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Bom Despacho (MG), 23 a 29 Setembro 2018
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Ano XXX - Nº 1.533 • Fundado em 12/05/1989
Bom Despacho (MG), 23 a 29 Setembro 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
Vandalismo e ocupações irregulares no Dª Branca
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Veja na página 5 desta edição
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Bom Despacho (MG), 23 a 29 Setembro 2018
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Continuação da página 1
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Homem é morto a tiros no bairro Babilônia em BD
Um homem morreu e um adolescente ficou ferido a tiros na noite de segundafeira, 17/9, no bairro Babilônia. Um suspeito de envolvimento no crime foi preso. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas estavam em frente a um barracão na Avenida Lagoa Verde quando foram alvejadas por vários tiros disparados de dentro de um Vectra, que fugiu após o crime. Quando a PM chegou ao local encontrou uma das vítimas com perfurações no rosto e nas costas, caída no chão e perdendo muito sangue. O homem foi socorrido pelos militares e levado para o Pronto Atendimen-
to, mas acabou morrendo. Já o adolescente, atingido no peito, foi socorrido pelo próprio pai e também levado para o PA. A partir de informações obtidas com testemunhas a Polícia fez rastreamento na cidade e encontrou no bairro de Fátima o Vectra usado no crime. O veículo ainda estava com o motor quente. O motorista confessou ter participado do crime mas disse que apenas deu carona a dois jovens de 17 e 18 anos sem saber das intenções de ambos. O suspeito foi levado para a Delegacia e o Vectra foi apreendido. Os assassinos estão sendo procurados.
Jogos Escolares de BD seguem neste final de semana Neste final de semana está sendo realizada mais uma etapa dos Jogos Escolares de Bom Despacho. Os jogos começam às 7 horas da manhã do sábado e vão até 17h30 do domingo. Ao todo serão disputadas 49 partidas de Handebol, Queimada, Peteca e Futebol de Campo. Os
jogos acontecem na quadra e no poliesportivo da Escola Miguel Gontijo, no poliesportivo Jaime Martins, no bairro São Vicente e no campo do Associação. O encerramento das competições será no próximo final de semana, 29 e 30 de setembro.
NEST A EDIÇÃO NESTA Que a Grade não desça do seu salto PÁGINA 4
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Caem multas por uso de celular ao volante
Em Bom Despacho, infrações de trânsito por uso de celular ao volante caíram 18% este ano em relação a 2017. Os dados foram divulgados pela Prefeitura de Bom Despacho e referem-se aos meses de janeiro a setembro. De acordo
com a administração municipal, este tipo de infração é a segunda mais registrada na cidade. O secretário de Trânsito, Juliano Barreto, diz que a diminuição das infrações é resultado da fiscalização e de ações educativas desenvolvidas na cidade.
Barreto lembrou que o uso do celular ao volante é a 3ª maior causa de morte no trânsito no país. Para o secretário de Administração, Denis Carvalho, “essas mortes podem ser evitadas. Basta estacionar quando precisar usar o celular.
Notícias de Bom Despacho todo dia no site do Jornal de Negócios
Brasil partido ou unido? PÁGINA 6
Maria Leandro da Rua do Céu PÁGINA 8
BD, terra de corredores e ciclistas PÁGINA 10
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Temos que dar preferência à vida”. Durante a Semana Nacional de Trânsito – que acontece de 18 a 25 de setembro - a Prefeitura está promovendo palestras, blitz educativas e outras ações voltadas para as escolas municipais.
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Que a Grade não desça nunca do seu salto O que eu queria com a Grade? Queria ler o texto dele para ela. O Sávio eu encontrei. Ele gentilmente autorizou-me a publicá-lo. Até o momento não encontrei a Grade. Alguém me disse que ela estava doente, mas que não sabia onde ela morava. Que pena, eu lamentei.
DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora
Grade anda, Grade vem. Sempre com sua compacta bolsa nos ombros e com um cigarro aceso na boca. Na sua bolsa rosa-pink parece ter de tudo: de um simples alfinete até um sapato de salto alto, que ela usa para nunca perder a elegância. Grade tem um estilo de sacoleira da vinte e cinco de março que nunca desce do salto. Ninguém sabe ao certo onde ela mora, ou qual é seu nome verdadeiro, existem apenas boatos e especulações sobre sua vida e seu paradeiro de loucura. Queria dizer a ela que não deixe de andar pelas ruas, apesar da intolerância e da violência principalmente contra nós mulheres. Andar pela cidade é um ato supremo de liberdade. Por isso, às vezes, os apontados como loucos são agredidos porque fazem da rua a casa deles e se exibem à vontade, por isto também são invejados por aqueles que
vêem a vida pela fresta: da casa ou da alma. Quando alguma mãe quer pôr seus filhos para dentro de casa, ou quando esses não lhe obedecem, logo grita em tom dramático: "A Grade vem aí!", eis a "tática-Grade", que raramente falha. Mas mesmo com todas as crises de loucura, essa incrível moradora sabe bem como puxar um bom papo e alegrar pessoas que têm os corações desprovidos de alegria e bom humor. Ela faz shows de graça, seja na praça com multidões de pessoas ou em um lugar desconhecido
com nenhum espectador. Essa senhora, com estilo de "sacoleira da vinte e cinco de março", chamou minha atenção quando, há alguns anos atrás, a vi passar sentado na porta da casa de minha avó. Ela mesma, Grade, arrastando o chinelo e fumando seu cigarrinho como de costume. Tomei coragem e fiz a pergunta que sempre me atormentava de tanta curiosidade: "Para onde você vai, Grade?" e ela me respondeu, sem ao menos pensar: "Vou procurar Deus, meu fio, em um lugar por aí" (Sávio Xavier Lucas)
••••• Conheci o Sávio em 2015 durante a premiação de um concurso literário promovido nas escolas estaduais. O texto dele foi um dos premiados. Como conheci a Grade? Foi na Tabatinga, em 2012. De longe eu vi o salto e o cigarro aceso quase caindo da boca. Ela a pé e eu de bicicleta. Nunca nos falamos. Fato que sempre lastimo. Recentemente andei procurando por eles pelas ruas de Bom Despacho. Queria que o Sávio me autorizasse a publicar o texto que ele escreveu sobre ela.
A luta pela inclusão social é nossa LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.
Começo o texto desta semana com a lembrança de um escrito de dezembro de 2014 sobre um trabalho desenvolvido por mim naquela época: "O interesse pelo tema inclusão social do deficiente físico e a Lei de Cotas se deve pelo fato da deficiência ser algo normal, que merece maior atenção por parte do Governo e da sociedade. A deficiência física tem aumentado consideravelmente nos últimos anos devido ao envelhecimento da população e também por causa dos acidentes e violência urbana." Pois bem, aquelas palavras foram faladas por mim durante a apresentação da minha monografia. Confesso que naquela época foi mais fácil falar sobre esse assunto, já que quando vivenciamos essa realidade na prática é diferente e até mais
complicado. Hoje estou aqui para falar sobre o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, que é celebrado em 21 de setembro. Agora, como uma pessoa com deficiência, reforço meu posicionamento e o discurso pela inclusão social. Afinal, a luta de uma pessoa com deficiência é a luta por uma sociedade inclusiva. Assim sendo, é uma luta de toda a sociedade que acredita na necessidade de medidas para garantir que todas as pessoas participem da sociedade igualmente. Essa luta é constante, é diária e precisa ser
renovada sempre. Quem ainda vê a pessoa com deficiência como alguém doente e fragilizado está preso àquela visão arcaica e preconceituosa, visto que a deficiência não está no indivíduo, mas sim na sociedade. O novo Estatuto da Pessoa com Deficiência, datado de 2015, considera a deficiência como algo externo à pessoa, pois ocorre da dificuldade de participação no meio social devido aos diversos tipos de barreiras existentes na sociedade. A sociedade precisa se adaptar para ser capaz de atender às necessidades
de todos os seus integrantes e permitir que qualquer indivíduo independente de eventuais limitações físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais - tenha seus direitos e garantias respeitados e efetivados. Se as escolas não estão preparadas para receber todos os tipos de alunos, a sociedade é deficiente. Se o mercado de trabalho continuar excluindo as pessoas com deficiência, a sociedade continuará deficiente. E se os nossos governantes e a população não respeitarem os direitos e as necessidades das pessoas com deficiência continuaremos vivendo nessa sociedade desigual, injusta e deficiente moralmente. A incapacidade de aceitar as diferenças e conviver com as diversidades é a pior deficiência. É preciso lutar contra essa deficiência e ir à luta por uma sociedade melhor, mais inclusiva, menos estigmatizada e livre de qualquer tipo de preconceito. Então não se esqueça, essa luta é minha, é sua e é de todos!
Queria dizer a ela que não deixe de andar pelas ruas, apesar da intolerância e da violência, principalmente contra nós, mulheres. Andar pela cidade é um ato supremo de liberdade. Por isso, às vezes, os apontados como loucos são agredidos porque também são invejados por aqueles que vêem a vida pela fresta: da casa ou da alma. Esqueci de dizer ao Sávio que o texto dele lembroume do livro "Memória de Infância" que a Santina Mendes Costa escreveu antes de deixar meu coração vazio e a Academia Bom Despachense de Letras saudosa do lirismo das "histórias contadas oralmente e vivenciadas por muitos" que nasceram ou que viveram em nossa cidade descritas com elegância pela dama imortal. Queria pedir à Grade que não desça nunca do salto
porque enquanto houver poetas como a Santina e o Sávio podemos ter esperança de que as ruas de nossa cidade não sejam ofuscadas pela ignorância e egoísmo tão prevalentes em nosso cotidiano. Queria também dizer a ela que são os poetas que nos salvam da pequenez presente na condição humana porque trazem dentro de si todas as vidas e transformam o nosso estranhamento e o nosso embaraço diante do mundo em pura poesia Tal e qual o Sávio que escreveu sobre a Grade e a Santina, que escreveu sobre a Futrica, a Júlia, a Sá Dona, a Sara da Cruz do Monte, eu queria banir do mundo a régua da normalidade. Quem sabe encontrar Deus por aí, junto aos "loucos, os alcoólatras, malucos beleza, lunáticos, sonhadores, pobres e tortos," entre os pedintes, os diferentes e os inconformados. Quem sabe, tal e qual Cora Coralina e Carlos Drummond de Andrade. que caiba dentro de mim, "a vida mera das obscuras" porque "o mundo é grande, então meu coração também pode crescer."
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Vandalismo e ocupações irregulares preocupam moradores do Dª Branca Casas abandonadas, outras destruídas e até residências que nunca chegaram a ser ocupadas. Este é o problema que aflige moradores do Residencial Dona Branca, complexo habitacional de 356 casas no bairro Rosário II entregue em junho de 2016. Segundo estimativa da Secretaria Municipal de Ação Social, existem hoje pelo menos 55 casas em situação irregular no complexo habitacional. Este número inclui também casos de imóveis ocupados irregularmente por terceiros porque a família beneficiária da casa vendeu, alugou, cedeu ou emprestou o imóvel – embora esse tipo de negociação seja proibida e não tenha valor legal. “Os problemas existentes hoje no Dona Branca são complexos, variados e se agravam cada vez mais porque a Caixa Federal não toma as providências necessárias”, diz o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Eduardo Costa. Segundo ele, a partir do momento em que o beneficiário assina o contrato e recebe as chaves do imóvel, a responsabilidade pela casa é da Caixa Federal. “Não cabe nenhuma responsabilidade à Prefeitura de Bom Despacho”, diz. Enquanto isso, malfeitores aproveitam-se da situação e utilizam casas abandonadas como esconderijo para venda e consumo de drogas. De outro lado, famílias que não possuem casa própria reclamam que as residências vazias no Dona Branca poderiam estar
Vandalismo e pichação no Residencial Dona Branca revolta moradores
Imóveis serão retomados Ouvido pelo Jornal, o gerente geral da Caixa Federal em Bom Despacho, Cláudio Mendonça, disse que o Dona Branca é um conjunto habitacional do programa Minas Casa Minha Vida faixa 1. Neste caso, as famílias a serem contempladas são préselecionadas pelo município seguindo critérios exigidos pelo Ministério das Cidades. Essas famílias préselecionadas passam pelo crivo da Caixa Federal para aprovação final das fichas. Mendonça confirmou que após a entrega das chaves cabe à Caixa Federal fiscalizar o uso correto das unidades habitacionais. “Estamos no meio do processo de conferência e fiscalização das famílias que ocupam o imóvel. Tivemos dificuldades nesse trabalho - feito
Até telhado e aquecedor solar de algumas casas foram vandalizados
inicialmente através de notificação por carta porque o Correio não estava entregando correspondência no Dona Branca”, diz Cláudio. Segundo a Caixa existiam anteriormente 48 imóveis vazios ou ocupados irregularmente no Dona Branca. “Destes, pouco mais de 20 famílias comprovaram estar em situação regular. Agora ainda podem existir de 20 a 30 casas em situação irregular”. O gerente alertou que “o beneficiário não pode vender, alugar, emprestar ou ceder a casa para outra família. Só após quitar todas as prestações devidas durante 10 anos é que o imóvel será liberado”. Sobre reclamação de famílias sem casa própria que querem ocupar casas abandonadas, o gerente afirmou que a Caixa não pode ceder imóveis desocupados para famílias que não estavam inscritas no programa. “Por lei temos que seguir a lista de suplentes. Precisamos retomar o imóvel, fazer sua reforma e depois chamar a família na lista
inscrita para assinar o contrato e ocupar a casa”. Mas, também de acordo com Mendonça, como não há recursos previstos para reformas, os imóveis deverão ser retomados judicialmente e leiloados no estado em que se encontram. “A expectativa é que até o final de 2018 a Caixa já terá concluido a fiscalização e iniciado a retomada e leilão judicial dos imóveis em situação irregular”. Câmara cobra solução Na reunião de segundafeira, 17/9, a Câmara Municipal aprovou requerimento da vereadora Rosimaire Cássia dos Santos para que a Caixa Federal informe a situação das ocupações irregulares e depredação de imóveis no Dona Branca. No requerimento o Legislativo quer saber também “quais são as medidas adotadas ou (...) que serão adotadas quanto às ocupações irregulares e imóveis desocupados e depredados”, bem como “em qual tempo tais medidas serão realizadas” pela Caixa.
Eduardo Costa, secretário de Desenvolvimento Social
Cláudio Mendonça, gerente geral da Caixa Federal em BD
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Brasil partido ou unido? No Brasil a democracia tem raízes novas, tenras e rasas. Por isto mesmo podem ser facilmente pisoteadas, esmagadas e mortas. E não faltam interessados em fazê-lo. Alguns por simples ignorância; outros, com o propósito definido de tirar vantagem. Por isto preocupa ver como a campanha eleitoral para a presidência está sendo conduzida com base no aprofundamento do divisionismo que já nos causa tantas males. Estamos marchando num caminho que pode conduzir a um país rachado ao meio. Isto não pode dar certo.
FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD
O alicerce da democracia é a crença de que as decisões que afetam a sociedade devem ser tomadas coletivamente. Na falta de unanimidade, por maioria de votos. Foi assim que ela nasceu na Grécia Antiga e se consolidou em Atenas por volta do século V antes de Cristo. Em Atenas os cidadãos se reuniam na ágora para decidir sobre todos os assuntos de interesse da cidade. Podia ser a decisão grave de entrar ou não em guerra com um vizinho; podia ser o julgamento de um criminoso; podia ser a aprovação de uma lei. Se havia interesse coletivo, a decisão dependia do voto do cidadão. É bem verdade que o conceito de cidadão era mais restrito do que o nosso. Mulheres, escravos, estrangeiros, crianças e mesmo agricultores e comerciantes não tinham direito nem a voz nem a voto. Não eram cidadãos. Cidadãos eram somente os homens gregos de nascimento aristocrático. A ágora era um local propício para as discussões e decisões. Era uma espécie de praça no mercado central da cidade. Ali, todos se encontravam e todos podiam trocar ideias sobre o que estava acontecendo. No momento da decisão, era ali também que acontecia a reunião popular. Daí o nome ágora, que em grego significa também “assembleia”, ou “reunião”. O berço da democracia é a praça pública com a participação de todos. Os romanos conheceram um local parecido, o fórum. Hoje, para nós, fórum significa palácio da justiça, ou local onde os magistrados decidem as disputas que lhes são levadas. Mas, na época dos romanos antigos, era a praça pública onde os homens se reuniam para fazer comércio, trocar ideias e tomar decisões de interesse coletivo.
A ágora evoluiu ao longo dos altos e baixos pelos quais a democracia passou desde seu nascimento há 2.500 anos. Hoje, o local da discussão popular não é a praça pública, mas os jornais e os grupos de internet. Em especial, as redes sociais. Nossa ideia quanto ao que é um cidadão também evoluiu. Já não mais distinguimos cidadãos por sexo, cor, raça, nascimento, cultura. Portanto, nosso conceito de cidadania é mais amplo do que acreditavam os gregos. Este conceito moderno de cidadania incorpora importante evolução nos nossos ideais. Um dos mais significativos dele é o reconhecimento universal de que a mulher não é inferior ao homem e, portanto, é tão capaz quanto ele de participar da vida pública. Outro, é o direito de voto independentemente de riqueza, situação social, laços familiares. Ou seja, é o princípio de uma pessoa, um voto e todo voto com o mesmo peso. Quando se trata de participação popular, a nossa democracia moderna é melhor do que a democracia grega. No entanto, há dois aspectos em que ela tem se mostrado pior. O primeiro decorre do próprio aumento e dispersão da população. Enquanto a democracia grega se limitava a dez ou vinte mil votantes, no Brasil somos mais de cem milhões. O segundo decorre da forma como o cidadão reage ao resultado das urnas.
isto: para o grego, a reprovação de uma proposta não o alienava dos destinos do país. Mesmo o derrotado continuava cidadão, partícipe e garante da implementação das ideias vitoriosas. Depois das discussões, todos continuavam gregos; e todos defendiam os interesses da sua cidade. Agora não mais. Nossa sociedade está dividida. Nossos últimos presidentes não foram conciliadores. Ao contrário, nas últimas décadas vimos presidentes com discurso de ódio e de separação entre “nós” e “eles”. Os presidentes não buscaram representar o Brasil, mas sim as facções que os elegeram e os mantiveram no poder. Este é um comportamento que vem cada vez mais dividindo os brasileiros em duas hordas irreconciliáveis: a horda do “nós” e a horda do “eles”. Estamos perdendo a ideia de termos cidadãos agrupados em torno de ideias e desenvolvendo cada vez mais a ideia de brasileiros agressivos, fanfarrões e brigões agr upados para impor a derrota e a humilhação ao outro lado. Esta forma divisionista de exercer o poder do voto é desastrosa e nada democrática. Em ambientes assim, curtidos no ódio e no ressentimento florescem excrecências como o nazismo, o fascismo, o militarismo e toda forma de ditadura. O que a história nos mostra é que quando o divisionismo impera os custos sociais são elevados.
A democracia grega era direta. Os cidadãos se reuniam, cada um defendia pessoalmente seu ponto de vista perante os demais, e imediatamente submetia à votação. Hoje nós temos uma democracia indireta. Nela, elegemos nossos representantes e eles decidem por nós nos palácios, nas assembleias, nas câmaras. Já não é mais possível a cada um defender direta e pessoalmente o seu ponto de vista.
Infelizmente, é este o caldo de cultura que estamos vendo no Brasil neste período eleitoral. Os eleitores (portanto, cidadãos), estão se reunindo em dois campos adversários. Adversários, não: inimigos. A ideia já não é mais escolher os melhores representantes para conduzirem os destinos do país e para cultivarem nossa frágil democracia, mas sim derrotar e humilhar o outro lado. A política está caminhando para se tornar vendeta.
Mas, mais importante do que
As pesquisas indicam a
possibilidade concreta de que a eleição para presidente seja decidida no primeiro turno. Isto seria muito bom se o eleito representasse uma síntese de ideias e propostas em torno das quais os brasileiros estivessem se unindo. Se o eleito fosse um líder carismático e conciliador que pudesse curar nossas muitas feridas e manejar soluções em cuja construção os brasileiros pudessem se dar as mãos. No entanto, não é o que vemos. O que vemos são pessoas disputando o poder em torno de ideias simplórias usando como argumento principal não a vitória de boas propostas, mas sim a imposição da derrota moral e até física ao outro lado. Esta não é uma forma construtiva de conduzir uma campanha eleitoral. O Brasil não se beneficiará disto. Não é possível governar e fazer avançar um país em que a metade pretende impor uma derrota humilhante à outra metade. Não se faz política com ódio, fel e sentimento de vingança. Para os gregos, as ideias defendidas na ágora e o voto lançado a favor de umas ou de outras visavam ao bem comum do povo e ao progresso da nação. Precisamos recuperar esta ideia e fazer com que as propostas defendidas na campanha eleitoral e o voto lançado na urna voltem a ter em vista a construção de um Brasil melhor e mais acolhedor para todos. Depois das eleições precisamos todos colocar mãos à obra e construir o Brasil que queremos para 2019 e para os anos vindouros. Para isto, precisamos abandonar a ideia de dividir os brasileiros em dois campos inimigos que se digladiam em fúria avassaladora e vingativa. Depois das eleições precisamos da união de todos num movimento de energia, fé e esperança para que nosso país possa ser reconstruído em benefício de todos.
A antidemocracia das redes sociais Quando a Internet surgiu há cerca de 50 anos ela trouxe de volta a esperança de que seria possível fazer renascer a democracia direta. Os eleitores poderiam usar a Internet para apresentar suas ideias e submetê-las a votos. Seria um equivalente moderno da democracia direta desenvolvida pelos gregos. No entanto, as experiência das últimas décadas e a disseminação generalizada das redes sociais nos têm dados resultados decepcionantes. O que vemos é o predomínio de fakenews – como vem sendo conhecidas no mundo inteiro as fofocas, os fuxicos e as futricas que têm dominado as redes. Portanto, a Internet hoje é muito mais um instrumento de práticas antidemocráticas, usada e abusada para insultar e magoar pessoas, destruir reputações. Assim, nestas eleições de 2018 a democracia e o eleitor brasileiro estão sob duplo ataque. De um lado, os divisionistas maniqueístas que querem separar os brasileiros entre bons e maus, esquerda e direita, bobos e espertos; do outro lado, os manipuladores das redes sociais que divulgam ideias rasas e mentiras sesquipedal. Se queremos um Brasil melhor, precisamos nos guardar contra este uso maléfico das redes sociais. Mas, principalmente, precisamos nos resguardar contra as ideias simplórias de candidatos que pregam soluções fáceis para problemas difíceis.
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Gatinha da Semana
Rayanne 9 anos Pais: Juliana e Donizete
Alice Alves fez aniversário no dia 17 de setembro
Amanda Santos fez aniversário no dia 20 de setembro
Anderson Lembi faz aniversário no dia 24 de setembro
Andreia Pimetel fez aniversário no dia 15 de setembro
Davy Augusto AIves fez aniversário dia 20 de Setembro.
Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos
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Eulália Andalécio faz aniversário dia 25 de setembro
Fabíola Barbosa Dias faz aniversário dia 25 de setembro
Henrique Alves fez aniversário no dia 17 de setembro
Lara Vitória Ferreira Fidélis completou 3 anos dia 18/9
Lucca Rosado Rocha fez aniversário dia 20 de setembro
Marco Antônio fez aniversário no dia 15 de Setembro
Marli Amaral faz aniversário no dia 30 de setembro
Miguel Flávio fez aniversário no dia 17 de setembro
Neusa Maria de Freitas Marques faz aniversário dia 26/9
Rony Peterson faz aniversário sábado, 22 de setembro
Sara Cabral Hamdan faz aniversário dia 25 de setembro
Viviane Campos faz aniversário sábado, 22 de setembro
Wedislei Barbosa faz aniversário dia 24 de setembro
Para sair nesta coluna envie foto, nome, sobrenome e data de aniversário para biacabralg@ gmail.com
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Bom Despacho (MG), 23 a 29 Setembro 2018
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Personagem da Semana
Maria Leandro da Rua do Céu Estava sempre pronta a ajudar a quem precisasse, poucos passavam à sua porta sem entrar. Tinha sempre uma boa palavra, acompanhada de um caneco de café, que se mantinha quente num bule no canto do fogão, ou um prato de comida quem tivesse fome, o que ocorria com muita frequência por parte de mendigos, necessitados ou aleijados.
Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL
Conheci dona Maria Leandro nos anos 50 e 60. Eu morava na Praça São José, muito próximo da casa dela, na Rua do Céu, hoje Flávio Cançado. E também porque tinha amizade com um neto dela, o João Leiva. Meu grande companheiro de adolescência e do ginásio estadual, hoje Miguel Gontijo, um colega legal e inesquecível, carismático, boa praça como se dizia, muito estimado por todos que o conheciam. João Leiva era irmão do Renato Leiva, centroavante, um dos maiores craques de futebol que Bom Despacho conheceu. João Leiva hoje mora em Belo Horizonte e é médico. Me lembro também da sua irmã Mirtes, uma jovem muito bonita, que se casou com o Álvaro Moreira, irmão do Zé e do Mário Moreira. A Sudária, mãe do João Leiva, era casada com o Capitão Leiva, que além de capitão do Sétimo Batalhão, foi também delegado civil de Bom Despacho. Traços biográficos Maria Leandro nasceu em 1890, dois anos depois da abolição da escravatura e um ano antes da procla-
Dona Maria Leandro
mação da República, no dia 5 de abril, mas sempre dizia que nascera no dia 31 de março. Contava que o dia do seu nascimento caíra num sábado de Aleluia e que Jesus ressuscitado, quando subia para o céu, disselhe: “Fica aí Maria Leandro, nesse mundo desassossegado!” Ela era casada com o Zé Bernardes. Era uma mulher alta, morena, de cabelos muito lisos e pretos, os quais ela tingia até perto de morrer, uma vez por mês, com a tintura Santo Antônio que os deixava retintos de preto.
Ela os penteava para trás, em coque de rodilhas e uma travessa (um pente pequeno) em cada lado da cabeça. Os olhos também castanhos bem escuros tinham uma expressão brejeira, às vezes; crítica, outras, mas sempre transmitindo sabedoria e profunda segurança. Costurava, fazia croché, plantava horta. Diariamente, exceto aos domingos, alisava os cabelos e ia visitar o Santíssimo Sacramento na igreja matriz. Nos domingos assistia à primeira missa às seis horas da manhã.
Não sabia ler nem escrever, mas para os padrões comuns de uma analfabeta, era de uma inteligência e de uma iniciativa fora do comum. Não se acanhava perante ninguém, tinha assunto com qualquer pessoa, conversava com ricos e autoridades sem mostrar subserviência ou timidez. A vó era a típica dona de casa daquela época, dentro de suas condições econômicas no período em que lá vivi. Fazia o café no fogão a lenha, rachava lenha, aguava as plantas varria o terreiro e parte do quintal, que era enorme, tinha um comprimento de um quarteirão, indo de uma rua até a outra. Mais ou menos às 9h30, já estava com o almoço pronto. Fazia a marmita que deveria ser levada para o vô que trabalhava na fábrica de tecidos e que almoçava às 10h e 30. Ela faleceu no dia 26 de abril de 1 980.
Uma Casa na Rua do Céu traz memória fiel A minha amiga Imaculada Bernardes presenteou-me recentemente com um livro de memórias mais fiel e bem sucedido entre tantos que tenho lido sobre nossa terra. “Uma Casa na Rua do Céu”, de autoria da neta de Maria Leandro, Ordália da Conceição Pires de Araújo. A autora, dona de um apreciável talento literária, ofereceu a seus leitores um retrato
fiel, afetivo e real de uma época – dos anos 40 aos anos 60 do século 20. Ordália relatou com perícia as famílias, os costumes, o povo e a paisagem da Bom Despacho cabocla daqueles tempos. “Uma Casa na Rua dos Céus” é um patrimônio líterocultural que ficará para sempre como memória do passado de nosso município.
Rua do Céu nos anos 40 traz um carro de bois abaixo da residência de dona Maria Leandro e do sô Zé Bernardes. Residência que ficava quase defronte a Padaria Sílvia do Omar, pouco acima da casa do João da Casinha, creio que abaixo do local onde estão os escritórios do Polvilho Marinez.
Bom Despacho de Hoje
Imagens, lugares e pessoas da Rua do Céu Transcrevo para a apreciação de todos que me leem uma imagem de nossa cidade dos anos 40 a 50, tecida com maestria pela escritora Ordália da Conceição Pires de Araújo. Uma fotografia de saudades, principalmente para minha geração que conheceu a velha e desbancada Rua do Céu de 80 anos atrás. Rua do Céu (1948-1955) A casa da vó ficava na Rua do Céu, número 49, a rua mais alta da cidade, só perdendo para a Cruz do Monte. Os moradores eram donos de suas residências. Na maioria haviam se casado, tido filhos e vivido ali toda a sua vida. Ela iniciava-se numa encruzilhada perto da Praça da Matriz e
terminava em outra, quando se dividia em Cruz do Monte e Tabatinga. Na Rua do Céu, do lado esquerdo de quem sobe havia: Armazém do Geraldo do Zico, a casa da Lulu e do Zé Marques, a da Tia Sudária, a da vó e a do vô, a da Julieta do sr. Bilo e do Geraldo, a dos sr. Bilo e da Inês, a da Elisa do Robertinho, a do Zé Simão e dona Raimunda. Na esquina, a venda do Vicente Teodoro, onde comprávamos o fumo de rolo que a vó usava para fazer rapé. Na outra esquina, a casa da Santina, a da Maricas do Raimundinho, mãe do Padre Robson, a dos Moreiras, a dona Alzira dos Esquival, o Armazém do Dedé, o Armazém do
Iraci, a casa da dona Geralda. Do lado direito de quem sobe (começando na Praça da Matriz): A casa da Marta do Robertinho, a do dr. Francisco e dona Lourdes, a da Sofia, avó da Rute do Eurico da Tipografia, a do Dr. Roberto e dona Joesse, a do Antônio Lopes, a da Glicéria e do Gustavão, a da Geralda da Lóia, a da Rádio Difusora Bom Despacho, na esquina para a Capivari. Depois da Rua Capivari: A casa da Dona Judite (diretora do Grupo Coronel Praxedes) e do Vicente Gregório com a Santa, um lote vago, a casa da dona Alzira, a do Sebastião Minhoca e Juventina, a da Geralda e do Pedrinho com a Bem, a
do Chico da Afonsina e dona Cessa, a da Helena e a do Berlim, a do Adriano e dona Nair, a do Chico José, a do Zé do Sinfrônio, a da Nelita. Após a Rua Chico da Afonsina: O armazém do Antônio Paiva, a casa do Afonso Honório, a das Bebidas Moreira, a da dona e do César – a última antes de virar para a Cruz do Monte. Moradores Lembro-me – diz Ordália - de alguns moradores de famílias numerosas daquele tempo da Rua do Céu: Ranulfo, Mitail e eu (na casa da vó), Mirtes, Renato e João Leiva (da tia Sudária), Lica Mara, Zélia, Marlene, Gê e Francisquinho (do Sô
Chico e dona Cessa), Aparecida, Terezinha, Dosanjos, Dalva, Geraldo Simão e Valtevir (do Zé Simão), Lourdes, Inês, Dina, Cármen, Joãozinho (do sr. Bilo), Gilson, Giva, Wilma, Viene e João (da Alzira), Selma e Dalva (da Glicéria), Zelinha e Fiinha (da Dona Judite), Dé, Mirtes, Maura, Marlene, Moacir, Maurício (da Lulu), Delma, Omar, Branco e Conceição (da Geralda) Lembro-me de alguns rapazes que também passavam pela Rua do Céu: Evandro do Plauto Malachias João Paiva, Cornélio, Onofre do Gustavão. Parte das informações acima citadas forma retiradas do livro “Uma Casa na Rua do Céu", de Ordália da C. P. Araújo
Ranulfo e Elza (filho e genro)
Errata Quero corrigir o que informei sobre meu primo João Pedro semana passada: Ele é filho do Sô do tio Miguel e, portanto, neto dele e não filho como disse.
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O relacionamento abusivo é coisa grave
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Datas em Destaque 25 Setembro
Dia do Rádio
Edgard Roquete Pinto, considerado o "pai do rádio brasileiro", foi responsável pela implantação da primeira estação de rádio do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923. A emissora foi instalada na Academia Brasileira de Letras. Roquete Pinto propunha o uso do rádio e da televisão no Brasil como meios de difundir a cultura.
DÉBORA RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD
É tempo de união entre as mulheres, de empoderamento, de empatia, de entender que somos umas pelas outras e não umas contra as outras. Sempre damos dicas umas às outras de como identificar um relacionamento abusivo. Aí estive pensando: quando estamos dentro de um relacionamento desses, envolvidas, temos muita dificuldade em perceber, pois o nosso ângulo está desfavorável.
Dito isso, que tal observarmos o relacionamento da nossa amiga e ajudála? As pessoas que estão nesse tipo de relacionamento, mesmo que percebam, costumam ter vergonha de pedir ajuda e contar as atrocidades que estão acontecendo. Então não custa contar com uma ajudinha de quem as ama. Vamos listar alguns sinais de que aquele relacionamento não esteja fazendo bem: Se sua amiga se afastou da turma toda depois que conheceu aquele carinha, desconfie. É fato que isso pode acontecer quando algumas pessoas iniciam uma nova fase, mas se esse afastamento for extremo, se ela nem responde mais às mensagens, pode ser que exista algo errado. Se antes sua amiga usava roupas curtas, decotadas, sensuais, aquela maquiagem bafo com batom vermelho e agora que ela começou a namorar você só a vê com roupas tampadas, quase lembrando uma burca, pode ser que o namorado novo a esteja proibindo de se vestir da forma que ela gosta. Quando estão todos conversando, observe se ele faz sua amiga sentir que não sabe nada sobre nenhum assunto. Não existe apenas a violência física e a sexual, mas também a moral. Esses caras são mestres em fazer a mulher sentir que parece uma idiota o tempo todo. Que mulher nunca ouviu um "você é louca", "isso é coisa da sua cabeça", ou algo do tipo? Veja se quando sua amiga te conta as discussões com o namorado o cara não está tentando fazer com que ela questione sua sanidade mental. Esse discurso de que "minha mulher não faz/usa isso" não tem que ser mudado e sim esquecido. Primeiro que não somos posse de homem nenhum, logo ninguém tem que deixar ou não deixar nada. Então se sua amiga falar que não vai fazer alguma coisa por que o namorado não deixa, explica isso para ela. Veja se sua amiga não está fazendo coisas que não são do feitio dela. Talvez ela esteja indo contra seus princípios e vontades para não desagradar o namorado. Saiba, eles insistem, manipulam e chantageiam em alguns casos para conseguir o que querem. Se sua amiga disser que não termina porque ninguém vai querer ficar ou ela ou ama-la tanto como ele, pode ser que sua fala venha do companheiro dela e que ele esteja colocando isso na sua cabeça. Eles inclusive ameaçam suicídio em alguns casos onde a mulher tenta findar o namoro. Caso ele faça algo contra a própria vida, explique a sua amiga que a culpa jamais será dela. Olhe para a sua amiga, observe e a proteja, se necessário. Seja delicada na abordagem, pois para ela será difícil compreender o que você está dizendo. Procure ajuda da família dela. Relacionamento abusivo é coisa grave. Nenhuma mulher é melhor do que todas as mulheres juntas.
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
28 Setembro
Dia do Hidrógrafo
É uma homenagem a Manuel António Vital de Oliveira, patrono da hidrografia. Ele ingressou na Marinha em 1843 e, entre 1857 e 1862, no comando do iate Parahybano, fez o primeiro levantamento hidrográfico importante entre a foz do Rio Mossoró e a do Rio São Francisco. Também foi responsável pela Carta Geral da Costa brasileira, a pedido do governo imperial. Oliveira participou dos combates da Guerra do Paraguai e foi mortalmente ferido no dia 2 de fevereiro de 1867.
Datas na Semana Setembro
22 Dia Nacional de Defesa da Fauna 22 Dia Mundial Sem Carro 22 Dia do Contador 22 Dia da Banana 22 Dia Nacional do Atleta Paraolímpico 23 Dia do Técnico Industrial 23 Dia do Técnico em Edificações 23 Dia do Sorvete 23 Dia Mundial do Coração 23 Dia Mundial do Surdo 24 Dia do Soldador 25 Dia do Rádio 25 Dia da Tia Solteirona 25 Dia Internacional do Farmacêutico 26 Dia do Policial 26 Dia Nacional do Surdo 27 Dia do Idoso 27 Dia Mundial do Turismo 27 Dia Nacional do Doador de Órgãos 28 Dia da Liberdade de Expressão 28 Dia Mundial de Combate à Raiva 28 Dia da Mãe Preta 28 Dia do Hidrógrafo
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Bom Despacho, a terra O Municipal dos Sete de corredores e ciclistas chega na semifinal FABIANO OLIVEIRA Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo
O pesquisador Berry Schwartz pesquisa o fenômeno Paradoxo das Escolhas, o qual mostra que quando há muitas opções para um determinado assunto, a decisão fica mais difícil. Por exemplo: Schwartz leva três sabores de geleia para um supermercado e deixa as pessoas degustarem os três produtos. As vendas neste dia aumentaram trinta por cento, ou seja, as pessoas experimentaram, gostaram de um sabor e o compraram. Ele repete a experiência no mês seguinte, nas mesmas condições e leva trinta sabores de geleia. Deixa as pessoas experimentarem e as vendas não aumentam. Por quê? É o Paradoxo das Escolhas: quando há muitas opções, não conseguimos escolher uma e preferimos não tomar decisão alguma. Em São Paulo, minha cidade natal, há centenas de salas de cinema, dezenas de salas de teatro, dezenas
de casas de show, dezenas de milhares de restaurantes (só restaurantes japoneses são 5.000), bares, lugares para dançar, para namorar, além de dezenas de parques e ruas de comércio. Muitas opções. E é comum ouvir os paulistanos dizerem que "hoje não há nada para fazer". Claro, a maioria das opções é cara. Um cinema em São Paulo chega a custar R$ 150,00 nos cinemas mais sofisticados, lugares nos quais há garçons servindo bebida e comida durante a projeção do filme. Uma peça de teatro com atores da Rede Globo chega a R$ 300,00 um ingresso. Para ir acompanhado e depois jantar fora, gasta-se um salário mínimo. Porém, há peças gratuitas, shows a custo zero e teatro a preços módicos. Mas, "hoje não há nada para fazer" persiste, pois a cidade é muito grande e um morador da periferia muitas vezes gasta duas horas em um trem, metrô ou ônibus para ir até um teatro na região central. A
Corpo de
Bombeiros
Bom Despacho
99172-2013 99106-0953
diversão é gratuita, mas o deslocamento é cansativo. Fico fascinado com o apego de muitos dos bomdespachenses às corridas e ao ciclismo. Minha namorada me incluiu em alguns grupos de WhatsApp que discutem atividade física ao ar livre. Em alguns dias, chego a contar centenas de mensagens de bom-despachenses confirmando pequenas ou grandes corridas de madrugada ou à noite ou saídas de grupos para pedalar na cidade, na estrada ou no meio das fazendas e ranchos ao redor da cidade de Bom Despacho. Vejo emocionado o apoio que a secretária de esportes de Bom Despacho, a Roberta Neves, dá aos corredores, incentivando os treinos e a participação dos atletas amadores da cidade em provas de corrida em todos os lugares de Minas Gerais e até de fora do estado. E a própria secretária participa dos treinos, corridas e pedaladas! Criaram até uma Associação dos Corredores de Bom Despacho Correbom, que organiza e incentiva a prática de esportes na cidade. Quando corro na Avenida Dr. Roberto Queiroz vejo dezenas de esportistas amadores correndo ou caminhando, presencio treinos organizados por personal trainers locais. Que coisa boa! Será que o esporte é tão importante em Bom Despacho por que faltam outros passatempos? Ou será que as pessoas da cidade são mais animadas que as de São Paulo? Ou por ser uma cidade menor, com menor tempo de deslocamento ajuda a animar mais os atletas amadores bomdespachenses? Se algum dia eu encontrar a resposta, contarei a vocês raros leitores desta coluna. Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por São Paulo e Bom Despacho
E no domingo às 15h30m a disputa será entre Recreativo e Ipiranga no Estado Verde Vale. Bom na Escola O 22º campeonato interno do Projeto Bom na Escola
Ferinha do Esporte, no antigo CAIC, chega nas finais dia 5 de outubro. Nesse dia a quadra poliesportiva receberá o publico e as famílias dos atletas para torcer por seus times.
PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 42 VERTICAIS: 1 - Fenômeno
cíclico de abaixamento e elevação das águas do mar. 2 - Atmosfera. 3 - Sigla do elemento químico Samário. 4 Nota musical. 5 - Um pouco; um grão. 6 - Mil e um em algarismo romano. 7 - Exprime dor, lamento. 8 - Lugar destinado a abrigar qualquer veículo. 10 - Sentimento de compaixão, de dó. 11 - Sarar. 13 - Conjunto de pelos que nascem nas faces dos homens. 14 - Alta Tensão (sigla). 15 - Expressão de espanto; surpresa. 17 - Maior deserto do mundo. 27 - Uma das três estruturas do aparelho psíquico na teoria psicanalítica. 30 - Rugir; urrar. 31 - Desabar; desmoronar. 34 - Amazonas (sigla). 36 - Ande. 38 - Estudei. 39 - Se, em inglês.. 40 - Símbolo químico do cálcio. HORIZONTAIS: 1 - Quantidade de matéria sólida ou pastosa. 6 - Recipiente de lata em que, nos quartéis, se serve comida aos soldados. 8 - Gado indu. 9 - Um milheiro. 11 - Aqui. 12 - Madeira nobre, escura, da família das ebenáceas. 16 - Exímio. 18 - Berne. 19 - Ação. 20 - Utiliza. 21 - Divindade egípcia. 22 -Personagem descrito na Bíblia como filho mais velho de Judá e primeiro esposo de Tamar. 23 - Sede. 24 - Forma informal de está. 25 Título usado entre alguns povos orientais que define uma dignidade militar. 26 - Repetição de algo; duas vezes. 28 - Título honorífico britânico. 29 - Traseira. 30 - Técnica de localização de um objeto afastado por meio da emissão de ondas radioelétricas. 32 - Péssima. 33 - Prenome de um líder chinês. 35 - Fruto da videira. 37 - Má índole; maldade. 41. Sortear; fazer rifa.
Solução:HORIZONTAIS: Massa - Marmita - Gir - Mil - Ca - Ebano As - Ura - Ato - Usa - Ra - Er - Sé - Ta - Aga - Bis - Sir - Re - Radar - Ma - Mao - Uva - Malicia - Rifar. VERTICAIS: Maré - Ar - SM - Si Atmo - Mi - Ai - Garagem - Lástima - Id - Roar - Ruir - Am - Va - Li - If - Ca
ALEXANDRE S. MAGALHÃES
O Campeonato Municipal de Futebol Amador e Aspirantes chegou à sua semifinal. Isto depois de vários jogos, muitos clássicos, presença de jogadores jovens e experientes e também da estreia de treinadores na competição. A tabela das disputas fica assim definida: Pelo Aspirantes, Operário e Associação jogam às 13h30h deste sábado, 22/ 09/18, no Estádio Pedro Lino da Costa (Campo do Famorine). Também pelo Aspirantes, neste domingo às 13h30, Recreativo x Cristalino jogam no Estádio Verde Vale (Engenho do Ribeiro). Já no Amador, às 15h30m deste sábado Famorine e Esplanada se enfrentam no Estádio Pedro Lino da Costa.
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
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Escolas municipais ganham cinco Gibitecas para incentivar a leitura A Prefeitura de Bom Despacho vai entregar Gibitecas para as bibliotecas de todas as escolas de ensino fundamental do município. Cada Gibiteca, formada por quase 500 livros, revistas e gibis, vai ampliar o acervo das bibliotecas das escolas. O objetivo é estimular o hábito da leitura entre os
alunos. “Os benefícios da leitura são infinitos. As crianças desenvolvem a criatividade, aprendem mais rápido, interagem com outras crianças, melhoram a escrita e a leitura”, diz a secretária municipal de Educação, Ivy Lílian. De acordo com a Prefeitura, o incentivo à leitura na rede municipal –
iniciado com o projeto BomDelê – vem se refletindo de forma positiva no desempenho dos alunos no IDEB, que
em algumas escolas já atingiu este ano a meta para o ano 2021. (JN com informações da ASCOM/PMBD)
Sesc Bom Despacho oferece aulas de reforço para crianças Estão abertas as inscrições para o Projeto Habilidades de Estudo (PHE) do Sesc Bom Despacho. O projeto oferece acompanhamento pedagógico e atividades extracurriculares, esportivas, culturais e de cuidados com a saúde para estudantes de 6 a 11 anos do Ensino Fundamental e anos iniciais, antes ou depois da aula. O PHE busca evitar que os alunos fiquem ociosos antes ou depois de ir para a escola. Ele estimula a criança a desenvolver hábitos de estudo, atitudes de cidadania e habilidades para aprimorar a capacidade de ler e interpretar. Oferece também oportunidade de convivência e interação, fortalecendo laços de amizade. As vagas são destinadas a dependentes de trabalhadores do comércio, preferencialmente aos que se encaixem no Programa de
Comprometimento e Gratuidade (PCG) do Sesc, que beneficia candidatos com renda familiar mensal bruta de até 3 salários mínimos. Caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos com perfil PCG, haverá oportunidades gratuitas e pagas para o público em geral. Inscrições Interessados devem comparecer no Sesc levando Identidade ou Certidão de Nascimento da criança; carteirinha do Sesc, se tiver; comprovante de escolaridade e foto 3x4 do candidato; CPF e RG do responsável legal; comprovante de residência (água, luz ou telefone) com menos de 60 dias e comprovantes de renda do grupo familiar para candidatos que se adequam ao PCG. Mais informações no 3521.9450. (Fonte: Sesc / Editado pelo JN)
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