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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
Ano XXXII - Nº 1.630 • Fundado em 12/05/1989
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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR
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Prefeitura inicia recuperação da avenida Doutor Roberto
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Cooperbom alcança melhor resultado em sua história Faturamento da Cooperativa chegou a R$ 372 milhões em 2021 (PÁGINA 7)
Bombeiros resgataram tratorista que caiu numa ribanceira na zona rural de BD (PAG. 3)
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Banda do 7° BPM ganha novos instrumentos musicais (PÁGINA 6)
Alegrias e tristezas nas estradas de BD (PAG. 11)
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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022 CHÁCARA – Procuro p/ comprar no Condomínio Dona Clara – 98837.3580 ESCADA – Compro, de abrir, 7 degraus – 99909.2530 ALARME – Vendo, de moto – Roberto – 99928.8504 ÁREA – Vendo, 1.080m2 – Jd. América – Beto – 3522.1521 e 99921.4917 BARRACÃO – Alugo, 2 quartos, sala, copa, cozinha, banheiro, área - Travessa Nicomedes Teixeira Campos, 71-F - Santa Ângela – 99945.3971 e 3522.2392 BARRACÃO – Alugo, em Para de Minas - Rua Padre Teles, 257 - Bairro JK – 99947.6188 e 99813.2476 BICICLETA – Vendo, MTB Sense Rock Evo 24v, câmbio Shimano, freios a disco – (31) 99444.9111 CAIXA SOM – Vendo, Pionner, c/ potência, para veículo – 99956.1423
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Bombeiros resgatam tratorista que caiu dentro de ribanceira
Na manhã de 21/3 o Corpo de Bombeiros de Bom Despacho resgatou um homem de 27 anos que se acidentou enquanto operava um trator na comunidade de Vargem Grande, zona rural do município. De acordo com informações dos Bombeiros, o homem trabalhava dentro de uma plantação de eucaliptos na tarde de domingo (20/3) quando perdeu o controle do trator e caiu numa ribanceira com aproximadamente 40 metros de profundidade. Com a queda o tratorista teve laceração grave na perna e
fratura do tornozelo, ficando impedido de se locomover. Ele permaneceu caído no local até a manhã seguinte, quando foi encontrado por colegas de trabalho, que acionaram os Bombeiros e o SAMU. Devido à dificuldade de acesso ao local da queda os Bombeiros tiveram que utilizar técnica de salvamento em altura para retirar a vítima de dentro da ribanceira. Depois de resgatado o homem foi entregue à equipe do SAMU, que o levou para a Santa Casa de Bom Despacho. (iBOM / Foto e vídeo: Bombeiros BD)
Homem é preso após roubar hamburgueria
Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
Prefeitura inicia recuperação da avenida Doutor Roberto Trânsito está sendo feito em uma única pista durante o andamento das obras; veja mapa Começou terça-feira (29/ 3) a recuperação da avenida Dr. Roberto, uma das vias públicas da cidade que ficou em pior estado após as chuvas do início do ano. O secretário municipal de Obras Vital Guimarães explicou ao iBOM que a Prefeitura vai remover o que sobrou do asfalto nos quatro trechos mais danificados da avenida. Em seguida fará uma base com pó de pedra e recapeará a pista. Nos demais trechos será feita uma operação tapa-buracos. “Mas esta será uma obra temporária visando manter as condições de circulação na avenida. A solução definitiva é refazer toda a infraestrutura da Dr. Roberto, porque ela foi construida sem sistema de drenagem profunda das águas pluviais. Por estar localizada numa área baixa e alagadiça, todo ano ela é muito afetada pelas chuvas”, explicou. Ainda de acordo com o secretário, a construtora contratada pelo município começou dia 24/3 o levantamento do terreno para fazer o projeto da obra de reconstrução da avenida. Demora Vital disse que a demora em iniciar a recuperação da Dr Roberto deveu-se à dificuldade de comprar massa asfáltica. “A construtora está com maquinário em Bom Despacho há várias semanas mas não tinha como trabalhar porque as usinas estavam com dificuldade para entregar massa asfáltica devido à alta nos preços do petróleo e à procura intensa após os estragos feitos pela chuva em todo o Estado”. De acordo com o secretário, o fornecimento de massa asfáltica começou a ser normalizado no dia 24 de março. Mudança no trânsito Durante as obras de recuperação da Dr. Roberto o trânsito foi alterado no local, com fechamento de parte da avenida e circulação de veículos em mão dupla numa única pista. O mapa anexo mostra essas modificações.
Um homem de 42 anos foi preso na noite de terça-feira (15/3), depois de roubar uma hamburgueria no bairro de Fátima, em Bom Despacho. Segundo informações da Polícia Militar, ele entrou na hamburgueria com a mão debaixo da camisa, foi até o caixa e, dizendo estar armado, anunciou o assalto. Após pegar R$ 220,00 em dinheiro do estabelecimento fugiu na direção do final do bairro. A PM foi chamada no local e
teve acesso às imagens das câmeras de segurança da hamburgueria. Através delas os policiais identificaram o assaltante e começaram o rastreamento para encontra-lo. Pouco depois o autor foi localizado e preso nas proximidades de uma fábrica de móveis no bairro São Vicente. Com ele foram encontrados e apreendidos R$ 50,00 em dinheiro. O acusado foi levado para a Delegacia de Polícia Civil (iBOM / Imagem ilustrativa).
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Asfaltamento de ruas Além de iniciar a recuperação da avenida Dr. Roberto, a Secretaria de Obras confirmou também o asfaltamento de quase 2 km de ruas de terra em vários bairros da cidade. A lista publicada pelo iBOM mostra os bairros e as ruas que serão asfaltadas. Na frente do nome de cada rua, entre parênteses, está a extensão do trecho a ser asfaltado naquela via.
Ruas de terra que serão asfaltadas BABILÔNIA - Rua Araras (180m), Rua Letícia (140m), Rua Prata (235m) e Rua Ver. Alcindor (50m) FÁTIMA - Rua Gustavo Lopes (20m) GAMELEIRA - Rua Antilhas (150m), Rua Serra Dourada (125m) e Rua Cabo Verde (100m) JK - Rua Manga (55m) e Rua Arinos (30m) NOVO HORIZONTE - Rua Araçuaí (200m) e Rua Corinto (270m) ROSÁRIO - Praça (216m) ROSÁRIO 2 (SÃO BENTO) - Rua 15 (70m) e Rua 2 (65m) SANTA LÚCIA - Rua Martinho Bernardes (60m) SÃO VICENTE - Rua Araxá (100m)
Mudanças no trânsito
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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
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Jejum: fortifica o corpo, clareia a mente, enleva o espírito... Para quem vai fazer certas cirurgias ou exames, o jejum é um sofrimento imposto pela medicina. Para quem não tem dinheiro, o jejum é a fome imposta pela pobreza. Para quem busca fortalecer o corpo, aguçar a mente e extasiar o espírito, o jejum é um caminho a palmilhar com sabedoria e equilíbrio.
FERNANDO
CABRAL
Fernando Cabral é licenciado em Ciências Biológicas, advogado, auditor federal e ex-prefeito de Bom Despacho
Antes de existir agricultura e criação de animais, o jejum intermitente fazia parte da rotina. Bandos e tribos se banqueteavam quando encontravam frutas ou abatiam um animal. Mas, entre um banquete e outro, jejuavam por dias e até semanas. A comida dependia da estação e da sorte. Nosso corpo aprendeu a viver assim. Mas também se fazia jejum para aprimorar os sentidos e fortalecer a alma. Jejum nas religiões Quase todas as religiões têm no jejum uma prática ascética e litúrgica. O assunto é de tal relevância que na Bíblia o substantivo jejum aparece 40 vezes e o verbo jejuar, 47 vezes. No Corão há 20 referências ao jejum. Referências abundam também nos textos sagrados do induísmo, xintoísmo, budismo, xamanismo, e tantas outras. Em todas o jejum aparece como sacrifício, como purificação e como meio de fortificar o espírito. Moisés, antes de receber a tábua dos dez mandamentos, subiu ao Monte Sinai e jejuou por 40 dias. Mas o jejum mais conhecido é o de Jesus, assim narrado por Mateus (4:1-4):
Então foi conduzido Jesus pelo Espirito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a ele o tentador, disse: se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se façam pães. Ele, porém, respondendo, disse: está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Martinho Lutero, que iniciou o movimento protestante, praticava e recomendava o
jejum a seus seguidores. Mahatma Gandhi praticava o jejum por motivos religiosos, mas na sua luta pela libertação da Índia, adotou o jejum também como forma de protesto político. No total, fez 18 jejuns públicos. Os menores duraram 3 dias; os maiores, 21 dias. Jejum médico Médicos antigos recomendavam o jejum para permitir que toda a energia orgânica fosse dedicada à desintoxicação e à regeneração do corpo. Mesmo hoje há médicos que acreditam que a perda de apetite provocada por certas doenças é sinal de que o próprio corpo força o jejum a fim de se curar mais rapidamente. Mas, os jejuns médicos mais conhecidos são aqueles exigidos como preparo para exames de laboratório e de imagem, ou para cirurgias. Os primeiros padronizam as condições de coleta de material ou facilitam os exames; os últimos, diminuem os riscos da anestesia e das cirurgias. Jejuns desesperados Há jejuns desesperados. Marinheiros à matroca jejuam para racionar víveres. Presos políticos fazem greve de fome para denunciar seus algozes. Pobres abaixo da linha de pobreza jejuam porque não têm o que colocar na panela. São jejuns desesperados, mas eles nos ensinam que o ser humano, em regra, pode viver até meses sem comer. Há muitos registros antigos e atuais com sobrevivência por mais de dois meses de jejum. Jejum natural Quando dormimos, ficamos em jejum. Para a maioria das pessoas este jejum dura mais ou menos 10 horas por dia. É o tempo que transcorre entre a última refeição de um dia e a primeira do dia seguinte. Para nossos avós este tempo ficava mais próximo de 12 horas. Este período estômago vazio é útil para a recuperação do sistema digestivo.
Efeitos do Jejum Os efeitos do jejum sobre o organismo variam conforme as horas passam. Após duas ou três horas da última refeição, a glicose no sangue começa a cair. Cai também a produção de insulina. Em pessoas saudáveis, após três ou quatro horas, a glicose se estabiliza numa faixa normal (70 a 90 mg/dl). O fígado para de fabricar glicogênio e gordura e ocorre uma inversão importante: em vez de armazenar, o organismo começa a liberar e queimar gordura. A pessoa começa a perder peso: de 5 a 10 gramas por hora! Mas, se neste período de 3 a 4 horas a pessoa fizer outra refeição, o processo se interrompe e o ciclo recomeça. A glicose e insulina aumentam. O fígado transforma os carboidratos em gordura. Os triglicérides no sangue aumentam e começam a ser armazenados no tecido adiposo. A pessoa começa a ganhar peso! É por isto que estão errados os nutricionistas que recomendam que as pessoas comam de três em três horas como forma de perder peso. Isto não tem base científica nem empírica. Mas, se o jejum se prolongar, o organismo continuará a queimar os triglicérides (gorduras) que estão no sangue. Conforme vão sendo consumidos, o tecido adiposo vai liberando mais gordura que será queimada para gerar energia.
Para compensar a falta de carboidrato e impedir a queda excessiva da glicose (hipoglicemia), o fígado transforma parte da gordura em glicose. Isto se chama gluconeogênese. Após poucas horas sem comer o organismo atinge uma situação favorável à saúde. A glicose se equilibra e a gordura armazenada é usada como combustível. Ao queimar gordura, são gerados três subprodutos: acetoacetato, acetona e betahidroxibutirato. A acetona sai pelos pulmões e pela boca. Evapora-se. O acetoacetato e o betahidroxibutirato são usados para produzir energia limpa e de alta potência. Uma parte vai para os músculos, incluindo coração e diafragma, mas uma parte vai para o cérebro. É esta energia especial que ativa os neurônios, melhora o raciocínio e reduz a presença das placas amiloides (responsável pelo Alzheimer). É a queima de betahidroxibutirato no cérebro que explica por que o jejum clareia a mente, enleva o espírito e fortifica o corpo. Neste ponto, além de queimar as gorduras armazenadas, o organismo inicia um processo chamado autofagia. Ele começa com a apoptose, ou seja, a morte controlada das células velhas, doentes, defeituosas ou infectadas por vírus. Elas são substituídas por células novas e o material das células mortas é reciclado para fornecer mais energia ou para servir de matéria-prima para
as novas células. O corpo desacelera o envelhecimento e muitas doenças são eliminadas pela raiz. Claro, ninguém pode ficar sem comer indefinidamente. O jejum é bom, mas precisamos repor tudo que o organismo consumiu ou excretou. Precisamos repor as gorduras essenciais, as proteínas (aminoácidos), as vitaminas e os minerais que foram consumidos na produção de energia e na criação de células novas. (Carboidrato não é essencial. Menos ainda os refinados). Chega a hora de comer novamente. Intermitência O que os cientistas têm constatado é que nosso organismo se beneficia quando vive alternadamente momentos de boa nutrição e períodos de jejum. São duas fases: a anabólica e a catabólica. Na fase anabólica o organismo se renova, se reconstrói, se revigora e até rejuvenesce. Ele cria células novas, conserta órgãos doentes, restaura os músculos, armazena glicose e gordura, cresce. Na fase catabólica ele elimina células doentes, livra-se de toxinas, queima glicose e gorduras armazenados e também produz trabalho. Foi este ciclo que inspirou uma forma de alimentar-se e cuidar da saúde física e mental usando a técnica chamada jejum intermitente. O modo mais comum e mais simples de fazer o jejum intermitente consiste em dividir o dia em dois períodos: um para comer, outro para jejuar. Por exemplo, a pessoa escolhe comer entre 7 da manhã e 5 da tarde, mas depois ficam em jejum de 5 da tarde às 7 da manhã seguinte. São 14 horas sem comer. Os mais dedicados aumentam este intervalo para 16, 20, 24 horas sem comer. No caso do jejum intermitente de 24 horas a pessoa toma uma só refeição por dia. Mas atenção: jejum além de 24
horas só deve ser feito por quem tem experiência na área ou está sob orientação. Algumas doenças podem contraindicar o jejum prolongado. Além disto, quem pratica o jejum intermitente precisa prestar muita atenção na qualidade da comida. De pouco ou nada adianta se na hora de comer a pessoa se empanturrar com açúcares, farinhas, doces, refinados e industrializados. Esta matéria comestível não tem nutrientes e contém muitos tóxicos. O organismo precisa de comida de verdade. Isto significa carne, miúdos, peixe, ovo, queijo, manteiga, azeite de oliva, óleo de coco, banha, abacate e talvez algumas verduras de folha — de preferência refogadas. Ou seja, boas fontes de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Nada de fome. Deve-se comer até a completa saciedade, mas nunca até estufar o estômago. As pesquisas mostram que com estas comidas de qualidade e com o jejum intermitente praticado diariamente a pessoa chega logo ao seu peso ideal, melhora seu desempenho atlético, controla os triglicérides e leva o colesterol para os níveis ideais. De quebra, controla e até reverte o diabetes tipo II e outras doenças metabólicas. Não podemos almejar nos igualarmos a pessoas muito especiais, como Jejus, Moisés, Gandhi, Maomé, Lutero, Platão e todos os grandes que praticaram e ensinaram o jejum, no entanto, podemos nos inspirar neles para fazermos a nossa parte. Comendo bem nos momentos certos e jejuando nos demais, podemos atingir maior clareza mental, sentir nosso corpo revigorado e ter nosso espírito enlevado. Como benefício extra, podemos retardar o envelhecimento. Com a promessa de tantos benefícios para o corpo, para a mente e para o espírito, não vale a pena passar algumas horas a mais longe da comida?
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Batida de moto e caminhão matou 2 jovens na 262 Caminhão fez conversão à esquerda e entrou na frente da moto Dois jovens morreram na BR 262 na tarde de sextafeira (25/3) quando a motocicleta em que estavam bateu na lateral de um caminhão. O acidente aconteceu no km 452 da rodovia, entre Nova Serrana e Bom Despacho. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a motocicleta seguia pela rodovia em direção a Bom Despacho quando um caminhão prancha que estava na sua frente fez uma conversão à esquerda e cruzou a pista. A moto não conseguiu parar e bateu na lateral do caminhão. O piloto, de 22 anos, mor-
reu no local. A passageira, uma jovem de 18 anos, chegou a ser socorrida por uma unidade de resgate da concessionária Triunfo Concebra e foi levada para o hospital de Nova Serrana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A PRF não informou identidade nem a naturalidade das vítimas, mas ambos trabalhavam no Posto Jalé, que fica a 10km do local do acidente. A moto em que estavam tem placa de Bom Despacho. Seus corpos foram levados para o IML de Nova Serrana. O motorista do caminhão, que tem placa de Santo Antônio do Monte, não se feriu na batida. A Polícia Civil vai investigar e apurar o acidente. (iBOM / Foto: PRF)
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CDL/Acibom elegeu a sua nova diretoria Em assembleia realizada dia 28 de março, o CDL/Acibom elegeu nova diretoria e novo conselho fiscal para a gestão 2022-2025. A diretoria é composta de 15 integrantes e o Conselho Fiscal de 6 pessoas. A posse dos novos dirigentes será realizada dia 31/3, no auditório CDL/Acibom (Rua
Marechal Floriano Peixoto, 121). Após a solenidade haverá palestra da economista Rita Mundin, comentarista econômica da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte. Veja abaixo quem são os integrantes da nova diretoria e conselho fiscal do CDL/ Acibom.
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Banda do 7° Batalhão ganha novos instrumentos musicais
Diretoria Executiva Ronaldo Tavares Gontijo .................................................................................. Presidente Vicente de Paulo Lopes Cançado ............................................................. Vice-presidente Jailton Antônio de Oliveira ....................... 1° Vice-presidente Administrativo e Financeiro Carlos Eduardo Gontijo Campos ................ 2° Vice-presidente Administrativo Financeiro Pedro Adalberto da Costa ....................... Vice-presidente Produtos e Ações Institucionais Eduardo Majela do Couto ..................................... Vice-presidente Comercial e Expansão Ivan de Oliveira Araújo ............................ Vice-presidente Assuntos Públicos Municipais Almir Rodrigues Domingos ................................................................... Diretor da Indústria Leandro Luchese de Freitas Souza ...................................... Diretor Jovem Empreendedor Wellington Renato Vieira ................................................................ Diretor Jurídico e OPC Augusto César Parreiras ........................................... Diretor de Tecnologia da Informação Yure Kler de Oliveira ........................................................................... Diretor de Comércio Carlos Humberto de Araújo ............................................................. Diretor de Agronegócio Cláudia Taís Siqueira Cagliari ...................... Vice-presidente de Comunicação e Eventos Gilberto Eustáquio de Menezes ............................................................... Diretor Suplente
Conselho Fiscal Alberto Correia Pinto Júnior ............................................................................... Presidente Rosa Helena da Silva ...................................................................................... Conselheira Sandra Souza Vaz .......................................................................................... Conselheira Marcos Antônio Tavares ...................................................................................... Suplente Edson Geraldo dos Santos .................................................................................. Suplente Sérgio Luis Calais Hamdan Resende ................................................................... Suplente
OAB Bom Despacho fez caminhada de repúdio à violência contra a mulher A subseção Bom Despacho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) promoveu no sábado (26/3) uma caminhada de repúdio à violência contra a mulher. O evento – que aconteceu em todo o Estado foi coordenado pela Comissão OAB Mulher e a Caixa de Assistência da OAB. “A caminhada encerrou as comemorações do mês da mulher feitas pela OAB, que teve palestras, cursos, promoções e eventos voltados para as advogadas. Mas diante do tamanho da pauta e da importância do repúdio à violência contra a mulher, a OAB abriu o evento para a
comunidade”, explicou ao iBOM o advogado Tiago Freitas Cabral, delegado da Caixa de Assistência. O ponto de partida foi a Praça da Estação, junto à Feira do Produtor. Os participantes da caminhada subiram a Rua Marechal Floriano Peixoto, contornaram a Praça do Larguinho, subiram a Faustino Teixeira e voltaram pela Alferes Tavares até o ponto de partida, onde havia mesa de frutas e água para todos os participantes. Conforme Tiago Freitas, o objetivo foi “confraternizar com a comunidade e mostrar a força da mulher”. (iBOM )
A Secretaria Municipal de Cultura entregou 10 novos instrumentos e equipamentos musicais para a Banda de Música do 7° Batalhão. A entrega foi realizada dia 23/3 na sala de ensaios da corporação, no 7° BPM. Na solenidade, a secretária municipal de Cultura e Turismo, Rosemaire Santos, ressaltou que a doação dos novos instrumentos – que custaram R$ 18 mil -, expressa o
reconhecimento do trabalho e da importância da Banda de Música para a comunidade. Atualmente, a Banda é formada por 12 integrantes. Falando ao iBOM, Rosemaire destacou que a corporação foi registrada como patrimônio cultural da cidade. “Por isso temos que apoiar e manter viva a Banda, que completou 90 anos de existência e constitui um dos mais importantes patrimônios
culturais de Bom Despacho. Eu mesma adoro e posso afirmar que as apresentações da Banda me transportam à minha infância”. Ainda de acordo com a secretária de Cultura, “os novos instrumentos comprados pelo município permitirão à Banda diversificar, ampliar e dar mais sonoridade às suas belas apresentações”. Durante a entrega dos instrumentos, a presidente do
Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, Joyce Jaciara, ressaltou que a iniciativa visa apoiar a manutenção da Banda do 7° Batalhão “por sua importância histórica na cidade”. O regente da Banda do 7° BPM, tenente Luiz Freitas, agradeceu a doação feita pelo município e ressaltou a qualidade dos novos instrumentos. (iBOM / Foto: Ascom/7°BPM
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Cooperbom: melhor resultado da história Faturamento da Cooperativa chegou a R$ 372 milhões em 2021, crescimento de 32,54% A Cooperbom fechou o ano de 2021 com faturamento de R$ 372 milhões – um crescimento de 32,54% em relação ao ano anterior. Esse e outros resultados alcançados pelos 27 setores comerciais, industriais e de laticínios da empresa foram apresentados pela diretoria da Cooperativa na assembleia geral realizada dia 27/3 (veja quadro abaixo). Para o presidente Fulvinho Cardoso – que assumiu o cargo em julho de 2019 – esses resultados são consequências de vários fatores: “trabalho sério e comprometido, melhorias no atendimento, expansão dos setores comerciais, redução de custos operacionais, controle rigoroso do estoque e da qualidade” na gestão da cooperativa. “Buscamos aproximar a cooperativa dos seus associados, trazendo de volta muitos cooperados e atraindo outros novos. De 2019 até hoje foram mais de 450 novos associados. Isso gerou mais credibilidade, estimulou a participação dos produtores e o incremento dos negócios”, afirma.
Técnicos em campo Uma das ações que mais fortaleceram a presença e os negócios da Cooperbom foi a montagem de equipes profissionais que trabalham diretamente no campo. Compostas de 8 veterinários e agrônomos - cada um deles numa camionete -, essas equipes percorrem diariamente as fazendas levando produtos e dando assistência técnica gratuita aos produtores. “O cooperado não precisa sair da sua fazenda. Ele recebe apoio, orientação e assistência o tempo todo, dos cuidados com o plantel ao preparo inicial para o plantio até a colheita da sua produção”. Essa atuação proativa trouxe impactos positivos na produção de grãos, que vem crescendo ano a ano entre os cooperados. Por conta disso, em 2021 a Cooperbom instalou 2 novos silos de 50.000 sacas cada um no armazém e secador de grãos que fica junto à sua fábrica de rações, na rodovia MG-164.
O presidente Fulvinho Cardoso
Investimentos Além disso, a Cooperativa também investiu na troca da frota de veículos comerciais e
equipamentos da sua indústria que fabrica os laticínios Mavero, asfaltou todo o pátio da unidade comercial e industrial do Ana Rosa e ampliou o galpão de insumos no Engenho do Ribeiro. Investiu ainda em melhoramento genético do gado criado na Fazenda Cooperbom para repasse aos cooperados. “Fizemos mais de R$ 7,5 milhões de investimentos e ainda conseguimos uma sobra de R$ 2,5 milhões”, diz Fulvinho. Recolhendo embalagens Até abril deste ano a Cooperbom termina também a construção de um galpão para coleta de embalagens vazias de agrotóxicos. Localizado no Ana Rosa, esse galpão receberá as embalagens de agrotóxicos utilizados pelos produtores rurais. “Vamos receber embalagens de qualquer produtor, cooperado ou não, inclusive compradas de concorrentes, para garantir que elas tenham destinação correta e evitar a poluição ambiental por descarte irregular, já que nenhuma empresa ou instituição faz esse recolhimento em Bom Despacho”, explicou Fulvinho.
Carlos: atender bem e valorizar o cooperado Para Carlos Humberto de Araújo, diretor administrativo da Cooperbom, a colocação das equipes de consultores levando assistência agroveterinária diretamente nas propriedades rurais foi decisiva para a Cooperativa alcançar o melhor resultado da sua história. “Isso expandiu a área de atuação da Cooperbom na região. Hoje estamos atendendo num raio de 150 km em torno de Bom Despacho e nossas vendas cresceram muito”. Segundo ele, a qualificação das equipes das unidades comerciais e as ações para melhoria e humanização do atendimento também impulsionaram os resultados. “O objetivo é atender bem e valorizar o cooperado, que é a razão da existência da Cooperativa”.
Controle rigoroso Carlos ressaltou também a importância de auditoria independente e controle rigoroso do estoque e das operações de venda para otimizar resultados. Desde que assumiu, a atual gestão implementou medidas disciplinares rigorosas contra irregularidades e desvios de conduta dentro da Cooperativa. “Nesse período, por exemplo, entre outras medidas, já implantamos câmeras de vídeo em todos as unidades da Cooperbom para garantir mais segurança a funcionários, associados e usuários em geral”, explica. Expansão Hoje com 415 funcionários, a Cooperbom tem uma folha pagamento mensal superior a R$ 1.2 milhão, fora os encargos
e benefícios adicionais. E isso deve aumentar ainda mais. Segundo Carlos, a empresa “já está analisando a possibilidade de implantar novas unidades comerciais em duas outras cidades da região” para ampliar seu raio de
atuação. “Nossa expectativa é colocar alguns tijolos a mais na construção dessa grande empresa para contribuir cada vez mais com os associados, a comunidade e o fortalecimento do agronegócio em Bom Despacho e região”.
Números da Cooperbom em 2021 - Faturamento bruto de R$ 372 milhões - Investimentos de R$ 7.6 milhões - Sobras de R$ 2.6 milhões - Produção de Leite: 55 milhões de litros - Processamento de Grãos: 584 mil sacas - 415 Funcionários (*) Valores em R$ arredondados
Enes: cooperados investem em novas culturas O diretor comercial Enes Custódio Fialho afirma que a Cooperativa “buscou inovar em todos os sentidos, trabalhando na linha de frente, cara a cara com o produtor na fazenda para descobrir e atender suas necessidades”. Esse esforço, assegura, “gerou confiança e estimulou os produtores, que passaram a acreditar mais na empresa”. Enes afirmou que nos últimos 2 anos há um crescimento aproximado de 40% nas áreas plantadas com milho e soja na região. ”É um fenômeno observado em toda a região e a Cooperbom é um dos atores nesse processo. Nossas equipes de campo têm sido fundamentais para essa expansão. Muitos cooperados
nem conheciam soja, mas orientados por nossos consultores, confiando neles e na Cooperativa, estão investindo em novas culturas, gerando mais riquezas e mostrando a força do agronegócio”. Números Os números comprovam essa força. Em 2020 havia 7.000 hectares plantados com milho e soja recebendo assistência técnica da Cooperbom. Em 2021 a área plantada mais que dobrou, passando para 16.000 hectares. Segundo Enes, a previsão para 2022 é de chegar a 22.000 hectares plantados. A produção de grãos deu salto idêntico. Em 2020, a unidade
industrial da Cooperativa processou 300.000 sacas de milho e soja. Em 2021 o volume processado saltou para 584.000 sacas. “Este ano devemos ultrapassar as 700.000 sacas”, afirmou Enes. Segundo ele, 80% desse volume vem dos associados. “A produção está aumentando, o cooperado está otimizando seu negócio e trabalhando melhor seu solo com apoio da assistência técnica da Cooperativa. Por isso, este ano já vemos necessidade de implantar mais 2 silos de 50.000 sacos cada na nossa indústria”. Expectativas Enes vai mais longe em suas expectativas para o
agronegócio: “acredito que nos próximos três anos a imagem das nossas fazendas vai mudar muito. Os produtores enxergaram novas oportunidades e diversificaram seus negócios. Pastagens que hoje estão degradadas vão se transformar em grandes áreas de produção de grãos”. Esse caminho, ressalta, passa pelo cooperativismo. “Os produtores estão enxergando que o cooperativismo, a reciprocidade e a união representam o melhor caminho para eles. Estamos percebendo o fortalecimento das culturas cooperativistas entre os produtores, que estão se unindo e cotizando despesas operacionais para otimizar o processo de produção”.
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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
ProfessorCarlinhos: plenitude admirável Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL
Começo a falar de meu personagem citando, do evangelho, uma frase de Jesus: “Que todos tenham vida e a tenham plenamente.” E também cito um escritor sulamericano, chileno, Pablo Neruda, prêmio Nobel de literatura, que escreveu um livro autobiográfico nominado “Confesso que Vivi”. Carlos Antônio Ferreira enquadra-se nestas duas normas: a de Jesus e na confissão de Pablo Neruda. Dr. Carlos Antônio Ferreira possui uma biografia e uma carreira maravilhosa de plenas realizações. É advogado, contador, músico, professor universitário, articulista, cronista de jornal, mestre em didática do ensino superior. Desportista, foi fundador do Ajax Futebol Society, tetracampeão no Divinópolis Clube e ex-conselheiro do Guarani E.C. É eterno torcedor do Botafogo do Rio e do Ferroviário de Divinópolis. No campo musical, há 29 anos é diretor, professor e instrumentista da Academia Musical Acorde de Divinópolis. Trabalhou como músico profissional de bailes e grupos musicais, salões de Minas Gerais. Foi músico da orquestra Romântica Tony Kinho. Mestre de universitários Décadas atrás a maioria das escolas superiores frequentadas pelos bomdespachenses eram de Divinópolis. Por isso posso afirmar com certeza que, entre os profissionais de curso superior da nossa cidade, dezenas e dezenas deles tiveram o privilégio de serem discípulos deste competente, incansável e múltiplo mestre que conquistava a todos com sua genialidade e simpatia. Foi professor de três matérias distintas da Faculdade de Ciências Contábeis de Divinópolis e do Colégio Leão XIII. Trabalhou por quase 50 anos como contador. Professor por 25 anos de Direito do Trabalho da Fadom e, por 10 anos, Direito Comercial e Direito Empresarial. Foi professor de cursos preparatórios para concursos públicos. Destacase também seu magistério na Faculdade de Filosofia Ciência e Letras (UEM) e na Pontifícia Universidade Católica de Arcos. Família Ele está casado há 47 anos com a professora Wilder Maria Ferreira, com a qual tem dois filhos, igualmente advogados, os quais lhes deram 3 netos. Conheci esta pessoa empática e admirável em Divinópolis, na casa do seu filho Túlio e da Viviane, ela, minha sobrinha, filha do meu irmão Pedro e de sua esposa Edilea. Das mãos do Dr. Carlos recebi uma prova de sua crescente plenitude de vida, agora como escritor, de máximas que ele criou e/ou
Dr. Carlos Antônio Ferreira, o Professor Carlinhos
Capa do 2° volume da obra do Professor Carlinhos
coletou. É uma coletânea de preciosos volumes, fáceis e gostosos de se lerem. Suas máximas filosóficas, críticas e cheias de humor cheiram ao imortal Millôr Fernandes. Segundo Elmo Fernandes, o autor do prefácio de um de seus livros, “o professor Carlinhos é adepto daquela máxima de Fernando Sabino: ‘Antes de mais nada fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor’”. Compartilhe suas dificuldades com o grande mestre e certamente ele dirá: “Rir ainda é o melhor remédio.” É esse tom de humor e graça que permeia seus livros.
Máximas do Professor Carlinhos - Aquele matuto não ouvia bem, mas aprendeu direitinho: a) Meu patrão me mandou assustar o cheque. b) Há malas que vêm para o bem. c) Vamos aproveitar e matar dois coelhos com uma caixa d’água só. - Bebia muito, mas muito mesmo e nunca tinha ressaca. Tinha maremoto, às vezes até tsunami. - Se Deus aprovasse casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, não teria criado Adão e Eva, mas Adão e Ivo. - Quem gosta de mulher feia é salão de beleza - O cigarro adverte: o Governo é prejudicial à saúde. Disse o marido para a esposa: - Lembra como éramos felizes trinta nos atrás? - Como assim? A gente nem se conhecia. - Por isso mesmo. Lá em Barbacena (linda como sempre), o louco atendeu o telefone e ouviu: - Alô! Aí é do hospício? - Não, aqui não tem telefone! - Só pode gritar com garçom freguês de filé mignon. (Sérgio Porto) Na Bahia: - Sou meio preguiçoso, num sabe? - Por que, meu rei? - É que ser preguiçoso inteiro dá muito trabalho. - Morrer, a última coisa que quero fazer na vida. - Mineiro em devaneios filosóficos: Oncotô? Quenconsô? Donvocim? Proncovô? - A carne está tão cara que urubu tá comendo goiaba. - Se você tá se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga pra você, muito simples: atrase um pagamento. - Ser canhoto é fácil: o difícil é ser direito. - Carro velho é que nem asma, melhora, mas não fica bom. - Maldade fez aquele viúvo que colocou uma plaquinha no túmulo da falecida esposa, externando: “Agora ela e eu descansaremos em paz.” Uma máxima de BD (autoria dessa coluna): Antigamente diziam que “quem bebe da Biquinha e come dos biscoitos da Mariquinha, sempre volta a Bom Despacho“. Aí um maroto acrescentou: “Quem bebe da Biquinha, come dos biscoitos da Mariquinha e transa com Zé Toniquinho, sempre volta a Bom Despacho.
DESTAQUE
DESTAQUE R2P HOLDING S.A. CNPJ/ME nº38.625.382/0001-11 NIRE nº 31300133681 EXTRATO DE ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 17 DE MARÇO DE 2022 Data, hora e local: Em 17 de março de 2022, às 10h, na sede social da R2P HOLDING S.A., localizada no Município de Bom Despacho, no Estado de Minas Gerais, na Rua Garimpos dos Cristais, 489, sala B (parte), Babilônia, CEP 35600-000, doravante denominada “Companhia”. Publicações legais e presença: Publicação de edital de convocação dispensada em virtude da presença dos acionistas detentores da totalidade do capital social da Companhia, conforme faculta o §4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76 conforme alterada. A mesa foi composta pelo Presidente, Sr. Renan César Pereira de Oliveira e Secretário, Sr. Ricardo Siqueira Hudson. Deliberações: Os acionistas deliberaram, por unanimidade e sem ressalvas, em relação a Assembleias Geral Ordinária por aprovar o relatório anual da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2020 e não distribuição de lucro líquido referente ao exercício de 2020, em razão da sua inexistência. Deliberaram também, por unanimidade e sem ressalvas, em relação a assembleias Assembleia Geral Extraordinária, por: aprovar o aumento de capital da Companhia, em espécie, pelo acionista Ricardo Siqueira Hudson, em R$168.150,00 (cento e sessenta e oito mil, cento e cinquenta reais); e aprovar a subscrição e integralização de 168.150 (cento e sessenta e oito mil, cento e cinquenta) ações ordinárias para o acionista Ricardo Siqueira Hudson, todas nominativas, com valor nominal de R$1,00 (um real) cada. aprovar o aumento de capital da Companhia, em espécie, pelo acionista Ricardo Siqueira Hudson, em R$331.856,00 (trezentos e trinta e um mil, oitocentos e cinquenta e seis reais); e aprovar a subscrição e integralização de 41.482 (quarenta e um mil, quatrocentos e oitenta e uma) ações preferências para o acionista Ricardo Siqueira Hudson, todas nominativas, com valor nominal de R$8,00 (oito reais) cada. aprovar o Boletim de Subscrição anexo (Anexo 1); alterar o artigo 5º do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte redação: Artigo 5°. O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$1.105.007,00 (um milhão, cento e cinco mil e sete reais), representado por 291.679 (duzentas e noventa e uma mil, seiscentas e setenta e nove) ações ordinárias e 101.666 (cento e uma mil, seiscentas e sessenta e seis) ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. alterar o artigo 6º do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte redação: Artigo 6°. Cada ação ordinária confere a seu titular o direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. alterar o caput do artigo 13 do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte redação: Artigo 13. A Companhia será representada e obrigada pela(s) assinatura(s): Isolada, do Diretor Presidente; Conjuntas, de dois Diretores; Conjuntas, de um Diretor e um Procurador em conformidade com os limites estabelecidos na respectiva procuração; Conjuntas, de dois Procuradores em conformidade com os limites estabelecidos na(s) respectiva(s) procuração(ões). alterar o Parágrafo Primeiro do artigo 13 do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte redação: A aprovação das seguintes matérias, quando objeto de deliberações dos acionistas em Assembleias Gerais da Companhia, está sujeita à aprovação dos acionistas que detêm pelo menos 70% (setenta por cento) das ações ordinárias da Companhia, em primeira chamada, ou 51% (cinquenta e um por cento) das ações ordinárias da Companhia, em segunda chamada: alterar o Estatuto Social da Companhia; aprovar o pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio, ou qualquer outra forma de distribuição de remuneração para os acionistas da Companhia; e/ou retenção como reserva; eleger e destituir Diretores; fixar o montante global e a forma de distribuição da remuneração dos membros da Diretoria, inclusive benefícios de qualquer natureza; estabelecer critérios da política de remuneração, incluindo planos de cargos e salários e as políticas de benefícios dos empregados, direta ou indiretamente; contratar auditor externo para a Companhia e/ou para qualquer sociedade por esta controlada (direta ou indiretamente); assumir dívidas, em nome da Companhia, cujo valor global supere 50% (cinquenta por cento) do patrimônio líquido da Companhia; prestar garantias, em especial aval ou fiança, em nome da Companhia; vender e adquirir bens imóveis da Companhia ou em nome da Companhia; realizar operações em nome da Companhia que caracterizem compra ou venda de ações ou quotas de outras sociedades; aprovar o desenvolvimento de novos negócios pela Companhia e/ou por qualquer sociedade por esta controlada (direta ou indiretamente), exceto por novas atividades a serem desenvolvidas no âmbito dos negócios já existentes; requerer falência, recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação ou dissolução da Companhia e/ou qualquer subsidiária; aprovar a incorporação, fusão ou cisão da Companhia e/ou de suas subsidiárias, ou qualquer outra operação societária envolvendo a Companhia e/ou suas subsidiárias; aprovar qualquer operação entre a Companhia e/ou suas subsidiárias, e os seus respectivos membros da Diretoria e/ou qualquer de seus cônjuges ou familiares e/ou qualquer outra sociedade detida por quaisquer dessas pessoas; e praticar atos estranhos ou alheios às atividades fim a que se destina a Companhia. incluir o artigo 21 do Estatuto Social, com a seguinte redação: Artigo 21. A conversão das ações preferenciais em ações ordinárias da Companhia poderá ser requerida por qualquer acionista titular de ações preferenciais, a qualquer momento, mediante notificação de conversão, por escrito, à Companhia, com cópia aos demais acionistas, informando da conversão e do número de ações preferenciais a serem convertida pelo valor do capital integralizado correspondente às ações preferenciais, acrescido do lucro retido ou decrescido do prejuízo acumulado da Companhia, e considerando, na mesma data, o valor do capital integralizado correspondente às ações ordinárias, acrescido do lucro retido ou decrescido do prejuízo acumulado da Companhia. Aprovar a eleição de mais dois diretores: Sr. Rafael Carvalho dos Santos, brasileiro, empresário, solteiro, portador da Cédula de Identidade (RG) nº 10.532.859, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/ME sob nº 067.408.646-59; e Sr. Diego de Moura Duarte, brasileiro, empresário, solteiro, portador da Cédula de Identidade (RG) nº 15.235.302, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/ME sob nº 088.464.426-01, ambos com endereço comercial no Município de Bom Despacho, no Estado de Minas Gerais, na Rua Garimpos dos Cristais, 489, sala B, Babilônia, CEP 35600-000 e para os cargos de Diretores Sem Designação Específica e com mandato a terminar na Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2023. Os diretores ora eleitos declararam, para os devidos fins e especialmente para os propósitos do disposto no artigo 147, § 1º da Lei 6404, não estarem impedidos de exercer a atividade mercantil, e tomarão posse de seus cargos mediante assinatura de termo no livro próprio. A diretoria da Companhia passa a ser composta da seguinte forma: Diretor Presidente
Renan César Pereira de Oliveira, brasileiro, solteiro, empresário, portador da Cédula de Identidade (RG) nº 11.468.736, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/ME sob nº 088.713.326-60
Diretor Financeiro
Ricardo Siqueira Hudson, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da Cédula de Identidade (RG) nº M.6.061806, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/ ME sob nº 000.891.106-17
Diretor Sem Designação Específica
Rafael Carvalho dos Santos, brasileiro, empresário, solteiro, portador da Cédula de Identidade (RG) nº 10.532.859, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/ME sob nº 067.408.646-59
Diretor Sem Designação Específica
Diego de Moura Duarte, brasileiro, empresário, solteiro, portador da Cédula de Identidade (RG) nº 15.235.302, expedida pela SSP/MG e inscrito no CPF/ME sob nº 088.464.426-01
aprovar Consolidação do Estatuto Social. Encerramento, lavratura e aprovação da ata: Nada mais havendo a tratar, a assembleia foi encerrada e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi aprovada e por todos os acionistas e signatários do livro de presença e devidamente assinados por Sr. Renan César Pereira de Oliveira (Presidente) e Sr. Ricardo Siqueira Hudson,(Secretário). Acionistas: Sr. Renan César Pereira de Oliveira e Sr. Ricardo Siqueira Hudson. Bom Despacho/MG, 17 de março de 2022. ANEXO 1 R2P HOLDING S.A. CNPJ/ME nº38.625.382/0001-11 NIRE nº 31300133681 Boletim de Subscrição Anexo à Ata de Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 17 de março de 2022 Valor do aumento de capital: R$500.006,00 Nº de Ações Ordinárias emitidas: 168.150 Nº de Ações Preferências emitidas: 41.482 Valor do capital social total: R$1.105.007,00 Nº de Ações Ordinárias totais: 291.679 Nº de Ações Preferências totais: 101.666 Bom Despacho/MG, 17 de março de 2022.
Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
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Vereadores rejeitaram projeto de municipalizar escolas em BD A Câmara Municipal de Bom Despacho rejeitou na sessão de segunda-feira (21/3) o projeto de lei do Executivo autorizando o município a firmar convênio com a Secretaria de Educação para receber nas Escolas municipais os alunos do 1° ao 5° ano que estão hoje na rede estadual – a chamada municipalização. Conforme a proposta do Executivo, passariam para a rede municipal 953 alunos do 1° ao 5° ano que estudam nas Escolas Chiquinha Soares, Coronel Robertinho, Maria Guerra (Engenho) e Egídio Benício. Em contrapartida, o município receberia mais de R$ 6 milhões para construir duas escolas e novas salas de aula. Segundo o prefeito Bertolino da Costa, com esses recursos a Prefeitura implantaria ensino em horário integral em todas as escolas municipais. Público formado por educadores, pais de alunos e servidores municipais encheu o auditório da Câmara durante a reunião. A secretária municipal de Educação, Gabriela Fernandes, usou da
tribuna livre para defender o projeto e mostrar as conquistas da educação municipal. Mas a maioria dos vereadores fez críticas ao projeto, que tramitava em regime de urgência. Sâmara questionou a falta de minuta do contrato com o Estado. Eder disse que o projeto não atende ao interesse da população. Sildete afirmou que o projeto não cita ensino em tempo integral. Marquinho disse
haver um impasse e que o projeto seria derrotado. Marcelo Cesário disse acreditar na qualidade do ensino municipal mas ressaltou que não acredita no Governo de Minas que, segundo ele, não deu garantias sobre os servidores da educação. Paré, citando o artigo 211 da Constituição, disse que a educação [fundamental] não é obrigatória nem exclusiva [para o município] e por isso
votaria contra. Posto em votação, o projeto teve voto contrário dos vereadores Marquinho, Sâmara, Paré, Eder, Sildete e Marcelo Malucão. O vereador Pastor Alex votou a favor e a vereadora Keké se absteve de votar. O presidente Vinícius Pedro, embora só vote em caso de empate, também anunciou ser contrário ao projeto. (iBOM / Fotograma de vídeo da Câmara Municipal BD).
Gabriela: vereadores não pensaram nas crianças Após a votação da Câmara, a secretária municipal de Educação Gabriela Fernandes afirmou ao iBOM que “em nenhum momento os vereadores perguntaram o que as crianças perderiam com a rejeição do projeto”. Segundo ela, os vereadores estavam mais preocupados com a plateia, formada por poucos professores da rede estadual que são contra a municipalização. “Queriam aplausos. Queriam agradar a plateia mas não se preocuparam com as consequências negativas para a educação, para as crianças e as famílias bom-despachenses que dependem do ensino público”, afirmou. Gabriela lamentou que os
vereadores, “em sua grande maioria, não frequentam e não conhecem a realidade e o processo pedagógico das Escolas municipais. Não acompanham as grandes transformações positivas que começaram em agosto do ano passado”. A secretária criticou também a “análise superficial” da questão pelos vereadores. “Eles parecem não saber que para implantar o ensino em tempo integral, tão desejado pelos pais, a Prefeitura tem que ampliar e construir escolas. Tem que aumentar o número de salas para receber as crianças o dia inteiro. É para isso que o Estado repassaria mais de R$ 6 milhões ao
município. Esse dinheiro seria usado para montar a rede física para atender ao ensino em horário integral”. Conforme Gabriela, a maioria dos pais deseja que seus filhos tenham Escola com horário integral. “Crianças que estudam em tempo integral recebem até 5 refeições diárias. Ficam em segurança na Escola, estudando e aprendendo, em vez de ficar na rua correndo riscos e recebendo más influências enquanto os pais estão no trabalho. Por isso lamento muito a decisão dos vereadores. Eles negaram oportunidades preciosas aos alunos. Quem vai sofrer as consequências são as crianças”.
Bertolino: respeito a decisão, mas lamento No dia seguinte à votação da Câmara o prefeito Bertolino falou ao iBOM. Ele afirmou que respeita a decisão da Câmara porque ela é autônoma e tem suas prerrogativas. “Respeito mas lamento muito. Afinal, a decisão dos vereadores obrigará centenas de famílias a adiar o sonho de ver suas
crianças estudando em horário integral”. O prefeito ressaltou que, sem os recursos financeiros que Bom Despacho receberia para construir mais escolas e salas de aula se a municipalização fosse aprovada, vai demorar pelo menos dois anos até que a Prefeitura consiga
implementar o ensino em tempo integral para todas as crianças. “Isso certamente fará diferença na vida desses alunos, pois eles terão menos oportunidades. E é por isso que eu lamento a decisão da Câmara”. Bertolino reafirmou que a Prefeitura continuará
ampliando a infraestrutura da rede municipal para estender o horário integral a mais escolas. “Isso vai exigir mais tempo e recursos financeiros, mas o meu compromisso é que até o final deste mandato todas as crianças tenham acesso ao ensino em tempo integral na rede pública do município”.
Pastor Alex: não vou trair minha convicção Único a votar favorável ao projeto de municipalização do ensino na sessão do dia 21/3, o vereador Pastor Alex Alves afirmou ao iBOM ter votado “de forma coerente com minha postura, com o que acredito. Não vou trair minha convicção porque havia uma plateia hostil pressionando os vereadores a rejeitar o projeto”. Para Alex, “o projeto era claro: um convênio entre Estado e Município em que o Município assumiria a responsabilidade de cuidar das crianças. Em contrapartida Bom Despacho receberia mais recursos do Estado para construir, ampliar e reformar Escolas. Segundo o vereador, se havia falhas no projeto, como alegado por alguns vereadores, bastaria propor emendas. “Qualquer lei é passível de aperfeiçoamento”, ressaltou. “Estava
na mão da Câmara. Se houvesse mais compromisso com as crianças, com a educação, o
Legislativo poderia aperfeiçoar o projeto. Eu mesmo propus emendas que garantiriam
direitos dos professores que ficariam em adjunção. Mas na hora de votar os vereadores jogaram para a plateia”. Alex disse que visita com frequência às Escolas municipais. “Sou professor universitário, sou educador. Procuro conhecer as escolas, sua estrutura física, seus planos de trabalho, ver suas necessidades e contribuir para melhorias. E, sem dúvida, em Bom Despacho tenho constatado que o ensino municipal oferece mais que o estadual, especialmente por já dispor do horário integral. Tenho constatado in loco o comprometimento, empenho e o engajamento das equipes pedagógicas. Sempre que vou às Escolas encontro um ambiente gostoso e volto muito animado. Afinal, as crianças são o nosso futuro”.
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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
Podemos eleger um deputado de Bom Despacho?
expressivas e têm sim uma boa base eleitoral na cidade. Mas os números estão contra nós...
PAULO
HENRIQUE Paulo Henrique Alves Araújo é gestor e servidor público, mestre em computação e gerente de projetos de inovação
Estamos em ano eleitoral e o tema começa a aquecer os bate-papos em todo o país. Quem será o presidente, quem será o governador, quem serão os senadores, deputados federais e estaduais eleitos ao final deste 2022? Apesar de ainda faltarem mais de 6 meses, a política tem nos mobilizado quase permanentemente. Em ano eleitoral, a pauta fica ainda mais quente. Você já deve ter seus palpites... Um tema recorrente aqui na cidade é a falta que nos faz um deputado bom-despachense. Há deputados que mantêm uma relação próxima com a cidade, que nos visitam e destinam recursos com frequência, que participam da política local. Há ainda aqueles que aparecem muito de vez em quando, seja intervindo em alguma polêmica ou enviando recursos via emendas parlamentares. Há até quem se diga bomdespachense porque tenha laços ou raízes familiares ou tenha uma relação de longa data conosco. Mas bomdespachense não há, nem deputado estadual, nem federal. Pois bem, como em outras eleições, começam a surgir nomes de candidatos a deputado estadual e federal por Bom Despacho. Todos, claro, apresentando promessas de que podem fazer grande diferença pelo município, buscando alianças e partidos que suportem suas candidaturas e abrindo-nos um leque de opções. São nomes conhecidos em BD, políticos que já conquistaram vitórias
Na última eleição, em 2020, Bom Despacho teve pouco mais de 28 mil votos, dos quais cerca de 25 mil válidos. Na última eleição para deputados federais, em 2018, 94% dos 53 eleitos por Minas Gerais tiveram mais de 50 mil votos válidos. No caso dos deputados estaduais, que são em maior número (77), 92% dos eleitos tiveram mais de 25 mil votos. Mais fácil fazer um deputado estadual? Estatisticamente, sim. Mas, sendo realista, ambos são praticamente impossíveis para um município do porte de Bom Despacho, ainda mais com a fragmentação de candidaturas que temos. O que poderia mudar esse quadro? Precisamos de algum candidato que seja conhecido e positivamente reconhecido além dos limites de BD. Esse nome pode surgir ao acaso, pela projeção de algum grande talento artístico ou de um participante de um reality show de projeção nacional ou de um cidadão que se torne celebridade nas redes sociais. Temos muitos casos de parlamentares estaduais e federais eleitos assim. Essas celebridades constroem uma imagem que vai muito além dos nossos limites geográficos e tem uma votação potencial bem além dos nossos 30 mil eleitores. É ainda possível a construção de um político por meio de robusto financiamento de campanha, seja pelo fundão ou por doações. Há também muitos casos assim, talvez a maioria. São políticos financiados por famílias ricas, por grandes grupos econômicos ou os “escolhidos” por grandes partidos políticos. Então poderíamos sim ver a construção da imagem de um político à base de muito gasto de campanha. Sem me aprofundar, não
acredito que seja um bom caminho a adotar. Outro caminho possível é identificar uma liderança setorial de relevância estadual ou nacional. Pode ser uma liderança que ascendeu dentro de uma organização social, ou uma liderança sindical, ou um empresário que se tornou líder em determinado setor econômico. Essas pessoas podem se tornar candidatas naturais para um cargo eletivo se forem reconhecidas como líderes nos seus setores no estado de Minas Gerais ou no Brasil, porque as pessoas que fazem parte ou estão dentro desse círculo de influência serão seus eleitores, independente da cidade onde nasceu ou vive o candidato. Há também uma série de parlamentares com essa característica, e talvez sejam os que melhor se encaixam no papel de “representantes”. Mas desconheço nomes com essa característica em BD. Por fim, acredito que um político com esse perfil de representação poderia ser construído. Se, por exemplo, houvesse uma orquestração para que um nome de Bom Despacho assumisse uma secretaria no governo de Minas Gerais, essa pessoa poderia produzir pelo estado e naturalmente levar seu nome a outras regiões e municípios. Trabalhar para alguém de BD assumir a direção de uma organização social no estado de Minas Gerais seria um outro caminho. Se queremos ter influência além do Rio Capivari, precisamos levar Bom Despacho e bomdespachenses além dos nossos limites territoriais. Podemos esperar ou torcer para acontecer. Mas acredito que podemos mais, que podemos sim fazer acontecer. Talvez não mais para as eleições deste ano, mas, quanto antes semearmos, antes colheremos.
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DESTAQUE
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Teatro em BD: a viagem de sucesso de nosso barquinho
Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
Alegrias e tristezas nas estradas de BD
ALEXANDRE
MAGALHÃES Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD
LÚCIO EMÍLIO JÚNIOR Minha lembrança do teatro em Bom Despacho é uma lembrança infantil muito terna: minha tia Jane foi a Iara na peça A Viagem de um Barquinho, de Sílvia Orthof, encenada no Salão São Vicente com bastante sucesso. Foi também encenada em Dores do Indaiá. Vander Araújo lembrou-se de ter participado, ainda criança, da peça, mencionando-a em seu romance Roupa Suja de Inconfidente. Era mágico e encantador ver Jane na figura de uma sereia de cabelos verdes. Segundo carta que recebi de Roniere Menezes, que era o sapo naquela peça, o grupo teatral chamava-se Porta Aberta. Apresentaram-se no salão São Vicente mais de uma vez, bem como em Dores do Indaiá, etc. Havia a Deolina como lavadeira e o Wander Araújo, criança na época, como menino. Os dois eram os protagonistas. A Samira irmã do Wander também trabalhava, entre várias outras pessoas amigas. Bil Morais, meu tio, era o diretor da peça. Quando voltei a viver em Bom Despacho, no início dos anos 2000, o teatro estava florescendo. O grande artista que mobilizou o teatro na cidade naquele período chama-se Júnior Souza, o professor Juninho. Eu fiz algumas anotações (que agora consulto), na época, sobre o enredo da peça De Quem é Esse Reino. Isso ocorreu em dezembro de 2002.
De Quem É Esse Reino tratava das relações de poder num reino imaginário, a Sorbônia. Num dado momento ficava claro que a Sorbônia era o espelho do Brasil. Neste reino, que nos fazia lembrar aquele da novela Que Rei Sou Eu, existia uma trama para levar uma serviçal do palácio (negra e acima de seu peso ideal) ao trono, aproveitando-se da velhice da rainha Dinorah. A serviçal (operária?) conseguia, após alguns ardis de “Malvina”, sua colaboradora, chegar ao poder, fazendo-se passar por homem (insinuando o tema do travestismo). O verdadeiro
príncipe foi retido por asseclas dos usurpadores. A “serviçal”, uma vez no poder, cometeu a gafe de tentar falar em línguas estrangeiras sem nada saber: “murchas graxas”, arranhou em portunhol, dando mancada e entregando-se. A seguir, a “ex-operária” expôs seu programa de governo, explicitamente cortando os direitos dos “serviçais”, e, pelo que me lembro, falou em cortar o décimo terceiro salário, etc. Logo sua “corte” se irritou com os descaminhos do príncipe gritalhão. Enquanto isso, o príncipe herdeiro se libertou daqueles que estavam em seu caminho e veio salvar o reino das mãos da plebe, retomando a linhagem nobre. E a peça encerrou-se com a serviçal voltando a servir no palácio. Notem como é curioso esse enredo, ao levantar questões como a possibilidade de mudar de classe social e de corte de direitos dos trabalhadores, temas ainda hoje muito atuais. Pelo menos dois atores de expressão foram revelados no teatro do Juninho: Thales Braga e Ítalo Laureano. Ítalo, graduado em teatro na UFMG, desenvolve trabalhos como ator e diretor, aliás como cofundador do Grupo Quatroloscinco Teatro do Comum. (Ator e diretor em 7 espetáculos/14 anos), participou também das novelas Espelho da Vida e Bom Sucesso. Thales fez parte de uma encenação muito elogiada de Pra Acabar com o Juízo de Deus, de Antonin Artaud (em Belo Horizonte). Foram muitas peças de enorme sucesso local escrita pelo professor Juninho: Três Mulheres e um Amigo, Guarapari é Aqui (ambas com Lili Cunha, que cedeu as fotos dessa matéria e a quem agradeço imensamente) lotando o Salão São Vicente. Lili brilhou nessas peças de Juninho e hoje consolidou a graciosa personagem Palhaça Berinjela (@palhacaberinjela). Oxalá, com o fim da pandemia, a cidade retome sua bela vocação teatral, com muito sucesso e muitos talentos revelados e cultivados! Que o nosso barquinho continue sua viagem de sucesso! Lúcio Emilio do Espírito Santo Júnior é filósofo, professor e escritor
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Bom Despacho é uma grande caixa de surpresas para mim. Diariamente, aprendo coisas novas nesta terra que aprendi a gostar. Além disso, o contato humano com esse povo maravilhoso e a proximidade com os animais da região me dão enorme prazer. Este ano quase não corri pelas estradas de terra de Bom Despacho, em parte por preguiça, em parte porque optei por ir à academia de ginástica da Praça de Esportes logo pela manhã, o que me impede de correr no horário que mais gosto, que é bem cedo. Em março, decidi voltar a correr antes de ir à academia. E por causa das corridas, algumas alegrias e tristezas cruzaram meu caminho. Encontro com os macacos A primeira alegria ocorreu em uma de minhas corridas pela matinha que fica depois dos Cristais. Depois de descer uma ladeira cercada de árvores de ambos os lados, cheguei a um lugar de mata bem fechada. Tomei um susto ao ver muitas árvores balançando simultaneamente e com força. Parei o exercício um pouco assustado e fui caminhando lentamente em direção à área com mais movimento. Pensei que poderiam ser vacas presas entre as plantas, ou um grupo de veados, animais que já encontrei nesta mesma matinha algumas vezes. De repente, quando me aproximei muito, um grupo de muitos macacos subiu rapidamente pelas árvores e começaram uma gritaria enorme. Paulistano que sou, me emocionei ao ver os belos animais. Uma cobra no meio do caminho A segunda agradável surpresa foi meu encontro com uma cobra, que calculo ter cerca de um metro. Corria pela mesma matinha, em uma área um pouco menos arborizada, com muitos eucaliptos. As folhas destas árvores estavam espalhadas pela estrada de terra, já bem secas. Misturada às folhas, apresentando a mesma color marrom acinzentada, a cobra moviase lentamente para um buraco no chão. Como que fazendo
um charme para mim, ela deslizou bem devagar para dentro da toca. Assustado, parei uns segundos antes de ter a coragem de olhar dentro do buraco. Não vi nada, mas meu coração bateu bem acelerado. Paulistano que sou, fiquei bem feliz de ver uma cobra tão grande bem de perto. Depois liguei para minha mãe em São Paulo e contei detalhes deste encontro. Ela me invejou, já que raramente teve a chance de estar com bichos selvagens em toda sua vida. Uma família de quatis Em outra corrida na mesma matinha, fui surpreendido por uma família de quatis atravessando a estrada de terra bem sombreada. Parei de correr e espreitei por uns instantes. Lembrei que corria acompanhado e que a companheira estava a uns duzentos metros de distância. Arrisquei chamá-la aos gritos. A estratégia deu certo. Ela chegou a tempo de ver os sossegados quatis ainda na estrada, protegidos pelas sobras das altas árvores. Quando chegamos a poucos metros deles, a família inteira seguiu seu caminho, desaparecendo na mata fechada. Que inveja dos bomdespachenses, que podem conviver com tantos belos animais desde criança, ao contrário de mim, de minha família e de todos os paulistanos, que só avistam estes animais quando visitam o zoológico da cidade de São Paulo, pagando bem caro. Poeira durante as corridas Mas, correr não me traz apenas alegrias. Além do cansaço, que é inerente ao próprio exercício, ao bemestar físico e mental pós corrida, passar pelas estradas de terra de Bom Despacho pode ter surpresas desagradáveis. Uma destas coisas que acontece com muita frequência é a poeira que carros e caminhões levantam nas estradas de chão. Claro, muitas das vezes a culpa não é dos motoristas, que acabam involuntariamente espalhando a poeira por causa do tempo seco. Porém, em outras ocasiões, é perceptível que alguns motoristas aumentam a velocidade quando cruzam com um corredor ou ciclista. Há uns quinze dias, fui correndo do bairro Esplanada até o povoado da Garça. Sol forte e sem chuva. Um caminhão passou em alta velocidade e tive de parar um
minuto ou mais até que a poeira baixasse. Não foi só minha respiração que reclamou, mas não enxerguei nada no meio à “neblina”. Felizmente, no geral, os motoristas são bem-educados e passam bem devagar, respeitando os atletas amadores bomdespachenses. Toneladas de lixo O lixo encontrado durante a corrida me deixa muito triste. Quando encontro latinhas de refrigerante ou cerveja, sacos plásticos ou lixos recicláveis pequenos, costumo apanhálos e levá-los até o carro e colocá-los para reciclar. Já vi muitos motoristas jogando as latinhas pela janela de seus veículos, como se isso fosse civilizado e correto com o meio ambiente. Uma pena! Nesta semana fui correr pela manhã em uma estrada de terra que liga a Avenida Dr. Roberto Queiroz e a Estrada do Pica Pau. Que tristeza! O lixo está espalhado pelos três quilômetros que liga as duas “ruas”. No trecho bem perto da Estrada do Pica Pau, a uns 200 metros da rodovia, há um local com muito lixo, provavelmente algumas toneladas. O material não foi parar ali sozinho, claro. Algumas pessoas preferem jogar o lixo longe de seus olhos e de suas casas, sem se preocupar com o impacto de seu ato na vida dos outros bom-despachenses. Há a responsabilidade da prefeitura, que deve limpar a cidade, mas temos de ter educação socioambiental nas escolas, nos meios de comunicação, engajamento da comunidade local, enfim, deveria ser interesse de todos que Bom Despacho fique sempre limpa e linda. Queimando o lixo a vontade Outra tristeza, a qual já tratei neste espaço há alguns meses,
é o forte cheiro de queimado em vários pontos de Bom Despacho. As pessoas queimam lixo residencial sem a menor cerimônia, desconsiderando que o cheiro causa problemas de respiração, além de contribuir fortemente para os problemas que a poluição causa na camada de ozônio de nosso planeta, aumentando o risco de câncer, de aumento da temperatura média do planeta, derretimento das geleiras da Terra, aumento dos níveis dos oceanos, inundação das cidades litorâneas, entre muitos outros problemas. Não entendem que cada pequeno gesto ajuda ou atrapalha a todos. Esse é um problema que só será resolvido com o envolvimento de toda a cidade, de ações educativas do poder público e de alternativas viáveis de descarte do lixo residencial especialmente nas áreas mais distantes do centro da cidade. Para ilustrar a falta de consciência geral, relato uma breve história que aconteceu comigo há uns dez dias. Estávamos caminhando ao entardecer na rua da Justiça do Trabalho, quase chegando à Norte-Sul, quando vimos uma senhora jogando umas cascas de fruta no mato, bem na entrada da Matinha do Batalhão. Comentamos com esta senhora, em tom de brincadeira, algo como “casca de fruta, tudo bem, mas não jogue o lixo na Matinha”. A senhora, de maneira bem sincera, devolveu: “quando é lixo maior, plástico e garrafas, eu jogo mais para dentro da Matinha, para não ficar aparecendo aqui”. Explicamos que correto era jogar o lixo no lixo e deixar a prefeitura cuidar dele. Não sei se funcionou, mas mostra que o problema é bem grande. Obrigado, Bom Despacho, por me acolher e me dar tantas coisas boas! E de me permitir contribuir para melhorar as que merecem reparo!
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Bom Despacho (MG), 31 Março 2022
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