DESTAQUE
Bom Despacho (MG), 21 a 27 Outubro 2018
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Ano XXX - Nº 1.537 • Fundado em 12/05/1989
Bom Despacho (MG), 21 a 27 Outubro 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
MORREU PADRE Cooperbom e CCPR/ Itambé participaram PEDRO LACERDA
Padre Pedro tinha 97 anos de idade e era muito querido em BD(Pág. 3)
juntas da Expobom
ÁREA – Vendo, 1.080 m2 – Jd. América – Oportunidade - Beto Loteria – 99921.4917
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APARTAMENTO – Vendo, em BH – 99107.9081
BICICLETA – Vendo – R$ 350 – 99145.3795
Continua na página 2
Nota de
Agradecemos o apoio e a participação da CCPR/Itambé, que esteve junto conosco no stand montado pela Cooperativa Agropecuária dentro da Expobom. Essa participação deu mais brilho e importância ao evento. Nosso agradecimento aos cooperados, funcionários, clientes, parceiros e amigos que estiveram em nosso Stand e também na Fazendinha Cooperbom, montada dentro do Parque. A Cooperbom apoia a adoção desse novo formato para a Expobom, voltado para a realização de negócios, a difusão de novas tecnologias e o incentivo à produtividade do agronegócio – que é a grande força da economia regional. Mais que tudo, a Expobom mostra a força e a importância social e econômica do agronegócio para Bom Despacho e região. Apoiar e investir no campo é promover desenvolvimento para toda a comunidade.
FOTOS: Renato Fragoso
Agradecimento Finda a Expobom, queremos agradecer a todos que contribuíram para a realização e sucesso da feira. Agradecemos à Prefeitura Municipal de Bom Despacho por acreditar, apoiar e tornar-se parceira na realização do evento. Agradecemos às empresas e instituições que participaram da Expobom 2018, especialmente com seus stands – todas identificadas abaixo. Sua presença trouxe brilho, credibilidade e consolidou a Expobom como feira de negócios agropecuários. Agradecemos à DBarros pela assessoria, organização e montagem da Expobom. Sua experiência e profissionalismo foram determinantes para os bons resultados. Agradecemos às autoridades, lideranças do agronegócio e representantes da comunidade que nos honraram com sua presença.
Agradecemos aos produtores que trouxeram seus animais para a exposição de gir leiteiro e girolando. Agradecemos à população de Bom Despacho e visitantes que prestigiaram a feira. Agradecemos ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, aos diretores e funcionários do Sindicato que se empenharam na realização da Expobom. Agradecemos à Banda de Música do 7° Batalhão, à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros por seu importante apoio. Agradecemos aos parceiros e apoiadores que estiveram conosco trabalhando para o sucesso do evento. Enfim, agradecemos a todos que, de alguma forma, contribuíram para o sucesso da Expobom. Em 2019 estaremos juntos num evento ainda maior e melhor.
SINDICA TO R URAL DE BOM DESP ACHO SINDICAT RURAL DESPA Patrick Brauner Resende - Presidente EMPRESAS E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS DA EXPOBOM 2018
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Bom Despacho (MG), 21 a 27 Outubro 2018
CRECI-MG 11.824
Continuação da página 1
BICICLETA – Vendo, nova 99863.0412 BOX - Vendo, de acrílico, p/ pia cozinha – 3522.2411 e 99142.4015 CAMINHÃO – Vendo, 912-92, baú ¾ - 99946.6674 CASA – Alugo – Rua José Simão Vaz, 20 – Novo São José – 98824.7333 CASA – Alugo, 3 qt, sem garagem – Rua Raquel Paiva, 221 – 99924.4503 CASA – Alugo, 3 qt, sl, cp, cz, 2 bh, lav, gar - 99947.6188 CASA – Alugo, 3 qt, sl, cz – São José – 99162.8656 CASA – Alugo, 3qt, st, gar, no Alvorada – 99956.9167 CASA – Alugo, 4 qt, sl, cp, cz, lav, gar – 3521.2741 e 99919.7609
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Chuva derruba muro e danifica veículos em BD
(IBOM) O muro de um estacionamento do supermercado VAP na Praça Inconfidência desabou na madrugada de quarta-feira, 17/10, durante a forte tempestade que atingiu Bom Despacho. Dois veículos que estavam no local foram danificados. O muro tinha quatro metros de altura e servia de arrimo na divisa entre o estacionamento e um prédio em construção. Houve grande movimentação de terra no local, afetando também parte da estrutura da garagem.
Um dos veículos ficou pendurado na beira do buraco e outro ficou preso no telhado da garagem. Os Bombeiros foram acionados às 3 horas da manhã, isolaram o local e fizeram escoramento de emergência da estrutura do telhado para retirar os veículos. Um deles estava preso na beira do barranco com as rodas dianteiras no ar e foi removido por um caminhão guincho. O local foi interditado pelos Bombeiros para que a Defesa Civil avaliasse os riscos de desabamento. Informações e foto: Corpo de Bombeiros
Quinta-feira, 25, tem Conferência Municipal dos Direitos da Criança
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Morreu em BD aos 97 anos o padre Pedro Lacerda Gontijo Faleceu na madrugada de sexta-feira, 19/10, na Santa Casa de Bom Despacho, o padre Pedro Lacerda Gontijo, aos 97 anos de idade. Padre Pedro - que residia num anexo da Santa Casa - passou a última semana internado no hospital por complicações decorrentes de uma infecção pulmonar. Nas últimas horas, já muito debilitado, não abria os olhos e nem conversava mais. Sua morte ocorreu por volta das 2h30m da madrugada. O corpo de Padre Pedro foi velado na Igreja Matriz de Bom Despacho, onde houve celebrações durante todo o dia. Ele foi sepultado no cemitério Parque da Esperança. Conselheiro Carismático, gentil e de fala mansa, Padre Pedro Lacerda era muito querido pela população. Atendia a todos com simpatia – do mais humilde que lhe procurava em busca de uma bênção, um conselho ou uma oração – até lideranças que iam até ele para conversar e ouvir sua opinião. Sua formação
humanística, sua cultura e seu brilho intelectual impressionavam até os interlocutores mais preparados. Era leitor assíduo do Jornal de Negócios, levado a ele todo domingo pelo amigo e confidente José Cardoso de Mesquita. Luto oficial O prefeito Fernando Cabral decretou luto oficial de 3 dias em Bom Despacho. “Lamento profundamente esta perda gigantesca para Bom Despacho. Padre Pedro dedicou sua vida ao bem da nossa população. Era
um homem culto e brilhante. Na minha juventude, quando eu era estudante de Filosofia na UFMG, reunia-me com ele na Vila Militar para repassar o pensamento dos grandes filósofos, discutir teologia e outros assuntos. Ele era um homem de cultura ampla, aberta e democrática”. Compreensão Para o médico Denilson Diniz, vice-presidente da Santa Casa, “Padre Pedro sempre foi um suporte espiritual e um amigo da instituição. Tinha uma compreensão muito
grande do papel e da importância da Santa Casa para a comunidade. Foi uma pessoa especial, tinha sempre um bom conselho para quem o procurava. Foi um privilégio para todos nós convivermos com ele durante anos”. Nota Na manhã de sexta-feira o 7º Batalhão da PMMG onde Padre Pedro atuou durante anos como capelão militar - publicou nota oficial lamentando o falecimento do “capitão QOR Pedro Lacerda Gontijo, saudoso excapelão da PMMG”
FAÇA CONTATO COM O JORNAL E-MAIL jornal@joneg.com.br
Na próxima quinta-feira, 25/10, Prefeitura e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) promovem a 5ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O tema deste ano é “Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento da Violência”. A conferência será realizada no auditório do 7º Batalhão, de 7h30 às 13h. O evento reúne representantes de órgãos
governamentais e sociedade civil para discutir as políticas que devem ser adotadas pelo município para promover e proteger dos direitos de crianças e adolescentes. “São espaços amplos e democráticos de discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias de organização”, afirma Anastácia Clarete Vieira da Cunha, presidente do CMDCA. Mais informações no telefone 99106.4912.
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Tipura o Rap: a juventude de BD transformando a cultura DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora
A galera do rap mandou bem! Expressão poética e política do Hip-Hop é sempre inquietante ouvir esses jovens inventando rimas, lançando palavras, fazendo pausas e vertendo palavrões num claro protesto ao modo que vivemos e nos relacionamos. Se do gueto jamaicano, Bronx ou favela direto para o Mineirinho na Praça da Matriz, um espaço pertencente a todos os matizes de Bom Despacho, pouco importa. A chance de ouvir e entender uma linguagem oriunda da cultura de rua que vive, constrói, sofre e pulsa mudança no centro de nossa cidade é sempre estimulante. Jovens armados de poesia e ritmo. Letra crua, sem alegoria. Usam a gramática, tal e qual uma GSH-6-23, cuspindo milhões de palavras por segundo. Apontam versos e atiram rimas contra a futilidade, o esnobismo e a boçalidade que imperam nos dias atuais. Numa potência criativa que bate de frente em nossa veleidade, pronta para o desafio. Desde o início, essa moçada deita a falação que toca direto o coração daquele que sabe que a juventude já é muito antes de ser o que pode. Ali, ao lado da Matriz, o
duelo de MC's que, muitas vezes, sem apoio do governo, da sociedade ou da família resistem a cair na criminalidade enquanto denunciam o crime que cometemos ao abandonálos, muitas vezes, à própria sorte ou talento. Um corte cruel na cena mais bela da vida: a juventude! Relembro que o rap, como muitos já sabem, é filosofia. Para muitos é a filosofia da favela ou de qualquer periferia. Godiva do Irajá, da Serra, do Palmital, do Centro ou do Campo da Aviação, pouco importa. O que importa mesmo é que o rap é muito mais do que escrevi aqui. O rap abre caminhos infinitos em frestas repletas de desigualdade.
O rap é bom porque abre a cabeça do mundo para a reflexão! "O rap faz bem aos que cantam." Frase que ouvi de um MC. Depois do Despacho Rap eu respondo, como se num desafio: Nada disso, irmão, o rap Para os que escutam a dita "falação", Para esses sim, o rap é também salvação! Este texto é dedicado a todos que participaram do Despacho Rap no dia 12 de outubro realizado no Mineirinho da Praça da Matriz. Em especial ao Túlio Fernandes. Ele teve a sensibilidade de responder ao preconceito e ao racismo ainda presentes em nossa cidade com o
que há de mais belo e democrático na vida humana: a arte. Túlio é o rapper Cipreste Cris e o Despacho Rap foi organizado por ele e a Stella Couto, sua companheira. Também dedico ao João Pedro, o JP. Ele começou a remar neste mar, há pouco, puxado pelo RP-30 rimando os dois, muitas vezes, contra a maré. Segundo o JP "o rap também faz a união entre as pessoas." Num país cindido pelo ódio e marcado pela injustiça social, esta frase é símbolo de resistência e luta daqueles que sabem que "todo mundo cabe no mundo." Outra valorosa e linda frase que sempre copio do escritor Marcelo Xavier. É bom frisar também que no Despacho Rap teve dança com os b-boys e as b-girls e grafite também. Por uma questão de identificação optei por destacar o Rap. Dar voz aos jovens, muitas vezes silenciados no presente, como se a eles só restasse o futuro. O rap fala aos jovens. O rap é fala dos jovens. O rap é revolucionário porque "chutou a porta" do gueto, desceu o morro, saiu da periferia, ganhou as ruas e venceu a maior das batalhas: o preconceito. Agora o rap é de todos. Dedico este texto também ao rapper Murilo que não conheço e gostaria de conhecer. É dele a frase: "o rap não para porra!". E eu reforço: que venha cada vez mais "falação!".
É muito bom estar em casa e ser feliz por quem somos LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.
Nasci em Bom Despacho e morei aqui até os meus 16 anos. Retornei para cá quando estava com 23 anos. Aqui é a minha casa. Mas uma casa que precisamos reconhecer mais do que um lugar é o nosso próprio corpo. Reconhecer e aceitar o próprio corpo ainda é uma tarefa difícil no ano de 2018. Sempre existiu uma grande diversidade de corpos, tamanhos, alturas, cores, curvas. Mas também sempre existiu um padrão característico de cada
época. E hoje é bom ver a desconstrução desses padrões e ver cada vez mais a aceitação de corpos reais. Quantas dietas malucas, transtornos alimentares, cirurgias e outros procedimentos estéticos complicaram a vida de algumas pessoas. Se te faz bem, continue buscando o que te faz bem. Mas o que faz bem para uma pessoa não quer dizer que tem que fazer bem para todas. A vida não se baseia apenas em um projeto verão. O verão vai estar aí para todas que estiverem disponíveis para vivê-lo e conviver com suas características e imperfeições. Ser feliz e realizada com um corpo fora dos padrões é possível. Mas também sei
que não é fácil. É um processo de evolução e, principalmente, aceitação. Aceitação não é c o n f o r m i s m o . Conformismo é quando se aceita uma situação incômoda ou desfavorável sem questionamento nem luta. Infelizmente, muita gente experimenta essa situação e vive inerte nas suas falhas por medo dos
riscos de assumir quem realmente é. Eu escolho me aceitar todos os dias e a aceitar as diferenças. E a aceitar que ninguém é perfeito. Aceitação vai além do físico, porque somos muito mais do que um corpo. É bom estar em casa. O meu corpo é o meu lar. Então, não importa o lugar que eu esteja, já que quando reconheço o meu corpo sempre estarei em casa. E mesmo sendo clichê, não podemos nos esquecer que o quê está dentro é bem mais importante. Que vivamos felizes o verão, mas que realmente sejamos felizes por ser quem somos, com nossas particularidades, marcas e cicatrizes também.
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REQ UERIMENT O DE LICENÇA REQUERIMENT UERIMENTO AGROPECUÁRIA E EMPREENDIMENTOS CRISTAIS LTDA, INSCRITA NO CNPJ SOB O Nº. 07.131.380/0001-42, POR DETERMINAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM DESPACHO, TORNA PÚBLICO QUE SOLICITOU, ATRAVÉS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº. 75099.000038/2018-77, LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA (LAS), CLASSE 1 - PARA A ATIVIDADE DE EXTRAÇÃO DE ÁGUA MINERAL OU POTÁVEL DE MESA, NA FAZENDA CUBA LIBRE – ZONA RURAL, NO MUNICÍPIO DE BOM DESPACHO – MG.
CONVITE – AUDIÊNCIA PÚBLICA A MZB Participações e Negócios Ltda convida a todos os moradores de Bom Despacho a participar da Audiência Pública no dia 14 de novembro, às 09h00, na Escola de Formação do Servidor – EFES, situada na Rua Gabriel Tavares, n° 180, bairro Ozanan, em Bom Despacho, na qual será apresentado o EIA/RIMA referente ao processo de licenciamento ambiental em andamento na Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Bom Despacho, nº 75099.000006/ 2018-71, para instalação de Aterro Sanitário na Rodovia BR-262, km 274, na Fazenda Capivari “Landi”, na zona rural do município.
Lavajato MultiCar
Lavação, Geral, Enceramento e Polimento
99825-8626 NOVA DIREÇÃO: João Paulo Moreira
Av. Dr. Roberto, 291 - Ao lado da Cadeia
Segunda a Sábado de 8 às 18 horas
CONTATOS
JORNAL DE NEGÓCIOS E-mail jornal@joneg.com.br WhatsApp (não atende ligação) 99922.2361 Site www.IBOM.com.br Facebook facebook.com/jornaldenegocios Compra & Venda classificados@joneg.com.br Aniversariantes biacabralg@gmail.com
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Bom Despacho (MG), 21 a 27 Outubro 2018
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Social Itinerante atendeu quase 5 mil pessoas na Semana da Criança
Quase 5 mil pessoas foram atendidas pela edição especial do Social Itinerante realizado pela Prefei-
tura de Bom Despacho na Semana da Criança. O projeto percorreu bairros de Bom Despacho
promovendo teatro, aulas de dança, aulas de balonagem, pintura facial, brincadeiras em cama
elástica, distribuição de guloseimas e outras atividades para as crianças. “As comunidades
beneficiadas se mostraram participativas e felizes com o evento e as atividades voltadas para
as crianças”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Eduardo Costa.
Grupo Curados para Amar fez evento para crianças
Voluntários do grupo Curados para Amar promoveram um evento beneficente para crianças carentes do bairro São Vicente no Dia da Criança. O objetivo foi levar alegria e esperança para as
crianças beneficiadas. A programação incluiu brincadeiras, pula-pula, piscina de bolinhas e distribuição de brinquedo, cachorro-quente, refrigerantes, balas, pipoca e algodão doce para os pequenos.
Una BD realiza 1ª Meia Maratona Una-se à Saúde Neste domingo, 21/10, a UNA Bom Despacho realiza a 1ª Meia Maratona Una-se à Saúde. A largada será às 7h30, no estacionamento do supermercado Fidélis da Avenida Manoel Alves Pereira, região central da cidade. O evento visa conscientizar a comunidade sobre a importância de prevenir o câncer e também angariar recursos para a Metástase do Amor, associação sem fins lucrativos que ajuda pacientes com câncer em Bom Despacho. Interessados poderão competir nas categorias masculina, feminina e kids. A programação inclui diferentes percursos para atender aos participantes, como Corridinha Kids, Caminhada 2,5 Km, 5 Km, 10 km e 21 Km. O evento terá ainda espaço
gourmet, área saúde com aferição de pressão, massagens e nutrição, rua de lazer, dentre outros. “A Una cumpre sua missão de mudar o país pela educação. A instituição consegue mobilizar pessoas, alunos, funcionários e assim fazer eventos que resultem em benefícios para toda à população”, diz Bruno Melo, líder de marketing do centro universitário.
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Bom Despacho (MG), 21 a 27 Outubro 2018
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As Paixões Vão às Urnas Tancredo Neves dizia era que necessário contar com os radicais para ganhar as eleições, mas que era preciso contar com os moderados para governar. Esta eleição de 2018 está mostrando que muitos políticos aprenderam a primeira parte da lição: estão botando fogo nos radicais apaixonados e amealhando votos. Terão aprendido a segunda parte da lição? Saberemos quando as paixões se arrefecerem e todos – eleitos e eleitores – tivermos que voltar nossos olhos e nosso labor diuturno para enfrentarmos a realidade nua e crua do pós-urna. Será a hora do trabalho, suor e lágrimas.
FERNANDO CABRAL
Esta degeneração gerou insatisfação e revolta entre os eleitores.
Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD
No entanto, revolta – ainda que justa – é má conselheira. Ela cega a mente, obnubila o raciocínio, amortece os bons sentimentos, arrefece o coração, obscurece o espírito, silencia a alma. É isto que justifica esta busca paroxística pelo novo, seja ele genuíno, seja ele um novo xing-ling do Paraguay.
Existe o novo falso e existe o novo verdadeiro. A presença do novo falso é reconhecida de há muito. Na bíblia, em texto de dois ou mais séculos antes de Cristo, encontramos esta passagem do Eclesiastes que nos alerta: «O que tem sido é o que há de ser; e o que se tem feito é o que se há de fazer: nada há que seja novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se diz: Vê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.» (Eclesiastes 1910). Apesar disto, nós nos deixamos enganar aceitando o velho como se novo fosse. Contra isto nos alerta Shakespeare, num verdadeiro lamento de poeta, ecoando o Eclesiastes: Se não há nada de novo, se o que é já foi antes, como se engana nossa mente que ao tentar criar o novo, apenas repete o que antes já havia sido criado (Shakespeare, Sonnet 59 – tradução livre do articulista). Assim é. E nas eleições deste ano estamos vendo algum novo novo e muito novo velho. É o novo falso. Bolsonaro é o melhor exemplo disto: deputado há 30 anos, se apresenta como político novo. Mas não se trata apenas de ser ou não ser novo político. Em alguns casos o político é novo na política, mas suas práticas são muito, muito velhas. É o caso do candidato ao governo do Distrito Federal, Ibaneis. Ele pertence ao MDB, um partido que vem da época da ditadura e que tem as piores e mais antigas práticas da velha política. Mas nada disto importa aos olhos do eleitor. Ele quer o novo e, quando não o encontra, faz de conta que encontrou. Há uma explicação para isto. Nossa velha política está escangalhada, carcomida, esbodegada, puba, bolorenta, mofada, sorvada, rançosa, apodrecida, putrefacta, esgotada, degenerada, decaída, insanavelmente corrompida.
Seja como for, foi com esta revolta que o eleitor foi às urnas no primeiro turno. É com ela que voltará no segundo. Nestas alturas as pesquisas não deixam muitas dúvidas quanto a quem assumirá a presidência e vários estados em 2019. Tampouco deixam dúvida quanto ao fato de que as vitórias e as derrotas estão sendo forjadas no ódio, sob a égide do novo, verdadeiro ou falso. Ou fake, como se costuma dizer atualmente. Mas é assim mesmo. Os ventos da democracia ora sopram para um lado, ora sopram para outro. Algumas vezes sopram suavemente, balouçam e embalam nossa tranquilidade; outras vezes sopram em tormentas e borrascas e agitamos nossas vidas. Como Tancredo Neves profetizava e dizia ser necessário, as eleições serão ganhas pelos radicais. Desta vez, radicais que convençam o eleitor de que representam o novo. Resta saber se os ganhadores acatarão o conselho que ele nos deixou para que os eleitos formem governos com os moderados. Se mais não fosse, porque brasileiros não são só aqueles cujos votos farão um vitorioso nas urnas. Os perdedores também são brasileiros. E não são em número desprezível. O certo é que uma improvável vitória do candidato do PT não transformaria o Brasil numa republiqueta de bananas à moda da Venezuela. O Brasil é muito diverso para isto. Ademais, o candidato Haddad provavelmente não cometeria aqueles erros primários que Dilma Rousseff cometeu em todas as áreas de governo, mas especialmente na economia e nas suas relações com o
congresso. Haddad é mais culto, mais informado, mais refinado. Só não se sabe se menos submisso ao chefe. Mas, o principal problema de Haddad seria levar o Brasil de volta aos trilhos carregando a herança pesada do PT, enfrentando um congresso hostil, um povo revoltado e um programa de governo que se fundamenta num passado que não deu certo do que num futuro que pode ser frutífero. Mais grave, porém, seriam alguns bolsões partidários que, nostálgicos da áurea época do poder dominante, tentassem cometer atos de vingança e intolerância pelas sucessivas derrotas que o partido sofreu nas eleições municipais de dois anos atrás, agora reconfirmadas pelos resultados das eleições de 2018. Enfim, o cenário não seria tão feio quanto aquele que os bolsonaristas pintam, mas certamente não seria tão bonito quanto aquele que os brasileiros querem ver. Por outro lado, a (quase certa) vitória de Bolsonaro não transformará o Brasil numa ditadura militar. Afinal, o candidato vem seguindo as regras da democracia que vigem no Brasil desde 1988. O fato de ele ser um capitão reformado e ter como vice um general não o transforma em ditador.
Mas certamente teremos um governo de cunho autoritário e viés reacionário. Extremamente reacionário nas questões morais. Enquanto isto, na economia se espera um governo liberal ao estilo americano. Portanto, oposto às práticas que os governos Lula e Dilma nos impuseram até a derrocada da hegemonia do PT no Congresso e agora no resto do país. Mas, mesmo este liberalismo econômico aguarda provas. Afinal, ao longo de suas três décadas na Câmara, Bolsonaro quase sempre votou com os petistas em questões econômicas. Enfim, não há qualquer indício de que a eleição de Bolsonaro represente riscos à democracia. Exceto, talvez, no ressurgimento dos abusos daquele que, na ditadura de 64, ficou conhecido como “o guarda da esquina.” O guarda da esquina Em dezembro de 1968 o Conselho de Segurança Nacional pressionou Costa e Silva a assinar o AI-5. Seria um remédio para conter as manifestações públicas contra a ditadura. Costa e Silva titubeou. Pediu então a opinião do seu vicepresidente, Pedro Aleixo. Ele se opôs. Mas Gama e Silva,
Morre Padre Pedro Padre Pedro foi um ícone da religiosidade e da cultura bom-despachense. Dedicou sua longa e fecunda vida à comunidade, à bondade, à caridade. Deixará entre nós não apenas muita saudade e um vazio irreparável, mas também muitas lembranças boas, lições edificantes, exemplos marcantes de uma vida bem vivida em prol do bem comum. Sua passagem entre nós ficará para sempre registrada em pedra e bronze que o tempo não desgasta nem empana.
então Ministro da Justiça, defendia a assinatura do AI-5 e a adoção de uma ditadura escancarada. Para isto contava com o apoio dos generais do Conselho de Segurança. Tentou então constranger Pedro Aleixo perguntando: – “Dr. Pedro, o senhor duvida das mãos honradas do presidente Costa e Silva, que será o único juiz da aplicação do ato?” Pedro Aleixo respondeu: – “Das mãos honradas do presidente Costa e Silva, jamais! Desconfio é do guarda da esquina!”. Pedro Aleixo tinha razão. Com a publicação do AI-5, até alcaguete de polícia virou autoridade com poder suficiente para prender, torturar e matar. A ditadura que até então tinha derramado pouco ou nenhum sangue, passou a uma fase cruel. Bolsonaro está concorrendo dentro das regras democráticas. Se eleito, deverá ser empossado com pompa e circunstância como cabe numa democracia. Deverá governar com todos os poderes que a constituição lhe dá. Obedecidos os limites da lei, ele estará autorizado pelo voto popular a implantar o seu programa de governo. Quanto aos brasileiros que não gostam dele, poderão exercer o direito democrático de protestar, reclamar e espernear. Mas não lhes caberá o direito de desacatar as vozes das urnas. Mas uma coisa Bolsonaro terá que fazer: garantir que o proverbial guarda da esquina – aquele contra o qual Pedro Aleixo nos advertiu – não usurpe o poder que só pertence ao presidente, às autoridades constituídas e – principalmente – às leis. O Brasileiro está indo às urnas tangido pela paixão. Que possa, depois, exigir que o presidente governe com a razão. No mais é esperar que o Congresso exerça seu papel de moderador das vontades individuais e a Justiça exerça seu papel de reprimir os excessos. No mais, viva a democracia!
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Gatinha da Semana
Manuela 3 anos Pais: Marcão e Cleidiane Aguiar Roberto faz aniversário neste sábado, 20/10
Alexandre Borges Coelho faz aniversário dia 22/10
Bruno Mota faz aniversario no dia 23 de outubro
Cleiton Júnio Gonçalves faz aniversário dia 31/10
João Nicolau Filho fez aniversário dia 17 de outubro
Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos
Leonardo Cardoso faz aniversário no dia 22 de outubro
Leydiane Grazielle faz aniversário dia 22 de outubro
Liliane Gonçalves faz aniversário no dia 24 de outubro
Maria Aparecida Librelon fez aniversário dia 17/10
Maria Cecília A. Paiva fez aniversário dia 12/10
Poliana Soares faz aniversário sábado, 20/10
Raquel Cristina faz aniversário no dia 24 de outubro
Renata Angélica Ferreira faz aniversário dia 24/10
Roni Cardoso faz aniversário sábado, 20 de outubro
Sérgio Camisasca faz aniversário domingo, 21/10
Taciane Tiradentes faz aniversário sábado, 20/10
3522.2692
Tete Gontijo faz aniversário no dia 23 de outubro
Tiago Resende faz aniversário sábado, 20 de outubro
Para sair nesta coluna envie foto, nome, sobrenome e data de aniversário para biacabralg@ gmail.com
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Bom Despacho de Hoje
Fernando Assunção e as corujas da fazenda
Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL
Empresário, trabalhador e dedicado a suas empresas, Fernando Assunção cuida também de três fazendas, uma de propriedade dos pais dele, Juju Assunção e Dalva. Sua esposa Margarida o ajuda a gerir seus empreendimentos. Mas estou focando hoje, em minha coluna, esse aspecto de suas atividades profissionais e, principalmente, suas ações cidadãs e sua sensibilidade para com a preservação ambiental de nossa flora e fauna. Especialmente do Fernando ornitólogo estudioso e cuidador de pássaros. Maritacas e corujas Na sua fazenda no Estreito, as maritacas e corujas instintivamente têm assumido atitudes notáveis e inteligentes na escolha dos locais para construírem seus ninhos, visando à segurança de suas proles. Observo que alguns predadores vêm se tornando cada vez mais ativos nos seus ataques a estes ninhos para devorar os ovos ou os filhotes das aves. Além das cobras, os micos, macacos, tucanos e gaviões tornaram-se ameaças à sobrevivência das espécies aladas. Num de seus truques contra esses predadores, as maritacas e até canarinhos e sabiás, fazem os berços de seus pimpolhos em construções humanas, urbanas e rurais. Uma atitude impensável décadas atrás. Nas varandas e sótãos dessas casas, escolhem um lugar bem protegido e não frequentado pelos predadores. Botam seus ovos, cuidam dos filhotes e garantem a sobrevivência deles até poderem se virar por si próprios e se defenderem. No seu sítio no Estreito, a casa residencial acolheu primeiro as maritacas, que escolheram, sob a espaçosa cobertura do banheiro, um porto seguro para botar os ovos da sua futura ninhada. As corujas-das-torres Mais tarde, em junho de 2018, Fernando observou o vaivém de um casal de
Fernando Assunção
Os ovinhos da coruja
A mãe coruja no ninho
Os filhotes ainda pequenos
Liberdade, abre as asas sobre nós E aí, três meses depois, em setembro de 2018, mais um, mais outro e outro seguiram o exemplo do irmão mais velho. Aventuraram-se livres e felizes pela mãe natureza afora, graças à sensibilidade de uma pessoa, solidária e de grande coração. Não voltaram mais.
As corujinhas mais crescidas
Corujas-das-torres (foto ilustrativa)
corujas-das-torres. Pássaros grandes e majestosos que são comuns nas torres das igrejas, daí sua denominação. Fernando passou a observá-las in loco. No início, a fêmea fez a postura dos ovos. Ela pôs seis ovos, dois cada semana. O pai, marido zeloso, trazia ratos e outras guloseimas para alimentar a "esposa", deitada sobre os ovos. Em julho nasceram os seis bebês-coruja. Observouse depois que os dois filhotes que saíram das cascas por último, mostravam-se mais fracos e mirrados que os outros. Frequentemente Fernando subia ao sótão do banheiro para limpar o ninho e fotografá-lo.
da morte certa, já que os pais não davam mais notícias e não voltaram para alimentá-los. Seria o fim das corujinhas do Estreito, lá do sítio de um empresário que não teria tempo para cuidar delas? Que nada... Aí falou alto o coração misericordioso de um ser humano solidário e defensor da vida silvestre. Ele, que não ia ao sítio todos os dias, para cuidar do gado, passou a ir sempre para zelar daquelas pequeninas criaturas abandonadas. De manhã ou à tarde, de segunda a segunda, ele estabeleceu uma prioridade. Custasse o que custasse, Fernando adotou aqueles pobres e inocentes passarinhos. E os alimentou, levando-lhes carnes aqui da cidade. No começo, como eram bem pequeninos, ele cortava miúdos nacos da carne e
Desaparecimento dos pais Dias depois, o zeloso
ornitólogo notou que o macho sumiu. Conversei com um entendido de ornitologia e ele me disse que aquilo não foi abandono de lar. Os pássaros jamais agem assim, o que pode ter sucedido é que ele tenha sido morto por algum predador. A fêmea "viúva" teve de arcar com o sustento da "casa" e de seis bocas da família, sozinha. Daí a 15 dias, ela também não apareceu mais. Suspeita-se que tenha sucumbido com mesmo destino do macho. Logo, logo, os dois filhotinhos menores foram devorados pelos quatro maiores, certamente para não morrerem de inanição. Solução E agora, o que fazer com quatro orfãozinhos famintos? Como salvá-los
punha-os no biquinho de cada filhote. Com o tempo eles passaram a comer e a beber água sozinhos. Com açúcar e com afeto Fernando apanhou amor e carinho por seus filhos postiços. Como diz o genial Chico Buarque de Holanda, Fernando cuidou deles com açúcar e com afeto, com desvelos paternais e maternais. Era uma tarefa pesada, mas a emoção de sua missão altruística o levava a carregar leve aquele fardo. Evolução Os menininhos levados, de penugem branca, foram adquirindo penas maiores e mais escuras. As asas cresceram. Eles sacudiam-nas ensaiando voos dentro de sua toca. Adolescentes, comportaram-se como nossos jovens. A aventura, o mundo lá fora, parecia seduzi-los para distâncias mais ousadas. Um mais corajoso arriscou-se e ganhou espaço nesse mundo de Deus. Ia, não muito longe, e voltava para comer dos "guisados" que seu humano pai e mãe ao mesmo tempo lhes oferecia dia a dia sem falta.
A síndrome do ninho vazio "Seu pai humano" sentiu aquela síndrome que os psicólogos denominam de "ninho vazio." Síndrome que caracteriza pais e mães de família ao verem seus filhos crescerem, baterem asas, deixando a casa paterna, para viverem suas próprias vidas. Igual ao que fizeram Ana Carla e Alexandre. Eles, adolescentes, partiram para Belo Horizonte. Margarida e Fernando sentiram o "ninho vazio", uma tristeza misturada com a felicidade de verem os filhos estudarem. Formarem-se na Universidade e hoje brilharem na profissão de odontóloga e engenheiro a m b i e n t a l , respectivamente. Assim com os filhinhos adotados pelo Fernando Assunção, as corujinhas. Filhinhos alados que ele, hoje e futuramente, se olhar para o céu, poderá vê-los felizes seguindo o destino que o Fernando e Deus lhes deu. A certeza de que pela vida e pelos séculos, virão os filhos, os netos, os bisnetos daquelas corujas e porque não do Fernando também, para perpetuarem o dom sagrado da vida e povoando o mundo com esses seres mágicos que nos encantam, enfeitam e alegam nosso planeta azul: a corujas e todos os pássaros do mundo.
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Datas em Destaque 23 Outubro
Dia do Aviador
Rede Sesc debateu o racismo na cidade
Mais uma homenagem ao voo histórico de Santos Dumont em 1906. A bordo do 14-Bis, o brasileiro voou a três metros de altura e percorreu uma distância de 60 metros. O 14-Bis era feito de bambu, revestido de linho, com 12 metros de envergadura e 10 metros de comprimento, com uma hélice instalada na ré e um motor Antoinette de 50 cavalos.
Só é digno da liberdade, como da vida, aquele que se empenha em conquistála. Goethe
DÉBORA RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD
Já falei da Rede Sesc Ação Comunitária aqui para vocês, mas acho válido reforçar essa Rede que temos aqui em Bom Despacho e é tão pouco conhecida, explorada e valorizada. Além de ser um elo entre várias instituições que visam o social em Bom Despacho e nas cidades próximas, as reuniões são super enriquecedoras. Na desta semana a Graça, filha da Dona Sebastiana, figura ilustre da nossa cidade, conduziu uma roda de conversa sobre racismo em nível municipal mesmo, esse racismo bomdespachense bem velado, disfarçado e abafado. Um moço que participou da roda de conversa e que é negro, contou que quando ele diz que mora na Vila Militar as pessoas o tratam de forma diferente, de forma melhor. Acrescentou que gostaria de ser tratado bem não por onde ele mora, mas sim por quem ele é. Então quer dizer que se é negro e mora na Vila Militar, tudo bem, mas se for negro e morar em um bairro periférico, aí já não pode? As pessoas que estavam nessa roda e que já sofreram o racismo na pele foram unânimes em dizer que dói mais o silêncio sobre o assunto do que a discussão, os olhos abertos e voltados para a questão. Outro ponto bastante falado foi a dificuldade dos negros se assumirem negros. Justamente por causa da dificuldade que o racismo traz, é mais fácil assumir-se “moreno”, pardo, o que é mais aceito pela sociedade. Nas escolas a situação piora, pois as crianças sofrem com o racismo e ele é tratado muitas vezes como bullying. É necessário que saibamos diferenciar uma coisa da outra para cuidar de cada uma da forma necessária. As reuniões da Rede Sesc são mensais e estão de portas abertas para qualquer pessoa da comunidade que queira olhar para o outro. Caso se interesse, é só ligar no Sesc que te informam os dia e horários. As reuniões são mensais. Vamos abrir os olhos, expandir nosso conhecimento e ouvir falar da causa daquele que sofre com ela. Informe-se.
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver! Dalai Lama
24 Outubro
Dia das Nações Unidas É a data da fundação da Organização das Nações Unidas - ONU em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial. A entidade foi criada por 51 países participantes, entre eles o Brasil, para manter a paz, proteger os direitos humanos e do meio ambiente e as liberdades fundamentais, promover ajuda humanitária aos povos, além de promover os desenvolvimentos dos países e reduzir a pobreza.
Datas na Semana Outubro
20 Dia do Poeta 20 Dia Internacional do Controlador Aéreo 20 Dia Internacional do Arquivista 20 Dia do Maquinista Ferroviário 20 Dia Mundial do Combate ao Bullying 20 Dia Mundial da Osteoporose 20 Dia Nacional do Combate à Sífilis 21 Dia da Alimentação na Escola 21 Dia do Lixeiro 22 Dia da Praça 22 Dia do Paraquedista 22 Dia Nacional do Enólogo 22 Dia Internacional da Biblioteca Escolar 23 Dia Nacional do Aviador 23 Dia da Aerofilatelia 24 Dia Mundial do Desenvolvimento 24 Dia das Nações Unidas 24 Dia Mundial do Combate à Poliomielite 25 Dia da Democracia 25 Dia do Dentista 25 Dia Nacional da Saúde Bucal 25 Dia da Construção Civil 25 Dia do Sapateiro 25 Dia Mundial do Macarrão 26 Dia Oficial do Músico
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O ambiente mágico Recreativo do Engenho: da Matinha em BD história de um campeão ALEXANDRE S. MAGALHÃES
Lembrei-me dessa música há uns dois ou três fins de semana, quando minha namorada bom-despachense me perguntou se gostaria de pedalar pela Matinha. Perguntei se era a mesma Matinha que nosso amigo Eriton havia apresentado a um pequeno grupo de ciclistas em Bom Despacho. Ela confirmou e acrescentou: "o Eriton conhece todos os lugares da cidade, pois trabalha com transporte e anda em todos os lugares". Aceitei dar uma pedalada pela Matinha, que minha namorada tanto fala e que já estávamos para ir lá há alguns meses. Saímos umas 17:00 horas de casa, com a noite já se anunciando. Pedalamos até o aeroporto, local pelo qual eu nunca tinha passado perto, contornamos sua estrutura e atravessamos a estrada. Pegamos uma via de terra que se parece com todas que costumo correr ou pedalar em Bom Despacho e andamos mais uns quilómetros. Quando avistamos umas árvores, minha namorada bom-despachense me disse: "ali é a Matinha". Pedalamos mais alguns metros e entramos em um dos lugares mais lindos que conheço, não só em Bom Despacho, mas de todos os lugares que conheço. Um misto de bosques franceses, com Mata Atlântica, um misto de templo budista com mata virgem, uma coisa inacreditavelmente linda. Fomos em silêncio por uns dois quilômetros e aquele ambiente mágico terminou. Entramos novamente em uma estrada de terra com eucaliptos. Pedi para voltarmos pelo mesmo caminho. Minha namorada aceitou e pedalamos os dois quilómetros de volta. Sensação de prazer absoluto. Terminamos os dois quilómetros e pedi para refazer este pequeno trajeto, ida e volta, uma vez mais. Minha namorada alertou que a escuridão já estava se aproximando.
Arriscamos e pedalamos os quatro quilómetros, dois de ida e dois de volta, em silêncio contemplativo Terminado a parte da Matinha, voltamos pela estrada de terra, contornamos o aeroporto e voltamos ao centro de Bom Despacho. No caminho de volta falamos alegremente sobre como agradecer ao Eriton por ter nos proporcionado conhecer um dos lugares mais lindos e mágicos para quem gosta de natureza. Melhor: não encontramos nenhum carro ou moto em todo o trajeto, o que o tornou ainda mais místico todo o passeio. Chegamos em casa e estávamos alegres, relaxados e com as baterias recarregadas, como se estivéramos de férias por algumas semanas. Aquele lugar não me sai da cabeça e não vejo a hora e repetir o passeio em formatos diferentes: quero voltar de bicicleta, quero correr, quero andar por lá. Quero que cada uma daquelas árvores
fique registrada em minha memória. Mas o que o Frejat tem a ver com a Matinha? Nada, pois homem não chora. O silêncio que fiquei ao pedalar duas vezes, ida e volta, por aquele trecho mágico, não foi porque não contive as lágrimas, já que homem não chora. A beleza daquele lugar não me fez chorar como criança, pois homem não chora. Como diz Frejat na canção, "Meu rosto vermelho e molhado é só dos olhos pra fora, pois todo mundo sabe que homem não chora...". E se alguém provar que chorei ao ver a Matinha, a culpa é do Eriton e de minha namorada bomdespachense, que me apresentaram o lugar. Não vejo a hora de voltar lá e não chorar de novo... Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por São Paulo e Bom Despacho
FABIANO OLIVEIRA Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo
Em 1980 se juntaram Magela Araújo e Magela Costa, juntamente com funcionários da fazenda Cedro e outras pessoas do Engenho. O objetivo era terem mais lazer nos fins de semana. Começaram então a jogar futebol, mas faziam isso no estádio do Ipiranga, que era emprestado pelo então presidente Juca do Cintico. O primeiro jogo realizado por essa equipe foi contra a equipe Aspirante do União de Martinho Campos. O placar ficou em 3x3, resultado que deu mais força aos participantes para seguirem em frente com o projeto de formar uma equipe de futebol no
PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 46 VERTICAIS: 2 - Caixa; refere-
HORIZONTAIS: HORIZONTAIS: 1- Sanção pecuniária. 5 Sigla do Estado do Amapá. 7 - Rei. 8- Atmosfera. 10 - Grandioso ; imponente. 14 - Titânide filha de Urano e Gea, mãe de Zeus na mitologia grega. 15 - Veste com aberturas ao invés de mangas. 17 - Algo que serve de garantia. 19 - Vereador. 21 - Diodo emissor de luz. Época. 23 - Descendente de Maomé. 25 - Gostar muito. 26 - Energia; vigor (fig). 28 - Naquele lugar. 29 - Que julga sem paixão. 32 - Imperativo afirmativo do verbo ir. 33 - Segunda pessoa do singular do verbo coar no imperativo afirmativo. 34 - Sétima nota musical. 35 - Fixado; colado. Solução:HORIZONTAIS: Multa - Ap - Rei - Art - Magnifico - Rea - Opa - Aval - Edil - LED - Era - Emir - Amar - Gas - Ali - Imparcial - Va - Coe - Si - Firme - VERTICAIS: Urna - Lei - Tifo - Am - Paradigma - Academias - Ro - Valer - Claro - Vem - Ira - Rap - Ali - Saci - Acem - IV - Ror - Li
Adoro correr em São Paulo ou Bom Despacho ouvindo música. Ouço de tudo durante os treinos. Às vezes ouço Frejat, integrante do Barão Vermelho, que tem músicas com letras que me agradam. Uma delas chama-se "Homem não Chora" e poderia ser um hino do homem paulistano, que se acha superherói. A letra é assim: "Homem não chora, nem por dor, nem por amor... Meu rosto vermelho e molhado é só dos olhos pra fora, pois todo mundo sabe que homem não chora..." E segue...
se a qualquer dispositivo fechado. 3 - Conjunto de normas recolhidas e escritas. 4 -Designação imprópria da febre tifóide. 5 -Sigla do Estado do Amazonas. 6 - Um exemplo que serve como exemplo; padrão. 8 - Escola filosófica de Platão; local onde há aulas de ginástica, musculação (pl). 9 - Sigla do Estado de Rondônia. 11 Cosmético de consistência gelatinosa que se aplica no cabelo para lhe dar forma. 12 Designação comum, extensiva a diversas árvores tropicais americanas. 13 - Ser digno de; merecer. 16 Brilhante; luminoso. 18 Terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo ir. 20 -Raiva. 24 - Gênero de música popular, urbana, que consiste numa declamação rápida e ritmada de um texto. 25 - Prenome de um personagem fictício da literatura que fugia dos 40 ladrões. 27 - Negrinho de uma perna só e que fumava cachimbo, presente no folclore brasileiro. 28 - Parte da carne bovina entre o cachaço e a pá. 29 - Número quatro em algarismo romano. 30 - Grande quantidade. 31Estudei.
Engenho do Ribeiro. O segundo jogo foi contra o time Aspirante do Famorine em Bom Despacho, com o resultado também de 3x3. Com pouco tempo o grupo já formava equipes Aspirante e Amador Adulto. Vislumbraram então a necessidade de ter estrutura física somente para o clube, que nem mesmo nome tinha. Naquela época a CERER Companhia de Eletrificação Rural do Engenho do Ribeiro havia instalado no distrito uma usina de álcool. Junto com a usina construiu um campo de futebol, que é hoje o estádio Verde Vale do Recreativo. O estádio foi emprestado ao grupo pela CERER para que seus integrantes tivessem mais comodidade e estrutura para praticarem esporte. Em 1981 veio outra grande vitória fora dos gramados, através do Elias Rodrigues da Costa - o Nego da CERER -, que conseguiu recursos financeiros com a cooperativa de eletrificação para custear a filiação da equipe na Liga Municipal de Desportes de Bom Despacho e, consequentemente, na Federação Mineira de Futebol. Isto aconteceu em 21/04/1982. O Nego da CERER tornou-se o primeiro presidente do clube, que recebeu de Vair Costa o nome de Clube Esporte Recreativo do Engenho do Ribeiro. Em 1987 a equipe conquistou o titulo de campeão municipal da 2ª divisão de Bom Despacho nas categorias Aspirante e Amador Adulto. Em 1988 a CERER precisou se desfazer do imóvel. Na época, o prefeito Célio Luquini adquiriu uma área de 12.000 m² e a repassou para o Recreativo do Engenho. Em 1997 chegaram para o clube mais dois títulos na categoria Amador Adulto. O primeiro promovido pela Liga de Pompéu e o segundo promovido pela Liga de
Dores do Indaiá. Já em 1990, com apoio do poder público municipal, de lideranças políticas e com a participação da comunidade o time conseguiu gramar e colocar o alambrado no estádio. No ano 1995 o Aspirante consagrou-se vicecampeão municipal de Bom Despacho. Em 2002 o Amador Adulto chegou pela primeira vez na final do campeonato municipal, mas perdeu o titulo para o Operário. Neste mesmo ano ficou como vicecampeão na disputa dos campeões dos campeões da liga de Dores do Indaiá. De 2003 até 2011, por razões financeiras, o clube ficou parado. A partir de 2012 chegaram para ajudar a direção do clube o quarteto Chico, Marcílio, Ronan e Moacir. Eles se juntaram a muitos outros e recomeçaram as atividades no Aspirante e Amador Adulto. Os frutos foram colhidos logo em 2012, com o Amador Adulto sendo vicecampeão municipal no ano do centenário de Bom Despacho. De 2012 até 2018 o time disputou todos os campeonatos da liga municipal e outros, conquistando vários títulos sob o comando do incansável Ronan. Agora em 2018 o clube conseguiu melhorar o gramado, fez vestiários novos, arquibancada, modificou o bar, instalou telas de proteção atrás dos gols e recuperou parte do alambrado. A inédita conquista do campeonato em 2018 lavou a alma de todos que de alguma forma contribuíram para a equipe. Desde sua fundação a equipe teve como presidentes Elias Rodrigues, Magno Costa, Magela Araújo, Ataíde Luziário Rangel, Márcio Salviano e por último, ainda em exercício, Márcio José da Silva (Marcinho). Esta matéria é releitura editada de texto publicado no site do Recreativo
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
Patrick: estamos no caminho certo Em entrevista ao editor do Jornal de Negócios/ IBOM, Alexandre Borges, o presidente do Sindicato Rural de Bom Despacho, Patrick Brauner, fala do resultado da Expobom 2018. Ele reafirma que o novo formato do evento – uma feira técnica voltada para negócios – é um caminho sem volta e destaca que o fortalecimento do agronegócio impulsiona o desenvolvimento da região. Patrick já anunciou também a data da Expobom para o próximo ano.
leiteiro de alto padrão genético e até feiras do pró-genética e prófêmea, uma espécie de shopping de touros e matrizes geneticamente superiores, além de outras atrações. Mas isso por enquanto ainda é projeto. O Sindicato já tem um balanço do volume de negócios realizados durante a feira?
Você encarou um grande desafio, que foi organizar a feira com apenas 60 dias de prazo. Passado este sufoco, qual é seu sentimento?
An uncie no J or nal mais Anuncie Jor ornal lido da cidade e dê no vo nov impulso ao seu ne gócio negócio Envie Whatsapp para 99922.2361
Meu sentimento é de gratidão pela confiança e apoio dos parceiros. Planejamos um evento técnico, organizado e enxuto. Nunca imaginamos que tomaria as proporções que alcançou, especialmente pelo pouco tempo de organização. Mas isto confirma que estamos no caminho certo, que devemos consolidar este formato de fazer da Expobom uma feira agropecuária voltada para negócios. Exposição não é festa, mas um evento para mostrar e promover o que há de melhor no agronegócio. Este é o nosso futuro, é o futuro de Bom Despacho. Essa mudança de formato – que prioriza uma feira técnica e de negócios no lugar de shows artísticos - é permanente? Sem dúvida. Entendo que o foco do Sindicato Rural e da Prefeitura não é promover shows. É fomentar a agropecuária, a inovação tecnológica e
a formação profissional no município. Este é o caminho que fortalece o agronegócio em Bom Despacho e traz bons resultados para a cidade inteira. De que forma isso acontece? O agronegócio é um dos pilares da economia de Bom Despacho e região. Iniciativas que levem à melhoria genética do rebanho e à adoção de tecnologias modernas no campo resultam no aumento da produtividade e da rentabilidade do negócio. Significam mais dinheiro para o produtor. Toda a comunidade ganha com isso.
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Já está definida a data da Expobom 2019? Sim. Ela será realizada de 29/8 a 1º/9. Nós e a Prefeitura pretendíamos realizar a Expobom 2019 no aniversário da cidade, mas nessa data haverá muitas exposições de gado girolando e gir leiteiro na região. Além disso, agosto é uma data mais favorável para realizar negócios no setor agropecuário. É a época em que se inicia a produção da safra agrícola. Em breve faremos o lançamento oficial da Expobom 2019. A feira deste ano foi organizada 60 dias. Agora, com mais tempo, será possível fazer um evento maior. Quais novidades estão previstas para 2019? Estamos avaliando incluir na Expobom uma copa de marcha de equinos, leilão de gado
Olha, ainda estamos fazendo esse levantamento. Teremos esta informação nos próximos dias. Mas posso dizer que o volume de negócios superou e muito as expectativas. De maneira geral, todas as empresas participantes fizeram negócios durante o evento. Tanto que praticamente todas já confirmaram presença na Expobom de 2019. E qual a sua expectativa para o próximo evento? Aumentar o número de expositores com stands, o número de animais em exposição e o volume de negócios realizados na feira. Teremos quase um ano para organizar a Expobom de 2019. A Expobom, em seu novo formato, será um divisor de águas na história de Bom Despacho. Daqui pra frente, em vez de fazer uma festa pura e simples, o Sindicato promoverá uma feira de negócios agropecuários. Esta semana já tivemos grande procura por empresas dos mais diversos segmentos, todas interessadas em participar no ano que vem. Por isso o Sindicato inicia na próxima semana a pré-reserva de expositores. Se Deus quiser, em 2019 faremos um evento muito maior e melhor.
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Bom Despacho (MG), 21 a 27 Outubro 2018
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