Especial saude 2016

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Especial Este suplemento faz parte integrante do Semanรกrio Jornal da Bairrada, ediรงรฃo n.ยบ 2354 de 7 de abril de 2016, pelo que nรฃo pode ser vendido separadamente

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Especial

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SAĂšDE

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Saúde em Família: o começo de tudo Maria Teresa da Costa Macedo Presidente da CNAF - Confederação Nacional das Associaçþes de Família

A Saúde em Família não Ê só mimos e caldos de galinha. Embora tambÊm seja mimos e caldos de galinha. Na Saúde, como em muitos outros campos, tudo começa na Família. Começa nos cuidados caseiros da vivência familiar e na aprendizagem desses cuidados. E começa, sobretudo, na aprendizagem da promoção da saúde. Com efeito, antes de ser doença, a saúde Ê prevenção. E ainda antes de ser prevenção, Ê promoção. O que Ê, então, promoção da saúde? Quase tudo... Promoção da saúde Ê a alimentação saudåvel, Ê a vida ativa correta, são os melhores håbitos e os bons cuidados de higiene... Ê tudo e mais alguma

coisa. E onde ĂŠ que se aprende esse “tudo e mais algumas coisaâ€?? No seio da famĂ­lia, obviamente, a qual deve estar preparada para exercer todas as funcionalidades que o seu estatuto exige. Sem uma famĂ­lia devidamente capacitada, a aprendizagem da saĂşde no seio de uma comunidade familiar nĂŁo acontece, tornando-se um dĂŠfice social com implicaçþes por vezes dramĂĄticas. A responsabilidade da famĂ­lia, postas as coisas nestes termos, ĂŠ assustadora. Mas ĂŠ mesmo assim. Se nĂŁo habituamos os nossos filhos a comer boas sopas e boas saladas, fruta saudĂĄvel e alimentação variada, nĂŁo ĂŠ quando forem grandes que aprenderĂŁo. E, claro, como pais nĂŁo ensinarĂŁo os nossos netos. Porque a verdadeira aprendizagem, aquele que forma e enforma, a que perdura e se transmite, essa ĂŠ sempre (e serĂĄ sempre) a que recebemos no seio da famĂ­lia. SaĂşde em FamĂ­lia ĂŠ pois, e antes de tudo, uma atitude e um dever! PoderĂ­amos agora, nesta sequĂŞncia, falarmos na saĂşde

mental. O campo ĂŠ tĂŁo vasto e tĂŁo abrangente com outras disciplinas (Educação, Ensino, Cultura, exemplos, relacionamento e afetos) que optamos por apenas a lembrar, indo diretamente para outro aspeto fundamental da assistĂŞncia familiar: os cuidados na doença. Se uma doença nĂŁo for grave, quem ĂŠ que nos trata em casa? A famĂ­lia, Ăłbvio. E nos hospitais, quem ĂŠ que nos visita nas enfermarias, fala com os mĂŠdicos e se preocupa? Quase sempre, a famĂ­lia. E nos cuidados paliativos, quem ĂŠ que nos trata (nomeadamente aos nossos mais velhos)? Preferencialmente, tambĂŠm a famĂ­lia. A famĂ­lia estĂĄ em todo o lado, a famĂ­lia ĂŠ tudo. É uma realidade. Escola, hospitais, mĂŠdicos e remĂŠdios, tudo imprescindĂ­vel, desde que devidamente enquadrado na famĂ­lia. Finalmente, uma reflexĂŁo ainda para a figura do mĂŠdico de famĂ­lia, esse elemento comple-

mentar de uma estrutura familiar e que, felizmente, começa agora de novo a ser recuperado. É ele que acompanha o crescimento das crianças e o decrescimento dos nossos mais velhos, ele ĂŠ “oâ€? mĂŠdico, o que sabe tudo e em quem todos confiamos. Foquei-me na famĂ­lia como cĂŠlula-base e estruturante. NĂŁo falo, assim, aqui dos sistemas dos serviços sociais de saĂşde. Muito importantes, sem dĂşvida. Mas nĂŁo menos importantes, porĂŠm, que esta soma

de “coisas simplesâ€?, todavia vitais, que ĂŠ a vida e a saĂşde em famĂ­lia. A FamĂ­lia, essa entidade natural que existe antes do Estado e para alĂŠm do Estado (e muitas vezes, apesar do Estado), eterna porque natural, onde tudo se passa (ou por onde tudo acaba por passar), ĂŠ tambĂŠm a sede privilegiada para a preservação e a prestação e transmissĂŁo dos cuidados de saĂşde. SaĂşde em FamĂ­lia: sim, ĂŠ aĂ­, na famĂ­lia, sem qualquer dĂşvida, o começo de tudo!

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Especial

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SAĂšDE 3

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O 5.Âş sinal vital: A dor ĂŠ Ăştil enquanto nĂŁo for crĂłnica Apontada como a principal causa de procura dos cuidados de saĂşde, estima-se que a dor aguda motive 70% dos casos de recurso Ă s urgĂŞncias.. Embora indesejada pelo sofrimento que provoca, a dor aguda pode ser benĂŠfica e Ăştil na medida em que ĂŠ um sinal de alarme que avisa da ocorrĂŞncia de um traumatismo, uma queimadura ou uma lesĂŁo. É, por outro lado, importante para o diagnĂłstico de vĂĄrias doenças. A dor estĂĄ instituĂ­da desde 2003 como 5.Âş sinal vital - a par da temperatura corporal, frequĂŞncia cardĂ­aca, pressĂŁo arterial e frequĂŞncia respiratĂłria –, sendo obrigatĂłria a sua avaliação e registo em todos os estabelecimentos de saĂşde. A Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) sublinha a importância da medida, dado que, “sobretudo por motivos culturais, a dor ĂŠ ainda inĂşmeras vezes subestimada, escondida, negada e, consequentemente, negligenciada, tanto pelos doentes como pelos profissionais de saĂşdeâ€?. Mas ainda que a dor faça parte da vida, “ela nĂŁo tem que existir pela simples razĂŁo que existem meios de a controlarâ€?, defende Ana Cristina Mangas, mĂŠdica anestesiologista, que recomenda uma intervenção precoce. Caso contrĂĄrio corre o risco de se perpetuar no tempo e de passar a dor crĂłnica (DC), uma definição que se aplica Ă dor que persiste durante pelo menos 3-6 meses, “muitas vezes para alĂŠm da cura da lesĂŁo que lhe deu origem, ou sem que exista uma lesĂŁo aparenteâ€?. SerĂĄ este o prazo mĂŠdio considerado necessĂĄrio para as alteraçþes estruturais no sistema nervoso central se estabelecerem e o intervalo mĂŠdio estimado para a restauração de lesĂľes, explica Cristina Mangas. Ainda segundo a APED, e ao contrĂĄrio da dor aguda, a DC nĂŁo tem qual-

encontrar uma lesão física que lhe dê origem�

IDOSOS, REFORMADOS E DESEMPREGADOS SOFREM MAIS DE DOR CRĂ“NICA

quer vantagem para o doente, sendo as suas repercussĂľes preocupantes. Em termos fĂ­sicos, pode levar, “por exemplo, a alteraçþes do sistema imunitĂĄrio com uma consequente diminuição das defesas do organismo e aumento da suscetibilidade Ă s infeçþesâ€?. No campo da saĂşde mental, pode causar insĂłnias, ansiedade, depressĂŁo, e levar, em casos extremos, ao suicĂ­dio. HĂĄ, por outro lado, casos raros de pessoas que nĂŁo sentem dor. Esta insensibilidade decorre de uma alteração congĂŠnita que se traduz numa deficiĂŞncia da sensibilidade para os recetores. “Estas pessoas nĂŁo tĂŞm capacidade de defesa e de reagir, podendo fazer lesĂľes extensasâ€? e correr, inclusivamente, perigo de vida, adianta Ana Cristina Mangas.

ESCALAS DE AVALIAĂ‡ĂƒO DA INTENSIDADE DA DOR Como se pode medir a intensidade da dor? SerĂĄ correto comparar a minha dor com a de outra pessoa? Cristina Mangas entende que nĂŁo. “O que interessa ĂŠ comparar a minha dor hoje e amanhĂŁ, avaliar a perspetiva temporal e como evoluiu, o que nos dĂĄ

pistas quanto Ă melhor forma de a tratarâ€?. Para o efeito, existem quatro escalas, validadas internacionalmente, que podem ajudar o doente a medir a intensidade da sua dor. SĂŁo elas a Escala Visual AnalĂłgica, a Escala numĂŠrica, a Escala Qualitativa e a Escala de faces. “A dor nĂŁo ĂŠ apenas uma sensação mas sim um fenĂłmeno complexo que envolve emoçþes e outros componentes que lhe estĂŁo associados, devendo ser encarada segundo um modelo biopsicossocialâ€?, refere por sua vez a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) no seu site. Porque a dor ĂŠ um fenĂłmeno subjetivo, “cada pessoa sente a dor Ă sua maneira (da minha dor sĂł eu sei)â€?, acrescenta a APED, referindo existirem marcadores biolĂłgicos que permitem caracterizar objetivamente a dor. Ainda assim, “nĂŁo existe relação direta entre a causa e a dorâ€?, sendo que “a mesma lesĂŁo pode causar dores diferentes em indivĂ­duos diferentes ou no mesmo indivĂ­duo em momentos diferentes, dependendo do contexto em que o indivĂ­duo estĂĄ inserido nesse momentoâ€?. Pode ainda “existir dor sem que seja possĂ­vel

Cerca de 37% da população portuguesa sofre de dor crónica (DC), de acordo com o mais recente estudo epidemiológico realizado a nível nacional. Passaram entretanto oito anos mas admite-se um aumento da sua prevalência dada um maior conhecimento sobre a doença, uma maior preocupação dos cuidados de saúde na sua avaliação e o aumento da esperança de vida De acordo com o inquÊrito, efetuado por telefone a 5.094 participantes selecionados aleatoriamente, cerca de 85% dos portadores de DC tinham dor recorrente ou contínua, 68% dores de intensidade moderada a severa, enquanto 35% referiram incapacidade. A prevalência maior de DC foi observada entre os mais velhos, reformados, desempregados e menos instruídos. Jå as incapacidades punham em causa as responsabilidades face à família/casa, atividades recreativas, ocupação/trabalho, sono/descanso. De registar entre as conclusþes que 13% dos doentes relataram um diagnóstico de depressão e 49% interferência em relação ao seu trabalho.

AS MULHERES “SOFREM MAISâ€? Um estudo realizado no verĂŁo de 2012 sobre a dor crĂłnica nos cuidados primĂĄrios do distrito de Leiria registou, por sua vez, uma prevalĂŞncia de 43,6%. ´ O inquĂŠrito, que abrangeu 462 utentes, concluir que as mulheres sofrem mais de dor do que os homens e que os reformados sĂŁo mais afetados. Metade dos doentes com dor referiu que esta prevalece entre 2 e 10 anos, sendo as doenças osteoarticulares a principal causa apontada. PUB

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Especial

A saúde oral tem um papel fundamental na qualidade de vida. Se a saúde oral estå comprometida, pode afetar o nível nutricional, o bem-estar físico e mental, bem como diminuir o prazer da vida social e relacionamentos afetivos. Quanto mais longa Ê a vida mÊdia da população, mais importante se torna o conceito de qualidade de vida. Quanto mais longa a vida, maior Ê a probabilidade de aumentar o número de doenças orais e de perdas dentårias. Junto com as perdas dentårias vem a perda do paladar, dores na ATM (articulação que liga os maxilares), redução da saliva e redução na capacidade mastigatória e na fonÊtica. Estas complicaçþes provocam bolos alimentares mal digeridos que podem desencadear gastrites, ou mesmo diverticulites e intestino irritåvel. Como consequência a estas doenças vem a deficiência de vitaminas e sais minerais pela må absorção alimentar. A deficiência de sais minerais nem sempre se manifesta com magreza, mas sim com obesidade mórbida, porque a pessoa só se consegue sustentar viva com grande carga de carbohidratos que lhe proporcionam energia. Da obesidade vêm os problemas glandulares como diabetes, cancro da mama, cancro de ovårio, vem a osteoporose por falta de cålcio e a fraqueza dos músculos por falta de proteínas. Por outro lado, as perdas dentårias na zona anterior da boca normalmente gerem restrição no sorriso. O sorriso espontâneo Ê uma explosão de alegria que vem de dentro, provocado por um momento de intensa alegria, felicidade, realização. Privar-se de sorrir por falta de dentes Ê como ter PUB

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SAĂšDE A consequĂŞncia da perda dentĂĄria e a importância dos implantes dentĂĄrios no idoso

as pernas amarradas impedindo de correr. Quando se tem falhas de dentes, ou se usa uma prótese removível que durante a alimentação se desloca e ao sorrir de forma espontânea ela cai, fica difícil ser-se feliz, espontâneo e com saúde. Os Implantes Dentårios não são apenas a solução mais estÊtica e mais funcional, como tambÊm dão saúde e o caminho da felicidade. Permitem livrar-se dos incómodos das próteses removíveis convencionais (inståveis, dão sensação de boca muito cheia, que podem cair ao tossir ou espirrar, magoar a gengiva enquanto come), devolvendo sorrisos bonitos, em dentes fixos, oferecendo autoconfiança, aumento da capacidade mastigatória e comunicativa. Desta forma permite melhorar a saúde em geral, pois melhora todo o sistema digestivo e psíquico. As tÊcnicas são cada vez mais seguras, com taxas de sucesso 99%. Para dar resposta aos requisitos

e expectativas dos pacientes que procuram soluçþes råpidas, cómodas e confiåveis para substituição de todos os dentes, o Dr. Paulo Maló desenvolveu um conceito de tratamento especial que permite criar dentes fixos no dia da colocação dos implantes, mesmo quando a disponibilidade óssea Ê muito limitada. Desde então, o protocolo tornou-se num procedimento popular, usado num grande número de clínicas em todo o mundo, mesmo nas mais próximas de si, e influenciou novos desenvolvimentos destinados a reduzir o tempo necessårio para a obtenção de novos dentes. Conclusão, comer de uma forma eficaz då saúde; sorrir de forma espontânea sem preocupaçþes e preconceitos då saúde. Para o idoso que teve perdas dentårias e que não se adaptou às próteses convencionais, os implantes dentårios são a solução! Catarina Lopes (Dra.) Clínica Dentåria S. Pedro da Palhaça

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SaĂşde oral tem impacto em mais de centena e meia de doenças No Dia Mundial da SaĂşde Oral, que se assinalou a 20 de março, a Federação DentĂĄria Internacional (FDI), numa iniciativa a que a Ordem dos MĂŠdicos Dentistas (OMD) se associou, chamou a atenção para o facto de mais de 150 doenças poderem ser agravadas por doenças orais desde uma simples cĂĄrie atĂŠ infeçþes bacterianas que podem alastrar a ĂłrgĂŁos vitais. Num estudo divulgado pela FDI, 40% dos inquiridos com doenças das gengivas sofriam de outras doenças crĂłnicas. A relação de patologias orais com doenças cardiovasculares, diabetes, infeçþes respiratĂłrias, Ăşlceras no estĂ´mago ou cancros como o oral, gĂĄstrico ou do pâncreas ou VIH/Sida ĂŠ jĂĄ reconhecida. AlĂŠm disso, doenças periodontais, ou das gengivas, tambĂŠm podem estar associadas a casos de nascimentos prematuros e de recĂŠm-nascidos de baixo peso. Orlando Monteiro da Silva, bastonĂĄrio da OMD, salienta que “nĂŁo hĂĄ saĂşde sem saĂşde oral, mas infelizmente esta ĂŠ uma realidade que ainda nĂŁo ĂŠ percecionada nem pela população nem pelos decisores. E pior ĂŠ que nĂŁo sĂł nĂŁo existe uma oferta de cuidados multidisciplinares integrada, como continuamos a gastar muito dinheiro no tratamento e a apostar pouco na prevençãoâ€?. O acesso a cuidados de saĂşde oral em Portugal ĂŠ restrito, com uma oferta residual no SNS para os adultos, o que dificulta ainda mais a ligação entre a saĂşde oral e a saĂşde em geral. O Atlas da SaĂşde Oral compilado pela FDI mostra que em Portugal as crianças de 12 anos apresentaram, no perĂ­odo compreendido entre 1994 e 2014, uma melhoria significativa do nĂşmero de cĂĄries, sendo preocupante a expressĂŁo do cancro oral face aos restantes paĂ­ses Ocidentais. Outro alerta prende-se com as doenças periodontais, que em Portugal atingem 10 a 15% da população, percentagem mais elevada do que na Espanha, França ou Reino Unido.


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Cårie dentåria leva à destruição parcial ou total do dente A cårie dentåria Ê uma doença que afeta uma elevada percentagem da população (aproximadamente 90%). A sua origem deve-se a determinadas bactÊrias que podem destruir parcial ou totalmente o dente. Hå alimentos que propiciam o aparecimento da cårie, tais como, doces, bolos, chocolates, gomas, que possuem hidratos de carbono. Quando ingeridos, as bactÊrias cariogÊnicas vão fragmentå-los e originar åcidos que provocam a dissolução do conteúdo mineral do dente e, por conseguinte, o aparecimento de cåries. Os dentes mais afetados são os molares e prÊ-molares pois apresentam uma forma irregular, com sulcos e fissuras, o que leva a que os restos alimentares se acumulem com maior facilidade e durante mais tempo. Estes fatores, coadunados com uma maior dificuldade de escovagem, uma vez que se localizam mais atrås, levam a uma acumulação de bactÊrias e restos provenientes dos alimentos que originam lesþes de cårie de forma mais precoce. O processo de formação da cårie Ê, geralmente, lento e marcado pelo aparecimento de uma mancha branca na superfície do esmalte que leva à formação de uma cavidade. As bactÊrias atingem a

dentina, um tecido menos duro que o esmalte. Quando as cavidades são muito pequenas, não se verificam sintomas significativos. Quando as lesþes são mais profundas, poderå haver um aumento de desconforto com um acrÊscimo de sensibilidade e mau hålito. Nas situaçþes em que a cårie atingiu a dentina pode-se sentir uma dor

intensa com a ingestão de alimentos quentes, frios ou doces, ou atÊ mesmo uma dor espontânea sem qualquer estímulo. A cårie pode ser detetada quando se sente (ao passar a língua) uma cavidade ou a falta de uma porção do dente. Numa fase inicial não Ê fåcil a sua deteção e, normalmente, só Ê possível quando realizada pelo

mÊdico dentista. Para prevenir a cårie Ê fundamental ter cuidados como uma higiene oral diåria escovando os dentes, no mínimo, duas vezes ao dia com uma pasta fluoretada, de preferência após as refeiçþes principais em conjunto com o fio dentårio. A escovagem antes de deitar Ê a mais importante e não se deve inge-

rir alimentos após a mesma. Caso não seja possível efetuar a escovagem após a refeição principal, pode mascar uma pastilha elåstica sem açúcar. Nunca esquecer que deve visitar o seu mÊdico dentista regularmente. Maria Inês Semedo (MÊdica Dentista) Clínica do CÊrtoma PUB

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SAĂšDE

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Doença celĂ­aca: A regra dos 3P’s Proibidos, Perigosos e Permitidos. Todo o doente celĂ­aco deve conhecer a lista dos alimentos que pode ingerir ou excluir da sua dieta diĂĄria. Existe mesmo uma tabela que os identifica recorrendo Ă s cores do semĂĄforo (vermelho, amarelo e verde). Entre os alimentos proibidos, destacam-se o trigo, o centeio, a cevada e a aveia, os cereais, os amidos dos referidos cereais ou sem indicação da sua origem, proteĂ­nas vegetais hidrolisada e fibras alimentares sem especificação da sua origem, malte e xarope de malte, extrato de malte e aditivos do grupo E-14XX. Os perigosos sĂŁo “aqueles que podem conter glĂşten na sua composição, como por exemplo, a broa de milho, os queijos industriais, os iogurtes, os leites achocolatados ou aromatizados, os produtos prĂŠ e ultracongelados, os enlatados, os enchidos, os patĂŠs, os molhos, as sobremesas instantâneas e os gelados comerciaisâ€?, explica Catarina LobĂŁo. Em caso de dĂşvida, o doente celĂ­aco deve “escrutinar cuidadosamente os rĂłtulos alimentaresâ€? para aferir da presença de glĂşten na respetiva composição, sustenta por sua vez Vânia Ribeiro, coordenadora da licenciatura em DietĂŠtica na Escola Superior de SaĂşde de Leiria. Segundo a especialista, as contaminaçþes cruzadas constituem um risco que nĂŁo deve ser desvalorizado, pelo que, em caso de suspeita, “o alimento nĂŁo deve ser ingeridoâ€?.

Na verdade, “qualquer gĂŠnero alimentĂ­cio pode conter glĂştenâ€?, nomeadamente com a inclusĂŁo, em alimentos convencionais sem glĂşten nas suas formulaçþes iniciais, de “espessantes provenientes de farinhas de trigo (mais viĂĄveis economicamente) ou farinhas cuja moagem dos cereais foi realizada nos mesmos equipamentos utilizados para a moagem do trigo (exemplo farinha de grĂŁo)â€?, explica. A tĂ­tulo de exemplo, refere a contaminação, devido Ă farinha em suspensĂŁo no ar. de produtos de panificação ou pastelaria que nĂŁo contĂŠm na sua formulação farinhas com glĂşten.

nĂşmeros

25% A incidência da doença celíaca em adultos Ê, atualmente, mais frequente de que em crianças e 25% dos novos casos diagnosticados ocorrem em indivíduos com mais de 60 anos, segundo dados da Associação Portuguesa de Celíacos

HĂłstias sem glĂşten A Ăşnica instituição com licença canĂłnica em Portugal para o fabrico de hĂłstias sem glĂşten situase em Braga. As hĂłstias sĂŁo ali produzidas nas mĂĄquinas em que se produzem as com glĂşten, “no entanto, interrompe-se a produção da mĂĄquina que ĂŠ rigorosamente limpa para que nĂŁo restem quaisquer resĂ­duosâ€?. “Todas as restantes operaçþes sĂŁo efetuadas em separado para evitar contaminaçþes com glĂştenâ€?, explica a Associação Portuguesa de CelĂ­acos no seu site. Os celĂ­acos que pretendam comungar podem inteirar-se junto do seu pĂĄroco como efetuar uma encomenda. De referir que a Igreja CatĂłlica autoriza que os celĂ­acos comunguem sob a espĂŠcie de vinho, segundo o cânone nÂş 925, do CĂłdigo de Direito CanĂłnico, refere ainda a APC.

O que ĂŠ? A doença celĂ­aca, ou intolerância ao glĂşten, ĂŠ definida como uma doença autoimune e crĂłnica, que se desenvolve em pessoas com predisposição genĂŠtica, em consequĂŞncia da ingestĂŁo de glĂşten na alimentação. A pessoa celĂ­aca tem uma intolerância ao glĂşten, no entanto “sĂł ĂŠ doente se nĂŁo cumprir o tratamento que se resume simplesmente Ă dieta isenta de glĂştenâ€?, refere Catarina LobĂŁo. CAUSAS A doença celĂ­aca resulta de uma interação complexa entre fatores ambientais como por exemplo, a introdução precoce do glĂşten, fatores genĂŠticos e imunolĂłgicos. SINTOMAS A distensĂŁo abdominal, diarreia, vĂłmitos, perda de peso, falta de forças, cansaço fĂĄcil e atraso de crescimento sĂŁo sintomas comuns da doença. “No entanto, hĂĄ cada vez mais casos com manifestaçþes clĂ­nicas bastantes variadas, principalmente nos adultosâ€?, salienta Catarina LobĂŁo. DIAGNĂ“STICO AlĂŠm da avaliação clĂ­nica e das queixas do paciente, a realização de anĂĄlises sanguĂ­neas especĂ­ficas e endoscopia digestiva alta com biĂłpsia intestinal sĂŁo essenciais para confirmar o diagnĂłstico.

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A resistĂŞncia e a capacidade de reagir positivamente ao stress podem ser enfraquecidas em caso de anomalias do sistema nervoso. Segundo explica Neil Marco Violante, especialista em quiroprĂĄtica, este ĂŠ constituĂ­do “pelo cĂŠrebro, a medula espinal e os 75 quilĂłmetros de nervos que percorrem o nosso corpoâ€?. Em caso de interferĂŞncias biomecânicas na coluna (subluxaçþes), “o fluxo normal dos impulsos nervosos entre o cĂŠrebro e o resto do corpo ĂŠ limitadoâ€?, podendo implicar a perda gradual da resistĂŞncia fĂ­sica, orgânica, hormonal e imunitĂĄria. O tratamento da subluxação

vertebral ĂŠ uma das ĂĄreas em que a quiroprĂĄtica se propĂľe intervir “atravĂŠs de ajustamentos da coluna vertebralâ€?. O objetivo ĂŠ “restabelecer o bom funcionamento do sistema nervosoâ€?, permitindo ao paciente “aumentar a sua capacidade fĂ­sica assim como a sua resistĂŞncia ao stressâ€? para que possa “lidar, mais facilmente, com os vĂĄrios desafios do dia-a-diaâ€?. Embora os ajustamentos da coluna vertebral constituam a abordagem mais comum da quiroprĂĄtica para reduzir o stress, existem outras passĂ­veis de aplicação, esclarece Neil Marco Violante. “Cada paciente ĂŠ Ăşnico

e, dependendo do caso, sĂŁo utilizadas tĂŠcnicas especificas para restabelecer o equilĂ­brio fĂ­sico, mental, emocional e nutricionalâ€?, refere. A intervenção ĂŠ definida apĂłs a realização de exames especĂ­ficos - fĂ­sicos, neurolĂłgicos, ortopĂŠdicos e posturais - que visam diagnosticar possĂ­veis anomalias. â€œĂ‰ feito um estudo radiolĂłgico a nĂ­vel biomecânico para compreender as dificuldades do paciente e para eliminar quaisquer contraindicaçþes ao tratamentoâ€?, explica o especialista, referindo ainda a importância de determinar a histĂłria clĂ­nica do paciente na primeira consulta.

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Mindfulness: Desligue o piloto automĂĄtico para uma vida plena Diz o ditado que hĂĄ males que vĂŞm por bem. Micael InĂŞs bem pode dizĂŞ-lo, ele que deve o seu interesse pelo Mindfulness Ă s suas insĂłnias. A dificuldade que tinha em dormir levou-o a participar em workshops de Mindfulness e em cursos de meditação. “Fui praticando em casa, a minha insĂłnia começou a melhorar e notei que comecei a ter outra maneira de estar na minha vida, mais tranquila e pacĂ­ficaâ€?, conta. Mas o que ĂŠ afinal o Mindfulness ou atenção plena? â€œĂ‰ uma faculdade mental que todos temosâ€? e que permite vivenciar experiĂŞncias com atenção e de uma forma particular, “quer se trate de uma gargalhada, de um pensamento ou de uma dor de cabeçaâ€?. Se a nossa mente ainda nĂŁo estiver treinada, ĂŠ mais provĂĄvel que vivamos o nosso dia-a-dia em piloto automĂĄtico, reagindo ao que se nos apresenta sem muita consciĂŞncia do que estamos realmente a sentir e a fazerâ€?, explica Micael InĂŞs, referindo que a meditação, enquanto treino mental, fortalece “esta capacidade de estarmos plenamente presentes com as experiĂŞncias da nossa vida, no momento presenteâ€?.

O Mindfulness pode ser praticado em grupo ou individualmente, sendo que “os benefĂ­cios resultam sobretudo da regularidade da prĂĄticaâ€?. Importa, contudo, que “a aprendizagem se faça num contexto adequado, onde se possam colocar as dĂşvidas a alguĂŠm com experiĂŞncia e preparação para ensinarâ€?, defende o formador.

EM ESCOLAS, HOSPITAIS E PRISĂ•ES AlĂŠm de cursos de introdução ao Mindfulness, existem programas para a redução do stress (MBSR), em que os participantes aprendem e pĂľem em prĂĄtica “exercĂ­cios que lhes permitem cultivar a atenção plena e descobrem outra forma de se relacionar com as suas prĂłprias experiĂŞncias, com mais consciĂŞncia, tranquilidade e cordialidadeâ€?. Podendo ser praticado em qualquer idade, hĂĄ evidĂŞncias de que crianças e jovens tĂŞm beneficiado do Mindfulness, sendo “a abordagem mais lĂşdica e adaptada ao seu grau de desenvolvimento e Ă s suas necessidadesâ€?. “Em Portugal, isto estĂĄ a começar agora, mas jĂĄ existem centenas de

hospitais e clínicas, em todo o mundo, onde os cursos são ensinados a utentes e a profissionais de saúde. Hå dezenas de multinacionais a requisitar este tipo de formação para os

seus colaboradores e executivos. É debatido no parlamento britânico e ĂŠ ensinado em centenas de escolas em vĂĄrios paĂ­ses, e em prisĂľesâ€?, revela Micael InĂŞs.

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SAĂšDE 9

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Alergias oculares afetam uma em cada cinco pessoas Uma em cada cinco pessoas sofre de algum tipo de alergia ocular com impacto na sua qualidade de vida e no gr au de absentismo escolar e profissional. O of talmologista Jorge Palmares aler ta par a a impor tância da prevenção e de um tr atamento eficaz como forma de reduzir estas taxas e melhor ar a qualidade de vida dos portugueses. “Seja qual for a sintomatologia sentida, nĂŁo basta ir Ă farmĂĄcia mais prĂłxima. Na problemĂĄtica da alergia ocular, um correto acompanhamento mĂŠdico ĂŠ fundamental para o diagnĂłstico e tratamento do problema, de forma a conseguirmos assegurar a qualidade de vida da pessoaâ€?, alerta Jorge Palmares, oftalmologista do Hospital LusĂ­adas Porto. As doenças alĂŠrgicas oculares sĂŁo provocadas pelo meio ambiente, medicamentos, produtos cosmĂŠticos, produtos das lentes de contacto ou fatores genĂŠticos e os principais sintomas sĂŁo olho vermelho,

comichĂŁo, ardor, lacrimejo, sensibilidade Ă luz, edema da conjuntiva e inflamação. “O olho vermelhoâ€? ĂŠ uma apresentação clĂ­nica muito frequente e justifica mais de 60 por cento das prescriçþes tĂłpicas oftalmolĂłgicas. Pode observar-se em situaçþes alĂŠrgicas (geralmente com prurido e lacrimejo) e noutras doenças como olho seco (ardĂŞncia com sensação de “areiaâ€? e poucas lĂĄgrimas) ou querato-uveĂ­te (visĂŁo tur va e dor). O tratamento ĂŠ diferente em cada um dos casos pelo que o diagnĂłstico diferencial ĂŠ fundamentalâ€?, revela. A forma mais comum de alergia ocular

ĂŠ a conjuntivite alĂŠrgica. “Manifesta-se em 70 por cento dos doentes com rinite alĂŠrgica muitas vezes acompanhada por sintomas nasais de riniteâ€?, conclui o oftalmologista. Mas existem vĂĄrias formas de alergia ocular, como as queratoconjuntivites vernal e atĂłpica, conjuntivite gigantopapilar e blefaroconjuntivite de contacto/ tĂłxica. “A alergia ocular previne-se com medidas de evicção, diminuindo a exposição aos alergĂŠnios, quando identificados pelo alergologista. Na ĂŠpoca polĂ­nica de março a julho deve usar-se Ăłculos escuros (100% filtração ultravioleta)

e evitar andar ao ar livre nas primeiras horas da manhĂŁ, em dias ventosos ou quentes e secos, em espaços relvados ou cortar relvaâ€?, explica o mĂŠdico, acrescentando ainda que em casa â€œĂŠ fundamental evitar a acumulação de pĂł e de ĂĄcaros domĂŠsticos que se alimentam das escamas que se libertam da pele humana e de certos bolores, cujo crescimento ĂŠ facilitado pelo calor e pela humidadeâ€?. Relativamente ao tratamento, Jorge Palmares explica como atuar: “O tratamento antialĂŠrgico com anti-histamĂ­nicos aplicados diretamente no ĂłrgĂŁo alvo diminui os potenciais efei-

tos sistÊmicos destes fårmacos via oral. Os anti-histamínicos tópicos de ação råpida e dupla, com estabilização prolongada dos mastócitos conjuntivais humanos, como azelastina, cetotifeno, epinastina e olo-

patadina, sĂŁo eficazes no alĂ­vio imediato dos sintomas e previnem a libertação de mediadores inflamatĂłriosâ€?. “Os cor ticosterĂłides tĂłpicos sĂŁo tambĂŠm muito eficazes na alergia ocular ao suprimirem a inflamação. Todavia, a sua utilização deve ser cuidadosa, por perĂ­odos cur tos e monitorizada por oftalmologistas, porque provocam atraso na cicatrização da cĂłrnea, aumento da tensĂŁo intra-ocular (glaucoma), formação de catarata e imunossupressĂŁo local, aumentando o risco de herpes da cĂłrnea e da conjuntivaâ€?, conclui. PUB

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A importância da avaliação neuropsicológica A Neuropsicologia, como årea específica de estudo, tem um desenvolvimento relativamente recente, embora a sua fundamentação científica seja resultante de vårias dÊcadas de conhecimento e de investigação. A neuropsicologia Ê uma interface ou aplicação da psicologia (que estuda o comportamento) e da neurologia (que identifica e trata perturbaçþes clínicas do sistema nervoso), que estuda as relaçþes entre as funçþes do sistema nervoso e o comportamento humano, desvendando a fisiopatologia do transtorno e, sobre esta base, delinear a estratÊgia de tratamento. Na pråtica, a neuropsicologia estuda os distúrbios das funçþes mentais superiores causados por alteraçþes cerebrais, ou seja, permite compreender os processos mnÊmicos (memória), percetivos, de aprendizagem e de solução de problemas, de entre outras atividades cognitivas. A neuropsicologia entende a participação do cÊrebro como um todo, no qual as årePUB

as são interdependentes e inter-relacionadas, funcionando comparativamente a uma orquestra, que depende da integração de seus componentes para realizar um concerto. Isso denomina-se de sistema funcional. Dessa maneira, sabe-se que, a partir do conhe-

cimento do desenvolvimento e funcionamento normal do cÊrebro, pode-se compreender as alteraçþes cerebrais, como no caso de disfunçþes cognitivas e do comportamento resultante de lesþes, doenças ou desenvolvimento anormal do cÊrebro. A neuropsicolo-

gia utiliza o conhecimento do desenvolvimento cerebral na avaliação do funcionamento cognitivo, comportamental e emocional, aspetos que têm impacto direto no ajustamento psicossocial e desempenho na vida diåria do indivíduo. Na consulta de neuropsicologia,

o psicĂłlogo avalia vĂĄrias funçþes (atenção e concentração, aprendizagem e memĂłria, linguagem, capacidade de planeamento, funcionamento emocional – ansiedade, depressĂŁo-) procurando caracterizar as capacidades que se encontram deficitĂĄrias e as que permanecem intactas, interpretando os resultados tendo em conta a condição neurolĂłgica, processo de desenvolvimento/envelhecimento normal e o seu contexto e historial mĂŠdico. Ou seja, a avaliação neuropsicolĂłgica ĂŠ recomendada em qualquer caso onde existe suspeita de uma dificuldade cognitiva ou comportamental/emocional de origem neurolĂłgica, dado que pode auxiliar no diagnĂłstico e tratamento de diversas patologias neurolĂłgicas, problemas de desenvolvimento infantil, comprometimentos psiquiĂĄtricos, alteraçþes de comportamento, entre outras. Daniel Martins PsicĂłlogo/NeuropsicĂłlogo Hospital da MisericĂłrdia de Sangalhos


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SAĂšDE 11

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Seja råpido, o AVC não espera! O Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracterizase pelo impedimento do fornecimento de sangue para uma parte do cÊrebro, provocando dano nas cÊlulas cerebrais, impedindoas de exercer a sua função. O AVC constitui a primeira causa de mortalidade e morbilidade em Portugal e a terceira causa de morte no mundo ocidental. Existem dois tipos de AVC com causas conhecidas: o isquÊmico e o hemorrågico. O AVC isquÊmico pode ocorrer sob três formas: trombose cerebral (mais frequente; ocorre quando um coågulo de sangue, que se forma numa artÊria principal, migra para o cÊrebro); embolia (envolve a formação de um coågulo de gordura, que se forma num vaso sanguíneo, posteriormente levado pela corrente sanguínea atÊ ao cÊrebro); e lacunar (traduzido por um bloqueio dos

pequenos vasos sanguíneos na parte mais profunda do cÊrebro). O AVC hemorrågico Ê, tendencialmente, o menos comum mas o mais catastrófico e caracteriza-se pela ocorrência de um derrame (hemorragia) de um vaso sanguíneo no cÊrebro. O AVC Ê mais prevalente nos homens com mais de 65 anos, com história familiar. O tabagismo, alcoolismo, colesterol elevado, obesidade, diabetes e a Hipertensão Arterial são fatores (fisiológicos) que aumentam o risco de AVC, assim como o sedentarismo (fatores ambientais). Os sinais mais comuns nesta patologia caracterizam-se pela súbita perda de força num dos lados do corpo (esquerdo ou direito), fala arrastada, dificuldade em andar (perda de equilíbrio), dificuldade visual, dores de cabeça fortes e, nalguns casos, pela incontinência.

A alteração de håbitos compor tamentais, associados aos fatores de risco de doença cerebrovascular, ajudarå a prevenir ou a atenuar as consequências que advêm de um AVC, designadamente atravÊs: da adoção de uma dieta saudåvel, da pråtica de exercício físico e da monitorização frequente da tensão ar terial. A consciencialização da comunidade para a gravidade desta condição (que poderå evoluir para demência) assume especial relevância, principalmente no que se prende com a responsabilização da pessoa na gestão dos compor tamentos de risco. UCC Cubo Mågico da Saúde (Oliveira do Bairro) Andreia Brås (Aluna do 3º ano da Licenciatura em Gerontologia da ESSUA); Rute Brås (Aluna do 3º ano da Licenciatura em Gerontologia da ESSUA); Enf.ª Ana Duarte ; Enf.ª Clara Conceição; Enf.ª Isabel Simþes; Enf.ª Miriam Ferreira

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Diabetes – como afeta os nossos olhos? Quando se fala em diabetes todos sabem que estes podem danificar os nossos olhos, mas como? A diabetes ĂŠ uma causa de mortalidade e morbilidade e sĂŁo cada vez mais existentes na população portuguesa. O relatĂłrio anual do observatĂłrio nacional da diabetes 11/2015 estima que em 2014 mais de um milhĂŁo de portugueses com idades entre os 20 e os 79 anos tem diabetes. Esta doença metabĂłlica caracterizada por hiperglicemia resultado de defeitos na secreção e/ou ação de insulina, que causa lesĂŁo nos tecidos dos olhos, dos rins, dos nervos perifĂŠricos e do sistema vascular. Nos olhos a manifestação da diabetes ĂŠ a Retinopatia DiabĂŠtica, que pode levar a perdas de visĂŁo e atĂŠ Ă cegueira, causada por falta de controlo dos nĂ­veis de glicĂŠmia no sangue. A Retinopatia DiabĂŠtica ĂŠ causada por alteraçþes nos vasos sanguĂ­neos da retina, que provocam a saĂ­da de sangue e lĂ­quido dos vasos resultando em diminuição de visĂŁo. A diminuição de visĂŁo tambĂŠm pode ser causada por vasos anormais que se formam e sangram facilmente. Os doentes com diabetes devem controlar os nĂ­veis de glicemia e de tensĂŁo arterial para diminuir o risco de desenvolver retinopatia diabĂŠtica e para

quando jĂĄ existe Retinopatia DiabĂŠtica para impedir que se torne mais grave. A Retinopatia DiabĂŠtica evolui de forma silenciosa, nĂŁo havendo sintomas atĂŠ a doença jĂĄ estar muito avançada, daĂ­ ser crucial o rastreio. Quando existem sintomas podem ser de visĂŁo turva – hĂĄ dificuldade a ler ou a conduzir ou atĂŠ no reconhecimento de pessoas, de pontos negros ou flutuantes – como se fossem teias de aranha ou moscas, de flashes de luzes e de perda sĂşbita de visĂŁo. O tratamento da Retinopatia DiabĂŠtica nĂŁo permite curar a doença mas sim atrasar o seu desenvolvimento. Este passa por fotocoagulação – tratamento a laser impedindo o crescimento de vasos anormais na retina, por injeção intravĂ­trea – tratamento por injeção intra-ocular para impedir o desenvolvimento de vasos anormais na retina, e por vitrectomia – cirurgia que remove a hemorragia dos vasos anormais

da retina. O acompanhamento com avaliaçþes periĂłdicas dos doentes com diabetes ĂŠ essencial para a deteção e acompanhamento da Retinopatia DiabĂŠtica. Ana Raquel R. Martins Optometrista Ă“PTICA GÉMEOS

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A Apneia do sono A Apneia do sono ĂŠ uma alteração do sono na qual se verifica a suspensĂŁo da respiração durante o sono. Estes eventos geralmente duram alguns segundos, mas em casos mais graves podem ultrapassar um minuto de duração. Existem trĂŞs tipos de Apneia do sono: central, obstrutiva e mista. Na maior parte dos casos, o paciente nĂŁo tem consciĂŞncia de que tem dificuldade ou paragens na respiração em respirar. Por isso, esta situação ĂŠ quase sempre detetada pelos “companheiros de camaâ€?. Estas paragens na respiração muitas vezes nĂŁo sĂŁo suficientes para acordar o doente, mas leva a alteraçþes do padrĂŁo sono. Como consequĂŞncia, o doente acorda com sensação de “noite mal dormidaâ€?, fadiga e sonolĂŞncia durante o dia. Outras consequĂŞncias sĂŁo capacidade de concentração diminuĂ­da, desenvolvimento de doenças cardiovasculares, disfunção metabĂłlica, perda de memĂłria, alteraçþes de humor e personalidade e redução da qualidade de vida. Cerca de 50 % das pessoas com esta condição tĂŞm hipertensĂŁo arterial, sendo que o risco de ataque cardĂ­aco e AVC ĂŠ bastante elevado. A SAOS/apneia ĂŠ mais comum nos homens obesos com mais de 40 anos e nas

Vias aÊreas respiratórias normais mulheres obesas após a menopausa. A idade, o aumento de �ndice de Massa Corporal, a obesidade e o sexo masculino são fatores de risco para esta doença. O uso de alguns fårmacos, ingestão de ålcool e o tabagismo agravam estes fatores. Nas crianças, os fatores que levam à Apneia do sono são a hipertrofia das adenóides e/ou amígdalas e malformaçþes congÊnitas (síndromes genÊticos, micrognatia, retrognatia). O tratamento depende das características clínicas de cada indivíduo e do resultado do estudo do sono. Quando a doença estå relacionada com a obesida-

Vias aĂŠreas respiratĂłrias interrompidas

de, este passa pela perda de peso e outras medidas gerais (abstenção de bebidas alcoólicas e de fårmacos com efeitos sedativos, e cessação dos håbitos tabågicos). Em caso leves a moderados, a opção terapêutica ideal Ê o uso de dispositivos intra-orais durante a noite. Estes dispositivos preparados por MÊdicos Dentistas levam ao reposicionamento da mandíbula e da língua, mantendo a via aÊrea superior desobstruída. Os dispositivos intra-orais apresentam enumeras vantagens: custo relativamente baixo, não invasivo, fåceis de transportar, cómodos e sem ligaçþes a apare-

lhos externos. Nos casos mais severos a terapêutica mais eficaz Ê o uso de CPAP (administração de ar por meio de måscara nasal ligada a um aparelho).O tratamento cirúrgico Ê feito em casos que apresentem alteraçþes estruturais. O tratamento da SAHOS tem como objetivo, restabelecer uma respiração normalizada durante o sono e como conseguinte eliminar o cansaço diurno excessivo e possíveis alteraçþes neuropsicologias e cardiovasculares que daí advêm. Maria Berardo (Dr.ª) PUB


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SAĂšDE

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Rinite e Sinusite: Aliviar as crises com ajuda da Medicina Chinesa As terapĂŞuticas complementares tĂŞm constituĂ­do uma alternativa Ă medicina convencional no que toca ao tratamento de rinites ou sinusites alĂŠrgicas. De entre a Medicina Chinesa, destaca-se a Acupuntura, associada Ă Fitoterapia, embora a terapĂŞutica a adotar deva ser definida apĂłs avaliação do doente e respetivo diagnĂłstico. Segundo Pedro Choy, especialista em Medicina Chinesa, a opção pela Acupuntura tem surtido “bons resultados para prevenir e combater estas doenças, diminuindo a intensidade das crises, espaçando as ocorrĂŞncias e atĂŠ mesmo erradicando o problemaâ€?. O objetivo desta terapĂŞutica visa “o reequilĂ­brio da energia essencial do corpo e da função respiratĂłria pulmonar e das vias aĂŠreas superioresâ€?, para que “nĂŁo haja obstrução nem inflamação e se possa respirar de forma livre e com fluidezâ€?, acrescenta. Quanto Ă duração do tratamento depende de cada caso, podendo, em mĂŠdia, “traduzirse em 12 sessĂľes semanais ou quinzenais e/ou eventualmente sessĂľes mensaisâ€?. A par das sessĂľes, ĂŠ reco-

tratamento ĂŠ prescrito nessa primeira sessĂŁo.

mendada aos doentes a adoção de hĂĄbitos saudĂĄveis, com destaque para escolhas alimentares apropriadas a cada paciente, uma boa higiene do nariz e das fossas nasais (lavagem diĂĄria) e ingestĂŁo de ĂĄgua, evitar o pĂł e proteger-se do frio. SINTOMAS E DIAGNĂ“STICO Espirros, corrimento nasal, nariz entupido, olhos vermelhos com comichĂŁo e

a lacrimejar, dor de cabeça e atÊ sintomas asmåticos tais como pieira, respiração ofegante e tosse são alguns dos sintomas referenciados com frequência num quadro de rinite alÊrgica. Os doentes com sinusite queixam-se, por sua vez, de pressão ou dor facial, redução ou perda do olfato, dores de ouvidos ou nos maxilares, tosse, garganta inflamada, mau hålito, fadiga

ou irritabilidade ou mesmo nĂĄuseas. Numa consulta de Medicina Chinesa, “sĂŁo colocadas questĂľes ao paciente sobre a sua histĂłria clĂ­nica e as queixas que temâ€?. “PoderĂĄ ser-lhe pedido para mostrar a lĂ­ngua e para que lhe seja medida a pulsação, isto porque sĂŁo dois dos mĂŠtodos usados no diagnĂłstico energĂŠticoâ€?, esclarece Pedro Choy, acrescentando que o

DICAS DE PREVENĂ‡ĂƒO - Evite o mais possĂ­vel a causa das alergias. - Se tiver alergia aos ĂĄcaros, limpe muito bem a casa, usando um aspirador com um filtro especĂ­fico e utilize uma cobertura de colchĂŁo anti ĂĄcaros. Retire ainda carpetes, tapetes e cortinas. - Se for alĂŠrgico aos pĂłlenes, evite passear no campo, principalmente nos dias ventosos, e feche as janelas da casa. - Se tiver alergia a animais, evite-os. - As lavagens nasais com ĂĄgua e sal ou soro fisiolĂłgico podem ser eficazes para descongestionar o nariz. - O controlo dos sintomas pode implicar a toma de antihistamĂ­nicos e corticĂłides nasais, medicamentos considerados eficazes, embora com efeitos temporĂĄrios. - A imunoterapia (vacinas) constitui outra alternativa. Pode ser administrada entre 3 e 5 anos, com resultados mais duradouros. Fonte: Projecto literacia em saĂşde – CEMBE da FMUL

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Farmåcias promovem campanha de incentivo à vacinação

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Sob o lema “Proteção para a vida. A vacinação ĂŠ a soluçãoâ€?, a Cooprofar - Cooperativa dos ProprietĂĄrios de FarmĂĄcia – acaba de lançar uma campanha de incentivo Ă vacinação. Esta iniciativa irĂĄ decorrer em 1200 FarmĂĄcias de norte a sul do PaĂ­s e tem como objetivo informar a população em geral sobre as diferentes vacinas existentes, bem como sensibilizar para os seus benefĂ­cios, desmistificando alguns dos mitos associados a este processo. Atualmente, o processo de vacinação em Portugal ĂŠ extremamente

simples, podendo passar quase exclusivamente pelas FarmĂĄcias, facilitando a vida das pessoas. Na FarmĂĄcia ĂŠ possĂ­vel encontrar vacinas para as mĂşltiplas doenças, como a gripe, pneumonia, rotavĂ­rus, hepatite, cĂłlera, raiva, varicela, difteria, tĂŠtano ou tosse convulsa, entres outras. A campanha da Cooprofar nas FarmĂĄcias, “Proteção para a vida. A vacinação ĂŠ a soluçãoâ€?, responde tambĂŠm a questĂľes de como e onde se pode vacinar, recomendando a consulta com os respetivos mĂŠdicos de famĂ­lia e a procura de esclarecimento

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e informação juntos dos FarmacĂŞuticos. As farmĂĄcias e os seus profissionais podem desempenhar um papel que vai desde a orientação e a informação atĂŠ Ă administração das prĂłprias vacinas. A iniciativa visa ainda fazer face Ă proliferação de correntes anti vacinação que, mesmo nĂŁo produzindo efeitos negativos assinalĂĄveis, tĂŞm levantado algumas dĂşvidas, nomeadamente na população com menor acesso Ă informação. É aqui que a figura do FarmacĂŞutico, enquanto profissional de saĂşde de primeira linha no aconselhamento

sobre as melhores pråticas, pode assumir especial importância, nomeadamente, no esclarecimento de dúvidas sobre as vacinas e o processo de imunização. Os benefícios da imunização estão amplamente comprovados, de acordo com os estudos, normas e recomendaçþes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Direção-Geral da Saúde. Segundo dados da OMS, a vacinação Ê responsåvel por erradicar por completo diversas doenças e impedir milhþes de mortes anualmente em todo o mundo.

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CHUC poderĂĄ aumentar em 10% o nĂşmero de transplantes hepĂĄticos em 2016 A equipa de transplantação hepĂĄtica do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC) acaba de realizar pela segunda vez este ano, dois transplantes hepĂĄticos – numa criança e num adulto - por divisĂŁo (split) de um sĂł fĂ­gado – um dador para dois receptores. O recurso a esta tĂŠcnica poderĂĄ representar um aumento de 5 a 10%, do nĂşmero de transplantes do CHUC ao longo deste ano. As modalidades de transplante hepĂĄtico por redução, divisĂŁo (split), dador vivo, sĂŁo muito exigentes tanto do ponto de vista tĂŠcnico como do ponto de vista da logĂ­stica envolvida pois exigem equipas muito bem preparadas e em nĂşmero significativamente maior do que o necessĂĄrio para a transplantação com fĂ­gado inteiro, sendo necessĂĄria a execução em simultâneo de dois (por vezes trĂŞs) atos cirĂşrgicos de alta complexidade e responsabilidade. Neste momento o CHUC ĂŠ o Ăşnico hospital que utiliza esta tĂŠcnica cirĂşrgica em Portugal. Emanuel Furtado, coordenador da Unidade de Transplantação HepĂĄtica PediĂĄtrica e de Adultos do CHUC, explica que “todas estas variantes tĂŠcnicas fazem parte da histĂłria da transplantação hepĂĄtica nos HUC, agora parte do CHUC. Por falta de capacidade tĂŠcnica e logĂ­stica, algumas destas soluçþes mais complexas nĂŁo se realizaram durante vĂĄrios anos. Todas foram retomadas nos Ăşltimos meses, fruto da difĂ­cil mas conseguida recuperação

da capacidade de resposta da equipa de transplantação hepĂĄtica do CHUCâ€?. O especialista considera que “embora modesto, representa mais um esforço, bemsucedido, de cumprir o objetivo de maximizar o aproveitamento de enxertos e diminuir o nĂşmero de doentes que, por carĂŞncia de ĂłrgĂŁos, nĂŁo chegam a beneficiar desta modalidade terapĂŞutica salvadora de vidasâ€?. O progressivo aumento da capacidade tĂŠcnica e logĂ­stica da Unidade de Transplantação HepĂĄtica PediĂĄtrica e de Adultos do CHUC permitirĂĄ ainda ampliar a aplicação desta solução para dois rece-

tores adultos aumentando o impacto no número de transplantes realizåveis. JosÊ Martins Nunes, presidente do Conselho de Administração do CHUC, e autor da lei dos transplantes (Lei 12/93 de 22 de abril) , na altura uma das mais avançadas do mundo, refere que este Ê mais um contributo do CHUC para o SNS e para a saúde dos portugueses. Jå a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) congratula-se com mais este passo dado no sentido de aumentar o número de transplantes em Portugal e salienta a importância desta tÊcnica para o desenvolvimento da

transplantação hepåtica no nosso país. O transplante hepåtico tem provado ser um mÊtodo eficaz no tratamento de doenças terminais hepåticas. Atualmente o número de dadores Ê menor do que as reais necessidades da população. O resultado Ê um aumento de tempo na lista de espera e do número de pacientes que não chegam a ser transplantados porque jå não cumprem os critÊrios para transplante ou por morte, após deterioração progressiva da doença enquanto aguardam o transplante. Este Ê um problema com que se defrontam todos os

paĂ­ses. Ao longo do tempo, vĂĄrias alternativas foram sendo desenvolvidas no sentido de maximizar a capacidade de resposta, aumentando o nĂşmero de enxertos utilizados, com recurso a soluçþes tĂŠcnicas de complexidade crescente. SĂŁo disso exemplos o transplante hepĂĄtico pediĂĄtrico com enxerto reduzido, a realização de dois transplantes hepĂĄticos por divisĂŁo (split) de um fĂ­gado, o transplante de fĂ­gado “em dominĂłâ€?, o transplante de fĂ­gado com enxerto colhido em dador vivo e o transplante de fĂ­gado de dador por paragem cardiocirculatĂłria irreversĂ­vel.

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