Parques Empresariais de Vagos
Investimento com futuro
Este suplemento faz parte integrante do Jornal da Bairrada, da edição 2363 de 9 de junho de 2016, pelo que não pode ser vendido separadamente.
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A (R)Evolução Industrial de Vagos
SilvĂŠrio Regalado Presidente CM Vagos
A propĂłsito da conferĂŞncia IndĂşstria 4.0, realizada pelo MunicĂpio em conjunto com o Jornal da Bairrada, reunimos em Vagos a quase totalidade das IndĂşstrias do Concelho, para alĂŠm de representantes do poder local, empresĂĄrios de outros setores, instituiçþes bancĂĄrias, IPSS´s, escolas e, claro, os projetos da nossa Incubadora de empresas. Foi um momento fantĂĄstico, profĂcuo para a troca de experiĂŞncias (o agora chamado Networking), importante atĂŠ para que alguns dos principais investidores do concelho pudessem tomar conhecimento dos projetos uns dos outros. Importante tambĂŠm a presença dos trĂŞs oradores da noite. O Eng. Victor Neto, por representar a ligação das empresas Ă Academia e neste caso a um dos melhores exemplos a nĂvel nacional desta ligação, a Universidade de Aveiro. O Dr. JosĂŠ Couto, Presidente do CEC, que representa o Associativismo, tĂŁo presente em Vagos, pelas ligaçþes privilegiadas que o PUB
MunicĂpio tem com o NEVA. Finalmente, o SecretĂĄrio de Estado (SE) da Industria, Dr. JoĂŁo Vasconcelos que, atravĂŠs da sua presença e das suas palavras elogiosas, destacou a importância que este executivo tem dado Ă IndĂşstria. Acredito que com a sensibilidade do SE para esta temĂĄtica e com a proatividade do MunicĂpio vai ser possĂvel fazer aqui coisas muito boas. Ă&#x2030; importante referir o facto do Concelho de Vagos ter sido, atĂŠ hĂĄ cerca de 25 anos atrĂĄs, um Concelho agrĂcola, ligado sobretudo Ă AgropecuĂĄria. Era bastante conhecida a expressĂŁo â&#x20AC;&#x153;Capital do Ouro Brancoâ&#x20AC;?, por ser o Concelho que mais leite produzia no paĂs. Na memĂłria de todos ficou ainda o episĂłdio do bloqueio da Volta a Portugal em bicicleta, em agosto de 74, com os agricultores a reivindicarem o aumento do leite para 5,5 escudos o litro. No inĂcio da dĂŠcada de 90 instalou-se na Zona Industrial de Vagos, o primeiro grande projeto Industrial do Concelho, a Costa Verde, que ainda hoje ĂŠ uma das principais referĂŞncias do concelho. Alguns anos mais tarde, ainda na ĂĄrea da cerâmica, começou a laborar a Grestel, que hoje jĂĄ estĂĄ a avançar para a terceira fase de expansĂŁo do seu projeto. DaĂ para cĂĄ, tem sido muito diversificado e muito presente o investimento. Nos grandes projetos, hĂĄ ainda a destacar a lĂder nacional de produtos para a panificação, a Ferneto, e a Mistolin jĂĄ com grande destaque no mundo dos produtos de limpeza. Temos tambĂŠm a Ilhaplast e o grupo J. Prior, na industria dos plĂĄsticos ou a Sagiper no PVC.
Na metalurgia temos o projeto da Lomboser e na indĂşstria alimentar, por exemplo, a Comdalgel. Temos ainda, entre outros projetos bem interessantes, a Panedge, a Somengil ou a Prirev, sĂŁo bons exemplos disso mesmo. Recentemente, sobretudo derivado ao inĂcio do processo de implementação do Parque Empresarial de Soza, que dispĂľe de 350 hectares de ĂĄrea industrial, de acordo com o PDM, o MunicĂpio deu definitivamente o salto e passou para a linha da frente da industrialização na RegiĂŁo e no paĂs. Neste processo, conseguimos captar cerca de 150 milhĂľes de euros de investimento nacional e internacional, com projetos de capital alemĂŁo, espanhol e atĂŠ o primeiro investimento industrial da China em Portugal. A Riablades, a Plafesa, a Grupel, a 360 Steel Materials, a Vivian Regina, entre outros, tĂŞm sido os grandes catalisadores deste processo de crescimento exponencial. Do ponto de vista nacional temos alguns casos de estudo que tĂŞm, como se tem visto, despertado a atenção de vĂĄrios governantes do paĂs, independentemente da sua cor partidĂĄria. Destaco os dois mais recentes. A 360 Steel Materials que, como jĂĄ referi, ĂŠ o primeiro investimento industrial chinĂŞs em Portugal, que pode servir de porta de entrada a outros projetos de investimento Chineses. Ainda recentemente na viagem Ă China, que tive oportunidade de fazer a convite do Sr. Embaixador da China em Portugal, esse foi um dos assuntos abordados.
O outro exemplo prende-se com a Vivian Regina, um projeto que surge da diĂĄspora, fruto do bom trabalho na diplomacia econĂłmica do anterior governo. Este projeto ĂŠ de portugueses que estĂŁo radicados hĂĄ vĂĄrios anos na Africa do Sul e que decidiram investir em Portugal e, neste caso, em Vagos. Todos estes exemplos que dei anteriormente permitiram que nos Ăşltimos anos tenham sido criados em Vagos mais de 1500 postos de trabalho, transformando o nosso concelho num dos Concelhos com menor taxa de desemprego do paĂs. Este ĂŠ um caminho crucial para a RegiĂŁo e para o paĂs. O desemprego ĂŠ a maior chaga social do paĂs e o seu combate deve ser um desĂgnio nacional, que o MunicĂpio de Vagos tem encarado com muita seriedade e com muito empenho. Apoiar o investimento ĂŠ por isso o nosso mote e entendemos que todos os investimentos devem ter a mesma atenção. O comĂŠrcio tambĂŠm deve ter o seu papel e, no caso de Vagos, tambĂŠm aqui estĂŁo a surgir grandes investimentos como ĂŠ o caso da Centrauto. Por fim, mas nĂŁo menos importante, o apoio a micro projetos, onde tambĂŠm temos estado muito presentes, com destaque para a nossa Incubadora de Empresas ou no gabinete de apoio ao agricultor. Projetos que tĂŞm incentivado vĂĄrias pessoas a criar, com sucesso, o seu prĂłprio negĂłcio. Queremos continuar a criar no nosso MunicĂpio as condiçþes ideais para investir, para fazer de Vagos a terra atĂŠ onde todos querem ir!
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Desburocratizar para crescer
Paulo Sousa Vice-presidente CM Vagos
Os municĂpios como o de Vagos nĂŁo se importam de ter mais competĂŞncia. AliĂĄs, atĂŠ agradecem. O que sentimos ĂŠ a necessidade de mais recursos para fazer face ao acrescento de trabalho inerente.
A palavra ĂŠ difĂcil de pronunciar e deve est ar bem presente na cabeça de qua lquer decisor polĂ t ic o. Simpli f ic a r ĂŠ a soluç ĂŁo! No MunicĂpio de Vagos temos ded i c a d o m u i t a a t e n ç ĂŁo a o s i n v e s t imentos que vĂŁo surgindo e temos e s t ad o s e m p re p re s e n t e s, a t r avĂŠ s do Gabinete de Desenvolvimento E c o n Ăł m i c o, n o a p o i o a o s v ĂĄ r i o s p r o j e t o s q u e, f e l i z m e n t e, c o n t i n ua m a a p a re c e r. C o n t u d o, ĂŠ f u n d a m e n t a l q u e s e proces sem algumas alteraçþes que s ĂŁo f undament a is para ac ar inhar o Inve s t imento. O p r i m e i r o p a s s o ĂŠ d e s c e n t r a l iz a r c o m p e t ĂŞ n c i a s, d ot a n d o o s o rganismos com recursos humanos e financeiros suficientes para fa zer f ac e a e s t a de s c ent ra li z aç ĂŁo. O s m u n i c Ă p i o s c o m o o d e Va g o s nĂŁo se impor t am de ter mais c omp e t ĂŞ n c i a. A li ĂĄ s, a t ĂŠ a g r a d e c e m. O que sentimos ĂŠ a necessidade de mais recursos para fa zer face ao acre sc ento de t rabalho inerente. D e p o i s, a p rĂł p r i a a d m i n i s t r a ç ĂŁ o c e n t r a l t e m q u e d o t a r o s s e u s o rganismos descentralizados com m a i s m e i o s h u m a n o s e m a t e r i a i s, necessĂĄrios ao seu bom funcio-
namento. Ă&#x2030; tambĂŠm importante que os p rĂł p r i o s e m p re s ĂĄ r i o s c o n c e n t re m a sua atenção na fase de projeto. Benja mim Fra nk lin af ir mou que â&#x20AC;&#x153;falha r em prepa ra r-se ĂŠ prepa ra rs e p a r a f a lha r â&#x20AC;?. F inalmente, e de uma for ma muito sucint a, ĂŠ pr ior it ĂĄr io envolver a s e sc ola s e a s univer sidade s no proc e s so for mat i vo do s jovens, cr ia ndo-lhe s verdadeira s opor t unidade s de emprego, por via das formaçþes minist radas, ao invĂŠs de andar a for mar jovens para o desemprego. Ne s te p a r t ic ula r e p a r a c oncluir, ĂŠ ainda impor t a nte cr ia r, c omo temos vindo a fa zer em Vagos atravĂŠs da IER A â&#x20AC;&#x201C; Incubadora de Empres as da RegiĂŁo de Aveiro Polo de Vagos, a s condiçþes neces s ĂĄr ia s para que o s j o v e n s (o u m e n o s j o v e n s) p o ss a m c r i a r a s s u a s p rĂł p r i a s c o n d iç Ăľ e s d e a u t o e m p re g o o u d e p rojeto s ma is a r rojado s de S t a r t Up´s de e c om f u t uro. C o m o t r a b a l h o, o e m p e n h o e a c ompetĂŞncia que temo s procurado d e d i c a r a t o d o s o s p r o j e t o s, p r o curamos o suces so em todos. Nem s e m p r e ĂŠ p o s s Ă v e l m a s, n o n o s s o c a s o, o s re s ul t ado s e s t ĂŁo Ă v i s t a.
Com o trabalho, o empenho e a competĂŞncia que temos procurado dedicar a todos os projetos, procuramos o sucesso em todos. Nem sempre ĂŠ possĂvel mas, no nosso caso, os resultados estĂŁo Ă vista.
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ZONA INDUSTRIAL
Localização privilegiada Ê fator de atração vagos
Principais empresas da ZIV - Costa Verde - Ferneto - Grestel - Mistolin - Invest Naturalstone, Lda. - Recilead, Lda. - CARB, Lda. - Vivian Regina, SA
A localização da Zona Industrial de Vagos, a existĂŞncia de recursos ambientais e paisagĂsticos de grande valor, como a orla costeira, a ria, as novas acessibilidades e a aposta no aparecimento do Parque Empresarial de Soza, representam pilares de desenvolvimento e de atração de investimentos, que vĂŁo ao encontro das necessidades e expectativas do municĂpio de Vagos. A Zona Industrial de Vagos, um desses pilares, localizada em meio envolvente florestal, a poente da vila de Vagos e a nascente da Praia da Vagueira, possui uma ĂĄrea de cerca de 115 hectares, constituĂda por 144 parcelas, entre indĂşstrias e atividades econĂłmicas complementares. A localização privilegiada da zona industrial resulta de um conjunto de forças
e oportunidades que se encontram associadas entre si e que tornam este espaço muito apetecĂvel industrialmente, como ĂŠ o caso dos bons acessos quer a nĂvel rodoviĂĄrio, onde a A17 e os respetivos nĂłs, proporcionam acesso rĂĄpido Ă A25 e A1, quer a nĂvel marĂtimo nos rĂĄpidos acessos ao porto de Aveiro, da sua proximidade a grandes centros urbanos e econĂłmicos e ao conhecimento gerado pelos respetivos centros universitĂĄrios. EstĂŁo, neste momento, 58 empresas em plena atividade nas mais diversas ĂĄreas, sendo certo que algumas se encontram em fase de expansĂŁo. Todas as parcelas deste complexo industrial foram adquiridas e estĂĄ programada a instalação de novas empresas com a consequente cria-
ção de emprego e desenvolvimento social do concelho. Esta importante infraestrutura estå preparada para dar resposta a um mercado onde existe cada vez mais a articulação e a complementaridade de usos e funçþes, alterando o conceito que atÊ agora tem sido utilizado nas zonas industriais convencionais, tentando criar assim uma zona industrial cada vez mais eclÊtica, capaz de acolher diversos setores produtivos e novos modelos de negócio, mas tendo sempre em atenção o atual contexto económico e social, que obriga a um aproveitamento de todos os recursos e de todas as oportunidades que surjam. A Zona Industrial de Vagos adaptou-se e atualizou-se no sentido de criar sinergias,
nomeadamente no que diz respeito ao seu desenvolvimento sustentĂĄvel, apoiando a integração de novos usos e da possibilidade de instalação de infraestruturas de energias renovĂĄveis, apoiada nas excelentes condiçþes que o concelho de Vagos dispĂľe para apostar nesta vertente da sustentabilidade ecolĂłgica. Em conclusĂŁo, sĂŁo muitos os milhĂľes de euros investidos na Zona Industrial de Vagos, facto que possibilitou um desenvolvimento industrial sustentĂĄvel e equilibrado, que contribui decisivamente para a criação de emprego e para a notoriedade da sua massa produtiva, quer a nĂvel nacional quer internacional, jĂĄ que uma parte muito significativa da sua produção se destina Ă exportação. PUB
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LOMBOSER METALĂ&#x161;RGICA S.A.
FastRotator revolucionou a soldadura Seguindo as pegadas do seu pai, um empresĂĄrio do setor da serralharia, Pedro Silva aproveitou a sua experiĂŞncia acadĂŠmica, mas sobretudo profissional, para criar, com o seu irmĂŁo Paulo Silva, a empresa Lomboser MetalĂşrgica SA e, mais tarde, a Faststeel. Duas unidades fabris localizadas na Zona Industrial (ZI) de Vagos e que, apesar da crise econĂłmicofinanceira por que atravessou o paĂs nos Ăşltimos anos, conseguiu consolidar-se no setor metalĂşrgico e registar Ăndices de crescimento. JĂĄ imaginou como serĂĄ soldar estruturas metĂĄlicas de grandes dimensĂľes, que pesam, por vezes, dezenas de toneladas? E jĂĄ se questionou com o tempo e meios necessĂĄrios para poder movimentar essas mesmas estruturas no momento da soldadura? Foi com base nestas questĂľes que, em 2009, a Lomboser criou e patenteou o FastRotator, um equipamento inovador que auxilia o trabalho de rotação e posicionamento na soldadura de estruturas metĂĄlicas. Uma ferramenta que garante uma â&#x20AC;&#x153;rotação suave, rĂĄpida e controladaâ&#x20AC;?, e que permite a â&#x20AC;&#x153;redução no uso de pontes rolantes que passam a ser utilizadas apenas para operaçþes de carga e descargaâ&#x20AC;?, como se pode ler na apresentação. Com vĂĄrios modelos padrĂŁo (aos quais podem ser acrescentados os modelos feitos por medida com capacidade atĂŠ 100 toneladas), que se adaptam ao peso e tamanho das peças, este equipamento passou a assegurar um â&#x20AC;&#x153;aumento de 40% da produtividade nos trabalhos de montagem e soldaduraâ&#x20AC;?. AlĂŠm disso, garante uma maior autonomia dos trabalhadores, reduz o consumo energĂŠtico e traz maior segurança no trabalho. Um produto 100% vaguense que jĂĄ se encontra espalhado um pouco por todo o mundo. O maior construĂdo, atĂŠ aos dias de hoje, seguiu para a empresa lĂder mundial de gruas, localizada na Alemanha. O mode-
lo foi projetado para virar peças com 3,5 metros por 3,5 metros e com 20 metros de comprimento, pesando cerca de 40 DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 2004 toneladas. SĂ&#x201C;CIO GERENTE: Pedro Silva 3^ _a^YTc^ w ^QaP RWPeT ]P \z^ SEDE E FILIAIS: ZI Vagos O FastRotator ĂŠ apenas um dos serviços N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 64 (dos quais que a Lomboser presta. Para alĂŠm dos 50 especializados) revestimentos metĂĄlicos (nomeadamente VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: chapas lisas ou perfiladas, painĂŠis san- 9.131.052,00 euros dwich, chapa microperfurada, coberturas deck e painĂŠis policarbonato alucobond), e de serviços de corte e quinagem, o que mais distingue esta empresa de todas as muito mais trabalho, somos menos emrestantes do setor ĂŠ o seu serviço projeto presas a laborar porque muitas fecharam chave na mĂŁo. â&#x20AC;&#x153;Uma obra chave na mĂŁo ou estĂŁo em risco de encerrar por probleĂŠ um desafio peculiar, pois temos de dar mas e dificuldades de ordem financeiraâ&#x20AC;?, corpo Ă visĂŁo do cliente, sendo por isso acrescenta. Com vĂĄrias obras na ZI Vagos necessĂĄrio colocar Ă prova todo o nosso e em parques empresariais da regiĂŁo e a conhecimento adquiridoâ&#x20AC;?, explica o admi- nĂvel nacional (num total de 60), do seu nistrador Pedro Silva. portfĂłlio de projetos internacionais consNo seu currĂculo constam obras pĂşbli- tam obras como um centro mĂŠdico em cas e privadas, inclusivamente pontes, es- França, uma central elĂŠtrica e o pavilhĂŁo tĂĄdios, centros comerciais, mas sobretudo da Ferneto em Moçambique, ou vĂĄrias pavilhĂľes e naves industriais. Obras que pontes em Angola. tĂŞm tido lugar tanto a nĂvel local, regional I8 EPV^b w Tb_TaP e nacional, mas tambĂŠm no estrangeiro. ST \T[W^aTb R^]SX|Â&#x160;Tb Segundo Pedro Silva, foram os trabalhos Criada em 2004, a Lomboser mudouem França que â&#x20AC;&#x153;proporcionaram trabalho suficiente nos anos da crise econĂłmico- se para a ZI Vagos no ano seguinte. Disfinanceira do paĂs e a nĂvel mundialâ&#x20AC;?, jĂĄ que ponibilidade de espaço e a sua localizaem Portugal nĂŁo havia muitos trabalhos e ção foram critĂŠrios tidos em conta na insâ&#x20AC;&#x153;os poucos que havia eram muito baratos talação neste que era, na altura, o Ăşnico e mal pagosâ&#x20AC;?. A aposta da Lomboser em parque industrial do concelho de Vagos. ganhar obras de raiz e entregar a chave de- No entanto, mais de uma dĂŠcada depois, pois de concluĂdas foi a forma de garantir a Pedro Silva lamenta a falta de condiçþes sua ÂŤsobrevivĂŞnciaÂť. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo nos aventurĂĄmos cujas soluçþes â&#x20AC;&#x153;estĂŁo prometidas hĂĄ 20 a querer crescer ou faturar mais, optando anosâ&#x20AC;?. Pisos danificados que prejudicam sempre por trabalhar com o cliente final em os meios de transporte que diariamente detrimento das grandes empresas de cons- por ali circulam, tanto das transportadoras trução civil. Apesar de faturarmos menos, como dos prĂłprios trabalhadores, empresabemos que com o cliente final ĂŠ mais fĂĄcil sĂĄrios ou clientes das unidades fabris, e a falta de boas acessibilidades da ZI Vagerir a cobrançaâ&#x20AC;?, esclarece. Com a saĂda da crise, o setor começou gos Ă s autoestradas (tanto Ă A17 como Ă a apresentar pontos positivos de cresci- A25) ou ao porto de Aveiro sĂŁo algumas mento. â&#x20AC;&#x153;No entanto, apesar de nĂŁo haver das queixas apontadas.
BI DA EMPRESA
De pequeno espaço a PME LĂder Os primeiros passos da Lomboser tiveram lugar em 2004, na pequena oficina que pertencia ao pai. Localizada na localidade de LombomeĂŁo, na UniĂŁo de Freguesias de Vagos e Santo AntĂłnio, tinha apenas seis metros de frente por vinte de fundo e jĂĄ se encontrava fechada hĂĄ alguns anos. Foi neste espaço que os dois irmĂŁos â&#x20AC;&#x201C; Paulo e Pedro Silva - laboraram atĂŠ que fosse concretizada a mudança de instalaçþes para a ZI Vagos, um ano depois. O objetivo da Lomboser MetĂşrgica S.A. era a conceção e desenvolvimento de estruturas metĂĄlicas. Com o crescimento acentuado da empresa, a dupla sentiu a necessidade de aumentar o espaço e, em 2007, opta por subdividir os serviços prestados com a construção da unidade fabril Faststeel, mesmo ao lado da Lomboser. Enquanto que na nova infraestrutura se passariam a produzir estruturas metĂĄlicas e a prestar serviços de decapagem, pintura, perfuração e corte para empresas (inclusivamente para a Lomboser), a Lomboser passou a montar e gerir as obras chave na mĂŁo. Outro marco importante na vida desta empresa regista-se no ano de 2009, quando se cria e patenteia o FastRotator, um equipamento fundamental para auxiliar o trabalho de rotação e posicionament na soldadura de estrturas metĂĄlicas de grandes dimensĂľes. Dois anos mais tarde, em 2011, a empresa vaguense consegue um crescimento sustentĂĄvel e consolidar a sua posição no mercado, tendo sido galardoada com o estatuto PME LĂder, pelo IAPMEI â&#x20AC;&#x201C; Instituto de Apoio Ă s Pequenas e MĂŠdias Empresas e Ă Inovação.
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PORCELANAS COSTA VERDE, S.A.
HĂĄ 24 anos a colocar pratos na mesa â&#x20AC;&#x153;Com formas modernas, mas nĂŁo exageradamente rebuscadas, simples, mas atrativas, contemporâneas, mas nĂŁo moda... o mais intemporal possĂvel.â&#x20AC;? Ă&#x2030; assim que Paulo Pinto Santos, Diretor de Marketing da Costa Verde, caracteriza a porcelana que parte diariamente de Vagos para todo o paĂs e para mais de 50 geografias em todo o mundo. VĂĄrias cadeias de hotĂŠis de renome mundial jĂĄ se deixaram conquistar pela porcelana vaguense, que se vai constantemente transformando e modificando para responder e respeitar as idiossincrasias de cada cultura. NĂŁo tendo um historial de centenas de anos como a grande maioria das empresas concorrentes europeias, nem o preço dos chineses, o objetivo inicial passou por conceber um â&#x20AC;&#x153;produto diferente e de qualidade, com recurso Ă tecnologiaâ&#x20AC;?. AliĂĄs, foi o forte investimento em equipamento nos anos de 2005 e 2006 e a implementação do Lean Management no ano seguinte, â&#x20AC;&#x153;com vista Ă melhoria contĂnua dos nossos processos de produção na Ăłtica da otimização dos recursos, melhoria da produtividade e a consequente criação de valor para o clienteâ&#x20AC;?, que levou a empresa vaguense a passar os terrĂveis anos da crise de 2008 a 2011 â&#x20AC;&#x153;sem grandes sobressaltosâ&#x20AC;?. De facto, graças a estes procedimentos, a Costa Verde conseguiu manter a sustentabilidade econĂłmica e financeira e atĂŠ mesmo atingir o crescimento superior a 20% a partir de 2012. â&#x20AC;&#x153;No ano passado, ao vencermos o concurso internacional para o fornecimento do reconhecido e mundialmente conhecido Mandalay Bay, um dos maiores hotĂŠis casino de Las Vegas, nos Estados Unidos da AmĂŠrica, conseguimos uma enorme visibilidade e notoriedade no mercado americanoâ&#x20AC;?. NĂŁo foi, portanto, surpresa quando outras cadeias internacionais se mostraram interessadas nas porcelanas da empresa vaguense, aumentando o volume de negĂłcios nos mercados externos. Mas a visibilidade das porcelanas da Cos-
ta Verde desde sempre foi notada por grandes marcas. A primeira foi logo no ano de arranque, com a criação de relação de parceria com o Grupo Delta. â&#x20AC;&#x153;Ao longo destes 24 anos de laboração, sĂŁo muitas as marcas de cafĂŠ que nos escolhem como fornecedores das suas chĂĄvenas e pires de cafĂŠ, elemento identitĂĄrio cada vez mais importante de qualquer marcaâ&#x20AC;?, refere Paulo Pinto Santos, acrescentando ao Grupo Delta, com quem mantĂŠm uma relação â&#x20AC;&#x153;alĂŠm da relação comercialâ&#x20AC;?, empresas como a NestlĂŠ (Portugal, Espanha e Ucrânia), o Grupo NutricafĂŠs (detentor do universo Nicola), a reconhecida Nespresso, a marca lĂder do Benelux Miko, a Illy, entre outras. â&#x20AC;&#x153;Esta ĂŠ uma fatia importante do volume de negĂłcios da Costa Verdeâ&#x20AC;?, informa o responsĂĄvel pelo departamentode marketing da empresa. E por que escolherĂŁo as principais marcas de cafĂŠ a Costa Verde para fabricar as suas chĂĄvenas e pires? â&#x20AC;&#x153;Desde logo pela sua capacidade para libertar onze milhĂľes de peças por ano, o que certifica Ă s marcas de cafĂŠ ter uma capacidade que responderĂĄ Ă s suas necessidadesâ&#x20AC;?, responde. Por outro lado, assegura que o serviço prestado dĂĄ certeza de â&#x20AC;&#x153;desenvolvimento, produção e fornecimento de um produto de qualidade, com um serviço e flexibilidade de excelĂŞncia, a um custo equilibrado, e assim encetar esforços naquele que ĂŠ o seu main business: a comercialização de cafĂŠâ&#x20AC;?, reforça. ATb_TXc^ _T[Pb XSX^bbX]RaPbXPb ST c^SPb Pb Rd[cdaPb Em Portugal, a Costa Verde ĂŠ um dos principais produtores de porcelana, um facto notĂĄvel para uma empresa com apenas 24 anos de existĂŞncia neste setor de atividade. Anualmente, produz mais de 11 milhĂľes de peças por ano. No ano passado, faturou mais de 13 milhĂľes de euros, dos quais 70% realizados em mercados externos. SuĂça, Espanha, Holanda, Estados Unidos,
BI DA EMPRESA DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 1992 PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Carlos Teixeira SEDE: ZI Vagos N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 320 VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: 13,5 milhĂľes de euros
Dinamarca, ItĂĄlia e Inglaterra sĂŁo os principais mercados onde marca presença, seja na ĂĄrea da hotelaria, marcas de cafĂŠ, mercado de retalho ou mercado das promoçþes e Loyalty Program, este Ăşltimo com especial foco no mercado espanhol e da AmĂŠrica Latina. Trinta e cinco por cento dos produtos que fabrica sĂŁo produzidos com design prĂłprio do cliente, sobretudo quando sĂŁo grandes marcas internacionais, cujas preocupaçþes sĂŁo a â&#x20AC;&#x153;qualidade, o serviço e a fiabilidade e nĂŁo tanto o preçoâ&#x20AC;?. A restante percentagem ĂŠ fruto da criação e desenvolvimento da Costa Verde, de onde parte para mais de 60 locais (de Santiago do Chile a Nova Iorque, da Cidade do Cabo a Estocolmo, de Lisboa a TĂłquio e Seul). Hoje possui mais de 50 modelos diferentes, que â&#x20AC;&#x153;respondem a quase todos os gostos e necessidades dos nossos clientes por todos os cantos do mundoâ&#x20AC;?, afirma Paulo Pinto Santos, assegurando que os hĂĄbitos diferentes de cada um Ă mesa, que variam de paĂs para paĂs e de continente para continente, sĂŁo garantidos com o â&#x20AC;&#x153;respeito das idiossincrasias de cada culturaâ&#x20AC;?. Para tal, hĂĄ modelos mais simples e tradicionais (como o Marina e Oceanus) ou mais sofisticados (como o Isola, Saturno e Eclipse), mas ĂŠ a linha Duo, pelas suas caracterĂsticas de â&#x20AC;&#x153;design, qualidade e robustezâ&#x20AC;?, o que mais se identifica com a Costa Verde e o mais vendido.
Empresa que originou a ZI Vagos Foi com a construção da unidade fabril da Porcelanas Costa Verde, SA, no inĂcio da dĂŠcada de 90, que nasceu a Zona Industrial de Vagos, criada no meio da mata nacional, entre Vagos e a Gafanha da Boa Hora. Foi esta a primeira unidade a ser instalada, quando o projeto da criação de um espaço industrial no concelho vaguense ainda nĂŁo tinha sequer saĂdo do papel. Fruto de uma parceria entre os principais distribuidores de porcelana portugueses, que assumiram desde logo 75% do capital social da Costa Verde, numa â&#x20AC;&#x153;filosofia inĂŠdita ainda hoje em Portugalâ&#x20AC;?, como realça Paulo Pinto Santos, a Costa Verde surgiu sob o conceito de â&#x20AC;&#x153;porcelana para o dia-a-dia, com qualidade e a preços razoĂĄveisâ&#x20AC;?. Cinco anos depois, a empresa vaguense consegue melhor posicionarse quer no mercado nacional como nos mercados externos quando o principal concorrente portuguĂŞs na ĂĄrea de negĂłcios da hotelaria em porcelana decide mudar o fabrico do produto para faiança. E ĂŠ no ano 2000 que opta por mudar a sua estratĂŠgia, dedicando-se sobretudo Ă ĂĄrea de negĂłcios da hotelaria, por â&#x20AC;&#x153;acreditar que o turismo em Portugal e na Europa iria crescer, como felizmente aconteceu e continua a acontecerâ&#x20AC;?, reforça o Diretor de Marketing. Com parcerias estabelecidas com gabinetes de design conceituados, conseguiu posicionar-se nos vĂĄrios mercados com diversas linhas, das quais se destaca a linha Duo, tendo ganho vĂĄrios concursos internacionais para fornecimento de prestigiados hotĂŠis de todo o mundo.
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RESTE & RAMOS, LDA. - TUTTIPROMO
ArmazĂŠm de logĂstica vem dar mais qualidade de serviço Ă s lojas Tuttipromo A empresa Reste & Ramos, Lda., detentora da s t ĂŁo c onhecida s lojas Tut tipromo, vai inaugurar, em breve, um arm a zĂŠ m d e l o g Ă s t i c a n a Zo n a I n d u s t r i a l ( Z I ) d e Vagos, com cerc a de 2.5 0 0 m e t r o s q u a d r ados de ĂĄ rea. Um e spaço que irĂĄ arma zenar o s m i l h a r e s d e p r o d utos que diariamente sĂŁo v e n d i d o s n a s 16 l o j a s Tut tipromo e que, neste momento, se encontram espalhados por vĂĄrios a r ma zĂŠns. â&#x20AC;&#x153;E s te a r mazĂŠm irĂĄ permitir centraliz ar todos os produtos n u m Ăş n i c o e s p a ç oâ&#x20AC;?, o que irĂĄ reduzir custos e ev i t a r â&#x20AC;&#x153; f a lh a s no a b a st e c i m e n t o d a s l o j a s â&#x20AC;?, que por vezes se verificam pela dispersĂŁo dos produtos por vĂĄr ios locais. C r i a d a e m 19 9 6 , a Reste & Ramos, Lda.
BI DA EMPRESA DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 1996 SĂ&#x201C;CIO-GERENTE: Carlos Reste SEDE E FILIAIS: sede em Santo AndrĂŠ, 16 lojas Tuttipromo nos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Porto, e armazĂŠm de logĂstica na ZI Vagos N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 74 (dados de 2015) VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: 5.004.775,37â&#x201A;Ź
i n i c i a l m e n t e d e d i c a v ase Ă revenda de todo o tipo de produtos para a s c h a mada s loja s do s 300 e minimerc ados. E m 2 0 0 1, d e c i d e - s e mudar a estratĂŠgia de negĂłcio da empre s a e, no dec or rer do mĂŞ s de
a g o s t o, a b re a p r im e ir a l o j a Tu t t i p r o m o, e m Anadia. N o a n o s e g u i n t e, e m novembro, escolhe a localidade de Cabecinhas, na f reguesia de C alvĂŁo ( V a g o s ), p a r a a b r i r a segunda loja, Ă qual se
tĂŞm vindo a somar muit as mais â&#x20AC;&#x201C; num tot al de 16 â&#x20AC;&#x201C; e s p a l h a d a s p e lo s dis t r i to s de Aveiro, C o i m b r a, Le i r i a e P o rt o. A Ăş l t i m a f o i a b e r t a e m M a r r a z e s ( L e i r i a ), em julho de 2014. Com uma ofer t a ba s-
t ante diversif ic ada, s ĂŁo a s u t i l i d a d e s d o m ĂŠ s t ic a s (a r t i g o s u t i l i z a d o s n o d i a-a- d i a ) a f a m Ă l i a de produ tos que representa o maior volume de vendas, seguindo-se os produ tos de higiene p e s s o a l e a r t i g o s t ĂŞ xteis. Mas se este t ipo de produ tos se enc ontra Ă venda em vĂĄrios loc ais, a que se deve o sucesso das lojas Tut tipromo? A re spost a e st a r ĂĄ n o f a t o r â&#x20AC;&#x153;p rox i m idadeâ&#x20AC;?, c omplement ado com a relaç ĂŁo qualida-
de/preço e variedade de produtos. â&#x20AC;&#x153;Conseguimos preços baixos para cada produto atravĂŠs da negociaç ĂŁo com as dezenas de fornecedore s que temo s, a liada Ă ex per iĂŞncia que a empre s a ac a r ret a ne stes quase 20 anos de l a b o r a ç ĂŁ o. C o n h e c emos bem o mercado e os for necedores (nacionais e estrangeiros), o que nos per mite escolher sempre o melhor produ to ao melhor preço.â&#x20AC;?
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CASA AGRĂ?COLA RUI BATEL â&#x20AC;&#x201C; CARB
Produtos agrĂcolas tradicionais transformados com originalidade Quem pensar que as uvas apenas dĂŁo vinho, seja branco ou tinto, que as azeitonas apenas sĂŁo usadas para o azeite ou para serem colocadas num pires em cima da mesa, ou atĂŠ mesmo que a amĂŞndoa ĂŠ indicada para as amĂŞndoas da PĂĄscoa ou para complementar aquela receita deliciosa de um qualquer bolo, engana-se. Prova disso ĂŠ o mais recente projeto vaguense liderado por Rui Batel, que decidiu pegar nestes trĂŞs produtos tĂpicos portugueses, tĂŁo apreciados por todos, e introduzir-lhes inovação e outros sabores. Uma â&#x20AC;&#x153;nova agriculturaâ&#x20AC;? que começa jĂĄ a conquistar o mundo. â&#x20AC;&#x153;NĂŁo ficar apenas pelo produto tradicional, que ĂŠ de muita qualidade, mas introduzir nele alguma inovaçãoâ&#x20AC;?. Ă&#x2030; assim que Rui Batel classifica o objetivo que esteve por detrĂĄs da criação da Casa AgrĂcola Rui Batel (CARB). O primeiro passo foi adquirir quintas e terrenos agrĂcolas em Almendra, concelho de VN Foz CĂ´a, por considerar que a regiĂŁo do Douro Superior ĂŠ a que â&#x20AC;&#x153;melhores condiçþesâ&#x20AC;? apresenta para se obter â&#x20AC;&#x153;produtos de maior qualidadeâ&#x20AC;?. As vĂĄrias propriedades que possui atualmente rondam os 150 hectares. Apesar de terem sido adquiridas quando a agricultura começou a deixar de ser o â&#x20AC;&#x153;parente pobreâ&#x20AC;? das atividades econĂłmicas, o administrador admite que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo foi difĂcilâ&#x20AC;? conseguir tantos terrenos. Mais difĂcil tem sido mesmo encontrar mĂŁo-de-obra necessĂĄria para determinadas alturas do ano, seja para a altura das colheitas como para a altura da poda ou outros tratamentos mais especĂficos, que nĂŁo dĂŁo mĂŁos a medir aos trĂŞs funcionĂĄrios responsĂĄveis por estas trĂŞs produçþes diferentes. â&#x20AC;&#x153;Necessitamos essencialmente de 15 pessoas nessas alturas e temos sempre dificuldade em arranjĂĄ-las, nĂŁo sĂł por estarmos a falar de uma zona do interior, mais desertificada e com população mais envelhecida, mas tambĂŠm porque nesta altura nĂŁo somos os Ăşnicos a necessitar dessa mĂŁo-de-obraâ&#x20AC;?, explica.
BI DA EMPRESA DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 2011 SĂ&#x201C;CIO-GERENTE: Rui Batel SEDE E FILIAIS: Unidade administrativa em construção na ZI Vagos, com polo agrĂcola em Almendra (VN Foz CĂ´a) e polo logĂstico, de transformação e comercial, na ZI Vagos N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 8 (trĂŞs dos quais na ĂĄrea agrĂcola)
?a^Sdc^b _PaP c^S^b ^b V^bc^b Salientando, por algumas vezes, que â&#x20AC;&#x153;as uvas nĂŁo dĂŁo apenas vinho e as azeitonas nĂŁo dĂŁo apenas azeiteâ&#x20AC;?, Rui Batel vinca que, com os trĂŞs produtos que produz no Douro Superior, â&#x20AC;&#x153;dĂĄ para fazer milhentas coisasâ&#x20AC;?. O olival ĂŠ a produção que mais ĂĄrea ocupa. Dos 80 hectares (aos quais se pretende acrescentar mais dez), por ano, conseguese em mĂŠdia cerca de 50 mil litros de azeite, para alĂŠm das azeitonas em si que depois sĂŁo transformadas. â&#x20AC;&#x153;Fazemos azeite com vĂĄrias intensidades, dependendo do estado de maturação da azeitona aquando da apanha, e azeites aromatizados. E depois temos uma variedade de azeitonas, desde partidas, com caroço, recheadas (com pimento, cebola, alho, amĂŞndoa ou noz), verdes, mistas, em ĂĄgua ou azeite. Ă&#x2030; uma variedade enorme de apresentação que tentamos criar para responder a nichos de mercadoâ&#x20AC;?, enumerou o empresĂĄrio, acrescentando ainda Ă lista o patĂŞ de azeitona, com ou sem outros ingredientes, e ainda compotas. JĂĄ da produção da vinha, para alĂŠm dos vinhos brancos ou tintos e vinagres, pretende-se tambĂŠm avançar para a compota. SĂŁo cerca de 16 hectares dedicados a esta produção,
mas no prĂłximo ano passarĂĄ a ter mais trĂŞs hectares. PrevĂŞ-se que os atuais 60 mil litros de vinho produzidos passem a â&#x20AC;&#x153;80 a 100 mil litrosâ&#x20AC;? nos prĂłximos â&#x20AC;&#x153;dois a trĂŞs anosâ&#x20AC;?. O amendoal ĂŠ aquele que menos ĂĄrea de cultivo tem. Mas as duas a trĂŞs toneladas anuais retiradas dos cinco hectares resultam tambĂŠm num leque variado de apresentaçþes: amĂŞndoa natural, com ou sem casca, torradas com diversos sabores (com azeite, com azeite e sal, piripiri, alho ou cebola, ou entĂŁo com açúcar, açúcar e canela e com açúcar e cardamomo), entre muitas outras. š R^]`dXbcP ST ]^e^b \TaRPS^b As primeiras transformaçþes destes produtos sĂŁo feitas nas quintas em VN Foz CĂ´a, e a transformação em todas estas variedades passarĂŁo a ser efetuadas totalmente em Vagos, assim que terminem as obras de construção da nova unidade, Ă entrada da Zona Industrial (ZI) Vagos. â&#x20AC;&#x153;Com a nova unidade, iremos ter melhores condiçþes para inovar ainda mais estes produtos. Iremos contratar mais dois ou trĂŞs tĂŠcnicos e estabelecer colaboraçþes pontuais com chefes de cozinhaâ&#x20AC;?, adiantou, admitindo igualmente que a escolha de Vagos se prende por ser prĂłximo da sua ĂĄrea de ação mas sobretudo pela â&#x20AC;&#x153;excelente localizaçãoâ&#x20AC;?, a poucos quilĂłmetros do Porto de Aveiro e das autoestradas A17 e A25. â&#x20AC;&#x153;No eixo Porto/Lisboa ou Aveiro/Espanha e Europa (pela A25) existem vĂĄrios transportadores que nĂŁo existem em Foz CĂ´aâ&#x20AC;?, fundamentais para a exportação (que rondarĂĄ os 95%). Neste momento, os produtos da CARB estĂŁo â&#x20AC;&#x153;um pouco por todo o mundoâ&#x20AC;?, em nichos de mercado e lojas especializadas de França, BĂŠlgica, CanadĂĄ, RepĂşblica Checa, Alemanha e SuĂça, que â&#x20AC;&#x153;reconhecem a qualidade do produto e estĂŁo disponĂveis para pagar o valor acrescentado que os nossos produtos apresentamâ&#x20AC;?, remata o empresĂĄrio.
95% da produção para todo o mundo Apesar de ter sido fundada em 2011, a Casa AgrĂcola Rui Batel deu os primeiros passos um ano antes, quando Rui Batel decidiu adquirir quintas e ĂĄreas agrĂcolas em Almendra, concelho de VN Foz CĂ´a, no coração de uma emblemĂĄtica regiĂŁo, mais conhecida por Douro Superior. Numa primeira fase, a ideia era ter um espaço onde, â&#x20AC;&#x153;por prazerâ&#x20AC;?, como confessa Rui Batel, tivesse a oportunidade de produzir produtos tĂpicos portugueses como sĂŁo a uva, a azeitona e a amĂŞndoa. No entanto, se inicialmente o projeto se baseou Ăşnica e exclusivamente no investimento nestas trĂŞs produçþes, â&#x20AC;&#x153;em determinada altura percebemos que isto dĂĄ muito prazer mas tambĂŠm muito trabalho e que, para continuar a ser sustentado, tem que ser sustentĂĄvel tambĂŠmâ&#x20AC;?. A ĂĄrea de produção tem vindo a aumentar, estando novos aumentos previstos no prĂłximo ano. JĂĄ em Vagos, foi adquirido um pavilhĂŁo no segundo semestre de 2014, para consolidar a comercialização que jĂĄ tinha sido iniciada. Novos produtos começam aqui a surgir com estes trĂŞs produtos e a presença em feiras, sobretudo internacionais, tem vindo a aumentar a procura um pouco por todo o mundo, em cerca de 95% da capacidade total de produção. Para breve prevĂŞ-se a conclusĂŁo e entrada em funcionamento da nova unidade localizada Ă entrada da ZI Vagos, iniciada no ano passado. Um espaço que terĂĄ todas as condiçþes para aumentar a capacidade de transformação da uva, azeitona e amĂŞndoa e levar os inovadores produtos tĂpicos portugueses a mais locais do mundo.
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ILHAPLAST â&#x20AC;&#x201C; SOCIEDADE TRANSFORMADORA DE PLĂ STICOS, S.A.
Medicamentos farmacĂŞuticos em embalagens vaguenses Podem ser produtos que passam despercebidos aos olhos da grande maioria das pessoas, mas sĂŁo frequentemente utilizados no dia-adia. Ă&#x2030; na Ilhaplast que diariamente sĂŁo produzidas centenas de embalagens de plĂĄstico que contĂŞm medicamentos. Os mais conhecidos serĂŁo, porventura, o frasco que contĂŠm o produto farmacĂŞutico Aero-OM, destinado a crianças, ou o Omeprazol, para problemas de estĂ´mago. Na fase inicial de laboração, a Ilhaplast começou por dedicar-se Ă produção de embalagens de plĂĄstico para diversos setores, sobretudo o de detergentes. Foram precisos quatro anos para poder ingressar no setor que estava por detrĂĄs da criação desta empresa: o setor farmacĂŞutico. â&#x20AC;&#x153;Dentro do setor dos plĂĄsticos, este
BI DA EMPRESA DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 2000 PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Jorge H. Jesus SEDE E FILIAIS: ZI Vagos N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 45 VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: 2.700.000,00â&#x201A;Ź
pode ser comparado Ă Liga dos CampeĂľes... pode-se mesmo dizer que estamos nas meias-finaisâ&#x20AC;?, refere o administrador Jorge H. Jesus. Ao longo dos primeiros quatro anos, a empresa teve que comprovar
que recolhia todas as rigorosas exigĂŞncias a que o setor obriga, â&#x20AC;&#x153;seja ao nĂvel da qualidade, normas e no que diz respeito Ă s condiçþes das infraestruturas e aos recursos humanosâ&#x20AC;?. NĂŁo serĂĄ portanto de es-
tranhar que esta unidade fabril possua uma das duas salas classificadas como ISO 6 da PenĂnsula IbĂŠrica, com controlo da temperatura, partĂculas e humidade. Para quem nĂŁo conhece,
a Ilhaplast nasceu na Zona Industrial (ZI) da Mota, na freguesia da Gafanha da Encarnação (�lhavo), mas logo os 350 metros quadrados de årea se tornaram pequenos para suportar o crescimento que a Ilhaplast registou. Se inicialmente se resolveu a situação com o aluguer de um pavilhão com 250 metros quadrados, em 2008 a administração viuse mesmo obrigada a mudar de instalaçþes. Surge a oportunidade de se instalar, com uma construção de raiz com 2.100 metros qua-
drados, na ZI Vagos mas, ainda assim, estĂĄ jĂĄ projetada uma nova construção, num terreno contĂguo Ă unidade fabril, de 1000 metros quadrados, destinada a centro logĂstico de produtos jĂĄ acabados para expedição. Trabalha com laboratĂłrios farmacĂŞuticos de Espanha, França, Alemanha e Portugal, sendo que 94% da sua produção se destina Ă exportação. Ilhaplast conta com a certificação ISO 9001:2008 e com o DMF da FDA. PUB
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MARTINPAN, S.A.
Distribuidora leva matĂŠria-prima para pĂŁes e doces do distrito e Europa Foi com a aquisição de uma distribuidora de fermentos pelos irmĂŁos Martins, em QuintĂŁ (Santo AntĂłnio de Vagos), junto Ă EN109, que nasceu a Martinpan. Corria o ano de 1993. A distribuidora cobria todo o distrito de Aveiro, e ao fermento juntaram outros produtos para a indĂşstria alimentar, nomeadamente pastelarias e padarias, mas tambĂŠm restaurantes. Com o crescimento do volume de negĂłcios, a empresa foi deslocalizada para um armazĂŠm existente na vila de Vagos, em frente Ă Santa Casa da MisericĂłrdia. Por aĂ permaneceu uma dĂŠcada, sempre acrescentando novos produtos e matĂŠrias-primas para a confeção de todo o tipo de pastelaria e padaria, para dar resposta Ă vaga deste tipo de estabelecimentos nos anos 90, apĂłs o regresso dos emigrantes na Venezuela. â&#x20AC;&#x153;No regresso Ă terra natal, PUB
BI DA EMPRESA DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: abril 1993 SĂ&#x201C;CIOS-GERENTES: AntĂłnio Martins (administrador), Henrique Martins, Miguel Martins e Maria Isabel Martins SEDE E FILIAIS: ZI Vagos N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 18 VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: cerca de 4,3 milhĂľes de euros
passĂĄmos a fornecer a matĂŠria-prima Ă grande maioriaâ&#x20AC;?, recorda o administrador AntĂłnio Martins. O espaço começava a ser novamente pequeno e, hĂĄ cerca de dez anos, registouse nova deslocalização da empresa, desta vez para um
armazĂŠm construĂdo de raiz, com 2.500 m2, na Zona Industrial (ZI) de Vagos, onde ainda hoje permanece. Aqui qualquer empresĂĄrio na ĂĄrea de pastelaria, padaria ou restauração, mas tambĂŠm qualquer particular, consegue encontrar um pouco de tudo
para as suas confeçþes. Produtos para confeção e decoração de bolos; farinhas, fermentos e sementes para todo o tipo de pães; margarinas, conservas, chocolates, açúcares, embalagens ou caixas... Ê um sem-fim de produtos que se apresentam em
vĂĄrias variedades e marcas, â&#x20AC;&#x153;procurando responder a todas as exigĂŞncias que nos sĂŁo feitas pelos nossos clientesâ&#x20AC;?. E engane-se quem pensar que a Martinpan vende apenas para o concelho e regiĂŁo. Se o mercado-alvo sĂŁo todas as padarias e pastelarias do distrito de Aveiro, â&#x20AC;&#x153;mesmo as que ficam nas pequenas aldeiasâ&#x20AC;?, grande percentagem das vendas segue para o estrangeiro, nomeadamente França (Paris ĂŠ onde tem a grande maioria dos clientes), SuĂça, Luxemburgo, Espanha ou Alemanha. â&#x20AC;&#x153;Estes contac-
tos sĂŁo fruto dos nossos quase 30 anos de experiĂŞncia e partilha com fornecedores e clientes que, tendo emigrado para outros paĂses, optam por se manter fiĂŠis Ă confeção portuguesa, utilizando, para isso, matĂŠrias-primas que se usam cĂĄâ&#x20AC;?. Com as transportadoras a praticar â&#x20AC;&#x153;preços simpĂĄticosâ&#x20AC;? por tonelada e a realizar duas rotas por semana, â&#x20AC;&#x153;torna-se fĂĄcil um cliente em Paris fazer uma encomenda por telefone ou e-mail e recebĂŞ-la dois dias depoisâ&#x20AC;?, garante AntĂłnio Martins.
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PARQUE EMPRESARIAL soza
Polo de modernização e desenvolvimento econĂłmico da regiĂŁo e do paĂs O Parque Empresarial de Soza (PES), sito no concelho de Vagos, estĂĄ territorialmente implantado junto Ă A17, entre o nĂł de Vagos e o nĂł de Ă?lhavo, a cerca de 5km da A25 que liga Aveiro Ă Vilar Formoso, a 7 Km da Universidade e do Hospital de Aveiro e muito prĂłximo do porto de Aveiro, constituindo um projeto ajustado aos novos imperativos de ordenamento do territĂłrio e de qualificação ambiental, que contribui para a modernização e desenvolvimento econĂłmico da regiĂŁo e do paĂs. Existe uma flexibilidade na configuração dos lotes, permitindo uma perfeita adaptação Ă configuração de implantação das empresas, evitando assim investimentos em espaços desnecessĂĄrios. A ĂĄrea disponĂvel ĂŠ de cerca de 330 hectares, permitindo a instalação de grandes, mĂŠdias e pequenas empresas. O PES tem jĂĄ unidades empresariais de significativa dimensĂŁo, como sĂŁo exemplo a Riablades, a Plafesa, a Centrauto, a 360 Steel Materials, entre outras. Este Parque Empresarial estĂĄ tambĂŠm muito prĂłximo das Universidades de Aveiro, de Coimbra e Porto, com todas as vantagens que isto acarreta desde a transmissĂŁo de tecnologia, investiga-
Empresas jĂĄ instaladas ou em fase de instalação no PES - Planos FerrĂcos Portugal â&#x20AC;&#x201C; Produtos SiderĂşrgicos, Lda. (Plafesa) - Centrauto â&#x20AC;&#x201C; Componentes Auto, Lda.; - Nicrodur - AcessĂłrios e Equipamentos de Manutenção Industrial, Lda. - Prifer â&#x20AC;&#x201C; Industria de Moldes, Lda; - Grupel â&#x20AC;&#x201C; Grupo EletrĂłgenos, S.A.; - 360 â&#x20AC;&#x201C; Steel Materials, Lda.; - Tratag â&#x20AC;&#x201C; Polimento de SuperfĂcies MetĂĄlicas e Tratamento de Efluentes Industriais, Lda.; - Riablades, S.A.
ção, conhecimento e know-how, bem como a formação de quadros e mĂŁo-de-obra qualificada. Com um investimento total na ordem dos 350 milhĂľes de euros, e um volume de negĂłcios superior a 220 milhĂľes, as empresas instaladas no Parque Empresarial de Soza, com uma forte capacidade exportadora, empregam jĂĄ cerca de 1500 trabalhadores qualificados. O Parque Empresarial de Soza tem um cĂłdigo de conduta exemplar de prevenção da poluição, de cumprimento de requisitos legais ambientais e de melhoria contĂnua do desempenho das empresas que aĂ exercem as suas atividades. O desenvolvimento eco-industrial conduz a um crescimento industrial mais competitivo, eficiente e â&#x20AC;&#x153;limpoâ&#x20AC;?. A gestĂŁo deste parque pretende vir a ser considerada um exemplo modelo na estratĂŠgia de implementação de uma nova gestĂŁo de Parques Empresariais. Trata-se de uma iniciativa pioneira no paĂs, onde as preocupaçþes e necessidades postuladas por empreendedores e investidores de outros parques, jĂĄ instalados, sĂŁo tidas em consideração pela atual direção do Parque Empresarial.
Desafios do Parque Empresarial de Soza t "VNFOUBS B DBpacidade competitiva da região t .FMIPSBS B QSPdutividade do tecido empresarial t 3FEV[JS PT DVTtos de infra-estruturação e serviços comuns t &TUJNVMBS B GJxação dos investidores t 1 S P N P W F S B deslocalização de unidades empresariais, especialmente as provenientes de centros urbanos t &TUJNVMBS B DSJBção de emprego capaz de fixar a população jovem e qualificada t "USBJS JOWFTUJmentos estrangeiros
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MAIS VAGOS
A gestora dos parques empresariais A M a i s Va g o s â&#x20AC;&#x201C; P a r q u e s E m p r e s ar i a i s d e Va g o s, S. A . t e m p o r o b j e t o principal a conceção, construção, promoç ĂŁo, c ome rc ia li z aç ĂŁo e ge s t ĂŁo de p a rq u e s e m p re s a r i a i s l o c a l i z ad o s n o c onc elho de Vagos, bem a s sim c omo
q u a i s q u e r o u t r a s a t i v i d a d e s a c e s s Ăłr ia s ou complement are s ao seu mot ivo principal. A M a i s Va g o s â&#x20AC;&#x201C; P a r q u e s E m p r e s ar i a i s, S. A . ĂŠ a s o c i e d a d e g e s t o r a d a operação de loteamento do Parque
Empre s a r ial de Soz a e a propr iet å r ia inicial de todos os lotes que o integ r a m, a s s u m i n d o, t a m b Ê m, o p a p e l d e e n t i d a d e p re s t a d o r a d e s e r v i ç o s, ao coloc ar à disposiç ão das empres as utentes do Parque um conjunto de ser-
viços de reconhecido interes se para o Parque ou para a s própr ia s empres a s aà a inst alar. De salientar que a Mais Vagos invest i u t a m b Ê m e m a l g u n s l ot e s n a Zo n a Indust rial de Vagos. PUB
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PLAFESA PLANOS FĂ&#x2030;RRICOS PORTUGAL
Unidade fabril com tecnologia de ponta em constante modernização Dotada de tecnologia de ponta, a vaguense Plafesa tem c a pacidade de re spost a pa ra os mais exigentes desafios do DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 2007 mercado, cor tando e aplanan- DIRETOR-GERAL: AntĂłnio JosĂŠ Vidal do bobines de aço c ar bono Ă SEDE E FILIAIS: Parque Empresarial de medida das necessidades dos Soza (PES) seus clientes. â&#x20AC;&#x153;Temos tecno- N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 75 logia que nos permite cor tar o VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: aç o c om e spe s sura s que vĂŁo cerca de 90 milhĂľes de euros d e s d e 0,3 a 2 0 m i l Ă m e t r o s , c o m a l t o s l i m i t e s e l ĂĄ s t i c o sâ&#x20AC;?, realç a o diretor-geral da unida- de ĂĄgua, entre outras. d e f a b r il v a g u e n s e, a m a i o r d o A maioria da sua produção desgrupo e do merc ado por tuguĂŞs, tina-se ainda ao mercado nacionest a ĂĄrea. nal (na ordem dos 51%), mas de N a s e m a n a e m q u e u l t r a p a s- a no pa ra a no a expor t aç ĂŁo tem s a a s m i l t o n e l a d a s d e p r o d u - vindo a regist ar crescimento. â&#x20AC;&#x153;O ç ĂŁ o d i ĂĄ r i a, A n t Ăł n i o J o s ĂŠ V i d a l merc ado pr incipa l ĂŠ a PenĂnsuassegura que este tipo de mate- la IbĂŠric a, embora o nos so prorial ĂŠ utilizado nos mais diversos du to s eja t a mbĂŠm procurado jĂĄ s etore s de at i v idade met a lĂşrgi- por paĂses tecnologicamente deca, desde a de estruturas met ĂĄ- senvolvidos, nomeadamente do licas, indĂşstria automĂłvel, mobi- sul da Europa, AmĂŠrica Latina e liĂĄrio, equipamentos industriais, Ă f r ic a, aproveit ando-se as ligaconstrução naval e para a cons- çþes marĂtimasâ&#x20AC;?, explica AntĂłnio t r uç ĂŁo de out ra s est r utura s t ais JosĂŠ Vidal. como rails de autoestradas, posA Plafe s a Por t uga l tem a inda tes elĂŠtricos ou tubos para redes e m c u r s o u m i n v e s t i m e n t o d e
BI DA EMPRESA
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c erc a de 3 milhĂľe s de euros, no âmbito do programa â&#x20AC;&#x153;Portugal 2020â&#x20AC;?. Este novo invest imento irĂĄ permit ir reforç ar a logĂs t ic a da f ĂĄ br ic a c om â&#x20AC;&#x153;novo s equip a mento s que t r a r ĂŁo m a i s i n o v a ç ĂŁ o, a u t o m a ç ĂŁ o, robĂłt ic a e tecnologia de pontaâ&#x20AC;?, enumera o diretor-geral. â&#x20AC;&#x153;A t e c n o l o g i a a v a n ç a d e t a l fo rma rĂĄpido que temos que estar const antemente a invest ir em inovação, pesquisa e melhoria de processosâ&#x20AC;?, acrescenta Fernanda Santos, diretora administrativa e financeira. Com estes invest imentos, a Plafesa prevĂŞ consolidar os merc ado s onde jĂĄ e s t ĂĄ pre s ente e poder expandir a outros. â&#x20AC;&#x153;A nossa produção atual daria para fornecer grande par te das nec e s s i d ad e s d o m e rc ad o n ac i on a l â&#x20AC;?, m a s o f a c t o d e e x p o r t a r p a r a merc ado ex ter no s ĂŠ po s it i v o, p o r q u e â&#x20AC;&#x153; f a z c o m q u e n ĂŁ o estejamos dependentes de apenas um sĂł mercadoâ&#x20AC;?, assegura o diretor-geral.
Investimento inicial de 25 milhĂľes de euros Pertencente a um grupo familiar de capital espanhol, que conta com uma experiĂŞncia de mais de 30 anos, a Plafesa possui atualmente duas fĂĄbricas em Espanha (mais concretamente em Madrid e ValĂŞncia) e, desde 2009, o grupo foi reforçado com a unidade fabril no PES. Um investimento de 25 milhĂľes de euros instalado num terreno com uma ĂĄrea de 50 mil metros quadrados localizado prĂłximo junto do nĂł de acesso de Vagos Ă A17, o que lhe confere rĂĄpida acessibilidade Ă s mais principais vias rodoviĂĄrias, portuĂĄrias, ferroviĂĄrias e atĂŠ aĂŠreas, facilitando a sua vocação exportadora. A unidade vaguense ĂŠ dotada, segundo o diretor-geral, de â&#x20AC;&#x153;tecnologia de ponta e capacidade de resposta aos cada vez mais exigentes desafios de mercadoâ&#x20AC;?. Recentemente, ultrapassou a produção de mil toneladas diĂĄrias e pela fĂĄbrica circulam, diariamente, 80 a 100 camiĂľes que trazem e levam a mercadoria. Para alĂŠm de serviço de corte, ao nĂvel dos materiais o grupo Plafesa comercializa chapa de aço, fornecendo para a indĂşstria automĂłvel, engenharia mecânica, construção, mobiliĂĄrio, entre outras ĂĄreas de atividade.
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RIABLADES, S.A.
Mais de 1100 a produzir pĂĄs eĂłlicas A localização inicial para ser instalada a RiaBlades era no porto de Aveiro, mas a administrção acabou por optar pelo Parque Empresarial de Soza (PES), ainda que tenha sido necessĂĄrio construir, de raiz, todas as infraestruturas. â&#x20AC;&#x153;Este parque era â&#x20AC;&#x201C; e ainda ĂŠ â&#x20AC;&#x201C; quase inexistente, pelo que a ligação Ă rede elĂŠtrica, de gĂĄs ou ĂĄgua, bem como os acessos Ă fĂĄbrica, foram suportados financeiramente pela prĂłpria RiaBladesâ&#x20AC;?, recorda o diretor Paulo Silva. De momento, falta apenas obter das entidades competentes o licenciamento do acesso direto da RiaBlades Ă A17, ainda que esteja, hĂĄ jĂĄ trĂŞs anos, a ser utilizado quase diariamente com autorização provisĂłria, nĂŁo fosse esta a Ăşnica saĂda para poder exportar as pĂĄs com comprimentos superiores a 55 metros! Uma medida que poderĂĄ aumentar em breve. â&#x20AC;&#x153;Neste momento estĂŁo a ser encetados todos os esforços para a produção do protĂłtipo da pĂĄ da nova geração, em Portugal, com 68 metros de comprimento, para regiĂľes com regime de ventos fracosâ&#x20AC;?, revela o diretor, nĂŁo confirmando, no entanto, onde passarĂĄ a ser construĂdo o novo modelo. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; uma decisĂŁo que terĂĄ que ser tomada no futuro: ou expandimos esta fĂĄbrica ou arran-
BI DA EMPRESA DATA DE FUNDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: 2009 SĂ&#x201C;CIO-GERENTE: Senvion SEDE E FILIAIS: Parque Empresarial de Soza (PES) N.Âş DE FUNCIONĂ RIOS: 1.104 VOLUME DE NEGĂ&#x201C;CIOS EM 2015: cerca de 120 milhĂľes de euros (68 milhĂľes de euros em 2014) jamos uma segunda unidade para produzir estas pĂĄsâ&#x20AC;?, acrescenta. A optar-se pela expansĂŁo, a RiaBlades tem ĂĄrea disponĂvel para a ampliação (o terreno onde estĂĄ implantada possui ainda 250 metros de comprimento disponĂveis) e possui todas as condiçþes bĂĄsicas (quer em meios humanos como de infraestruturas) para rentabilizar o investimento. Tendo iniciado com apenas 34 trabalhadores, atualmente jĂĄ se contam mais de 1.100 que, diariamente, constroem os cinco modelos de pĂĄs eĂłlicas que sĂŁo produzidos pela RiaBlades. â&#x20AC;&#x153;Nenhuma outra unidade internacional do grupo Senvion produz estas pĂĄs, porque os moldes
estĂŁo cĂĄâ&#x20AC;?, o que comprova a â&#x20AC;&#x153;competitividade, higiene e segurança, qualidade, custos e entregasâ&#x20AC;? da empresa. Dependendo do modelo, uma pĂĄ tem um custo mĂnimo de 40 mil euros em matĂŠria-prima e demora entre cinco a sete dias para ser construĂda. A RiaBlades serĂĄ â&#x20AC;&#x153;a Ăşnica empresa a nĂvel mundial a ter cinco modelos a serem fabricados na mesma fĂĄbricaâ&#x20AC;?, revela orgulhosamente Paulo Silva. Um feito que sĂł ĂŠ conseguido pela â&#x20AC;&#x153;motivação das pessoas, adaptação das ferramentas Ă s necessidades dos colaboradores, gestĂŁo de pessoas e pelo bom departamento de engenhariaâ&#x20AC;?. AtĂŠ aos dias de hoje, a RiaBlades jĂĄ entregou mais de 3,3 gigawatts. Nos Ăşltimos dois anos cresceu cerca de 170% em termos de produção, tendo duplicado o efetivo entre os anos 2013 e 2015. Em termos de vendas, a empresa aumentou 154%. A grande maioria da produção destina-se a exportação mas, este ano, 300 pĂĄs (100 sets) ficarĂŁo em Portugal, no âmbito do contrato inicial. Exporta essencialmente para Alemanha, França, Reino Unido e outros paĂses da Europa, estando previsto para este ano voltar a exportar para a AustrĂĄlia, e, pela primeira vez, para Chile, CanadĂĄ e JapĂŁo.
Empresa que â&#x20AC;&#x153;estreouâ&#x20AC;? o PES Foi em 2007 que o entĂŁo ministro da economia e inovação, Manuel Pinho, se deslocou Ă regiĂŁo para homologar a 2.ÂŞ fase do contrato das eĂłlicas, entre o consĂłrcio Ventinveste (da qual faz parte a Senvion) e a direção-geral de energia e geologia. Foi deste acordo que surgiu a RiaBlades, que iniciou a construção da unidade fabril em 2009, â&#x20AC;&#x153;estreandoâ&#x20AC;? o PES. O inĂcio da primeira pĂĄ, a RE45 (com 45 metros), aconteceu um ano depois, e a partir daĂ vĂĄrios foram os modelos que passaram a ser produzidos na empresa vaguense. Em 2012 inicia-se a construção da pĂĄ com 51 metros, e no ano seguinte foram mais dois modelos a ser introduzidos na linha de produção: a pĂĄ com 59,8 metros e a de 55 metros. HĂĄ cerca de um ano, começou a ser produzida a mais pequena (com 40 metros). A RiaBlades foi visitada pelo entĂŁo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, em novembro de 2014; e meses depois pelo entĂŁo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, para a inauguração das obras de ampliação da fĂĄbrica. PUB
Zona Industrial de Vagos, Lote 10 3840-385 Vagos Tel: 234 792 276 | Fax: 234 794 091 geral@martinpan.com
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NEVA
Criado hĂĄ 23 anos para apoiar o tecido empresarial do concelho e da regiĂŁo ValĂŞncias no edifĂcio-sede do NEVA
O NEVA â&#x20AC;&#x201C; NĂşcleo Empresarial de Vagos, associação empresarial de carĂĄter multisetorial e de âmbito regional, foi criado hĂĄ 23 anos, tendo como finalidade promover e desenvolver a colaboração entre associados com vista ao desenvolvimento econĂłmico, organizacional, tecnolĂłgico e cientĂfico dos seus membros, ligados ao setor comercial ou industrial. O NEVA tem mantido contactos estreitos e permanentes com autoridades nacionais, com especiais responsabilidades nos domĂnios da formação, educação e desenvolvimento tecnolĂłgico; bem como com entidades, pĂşblicas ou privadas, no sentido da criação da riqueza regional, contribuindo para o reforço do volume de investimento empresarial na sua esfera geogrĂĄfica. A associação tem sabido, por outro lado, alargar o seu âmbito de atuação, disponibilizando vĂĄrios serviços preconizados pelos departamentos econĂłmico-financeiro, de recrutamento e formação profissional e de informação, estando ao serviço de empresĂĄrios e investidores. A cooperação com a Administração tem sido desenvolvida atravĂŠs da colaboração com a Câmara Municipal de Vagos, com a Direção Geral do Turismo, com diversas escolas do concelho de Vagos e com o Instituto de Emprego e Formação Profissional. Tem atuado em parceria com a Câmara Municipal de Vagos na promoção do municĂpio e das suas empresas. Nas ĂĄreas da educação e do emprego, em associação e/ou patrocĂnio, tem desenvolvido atividades junto de formadores e de desempregados, contribuindo para a qualificação dos recursos humanos necessĂĄrios Ă s empresas da regiĂŁo. O NEVA tem prosseguido uma dinâmica reformista e de adaptação, sustentando uma postura interventiva, apresentando, hoje, uma forte representatividade junto de empresas e empresĂĄrios sediados na sua zona de intervenção. Prova disso, ĂŠ a recente atribuição do Estatuto de Utilidade PĂşblica.
2P\X]W^ bTaT]^ ST R^]b^[XSP|z^ O NEVA foi criado em 1993, no ent a nto, s Ăł em 1998 s e dĂĄ o inĂc i o a uma at ividade efet iva, com algum prot agonismo e dinamismo de aç ĂŁo. A inda a s sim, ne s te per Ăodo, de s t acam-se, no final de 1997, os esforços de senvolv ido s pa ra dot a r a inst i t uição de instalaçþes prĂłprias. A associação passou a dispor de uma sede onde pĂ´de começar a desenvolver as suas atividades, ainda que numa escala reduzida. No inĂcio de 1999, o NEVA procede a uma nova mudança de instalaçþes, s e n d o e s t a s c e d i d a s g r a t u i t a m e nte pela Câmara Municipal de Vagos, numa localização privilegiada no centro da vila de Vagos. Antes de ocorrer a mudança, as instalaçþes foram sujeitas a um conjunto de obras de remodelação e beneficiação, no sentido de proporcionar ao NĂşcleo um melhor funcionamento. Mantendo uma lĂłgica de par ticipação ativa no apoio Ă s atividades em-
presariais do concelho e da regiĂŁo, o NEVA efetuou candidaturas a diferentes programas de apoio ao as sociativismo, dot ando-se de recursos humanos, fĂsicos e financeiros necessĂĄrios para apoiar o tecido empresarial. Consciente das suas limitaçþes, a Associaç ĂŁo sempre preconizou um c aminho s ereno na sua c ons olidaç ĂŁo, formalizando parcerias com diferentes ent idades â&#x20AC;&#x201C; pĂşblic a s e pr ivada s -, para melhorar os seus ser viços e a capacidade de respost a a um tecido empresarial heterogĂŠneo, limitado estruturalmente e frĂĄgil. O NE VA vem, de facto, as sumindo um papel de ex trema impor tância na o rg a n i z aç ĂŁ o d a v i d a e c o n Ăł m i c a d o concelho e da regiĂŁo. O papel multifacetado da associação revela-se atravĂŠs da integração de ser viços prestados, dirigidos Ă s empresas e empreendedores, mas t ambĂŠm no apoio a atividades desenvolvidas pela Câmara Municipal de Vagos, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, pelas Escolas Locais, entre outras.
O NE VA tem hoje uma posição reforçada, graças Ă obtenção do Estatuto de Utilidade PĂşblica e do conjunto de valĂŞncias disponĂveis no seu edifĂcio sede, de que se destacam: - Posto MĂŠdico â&#x20AC;&#x201C; em fa se de instalação; - Cantina / Restaurante; - S a lĂŁo de E x po siç Ăľ e s e Receção; - Creche; - AuditĂłrio; - Mini-biblioteca; - 4 salas de formação; - 1 sala de reuniĂľes; - 6 gabinetes empresa.
4bcdS^b _Ta\XcT\ caP|Pa _TaUX[ T\_aTbPaXP[ S^ R^]RT[W^ Outro dos aspetos relevantes a salientar na vida da associação ĂŠ o seu contributo ao nĂvel de realização de estudos e caracterizaçþes do per fil empresarial do Concelho de Vagos. Tendo consciĂŞncia que tais informaçþes sĂŁo, especialmente, importantes no planeamento est ratĂŠgico das entidades pĂşblicas, empresĂĄrios e empresas, o NĂşcleo Empresarial de Vagos promove a apresentação pĂşblica de estudos, realizados por tĂŠcnicos da associação. Entre os mais relevantes contam-se: - Estudo e caracterização dos hĂĄbitos de consumo no Concelho de Vagos; - Estudos das Necessidades de Formação Profissional do Concelho de Vagos; - Levantamento e caracterização do tecido empresarial do Concelho de Vagos; - E s t u d o s o b r e a o f e r t a e p r o c ura formativas no Concelho de Vagos, intitulado a â&#x20AC;&#x153;Ligação Escola-Empresa no Concelho de Vagosâ&#x20AC;?; - Estudo de diagnĂłstico de forças e fraquezas, com recomendaçþes e pareceres estratĂŠgicos aos principais agentes turĂsticos do concelho, intitulado â&#x20AC;&#x153; AnĂĄlise e Parecer EstratĂŠgico ao Turismo no Concelho de Vagosâ&#x20AC;?; A dinâmica prĂł-ativa do NEVA tem-se ainda salientado na sucessiva realização de seminĂĄrios-debate de temas referentes Ă conjuntura e enquadramento empres arial, com especial dest aque para o planeamento est ratĂŠgico das empresas, formas de ultrapassar cenĂĄrios de crise, incentivos financeiros, apoios Ă contratação, entre outros.
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IERA - POLO DE VAGOS
Programa de incubação de ideias de negĂłcio e de empresas No ano de 2015, ĂŠ criada, nas instalaçþes do NEVA, a Incubadora de Empres a s da RegiĂŁo de Aveiro â&#x20AC;&#x201C; IER A, constituĂda por uma rede de parceiros que inclui os MunicĂpios da RegiĂŁo de Aveiro, a Comunidade Intermunicipal da RegiĂŁo de Aveiro (CIRA), a Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) e a Universidade de Aveiro (UA). Tem como objetivo o desenvolvimento de iniciativas de apoio ao empreendedorismo e de condiçþes de suporte logĂstico, operacional, financeiro e tĂŠcnico para a criação e a instalação de ideias de negĂłcio e empres as em espaços estruturados de incubação (polos), liderados pelos MunicĂpios, e apoiados pela UA. O IER A â&#x20AC;&#x201C; Polo de Vago s integra a rede supramencionada e consiste, assim, num projeto dinamizado pelo MunicĂpio de Vagos (MV), em parceria com a UA, em particular com a Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro, doravante designada por IEUA, integrando a Incubadora de Empresas da RegiĂŁo de Aveiro. Neste projeto, o MV conta com a colaboração direta do NĂşcleo Empresarial de Vagos (NEVA), de acordo com o definido em â&#x20AC;&#x153;Protocolo
de colaboração para a gestĂŁo do IERA â&#x20AC;&#x201C; Polo de Vagosâ&#x20AC;?. Os polos da IERA beneficiam de uma matriz comum de açþes, espaços e serviços agregados num programa de incubação de ideias de negĂłcio e de empresas. Outra grande finalidade deste Polo ĂŠ promover a interação entre o meio empresarial existente, as novas empresas e as instituiçþes de ensino, de forma a incutir sinergias e complementaridades que possam contribuir para o desenvolvimento econĂłmico local. O MunicĂpio de Vagos e o NEVA pretenderam, assim, acompanhar empresas e empreendedores, com ideias e projetos inovadores, na sua fase inicial e com potencial de viabilidade econĂłmica, e com carĂĄter inovador e estratĂŠgic o pa ra o de senvolvimento sustent ĂĄvel do MunicĂpio de Vagos e da regiĂŁo de Aveiro. Deste modo, poderse-ĂĄ promover a cr iaç ĂŁo de empresas spin-of fs nas seguintes ĂĄreas de incidĂŞncia (de forma aleatĂłr ia): A mbiente e Energias RenovĂĄveis, Novas Tecnologias, Agricultura e AgroindĂşstria, Turismo, Materiais e Serviços Qualificados inovadores. PUB
Jantares Conferência ÁGUEDA
O.BAIRRO
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OLIVEIRA DO BAIRRO
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