Jornal de Negócios / Bom Despacho-MG

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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

DESTAQUE

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Ano XXX - Nº 1.528 • Fundado em 12/05/1989

Auxiliadora Guerra: a maior das mestras (Página 12)

Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

Aterro Sanitário começa a funcionar até início de 2019

Emoção!

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Fábio Batistuta de Mesquita coordenou a equipe médica que fez a primeira cirurgia de criança dentro do útero em Minas Gerais. Na entrevista ao JN, ele fala da emoção de tocar uma criança antes dela nascer. (Página 5)


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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

Continuação da página 1

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DESTAQUE

Polícia prendeu três homens que davam tiros perto de creche

(IBOM) Três homens foram presos pelo Tático Móvel da Polícia Militar, no bairro Esplanada, por disparar arma de fogo em via pública, dia 13/8. Com os autores a Polícia apreendeu uma garrucha calibre 22, duas munições e uma espingarda de fabricação caseira capaz de disparar munição calibre 12. A ocorrência teve início quando a PM recebeu denúncia de que havia pessoas dando tiros atrás de uma creche situada no bairro Esplanada. Ao chegarem no local os militares foram informados que os suspeitos fugiram para o matagal nos fundos do

bairro assim que perceberam a presença das viaturas. Diante da situação, os policiais iniciaram intenso rastreamento para encontrar os suspeitos. Por mais de 4 horas os policiais fizeram buscas no local até chegar aos responsáveis, que tinham se escondido numa casa da rua Major Helen de Oliveira, no Esplanada. Depois de serem encontrados e presos, os autores contaram que as armas estavam escondidas num matagal próximo. Elas foram recuperadas e apreendidas pelos militares. Os três presos foram levados para a Delegacia de Polícia.

Sesc traz oficina de ilustração para idosos

Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

Polícia identificou e multou responsáveis por fogo no lixão Dois responsáveis por colocar fogo no lixão na última semana foram identificados e multados em mais de R$ 14 mil pela Polícia Militar de Meio Ambiente. A dupla foi fotografada por uma testemunha que estava no local. Eles serão processados e podem ser condenados por crime ambiental. A Prefeitura infor-mou que vai cobrar dos responsáveis na Justiça os gastos do município para combater o incêndio – estimados em R$ 50 mil. No site do Jornal de Negócios, junto com esta matéria você encontra um vídeo do combate ao incêndio no lixão. Acesse www.IBOM.com.br. Incêndio criminoso Segundo a Prefeitura, o problema começou no sábado (11/8), quando “duas pessoas iniciaram um incêndio criminoso” no local. Ainda de acordo com a administração municipal, testemunha denunciou que um caminhão descarregou montanhas de papel no lixão. Depois, duas pessoas que estavam no veículo jogaram um galão de gasolina no

e papéis para recortar. A oficina será orientada por Maurizio Manzo, designer gráfico, ilustrador e professor que já trabalhou até na Itália. Interessados devem se inscrever pessoalmente no Sesc, de 20 a 25 de agosto, levando Identidade, CPF e comprovante de endereço. Há 20 vagas disponíveis. Mais informações pelo 3521.9480.

dos esforços dos bombeiros e servidores que trabalharam até por volta da meia-noite, não houve como apagar as labaredas”, diz a Prefeitura.

material e atearam fogo. A testemunha que estava no local teria pedido à dupla para que não pusesse fogo, mas “os autores debocharam do pedido e jogaram o fósforo”, informa a Prefeitura. O fogo logo se alastrou alimentado por plásticos, borrachas, madeiras e gás metano gerado pela decomposição do lixo. Os

Bombeiros foram acionados e, junto com mais de 20 servidores municipais apoiados por máquinas e caminhões, trabalharam durante horas para controlar o incêndio. Mesmo assim, na noite da terça-feira (14), o clima seco e o vento reavivaram o fogo, complicando ainda mais a situação. “Apesar

Situação de emergência Na quarta-feira (15) o prefeito Fernando Cabral decretou situação de emergência no município para combater o fogo. Segundo Cabral, a medida foi necessária porque o incêndio estava liberando fumaça tóxica e prejudicando a população. Declarada a situação de emergência, a Prefeitura pode contratar em caráter de urgência, sem licitação e “respeitados os preços médios de mercado”, todos os recursos necessários para resolver o problema. No caso, caminhões para transportar terra, caminhões-pipa, máquinas e outros serviços necessários para eliminar os focos de incêndio. Na quinta-feira, 16/8, o fogo foi controlado e já não oferecia risco às pessoas e ao meio ambiente.

Aterro Sanitário começa a funcionar até início de 2019 O lixão de Bom Despacho será substituído por um Aterro Sanitário que está sendo construído pela iniciativa privada na estrada do Capivari, a cerca de 2 km da BR 262. O requerimento de licença ambiental para o empreendimento foi publicado na edição Nº 1.522 do Jornal de Negócios, de 8/7/2018. Segundo o prefeito Fernando Cabral, a Prefeitura já aprovou o empreendimento, que está

O Sesc abre nesta segunda-feira, 20/8, as inscrições para a Oficina de Ilustração voltada a pessoas com 60 anos ou mais. A oficina será realizada dia 27 de agosto, a partir de 8h. Nela, os participantes poderão conhecer e aprimorar técnicas de desenho e ilustração. A participação é gratuita e o Sesc vai fornecer tintas, lápis de cor, novelos de lã

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sendo implantado pela MZB Participações. “A previsão é que o Aterro Sanitário comece a funcionar até o início de 2019, livrando Bom Despacho deste problema que há mais de 50 anos prejudica o meio ambiente e os moradores da cidade”, destacou Cabral. Enquanto o Aterro Sanitário não fica pronto, a Prefeitura mantém um trator trabalhando todos os dias no lixão – que

oficialmente é chamado de aterro controlado. Sua função é aterrar o lixo para evitar que ele se espalhe e pegue fogo. “Mesmo assim, ainda somos vítimas de pessoas sem consciência, verdadeiros criminosos, que invadem o local, descarregam o lixo e ateiam fogo, prejudicando toda a população”, concluiu o prefeito.Enquanto o Aterro Sanitário não fica pronto, a Prefeitura

mantém um trator trabalhando todos os dias no lixão – que oficialmente é chamado de aterro controlado. Sua função é aterrar o lixo para evitar que ele se espalhe e pegue fogo. “Mesmo assim, ainda somos vítimas de pessoas sem consciência, verdadeiros criminosos, que invadem o local, descarregam o lixo e ateiam fogo, prejudicando toda a população”, concluiu o prefeito.

Neste sábado tem vacinação contra sarampo Sábado, 18/8, é o Dia D da vacinação contra sarampo e paralisia. Neste dia todos os postos de saúde de Bom Despacho ficarão abertos de 8 às 17 horas para aplicar a vacina. Devem ser imunizadas

todas as crianças com idade entre 1 e 5 anos. Mesmo as que já receberam a vacina antes devem ser imunizadas novamente. É que nesta fase da vida as crianças são mais suscetíveis a complicações de ambas

as doenças. Ao levar a criança na unidade de saúde é importante ter em mãos a caderneta de vacinação, para que os técnicos confiram e atualizem os registros da criança.


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Ignorância e tabus vão contra a saúde dos jovens DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora

Na terça-feira, 14/8, contamos com a presença do médico Flávio Henrique de Souza Ribeiro - que trabalha no PSF Fátima e dos estudantes de medicina da UFMG Túlio e Tiago - para conversarem com os alunos do Tipura sobre o tema "Aumento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's) entre os Jovens Brasileiros". Em pleno século XXI, no Brasil e no mundo, afirmou o médico, as DST's avançam de forma preocupante entre os jovens, apesar das informações e campanhas realizadas pelo governo. Dados do Ministério da Saúde, em 2016, apontaram que 827 mil brasileiros estão infectados pelo vírus da AIDS e aproximadamente 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não o sabem. "Na última década, o índice de contágio por doenças sexualmente transmissíveis, tais como sífilis, gonorreia, herpes genital e HPV mais que dobrou entre jovens de 15 a 19 anos, passando de 2,8 casos por 100 mil habitantes para 5,8 casos. Também aumentou na faixa etária entre 20 a 24 anos, chegando a 21,8 casos a cada 100 mil habitantes." Apesar desta realidade preocupante, apenas 56,6% dos jovens brasileiros usam camisinha quando têm relações sexuais. Os motivos? Justificativas como "confio no meu namorado, marido ou parceiro"; "minha namorada me

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ama, só transa comigo"; "nunca vi ninguém que tenha Aids ou outras dessas doenças que você falou"; "o que os homens vão dizer de uma mulher que anda com camisinha na bolsa?"; "se eu pedir para ele usar a camisinha ele vai pensar que eu estou traindo ele ou que estou desconfiando dele". Flávio, Túlio e Tiago também confirmaram em sua experiência profissional frases muito parecidas com estas que reproduzo aqui. O que a minha experiência profissional e de vida indicam sobre a questão da sexualidade e a juventude? No diálogo entre pais e filhos a presença do preconceito e do medo ainda se mostra bastante evidente. Já o incentivo à responsabilidade sobre o conhecimento do seu corpo, seu desejo e o respeito que se deve ter consigo mesmo e o outro com quem vai se

relacionar num encontro eventual ou numa relação estável é menos discutido entre eles. Se o jovem deve ou não ter experiências sexuais na juventude? Quando devem começar? Como lidar com uma gravidez aos 10, 12, 14, 17 anos? Os jovens sabem usar preservativos e anticoncepcionais? Quem deve ensiná-los? A escola, os pais, os médicos? Quem está disposto a ouvir os jovens falarem sobre identidade, gênero e violência sexual entre eles? E o que eles pensam sobre a saúde deles? Quantos jovens enfrentam silenciosamente o bullyng e a depressão provocados pela discriminação ao seu modo de expressar sua identidade e sexualidade? E quando são infectados pelas DST's? Na maioria dos depoimentos, os jovens afirmam buscar

respostas para as perguntas acima com outros jovens, um primo, uma amiga e quase nunca numa conversa com seus pais. Se há no Brasil um candidato à presidência que faz apologia ao estupro, a tortura e à liberação de armas e que por causa disto tem gente disposta a votar nele, numa negação clara e preconceituosa contra os princípios e os avanços que produzimos em relação à civilidade humana, imagino o rebuliço e a reação contrária dele e de muitos caso haja um candidato ou candidata que incentive campanhas publicitárias que reforcem a prevenção de DST's, inclusive com distribuição gratuita de camisinhas nas escolas e em festas populares, como é o caso do carnaval brasileiro. No final das contas reflito: a nossa ignorância e os tabus relacionados à sexualidade é que estão contaminando a saúde dos nossos jovens!

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Feminicídio: falha da sociedade LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.

A crença de que a mulher é o sexo frágil é apenas mais uma expressão machista contrária à realidade do que é ser mulher. Ser mulher é fazer de um tudo, suportar muita coisa e não reclamar de quase nada. As mulheres são mães, donas de casa, motoristas, engenheiras, professoras, jogadoras de futebol. Elas são belas, recatadas ou não, do lar ou do trabalho. Elas são o que elas quiserem ser. Mas elas também são vítimas de crimes pelo simples fato de serem mulheres. Elas sofrem diversos tipos de violência de gênero, como a violência psicológica, moral, física, sexual, econômica e doméstica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa o 5º lugar no mundo no ranking de violência contra a mulher. Essa situação é antiga

e também atual. E por isso é fundamental nosso debate e atenção para com as mulheres. Nesse mês, a Lei Maria da Penha celebra 12 anos de vigência. E desde o ano passado temos a campanha Agosto Lilás, que defende os direitos das mulheres em situação de violência. Chega de omissão e silêncio. É papel de toda a sociedade defender a mulher e combater essa situação de violência. Feminicídio é um crime de discriminação, que coloca a mulher em lugar de inferioridade. É herança do machismo e patriarcado que ainda são tão presentes em nossa sociedade. Desde 2015, a Lei do Feminicídio considera o crime contra a mulher por sua condição de ser mulher como um crime qualificado, hediondo. Em um homicídio simples, a pena é de 6 a 12 anos, já no crime hediondo, a pena é entre 12 e 30 anos. E a pena por feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto; contra

pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com deficiência; na presença de filhos ou pais da vítima. A morte da advogada Tatiane Spitzner, que foi agredida, estrangulada e jogada do 4º andar pelo marido na madrugada do dia 22 julho chocou o Brasil. Assim como Tatiane, cerca de 13 mulheres são assassinadas em nosso país por dia. Muitos desses crimes são tratados como crimes passionais, ou seja, cometidos por paixão. Não vamos normalizar essa situação que se arrasta há tantos anos e usar essa desculpa para diminuir a pena ou até absolver o réu. O marido de Tatiane em seu depoimento

dizia amá-la, mas as imagens contradizem esse amor. Bater, agredir, violentar não é sinônimo de amor. Pelo menos 1/3 dos casos de feminicídio são praticados por parceiros das vítimas. E por isso, a frase que ganhou a mídia e fortaleceu a campanha desse mês, Agosto Lilás, é que "Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim!". Tatiane gritou e pediu socorro. Os vizinhos ouviram, mas escolheram não interferir na briga do casal. Quantas mortes podem ser evitadas se a voz que grita for socorrida e atendida pela sociedade? Vamos continuar lutando como garotas, lutando para que nossa voz não seja mais silenciada e lutando para o fim desses crimes. Vamos intrometer sim, vamos nos unir e vamos denunciar! Ligue 180 para denunciar uma agressão, uma suspeita ou pedir uma orientação, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência é um serviço gratuito, confidencial e que funciona 24 horas por dia.

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Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa


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Fábio: tocar uma criança antes dela nascer foi uma das maiores emoções Fábio Batistuta de Mesquita coordenou a equipe médica que fez a primeira cirurgia de uma criança dentro do útero em Minas Gerais Nascido em Uberaba em 1973, o médico Fábio Batistuta de Mesquita é bom-despachense de coração. Na semana anterior, seu nome ganhou destaque na mídia da capital mineira com o nascimento de Pérola, a primeira criança que foi submetida a uma cirurgia ainda dentro do útero da mãe em Minas Gerais. Pérola tinha uma doença grave chamada mielomeningocele, em que os ossos da coluna não se desenvolvem como deveriam durante a gestação, deixando graves sequelas na criança após seu nascimento. Fábio foi o coordenador da equipe médica que retirou o útero da mãe com o bebê dentro e, por uma pequena abertura, fez a cirurgia reparadora no feto. Na última semana Pérola nasceu saudável e curada do problema. Filho do casal de médicos José Cardoso de Mesquita e Geralda Batistuta de Mesquita, Fábio foi criado em Bom Despacho. Seguindo a carreira dos pais, formou-se pela Faculdade de Medicina de Barbacena em 1997. Depois especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia, Ultrassonografia e Medicina Fetal. Esta última, feita em Londres. Desde 2015 participa da Rede Gestar de Medicina Fetal, em São Paulo, liderada pelo professor Fábio Peralta. Fábio Batistuta é casado com Priscilla De Filippo e tem 3 filhos: Victor (13), Isadora (10) e Valentina (10). Veja a seguir a entrevista exclusiva dada por ele ao editor Alexandre Borges.

gicas de rotina devido ao caráter de urgência que algumas gestantes e bebês me são encaminhados. Hoje faço ultrassom e tratamento fetal de bebês que me são encaminhados de todas as regiões do estado e até mesmo de fora de Minas Gerais. Em Belo Horizonte tenho uma clínica, Fetali, localizada no Hospital Vila da Serra. Lá temos uma equipe de ultrassonografistas especializados em Gestação de Alto Risco e Medicina fetal. Trabalhamos em parceria com o hospital e com a equipe de alto risco obstétrico. Neste ano começamos a realizar algumas cirurgias fetais no hospital.

O médico Fábio Batistuta de Mesquita: minha missão neste mundo é servir

Fábio Batistuta fazendo cirurgia com a equipe do professor Fábio Peralta

Qual é sua área de atuação? Atuo com Medicina Fetal, diagnosticando e tratando doenças no bebê antes de nascer. Ela tem como base de atuação a Ultrassonografia. A cirurgia fetal intra-útero de mielomeningocele foi reconhecida pela Medicina em 2015. Por quê optou por trabalhar nesta área? A cirurgia fetal intra-útero é um ramo de atuação da Medicina Fetal. Ela surgiu na década de 1950 mas evoluiu e tornou-se uma realidade na clínica do dia a dia nos anos 2000. A cirurgia para a correção de Mielomeningocele intra-utero existe como tratamento experimental desde antes de 1998. Só em 2011 é que tornou-se o tratamento de escolha para os bebês portadores dessa doença grave. Em 2013, o grupo com quem trabalho em São Paulo, que é referência em Cirurgia Fetal no mundo, desenvolveu uma nova técnica cirúrgica que diminui o risco para a mãe e o bebê e melhora os resultados no desenvolvimento neurológico da criança. Eu tive a oportunidade de assistir a técnica ser criada e participar dessa história. Depois de

quase 18 anos de formado em Medicina, pude sentir uma das maiores emoções da minha vida ao ver e interferir no curso de vida de um bebê ainda dentro do útero. Confesso que chorei de emoção na primeira cirurgia fetal que entrei. Estava auxiliando um dos maiores cirurgiões do mundo, dentro de um dos melhores blocos cirúrgicos do mundo e tocando uma criança antes de nascer. Aquilo para mim foi surreal... naquele exato momento falei para mim mesmo: “É isso que quero fazer.” A mielomeningocele atinge muitos nascituros? Sim. É uma doença muito prevalente e pode atingir 1 bebê a cada mil nascidos vivos. No Brasil nascem cerca de 3.000 crianças por ano, portadores dessa doença. Antes dessa técnica, o que era feito para minimizar as sequelas da doença? Antes da cirurgia intra-útero o bebê era submetido a uma cirurgia logo após seu nascimento. Isso trazia muitas complicações para o bebê. Essas crianças tinham mais riscos de hidrocefalia

e precisavam de cuidados cirúrgicos, fisioterapia, terapia ocupacional para o resto da vida. Como é sua vida profissional atualmente? Sem que eu planejasse, minha vida profissional mudou bastante. Atuo basicamente com a realização de Ultrassom ginecoobstétrico e presto consultoria em Medicina Fetal. Com o fechamento do Hospital Dr. Miguel, em 2014, que coincidiu com o fato de estar me especializando e atuando na cirurgia fetal em São Paulo e Belo Horizonte, ficou inviável o atendimento a gestantes no prénatal e a assistência aos partos. A obstetrícia é uma especialidade que exige dedicação exclusiva, uma boa equipe e suporte institucional constante para que seja realizada de maneira adequada e com menos possibilidade de complicações. Com o fato de ter me especializado muito, acabei ficando como referência regional para suporte diagnóstico e tratamento de bebês com problemas diversos. Isso fez com que tivesse de abandonar aos poucos o atendimento de consultas ginecoló-

Em BH você trabalha apenas no Vila da Serra? Inicialmente sim, mas tenho outros dois projetos em andamento. Um deles para iniciar o atendimento em Cirurgia Fetal pela rede pública, operando através do SUS os fetos que necessitarem. Qual é o sentimento de coordenar esta cirurgia inédita no Estado, tida como um marco da Medicina em Minas Gerais? É um sentimento de realização pessoal e profissional muito grande, sensação íntima de que todo esforço vale a pena quando se quer o bem e quando nos dedicamos àquilo que nos completa. É também uma sensação de muita responsabilidade. Enxergo nesse fato um degrau de uma subida muito longa, trabalhosa e demorada, a qual não tenho pressa nem ansiedade para trilhar. Já me sinto plenamente realizado por tudo que vivi até o momento. Faço o que faço porque me dá um prazer danado! Você mesmo realizou o parto da criança? O que sentiu quando ela nasceu curada? Quem fez o parto da Pérola – que é o nome da criança - foi Luiz Guilherme Neves, o obstetra que compõe minha equipe e que trabalha no Grupo de Alto risco do Hospital Vila da Serra, Ipsemg e Santa Casa de BH. Eu entrei como auxiliar na cesariana pois não queria perder a oportunidade de estar presente no nascimento da primeira criança operada por nossa equipe dentro do útero. Eu fiquei extremamente emocionado! Não se tem outra oportunidade como essa na vida. Acolher nos braços o bebê tão esperado e desejado pelos pais, que passou por uma batalha tremenda para sobreviver e que pôde dar o primeiro suspiro e o primeiro choro nas suas mãos. Sou um ser humano privilegiado por poder testemunhar presencialmente tudo isso. Essa sensação alimenta meu espírito, me enche de esperança. O “Deus

lhe pague” que recebo serve como uma lanterna que me aponta na escuridão qual caminho seguir. Segundo publicou o jornal Estado de Minas, o Hospital Vila da Serra vai instalar um centro de cirurgia fetal em Nova Lima. Você participará deste projeto? Sim. Sou o responsável por fazer esse projeto seguir adiante, mas nossa equipe é composta por diversos profissionais que têm me ajudado muito. Você ainda atende em Bom Despacho? Sim. Atendo de quarta a sextafeira em horário comercial, no mesmo consultório que sempre atendi, dentro do antigo Hospital Dr. Miguel, na Praça da Matriz, onde atualmente funcionam três unidades de PSF. E sua família continua residindo em Bom Despacho? Sim. Não quero abrir mão da comodidade e segurança de morar no interior e Priscilla, minha esposa, realiza um excelente trabalho na oftalmologia. Quais seus planos para o futuro? BD faz parte deles? Não tenho planos específicos. Naturalmente pretendo tornar o trabalho que comecei numa realidade acessível a todos os pacientes que necessitarem, dentro do melhor padrão médico possível. Pretendo continuar indo a São Paulo regularmente para intercâmbio e atualização continuada. E quero otimizar os trabalhos da minha clínica em BH. Estou construindo uma nova clínica em Bom Despacho juntamente com minha esposa, onde pretendo ampliar o atendimento em Medicina Fetal e Ginecologia & Obstetrícia voltados para toda a região. Seus pais, Dr. Mesquita e Dra. Geralda, deixaram um grande legado pessoal e profissional para a comunidade. Este exemplo inspira sua atuação? Inspira profundamente. Adoro escutar as estórias de como fora o início deles na medicina. As dificuldades que tiveram, as ações heroicas, o carinho que receberam. O carinho que meu pai recebe até hoje daqueles que auxiliaram, o vanguardismo no uso de algumas técnicas. Isso numa época de poucos recursos, pouca infraestrutura, de isolamento geográfico e com dificuldades de comunicação. Vi no brilho dos olhos dos meus pais que a vida que tiveram na Medicina valeu a pena. Assim como eles, também sinto que a minha missão neste mundo é servir.


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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

DESTAQUE

Prefeitos protestam contra confisco FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

Alguns dinheiros dos municípios passam pelas mãos do governo estadual. É o caso do FUNDEB e das cotas do ICMS e IPVA. Uma parcela do fundo e dos impostos pertence aos municípios. O Estado recebe e tem 5 dias para entregar às administrações municipais. No entanto, desde agosto do ano passado, o governo vem se apropriando deste dinheiro. Ele recebe mas não repassa. Com isto, as prefeituras estão enfrentando dificuldades crescentes. Coletivamente, o dinheiro confiscado já soma R$ 8,1 bilhões. Só a Bom Despacho o Estado já deve R$ 12 milhões (valor calculado no dia 17 de agosto). Desde total, cerca de R$ 2 milhões são exclusivos para a Educação. É dinheiro do FUNDEB que a prefeitura usa principalmente para pagar professores. Outros R$ 10 milhões são dinheiro exclusivo da saúde. O resto vai para ação social e demais áreas de governo. Em junho deste ano muitas prefeituras começaram a cortar salários dos professores, reduzir a merenda escolar e diminuir os serviços médicos. Somente as prefeituras muito bem administradas chegaram até agosto sem cortes. Mas, agora, mesmo estas já estão raspando o fundo do tacho. Se o problema não for resolvido rapidamente, os mineiros assistirão a um grande desastre que será a quase completa paralisa-ção dos serviços públicos municipais. Os estudantes ficarão sem

Dia 21 os prefeitos mineiros vão se reunir na Cidade Administrativa e marchar até o Palácio da Liberdade. A manifestação é um protesto contra o Governo de Minas que confiscou ilegalmente R$ 8,1 bilhões dos municípios. Sem este dinheiro, os prefeitos não têm como continuar pagando o salário do magistério e dos servidores em geral. Também não têm como manter funcionando as unidades de saúde e os demais serviços prestados pelas prefeituras. Se o governo mineiro não suspender o confisco imediatamente e não pagar o que deve, o caos se instalará de forma generalizada em Minas. Será um final de ano difícil para a população e para os governantes.

Da esquerda para a direita estão Álvaro Dias, Cabo Daciolo, Geraldo Alckmin e Marina Silva (em cima), Jair Bolsonaro, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles e Ciro Gomes (embaixo).

merenda e os professores ficarão sem salário. Os pacientes deixarão de receber medicamentos, as cirurgias e os exames serão

suspensos, e até as consultas médicas serão cortadas. Na prática, todos os serviços públicos serão afetados. Em Bom Despacho, por exemplo,

Incêndio Criminoso Queima o Aterro Controlado em BD Sábado passado (11/8), duas pessoas colocaram fogo no aterro controlado de Bom Despacho. Entraram no aterro sem autorização da prefeitura, despejaram no chão um caminhão de papel, jogaram gasolina e atearam fogo com um palito de fósforo. As consequências foram dramáticas. Os custos, enormes. Aterros controlados e aterros sanitários produzem metano, um gás altamente inflamável. Tão inflamável que pode ser usado para substituir o gás de cozinha e a gasolina dos motores. Além disto, eles normalmente têm plásticos, borrachas, madeira e outros materiais orgânicos que pegam fogo facilmente. Por causa disto é fácil perceber o perigo que há em molhar papel com gasolina num lugar destes e riscar um fósforo. O desastre é inevitável. Mas foi o

que as duas pessoas fizeram, apesar de alertadas para não fazerem. Preferiram assumir o risco de provocar o desastre que de fato provocaram. O controle do fogo consumiu uma semana de trabalho de mais de 20 servidores, 14 caminhões, pás carregadeiras, retroescavadeiras e tratores. Além da ajuda do Corpo de Bombeiros. O custo total em dinheiro ainda não foi levantado, mas deverá ultrapassar os R$ 50 mil. Isto, sem contar as enormes preocupações com o risco de alastramento e o grande desconforto que a fumaça trouxe para moradores de vários bairros. Mas as preocupações e cuidados ainda não terminaram. Ao longo deste final de semana alguns servidores ainda continuarão monitorando pontos que representam perigo e jogando terra onde o fogo possa ressurgir.

desde fevereiro a prefeitura já vem tirando dinheiro de outras áreas para não deixar faltar para a educação. Os R$ 2 milhões usados para pagar professores

foi retirado da infraestrutura e outros serviços que também são importantes para a população. A mesma coisa acontece com a Saúde, uma área que já problemática mesmo sem o confisco. A Secretaria de Saúde está em campanha para acabar totalmente com as filas de cirurgia. Para isto, ela precisa de R$ 1,5 milhão até dezembro desde ano. Quando se compara este número com os R$ 8 milhões que o Governo de Minas confiscou, é fácil ver o tamanho do estrago que está sendo provocado. Bom Despacho participará do protesto Na defesa dos interesses de nossa cidade, Bom Despacho estará representada em Belo Horizonte no protesto dos prefeitos. Mas isto não basta. É preciso que os cidadãos tenham conhecimento do que está acontecendo. Autoridades, professores, servidores, pacientes, pais de alunos, empresários, trabalhadores – todos precisam saber desta covardia que está vitimando a todos. Por enquanto as prefeituras estão decretando ponto facultativo no dia 21. O objetivo é chamar a atenção de todos para a situação de penúria que o Governo de Minas está impondo à Prefeitura e às Santas Casas. Isto equivale a dizer, aos cidadãos de Bom Despacho. O decreto nº 8.002, de 17.08.2018 (http://bit.ly/ DOMe1273) detalha os motivos da paralisação e os valores devidos pelo Estado. O dia 21 de agosto será registrado como o dia da Defesa dos direitos à Educação e à Saúde, e do respeito aos princípios federativos e republicanos.

Coleta Seletiva é Remédio para o Lixo Desde 2013 a prefeitura vem mantendo o aterro controlado sob vigilância contínua. Todos os dias um trator de esteira recobre o lixo com terra. Isto evita que o material voe, que junte urubus e que haja incêndio. Infelizmente, o resultado é imperfeito, pois dia e noite pessoas continuam lançando lixo sem autorização da prefeitura. Para lá vão podas de árvore, animais mortos, restos de móveis e tudo mais que se possa imaginar. Tudo material que pega fogo facilmente. A prefeitura cercou a área com cerca de 7 fios de arame. Mas nem isto resolveu o problema, pois a cerca foi cortada e derrubada. E mesmo onde a cerca resistiu, pessoas continuam jogando lixo no próprio acostamento da rodovia ao lado do aterro, por sobre a cerca. Agora a prefeitura está licenciando um aterro sanitário. A expectativa é que comece a operar no início do ano que vem. No entanto, para que funcione bem e para que tenha custo suportável para o cidadão, é preciso que todos contribuam com a separação do lixo em seco e molhado. Além disto, é necessário que o lixo só seja colocado para coleta nos dias indicados: lixo seco nas segundas, quartas e sextas; lixo molhado nas terças e quintas. Sem esta colaboração do cidadão o aterro sanitário não funcionará e resolverá o problema. Não existe solução para o problema do lixo sem colaboração efetiva de todos os cidadãos e cidadãs.


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00

Relatório da Administração Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2018 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2018 o SICOOB CREDIBOM completa 33 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No 1º semestre de 2018, o SICOOB CREDIBOM obteve um resultado de R$ 2.029.268,25 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 3,93%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 165.040.609,95. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 142.943.681,79. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Cart. Rural ..... R$ 24.048.291,09 1 6 , 8 2 % Cart. Comerc. R$118.895.390,70 8 3 , 1 8 % Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2018 o percentual de 18,30% da carteira, no montante de R$ 26.151.846,14. 4. Captação As captações, no total de R$

228.845.353,74, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 8,15%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Dep. à Vista R$ 48.941.607,68 . 21,39% Dep. Prazo . R$ 179.903.746,06 . 78,61% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2018 o percentual de 19,45% da captação, no montante de R$ 44.503.277,10. 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIBOM era de R$ 47.635.843,12. O quadro de associados era composto por 12.708 cooperados, havendo um acréscimo de 13,05% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas préestabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O SICOOB CREDIBOM adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 85,17% nos níveis de "A" a "C".

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais,

Balanços Patrimoniais em 30.06.2018 e 30.06.2017 (Valores expressos reais – R$)

A T I V O 30/06/2018 30/06/2017 Circulante Nota 249.864.411,76 222.969.522,36 Disponibilidades ............................................................................................... 2.743.818,78 .................. 1.807.518,39 Relações Interfinanceiras .............................................................. 5 ............... 165.058.415,78 .............. 133.762.170,22 Correspondentes ....................................................................................................... 17.805,83 ........................ 13.612,66 Centralização Financeira - Cooperativas ..................................................... 165.040.609,95 .............. 133.748.557,56 Operações de Crédito ..................................................................... 6 .................. 80.173.012,07 ................. 85.474.713,09 Operações de Crédito ........................................................................................ 93.591.766,55 ................. 92.326.767,85 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ........................................................ (13.418.754,48) (6.852.054,76) Outros Créditos ............................................................................... 7 ................... 1.152.065,22 .................. 1.695.463,97 Créditos por Avais e Fianças Honrados ............................................................... 153.397,68 ...................... 258.048,96 Rendas a Receber ................................................................................................... 867.737,49 .................. 1.113.143,38 Diversos .................................................................................................................... 223.517,72 ...................... 533.055,61 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) ................................ (92.587,67) .................. (208.783,98) Outros Valores e Bens .................................................................... 8 ....................... 737.099,91 ...................... 229.656,69 Outros Valores e Bens ............................................................................................ 586.323,97 ...................... 110.175,93 Despesas Antecipadas ........................................................................................... 150.775,94 ...................... 119.480,76 Realizável a Longo Prazo .......................................................................................... 53.295.495,83 ................. 46.429.126,73 Operações de Crédito ..................................................................... 6 .................. 49.351.915,24 ................. 42.744.972,91 Operações de Crédito ........................................................................................ 49.351.915,24 ................. 42.744.972,91 Outros Créditos ............................................................................... 7 ................... 3.943.580,59 .................. 3.684.153,82 Diversos ................................................................................................................ 3.943.580,59 .................. 3.684.153,82 Permanente ................................................................................................................... 19.632.949,92 ................. 16.253.844,46 Investimentos ........................................................................................ 9 ................... 6.688.312,06 .................. 5.816.308,22 Participações em Cooperativas ......................................................................... 6.562.788,06 .................. 5.690.784,22 Outros Investimentos ............................................................................................... 125.524,00 ...................... 125.524,00 Imobilizado em Uso ............................................................................ 10 .................. 12.944.637,86 ................. 10.437.536,24 Imóveis de Uso ..................................................................................................... 1.223.923,83 .................. 1.223.923,83 Outras Imobilizações de Uso ............................................................................ 14.005.202,28 ................. 11.189.825,67 (Depreciações Acumuladas) ........................................................................... (2.284.488,25) ............... (1.976.213,26) Ativos Intangíveis ...................................................................................................................... - .......................... 4.436,55 (Amortização Acumulada) ....................................................................................................... - ...................... (4.436,55) TOTAL DO ATIVO ...................................................................................................... 322.792.857,51 .............. 285.652.493,55 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. P A S S I V O 30/06/2018 30/06/2017 Circulante Nota 262.869.809,93 221.030.470,63 Depósitos .......................................................................................... 11 .............. 228.845.353,74 ............... 211.606.623,27 Depósitos à Vista ............................................................................................. 48.941.607,68 ................. 40.277.536,84 Depósitos a Prazo ......................................................................................... 179.903.746,06 ............... 171.329.086,43 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ..................................... 12 ................. 11.892.924,99 ........................................ Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares ......................................... 11.892.924,99 ........................................ Relações Interfinanceiras .............................................................. 13 ................. 18.002.960,83 ................... 4.611.383,52 Repasses Interfinanceiros .............................................................................. 18.002.960,83 ................... 4.611.383,52 Relações Interdependências ......................................................... 14 ...................... 221.122,30 ...................... 114.396,96 Recursos em Trânsito de Terceiros ................................................................... 221.122,30 ...................... 114.396,96 Outras Obrigações ................................................................................................. 3.907.448,07 ................... 4.698.066,88 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ....................................... 278.825,65 ...................... 285.279,70 Sociais e Estatutárias ............................................................... 15.1 ...................... 715.867,98 ................... 1.483.442,75 Fiscais e Previdenciárias ......................................................... 15.2 ...................... 496.716,40 ...................... 452.313,21 Diversas ..................................................................................... 15.3 .................. 2.416.038,04 ................... 2.477.031,22 Exigível a Longo Prazo ............................................................................................... Relações Interfinanceiras .............................................................. 13 .................. Repasses Interfinanceiros ............................................................................... Outras Obrigações .......................................................................... 15 .................. Diversas ................................................................................................................

8.326.590,58 ................. 17.818.142,06 4.375.312,99 ................. 14.126.713,61 4.375.312,99 ................. 14.126.713,61 3.951.277,59 ................... 3.691.428,45 3.951.277,59 ................... 3.691.428,45

Patrimônio Líquido ............................................................................... 17 ................. 51.596.457,00 ................. 46.803.880,86 Capital Social .......................................................................................................... 18.961.874,19 ................. 17.182.765,68 De Domiciliados no País .................................................................................... 18.968.454,19 ................. 17.183.665,68 (Capital a Realizar) ................................................................................................. (6.580,00) .......................... (900,00) Reserva de Lucros ................................................................................................ 30.605.314,56 ................. 26.818.349,44 Sobras Acumuladas ................................................................................................ 2.029.268,25 ................... 2.802.765,74 TOTAL ......................................................................................................................... 322.792.857,51 ............... 285.652.493,55 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações de Sobras/Perdas p/ Semestres findos em 30.06.2018 e 30.06.2017 (Valores expressos reais – R$) Nota 30.06.2018 30.06.2017 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira ..................................................... 18.255.403,01 ........ 14.753.745,74 Operações de Crédito ............................................................................................ 6.h ....... 18.255.403,01 ........ 14.753.745,74 Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira ............................................. (14.066.187,38) Operações de Captação no Mercado .................................................................. 11.1 ...... (5.661.787,28) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ........................................... 13.1 ......... (862.650,20) Provisão para Operações de Créditos ............................................................................... (7.541.749,90)

.... (12.852.872,30) ...... (8.574.672,00) ......... (756.143,78) ...... (3.522.056,52)

Resultado Bruto Intermediação Financeira ................................................................... 4.189.215,63 ......... 1.900.873,44 Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais ..................... (1.673.830,18) Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços ................................................................. 1.884.347,52 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias .............................................................................. 908.198,84 Despesas (Dispêndios) de Pessoal ................................................................................... (5.812.668,05) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas ............................................................... (4.287.888,52) Despesas (Dispêndios) Tributárias ...................................................................................... (162.477,71) Ingressos de Depósitos Intercooperativos ........................................................................... 5.089.307,85 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais .......................................................... 18 ......... 1.398.766,65 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais ...................................................... 19 ......... (691.416,76)

......... 1.238.757,42 ......... 1.417.608,23 ............. 802.087,01 ...... (4.687.796,28) ...... (3.807.872,54) ......... (139.417,25) ......... 6.954.805,50 ......... 1.171.940,85 ......... (472.598,10)

Resultado Operacional ........................................................................................................ 2.515.385,45 ......... 3.139.630,86 Resultado Não Operacional ................................................................................. 20 ........... (85.905,60) ............ (37.335,77) Resultado Antes da Tributação/Participações ............................................................... 2.429.479,85 ......... 3.102.295,09 Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos ................................................................. (167.582,46) ............ (61.655,86) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos ............................................................. (121.628,05) ......... (127.873,43) Participação no Lucro (Sobra) ............................................................................................... (111.001,09) ......... (110.000,06) LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO ............................................................... 2.029.268,25 ......... 2.802.765,74 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 8. Conselho Fiscal Eleito na AGO de 2017, com mandato até a AGO de 2019, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercêlas. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIBOM aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No 1º semestre de 2018, a Ouvidoria do SICOOB CREDIBOM registrou 05 (cinco) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 05 (cinco) reclamações, 01 (uma) foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CréditoFGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na

Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Bom Despacho, MG, 23 de julho de 2018. Conselho Administração José Fúlvio Cardoso Eli Jesus Borges Dinoralva Maria da Silva Antônio Tavares Gontijo Marcos José de Faria Maria Terezinha Cardoso Brandão Pedro Otacílio de Araújo José Nunes Rodrigues Diretoria Executiva Pedro Adalberto da Costa Vicente de Paulo Lopes Cançado

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Semestres findos em 30.06.2018 e 30.06.2017 (Valores expressos em reais – R$) CAPITAL EVENTOS

Saldos em 31/12/2016

Capital Subscrito 15.567.733,30

Capital a Realizar

RES. SOBRAS Sobras ou Perdas Acumuladas

Legal

Totais

(5.733,29) 23.899.243,32

5.919.106,12

45.380.349,45

Destinação Sobras Exercício Anterior: ......................... - .................... - ....................... Constituição de Reservas ............................................... - .................... - ... 2.919.106,12 Em Conta Corrente do Associado ................................... - .................... - ....................... Ao Capital ...................................................... 1.507.259,25 .................... - ....................... Cotas Capital a Pagar - Ex associados ........................ - .................... - ....................... Movimentação de Capital: ............................................... - .................... - ....................... Por Subscrição/Realização ............................ 328.083,08 ....... 4.833,29 ....................... Por Devolução (-) ........................................ (219.409,95) .................... - ....................... Sobras ou Perdas Líquidas ............................................. - .................... - ....................... -

.......................... ... (2.919.106,12) ... (1.492.318,72) ... (1.507.259,25) ............. (422,03) .......................... .......................... .......................... ...... 2.802.765,74

......................... ......................... . (1.492.318,72) ......................... ........... (422,03) ......................... ....... 332.916,37 .... (219.409,95) .... 2.802.765,74

Saldos em 30/06/2017

17.183.665,68

(900,00) 26.818.349,44

2.802.765,74

46.803.880,86

Saldos em 31/12/2017

17.423.168,83

(25,00) 27.532.766,82

6.072.547,74

51.028.458,39

Destinação de Sobras Exercício Anterior: ..................... - .................... - ....................... Constituição de Reservas ............................................... - .................... - .. 3.072.547,74 Em Conta Corrente do Associado ................................... - .................... - ....................... Ao Capital ...................................................... 1.503.246,53 .................... - ....................... Cotas de Capital à Pagar - Ex associados ................... - .................... - ....................... Movimentação de Capital: ............................................... - .................... - ....................... Por Subscrição/Realização ............................ 340.035,32 .... (6.555,00) ....................... Por Devolução (-) ........................................ (297.996,49) .................... - ....................... Sobras ou Perdas Líquidas ............................................ - .................... - ....................... -

........................... .... (3.072.547,74) .... (1.496.747,75) .... (1.503.246,53) .................. (5,72) ........................... ........................... ........................... ....... 2.029.268,25

......................... ......................... . (1.496.747,75) ......................... ............... (5,72) ......................... ....... 333.480,32 .... (297.996,49) .... 2.029.268,25

2.029.268,25

51.596.457,00

Saldos em 30/06/2018

18.968.454,19

(6.580,00) 30.605.314,56

Demonstrações Fluxos de Caixa p/ Semestres findos em 30.06.2018 e 30.06.2017 (Valores expressos reais – R$ DESCRIÇÃO

30.06.2018

30.06.2017

Atividades Operacionais Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação .......................................................... 2.429.479,85 ............ 3.102.295,09 IRPJ / CSLL ............................................................................................................................. (289.210,51) ............ (189.529,29) Provisão para Operações de Crédito ................................................................................... 3.871.221,03 ............ 2.039.686,70 Depreciações e Amortizações .................................................................................................. 238.173,44 ............... 188.318,05 Participação dos Funcionários nos Lucros ......................................................................... (111.001,09) ............ (110.000,06) 6.138.662,72 5.030.770,49 Aumento (Redução) em Ativos Operacionais Operações de Crédito ......................................................................................................... (1.497.595,22) ......... (3.463.505,84) Outros Créditos ...................................................................................................................... 1.129.250,82 .............. (68.502,47) Outros Valores e Bens ........................................................................................................... (207.650,13) .................. 13.400,53 Aumento (Redução) em Passivos Operacionais Depósitos a Vista ................................................................................................................ (2.926.210,05) ......... (1.661.586,72) Depósitos sob Aviso ..................................................................................................................... 30.387,95 ............... 621.355,68 Depósitos a Prazo .................................................................................................................. 8.444.000,39 .......... 25.361.920,35 Recursos de Aceites e Emissção de Títulos ....................................................................... 8.757.579,43 ................................. Outras Obrigações ................................................................................................................. (983.197,22) .................. 18.830,33 Relações Interdependências .............................................................................................. (4.003.901,59) ......... (4.749.296,34) Relações Interfinanceiras ........................................................................................................ 862.335,74 ............ 2.613.495,96 Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ................................................ 15.743.662,84 .......... 23.716.881,97 Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado de Uso ....................................................................................... (2.188.219,34) ......... (2.489.927,26) Inversões em Investimentos ................................................................................................... (363.917,10) ............ (283.195,72) Baixa Imobilizado ....................................................................................................................... 275.304,15 .................. 28.004,44 Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos ........................................... (2.276.832,29) ......... (2.745.118,54) Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital .................................................................................... 333.480,32 ............... 332.916,37 Devolução de Capital à Cooperados ..................................................................................... (297.996,49) ............ (219.409,95) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar .......................................... (5,72) ................... (422,03) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados ..................................... (1.496.747,75) ......... (1.492.318,72) Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos ........................................ (1.461.269,64) ......... (1.379.234,33) Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades ................................................... 12.005.560,91 .......... 19.592.529,10 Modificações em Disponibilidades Líquida No Início do Período ........................................................................................................... 155.796.673,65 ........ 115.977.159,51 No Fim do Período .............................................................................................................. 167.802.234,56 ........ 135.569.688,61 Variação Líquida das Disponibilidades ......................................................................... 12.005.560,91 .......... 19.592.529,10 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE


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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

DESTAQUE

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2018 e 30.06.2017 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/09/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIBOM possui 5 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: Bom Despacho - MG, Engenho do Ribeiro - MG, Araujos - MG, Venda Nova e Nova Serrana - MG. O SICOOB CREDIBOM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) Oferecer formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração em sua reunião datada de 23/07/2018. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/ 08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - Resolução CMN nº4.424/15, CPC 02 (R2) Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/ 16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16. Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a revisão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demonstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto. q) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 365 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). r) Valor recuperável de ativos - impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. 4. Caixa e equivalente de caixa O caixa e equivalente de caixa compreendem:

5. Relações interfinancieras Em 30 de junho de 2018 e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: 30/06/2018 30/06/2017 Correspondentes .............................................................. 17.805,83 ............. 13.612,66 Centralização Financeira - Cooperativas (a) .......... 165.040.609,95 ..... 133.748.557,56 Total 165.058.415,78 133.762.170,22 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

30/06/2018 Não Circul. Total ............................. - ......... 306.383,14 ............................. - ..... 3.411.605,20 .... 39.019.799,44 ... 85.938.052,88 ...... 5.444.061,04 ... 10.326.928,29 .............. 3.535,17 ... 18.912.421,19 ............................. - ..... 1.661.986,94 ...... 4.884.519,59 ... 22.386.304,15

Circulante Adiantamento Depositante ... 306.383,14 Ch. Esp./Conta Garantida 3.411.605,20 Empréstimos ....................... 46.918.253,44 Financiamentos ................... 4.882.867,25 Títulos Descontados ........ 18.908.886,02 Financ. Rural Próprio .......... 1.661.986,94 Financ. Rural Repasses .. 17.501.784,56 (-) Provisão p/ Perda com Operações de Crédito . (13.418.754,48) Total 80.173.012,07

30/06/2017 ....... 376.361,84 .... 3.509.343,58 .. 75.467.402,87 .. 12.010.915,79 .. 20.846.573,30 .... 4.075.574,83 .. 18.785.568,55

............................. - (13.418.754,48) (6.852.054,76) 49.351.915,24 129.524.927,31 128.219.686,00

b)Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível/Percentual Total em de Risco / Situação 30/06/2018 AA ... - ............ Normal ........... 189.978,11 A ...... 0 , 5 0 % .. Normal ..... 26.416.614,80 B ...... 1 % ........ Normal ..... 55.492.162,69 B ...... 1 % ........ Vencidas .... 1.080.187,02 C ..... 3 % ........ Normal ..... 37.219.176,02 C ..... 3 % ........ Vencidas .... 1.354.002,45 D ..... 1 0 % ..... Normal ....... 6.093.215,82 D ..... 1 0 % ..... Vencidas .... 1.964.818,13 E ...... 3 0 % ..... Normal ....... 1.633.650,76 E ...... 3 0 % ..... Vencidas ........ 896.996,58 F ...... 5 0 % ..... Normal ........... 591.855,54 F ...... 5 0 % ..... Vencidas ........ 371.566,33 G ..... 7 0 % ..... Normal ........... 179.865,04 G ..... 7 0 % ..... Vencidas ........ 228.183,89 H ..... 1 0 0 % ... Normal ....... 4.638.515,95 H ..... 1 0 0 % ... Vencidas .... 4.592.892,66

Provisões em Total em 30/06/2018 30/06/2017 ........................... - ....... 540.398,84 .... (132.083,11) . 29.717.153,88 .... (554.921,78) . 60.728.472,84 ...... (10.801,87) ....... 385.948,20 (1.116.575,59) . 28.138.410,53 ...... (40.620,08) ... 1.484.285,91 .... (609.321,75) ... 6.209.388,86 .... (196.481,87) ....... 965.185,20 .... (490.095,36) ....... 679.043,84 .... (269.099,05) ....... 807.785,09 .... (295.927,85) ....... 129.071,94 .... (185.783,22) ....... 412.697,75 .... (125.905,56) ....... 242.034,16 .... (159.728,77) ... 3.440.119,23 (4.638.515,95) ....... 476.873,69 (4.592.892,66) ....... 714.870,80

Provisões em 30/06/2017 .. ....... (148.585,80) ....... (607.284,85) ........... (3.859,48) ....... (844.152,48) ......... (44.528,59) ....... (620.939,01) ......... (96.518,54) ....... (203.713,19) ....... (242.335,57) .......... (64.535,98) ....... (206.348,91) ....... (169.423,94) ... (2.408.083,93) ....... (476.873,69) ....... (714.870,80)

Total Normal ........... 132.455.034,73 ...... (7.963.346,96) 126.860.848,58 Total Vencido .............. 10.488.647,06 ...... (5.455.407,52) ..... 8.210.892,18 Total Geral .............. 142.943.681,79 .... (13.418.754,48) 135.071.740,76 Provisões .................. (13.418.754,48) ................................. - . (6.852.054,76) Total Líquido ........... 129.524.927,31 ................................. - 128.219.686,00

... (3.135.508,94) ... (3.716.545,82) ... (6.852.054,76) .............................. .............................. -

c)Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem Vencimento Empréstimos ....................................... Títulos Descontados ........................... Financiamentos ................................... Financiamentos Rurais ........................ Adiantam. Depositantes ...... 306.383,14 Ch. Esp / Conta Garant. .. 3.411.605,20 Total ................................ 3.717.988,34

Até 90 16.897.548,59 16.839.063,44 1.413.207,08 7.640.942,98 42.790.762,09

De 91 a 360 30.020.704,85 2.069.822,58 3.469.660,17 11.522.828,52 47.083.016,12

Acima de 360 Total 39.019.799,44 85.938.052,88 3.535,17 18.912.421,19 5.444.061,04 10.326.928,29 4.884.519,59 24.048.291,09 306.383,14 3.411.605,20 49.351.915,24 142.943.681,79

d)Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição

Conta Corrente

Corrente Pessoa Física 2.140.074,70 Set. Priv. Atv. Emp. Agrop 4.974,99 Set. Priv. Atv. Emp. Comércio 447.607,24 Set. Priv. Atv. Emp. Indústria 289.164,27 Set. Priv. Com. Joias/Pred. P. 4.833,90 Set. Priv. Outros Serviços 831.333,24 Set. Priv. Com. Compra /Venda Im. Total Geral 3.717.988,34

h) Receitas de Operações de Crédito: Operações de Crédito 30/06/2018 Rendas de Adiantamentos a depositantes ..................... 241.190,88 Rendas de Empréstimos ............................................. 9.892.672,19 Rendas de Títulos Descontados ................................. 2.140.560,89 Rendas de Financiamentos ........................................ 1.212.673,76 Rendas de Financ. Rurais - Aplicações Livres ............. 234.497,20 Rendas Financ. Rurais - Aplic. Repas. e Refinanc. ..... 883.818,93 Recuperação Créditos Baixados como Prejuízo ......... 3.646.116,16 Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados ........... 689,57 Rendas de Repasses Interfinanceiros .............................. 3.183,43 Total de Operações de Crédito ............................ 18.255.403,01

30/06/2017 ............. 216.661,50 .......... 9.233.174,30 .......... 2.383.474,05 .......... 1.276.663,54 ............. 450.753,39 ............. 763.550,41 ............. 429.196,02 .................. 272,53 ........................... ........ 14.753.745,74

7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2018 Créditos por Avais e Fianças Honrados .............. 153.397,68 Rendas a Receber (a) ......................................... 867.737,49 Devedores por Depósito e Garantia (b) ............ 3.943.580,59 Títulos e Créditos a Receber (c) .......................... 55.839,45 Devedores Diversos (d) ...................................... 167.678,27 (-) Provisão para Outros Créditos (e) ................ (92.587,67) Total ................................................................ 5.095.645,81

30/06/2017 ....................... 258.048,96 .................... 1.113.143,38 .................... 3.684.153,82 ....................... 232.752,18 ....................... 300.303,43 .................... (208.783,98) .................... 5.379.617,79

(a)Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 856.495,21) e rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 11.242,28); (b)Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: , PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 234.269,18), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 1.235.139,85)PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 423.469,36) e outros (R$ 2.050.702,20); (c)Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$ 55.839,45); (d)Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 16.032,97), adiantamentos para despesas diversas (R$ 6.549,83), pendências a regularizar (R$ 8.848,79), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 9.519,72), adiantamento para despesa diversas (R$121.053,84) e outros (R$ 5.673,12); (e)A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:

30/06/2018 30/06/2017 Caixa e depósitos bancários ........................................ 2.743.818,78 ......... 1.807.518,39 Relações interfinanceiras Centralização Financeira (a) .................................. 165.040.609,95 ..... 133.748.557,56 Total 167.784.428,73 135.556.075,95

Modalidade

Valor das operações transferidas no período ........... 3.694.941,00 ............ 1.443.809,84 Valor das operações recuperadas no período ....... (3.341.726,97) ............ (552.526,37) Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas(5.409,08) ..... (43.424,19) Total ........................................................................ 6.919.891,78 ............ 6.674.598,05

Crédito Rural Empréstimo Financ. 24.048.291,09 24.048.291,09

Descontado 65.047.590,00 561.320,41 10.734.443,63 7.691.301,62 11.996.230,46 234.095,05 96.264.981,17

Tít. Desc. Rural 8.556.597,88 599.475,03 3.735.135,44 2.667.944,05 209.717,96 3.058.617,22 84.933,61 18.912.421,19

Total Geral 99.792.553,67 1.165.770,43 14.917.186,31 10.648.409,94 214.551,86 15.886.180,92 319.028,66 142.943.681,79

e)Movimentação da provisão p/ créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 30/06/2018 Saldo Inicial ...................................................... 9.547.533,45 Constituições/Reversões no período ................ 7.566.162,03 Transferência para Prejuízo no período ......... (3.694.941,00) Total .............................................................. 13.418.754,48

30/06/2017 ................... 4.812.368,06 ................... 3.483.496,54 ................ (1.443.809,84) ................... 6.852.054,76

f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição

30/06/2018 % Cart. 30/06/2017 % Cart. Total Total Maior Devedor ............................. 4.043.325,76 ..... 2,83% ...... 3.540.561,45 ...... 2,62% 10 Maiores Devedores .............. 18.811.828,54 ... 13,14% .... 16.129.709,24 .... 11,92% 50 Maiores Devedores .............. 38.542.467,82 ... 26,93% .... 34.534.685,94 .... 25,52% g)Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Saldo inicial .............................................................. 6.572.086,83 ............ 5.826.738,77

Nível/Percentual de Risco/Situação

Avais/Fianças Honrados

E .......................... 3 0 % ............ 67.506,81 F .......................... 5 0 % ............ 16.523,81 G .......................... 7 0 % ............ 17.644,52 H ........................ 100% ............ 51.722,54 Total Geral ............................... 153.397,68 Provisões ................................. (92.587,67) Total Líquido .......................... 60.810,01

Provisões 30.06.2018

Provisões 30/06/2018

Total em 30/06/2017

Provisões 30/06/2017

......... 67.506,81 ....... (20.252,03) .......... 36.513,75 ......... 16.523,81 ......... (8.261,93) .......... 22.171,40 ......... 17.644,52 ....... (12.351,17) .......... 42.065,56 ......... 51.722,54 ....... (51.722,54) ......... 157.298,25 ....... 153.397,68 ....... (92.587,67) ......... 258.048,96 ...... (92.587,67) ................................ (208.783,98) ......... 60.810,01 ..................................... 49.264,98

.... (10.954,12) .... (11.085,72) .... (29.445,89) .. (157.298,25) (208.783,98)

8. Outros valores e bens Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Bens Não de Uso Próprio .................................. 586.323,97 ...................... 110.175,93 Despesas Antecipadas ........................................ 150.775,94 ...................... 119.480,76 Total ................................................................... 737.099,91 ...................... 229.656,69 Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 586.323,97, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 150.775,94, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV, IPTU. 9. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Movimentação dos investimentos Descrição

SICOOB CENTRAL BANCOOB Total CREDIMINAS Saldos em 31/12/2016 ........... 5.407.588,50 ............... 125.524,00 ............ 5.533.112,50 Investimentos ............................. 283.195,72 ............................... - ............... 283.195,72 Saldos em 30/06/2017 ........... 5.690.784,22 ............... 125.524,00 ............ 5.816.308,22 Saldos em 31/12/2017 ........... 6.198.870,96 ............... 125.524,00 ............ 6.324.394,96 Investimentos ............................. 363.917,10 ............................... - ............... 363.917,10 Saldos em 30/06/2018 ........... 6.562.788,06 ............... 125.524,00 ............ 6.688.312,06 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição

Taxa de 30/06/2018 30/06/2017 Depreciação a.a. Imobilizações em Curso ............................. (*) ........... 7.269.472,73 ........ 7.620.185,64 Terrenos ....................................................... - .............. 718.308,28 ........... 718.308,28 Edificações ................................................ 4% .............. 505.615,55 ........... 505.615,55 Móveis e Equipamentos ........................... 10% ........... 4.373.325,85 ........ 2.008.306,52 Sistema de Processamento de Dados ..... 20% ........... 1.797.629,50 ........ 1.225.944,50 Sistemas de Comunicação ...................... 10% .............. 126.918,80 ............. 85.800,89 Sistema de Transportes .......................... 20% ............................. - .......................... Sistema de Segurança ............................ 10% .............. 437.855,40 ........... 249.588,12 TOTAL ...................................................................... 15.229.126,11 ...... 12.413.749,50 Depreciação acumulada ........................................... (2.284.488,25) ..... (1.976.213,26) TOTAL ...................................................................... 12.944.637,86 ...... 10.437.536,24 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 11. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição 30/06/2018 Depósito à Vista ....................................................... 48.941.607,68 Depósito Sob Aviso .................................................. 15.056.652,51 Depósito a Prazo .................................................... 164.847.093,55 Total ...................................................................... 228.845.353,74

30/06/2017 ........ 40.277.536,84 ........ 14.524.039,00 ...... 156.805.047,43 ...... 211.606.623,27

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/ 12. Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio.

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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

DESTAQUE

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00 CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR

para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades.

11.1 Despesas com Operações de Captação de Mercado:

c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Despesas de Depósitos de Aviso Prévio ...................... 470.689,88 .............. 778.387,39 Despesas de Depósitos a Prazo .............................. 4.814.248,91 ........... 7.646.993,25 Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio ......... 200.552,46 ............................. Despesas Contribuição ao Fundo Garantidor ............. 176.296,03 .............. 149.291,36 Total ........................................................................ 5.661.787,28 ........... 8.574.672,00 12. Recursos de Aceite e Emissão de Títulos Descrição 30/06/2018 Obrigações por Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio ............. 11.892.924,99 Total ....................................................................................................... 11.892.924,99 As letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de emissão da Cooperativa que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04). 13. Relações interfinanceiras/Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituição Taxa Vencimento 30/06/2018 30/06/2017 BANCOOB .. De 2 % Até 9,5 % a.a. ...... Até 06/2020 ... 22.378.273,82 ... 18.738.097,13 Total ............................................................................. 22.378.273,82 ... 18.738.097,13 13.1 Despesas das relações interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasses Instituições 30/06/2018 30/06/2017 BANCOOB .................................................................. 862.650,20 .............. 756.143,78 Total ........................................................................... 862.650,20 .............. 756.143,78 14. Relações Interdependências Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem: Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Ordens de Pagamento (a) ........................................... 120.000,00 ....................... 0,60 Concessionários de Serviços Públicos ....................... 100.335,52 ............. 113.804,32 Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros ................ 786,78 .................... 592,04 Total ........................................................................... 221.122,30 ............. 114.396,96

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 27 de abril 2018, os cooperados deliberaram pela distribuição das sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, da seguinte forma: Capital Social ........................................................................................... 3.072.547,74 Conta Corrente ......................................................................................... 1.496.747,75 Reserva Legal ........................................................................................... 1503.252,25 18. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Recuperação de Encargos e Despesas ...................... 172.657,94 .............. 127.522,58 Reversão de Outras Provisões Operacionais ............................. - ................. 3.820,77 Reversão de Provisão para Garantias Prestadas ......... 37.176,01 ................ 33.782,31 Rendas de Repasses Interfinanceiros .......................... 47.897,03 ................ 80.143,12 Atualização de Depósitos Judiciais .............................. 25.026,25 .............................. Rendas de Cartões ..................................................... 587.459,91 .............. 408.466,79 Dividendos .................................................................... 31.145,25 ................ 33.793,79 Distribuição de Sobras da Central .............................. 497.272,08 .............. 484.205,07 Outras Rendas Operacionais ............................................. 132,18 ..................... 206,42 Total ........................................................................ 1.398.766,65 ........... 1.171.940,85 19. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Despesas de descontos Concedidos .............................. (170.011,06) ..... (150.475,31) Cancelamento de Tarifas Pendentes ................................. (50.769,80) ....... (41.283,21) Contribuições ao Fundo Garantidor de depósitos ................ (3.989,72) ......... (2.931,81) Outras Despesas Operacionais (a) ............................... (241.167,12) ..... (100.089,50) Provisão para Passivos Contingentes ............................... (58.353,11) ....... (26.896,33) Despesas com Correspondentes Cooperativos ................... (9.137,38) ......... (9.096,25) Provisão para Garantias Prestadas ................................... (40.807,30) ....... (24.790,50) Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas .................... (4.561,66) ....................... Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais .............. (2.168,18) ....................... Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação ................. (110.451,43) ..... (117.035,19) Total .............................................................................. (691.416,76) ..... (472.598,10)

Referem-se a ordens de pagamento emitidas aos associados, por solicitação destes, com respectivo débito em conta corrente.

(a)Refere-se a contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV (R$31.487,19), perdas operacionais (R$26.235,31), estorno de juros de mora (R$30.473,32), despesas com gravame (R$45.545,42), estorno de tarifas diversas (R$90.060,92) e outras despesas operacionais (R$17.364,96).

15. Outras Obrigações

20. Resultado não operacional

15.1 Sociais e Estatutárias Descrição 30/06/2018 30/06/2017 FATES - Fundo Assist. Técnica, Educ. e Social (a) ... 359.795,66 ............ 1.137.124,12 Cotas de capital a pagar (b) ........................................ 193.770,19 ............... 185.102,88 Participações nas Sobras (Lucros) (c) ....................... 109.999,98 ............... 110.000,06 Outras obrigações ........................................................ 52.302,15 ................ 51.215,69 Total ........................................................................... 715.867,98 ............ 1.483.442,75 (a)O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (b)Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos empregados nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 1º trimestre de 2019. 15.2 Fiscais e Previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas: Descrição Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar ......... Impostos e contribuições a recolher ............................ Total ...........................................................................

30/06/2018 112.095,57 .............. 384.620,83 .............. 496.716,40 ..............

30/06/2017 102.307,79 350.005,42 452.313,21

15.3 Diversas Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Cheques administrativos (a) .............................................. 386,88 .................. 1.837,01 Despesas de Pessoal ............................................... 1.279.481,56 ............ 1.101.378,30 Outras Despesas Administrativas (b) .......................... 301.436,19 ............... 217.907,11 Cheques Descontados (c) .......................................... 146.203,41 ............... 544.162,11 Credores Diversos - País (d) ...................................... 378.292,79 ............... 439.631,55 Provisão para Passivos Contingentes (e) ................ 3.951.277,59 ............ 3.691.428,45 Provisão para Garantias Prestadas (f) ........................ 310.237,21 ............... 172.115,14 Total ........................................................................ 6.367.315,63 ............ 6.168.459,67

Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Lucros na Alienação de Valores e Bens .............................. 500,00 .............................. Ganhos de Capital ........................................................ 16.893,39 ................. 7.256,19 Outras Rendas Não Operacionais ...................................... 250,00 ..................... 865,75 Total de Receitas Não Operacionais ........................ 17.643,39 ................. 8.121,94 Prejuízo na Alienação de Valores e Bens ................................... - .............. (40.000,00) Perdas de Capital ......................................................... (9.891,38) ................ (5.442,71) Despesas de Provisões Não Operacionais ................. (81.856,76) .............................. Outras Despesas Não Operacionais .......................... (11.800,85) .................... (15,00) Total de Despesas Não Operacionais .................. (103.548,99) .............. (45.457,71) Resultado Líquido ................................................... (85.905,60) .............. (37.335,77) 21. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2018: Montante das Operações Ativas

Valores

% em Provisão Relação à de Risco Carteira Total P.R. - Vínculo de Grupo Econômico ............... 288.580,88 ......... 0,18% ......... 2.823,50 P.R. - Sem vínculo de Grupo Econômico ...... 1.218.084,60 ......... 0,74% ......... 5.455,03 TOTAL ......................................................... 1.506.665,48 ......... 0,92% ......... 8.278,53 Montante das Operações Passivas .......... 2.400.713,48 ......... 2,74%

(a)Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2018;

Operações ativas e passivas - saldo em 31/12/2017:

(b)Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 14.752,03), comunicações (R$ 6.114,91), processamento de dados (R$ 7.960,38), segurança e vigilância (R$ 64.011,32), manutenção e conservação de bens (R$ 22.894,86), transporte (R$ 3.136,76), contribuições a pagar (R$ 55.466,68), seguro prestamista (R$ 68.960,49) e outras (R$ 58.138,76);

Natureza da Operação de Crédito

(c)Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2018; (d)Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 191.217,76), pendências a regularizar (R$ 3.887,03), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 27.910,36), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 86.789,17), saldos credores - encerramento c/c (R$ 39.519,99) e outros (R$ 28.968,48); (e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e cíveis em que a cooperativa é parte envolvida; (f) Refere-se à provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 30 de junho de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir: Nível/Percentual Coobrigações Provisões de Risco/Situação 30.06.2018 AA ............................ 2.191.813,69 ........................ A ................. 0,5% ..... 5.999.409,02 ....... (29.997,41) B ................... 1% ..... 8.091.599,12 ....... (80.915,57) C .................. 3% ..... 2.622.344,97 ....... (78.670,34) D ................ 10% ....... 196.520,37 ....... (19.652,05) E ................. 30% ....... 119.860,60 ....... (35.958,18) F ................. 50% ........... 5.362,46 ......... (2.681,25) G ................ 70% .............. 221,39 ............ (154,98) H ............... 100% ......... 62.207,43 ....... (62.207,43) Total ....................... 19.289.339,05 ..... (310.237,21)

Coobrigações Previsões 30.06.2018 30.06.2017 ..... 3.775.562,39 ...................... ..... 8.384.621,46 ....... (41.923,61) ..... 3.299.162,45 ....... (32.991,28) ....... 210.611,79 ......... (6.318,31) ......... 83.741,86 ......... (8.374,20) ......... 28.138,57 ......... (8.441,59) ......... 10.635,16 ......... (5.317,61) ........... 3.260,13 ......... (2.282,10) ......... 66.466,44 ....... (66.466,44) ... 15.862.200,25 ..... (172.115,14)

16. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIBOM opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 17. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Capital Social .......................................................... 18.961.874,19 .......... 17.182.765,68 Associados ......................................................................... 12.708 ..................... 11.241 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada

Valor da Operação de Crédito

Cheque Especial .................................... 30.131,49 Crédito Rural ..................................... 1.295.651,41 Empréstimo ....................................... 1.860.435,43 Financiamento ........................................ 89.184,36 Títulos Descontados ............................... 87.422,37

que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIBOM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotaspartes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS: Descrição 30/06/2018 30/06/2017 Ativo circulante - Relações interfinanceiras Centralização financeira (nota 5) .............................. 165.040.609,95 .... 133.748.557,56 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) ............ 6.562.788,06 ........ 5.690.784,22 As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2017, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 27 de fevereiro de 2018, com opinião sem modificação. 23. Gerenciamento de Risco A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital. 23.1 Risco Operacional O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). 23.2 Risco de Mercado e de Liquidez O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking). O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos: a) utilização do VaR - Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas; b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas; c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado;

PCLD % da Operação (Provisão de Crédito em p/ Crédito de Relação à Liq. Duvidos Carteira Total ................ 375,84 ..................... 1% ........... 17.105,03 ..................... 5% ........... 28.060,26 ..................... 2% ................ 891,84 ..................... 1% ................ 958,97 ..................... 0%

d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado; e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas; f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress.

Natureza dos Depósitos

23.3 Gerenciamento de Capital O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural - RPL, crédito rural - repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIBOM.

23.4 Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

Natureza das Operações Taxas Aplicadas em Relação Ativas e Passivas às Partes Relacionadas Desconto de Cheques .......................................................................................... 1,57% Empréstimos ........................................................................................................ 1,57% Financiamento ...................................................................................................... 1,81% Aplicação Financeira - Pós Fixada .......................................................................... 96%

23.5 Risco Socioambiental O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais.

Valor do % em Relação Taxa Média % Depósito Carteira Total Depósitos a Vista ................................. 994.685,45 ................. 2,04% ..................... 0% Depósitos a Prazo ............................. 4.940.405,07 ................. 2,58% ................. 0,50%

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 2018 CPR (física, financeira, coobrigações) Empréstimos e Financiamentos ............................................................................ 0,43% Títulos Descontados e Cheques Descontados ..................................................... 0,29% Credito Rural ........................................................................................................ 0,22% As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Crédito Rural .............................................................................................. 2.338.000,00 Empréstimos e Financiamentos .................................................................. 5.122.269,08 Títulos Descontados ...................................................................................... 347.191,68 No 1º semestre de 2018, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários apresentando-se da seguinte forma: Benefícios monetários e encargos no 1° Semestre de 2018 (R$) Descrição 30/06/2018 Honorários .................................................................................................... 468.786,55 Gratificações da Administração ...................................................................... 45.987,90 Conselheiros de Administração ...................................................................... 61.964,10 FGTS Diretoria .............................................................................................. 21.242,28 INSS Diretoria/Conselhos ............................................................................. 130.362,00 Total ............................................................................................................. 728.342,83 22. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIBOM em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS,

23.6 Gestão de Continuidade de Negócio A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem. O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem. São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade. 24. Coobrigações e Riscos em Garantias Prestadas Em 30 de junho de 2018, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 19.289.339,05 (30/06/2017 - R$ 15.862.200,25), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. 25. Seguros Contratados A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. 26. Índice de Basiléia

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Bom Despacho (MG), 19 a 25 Agosto 2018

DESTAQUE

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00 CONTINUAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR pela Fundação Sicoob de Previdência Privada - Sicoob Previ. O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de em 30 de junho de 2018. 27. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição

30/06/2018 30/06/2017 Provisão p/ Depósitos Provisão p/ Depósitos Contigências Judiciais Contingências Judiciais

PIS .................................... 234.269,18 ........ 234.269,18 PIS FOLHA ....................... 427.709,72 ........ 423.469,36 COFINS ......................... 1.235.139,85 ..... 1.235.139,85 Outras contingências ..... 2.054.158,84 ..... 2.050.702,20 Total .............................. 3.951.277,59 ..... 3.943.580,59

..... 223.995,61 ..... 342.495,97 .. 1.180.772,93 .. 1.944.163,94 .. 3.691.428,45

...... 223.995,61 ...... 338.677,98 ... 1.180.772,93 ... 1.940.707,30 ... 3.684.153,82

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. 28. Benefícios a empregados A cooperativa é patrocinadora de um plano de previdência complementar para seus empregados e administradores, na modalidade Multi Instituido. O plano é administrado

As contribuições dos funcionários e administradores da cooperativa são equivalentes a no mínimo 3% do salário. As despesas com contribuições efetuadas durante o exercício de 2018 totalizaram R$ 45.105,53 29. Outros assuntos Foi publicada, em 23 de fevereiro de 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, com a consequente revogação, a partir de 24 de fevereiro de 2018, das Resoluções CMN n.º.3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/ 2009, 3.988/2011 e 4.090/2012. Em razão disso, foi criada no Sicoob Confederação, a Superintendência de Gestão de Risco e Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento das exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017, de modo a atendê-la plenamente a partir de fevereiro de 2018. Bom Despacho, MG, 23 de julho 2018. Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo Pedro Adalberto da Costa Diretor de Negócios

Parecer do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras e o relatório da administração, relativos ao 1º semestre de 2018, declara que os atos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CREDIBOM. Bom Despacho (MG), 31 de julho de 2018. Elias Santos Conselheiro Fiscal Coordenador Cláudio Joaquim Teixeira Conselheiro Fiscal Secretário Mìriam Cesário da Silva Couto Conselheira Fiscal Efetiva

Elaine Cristina Netoi Contadora - CRC/MG nº 082.177

Tire as dúvidas sobre vacina contra Sarampo e Paralisia Infantil

Crianças de qual idade devem ser vacinadas? Crianças com idade entre 1 ano e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses). Crianças que já foram vacinadas anteriormente devem ser levadas aos postos? Sim. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem comparecer aos postos. Quem estiver com o esquema vacinal incompleto receberá as doses necessárias para atualização e quem estiver com o esquema vacinal completo receberá outro reforço. Qual a vacina usada contra a pólio? Crianças que nunca foram imunizadas contra a pólio vão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), na forma injetável. Crianças que já receberam uma ou mais doses contra a pólio vão receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), na forma de gotinha. Qual a vacina usada contra o sarampo? A vacina contra o sarampo usada na campanha é a Tríplice Viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. Todas as crianças na faixa etária estabelecida vão receber uma dose da Tríplice Viral, independentemente de sua situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias. Adultos participam da campanha? Não. A campanha tem como foco crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos. Mesmo não sendo foco da campanha, adultos precisam de alguma das duas doses? Sim. Conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação, adultos com até 29 anos que não tiverem completado o esquema na infância devem receber duas doses da Tríplice Viral e adultos com idade entre 30 e 49 anos devem receber uma dose da Tríplice Viral. O adulto que não souber sua situação vacinal deve procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua faixa etária.

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Gatinha da Semana

Ana Luisa

9 anos Pais: Cíntia e Gilvan

Aida Lopes do Couto faz aniversário no dia 22 de agosto

Anna Paula faz aniversário no dia 21 de agosto

Fernanda Vieira faz aniversário sábado, 18 de agosto

Francisco Amaral Cardoso (Tito) faz aniversário dia 20/08

José Eustáquio Machado fez aniversário no dia 13 de agosto

Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos

3522.2692 Kell Costa faz aniversário domingo, 19 de agosto

Lili Souza faz aniversário no dia 22 de agosto

Lucas Bernardes Lobato fez aniversário no dia 13 de agosto

Marcelo Miro Chaves faz aniversário sábado, 18 de agosto

Marcos Antônio faz aniversário no dia 22 de agosto

Pâmela Stefhanie faz aniversário sábado, 18 de agosto

Shirley Cardoso faz aniversário no dia 19 de agosto

Susana Maria Tiradentes faz aniversário dia 20 de agosto

Thaís Campos Clemente faz aniversário dia 22 de agosto

Zilah Gontijo Resende faz aniversário sábado, 18 de agosto

Para sair nesta coluna envie foto, nome, sobrenome alg@gmail. com e data de aniversário para: biacabr biacabralg@gmail. alg@gmail.c

O SICOOB CREDESP acredita que fazer o bem pode ajudar a transformar realidades. Por isso, com o olhar voltado para a promoção da saúde em nossa área de atuação e visando beneficiar também os nossos cooperados no atendimento, doamos uma enfermaria completa para a Santa Casa de Bom Despacho - hospital que atende à cidade e região. A entrega foi feita esta semana pelo Presidente do Sicoob Credesp Márcio Laine e diretores para o Presidente da Santa Casa Vânio Sérgio Maia.


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Dª Auxiliadora: a maior das mestras Dezessete anos... março/ 2001... eu já não o tinha mais em meus arquivos. Mas graças ao meu caro amigo e leitor assíduo, o nosso Robson da Pallustris, pude recuperálo e reeditá-lo hoje. É que Robson, fiel e cuidadoso, semanalmente, há quase duas décadas, coleciona em pastas caprichadas minhas crônicas do JN. Essas relíquias chegaram, por ele, há pouco, às minhas mãos, esses guardados preciosos. E assim, pude reeditar o assunto no dia de hoje atendendo a muitos ex-alunos de nossa inesquecível professora. Ao Robson da Pallustris, nossos sinceros agradecimentos.

Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

O presente artigo, hoje (re)publicado, nasceu de um papo de turma, da qual muitos faziam parte, de alunos de Dona Maria Auxiliadora Teixeira Guerra. Hoje, entrada na casa dos 90 anos de vida, ela está residindo em Belo Horizonte para tratamento de saúde. Então alguém lembrou que há anos eu escrevera algo sobre o trabalho da nossa mestra. Artigo escrito há mais de 17 anos, na edição de 11 a 17 de março, de 2001, aqui no Jornal de Negócios. Alguns não o haviam lido, uns não se lembravam de seu teor. Outros solicitaram que eu o repetisse na coluna para o (re)conhecimento de todos.

Homenagem do JN de 11 a 17/03/2001 Em meu nome e em nome da geração de seus alunos e alunas, elejo hoje, neste mês em que se comemora a data do Dia Internacional da Mulher, como minha

Personagem da Semana e porque não do século que passou, a professora Maria Auxiliadora Teixeira Guerra. Ela foi a mestra dos mestres. Revolucionou o ensino em Bom Despacho, como titular das cadeiras de Psicologia e Didática do curso de Magistério do Colégio Miguel Gontijo, criado em 1962 e como diretora da Escola Estadual Coronel Praxedes. Naquele tempo ela introduziu métodos modernos, científicos e eficientes de aprendizagem nas salas de aula, em substituição aos velhos sistemas educacionais que vinham, na sua maior parte, do século XIX. Inovou na técnica de estudos. Pôs seus alunos em contato com as melhores bibliografias, levando-os à reflexão, à pesquisa, ao trabalho da famosa trilogia de hábitos, atitudes e habilidades. Tive a sorte de ser seu aluno,

no primeiro ano, em Português e em Anatomia, além de Didática e Psicologia no 2º e no 3º anos. Ela formou, a partir de 1964, por décadas, uma geração de professores que se sobressaem ainda hoje na arte de educar e ensinar e que assim honram os seus exemplos e ensinamentos. I n t e l e c t u a l , pesquisadora, educadora de alto porte, realizou uma obra intelectual que a faz muito amada e respeitada por todos quantos tivemos o privilégio de sermos seus alunos. Em sua pessoa homenageio o talento de todas as mulheres que, feito ela, se dedicam a tão nobres missões, como a de professora, pela passagem do Dia Internacional da Mulher, ocorrido no dia 8 p.p. Parabéns, Dona Auxiliadora e a todas as mulheres de nossa Bom Despacho e leitoras desse jornal e dessa coluna

Até os princípios da semana vindoura, Bom Despacho toda ouvirá o ecoar dos tambores, os passes das danças, as cantigas e as preces dos dançadores do Reinado de Nossa Senhora do Rosário. Os passos das multidões que acompanham, por ruas e praças, dia e noite, o show dos reinadeiros e reinadoras, artistas da fé. O Reinado é a maior de todas as nossas festas e lídimo representante da religiosidade, do folclore e da arte popular e secular do município. Segundo reza a história, o Reinado ou Congado foi introduzido aqui em 1853, portanto 155 anos atrás. Naquele ano, um padre bom-despachense de origem, veio convidado

Foto: Arquivo

Reinado: salve a festa maior de Bom Despacho

de Mariana, onde vivia, a vir fazer o casamento da filha de um fazendeiro amigo. Conhecedor do

Reisado da primeira capital de Minas (Mariana), ensinou ao povo do Arraial do Bom

Despacho as tradições do Congado que permaneceram intactas até os dias de hoje.

Bom Despacho de Ontem

Alcides e o espinho no pé do Chico Tó “Chico Tó, camponês muito alto - 1,90... 1,95 de altura, pelo que me lembro dele por volta de 1950 até os anos 60 -, trabalhava nos serviços da lavoura. Diziam que era imbatível na capina de roça. Ali ele valia por 10 homens, mas comia também por dez. O Alcides um dia nos contou a seguinte história sobre ele – história criada 90% pelo próprio e lendário narrador: Uma turma de homens capinava a lavoura de milho,

entre eles eu e o Chico Tó. Ele andava só descalço. E lá vai o Chico Tó no eito da roça rompendo como ninguém. Batendo enxada, chutando cobras, ciscando o mato com os pés, onde botina nenhuma servia, pois ele calçava pra cima do número 48. Porém, naquele dia, algo incomodava a sola de seu pé, que ele coçava de quando em quando. Eu pensei então: Deve ser algum espinho ou bichode-pé.

Fiquei com dó. Mandei o Chico parar, sentar-se num tronco de árvore, no meio dos pés de milho. Com minha faca pontuda de fazer cigarro de fumo, fui cavucando por baixo da sola do pé dele. Ele nem tava aí. Não tugia nem mugia. Fui mexendo e dei com o trem. Devia ser um espinho dos baitas. Cavuquei mais as carnes dele e puxei a coisa com força. O trem saiu de uma vez e eu até caí de costas na

poeira. Quando fui ver o que era, aí é que horrorizei deveras. Não era espinho não, era um prego desses granduços de mata-burro ou de estrada de ferro que tinha socado pela sua sola do pé adentro. O Chico pegou aquele bitelo de prego. Num falou nada ... jogou ele pra lá e bateu enxada, e ciscou mato com o pé esburacado até na boquinha da noite... No mesmo ritmo... Sem gemer nem reclamar nada”.

Cada terno ou corte, com suas indumentárias bonitas e originais, colorem a nossa

paisagem urbana, a todos nos encantando com sua fé na Santa, em são Benedito e Santa Ifigênia. Fé do nosso povo católico na Mãe de Deus. Um pleito de fé das famílias. Fé de homens e mulheres, de crianças e jovens, que participam do reinado incansavelmente por três, quatro... cinco dias. Cada um movido por uma força invejável brotada de seu entusiasmo, de sua alegria, de suas crenças religiosas e do companheirismo de cerca de mil dançadores e dançadoras dos cortes históricos da cidade e de outras cidades convidadas para o sacro evento que movimenta Bom Despacho a cada agosto de todos os anos.


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Machismo também faz mal para homens

Datas em Destaque 20 Agosto

Dia do Maçom

A comemoração marca o dia em que, no ano de 1822, vários grupos da maçonaria se reuniram no Rio de Janeiro para discutir a Independência do Brasil. O próprio dom Pedro I e seu conselheiro, José Bonifácio, eram maçons.

Se quiser ter uma boa idéia, tenha uma porção de idéias. Thomas Edison Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos é sonhar mais. Marcel Proust Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens? Guimarães Rosa

DÉBORA DÉBORA

RODRIGUES RODRIGUES

Se um homem pudesse ter metade dos seus desejos realizados,teriamaisaflições do que prazeres. Benjamim Franklin

Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

Ao contrário do que muita gente pensa, o machismo não prejudica apenas as mulheres, mas se reflete também nos homens. Ele fez com que por muitos anos os pais fossem obrigados a ser "machões". Sua única função na casa era sustentar a família e ser uma figura que desse medo para que a mãe pudesse dizer "depois seu pai te acerta". Durante muitos anos os pais não trocavam fralda, não davam banho, não davam comida, não brincavam com os filhos e não participavam da vida escolar. Eram uma figura distante na vida da criança. Isso tudo para manter a postura daquele que impõe, do que manda e os outros à sua volta obedecem. Quantas pessoas já ouvi dizendo que nunca ganharam ou deram um abraço em seu pai, ou que quando isso aconteceu já eram adultos. Os pais de hoje, vários deles inclusive, estão lutando para mudar essa realidade e mostrar que, além da obrigação de fazer sua parte, eles também têm vontade de participar ativamente de tudo. Li um pai dizendo que seu chefe não entende por que ele necessita ir à consulta do filho ou buscá-lo na escola quando ele se machuca, se a mãe vai também. É necessário entender que se a criança tem duas pessoas que cuidam dela, ela se sentirá mais segura quando as duas estiverem presentes. A presença de uma não substituirá a da outra. Homem também tem sentimento, apesar de muita gente achar que não. Eles também choram, sorriem, se emocionam e, acima de tudo, amam. Não é justo privá-los de participar de momentos tão importantes em família simplesmente porque homem não faz isso com aquilo. Assim como nós mulheres buscamos o direito de ser quem somos e ditar os rumos da nossa vida, os homens também podem. O que queremos é igualdade de direitos. Assim, lutamos também para que pais possam exercer sua função sem constrangimentos quando abraçam seus filhos ou andam de mãos dadas.. Junto com o machismo, a paternidade também vem sendo desconstruída e isso é bom para todos nós. Principalmente para os pequenos que podem, cada vez mais, ter seus pais por perto.

24 Agosto

Dia do Aziago

3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135

Agosto já é conhecido como o mês do desgosto, mas de acordo com a tradição popular, principalmente no Nordeste do Brasil, o dia 24 é o mais azarado do mês. Acredita-se que, nesse dia, o diabo saia à solta cobrando os pecados de todos.

Datas na Semana Agosto 18 Dia Estadual da Siderurgia 18 Dia da Revolução Cultural 18 Dia do Estagiário 19 Dia do Artista de Teatro 19 Dia do Historiador 19 Dia Nacional do Ciclista 19 Dia Mundial da Fotografia 19 Dia Internacional da Ajuda Humanitária 20 Dia do Maçom 21 Dia do Favelado 22 Dia Nacional do Folclore 22 Dia do Educador Especial 23 Dia do Aviador Naval 23 Dia da Luta Contra Injustiça 23 Dia da Intendência 24 Dia dos Artistas 24 Dia da Infância 24 Dia do Aziago


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Queima do Alho reuniu Pedro Gabriel desponta mais de 2.500 pessoas no futebol da cidade Mais de 2.500 pessoas participaram da 1ª Queima do Alho realizada pelo Sindicato Rural, sábado, dia 11/8. A festa reuniu 15 comitivas de São Paulo, Belo Horizonte, Divinópolis, Sete Lagoas, Martinho Campos, Luz, Dores do Indaiá, Abaeté, Pompéu e Bom Despacho. Essas comitivas preparam e serviram comidas típicas feitas em fogões a lenha montados no Parque. O evento teve ainda três shows ao vivo e apresentação do grupo de Catira Pedro Pedrinho. “Fizemos uma festa que valorizou a autêntica cultura sertaneja do nosso país”, diz o presidente do Sindicato, Patrick Brauner. Foi o primeiro ano em que o Sindicato realizou a

FABIANO OLIVEIRA Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo

festa. “Os associados gostaram muito das atrações, com destaque para o show de Lourenço e Lourival e a apresentação do grupo de Catira Pedro Pedrinho, que levou ao palco três gerações de dançadores de uma

mesma família”, diz Brauner. Parte da renda obtida com o evento será investida em melhorias no Parque de Exposições. Já a arrecadação do estacionamento – cerca de 4 mil reais – foi para o Asilo São José.

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PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 38

Solução:HORIZONTAIS: Aéreo Suméria - Sol - Tom - Te - Agudo Os - Ama - Ura - Ora - De - Se - QI - Um - Ene - Tau - Rol - Ut - Dócil - No - Ele - Ars - Aimorés - Atuar. VERTICAIS: Aula - Em - Re - Oito - Só - Ao - Semente - Mórmons Tadeu - Gueto - Ur - Daqui - Saulo - AC - Deia - La - Rs - Mt - Ou - Ra.

HORIZONTAIS: 1 - Próprio do ar, da atmosfera. 5 - Antiga civilização situada ao sul da Mesopotâmia atual, sul do Iraque , durante a Idade do Cobre e Idade do Bronze. 8 - O astro rei. 9 - Altura dos sons emitidos; tonalidade. 11 - Nome da letra T. 12 - Bicudo; pontiagudo. 16 - Símbolo químico do ósmio. 18 - Adora. 19 - Berne. 20 - Reza. 21 - Preposição que indica, entre outras coisas, as relações de lugar de origem; de tempo; de posse, etc. 22 - Sigla do estado de Sergipe. 23 - Fator que mede a inteligência das pessoas com base nos resultados de testes específicos ( sua abreviatura). 24 - Antigo continente desaparecido por um cataclismo, conforme a lenda. 25 - Medida tipográfica que representa meio - quadratim. 26 - Última letra do alfabeto hebraico ou décima letra do alfabeto grego. 28 - Relação. 29 Antigo nome da nota musical dó. 30 - Manso; brando. 32 - Símbolo químico do nobélio. 33 - Nome da letra L. 35 - Cidade onde faleceu o sacerdote e santo João Maria Batista Vianney. 37 - Povo indígena que vivia nas fronteiras de Minas Gerais e Espírito Santo. 41 - Representar; operar.

VERTICAIS: Lição, curso que se ministra em escola. 2 Preposição que introduz expressões de lugar, tempo, modo, etc. 3 - A parte de trás. 4 - Símbolo químico do érbio, de número atômico 68. 5 - Número que precede o nove. 6 - Sozinho. 7 - Combinação da preposição A e o artigo definido O. 8 - Grão que se lança à terra para germinar. 10 - Seguidores do movimento religioso restauracionista iniciado por Joseph Smith Jr. 11- Prenome de um colunista do Jornal de Negócios, de Bom Despacho. 13 - Bairro ou região de uma cidade onde vivem pessoas de uma mesma etnia. 14 - Antiga cidade estado da Suméria, terra de Abraão. 15 - Deste lugar; deste ponto. 16 - Nome primitivo do apóstolo Paulo. 27. Antes de Cristo (abrev.). 30 - Divindade feminina; deusa. 31 - Município da Alemanha localizado no Distrito de Steinfurt. 34 - Nota musical. 36 - Rio Grande do Sul (sigla). 38 - Símbolo químico de Meitnério. 39 - Dúvida; incerteza. 40 - Deus sol na mitologia egípcia.

Meu personagem desta edição é Pedro Gabriel, chamado de Sassá. Nascido em 2004, hoje, com 13 anos, ele joga na Associação Atlética de Bom Despacho (Praça de Esportes) e em outras equipes. Atualmente Sassá é atacante, mas já atuou também como zagueiro no Grêmio do Batalhão. Futebol é sua paixão que ele pratica desde os 6 anos de idade. Nos últimos meses Sassá teve experiências boas como fazer um teste no time de competição do Euler em BH. Jogou contra o América Mineiro e chegou a fazer um gol que foi anulado pelo juiz. Foi campeão duas vezes pela escola Filho do Vento em BH e Bom Despacho. Disputou o campeonato municipal de bases de Bom Despacho pela equipe da Associação, onde fez muitos amigos. Pedro Gabriel se esforça para crescer no futebol. "Estou treinando com técnicos fantásticos como Paulo Malhado da Associação e o Flávio

Rogério. Tenho também o incentivo do professor André Vampirinho. Espero aprender muito com eles". Pedro estuda bastante e é bom na escola. Sua família, que mora no São

Vicente, torce por ele e acompanha todos os jogos e treinos de que Sassá participa. Sua expectativa é ser um bom atleta. Sua inspiração: o super craque Cristiano Ronaldo, que joga na Juventus de Turim.

Copa Credesp de Vôlei terá 13 equipes Mais de 200 atletas de 13 equipes da região vão disputar a 2ª Copa Sicoob Credesp de Vôlei, que acontece em Bom Despacho dias 25 e 26 de agosto. Os jogos serão realizados no poliesportivo da Escola Miguel Gontijo, a partir das 8 horas. A competição terá três categorias: sub 18 masculino e feminino e sub 15 feminino. A premiação é composta de troféus e medalhas.

“A Copa Credesp é uma festa que reúne pais, irmãos e amigos dos atletas, além de amantes do voleibol. Seu objetivo é incentivar a prática desse esporte em Bom Despacho e região”, afirma Ivie Borges Silveira, assistente de gerência da Credesp. A entrada é franca. O evento é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e

coordenado por Gerbert Delfino, treinador do Projeto Voleimania – que também é patrocinado pela Credesp. As equipes participantes são Araguaia, Betim, Colégio Estadual Central, Diviminas, Erika Vôlei, Forense, Itaguara, Lagoa da Prata, Nvg, Nvg A, Nvg B, Vôlei Jovem e Voleimania. Mais informações no telefone 99948.9816.

PUBLICAÇÃO PARTICULAR

Daniel Vilela fez bonito no 1º Encontro dos Santantonienses O artista Daniel Vilela, de Bom Despacho, foi uma das principais atrações do 1º Encontro do Santantoniense Ausente, realizado no último sábado, 11 de agosto, em Santo Antônio do Monte. O evento foi uma parceria da Prefeitura de Santo Antônio do Monte através da Secretaria Municipal de Cultura e do Zap Bar Delivery. Seu objetivo foi promover o reencontro dos santoantonienses que hoje residem em outras cidades com os amigos que moram em Samonte. Com a coordenação de Margarete Rezende, Marisa Campos e demais colaboradores da Secretaria Municipal de Cultura, Sandro Leopoldo e Edmar Sousa e toda equipe do Zap Bar Delivery o evento decorreu de forma tranquila e muito organizada. O show de Daniel Vilela animou todos os presentes com o melhor da música sertaneja e moda de viola. Sua apresentação foi aplaudida de pé pelos participantes.


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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Cervejar teve um público superior a 2.000 pessoas

Bruno Carazza fará palestra e lançamento do seu livro em BD Na próxima sexta-feira, 24/8, o pesquisador e escritor Bruno Carazza lança em Bom Despacho o seu livro Dinheiro, Eleições e Poder (Companhia das Letras, 2018). Publicado há poucas semanas, o livro ganhou fartos elogios da crítica brasileira. Um dos focos da obra é a relação promíscua entre empresários e políticos corruptos para se enriquecerem à custa do dinheiro público. Segundo reportagem especial publicada na edição nº 2.591 da revista Veja, o livro de Carazza mostra um “enredo assustador que há décadas se desenrola silenciosamente nos subterrâneos da República” e “lança, pela

primeira vez, uma luz meridiana sobre esses porões”. Economista e doutor em Direito, Bruno Carazza dos Santos nasceu e foi criado em Bom Despacho, onde estudou no Colégio Tiradentes. Ele também é colunista do jornal Folha de S. Paulo, onde mantém o blog “O Espírito das Leis”. Antes do lançamento do seu livro Carazza fará uma palestra baseada no trabalho de pesquisa que levou à publicação da obra. O evento, promovido por OAB, UNA e Adibom, será realizado no auditório da Acibom, dia 24/8, a partir das 19h30m. É necessário fazer inscrição prévia. Mais informações no telefone 3522.5001.

Rede municipal de ensino não terá aulas no dia 21/8 Não haverá aula na rede municipal na próxima terça-feira, dia 21/8. Nesse dia a maioria das prefeituras mineiras – entre elas a de Bom Despacho – farão paralisação em protesto contra a retenção do dinheiro dos municípios pelo Governo de Minas. Desde agosto do ano passado o Estado – que está em grave crise financeira - vem retendo dinheiro que pertence aos municípios. Só a Bom Despacho o Estado já deve R$ 12 milhões, de acordo com números divulgados pela Prefeitura. “Por enquanto as prefeituras estão decretando ponto facultativo no dia 21”, diz o prefeito Fernando Cabral. “Mas se o problema não for resolvido rapidamente, os mineiros assistirão a um grande desastre que será a quase completa paralisação dos serviços públicos municipais”. LEIA MAIS na coluna de Fernando Cabral (Página 6)

Mais de 5.000 litros de cerveja artesanal foram consumidos pelo público no Cervejar 2018, realizado sábado, 11/8, em Bom Despacho. Considerando que o evento reuniu 2.100 pessoas, segundo os organizadores, o consumo médio foi de 2,40 litros de cerveja por participante. “É uma média muito

alta, que atrai atenção das cervejarias e as estimula a investir em diferentes produtos e cenografias para o festival”, diz o organizador Luís Fernando Campos, o Nando. O Cervejar reuniu 11 cervejarias que trouxeram 30 estilos diferentes da bebida, além de seis tendas gastronômicas e

quatro shows musicais. Segundo Luís Fernando, o evento movimentou o comércio da cidade - tanto na contratação de profissionais e empresas locais quanto na procura de serviços e produtos pelo público que participou do festival. “Recebemos feedbacks de aquecimento em lojas de

roupas, salões de beleza, hotéis e postos de gasolina”, afirma. Mais de 250 pessoas trabalharam no dia do festival. Mesmo com tanta gente e muita bebida, “não houve nenhum registro de vandalismo, tumultos ou brigas”, destaca Luís Fernando, “porque o público é muito ordeiro”.

duas cooperativas estão entre as maiores de Minas Gerais em seus segmentos e estão expandindo suas atividades, inclusive na capital mineira.

Mais cursos Em outra formatura realizada dia 31 de março, o diretor acadêmico Diogo Barros afirmou que a Una está ampliando a oferta

dos cursos de pósgraduação em Bom Despacho e “tem planos de trazer também cursos de mestrado para a cidade”.

Solenidade na Una marcou formatura das turmas de MBA

(IBOM) A Una Bom Despacho realizou dia 10/ 8 a cerimônia de encerramento das primeiras turmas de MBA em Gestão Empreendedora de Cooperativas de Crédito e Controladoria e Auditoria – ambas forma-das por 43 alunos no total. O curso – inédito no Brasil segundo a coordenadora Elaine Soares – tem 18 meses de duração. Seu objetivo é desenvolver gestores para um setor com forte presença na região, que é o cooperativismo de crédito. A formatura teve a participação do presidente e do superintendente da C r e d i b o m , respectivamente José Fúlvio Cardoso e Pedro Adalberto da Costa, e do presidente da Credesp, Márcio Antônio Laine. As

Foto: Nara Tavares

Foto: Vinicius Doti

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor


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