RED OBSESSION







Drenagem linfática no pós-parto

Empresária dá dicas de como escolher o vestido





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Drenagem linfática no pós-parto
Empresária dá dicas de como escolher o vestido
>> Trimestre encerrado em março registrou 598 mil trabalhadores informais. Anteriormente, o menor era de 602 mil no primeiro trimestre de 2022.
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Governo quer solução para baratear carro popular
Medida será anunciada pelo presidente Lula na quinta-feira, 25, Dia da Indústria. PRINCIPAL 5
PSC aposta em agravo para salvar mandatos de vereadores
Recurso no TSE visa recuperar mandatos de Lamarque Oliveira e Naldo Feitosa CÉSAR SANTOS 5
CNJ determinou o fechamento de unidades de custódia e tratamento psiquiátrico no país. Medida gerou reações favoráveis e contrárias. Reporagem especial levanta o tema.
Potiguar busca segunda vitória diante do Globo em crise
Jogo será disputado neste domingo pela fase de grupo do Brasileiro da Série D. ESPORTES 7 E 8
Pint of Science levará ciência a bar de Mossoró nesta segunda
bora escravos no Brasil, nunca deixaram de pertencer, na terra em que chegaram ao mundo.
Em Lagos, a primeira Mariana constrói a “Casa da Água”, assim dita por vender o bem maior da natureza, de que tanta falta sentem os sertanejos do nosso Nordeste e os africanos à beira da Saara. No poço, a fonte da riqueza da família e a bomba-d’água que Alberto da Costa e Silva mais de uma vez acionou, pois que a Casa existe mesmo,
Dizer “África”, no Brasil, remetenos, obrigatoriamente, a dois grandes conhecedores do assunto, entre nós: Antonio Olinto e Alberto da Costa e Silva. O primeiro, autor das páginas de história, política e sociologia que compõem Brasileiros na África (1964) e da trilogia Alma da África, constituída pelos romances A Casa da Água (1969), O Rei de Keto (1980) e Trono de Vidro (1987); ao segundo, ensaísta brilhante, devemos os textos substanciosos de A enxada e a lança (1992), A manilha e o libambo (2002) e Um rio chamado Atlântico (2003). Um e outro africanólogos ilustres, com o saber de experiência feito: Olinto, pelos quase três anos de adido cultural à embaixada do Brasil em Lagos, na Nigéria; da Costa e Silva, diplomata de carreira, como nosso embaixador em Lagos e, cumulativamente, em Cotonu, no Benim, depois membro do Comitê Científico do Programa Rota do Escravo, da Unesco. Escritores de chamados “romances históricos” estão sempre a um passo do texto enfadonho, documental, insosso, mais para pesquisa acadêmica do que para obra de arte. Desse mal não padece Antonio Olinto, ao transformar a matéria-prima da História em literatura de superior qualidade. Na ficção brasileira, inscrevem-se os três volumes de Antonio Olinto na linhagem nobre a que pertencem Chico Rei (1966), de Agripa Vasconcelos, Tenda dos Milagres (1969), de Jorge Amado, e A Mãe do Ouro (2020), de Gláucia Vale e Willian Vale. Não surpreende, pois, o interesse despertado aqui e no exterior, com mais de trinta edições em dezenove línguas.
A percorrer Alma da África, como um fio condutor, mulheres fortes, sofridas, icônicas: Ainá, que atravessa o oceano para ser vendida a um imigrante português, que lhe dá de presente à herdeira em Piau, Minas Gerais; a filha Epifânia, a neta Mariana, mãe de Sebastian, pai de outra Mariana. Personagens que vêm da África e a ela voltam em busca de si mesmas, o retorno à profundeza dos mitos, ao mistério dos deuses, à essência do povo a que, em-
(...) o grande sobrado à rua Kakawa, com suas pinhas de louça e lindas janelas (...) Com as histórias que ouviu, algumas vezes perplexo e quase sempre enternecido, Antonio Olinto escreveu um admirável romance sobre a nossa África, tão distinta da África que aparece nos jornais, na televisão e no cinema, um romance cuja leitura, em tantos momentos, nos comove e umedece os olhos.
Nem tão distinta assim do que se lê na imprensa: publica a Folha de S. Paulo matéria sobre Helena Monteiro da Costa, 98 anos, que vive em Santos (SP), uma das últimas descendentes diretas de africanos escravizados no Brasil. O pai, Anízio, apelido Maninho, foi sequestrado ainda criança em Angola e vendido a fazendeiros de café em Pindamonhangaba. Vai para a capital paulista e de lá refugia-se em um quilombo; com a Lei Áurea, retira dos porões o café que chega ao porto de Santos: “Era um homem alto, com quase dois metros de altura, famoso por carregar até dois sacos nas costas.
Pai de sete crianças, vivia com dificuldades financeiras e virou na cidade sinônimo de pobreza. Era comum que se usasse nos locais que frequentava a expressão ‘Fulano é pobre como Maninho’”.
Morreu em 1940, aos 110 anos, após haver trabalhado até os 108. Constituiu família aos 90 e gerou sete filhos nos últimos 16 anos de vida.
Helena repete-lhe o vigor físico e a longevidade: “Aos 14 anos, já era cozinheira de forno e fogão. Só com uma família fiquei mais de 50 anos. Trabalhei tanto que não tive tempo de casar e ter minha própria família”. E explica, com a resignação própria da miséria, por que nunca se deita durante o dia: “A vida é muito curta para gastar dormindo...”
Helena bem podia ser personagem de Antonio Olinto. Como Abionan, que marca O Rei de Keto, segundo romance da trilogia. Sustenta o filho com o que ganha no mercado, esses microcosmos que resistem ao tempo e ao progresso por sintetizar o que de mais verdadeiro têm as mulheres e os homens que há milênios vivem do comércio, não importa se na feira de Caruaru ou no souk das cidades marroquinas: Em menina conhecera mer-
cados da Nigéria e do Togo, chegara a ajudar a mãe a vender neles, agora resolveu passar meses visitando os mercados de Uidá, de Aguá, de Cotonu, Porto Novo, subira até Abomey apesar da raiva que sentia por haver Abomey, no passado, conquistado e destruído Keto, em Porto Novo aprendeu a lidar com várias mercadorias, primeiro pequenas esculturas de ibejes, gêmeos, depois, estivera numa barraca de pimenta, vira mercados grandes e pequenos, enfeitados e simples, com cobertas de esteiras e cobertas de zinco ou amianto, alguns eram muito mais sujos do que outros (...)
Na observação de Jane Hervé, em artigo para um periódico francês, “mãe e filha percorrem quilômetros do continente africano sobre estradas antigas ou em barcos sobre rios cheios de história, (...) numa visão basicamente feminina ligada ao provérbio iorubá que preside a narrativa: ‘Mãe é ouro, pai é vidro’”. Em Idgny, Abionan vê a procissão em que se conduz um morto, os que o carregam passam por dentro do mercado, entram em todas as vielas –como em Lagos, onde também se costuma levar os mortos a passear, acompanhados de cantores e de músicos, todos elogiando o finado. Atitude tão respeitosa quanto a que devemos aos que parecem haver perdido a razão, (...) desde criança a mãe ensinara a Abionan que os loucos são pessoas sagradas, os deuses escolheram as pessoas que vão ser loucas para que passem a vida fazendo suas loucuras e experimentando os outros, estava certa de que os loucos sabiam mais do que os outros, mas o que sabiam era tão dos deuses que só na loucura um homem podia entender (...)
Representação das cadeias seculares que ainda prendem as ex-colônias africanas à antiga metrópole francesa, a segunda Mariana vai estudar ciências
dIreçÃO geral: César Santos dIretOr de redaçÃO: César Santos gereNte adMINIStratIVa: Ângela Karina deP. de aSSINatUraS: Alvanir Carlos
econômicas e políticas na Sorbonne, em Paris, de onde volta para Zorei, país inventado por Olinto, entre o Togo e o Benim, tão pequeno, com seus três milhões de habitantes, que pode ser percorrido de um extremo ao outro em cinco horas. Lá, em 1968, vê o pai, Sebastian Silva, ser morto a tiros pouco depois de empossado presidente da República, crime que praticamente lhe impõe um futuro político, como legatária das ideias e da luta de quem dera a vida por uma África livre, soberana. Aos 26 anos, passa a chamar-se Ilufemi (“eles me querem para chefe”), candidata-se à presidência e desafia o ditador Serge Ogundelê, que morrerá em acidente aéreo; funda um partido de oposição e vence as eleições em 1985, votada pelas etnias iorubá, ewê, vodu, fon, ibô, hauçá, fulani, itsekiri, com o apoio de obás, alafins, alaketos, olus, gentes e líderes que expressam a riqueza humana e a complexidade social dos povos africanos. Vem oficialmente a Brasília, “o presidente e a mulher a esperavam, prestou atenção nele, roupa tipo jaquetão, um sorriso largo”, próprios de José Sarney, à época no Palácio do Planalto. Vai ao Rio de Janeiro, a Salvador e à mineira Piau, dorme na casa em que nascera a velha Mariana, “daqui saiu sua avó com a mãe e a avó dela rumo à África”.
Regressa a Zorei e sobrevive, ao discursar em praça pública, a atentado em que leva dois tiros, quando vê confirmada a violência a que recorrem ditaduras em África e na América Latina. A bela imagem do trono que se desfaz sugere ao escritor o título do volume que encerra a trilogia: Havia um perigo em cada ação e opção, poder algum tinha garantia de continuidade, era poder mas frágil, era trono mas derrubável, trono de quê?, de vidro, vento, vela, cera, trono de água?, trono que se desfazia ao menor toque, o melhor seria o/a chefe sentar-se no chão, diante do trono, contemplá-lo sem o ocupar, sendo vidro quando o quebrassem ficaria a salvo (...)
“São muitas as Áfricas”, escreve Antonio Olinto: a do povo andarilho a caminhar pelas estradas, como no sertão do nosso Nordeste; a do sentimento de que as pedras crescem, e em cada árvore grande, como o baobá, mora um deus; a do sincretismo em que se igualam Oxóssi e São Sebastião, Ogum e São Jorge, Iansã e Santa Bárbara; a dos falantes de um terço de toda a diversidade linguística mundial, tão importantes para nós, como lembra Caetano W. Galindo no seu Latim em pó (2022):
Somos um país que fala português como fruto direto da presença negra. Talvez caiba deixar de lado a bela ideia da “última flor do Lácio”. O português brasileiro foi um broto africano, flor de Luanda. (...) Talvez não vejamos nosso “português negro” não porque ele não esteja aqui, mas por estarmos o tempo todo imersos nele. No Brasil, o pretoguês é, num sentido muito importante, o único português real.
Em tocante confissão, Antonio Olinto lembra a volta com a mulher da primeira viagem à África, experiência humana e intelectual de que não se esqueceriam nunca. Assim como todos que também lá estivemos, certos de que, quando puderem, os africanos haverão de fazer o mundo melhor, mais belo e mais feliz:
Zora e eu estávamos fisgados, e não o sabíamos. Naquele 8 de março de 1964, no porto de Apapa, subindo para o convés do “General Leclerc”, já abrigávamos o vírus de uma paixão que não mais nos iria largar: a paixão pela África. Estávamos arpoados, presos, marcados pelo resto da vida. Corria já em nosso sangue o vício da África de que ninguém se livra mais. Quem quer que haja vivido em território africano por algum tempo, sai como sob o poder de um tóxico. Por onde for, com ele irá a África.
o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeiradama Michelle Bolsonaro receberam a jornalista Marcela Matos para uma entrevista exclusiva às páginas amarelas da Veja, que circula em todo o país. Uma conversa aberta, franca, sobre depoimentos que o ex-presidente
prestou à Polícia Federal, investigação sobre fraude no cartão de vacinas e o caso das joias. Bolsonaro e Michele afirmam que sofrem perseguição e ataques e falam sobre o futuro político. Leia trechos importantes da entrevista e confira a íntegra na revista Veja:
algum ministro em particular?
Não quero polemizar nessa área. Está acontecendo uma conscientização no Brasil e não é só em relação ao meu caso. Eu não quero botar lenha na fogueira. Tem gente de várias formações criticando o que está acontecendo. Não precisa ser muito inteligente para saber de onde vem o problema.
o senhor tem receio de ser preso?
Não há motivos para isso. Mas é bom não esquecer o que aconteceu na Bolívia. A ex-presidente Jeanine Áñez assumiu quando o Evo Morales fugiu para a Argentina. Depois, o outro lado voltou ao poder, ela foi presa e condenada a dez anos de cadeia. Acusação: atos antidemocráticos. Não preciso explicar mais.
está sugerindo que algo similar pode acontecer no Brasil?
Para ter algum motivo que justificasse isso, eu precisaria ter feito pelo menos 10% do que ele fez. E eu fiz 0%. Algumas pessoas importantes, não vou dizer os nomes, já diziam antes de acabar o governo que querem me prender. Uma prisão light, apenas para me carimbar com a pecha de ex-presidiário.
o senhor prestou o terceiro depoimento à Polícia Federal nos últimos dois meses. i sso não é constrangedor para um ex-presidente?
O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho. Todo o meu entorno é monitorado desde 2021. Quebraram os sigilos do coronel Cid para quê? Para chegar a mim.
a s evidências de que seu ex-ajudante de ordens falsificou certificados de vacinação parecem bem nítidas.
Ao que tudo indica, alguém fez besteira. Não estou batendo o martelo. Da minha parte não tem problema nenhum. Eu não precisava de vacina para entrar nos EUA. A minha filha também não precisava de nada. Estão investigando essas fraudes de 2022, tudo bem. Mas ninguém está investigando aquela outra que aconteceu em 2021. Alguém entrou no sistema usando o endereço “lula@
gmail” para falsificar meu cartão de vacina. O cara pode ser ligado ao PT. Por que não estão investigando? São parciais, na verdade.
a relação do senhor com o ex-ajudante de ordens era, ao que parece, de muita proximidade.
Quem indicou o Cid foi o comando do Exército da época, mas ele me serviu muito bem. Nunca tive nenhum motivo para desconfiar dele, e não quero acusálo de nada. Eu tenho um carinho muito especial por ele. É filho de um general da minha turma, considero um filho.
Quais eram exatamente as atribuições dele no governo?
Ele atendia o telefone, às vezes um parlamentar, organizava algumas missões que eu dava. Também ficava com ele o meu cartão do Banco do Brasil. Ele movimentava minhas contas, pagava as contas da Michelle, mas não participava das decisões do governo, não interferia, não era, como alguns acham, um conselheiro. Agora, com todo o respeito, quebrar o sigilo
de mensagens de um ajudante de ordens do presidente da República é… Vai se ter acesso a 90% da rotina do presidente e também de alguns ministros.
existe a chance de aparecer algo comprometedor?
Quando se fala em comprometedor, as pessoas pensam logo em dinheiro, em alguma coisa ilícita. Zero, zero. Isso não vai ter. Agora, tem troca de “zaps”, em linguagem de “zap”, tem palavrão. Há certamente conversas que envolvem segredos de estado. Vazar isso, como tem sido feito, é muito grave.
a investigação encontrou diálogos de pessoas do seu entorno articulando ações golpistas, uma dessas pessoas inclusive sugere ter relações de amizade com o senhor.
Essa questão do exmajor Ailton é ridícula. Por que a amizade com o Ailton? Porque é paraquedista. Duas vezes por ano tinha encontro de paraquedistas e ele estava lá. Se você conversar com ele, em trinta segundos já não quer mais conversa. Ele mandou um
áudio para alguém dizendo que mobilizaria 1.500 homens para um golpe, coisa assim. O Ailton não mobiliza meia dúzia de jogadores de dominó. Se conversar com ele, vai ver isso. É um coitado. Ele queria que eu gravasse um vídeo para ele na campanha do ano passado. Respondi: “Ailton, você é meu irmão, você é meu 02, porque o 01 é o Hélio Negão”. Aí levaram para o lado de que ele é o meu 01 no Rio de Janeiro.
Mas o ex-major trocou mensagens golpistas com um coronel que estava lotado na casa civil. i sso revela que o entorno do presidente no mínimo flertava com essa possibilidade, não?
Desde que assumi, sou acusado de tentar dar um golpe. O que eu fiz desde o começo, e arranjei inimizade por causa disso, foi repetir que “nós temos que jogar dentro das quatro linhas”. Muitos diziam que “os caras lá estão fora das quatro linhas”. Em muitos casos, estavam mesmo. E quais seriam as consequências de se tomar uma medida de força? Como ficaria o Brasil perante o mundo?
Resposta: o país iria acabar, virar uma Venezuela mais rápido do que o PT conseguiria com a desgraça econômica que se está pintando no horizonte.
e ntão tinha mesmo gente no entorno do senhor que acreditava na hipótese de golpe.
Se tem alguém, ao meu conhecimento não chegou. Falavam em tom de desabafo. Quando teve o caso do Ramagem (Alexandre Ramagem na indicação para a direção da Polícia Federal), por exemplo, em que o STF impediu a posse dele, alguns, mais nervosos, diziam: “Pô, tem que peitar, fazer isso”.
Quem defendia uma medida mais dura?
Ninguém defendia, era desabafo de alguns, fora do gabinete. Eles estavam revoltados com essa situação de interferências no Executivo. Eu recebia em média uma ação por semana do Supremo Tribunal Federal. Mas isso foi antes das eleições.
essa perseguição que o senhor alega seria promovida pelo st F ou por
o senhor continua achando que houve fraude nas urnas? Esse assunto é página virada.
o senhor parece estar fugindo de polêmicas…
Eu não quero problemas. Quero apenas o bem do meu país, apesar de ter uma pessoa no poder que tem um passado triste e fica potencializando coisas que não deram certo lá atrás. Está governando com o fígado. É uma figura senil, ultrapassada. Até o momento, a preocupação dele é dizer que pegou um país destruído. É só a gente ficar quieto que ele faz a nossa campanha para o futuro.
Pelo jeito, o senhor desconsidera a hipótese de ser declarado inelegível
Qual o argumento para isso? O encontro que tive com embaixadores. Essa é uma política privativa do presidente. Eu abri para a imprensa esse encontro, não tem nada de mais. Discutimos o sistema eleitoral brasileiro, buscando transparência, nada além disso.
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Participar de manifestações que pediam o fechamento do congresso e do supremo foi algo normal também?
Manifestação sempre é uma coisa justa, legal — se for sem violência. Tinha um pessoal que aparecia com cartaz do AI-5. Eu falava: “Vai lá e explica para o cara o que é AI-5”. A segurança explicava. Isso foi acabando, diminuindo. Você nunca viu coisas incendiadas, vidros quebrados nessas manifestações. Eram senhoras com bandeira do Brasil.
o 8 de Janeiro provou que aquelas manifestações não eram apenas de senhoras com a bandeira do Brasil.
Foi uma coisa infeliz o que aconteceu, só prejudicou a direita, a mim e deu um fôlego à esquerda. Muitos inocentes presos, lamentavelmente. Nada justifica entrar e quebrar patrimônio. Marginais fizeram aquilo. Usaram da boa-fé do nosso pessoal, que nunca virou uma lata de lixo, quebrou uma vidraça ou ateou fogo em nada. Todo mundo do governo sabia o que ia acontecer. Graças a Deus houve o vazamento da imagem. Apareceu o G. Dias (então ministro do gabinete de Segurança Institucional de Lula) lá numa boa. Imagine se eu estivesse no Brasil? Talvez viessem me buscar aqui em casa como autor intelectual, como mentor daquilo. A perseguição atinge toda a minha família.
o senhor e a primeiradama são investigados por tentar ficar com joias recebidas como presente e avaliadas em 16 milhões de reais.
O Bento (ex-ministro de Minas e Energia) esteve em um evento no mundo árabe, recebeu dois kits de presente e ficou por catorze meses com um conjunto. O outro, feminino, ficou retido. Só fiquei sabendo disso no final de novembro, começo de dezembro. Quando soube, paguei missão, deve ter sido para o Cid: “Vê se pode recuperar”. Depois vimos que tinha um ofício do MME buscando recuperar na Receita, então não foi nada no grito. Tem ofício, e-mail, tudo. Entrou também o meu chefe da Receita, eu conversei com ele perguntando se era possível recuperar. Daí tentaram — talvez tenha havido excesso de iniciativa
— resolver o negócio lá. Aí deu a confusão. Não teve nada na moita. O kit que passou, o masculino, chegou na minha mão catorze meses depois. Importante também é que foi divulgado que o que foi retido valia 16 milhões de reais. Temos uma equipe na Suíça para verificar o verdadeiro preço dessas joias. Pergunte à Michelle o nível dos ataques que ela vem sofrendo por conta de tudo isso.
Qual era a relação da senhora com o Mauro cid?
Nenhuma. O meu contato com ele se dava por meio das minhas assessoras. Ele pagava minhas contas pessoais porque era ele que ficava com o cartão da conta-corrente do meu marido. Todo o dinheiro usado pelo coronel para pagar minhas despesas foi sacado da conta pessoal do Jair, dos rendimentos dele como presidente da República. Não tem um tostão de recursos públicos. Temos os extratos para provar isso.
Por que a senhora não pagava pessoalmente as contas?
Antes do Jair se tornar presidente, eu administra-
va as contas da nossa casa. Quando chegamos no Alvorada, tinha essa figura para fazer esse trabalho. Pagar as despesas do dia a dia. A gente tinha vários eventos, uma demanda muito grande de trabalho, então a gente deixava tudo na planilha. Eu passava para a minha assessora, que passava para o Cid, que tinha acesso ao cartão pessoal. Ele sacava e pagava a manicure, ou cabeleireiro, um dinheiro para o lanche das crianças.
a Polícia Federal classificou como suspeitas essas transações, inclusive destacando que a senhora usava o cartão de crédito de uma amiga.
Nunca me pediram explicações. Uso esse cartão desde 2011. Eu era quebrada. Em 2007, casei com o Jair, fui para o Rio de Janeiro. Tenho três irmãos. A minha família é bem simples, e eu sempre cuidei dos meus irmãos. Na época, o limite do meu cartão de crédito era de 1.800 reais, porque eu não tinha como com-
provar renda. Aí essa minha amiga ofereceu um cartão adicional na conta dela, que tinha um limite maior. Eu pagava minha parte na fatura. Tenho todos os comprovantes. Esses achismos destroem a reputação das pessoas.
a senhora iria ficar com as joias avaliadas em 16 milhões de reais?
Tentaram me responsabilizar por um presente que eu não pedi, que eu não tive ciência da entrada no Brasil. O erro aconteceu no fato de a assessoria do Ministério de Minas e Energia não ter comunicado a minha assessoria, já que era um presente endereçado à primeira-dama. A gente nunca ficou sabendo disso. No final de 2022, chegou aquele kit masculino no Alvorada. Se chegou ali, já tinha passado por todo um trâmite da Presidência da República. Ele ficou uns três dias em cima da mesa. Nós tínhamos um aparador no qual ficavam todos os presentes que subiam da ajudância de ordem. Quando eu abri, pensei: “Não é nem a cara do Jair. Abotoadora, ele não usa”. Foi isso que eu fiquei sabendo das joias. Se a assessoria do ex-
ministro Bento tivesse entrado em contato, com certeza a gente iria verificar os trâmites legais para ficar com o presente ou colocar no acervo da Presidência. Outro dia, desembarquei aqui no aeroporto e uma pessoa perguntou quando eu iria devolver as joias. Para você ver: as joias estão retidas, nunca vi, não sei nem qual é o modelo, e tem gente que acha que eu estou com elas. São ataques politicamente organizados.
o rganizados por quem?
Eles acham que nós estávamos ali por poder, por status. Mas não. Nós estávamos ali com uma missão e por um propósito. Acho que na cabeça deles é difícil de imaginar não se querer receber uma joia, morar no Alvorada e dormir numa cama velha, sentar em um sofá que mancha sua roupa. Cada dia inventam uma narrativa para tentar te destruir, para minar as suas forças. Nos medem com a régua deles, nos acusam do que eles fazem. Você acha que eu vou rebater a Janja porque ela nos acusou de ter roubado os móveis do Palácio? Foi tudo pretexto para comprar móveis novos, sem passar por licitação. Eles pregam o socialismo, mas amam os luxos que o capitalismo pode oferecer.
Por que a senhora acha que os ataques são políticos?
Percebi que os ataques a mim aumentaram quando levantaram a possibilidade de uma candidatura. Hoje estou no PL porque acredito no propósito, na missão. Estou lá para ajudar o partido do meu marido e porque eles me veem com esse potencial de influenciar outras mulheres. Agora, se no meio do caminho o meu coração arder, eu posso até vir a ser candidata a um cargo do Legislativo.
como primeira-dama, a senhora quase não aparecia. e ra mais fácil que agora?
Tive muita vontade de desistir de tudo, todos os dias, todos os anos. Porque você se vê injustiçado. É difícil saber que nossa filha foi xingada na escola. Ela não merece isso. É difícil ver seu marido apanhando. Muitas vezes eu pensei: “Acho que vou deixar tudo para trás e cuidar da minha filha”. Só que, quando eu pensava isso, diziam que eu não devia parar. Tive doenças como hipertireoidismo, hipotireoidismo e crises de ansiedade. Minha filha teve síndrome do pânico. Não foi nada fácil.
Tive muita vontade de desistir de tudo, todos os dias, todos os anos. Porque você se vê injustiçado. É difícil saber que nossa filha foi xingada na escola. Ela não merece isso. É difícil ver seu marido apanhando.”
cesar@defato.com
Nesta segunda-feira, completa 26 anos que o Mossoró Cidade Junina era apresentado ao grande público. No Teatro Lauro Monte Filho, início da noite de 22 de maio de 1997, a então prefeita Rosalba Ciarlini e o secretário de Cultura professor Antônio Gonzaga Chimbinho faziam o lançamento do projeto que se transformaria em um dos maiores eventos do gênero do país e o carro-chefe da cultura e da indústria do turismo de Mossoró.
Na primeira fase do MCJ, a ideia era reunir em só local todos os arraiás de bairros, como forma de fortalecer as manifestações a partir de um ambiente bem estruturado, que ocupou o antigo “Largo do Povo”, onde hoje está bem instalado o Ginásio Pedro Ciarlini, e em seguida a Estação das Artes Elizeu Ventania.
O passo seguinte foi transformar o Cidade Junina em evento de grande expressão, com etapas bem planejadas. E assim aconteceu. O MCJ foi ganhando novos
formatos, inserindo subprojetos importantes como o Festival de Quadrilhas Juninas e o Chuva de Bala no País de Mossoró, espetáculo a céu aberto – no adro da Capela de São Vicente – que narra a saga da resistência do povo mossoroense ao bando do cangaceiro Lampião.
Já havia, naquele momento, o entendimento que o Mossoró Cidade Junina não se resumiria aos grandes shows na Estação das Artes. As expressões culturais locais e regionais eram, e são, bem maiores do que o aspecto de festa. Aí, dois personagens merecem destaque: Isaura Amélia e Gustavo Rosado. Foram eles que projetaram e fizeram implantar a ideia de que o MCJ é mais do que você imagina.
Daí, mais de duas dezenas de subprojetos foram implantados como Festival de Sanfoneiros, Festival de Humor, Festival de Bonecos, Cidadela Junina, Seminário do Cangaço, Festival de Comidas Típicas, Fórmula Jegue, Tapera Junina, Burro-Táxi, Brinquedos e Brincadeiras (espaço para crianças) e, mais recentemente, os comboios juninos Pingo da Mei Dia e Boca da Noite.
Nos últimos anos, porém, essa ideia de evento mais cultural, mais raiz, tem sofrido por falta de atenção e as últimas
RoSaLBa CiaRLiNi Ex-prefeita ao lançar o Mossoró Cidade Junina no dia 22 de maio de 1997
mUiTo GRaVE mUiTo GRaVE ii
O vereador Omar Nogueira (Patriotas) gravou vídeo para denunciar o caos no Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM). A área que abate animal para consumo humano está tomada por urubus, moscas, sujeira, mau cheiro e outras mazelas. Preocupante, e ao mesmo tempo revoltante, saber que dali sai a carne para o consumo da população mossoroense.
A vigilância sanitária precisa interditar o Afim urgentemente. É inadmissível que o local continue sendo usado para o abate e comercialização de carnes. O Ministério Público tem a obrigação de sentir-se provocado e investigar o que está acontecendo no Afim. Os relatos que saem de lá são os mais absurdos possíveis e o desmantelo não se restringe à falta de higiene e de estrutura.
gestões municipais decidiram focar na “grande festa” para colocar multidões no Corredor Cultural. A fórmula não é totalmente errada, na medida em que os grandes shows e os comboios juninos movimentam a cadeia econômica da cidade. No entanto, não é razoável aceitar que as expressões culturais desçam ao degrau de menor importância. É possível fazer as duas coisas.
A Prefeitura de Mossoró precisa resgatar ideias como o Seminário do Cangaço, para colocar em debate a importância desse movimento no passado e como impacta, culturalmente, a vida das pessoas no presente. É preciso devolver os espaços para expressões e costumes populares.
Pois bem.
O MCJ chega a sua 26ª edição consolidado como um dos três maiores eventos do gênero no País, ao lado do São João de Campina Grande, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco. Este ano, o MCJ promete ter público recorde e as perspectivas são imensas para fazer girar a roda da economia local e regional.
Não vamos deixar cair a máxima de que o Mossoró Cidade Junina é muito mais do que você imagina.
Viva o MCJ!!!
Nesta data, em 1969, partia o ex-prefeito Joaquim da Silveira Borges, cearense de Sobral que fez carreira e formou família em Mossoró. Seu nome é lembrado em escola municipal.
Há 23 anos, era inaugurado o Largo José Mendonça na área do Estádio Nogueirão, em homenagem ao craque Dequinha, mossoroense que jogou pelo Flamengo e Seleção Brasileira. Obra da terceira gestão da ex-prefeita Rosalba Ciarlini.
A Caern inicia nesta segunda-feira, 22, mais uma campanha de negociação de débito, com possibilidade de parcelamento do saldo devedor em até 60 meses, com entrada de 5% do valor da dívida. A campanha vai até o dia 21 de junho.
Os camarotes mais concorridos no Pingo da Mei Dia: Thermas, Buscapé, Seu Pedro, Avexe Não e Maria Bonita. O acesso individual bate R$ 300. E o Pingo já garantiu ocupação máxima da rede hoteleira para o fim de semana do dia 3 de junho.
O preço médio da gasolina caiu apenas 0,7% no Rio Grande do Norte após a redução anunciada pela Petrobras. Isso representa R$ 0,40 mais barato. O litro é encontrado a R$ 5,65.
O PSC entrou com agravo regimental e pedido de efeito suspensivo da decisão que cassou os mandatos dos vereadores Lamarque Oliveira e Naldo Feitosa no TSE. O relator do caso é o ministro André Ramos Tavares. O recurso pede que o pleno da Corte reforme a decisão do agora ex-ministro Carlos Horbach. O caso deverá ser julgado extra pauta.
Se o ministro relator não acolher o pedido de efeito suspensivo, Lamarque e Naldo Feitosa vão aguardar o julgamento fora do cargo de vereador. Lembrando que o TSE já publicou o acórdão da decisão de Horbach no diário eletrônico da Justiça Eleitoral.
A semana começa nervosa no Centro Administrativosede do governo estadual. É que várias categorias de servidores orientadas pelo Sinsp/RN ameaçam paralisar as atividades se o governo não apresentar proposta de reajuste salarial. A possibilidade de atender as categorias, nesse momento, é pouco provável.
Em Mossoró, os servidores públicos municipais reivindicaram reposição salarial de 35%. A proposta foi protocolada em fevereiro e até agora sem resposta. As categorias não têm recomposição salarial há sete anos.
Reprodução por exemplo. E usar esse valor para trocar o carro usado por um novo.
Ogoverno federal quer anunciar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, uma medida para baratear os carros populares. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços.
A intenção de baratear carros populares foi manifestada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no dia 4 de maio.
Na ocasião, Lula disse
que "R$ 90 mil não é popular".
No início da semana, representantes das montadoras se reuniram com o vicepresidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.
Governo e empresas discutiram algumas opções, ainda sem chegar a um formato final.
Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, se-
ria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, são maiores nos carros mais caros. Alckmin já sinalizou que o pacote também deve incluir medidas de apoio à indústria de caminhões.
SaQUE Do FGTS
O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) -- 10% ou 15%,
Isso poderia ser feito via medida provisória, caso haja consenso dentro do governo. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, porém, já disse ser "radicalmente contra" o uso do FGTS para esse objetivo.
TRiBUToS
Também foi discutida uma eventual redução de tributos. Na reunião entre governo e montadoras, foi ressaltado que o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) -- um tributo federal -- já é reduzido para carros populares. Para ser efetiva uma queda de impostos, as medidas
i ntenção de baratear carros populares foi manifestada pelo presidente Lula
precisariam envolver tributos recolhidos pelos estados, como o ICMS.
A alíquota de ICMS, porém, também já é reduzida para carros de passeio e qualquer queda de arreca -
dação precisaria ser compensada pela União, dizem fontes ligadas aos governadores. Isso passaria, portanto, por uma negociação com as secretarias estaduais de Fazenda.
Governo prepara plano para baratear carro popular
É NoTÍCia Este será um dos maiores eventos juninos do país”
>> Evento oferece uma série de cursos de formação técnica e audiovisual a jovens a partir de 18 anos
Ao longo desta última década, a Mostra de Cinema de Gostoso se consolidou como um evento único em todo o Brasil, ao promover a exibição de filmes a céu aberto na sala de cinema montada na paradisíaca praia do Maceió em São Miguel do Gostoso (RN), aliando conforto e alta qualidade de projeção. Por meio da participação de filmes e convidados de todo o país, realização de cursos de formação para jovens, debates, seminários e laboratório de desenvolvimento de projetos, a Mostra movimenta o turismo e a economia no estado do Rio Grande do Norte, promovendo o acesso a bens culturais e a formação de público.
Em 2023, a Mostra se prepara para uma edição comemorativa, consolidando sua trajetória junto à cidade e à população de São Miguel do Gostoso. Em breve, serão abertas as inscrições para filmes de todo o país e serão anunciadas as novidades para a décima edição da Mostra.
O evento é uma realização da Heco Produções e do CDHEC – Coletivo de
Divulgação
Uma das edições da Mostra de Cinema na praia do Maceió em São Miguel do Gostoso
Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania, direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld.
Desde sua primeira edição em 2013, a Mostra de Cinema de Gostoso oferece uma série de cursos de formação técnica e audiovisual a jovens a partir de 18 anos de São Miguel do Gostoso e distrito dos arredores.
Os cursos de formação são a base do projeto da Mostra de Cinema de Gostoso. Realizados meses
antes do início da Mostra, eles têm como objetivo proporcionar aos jovens o domínio de diversas áreas da produção cinematográfica. O conhecimento adquirido nas oficinas é colocado em prática com a realização de curtas-metragens e a participação na equipe de organização da Mostra de Cinema de Gostoso.
Os Cursos de Formação têm se mostrado capazes de promover transformações profundas. Com foco no desenvolvimento pessoal e na capacitação profis-
sional, eles estimulam o estudo e a busca por novas oportunidades de trabalho pelos jovens que participam do projeto. A maioria dos alunos que participaram dos cursos se encontram hoje cursando ensino técnico/superior e trabalhando com audiovisual e outras áreas.
Em 2023, as oficinas resultarão na realização de quatro curtas-metragens, sendo dois documentários e dois filmes de ficção, criados e produzidos pelos próprios alunos.
A Mostra de Cinema de Gostoso tem se comprometido a implementar ações filiadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas.
Para isso, são exibidos vídeos de conscientização ambiental antes de cada sessão, toda emissão de carbono gerada pelo evento é neutralizada e o lixo produzido é destinado a recicladores parceiros.
Em 2023, o objetivo é ampliar ainda mais essas ações, firmando parcerias com startups e cooperativas que auxiliarão a reduzir ainda mais o impacto ambiental das atividades.
Todas as sessões da 10ª Mostra de Cinema de Gostoso serão realizadas na praia do Maceió. A Mostra Competitiva e as Sessões Especiais, ocorrerão na sala ao ar livre montada na areia da praia e contam com ampla participação da comunidade local.
Com 630 cadeiras espreguiçadeiras, tela de 12m x 6,5m, projeção com resolução 2K e som 7.1, a sala ao ar livre propicia uma experiência imersiva como a de uma sala de cinema de alta tecnologia.
Os filmes da Mostra
Competitiva concorrerão ao Troféu Cascudo, concedido pelo voto popular ao melhor curta e longa-metragem. Também será concedido o Troféu da Crítica, a partir da votação de jornalistas e críticos de cinema presentes à Mostra.
Já a Mostra Panorama, realizada em uma tenda montada na praia do Maceió, contará com uma programação dedicada a filmes premiados em festivais nacionais e internacionais, com linguagem inovadora.
Serão realizados diaria-
mente debates com produtores, diretores e atores dos filmes exibidos, além de um seminário sobre a recente produção audiovisual brasileira. Toda a programação será gratuita.
A Mostra de Cinema de Gostoso é uma sala popular de cinema a céu aberto que recebe um público de diversas regiões do país. O evento mobiliza os moradores da cidade, que participam ativamente da programação e que passaram a ter um contato mais próximo com a produção cultural de outras regiões do país.
Com esse conjunto de ações, a Mostra de Cinema de Gostoso conquistou um espaço significativo no calendário cultural do Nordeste, tornando-se uma importante referência de difusão audiovisual na região.
A Mostra de Cinema de Gostoso conta com o apoio do Governo do Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Lei Câmara Cascudo, Governo do Rio Grande do Norte - Secretaria de Turismo, Visite RN, Emprotur e Prefeitura de São Miguel do Gostoso.
crispinianoneto@gmail.com
4de julho de 1995, Jair Bolsonaro era deputado federal. Foi assaltado, levaram sua moto 350 e uma pistola Glock 380. Jorge Luís dos Santos foi um dos assaltantes, foi preso oito meses depois, na Bahia e enviado para o Rio de Janeiro. Preso, na delegacia, amanheceu morto no dia seguinte, supostamente suicidado com uma camisa amarrada na grade, com um nó de marinheiro. O secretário de segurança do Rio de Janeiro era o general Cerqueira, aquele mesmo que comandou a Operação Pajuçara que resultou na morte de Carlos Lamarca, na Bahia.
O Bolsonaro no programa Roda Viva, em 2018, contou a sua versão dessa história. Disse: “Ele apareceu, morto um tempo depois, rápido. Eu não matei ninguém nem fui atrás de ninguém. Aconteceu. ”
O então governador do Estado do Rio, Marcelo Alencar, chamou isso de “suposto suicídio” numa nota.
No velório de Jorge Luís, a mulher dele, Márcia, de 18 anos e a sogra Terezinha disseram que, como alegou a polícia, ele não conhecia nó de marinheiro, ele não serviu à Marinha. Obviamente, atribuíram isso a um homicídio. Um mês depois, a mulher, de dezoito anos e a sogra foram encontradas mortas a tiros na Rodovia Dutra, um mês depois. E quando um ativista chamado Delei de Acari contou para Juliana Dal Piva, que os pertences roubados de Bolsonaro foram a ele devolvidos pelo Cabo Lessa. Cabo Lessa reapareceu dezoito anos depois, já sargento e afastado da Polícia, como Ronnie Lessa, vizinho da Casa 58, do Bolsonaro, no Condomínio Vivendas da Barra. Segundo Delei, trata-se do mesmo excabo Lessa, que agora foi identificado como um dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes, motorista. E o que Ailton Barros disse no telefonema para o coronel Cid foi: “Eu sei dessa história da Marielle. Sei quem mandou. Sei a zorra toda, irmão”. Outro assassino nesse caminho é o capitão Adriano, morto na Bahia. Morreu ali perto do Esplanada e foi condecorado pela família do Bolsonaro e o Bolsonaro o defendeu quatro dias depois que ele foi condenado por assassinato. Capitão Adriano da Nóbrega, que morreu na Bahia. Adriano e Queiroz, juntos, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, parceiros do Flávio, o Zero 1, em construções ilegais na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Capitão Adriano, chefe do Escritório do Crime, este escritório é investigado por dezoito homicídios. No seu gabinete, como deputado estadual, Flávio Bolsonaro contratou a mãe e a mulher desse mesmo miliciano e assassino, Capitão Adriano.
Acho que é importante a gente ir recordando algumas coisas. Vamos ver mais um pouquinho. Por coincidência, Eduardo Bolsonaro estava na Bahia no dia que morreu o Capitão Adriano. Mas é mera coincidência com o cara que é dono dos dados do destino, querendo brincar com família, porque o cara que zombou das mortes de 700 mil brasileiros de maricas e mimimi, agora tomba e capota, como? Exatamente com vacinas da COVID, que ele tanto debochou.
A família Bolsonaro, Jair e seus três filhos, empregou 286 pessoas em seus gabinetes em 26 anos. 22 dessas pessoas eram empregadas da família. As outras tinham parentesco entre si. Do total dos salários 21 milhões e cem mil reais foram pagos a gente da família Bolsonaro, segundo levantamento feito à época pelo jornal O Globo. O clã Bolsonaro todo comprou cento e um imóveis, 51 pagos, em parte ou totalmente, com dinheiro vivo, levantamento feito por Tiago Verdi e Juliana Dal Piva, na Folha de São Paulo. E nisso ainda faltam duas mansões no valor de dez milhões no Rio de Janeiro. Flávio e a excunhada, Adriana Vale. Nessa quinta-feira, como se não bastasse, o laudo do laboratório de tecnologia de combate à corrupção concluiu, entre 2009 e 2018, funcionários do gabinete de Carlos Bolsonaro passaram dois milhões ao chefe de gabinete. Segundo MP, isso reforça a tese da “rachadinha”, crime de peculato. Jair, como deputado também fazia rachadinha. De uma conversa gravada “tinha que devolver seis mil, ele devolvia dois mil, três mil, foi um tempão assim, até que Jair falou: Chega. Pode tirar ele, porque ele nunca me devolve o dinheiro certo.
Poderia atravessar a tarde inteira falando isso, mas seria muito cansativo. Esse é um pequeno sobrevoo na biografia desse sujeito que já nasceu como? Como político.
Em 1987, ele disse numa entrevista na Veja numa campanha salarial dos militares que explodiria bombas numa adutora. Depois ele diz que é mentira, mas a Veja publica um croqui da bomba.
Eu e Marcelo Monteiro, fotógrafo, conversamos com o general Leônidas Pires Gonçalves, que disse: “Como falou o Geisel, ele é um mau militar. Gosta de dinheiro e se mete com garimpos. Eu, a princípio acreditei nele, mas depois vi que ele estava mentindo”.
Então, este é um resumo deste currículo.
“
Batalha do Coliseu conscientiza e fortalece. Conhece? - Conhece!”
Quem se aproxima certamente distingue ao longe essas palavras de ordem. É assim que o mestre de cerimônia (MC), apresentador do evento, chama o público para o envolvimento com o duelo que está por vir. A sequência de perguntas e respostas é o aquecimento para que a audiência se sinta convidada a vibrar no ritmo das batidas que servirão como base para a disputa.
“Coliseu” é o apelido dado ao anfiteatro localizado nas proximidades do Setor 2 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde as “batalhas” entre os rappers acontecem. Alguém deu esse nome ao lugar fazendo referência ao clássico monumento de Roma.
Em 2018, um grupo de jovens, entre eles Aldacy Júnior, mais conhecido como Cafeína, estudante de Audiovisual da UFRN, percebeu que a Universidade abrigava um silêncio noturno cortado apenas pelas risadas e conversas dos estudantes. Dessa
No teatro inacabado onde os MCs se encontram, a máxima da noite consiste em responder a uma pergunta: “Quem rima melhor?”. A coroação não necessita de um grande troféu ou prêmio. Muitas vezes, a folha de papel que serve como ficha para acompanhar os resultados das disputas é o símbolo maior da vitória. Porém, além da certeza que carregam para casa nesse pequeno rabisco, os vencedores recebem a oportunidade de gravar suas canções.
“Algumas estão sendo gravadas na Escola de Música (EMUFRN), outras no nosso estúdio. A gente vai fazer uma coletânea dessas músicas dos MCs, que também vai servir para divulgar e promover a arte dos caras”, conta Cafeína.
Embora o ambiente seja predominantemente masculino ainda, meninas como Gabi Botelho são exemplo de que há abertura para todas as tribos, gêneros e ideias. Ela é
r appers batalham em apresentação no Coliseu, localizado no setor 2 da ufrn
percepção, nasceu a ideia de transformar o espaço vazio em um local de movimentação artística. Entrou em contato com algumas páginas nas redes sociais de hip-hop em Natal e deu início a uma reunião que passaria a acontecer com frequência. Os amigos em questão hoje dão nome a um coletivo musical intitulado Estar Black e, há
muito tempo, têm sido os responsáveis por organizar e dar prosseguimento à Batalha do Coliseu.
Ao contar sobre o nascimento desse grupo, Cafeína explica que o principal objetivo era o de fazer denúncias às questões de combate na luta contra o racismo cotidiano e estrutural. O jovem, de cabelo black power e pente
garfo preso ao volume dos seus fios, mostra em sua identidade a certeza de quem é.
“Esse projeto é, por si só, uma provação pessoal. É coisa de preto. Existem esses problemas que a gente enfrenta pessoalmente e os que a gente enfrenta tentando fazer cultura. E é massa porque a gente percebe que os espaços vão sendo abertos
se a gente meter a cara e fizer”, estabelece.
Talvez por entender a raiz da dificuldade em encontrar espaços e ser ele mesmo um admirador desta cultura, por vezes excluída, é que Olavo Luiz, servidor da Superintendência de Comunicação (Comunica) da UFRN, resolveu abraçar a ideia. Ele é o braço institu -
cional que ajudou o coletivo a se tornar também um Projeto de Extensão.
“A Batalha já existia como uma manifestação cultural dentro da Universidade. Com a época da pandemia, todo mundo ficou mais em casa, não tinha como fazer no campus. No retorno das atividades presenciais foi que eu conheci Cafeína. Ele trouxe a demanda, eu entrei como essa ponte”, diz Olavo.
Além de possibilitar o aumento do alcance do evento, a criação da atividade de extensão está alinhada à formação de um futuro grupo de pesquisa sobre os temas que foram mobilizados pelo Coliseu. De acordo com Cafeína, as reuniões acontecerão uma semana após cada duelo. “O grupo de pesquisa é como se fosse um braço da Batalha. Ela é a parte cultural do projeto e essa proposta é a parte acadêmica, de pesquisa científica. A gente vai oferecer o espaço pra pessoa se expressar e exercitar a mente”, explica.
De acordo com Olavo, o potencial da proposta é trazer uma linguagem marginalizada para dentro do ambiente acadêmico, centrado nas disputas, no grupo de pesquisa e em algumas capacitações. “O desejo de interiorizar também é muito importante, a saída dos muros da Universidade para cumprir o tripé em que ela se baseia: ensino, pesquisa e extensão”, acrescenta. Para o servidor, que atua na Rádio Universitária (FMU) – unidade vinculada à Comunica –, a partir do momento em que pessoas que nunca entraram no ambiente de uma universidade federal têm a chance de acessá-la, já existe uma diferença sendo plantada.
uma das poucas entre os mais de 20 envolvidos, incluindo os cinco organizadores que fazem a coisa andar, mesmo assim tem seu lugar de referência.
Como espaço de congregação de culturas, não pode faltar também o olhar de fora e é um pouco disso que faz Selasi Koblah Ayivi, estudante de Engenharia, natural de Gana, que colabora com o grupo como um dos articuladores em alguns projetos, a exemplo do que vem se desenrolando junto à EMUFRN.
A pandemia pode ter causado um hiato na prática dos encontros, mas não foi suficiente para enfraquecêlos. Isso se percebe ao olhar os bancos lotados do anfiteatro, cheio, não apenas de estudantes que por ali passavam, mas de pessoas que foram atraídas pela possibilidade de compartilhar sua arte. MCs, que em outros contextos nunca haviam pisado em uma Uni -
Cafeína, com o microfone, é um dos condutores do Coliseu
versidade, compõem o arcabouço humano que resulta do processo de debate e ocupação desses locais.
“Esses espaços que a gente está ganhando são muito importantes e foi o projeto de extensão que trouxe isso. O diálogo com
a pró-reitoria, com os lugares que antes não conheciam a gente. Então, o vínculo institucional é importante para profissionalizar o negócio. Para dizer: ‘essa aqui é uma iniciativa séria e agora vamos ouvir o que eles têm a dizer’”, completa Cafeína.
Para Ikaro Sousa, o Boka, estudante de produção cultural no Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Inovação do (IFRN) e um dos produtores do evento, o movimento transformou sua vida. “Fui abraçado pelo hip-hop e capaz de enxergar um novo horizonte. Eu estava em um curso que faz organização de empresas e coisas afins e a batalha me disse que eu poderia fazer a mesma coisa, mas com algo mais enriquecedor para mim, que seria a cultura”, afirma Boka.
Ele reforça que “hoje, está me obrigando a me tornar mais profissional e humano, além de entender mais o quão transformador é o hip-hop. Com esse nosso novo passo, que é ser um projeto de extensão, estamos enxergando, novamente, um horizonte maior, além da possibilidade de poder ter mais gente contribuindo de forma objetiva para transformar nossos encontros em uma das maiores
e mais importantes ações extensionistas que passaram pela UFRN.”
Embora a noção de batalha carregue a ideia de que haja um perdedor, assistindo de perto o espetáculo é fácil notar que o princípio em comum não consiste em duelar. Antes de qualquer coisa, paira no ar o poder criativo da palavra, do pensamento veloz, da rima perfeita e da métrica rara.
Um movimento que existe para aproximar, e não segregar. Os que duelam apertam suas mãos ao início e se abraçam ao final. Se existe algum tipo de briga, ela carrega o sentimento familiar de uma disputa entre irmãos. Pode ser uma sensação deliciosa a de vencer, mas isso não anula a necessidade de torcer por alguém a quem você olha como seu igual. No fim das contas, a luta não é entre os gladiadores do Coliseu, mas contra a ferocidade do mundo lá fora.
>> Das rimas nos corredores à luta antirracista, como evento de estudantes virou Projeto de ExtensãoCícero Oliveira - UFRN
disse Lula.
Opresidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu neste sábado, 20, no Japão, uma representação adequada de países emergentes nos principais órgãos de governança global, como o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Lula discursou durante reunião de cúpula do G7,
em Hiroshima, onde o Brasil participa como convidado e que conta com a participação de lideranças políticas de 15 países, além da União Europeia.
“A solução não está na formação de blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países. Isso será particularmente importante neste contexto de transição para uma ordem multipolar, que exigirá mudanças profundas nas instituições”,
O presidente brasileiro disse que nenhum país poderá enfrentar sozinho as ameaças “sistêmicas da atualidade” e que os países precisam ter suas vozes ouvidas para que o mundo possa resolver suas “crises múltiplas”.
“Não faz sentido conclamar os países emergentes a contribuir para resolver as crises múltiplas que o mundo enfrenta sem que suas legítimas preocupações sejam atendidas e
sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”, afirmou.
“A consolidação do G20 como principal espaço para a concertação econômica internacional foi um avanço inegável. Ele será ainda mais efetivo com uma composição que dialogue com as demandas e interesses de todas as regiões do mundo. Isso implica representatividade mais adequada de países
africanos”, completou durante o discurso.
Lula voltou a defender a ampliação do Conselho de Segurança da ONU, órgão com poder de tomar importantes decisões internacionais e que reúne hoje apenas Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
“Coalizões não são um fim em si e servem para alavancar iniciativas em espaços plurais como o sistema ONU e suas organizações parceiras. Sem
reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI. Um mundo mais democrático na tomada de decisões que afetam a todos é a melhor garantia de paz, de desenvolvimento sustentável, de direitos dos mais vulneráveis e de proteção do planeta. Antes que seja tarde demais.”
No discurso, O presidente Lula também criticou o enfraquecimento do sistema multilateral do comércio e o protecionismo adotado pelos países ricos. “A Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento.
Os desafios se acumularam e se agravaram. A cada ameaça que deixamos de enfrentar, geramos novas urgências. O mundo hoje vive a sobreposição de múltiplas crises: pandemia da covid19, mudança do clima, tensões geopolíticas, uma guerra no coração da Europa, pressões sobre a segurança alimentar e
energética e ameaças à democracia”
Segundo o presidente, para enfrentar essas ameaças “é preciso que haja mudança de mentalidade. É preciso derrubar mitos e abandonar paradigmas que ruíram”.
Ele afirmou, ainda, que o sistema financeiro global precisa estar a serviço da produção, do trabalho e do emprego.
Para ele, o endividamento externo que assola países como a Argentina causa uma “desigualdade gritante e crescente” e, por isso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa considerar as consequências sociais em políticas de ajuste.
“Desemprego, pobreza, fome, degradação ambiental, pandemias e todas as formas de desigualdade e discriminação são problemas que demandam respostas socialmente responsáveis. Essa tarefa só é possível com um Estado indutor de políticas públicas voltadas para a garantia de direitos fundamentais e do bem-estar coletivo”.
Lula ressaltou ainda que o mundo precisa se comprometer com um desenvolvimento sustentável, com estados que fomentem a transição ecológica e energética, e com indústria e infraestrutura
verdes.
“A falsa dicotomia entre crescimento e proteção ao meio ambiente já deveria estar superada. O combate à fome, à pobreza e à desigualdade deve voltar ao centro da agenda internacional, assegurando o financiamento adequado e transferência de tecnologia. Para isso já temos uma bússola, acordada multilateralmente: a Agenda 2030.”
Participam da Cúpula do G7, Brasil, Japão, Austrália, Canadá, Comores, Ilhas Cook, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Coreia do Sul, Reino Unido, Estados Unidos, Vietnã e União Europeia.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, em Hiroshima (Japão), uma declaração conjunta com propostas para garantir a segurança alimentar no mundo. O documento foi assinado por chefes do Executivo de outros 14 países durante a reunião de cúpula estendida do G7.
A Declaração de Ações de Hiroshima para a Segurança Alimentar Resiliente tem o objetivo de garantir políticas para erradicar a fome no mundo, com a oferta de alimentos nutritivos, baratos e seguros e com processos agrícolas resilientes, sustentáveis e inclusivas. De acordo com nota divulgada pela Presidência da República, os participantes da cúpula avaliam que, no curto prazo, a pandemia de covid-
19, os preços internacionais de energia, alimentos e fertilizantes, os impactos das mudanças climáticas e os conflitos como a guerra da Ucrânia ameaçam a segurança alimentar global.
A avaliação dos participantes é que, no médio prazo, é preciso preparar os países para prevenir e remediar de forma rápida as crises de segurança alimentar no futuro.
Em um horizonte de mais longo prazo, a intenção é atingir a segurança alimentar global de forma resiliente, garantindo nutrição para todos.
O documento foi assinado pelos líderes de Brasil, Japão, Austrália, Canadá, Comores, Ilhas Cook, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Coréia do Sul, Reino Unido, Estados Unidos, Vietnã e União Europeia.
Presidente discursa na reunião de cúpula do G7, em Hiroshima, onde o Brasil participa como convidado
PN ad
O trimestre encerrado em março registrou 598 mil trabalhadores informais.
Anteriormente, o menor era de 602 mil registrados no 1º trimestre de 2022
e di N aldo m o R e N o da redação
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC/T) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta semana, mostrou que o número de trabalhadores informais no Rio Grande do Norte está abaixo de 600 mil pela primeira vez dos últimos quatro trimestres. O instituto lembra que os dados são regionais e não há números relativos aos municípios.
De acordo com o último levantamento do órgão federal, das 1,3 milhão de pessoas ocupadas no estado no primeiro trimestre de 2023 (janeiro, fevereiro e março), 598 mil eram trabalhadores informais. Conforme o IBGE, o número leva a uma taxa de informalidade para o Rio Grande do Norte de 45,9% da população ocupada.
O percentual registrado no RN está acima da média brasileira, que é de 39%. As maiores taxas ficaram com Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%); e as menores, com Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).
Anteriormente, o menor número de trabalhadores informais registrado no estado tinha sido no 1 º trimestre de 2022 (janeiro, fevereiro e março). Neste período, o total de informais ficou em 602 mil. Já no trimestre seguinte (abril, maio e junho), a situação de informalidade foi para 638 mil, maior número registrado nos últimos cinco trimestres.
Já no terceiro trimestre de 2022 (julho, agosto e setembro) o número de
a taxa de informalidade ficou em 45%, acima da média brasileira que está em 39%
trabalhadores informais caiu para 611 mil e subindo no último trimestre do ano passado (outubro, novembro e dezembro) para 618 mil.
Trabalho informal é, segundo a definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a categoria que engloba trabalhadores empregados no setor privado sem carteira assinada, empregados domésticos sem carteira assinada,
empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
PoPUlaÇÃo oCUPada
Já o percentual da população ocupada no RN trabalhando por conta própria foi de 27,1%, enquanto os empregados foram 68,2%. O maior percentual de trabalho por conta própria era de Rondônia (37,3%) e o menor,
A pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também apontou que o percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no Rio Grande do Norte
cresceu em comparação com o último trimestre (janeiro, fevereiro e março).
De acordo com o último boletim, o índice chegou a 9,5%. O percentual registrado ficou bem acima da média nacional que
do Distrito Federal (20,7%).
A média nacional neste mesmo índice foi de 25,8%. Entre os empregados, o percentual com carteira assinada no estado foi de 31,8%, sendo 30% destes do setor privado, 0,9% de trabalhadores domésticos e mais 0,9% de empregados celetistas do setor público.
R e N dime NTo
O rendimento médio
foi de 3,5%, conferindo ao RN a 4 ª posição entre os estados com mais desalentados.
Maranhão (14,3%), Alagoas (13,4%) e Piauí (13,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Rondônia (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,7%). Se comparado ao último trimes-
real mensal habitual no RN caiu R$ 64,00 se comparado ao último trimestre (R$ 2.193). De janeiro a março de 2023, esse valor ficou em R$ 2.129, enquanto a média nacional foi R$ 2.880. Apesar disso, o Rio Grande do Norte aparece neste primeiro trimestre do ano como o segundo melhor rendimento do Nordeste, ficando atrás apenas do Piauí (R$ 2296).
O rendimento médio
tre (7,2%), o Rio Grande do Norte teve um aumento de 2,3 p.p. em sua população desalentada nos três primeiros meses de 2023.
São considerados desalentados aqueles que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse e disponibilidade para trabalhar na se -
real mensal habitual em todo o país foi estimado em R$ 2.880, ficando estável frente ao 4 º trimestre de 2022 (R$ 2.861) e crescendo ante o mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.682).
Em relação ao 4 º trimestre de 2022, o Nordeste (R$ 1.979) foi a única região com alta, estatisticamente, significativa do rendimento, enquanto as demais permaneceram estáveis.
Em relação ao 1 º trimestre de 2022, houve crescimento do rendimento médio em todas as regiões.
A massa de rendimento médio mensal real de todos os trabalhos, habitualmente recebido foi estimada em R$ 277,2 bilhões, com estabilidade ante o trimestre anterior (R$ 279,5 bilhões). Frente ao 1 º trimestre de 2022 (R$ 250,2 bilhões), houve expansão da massa de rendimento.
P o PU laÇÃo deS o CUPada Vale salientar que o IBGE também divulgou dados da taxa de desocupação no território potiguar no último levantamento. De acordo com o instituto, o Rio Grande do Norte registra menor número de informais dos últimos quatro trimestres.
Segundo o IBGE, esse foi o primeiro aumento da taxa de desocupação depois de uma série de três trimestres em queda. A elevação foi de 2,2 p.p. ante o quarto trimestre de 2022 (9,9%) e de 3,0 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (14,1%).
Historicamente, destaca o IBGE, esse aumento ocorre nos primeiros meses do ano, refletindo, por exemplo, o desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior, e uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período.
mana em que foram entrevistados.
Entre os indisponíveis estão aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.
NO RN NOS ÚLTIMOS CINCO TRIMESTRES
- 1º TRIMESTRE 2023 (JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO)
Pessoas ocupadas: 1,302 milhão
Situação de Informalidade: 598 mil
- 4º TRIMESTRE DE 2022 (OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO)
Wanderson Diniz comemorou idade nova durante feriadão, em Tibau, ao lado da esposa Alaianny Medeiros.
Pessoas ocupadas: 1,384 milhão
Situação de Informalidade: 618 mil
- 3º TRIMESTRE DE 2022 (JULHO, AGOSTO E SETEMBRO)
Pessoas ocupadas: 1,391 milhão
Situação de Informalidade: 611 mil
Em viagem para Itália, o casal Leonardo Vale e Luana Mendonça anunciou noivado. Parabéns!
- 2º TRIMESTRE DE 2022 (ABRIL, MAIO E JUNHO)
Pessoas ocupadas: 1,377 milhão
Situação de Informalidade: 638 mil
- 1º TRIMESTRE DE 2022 (JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO)
Pessoas ocupadas: 1,348 milhão
Situação de Informalidade: 602
A Dra. Priscila Duarte curte merecidas férias visitando pontos turís�icos da Europa, inclusive, comemorou idade nova por lá. Só alegria!
Rannier Ferrari e Roberta Duarte celebrando 24 anos de casados. Muito amor!
Em 2020, o percentual foi de 10,9% e em 2021, 14%.
em maio deste ano. O valor médio do benefício $ 661,82 e chega a lares de todos os 167 municípios
Quanto ao recebimento de rendimentos de outros programas sociais, 1% dos domicílios potiguares recebeu algum desses rendimentos, frente a 34,9% e 22,8% em 2020 e 2021, respectivamente.
É importante observar que, no item “outros programas sociais”, nos anos de 2020 e 2021, podem constar lares em que se recebeu tanto Auxílio Emergencial quanto Auxílio Brasil quanto Bolsa Família, devido à dificuldade da época em se diferenciar qual tipo de auxílio
AMINA COSTA Da Redação
Teatro, artesanato, música, poesia e grafite são algumas das ações que irão compor o mais novo projeto que a Cia. Pão Doce irá realizar neste mês de maio, aqui em Mossoró. O projeto “Expansão Cultural” tem como objetivo alcançar e inserir a comunidade de atuação do grupo mossoroense.
As atividades serão iniciadas na terça-feira, 23, e seguem até a sextafeira, 27, na sede da companhia, localizada na Rua Bodoca, n º 35, bairro Alto de São Manoel, bem como na Escola Municipal José Benjamim e no Centro de Referência da Assistência Social, do bairro. A execução do projeto ocorre em decorrência de parcerias firmadas entre a Companhia, equipamen-
tos públicos e alguns artistas locais.
“O Expansão Cultural pretende fortalecer parcerias com o próprio bairro em que atuamos, onde firmamos nossa sede. Poder desenvolver ações com a comunidade, incluindo vários públicos, como crianças, adolescentes, grupos de mulheres e idosos, tem sido nossa meta inicial. Trazer esses grupos para nosso espaço e irmos até os
equipamentos públicos será de grande importância para a Cia”, informou Mônica Danuta, membro da Cia. Pão Doce.
As atividades a serem realizadas são “Arte em Cena” (apresentação do espetáculo “Canções daqui, contos do mundo”), “Poesia à Vista” (exposição literária, “Arte em Nós”), Oficina de macramê, “Café com Prosa” (bate-papo sobre empreendedorismo),
“Palavras que Voam” (Oficina de Graffiti e stencil), “Graneleiro” (Sarau poético).
Inaê e da Arteando Ambientes – Raquel Medeiros e Victor Marley”, ressalta Mônica Danuta.
A Cia. Pão Doce de Teatro desenvolve desde 2002 projetos na área de artes cênicas, música, audiovisual e dramaturgia, em Mossoró. Já realizou a montagem de 11 espetáculos, circulou por 19 estados, entre mais de 130 cidades do país.
Foi por meio do espetáculo “A Casatória c'a Defunta” que a companhia ganhou visibilidade e reconhecimento nacional, quando participou do maior projeto de circulação artística do País, o Palco Giratório 2016, patrocinado pelo Sesc e Sistema Fecomércio.
“Esse projeto está sendo realizado através de emenda parlamentar destinada pela deputada estadual Isolda Dantas. Tem a produção da Cia. Pão Doce de Teatro, e todas as ações acontecerão de forma gratuita. Contamos também com os parceiros da PV Arte – Luan Oliveira e Odara Divulgação
O grupo também circulou pelos principais Festivais de Teatro em várias cidades do Brasil. Atualmente, a Cia. mantém uma sede/espaço cultural, onde desenvolve ensaios, encontros, pesquisas, oficinas e atividades culturais no bairro Alto de São Manoel.
Cia. Pão Doce de Teatro atua desde 2002 e já realizou a montagem de 11 espetáculos
VEJA QUAIS AÇÕES OCORRERÃO NESTA SEMANA:
“ARTE EM CENA” – APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO
INFANTIL “CANÇÕES DAQUI, CONTOS DO MUNDO”
Local: E.M. José Benjamim
Data: 23/5, às 16h
Público: Alunos e Comunidade Escolar
“POESIA À VISTA” – EXPOSIÇÃO LITERÁRIA
Local: E.M. José Benjamim
Data: 23 e 24/5 (manhã e tarde)
Público: Alunos e Comunidade Escolar
“ARTE EM NÓS” – OFICINA DE MACRAMÊ
Oficineiros: Raquel Medeiros e Victor Marley (Arteando Ambientes)
Local: Sede da Cia. Pão Doce de Teatro
Data: 25/5, às 13h30
Público: Grupo de Mulheres do CRAS Alto de São Manoel
O objetivo do projeto é aproximar a sociedade das atividades culturais
“CAFÉ COM PROSA” – BATE-PAPO SOBRE
EMPREENDEDORISMO
Palestrantes: Raquel Medeiros e Victor Marley (Arteando Ambientes)
Local: Sede da Cia. Pão Doce de Teatro
Data: 25/5, às 16h
Público: Grupo de Mulheres do CRAS Alto de São Manoel
“GRANELEIRO” – SARAU POÉTICO
Local: CRAS Alto de São Manoel
Data: 26/5, às 14h
Público: Grupo de Idosos do CRAS Alto de São Manoel
“PALAVRAS QUE VOAM” – OFICINA DE GRAFFITI E STENCIL
Oficineiros: Odara Inaê e Luan Oliveira (PV Arte)
Público: Grupo de Jovens do CRAS Alto de São Manoel
Data: 27/5, às 8h
Local: Sede da Cia. Pão Doce de Teatro
Imagine estar em um bar brindando com os amigos e em vez das conversas tradicionais sobre futebol, política, religião ou novela o assunto seja ciência. Nas mesas no entorno a temática é a mesma e, de repente, todos no estabelecimento estão envolvidos. Convenhamos, é no mínimo diferente essa situação. Mas é a isso mesmo que se propõe o Pint of Science Brasil, uma iniciativa que busca aproximar a ciência da sociedade de forma descontraída e acessível.
O festival reúne pesquisadores e especialistas em bares e restaurantes para discutir temas relevantes em diversas áreas do conhecimento. Acontece, anualmente, em diversas cidades do Brasil e é parte do Festival Pint of Science, que ocorre simultaneamente em mais de 25 países. Foi criado em 2012, na Inglaterra, e chegou a terras brasileiras em 2015. Desde então, vem crescendo e ganhando destaque em todo o país.
Em Mossoró, será realizado nesta segunda-feira, 22, terça-feira, 23, e quartafeira, 24, no Buscapé Budd (Avenida João da Escóssia, bairro Nova Betânia), a partir das 19h.
A realização local é da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Pesquisadores(as) das duas instituições e de outras universidades do país apresentarão seus temas ao público. Até a reitora Cicília Maia, da Uern, participará, no primeiro dia, abordando a temática das mulheres no poder.
O professor Dr. José Rodolfo Lopes de Paiva Cavalcanti, da Uern, abordará “Memória e aprendizagem: O que preciso fazer para otimizá-las?”, no terceiro e último dia.
Em um mundo repleto de tecnologias e a Inteligência Artificial como a pauta do momento são peçaschave para resolver inúmeros problemas da humanidade, mas o docente ressalta que não devemos esquecer que o cérebro humano é fundamental em tudo isso que está acontecendo.
“A todo instante, as pessoas buscam estratégias para otimizarem o seu rendimento intelectual, melho-
Pint of s cience será realizado no Buscapé a partir de amanhã, 22
rarem a produtividade, lograrem êxito em provas, acompanharem a dinâmica do cotidiano. Nesse sentido, recorrem ao uso de substâncias e utilizam técnicas que não fazem nenhum sentido. Às vezes, colocando a saúde em risco. A minha apresentação busca apresentar estratégias viáveis e cientificamente comprovadas para otimização da memória e aprendizagem. Buscarei mostrar alternativas para que as pessoas despertem as capacidades existentes em cada uma delas”, explica.
Para o docente, eventos dessa natureza reforçam o papel existencial das instituições de ensino superior.
“Precisamos romper as barreiras acadêmicas e mostrar que o conhecimento científico é democrático. Pouca gente entenderia um artigo científico tal qual ele é publicado nas revistas internacionais. Então, a chave é mostrar isso de modo palpável, acessível, democrático. Pint of Science é isso”, acrescentou.
O professor Álvaro Marcos Pereira Lima, chefe do Departamento de Institucionalização de Pesquisa (Propeg) da Uern e que faz parte da comissão organizadora do evento reforça a necessidade do conhecimento científico extrapolar os espaços das instituições de ensino e chegar a todos os setores da sociedade.
“A universidade, muitas vezes, fica fechada dentro dos seus muros, de suas paredes, e há uma certa resistência das pessoas se aproximarem do que a universidade produz, do que a universidade discute. Há essa dificuldade, até mesmo de linguagem, às vezes mais rebuscada, mais científica, que gera um certo distanciamento com a sociedade. E à medida que você leva essa discussão para um espaço mais lúdico, mais fora do usual, no caso de um bar ou restaurante, você aproxima as pessoas dessa discussão científica. Fazendo com que quem não tem essa vivência, tenha a oportunida-
de de se familiarizar com alguns assuntos, desenvolver um interesse maior. É uma estratégia de popularização mesmo de levar para pessoas esse hábito,
PROGRAMAÇÃO
s egunda-feira, 22
>> Pesquisadores(as) tratarão de temas como a inteligência artificial, o poder do mel, impressão 3D, neurociência, dinossauros e doenças do passado, entre outros
essa curiosidade pela ciência”, detalha.
Por parte da Uern, integram ainda a comissão organizadora o pró-reitor de Extensão, professor Esdras
Corpo humano – será que temos e usamos tudo que podemos?
• Tecnologia de impressão 3D: Imprimindo próteses para crianças e adultos, e entregando sonhos.
Convidado: Renan Balzani, professor da Universidade de Brasília (Unb).
• Neurociência e Sono aplicado no mundo real.
Convidada: Líria Feitosa, professora da Uern.
Mulheres no poder – o que realmente é mais difícil?
• Agora que são elas!
Convidada: Cicília Maia, reitora da Uern.
• Perdas e ganhos na maternidade: qual lado da balança pesa mais?
Convidada: Michelly Fernandes, professora da Ufersa.
Terça-feira, 23
Viver BEM e estar BEM são a mesma coisa?
• Fragilidade das relações contemporâneas: medo, solidão, amor.
Convidado: Ailton Siqueira, professor da Uern.
Marchezan, o pró-reitor adjunto de Pesquisa de PósGraduação, Cláudio Vasconcelos, e o diretor de Pesquisa da Propeg, Kleberson Porpino.
• O poder do MEL para um dia feliz.
Convidada: Kátia Gramacho, professora da Ufersa.
Dinossauros – o que não sabemos ainda?
• Dinossauros zumbis e doenças do passado.
Convidados: Aline Ghilardi e Tito Aureliano, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
QuarTa-feira, 24
Quem foi o primeiro e quem será o último?
• Os fungos “zumbificantes” da série The Last Of Us: Os fatos reais além da fantasia.
Convidado: José Helio, professor da Uern.
• The first on the earth: quem foram os primeiros?
Convidada: Cibele Borges, professora da Ufersa.
Seremos substituídos pelas máquinas ou ainda somos capazes de aprender?
• Memória e aprendizagem: O que preciso fazer para otimizá-las?
Convidado: José Rodolfo, professor da Uern.
• E aí AI?: uma conversa sobre ChatGPT
Convidado: Taffarel Torres, professor da Ufersa.
>>
NNesta semana, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o fechamento de unidades de custódia e tratamento psiquiátrico no país. A medida, considerada polêmica, gerou reações favoráveis e contrárias. Reportagem do Jornal DE FATO levanta discussão sobre o assunto, tendo em vista que o Rio Grande do Norte tem uma Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento (UPCT), com quase 60 internos.
A reportagem manteve contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP/RN) para saber como estava o andamento no estado do processo de implantação do fechamento de unidade psiquiátrica para apenados. A assessoria informou, de forma sucinta, que foi criado um grupo de trabalho para atuar na área e que, atualmente, são 57 internos nessa condição.
Além disso, a assessoria da Seap/RN complementou dizendo que o prazo para o fechamento de unidades psiquiátricas para apenados é de um ano e que os pacientes serão absorvidos pelas Redes de Atenção Psicossocial em nível estadual e municipal. A reportagem também procurou a assessoria de comunicação
Estado diz que criou grupo de trabalho para tratar da desinternação dos internos, que devem ser absorvidos por Redes de Atenção Psicossocial em nível estadual e municipal
do Tribunal de Justiça do Estado (TJRN) que confirmou a informação de que o estado, realmente, tem uma Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamentos, mas falou em 45 internos.
A assessoria do TJRN explicou ainda como a medida será implantada no contexto da realidade potiguar. “Para a implementação da Resolução 487, do
CNJ, o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo no estado (GMF/RN) destaca ser preciso estudo aprofundado sobre a realidade da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), no RN”, pontuou.
“A temática é objeto de estudo do grupo de trabalho interinstitucional criado, no GMF. O dispositivo conta
A reportagem também manteve contato com a assessoria de comunicação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para obter mais esclarecimentos sobre como se daria a implementação da medida do órgão que estabelece a liberação de presos em unidades psiquiátricas.
A assessoria do CNJ se limitou a responder que “a implantação será feita pelos órgãos locais, envolvendo os Poderes Judiciário e Executivo” e sugeriu buscar mais detalhes em uma matéria publicada pelo ór-
gão sobre o assunto no começo deste mês. Intitulada de “CNJ e Ministério da Saúde trabalham para implementar Política Antimanicomial”, o material cita, inicialmente, a Resolução d o CNJ de N º 487, datada de 15 de fevereiro deste ano, que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário e estabelece procedimentos e diretrizes para implementar o procedimento no âmbito do processo penal e da execução das medidas de segurança.
O documento de 17 páginas diz, no geral, conside-
rar pontos relacionados aos direitos humanos e à saúde; define o que envolve transtorno mental ou qualquer forma de deficiência psicossocial; pontua princípios e diretrizes que regem o tratamento das pessoas com transtorno mental no âmbito da jurisdição penal; trata da audiência de custódia para essa parcela da população; estabelece que a imposição de medida de segurança de internação ou de internação provisória ocorrerá quando não cabíveis outras medidas cautelares, como tratamento ambulato-
com a participação de órgãos como as Secretarias Estaduais de Saúde e de Administração Penitenciária, SESAP e SEAP, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria Municipal de Saúde e órgãos ligados aos Direitos Humanos”, acrescentou, destacando que ‘somente com o enquadramento da rede potiguar de apoio psicossocial haverá condições
rial; e determina que no prazo de até seis meses, a autoridade judicial competente revise os processos a fim de avaliar a possibilidade de extinção da medida em curso, progressão para tratamento ambulatorial em meio aberto ou transferência para estabelecimento de saúde adequado.
Dentro desse processo de desinstitucionalização e de política antimanicomial, a Resolução do CNJ também define que no prazo de seis meses, ‘a autoridade judicial competente determinará a interdição parcial de estabelecimentos, alas ou instituições congêneres de custódia e tratamento psiquiátrico no Brasil, com proibição de novas internações em suas dependências
de saber quando ocorrerá a desinternação dos internos’. A informação é de que em todo o país são 22 unidades e 3.134 internos.
UNIDADE PSIQUIÁTRICA POTIGUAR
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP/RN) informa no site da pasta que a Uni-
e, em até 12 meses a interdição total e o fechamento dessas instituições’.
O material divulgado pelo CNJ sobre a Resolução destaca que o objetivo da medida é “reforçar a estrutura de saúde pública para fazer frente às determinações da lei em vigor desde 2001, que veda a internação de pessoas com transtornos mentais em instituições com características asilares, como os Hospitais de Custódia” e ressalta que a ideia é “aprimorar os espaços para tratamento adequado àqueles e àquelas que, de acordo com a lei, são inimputáveis, mas cometeram crimes ou delitos e estão em ambiente não apropriado para o cuidado em saúde”.
O material do CNJ men-
dade Psiquiátrica de Custódia e Tratamentos (UPCT) potiguar funciona em Natal, com uma estrutura composta por dois pavilhões com 26 celas totais, sendo cada cela projetada para dois pacientes; além de setores administrativos como sala de direção, de enfermagem, farmácia, copa, e alojamentos e repouso para servidores.
ciona que, em 2022, segundo dados do SISDEPENferramenta da Secretaria Nacional de Políticas Penais -, havia 1.869 pessoas cumprindo medida de segurança em manicômios judiciários (Hospitais de Custódia) ou em estabelecimentos penais comuns. “A internação será cumprida em leito de saúde mental em Hospital Geral ou outro equipamento de saúde referenciado pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), cabendo ao Poder Judiciário atuar para que nenhuma pessoa com transtorno mental seja colocada ou mantida em unidade prisional, ainda que em enfermaria, ou seja, submetida à internação em instituições com características asilares”, enfatiza.
Rio Grande do Norte tem uma Unidade Psiquiátrica de Custódia e Tratamento (UPCT), com 57 internos, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado
>> Gabriel Liberato pontua que o fechamento das prisões psiquiátricas chama atenção para necessidade de repensar a assistência à saúde mental prisional
Eimportante salientar que não se trata de uma medida unidirecional e arbitrária do judiciário, mas, se dá no contexto, ainda que tardio, da transformação no modo de assistir e cuidar das pessoas em sofrimento psíquico. Ou seja, ir até as últimas consequências na implementação da lei 10.2116 (Reforma Psiquiátrica) para pensar a política nacional de saúde mental”. A avaliação é do psicanalista e professor no curso de Psicologia da Faculdade Católica, em Mossoró, Gabriel Liberato, comentando essa legislação, instituída em 2001, que prevê o fechamento progressivo de Hospitais Psiquiátricos no Brasil e que coloca o recurso da internação como última instância no tratamento em saúde mental.
“Se considerarmos o aspecto do tratamento e da política de saúde mental, o fechamento é positivo, considerando que o problema em questão não é os Hospitais de Custódia em si, mas o fato de que o formato desse tipo de hospital obedece
à lógica manicomial e asilar, que além de ser contrária às melhores práticas em saúde mental, está também em desacordo com a legislação vigente da política de saúde mental no Brasil. O modelo de tratamento ofertado pelos hospitais de custódia como está posto favorecem a manutenção da institucionalização crônica dos internos, contradizendo a perspectiva psicossocial”, analisa Gabriel Liberato, que também é psicólogo clínico.
“É importante mencionar ainda que o fechamento de Hospitais Psiquiátricos não implica na abolição da internação clínica enquanto protocolo de intervenção.
Isso quer dizer que haverá casos de emergência psiquiátrica que demandarão internações para estabilização do quadro, e para isso, temos os leitos psiquiátricos em hospitais gerais ou os próprios leitos dos CAPS do tipo 3. Assim, a internação é bem-vinda e necessária no sentido clínico para estabilização de eventuais emergências, ou seja, funcionando em caráter transi-
Gabriel fala sobre a necessidade de mais investimento e prioridade na melhoria da política de saúde mental
tório conforme prevê a lei 10.216. Diferente do que estava acontecendo, onde, historicamente, a internação tinha valor de metáfora, quando na verdade o que existia era a institucionalização de pessoas. Nesse tipo de prática a internação
adquire valor semântico de interno a algo, homólogo a lugares como presídios ou unidades de acolhimento. Nesse caso, internação estaria mais próximo às instituições totais no sentido foucaultiano”, esclarece o especialista.
Para ele, antes de pensar o que seria uma unidade de tratamento em condições ideais para essa parcela da população carcerária, primeiro “é importante pensar o que seria o tratamento ideal em saúde mental, principalmente preconizado
pela lei 10.216: uma lógica de cuidado orientado pela liberdade, autonomia e socialização. Esses preceitos estão diretamente relacionados à proposta ética da perspectiva da Atenção Psicossocial. Assim, temos um horizonte de tratamento orientado pela emancipação do sujeito e a potencialização da sua inserção na vida social e comunitária. Mas nesse caso, os pacientes custodiados trazem um ingrediente a mais: como pensar uma proposta terapêutica baseada na autonomia e na socialização quando a condição para o tratamento é a própria privação da comunidade?”, reflete Gabriel Liberato.
“É inegável que o fechamento desses hospitais provocará a necessidade de repensar a assistência à saúde mental prisional. Com isso, teremos que criar alternativas, espero que para melhor. Não acho algo impossível. Pensemos: assim como hoje temos unidades básicas de saúde exclusivas do sistema prisional, não poderíamos ter um serviço de saúde mental exclusivo do sistema prisional? Seria absurdo pensar um CAPS dentro do presídio? É um desafio que se coloca e que está para além de questões técnicas da saúde mental, quando para os custodiados há atravessamentos de natureza jurídica”, propõe ele, acrescentando que outra saída, apontada por ele como talvez a mais viável, sem necessariamente ser a mais simples, “é encaminhar e distribuir essas pessoas custodiadas nos equipamentos de saúde mental de acordo com cada caso”.
O psicanalista e professor no curso de Psicologia da Faculdade Católica, em Mossoró, Gabriel Liberato, explica ainda que o Brasil conta com uma robusta rede assistencial para tratar a saúde mental. Ele cita a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e diz que nela existem diversos serviços e dispositivos para acolher os vários tipos de demandas.
“Esses dispositivos são organizados em pontos de atenção de acordo com a necessidade e a região.
Poderia citar de forma mais objetiva o equipamento de referência dessa rede que são os CAPS. Então, não só uma rede de atenção integral já existe, como também já existem legislações prevendo como ela deve funcionar”.
Gabriel Liberato afirma que o que falta é condições de funcionamento e menciona pontos como investimento na ampliação e distribui-
ção dos equipamentos, qualificação dos serviços, qualificação dos profissionais.
“Ou seja, investimento para que a RAPS e seus equipamentos funcionem efetivamente. Na cidade de Mossoró, por exemplo, não temos um CAPS 3, que dentre as configurações dos CAPS é aquele que tem leitos de internação são 24 horas; ou mesmo o CAPS AD (álcool e drogas), que temos apenas uma unidade. Acho que não precisa dizer que a demanda é maior do que a oferta. Então, a saída em tese existe. Não precisamos inventar a roda e criar nenhum serviço novo para as demandas de saúde mental, mas investir na efetividade e qualificação da política nacional de saúde mental”, defende. “Muito do que acontece no Brasil é o que chamamos na Psicologia de ‘inclusão perversa’, que é quando é
ofertado algo, mas isso que é ofertado é insuficiente, tem pela metade. Ou seja, no bom português, é outro modo de nomear a precarização e o sucateamento. Assim, a principal dificuldade me parece ser de gestão, e aqui não é gestão local ou estadual, mas pensar a gestão pública enquanto Estado na garantia de direitos”, complementa, defendendo a necessidade de mais investimento e prioridade na melhoria da política de saúde mental brasileira.
Em resposta a um questionamento da reportagem sobre quais as principais críticas em relação aos hospitais psiquiátricos, o especialista listou, em resumo, a institucionalização crônica dos pacientes; a segregação da família e da comunidade; a privação da liberdade; a restrição da autonomia; a hipermedicalização; violações de direitos humanos; precarização das instalações; e denúncias de violência e maus-tratos.
“É preciso entender que as críticas não são exatamente ao dispositivo Hospital Psiquiátrico enquanto
estrutura física, mas a todo um modelo de assistência que podemos chamar de lógica manicomial. Um exemplo disso é pensar o script da maioria das Comunidades Terapêuticas no Brasil, que apesar de não ter a mesma estrutura dos hospitais psiquiátricos, obedecem a mesma lógica de funcionamento. Certamente, os hospitais terminam sendo o principal alvo das críticas por seu lugar de protagonismo nessa lógica segregativa do paradigma manicomial. O que está em jogo não é somente o fechamento de hospitais de custódia, mas o questionamento da manutenção dessa estrutura hospitalar de internação enquanto sinônimo de saúde mental”, enfatiza Gabriel Liberato.
Ele lembra que essa discussão não é recente e cita que, e m 1989, o deputado Paulo Delgado apresentou a primeira tentativa de projeto de lei para Reforma Psiquiátrica, sendo, que se passaram 12 anos até 2001 para, finalmente, o texto ser aprovado, ainda que com alterações do texto original.
Por meio de um comunicado datado do último dia 8 e intitulado de “Alerta urgente à sociedade brasileira”, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou que faltavam sete dias “para 5.800 criminosos (matadores em série, assassinos, pedófilos, latrocidas, dentre outros) sentenciados que cumprem penas em Hospitais Psiquiátricos de Custódia comecem a serem soltos se valendo do disposto na Resolução nº 487 do Conselho Nacional de Justiça.
Esse documento é um perigo para a população brasileira, pois determina o fechamento desses Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico e diz que todas essas pessoas (criminosos) voltariam para a sociedade e fariam tratamento junto com a comunidade, se assim essas pessoas quiserem”.
A ABP afirma ainda na nota que a entidade não foi consultada sobre essa medida e adianta que se manifesta contrária a ela.
“O sistema público de saúde e o sistema prisional comum não estão preparados para receber todas essas pessoas, por isso haverá abandono do tratamento médico, aumento da violência, aumento de criminosos com doenças mentais em prisões comuns, reincidência criminal, dentre outros prejuízos sociais”, destaca o comunicado, acrescentando que a entidade pede que a medida seja revogada. Em outro material recente publicado no site da ABP, a Associação afirma que “continua aberta ao diálogo e defende melhores condições para o tratamento de doenças mentais no Brasil”.
Especialista fala sobre a necessidade de mais investimento e prioridade na melhoria d saúde mental
SÉRIE D
>> Duelo acontece neste domingo, no Barrettão, em Ceará-Mirim
OPotiguar visita o Globo FC neste domingo, 21, valendo pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série D. A bola rola a partir das 16h, no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim. Se vencer, o alvirrubro terá amplas chances de entrar na zona de classificação ao fim da rodada pelo grupo A3 da competição, enquanto o adversário tenta reagir após um início ruim.
O time mossoroense está motivado depois de bater o Santa Cruz de Recife por 2x1, de virada, e agora mira o G4 – a zona de classificação. O triunfo veio após perder na estreia para o Nacional de Patos, fora de ca-
sa, e essa reação rápida trouxe tranquilidade e confiança ao elenco, pelo menos foi o que ficou demonstrado durante nos treinos da semana, de véspera da partida.
No entanto, os alvirrubros falaram em cautela nas entrevistas. Eles entendem que a equipe precisa manter a pegada, o foco, mas com respeito ao adversário. “O momento deles na competição não nos ilude, temos que fazer o nosso trabalho, não podemos cochilar”, disse o meio-campista Romeu, autor de um dos dois gols na vitória sobre o Santa Cruz/PE.
O Potiguar tem a volta do meia Giovanni Carioca,
após cumprir suspensão. A única dúvida do técnico Júnior Câmara é na cabeça de área entre Bebeto ou Marquinhos Taipu, já que o volante Sidney segue em transição após lesão no calcanhar e seu aproveitamento, talvez, aconteça a partir da quarta rodada.
No Globo, a tendência é pela manutenção da equipe que enfrentou o Campinense/PB na última rodada, pois como o time foi bem modificado em relação ao que disputou o Estadual, há essa preocupação de preservação das peças, bem como o esquema tático, a fim de buscar o entrosamento o mais rápido possível.
A Águia perdeu na estreia para o Sousa/PB por 5x2, em casa, e também para o Campinense por 4x0, em jogo realizado em Campina Grande na semana que passou.
Flamengo e Corinthians se enfrentam neste domingo, 21, às 16h, no Maracanã. As equipes vivem momentos distintos na tabela do Campeonato Brasileiro, já que o Rubro-Negro vem de duas vitórias consecutivas e tenta embalar, enquanto a equipe paulista busca sair da crise que assola o Parque São Jorge.
No Flamengo, existe a possibilidade de Pedro e David Luiz serem aproveitados. A dupla ficou fora do Fla-Flu do meio de semana por conta de problemas na coxa. Bruno Henrique é outra dúvida, já que passa pelo trabalho de controle de carga após longa recuperação de lesão.
Luiz Henrique, Odair, Raniery, Alberto e Pedro Maia (Luiz Felipe); Marquinhos, Luan e Erick; Kaká, Ivanaldo e Joãozinho. Téc.: Higor César
Diego Almeida, Lucas Serafini, Victor Souza, Anderson Júnior e Izaldo; Bebeto, Giovanni Carioca e Romeu; Wilson, Robert e Michel. Téc.: Anderson Júnior
Local - Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim Hora – 16h Juiz – Diego Roberto Souza de Melo (PB) Assistentes – George Ítalo (RN) e Debora Rayane (RN)
O confronto também será importante para que as duas equipes ganhem confiança visando à Libertadores. Flamengo e Corinthians ainda não se consolidaram na competição, embora o Rubro-Negro tenha situação mais confortável. O Alvinegro, por sua vez, está em situação delicada e precisa vencer o Argentinos Juniors no meio de semana.
No Corinthians, Vanderlei Luxemburgo deve preparar mudanças. Os jovens Wesley e Matheus Araújo podem pintar no time titular nas vagas de Maycon e Adson. O ataque permanece com Roger Guedes e Yuri Alberto, mesmo com a baixa efetividade das últimas partidas. O treinador está na corda bamba após cinco partidas sem vencer e, por isso, a vitória é fundamental.
Passada a festa do título Estadual e a comemoração da garantia de um calendário cheio para o clube na próxima temporada, o América se volta agora para dura realidade do clube na disputa da Série C do Brasileiro, onde se encontra na zona de rebaixamento há três rodadas, com apenas um ponto conquistado em nove disputado. É certo que a competição está apenas iniciando, mas o treinador Thiago Carvalho se mostra incomodado com a situação e deseja que o processo de reação da equipe seja iniciado neste domingo, quando os potiguares vão encarar o Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira, no Rio de Janeiro, a partir das 19h. O artilheiro Wallace Pernambucano tem o retorno garantido à equipe.
Com o pouco tempo que teve para trabalhar o grupo às vésperas de uma
competição das mais importantes, onde a diretoria tem como meta o acesso para a Série B, o treinador acredita que seria natural o início irregular, porém salienta que com paciência e a sequência do trabalho, o grupo irá entrar nos trilhos e estará rendendo forte num curto espaço de tempo.
“Se no clássico diante do ABC a equipe ficou longe do futebol que desejo ver o grupo jogando, em termos de motivação, determinação e desejo de conquista, o grupo está de parabéns e espero que os nossos atletas consigam repetir essas valências nos próximos jogos. O mérito do que vier a ocorrer de bom é todo dos atletas que vêm se empenhando muito no dia a dia do clube para poder render cada vez melhor. Essa determinação deles me traz muita felicidade”, disse o comandante alvirrubro.
AGENDA JOGOS, DOMINGO (14)
SÉRIE A
16h – Flamengo x Corinthians
18h30 – Grêmio x Inter
SÉRIE B
11h – Chapecoense x Juventude
15h30 – Criciúma x Ceará
18h – Ponte Preta x Guarani
18h15 – CRB x Vila Nova
SÉRIE C
16h – Amazonas x Operário
19h – Paysandu x Manaus
19h – Volta Redonda x América/RN
SÉRIE D
16h – Globo x Potiguar
16h – Jacuipense x Atlético/BA
16h – Nacional de Patos x Sousa
16h – Santa Cruz x Campinense
18h – Novo Hamburgo x Brasil/RS
18h – São Francisco x Tuna Luso
fabiowillard@hotmail.com
fabio willard de oliveira
Na semana que passou, durante café da manhã com a imprensa, o prefeito Allyson Bezerra anunciou que a Prefeitura de Mossoró está pavimentando o caminho para a permuta do Nogueirão. O assunto já foi tratado com o Ministério Público e o próximo passo é trazer a sociedade para a discussão. Deve ser caminho sem volta. Apesar de não ter revelado, o prefeito deixou escapar que já há empresa interessada, quando projetou que o novo empreendimento a ser edificado no local resultaria em cerca de novos 500 empregos para o município. A permuta acontecerá, obviamente, com o novo estádio já edificado e entregue,
antes da demolição do atual equipamento. Com a revelação, é lógico que o desportista fica na expectativa de saber quando, onde e como será feito o novo Nogueirão. Parece-me óbvio que o Município observará todos esses detalhes para que não haja prejuízo para a população que pretende frequentar o novo equipamento, afinal, o bairro Nova Betânia onde está o estádio é uma região central, de fácil e seguro acesso. Pelo custo que seria recuperar o estádio atual, consumindo recursos elevadíssimos do povo, sem a garantia de termos um aparelho a contento, a permuta me parece a saída mais lógica.
As visitas do elenco do Potiguar, após os treinos, à dona Cachica (in memoriam), torcedora apaixonada pelo clube e que morava dentro do Nogueirão, para um cafezinho e uma resenha, eram uma tradição. Aqui, em 2013, Edinho Cardoso (auxiliar), Celso Teixeira (técnico), Magno Ramon (preparador de goleiro) e Mickey (massagista) cumprem o ritual.
Hoje (21/5), o ex-meia de Baraúna e Potiguar, Zácone completa 58 anos de idade. Foi jogador habilidoso. Sabia o que fazia com a bola. Além disso, figura do bem, querido por todos. Parabéns!
Reprodução
FUTEBOL CLUBE
MÁRIO JÚNIOR
BAIRRO Bom Jardim
Torcedor do Potiguar
''Eu gosto daquele filme “Jura Que Se Parte”
CHICO MASSAGISTA, em uma de suas passagens pelo Baraúnas, lembrando do filme “Jurassic Park”. Se o diretor Steven Spielberg descobre essa versão...
DIFERENÇA
Só lembrando que o tema “permuta” do Nogueirão já veio à baila em outras oportunidades, não vingando em nenhuma delas. O detalhe é que esta é a primeira vez que o tema vem com o estádio sob o domínio do Município.
DIFERENÇA II
Da mesma forma que já faz dois anos que o Nogueirão está municipalizado e que desde então nunca mais o equipamento sofreu interdição, é plausível crer que a permuta, pelo mesmo motivo, tenha um desfecho positivo.
FUTSAL
Começou o campeonato estadual de futsal. Mossoró estará representada por Impacto Futsal e Potiguar. A abertura aconteceu na sexta-feira, com o Impacto perdendo para o Apodi, atual campeão potiguar, por 5 a 4, fora de casa.
FUTSAL 2
Ontem à noite (20), foi a vez da estreia do Potiguar, quando enfrentou no Pedro Ciarlini o Amarante FC. Devido ao fechamento desta edição, não temos o resultado.
VENCER OU VENCER
Pela condição atual do Globo, a tradição dos confrontos perde sentido e o Potiguar chega com a obrigação de vencer. Repito, pela condição do Globo, até um empate para o alvirrubro, hoje terá gosto de derrota.
KATTÊ
Pesquisando por onde andam alguns jogadores ainda em atividade, daquele time do Potiguar, campeão estadual de 2013, vejo o bom atacante Kattê, aos 31 anos, sendo o principal destaque do Ji-Paraná, no campeonato rondoniense. Ontem, ele decidia o certame contra o Porto Velho.
COBERTURA
O canal Portal F9, no Youtube, transmite hoje, em parceria com a Uern TV, o jogo Globo x Potiguar, pela terceira rodada da Série D. A jornada começa às 15 horas, direto do Barrettão, em Ceará-Mirim. A narração é nossa.
Biomédica esteta Darciane Rezende diz que tratamento tem bons resultados e pode ser feito por mulheres que passaram pelo parto normal ou cesariana
Adrenagem linfática é um tratamento que muitas pessoas, inclusive as celebridades, passaram a fazer em busca de um maior bemestar. Trata-se de uma técnica de massagem que visa estimular o sistema linfático e sanguíneo e é bastante eficaz na redução de líquido e toxinas em excesso. A biomédica esteta Darciane Rezende explica que é superbenéfico em diferentes
faixas etárias e que, inclusive, pode ser realizado por mulheres no pós-parto.
“É um tratamento bem eficaz porque visa eliminar toxinas, resíduos metabólicos e o excesso de líquido, que é normal aumentar durante a gestação. A drenagem vai ser muito importante no pós-parto porque vai acelerar essa eliminação e pode ser feita tanto em mulheres que passaram pelo
parto normal quanto por quem fez uma cesariana, desde que haja uma pausa de um a dois meses após a gravidez”, ela alerta.
Uma das famosas que aderiu ao tratamento foi a influenciadora Virgínia Fonseca. Após o nascimento de sua segunda filha, Maria Flor, ela compartilhou em suas redes sociais que apostou na drenagem como forma de recuperar seu corpo.
Para Darciane, esse é um ótimo caminho e tem vários benefícios: “Além de melhorar e estimular a circulação sanguínea, também ajuda a deixar as mamas menos sensíveis, combate a celulite, diminui a sensação de peso e cansaço nas pernas, fortalece o sistema imunológico e proporciona relaxamento e sensação de bem-estar. É uma excelente escolha”, diz. A biomédica reforça que pa-
ra realizar a drenagem no pósparto, é preciso ter cuidado e sensibilidade: “Realizamos o tratamento através de movimentos manuais com compressões sobre os tecidos, mas sempre de forma suave e com o intuito de ativar a circulação dos sistemas sanguíneo e linfático. Tudo é feito com muita cautela para ser uma solução positiva para as mamães”, finaliza.
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Hoje é dia de vivas para o arquiteto Diogo Almeida, Raniére Kléber de Oliveira, Marcílio Costa do Nascimento, Márcio Dantas, Tarciana Dantas Nogueira, Neves Santos e Luindson Lima. Amanhã (22), é dia de festa para Pedro Henrique Rebouças Torquato, o ex-vereador Renato Fernandes, Tércio Lima e Jeane Jácome. Para vocês paz, saúde, amor e alegrias. Parabéns!
No programa As Feras desse domingo (21), vamos bater um papo com o historiador Geraldo Maia, no quadro “Contando histórias” e conhecer tudo sobre o município do Tibau, a praia dos mossoroenses. Na sequência, vamos receber Wilson Leite que irá conversar conosco sobre sua paixão pelo teatro, ele que é diretor, e conhecer os cursos de artes cênicas que ele oferta à comunidade. Tem ainda o Sacolão das Feras, sorteio de brindes e aquela seleção musical que todos gostam. Esperamos por vocês a partir das 19h na 93 FM/Nossa TV. Até lá!
VITRINE JUNINA
Os lojistas de Mossoró que se dispuserem a decorar suas vitrines no clima junino, podem concorrer a segunda edição do “Vitrine Junina”, concurso lançado pela CDL/Mossoró e que irá premiar, após escolha de um júri, as três melhores vitrines. Inscrições pelo vitrinejunina.cdlmossoro. com.br
Apenas 12 dias nos separam da abertura do Mossoró Cidade Junina 2023, com o Pingo da Mei Dia no próximo dia 3 de junho. Além das atrações locais, Bell Marques e Raí Saia Rodada fazem a festa da multidão que promete lotar o Corredor Cultural. Entre os que preferem passar o Pingo nos camarotes, a coluna indica sem medo o Camarote La Goccia Blue que, além de open bar/open food, apresenta shows com Renata Falcão, Banda Líbanos, Kelly Marçal e Bruno Martins. As vendas acontecem no Out Go. Vamos, sim!
A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz!”
SIGMUND FREUD
Raíza e Vânia Holanda Leite receberam na quinta (11), para comemorar os 6 anos da Cia. Marítima em Mossoró. A loja, localizada no Kiko’s Mall, na João da Escóssia, recebeu clientes e amigos ao som da DJ Hunter com borbulhas e delícias. Na oportunidade também aconteceu o pré-lançamento do livro “Eu tenho tanto pra te falar...” de Marilene Paiva e Rafaella Costa. Noite ótima!
Márcio Custódio comemorou o seu aniversário e 25 anos de escrita com festa das melhores na quinta (11), No Requinte Buffet, com produção Master Eventos e delícias de Socorro Paiva e sua equipe. No palco, shows com o DJ Yan e Viviane Sagres e banda. O bolo teve a assinatura da natalense Tereza Vale. As fotos são de Edivânia Santos.
Márcio com Glorinha Santos e Nilo Amâncio.
O encontro de Zilene Medeiros, Mary Simone Rosado, Helena Godeiro e Fátima Diógenes.
As irmãs Conceição, Maria das Graças e Fafá Rosado.
George Azevedo e Marthina Brandt (diretora do Miss Brasil), com Giovanna França, Miss Natal, eleita Miss Universo RN. Concurso na quarta (17), em Natal!
O economista Elviro Rebouças recebendo os irmãos Oto, Ana Sílvia e José Agripino Maia (aniversariante da terça, 23)!
Luís Nogueira recebendo Rafaella Costa, Jonas Souza e Hermínio Andrade no paraíso Chega Mais Beach em Canoa Quebrada!
Rafaella Costa e Marilene Paiva recebem na terça (23), no Trattoria, para o lançamento do livro “Eu tenho tanto pra te falar...”, uma coletânea em homenagem às mães escrita por seus filhos. No primeiro momento, das 15h às 18h, um brunch com as homenageadas e, a partir das 18h, Noite de Autógrafos da obra. Sucesso, meninas!
Laíre faz festa para brindar o aniversário da esposa, a ex-deputada Sandra Rosado, na terça (23). Saúde e paz!
Cláudia Vieira em coro de vivas para a mãe, a querida Gorete Vieira, com idade nova na quinta (25). Felicidades!
Em tour pela Europa, Ana Cleonice e Mara Maia festejam Ivana Linhares, aniversariante da sexta (26). Parabéns!
Próximo dia 31 de maio, a partir das 20h, o Teatro Municipal Dix-Huit Rosado abre suas portas para o espetáculo “Virgínia”, monólogo estrelado pela atriz Cláudia Abreu, com direção de Amir Haddad e Codireção de Malu Valle. Em Virgínia, Cláudia interpreta a genial escritora inglesa Virgínia Wolf (1882/1941), cuja trajetória foi marcada por tragédias pessoais e uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. Os acessos estão à venda no Out Go.
R. Antônio Vieira de Sá, 440 Tel.: 3317-4545 / 3316.0409
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NEY ROBSON VIEIRA ALENCARmuitas vezes, é romantizada.
A romantização do materno se dá de forma angelical, sem respeitar e sem permitir que seja verbalizada a dor, o cansaço, a saudade, a exaustão, os medos e, principalmente, a insegurança contida nessa nova condição da mulher.
Os olhos se fecham para reconhecer que sim, a maternidade é maravilhosa, mas não o tempo todo.
rotinas maternais perfeitas nas redes sociais que, sem sombra de dúvidas, aumenta ainda mais a cobrança e a culpa eterna dessa mulher.
Um cenário onde tudo é perfeito e os sentimentos aceitáveis ou permitidos. E, fatalmente, assim nasce a culpa por não estar sempre feliz, agradecida e completa com a maternidade.
você viverá em céu de brigadeiro sempre. O que precisa é trabalhar esse sentimento, minimizar os desconfortos, verbalizar o que incomoda e não se culpar.
Portanto, permita-se experimentar todas as transformações da mulher tão humana que está nascendo. Viva a dor e a delícia de ser o que é, dentro da sua realidade, do seu contexto.
Você é única e seu bebê também, portanto, permita-se chorar, gritar, sofrer, viver e ser real.
Essa maternidade real passa por esse conceito de viver todas as experiências que essa nova vida lhe traz. Viver o que é positivo, viver o que é negativo.
(*) DRA. ANDREA LADISLAUAs recomendações disseminadas nas redes sociais, nos livros, nas músicas e em tudo o que se refere ao social, é: seja feliz. Esteja sempre feliz. No entanto, quando encaramos esse estado de felicidade e ignoramos os desafios naturais da vida, certamente, corremos o risco de desenvolver a positividade tóxica. Um novo hábito que busca
olhar para o leque de emoções vividas pelas pessoas, afirmando que apenas os sentimentos felizes são aceitos em detrimento aos desagradáveis.
Uma negação da tristeza, motivada por uma visão extremamente otimista da vida. Uma tentativa de escapar dos problemas. Mas e quando a maternidade se choca com essa positividade?
Pensando no mês das mães, momento em que reverenciamos o gerir da vida, não podemos esquecer que essa maternidade,
Onde está escrito que a mulher tem que estar feliz a todo custo? Em muitos casos, as mães relatam julgamentos em momentos dolorosos, do tipo: “calma, vai passar. Você deveria estar feliz. Afinal, filho é uma bênção”. Frases muito cruéis, que fazem com que elas se sintam mais sozinhas e inadequadas, do que apoiadas e compreendidas.
Em tempos modernos, trazemos o endeusar da maternidade para a exposição de exemplos e
Surge o questionamento do amor e de sua utilidade, por às vezes achar tedioso realizar tarefas repetitivas com o bebê, além do medo de contar que sentiu alívio ao retornar ao trabalho, por exemplo.
Isso acontece porque, infelizmente, nossa cultura não dá muito espaço para não estarmos bem. Há uma expectativa cruel e irreal, de que uma mulher só pode estar feliz e realizada ao se tornar mãe.
Fato é que, por mais que você tenha desejado e planejado seu bebê, isso não é garantia de que
A maternidade real vem com um combo de alegrias e angústias, mas com experiências únicas e diferenciadas.
Cada mulher vai viver essa experiência de uma forma, para umas poderá ser mais prazerosa, enquanto que para outras poderá vir carregada de medos e dores.
O ideal é fugir da positividade tóxica, seja na maternidade ou não. Aprender a nossos sentimentos e ser fiel a eles, com respeito e acolhimento para evitar somatizações.
Maio é o mês que se comemora o dia das mães, momento oportuno de discutir causas maternas. Daí, surgiu o Maio Furta-Cor, uma campanha comunitária que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna.
Furta-Cor é uma cor cuja tonalidade se altera de acordo com a luz que recebe, não tendo uma cor absoluta. No espectro da maternidade não é diferente, nele cabem todas as cores.
Há um forte estigma social em torno de temas ligados à saúde mental e quando ele se estende ao campo materno esse estigma é ainda mais reforçado. No entanto, assistimos a um alarmante crescimento dos casos de depressão, ansiedade e, infelizmente, suicídio entre as mães.
Pouca ou nenhuma atenção tem sido dada aos fatores que vêm contribuindo ao sofrimento mental das mulheres face às crescentes demandas da maternidade.
- Sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna;
- Promover ações de conscientização em saúde mental materna baseadas em evidências científicas;
- Estimular a construção de políticas públicas de saúde por meio de projetos de lei que instituam o Maio Furta-cor como estratégia de política pública de saúde para mulheres-mães;
A romantização do materno se dá de forma angelical, sem respeitar e sem permitir que seja verbalizada a dor, o cansaço, a saudade...(*) Dra Andrea Ladislau / doutora em Psicanálise Contemporânea.
O tom vermelho é um dos queridinhos dos fashionistas nesta temporada de outono-inverno 2023. Além de ousadia, deixa a mulher mais elegante e poderosa! Aposte na proposta monocromática e arrase no look All Red!
Aqui, um Shooting com algumas candidatas do Miss Universo Rio Grande do Norte 2023 usando a coleção YSA nos corredores do Hotel Barreira Roxa, em Natal!
FICHA TÉCNICA:
Diretor de Moda: Georgiano Azevedo – Styling: Marcílio Targino – Assistente: Sandra
Máximo – Fotos: Lucas França – Beleza: João Paulo Oliveira – Modelos: Giovanna
França, Yasmim Araújo, Misdenia Lima, Raquell Di Oliveira, Vitória Pereira, Vitória Santiago e Stéfane Nunes. –
Hotel Barreira Roxa
Por diversos motivos, o Mês de Maio passou a ser considerado o Mês das Noivas, e independente da razão, o fato é que muitas noivas sonham em casar nesse mês devido à tradição. DOMINGO conversou com a empresária do mercado de eventos, Andrea Carneiro, do Casarão Festas e Noivas, que falou sobre a escolha do vestido ideal para seu grande dia. Ela explica sobre o que deve ser levado em consideração na hora de decidir quais vestido e acessórios serão usados para completar a produção para seu casamento dos sonhos. Andrea fala sobre prazo para início das buscas pelo vestido e dá dicas para evitar problemas na hora de contratar o pacote de aluguel do vestido e que, na maioria das vezes, engloba a escolha do terno para o noivo, looks para pajens, daminhas, padrinhos e madrinhas, e roupas dos pais. “Com uma grande experiência nesse ramo nossa maior preocupação é em sempre estar antenada no que a noiva está procurando e assim buscar os lançamentos no mercado. Então, sempre estamos investindo. E assim conseguimos um acervo grande de vestidos, já que temos mais de 25 anos de existência. Temos vestidos para todos os tamanhos e estilos.”
Boa leitura, Nara Andrade.
Empresária Andrea Carneiro explica sobre o que deve ser levado em consideração na hora de decidir qual vestido ideal para um casamento dos sonhos. Página 4
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia apontam que cerca de 10% da população brasileira sofre com problemas. Exame de Urodinâmica como aliado para auxiliar no diagnóstico e tratamento Página 8
• Edição – C&S Assessoria de Comunicação
• Editora – Nara Andrade
• Diagramação – Rick Waekmann
• Projeto gráfico – Augusto Paiva
• Impressão – Gráfica De Fato
• Revisão – Gilcileno Amorim
• Foto – Marcos Garcia
Redação, publicidade e correspondência
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DomIngo é uma publicação semanal do Jornal de Fato. Não pode ser vendida separadamente.
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As noivas nos relatam que quando são pedidas em casamento a primeira coisa que elas pensam é no vestido. É um grande sonho para a maioria delas.’
Por diversos motivos, o Mês de Maio passou a ser considerado o Mês das Noivas, a estação do ano marcada pelo surgimento das flores, com temperaturas mais amenas, além de ser o mês da Consagração de Maria e a influência do Dia das Mães. Independente da razão, o fato é que muitas noivas sonham em casar nesse mês devido à tradição. E se tem um item que é indispensável, e considerado um dos mais importantes da festa de casamento, é o Vestido de Noiva. Sobre esse tema DOMINGO conversou com a empresária do mercado de eventos, Andrea Carneiro, do Casarão Festas e Noivas.
Maio, tradicionalmente, é o lembrado como o Mês das Noivas. Ainda existe a grande procura de casais de casar nesse mês?
Sim, maio é considerado o mês das Noivas. Tem uma grande procura das Noivas para casar nesse mês, pois remete à Consagração de Maria e por ser o mês das Mães. Então, é um mês lindo para se casar.
Como fica o movimento na loja, em relação aos demais meses do ano?
Maio, hoje em dia, é o segundo mês mais procurado pelas noivas para casar. Perde apenas para o mês de dezembro.
O vestido da noiva é, sem dúvidas, um dos itens mais importantes do casamento. Para a escolha dessa peça pode tudo de acordo com o sonho da noiva, ou ainda existem regras que devem ser seguidas?
As noivas nos relatam que quando são pedidas em casamento a primeira coisa que elas pensam é no vestido. É um grande sonho para a maioria delas. O vestido da
A empresária com vasta experiência em prestar consultoria para noivas na hora da escolha do vestido ideal para seu grande dia, explica sobre o que deve ser levado em consideração na hora de decidir quais vestido e acessórios serão usados para completar a produção para seu casamento dos sonhos. Andrea fala sobre prazo para início das buscas pelo vestido e dá dicas para evitar problemas na hora de contratar o pacote de aluguel do vestido e que na maioria das vezes engloba a escolha do terno para o noivo, looks para pajens, daminhas, padrinhos e madrinhas, e roupas dos pais.
noiva tem que ter a cara dela. Não adianta ela seguir tendências e o vestido não encaixar no seu tipo físico e no seu estilo. O vestido tem que ter a essência da noiva. Para a escolha do vestido, a principal pergunta que fazemos é: Qual a data, a hora e o local do casamento. E daí vamos conversar com a noiva nas suas inspirações. Como ela sonhou o seu vestido. A nossa maior preocupação é que o vestido combine com o biotipo da noiva. E assim, com jeitinho e muita conversa, vamos escolhendo o vestido ideal para cada uma delas.
As noivas estão mais ousadas na escolha, fugindo do tradicional? Ou modelos atemporais ainda são os mais procurados?
Existem noivas para todos os tipos de vestidos: Noivas românticas que preferem os vestidos com saias mais amplas, estilo Princesa. Eles, sem dúvidas, são os mais procurados na loja. Noivas mais sensuais que preferem as saias sereias, vestidos com fendas e decotes. Existe noivas ousadas e noivas tradicionais. Por isso, tão importante ela escolher de acordo com seu estilo.
O vestido da noiva tem que ser muito bem escolhido para que, no futuro quando ela estiver olhando suas fotos, ela veja que realmente acertou na escolha; que não foi por modismo, mas, sim, por ser o vestido certo para o seu estilo e biotipo.
O Casarão Festas e Noivas conta com um acervo grande de vestidos. Tem para todos os estilos e tamanhos?
Com uma grande experiência nesse ramo nossa maior preocupação é em sempre estar antenada no que a noiva está procurando e assim buscar os lançamentos no mercado. Então, sempre estamos investindo. E assim conseguimos um acervo grande de vestidos já que temos mais de 25 anos de existência. Temos vestidos para todos os tamanhos e estilos. Muitas vezes, o vestido não fica no tamanho ideal, então é quando entra a nossa experiência para transformar o vestido até que ele fique perfeito no corpo da noiva. Muitas vezes, uma prova é suficiente e outras vezes a noiva tem várias provas até que o vestido fique no tamanho perfeito.
O que é importante observar na hora de escolher o vestido? Qual dica você dá para suas clientes?
O modelo do vestido tem que estar alinhado com a hora e o local do casamento. Daí partimos para as inspirações da noiva. E assim vamos analisando junto com ela o que fica melhor no seu biotipo e no seu estilo. Nós, profissionais, possuímos um olhar clínico e já percebemos o que veste melhor em cada noiva. A noiva quando encontra o seu vestido dos sonhos tem uma reação diferente quando veste. Seus olhos brilham. Percebemos sua emoção e alegria. Então, não temos dúvida que ela encontrou o seu vestido ideal.
Além do vestido, vocês contam com peças para a produção completa da noiva. Vocês trabalham com pacotes diferentes de acordo com o tipo de escolha?
Sim. Além do vestido temos também tiara, o véu. Ela não precisa se preocupar em procurar em outros lugares. A noiva quem monta o seu pacote de acordo com o que deseja. Terno para o noivo, daminhas, pajens. Tudo com nossa consultoria para que as roupas escolhidas para o casamento fiquem em perfeita harmonia e beleza.
O noivo, pajens e daminhas, as mães dos noivos, padrinhos e madrinhas também encontram produções especiais para a data?
Sim. Noivo, Daminhas, Pajens, Roupa para pais, Madrinhas, Padrinhos, Convidados. Enfim, uma loja completa, sempre com grandes lançamentos, onde ela irá encontrar tudo o que precisa para o seu grande dia.
Com quanto tempo de antecedência a noiva deve começar a escolher o vestido?
O ideal é de cinco a seis meses. Mas tem noivas que com dez meses, um ano já escolhem o seu vestido. Como tem também aquelas que decidem com um mês ou dois de antecedência. E tudo dá certo.
Sobre valores, a partir de quanto é possível alugar um vestido de noiva? As pessoas têm ideia de ser um valor muito alto?
O preço da locação dos vestidos de noiva varia muito, temos a partir de R$ 500,00. Tudo depende do estilo do casamento. Se é no civil ou no religioso, de qual coleção é aquele vestido, se quer um primeiro aluguel, quanto ela deseja investir. Por isso, temos valores bem diversificados.
Qual a importância de buscar o vestido em uma empresa de
credibilidade, conhecida da cidade para evitar problemas no dia da festa?
A Noiva, ao procurar o profissional para realizar o sonho do seu vestido, deve analisar o nome que essa empresa tem no mercado, a experiência, referências e depoimentos de outras noivas. Analisar também as redes sociais e encontrar as que mais se identifica. E assim ficará mais segura e confiante. Em Mossoró você encontra grandes profissionais; não precisa a noiva se deslocar para outras cidades ou estados. Além da comodidade de estar na sua cidade para fazer as provas que forem necessárias e assim ficar mais tranquila. Somos especialistas em Realizar Sonhos. Para nós é sempre uma alegria e uma emoção fazer parte desses momentos.
a incontinência urinária não é uma condição normal e pode prejudicar a qualidade de vida do paciente.
Aincontinência urinária é uma condição que pode afetar pessoas de todas as idades e gêneros, trazendo desconforto e limitações no dia a dia. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 10% da população brasileira sofre com esse problema, que pode ser causado por diversos fatores, como idade avançada, gestações, obesidade, cirurgias e lesões.
Para o médico urologista Dr. Éddio Dantas, é importante que as pessoas busquem ajuda especializada ao apresentarem sintomas como perda involuntária de urina, vontade súbita e urgente de urinar e dificuldade para esvaziar a bexiga.
“A incontinência urinária não é uma condição normal e pode prejudicar a qualidade de vida do paciente. É fundamental que o paciente procure ajuda médica para identificar a causa do problema e iniciar o tratamento adequado”, afirma o médico.
Nesse sentido, o exame de uro -
dinâmica tem um papel fundamental no diagnóstico e tratamento da incontinência urinária. “A urodinâmica é um exame que avalia a função da bexiga e do esfíncter urinário. Ele ajuda a identificar a causa da incontinência, o tipo e o grau de severidade da condição, permitin -
do a escolha do tratamento mais adequado para cada paciente”, explica Dr. Éddio.
O exame de urodinâmica é indolor, sendo realizado em consultório médico especializado. “Durante o exame, é inserido um cateter na uretra para medir a pressão
>> Dados da Sociedade Brasileira de Urologia apontam que cerca de 10% da população brasileira sofre com problemas.
Éddio
aponta Exame de Urodinâmica como aliado para auxiliar no diagnóstico e tratamento
da bexiga e a força da contração muscular. O exame é seguro e permite uma avaliação precisa da função urinária do paciente”, afirma o médico.
Por isso, o Dr. Éddio Dantas reforça a importância de buscar ajuda especializada ao apresentar sintomas de incontinência urinária e
realizar o exame de urodinâmica para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. “O tratamento pode variar conforme a causa e a gravidade do problema, incluindo medidas comportamentais, fisioterapia, medicamentos e cirurgia. O importante é identificar a causa da incontinência e escolher o trata -
mento mais adequado para cada paciente”, finaliza o médico. Com a ajuda do exame de urodinâmica, muitas pessoas com incontinência urinária podem ter uma melhora significativa na qualidade de vida e retomar suas atividades diárias com mais segurança e conforto.
Perda involuntária de urina, vontade súbita e urgente de urinar e dificuldade para esvaziar a bexiga são sintomas característicos da incontinência urinária
>> Projeto, desenvolvido há quase 10 anos pela Faculdade de Ciências da Saúde da UERN (FACS/UERN), oferece atendimento e orientação a jovens grávidas.
Amor que transforma e transborda. O projeto “Mãe Primavera”, desenvolvido há quase 10 anos pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Facs/Uern), desempenha um papel fundamental na vida de adolescentes grávidas, oferecendo orientações e cuidados às futuras mamães.
Além do atendimento pré-natal, as jovens atendidas pelo projeto também são assistidas no puerpério e recebem orientações sobre saúde e planejamento familiar. Em muitos casos, a gravidez interrompe o ciclo educacional na adolescência, dificultando a inserção das jovens mães no mercado de trabalho. Esse é um dos impactos que a gravidez na adolescência acarreta.
Yasmin Oliveira, 19 anos, teve seu primeiro filho aos 15 anos, quando foi atendida pela primeira vez no projeto. A jovem reconhece que os atendimentos de pré-natal foram fundamentais para lidar com sua primeira gravidez.
“Eu gosto muito daqui, dos residentes, dos médicos. O atendimento é excelente, tanto que é minha segunda gravidez que eu vim fazer prénatal aqui”, comenta.
Além do atendimento pré-natal, as jovens atendidas pelo projeto também são assistidas no puerpério e recebem orientações sobre saúde e planejamento familiar.Yasmin oliveira é atendida pelo projeto mãe Primavera
Além de se sentir acolhida, ela indica para outras mulheres os serviços oferecidos. “Quando eu tenho uma conhecida grávida, eu já recomendo. Ser mãe é tudo, a gente deixa de comprar as coisas para nós e compra para os filhos”, afirma Yasmin.
As palavras ganham mais sentimentos quando a adolescente diz não imaginar sua vida sem seus filhos. “A gente quer ver eles bem, mais do que a gente” complementa. Yasmin diz estar ansiosa pela chegada da menininha.
Dona Ednalva Alves, 47 anos, sogra de Yasmin, é mãe de 10 filhos e também foi atendida no ambulatório da Facs, em outro projeto que atende mulheres com potencial de gravidez de risco e predisposição ao diabetes. A gravidez aos 43 anos não foi planejada. A senhora conta que Pedro Miguel chegou em meio ao risco gestacional. Quatro anos depois do nascimento da criança, ela frisa que o projeto foi primordial para a vinda do filho caçula.
Ednalva conta que ser mãe não tem comparação, pois o dom de carregar um ser na barriga é uma verdadeira dádiva. “Quando você descobre que está carregando uma vida, ali você passa a amar, porque sabe que tem alguém para você cuidar”, comenta.
A médica Isabelle Cantídio, coordenadora do “Mãe Primavera”, destaca que o projeto é uma construção coletiva dos residentes, professores e estudantes. Tendo como protagonistas as mamães que precisam de atenção para realizarem o parto de forma segura. “É um projeto que muito nos orgulha. Aqui passamos todas as orientações e fazemos uma linha de cuidados para as gestantes”, diz.
A médica frisa que a gravidez na adolescência, além dos riscos, envolve descobertas. “A adolescência é um período de muitas descobertas e transformações, onde as nossas pacientes precisam desse apoio. Não só do ponto de vista obstétrico, mas tam-
as médicas Isabelle cantídio e Renata guerreiro falam sobre o projeto
bém psicológico, nutricional, de atividades físicas e autoestima. E aqui a gente aborda todos esses pontos”, destaca.
Renata Guerreiro, Ginecologista e Residente do 3º ano em Ginecologia e Obstetrícia na Uern, conta que o projeto representa atenção integral e cuidados com as pacientes.
“O ambulatório do Mãe Primavera é uma flor que enche os nossos
olhos, porque é um cuidado integral e uma atenção especial às nossas adolescentes, que engravidam nesse período difícil e tão cheio de descobertas e novidades. O que torna, às vezes, um período complicado de gestação”, destaca Renata.
O objetivo do projeto é promover um pré-natal de qualidade, sanando as dúvidas, os anseios que possam permear o período gestacional. A
a ssistê N cia
ginecologista destaca o preparo das pacientes para o momento do parto e pós-parto. “Esse cuidado não acaba quando o pré-natal se encerra, pois muitas das nossas pacientes retornam no período de puerpério para fazermos o planejamento familiar, evitando uma nova gestação na adolescência e todos os riscos que isso pode acarretar”, diz.
Sobre o “Mãe Primavera” – O projeto está inserido no Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia. Uma parceria da Uern e a Prefeitura de Mossoró. Faz parte do programa, professores, preceptores, residentes, alunos e internos. Atende, mensalmente, cerca de 20 adolescentes em período gestacional. Em 2022, atendeu 200 jovens que deram à luz em meio aos cuidados da equipe. Os atendimentos do Mãe Primavera ocorrem às quintas-feiras, no período da manhã. As pacientes são encaminhadas pelas Unidades Básicas de Saúde. Mais informações sobre o agendamento podem ser obtidas por meio do telefone 3315-2246 e pelo 99902-4986 (Whatsapp).
O ambulatório do Mãe Primavera é uma flor que enche os nossos olhos, porque é um cuidado integral e uma atenção especial às nossas adolescentes, que engravidam nesse período difícil e tão cheio de descobertasenovidades.Oquetorna, às vezes, um período complicado de gestação”.REnaTa gUERREIRo Residente do 3º ano em Ginecologia e Obstetrícia na Uern
• 1 cebola branca em cubos pequenos
• 1 pimentão vermelho em cubos pequenos
• 1 pimentão amarelo em cubos pequenos
• 1 dedo de moça em cubos pequenos
• 6 dentes de alho picados
• 1 pedaço de 5 cm de gengibre picado
• 2 tomates picados grosseiramente
• 2 folhas de louro
• 680 g de mandioca descascada, fresca ou congelada
• 2 colheres de sopa de azeite de dendê
• 8 xícaras de caldo de camarão
• 1 xícara de leite de coco
• 2 limões, espremidos
• 900 g de camarão médio descascado e sem cauda
• ½ xícara de coentro picado grosseiramente
• Sal a gosto
• Pimenta-do-reino a gosto
guarnição
• Coentro picado
• Arroz branco
Corte os legumes e reserve.
Em uma tigela, marine os camarões com suco de limão e sal. Reserve.
Na panela junte a cebola, os pimentões, o alho, o gengibre, os tomates, as folhas de louro, a mandioca, o azeite de dendê, o caldo, o sal e a pimenta.
Tampe com a válvula Redi-Temp™ aberta. Cozinhe em fogo médioalto até a válvula apitar. Reduza o fogo para baixo e feche a válvula. Cozinhe por 10 minutos ou até que a mandioca esteja macia.
Deixe o caldo esfriar um pouco e descarte as folhas de louro.
No liquidificador Power Blender, misture a mandioca, um pouco do caldo e os vegetais. Bata em velocidade média até que a mandioca se desfaça.
Despeje a mistura na panela e mexa bem. Leve para ferver em fogo alto. Abaixe o fogo para médio. Acrescente o leite de coco e o suco de limão e ajuste o tempero.
Adicione os camarões e cozinhe até ficarem rosados. Acrescente o coentro. Misture bem.
Sirva em um prato e decore.
Rendimento: 6 a 8 porções
Tempo: 60 minutos
defato com
>> Bastidores Com mensagens sobre vacinação e preservação ambiental, “D.P.A. – Detetives do Prédio Azul” chega à 17ª temporada
>> inside Jean marcel gatti conquista o papel do cruel Coisa Ruim na quarta temporada da série do Star+
@defato_rn /jornaldefatorn /photos/jornaldefatorn moSSoRÓ (Rn), Domingo, 21 de maio de 2023
>> principal Zezé Polessa
renova seus laços com a televisão em “Amor Perfeito”
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Otempero italiano de "Esperança" é o resgate da vez do Globoplay. A história começa em 1930, em Civita, interior da Itália. Toni (Reynaldo Gianecchini) é um moço trabalhador, filho de Genaro (Raul Cortez) e Rosa (Eva Wilma), que é proibido pelo viúvo Giuliano (Antônio Fagundes) de viver um romance com sua filha, Maria (Priscila Fantin), por ele ser de família pobre. O casal planeja ir para o Brasil, aproveitando a onda de imigração sob a promessa de trabalho fértil, mas é impedido por Giuliano, fazendo com que Toni embarque sozinho e prometa voltar para buscá-la em breve. Ao descobrir que está grávida, porém, Maria é obrigada a se casar com um homem mais velho para não afetar sua reputação. Em São Paulo, Toni consegue trabalho com os judeus Ezequiel (Gilbert Stein) e Tzipora (Eliana Guttman), que o acolhem em sua casa e ajudam ele a se estabelecer, fazendo com que o rapaz acabe se envolvendo com a filha deles, a sedutora Camille (Ana Paula Arósio). Exibida originalmente em 2002 e dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a trama foi criada por Benedito Ruy Barbosa, que escreveu até o capítulo 149, mas precisou se ausentar por problemas de saúde. A autoria passou para Walcyr Carrasco, que escreveu a trama até o final, contando com a colaboração de Edmara Barbosa, Edilene Barbosa e Thelma Guedes.
(HBO Max, seg, dia 22)
A aventura "Shazam! Fúria dos Deuses" chega à HBO Max algumas semanas após seu lançamento nos cinemas. Na trama, já em posse dos poderes dos deuses, Billy Batson e os irmãos adotivos ainda estão aprendendo a conciliar a vida adolescente com seus alter egos de super-heróis adultos. Mas quando as Filhas de Atlas, um trio vingativo de deusas ancestrais chegam à Terra em busca da magia que lhes foi roubada há muito tempo, Billy - também conhecido como Shazam - e sua família são obrigados a enfrentar uma verdadeira batalha por seus superpoderes, suas vidas e pelo destino de seu mundo.No elenco, nomes como Zachary Levi, Asher Angel, Jack Dylan Grazer, Lucy Liu e Helen Mirren, entre outros.
(Star+, ter, dia 23)
A nova temporada de "Bel-Air" estreia com exclusividade no Star+. Os novos episódios continuam a acompanhar de uma forma dramática a visão da jornada de mudança de vida do protagonista Will (Jabari Banks). Das ruas do oeste da Filadélfia, às mansões fechadas de Bel-Air, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo, encontrando novos desafios e preconceitos em um mundo de riqueza e aspiração na casa de seus parentes
em um dos lugares mais ricos de Los Angeles. A série, que é uma reimaginação do sucesso "Um Maluco no Pedaço", de 1990. Na segunda temporada, Will e a família Banks começam a ver como seus sonhos podem estar em desacordo com o mundo de Bel Air. Ao saírem de suas respectivas normas, cada personagem avalia os saltos que darão para encontrar o sucesso pessoal.
(Apple TV+, qua, dia 24)
Novo drama da Apple TV+, a minissérie "A Última Coisa Que Ele me Falou" acompanha Hannah (interpretada por Jennifer Garner), uma mulher que precisa construir um relacionamento com Bailey (interpretada por Angourie Rice), sua enteada de 16 anos, para descobrir a verdade sobre o desaparecimento misterioso de seu marido. Baseada no romance bestseller renomado, a série é criada e adaptada por Laura Dave, com Josh Singer como cocriador. Garner também atua como produtora executiva ao lado de Reese Witherspoon e Lauren Neustadter pela Hello Sunshine.
(Prime Video, qui, dia 25)
Estreia no Prime Video, "The Gryphon" é uma série de fantasia baseada no "best-seller" do autor alemão Wolfgang Hohlbein. Produzida pela W&B Television, mesma empresa audiovisual responsável por "Dark", da Netflix, a trama acompanha três forasteiros, Mark, Memo e Becky, que entram em contato com um mundo fantástico chamado Black Tower. Lá, desde muitos séculos, Griffin é um monstro devorador de mundos que tem a missão de matar impiedosamente todas as criaturas vivas. Diante da grande ameaça, os três amigos parecem destinados a acabar com este reinado de terror. Os showrunners Erol Yesilkaya e Sebastian Marka são os responsáveis por esta adaptação de seis episódios.
R – Eu quis muito participar dessa novela (“Amo Perfeito”).
Há 45 anos diante das câmeras, Zezé Polessa segue maravilhada com a repercussão e a importância que a televisão aberta ocupa na vida dos brasileiros. A atriz, que está de volta ao ar em “Amor Perfeito”, sente a temperatura alta da tevê cada vez que sai em turnê pelo Brasil com suas peças de teatro. “Me sinto em um lugar de muita satisfação ao estar envolvida com uma novela, adoro fazer novela. Teatro é uma paixão, mas acho que hoje sou mais apaixonada por fazer novela. Viajo bastante com teatro e é impressionante ver até onde a novela chega. A novela está em cada lugarzinho do Brasil inteiro. As pessoas realmente se ligam, conversam sobre isso. É um produto artístico muito importante”, valoriza Zezé, que interpreta a ambiciosa Cândida na atual novela das seis.
Em “Amor Perfeito”, Cândida é mulher de Anselmo, papel de Paulo Betti. Oriunda de uma família de políticos, foi por meio dela que o marido conseguiu virar prefeito de São Jacinto. Dominadora e muito religiosa, por causa de uma promessa, obriga o filho Luís, de Paulo Mendes, a se manter na Irmandade de acolhimento de sacerdotes idosos, submetendo-o a chantagens e situações constrangedoras. É também a mulher forte por trás do prefeito, que nunca a enfrenta, preferindo agir pelas suas costas. “Essa novela tem personagens femininas muito fortes. Por enquanto, ela é a mulher forte por trás do prefeito, mas em breve irá tomar a frente”, adianta.
P – Dentro da trama de “Amor Perfeito”, a sua personagem é descrita como dominadora e a responsável pelo marido ter se tornado prefeito da fictícia cidade de São Jacinto. Como essa personalidade forte é retrata no enredo?
R – Eu, pessoalmente, acredito que todos os personagens femininos dessa novela são muito fortes. Todas ganham espaço na trama. Ela é a mulher forte por trás do prefeito. Acredito que a história está indo para um local em que ela será prefeita em algum momento. Sem querer dar spoiler, parece o caminho. Por conta dessa virada de chave, não tenho deixado a personagem cair muito para a comédia. Isso fica mais para o Paulo (Betti).
P – Você enxerga a Cândida como uma vilã dentro da história?
R – Acredito que ela tenha equívocos dessa coisa estrutural mesmo. Ela é racista, machista... Mas eram coisas que ninguém questionava naquela época. Acho que ela vai cair em si em algum momento da his-
tória. Estou cada vez mais tendenciosa para esse tipo de papel com discussões sociais. Por isso mesmo, não estou caindo muito para a comédia. A gente tem de mostrar bem esse lado feio, vilanesco mesmo. O personagem do Paulo, por exemplo, é um cara que trai. Tem duas mulheres, não assume o filho. Isso é escroto, né?
P – Como foi seu processo de construção para viver essa ambiciosa primeira-dama?
R – Esse assunto de primeira-dama é uma temática que chama demais a minha atenção. Então, fui pesquisar mais sobre as primeiras-damas. Temos tantas e precisamos entender qual o lugar que elas ocupam, né? Tem um pouco essa discussão, já que elas não são eleitas. Mergulhei bastante na vida da Sarah Kubitschek. Ela tinha trabalhos muito bonitos voltados para a área da saúde.
P – Sua última novela na tevê havia sido “O Sétimo Guardião”, que foi ao ar em 2018. Estava com saudades de fazer televisão aberta?
Eu fiz “Verdades Secretas II”, mas foi bem curto, né? Na verdade, a ideia inicial era fazer “Verdades Secretas II” com uma possibilidade de uma terceira temporada. Então, nessa terceira temporada, minha personagem ganharia mais força, mas acabou não rolando. Com isso, voltei minhas atenções para o teatro e já tinha começado a tocar um projeto quando surgiu o convite. Sabia que não podia deixar de fazer essa novela.
P – Como assim?
R – Quando tudo estava bem fechado na pandemia, eu vi duas reprises de novelas que eu participei: “Império” e “A Força do Querer”. A gente não consegue ver muito o trabalho quando está fazendo. Então, naquele período, eu tive tempo de ver meu trabalho, analisar aquela produção. Depois, eu mergulhei em “Pantanal” – eu não tinha visto na primeira versão. Foi então que eu falei: “gente, esse negócio de novela é sério”. Os assuntos abordados eram de extrema importância, né? Falava de sustentabilidade, economia, os afetos, as relações dos homens, das mulheres, as famílias... Tudo muito incrível.
P – Mas você chegou a ter alguma resistência à tevê em algum momento da sua carreira?
R – Eu demorei a entender sobre essa importância. Fiquei uns 10 anos só fazendo teatro. Um dia a oportunidade surgiu e eu não queria muito. Mas estava fazendo uma grande mudança na minha vida. Estava terminando um casamento, já tinha um filho... Então, vim para fazer “Top Model”, mas eu já tinha feito algumas coisas na Manchete também.
com a televisão em “Amor Perfeito”
Micheli Machado se considera uma ótima equilibrista. A atriz, que voltou ao ar com a segunda temporada de “Auto Posto”, do Comedy Central, precisou de um bom jogo de cintura para conciliar sua agenda profissional recentemente. Além de gravar a série de comédia, ela também se dedicou à reta final dos trabalhos da segunda parte de “Todas as Flores”, que está disponível no Globoplay. “Foi uma dupla jornada, mas, quando a gente faz o que ama, se dedica e vai atrás para fazer dar certo. Precisei mudar a chavinha bem rápido entre os trabalhos”, afirma. Nesta nova temporada, Micheli retorna na pele da divertida Suellen, que integra o quadro de funcionários do Auto Posto Amigos do Nelson. Com o ex-fiscal Roberval, papel de Paulo Tiefenthaler, sedento por vingança e cada vez mais perto de ficar livre da cadeia, Nelson, de Walter Breda, vê o futuro de seu velho posto sem bandeira cada vez mais ameaçado. “É um projeto que tenho muito carinho e que já está dentro de mim. Então, é fácil chegar na Suellen. Ela é bem parecida comigo, mas tem um humor mais ácido. Além disso, ela tem uma voz mais grave, é mais corcunda. Ela precisa saber se impor para lidar com um patrão abusivo como o Nelson. Fiquei muito feliz de conseguir realizar essa segunda temporada”, explica.
A série, que também pode ser vista no Paramount+, conta com Nill Marcondes, Neusa Borges, Rita Cadillac e Grace Gianoukas no elenco. Em seu segundo ano na produção, Micheli valoriza as longas horas de trabalho ao lado dos colegas de cena. “É um trabalho em que temos muito respeito pelos colegas. É uma equipe muito uni-
da. Ficávamos no sol das 6 até as 19h. Era uma rotina puxada, mas todo mundo junto, se ajudando e cuidando um do outro”, elogia.
A trama de “Auto Posto” engrossa uma longa relação entre Micheli e o Comedy Central. A atriz, que é casada com o também ator Robson Nunes, já esteve em outros projetos
de humor do canal. A comédia, inclusive, é uma área em que Micheli se sente bastante à vontade. “Voltar para a comédia é sempre bacana e gostoso. Me sinto à vontade e feliz de realizar projetos cômicos. Tenho um casamento muito feliz com o Comedy Central e espero que dure por muitos anos”, vibra.
OGloboplay é a nova menina dos olhos dos executivos do Grupo Globo. Investindo bastante para a plataforma de streaming decolar e bater de frente com os serviços estrangeiros, a Globo tem colocado sua linha de shows em compasso de espera, exibindo apenas dramaturgias requentadas e já disponíveis há meses para os assinantes do Globoplay. A série de humor “Cine Holliúdy”, no entanto, é o ponto fora da curva da grade. Com sua terceira temporada no ar, a produção escrita por Marcio Wilson segue com seu espaço fincado primordialmente na programação aberta.
“Cine Holliúdy” promove um diálogo bem-humorado entre passado e presente, satirizando um Brasil que é ambientado na fictícia cidade de Pitombas, com uma bela homenagem ao cinema e à cultura nordestina. Agora, na terceira temporada, após o baque pelo
fim de outro relacionamento, Francisgleidison, papel de Edmilson Filho, recebe uma nova chance para o amor. O cinemista Francis conhece Rosalinda, de Larissa Goes, uma cantora de forró que está de passagem pela cidade com sua banda itinerante. Ela ilumina a vida do cinemista, que fica com os quatro pneus arriados e não pensa duas vezes antes de lhe propor um relacionamento sério. Francis continua sendo um cabra apaixonado pela sétima arte, que tenta de tudo para manter vivo seu estabelecimento, enquanto os moradores seguem encantados nas modernidades da televisão. Mas, dessa vez, um investidor misterioso surge na vida do rapaz. Interpretado por Alexandre Borges, que se junta ao elenco na nova leva de episódios, o figurão de terno vermelho propõe dinheiro e prosperidade em troca da alma do sujeito. A troca, no entanto,
gera uma série de complicações na vida do protagonista. Como já havia ocorrido na segunda temporada, as remontagens cinematográficas perdem espaço e protagonismo dentro do enredo cômico. Uma perda significativa para a série, que fica sem o seu principal diferencial e toque de ineditismo. Por outro lado, a produção reforça as histórias criadas para além da trama central envolvendo o cinema de Francis. Matheus Nachtergaele, Heloísa Périssé e Gustavo Falcão, que interpretam Olegário, Maria do Socorro e Seu Jujuba, só afinam a sintonia a cada nova leva de episódios. Heloísa, inclusive, ganhou mais espaço no enredo ao encarnar também o personagem Tião, o apresentador badalado da TV Pitombas. O divertido personagem é uma inteligente e divertida forma de debater o machismo na política. Engrossando uma discussão que nasceu no figurino da ex-
primeira-dama, que não se privava de usar calças na década de 1970, em temporadas passadas.
Se os demais personagens tiveram suas tramas avançadas e renovadas, Francis pouco se modificou ao longo das temporadas. O sonhador cinemista segue mergulhado em uma história que anda em círculos ao tentar bombar seu querido cinema. A mesmice de Francis é um dos poucos pontos negativos da série, mas, ainda assim, o talento singular de Edmilson e sua trupe consegue contornar esse pequeno entrave. Única produção totalmente inédita na linha de shows da Globo, “Cine Holliúdy” começa a sofrer pequenos desgastes com o avançar dos anos, mas ainda se mostra um produto de primeira prateleira e com um destaque importantíssimo: entretém sem subestimar a inteligência do público.
>> ponto de vista mesmo com desgaste natural do tempo, “Cine Holliúdy” segue em alta na grade da globo
Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.
Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.
Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.
Segunda – Lucília comunica a orlando que vendeu a casa deles em Belo Horizonte. Júlio e Sônia se amam. Verônica sugere que marê e orlando adotem marcelino. Aparecida se preocupa com o envolvimento entre Sônia e Júlio. marê se surpreende quando Lucília conta que ficará em São Jacinto. Wanda convida Adélia e Tânia para desfilarem na reinauguração de sua loja. gilda é simpática com marcelino, e marê desconfia. marcelino leva Tânia para se encontrar com Luís.
Segunda – geremias morre, e Lumiar fica arrasada. Dora e Fábio se animam com a chegada de Lui. Jenifer avisa a Sol que mudará seu registro de nascimento. Dora fala com mauri, seu oncologista. Rubens, um atirador, segue Lumiar no iCAES. guiga alerta Lumiar sobre a fuga de Emílio. Lui se solidariza com Dora. Vitinho acerta com Renata e Plínio de fazer um reality sobre o dia a dia de Lui com a banda. Vitinho comunica à banda sobre o reality.
Segunda – Caio reage ao ser expulso de casa por Antônio. Lucinda recebe elogios de marino. Aline afronta Antônio. Caio e Daniel fazem um pacto. Luigi tranca os remédios de Petra em uma gaveta. Elias pega o dinheiro de mara. Daniel critica graça. Caio fica decepcionado quando Aline lhe diz que só pode oferecer sua amizade. Cândida aconselha Caio a ficar no bar com ela. Cândida ameaça contar tudo que sabe sobre irene, caso ela prejudique Caio.
Segunda – Formiga encontra Jeff e Brenda na faculdade e avisa que vai estudar gastronomia. Yuna acredita que Pedro e Chloe estão escondendo algo dela. otto visita Luca na cadeia e afirma que ele e o pai dele estão empenhados em tirá-lo do local. otto fala para Luca que a Luc4Tech não está indo tão bem. glória oferece o apartamento dela para Celeste morar temporariamente e ela aceita, emocionada com o carinho da avó. Um ano se passa e Poliana se prepara para a formatura. Waldisney faz contrabando de aparelhos celulares na prisão.
Terça – Lucília registra toda a conversa com Anselmo. Luís não consegue contar para Cândida sobre seu namoro, e Tânia vai embora decepcionada. ivan tenta chamar a atenção de Lucília. marê revela sua preocupação com Lucília para orlando. marcelino repreende Luís por não enfrentar Cândida. neiva consola Tânia. Wanda desafia Silvio. Lucília observa Anselmo e Cândida, enquanto sai com ivan. Érico conversa com Verônica sobre Anselmo.
Terça – Theo é levado para hospital. Lumiar entrega os documentos de geremias para Heitor. Ben se preocupa com a ex-mulher. Clara avisa a Rafa que Theo está no hospital e implora que Jenifer vá com eles. Ben exige que Heitor cumpra o acordo que fez com Lumiar. Theo se emociona ao ver Jenifer. Ben se surpreende ao saber que Jenifer visitou Theo. neide fala mal de Jenifer ao vê-la com Hugo. Theo não deixa Clara passar a noite com ele no hospital.
Terça – irene disfarça quando Luana entra no quarto. Daniel pergunta a Aline se ela está namorando Jonatas. Kelvin sugere que ninguém deixe Cândida sozinha com irene. Ademir garante a Caio que Antônio quer prejudicar o filho. Anely aconselha Luigi a fugir, depois de contar ao italiano que Daniel está com os números do cartão dele. menah percebe que Jonatas gosta de Aline. Antônio propõe a Luigi que o italiano ajude Petra a se curar, em troca de uma boa colocação de emprego. graça reclama com os pais da falta de atenção de Daniel.
Terça –magabelo faz uma última live, como despedida. Benício vai se dedicar aos estudos para ser astrônomo. Lorena usa as mídias para dar dicas de cosméticos não testados nos animais. Clientes da padaria elogiam o cardápio e Durval agradece Formiga. Starship, nova empresa de otto, lança a versão 2.0 do androide. Em um evento para promover o lançamento, Pinóquio declara que não está mais obcecado em se tornar um menino de verdade e que a capacidade de amar o torna humano. Luca vive em regime semiaberto e tem sua redenção ao trabalhar no CLL.
Quarta – Lucília manipula Anselmo, e Verônica fica desconfiada. gilda tenta disfarçar o incômodo com a presença de Cândida. Silvio pede que Anselmo antecipe a inauguração da fonte luminosa. marcelino avisa a Luís que ele e seus amigos irão ajudá-lo a se encontrar com Tânia. Silvio hostil com marê. Lucília não dá atenção para ivan. marê pede que orlando não deixe Lucília atrapalhar o romance dos dois. Verônica sente ciúmes de Lucília e Anselmo.
Quarta – Jenifer sofre com a descoberta e acolhida por Kate. Clara fica enciumada ao saber que Lumiar está com Theo no hospital. Theo convence Lumiar a investigar o laboratório onde primeiro exame de paternidade foi realizado. banda e a equipe de filmagem flagram Lui e Jade. Dora se interessa pela ideia da gravação do reality no Refúgio e pede que Lui e Sol desistam ir embora. Lumiar conversa com o investigador Estevão sobre o caso do laboratório de DnA.
Quarta – Ruan conta a Antônio que Aline teve que comprar defensivo para acabar com as pragas da plantação. Daniel diz a graça que ficará em casa trabalhando e compra ingresso para o show sertanejo com o objetivo de encontrar Aline. Lucinda oferece para ajudar Aline, sem que Antônio saiba. Luigi ameaça chamar a polícia se Laurita não ajudar Petra a se livrar dos medicamentos. Ademir aceita o pedido de Lucinda e compra os defensivos em seu nome para ajudar Aline. Aline descobre que Antônio está desviando água de suas terras.
Quarta – A emissora não divulga o resumo último capítulo.
não Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.
Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.
Verôniincôque lumiamigos
Silvio é ivan. atrapaciúmes
e é saber cononde o realizado. A Jade. reade investigador
teve pragas casa sertase saiba. ajudar aceita seu Antônio
Quinta – Anselmo se desespera e pede a ajuda de Albuquerque. marê tem uma ideia para dar continuidade ao desfile de Wanda. Verônica se irrita com os elogios que Lucília faz para Anselmo. A reinauguração da loja de Wanda é um sucesso e Silvio fica irritado. Tânia e Luís se encontram, com a ajuda das crianças. marê decide conversar com Lucília, e orlando fica preocupado. Cândida vai com Verônica resolver o problema da fonte luminosa.
Quinta – Jenifer decide pedir ajuda do DJ BelAir. Theo pede para Lumiar dormir no hospital com ele. Simas questiona Theo sobre seu romance com Lumiar. Theo tem alta do hospital e Lumiar o leva para casa. Jenifer pede a ajuda de Yuri para encontrar as pessoas indicadas pelo DJ. Lui e Sol se escondem da equipe de filmagem de Renata. A turma de revisão criminal encontra outro caso, e Jenifer fica abalada. Sol revela para Lui que foi abusada por Theo.
Quinta – Luigi se aproveita do sentimento de gladys por ele para extorquir joias dela. irene dá conselhos a graça. Daniel promete a Aline que terminará com graça. Lucinda estranha as gentilezas de Andrade. irene disfarça sua reação para Daniel, fingindo apoiar o filho quando ele revela que ama Aline. irene manda graça simular logo a gravidez para Daniel. Silvério aconselha Antônio a agir como um pai amoroso enquanto transcorrer a ação judicial. graça comunica a Daniel que está grávida do advogado.
Sexta – Lucília se faz de vítima para convencer marê do porquê se aproximou de gilda. Ítalo convida Adélia para trabalhar no hospital. Cândida e Verônica acusam Anselmo pelo curto-circuito na fonte luminosa. Lucília esconde a expressão falsa ao abraçar marê. orlando questiona marê sobre a conversa com a prima. neiva tira satisfação com Cândida. Albuquerque se surpreende ao encontrar marê na alfaiataria. orlando parabeniza Adélia por seu novo emprego no hospital.
Sexta – Lumiar avisa a Estevão que cuidará do caso sozinha. Janaína se recusa a denunciar Theo, e Jenifer não se conforma. Lui ouve Sol falando sobre ele com Wilma. Ben se encontra com Valéria. Theo chama Lumiar para se encontrar com ele no bar de orfeu. Sol se irrita com a equipe de filmagem. Clara e Helena passeiam pela orla. Lui libera Sol para voltar para casa. Ben confirma a fraude no exame de DnA para Lumiar. Sol se despede de Lui. Lumiar mente para Theo.
Sexta – Daniel fica surpreso com a notícia da gravidez. graça avisa que sua gravidez é de risco e que não pode se aborrecer. Caio pega a caixa de Cândida e, a pedido da amiga, ateia fogo à casa em que viveu quando criança. Caio não segue o conselho de Raoni para jogar a caixa de Cândida no Rio. Aline aceita esperar Daniel até o filho do advogado nascer. Angelina desconfia da gravidez de graça. irene teme que Antônio desista de dar a sucessão para Daniel, se descobrir que o filho está apaixonado por Aline.
Sábado – Albuquerque fala mal de marê para gusmão. Frei Severo castiga marcelino. gilda se anima ao saber do novo emprego de marê. Érico parabeniza Júlio por seu novo cliente. Lucília garante a orlando que não revelará seu segredo para marê. marê chega de carro com os artistas da Cinédia e gilda fica furiosa. Lili flerta com ivan. Violeta reclama ao descobrir que sua camareira a abandonou. marê conta para orlando sobre a ida de Albuquerque à alfaiataria.
Sábado – Sol acolhe Jenifer. Jairo surpreende Bruna. Ben tenta convencer Vanessa a denunciar Theo. Sol se preocupa ao saber que Jenifer está tentando processar Theo. Dora se encanta ao ver Fábio atuar com Wilma e Érika. Hugo e Jenifer começam a namorar. o cinegrafista filma Dora e Wilma tendo uma conversa decisiva. Sol observa Jenifer e Hugo namorando. Lui se aconselha com Wilma. Vanessa conta para orfeu que Ben quer processar Theo.
Sábado – Aline conta a Daniel sobre a conversa que teve com irene. Aline teme pela segurança de isabel. isabel pede dinheiro a Antônio em troca da carta que Aline lhe escreveu. Aline conta a Caio que Antônio está desviando a água de suas terras. Caio presenteia Aline com um drone. Kelvin observa Ramiro com isabel. Silvério comunica a Antônio que Caio tem direito a parte correspondente à herança da mãe. irene pede a Petra que prejudique a colheita de Aline. Caio encontra o corpo nas terras de Aline e avisa a marino.
Aexperiência de realizar reportagens para o “Conversa com Bial” acabou fazendo com que Pedro Bial e sua equipe se tornassem uma espécie de núcleo de produção dentro da plataforma Globoplay. Após a realização da série documental “Em Nome de Deus”, o mesmo coletivo acabou sendo responsável pelo retorno do “Linha Direta” à grade da Globo. “Produções sobre crimes reais voltaram a ser sensação no mundo inteiro. As histórias podem render grandes programas de investigação e meu interesse está nos fatos. Acredito que, assim como o documentário sobre o João de Deus, estamos realizando um serviço para a sociedade e provocando o público para uma reflexão”, avalia o jornalista.
Natural do Rio de Janeiro, Bial está na Globo desde o início dos anos 1980. Por anos, foi um correspondente internacional da emissora na sucursal de Londres, Inglaterra. De volta ao Brasil, em meados dos anos 1990, acabou como âncora do dominical “Fantástico”, onde ficou por mais de uma década. Foi nesse ponto que Bial resolveu fazer a transição para a área de entretenimento da Globo como apresentador do realityshow “Big Brother Brasil”, onde ficou de 2002 a 2016. Paralelamente ao reality, se arriscou no programa de debate “Na
relevantes como feminicídio, violência contra crianças, LGBTfobia, racismo, entre outros. Além dos assuntos abordados, a condução também é aos olhos do agora, aproveitando-se dessa hiperconexão que está no nosso cotidiano e que tem implicações e consequências na linguagem do programa.
P – As câmeras estão em toda parte, certo?
R – Exatamente. Hoje em dia é muito difícil qualquer coisa acontecer em uma grande cidade sem que tenha sido captada por duas, três câmeras de segurança ou por alguém com celular filmando o momento. Isso tudo determina a investigação, os registros e em como tudo é mostrado no programa.
P – Existe algum cuidado para driblar o sensacionalismo?
Moral”, entre 2012 e 2014, sem muito sucesso. Já fora do “BBB”, em 2016, investiu em um talk-show na GloboNews, “Encontro com Bial”, que deu origem ao “Conversa Com Bial” no ano seguinte. “Até hoje me falam sobre o ‘BBB’. Foi um momento feliz da minha carreira, mas uma hora decidi retornar ao jornalismo de forma mais intensa”, avalia. Aos 65 anos, ele se orgulha da trajetória na tevê e valoriza o bom momento do programa e a repercussão de sua performance à frente do programa de true crime. “Me orgulho da clareza e transparência que estamos entregando à programação noturna da Globo”, gaba-se.
P – O sensacionalismo dava o tom das primeiras versões do “Linha Direta”. O que o atraiu para o posto de apresentador desta retomada do programa?
R – Foi justamente o fato de ter liberdade para mexer no formato. O programa tinha um tipo de abordagem e troca com o público e ficou identificado por isso. Neste retorno, a ideia é apresentá-lo ao telespectador de uma forma mais arrojada, atraente e mais antenada com os dias de hoje.
P – Como essa atualização se desenvolve?
R – Em cada um dos programas teremos temáticas
R – Estamos mais focados na investigação do que em imagens fortes. O programa apresenta entrevistas de pessoaschave dos casos, sejam elas parentes ou especialistas, e também conta com a participação de profissionais da nossa própria equipe de roteiristas, que trabalharam na apuração das histórias.
P – Como é conciliar a produção do “Linha Direta” e do “Conversa com Bial”?
R – A agenda está bem cheia, mas sou organizado e tenho uma equipe incrível. São projetos que mexem comigo de formas diferentes, complementam minha paixão pelo jornalismo e os novos rumos tanto das produções true crime quanto dos talk-shows. O “Conversa” já tem seu espaço, foi mudando ao longo do tempo e o público comprou a ideia de inesperado que o programa apresenta.
No gênero bíblico, nem sempre dá para os atores se inspirarem apenas nas escrituras para a composição de seus papéis. Afinal, nem todos os personagens são citados nas escrituras sagradas e outros, mesmo aparecendo ali, não se revelam tanto. É o caso de Abital, a sétima esposa de Davi. Na série “Reis”, da Record, quem fica responsável por interpretá-la é a brasiliense Isabella Dionísio. “Sabemos pouca coisa sobre ela. Provavelmente, Davi a conheceu no estrangeiro, em um momento de conquista de novas terras”, presume ela, que é só elogios para Abital. “É uma mulher doce, tranquila e pacífica, que traz uma simplicidade que conquista Davi e a difere das demais esposas. Tem fé e uma adoração enorme pelo marido”, valoriza.
Na trama, Abital cria um forte laço de amizade com Eglá, vivida por Sâmia Abreu, a sexta esposa do Rei Davi, interpretado por Cirillo Luna. Juntas, elas tentam apaziguar os ânimos no harém – que, segundo Isabella, estarão bem aflorados tanto na sexta quanto na sétima temporadas da série. Então, sua composição se baseou mais no caráter e nos valores de Abital. “Me inspirei em his-
tórias reais e fictícias de mulheres que sempre foram muito dedicadas à família, aos filhos e ao marido. Os filmes que possuem esse universo de realeza também ajudaram. Existe toda uma postura e um gestual específicos daquela época, daquele lugar”, conta.
Essa é a primeira vez que Isabella participa de um texto bíblico. E parece entusiasmada com a novidade. “É um desafio maravilhoso. As aulas de História, as pesquisas em cima da própria ‘Bíblia’, as preparações e imersões são muito diferentes de qualquer outro trabalho. Isso só me acrescenta como atriz e como pessoa”, enaltece. Além disso, Abital tem algumas cenas de comédia, o que também agrada à atriz. “Felizmente, tenho uma boa experiência com humor e isso me trouxe certa familiaridade. É como nós, ato-
res, dizemos: para fazer humor, é preciso levar as dores do personagem muito a sério. Só assim vai funcionar”, aponta.
Nome completo: Isabella Dionísio Souza.
Nascimento: 20 de janeiro de 1991, em Brasília, no Distrito Federal.
Atuação inesquecível: Como Electra, da peça “Electra”, do dramaturgo grego Sófocles.
Interpretação memorável: Joaquim Phoenix no filme “Coringa” e Meryl Streep no longa “O Diabo Veste Prada”.
Momento marcante na carreira: “Minha primeira aparição na televisão, em ‘Malhação ID’”.
O que falta na televisão: “Diversidade de gêneros fictícios. Como uma novela mais surrealista e menos naturalista, por exemplo”.
O que sobra na televisão: “É sempre o mesmo perfil de personagens e, consequentemente, de atores”.
Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Torres.
Se não fosse atriz, seria: Cantora ou bailarina.
Ator: Ricardo Darín.
Atriz: Meryl Streep.
Novela: “A Favorita”, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida originalmente pela Globo entre 2008 e 2009.
Vilão marcante: Carminha, papel de Adriana Esteves em “Avenida Brasil”, novela escrita por João Emanuel Carneiro e exibida originalmente pela Globo em 2012.
Personagem mais difícil de compor: Electra.
Que novela gostaria que fosse reprisada: “Ribeirão do Tempo”, escrita por Marcílio Moraes e exibida originalmente pela Record entre 2010 e 2011. Que papel gostaria de representar: Nazaré Tedesco, papel de Renata Sorrah em “Senhora do Destino”; Miranda, papel de Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada”; e Medeia, personagem-título da tragédia grega de Eurípides.
Filme: “O Segredo dos Seus Olhos”, dirigido por Juan José Campanella e lançado em 2009; e “Pequena Miss Sunshine”, dirigido por Valerie Faris e Jonathan Dayton e lançado em 2006.
Autor: José Saramago.
Diretor: Pedro Almodóvar.
Vexame: “Já fiz xixi nas calças de tanto rir”.
Mania: “De falar sozinha”.
Medo: “Da instabilidade profissional e da solidão”.
Projeto: “Ter a minha própria escola de artes”.
Ofluxo de produção dos serviços de streaming mudou o comportamento de muitos telespectadores. Com a aposta alta em séries, o público pode maratonar seus programas favoritos, na hora que quer. Para os atores, esse esquema traz um prazer a mais: a possibilidade de integrar o elenco de uma história que, há tempos, já acompanha. Foi o que aconteceu com Jean Marcel Gatti. Fã de “Impuros” desde a estreia, em 2018, ele poderá ser visto na quarta temporada, prevista para estrear em breve no Star+. “Tinha acabado de assistir à terceira temporada e recebi o roteiro da próxima. Estava ansioso para saber o que iria acontecer e, quando estava lendo, me deparei com meu personagem. Parei, refleti e falei: ‘agora, faço parte disso’”, lembra Jean, que também estará na quinta leva de episódios de “Impuros”.
Na trama, ele dá vida a Coisa Ruim, grande estrategista e braço direito do líder da maior facção brasileira. “O nome assusta, mas é para isso mesmo que serve. Ele é vaidoso e fissurado em matar”, adianta o intérprete. Para construir o personagem, Jean adotou uma técnica que já pratica em outros trabalhos. “Tenho um caderninho e lá escrevo tudo o que crio e interpreto. Por ser palhaço, uso os meus defeitos a meu favor. Por exemplo, sou calvo. A partir disso, tive a ideia de
levar para o set de gravação um pente e usei para pentear a minha calvície durante uma cena de ação. Hoje, o pente é a marca do Coisa Ruim”, conta.
A busca por referências, confessa, foi o mais complicado. Mesmo porque não daria para conhecer, de dentro, o submundo do crime. “Pesquisando, encontrei um cara chamado Fuminho, que é o braço direito do Marcola, líder do PCC. Assisti a entrevistas deles e de pessoas falando sobre eles. Daí, consegui extrair muitas coisas”, entrega ele, que já tinha feito um teste para a série quando recebeu o convite, mas era para outro papel e a resposta, na época, foi negativa.
“Impuros” contou com gravações no Uruguai, mas todas as cenas de Jean como o Coisa
Ruim foram rodadas no Rio de Janeiro. Mesmo assim, ele acabou trabalhando com colegas estrangeiros. “O mais incrível foi contracenar com atores argentinos, como Michel Noher e Azul Fernández. Tenho fluência em espanhol e cheguei a propor que o Coisa Ruim falasse em espanhol com os personagens. Mas entramos em um consenso de que manteríamos o português”, conta Jean, que no final de abril começou a gravar “Matches”, série da Warner na qual interpreta um palhaço, e está no elenco do filme “Essa Noite Seremos Felizes”, com Othon Bastos e Bete Mendes, dirigido por Diego dos Anjos, sem previsão de estreia.
Durante as gravações de “Impuros”, duas sequências acabaram se tornando mais es-
peciais para Jean. Uma aconteceu justamente em seu primeiro dia de gravação. “Teve muita ação e muito tiroteio e eu nunca tinha feito nada desse gênero. Foi uma cena bem complexa, porque o Coisa Ruim entrava matando geral”, recorda. Já a outra foi quando Jean conseguiu dividir o texto com Raphael Logam, protagonista da trama, que dá vida ao Evandro do Dendê, jovem de uma favela do Rio que se torna um dos maiores traficantes do Brasil e que lhe rendeu duas indicações ao Emmy Internacional. “Eu ainda não o conhecia. Lembro que era um texto imenso e interpretá-lo na frente do protagonista da série foi difícil. Estava muito ansioso, mas foi incrível. Raphael é um gênio e me ajudou muito”, derrete-se.
Ahistória de “D.P.A. –Detetives do Prédio Azul” nasceu e ganhou relevância dentro da televisão. A produção infantojuvenil, no entanto, não se limitou ao tradicional vídeo para se manter viva por mais de 10 anos diante de uma nova geração inquieta e digital. Além da série do Gloob, o projeto também contabiliza três longas, uma peça de teatro que rodou o Brasil recentemente e inúmeras webséries e spin-offs produzidos. E é com toda essa bagagem que os protagonistas Max, Flor e Zeca, interpretados por Samuel Minervino, Nathalia Costa e Stéfano Agostini, estreiam a 17ª temporada da série a partir da próxima segunda, dia 22, no canal Gloob. “É um desafio manter uma série com sucesso e relevância por tanto tempo. Porém, acreditamos que ‘D.P.A.’ é uma marca que transcende a tevê e os canais lineares. Nós queremos estar onde nossas crianças estão e percebemos que a conexão que o público tem com a marca vai muito além da plataforma em que ela é apresentada”, defende Flavia Costa, que ocupa a função de Gerente de Conteúdo Infantil de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo.
As novidades da temporada ficam com o novo cenário da Casa Bizâncio – uma venda nada convencional – e as participações especiais de Luiz
Fernando Guimarães e Totia Meirelles, como visitantes dos reinos de Armadion e Ondion. “Eu sempre acompanhei ‘D.P.A.’ e assistia aos episódios todos os dias. Fico muito feliz em fazer parte dessa história. Sempre foi um sonho meu participar de ‘D.P.A.’ e é muito legal acompanhar como o canal e o projeto só crescem com o passar dos anos. Nós sabemos como é difícil manter um projeto por 11 anos, é muita coisa e eu tenho muito orgulho disso”, valoriza Stéfano, que vive o pequeno detetive da capa verde.
Nos novos episódios, os moradores do Prédio Azul vão passar bastante tempo na Casa Bizâncio, a nova loja com um visual retrô e um toque de feitiçaria inaugurada por Rúbia, papel de Anna Sophia Folch,. No estabelecimento, objetos mágicos e ordinários se misturam e vão atrair muitos visitantes deste e de outros mundos. “Acho que a Flor es -
tá mais madura, mas continua com espírito de liderança. Me inspirei na personagem Anne da série ‘Anne with an E’ e também na Rapunzel. Duas personagens que amo e têm muito em comum com a Flor”, explica Nathalia, que é a detetive da capa vermelha. Ao longo da temporada, Max fica curioso com a possibilidade de desmontar e montar os itens antigos de Rúbia; já Zeca teme que o lugar traga alergias; e Flor se empolga achando tudo muito ecológico e sustentável. “O Max continua sendo um detetive atento, com uma superaudição e muito corajoso. Gosto muito porque ‘D.P.A.’ se dá bem com todas as gerações, isso é muito legal! E também respeitamos muito cada uma delas”, valoriza Samuel, que encarna o detetive da capa amarela.
A Casa Bizâncio também vai ser o cenário de um videoclipe de Leocádia, de Cláudia Netto, que decide investir mais
uma vez na carreira musical. Galanteada pelo empresário do ramo de privadas e bidês Frank Fracassorium, vivido por Gustavo Gasparani, que se apaixona por ela, a síndica, recebe o tão sonhado patrocínio. “Esse novo cenário chega para trazer para o público, de uma maneira mais enérgica, ideias que sempre estiveram presentes em ‘D.P.A.’: preservação do meio ambiente, reciclagem, reaproveitamento e consciência ecológica”, explica Flavia, que também abordará a importância da vacinação ao longo do enredo infantojuvenil. “O prédio vai ser transportado magicamente para o início do Século XX, na época da revolta da vacina. Com isso, recebe a visita de Oswaldo Cruz, que vem conscientizar os moradores a respeito da importância da vacinação. Tudo isso recheado de mistério e muita investigação que são a marca registrada da nossa série”, completa.
Com mensagens sobre vacinação e preservação ambiental, “D.P.A. –Detetives do Prédio Azul” chega à 17ª
A história do esporte brasileiro tem um personagem importante, mas longe da função de atleta. Galvão Bueno foi o narrador responsável por grandes momentos do esporte nacional. Com uma trajetória polêmica e intensa, o narrador revisita sua história pessoal e profissional no documentário “Galvão: Olha o que ele fez”, original Globoplay. “Esse projeto vai apresentar às pessoas um pouco do Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno”, explica o célebre narrador. Com dois episódios já disponíveis na plataforma de “streaming”, a série documental começou a ser produzida ainda no primeiro semestre do ano passado. A equipe do Globoplay viajou com Galvão para os Estados Unidos, Japão, Catar, e alguns de seus refúgios, como a casa de Londrina, no Paraná, e a fazenda Candiota, no interior do Rio Grande do Sul, atrás de histórias desconhecidas, bastidores e a intimidade deste carioca que virou um cidadão do mundo. “Galvão é um dos personagens mais complexos da tevê. Há quem o ame. Há quem o odeie. E há quem o ame e o odeie ao mesmo tempo. O documentário descasca a alma e o mito Galvão Bueno. Perfeições e imperfeições. Ira e doçura”, afirma o diretor Sidney Garambone, que divide a função com Gustavo Gomes.
Mauricio Destri irá integrar o elenco de “Luz”, novo original Netflix. A produção infantojuvenil conta a história de uma menina em busca de respostas sobre suas verdadeiras origens. O projeto nacional ainda não tem data de estreia prevista.
Após participar de “Pantanal”, Lucas Leto irá protagonizar o longa “Um Ano Inesquecível – Outono”, original Amazon Prime Vídeo. Na trama, ele vive João Paulo, um jovem músico de rua que sonha em viver da sua arte. A produção é baseada na obra de Babi Dewet.
José Henrique Fonseca estará à frente da direção da terceira temporada de “Bom Dia, Verônica”, original Netflix. A criação é de Raphael Montes, baseada no livro que ele escreveu com Ilana Casoy. A série é estrelada por Tainá Müller.
Luitha Miraglia irá comandar a oitava temporada de “Shark Tank Brasil”, do Sony Channel. O “reality show” de empreendedorismo já está em fase de gravações. O programa tem estreia prevista para o segundo semestre.
Aos oito anos, Matheus Assis faz sua estreia em uma novela das nove. O pequeno ator integra o elenco de “Terra e Paixão”, da Globo. Na história, ele vive João, o filho da protagonista Aline, papel de Bárbara Reis. “Estou muito feliz de gravar a novela. Estou cercado de bons atores, como o Cauã Reymond e a Bárbara. Todos são muito legais, brincam comigo. Tenho nem palavras”, vibra.
Apresentadora do “Esporte Espetacular”, Bárbara Coelho fará a cobertura “in loco” da Copa do Mundo Feminina. A jornalista participará diariamente dos programas e telejornais, trazendo as notícias atualizadas sobre tudo que estiver acontecendo na Oceania. A competição internacional será disputada na Austrália e na Nova Zelândia entre julho e agosto.
De folga das novelas desde o fim de “Cara e Coragem”, Mariana Santos participa do quadro “ABC do Mion”, do “Caldeirão”. Na produção, ela está ao lado de Dani Calabresa, Jojo Todynho, Lucio Mauro Filho, Luis Miranda e Welder Rodrigues. No programa, Marcos Mion conta com a presença de seis alunos ilustres que vão confundir a cabeça dos anônimos e do público de casa. Mion faz as perguntas e o time de alunos precisa dar respostas convincentes, mesmo que não sejam verdadeiras. Cabe aos dois participantes anônimos falarem se a resposta dada foi inventada ou se está correta. “Todo mundo fica curioso para saber quem está inventando e quem está falando a resposta certa. É bem divertido. A gente quer leveza e quer dar risada, então nada melhor do que um quadro assim”, valoriza Mariana.