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Jornal da Golpilheira • Maio / Junho de 2021
Inauguração foi a 5 de Junho
Uma aposta inovadora e de qualidade
Como sabemos, este lar foi construído junto ao CHNSC, nas Brancas, também da Misericórdia da Batalha. Além de permitir aproveitar equipamentos e sinergias dos colaboradores, esta é uma mais-valia importante, dada a possibilidade de assistência médica aos residentes, bem como por poderem usufruir dos serviços prestados naquela instituição,
Nova residencial junto ao Centro Hospitalar nas Brancas
prevenção de demências”. E concretiza que, “pelo facto de ter ao lado o Centro Hospitalar, este é um lar com uma vocação reabilitativa forte, beneficiando das sinergias do centro de fisioterapia e das equipas clínica e de enfermagem ali existentes”. À secretária de Estado, na cerimónia de inauguração, e às ministras, no dia da abertura, o provedor manifestou a disponibilidade da Misericórdia para integrar o projecto-piloto da “Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia” e concorrer às linhas de apoio
como a fisioterapia, medicina de reabilitação, radiologia, análises clínicas, etc. O provedor da Misericórdia da Batalha, Carlos Agostinho Monteiro, defende que “é necessário complementar a intervenção desta residência e do apoio domiciliário com um novo projecto-piloto, designadamente uma Unidade de Dia e de Promoção da Autonomia, a integrar no âmbito da rede nacional de cuidados continuados, ao juntar as vertentes de residência e tratamento e as diversas valências sociais, com vocação reabilitativa e de
Secretária de Estado elogia o trabalho da Misericórdia
António Sequeira / Fotovisão
passando a Misericórdia de 140 para 155 trabalhadores, além dos cerca de 30 prestadores de serviços de saúde externos. Mas ainda há um esforço muito grande a fazer para o pagar. O provedor adianta que o projecto recebeu apoios na ordem dos 500 mil euros de entidades como a Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, o Município e o Programa Operacional CENTRO 2020. E refere que a Misericórdia está a aguardar a resposta a uma candidatura feita ao PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais para poder aliviar o endividamento assumido pela instituição para concretizar este projecto.
António Sequeira / Fotovisão
Com a presença da secretária de Estado da Acção Social, Rita da Cunha Mendes, foi inaugurada no passado dia 5 de Junho a nova Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) “Nossa Senhora da Vitória”, propriedade da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha. Apesar das limitações impostas pela pandemia, pode dizer-se que foi um dia de festa, sobretudo para os utentes que passarão a usufruir do equipamento, mas também para a equipa da Misericórdia da Batalha que teve este sonho, lutou por ele e, após um investimento de 1,6 milhões de euros e muitas dificuldades ultrapassadas, vê agora os frutos do seu esforço. A nova unidade entrou em funcionamento logo na segunda-feira seguinte, dia em voltou a receber a visita de representantes do Governo, neste caso, as ministras Marta Temido, da Saúde, e Ana Mendes Godinho, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Esta visita visou assinalar o 15.º aniversário da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, da qual faz parte o Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição (CHNSC) desde 2007. Serviu também para que as governantes conhecessem a nova ERPI, que tem a capacidade máxima de 30 utentes preenchida e já com lista de espera, o que prova a necessidade deste e de outros equipamentos similares que venham a surgir no concelho da Batalha. Este investimento permitiu, também, alargar a oferta local e regional de emprego,
António Sequeira / Fotovisão
Lar da Misericórdia da Batalha já funciona
do Programa de Recuperação e de Revitalização (PRR), “de modo a prestar aos cerca de 70 utentes em apoio domiciliário e 30 em Centro de Dia uma nova resposta integrada e permanente, com soluções ao nível da saúde, socialização, segurança, comunicação, actividades de vida diária, apoio aos cuidadores informais e uso de tecnologias no domicílio”. E reforçou: “queremos acompanhá-los dia e noite nas suas casas, com qualidade de vida, retardando a sua institucionalização”. Luís Miguel Ferraz
As ministras à conversa com colaboradores e utentes
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