DESTAQUE
Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
Ano XXVIII - Nº 1.450 • Fundado em 12/05/1989
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
Look
Fiscalização da Polícia apreendeu veículo de transporte escolar
da Semana
(Pág. 3)
ALIANÇAS – Vendo, par – 99924.2818 APARTAMENTO – Alugo – 4 qtos, 2 suites, sl, coz, bh – B. Fátima – 88445.5822 APARTAMENTO – Alugo – Rua Alagoas c/ Cristóvão Colombo - Belo Horizonte – 3521.2404 APARTAMENTO – Alugo, 3 qtos, cp, coz, 2 bh – Av. Palmeiras, 265 – 99985.8500 APARTAMENTO – Vendo, 3 qtos, suíte, gar – Rua Vigário Nicolau, 55 – 98803.2113 APARTAMENTO – Vendo, 4 qtos – Esplanada – 99957.9754 BALCÃO – Vendo, p/ lanchonete – R$ 2.200 – 99839.3303 BALCÃO – Vendo, quente – R$ 650 – 99839.3303 BARRACÃO – Alugo, novo – Bairro de Fátima – 99807.7251 BICICLETA – Vendo, 12 marchas, c/ garupeira – R$ 200 – 99153.6746 BOMBA – Vendo, p/ bater veneno – 99917.9325
Continua na página 2
Júlia e Mariana
(Pág. 7)
Palestra sobre Neurociência levou professores e estudantes ao Sesc (Pág. 8) Família pede ajuda para achar pessoa que pode estar em BD (Pág 4)
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
DESTAQUE
Rua Vigário Nicolau, 297 • Centro • Bom Despacho 3522.4714 - 3427.1909 (Vivo Fixo) 99194.2043 - 99137.2540 www.sergiocalaisimoveis.com • sergiocalais@hotmail.com.br Continuação da página 1 CADEIRA 3521.2116
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Vendo
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Vendo
O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO UNIÃO DO CENTRO OESTE DE MINAS LTDA. – SICOOB CREDESP, no uso das atribuições legais e estatutárias convoca os associados desta cooperativa em número de 8.725 (oito mil setecentos e vinte e cinco), em pleno gozo de seus direitos sociais, para a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA a ser realizada no dia 23/03/2017 e por sua sede não comportar se realizará no Salão Social do Ipê Campestre Clube situado ao acesso Br 262, Km 02, s/nº, na Zona Rural de Bom Despacho, Estado de Minas Gerais, em primeira convocação às 17:30 (dezessete e trinta) horas, com a presença de 2/3 (dois terços) do número total de associados; Caso não haja número legal para instalação ficam desde já convocados para segunda convocação às 18:30 (dezoito e trinta) horas, no mesmo dia e local com a presença de metade mais 1 (um) do número total de associados. Persistindo a falta de “quorum legal”, a Assembleia realizar-se-á, no mesmo dia e local, em terceira e última convocação às 19:30 (dezenove e trinta) horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Pauta da Assembleia Geral Ordinária: 1. Leitura para discussão e julgamento do relatório do Conselho de Administração, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, relatório de auditoria externa sobre as demonstrações contábeis, balanço dos dois semestres, demonstração das sobras e perdas acumuladas e demais contas do exercício encerrado em 31/12/2016; 2. Destinação das sobras líquidas apuradas relativas ao exercício de 2016; 3. Uso e aplicação do FATES; 4. Fixação dos honorários da Diretoria Executiva e cédula de presença para os membros do Conselho de Administração e Fiscal; 5. Outros assuntos de interesse geral, sem caráter deliberativo. Bom Despacho, (MG), 14 de fevereiro 2017.
Márcio Antônio Laine Presidente do Conselho de Administração SICOOB Credesp – COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO OESTE DE MINAS LTDA – CNPJ 01.703.620/0001-50 SEDE – Rua Faustino Teixeira, 60 – Centro – 35600-000 – Bom Despacho-MG Tel: (37) 3522.1166 – Fax (37) 3522.1166 – www.sicoobcredesp.com.br – sicoobcredesp@sicoobcredesp.com.br
JOGO DE COPA – Vendo – 98827.0208
(37) 99923.5812
ESMERIL – 99966.8983
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO UNIÃO DO CENTRO OESTE DE MINAS LTDA.- SICOOB CREDESP CNPJ: 01.703.620/0001-50 - NIRE: 3140002045-4
GOLF – Vendo – 99985.1048
CASA – Vendo, em Nova Serrana – 99128.1499
CELTA – Vendo – 2005 – 99951.0230
EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIAL GERAL ORDINÁRIA
WhatsApp (37) 98843-7399
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FOGÃO – Vendo, 6 bocas – 9919.5669 FOGÃO – Vendo, 6 bocas 0 99805.1435 FOGÃO – Vendo, a gas, Dako, 4 bocas – 99949.7037
LANCHONETE – Vendo – Rua do Rosário – 99112.3339 e 98800.5349 LOTE – Vendo – Av. Geraldo Lopes, 250 – Monte Castelo – 98808.1372 LOTE – Vendo – B. Esplanada – (031) 99151.2064 LOTE – Vendo - Esplanada – 3521.1836
MOTO – Vendo, CB 600 ABS – 99818.3433 MOTO – Vendo, Fan, ESDI, 2013 – 98823.0013
TELEFONE – Vendo, sem fio – R$ 70,00 – 99151.9861
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, em conjunto com as Federações Estaduais de Agricultura e os Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais com base no Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de 1.971, que dispõe sobre a arrecadação da Contribuição Sindical Rural – CSR, em atendimento ao princípio da publicidade e ao espírito do que contém o art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CONVOCAR os produtores rurais, pessoas físicas, que possuem imóvel rural, com ou sem empregados e/ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como “Empresários” ou “Empregadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inciso II, alíneas “a”, “b” e “c” do citado Decreto-lei, para realizarem o pagamento das Guias de Recolhimento da Contribuição Sindical Rural, referente ao exercício de 2017, devida por força do Decreto-lei 1.166/71 e dos artigos 578 e seguintes da CLT. O recolhimento da CSR deverá ocorrer, impreterivelmente, até o dia 22 de maio de 2017, em qualquer estabelecimento integrante do sistema nacional de compensação bancária. A falta de recolhimento da Contribuição Sindical Rural – CSR, até a data do vencimento (22 de maio de 2017), constituirá o produtor rural em mora e o sujeitará ao pagamento de juros, multa e atualização monetária previstos no artigo 600 da CLT. As guias foram emitidas com base nas informações prestadas pelos contribuintes nas Declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, repassadas à CNA pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRFB, remetidas, por via postal, para os endereços indicados nas respectivas Declarações, com amparo no que estabelece o artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1.996, e o 8º Termo Aditivo do Convênio celebrado entre a CNA e a SRFB. Em caso de perda, de extravio ou de não recebimento da Guia de Recolhimento pela via postal, o contribuinte deverá solicitar a emissão da 2ª via, diretamente, à Federação da Agricultura do Estado onde tem domicílio, até 5 (cinco) dias úteis antes da data do vencimento, podendo optar, ainda, pela sua retirada, diretamente, pela internet, no site da CNA: www.cnabrasil.org.br. Eventual impugnação administrativa contra o lançamento e a cobrança da Contribuição Sindical Rural CSR deverá ser encaminhada, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias, contado do recebimento da guia, para a sede da CNA, situada no SGAN Quadra 601, Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distrito Federal, Cep: 70.830-021 ou da Federação da Agricultura do seu Estado, podendo ainda, ser enviada via internet no site da CNA: cna@cna.org.br. O sistema sindical rural é composto pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agricultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Rurais e/ou de Produtores Rurais.
TERRENO – Vendo 4 ha – 031.99550.2652
Brasília, 19 de Fevereiro de 2017. João Martins da Silva Júnior Presidente da Confederação
MOTORRÁDIO – Vendo – R$ 70 – 99829.2690 PAINEL – Vendo, p/ TV – 3521.3175 QUARTO – Alugo, c/ banheiro– 98827.0208 RACK – Vendo – 3521.2116 RANCHO – Vendo, no Rio Lambari – 99966.4462
LOTE – Vendo, 30m – Rua Garimpo dos Cristais – Babilônia – 99921.4371
SOM – Vendo – 99829.2690
LOTE - Vendo, 378 m, no Gran Viver - R$ 70.000 – 98819.5097
SUPORTE – Vendo, p/ TV – 3521.3175
MESA – Vendo, de madeira, s/ cadeiras – 99824.2818 MOTO – Vendo, 125 Fan, 2009 – 99907.7459
EDITAL CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO DE 2017
SOM – Vendo, Gradiente 3x1 – 99193.5669
TELEFONE – Vendo, novo – R$ 100 – 99153.6746
TERRENO – Vendo, 27 ha – Fazenda Pedra do Chumbo – Moema – 3521.4314 TIPO – Vendo, ano 95 – 99805.1435 TRAILER – 99106.0368
Vendo
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UNO – Vendo, 4 portas, 94 – 3522.5778 YORKSHIRE – Vendo – 98813.0110
Rua do Rosário, 72 • Centro Fone (37) 3522.2361 • jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa
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Asilo São José elege a sua nova diretoria
Horário de Verão acaba à meia noite de sábado
Na próxima terça, dia 21, o Asilo São José faz assembleia geral para prestação de contas e eleição da sua nova diretoria. Em princípio haveria duas chapas na disputa pelo comando da entidade mas, na quintafeira, 16/2, o Asilo informou que a chapa 2 não fez o seu registro. Por isso não haverá disputa e a assembleia deverá eleger a chapa 1 por aclamação (veja na coluna de Tadeu Araújo os nomes dos integrantes da chapa). A assembleia começa às 19 horas e será realizada na sede do Asilo (Rua Capitão Marques, 397 – Vila Gontijo). Qualquer cidadão maior de 18 anos pode participar da assembleia e votar na eleição. É necessário apresentar Identidade ou CPF.
O Horário de Verão termina à meia noite deste sábado, (18/2). Neste horário os relógios devem ser atrasados em uma hora. Nos seus 126 dias de duração, o Horário de Verão diminuiu em 0,5% o consumo de energia no Estado, segundo a Cemig. Além disso, trouxe redução diária de 4% na demanda máxima de energia. Segundo o engenheiro de planejamento energético Wilson Fernandes Lage, da Cemig, “para os c o n s u m i d o r e s residenciais e comerciais, a economia é percebida na menor utilização da iluminação artificial. Se não houvesse o Horário de Verão, os consumidores poderiam ter um consumo de até 30 horas a mais por mês com a iluminação artificial”, concluiu.
Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
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Fiscalização da PM apreendeu umveículodetransporteescolar
Fiscalização da PM aborda veículos de transporte escolar em Bom Despacho (Foto: PMMG)
Durante blitz para fiscalizar o transporte escolar em Bom Despacho, a Polícia Militar apreendeu um veículo por falta de licenciamento e emitiu oito notificações de infração de trânsito. A operação foi realizada terça-feira, 14/2, na região central da cidade. Segundo a Polícia, o objetivo é coibir irregularidades que possam comprometer a segurança das crianças transportadas e dos demais usuários das vias públicas. Os motoristas abordados tinham que apresentar carteira de habilitação, laudos de inspeção do Inmetro, tacógrafos e outros equipamentos exigidos dos veículos que fazem transporte escolar.
Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
Família pede ajuda para achar pessoa que pode estar em BD A família de Alfredo Gonçalves (foto) está à sua procura na região. Ele está desaparecido desde o início do mês e foi visto recentemente em Bom Despacho. Até a última quinta, 16/2, não havia informações sobre o seu paradeiro. Alfredo tem problemas
mentais e faz uso de medicamentos controlados. A família, que é de Nova Serrana, está desesperada e pede ajuda para encontra-lo. Qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser passada para a Polícia Militar no fone 190 ou através do celular (37) 99974-8801.
Homem foi preso dirigindo armado no Jardim América Um homem foi preso na noite de terça-feira, 14/2, no bairro Jardim América. Segundo denúncias recebidas pela Polícia Militar, ele dirigia um Fusca e estava armado. Os militares abordaram o suspeito e dentro do veículo encontraram um revólver 38 carregado com 6 cartuchos intactos. O homem, de 62 anos, foi preso por porte ilegal de arma e levado para a Delegacia de Polícia junto com a arma apreendida.
Tribunal confirma condenação do ex-prefeito de BD, que fica inelegível O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a condenação do ex-prefeito Haroldo Queiroz numa ação movida pelo Ministério Público da comarca de Bom Despacho. O motivo é que Haroldo não cumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público onde se comprometia a tomar as medidas necessárias para fazer a destinação correta do lixo na cidade. O processo começou em 2012 e a decisão do Tribunal foi publicada no último dia 10 de fevereiro. Com a decisão do TJMG,
o ex-prefeito deverá pagar multa equivalente a seis vezes o valor da maior remuneração que recebeu no exercício de suas funções, com correção monetária e com juros de mora de 1% ao mês. Além disso, fica impedido de exercer seus direitos políticos por cinco anos e de contratar com o Poder Público por três anos. A desembargadora Sandra Fonseca, relatora do acórdão julgado pela 6ª Câmara Cível do TJMG, destaca que a abstenção indevida pelo ex-prefeito, de preservar e recuperar o ambiente, compromisso
devidamente especificado no TAC celebrado com o MPMG, “configura conduta omissiva, agasalhada pela Lei de Improbidade Administrativa”. Segundo o promotor Giovani Avelar Vieira, que propôs a ação em novembro de 2012, a decisão do Tribunal, “além de reafirmar a necessidade de que sejam envidados todos os esforços necessários para a extinção dos lixões e correta destinação dos resíduos sólidos, confere grande destaque ao Termo de Ajustamento de Conduta, impondo ao administrador público
empenho efetivo no cumprimento de suas disposições, sob pena de incidir na improbidade do art. 11, inc.II, da Lei nº 8.429/92”. Cabe recurso da decisão para o Superior Tribunal de Justiça, mas como a condenação veio de órgão colegiado – no caso o Tribunal de Justiça de Minas Gerais - Haroldo perde imediatamente seus direitos políticos e não pode candidatar-se a vereador, prefeito ou deputado pelos próximos cinco anos. (Fonte: Superintendência de Comunicação MPMG)
PM prende suspeito de comprar peças roubadas Depois de receber uma denúncia anônima, na noite de terça-feira (14/2) a Polícia Militar prendeu em Bom Despacho um homem que estaria fazendo receptação de peças de veículos roubados. Segundo a PM, o suspeito saiu de Bom Despacho e foi até a região metropolitana de Belo Horizonte para buscar as peças em desmanches clandestinos. O objetivo seria vendê-las em Bom Despacho. Os policiais ficaram monitorando as entradas da cidade e, por volta de 22 horas, avistaram o suspeito chegando numa picape Fiorino. Os militares foram atrás e abordaram o suspeito no bairro Babilônia. Dentro da Fiorino os militares confirmaram que a maior parte das peças não correspondia à descrição das notas apresentadas pelo proprietário. Entre as peças havia inclusive um motor com numeração raspada. O suspeito foi preso e levado para a Delegacia de Polícia junto com o material apreendido.
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Polícia prende autor de roubo na BR 262 minutos após o crime
Foto ilustrativa
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Na madrugada de segunda, 13/2, a Polícia Militar prendeu no bairro Jardim América um homem acusado de assaltar minutos antes um motorista na BR 262. Segundo a PM, a vítima informou que seu veículo foi interceptado na rodovia por uma dupla que estava numa moto Honda XRE 300 preta. Um dos autores estava armado e roubou 350 reais em dinheiro e um celular. Depois os suspeitos
fugiram do local. A vítima acionou a Polícia e passou a descrição dos assaltantes. Com base nisso a PM fez rastreamento e prendeu um dos suspeitos em casa, na rua Odílio Antônio da Silva, bairro Jardim América. No local os policiais encontraram a moto usada no assalto, o dinheiro e o celular roubados. O suspeito foi reconhecido pela vítima e levado para a Delegacia de Polícia.
Dupla armada assalta posto de combustível na rua do Rosário Um posto de combustível situado na rua do Rosário foi assaltado na noite de sábado, 12/2. Segundo informações da PM, passava das 21 horas quando o frentista foi abordado por dois homens que chegaram de moto. O carona sacou uma arma de fogo e
anunciou o assalto. Depois de roubar 350 reais em dinheiro, a dupla fugiu do local. O frentista disse aos policiais que os suspeitos estavam numa moto de pequeno porte. A Polícia busca mais informações que possam levar à prisão dos suspeitos.
PM prende suspeito perto de Moema com veículo furtado em BD Homens da Polícia Militar apreenderam na madrugada de segunda, 13/2, na rodovia MG-170, perto de Moema, um VW Gol que tinha sido furtado em Bom Despacho. Segundo a Polícia, o veículo foi parado na rodovia porque estava em situação suspeita. Ao ser abordado, o motorista, de 25 anos de idade,
apresentava sinais de embriaguez. Além disso, no sistema de informações da Polícia constavam um mandado de prisão contra ele e também a queixa do furto do veículo. O suspeito recebeu voz de prisão e foi levado para a Delegacia. O Gol foi rebocado para o pátio credenciado do Detran.
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
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Personagem da Semana
Clélia: carreira militar em ascensão
Minhas homenagens hoje são pra minha aluna Clélia Alves Guimarães, nascida em 26/8/88 e filha de Vicente Guimarães e de Miriam Aparecida Alves. Filha exemplar, estudante dedicada e brilhante, ela vem construindo uma carreira profissional de sucesso em sua vida. Clélia formou-se no Colégio Tiradentes do 7º Batalhão em 2005. Em 2007 já era soldado da PMMG. Em 2008, tornou-se sargento. Em 2015, concluiu o curso de Direito. Em 2016 passou no concurso do CFO, onde ingressou em 12 de fevereiro de 2017. A valente menina, que
já vencera tantas pelejas, haveria de vencer mais essa. Parece um conto de mágicas. Muitos pensam que foi fácil. Mas as pessoas mais achegadas a ela sabem das suas noites mal dormidas, estudando. Sabem dos planos deixados para depois porque seu foco era além das suas vontades, seu empenho, suas superações. Foi assim que conseguiu êxitos ante grandes desafios. Ela buscou e acreditou e confiou em Deus para subir os degraus de sua carreira na Polícia Militar. De estudante a soldado. De soldado a sargento. De sargento para a Academia Militar, de onde sairá como cadete. Depois galgará cargos ascendentes no oficialato da PMMG. Em casa ela é o braço direito de sua mãe,
orgulhosa e honrada com a filha que tem. Seu alicerce. Um verdadeiro paizão para a família. Amiga. Companheira. Conselheira que sempre deu brilho, coragem e força para os seus entes queridos. Depois de muitos anos com a mãe e os dois irmãos mais novos, vivendo numa casa na Vila Militar, ela foi pra Belo Horizonte, domingo passado, dia 12, para mais uma jornada de estudos e formação no CFO. “Sentiremos saudades! Principalmente daquela frase de todos os dias – bença, mãe – porém essa saudade e a vontade de vê-la, será superada pela confiança que temos em você e a certeza de que logo, logo você estará de volta com mais um curso concluído e mais uma batalha vencida.” Diz, emocionada Miriam
Aparecida Alves, sua mãe. Siga em frente, menina Clélia, brevemente cadete da PMMG. Deus a abençoe nessa nova e brilhante etapa de sua vida. E guarde em seu coração e nas páginas de sua agenda, como exemplo para tantos jovens, este belíssimo texto, encontrado nos seus escritos, que mostra todo o seu talento e nos revela os segredos de suas belas conquistas: “Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que você pode conseguir.” (Clélia Alves Guimarães)
Bom Despacho de Hoje
Asilo São José faz eleição para nova diretoria A convite da Ivone Cardoso, vou participar pela primeira vez de uma eleição desse estabelecimento, como candidato a um cargo em sua diretoria, no dia 21 de fevereiro, a partir das 19 h. Desejo assim colaborar mais efetivamente com essa instituição filantrópica de tão importante significação na comunidade local. Duas chapas vão concorrer. Faço parte da chapa 1, que é formada por Diva Ge Acaiaba de Azevedo (presidente), Maria de Lourdes Cardoso Vasconcelos (vice-presidente), Geraldo Majela de Araújo (1º tesoureiro), Luciana Ferreira Gontijo (2ª tesoureira), Célia Assunção (1ª secretária) e Maria do Carmo Castro (2ª secretária). Para efetivos do Conselho de Administração estão Vinícius Pedro Tavares de Araújo, Maria Marta de Araújo Gontijo, Irene Maria Pontes, Pedro Alves Santos, Ivone Maria Cardoso, Ana Maria
iniciados visando adequar a instituição aos padrões exigidos por lei e principalmente permanecer unidos e trabalhando em prol dos idosos do Asilo. Sorteio do quadro Solicito aos portadores dos carnês do quadro da pintora Ana Dias que procurem a instituição parta acertar a entrega dos bilhetes vendidos. O sorteio do quadro será dia 26 de março de 2017, após a missa na capela, às 9 horas, em benefício do Asilo Não será realizado o jantar por falta de condições de o Asilo realizá-lo. O dinheiro será devolvido a quem comprou o carnê de participação.
Da esquerda para a direita: Ivone Maria Cardoso (presidente), Maria de Lourdes Cardoso Vasconcelos (conselho fiscal), Diva Ge Acaiaba (conselho administrativo) e Creusa Gontijo Gomes de Miranda, Maria Tadeu Antonio de Araújo Teixeira, Marta Helena Cançado e Maria Helena Creusa da Silva Gontijo, Teixeira. Os conselheiros Gomes Antunes, Pedro Batista Araújo A meta da nova equipe é Nara Assunção Araújo, suplentes são Elda Maria Adalberto da Costa, Jaime Cláudio da Silva e da Silva, Lúcia Araújo Vicente de Paulo Lopes continuar os projetos
Próxima edição Na próxima edição vou publicar o resultado de uma entrevista com Ivone Cardoso falando sobre suas experiências na liderança do Lar do Idoso, há 7 anos na diretoria e há quatro como presidente.
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Palavras Rotundas, Tonitruantes e Fracotes FERNANDO CABRAL Guimarães Rosa é o ícone maior dos adoradores de palavras. Muito imitado, jamais igualado, em sua busca pelo vocábulo perfeito o mineiro de Cordisburgo minava, bateava e faiscava com o zelo e o carinho que só os predestinados têm. Suas minas mais opulentas estavam na boca do povo. Com admiração, ouvia o matuto, o carreiro, o tropeiro o caipira. Dali promanavam expressões do mais rico jaez que ele anotava com gula de menino e imortalizava em seus contos e romances. Bebia do falado e se fartava do cantado e solfejado. Gostava. Mas não parava na coleta pura e simples. Quando precisava inventar, inventava. Tanto que um dia, calcou esta: hipotrélico – cujo significado deveria ser óbvio para qualquer um. Mas, para o caso de não ser, com ela trouxe a explicação: hipotrélico é o sujeito antioidático, sengrançante e imprizido. Com tão persuasivos e vivazes sinônimos, mais claro impossível. Só não se satisfazem os hipotrélicos irreplegíveis. Estando tudo assim explicadinho, podemos passar adiante. Cordisburgo significa cidade do coração. É palavra híbrida. A primeira metade é latina, a segunda, alemã. Os híbridos costumam ser inférteis como as mulas. Mas a regra não vale para a terra onde nasceu Guimarães Rosa. Fértil e ativo, seu primeiro degrau para a fama veio com outro famoso hibridismo: Sagarana, palavra parte germânica, parte tupi. No lombo de um muar – sua montaria preferida – Guimarães Rosa percorreu os sertões de Minas e de lá arrancou grandes e pequenas estórias que foi alinhavando, costurando e cerzindo pelo resto de sua vida. Tramas de caipiras, dramas de jagunços, intrigas e peripécias dos amores
ocultos. Tudo era matériaprima para sua urdidura. Pessoas assim, com o dom da palavra, são raras. Mas existem. E mesmo elas, muitas vezes, sucumbem e quase desanimam. Veja Drummond de Andrade, o mineiro da terra do ferro. Observe como ele descreve a esperteza das palavras e seus ardis e fugas quando mais precisamos delas: Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. São muitas, eu pouco. Algumas, tão fortes como o javali. Não me julgo louco. Se o fosse, teria poder de encantá-las. Mas lúcido e frio, apareço e tento apanhar algumas para meu sustento num dia de vida. Deixam-se enlaçar, tontas à carícia e súbito fogem e não há ameaça e nem há sevícia que as traga de novo ao centro da praça. Palavras são assim mesmo, escorregadias e traquinas. São muitas, mas algumas têm existência duvidosa. Hipotrélico, por exemplo, existe mesmo? Os hipotrélicos garantem que não. Outras são sagazes e solertes. Mudam de sentido conforme queiram. Elas, ou seus pronunciadores. Já pensou em sonso? O sentido é escorregadio. Quem é sonso é palerma ou é manhoso? Talvez um santo do pau oco? E famigerado? Esta nem se fala. O famigerado é um nascido na fama, de família notória, ou é mero celerado, um facínora abominável? Em compensação, há palavras que não deixam dúvidas. Gosto mais destas. Não têm sutilezas; não ocultam significado. São assim, de clareza deslavada e rotunda. Por falar em rotunda, veja
Guimarães Rosa: mestre nas palavras
como é uma palavra gorda, forte, peremptória. Chega a ser obesa. Verdade rotunda, por exemplo, é uma verdade inescapável. Erro rotundo é daqueles que nos levam para o inferno. E besteira rotunda é aquela que nos envergonha para sempre perante nossos semelhantes. E que se dirá de esquelético? Tem coisa mais magra do que isto? Um palitinho, um ossinho, uma coisinha de nada. Esquelético só se equipara a raquítico e escanifrado. Aí é difícil saber qual é mais escanzelado. Mas transitando entre a adiposa rotunda e a macérrima esquelética, nós podemos encontrar muitos vocábulos que carregam seu significado no próprio som. Tonitruante, por exemplo. Quem ouve dizer que ribombou um trovão tonitruante não tem a menor dúvida: o céu bramiu em cólera. E cólera não exige explicação. A força, o
furor, o ímpeto que domina o encolerizado já está na palavra que, por si mesma, revela a força destrutiva do sentimento: cólera! Então é bom sair de perto, porque quando a cólera domina, marimbondos voam, farpas chispam, vitupérios flamejam. Coisa pavorosa de se ver e ouvir. E o que dizer de traquitana? Por exemplo, uma traquitana voadora, um teco-teco que olhamos e não temos coragem de entrar dentro? E aquele menino que faz travessuras e olha para nós, avaliando se estamos gostando? A palavra para descrevê-lo já vem imediatamente à boca: traquina! E a descrição é precisa. Advogado é diferente. Não porque escreve latim que não entende, mas porque gosta de enfrentar o busílis. Seu cliente não mora na cidade, mora na urbe. Para ele, todo mundo é preclaro e quando os magistrados se reúnem para decidir, viram
sodalício. O casal apaixonado vive em contubérnio, talvez num casamento nuncupativo, feito de juras de amor eterno. Para o advogado, o direito do seu cliente é sempre hiperbólico. Já o erro do adversário é colossal, homérico, mastodôntico. Seus argumentos, fracotes. Mas que ninguém se engane: há também palavras mequetrefes. Assim, meio fubicas, maengas, tíbias. Umas já nasceram assim, enquanto outras ficaram assim. Correndo de boca em boca, repetidas, foram perdendo força. Geralmente aparecem em expressões que murcharam, perderam a graça e o viço. Vou extrapolar deixando ao leitor a tarefa de encontrar algumas destas. Mas há também palavras supimpas. Não são más, mas têm cara de coisa caquética, arcaica. Não é fácil mantê-las vivas e ativas. Melhor
continuarem adormecidas no dicionário, como memória do que um dia foram. Assim, há palavras para todos os gostos e necessidades. E quando não são suficientes, novas podem ser criadas. Neologismadas. Mas com prudência. Como nos adverte Rosa, “se é que um não se assuste: sai todo-o-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é que se vai dar com a língua tida e herdada? Assentanos bem à modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor prudência relegar o progresso no passado.” Advertência prudente. É, ou não é? Seja como for, não é fácil a arte de domar palavras. Elas podem machucar, podem enganar, podem iludir. Muitas delas têm quinas, espinhos e acúleos. Dão trabalho. Recalcitram. E podem fugir também. Algumas vezes fogem para longe, mas muitas fogem da nossa memória para se esconderem na ponta da nossa língua. Se alojam ali e não conseguimos colocá-las para fora. Não saem. Permanecem ali, penduradas, balançando desafiadoramente, enquanto nosso cérebro vagueia, à matroca, incapaz de apreendê-las e transformá-las em sons que nosso interlocutor possa ouvir. Que desespero! É mesmo como disse o poeta de Itabira: Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã. Há um motivo para isto. Se lutamos por elas, com elas ou contra elas, é porque nos dão alento. Somos animais palradores. Não vivemos sem escoar o verbo. Mas alguns o fazem com graça e beleza inigualáveis. Como o poeta Mário Quintana, nesta passagem: Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho! Que caiam os panos. Não há mais nada a ser dito.. Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD
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Look
da Semana Foto: BOOK Studio 9846.4915
Alice Vitória fez aniversário no dia 6 de fevereiro
Ana Regina fez aniversário no dia 17 de fevereiro
Armando Penha faz aniversário dia 20 de fevereiro
Camila Araújo faz aniversário dia 20 de fevereiro
Cleia Cançado faz aniversário domingo, 19 de fevereiro
Clícia Domingues faz aniversário sábado, 18 de fevereiro
Clícia Machado fez aniversário no dia 17 de fevereiro
Denise Borges fez aniversario no dia 12 de fevereiro
Eufrásia Gabriella faz aniversário dia 21 de fevereiro
Fernando Antônio fez aniversário no dia 17 de fevereiro
Glória Rodrigues faz aniversário no dia 20 de fevereiro
Jéssica Alves fez aniversário no dia 17 de fevereiro
Juliana Campos fez aniversário no dia 17 de fevereiro
Lelé Couto faz aniversário domingo, 19 de fevereiro
Mário Lúcio Quirino faz aniversário dia 22 de fevereiro
Produção
As gêmeas Júlia e Mariana Maciel Luquine Maura Helena faz aniversário sábado, 18 de fevereiro
Pollyane Fagundes faz aniversário sábado, 18 de fevereiro
Ricardo Santos faz aniversário no dia 20 de fevereiro
Roberta Lemos faz aniversário sábado, 18 de fevereiro
Rose Araújo Costa faz aniversário no dia 22 de fevereiro
Idade: ................................................................... 20 anos Pais: .... Célio Luquini e Jusara Aparecida Maciel da Silva Onde moram: ................................................... São José Onde nasceram: ..................................... Bom Despacho Onde estudam: ............................... UNA Bom Despacho Júlia
Para sair nesta coluna envie foto, nome COMPLETO e data de aniversário da pessoa para o e-mail biacabralg@gmail.com
Alferes Tavares, 95
3522.4569
Curso/Período: Arquitetura/7º período Profissão que pretende: Arquiteta Mais importante: Família e amigos Livro que gostou: “Eles continuam entre nós”, de Zíbia Gasparetto Maior sonho: Ser feliz independente de qualquer decisão Namora: Não
Mariana
Curso/Período: Arquitetura/5º período Profissão que pretende: Arquiteta Mais importante na vida: Família Livro que gostou: “Querido John”, de Nicholas Sparks Maior sonho: Realizar todos os seus projetos de vida Namora: Sim
Gatinho da Semana
Henry, 7 anos
Pais: Daniela e Luciano
Fone 3522.2692
Moda Bebê Moda Infantil Calçados e Brinquedos
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Palestra sobre Neurociência levou DeputadoAranteséumdos professores e estudantes ao Sesc autoresdoprojetoquecriaPlano INFORME INSTITUCIONAL
deSegurançaeDefesanoCampo Produtores serão beneficiados com a criação de uma delegacia de polícia especializada e de uma patrulha rural comunitária
Muito elogiada a palestra sobre “Neurociências Aplicadas à Educação”, com a psicóloga Isabel Pimenta Spínola Castro. A palestra foi realizada pela UNA Bom Despacho no salão do Sesc, quinta-feira, 16/2. O público-alvo eram professores e acadêmicos. Isabel Pimenta é professora do curso de Psicologia e também coordena o Centro de Educação e Apoio Social do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da UFMG, em Belo Horizonte. Na sua palestra ela tratou das implicações e contribuições das Neurociências para a Educação. Na foto acima estão, da esquerda para a direita, Adriana Leão, coordenado-
ra do curso de Arquitetura; Raquel Ribeiro, coordenadora do curso de Medicina Veterinária, Denisse Sousa, José Valdir Sousa, Neila, Elizabeth Chaves e Neila de Freitas, docentes do curso de Pedagogia, Tânia Nakamura, coordenadora do curso de Pedagogia, a palestrante Isabel Pimenta, Ivy Lilian, secretária municipal de Educação e Elaine Soares, gerente de pós-graduação da UNA. Barulho O ponto fora da curva foi a conduta de algumas pessoas apontadas como professoras da rede municipal de ensino, que conversavam durante a palestra e causaram tumulto para assinar a lista de presença enquanto a palestrante ainda falava. O
fato gerou reclamações de participantes do evento. Procurado pelo Jornal, o prefeito Fernando Cabral elogiou o tema escolhido, bem como a experiência e a disposição da professora Isabel Castro. “Temos que usar todos os conhecimentos científicos de que dispomos para melhorar a prática docente em todos os níveis. Quanto ao incidente causado por algumas de nossas professoras da rede municipal, temos certeza de que somente um pequeno grupo esteve envolvido no comportamento inadequado e desrespeitoso. Estas professoras são exceções, não representam a classe e não representam o povo bom-despachense, que é hospitaleiro e respeitoso”, afirmou Cabral.
O Projeto de Lei Nº 3.749/ 2016, de autoria dos deputados Antônio Carlos Arantes (PSDB), Fabiano Tolentino (PPS) e Sargento Rodrigues (PDT) pretende criar um Plano Estadual de Segurança e Defesa no Campo. O projeto, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG), envolve várias ações. Uma delas, a criação da Delegacia Especializada em Crimes Praticados no Campo que ficará responsável pelo registro, investigação, abertura de inquérito e demais procedimentos policiais necessários para a apuração dos delitos. A nova delegacia contará, inclusive, com um serviço de “disque denúncia” que atenderá pelo telefone e pela Internet. O projeto ainda autoriza o Governo do Estado a criar, de forma permanente e regionalizada, a Patrulha Rural Comunitária na estrutura da Polícia Militar. Essa unidade terá a missão de fazer o policiamento preventivo na zona rural dos municípios, com visitas sistemáticas aos produtores, moradores e trabalhadores no campo, orientando e identificando necessidades de segurança, além de mapear a ação de bandidos. A ideia é criar uma rede de fazendas protegidas.
Para o deputado Arantes, o que não falta é motivo para a aprovação desse projeto: “Os números crescentes de violência rural têm amedrontado os produtores e suas famílias, seja ele pequeno, médio ou grande. Ninguém aguenta mais os roubos de tratores, m a q u i n á r i o s , equipamentos e implementos agrícolas; de gado; de sacas de café e de outros produtos. Isso, quando não torturam e matam, o que está acontecendo com muita frequência. Somente a criação de uma força tarefa com esse peso será capaz de prender as quadrilhas especializadas que agem no campo”, afirmou. Antônio Carlos Arantes lembrou ainda que esse
problema está criando um outro maior ainda: “Os produtores estão com medo de morar no campo e muitos estão se mudando para as cidades. E quem vai produzir para alimentar o Brasil?”, questiona o deputado. O Projeto de Lei Nº 3.749/ 2016 também pretende implantar um Fórum Permanente para Acompanhamento das Ações de Segurança Rural com a criação de um órgão no governo para coordenar as ações de segurança no meio rural. O projeto apresentado está na Comissão de Constituição e Justiça da ALMG para ser analisado pelo relator, deputado Luís Humberto Carneiro (PSDB). Texto e foto: J.C. Junot
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 31/12/2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2016 o SICOOB CREDIBOM completou 31 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2016, o SICOOB CREDIBOM obteve um resultado de R$ 7.500.885,16 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 16,53%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 114.324.749,34. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 131.608.234,92. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Cart. Rural ..... R$ 21.024.268,07 1 5 , 9 7 % Cart. Comerc. R$110.583.966,85 8 4 , 0 3 % Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 17,13% da carteira, no montante de R$ 22.539.086,09. 4. Captação As captações, no total de R$
187.284.933,96, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 18,95%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Dep. à Vista R$ 41.939.123,56 ... 22,39% Dep. a PrazoR$ 145.345.810,40 . 77,61% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 23,71% da captação, no montante de R$ 44.462.916,39. 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIBOM era de R$45.380.349,45. O quadro de associados era composto por 10.713 cooperados, havendo um acréscimo de 8,67% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas préestabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDIBOM adota a política de classificação de crédito de sua carteira
de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 95,46% nos níveis de "AA" a "C". 7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.
Balanços Patrimoniais em 31.12. 2016 e 31.12.2015 (Valores expressos reais – R$) A T I V O 31/12/2016 31/12/2015 Circulante Nota 201.273.548,69 172.935.745,37 Disponibilidades .............................................................................................................. 1.652.410,17 ..................... 1.257.492,05 Relações Interfinanceiras ....................................................................... 5 ................. 114.324.749,34 .................. 93.518.558,79 Centralização Financeira - Cooperativas ............................................................... 114.324.749,34 .................. 93.518.558,79 Operações de Crédito ............................................................................ 6 .................. 83.399.574,93 .................. 76.146.625,82 Operações de Crédito .............................................................................................. 88.211.942,99 .................. 79.956.959,61 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ............................. (4.812.368,06) ................. (3.810.333,79) Outros Créditos ...................................................................................... 7 ..................... 1.653.757,03 ..................... 1.794.240,78 Créditos por Avais e Fianças Honrados ........................................................................ 216.930,77 ......................... 52.411,61 Rendas a Receber ........................................................................................................ 1.325.340,05 ..................... 1.220.414,02 Diversos ......................................................................................................................... 281.710,21 ....................... 574.676,21 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) .......................................... (170.224,00) ...................... (53.261,06) Outros Valores e Bens ........................................................................... 8 ....................... 243.057,22 ....................... 218.827,93 Outros Valores e Bens ................................................................................................... 276.175,93 ....................... 240.000,00 (Provisões para Desvalorizações) ............................................................................... (70.000,00) ...................... (45.000,00) Despesas Antecipadas ................................................................................................... 36.881,29 ......................... 23.827,93 Realizável a Longo Prazo .............................................................................................. 47.053.650,22 .................. 43.586.143,10 Operações de Crédito ............................................................................ 6 .................. 43.396.291,93 .................. 40.198.670,46 Operações de Crédito .............................................................................................. 43.396.291,93 .................. 40.198.670,46 Outros Créditos ...................................................................................... 7 ..................... 3.657.358,29 ..................... 3.387.472,64 Diversos ...................................................................................................................... 3.657.358,29 ..................... 3.387.472,64 Permanente ..................................................................................................................... 13.697.043,97 ..................... 9.523.825,13 Investimentos ............................................................................................... 9 ..................... 5.533.112,50 ..................... 5.282.110,73 Participações em Cooperativas .................................................................................. 5.407.588,50 ..................... 5.156.586,73 Outros Investimentos ..................................................................................................... 125.524,00 ....................... 125.524,00 Imobilizado em Uso .................................................................................... 10 ..................... 8.163.931,47 ..................... 4.212.603,79 Imóveis de Uso ........................................................................................................... 1.223.923,83 ..................... 1.223.923,83 Outras Imobilizações de Uso ...................................................................................... 8.732.118,12 ..................... 4.385.336,13 (Depreciações Acumuladas) .................................................................................. (1.792.110,48) ................. (1.396.656,17) Intangível .................................................................................................... 11 ....................................... - ....................................... Ativos Intangíveis .............................................................................................................. 4.436,55 ........................... 4.436,55 (Amortização Acumulada) ............................................................................................. (4.436,55) ........................ (4.436,55) Diferido ...................................................................................................... 12 ....................................... - ......................... 29.110,61 Gastos de Organização e Expansão ............................................................................................. - ....................... 122.688,12 (Amortização Acumulada) ............................................................................................................ - ...................... (93.577,51) TOTAL DO ATIVO 262.024.242,88 226.045.713,60 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. P A S S I V O 31/12/2016 31/12/2015 Circulante Nota 209.878.621,84 181.489.421,66 Depósitos .............................................................................................. 13 ................. 187.284.933,96 ................. 157.450.532,49 Depósitos à Vista ................................................................................................... 41.939.123,56 ................... 35.112.911,23 Depósitos a Prazo ................................................................................................ 145.345.810,40 ................. 122.337.621,26 Relações Interfinanceiras ...................................................................... 14 .................. 13.025.511,38 ................... 14.899.606,74 Repasses Interfinanceiros ..................................................................................... 13.025.511,38 ................... 14.899.606,74 Relações Interdependências ................................................................. 15 ..................... 4.863.693,30 ..................... 5.239.502,49 Recursos em Trânsito de Terceiros ......................................................................... 4.863.693,30 ..................... 5.239.502,49 Outras Obrigações ............................................................................... 16 ..................... 4.704.483,20 ..................... 3.899.779,94 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ................................................... 69.565,17 .......................... 20.235,59 Sociais e Estatutárias .................................................................................................. 1.934.529,00 ..................... 1.592.871,37 Fiscais e Previdenciárias .............................................................................................. 612.823,49 ........................ 631.844,18 Diversas ...................................................................................................................... 2.087.565,54 ..................... 1.654.828,80 Exigível a Longo Prazo ..................................................................................................... 6.765.271,59 ..................... 4.487.001,09 Relações Interfinanceiras ...................................................................... 14 ..................... 3.099.089,79 ..................... 1.091.804,02 Repasses Interfinanceiros ........................................................................................ 3.099.089,79 ..................... 1.091.804,02 Outras Instituições .................................................................................................................................................................... Outras Obrigações ............................................................................... 16 ..................... 3.666.181,80 ..................... 3.395.197,07 Diversas ...................................................................................................................... 3.666.181,80 ..................... 3.395.197,07 Patrimônio Líquido ................................................................................. 18 .................. 45.380.349,45 ................... 40.069.290,85 Capital Social ............................................................................................................... 15.562.000,01 ................... 13.866.412,96 De Domiciliados no País .......................................................................................... 15.567.733,30 ................... 13.869.513,79 (Capital a Realizar) ........................................................................................................ (5.733,29) ......................... (3.100,83) Reserva de Lucros ....................................................................................................... 23.899.243,32 ................... 19.735.863,26 Sobras Acumuladas ......................................................................................................... 5.919.106,12 ..................... 6.467.014,63 TOTAL 262.024.242,88 226.045.713,60 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações de Sobras/Perdas p/ Exercícios findos em 31.12.2016 e 31.12.2015 (Valores expressos reais – R$) Nota 2° Sem. 2016 31.12.2016 31.12.2015 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 14.084.556,64 26.696.654,27 22.310.200,53 Operações de Crédito .......................................................................... 6-h .... 14.084.556,64 ...... 26.696.654,27 ..... 22.310.200,53 Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira ............................. (11.183.315,66) .... (21.197.801,45) ... (16.123.024,09) Operações de Captação no Mercado .................................................... 13 ... (9.175.991,97) .... (17.555.059,63) ... (14.479.684,57) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ............................................ (553.837,71) ..... (1.161.617,05) ........ (919.979,72) Provisão para Operações de Créditos ............................................................ (1.453.485,98) ..... (2.481.124,77) ........ (723.359,80) Resultado Bruto Intermediação Financeira .................................................. 2.901.240,98 ......... 5.498.852,82 ........ 6.187.176,44 Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais .......... 1.129.870,42 ......... 2.511.764,50 ........ 2.678.292,96 Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços ................................................ 1.250.013,09 ......... 2.400.010,97 ........ 1.940.532,94 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias ........................................................... 791.031,17 ......... 1.530.438,98 ........ 1.427.457,58 Despesas (Dispêndios) de Pessoal ............................................................... (4.448.447,65) ..... (8.647.832,95) .... (7.024.560,54) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas ............................................. (3.367.769,62) ..... (6.669.865,44) .... (5.246.136,84) Despesas (Dispêndios) Tributárias ................................................................... (103.583,78) ......... (200.755,30) ........ (145.879,87) Ingressos de Depósitos Intercooperativos ......................................................... 7.111.822,18 ...... 13.577.904,17 ..... 11.530.035,68 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais .......................................... 20 ......... 486.958,23 ......... 1.656.504,83 ........ 1.217.660,35 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais ....................................... 21 ....... (590.153,20) ..... (1.134.640,76) .... (1.020.816,34) Resultado Operacional .................................................................................... 4.031.111,40 ......... 8.010.617,32 ........ 8.865.469,40 Resultado Não Operacional ............................................................... 22 ........ (14.382,84) .......... (45.750,24) ........ (216.876,86) Resultado Antes da Tributação/Participações .............................................. 4.016.728,56 ......... 7.964.867,08 ........ 8.648.592,54 Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos ................................................ (138.437,29) ......... (266.809,72) ........ (195.490,82) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos ............................................. (102.103,64) ......... (197.172,20) ........ (139.353,48) Participação no Lucro (Sobra) ............................................................................ (100.000,02) ......... (234.985,82) ........ (186.000,00) Sobras / Perdas antes das Destinações ......................................................... 3.676.187,61 ......... 7.265.899,34 ........ 8.127.748,24 PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO ............................ 18.d ......................... - ..... (1.346.793,22) .... (1.660.733,61) FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social ............................................ - ......... (650.427,79) ........ (899.908,03) Reserva Legal ...................................................................................................................... - ......... (696.365,43) ........ (760.825,58) LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO ............................................. 3.676.187,61 ......... 5.919.106,12 ........ 6.467.014,63 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal Eleito na AGO de 2015, com mandato até a AGO de 2017, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercêlas. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIBOM aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB,
composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2016, a Ouvidoria do SICOOB CREDIBOM registrou 05 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 05 reclamações, 02 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CréditoFGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de
0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Bom Despacho, 27 de janeiro de 2017. • Conselho de Administração José Fúlvio Cardoso Presidente do Conselho João Batista Araújo de Oliveira Vice Presidente Antônio Tavares Gontijo Conselheiro de Administração Geraldo Raimundo Gontijo Conselheiro de Administração Jose Nunes Rodrigues Conselheiro de Administração Marcos José de Faria Conselheiro de Administração Maria Terezinha Cardoso Brandão Conselheira de Administração Pedro Otacílio de Araújo Conselheiro de Administração Vicente de Paulo Lopes Cançado Conselheiro de Administração • Diretoria Executiva: Pedro Adalberto da Costa Diretor Superintendente Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios findos em 31.12.2016 e 31.12.2015 (Valores expressos em reais – R$) CAPITAL EVENTOS
Capital Subscrito
RESERVAS DE SOBRAS
Capital a Realizar
Legal
Contingências
Saldos em 31/12/2014 12.156.113,78 Destinação Sobras Exerc. Anterio: Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital 1.208.466,50 Cotas Capital a Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 761.111,93 Por Devolução ( - ) (256.178,42) Sobras ou Perdas Líquidas Outros Ajustes FATES - Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras ou Perdas: . Fundo de Reserva .FATES -
(9.016,22) 16.172.133,46
Saldos em 31/12/2015 13.869.513,79 Saldos em 31/12/2015 13.869.513,79 Ao FATES Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital 1.506.504,25 Cotas Capital a Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 770.962,13 Por Devolução ( - ) (577.736,87) Estorno Capital Subscrito (1.510,00) Reversões de Reservas Sobras ou Perdas Líquidas FATES - Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras ou Perdas: . Fundo de Reserva .FATES Saldos em 31/12/2016 15.567.733,30 Saldos em 30/06/2016 15.359.452,64 Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 420.479,51 Por Devolução ( - ) (210.688,85) Estorno Capital Subscrito (1.510,00) Sobras ou Perdas Líquidas FATES - Atos Não Cooperativos Destinação das Sobras ou Perdas: . Fundo de Reserva .FATES Saldos em 31/12/2016 15.567.733,30
Sobras ou Perdas Acumuladas
Totais
310.547,44
4.892.356,78
33.522.135,24
-
2.492.356,78 -
-
(2.492.356,78) (1.191.532,84) (1.208.466,50) (0,66)
(1.191.532,84) (0,66)
5.915,39 -
-
-
8.127.748,24 (519.495,39)
767.027,32 (256.178,42) 8.127.748,24 (519.495,39)
-
760.825,58 -
-
(760.825,58) (380.412,64)
(3.100,83) 19.425.315,82 (3.100,83) 19.425.315,82
310.547,44 310.547,44
6.467.014,63 6.467.014,63
(380.412,64) 40.069.290,85 40.069.290,85
-
3.467.014,63 -
-
(3.467.014,63) (1.493.206,43) (1.506.504,25) (289,32)
(1.493.206,43) (289,32)
(2.632,46) -
310.547,44 -
(310.547,44) -
7.265.899,34 (302.245,08)
768.329,67 (577.736,87) (1.510,00) 7.265.899,34 (302.245,08)
696.365,43 (5.733,29) 23.899.243,32 (8.774,00) 23.202.877,89
-
(696.365,43) (348.182,71) 5.919.106,12 3.589.711,73
(348.182,71) 45.380.349,45 42.143.268,26
-
-
3.676.187,61 (302.245,08)
423.520,22 (210.688,85) (1.510,00) 3.676.187,61 (302.245,08)
696.365,43 (5.733,29) 23.899.243,32
-
(696.365,43) (348.182,71) 5.919.106,12
(348.182,71) 45.380.349,45
3.040,71 -
Demonstrações Fluxos de Caixa p/ Exercícios findos em 31.12.2016 e 31.12.2015 DESCRIÇÃO 2° Sem. 2016 Atividades Operacionais Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação .................................. 4.016.728,56 IRPJ / CSLL ............................................................................................... (240.540,93) Provisão para Operações de Crédito ............................................................. 807.276,31 Depreciações e Amortizações ....................................................................... 184.357,69 Participação dos Funcionários nos Lucros ................................................. (100.000,02) Baixa no Imobilizado ....................................................................................... 10.440,52 4.678.262,13 Aumento (Redução) em Ativos Operacionais Operações de Crédito ........................................................................... (10.042.595,02) Outros Créditos ............................................................................................. (5.506,30) Outros Valores e Bens ................................................................................... 37.666,11 Aumento (Redução) em Passivos Operacionais Depósitos a Vista ....................................................................................... 6.233.906,43 Depósitos sob Aviso ...................................................................................... 565.136,75 Depósitos a Prazo ...................................................................................... 6.793.697,04 Outras Obrigações ....................................................................................... 340.932,49 Relações Interdependências ...................................................................... 4.791.887,89 Relações Interfinanceiras .......................................................................... 2.062.036,43 Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ........................ 15.455.423,95 Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado de Uso ............................................................ (1.551.529,66) Inversões em Investimentos .......................................................................... (33.401,95) Outros Ajustes ............................................................................................................. Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos .................... (1.584.931,61) Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital ........................................................... 423.520,22 Devolução de Capital à Cooperados ........................................................... (210.688,85) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar ............................ Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados ..................................... FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos .......................................... (302.245,08) FATES Sobras Exercício ........................................................................... (348.182,71) Estorno Capital Subscrito .............................................................................. (1.510,00) Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos .................... (439.106,42) Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades ............................ 13.431.385,92 Modificações em Disponibilidades Líquida No Início do Período ............................................................................... 102.545.773,59 No Fim do Período (Nota 4) ................................................................... 115.977.159,51 Variação Líquida das Disponibilidades ............................................... 13.431.385,92 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
(Valores expressos reais – R$ 31.12.2016 31.12.2015 ............. 7.964.867,08 ............. (463.981,92) ............. 1.002.034,27 ................ 349.970,74 ............. (234.985,82) .................. 10.440,52 8.628.344,87
........... 8.648.592,54 ........... (334.844,30) ........ (1.969.009,97) .............. 235.286,31 ........... (186.000,00) .............................. 6.394.024,58
........ (11.452.604,85) ...... (14.563.024,31) ............. (129.401,90) ........... (379.877,94) ............... (24.229,29) .............. 326.383,44 ............. 6.826.212,33 ................ 475.393,98 ........... 22.532.795,16 ............. 1.075.687,99 ............. (375.809,19) ................ 133.190,41 ........... 27.689.579,51
........ (1.213.024,94) .............. 418.217,20 ......... 18.947.657,81 ........ (5.276.354,70) ........... (151.737,65) ........... 5.193.114,57 ........... 9.695.378,06
.......... (4.283.131,90) ............. (251.001,77) ...................... 503,57 .......... (4.533.630,10)
........ (1.788.597,88) ........... (237.853,73) .................. 6.868,22 ........ (2.019.583,39)
................ 768.329,67 ............. (577.736,87) ................... (289,32) .......... (1.493.206,43) ............. (302.245,08) ............. (348.182,71) ................. (1.510,00) .......... (1.954.840,74) ........... 21.201.108,67
.............. 767.027,32 ........... (256.178,42) ..................... (0,66) ........ (1.191.532,84) ........... (519.495,39) ........... (380.412,64) .............................. ........ (1.580.592,63) ........... 6.095.202,04
........... 94.776.050,84 ......... 88.680.848,80 ......... 115.977.159,51 ......... 94.776.050,84 ........... 21.201.108,67 ........... 6.095.202,04 CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
DESTAQUE
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Exercícios findos em 31.12.2016 e 31.12.2015 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/ 09/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIBOM possui Postos de Atendimento (PA's) nas seguintes localidades: Distrito Engenho do Ribeiro/MG, Araújos/MG, Nova Serrana/MG, Arraial e São Vicente em Bom Despacho/MG. O SICOOB CREDIBOM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) Oferecer formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, tendo sido aprovada pela Diretoria executiva 27/01/2017. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/ 08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - Resolução CMN nº1.376/11 e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - Resolução CMN nº4.424/15. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. b) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. c) Provisão para operações de crédito É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco máximo. d) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. e) Investimentos São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. f) Imobilizado Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios entre outros equipamentos, as instalações, as edificações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. g) Diferido O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do Cosif. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 5 anos. Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. h) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. i) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. j) Valor recuperável de ativos - "impairment" A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, que são os líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referentes aos encargos contratados até o fim do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja
requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). q) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.
Valor descontos concedidos nas oper. recuperadas .. (16.711,24) .............. (67.705,18) Total ........................................................................ 5.826.738,77 ............ 4.893.321,31 g) Receitas de Operações de Crédito: Operações de Crédito 31/12/2016 Rendas de Adiantamentos a depositantes ...................... 586.529,53 Rendas de Empréstimos ........................................... 17.295.272,26 Rendas de Títulos Descontados ................................. 4.330.165,71 Rendas de Financiamentos ........................................ 2.051.233,74 Rendas de Financ. Rurais - Aplicações Livres ............. 818.361,14 Rendas de Financiamentos Rurais Aplicações Repassadas e Refinanciadas ................... 1.187.454,03 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo ....... 427.637,86 Total de Operações de Crédito ................................. 26.696.654,27
31/12/2014 ............. 770.775,74 ........ 14.603.356,54 .......... 3.474.551,05 .......... 1.453.167,61 ............. 626.218,48 ............. 944.432,81 ............. 437.698,30 ........ 22.310.200,53
7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 31/12/2016 Rendas a Receber (a) ...................................... 1.325.340,05 Devedores por Depósito e Garantia (b) ............ 3.657.358,29 Títulos e Créditos a Receber (c) .......................... 46.172,24 Devedores Diversos (d) ...................................... 452.468,74 (-) Provisão para Outros Créditos .................... (170.224,00) Total ................................................................ 5.311.115,32
31/12/2015 .................... 1.220.414,02 .................... 3.387.472,64 ........................ 49.556,55 ....................... 577.531,27 ...................... (53.261,06) .................... 5.181.713,42
r) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
(a)Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 1.286.605,68), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 3.823,68), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 28.216,61) e outras (R$ 6.694,08);
s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: o eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e o eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016
(b)Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 223.995,61), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 1.180.772,93), PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 311.882,45), Cédula de Presença INSS (R$51.963,01) e IRPJ/CSLL e outros (R$ 1.888.744,29); (c)Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 46.172,24);
4. Caixa e equivalentes de caixa
(d)Em Devedores Diversos estão registrados os créditos por avais e fianças honrados (R$ 216.930,77), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 32.987,52), adiantamentos para despesas diversas (R$ 24.882,49), vendas financiadas de bens não de uso próprio (R$ 66.266,19), pendências a regularizar (R$ 13.840,28), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 85.458,19) e outros (R$ 12.103,30).
O caixa e equivalentes de caixa compreendem:
8. Outros valores e bens
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem: 31/12/2016 31/12/2015 Caixa e depósitos bancários ................................ 1.652.410,17 ............. 1.257.492,05 Relações interfinanceiras - centralização financeira ........................................................ 114.324.749,34 ........... 93.518.558,79 Total ............................................................... 115.977.159,51 ........... 94.776.050,84 5. Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição Centralização Financeira - Cooperativas (a) Total
31/12/2016 114.324.749,34 114.324.749,34
31/12/2015 93.518.558,79 93.518.558,79
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB Central Crediminas conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito
Modalidade
31/12/2016 Circulante Não Circul. Total Adiantam. a Depositante .. 184.389,07 .................................. 184.389,07 Ch. Esp./Conta Garant. . 2.901.264,02 ............................... 2.901.264,02 Empréstimos ............... 42.910.152,20 ... 33.082.971,66 .. 75.993.123,86 Financiamentos ............. 4.928.859,76 ..... 5.961.364,68 .. 10.890.224,44 Títulos Descontados .... 20.599.906,69 .......... 15.058,77 .. 20.614.965,46 Financ. Rural Próprio .... 3.621.891,80 ..... 1.248.114,67 .... 4.870.006,47 Financ. Rural Repas. .. 13.065.479,45 ..... 3.088.782,15 .. 16.154.261,60 ( - ) Provisão p/ Perda c/ Operações Crédito (4.812.368,06) ....................... - . (4.812.368,06) Total ........................... 83.399.574,93 ... 43.396.291,93 126.795.866,86
31/12/2015 ...... 426.620,42 ... 2.486.184,30 . 73.471.156,25 ... 7.831.997,89 . 16.716.685,60 ... 3.234.259,41 . 15.988.726,20 (3.810.333,79) 116.345.296,28
A partir de março de 2016 ocorreu a implantação da nova Plataforma de Risco de Crédito - PRC que contém um conjunto de 14 (quatorze) metodologias para avaliação de risco de tomadores e do risco das operações de crédito, em consonância com o preconizado na Resolução CMN nº 2.682/99. Desde então, as cooperativas podem utilizar a PRC para subsidiar as suas decisões de crédito. A avaliação de risco das operações é feita com base em Estimação de Perdas (PE) e parte da combinação do risco do tomador (PD Probabilidade de Descumprimento) com o componente de risco Perda Dado o Descumprimento (LGD, em inglês), que é definido em função das garantias vinculadas. b)Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Provisões em Total em 31/12/2016 31/12/2015 ........................... - ... 2.418.811,19 ..... (169.794,54) . 28.253.968,78 ..... (612.795,46) . 57.096.617,45 ......... (4.581,10) ....... 726.756,90 ..... (840.063,65) . 25.319.248,10 ....... (30.613,21) ....... 939.515,77 ..... (138.563,33) ... 1.476.106,62 ....... (49.883,71) ....... 708.937,96 ..... (203.279,97) ....... 415.517,63 ..... (105.711,77) ....... 675.244,44 ....... (76.618,10) ....... 171.111,15 ..... (128.285,01) ....... 462.360,67 ..... (182.588,36) ......... 86.329,25 ..... (280.765,79) ......... 83.124,87 ..... (442.738,21) ....... 521.394,10 . (1.546.085,84) ....... 800.585,19
Provisões em 31/12/2015 .............................. ........ (141.269,91) ........ (570.966,43) ............ (7.267,57) ........ (759.577,79) .......... (28.185,49) ........ (147.610,73) .......... (70.893,83) ........ (124.655,35) ........ (202.573,42) .......... (85.555,61) ........ (231.180,44) .......... (60.430,50) .......... (58.187,44) ........ (521.394,10) ........ (800.585,19)
Total Normal ............. 127.074.725,61 ....... (2.666.441,62) 115.759.104,27 .... (2.411.460,42) Total Vencido ................ 4.533.509,31 ....... (2.145.926,44) ..... 4.396.525,80 .... (1.398.873,37) Total Geral .............. 131.608.234,92 ....... (4.812.368,06) 120.155.630,07 .... (3.810.333,79) Provisões ..................... (4.812.368,06) ................................. - .. (3.810.333,79) Total Líquido ........... 126.795.866,86 .................................... 116.345.296,28 c)Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem Vencimento Empréstimos .................................. Títulos Descontados ...................... Financiamentos .............................. Financiamentos Rurais ................... Adiantam. Depositantes . 184.389,07 Ch. Esp. /Conta Gar. . 2.901.264,02 Total ........................... 3.085.653,09
Até 90 11.911.569,22 18.746.483,38 1.352.422,76 3.053.360,20 35.063.835,56
De 91 a 360 30.998.582,98 1.853.423,31 3.576.437,00 13.634.011,05 50.062.454,34
Acima de 360 33.082.971,66 15.058,77 5.961.364,68 4.336.896,82 43.396.291,93
Total 75.993.123,86 20.614.965,46 10.890.224,44 21.024.268,07 184.389,07 2.901.264,02 131.608.234,92
d)Movimentação da provisão p/ créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 31/12/2016 Saldo Inicial ...................................................... 3.810.333,79 Constituições/Reversões no período ................ 2.364.448,83 Transferência para Prejuízo no período ......... (1.362.414,56) Total ................................................................ 4.812.368,06
31/12/2015 ...................... 240.000,00 ..................... (45.000,00) ........................ 23.827,93 ...................... 218.827,93
Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 276.175,93, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 36.881,29, referentes a prêmios de seguros, IPTU, processamento de dados, e contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV. 9. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Movimentação dos Investimentos Descrição SICOOB CENTRAL CREDIMINAS
BANCOOB
Total
Saldos em 31/12/2014 .................... 4.918.733,00 ........... 125.524,00 ........ 5.044.257,00 Investimentos ..................................... 237.853,73 ........................... - ........... 237.853,73 Saldos em 31/12/2015 .................... 5.156.586,73 ........... 125.524,00 ........ 5.282.110,73 Saldos em 31/12/2015 .................... 5.156.586,73 ........... 125.524,00 ........ 5.282.110,73 Investimentos ..................................... 251.001,77 ........................... - ........... 251.001,77 Saldos em 31/12/2016 .................... 5.407.588,50 ........... 125.524,00 ........ 5.533.112,50
a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
Nível/Percentual Total em de Risco / Situação 31/12/2016 AA ... - ............. Normal ........... 914.135,05 A ...... 0 , 5 0 % .. Normal ..... 33.958.898,22 B ...... 1 % ........ Normal ..... 61.279.530,48 B ...... 1 % ........ Vencidas ........ 458.109,93 C ..... 3 % ........ Normal ..... 28.002.114,35 C ..... 3 % ........ Vencidas .... 1.020.440,20 D ..... 1 0 % ..... Normal ....... 1.385.632,98 D ..... 1 0 % ..... Vencidas ........ 498.837,02 E ...... 3 0 % ..... Normal ........... 677.599,72 E ...... 3 0 % ..... Vencidas ........ 352.372,48 F ...... 5 0 % ..... Normal ........... 153.236,16 F ...... 5 0 % ..... Vencidas ........ 256.569,96 G ..... 7 0 % ..... Normal ........... 260.840,44 G ..... 7 0 % ..... Vencidas ........ 401.093,88 H ..... 1 0 0 % ... Normal ........... 442.738,21 H ..... 1 0 0 % ... Vencidas .... 1.546.085,84
Descrição 31/12/2016 Bens Não de Uso Próprio .................................. 276.175,93 (Provisões para Desvalorizações) ..................... (70.000,00) Despesas Antecipadas ......................................... 36.881,29 Total ................................................................... 243.057,22
31/12/2015 ................... 5.779.343,76 ...................... 726.215,45 ................ (2.695.225,42) ................... 3.810.333,79
e) Concentração dos Principais Devedores: Descrição
31/12/2016 % Cart. 31/12/2015 % Cart. Total Total Maior Devedor ............................. 3.328.256,72 ..... 2,52% ...... 3.524.424,09 ...... 2,93% 10 Maiores Devedores .............. 16.284.298,57 ... 12,35% .... 17.668.152,79 .... 14,70% 50 Maiores Devedores .............. 34.884.369,39 ... 26,46% .... 34.366.510,61 .... 28,59% f)Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Saldo inicial .............................................................. 4.893.321,31 ............ 2.697.545,17 Valor das operações transferidas no período ........... 1.362.414,56 ............ 2.695.225,42 Valor das operações recuperadas no período .......... (412.285,86) ............ (431.744,10)
10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa de 31/12/2016 31/12/2015 Depreciação a.a. Imobilizações em Curso ............................. (*) ........... 5.229.581,62 ........ 2.535.260,48 Terrenos ....................................................... - .............. 718.308,28 ........... 718.308,28 Edificações ................................................ 4% .............. 505.615,55 ........... 505.615,55 Instalações, Móveis e Equipamentos ....... 10% ........... 2.004.241,67 ........... 797.715,69 Sistema de Processamento de Dados ..... 20% ........... 1.200.762,10 ........... 884.170,97 Sistemas de Comunicação ...................... 10% ................ 53.475,39 ............. 29.671,83 Sistema de Segurança ............................ 10% .............. 244.057,34 ........... 138.517,16 TOTAL ........................................................................ 9.956.041,95 ........ 5.609.259,96 Depreciação acumulada ........................................... (1.792.110,48) ..... (1.396.656,17) TOTAL ........................................................................ 8.163.931,47 ........ 4.212.603,79 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 11. Intangível Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia. Descrição Taxa de Amortização 31/12/2016 31/12/2015 Softwares ................................................ Até 20% a.a. .......... 4.436,55 ......... 4.436,55 Amortização acumulada ......................................................... (4.436,55) ....... (4.436,55) TOTAL ................................................................................................ - ..................... 12. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente. Descrição Taxa de Amortização 31/12/2016 31/12/2015 Benfeitorias/Programas de Computador .. Até 20% a.a. ...................... - ...... 122.688,12 Amortização acumulada .................................................................. 0,00 ..... (93.577,51) TOTAL ................................................................................................ - ....... 29.110,61 13. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Depósito à Vista ...................................................... 35.705.217,13 ......... 34.841.157,03 Depósito Sob Aviso ................................................. 13.337.546,57 ......... 13.117.243,60 Depósito a Prazo .................................................. 124.649.430,04 ....... 103.363.490,04 Total .................................................................... 173.692.193,74 ....... 151.321.890,67 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/ 12. Despesas com Operações de Captação de Mercado: Descrição 31/12/2015 31/12/2014 Despesas de Depósitos de Aviso Prévio ................... 1.769.683,65 ........... 1.623.680,68 Despesas de Depósitos a Prazo ............................. 15.526.809,04 ......... 12.626.928,06 Despesa com Contribuição ao Fundo Garantidor ........ 258.566,94 .............. 229.075,83 Total Despesa com Captação no Mercado ......... 17.555.059,63 ......... 14.479.684,57 14. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
DESTAQUE
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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 CONTINUAÇÃO NA PÁGINA ANTERIOR Instituição Taxa Vencimento 31/12/2015 31/12/2014 BANCOOB ..... De 2% a 9,50% a.a. ...... Até 06/2019 ... 16.124.601,17 ... 15.991.410,76 Total ............................................................................. 16.124.601,17 ... 15.991.410,76 15. Relações Interdependências Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Ordens de Pagamento (a) ........................................ 4.836.447,51 ........... 5.175.651,00 Concessionários de Serviços Públicos ......................... 26.193,40 ................ 62.614,86 Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros ............. 1.052,39 ................. 1.236,63 Total ........................................................................ 4.863.693,30 ........... 5.239.502,49 (a) Referem-se a ordens de pagamento emitidas aos associados, por solicitação destes, com respectivo débito em conta corrente 16. Outras Obrigações 16.1 Sociais e Estatutárias Descrição 31/12/2016 31/12/2015 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a)1.477.143,81 1.345.610,45 Cotas de capital a pagar (b) ........................................ 231.385,15 ................ 38.797,50 Participações nas Sobras (Lucros) (c) ....................... 200.000,04 ............... 184.463,42 Outras obrigações (d) ................................................... 26.000,00 ................ 24.000,00 Total ........................................................................ 1.934.529,00 ............ 1.592.871,37 (a)O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (b)Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c)Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 24/02/2017. (d) Refere-se a provisão para gratificação de dirigentes conforme aprovado em AGO. 16.2 Diversas Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Despesas de Pessoal .................................................. 882.115,78 ............... 698.862,45 Outras Despesas Administrativas (b) .......................... 259.196,32 ............... 154.159,10 Cheques Descontados (c) .......................................... 151.440,98 ............... 305.828,38 Credores Diversos - País (d) ...................................... 613.705,51 ............... 350.179,53 Provisão para Garantias Prestadas (e) ....................... 181.106,95 ............... 145.799,34 Provisão para Passivos Contingentes (f) ................. 3.666.181,80 ............ 3.395.197,07 Total ........................................................................ 5.753.747,34 ............ 5.050.025,87 (a)Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2016; (b)Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 13.393,33), comunicações (R$ 14.475,84), processamento de dados (R$ 5.468,34), segurança e vigilância (R$ 14.557,26), manutenção e conservação de bens (R$ 103.265,07), transporte (R$ 13.844,50), seguro prestamista (R$ 33.420,09) e outras (R$ 60.771,89); (c)Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2016; (d)Referem-se a pagamento a efetuar a fornecedores (R$ 95.489,65), Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 210.804,97), pendências a regularizar (R$ 37.620,52), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 16.028,19), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 100.196,32), saldos credores - encerramento c/c (R$ 39.465,34) e outros (R$ 114.100,52); (e)Refere-se a coobrigações prestadas e honra de aval, principalmente em operações de cartão de crédito. (f) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: 31/12/2016 Provisão para Depósitos Contingências Judiciais PIS ......................... 223.995,61 ............ 223.995,61 PIS FOLHA ............ 317.249,32 ............ 311.882,45 COFINS .............. 1.180.772,93 ......... 1.180.772,93 Outras contingências1.944.163,94 ...... 1.940.707,30 Total ................... 3.666.181,80 ......... 3.657.358,29 Descrição
31/12/2015 Provisão para Depósitos Contingências Judiciais ............ 212.351,66 ...... 212.351,66 ............ 245.066,87 ...... 240.799,08 ......... 1.119.154,23 ... 1.119.154,23 ......... 1.818.624,31 ... 1.815.167,67 ......... 3.395.197,07 ... 3.387.472,64
Movimentação das provisões para passivos contingentes: Descrição PIS Fatur./Cofins PIS s/Folha Outras Cont. Saldos em 31/12/2014 ........... 1.066.203,31 ......... 202.345,65 ....... 201.602,48 ..... 1.707.287,46 Provisões/Atualizações feitas durante o período ............... 52.950,92 ........... 10.006,01 ......... 46.732,89 ........ 289.020,39 Provisões utilizadas/ Reversões durante o período ..................... - ......................... - ......... (3.268,50) ..... (177.683,54) Saldos em 31/12/2015 ........... 1.119.154,23 ......... 212.351,66 ....... 245.066,87 ..... 1.818.624,31 Saldos em 31/12/2015 ........... 1.119.154,23 Provisões/Atualizações feitas durante o período ............... 61.618,70 Provisões utilizadas/ Reversões durante o período ..................... Saldos em 31/12/2016 ........... 1.180.772,93
Total .. 3.177.438,90 ..... 398.710,21 .. (180.952,04) .. 3.395.197,07
......... 212.351,66 ....... 245.066,87 ..... 1.818.624,31 .. 3.395.197,07 ........... 11.643,95 ......... 79.144,84 ........ 125.539,63 ..... 277.947,12 ......................... - ......... (6.962,39) ........................ - ...... (6.962,39) ......... 223.995,61 ....... 317.249,32 ..... 1.944.163,94 .. 3.666.181,80
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. Outras Contingências - Cédula de Presença INSS (R$51.963,01), IRPJ/CSLL e outros (R$ 1.888.744,29) e ações de danos morais movida por um associado no valor de (R$3.456,64). 16.3 Fiscais e previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: DESCRIÇÃO Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar ......... Impostos e contribuições a recolher ............................ Total ...........................................................................
31/12/2016 31/12/2015 123.997,93 ................ 96.244,56 488.825,56 ............... 535.599,62 612.823,49 ............... 631.844,18
17. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIBOM opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 18. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Capital Social .......................................................... 15.562.000,01 .......... 13.866.412,96 Associados ......................................................................... 10.713 ....................... 9.978
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada 29 de abril, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$1.500.000,00, o restante distribuído em conta corrente e fundo de reserva, no valor de R$1.500.000,00 e R$3.467.014,63 respectivamente. Desta forma os valores foram assim distribuídos: R$1.493.206,43 em conta corrente, uma vez que alguns associados solicitaram o encerramento das contas correntes, R$1.506.504,25 em cota capital devido às contas correntes encerradas e R$289,32 direto para capital a devolver, devido contas correntes e contas capitais encerradas. e) Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Sobra líquida do exercício ........................................ 7.265.899,34 ............ 8.127.748,24 Lucro líquido decorrente de atos não cooperativos apropriado ao FATES .................... (302.245,08) ............ (519.495,39) Sobra líquida, base de cálculo das destinações ....... 6.963.654,26 ............ 7.608.252,85 Destinações estatutárias Reserva legal - 10% ................................................. (696.365,43) ............ (760.825,58) Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5%(348.182,71) ........ (380.412,64) Sobra à disposição da Assembleia Geral ............. 5.919.106,12 ............ 6.467.014,63 A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.
c) Reserva para Contingências Constituída para suprir contingências fiscais em relação à Contribuição Social sobre o lucro, conforme notificação feita pela Secretaria da Receita Federal, que deverá ser revertida após fim do processo. No primeiro semestre de 2016 a reserva foi revertida por entender que a provisão constituída é suficiente em caso de decisão não favorável a cooperativa. d) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.
Cred Simples Especial: até 24 meses = 1,66% a 1,84% Cred Simples Especial: até 36 meses = 1,70% a 1,89% Cred Simples Especial: até 48 meses = 1,75% a 1,94% duplo = 1,55% am.
Crédito Rural - RPL .................... Sicoob Sicoob Sicoob Sicoob
Cred Custeio Rural = 18,50 a 20,56aa; Cred Invest. Rural:até 24 meses=18,50% a 20,56% aa; Cred Invest. Rural:até 36 meses=21,48% a 23,87% aa; Cred Invest. Rural:até 48 meses=23,34%a 25,93% aa
Crédito Rural - Repasses ........ PRONAMP 8,5% aa RO Bancoob 9,5% aa Poup. Equalizável 9,5% aa Aplicação Financeira) ............... ate 25.000,00 = 89% aa s/ CDI de 25.001,00 a 75.000,00= 92% aa s/ CDI de 75.001,00 a 150.000,00= 94% aa s/ CDI de 150.001,00 a 500.000,00= 96% aa s/ CDI de 500.001,00 a 1.000.000,00= 98% aa s/ CDI acima de 1.000.001,00 = 99% aa s/ CDI PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO 2016 DESCRIÇÃOI % Crédito Rural ........................................................................................................ 6,72% Empréstimos e Financiamentos ............................................................................ 3,60% Títulos Descontados e Cheques Descontados ..................................................... 0,63% Aplicações Financeiras ........................................................................................ 3,14% As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes: COOBRIGAÇÕES PRESTADAS A PARTES RELACIONADAS NO EXERCÍCIO 2016 R$ 915.598,37
19. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Receita de prestação de serviços ............................. 2.053.841,53 ............ 1.565.603,49 Despesas específicas de atos não cooperativos ....... (212.378,34) ............ (163.030,92) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos ...................... (685.503,21) ............ (493.662,43) Resultado operacional .......................................... 1.155.959,98 ............... 908.910,14 Receitas (despesas) não operacionais líquidas ......... (15.750,24) .............. (51.876,86) Lucro antes do Imp. Renda e da contribuição social . 1.140.209,74 ............... 857.033,28 Imposto de Renda e Contribuição Social .................. (462.402,04) ............ (337.537,88) Dedução Resol. Sicoob Confeder. 129/16 e 145/16 .. (375.562,62) Resultado de atos não cooperativos (lucro líq.) .. 302.245,08 ............... 519.495,39
No exercício de 2016, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma:
20. Outros ingressos/rendas operacionais DESCRIÇÃO 31/12/2016 31/12/2015 Recuperação de Encargos e Despesas ...................... 147.848,93 ............... 103.775,36 Reversão de Outras Provisões Operacionais ................ 84.132,95 ................ 13.666,12 Reversão de Provisão para Garantias Prestadas ........................ - ............... 117.948,37 Rendas de Repasses Interfinanceiros ......................... 121.334,02 ................ 57.695,15 Atualização de Depósitos Judiciais ............................. 227.168,92 ............... 179.792,45 Rendas de Cartões ..................................................... 567.754,80 ............... 297.036,79 Dividendos ..................................................................... 31.820,13 ................ 24.515,05 Outras Rendas Operacionais (a) ................................. 476.445,08 ............... 423.231,06 Total ........................................................................ 1.656.504,83 ............ 1.217.660,35
24. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIBOM em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIBOM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotaspartes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
(a)Refere-se a distribuição de sobras do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$466.665,89) e outras rendas (R$9.779,19); 21. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Descontos Concedidos em Renegociações ...................... (65.743,48) ....... (25.066,12) Descontos Concedidos em Operações de Crédito .......... (134.708,75) ..... (165.126,40) Cancelamento de Tarifas Pendentes ................................. (77.094,18) ....... (36.904,83) Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos ............. (10.590,64) ....... (10.522,15) Provisão para Passivos Contingentes ............................. (273.558,69) ..... (217.758,17) Despesas com Correspondentes Cooperativos ................. (18.270,25) ....... (21.586,35) Outras Despesas Operacionais (a) ................................ (178.747,51) ..... (253.829,98) Outros ............................................................................................... - ....... (44.965,33) Provisão para Garantias Prestadas ................................. (119.440,56) ..... (219.423,30) Contribuições Fundo Ressarc. de Fraudes Externas (b) ..... (5.386,04) ....... (16.596,95) Contribuições Fundo Ressarc. Perdas Operacion. (b) ....... (2.876,91) ......... (9.036,76) Contribuições Fundo Invest. Tecnol. Informação (b) ....... (248.223,75) ....................... Total ............................................................................ (1.134.640,76) .. (1.020.816,34) (a)Refere-se a contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$70.386,06), despesas com registro de Gravames (R$39.551,18), estornos de multas e juros (15.937,25), Fraudes externas e internas (R$10.337,61), praticas inadequadas (R$20.077,21), falhas no gerenciamento (R$11.052,84) e outras despesas (11.405,36). (b) Refere-se a contribuições compulsórias criadas pelo Sicoob Confederação no sentido de resguardar o sistema para possíveis perdas em relação a fraudes, operacionais e visando acompanhamento da evolução da tecnologia disponível no mercado. 22. Resultado não operacional Descrição 31/21/2016 31/12/2015 Ganhos de Capital ........................................................... 7.537,88 .................. 8.528,58 Rendas de Alugueis .................................................................... - .................. 3.848,40 Outras Rendas Não Operacionais ................................... 6.948,24 .............................. Total de Receitas Não Operacionais ......................... 14.486,12 ................ 12.376,98 Prejuízo na Alienação de Valores e Bens ..................... (6.000,00) .............. (39.600,00) Perdas de Capital ....................................................... (14.416,45) .............. (13.669,50) Despesas de Provisões Não Operacionais ................. (30.000,00) ............ (165.000,00) Outras Despesas Não Operacionais ........................................... - ................ (4.085,92) Outras .......................................................................... (9.819,91) ................ (6.898,42) Total de Despesas Não Operacionais .................... (60.236,36) ............ (229.253,84) Resultado Líquido ................................................... (45.750,24) ............ (216.876,86) 23. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2016: Montante das operações ativas
% em relação à carteira total
R$ 4.284.010,53
2,11%
Montante das operações passivas
% em relação à carteira total
R$ 3.827.701,79
3,14%
Operações ativas e passivas - saldo em 31/12/2016: OPERAÇÕES ATIVAS Valor da PCLD % da Operação Operação (Provisão de Crédito em de Crédito p/ Crédito de Relação à Liquidação Carteira Total Duvidosa Cheque Especial / Conta Garantida ....... 31.098,20 ................ 415,09 ................. 0,00% Crédito Rural ..................................... 1.355.441,50 ........... 14.197,34 ................. 0,02% Empréstimos / Financiamentos .......... 1.940.996,30 ........... 42.553,41 ................. 1,53% Títulos Descontados ............................. 119.389,77 ................ 647,24 ................. 0,09% Natureza da Operação de Crédito
Aplicações Financeiras 5.219.566,72
b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
Sicoob Sicoob Sicoob Capital
OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total 3,97%
Taxa Média-% 93,75% do CDI
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural - RPL, crédito rural - repasses, empréstimos, dentre outras. As taxas/remunerações relacionadas no quadro abaixo foram aplicadas para o quadro de associados e para as partes relacionadas: Natureza das Operações Ativas e Passivas
Taxas aprovadas pelo Conselho de Administração e Diretoria Executiva
Cheque Especial ........................ 5,99% am Conta Garantida ......................... 5,99% am Desconto Cheques/Duplic. ...... de 1,70% a 1,89% am Empréstimos ............................... Sicoob Cred Simples: até 24 meses = 2,01% a 2,23% am; Sicoob Cred Simples: até 36 meses = 2,06% a 2,29% am; Sicoob Cred Simples:de 37 a 48 meses = 2,18% a 2,42% am; Sicoob Cred Simples Especia: de 1 a 12 meses = 1,52% a 1,69%
Benefícios monetários e encargos no Exercício (R$) Descrição 31/12/2016 Honorários ................................................................................................. 1.100.407,91 Gratificações da Diretoria .............................................................................. 99.234,46 Conselheiros de Administração ........................................................................ 9.929,70 FGTS Diretoria .............................................................................................. 35.962,08 INSS Diretoria/Conselhos ............................................................................. 255.517,37 Total .......................................................................................................... 1.501.051,52
Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS: Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Ativo circulante - Relações interfinanceiras Centralização financeira (nota 5) .............................. 114.324.749,34 ...... 93.518.558,79 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) ..................... 5.407.588,50 ........ 5.156.586,73 As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2016, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 22 de agosto de 2016, com opinião sem modificação. 25. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 31 de dezembro de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 14.775.851,97 (31/12/2015 - R$ 12.260.146,53), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com outras instituições financeiras. 26. Seguros contratados - Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. 27. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$24.561.373,49, em 31 de dezembro de 2016. 28. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIBOM, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foi classificado como perda possível um processo no valor de R$149.758,00. 29. Gerenciamento de Risco e de Capital I) Risco Operacional O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. As diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional das entidades do Sicoob encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional, aprovada no âmbito dos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na inexistência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área responsável pelo gerenciamento do risco operacional do Sicoob Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas pelas cooperativas do Sicoob. O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no art. 12 da Lei Complementar 130/2009 e no art. 34 da Resolução CMN 4.434/ 2015. A estrutura centralizada de gerenciamento do risco operacional do Sicoob prevê: a) identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional; b)documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao risco operacional; c)elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências e de gerenciamento do risco operacional; d) realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos operacionais implementados; e) elaboração de propostas de atualização da política; f)disseminação da Política de Gerenciamento de Risco Operacional aos empregados da entidade, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados; g) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco operacional; h)implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e informação sobre continuidade de atividades. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR). A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/06, encontra-se disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional. II) Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Credibom objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012. Visando definir responsabilidades e diretrizes aplicadas à gestão de riscos de mercado e de liquidez e atender às exigências e normas legais, foram estabelecidas as Políticas
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA
OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800
CONTINUAÇÃO NA PÁGINA ANTERIOR Institucionais de Gerenciamento da Centralização Financeira de Riscos de Mercado e de Liquidez, aprovadas pelos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob.
Relatório de Auditoria sobre as Demonstraçoes Contábeis
O gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma centralizada pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), com amparo nos Artigos 2º e 6º da Resolução CMN 4.388/2014.
Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM Bom Despacho - MG
A estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez prevê: a) realização de validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos; b) procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de liquidez; c) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez; d) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos para as entidades do Sicoob, fornecidos pela área responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez, que evidenciem, no mínimo: d.1) valor em Risco (Value at Risk - VaR); d.2) limites máximos de risco de mercado; d.3) cenários de stress para risco de mercado; d.4) limite mínimo de liquidez; d.5) cenários de stress para risco de liquidez. e)realização de testes de avaliação dos sistemas implementados de controle dos riscos de mercado e de liquidez; f)elaboração das demonstrações relativas aos riscos de mercado e de liquidez exigidas pelo Banco Central do Brasil, de acordo com as especificações normativas; g) existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco de mercado e de liquidez. O processo de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é claramente segregado e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade dos processos no âmbito do Sicoob. O relatório descritivo dessa estrutura encontra-se disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br.
Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
III) Risco de Crédito O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da degradação da qualidade do crédito. O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob é formalizado por meio da Política Institucional de Risco de Crédito em vigor, com característica sistêmica, e foi aprovada pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, observando o que preceitua a Resolução CMN 3721/2009. O Bancoob é responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento do risco de crédito do Sicoob, conforme prevê o Artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, atuando na padronização de processos, metodologias de análise de risco de clientes e operações, monitoramento das carteiras de crédito e manutenção de política única de risco de crédito. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê: a) adequada validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos; b) estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas; c) procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito; d) procedimentos para a recuperação de créditos; e) sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito; f) informações gerenciais periódicas para as entidades do Sistema; g)área responsável pelo cálculo e projeção do capital regulamentar necessário, bem como do nível adequado de provisão para créditos de liquidação duvidosa; h)modelos para avaliação do risco de crédito do cliente, de acordo com o público tomador, que levam em conta características específicas dos tomadores e questões setoriais e macroeconômicas; i)limites de crédito para cada cliente e limites globais por carteira ou por linha de crédito; j )modelo para avaliar o impacto na provisão para crédito de liquidação duvidosa bem como no capital regulamentar e índice de Basileia em condição extrema de risco de crédito. As normas internas do gerenciamento de risco de crédito incluem a estrutura organizacional e normativa, os modelos de classificação de risco de tomadores e de operações, os limites globais e individuais, a utilização de sistemas computacionais e o acompanhamento sistematizado, contemplando a validação de modelos e conformidade dos processos. Os processos de crédito e de gerenciamento de risco de crédito são claramente segregados e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade no âmbito do Sicoob. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito é compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e proporcionais à dimensão da exposição ao risco de crédito das entidades integrantes do Sistema Sicoob, sendo o descritivo disponibilizado no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br. IV) Gerenciamento de Capital A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Credibom objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. O gerenciamento de capital é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no Artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, e é formalizada por meio da Política Institucional de Gerenciamento de Capital, aprovada pelos respectivos órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob, que estabelece as diretrizes para o monitoramento e controle contínuo do capital, visando adotar uma postura prospectiva, antecipando necessidades de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições do mercado. A estrutura de gerenciamento de capital prevê: a) monitoramento e controle do capital mantido pelas entidades do Sicoob; b)avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades estão sujeitas; c)planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades e horizonte mínimo de 3 (três) anos; d)postura prospectiva, com antecipação da necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado; e) viabilização, por meio de planejamento adequado de capitalização e de condições necessárias para o crescimento de negócios, estabelecido nas diretrizes estratégicas. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 3.988/2011, a estrutura de gerenciamento de capital está evidenciada em relatório disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br . 30. Benefícios a empregados A cooperativa é patrocinadora de um plano de previdência complementar para seus funcionários e administradores, na modalidade Multi Instituído. O plano é administrado pela Fundação Sicoob de Previdência Privada - Sicoob Previ. A contribuição do SICOOB CREDIBOM corresponde a 50% da contribuição feita pelo empregado, limitada a 3% do salário bruto. As despesas com contribuições efetuadas durante o exercício de 2016 totalizaram R$55.011,79.
Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A administração da cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Com parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos o entendimento dos controles interno relevante para a auditoria para planejarmos procedimento de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles interno da cooperativa. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possa causar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles interno que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte/MG, 10 de fevereiro de 2017. Antonio Alberto Sica Contador CRC MG – 080.030/O-0 CNAI 1.845
Parecer do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. – SICOOB CREDIBOM, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras e o relatório da administração, relativos a 31 de dezembro de 2016 e 2015, com base no relatório da CNAC - Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa, emitido em 10 de fevereiro de 2017, declara que os atos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CREDIBOM. Bom Despacho (MG), 10 de fevereiro de 2017.
Bom Despacho, 27 de janeiro de 2017. Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo Pedro Adalberto da Costa Diretor Superintendente André Luiz Neri Contador – CRC/MG nº 075.675
Elias Santos Conselheiro Fiscal Coordenador Cláudio Joaquim Teixeira Conselheiro Fiscal Secretário Dênio Alonso Silva Conselheiro Fiscal Efetivo
www.ibom.com.br
DESTAQUE
Biblioteca a Céu Aberto: cidadania e leitura nas praças DENISE COIMBRA O projeto Biblioteca a Céu Aberto é uma iniciativa louvável. Trata-se de uma realização do Coletivo C4 – Campo de Consciência. O coletivo é composto por vários cidadãos de BD que decidiram fomentar o hábito de leitura nos moradores da cidade por meio de doação de livros, revistas e quadrinhos. A primeira ação do projeto foi chamada Estante Itinerante. Ela foi montada dia 5/2 na Praça do Rotariano, de 9 às 12 horas. E foi lindo demais! Havia leitor buscando romance, aventura, religião, desenho, culinária. Alguns leram um pouquinho, antes de escolher, outros escolheram pelo título, capa, tamanho. Uns levaram revistas, outros quadrinhos, uma salada bem temperada e diversa. É incrível como a literatura, além do saber, traz sabor e a gente fica com água na boca e quer comer, devorar o livro. Lá, conheci uma leitora apaixonada, a Beatriz, que mora ao lado da Praça. Ela lê muito e quando lê dá vontade de ser escritora, disse-me ela, com um entusiasmo contagiante. Eu retruquei: escreva! Escreva! E acho que ela já escreve lindamente, só não publicou ainda! Conversei com duas crianças e perguntei o motivo pelo qual eles escolheram os livros em suas mãos e um deles me disse: - Porque eu adoro ler e também porque conheço o autor de dois desses livros. E sabem que o autor é de Bom Despacho? À medida que o tempo passava, as pessoas iam e vinham pela praça. Algumas atentas ao que estava acontecendo,
outras nem tanto. Algumas observavam, na porta de suas casas, outras nos bancos da praça. Uns passavam bem perto, davam uma espiada rápida e seguiam em frente outros nem paravam. Teve gente que observou muito e só chegou perto quando estávamos desmontando a estante e por um minuto pudemos conversar sobre o que ela estava querendo ou procurando. Enquanto guardávamos os livros e desmontávamos a estante, eu me lembrei de que um grão-vizir da Pérsia, no século X, levava sua biblioteca consigo. (*) “Quatrocentos camelos carregavam cento e dezessete mil livros, numa caravana que se estendia por dois quilômetros. Era um refúgio de livros seguro e à prova de guerras e incêndios: a biblioteca andante.” Era um gesto de prevenção contra o fogo que já havia queimado a biblioteca de Alexandria, a mais famosa da Antiguidade, incendiada pelas legiões romanas. Era também um gesto em vão de prevenção contra o fogo que os norte-americanos colocariam em milhares e milhares de livros da Biblioteca de Bagdá, numa guerra inventada por George W. Bush contra (*) “o inimigo que ele mesmo inventou.” Ao carregar os livros até o porta-malas do carro, relembrei o impacto dessa história em mim e voltei para casa consciente de que a Estante Itinerante, herdeira dessa memória andante, quer chegar até o coração do leitor e da leitora, num gesto de prevenção contra a ignorância e a alienação. Abaixo o texto que escrevi inspirada pela iniciativa do coletivo. (*) Adaptação livre e cópia do texto A Memória Andante, do livro Os Filhos dos Dias de Eduardo do Galeano
A Estante Itinerante A estante itinerante vive dentro de mim desde a minha infância. Ela veio até mim por meio da história da minha mãe que lia tudo o que seus olhos encontravam, mesmo que as mãos não alcançassem. Enquanto meu pai recitava poemas para mim ela também moldava o meu desejo de leitura e sonho de percorrer o mundo dentro e fora de mim. Um dia, meu irmão foi estudar no exterior e deixou seus livros comigo porque sabia que eu os amava e a ele também. Durante dois anos, em cada livro, em cada prateleira acomodei a lembrança dele, ao alcance das minhas mãos e no meu coração. Quando eu ia à biblioteca pública da minha cidade, ela sonhava transportar-se para aquele universo mágico e instigante. Queria misturar-se, aconchegar-se dentre outras iguais, ainda que por instantes. Quando entrei para a universidade a estante itinerante alcançou novos ares, especialidades, diversidade e expandiu para muito além do que eu imaginara. Quando entrei para o mundo do trabalho, ela e eu conhecemos um universo desconcertante. Apaixonamos pela realidade prática que ampliou a minha leitura de mundo. Há alguns anos, retornei a Bom
Despacho e comecei a passear pelos bairros e praças explorando os quatro cantos da cidade. No dia 5 de fevereiro, ao passear pelo bairro São Vicente, a estante itinerante despediu-se de mim. Quis ficar na Praça do Rotariano, Cruzeiro, JK e outros locais. Qual o motivo? Ela conheceu crianças, jovens, adultos de todas as idades apaixonados por livros. E quer fortalecer o vínculo, deixar-se conhecer e doar livros. E eu? Bem, num misto de nostalgia e alegria decidi acompanhá-la. Juntamente com meus amigos Eder, Wedster, Elton, Priscilla, Geraldo e Alcione experimentamos uma nova leitura da vida, da amizade e das inquietações que movem o nosso modo de viver. E o que isso tem a ver com você? Venha ver! Neste sábado, 19 de fevereiro, de 8 as 12 horas, a Estante Itinerante vai deslocar-se para a Praça do JK. Neste dia, vários moradores do bairro e da cidade farão o plantio de árvores e iniciarão a construção da praça naquele bairro. Entendemos que árvores e livros são essenciais para uma vida saudável e prazerosa! Vale a pena participar!
Denise Coimbra é psicóloga e professora
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
É importante saber dizer "não" e impor limites às crianças
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Datas em Destaque 21 Fevereiro
Dia do Naturismo
Homenagem à data de nascimento da capixaba Dora Vivacqua, em 1917. Mais conhecida como a vedete e bailarina Luz del Fuego, Dora foi a principal representante do naturismo no Brasil nas décadas de 1950 e 1960. Luz andava nua com uma jibóia enrolada no corpo e fundou o Partido Naturista Brasileiro em 1950. Também criou, no Rio de Janeiro, a Ilha do Sol, o primeiro clube para a prática do naturismo no país. Foto: Tati Bello
24 Fevereiro
Dia da Conquista do Voto Feminino
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
É importante que façamos nossos RODRIGUES RODRIGUES filhos se responsabilizarem por seus atos desde sempre. É aquela máxima: toda ação gera uma reação. Sim, crianças são fofas, lindas, irresistíveis. Porém, para que elas possam se tornar adultos decentes, responsáveis e dignos, não podemos "passar a mão na cabeça delas". Muitas vezes, não fazemos isso de propósito. Temos uma tendência a enxergar as coisas da forma que nos convém. Sendo assim, não acreditamos quando alguém que amamos possa ser capaz de cometer certos erros. O que precisamos entender é que, mostrando os erros, estaremos dando a chance de as crianças aprenderem o certo e o errado. Aí é que entra o "não". Falar não faz parte da educação, do crescimento. É assim que se aprende que nem tudo será sempre da forma como queremos. Criar um filho fazendo todas as suas vontades fará com que ele fique frustrado mais tarde, pois, quando precisar ser independente e ao mesmo tempo conviver com pessoas e ideias diferentes, ele não saberá o que fazer. A criança que não teve limite e não se deparou com alguns nãos, é o adolescente que hoje não obedece, não entende a autoridade que os pais têm sobre ele. É o jovem que não respeita os pais, os professores ou qualquer pessoa que tenha alguma autoridade sobre ele. Essa mesma criança será o adulto que quando se depara com regras, não percebe a importância de segui-las. Mesmo que você explique, ele não tem noção de certo e errado e pensa que não pode ser punido, pois nunca foi admoestado por sua família. Esse adulto não assume seus erros, ao invés disso coloca a culpa nos outros se fazendo de vítima e injustiçado o tempo todo. O fato é que esse adulto está enganado. As punições virão e não haverá beijo de mãe que as cure. Faça seu filho entender que ele não é dono do mundo, que não está acima de tudo e de todos e muito
DÉBORA DÉBORA
menos impune. O melhor para ele é aprender a importância de respeitar o outro e entender que tudo tem uma consequência. Não deixe que a vida ensine seu filho da forma dela, pois a sua machucará menos. Dar limite é dar amor. Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em Bom Despacho
Em 24 de fevereiro de 1932, no governo de Getúlio Vargas, foi garantido no Brasil o direito do voto feminino através do Código eleitoral. Desta forma, além das mulheres poderem finalmente votar, elas iniciaram sua entrada no mundo da política, candidatando-se a cargos eletivos.
O impossível é questão de tempo. Alberto Saltiel O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo. Nietzsche O insulto é a razão de quem não tem razão. Francisco de Quevedo
Datas na Semana
Fevereiro
18 Dia do Ensino Médio no Brasil 18 Dia da Síndrome de Asperger 19 Dia do Esporte 21 Tomada de Monte Castelo pela FEB 21 Dia Nacional do Naturismo 21 Dia Internacional da Língua Materna 21 Dia Nacional do Imigrante Italiano 23 Dia Nacional do Rotariano 23 Dia do Surdo Mudo 24 Dia da Conquista do Voto Feminino
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
Cartel das empadas: cadê a Promotoria?
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PC será técnico do Tocantins de Miracema em 2017
FABIANO OLIVEIRA
ÍTALO COUTINHO
A ideia de formação de cartéis é bem antiga. Intensificou-se na Segunda Revolução Industrial, meados do Século XIX, fixando preços, cotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação. Junto com a corrupção, o cartel faz parte de um seleto grupo de ações injustas e desproporcionais e ao mesmo tempo le créme do Capitalismo moderno. Onde existem pequenos grupos de empresas e produtos homogêneos (com pouca variação de características), a formação de cartéis é certa. Fica prejudicado o consumidor final, sem escolha de produtos, preços justos e livre concorrência. Pior ainda para novas empresas que tentam entrar. Se não fizerem o jogo, são expurgadas por maneiras nada amigáveis e leais. Do outro lado, ao limitar a concorrência, os membros de um cartel também prejudicam a inovação, impedindo que novos produtos e processos produtivos surjam no mercado. Cartéis resultam em perdas de bem-estar do consumidor e, em longo prazo, perda de competitividade da economia com o um todo. Segundo estimativas da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os cartéis geram um sobrepreço estimado entre 10 e 20% comparado ao preço em um mercado competitivo, causando prejuízos de centenas de bilhões de reais aos c o n s u m i d o r e s anualmente. A política brasileira de defesa da concorrência é disciplinada pela Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011. O Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) é composto por três órgãos: a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Justiça. Uma empresa condenada por prática de cartel poderá pagar multa de 1 a 30% de seu faturamento bruto no ano anterior ao início do processo administrativo que apurou a prática. Por sua vez, os administradores da empresa direta ou indiretamente envolvidos com o ilícito podem ser condenados a pagar uma multa de 10 a 20% daquela aplicada à empresa. [imagem1] Reprodução: destaque o mesmo preço da empada – Facebook da Câmara Municipal de BD Semana passada o Procon
da Câmara Municipal de Bom Despacho, no ato de suas atribuições, fez uma importante pesquisa: onde fica o lanche mais barato da cidade? Sem querer e talvez sem saber mostraram uma situação inusitada. O preço da empadinha nos estabelecimentos pesquisados está no mesmo valor: caríssimos R$ 3,00! Vale uma investigação pela Promotoria para coibir
qualquer ação de monopólio de preços. Enquanto isso, para surpresa de muitos, o gás, a gasolina, a água mineral e o até o pãozinho francês encontram-se com preço muito similares nos principais fornecedores da cidade. Fonte: Wikipedia, Legislação Brasileira, Facebook da Câmara Municipal de Bom Despacho/MG Ítalo Coutinho, engenheiro, MSc, PMP
O presidente do Tocantins, Raniel Barbosa, confirmou o nome de Paulo César Morais (PC) no comando técnico do clube. Recém chegado do Rio de Janeiro, PC comandou o Araguaina em 2015. Esta será sua segunda passagem pelo Estado. Um treinador vive de resultados e o pensamento é de fazer um bom papel. Além do treinador, o clube já apresentou alguns dos jogadores que disputarão o Tocantinense 2017, a Copa Verde e o Brasileiro da Série D. Jogadores vieram da parceria com um empresário de São Pulo. Os atletas vêm sem custo salarial para o clube, disse o presidente, que quer 25
jogadores ao todo. “Vamos fechar um elenco com 25 jogadores. Nessa nossa parceria, temos ainda a opção de contratar entre cinco e seis atletas do estado ou de fora”, afirmou o presidente Rainel Barbosa. Ele informou ainda que o clube negociou com o técnico PC porque ele já fez bonito onde trabalhou. Veja a lista de jogadores que se apresentaram Goleiros: Carlos Henrique e Igor Zagueiros: Gustavo Henrique e Marcos Vinicius Laterais: Maikon, João Pedro Volantes: Davide de Azevedo e Michael Faria e Matheus Atacantes: Matheus Fabiano, Igor Henrique, Leonardo Ramalho, Rafael da Silva, Gean Miracema, Fabrício e Luiz Henrique. Ainda faltam 9 jogadores para completar o elenco.
Campeonato de Veteranos começou quente este ano Começou no sábado passado o Campeonato de Veteranos. A forte equipe do Tupi venceu por 5x3 em cima da atual campeã, a equipe do Vila Nova. Já na quarta feira o time do Famorine venceu o Operário por 4x2. A
próxima rodada será no sábado com Tupi x Famorine. No domingo o Operário recebe o Vila Nova no estádio Pedro de Almeida filho. Fabiano Oliveira, repórter, comentarista e cronista esportivo
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
Evento na UNA reuniu lideranças políticas de 16 cidades da região
Mais de 100 pessoas participaram de palestra sobre planejamento estratégico na gestão municipal feita pelo administrador Juliano Fisicaro Borges, técnico da Secretaria de Planejamento do Governo de Minas. A palestra foi realizada na UNA Bom Despacho, quarta-feira, dia 15/2, como parte de um evento destinado a prefeitos, secretários municipais, vereadores e lideranças da região. Na sua fala, Fisicaro destacou a importância das administrações municipais investirem no planejamento estratégico e implementarem a gestão por projetos visando obter mais efetividade e estimular o desenvolvimento local e regional. Participaram do evento comitivas de Bom Despacho, Carmo do Cajuru, Cedro do Abaeté, Conceição do Pará, Córrego Danta, Divinópolis, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Igaratinga, Lagoa da Prata, Luz, Moema, Perdigão, Pompéu, São José da Varginha e Tapiraí. O prefeito Fernando Cabral também falou sobre a experiência desenvolvida em Bom Despacho e ressaltou a importância de elaborar um Plano Plurianual (PPA) alinhado com a realidade do município, investir no planejamento e criar indicadores que permitam avaliar os resultados dos projetos. Destacou também a importância da UNA para Bom Despacho e região através de projetos desenvolvidos em parceria com as prefeituras. O coordenador acadêmico da UNA, Diogo Lima, falou dos novos métodos e desafios da educação, “marcada pela velocidade cada vez maior da evolução do
conhecimento”. Marcelo Chaves, diretor geral das unidades da UNA em Bom Despacho e região, reafirmou que a instituição está pronta a participar de projetos e ações que promovam o desenvolvimento cultural, social e econômico da região. “O ensino superior muda a vida e a realidade das pessoas. E hoje não é preciso mais ir para a capital para estudar”, afirmou. Segundo Marcelo, atualmente, a UNA recebe mais de 5.000 alunos todo dia, dos quais cerca de 900 são de Bom Despacho, enquanto os demais vêm de outras cidades. Ele informou também que em abril a instituição será transformada em centro universitário, o que lhe permitirá abrir novos cursos na cidade conforme a demanda da região. “Estamos situados em Bom Despacho, mas nosso compromisso é com a região CentroOeste”, concluiu. Marcelo Chaves e Bertolino
Associação de Doadores fará nova coleta de sangue dia 21 Na terça-feira, dia 21, haverá coleta de sangue na Associação dos Doadores de Sangue de Bom Despacho (ADSBD). Pessoas interessadas em doar devem fazer o agendamento pelos telefones 3521.3275 e 99807.0603. A doação será realizada de 8 às 13 horas, na sede da ADSBD (Praça Olegário Maciel, 821). Mais informações pelo telefone 3521.3275.
Fernando Cabral
Sábado de manhã tem festa na Biquinha Neste sábado, 18/2, a partir das 8h30, a associação Metástase do Amor realiza uma manhã de lazer no espaço cultural da Biquinha. O evento vai ter oficinas de pintura e balonagem, malabaristas e também a presença dos palhaços do grupo Construindo Alegria. O objetivo é destacar a importância da prevenção do câncer nas crianças. Haverá também sorteio de brindes e distribuição gratuita de pipoca, cachorro quente, picolé e algodão doce. A entrada é franca.
Juliano Fisicaro Borges
Marcelo Chaves
Alunos da rede municipal receberão 6.800 uniformes Todos os quase 4 mil alunos da rede pública municipal vão ganhar uniformes com o nome da escola em que estudam. No total serão fornecidos mais de 6.800 uniformes – dois para cada aluno. O objetivo da Prefeitura de Bom Despacho é facilitar a identificação dos estudantes quando eles estiverem na via pública e ajudar no orçamento das famílias. A Secretaria Municipal de Educação está fazendo o levantamento do tamanho de blusa
que cada aluno veste para liberar o processo de compra. A Prefeitura não informou quando os estudantes receberão os uniformes. Material escolar Este ano a Prefeitura mudou o sistema de fornecimento de material escolar para os alunos da rede pública. Em vez de comprar e entregar todo o material, a Prefeitura está fornecendo um cartão para cada aluno. Com ele a família poderá
comprar o material escolar numa das p a p e l a r i a s credenciadas em Bom Despacho. O valor da compra é prédeterminado. Segundo a administração municipal, a medida traz dois benefícios. Primeiro, permite que a família escolha o material do aluno conforme sua preferência. Segundo, injetará mais de 390 mil reais no comércio local – que é o valor previsto para a compra do material.
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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Fevereiro 2017
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