Jornal de Negócios / Bom Despacho-MG by Jornal de Negocios

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

DESTAQUE

Ano XXX - Nº 1.525 • Fundado em 12/05/1989

Contabilidade Gontijo inaugura nova sede

Bom Despacho (MG), 29.07 a 0 4.08. 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

Livro do bomdespachense Bruno Carazza é destaque no país

Morte de militares na 262 comoveu a cidade

Página 11

Artistas de BD vão se apresentar em show internacional Página 3

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Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018 CRECI-MG 11.824

Continuação da página 1

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Vídeo registrou assalto a bar no Rosário, em BD

Um bar foi assaltado na noite de sexta-feira (20) na rua Santo Antônio do Monte, bairro do Rosário. Segundo informações da Polícia Militar, por volta de 22 horas dois homens morenos, magros, ambos usando moletom e capuz, invadiram o bar e anunciaram o roubo. Um dos assaltantes estava armado de pistola. A PM suspeita tratar-se de arma de imitação. O dono do bar, conhecido como Coelho, assustouse e reagiu tentando impedir o roubo. Ele chegou a trocar empurrões e se engalfinhar com a dupla, mas foi contido pelos assaltantes. Clientes que estavam no bar correram do local durante a ação, que durou apenas 1 minuto. Após o roubo a dupla fugiu do local a pé levando R$ 122,00 em dinheiro e um telefone celular. A Polícia Militar foi acionada e, segundo a

corporação, chegou ao local em 4 minutos e iniciou o rastreamento na área, mas a dupla não foi encontrada. O rápido sumiço dos assaltantes pode indicar, segundo a PM, que eles tinham um veículo à sua espera para a fuga. O sistema de câmeras do bar gravou toda a ação. O vídeo está disponível no site www.IBOM.com.br. Em redes sociais, amigos do proprietário do bar disseram que os assaltantes usavam um simulacro de arma de fogo. Para eles, se a arma fosse verdadeira os ladrões teriam atirado nele diante da sua reação ao assalto. A recomendação dos especialistas é que a vítima nunca reaja frente a um assalto. Denúncias que levem à identificação dos assaltantes podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 190 e 181. (Informações: ACO/7°BPM)

Bom Despacho tem cursos gratuitos de Teatro e de Canto Estão abertas as inscrições para as aulas de Teatro e de Canto oferecidas gratuitamente pela Prefeitura de Bom Despacho. Interessados podem se inscrever numa das unidades do CRAS Ana Rosa/Centro (Rua Padre Vilaça, 190) e no CRAS São Vicente (Rua Alisson Justino de Souza, 1.009 – São Vicente). Não há limite de idade. Segundo a Prefeitura, cada um desses cursos custam até 3 mil reais em escolas particulares. Mais informações e inscrições nos telefones 3522.7653 e 3522.7613.

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

Morte de policiais na 262 comoveu a cidade Provocou grande repercussão em Bom Despacho a morte de três policiais militares em acidente na manhã de segunda (23/7), no km 460 da BR 262, perto da ponte do Rio Lambari, entre Bom Despacho e Nova Serrana. O Fiat Uno em que estavamosmilitaresfoiatingido por uma carreta que invadiu a pista contrária e bateu no veículo. Outros dois carros também foram atingidos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista da carreta teria cochilado ao volante. Ele fez o teste do bafômetro mas não estava alcoolizado. No veículo atingido pela carreta viajavam quatro policiais. Todos moravam em Bom Despacho e trabalhavam em Nova Serrana. No momento do acidente eles se dirigiam àquela cidade para pegar o turno de serviço que começava às 6h30. Equipes do Corpo de Bombeiros, do Samu e da concessionária Triunfo Concebra foram mobiliza-

Sargento Paulo Ricardo

Cabo Júnio dos Santos

Sargento Aguinaldo Marcos

das para o atendimento às vítimas, que ficaram presos às ferragens. O Uno foi destruído. Os ocupantes dos outros veículos atingidos pela carreta não tiveram ferimentos graves. Morreram na hora o sargento Paulo Ricardo Ferreira da Silva e o cabo Júnio dos Santos, que também era músico. O sargento Aguinaldo Marcos de Oliveira chegou a ser atendido, mas não

resistiu aos ferimentos e morreu. O único sobrevivente foi o cabo Fabio Paulo dos Santos, que foi socorrido de helicóptero e levado para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ele teve várias fraturas e lesões internas, foi submetido a duas cirurgias e está em recuperação. As notícias da morte e do funeral dos militares alcançaram mais de 30

mil visualizações no site (www.IBOM.com.br) e no Facebook do Jornal de Negócios. Velório O velório dos militares mortos no acidente foi realizado na tarde de segunda-feira, 23/7, no centro social ao lado da Paróquia Militar de Santa Efigênia, no 7º Batalhão, em Bom Despacho. Eles foram enterrados no início da noite.

LEIA MAIS: Bom Despacho está de luto (Texto de Neusa Ramos - Página 4)

Carreta faz um “L” perto do Engenho e motorista morre Um homem pessoa morreu em grave acidente ocorrido na tarde de domingo (22) na rodovia MG-164, pouco acima do Posto Cooperbom, na entrada do Engenho do Ribeiro. Uma carreta carregada de cal com placa de Arcos-MG teve um problema no eixo traseiro, rodou e fez um “L” na rodovia, obstruindo inteiramente a pista. Parte da carga caiu na rodovia. O motorista da carreta, de nome Marcelo B., morreu no local do acidente. De acordo com as investigações, ao perceber o reboque tombar o motorista teria pulado da cabine com a carreta ainda em movimento e caido em cima de um veículo que passava na direção contrária. Em seguida a carreta ainda

Foto: Bombeiros/MG

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teria passado por cima dele. A Polícia Militar Rodoviária e Corpo de Bombeiros atenderam à ocorrência. O trânsito na rodovia MG-164 teve que

ser desviado para uma estrada rural que passa por dentro do Engenho do Ribeiro. Este é o segundo acidente com vítima fatal naquele trecho da MG-164, que

está em mau estado de conservação e cheia de buracos. Na semana anterior um jovem de 25 anos morreu após capotar seu veículo próximo a Martinho Campos.

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

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Deus criou a gente porque Bom Despacho contava com a ajuda dos avós está de luto DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora

Retorno de São Paulo para Bom Despacho. Ao meu lado, uma senhora. Apresentou-se como Janaína e, curiosamente, completou: "sou avó de quatro netos." Nunca alguém se apresentou para mim destacando o fato de ser avó ou avô. Achei intrigante e ela despencou a falar: "Eis a minha revanche. Toda a desobediência, rebeldia e teimosia que meus filhos fizeram comigo eu incentivo os meus netos a dobrarem a quantidade.", disse ela. "Aos domingos, saio com eles, vou ao clube, ao teatro, ao cinema ou ao parque e se a gente estiver totalmente sem dinheiro transformamos a minha casa nisso tudo! Fica tão bom que até os netos dos vizinhos fazem fila para entrar, a ponto de dizerem que pagam ingresso só para garantir a diversão!" Não agüentei e dei bastante risada e ainda dou, só de lembrar da avó mais irreverente e engraçada que eu já conheci. O encontro com ela foi maravilhoso porque pude recordar algumas lembranças do único avô

que eu convivi: o vovô Antônio. Infelizmente, tivemos pouco tempo juntos. Os outros? Eu não conheci. Morreram antes do meu nascimento. As lembranças mais lindas que guardo dele? Foram os passeios na pracinha da Vila Militar onde sentávamos para ouvir a banda tocar. A mais recente? Relembrei hoje, tomando "o café da tarde." Meu avô era muito forte e caminhava 40 km para visitar a minha mãe, meu tio e os netos dele em Bom Despacho. Minha avó Luísa faria o mesmo se pudesse ter vivido mais, eu asseguro. Janaína reavivou em mim as lembranças que minha irmã guarda da nossa avó

Enedina. Ela adorava comer, além dos deliciosos bolos que a vovó fazia para ela, o doce de moranga e subir, todos os dias, no pé de pitanga da casa dela. Minha avó também guardava todos os segredos e o seu colo era o maior e o melhor acolhimento do mundo. Imagino também o vovô Coimbra tocando nos bailes do antigo Clube Bom Despacho, dando aulas de música para Alfa, o Evandro e a Sila Malaquias. Escuto também a marcha turca que ele tocava para a minha irmã, além de vê-lo ensinando matemática para ela. Depois de jantarem juntos, vejo-o explicar para ela, à medida que ia lendo, as notícias

das revistas e jornais da época. Nunca foram tão minhas as recordações que agora escrevo, vividas pela minha irmã mais velha! Eu sentia tanta falta de ter avós que eu pedi para ser adotada pelo avô do meu ex-marido no momento em que eu o conheci: o vovô Petrillo. Italiano, usava chapéu e tocava violão. Era um exímio galanteador. "Morreu dormindo", na véspera do seu aniversário, aos 79 anos. Relembro com saudade do seu riso e olhar matreiro quando respondeu que preferia ser meu namorado, mas que seu neto havia chegado primeiro. Portanto teria muita alegria em se contentar com o posto de vovô, mesmo! O que aprendi sobre os avós? Levam os netos para passear, estimulando-os a conhecer o mundo real ou imaginado. São cúmplices e acolhedores. São sedutores, amorosos, sérios ou engraçados. Guardiões dos segredos e histórias. O maior legado deles? Além das melhores lembranças, uma saudade imensa... E a certeza de que Deus só criou a gente porque sabia que poderia contar com a ajuda dos avós espalhando-os pelos quatro cantos deste insano e maravilhoso mundo! Este texto foi escrito dia 26 de julho, dia dos avós.

A importância da vida real nessa era digital LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.

Novas amizades, fotos e vídeos compartilhados, lugares visitados são algumas das possibilidades ofertadas pelas redes sociais. A Internet encurtou distâncias e aproximou pessoas nesse século XXI. Mas a superexposição, o exagero dos detalhes publicados, pode trazer conseqüências negativas e contrariar o direito à privacidade. Mesmo que a pessoa deseje, ela não pode renunciar ao seu direito de privacidade, já que esse é um direito inviolável conforme a nossa Constituição Federal. Uma avaliação e observação de limites do que vai ser publicado pode colaborar tanto no controle da exposição quanto no

controle da privacidade. Esses limites se fazem necessários para que a pessoa não seja vítima de crimes virtuais, roubos, situações constrangedoras e ataques. Assim como o perfil é algo pessoal, o limite também é e pode ser definido pelo bom senso de cada um, não existe um padrão. Existe o cuidado, já que com certas postagens as pessoas acabam brigando com amigos, familiares, e até perdendo o emprego ou a chance de ser contratadas por certas empresas. A repercussão no mundo virtual é rápida e difícil de controlar. As redes sociais têm servido como verdadeiros diários virtuais para certas pessoas, que narram sua rotina, sua vida amorosa, suas novidades. Parece que hoje as aparências são mais importantes do que a realidade. A imagem bonita

pode esconder pessoas tristes, a comida que parece ser gostosa pode estar sem gosto, o lugar cheio não revela a solidão da pessoa. Os momentos de tristezas, dificuldades, solidão, medo, fazem parte da vida de qualquer ser humano. A ilusão da vida perfeita no mundo virtual não representa a sociedade real. E é isso, as aparências nem sempre revelam a verdade. Hoje, o mais comum ao sair é ver mesas cheias de pessoas com celulares nas mãos. O diálogo continua acontecendo, mas está ali no mundo virtual, que não pode ser desconectado nem por um segundo. A curtida e o comentário sobre aquele momento têm sido mais valorizados do que o próprio momento. Isso se deve a dependência que as pessoas têm tido das redes sociais. É preciso desligar um pouco desse mundo virtual e viver o que está

acontecendo aqui do lado de fora no mundo real. Passar mais tempo com os pais, avós, irmãos, amigos de verdade, com certeza é mais valioso do que o tempo gasto em virtude de pessoas virtuais que, muitas vezes, nem sabem de sua realidade. Olho no olho, ouvir a voz, ver as expressões faciais, sentir a pele e o abraço não podem ser minimizados a simples caracteres e emotions. A Internet é uma ferramenta poderosa e faz parte das nossas vidas, mas não é o todo. A vida real ainda consegue ser mais interessante e importante. Cabe a cada um de nós saber valorizar a vida que tem e reaprender a viver no mundo real. Afinal, estamos de passagem nesse mundo e tudo que temos é o agora e tudo que somos, somos agora também, já que o amanhã pode nunca chegar.

NEUSA RAMOS

Três vidas foram ceifadas Por uma que não cuidou! Liberdade ultrajada A inconsciência ditou! Caminhões pelas estradas, Trafegando sem parar, Têm horário de chegada, Mas não têm pra descansar. Por isso há caminhoneiros Que só andam “rebitados”, Mas o sono traiçoeiro Chega sem ser convidado. Pressa e sono vitimaram Um quarteto militar: Pelo caminho ficaram, Quando iam trabalhar! Três ficaram no local, Entre as ferragens prensados! Outro foi para o hospital: Resiste ao fato impensado. Foram três pais de famílias Que não puderam ficar Pra verem filhos e filhas Pela vida a caminhar A cidade - dor, revolta, Cobriram-na, infelizmente, Mas é problema sem volta: “Só foi mais um acidente”! Este estado de ganância, Que domina a nação, Faz vítimas sem consequência! “Grandes” não têm coração! Outras tragédias infames Vão sempre acontecer, Pois os “grandes” só têm fome De injustiça e poder! Ficaram a dor e a saudade Pras famílias enlutadas... Somos mais uma cidade Pela infâmia vitimada. Neusa Ramos é escritora e membro da ABDL

REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA FABIANO BRANDÃO CARDOSO – ME, CNPJ: 20.790.090/0001-79, POR DETERMINAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM DESPACHO, TORNA PÚBLICO QUE SOLICITOU, ATRAVÉS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 75099.000013/ 2018-73, LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA (LAS), CLASSE 2 - PARA A ATIVIDADE DE EXTRAÇÃO DE AREIA E CASCALHO PARA ULTILIZAÇÃO IMEDIATA NA CONSTRUÇÃO CIVIL E ARGILA USADA NA FABRICAÇÃO DE CERÂMICA VERMELHA, NA FAZENDA SÃO CARLOS – ZONA RURAL, NO MUNICÍPIO DE BOM DESPACHO/MG.

Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa

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Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

Artistas de BD se apresentam em evento internacional por Minas Gerais – participavam do Abaeté Folia quando despertaram a atenção de um contratante que estava no evento. “Ele gostou do que viu”, afirma o DJ. Em Maputo, os DJ's Will e Tavares apresentarão o Baile do Will, show que reúne estilos como funk, house e Brasilian bass. “Vamos levar um pouco da nossa cultura para Moçambique, o som que fazemos no Brasil”, diz Will. A viagem será custeada pela Hellboys, produtora que os contratou para o evento. Um dos cartazes do show anuncia até sessão de fotos e

Os DJ's Will (esquerda) e Tavares (direita): show na África

autógrafos com o DJ Will. Para conciliar trabalho, música e estudo, Will e Tavares fazem curso de graduação à distância. Will cursa Educação Física e vive só para a música. Tavares estuda Sistemas de Informação e trabalha em Martinho Campos. Mas o projeto maior de ambos é a música. “Queremos estudar ainda mais a música para realizar o sonho de viver disso que gostamos muito de fazer, que é levar amor, respeito e alegria em forma de música para todos que nos acompanham”, conclui Will.

UNA oferece bolsas de estudo neste sábado, 28 de julho

Foto ilustrativa

A próxima quarta-feira, 1° de agosto, será um dia especial na vida dos bom-despachenses William Batista Araújo Costa, 22 anos, e Thiago Henrique de Sousa Tavares, 25 anos. Conhecidos com DJ's Will e Tavares, eles partem nesse dia para sua primeira apresentação internacional. Durante uma semana ficarão em Maputo, capital de Moçambique, na África, onde se apresentam num dos maiores eventos de verão daquele país. Como a dupla chegou lá? Will e Tavares – que já fizeram apresentações

Neste sábado, 28/7, de 9h às 17h, o Centro Universitário Una de Bom Despacho oferece condições especiais para interessados em ingressar num dos cursos de graduação ou pósgraduação oferecidos pela unidade. Durante o evento, chamado de Dia da Virada e realizado no seu campus, a instituição dará descontos e isenções de mensalidades e matrículas para interessados em fazer transferência de outras faculdades para a Una. Estudantes que quiserem fazer vestibular vão

concorrer a bolsas de estudo de até 100% para o curso escolhido. A prova presencial, que consiste numa redação, será aplicada também no sábado, dia 29 de julho, das 10h às 12h. O Dia da Virada trará condições diferenciadas também para os cursos de pós-graduação da Una. Entre essas condições estão descontos, isenção de mensalidade e parcelamento da especialização em 24 parcelas. Mais informações no site una.br/vemprauna. (JN c/ informações de Luciana Mayer)

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O Brasileiro paga muito imposto? (II) FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

O cálculo dos tributos como percentual do PIB é uma medida melhor de quanto o governo custa. Melhor porque leva em conta a carga total que recai sobre os ombros do contribuinte. No entanto, falha por não discriminar quem paga mais e quem paga menos. Ou que atividades pagam mais ou que atividades pagam menos. Neste sentido, o imposto de renda é um indicador melhor. Ele mostra o ônus relativo arcado pelas famílias de baixa, média e alta renda. Neste ponto notamos a primeira perversidade do sistema tributário brasileiro: a progressividade é lenta e curta. Na prática, mesmo as pessoas mais ricas, raramente incorrem em alíquota efetiva de mais de 20%. Em outras palavras, os ricos pagam menos imposto de renda do que deveriam. Outra análise importante envolve os tipos de tributos e sobre quais produtos ou serviços incidem. No Brasil energia elétrica, água e combustíveis são tributados desde a origem. Como os tributos se sobrepõem sucessivamente na cadeia produtiva, o efeito em cascata leva a aumentos consideráveis em todos os produtos. O lado perverso disto é que, no final, os pobres sofrem mais do que os ricos. A causa é fácil de entender, mas fica mais clara ainda com um exemplo. Comparemos dois trabalhadores. O primeiro recebe um salário mínimo cujo valor atual é de R$ 945,00. O outro recebe 10 salários mínimos, ou seja, R$ 9.450,00. Isto significa que o primeiro tem que trabalhar 2 horas para comprar o seu arroz do mês. Enquanto isto, o segundo tem que trabalhar apenas 12 minutos. Digamos que o imposto total incidente sobre o arroz seja de 20,0%. Isto significa que, ao comprar 5 quilos de arroz, o cidadão pagará R$ 2,00 de impostos. Este valor será igualmente pago pelo mais pobre e pelo mais rico. Portanto, o mais pobre trabalhará 21 minutos pagar o imposto do arroz, enquanto o segundo trabalhará apenas 2 minutos. Trata-se, por conseguinte, de um imposto regressivo. Ou seja, proporcionalmente, quem ganha menos paga mais, quem ganha mais paga menos. No Brasil, praticamente todos os tributos são regressivos. Mesmo aqueles declarados progressivos – como o imposto de renda – é muito menos progressivo do que nos outros países. Uma pessoa trilionária, bilionária ou milionária praticamente só paga imposto pelo primeiro milhão que ganha no ano. Dali em diante, pouco ou nada paga. Mas o trabalhador de classe média paga mais imposto para cada real a mais que ganha de aumento. Nos países desenvolvidos a situação é diferente. Os impostos são fortemente progressivos. Ou seja, quanto mais rica é a pessoa, e quanto maior o seu patrimônio, mais ela paga. Esta forma infeliz de cobrar tributos gera má distribuição de rendas. Com isto, os ricos ficam

Na edição passada vimos que é discutível a alegação de que o Brasileiro paga muito imposto. Nossa alíquota máxima do Imposto de Renda é de 27,50%, o que nos coloca no 89º lugar no mundo. Muito longe, portanto, da campeã Suécia, com 61,85% ou mesmo dos tão elogiados Estados Unidos, cuja alíquota de 30,00% os coloca no 43º lugar. Se computarmos a soma de todos os tributos como percentual do PIB a posição do Brasil permanece como a de um país que não tributa em excesso. De fato, neste quesito, com 34,4%, ocupamos a 34ª posição. Muito longe do campeão, Timor-Leste, com 61,5% ou daqueles que o seguem de perto, como Noruega (54,8%), Islândia (54,2%), Dinamarca (50,8%) e Suécia (48,8%). Então, permanece a questão: por que o brasileiro insiste que paga mais impostos do que o resto do mundo, quando isto, notoriamente, não é verdade? cada vez mais ricos e os pobres continuam pobres. Esta injustiça tributária pode ser representada matematicamente mediante um número chamado índice de Gini, ou Coeficiente de Gini. Quando se aplica este critério, o Brasil ocupa uma posição vergonhosa na lista de países. O fato pode ser verificado na tabela nesta página. Nela, com índice de 40,60, o Brasil ocupa a 10ª posição. Ou seja, somos o 10º pior país do mundo em distribuição de renda! Só estamos melhores do que Bolívia, Serra Leoa, República Centro Africana, Colômbia, Honduras, Haiti, Panamá, Níger e Botsuana. É uma vizinha que não nos honra em termos de distribuição de renda ou qualidade de vida. É provável que esteja aí o primeiro motivo para a insatisfação dos brasileiros com a cobrança de tributos: quanto mais pobre a pessoa, mais ela sofre com eles; quanto mais rica, menos sofre. Esta injustiça magoa. Mas a perversidade não para aí. É que o rico quase sempre tem como fugir ao menos em parte dos impostos que deve pagar. Já os pobres, estes nunca conseguem escapar. O motivo é a forma como os impostos são cobrados. Quem ganha salário mínimo não paga imposto de renda, não paga ISSQN, não paga IPVA, não paga ITBI. Os impostos que ele paga estão embutidos nos preços dos medicamentos que compra, das roupas que financia, da passagem que paga. Principalmente, está nos alimentos que consome. Ou seja, no arroz, no feijão, na farinha, no sal, no açúcar. Mas, como está escondido, ele nem sabe que paga. Já o rico tem como amenizar ou

até evitar totalmente os impostos que seriam mais significativos. Primeiro, porque estes produtos básicos pouco representam na despesa de quem tem alta renda. Segundo, porque as leis autorizam certos abatimentos. Por exemplo, do pagamento da faculdade do filho, do plano de saúde, da aquisição de livros, da consulta médica. Estes são benefícios que não chegam aos mais pobres, já que eles não conseguem pagar faculdade para os filhos ou pagar médico particular. Em suma, os tributos brasileiros são pouco progressivos por definição e se tornam menos progressivos ainda devido aos abatimentos permitidos. Mas as causas reais de insatisfação não param por aí. Por exemplo, certos servidores públicos têm o privilégio de receberam auxílio moradia. Embora os valores sejam altos – quatro ou cinco mil, por exemplo – eles não pagam imposto sobre estes valores. Deputados e senadores recebem todos os meses valores obscenos além dos seus salários. Coisas como dinheiro para pagar viagens aéreas e até para contratar avião, reembolso de restaurante, reembolso de combustíveis, pagamento de segurança, pagamento de assessores (muitas dezenas e até uma centena deles). Tampouco sobre estes valores eles pagam impostos. Mas não são só os servidores públicos de alto escalão e os políticos que dão um jeito de evitar os impostos. Empresários também têm seus mecanismos. Por exemplo, em vez de aumentarem seus salários, colocam na conta das empresas seus carros, seus empregados domésticos, seus

alugueis de moradia, suas despesas de restaurantes e até suas viagens de férias. Desta forma, nem eles nem as empresas pagam impostos. Elas, porque declaram tudo isto como despesa; eles, porque declaram tudo como reembolso de despesa. Também nestes casos, é claro, os pobres não têm como usar tais artifícios. São coisas revoltantes. No entanto, o que mais irrita, frustra e revolta a população é a corrupção pura, simples e direta. É o dinheiro dos impostos desviado aos milhões e aos bilhões, como temos visto em diversas operações da Polícia Federal. Esta praga chamada corrupção atinge vereadores, prefeitos, governadores, deputados estaduais e federais, governadores, senadores, presidentes e muitas classes de servidores. Nem mesmo juízes, desembargadores e representantes do Ministério Público têm ficado de fora. O mal está tão enraizado e espalhado que está ficando cada vez mais difícil separar o joio do trigo. Como se não bastassem todas estas mazelas do nosso sistema tributário, há mais uma que, embora não criminosa, é talvez mais danosa do que todas as outras juntas: a má gestão. Ou seja, o uso ineficaz do dinheiro público. O mau uso não pela apropriação indébita, pelo desvio, pela corrupção, mas sim por incompetência administrativa. Quando analisamos as ações dos poderes executivos; quando analisamos as leis feitas pelos nossos legislativos; quando analisamos a forma como a justiça vem aplicando tais leis, a constatação óbvia é que o Poder Público – entendido em sentido amplo – tem trabalhado para jogar pelo ralo uma grande parcela dos tributos que os contribuintes pagam. Os desperdícios são generalizados. Com base no que vimos até aqui, podemos afirmar com certeza que os tributos brasileiros não são altos. Ao contrário: como agregado, são módicos, embora mal distribuídos. Mas também podemos afirmar que temos problemas graves que, se não forem sanados, continuarão arreliando a população até o ponto do insuportável. Os principais deles são: a) Alta regressividade tributária; b) Grande complexidade burocrática; c) Benefícios exacerbados para certos estamentos de servidores públicos; d) Desvios com a corrupção; e e) Má gestão, com alta ineficiência e baixa eficácia. Mais uma vez: nossos tributos não são escorchantes. O problema é que têm incidência perversa, são usados de forma imoral (mas legal!) em benefícios de poucos; são desviados pela corrupção institucionalizada e são dilapidados pela nossa atávica e enraizada má gestão. Como estamos nos aproximando do período eleitoral, este é um momento apropriado para cada um de nós, eleitores, dedicarmos um pouco de nossa atenção sobre estas questões. Nossos votos podem ajudar a mudar isto. Afinal, se não for pelo voto, como será?

QU ANT O MAIS QUANT ANTO EM CIMA, PIOR Posição País 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 25,30 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 125

Gini

Bolívia ........................ 93,90 Serra Leoa ................. 87,20 Rep.Centro-Africana .. 69,20 Colômbia ................... 60,40 Honduras .................... 59,40 Haiti ............................ 54,40 Panamá ...................... 49,90 Níger ........................... 46,00 Botswana .................... 43,00 BRASIL ................ 40,60 Paraguai .................... 38,80 El Salvador ................ 38,60 Equador ...................... 35,20 Guatemala ................. 33,90 África do Sul .............. 33,10 Argentina ................... 31,60 Nicarágua ................... 31,00 Chile ........................... 26,20 Peru ............................ 26,10 República Dominicana Suazilândia ............... 25,10 Papua Nova Guiné ... 23,80 Costa Rica .................. 23,40 Malásia ....................... 22,10 México ........................ 21,60 China .......................... 21,60 Gâmbia ...................... 20,20 Burundi ....................... 19,30 Madagascar ............... 19,20 Guiné-Bissau .............. 19,00 Venezuela .................. 18,80 Moçambique .............. 18,80 Ruanda ....................... 18,60 Nigéria ........................ 17,80 Hong Kong ................. 17,80 Singapura .................. 17,70 Jamaica ...................... 17,30 Irã ................................ 17,20 Costa do Marfim ........ 16,60 Uganda ....................... 16,60 Estados Unidos .......... 15,90 Nepal .......................... 15,80 Camarões ................... 15,70 Filipinas ...................... 15,50 Geórgia ...................... 15,40 Portugal ...................... 15,00 Gana ........................... 14,10 Reino Unido ............... 13,80 Quênia ....................... 13,60 Tunísia ....................... 13,40 Israel ........................... 13,40 Trindade e Tobago ... 12,90 Namíbia ...................... 12,80 Libéria ........................ 12,80 Rússia ......................... 12,70 Tailândia ................... 12,60 Mali ............................. 12,50 Macedônia ................. 12,50 Austrália ..................... 12,50 Nova Zelândia ........... 12,40 Turcomenistão ........... 12,30 Senegal ...................... 12,30 Camboja .................... 12,20 Mauritânia .................. 12,00 Uruguai ....................... 11,80 Marrocos ..................... 11,70 Burkina Faso .............. 11,60 Letônia ....................... 11,60 Itália ........................... 11,60 Jordânia ..................... 11,30 Sri Lanka .................... 11,10 Malawi ........................ 10,90 Estônia ....................... 10,80 Uzbequistão ............... 10,60 Lesoto ......................... 10,50 Guiné .......................... 10,50 Lituânia ...................... 10,40 Espanha ..................... 10,30 Grécia ......................... 10,20 Azerbaijão .................... 9,70 Argélia .......................... 9,60 Benin ............................ 9,40 Irlanda .......................... 9,40 Canadá ......................... 9,40 Tanzânia ...................... 9,20 Países Baixos ............... 9,20 França .......................... 9,10 Suíça ............................. 9,00 Polônia ......................... 8,80 Índia .............................. 8,60 Iêmen ........................... 8,60 Cazaquistão ................. 8,50 Laos .............................. 8,30 Mongólia ...................... 8,20 Moldávia ...................... 8,20 Bélgica ......................... 8,20 Dinamarca .................... 8,10 Egito ............................. 8,00 Armênia ........................ 8,00 Tajiquistão ................... 7,80 Indonésia ..................... 7,80 Coreia do Sul ............... 7,80 Romênia ...................... 7,50 Bangladesh .................. 7,50 Croácia ......................... 7,30 Albânia ......................... 7,20 Bulgária ........................ 7,00 Vietnã ........................... 6,90 Belarus ......................... 6,90 Áustria .......................... 6,90 Alemanha .................... 6,90 Eslováquia ................... 6,70 Turquia ......................... 6,60 Etiópia .......................... 6,60 Paquistão ..................... 6,50 Quirguistão ................... 6,40 Suécia .......................... 6,20 Noruega ........................ 6,10 Ucrânia ......................... 5,90 Eslovênia ..................... 5,90 Finlândia ...................... 5,60 Japão ............................ 4,50

DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

Gatinha da Semana

Maria Teresa

1 ano Pais: Ronaldo e Nair Cristina

Aline Luiza Ferreira faz aniversário dia 30 de julho

Alzira Cabral da Silva faz aniversário dia 30 de julho

Charles Betinho faz aniversário no dia 29 de julho

Cristiano Soares fez aniversário no dia 18 de julho

Cristina Antunes faz aniversário domingo, 29 de julho

Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos

3522.2692 Denio Pires Elias faz aniversário no dia 30 de julho

Gustavo Santos faz aniversário domingo, 29 de julho

Jéssica Dias faz aniversário no sábado, 28 de julho

José Adilson Oliveira fez aniversário no dia 27 de julho

José Luiz Lacerda faz aniversário dia 30 de julho

Márcia Sabino Marinho faz aniversário dia 30 de julho

Marco Aurélio Broilo faz aniversário dia 31 de julho

Moisés Freitas Cabral faz aniversário dia 30 de julho

Silvana Araújo Cesário faz aniversário dia 29 de julho

Sthephane Caroline fez aniversário no dia 27 de julho

Para sair nesta coluna envie foto, nome, sobrenome alg@gmail. com biacabralg@gmail. alg@gmail.c e data de aniversário para: biacabr

Publicação particular

Francisco Júnior (Chico) torna-se Árbitro de Futebol e abre carreira promissora na região Centro-Oeste de Minas Gerais Nascido em Curvelo/MG, Francisco Júnior mudou-se para cidade de Bom Despacho em 2009 para fazer o curso de Educação Física. Hoje ele é empresário e personal trainer. Recentemente fez o teste físico na Federação Mineira de Futebol (FMF) juntamente com os árbitros do quadro da federação. Francisco é conhecido como “Juiz fortão” pelo seu porte físico avantajado, cara de mau, de estatura elevada e cheio de músculos. Mas o juizão diminuiu, teve que perder volume para melhorar seu rendimento em campo. “Não gosto desse negócio de ficar me medindo. O respeito vem da forma como trato os jogadores e todos os envolvidos. E pelo nível de acerto nas decisões tomadas. Não acompanho muito o que falam a respeito de mim neste sentido. Mas o apelido de que tive mais conhecimento foi juiz fortão. Agradeço primeiramente a Deus por me capacitar a cada partida, à minha esposa Duda por sempre me apoiar em minhas decisões, a meus amigos e familiares por estarem sempre torcendo por mim. Faço um agradecimento especial para meus diretores de arbitragem Tiaguinho e Miro, por sempre confiarem em meu trabalho”.

Corpo de

Bombeiros

Bom Despacho

99172-2013 99106-0953

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

DESTAQUE

Personagem da Semana

A obra prima do Geraldinho do Engenho Opinião de quem já leu Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

Emoções

Geraldo Rodrigues da Costa – Geraldinho do Engenho – acaba de ilustrar e enriquecer a literatura de Bom Despacho com sua obra “A Saga dos Coronéis”. A sua obra é um belo romance, tipo literário raro entre tantos livros de poesias e crônicas lançados entre nós por nossos escritores. Um livro de fôlego, 212 páginas em estilo de época com encantador linguajar regional e popular. Contracapa Veja o que Geraldinho escreveu na contracapa do seu novo livro: “Inspirado no saudosismo que permeia minha alma e o meu coração, tomei a liberdade de ilustrar esta contracapa com uma paisagem do meu cantinho da roça. Dois motivos me levaram a tomar esta atitude: Os coqueirais foram plantados há mais de um século pelo nobre e saudoso caçador do Vale do Picão, o célebre fazendeiro Juca Rufino, in memoriam. Enquanto os ipês foram plantados e cuidados por minha esposa Amarildes, a quem carinhosamente dedico esta obra, por seu heroísmo e dedicação em nossa caminhada iniciada há cinquenta e quatro anos” (Geraldo Rodrigues da Costa).

O escritor Geraldo Rodrigues da Costa

Folhetim No século XIX, Machado de Assis, José de Alencar e tantos outros autores do Brasil e da França usavam lançar suas obras em folhetins nos jornais: cada semana um capítulo, seguido pelos leitores como se fosse uma novela das televisões nos dias de hoje. Geraldinho os imitou. Cada capítulo de seu livro foi escrito diária e semanalmente pela Internet, no site “Recanto das Letras”. Leitores do Brasil e do mundo inteiro acompanharam seu enredo até o final, quando um grande número deles se manifestou comentando com aprovação e elogios o enredo da “Saga dos Coronéis”.

Ipês plantados na fazenda pela esposa Amarildes

Bom Despacho de Hoje

Doação de estantes Como professor de Português, procuro incentivar as pessoas a lerem. Pincipalmente crianças e jovens, em idade escolar. O hábito da leitura geralmente as transforma nos melhores alunos das escolas, em todas as matérias. Tenho duas amigas, uma de 8 anos da Tabatinga e outra de 12 das casas de São Vicente de Paulo, que já gostam muito de livros e de ler. Junto com outras pessoas, nós as abastecemos de obras infantis, que elas leem com devoção. As menininhas estão precisando agora de estantes (pequenas, usadas ou não) para guardarem seus livros, que, por falta de espaço, estão esparramados pela casa e por seus móveis. Ajude-nos a ajudar. Obrigado. Ligue para 3522-1206 ou 99830.1979 que eu ou a Geni vamos buscar.

Não me acho credenciado para falar de uma obra que será ainda muito importante para nosso estado: Minas Gerais, depois que for publicada. Mas o escritor com o pseudônimo de Geraldinho do Engenho é um desses prêmios que recebemos sem esperar e se torna importante em nossas vidas, pois nos tornamos amigos e a amigos não se nega um pedido. Li o primeiro capítulo de “A Saga dos Coronéis” e me apaixonei logo com os detalhes e desempenho do linguajar castiço tão comum para nós mineiros e às vezes complicado para nosso irmão de outro estado brasileiro. A cada capítulo fui separando os bons dos maus e torcendo pelos mocinhos e mocinhas da história e tenho de confessar que, chegando ao final, tive um pouco de tristeza de pensar que um relato tão bem estruturado e dirigido pelo nosso escritor-poeta estava por terminar. Veio o final e me deixou impresso na mente o valor de um relato, resgatando nossa maneira de falar em um tempo recuado que hoje não encontramos a não ser em locais remotos de nosso querido estado e mesmo assim sem a pureza deste linguajar rico e que só alguém que conhece o nosso povo e nossa terra poderia ter a paciência e com certeza uma dose de carinho especial para a escrever. Recomendo a todos que mesmo sendo preciso pesquisar algumas palavras para o seu entendimento, vale a pena ler essa obra rica de um grande escritor e um orgulho para nosso estado e que traz um exemplo para que outros façam o mesmo, retratando os costumes e a forma de falar de seu estado. Um abraço meu amigo e sucesso. Valdomiro Mendonça Trovador das Alterosas BH/MG

Belo romance O romance tem como base episódios que aconteceram na época da escravidão no Brasil. O autor apresenta, como principal personagem da trama, o malvado coronel Certório,

proprietário de um enorme latifúndio. Tinha ele muitos escravos a quem maltratava covardemente na base das chicotadas. Para maior garantia sua contratava pistoleiros. Matava a quem ousasse contrariar suas arbitrárias ordens. Para conhecer o restante dessa História cabe ao leitor esse privilégio, lendo o lindo romance. Orfeu Leal – Poeta e escritor - Parapitinga/MG

Empatia Como sempre, o Senhor Geraldo nos surpreende com seus livros, agora estamos diante de uma ficção (assim diz ele), pois acho que grande parte dessas estórias são histórias contadas pelos seus antepassados, que com sua memória privilegiada conseguiu transformar em livro, coisa que não é para qualquer pessoa, mas ele com sua humildade e simplicidade consegue fazer com que entremos dentro de seus contos e acabamos fazendo parte dos personagens, pois sentimos as dores, sofrimentos e alegria deles, principalmente neste que fala de um assunto que nós brasileiros não gostamos muito de recordar, mas também não fazemos muito para mudar, que é a escravidão, o racismo e a discriminação, que nos dias de hoje continuam, mesmo veladas, mas continuam. Roberto Marques e Eliana Marques – Editores Brasília/DF

Emoção Quando recebeu um volume do livro do Geraldinho do Engenho, já publicado, o grande literato mineiro, expressa

de modo poético e modestamente mineiro sua emoção, no e-mail que enviou ao autor: “Boa noite compadre... Na minha parolação para você aumentou agora amigo, é: Boa noite amigo, poeta, mestre e professor e grande escritor destas Minas Gerai. Viu só? Recebi hoje o seu livro e num momento que a minha filha estava em casa, confesso que, ao abrir o envelope e ver o livro, perdi a voz, folheei as primeiras páginas e ao me ver lá junto com um professor, jornalista e homem das letras, Tadeu de Araújo Teixeira, importante personalidade, apresentando seu trabalho, fiquei emocionado... É, eu um humilde aventureiro nesta arte de escrever, apresentando o trabalho de um acadêmico e junto de outro acadêmico é uma honra que certamente não mereço e só mesmo este seu grande coração para me dar tal honraria e prestígio.” Valdomiro Mendonça O trovador das Alterosas, poeta, escritor e compositor musical

Motivos para ler a obra Resumindo, porque vale a pena ler mais esse livro do Geraldo Rodrigues da Costa – o Geraldinho do Engenho? Por alguns motivos básicos: porque a obra é uma denúncia e um manifesto realista contra a escravidão negra em nossa pátria. Valorização da mulher: Seu enredo mostra personagens femininas que ocupam lugar de destaque junto aos homens, sem discriminação de gênero. E mais, os protagonistas são dignos de uma epopeia romântica ou clássica. Permeia por suas páginas aquilo que todo leitor aprecia: a magia, a surpresa e a emoção que nos mantêm presos ao fio da narrativa por todo o tempo da leitura. “A Saga dos Coronéis” coloca-se como uma nova publicação que enriquece a bela e crescente literatura de Bom Despacho. Tadeu de A. Teixeira, professor, jornalista, escritor e membro da ABDL

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Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

Mães sofrem com a melancolia pós-parto, mas ela é passageira

Datas em Destaque 28 Julho

Dia do Agricultor 3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135

A data passou a ser comemorada no centenário de criação do Ministério da Agricultura, em 28 de julho de 1960. O decreto aprovado pelo então presidente Juscelino Kubitschek dizia que o Dia do Agricultor deveria ser celebrado pois o Brasil deve grande parte de sua prosperidade à economia agrícola.

1° de Agosto

DÉBORA

Dia do Selo

RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

Muito se fala sobre depressão pósparto, mas ela não é o único fantasma que pode assombrar as novas mamães. Existe também a melancolia, atualmente chamada de baby blues ou blues puerperal. Essa melancolia dura em média duas semanas, período em que a mulher sente uma tristeza "inexplicável". É um momento delicado, pois o que se esperava era que a mãe estivesse plena, vivendo um momento de felicidade em família, mas no início as coisas podem não ser bem assim. A mãe pode sentir ansiedade, nervosismo, dificuldade em se concentrar, cansaço (com certeza), dificuldade para dormir, vontade de chorar sem motivo e fica preocupada o tempo todo com o bebê, mesmo sabendo que ele está bem. Atribui-se a causa principal aos hormônios. Durante a gravidez eles aparecem em dosagem maior e, depois que o bebê nasce, existe uma queda brusca e o corpo sofre com isso. Além disso, existe o grande passo que é ser mãe, o que pode assustar qualquer pessoa. Bate a insegurança, o medo de não dar conta. Não confundamos isso com falta de amor. A mãe ama seu bebê, mas é tudo muito novo. Mesmo que ela tenha se preparado para isso durante nove meses, não é nada perto do que ela pôde imaginar. Pode bater inclusive um leve arrependimento inicial, onde a mulher se pergunta se ter o bebê foi a coisa certa. São muitas coisas para uma pessoa só: o bebê que exige dedicação integral, a amamentação que desgasta o físico e o emocional, além dos palpiteiros de plantão, que já tratamos na semana passada. A mulher imagina que a maternagem será sempre assim, mas não é verdade. As coisas irão melhorar e entrar nos eixos. Se achar necessário, procure ajuda profissional, mas conte sempre com seu parceiro, com sua família e amigos. São eles que poderão te compreender e te ajudar nesse momento difícil. Com o tempo, o apoio e a ajuda necessária, a melancolia vai passando e a nova rotina acaba sendo entendida pelo corpo e mente. Vai passar, acredite!

Nesta data, no ano de 1843, foram emitidos os primeiros selos brasileiros. Chamados de olhode-boi por causa de suas semelhanças ao olho do animal, tinham os valores de 30, 60 e 90 réis. Na verdade, o selo postal brasileiro foi o primeiro a ser lançado no mundo. A novidade apareceu na Inglaterra em 1840, já que era necessário estabelecer um padrão de tarifas postais para o país.

Se queremos manter as coisas como estão, é preciso mudá-las. Giuseppe. Tomasi Lampedusa

Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo. Liang Tzu

Se queres vivem bem para ti, deve viver bem para os demais. Lúcio Anneo Sêneca

Datas na Semana Julho

28 Dia do Agricultor 28 Dia de Luta Contra as Hepatites Virais 31 Dia Mundial do Orgasmo

Agosto

01 Dia Nacional do Selo Postal Brasileiro 01 Dia do Cerealista 02 Dia Universal do Folclore 03 Dia do Tintureiro 03 Dia do Quadro de Engenheiros Militares

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

DESTAQUE

Empresas, escolas Municipal Amador e governo devem se de BD começará aliar pelas soluções no dia 4 de agosto Da esquerda para a direita: Maria Aparecida Carvalho (sub-secretária de Educação), Ywia Valadares (Una), prefeito Fernando Cabral, Fernanda Rabelo e Ewerson Moraes (Una)

ÍTALO COUTINHO

Ítalo Coutinho é engenheiro, MSc, PMP

Na última semana vimos estudantes do Centro Universitário UNA entregando mais de 50 pacotes de fraldas para creches municipais e instituições sociais em Bom Despacho. A UFLA, juntamente com a Escola Professor Wilson Lopes do Couto, promove dia 6 de agosto uma palestra sobre arranjos produtivos locais, feira de escambo e café solidário. Essas duas iniciativas

recentes mostram que é possível as instituições de ensino darem suporte e realizarem ações sociais. Para esta equação fechar é necessária uma aliança com as empresas locais. Projetos de pesquisa poderiam ser realizados mais intensamente com foco em problemas locais do município e de empresas na cidade. Iniciativas como núcleo jurídico, dia de campo e palestras instrutivas devem ser fomentadas para que isso funcione. O Governo Municipal, como grande interessado no bem-estar de todos, pode e deve ser o organizador desta aliança. A forma

como o município pode intervir é organizando as necessidades: numa ponta o que as instituições de ensino têm a oferecer e, na outra, quais os problemas que afetam empresas e cidadãos estão carentes de solução. Um exemplo seria a fomentação de startups e empresas de tecnologia para desenvolvimento de soluções tecnológicas. Essas soluções poderiam ser softwares ou hardwares capazes de resolver problemas para o pequeno produtor rural, para o marceneiro que produz móveis ou a artesã que expõe seus produtos na feira de sábado.

PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 35 VERTICAIS: 1 - Árvore, geralmente alta,tronco reto e folhas ovais; choupo. 2 - Deusa. 3 - Caminha; ir a algum lugar. 4 - Advérbio que exprime negação. 5 - Irmãs do pai ou da mãe em relação aos filhos destes. 6 - Bacanal. 7 Superfície terrestre ou aquática destinada a aterragem ou decolagem de aeronaves. 9 Ruminantes selvagens velozes, da família dos bovídeos encontrados na África e na Ásia. 10 - Que se agiu com razão; razoável. 12. Partículas de um líquido ou sólido em suspensão no ar em forma de gás (espanhol). 20 - Fruto da oliveira; azeitona. 21 Cachaça. 23 - Organização do Tratado Atlântico Norte (sigla). 24 - Entoações; tinidos. 26 Escola de Sargentos das Armas sigla). 27 - Rei de Hamate, pai de Jorão que levou saudações ao rei Davi.

FABIANO OLIVEIRA Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo

Vai começar o Campeonato Municipal de Futebol Amador nas categorias Aspirantes e Amador. Um campeonato à parte, muito acirrado pelos clássicos locais e com muita disposição para ganhar o titulo. Em 2017, nos Aspirantes os campeões foram o Operário - time do bairro Jardim América onde está concentrada boa parte da sua torcida águia de aço. Já no Amador o campeão foi o Famorine, que representa o bairro de Fátima - local que também concentra boa parte da sua torcida verde e branca. As inscrições de jogadores vão até 2 de

agosto na Liga Municipal. Dia 4 começa quente a competição. Os sete times inscritos estão montando boas equipes com jogadores de fora do município e daqui da Cidade Sorriso. Hoje, com muitos jovens voltando ao futebol - o que é motivo de alegria - vão se duelar no campeonato deste ano os times de Operário, Associação, Esplanada, Recreativo, Ipiranga, Cristalino e Famorine. Confira abaixo os jogos de Abertura e primeira rodada da compeição municipal. A abertura será no estádio Pedro Lino da Costa, dia 4 de agosto, a partir das 13h30, com o jogo dos Aspirantes. Às 15h30 Farmorine e Cristalino disputam o Amador adulto. No domingo, 5 de agosto, Esplanada e Associação jogam no estádio Chico Marques às

13h30, enquanto Ipiranga e Operário se enfrentam às 15h30 no Parque do Azulão, no Engenho do Ribeiro. ••••• Falando das bases, as equipes de Associação e Famorine vão disputar a Copa Gol de Placa de Pará de Minas. Associação joga na categoria 2005 e o Famorine nas categorias 2004, 2005 e 2006. As disputam começam dia 11 de agosto para nossos times. ••••• A escola Filho do Vento está disputando as finais da Dani Cup 2018 categoria 2008/2009. O time vai enfrentar as equipes Bola na Rede (sub10), Flamengo (sub12) e S. Itajobi (2004/ 2005).

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Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

Acibom formou 43 jovens do Programa Aprendiz A Acibom realizou quartafeira (25/7), em sua sede, a formatura de 43 jovens de Bom Despacho que concluiram o Programa Aprendiz. Todos receberam certificado de conclusão. O Programa Aprendiz promove a formação profissional de jovens entre 14 e 24 anos, dando a oportunidade de se capacitarem para atuar no mercado de trabalho. Criado pelo Governo Federal, ele tem como objetivo estimular as empresas desenvolver programas de aprendizagem para capacitar adolescentes e jovens que buscam seu primeiro emprego. O Aprendiz é composto de curso de aprendizagem gratuito em que o jovem receberá ensinamentos teórico (sala de aula) e prático (dentro da empresa contratante). O horário de trabalho do jovem aprendiz deve ser diferente do horário da escola, para que ele não deixe de estudar. O programa é inteiramente gratuito. Mais informações na Acibom pelo telefone 3522.5001 ou pelo e-mail aprendiz@cdlacibom.com.br

Programa é “oportunidade de ouro” para jovens

Pedro Adalberto: abrir portas

Para o administrador Pedro Adalberto da Costa, superintendente da Credibom, o Programa Aprendiz é “uma oportunidade de ouro para o jovem construir uma carreira no mercado de trabalho com base nos seus talentos e interesses profissionais”. Ele destacou que na

Credibom – uma das instituições que contratam menor aprendiz - há funcionários que começaram na instituição como aprendizes. “Agarraram a oportunidade, mostraram interesse, foram dedicados e hoje ocupam cargos importantes no quadro

funcional da Credibom. E ainda que o aprendiz não seja contratado, ele terá uma experiência importante que vai abrir portas no mercado de trabalho, porque essa experiência vale por muitos anos de estudo”. Pedro Adalberto diz que o primeiro passo a ser dado pelos jovens que

queiram ingressar no mercado de trabalho é procurar suas áreas de interesse, aquilo que ele realmente gosta de fazer e faz com prazer. “Aposte nos seus talentos, encare desafios, procure aprender sempre mais para desenvolver suas aptidões. O sucesso é consequência”.

O bom-despachense Bruno Carazza foi destaque na edição nº 2.591 da revista Veja, de 18 de julho último. Em reportagem especial de seis páginas, a revista destaca o livro Dinheiro, Eleições e Poder (Companhia das Letras, 2018), publicado há poucas semanas por Carazza. “Um livro estupendo, recheado de dados inéditos, explica por que o sistema político do Brasil foi feito sob medida para aproximar empresários corruptos e políticos igualmente corruptos”, diz a Veja na abertura da matéria, produzida por Edoardo Ghirotto. Bruno Carazza dos Santos nasceu e foi criado em Bom Despacho, onde estudou no Colégio Tiradentes. Economista e doutor em Direito, ele mora atualmente em Belo Horizonte e mantém uma coluna no blog “O Espírito das Leis”, do jornal Folha de S. Paulo. A matéria da Veja conta que, em 2012, Carazza “decidiu estudar as

Foto: Vinicius Doti

Livro de bom-despachense é destaque no Brasil

Bruno Carazza dos Santos (acima) e a capa do seu livro "Dinheiro, Eleições e Poder" (ao lado).

fundações do emaranhado de escândalos de corrupção registrados no Brasil nas últimas décadas. Para isso, mergulhou por seis anos num conjunto colossal de dados que (...) formam o mais completo inventário das causas e consequências da roubalheira generalizada que tomou conta do país”. Ainda segundo a Veja, o trabalho de Carazza disseca um “enredo assustador que há décadas se desenrola silenciosamente nos subterrâneos da República” e “lança, pela primeira vez, uma luz meridiana sobre esses porões”. Um dos principais focos do livro é a relação promíscua entre empresários e políticos corruptos para se enriquecerem à custa do dinheiro público. Na matéria, Veja apresenta algumas das revelações mais impactantes da obra de Carazza. Uma delas é que “não mais do que 33 pessoas e 450 empresas foram responsáveis por três quartos do total de

recursos arrecadados para caso me estimulou a financiar todas as pesquisar como e por que campanhas de todos os alguns agentes cargos em disputa no país econômicos conseguem em 2014”. privilégios e acesso Bruno contou à Veja que diferenciado aos agentes iniciou suas investigações políticos”. quando trabalhava na Neste final de semana, a Secretaria de Política jornalista Maria Cristina Econômica do Ministério Fernandes, que tem coluna da Fazenda. “Em meio à quinzenal no Valor discussão da Lei de Econômico – maior jornal Falências, vi duas cabeças de economia do Brasil – é coroadas de partidos voltada para o livro de antagônicos – PT e PSDB Carazza. – falando sobre a Na Veja, a matéria comnecessidade de enviar o pleta sobre o livro de Bruprojeto a um lobista de um no Carazza está disponível poderoso grupo de para assinantes no site comunicação (...). Esse www.veja.com.br. Veja: elogios e destaque nacional para o livro do bom-despachense Bruno Carazza

Bom Despacho (MG), 29 Julho a 4 Agosto 2018

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