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Inauguração a 5 de Junho
Inauguração foi a 5 de Junho Lar da Misericórdia da Batalha já funciona
Com a presença da secretária de Estado da Acção Social, Rita da Cunha Mendes, foi inaugurada no passado dia 5 de Junho a nova Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) “Nossa Senhora da Vitória”, propriedade da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha.
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Apesar das limitações impostas pela pandemia, pode dizer-se que foi um dia de festa, sobretudo para os utentes que passarão a usufruir do equipamento, mas também para a equipa da Misericórdia da Batalha que teve este sonho, lutou por ele e, após um investimento de 1,6 milhões de euros e muitas dificuldades ultrapassadas, vê agora os frutos do seu esforço.
A nova unidade entrou em funcionamento logo na segunda-feira seguinte, dia em voltou a receber a visita de representantes do Governo, neste caso, as ministras Marta Temido, da Saúde, e Ana Mendes Godinho, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Esta visita visou assinalar o 15.º aniversário da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, da qual faz parte o Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição (CHNSC) desde 2007. Serviu também para que as governantes conhecessem a nova ERPI, que tem a capacidade máxima de 30 utentes preenchida e já com lista de espera, o que prova a necessidade deste e de outros equipamentos similares que venham a surgir no concelho da Batalha.
Este investimento permitiu, também, alargar a oferta local e regional de emprego, passando a Misericórdia de 140 para 155 trabalhadores, além dos cerca de 30 prestadores de serviços de saúde externos. Mas ainda há um esforço muito grande a fazer para o pagar. O provedor adianta que o projecto recebeu apoios na ordem dos 500 mil euros de entidades como a Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, o Município e o Programa Operacional CENTRO 2020. E refere que a Misericórdia está a aguardar a resposta a uma candidatura feita ao PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais para poder aliviar o endividamento assumido pela instituição para concretizar este projecto.
Uma aposta inovadora e de qualidade
Como sabemos, este lar foi construído junto ao CHNSC, nas Brancas, também da Misericórdia da Batalha. Além de permitir aproveitar equipamentos e sinergias dos colaboradores, esta é uma mais-valia importante, dada a possibilidade de assistência médica aos residentes, bem como por poderem usufruir dos serviços prestados naquela instituição, como a fisioterapia, medicina de reabilitação, radiologia, análises clínicas, etc.
O provedor da Misericórdia da Batalha, Carlos Agostinho Monteiro, defende que “é necessário complementar a intervenção desta residência e do apoio domiciliário com um novo projecto-piloto, designadamente uma Unidade de Dia e de Promoção da Autonomia, a integrar no âmbito da rede nacional de cuidados continuados, ao juntar as vertentes de residência e tratamento e as diversas valências sociais, com vocação reabilitativa e de prevenção de demências”. E concretiza que, “pelo facto de ter ao lado o Centro Hospitalar, este é um lar com uma vocação reabilitativa forte, beneficiando das sinergias do centro de fisioterapia e das equipas clínica e de enfermagem ali existentes”.
À secretária de Estado, na cerimónia de inauguração, e às ministras, no dia da abertura, o provedor manifestou a disponibilidade da Misericórdia para integrar o projecto-piloto da “Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia” e concorrer às linhas de apoio do Programa de Recuperação e de Revitalização (PRR), “de modo a prestar aos cerca de 70 utentes em apoio domiciliário e 30 em Centro de Dia uma nova resposta integrada e permanente, com soluções ao nível da saúde, socialização, segurança, comunicação, actividades de vida diária, apoio aos cuidadores informais e uso de tecnologias no domicílio”. E reforçou: “queremos acompanhá-los dia e noite nas suas casas, com qualidade de vida, retardando a sua institucionalização”. Luís Miguel Ferraz
António Sequeira / Fotovisão Nova residencial junto ao Centro Hospitalar nas Brancas
António Sequeira / Fotovisão Secretária de Estado elogia o trabalho da Misericórdia
António Sequeira / Fotovisão As ministras à conversa com colaboradores e utentes
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Muito gratos pela colaboração, a direcção do Jornal da Golpilheira!
. palavra dopároco .
P. Armindo Castelão Ferreira Batalha e Reguengo do Fetal
armindo.ferreira3@gmail.com
Eucaristia – Missa – Corpo de Deus
Celebrámos em toda a Igreja, no passado dia 3 de Junho a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, habitualmente conhecida como Festa do Corpo de Deus.
Esta pretende dizer-nos a todos e ao mundo em geral duas coisas: 1 - Cristo viveu mesmo entre nós “em carne e osso” (não foi um espírito ou um fantasma). Foi “em tudo igual a nós, menos no pecado”. 2 – Na Hóstia Consagrada Ele está verdadeiramente presente tão real e perfeitamente como viveu na Palestina: em Corpo, Alma e Divindade.
Na Missa, Ele dá-Se na sua totalidade a quem O quer comungar. Quem comunga não recebe um sinal de Cristo, uma representação de Jesus, recebe o próprio Jesus tão real como está no Céu.
Muitos crentes andamos atrás de objectos religiosos em que pomos a nossa confiança para nos protegerem: terços pendurados nos carros, sinal da cruz ao entrar em campo, água benta, esta ou aquela bênção. No entanto, tudo isto, todas estas coisas, são só sinais, não são presença. Sem a presença de Cristo, estes nada valem.
Como diz o profeta Isaías: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? (Isaías 55, 1,2)
Cristo e só Ele pode saciar a nossa sede.
Porque é que não participamos na Missa? Porque é que não O recebemos na Comunhão? Ele é o dom mais precioso do Pai.
Se tivéssemos de pagar pela Comunhão do Corpo do Senhor…
Ele é dom gratuito.
Pode haver quem comungue “como quem bebe um copo de água”, sem ter noção do que recebe e do compromisso que assume de se tornar no mundo uma presença viva de Cristo.
Pode haver quem não comungue porque nunca lhe foi dado a conhecer este dom de Deus.
Pode haver quem não comungue por se considerar indigno. Mas o Senhor veio, não para os santos, mas para os pecadores. Ninguém é digno de tão grande graça. Mas Deus aceita-nos com a nossa indignidade, basta querermos ser outro Cristo, viver a Sua vida.
A Covid fez reduzir os participantes nas missas das nossas comunidades. Muitos irmãos viram-se impedidos de receber a Comunhão: doentes, idosos, internados em lares. Como sentiram esta falta!!!
Não imaginam a alegria que vi no rosto dos utentes do Lar do Reguengo quando um ano depois voltei a celebrar com eles e a dar-lhes a Comunhão. Não só os utentes depois de um ano de privação ansiavam esta presença, mas também as colaboradoras…
Costuma dizer-se: só apreciamos devidamente quando não temos. Se nos faltar a Missa nas comunidades, nos sacramentos, nos funerais… como iremos reagir? Se não tivermos sacerdotes para consagrar o pão e o vinho, como poderemos viver Cristo?!
LMF A população cuidou da decoração das ruas Percurso de automóvel Golpilheira acolheu visita pascal
Pelo segundo ano consecutivo, graças às limitações que a pandemia continua a impor-nos, não foi possível fazer-se a habitual “visita pascal”, o anúncio de Cristo Ressuscitado, de família em família por todas as casas da paróquia.
No ano passado, um pouco “em cima da hora”, decidiu-se fazer um percurso de automóvel pelas ruas, mas foi feito com demasiada velocidade e apenas nas principais vias. Este ano preparou-se melhor essa visita, procurar passar em todos os caminhos transitáveis e com tempo suficiente para fazer uma oração junto das casas.
Na Golpilheira, aconteceu no dia 18 de Abril, 3.º domingo da Páscoa, e foi muito bem acolhida pelas pessoas, estando muitas famílias à porta, nas varandas, junto à rua, rezando e vivendo com emoção essa passagem cruz devidamente ornamentada num carro em que o pároco fazia a bênção, rezava e trocava algumas palavras breves com as pessoas.
Muitos aproveitaram também para entregar o “folar” para o fundo paroquial, uma ajuda importante para o pagamento do ordenado do pároco e outras despesas da paróquia, cujas receitas diminuíram drasticamente, dada a ausência de festas e eventos e muito menor participação das pessoas nas celebrações e respectivo ofertório.
Também o pároco manifestou o seu contentamento com o modo como correu e comentou que esta será uma forma a considerar no futuro, quem sabe ainda com mais tempo e preparação, pois permiti-lhe o contacto pessoal com todos os paroquianos, o que não seria possível na tradicional visita pascal a pé.
Festa paroquial Santíssima Trindade sem “tradição”
É a festa mais importante da paróquia, com seculares tradições associadas, sobretudo pela sua imponente procissão do Santíssimo e pelo cortejo que se lhe segue, com dezenas de andores e ofertas dos mordomos a percorrerem as ruas da Batalha.
Este ano, pela segunda vez, por causa das limitações impostas pela pandemia, ficaram de lado as tradições e a festa resumiu-se à Missa solene, com a participação do respectivo imperador e os mordomos a entregarem a sua oferta apenas em dinheiro.
No dia 23 de Maio, foi coroado o imperador, Fernando Marques Monteiro, dos Palmeiros, tendo feito um emocionante compromisso de cumprir uma promessa antiga feita à Santíssima Trindade por lhe ter valido num momento difícil da sua vida.
No dia 30, fez-se a Missa da festa, à tarde, no Mosteiro, com muita participação de povo, terminando com a adoração e uma procissão simbólica do Santíssimo no interior da igreja. Apesar de “não ser a mesma coisa”, como muitos dos presentes foram comentando, fez-se o possível por manter o principal do programa: a celebração da fé e a honra à Santíssima Trindade.
Espera-se que, no próximo ano, já seja possível juntar os vários elementos processionais e o arraial, que são também importantes para a vivência festiva da comunidade cristã.
Com o retomar gradual das celebrações, estão a ser feitas algumas das mais importantes deste ano e outras adiadas do ano passado. Ainda sem possibilidade de participação massiva, na maioria dos casos apenas com a presença dos familiares mais próximos, estão a ser feitas no Mosteiro as dos vários centros de catequese, excepto da Golpilheira, que decorrem na nossa igreja.
Assim, foram já feitas duas celebrações da Profissão de Fé e Comunhão Solene na Golpilheira: a primeira, no dia 16 de Maio, para o 7.º ano, que não teve oportunidade de a fazer no ano passado; a segunda, no dia 13 de Junho, para os do 6.º ano.
Apesar de todas as limitações, foram duas celebrações bem preparadas e vividas, sobretudo pelos adolescentes que deram mais este passo importante a sua caminhada catequética e de vida cristã, bem como para as suas famílias.
Para o dia 27 de Junho está marcada a Primeira Comunhão dos meninos do 3.º ano, às 16h30, também com reserva da participação aos familiares mais próximos.
LMF Grupo do 7.º ano
LMF Grupo do 6.º ano em duas rondas...
Inscrições para a catequese em todos os anos
Será obrigatória a inscrição para a catequese em todos os anos, já que não se faz a passagem automática das crianças e adolescentes de ano para ano. O pároco informa que as inscrições irão realizar-se no dia 28 de Agosto, das 09h30 às 13h00, e no dia 4 de Setembro, das 14h00 às 18h30. Quem não poder nestes dias e horários deverá contactar o pároco ou os responsáveis locais. Os interessados deverão trazer a cédula de vida cristã, o cartão de cidadão e 10 euros para o catecismo, o seguro para as actividades e o contributo para as despesas de funcionamento.
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Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
Urna funerária zoomórfica da Idade do Ferro
Nesta edição DR destacamos uma peça da Idade do Ferro exposta na área que o Museu dedica às Comunidades Agro-Pastoris. De rara beleza, esta peça representa os rituais funerários destas comunidades num contexto expositivo onde se exibem outros vasos com funções semelhantes. A urna cinerária que destacamos tem a forma de vaso ovalado, assente sobre fuste troncocónico com decoração geométrica. Na sua tampa sobressai-nos à vista a figura de um cavalo, elemento que remata a decoração da peça e que nos desperta para a importância deste animal nas comunidades do Bronze Final/Idade do Ferro. Oriundo de Ourique (Baixo Alentejo), este vaso funerário produzido em cerâmica terá sido cozido a baixas temperaturas.
Com raiz etimológica na palavra latina cinerarius (relativo a cinzas), esta urna cinerária servia para as deposições funerárias, revelando a importância de rituais e da espiritualidade no seio destas comunidades.
Na região da Batalha foram identificados vários vestígios arqueológicos que nos revelam rituais funerários e de enterramento das primeiras comunidades que aqui habitaram. Tal como noutras partes do Maciço Calcário Estremenho, a região da Batalha possui diversas grutas naturais que terão sido utilizadas para as deposições funerárias das comunidades agro-pastoris aqui identificadas.
A título de exemplo, no vale da Pia da Ovelha foram encontradas as necrópoles de Buraco dos Ossos, Buraco Roto e Forneco da Moira. Ali se acharam urnas incinerárias que remontam a 2000 antes de Cristo.
Com a introdução do ferro e do cavalo no século VIII a. C. por tribos do Norte e Centro da Europa, as comunidades agro-pastoris desta faixa ocidental da Península Ibérica tornaram-se mais aguerridas, ocupando montes e planaltos, como o testemunha o Castro da Rebolaria.
Estas comunidades estabeleceram contactos com povos da bacia mediterrânica e da Europa Central e do Norte, até cerca do ano 150 a.C., altura em que Roma invadiu a Lusitânia.
Para além desta urna, o MCCB exibe outros vasos funerários oriundos da Batalha e de outras partes do país, bem como pequenos fragmentos de cerâmica e elementos ornamentais encontrados em locais como o Buraco Roto (Reguengo do Fetal) ou Boiças (Rebolaria).
Recorda-se que o MCCB abre de quarta-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, sublinhando que até ao dia 30 de Junho as entradas neste museu são gratuitas. Esperamos por si.
Artes à Vila 2021 Música volta ao Mosteiro
DR
O festival “Artes à Vila” está de regresso ao Mosteiro da Batalha, nos dias 25 e 26 de Junho, com o lema das “músicas bonitas” a encher as Capelas Imperfeitas. Dulce Pontes será o nome mais sonante de um cartaz que inclui ainda Moçoilas, Remexido, Ovo Mau, Labaq & Yosune, Telmo Pires, Filipe Sambado, Benjamim, Não Simão e JP Simões.
Apesar de ainda condicionado pela pandemia, o certame volta a trazer um fim-de-semana com exposições, oficinas, conferências e outras actividades que celebram as raízes e apresentam músicos consagrados e artistas emergentes do panorama nacional e das músicas do mundo.
De entre essas actividades, destacamos as duas visitas guiadas às Gárgulas do Mosteiro “Do céu ao Solo”, por Patrícia Alho, às 10h30 e às 15h00 do dia 26, e as duas visitas guiadas à exposição “Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha”, na Capela do Fundador, pelo curador Simão Palmeirim, às 14h00 e às 16h00 do dia 27. Inscrições para ambas a enviar a geral@mbatalha.dgpc. pt. Quanto à exposição, recordamos que está patente até 21 de Dezembro. Trata-se da mostra das quinze obras que compõem o retábulo que Almada Negreiros imaginou criado para aquele espaço, incluindo várias pinturas primitivas (dos séculos XV e XVI), nomeadamente, os icónicos Painéis de São Vicente.
Festival multipremiado, o Artes à Vila terá também transmissão online e em directo, no Facebook, Youtube, Instagram e website do festival, a partir do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Resumimos o programa musical:
25 de Junho
– 17h00: Moçoilas / Remexido – 20h00: Ovo Mau / Labaq & Yosune / Telmo Pires
26 de Junho
– 17h00: Filipe Sambado / Benjamim – 20h00: Não Simão / JP Simões / Dulce Pontes
Centro do Moinho de Vento promoveu na Batalha I Festival de Teatro Infantil
O Centro Infantil Moinho de Vento promoveu, de 17 a 21 de Maio, o I Festival de Teatro Infantil da Batalha, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória e com transmissão online. A iniciativa pretendeu “estimular o gosto pela expressão dramática dos mais novos”, referia em nota enviada ao Jornal da Golpilheira a APDRB – Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha, que detém aquele centro infantil.
Assim, foram apresentadas “cinco sessões de três representações teatrais dirigidas aos alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo de diferentes estabelecimentos públicos e privados, o que abrangeu cerca de duas centenas de crianças”. A instituição recorda que o público foi limitado por causa da pandemia, pelo que se fez a transmissão na página de Facebook do Centro Infantil, para permitir uma participação mais alargada.
A iniciativa contou com alguns apoios comerciais e a parceria do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e da Junta de Freguesia da Batalha. Conforme ao cariz social da associação, teve também uma vertente solidária, sendo pedido a cada criança que assistiu presencialmente que trouxesse um bem alimentar não perecível para ser entregue à Loja Social da Batalha.
Protocolos institucionais CEPAE estende rede
O Centro do Património da Estremadura (CEPAE) está a assinar, desde Maio, cerca de uma dúzia de protocolos com várias instituições dos diversos concelhos em que actua, com o objectivo de “alargar a sua dinâmica envolvendo associações e pessoas com a finalidade de promover e valorizar o património material e imaterial da região”, explica o presidente da associação, Adélio Amaro. Colectividades, ranchos folclóricos, grupos de teatro e outros promotores de artes e cultura são os parceiros desejados nesta rede de trabalho em prol do património material e imaterial da região.
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Cultura e arte aos Lugares Património Mundial do Centro Batalha integra Rede Cultural 2.0
O Mosteiro da Batalha recebeu, no dia 2 de Junho, a conferência de imprensa de apresentação do ciclo “Rede Cultural 2.0”, que acontece no âmbito da operação Lugares Património Mundial do Centro. Este ciclo, apoiado por fundos comunitários, prossegue a lógica da primeira Rede Cultural e vai levar concertos, exposições e outras formas de arte e cultura aos quatro sítios classificados pela UNESCO como Património Mundial na região: Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo em Tomar e Universidade de Coimbra, Alta e Sofia.
A apresentação contou com a presença de Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, e dos autarcas dos municípios envolvidos.
Na ocasião, o anfitrião, Paulo Batista Santos, presidente da Câmara da Batalha, elogiou o facto de esta Rede Cultural 2.0 contemplar uma verdadeira “programação em rede”: “O que vai acontecer em Alcobaça estará ligado com o que acontece em Coimbra, Batalha ou Tomar, numa lógica de que, na mesma região, se associe a programação cultural com a componente do turismo e da promoção da região”. Por outro lado, sublinhou, esta iniciativa prevê “a preservação dos valores patrimoniais e potencia o Lado B dos monumentos, contando novas histórias de cada um”.
Pedro Machado realçou “o que está na génese deste grande projecto, que é valorizar, promover e conhecer os nossos quatro patrimónios mundiais com a chancela da UNESCO e o que isso representa para o Portugal”. “A primeira geração desta Rede Cultural teve eixos extraordinários, desde logo a criação associada aos lugares: ultrapassámos a barreira entre o património frio edificado e a criação artística, que foi sempre um dos grandes objectivos, e trouxemos vivências para estes Lugares”, destacou. Além disso, continuou, “aliciou novos públicos para o património, nomeadamente os mais novos, e envolveu as comunidades locais, trazendo valor acrescentado. Foi uma aposta que valeu a pena. Esta segunda geração do programa traz novos desafios, nomeadamente a consolidação da rede, que está a crescer, e o aumento da visibilidade do projecto”.
Anabela Freitas, presidente da Câmara Municipal de Tomar, enalteceu a circunstância de este projecto conciliar “a História, o Património e a Cultura”. “O património é importante, mas ele tem de ser vivido por todos nós, se não é apenas uma construção fria e não é isso que queremos. Só com projectos destes é que nos conseguimos apropriar do património”, frisou.
Carina Gomes, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, lembrou que esta rede cultural surge ainda durante uma pandemia que afectou profundamente a Cultura. “O sector da Cultura é um dos que sente mais lentamente a retoma. Temos feito um esforço enorme para apoiar os nossos artistas e esta iniciativa é um contributo importante para esse efeito”, disse.
Esta ideia foi também assinalada por João Santos, vereador da autarquia de Alcobaça: “A Cultura tem sido muito afectada pela crise. Com este projecto estamos a ajudar os artistas e o turismo. Desta forma, não só potenciamos a cultura e o património, como apoiamos a economia local”.
DR Apresentação do programa
Um programa cultural multifacetado
A Rede Cultural 2.0 vai desenvolver um programa integrado de valorização cultural e turística, combinando os recursos únicos e de excelência sediados na região Centro e inscritos na lista Património Mundial da Humanidade da UNESCO.
Em Alcobaça, o ciclo de programação inclui um concerto pela Orquestra Clássica do Centro (que é parceira cultural), a 24 de Julho, assim como um concerto com artistas locais de celebração do Património da Humanidade, a 1 de Agosto, e um concerto comemorativo “Amália Hoje”, em Maio ou Junho de 2022.
Na Batalha, a programação teve início a 14 de Maio, com um concerto da Orquestra Clássica do Centro e dos Ahkorda. Segue-se, a 11 de Setembro, um concerto itinerante com um artista nacional e a Orquestra Clássica do Centro, e, em Maio de 2022, um espectáculo do projecto Trovas, de recolha de temas musicais do passado na região.
Em Coimbra, terá lugar um espectáculo musical “Fado Património Vivo”, a 27 e a 18 de Julho, a que se seguirá, a 5 de Setembro, um concerto itinerante com um artista nacional e a Orquestra Clássica do Centro. De 13 de Novembro a 31 de Dezembro, acontecerá a 4.ª edição do Anozero - Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.
Em Tomar, o programa integra o conjunto de concertos “Tomar Cultura Viva”, complementado com visitas temáticas animadas aos espaços patrimoniais, de 1 de Julho a 3 de Setembro, e, a 4 de Setembro, um concerto itinerante com um artista nacional e a Orquestra Clássica do Centro.
Programa completo em https://bit.ly/2SKwSSt.
Câmara defende a valorização nocturna do monumento Mosteiro está mal iluminado
O Mosteiro da Batalha, monumento nacional e que integra a Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983, é uma das mais belas obras da arquitectura europeia e ponto de interesse científico e de atracção turística para Portugal. “A sua conservação e valorização constitui uma opção estratégica, pelo que a situação de elevada degradação e insuficiente iluminação do Monumento é motivo de forte preocupação para o município da Batalha”, esclarece o autarca Paulo Batista Santos. Em nota à imprensa, a autarquia recorda que “tal como é referido por especialistas em património e arquitectos, a iluminação artificial é um instrumento que, devidamente utilizado, poderá ter um papel fundamental não só na valorização do património como na requalificação dos centros históricos”. Assim, tem desenvolvido contactos com conhecidos especialistas em iluminação do património e solicitou reunião com o Director-Geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, a quem pretende apresentar um projecto de valorização nocturna do monumento, “como forma de tornar ainda mais especiais as características únicas do Mosteiro da Batalha, bem assim melhorar as condições de iluminação e segurança do espaço público envolvente”. O Município manifesta mesmo a sua disponibilidade para “liderar uma candidatura a fundos europeus” para esse projecto.
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