EDIÇÃO 27 NOVEMBRO 2016
EVENTO COMEMORAÇÃO DO DIA DE S. MARTINHO// PÁG. 6 No dia 11 celebrou-se o dia de S. Martinho com um animado lanche convívio entre os clientes
do
Centro
de
Atividades
Ocupacionais, da Formação e Emprego e alguns dos colaboradores.
FEIRA “SABORES DE OUTONO”// PÁG. 3
ENTREVISTA À DRA. MÓNICA MORGANHEIRA Terapeuta da Fala na Equipa Local de Intervenção Precoce de Ponte de Sor e Avis e no Centro de Recursos para a Inclusão “É, sem dúvida, muito gratificante trabalhar com crianças.” // PÁG. 10 AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO JUNTO DE ENTIDADES EMPREGADORAS // PÁG. 2 AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO DE ETIQUETA E PROTOCOLO // PÁG. 4 SESSÃO DE SENSIBILIZAÇÃO “RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO E DO CANCRO DA MAMA” // PÁGS. 4 e 5 IV JORNADAS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO DE PONTE DE SOR // PÁG. 5 CURIOSIDADES VERÃO DE SÃO MARTINHO// PÁGS. 7 a 9 RECEITA BOLO DE CASTANHAS// PÁG. 11
EM DESTAQUE AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO JUNTO DE ENTIDADES EMPREGADORAS O CRIPS, enquanto Centro de Recursos Local para o IEFP, IP – Instituto do Emprego e da Formação Profissional, em parceria com o CLDS 3G – Projeto Construir Pontes, realizaram junto de entidades empresariais, no decurso do presente ano, um conjunto de Ações de Sensibilização sobre a integração das pessoas com deficiência e incapacidade no mercado de trabalho. Esta iniciativa teve como principal objetivo sensibilizar as entidades empregadoras para a importância deste público, integrado em contexto real de trabalho, desmistificando, possíveis, ideias pré-concebidas. Foram expostas e analisadas, em conjunto, uma série de medidas existentes que visam apoiar a qualificação e o emprego, destacando-se, neste último, as respetivas modalidades de apoio financeiro que pretendem facilitar a integração e manutenção das pessoas com deficiência e incapacidade no mercado de trabalho. Desde já agradecemos a forma como fomos recebidos pelas diversas entidades, nomeadamente: 1. AC Móveis; 2. Staurós – Arte, Conservação e Restauro; 3. Empresária Catarina Pires Rodrigues; 4. Associação de Solidariedade Social de Ponte de Sor – Casa dos Avós; 5. Pimensor; 6. Empresa Construções Silvano Santos, Unipessoal, Lda.; 7. Augusto Silvano Santos, Empresário Individual; 8. Centro de Cópias e Molduras.
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EVENTOS PARTICIPAÇÃO NA FEIRA “SABORES DE OUTONO” A turma PIEF, da Escola Secundária de Ponte de Sor, organizou mais uma edição anual da Feira “Sabores de Outono”, na qual, o CRIPS, enquanto parceiro, teve o maior gosto em participar. A nossa Instituição facultou, aos alunos da turma PIEF, produtos hortícolas e compotas (marmelada), produzidos pelos formandos dos cursos de Hortofloricultura e Serviços Gerais, com a colaboração dos clientes do Centro de Atividades Ocupacionais.
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EVENTOS AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO DE ETIQUETA E PROTOCOLO No dia 4 de novembro, os clientes do CRIPS tiveram a oportunidade de assistir a uma ação de sensibilização de etiqueta e protocolo, promovida pelo Projeto CLDS 3G e dinamizada pelo formador Tiago Sequeira. Esta ação de sensibilização pretendeu abordar o saber ser e saber estar, em diferentes contextos da nossa vida quotidiana, destacando-se o convívio social à mesa. A ação de sensibilização foi dividida em dois momentos, sendo que de manhã se destinou aos clientes do Centro de Atividades Ocupacionais e de tarde aos clientes da Formação Profissional. Em ambas, relembraram-se algumas regras sociais e de bons costumes e partilharam-se experiências entre todos, sendo uma ação muito enriquecedora.
SESSÃO DE SENSIBILIZAÇÃO “RASTREIO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO E DO CANCRO DA MAMA”
No dia 9 de novembro foi organizada pela Equipa de Rendimento Social de Ponte de Sor e dinamizada pelo Centro de Saúde de Ponte de Sor, uma sessão de sensibilização intitulada “Rastreio do cancro do colo do útero e do cancro da mama”, com o objetivo de sensibilizar as mulheres para a importância deste tema. A ação foi dirigida a beneficiárias do RSI, formandas da Formação Profissional do CRIPS e beneficiárias do Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social de Ponte de Sor, com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos. Durante a ação, foi enriquecedor o contributo de uma enfermeira que contribuiu com o seu testemunho pessoal. OUTUBRO/NOVEMBRO 2016
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SESSÃO DE SENSIBILIZAÇÃO EVENTOS IV Jornadas do Rendimento Social de Inserção de Ponte de Sor No dia 18 de novembro teve lugar no Centro de Artes e Cultura, as IV Jornadas do Rendimento Social de Inserção, dirigida a beneficiários residentes no concelho de Ponte de Sor, e dinamizada pela equipa de RSI e parceiros do Núcleo Local de Inserção, nomeadamente, pelo coordenador e representante da Segurança Social, Dr. Cláudio Galvão, pela representante da Saúde, Enfermeira Almerinda Sequeira, pela representante do Emprego, Técnica de Emprego Emília Salino, pela representante da Autarquia, Dr.ª Maria José Barradas e pela representante da Educação, professora Fátima Pinheiro. Esta ação teve como principais objetivos explicitar o funcionamento do Núcleo Local de Inserção; o que é a medida de RSI, objetivos e procedimentos; em que consiste o trabalho desenvolvido pela Equipa de RSI e parceiros do NLI; esclarecimento sobre as diferenças entre um processo suspenso e um processo cancelado e o tempo de penalização quando ocorre incumprimentos nas ações dos Contratos de Inserção.
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EVENTOS COMEMORAÇÃO DO DIA DE SÃO MARTINHO No passado dia 11 de novembro, os clientes do Centro de Atividades Ocupacionais, da Formação e Emprego e alguns colaboradores da Instituição comemoraram o dia de São Martinho, com o tradicional lanche convívio, no qual se partilharam momentos de boa disposição, como é nosso hábito, degustando apetitosas castanhas!
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“VERÃO DE SÃO MARTINHO” O Verão de São Martinho também é conhecido por “Verão dos Marmelos”, devido à sazonalidade destes frutos nesta época, o mesmo acontecendo com as castanhas. Aliás, São Martinho é considerado como o santo dos bons bebedores, já que é nesta altura do ano que se faz a prova do vinho novo acompanhado das respetivas castanhas. Os adágios populares não deixam dúvidas:
“Em dia de S. Martinho
“Em dia de S. Martinho
Faz magusto e prova o vinho”
Lume, castanhas e vinho.”
É tradicionalmente no dia de São Martinho que se “inaugura” o vinho novo, que se fazem as provas e se atestam as pipas. De acordo com a velha legislação municipal, era mesmo proibido, em muitas partes, vender o vinho novo antes do São Martinho, sob pena de multa. E como este se trata de um vinho especial que deve ser bebido antes do Verão, devido às suas características de fermentação, os mais bebedores não se fazem rogados. Aliado aos festejos do dia de São Martinho está o tradicional magusto, tradição ainda mais antiga que a data consagrada a este santo.
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A TRADIÇÃO DO MAGUSTO Os magustos começavam no dia 28 de outubro, dedicado a S. Simão, e duravam até ao S. Martinho. Nesse dia, decorria o magusto familiar em que se reuniam os familiares, na casa de um deles, assavam-se as castanhas, porque se costumava dizer que castanhas cruas faziam piolhos, e na lareira era pendurada uma panela furada, o assador, e metiam lá as castanhas. Depois destas assadas, jogava-se ao ‘par ou pernäo’ e diziam-se os seguintes versos: ‘Dia de São Simão, Só não assa castanhas, Quem não é cristão.’ Em tempos idos a festa de rua era orientada por uma ‘Confraria de São Martinho’ cujos elementos eram escolhidos entre os mais bebedores da aldeia, tinha como mordomo o melhor deles todos. Durante a noite era formada a ‘confraria’ que, com tachas de palha, acesas, andavam pelas ruas da freguesia a cantar e a tocar harmónio, guitarra, zabumba e ferrinhos, já tocados pela bebida e chamando a atenção das moças, passando pelas várias adegas ou tabernas.
A tradição do Magusto por todo o país Nas Beiras, os rapazes, no dia de S. Martinho, andam em fila pela aldeia a ‘furar as adegas’, para provarem o vinho novo e, também aí, se conhecem as procissões dos bêbados. No concelho de Foz Côa, em Pocinho, conhece-se o costume de, na noite de 11 de novembro, os rapazes percorrerem todas as ruas da povoação com campainhas e chocalhos das cabras e ovelhas, acordando toda a gente com o barulho que fazem. Os ‘magustos’ aparecem em todo o Minho, em casa ou nos campos, em Trás-os-Montes, nas Beiras e no Douro, na própria cidade do Porto. Por exemplo em Vila do Conde, as castanhas
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comem-se com roscas de pão de trigo e nozes. Em Fafe, eles começam à tarde e duram até à noite, as castanhas assam-se em fogueiras que se acendem no meio da rua, e o vinho circula em cântaro. Nessa noite, geralmente, joga-se ao pau. No sul a tradição do magusto não apresenta este carácter de generalidade, mas assinala-se em várias partes. Em muitas regiões rurais do país, nomeadamente no noroeste, a festa anda associada à matança do porco. No Minho o dia situa-se na época das primeiras matanças e nas provas do vinho novo. No entanto, nem todas as terras portuguesas cumprem estas datas para os tradicionais magustos. Em Vila Viçosa, o ‘Magusto da Velha’ tem lugar no dia 26 de Dezembro. O magusto da Velha decorre em Vila Viçosa desde 1698. Para cumprir a tradição, dois homens da aldeia sobem ao alto da torre da Igreja para atirar ao resto do povo, que aguarda no largo da igreja, bastantes quilos de castanhas que depois de assadas são ‘regadas’ com vinho tinto, especialmente guardado para o efeito. Este costume está ligado a uma obrigação contraída pela Igreja de Vila do Porco, nome antigo da actual Aldeia Viçosa. Reza a história, que uma velha abastada terá feito uma doação à Igreja comprometendo-se o clero em rezar à Velha um ‘Padre Nosso’, um dia todos os anos, dia em que o povo pudesse beber vinho e comer castanhas. A vontade foi feita e a tradição viria a perpetuarse durante séculos e, até aos nossos dias, não houve geração que não a cumprisse, embora não inteiramente, uma vez que o dia de celebração a pedido da velha senhora seria o 1º de Janeiro. Mas cuidado se quer seguir esta tradição do magusto em Vila Viçosa, porque aqueles que se baixam para apanhar as castanhas estão ainda sujeitos a apanhar com as ‘cavaladas’, brincadeira instigada por uns copos a mais e que consiste em alguns homens saltarem para o dorso dos outros, batendo-lhes em partes mais sensíveis. Se não pode acompanhar estes festejos, então não se esqueça de comer pelo menos algumas castanhas assadas, acompanhadas pela água-pé, para aquecer nas noites mais frias que se avizinham.
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ENTREVISTA À DRA.MÓNICA MORGANHEIRA Terapeuta da Fala nas Equipas de Intervenção Precoce e do Centro de Recursos para a Inclusão Como é para si conciliar o trabalho nas diferentes respostas que integra? nha localizadano espaço agrícola da Instituição e procedem à elaboração do vinho. Às vezes torna-se um bocadinho complicado na medida em que não só trabalho em duas equipas
Qual o seu percurso profissional? Comecei
a
trabalhar
no
CRIPS
em
2006,
integrando, inicialmente, a Equipa de Intervenção Precoce de Avis. Posteriormente, iniciei também funções em outra Equipa de Intervenção Precoce, em Portel, completando assim o meu horário. Entretanto, foi criada, no CRIPS, a Equipa do Centro de Recursos para a Inclusão, tendo sido convidada, na altura, para integrar a mesma.
diferentes, como trabalho em dois concelhos distintos (Avis e Ponte de Sor), e isso, por vezes, não é muito fácil gerir. Além disso, o trabalho que desempenho não se cinge apenas à intervenção direta com as crianças e famílias mas requer planificação e preparação das sessões e dos materiais, para os quais é necessário algum tempo.
Aceitei o convite feito, tendo para isso deixado o
É gratificante para si trabalhar com crianças e qual
meu trabalho na Equipa de Intervenção Precoce
a situação profissional mais difícil com que lidou
de Portel e ficado a tempo inteiro no CRIPS,
até hoje?
dividida entre as Equipas de Intervenção Precoce
É, sem dúvida, muito gratificante trabalhar com
e do Centro de Recursos para a Inclusão.
crianças. A situação mais difícil e que me deixou
O que a fez optar por esta área? Inicialmente foi numa perspetiva de saúde e de ajudar o próximo. Primeiro pensei em enfermagem mas, por outro lado, gostaria de trabalhar numa área que tivesse uma abrangência maior, daí a Terapia da Fala.
mais fragilizada foi, há uns anos, durante uma sessão de apoio, um menino ao testar os limites e regras resolveu,
chateado,
rasgar todos os
trabalhos e fichas que tinha feito até à data na terapia da fala. Essa situação, na altura, que foi o culminar
de
outras
anteriores,
foi
a
mais
complicada mas tirando isso, o meu trabalho é Referiu que trabalha no CRIPS há já dez anos e
muito gratificante.
que integra as Equipas de Intervenção Precoce e do Centro de Recursos para a Inclusão. Quais as
Quais as suas expetativas para o CRIPS?
suas funções em ambas as equipas?
Espero que esta casa continue a crescer pois tem
O meu trabalho passa por promover competências
possibilidades para isso. Embora pense que esta
ao nível da comunicação, da linguagem e da fala.
Instituição necessite de mais recursos financeiros,
Na Intervenção Precoce trabalho com crianças
independentes de outrem, e que seja difícil gerir
dos 0 aos 6 anos e suas famílias, estimulando
todas as respostas/projetos, acredito que o CRIPS
competências de uma forma mais lúdica através
tem potencial para crescer e desenvolver um
de jogos enquanto que no Centro de Recursos
trabalho com qualidade, como tem sido até agora.
para a Inclusão incido mais na leitura e escrita. OUTUBRO/NOVEMBRO 2016
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PASSATEMPO Unir os pontos
Une os pontos de 1 a 35 e completa o Pai Natal.
Soluções do passatempo na próxima edição.
RECEITA Bolo de Castanhas
Conforme a forma, assim poderá obter feitios diferentes.
Ingredientes: -
250g de puré de castanhas; 125g de açúcar; 4 Ovos; 1 Colher de chá de fermento; 1 Colher de chá de aroma de Baunilha; Manteiga para untar a forma.
Preparação: Coza as castanhas e reduza-as a puré. Bata as gemas com açúcar durante 20 minutos até obter um creme. Adicione o aroma de baunilha e o fermento. Bata as claras em castelo e junte cuidadosamente ao preparado anterior. De seguida, envolva esta mistura ao puré de castanha. Coloque numa forma previamente untada com manteiga. Leve ao forno préaquecido por 40 minutos. Confirme se está bem cozido, retire do forno e deixe arrefecer um pouco antes de servir.
Pode enfeitar com pedacinho de nozes, ou conforme a nossa sugestão.
Sugestão: Se gostar, pode adicionar nozes, ou pinhões, à massa do bolo, antes de colocar no forno.
Bom apetite! OUTUBRO/NOVEMBRO 2016
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SOLUÇÕES DO PASSATEMPO DA EDIÇÃO ANTERIOR
ANIVERSARIANTES DO MÊS DEZEMBRO
02/12/1959 -Vítor M. L. da Silva
11/12/1966 - Maria C. M. Oliveiros
09/12/1988- Tânia Prates Silva
19/12/1984 - André F. M. Oliveira
FICHA TÉCNICA COLABORADORES (GRUPO DO JORNAL): César Garcia, Dário Nunes, Eduardo Ferreira, Helena Costa, Rosete Vieira, Teresa Maneta EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Dra. Elisabete Cortiço, Artur Correia REVISÃO: Dra. Maria Sofia Macedo
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