Gravataí, Quarta-feira, 17 de março de 2021 ANO XV | Edição # 3668 | Diário Venda avulsa R$ 2,50 WhatsApp (51) 9 9415.3122
Vereador Roberto Andrade é mais uma vítima da 3 Covid-19
3
Para conter aglomerações, prefeitura orienta comunidade do Morro Itacolomi Ação teve como objetivo orientar a população. Página 8
Sanitização das paradas de ônibus é retomada em Gravataí As paradas do Centro, por serem locais com maior circulação de pessoas, estão sendo as primeiras a serem higienizadas
8
Divulgação
Reprodução/Facebook
É consenso que deve haver um esforço maior de comunicação no sentido de sensibilizar as pessoas para cuidados preventivos
Divulgação/PMG
Em reunião com líderes empresariais e autoridades, prefeito Zaffalon descarta lockdown em Gravataí
2
Quarta - feira, 17 de março de 2021
PREVISÃO DO TEMPO
Variedades O Serviço Social da Indústria (SESI), disponibiliza mais de 17 mil recursos pedagógicos e digitais gratuitos. A plataforma educativa é um ambiente virtual de estudo, com jogos, infográficos e conteúdos dinâmicos e interativos de diferentes áreas do conhecimento – de português e geografia a química e física. O material gratuito pode ser acessado no site sesieducacao. com.br
Fonte: ClicTempo
RADAR
O Senado dos Estados Unidos confirmou a deputada Deb Haaland como secretária do Interior do país, tornando-a a primeira indígena a chefiar uma pasta no gabinete, e garantindo a ela um papel central nos planos gerais do presidente Joe Biden de combate às mudanças climáticas. A ascensão de Haaland ao gabinete é o resultado de semanas de campanha por nativosamericanos e grupos ambientais que apoiam sua indicação histórica. Ela enfrentou a resistência de parlamentares republicanos por suas visões sobre a indústria do petróleo.
J. Scott Applewhite/AP Photo
opinião
Trabalhar em casa contribui para o meio ambiente? A pandemia da Covid-19 tem demonstrado que o home office é tecnicamente viável e veio para ficar. Firma-se o modelo híbrido de trabalho remoto, na medida em que este permite o revezamento entre o trabalho em casa e na empresa, equilibrando qualidade de vida, produtividade e necessidade de interação social. Atento às milhares de notícias (e fake news) sobre a pandemia que leio, vejo e escuto diariamente em todos os meios, uma delas me chamou a atenção: ela dizia que, além de inúmeros benefícios para as empresas, o home office contribui ainda para o meio ambiente. Essa afirmação trata-se de uma realidade complexa que precisa de análise crítica e mensuração científica. No centro dessa discussão estão, principalmente, energia, água, alimentação e mobilidade, justamente os recursos que mais causam lesão ambiental ao planeta. De fato, é possível considerar que o home office acelerou a transformação digital, especialmente em digitização e digitalização de processos corporativos. Além de agilidade nos processos, houve diminuição do uso de papel e impressões. Também há que se considerar a menor mobilidade e, portanto, menor consumo de combustíveis. Ainda é possível considerar a menor necessidade por roupas e calçados novos. Contudo, a realidade já dá alguns indícios de que o impacto do trabalho remoto no meio ambiente também depende do estilo de vida do colaborador. Se a rotina de trabalho está implicando em maior uso de recursos, como água e energia, então, o home office pode estar sendo uma prática menos sustentável se comparado ao trabalho tradicional na empresa. O mesmo é válido para a alimentação. Se houver aumento do consumo de alimentos industrializados, então é esperada maior geração de resíduos, especialmente plásticos, que também são predominantemente originados do petróleo. Percebe-se, portanto, que estilo de vida e
hábitos de consumo são elementos decisivos na análise do impacto do trabalho remoto sobre o meio ambiente. Diante disso, a empresa deve promover a sustentabilidade ambiental também no home office, uma vez que ocorre uma evidente transferência de responsabilidades sobre o uso de recursos, especialmente os já mencionados, como energia, água e alimentação. Deve, por exemplo, orientar a adequada disposição de móveis e equipamentos para o melhor uso de iluminação natural, o uso de embalagens retornáveis para aquisição de refeições, o consumo consciente de água, o consumo de serviços e produtos ofertados próximos à residência dos colaboradores, dentre outros possíveis comportamentos domésticos que ampliem a consciência sobre o consumo de recursos, como princípios do minimalismo, por exemplo. Consciência sobre o consumo significa abandonar comportamentos automáticos e agir objetivamente nos chamados 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar), princípios basilares da sustentabilidade ambiental que também devem estar presentes nas práticas de toda empresa. Este tempo, do novo normal do trabalho remoto, também é o tempo em que o planeta chega ao chamado ponto de não retorno da capacidade de autorrecuperação dos sistemas naturais. Sobram evidências científicas dessa possível realidade sem volta. Portanto, pesa sobre o colaborador a necessidade de transformar o seu escritório doméstico em um reduto ambientalmente sustentável, inclusive podendo contribuir com as letárgicas práticas de neutralização de emissões de carbono da grande massa das empresas globais.
Cleonir Tumelero
doutor em Administração, é professor de Administração e Gestão Ambiental da Universidade Positivo
Campanha divulga possibilidade de destinar parte do Imposto de Renda para os fundos de proteção da infância e do idoso
Um submarino, que ainda estava em construção e, segundo suspeitas dos agentes, tinha capacidade para transportar até duas toneladas de drogas, foi apreendido pela polícia no sul da Espanha. Esses veículos são usados para evitar a detecção pela guarda costeira. O "narcosubmarino" de nove metros de comprimento é a primeira embarcação com essa função construída na Europa, informou a Europol.
click
Durante o período de entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, é possível destinar, na própria declaração, até 3% do imposto devido para o Fundo de Amparo à Criança e ao Adolescente da União, do Estado ou do Município e 3% para os Fundos do Idoso. Os Fundos são geridos pelos Conselhos e sujeitos à fiscalização do Ministério Público, do Poder Legislativo, dos Tribunais de Contas e da sociedade. Os recursos destinados devem ser aplicados, exclusivamente, em projetos vinculados a tais áreas. O Rio Grande do Sul tem hoje um potencial de doação por pessoas físicas de R$400 milhões, tendo sido destinados, diretamente na DIRPF, R$17,07 milhões no ano passado - ou seja, apenas,27% do valor total que poderia ser destinado no Estado.A destinação é válida para aqueles que optarem pela declaração no modelo completo e pode ser realizada por quem apura imposto a pagar ou a restituir. A Receita Federal disponibiliza orientações sobre a destinação no seu site. Na página há também um passo a passo sobre o preenchimento da destinação no programa
NAS REDES
A entrevista do Abel Ferreira ao SporTV foi uma AULA para o futebol brasileiro. Isso vale para nós, jornalistas, para gestores, treinadores e torcedores. Inteligência tática e técnica muito acima da média. Visão extraordinária sobre conceitos e processos.
Handout / EUROPOL / Spanish National Police
Filipe Gamba, jornalista | @filipegamba
Cidade
Quarta - feira, 17 de março de 2021
3
Em reunião com líderes empresariais e autoridades, prefeito Zaffalon descarta lockdown em Gravataí É consenso que deve haver um esforço maior de comunicação no sentido de sensibilizar as pessoas para cuidados preventivos Em reunião online organizada pelo prefeito Luiz Zaffalon, na tarde desta terça-feira, 16, líderes empresariais e de classe e autoridades avaliaram que outras medidas restritivas o município pode adotar para conter o avanço da doença. Em Gravataí já são 432 pessoas que morreram vítimas do Covid-19. Em princípio, foi descartada a possibilidade de um lockdown, o que implicaria fechamento de todos os setores. É consenso, no entanto, que deve haver um esforço maior de comunicação no sentido de sensibilizar as pessoas para cuidados preventivos, especialmente evitando as aglomerações. “Estamos aqui para compartilhar pontos de vista sobre esse momento complicado que vivemos. É complicado decidir tudo sozinho, sobre o que estamos fazendo e para onde estamos indo, e este coletivo pode pensar de forma mais ampla”, explicou o prefeito. Uma das primeiras abordagens feitas por Zaffa foi sobre a vacinação: “Meus amigos, não tem vacina para vender. Nem é falta de dinheiro. O presidente da Granpal (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre presidida pelo prefeito de Nova Santa Rita, Rodrigo Battistella.) esteve no Butantã, em São Paulo. Só a partir de setembro, ele ouviu. Se tiver, vamos comprar. Vacina é sim uma questão que resolve, mas de onde vamos tirar?”. O relato feito pelo diretor técnico do Hospital Dom João Becker, Fernando Issa, evidenciou ainda mais a necessidade de ações para conscientização da população. “O hospital de campanha, projetado para dez leitos, chegou a ter 60 pacientes. Seria somente para casos não graves, mas teve de atender esses também”, disse. Segundo Issa, que resaltou e elogiou a forma coordenada de trabalho com a Secretaria de Saúde do
Divulgação/PMG
Município, o Becker passou a fazer uma “gestão melhor dos acessos”. Isso foi possível porque as UPAs também passaram a acolher doentes, além da rede de atenção básica, que também acolhe casos mais leves. “Mantendo essa estratégia, vamos conseguir fazer um atendimento mais eficiente, diminuindo um pouco a pressão”, observou o diretor. Segundo o secretário municipal de Saúde, Régis Fonseca, se não fosse a Santa Casa, Gravataí estaria em condições muito piores. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. São R$ 4 milhões de investimento a mais por mês destinados à ampliação da estrutura para atendimento Covid”, afirmou Régis. O número de leitos aumentou de 32 para 150. A presidente da Associa-
ção Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (Acigra), Ana Cristina Pastro Pereira, se mostrou solidária à situação pela qual o município passa e disse que a entidade seria favorável a uma paralisação completa das atividades econômicas e sociais, mas somente durante o fim de semana, retornando na segunda-feira. “A pandemia está matando, mas a falta de trabalho também. As pessoas não têm o que comer, e os números são assustadores. Entendemos que não é no trabalho que o contágio está acontecendo”, afirmou. O mesmo posicionamento foi compartilhado com o presidente do Sindilojas, José Rosa. “Capão da Canoas fez um lockdown até em mercados e farmácias, no fim de semana. Na sexta-feira deu uma súper
lotação. Deu aglomeração. Foi uma experiência que nesse formato não deu certo”, comentou. Ao final do encontro, o prefeito Zaffa estava convencido de que a cidade não entrará em lockdown. “Esse tipo de ação precisa ser muito bem articulada com as demais prefeituras da região”, explicou o prefeito. CONSCIENTIZAÇÃO – A principal ideia para uma ação de comunicação partiu da juíza Valéria Wilhelm, da 1ª Vara Criminal e diretora do Fórum de Gravataí. Ela sugeriu uma estratégia voltada às crianças, como forma de sensibilizar toda a família. “Minha proposta é uma campanha forte junto à população, ‘Gravataí unida pela vida’, em especial junto às crianças.
Não temos solução, mas temos previsão de que esse vírus vai continuar”, ponderou a juíza. Ela mesma apresentou o esboço de uma letra para a composição de um jingle. Também estiveram presentes à reunião: o vice-prefeito Levi Melo; Samanta Soares, Procuradora Geral do Município; Mari Leia Bastiani, Chefe de Gabinete; coronel Flávio Lopes, Secretário Municipal de Assuntos de Segurança Pública; Luiz Fernando Aquino, secretário Adjunto de Governança e Comunicação Social; Alan Vieira, presidente da Câmara de Vereadores de Gravataí; Janine Rosi, promotora de Justiça da Promotoria de Justiça Cível de Gravataí; major Luis Neves, comandante do 17º BPM de Gravataí; e Deivti Dimitrios, presidente da OAB Gravataí.
Vereador Roberto Andrade é mais uma vítima da Covid-19 Morreu na manhã desta terça-feira o vice-presidente da Câmara de Vereadores de Gravataí, Roberto Andrade, 45 anos, vítima de complicações da Covid-19. O parlamentar estava internado no hospital de campanha do Hospital Dom João Becker desde 1º de março. Presidente
do Partido Progressistas (PP), estava em seu quinto mandato como vereador. Ele deixa um filho e os pais, Zeca e Laci. A Câmara de Vereadores decretou luto oficial de sete dias e emitiu nota oficial.O prefeito Luiz Zaffalon decretou luto oficial de três dias em memória de Robertinho
EC 4
REPÓRTER
Quarta - feira, 17 de março de 2021
Especial
Caderno sobre sustentabilidade, meio ambiente e ecologia publicado pelo Jornal de Gravataí
Quinta-feira, 17 de março de 2021 | ANO V | Edição # 33 | Mensal
Pesquisa identifica abelha e planta nativas que produzem mel branco O mel branco, mel monofloral feito a partir do pólen de uma planta predominante, é característico de Cambará do Sul e bastante apreciado pelo sabor delicado. Normalmente é produzido pelas abelhas exóticas europeias, da espécie Apis melifera. No entanto, equipe de pesquisadores da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em conjunto com USP, UFSCar, PUC/ RS e Ulbra, conseguiu identificar uma espécie de abelha nativa sem ferrão, a guaraipo (Melipona bicolor), que também fabrica este tipo de mel. A pesquisa conseguiu, ainda, identificar qual a principal planta utilizada para a fabricação do mel branco pelas guaraipos: a árvore carne-de-vaca (Clethra scabra), que, assim como a abelha, é uma espécie nativa da floresta de araucárias da região dos Campos de Cima da Serra. Os resultados foram publicados em artigo na revista científica Biota
Neotropica, da Fapesp. “Analisamos cinco espécies de abelha sem ferrão e constatamos que a guaraipo tem mais de 90% de pólen da carne-devaca, então essa abelha é quase uma especialista na produção de mel branco”, conta a pesquisadora Sidia Witter, coordenadora da pesquisa. De acordo com ela, no Rio Grande do Sul, tanto a guaraipo quanto a carne-de-vaca estão ameaçadas de extinção. “O que significa que o mel produzido por esta abelha também se encontra ameaçado de extinção”, alerta. Sidia destaca que a investigação sobre a guaraipo foi uma sugestão de um meliponicultor da região que, a partir das próprias observações, já havia notado que esta espécie de abelha nativa também produzia mel branco. “Conduzimos a pesquisa na propriedade do Sélvio Carvalho, que é um apicultor conservacionista que cria abelhas sem ferrão em Cambará do Sul. Foi a partir do conhecimento dele que fomos buscar a
identificação dos pólens que davam origem a esse mel branco. Esse trabalho já está sendo realizado há vários anos na propriedade desse apicultor, mostrando uma parceria entre o pesquisador e o produtor”, detalha. Este estudo pode subsidiar a indicação geográfica na forma de Denominação de Origem (DO) para Mel Branco de Cambará do Sul. Denominação de origem é o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. Meliponicultura sustentável As descobertas feitas pelas pesquisas com a guaraipo em Cambará do Sul trouxeram desdobramentos para novos projetos de pesquisa, que estão atualmente em fase de
Anúncio 26x10
captação de recursos. O escopo destas pesquisas aborda desde a biologia e ecologia das guaraipos, passando pela análise físico-química dos méis produzidos pelas abelhas sem ferrão, até a produção de mudas de carne-devaca.
Conforme Sidia, a ideia é promover a meliponicultura sustentável utilizando abelhas e plantas nativas para diversificar a produção agrícola e agregar renda à propriedade rural. "As abelhas sem ferrão são
muito presas às condições ecológicas das regiões que elas habitam, então a finalidade é conservar as abelhas nas áreas de ocorrência natural, mas pensando também numa forma de o meliponicultor agregar renda à pequena propriedade", conclui.
EC
Quarta - feira, 17 de março de 2021
Especial
REPÓRTER
5
Cerca de 890 toneladas de plásticos são despejadas no mar brasileiro por dia. A poluição marinha por plásticos é um grave problema global, que tem efeito sobre os ecossistemas marinhos, o clima, a qualidade de vida da população e as atividades econômicas que dependem do mar. Um estudo da organização não governamental e sem fins lucrativos, Oceana, mostra que o Brasil, maior produtor de plástico na América Latina, é responsável por pelo menos 325 mil toneladas desses resíduos, que são levados a partir de fontes terrestres tais como lixões a céu aberto e descartes inadequados a cada ano. Os dados fazem parte do relatório “Um oceano livre de plástico – desafios para reduzir a poluição marinha no Brasil”.
Mais do que reciclar, é preciso reduzir a geração de resíduos sólidos no meio ambiente Por Gustavo Fanaya. É diretor-executivo do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR)Natureza. e de reduzir o volume de lixo. E de uma forma em que todos, sem exceção, participem do processo, seguindo os princípios da responsabilidade compartilhada, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), vigente desde 2010. Para a sociedade de consumo de massa as embalagens dos produtos são um importante instrumento de marketing, agregando valor aos produtos e alavancando as vendas por impulso. Vencer a disputa pela atenção do público nas prateleiras é um imperativo para qualquer empresa sobreviver e crescer em mercados competitivos. Além disso, as embalagens devem garantem a integridade de seus conteúdos. Cerca de 80% do lixo doméstico é composto por material reciclável, em sua maioria embalagens pós-consumo, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Apenas o plástico, um dos mais comuns tipos de embalagens, representa 13,5% do total de resíduos sólidos gerados no país (mais de 10,5 milhões de toneladas). Porém, as embalagens e pacotes de papel e papelão multiplicaram-se com a pandemia em decorrência da explosão das compras por e-commerce e dellivery. Alguns exageros são tão recorrentes que passa-
ram a ser padrão, como a utilização de embalagens duplas ou desproporcionais ao tamanho do produto, criadas exatamente para passar a ilusão de que o conteúdo é muito maior. O problema disso tudo é que não há lugar no nosso planeta para depositar tanto volume de material
É possível fazer com que resíduos descartados pelos consumidores possam voltar à cadeia produtiva como matériaprima, no processo que conhecemos como logística reversa descartado e a natureza demandaria décadas ou mesmo séculos para dar conta de desintegrá-lo. É preciso achar meios de reduzir, reutilizar, reciclar ou recuperar esses materiais. Para isso, é necessário que haja ações positivas não apenas por parte das indústrias usuárias, mas também por fabricantes de embalagens, atacadistas, varejistas, distribuidores, importadores, recicladores, operadores logísticos, parlamentos, órgãos reguladores e fiscalizadores e, acima de tudo,
consumidores. As estratégias de marketing precisam ser repensadas. Operações locais consorciadas para embalagens retornáveis precisam ser estruturadas. É um desperdício inconcebível somente utilizar-se qualquer embalagem de vidro uma única vez. Cresce cada dia mais o número de estabelecimentos especializados na venda a granel de produtos. Também se amplia a utilização de embalagens biodegradáveis. A Europa foi mais longe e aprovou o fim do uso do plástico descartável, de uso único. O movimento, porém, ainda é muito tímido por aqui. Em São Paulo, já houve a cobrança por sacolas plásticas em supermercados. É preciso que toda a cadeia logística de distribuição e varejo pense em novos formatos. Oferecer descontos, condições especiais e incentivos também é válido. Outra opção que muitos brasileiros devem ter na memória são as garrafas de vidro retornáveis (os famigerados “cascos”, transportados em engradados), formato que imperava na venda de refrigerantes e cervejas até os anos 90. Dava muito trabalho para todo mundo, fabricantes, comerciantes e consumidores, mas não se via garrafas PET boiando em rios e mares.
Éramos sustentáveis e nem sabíamos disso. Adotava-se um vasilhame padrão, que era reutilizado mais de 20 vezes por diferentes empresas engarrafadoras. Mas um dia, para alegria e facilidade geral, surgiram as inigualáveis garrafas PET descartáveis. O efeito todo mundo conhece. Muitos filmes antigos mostram a pitoresca cena do entregador deixando garrafas de vidro cheias de leite fresco bem cedo na soleira das portas dos clientes. E levando as vazias. As atualmente dominantes embalagens de leite longa vida são mais fáceis de transportar e muito eficientes para garantir a integridade do produto, porém são complexas e de difícil reciclagem. Segundo estimativa da própria Coca-Cola, o custo final de uma garrafa retornável é cerca de 30% menor que o custo de uma garrafa PET. A empresa e outras gigantes fabricantes de bebidas e alimentos possuem projetos para ampliar o uso dos retornáveis, mas ainda há muito a ser feito para que esse volte a ser o formato dominante. É preciso que atinja não apenas a indústria de alimentos e bebidas, mas também outros segmentos, como higiene e limpeza, entre outros. E também conceber modelos de negócios que englobem os pequenos fabricantes e
Oceano subterrâneo encontrado na Amazônia tem capacidade para abastecer a Terra por 250 anos O Aquífero de Alter do Chão prova que só essa imensa reserva natural brasileira é capaz de assegurar o suprimento de água para toda a humanidade por 250 anos. Cerca de 80% da água da Amazônia encontra-se debaixo da terra. Recentemente, foi descoberto por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) um oceano subterrâneo, que comprovou a vastidão ainda inexplorada do lugar.
Em 1950, técnicos da Petrobras, enquanto funcionários buscavam petróleo, começaram a encontrar vestígios de que houvesse algum reservatório de água no lugar. Só nunca foi imaginado que seria o maior do mundo. Segundo a pesquisa da UFPA, este aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 quilômetros cúbicos, sendo a maior que se tem conhecimento no
planeta. O “oceano” fica nas bacias do Marajó, Amazonas, Solimões e Acre. A reserva de água equivale a mais de 150 quatrilhões de litros. Toda esta água faz da Amazônia um lugar único, o que explica a resistência do presidente Jair Bolsonaro em abrir mão da soberania do Brasil sobre o local. Estas riquezas também deixam claro o interesse de outros países no lugar.
atraia o interesse dos varejistas e dos consumidores. Políticas públicas também poderiam sobretaxar produtos com embalagens de baixa reciclabilidade e conceder benefícios tributários a empresas que utilizem embalagens biodegradáveis ou retornáveis, gerando grande impacto positivo. Da mesma maneira, estimular estabelecimentos comerciais que deem preferência a esses tipos de produtos também se mostra uma boa alternativa. Tudo isso se refletiria em um preço mais atrativo para a venda do produto no varejo e estimularia a os consumidores a adotar as escolhas mais sustentáveis. Nenhuma dessas alternativas é de fácil implantação. Mas é importante que todos os envolvidos na cadeia de valor, do fabricante ao consumidor, assumam suas responsabilidades para que os resultados sejam alcançados. É preciso articular parcerias entre concorrentes, da indústria e do comércio, e desenvolver ações de conscientização junto ao público consumidor. Os benefícios de uma ação sistêmica e integrada vão muito além da melhora da sustentabilidade ambiental, pois transbordam na criação de novas tecnologias, geração de empregos e renda, com vantagens econômicas para todos. Vide Versus/Reprodução
Já parou para pensar na quantidade de lixo reciclável que você e sua família produzem mensalmente? Anualmente? Ao longo de suas vidas? Vocês certamente se surpreenderiam... Com a pandemia, o volume de lixo doméstico cresceu mais de 15%, segundo estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A destinação final de todo esse material está entre as principais preocupações quando falamos em sustentabilidade. Segundo o Relatório Abrelpe, em 2019, mais de 29 milhões (40,5% do total) de toneladas de resíduos sólidos urbanos foram destinados inadequadamente no meio ambiente. O estímulo à reciclagem é uma das principais soluções apontadas para a resolução do problema. Dessa forma, é possível fazer com que resíduos descartados pelos consumidores possam voltar à cadeia produtiva como matéria-prima, no processo que conhecemos como logística reversa, um importante elemento da chamada Economia Circular. Mas, além de investir em reciclagem, é preciso pensar no assunto de maneira mais ampla. Um dos principais desafios em relação à gestão de resíduos não trata apenas de reciclar, mas de reaproveitar
il
6
Quarta - feira, 17 de março de 2021
Geral
Marcelo Queiroga diz que política é do governo Bolsonaro, não do ministro Ao chegar para a primeira reunião no Ministério da Saúde na manhã desta terça-feira (16), o ministro indicado para a pasta, o médico cardiologista Marcelo Queiroga, disse que vai executar a política definida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. "O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro. A política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. O ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho", disse Queiroga. Queiroga se reuniu com Pazuello e ainda não teve sua nomeação publicada no Diário Oficial da União. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a transição deve durar cerca de duas semanas.
Moderna começa testes da vacina em crianças e bebês
A farmacêutica Moderna começou a testar a vacina contra a covid-19 em crianças e bebês. Um dos ensaios vai contar com a participação de 6,75 mil crianças e bebês dos Estados Unidos e do Canadá, com idades entre seis meses e 12 anos.Em outro estudo, a vacina será testada em 3 mil crianças e jovens de 12 a 17 anos. Os participantes vão receber duas doses da vacina ou um placebo, separados por 28 dias e em quantidades distintas. A farmacêutica vai acompanhar o efeito do fármaco ao longo de um ano, não só em termos de resposta imunológica, mas também para verificar se provoca efeitos secundários.
Brasil fecha janeiro com saldo de 260.353 empregos formais O Brasil fechou o mês de janeiro de 2021 com um saldo de 260.353 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apresentado ontem (16) pelo Ministério da Economia. O saldo é o melhor da série histórica para o mês de janeiro e é resultado de 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos. O numero também é maior do que o registrado em dezembro de 2020, quando a geração de empregos ficou em 142.690 postos de trabalho. Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 39.623.321 vínculos, o que representa uma variação de 0,66% em relação ao estoque do mês anterior. De acordo com o ministério, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos de janeiro. “Foram 15.600 admissões e 12.517 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.083 empregos, envolvendo 3.784 estabelecimentos contratantes. Um total de 201 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador
intermitente”, informou a pasta. O ministério apontou ainda que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda tem sido bemsucedido em evitar demissões, "em um ano tão atípico de enfrentamento de uma grave pandemia". O programa institui o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), pago a trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho suspenso ou a jornada e o salário reduzidos. A pasta informou que os dados atualizados até 31 de dezembro mostram que o benefício permitiu 20.119.858 acordos entre 9.849.116 empregados e 1.464.683 empregadores no país. Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 610 postos de trabalho no ano, resultado de 15.808 admissões e 16.418 desligamentos. O regime parcial é aquele cuja duração não excede trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais ou cuja duração não excede 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. Segundo o Caged, em janeiro,
2mnoticias.com.br casos de COVID-19
Rio Grande do Sul: Casos: 754.175 | Óbitos: 15.606 Gravataí: Casos: 15.624 | Óbitos: 432 Cachoeirinha: Casos: 8.800 | Óbitos: 229
vacinação COVID-19
RS: Doses recebidas: 1.286.200 | Aplicadas: 843.030 Gravataí: Doses receb.: 19.632 | Aplicadas: 13.884 Cachoeirinha: Doses receb.: 9.384 | Aplicadas: 5.435 * Dados da SES contabilizados até às 18h de ontem.
cotações Fonte: Cepea / Data-base: 16/3
Arroz (50kg): R$ 86,15 Soja (60 kg): R$ 170,54 Milho (60 kg):R$ 93,21 Boi Gordo (@):R$ 309,90 Açúcar (50 kg): R$ 107,02
Suino (kg): R$ 6,56 Cordeiro(kg): R$ 9,00 Leite (Litro): R$ 1,80 Frango (kg): R$ 6,49 Dolar: R$ 5,611
a movimentação envolveu 6.413 estabelecimentos contratantes e 57 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial. Os números mostram que, no mês de janeiro, todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo, com destaque para o setor da Indústria, com a geração de 90.431 novos postos de trabalho formais. “Em nível de subclasses, podemos apontar a Confecção de Peças do Vestuário, exceto Roupas Íntimas e as Confeccionadas Sob Medida, com o maior saldo (7.855), a maior parte no Paraná (3.058). A [subclasse] Fabricação de Calçados de Couro registrou o segundo maior saldo (5.762), principalmente na Bahia (1.670) e Rio Grande do Sul (1.658)”, informou o ministério. Na sequência vem o setor de Serviços que apresentou o segundo melhor saldo, com 83.686 empregos formais. Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais”, com 18.353.
Quarta - feira, 17 de março de 2021
Cidade
Ambiental Metrosul desenvolve projeto piloto para uso do lodo em compostagem A iniciativa está sendo implementada na ETE Mato Grande, em Canoas, e tem como objetivo viabilizar o aproveitamento do lodo de esgoto como insumo orgânico para utilização agrícola. Originado no processo de decantação durante o tratamento do efluente e rico em nutrientes, o uso do lodo na compostagem é uma alternativa ambientalmente sustentável uma vez que grande parte das cerca de 500 toneladas do resíduo geradas mensalmente nas estações de tratamento operadas pela Ambiental Metrosul na Região Metropolitana de Porto Alegre tem como destino o aterro sanitário. O método de compostagem utilizado pela empresa é o de “leiras”, faixas de terra dispostas sobre uma base de lona para o isolamento do solo, onde é depositada uma mistura do lodo em estado semissólido (ideal
para o processo) e serragem (que pode ser substituída por resto de podas de árvores). Assim como o calor e a umidade, a temperatura interna da leira é outro aspecto muito importante, sendo que essa deve atingir 55 graus celsius para garantir da eficiência do processo e eliminação total de patogênicos que ainda restaram no resíduo após o tratamento. Dessa forma, são mantidos os principais nutrientes como fósforo e nitrogênio, transformando o composto em um fertilizante seguro para utilização em plantações. “Comparada à alternativa convencional, com uso do aterro sanitário para o descarte, o reaproveitamento do lodo em compostagem além de econômica é também muito benéfica ao meio ambiente, pois daremos uma destinação mais limpa ao resíduo”, salienta o Gerente de Operações da Ambiental Metrosul, Fernando Rettore.
O protótipo terá um período de maturação de aproximadamente seis meses e, após, a ideia é firmar parcerias com empreendedores para a testagem do composto em plantações. Ainda, segundo o Gerente, os resultados e análises do piloto vão embasar novos estudos para ampliação
No mês das mulheres, empresa reforça sua liderança feminina
O mês de março celebra as conquistas das mulheres, e o período coincide com o momento em que a Tintas Renner by PPG reforça a liderança feminina em seus cargos de gestão. A companhia já conta com Michele Schaeffer, Gerente de Produtos da Divisão Arquitetônica da empresa, desde o ano de 2017, que também é responsável pela área de comunicação, inteligência de mercado e setor de capacitação. Além dela, outras duas profissionais passaram a ocupar posições importantes na companhia. São elas Claudia Ferrari, no cargo de Gerente Técnica e de Qualidade, e Deisi Schenkel, Gerente de Planta. As novidades fazem parte do processo de renovação e continuidade da excelência nos processos de inovação, desenvolvimento e entrega de produtos cada vez melhores ao consumidor. Claudia está na empresa há 23 anos e possui graduação em Engenharia Química, mestrado e doutorado em Ciência dos Materiais com ênfase em polímeros e MBA em Gestão Empresarial. Na nova posição, a profissional será a responsável por todo
o setor técnico e também passará a ter seu nome assinando as embalagens de produtos desenvolvidos. Deisi é formada em Engenharia Mecânica com especialização em Gestão de Negócios e MBA Executivo. Ela assume a função com foco na qualidade de produção, aumento do engajamento social e diversidade nas operações, formando um time cada vez mais coeso e dedicado em satisfazer os clientes. Guilherme Mendes, Diretor-geral para a América do Sul da Tintas Renner by PPG, comenta sobre o momento da companhia. “Sempre pensamos em um processo evolutivo constante, numa empresa cada vez mais acolhedora e inclusiva. O mês de março é uma celebração para todas as mulheres e, em especial, as nossas colaboradoras que são tão importantes e fundamentais para a nossa engrenagem funcionar de forma plena e harmônica. É motivo de muito orgulho anunciarmos a Deisi e a Cláudia em cargos de gerência de primeira linha que são fundamentais para a empresa, reforçando a nossa expectativa de crescimento e evolução contínua e sustentável”, completa.
do projeto. “Nossa expectativa é de que, futuramente, a ETE se torne um centro de compostagem da empresa, com aproveitamento de 100% do lodo gerado na estação”, destaca Rettore. A compostagem está sendo monitorada rotineiramente por especialistas, e os procedimen-
EDITAL DE CASAMENTO
Filiado:
Edital nº 18/2021
JOSÉ KLEBER DE LUCENA - Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais, faz saber que se habilitaram para casar por este Cartório: Wesley Filipe Pacheco Fernandes e Daniela da Costa Oliveira Luís Henrique Oliveira da Rosa e Michele Taiara Leite Bruno da Silva Deucher e Débora Preussler Silvano Ilo Loreto e Maria Elisete Correia José Lucivagner Rodrigues Lemos e Maria Evilane Alves Luís Miguel Flores dos Santos e Leticia dos Reis Machado Edson Vitório Haetinger e Veridiana Monticelli Lopes Quem conhecer algum impedimento, acuse-o na forma da Lei.
AV. DORIVAL C. LUZ DE OLIVEIRA, 4820 - BAIRRO BARNABÉ Gravataí, 17 de março de 2021 José Kleber de Lucena - Oficial de Registros
EDITAL DE CASAMENTO
Edital nº 16/2021
VALECY CABELEIRA BITELO - Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais, faz saber, que se habilitaram para casar por este Cartório: ALEX SANDER TAVARES VIEIRA e MATILDA SCHÜTZ MINUZZO ANDERSON RODRIGO VÖLTZ e KARINA LEAL VARGAS FABRÍCIO JOSÉ GRAZIK BOZA e RITHIELLI BROGNI TATSCH JOSÉ CARLOS DOS SANTOS SERPA e MARIA JÚLIA DOS SANTOS
Quem conhecer algum impedimento, acuse-o na forma da Lei. AV. JOSÉ LOUREIRO DA SILVA, 1826 - Fone: 3488.1800 Gravataí, 17 de março de 2021 - Valecy Cabeleira Bitelo - Oficial de Registros
* Os textos assinados são de responsabilidade de seus autores e não emitem a opinião do jornal www.2mnoticias.com.br
tos são informados aos órgãos competentes a fim de garantir a segurança e qualidade da operação, bem como o atendimento à legislação ambiental vigente. Na última sexta-feira (12), técnicos da Secretaria do Meio Ambiente da prefeitura de Canoas estiveram na estação de tratamento Mato Grande para conhecer o projeto e acompanhar a operação da compostagem do lodo nas leiras. Com a ampliação da cobertura do tratamento de esgoto em nove municípios da RMPA em mais de 87% nos próximos 11 anos, a quantidade de lodo gerado nas estações aumentará gradativamente. Pensando nisso, a Ambiental Metrosul pretende promover ainda este ano, junto ao meio acadêmico, novos projetos que estimulem o desenvolvimento de pesquisas e iniciativas para reaproveitamento do resíduo.
PUBLICAÇÃO LEGAL
Diretor geral: Moacir Menezes Diagramador/Editor: Jacson Dantas/Filipe Foschiera
51 3421.3381
7
jornaldegravatai@gmail.com
Publicação da empresa Gráfica Jornal 2M Ltda CNPJ nº 03.851.285/0001-62 Registro nº 39987 do livro A-4 Fundação: 22 de março de 2005
Av. Dorival Cândido Luz de Oliveira nº 6125 - Pda. 64 - Bairro São Vicente - CEP 94070-001 - Gravataí - RS - Brasil
8
Quarta - feira, 17 de março de 2021
Contracapa
Circuito Sesc de Futebol Virtual: inscrições abertas para estapa local de disputa de Fifa Jogos serão realizados on-line e com a plataforma PS4, de 31 de março a 17 de abril
Com jogos de 31 de março a 17 de abril, a disputa da etapa de Gravataí do 2º Circuito Sesc de Futebol Virtual na modalidade FIFA 21 está com inscrições abertas até 29 de março (ou até as 64 vagas serem preenchidas). Os interessados podem confirmar presença no site www.sesc-rs.com.br/esporte/ futebolvirtual, pelo valor de R$ 20 para pessoas com Cartão Sesc/Senac nas categorias Comércio e Serviços ou Empresários e R$ 25 para o público em geral. Neste ano, também é possível adquirir um combo para todas as etapas classificatórias da competição, por R$ 195 para Comércio e Serviços ou Empresários e R$ 260 para o público em geral. Para participar, é preciso ter 14 anos ou mais e internet de no mínimo
10 MB. Mais informações, incluindo o regulamento, podem ser obtidas no site www.sesc-rs.com.br/esporte/futebolvirtual. Todos os jogos serão disputados on-line, na plataforma PS4, portanto os jogadores não precisam se deslocar até a cidade anfitriã. A final e a disputa de terceiro lugar serão transmitidas pelo canal da competição no YouTube. A pontuação da etapa contará para o ranking estadual, que classifica os 24 primeiros colocados para a grande final. As partidas que definem o campeão estadual serão jogadas nos dias 20 e 21 de novembro, e o primeiro colocado ganhará uma diária em um dos Hotéis do Sesc/RS, em Porto Alegre, Gramado ou Torres, com direito a um acompanhante.
Medicamentos são apreendidos no Guadalajara
A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), apreendeu diversos medicamentos que estavam sendo vendidos ilegalmente em um mercado no bairro Guadalajara nesta segunda-feira, 15. Além disso, o local não possuía nenhum tipo de alvará de funcionamento, o que resultou em auto de infração com prazo para a situação ser regularizada. De acordo com o titular da SMDET de Gravataí, João Maria Lima de Campos, desde o dia 27 de fevereiro, data de início da bandeira preta, a pasta recebeu 30 notificações acerca de estabelecimentos funcionando indevidamente. Dessas 30, 11 resultaram em auto de infração por descumprimento das normativas municipais. Para denúncias, dúvidas e esclarecimentos relacionados à SMDET, entre em contato pelo telefone 36000-7144.
Para conter aglomerações, prefeitura orienta comunidade na entrada do Morro Itacolomi
Sanitização das paradas de ônibus é retomada em Gravataí
Com o objetivo de tentar inibir as aglomerações, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semurb) e Secretaria Municipal para Assuntos de Segurança Pública (SMASP) de Gravataí, tem atuado em todas as áreas do município. No último fim de semana, a Fiscalização de Trânsito e a Guarda Municipal (GM) estiveram na entrada das trilhas do Morro Itacolomi para orientar a população sobre as normativas dos decretos estadual e municipal. O secretário municipal de Mobilidade Urbana de Gravataí, Adão de Castro, ressalta que a ação não teve como objetivo fiscalizar, mas sim orientar a comunidade. Ainda no caminho das trilhas, os agentes orientaram a população que se deslocava sobre as normativas dos decretos estadual e municipal que proíbem a permanência de pessoas em locais públicos. As pessoas que estiveram no parque também tiveram que se retirar. Na entrada do local, uma faixa de isolamento e cartazes com frases de orientação foram colocados para isolar a área e tentar conscientizar sobre o momento delicado da pandemia que estamos vivendo. Além do patrulhamento ao longo das trilhas, as equipes informaram quem chegava para a prática de esportes que a entrada estava suspensa. O fiscal Lucas Isoppo conta que um morador que reside no local há 29 anos se disse preocupado com as aglomerações do fim semana e que a presença dos fiscais o deixava mais tranquilo e seguro. “Nós passamos o dia na entrada do parque. Às pessoas que iam chegando, nós reforçávamos que o momento era de cautela e que, por determinação dos decretos, as trilhas estavam suspensas”, lembrou Lucas. Tanto a Semurb quanto a SMASP têm atuado, diuturnamente, para tentar inibir as aglomerações no município. A GM reforça que, em caso de denúncias, o cidadão pode entrar em contato pelo telefone 153.
A Prefeitura de Gravataí retomou nesta terça-feira, 16, o processo de sanitização dos pontos de ônibus do município. As paradas do Centro, por serem locais com maior circulação de pessoas, estão sendo as primeiras a serem higienizadas.A retomada da sanitização é mais uma das ações da prefeitura para tentar minimizar o contágio do coronavírus e tem como principal objetivo trazer mais segurança para os usuários do transporte coletivo. De acordo com a SMSU, ao longo dos próximos dias, as demais paradas com intensa movimentação também serão sanitizadas. O secretário municipal de Serviços Urbanos, Paulo Garcia, que esteve nos locais que estão sendo desinfectados, lembra que esta é uma das maneiras de auxiliar na diminuição da propagação do vírus, porém é de suma importância que a população siga os protocolos de higiene: utilizando a máscara corretamente, lavando constantemente as mãos, usando álcool em gel e mantendo o isolamento social, ou seja, saindo somente em caso de necessidade.
2mnoticias.com.br