ISSN 2237- 4086 Distribuição Gratuita
JORNAL DA UNIVERSIDADE Ano XXIII | Número 228
Novembro/Dezembro de 2019
FLÁVIO DUTRA/JU
Porto Alegre | RS | Brasil
jornaldaufrgs
ufrgs.br/jornal
UFRGS 85 anos Uma longa história de pesquisas
Estudo desenvolvido em 1997 durante mestrado no PPG em Saúde da Criança e do Adolescente pela então aluna Liane Esteves Daudt, hoje professora do programa, mudou o teste do pezinho em todo o Brasil. O trabalho serviu para incluir no exame a análise de anemia falciforme, doença que pode levar os bebês à morte. Pesquisas como essa atestam a recente classificação da UFRGS entre as 200 melhores universidades em esfera mundial. A Universidade também foi pioneira em investigações sobre a genética dos povos indígenas, a glaciologia, a correlação entre microcefalia e zika vírus e o isolamento da molécula montanina, que pode ser usada para produção de anti-inflamatórios. Essas e outras pesquisas são retratadas em uma linha do tempo em caderno especial.
P5-7
MEMÓRIA
Identidade e atuação Em artigos, Maria Conceição Fontoura resgata os nomes de personalidades negras na UFRGS e Helgio Trindade alerta para os desafios da instituição na perspectiva de seu centenário.
P8e9
PERFIL
Um segundo lar
No Hospital Presidente Vargas, Gustavo, nos braços de sua mãe Gabriela dos Santos, faz o teste do pezinho com a técnica de laboratório Tamara Nepomuceno
Alfredo Gui Ferreira, primeiro mestre formado pelo Programa de Pós-graduação em Botânica, relembra sua extensa trajetória de docência e de pesquisa realizada na Universidade.
P11
FLÁVIO DUTRA/JU
Relatos de mau atendimento
CIDADANIA
Participação popular perde espaço Há 30 anos, Porto Alegre conquistava destaque internacional ao implantar o Orçamento Participativo, um dos mais reconhecidos mecanismos de engajamento popular no mundo. Menos de uma década depois, o governo do estado do Rio Grande do Sul estabeleceu a Consulta Popular. O cenário atual, entretanto, compromete esse legado.
P4
Em setembro deste ano, o Conselho Federal de Medicina emitiu um despacho que pode, segundo profissionais da saúde, comprometer a autonomia das parturientes. O documento afirma que a vontade da mulher pode caracterizar “abuso de direito” em relação ao feto, no caso de recusa terapêutica. O Ministério Público Federal solicitou que o órgão revogasse a cláusula do artigo 5° por “representar contrariedade à Ética Médica, ao Código Penal, à Constituição brasileira e às recomendações da OMS”. São muitos os relatos de mulheres que evidenciam o que tem sido classificado como violência obstétrica. Polêmica, a expressão traz à tona uma realidade problemática nas maternidades e que tensiona as relações.
P10
INCLUSÃO
Leitura para todos
P3
FLÁVIO DUTRA/JU
MATERNIDADE