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Agricultura Pecuรกria Jardinagem Pet Shop Bricolage Lar e Casa
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Entrevista Como nasce o conceito das lojas Campestre Rural Market? As lojas Campestre Rural Market são propriedade da Anadiagro, Lda., uma empresa que tradicionalmente trabalhava a revenda, na venda de factores de produção agrícola, nomeadamente os fitofármacos Bayer CropScience. Mais tarde, atentos à tendência do mercado e dentro da lógica de que a melhor forma de adivinhar o futuro é inventá-lo, criamos este conceito de lojas agrícolas que se pretendia fossem confortáveis, cómodas, diversificadas na gama, alargadas no horário e disponíveis para prestar esclarecimentos mas sem pressão na venda. Tentámos estender este conceito aos nossos clientes da revenda, mas, naquela altura, o projecto não se mostrou viável. Depois, fomo-nos localizando em zonas apetecíveis, visando como alvo preferencial o número crescente de “agricultores” não profissionais, embora mantendo também a primeira área de negócio, ou seja, a revenda e o grande agri-
cultor numa venda mais incisiva e pressionante. De que forma as lojas Campestre correspondem aos ensejos da agricultura familiar? O conceito de agricultura familiar (mais profissional ou mais amadora ou de tempos livres), cujo ano comemoramos, tem uma forte ligação com a filosofia das lojas agrícolas Campestre. Essa filosofia tem como base, a satisfação de todas as necessidades desses agricultores num mesmo espaço polivalente, indo ao encontro das pretensões dos clientes numa região de agricultura de minifúndio e de uma policultura maioritariamente de part-time mas que ainda pesa na economia familiar, disponibilizando os nossos conhecimentos a quem estiver interessado. Qual a estrutura da Campestre? A Campestre disponibiliza uma área coberta de sensivelmente 10.000m2 e outra tanta de ar livre, distribuída por cinco lojas agrícolas.
Data do século XVII mas foi em 1856 que se tornou a maior adega da Região com vinhos provenientes das melhores castas de uvas produzidas em solos argilo-calcários de eleição. Mais tarde as propriedades foram divididas por família numerosa, mas a Casa do Canto continuou com a sua adega no lugar e freguesia de Ancas em pleno “Coração da Bairrada”, onde os novos proprietários laboram uma gama de vinhos provenientes das velhas e novas castas, continuando a manter uma centenária tradição de qualidade e a fazer parte da história dos vinhos da Bairrada. Aqui nasceu este vinho.
Tem 31 colaboradores em contínua formação e adaptação, sendo que seis têm formação técnica superior e todos uma dedicação ao cliente e um profissionalismo reconhecido. A nossa estrura possui ainda uma adega centenária (a Casa do Canto) com 15 hectáres de vinha nos melhores solos argilo-calcários da região, cuja produção é vendida maioritariamente nas lojas Campestre, onde se pode encontrar uma extensa gama de vinhos espumantes, frisantes e tranquilos de qualidade, a preços muito competitivos. Como tem sido a evolução das Lojas Campestre? Procuramos estar numa adaptação permanente às exigências do mercado que está sempre em mutação. Foi assim com o conceito de loja. Foi assim com as farmácias agrícolas na venda dos produtos fitofarmacêuticos, com o apoio técnico associado. Foi assim com a localização das farmácias verterinárias dentro das lojas. Foi assim na venda permanente dos pintos e outras
António Luís Nogueira aves recriadas dentro de um espaço próprio. É assim no modo como exigimos que os nossos clientes sejam atendidos. É também assim a nossa forma de estar: simpática, responsável e disponível. E o futuro? O futuro a Deus pertence, mas nós queremos continuar a merecer a preferências dos clientes actuais e dos vindouros, dedicandolhes toda a nossa atenção e vamos acreditar que cada amigo vá trazer um outro amigo. Como no passado, o caminho faz-se caminhando.
desde o século XVII a produzir
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Ano Internacional da
Agricultura Familiar 2014
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Abertos de segunda-feira a sábado das 8h às 20h
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Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014
ANO INTERNACIONAL DA AGRICULTURA FAMILIAR O Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) 2014 visa a aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores, focalizando a atenção mundial no seu importante papel na erradicação da fome e pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhoria dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável, particularmente nas áreas rurais. O objetivo do AIAF 2014 é reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais, identificando lacunas e oportunidades para promover uma mudança rumo a um desenvolvimento mais equitativo e equilibrado. O AIAF 2014 vai promover uma ampla discussão e cooperação no âmbito nacional, regional e global para aumentar a conscientização e entendimento dos desafios que os pequenos agricultores enfrentam e ajudar a identificar maneiras eficientes de apoiar os agricultores familiares.
Em 2014, assinala-se o Ano Internacional da Agricultura Familiar, cuja celebração foi confiada à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Aumentar a visibilidade da agricultura familiar e dos pequenos agricultores e reposicionar a agricultura familiar no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais está entre os objetivos.
O QUE É A AGRICULTURA FAMILIAR? A agricultura familiar inclui todas as atividades agrícolas de base familiar e está ligada a diversas áreas do desenvolvimento rural. A agricultura familiar consiste num meio de organização das produções agrícola, florestal, pesqueira, pastoril e aquícola que são gerenciadas e operadas por uma família e predominantemente dependente de mão-de-obra familiar, tanto de mulheres quanto de homens. Tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento, a agricultura familiar é a forma predominante de agricultura no setor de produção de alimentos. A nível nacional, existe uma série de fatores que são fundamentais para o bom desenvolvimento da agricultura familiar, tais como: condições agroecológicas e as características territoriais; ambiente político; acesso aos mercados; o acesso à terra e aos recursos naturais; acesso à tecnologia e serviços de extensão; o acesso ao financiamento; condições demográficas, económicas e
socioculturais; disponibilidade de educação especializada; entre outros. A agricultura familiar tem um importante papel socioeconómico, ambiental e cultural.
POR QUE É QUE A AGRICULTURA FAMILIAR É IMPORTANTE? A agricultura familiar e de pequena escala estão intimamente vinculados à segurança alimentar mundial. A agricultura familiar preserva os alimentos tradicionais, além de contribuir para uma alimentação balanceada, para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais. A agricultura familiar representa uma oportunidade para impulsionar as economias locais, especialmente quando combinada com políticas específicas destinadas a promover a proteção social e o bem-estar das comunidades.
Este Suplemento faz parte integrante da edição n.À 2248, do Jornal da Bairrada, de 26 de fevereiro de 2014, pelo que não pode ser vendido separadamente
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INQUĂ&#x2030;RITO As Cooperativas, que visam satisfazer as necessidades econĂłmicas, sociais e culturais dos seus associados, tĂŞm um papel fundamental no apoio e aconselhamento aos pequenos agricultores.
Fica aqui espelhado esse papel, na voz das cooperativas da nossa regiĂŁo: CALCOB, Kiwicoop, Cooperativa AgrĂcola de Anadia e Cooperativa AgrĂcola da Mealhada - MEAGRI.
PERGUNTAS: 1 - Qual o papel das Cooperativas AgrĂcolas no desenvolvimento e sustentabilidade da agricultura familiar? 2 - A agricultura familiar ĂŠ uma alavanca importante para a economia nacional?
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1 - As Cooperativas agrĂcolas sĂŁo o veĂculo que une o tecido agrĂcola regional e nacional, derrubando as barreiras que o merFernando Silva cado cria aos que operam CALCOB individualmente e veem o seu poder negocial reduzido. A agricultura familiar caracteriza o nosso tecido agrĂcola e os pequenos agricultores, obtĂŞm grandes benesses em se associarem a cooperativas agrĂcolas. Em relação Ă CALCOB, 70% dos nossos fornecedores sĂŁo mĂŁo de obra agrĂcola familiar. A CALCOB procura criar melhores condiçþes e rentabilidades no escoamento das produçþes dos nossos agricultores, fornecer os fatores de produção ao melhor preço, dinamizar a sociedade e alicerçar a prĂĄtica com a teoria, oferecendo um vasto leque de serviços e açþes formativas.
1 - A agricultura familiar, hoje, volta a estar na moda em consequĂŞncia da atual crise. Muita gente, por ausĂŞncia de alternativas, procura na agricultura o prinFernando Pinhal cipal meio de sobrevivĂŞnKiwicoop cia. Esta ĂŠ uma realidade que nĂŁo tem tudo de mauâ&#x20AC;Ś Simâ&#x20AC;Ś a riqueza constrĂłi-se produzindo! Os jovens e mesmos os mais idosos deparam-se com um problema: O que plantar ou produzir? Como? A quem vender? Quais os canais de distribuição? Aqui, as Cooperativas tĂŞm um papel importantĂssimo, nĂŁo sĂł porquetĂŞmumconhecimentomaisalargadoda realidade ao nĂvel de mercados mas, tambĂŠm, a obrigação de apoiar e aconselhar. Ao nĂvel da comercialização, as Cooperativas tĂŞm a obrigação de valorizar o produto o melhorpossĂvel.AsCooperativassĂłexistem por existem produtores associados.
1 - As Cooperativas AgrĂcolas tĂŞm um papel preponderante no desenvolvimento da agricultura familiar no apoio que proManuela Ferreira porcionam aos agriculCooperativa AgrĂcola de Anadia tores. Funcionam como um canal importante que sensibiliza e incentiva os agricultores e suas famĂlias a produzirem os alimentos para o seu prĂłprio consumo, sendo estes alimentos mais sadios e de melhor qualidade. As Cooperativas AgrĂcolas vĂŁo tambĂŠm permitir aos agricultores comercializar os seus produtos de forma a obter o melhor preço. IntervĂŠm a nĂvel local, colocando Ă disposição informaçþes tĂŠcnicas apropriadas para a produção de forma sustentĂĄvel dos produtos para consumirem.
1 - A sustentabilidade e desenvolvimento da agricultura familiar sĂł pode ter ĂŞxito apoiada no associativismo, com a aquisição de fatores de produção a preços mais JĂşlio Costa baixos que na concorrĂŞncia MEAGRI e garantia de escoamento de produção. Dir-me-ĂŁo se esta ĂŠ a solução, porque continua esta atividade em crise e considerada a â&#x20AC;&#x153;arte de empobrecer alegrementeâ&#x20AC;?? Porque falta construir o Homem Novo - solidĂĄrio e cooperante, expurgado de individualismos e desconfianças.
2 - Sem dĂşvida que a agricultura familiar ĂŠ um pilar do nosso sistema econĂłmico. E nĂŁo podemos esquecer que a agricultura ĂŠ um dos setores que mais cria emprego. A agricultura familiar impulsiona as economias locais e nacionais especialmente quando apoiada por polĂticas de suporte. Sabemos que as Ăşltimas medidas fiscais estĂŁo a ter um impacto negativo nos pequenos agricultores, que consideram que os custos inerentes a este novo sistema de faturação (obrigaçþes fiscais e contribuiçþes para segurança social) sĂŁo desequilibrados quando comparados com os parcos rendimentosobtidos. A CALCOB procura orientar os seus agricultores para que consigam superarosobstĂĄculosecontinuemaapostarna terra como fonte primordial de rendimento.
2 - Portugal, Ă exceção do Ribatejo e Alentejo, ĂŠ retalhado em pequenas parcelas de terrenos, impedindo muitas vezes a mecanização e produção extensiva. Para que as nossas exploraçþes sejam rentĂĄveis, temosquepensaremdoisfatores:aqualidade associada Ă redução de custos. Sabemos que os pequenos produtores agrĂcolas, a dita agricultura familiar, tĂŞm apetĂŞncia e gosto em diferenciar a sua produção atravĂŠs da qualidade. Temos que saber aproveitar e desenvolver essa nossa qualidade intrĂnseca e aĂ, sim, a agricultura familiar aumentarĂĄ o seu potencial de produção e exportação contribuindo, de forma significativa, para a economia nacional e saĂda da atual crise.
2 - Em sequĂŞncia da crise, a prĂĄtica da agricultura familiar iria contribuir para um grande impulso da economia nacional, pois a produção garantia a geração de alimentos e, consequentemente, o crescimento do mercado financeiro nacional. A agricultura familiar garante a sustentabilidade do setor agrĂcola, desempenha um papel importante na garantia da soberania alimentar e na luta contra a fome, segurança alimentar, melhor gestĂŁo dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentĂĄvel. SĂŁo necessĂĄrias medidas nacionais de incentivo ao agricultor para a prĂĄtica da agricultura familiar, era bom para o paĂs e para as famĂlias de agricultores, que o novo quadro comunitĂĄrio a contemplasse.
2 - NĂŁo ĂŠ, mas podia ser, se o MinistĂŠrio da Agricultura tivesse polĂtica agrĂcola, o que em 40 anos de democracia nunca aconteceu. Nem com os milhĂľes dos fundos comunitĂĄrios (95% tem sido â&#x20AC;&#x153;engolidosâ&#x20AC;? pelos latifundiĂĄrios) demos o salto de uma agricultura de subsistĂŞncia para a competitiva, salvo raras exceçþes. Mas â&#x20AC;&#x153;o que ĂŠ agricultura familiarâ&#x20AC;?? Pode ser familiar perfeita, quando o trabalho ĂŠ executado pelo agregado familiar e tendo como Ăşnico proveito o rendimento da exploração. No caso de ter outra atividade, serĂĄ familiar imperfeita.Ă&#x2030; neste quadro familiar que na regiĂŁo Bairradina se desenvolve uma intensa atividade agrĂcola no setor do leite, hortĂcolas, kiwievinho,quevaipermitindoequilibrarabalançadetransaçþeseaumentaroPIB.Oescoamento apoia-se no setor cooperativo. Refiro ainda o desempenho como atividade de lazer (hortas comunitĂĄrias, ecolĂłgicas, etc.), ocupando aposentados, desempregados, etc.. Este desempenho sĂł serĂĄ um ĂŞxito se for executado com amor.
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INQUĂ&#x2030;RITO A Caixa de CrĂŠdito AgrĂcola MĂştuo ĂŠ a instituição bancĂĄria por excelĂŞncia no apoio Ă atividade agrĂcola e pequenos empresĂĄrios. A CCAM dispĂľe de vĂĄrias linhas de crĂŠdito e apoio ao investimento, num setor considerado determinante para o sucesso da economia nacional. ResponsĂĄveis da CCAM da nossa regiĂŁo destacam este papel da agricultura familiar e alertam para o facto das exigĂŞncias fiscais poderem contribuir para a destruição das pequenas transaçþes.
PERGUNTAS: 1 - De que forma ĂŠ que o seu banco tem apoiado a agricultura familiar (linhas de crĂŠdito especiais; financiamento de projectos; etc.)? 2 - A agricultura familiar ĂŠ uma alavanca importante para a economia nacional?
=^ePb TgXV ]RXPb UXbRPXb _^ST\ _aTYdSXRPa Pb _T`dT]Pb caP]bP|Â&#x160;Tb 1 - Desde 1911 que o CrĂŠdito AgrĂcola apoia, como ninguĂŠm, a agricultura portuguesa. E mantendo a tradição, lançåmos agora a solução CA para a agricultura que, entre outras vantagens, permite antecipar atĂŠ 100% do valor da ajuda/prĂŠmio previsto no pedido Ăşnico de ajudas. O grupo financeiro do CrĂŠdito AgrĂcola para apoio Ă agricultura dispĂľe de vĂĄrias linhas de crĂŠdito: -Linha de crĂŠdito para antecipação do pagamento de ajudas ao rendimento atĂŠ 100% -GestĂŁo de tesouraria -Apoio ao investimento -Outras linhas de crĂŠdito especializadas Ă lvaro Pereira
Presidente da administração da Caixa de CrĂŠdito AgrĂcola de Anadia
-Seguros. 2 - No nosso paĂs, a agricultura familiar, de subsistĂŞncia, sempre tem desempenhado um papel muito importante para o sustento e bem-estar das famĂlias. As pequenas transaçþes, entre estes agentes econĂłmicos de produtos, da produção diretamente para o consumo sĂŁo uma mais-valia, em termos de garantia da qualidade desses produtos, e de acrĂŠscimo de rendimento familiar. Pena ĂŠ que, com as novas exigĂŞncias fiscais, grande parte dessa economia, possa mesmo desaparecer, contribuindo para o abandono das terras e possĂvel desertificação de parte do paĂs.
0VaXRd[cdaP } d\ bTc^a STcTa\X]P]cT _PaP ^ bdRTbb^ SP TR^]^\XP ]PRX^]P[ 1 - O CrĂŠdito AgrĂcola do Baixo Vouga sempre considerou e considera a agricultura familiar um dos setores estratĂŠgicos a apoiar. Esta ĂŠ uma ĂĄrea onde somos o parceiro natural das famĂlias e empresas. Para este perĂodo, criĂĄmos soluçþes especĂficas numa campanha denominada â&#x20AC;&#x153;HĂĄ 100 anos a dar 100% Ă Agriculturaâ&#x20AC;?. Esta campanha compreende a abertura de linhas de crĂŠdito para adiantamento Ă ajudas do IFAP com financiamento atĂŠ 100% do montante das ajudas, e linhas de crĂŠdito para apoio ao investimento, Ă manutenção e reparação de mĂĄquinas e equipamentos agrĂcolas, e tambĂŠm aquisição de terrenos agrĂcolas, com condiçþes especiais
Pedro M. Ferreira
Coordenador Geral da CCAM do Baixo Vouga
bastante atrativas. 2 - A agricultura ĂŠ com certeza um setor determinante para o sucesso da economia nacional, sendo responsĂĄvel pela criação lĂquida de emprego, e o setor de atividade onde os salĂĄrios mais cresceram. Na nossa regiĂŁo, a agricultura foi sempre uma atividade geradora de rendimentos complementares, com solos de qualidade e onde os hĂĄbitos agrĂcolas nunca se perderam. Nesta altura verifica-se um crescimento renovado no setor, com pessoas mais jovens e com novos mĂŠtodos de produção. A Agricultura ĂŠ, sem dĂşvida, um dos setores econĂłmicos de futuro no nosso paĂs.
REPORTAGEM
TRUTAS de AgadĂŁo para todo o Portugal ?TSa^ 5^]cTb SP 2^bcP Em AgadĂŁo, na zona ser r ana de Ă gueda, Francisco Santos dedica-se a tempo inteiro e hĂĄ cerca de 11 anos Ă produção de trutas. Tomou as rĂŠdeas a um negĂłcio familiar, produzindo na serra, onde as ĂĄguas sĂŁo lĂmpidas e a temperatura ĂŠ amena, dezenas de toneladas de peixe. â&#x20AC;&#x153;JĂĄ produzi 50 toneladas, atualmente produzimos muito menosâ&#x20AC;?, afirma Francisco Santos. Este produtor afirma que os Ăşltimos meses nĂŁo tĂŞm sido fĂĄceis, primeiro pelos incĂŞndios e agora pela ligação direta com as cheias, que ar-
rastam grandes quantidades de cinza e lama, levando à morte de muitos peixes. Explica ainda que todo o processo de produção de trutas Ê feito na sua empresa familiar, desde reprodução, desova, alevinagem e a engorda. As trutas que produz destinam-se ao mercado nacional e podem ser encontradas à venda nas peixarias e nos hipermercados. Conta ainda que a truta Ê um peixe que pode ser cozinhado de todas as maneiras, desde grelhado, assado no forno, frito, feito em filetes e atÊ cozido. PUB
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REPORTAGEM
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â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; preciso gostar-se muito e ter total disponibilidadeâ&#x20AC;? As galochas penduradas nos ramos nus de uma ĂĄrvore recebem o calor de um sol que nĂŁo se vislumbrava hĂĄ muitas semanas. A luz expande-se pelos sete hectares da Quinta da PĂłvoa, na Fogueira, onde Rosa TomĂĄs e o marido vivem e trabalham. SĂŁo sete hectares neste lugar da freguesia de Sangalhos, e outros dez, em Tamengos, Ancas e Anadia. A vinha e os kiwis dominam a paisagem na Quinta da PĂłvoa; em Tamengos e Ancas, apenas vinha e, em Anadia, hortĂcolas e cereais. Rosa TomĂĄs e o marido vivem do que lhes dĂĄ estas terras e sĂŁo ainda proprie-
tårios de uma exploração familiar de porcas, cerca de vinte, cujos leitþes são vendidos para um comerciante, neste caso, o pai de
Rosa. Foi dele que herdou o â&#x20AC;&#x153;bichinhoâ&#x20AC;? pela criação de animais e pela terra. O objetivo primeiro e Ăşnico, no que respeita aos animais, ĂŠ
produzir leitĂľes para o prato gastronĂłmico que dĂĄ nome a esta regiĂŁo. Os kiwis seguem para a Kiwicoop (cooperativa em Oliveira do Bairro), o vinho engarrafado para restaurantes e outros clientes, as uvas para umas Caves da regiĂŁo. Rosa TomĂĄs vende tudo o que produz, mas, como a prĂłpria diz, nĂŁo vive desta atividade, sobrevive. Durante dois anos, foi bancĂĄria. Mas rapidamente percebeu que estar confinada a quatro paredes estava longe de ser o seu sonho. HĂĄ vinte anos que essa fase da vida ficou para trĂĄs. Ainda era solteira. Hoje, com 39
anos e trĂŞs filhos, o mais velho com quase 17, nĂŁo se arrepende da escolha que fez. â&#x20AC;&#x153;Sinto-me feliz, apesar de nĂŁo se tirar o rendimento esperado. NĂŁo dĂĄ para enriquecer, nem pouco mais ou menosâ&#x20AC;?, frisa. Rosa TomĂĄs acredita que ĂŠ possĂvel viver da agricultura em Portugal, â&#x20AC;&#x153;desde que se tenha conhecimentos de vĂĄrias ĂĄreas â&#x20AC;&#x201C; nĂŁo sĂł agricultura, mas tambĂŠm comĂŠrcio alĂŠm-fronteiras e outras â&#x20AC;&#x201C; e tambĂŠm se se trabalhar com capital prĂłprio. NĂŁo foi o caso de Rosa. Arriscou e reconhece que, para se vencer nesta atividade, ĂŠ preciso gostar-se muito e ter total disponibi-
lidade. â&#x20AC;&#x153;Se for preciso, trabalha-se aos domingos e 16 horas por dia. E nĂŁo se pode pensar em dias de folga nem em fĂŠrias.â&#x20AC;? FĂŠrias que durante dez anos Rosa TomĂĄs nĂŁo teve. â&#x20AC;&#x153;Nos Ăşltimos anos, temos ido passar uns dias fora, pelos nossos filhos.â&#x20AC;? Nenhum dos trĂŞs parece ter, para jĂĄ, o â&#x20AC;&#x153;bichinhoâ&#x20AC;? que Rosa herdou do pai. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; cedo para decidirem e tambĂŠm nĂŁo os vou obrigar nem impor-lhes nadaâ&#x20AC;Śâ&#x20AC;? O inverno rigoroso atrasou todo o serviço. Hoje, ĂŠ dia de aproveitar o sol que vai espreitando por entre as nuvens e, mais que nĂŁo seja, sentir o pulsar da natureza.
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ATUALIDADE
Floresta, mais valia a nĂvel econĂłmico, social, ambiental e turĂstico A floresta ocupa mais de um terço do territĂłrio de Portugal. Ă&#x2030; importantĂssima para a economia do nosso paĂs, sendo fonte de emprego, exportaçþes, vendas, mas tem tambĂŠm um papel fundamental em ĂĄreas como o lazer, biodiversidade, sequestro de carbono, proteção do solo, regulação da qualidade da ĂĄgua e do ciclo hĂdrico. Nas Ăşltimas dĂŠcadas, a floresta portuguesa tem sofrido um grande desbaste devido aos incĂŞndios â&#x20AC;&#x201C; muitos deles tendo mĂŁo criminosa â&#x20AC;&#x201C; mas estes incĂŞndios tambĂŠm poderiam ter outras proporçþes, com consequĂŞncias menos gravosas, se houvesse uma polĂtica mais focada no ordenamento. A redução gradual e o correto ordenamento florestal das monoculturas
de eucalipto e pinheiro, e o incentivo à preservação e ampliação das åreas de vegetação autóctone, assume um papel primordial na minimização dos efeitos ca-
tastrĂłficos dos fogos.
?PXbPVT\ \dS^d Em tempos remotos, eram os Quercus que imperavam. De seu nome comum, os
carvalhos, os sobreiros e as azinheiras. Ancestrais são tambÊm os castanheiros, os loureiros, os teixos, as bÊtulas, os salgueiros, os amieiros ou os freixos, entre muitos outros. Ao longo da história, a paisagem em Portugal sofreu tremendas mudanças. Foram-se abrindo clareiras para agricultura e pastagens, por um lado; por outro, os recursos florestais eram necessårios, por exemplo para construir carris para os caminhosde-ferro. Hå uma espÊcie que vai, no entanto, resistindo: o sobreiro, espÊcie onde assenta uma das mais importantes indústrias nacionais, ligadas à cortiça. O pinheiro-bravo, que dominou as campanhas de florestação do sÊculo passado, acabou por dominar a paisagem no norte e centro
do paĂs, alimentando serraçþes e oferecendo a resina. Hoje, ĂŠ uma espĂŠcie em declĂnio, sobretudo devido aos incĂŞndios, que encontram na resina um combustĂvel extraordinĂĄrio e na continuidade das plantaçþes o cenĂĄrio ideal para se espalhar rapidamente. Depois, temos o eucalipto, que muitos consideram uma maldição. Mas, malditos sĂŁo sim os homens que dele fazem mau uso, plantando-o de forma e nos sĂtios errados. Mas a mais-valia econĂłmica da floresta nĂŁo se reduz ao triângulo papel-cortiça-madeira. HĂĄ todo um mundo diversificado de riqueza nas florestas nacionais: o suculento porco preto depende da bolota da azinheira; o pinhĂŁo estĂĄ em crescimento, assim como a castanha e o medronho. O mel, os cogu-
melos ou a caça sĂŁo outras das oferendas das florestas nacionais. Quanto Ă energia, os resĂduos florestais, ou a denominada biomassa, se forem bem aproveitados, podem ser muito importantes para o paĂs. Os subprodutos da floresta ou da exploração da indĂşstria da madeira fornecem matĂŠria-prima capaz de produzir energia tĂŠrmica ou eletricidade. A biomassa ĂŠ de grande utilidade, sendo uma energia que nĂŁo polui e que recorre Ă ação da natureza. A floresta ĂŠ tambĂŠm o territĂłrio de excelĂŞncia para o turismo, outra das mais produtivas indĂşstrias nacionais. A nĂvel ambiental, a floresta contribui para os ciclos da ĂĄgua, do oxigĂŠnio e do carbono, assim como para a manutenção da biodiversidade.
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AVEIRO
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REPORTAGEM
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â&#x20AC;&#x153;Quem vive como eu, desta pequena agricultura, nĂŁo tem fome em casaâ&#x20AC;? 9^z^ B^dbP STSXRP bT w PVaXRd[cdaP ST bdQbXbc ] RXP desde a dĂŠcada de oitenta, altura em que trocou Lisboa, pelo Passadouro, na vila do Troviscal. Trabalha de sol a sol, e estĂĄ satisfeito com a vida que escolheu. A maior parte do seu tempo ĂŠ passado nos campos, produzindo os alimentos que dĂŁo o sustento a toda a famĂlia. A sexta-feira ĂŠ dedicada Ă apanha de alimentos frescos que leva para o Mercado de Aveiro onde, hĂĄ longos anos, escoa os seus excedentes. â&#x20AC;&#x153;Este ĂŠ o verdadeiro princĂpio da agricultura familiar, produzimos para a mitindo arrecadar algum dinossa casa, e depois ainda nheiroâ&#x20AC;?, explica JoĂŁo Sousa, vendemos o que sobra, per- sublinhando que em Aveiro,
onde faz o mercado, tem um nicho de clientes que â&#x20AC;&#x153;sabe muito bem distinguir os ali-
mentos que sĂŁo produzidos de forma natural e que se alimenta da melhor manei-
raâ&#x20AC;?. â&#x20AC;&#x153;Os alimentos sĂŁo preparados na vĂŠspera, nĂŁo necessitando de qualquer frioâ&#x20AC;?, esclarece JoĂŁo Sousa, acrescentando que nesta altura do ano, leva para o mercado hortĂcolas, nomeadamente cenoura, cebola, alho francĂŞs, grelos de couve e de nabo e citrinos (laranjas e tangerinas). JoĂŁo Sousa, que ainda reparte o seu tempo na defesa de causas pĂşblicas, diz que, atualmente, tem cerca de dois hectares de terrenos a seu cargo, clarificando que nem todos os espaços sĂŁo sua propriedade. â&#x20AC;&#x153;Algumas pessoas pediram-me para cuidar dos campos, uma vez que nĂŁo estĂŁo cĂĄ e em
alguns casos os proprietĂĄrios jĂĄ morreram e os filhos pediram-me para nĂŁo deixar os terrenos ao pousioâ&#x20AC;?, afirma. Diz ainda que â&#x20AC;&#x153;a juventude nĂŁo ĂŠ muito de seguir a agricultura de subsistĂŞncia, pois apostam mais no ramo das estufas e outros numa agricultura mais profissionalizadaâ&#x20AC;?. JoĂŁo Sousa destaca ainda o trabalho meritĂłrio que a Cooperativa dos Agricultores do Concelho de Oliveira do Bairro (CALCOB) tem tido ao escoar a produção dos mĂŠdios produtores, sublinhando que â&#x20AC;&#x153;a agricultura vive tempos incertos, mas, de certo, com muito futuroâ&#x20AC;?. PUB
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REPORTAGEM
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Flores, hortaliças e legumes ajudam no sustento da famĂlia Do alto dos seus 83 anos de idade, Altina Oliveira nĂŁo para e todos os dias ĂŠ vĂŞ-la nas terras e nas suas duas estufas, onde cultiva vĂĄrios tipos de flores. Na Fogueira, freguesia de Sangalhos, duas pequenas estufas junto Ă estrada ajudam no sustento da famĂlia. Contudo, os terrenos da famĂlia nunca estĂŁo em pousio. Batata, milho, feijĂŁo e hortaliças sĂŁo culturas obrigatĂłrias, atĂŠ porque Altina Oliveira trabalha na terra desde os 8 anos. Nunca teve outra ocupação, apesar dos 9 filhos que pĂ´s no mundo, mas ĂŠ nas estufas que se perde horas a fio a cui-
dar das suas flores que, ao ritmo do ciclo das estaçþes do ano, vĂŁo nascendo: coroas, tulipas, rosas, cravos, crisântemos, gerberas, gladĂolos, entre muitas outras que depois vende Ă porta ou no mercado, em Sangalhos. â&#x20AC;&#x153;A agricultura jĂĄ teve melhores dias. Vendia muito no Luso, aos HotĂŠis. Hoje, ĂŠ diferenteâ&#x20AC;?, confessa, dando conta de que se vende menos, numa atividade em que ĂŠ cada vez mais difĂcil viver. â&#x20AC;&#x153;Isto ĂŠ sĂł para sobreviver e nĂŁo ter as terras abandonadas, em pousioâ&#x20AC;?, refere, reconhecendo tambĂŠm que o preço dos produtos e tra-
tamentos sĂŁo cada vez mais caros, tal como a mĂŁo-de-obra. VĂŁo-lhe valendo Ana Moreira e o marido, TozĂŠ Velha, que â&#x20AC;&#x153;vĂŁo dando uma mĂŁozinhaâ&#x20AC;?, bem como a filha mais velha, Maria de Lurdes Fonseca, seu braço direito na atividade e desde sempre ligada Ă agricultura como a mĂŁe. No ramo, mas ligada Ă s hortĂcolas (tem as suas prĂłprias estufas), Maria de Lurdes comunga da opiniĂŁo da mĂŁe: â&#x20AC;&#x153;esta ĂŠ uma atividade de subsistĂŞncia em que o retorno de tanto trabalho e suor ĂŠ muito pouco. Temos ĂŠ gosto pela terra, pela agriculturaâ&#x20AC;?.
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