Ano Internacional da Luz

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OpiniĂŁo de AntĂłnio Piedade: “2015, Ano Internacional da Luzâ€?

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OpiniĂŁo de Carlos Fiolhais: “O que ĂŠ a luz?â€?

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OpiniĂŁo de JoĂŁo Tiago AraĂşjo: “Tecnologia LED: melhor qualidade, menor consumoâ€?

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ANO internacional

da luz

OPINIĂƒO

Que medidas têm tomado as câmaras municipais da Bairrada em prol da eficiência energÊtica?

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A Luz... do Sol, a melhor alternativa aos combustĂ­veis e energias fĂłsseis

HistĂłria: O dia em que a Luz chegou a Anadia

2015 Ano Internacional da Luz

AntĂłnio Piedade Comunicador de CiĂŞncia

2 015 foi procla mado pela UNESCO como Ano Internacional da Luz. De facto, a 25 de novembro de 2013, a Assembleia Geral das Naçþes Unidas, no decurso da sua 68.ÂŞ sessĂŁo, proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz. O Ano Internacional da Luz ĂŠ uma iniciativa Ă escala global que pretende destacar aos cidadĂŁos de todos os paĂ­ses a relevância da luz, em particular das tecnologias baseadas na luz, nas suas vidas e no seu futuro. A luz vai ser, em 2015, o denominador comum para milhares de iniciativas transversais a vĂĄrias disciplinas com impacto direto no nosso quotidiaBz^ dbPSPb P_[XRP|ŠTb no. É que hĂĄ luz S^ ]^bb^ R^]WTRX\T]c^ por todo o lado e sem luz o Univerb^QaT P [di ]Pb R^\d so seria muito diferente, nĂŁo have]XRP|ŠTb ]P bP‹ST ]^ ria vida tal qual a P\QXT]cT T T\ \dXc^b conhecemos, nĂŁo bTc^aTb SP b^RXTSPST estarĂ­amos aqui. Trata-se de uma oportunidade Ăşnica para inspi-

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rar, educar e ligar pessoas de um modo global em torno de um tema unificador. As Naçþes Unidas destacaram cinco datas histĂłricas com particular pertinĂŞncia para o estudo da luz, que deverĂŁo ser celebradas neste ano de 2015: HĂĄ mil anos, em 1015, o ĂĄrabe Ibn Al Haytham (conhecido tambĂŠm pela forma latina Alhazen) escreveu o primeiro “Livro de Ă“pticaâ€?. HĂĄ 200 anos, em 1815, o francĂŞs Augustin-Jean Fresnel apresentou a sua teoria sobre a natureza ondulatĂłria da luz, que desfez na altura uma controvĂŠrsia a respeito da luz. HĂĄ 150 anos, em 1865, o britânico James Clerk Maxwell publicou a sua teoria de electromagnetismo, afirmando que a luz era composta por ondas eletromagnĂŠticas (essas celebradas equaçþes de Maxwell explicam todos os fenĂłmenos elĂŠtricos, magnĂŠticos e Ăłticos). Celebra-se este ano tambĂŠm o centenĂĄrio da publicação por Albert Einstein da teoria da Relatividade Geral, apresentando a luz no espaço e no tempo: a luz ĂŠ encur-

vada nas proximidades de um corpo com massa elevada, que deforma o espaço-tempo à sua volta. Hå 50 anos, em 1965, os norteamericanos Arno Penzias e Robert Wilson descobriram a chamada radiação cósmica de fundo, a luz mais antiga do cosmos que corresponde ao nascimento dos åtomos, quando o Universo tinha cerca de 380.000 anos. TambÊm hå 50 anos que o norte-americano Charles Kao apresentou a tecnologia da fibra ótica, que hoje estå generalizada para a difusão dos sinais de televisão e Internet, para alÊm do seu uso na medicina. Para alÊm das referências históricas, a escolha do tema da luz justifica-se em diversas dimensþes. A ciência da luz deu origem a aplicaçþes com impacto direto na qualidade de vida em todo o mundo. Essas aplicaçþes são dos maiores motores económicos da atualidade: basta pensar nos telemóveis, na televisão, na Internet, nos micro-ondas, nos lasers, no GPS, etc. São usadas aplicaçþes do nosso conhecimento sobre a luz nas comunicaçþes, na

2T[TQaT\^b T]cz^ P [di `dT cTRT ^ D]XeTab^ T `dT ]^b Sv eXSP T R^\ T[P T]caT\^b ]d\P eXPVT\ X[d\X]PSP _T[^ R^]WTRX\T]c^ Wd\P]^

saĂşde, no ambiente e em muitos setores da sociedade. O tema da luz, ao ligar vĂĄrias ciĂŞncias, vĂĄrias tecnologias e ao ligar as ciĂŞncias Ă vida, oferece um potencial pedagĂłgico extraordinĂĄrio: nĂŁo se trata de celebrar o ano de uma disciplina isolada, como a fĂ­sica, a astronomia ou a medicina, mas sim, de um elemento transversal a praticamente todas elas. Celebremos entĂŁo a luz que tece o Universo e que nos dĂĄ vida, e com ela entremos numa viagem iluminada pelo conhecimento humano.

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Ano internacional da luz

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OPINIĂƒO

O que ĂŠ a Luz?

Vale a pena, neste Ano Internacional da Luz, voltar a esta questĂŁo muito antiga. Ao longo da histĂłria, foramlhe sendo dadas diferentes respostas. Para os atomistas gregos, a luz era, como aliĂĄs tudo o resto, constituĂ­da por partĂ­culas. No inĂ­cio do sĂŠculo XVIII, o fĂ­sico inCarlos Fiolhais glĂŞs Isaac Newton recuperou esta teoria, uma vez que Professor da Universidade de Coimbra ela permitia explicar, entre outros fenĂłmenos Ăłticos, Coordenador da ComissĂŁo Nacional do Ano Internacional a propagação rectilĂ­nea da luz, a reflexĂŁo (embate da da Luz luz na superfĂ­cie de um espelho) e refração (desvio da luz ao passar de um meio para outro). Mas um outro fĂ­sico, o holandĂŞs seu contemporâneo Christian Huyghens, conseguia explicar os mesmos fenĂłmenos usando ondas. Apesar do enorme prestĂ­gio de Newton, foi a teoria ondulatĂłria que acabou por prevalecer no sĂŠculo XIX: logo no inĂ­cio desse sĂŠculo, uma famosa experiĂŞncia realizada pelo inglĂŞs Thomas Young, exibindo a interferĂŞncia de luz que passa por duas fendas, sĂł podia ser compreendida com a ajuda de ondas. Uma partĂ­cu7^YT T\ SXP R^]bTVdX la nunca pode anular outra partĂ­cula, \^b T\XcXa [di U^cz^ P mas uma onda jĂĄ pode anular outra onda. Assistiu-se entĂŁo ao triunfo da U^cz^ TeXST]RXP]S^ ^ teoria ondulatĂłria, para a qual muito bTd RPavcTa R^a_dbRd[Pa contribuiu uma memĂłria de 1815 do \Pb bT R^[^RPa\^b d\ francĂŞs Augustin-Jean Fresnel, sobre a difração da luz (espalhamento quando ^QbcvRd[^ R^\ SdPb sai de um pequeno orifĂ­cio). UT]SPb w UaT]cT STbbP Mas, se a luz ĂŠ uma onda, o que ĂŠ que estĂĄ a vibrar? HĂĄ 150 anos, o esco[di eTaXUXRPaT\^b `dT cĂŞs James Clerk Maxwell, ao juntar, na T[P _PbbP _T[Pb SdPb mesma descrição matemĂĄtica, a eletricidade e o magnetismo, foi o primeiro R^\^ bTaXP ST Tb_TaPa a propor que a luz era uma onda que ST d\P ^]SP 0 Tg_T resultava da vibração do campo eletroaX ]RXP STbPUXP ^ ]^bb^ magnĂŠtico. O que ĂŠ esse campo? Para explicar a força elĂŠtrica e a magnĂŠtica bT]b^ R^\d\ <Pb Ă distância tinha-se introduzido a no`dT\ SXi `dT ^ \d]S^ ção de campo. Existe um campo magcT\ ST TbcPa ST PR^aS^ nĂŠtico associado ao campo elĂŠtrico e a luz mais nĂŁo ĂŠ do que a propagação R^\ ^ ]^bb^ bT]b^ de uma perturbação periĂłdica desses dois campos, conjunto a que chamaR^\d\. mos campo eletromagnĂŠtico. A velocidade da luz foi calculada a partir de propriedades elĂŠtricas e magnĂŠticas. Apesar de essa velocidade ser constante, podiam existir ondas com comprimentos de onda muito diferentes. A luz visĂ­vel corresponde a uma pequena “janelaâ€? no conjunto dos comprimentos de onda. Luz invisĂ­vel, como a ultravioleta e a infravermelha, ĂŠ tĂŁo luz como a luz visĂ­vel, sĂł diferindo desta por o comprimento de onda ser menor ou maior. Com a deteção instrumental de luz invisĂ­vel, a onda parecia ter ganho Ă partĂ­cula! Mas a luz reservava-nos surpresas. Em 1905, as partĂ­culas de luz voltaram quando o fĂ­sico suíço Albert Einstein se viu obrigado a introduzir a noção de “pacoteâ€? de luz (fotĂŁo) para descrever o arranque de electrĂľes de um metal por luz ultravioleta. Graças a Einstein Newton estava vingado‌ A energia do fotĂŁo dependia do comprimento de onda: havia fotĂľes ultravioletas, infravermelhos, e, com uma energia intermĂŠdia, fotĂľes azuis, verdes e vermelhos. Como conciliar a descrição ondulatĂłria, que funciona bem em certas circunstâncias, e a descrição corpuscular, que funciona bem noutras? Uma estranha teoria – a teoria quântica – conseguiu fazĂŞ-lo, impondo-se como a moderna teoria da luz. A luz propaga-se no espaço como uma onda, mas pode ser produzida ou apanhada como partĂ­cula. Hoje em dia, conseguimos emitir luz fotĂŁo a fotĂŁo, evidenciando o seu carĂĄter corpuscular, mas, se colocarmos um obstĂĄculo com duas fendas Ă frente dessa luz, verificaremos que ela passa pelas duas, como seria de esperar de uma onda. A experiĂŞncia desafia o nosso senso comum. Mas quem diz que o mundo tem de estar de acordo com o nosso senso comum?

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OPINIĂƒO

Tecnologia LED: melhor qualidade, menor consumo

JoĂŁo Tiago AraĂşjo Apoio TĂŠcnico - Primelux

O ano de 2015 foi designado pela UNESCO como o “Ano Internacional da Luz e Tecnologias baseadas na Luzâ€?. Uma escolha que releva a importância da luz na atividade humana, justificada como sendo necessĂĄria Ă existĂŞncia da prĂłpria vida (desde logo, por exemplo, atravĂŠs da fotossĂ­ntese), bem como Ă s mais variadas aplicaçþes que revolucionaram a qualidade de vida da sociedade e permitiram avanços tecnolĂłgicos em ĂĄreas como a medicina ou as telecomunicaçþes.

sor de luz). A descoberta da capacidade do LED em emitir “luz brancaâ€? (recentemente distinguida com o PrĂŠmio Nobel da FĂ­sica) possibilitou que a tecnologia ganhasse o seu espaço na iluminação geral (interiores e exteriores) e que o LED passasse a ser visto, inquestionavelmente, como a fonte de luz da nova geração no mercado da iluminação, trazendo benefĂ­cios para a economia, para a ecologia e para a prĂłpria sociedade.

- Elevada durabido total da fatura > aTRdab^ w cTR]^[^VXP ;43 lidade, fiabilidade e de eletricidade. VPaP]cT \T[W^a `dP[XSPST ST robustez. Por exemplo, - Redução dos cusX[d\X]P|z^ R^\ \T]^a R^]bd\^ uma pessoa que tos de manutenção tenha em casa 10 T]TaV}cXR^ T aTSdiXS^b Rdbc^b associados e dos cusfocos de halogĂŠST \P]dcT]|z^ PbbTVdaP]S^ tos com a substituineo (de 35 W) emção mais frequente butidos no teto de cP\Q}\ d\ \T]^a X\_PRc^ dos sistemas. uma sala ou cozi_PaP ^ \TX^ P\QXT]cT T]e^[eT]cT nha e que utilize - Fontes de luz direcionais, possibiliessa iluminação, T T\ UPe^a ST d\ Udcda^ \PXb tando a iluminação em mĂŠd i a , dubdbcT]cveT[ de um espaço confirante 4h/dia, gasnado ou de um objeta 7,90 euros por to em concreto. mĂŞs e cerca de 95,60 euros anuais. Subs- Tecnologia amiga do ambiente. Re- tituindo essa iluminação por lâmpadas duz, direta e indiretamente, a emissĂŁo de LED do tipo foco (de 5 W), para a mesma CO2 para a atmosfera. NĂŁo emite raios utilização, a fatura baixa para 1,20 euros UV ou infravermelhos e nĂŁo contĂŠm por mĂŞs e 13,60 euros por ano – ou seja, metais pesados como o mercĂşrio ou o uma poupança anual de 82 euros. Contas chumbo. feitas, o preço das lâmpadas LED, apesar de ser ligeiramente superior, acaba por nĂŁo ser um impedimento Ă substituição Substituição por LEDs: das lâmpadas, uma vez que a poupança nos consumos implica um retorno do uma maior poupança investimento inicial no prazo de atĂŠ um A iluminação representa praticamen- 1 ano (neste caso). Importa referir tamte 20% do consumo global de energia do bĂŠm que o tempo de vida Ăştil de uma nosso planeta, segundo a AgĂŞncia Inter- lâmpada de halogĂŠneo ĂŠ de 1.000 horas, nacional de Energia. Analisando o consu- enquanto a de uma lâmpada LED ĂŠ, em mo energĂŠtico numa habitação, os gastos condiçþes normais de funcionamento, com a iluminação representam 12 a 15% superior a 40.000 horas.

Principais benefícios da iluminação LED Setor da iluminação O setor da iluminação vive atualmente um processo de renovação de conceitos e de tendências. Longe vão os tempos das tradicionais lâmpadas incandencentes, que ainda existem em muitas habitaçþes mas que deixaram de ser fabricadas na União Europeia a partir de 2012, e começa a estimar-se tambÊm um desaparecimento progressivo das lâmpadas de halogÊneo. As lâmpadas fluorescentes compactas ainda são a preferência de muitos consumidores, porÊm o mercado da iluminação tem evoluído e para isso em muito contribuiu o desenvolvimento da tecnologia LED (díodo emis-

O recurso à tecnologia LED estabelece o compromisso de garantir melhor qualidade de iluminação, com menor consumo energÊtico e reduzidos custos de manutenção, assegurando tambÊm um menor impacto para o meio ambiente envolvente e em favor de um futuro mais sustentåvel. Face às soluçþes tradicionais, a iluminação LED apresenta as seguintes vantagens: - Redução do consumo energÊtico, traduzida numa eficiência luminosa bastante superior à das lâmpadas tradicionais. - Elevado tempo de vida útil (superior às 40.000 horas, em condiçþes normais de funcionamento).

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Ano internacional da luz

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Ă gueda coordena soluçþes de iluminação inovadoras 2^\ _aX]RX_P[ X]RXS ] RXP ]^b ‹[cX\^b P]^b P PdcPa`dXP ST Ă”VdTSP cT\ P_^bcPS^ ]d\P [X]WP ST ad\^ _PaP P R^\_TcXcXeXSPST X]^ eP|z^ T RaTbRX\T]c^ ]P P_^bcP ]Pb T]TaVXPb aT]^eveTXb T ]P _a^ \^|z^ X]cTVaPSP SP TUXRX ]RXP T]TaV}cXRP Uma das maiores iniciativas da Câmara Municipal de Ă gueda nos compromissos de sustentabilidade residiu no desenvolvimento da associação Lighting Living Lab (LLL), da qual fazem parte vĂĄrias entidades, pĂşblicas e privadas, como por exemplo o MunicĂ­pio de

à gueda, para alÊm da Universidade de Aveiro e de vårias empresas de à gueda. Nos últimos anos, têm sido desenvolvidas de forma intensiva diversas políticas/ projetos na årea da eco-eficiência energÊtica, sendo a iluminação (pública e privada) uma das åreas onde se têm desenvolvido mais intervençþes, com o objetivo de promover a inova-

ção e o desenvolvimento de produtos, e incentivar novas tecnologias e aplicaçþes na årea da iluminação. Deste esforço resultaram um conjunto de projetos e açþes concretizadas no terreno, com elevado caråter inovador e que mostram a capacidade de criar soluçþes de iluminação, nomeadamente pública, competitivas nos mercados nacionais e in-

ternacionais, dando maior sustentabilidade econĂłmica Ă s empresas produtoras e maior sustentabilidade energĂŠtica aos territĂłrios onde sĂŁo instaladas. Acrescente-se que o municĂ­pio de Ă gueda coordena o projeto intermunicipal da AgĂŞncia para a Sustentabilidade e a Competitividade, um projeto intermunicipal da CIRA que, atĂŠ Ă data, implementou diversas açþes de eficiĂŞncia energĂŠtica em 77 edifĂ­cios municipais e circuitos de IP, monitorização dos consumos e gastos, projeto Escolas SustentĂĄveis – ação alargada Ă comunidade educativa de 55 escolas da CIRA, com vista Ă implementação de açþes de sustentabilidade e eficiĂŞncia energĂŠtica. O MunicĂ­pio promove-

rå ainda a comemoração do Ano Internacional da Luz com diversas açþes, promoção de workshops e projetos direcionados para os cidadãos, e Semana Europeia da Energia Sustentåvel.

=^ x\QXc^ SP 0VT]SP ! ;^RP[ ST ÔVdTSP ^ \d]XR _X^ PSTaXd P^ ?PRc^ ST 0dcPaRPb P ! ST ]^eT\Qa^ ST ! ' bT]S^ d\ S^b _aX\TXa^b \d]XR _X^b _^acdVdTbTb P PSTaXa

B^[d|ŠTb X\_[T\T]cPSPb š IkXij_jk_‚€e [c Z_l[hsas ruas e avenidas das luminĂĄrias convencionais por luminĂĄrias LED, instaladas e programadas para ligarem com base numa aplicação informĂĄtica; š IkXij_jk_‚€e ZWi b~cfWdas existentes por lâmpadas com melhor qualidade ou LED’s; š IkXij_jk_‚€e ZWi bkc_-

nĂĄrias degradadas por novas com balastros mais eficientes e progressiva substituição das lâmpadas dos semĂĄforos por LED’s; š :[i[dlebl_c[dje Ze Projeto SIGLuzEE - aplicação informĂĄtica para suporte Ă gestĂŁo da infraestrutura de iluminação pĂşblica camarĂĄria; š ;bWXehW‚€e Z[ kc FbWde Diretor Municipal de Iluminação Exterior de Ă gueda.

Anadia aumenta nĂ­veis de eficiĂŞncia e sustentabilidade > STbT]e^[eX\T] c^ bdbcT]cveT[ T P bdbcT]cPQX[XSPST P\QXT]cP[ bz^ _aT^Rd _P|ŠTb T \TcPb `dT ]T]Wd\ PdcPaRP XV]^ aP CP\Q}\ ^ <d]XR _X^ ST 0]PSXP R^]caX QdX _PaP TbbT STb V]X^ XSTP[XiP]S^ T _^]S^ T\ _avcXRP _a^YTc^b `dT ez^ ST T]R^]ca^ P^b ^QYTcXe^b caP|PS^b ]^b R^\_a^\Xbb^b X]cTa]PRX^]PXb A Câmara Municipal de Anadia aderiu ao Pacto de Autarcas, em 30 de abril de 2014, que ĂŠ descrito como “o principal movimento europeu a envolver autarquias locais e regionais que volun-

tariamente se empenham no aumento da eficiĂŞncia energĂŠtica e na utilização de fontes de energias renovĂĄveis nos respetivos territĂłriosâ€?, visando “atingir e ultrapassar o objetivo da UniĂŁo Europeia de reduzir o CO2 em 20% atĂŠ 2020â€?. O trabalho que vem sendo desenvolvido pela Câmara Municipal visa aumentar os nĂ­veis de eficiĂŞncia e sustentabilidade energĂŠtica, e assenta, essencialmente, em intervençþes em infra-

estruturas e equipamentos. Estes investimentos sĂŁo acompanhados por açþes de sensibilização da população com vista Ă adoção ou fortalecimento de comportamentos de proteção e defesa do ambiente. <TSXSPb T\ Rdab^ ^d R^]R[d SPb š IkXij_jk_‚€e ZWi b~cpadas convencionais por dĂ­odos emissores de luz ou LED nos espaços pĂşblicos abrangidos pelos pro-

jetos de regeneração urbana, designadamente em Anadia (centro urbano e Ecoparque) e Curia, e tambĂŠm nos semĂĄforos e nos edifĂ­cios pertencentes ao municĂ­pio; š ?dijWbW‚€e Z[ fW_dƒ_i solares para aquecimento de ĂĄguas nos edifĂ­cios das Piscinas Municipais, PavilhĂŁo de Desportos de Anadia, EstĂĄdio Municipal, Centro de Alto Rendimento de Anadia / VelĂłdromo Nacional (em Sangalhos) e PavilhĂŁo de Desportos de Sangalhos, e nos Centros Escolares de Arcos, Paredes do Bairro, AvelĂŁs e Sangalhos; š ?dijWbW‚€e Z[ i[dieh[i de iluminação nos edifĂ­cios municipais; š H[Wb_pW‚€e Z[ WkZ_jerias energĂŠticas e certificação energĂŠtica de edifĂ­cios municipais;

š ?cfb[c[d# =^ R^]cTgc^ SP 2^\d tação de açþes ]XSPST 8]cTa\d]XRX_P[ de ef iciĂŞnci a energĂŠtica em SP ATVXz^ ST 0eTXa^ edifĂ­cios munici 28A0 ^ <d]XR _X^ ST pais (Centros Escolares de Arcos 0]PSXP X]cTVaP cP\ e de Paredes do Q}\ P 0V ]RXP _PaP Bairro, e EscoP BdbcT]cPQX[XSPST T las do 1Âş CEB de Aguim, da Pou2^\_TcXcXeXSPST tena e de Tamengos) e num cirmo energĂŠtico e perdas na cuito de IP, com instalação de contadores rede de distribuição elĂŠtricom monitorização remo- ca; o concurso para a aquita automatizada dos con- sição destes equipamentos estĂĄ em fase de adjudisumos. cação, prevendo-se, para <TSXSPb _aTeXbcPb) breve, a sua instalação em š ?dijWbW‚€e" [c _d\hW- edifĂ­cios municipais, estaestruturas municipais, de çþes elevatĂłrias e ETAR, baterias de condensadores ou seja, espaços onde se endestinadas a aproveitar a contram em funcionamenchamada energia reativa, to permanente aparelhos a qual nĂŁo produz trabalho que originam elevados nĂ­Ăştil e gera, pelo contrĂĄrio, veis de consumo de enerelevadas taxas de consu- gia elĂŠtrica.

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Ano internacional da luz

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Cantanhede quer reduzir fatura energÊtica > <d]XR _X^ ST 2P] cP]WTST cT\ eX]S^ P X]cT]bXUXRPa \TSXSPb cT]ST]cTb P aTSdiXa cP]c^ `dP]c^ _^bb eT[ ^ eP[^a SP UPcdaP T]TaV}cXRP `dT c^S^b ^b P]^b PbRT]ST P d\ \^]cP]cT SP ^aST\ S^b '& Tda^b A maior despesa neste campo Ê naturalmente a que tem a ver com a iluminação pública, sendo certo que esta Ê a vertente em que a autarquia tem investido na procura de soluçþes tÊcnicas que garantam uma eficiente operacionalidade do sistema e, simultaneamente, a diminuição dos custos.

D\ _^dR^ _^a c^S^ ^

A este nível, foi concluída em 2014 a instalação de relógios astronómicos nos cerca de 300 Postos de Transformação do concelho, dispositivo que permite uma poupança significativa, a qual adquiriu ainda maior expressão quando foi alterada a programação a que estava sujeita, tendo passado a ser ligado 10 minutos depois do pôr-do-sol e desligado 60 minutos an-

tes do nascer do sol. Paralelamente, procedeu-se à desativação de algumas centenas de luminårias consideradas desnecessårias, processo que decorreu na sequência de uma rigorosa avaliação dos serviços camarårios e que foi sujeito à aprovação dos presidentes de Junta de Freguesia de modo a salvaguardar a existência de iluminação adequada

nas zonas urbanas, escolas, recintos públicos, rotundas e cruzamentos. Ainda no que diz respeito à iluminação pública, têm vindo a ser substituídos equipamentos e tipos de lâmpadas de potência mais reduzida de melhor qualidade em mais de 900 candeeiros, programa que vai ter sequência atÊ ser generalizado a todo o território. Por outro lado, para alÊm da instalação de sensores de presença em vårios imóveis sob gestão da autarquia, incluindo escolas, sempre que hå alguma intervenção mais significativa em imóveis municipais tem havido a preocupação de instalar sistemas apropriados à promoção dessa eficiên-

cia energÊtica. R^]RT[W^ c \ eX]S^ P Em 2014, foi tambTa bdQbcXcd S^b T`dX_P bÊm concluída a beneficiação da ilu\T]c^b T cX_^b ST [x\ minação pública com _PSPb ST _^c ]RXP \PXb sistemas LED na entrada nascente da ciaTSdiXSP ST \T[W^a `dP dade de Cantanhe[XSPST T\ \PXb ST ( de, entre a rotunda RP]STTXa^b do Marquês e o Largo Cândido dos Reis, o que reverteu na melhoria da visibilidade teamentos. Estas são, entre outras, noturna e numa poupança de 60% energia, bem algumas das mais imporcomo na diminuição da tantes medidas que a Câemissão dos gases de efei- mara Municipal de Canto de estufa (CO2). Estas tanhede implementou no vantagens estão de resto âmbito do Plano da Efina origem do ofício en- ciência no Consumo de viado à EDP, informando Energia ElÊtrica (PPEC a empresa que no conce- 2013-2014) e no quadro da lho de Cantanhede passou cooperação institucional a ser obrigatório a utiliza- com a Agência Regional ção de luminårias LED na de Energia e Ambiente do iluminação pública dos lo- Centro.

Mealhada virada para obtenção de poupança e redução de consumos 4\ ! ! R^\ P _PbbP VT\ S^ 8E0 ]P UPcdaP T]TaV}cXRP ST % _PaP !" ^b aTb_^]bv eTXb S^ \d]XR _X^ ST <TP[WPSP ST[X]TPaP\ d\ _[P]^ ST R^]bd\^ ST T]TaVXP ]^ R^]RT [W^ X]S^ P^ T]R^]ca^ S^ aTUTaT]RXPS^ ]^ ?[P]^ =PRX^]P[ ST 0|z^ _PaP P 4UXRX ]RXP 4]TaV}cXRP Assim, foram delineados os objetivos de melhoria da eficiência energÊtica, com a obtenção de poupança e ganhos potenciais na redução de consumos. O mÊtodo adotado foi ba-

seado na filosofia LEAN, com a eliminação dos gastos supÊrfluos e o combate ao desperdício e à ineficiência dos usos de energia, promovendo desta forma tambÊm uma mudança de håbitos de consumo e de comportamentos. Assim, foi efetuado um levantamento exaustivo da rede de iluminação pública existente e verificado o estado de conservação dos difusores e braços, tendo por

base o cålculo luminotÊrmico existente e produzido. Foi depois elaborado um plano de gestão de energia, tendo sido desligadas vårias luminårias de vapor de sódio em todo o concelho, mantendo-se ligadas todas as luminårias existentes em vapor de mercúrio. Posteriormente foi acordado com a EDP um plano anual de substituição das lâmpadas de vapor de mercúrio para vapor de sódio.

Da mesma forma, foram instalados relógios astronómicos em todos os postos de transformação. Por outro lado, nas intervençþes municipais de requalificação da cidade de Mealhada e Vila de Luso, foi efetuado o investimento na iluminação LED. Foi ainda elaborado o cadastro municipal georreferenciado da iluminação pública, tendo em vista a elaboração de um Plano Municipal de Iluminação Pública. TambÊm ao nível dos edifícios municipais foram efetuadas alteraçþes. Efetuouse a troca de lâmpadas convencionais para lâmpadas económicas de poupança de energia, introdução de armaduras e lâmpadas LED.

Como o traba0 PdcPa`dXP SP <TP[WPSP lho não se encontra ST[X]T^d ^b ^QYTcXe^b concluído, o município encontra-se ST \T[W^aXP SP TUXRX ] jå a trabalhar na RXP T]TaV}cXRP R^\ P requalificação das ^QcT]|z^ ST _^d_P]|P luminårias equipadas com lâmpadas T VP]W^b _^cT]RXPXb ]P de Vapor de Sódio aTSd|z^ ST R^]bd\^b de 150 (VS 150W) e 250 (VS 250W), reduzindo tambÊm as emissþes de CO2, manO município pretende a tendo, ou atÊ melhorando os instalação em edifícios púníveis de iluminação exis- blicos, de soluçþes de ilutentes, garantindo a segu- minação eficiente. rança de peþes e veículos. Prevê açþes como subsA medida visa promover tituição de lâmpadas e lua instalação de balastros ele- minårias, eliminação de trónicos multinível para re- balastros ferromagnÊgulação de fluxo em ilumi- ticos, instalação de sennação pública (IP) a aplicar sores de presença e de a lâmpadas de vapor de só- luminosidade, sistemas de dio de alta pressão com uma controlo, entre outras sopotência de 150 e 250 W. luçþes. PUB

Climatização Redes de Gås Estudos e Projectos Montagens elÊctricas à guas e Saneamento ZONA INDUSTRIAL DE AGUIM, N.º 56 | 3780-623 AGUIM 231 512 250 - 231 512 515 - 231 504 951 | Fax 231 503 649 e.mail: geral@timotec.pt SAC - 239/2014

Instalaçþes de Segurança Solar TÊrmicos e Solar Fotovoltaico

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Ano internacional da luz

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Oliveira do Bairro substitui 431 luminĂĄrias por LED’s e poupa na energia e manutenção > \d]XR _X^ cT\ X\_[T\T]cPS^ d\ ePbc^ _a^VaP\P ST \TSXSPb `dT eXbP\ aTSdiXa R^]bd\^b T Pd\T]cPa P TUXRX ]RXP T]TaV}cXRP ]d\ `dP Sa^ ST STbT]e^[eX\T] c^ bdbcT]cveT[ ]z^ b† S^ R^]RT[W^ \Pb S^ _P b T S^ _[P]TcP De entre as vĂĄrias iniciativas, destaca-se o programa de modernização da iluminação pĂşblica, assumida em colaboração com a EDP Distribuição, que contemplou a substituição de um total de 431 luminĂĄrias

de tecnologias de vapor de mercĂşrio e vapor de sĂłdio por outras equipadas com LED. Estas, jĂĄ colocadas em vĂĄrios pontos do concelho, oferecem uma eficiĂŞncia energĂŠtica bastante superior, consumindo cerca de 50% da energia para a mesma quantidade de luz emitida, e apresentam um tem-

po de vida útil cerca de 2,5 vezes superior, permitindo poupanças tanto na energia consumida como nos custos de manutenção. Atualmente, estå cumprido cerca de 85% do programa. Para alÊm da substituição das luminårias, foram tambÊm colocados em alguns locais, como na Alameda da

Cidade, balastros eletrĂłnicos que permitem um duplo nĂ­vel de iluminação, e relĂłgios astronĂłmicos em todos os Postos de Transformação do concelho de onde deriva iluminação pĂşblica, para uma regulação muito precisa da hora de ligar e desligar, contribuindo para uma redução do consumo de energia. Nos edifĂ­cios pĂşblicos, a autarquia tem vindo a colocar lâmpadas de baixo consumo e LED’s, para alĂŠm de sensores de movimento nas casas de banho. Para alĂŠm destas intervençþes, o MunicĂ­pio integra a AgĂŞncia para a Sustentabilidade e a Competitividade, um projeto para a RegiĂŁo de Aveiro, integrado na Rede Urbana para a

0 X]cTaeT]|z^ ]P vaTP SP TUXRX ]RXP T]TaV}cXRP cT\ bXS^ d\P R^]bcP]cT =TbcT bT]cXS^ P PdcPa `dXP Tbcv PcT]cP wb ^_^a cd]XSPSTb `dT _^bbP\ bdaVXa ]^ ]^e^ `dPSa^ R^\d]XcvaX^ ST P_^X^

Competitividade e a Inovação (RUCI), que tem por objetivo auxiliar as 11 autarquias da Comunidade Intermunicipal da Região e Aveiro (CIRA) a contribuir para os objetivos nacionais e internacionais no domínio do desenvolvimento sustentåvel. Com este projeto, nos Polos Escolares de Oliveira do Bairro, Troviscal, Palhaça, Vila Verde e Bustos e no contador de energia de iluminação pública da Zona Industrial de Vila Verde, foram colocados equipamentos de medição em contínuo, com vista a uma melhor gestão dos consumos de energia. Paralelamente, tem sido feita junto dos colaborado-

res e utilizadores dos edifícios públicos e polos escolares uma sensibilização constante para a utilização, de forma correta e equilibrada, dos equipamentos de aquecimento e arrefecimento. Com o cofinanciamento do Programa Mais Centro decorreu um alargado programa de intervençþes das quais se destacaram açþes de educação ambiental, nas escolas do 1.º ciclo, para alÊm de seminårios e workshops.

Vagos: investimento com retorno certo e a curto prazo Bz^ X]‹\TaPb Pb \TSXSPb ST TUXRX ]RXP T]TaV}cXRP X\_[T\T]cPSPb T\ EPV^b 5XRP\ P`dX P_T ]Pb P[Vd\Pb Energia reativa Eliminação do pagamento de energia reativa no PavilhĂŁo e Piscinas Municipais, atravĂŠs da instalação de baterias de condensadores em cada um dos edifĂ­cios. Conseguiu-se eliminar o pagamento de cerca de 1100 euros/mĂŞs. O investimento nas duas baterias de condensadores foi cerca de 5000 euros e em menos de cinco meses realizou-se o retorno do investimento. LED’s As primeiras luminĂĄrias

cer e ao pôr-do-sol. Deste modo, todos os postos de transformação do concelho são agora comandados pelos relógios astronómicos, cujos desvios relativamente ao horårio solar, solicitados pelo Município de Vagos, são de mais 45 minutos no ligar e menos 45 minutos no desligar.

jå se encontram aplicadas, na Rua dos Bombeiros Voluntårios de Vagos e Rua da Saudade. Têm uma potência de 42 Watt e vieram substituir armaduras equipadas com lâmpadas de 150 Watt, pelo que se estima, só nestas ruas, uma redução de consumo anual na ordem dos 6700 kWh (retorno do investimento num ano). Medida serå alargada

a outras ruas do concelho. 170 Relógios Astronómicos Medida levada a efeito pelo Município de Vagos, em parceria com a EDP. No total, foram instalados cerca de 170 relógios astronómicos cuja função Ê desligar e ligar os equipamentos de iluminação pública, de forma automåtica, ao nas-

Mini Produção Fotovoltaica no Centro Escolar da Fonte de Angeão Este novo Centro Escolar adoptou um sistema de produção descentralizada de energia elÊtrica com recurso à tecnologia fotovoltaica. Na årea de cobertura do edifício foi instalada uma estrutura fotovoltaica de 40 kWp capaz de fornecer energia suficiente à cozinha deste edifício.

> ?[P]^ ST 0|z^ _PaP Restruturação da rede informĂĄtica do P 4]TaVXP BdbcT]cveT[ edifĂ­cio da Câmara S^ \d]XR _X^ ST EPV^b Virtualização da rede informĂĄtica com a aquiR^]RaTcXiP ^ R^\ sição de novos servido_a^\Xbb^ Pbbd\XS^ res e postos de trabalho atravĂŠs de ThinClients, P`dP]S^ SP PSTbz^ P^ que permitem uma ?PRc^ ST 0dcPaRPb Tda^ eficiĂŞncia energĂŠtica _Tdb considerĂĄvel (consumo energĂŠtico de 5W, quando um computador tradicional pode chegar luminĂĄrias em zonas com aos 300W). excesso de luz, assegurando sempre a iluminação neDesligamento de Focos cessĂĄria para cruzamentos Luminosos ou entradas de habitaçþes, No âmbito do projeto de de forma a que a redução poupança energĂŠtica pro- nĂŁo prejudique os cidadĂŁos. movido pela Câmara Muni- Para tal, atravĂŠs de mapas cipal de Vagos em parceria descritivos de cada zona a com as Juntas de Freguesia e EDP desligou as luminĂĄrias a EDP foi efetuada uma anĂĄ- propostas, inserindo no reslise das luminĂĄrias sobre a petivo poste um autocolanrede viĂĄria e edificado e, foi te informativo com o tĂ­tulo tomada a decisĂŁo de desligar “foco desligadoâ€?.

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Elaboração de estudos e projetos de eletricidade, telecomunicaçþes e segurança Consultadoria e responsabilidade pela exploração Largo do MunicĂ­pio, n.Ă€ 12 - 1Ă€ 3780-215 ANADIA 231 511264 licinioalegre@gmail.com

Assistência tÊcnica e execução de serviços e obras na årea da atividade

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Ano internacional da luz

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A Luz... do Sol

4]TaVXPb aT]^eveTXb ÀPRT[TaP\à 6aP]ST ?a}\X^ 5aTX 6X[

> R^]bd\^ TgPVTaPS^ ST T]TaVXP ]^b ‹[cX\^b P]^b [Te^d P `dT ^b aTRdab^b U†bbTXb R^\T|Pb bT\ P TbRPbbTPa bT]S^ PbbX\ ]TRTbbvaX^ T]R^] caPa P[cTa]PcXePb ^ \T]^b _^[dT]cTb _^bb eT[ cT]S^ bT\_aT _^a QPbT ^ U^a]TRX\T]c^ ST T]Ta VXP P^b X]cTaTbbPS^b ST U^a\P PST`dPSP

A energia solar Ê, de longe, a melhor alternativa aos combustíveis e energias fósseis. Tem sido, por isso, uma fonte de energia aproveitada em muitas casas particulares e empresas. Trata-se de uma energia, podemos dizê-lo, inesgotåvel, e a partir daí procurouse encontrar as melhores soluçþes, no que respeita a sistemas de absorção e armazenamento dessa mesma energia.

Carros movidos a Energia Solar Depois de terem surgido os automóveis movidos a gås natural, os carros movidos a energia solar estão a começar a aparecer cada vez

mais nas ruas, sendo que alguns deles mostram-se tĂŁo ou mais eficazes do que os veĂ­culos movidos a combustĂ­vel fĂłssil. A captação da energia ĂŠ feita atravĂŠs de cĂŠlulas fotovoltaicas que sĂŁo estrategicamente colocadas no chassi do veĂ­culo, geralmente em forma de painel solar na parte superior do mesmo, funcionando assim da mesma forma de outros painĂŠis solares que sĂŁo colocados nos telhados das casas. SĂŁo exatamente essas cĂŠlulas fotovoltaicas que sĂŁo responsĂĄveis pela captação da energia emitida atravĂŠs das radiaçþes pelo Sol e posterior transformação dessa “luzâ€? em energia, que seja utilizĂĄvel pelo veĂ­culo para

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que este se mova. De uma forma geral estes veículos são muito mais leves que os veículos tradicionais. A leveza do próprio veículo, a aerodinâmica e ainda o tipo de pneus que utilizam fazem com que os veículos movidos a energia solar, hoje em dia, cheguem a atingir velocidades de 160km/h.

Vantagens Poluição – A nĂ­vel de poluição este tipo de veĂ­culos ganha a qualquer outro, jĂĄ que estes nĂŁo tĂŞm qualquer tipo de emissĂŁo de gases para o meio ambiente. Para alĂŠm disso, nĂŁo faz ruĂ­dos durante a sua utilização. Custos – Apesar de serem

ligeiramente mais caros do que os carros tradicionais, o valor que posteriormente ĂŠ poupado a nĂ­vel de combustĂ­vel faz destes veĂ­culos um investimento a longo prazo bastante vantajoso.

Desvantagens Baterias – As baterias existentes no mercado ainda pesam bastante, apesar de jå proporcionarem autonomias muito interessantes. Algumas do mercado jå oferecem cerca de 200km de autonomia para os veículos O tempo de carga Ê tambÊm uma das desvantagens, jå que pode ser necessårio esperar entre 6 a 8 horas para ter toda a bateria carregada.

> 6aP]ST ?a}\X^ 5aTX 6X[ _PaP RPaa^b T QPaR^b \^eXS^b P T]TaVXP b^[Pa U^c^e^[ cPXRP Yv } d\P aTUTa ]RXP P ] eT[ ]PRX^]P[ 3TR^aaT P]dP[\T]cT ]^ 7T[X†Sa^\^ S^ 8]bcXcdc^ ?a^\^|z^ B^RXP[ ST 1dbc^b 8?B1 >[XeTXaP S^ 1PXaa^ T _aTcT]ST _a^\^eTa P T]TaVXP b^[Pa U^c^e^[cPXRP P^ ] eT[ SP R^\d]XSPST TbR^[Pa X]RT]cXeP] S^ P R^]bcad|z^ T P R^\_TcX|z^ T]caT _a^c†cX_^b ST RPaa^b T QPaR^b b^[PaTb R^]bcad S^b _^a P[d]^b ST c^S^ ^ _P b 0b _XbcPb ST RPaa^b T QPaR^b U^aP\ _a^ YTcPSPb T STbT]e^[eXSPb bTVd]S^ ^b _Pax\Tca^b SPb R^aaXSPb X]cTa]PRX^]PXb ST RPaaX]W^b T QPaR^b U^c^e^[cPXR^b T bz^ P \PX^a TbcadcdaP \d]SXP[ S^ V}]Ta^ =d\ S^b ‹[cX\^b _a}\X^b P[d]^b T _a^UTbb^ aTb RWTVPaP\ \Tb\^ P R^]bcadXa d\ eT Rd[^ b^[Pa caX_d[PS^ `dT RXaRd[^d ]Pb adPb SP [^RP[XSPST ]^ SXP S^ 6aP]ST ?a}\X^ 4bcP cP\Q}\ } d\P U^a\P ST T]cdbXPb \Pa ^b P[d]^b _PaP Pb \Pc}aXPb `dT ez^ bT]S^ [TRX^]PSPb ]Pb Pd[Pb ST Rd[cXePa ^ Tb_ aXc^ ST T`dX_P T ST ^b bT]bXQX[XiPa _PaP Pb `dTbcŠTb P\QXT]cPXb 0 XSTXP ]PbRTd S^ R^]Rdab^ ]PRX^]P[ Ă€?PSaT 7X\P[PhPĂ `dT SdaP]cT ca b P]^b PRPQ^d _^a VTaPa d\ \^eX\T]c^ ]PRX^]P[ ST TbR^[Pb `dT U^aP\ PSTaX]S^ w T]TaVXP b^[Pa

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CANTANHEDE CONCELHO VOLTADO PARA O FUTURO

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Luz chegou a Anadia em 1929 O que hoje faz parte do nosso quotidiano, para quase tudo quanto sĂŁo atividades triviais – a energia elĂŠtrica – chegou a Anadia, jĂĄ ultrapassado o primeiro quartel do nosso sĂŠculo. Chegou tarde? Somente com cerca de quatro dĂŠcadas de atraso em relação Ă s datas que ĂŠ costume apontar para o inĂ­cio do transporte de energia a distância, a nĂ­vel mundial. A primeira vez que se transportou energia para local distante de onde foi produzida ocorreu em 1873, mas o grande desenvolvimento desse transporte ocorreu a partir de 1884, com a intervenção do transformador. Em outras regiĂľes do paĂ­s, o transporte de energia elĂŠtrica e a sua produção ocorreu bastante mais cedo do que a sua chegada a Anadia, em finais de 1929. Em 1927 havia jĂĄ em todo o PaĂ­s, 314 centrais elĂŠtricas, a maioria movida a energia hidrĂĄulica. No dia 3 de dezembro de 1929, o povo do concelho de Anadia era convidado pela ComissĂŁo Administrativa da Câmara Municipal para

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9^a]P[ SP 1PXaaPSP 9^a]P[ SP 1PXaaPSP

Ano internacional da luz

altas individualidades do paĂ­s, num conjunto impressionante e nĂŁo frequente, sobretudo numa terra pequena e pacata como era Anadia daquela ĂŠpoca. AlĂŠm do Presidente da RepĂşblica, General AntĂłnio Ă“scar de Fragoso Carmona, viajaram atĂŠ Anadia, para lhe dar a luz, o Presidente do Conselho de Ministros, General Ivens Ferraz, quatro ministros – da Justiça, Lopes da Fonseca, da Agricultura, Tenente-Coronel Linhares de Lima, da Guerra, Coronel AmĂ­lcar Pinto, do ComĂŠrcio, JoĂŁo Antunes GuimarĂŁes – e outras individualidades. O Presidente da RepĂşblica, os membros do Governo e outros convidados viajaram de comboio, atĂŠ Ă estação da Curia. Os jornais da ĂŠpoca dĂŁo conta de que houve uns “bre Ă›bRPa 2Pa\^]P ?aTbXST]cT SP AT_‹Q[XRP T 9^b} 0[eTb ves discursosâ€?, talvez porque se chegasse a hora do 2TaeTXaP ?aTbXST]cT SP 2x\PaP ST 0]PSXP _^a ^RPbXz^ almoço, que decorreu em SP X]PdVdaP|z^ SP X[d\X]P|z^ T[}caXRP T\ 0]PSXP Ferreiros, onde o Presidena “inauguração oficial da luz so. te da ComissĂŁo AdministraelĂŠtricaâ€?, que teve lugar no A celebração, alĂŠm de toda tiva da Câmara Municipal, domingo seguinte, dia 8 de a pompa e circunstância, ha- JosĂŠ Cerveira, que dali era dezembro, com um progra- bitual nestas cerimĂłnias, con- natural, ofereceu um “copo ma das cerimĂłnias grandio- tou com a presença das mais d’åguaâ€?.

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5X]P[\T]cT aTP[Xi^d bT P X]PdVdaP|z^ SP [di T[}caXRP D\ RPaaTVPa ]d\ X]cTaad_c^a T \dX cPb UPRWPSPb SPb RPbPb _PacXRd[PaTb S^b TSXU RX^b _‹Q[XR^b T adPb bT X[d\X]PaP\

Nessa ocasiĂŁo e aproveitando a presença do mais alto magistrado da Nação, foi inaugurado o novo fontenĂĄrio da povoação. Regressou-se a Anadia, para se seguir diretamente para uma visita Ă s Caves do Monte Crasto, pioneiras, na regiĂŁo, na fabricação de espumante. Mais uma vez, a comitiva pĂ´s-se em marcha descendo a encosta do Monte Crasto para, no jardim da vila, dar lugar Ă â€œimpressionante cerimĂłniaâ€? da inauguração do Monumento aos Mortos da Grande Guerra. Finalmente, realizou-se a inauguração da luz elĂŠtrica. Um carregar num interruptor e muitas fachadas das casas particulares, dos edifĂ­cios pĂşblicos e ruas se iluminaram. Mas os Anadienses que nĂŁo dispunham de automĂłvel, nem de tipoias ou caleches, e que, por isso, nĂŁo puderam integrar o cortejo presidencial, nĂŁo foram esquecidos: pelas 15h pude-

ram presenciar um importante desafio de futebol entre os Galitos, de Aveiro, e o Anadia Futebol Clube, ao mesmo tempo que quatro bandas de mĂşsica – Banda de Infantaria 19, Banda Velha de Aveiro, Banda de asilados da mesma cidade e a velha Banda da Moita – tocaram em diversos locais da vila. Resta acrescentar que, nas ruas embandeiradas de Anadia, o povo assistiu, meio ofuscado pelo brilho das luzes, a vistoso fogo de artifĂ­cio, enquanto o Presidente da RepĂşblica e comitiva rumaram, de novo, Ă Curia onde, no Palace Hotel, lhes foi oferecido um banquete em sua honra. Fonte: In “Aqua Nativaâ€?, de dezembro de 1993

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