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Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018

DESTAQUE

Ano XXX - Nº 1.544 • Fundado em 12/05/1989

CPI da Câmara responsabiliza Copasa por problemas em Bom Despacho

Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

Agência do Ministério do Trabalho em BD será transferida para o SESC

Presidente do Sindicato Rural, Patrick Brauner toma posse no Conseleite BARRACÃO – Alugo, em Pará de Minas – 99833.1189 BICICLETA – Vendo, aro 20 – R$ 150 – 3521.1574

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Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018

Continuação da página 1

DESTAQUE

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Programa Aprendiz bateu recorde de procura na cidade

Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018

CPI responsabiliza Copasa por problemas em Bom Despacho Relatório da CPI da Copasa feita pela Câmara Municipal com o objetivo de “investigar irregularidades na execução do convênio entre a Copasa e o município de Bom Despacho” responsabilizou a concessionária pelas falhas de abastecimento na cidade – em especial na crise de abastecimento de 2017. De acordo com o relatório da Comissão, apresentado dia 26/11, “ao longo das últimas três

décadas, a COPASA arrecadou consideravelmente em Bom Despacho, mas deixou de realizar os investimentos necessários no sistema de abastecimento de água, contribuindo, decisivamente, para a crise hídrica de 2017”. Ainda segundo o relatório, “em razão do notório crescimento demográfico e econômico de Bom Despacho, a COPASA sabia, ou deveria saber,

especialmente porque aqui se encontra desde o ano de 1978, da necessidade de ampliação de sua estrutura física para ampliação e modernização do sistema de captação, distribuição e armazenamento de água”. Mas para a CPI a concessionária “preferiu, assim, arrecadar, manter sua estrutura arcaica, ao invés de gastar, reduzir os lucros, em favor do interesse coletivo”.

Sobre a construção da represa no Córrego dos Amados, anunciada este ano pela Copasa, o relatório informa que a CPI fez uma vistoria no local, que fica na divisa de Bom Despacho com Araújos. “Mas (...) até a conclusão das investigações desta CPI, a COPASA não enviou quaisquer documentos e projetos que comprovem quando será iniciada a construção da represa”.

LEIA AS CONCLUSÕES DO RELATÓRIO NA PÁGINA 7 “Este ano houve uma procura recorde, gigantesca, por jovens interessados em participar do Programa Aprendiz”. A afirmação é de Viviane Mesquita Mello, gerente da Acibom. Só nos primeiros três dias de inscrição foram distribuídas 450 fichas para os interessados. O prazo de inscrição terminou na sexta, dia 7. De acordo com Viviane, a média histórica de contratação é de 40 aprendizes por turma. A executiva alertou para a importância dos jovens se qualificarem para entrar no mercado de trabalho. “É importante o jovem estudar, fazer cursos

extracurriculares e se preparar da melhor forma, porque as empresas querem aprendizes com conhecimentos específicos, querem pessoas qualificadas. Quem não tiver qualificação tem pouca probabilidade de conseguir uma vaga”, diz. Viviane destacou que o processo de seleção e contratação do Jovem Aprendiz “começa e termina na empresa”. Segundo ela, a empresa “passa o perfil do aprendiz que ela deseja e a Acibom faz a captação das fichas e a intermediação. Quem escolhe é a empresa, que busca sempre o melhor funcionário”.

Igreja celebra 60 anos de ordenação de Padre Jayme Neste sábado, 8 de dezembro, haverá missa solene na Igreja Matriz para comemorar os 60 anos de ordenação do padre Jayme Lopes Cançado. A celebração é organizada pela Paróquia de Bom Despacho, Diocese de Luz e a Congregação dos Missionários Sacramentinos, a que pertence o sacerdote. A missa está marcada para as 19 horas. Aos 87 anos de idade, Padre Jayme ainda se mantém ativo e lúcido. Durante anos ele teve intensa atuação em Bom

A agência regional do Ministério do Trabalho em Bom Despacho será transferida da Acibom para o Sesc. A transferência será realizada esta semana. Por causa da mudança, o atendimento ficará suspenso a partir de segunda-feira, 10/12, “sem data definida de retorno” de acordo com Reinaldo de Souza Reis, chefe da agência, já que seu funcionamento depende de telefone e conexão com a Internet. A instalação da Agência do Ministério do Trabalho na cidade se deu através de convênio da Prefeitura com o Ministério. Este convênio vence dia 30 de dezembro. Mas segundo o Jornal de Negócios

apurou, a Prefeitura vai renovar o convênio para assegurar a continuidade do serviço. Hoje, a agência atende a Bom Despacho e outras nove cidades da região.

Um dos principais serviços prestados no local é a emissão e confecção da Carteira de Trabalho, que é feita na hora. Além disso, a repartição é responsável por emissão

do CAGED, postagem e análise de recurso do Seguro Desemprego, consulta de RAIS, solução de questões relativas ao Abono Salarial, entre outras.

Cursos gratuitos formaram nova turma Despacho. Foi um dos fundadores e orientador espiritual do grupo Roda Viva, movimento religioso que floresceu em BD nos anos 70/80.

Luzes de Natal no Engenho Neste sábado,8/12, a Prefeitura inaugura as luzes de Natal no distrito do Engenho do Ribeiro. O evento começa às 20 horas, com sorteio de brindes, apresentações e

Agência do Ministério do Trabalho em BD será transferida para o SESC

presença do Papai Noel. Este ano a Prefeitura já iluminou a Praça da Matriz, Praça do Larguinho, Praça da Santa Santa, Praça da Bíblia e Rotatória da NorteSul.

Mais de 50 alunos participaram da solenidade de formatura dos cursos gratuitos de Culinária Mineira, Pizza e Corte e Costura realizados pela Prefeitura de Bom Despacho. O evento foi realizado dia 28 de novembro pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Além das aulas técnicas, os cursos incluem também noções de cálculo, marketing e empreendedorismo. O objetivo é capacitar o participante para que ele tenha mais chances no mercado de trabalho e

possa também abrir seu próprio negócio. Interessados em

participar de cursos gratuitos devem procurar o CRAS. Mais

informações pelos telefones 99106-1552 e 99106-0930

Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018

Grêmios Estudantis: expressão dos jovens em nossa cidade

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Bruna Tavares ganha Medalha de Ouro em Natação

DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora

Esta semana eu conheci as estudantes Isabele, Maria Clara, Alice e o estudante Augusto. Soube que eles estudam nas Escolas Wilson Lopes, Miguel Gontijo e Chiquinha Soares e estão envolvidos - juntamente com outros colegas dessas escolas - na criação de grêmios estudantis. Além deles, alunas e alunos das Escolas Irmã Maria e Martinho Fidélis estão se mobilizando também para participarem dessa iniciativa. Ainda menina, lembro-me de meu pai conversando com meu irmão Maurício, que havia ingressado na UMESBD (União Municipal dos Estudantes Secundários), a respeito da importância da juventude envolver-se com os acontecimentos da escola, da cidade e do país. Não tive tempo de conversar com o Professor Tadeu e nem com a Quitinha, líderes importantes da UMESBD naquela época para acrescentar dados históricos ao meu texto, mas conversei com a professora Marilene Araújo Couto e com a aluna Isabele. Isabele é a diretora social do Grêmio Estudantil da Escola Wilson Lopes do Couto e Marilene é conselheira do grêmio. Ela e Marli, a diretora da escola, são grandes apoiadoras do grupo que já vem se reunindo semanalmente para delibe-

rarem sobre as pautas e os eventos que organizam. O grêmios estudantis são uma tradição na história educacional brasileira e, desde 1985, sua existência como entidade autônoma de representação dos estudantes é garantida pela Lei 7.398. Reitero que eles "cumpriram sempre um importante papel na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando debates, apresentações teatrais, festivais de música, torneios esportivos e outras festividades." (www.alunos.diaadia.pr.gov.br). Saber que há jovens interessados em fazer o resgate dos grêmios estudantis é muito importante porque eles também fortalecem o processo pedagógico e a gestão democrática nas escolas de nossa cidade. Ao envolver-se com a escola, ao propor e apoiar os projetos ou propostas

educacionais, culturais e esportivas, os jovens desenvolvem cada vez mais suas potencialidades intelectuais e sociais. Ao terminar este texto, lembrei-me que nesta semana encerramos o primeiro ciclo do projeto Encontro com Educadores. O nosso convidado foi o Pablo Lobato, filho da Maria Angélica e do Zuca. Pablo é um artista bomdespachense que faz arte pelas cidades, ruas, salas e museus do Brasil e do mundo. A conversa sobre arte e cultura produziu reflexões instigantes, arrisco a afirmar, em todos os que estiveram presentes no colégio Universo - que nos recebeu por intermédio de D. Ângela e equipe para o encerramento do primeiro ciclo do projeto. Em especial, os educadores que acompanham o projeto desde o início do ano saíram com os pensamentos revirados, arrisco novamente a sustentar!

Minha sugestão para 2019? Integrar os alunos, por intermédio dos representantes dos grêmios estudantis das escolas de Bom Despacho, na elaboração do Encontro com Educadores. Gosto sempre de lembrar a frase do pedagogo brasileiro Paulo Freire, reconhecido mundialmente pela amorosidade com que tratou o ato de educar: "o diálogo aproxima o homens de si e do mundo em que vivem. É capaz de transformá-lo e, transformando-o, o humaniza para a humanização de todos.". Pablo Lobato confirma essa transformação quando aceita e agradece o convite para o Encontro de Educadores: "Foi um prazer participar do encontro, me senti mais próximo da cidade". Vida, vida ao projeto!" Acrescento e repito esperançosa: Vida, vida aos grêmios estudantis!

Amar é faculdade, cuidar é dever do pai da mãe, de todos LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.

Nossa cidade foi iluminada mais uma vez pelas luzes de Natal. Os enfeites, as luzes e tantas confraternizações nos contagiam a celebrar mais um fim de ano. E nessa época, além de agradecer e comemorar, é comum rever amigos, familiares e colegas. Um dos principais símbolos do Natal é o Papai Noel, que recebe cartinhas de crianças do mundo todo. Mas hoje vou falar dos Pais da vida real. Há pais que são verdadeiros paizões,

mas outros são pais de papel. E uma coisa em comum que o Pai de papel tem com o Papai Noel é que eles costumam aparecer uma vez por ano, dar um presente e seguir suas vidas. Já algo mais comum ainda é o abandono paterno. Cerca de 5,5 milhões de crianças brasileiras não possuem o nome do pai registrado na certidão de nascimento. E por mais que estejamos acostumados com isso, não podemos normalizar essa situação. Mães solos criam e educam seus filhos, cuidam da casa, trabalham fora, mas isso é visto pela sociedade machista como nada menos que sua obrigação. O aborto ainda é

considerado crime em nosso país e reprovado moralmente por grande parte da sociedade, mas qual seria a punição legal para os pais que abandonam seus filhos? O abandono parental pode resultar em indenização por

danos morais. Mas o recurso material não é capaz de substituir a ausência dos pais nem diminuir a dor de um filho que se sente rejeitado e abandonado. É direito de um filho ter os nomes dos pais na certidão de nascimento. Mas pai não tem só a obrigação de registrar e pagar uma pensão mensal. E a solução também não é só telefonar. É comparecer, ser presente, educar, acompanhar, cobrar, ser pai. Amar pode ser faculdade, mas cuidar é dever. É dever da mãe, do pai e de toda a sociedade garantir o direito ao respeito, ao convívio familiar e cuidado de nossas crianças.

A bom-despachense Bruna Tavares, atleta da Apae Bom Despacho, ganhou Medalha de Ouro em Natação 25m e Medalha de Prata na disputa de 50m. Bruna integra a delegação mineira na 22ª Olimpíada Especial das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, realizada em Canoas (RS) de 3 a 8 de

dezembro. A competição reúne 23 delegações do país. Os jogos têm como objetivo promover a inclusão e o desenvolvimento de pessoas com deficiência intelectual. A atleta Bruna está acompanhada da professora Soraia Vidal, que leciona Educação Física na Apae Bom Despacho.

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OBRIGADO PELO MÉRITO EMPRESARIAL nas categorias Laticínios e Posto de Combustível

Agradecemos, em nome da Diretoria, à Comunidade bomdespachense, aos Cooperados, Conselheiros, Funcionários e Parceiros em geral pelo reconhecimento do nosso trabalho. O sucesso da Cooperbom é resultado da confiança e apoio de todos.Diante de tamanha responsabilidade, reafirmamos o compromisso com a qualidade dos serviços e produtos Cooperbom/ Mavero, que você encontra nas unidades comerciais da Cooperativa e nos melhores pontos de venda da cidade e região.

Obrigado pelo Mérito Empresarial

Agradecemos aos Clientes, Colaboradores, Amigos e ao Povo de Bom Despacho pela expressiva votação para o Mérito Empresarial 2018. Receber este prêmio nos deixa muito honrados e reforça o principal compromisso da nossa empresa, que é trabalhar pela tranquilidade dos nossos clientes.

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Atletas e apoiadores receberão o Prêmio Tarcísio Amaral

Na terça-feira, 11/12, a Prefeitura entrega o prêmio Tarcísio Amaral para 44 atletas e incentivadores do esporte de Bom Despacho. A solenidade será realizada no salão da Acibom (Rua Marechal Floriano Peixoto, 121) a partir das 20 horas. Esta é a quarta edição do prêmio, que é composto da Grande Medalha e da Medalha de Honra ao Mérito. Veja abaixo a relação dos homenageados.

Shirley Santos de Castro; Miguel Otávio Lopes Campos; Otaviano Jonas de Araújo Júnior; Pablo Assumpção de Paula; Paulo Libério da Silva; Pedro Ivo Madeira de Faria; Pedro Victor Elias; Sarah Gabrielle Aparecida Pereira; Stéfane Mariana Rodrigues; Taís Cristina Ferreira Campos; Thales Gontijo de Queiroz Cançado Júnior; Thiago Sabino; Tiago Alexandre de Mesquita e Valdinei Rodrigues Gonçalves.

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GRANDE MEDALHA Armando Lúcio Lemos; Centro Universitário UNA Bom Despacho; Edvar dos Santos Pereira; Francisco José Ferreira; Homero José do Couto; Jane Celeste Chaves Cardoso Eleutério; João Eudes dos Santos; José Wilson Duarte e Susana Maria Tiradentes Silva MEDALHA HONRA AO MÉRITO Academia Corpus; Alex Douglas Castro Soares; Anderson Henrique Epifânio da Silva; Beatrice Gabriela Araújo Santos; Bruno Araújo Rodrigues; Caio de Souza Marques Gontijo; Davidson Luís da Silva; Fabiano Gomes de Sousa; Felipe César Moura; Guilherme Miguel Freitas; Helen Soares Perpétuo; Isabela Cristina de Souza Gomes; João Batista Vieira; Júlia Andrade Silva; Júlia Helen Morais de Oliveira; Júlio Maria dos Santos; Kauan Phelipe Botelho; Maria Clara Campos Lopes; Maria Cleonice Carvalho Amaral; Marta Ferreira Costa Gontijo; Matheus Ferreira de Castro; Mércia

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Mitos esportivos e seus perigos Os atletas amadores representam um mercado consumidor de grandes proporções. As bebidas esportivas – pouco mais do que água com açúcar e corante – faturaram R$ 32 bilhões em 2017. No mesmo ano, apenas três fabricantes de tênis – Nike, Adidas e Puma – faturaram R$ 130 bilhões. Somando calções, meias, monitores cardíacos, malhas, suplementos, vitaminas,

FERNANDO CABRAL

Se justifica ou não, depende dos olhos de quem vê. Para os fabricantes e comerciantes que vendem sonhos de alto desempenho para atletas amadores, as traquitanas esportivas, os suplementos e os penduricalhos são altamente compensadores. Basta ver o faturamento e o crescimento deles ao longo das últimas décadas. Quanto aos atletas a situação é diferente. Para eles, em alguns casos raros e específicos, a resposta pode ser sim; no entanto, na maioria das vezes a resposta será não; não se justifica gastar fortunas com tênis, suplementos, aparelhos e acessórios. Mas os perigos não estão apenas nas traquitanas e penduricalhos usados nos esportes. Há também práticas e hábitos enraizados que não nos beneficiam. Já mencionei, por exemplo, as bebidas esportivas, que podem ser, com vantagem, substituídas por água, sucos e frutas. Calçado ou descalço? Os tênis acolchoados, coloridos e caros são um fetiche poderoso para os atletas. Até parece que sem eles ninguém vira atleta. Ledo engano. O corpo humano se desenvolveu para caminhar e correr descalço. Os poderosos tendões do pé e da perna são feitos para resistir a grandes forças, assim como podem absorver e devolver energia. O arco do pé absorve choques mecânicos, distribui a carga e devolve a energia com grande eficiência. Os milhares de sensores que temos nos pés mantém nosso cérebro permanentemente informado sobre tudo que interessa ao corredor: a dureza e irregularidades do solo, a inclinação do terreno, o tamanho do impacto e a diferença das forças exercidas. Com estas informações o cérebro ajusta os mecanismos de proteção no próprio pé, no joelho, na bacia e na coluna. Mas, quando calçamos um tênis acolchoado, solado borrachudo e protetor de arco, nós entorpecemos os sensores e impedimos nosso cérebro de fazer os ajustes precisos que deveria fazer. Quando isto acontece, perdemos um importante mecanismo de proteção. Daí até uma contusão o caminho é curto. Há também a questão do consumo energético. Grosso modo, cada 100 gramas acrescentadas pelos tênis aumenta o consumo energético do corredor em 1%. Isto é bom

Imagem ilustrativa

Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

barrinhas de cereais, concentrados proteicos, roupas especiais, sapatilhas, GPS, relógios e óculos esportivos, reunidos a toda a parafernália voltada para atletas amadores, a indústria dos esportes fatura acima do trilhão de reais por ano. Tudo isto se justifica? Tudo isto contribui para dar ao atleta amador mais saúde e mais bem estar?

para quem quer emagrecer, mas não é bom para o atleta que quer chegar em primeiro lugar. Estes fatos devem nos alertar quanto à forma de escolhermos nossos tênis. Por outro lado, nas últimas gerações todos nós aprendemos a andar e correr calçados. Por si só, isto cria deformações nos pés e nas pernas que talvez nunca mais possam ser corrigidas. Por causa disto, adaptar-se outra vez a fazer o que é natural pode não ser tão fácil. Pode até não ser possível. Além disto, há perigos na rua. Entre eles, cacos de vidro, pedaços de metal, pregos. Contra eles os tênis protegem. Já os pés descalços de nós urbanistas não têm proteção alguma contra eles. Mesmo assim, correr descalço ou com tênis minimalistas (sem acolchoamento e sem suportes) pode ser uma boa opção. Mas, para fazer a transição é preciso ir devagar. Nosso organismo precisa de alguns meses de prática graduada para fortalecer os músculos e os tendões que tinham uso reduzido devido ao tênis. Tênis protegem a sola do pé. Sendo bem leves e de alta qualidade, podem trazer benefícios para alguns atletas em determinadas circunstâncias. Mas é mito que eles são necessários para caminhar ou correr. Podemos caminhar ou correr descalços, com alpercatas, com botinas ou com tênis. O importante é caminhar e correr sempre. Com alongamento ou sem alongamento?

O alongamento é uma prática apregoada e difundida entre atletas de todos os esportes. No entanto, não existe nenhuma comprovação de seja que uma atividade necessária ou mesmo recomendável. Ao contrário, há indícios de que o alongamento traz malefícios. Isto é particularmente verdadeiro no caso do alongamento balístico. A ideia por trás do alongamento é boa: relaxar os músculos, torná-los mais flexíveis e

permitir que o corpo possa fazer movimentos mais amplos. Quando isto é obtido, o resultado é uma melhora na circulação, queda na pressão arterial, diminuição das dores musculares, diminuição das contusões e recuperação mais rápida de traumas e de microtraumas. Portanto, relaxar os músculos, vencer o encurtamento, deixar que toda tensão desnecessária se esvaia é fundamental para todos e mais ainda para o atleta.

O problema é que os alongamentos praticados por atletas não produzem tais efeitos. O que se costuma perceber é no máximo uma melhora passageira na amplitude dos movimentos às custas de malefícios duradouros. O risco não compensa o esforço. Na verdade, a necessidade e a eficácia dos alongamentos é um mito bem urdido que tem aparência científica por dois motivos. O primeiro é que é realmente benéfico ter músculos flexíveis e com tônus apropriado, sem encurtamento. O segundo é que todo mundo faz e diz que é bom. O problema é que não é bem assim. De um lado, o fato de tanta gente se alongar e alardear os benefícios do alongamento não prova que haja realmente os benefícios. De outro lado as poucas pesquisas independentes que existem indicam o contrário: o alongamento, especialmente antes do exercício, aumenta a incidência de contusões. É isto que mostram as pesquisas de campo; aquelas que realmente envolvem atletas que participam de atividades esportivas. Como consolo, estas mesmas pesquisas indicam que pode haver benefícios para os alongamentos não balísticos realizados após a prática esportivas. Em suma, pelo que a ciência sabe até o momento, os alongamentos podem ser abandonados sem risco. Aliás, com benefícios. Além disto, o atleta que quiser melhorar seu desempenho e diminuir as chances de se machucar deve substituir o alongamento pelo aquecimento. Este sim, a favor do aquecimento há muitos indicadores favoráveis, especialmente quando a atividade esportiva já começa a todo vapor, como acontece numa corrida de 100 metros. Caminhar, trotar, correr são atividades que nasceram com os seres humanos e têm sido praticadas há muitos milhões de anos. Não há motivo para deixar que o mito dos tênis caros afaste destas práticas saudáveis aqueles que não têm dinheiro para investir em tênis. Nota: as opiniões aqui expressas são apenas palpites de um amador que costuma ler pesquisas científicas relacionadas com sua área de interesse. Em nenhuma hipótese devem ser entendidas como aconselhamento médico ou paramédico de qualquer natureza. Cada atleta, por sua conta e risco, deve escolher o que fazer e o que não fazer.

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Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018

Gatinha da Semana

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Copasa não adotou medidas para proteger consumidor, diz CPI O relatório da CPI da Copasa – presidida pela vereadora Rosemaire Santos e que teve como relator o vereador Fernando Branco - aponta, na sua parte final, “as principais irregularidades apuradas e as eventuais medidas a serem adotadas” para assegurar o abastecimento de água na cidade. Além de afirmar que a concessionária “não adotou as medidas necessárias para impedir que os consumidores de Bom Despacho fossem castigados severamente com o desabastecimento de água por vários dias”, o documento diz que a Copasa não tinha “um plano de emergência e de contingência específico para conter a crise”. A CPI concluiu também que a concessionária “causou degradação ambiental, ao perfurar poços artesianos sem a devida licença ambiental durante a crise hídrica de 2017, bem como interligálos na rede de água sem o devido

tratamento necessário, onerando indevidamente o consumidor de Bom Despacho”. Falta de preservação A CPI acusa a Copasa de não investir na preservação dos rios e córregos. Segundo o relatório, mesmo tendo auferido receita de quase R$ 85 milhões em BD entre 1998 e 2014, a Copasa aplicou menos de 28 mil reais “na preservação e proteção da bacia hidrográfica” de onde

retira sua água. A CPI informa ainda que, segundo a Lei 12.503/97, a concessionária deveria ter investido 0,5% da sua receita nas ações de preservação – o que daria R$ 424.829,58. Mau cheiro Diz também o relatório da CPI que as estações de tratamento precisam de melhorias “tanto em recursos humanos, quanto em maquinários”. Para reduzir o mau cheiro exalado pela ETE Chácara, que fica próxima ao bairro Jaraguá, “recomenda-se que a COPASA, além das medidas já por ela adotadas, adquira os lotes limítrofes da ETE Chácara e proceda ao plantio de árvores, com o fim de formar um cinturão verde e impedir a proliferação dos maus odores”. Outra recomendação da CPI é que a Copasa instale geradores de energia elétrica nas estações de tratamento de água e de esgoto, “a fim de garantir a continuidade do funcionamento dos

serviços de abastecimento e de tratamento de água e esgoto quando da falta energia elétrica”. Por fim, a CPI cobra solução para o serviço de água e esgoto nos povoados. Dá como exemplo a situação do Engenho do Ribeiro, onde, afirma o relatório, “o serviço ainda é prestado de forma precária, já que a água ainda é coletada através de poço artesiano e o esgoto é apenas coletado”. O relatório destaca que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) “não tem poderes punitivos, mas, sim, o poderdever de apontar soluções, propor modificações administrativas, requerer a responsabilização dos agentes envolvidos juntos às respectivas instituições responsáveis”. Para isto, cópia do relatório foi encaminhado ao Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), Prefeitura e Promotoria de Justiça, entre outros.

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Personagem da Semana

Dama de Biquinhas na terra da Biquinha Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

Os 90 anos de vida de Maria Aparecida do Sô Arízio, em 15/11/2018, receberam uma comemoração por parte de sua família e dos amigos que a curtem e admiram como uma grande mulher que ela sempre foi, no trabalho, nos cuidados com a casa, com o marido e com os filhos. Uma pessoa por demais querida e respeitada em Bom Despacho. Ela não nasceu aqui. Ela veio da cidade de Biquinhas para a terra da Biquinha que a acolheu como verdadeira filha e cidadã. Maria Aparecida Tavares Porto nasceu em 15 de novembro de 1928, em Belo Horizonte. Com 5 anos de idade foi morar em uma fazenda em Biquinhas-MG, onde foi criada. É filha de José Porto e Alcina de São José. Nos anos 50, Arísio Ferreira do Amaral, natural de Abaeté, trabalhava como comprador e vendedor comercial. Era um rapaz atraente e trabalhador. Como se dizia, um bom partido. A jovem Maria e Arísio se conheceram em Biquinhas. Logo se apaixonaram. Em 1953, eles se casaram. Seguindo sua vocação de comerciante, Arísio criou o armazém que levava seu nome, em 1960, na rua Olegário Maciel.Armazém que fez fama e história em Bom Despacho. Ficava do lado direito, próximo do muro do batalhão, onde hoje está sendo construído um grande edifício. Mais acima, na Marechal Floriano, havia a venda do Zé Teodomiro. Por anos, os dois dominaram o comércio daquela região, tão movimentada, a atrair fregueses ferroviários, os da zona rural como ainda os da população em geral e militares. Esses recebiam os salários com até um ano de atraso. Não tinham como pagar em dia as contas nas cadernetas. Mas Arísio e Zé Teodomiro ti-

Arísio e Dona Aparecida nham um coração bondoso e continuavam vendendolhes fiado, meses afora, até que pudessem pagar. Fiel companheira Aesposa doArísio, sua fiel companheira Maria Aparecida, cuidava da faina da casa. Teve filhos - 10 no total. Ajudava nos serviços do armazém, que tinha como um de seus negócios a venda da carne de porco, no balcão, ou na distribuição em larga escala para as vendinhas de toda a cidade. Acordava às 4h e meia da madrugada para matar os suínos no quintal da casa. E nessa hora lá estava, todos os dias, dona Maria Aparecida, ajudando a separar as carnes e o toucinho a serem distribuídos. Ou fritando, em grandes taxas, o torresmo para atender às encomendas. Assim era a vida de então, as mulheres trabalhavam como mouros ajudando os maridos a produzir

recursos para o sustento da casa e dos filhos. Ao mesmo tempo gestavam filhos, muitos filhos, seguindo a frase bíblica: "crescei e multiplicai-vos." Os meninos iam chegando, crescendo, entrando e exigindo cuidados na escola. Desde cedo meninos e meninas ajudavam na venda. A Julinha, hoje esposa do coronel José Geraldo, Lado, ex-comandante do 7° Batalhão, confidencioume que com seis anos já atendia os fregueses no balcão. Seus pais não descuidavam dos estudos dos meninos. Se bem me lembro, com exceção, de um ou outro, todos fizeram até o curso superior. Isto mostra a dedicação do casal com a instrução de seus filhos. Depois de 18 anos o Armazém do Arísio foi fechado na rua Olegário Maciel e ele abriu uma loja

na Praça da Matriz, onde a família trabalhou com presteza, por muitos anos. Filhos Pela ordem de nascimento, estes são os herdeiros de Sô Arísio e dona Maria - 5 meninos e 5 meninas: Maria de Fátima casou-se com Paulinho, tiveram dois filhos, Mateus e Felipe. José Vicente, esposo de Margareth, filhos Gabriela e Igor. Telismar, casado com Tuca, filhos: Bruna, Lorena e Tiago. Maria de Lourdes, esposa de Wilson, pais de Rafael. Julinha, esposa de José Geraldo, pais de Isabela, Fernando e Júlia. Alcina, casada com Valdemiro. Três filhas: Priscila, Gabriela e Sabrina. Alcinea, minha colega de Rotary, hoje namorada do Carlos Gilberto, teve 2 filhos do primeiro casamento: Camila e Juninho.Arizinho, falecido em acidente de automóvel, em 30 de maio de 1993. Cláudio casou-se com Cleonice e são pais de Caio, Jéssica e Victor. Márcio esposou Carla e seus filhos são Carina e Lucas. Hoje a família, além dos 5 filhos (um in memoriam), além dos netos, completase com 5 bisnetos de sô Arízio e dona M.Aparecida. Parabéns Parabéns desta coluna e deste jornal a dona Maria Aparecida Tavares Porto, pela passagem de seu nonagésimo ano de vida, abençoados por Deus, por seus filhos, netos e bisnetos, todos os seus familiares e pela legião incontável de amigos de Bom Despacho.

Dona Aparecida com os 9 filhos Bom Despacho de Ontem

Tempos difíceis Comecei a trabalhar para o Estado em 1961, como professor, no Grupo Escolar Coronel Praxedes, com 17 anos. Como professor estou nesse afazer há 57 anos ininterruptamente. Aqueles anos 60 eram anos difíceis. Me lembro que o pagamento dos professores e dos militares estava sempre atrasado. Eu mesmo comecei a lecionar no grupo em fevereiro de 61 e só fui receber um mês de serviços em outubro e o segundo nem sei quando. Os comerciantes tinham paciência com a gente. Tinham tolerância com os

Bom Despacho de Hoje

Tempos melhores No final dos anos 60 e a partir dos anos 70, um professor do colégio tinha uma carga horária de 12h. Recebia em dia. Tinha o salário equiparado ao de um tenente da PMMG (hoje um professor, no início de carreira, recebe cerca da metade do que ganha um recruta). A professora aposentava-se

Dona Aparecida com netos e bisnetos

pais de família e lhes iam vendendo fiado meses a fio até o governo pagar parte dos salários atrasados. Mais tarde passaram a vender pão da padaria do Batalhão e víveres do armazém militar (chamado "Subsistência") aos funcionários estaduais a serem cobrados na folhas de futuros salários que nem Deus sabia quando iam ser liberados. Mas ia se levando a vida apesar desses percalços. É que a vida era muito simples e como diz meu amigo Malachias, "a gente sabia viver com pouco, sem desesperar."

aos 25 anos de serviços e o professor aos 30 anos. O que fazer? É o vaivém dos tempos. Hoje temos que lutar bravamente para as coisas melhorarem de novo. Porém essa luta na educação tem sido ignorada pelos sucessivos governos, que não valorizam a profissão de educadores da nação.

Bom Despacho (MG), 9 a 15 Dezembro 2018

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Datas em Destaque 12 Dezembro

Dia da América Latina

Você não tem de comprar tudo o que seu filho pede

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É o dia de Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira das Américas. A santa teria aparecido pela primeira vez em 1531, em visão, para o noviço Juan Diego, numa estrada próxima à Cidade do México. Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens. Fernando Pessoa

DÉBORA RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

Muitos pais sofrem de um problema chamado "eu não pude ter isso ou aquilo, então dou tudo que posso e meu filho quer". Isso pode dar certo, mas você corre o risco de criar uma criança mimada e que não sabe lidar com o não. As crianças não têm muita noção de preço e valor. Elas não sabem do que os pais têm que abrir mão para proporcionarlhes seus caprichos. Os comercias na TV e no YouTube também não ajudam. Certeza que muitos pais que estão lendo isso estão entre a cruz e a espada por causa das LOL's, umas micro bonecas que passam nas propagandas dos canais infantis a cada segundo e que podem custar mais de R$ 100,00. Dependendo do orçamento e do ânimo dos pais podem passar de R$1.000,00. Você pode estar pensando que nada paga a felicidade do seu filho quando você lhe dá algo. Mas fazendo das tripas coração para comprar tudo que ele quer, você está causando mais mal do que bem. Explico: a maioria dos pais se endivida quando entra nessa. Pode verificar as pesquisas. As despesas vão aumentando e as contas se acumulando, pois as crianças pedem o tempo todo e fugir muito do orçamento não funciona. Pense bem: você ou alguém que você conhece já se enrolou tentando acompanhar um padrão de vida que não é o seu para dar roupas Tigor ou Lilica para o pequeno e comprar todos os brinquedos da Estrela (era a marca da minha época, não sei se ainda faz sucesso rsrsrsr...)?. Outro ponto é que ao crescerem esses filhos ficarão propensos a gastar tudo que têm, pois continuarão querendo comprar tudo aquilo que desejam, sem pensar nas consequências e se conseguirão arcar com o custo. Se seu filho tem uma lista de coisas que deseja no Natal, veja o que você pode dar-lhe dentro dessa lista e peça que ele escolha uma das coisas. Você estará ensinando-o a priorizar, escolher o que de fato é mais importante e relevante. Isso é essencial de se aprender. Se ele ganhar tudo, não aprenderá a decidir o que é mais importante. Aprender que nem sempre conseguimos aquilo que queremos será extremamente útil quando ele crescer, acredite. Trabalhe também internamente e entenda que você não tem que dar conta de comprar tudo que seu filho pede. Você acha mesmo justo comprar 10 presentes para ele no Natal e nenhum para você? Repense. Sua saúde mental e seu bolso agradecem.

Ter razão é fácil. Perceber que os outros a têm - eis o problema. M. Silva Brito

Datas na Semana Dezembro 08 Dia Internacional da Justiça 08 Dia do Cronista Esportivo 08 Dia Nacional da Família 08 Dia da Mulata 09 Dia do Fonoaudiólogo 09 Dia do Alcóolico Recuperado 09 Dia Internacional Contra a Corrupção 09 Dia do Profissional de Culinária 10 Dia do Palhaço 10 Dia Internacional dos Direitos Humanos 11 Dia do Agrimensor 11 Dia do Engenheiro 11 Dia do Tango 11 Dia Internacional das Montanhas 12 Dia da América Latina 13 Dia do Avaliador 13 Dia do Cego 13 Dia do Marinheiro 13 Dia do Lapidador 13 Dia Nacional do Forró 13 Dia do Pedreiro 14 Dia Nacional da Ópera 14 Dia do Ministério Público Federal

14 Dezembro

LAVAJATO MULTICAR

Dia do Ministério Público Federal

99825-8626 DIREÇÃO: João Paulo Moreira

Av. Dr. Roberto, 291 - Ao lado da Cadeia

2ª a Sábado de 8 às 18 h

Nesta data, em 1981, foi editada a Lei Complementar n° 40, que disciplinava a atuação do Ministério Público. A nova lei foi reformulada e substituiu a antiga Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

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Cusco x São Paulo x BD Noite especial para e os animais cusquenhos lutadores de Muay Thai FABIANO OLIVEIRA

MAGALHÃES Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD

Fabiano Oliveira é repórter, comentarista e cronista esportivo

Eu e minha namorada bom-despachense encontramos alguns animais diferentes em nossa viagem ao Peru. Para mim, paulistanos de quatro costados (mentira, pois meus avós são todos estrangeiros e meus pais também), qualquer animal que não seja cachorro ou gato é um ser muito estranho. Mas, para minha namorada bomdespachense, acostumada com vacas, porcos, galinhas, perus, cavalos, seriemas e outros bichos, o impacto de outros animais é mais difícil. Na subida para o monte Vinicunca, vimos dois condores. Animais enormes, misteriosos, que vivem apenas em montanhas altíssimas e raramente aparecem ao olho humano. Eu havia visto um bem de pertinho em El Calafati, na Argentina, quando o animal havia descido perto de uma estrada para comer um guanaco morto. De qualquer maneira, rever este animal maravilhoso, mesmo que de muito longe, ainda me causa calafrios e alegrias imensuráveis. Não vimos o puma, animal que ainda habita as florestas peruanas e que os incas consideravam sagrado, juntamente com a serpente, o urso local e o condor. Nas montanhas peruanas há quatro animais da família dos camelídeos: as lhamas, as alpacas, as vicunhas e os guanacos. Todos eles só vivem a grandes alturas, geralmente, acima dos 4.000 metros, locais onde vacas, ovelhas e porcos não conseguem respirar por causa da pressão atmosférica. Dos quatro animais, dois são selvagens e, dizem os peruanos, impossível de serem domesticados: as vicunhas e os guanacos. As vicunhas produzem a mais fina lã e as roupas feitas com seu pelo são caríssimas. Quase não vimos vicunhas e guanacos em nossas subidas a montanhas, já que são muito ariscos e

Foi uma noite inesquecível no poliesportivo da Escola Miguel Gontijo, dia 1º de dezembro, o Fight Night Muay Thai 2018. O evento começou por volta de 17h com abertura, chegada das delegações e lutadores que iriam disputar os troféus e cinturões, no masculino e no feminino. Apesar da chuva, havia bom público acompanhando e torcendo por seus atletas. Muita gente da região estava presente, promovendo uma integração fantástica. Foram 35 lutas - das quais cinco de mulheres - com os competidores se digladiando no ringue. Uma estrutura impecável que me impressionou. Estavam presentes atletas de Formiga, Três Marias, Nova Serrana, Betim, Dores do Indaiá, Luz e Bom Despacho, entre outras cidades. Torci muito para um lutador humilde e talentoso, de apenas 17 anos de idade, filho do meu amigo Macalé, que é Dores do Indaiá. Ele me fez seu fã e, com muito carisma, conquistou uma grande torcida. Com muita

não se aproximam dos humanos. Vimos algumas vicunhas a uma distância grande, como pontos saltitantes em algumas montanhas. Os outros dois animais, a lhama e a alpaca foram companheiros frequentes em nossa viagem. Por serem domesticados, estão em toda parte. Em Machu Picchu, são chamadas de "as donas da cidade", já que aparecem em todos os lugares e são os únicos seres com permissão para ir a todos os cantos, mesmo os que os humanos não podem entrar. As lhamas são maiores e mais desengonçadas. Bem parecidas com camelos, só que menores e sem as duas corcovas. Têm uma lã mais bruta, rústica e áspera ao toque humano. Já as alpacas são mais graciosas, mais bonitas e elegantes. Sua lã é boa de tocar e eram as fornecedoras de lã para as roupas dos imperadores Incas. Ambos se deixam tocar e abraçar, mas ocasionalmente, lhamas e alpacas cospem nos turistas, quando sentemse cansadas ou ameaçadas. E, claro, não poderia deixar de mencionar, o cuy, nosso porquinho da índia, ao qual já dediquei uma coluna inteira há algumas semanas. O cuy é criado como galinha pelas

famílias, que seguem tradição centenária dos Incas, que os criavam para alimentação diária. O cuy faz parte da culinária local, bem como a carne de alpaca, que degustamos e aprovamos seu sabor. Mas, o animal que mais sofre nas montanhas é o cavalo. Não adaptado a estar a 4.000 metros de altitude ou mais, os nativos peruanos os mantém nas montanhas e os utilizam para carregar turistas que não conseguem subir por conta própria até os topos das montanhas mais altas. Carregam crianças, adultos e turistas obesos que querem atingir ao topo. Passam por desfiladeiros gigantes, por trilhas estreitas. Vi turistas que fechavam os olhos para não olhar os caminhos feitos pelos cavalos. E o mais incrível: sempre puxados por moradores locais, que sobem e descem correndo as montanhas, com um fôlego de atleta profissional, enquanto os turistas mal conseguem respirar. Foi lindo ver tantos animais andinos e compará-los com os que encontrei em Bom Despacho. Se for para escolher os vencedores pela beleza, voto na seriema de Bom Despacho e no condor andino. Se for pela simpatia, voto nos bovinos bom-despachenses e nas alpacas das montanhas peruanas.

calma, estudo e chutes precisos venceu seu adversário, conquistando seu segundo cinturão e um troféu em cinco lutas. Seu nome é Weliton Cristian. Desejo muita saúde, paz e sucesso ao Weliton na sua carreira de lutador. Carreira que não é fácil mas, com união e apoio da família e dos amigos, ele vai longe. Parabenizo ao Negão e toda a organização, academias de Bom Despacho e região,

seus apoiadores e a Secretaria Municipal de Esportes de Bom Despacho. Todos ajudaram muito no evento e nos proporcionaram um grande evento. Futebol O futebol esta acabando este ano. Agradeço a todos os futebolistas, aos leitores da minha coluna e desejo tudo de bom a todos neste final de ano.

PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 52 VERTICAIS: 2 - Relativo à

analgesia (pl). 3 - Desse modo; assim. 4 - Criar garrotes para engorda e comercialização. 5 - Cento e um em algarismo romano.6 - Habitação em forma esférica com blocos de gelo feita pelos esquimós. 7 Sadio. 8 - Gigantescos; colossais. 10 - Verdor. 12 Piloto de avião. 13 - Floresta boreal 15 - Municiam; equipam. 17 - Denominação, nos candomblés ortodoxos guetos,da iabá mais conhecida no Brasil como Iansã. 18 - Pronome pessoal feminino da terceira pessoa. 24 - Tombar; ir ao chão. 25 Gostar. 28 - Reza. 30 - O primeiro número da série natural, feminino.

HORIZONTAIS: 1 - Conjunto de instruções sobre os princípios, dogmas e preceitos de doutrina religiosa. 9 - Que tem nariz grande; narigudo. 10 - Escavação em terreno de forma alongada. 11 - Tecido forte, de linho, algodão ou cânhamo. 13 - Telefone (abrev.). 14 - Fruta da videira. 16 - Nome da embarcação construída com ajuda da deusa Atena para Jasão e os Argonautas, assim descrito na mitologia grega. 18 - Título de governantes de certas tribos ou províncias muçulmanas. 19 Representação mental de algo concreto, abstrato ou quimérico. 20 - Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas( sigla). 21 - O ferro que é retirado do alto forno com elevada proporção de carbono e diversas impurezas. 22 - Caminha. 23 - Em cima (tupiguarani). 26 - Altura dos sons emitidos. 27 - Ladra; late. 29 - Que é da raça dos mus. 31 - Técnica e arte japonesa de dobrar papel. 32 - Ter por hábito; costumar. 33 - Sem relevo ou saliência.

Solução :HORIZONTAIS Catecismo - Narigão - Vala - Lona - Tel - Uva - Argo - Emir - Ideia Aleam - Gusa - Anda - Ari - Tom Acoa - Muar - Origami - Usar - Raso VERTICAIS: Analgésicos - Tal Erar - Ci - Iglu - Sã0 - Monumentais - VerduraAviador - Taiga - Armam - Oia - Ela - Cair - Amar - Ora - Uma.

ALEXANDRE

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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

Banda do 7º homenageou Roldão Rocha pelos seus 100 anos de idade

Quem passou pela rua Faustino Teixeira, na altura do nº 358, na manhã de quinta-feira, 6/12, assistiu a uma cena incomum: a Banda de Música do 7° Batalhão apresentando-se na varanda de uma residência. É que a corporação fez uma homenagem ao ex-capitão Roldão Ricarte Rocha, que completou 100 anos de idade naquele dia. Durante o evento ele recebeu homenagens de familiares e amigos. O regente da Banda, subtenente Adinelson Macedo, falando em nome da PMMG, ressaltou as qualidades do aniversariante centenário, que chegou a ficar emocionado com as homenagens. Saiba mais - Roldão

Rocha nasceu em Leandro Ferreira em 1918. Ingressou na PMMG em Belo Horizonte aos 16 anos como voluntário. Quando completou 18 anos foi incorporado. Aos 20 anos veio para Bom Despacho, onde permanece até hoje. Aqui casou-se com Eurica Modesto da Rocha, natural de Pitangui, já falecida, com quem teve seis filhos. Enquanto servia na Polícia Militar, Roldão Rocha tornou-se conhecido em Bom Despacho e cidades vizinhas por seu talento no futebol. Durante anos foi zagueiro do time titular do Batalhão, hoje extinto. Sua fama era tão grande que nas cidades vizinhas a presença do time do Batalhão era anunciada com faixas onde estava escrito

“Roldão vem aí”. Já reformado, em 1975 Roldão foi nomeado delegado de polícia em Bom Despacho. Segundo seu filho, o veterinário Robson Modesto da Rocha, o pai chegava a levar presos para almoçar em sua casa com a intenção de dar-lhes uma chance e regenerá-los. Roldão foi professor de Educação física do Colégio Miguel Gontijo durante anos, o que o fez conhecido por muitas gerações. “Era muito cordial, paciente e sempre disposto a ensinar”, diz Robson. Aos 100 anos, Roldão come pouco, deita cedo, levanta de madrugada e ainda se mantém ativo. “Muita gente nem sabe, mas ele ainda está vivo e forte”, conclui Robson Rocha.

PROERD forma nova turma de estudantes em BD

(IBOM) Em solenidade no ginásio do Colégio Tiradentes na noite de terçafeira, 4/11, a Polícia Militar realizou a formatura de 270 alunos de quatro escolas que concluiram o Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD).

Desenvolvido pela PMMG e voltado para estudantes do 5° ao 7° ano do Ensino Fundamental, o programa aposta no trabalho conjunto da PM, da escola e das famílias. Seu objetivo é conscientizar e afastar as crianças das drogas e da

violência, bem como estimular a cultura da paz. Seu slogan é “Ensinando a escolher uma vida segura e saudável”. A formatura, presidida pelo tenente-coronel Roberto Martins, comandante do 7º Batalhão,

reuniu mais de 450 pessoas e teve a presença do prefeito Fernando Cabral, de oficiais da PM, dos Bombeiros e do Exército Brasileiro, além dos instrutores do PROERD e de lideranças da comunidade. A Banda de Música do 7° BPM,

regida pelo subtenente Adinelson Macedo, se apresentou no evento. Lembrando o slogan do PROERD, o comandante do 7º Batalhão destacou a importância de crianças e adolescentes dedicarem respeito aos pais,

desenvolverem boas ações e fazerem escolhas que os levem a uma vida mais segura e saudável. Na solenidade também foi feita a entrega de 2 tablets para os alunos que fizeram as melhores redações como trabalho final do PROERD.

Patrick Brauner toma posse no Conseleite O presidente do Sindicato Rural de Bom Despacho, Patrick Brauner, tomou posse dia 7/12, em BH, como membro do Conselho Paritário de Produtores e Indústria de Laticínios de Minas Gerais (Conseleite). Criado em maio deste ano, o novo conselho é formado por representantes dos produtores rurais e da indústria, com participação de técnicos e representantes do governo estadual. Sua

função é discutir e estabelecer indicadores técnicos e econômicos a serem utilizados na definição dos preços pagos pelo leite ao produtor. “O objetivo do Conselho é favorecer o relacionamento entre as partes e assegurar remuneração justa para os produtores, evitando desequilíbrios que prejudiquem o agronegócio do leite”, afirmou Patrick. Na foto, da esquerda para

direita estão Rodrigo Alvim, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da CNA e diretor secretario da FAEMG; Eduardo Pena, presidente da Comissão de Pecuária de Leite da FAEMG e idealizador do Conseleite; Patrick Brauner, presidente do Sindicato Rural de BD e um dos representantes dos produtores de leite de Minas no Conseleite e Roberto Simões, presidente da FAEMG.

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