DESTAQUE
Bom Despacho (MG), 31 Março a 6 Abril 2019
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Ano XXX - Nº 1.560 • Fundado em 12/05/1989
Servidores da Saúde pedem paz na UBS/JK (PÁGINA 3) Pedinte invade loja e agride proprietário (PÁGINA 5) Jailton: empresário não pode ficar acomodado (PÁGINA 11)
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Bom Despacho (MG), 31/03 a 06/04/2019 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
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Bom Despacho (MG), 31 Março a 6 Abril 2019
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É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editor: Alexandre Borges Coelho - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa.
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Motorista alcoolizado tenta fugir da Polícia e acaba sendo preso
(IBOM) Um motorista embriagado foi preso pela Polícia Militar em Bom Despacho no final de semana. A ocorrência foi no sábado e começou quando uma patrulha da PM suspeitou do motorista de um Golf e decidiu aborda-lo. Quando os policiais deram ordem de parada ao motorista ele acelerou o carro e fugiu
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Servidores da Saúde pedem paz na UBS/JK
do local em alta velocidade. Os militares foram atrás e iniciaram o rastreamento do veículo, que foi alcançado e parado na rodovia MG-164. O motorista foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Polícia. Já o Golf foi apreendido e levado para o pátio do Detran. Informações e foto: ACO/7°BPM
Voluntários de igreja revitalizam canteiro na Avenida Dr. Juca
Os voluntários Douglas e pastor Márcio colocaram as mãos à obra e revitalizaram um canteiro da avenida Dr. Juca, em frente à sede da Igreja Batista a que pertencem. Agora, sua meta é manter o espaço limpo e bem
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cuidado. “Está dentro das minhas condições, fará bem a todos à minha volta. Então, por que não transformar este ambiente? Todos que amam nossa cidade podem contribuir”, afirmou o pastor. Informações: ASCOM/Prefeitura Municipal
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Na quinta-feira (29), servidores da Unidade de Saúde (UBS) JK/Santa Marta fizeram uma passeata por ruas do bairro pedindo paz no local. A passeata tem por objetivo chamar a atenção dos usuários para problemas que comprometem o atendimento naquela UBS. “Está difícil trabalhar lá porque algumas pessoas que buscam atendimento no local ficam muito agressivas e fazem até ameaças para conseguir o que desejam”, diz a subsecretária municipal de Saúde, Joselene Pinto, a Josi. “Por causa disso nenhum médico quer
trabalhar lá. Na última semana, mais um médico designado para o local pediu para ser transferido”, diz. Hoje, a UBS JK/Santa Marta tem 22 servidores, incluindo médico, enfermeiro e dentista. “Os servidores estão cansados de sair de casa, ir para lá trabalhar e todo dia ter um escândalo, uma ameaça, uma briga. Muitas pessoas não têm educação. Querem resolver as coisas fazendo barraco ou brigando. Mas na UBS isso não resolve. É preciso ter paciência.
Às vezes o atendimento demora mesmo porque são muitas pessoas para serem atendidas. Os servidores estão lá para ajudar no que for preciso, para acolher, mas precisam de respeito, de tranquilidade para trabalhar”, diz Joselene. A subsecretária afirmou também que alguns usuários acham que os profissionais de saúde têm que fazer o que o usuário quer. “Mas médico, enfermeiro e outros profissionais não podem fazer o que a pessoa quer, eles vão fazer o que é melhor e necessário para a saúde do paciente”.
Atestado Outro problema, conta Josi, são pessoas que chegam na UBS dizendo que não conseguiram trabalhar naquele dia e querem um atestado para a semana toda. Querem exigir do médico um atestado para que elas não precisem trabalhar. “Por causa de pessoas que agem assim, o que pode acontecer é a unidade ficar sem médicos como já está acontecendo. Afinal, médico nenhum quer trabalhar lá por causa de problemas como esses. Desta maneira, todos os usuários saem prejudicados”, conclui.
Bombeiros capturam Pit Bull solto na rua (IBOM) Os Bombeiros foram acionados na noite de quinta-feira (29) para capturar três cães Pit Bull que estavam ameaçando pessoas na rua Maravilhas, bairro São Vicente. A Polícia Militar também compareceu no local porque os cães entraram no quintal de uma casa e mataram 10 galinhas. Além de matar as galinhas, os cachorros atacaram um porco de aproximadamente 50kg e o machucaram muito no focinho, boca e orelhas. Por conta disso o proprietário disse que iria
sacrificar o animal. Quando os Bombeiros chegaram havia apenas
um dos Pit Bull no local. Os outros dois tinham fugido. Segundo os
Bombeiros, ele já estava machucado e cansado. Foi capturado com uma rede e um cambão. Após prender o cachorro, os Bombeiros fizeram rastreamento nas ruas do bairro para encontrar os outros dois Pit Bull, mas eles não foram mais vistos. O animal capturado foi entregue à Associação Bicho Amigo. No Instagram do Jornal de Negócios você assiste ao vídeo da captura do Pit Bull. Acesse www.instagram.com/ jornaldenegocios
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A magia dos Reinados e dos Congados em BD DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora
Nesta semana conheci Patrícia Brandão Couto. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense, ela é pesquisadora e trabalhou com Arte Educação e Dança Contemporânea. Neta de Juca Rufino e Marieta, filha de Vivalde e Maria José, Patrícia está em Bom Despacho para o lançamento do livro que ela escreveu: O Povo do Cativeiro e a Senhora do Rosário - Reinados e Congados em Minas Gerais. Dia 3/4 às 19h na Biblioteca Municipal (evento fechado para entidades públicas e civis. Dia 4/4 às 19h no mesmo local: o evento será aberto ao público. Fruto da "Oficina de Artes e Letras" realizada em abril de 2011 com 42 estudantes do Ensino Fundamental I e II de 12 escolas públicas de nossa cidade, o livro de Patrícia tem como fio condutor O Mito de Origem de Nossa Senhora do Rosário, tão conhecido pelos nossos congadeiros e reinadeiros. Anualmente, com seus festejos, eles nos fazem rememorar e perpetuar a identidade cultural de Bom Despacho bem como relembrar que "o povo brasileiro é constituído pelo encontro entre europeus, populações indígenas e os homens e as mulheres do
continente africano que vieram para o Brasil na condição de escravizados." Deixando-nos legados culturais importantíssimos! Patrícia nasceu e mora no Rio de Janeiro, mas durante a sua infância ela vinha com freqüência para Bom Despacho. Ainda menina, encantava-se com o Reinado, principalmente quando o avô identificava pelo toque do tambor qual o corte que se aproximava dançando, cantando ou louvando Nossa Senhora do Rosário. Relembra também o seu deslumbramento com o Penacho e com as cores variadas dos demais cortes. Estar em Bom Despacho, ouvir os tios contarem "casos", frequentar as fazendas da família, experimentar as comidas típicas foram os principais motivos pelos quais Patrícia apaixonou-se pela cultura de nossa
cidade. O pai dela também sempre foi um grande incentivador para que a família preservasse não só a história e os valores familiares, mas principalmente a cultura popular e, principalmente, que fosse lembrado por eles a origem do povo brasileiro. Não deu outra. Anos mais tarde, numa visita a Bom Despacho, Patrícia é novamente capturada pela beleza da Festa do Reinado. Ela passa a fazer anotações e registros fotográficos da festa que evoluíram para a dissertação de mestrado, mais tarde transformada no livro Festa do Rosário - Iconografia e Poética de um Rito. E foi este primeiro livro que, ao ser pesquisado na biblioteca municipal, por alunos das escolas públicas que buscavam informações sobre Congados e Reinados, é que instigou Patrícia a oferecer a Oficina de Artes
e Letras, realizada durante 5 dias na Escola Coronel Praxedes. E, foram os desenhos, a interação entre alunos e professores que fizeram também com que Patrícia decidisse fazer este precioso registro de nosso patrimônio cultural imaterial incentivando as crianças e adolescentes de nossas escolas a "passar a história adiante". O encontro com Patrícia Brandão Couto foi muito importante. Nele pude testemunhar a dificuldade que ela teve para publicar um livro que trata de uma expressão cultural tão importante em nossa cidade. Apenas a empresa Vaccinar, por intermédio da Lei Rouanet, fez a doação que viabilizou a publicação de uma obra dessa envergadura. Ao terminar a entrevista, eu pedi licença à Patrícia para finalizar este artigo convocando a todos os professores de história de Bom Despacho que encontrem meios de perpetuar o nosso amor à democracia e que não esqueçamos os horrores praticados contra o povo brasileiro no período da Ditadura que ocorreu no Brasil durante 21 anos. Quem sabe os alunos sejam incentivados a pesquisar quem foram os bomdespachenses perseguidos pela ditadura? Em Minas Gerais? E no Brasil? Relembrando as últimas palavras de Patrícia sobre a importância da história, da memória e do resgate dela: "Se você não sabe de onde veio, não sabe para onde vai." Vamos ao lançamento do livro dela!
Fátima: meu exemplo principal de mulher, mãe e empresária LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.
Poderia continuar falando de tantas outras mulheres importantes que fizeram história, transformando o mundo em que viviam e colaborando para vivermos nesse mundo de hoje. Mas para finalizar o mês de março falarei da mulher que me apresentou o mundo e também me ensinou muito sobre ele. Afinal, a mulher que eu sou e ainda quero ser se inspira na mulher Fátima Maria de Castro Campos. Ela não estava tão à frente do seu tempo como as mulheres que marcaram a história do Brasil e do mundo. Mas eu tenho tanto orgulho dessa bomdespachense e não só porque ela é minha mãe, mas por causa da mulher que ela é. Fátima começou a trabalhar quando jovem na loja de roupas de uma
de suas irmãs. Sempre gostou de moda. Quando se casou dedicou-se ao lar, aos filhos e ao marido. Mas ao ficar viúva de seu esposo Gilson Hiperbuar Campos, ela foi trabalhar para poder criar seus filhos. Ficar viúva aos 34 anos com três filhos, um com 6 anos, outro com 4 anos e uma recém-nascida, no caso eu - com apenas 1
mês e uma semana de vida - não foi fácil. Fátima não seguiu os passos do marido na lanternagem. Ela foi sócia em um restaurante. Depois de algumas reviravoltas da vida vendeu cri-cri, cocada e quibe. Contou muito com o apoio dos seus pais e voltou a morar com eles novamente por certo tempo. Retornou para sua casa, trabalhou
na secretaria de uma escola e mesmo sem muito estudo e experiência começou uma empresa no quintal de sua casa. Fátima lutou e conquistou seu espaço profissional. Hoje a Lavanderia São Judas Tadeu que começou com alguns tanquinhos usados e muita força de vontade completa 19 anos e é uma empresa familiar reconhecida no mercado bom-despachense. Entre perdas e conquistas, obstáculos e superações houve também muito crescimento e amadurecimento. Fátima é um exemplo de mulher, de mãe, de empresária. Uma pessoa guerreira que venceu na vida e naquilo que se propôs a fazer. Tenho gratidão e orgulho em têla como exemplo de vida. Minha história faz parte da sua história e é uma imensa alegria ter a oportunidade de aprender e conviver com você, Fátima. Esse texto é para você com todo meu carinho e amor, de sua admiradora e fã número 1.
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PALAVRASCRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas • N° 67
HORIZONTAIS: 1 - Capital da Sérvia. 9 - Ondulação natural na água do mar. 11 - Los Angeles (sigla). 13 - Zona rural; local de plantio. 14 - Símbolo químico do cálcio. 15 - Repetição de um som que se dá pela reflexão da onda sonora por um objeto. 16 - Basta; já entendi. 17 - Anel; argola. 18 - Antigo título aplicado aos monarcas da extinta Pérsia. 19 - Mãe d'água. 21 - Amazonas (sigla). 22 - Primeira letra do alfabeto grego. 23 - Alcunha do treinador da Seleção Brasileira de Futebol. 24 - Norte Magnético (sigla). 25 - Líquido nutritivo que se extrai de matéria animal ou vegetal. 28 - Extra Terrestre. 29 - Conceder. 30 -Boletim de Ocorrência. 31- Época. 32 - Sigla do estado de Roraima. 33 Secreção de certas glândulas do abdome das abelhas. 35 Artigo definido em inglês que corresponde ao um em português. 36 - Habitava. 38 - Ágil; esperto. VERTICAIS: 2 - Indica lugar de onde, modo, meio, causa, etc. 3 - Família. 4 - Depressão úmida nas encostas. 5 - Cortar; derrubar matos. 6 - Fileira. 7 - Símbolo de deca. 8 - Prenome do editor do Jornal dos Negócios, de Bom Despacho. 10 - Islamita; muçulmano. 12 - Tornar-se sereno; tranqüilizar-se. 14 - Abertura no cume do vulcão extinto ou ativo. 19 - Seguias. 20 - Aquilo que se faz ou que se pode fazer. 26 - Teta; mama de animal. 27 - Nome de uma cobra venenosa da América cujo corpo é formado por anéis pretos, amarelos e vermelhos. 33 - Impressão que a luz refletida ou absorvida pelo corpo produz nos olhos. 34 Saudação; salve. 36 - A mim. 37 - Apartamento (abreviatura). Solução: HORIZONTAIS: Belgrado - Marola - LA - Roça - Ca - Eco - Tá - Aro - Xa - Iara - Am - Alfa - Tite - NM - Suco - ET - Dar - BO - Era - RR - Cera - Na - Morava - Serelepe. VERTICAIS: Em - Lar - Grota - Roçar - Ala - Da - Alexandre - Maometano - Acalmar - Cratera - Ias - Ato - Ubere - Coral - Cor - Ave - Me - Ap.
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO ADSBD - ASSOCIAÇÃO DOS DOADORES DE SANGUE DE BOM DESPACHO - PRAÇA OLEGÁRIO MACIEL, 831 - CENTRO - BOM DESPACHO - MG - CNPJ 04.734.447/ 0001-45 - EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE CHAPA - ELEIÇÃO BIÊNIO 2019-2021. A Presidente da ADSBD - ASSOCIAÇÃO DOS DOADORES DE SANGUE DE BOM DESPACHO - no uso das atribuições legais e estatutárias (art.8º), CONVOCA os associados desta Associação, em pleno gozo de seus direitos sociais, para a CANDIDATURA À ELEIÇÃO DE DIRETORIA para o biênio 2019-2021. As inscrições das chapas deverão ser realizadas no período do dia 01 (um) a 05 de abril de 2019, na sala de recepção da ADSBD, situada à Praça Olegário Maciel, 831 - Centro - Bom Despacho - MG, de 08h00 (oito) às 17h00. A chapa deverá ser composta pelos seguintes membros: Presidente; Vice-Presidente; 1° Secretário; 2° Secretário; 1°Tesoureiro; 2° Tesoureiro e Conselho Fiscal (três membros). Bom Despacho, 29 de Março de 2019. Margarida Maria de Jesus de Lelis Presidente da ADSBD
ASSOCIAÇÃO FAMILIAR DE ASSISTÊNCIA BRASILEIRA AMERICANA CNPJ 30.974.842/0001-05
Edital de Convocação Assembleia Geral Extraordinária O presidente da Associação Familiar de Assistência Brasileira Americana, associação civil sem fins lucrativos com sede na Avenida Carlos Cardoso de Carvalho, 740, bairro Calais, em Bom Despacho-MG, inscrita no CNPJ sob o n° 30.974.842/0001-05, CONVOCA, na forma do art. 12, Inc. III e art. 22, inc. I do Estatuto Social da entidade, os associados em condições de voto para a Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada dia 12/04/2019, em sua sede, no endereço acima informado, em 1ª convocação às 16h00 com presença de todos os seus associados e, em 2ª convocação, com presença de no mínimo metade mais um (1) dos associados, servindo este edital para ambas as convocações, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia. 1 – Encerramento das atividades da Associação e baixa do CNPJ Bom Despacho, 31 de março de 2019 MARCELO COELHO FERREIRA Presidente
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Na tarde de quarta-feira (27), um andarilho de 30 anos de idade que perambulava pelo centro de Bom Despacho entrou na loja Armarinho Paula, na rua Dr. José Gonçalves, e exigiu dinheiro. O proprietário da loja, Max Plauto Ferreira Malachias, negou. Mas o andarilho continuou exigindo dinheiro e forçou a passagem para ir até o fundo da loja. O proprietário impediu sua entrada e pediu que ele se retirasse. Insatisfeito, o andarilho começou a xingar e desferiu um soco no rosto de Max. Ambos entraram em luta corporal e caíram no chão. Funcionários da loja Agrobom, que fica próxima, viram a cena e correram para ajudar. Quatro homens contiveram o agressor e o mantiveram imobilizado no chão até a chegada da Polícia Militar. O andarilho agressor foi preso e levado para a Delegacia de Polícia. Indignação Ouvido pelo Jornal, o empresário Max Plauto
Foto: redes sociais
Pedinte invade loja e agride proprietário
contou que o andarilho carregava uma garrafa de cachaça e estava alcoolizado. “Ele já entrou na loja agressivo, exigindo dinheiro e amedrontando as pessoas”. Indignado, Max afirmou que o sentimento deixado pela ocorrência é de indignação e revolta. “Eu estava trabalhando com minha família. Fui desrespeitado e agredido sem motivo. Esse mesmo andarilho já havia
aprontado em outras lojas aqui no centro. E pior é que não vai acontecer nada com ele. Isso deixa um sentimento de frustração. É uma inversão de valores. A gente que trabalha é quem fica prejudicado. Imagina o que poderia ter acontecido se as funcionárias estivessem sozinhas na loja”. Esmola Max afirma que não dá esmola na rua. “E
recomendo que ninguém dê. A maioria dos pedintes é pilantra. Não vou dar dinheiro para vagabundo comprar cachaça. De jeito nenhum. Na minha opinião, em vez de dar esmola nas ruas, as pessoas deveriam ajudar as entidades assistenciais da cidade. É o que eu faço. Essas entidades acolhem os necessitados e fazem um trabalho muito bom. Pede esmola quem não precisa”, conclui.
O empresário Max Plauto
Esmola incentiva a mendicância na cidade, diz assistente social (LEIA na página 10) Informe Institucional
SICOOB CREDESP SE DESTACA EM NÍVEL NACIONAL! O SICOOB CREDESP recebeu no dia 15/03/19, em Brasília/DF, o Troféu Fidelidade no 2º VENDE SICOOB. Premiação em NÍVEL NACIONAL reconheceu as cooperativas do sistema Sicoob que obtiveram destaque nas vendas do ano de 2018. E o SICOOB CREDESP não ficou de fora. A Cooperativa se destacou na categoria Volume Nacional Cartões Coopcerto. O S I C O O B C R E D E S P foi representado pelo Presidente do Conselho de Administração Márcio Laine, Diretor Administrativo Ronaldo Tavares, Gerente de Negócios Sávio Araújo e Agente de Atendimento Alan Silva. Esta premiação reafirma a eficiência, competência, determinação e o comprometimento de toda equipe com os associados. Parabéns a todos!
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Do Caos aos Logos
DESTAQUE
Segundo o gênesis, a terra estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. Então deus mandou que houvesse luz, e fez-se a luz, e a luz se separou das trevas. Depois veio a separação das águas e do firmamento e das águas umas das outras. Veio então a terra, as relvas, as ervas e árvores. Vieram então as estrelas, o dia e a noite, a tarde a manhã, os seres viventes das águas, das terras e dos ares. Finalmente, tudo organizado no universo, foram criados o homem e a mulher, que vieram do pó da terra, animados com um sopro de vida. E ganharam uma terra fértil chamada Assíria que, banhada pelo Rio Tigre, era um paraíso terrestre, o Jardim do Éden. Esta foi a caminhada do homem das trevas à luz.
escolas do Estado de Minas. O Governador havia vetado alegando falta de recursos financeiros.
FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD
Os gregos antigos tinham visão semelhante à dos judeus. Eles também imaginavam universo como uma situação indefinida, informe, ilimitada, desorganizada e sem sentido a quem chamaram caos. Depois, por intervenção de um demiurgo, o caos foi transformado em logos, uma situação em que o universo se organiza, ganha leis de regência e passa a funcionar racional e harmoniosamente. Ou seja, sob o comando de uma inteligência superior e onipresente. Nós, brasileiros, estamos sob forte influência daqueles que acreditam que não apenas o universo, mas a própria sociedade é regida por leis racionais que podem ser compreendidas e usadas em benefício de todos. Tal influência ficou bem estabelecida pelos movimentos que levaram à Proclamação da República. Isto porque próceres da república, como Miguel Lemos, Benjamin Constant, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto eram todos positivistas. Isto significa que acreditavam e defendiam que o Brasil deveria ser governado conforme as ideias do francês Augusto Comte, ou seja, de acordo com a ciência. Uma das marcas indeléveis da força do positivismo no Brasil de então está no meio de nossa
bandeira, onde se lê Ordem e Progresso, expressão saída diretamente das obras de Augusto Comte e das mentes dos seus seguidores. Discutir os defeitos e as qualidades do pensamento positivista não é coisa que se faça numa página de jornal. Não cabe. Mas é interessante vislumbrar tal filosofia como pano de fundo para nos ajudar a entender se estamos vivendo um momento onde estaria preponderando o caos ou onde estaria predominando o logos. Ou seja, se estamos vivendo um momento de racionalidade, de Ordem e Progresso, ou se estamos vivendo um momento de irracionalidade, de desordem e de falta de progresso. Temos um presidente eleito que ainda não começou a governar. Após 90 dias de governo, ele tem viajado e trocado farpas com o presidente da Câmara. Frequentemente, faz discursos que mais fazem lembrar uma campanha político do que um líder que quer enfrentar e resolver os graves problemas que o Brasil enfrenta. Temos também um governador eleito que ainda não começou a governar. Após 90 dias de governo, ele viaja como se estivesse em campanha e não perde oportunidade para irritar deputados e prefeitos. Em consequência, o Presidente da República amargou uma gravíssima derrota quando a Câmara, semana passada, aprovou a
PEC do engessamento dos gastos públicos. Melhor dizendo: do aumento do engessamento, pois os gastos públicos no Brasil já são por demais engessados. Isto significa que o Presidente não terá flexibilidade para ajustar os gastos conforme necessário, mas terá que cumprir o que o Congresso determinou no orçamento, no início do ano, antes de a realidade se desenrolar. Como o orçamento brasileiro já é muito engessado, os efeitos práticos da aprovação desta PEC poderiam ser considerados pequenos e até irrelevantes. Talvez sejam. Mas, o que não é irrelevante nem pequeno é o efeito político: é a fraqueza que o Presidente Bolsonaro demonstrou perante a Câmara. Sua derrota foi acachapante e mostra que ele precisa trabalhar muito para reverter a situação. Se não o fizer, continuaremos no caos, só que piorado, pois quando Câmara e Executivo brigam, nada de bom vem à luz. Minas Em Minas não tem sido diferente. Esta semana os deputados mineiros mandaram duas mensagens claras ao Governador Romeu Zema. Primeiro, quando a Mesa da ALMG publicou nota puxando a orelha do Governador, dizendo que ele tem que cumprir suas obrigações com as prefeituras. Segundo, derrubando por 48 votos a míseros 3, um projeto de lei que obriga o Governo de Minas a implantar um sistema de prevenção de diabetes nas
Bom, recursos financeiros não há mesmo. Isto é sabido de há muito. O Estado de Minas deve cerca de R$ 120 bilhões. Destes, R$ 14 bilhões é dinheiro desviado dos municípios. A maior parte foi desviada pelo ex-governador Fernando Pimentel. No entanto, mais de R$ 1,0 bilhão foi desviado pelo Governo Zema apenas no primeiro mês do ano. Ou seja, Pimentel levou 4 anos para dar o calote em cerca de R$ 13 bilhões, mas Zema levou apenas um mês para dar um calote de mais de R$ 1 bilhão. Proporcionalmente, houve uma piora. O resultado disto é que os municípios mineiros estão sendo asfixiados e morrendo à míngua. Nos seus estertores de sufocados, eles vão arrastando para o fundo do poço a saúde, a educação, a infraestrutura. Enquanto os políticos se digladiam para ver quem causa mais danos ao Brasil, o cidadão paga um alto preço que vem sob a forma de desemprego, de falta de serviços públicos, de desânimo. Neste cenário, os menos culpados são os mais agredidos: prefeitos e vereadores. É do lado deles que a corda arrebenta. Como sempre, do lado mais fraco. O motivo é simples: são eles que estão perto do cidadão. Portanto, é contra eles que a insatisfação popular se manifesta. Isto fica muito claro nas redes sociais. Nelas, raramente se discutem fatos: as estrelas são as versões ou as puras e simples fake news . Nelas, analfabetos viram gurus que capitalizam em cima da irritação popular. Nelas, tudo viraliza facilmente porque o sentimento de fofoca predomina. Nela, mesmo o cidadão que na presença de amigos coraria ao repetir uma mentira, uma ofensa, um
mexerico se torna insensível e manda para a frente qualquer ofensa, qualquer insulto que lhe caia nas mãos. Para se proteger contra a acusação de irresponsabilidade ou insensibilidade, parece que lhe basta anotar ao passar a injúria adiante: “não sei se é verdade. Estou repassando.” Assim, de mãos lavadas nesta declaração de irresponsabilidade, vamos tornando as redes sociais um local de ofensas infinitas e generalizadas. Um caos. Mas há esperança. O que o Gênesis nos ensina é que das trevas podem vir as luzes. O que os filósofos gregos primevos nos ensinam é que do caos pode nascer o logos. O que os autores de auto ajuda nos repetem é que o caos é oportunidade para quem sabe enxergar. O que as histórias dos grandes líderes empresariais de todo o mundo nos deixaram de lição é que mesmos as depressões e as guerras podem criar riqueza e prosperidade. É com este espírito que vejo o caos que o Brasil enfrenta e o enorme burburinho, a gigantesca confusão que as redes sociais estão vivendo e causando: uma oportunidade para, quem sabe, o Brasil sair engrandecido, mais maduro, mais civilizado. No caminho, muitos justos pagarão pelos pecadores, serão injustiçados e sacrificados, mas este também é apenas mais um fato da vida: ela não é justa; ela não dá a cada um o que é lhe de direito. Menos ainda quando o caos está estabelecido. Mas, assim como após a tempestade vem a bonança, também após o caos vem o logos. Por isto, embora sofra, mantenho a esperança de que o Brasil esteja apenas passando por uma grande e agitada tempestade daquelas que precedem a bonança. Oxalá.
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Gatinho da Semana
Pietro Mesquita 4 anos Pais: Suelen e David
Ana Luísa fez aniversário no dia 28 de março
Ana Paula Vieira Cançado faz aniversário sábado, 30 de março
Bruno Elias Pereira (Japão) faz 34 anos dia 2 de abril
Danielle Vargas faz aniversario domingo, 31 de março
Fabinho Babilônia faz aniversário sábado, 30 de março
3522.2692
Getúlio Dorneles faz aniversário no dia 13 de abril
Giselle Ribeiro faz aniversário domingo, 31 de março
Hamilton Cézar da Silva fez aniversário dia 26 de março
Heron Antunes faz aniversário dia 14 de abril
Joyce Inácio Rodrigues faz aniversário sábado, 30 de março
Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos
Faça contato com o Jornal pelo Whatsapp Keina da Silva Costa faz aniversário sábado, 30 de março
Lívia Gontijo faz aniversário domingo, 31 de março
Maria Marta faz aniversário domingo, 31 de março
Pedro Augusto de Freitas faz aniversário domingo, 31/3
Renner Menezes faz aniversário sábado, 30 de março
Rosângela faz aniversário no dia 13 de abril
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Humor na política: casos de BD Lembranças de figuras da vida política de Bom Despacho
Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL
Volta das eleições democráticas Com o fim da Ditadura Vargas (1930/45), o Brasil voltou a ter eleições democráticas, a partir de 1947. Começou-se desde aí a praticar-se nas eleições abertamente a lei do toma lá, dá cá. O pretendente a prefeito ou a vereador oferecia prendas e presentes para o eleitor que se comprometesse a votar neles. Nas roças era comum pedirem um par de botina, um luxo para os camponeses que andavam descalços, porque não tinham dinheiro para comprarem um calçado. Só que era assim: o político entregava ao eleitor só um pé do par da botina antes da votação. O outro pé vinha depois, se ele fosse eleito. Deste modo se garantia a fidelidade dos dois. Linguajar caipira Em 1947, após o fim da Ditadura Vagas, somente cerca de 2% ou menos dos bom-despachenses tinham oportunidade de frequentar a escola. Desses a maioria mal sabia assinar o nome e fazer as 4 operações. Eram apresentados candidatos a vereador quase analfabetos. Um desses, Inácio Antônio, um postulante à Câmara Municipal, inovou na comunicação. Instalou, numa sala acima do fórum, um alto falante. Com sua voz possante e seu vocabulário próprio e pobre, ele anunciava sua “prataforma” de ação, caso “elegido” fosse. Anunciava água limpa e “portável” para toda a população. “Inducação” para todos os “minino” e “adolescente.” “Nós vai fazer Bom Despacho sê um lugar mais ‘pogressita’ e mió pras pessoa vivê!” Política também é humor O escritor bom-despachense David Andrade, dono de talentoso estilo literário, publicou uma apreciada crônica no documentário “Nos caminhos da política”, livro editado por ele e pela Luciene Soares Campos. Adorei esta obra e dela valho-me muito para as minhas pesquisas. Às páginas 14 dessa edição, David Andrade escreveu o texto intitulado “Política também é Humor.” Ele conta que em nossa Câmara municipal um vereador considerou inóculo um projeto de seu nobre colega. Outro declarou que seria urgente o abate dos bovinos e porquinos no matador municipal. Outro edil afirmou em entusiasmado discurso na inauguração de uma ponte na zona rural local: “É com muito orgulho que hoje estamos inaugurando essa obra que foi fazida com a ajuda do povo”. Certo cidadão, presente, logo o corrigiu: “Meu caro amigo, não se diz fazida e sim feita.” Mas o orador não se fez de rogado e arrematou: “Fazida ou feita, já não tem mais jeito, porque a palavra já está dizida.”
estudante ginasial na Escola Miguel Gontijo e, com alguns colegas, no meio de muita gente, o vimos na frente da banca de revista do Sô Luís, predecessora da Banca da Irene, defronte ao Cine Regina, na praça da Matriz. Jânio, o grande mito nacional de nossa política encantava a todos com sua atenção e simplicidade. De repente ele mexeu e remexeu nos bolsos da camisa e das calças procurando por algo. Não achando o que queria, dirigiuse aos presentes para filar um cigarrinho como um simples mortal. Á minha frente, um tipo mal vestido, chapéu de palha, com jeito roceiro, tirou seu maço de cigarros do bolso e falou humildemente: “Seu doutor, eu só tenho desse aqui, mas se lhe for servido? “ Era um maço de cigarro Saratoga... O pior de todos os cigarros... O mais barato. Um mata-rato. Mas Jânio pegou o Saratoga na palma da mão e disse com convicção: “Esse é o meu cigarro preferido! “ Todos ficaram encantados com a simplicidade de Jânio, mais encantado ainda ficou o personagem de quem ele filou o cigarro. Diz a lenda que ele não fumou mais nem um pito do maço, guardou-o como recordação da distinção de que foi alvo por parte do futuro presidente da república. Onde abunda a pita ou a pita abunda Já Benedito Valares, governador (interventor) do estado de 1933 a 1945, visitava uma cidadezinha próxima a Patos de Minas, a terra da Pita. Pita é uma espécie de cáctus, muito bonito e ornamental. Na hora da partida, na plataforma da estação ferroviária, o povo se aglomerou para a despedida do governador. Benedito resolveu fazer um discurso agradecendo tão carinhosa acolhida. Discurso que ele começou assim: “Meus agradecimentos a essa cidade onde abunda a pita”. Ao perceber o cacófato, ele se corrigiu: “Ou melhor, a pita abunda.” Daquela data em diante a cidade ficou conhecida pela perífrase de a cidade em que “A Bunda Apita ou que Apita a Bunda!”
Dipricura eu Nos anos 50, lembro-me de se comentar muito a seguinte pérola de um candidato a vereador. Procurado por elementos de um clube de futebol local, que pedia
ajuda em bolas, chuteiras e camisas, ele respondeu: “Cês ganiza aí a lista do que querem direitinho, depois cês dipricura eu, que eu vô ajudar. “
Um Saratoga para Jânio Em 1960, Jânio Quadros era candidato a presidente do Brasil com a fama de “o salvador da pátria”. Ele veio a Bom Despacho em sua campanha. Eu era
Dedicatória a Zé do Semeão (Dedico a página de hoje à memória de Zé do Semeão, o fiel escudeiro e praticante da rica e muitas vezes bela língua popular ou coloquial do Brasil.) Faleceu há pouco tempo entre nós Zé do Semeão. Ele conservou, até o fim dos seus dias, seu linguajar caboclo e popular. E não estava nem aí se faziam alguma crítica a sua linguagem. Para ele maconha era maconda. Trepidação era lapidação. Hollywood era Liúde. Jaqueta era jancreta. Aconselhando a um jovem viciado em droga, disse: “Ô meu fio, larga essa maconda. É mió pitá. Pita que eu te dô um maço de Liúde todo dia”. Ou: “Vim de carro lá do Engenho onte, numa lapidação danada.” Acho admirável ele ter-se conservado fiel à língua que aprendeu em sua infância e nunca mais esqueceu...
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Pais que batem são os que não educam
DÉBORA RODRIGUES O que você faria se uma pessoa pensasse que você não teve um comportamento ou atitude legal, fosse até você e te batesse por isso? Penso que a maioria das pessoas respondeu que revidaria. Com a criança, não é diferente. O comportamento agressivo vai ser respondido com mais agressividade.
Datas em Destaque 2 Abril
Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil
O Patinho Feio, A Roupa Nova do Imperador, A Pequena Sereia: essas são apenas algumas das 168 histórias escritas pelo escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Nascido na cidade de Odense, em 2 de abril de 1805, ele é considerado o maior autor de histórias infantis de todos os tempos.
Mais uma vez repito aqui que os filhos aprendem por imitação. Se eles recebem um tratamento violento, é isso que irão reproduzir. Enquanto são pequenos, não irão revidar ou bater nos pais por medo, mas podem começar a demonstrar isso na escola. A princípio com mau comportamento, depois agressividade verbal com os professores, podendo se rebelar de diversas formas na adolescência.
Uma corrida não se ganha na primeira volta, mas se perde. Nelson Piquet
Bater não é espancar, ouvimos sempre. Não entendo porque as pessoas têm esse discurso. Tanto bater quanto espancar são formas de violência. A criança não medirá a intensidade ou o objeto que você usou como parâmetro para sofrer mais ou menos, independente de como isso ocorrerá, você estará violando um corpo que não é seu.
Uma das grandes desvantagens de termos pressa é o tempo que nos faz perder. Chesterton
Engraçado que ensinamos desde cedo aos nossos filhos que eles devem cuidar de seus corpos. Que o corpo é da criança e que ela deve cuidar dele, não deve deixar que ninguém o toque, o agrida, mas não percebemos que quando nós que somos do círculo de confiança da criança fazemos isso, estamos indo contra o que pregamos. Estamos ensinando que ela se defenda de algo que é praticado por aqueles que ela mais ama.
Uma idéia que não é perigosa não merece nem mesmo ser chamada de idéia. Oscar Wilde
Datas na Semana
Se você diz que bate porque foi criado assim e sobreviveu, lembre-se como se sentia quando seus pais faziam isso com você. É esse sentimento que você quer que seu filho tenha quando se lembrar dos pais? Se você tem o hábito de bater no seu filho, tenho certeza que já bateu nele mais de uma vez pelo mesmo motivo. Ou seja, você tem provas de que bater não resolve, pois ele repetiu aquele comportamento. Agredir é algo imediato e a única coisa que ensina é que você pode violar o corpo do outro, a agressão física não trata a raiz do problema. Estamos normalizando a violência dentro de nossas próprias casas e, quando nossos filhos saem dela, queremos que eles não a reproduzam. O que funciona é acompanhar o desenvolvimento do seu filho, compreender o que ele está sentindo, perdoar seus erros, mostrar o caminho que é legal de se trilhar. E, o mais importante de tudo, ser exemplo dentro de sua própria casa. Eduque. Os pais que batem são aqueles que não educam, que ficam com preguiça de educar no dia-a-dia e cedem tudo aos filhos quando lhes convém. Depois, a solução que encontram por causa de sua preguiça de dedicar seu tempo a construir o caráter da criança é bater, pensando que estão resolvendo um problema quando na verdade só o estão agravando. Independentemente da idade, pessoa nenhuma merece ser agredida fisicamente. Quem educa não precisa bater
Março
3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135
LAVAJATO MULTICAR
30 Dia da Anestesia Geral 30 Dia Mundial do Transtorno Bipolar 30 Dia do Futebol Society 30 Hora do Planeta em 2019 31 Dia da Integração Nacional 31 Dia da Saúde e Nutrição
Abril
01 Dia da Mentira 01 Dia do Tomate 02 Dia Mundial do Livro Infanto Juvenil 02 Dia da Conscientização do Autismo 03 Dia da Verdade 03 Dia do Atuário 04 Dia Nacional do Parkinsoniano
99825-8626 DIREÇÃO: João Paulo Moreira
Av. Dr. Roberto, 291 - Ao lado da Cadeia
2ª a Sábado de 8 às 18 h
99922-2361 SÓ WHATSAPP. NÃO ATENDE LIGAÇÃO
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Nunca pensei que sentiria falta de BD rancho, que uma vez por mês passa o fim de semana ouvindo boa música brasileira, como a Denise, o Eriton e seus filhos, a Iara, o Bil, o Ginu e a Luiza, a Cassia e o Juninho, Valtinho e Marlene, o Saul e a Raquel, a Anita, irmã do Saul, meu sogro, grande sujeito, leitor e escritor de mãos cheias, meus cunhados e concunhadas, minha sogra, sempre sorridente e carinhosa comigo, a Tida, ajudante de minha namorada bomdespachense que adotou meus cachorros e os trata com amor sempre que vamos viajar. E claro, minha namorada bomdespachense, que é o motivo maior para eu ir a Bom Despacho.
ALEXANDRE
MAGALHÃES Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD
Vários filmes mostram situações de pessoas que não tem muita afinidade, que depois de algum tempo de convivência acabam se apaixonando. Lembro-me do filme “Green Card”, em português chamado de “Green Card – Um passaporte para o amor”, filme com o francês Gérard Depardieu e a norte-americana Andy MacDowell. No filme, ela é uma norte-americana que aceita casar com um francês apenas para que ele consiga permanecer nos Estados Unidos. Eles se viram apenas no dia do casamento e voltam a se encontrar após o casamento, pois um fiscal da imigração quer verificar se o casamento é verdadeiro ou apenas um acerto para obtenção do Green Card, a autorização permanente para ficar nos Estados Unidos. Eles passam alguns dias juntos para combinar o que dirão ao fiscal do governo, coisas do tipo “de que lado cada um dorme na cama”, “que horas cada um acorda e dorme”, “que cores cada um prefere” e outras perguntas que só um verdadeiro parceiro sabe do outro. Claro, o fiscal percebe que o casamento é por conveniência e manda o francês para casa. Óbvio, que ambos se apaixonam e fazem juras de amor quando o governo vem buscar o estrangeiro para enviá-lo para casa.
Quando encontrei minha futura namorada bom-despachense na Bahia, em Caravelas, cidade de onde partem os barcos para Abrolhos, que é uma reserva marinha em alto mar, não me apaixonei imediatamente. Muito pelo contrário, nem me interessei muito, já que havia ficado vinte e seis anos casado e, depois da separação, eu havia prometido que nunca mais teria uma namorada. Quando passei meu contato para minha namorada bomdespachense, optei pelo e-mail. Minha filha, que estava comigo, disse: “pai, quem usa e-mail hoje em dia? Dê o WhatsApp”. Começamos a trocar mensagens
ANDARILHO INVADE LOJA E AGRIDE PROPRIETÁRIO
Esmola incentiva a mendicância em BD, diz assistente social A Prefeitura pede que as pessoas não dêm esmolas nas ruas de Bom Despacho. “Em vez disso a pessoa deve ligar para o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e informar a situação e o local onde está o pedinte ou andarilho”. A orientação é da assistente social Paula Carolina Couto, gerente de Vigilância Social na cidade. Segundo Paula, nesses casos o CREAS manda uma equipe para abordar a pessoa e tomar as providências necessárias. “Se for uma pessoa que realmente necessite, o CREAS aciona uma rede de apoio na cidade para acolher, alimentar e depois encaminhar o andarilho à sua cidade de origem”. Ao ligar para o CREAS a pessoa não precisa
se identificar. A assistente social alerta que muitos pedintes vêm para Bom Despacho visando obter vantagens. “Existe uma turma que aparece aqui todos os meses para conseguir dinheiro fácil. Ganham muito dinheiro com esmolas. São figuras conhecidas, que vivem de esmola. Por isso é que as pessoas não devem dar esmolas nas ruas. Isto apenas incentiva a mendicância e atrai mais pessoas em busca de ganhos fáceis”. Já no caso do pedinte tentar extorquir ou fazer ameaças para conseguir dinheiro, a pessoa deve ligar na hora para a Polícia Militar. O CREAS funciona de 2ª a 6ª de 8h às 18h na Rua João XXIII, n° 45. Os telefones são 3522.7782 e 99106.0962.
via o WhatsApp e o resultado foi minha primeira ida a Bom Despacho. Quando conheci Bom Despacho achei-a pequena e meio pacata demais. Aos poucos fui me acostumando. A cada ida fui gostando mais da cidade. Com o tempo passei a correr entre as fazendas, conheci muitas áreas
verdes, conheci duas lajinhas na região, fui apresentado ao Rio São Francisco, conheci pessoas muito interessantes, como seu Cao da loja de roupas Ialmo, seu Ivan do café da praça da matriz, o Marcelo e a Vera, que me apresentaram joias raras da natureza da cidade, os amigos do Correbom, grupo de corrida de Bom Despacho, o pessoal do
Há algumas semanas fui convidado para dar aulas no Senac de Campinas, cidade a cem quilómetros de São Paulo, todo fim de semana, por todo o primeiro semestre. Primeiro impacto disso é que deixarei de ir a Bom Despacho no primeiro semestre. Primeiro pensamento é “OK”, vou ganhar dinheiro e não é um tempo tão grande. Segunda etapa é comunicar à minha namorada bomdespachense sobre minha ausência. “OK”, acertamos que ela irá a Campinas em alguns fins de semana. Tudo resolvido, comecei minhas aulas há algumas semanas, logo após o Carnaval. Logo de cara, perdi uma edição do rancho, no sítio da Denise e do Eriton. Recebi fotos e vídeos e vi que havia perdido música excelente e comida maravilhosa. Comecei a me arrepender de ter aceito as aulas de fim de semana, espaço reservado em minha agenda a ir a Bom Despacho a cada quinze dias desde que comecei a namorar minha amada bom-despachense. Passada poucas semanas sem ir à cidade por causa das aulas, descobri que estou apaixonado por Bom Despacho. Pelas pessoas, pela família da minha namorada bom-despachense, pelas corridas nas estradas de terra, pelo ritmo da cidade, pelos restaurantes que frequento, pelos amigos de minha namorada bom-despachense, pela Praça de Esportes, que raramente frequento, pelo Sesc, que raramente visito, pelos animais que sempre vejo em Bom Despacho, com os carcarás, as siriemas, as cobras, as araras, que tenho visto com mais frequência na cidade, pelos personagens da cidade, como Zé Toniquinho, cuja biografia eu ganhei de meu sogro e li, ou do Claudio, que sempre encontro na cidade com seu andar claudicante (curiosamente o nome Claudio vem de claudicante), enfim, pessoas que encontro a cada vez que vou a Bom Despacho. Nunca pensei que sentiria tanta falta de uma cidade que não a minha São Paulo, mas tenho de confessar: não vejo a hora de passar este primeiro semestre de 2019, para acabar minhas aulas no Senac de Campinas e eu poder voltar a ir a Bom Despacho aproveitar a cidade, as pessoas, os animais, os ranchos e, principalmente, minha namorada bom-despachense.
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Bom Despacho (MG), 31 Março a 6 Abril 2019
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PAINEL ALEXANDRE BORGES
Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor
CDL/Acibom elegeu sua nova diretoria A CDL/Acibom elegeu sexta-feira (29) a sua nova diretoria para o triênio 2019/2022. Encabeçada pelo empresário Jailton Oliveira – que assume a presidência pela terceira vez -, a direção da entidade é formada por 15 empresários dos setores de comércio, indústria, serviço e agro-negócio. Há também 6 conselheiros fiscais e um Conselho Consultivo integrado pelos expresidentes da associação. Na foto ao lado estão, da esquerda para a direita, em pé: Fernando Rabelo da Fonseca; Augusto
César Parreiras; Wellington Renato Vieira; Gilberto Eustáquio de Menezes; Ivan de Oliveira Araújo; Marcos Antônio Tavares; Jailton Antônio de Oliveira; Vicente de Paulo Lopes Cançado; Fernando de Oliveira Mesquita; Geraldo Antônio Pereira e Eduardo Majela do Couto; agachados: Célio Jesus da Silva; Mozar Lúcio Costa; Luís Fernando Teixeira Campos; Ronaldo Tavares Gontijo; Edson Geraldo dos Santos; Lucieni Aparecida Araújo Couto e Marcelo Vinícius dos Santos Chaves.
Jailton: empresário não pode ficar acomodado Aos 53 anos de idade, Jailton Antônio de Oliveira, casado, 1 filho, assume pela terceira vez a presidência da Acibom – entidade da qual é associado há 27 anos. Nesse período, ocupou cargos na diretoria da associação durante 25 anos. Todos os cargos são voluntários. “Acho que agora é um momento especial porque é uma instituiçao reconhecida não só em Bom Despacho mas também em boa parte de Minas”, diz ele. Veja na entrevista a seguir o que pensa o novo presidente. Você assume pela terceira vez o cargo de presidente da Acibom. Nos dois mandatos anteriores seu maior desafio foi construir a sede da associação. E agora, quais são as novas metas? Bom, primeiro, é importante ressaltar que a construção da sede da Acibom foi um trabalho coletivo. Começou na gestão anterior com a compra do terreno pelo então presidente Ronaldo Tavares. Nas minhas duas gestões fizemos o projeto e erguemos o prédio. Só conseguimos isso graças ao apoio de 44 diretores e associados que fizeram uma capitalização financeira da associação para custear a obra. Cada um pagou 700 reais por mês durante um ano. Passado este prazo, a cada mês um dos 44 recebia seu dinheiro de volta corrigido com juros de 0,6% am. Com esse capital é que concluímos o pagamento do lote e fizemos a obra. Depois também fizemos um financiamento na Credesp para bancar o acabamento do prédio. A última diretoria terminou de pagar
novidades, acompanhar mudanças e tendências. Queremos desenvolver ações para estimular o associado a ficar mais conectado ao mundo atual, compartilhar conhecimento e novas tecnologias. Empresário não pode ficar acomodado. E quanto ao trabalhador? Da mesma forma. É um processo integrado. Quando se qualifica o trabalhador ele vai atender melhor, vai produzir mais, dá mais resultado. A empresa amplia seus negócios, gera mais empregos e remunera melhor seus funcionários. O resultado é mais emprego, mais riqueza, mais desenvolvimento. Quem é mais qualificado tem mais e melhores o p o r t u n i d a d e s profissionais. Você reassume a presidência da Acibom esse financiamento. Portanto, como eu disse, a sede da Acibom é um trabalho coletivo. Uma obra feita por muitas pessoas durante três gestões diferentes. Agora com uma sede bem equipada, quais são os novos projetos para este seu terceiro mandato? Queremos aproveitar bem a estrutura e os espaços existentes no prédio para desenvolver ações educativas e de qualificação profissional para trabalhadores e para as empresas associadas. Qualificar os empresários é tão importante quanto qualificar os
trabalhadores? Sim. O mercado está cada dia mais competitivo. Os clientes exigem cada vez mais das empresas. Com as facilidades trazidas pela Internet, qualquer pessoa tem acesso à informação e pode comparar produtos e serviços. Portanto, empresário que não investir no seu negócio e não qualificar sua equipe para tornar-se mais competitivo pode sair fora do mercado. Já planejou as ações para qualificar os empresários? Nossa ideia é realizar muito mais cursos, palestras, seminários e eventos. Investir mais recursos financeiros para trazer
no momento em que ela completou 40 anos de existência. Logo na posse já apresentou até um selo para marcar a data. O que pretende fazer? Em princípio, realizar mais campanhas em datas comemorativas para estimular as vendas no comércio local. Bom Despacho é um centro microrregional, que atrai consumidores de cidades vizinhas. Temos que aproveitar esse potencial para fortalecer a associação e seus associados. Para isso temos uma diretoria formada por pessoas sérias, comprometidas e com disposição de trabalhar muito. A seu ver, o que a Acibom representa para Bom Despacho? O que ela pode fazer pela comunidade? A Acibom representa setores importantes para o município: comércio,
indústria, serviços e agronegócio. São setores que geram desenvolvimento, emprego e riquezas para Bom Despacho. Hoje a Acibom já desenvolve importante ações sociais na comunidade: oferece cursos gratuitos de informática em parceria com a Credibom, mantém o programa Aprendiz que hoje qualifica e encaminha mais de 110 jovens para o mercado de trabalho, cede suas instalações para o funcionamento do SINE, mantido pela Prefeitura. Além disso, apoia outros projetos sociais e culturais em parceria com órgãos e entidades locais. E queremos fazer cada vez mais. Acho que agora é um momento especial porque é uma instituiçao reconhecida não só em Bom Despacho mas em boa parte de Minas.
A NO VA DIRET ORIA NOV DIRETORIA Jailton Antônio de Oliveira ............................................................................ Presidente Luis Fernando Teixeira Campos .......................................................... Vice Presidente) Fernando Rabelo da Fonseca ............................... 1º Vice Presidente Adm. Financeiro Lucieni Aparecida Araujo Couto ............................ 2ª Vice Presidente Adm. Financeiro Ronaldo Tavares Gontijo ............... Vice Presidente de Produtos e Ações Institucionais Eduardo Majela do Couto .............................. Vice Presidente Comercial e de Expansão Marcelo Vinicius Santos Chaves .............. Vice Presidente de Comunicação e Eventos Ivan de Oliveira Araujo .................. Vice Presidente de Assuntos Públicos e Municipais Fernando de Oliveira Mesquita ............................................................. Diretor Suplente Caio Guilherme da Costa Oliveira ..................................... Diretor Jovem Empreendedor Wellington Renato Vieira ...................................................... Diretor Juridico e Operac., Augusto Cezar Parreiras .......................................... Diretor Tecnologia da Informação Gilberto Eustaquio de Menezes ...................................................... Diretor do Comércio Edson Geraldo dos Santos ............................................................. Diretor da Indústria Celio Jesus da Silva .................................................................. Diretor de Agronegócio Pedro Adalberto da Costa ................................................................ Conselheiro Fiscal Marcos Antônio Tavares .................................................................. Conselheiro Fiscal Maria Auxiliadora dos Santos .......................................................... Conselheira Fiscal Sergio Luis Calais Hamdan Resende ................................................ Conselheiro Fiscal Geraldo Antônio Pereira ................................................................... Conselheiro Fiscal Vicente de Paulo Lopes Cançado .................................................... Conselheiro Fiscal
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Bom Despacho (MG), 31 Marรงo a 6 Abril 2019
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