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Bom Despacho (MG), 15 a 21 Julho 2018
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Ano XXX - Nº 1.523 • Fundado em 12/05/1989
Bom Despacho (MG), 15 a 21 Julho 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
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Bom Despacho (MG), 15 a 21 Julho 2018 CRECI-MG 11.824
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REQUERIMENTO DE LICENÇA FAZENDA SANTA FELICIDADE EXTRAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AREIA E ARGILA LDTA ME, CNPJ: 21.987.258/0001-01, POR DETERMINAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM DESPACHO, TORNA PÚBLICO QUE SOLICITOU, ATRAVÉS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 75099.0000011/2018-84, LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA (LAS), CLASSE 2 - PARA A ATIVIDADE DE EXTRAÇÃO DE ARGILA USADA NA FABRICAÇÃO DE CERÂMICA VERMELHA E AREIA E CASCALHO PARA ULTILIZAÇÃO IMEDIATA NA CONSTRUÇÃO CIVIL , NA FAZENDA SANTA FELICIDADE - ZONA RURAL, NO MUNICÍPIO DE BOM DESPACHO/MG
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Bom Despacho (MG), 15 a 21 Julho 2018
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Após denúncia, Encontro de Motociclistas Polícia prende reúne milhares de pessoas arrombador de empresa em BD
Um homem foi preso pela Polícia Militar na madrugada de quintafeira (12/7) depois de arrombar a sede da Recheosa Salgados, na avenida Amazonas. De acordo com informações da PM, o assaltante arrombou a porta da empresa por volta de 3h45m, entrou no estabelecimento e furtou R$ 352,00 em espécie. Mas uma testemunha estranhou o movimento dentro da empresa e ligou para o telefone 190. A PM foi até o local, constatou o arrombamento e fez buscas nas proximidades. Pouco depois abordou um suspeito na aveni-
da Amazonas. Ele estava com o dinheiro roubado e confessou o crime. O acusado, que não tinha passagem anterior pela Polícia, foi preso e levado para a Delegacia. Denúncia A tenente Lorena Evelyn, da assessoria de comunicação do 7º Batalhão, destacou a importância das pessoas acionarem a Polícia através do 190 sempre que suspeitarem de qualquer situação. “A pessoa não é identificada e a denúncia permite ação mais rápida da PM para combater o crime”, destacou.
Neste fim de semana Bom Despacho sedia o 17º Encontro Nacional de Motociclistas – evento que pretende receber mais de 15 mil pessoas na Praça da Estação de acordo com o motoclube Falcões da Estrada, organizador do encontro. A programação inclui
shows de rock, praça de alimentação, área coberta, stands e outras atrações temáticas. Garota Falcões No sábado, a partir das 20 horas, será feita a eleição da Garota Falcões – título disputado por nove concorrentes. A escolha é feita por um júri nomea-
do pelos organizadores. Domingo, último dia do evento, haverá também um concurso de bandas. Por recomendação do Ministério Público, o motoclube formalizou compromisso junto à Polícia Militar estabelecendo que no sábado os shows irão no máximo até duas
horas da manhã. No domingo o limite será 22 horas. Isto para que o evento não se estenda até o final da madrugada, causando transtorno para moradores das proximidades da Praça da Estação. Também não haverá venda de bebida alcoólica a menores de idade.
Aerofest começa às 12h deste sábado
Informações: ACO/7ºBPM
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Começa ao meio-dia deste sábado a programação do 1° Aerofest, evento promovido no Aeroporto Municipal pela Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves de Bom
Despacho (APPABD). No local haverá stands de escolas de aviação, exposição de aeromodelos, barracas de bebida e comida, barraca da APPABD e som mecânico. De 12 às
16h serão realizadas apresentações de acrobacias aéreas. A entrada é gratuita. Além disso, o evento vai disponibilizar também aeronave para voos panorâmicos e equipes
de instrutores que farão saltos duplos de paraquedas. Estas opções têm custo. Mais informações com Frederico Cruz (98828.4784) e Márcio Jardim (98822.1090).
Bombeiros atendem com telefones provisórios www.IBOM.com.br O melhor conteúdo da sua cidade na Internet
O Corpo de Bombeiros de Bom Despacho está temporariamente atendendo chamadas por meio de dois telefones celulares colocados à disposição do público. De acordo com a corporação, esses números serão utilizados
até que o telefone 193 entre em funcionamento – o que não aconteceu ainda por “motivos de ordem técnica”. Até lá, os Bombeiros podem ser acionados 24 horas por dia através dos telefones celulares 99172.2013 e 99106.0953.
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Por instantes eu desejei que a vida imitasse a arte DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora
Segunda-feira. Enquanto caminhava pelo quarteirão, um barulho desviou a minha atenção. Percebi logo que era uma moto. Ao me aproximar, lá estava ela, agora silenciosa e estacionada na calçada. Parecia ter vida própria. Transparecia elegância e autoconfiança, tal e qual as pessoas que decidem seguir a vida conforme suas paixões e convicções. Na rua, somente eu e ela. Ao som de Steppenwolf, percorremos as ruas da cidade. Passeamos pelos mirantes. Obriguei-a parar um pouco mais, naquele que é o meu predileto, o mirante da Cruz do Monte. Em meus devaneios, ali nasceu a nossa cidade. Com o vento batendo no rosto e a liberdade agarrada à minha cintura, cruzamos as ruas em direção ao aeroporto. Com a pista livre e ao som do Creedence viajei por todas as estradas do mundo. Quase derrapei ao desviar de um avião que aterrissava na pista bem ao nosso lado. Naquela tarde, haveria ali um show de acrobacias, saltos de paraquedistas e vôos panorâmicos.
"Hora de seguir viagem...". Diferente dos pilotos de aviões, o coração do motociclista bate mais forte pelas estradas. De terra, pedra ou asfalto. Sem destino cheguei ao final da Rota 66, a tão cobiçada rota norte-americana. Indiferente à polêmica se motoqueiro ou motociclista, relembro o filme O Selvagem. Nele, jovens rebeldes atravessam rodovias com seus aparatos: motocicleta, óculos rayban e jaquetas de couro. O que mais gostei? Marlon Brando era Johnny, personagem subversivo e desgostoso com os rumos da América, após a 2ª guerra mundial. Saía em busca de uma nova
vida, uma nova cultura. Não havia estrada suficiente que preenchesse o vazio existencial do personagem provocado pelos rumos que a vida social norte-americana tomava. Ali também germinava o embrião da contracultura: movimento libertário, de contestação e mobilização social contra a ordem vigente, ocorrido nos anos 60 e que se alastrou por vários países do mundo. Estados Unidos, França e a Tchecoslováquia tiveram episódios emblemáticos, tais como o Maio Francês e a Primavera de Praga. No Brasil, a famosa e importante Passeata dos Cem Mil. Uma resposta da população contra a Di-
tadura Militar e a instauração do famigerado AI-5. Por instantes vibrei com a ideia de seguir viagem pelas estradas do Brasil, instigando as pessoas a reagirem ao pesadelo em que vivemos. Que deixássemos de assistir passivamente o desmonte de nosso país por um governo e uma liderança política e empresarial corrupta e vingativa. Os aparatos? Cidadania, democracia e a tão mal compreendida desobediência civil. Por instantes desejei que a vida imitasse a arte. E que as ideias novas e os novos costumes pudessem mudar os rumos do país e da nossa cidade. Que o conservadorismo e as ideias retrógradas fossem deixados para trás, tal e qual fazem os motoqueiros ou motociclistas, quando deixam as pessoas e as cidades que conhecem e partem para novas aventuras ou viagens. Por instantes imaginei tudo isto, ali, parada na Rua João Teófilo, no Esplanada. Por instantes sonhei, inspirada por aquela moto... "Born to be wild"! ••••• Este texto é dedicado ao Falcões da Estrada e a todos os amantes do motociclismo que estarão na Praça da Estação durante este final de semana em Bom Despacho.
Quem sabe perder só tem mesmo a ganhar LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.
Já se passaram 4 anos daquele histórico 7x1. A pior derrota de um país anfitrião da Copa do Mundo. Quanta tristeza para nós brasileiros. Aquele jogo que aconteceu ali no Mineirão ficará para sempre marcado na história do futebol mundial. Não bastasse o resultado da partida, aquele dia foi marcado pela revolta de muitos brasileiros, por vandalismo e violência. E o espírito esportivo, onde é que estava mesmo?
Pois bem, mais uma Copa do Mundo está acontecendo e por mais que muitos brasileiros não estivessem animados para o evento, muitos acabaram se rendendo ao clima. Mas não durou tanto para nós como gostaríamos. Acontece né. E aconteceu do jeito que muitos desacreditados previram. E mesmo sem entender de futebol, sei que agora a competição está mais acirrada, os times mais preparados e fortes. E o Brasil, que é o país do futebol, vai continuar sendo o país do futebol e ainda sendo o único que conquistou o mundial por cinco vezes até o momento. Mas quem gosta de perder? Acho que
ninguém. Só que o sentimento de espírito esportivo é saber perder, saber ganhar também, e saber, principalmente, que o mais importante é competir. Aprender a competir e continuar aprendendo tanto com as derrotas quanto com as vitórias faz parte do futebol e da vida. O que não precisa fazer parte da vida é a ofensa gratuita ao outro, o desrespeito, o preconceito e o racismo. Muitos problemas já existiam antes do início da Copa do Mundo e continuam existindo. Algumas pessoas abusam da derrota para atacar o próximo, para condenar um "culpado" e aliviar seus próprios sentimentos de
fracassos. O futebol é o esporte mais popular do mundo e é uma ótima ferramenta para unir as pessoas. E agora é hora de reconhecer que nosso time jogou futebol e fez o seu melhor, mas há outros times melhores. Reconhecer a nossa derrota e respeitar a vitória do outro é f u n d a m e n t a l . Reconhecer que nossos cidadãos precisam aprender a perder também é necessário. Vamos continuar sonhando com o hexa e acreditando no nosso futebol. Mas vamos acreditar também na nossa sociedade, que precisa aprender mais sobre competir e também sobre respeitar.
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Extrato previdenciário do INSS passa a ser emitido pela Internet ou com agendamento
O INSS adotará, a partir desta segunda, 16 de julho, nova sistemática para consultas ao extrato previdenciário do trabalhador, também conhecido como CNIS. O segurado pode obter o extrato pela Internet, no site do INSS (Meu INSS), ou fazer o agendamento para buscar seu extrato na agência do INSS. Essa mudança na forma de acesso ao extrato previdenciário e outras certidões que já podem ser obtidas na Internet tem como objetivo agilizar o atendimento, diminuindo o tempo de espera para segurados que vão ao INSS requerer benefícios. Outros serviços que passarão a ser atendidos só mediante agendamento são consultas ao Histórico de Crédito de Benefício, Carta de Concessão, Extrato de Empréstimo Consignado, Extrato de Imposto de Renda e Consulta Declaração de Benefício – Consta / Nada Consta. Todos estes serviços são acessíveis também pelo Meu INSS (site e aplicativo para celulares).
Contudo, se não conseguir emitir o extrato por este canal, o cidadão poderá agendar atendimento em uma agência. Segundo o INSS, instituições como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco e Itaú também disponibilizam diretamente a consulta ao extrato previdenciário. Meu INSS Para fazer o cadastro no Meu INSS, é bom ter em mãos documentos e Carteira de Trabalho, pois algumas perguntas são realizadas para conferir a identidade do usuário, tais como datas de recebimento de benefícios ou de realização de contribuições, nomes de empresas onde trabalhou e valores recebidos. Se errar mais de uma pergunta, o segurado pode aguardar 24 horas para tentar novamente ou ligar para o 135 e, em último caso, ir à agência do INSS. O cadastro pode ser realizado inteiramente pela Internet. A senha do Meu INSS é pessoal e intransferível. (ACS/INSS editado pelo JN)
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/jornaldenegocios Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa
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Projeto qualifica jovens para atuar no agronegócio em BD Qualificar jovens interessados em atuar no agronegócio e criar novas oportunidades de renda na área rural do município. Este é o objetivo do programa Jovem no Campo, lançado em Bom Despacho pela Cooperbom juntamente com o Senar Minas. O programa – inteiramente gratuito – é composto de 148 horas/aula divididas em módulos que vão até novembro deste ano. As aulas teóricas serão dadas no auditório da Cooperbom e as aulas práticas serão feitas no campo. O primeiro encontro, realizado na última semana, foi para apresentação do projeto e avaliação prévia dos interessados. As aulas começam este mês. O tema escolhido é avicultura básica. A intenção é estimular a produção de ovos e de galinhas caipiras, atividade de retorno
rápido que pode ser implantada com baixo investimento e em pequenos espaços. O programa Jovem no Campo é destinado prioritariamente a filhos de produtores rurais com idade entre 15 e 24 anos que possuam vínculo com a atividade rural ou interesse em atividades agrícolas. Além da parte técnica ligada à atividade, o projeto inclui aulas de motivação, empreendedorismo e também ensina o participante a desenvolver seu plano de negócio. “O agronegócio dá lucro, mas para isto exige qualificação do empreendedor”, afirma Aline Gontijo, responsável pelo projeto na Cooperbom. Ainda há vagas disponíveis para a primeira turma. Mais informações com Aline no telefone 3521.4203.
Maurício Lopes recebeu Mérito Rural da FAEMG
O bom-despachense Mauricio Antônio Lopes, presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) recebeu da FAEMG (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais) a Grande Medalha do Mérito Rural 2018. Sua entrega foi realizada dia 6/7 na sede da entidade, em Belo Horizonte. A Grande Medalha é concedida anualmente pela FAEMG a
personalidades que se destacam na área do agronegócio brasileiro. Na foto, da esquerda para a direita estão o homenageado Maurício Lopes, Patrick Brauner, presidente do Sindicato Rural de Bom Despacho, Roberto Simões, presidente da FAEMG, e José Eder, de Pitangui, atual presidente da Associação dos Sindicatos Rurais do Oeste Mineiro.
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Governo de Minas tenta fabricar dinheiro de Minas tenta levar a efeito para conseguir R$ 2 bilhões. É uma operação sinuosa que pode ser decomposta em três passes.
FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito reeleito de BD
Primeiro passe Com o Programa Regularize, milhares de contribuintes mineiros assumiram o compromisso de pagar em parcelas futuras dívidas que somam R$ 2 bilhões. Este foi o primeiro passe da mágica: criar papeis que valem dinheiro no futuro. O problema é que o governo quer este dinheiro agora, não no futuro. Ora, uma forma de transformar créditos de longo prazo em dinheiro no curto prazo é trocar o papel por dinheiro. É como trocar cheque no banco. É aí que a mágica entra no segundo estágio.
Ter uma máquina de fabricar dinheiro é o sonho de muita gente. O problema é que só os governos centrais têm esta prerrogativa. Para o resto de nós, fabricar dinheiro é crime. Mas isto não impede que vigaristas tenham suas prensas clandestinas. No entanto, com um pouco de malandragem, é sempre possível fabricar dinheiro sem imprimir cédulas. Governos e vigaristas sempre souberam disto e nunca desprezaram uma oportunidade de embolsar mais algum. É o que o Governo de Minas está tentando fazer neste momento.
As falsificações surgiram junto com a invenção da moeda cunhada. Feitas de metais preciosos como ouro ou prata, elas tinham valor intrínseco. Ou seja, a moeda valia conforme o peso do material de que era feita. Assim sendo, os primeiros falsários tinham duas formas de ganhar dinheiro roubando o próximo. A primeira era surrupiando o metal da moeda; a segunda, misturando o metal precioso com material sem valor. Para roubar material da moeda o sistema era simples e funcional. O ladrão lixava ou raspava um pouquinho da superfície de cada moeda e a passava para frente. Assim, de pouco em pouco, logo tinha em mãos bastante ouro ou prata. Misturar o material era mais complicado, mas nem por isto menos funcional. O falsário derretia a moeda, misturava um pouco de cobre ou outro metal menos nobre e refazia a moeda. Quando bem feita, ela tinha o mesmo tamanho, a mesma aparência, mas valia menos, porque tinha menos metal precioso. Com a invenção da moeda impressa em papel o falsário passou a depender dos artistas gráficos que pudessem reproduzir o desenho das notas. Hoje em dia as moedas metálicas costumam ser fabricadas com cobre ou alumínio. Têm baixo valor. Não vale a pena falsificálas. Quanto às moedas contrafeitas de papel, elas continuam sendo fabricadas em grande quantidade. Especialmente o dólar – no mundo inteiro – e o real, para uso no Brasil. No entanto, estas falsifi-
cações são obra de pé de chinelo quando comparadas às formas sofisticadas de fabricar dinheiro do nada. Quando o governo imprime moeda ele fabrica dinheiro, mas não produz riqueza. Com isto eleva a inflação e desfalca a nação inteira em bilhões e bilhões. Os ricos recuperam o prejuízo no mercado de capitais, mas os pobres
amargam o prejuízo de forma duradoura na perda de poder aquisitivo. Bandidos inteligentes Para os bandidos mais inteligentes, melhor do que fabricar moeda de papel é dar golpes na Internet. São muitos, mas a maioria se baseia em um de dois defeitos humanos: a ignorância e a ganância.
Os golpes baseados na ignorância são aqueles em que os bandidos, por exemplo, pedem que digitemos a nossa senha para que nossa conta bancária não seja fechada. Digitamos e… vapt… eles pegam nosso dinheiro. Os golpes baseados na ganância são aqueles em que os bandidos atiçam nossa cobiça. Nossa vontade de ganhar dinheiro fácil. Os golpes da tampinha, do pato, e do bilhete premiado exemplificam este caso. Estes golpes são antigos e continuam sendo usados. Mas os atuais, baseados na Internet e no mercado de capitais fundamse nos mesmos princípios: o binômio ignorância e ganância. Mas uma coisa é certa: em todos os golpes, no final, alguém sai ganhando e alguém sai perdendo. Quem ganha chama-se vigarista; quem perde, chama-se pato ou otário.
Como fabricar dinheiro em quatro passes de mágica A mágica dá prazer às crianças porque para elas não há fronteiras entre realidade e fantasia. Ela dá prazer aos adultos porque eles sabem que há um truque em andamento. Neste caso, o encanto vem da ilusão de feitos extraordinários que os adultos sabem que não são reais. Mas quando a mágica visa não a enganar os sentidos, mas a ludibriar as pessoas, ela deixa de ser mágica e passa a ser burla e fraude. Estelionato. É isto que estamos vendo agora numa operação que o Governo
Segundo passe A empresa MGI pertence ao Governo de Minas. Como dono, ele pode mandar que ela compre aqueles papeis gerados no primeiro passe. A MGI quer obedecer, mas ela não tem R$ 2 bilhões para entregar ao governo. Para mentes engenhosas isto não é problema: a MGI pode lançar debêntures. Debêntures são papeis vendidos no mercado. Quem comprar, depois de algum tempo recebe juros e o dinheiro de volta. Mas o problema é que a MGI já está endividada e não tem muita gente querendo comprar debêntures dela. Aí entra o terceiro passe da mágica: vender as debêntures para a Codemig, outra empresa do Estado. Terceiro passe A Codemig é mais conhecida como uma empresa de mineração e infraestrutura. Mas, tal qual a MGI, ela também não tem R$ 2 bilhões. Mas tem crédito, pois tem patrimônio. Por exemplo, os direitos de exploração do nióbio de Araxá. Portanto, tem como tomar R$ 2 bilhões de empréstimo nos bancos comerciais. Tudo arranjado e combinado, o dinheiro passaria dos bancos à Codemig; da Codemig à MGI; da MGI ao Tesouro para o governador gastar como quisesse. Daí para frente, o Tesouro só ficaria com a dívida. Mas ela não apareceria como dívida do Tesouro, mas sim como dívida da Codemig. O que no fim dá na mesma, porque a Codemig… é do Tesouro. As falhas da mágica Esta mágica não diverte. Primeiro, porque é cara demais. Segundo, porque é ilegal. É ilegal porque se trata de um desvio de finalidade. O governo está esconden-
do um empréstimo que, para ser feito dentro da lei, deveria chamar-se empréstimo e deveria ser aprovado pela Assembleia Legislativa. É cara porque pagaremos juros aos bancos. Mas é cara, principalmente, porque é um valor que não será usado para investimento, mas para custear o Estado em período eleitoral. Portanto, é um péssimo negócio. Então, é hora de perguntarmos: quem é o otário nesta operação? Seria o povo mineiro? A dura realidade Depois do espetáculo de mágica todos têm que voltar para casa e enfrentar a realidade. Sem ilusões. E a realidade, no caso de Minas, é triste. O Governo de Minas deve mais de R$ 1 bilhão às Santas Casas e R$ 7 bilhões aos municípios. Isto explica o aumento de problemas que estamos todos enfrentando na saúde e na educação. Só à Prefeitura de Bom Despacho o Governo de Minas deve R$ 8 milhões para a saúde e R$ 2 milhões para a educação. Na educação, por exemplo, o governo não pagou o transporte escolar e não está repassando o FUNDEB, um dinheiro que a prefeitura usa para pagar professores. Também não está repassando a cota do ICMS e do IPVA que pertence ao Município. A situação fica cada dia mais insustentável. Às Santas Casas, o Governo de Minas está devendo mais de um bilhão. Com isto, também elas estão ficando impossibilitadas de atender aos pacientes do SUS. Apesar de tudo isto, nenhum vintém daqueles R$ 2 bilhões a serem conseguidos com a mágica tortuosa estava destinado à saúde ou à educação. Isto mostra que tem havido astúcia e criatividade para gastar dinheiro público e fabricar dinheiro contrafeito. No entanto, tem faltado honestidade e determinação para fazer o que precisa ser feito: pagar o que é devido aos municípios e aos hospitais. Portanto, mesmo que o Governo de Minas consiga fazer dinheiro desta forma sinuosa que está tentando, é certo que nada ficará melhor para os mineiros. Na prática, haverá apenas mais uma dívida a pagar(*). Por todas as dificuldades é possível que em agosto muitos municípios mineiros tenham que fechar suas escolas, postos de saúde e hospitais. (*) Até a publicação desta matéria a operação mágica havia sido sustada por decisão do Tribunal de Contas posteriormente replicada pelo Tribunal de Justiça de Minas.
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Personagens da Semana
Capelães e vigários de Bom Despacho
Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL
Por três séculos: XVIII, XIX, XX, de 1767 a 1927 Padre Agostinho Pereira de Melo – 1767/1778 - O primeiro capelão da primeira ermida dedicada a Nossa Senhora do Bom Despacho, na Cruz do Monte. Padre Antônio Correia da Silva – 1779/1796 – Encontrava-se capelão, até o ano de 1796, na Aplicação de Nossa Senhora do Bom Despacho, quando celebrou os funerais de Francisco Martins da Silva Vilaça, em 1º de junho de 1796. Coube a esse capelão a abertura do testamento do Vilaça. Padre Francisco de Assis Ferreira – 1801/1806. Em seu tempo, ocorreu a primeira visita pastoral ao arraial de Bom Despacho. Ele era irmão do padre Manuel Ferreira da Silva. Padre Bessa –1809. Seu nome é citado como capelão da Aplicação de Nossa Senhora do Bom Despacho, no processo de Manoel Ribeiro da Silva contra João Manuel Falcão. Padre Miguel Dias Maciel – Bisneto do Capitão Manoel Picão Camacho.
Foi o primeiro capelão residente no arraial de Bom Despacho. Padre Miguel tinha sob seu vicariato 1.532 habitantes: 559 brancos, 492 mulatos e 41 negros livres. 416 negros e 24 mulatos cativos. Entre 1812 e 1818, ele iniciou a construção da velha igreja matriz, na atual Praça da Matriz, defronte aproximadamente ao Banco do Brasil de hoje. Padre Francisco de Paula Gonçalves – 1832. Por decreto do Regente Imperial do Brasil, em 14 de julho de 1832, foi determinada a formação da nova Paróquia do Bom Despacho, desmembrada da freguesia de Pitangui. Foi nomeado primeiro vigário encomendado o Padre Francisco de Paula Gonçalves, atendendo população de 2.328 habitantes. Padre Antônio Cardoso de Menezes – Paroquiou o Arraial do Bom Despacho em data incerta. O certo é que aqui faleceu em 1847. Fez seu testamento em Bom Despacho declarando a existência de quatro filhos naturais (Antônio, Francisca, Maria e Joaquim). Foram seus testamenteiros o Major da Piraquara, o senhor Antônio de Assunção e Manuel da Costa Gontijo. Padre Francisco Fulgêncio de Oliveira – 1834 a 1844. Seu nome é citado como capelão em vários batizados. Em 1834, observa-se que o novo tem-
A velha matriz, construída a partir de 1812 pelo padre Miguel Dias Maciel, bisneto do Capitão Manoel Picão Camacho
plo ainda se encontrava em construção. Padre Joaquim Gonçalves da Silva -1846. Vigário encomendado. Estava relacionado no inventário do Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, entre os devedores do falecido. Tinha fazenda nos Pintores (Araújos). Deixou descendentes. Padre João José de Araújo – 1847. Conforme declarações do padre Miguel Raimundo Rocha Bahia, o padre João José de Araújo ocupava a função de Vigário nesse ano. Padre João Batista de Aguiar – 1855. Há notícias
de serviços executados pelo padre João Batista, naquele ano.
um incauto a esposa e com ela passou a conviver.
Padre João da Silva Camargos – 1859. Registros de batizados informam a presença desse sacerdote. Era filho do capitão João da Silva Camargo e de Ana Josefa da Conceição, moradores do arraial de Bom Despacho.
Padre Miguel Raimundo da Rocha Bahia – 1860. Descendente do português José Bahia da Rocha e de sua mulher, moradores na Onça e iniciadores do clã Bahia da Rocha em nossa região.
Padre Delfino José Rodrigues – 1859. Segundo o historiador João Dornas Filho, esse sacerdote deixou marcada feia e gaiata memória em Santana. Ainda de acordo com João Dornas, o sacerdote fora, em Itaúna, suspenso de suas ordens, por tomar a
Padre Miguel Kerdole Dias Maciel – 1874. Em 11 de julho tomou posse o novo vigário. Foi ordenado pelo bispo Dom Viçoso em 5 de janeiro de 1868. Era tetraneto de Picão Camacho. Padre Nicolau Ângelo del Duca – 1886/1927. Nasci-
do em Salerno, na Itália, prestou ao arraial relevantes serviços, não só de cunho religioso, pois poderia ser considerado o “prefeito” do arraial, até que surgissem lideranças políticas e administrativas. Teve papel destacado na campanha para a emancipação política de BD. Aqui faleceu em 1927, no mais longo vicariato de nossa história: 41 anos. (Fonte dessa consulta histórica: “Raízes de Bom Despacho”, do talentoso pesquisador Orlando Ferreira de Freitas – que hoje colabora com o Jornal de Negócios elaborando as palavras cruzadas publicadas semanalmente).
Bom Despacho de Ontem
A famosa Esquina do Azar em BD Até por volta de 1960, existia, desde eras antigas, um salão com muitas portas e um casarão numa tríplice esquina. Ele ficava localizado num encontro de vias públicas formado, nos dias de hoje, pela Rua Alferes Tavares/ Praça da Matriz/ Rua Faustino Teixeira. Corria na cidade que aquele imóvel trazia má sorte para seus donos ou inquilinos. Era a chamada Esquina do Azar. Contavam-se às dezenas os que por ali passavam e saíam mal sucedidos. Dizia-se que um dos antigos párocos de Bom Despacho recebera o velho casarão para gratuitamente servir de Casa Paroquial. E assim foi feito. Por anos e anos correu tudo bem. Mas conta a história que certa vez um rapaz realizou um ato ilegal contra o proprietário da casa. Este era rico e poderoso. Mandou prender o
rapaz. Mas ele fugiu e escondeu-se na Casa Paroquial, considerada território sagrado e inviolável. Dali ele não podia ser retirado à força e preso. O coronel forçou a barra e quis invadir o local. O padre fez-lhe ver que isto não era permitido pelas leis civis ou religiosas. A vítima só sairia da casa se fosse por livre vontade. O homem forçou, xingou, mas o sacerdote, em respeito às disposições legais e às sagradas não lhe permitiu entrar e capturar o fugitivo. O homem foi-se embora, com seus comparsas armados, profundamente revoltado. Uma semana depois, o vigário fez um périplo pelas fazendas e povoados do município para assistir religiosamente a seus paroquianos rurais. Demorou-se alguns dias e, quando retornou, a represália contra ele estava consu-
Casa do ex-prefeito Pedro de Paulo Gontijo na Praça São José
mada. Haviam arrombado a Casa Paroquial, prendido o rapaz e despejaram todos os seus móveis do outro lado da rua. Injuriado, entristecido, o religioso teria “sacudido a poeira de suas sandálias sobre todo o imóvel” e exclamado: “Ninguém há de sair rindo dessa casa.” De lá pra cá, contam os antigos, ninguém que lá morou escapou da maldição lançada contra aquela esquina. Mais jovem ouvi
muitos casos que comprovavam os azares provocados por aquela morada. Minha avó contava que o prefeito de Bom Despacho de 1921 a 1924, Pedro de Paulo Gontijo, tornara-se dono do casarão mal falado. O prefeito era proprietário também da casa construída em 1915, na praça São José. Casa cuja fachada está preservada até hoje pela família de Antônio de Couto. Dizia-
se que toda vez que ele voltava para a Esquina do Azar, sua mulher que andava adoentada caía de cama e nada a fazia levantar-se. De volta à sua segunda morada, na praça São José, a esposa dele melhorava. Antigamente marido e mulher não se separavam nunca, mas enumeravamse separações matrimoniais de casais que ali foram viver. Outros perderam a fortuna, enquanto estavam lá. Um prefeito que a alugou para Biblioteca Municipal teve muito desgosto administrativo, enquanto ela lá ficou. Afirma-se que um cidadão que ousou adquiri-la teria morrido de desastre poucos dias depois. Assim, de geração em geração, firmou-se a fama dos maus agouros daquele lugar. Mais tarde derrubaram o casarão da esquina. Ali, levantaram um prédio de salas e salões comerci-
ais, que foram vendidos a várias pessoas. Uma delas, amigo meu, comprou no térreo uma saleta para comerciar. Um dia entrei lá e perguntei-lhe se ele sabia da má fama da esquina. Disse-me ele, muito confiante: - Comigo não vai ter problema, não, antes de entrar invoquei a proteção do Padre Libério e estou muito bem protegido. Até agora está correndo tudo bem. Antes de sair da loja, fui lá ao fundo, onde uma vela acesa brilhava aos pés da imagem do Padre Libério e rezei pedindo-lhe proteção contra quaisquer azares da Esquina do Azar que ameaçasse envolver seus moradores e a todos que como eu ali adentravam. Afinal, como dizem os espanhóis: “ Yo non creo em brujas, pelo que las hay, las hay!” ( Eu não creio em bruxas, mas que elas existem... existem!).
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Datas em Destaque 14 Julho
Dia Universal da Liberdade
Sua força vem de cada pedra que você retirou do caminho
A data é uma homenagem à Queda da Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa, em 1789. A Bastilha era uma prisão para políticos, nobres, letrados e para todos aqueles que se opunham ao governo ou à religião oficial.
17 Julho
Dia do Submarinista
DÉBORA RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
Quem é que nunca teve vontade de jogar tudo para o alto em algum momento da vida? Existem épocas em que as coisas parecem saem dos trilhos e, por mais que a gente rebole, elas não voltam. Aquela sequência de fatos vai se acumulando e bate o desânimo. A autoestima vai lá embaixo e parece que entramos em um beco sem saída. Pessoas em volta podem até tentar nos ajudar, mas parece que não flui, é algo em nós, um conflito interno que precisa ser sanado. As coisas se enrolam e parece que não temos força. Então temos duas opções: deixar que esse barco vire ou tomar as rédeas da situação. É fácil? Nunca foi. A nossa cabeça nos trai algumas vezes. Por isto não deixe a sua te dizer que é impossível, que você não sairá dessa saia justa. Vamos escolher retomar o rumo da nossa vida? Aí você me diz: não tenho forças. Ok. Se te faltam forças, foque nos motivos que você tem para agir. Você chegou até aqui, passou por muita coisa até conseguir. Pare um pouco e observe quem você é hoje, mas seja generoso com você. Quantas atitudes você tem hoje graças a cada espinho que pisou ao longo da sua vida? Sua força vem de cada vitória ou de cada pedra que você teve que retirar do seu caminho? Se você puxar pela memória, vai ver que já teve uma fase parecida com essa e que conseguiu passar por ela. Os obstáculos sempre aparecem, cada época da vida, em intensidades e maneiras diferentes. Tente colocar a cabeça no lugar e ver que você merece essa reviravolta. Seja grato pelo que tem e, ao invés de lamentar aquilo que não tem, busque meios de conseguir, corra atrás. Você encontrará forças para dar a volta por cima e colocar os trilhos nos eixos. Lembre-se: você é capaz de tudo quando tem determinação.
Os três primeiros submarinos usados no Brasil entraram em funcionamento dia 17 de julho de 1914. Chamados de F1, F3 e F5, eles foram construídos no estaleiro da Fiat, em Torino, na Itália, e entregues a autoridades brasileiras entre 1913 e 1914, como parte do Programa de Construção Naval criado pelo ministro da Marinha. A "Flotilha de Submersíveis" ficou em atividade por vinte anos e foi usada principalmente no treinamento das tripulações.
Se eu pudesse voltar à juventude, cometeria todos aqueles erros de novo. Só que mais cedo. Tallulah Bankhead Se não puder destacarse pelo talento, vença pelo esforço. Dave Weinbaun
Datas na Semana Julho
14 Dia Mundial da Liberdade 14 Dia Mundial dos Hospitais 14 Dia Nacional dos Povos Americanos 15 Dia Nacional dos Clubes 15 Dia Internacional do Homem 16 Dia Nacional do Comerciante 17 Dia de Proteção às Florestas 17 Dia do Submarinista 18 Dia Nacional do Trovador 18 Dia dos Veteranos de Guerra 19 Dia da Caridade 19 Dia do Futebol 19 Dia dos Povos Oprimidos 19 Dia da Junta Comercial 20 Dia Internacional do Amigo 20 Dia do Tatuador 20 Dia Internacional do Xadrez
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Copa 2018: Felipe Alunos de escolinha Coutinho chorou ... mostram seu talento
COUTINHO
Ítalo Coutinho é engenheiro, MSc, PMP
A primeira Copa de que tenho lembranças foi a de 1982, na Itália. Morávamos em Moema. Meu pai trabalhava na Polícia Militar e havíamos mudado para lá. Quando o Brasil saiu da Copa recordo-me que na rua algumas pessoas rasgavam a bandeira do Brasil. Os jornais naquela época publicavam as bandeiras para que pudéssemos torcer. Ouvi alguém repreendendo: não se pode destruir a Bandeira, pessoal pode ser preso. Afinal estávamos ainda no Governo Figueiredo, com os resquícios da truculenta Ditadura Militar. Chegamos para morar em Bom Despacho no início de 83. A Copa do México já teve um gosto diferente. Colecionávamos figurinhas e jogávamos tapão na hora do recreio do Chiquinha Soares. Aquele ano de 1986 foi espetacular. Quem não queria ver seu ídolo jogando contra times de todo o mundo? O Galinho esbarrou com a França, falhou na cobrança do pênalti e não avançamos. Quatro anos depois, já na adolescência, emoções à flor da pele, carreatas pela cidade. No ano de 90, Copa da Itália, havíamos participado de uma gincana no Colégio Tiradentes e ganhado de todas as turmas. Para comemorar fomos para o sítio do Serginho Tatu. O pai do Matheus até perguntou para meu pai se lá seria perigoso com aquele tanto de adolescentes. Na volta do almoço na roça fomos
Na Itália acabamos não levando o título. O ano de 1994 chegara e já eram 24 anos sem Taça do Mundo é Nossa. Os jogos nos Estados Unidos foram emocionantes. A final nem se fala, coitado do Baggio, mas é vida que segue. Ganhamos! Somos tetra! Mais passeata pela cidade. Fogos e buzinaço, bem no começo do Real. O Brasil de então parecia o país do futuro. Em 1998 estava já em BH. Estudo e trabalho, era um verdadeiro capitão de indústria (vide Paralamas). Viajamos para Natal, no Rio Grande do Norte. O CEFET havia sido convidado para participar do Congresso da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). A gente participou de uma corrida de minibaja. Vivemos a vida estudantil ao extremo. Jogo na beira da praia, música boa, alegria, alegria, alegr... Ops, nada disso, Ronaldinho não joga e a França nos manda para casa, 3x0! O tempo avança mais uma vez. Chega 2002 como uma forte promessa. Já
atuando como engenheiro, tinha que organizar o tempo entre os jogos de madrugada e o trabalho. Haja energia! A final foi na madrugada da formatura da Viviane na PUC. Ficamos na festa de formatura e às 3 horas da manhã fomos para BD. Assistimos aos jogos com nossos pais. Brasil penta campeão, 13 letras, Zagallo, vocês vão ter que me engolir. Festa na rua, DJ Rogers no Ghandauzz, trio elétrico nas ruas, festa, festa, festa. 2006, 2010 e 2014, jogos em BH. Na casa do Buba a saída para as decepcionantes saídas do Brasil era lavar vasilha do churrasco. 7 a 1! Em 2015, quando fui participar de um evento em Essen (Alemanha), a primeira coisa que os alemães comentaram foi como não analisamos os riscos e perdemos feio para eles.
Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo
Um grupo de 7 atletas da escola Filha do Vento, de Bom Despacho, vai representar a cidade no Torneio Internacional Dani Cup 2018, em Ribeirão PretoSP. O torneio reúne representantes de 80 clubes nacionais e internacionais, como Grêmio, Santos, Flamengo, River Plate, Boca Juniors e Nancy. Outros atletas infantis treinados pelo Flávio Macarrão e pelo André - também estão se revelando. Desde outubro de 2017, quando o trabalho começou com a abertura da escola, os treinadores apoiam os alunos que buscam realizar o sonho de ser jo-
gador de futebol em clubes profissionais. Recentemente, dois alunos de Bom Despacho foram levados para teste no Atlético Mineiro. Dos 60 jovens que participavam da seleção, três passaram. Um deles é o bom-despachense Vitor Couto, de 14 anos. A família, claro, e seus colegas de escolinha, ficaram super felizes com essa
PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 32
Este ano a gente precisava ter o brilho de volta na Copa da Rússia. Mas não foi desta vez. Perdemos para a Bélgica. Assistimos aos jogos com amigos e família, o último em casa. Quando me dou conta, cadê Felipe? Nosso filho é patriota, ele já sabe o que é o sangue verde e amarelo. Felipe Coutinho chorou caladinho no seu quarto. Calma filho, em 2022 vamos ao Qatar!
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99825-8626 NOVA DIREÇÃO: João Paulo Moreira
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Segunda a Sábado de 8 às 18 horas
conquista. Vale registrar a preocupação dos treinadores em desenvolver nos alunos a parte técnica, como coordenação motora, passe, domínio, finalização, leitura de jogo e tomada de decisão, e também o espírito de equipe dos atletas. A ideia é explorar o talento de cada um e formar um grupo realmente unido.
HORIZONTAIS: 1 - Grande porção; quantidade. 4 - Única. 8Perversa. 11- Via ladeada por casas ou árvores 13 - Baú (plural). 15 - Passar de um a outro sítio; partir. 17 - Um mil e duzentos, em algarismos romanos. 19 - Argola. 20 - Organização dos Estados Americanos. 22 - Doença infecciosa viral aguda da mesma família do Ebola. 25 - Pedra, em tupi-guarani. 27 Designação comum e extensiva aos mamíferos ruminantes do gênero Bos. 28 - Caminhava.30 - Competição de resistência de veículos em terrenos acidentados ( pl.). 33 - Ama seca. 35 Óxido de cálcio. 36 - Ente; tudo que existe. 38 - Contemplar alguém ou algo com grande prazer. 41 - Dez vezes cem. 43 Átomo ou grupo atômico eletricamente carregado. 44 - Animal quadrúpede de cuja carne seja própria ao consumo humano. 46 - Sigla do estado do Maranhão. 47 - Cidade russa que serviu de base para a seleção brasileira de futebol.49 - Cidade mineira, pólo moveleiro, reconhecida nacionalmente pela espécie de manga que leva seu nome. 51- Artigo definido, masculino, plural. 52- Reza. 53 - Tensão Pré-Menstrual (sigla).
VERTICAIS: 2 - Tradução para o inglês da conjunção "ou". 3 - Aguardente obtida por fermentação e destilação do melaço. 5 - Símbolo químico do sódio. 6 - O mesmo que árabes. 8 - Membro (ou cultura) de um povo nativo da Nova Zelândia. 9 - Carta de baralho de um só ponto. 10 - O irmão dos pais em relação aos filhos destes. 12 Associação Cristã de Moços (sigla). 14 - Que não é cozido. 16 - Monarca. 18 - Gazetear; não comparecer às aulas. 21 Preposição que indica o termo (no espaço ou no tempo) que não se ultrapassa. 23 - Abundância; multidão. 24 - Energia; vigor (fig.). 26 - Ferramenta agrícola própria para arrastar e juntar folhas. 29 - Parte da vestimenta que, partindo do busto, cobre os quadris. 31- Conceder. 32 - Preposição que indica ausência, privação, falta. 34 Adeus, em espanhol. 37 - Cada um dos dois órgãos responsáveis pela produção da urina por meio da filtração do sangue. 39 - Sigla aeroportuária da cidade mineira de Montes Claros, pelo código IATA. 40 Aquele que é chamado em juízo para responder por ação cível ou por crime. 42- Domicílio familiar. 45 - Sistema Brasileiro de Televisão (sigla). 47 - Sozinho. 48 - Deslocar-se; dirigirse. 50 - Sigla do estado do Amapá
Solução:HORIZONTAIS: Ror Uma - Ma - Rua - Arcas - Ir - MCC - Aro - OEA - Marburg - Ita - Boi Ia - Enduros - Ba - Cal - Ser Admirar - Mil - Ion - Res - Ma - Sochi - Ubá - Os - Ora - TPM o VERTICAIS: Or - Rum - Na - Arábios - Maori - As - Tio - ACM - Cru - Rei - Cabular Até - Ror - Gás - Ancinho - Aba - Dar - Sem - 34 - Rim - MOC - Reu - Lar - SBT - Só - Ir - Ap
ÍTALO
assistir ao jogo na casa do Serginho. Toninho Cerezo marcou. Ganhamos! Saímos pela cidade em passeata. Alegria, alegria, alegria!
FABIANO OLIVEIRA
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
Escola de Informática formou mais de 300 alunos
Mais de 300 formandos – entre crianças, jovens, adultos e idosos - receberam o certificado de conclusão dos cursos
ofereci-dos pela Escola de Informática mantida por Acibom e Credibom. A solenidade foi realizada no auditório da Aci-
bom, quarta-feira, 11/7, com participação de dirigentes de ambas as instituições. A Escola oferece cursos
de Informática Básica, Manutenção de Computadores, Excel Avançado e Idade Digital. Os cursos têm duração de
seis meses e são inteiramente gratuitos. O objetivo da Escola é qualificar as pessoas para o mercado de trabalho e
a vida profissional. Inscrições nos próximos cursos podem ser feitas pelo telefone 3522.5001. (JN com informações da Acibom)
Fórum abre inscrição para estagiários de Direito Estão abertas de 16/7 a 10/8 as inscrições da seleção pública de estagiários para trabalhar no Fórum de Bom Despacho. Podem inscrever-se no processo seletivo estudantes que estejam cursando do 2º ao 7º período de Direito até dia 10/08/2018. A inscrição é gratuita e deve ser feita na sala da administração do Fórum com apresentação de documento de identidade. O processo seletivo
destina-se ao preenchimento de vagas que surgirem durante seu prazo de validade, que é de 1 ano a partir da divulgação dos resultados, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. A remuneração é de R$ 1.047,00 mais auxíliotransporte de R$ 104,70. A jornada de trabalho é de 12 às 18 horas, de segunda a sexta – totalizando 30 horas semanais. A prova de seleção -
com 10 questões de Língua Portuguesa e 20 de Conhecimentos Específicos - será realizada dia 6 de setembro, a partir das 13 horas, no salão do anfiteatro do Colégio Tiradentes. Sua duração será de 4 horas. O resultado sairá até dia 14 de setembro. Mais informações na administração do Fórum (Rua Faustino Teixeira, 91) ou pelo telefone 3521.1986, ramal 214.
ExpoUna apresentou produção científica dos seus alunos em BD
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