DESTAQUE
Bom Despacho (MG), 6 a 12 Novembro 2016
Ano XXVIII - Nº 1.435 • Fundado em 12/05/1989
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Bom Despacho (MG), 6 a 12 Novembro 2016 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
Look
Vereadores criticam Jornal por noticiar o projeto de aumento
da Semana
Se o projeto for aprovado, gastos aumentarão muito
APARADOR – Vendo, imbuia – 98827.0208 e 99103.0339
Veja a posição do Jornal de Negócios nas páginas 12 e 13
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Vereadores não explicam falhas apontadas no projeto
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Continua na página 2
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Bom Despacho (MG), 6 a 12 Novembro 2016
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PM pega três por suspeita de tráfico e apreende veículo Uma guarnição da Polícia Militar prendeu três pessoas na noite de 29/10 sob acusação de tráfico de droga. O caso ocorreu na rua São Dimas, Jardim América, por volta de 23 horas. Militares de serviço avistaram os três em atitudes suspeitas num Vectra verde. Percebendo a chegada da PM, o motorista ainda tentou fugir, mas foi contido. Com o trio os policiais encontraram cinco papelotes de cocaína e cinco tabletes de maconha. Depois eles
foram à residência dos envolvidos, onde encontraram outras 23 buchas, dois tabletes de maconha e uma de crack, além de sacos plásticos usados para embalar drogas. O Vectra usado pelo trio estava com o licenciamento vencido e o motorista não era habilitado. Os três receberam voz de prisão/apreensão e foram levados para a Delegacia com o material apreendido. O Vectra foi guichado para o pátio do Detran.
Dupla é pega após tentar assaltar vítima na rua Maria Guerra Na tarde de segunda, 31/ 10, a Polícia Militar prendeu um homem de 20 anos e um menor de 12 no Dom Joaquim. Segundo informações divulgadas pela PM, a dupla seguia uma pessoa pela rua Maria Guerra com intenção de assalta-la. Percebendo que era seguida, a vítima entrou num bar e pediu ajuda. Os suspeitos, ao serem descobertos, fugiram pulando muros de casas próximas. O homem de 20 anos foi contido e desarmado no
quintal de uma residência, enquanto o menor foi localizado no quintal da casa ao lado. Eles confessaram que tinham a intenção de assaltar a vítima que seguiam. O adolescente confessou também haver participado de outros roubos nos dias anteriores. O maior de 20 anos foi preso sob acusação de corromper menor para a prática de crime, enquanto o menor foi apreendido. Ambos foram levados para a Delegacia de Polícia.
Em BD, 213 eleitores se justificaram no 2º turno da eleição
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Vereadores criticam o Jornal mas não explicam aumentos Semana passada o Jornal de Negócios noticiou que está em discussão na Câmara o Projeto de Lei nº 13/2015 que concede aumentos exagerados aos servidores da casa. Os aumentos são de tal monta que, em questão de meses, os servidores efetivos ganharão mais do que vereadores, secretários municipais e vice-prefeito. Os prejuízos para a previdência municipal (BDPREV) serão enormes. E haverá
quebra de isonomia entre os servidores do Executivo e do Legislativo. Para se ter uma ideia, segundo o PL, o servidor terá aumentos automáticos que, ao longo de sua carreira, multiplicarão seu salário inicial por 5,1796 vezes. Isto equivale a aposentar com R$ 4.558,04 todo trabalhador da iniciativa privada que começou com salário mínimo (R$ 880,00).
Alguém conhece no Brasil um trabalhador de salário mínimo que se aposenta com R$ 4.558,04 “no automático”, ou seja, sem que tenha feito nada de especial para merecê-lo? Se as regras do PL 13/ 2015 fossem aplicadas ao trabalhador comum do Brasil, seria este o resultado. Mas, o PL 13/2015 também prevê os aumentos “fora do automático”. São os
aumentos por cursos feitos, por exemplo. Aplicando todas as vantagens, aquele empregado de salário mínimo poderia se aposentar com muito mais. Pelo menos uns R$ 8.000,00. Mas, como os servidores da Câmara não ganham salário mínimo, mas sim 3, 4 ou mais salários mínimos, estamos falando de aposentadorias com R$ 15 mil (que já existem) ou mais!
Leia mais sobre o assunto, e também a posição do Jornal, nas págs. 12 e 13
Campanha pede apadrinhamento das cartinhas de crianças no Natal
Entrega dos presentes na campanha realizada em 2014
A Prefeitura de Bom Despacho iniciou na última semana a 3ª campanha de apadrinhamento de Natal das crianças assistidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do município. O objetivo é estimular pessoas e empresas a
apadrinharem as crianças comprando presentes de Natal pedidos por elas. As crianças assistidas vivem em situação de risco social. As cartas feitas pelas crianças já estão disponíveis no Bolsa Família (Rua da Olaria,
112 – Centro) e no CRAS (Rua Alisson Justino, 1.009 – São Vicente). Este ano, crianças do Engenho do Ribeiro também participam e serão contempladas. Cada pessoa pode apadrinhar uma ou mais cartas. Os presentes comprados
pelos padrinhos serão entregues durante festa natalina que será promovida para as crianças. Se quiser, o padrinho pode comparecer para entregar pessoalmente o presente. Mais informações no telefone 3522.5456.
Bicho Amigo faz feira de adoção neste sábado
No último domingo, dia do 2º turno das eleições em 57 cidades brasileiras, 213 eleitores se justificaram no Cartório Eleitoral de Bom Despacho. A maioria vota em Belo Horizonte e Contagem. Eleitor que não
compareceu no Cartório Eleitoral no dia da votação tem prazo até 29 de dezembro para se justificar. Quem não votar e nem se justificar em três turnos seguidos tem o título cancelado e será multado em R$ 3,50 por cada turno.
Conheça o site do Jornal Acesse: www.IBOM.com.br
Neste sábado, 5 de novembro, haverá feira de adoção de cães e gatos na Praça da Estação. A feira, promovida pela Bicho Amigo, começará às 9 horas e vai oferecer filhotes e adultos. O objetivo da iniciativa é conseguir lares onde os animais sejam tratados com carinho e respeito. Na feira de adoção, a Bicho Amigo também receberá doação de rações e produtos para serem vendidos no seu bazar semanal. Toda a renda obtida pelo bazar é usado para acolhimento e tratamento de animais.
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Personagem da Semana
Wagner Fidelles: novo romancista de BD Prefácio de uma obra literária
Na Literatura de Bom Despacho temos vários poetas, cronistas, historiadores, documentaristas, mas raros romancistas. Até agora conhecia apenas uma: a Stael filha do Ranulfo (ex-secretário da Câmara Municipal). Ela escreveu um admirável romance sobre “Marília de Dirceu”, o famoso casal apaixonado de Ouro Preto, cujas vidas foram para sempre separadas pelas penas da Inconfidência Mineira. Dirceu (cognome de Tomás Antônio Gonzaga), desembargador, companheiro de Tiradentes, foi preso em 1792 e deportado para Moçambique, de onde nunca mais voltou. A não ser seus restos mortais trazidos nos meados do século XX, para o panteon dos Inconfidentes em Ouro Preto. Sua noiva Marília (cognome de Maria Dorotéa Joaquina de Seixas), uma jovem de quinze anos, por quem ele morria de amores e para quem fez versos maravilhosos. Ela morreu na velha Vila Rica aos 90 anos, solteira. Sempre fiel ao noivo ausente. Stael tem outros livros publicados e premiados em Lisboa, Portugal. Agora se junta a ela nosso segundo romancista (que eu conheço): Wagner Fidelles Campos, com a publicação do romance : “Leon e Noel” Apreciações da obra Alguns amigos e/ou intelectuais fizeram as seguintes apreciações sobre esse livro:
Maria José de Abreu Valadares, professora. Foi casada com um dos personagens do livro, inspirado em seu esposo. “Wagner, seu livro é muito bom. É uma leitura que prendeu totalmente minha atenção. Embora ele seja em parte fictício nos leva a uma grande reflexão. Achei interessantíssimos os diálogos entre os dois personagens centrais. Sinceramente fiquei fascinada com tudo que você escreveu.”
linguagem fácil e atual. A cada palavra, a cada página, nascem sentimentos, pois há uma diversidade de significações que alimentam a imaginação do leitor na procura de dar razão ao escrito. Emocionante.”
Alexandre da Fonseca Cesário, escritor, membro fundador da Academia Bondespachense de Letras “O livro Leon e Noel mostra-nos uma leitura fascinante, com
José Vantuil de Oliveira, formado em Administração de Empresas e empresário. “Achei o livro ótimo e digo que sua história foi muito bem bolada e com um final surpreendente.”
Luciano Almeida, empresário “Seu livro é uma mistura incrível: é envolvente e também muito reflexivo. Está entre os bons que já li. Nota dez. Parabéns!
Wagner Fidelles Campos faz sua estreia como escritor com um romance atraente. Talvez tenha buscado sua inspiração no que os críticos literários chamam de estilo “Romântico Fantástico da América Latina”. Estilo cuja figura maior foi Gabriel Garcia Marques, colombiano, prêmio Nobel de Literatura, autor de “Cem anos de solidão”. Em sua narrativa, Wagner já começa fantasiando com o anagrama do título: Leon e Noel, iniciando um mistério que só se revelará de modo surpreendente no final do enredo. No fantasioso mundo da obra, não faltam contatos com ET’s, caixas de tesouros, intervenções do “demônio”, de protetores extraterrenos e viagens espaciais. Porcolândia, o povoado palco da história, tem aspectos e personagens tanto da elite local como de tipos populares e pessoas comuns da comunidade: donas de casa, bêbados inveterados, analfabetos, lavradores, jogadores de baralho, filósofos de boteco, curandeiros, prostitutas, um declamador de provérbios, que lembra muito Sancho Pança, o escudeiro fiel de Dom Quixote de La Mancha. O interessante é que o pessoal de Porcolância surge nas páginas do livro cada um no seu papel. São protagonistas que se entrelaçam, cada um em seu espaço e com sua devida importância no contexto da narrativa. Todos intervêm com igual desempenho e dei-
Capa do romance de Wagner Fidelles
xam expostos, ora suas tragédias, ora seus momentos felizes...belos exemplos de tiradas humorísticas... o jogo...a bebida... a traição... o perdão... a grandeza ou a pequenez dos corações. Gente como a gente brasileira desses fundões do interior, da zona rural ou de minúsculos vilarejos, aonde o progresso ainda não havia chegado. Sem luz elétrica. Sem cinema. Ou telefonema. Sem médicos, dentistas ou advogados diplomados. Como Ibitira, Albert Isaacson, Mato Seco, Córrego Areado. Território conhecido e vivido a fundo pelo Wagner. Como conhecedor de Wagner Fidelles desde nossa adolescência e começo da juventude em nossa cidade, posso dizer que várias cenas e personagens de Porcolândia foram inspirados - e até alguns nomes copiados – de moradores de Bom Despacho dos anos 40, 50, e 60. Suas citações ganham foros de realidade para quem viveu nessa época, aqui nos fundos
das Minas Gerais. Uma lembrança disto é que seus dois personagens principais – Leon e Noel – são um dentista e outro farmacêutico práticos. São dois tipos de profissionais que cobriam o Brasil afora, antigamente, com heroísmo amador à falta de médicos e dentista formados em cursos universitários. Guimarães Rosa pra aprender a filosofia do sertanejo, de médico que era, virou boiadeiro e conduziu, com os vaqueiros, boiadas pelas Gerais de nosso estado. O criador de “Leon e Noel” nos ostenta personagens que ele conheceu bem de perto, em seu trabalho e em sua vivência e que ele introduziu em seu livro, com todos os seu modos vivendi. O leitor vai facilmente identificar esses personagens que, por certo, o cativarão. A leitura de “Leon e Noel” me surpreendeu agradavelmente. A emoção mais profunda fica para as páginas finais. O desfecho é realmente empolgante e digno do epílogo de grandes romances mundiais. Um final que se não é vero, é probabile – se não é verdadeiro é provável, como diriam os italianos. E não duvide da magia do final, pois, já dizia o grande Shakespeare: “Há mais coisa entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.” Tadeu de Araújo Teixeira - Professor, escritor e jornalista
Bom Despacho de Ontem
Bom Despacho de Hoje
Joãozinho da Balbina: o rei dos provérbios
Banheiros públicos na Praça da Matriz em BD
Muitos são os personagens que tornam cada vez mais interessante a leitura do romance de Wagner Fidelles. Entre eles o Joãozinho da Balbina. João era um velho baixinho que frequentava os botecos e as bancas de baralho de Porcolândia, embora não bebesse nem jogasse. Contudo vivia recitando provérbios para cada fato
que estivesse acontecendo, muito apreciados por todos. Eis algumas de suas pérolas: É no sacolejo do carro, que a mudança se ajeita./ Madeira que dá embira não presta pra fogo./ Toco pequeno é que arranca unha./ Baixinho é fiofó de sapo ou cu de cobra./ Grilo quando perde a perna vira
lanche de calango./ Em casa de tamanduá, formiga não pede pouso./ Em terra de Saci, um pé de meia vale pra dois./ A mangueira que dá mais fruta é a que leva mais pedrada./ Um fio de cabelo na cabeça é pouco, mas na sopa é muito./ Quem dá mingau pra menino, termina lambendo os dedos.
Só não passa pela Praça da Matriz quem já morreu ou tá entrevado na cama. O duro é que aquele povão que vai lá não tem um lugar para aliviar-se na hora do aperto. Num momento de sérias necessidades fisiológicas, a pessoa não acha uma privadinha sequer para não fazer feio, vindo até a
desfeitear os panos. Palpite num custa nada e prefeito ou vereador depois das eleições têm ojeriza de eleitores palpiteiros. Sei, portanto, que não tenho a mínima chance de ser ouvido por suas excelências os donos da verdade e da cidade – os edis e os alcaides - como diria o Mozart Foschette.
Mesmo assim vão lá meus palpites e uma dica: é que o Paulo Sérgio Guerra e o Pierre Galery têm um excelente projeto para construir banheiros na praça para servir a população sem a Prefeitura gastar um tostão. Que negócio é melhor que esse, é pegar ou largar.
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Risco, perigo e alarido FERNANDO CABRAL Semana passada falei sobre o cindinismo, a crença, doutrina ou prática que faz com que nós tenhamos medo de perigos pequenos e até inexistentes e nos esqueçamos de perigos reais que põem nossa saúde, nosso futuro e nossas vidas em risco. Um dos exemplos mais comuns - e que cito com frequência - é o medo que vem sendo inculcado na população de que consumir alimento vencido é um enorme perigo para a saúde. A data de vencimento de alimentos é apenas uma conveniência criada pelos fabricantes para aumentarem suas vendas. Portanto, ao contrário do que se pensa, não tem relação com a salubridade do alimento. Na verdade, o governo permite que se vendam produtos altamente insalubres, desde que respeitada a data de vencimento. Cigarros, por exemplo. É permitido vendêlos no Brasil. No entanto, não se conhece um único benefício decorrente do tabagismo. Já os prejuízos, estes são enormes e bem conhecidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, todos os anos 200 mil brasileiros morrem por causa do hábito de fumar. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) afirma que o cigarro tem 4.700 substâncias venenosas. Entre elas, 60 provocam cânceres variados, mas principalmente do pulmão. Para se ter uma ideia da gravidade e da repercussão disto, 90% dos cânceres de pulmão decorrem do uso do cigarro. E o câncer não é o único problema. Outra consequência do tabagismo é a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica). No Brasil há 5 milhões de pacientes com DPOC. 85% deles desenvolveram a doença por causa do cigarro. Só em Bom Despacho, atualmente, o SUS trata de cerca de 40 em condições extremas, com o uso permanente de oxigênio. Os pacientes que ainda não usam oxigênio sobem a centenas. Pode-se imaginar quanto custa ao SUS tratar de milhões de pacientes que fumaram ou fumam? Pois bem, a lei permite que os cigarros continuem sendo vendidos, desde que dentro da data de vencimento! O Ministério Público - um dos órgãos que promovem campanhas continuadas contra o consumo de produtos vencidos - teve o requinte de processar criminalmente um
comerciante de Nuporanga (São Paulo) porque ele tinha à venda do seu "Bar Lado Lado", com data vencida, 8 maços de cigarro "Marlboro", 3 maços de "Lucky Strike" e 1 maço de "Hollywood". A pena? Detenção de 2 a 5 anos! A propósito, o comerciante foi absolvido em primeiro e segundo grau. É que o Ministério Público se descuidou e não mandou periciar os maços de cigarros. Temos aí um caso de cindinismo: para a lei brasileira (e para o Ministério Público) desde que antes da data de vencimento, a indústria e o comércio podem vender o veneno chamado cigarro. No dia seguinte ao vencimento, a venda passa a ser crime punível com penas de 2 a 5 anos. Lógica? Nenhuma. O fumo faz mal desde a hora que sai da fábrica. Aliás, faz mal durante seu plantio, cultivo e colheita. Ironicamente, depois de vencido faz menos mal (se é que se pode dizer isto do cigarro). Isto porque algumas das 4.700 substâncias venenosas que contém são voláteis. Portanto, vão se evaporando. Por exemplo, a acetona, o amoníaco, o mercúrio, a naftalina. Com a evaporação dos voláteis, o tabaco perde parte de sua toxicidade. Esta perda significa que o cigarro vencido atrai menos, intoxica menos e vicia menos. Portanto, não interessa ao fabricante a venda de cigar-
ros velhos. Por isto ele coloca uma data de vencimento bem próxima. Uns poucos meses. Com isto ele garante que seus consumidores terão um produto novo, fresco e com toda a carga de produtos químicos que causam dependência. E aqui vai a informação relevante: quem coloca a data de vencimento é o fabricante. Isto, em todo e qualquer produto. Ela não é baseada em nenhuma regra de segurança para o consumidor. Ela é baseada na conveniência do fabricante. Seu objetivo é estritamente mercadológico. Se por acaso trouxer algum benefício para a saúde (não é o caso dos cigarros), será por mera coincidência. Portanto, quando o Ministério Público processa um comerciante por vender cigarros vencidos - mas não por vender cigarros - ele presta um grande favor à indústria de tabaco, ajuda a alimentar o tabagista com produtos mais potentes e mantém funcionando a fábrica de doenças crônicas que o cigarro representa. Isto é o cindinismo em ação: o Ministério Público faz campanha contra a venda de produtos vencidos - inclusive o cigarro - mas não faz campanha contra a venda de produtos nocivos, desde que estejam dentro do prazo de validade. Prazo que - repitase - é estabelecido pelo fabricante conforme sua conveniência. Ou seja, não tem nenhum significado quanto à sua salubridade ou
segurança para o consumidor. A mesma coisa acontece com produtos alimentícios. Por exemplo, o feijão nosso de cada dia. Quando empacotado em sacolas plásticas, ele ganha uma data de vencimento. Geralmente de 90 dias. Mas, como esta data é arbitrária, o empacotador coloca a data que quiser. O saco de feijão vai para a prateleira do supermercado. Para nossa lei, nossos Procons e MP, ele estará ótimo para o consumo pelos próximos 90 dias. No 91º dia, ele já não prestará e deverá ser jogado fora. Mas como? Quando o relógio virou meia noite o feijão se estragou magicamente? Claro que não. Aquele feijão, corretamente armazenado, poderá ser consumido por muitos meses e até anos depois. Sem nenhum problema para a saúde, mas com grande economia para a sociedade. Entretanto, nossa lei, fundada na ignorância e no cindinismo, não permite que aquele produto seja vendido. Ele deve ser jogado fora. Observo aqui que o Brasil é o único país civilizado que tem este rigor. Na Europa a regra geral é que os produtos vencidos podem continuar à venda. Em alguns país ele pode até mesmo ser datado com novo vencimento. Embora exemplificado com o consumo de cigarros e de feijão, o cindinismo não está ligado apenas a produtos de consumo. Ao contrário, ele está por todas as partes: nos
falsos perigos do trânsito; nos falsos perigos de doenças; nos falsos perigos de acidentes. Doença, por exemplo. A gripe comum, todos os anos, mata mais de 50 mil pessoas no Brasil. Já a gripe H1N1, mata entre 1.000 e 2.000 nos anos em que ataca de forma severa. Contudo, as mais de 50 mil mortes pela gripe comum não dão manchete nos jornais. A H1N1, por seu lado, na primeira morte vira notícia garrafal. É o cindinismo em ação: falta de medo de uma coisa realmente perigosa (gripe comum) e medo exacerbado de uma coisa muito menos perigosa (gripe H1N1). Como isto acontece? O medo é um mecanismo de defesa do ser humano. Ele tem garantido a sobrevivência da espécie e de cada um de nós. O medo é benéfico. Entretanto, por fatores biológicos, psicológicos e de circulação de informações na sociedade, ele pode sofrer distorções graves. Mas, principalmente, pode ser manipulado com objetivos escusos. Como veremos mais à frente, o medo de produtos vencidos, o medo desproporcional da H1N1, o medo de câncer de pele e muitos outros são frequentemente fabricados, propalados e ampliados para atender aos interesses das indústrias, e não para defender a nossa saúde, o nosso bem-estar e os nossos bolsos. Fernando Cabral é auditor federal, advogado e prefeito reeleito de BD
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da Semana
5 Novembro FEIRA DO PRODUTOR & ARTESANATO Praça da Estação 07:00 às 13:00 horas Informações: 3521.4209 5 Novembro FEIRA DE ARTESANATO Praça Matriz 08:00 às 12:00 horas
Ana Paula Oliveira faz aniversário sábado, 5 de novembro
Anna Liz Gonçalves Costa faz aniversário sábado, 5/11
Carla Paiva fez aniversário no dia 3 de novembro
5 Novembro FEIRA ADOÇÃO ANIMAIS Praça da Estação 9 horas 7 Novembro REUNIÃO DOS VEREADORES Câmara Municipal Rua Marechal Floriano Peixoto, 40 17 horas Informações: 3521.2280
Coleção Verão 2017 Flaviane Ferreira faz aniversario dia 7 de novembro
Helder Souza fez aniversário no dia 4 de novembro
Humberto Gomes Pereira faz aniversário dia 7 de novembro
8 Novembro COLETA DE SANGUE Posto Avançado de Coleta ADSBD Praça Olegário Maciel, 831 8 às 13 horas Informações: 3521.3275 8 a 10 Novembro PALCO DA RECICLAGEM NEI (antigo CAIC) Avenida Ana Rosa, 1.555 8h30 e 14h Informações: 3521.3680
13 Novembro 1ª CORRIDA METÁSTASE DO AMOR Estrada do Pica-pau 08h00 Informações: 98806.6959
/flashplanet
José Geraldo faz aniversário sábado, 5 de novembro
Larissa Helen da Silva fez aniversário dia 4 de novembro
Liliana Gontijo faz aniversário sábado, 5 de novembro
3522.4569
Isabela Longuinho Gontijo Lucinha Castro fez aniversário no dia 4 de novembro
Magda Gontijo fez aniversário no dia 2 de novembro
Mariane Santos fez aniversário no dia 3 de novembro
Idade: .............................................................. 22 anos Pais: ......... Paulo Diniz Gontijo e Sandra Carla Costa Longuinho Gontijo Onde mora: ...................................................... Centro Onde nasceu: ..................................... Bom Despacho Onde estuda: .............................. UNA Bom Despacho Curso/Período: ...................... Arquitetura / 4º período Profissão que pretende: ............................... Arquiteta Mais importante na vida: ................. Família e amigos Maior sonho: .......................... Realização profissional Namora: ................................................................. Sim Foto: BOOK Studio - 9846.4915
Poliana Fernandes fez aniversário no dia 4 de novembro
Sérgio Carvalho Guimarães faz aniversário sábado, dia 5/11
Shirlei Silva faz aniversário no dia 7 de novembro
Gatinha da Semana
Sandy, 14 anos Pais: Sirlene e Wagner
Thiago Silva faz aniversário no dia 23 de novembro
Vera Mesquita faz aniversário sábado, 5 de novembro
Viviane Rodrigues faz aniversário sábado, 5 de novembro
Conheça o Site do Jornal de Negócios
29 e 30 Novembro 5ª COPA VOLEIMANIA BD Categorias Masculino sub-18 e Feminino sub-14 e sub-18 Poliesportivo da Escola Miguel Gontijo Informações: 99948.9816 30 Novembro ASSEMBLEIA GERAL Liga Municipal de Desportos de BD Plenário da Câmara Municipal 18 horas informações: 3521.1872
Produção
Alferes Tavares, 95
14 Novembro REUNIÃO CONSELHO MUNICIPAL SAÚDE Praça da Matriz, 320 (antigo Hospital Dr. Miguel) 15 horas Informações: 3521.4132 22 Novembro ASSEMBLEIA GERAL APAE Bom Despacho Rua Antônio Tavares, 147 - São Lucas 19 horas
3521.1164 /lojasflasheplanet
10 Novembro MOSTRA MUNDIAL DE CINEMA DE ANIMAÇÃO Sesc Bom Despacho 19 horas 11 Novembro IV SEMINÁRIO ENSINO FUNDAMENTAL Tema: Implicações da prática docente na construção do saber NEI (antigo CAIC) Avenida Ana Rosa, 1.555 07h30 Informações: 3521.3680
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Vereadores criticam Jornal por noticiar aumento Após o Jornal de Negócios publicar a matéria mostrando os erros do projeto - uma questão de interesse público -, alguns vereadores e o presidente da Câmara, Fernando Becker, fizeram pesadas críticas ao Jornal na sessão do dia 31 de outubro. Num discurso equivocado e demagógico, o presidente Becker afirmou que a matéria do Jornal de Negócios era uma “tentativa de atacar, de difamar” vereadores e servidores. Criticou pesadamente a reportagem do Jornal e determinou a publicação, no site da Câmara, de uma “Nota de Esclarecimento” supostamente escrita pelos servidores da Casa. A nota faz afirmações inverídicas.
Demagogia O que se viu na Câmara dia 31/10 foi um festival de desatinos verbais. Pior: os vereadores gastaram quase uma sessão inteira para criticar o Jornal, mas não disseram nenhuma palavra sobre as falhas do projeto apontadas pelo relatório técnico do BD Prev. Criticar é fácil. Fazer discursos sem compromisso com a realidade é fácil. Conceder aumentos grandiosos para 14 servidores com dinheiro dos outros - nNo caso, o dinheiro dos contribuintes – também é fácil. Difícil é tomar posição a favor do interesse público em projetos importantes. Olhar e defender o interesse de milhares de cidadãos de Bom Despacho que pagam seus
salários e o dos servidores. O presidente da Câmara e os vereadores que o acompanharam deveriam ter mais prudência nas palavras e nos atos.
Deveriam medir as consequências do que fazem. Afinal, quem pagará a conta das suas decisões são os contribuintes. E olha que
oito dos atuais vereadores deixam o cargo em poucas semanas. Projetos parados Em vez de atacar a imprensa e ocupar o
microfone com discursos vazios e demagógicos, esses vereadores e o presidente da Casa deveriam dedicar seu tempo a coisas mais úteis. Por exemplo, cuidar de projetos que interessam à cidade. Projetos que estão na Câmara há muito tempo. Projetos como o da Lei de Uso e Ocupação do Solo, o do Código Municipal de Posturas e o projeto que regulariza as chácaras de Bom Despacho. Todos foram enviados à Câmara há muito, muito tempo, sem que os vereadores e o presidente da Casa expliquem claramente, sem rodeios, porque ainda não foram levados ao Plenário. E não venham dizer que estão “estudando” esses projetos. Já tiveram tempo de sobra para isso.
Nota de Esclarecimento tem Jornal não é contra Plano de equívocos e não explica fatos Cargos e Salários da Câmara Na “Nota de Esclarecimento” atribuída aos servidores e publicada no site da Câmara, os fatos mos-trados pela matéria do Jornal são contestados. E mais: alegam que o jornal não ouviu a outra parte, por isto a notícia seria tendenciosa. Em primeiro lugar, o jornal analisou o Projeto de Lei 13/2015. Este é um documento público. Portanto, para analisá-lo e comentá-lo o jornal não tem que ouvir a outra parte. Tinha apenas que fazer os cálculos que fez. A matéria foi amparada em minuta de relatório técnico do BD Prev mostrando os absurdos do projeto. Em segundo lugar, os servidores usaram a página oficial da Câmara na Internet para defenderem seus interesses pessoais. A página da Câmara é paga com dinheiro público. Ela não pode ser usada para a defesa de interesses pessoais, como aconteceu. Os interesses dos servidores podem e devem ser defendidos, mas com recursos próprios. Isto pode ser feito pessoalmente, por porta-voz ou por intermédio de associações, sindicatos. Nunca, porém, usando recursos públicos, como aconteceu. A publicação da “Nota de Esclarecimento” dos servidores na página oficial da Câmara revela que ainda temos autoridades e servidores que confundem o
interesse público com o interesse privado. Finalmente, a nota se esforça mais por confundir do que por esclarecer. Diz, por exemplo, que a progressão do servidor será baseada no mérito do servidor. Contudo, não é o que o PL diz. Os aumentos são automáticos. Entre eles, 2% a cada dois anos, 6% a cada 3 anos e 10% a cada 5 anos. Caminhando na contramão de todas as tendências modernas, o PL não prevê nenhum tipo de avaliação de produtividade. Basta a passagem do tempo e as benesses chegam. E que benesses! Anualizando os ganhos, com a aprovação do PL o servidor da Câmara passará a ter aumento médio anual mínimo, real, cumulativo, e automático, de 4,81%! Não se conhece em outro lugar um plano de cargos e salários com tal nível de benefício generalizado. A nota também afirma que não haverá pagamento retroativo. Entretanto, não é o que diz o artigo 56 do Projeto de Lei, que prevê pagamento retroativo. Com relação à empresa IAG, contratada para fazer o estudo, é uma desconhecida que aparece no Facebook e num blog sem nenhuma informação que permita analisar seu histórico e sua capacitação. Mas, analisando o trabalho da IAG para a Câmara Municipal, vê-se que é bastante deficitário. Os números que a empresa usa são incorretos e incompletos. Não pode ser considerado um trabalho minucioso, como diz a nota.
A “Nota de Esclarecimento” também pretende transformar numa questão simples uma questão que é grave: a previdência dos servidores. Embora os aumentos dos servidores acarretem aumentos na contribuição, é certo que os aumentos abruptos como os previstos nesta lei não permitem que a previdência se recomponha. Aliás, neste sentido, o supostamente minucioso trabalho da empresa IAG não apresentou nenhum estudo atuarial. Além disto, a nota é simplória ao afirmar que o “instituto pode adotar medidas pertinentes que entender necessárias a fim de evitar futuro déficit”. Não é verdade. Isto não está ao alcance do Instituto. Este é regido por Lei Complementar. Portanto, qualquer alteração depende da aprovação de 2/3 dos vereadores e não da vontade do Instituto. Além do mais, há muitas questões de direito adquirido e de custos já estabelecidos de difícil reversão. Não é à toa que uma das causas da crise brasileira é exatamente a previdência. Portanto, se o PL terá impacto significativo na previdência (e terá!), então seria obrigatório que os vereadores levassem as duas questões em paralelo. Não primeiro criando despesas insustentáveis e, depois do desastre, tentando remendar o que restar da previdência.
O Jornal de Negócios quer deixar alguns pontos bem claros. Primeiro, o Jornal não está contra os servidores. Segundo, o Jornal nunca faltou com o respeito aos servidores. Terceiro, o Jornal não discute o direito dos servidores ao Plano de Cargos e Salários (PCS) e nem é contra sua criação. Ao contrário, defende que ele é necessário. Mas tem que ser feito com seriedade e realismo. Não pode quebrar a isonomia entre servidores do Executivo e do Legislativo; não pode comprometer o futuro financeiro da Câmara; não pode criar uma casta de marajás no Legislativo. O Jornal também sempre esteve aberto a todas as palavras. Os servidores não precisam usar
inadequadamente o espaço da página oficial da Câmara para serem ouvidos. Bastaria se dirigirem ao Jornal de Negócios por carta ou como entenderem melhor, que certamente suas vozes serão ouvidas e suas ideias levadas ao público. A questão salarial do servidor – seja do Legislativo, seja do Executivo – não é indiferente para a sociedade. Mais salário para os servidores significa menos dinheiro para investimento em prol do cidadão. Este assunto, portanto, deve ser avaliado criteriosamente. Não pode a Câmara considerar que o dinheiro que ela recebe da Prefeitura é para gastar como quiser. Ainda mais numa época difícil como esta em que o Brasil vive
uma recessão, as receitas caíram, fala-se em aumento de impostos e o Congresso pretende impor um teto nos gastos públicos. Em momentos assim, não poderia ser mais inoportuno discutir um PL que cria tantos benefícios para uma casta de 14 servidores. Finalmente o Jornal de Negócios registra e lamenta que o texto do PL 13/2015 não esteja disponível na página da Câmara Municipal. Omissão acidental? Talvez sim. Mas parece mais uma tentativa de ocultar o que muitos estão chamando de “trem da alegria” semelhante àqueles que, em anos não muito distantes, mancharam a história do Congresso Nacional.
Se o projeto for aprovado, gastos aumentarão muito para beneficiar uns poucos Um plano de cargos e salários para os servidores municipais é sim necessário. Não apenas para os servidores do Legislativo, mas para todos os servidores municipais. Mas esse plano de carreira tem que levar em conta uma questão básica: dinheiro não dá em árvore.
Alguém sempre paga a conta. Neste caso, o contribuinte bomdespachense. Num momento em que milhões de pessoas ganham salários baixos, enfrentam falta de dinheiro e de emprego, não é justificável aprovar um plano de carreira que traz aumentos imediatos de até
51% nos vencimentos de alguns servidores. O argumento posto na “Nota de Esclarecimento” de que a Câmara tem “plena capacidade financeira (...) para implantação do Plano de Carreiras [que trará os grandes aumentos] sem qualquer risco de ultrapassar os percentuais
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CONTINUAÇÃO - Se o projeto for aprovado, gastos aumentarão muito para beneficiar uns poucos orçamentários previstos na Constituição Federal” é falacioso e induz ao erro. Primeiro, a Câmara deveria observar o princípio da economia e gastar o mínimo possível. Todo o dinheiro gasto pelo Legislativo sai dos cofres municipais, que são abastecidos pelos contribuintes. Ainda que o orçamento da Casa comporte a despesa, como dizem, isto significará menos dinheiro para saúde, educação, obras públicas e outros benefícios para o cidadão. Sim, porque a Câmara pode gastar até 7% da receita municipal com suas atividades. Mas o que ela não gastar dentro desse limite tem que ser devolvido aos cofres municipais. Portanto, gastar menos na Câmara significa sobrar mais para beneficiar o cidadão. Os números mostram que, na sua gestão, o atual
presidente Fernando Becker dobrou a despesa do Legislativo. Por tudo isso, os vereadores deveriam olhar a história recente do Brasil, em que a irresponsabilidade fiscal e a gastança desenfreada do governo federal nos últimos anos levou o país à pior crise da sua história. Servidores públicos devem ser bem qualificados e remunerados condignamente. Mas isto não se resolve do dia para a noite. Nem pensando apenas no problema dos 14 servidores do Legislativo e esquecendo os da Prefeitura, como fazem os vereadores. Que os servidores merecem plano de carreira e bons salários não se discute. Mas esse plano deve ser feito com responsabilidade para evitar problemas maiores no futuro. Aumentos têm que decorrer da eficiência, do mérito, da
produtividade e da viabilidade econômica. Esta é a regra nas organizações bem sucedidas. Conceder aumento imediato de até 51% e progressões automáticas é não pensar nas consequências futuras. É fechar os olhos à realidade do país, dos cofres públicos e das famílias que enfrentam o desemprego e os baixos salários. É comprometer o Instituto de Previdência e até as futuras aposentadorias dos atuais servidores. Esta falta de critério do Legislativo já criou situação absurda em Bom Despacho. Hoje, uma única aposentadoria da Câmara custa R$ 14.000,00 mensais aos cofres do Instituto Municipal de Previdência. Se o BD Prev não der conta de pagar, os cofres da Prefeitura terão de arcar com a despesa.
Vereadores não explicaram falhas apontadas no projeto Durante a sessão da Câmara, o presidente Fernando Becker e outros vereadores tiveram muitas palavras para criticar a matéria do Jornal sobre o projeto de aumento para os servidores. Mas faltaram palavras para dar as explicações devidas aos contribuintes. Na hora de dizer sobre os aumentos mostrados na matéria, os vereadores se calaram. Gastaram quase uma sessão inteira fazendo discursos e críticas ao Jornal, mas não disseram nenhuma palavra sobre as falhas do projeto apontadas pelo relatório técnico do BD Prev. Abaixo estão os principais pontos mostrados na matéria que não foram explicados pelos vereadores. “Projeções feitas pelo Instituto ‘mostram que a
folha de pagamento da Câmara quadruplicará muito antes de 10 anos’ se o projeto for aprovado”. O presidente da Câmara e os vereadores se calaram sobre isto. “Como o projeto concede benefícios que retroagem a 25 de abril de 2011, significa de cara aumento mínimo de 26% no salário dos servidores. Em alguns casos pode chegar a 51% de aumento imediato”. O presidente da Câmara e os vereadores também se calaram sobre isto. “Se a proposta dos vereadores for aprovada, um analista parlamentar que recebia R$ 3.700,95, em agosto/2015 passará a receber R$ 6.119,89 a partir de janeiro/2017. Outro servidor com salário de R$ 4.934,60 em ago/2015 receberá R$ 8.646,78 a partir de
janeiro próximo”. O presidente da Câmara e os vereadores nada disseram sobre isto. “A folha de pagamento da Câmara quadruplicará muito antes de 10 anos”. O presidente da Câmara e os vereadores também nada disseram sobre isto. “No final, quem pagará a conta será o contribuinte. O BD Prev é mantido com as contribuições dos mais de 850 servidores da ativa. Atualmente, o Instituto paga pensão a 456 servidores inativos. Na medida em que a arrecadação do BD Prev não cobrir o pagamento dessas pensões, caberá aos cofres da Prefeitura custear a diferença”. O presidente da Câmara e os vereadores também se calaram sobre esta questão.
Servidores já trabalham 10 horas a menos por semana O presidente da Câmara e alguns vereadores querem aprovar às pressas um plano de cargos e salários que concede aumentos e progressões para os servidores do Legislativo. Mas não explicam porque servidores que fizeram concurso para trabalhar 40 horas semanais cumprem apenas 30 horas por semana. Sem redução
nos vencimentos. Também não explicam porque servidores – mesmo trabalhando 10 horas a menos por semana do que o previsto – recebem horas extras em algumas situações. Desde 2013 a Prefeitura deu o exemplo e passou a funcionar em horário integral. Em nome do interesse público e do bom atendimento ao cidadão,
não há porque a Câmara funcionar em horário reduzido se os servidores foram contratados para trabalhar em horário integral. Mas sobre isso o presidente da Casa e os vereadores que o acompanham não dizem nada. Preferem ficar em silêncio. Com a palavra suas excelências.
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Campeonato Municipal Sub 23 mostra grandes talentos FABIANO OLIVEIRA O Campeonato Sub 23 já chega na ultima rodada de classificação no próximo domingo, 13/11, no Engenho do Ribeiro. Às 14h30 começa o jogo preliminar e às 16h30 o jogo de fundo. Na rodada de quarta feira, dia 2/11, antecipada por causa das provas do ENEM que serão aplicadas dias 5 e 6/11, o Operário venceu o Cristalino por 5x0 no estádio Pedro de Almeida Filho com gols de Romário (3) e Guerron (2). No Chico Marques, também dia 2/11, no primeiro jogo a Associação receberia o Famorine, que não foi no jogo implicando o WXO. No segundo jogo o Esplanada, que era
mandante, venceu o Recreativo por 5x1 com gols de Tatá (1), Gustavo (1), Fabricio (1), Drogba (2) e de Piabinha para o Recreativo. O Operário inovou com a oportunidade dada aos atletas Douglas William e Diuliano na direção técnica da equipe sub 23, com jogadores não valorizados, mas de muita qualidade. Fizeram dois jogos empatando com o
Famorine por 1x1 e ganhando o segundo do Cristalino de 5x0. Agora vai com os pés no chão para o treino sábado às 16 h em seu estádio para arrumar a equipe que terá desfalque do meia João Vitor. Por outro lado, terá a volta de Vitinho na meia e Leo também joga no meio campo. Fabiano Oliveira, repórter, comentarista e cronista esportivo
Chuva de novembro e as nossas escolhas ÍTALO COUTINHO
É comum na nossa primavera tropical as chuvas caírem ao final da tarde. O dia começa claro, repleto de luz. Quando chega a tarde nuvens aparecem e começam a ficar escuras. Um pingo dágua, vários deles, chuva! Vai passar, rapidinho, sem pressa, a natureza sabe o que faz. Chega a idade. Responsabilidades começam a despontar com mais força. Seja a entrada para o ensino médio ou ir para a faculdade, qual caminho seguir? Quais escolhas fazer? Hoje quero pensar mais além, imaginar um cenário melhor e mais seguro. Fazer um curso técnico? Fazer a faculdade indicada por amigos e família? Qual é o caminho? Em se tratando de curso técnico é uma opção importante, principalmente para aqueles com seus 14 ou 15 anos que já pensam em rapidamente entrar no mercado de trabalho ao final dos estudos. Área de saúde, administração e engenharia sempre demandam bons técnicos. Acabam trazendo outras oportunidades como concursos públicos que precisam deste tipo de profissional. Particular ou público? O que vou te dizer é algo muito bom: existem vagas que não são preenchidas no ensino
proporcionado pelo Governo. São cursos reconhecidos e de qualidade. Vai exigir um estudo para passar no vestibular. Olhando a faculdade. Sempre fica uma dúvida tríplice: atender demandas do mercado, nossos sonhos ou aquilo que amigos e parentes querem. Particularmente vou buscar sempre meu sonho, ele tem a ver com minhas habilidades. O que vale um bom historiador se ele queria ser geógrafo e vive sofrendo pela escolha errada? Trabalhar sem motivação mata mais que o desemprego. Os caminhos são vários, escolas particulares podem ter financiamento e ofertam bons cursos. Faculdades públicas são mais difíceis de entrar mas trazem boas opções. Outro dilema: ficar na cidade ou me mudar? Ambos têm seus prós e contras. Mudar vai te trazer novos horizontes, novos
amigos, novas experiências (a maioria advindas de muitos apertos). Ficar na cidade tem a comodidade da família, o que poderia trazer mais foco para os estudos e qualidade na formação do futuro profissional. Chuvas de novembro, elas chegaram... Sometimes I need some time... on my own Sometimes I need some time... all alone Everybody needs some time... on their own Don't you know you need some time... all alone Livre tradução: Às vezes eu preciso de um tempo... pra mim Às vezes eu preciso de um tempo... sozinho Todos precisam de um tempo... para si Você não sabe que precisa de um tempo... sozinho? November Rain - Guns'N Roses - Axl Rose - 1991 Ítalo Coutinho, engenheiro, MSc, PMP
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Ensine seu filho desde pequeno a não mentir
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135 DÉBORA DÉBORA
RODRIGUES RODRIGUES Durante um bom tempo, as crianças não têm discernimento sobre a importância de não mentir. Elas misturam muito a verdade, a mentira e a fantasia. Como sempre, cabe a nós adultos ensiná-las tais conceitos. Durante seu desenvolvimento e conforme vão amadurecendo, as crianças conseguem construir essas ideias e aplica-las no dia a dia. Mesmo que ainda seja muito pequena e não consiga distinguir fantasia de realidade, é importante que desde sempre se explique para a criança tais diferenças. Quando você pegá-la "mentindo", mostre-lhe que isso é errado e que traz consequências ruins. É necessário que a criança comece a entender que caso minta, ninguém confiará nela e isso não é legal, nem de longe. Deixe muito claro para seu filho que quando ele mente você desaprova e fica triste e que quando ele fala a verdade, você o
admira. Porém, como sempre, o que vai prevalecer na conduta do seu filho é o exemplo. A criança irá perceber se você a ensina a não mentir, mas mente. Não adianta nada dar-lhe bronca quando ela não fala a verdade se mais tarde você vai pedir a ela para atender ao telefone e dizer que você não está em casa quando na verdade está. Isso irá confundi-la e fazer com que ela perca a noção entre verdade, mentira e fantasia. Conceitos difíceis que ela está assimilando agora e você não está ajudando em nada nesse processo. Caso a criança perceba que ninguém à sua volta mente, a tendência dela será repetir tal comportamento. Observe bem: crianças de três anos têm dificuldade nesses conceitos, mas uma de dez, provavelmente, estará de fato mentindo e consciente disso. Lembre-se: cada esforço que você fizer no que diz respeito à educação do seu filho valerá a pena. Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD
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Datas em Destaque 5 Novembro
Dia Nacional da Cultura
Trata-se de uma homenagem a Rui Barbosa (1849-1923), que nasceu em 5 de novembro. O jornalista, político e jurista baiano foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e participou de todas as grandes questões de sua época, como a Campanha Abolicionista, a defesa da Federação, a própria fundação da República e a Campanha Civilista.
11 Novembro
Dia do Armistício
Em 1918 selou-se o acordo que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Dois grupos entraram em confronto: de um lado, a Tríplice Aliança, formada por Alemanha, Itália e Império AustroHúngaro e, do outro, a Tríplice Entente, da França, Inglaterra e Rússia. Mais tarde, o Japão e os Estados Unidos entraram na guerra como aliados da Entente, e a Itália mudou de lado. A Alemanha e seus aliados foram derrotados.
O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação. Oscar Wilde
Datas na Semana Novembro 05 Dia da Ciência 05 Dia Nacional da Cultura 05 Dia do Design 05 Dia do Técnico Agrícola 05 Dia Mundial do Inventor 05 Dia do Protético 05 Dia Nacional do Radioamador 05 Dia do Técnico em Eletrônica 05 Dia do Escrivão da Polícia 08 Dia Mundial do Urbanismo 08 Dia do Radiologista 09 Dia Nacional do Hoteleiro 10 Dia da Nota Fiscal 10 Dia Nacional do Doente Auditivo 11 Dia Nacional do Supermercado 11 Dia do Armistício
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Bom Despacho (MG), 6 a 12 Novembro 2016
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
Banda do 7º Batalhão brilha em Bom Despacho Ao tomar posse como regente da Banda de Música do 7º Batalhão, dia 11 de agosto deste ano, o tenente Paulo Márcio Natividade afirmou para o Jornal de Negócios que sua meta era ampliar o repertório da corporação e aumentar sua presença em eventos sociais e escolares. Esta meta vem sendo cumprida rapidamente. Em pouco mais de dois meses, a Banda cresceu no número de integrantes e também na sua qualidade artística e musical. Com repertório ampliado, novos arranjos e maior apuro técnico, a quase centenária Banda do 7º ganhou novo ritmo sob a batuta do regente Paulo Márcio, reafirmando-se como um dos ícones mais expressivos da cultura de Bom Despacho. Por onde passa, arranca aplausos do público. Depois de fazer seu 1º concerto na Igreja Matriz, dia 9/10, a Banda apresentou-se nos mais variados ambientes em Bom Despacho durante a segunda quinzena de outubro. Abriu a festa de São Geraldo no bairro Esplanada, participou de homenagem aos professores no campus da UNA, animou o encontro sobre patrimônio cultural realizado no auditório do 7º Batalhão e participou da festa de São Judas Tadeu no bairro Santa Lúcia. Na festa do Mérito Empresarial da CDL/ Acibom, realizada no Ipê,
a Banda do 7º abriu a programação com repertório nacional e internacional, culminando com a execução do Hino Nacional. Esteve presente também na inauguração da nova Creche São Vicente, tocou para centenas de estudantes durante a formatura do PROERD no ginásio poliesportivo na vizinha Nova Serrana e abriu a campanha contra a dengue realizada pela Secretaria Municipal de Saúde na Praça da Matriz em Bom Despacho. Alunos, professores e funcionários das escolas João Dornas, Elvino Paiva (Criança Feliz) e Martinho Fidelis também tiveram a Banda presente em eventos realizados naqueles educandários. A corporação fechou o mês de outubro apresentando-se na solenidade de entrega da medalha Professor Majela aos servidores municipais da Educação, dia 31/10, no auditório da CDL/ Acibom
Santa Casa Outra iniciativa da Banda aplaudida pela comunidade é sua apresentação para assistidos do Asilo São José e doentes internados na Santa Casa. “O projeto visa levar música de qualidade para pacientes que não possuem condições de se locomover até locais de concerto, melhorando o humor desses enfermos, colaborando com o processo de promoção/ recuperação da saúde e minimizando os efeitos do isolamento. Música eleva a autoestima dos pacientes e melhora o ambiente de trabalho dos servidores”, diz a Polícia Militar. Na tarde do dia 20/10 os músicas se apresentaram para internos do Asilo. No dia 27 tocou para pacientes do hospital da Santa Casa. Vídeo da apresentação postado na Internet repercutiu nas redes sociais. Segundo a Banda, essas apresentações serão feitas quinzenalmente.
Apresentação da Banda na Santa Casa
Pré-escolar Elvino Paiva celebrou os seus 34 anos
No dia 23 de outubro o pré-escolar municipal Professor Elvino Paiva – a antiga Escola Criança Feliz – celebrou os 34 anos de sua fundação. A data foi celebrada por
alunos, professores e demais servidores com festa que teve apresentação da Banda de Música do 7º Batalhão e bolo. O patrono da Escola é o professor Elvino Paiva. “O
amor, a dedicação e o entusiasmo desse mestre tão importante se propagam nos atuais educadores dessa instituição”, afirmou a diretora Lucinha Gontijo.
Banda do 7° no Mérito Empresarial (acima) e no PROERD em Nova Serrana (abaixo)
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