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Bom Despacho (MG), 20 a 26 Janeiro 2019

DESTAQUE

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Ano XXX - Nº 1.550 • Fundado em 12/05/1989

Bom Despacho (MG), 20 a 26 Janeiro 2019 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

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Crescem os focos de Aedes aegypti em Bom Despacho

Experiência mínima: 1 ano Carteira B Residir em Bom Despacho Salário compatível com o mercado.

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SEGUNDO MINISTÉRIO DA SAÚDE, MAIS DE 4% TRAZ “ALTO RISCO PARA MORADORES”

Possibilidade de fechamento da AF preocupa lideranças

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Cooperbom sorteou 13 motos no valor total de R$ 110 mil

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Polícia pega menores acusados de arrombar guichês na Rodoviária

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Crescem os focos de Aedes aegypti em BD SEGUNDO MINISTÉRIO DA SAÚDE, MAIS DE 4% TRAZ “ALTO RISCO PARA MORADORES”

(IBOM) Três menores com idades de 14 e 15 anos foram os responsáveis por arrombar guichês e cofres na Rodoviária de Bom Despacho. De acordo com a PM, eles foram identificados, localizados e pegos pelo Tático Móvel do 7° Batalhão no início da noite de sexta-feira (11). Desde que foram acionados por causa do arrombamento, os militares fizeram rastreamento na cidade

para identificar os autores. Eles foram pegos na rua Maravilha, no Cidade Nova. Os menores suspeitos acabaram confessando o crime. Eles também mostraram aos policiais onde estavam escondidas roupas compradas com parte do dinheiro furtado e R$ 1.095,39 em espécie que ainda não haviam gasto. Dinheiro, roupas e os menores foram apreendidos e levados para a Delegacia de Polícia.

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A primeira medição de infestação do mosquito Aedes Aegypti em Bom Despacho de 2019 mostrou que o transmissor da dengue está presente em 8,5% das residências da cidade. Significa que de cada 100 imóveis, em mais de 8 existem focos do mosquito. No levantamento anterior, feito em outubro de 2018, o índice era de 5,9%. Ou seja, os focos do mosquito aumentaram em 44% nesse período. De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é o índice de

infestação ficar abaixo de 1%. Entre 1% e 3,9% há risco médio para a população. Acima de 4% existe alto risco para os moradores. A medição é feita através do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Mosquito Aedes aegypti) sob orientação do Ministério da Saúde. Desta vez todos os focos foram encontrados dentro de residências, mostrou a pesquisa. Os locais onde foram encontrados são bebedouros de animais, brinquedos espalhados no quintal, ralos, caixas

d’água, tambores, vasos de plantas, baldes e pneus. “Não podemos brincar com uma situação tão séria. O Aedes aegypti transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus. A população precisa se mobilizar para evitar uma epidemia dessas doenças. Para segurança de todos, estamos notificando e multando as pessoas que insistem em criar o mosquito. Se for preciso vamos acionar a justiça para entrar nas residências fechadas”, alertou o gerente de endemias,

Fernando: situação séria

Fernando Júnior, em comunicado divulgado pela Prefeitura de Bom Despacho.

Polícia prende trio acusado de furto em propriedade rural (IBOM) Um homem e duas mulheres foram presos pela Polícia Militar na quarta-feira (16), acusados de furto numa propriedade rural em Bom Despacho. Com os suspeitos foram recuperadas seis camas tipo beliche e uma bomba pulverizadora levados da fazenda. A Polícia chegou aos suspeitos a partir de um

BO feito na noite anterior, quando uma guarnição abordou um VW Gol transportando camas. Na abordagem foi feito um Boletim de Ocorrência simplificado. Naquele momento ainda não havia nenhuma denúncia do furto. Prisão Na manhã seguinte, ao receber a informação do furto na fazenda, os

militares suspeitaram do trio abordado na noite anterior e foram até o endereço constante no BO, no bairro Aeroporto. Lá encontraram o Gol e uma das mulheres. A bomba pulverizadora levada da fazenda ainda estava dentro do carro. Questionada, a mulher confessou o crime e disse que as camas estavam guardadas na sua casa

no bairro São Vicente. Os policiais foram até o local e recuperaram os móveis. Todo o material encontrado foi reconhecido pelo proprietário da fazenda. Os outros dois envolvidos também foram localizados pela PM. O trio foi preso e levado para a Delegacia de Polícia. Informações: Ascom/7° BPM


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A poesia que existe em BD DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora

Danielle Alves Campos (foto à direita) é uma jovem estudante que conheci quarta-feira na Biquinha. Ela faz parte de um movimento de jovens poetas bom-despachenses que se reúnem aos sábados na Praça da Escola Miguel Gontijo para recitarem poemas escritos por eles. Para organizar os encontros, divulgar eventos e fortalecerem o movimento foi criado o grupo Poesia Urbana no Whatsapp. "O grupo nasceu pela vontade de algumas pessoas de montar aqui em Bom Despacho um evento de Sarau e Slam de Poesia: competição de rimadores que recitam poesias autorais sobre o cotidiano, as opressões, a resistência e a luta. Falta lazer aqui, faltam encontros de juventude para trocar ideia massa e sobra amor pelo Rap", eis a descrição do grupo na rede social que tem sido utilizada cada vez mais pelas jovens e jovens brasileiros. Durante a nossa conversa pude perceber que Danielle e outras jovens que fazem parte do Poesia Urbana, por intermédio de seus poemas e dos relatos que

"No meu reflexo eu me vejo bonita Mas tudo ouço da mídia é: "muda Ridícula" Meu peso, meu cabelo Eles fazem eu sentir como se fossem feios. Estão sempre tentando impor a moda, mas te digo A moda é tudo aquilo que você acha que te molda. Se mostra, do seu jeito, pro mundo inteiro Não seja você só na frente do espelho. Eu me vejo linda, do meu jeito. E a beleza da outra nunca fará que a minha caia no desprezo. Luz devemos ser e pensando mais profundo... luz devemos ter. Se ilumine e ilumine. Se arrume ou vá de qualquer jeito, que assim seja feito. TV, revista, vitrine, dinheiro, dieta, padrões. Superfície morta. Mano, mina e mona, salto, tênis, chinelo, descalço, te convido a aprofundar nos teus próprios laços. Viva, sorria, se preocupe mas lembre-se também de jogar tudo pro ar quando precisar. A vida é cheia de subterfúgios, você também pode usar. Ser valente o tempo todo não é demonstrar coragem. Coragem é você levantar e mostrar o mulherão que aí dentro há quando te disserem que mulher não nasceu pra ganhar. E não pense que pro homem também não é desse jeito. Alto, magro mas nem tanto. Bombado. Cabelo liso, olhos verdes e não pode chorar A masculinidade tem que provar. Quantas hoje você vai pegar? Pressão, sufoco de quem só queria sentar e relaxar um pouco. Sempre tendo que se provar. A voz tem que ser forte, a pegada tem que ser firme. De grana tem que ter estoque. Uma vitrine nunca te preencherá. Por isso cante, levante, lute, chore e descanse. Tudo no seu tempo e sempre aprendendo cada dia mais a libertar dessa onda que é se enganar."

ocorrem nas rodas de conversa, apontam para a necessidade de novas formas de ver e de viver, principalmente no que diz respeito à cultura arraigada em que as meninas, as jovens e as mulheres ainda têm participação e expressão no mundo subalternas aos homens. Ao escrever e recitar poesias ela me conta que adquiriu mais segurança para afirmar-se e situarse junto às pessoas e as demandas que a vida apresenta aos jovens e que eles têm que responder, muitas vezes, sozinhos e sem apoio! Saí do encontro com Danielle com a certeza de que a poesia é indispensável para a vida! Ao contrário do que muitos imaginam, as jovens de nossa cidade sabem o que pensam e querem: um mundo mais solidário e com conexões diversas entre as pessoas! Fiquei tão impressionada com a força e a beleza contidas num dos poemas que Danielle escreveu que optei por transcrevêlo integralmente. Encontro Neste sábado, 19 de janeiro às 20 horas, o Poesia Urbana vai estar na Praça do Miguel Gontijo recitando versos numa pequena amostra de que "a vida é a mais bela poesia que existe!" Cola com "nóis!"

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Presos furam parede da cadeia e se juntam para fazer rebelião

(IBOM) Uma rebelião de presos da Cadeia Pública na noite de ontem, terçafeira, 15/1, foi controlada pela Polícia Militar e por agentes penitenciários. De acordo com informações repassadas pela PM, presidiários furaram a parede que divide duas celas e se juntaram para provocar tumulto. O motivo da rebelião não foi informado pelas autoridades.

Os agentes de segurança chegaram a utilizar bomba de efeito moral para controlar os amotinados. Familiares de alguns presos ficaram do lado de fora da cadeia, alguns gritando e chorando. Depois de algum tempo a situação foi controlada. Dez presos foram transferidos para a penitenciária de Formiga, a 110 km de Bom Despacho.

PM apreende dois menores infratores no bairro Ana Rosa

Armas não protegem, matam LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.

Na última terça-feira, uma das principais promessas da campanha do Presidente eleito foi efetivada, a flexibilização da posse de armas no Brasil. Lembrando que a posse é quando o cidadão pode ter a arma dentro de casa ou no seu local de trabalho e o porte de arma é quando o cidadão pode circular com a arma fora de casa. O decreto foi feito por "muitas pessoas de bem para que o cidadão de bem

tenha sua paz dentro de casa", conforme palavras do Presidente. Mas a última pesquisa do Datafolha mostrou que 61% dos brasileiros são contra a flexibilização da posse de armas no país. E na Câmara dos Deputados, as opiniões também estão divididas e muitos deputados pretendem questionar tal decreto. O aumento do prazo de validade do registro de armas foi de 5 para 10 anos. Mas o principal ponto que o decreto mudou no Estatuto do Desarmamento foi a ampliação do critério de efetiva necessidade. Com as mudanças realizadas

cidadãos do país inteiro estariam aptos a ter posse de arma considerando a avaliação do governo de cidade violenta por taxa de homicídios no Estado maior do que 10 em 100 mil habitantes, já que todos os Estados superaram o índice da fonte de referência. Violência Na prática o que podemos esperar é sim um aumento da violência e dessa taxa de homicídios. Já que mais armas significam mais mortes. O governo não tem uma política de segurança pública e deixa esse direito à sorte de todos. Quem tem condições de se armar,

pode se defender ou também pode atacar. A indústria de armas é a única que ganha com o armamento da população brasileira. Casos de feminicídio, brigas de trânsito, discussões de vizinhos, conflitos agrários, suicídios, roubos em residências e comércios em busca de armas tendem a aumentar significativamente e tudo poderá ser "solucionado na bala". E assim, qualquer aborrecimento do cotidiano vai se tornar estatística e morte. A paz parece cada vez mais distante e a solução não é armar a população, afinal, armas não protegem, armas matam.

(IBOM) Dois menores infratores foram pegos pela Polícia Militar terçafeira (15) no bairro Ana Rosa. A Polícia foi acionada pelo proprietário de um bar, informando que dois adolescentes chegaram no estabelecimento com os rostos cobertos. Ao perceber a aproximação da Polícia os

dois menores fugiram do local. Na correria deixaram para trás duas armas de imitação, uma bicicleta, uma bolsa, 2 bonés e duas camisas. Os suspeitos – de 13 e 14 anos de idade - foram perseguidos, apreendidos pelos militares e levados para a Delegacia de Polícia junto com o material apreendido.

Notícias de Bom Despacho todo dia no site do Jornal de Negócios

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Possibilidade de fechamento da AF preocupa as lideranças Lideranças políticas e empresariais da cidade estão preocupadas com a possibilidade de fechamento da agência da Administração Fazendária (AF) de Bom Despacho. De acordo com uma fonte ouvida pelo Jornal, a unidade – mais conhecida como Receita Estadual poderá ser fechada até abril próximo. O motivo é a decisão do novo governo do Estado de reduzir custos com pessoal e estrutura administrativa. Nesta linha, todas as agências nível 3, como é a de Bom Despacho, seriam fechadas. O atendimento presencial dos contribuintes – nos casos em que não é possível resolver o problema via Internet – passaria a ser feito em agências nível 2, que ficariam responsáveis por maior número de municípios. Atualmente, sete servidores trabalham na AF de Bom Despacho. Eles são responsáveis por atender contribuintes de Bom Despacho, Luz, Moema, Córrego Danta, Martinho Campos e Araújo. Além disso, prestam serviços para as unidades de Nova Serrana e Santo Antônio do Monte. De acordo com o gestor

fazendário Rafael de Oliveira Gomes – que até 2018 respondia como chefe de agência – mais de 1.000 atendimentos presenciais são feitos por mês na AF, além dos atendimentos por e-mail e telefone. A unidade atende ao público de 9 às 11 e de 13 às 17 horas. Segundo Rafael, “até o momento não há nada oficial sobre o fechamento da AF, mas esta é uma possibilidade real em função da política de enxugamento da máquina administrativa e redução de custos com pessoal implementada pelo novo governo do Estado. No início deste ano eu já fui comunicado pelo superintendente que nenhum dos chefes de AF nível 3, como é o caso de Bom Despacho, seriam reconduzidos ao cargo”. Os atendimentos presenciais mais comuns na AF são recadastramento de servidores estaduais aposentados, pedidos de isenção tributária de veículos para pessoas com deficiência física, regularização de autuações de IPVA e atendimento pessoal de produtores rurais. Se a agência for fechada, o atendimento presencial

Jailton: prejuizo para o comércio da cidade

será feito em Divinópolis ou Nova Serrana, que possuem AF nível 2. Preocupação De acordo com o empresário Jailton Oliveira, ex-presidente da Acibom, a possibilidade de fechamento da Administração Fazendária em Bom Despacho preocupa os empresários locais porque trará prejuízos ao comércio. “De um lado, a cidade

deixará de receber os contribuintes de cidades vizinhas que vêm a Bom Despacho resolver problemas na AF. Esses c o n t r i b u i n t e s movimentam o comércio local de produtos e serviços”. De outro lado, segundo Jailton, “obrigará os contribuintes bomdespachenses a procurarem Divinópolis ou Nova Serrana quando tiverem que comparecer pessoalmente na AF”.

Cabral propõe convênio para Prefeitura executar serviços Siga o Jornal no Instagram

Em encontro com o governador Romeu Zema, o prefeito Fernando Cabral propôs que o Estado faça convênios com o município transferindo alguns serviços para a Prefeitura de Bom Despacho. “Isto diminui custos para o Estado, garante a continuidade do serviço e melhora o atendimento do cidadão”. Cabral deu como exemplo o serviço

de licenciamento ambiental, que em 2018 foi assumido pela Prefeitura. “Antes, os interessados esperavam até 4 anos para conseguir o licenciamento do Estado. Agora, ela fica pronta em apenas duas ou três semanas”. Ainda segundo Cabral, “o governador manifestou interesse na proposta e deverá implementa-la nas próximas semanas”.

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Os robôs que nos manipulam FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

A palavra robô ganhou o mundo a partir de 1920 com uma obra de ficção escrita por Karel Capek. De lá para cá, entrou em todas as línguas modernas. O sentido mais comum ainda é o de máquina que substitui o trabalho braçal. Por exemplo, os robôs que montam carros na indústria automobilística. No entanto, os robôs não são novidade. Os primeiros foram criados na Grécia Antiga. Um dos mais famosos é uma máquina que vendia água sagrada nos templos. O fiel colocava uma moeda numa fenda e a máquina soltava uma certa quantidade de água com a qual o fiel se benzia. Heron de Alexandria ficou muito conhecido pelos robôs que fabricava. Um deles era uma mulher em tamanho natural que fornecia vinho aos hóspedes de sua casa. Bastava colocar a taça vazia sobre a mão esquerda da robô e ela enchia com vinho de uma jarra que estava na mão direita. Heron também fez uma porta de um templo que se abria automaticamente quando os fieis se aproximavam dela. Estamos falando de robôs criados até três ou quatro séculos antes da era comum. A diferença entre aqueles e os atuais são duas: a primeira é que aqueles eram estritamente mecânicos enquanto que os atuais são eletromecânicos ou somente eletrônicos. A segunda diferença é que os robôs gregos se chamavam autômatos, o que significa “que se moviam por conta própria”. No iluminismo o filósofo francês Descartes especulou sobre o potencial dos autômatos para sentirem o que estava ao seu redor, reagir a estímulos e realizar tarefas. Uma forma de robô também divulgada nas obras de ficção são os androides e ginoides. Estes são robôs com aparência humana. Os androides se parecem com homens e os ginoides se parecem com mulheres. São comuns em obras de ficção como Guerra nas Estrelas. No entanto, só entramos na era moderna dos autômatos, ou robôs, quando o cientista inglês Alan Turing propôs, ainda na década de 40 do século passado, que os computadores poderiam imitar seres humanos. Na verdade, ele estudava o que viria a ser conhecido como inteligência artificial. Inteligência artificial seria produto de uma máquina pensante. No entanto, o cientista logo concluiu que seria impossível definir e delimitar com precisão o que é pensamento, ou a capacidade de pensar. Para superar tal dificuldade ele abandonou a ideia de pensa-

Nas ruas, no trabalho, em casa, conversamos com pessoas. Ao telefone, quase sempre falamos com pessoas. Nos jornais impressos tradicionais e nos jornais da Internet lemos coisas escritas por pessoas de carne e osso. No entanto, quando discutimos nas redes sociais ou procuramos a opinião de alguém, podemos estar conversando com robôs e sendo manipulados por eles. Estes robôs da Internet são chamados de bots, uma redução da palavra tcheca robota, que significa trabalho maçante, trabalho pouco inspirador, trabalho escravo.

mento e adotou uma solução pragmática: se um computador for capaz de participar de uma conversa com um humano, sem que este seja capaz de perceber que está conversando com uma máquina, então este computador parece pensar como um humano. Portanto, não se trataria de verdadeira inteligência, ou verdadeiro pensamento, mas uma imitação tão boa que se confundiria com a realidade. Passaram-se mais de 70 anos desde que Alan Turing procurou dar um tratamento científico à questão dos autômatos. Neste ínterim, a evolução foi gigantesca. Hoje, na Internet em geral, e nas redes sociais em particular, os robôs, mais conhecidos como bots, são onipresentes. Em muitas circunstâncias o ser humano real, de carne e osso, não consegue perceber que está sendo atendido, guiado ou manipulado por um robô, noide, droide ou bot. Estas máquinas existem aos milhões. Eles aparecem em duas modalidades. Numa, são autômatos benfazejos, úteis e convenientes; noutra, são autômatos sombrios, maquiavélicos, diabólicos. O problema é que ambos, à primeira vista, parecem confiáveis. Na prática, pode ser muito difícil distinguir um do outro sem que se tenha bom conhecimento de causa. Um bot muito conhecido hoje em dia é aquele usado como cobrador. Ele liga para o seu celular e avisa que sua conta está vencida. Ela (geralmente é ela) é delicada, gentil, impassível e não reage às suas respostas. Dá o recado e desliga. Embora alguns idosos (e alguns jovens também) insistam em discutir com estas noids (são

máquinas imitando voz de mulher), a maioria sabe que se trata de um robô. Em outros casos os bots atendem telefones e prestam serviços úteis. Por exemplo, você pode ligar para um determinado número da National Geographic e pedir que lhe enviem uma foto que você viu em algum lugar. Você será atendido por um bot, ele anotará seu pedido e lhe enviará a foto. Outro caso é dos bots do tempo: você se cadastra e, periodicamente, ele lhe enviará informações sobre o tempo, indicando chuva, sol, granizo, o que for. E poderá mandar mensagens especiais em caso de alerta de perigo iminente. Estes são robôs úteis e benfazejos. Eles foram criados para melhorar a vida das pessoas, aumentar a produtividade, liberar tempo que as pessoas podem usar em tarefas humanas e criativas. E quanto aos bots nefários, deletérios, maquiavélicos? Onde eles estão? Como agem? Como interferem em nossas vidas? O que fazem de tão ruim? Bem, eles nos manipulam, nos assustam, nos desinformam e, não raramente, nos aplicam golpes financeiros. Perdemos patrimônio com eles. Mas, o mais comum não é a perda imediata de patrimônio material – o que também acontece. A perda mais frequente atinge nosso patrimônio intangível, nossa dignidade, nossa moral, nosso livre arbítrio, nossa vontade. Os bots estão por toda parte. Eles trabalham 24 horas por dia, 7 dias por semana. Não descansam jamais. Como

atuam em todas as áreas da vida humana, é impossível descrevê-los de forma sucinta. Mas, um exemplo simples pode esclarecer o mecanismo. Uma vez compreendido este mecanismo, será fácil perceber como ele poderá ser ampliado para todas as áreas. Comecemos com uma pessoa falsa. Um fake, como se costuma dizer. Alguém se cadastra no Facebook usando nome falso, endereço falso, foto falsa. Depois ela repete esta ação criando mais 10, 20, 30, 100, 500 perfis tão falsos quanto o primeiro. Sim, isto é possível, fácil e pode ser feito até mesmo por bots. Ou seja, robôs que criam perfis falsos numa rede social. Para amadores, na Internet tem páginas em que você entra e o sítio gera um perfil falso completo, com nome, endereço, CPF, nome de pai, nome da mãe e tudo mais. No entanto, profissionais dos perfis falsos não usam estes sítios; eles usam seus próprios meios. Em seguida todos estes perfis falsos (fakes) são cadastrados nos mais variados grupos de discussão. Aí começa a farra. Digamos que você, inocentemente e com boas intenções, participa de um grupo que indica bons restaurantes. Lugares onde você foi, jantou e gostou. Você gostaria que seus colegas de grupo também apreciassem aquela comida saborosa e barata. Mas, quando você publica seu elogio, todos aqueles 50, 100, 200 fakes espinafram o restaurante e, de quebra, espinafram você também. Um após outro, em horários diferentes, com textos diferentes, atacam o que você disse. Depois de algumas horas você e sua opinião vão para as cucuias e a vontade dos fakes prevalecerá. O contrário também acontece. Um restaurante quer se promover como o melhor e mais barato da região. Coloca seus 500 fakes fazendo comentários elogiosos e dando nota 8, 9 e 10 em diversos grupos. Logo logo aquele restaurante realmente parecerá o mais aprovado, apreciado e querido de todos. Não adianta você saber e dizer que o restaurante é péssimo:

sua opinião sozinha se perderá contra a opinião de 500 androides e ginoides que dizem o contrário. Esta mesma lógica se aplica para destruir a reputação de um político honesto ou proteger a reputação de um político desonesto; para divulgar e fazer prevalecer uma notícia falsa e fazer desaparecer ou colocar em dúvida uma notícia verdadeira. As pessoas inocentes tendem a acreditar que quando a maioria é a favor, a coisa é boa; quando a maioria é contra, a coisa é ruim. É o peso da pressão social. Os influenciados a serviço do sistema usam isto criando bots e fakes aos milhares. É neste ponto que os bots se tornam invencíveis. Um único deles pode controlar milhares de perfis falsos em milhares de grupos de redes sociais. Eles podem trabalhar 7 x 24 e até falar várias línguas. Num momento podem falar como pessoa simples, noutro momento podem falar como um especialista. Ora podem falar como médico, ora como engenheiro ou promotor de direito. Usando estes recursos, em poucos dias – ou até em horas – eles podem formar uma falsa opinião pública favorável ou desfavorável sobre qualquer assunto. É isto que está acontecendo nas redes sociais hoje. As opiniões que você ouve sobre restaurantes, produtos, moda, serviços ou filmes; sobre qualquer coisa, sobre tudo, tudo mesmo, estão maculadas pela presença e ação dos bots. Portanto, não são opiniões humanas, são opiniões fabricadas pelo sistema. Não são confiáveis. Esta forma maquiavélica de atuar sobre nossas opiniões e conduzir nossa vontade foi magistralmente usada pelos russos nas eleições americanas. Foi também usada com muito profissionalismo nas últimas eleições brasileiras. O uso sistemático de robôs da Internet combinados com as técnicas de Pavlov e Skinner estão nos transformando em androides e ginoides de carne e osso: parecemos pessoas; parecemos homens e mulheres, mas, na prática, temos agido como robôs a serviço do sistema. A nossa vontade não é mais a nossa vontade, mas mero resultado das manipulações que temos sofrido. Os bots da Internet, quando atuam em redes sociais para manipular mentes, vontades e desejos atendem perfeitamente à definição de Turing: são máquinas que aos olhos de muitos humanos reais passam por pessoas verdadeiras. Mas, é certo que esta constatação não impedirá que os robôs continuem se aperfeiçoando e aumentando o seu poder. A única coisa que podemos fazer é usar nossa consciência e nossos conhecimentos para garantir que eles sejam usados mais para o bem do que para o mal.


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Gatinha da Semana

Maria Clara 2 anos Pais: Jéssica e Harley

Ana Maria Aninha faz aniversário no dia 21 de janeiro

Eduardo Santos Araújo faz aniversário sábado, 19 de janeiro

Elias Camilo faz aniversário no dia 21 de janeiro

Gabryel Eduardo faz aniversário domingo, 20 de janeiro

Grasielle Morais faz aniversário no dia 21 de janeiro

3522.2692

Jaine Rodrigues Domingos de Paulo faz aniversário dia 19/1

José Rodrigues faz aniversário no dia 23 de janeiro

Mariana Silva Apolinário Costa faz aniversário sábado, 19/1

Maysa Alvarenga faz aniversário domingo, 20 de janeiro

Pedro Ivo faz aniversário sábado, 19 de janeiro Envie foto com nome completo e data de nascimento para o e-mail:

Priscila Santos faz aniversário domingo, 20 de janeiro

Ricardo Madeira faz aniversário domingo, 20 de janeiro

Rose de Castro faz aniversário sábado, 19 de janeiro

Valéria Amaral faz aniversário domingo, 20 de janeiro

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Sesc reforça habilidades das crianças Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

Voltado para crianças do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental (média de idade de 6 a 11 anos), o projeto chamado Habilidades de Estudo constitui-se num instrumento de formação, na base de futuros cidadãos para os caminhos de uma vida plena, digna e culta. Projeto que nasceu como um alicerce para que tenhamos uma sociedade de pessoas adultas cada vez mais conscientes, ativas, inteligentes, preparadas para construírem um país, certamente com menos violência, pois não se constrói uma comunidade sem violência com armas. A paz, o progresso e o respeito aos direitos humanos constroem-se oferecendo-se oportunidades de educação, instrução, lazer, esporte e carinho às nossas crianças e adolescentes.

Um grande sábio já disse: “Eduquem-se as crianças e os jovens e não será preciso punir os adultos”. O projeto Habilidades de Estudo é um presente de ouro, uma joia educacional para a atual e para outras gerações que aqui aprenderão vivência futura mais feliz e as bases de uma comunidade, de uma cidade, de um país e de um mundo cada vez melhor dentro dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, pois aqui existem profissionais zelando com sabedoria e trabalho de nossos pequeninos, esperança de uma Pátria mais bela e

humana no amanhã. Atualmente o Habilidades de Estudos recebe 200 crianças (divididas nos turnos manhã/tarde). No contraturno escolar as crianças permanecem no Sesc por 4 horas desenvolvendo-se em aulas de esporte, música, atividades pedagógicas, projetos temáticos e oficinas de artes, além do tempo estipulado para o dever de casa. Cada turma de estudos é composta no máximo por 20 crianças, sendo estas assistidas pelas instrutoras de serviços sociais Cristiane Ramos Costa, Patrícia Rodrigues Silva

Família de Geraldo Raimundo Gontijo Corrijo, nessa edição, deslize cometido na semana passada, quando deixei de citar que Dr. Geraldo fez parte da diretoria da Cooperbom junto com Elias Rodrigues da Costa e Antônio Bernardes, de 1974 a 1977; foi também diretor por 10 anos do

Sindicato Rural e conselheiro fiscal por 19 anos. Na foto acima – que também não foi publicada semana passada – estão, da esquerda para a direita, a filha Lylyane, funcionária concursada e nomeada da Receita Estadual; Geraldo

Veterinário, sua esposa Vanir, a filha Luciana, advogada e atualmente comerciante em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), o filho Rodrigo, estudante de medicina nessa mesma cidade, transferido para São Paulo no início de 2019, e Viviane, contadora.

Longuinho, Ana Paula Corrêa, Fernanda Flaviana de Melo Silva e Janaina Camila de Carvalho, todas formadas em pedagogia. A equipe conta ainda com a assistente administrativa Leles Soares e as auxiliares Rafaela Ferreira e Marina Lamounier. Proposta A proposta do projeto é criar condições para que a criança desenvolva hábitos de estudo, atitudes de cidadania e habilidades para aprimorar a capacidade de ler e interpretar os fatos do mundo, além da oportunidade de

convivência e interação, fortalecendo os laços de amizade no dia a dia. Outro aspecto valorizado é o ato de brincar, uma forma de expressão, de aprendizado e de experiência.

bruta de até três salários mínimos. Caso as vagas não sejam preenchidas por candidatos com perfil PCG, haverá oportunidades gratuitas e pagas para o público em geral.

Vagas As vagas são destinadas a dependentes de trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, preferencialmente, aqueles que atendam ao perfil do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) do Sesc. Esse programa beneficia, com bolsas integrais, candidatos com renda familiar mensal

Para a elaboração da matéria da página de hoje desta minha coluna no Jornal de negócios, agradeço a colaboração do Sesc Bom Despacho, especialmente a sua gerente Aline Lúcio de Castro e à profissional Marilda da Silva Cordeiro, analista de Serviços Sociais do projeto Habilidades de Estudo da instituição.


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Altruismo: a história do menino Miguel e o programador Rodrigo

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Datas em Destaque

ANUNCIE AQUI E SEJA VISTO NA Dia do Farmacêutico CIDADE TODA 20 Janeiro

Mande um Zap para:

99922.2361 Várias entidades farmacêuticas se reuniram em São Paulo (SP) em 1985 para escolher uma data em homenagem ao farmacêutico. A mais votada foi 5 de agosto, dia do nascimento de Rodolpho Albino Dias da Silva. Em 1926, ele escreveu a primeira farmacopeia brasileira, um livro com as fórmulas dos medicamentos aprovados pelo Estado. Em 1988, foi proposto ao Conselho Federal de Farmácia que a data fosse transferida para o dia da fundação da Associação Brasileira de Farmácia, que ocorreu no mesmo ano. Por isso, apesar da data oficial ser 5 de agosto, o Dia do Farmacêutico é comemorado em 20 de janeiro.

O pequeno Miguel, que é autista, e sua mãe Fernanda

24 Janeiro

Dia Nacional do Aposentado e da Previdência Social

(Foto: Internet/Arquivo pessoal)

DÉBORA DÉBORA

RODRIGUES RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135

É sempre bom tomarmos conhecimento de casos de altruísmo, aqueles em que uma pessoa ajuda a outra pelo simples fato de se colocar no lugar dela, se solidarizar e estender a mão sem nada em troca. Esses dias, ao navegar pela Internet, me deparei com o caso de uma mãe que tem um filho autista. Miguel que é filho de Fernanda tem uma rotina diária que inclui assistir ao filme "Procurando Nemo". Essa animação foi retirada da Netflix pela Disney que não renovou seu contrato com a plataforma. Quando percebeu o ocorrido, Miguel ficou extremamente triste e irritado. Ele não soube lidar com aquilo devido à sua condição, pois ele é autista. Fernanda colocou o filme para ele através do YouTube, mas não satisfez a criança que necessitava daquela rotina visual de assistir no Netflix.

LAVAJATO MULTICAR

99825-8626 DIREÇÃO: João Paulo Moreira

Em 24 de janeiro de 1923 o então presidente Artur Bernardes sancionou o projeto do deputado Elói Chaves que criava uma caixa de aposentadoria e pensões para os funcionários das empresas de estrada de ferro do Brasil. Mais tarde, essa foi considerada a primeira lei brasileira de previdência social, e a data de sua criação foi escolhida para comemorar o Dia Nacional do Aposentado e da Previdência Nacional.

Av. Dr. Roberto, 291 - Ao lado da Cadeia Todos nós estamos na lama, mas alguns sabem ver as estrelas. Oscar Wilde

2ª a Sábado de 8 às 18 h

Pode até parecer uma espécie de manha de Miguel, mas não é. Pequenos detalhes que podem nos parecer banais são o que fazem a criança autista se sentir segura e começar a ter maior independência e confiança. Apesar das súplicas de Fernanda nas redes sociais, nem Netflix nem Disney se manifestaram sobre o caso. Quem se solidarizou foi Rodrigo, técnico em informática. Ele se ofereceu para gravar o filme e criar um menu personalizado com layout semelhante ao da Netflix para Miguel. Fernanda conta que foi um sucesso! Que Miguel chorava há dias e agora se acalmou após o filme enviado por Rodrigo. Ela disse também que pode parecer pequeno o que o técnico em informática fez, mas não é, pois para a criança fez toda a diferença. Rodrigo não fazia a mínima ideia de quem eram Fernanda e Miguel, mas fez o que estava ao seu alcance para ajudar essa família. E você? Quando pode também estende a mão para o outro sem esperar receber nada em troca?

Todos nós, cedo ou tarde, vamos morrer. E só quem aceita isso está preparado para a vida. Paulo Coelho

Datas na Semana Janeiro 19 Dia do Cabeleireiro 19 Dia do Passista 20 Dia do Farmacêutico 20 Dia Nacional da Parteira 20 Dia Nacional do Fusca 21 Dia Mundial das Religiões 21 Dia do Combate à Intolerância Religiosa 22 Dia do Senado 24 Dia Nacional do Aposentado 24 Dia Nacional da Previdência Social 25 Dia do Carteiro 25 Dia do Mercador 25 Dia Nacional da Bossa Nova


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BD x São Paulo: Novo ativismo contra animais e plantas velhos vícios em BD ÍTALO

ALEXANDRE

MAGALHÃES

COUTINHO

Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD

Esse vídeo me vem à cabeça toda vez que comparo o tratamento que paulistanos, como eu, e bom-despachenses, como minha namorada e seus amigos, dão a animais e plantas. Em São Paulo, cada vez que aparece uma maritaca perto de minha casa, corro para vê-la e sorrio solitariamente ao confirmar que em uma cidade tão cheia de prédios e cimento, com quase nada de árvores, ainda haja espaço para tão lindo animal. Em um prédio em frente à minha casa surgiu, há alguns meses, um casal de gaviões. Vira e mexe me pego tomando um café e olhando pela janela da cozinha para ver se eles ainda estão lá. Vivem no último andar de um prédio de trinta andares. Fico preocupado quando não os vejo por um ou dois dias. O que será que aconteceu? Será que maldosos moradores os envenenaram? Volto a sorrir quando os vejo novamente. Quando levava meus cachorros para passear no parque perto de casa, os mesmos cães que agora vivem em Bom Despacho, ficava emocionado quando via preás tomando sol ao nascer do dia. Achava lindo ver como a natureza pode ser tão imprevisível e deixar que criaturas tão dóceis vivessem no meio de uma cidade tão brutal, como São Paulo. Basicamente, para um paulistano, ver um animal um pouco diferente de um pombo ou cachorro já é motivo para comemorar. Quando vejo as capivaras que habitam a margem do fétido Rio Pinheiros, me emociono. Vejo pessoas paradas nas estações da linha do trem que margeia este rio, maravilhadas em

Cobra atropelada na Estrada do Pica pau ver como é possível um rio sem vida alguma, puro esgoto, permitir que famílias inteiras de capivaras sobrevivam. Mesma coisa acontece com as árvores. Quando um ipê floresce em São Paulo, forma-se fila para tirar foto. É um acontecimento. Um pequeno arbusto no meio de uma praça já é algo inusitado, pois a cor predominante na cidade é o cinza do cimento duro dos prédios. Recorremos ao cultivo de pequenas plantas em vasos, para poder ver alguma coisa verde em nossas casas e apartamentos. Qualquer plantinha é olhada com um “que coisa mais linda”. Nas conversas e vivências com os amigos de minha namorada bom-despachense vejo algumas coisas que me entristecem, pois sou o argentino do vídeo que admira o Canadá antes de ir morar lá. Um dos amigos de minha namorada planejava sumir com um casal de carcarás, pois eles atacavam seus frangos. Disse que sabia que era proibido matálos, “mas o que fazer, se eles me dão prejuízo?”. Meu deus, eu louco para cuidar dos gaviões de frente a minha casa em São Paulo e aqui em Bom Despacho meu amigo querendo acabar com aves tão lindas!

Outro amigo foi a um almoço no sitio de um terceiro amigo e comentou que havia visto uma cascavel na estrada e que a havia atropelado. “Que pena”, disse eu. “Passei o carro várias vezes em cima dela. É uma praga”, respondeu ele. Meu deus, eu querendo ver cascavéis em São Paulo e aqui em Bom Despacho as matam propositalmente. Contei a ele que havia ficado feliz de ter visto uma cobra quando fiz uma corrida em direção à Lajinha, perto de Araújos. Disse que a cobra estava em uma poça d´água e que eu a havia pulado sem vê-la e que ou eu a havia chutado sem intenção ou ela havia tentado morder meu pé. Só vi que havia uma cobra aí porque senti o impacto dela em meu tênis. Contei como fiquei alegre de ter visto uma cobra tão de perto.

Domingo passado corri pela Estrada do Pica-Pau e encontrei uma cobra de uns 80 cm. Procurei um graveto para retirá-la da pista. Quando tentava fisgá-la para jogá-la no mato, um carro passou e o motorista gritou bem alto: “deixa morrer” e atropelou o indefeso animal, passando a centímetros de mim. Coloquei-a no mato, mesmo machucada. Eu tentando cuidar e o sujeito tentando matar o mesmo animal. Outro amigo contou-nos que as maritacas, a mesma ave que eu corro para ver uma quando ouço o raro barulho dela em São Paulo, são uma praga, que acabam com seu milharal e que estava pretendendo comprar uma arma para matá-las. Eu perguntei se não havia um predador de maritacas. “Há os carcarás e gaviões, mas como o pessoal mata muito estes predadores, as maritacas crescem em número”. Pensei em convidar os carcarás que um dos amigos queria matar, para vir morar neste sítio e comer algumas maritacas. Acho que somos todos o argentino do vídeo. Queremos muitas vezes ter a vida do outro, sem saber as agruras que os outros passam por morar ali. Em São Paulo gostaríamos de ter e ver mais carcarás e gaviões, mais maritacas, mais cobras, mais árvores de qualquer espécie, mais mata virgem. Em Bom Despacho, aquilo que falta em São Paulo, muitas vezes é visto como uma praga, algo que prejudica o bom andamento da vida, das finanças, das fazendas, das plantações e criações. Como diria Oswald de Andrade, escritor modernista: “Quando o português chegou, debaixo duma bruta chuva, vestiu o índio. Que pena! Fosse uma manhã de sol, o índio tinha despido o português”. Acho que vou propor a todos os animais e plantas de Bom Despacho para irem me visitar em São Paulo. Talvez, em seis meses, eu esteja como o argentino que foi morar no Canadá, querendo tudo como era antes. Que bom que tenho a sorte de vivenciar duas realidades tão distintas.

Todo mundo tem um caso para contar de um péssimo atendimento em Bom Despacho. Por mais que a CDL/ Acibom promova cursos para lojistas e comerciantes, acabamos nos esbarrando em situações do tipo “temos, mas acabou”. Explico melhor adiante. Recentemente, uma jovem bom-despachense residente nos EUA veio visitar seus pais e aproveitou para fazer consultas de rotina. Na ocasião contratou uma consulta particular, desembolsando R$ 300,00 em um consultório médico na cidade. Chegou pouco antes da hora marcada, esperou seu horário, se passaram mais de 50 minutos e nada do atendimento ocorrer. Com todo o seu direito utilizou de um influente grupo de reclamões da cidade, onde ali encontrou outras dúzias de pessoas inconformadas e também insatisfeitas com aquele profissional em questão e outros da cidade. A conta do twitter @bomdespacho_mg fez a pesquisa a seguir, onde 50% das pessoas avaliam muito mal o atendimento de médicos na cidade. Veja resultado no quadro acima. O número de respondentes ocorreu em 24 horas. Não

tem profundidade estatística, mas reflete a necessidade dos profissionais da medicina avaliarem o seu trabalho, a começar pelo cumprimento de horários. “Tem, mas acabou”, é a típica frase que ouvimos e nos irrita profundamente. Certamente queremos ouvir uma resposta do tipo: “este produto ou serviço não dispomos neste momento, mas podemos indicar” OU “podemos trocar por outro” OU “chegará em breve”. Ficar com uma resposta padrão não é o que os consumidores querem, sempre carentes por respeito e bom atendimento. Bruno Carazza no jornal Valor Econômico Ano passado o bom filho voltou à casa e palestrou sobre seu livro “Dinheiro, Eleições e Poder”. Bruno escreveu um bom tempo para a Folha de São Paulo e agora está estreando sua coluna semanal sobre Política no jornal Valor Econômico. Por ali já passaram importantes nomes como Fernando

Abrucio, Fabio Wanderley Reis, Renato Janine Ribeiro, Marcos Nobre e Fernando Limongi. Bruno Carazza possui graduação em Ciências Econômicas e em Direito (ambas na UFMG), mestrado em Economia (UnB) e doutorado em Direito (UFMG). É servidor público federal da carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental desde 2000, tendo trabalhado em diversos órgãos, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Secretaria de Política Econômica (SPE) e a Escola de Administração Fazendária (Esaf). Contribuiu para a Folha de S. Paulo com o blog “O E$pírito das Leis”. Desde 2008 escreve o blog “Leis e Números” e é autor de “Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro” (Cia. das Letras, 2018). As opiniões emitidas neste espaço são estritamente pessoais, não representando a visão das instituições às quais o colunista se vincula profissionalmente.

PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas - N° 58 VERTICAIS: Aquele que

HORIZONTAIS: 1 - Prender, acorrentar. 7 - Fruta do conde. 8 -Nome da letra L. 9 - Instrumento de percussão da família da caixa que se percute com duas baquetas . 11 - Ato,processo ou efeito de riscar. 14 - Diz-se de certa tonalidade de azul. 16 - Pôr junto ou sobre; aplicar. 17 - Chefe etíope. 18 - Fruto da videira. 20 - Organização das Nações Unidas (sigla). 21 Princípio espiritual do homem, por oposição ao corpo. (pl). 22 Nome que se dá aos desenhos e histórias em quadrinhos japoneses. 23 - Caminhava. 24 - Rio que banha parcialmente a fronteira entre Brasil e Paraguai. 26 - Sociedade Anônima (sigla). 27 - Pronome demonstrativo, indica algo que se encontra mais perto de quem fala. 29 - Ser do sexo feminino a que se atribui poderes mágicos. 31 - Passagem por onde se sai. 33 - Excesso de temor ou medo. 34 - Impressão produzida no olho pela luz. 35 - Gritos de uma torcida de futebol quando uma equipe domina o adversário. 36 - Reza. 37- Relação.

possui poder ou graça de seduzir as pessoas com sentimento de bondade. 2 Ilha oceânica formada por corais. 3 -Desse ou daquele modo; assim. 4 -Enxergar. 5 Coliga; une. 6 - Aquele que tem condições morais ou materiais de assumir compromisso. 9 Depravação; perversão sexual. 10 - Averigua; examina. 12 - Manifestação cultural e religiosa de influência africana; dança folclórica. 13 - Pequeno molusco da família dos ampulariídeos. 15 -Quatro, em algarismos romanos. 18 Utiliza. 19 - Gosta muito. 25 Utensílio agrícola para remover terra. 27 - "É ", em inglês. 28 - Aroma; perfume. 29 - Imagem do órgão reprodutor masculino. 30 Atmosfera. 32 - Altar dos sacrifícios. 33 Colocar.

Solução: HORIZONTAIS: Cativar - Ata - Ele - Tarol - Risca - Anil - Apor - Ras - Uva - ONU - Almas - Mangá - Ia - Apa - AS - Isto - Fada - Saida - Pavor - Cor - Ole - Ora - Rol VERTICAIS - Carismatico - Atol Tal - Ver - Alia - Responsável. Tara - Analisa - Congado - Aruá - IV - Usa - Ama - Pá - Is - Odor - Falo - Ar Ara - Por

Há um vídeo muito divertido disponível no YouTube chamado “diário de um argentino no Canadá”, o qual retrata um hermano que, cansado de viver em Santa Fé, na Argentina, onde o calor e os mosquitos o maltratam, decide viver no país da América do Norte. O diário dele mostra sua alegria com as primeiras neves, o primeiro alce visto, o primeiro metro de neve na rua. Mas, com o tempo, ele vai ficando nervoso com aquela vida que parecia maravilhosa e tudo passa a ser um lixo: a neve, o alce, o acúmulo de neve na rua etc. Vale a pena ver o vídeo: (www.youtube.com/ watch?v=TYnmUm4akKk).

Ítalo Coutinho é engenheiro, MSc, PMP


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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

Antiga Fábrica de Tecidos demoliu seus galpões Causou repercussão em redes sociais na última semana a demolição dos galpões da antiga Fábrica de Tecidos, no bairro do Rosário. Inaugurada em janeiro de 1938, a CIAB (Companhia Industrial Aliança Bondespachense) funcionou no local até ser desativada em janeiro de 2011. De lá para cá a empresa passa por um processo de liquidação judicial proposto pelos sócios. Desde 2014 seu

patrimônio está sendo administrado por um interventor nomeado pela Justiça. De acordo com informações obtidas pelo Jornal com um dos sócios – que pediu para não ser identificado – a demolição é o primeiro passo para o loteamento da área ou a construção de um condomínio fechado no local. O imóvel, com 21.000 m2, ocupa mais de dois quarteirões no bairro do Rosário e pertence a mais de 100 sócios. Segundo a fonte ouvida pelo Jornal, durante quatro anos a Fábrica de Tecidos tentou vender o imóvel com os galpões, mas não houve interessados. O imóvel foi avaliado em R$ 12 milhões. “Diante disso, partiu-se

para a demolição dos galpões e a venda fracionada do terreno”, afirmou. Parte dos recursos obtidos com a venda serão utilizados para liquidação de débitos tributários da empresa. O que sobrar será dividido entre os sócios. Chaminé Apenas a chaminé da antiga fábrica não foi demolida, porque está em processo de tombamento. Mas, de acordo com o sócio ouvido pelo Jornal, ela tem uma rachadura provocada por um raio e corre risco de desabar – o que teria sido atestado por laudos técnicos de engenharia. Diante disso a empresa pediu que o Conselho do Patrimônio Histórico delibere pelo não tombamento da chaminé. Até a decisão sair, ela continuará intocada.

Voluntários fizeram almoço beneficente no bairro Rosário 2

Voluntários do grupo Curados para Amar realizaram um almoço para famílias do bairro Rosário 2. O evento, realizado dia 5/1, teve ainda brincadeiras, distribuição de brinquedos e guloseimas para as crianças. Seu objetivo foi “levar alegria para e solidariedade para os moradores daquela comunidade”, informa o grupo. Formado atualmente por

45 pessoas, o Curados para Amar é composto de religiosos e jovens ligados à Igreja Católica. Ele foi criado em 2017 com o objetivo de desenvolver iniciativas solidárias e promover a evangelização. Seus componentes reúnem-se toda semana para planejar ações em busca da “evolução espiritual através da ajuda ao próximo”, diz Marília Barbosa, uma das participantes.

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Bom Despacho (MG), 20 a 26 Janeiro 2019

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