Edição 1124

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JORNAL DE ARARAQUARA

Música alta traz riscos A

M E L H O R

Ed. Nº 1.124 - Araraquara, 29 e 30 de novembro de 2014

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essoas que frequentam academias em busca de saúde e beleza não se dão conta: correm risco de ter audição comprometida. Professores ainda mais expostos. Nosso ouvido tolera até 80 decibéis, em muitas academias o barulho chega a

110 para estimular alunos a malhar. A grande preocupação é que a “Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados” (PAINPSE) tem efeito cumulativo. Dependendo da frequência e do tempo de exposição o atleta e professor podem so-

F O T O G R A F I A

frer danos. “Nesses casos, o tempo de exposição não deve passar de 30 minutos”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal (Telex). A academia de ginástica, um local destinado ao lazer e à saúde, contraditoriamente gera ruídos sonoros próprios

D A

de ambientes industriais, danosos à audição. Na indústria, o uso de protetores auriculares é obrigatório entre os trabalhadores. No entanto, nas academias, muito frequentadas por jovens não há fiscalização. As aulas de Spinning, por exemplo, que

S E M A N A

R$ 2,00

Tripé Manco

Educação, Saúde e Segurança são comentadas em épocas eleitorais. Ao depois vive-se o drama (editorial). Página 2

simulam trajetos de bicicleta em montanhas (sucesso nas academias), são sempre embaladas por música bem alta, alimenta ritmo da malhação. Para atenuar riscos de danos é melhor usar protetores auriculares na academia.

Espetáculo Escritor João Galhardo defende que o circo não acabou, o espaço urbano infelizmente deixou de existir para manifestação dessa arte. Página 6

Santa Casa

Diretora Leliana Serafim, ladeada pelos coordenadores Sandra Féres e Fábio Andrade, recebe Certificado “Top of Mind” destinado ao Colégio Página 8 Progresso de Araraquara.

Massafera leva secretário da saúde do Estado ao hospital da região dirigido pelo Dr. Valter Cury Rodrigues. Página 4

Daae tem história robusta e bonita, desde ato do prefeito Rubens Cruz e direção do Engenheiro Aldo Pierri. Prefeito Marcelo e superintendente Guilherme receberam troféu. Página 6

Ciclismo é nova tendência A grande questão é a Mobilidade Urbana contar com infraestrutura adequada

A

bicicleta é mais do que um simples modo de transporte. Não polui e ainda contribui muito

para a saúde. Por isso, a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/12) a estabelece como prioritária.

Significa que o poder público deveria ser o primeiro a cumprir esta hierarquização. De acordo com Antônio Nélson Rodrigues da Silva, do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), o poder público pode e deve contribuir para um aumento progressivo na demanda por este modo, uma vez que ele já é uma tendência mundial – e o Brasil não deve fugir à regra nos próximos anos. No entanto, investimentos nes-

te sentido esbarram muitas vezes na oposição de setores da sociedade, por exemplo: motoristas e comerciantes que se beneficiam dos modos motorizados, além da própria indústria automobilística. “Ao priorizar espaços para as bicicletas, invariavelmente se terá de tirar o espaço de alguém, no caso, os carros”. Além da infraestrutura para a segurança dos ciclistas e do próprio tráfego em geral, fornecer a bike pode ser uma atribuição do Estado, especificamente na esfera

Veículo Leve

Chediek promove encontro VLT.

Prefeito Marcelo Barbieri e Luis Fernando Ferrari, diretor da Alstom, multinacional que atua no setor metroferroviário de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília conversaram sobre estudo desenvolvido pelo engenheiro-vereador Chediek sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos em Araraquara. Executivo da Alstom elogiou estudo e ficou impressionado com o potencial de Araraquara.

municipal, de forma direta ou por meio de concessões ou permissões, o que já é uma realidade em outros países, segundo a coordenadora de Educação no Trânsito do Denatran, Maria Cristina Hoffmann. “Muitas cidades, como Copenhague, Amsterdã, Londres e Berlim estão em fase de adaptação para promover o aumento do uso das bicicletas como meio de transporte e, mais recentemente, algumas cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Brasília, Sorocaba, Santos, entre outras”.

A nossa universidade recebe “Top of Mind”.

Apaixonado pelo tema, o comerciante de bicicletas José Carlos Feliciano, da vizinha Taquaritinga, comenta que outras iniciativas mundo afora indicam caminhos alternativos para estimular a utilização das bikes. “A França , além de criar regras que favorecem o uso das bicicletas, está pagando R$ 0,77 por quilômetro percorrido para os franceses que decidirem ir para o trabalho por este meio”. Em Araraquara o assunto é pertinente ao viceprefeito Coca Ferraz.

Pulmão Verde

Vereador Roberval Fraiz defende a natureza e melhora respiração da população. Quer plantar 700 árvores na Via Expressa. Bom começo...


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