JORNAL DE ARARAQUARA A
M E L H O R
Ed. Nº 1.129 - Araraquara, 17 e 18 de janeiro de 2015
F O T O G R A F I A
D A
S E M A N A
R$ 2,00
Por que não mexer nas fortunas? Governo se desgasta ao tentar equilibrar caixa:
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conomista não vê coração, só número; por essa suposta insensibilidade deixa os trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas de cabelo em pé: será que vamos ficar vivos após tentativa de recuperar as finanças brasileiras?
Ao mesmo tempo, algumas perguntas: por que não acabar com o sigiloso cartão corporativo, de representação de benditos do governo? Por que não cobrar de quem detém grande fortuna? Por que tantos deputados federais, estaduais e verea-
dores que minam os cofres públicos com verba de gabinete, assessorias e gastos em cascata? Por que não acabar com os tais “comissionados” que são, em última análise, cabos-eleitorais regiamente pagos? Por que permitir que prefeito, atuando direta-
mente na comunidade, consiga maioria de vereadores agregados que joga na lata de lixo o diploma conseguido nas urnas democráticas? Enfim, por que não se exigir mais dos que são eleitos para servir o povo? Certamente sobraria dinheiro
Marcelo Barbieri dá murro na mesa
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Todos somos iguais ou tentamos sê-lo. Nossa Constituição Federal diz que somos iguais e, isso posto, governador Geraldo Alckmin oferece contrapeso
para que os não tão iguais tenham meios de disputar o ingresso em serviço público, no âmbito estadual, com ferramentas assemelhadas. Página 3
para subsidiar transporte coletivo ou fortalecer o Daae para cumprir sua obrigação de redesenhar infraestrutura para acabar desperdício de quase 40% de água tratada. Consoante denuncia o editorial desta edição. Página 2
gindo como pequeno déspota, um coronelzinho ou arrogantemente se achando dono do mundo alguém pode até esmurrar a mesa. Como se estivesse agredindo os interlocutores, mas, convenhamos: esse não é papel que gratifica um ser humano que vai para o hotel celestial sem levar absolutamente nada. Essa “urna” não tem gaveta. Consta que nos últimos dias, antes de sair para suas férias, o prefeito Marcelo Barbieri ao discutir sobre dívida que a prefeitura tem
com a Santa Casa, em determinado momento, deu um murro na mesa composta por negociadores honrados e com vontade de cuidar dos pacientes de Araraquara. No caso, o prefeito que parece ter bastante humildade e nada de coronel ou déspota deve ter sido vítima de um sufocante estresse por tentar, ao longo dos meses, fazer o milagre da multiplicação (o dinheiro público anda “curto”). Mas, isso não se faz. Tomara que prefeito Marcelo Barbieri retorne com dose maior de humildade. (editor)
Base de governo pode ser engodo E
ngodo, segundo Aurélio “é isca ou ceva com que se apanham peixes, aves... a adulação astuciosa”. Segundo o J.A. e de
quem pensa sobre a representação política séria e constitucional, essa base é um conjunto de vereadores agregados que se satisfazem com
a quirera de mando, abrem mão do diploma recebido e dizem amém às vontades do prefeito. Deixam de ser fiscais do povo para ser ami-
go do rei de plantão. Perdem a autonomia e sufocam a voz popular para garantir alguma fresta de poder durante o mandato de 4 anos. Falta
uma associação de cidadãos bem informados e formados para abrir o olho do povo. Essa gente não pode prosperar na vida pública.
Presidente do Tribunal de Justiça fala sobre a lei enquanto solução. Página 6
Profª Terezinha B. Chaman continua dividindo sabres da língua. Página 4
Raphael Pena dá endereço para quem quiser detalhes sobre a CTA. Página 2
Saiu nas páginas da “Veja” e isso não faz bem a tesoureiro de Dilma. Página 6
Prefeita Cleide não consegue mandato de qualidade, faltaria verba? Página 5
Prefeito (em exercício) Coca Ferraz e vereadores da base do governo, com técnicos municipais, reuniramse com o promotor público Raul de Mello Franco Júnior para debater a cobrança da taxa de coleta de lixo.
Ficou definido que o valor da taxa nas contas de janeiro, consumo de dezembro, será devolvido aos consumidores nas contas do próximo mês. As faturas do mês de janeiro, ainda não distribuídas pelo Daae, serão emitidas
sem a taxa. Contudo, a partir de 1º de fevereiro todas as contas contarão com o percentual de aumento referente à nova taxa de resíduos sólidos (lixo). O Ministério Público atestou que a nova cobrança
está sendo feita de forma correta, dentro do que prevê a legislação federal.
leta e destinação dos resíduos sólidos (lixo da cidade). Informa, de outro lado, que todo consumidor com dúvidas relacionadas a cobrança a partir de fevereiro poderá procurar o Daae para analisar cada caso.
Código
Cultura
Dossiê
Edinho
Américo
Edinho Silva se prepara para o que der e vier da política, especialmente da tesouraria da campanha da “presidenta”.
Médico Raí Trentim representa a vitória do jovem que sonha em servir ao semelhante e a caminhada vitoriosa dos pais.
MP dá aprovação à cobrança de taxa Legal
Prefeitura de Araraquara esclarece que é obrigatória a cobrança específica pela co-
Milton Cardoso é esportista, há muitos anos, vestindo a camisa afeana e lutando pelo esporte inclusive chamado pela FPF.