JORNAL DE NEGÓCIOS / Bom Despacho-MG

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Bom Despacho (MG), 4 a 10 Novembro 2018

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Ano XXX - Nº 1.539 • Fundado em 12/05/1989

Bom Despacho (MG), 4 a 10 Novembro 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

PM prende 2 homens, recupera duas motos e apreende 4 armas PIT BULL: ATAQUE MORTAL Incas venusianos: homenagem ao meu sogro de BD

Cris Guerra fala de Empreendedorismo na ACIBOM

Estudante de Bom Despacho vai representar Minas no Senado

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Bom Despacho (MG), 4 a 10 Novembro 2018

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PM inaugura ponto de apoio na Rodoviária

Começou a funcionar na última semana o ponto de apoio montado pela Polícia Militar na Rodoviária de Bom Despacho. O local, instalado com apoio da Prefeitura e do Restaurante da Andréia, que funciona no terminal, servirá à Polícia 24 horas por dia. Nele os militares

farão o registro de ocorrências e também atuarão no monitoramento da Rodoviária e suas proximidades. Na foto, o tenentecoronel Roberto Martins, comandante do 7º BPM, e o tenente Marcos Azevedo.

Terça, dia 6, tem palestra sobre Empreendedorismo na Associação Comercial Na próxima terça, 6/11, a escritora Cris Guerra fará palestra na Acibom sobre “Empreendedorismo com Foco em Vencer Desafios Empresariais”. O evento, realizado em parceria com o Sebrae, é voltado para o público em geral. A palestrante Cris Guerra é comunicadora e escritora, com cinco livros já publicados. Sua primeira obra, “Para Francisco”, está sendo adaptada para o cinema. Ela também é autora do blog de moda “Hoje vou Assim” – que tem milhões de acessos-, produz programa de rádio, é colunista nas revistas Vida Simples, Encontro e Pais&Filhos e também faz

palestras comportamentais pelo Brasil. A palestra na Acibom começa às 19h30m. Reserva de ingressos através do telefone 3522.5001.

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PM prende 2 homens, recupera duas motos e apreende 4 armas (IBOM) Duas pessoas foram presas pela Polícia Militar em Bom Despacho na manhã de quarta-feira, 31/10. Além dessas prisões, os militares também apreenderam duas motocicletas roubadas/furtadas, quatro armas de fogo, munição, três celulares, drogas, balança de precisão e uma carteira de motorista falsa, entre outros itens. Todas essas ocorrências foram registradas durante a “Operação Guardião”, feita pela PM na manhã de terça-feira, 30/10, em Bom Despacho e cidades vizinhas com 134 policiais e 39 viaturas. O objetivo da operação é “impedir e combater o recrudescimento da criminalidade”, informa a Assessoria de Comunicação do 7° BPM. Só em Bom Despacho a Polícia mobilizou 24 militares, munidos com mandados de busca e apreensão e chefiados pelo tenente-coronel Roberto

Martins, comandante do 7° Batalhão. Armas apreendidas Uma das prisões aconteceu no bairro Babilônia. Através de denúncia anônima, a PM chegou a um homem de 58 anos, morador do bairro, que guardava armas em sua casa. Depois da denúncia, homens do setor de inteligência da Polícia passaram a monitorar o local até prender o suspeito.

Durante buscas feitas no imóvel foram encontrados 1 revólver calibre 32, uma espingarda polveira e duas espingardas artesanais calibre 12, além de munição. O suspeito já tem passagem na Polícia por porte de arma. Ele foi preso em flagrante e levado para a Delegacia, junto com as armas apreendidas. Denúncia O major Geraldo Elias Araújo, subcomandante

do 7º Batalhão, ressaltou a importância da pessoa denunciar à Polícia qualquer situação suspeita que perceber. “Neste caso, chegamos às armas através de denúncia anônima. A informação passada pelo cidadão ajuda a prevenir a criminalidade e a prender criminosos”, afirmou. As denúncias devem ser feitas pelos telefones 190 e 181, a qualquer hora do dia ou da noite.

Curso de Pizzaiolo forma turma em Bom Despacho Terminou na semana anterior o curso grátis de Pizzaiolo oferecido pela Prefeitura de Bom Despacho. Nele os participantes aprendem a fazer pizzas, calcular custos e desenvolver estratégias de marketing. Outros cursos estão sendo realizados na cidade pela Prefeitura. Entre eles estão Estética, Gastronomia, Moda e Confecção e Construção Civil. Todos são gratuitos. Seu objetivo é qualificar os participantes para que eles possam abrir seu negócio ou ingressar no

mercado de trabalho. De acordo com a administração municipal mais de 3 mil pessoas já

passaram pelos cursos. Para se inscrever nos cursos o interessado deve procurar uma das duas

unidades do CRAS em Bom Despacho ou ligar para 99106.0930 e 99106.1552.

Santa Casa de BD ganhou secadora de roupas hospitalar doada pela Cemig A Santa Casa de Bom Despacho recebeu nova secadora de roupas hospitalar doada pela Cemig. A entrega foi realizada na quarta-feira, dia 30/10. O equipamento, que custou R$ 60 mil e tem capacidade de secar 25kg de roupas por vez, oferece mais agilidade e contribui para reduzir o consumo de

energia no hospital, de acordo com a Cemig. “Esses modelos de secadoras são desenvolvidos com tecnologias capazes de evitar o superaquecimento, característica fundamental para a conservação das roupas e, principalmente, para a segurança dos profissionais da saúde”, diz o engenheiro

Fernando Queiroz, gerente de eficiência energética da concessionária. Ainda segundo a Cemig, a iniciativa faz parte do Programa Energia Inteligente desenvolvido pela companhia para beneficiar hospitais públicos e filantrópicas de Minas. Seu objetivo é “contribuir para que os

hospitais reduzam a parcela do orçamento destinada à conta de energia”. O programa, que beneficiará 97 hospitais em Minas, prevê outras medidas como substituição de autoclaves, modernização da iluminação e até instalação de sistemas de geração fotovoltaica.


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É gratificante ver os jovens buscando participar do mundo Denise Coimbra é psicóloga e escritora

lidades de compreensão do mundo e, por isso, a interação deles com os nossos convidados foi uma experiência muito significativa para mim. Ouvi-los, falar com eles sobre os diversos temas, contemplar a descoberta de que devem conquistar seu espaço no mundo, ainda que sem nenhuma garantia. Ser testemunha da trajetória em busca do futuro que eles desejam e, que mais do que nunca, deverão criar, merece registro para além deste espaço. Ver os jovens alunos buscando a sua participação no mundo, discutindo política em busca de estratégias para resolvermos as graves questões ainda presentes no Brasil atual, tais como o cuidado com o meio ambiente, a defesa da educação e da saúde como prioridades nos programas de governo.

Presenciar soluções criativas repletas de desejo de mudança é uma honra e um dever ético meu para com esta juventude que entende que a comunidade em que vivem e o país em que moram devem ser regidos pelo espírito de convivência e respeito às diferenças, prevalecendo o nós, o coletivo no lugar do um e do individual. Portanto, este texto é uma pequena homenagem que faço a todos os jovens que estiveram conosco durante o ano e a reforço com uma frase da repórter Eliane Brum, que também ama estar entre os jovens: "Quem anda pelos Brasis vê muitos jovens pressionando pela ampliação da participação democrática, criando alternativas criativas e fazendo movimentos de mudança. Tenho conhecido jovens maravilhosos, totalmente

comprometidos com a refundação tanto da democracia como do sentido de comunidade." Eu? Não precisei ir tão longe. Em pleno coração de nossa cidade, acompanhei e vi acontecer, toda semana, uma proposta original idealizada por um jovem professor comprometido, não só com o seu futuro, mas com o futuro dos jovens de nossa cidade. De forma legítima e ousada ele incluiu em sua proposta pedagógica uma disciplina que privilegia o conhecimento que circula em nossa comunidade. Minha esperança? Que jovens estudantes e professores tão jovens quanto este possam atuar na política e se elegerem prefeito, governador e presidente! O slogan da campanha? Um país se faz com Educação!

Igualdade, afinal, é respeitar diferenças entre as pessoas LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.

Não é a primeira vez e provavelmente não será a última que falo sobre igualdade por aqui. Vivemos a promessa de igualdade nessa sociedade tão desigual. E para continuarmos lutando por igualdade, precisamos entender cada vez melhor o que é esse direito fundamental de todos. O princípio da igualdade ou da isonomia é uma das bases da democracia. E tal princípio implica a proibição de discriminações indevidas. A não-discriminação também está prevista em nosso ordenamento jurídico como um dos objetivos da República Federativa do Brasil. Todavia, a igualdade não se resume em dizer que todos são iguais, pois sabemos que somos dife-

Sesc BD realiza ações culturais de 8 a 10 de novembro De 8 a 10 de novembro o Sesc Bom Despacho promove quatro atividades culturais em sua unidade. As ações, que fazem parte do projeto Sesc Movimenta, são voltadas para educadores, artistas, gestores culturais e público interessado. Todos os projetos são gratuitos. Veja a programação: Dia 8/11, às 19h, Roda de Conversa sobre “Arte, cul-

DENISE COIMBRA

Aproveito esta coluna para descrever um pouco da minha experiência como professora da disciplina Desenvolvimento Comunitário. Inédita no formato, na metodologia, no conteúdo programático - e idealizada pelo Professor Éder Deivid - ela foi ministrada por mim aos alunos do Pré ENEM e demais estudantes que se prepararam para os concursos da prefeitura, bombeiros e agentes penitenciários. Durante o ano, toda semana, recebemos 70 alunos para tratarmos dos possíveis temas exigidos nas redações dos concursos acima citados. Estiveram conosco profissionais liberais, trabalhadores, servidores públicos e professores que trabalham em Bom Despacho. A roda de conversa foi a estratégia utilizada para debatermos mais de 50 temas distribuídos em grandes áreas: tecnologia, meio-ambiente, saúde pública, sistema prisional, gênero e educação. No processo educacional e de transmissão de conhecimentos, o diálogo é fundamental para que o aluno possa distinguir as inúmeras faces ou possibi-

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rentes uns dos outros e temos necessidades diferentes também. Essa igualdade formal se limita a dizer que todos são iguais perante a lei. Temos que ter em mente e na prática a igualdade material, na qual os seres humanos recebem um tratamento igual ou desigual, de acordo com a situação. Aquela antiga frase de Aristóteles continua atual e necessária nos dias de hoje, já que devemos sim tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na exata medida de

suas desigualdades. As diferenças existem e fechar os olhos para elas é continuar agindo com preconceito. Vivemos a desigualdade de gênero, por isso é necessário as leis protetoras às mulheres e também aos transexuais e travestis. Além de todo o histórico de escravidão, há ainda a desigualdade racial e a supremacia do homem branco, sendo necessárias leis contra o racismo e ações afirmativas como as cotas raciais. As leis de proteção às crianças e

adolescentes também são necessárias pela questão de vulnerabilidade em que esses seres se encontram. Mas mesmo com todas as leis que visam garantir a igualdade, no nosso país não há a efetivação da isonomia. Isso porque a igualdade precisa ser um objetivo a ser buscado tanto pelo Estado quanto por toda a sociedade brasileira. Além de ser uma ferramenta para se materializar a justiça, pois só há igualdade se houver justiça e a justiça só é alcançada a partir do tratamento igualitário. Como podemos ver na imagem ao lado, o objetivo de todos os meninos é assistir ao jogo, mas para que cada um possa alcançar esse objetivo cada um precisa de um tratamento diferente. Ou seja, o tratamento distinto representa uma forma de proteção e de preservação do princípio da igualdade e da concretização da justiça.

tura e território – as redes sociais em evidência”. Dia 9/11 de 18 às 21h, Oficina de Musicalização Dia 10/11 de 8 às 10h, Oficina de Dança e Ritmos Brasileiros Dia 10/11 de 9 às 12 e de 14 às 17h, Oficina de Construção de Instrumentos Musicais com Sucata. Mais informações pelo telefone 3521.9472, com Ediléia Brito.

Mostra em BH expõe trabalho de fotógrafa bom-despachense Trabalhos da fotógrafa bom-despachense Priscilla Costa serão exibidas na Exposição Revista Tangerine, realizada pela Galeria de Arte Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia), em Belo Horizonte. A mostra, que vai de 9/11 a 2/12, ficará aberta para visitação das 9h às 18h, de terça a domingo. As obras fazem parte dos ensaios fotográficos selecionados para a edição nº 6 da Revista Tangerine, que será lançada no final deste ano. A Tangerine é uma revista acadêmica que divulga produção fotográfica de alunos e professores da Escola de Design na

A fotógrafa Priscilla Costa

Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). No site IBOM.com.br, junto com esta matéria você encontra o link para acessar a página da exposição.

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Extração da Madeira e Lenha de Bom Despacho Rua Francisco Ribeiro de Resende, 416 – São José – Fone 3521-1553 – CEP 35600-000 – Bom Despacho – MG sindicatobd@yahoo.com.br Reconhecido pelo MTE em 07 de agosto de 1984

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ELEIÇÕES SINDICAIS O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Extração da Madeira e da Lenha de Bom Despacho no Estado de Minas Gerais, inscrito no CNPJ sob o n° 20.928.453/ 0001-90, Antônio Carlos da Silva, CPF 344.041.806-59, no exercício das suas atribuições estatutárias, convoca todos os seus associados da categoria dos trabalhadores na Indústria da Extração da Madeira e Lenha da base territorial dos municípios de Bom Despacho/MG, Abaeté/MG, Martinho Campos/MG, Quartel Geral/MG e Dores do Indaiá/MG quites com suas obrigações sindicais para a realização da Assembleia Geral Extraordinária no dia 06/12/2018 às 17h30 (dezessete horas e trinta minutos) em primeira convocação e às 18h00 (dezoito horas) em segunda convocação com qualquer número de presentes, na sede do Sindicato, situado à Rua Francisco Ribeiro de Resende, 416, São José, Bom Despacho/MG para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: - Eleição dos Membros da Comissão Eleitoral. - Definição do Calendário Eleitoral. - Demais providências relativas ao processo eleitoral. Bom Despacho, 06 de novembro de 2018 ANTÔNIO CARLOS DA SILVA Presidente STIEMLBD/MG

Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editora: Beatriz C. Gontijio – Diretor: Alexandre Júnior - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal de Negócios, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa


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PIT BULL: ATAQUE MORTAL O ataque de dois cães da raça pit Bull a um cavalo na rua Picão Camacho, em Bom Despacho, dia 12 de outubro, gerou muita repercussão nas redes sociais. Naquele dia, dois pit bulls atacaram e machucaram um cavalo que passava na rua conduzido pelo seu proprietário. O vídeo do ataque divulgado na Internet mostra os cães pulando no pescoço e na perna do animal, que ficou muito machucado, e as tentativas desesperadas do dono do cavalo para conter o ataque dos cães. Um morador próximo chegou a dar uma enxada para o proprietário do cavalo tentar atingir e afastar os pit bulls. Depois do ataque os dois cachorros foram contidos e recolhidos por homens da Polícia Militar e dos Bombeiros. Após o episódio, o Jornal de Negócios ouviu a promotora Luana Cimetta Cançado, da 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Bom Despacho, sobre as exigências da lei para proprietários desses animais a responsabilidade civil e criminal caso os cães ataquem terceiros. Segundo a promotora Luana Cimetta Cançado, cães das raças pit bull, dobermann, rottweiller e outros de porte físico e força semelhantes só podem sair à rua usando focinheira. Esta obrigação está prevista na Lei Estadual 16.301/2006. A regra vale para todos os animais, inclusive os considerados “mansos” por seus proprietários, ressalta a Promotora. O dono do cão é responsável por qualquer dano ou lesão causado pelo animal. De acordo com a promotora Luana Cimetta, a previsão legal está no Código Civil Brasileiro (art. 936) e na Lei 16.301. Além de

ter que indenizar gastos e danos, inclusive morais, o dono ou detentor do animal poderá ser multado caso ele machuque alguém. A multa atual é de R$ 3.251,40. Mas se houver ferimentos graves a multa pode chegar a R$ 9.754,20. Além disso, o dono do animal que não tomar os cuidados necessários pode responder também na esfera criminal. A promotora diz que neste caso o responsável pode ser enquadrado na Lei de Contravenções Penais, que estabelece pena de prisão de 10 a 60 dias ou multa para quem “deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar com a devida cautela animal perigoso (artigo 31 da LCP). Além disso poderá “responder pelo crime de dano, lesão ou até morte causada” pelo animal. E se o cachorro fugir da casa do proprietário, sair para a rua e atacar alguém? De acordo com a Promotora também vale neste caso a previsão do Código Civil, que responsabiliza o proprietário ou detentor do animal pelo dano causado. Luana Cimetta lembra que o proprietário desses animais deve colocar neles uma coleira com o número do registro, manter o cão em local cercado com muro ou grades que impeçam sua fuga e “resguardem a circulação de transeuntes nas proximidades”, entre outras obrigações. Polícia A Promotora finaliza afirmando que quem deparar-se com cães da raça pit bull sendo levados em via pública sem focinheira, soltos na rua ou mantidos em local onde haja risco de fugir e atacar transeuntes, deve acionar a Polícia Militar através do telefone 190.


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A beleza dos parques de Minas FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

Minas tem muitos parques nacionais, estaduais e municipais. São reservas de proteção permanente de paisagens deslumbrantes, rica fauna, e variadíssima flora. A Serra do Espinhaço – a única cordilheira brasileira – tem mais de 1000 quilômetros de extensão e abriga inúmeros parques. Mais perto de nós estão, por

exemplo, a Serra do Intendente, a Serra do Cipó e Serra do Caraça. Alguns têm características particularmente notáveis, como o Parque Nacional do Caparaó, na divisa de Minas com o Espírito Santo. Ali se encontra o Pico da Bandeira, que até a década de 60 era considerado o mais alto do Brasil. Uma visita a estes locais tira nosso fôlego.

Visitar nossos parques serranos tira nosso fôlego tanto no sentido real quanto no sentido figurado. Afinal, só podemos chegar aos pontos culminantes caminhando. Ou, como costumam dizer os montanhistas, escalaminhando. Ou seja, com uma mistura de escalada e caminhada. É o que exige, por exemplo, de uma vista ao Pico da Bandeira, onde fui recentemente. É preciso ter fôlego!

dava para enxergar nem cinco metros à frente. Até mesmo para ver o cruzeiro que marca o cume era preciso quase encostar nele. Rapidamente dei meia volta e comecei a descida. Não chovia mais, mas o ar estava tão úmido que a roupa ficava todo o tempo molhada. Mesmo assim me apressei e cheguei à portaria antes das 6 horas.

Até a década de 50 ninguém duvidava que o Pico da Bandeira era o mais alto do Brasil. Com seus 2891,32 metros, parecia imbatível. Mas, lá por volta de 1955, um piloto da Panair do Brasil, chamado Mário Jucá, avistou um pico alto quando sobrevoava o norte do Estado do Amazonas. Com base no altímetro do avião ele deduziu que o pico podia ter algo próximo de 3.000 metros de altura. No entanto, altímetro de avião não é um método preciso para aferir a altura de um pico. Além do mais, naquela ocasião nem mesmo se sabia se aquele local pertencia ao Brasil ou à Venezuela. Somente em 1962 a fronteira foi demarcada. De lá para cá, o pico foi medido diversas vezes, cada vez com maior precisão. A primeira foi em 1965, quando se chegou à conclusão de que a altura seria de 3.014 metros. Naquele momento o Pico da Bandeira perdeu sua posição de pico mais alto. Depois o pico foi medido outras vezes, cada vez com maior precisão. A última, em 2015, encontrou 2.995,3 metros. Quase 15 metros a menos do que a altura encontrada originalmente. Mesmo assim, o Pico da Neblina permaneceu à frente do Pico da Bandeira, também medido com precisão em 2.016. Minas ficou com 2891,32 m. Perdemos por quase 104 metros. Mas estes 104 metros não tiram nem a mística nem a beleza da Serra do Caparaó e do Pico da Bandeira. Além do mais, visitar o Pico da Neblina é difícil, complicado e caro. Já visitar o Pico da Bandeira, nem tanto. Aproveitando desta facilidade, estive lá em setembro passado. Gostei tanto que subi e desci três vezes. Uma num final de semana, duas no final de semana seguinte. Compartilho abaixo um pouco desta aventura que me emocionou e me alegou sobremodo. Primeira ascensão De Bom Despacho fomos para Alto Caparaó, onde passamos

verá em maus lençóis. Especialmente se estiver em trilhas pouco usadas. Por isto, escaladas e travessias solo só devem ser tentadas por quem sabe dos riscos que está correndo e aceita conscientemente corrê-los. Naquele dia larguei tarde. Já passava das 10, havia muita neblina e alguma chuva. Mesmo assim, progredi com rapidez. Quando cheguei no primeiro ponto de acampamento – chamado Terreirão – cruzei com um casal de jovens que voltavam do pico. Haviam vindo até o meio do caminho no dia anterior, pernoitaram no acampamento e subiram de madrugada. Mesmo assim, por causa do vento e da chuva, desistiram de escalar a parte final.Voltaram sem chegar ao cume. Provavelmente uma decisão sensata.

a noite. De manhã, hora de partir, o tempo fechou. Muita neblina, chuva, vento e frio. Esta combinação torna a subida difícil. O vento frio incomoda bastante, mas a chuva e a neblina são impedimentos mais sérios. A trilha fica escorregadia e os obstáculos e perigos ficam invisíveis. A própria trilha desaparece. Nas serras é bastante comum mochileiros inexperientes se perderem por causa da neblina. Quando perdem a trilha, perdem também a cabeça e fazem bobagem. Em vez de procurar com cuidado ou esperar que o tempo melhore, começam a

andar para lá e para cá. Com isto vão se afastando mais e mais, até se perderem totalmente. Costumam dar muito trabalho para o corpo de bombeiros. Vez por outra alguém morre. Mas, com prudência e algum conhecimento estes perigos podem ser afastados. Além do mais, eu estava sozinho. Isto me deixava mais desimpedido, pois eu tinha que cuidar somente de mim. Seja como for, é bom saber que escaladas solo apresentam seus próprios riscos. Se o solista torcer um pé, quebrar uma perna, danificar o joelho, ele se

Eu segui sem parar no Terreirão. Tinha esperança de que, com o avançar das horas, a neblina sumiria. Mas qual o quê! Nunca sumiu. Naquelas alturas já passava do meio dia e eu estava preocupado em voltar a tempo. A portaria do parque ia se fechar às 6 horas e eu não tinha barraca para pernoitar na trilha. Com aquela chuva e aquele frio, seria impossível eu dormir ao relento. Lá pelas duas a chuva foi embora. Entretanto, a neblina ficou e o frio aumentou. Era o efeito combinado do vento e da altitude. Pouco depois das duas cheguei ao Pico da Bandeira. Frio e vento. Não dava para ficar lá nem pouco. Do alto não

Segunda Ascensão Na semana seguinte o tempo clareou. Em nenhum dia tinha havido neblina ou chuva. Resolvi então voltar ao Caparaó e tentar novamente, aproveitando o tempo limpo. Desta vez, porém, cheguei por Pedra Menina, do lado capixaba da serra. Por ali a ascensão é mais íngreme, mas é mais curta. Mas, como havia acontecido na semana anterior, choveu na noite da minha chegada. Como de manhã a chuva havia cessado, decidi subir. Mas, quando ganhei 500 ou 600 metros encontrei novamente a neblina. Neblina por todos os lados. Como consolo, não havia vento nem chuva. Em pouco mais de duas horas eu estava no cruzeiro do alto do Pico da Bandeira. Mais uma vez, porém, não pude ver a paisagem. A neblina envolvia a serra por todos os lados. Terceira Ascensão No dia seguinte a esperança de um dia limpo renasceu outra vez. Pela terceira vez subi a montanha. Pela terceira vez, caminhei sob neblina intensa, com alguns pontos claros que apareciam de quando em vez. Foi assim que, no espaço de uma semana subi ao Pico da Bandeira três vezes. Em nenhuma delas tive a visão descortinada que se costuma ver do alto. Isto, contudo, não tira nem um pouco a alegria de caminhar na natureza, subir no pico que já foi considerado o mais alto do Brasil, beber de águas geladas e cristalinas, viver na natureza. É uma aventura que vale a pena fazer. Mesmo em meio à neblina há muita beleza a ser vista. E como é típico das escaladas solo, podemos viver momentos de intensa introspecção que fazem aflorar até as maiores profundezas da nossa alma. Também por isto vale a pena visitar os parques do Brasil, mochila nas costas, pés ligeiros, rosto ao vento, mente pura, alma leve, coração livre. É um gosto de natureza e liberdade que não podemos encontrar na cidade e não podemos vivenciar no meio da multidão.


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Gatinha da Semana

Maria Angélica

6 anos Pais: Marcão e Cleidiane

Alexandre Hiperbuar faz aniversário no dia 7 de novembro

Alice Zeferino faz aniversário no dia 9 de novembro

Antônio Zeferino fez aniversário no dia 1° de novembro

Helder Souza faz aniversário domingo, 4 de novembro

João Paulo Messias faz aniversário no dia 7 de novembro

3522.2692

Liliana Gontijo faz aniversário no dia 5 de novembro

Lucinha Castro faz aniversário domingo, 4 de novembro

Márcia Ramos faz aniversário no dia 7 de novembro

Poliana Fernandes faz aniversário domingo, 4 de novembro

Renata Marques faz aniversário no dia 7 de novembro

Coloque seu anúncio gratuito na caixa de coleta da Xuá Lanches.

Sérgio Carvalho Guimarães faz aniversário dia 5 de novembro

Shirlei Silva faz aniversário no dia 6 de novembro

Vanessa Mesquita faz aniversário no dia 7 de novembro

Viviane Rodrigues faz aniversário no dia 5 de novembro

Anúncios em negrito e destaque devem ser feitos na Loteria do Beto

Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos

ERRATA Diferente do que foi publicado na edição anterior do Jornal, o nome da gatinha da foto é RAFAELA, de 5 anos de idade, filha de Marcão e Cleidiane.

Para sair nesta coluna envie foto, nome, sobrenome e data de aniversário para biacabralg@ gmail.com

Bombeiros resgatam filhotes de cadela dentro de buraco

(IBOM) Os Bombeiros foram acionados na manhã de sexta, 26/10, para retirar filhotes de uma cachorra de dentro de um buraco na praça Milton Campos, em frente ao Colégio Miguel Gontijo, na Vila Aurora. Os filhotes recém-nascidos estavam no fundo do buraco feito pela cachorra para dar à luz. Havia sete cachorrinhos na toca, cinco deles vivos e dois mortos. Os filhotes foram encontrados por estudantes da Escola. Segundo o sargento João Paulo de Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Bom Despacho, uma moradora da rua Domingos Leite ligou para a Associação Bicho Amigo pedindo ajuda e a Associação chamou os Bombeiros

Para resgatar os filhotes foi necessário cavar em volta da toca e abrir espaço até alcançar os animais sem feri-los. Depois de resgatar todos os filhotes, os Bombeiros recolocaram a terra de volta no buraco para evitar acidentes com pedestres. A moradora que acionou a Bicho Amigo se dispôs a ficar com os filhotes e a cachorra em sua casa até eles serem acolhidos pela Associação Bicho Amigo. Telefones dos Bombeiros Os números de telefone para acionar os Bombeiros em Bom Despacho são 99172.2013 e 99106.0953. IBOM com informações dos Bombeiros e do repórter Fabiano Oliveira

/jor naldene gocios /jornaldene naldeneg


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Bom Despacho de Ontem e de Hoje

Finados, flor e oração

Texto de Paulo Teixeira Campos, escritor de raro talento que usava técnica machadiana em seus textos

Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

Dois de novembro. Finados. Mergulha o rosto nas mãos ou enxuga no lenço as lágrimas que brotam dos olhos. Ouve o sino que bate monótono! Tudo é tristeza e melancolia. Finados. É um dia para pensar na morte. Para pensar naqueles que já partiram, em demanda de plagas ignotas. E é tão desagradável pensar nessas coisas. A morte está sempre envolta num halo de luto e o luto constrange a alma humana. Sentimos medo. Tememos a morte, porque a vida é luz, é música, é sabedoria. A mulher que passa é vida, a criança que sorri é vida. É vida a ave que canta, o mar que se espreguiça, a estrela que cintila. Um abraço, um aperto de mão, um sorriso, tudo enfim, nos dão o eterno desejo de existir. Arquitetamos nossos planos. Edificamos nosso castelo. É a vida. Quando menos se espera, vem a tempestade e varre tudo. É a morte. Não demores nesses pensamentos. Vai ao jardim, colhe a flor mais bela que encontrares e deposita na sepultura daquele que deixou, em tua vida, uma indelével lembrança, uma recordação risonha ou uma reminiscência feliz. Depois reza. Pede à Santíssima Virgem e aos anjos que intercedam por aquela alma junto ao trono do Senhor. Em seguida pede pelos outros mortos, para aqueles que não deixaram, em tua vida, o menor vestígio de suas individualidades. Pede pelos leprosos e presos

Pede pelos infelizes, pelos mortos-vivos. Por esses desventrados que perambulam pelas ruas da cidade, em decrépitas cavalgaduras. Lá da calçada mesmo, eles imploram uma esmola. Quando nós nos aproximamos, estendem o chapéu, adivinhando que tememos o contato de suas mãos, mutiladas pela doença incurável. Não vivem nos hospitais porque os hospitais estão cheios. Não vivem em lugar nenhum, porque nossos corações estão vazios. Vazios para lhes dar teto. Vazios para lhes dar agasalho. Vazios para lhes dar pão. Oram pelos presidiários. Pelas criaturas que vegetam nos horríveis pardieiros, segregados do mundo por grades de ferro e pela mão inflexível da justiça. Eles não podem nem regar com o pranto as flores que revestem o sepulcro de um ente querido. Oração pelos exploradores da humanidade Ora pelos agiotas, pelos tubarões, pelos açambarcadores, esses indivíduos de cara gorda e coração empedernido. Verdadeiros cancros da sociedade vivem de explorar o próximo, comprando, com o vil dinheiro, o suor e até o sangue de seus assalariados. Com o ar empertigado, tripudiam sobre a miséria alheia, divertindo-se, quando muitos passam fome. Outras intenções Pede a Deus para inspirar os Governos em boas e p r o v e i t o s a s administrações. Que Ele lance sobre a brasa incandescente do ódio o bálsamo benfazejo da concórdia e da fraternidade. Que os Continua na última coluna

Paulo Campos com a esposa Maria Helena

Paulo Campos, autor do texto de finados O autor desse texto é Paulo Teixeira Campos, publicado no jornal “O Bom Despacho” de 30 de outubro de 1960. Ele nasceu em 24 de dezembro de 1939. Era casado com Maria Helena Campos, que faleceu antes dele. Filho do Zezé do Pedrinho, da família dos Fidélis Teixeira de Bom Despacho, como meu pai e o Geraldo Fidelis, seus tios e irmãos. Sua mãe era dona Ritinha – Rita Cardoso. Paulo foi vereador e presidente da Câmara. Também comerciante. Teve 4 filhos: Lélida, Paulo César, Viviane e Júlio César, que lhe deram 4 netos. Estudou no Coronel Praxedes, no Miguel Gontijo e fez o 2º grau em Belo Horizonte. Paulinho foi um dos grandes nomes entre os cronistas e escritores da cidade. Na minha adolescência, ele era um dos mais brilhantes de “O Bom Despacho”, que eu lia e admirava muito. Essa crônica, reproduzida por mim, aqui, foi escrita há exatos 58 anos, quando Paulo tinha só 21 anos. Ela demonstra a genialidade literária dele.

tra a maturidade de um escritor que, apesar de jovem, nos deixa uma crônica de estilo moderno, de pontuação precisa e mensagem tocante. Sua narrativa segue numa moderação de palavras e de vocabulário fascinantes que nos lembram as produções de dois grandes mestres da literatura brasileira: Machado de Assis e Graciliano Ramos. O uso da língua portuguesa padrão é impecável: sem falhas gramaticais, escorreito na pontuação, regências e concordâncias. Paulo Teixeira Campos usa uma técnica machadiana. Ele escreve interagindo com o leitor, empregando a 2ª pessoa – tu. Ele usa muito o verbo no imperativo, modo danado de se tratar e cujas flexões costumam jogar alguns gramáticos de gabarito no buraco. Com que perfeição ele soube – ao tratar o leitor por tu - empregar as formas corretíssimas do verbo, nesse modo, difícil de se lidar.

John Lennon precoce Quando Paulo escreveu essa página – em 1960 – Escritor de talento John Lennon ainda nem “Flor e oração” nos mos- sonhava escrever o hino

Paulo Campos com os netos

mundial do pacifismo: “Imagine.” Como Lennon, Paulo produziu aqui uma canção de paz, de apelo à fraternidade e à igualdade, uma compaixão para com os pobres, os sofredores e o humildes – como os leprosos - que nos anos 60 andavam a cavalo ou a pé pedido esmola ou restos de comida à população. Quando vejo, no Brasil, correntes políticas que passaram a adotar filosofias de desprezo racial, de gênero e homofóbicos, semeando o ódio e a violência na nação brasileira, penso que a leitura de Lennon e a de Paulo Teixeira Campos seriam um antídoto valioso contra essa doutrina que julgávamos morta em 1945 na Alemanha, e que foi ressuscitada no Brasil, Terra de Santa Cruz. Frase antológica Para voltarmos aos finados e à preciosidade do texto, cito esta joia antológica do seu final: “Pois a oração é como a flor: alegra o túmulo dos mortos e perfuma o caminho dos vivos.” – Paulo Teixeira Campos

homens penetrem no labirinto da Ciência e que essa Ciência sirva para minorar os sofrimentos do Universo e não para lançar nele a semente das guerras. Que esta cidade tenha mais escolas, boas estradas, eficiente iluminação. Que a felicidade reine nos lares bom-despachenses. Feitas estas orações e se ainda não sentires os joelhos cansados, lembrate do humilde autor destas linhas e reze por ele uma ave-maria. Será para mim um grande benefício, pois a oração é como a flor: alegra o túmulo dos mortos e perfuma o caminho dos vivos. Bom Despacho de Hoje

Carta do Professor José Calais De nosso caríssimo Professor José Calais de Resende filho, recebi a seguinte correspondência: Prof. Tadeu, Obrigado pela valiosa homenagem! Não concordo com os elogios que você me atribuiu tão generosamente. Sou um eterno aprendiz. Inclusive enriqueço-me com suas crônicas e seus ensinamentos. José Calais - 30.10.18 Caro amigo e professor, Ante suas afirmativas, eu dirigia como o saudoso professor Majela, depositário de múltiplos e profundos conhecimentos: “A humildade é apanágio dos sábios!” Assim como o senhor, sobre quem recebi muitos e-mails a respeito da homenagem que lhe prestei semana passada como o mais destacado intelectual da Bom Despacho de hoje e que todos consideraram merecida. Veja, portanto, que o título foi aprovado pelos leitores lhe caiu muito bem. Um abraço. Tadeu


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Autoestima é algo que não me faltou

Datas em Destaque 5 Outubro

Dia do Técnico Agrícola

O Técnico Agrícola auxilia os produtores rurais oferecendo orientação técnica para suas atividades. Orienta o prepara do solo, plantio, combate a pragas e colheita. Faz análise para verificar possíveis pontos que devem ser melhorados na produção e aplica soluções pontuais para obtenção de bons resultados com a safra, como a do milho (foto), por exemplo, que tem grande importância econômica para a região. A data marca a edição da lei 5.524 de 05/11/ 1968, que regulamentou a profissão no Brasil.

Só sabemos com exatidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida.

DÉBORA RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

Segundo Rubem Alves, desfiz 30 anos. E desfiz muito bem desfeito. Engraçado como no início do ano pensei: meu aniversário dá exatamente em um sábado, irei escrever sobre mim no Jornal, escrevo sobre tantas pessoas, será minha vez. Que autoestima escrever sobre si, não é mesmo? Mas tá aí uma coisa que nunca me faltou: autoestima. Desde que me entendo por gente minha mãe trabalhou muito minha autoestima e autoconfiança. Deu certo, pois elas nunca me faltaram. Independente de como estivesse meu corpo, meu cabelo, sempre acreditei em mim e minha aparência nunca me definiu. Aliás, que bom isso, pois estou longe do padrãozinho querido pela sociedade. Sabe aquelas pessoas que não reconhecem os privilégios que as vida lhes deu? Você está em uma conversa e a pessoa teve uma boa vida mas faz questão de se vitimizar, de competir para ver quem sofreu mais. Não sou assim, sei reconhecer o quão privilegiada eu sempre fui, pois não reconhecer é desmerecer tudo que meus pais e avós fizeram para que eu pudesse ter uma vida confortável. Estudei em boas escolas, fiz tudo que quis e estava ao alcance deles. Até mais, pois eles nunca mediram esforços para que eu fosse feliz. Quantas vezes ao longo da vida fui taxada de metida, antipática. Hoje mesmo ouvi de uma pessoa que ela achava que eu era chata, mas o dia em que me conheceu viu que eu era "das dela". Outras pessoas podem ter confirmado essa primeira impressão. Acredito que isso se dê pela dificuldade que tenho em confiar em outras pessoas. É um enorme defeito meu. Como sou grata por tudo que vivi, inclusive as coisas ruins, pois não tem nada melhor que um tombo para ensinar e fortalecer. Quando algo ruim me acontece, me dou um dia para sofrer, mas não me permito cair no vitimismo. Logo levanto, sacudo a poeira e vida que segue. Dizem que os olhos são a janela da alma, mas no meu caso, meu rosto todo é uma janela. Se tem uma coisa que não aprendi até hoje é esconder meus sentimentos. Se algo me agrada demais ou desagrada, você verá no meu rosto, ele é diretamente ligado com meu coração. Sou extremamente sortuda pela família que tenho, pelos amigos que fiz e pelo companheiro que a vida me deu. Sou grata a cada pessoa que passou pela minha vida e me fez ser quem sou hoje. Ao longo do ano pensei em tantas coisas para escrever hoje, não sei se era esse o caminho que eu queria que esse texto tivesse, mas a escrita tem dessas, ela te leva pelos caminhos dela e não o contrário. Viva eu!

Johann Wolfgang von Goethe, escritor alemão

5 Novembro

Dia da Cultura

3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135

Trata-se de uma homenagem a Rui Barbosa (1849-1923), nascido em 5 de novembro. O jornalista, político e jurista baiano foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e participou de todas as grandes questões de sua época, como a Campanha Abolicionista, a defesa da Federação, a própria fundação da República e a Campanha Civilista.

Datas na Semana Novembro

03 Dia da Censura 03 Dia do Guarda Florestal 03 Dia Internacional da Biosfera 04 Dia da União dos Escoteiros do Brasil 05 Dia da Ciência 05 Dia da Cultura 05 Dia do Design 05 Dia do Técnico Agrícola 05 Dia Mundial do Inventor 05 Dia Nacional do Radioamador 07 Dia da Ação Católica 08 Dia Mundial do Urbanismo 08 Dia do Radiologista 09 Dia Nacional do Hoteleiro 09 Dia de Carl Sagan


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Os Incas venusianos: homenagem ao meu sogro bom-despachense

DESTAQUE

PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 48 VERTICAIS: 2 - Natural de

ALEXANDRE S. MAGALHÃES

Uma das pessoas que tenho mais carinho em Bom Despacho é meu sogro, também colunista deste jornal. Claro, ele não é tão lindo e carinhoso comigo quanto sua filha, mas é um sujeito que vale a pena perder umas horas conversando. Inteligente, perspicaz, bom de papo e de copo, meu sogro é um sujeito agradável. Quando soube que eu e sua filha, minha namorada bom-despachense, iríamos para o Peru, e que incluímos a cidade de Machu Picchu no roteiro, meu sogro ficou louco. Queria ir conosco de qualquer jeito, mas diante da impossibilidade de nos acompanhar, fez algumas pontuações sobre a viagem e sobre Machu Picchu: "descubra a verdade sobre a construção da cidade. Não é possível que tenha sido construída por seres humanos. Devem ter sido os Incas Venusianos, uma mistura de Incas com seres de Vênus", disse ele. Com isso na cabeça, comecei a conversar com os peruanos, desde a chegada a Lima, que está muito longe de Cusco e de Machu Picchu. Em Lima, todos acharam estranho meu questionamento. Acreditavam que era muito possível que os Incas houvessem construído a cidade, as estradas de pedra, as pontes e todas as obras. Mas as pedras pesavam toneladas. Como carregaram? De onde trouxeram as pedras gigantes? Em Lima, ninguém soube me responder. Quando fui ao aeroporto em Callao, perto de Lima, para embarcar para Cusco, senti que a população toda estava feliz com minha partida: "ainda bem que esse chato vai embora. Não aguentava mais os questionamentos sobre os Incas Venusianos...", parecia eu estar ouvindo. Quando visitamos Ollantaytambo, cidade tão preservada quando Machu Picchu, algumas respostas começaram a aparecer. A primeira dúvida era sobre as pedras gigantes das fundações das cidades. Todos os guias nos mostraram que os lugares das construções eram escolhidos por já terem

Cão da raça Vizsla (Foto ilustrativa)

pedras enormes no local, que serviram como base para as construções. E, olhando várias paredes de pedra, percebemos que havia sempre uma pedra enorme na base das paredes. Aparentemente, a primeira pedra das construções era uma pedra nativa daquele pedaço e as outras bem menores eram adaptadas a ela. Outra dúvida é que havia pedras nas construções que não pertenciam ao local, ou seja, pedras de outras localidades. E pedras grandes. Como era possível transportar? (aliás, é a mesma pergunta sobre as pirâmides do Egito). Os guias entenderam minha preocupação (e de meu sogro, também) e nos mostraram uma montanha perto de Ollantaytambo e uma perto de Machu Picchu, que eram geologicamente parecidas com as pedras utilizadas. Desenharam no chão como o corte e o transporte das pedras eram realizados, como utilizavam troncos redondos e couro de lhamas e alpacas para puxar, como travavam o rio para passar com as pedras e mais, que os Incas tinham o fundamental para fazer tais obras: tempo (cada cidade demorou 100 anos para fazer), conhecimento de corte de pedras, e mão de obra para fazer. Todas as cidades Incas que visitamos têm as mesmas características de construção, de defesa, de aquedutos, ou seja, eram construídas com a mesma técnica e com o mesmo conhecimento de engenharia. Aparentemente, tudo indica que realmente sabiam cortar pedras de maneira muito perfeita (um dos guias disse que melhor que os Incas só os

Egípcios, que usavam água quente para cortar a pedra, ao contrário dos Incas que usavam madeira molhada, que inchava e cortava a pedra. O processo egípcio agilizava o de corte das pedras nos veios, mas ambos os processos deixavam as pedras retinhas). A explicação do sistema de troncos redondos, que possibilitava levar pedras gigantes de um lugar para outro, pareceu satisfatório. Segundo aprendemos, o couro de lhama e alpaca são altamente resistentes, o que permitiria que dezenas de homens puxassem as pedras sobre troncos redondos, sem que o couro arrebentasse. Sei que a história de meu sogro, sobre os Incas Venusianos, é muito mais interessante do que a minha, mas pelo que vimos no Vale Sagrado, em Ollantaytambo e em Machu Picchu, as cidades foram feitas por Incas terrestres, mesmo. Com muita técnica e sabedoria, é verdade. Precisamos aprender com os Incas como construir casas para durar centenas de anos intactas e aplicarmos as técnicas em São Paulo e em Bom Despacho. A dos Incas sobreviveu a vários terremotos e nem aparenta desgaste. Nas próximas semanas escreverei sobre as diferenças entre Bom Despacho, São Paulo e Cusco, no Peru, aproveitando a deliciosa viagem que eu e minha namorada bomdespachense fizemos ao país. E, claro, para homenagear meu sogro bomdespachense, amante das viagens impossíveis. Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por São Paulo e Bom Despacho

HORIZONTAIS: 1 - Oceano que abrange cerca de um quinto do planeta Terra. 9 - Meretriz. 10 - Movimento circulatório; volta. 11 - Glândula mamária. 13 - Onomatopéia do barulho da pipoca ao estourar. 14 - Sulca a terra. 16 - Forte afeição por outra pessoa. 18 - Deixar bezerros no pasto até que desenvolvam e engordem. 19 - Pequenos orifícios de uma pele. 20 - Enredo; complô. 21 - Conspira; imagina. 22 - Sexto mês do ano civil judaico. 25 - Abreviação do hebraico Aryeh, que se traduz por leão. 26 - Uma das duas esposas de Lamec e que foi mãe de Jabal e Jubal como se vê em Gênesis (bib.). 27 - Associação Atlética Banco do Brasil (sigla). 29 - Peço; suplico. 31 - Quadro psiquiátrico que se caracteriza por dificuldades de adaptação por parte de um indivíduo. 32 - Um dos satélites de Júpiter. 33 - Barro; lodo.

Três Corações (MG) 3 - Família. 4 - Donos da casa. 5 Abreviatura de nordeste. 6 Equipe. 7-Rancor; raiva.8 Companheirismo; cordialidade. 10 - Uma das duas cidades próximas ao mar Morto destruídas pela ira divina, segundo a Bíblia. 12Alambrado; feito de arame. 13 - Diz-se de ou qualquer das cem línguas não austronésias faladas nessa área. 15 Armação de madeira ou metal para servir de suporte de peças do vestuário. 17 Acrônimo de Return On Equity (retorno sobre o patrimônio). 18 - Época. 24 - Granada explosiva arremessada por boca de fogo própria. 25 Vantagem; proveito. 28 Abreviatura de boreste.30 Donativo do arrendatário ao senhor das terras para obter deste licença para se casar.

Solução:HORIZONTAIS: Atlântico - Rameira - Giro - Mama - Poc - Ara - Amor - Erar - Poros Trama - Urde - Adar - Ari - Ada AABB - Rogo - Neurose - Io - Lama. VERTICAIS: Tricordiano - Lar Amos - Ne - Time - Ira Camaradagem - Gomorra Aramado - Arara - Roe - Era - Obus - Prol - Be - Osa.

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Bom Despacho (MG), 4 a 10 Novembro 2018

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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

Estudante de Bom Despacho vai representar Minas Gerais no Senado Quando atendeu ao telefone, no dia 4 de outubro, o estudante Thales Afonso dos Santos Corsino, de 16 anos, teve uma grata surpresa. Na ligação, feita do Senado Federal, em Brasília, a atendente Rosemary informou a Thales que ele era o ganhador, em Minas Gerais, do concurso Jovem Senador, promovido por aquela casa legislativa. Estudante do 2° ano do Colégio Tiradentes, Thales mora no Esplanada e é filho de Wilson Corsino e Alcina Afonso dos Santos Corsino. Pretende se formar em Medicina e atuar na área de psiquiatria.

/jornaldenegocios

Concurso O Jovem Senador é um projeto anual do Senado Brasileiro que seleciona, através de um concurso de redação, 27 estudantes do ensino médio de escolas públicas estaduais, com idade máxima de 19 anos, para vivenciarem o trabalho dos senadores em Brasília. Este ano, 19.779 escolas públicas de todo o país receberam o material para participação dos seus alunos. O tema da redação foi “A Constituição Cidadã 30 anos depois”.

e as encaminha para o Senado Federal, que escolhe o melhor trabalho de cada Estado. A redação de Thales, com o título “Constituição cidadão: utopia ou realidade”, foi escolhida para representar Minas Gerais.

No concurso, cada escola participante seleciona a melhor redação feita por seus alunos e a envia para

a Secretaria de Educação do seu Estado. A Secretaria elege as três melhores redações recebidas por ela

ESCOLAR • ESCRITÓRIO • INFORMÁTICA Rua Faustino Teixeira, 27

Fone 3521.2422

Brasília De 19 a 24 de novembro, Thales Corsino e outro 26 estudantes brasileiros tomarão posse simbólica em Brasília como jovens senadores para conhecer e vivenciar o processo de discussão e elaboração das leis do país. Nesse período os estudantes participarão de comissões do Senado, discutirão e votarão propostas que poderão ser transformados em projetos de lei. Thales, que já fez parte da Câmara Jovem de Bom Despacho em 2017, está entusiasmado com a experiência. Para ele, os jovens devem participar da política “por direito e dever” pois “a atuação do jovem [...] garantirá a renovação do sistema”. Essa participação “é uma esperança”, diz Thales,”de que a população será representada por novos rostos e ideias, efetivando os preceitos da democracia”.

Corpo de Churrasco & Viola terá 4 shows ao vivo Bombeiros

Bom Despacho

99172-2013 99106-0953

Encontro Churrasco & Viola é o nome da festa que três instituições bomdespachenses realizam dia 10 de novembro, sábado próximo, no Parque de Exposições. O evento – organizado pela Associação Terapêutica São José, ABAP e Recreativo do Engenho – será realizado de 12 às 18 horas. Ele terá quatro shows de música ao vivo e churrasco para os participantes. Os shows ficam por conta de Adelson Costa, João Markus & Maurício, Dedé Sanfoneiro e Ricardo Trindade.

A comida – churrasco e acompanhamento – será servida à vontade de 12 às 18 horas. Haverá também outras opções no cardápio, mas estas serão pagas à parte, assim como a bebida. “O objetivo do encontro é reunir amigos e arrecadar recursos para ajudar as três instituições a s s i s t e n c i a i s organizadoras do evento: a Associação Terapêutica São José, que ajuda dependentes químicos; a ABAP, que educa crianças e adolescentes e o Recreativo do Engenho do

Rafael Júnior: arrecadar recursos para instituições

Ribeiro, que mantém uma escolinha de futebol para oferecer esporte e lazer às crianças”, explica o contador Rafael Pedro Vidal Júnior, que é tesoureiro voluntário da Associação Terapêutica São José. O ingresso para o Encontro Churrasco & Viola custa 30 reais por pessoa e pode ser pago com cartão de crédito. Crianças de até 7 anos não pagam. Mais informações e venda de ingressos com Rafael Júnior pelo telefone 99872-3337.

BD terá 2° Seminário de Agroecologia Nos dias 10 e 11 de novembro Bom Despacho recebe o 2° Seminário de Agroecologia, Plantas Medicinais e Homeopatia. Na pauta do evento estão temas como plantas medicinais, alimentação saudável, homeopatia,

agroecologia e educação ambiental. O seminário é voltado para pessoas “que fazem opção por viverem com mais qualidade de vida, de forma natural” e famílias agrícolas, dizem os organizadores. O seminário é organizado

pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) em cooperação com instituições como Prefeitura Municipal, UNA Bom Despacho, Embrapa, Emater e Cooperbom. Interessados devem fazer reserva de vaga até dia 8/11 pelo

telefone 99955.5298, com Henrique. A participação custa 70 reais, valor que inclui refeições e lanches. O seminário será realizado no campus da UNA. Participantes receberão certificado emitido pela UFV.


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Bom Despacho (MG), 4 a 10 Novembro 2018

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