Especial Saúde 2013

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Gravidez

Idade SĂŠnior

Adolescência Infância

Idade Adulta

Este suplemento faz parte integrante do Semanårio Jornal da Bairrada, edição nº 2205, de 18 de abril de 2013, pelo que não pode ser vendido separadamente

BT]cXa\^ ]^b QT\ U bXRP _bXR^[†VXRP T Tb_XaXcdP[\T]cT } Ud]SP\T]cP[ _PaP Rd\_aXa\^b Pb TgXVT]cTb cPaTUPb S^ SXP P SXP =TbcT 4b_TRXP[ _a^UXbbX^]PXb ST bP‹ST SPb \PXb ePaXPSPb vaTPb STQad|P\ bT b^QaT Pb _aT^Rd_P|ŠTb PcdPXb SP b^RXTSPST STbST P X]Ux]RXP w XSPST b}]X^a PUB


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Gravidez

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HipertensĂŁo na Gravidez

Mamã‌ Informa-te! 0 7X_TacT]bz^ 0acTaXP[ ]P 6aPeXSTi } d\P SPb R^\_[XRP|ŠTb \PXb R^\d]b \Pb cP\ Q}\ d\P SPb _aX]RX_PXb RPdbPb ST \^acP [XSPST SP \zT T ^d QTQ} D\P eXVX[x]RXP P_TacPSP TeXcP ^d PcT]dP Pb R^\_[XRP|ŠTb

Comemorou-se no dia 7 de abril o Dia Mundial da SaĂşde. Este ano o tema ĂŠ “hipertensĂŁoâ€? e preconiza-se a realização de campanhas para promover a conscientização sobre estilos de vida que podem prevenir a hipertensĂŁo. É nosso dever, informar a população sobre as causas e consequĂŞncias da hipertensĂŁo, incentivar as pessoas a mudar os comportamentos que podem causar a hipertensĂŁo e convencer os adultos a controlar a sua pressĂŁo arterial regularmente. PUB

Sendo enfermeir a a exercer hĂĄ 16 anos no concelho da Mealhada, nĂŁo poderia deixar de refletir sobre esta temĂĄtica e dar o meu testemunho. A minha aposta recai sobre a “HipertensĂŁo Arterial na Gravidezâ€?. Sabia que‌ a gravidez pode provocar HipertensĂŁo Arterial (HTA)? É uma das complicaçþes mais comuns na gravidez; ĂŠ uma das principais causas de mor talidade da mĂŁe e/ou bebĂŠ. A vigilância na gravidez evita e atenua as complicaçþes.

Por isso‌ nas consultas de vigilância prĂŠ-natal, o seu enfermeiro vai medir a sua tensĂŁo arterial! Se: num perĂ­odo de 6 horas avaliar por 2 vezes consecutivas a tensĂŁo arterial mĂĄxima acima/igual de 140 mmhg e a mĂ­nima acima/igual a 90 mmhg, esteja atenta! Existem alguns fatores de risco: HTA em gravidez anterior; obesidade; idade inferior a 18 anos ou superior a

35; gravidez gemelar (de gĂŠmeos); diabetes; HTA crĂłnica; 1.ÂŞ gravidez; doença renal; entre outros. Depois das 20 semanas de gestação esteja atenta a: cefaleias (dores de cabeça); vĂłmitos; pĂŠs edemaciados (inchados); dores de barriga; alteraçþes no exame Ă urina; alteraçþes visuais (sensação de ver “estrelinhasâ€?); se urinar menos vezes ao dia; falta de ar, cansaço e coração acelerado. Como prevenir: reduza o sal e a cafeĂ­na; faça uma

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alimentação diversificada e cuidada; faça exercĂ­cio fĂ­sico moderado (caminhadas); evite fumar e beber bebidas alcoĂłlicas; e descanse‌ Em caso de dĂşvida informe-se: junto do seu enfermeiro/mĂŠdico de famĂ­lia; contacte o Centro de SaĂşde da Mealhada para o n.Âş 231 202023.

MAIS INFORMAĂ‡ĂƒO EM: www.DGS.pt; http://www. slideshare. net/CHIRLEI/ doena-hipertensivaespecifica-da-gravidez-1786433.

Maria de Fåtima Ferreira da Cruz Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia (exerce funçþes como Enfermeira Graduada no ACES do Baixo Mondego III /Centro de Saúde da Mealhada)

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Infância

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Perturbaçþes Emocionais e do Comportamento

Hiperatividade

0cT]ST]S^ wb RPaPRcTa bcXRPb Tb_TR UXRPb SP b^RXTSPST PcdP[ P _aTeP[ ]RXP SPb _Tacda QP|ŠTb T\^RX^]PXb T S^ R^\_^acP\T]c^ ]P X]Ux]RXP T PS^[TbR ]RXP cT\ eX]S^ P PS`dXaXa d\P SX\T]bz^ X\_^acP]cT 4bcX\P bT `dT PcdP[\T]cT P ! SPb RaXP]|Pb cT]WP\ d\ ^d \PXb _a^Q[T\Pb ST bP‹ST \T]cP[

dÊfice de atenção A Consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil tem vindo a ser destacada como uma oportunidade privilegiada na atuação de triagem, avaliação, intervenção e orientação nestas situaçþes problemåticas. O diagnóstico de situaçþes psicopatológicas e de risco, assim como a implementação atempada de estratÊgias preventivas e terapêuticas, devem transformar-se numa prioridade. Neste sentido, a articulação entre as equipas de Saúde Mental da Infância e Adolescência e os CSP torna-se imprescindível para um trabalho integrado mais coeso e eficiente. Se, por um lado, as equipas especializadas têm a competência na årea da saúde mental infanto-juvenil, por outro, os CSP estão mais vocacionados para uma intervenção na comunidade. Sabe-se que estå a ser criada na Região Centro equipas de apoio Comunitårio de forma a garantir um acompanhamento mais eficaz e eficiente nesta matÊria. ASPETOS GERAIS DA HIPERATIVIDADE

INTERVENĂ‡ĂƒO

Na idade prÊ-escolar, as crianças com esta perturbação diferem das crianças normalmente ativas, pela sua incapacidade total de permanecerem sentadas ou envolvidas em atividades tranquilas (por exemplo, ouvir uma história), apresentando um estado de irrequietude extrema, por vezes associado a comportamentos potencialmente perigosos. Na idade escolar e na adolescência o quadro Ê semelhante, embora ao longo do tempo a hiperati-

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vidade se torne menos intensa e acompanhada de sentimentos de inquietação. O dĂŠfice de atenção e a impulsividade geralmente mantĂŞm-se. A questĂŁo diagnĂłstica fulcral consiste em avaliar se os nĂ­veis de atividade, grau de impulsividade e dĂŠfice de atenção interferem significativamente (ou nĂŁo) com o desempenho escolar, relaçþes com os pares e funcionamento familiar e se causam grande sofrimento Ă criança. Para tal ĂŠ importante: ™ :hiVg ViZcidh Vd ZkZcij" al sofrimento da criança ou do jovem, que pode manifestar-se de muitas formas (diminuição do rendimento escolar, isolamento, desinteresse, irritabilidade); ™ IZciVg bZa]dgVg d gZ"

0^ ] eT[ SP UP\ [XP) :mea^XVg Vdh eV^h V h^ijV" ção, desmistificando a ideia de que a criança ĂŠ “mĂĄâ€?, sem no entanto os desresponsabilizar quanto ao controlo da situação; Incentivar o estabelecimento de regras e limites bem definidos; Incentivar e valorizar desempenhos positivos; Promover relação prĂłxima com os pais. 0^ ] eT[ S^ YPaSX\ ST X] Ux]RXP TbR^[P) Promover relação com figura de referĂŞncia – a edulacionamento mĂştuo pais/ cadora, a professora, que filhos, mostrar disponibi- funcione como contentora lidade para ouvir as suas e organizadora do comporpreocupaçþes; tamento da criança; Avaliação pedagĂłgica e ™ :hiVg VaZgiV eZgVciZ h^" tuaçþes de vida mais difĂ­- implementação de plano ceis e eventualmente trau- educativo de acordo com mĂĄticas ou desorganiza- as necessidades individuais (ex: apoio acrescido, turma doras; ™ >YZci^[^XVg ]^edi‚i^Xdh com nĂşmero reduzido de episĂłdios em que presen- alunos, ensino especial); Avaliar dificuldades inscia ou ĂŠ envolvida em conflitos ou violĂŞncia entre os trumentais associadas, as quais podem requepais; ™ 8dc[^gbVg dj c d V rer investigação e interexistĂŞncia de maus tratos, venção, designadamente ao nĂ­vel da linguagem e rejeição ou abandono; ™ :hiVg ViZcid V edhh†kZa psicomotricidade; Ponderar integrar a crianexigĂŞncia excessiva, face Ă s suas reais capacidades, ça no horĂĄrio da manhĂŁ. a qual se encontra muitas REFERENCIAĂ‡ĂƒO vezes associada a atitudes de humilhação, desvaloSe as medidas anteriorrização ou culpabilização por parte dos pais e edu- mente tomadas se mostrarem ineficazes ou existir cadores.

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agravamento da situação: - Orientar, de acordo com a anĂĄlise do caso clĂ­nico, para consulta de especialidade - Pediatria, Neuropediatria ou Pedopsiquiatria. Orientar para Consulta de Pedopsiquiatria se existirem outros sintomas psicopatolĂłgicos associados , nomeadamente perturbaçþes do humor, da ansiedade, perturbaçþes graves de oposição e do comportamento, ou em casos de psicopatologia/ disfunção familiar grave. Silvana Marques (Enf. Especialista em SaĂşde ComunitĂĄria) e Antero Figueira (Enf. Especialista SaĂşde Mental e PsiquiĂĄtrica) UCC Anadia – Centro SaĂşde Anadia ACeS Baixo Vouga

S�TIOS A CONSULTAR NA INTERNET www.acs.min-saude. pt/pt/saudemental www.appia.com.pt www.aacap.org www.rcpsych.ac.uk/ mhgu/ (mental health and growing up – fact sheets for parents and eachers) www.zerotothree.org www.who.int/mental_health/en/. Caring for children and adolescents with mental disorders. Setting WHO directions.


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AdolescĂŞncia

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Jovens tornam-se manipuladoras

A gravidade da anorexia e da bulimia Quem mais precisa de ajuda são os jovens, quase sempre raparigas, mas a família tambÊm sofre e muito. Por isso, Ê essencial informar os pais. Uma família esclarecida Ê fundamental para o sucesso da terapia destes distúrbios alimentares. Porque um erro, ainda que involuntårio e cheio de boas intençþes, pode deitar por terra todos os esforços mÊdicos para devolver o equilíbrio às anorÊticas ou bulímicas. O que os pais precisam de saber, antes de mais, Ê que a anorexia e a bulimia são tentativas - pouco eficientes e altamente destrutivas - para resolver os problemas da adolescência. As jovens que impþem a si próprias dietas compulsivas estão normalmente a tentar enfrentar ou evitar alguns dos complexos desafios da transição da infância para a idade adulta, mas não dominam as tÊcnicas adequadas. Tanto a anorexia como a bulimia estão relacionadas com pressþes sociais que sobrevalorizam excessivamente a magreza. O uso da comida e o controlo do peso são um meio de lidar com crises de desenvolvimento e angústia emocional.

o que deseja ĂŠ sentir-se melhor consigo prĂłpria. Suspira por algo que a torne especial, que contrarie aquilo que sente quanto ao seu aspeto. E encontra esse “algoâ€? no controlo da comida. Quanto mais dietas faz, mais sofre com desesperados acessos de fome e mais preocupada fica com a comida e o ato de comer, ou melhor, de nĂŁo comer. E fica obcecada com o que os outros comem.

> R^a_^ } `dT _PVP. Se era vista como obediente, transforma-se em dominadora, exigente e instĂĄvel, obrigando a famĂ­lia a ceder Ă s suas imposiçþes. Ă€ medida que o peso baixa, torna-se profundamente egocĂŞntrica. E manipula a famĂ­lia, impondo ementas restritas, estabelecendo horĂĄrios de refeição muito rĂ­gidos. Sem darem por isso, os familiares estĂŁo escravizados. As rotinas da magricela podem tornar-se tĂŁo rĂ­gidas como treinos militares. Algumas planeiam o dia ao minuto e cumprem esses horĂĄrios independentemente da interferĂŞncia que possam ter na famĂ­lia. O corpo sofre com os efeitos secundĂĄrios das dietas excessivas: a magri0]^aTgXP P cXaP]XP cela deixa de ter o perĂ­odo SP QP[P]|P De repente a menstrual, ou, se ainda nĂŁo sua filha resolveu tornar- o tem, apercebe-se de que se a pessoa mais magra estĂĄ a ser poupada - o que do mundo e pensa que vai lhe agrada, porque, dada a conseguir sobreviver. sua obsessĂŁo pela higieVocĂŞ nem sequer perce- ne, a menstrução ĂŠ vista beu que isso estava a acon- como algo repugnante. Os tecer ou entĂŁo subestimou padrĂľes de sono tambĂŠm as consequĂŞncias desse sofrem alteraçþes. emagrecimento, na espeOs efeitos fĂ­sicos da prirança de que fosse (mais) vação de alimentos comeuma fase do crescimento. çam por ser visĂ­veis na apaO mais certo ĂŠ estar-se pe- rĂŞncia esquelĂŠtica, palidez, rante um caso de anorexia, pele seca, temperatura recusa excessiva de inges- corporal baixa (a anorĂŠtica tĂŁo de alimentos. estĂĄ sempre com frio), lĂĄA magricela nĂŁo deseja bios e dedos arroxeados. atingir um estado deploFonte: saude.sapo.pt rĂĄvel de emagrecimento,

0 P]^aTgXP T P Qd[X\XP bz^ cT]cPcXePb _^dR^ TUXRXT]cTb T P[cP\T]cT STbcadcXePb _PaP aTb^[eTa ^b _a^Q[T\Pb SP PS^[TbR ]RXP PUB

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Idad Adulta

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Doenças alÊrgicas

Alergias na Primavera 2^\ P RWTVPSP SP TbcP|z^ \PXb U[^aXSP S^ P]^ RWTVP\ cP\Q}\ Pb P[TaVXPb 4b_Xaa^b ]PaXi P _X]VPa ^[W^b eTa\T [W^b c^bbT T R^\XRWz^ ]P _T[T 4bcTb bz^ ^b bX]c^\Pb SPb P[TaVXPb `dT \PXb UaT`dT]cT\T]cT Pbb^[P\ Pb _Tbb^Pb PUB

A reacção alÊrgica Ê uma das consequências possíveis do funcionamento do sistema imunológico do ser humano, que se defende desta forma dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos, no ar e nos objetos.

de asma (i.e. pelos menos 500 mil portugueses), sendo o panorama da rinite igualmente pouco animador: cerca de 10% da população. A razão do aumento das doenças alÊrgicas, nomeadamente na população ocidental, com um nível sócioeconómico relativamente desenvolvido, não estå ainda esclarecido,masvåriosdados parecem apontar para o ambiente e para o estilo de vida ocidental.

bÊm chamada eczema, surge com vermelhidão, comichão, descamação da pele, por exemplo na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Sinusite e otite mÊdia - Apesar de por si não serem doenças alÊrgicas, com muita frequência associam-se e complicam a rinite. A inflamação 2PdbP SPb P[TaVXPb aguda ou crónica das cavidaA razão pela qual algumas des em volta do nariz, atrås substâncias desencadeiam das maçãs do rosto, e dos oualergias apenas em algumas vidos, Ê muitas vezes uma expessoas ainda não Ê muito tensão da inflamação alÊrgica clara, mas a história de outras 3^T]|Pb P[}aVXRPb \PXb que, pela sua cronicidade, faalergias na família (a chamacilita as infeçþes. da atopia) parece ser o princi- UaT`dT]cTb Rinite alÊrgica - Nariz tapapalfactorpredisponente.Pos@dP]S^ T R^\^ caPcPa P sivelmente, a resposta estarå do,comichão,espirrosepingo nalguns genes que passam no nariz, logo que o alergÊnio P[TaVXP. A doença alÊrgica Ê uma depaisparafilhosenalgumas entra no nariz levado pelo ar. teia complexa de cÊlulas e condiçþes do ambiente que Conjuntivite alÊrgica - In- substâncias químicas que enfavorecem a proliferação dos alergÊnios, explica a SPAIC no chaço, vermelhidão e comi- volvem vårios órgãos do corchão de ambos os olhos, num po humano, frequentemente, seu site. determinado ambiente, local durante longos anos, e para a ?^a`dT Tbcz^ P Pd\T]cPa ou Êpoca do ano. qual não hå ainda um tratamentooumedicamentoisolaPb P[TaVXPb As alergias têm vindo a auAsma - Tosse, falta de ar, do, apesar dos grandes avanmentar nas últimas dÊcadas chiadeira no peito, que sur- ços que se fizeram no conhedo sÊculo XX. Em Portugal, ge subitamente, em determi- cimento e tratamento destas os estudos mais recentes de- nados locais, após constipa- doenças. No entanto, o tratamonstram que cerca de 11% çþes. mentodeveseriniciadoomais das crianças, entre os 6 e 14 precocemente possível. Fonte: saude.sapo.pt anos,e5%dosadultossofrem Dermatite atópica - Tam-


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Idad Adulta

Implantologia

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0 ]^bbP b^RXTSPST T P ]^bbP Rd[cdaP UPiT\ R^\ `dT P Q^RP ^b ST]cTb T ^ b^aaXb^ _PbbT\ P cTa d\ bXV]XUXRPS^ T[TePS^ ST PRTXcP|z^ b^RXP[

Implantes

o substituto dentårio da atualidade Todos ambicionamos um sorriso perfeito, com dentes alinhados, brancos e sem falhas, fundamental na aparência facial, proporcionando um aspeto saudåvel e cuidado, dando uma sensação de bem estar, condição essencial na comunicação e aceitação social. Quando se perde um ou mais dentes, a boca transforma-se: os dentes vizinhos inclinam-se para o espaço vazio, alterando o alinhamento e a forma como batem uns nos outros (oclusão); haverå dificuldade na mastigação o que pode causar problemas nutricionais e gastrointestinais; poderå alterar a fala e a estÊtica; nas zonas desdentadas vai haver perda óssea e, consequentemente, perda de volume facial nessa zona, conferindo ao rosto um aspeto mais envelhecido. A substituição de dentes

Reabilitação com prótese fixa suportada por implantes por implantes Ê o melhor e mais previsível tratamento da atualidade, com uma taxa de sucesso de 98%, e que consegue mimetizar a natureza dentåria de

uma forma quase perfeita. Permite recuperar não só a imagem como tambÊm uma boa função mastigatória. Terminado o cresci-

mento, não existe limite de idade para este tipo de tratamento. A substituição dos dentes por próteses removíveis, para alÊm de descon-

fortĂĄveis e muitas vezes de difĂ­cil adaptação, conduzem a alguns incĂłmodos, nomeadamente acumulação de alimentos na sua base, dor, deslocamento durante a mastigação ou conversação, levando Ă necessidade de utilizar “fixadores de prĂłtesesâ€?. Por outro lado, existem as prĂłteses fixas suportadas por dentes, ou seja, as pontes, que, para substituir um dente ĂŠ necessĂĄrio desgastar os dois dentes adjacentes ao espaço da perda, que muitas vezes estĂŁo bons. Quando o espaço desdentado ĂŠ superior Ă perda de 2 dentes, o uso de pontes pode ser inadequado por sobrecarga mecânica das raĂ­zes dos dentes de suporte. O recurso aos implantes evita a atrofia Ăłssea progressiva das zonas implantadas e a necessidade de sacrificar os dentes ad-

jacentes para a confeção de pontes, e/ou permite dizer adeus Ă s “colas fixadorasâ€?. O ideal ĂŠ substituir os dentes perdidos rapidamente e de forma a minimizar os danos. É de sublinhar que os implantes quando convenientemente preservados podem durar toda a vida e dĂŁo a sensação de serem dentes naturais. A nossa sociedade e a nossa cultura fazem com que a boca, os dentes e o sorriso passem a ter um significado elevado de aceitação social. Para alĂŠm demais, sorrir anuncia bem estar, alegria e segurança. Assim, uma dentição bonita e perfeita, passou a ser de vital importância e quanto mais satisfeita uma pessoa estiver, maior serĂĄ sua autoconfiança. Ana Catarina Lopes MĂŠdica Dentista, Gestora da Clinica MĂŠdico DentĂĄria S. Pedro da Palhaça

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Idad Adulta

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VisĂŁo

10 Mandamentos da SaĂşde Ocular Bz^ evaX^b ^b RdXSPS^b `dT bT STeT\ cTa _PaP TeXcPa _a^Q[T\Pb ST eXbz^ D\P P[X\T] cP|z^ T`dX[XQaPSP P _aPcXRP ST TgTaR RX^ U bXR^ ^ db^ ST †Rd[^b ST b^[ T ^ aT_^db^ ^Rd [Pa bz^ P_T]Pb P[Vd]b S^b Pb_Tc^b P R^]bXSTaPa 2^]UXaP ^b aTbcP]cTb ]TbcPb aTR^\T] SP|ŠTb SP B^RXTSPST ?^acdVdTbP ST >UcP[\^[^VXP Para assinalar o Dia Mundial da SaĂşde, comemorado a 7 de abril, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia deixa 10 conselhos para uma visĂŁo mais saudĂĄvel: ž 0[X\T]cP|z^ T`dX[XQaPSP T TgTaR RX^ U bXR^ Uma alimentação equilibrada aliada Ă prĂĄtica de exercĂ­cio fĂ­sico contribuem para a saĂşde dos olhos. Isto porque doenças relacionadas com a alimentação e o estilo de vida, como a hipertensĂŁo e a diabetes tipo II, podem comprometer seriamente a saĂşde dos nossos olhos. A retinopatia diabĂŠtica, por exemplo, continua a ser uma importante causa de cegueira em Portugal. ! ž AT_^db^ ^Rd[Pa Quando realizamos tarefas que exigem esforço visual ao perto, como a leitura ou a utilização de computadores e monitores, deveremos fazer intervalos regulares para que possa de novo haver um normal reflexo do pestanejo. Este estĂĄ diminuĂ­do durante o estado de concentração aplicado Ă realização de tarefas de perto. A posição dos ecrĂŁs do computador e da televisĂŁo deve ser corrigida de forma a evitar os reflexos. Os olhos devem estar num plano ligeiramente acima do centro do monitor do computador e a uma distância da televisĂŁo equivalente a cinco vezes a largura do ecrĂŁ. " Ă›Rd[^b ST B^[ Os olhos devem ser protegidos com Ăłculos de sol durante todo o ano. As lentes nĂŁo precisam de ser escuras, mas devem conter filtros para os raios UV. Quem usa Ăłculos escuros mas sem filtros para raios UV estĂĄ tĂŁo exposto aos efeitos nocivos da luz solar como quem nĂŁo os usa. É importante lembrar que a luz solar estĂĄ na origem de patologias graves como sejam a catarata

e degenerescĂŞncia macular ligada Ă idade. # ž 2dXSPS^b ]P X]Ux]RXP Cerca de 20% das crianças em idade escolar tĂŞm algum dĂŠfice da função visual capaz de interferir com o rendimento escolar. A deteção precoce dos problemas visuais das crianças atravĂŠs de rastreios deverĂĄ começar a partir dos 2/4 anos. Dores de cabeça, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo e fotofobia (dificuldade em suportar a luz) sĂŁo sintomas que nĂŁo podem ser ignorados e devem levar os pais a procurar um oftalmologista. $ ž 0[TaVXPb A conjuntivite alĂŠrgica, que atinge uma percentagem significativa da população portuguesa, em especial a camada mais jovem, ĂŠ uma doença inflamatĂłria da superfĂ­cie ocular externa que se manifesta atravĂŠs de prurido, sensação de ardor nos olhos, lacrimejo, olhos vermelhos, fotofobia e edema (inchaço) da conjuntiva e das pĂĄlpebras. Para tratar a conjuntivite alĂŠrgica sĂŁo utilizados anti-histamĂ­nicos e ou corticosterĂłides tĂłpicos (sempre recomendados pelo oftalmologista). Mas, tal como acontece com outras manifestaçþes alĂŠrgicas, deve prevenir-se o desencadear ou o agravamento evitando a exposição aos alergĂŠnios. % ž 7XSaPcP|z^ ^Rd[Pa A sĂ­ndrome vulgarmente chamada de “olho secoâ€?, ĂŠ uma patologia inflamatĂłria que atinge 10-20% da população adulta. Desconforto ocular, ardor, sensação de corpo estranho e olho vermelho sĂŁo alguns dos sintomas de alerta para esta e outras formas de inflamação ocular. O tratamento ĂŠ sintomĂĄtico, de-

vendo ser utilizadas substâncias lubrificantes denominadas lĂĄgrimas artificiais. & ž ?a^cT|z^ ^Rd[Pa ]P _avcXRP STb_^acXeP As lesĂľes oculares que ocorrem durante alguns tipos de desporto podem ser graves e comprometer a qualidade da visĂŁo. Tem sido demonstrado que o uso de protetores oculares atualmente disponĂ­veis reduz o risco de lesĂŁo ocular em, pelo menos, 90 por cento. ' 2dXSPS^b ST_^Xb S^b # Depois dos 40 anos os cuidados com a visĂŁo devem redobrarse e a visita ao oftalmologista deve ser feita pelo menos de dois em dois anos, numa consulta que deve incluir observação do cristalino e da retina, medição da tensĂŁo ocular (caso seja elevada podemos estar perante um caso de glaucoma), e verificar se hĂĄ necessidade de correção de ametropias (uso de Ăłculos com graduação). ( ž 2dXSPS^b aTS^QaPS^b R^\ Pb [T]cTb ST R^]cPRc^ A SPO recomenda a quem usa lentes de contacto que cumpra de uma forma sistemĂĄtica os cuidados de higiene aconselhados na manipulação e manutenção das mesmas. A SPO recomenda ainda evitar dormir com as lentes de contacto colocadas, evitar exposiçþes ambientais agressivas e, caso surjam fenĂłmenos de olho vermelho com desconforto associado, a sua imediata remoção. ž 4\ RPb^ ST S‹eXSP R^]bd[cT ^ bTd ^UcP[\^[^VXbcP Os oftalmologistas sĂŁo os especialistas mĂŠdicos mais habilitados para diagnosticar e tratar as doenças dos olhos. Se notar alguma alteração na sua visĂŁo, procure um oftalmologista.

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posite nos vasos sanguĂ­neos, formando uma placa de aterosclerose (como pode ser verificado na imagem) que mais tarde poderĂĄ comprometer o fluxo sanguĂ­neo. Desta forma quando se diz que o colesterol estĂĄ elevado significa que o

colesterol LDL estå elevado e o HDL estå demasiado baixo dificultando a passagem do sangue nas artÊrias, levando aos tão conhecidos enfartes, doenças cardiovasculares, entre outros. Como este fenómeno não

produz quaisquer sintomas ou sinais clínicos, Ê importante a realização de rastreios atravÊs de anålises ao sangue com alguma frequência. Serå desejåvel que o colesterol total esteja abaixo de 200 mg/dl, no entanto outros fatores são importantes, e por tal deve sempre consultar o seu mÊdico. O tratamento passa por duas vias: a farmacológica, que deverå ser introduzida pelo seu mÊdico, e a alimentar. Relativamente a esta última, uma das principais medidas serå reduzir o peso corporal sempre que este esteja elevado. No entanto, não pense que por ser mais magrinho que não poderå ter o colesterol elevado porque pode, por isso

a recomendação serĂĄ sempre fazer o rastreio. O plano alimentar a adotar por uma pessoa com colesterol elevado deve passar por limitar os alimentos que ajudam ao aumento do colesterol e privilegiar aqueles que ajudam a combatĂŞ-lo. Contudo, deixo aqui alguns conselhos prĂĄticos que poderĂĄ seguir para a mudança do seu estilo de vida: ™ EgZ[^gV VoZ^iZ cdh Xdo^c]V" dos e temperos – aumentarĂĄ o seu HDL- no entanto tenha atenção Ă s temperaturas a que sĂŁo submetidos; ™ A^b^iZ d Xdchjbd YZ XVg" nes vermelhas, preferindo comer mais peixe. O ideal serĂĄ fazer uma refeição de peixe e outra de carne;

™ 8dchjbV Y^Vg^VbZciZ [gj" ta na sua forma natural e vegetais; ™ 8dbV YjVh dj ig„h cdoZh ou um punhado de amendoins por dia - ricos em esterĂłis vegetais, mas nĂŁo mais porque sĂŁo muito calĂłricos; ™ 8dchjbV e d! [Vg^c]Vh! massas ou arroz pouco refinados, de farinha mais escura, com maior teor de fibras; ™ 9^b^cjV d Xdchjbd YZ Va^" mentos processados, como as bolachas; ™ 9Z^mZ YZ [jbVg0 ™ 6jbZciZ V eg{i^XV YZ ZmZg" cĂ­cio fĂ­sico. Daniela Santos Estudante do 3.Âş ano da Licenciatura de DietĂŠtica e Nutrição da Escola Superior de Tecnologias da SaĂşde de Coimbra PUB

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Endodontia

Tratamento endodĂ´ntico (“desvitalizaçãoâ€?), quando e porquĂŞ? Raio X com lesĂŁo na polpa e com necessidade de Tratamento EndodĂ´ntico (“Desvitalizaçãoâ€?)

Raio X com a recuperação da lesão após Tratamento Endodôntico

š \TSXSP `dT P RvaXT bT P_a^gX\P SP _^[_P ST]cvaXP X]XRXP bT d\P aTP|z^ X]U[P\Pc†aXP ST STUTbP SP _^[_P T bdaVT bT]bXQX [XSPST P P[X\T]c^b T QTQXSPb X]XRXP[\T]cT UaX^b \PXb cPaST `dT]cTb =P Pdb ]RXP ST caPcP\T]c^ bdaVT S^a X]cT]bP T Tb _^]cx]TP \Tb\^ bT\ Tbc \d[^ c}a\XR^ Resumidamente, o dente ĂŠ formado por trĂŞs camadas, de fora para dentro: o esmalte, a dentina e a cavidade pulpar. Dentro da cavidade pulpar encontra-se a polpa dentĂĄria, uma estrutura viva com vasos sanguĂ­neos e nervos capazes de transmitir os estĂ­mulos dolorosos. A polpa dentĂĄria segue o trajeto da raiz do dente num sistema de canais radiculares e comunica com os ossos maxilares atravĂŠs de um orifĂ­cio. A Endodontia ĂŠ a especia-

lidade da Medicina DentĂĄria que estuda e trata as doenças da polpa dentĂĄria e dos tecidos que rodeiam a raiz do dente. A principal causa de destruição dos dentes ĂŠ a cĂĄrie dentĂĄria, provocado pela atividade das bactĂŠrias da boca. Ă€ medida que a cĂĄrie se aproxima da polpa dentĂĄria inicia-se uma reação inflamatĂłria de defesa da polpa e surge sensibilidade a alimentos e bebidas (inicialmente frios, mais tarde quentes). Na ausĂŞncia de tra-

tamento, surge dor intensa e espontânea, mesmo sem estĂ­mulo tĂŠrmico. Nesta fase, a inflamação da polpa ĂŠ irreversĂ­vel, e o alĂ­vio dos sintomas sĂł ĂŠ possĂ­vel com a extração do dente ou com a “desvitalizaçãoâ€? (tratamento endodĂ´ntico), a Ăşnica forma de conservar o dente. Se nĂŁo for realizado o tratamento endodĂ´ntico, a polpa morre e a invasĂŁo por bactĂŠrias pode alcançar os ossos maxilares iniciando a formação de um abcesso. Esta situação pode necessitar de tratamento com an-

tibiótico e o tratamento endodôntico deve ser iniciado imediatamente para que a infeção, que jå estå no interior do osso, não progrida. O tratamento endodôntico tem como objetivo a remoção da polpa dentåria, uma criteriosa desinfeção e selamento da cavidade pulpar, de forma a prevenir ou tratar a infeção dos ossos maxilares. Na maioria das vezes o tratamento endodôntico Ê feito em duas consultas, sendo colocado no interior do dente um material para desinfeção

dos canais da raiz entre consultas. ApĂłs o tratamento endodĂ´ntico, o dente ĂŠ restaurado. Uma vez que o dente “desvitalizadoâ€? ĂŠ mais frĂĄgil do que um dente vital, deve colocarse uma coroa (“pivotâ€?) para reduzir o risco de fratura e aumentar a longevidade do dente. A colocação de um “pivotâ€? ĂŠ preferĂ­vel mas nĂŁo obrigatĂłria, podendo a restauração ser feita com materiais de tratamento de cĂĄrie convencionais. O tratamento endodĂ´ntico tem uma elevada percen-

tagem de sucesso, constituindo um excelente mĂŠtodo para evitar a extração de dentes. É uma alternativa mais vantajosa para a saĂşde oral e menos dispendiosa do que a colocação de prĂłteses removĂ­veis, fixas ou implantes. Para alĂŠm de cĂĄries, a desvitalização pode ser necessĂĄria em caso de traumatismo, grande desgaste dentĂĄrio ou no planeamento de uma reabilitação oral. Diana Pimentel MĂŠdica Dentista

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Nutrição

Menos sal, mais sabor Entre os conselhos nutricionais relacionados com a prevenção e controlo da hipertensĂŁo arterial encontram-se os referentes Ă redução da ingestĂŁo de sal, gorduras saturadas, colesterol, açúcares simples. SĂŁo frequentes mensagens como “procure preparar as suas refeiçþes com pouco salâ€? ou “evite colocar o saleiro na mesaâ€?. Para apreciarmos um bom prato ĂŠ necessĂĄrio que ele tenha uma boa aparĂŞncia, que seja colorido e perfumado, tornando-o apetitoso. De facto, e apesar do ditado de que “os olhos tambĂŠm comemâ€?, a verdade ĂŠ que os sentidos que mais influenciam a nossa escola alimentar sĂŁo o paladar e o olfato. O sabor dos alimentos ĂŠ importante, pois estimula a salivação, colaborando com o processo de digestĂŁo. Contudo, a pergunta impĂľe-se – Como dar sabor aos cozinhados, reduzindo o teor de sal? A resposta ĂŠ simples! E que tal procurar dar sabor Ă

comida, utilizando temperos como alho, vinagre, limão e ervas aromåticas (coentro, hortelã, salsa, manjericão, louro, cebolinho, etc.). Elas dão um toque especial aos alimentos, proporcionando prazer na degustação. Usadas com sensatez e com alguma intuição, podem transformar uma refeição rotineira num momento inesquecível de puro prazer. Por outro lado, o uso de ervas aromåticas e especiarias, alÊm de dar um aroma diferenciado às preparaçþes culinårias, torna-se um valioso aliado da saúde, tornando as

refeiçþes mais saudåveis, pela redução da adição de sal que possibilitam. Quando utilizamos estes temperos para dar sabor aos alimentos, a necessidade de utilizar sal e gorduras para dar sabor diminui, contribuindo para a saúde. De fac to, segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo de sal diårio encontra-se muito acima das recomendaçþes. As ervas aromåticas são, em geral, plantas utilizadas como aromatizantes, dos quais utilizamos as folhas, sementes e flores, podendo ser acrescentadas em diver-

sas preparaçþes. É muito importante conhecer as ervas aromĂĄticas, quais os alimentos que melhor se associam e dosear a quantidade utilizada, pois algumas delas possuem um sabor acentuado, podendo prejudicar o sabor verdadeiro do alimento. Acresce a este manancial de oportunidades, o facto das ervas aromĂĄticas possuĂ­rem variadĂ­ssimas propriedades benĂŠficas para a saĂşde, tais como capacidade antioxidante, anti-inflamatĂłria, antiespasmĂłdica, diurĂŠtica, entre outras. Use e abuse das ervas aromĂĄticas! Ingredientes indispensĂĄveis na sua cozinha, que melhoram o sabor dos alimentos, e tornam os seus pratos mais apetecĂ­veis e, alĂŠm disso, sĂŁo benĂŠficos para a saĂşde.

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Workshop sobre Alimentação SaudĂĄvel e EconĂłmica A Quinta BiolĂłgica da Terra encontra-se a organizar o workshop “Alimentação SaudĂĄvel e EconĂłmicaâ€?, que terĂĄ lugar nas instalaçþes da mesma, em Aguada de Baixo, no dia 25 de abril, entre as 10h e as 17h. ?a^VaP\P) 10 h – A b er tur a do workshop – receção aos participantes 10h15 - 11h15 – Noçþes gerais de alimentação saudĂĄvel 11h30 – 13h – Preparação do almoço saudĂĄvel e econĂłmico 13h – 14h – Almoço

14h – 16h – Truques e dicas – Coma melhor e mais barato 16h – 16h15 – Pausa para chĂĄ/cafĂŠ 16h15 – 17h – Trabalho de grupo – Na base, a planificação! A inscrição (20 euros) compreende almoço, documentação e certificado de participação. Inscreva-se, o nĂşmero de inscriçþes ĂŠ limitado. Para mais informaçþes contactar via e-mail: quintadaterra@ gmail.com

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Oftalmologia

Moscas volantes: o que são e o que fazer? > `dT bz^ \^bRPb e^[P]cTb. Muitas vezes poderå ver manchas pretas movendo-se no seu campo de visão. São as chamadas moscas volantes. São mais visíveis quando se olha para uma superfície clara tal como uma parede branca ou o cÊu azul. As moscas volantes correspondem a finos aglomerados de gel ou cÊlulas em suspensão no vítreo, que Ê o líquido que enche o olho e tem uma consistência de gel (tal como a clara do ovo). Embora lhe pareça ver estes objetos à sua frente, eles na verdade estão a flutuar dentro do olho e, aquilo que lhe parece ver Ê causado pelas sombras que essas condensaçþes causam na retina, que Ê a camada nervosa sensível à luz e que atapeta a parte detrås do olho. As moscas volantes podem ter diversas formas: pequenas manchas, círculos, linhas, nÊvoas ou teias. > `dT _^ST UPiTa PRTaRP SPb \^bRPb e^[P]cTb. As moscas podem aparecer no campo visual central, podendo perturbar bastante a visão, por exemplo, na leitura. Pode tentar mover os olhos para baixo e para cima para elas se afastarem. Algumas moscas volantes ficam permanentemente no seu olho, outras, atenuam-se com o tempo tornando-se menos incomodativas. Mesmo que tenha moscas volantes hå vårios anos, deverå consultar um oftalmologista de imediato se notar o aparecimento de outras. > `dT RPdbP \^bRPb e^[P]cTb. Quando uma pessoa atinge a meia-idade, o vítreo começa a alterar a sua consistência de gel formando aglomerados e condensaçþes dentro do olho. O vítreo encolhe afastando-se da parede posterior do olho, causando o chamado descolamento posterior do vítreo. Esta Ê uma das causas das moscas volantes. Este descolamento posterior do vítreo Ê mais

O que causa os “flashesâ€? de luz? Esta sensação pode ser comparada Ă sensação que se tem quando se leva uma pancada no olho e se vĂŞ “estrelasâ€?. Quando o vĂ­treo se retrai pode puxar a retina criando sensaçþes luminosas que podem perdurar por vĂĄrias semanas ou meses e sĂŁo mais frequentes nas pessoas de idade. Se notar, repentinamente, o aparecimento de flashes deverĂĄ consultar imediatamente um especialista.

comum nos: - Míopes - Operados a cataratas - Após tratamentos com YAG-Laser - Após inflamaçþes dentro do olho - Após traumatismos do olho - Pessoas de idade. As moscas volantes podem ser alarmantes especialmente

quando aparecem de repente. Deve pois consultar um mĂŠdico especialista em oftalmologia se de repente, lhe aparecerem novas moscas volantes, especialmente se tiver mais que 45 anos de idade. 0b \^bRPb e^[P]cTb bz^ _TaXV^bPb. A retina pode rasgar-se, se a retração do vĂ­treo a traciona, afastando-se da parede do olho podendo rasgĂĄ-la. Isto por vezes leva a pequenos sangramentos que por sua vez causam novas moscas volantes. Uma rasgadura na retina ĂŠ sempre um sĂŠrio problema, porque pode levar a um descolamento da retina. Deve consultar o seu oftalmologista o mais cedo possĂ­vel, especialmente se e quando novas moscas volantes aparecem repentinamente ou se vĂŞ “flashesâ€? de luz. Se notar outros sintomas, como perda de visĂŁo nalgum setor do campo visual, deve voltar urgentemente ao seu oftalmologista. Jorge Reis Oftalmologista

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Medicina DentĂĄria Dr. JoĂŁo Pedro, Dr. Phillip Fonseca, Dr. AndrĂŠ Silva, Dra. Raquel Almeida, Dr. Agnelo AndrĂŠ

Ginecologia/Obstetrícia Dra. Filomena Coelho e Dr. Honório Carriço

Pneumologia Dr. Jorge Pires

Urologia Dr. Saul Almeida

Neurologia Dr. JoĂŁo AraĂşjo e SĂĄ

Psicologia Dra. Marisa Santos, Dra. Helena Mateus e Dr. Paulo ChalĂł

Podologia Dra. Ana Miguel PĂłvoa

Medicina Interna/ Clínica Geral Dr. Leonel Carriço

ClĂ­nica MĂŠdico-DentĂĄria de Anadia

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Oftalmologia Dr. João Figueira e Dr. Rui Pinheiro Dermatologia Dr. Henrique Oliveira Ortopedia Dr. Mårio Garruço, Dr. Telmo Pato, Dra. Paula Helena Silva e Dr. Manuel Leão.

Otorrinolaringologia Dr. Jorge Quadros Pediatria Dra. Carolina CordinhĂŁ, Dra. SĂłnia Silva e Dra. Alexandra Paul Psiquiatria Dr. Agnelo Silva Cardiologia Dr. Rui Pires

Nutrição Dra. Ana Rita Mira

Angiologia e Cirurgia Vascular Dra. Anabela Gonçalves

Terapia da Fala Dra. Carina Branquinho Terapia Familiar/Terapia do Casal Peritagem medico-legal /Avaliação de incapacidade Dr. Cesårio Silva

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3 Tipos de IncontinĂŞncia

IncontinĂŞncia UrinĂĄria, um problema frequente mas com solução A incontinĂŞncia urinĂĄria ĂŠ um problema muito frequente, que interfere de forma significativa na qualidade de vida. Estima-se que mais de 60 milhĂľes de pessoas sejam afetadas por esta patologia em todo o mundo. Os idosos sĂŁo o grupo etĂĄrio mais atingido, podendo a prevalĂŞncia desta patologia atingir os 90%. É, tambĂŠm, mais frequente no sexo feminino, estando muitas vezes relacionada com alteraçþes anĂĄtomo-fisiolĂłgicas e hormonais decorrentes da vida obstĂŠtrica e ginecolĂłgica, ocorrendo com maior frequĂŞncia apĂłs a menopausa. Estudos revelam que, nos Estados Unidos e na Europa, cerca de 37% das mulheres tenham apresentado episĂłdios de incontinĂŞncia urinĂĄria em alguma altura das suas vidas.

No sexo masculino, a incontinência urinåria surge essencialmente associada a complicaçþes cirúrgicas. São vårias as classificaçþes de incontinência urinåria mas, de uma forma simples e pråtica, podemos dividi-la em 3 tipos: Incontinência urinåria de esforço, que surge com esforços mais ou menos intensos como tosse, espirros, riso, levantar pesos, caminhar ou

correr; IncontinĂŞncia urinĂĄria por hiperatividade do mĂşsculo detrussor da bexiga, em que a perda de urina se associa a uma “vontade sĂşbita e incontrolada de urinarâ€? e micçþes frequentes; IncontinĂŞncia urinĂĄria mista, quando associa os dois componentes atrĂĄs referidos. Existem tratamentos adequados para cada tipo de incontinĂŞncia urinĂĄria. Na incon-

tinência urinåria de esforço, podem ser utilizadas medidas conservadoras como adequar a ingestão de líquidos às atividades diårias, reduzir o peso ou efetuar exercícios do pavimento pÊlvico. Quando as terapêuticas conservadoras falham estå indicada a cirurgia. As modernas tÊcnicas cirúrgicas são de fåcil e råpida execução, com morbilidade reduzida e råpida retoma da atividade por parte das doentes. Impli-

Não deve ter vergonha A perda involuntåria de urina Ê um problema frequente. Tem múltiplas causas e nunca deve ser encarada como normal. Não deve ter vergonha ou receio de abordar o assunto com o seu mÊdico. Um mÊdico especializado pode ajudar a encontrar uma solução para este problema. O estudo desta patologia Ê em geral simples. Existem vårios tratamentos possíveis que devem ser adequados a cada caso. As taxas de sucesso dos tratamentos disponíveis são elevadas.

cam uma anestesia ligeira e um ato cirúrgico que demora cerca de 15 minutos. As doentes são internadas no dia da cirurgia e têm alta no próprio dia ou dia seguinte, sem sonda, sem pensos, sem cicatrizes e sem dores. Os resultados publicados, mostram taxas de cura objetiva aos dois anos superiores a 80%. Na incontinência urinåria por hiperatividade do detrussor, as medidas conservadoras e os exercícios do pavimento pÊlvico podem ser úteis. No entanto, neste tipo de incontinência a terapêutica mÊdica constitui opção de primeira linha. Os fårmacos mais usados são os anticolinÊrgicos, que reduzem as contraçþes não inibidas do músculo vesical em 50 a 80% dos casos. Como exemplos temos: Solifenacina, Oxi-

butinina, Tolterodina, Cloreto de Tróspio. Na incontinência urinåria mista a correção cirúrgica alivia os sintomas em 50 a 70% das doentes, quando os sintomas de incontinência urinåria de esforço predominam. Como conclusão, podemos afirmar que a incontinência urinåria de esforço Ê um problema muito frequente, que tem causas diversas e que perturba de forma significativa a qualidade de vida. Após estudo adequado da situação, a incontinência pode ser melhorada ou resolvida numa percentagem significativa de casos. Prof. Doutor Alfredo Mota Dr. Belmiro Parada Dr. Pedro Nunes Dr. Pedro Simþes Centro de Urologia de Coimbra PUB

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Para toda a famĂ­lia

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Medicinas Alternativas: Sintomas nĂŁo sĂŁo tratados de forma isolada

Medicina Integrativa atua no corpo humano avaliando-o como um todo A Medicina Integrativa (tambĂŠm conhecida como Medicina Alternativa ou NĂŁo-Convencional) inclui as jĂĄ legalizadas Naturopatia, Acupunctura, Homeopatia, Osteopatia, Fitoterapia e Quiropraxia – Lei 45/2003 de 22 de agosto. Apesar de o objetivo de qualquer tipo de Medicina ser a promoção da saĂşde do indivĂ­duo, a forma como cada uma delas aborda o ser humano e intervĂŠm para combater sinais e sintomas de uma patologia difere bastante. A Medicina Convencional atua no sintoma ou parte do corpo; hĂĄ a prescrição de fĂĄrmacos, compostos quĂ­micos com conhecidos efeitos secundĂĄrios ou com remoção cirĂşrgica da ĂĄrea afetada. Ra-

ramente a Medicina Convencional se centra no cerne da queixa, ou seja, na verdadeira causa da doença. A Medicina Integrativa visa atuar no corpo humano avaliando-o como um todo; assim os sintomas são manifestaçþes/somatizaçþes de alteraçþes internas, muitas vezes com origens emocionais. A Medicina Integrativa avalia o organismo de forma global

(visĂŁo HolĂ­stica das Medicinas Integrativas ou Complementares); isto ĂŠ, um sintoma nĂŁo ĂŠ tratado de forma isolada e como o nome indica, a Medicina Integrativa agrega os vĂĄrios mĂŠtodos de avaliação e tratamentos disponĂ­veis jĂĄ legalizados, atendendo os interesses de quem necessita dos cuidados de saĂşde, com diagnĂłsticos prĂłprios. É mais preventiva com re-

sultados comprovados no tratamento de doenças degenerativas, doenças crónicas, autoimunes, e Ê complementar nos diversos tipos de cancro, entre outras. No caso de pacientes com cancro, por exemplo, conseguimos uma maior eficåcia na resposta imunitåria, com redução dos efeitos secundårios da quimio e radioterapia e aumento da qualidade de vida, hoje jå em-

pregue tambĂŠm nos hospitais oncolĂłgicos nos EUA. Quanto maior ĂŠ o nosso conhecimento, maior a nossa liberdade de ação para tratar as vĂĄrias doenças; nĂŁo nos podemos limitar a uma sĂł escola de conhecimento sob pena de nĂŁo esgotarmos os recursos disponĂ­veis para benefĂ­cio do paciente. Na primeira consulta, ĂŠ feita uma anamnese (avaliação do paciente) com exames de diagnĂłsticos complementares diferentes dos convencionais. Os tratamentos indicados sĂŁo especĂ­ficos para cada situação e pessoa. Ao longo da minha carreira profissional, tenho visto muitas “curas impressionantesâ€?, precisamente porque integramos os mĂŠtodos Conven-

cionais com a Medicina Integrativa. E porquĂŞ o interesse da Medicina Integrativa com a Convencional? Porque devemos, com a Medicina Integrativa, procurar estimular o Sistema ImunitĂĄrio, pois ĂŠ ele que efetivamente nos permite tratar ou curar as nossas maleitas, e nĂŁo sĂł atuar no sintoma ou queixa. Assim sendo, ĂŠ de todo o interesse para o paciente associar os tratamentos de Medicina Convencional com os tratamentos oferecidos pela Medicina Integrativa em todas as patologias, sendo elas simples ou complexas. Luis Duarte Pinhal MSc Hom MED Heilpraktiker - Naturopatia, Homeopata, MTCAcupuntura, Fisioterapeuta

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Para toda a famĂ­lia

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Cidadania em SaĂşde

Participação do cidadĂŁo na SaĂşde 0 RXSPSP]XP T\ BP‹ST R^]bcXcdX ^ TXg^ RT]caP[ S^b `dPca^ TXg^b TbcaPc}VXR^b S^ ?[P]^ =P RX^]P[ ST BP‹ST ]P \TSXSP T\ `dT R^[^RP ^ RXSPSz^ ]^ RT]ca^ S^ _a^RTbb^ ST BP‹ST

No âmbito das comemoraçþes do Dia Mundial da SaĂşde (dia 7 de abril), o Centro de SaĂşde de Oliveira do Bairro propĂľe o desenvolvimento da temĂĄtica da participação do cidadĂŁo na saĂşde, em virtude deste ano se comemorar o Ano Europeu dos cidadĂŁos. O conceito de Cidadania em SaĂşde nĂŁo ĂŠ novo, ele emerge em 1978, da Declaração de Alma-Ata como sendo “o direito e dever das populaçþes em participar individual e coletivamente no planeamento e prestação dos cuidados de saĂşdeâ€?. Este conceito foi sendo desenvolvido noutros documentos internacionais como a carta de Ottawa (1986), a Recomendação de Adelaide (1988), a Declaração de Sundsvall (1991), a Declaração de Jacarta (1997) e mais recentemente na Carta de Banguecoque (2005) no sentido do cidadĂŁo e da sociedade serem co-responsĂĄveis pelo seu prĂłprio processo de saĂşde-doença, e pelo direito e dever de promoção de saĂşde individual e coletiva. Isto ĂŠ, com o desenvolvimento destes documentos internacionais caminhou-se para um entendimento de que, cabe ao cidadĂŁo ser responsĂĄvel pelo investimento individual na sua saĂşde, pela criação do seu projeto individual de saĂşde de modo a potenciar o capital de saĂşde. Nesta perspetiva, surge o atual Plano Nacional de SaĂşde 2012/2016 do MinistĂŠrio da SaĂşde de Portugal cuja visĂŁo estratĂŠgica assenta na maximização dos ganhos em saĂşde, atravĂŠs do alinhamento em torno de objetivos comuns, a integração de esforços sustentados de todos os setores da sociedade, e da utilização de estratĂŠgias assentes na cidadania, na equidade e acesso, na qualidade

e nas políticas saudåveis. De facto, a cidadania em Saúde constitui o eixo central dos quatro eixos estratÊgicos do Plano Nacional de Saúde, na medida em que coloca o cidadão no centro do processo de saúde. Cabe assim a todos os cidadãos, aos profissionais da saúde, às instituição de saúde e aos governantes a responsabilidade de, todos juntos, promoverem a cidadania para uma cultura de saúde e bem estar, de realização dos projetos de vida pessoais, familiares e das comunidades. O cidadão Ê, assim, responsåvel pela sua própria saúde e da sociedade onde estå inserido, tendo o dever de a defender e promover, no respeito pelo bem comum e em proveito dos seus interesses e reconhecida liberdade de escolha (Lei de Bases da Saúde, 1990), atravÊs de açþes individuais e/ou associando-se e constituindo instituiçþes. Os cidadãos têm direito a que os serviços públicos de saúde se constituam e funcionem de acordo com os seus legítimos e interesses necessidades. Da mesma forma, o Observatório Português dos Sistemas de Saúde, considera os sistemas de saúde modernos avançados, assentes nos valores da solidariedade, da equidade e da participação revelam-se, cada vez mais, como importantes instrumentos de promoção do bem estar e da coesão social das sociedades. São muitas as oportunidades decorrentes da promoção da cidadania em saúde para o cidadão como: a promoção de uma maior consciência da sua capacidade e poder para a concretização do seu potencial de saúde; maior participação na decisão clínica, na gestão da do-

ença e na governação das instituiçþes de saúde; maior e mais adequada exigência sobre o Sistema de Saúde, as suas instituiçþes e profissionais; crescente atenção e interesse, por parte do cidadão, pelas questþes da saúde e bem estar individual e social; e reforço dos contextos saudåveis, de promoção de escolhas saudåveis e de apoio na doença. Nesta perspetiva, torna-se urgente promover uma cultura de cidadania, assente no desenvolvimento de iniciativas dirigidas à comunidade ou a grupos populacionais, visando a promoção da literacia (aumento de conhecimentos em saúde), capacitação, empoderamento e participação, tendo como eixos a difusão da informação (atual, compreensível e credível), o desenvolvimento de competências, e o envolvimento e participação na decisão individual, institucional e política, criando condiçþes para que os cidadãos se tornem mais autónomos e responsåveis em relação à sua saúde e da saúde de quem deles depende, bem como promovendo uma visão positiva em saúde. Por tudo o referido, desejamos que todos os cidadãos participem na construção do seu projeto de saúde, que passa pela adoção de estilos de vida saudåveis, como o exercício físico, a alimentação saudåvel, håbitos de sono e repouso, gestão do stress, entre outros. Pense em si, cuide de si e não se esqueça: Seja criativo, crie jå o seu projeto de saúde individual! Enf. Manuela Ferreira UCC Cubo Mågico da Saúde de Oliveira do Bairro PUB

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Reumatologia

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Dr. Jorge Garcia

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