Especial Energias Renováveis

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especial

G Energias renováveis

Crie conforto na sua casa e poupe na factura

Orientação a sul

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Vidros duplos

A orientação das fachadas da casa a sul é favorável, no Inverno ou Verão, desde que com sistemas de sombreamento a proteger do sol directo. Numa sala de 30 m², por exemplo, as necessidades de arrefecimento podem aumentar em 1 kW, se a sala for orientada a oeste, em vez de a sul. O isolamento térmico das paredes simples previne fugas de calor entre o interior e o exterior da habitação. O mesmo deve ser colocado no exterior, revestindo paredes e vigas e evitando as pontes térmicas. Uma parede simples isolada pelo exterior evita até 50% das perdas de calor.

Uma habitação bioclimática reúne boa arquitectura, optimização do clima, protecção do ambiente e poupança. Só em electricidade e gás pode poupar mais de 250 euros anuais, a ança a DECO – Associação para a Defesa do Consumidor. Projectar e construir um edifício considerando a envolvente climática é o objectivo da arquitectura bioclimática. Deste conceito advêm ganhos bastante signi cativos. Tanto no Inverno, como no Verão, quase não precisa de aquecer ou arrefecer as divisões de casa. Tal repercutese na conta da electricidade e de gás, mais baixa do que em construções onde o conforto térmico não está assegurado. Portugal tem um clima bastante favorável à adopção destes princípios. Para perceber como aplicar algumas técnicas na sua casa, de modo a conseguir um maior conforto térmico, pode recorrer às agências de energia, municipais ou regionais. A Agência para a Energia (www.adene.pt) tem informação sobre o Sistema de Certi cação dos Edifícios e os novos regulamentos.

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Os vidros duplos protegem do calor e do frio. Têm duas camadas de vidro, separadas por uma câmara de gás inerte, de maior efeito isolante. As perdas de calor para o exterior reduzem-se em 45% com uma janela de vidro duplo e caixilharia isolante. A chamada Parede de Trombe é constituída por um vidro exterior orientado a Sul, uma caixa-de-ar e uma parede de grande inércia térmica (de tijolo maciço, por exemplo). Estas paredes acumulam o calor do Sol durante o dia, transmitindo-o para o interior durante a noite.

Arrefecimento pelo solo A técnica de arrefecimento pelo solo permite refrigerar as divisões, fazendo passar ar do exterior por tubos enterrados, onde arrefece, sendo depois libertado na casa. No Inverno, o mesmo sistema permite pré-aquecer o ar. A água pode ser usada para arrefecer o ar. Caso haja espaço disponível em frente à habitação, é possível criar espelhos de água. A evaporação da água dá-se junto às paredes exteriores da casa, diminuindo a temperatura do ar em seu redor. As palas, ou varandas, por cima das janelas

ajudam, durante o Verão, a quebrar a incidência directa do Sol. As janelas basculantes permitem, com o estore parcialmente fechado, arejar a casa. Por sua vez, as janelas pequenas evitam o arrefecimento excessivo das casas viradas a norte. A forma do edifício in uencia as perdas e os ganhos de calor entre o interior e o exterior. Quanto mais compacto for o edifício, menor serão as perdas energéticas. Além disso, uma casa baixa está menos exposta ao vento.

Vegetação

Arquitectura bioclimática A falta de conforto térmico nas casas resulta de problemas construtivos. Para ultrapassar o desconforto, gasta-se electricidade em excesso para aquecer ou arrefecer. Porém, as casas construídas segundo critérios bioclimáticos apresentam temperaturas que, na maior parte do ano, dispensam equipamentos de aquecimento ou arrefecimento. Num edifício, a fase de maior impacto ambiental é a da construção, dado concentrar a grande fatia de consumo energético. Aqui, a arquitectura bioclimática é crucial nos mecanismos a que recorre para o diminuir: a orientação solar, o correcto posicionamento do edifício no terreno, a escolha adequada dos materiais

de construção. Os materiais de construção também in uenciam as condições climatéricas no interior. A inércia térmica, própria dos materiais pesados, como dos tijolos maciços e da pedra, é importante em casas bioclimáticas. Com grande inércia térmica, mantêm-se mais tempo frescas durante o dia, enquanto armazenam calor, que libertam à noite. Considerando um cenário de consumo de 12 500 kWh/ano, correspondente a um gasto de electricidade de cerca de 65 euros mensais e de 35 euros de gás, a redução em 80% da fatia do aquecimento signi ca uma poupança anual superior a 250 euros.

O uso de vegetação, de preferência a Este e a Oeste, evita a entrada de radiação solar directa através das janelas e protege as paredes exteriores do excesso de calor. A vegetação também protege do vento e oxigena o ar.

Painéis solares fotovoltaicos A utilização de painéis solares fotovoltaicos permite converter a energia solar em eléctrica, enquanto os colectores solares têm a vantagem de usá-la para aquecer água. A instalação destes sistemas leva à redução do consumo de energia eléctrica.

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Famílias gastam 1.843 euros/ano em energia Cada família portuguesa gasta, em média, 1.843 euros por ano com energia, incluindo os transportes, conclui o Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico, realizado entre Outubro de 2009 e Setembro de 2010, e agora divulgado. Os hábitos de consumo de energia das famílias mudaram nos últimos 15 anos, e o transporte individual é agora responsável por mais de metade do consumo energético (50,6%) e da despesa total com energia (54,4%) nos alojamentos. Ou seja, o carro representa hoje um gasto energético médio de 1.002 euros/ano, acima dos 840 euros gastos com o consumo na casa. Do total dos alojamentos de residência principal, 73,5% têm meios de transporte afectos, automóvel ou motociclo. Em média, há 1,1 automóveis e 0,1 motociclos por alojamento. É por isso de realçar o grande crescimento no consumo dos combustíveis rodoviários, em especial do gasóleo, quando se comparam estes resultados com as anteriores edições do inquérito. O gasóleo, preferido pelos consumidores (com 64% de quota), implica 56,9% dos gastos com energia, acima dos 42,7% com a gasolina. Nos últimos anos, a electricidade tornouse na principal fonte energética nas casas

ainda com uma reduzida expressão, de 0,7% e 0,2%. O carvão utilizado é em 94% de origem vegetal, e, portanto, fonte de energia renovável. As fontes de energia renováveis, como o carvão vegetal, a lenha e o solar térmico representam 25% do total do consumo de energia nos alojamentos. Tendo perdido quota, a lenha é ainda a segunda principal fonte de energia, com um peso de 24,2% no consumo total (representava 60,3% em 1989 e 41,9% em 1996).

Atenção ao que gasta na cozinha portuguesas (42,6%). O GPL, butano e propano, aparece em terceiro lugar, com cerca de 19% do total, com predominância do GPL garrafa (16,6% do total em 2010). Já o gás natural, introduzido em Portugal a partir de 1997, assume-se como a quarta fonte de energia mais consumida (9%). O gasóleo de aquecimento representou cerca de 4% do consumo total de energia nos alojamentos em 2010, enquanto a energia solar térmica e o carvão surgem

A cozinha é a divisão da casa em que se gasta mais (39%), seguida do aquecimento de águas com cerca de 23%. O aquecimento do ambiente, correspondente a 21% do consumo global, surge como o terceiro tipo de utilização, sendo seguido dos consumos nos equipamentos eléctricos (11%) e na iluminação (5%). A energia consumida no arrefecimento do ambiente apresenta ainda uma reduzida expressão em 2010 (0,5%). Existindo mais lâmpadas incandescentes na maioria dos lares (80,9%), é de sa-

lientar que as lâmpadas economizadoras também já foram adoptadas em 67,7%. Mas há outros hábitos ainda a ser mudados: a televisão continua a ser o equipamento que maioritariamente se encontra desligado em modo stand-by (44%). Mantém-se como o equipamento de entretenimento e informática mais presente, em 99,6% dos lares, seguido dos computadores, em 59,4% dos alojamentos. Em relação aos equipamentos existentes no alojamento, é de realçar que, em média, 54% dos equipamentos estão classificados nas classes de eficiência A, A+ e A++, registando-se uma maior predominância das classes de eficiência mais elevadas em equipamentos como frigorífico combinado, máquina de lavar loiça, máquina de lavar roupa e forno independente Apesar do isolamento dos alojamentos ser um dos factores que mais contribui para a eficiência energética dos mesmos, verifica-se que, a nível nacional, a utilização de isolamentos térmicos nas janelas ainda é reduzida. A maioria dos alojamentos apresenta vidros simples (superior a 70%) e apenas 21,1% têm isolamento nas paredes exteriores. Fonte: Agência Financeira PUB

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28 ESPECIAL | ENERGIAS RENOVÁVEIS

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que medidas implementou ou vai implementar a sua autarquia para reduzir a factura energética? Preocupação com optimização de equipamentos e serviços Desde que foi tornado público a intenção da alteração do IVA para 23%, foi efectuada uma reunião com os técnicos da autarquia da Mealhada. Procura-se a optimização dos equipamentos e serviços, pelo que simples mudanças de comportamento ou de combate ao desperdício, podem melhorar muito o índice de eficiência. Foi elaborado um documento, designado por plano energético que contempla várias fases a serem implementadas ao longo do ano. Efectuou-se um diagnóstico ao nível da rede municipal; verificação de luminárias obsoletas; identificação de luminárias existentes com dupla lâmpada de vapor de mercúrio e identificação de zonas com iluminação pública não proveitosa. Avançou-se para a colocação de relógios astronómicos em todos os PT; Substituição/ reparação de armaduras degradadas; Substituição de armaduras duplas de lâmpada Vapor mercúrio por armadura de lâmpada única de vapor de sódio; Adopção de medidas que visam a racionalização de consumo através da optimização do seu funcionamento, com particular incidência no que

concerne à iluminação dos espaços desportivos cobertos e descobertos; campanha de sensibilização relativamente aos consumos de energia eléctrica verificados ao nível de edifícios e para além do apelo à sensibilização dos utentes e funcionários. Estão também em fase de elaboração medidas que visam a sua racionalização através da optimização do seu funcionamento, com particular incidência no que concerne à iluminação dos espaços desportivos cobertos e descobertos. Acção Preventiva a Curto Prazo: Monitorização de consumos; Acompanhamento da evolução da situação / mensal; Mudança de comportamentos. Após a análise, serão adoptadas as medidas tidas por convenientes, de forma a minimizar o impacto da medida. Relativamente aos equipamentos desportivos, a autarquia mealhadense, preocupada com o agravamento dos custos com a iluminação, recomenda que a iluminação artificial seja ligada apenas com a antecedência mínima necessária, face à necessidade de utilização que a de-

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Instalação de 60 relógios astronómicos termina; que sejam ligados, em cada situação, apenas o número de fontes (lâmpadas, projectores, torres, gambiarras, etc.) estritamente necessárias para o efeito; que ao longo da actividade, este número vá sendo ajustado à necessidade efectiva de cada momento, aumentando ou reduzindo a utilização de fontes; que no final de cada actividade se assegure que todas as fontes de consumo são imediatamente desligadas e que a iluminação de recintos de jogo, particularmente nos campos de futebol, não deve ser utilizada para outros fins que não seja a prática desportiva.

O Município de Vagos, em conjunto com a EDP, procedeu, no início de 2011, à instalação de 60 relógios astronómicos no Concelho, o que provocou um decréscimo de cerca de 20 % nos consumos, se compararmos o 2.º e 3.º trimestres de 2010 e 2011. Em 2012, procuraremos eliminar as gorduras. Serão analisadas, freguesia a freguesia, os locais onde se poderão tomar medidas que possam reduzir os consumos. Serão identificados os locais com iluminação excessiva ou luminárias que podem desligar mais cedo. De seguida será efectuada uma análise com o Presidente de Junta respectivo e serão implementadas as medidas adequadas. De referir que neste processo será sempre salvaguardada a segurança de pessoas e bens e a segurança rodoviária.


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que medidas implementou ou vai implementar a sua autarquia para reduzir a factura energética? Câmara de Cantanhede avalia redução da iluminação pública em locais que não comprometam a segurança e bem-estar das populações Desde há bastante tempo que o Município de Cantanhede tem vindo a adoptar medidas no sentido de reduzir, tanto quanto possível, o valor da factura energética. Ainda assim, esse valor continua a ser bastante expressivo, da ordem dos 800.000 euros nos últimos anos, prevendo-se que, não obstante as soluções implementadas e em implementação para a baixar o consumo, venha a crescer em função do recente aumento da taxa do IVA da electricidade. Digamos que o aumento do IVA vai ultrapassar aquilo que temos vindo a procurar poupar com essas soluções. E a este propósito considero que, uma vez que se trata de iluminação pública, fazia todo o sentido ter mantido a taxa de IVA nos 6%. Os maiores custos da factura energética são, obviamente, os associados ao funcionamento de alguns equipamentos colectivos e à iluminação pública. Relativamente a este último aspecto em particu-

lar, a autarquia decidiu alterar a programação dos 108 relógios astronómicos que comandam a iluminação pública, que passou a a ser ligada 30 minutos depois do pôrdo-sol e desligada 60 minutos antes do nascer do sol, reduzindo assim o seu funcionamento cerca de 1h30 por dia, em média. Paralelamente, e ainda no que diz respeito à iluminação pública, os serviços camarários têm vindo a proceder à substituição das lâmpadas de vapor de mercúrio de 125 W por luminárias com lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão de 70 W, estando também prevista a troca das lâmpadas de iodetos metálicos de 400 W que se encontram em algumas zonas por lâmpadas de sódio de 250 W, com balastros de duplo nível que permite reduzir para 150 W em períodos mortos durante a noite. Isto, para além de estarmos a avaliar uma redução da iluminação pública em locais que não com-

Nota de Redacção

prometam a segurança e bem-estar das populações, processo que decorre em absoluta consonância com os presidentes de junta. Particularmente importante no que concerne ao consumo de energia nos equipamentos de utilização colectiva do Município de Cantanhede é o diagnóstico que os serviços da Câmara Municipal, em articulação com a Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro, estão a realizar tendo em vista a adopção de mais medidas que contribuam para o aumento da eficiência energética. Entretanto, para além da instalação de sensores de presença em vários imóveis sob gestão da autarquia, incluindo escolas, sempre que há alguma intervenção mais significativa em imóveis municipais, como é o caso do edifício dos Paços do Concelho, tem havido a preocupação de instalar sistemas apropriados à promoção dessa eficiência energética.

Foram contactadas as autarquias de Oliveira do Bairro, Anadia e Águeda que, no entanto, não fizeram chegar as suas respostas em tempo útil.

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Empresa de Anadia desenvolve Seguidor Solar de 2 eixos Sendo os seguidores solares fotovoltaicos um produto de importação na sua quase totalidade, e aproveitando a sua experiência em equipamentos similares, a Mavicer – Sociedade Metalúrgica do Centro, sedeada em Ribafornos, Anadia, desenvolveu o seu próprio modelo de Seguidor Solar de 2 eixos, que comercializa com a marca MAVICER. Este equipamento é utilizado em microgeração fotovoltaica, para orientação solar dos painéis fotovoltaicos, aumentando a sua produtividade em cerca de 30 a 35%, comparativamente aos sistemas xos. O primeiro equipamento foi colocado em nais de Agosto, e neste momento já ultrapassou meia centena. Como características diferenciadoras, salientase a sua robustez, a construção modular, que facilita o manuseamento e transporte, a sua montagem e calibração rápida e fácil, sem necessidade de utilização de consolas auxiliares. Os seus clientes principais são instaladores e revendedores, por ora con nado ao mercado nacional, ponderando, num futuro próximo, alargar as suas vendas a outros mercados. PUB

A empresa bairradina tem já em fase de desenvolvimento um novo modelo, com o objectivo de dar resposta ao novo formato de microgeração, que irá entrar em vigor em Janeiro 2012. A MAVICER-Sociedade Metalúrgica do Centro foi fundada em 1990, tendo por objectivo principal a construção de máquinas e equipamentos para a indústria, com particular relevância no vidro e na cerâmica. Actualmente, conta com uma vasta rede de clientes, espalhados por todo o continente e ilhas, exportando ainda uma pequena fracção. Iniciou a sua actividade em instalações alugadas com cerca de 300m2, adquirindo posteriormente instalações próprias. Emprega hoje uma dezena de trabalhadores, atingindo em 2010 um volume de vendas que ronda meio milhão de euros. Devido às recentes alterações conjunturais e sentindo a responsabilidade social, viu-se na necessidade de procurar novas alternativas, desenvolvendo para tal, produtos diferentes dos até então fabricados.

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Governo português baixa tarifas de electricidade da microprodução O Governo reduziu a remuneração dos microprodutores de electricidade, uma decisão justificada com o plano de ajuda financeira externa a Portugal e “a evolução entretanto verificada nos mercados”. Para 2012, a tarifa bonificada para as pequenas instalações de produção

de energia, com base em painéis solares, será assim de 32,6 cêntimos por kilowatt/hora. O valor previsto, para o mesmo período, era de 36 cêntimos. A indústria de energia solar ficou surpreendida e até em choque após ser conhecida a decisão do Governo, já publicada em Diário da República, de cortar

não só as tarifas bonificadas da microprodução mas também a quota anual de instalações permitidas. Em declarações ao Jornal de Negócios, a presidente da Associação Portuguesa da Indústria Solar (Apisolar), Maria João Rodrigues, afirmou que entre os empresários do sector está criado um ambiente de choque.

Renováveis são fonte que mais cresce até 2035

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o relatório estima um crescimento de 43% das emissões, sendo que se prevê que a maioria ocorra nos países em desenvolvimento, sobretudo na Ásia. “O consumo de energia renovável vai crescer a uma taxa de 2,8% ao ano e a quota das renováveis no consumo total de energia vai aumentar dos 10%

em 2008 para os 15% em 2035”, refere o Departamento Norte-Americano da Energia, no “International Energy Outlook 2011”. No entanto, as energias fósseis “vão continuar a fornecer a maioria da energia usada no mundo ao longo da projecção e ainda vão representar 78% do consumo mundial em 2035”.

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Nos próximos 25 anos, as fontes de energia renováveis são as que mais vão crescer a nível mundial, mas as fósseis vão continuar a dominar o consumo energético, de acordo com um relatório anual do Departamento de Energia dos Estados Unidos. No que se refere às emissões de dióxido de carbono,


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