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Bom Despacho (MG), 2 a 8 Setembro 2018
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Ano XXX - Nº 1.530 • Fundado em 12/05/1989
Bom Despacho (MG), 2 a 8 Setembro 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
Copasa anuncia que Codevasf faz obras para fará represa em BD revitalizar Rio Picão PÁGINAS 3 e 5
PÁGINA 11
Arrombadores levaram mais de R$ 11 mil do Santander em BD PÁGINA 3
(Página 5)
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Bom Despacho (MG), 2 a 8 Setembro 2018
Continuação da página 1
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Arrombadores levam mais de R$ 11 mil do Santander em BD
(IBOM) Três homens arrombaram o caixa eletrônico do Banco Santander em Bom Despacho no último final de semana. O arrombamento foi descoberto na manhã de segunda-feira, 27, quando um funcionário da instituição chegou para abrir a agência, mas a Polícia Militar só foi acionada na quinta-feira, 30/8. O comunicado foi feito pelo gerente da agência, que compareceu no quartel da PM para registrar o fato. Segundo o gerente, a Polícia só foi comunicada três dias depois por determinação superior do banco, que primeiro enviou uma equipe técnica à agência
para descobrir o valor levado pelos criminosos. De acordo com levantamento da equipe do Santander, os arrombadores furtaram R$ 11.293,00 do caixa eletrônico, incluindo dinheiro que estava em envelopes depositados por clientes. Imagens das câmeras de segurança do Santander mostram que os três homens arrombaram o caixa utilizando um péde-cabra. A Polícia Militar analisou as imagens mas, de acordo com a PM, a baixa qualidade da filmagem e a posição das câmeras em relação aos caixas não permitiu a identificação dos arrombadores.
Quem recebe BPC precisa atualizar o cadastro no CRAS Famílias com pessoas idosas ou deficientes que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) devem procurar o CRAS para atualizar suas informações no Cadastro Único. Para fazer a atualização é necessário levar originais de CPF, Identidade, Título de Eleitor, Carteira de Trabalho, Certidão de Nascimento ou de Casamento e comprovante de endereço dos moradores da casa. “O BPC muitas vezes constitui a única ou a principal fonte de renda de muitas famílias. Por
isto, é importante todos regularizarem a situação no Cadastro Único para garantir o recebimento do benefício no próximo ano”, destaca o coordenador Douglas Silva. Beneficiários que não atualizarem suas informações no CRAS poderão ter o pagamento suspenso a partir de janeiro do próximo ano. Em Bom Despacho há duas unidades do CRAS. Eles ficam na Rua Padre Vilaça, 190, Centro, e na Rua Alisson Justino, 1.009, São Vicente. Mais informações nos telefones 3522.7653 e 3522.7613.
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Copasa anuncia que fará represa em BD
Região escolhida pela Copasa fica ao lado da antiga estrada Bom Despacho-Araújos
Na última segunda-feira, 27/8, o engenheiro Daniel Antunes Neto, gerente do Distrito Regional da Copasa em Bom Despacho, foi à Câmara Municipal prestar esclarecimentos ao Legislativo sobre a atuação da concessionária na cidade. Durante 35 minutos ele abordou temas como a crise de abastecimento do ano passado, reconheceu falhas da empresa e assegurou que a partir de
agora não faltará mais água na cidade. “Quero dizer a todos que falta d’água em Bom Despacho nunca mais”, disse. De acordo com Daniel, a concessionária aposta suas fichas na construção de uma barragem no Córrego dos Amados, município de Araújos, perto da divisa com Bom Despacho. Para o engenheiro, essa barragem idealizada pela Copasa “é a solução mais
viável” para resolver o déficit de abastecimento de Bom Despacho e “servirá de modelo” para a empresa. “Quais seriam as outras soluções? Buscar água no Lambari? Buscar água no São Francisco? Todas são de custo muito elevado”. Já a barragem, garante, tem custo menor e “não terá impacto ambiental”. Segundo o engenheiro, as famílias que moram no local escolhido para a
barragem não serão desalojadas. A área de terra a ser alagada não será desapropriada. Em vez disso a Copasa estaria negociando com os proprietários. “Por isto não está havendo nenhuma resistência lá da família dos Amados com respeito à implantação da barragem que iremos construir”. Daniel assegurou ainda que a Copasa já destacou recursos financeiros para iniciar a obra.
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Saúde faz novo Dia D de vacinação neste sábado Neste sábado, 1° de setembro, haverá novo Dia D de vacinação contra sarampo e paralisia infantil em Bom Despacho. De 8 às 17 horas todas as 15 unidades de saúde da cidade estarão abertas para aplicar a vacina em crianças maiores de 1 e menores de 5 anos. A repetição do Dia D visa aumentar o índice de cobertura vacinal, que está abaixo do esperado. Na quinta-feira, 30/8, o índice de cobertura
contra sarampo em Bom Despacho estava em 82,68% e o de paralisia infantil em 82,52%. A
meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95%. “Se a vacinação ficar abaixo desse
percentual há risco de surgirem novos casos dessas doenças. Por isso é importante vacinar”, diz a técnica Ermeci Silva, da Secretaria Municipal de Saúde. Ao comparecer na UBS com a criança é importante levar também o cartão de vacina. Crianças com idade acima de 5 anos que já tiverem recebido duas doses estão imunizadas contra sarampo e paralisia infantil e não precisam ser vacinadas.
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O mito de Sísifo e o Setembro Amarelo DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora
Eduardo Lucas Andrade é um provocador. Ao descobrir-se diabético escreveu o livro "Formiga". Nele, o jovem psicanalista e escritor, nascido em Araújos, escreveu crônicas e poesias que simbolizam a maneira como ele pretende viver, apesar da doença: escrevendo e conversando sobre temas delicados. A última conversa? Foi no Canal Futura onde esteve para falar do livro infantil Estrela: A Bezerra Que Virou Saudades! O livro trata sobre a morte, no caso, aquela que vem pelo suicídio. Tema tabu, praticamente ignorado ou evitado pelos adultos, o suicídio infantil, dos jovens, e mais recentemente o suicídio dos idosos tem aumentado em nosso país. E o suicídio dos índios? Quem se importa com estas mortes? Provavelmente, ao ler este artigo, setembro já terá batido à sua porta. E, antes da primavera chegar, campanhas de prevenção do suicídio deverão ser espalhadas pelo Brasil, tais e quais as flores típicas da mais bela estação, para que seja cultivada e protegida a
vida dos brasileiros, principalmente aqueles que são incompreendidos em seu sofrimento e solidão. Tal e qual Sísifo, condenado pelos deuses a empurrar uma pedra até o alto da montanha, de onde ela tornava a cair, muitas vezes aquele ou aquela que sofre sente que é inútil lutar contra a dor, o isolamento e a depressão e, sem esperança, mata a si mesmo. O suicídio engendra também a dor suprema nos viventes próximos daquele ou daquela que escolheu morrer de forma impetuosa ou planejada, mediante extrema tristeza, desespero e outros desapontamentos. Nunca mais seremos os mesmos, pois quando um ser se vai, leva parte de nós, e assim nos apequenamos.
Em alguns casos, num morremorrer! Deve-se falar abertamente sobre o suicídio, reafirma Eduardo nas várias ocasiões em que discutimos este tema. Conversar, dar apoio e/ou fazer o encaminhamento de alguém que esteja em sofrimento grave ou com ideias suicidas recorrentes para um serviço ou profissional especializado pode prevenir muitas mortes. A maioria, certamente! Os pais devem dialogar de maneira ética e responsável sobre conflitos e angústias que percebem em seus filhos. A escola pode contribuir bastante ao propiciar conversas ou atividades em que as crianças e os jovens possam
expressar seus sentimentos e dúvidas sobre o que está acontecendo com eles. Lamentavelmente relembro que há casos de suicídio após estupro, bullyng, assédio sexual ou moral, bem como após freqüentes humilhações vividas em ambientes familiares ou sociais. Atualmente, muitos velhos decidem morrer devido a recorrentes maus-tratos e abandonos. É preciso pensar sobre a negligência que assumimos ao não enfrentarmos fatos graves que ocorrem dentro de nossas casas, em nossa vizinhança e em nossa cidade... Acima de tudo devemos nos perguntar: Porque evitamos tanto falar sobre o suicídio?
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Comunicado A Madeireira Souza e Vaz Ltda, representada por Arnaldo Vaz da Costa e José Maria dos Santos Júnior (Kadeado), informa à população bom-despachense o encerramento de suas atividades. Gratidão é a palavra que define os mais de 31 anos de labor. Gratidão ao meu sócio e amigo, Moacir Gonçalves de Souza (in memoriam), que comigo iniciou essa empresa. Às nossas famílias que sempre nos apoiaram. Encerramos agradecendo a todos os clientes e amigos que consolidamos ao longo dos anos. Aos funcionários, fornecedores, aos carpinteiros pelo apoio e confiança. Aos vizinhos pela compreensão e solidariedade. Gratidão àqueles que mesmo de fora, mas sempre presentes, nos apoiaram nos momentos de crise. Despedimo-nos com a certeza do dever cumprido. Obrigados! Arnaldo Vaz da Costa e Kadeado Bom Despacho, 23 de agosto de 2018
Corpo de
Bombeiros
Bom Despacho
O dia da nossa Pátria LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.
O dia da independência não é apenas mais um feriado nacional, mas sim um evento anual no qual se deve comemorar o aniversário de independência de um país. Nosso Sete de Setembro se aproxima e agora estamos prestes a completar 196 anos de soberania. A independência do Brasil não se resume simplesmente ao grito de "Independência ou Morte!" nas margens do Rio Ipiranga. A proclamação feita por D. Pedro I foi resultado de um processo que já vinha acontecendo há tempos. Como exemplo houve a Inconfidência Mineira em 1789 que resultou na morte de Tiradentes. A Corte Portuguesa foi transferida para o Brasil em 1808 devido às intensas transformações que aconteciam na Europa. Assim, Portugal - que era uma metrópole - passou a governar suas demais colô-
nias e a própria metrópole da colônia brasileira. Importantes transformações políticas, econômicas e sociais aconteceram aqui e já em 1815 o Brasil deixou de ser colônia e passou à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. A vontade da elite brasileira de conquistar sua autonomia política só aumentou e mesmo sendo oficializada em 1822, foi apenas em 1825 que Portugal reconheceu nossa independência e ainda exigiu uma indenização de cerca de 2 milhões de libras esterlinas. Aqui é o início também da dívida pública brasileira, já que um empréstimo foi feito à Inglaterra para pagamento de tal indenização. Dinheiro e investimento eram necessários para o crescimento e desenvolvimento do nosso país. Na verdade, ainda são muito necessários. O Brasil se transformou, passou de Império à República, recebeu muitos imigrantes, desenvolveu sua indústria, entre outras mudanças. Construímos uma sociedade diversificada e nos tornamos um grande fornecedor de matérias-primas, ou melhor,
falando na atualidade, de commodities. Mas ainda guardamos traços marcantes daquele Brasil Colônia: preconceito racial e cultural, trabalho manual associado à inferioridade socioeconômica, concentração de terras nas mãos de poucos, precário acesso à educação e corrupção. Mesmo depois de tanto tempo da colonização e com tantas conquistas, sabemos que ainda há muito que evoluir. Não só o país, mas o brasileiro e toda a sociedade brasileira. Afinal, um país é seu povo. A República Federativa do Brasil não deve se esquecer do seu lema e
continuar na luta por "Ordem e Progresso". Que essa data seja lembrada pela vitória da liberdade e pelo compromisso de cada cidadão em criar um país cada vez mais independente e forte. Deixo aqui registrado o poema "Mar Português", do poeta lusitano Fernando Pessoa, que é meu poema preferido e que retrata o contexto histórico das grandes navegações portuguesas que ocorreram nos séculos XV e XVI em busca de novas rotas comercias e territoriais. E entre essas buscas aconteceu o 'descobrimento' do Brasil:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu."
99172-2013 99106-0953 Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa
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Copasa promete que barragem ficará pronta até o próximo ano
Local escolhido pela Copasa fica próximo das comunidades Capivari dos Eleutério e Capivari dos Alves, no município de Araújos
A barragem planejada pela Copasa terá 10m de altura e deverá ser construída num pequeno vale onde fica o Córrego dos Amados (também conhecido como Córrego do Soca), entre as comunidades de Capivari dos Eleutério e Capivari dos Alves, município de Araújos. A região escolhida fica ao lado da antiga estrada de Bom Despacho a Araújos. De acordo com o gerente, o açude formado pela barragem terá espelho d’água de aproximadamente 27 hectares e profundidade de 10m no ponto mais baixo. Sua capacidade útil será de 500 milhões de litros. “Esta capacidade equivale a mais que o dobro do déficit de água ocorrido na seca do ano passado – tida como a pior na história da cidade. E, se necessário, a capacidade da represa ainda poderá ser ampliada”, garante o engenheiro. Só a construção da barragem está orçada em R$ 5 milhões. Daniel assegurou que a Copasa destacou recursos financeiros para iniciar a obra. Mas este é apenas parte do custo, porque a construção exigirá uma série de obras complementares. Entre elas estão a construção da
estrutura hidráulica de contenção e liberação de água, transferência e replantio de matas ciliares, cercamento da área e construção de pista no entorno do lago. Além disso será necessário ainda construir fossas sépticas para atender as propriedades vizinhas – que não poderão jogar esgoto no açude -, fazer bebedouros para animais que hoje utilizam o córrego para dessedentação e remover currais que podem ficar na linha d’água. “Os proprietários serão beneficiados com valorização dos seus terrenos e os ganhos ambientais decorrentes. O acesso ao açude será restrito ao público a não ser em visitações guiadas. Todo o local será mantido sob vigilância, inclusive dos proprietários das terras, para não haver depredação ambiental”, afirmou para o Jornal. Segundo Daniel Antunes, a meta é licitar as obras da barragem ainda este ano. “No período chuvoso de 2019 queremos estar com a barragem pronta para iniciar a captação de água e o enchimento do açude”, afirmou. Quem é Daniel Antunes Neto, 61
anos, natural de Uberlândia, casado, cinco filhos, assumiu a gerência do Distrito Regional de Bom Despacho em dezembro de 2017. Ele é engenheiro mecânico com especialização em Saneamento e Meio Ambiente. Durante anos Daniel trabalhou na Copasa em Montes Claros, região Norte de Minas. Por isso decidiu implementar aqui o projeto de construir a barragem – segundo ele um recurso já utilizado na região de Montes Claros para garantir o abastecimento de água numa das áreas mais secas do Estado. Crise Mas o engenheiro Daniel assumiu o distrito de Bom Despacho num momento de crise, em que a cidade experimentou a pior estiagem já registrada na cidade. A falta d’água gerou muitos conflitos e até a intervenção do município no serviço da Copasa. Como resultado, o Executivo enviou projeto de lei à Câmara Municipal criando uma empresa municipal de águas para substituir a Copasa. O projeto tramita na Câmara e ainda não foi levado à votação.
O engenheiro Daniel Antunes Neto, gerente do distrito regional da Copasa em Bom Despacho: "falta d'água em Bom Despacho nunca mais".
ACESSE E CUR TA CURT jornaldenegocios
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Irmã Maria foi uma revolucionária FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD
Irmã Maria nasceu Emma Geosepha Blasigni, em 1904, no Espírito Santo. Teve vida difícil. A família era muito pobre e a pequena Emma era uma criança fraca e doente. Talvez mais por causa da fome e da desnutrição do que por outro motivo. Muito jovem ainda buscou trabalho como empregada doméstica. Desta forma garantia a comida do dia a dia. Enquanto labutava nas tarefas domésticas, nutria seu sonho de se tornar freira. No entanto, não foi um caminho fácil. A madre superiora do convento achava que a mirrada Emma Geosepha não tinha força e energia suficientes para se dedicar a uma carreira religiosa que muito exigia. Mas as negativas que recebia não desanimavam Emma. Ela continuava trabalhando, se preparando, rezando e insistindo. Finalmente, foi aceita no convento. Quando se tornou freira, adotou o nome de Irmã Maria. Este é o nome pelo qual os bomdespachenses a conhecem. Por aqui chegou em 1949. Era uma época difícil. Bom Despacho era uma cidade de pobreza. Os poucos mais abastados viviam na Praça da Matriz e seu entorno. Já os mais pobres, estes se apinhavam nas ruas mais afastadas, principalmente na Tabatinga e no Quenta Sol. A Tabatinga é mais conhecida hoje como bairro Ana Rosa. O Quenta Sol se estendia do local em que hoje está a siderúrgica até o local onde se situava o aeroporto, na atual Avenida Governador Valadares. Irmã Maria não tinha medo do trabalho nem das dificuldades. Havia sido forjada na faina dura. Por isto não vacilava perante obstáculos. Com enorme disposição, ao longo dos 45 anos que passou em Bom Despacho, dedicouse à solidariedade e à luta para resgatar os mais pobres, os mais sofredores, os mais destituídos. Irmã Maria se desdobrava. Todos os dias distribuía uma sopa para os famintos. Não era incomum ser esta a única refeição que a pessoa comia no dia. Para conseguir alimentos e outros recursos, pedia. Pedia tudo que os pobres precisavam. Pedia roupas, material de construção, alimentos, colaboração. Quando não
A solidariedade é um sentimento humano imanente. Sem ela, não existiriam famílias, não existiriam sociedades e não existiriam nações. Sem ela, nenhum de nós existiria. No entanto, há momentos em que parece não ser assim. Vemos guerra, egoísmo, defesa
conseguia qualquer coisa de que necessitava, punha-se a rezar e pedir mais ainda. No fim, sempre dava certo. Mas Irmã Maria não era daquelas pessoas que se contentavam em entregar a comida na mão dos necessitados e ir embora. Não ela. Ela queria que as pessoas melhorassem, progredissem, se tornassem cidadãs. Neste sentido, uma das coisas que fez de maior relevância para Bom Despacho foi convencer os pais de que suas crianças precisavam ir para a escola. Precisavam estudar. Dedicou tanta atenção a isto que, no início, dava aulas debaixo de uma árvore no Quenta Sol. As crianças se sentavam em torno dela e ela dava a lição. Porém, ela logo concluiu que isto não era suficiente. Corajosa e aguerrida, ela se pôs a construir a escola hoje conhecida como Irmã Maria. Pais, alunos e ela mesma saiam catando pedras para ajudar na construção. Material de construção e mão de obra, quase sempre conseguia de doação. Pronta a escola, Irmã Maria saia de porta em porta pegando as crianças e levando para a sala de aula.
Mas Irmã Maria não se preocupava apenas em fazer com que as pessoas aprendessem a ler e escrever. Ela queria também que todos tivessem uma profissão. Por isto, sempre providenciava aulas de trabalhos práticos. Podia ser bordado ou costura, podia ser culinária, ou podia ser como plantar uma horta no fundo de casa e ter alimentos frescos. Religiosa que era, ainda achava tempo para catequizar as crianças. Seus “filhinhos”, como gostava de dizer. Um dos símbolos mais forte e mais duradouro do trabalho de Irmã Maria é a escola que se tornou estadual e hoje tem o seu nome: Escola Irmã Maria, na entrada do antigo QuentaSol. Até sua morte, Irmã Maria deixou um rastro de bondade, compreensão e solidariedade. Mas não morreu em Bom Despacho. Morreu em Curvelo. Lá, aos 89 anos, no leito de morte, ainda teve um gesto de carinho com os bomdespachenses. Mandou um bilhete emocionado em que fala da sua saudade de Bom Despacho e da vontade de morrer aqui: “Um abraço para todos. Saudades! Minha vontade era morrer aí, mas Deus não quis. Vocês todos me fizeram
exacerbada de interesses próprios em detrimento do nosso próximo. Mas quando surge uma pessoa como Irmã Maria, a esperança renasce em nossos corações. Voltamos a entender a força da solidariedade e os muitos doces frutos que produz.
bem. Eu não posso me queixar de ninguém de Bom Despacho. Quando cheguei aí fui bem recebida. Fui compreendida. Fui ajudada. Sem essas forças de Bom Despacho eu não seria nada. Todos em Bom Despacho são meus benfeitores.” Irmã Maria era carinhosa e tinha uma capacidade enorme de fazer o bem sem ofender àqueles a quem ajudava. Solidária para com todos, caridosa para com os pobres, visionária o bastante para insistir na educação como forma de tirar as pessoas da pobreza, Irmã Maria foi uma revolucionária em nossa cidade. Nas palavras de Juracy Floresta: “Não lembro de outra irmã de caridade fazer o que ela fez por Bom Despacho. Ela era de uma sabedoria inexplicável. Para ela, o estudo para a criança era o principal. Então, ia visitar as casas onde sabia que tinham crianças fora da escola. Matriculava todas. Ela pedia muito e ganhava muita coisa também. Vivia em função de alimentar as pessoas mais necessitadas e terminar a construção da escola”. Por tudo isto o nome dela foi
escolhido para homenagear todos aqueles que, em Bom Despacho, mantém acesa a chama da esperança desdobrando-se em trabalhos solidários. Na sexta-feira, 31 de agosto, três pessoas receberam a Grande Medalha Irmã Maria. Nove entidades e uma pessoa (veja na imagem ao lado) receberam a Medalha de Honra ao Mérito. A solenidade foi no Salão São Vicente. Na solenidade foram lidos relatos de pessoas que conviveram com Irmã Maria. Foram testemunhos emocionados, recheados de carinho e muitas lembranças boas. Sim, ainda há muito egoismo por aí. Nem todas as pessoas manifestam a profunda solidariedade que Irmã Maria manifestou. Mas cada vez que nos lembramos dela; cada vez que recordamos sua infinita e desinteressada dedicação ao próximo, nós reavivamos nossa convicção de que o mundo pode melhorar, porque há pessoas trabalhando incessantemente para isto. Há pessoas solidárias como Irmã Maria. Por isto, além de homenagear Irmã Maria, a prefeitura também homenageou todos aqueles que fazem da solidariedade profissão de fé.
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Gatinha da Semana
Ana Beatriz 4 anos Mãe: Yara Cristina
Ana Paula Melo faz aniversário domingo, 2 de setembro
Débora Cabral faz aniversário no dia 4 de setembro
Débora Renata faz aniversário sábado, 1° de setembro
Délia Cabral faz aniversário no dia 3 de setembro
Felipe Delfino faz aniversário sábado, 1º se setembro
Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos
3522.2692 Gilson Rodrigues fez 50 anos no dia 29 de agosto
Guilherme Silva faz aniversário no dia 3 de setembro
Hélida Mendonça faz aniversário sábado, 1º de setembro
Héliton José de Oliveira fez aniversário dia 28 de agosto
Herivelton Mesquita Mello faz aniversário dia 4 de setembro
Para sair nesta coluna envie foto, nome, sobrenome e data de aniversário para: Juliana jaber faz aniversário no dia 3 de setembro
Liota Resende Couto faz aniversário dia 4 de setembro
Mariana Nogueira faz aniversário dia 3 de setembro
Meirivânia Vargas faz aniversário sábado, 1º de setembro
Silvania Dias Campos faz aniversário dia 3 de setembro
Thaís Teixeira Campos faz aniversário sábado, 1º de setembro
Vander Cardoso faz aniversário sábado, dia 1° de setembro
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Informe Institucional
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Personagem da Semana
Biblioteca Municipal faz 54 anos Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL
De acordo com o projeto de Lei 409 de 24/06/1963, apresentado pelo vereador Tarcísio Ferreira Leite e aprovado pela Câmara Municipal, foi fundada a Biblioteca Pública Prof. Jacinto Guerra. Ela foi instalada em 07/09/1964, com aproximadamente 500 livros. Seu primeiro endereço foi numa sala do velho casarão que era a sede da Prefeitura, na Praça da Matriz. Depois mudou-se para a Rua Faustino Teixeira, esquina com Alferes Tavares. Nos dias de hoje sua sede é na Avenida Ari Marques. Buscando atender os anseios da população, seus gestores promovem ações de incentivo à leitura e busca de conhecimentos. Parcerias com outras entidades e projetos comunitários estão sempre sendo executados, destacando a Contação de Histórias, oficinas, exposições, e lançamentos literários. O conceito de Biblioteca Pública baseia-se na igualdade de acesso a todos, sem distinção de raça, credo, sexo e status social, e na disponibilização à comunidade de todo o seu acervo. A Biblioteca Municipal é um elo de ligação entre a necessidade de informação e o recurso informacional que nela se encontra organizado e sempre à disposição dos cidadãos. Além disso, constitui ambiente realmente público, de convivência agradável, onde as pessoas possam se encontrar para conversar, trocar ideias, discutir problemas, autoinstruir-se e participar de atividades de cunho cultural e de lazer. Faz parte da Associação dos Amigos da Biblioteca Municipal (AABM), criada em 18 de março de 1998, que tem por objetivo auxiliar o desenvolvimento da biblioteca como centro cultural, de informação, lazer e entretenimento. Desde sua fundação tem destinado recursos financeiros para adquirir novos livros, equipamentos, reestruturação de mobiliário e materiais de suporte e eventos. A AABM também fomenta e promove lançamentos de livros de escritores bom-despachenses
e da região, incentivando novos talentos. A Biblioteca é mantida pelo município de Bom Despacho, que cede o espaço físico, funcionários e custeia sua manutenção e conservação. Ela conta também com parceria com a AABM - Associação dos Amigos da Biblioteca Municipal - que teve como fundador o professor Jacinto Guerra e presidente e colaborador Geraldo Pereira de Melo (Baeta). O professor Tadeu de Araújo Teixeira assessorou o professor Jacinto na instalação da Biblioteca, em 7/09/64 e mais tarde foi seu diretor nos mandatos os prefeitos Antônio Leite nos anos 70 e 80 e Geraldo Simão no início dos anos 2000. O público beneficiado são crianças, jovens, adultos e idosos, principalmente estudantes, das mais diversas raças, credo, religião e gênero. No ano de 2017, a Biblioteca atendeu a 16.868 pessoas, assim distribuídos os atendimentos: 4.862 no setor de pesquisa, 12.006 de empréstimo domiciliar. A Biblioteca tem acesso à Internet e a disponibiliza gratuitamente aos seus frequentadores e usuários da Biblioteca. A Biblioteca Municipal faz parte da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, cujo secretário é Francisco Amaral Cardoso (Tito). Para agendamento de visitas escolares é só ligar no telefone 35214238. Atualmente, a equipe da Biblioteca é composta pelo bibliotecário Ronan Nunes e as auxiliares de Juliana Maria da Silva Rodrigues, Silvana Dias Campos Clemente e Maura Pinto de Carvalho. Conta ainda com ajuda de Vera, Eneida e Fátima, auxiliares de serviços gerais. Localizada na Avenida Ari Marques, 355, 2o andar, a Biblioteca fica anexa à Secretaria Municipal de Cultura. Ela funciona de segunda a sexta-feira, de 7h às 18h. Os serviços oferecidos são empréstimo domiciliar, leitura, pesquisa, impressão, xerox e eventos de incentivo à leitura. Agradeço a colaboração na elaboração deste artigo a minha caríssima amiga Juliana Maria da Silva Rodrigues e meu prezado companheiro Eduardo Ambrósio, funcionário da Secretaria Municipal de Cultura
Tarcísio Assumpção (in memoriam)
Baeta Mello (in memoriam)
Professor Jacinto Guerra
Professor Tadeu Araújo Teixeira
Bibliotecárias e Bibliotecário desde a fundação em 1964
Maria da Conceição Campos de Freitas
Lydia Alves Moura
Maria Avelina de Jesus (Naná)
Ada Couto Azevedo
Diná Maria Mendonça
Ronan Nunes
Elce Lamounier (in memoriam)
Eneida, auxiliar de serviços gerais
Ronan, Fátima, Maura, Silvana, Francisco Amaral Cardoso (Tito), Juliana e Vera
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Drogas ilícitas e seu efeito em minha vida
Datas em Destaque 5 Setembro
Dia do Oficial de Farmácia
A primeira convenção dos oficiais de farmácia outro nome para os responsáveis técnicos de uma drogaria - aconteceu dia 5 de setembro de 1953, na Biblioteca Municipal de São Paulo. Por isso, o farmacêutico Cid César do Amaral teve a ideia de homenagear a categoria nessa data.
AROLDO ROSA
Acredito nunca ter feito um relato tão verdadeiro e tão real do que foi esta doença que enfrentei. Doença sim, pois a drogadição é uma doença, e uma das mais difíceis de se controlar! A primeira vez que experimentei uma droga foi em minha adolescência, quando descobrimos que o diluente de Errorex (líquido que na minha época corrigia o erro da escrita de caneta) dava um barato. Depois, por uma vez experimentei maconha no carnaval nos meus 18 anos. Nunca usei mais nada até entrar na faculdade de Psicologia. Entrando na Psicologia me deparei com o livro de Freud sobre a cocaína.
Numa verdade que pode até ser tachada por alguns como desculpa, comecei a usar também as drogas no intuito de sentir em mim os reais efeitos dela para não ser somente teórico quando tivesse que atender alguém que me procurasse por este motivo. Nos meus 19 anos de drogadição (dos 21 aos 40 anos) experimentei quase todas as drogas existentes, menos as injetáveis! Tive várias experiências e várias sensações com elas. Através delas conheci várias pessoas de várias classes. Aprendi muitas coisas que jamais saberia nos meus momentos de uso e nas conversas acontecidas nesses momentos. Tive muitas alegrias, muitas "loucuras", muitas "ondas boas". Mas elas me trouxeram também muitas tristezas, muitos problemas, muito endividamento. Mas, graças a Deus, estive no mundo das drogas por quase 20 anos mas nunca vendi nem um cigarro de maconha, nunca roubei ou lesei alguém para sustentá las. Tudo que eu gastei com elas eu arquei. As drogas me levaram realmente ao fundo do poço em vários momentos da minha vida. Me causaram uma patologia que me limitou profissionalmente, me estigmatizou, além de ter causado muita tristeza em alguns amigos, em meus familiares e principalmente em minha mãe. Eles não gostavam de me ver em algumas situações que passei. Queria ter dado esta alegria à minha mãe enquanto em vida, mas não consegui. Aos 40 anos decidi parar de usar as drogas de vez. Mas como disse, elas são uma doença. Umas das mais graves doenças! Fiquei quase 3 anos sem praticamente usar nada de drogas ilícitas, com algumas recaídas é claro, pois como falei é uma doença e uma doença grave! Não adianta ninguém te pedir para parar. Não adianta ninguém sofrer para você parar. Não adianta bater, não adiantam novenas, não adiantam igrejas, sejam elas quais forem. Não adiantam pastores, padres ou qualquer gurus, não adiantam internações. Nada adianta para alguém parar de usar drogas se esta pessoa realmente quiser! Qualquer vai deixar de usar drogas somente no dia em que ele, e somente ele, decidir parar de usar. Como disse, nestes três anos praticamente sem drogas eu tive algumas recaídas e nos últimos meses quase fraquejei e retornei. Mas estou disposto novamente a encarar essa guerra com unhas e dentes e desta vez tentar erradicar esta doença da minha vida. Porque deste relato? Para fazer bonito? Para justificar? Para me estigmatizar mais? Não! Este relato é para que sirva de alento para muitos, de que esta batalha é difícil mas pode ser vencida. E, se Deus e Eu, é claro, quisermos, de batalha em batalha que já foram vencidas por mim, conseguirei vencer essa guerra. Aroldo dos Santos Rosa é psicólogo
Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Dalai Lama
6 Setembro
Dia do Hino Nacional
Escrito originalmente por Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, o Hino Nacional já teve três letras diferentes. A primeira, de 1831, comemorava a abdicação de Dom Pedro I e seu retorno a Portugal. A segunda, de 1841, celebrava a coroação de Dom Pedro II. Com a proclamação da República, em 1889, a letra perdeu totalmente o sentido, mas só foi mudada no dia 6 de setembro de 1922, ficando como o conhecemos hoje.
Datas na Semana Setembro
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
01 Dia do Caixeiro Viajante 01 Dia do Profissional de Educação Física 02 Dia do Repórter Fotográfico 02 Dia do Florista 03 Dia do Biólogo 04 Dia do Serventuário 05 Dia do Oficial de Farmácia 05 Dia do Oficial de Justiça 05 Dia do Irmão 05 Dia da Amazônia 06 Dia do Hino Nacional 06 Dia do Cabeleireiro 06 Dia do Sexo 06 Dia do Alfaiate 07 Dia da Independência
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Um olhar de fora Yan Couto, mais uma de Bom Despacho revelação do futebol ALEXANDRE SANCHES MAGALHÃES
Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo
apesar de trabalhosa. É isso! Se você estiver lendo esta coluna no Jornal de Negócios, é sinal que a ideia vingou. Espero que goste. E, de maneira alguma, a ideia é julgar a minha ou a sua cidade. A ideia é refletir, com bom humor, sobre nossas diferenças enquanto cidadãos, consumidores, seres humanos. Respeito às rotatórias A primeira situação que me causou muito forte impacto foi o respeito do bom-despachense às rotatórias. Pode parecer algo banal para quem habita e dirige um carro, moto ou caminhão em Bom Despacho, mas nestes dez meses em que visito esta cidade de Minas Gerais com frequência, cem por cento das vezes testemunhei que quem está na rotatória tem preferência de passar, exerce a preferência com tranquilidade e é respeitado pelos motoristas que estão esperando para entrar na rotatória. Em São Paulo, nenhum motorista tem noção sobre quem tem a preferência em uma rotatória. Todas as vezes que entro em uma, a tensão toma conta de mim, pois nunca sei se devo ir ou esperar. E, pior: percebo que todos os motoristas estão tão tensos ou mais do que eu. Ninguém entende o trânsito de São Paulo. Nenhum motorista tem ideia sobre ruas preferenciais ou lógica da rotatória. Se não há semáforo (farol, sinal ou seja lá o nome que se dá em Bom Despacho para
as luzes vermelha, amarela e verde que controlam o tráfego), vira terra de ninguém. Tudo muito diferente do que vejo em Bom Despacho. A explicação para esta enorme diferença não está apenas nos tamanhos das cidades e nas populações, mas na maneira como paulistanos e bomdespachenses enxergam as pessoas e seus carros. Na segunda, parece-me que os cidadãos valem mais que seus veículos. A mesma boa surpresa tive em relação ao respeito do bom-despachense com os pedestres que estão na faixa de segurança. Raramente vejo um desrespeito ao pedestre que tenta atravessar a rua no local correto. Em São Paulo, cidade cujos cidadãos dão preferência aos veículos e acreditam que pedestres atrapalham o bom andamento da vida, uma pessoa tentando atravessar a rua na faixa de segurança é constantemente xingado e é muito comum que os carros não parem. Em São Paulo, estamos aprendendo o que significa a faixa de segurança. E a educação é a base de multas aplicadas pela polícia para quem desrespeita o pedestre. Os paulistanos têm muito a aprender com Bom Despacho e seus cidadãos na lógica das rotatórias e das faixas de segurança.
O lateral do Coritiba, Yan Couto, de 16 anos, foi convocado para defender a seleção brasileira sub 17 no Sul Americano da categoria que será realizado no começo do ano que vem, mas ainda não tem sede. Yan - que fará um período de treinos com a seleção no Rio de Janeiro de 2 a 7 de setembro - está no Coritiba desde as categorias inferiores e frequenta a seleção desde o sub 15. Ele inclusive disputou o Sul Americano sub15 com a camisa verde amarela ano passado. Em 2018 ele assinou seu primeiro contrato profissional com o Coritiba e também já treinou várias vezes com profissionais do coxa branca. Com a convocação desta semana, Yan soma agora 9 chamados para a seleção
brasileira entre as categorias sub 15 e sub 17. Mesmo tendo 16 anos Yan Couto já é atleta do sub20 e também já disputou partidas pelo Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Nesta convocação ele é um dos dois únicos jogadores a terem 16 anos. Mesmo sendo considerado novo,
Municipal chega na 5ª rodada O Campeonato Municipal Amador de Bom Despacho tem rodada neste final de semana e pode definir os quatro que vão para as semifinais. Confira os jogos abaixo:
Dona da Bola).
Estádio Pedro Lino da Costa Sábado, 1º/9, às 13h30 e 15h30 = Famorine x Esplanada (transmissão esportiva será feita pela equipe A
Estádio Verde Vale (Engenho do Ribeiro) Domingo, 2/9 às 13h30 e 15h30 = Recreativo x Ipiranga.
Estádio Antonio Leite de Oliveira Domingo, 2/9, às 13h30 e 15h30 = Cristalino x Operário.
PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 40 VERTICAIS: 1 - Pequena
Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por São Paulo e Bom Despacho
Lavajato MultiCar
Lavação, Geral, Enceramento e Polimento
99825-8626 NOVA DIREÇÃO: João Paulo Moreira
Av. Dr. Roberto, 291 - Ao lado da Cadeia
Segunda a Sábado de 8 às 18 horas
Yan tem muita experiência em campeonatos difíceis como Copa do Brasil, campeonato paranaense, taça BH sub17 e outros. Falo aqui de uma pessoa fantástica, juntamente com seus pais principalmente da guerreira Dayane, sua mãe. Desejo toda a sorte do mundo a Yan Couto.
HORIZONTAIS: 1 - Corpo celeste sem luz própria, cuja órbita é uma elipse muito longa. 6 - Utilização; emprego. 8 - Branda; serena. 11 - Nota musical . 13 - Expressão figurada, não real, de um sentimento ou pensamento. 15 - Instituto Mineiro de Agropecuária (sigla). 17 - Escritor grego criador de várias fábulas. 18 - Filho de um descendente da primeira geração. 20 - Que ou o que torna mais suave, mais brando. 24 - Elemento químico de número atônico 53 da família dos halógenos, muito usado na medicina em forma de tintura. 26 - Sisudo; que não ri. 29 - Órgão duplo dos vertebrados. 30 - Que ganhou prêmio; compensado. 32- Ordem dos Advogados (sigla). 33 - Detestar. 35 - Ruim; de modo irregular. 36 - Ninfa do amor que vivia nas águas, de acordo com a mitologia escandinava.
elevação de terreno com declive suave. 2 - Maranhão (sigla). 3 Grande ave corredora sulamericana, onívora, da ordem dos reiformes. 4 - Elemento de formação de palavras,de origem grega, que exprime idéia de à distancia, longe. 5 - Sob efeito de anestésico. 7 Parte que permanece líquida após a coagulação de um fluido orgânico. 9 - Assembléia Geral Ordinária (sigla). 10 - Designação usual do cloreto de sódio. 12 - Assim seja. 14 - Dei preferência; escolhi. 16Ação. 19 - Organização; estrutura. 21 - Sensação penosa, desagradável. 22 - Raiva; aversão. 23 - Natural de Roma (fem.). 25 Principal nome de um clube campestre de Bom Despacho. 26 Conjunto de seis unidades, seres, objetos, números, etc, de igual natureza. 27-Curso de água natural. 28 - Deus da sabedoria, da guerra, da magia, na mitologia nórdica. 31 - Original Animation DVD (sigla). 31 - Acha graça.
Solução:HORIZONTAIS: Cometa - Uso - Amena - Lá Alegoria - IMA - Esopo - Neto Amortecedor - Iodo - Serio - Rim Premiado - AO - Odiar - Mal Ondina. VERTICAIS: Colina - Ma Ema - Tele - Anestesiado - Soro AGO - Sal - Amem - Optei - Ato Ordem - Ódio - Romana - Ipê - Sena - Rio - Odin - OAD - Ri.
Sou paulistano, nascido há 52 anos na cidade mais louca e caótica que tenho conhecimento. Sempre vivi em São Paulo, com pequenos períodos de interrupção, nos quais trabalhei em cidades norte-americanas (Nova Iorque e São Francisco), inglesa (Londres) e espanhola (Madri). E durante seis anos residi em uma cidade da Grande São Paulo, chamada Santo André. Em outras palavras, passei 80% de meu tempo de vida em São Paulo, cidade que conheço muito bem, local que amo e odeio com a mesma intensidade. Região cheia de contradições e riquezas, financeiras e culturais. Terra de oportunidades de todos os tipos, que acolhe e discrimina seus visitantes com a mesma força. O contexto da vida me apresentou uma bomdespachense. Por isso, passei a frequentar Bom Despacho com frequência. No início, em novembro de 2017, com espaçamentos irregulares, e mais recentemente, tenho passado 4 dias a cada 15 dias nesta cidade. Como todas as cidades de culturas e tamanhos diversos, como são Bom Despacho e São Paulo (ou as outras cidades nas quais morei), as diferenças são enormes. Ainda mais para mim, professor universitário por prazer, formado em cinema, finanças, com mestrado e doutorado em marketing, que adora ministrar disciplinas que foquem nas diferenças de comportamento dos consumidores de várias partes do mundo em inúmeras situações de compra ou de vida. Sempre que desembarco em Bom Despacho aprendo e apreendo alguma coisa nova sobre a cidade e seus habitantes, tento entender os motivos que levam as pessoas a agirem desta forma característica, ou seja, comparo a minha cultura com a bom-despachense. Falo tão empolgadamente sobre essas diferenças para todas as pessoas que encontro, que minha bomdespachense me sugeriu que escrevesse sobre isso e submetesse a ideia ao Jornal de Negócios. Adorei a ideia! Há muitos anos mantive colunas semanais sobre cinema e teatro em dois jornais paulistanos e a experiência foi muito prazerosa,
FABIANO OLIVEIRA
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
Maratona Una-se à Saúde está com inscrições abertas Estão abertas as inscrições para a 1ª Maratona Una-se à Saúde, que será realizada dia 21 de outubro em Bom Despacho. Seu objetivo é “promover o esporte e a saúde, incentivar a prática da corrida de rua e proporcionar momentos de lazer aos participantes”. A competição terá cinco categorias: Corridinha Kids, Caminhada 2,5km, 5km, 10km e 21km, com largadas separadas para masculino e feminino. Para todas o ponto de partida será a Rua Dr. Miguel Gontijo, no centro da cidade. O percurso será concentrado na zona urbana e rural de Bom Despacho. As inscrições devem ser feitas até dia 10 de outubro, mas este prazo
Codevasf faz obras em BD para revitalizar o Rio Picão
pode ser antecipado se o número de inscritos alcançar 500, que é a quantidade máxima de participantes. Até 15/9 a inscrição custa 60 reais com direito a kit. O valor aumenta após esta data. Atletas com mais de 60 anos de idade têm direito a 50% de desconto na taxa de inscrição. A 1ª Maratona Una-se à Saúde é organizada pela associação Correbom, Centro Universitário Una e Prefeitura de Bom Despacho. Toda a sua renda será destinada à Associação Metástase do Amor. As inscrições são feitas através da Internet. No site do Jornal de Negócios (IBOM.com.br), junto com esta matéria você acessa o link para se inscrever.
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Começou na semana anterior a construção de 520 barraginhas de contenção de água no município de Bom Despacho. O objetivo é revitalizar a sub bacia do Rio Picão. Por isto as barraginhas estão sendo construídas na região do Córrego do Estreito e do Córrego do Chicão, dois principais afluentes do Rio Picão. Além das barraginhas estão sendo feitos também mais de 20 km de curva de nível (terraços) na região. A construção das barraginhas e das curvas de nível é custeada com recursos da Codevasf, que destinou mais de R$ 270 mil para executar o projeto em Bom Despacho. As obras visam aumentar o volume de água do Rio Picão, que faz parte do projeto de revitalização da bacia hidrográfica do Rio São Francisco. “As bacias e os terraços melhoram o meio ambiente e a produção agrícola”, diz Célio Luquini, secretário municipal de Agricultura. A mobilização dos proprietários rurais e a marcação das curvas de nível são feitas pela Emater, com apoio da
Prefeitura de Bom Despacho. O projeto beneficiará 40 produtores rurais da região. Segundo o agrônomo Fábio Gonçalves Campos, da Emater, a expectativa é que as obras estejam prontas até meados de setembro. O trabalho está sendo feito em ritmo acelerado por duas empreiteiras para que as bacias fiquem prontas antes do início do período chuvoso. Barraginhas Barraginhas - ou bacias de contenção - são
escavações no solo com 12 metros de diâmetro e 1,8m de profundidade. Sua função é coletar e armazenar água de chuva. Assim, em vez de escorrer pelo pasto e causar erosão no terreno, a água se acumula dentro da barraginha, infiltra no solo e vai para o lençol freático, revitalizando as nascentes. Isso aumenta o volume de água nos córregos que alimentam o Rio Picão, que por sua vez fica maior e despeja mais água no Rio Pará, que deságua no São
Francisco. As equipes começaram o trabalho junto à nascente da Garça e estão descendo. Medição Assim que terminar a construção das barraginhas será feita a medição do volume de água dos córregos beneficiados. No próximo ano, nesta mesma época, será feita outra medição para avaliar o ganho de volume hídrico. “O resultado deste trabalho aparece de um ano para outro”, diz o agrônomo Fábio Campos.
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