Jornal negocios 1425 pags 1 a 16

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DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

Ano XXVIII - Nº 1.425 • Fundado em 12/05/1989

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Bom Despacho (MG), 28/8 a 3/9/2016 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

Conheça o artista da pegadinha "Seu Polícia"

Look

da Semana

Página 11

Justiça fez pichadores limparem o que sujaram pela cidade Página 3

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Continua na página 2

Ana Carolina Alves


Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016 bocas – 3522.2085 99197.0446

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DESTAQUE

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DESTAQUE

Feira de Ciências: prazo de inscrição termina esta semana Termina quarta-feira, dia 31/8, o prazo de inscrição de trabalhos na 4ª Feira de Ciências e Inovações Tecnológicas (Feicintec) do CreaMinas. O objetivo da feira é incentivar a criação de projetos inovadores em benefício da sociedade. Para serem inscritos os trabalhos devem ser produzidos por alunos regularmente matriculados em cursos técnicos, tecnólogos e de

graduação cadastrados no Crea-Minas, que abranjam as áreas de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia. Os cinco primeiros colocados serão premiados com valores entre R$4.000 e R$12.000. Os demais vão receber menção honrosa. Mais informações e inscrições no site feicintec.creamg.org.br.

CDL/Acibom realiza curso em BD sobre atualização tributária Nesta segunda-feira, 29 de agosto, o CDL/Acibom promove um curso sobre o tema “Atualização Tributária Fiscal”. Seu objetivo é orientar os participantes sobre a aplicação da legislação

atual referente a PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, Retenções e outros temas. O curso será realizado na sede da Acibom, de 8h30 às 17h. Mais informações nos telefones 3522.5001 e 98851.1117.

Polícia pega menores que rondavam lojas armados com faca Na noite de segunda, 22/ 8, a Polícia Militar apreendeu dois menores armados de faca na avenida das Palmeiras. Os militares foram até o local depois de receber ligação pelo telefone 190 informando que havia dois jovens em atitudes suspeitas rodando as lojas naquele trecho da avenida. Os policiais

abordaram os suspeitos – um de 16 e outro de 13 anos – e apreenderam com eles uma faca e duas toucas ninja. Segundo a Polícia, os adolescentes não moram na região e entraram em contradição ao tentar explicar o que faziam no local. Eles foram apreendidos e levados para a Delegacia.

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Justiça obrigou pichadores a limpar locais que sujaram Dois dos pichadores identificados e presos pela Polícia em Bom Despacho dia 17/6 fizeram acordo com a Justiça para se livrar de uma ação penal. Para não serem processados com base no artigo 65 da Lei 9605/98 – que estabelece pena de detenção de até um ano para quem pichar edifício ou monumento urbano – AHMR e GCMF aceitaram transação penal proposta pelo promotor Giovani Avelar, que foi homologada pelo juiz João Batista Simeão. Cumprindo a transação penal, assinada dia 29/7, a dupla teve de limpar pichações feitas em 16 lugares diferentes da cidade e repintar os locais afetados. O material gasto, inclusive a tinta, foi custeado por eles. Além de limpar e recuperar os locais pichados, os dois pichadores terão de prestar serviços gratuitos ao Asilo São José durante seis meses. “Que este episódio sirva de exemplo. Aproveito para destacar o esforço das polícias Civil e Militar na identificação e prisão dos pichadores”, ressaltou o promotor Giovani Avelar. A transação penal foi feita nos autos do processo nº 0074.16.003504-9.

Murada da Praça da Estação foi um dos lugares pichados

Locais pichados que tiveram de ser limpos

O promotor Giovani: exemplo

• Escola João Dornas • Escola Coronel Praxedes • Escola Dona Duca • CEI Dona Zulma • CEMEI Dona Liquinha • UBS Centro • Centro de Especialidades Multiprofissional • PSF Ana Rosa • Farmácia de Todos • Estação Rodoviária • Prefeitura Municipal • Muro do Cemitério da Praça Inconfidência • Praça da Matriz e Igreja Matriz • Escadaria da Praça da Estação • Museu Ferroviário • Pista de Skate

Quadra do Pamonhão será entregue em setembro (Página 12)


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Vítimas acusam empresa e vendedor de estelionato Duas pessoas procuraram a Polícia na noite de terça, 23/8, afirmando terem sido vítimas de estelionato que teria sido praticado por pessoas ligadas a uma empresa de consórcios. Segundo as vítimas, elas compraram um consórcio de um homem que se dizia representante da empresa Consórcio Realiza, com sede em Pará de Minas. O plano teria duração de 80 meses, crédito de R$ 6.500,00 e parcelas mensais de R$ 167,00. Ainda segundo as vítimas, na assinatura do contrato pagaram a primeira

parcela mas o vendedor não emitiu recibo e entregou-lhes apenas a cópia do contrato. Posteriormente os compradores ligaram para a sede da empresa em Pará de Minas pedindo o envio dos boletos para pagamento das prestações. Em resposta, foram informados que o dono da empresa viria pessoalmente a Bom Despacho. Depois disso, outro homem foi até a casa das vítimas e as convenceu a trocar o plano de consórcio anterior por outro com crédito de R$ 15.000,00 e parcelas de R$ 237,00.

O vendedor recolheu o contrato antigo e fez um novo contrato do Consórcio Zema. Nos três meses seguintes as vítimas ainda fizeram pagamentos nas mãos do suposto proprietário da empresa, que não deu recibo de nenhum valor recebido. Quando as vítimas passaram a exigir os recibos, o vendedor sumiu e elas não foram mais atendidos pela Consórcio Realiza. As vítimas disseram à Polícia que possuem arquivos de m e n s a g e n s , comprovantes bancários, contratos dos consórcios e telefones dos envolvidos.

Policia apreende carreta bitrem em situação irregular Na quarta-feira, 24/8, homens da 7ª Companhia da Polícia Militar Rodoviária abordaram e apreenderam uma carreta bitrem na rodovia MG-164, perto de Bom Despacho. A carreta estava carregada de açúcar e vinha de Pirassununga-SP com destino a Feira de Santana-BA. Ao fiscalizar a documentação da carreta os policiais descobriram que ela estava em situação irregular. Segundo a

Polícia, o motorista ainda informou que a empresa proprietária da carreta possui outros caminhões na mesma situação.

A carreta foi apreendida pelos policiais e rebocada para o pátio credenciado do Detran em Bom Despacho.

É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa

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Personagens da Semana

Duas jovens bom-despachenses nas Forças Armadas Registro nesta coluna um fato importante para Bom Despacho: duas representantes, duas conterrâneas nossas do sexo feminino, passam a fazer parte das Forças Armadas Brasileiras. Assim elas dão bom exemplo para que outras com igual coragem e competência se animem a seguir seus passos. Tratase da tenente da Aeronáutica, Gabriela Cardoso de Freitas, netas dos meus prezados amigos José Ferreira – Ferreirinha – e Aparecida e de José Fúlvio e Lúcia. Gabriela foi minha personagem da semana passada. Hoje vou falar da Cora Coralina Silva Gontijo, filha do juiz da comarca, João Batista Simeão da Silva e Rosa Gontijo Silva. Ela nasceu em Bom Despacho no dia 24/02/ 1986 Alunas Sinto maior orgulho delas por terem sido ambas alunas dos meus cursos de Português. Quando adolescentes, estudaram comigo, preparando-se para conquistar uma vaga nos melhores cursinhos de Belo Horizonte. Ambas

Tenente do Exército Cora Coralina Silva Gontijo

Tenente da Aeronáutica Gabriela Cardoso de Freitas

se saíram muito bem em seus estudos prévestibulares. Aprovadas, fizeram seus cursos universitários. Gabriela, em Administração e Cora, em Medicina, e assim, em suas funções profissionais, cada uma serve hoje nas Forças Armadas. Gabriela, no Rio de Janeiro e Cora em Belo Horizonte. Cora Coralina Cora Coralina já tem no nome inspiração para os estudos. Afinal foi batizada como homônima da

Cora em treinamento militar

grande poetisa da cidade de Goiás Velho, uma das mais inspiradas do Brasil. A nossa caríssima Cora Coralina formou-se em Medicina e fez residência em pediatria na Santa Casa de Juiz de Fora. Depois em Neonatologia da Universidade Federal da mesma cidade mineira. Há algum tempo, ela vem dedicando-se à pediatria em Belo Horizonte com competência e dedicação, pois tem uma vocação especial pela carreira que escolheu. É médica na Santa Casa da capital e no

Hospital Regional de Betim. Mas seus familiares contam que nos fins de semana que ela passa em Bom Despacho, Cora tira um espaço de seu descanso para buscar e reunir crianças carentes a quem ela assiste e trata com carinho e devoção. Cora sempre se mostrou uma pessoa decidida e pronta a enfrentar e a vencer desafios, como o que ela acaba de buscar e vencer. No dia 1º de maio de 2016, ingressou como pediatra e aspirante no Exército, na 4ª Região Militar, na rua Juiz de Fora, no Barro Preto, em Belo Horizonte. Como sua colega, nossa tenente da Aeronáutica, Gabriela Cardoso de Freitas, ela passou antes por um rigoroso treinamento militar de resistência e sobrevivência em locais inóspitos, em matas fechadas, montanhas, rios e alagados, para finalmente assumir seu cargo no Exército Brasileiro. A minha homenagem para você, minha caríssima ex-aluna e hoje profissional de valor, foi sua escolha, hoje, como Personagem da Semana, nesta página do Jornal de Negócios e os parabéns pelo seu pioneirismo entre nós de ser a primeira representante do sexo feminino de Bom Despacho a se engajar no Exército do Brasil.

Bom Despacho de Hoje

Impostos e cidadania “Deus-Me-Livre”: a Bom Despacho de Ontem

Para mim está claro que algumas administrações municipais, ultimamente, vêm se saindo muito bem, porque, apesar do risco de impopularidade, fizeram uma coisa que antes não faziam. E o que elas fizeram de especial? Praticamente zeraram a sonegação de imposto no município. Isto trouxe progresso e melhorias em todos os setores da vida comunitária, nessas cidades. Que pode fazer por sua gente uma Prefeitura de cofres vazios, sem dinheiro para investir em saúde, educação, urbanização, etc? Alguns se queixam que esta cobrança, em certos casos, tem sido feita com muito rigor. Mas essas falhas podem ser corrigidas com uma campanha educativa,

estabelecimento de um tempo para diálogos maiores, a fim de que nossa gente se acostume com o fato de que cobrar e exigir taxas e impostos e aplicá-los honestamente é dever da Prefeitura e pagálos é obrigação dos cidadãos. Quem sabe, assim um dia, seremos uma nação, um estado e um município como de outros países de primeiro mundo tão cantados e decantados pelos visitantes brasileiros. Lá os cidadãos que sonegam impostos são cobrados e exigidos e pagando, passam a exercer mais uma função da ampla cidadania: exigem dos governantes transparência na utilização dos recursos arrecadados. Repelem pelo voto os desonestos e conseguem punição para os corruptos.

origem de um nome

“Deus-Me-Livre” é a denominação de uma vasta região rural pra lá do Engenho, entre Bom Despacho e Martinho Campos, onde inclusive os meus amigos José Olímpio e Vicentinho Andrade e seus irmãos da Latarias Andrade têm uma fazenda. Mas qual o porquê desse nome tão singular. O Geraldinho do Engenho conta que foi devido ao grande número de cobras que existia por lá. O sujeito ia roçar pasto ou capinar e a cada foiçada ou a cada enxadada topava uma serpente.

Aí diziam: “Deus me livre!” Os peões, que eram chamados para trabalharem ali, retrucavam: - Eu, trabalhar naquele lugar, Deus me livre! Se os proprietários ofereciam salário dobrado para os trabalhadores, eles diziam: - Deus me livre! Tá doido, sô! E as cobras? Nem pelo triplo eu boto os pés no meio daquela bicharada! E assim nasceu o Deus-Me-Livre” Fonte: “Uma Sombra na Poeira”, obra de Geraldo Rodrigues da Costa

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Resposta ao 2° artigo do nosso Prefeito MOZART FOSCHETE

Senhor alcaide, Mais uma vez sou surpreendido com outro artigo seu publicado no Jornal de Negócios em sua edição de 26 de junho a 2 de agosto deste ano, sob o título "OBRIGADO, DE NOVO, PROFESSOR MOZART". E, de novo, devo reconhecer que seus textos são verdadeiras peças literárias. Pena que a sua qualidade literária não se estenda à verdade e à lógica das coisas. Por isso, vejo-me mais uma vez obrigado a replicarlhe por ver nesse seu último artigo a repetição das mesmas afirmativas falsas e raciocínios falhos. E só o faço porque julgo importante que a verdade das coisas seja trazida ao conhecimento de nossos leitores. Vou começar pelo começo: V.Sa. já começa por fazer uma afirmativa inverídica: eu não lhe enviei nenhuma carta em resposta à homenagem que me prestou anteriormente, como V.Sa. afirma no início de seu artigo! O que fiz foi enviar um artigo ao Jornal de Negócios respondendo às suas críticas estampadas naquela homenagem. Infelizmente, o JN, além de recusar a publicação de minha reposta, ainda enviou-a a V.Sa. para conhecimento - o que gerou este seu segundo artigo a meu respeito. Ou seja, enquanto V.Sa. publica no JN suas versões sempre que quer, os demais, isto é, nós, os atacados, não têm direito ao mesmo tratamento. Pelo visto, a simbiose entre V.Sa. e o JN é perfeita. Disseram-me, até, que V.Sa. é sócio do JN, é verdade? Ou isso é

coisa de "gente desqualificada" - como V.Sa. costuma se referir àqueles que lhe são contrários ou que o criticam? Taxa de expediente Sim, continuo afirmando que a cobrança da taxa de expediente que V.Sa. faz nos boletos do IPTU ou de qualquer boleto de cobrança passou a ser inconstitucional desde abril de 2014, por força da decisão do STF. E continuo também afirmando que uma "taxa" - qualquer que seja ela - só pode ser cobrada se houver a contraprestação de um serviço à população, como é o caso da taxa de limpeza urbana. É isto o que está na Constituição Federal e foi isso que decidiu o STF em 2014. Para não deixar dúvidas, repito aqui o que escreveu o Relator do Processo, Ministro Dias Tóffoli em seu Parecer que embasou a decisão do STF: "...uma taxa só pode ser cobrada caso a prefeitura preste algum serviço público aos contribuintes. Na espécie (isto é, o que estava em julgamento), a emissão de guia de recolhimento de tributos (seja para pagamento à vista ou em parcelas) é de interesse exclusivo da administração. Não se trata em absoluto de serviço público colocado à disposição do contribuinte. Não há, no caso, qualquer contraprestação em favor do contribuinte, razão pela qual é ilegítima sua cobrança"(grifo nosso). Foi com base neste Parecer que o STF decidiu no sentido de ser inconstitucional a instituição e a cobrança de taxas por emissão ou

remessa de carnês/guias de recolhimento de tributos."(grifo nosso). Como se vê, a decisão do STF é cristalina. Não cabe dupla interpretação, muito menos a de que, se a prefeitura parcela o IPTU, ela está "prestando um serviço ao contribuinte e, como tal, pode cobrar a taxa de expediente em cada guia da parcela" - como V.Sa. já afirmou diversas vezes. Antes de terminar este assunto, gostaria de dizer que, estranhamente, o texto de V.Sa. sobre esta matéria, está eivado de contradições. Primeiro, V.Sa. afirma e concorda que "a decisão do STF cobre exclusivamente a cobrança de taxa de expediente para emissão de boleto". Ora, se V.Sa. concorda com esta conclusão, eu pergunto: i) Por que todas as guias do IPTU continuam cobrando esta taxa até hoje? ii) Ou, para V.Sa., as guias de recolhimento do IPTU não são "boletos"? iii) Por que, em sua análise das taxas de juros das parcelas do IPTU, V.Sa. incluiu a taxa de expediente em seus exemplos, inclusive na cópia do IPTU que está estampada em seu artigo? Na minha opinião, na tentativa de achar uma saída honrosa para os erros de sua administração, V.Sa. usa uma redação truncada e contraditória, afirmando uma coisa e concluindo outra, para enganar o leitor menos precavido. Mas, se V.Sa. concorda que não se pode cobrar taxa de expediente nesses boletos de impostos, já estamos concordando em alguma coisa. Agora, então, só fica faltando V.Sa. determinar, de fato, a

suspensão desta cobrança, e estamos conversados e entendidos! Juros de parcelamento Mexe e vira, este assunto volta à baila entre nós. Eu continuo afirmando que os juros das duas últimas parcelas são absurdamente altas, ultrapassando os 10% ao mês, e V.Sa. continua afirmando que não passam de 2%. E qual a razão desta discrepância tão grande? Primeiro, porque, para calcular a taxa de juros de seus boletos do IPTU, V.Sa. exige que se retire dos valores do IPTU e das parcelas o valor da taxa de expediente e da taxa de lixo, do que discordo totalmente. Mesmo porque, a taxa de expediente só está explicitada no valor total do IPTU, não aparecendo nas parcelas. E seria um absurdo total cobrar três taxas de expediente em um só boleto. Segundo, mesmo aceitando o que V.Sa. quer, V.Sa. comete um segundo erro básico: calcula o financiamento em 3 parcelas de 30, 60 e 90 dias. Ora, V.Sa. não pode fazer esta hipótese, pois o boleto real manda que se pague a 1ª parcela à vista. Então, o que é financiado em duas parcelas adicionais é apenas o restante do imposto em 30 e 60 dias. A isso se dá o nome de manipulação dos dados. Isso faz uma enorme diferença no resultado do cálculo. Terceiro, meu cálculo é diferente: vou dar mais uma vez um exemplo numérico para ficar claro ao leitor: suponha que você me deva R$ 150,00 para pagamento hoje e eu lhe proponha que me pague uma parcela à

vista de R$ 55,00 e o restante (R$ 95,00) em duas parcelas iguais de R$ 55,00 em 30 e 60 dias. Como não há juros na 1ª parcela (já que é à vista), a taxa de juros das duas parcelas restantes é, pela Calculadora do Banco Central, 10,36% ao mês. É assim que se calcula a taxa de juros de nosso IPTU. Usando esta mesma metodologia no exemplo numérico que aparece em seu artigo, V.Sa. vai encontrar a taxa de juros é de 8,31% ao mês (ou 161% ao ano!). Preciso demonstrar? Ou estamos mais uma vez conversados e entendidos? E lembre-se: foi esta mesma metodologia que usei para calcular o juro de 1,7% ao mês cobrado no IPTU de Brasília! Participação no desfile Então, V.Sa. já admite que os seus servidores municipais tenham desfilado (caminhado) na parada de 1º de junho só porque lhes foi prometido um dia de folga? Trocar uma caminhada de não mais de uma hora por um dia de folga no serviço, qualquer um troca. Até eu que sou mais bobo! E para V.Sa., desfilar (caminhar) naquela parada por uma hora é "estar trabalhando no feriado?" Então, ótimo! Estamos de acordo que não tem nada de civismo nisso, ok? E quanto àquele pessoal mais humilde que, por coincidência eram os beneficiados com as casas do Conjunto Dona Branca, V.Sa. não teve nada a ver com isso? Eles foram lá por iniciativa própria? Também por puro civismo? Ah, neim!!!

Meu caro Alcaide, lembre-se daquele princípio econômico que eu repetia nas aulas de Introdução à Economia: "As pessoas são racionais, inteligentes e egoístas!" Zoonose V.Sa., que é um expert no assunto, afirma que a internet é uma grande fonte de boatos, aleivosias e calúnias e, como tal, insinua que eu, ingênuo como sou, acredito em tudo o que me enviam pela internet. Concordo com V.Sa. É um perigo quando a gente acredita em tudo o que vê na internet ou no whatsApp. Mas, no caso do vídeo em tela, é V.Sa. quem aparece com um microfone nas mãos mostrando, há alguns anos atrás, o estado de abandono em que se encontrava o Centro de Controle de Zoonoses. Será que se trata de uma "montagem" e eu fui enganado? Se for, é crime, não é? E V.Sa., que tanto zela por sua imagem, deveria tomar alguma providência, não? Bem, meu caro prefeito, era isso o que gostaria de replicar por hora. Também gostaria de pedir desculpas ao meu raro e caro leitor. Este assunto é mesmo enfadonho. Só gasto meu preciosos tempo de aposentado com isso porque, como cartesiano que procuro ser, julgo importante debater ideias, comportamentos e medidas polêmicas, sempre no intuito de chegar à verdade. Para mim que não sou político, o fato vale mais que a versão! Um grande abraço e, mais uma vez, queira-me bem!

Mozart Foschete


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Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

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Tudo pela grandeza de Minas Gerais FERNANDO CABRAL Para escrever esta matéria contei com a ajuda da arquiteta Carolina Moreira que vem há anos trabalhando em prol do patrimônio histórico e cultural de Bom Despacho. Além de profissional competente e muito dedicada, é uma pessoal que nutre permanente entusiasmo pelas nossas coisas. Nos últimos anos, ela tem trabalhado assiduamente para garantir que Bom Despacho receba mais dinheiro do ICMS Patrimônio Cultural. O resultado não poderia ser melhor. Apoiada pela equipe técnica da empresa Mindêllo Arquitetura, ela conseguiu colocar Bom Despacho com 16,7 pontos - uma conquista formidável. Este é o resultado de um trabalho consistente. Em 2012 Bom Despacho pontuou praticamente zero. Em 2013 fomos para 5,39 pontos; em 2014 formos para 15,55 e agora, 16,70. Mas, na prática, o que significa isto? Significa dinheiro para nossa cidade investir em cultura. Este ano, por exemplo, estamos recebendo cerca de R$ 250 mil que vieram dos 15,55 pontos conquistados em 2015. Com este dinheiro, a Secretaria de Cultura está desenvolvendo as mais variadas atividades, como ajudar o Reinado, recuperar a Biquinha, e projetar a recuperação de nosso patrimônio. Com a pontuação conquistada em 2016, em 2017 deveremos receber

mais de R$ 300 mil. O ICMS Patrimônio Cultural foi criado pela lei chamada de Lei Robin Hood, promulgada em 1995. Por intermédio dela, o Estado de Minas passa dinheiro para os Municípios que mais conservam seu patrimônio histórico, artístico e cultural. E é isto que Bom Despacho tem feito cada vez mais. Entre os bens que nos permitem receber esta alta pontuação estão a Igreja da Matriz, a locomotiva, a Festa do Reinado, a Vila Militar com o quartel, os bangalôs e o coreto. Temos também a pintura "A Matriz", a Paineira da Santa Casa, a Biquinha, a murada da Praça da Estação. Ao fazer seus levantamentos, Carolina acaba localizando documentos fotográficos importantíssimos de nossa história. Por exemplo, ontem ela me mandou duas fotos da Vila Militar. Uma, tirada da torre da Matriz; a outra, tirada da janela do Quartel. Na primeira, a Vila Militar aparece em destaque. Pode-se ver a sede, o atual Colégio Tiradentes, os bangalôs, a torre da Igreja de Santa Ifigênia. Pode-se também que onde hoje é a Mata do Batalhão, já havia acontecido uma devastação. Praticamente não havia mais árvores. Isto significa que a Mata foi recuperada nas últimas décadas. No primeiro plano, à esquerda, um pedaço do Cel. Praxedes, o Hotel Glória, a antiga Estação de Trem. Para comparar, mostramos outra feita feita ontem, das proximidades da torre da Matriz. Comparando as

duas, é possível ver quanto nossa cidade mudou em cerca de 80 anos! A segunda foto antiga foi feita da janela do Batalhão. Era dia de festa. Pode-se ver o militar vestido de gala e os paisanos estão chegando de terno e gravata - como era costume na época. A alameda da entrada estava recém plantada e não havia o campo de futebol. Ao fundo, destacada contra o horizonte, a majestosa Igreja da Matriz. Pouco à direita, o Cel. Praxedes, outra grande obra da época. Compare com a foto atual, também feita da janela do Batalhão. Como mudou! Da Matriz só se vê, com muita dificuldade, a pontinha da torre. Do Cel. Praxedes nada se vê. Mas a alameda está bonita, com suas palmeiras majestosas. Para nós, saudosistas, é bom rever Bom Despacho de outras épocas. Para os jovens, é bom que vejam e saibam que as coisas mudam. E como mudam! Na primeira foto vemos também o orgulho e o fervor patriótico dos soldados do 7º Batalhão. No barranco onde hoje estão a quadra poliesportiva do Colégio Tiradentes e a piscina, pode-se ler TUDO PELA GRANDEZA DE MINAS. A lembrança do Batalhão e de sua história é relevante também por outro motivo: quinta-feira, dia 25 de agosto, foi o dia do soldado. Parabéns a todos, especialmente aos soldados do 7º Batalhão que zelam dia e noite pela nossa segurança. Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

Carolina Moreira: entusiasmo pelas coisas de Bom Despacho. Acima, fotos tiradas da janela do Quartel. Abaixo, fotos tiradas da torre da Igreja Matriz


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Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

DESTAQUE

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2016 o SICOOB CREDIBOM completa 31 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2.Avaliação de Resultados No 1º semestre de 2016, o SICOOB CREDIBOM obteve um resultado de R$ 3.589.711,73 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 8,52%. 3.Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 100.590.026,52. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 121.565.639,90. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Cart. Rural ..... R$ 18.209.768,32 1 4 , 9 8 % Cart. Comerc. R$ 103.355.871,58 8 5 , 0 2 % Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2016 o percentual de 16,41% da carteira, no montante de R$ 19.944.646,31. 4.Captação As captações, no total de R$ 173.692.193,74, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 14,78%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Dep. à Vista R$ 35.705.217,13 ... 20,56% Dep. a PrazoR$ 137.986.976,61 . 79,44% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2016 o percentual de 24,28% da captação, no montante de R$ 42.169.921,67. 5.Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIBOM era de R$42.119.449,65. O quadro de associados era composto por 10.181 cooperados, havendo um acréscimo de 6,52% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6.Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas préestabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDIBOM adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,95% nos níveis de "A" a "C". 7.Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8.Conselho Fiscal Eleito na AGO de 2015, com mandato até a AGO de 2017, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de

Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercêlas. 9.Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIBOM aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO. E todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10.Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor

responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No primeiro semestre de 2016, a Ouvidoria do SICOOB CREDIBOM registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 02 reclamações, 01 foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazo legal, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o

previsto na legislação vigente. 11.Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CréditoFGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das

instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2015 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2015. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Bom Despacho, 26 de julho de 2016. Conselho de Administração e Diretoria José Fúlvio Cardoso Presidente do Conselho João Batista Araújo de Oliveira Vice Presidente Antônio Tavares Gontijo Conselheiro de Administração Geraldo Raimundo Gontijo Conselheiro de Administração Jose Nunes Rodrigues Conselheiro de Administração Marcos José de Faria Conselheiro de Administração Maria Terezinha Cardoso Brandão Conselheira de Administração Pedro Otacílio de Araújo Conselheiro de Administração Vicente de Paulo Lopes Cançado Conselheiro de Administração Diretoria Executiva: Pedro Adalberto da Costa Diretor Superintendente Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo

Balanços Patrimoniais em 30.06. 2016 e 30.06.2015

Demonstrações de Sobras/Perdas p/ Semestres findos em 30.06.2016 e 30.06.2015

(Valores expressos reais – R$)

(Valores expressos reais – R$)

A T I V O 30/06/2016 30/06/2015 Circulante .......................................................... 182.853.973,74 ...... 158.398.484,25 Disponibilidades .................................................. 1.936.514,36 .......... 1.581.683,49 Relações Interfinanceiras ............................... 100.609.259,23 ........ 85.679.856,28 Correspondentes ................................................ 19.232,71 ................. 2.530,55 Centralização Financeira - Cooperativas .. 100.590.026,52 ........ 85.677.325,73 Operações de Crédito ...................................... 78.253.648,31 ........ 68.707.866,29 Operações de Crédito .................................. 82.258.740,06 ........ 72.499.927,71 (Provisão p/ Oper. Créd. Liquid. Duvidosa) (4.005.091,75) ....... (3.792.061,42) Outros Créditos ................................................... 1.773.828,51 .......... 1.705.937,41 Créditos por Avais e Fianças Honrados ............. 69.662,54 ............... 12.442,41 Rendas a Receber .......................................... 1.283.111,71 .......... 1.005.012,04 Diversos ........................................................... 483.601,68 ............. 731.324,67 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (62.547,42) (42.841,71) Outros Valores e Bens .......................................... 280.723,33 ............. 723.140,78 Outros Valores e Bens ..................................... 240.000,00 ............. 640.000,00 (Provisões para Desvalorizações) ................... (75.000,00) ............................ Despesas Antecipadas ..................................... 115.723,33 ............... 83.140,78 Realizável a Longo Prazo .................................. 42.838.680,35 ........ 44.688.507,34 Operações de Crédito ...................................... 39.306.899,84 ........ 41.399.418,33 Operações de Crédito .................................. 39.306.899,84 ........ 41.399.418,33 Outros Créditos ................................................... 3.531.780,51 .......... 3.289.089,01 Diversos ......................................................... 3.531.780,51 .......... 3.289.089,01 Permanente ......................................................... 12.306.910,57 .......... 8.625.411,65 Investimentos ............................................................ 5.499.710,55 .......... 5.250.150,62 Participações em Cooperativas ...................... 5.374.186,55 .......... 5.124.626,62 Outros Investimentos ......................................... 125.524,00 ............. 125.524,00 Imobilizado em Uso .................................................. 6.783.381,41 .......... 3.340.840,00 Imóveis de Uso ............................................... 1.240.371,47 ............. 973.583,71 Outras Imobilizações de Uso .......................... 7.097.241,73 .......... 3.687.174,07 (Depreciações Acumuladas) ...................... (1.554.231,79) ....... (1.319.917,78) Ativos Intangíveis .................................................. 4.436,55 ................. 4.436,55 (Amortização Acumulada) ................................. (4.436,55) .............. (4.436,55) Diferido ........................................................................ 23.818,61 ............... 34.421,03 Gastos de Organização e Expansão ................. 122.688,12 ............. 122.688,12 (Amortização Acumulada) ............................... (98.869,51) ............ (88.267,09) TOTAL DO ATIVO ............................................. 237.999.564,66 ...... 211.712.403,24 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. P A S S I V O 30/06/2016 30/06/2015 Circulante .......................................................... 191.430.802,78 ...... 169.507.345,39 Depósitos ....................................................... 173.692.193,74 ...... 151.321.890,67 Depósitos à Vista ....................................... 35.705.217,13 ........ 34.841.157,03 Depósitos a Prazo ................................... 137.986.976,61 ...... 116.480.733,64 Relações Interfinanceiras ................................. 13.175.414,22 ........ 14.814.665,12 Repasses Interfinanceiros ......................... 13.175.414,22 ........ 14.814.665,12 Relações Interdependências ................................... 71.805,41 ............. 144.333,08 Recursos em Trânsito de Terceiros ................. 71.805,41 ............. 144.333,08 Outras Obrigações ............................................. 4.491.389,41 .......... 3.226.456,52 Cobrança Arrecad. Tributos e Assemelhados ... 172.082,86 ............. 143.139,87 Sociais e Estatutárias ...................................... 1.434.808,58 ............. 887.370,62 Fiscais e Previdenciárias .................................. 435.995,70 ............. 334.997,85 Diversas .......................................................... 2.448.502,27 .......... 1.860.948,18 Exigível a Longo Prazo ......................................... 4.425.493,62 .......... 4.566.627,91 Relações Interfinanceiras ...................................... 887.150,52 .......... 1.217.664,40 Repasses Interfinanceiros .............................. 887.150,52 .......... 1.217.664,40 Empréstimos no País - Outras Instituições ........................................................ Outras Obrigações ............................................. 3.538.343,10 .......... 3.348.963,51 Diversas .......................................................... 3.538.343,10 .......... 3.348.963,51 Patrimônio Líquido ............................................ 42.143.268,26 ........ 37.638.429,94 Capital Social ................................................... 15.350.678,64 ........ 13.599.716,79 De Domiciliados no País .............................. 15.359.452,64 ........ 13.607.182,12 (Capital a Realizar) ............................................ (8.774,00) .............. (7.465,33) Reserva de Lucros ........................................... 23.202.877,89 ........ 18.975.037,68 Sobras Acumuladas ............................................. 3.589.711,73 .......... 5.063.675,47 TOTAL ................................................................ 237.999.564,66 ...... 211.712.403,24 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os Semestres findos em 30.06.2016 e 30.06.2015 (Valores expressos reais – R$) DESCRIÇÃO

30/06/2016

30/06/2015

Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação ...................... 3.948.138,52 . 5.310.442,33 IRPJ / CSLL ........................................................................................... (223.440,99) .. (153.766,86) Provisão para Operações de Crédito ................................................... 194.757,96 (1.987.282,34) Depreciações e Amortizações ................................................................ 165.613,05 .... 115.504,62 Participação dos Funcionários nos Lucros ........................................ (134.985,80) .... (93.000,00) ............................................................................................................... 3.950.082,74 . 3.191.897,75 Aumento (Redução) em Ativos Operacionais Operações de Crédito ...................................................................... (1.410.009,83) (8.306.740,28) Outros Créditos ..................................................................................... (123.895,60) .. (193.190,94) Outros Valores e Bens ............................................................................ (61.895,40) .. (177.929,41) Aumento (Redução) em Passivos Operacionais Depósitos a Vista ..................................................................................... 592.305,90 (1.484.779,14) Depósitos sob Aviso ................................................................................ (89.742,77) .... 108.171,46 Depósitos a Prazo ............................................................................. 15.739.098,12 13.400.815,93 Outras Obrigações ................................................................................... 734.755,50 (5.995.911,68) Relações Interdependências ........................................................... (5.167.697,08) ...... 97.945,16 Relações Interfinanceiras ................................................................. (1.928.846,02) .. (110.818,89) Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais .......... 12.234.155,56 .... 529.459,96 Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado de Uso .................................................... (2.731.602,24) .. (796.117,08) Inversões em Investimentos ................................................................ (217.599,82) .. (205.893,62) Baixa Imobilizado ............................................................................................ 503,57 ............ 622,48 Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos ......... (2.948.698,49) (1.001.388,22) Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital ................................................ 344.809,45 .... 421.834,18 Devolução de Capital à Cooperados ................................................ (367.048,02) .. (177.681,45) Destinação de Sobras Exerc. Anterior Cotas Capital a Pagar ............... (289,32) .............. (0,66) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados ..... (1.493.206,43) (1.191.532,84) Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos ..... (1.515.734,32) .. (947.380,77) Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades ................... 7.769.722,75 (1.419.309,03) Modificações em Disponibilidades Líquida No Início do Período ......................................................................... 94.776.050,84 88.680.848,80 No Fim do Período ......................................................................... 102.545.773,59 87.261.539,77 Variação Líquida das Disponibilidades ....................................... 7.769.722,75 (1.419.309,03) As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

30.06.2016 30.06.2015 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira ...................................................... 12.612.097,63 ................ 10.450.878,38 Operações de Crédito ........................................................................................................ 12.612.097,63 ................ 10.450.878,38 Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira ................................................ (10.014.485,79) ............... (6.286.137,03) Operações de Captação no Mercado ................................................................................ (8.379.067,66) ............... (6.329.601,09) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ............................................................... (607.779,34) .................. (422.086,32) Provisão para Operações de Créditos ............................................................................... (1.027.638,79) ..................... 465.550,38 Resultado Bruto Intermediação Financeira ..................................................................... 2.597.611,84 .................. 4.164.741,35 Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais ............................. 1.381.894,08 .................. 1.146.522,78 Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços ................................................................... 1.149.997,88 ..................... 895.208,20 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias .............................................................................. 739.407,81 ..................... 696.695,61 Despesas (Dispêndios) de Pessoal .................................................................................. (4.199.385,30) ............... (3.289.380,45) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas ................................................................ (3.302.095,82) ............... (2.464.030,70) Despesas (Dispêndios) Tributárias ....................................................................................... (97.171,52) .................... (66.753,50) Ingressos de Depósitos Intercooperativos ............................................................................ 6.466.081,99 .................. 5.035.960,92 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais .......................................................................... 1.169.546,60 ..................... 735.349,25 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais ....................................................................... (544.487,56) .................. (396.526,55) Resultado Operacional ....................................................................................................... 3.979.505,92 .................. 5.311.264,13 Resultado Não Operacional ................................................................................................ (31.367,40) ........................ (821,80) Resultado Antes da Tributação/Participações ................................................................. 3.948.138,52 .................. 5.310.442,33 Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos ................................................................... (128.372,43) .................... (91.793,71) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos ................................................................. (95.068,56) .................... (61.973,15) Participação no Lucro (Sobra) ............................................................................................... (134.985,80) .................... (93.000,00) LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO ................................................................ 3.589.711,73 .................. 5.063.675,47 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Semestres findos em 30.06.2016 e 30.06.2015 (Valores expressos em reais – R$) CAPITAL EVENTOS

Saldos em 31/12/2014

Capital Subscrito

Capital a Realizar

Legal

Contingências

Sobras ou Perdas Acumuladas

Totais

12.156.113,78

(9.016,22)

16.172.133,46

310.547,44

4.892.356,78

33.522.135,24

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

-

-

-

-

-

-

-

-

2.492.356,78

-

(2.492.356,78)

-

-

-

-

-

(1.191.532,84)

(1.191.532,84)

1.208.466,50

-

-

-

(1.208.466,50)

-

-

-

-

(0,66)

(0,66)

-

-

-

-

-

-

420.283,29

1.550,89

-

-

-

421.834,18

Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - )

RESERVAS DE SOBRAS

-

(177.681,45)

-

-

-

-

(177.681,45)

-

-

-

-

5.063.675,47

5.063.675,47

Saldos em 30/06/2015

13.607.182,12

(7.465,33)

18.664.490,24

310.547,44

5.063.675,47

37.638.429,94

Saldos em 31/12/2015

13.869.513,79

(3.100,83)

19.425.315,82

310.547,44

6.467.014,63

40.069.290,85

Sobras ou Perdas Líquidas

Destinação de Sobras Exercício Anterior:

-

-

-

-

-

-

-

-

3.777.562,07

-

(3.777.562,07)

-

-

-

-

(1.493.206,43)

(1.493.206,43)

1.506.504,25

-

-

(1.506.504,25)

-

-

(289,32)

(289,32)

Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital

Cotas de Capital à Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - )

-

-

-

-

-

-

-

-

-

350.482,62

(5.673,17)

-

-

-

344.809,45 (367.048,02)

(367.048,02)

-

-

-

-

Reversões de Reservas

-

-

-

(310.547,44)

310.547,44

-

Sobras ou Perdas Líquidas

-

-

-

-

3.589.711,73

3.589.711,73

15.359.452,64

(8.774,00)

23.202.877,89

-

3.589.711,73

42.143.268,26

Saldos em 30/06/2016

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2016 e 30.06.2015 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1.Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. SICOOB CREDIBOM é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/09/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIBOM possui Postos de Atendimento (PA's) nas seguintes

localidades: Distrito Engenho do Ribeiro/ MG, Araújos/MG, Nova Serrana/MG, Arraial e São Vicente em Bom Despacho/ MG. O SICOOB CREDIBOM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) Oferecer formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2.Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 26/07/2016.

CONTINUA


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

9

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2016 e 30.06.2015 (CONTINUAÇÃO) Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/ 08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09. Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a revisão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demonstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos. 3.Resumo das principais práticas contábeis a)Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: 30/06/2016 30/06/2015 Caixa e depósitos bancários ................................ 1.936.514,36 ............. 1.581.683,49 Relações interfinanceiras - centralização financeira ........................................................ 100.590.026,52 ........... 85.677.325,73 Total ............................................................... 102.526.540,88 ........... 87.259.009,22 d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

e)Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 30/06/2016 Saldo Inicial ...................................................... 3.810.333,79 Constituições/Reversões no período ................ 1.018.639,43 Transferência para Prejuízo no período ............ (823.881,47) Total ................................................................ 4.005.091,75

30/06/2015 ................... 5.779.343,76 .................... -452.275,38 ................ (1.535.006,96) ................... 3.792.061,42

i) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de até 05 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos - impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

Descrição Correspondentes Centralização Financeira - Cooperativas (a) Total

30/06/2016 19.232,71 100.590.026,52 100.609.259,23

30/06/2015 2.530,55 85.677.325,73 85.679.856,28

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 5. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade

30/06/2016 Circulante Não Circul. Total Adiantamento a Depos. .... 325.866,91 ....................... - ....... 325.866,91 Cheq Esp./ Conta Gar. .. 3.268.118,36 ....................... - .... 3.268.118,36 Empréstimos ............... 43.976.566,20 ... 26.576.938,33 .. 70.553.504,53 Financiamentos ............. 6.703.411,59 ..... 2.963.446,45 .... 9.666.858,04 Títulos Descontados .... 17.499.443,15 ..... 2.042.080,59 .. 19.541.523,74 Financ. Rural Próprio .... 2.747.245,87 ..... 1.356.039,89 .... 4.103.285,76 Finan. Rural Repasses .. 5.274.985,67 ..... 8.831.496,89 .. 14.106.482,56 ( - ) Provisão p/ Perda com Op. de Crédito ... (4.005.091,75) ....................... - . (4.005.091,75) Total ........................... 75.790.546,00 ... 41.770.002,15 117.560.548,15

30/06/2015 ...... 626.405,63 ... 2.675.632,08 . 66.919.881,22 ... 7.837.965,08 . 16.397.001,27 ... 3.410.939,58 . 16.031.521,18 (3.792.061,42) 110.107.284,62

Em 2015 ocorreu a implantação da nova Plataforma de Risco de Crédito - PRC que contém um conjunto de 14 (quatorze) metodologias para avaliação de risco de tomadores e do risco das operações de crédito, em consonância com o preconizado na Resolução CMN nº 2.682/99. Desde então, as cooperativas podem utilizar a PRC para subsidiar as suas decisões de crédito. A avaliação de risco das operações é feita com base em Estimação de Perdas (PE) e parte da combinação do risco do tomador (PD - Probabilidade de Descumprimento) com o componente de risco Perda Dado o Descumprimento (LGD, em inglês), que é definido em função das garantias vinculadas. b)Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível/Percentual Total em de Risco / Situação 30/06/2016 AA ... - ............. Normal ....... 1.399.037,21 A ...... 0 , 5 0 % .. Normal ..... 33.797.667,18 B ...... 1 % ........ Normal ..... 55.783.440,55 B ...... 1 % ........ Vencidas ........ 938.004,50 C ..... 3 % ........ Normal ..... 22.058.468,05 C ..... 3 % ........ Vencidas .... 2.670.462,82 D ..... 1 0 % ..... Normal ....... 1.289.062,09 D ..... 1 0 % ..... Vencidas ........ 607.576,38 E ...... 3 0 % ..... Normal ........... 193.223,44 E ...... 3 0 % ..... Vencidas ........ 370.472,92 F ...... 5 0 % ..... Normal ........... 137.223,00 F ...... 5 0 % ..... Vencidas ........ 190.511,26 G ..... 7 0 % ..... Normal ........... 212.827,45 G ..... 7 0 % ..... Vencidas ........ 207.539,26 H ..... 1 0 0 % ... Normal ........... 604.335,07 H ..... 1 0 0 % ... Vencidas .... 1.105.788,72

Provisões em Total em 30/06/2016 30/06/2015 ........................... - ... 1.933.057,92 ..... (168.988,38) . 29.963.768,32 ..... (557.834,57) . 51.364.565,89 ......... (9.380,05) ....... 587.409,85 ..... (661.754,23) . 24.133.747,15 ....... (80.113,91) ....... 950.082,39 ..... (128.906,25) ... 1.780.401,71 ....... (60.757,66) ....... 362.356,34 ....... (57.967,05) ....... 395.599,23 ..... (111.141,91) ....... 280.301,07 ....... (68.611,52) ....... 157.921,82 ....... (95.255,66) ....... 169.222,39 ..... (148.979,26) ......... 17.172,52 ..... (145.277,52) ......... 87.235,77 ..... (604.335,07) ....... 340.143,00 . (1.105.788,72) ... 1.376.360,67

Provisões em 30/06/2015 .............................. ........ (149.818,87) ........ (513.645,77) ............ (5.874,10) ........ (724.012,58) .......... (28.502,48) ........ (178.040,21) .......... (36.235,64) ........ (118.679,80) .......... (84.090,34) .......... (78.960,93) .......... (84.611,21) .......... (12.020,77) .......... (61.065,05) ........ (340.143,00) .... (1.376.360,67)

Total Normal .................. 115.475.284,04 Total Vencido ....................... 6.090.355,86 Total Geral ..................... 121.565.639,90 Provisões ............................. (4.005.091,75) Total Líquido .................. 117.560.548,15

. (2.397.376,33) 110.086.377,56 . (1.607.715,42) ... 3.812.968,48 . (4.005.091,75) 113.899.346,04 .............................. (3.792.061,42) ............................ 110.107.284,62

.... (2.115.321,92) .... (1.676.739,50) .... (3.792.061,42) ............................... ...............................

Descrição Sem Vencimento Empréstimos .................................. Títulos Descontados ...................... Financiamentos .............................. Financiamentos Rurais ................... Adiantam. Depositantes . 325.866,91 Ch. Esp. / Conta Gar. 3.268.118,36 Total ........................... 3.593.985,27

Até 90 12.366.267,26 17.499.034,47 1.212.526,64 5.816.924,27 36.894.752,64

De 91 a 360 26.576.938,33 2.042.080,59 2.963.446,45 10.187.536,78 41.770.002,15

Acima de 360 31.610.298,94 408,68 5.490.884,95 2.205.307,27 39.306.899,84

Total 70.553.504,53 19.541.523,74 9.666.858,04 18.209.768,32 325.866,91 3.268.118,36 121.565.639,90

d)Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: ATIVIDADE ECONÔMICA

CONTA CORRENTE

CREDITO RURAL

EMPRÉSTIMO

Set. Priv. Com. Joias. Pedras ............................................................................................................................................ 49.364,22 Set. Priv. Atv. Agenciamento. Turismo ............................................................................................................................... 15.122,93 Pessoa Física ................................................................................... 2.348.322,45 ............. 18.209.768,32 ................ 53.083.243,95 Set. Priv. Atv. Emp. Agropecuária .......................................................... 10.051,71 ...................................................... 2.203.162,02 Set. Priv. Atv. Emp. Comércio .............................................................. 555.507,01 ...................................................... 8.595.669,13 Set. Priv. Atv. Emp. Indústria ................................................................ 338.896,06 ...................................................... 7.656.180,70 Set. Priv. Outros Serviços ................................................................... 336.189,12 ...................................................... 8.400.299,19 Set. Priv. Com. Compra. Venda. Imóveis .................................................. 5.018,92 ......................................................... 219.500,36 Set. Priv. Ent. Filantrópicas ................................................................................................................................................ 2.297,84 TOTAL ............................................................................................. 3.593.985,27 ............. 18.209.768,32 ................ 80.224.840,34

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 240.000,00, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 115.723,33, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV e IPTU. 8. Investimentos

Descrição

O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

% Cart. 30/06/2015 % Cart. Total Total Maior Devedor ............................. 2.817.882,37 ..... 2,32% ...... 2.591.669,33 ...... 2,28% 10 Maiores Devedores .............. 14.398.934,83 ... 11,84% .... 14.874.541,31 .... 13,06% 50 Maiores Devedores .............. 31.534.967,58 ... 25,92% .... 29.881.878,78 .... 26,23%

4. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

c)Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

f) Concentração dos Principais Devedores: 30/06/2016

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2016.

Movimentação dos Investimentos Descrição SICOOB CENTRAL CREDIMINAS

BANCOOB

Total

TIT. DESCONT.

TOTAL

................... 203.050,05 .................... 252.414,27 ............................................................ 15.122,93 ................ 9.982.077,81 ................ 83.623.412,53 ................... 930.152,84 ................. 3.143.366,57 ................ 3.500.316,86 ................ 12.651.493,00 ................ 3.411.520,29 ................ 11.406.597,05 ................ 1.453.887,20 ................ 10.190.375,51 .................... 60.518,69 .................... 285.037,97 .............................................................. 2.297,84 .............. 19.541.523,74 ............ 121.570.117,67.

CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/ 12. Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio. Despesas com Operações de Captação de Mercado:

g)Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Saldo inicial .............................................................. 4.893.321,31 ............ 2.697.545,17 Valor das operações transferidas no período .............. 823.881,47 ............ 1.535.006,96 Valor das operações recuperadas no período ............ (92.288,21) ............ (110.069,52) Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas(16.133,05) .... (14.576,02) Total ........................................................................ 5.608.781,52 ............ 4.107.906,59

Saldos em 31/12/2014 .................... 4.918.733,00 ........... 125.524,00 ........ 5.044.257,00 Investimentos ..................................... 205.893,62 ........................... - ........... 205.893,62 Saldos em 30/06/2015 .................... 5.124.626,62 ........... 125.524,00 ........ 5.250.150,62 Saldos em 31/12/2015 .................... 5.156.586,73 ........... 125.524,00 ........ 5.282.110,73 Investimentos ..................................... 217.599,82 ........................... - ........... 217.599,82 Saldos em 30/06/2016 .................... 5.374.186,55 ........... 125.524,00 ........ 5.499.710,55

(a)Em Rendas a Receber estão registrados: rendas a receber - cartões (R$ 53.987,94), receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 1.159.378,68), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 1.054,64), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 27.197,82) e outras (R$ 41.492,63);

9. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa de 30/06/2016 30/06/2015 Depreciação a.a. Imobilizações em Curso ............................. (*) ........... 3.752.272,81 ........ 1.947.248,13 Terrenos ....................................................... - .............. 718.308,28 ........... 467.968,16 Edificações ................................................ 4% .............. 522.063,19 ........... 505.615,55 Móveis e Equipamentos ........................... 10% ........... 1.937.449,96 ........... 710.751,87 Sistema de Processamento de Dados ..... 20% ........... 1.143.927,94 ........... 876.791,67 Sistemas de Comunicação ...................... 10% ................ 31.081,83 ............. 30.473,92 Sistema de Segurança ............................ 10% .............. 232.509,19 ........... 121.908,48 TOTAL ........................................................................ 8.337.613,20 ........ 4.660.757,78 Depreciação acumulada ........................................... (1.554.231,79) ..... (1.319.917,78) TOTAL ........................................................................ 6.783.381,41 ........ 3.340.840,00 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

(b)Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: , PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 218.603,46), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 1.152.237,79), PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 278.368,33) e outros (R$ 1.882.570,93);

10. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia.

(c)Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 42.567,53);

11. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

6. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2016 Rendas a Receber (a) ...................................... 1.283.111,71 Devedores por Depósito e Garantia (b) ............ 3.531.780,51 Títulos e Créditos a Receber (c) .......................... 42.567,53 Devedores Diversos (d) ...................................... 510.696,69 (-) Provisão para Outros Créditos ...................... (62.547,42) Total ................................................................ 5.305.609,02

30/06/2015 .................... 1.005.012,04 .................... 3.289.089,01 ........................ 39.780,25 ....................... 703.986,83 ...................... (42.841,71) .................... 4.995.026,42

Em Devedores Diversos estão registrados os crédito por avais e fianças honrados (R$ 69.662,54), adiantamento de 13º salário aos colaboradores (R$ 123.206,33), adiantamento de gratificação (R$ 21.824,18), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 19.479,67), adiantamentos por conta de imobilizações (R$ 75.863,56), vendas financiadas de bens não de uso próprio (R$ 156.703,42), pendências a regularizar (R$ 7.243,01), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 24.412,28) e outros (R$ 12.301,70). 7. Outros valores e bens Descrição 30/06/2016 Bens Não de Uso Próprio .................................. 240.000,00 (Provisões para Desvalorizações) ..................... (75.000,00) Despesas Antecipadas ........................................ 115.723,33 Total ................................................................... 280.723,33

30/06/2015 ...................... 640.000,00 ................................ 0,00 ........................ 83.140,78 ...................... 723.140,78

12. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Depósito à Vista ........................................................... 35.705.217,13 .... 34.841.157,03 Depósito Sob Aviso ...................................................... 13.337.546,57 .... 13.117.243,60 Depósito a Prazo ........................................................ 124.649.430,04 .. 103.363.490,04 Total ........................................................................... 173.692.193,74 .. 151.321.890,67 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções

Descrição Despesas de Depósitos de Aviso Prévio ......... Despesas de Depósitos a Prazo .................... Desp. Contribuição ao Fundo Garantidor ....... Total Despesas com Captação no Mercado

30/06/2016 878.326,34 ... 7.376.636,75 .. 124.104,57 ... 8.379.067,66 ..

30/06/2015 737.317,17 5.483.265,21 109.018,71 6.329.601,09

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituição Taxa Vencimento 30/06/2016 30/06/2015 BANCOOB ............. 2 a 8.75% a.a. ............ 06/2019 ... 14.062.564,71 ... 16.032.329,52 Total ............................................................................. 14.062.564,71 ... 16.032.329,52 14. Outras Obrigações 14.1 Sociais e Estatutárias Descrição 30/06/2016 30/06/2015 FATES - Fundo Assist. Técnica, Educac. Social (a) 1.110.013,65 ............... 676.858,82 Cotas de capital a pagar (b) ........................................ 167.988,68 ................ 66.124,98 Participações nas Sobras (Lucros) (c) ....................... 100.000,02 ................ 93.000,00 Outras obrigações ........................................................ 56.806,23 ................ 51.386,82 Total ........................................................................ 1.434.808,58 ............... 887.370,62 (a)O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (b)Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c)Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 2017. 14.2 Diversas Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Cheques administrativos (a) ........................................... 1.211,00 .............................. Despesas de Pessoal ............................................... 1.004.805,91 ............... 772.693,27 Outras Despesas Administrativas (b) .......................... 306.423,33 ............... 196.945,61 Cheques Descontados (c) .......................................... 633.082,91 ............... 615.154,24 Credores Diversos - País (d) ...................................... 387.437,95 ............... 276.155,06 Provisão para Passivos Contingentes (e) ................ 3.538.343,10 ............ 3.348.963,51 Total ........................................................................ 5.986.845,37 ............ 5.209.911,69

CONTINUA


10

Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

DESTAQUE

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2016 e 30.06.2015 (CONTINUAÇÃO)

resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2016: Montante das operações ativas

(a)Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2016;

% em relação à carteira total

R$1.182.770,20

1,32%

Montante das operações passivas

% em relação à carteira total

R$1.670.471,83

2,76%

(b)Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 10.821,58), comunicações (R$ 16.069,99), processamento de dados (R$ 33.927,27), transporte (R$ 12.609,66), compensação (R$ 74.199,86), contribuições a pagar (R$ 48.640,00), seguro prestamista (R$ 26.349,42), provisão de despesas com cartões (R$ 23.349,41) e outras (R$ 60.456,14);

Operações ativas e passivas - saldo em 30/06/2016:

(c)Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2016;

Natureza da Operação de Crédito

(d)Referem-se a pagamento a efetuar a fornecedores (R$ 171.089,67), Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 53.554,43), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 70.355,63), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 58.944,89), saldos credores - encerramento c/c (R$ 28.170,78) e outros (R$ 5.322,55); Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: 30/06/2016 30/06/2015 Descrição Provisão para Depósitos Provisão para Depósitos Contingências Judiciais Contingências Judiciais PIS ......................... 218.603,46 ............ 218.603,46 ............ 207.835,22 ...... 207.835,22 PIS FOLHA ............ 281.474,28 ............ 278.368,33 ............ 230.979,93 ...... 228.527,40 COFINS .............. 1.152.237,79 ......... 1.152.237,79 ......... 1.095.253,42 ... 1.086.253,42 Outras contingências1.886.027,57 ...... 1.882.570,93 ......... 1.814.894,94 ... 1.766.472,97 Total ................... 3.538.343,10 ......... 3.531.780,51 ......... 3.348.963,51 ... 3.289.089,01 Movimentação das provisões para passivos contingentes: Descrição PIS Fatur./Cofins Saldo em 31/12/2013 ............................................ 1.066.203,31 Provisões/Atualizações feitas durante semestre .... 29.050,11 Provisões utilizadas/reversões durante semestre ................... Saldo em 30/06/2015 ............................................ 1.095.253,42

PIS s/Folha Outras Cont. ........ 201.602,48 ...... 1.707.287,46 ......... 29.377,45 ......... 151.572,09 ......................... - ......... (43.964,61) ........ 230.979,93 ...... 1.814.894,94

Total ... 3.177.438,90 ....... 215.489,22 ...... (43.964,61) ... 3.348.963,51

Saldo em 31/12/2015 ............................................ 1.119.154,23 Provisões/Atualizações feitas durante semestre .... 33.083,56 Provisões utilizadas/reversões durante semestre ................... Saldo em 30/06/2016 ............................................ 1.152.237,79

........ 245.066,87 ...... 1.818.624,31 ......... 37.950,51 ........... 67.403,26 ......... (1.543,10) ........................... ........ 281.474,28 ...... 1.886.027,57

... 3.395.197,07 ....... 144.689,13 ........ (1.543,10) ... 3.538.343,10

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. 15. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIBOM opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 16. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 45%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada 29 de abril, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$1.500.000,00, o restante distribuído em conta corrente e fundo de reserva, no valor de R$1.500.000,00 e R$3467.01,63 respectivamente. 17. Resultado de atos não cooperativos Descrição 30/06/2016 Receita de prestação de serviços .............................................................. 993.963,92 Despesas específicas de atos não cooperativos ......................................... (100.340,54) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos(341.435,76) Resultado operacional ............................................................................... 552.187,62 Receitas (despesas) não operacionais líquidas ........................................... (31.367,40) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social ............................. 520.820,22 Imposto de Renda e CSLL .......................................................................... (221.927,54) Resultado de atos não cooperativos (Lucro/Prejuízo líquido) ............ 298.892,68 18. Outros ingressos/rendas operacionais DESCRIÇÃO Recuperação de Encargos e Despesas ......... Reversão de Outras Provisões Operacionais . Rendas de Repasses Interfinanceiros ............ Atualização de Depósitos Judiciais ................ Rendas de Cartões ........................................ Dividendos ...................................................... Distribuição de Sobras da Central ................. Outras Rendas Operacionais .......................... Total ..............................................................

30/06/2016 104.747,02 .... 84.132,95 .... 69.434,23 .... 121.165,49 .... 282.447,39 .... 31.820,13 .... 466.665,89 ....... 9.133,50 .... 1.169.546,60 ....

30/06/2015 85.092,53 3.613,21 21.822,52 96.949,00 97.408,73 24.515,05 405.948,21 735.349,25

(a)Refere-se a devolução de recursos do Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$93.408,17) e outros (R$11.338,85); 19. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Despesas de descontos Concedidos .......................... (55.429,53) ............ (115.169,60) Desp. de Atualização de Impostos e Contribuições ............ (0,03) .............................. Cancelamento de Tarifas Pendentes .......................... (38.822,14) ................ (8.282,73) Contribuições ao Fundo Garantidor de depósitos ......... (6.836,62) ................ (3.900,42) Outras Despesas Operacionais ............................... (104.981,57) .............. (80.293,97) Provisão para Passivos Contingentes ...................... (143.796,66) ............ (126.559,28) Despesas com Correspondentes Cooperativos ............ (9.329,65) ................ (8.843,59) Provisão para Garantias Prestadas ............................ (53.874,78) .............................. Outras Provisões Operacionais ................................................... - .............. (44.965,33) Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas ............. (5.386,04) ................ (5.555,64) Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais ....... (2.876,91) ................ (2.955,99) Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação ........... (123.153,63) .............................. Total ........................................................................ (544.487,56) ............ (396.526,55) (a)Refere-se a contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$43.813,54), pagamento de Gravame referente operações de financiamentos de Veículos (R$14.433,16), perdas operacionais diversas (R$35.640,91) e outras despesas (R$11.093,96). 20. Resultado não operacional Descrição Ganhos de Capital ........................................... Rendas de Aluguéis ........................................... Outras Rendas Não Operacionais ................... Total de Receitas Não Operacionais ........... Perdas de Capital ........................................... Despesas de Provisões Não Operacionais (a) Outras Despesas Não Operacionais .............. Total de Despesas Não Operacionais ....... Resultado Líquido ......................................

30/06/2016 4.393,39 .... - .... 3.151,58 ....... 7.544,97 .... (3.644,49) .. (30.000,00) ...... (5.267,88) .. (38.912,37) .. (31.367,40) ..

30/06/2015 3.583,25 1.224,00 4.807,25 (1.024,36) (4.604,69) (5.629,05) (821,80)

a)Provisão para desvalorização de imóvel recebido em dação em pagamento. 21. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e

OPERAÇÕES ATIVAS Valor da PCLD % da Operação Operação (Provisão de Crédito em de Crédito p/ Crédito de Relação à Liquidação Carteira Total Duvidosa Adiantamento a Depositantes ..................... 540,67 .................... 7,06 ................. 0,00% Cheque Especial / Conta Garantida ....... 22.189,68 ................ 407,81 ................. 0,02% Crédito Rural ........................................ 691.250,04 ............. 6.168,23 ................. 0,59% Empréstimos / Financiamentos .......... 1.957.404,14 ........... 41.466,53 ................. 1,67% Títulos Descontados ............................. 111.899,04 ................ 630,45 ................. 0,10%

Aplicações Financeiras

OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total

4.604.356,06

3,69%

Taxa Média-% 94,25% do CDI

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural - RPL, crédito rural - repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIBOM. PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE 2016 Empréstimos e Financiamentos ............................................................................ 2,00% Títulos Descontados e Cheques Descontados ..................................................... 0,66% Credito Rural (modalidades) ................................................................................ 4,51% Aplicações Financeiras ........................................................................................ 2,76% No 1º semestre de 2016, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma: Benefícios monetários e encargos no 1º Semestre de 2016 Descrição Honorários ....................................................................................... Gratificações da Administração ........................................................ Conselheiros de Administração ......................................................... FGTS Diretoria ................................................................................ Total ................................................................................................

30/06/2016 540.071,04 50.616,00 9.929,70 17.732,10 618.348,84

22. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIBOM em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIBOM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotaspartes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:

pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR). h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o SICOOB CREDIBOM possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. Risco de mercado a) . O gerenciamento do risco de mercado do SICOOB CREDIBOM objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007. b)Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIBOM aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c)No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d)Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB CREDIBOM possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade. Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB CREDIBOM objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b)Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIBOM aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c)Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SICOOB CREDIBOM possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB CREDIBOM objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. b)Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB CREDIBOM aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I.Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II.Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob. III.Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d)Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Bom Despacho, 26 de julho de 2016. Vicente de Paulo Lopes Cançado - Diretor Administrativo Pedro Adalberto da Costa - Diretor Superintendente André Luiz Neri - Contador – CRC/MG nº 075.675

Descrição 30/06/2016 30/06/2015 Ativo circulante - Relações interfinanceiras centralização financeira (nota 5) ............................... 100.590.026,52 ...... 85.677.325,73 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) ..................... 5.374.186,55 ........ 5.124.626,62

Parecer do Conselho Fiscal

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2015, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 02 de março de 2016, com opinião sem modificação.

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras e o relatório da administração, relativos a 30 de junho de 2016 e 2015, declara que os atos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CREDIBOM.

23. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 13.374.867,99 (30/06/2015 - R$ 12.319.341,75), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 24. Seguros contratados - Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 25. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$23.101.434,67, em 30 de junho de 2016. 26. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIBOM, no fechamento de 30/06/2016 não havia nenhum processo classificado como perda possível. 27. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2015 Em maio de 2015, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

Bom Despacho (MG), 26 de julho de 2016. ELIAS SANTOS - Conselheiro Fiscal Coordenador CLÁUDIO JOAQUIM TEIXEIRA - Conselheiro Fiscal Secretário DÊNIO ALONSO SILVA - Conselheiro Fiscal Efetivo

Outdoor: NÃO pode Cavalete: NÃO pode Pintar Muro: NÃO pode Painel: NÃO pode Showmício: NÃO pode Camiseta: NÃO pode

O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2015, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção "não optante", como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob. 28. Gerenciamento de Risco e de Capital Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional do SICOOB CREDIBOM objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006. b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIBOM aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir). e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação. f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação). g)Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento

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DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

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Look da Semana

27 Agosto FEIRA DO PRODUTOR & ARTESANATO Praça da Estação 07:00 às 13:00 horas Informações: 3521.4209 27 Agosto FEIRA DE ARTESANATO Praça Matriz 08:00 às 12:00 horas 27 Agosto BAZAR BENEFICENTE Associação Bicho Amigo BD Shopping - Piso 1 9 às 13 horas 27 Agosto VACINAÇÃO CONTRA RAIVA ANIMAL Zona Rural 8 às 17 horas 27 Agosto FEIJOADA BENEFICENTE ADEFIS Salão Comunitário Vila Gontijo 20 h Informações: 99957.9754 29 Agosto REUNIÃO DOS VEREADORES Câmara Municipal Rua Marechal Floriano Peixoto, 40 17 horas Informações: 3521.2280 29 Agosto CURSO: Atualização Tributária Fiscal CDL/Acibom 8h30 às 17h Inscrições: 3522.5001 e 98851.1117 30 Agosto ASSEMBLEIA Clube do Xadrez de BD Auditório do 7º BPM 19 horas

Alessandra Gontijo fez aniversário no dia 23 de agosto

Ana Cecília faz aniversário sábado, 27 de agosto

Ana Maria fez aniversário no dia 23 de agosto

Benício Cabral fez aniversário no dia 23 de agosto

Liquidação Inverno 2016 Cida Lopes fez aniversário no dia 24 de agosto

Cristina Mendonça faz aniversário sábado, 27 de agosto

Débora Elias Eleutério fez aniversário dia 24 de agosto

Gisa Soares fez aniversário no dia 23 de agosto

/lojasflasheplanet

/flashplanet

Gislaine Santos faz aniversário sábado, 27 de agosto

Heloísa Máximo fez aniversário dia 24 de agosto

Jorginho Tiradentes fez aniversário dia 25 de agosto

Ketlyn Santos fez aniversário no dia 26 de agosto

Ana Carolina Alves da Silva Lázaro de Paulo faz aniversário sábado, 27 de agosto

Leila Hamdan fez aniversário no dia 24 de agosto

Letícia Duarte fez aniversário no dia 23 de agosto

Marcelo Chaves fez aniversário no dia 24 de agosto

12 Setembro REUNIÃO CONSELHO MUNICIPAL SAÚDE Praça da Matriz, 320 (antigo Hospital Dr. Miguel) 15 horas

Idade: 20 anos Pais: Valdirene Alves cordeiro e Clayton Fagundes da Silva Onde mora: Ana Rosa Onde nasceu: Bom Despacho Onde estuda: Escola Miguel Gontijo Curso / Período: 3º Ano Ensino Médio Profissão que pretende: Carreira militar Mais importante na vida: Família Livro que gostou: A Cabana Maior sonho: Realizar-se profissionalmente Namora: Sim

Foto: Book Studio 9846.4915 Maria de Lourdes faz aniversário no dia 3 de setembro.

Maria Luiza Ferreira fez aniversário no dia 25 de agosto

Miguel Flávio de Nascimento faz aniversário dia 7/9

Nara Tavares fez aniversário no dia 25 de agosto

Gatinho da Semana

Pedro, 6 anos

Leite materno Uma mulher leva um bebê recém-nascido ao pediatra. O médico examina a criança, mede seu tamanho, pesa e descobre que ela está abaixo do peso normal. Ele então pergunta à mulher se o bebê é alimentado com mamadeira ou com o seio materno. - Seio materno - responde a mulher. - Por favor, senhora - diz o doutor -, tire a blusa! A mulher obedece e o médico toca, aperta e apalpa ambos os seios da mulher, fazendo um exame minucioso. Depois, pede para que ela vista a blusa e diz: - Com razão o bebê pesa pouco. A senhora não tem leite nenhum! - Eu sei disso, doutor responde ela. - Eu sou a avó, mas quero lhe dizer que estou muito feliz de ter vindo no lugar de minha filha.

Alferes Tavares, 95

3522.4569

1 a 3 Setembro EXPOBOM Parque de Exposições Programação e horários variados Informações: 3521.2622 2 Setembro LANÇAMENTO DE LIVRO "Onde Mora o Coração", de Luiza Garbazza Biblioteca Municipal 20 horas

Produção

Pais: Camila e Rodrigo

Rony Arinos fez aniversário no dia 23 de agosto Moda Bebê Moda Infantil Calçados e Brinquedos

Susanna Alves fez aniversário no dia 23 de agosto

Fone 3522.2692


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Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

Quadra do Pamonhão fica pronta em setembro

Ficam prontas até o final de setembro as obras de reforma e cobertura da quadra do Pamonhão, na Praça do Rosário. A previsão é da Prefeitura. Segundo o engenheiro Juliano Barreto, secretário municipal de Obras, nos próximos dias será instalada a cobertura da quadra e feita a

arquibancada. Em seguida virão as instalações elétrica e hidráulica, pintura e os equipamentos da quadra. O trabalho está sendo feito pela VHS Engenharia, contratada pela Prefeitura depois que a empresa vencedora da primeira licitação abandonou a obra e teve

o contrato rescindido pelo município. Segundo a Prefeitura, a construtora não respeitava os prazos e deixava faltar material, o que atrasou em um ano a entrega da quadra. O valor total da obra é R$ 214.594,39. Parte deste valor é pago com recursos próprios e parte com repasse federal.

Sábado é dia de vacina antirrábica na zona rural de Bom Despacho Neste sábado (27) será feita a vacinação antirrábica de cães e gatos nas comunidades rurais de Bom Despacho. A vacina é gratuita e será aplicada de 8 às 11 horas. Haverá postos de vacinação em 21 pontos da zona rural.

Postos de vacinação na zona rural 1 – Retirinho • 2 – Ressaca • 3 – Extrema • 4 – Vilaça • 5 – Salitre • 6 – Pulador • 7 – Mato Seco • 8 – Córrego Areado • 9 – Barreiro • 10 – Capivari dos Marçal • 11 - Sapé • 12 – Retiro Agostinhos • 13 – Capivari dos Macedos • 14 - Garça • 15 – Laje/Laranjeira • 16 – Prata • 17 – Bom Retiro • 18 – Passagem • 19 – Água Doce • 20 – Capivari dos Alves • 21 – Engenho Ribeiro

Candidato, apareça para os eleitores da cidade toda Di vulgue sua candida tur a no Jor nal de Ne gócios Divulgue candidatur tura ornal Negócios O jor nal que todo m undo lê. Ligue 3522.2361 jornal mundo

DESTAQUE

Após denúncia, Polícia Militar localiza e prende procurado pela Justiça Depois de receber uma denúncia anônima, a Polícia Militar prendeu quarta-feira, 24/8, um homem de 20 anos acusado de traficar drogas em sua casa no bairro Esplanada. Ele também era procurado pela Justiça. Com base nas informações da denúncia, uma guarnição da PM foi até o local indicado e abordou o suspeito. Ele confessou aos militares que vendia drogas e entregou dois pedaços prensados de maconha e um radiocomunicador ligado na frequência da Polícia Militar. O suspeito tinha um mandado de prisão em aberto contra ele expedido pela Justiça de Lagoa da Prata. Dentro da casa os policiais ainda encontraram

mais maconha, crack, cocaina, uma balança de precisão e material usado para embalar drogas. O

suspeito foi preso e levado para a Delegacia de Polícia junto com todo o material apreendido.


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

Desde cedo a criança deve ter organização e responsabilidades

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Datas em Destaque 29 Agosto

Dia do Combate ao Fumo

DÉBORA DÉBORA

RODRIGUES RODRIGUES

3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135

E quem disse que seu filho não pode ajudar em casa desde cedo? Pode e d e v e . Independentemente da idade, sempre haverá algo que a criança possa fazer para colaborar na organização e, principalmente, no desenvolvimento da sua independência e educação. A partir do momento em que a criança é inserida nas atividades domésticas, ela começa a perceber o quanto são trabalhosas e entende que todos precisam colaborar tanto no seu feitio quanto na manutenção e organização da casa. Quando a criança já consegue segurar coisas, começa a engatinhar, a querer fazer algo sozinha, ela já pode ajudar em casa. Isso acontece muito cedo, mais ou menos aos seis meses. Se a criança consegue segurar as coisas, ela entenderá se você explicar que precisa pegar um objeto e o colocar em um determinado lugar. É daí que se começa a trabalhar a organização e a responsabilidade. Quando começar a andar, a criança já pode ser responsável por guardar seus brinquedos no lugar. A medida que ela vai entendendo as coisas, pode-se pedir que guarde cada brinquedo

num lugar diferente e ensiná-la a separálos por cor, tamanho, tipo. Assim ela vai assimilando o conceito de organização. Quando começar a ir para a escolinha, a criança pode ser responsável por arrumar sua mochila e seu lanche. Em casa, ela pode levar seu prato até a pia, guardar seus sapatos (caso o lugar em que ficam permita isso). Um pouco mais tarde, a criança já será capaz de arrumar sua cama, guardar suas roupas, regar as plantas, colocar o lixo para fora, claro, tudo com supervisão de um adulto. Com oito ou nove anos a criança já tem melhor coordenação motora e pode limpar seu quarto, colocar a mesa do almoço, guardar vasilhas, cuidar do animal de estimação da família. Nessa fase, a criança já saberá ler e será legal fazerem uma agenda juntos, para que ela possa ter ciência de suas o b r i g a ç õ e s domésticas de cada dia. Desde sempre é possível trabalhar

noções de responsabilidade e organização. Como tudo no que tange à educação, basta ter boa vontade e

aquela dose de paciência que os resultados virão mais tarde. Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi instituído em 1986 através da Lei 7.488. Seu objetivo é conscientizar e mobilizar a população sobre os riscos do cigarro para a saúde. O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Ainda segundo a OMS, o tabaco é um dos fatores que mais contribuem para doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Outras doenças relacionadas ao tabagismo são: hipertensão arterial, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, trombose vascular, osteoporose, Catarata, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, menopausa precoce e complicações na gravidez.

31 Agosto

Dia do Nutricionista

A Associação Brasileira de Nutricionistas, primeira entidade do país a representar a categoria, foi fundada em 31 de agosto de 1949, no Rio de Janeiro. Seu objetivo é desenvolver estudos e pesquisas no campo na nutrição, e essa data foi escolhida para comemorar o Dia do Nutricionista. No entanto, a profissão só foi regulamentada bem mais tarde, no dia 24 de abril de 1967.

O bem da humanidade deve consistir em que cada um goze o máximo de sua felicidade que possa, sem diminuir a felicidade dos outros. Aldous Huxley O bom humor não custa nada e compra tudo. Hébrard

Datas na Semana Agosto 27 Dia do Psicólogo 28 Dia Nacional dos Bancários 29 Dia Nacional do Combate ao Fumo 30 Dia do Vendedor Lojista 30 Dia Internacional dos Desaparecidos 30 Dia de Conscientização da Esclerose Múltipla 31 Dia do Nutricionista

Setembro 01 Dia do Caixeiro Viajante 01 Dia do Profissional de Educação Física 02 Dia do Repórter Fotográfico e Cinematográfico 02 Dia do Florista


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Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

DESTAQUE

Vila Nova, a equipe campeã do Agosto está no fim, Veteranos de 45 anos edição 2016 mas os cachorros FABIANO doidos continuam... OLIVEIRA Em campeonato de tiro curto com 4 equipes Famorine, Cristalino, Vila Nova e Vila Aurora realizado pelo Pedro Paulo Pontes. a equipe

do Vila Nova sagrou-se campeã ao vencer novamente o Vila Aurora pelo placar de 1x0, gol do atacante Lima. A equipe do Vila Nova ditou o ritmo do jogo e, mesmo com o resultado de empate a seu favor, tomou as rédeas do jogo. O time foi pra cima do

adversário, que só não levou mais gols porque o goleiro Faveiro do Vila Aurora estava bem na partida. Parabéns a todas as equipes participantes e ao nosso amigo Pedro Paulo pela realização da competição. Ponto negativo foi a cobrança

na portaria, que foi ruim para o público e para quem estava participando da partida. Tá na hora de rever esses campeonatos. Com essa crise, pagar pra ver veteranos jogando é querer demais. Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo.

ÍTALO COUTINHO

PM apreende picape com som alto durante a madrugada Uma picape Fiat Strada foi apreendida na madrugada de domingo, no Postinho, por perturbação do sossego. A PM compareceu no local após ser acionada por moradores através do 190, reclamando que a picape estava com som alto incomodando a vizinhança. Quando os militares chegaram no posto, o condutor da picape saiu do pátio e foi na direção da rua da Fábrica para não ser abordado, mas acabou pego pelos policiais. Durante a ocorrência a Polícia verificou que a picape estava com licenciamento irregular. Por isso ela foi apreendida e rebocada para o pátio do Detran. O condutor foi preso e levado para a Delegacia de Polícia.

O primeiro artigo que escrevi era sobre os ventos de agosto, a necessidade da vacinação antirrábica e a chegada dos ipês. Mas está me parecendo que os cachorros doidos ainda continuam à solta. Dias atrás arrancaram e destruíram todo um esforço de cuidar dos jardins em nossa cidade. Trata-se de um ato de vandalismo ocorrido na Rua do Rosário com Avenida Dr. Roberto, bem na rotatória. Mudas de plantas foram retiradas de lá. Queria entender melhor este ato de ira. O mesmo tem ocorrido com pichações em nossos monumentos históricos. Quase no mesmo dia o francês Renaud Lavillenie perdeu o ouro. O brasileiro Thiago Braz, além de saltar acima da marca dele, bateu o recorde olímpico. Renaud recebeu vaias da torcida brasileira o tempo todo, até a comparou aos nazistas na Olimpíada de Berlim em 1936, que haviam vaiado um corredor americano negro. Indelicadezas à parte do francês, o que quero chamar atenção é como a nossa torcida

reagiu, não só nesta competição, mas em outras onde houve fortes manifestações opressivas. Ainda no fim de agosto, parece que a vacina antirrábica não passou por Brasília. Nesta semana, na retomada do processo de impedimento da presidente Dilma, o senador Caiado acusou Lindbergh - aquele senador dos caras pintadas do Fora Collor que agora apoia o PT de fazer uso de cocaína durante as sessões. O clima seco do cerrado está mais hostil por aquelas bandas. A campanha eleitoral para prefeito na cidade também se iniciou. Minguados 45 dias, sem cavaletes, sem faixas, mal mal os famosos santinhos. Os candidatos terão que se esforçar. A loucura cibernética já começou. É cada vídeo no Facebook ou no Whatsapp digno de ganhar a Framboesa de Ouro (equivalente ao Oscar de pior filme). Na maioria são manifestações de ódio. Por que desunir? A cidade precisa de honestidade e de união para crescer e ter a qualidade de vida que merecemos. Ipês floridos, cadê vocês? Ítalo Coutinho, engenheiro, MSc, PMP

Candidato, apareça bem para eleitores da cidade inteira.

Di vulgue sua candida tur a no Jor nal de Ne gócios nal que todo m undo lê. Ligue 3522.2361 Divulgue candidatur tura ornal Negócios gócios.. O jor jornal mundo

Pai


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista e editor do JN

Thom, o autor da pegadinha “Seu Polícia” Com 1.647.495 visualizações no Facebook em apenas uma semana, o vídeo “Seu Polícia”, produzido por Thom Rodrigues, bombou nas redes sociais. Thom Rodrigues é o nome artístico de Dalton Gomes Rodrigues, 25, que trabalha como auxiliar na seção de hortifruti do supermercado Fidelis. Ele nasceu em Esmeraldas (MG), mas sua família é toda de Bom Despahco. Thom é filho de Cirlene Heloísa Pinto e Enésio Gomes Rodrigues. No vídeo que ficou famoso, Thom sai andando pela Praça da Matriz com seu violão, para na frente de um policial militar em serviço na rua Dr. Miguel e toca para ele a mùsica “Seu Polícia”, da dupla Zé Neto & Cristiano. O policial assiste à apresentação meio sem entender e ao final cumprimenta Thom. “Usei a música para fazer uma pegadinha com o policial e ver a reação dele. Quis fazer uma coisa diferente, uma brincadeira com o policial, que eu não conhecia. Cheguei assim do nada e cantei a música pra ele. A reação foi muito positiva, foi muito legal. Ele ficou até meio constrangido mas levou na esportiva. Depois voltei lá e expliquei que era uma pegadinha para a Internet. Aí o policial riu muito”, diz Thom. Ele diz que ficou surpreendido com a quantidade de visualizações do vídeo. “Normalmente ninguém faz interação com policial. Isto talvez explique o sucesso do vídeo. A música também ajuda, porque a dupla Zé Neto & Cristiano está fazendo muito sucesso”, explicou. Em seu canal de vídeos no Youtube, Thom já postou 19 produções, a maioria pegadinhas e paródias. Seu plano é continuar produzindo pegadinhas e investir profissionalmente nessa atividade. “Pretendo divulgar mais a cidade de

registrar a reação das pessoas diante de situações diferentes, inusitadas”. No seu próximo vídeo, Thom vai abordar mulheres desconhecidas nas ruas de Bom Despacho e cantar para elas pedindo seu número de WhatsApp. A música que vai usar na pegadinha ele já compôs.

O músico Thom faz "pegadinhas" nas ruas de BD

Bom Despacho e também o nosso Estado. Mas não farei pegadinha

ofensiva ou que machuque alguém. Quero apenas ver e

Programa da Eliana O vídeo da pegadinha “Seu Polícia” foi selecionado para o quadro “Famosos na Internet”, do “Programa da Eliana”, no SBT. No dia 17/8 a produção do programa entrou em contato com Thom para detalhar sua participação no “Famosos na Internet”. A data de comparecimento ao programa não tinha sido confirmada até o fechamento desta matéria.

Banda do 7º BPM fez duas apresentações para alunos da Apae Dirigida pelo novo maestro tenente Paulo Márcio Natividade, a Banda de Música do 7º Batalhão fez na segunda, 22/8, duas apresentações para os alunos da Apae Bom Despacho. As apresentações, às 8 e às 13 horas com auditório lotado, fizeram parte das atividades da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência realizada pela Apae, que este ano leva o tema “o futuro se faz com a conscientização das diferenças”. Desde julho a Banda reforçou sua equipe com o

ingresso de seis novos músicos, sendo formada hoje por 21 integrantes. Sua participação no evento da Apae atende ao objetivo do novo regente de aumentar a presença da banda nos eventos sociais e escolares na cidade. Em matéria publicada no Jornal de Negócios nº 1.423, o tenente Paulo Márcio me afirmou que, além dos dobrados e músicas populares, a Banda vai incluir também música clássica em seu repertório. O objetivo é “enriquecer a cultura das pessoas”, disse-me ele.

Igreja matriz já está com a nova iluminação a LED Foi ligada na terça-feira, 23/8, a nova iluminação a LED da Matriz, feita através de 14 refletores de LED com potência total de 1.600 watts. Em setembro a Prefeitura vai substituir as lâmpadas das 30 luminárias que ficam dentro da Praça da Matriz

por lâmpadas de LED, que proporcionam iluminação melhor e gastam menos energia. Segundo o secretário de Obras, Juliano Barreto, a Prefeitura aguarda apenas a chegada das novas lâmpadas que foram compradas pelo município.


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Bom Despacho (MG), 28 Agosto a 3 Setembro 2016

DESTAQUE


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