes através dos rios, tornou-se padroeiro dos viajantes. Em épocas mais recentes, encontrou uma nova popularidade como padroeiro dos motoristas. Essa data é especial para a gente prestar homenagem aos profissionais do volante, pois é, também, o Dia do Motorista. Seja o chofer particular, quase membro da família à qual presta serviços, homem de confiança que ouve tantas confidências, que se dedica de corpo e alma àqueles que o acolheram, dirigindo seus carros, babá e guarda-costas, sem hora certa para dormir, mas sempre com hora marcada para acordar. Sejam os motoristas de táxi e de ônibus, que vivem tensos ante a possibilidade de assaltos; que enfrentam, no seu dia a dia, as barbeiragens daqueles que dirigem sem cuidado e tornam o trânsito cada vez mais violento que suportam os ruídos das ruas e a irritação de passageiros nervosos, motoristas que, tão expostos às neuroses, têm que manter a calma e a serenidade.
Seja o caminhoneiro, herói de tantas jornadas pelas estradas cheias de surpresas e perigos, que escreve sobre o asfalto a história do nosso progresso, motorista das longas vigílias, que passa dias e dias distante da família, que enfrenta sol e chuva, estradas boas e más, à mercê dos defeitos mecânicos e expostos à imprudência de alguns irresponsáveis que eventualmente dirigem pelos mesmos caminhos.
A dedicação que vem dos colonos Os dez mandamentos do motorista Para quem vive nos grandes centros urbanos essa data, assim como tantas outras existentes no amplo calendário de comemorações, mas talvez possam passar despercebidas e serem apenas mais um pretexto para a realização de festas e feriados. O que é um equívoco, uma vez que é pelas mãos de colonos que nos chega toda a sorte de alimentos que abastece a mesa dos milhares de lares brasileiros e garante a saúde da população. Pode parecer piegas, mas a seguinte máxima “Se o campo não planta, a cidade não janta”, é uma verdade absoluta. O colono é um guerreiro ao superar no cotidiano de suas atividades toda a gama de adversidades, das instabilidades climáticas, passando pela conjuntura política, polêmicas questões ambientais, problemas estruturais, aos reveses da economia. É ele a figura central no desenvolvimento econômico de uma nação e o responsável por fazer do Brasil hoje, uma das agriculturas mais eficientes do mundo e um dos maiores produtores de alimentos. O valor e reconhecimento ao colono é a de novas oportunidades de buscar a diversificação, de introduzir alternativas que agreguem valor ao produto final e de modernizar as propriedades com novas ferramentas de trabalho que os incentivem a permanecer no campo, abrindo fronteiras e driblando dificuldades. Parabéns colonos!
1. Não matarás 2. A estrada deve ser para ti um meio de conexão entre pessoas e não um local com risco de vida 3. Cortesia, sinceridade e prudência te ajudarão a lidar com eventos imprevistos 5. Carros não devem ser para ti uma expressão de poder e dominação, e uma ocasião para pecar 6. Caridosamente convença os jovens e os não tão jovens a não dirigir quando não estiverem em condições de fazê-lo 7. Ajude as famílias de vítimas de acidentes 8. Una motoristas culpados e suas vítimas, no momento oportuno, para que possam passar pela libertadora experiência do perdão 9. Na estrada, protegeis os mais vulneráveis 10. Sinta-se responsável pelos outros
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