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Jornal da 3ª Idade São Paulo, agosto de 2013 - Um jornal a serviço dos direitos dos idosos - Ano 10 nº 81 foto: Mônica Imbuzeiro/Agência O Globo

Stella Miranda , mais conhecida pelos personagens da Tv ( D. Álvara), é a protagonista do novo musical.

Opinião

Professora aponta que são muitos os benefícios dos exercícios físicos no combate a depressão

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Opinião

Advogada afirma que só pela lei os idosos podem se defender dos planos Pag.2 de saúde

A atriz paulistana Stella Miranda é a protagonista do musical A Madrinha Embriagada que o SESI oferece ao público grátis “Sou paulistaníssima, do Alto de Pinheiros e quando chego a São Paulo tenho sempre um sentimento de voltar para casa”. Assim a atriz, autora e premiada diretora de teatro Stella Miranda fala da cidade onde acaba de estrear o musical “A Madrinha Embriagada”, que vai ficar em cartaz por 11 meses, num mega projeto patrocinado pelo SESI e pela FIESP. Pa ra e l a e s s a é u m a oportunidade de formação d e n o va s p l a t e i a s , d e conquistar o público jovem. “O teatro brasileiro vive graças ao público da terceira idade. Felizmente nós temos um público

D. Rosa, que foi uma das mais requisitadas modistas de São Paulo nos anos 50, lança um livro de alta costura, as vésperas de completar 98 anos Rosa Cabral de Melo, a D. Rosa, como era chamada no seu ateliê, no bairro dos Jardins, em São Paulo e até hoje tratada por todos, resolveu colocar num livro tudo que gosta: histórias da cidade, poesias preferidas e a receita de esquemas de alta costura. Pag.8

Prof. Jordão da PUC-SP um dos pioneiros no Brasil nas Faculdades para Terceira Idade fala do volta às aulas no segundo semestre Completando 22 anos como coordenador do curso Universidade Aberta à Maturidade da PUCSP e 17 anos no da Universidade Sênior Sant’Ana, da UNISANT’ANNA, o Profº Antônio Jordão Netto continua defendendo o modelo de Universidades Abertas à Terceira Idade como “autêntico processo de inclusão social”. Pag 4

mais velho que ama o teatro e que sempre está presente, mas os jovens quase não frequentam. Queremos todos juntos nos assistindo”, convida a atriz que é mais conhecida do grande público pelos seus trabalhos na TV. “A Madrinha Embriagada” tem a adaptação e direção de Miguel Falabella, baseado no texto original “The Drowsy Chaperone”, espetáculo mais premiado na Broadway, em 2006. Os ingressos são gratuitos e estão sendo disponibilizados para reserva no site do SESI, individual ou para reserva de grupos. Pag 6


Editorial

Opinião

Jornal da 3ª Idade - agosto de 2013

É preciso refletir a criação de Benefícios do exercício físico uma Secretaria do Idoso no combate a depressão

Cresce nos encontros promovidos por associações de aposentados e centrais sindicais a defesa da criação de secretaria do idoso, nas três esferas de poder. A argumentação vem ganhando aplausos, mas ainda está muito restrita aos recintos patrocinados pelos seus defensores. O tema não é novo. Esteve nas três conferências nacionais do segmento e não teve consenso. O CNDI- Conselho Nacional do Idoso não sabe quantas secretarias municipais ou estaduais existem em todo o país. São estimadas cerca de 50, entre os nossos 5.570 municípios . É preciso refletir sobre qual será a contribuição da criação de uma secretaria municipal para a causa do idoso. As leis de defesa dos direitos dos idosos já estão criadas e são os governos que, aqui e acolá, tem criado obstáculos para fazê-las valer de fato. O nosso Estatuto do Idoso é apontado por gerontólogos de outros países como o melhor, mas até hoje inúmeras garantias nele previstas não são cumpridas. Pior: a maioria dos idosos não as conhece. O atendimento preferencial ao idoso em hospital não vem sendo garantido nos hospitais públicos. O direito a passagem intermunicipal é burlado com frequência. As soluções para a moradia do idoso, uma das causas de violência dentro das famílias, vem recebendo pouca atenção. Será que uma secretaria especial para o idoso vai ter força política de interpelar publicamente uma secretaria de saúde, os empresários da área do transporte e a tão conflitante área da habitação? As questões referentes aos idosos são intersecretariais.

Uma secretaria do idoso não correrá o risco de apenas receber reclamações e repassar para outros resolverem? Os conselhos municipais de idosos não conseguem – com raras exceções – fazer um bom trabalho. São vários os motivos, sendo o principal a falta capacitação para aqueles que mesmo sendo líderes em suas comunidades não sabem trabalhar com a burocracia dos órgãos públicos e perdem motivação de participar desse colegiado. Vários municípios têm a sua Coordenadoria do Idoso, mas também delas pode-se dizer que poucas conseguiram se tornar representativas. Quem estaria compondo uma secretaria dessa natureza, se os órgãos já existentes não conseguem ser representativos? As recentes manifestações iniciadas pelos jovens mostraram que a máquina pública precisa se reinventar. Não seria então mais importante fortalecer os conselhoscomo prevê a Politica Nacional do Idoso - e transformá-los numa representação verdadeira, com força de pressão? Por que não promover eleições diretas nos conselhos- municipais, estadual e nacional- e assim motivar um debate nacional com a participação dos idosos? E o protagonismo do idoso que é citado nas teses acadêmicas e nos relatórios governamentais? A criação de uma Secretaria do Idoso, no momento em que o clamor popular é pelo enxugamento da máquina pública só vai se justificar se os governantes vierem a público empenhar mais do que atenção ao idoso. Precisamos refletir.

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ISSN 1809-2527

Editora: Hermínia Brandão MTB 13.295 herminia@jornal3idade.com.br Distribuição - Nos eventos de terceira idade, pontos de encontros de idosos, pelos patrocinadores e anunciantes da edição e para assinantes de todos os Estados. Distribuição: Exemplares podem ser pegos gratuitamente em diferentes pontos em todo o Estado de São Paulo. Também nas estações do Metrô, nas farmácias da rede Farma Ponte, na Capital e Interior. Na nossa página na Internet tem a relação dos lugares. Assinatura individual- Para receber um exemplar pelo correio, com direito a 12 edições, o preço é de R$60,00, por ano. Por cartas para: Caixa Postal 11.475 S.Paulo SP Cep 05422-970 Por e-mail: assinatura@jornal3idade.com.br Por telefone: 

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Carla Brito

É personal trainer da Test Trainer, mestra e professora de Educação Física e pós-graduada em Fisiologia do Exercício. carla.britto@testtrainer.com.br A depressão é considerada um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. Entre as principais características do distúrbio estão a perda de peso, o sentimento de culpa, a ideação suicida, a hipocondria, a queixa frequente de dores e, eventualmente, a psicose. Esses sintomas são mais acentuados nos deprimidos idosos do que nos jovens, o que contribui para um declínio cognitivo e do condicionamento cardiorrespiratório. Em um estudo longitudinal com idosos (média de 67 anos) evidenciou-se que a depressão está relacionada com os baixos níveis de condicionamento físico, mais precisamente com o consumo direto de oxigênio. Portanto, a depressão não seria a causa da diminuição do estado geral de aptidão física? A afirmação que a prática de exercícios físicos é capaz de atenuar os sintomas da depressão ainda não está bem clara, mas é provável que seja

uma explicação multifatorial. O exercício físico tem um papel preponderante para o desenvolvimento da neurogênese (formação de novos neurónios no cérebro) no hipocampo (considerada a principal sede da memória) através da potencialização de longa duração e do neurotrófico (regeneração do sistema nervoso) derivado do cérebro, do mesmo modo que agem os antidepressivos. Durante os exercícios aeróbios, os níveis de prolactina estão elevados, refletindo um aumento central da serotonina, que pode atenuar a formação de memórias relacionadas ao medo e diminuir as respostas a eventos ameaçadores relacionados aos sintomas da depressão. Outra droga também associada ao exercício físico é a síntese de dopamina que está ligada com o desempenho motor, a motivação locomotora e a modulação emocional. No que se refere às prescrições de exercícios físicos, os

mais indicados para depressão são os exercícios aeróbios (60 a 80% da frequência cardíaca máxima do indivíduo). Recomenda-se a pratica de três a cinco vezes por semana, em sessões de 45 a 60 minutos. As atividades longas e menos intensas são preferíveis, pois interrompem com maior eficácia os pensamentos negativos. Estudos sugerem que os pacientes depressivos devem sentir melhoras dos sintomas por volta de quatro semanas após o início, mas recomenda-se que os exercícios sejam mantidos por pelo menos 10 a 12 semanas, para melhores resultados. Mesmo sem a frequência ou intensidade de exercícios recomendados, a atividade ainda pode ser benéfica. O assunto nos leva a uma reflexão sobre a importância do exercício físico como um aliado no combate aos problemas gerados pela depressão, que vai muito além de um simples ganho de massa muscular e emagrecimento.

Aumento dos Planos de Saúde Gabriela Guerra Advogada especializada na área do Direito à Saúde, no escritório Porto, Guerra & Bitetti Advogados. www.pgb.adv.br É sabido que os planos de saúde preveem reajustes na mensalidade conforme faixa etária de seus beneficiários. Ocorre que os consumidores que atingem a fase idosa, ou seja, a partir dos 60 anos, momento inclusive que mais necessitam do convênio, são surpreendidos com aumentos muitas vezes exorbitantes na mensalidade. Entretanto, com o advento do Estatuto do Idoso, tal prática foi considerada como discriminatória - ficando proibidos os reajustes após os 60 (sessenta) anos de idade. De fato, com o avanço da idade problemas de saúde se manifestam com maior incidência, o que torna a utilização do plano de saúde mais frequente. Portanto, as seguradoras, de forma abusiva, oneram seus clientes, os quais contribuíram durante toda a vida e, no momento de mais dificuldade, são muitas vezes impossibilitados de arcar com essas despesas, vez que nessa altura da vida muitos consumidores sobrevivem com o que recebem da apo-

sentadoria. É importante ressaltar que, nos contratos assinados a partir de 2004 (ano que passou a vigorar o Estatuto do Idoso), os planos foram obrigados a padronizar 10 (dez) faixas etárias com o intuito de proibir o aumento de mensalidade a partir dos 60 (sessenta) anos. Importante também observar que os aumentos continuam a ser praticados, agora concentrados nas faixas dos 44 (quarenta e quatro) e 48 (quarenta e oito) anos e na faixa dos 59 (cinquenta e nove) anos. Temos notado que o intuito dos planos de saúde, ao elevar desproporcionalmente o valor, é o de fazer com que o cliente se descredencie da operadora. Isso tem acarretado outros problemas, como por exemplo, o novo credenciamento em outro plano, onde tem que cumprir novo período de carência, entre muitos outros problemas. Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado

antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso. Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor. Assim, os usuários de plano de saúde devem ficar atentos para as variações de premio por faixa etária que muitas vezes pode ocasionar o desequilíbrio contratual, onerando, principalmente o idoso, que sem escolha chega a solicitar o seu descredenciamento. Mas isso não precisa acontecer! A lei e a jurisprudência lutam ao lado dos idosos para garantir-lhes Justiça.


Jornal da 3ÂŞ Idade - agosto de 2013

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Educação

Jornal da 3ª Idade - agosto de 2013

As Faculdades Abertas voltam às aulas com atualização e novos conhecimentos para os idosos Em agosto os cursos das faculdades abertas para a terceira idade voltam oferecendo dezenas de novas atividades. É uma oportunidade de reciclar antigas informações e ganhar novos conhecimentos. São variadas as modalidades existentes e todas trabalham para melhorar a qualidade de vida dos alunos. O Jornal da 3a Idade entrevistou o profº Antônio Jordão Netto, um dos pioneiros no Brasil nessa modalidade. Jornal da 3ª Idade – Como ocorreu a criação dessas faculdades no Brasil? Profº Antônio Jordão Netto As primeiras propostas para a criação de cursos voltados diretamente para a população idosa foram inspiradas no projeto do Profº Pierre Vellas, na segunda metade dos anos 70, quando ele criou na Universidade de Toulouse, na França, a primeira Universidade Aberta à Terceira Idade do mundo. A repercussão foi muito grande, inicialmente na Europa e depois se estendeu para outros países. No Brasil, no final da década de 70, o SESC criou, na Administração Regional de São Paulo sete Escolas Abertas da Terceira Idade, onde o conteúdo comum abrangia informações sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento, preparação para a aposentadoria e atualização cultural. Jornal - E no âmbito acadêmico onde elas começaram? Profº Jordão - Uma das primeiras ações voltadas para o estudo e prática de ações gerontológicas ocorreu na Universidade Federal de Santa Catarina, em 1982, com a criação do Núcleo de Estudos da Terceira IdadeNETI, com o objetivo de formar recursos humanos em todos os níveis e promover o cidadão idoso. Já em 1984, foi implantado na Universidade de Santa

Na maioria dos cursos com modelo de faculdade para a terceira idade é possível ingressar mesmo depois que os cursos começaram no semestre letivo. Para saber da disponibilidade de vagas é preciso ligar para o local interessado. 4

Maria, no Rio Grande do Sul, o Grupo de Atividades Físicas para a Terceira Idade, o qual deu origem, em 1994, ao NIEATI- Núcleo Integrado de Estudos e Apoio à Terceira Idade. Antes, em 1988, surgiu em Fortaleza o projeto Universidade Sem Fronteiras, organizado pela Universidade Estadual do Ceará e que oferecia cursos e atividades para pessoas idosas da Capital e vários municípios. No fim da década de 80, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro criou-se o Núcleo de Assistência ao Idoso, que posteriormente deu origem à Universidade Aberta à Terceira IdadeUNATI. Mas foi na década de 90 que a extensão universitária voltada para a terceira idade conheceu o seu apogeu, surgindo inúmeros programas voltados para alunos maduros e idosos nas diversas universidades do Brasil. Jornal – E quais eram os objetivos comuns a tod a s e s s a s i n i c i a t i va s ? Profº Jordão - Com diferentes denominações e formas de organização variadas, os propósitos eram semelhantes, como rever os estereótipos e preconceitos relativos à velhice, promover a autoestima, o resgate da cidadania, o incentivo à autonomia, a integração social e promover uma velhice bem sucedida. Jornal – E quando as faculdades para terceira idade começaram a ter maior repercussão em São Paulo? Profº Jordão – Os cursos foram se multiplicando em todo o país. A iniciativa que teve maior repercussão na década foi a implantação da Universidade da Terceira Idade, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP, em agosto de 1990. Eu criei em setembro de 1991, da Universidade Aberta à Terceira Idade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na Capital, e tivemos uma grande cobertura de imprensa. A partir daí, entre 1990 e 1999 foram criadas cerca de 140 projetos em 18 estados brasileiros, mas principalmente em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia, sendo que as Instituições de Ensino particulares as que

mais têm investido nessa área, seguidas das Universidades Federais e Estaduais. Jornal – Existe algum levantamento oficial desses números de UNATI? Profº Jordão – Segundo um levantamento feito pela Profª Dra. Meire Cacchioni, da USP Zona Leste de São Paulo, existiam, em 2003, Prof. Jordão Netto coordena há 22 anos o curso Universidade 100 propostas conhecidas Aberta à Maturidade da PUCSP e há 17 anos o curso Universicomo Universidades, Faculdades, Cursos ou Pro- dade Sênior Sant’Ann da UNISANT’ANNA. gramas para a Terceira idade, assim distribuídas: Acre (1) Amazonas (2) Bahia (5) Ceará (2) Distrito Federal (1) Espírito Santo (2) Goiás (1) Maranhão (1) Mato Grosso do Sul (2) Minas Gerais (6) Pará (1) Paraíba (1) Pernambuco (1) Piauí (1) Rio de Janeiro (8) Rio Grande do Sul (10), Prof. Fauze Saadi, também coordenador da PUCSP e da Rio Grande do NorUNISANT’ANNA, junto com alunas de uma das salas de Perdizes. te (1) Rondônia (1) Santa Catarina (3) em função das realidades ma de utilidade pública. São Paulo (43) Sergipe (1). locais. Tudo isso proporcioJornal - Quantos alunos Jornal – E a AUFATI- Asso- na não só a ampliação dos passaram por seus cursos? ciação das Universidades e horizontes culturais dos freFaculdades Abertas à Ter- quentadores, como melho- Profº Jordão - Coordeno há ceira Idade ainda existe? ra, de modo extraordinário 22 anos o curso Universia sua autoimagem, autoes- dade Aberta da PUCSP e há Profº Jordão - A AUFATI, tima, além de proporcionar 17 anos o curso da Univercongregando os projetos muito maior respeito entre sidade da UNISANT’ANNA. existentes no Estado de os próprios familiares e Na PUC, que atualmenSão Paulo, foi fundada no amigos. Acrescente-se a te conta com três campi dia 28 de setembro de tudo isso o estabelecimento (Monte Alegre e Ipiranga, 1993, funcionou regular- de novas amizades, com na Capital e Barueri, no mente até 2008, tendo notável aumento das redes município vizinho) já pascomo última presidente a de relacionamento interpes- saram, (fazendo uma méProfª Maria Cristina Costa soal e intergrupal. Esse con- dia de 500 alunos por ano, Braga H. Fogaça. Atual- junto de benefícios resulta mais de 10 mil alunos e na mente se encontra inativa. num autêntico processo de UNISANT’ANNA, numa méinclusão social, resultando dia de 120 alunos por ano, Jornal - Qual a maior connum verdadeiro progra- mais de dois mil alunos. tribuição das faculdades? Profº Jordão – Os benefícios proporcionados pelas Universidades Abertas aos segmentos maduros e idosos da população dos locais onde funcionam vão desde a ampliação do patrimônio cultural e educacional do alunado, por meio do processo de reciclagem e atualização de conhecimentos oferecidos pelas diferentes matérias dos cursos, como por outras atividades como visitas monitoradas a espaços culturais e artísticos, realização de espetáculos teatrais e musicais feitos pelos próprios educandos, além de oficinas diversas que podem ser de iniciação à informática, danças, taichi-chuan, canto coral, línguas estrangeiras e outras

A Prefeitura de São Paulo criou uma UAPI no Polo Cultural do Idoso no bairro do Cambuci A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania,da Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenação de Políticas para Idosos, criou uma UAPI- Universidade Aberta à Pessoa Idosa como um programa de ampliação de conhecimento e saúde e reinserção no mercado de trabalho voltado à população idosa do município. A UAPI oferece um curso gratuito que contém temas relativos à promoção de saúde, ciências sociais e direitos humanos, arte, cultura e

atividade física . As aulas serão ministradas no Polo Cultural do Idoso, no bairro do Cambuci, região central de São Paulo, no período das 14h às 17h, e terão duração de um semestre. Ao final, os alunos receberão o certificado de conclusão. Para a primeira turma se inscreveram 160 idosos. Polo Cultural do Idoso Rua Teixeira Mendes, 262, Cambuci 11- 3207-9708 11- 3207-9687


Onde encontrar os cursos e faculdades para a terceira idade São Paulo- Capital

Zona Oeste

Zona Sul

Universidade Aberta a Maturidade PUCSP 11-(11) 3124-9600 www.pucsp.br/cogeae

FAPCOM – Vila Mariana Faculdade Paulus 11- 2139-8500 UNIFESP- V. Clementino Universidade p/ 3ªIdade 11-5082-3588

Zona Leste São Judas – Mooca Universidade p/ 3ªIdade 11-2799-1677

Zona Norte Universidade Sênior Sant´Anna 11-2175-8000 www.unisantanna.br UNISAL -Centro Universitário Saleziano 11-2971-6900 secretaria@st.unisal.br Faculdade Cantareira 11- 2790.5900

Zona Oeste UATI da USP- Butantã Universidade p/ 3ªIdade 11-3091-3348 www.usp.br

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Grande S.Paulo Guarulhos UATI da UNG Universidade Guarulhos 11- 2464-1652

Alunos e professores da UATI de Bauru, na foto oficial de comemoração dos 20 anos dos cursos. com mais de 50 anos. “Vivenciar o envelhecimento com coragem, disposição e vontade de aprender cada dia mais, são as principais características presentes em nossos alunos”, diz Gislaine.

A Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) da Universidade Sagrado Coração de Bauru está comemorando 20 anos, em agosto. “Abrir uma Universidade para o público da terceira idade em 1993 pareceu um projeto ousado e inovador, porém com o apoio e confiança da USC, este projeto, embasado no

aumento da expectativa de vida da população brasileira se transformou em uma referência na valorização das pessoas idosas”, declara a Prof.ª M.ª Gislaine Aude Fantini, coordenadora da UATI. Hoje a UATI se consagra como um grande Programa de Extensão, destinado a pessoas de ambos os sexos,

Fati na Faculdade de Direito de SBC 11- 4122-2080

Interior

UNESP - A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mes-

Santo André

UATI das Faculdades Integradas de Ourinhos 14- 3302-1200

Faculdade Idade da Razão 11- 3544-0333 sec.geohistoria@fig.br

S.B. do Campo Universidade Metodista 11- 4366-5293

UniA- Universidade Anhanguera 11- 4435-8899

Ourinhos

Sorocaba UNISO 15- 2101-4061

UATI-Universidade Sagrado Coração -Bauru SP 14- 2107-7027

quita Filho, tem a sua UATI, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão Universitária, que oferece diferentes cursos em suas diversas unidades. Informações na página da Unesp, na Internet. www.unesp.br/terceiraidade/

USP - A Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade de São Paulo está completando 19 anos com mais de 10 mil alunosa em todos os campus. Tem um formato diferenciado que permite que idosos tenham aulas nos cursos regulares de graduação. www.usp.br

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Teatro musical

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Divulgação

Stella Miranda brilha no musical A Madrinha Embriagada que os grupos podem assistir

gratuitamente no SESI

plateias, de conquistar o público jovem é o grande desafio dessa montagem. “O teatro brasileiro vive graças ao público da terceira idade. Felizmente nós temos um público mais velho que ama o teatro e que sempre está presente, mas os jovens quase não frequentam. Nem sabem se vão gostar, apenas desconhecem. nunca foram apresentados a esse tipo de espetáculo. Grande parte disso se deve ao achatamento geral que a educação teve no Brasil nos últimos anos. Cultura é Educação e Educação é Saúde é Cidadania”, diz. A iniciativa que está sendo feita pela empresa privada, através do patrocínio do SESI e da FIESP, deveria ser replicada nas escolas públicas de todo o país, com a articulação dos governos, defende Stella Miranda. “O Brasil jovem precisa conhecer o nosso teatro”, disse.

Everton Amaro/FIESP

A atriz Stella Miranda é a protagonista de A Madrinha Embriagada, uma peça musical que vai ficar em cartaz no Teatro SESI, da Avenida Paulista, até julho do próximo ano.

Na foto acima: Stella Miranda,Will Anderson e Luiz Pacini. Divulgação

rá com outro musical: Miranda por Miranda, também dirigida por Falabella, em que ela é autora do roteiro e atriz, vivendo Carmem Miranda e cantando mais de trinta músicas, das mais famosas da homenageada. Stella Miranda está apaixonada pela montagem de A Madrinha Embriagada e disse considerar um presente de amor ao teatro. “Essa possibilidade que o SESI e a FIESP estão oferecendo ao público de assistir um espetáculo de nível internacional, da mesma qualidade de um Fantasma da Ópera, totalmente gratuito é maravilhosa. Essa é uma forma de declarar amor ao teatro e um exemplo de como fazer educação em nosso país. Muitas pessoas que nunca foram ao teatro ou que não estão conseguindo acompanhar as montagens musicais, seja pelos preços proibitivos para a maioria, seja pela falta de motivação, têm agora uma grande oportunidade”, declarou a atriz e diretora. Stella Miranda considera que a oportunidade de formação de novas Everton Amaro/FIESP

Paulistana do Alto de Pinheiros, para onde retorna sempre que pode, para visitar a parte da família que mora no bairro - “ Chegar em São Paulo é como voltar para casa“ - Stella Miranda é uma daquelas pessoas que estão sempre repletas de novos projetos. Ela acaba de iniciar um dos mais ousados trabalhos de valorização do teatro brasileiro, protagonizando o musical A Madrinha Embriagada, dirigida pelo seu amigo Miguel Falabella, que vai ficar em cartaz por 11 meses em São Paulo, e já está planejando novos voos para o ano que vem. Acabou de escrever um musical que também vai dirigir (ela não vai atuar) para estrear no Teatro do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro em março do ano que vem, falando de um encontro de Pixinguinha e Louis Armstrong. “ Vai ser um bonito espetáculo, vamos falar do encontro do Choro com o Jazz”. Ela praticamente vai passar 2014 quase todo em São Paulo, pois assim que terminar A Madrinha Embriagada, ela se apresenta-

Paulistana do Alto de Pinheiros ela é conhecida do grande público pela TV Na opinião de Stella Miranda o patrocínio da montagem foi um grande presente para o público em geral. “A Madrinha Embriagada” tem a adaptação e direção de Miguel Falabella,baseado no texto original “The Drowsy Chaperone”, espetáculo mais premiado na Broadway em 2006. O musical tem elenco de 25 atores e orquestra com 15 músicos. A previsão é de um total de 325 sessões (oito sessões por semana, sendo duas exclusivas para agendamentos de instituições de ensino públicas e privadas). O projeto está orçado em R$ 12 milhões, bancados pela FIESP/SESI sem utilização de leis de incentivo. Os ingressos são gratuitos e estão sendo disponibilizados para reserva no site do SESI. www.sesisp.org.br/meu-sesi

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Stella Miranda é o nome artístico da paulistana Maristela Azevedo de Miranda, que a maioria do grande público ainda só conhece da televisão. Até o início de 2013 foram seis telenovelas e sete seriados, além de várias outras participações em outros programas. Ela foi Locanda Barbosa, em 2011, em Aquele Beijo; Madame Latifa, em 2010, em Ti Ti Ti; Adalgisa, em 2005, em a Lua me Disse;

Socorro, em 1996, em Salsa e Merengue; Carmem Miranda, em 1989 em Kananga do Japão ; Mignon, em 1987, em Direito de Amar. Seu personagem mais marcante até hoje na TV foi Dona Álvara Miranda, no seriado Toma Lá, Dá Cá, também dirigido pelo seu amigo, o ator Miguel Falabella, de 2007 até 2009. Apaixonada pela interpretação ela já trabalhou em muitos espetáculos, tanto como atriz como na dire-

ção, além de sete montagens como autora e quatro trabalhos em cinema. Ganhou alguns dos prêmios mais significativos do teatro brasileiro, como o Sharp (melhor musical), Shell e Governador do Estado (melhor atriz). South American Way, musical de 2001, em que ela deu vida a Carmen Miranda, em parceria com Soraya Ravenle foi um dos seus maiores sucessos. Ela tem uma única filha, médica.


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Destaque

Jornal da 3ª Idade - agosto de 2013

Aos 98 anos D.Rosa lança seu primeiro livro contando como fazer alta costura Em 2011, quando ainda estava com 96 anos (ela vai fazer 98 anos em dezembro), Rosa Cabral de Melo disse a filha que precisava aprender usar a “ máquina eletrônica”, pois tinha resolvido escrever um livro. Odette Vieira, a única mulher entre os seus três filhos, que lhe deram cinco netos e tres bisnetos, ficou supresa. D. Rosa como todos a tratam, inclusive a família, sempre foi uma mulher determinada, mas discreta. Seu desejo foi atendido e assim ela ganhou um laptop usado acompanhado de uma receita básica de simples manuseio. O que parecia um capricho tardio e sem chances de prosperar, já que nunca tinha fuçado um computador, passou a ser uma dedicação diária que meses depois se transformou no copião do livro da história da sua vida. Os segredos e a arte de costurar com lançamento oficial marcado para o dia 28 de agosto, na Livraria da Vila, do Pátio Shopping Higienópolis conta, em 192

páginas, boa parte de uma história de muito trabalho de uma artista da alta costura, que vestiu algumas das mais requintadas senhoras da elite, durante décadas e que desenhou e modelou até os 80 anos. O livro conta a trajetória de uma jovem que saiu de um vilarejo de uma ilha dos Açores, em Portugal, com pouco mais de 22 anos, um marido pobre e um filho pequeno no colo, meses antes de estourar a Segunda Guerra Mundial, com a esperança de se instalar em São Paulo e prosperar. Depois de oito anos na terra nova, de fases de sacrifícios ela descobriu que o marido tinha outra família e resolveu se separar e sobreviver com os filhos do seu ofício de modista, aprendido ainda na adolescência com famoso alfaiate da sua terra natal. Assim começou um trabalho que nos anos 40 criou fama entre as senhoras da alta sociedade de São Paulo e foi muito requisitado até o começo dos anos 90.

D. Rosa já fez várias exposições no Clube Pinheiros e já vendeu várias das suas peças de porcelana e faiança, como essas que estão na sua sala de receber os amigos.

Aconteceu

Na sala do seu apartamento ela mostrou alguns dos modelos que teve que redesenhar para o livro, já que os esquemas originais estavam esfarelando depois de guardados por décadas. “Não conto tudo, porque existem coisas que a gente guarda para sempre”, diz D. Rosa que revela não ter nenhuma expectativa especial em relação ao livro a não ser que ele sirva para as pessoas entenderem que a força de vontade deve ser sempre a energia motivadora de toda a vida. Na sala do seu confortável apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde se pode admirar peças de outras artes as quais ela se dedicou depois que parou de costurar – pintura em tela, porcelana e faiança- ela disse que ficou satisfeita com a obra. “ O que muda na moda é a tendência do momento, mas um corte e uma costura de qualidade sempre vão precisar de um esquema e de uma modelagem estudada. Foi isso que fez a diferença do meu trabalho nos anos 50 e ainda hoje tem clientela em todo o

mundo”, afirma D. Rosa. Por isso seu livro foi editado em capítulos, separados por categorias: blusas e seus esquemas; como montar mangas; vestidos de festa; saias, tailleur, manteaux e casacos. Também mostra como costurar roupas infantis, tirar medidas masculinas, até chapéus e gravatas. Dos anos 50 e 60, período que acredita ter sido mais requisitada, ela recorda que o diferencial do seu trabalho estava exatamente nos cortes e acabamentos perfeitos que se confundiam com o melhor da alta costura internacional. “Era muito comum uma freguesa, como a gente chamava na época, contar que tinha dito para as outras que o vestido feito por ela era importado”, diz D. Rosa que tomava isso como um grande elogio. “D. Rosa nunca fez marketing do seu trabalho. Ela foi

Na Assembleia Legislativa de São Paulo foi realizado o 3º Seminário de Inserção da Pessoa Idosa no Trabalho Contemporâneo, pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde, no Estado de São Paulo.

Na sessão solene de comemoração dos 460 anos de São Bernardo do Campo, o presidente da Associação dos Metalúrgicos Aposentados do ABC, Wilson Roberto Ribeiro recebeu o título de cidadão bernardense, como reconheO evento foi capitaneado por Maria da Guarda Rocha, do SindSaúde cimento pela defesa dos aposentados da cidade. e conselheira do Conselho Municipal do Idoso de São Paulo.

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contemporânea de estilistas famosos como Dener, Clodovil, Madame Rosita, mas ficou conhecida pela indicação das próprias madames que confiavam a ela tecidos importados caríssimos”, relembra a filha Odette que na adolescência também ajudou a mãe no ateliê da família e conta de um vestido em especial. “Era a festa de debutante da filha de um empresário famoso. O tecido veio de Paris bordado com fios de ouro. E era a D. Rosa que era procurada para esse tipo de costura que não podia ter erro, porque um tecido desse não tinha como ser reposto”. O lançamento desse livro será apenas uma festa para reunir amigos. D. Rosa já está em outra: antes de completar 100 anos quer lançar outro livro que já está na cabeça. “Ainda tenho muita coisa para contar”, disse ao finalizar a entrevista.

O presidente da Ama-ABC, Wilson Ribeiro e o Prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.


Agenda

Jornal da 3ª Idade - agosto de 2013

O inverno é a última estação de um ciclo

Baile

Banda Doce Veneno Cinco Décadas de Música é o nome do show de variedades com apresentação de ritmos que marcaram o cenário musical, desde a década de 1960 até os dias de hoje. Com a banda Doce Veneno que começou a sua trajetória em 1976, em Ribeirão Bonito (SP), com o músico e instrumentista italiano Paris Muccillo.

Palestra

O envelhecimento e as novas configurações de família A Profa. Dra. Délia Catullo Goldfarb psicóloga, psicanalista e especialista em

Marta da Cunha Pereira Banda Doce Veneno. Com repertório eclético, d a n d o ê n f a s e à M P B, a banda tem interpretações de várias orquestras, clássicos, incluindo um tributo ao Queen. Salão 1.

Gerontologia vai falar sobre as novas configurações de família. O que para muitos nos dias de hoje indica uma crise, para outros é uma recomposição. grátis SESC Carmo Rua do Carmo,147 Sé 24/9 às 16 horas  11-3111-7000

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SESC Carmo 27/9 às 17 horas  11-3111-7000

Curso Ative sua Memória Com a terapeuta ocupacional, Bruna V. Baviera. A proposta do curso é desenvolver a capacidade de fazer associações, ativar novos circuitos sinápticos e enviar recursos através de exercícios e atividades relacionadas ao raciocínio, atenção e concentração no processo de memorização. Acima de 60 anos. No Centro de Convivência do Idoso Profª Maria do Carmo César Bevilaqua.

SESC Ipiranga grátis 4/9 até 30/10 às quartas e sexta-feiras às 10 horas.  11-3340-2000

Meditação A meditação tem seus benefícios já demostrados pela ciência. Nessa atividade serão demonstradas e praticadas técnicas de meditação como ferramenta de autoconhecimento e bem estar. Atividade sequencial. Com Rubens Maciel , Doutor pela Faculdade de Saúde Pública USP e pós doutorando em Psicologia na Unifesp, com o tema Técnica Meditativas na Saúde. Sala 3, 6º andar Torre A. curso. grátis

SESC Vila Mariana 5/9 até 16/09 às quintasfeiras às 19h30m.  11-5080-3000

Baile

Sextas Baile do CRECI

O CRECI -Centro de Referência da Cidadania do Idoso, da Prefeitura de São Paulo, que fica no Vale do Anhangabaú, no Centro, realiza todo mês, numa sexta-feira, um baile com música ao vivo. 20/9 Baile de aniversário de nove anos do trabalho do serviço para os idosos. Maiores informações: CRECI centroreferencia1@gmail.com  11- 3258-4276

nutricionista, fitoterapeuta e especialista em técnicas da medicina chinesa e tem o blog “cozinhando-saude. blogspot.com” nutrimartacunha@gmail.com Segundo a medicina chinesa o inverno é a última estação de um ciclo e, para que uma nova primavera aconteça, é preciso cuidar de nosso corpo e mente. A energia Yin está no ar e a vontade é ficar quietinho dentro de casa. Aproveite este momento para meditar, fazer novos planos, refletir, dar menos e receber do universo aquilo que vier ao nosso encontro. Momento de cuidar da energia dos rins, local onde guardamos a nossa essência ancestral e adquirida. Através de uma boa alimentação e estilo de vida saudável, juntamente com exercício e práticas de respiração, como o Qi Gong, Tai Chi e Yoga garantiremos longevidade, vitalidade duradoura e poder para novas conquistas. Energia fraca dos rins pode causar dores na coluna e ossos, problemas de rins e bexiga, falta de coragem e envelhecimento precoce. Um chá quente sem açúcar por volta das 17:00 horas pode ser um bom começo. Lembre-se que nesta época a fome também aumenta e com ela a vontade de comer tudo errado. Comer mais alimentos considerados “doces” como batata, mandioquinha, cará, inhame, cenoura e frutas cozidas mas, não exagerar no consumo de doces feitos com açúcar podem ajudar neste equilíbrio. Que tal uma uma sopa de legumes no jantar ou um missoshiro? Aquece o corpo e faz nossa energia circular e aumentar. Tudo morno e cozido e com pouco sal. Segundo a Medicina Chinesa o sabor salgado já está no ar. Verifique os alimentos industrializados pois geralmente são ricos em sódio. Alimentos em forma de grãos, raízes e sementes estão indicados e um pouco de amargo e picante deve estar presente. Um repolho refogado com gengibre ( receita no blog) pode ser um bom acompanhamento para um filezinho de lombo sem gordura. Sementes como nozes, avelãs, girassol, abobora e gergelim (principalmente o preto) devem ser consumidas com uma maior frequência. Trocar o sal por gersal pode ajudar no controle do sódio (receita no blog). Feijão azuki nesta época é uma maravilha, além de proteger os rins pode ajudar nos problemas de retenção de líquidos. E.... não esquecer da água para tonificar e fazer a energia das águas circular. Somos feitos de água e como um rio precisamos deixar fluir a correnteza da vida. Seguindo estes conselhos conseguiremos passar um inverno de uma maneira saudável e feliz e, estaremos prontos para deixar que a energia yang apareça na primavera e com ela novos projetos e conquistas. Bom final de inverno.

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Dr. Ailton Silva

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Comemoração

Aconteceu

Jornal da 3ª Idade - agosto de 2013

O Centro de Referência da Cidadania do Idoso do Anhangabaú completa nove anos com cinco mil idosos cadastrados

Lilian Lubochinski na palestra de Cohousing, no Sesc Carmo.

Arquiteta estudiosa de moradias para idosos apresentou o modelo Cohousing no SESC Carmo Um dos vários grupos em atividades no salão principal do CRECI, no centro da Capital.

A Secretária da Assistência e Desenvolvimento Social da Cidade de São Paulo, Luciana Temer (de preto), prestigiou a festa junina do CRECI em junho. A direita está a Gerente de Serviço do CRECI, Elizabeth João. A esquerda a presidente da CROPH, Carlota Cardoso da Silva e José Roberto, coordenador da Defensoria Socio-institucional do CRECI.

No dia 17 de setembro de 2004 foi inaugurado o CRECI@- Centro de Referência da Cidadania do Idoso, no Anhangabaú, na gestão da então Prefeita Marta Suplicy. Fruto de um trabalho da Secretaria de Assistência Social, articulada com várias outras secretarias municipais, com o Grande Conselho Municipal do Idoso, na época presidido por Terezinha Abreu, e da Ong Viva o Centro. Criado para fazer 200 atendimentos por dia dobrou de usuários, segundo a gerente de serviços do CRECI, Elizabeth João. Mensalmente são oferecidos cursos, palestras, oficinas socioeducativas e várias atividades gratuitas. O CRECI é administrado pela CROPH- Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana que gerencia 18 serviços, em parceria conveniada com a Prefeitura Municipal de São Paulo.

“Novas ideias de habitação para pessoas idosas” foi o tema da palestra da arquiteta e urbanista Lilian Avivia Lubochinski, na terça-feira 16 de julho, na programação Para Maiores, do SESC Carmo, no centro de São Paulo, coordenado pela gerontóloga Denise Orlandi Collus. Lilian, que há mais de uma década pesquisa soluções para a moradia de idosos, está propondo um novo modelo para os que estão entrando na terceira idade, principalmente aqueles que vão morar separado da família: o modelo do Cohousing. A denominação batiza um trabalho originário de arquitetos da Dinamarca, que hoje já tem unidades cons-

truídas e habitadas em vários lugares da Europa e nos Estados Unidos. Trata-se de uma concepção de moradia que é desenhada para atender a necessidade e os desejos de cada grupo. O Cohousing pode ser rural ou urbano. Pode ser composto por casas separadas, conjugadas ou num prédio. De qualquer modo, sempre será composto por unidades privativas e pelo menos um espaço de uso comum onde algumas atividades serão compartilhadas! A solução é sempre definida pelo grupo que constitui a comunidade.Vários idosos presentes ao encontro manifestaram a vontade de continuar debatendo o assunto.

CRECI vai comemorar com Jornada Gerontológica A Jornada será composta por mesas redondas que ocorrerão durantes os meses de setembro e outubro de 2013 e o tema condutor será A Gerontologia como ciência interdisciplinar: da teoria à prática.

Em cada mesa estarão presentes profissionais e idosos que compartilharão suas experiências e debaterão com os participantes acerca de vários temas.Informações para participar no CRECI: Rua Formosa, 215 no Vale do Anhangabaú. 11- 3258-4276 e 3259-4335 centroreferencia1@gmail.com

As festas folclóricas e as efemérides nacionais são comemoradas no CRECI como oportunidade de lazer e trabalho educativo junto aos idosos frequentadores, originários de vários bairros.

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Na foto ao lado coordenadoras e apoiadoras do CRECI. Da esquerda para a direita: Carlota C. da Silva, presidente da CROPH; Marylena Salvia, da TUCANIDADE; Antônia Regina Keller, da CROPH; Idalina Villas Boas Menezes, da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo e Elizabeth João, do CRECI.


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Jornal da 3ª Idade - agosto de 2013

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