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24/02/2011 Na Internet

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1036

* 24 de Fevereiro de 2011

DESPORTO

Campeonato Nacional de Futebol da 2ª Divisão Nacional – Zona Centro TONDELA NÃO GANHA HÁ TRÊS JORNADAS MAS MANTÉM O PRIMEIRO LUGAR

CD Tondela, 1 - Sp. Pombal, 2

pag. 17

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul V.Medeiros, 5 – C.S.Maria, 1

pag. 16

2.ª Divisão Distrital RESULTADO JUSTÍSSIMO DA EQUIPA PARADENSE

Santar, 3 – ADRC P. Gonta, 4

pag. 15

Campeonato Distrital de Juniores – Zona Sul DERBY REGIONAL FAVORÁVEL À EQUIPA DA CASA

CD Tondela, 4 – A. Molelos, 1

pag. 15

Taça de Portugal Futebol Feminino O E.F.C. MOLELINHOS PASSOU ÀS MEIAS-FINAIS DA TAÇA DE PORTUGAL

Boavista, 0 – EFC Molelinhos, 1

pag. 16

Campeonato da 3ª Divisão Nacional em Andebol

PASSO IMPORTANTE RUMO À MANUTENÇÃO

Tondela AC, 28 – AA Coimbra, 16 pag. 15

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II Série

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Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

Tondela

A paixão de Inês pela história arquitectónica da Região

pág. 10

Tondela

CIMRDL com resultados de topo nacional ao nível de execução financeira pág. 6

Tondela

Passeio BTT dos Bombeiros Voluntários Próxima Assembleia Municipal pág. 3

924 383 372 * 912 764 276 quintino.areaverde@gmail.com

TONDELA

A ASSEMBLEIA DE DEUS EM MARIETTA

pag. 4

CINEMA NA CASA DO POVO pag. 3

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA MATERNA TERESA CALÇADA ABERTAS AS INSCRIÇÕES (VESTIDOS CHITA) EXPRESSART’ PROMOVE WORKSHOPS DE DJEMBÉ E FOTOGRAFIA TORNEIO DE PAINTBALL

pag. 5


2 OPINIÃO

24/02/2011

SÓ P’RA PENSAR!

A

final não nos podemos lamentar tanto como temos vindo a fazer, porque, para atenuar todas as nossas tristezas, descontentamentos e agruras da vida, temos os nossos Deputados, os Deputados eleitos pelo Povo, e que, no seu lugar na AR, se vão lembrando de nós e vão mandando umas bocas cá para a rapaziada, e que nos vão servindo de entretimento! E nesse pormenor, de número circense, eu aplaudo com todas as minhas forças! Que diabo: temos de ter alguém que olhe por nós! O Deputado Francisco Louçã lembrou-se agora de vir anunciar, é o termo ANUNCIAR, que lá para Março, no dia indicado, mas sem dizer a hora do evento, ia apresentar uma Moção de Censura ao Governo, já que o Governo, disse o Deputado, não apresentava uma Moção de Confiança. E então: zás, vai o Bloco apresentar a sua Moção. E isto dito assim de uma forma tão simplicista e tanto à distância, faz rir um qualquer Cidadão, porque o assunto não é mais do que uma forma de diversão. Eu, pelo menos, estava convencido que as Moções são apresentadas na altura própria, mas que não são anunciadas, e que são por um qualquer fundamento de governação, mas não porque se o Governo não apresenta ao Plenário a sua “confiança”, o Bloco vê aí uma razão para apresentar a Moção de Censura. Ora bolas: ao ponto a que isto chegou, ao desplante que reina naquela Casa dita da Democracia. Claro que estas coisas não acontecem por acaso, ou ao acaso. São pensadas para

S

ei que é difícil classificar um salário justo. Mas sei o que é o salário injusto, quer ele se situe abaixo do limiar da dignidade, como acontece a tantos portugueses, quer muito acima do salário médio e justificável, que é também privilégio de uns tantos, não por merecimento, mas porque fazem parte da engrenagem partidária e dos abusos que, em nome da democracia e dos bons costumes, são cometidos como que para bem da sociedade, porque pretensos guardiões da mesma. O salário, quer ele seja remuneração da função pública ou privada, para além de pagar a compe-

produzirem algum ruído, algum som, algumas imagens nas TV,s, mas não passam disso mesmo. Como já não se fala “tanto” na crise, temos aí um tema para que os Deputados dos outros Partidos vão “botando” a sua faladura, fazendo os seus cálculos, dizendo ao “Povo” os prós e os contras se a votação for assim ou assado, enfim, mais um cansaço que temos pela frente de um caso morto à partida. Claro que o Senhor Primeiro Ministro, vendo estas situações tão hilariantes e ao seu gosto, puxa pelos seus galões e “arrasa”toda a concorrência, porque sabe que qualquer Partido, responsável, não tem interesse no derrube do Governo nesta altura do campeonato, porque, com o “castigo”, era o infractor que saía beneficiado! Daí o facto de ser o Primeiro-ministro, de ser ele próprio, a desafiar quem lhe queira fazer esse favor, promovendo a queda do Governo. Vamos esperar que seja o próprio Governo que venha a cair de podre. Pelo menos, a ser assim, que será assim, não terão razões a seu favor para “malharem” forte e feio e apontarem o dedo à Oposição pelo sucedido. E, nas eleições, dizerem aos indígenas: Estão a ver? A culpa é deles...porque se fossem “responsáveis”, nós não estaríamos aqui com mais uma eleição pela frente. Mas não: a linguagem terá que ser outra, responsabilizando com os votos esta governação. Que não estará longe, infelizmente, pelos motivos que todos conhecemos... CELSO MATOS

tência (o que nem sempre acontece), deve estar assente na justiça social e não no pagamento de favores ou prebendas arbitrárias. O que quer dizer que entre o salário mínimo e o salário máximo deve haver uma diferenciação justa e equilibrada. Nunca alguém pode ganhar num ano aquilo que outro demora vinte ou trinta anos a ganhar. É claro que também não alinho naquela máxima de inspiração leninista de que a função igual deve caber salário igual. A função pode ser igual; o desempenho é que nunca será. Por isso, defendo que a avaliação do posto de

Morrer é só não ser visto

N

um número que ninguém ain da consegue bem quantificar, mas que os poucos indicadores dão como preocupante e crescente, multiplicam-se as situações de isolamento humano, sobretudo na terceira idade O verso certeiro de Fernando Pessoa que diz «Morrer é só não ser visto» ganhou, nos últimos dias, significados que nos deveriam desassossegar. As notícias que dão conta dos idosos que vivem e morrem em total solidão mostram-nos como a frase de Pessoa não é apenas uma alusão simbólica à invisibilidade dos mortos, mas se tornou uma descrição literal do que, entre nós, acontece aos vivos. Num número que ninguém ainda consegue bem quantificar, mas que os poucos indicadores dão como preocupante e crescente, multiplicam-se as situações de isolamento humano, sobretudo na terceira idade, precisamente quando o cuidado e o acompanhamento deveriam ser redobrados. Por vezes, no cruzamento apressado das horas, deparamos com um rosto idoso que nos olha por detrás de uma janela, na nesga quase oculta de uma cortina, e fazemos por não pensar muito nisso. Mas que nos dizem esses olhos? Que nos dizem

VENTOS E MARÉS

SALÁRIO JUSTO trabalho e do seu desempenho deve ser comum a todas as profissões e a todos os níveis. Em democracia, os cargos políticos de eleição até têm essa avaliação, por efeito do voto, ainda que saibamos que nem sempre são os mais competentes que ocupam os lugares. O caciquismo e os interesses partidários têm muito peso. Mesmo tendo em conta a disparidade de fun-

ções, grau de responsabilidade e exigência de eficiência, custa-me muito a aceitar que, em democracia (e por ser democracia), alguém possa ganhar num ano o que um trabalhador de salário médio leve muitos anos para ganhar. Quando isso acontece, representa a ditadura dos mais fortes e dos interesses e o abandono dos mais fracos. Entender-seá em qualquer país que só está no mapa para confi-

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gurar o mundo e à margem da democracia, da razão social e dos direitos do Homem. Que qualquer gestor público português ganhe mais que o Presidente da República e o PrimeiroMinistro; que qualquer gestor público português ganhe mais que muitos líderes do mundo civilizado de maior dimensão e responsabilidade, não dá para entender e não abona quem tem vindo a governar-nos. Quando os lucros de muitas empresas se cifram nos milhões, os seus gestores ganham milhares, mas se discute até ao pormenor mais uns euros de salário para os trabalhadores, estamos a

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esses olhos que nos olham em silêncio, sedentos de proximidade e de palavra; esses olhos para quem tudo é adiado; esses olhos que se sabem deixados para o fim ou nem isso; esses olhos impotentes e, ainda assim, tão doces; esses olhos que tacteiam as coisas e já não estão certos de as reconhecer ou de as poder activar; esses olhos que desistem um milhão de vezes por dia e nenhuma delas sem dor; esses olhos que se deixaram sequestrar pela televisão a tempo inteiro; esses olhos vazios do que não viram, mas que não desistem de esperar; esses olhos atrapalhados na geografia que alteramos sem aviso; esses olhos que não conseguem perceber a literatura incluída de um mundo que, sem o merecerem, lhes é hostil? Sim, que nos dizem os olhos que encontramos regularmente por anos a fio, ou mesmo só por uns meses, que nos habituamos a reconhecer na nossa paisagem anónima e distraída e, de repente, deixamos de ver? «Morrer é só não ser visto». Deveríamos escrever o verso de Pessoa na Constituição da República e no nosso coração.

distanciar-nos completamente de tudo em que se acredita: socialismo, social- democracia ou democracia cristã. E que modelo social estamos a criar? P.S. Há dias, na Assembleia da República, pretendeu-se moralizar a gritante assimetria das remunerações. O PS e o PSD não o permitiram. Pelo PS compreende-se, dada a sua inclinação para as elites, mas do PSD precisa ser explicado, assim como um debate sério sobre o que deve ser serviço público. Tudo o que actualmente enxameia o Estado? JOÃO DE BESTEIROS


CIDADE 3

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FOLHA DE TONDELA Com todo o respeito que é devido aos mais velhos, Jornal de Tondela vem desejar à Avozinha “FOLHA DE TONDELA”, longa vida e muita saúde a todos os que trabalham no mais antigo semanário do Distrito de Viseu. Num abraço de amizade e de parabéns ao seu Director, Dr. José Valle de Figueiredo, englobamos toda a equipa, na esperança de repetir este gesto no próximo ano. Muitas felicidades para todos. JORNAL DE TONDELA

CASA DO POVO DE TONDELA SÁBADO, 26 DE FEVEREIRO, 21:00H Na sede social, na Estação, Nós oferecemos as pipocas!..... Será exibido o filme de Manoel de Oliveira, o clássico “ANIKI-BÓBÓ” com a participação, entre outros, do actor Nascimento Fernandes. Aniki-Bóbó é um filme de 1942 e ilustra as aventuras e os amores de alguns rapazes da cidade do Porto, mostrando-nos a vivência desses tempos. Desde Dezembro de 2010 que o filme regressou aos cinemas depois de ter sido renovado, segundo os métodos modernos. Esta ficção é baseada num conto do escritor João Rodrigues de Freitas (1908-1976), intitulado “Os Meninos Milionários”.

BAILE DE FINALISTAS DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE MOLELOS Realiza-se no próximo dia 26 de Fevereiro de 2011, no Pavilhão do Estádio “João Cardoso”, o baile de Finalistas da Escola Secundária de Molelos, O baile terá início às 22 horas e contará com a presença musical dos “TZ – MUSIC”, da participante da “Casa dos Segredos”, Daniela, e do Dj Del Cruz. São presenças fantásticas e imperdíveis! Não percas. Os Finalistas apreciarão a tua presença.

S. O. S. – BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 14 e 20 de Fevereiro de 2011. Foram 159 as chamadas que envolveram 267 Bombeiros, que efectuaram 175 saídas com viaturas, percorreram 8.724 quilómetros, perfazendo, em tempo, 342h49m. O número de doentes transportados foi de 192.

Tondela

Passeio BTT dos Bombeiros Voluntários Depois do extraordinário sucesso que foi o Passeio Todo-o-Terreno recentemente levado a cabo, no próximo dia 6 de Março de 2011 será realizado o 4º Passeio de BTT também organizado pelos Bombeiros Voluntários de Tondela. Os interessados em participar neste evento desportivo poderão fazer a sua inscrição para o email – bvtdesporto@gmail.com, ou através dos telefones 919558437 e 232814110. Os custos das inscrições são de 10 euros até ao dia 4 de Março e incluem reforço, banho quente, almoço e lembrança, a partir deste dia o preço sobre para 12 euros, incluindo das mesmas vantagens. O programa já está também definido, o secretariado será aberto, pelas 8:30, no Quartel dos Bom-

beiros Voluntários de Tondela, sendo que o inicio do passeio está previsto para as 9:15. O reforço sensivelmen-

te acontecerá pelas 11:00 e o almoço pelas 13:30. A secção de desporto dos BVT agradecem a todas as pessoas a melhor

divulgação porque o sucesso desta acção resulta para o bem de toda a comunidade que os homens da paz servem, aproveitando os organizadores ao mesmo tempo para convidar todos os amantes da modalidade a participaram na prova. Para além da importância do evento desportivo todos estes contributos ajudam a corporação a angariar determinadas verbas que se têm revelado importantes para que esta possa adquirir determinados equipamentos fruto destas iniciativas. Vamos todos ajudar os nossos Bombeiros porque são eles que nos valem nas horas mais difíceis. A.P.

Tondela

Próxima Assembleia Municipal O Auditório Municipal recebe com o inicio marcado para as 14h30m, da próxima sexta-feira, 25 de Fevereiro, mais uma Assembleia Municipal, onde serão debatidos alguns temas importantes por parte dos deputados com assento neste órgão

deliberativo. A recente criação do Centro Hospitalar de Tondela – Viseu que acalorou a última sessão provavelmente ainda não terá arrefecido por completo, mas na ordem de trabalhos, no período da ordem do dia, tem outros temas

que podem igualmente suscitar discussão séria como a análise, discussão e votação da proposta de fixação do Imposto Municipal sobre Imóveis para o Ano de 2011. Para além deste ponto haverá ainda a análise, discussão e votação da pro-

posta do lançamento da Derrama para 2011, a fixação da Taxa Municipal de Direito de Passagem para 2012, fixação da Participação Variável no IRS de 2011 e proposta final de Revisão do PDM. ARMÉNIO PEREIRA

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4 GERAL

24/02/2011

Tondela

A Assembleia de Deus em Marietta

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

T

al como tínhamos noticiado na semana passada esta Assembleia de Deus em Tondela promoveu durante o fim-de-semana, 18, 19 e 20 de Fevereiro com a supervisão do Pastor Edmilson, tendo como convidados os prelectores, Miss Rosilene e Pastor Wilmar, uma conferência onde foram debatidas temáticas relevantes, surgindo como figura central a mulher e a família. No primeiro dia Rosilene e o seu marido que são pastores na igreja da Assembleia de Deus de Campo de Ourique em Lisboa trouxeram a Tondela a palavra do Senhor e deram um contributo aos fiéis desta cidade sobre a mensagem

que pretendem difundir, “viemos somar para que o nome de Deus possa ser glorificado” e não descuram a hipótese de voltar de novo. Nesta sexta-feira foi abordado o que é ser uma mulher virtuosa, rica, próspera, mulher de valor, corajosa e o que foi transmitido é que hoje há condições na actualidade de existir uma mulher virtuosa: “a Bíblia fala da mulher virtuosa quem a achará?, sendo possível transmitir que em nenhum momento a mulher virtuosa traz o sentido de perfeita, porque perfeito ninguém é, mas ainda assim acreditamos numa mulher virtuosa seguindo alguns factores que são indispensáveis…”. Rosilene reforçou ainda mais a sua opinião ao afirmar que é fundamental “ter, em primeiro lugar, um relacionamento com Deus, depois com a nossa família, o nosso marido e os

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

nossos filhos, para finalizar também com as relações que existem com a sociedade no geral…”. Para isso também deve contribuir o facto, da mulher ter a sua própria auto-estima, cuidar de si e da sua saúde e em suma esse foi o ensinamento que foi transmitido sobre a mulher virtuosa. Esta seguidora da Assembleia de Deus em Marietta lembrou também que sem a presença de Jesus Cristo nas nossas casas nada dá certo “se ele não mora nada dá certo. Ao contrário onde ele mora só há alegria, beneficiando a família, fazendo

com que Deus transforme a nossa vida num paraíso…”. Para Rosilene o lar tem de ser um abrigo, um lugar de segurança, lugar de paz, e nele deve existir também a palavra de Deus que é a Bíblia que deveria ser um dos cultos familiares. Esta interlocutora defende a leitura do livro sagrado e todos os seus ensinamentos devem ser ensinados e praticados, “as premissas para a existência de um lar feliz é o ensinamento dos princípios da palavra de Deus porque esta significa a vida”. A outra parte importante é a igreja, como lugar

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de convívio e adoração, “mas nós precisamos, tal como a nossa família de estar debaixo de uma protecção espiritual que pode ser alcançada na casa do Senhor”. Esta é um lugar que ajuda muito todos aqueles que a frequentam porque faz com que seja sentida a presença de Deus de todas as formas e no final será do céu que virá a força divina. “É no momento em que é decidido ir à casa do Senhor já estamos a receber a bênção do Espírito Santo”. Um dos momentos destacados por Rosilene é

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COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

a oração que deve ser um hábito diário da vida de qualquer cristão, a justificação é simples porque este é o alimento espiritual além da palavra, “tem de falar com Deus porque é quando se fala com ele e porque a nossa vida tem de ser de constante oração e esta por sua vez não existe sem resposta”. Não existe um lar perfeito porque são várias pessoas a pensar diferente por isso é também nesta circunstância que a oração é uma chave poderosa nas mãos de cada um e até Jesus orou e só é recompensado quem é fiel.

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


REGIÃO 5

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NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

POR R.B.

DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA MATERNA A 21 de Fevereiro celebra-se o Dia Internacional da Língua Materna, uma iniciativa proclamada pela Conferência Geral da UNESCO em Novembro de 1999 que se assinala desde o ano 2000. Esta comemoração tem como objectivo promover o reconhecimento e a prática das línguas maternas no mundo, nomeadamente, a diversidade linguística e cultural e o plurilinguísmo. No âmbito destas comemorações, a Câmara Municipal de Santa Comba Dão, através da Biblioteca Municipal Alves Mateus, pretende promover, através de uma pequena mostra, o gosto e hábitos de leitura divulgando os autores e a literatura portuguesa, de expressão portuguesa, inglesa, francesa e espanhola na língua original. Fica o convite à população para visitar este espaço para ler um livro ou proceder à consequente requisição para consulta domiciliária. A iniciativa decorre entre os dias 21 de Fevereiro, segunda-feira e 11 de Março, sexta-feira.

TERESA CALÇADA Teresa Calçada, coordenadora do Programa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) estará em Santa Comba Dão no próximo dia 22 de Fevereiro, terça-feira, para visitar as bibliotecas escolares dos centros educativos norte, centro e sul. Estas bibliotecas foram apoiadas no âmbito da Candidatura ao Programa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), que financiou uma parte do equipamento e fundo documental existente. Fruto de uma política articulada entre os Ministérios da Educação e da Cultura, o Programa da Rede de Bibliotecas Escolares foi criado com o objectivo de promover os hábitos e práticas de leitura da população portuguesa, através do desenvolvimento de bibliotecas escolares integradas numa rede e numa política de incentivo da leitura pública. Este programa tem por finalidade apoiar a criação e/ou desenvolvimento de bibliotecas escolares nas escolas públicas dos diferentes níveis de ensino. A visita de Teresa Calçada às bibliotecas escolares dos centros educativos é promovida pela Autarquia de Santa Comba Dão e pelo Agrupamento de Escolas e terá início a partir das 15:30 horas.

ABERTAS AS INSCRIÇÕES (VESTIDOS CHITA) Estão abertas as inscrições, no local ou por contacto telefónico para o Desfile e Concurso de Máscaras e 2º Concurso de Vestidos de Chita organizados pela Câmara Municipal de Santa Comba Dão através da Casa da Cultura. O desfile e concurso de máscaras terão lugar no dia 08 de Março, terça-feira de Carnaval, no Cineteatro da Casa da Cultura pelas 16 horas. As inscrições estão abertas até ao próximo dia 03 de Março. O 2º Concurso de Vestidos de Chita decorre a 20 de Março, domingo, pelas 16 horas, também no Cineteatro da Casa da Cultura aceitando-se inscrições até 13 de Março. Caso esteja interessado em participar nestas actividades, pode inscrever-se na Casa da Cultura de quarta a sexta-feira das 09:30h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h e aos sábados e domingos das 15:00h às 18:00h. Pode, ainda, inscrever-se via telefone pelos números 232 880 570 e 91 20 10 663. Para mais informações contacte a Casa da

Cultura de Santa Comba Dão através do e-mail: paula.francisca@cmsantacombadao.pt.

EXPRESSART’ PROMOVE WORKSHOPS DE DJEMBÉ E FOTOGRAFIA A Expressart’ - Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão, tem abertas as inscrições, no local ou por contacto telefónico para o workshop de Djembé e para o Curso Básico de Iniciação à Fotografia de Nível I que se encontra a promover. O workshop de Djembé, com orientação de Conny Kadia, tem como objectivo divulgar a cultura e a música tradicional africana e irá decorrer nas instalações da Expressart’ em data a determinar. O Djembé é um instrumento de percussão oriundo da Guiné, África Ocidental, cujo som é obtido por percussão directa com as palmas das mãos. Devido à largura e ao formato do instrumento, é possível obter uma grande variedade de sons, sendo que próximo do centro o som é mais grave e junto à borda o som torna-se mais agudo. O Curso Básico de Iniciação à Fotografia de Nível I, também com data a determinar e que irá decorrer nas instalações da Escola d’Artes, tem uma duração de quatro semanas e divide-se em componente teórica que abrange as temáticas de formação da imagem e elementos da linguagem e expressão e componente prática. O objectivo deste curso é dotar os formandos de conhecimentos básicos sobre a fotografia digital, possibilitando a exploração diferentes técnicas e a utilização de programas de fotografia e imagem. Para mais informações contacte a Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão. Contactos: Rua General Leão – Escola Primaria nº1 – Santa Comba Dão Telemóveis: 964 335 818 ou 910 542 198 E-mail: expressart@cm-santacombadao.pt

TORNEIO DE PAINTBALL A APDEF – Associação de Profissionais de Desporto e Educação Física, com o apoio da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, organiza um torneio de paintball no próximo dia 8 de Março. O preço para participar é de 125• por equipa (25• por elemento) com direito a 2000 bolas, seguro e almoço volante. Dos equipamentos fornecidos constam máscaras, marcador e 2000 bolas por equipa. Cada equipa terá 5 elementos. O torneio decorrerá com o máximo de 8 equipas. Haverá prémios para as equipas vencedoras. Aceitam-se inscrições até ao dia 28 de Fevereiro através dos contactos 966 331 996, 969 660 109 ou em www.apdef.pt.

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6 REPORTAGEM

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Tondela

CIMRDL com resultados de topo nacional ao nível de execução financeira

Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIMDRL TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

A

Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões (CIMRDL), instalada no edifício Novo Ciclo – Centro de Recursos Culturais, Ala A, em Tondela tem efectuado um trabalho “invisível” de grande qualidade na gestão de fundos comunitários provenientes do Quadro de Referência Estratégico Nacional (2007-2013). Estas verbas como é do domínio público terão de ser aplicadas nos 14 municípios que compõem a comunidade, solidificando assim a derradeira oportunidade no aproveitamento sustentado do último quadro comunitário de

apoio para desenvolvimento da região. Na sexta-feira, dia 18 de Fevereiro, em Viseu, o Presidente do Conselho Executivo da CIMRDL, Carlos Marta, acompanhado por representantes de outros municípios e o secretário executivo, Nuno Martinho apresentou em conferência de imprensa os resultados da contratualização com o Programa “Mais Centro” e que a torna como a melhor da Região Centro na execução financeira de fundos comunitários. Ao fim de um ano de trabalho direccionado esta organização atinge resultados de topo entre as restantes comunidades desta região no que toca à taxa de execução financeira das verbas comunitárias atribuídas pelo Fundo Europeu de Desenvol-

vimento Regional (FEDER), no âmbito do programa “Mais Centro”, ocupando a nível nacional, o segundo lugar. Os números que foram apresentados também são elucidativos relativamente ao trabalho que tem sido executado pela CIMRDL ao longo de 2010 não deixando qualquer margem para qualquer dúvida. A razão primeira tem a ver com o facto dos cerca de 73 milhões de euros do FEDER cuja gestão está a cargo da comunidade de 4,5 milhões, correspondentes a total de 60 projectos que foram aprovados até ao final do ano. Desde o início da contratualização dos programas, em 2008, já foram aprovados 77 projectos, correspondendo a um total de 58 milhões de

AVISO Informam-se todos os Munícipes que já se encontra para consulta online, no site do Município de Tondela (www.cm-tondela.pt), o Relatório de Ponderações sobre as Reclamações apresentadas aquando do período de Discussão Pública da Proposta de Revisão do PDM (Plano Directo Municipal) de Tondela O Vereador do Pelouro Pedro Adão (JORNAL DE TONDELA, 24 DE FEVEREIRO DE 2011)

Carlos Marta, Presidente do Conselho Executivo euros, relativamente às verbas do FEDER já foram executadas pela Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões, o ano de 2010, regista 20 milhões de euros. Como é habitual dizerse os números não enganam e perante tal cenário conclui-se facilmente que a CIMRDL é a melhor no que diz respeito à taxa de execução dos fundos, da região centro e a segunda melhor a nível nacional. O presidente do Conselho Executivo da CIMRDL, Carlos Marta, afirmou neste encontro com os jornalistas, no Hotel Montebelo, em Viseu que os resultados apresentados significam também bastante para a região e reflectem o trabalho conjunto que envolve a comunidade com os municípios e a autoridade de gestão do Programa Mais Centro.

CONSTRUIR UMA REGIÃO INOVADORA, EMPREENDEDORA, ATRACTIVA E COMPETITIVA A Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões nasceu em 2007 com o objectivo de construir com os municípios associados, 14 na sua totalidade, Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela, as prioridades de intervenção para o período de 2007 a 2013. O trabalho da CIMRDL assenta em valores como a inovação, criatividade, cooperação e a confiança,

pretendendo ser uma comunidade intermunicipal de referência, pela sua capacidade de resposta às necessidades dos municípios e da região, bem como pelo “know-how” e qualidades técnica e humana dos seus profissionais. Em 2008 a CIMRDL assinou com a Autoridade de Gestão do Programa Operacional da Região Centro, um contrato de subvenção global que lhe atribuiu um conjunto de competências, ao nível da gestão do programa “Maias Centro”, para o território da NUT III Dão Lafões. Este documento atribuiu à CIMRDL a responsabilidade de gerir perto de 73 milhões de euros do FEDER do Programa Mais Centro para o período que está destinado à execução do QREN (2007-2013).


CONCELHO / OPINIÃO 7

24/02/2011

Tourigo MANUEL DA COSTA

PAGAMENTO ASSINATURAS DO JORNAL

proceder à regularização no local indicado.

NOTÍCIAS DA AFERT RECOLHA DE SANGUE

Lembramos mais uma vez que se encontram a pagamento as assinaturas para 2011 do Jornal de Tondela no Comércio Ventura desta localidade. Para evitar a suspensão do envio ou a desnecessária ida à Redacção podem os interessados

Como já aqui tínhamos anunciado, no próximo sábado, dia 26 de Fevereiro, entre as 9h e as 13h realizar-se-á mais uma recolha de sangue no

Tourigo. A colheita semestral decorrerá, como habitualmente, na sede da Associação Folclórica e Recreativa do Tourigo. Recordamos que diariamente existem pessoas que necessitam de sangue para poderem viver, por isso se tem entre 18 e 65 anos venha dar sangue. Um gesto tão simples mas que salva vidas.

Lobão da Beira ANTÓNIO PAIS FERREIRA

FRANCISCO GOUVEIA RECOLHE HISTORIA Francisco Gouveia de seu nome, quer trazer-nos obra sua, da história lobanense, costumes, pessoas, fruto duma recolha fidedigna feita em arquivos, entre os quais: Torre do Tombo e Arquivo Nacional, Cartório Paroquial e não só. Trata-se pois, de um trabalho árduo e minucioso, na busca, de tudo o que possa ser sujeito a uma futura edição em livro. Pretende Francisco de Gouveia, oriundo desta terra natal, levá-lo às bancas, precisando para isso de apoio da autarquia e até de particulares. Pensamos possa vir a ser um evento único e proveitoso para melhor perpetuar o historial da freguesia de Lobão da Beira. Nós apoiamos e daremos a saber algo do seu empenho e arte retirada da poeira dos livros. Da conversa havida entre nós, apetece-nos confidenciar que vai incluir vivências das nossas gentes. Muita foi, outrossim, a procura por si efectuada porta a porta.

CAMINHADA TRILHO DOS TRÊS RIOS Vai ter lugar a exemplo do ano anterior mais uma edição/caminhada trilho dos três rios. A saída será a partir do parque urbano cidade de Tondela, cumprindo-se os itinerários já trilhados há um ano. Assim o dia é 27 do corrente, como previsto, a chegada faz-se por volta do meio-dia no parque de merendas da Ermida de Nossa Senhora do Crasto. Lá a todos espera um requintado e apetitoso almoço. Um trabalho de envolvência das juntas de Freguesia por onde se passa, Município de Tondela, e apoio de bombeiros. Uma caminhada que terá uma meteorologia a condizer com os interessados. Os que sabem do trilho têm oportunidade de repetir, pois sabemos que o passado foi do agrado geral. Não esquecer ao início da manhã de domingo, teremos o acolhimento e partida, numa extensão de 11.700 metros.

POESIA DO SR. HORÁCIO Numa duas suas saídas, num passatempo, numa Associação, Horácio Silva Antunes levou a público a poesia que deixo a que deu o titulo de: “Conversando”: Lá fora deixei ficar Problemas do dia a dia P’ra vos aqui declamar nesta noite de poesia.

Deixei ficar a TV que mostra tanta desgraça. ver novelas? Para quê? A nenhuma, eu acho graça… Os programas de poesia De tempos que já lá vão, Com Vilaret, que alegria Deixaram recordação Mas esta Associação Memórias, faz recordar Os tempos de televisão, Que hoje deviam voltar. Aqui se lembra a poesia O seu imenso universo, Que nos devolve a magia Com rimas em cada verso. De Camões ou de Quental Sá de Miranda ou Pessoa Florbela, Gomes Leal Tinham, poesia boa. De Bocage ou Sá Carneiro Zeca Afonso, Gedeão Garrett ou Guerra Junqueiro Zé Régio, Raul Brandão. Versos de Aleixo, gostei Lopes Vieira, também Homem de Melo, adorei Bem o cantava minha mãe. João de Deus me ensinou A arte, de bem rimar. Miguel Torga me encantou Pois a mulher soube amar. Seja soneto ou poema Emparelhadas, sextilhas Quadras, soltas, sem tema Ou tercetos ou quintilhas, Poesia, popular Ou Lírica, metafórica Estar só a declamar, Ou, com musica sinfónica. Da, que vós sabeis fazer Também vou gostar de ouvir Vim aqui p’ra conviver, Convosco, e me distrair. Deixei ficar o meu leito, Que também pode esperar, Levarei dentro do peito Momentos, pr’a recordar. Minhas quadras, terminei, Vou ouvir-vos nesta hora, Com atenção escutarei. Tudo o mais, deixei lá fora! HSA

Que mundo este, onde para ser escravo é preciso estudar!

O

conformismo ali menta o esquecimento. À falta de esperança junta-se um entorpecedor sentimento de abandono Num tempo em que se extrema a dicotomia entre a educação que temos e as expectativas com que sonhamos, a nova canção dos Deolinda vem retomar o tema. “Parva que sou” está nas redes sociais, gerando uma reacção intensa e espontânea. Alguém denuncia, finalmente, a condição de milhares de jovens, numa síntese clara dos seus problemas reais. Já considerada como o hino de uma geração à deriva, afastada dos seus sonhos, que vive a prazo, que adia o futuro, que só conhece a precariedade como modelo de vida e para o trabalho. As posições demarcam-se e, como noutros tempos, há também quem nela veja um hino aos ‘’direitos adquiridos’’ e aos ‘’empregos para a vida’’. Mas o argumento não colhe, nem tão pouco serve para aniquilar toda uma geração,

H

á já algum tempo que visito Lares de idosos, para acompanhar a realidade dos nossos idosos. É com amargura que sou defrontado, regularmente, com muitos casos em que o idoso é abandonado na sua casa pela família, largado à sua própria sorte ou, então, num lar onde espera uma morte vigiada. Foi numa dessas visitas que conheci o Sr. Joaquim. Olhar cansado, sempre rente ao chão, sentado numa poltrona. Sem qualquer aspiração esperava, sentado, pelo melhor remédio contra a velhice abandonada. Conversávamos longas horas acerca dos mais variados assuntos, transmitia-me a sua experiência de vida. Para mim, velhice significa conhecimento; por isso, considerava o Sr. Joaquim uma “ biblioteca ambulante.” Pesavam-lhes os anos e a ingratidão. Acabou sozinho, esquecido pela família. Vivia na expectativa do dia em que o telefone tocasse e fosse uma voz amiga do outro lado da linha ou, quando se atrevia a sonhar mais alto, que a porta se abrisse e recebesse um sorriso conhecido. Sinto-me feliz e orgulhoso por ter feito parte da sua vida, por lhe ter dado

ou melhor, várias. Muitos protestos se têm sustentado em canções panfletárias ou de intervenção. Para os que já viveram alguns, esta vem apenas recordar um problema antigo. A tal “geração sem remuneração”, a “dos recibos verdes”, não é a do século XXI. Não há memória, aliás, de que as anteriores alguma vez tivessem melhor enquadramento. Só para recordar os anos recentes, de uma geração “perdida”, depressa passámos a uma geração “rasca”, até uma outra “à rasca”. Os Deolinda propõe uma geração “parva”, porventura, a mais qualificada de sempre. Nada disto é novo. Nem o conceito, nem as orientações. Os mais velhos já se lançaram à aventura, os mais novos trilham o caminho. Em comum, todos têm por adquirido que o paradigma não é, nem será, o que lhes ensinaram. Que têm feito as instituições? Que têm feito os jovens? O conformismo alimenta o esquecimento.

À falta de esperança junta-se um entorpecedor sentimento de abandono. Um amigo desabafava: “Finalmente vejo alguém dizer exactamente o que se passa com a geração a que pertenço. Precários é uma forma evoluída de dizer abandonados!” O verdadeiro debate, esse sim, continua por fazer. A crise propicia esta inércia, alimenta o alheamento, justifica a desresponsabilização. Pois, está mau para todos! Não se aposta, não se potenciam capacidades. Porquê? Como esperar um retorno sem investimento? Demasiadas questões, para um debate quimérico! É urgente discutir o tema e repensar valores. Na sua missão, a Igreja pode ter um desempenho acrescido. Mostrando-se exemplar na actuação, naturalmente, mas também marcando posição, lançando o debate, apoiando e ouvindo. SANDRA COSTA SALDANHA – EDITORIAL AGÊNCIA ECLLESIA

Os velhos “Quando te tornares senil, não o saberás” (BILL COSBY) o abraço merecido e arre- vivo?!! “. Senti-me revoltado. O pendo-me dos dias que não desfrutei da sua com- que levará um filho, um irmão, um neto, a esquecer panhia. Miguel Torga um dia quem um dia já lhe deu disse: “ A velhice é isto: pão? Tratar um ser humaou se chora sem motivo, no como um objecto inúou os olhos ficam secos til, sem serventia, porque de lucidez”. O Sr. Joaquim está desgastado pelo temlamentava-se, mas já não po é, para mim, crime perchorava. Sentado no sofá verso. Ou então, quem faz esperava ,um dia atrás do isto, talvez queira fugir do outro, que já não tivesse seu próprio destino, a veque abrir os olhos para vis- lhice, como diz uma canlumbrar a sua solidão. E ção de Mafalda Veiga . Defendo que as famílias, assim foi. instituições Recentemente, ao diri- as gir-me à instituição onde vocacionadas para a propermanecia, para apreciar blemática da terceira idamais uma vez um pouco de e, sobretudo, cada cida sua companhia, disse- dadão, deverá dar o seu ram-me que tinha falecido. contributo para evitar a Quando perguntei se tinha exclusão do idoso. Pois, conseguido contactar os na verdade, o envelheciseus familiares, a respos- mento é inevitável, cheta veio baixinho, em tom gando um dia destes a toenvergonhado: “quando dei dos nós . a noticia responderam-me (CLAÚDIO ANAIA, IN “FAMÍLIA” : mas ele ainda estava

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8 OPINIÃO

24/02/2011

Crónicas de Londres

A VER MEDRAR OS EUCALIPTOS

GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

(II)

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA DIPLOMACIA

A

Diplomacia, essa velha e muitas vezes vulgarmente aplicada prática, graças à WikiLeaks, nomeadamente a revelação e difusão de documentação secreta dos embaixadores americanos, está na moda! Vejamos as suas origens, o que é e o que não é! Embora prática antiquíssima, que remonta praticamente à Idade do Bronze, como o demonstram documentos do Reinado de Eufrates, nos meados do século VIII AC, e quatro séculos depois, ao faraó do Egíto, Akenaten, mais tarde aperfeiçoada e praticada pela Antiga Grécia, então palavra atribuída a pessoa idosa, a diplomacia da era moderna devese aos franceses, de quem origina o nome contemporâneo de diplomacia – actividade de negociação e atribuída ao Cardeal Richelieu (Armand Jean du Plessis de) – (1585-1642) que também foi o primeiro ministro dos negócios estrangeiros dando, assim, início às relações internacionais baseadas na nação-estado motivadas pelos interesses nacionais como principal objetivo. O documento mais antigo sobre a diplomacia e ainda existente refere-se a uma carta, inscrita em tablete, que remonta aproximadamente a 2500 AC, e que atualmente se encontra no norte do Irão. Atribuída a um distante reinado, foi confiada a um emissário que percorreu quase 2000 kms. Este tipo de mensagem, hoje chamados telegramas, eram comuns em comunicações importantes entre soberanos e diziam respeito a prevenção de guerras, cessação de hostilidades, conclusão de tratados ou apenas a continuação e cimentação de relações ou assuntos de negócio. O primeiro Tratado da época moderna é o de Paz de Westfália, assinado em 1648 e que define o termo da Guerra dos Trinta Anos (16181648), que decorreu na que é hoje Alemanha. Nominalmente uma querela religiosa originada pelos ambiciosos Habsburgos com o objectivo de dominar o país, o conflito teve início com a revolta dos Boemianos contra o domínio austríaco em 1618-1620. Depois da sua derrota, a quezília continuou fomentada por príncipes protestantes e que entre 1625 e 1627 contaram com o apoio da Dinamarca. Mas este tratado, como o primeiro, foi mais longe: estabeleceu a independência dos estados e a noção da liberdade e tolerância religiosa. No século XVIII a Grã-

Bretanha colocou a diplomacia ao serviço do equilíbrio do Poder enquanto no século seguinte a Áustria de Metternich serviu-se da diplomacia para reconstruir o Concerto da Europa, para ser desmantelada pela Alemanha de Bismark, resultando no que o famoso diplomata por excelência e ministro americano, Henry Kissinger, classificou de “cruel jogo do poder político”. A partir do século XIX o estilo de diplomacia europeia foi adotada pelo mundo inteiro resultando na formação de embaixadas nos países principais e apenas legações nos mais pequenos, chefiadas por embaixadores, no caso das primeiras e ministros nas segundas. Embora inicial e restritamente limitadas a cidadãos comuns do estado anfitrião, à Convenção de Havana de 1928 devese a sua consubstanciação, subordinada ao tema “Deveres dos Funcionários Diplomáticos”. Porém, depois das pressões da II Guerra Mundial e da consequente Guerra Fria, e atualmente devido à guerra de terror internacional, a prática da diplomacia mudou sendo alargada para incluir um relacionamento mais amplo relacionando governo ao povo, ou seja à influência das atitudes do público na formação e execução da política externa. Convenção e Tratado são as principais ferramentas da diplomacia. Se a primeira era no século XIX geralmente atribuída a acordos bilaterais, no século XX foi aplicada a tratados formais multilaterais, portanto incluindo vasto número de partes, pertencendo porém, às Nações Unidas, como organização internacional, a sua prática formal. O grande edifício dos tratados, ou seja os regulamentos internacionais sobre a conclusão, validade, efeito, interpretação, modificação, suspensão e termo dos tratados está consignado ou codificado na Convenção de Viena, na Lei dos Tratados, adotado em 1969 por resolução das Nações Unidas e em que participaram 110 países, retificada apenas por 35 nações e que entrou em vigor em Janeiro de 1980. Para maiores informações consulte-se DIPLOMACY – a Very Short Introduction, de autoria do Prof. Joseph M. Siracusa, edição da Oxford University Press 2010 Texto escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico

O

eucalipto é uma planta que há muito desperta ódios e paixões. A sua introdução em Portugal terá surgido em meados do século XIX, primeiro como ornamental exótica para embelezamento de parques e jardins. Posteriormente, dado que o país carecia de áreas florestais, o eucalipto, bem mais tarde do que o pinheiro-bravo, acabaria por ser uma das espécies privilegiadas para o efeito. Tem crescimento rápido, alto rendimento fabril, pouca percentagem de casca, excelentes características papeleiras da fibra, baixo consumo de químicos nos processos de cozimento e branqueamento, e elevada rentabilidade económica. Contudo, a expansão do eucalipto em Portugal, para produção de matériaprima destinada à indústria do papel, viu-se rodeada de grande polémica mediática motivada por preocupações de natureza ambiental e social que ainda ensombram o seu plantio. A contestação, principalmente nos anos 80 do século passado, chegou a mobilizar populações inteiras, que, na dúvida, acharam por bem terçar armas contra a invasão da nova “praga”. Embora já se vivesse numa era de abandono progressivo da terra e da busca de alternativas agrícolas rentáveis, a preocupação maior centrava-se no possível efeito da espécie na disponibilidade da água, questão sagrada para quem tanto dependeu dela para o seu sustento e pelo usufruto da qual até se matava e morria. Só espero que os mais ferozes opositores, por uma questão de coerência, não andem hoje a plantar eucaliptos. A par de vários receios fundamentados também se terão criado alguns mitos, mas com o estado actual do conhecimento e a assunção de novas políticas florestais penso que o eucalipto terá passado de réu a apenas “presumível culpado”, sendo inegável o seu peso relativo em todos os indicadores económicos do país, quer falemos do Produto Agrícola Bruto (PAB), PIB industrial, PIB nacio-

nal, ou volume de exportações. E será, seguramente, a mais importante cash crop (de médio prazo) para muitos produtores florestais, principalmente agora que o nemátodo do pinheiro provoca autênticas razias nesta espécie. O trabalho da minha equipa, que averiguava as melhores formas de correcção da carência de boro, tinha como referência principal o conjunto de ensaios experimentais instalados em vários concelhos, de norte a sul do país: Vila Flor, Murça, Vieira do Minho, Baião, Sever do Vouga, Oliveira do Hospital, Castelo Branco, Nisa e Alandroal. Certo dia, a equipa havia sido reforçada com três elementos da empresa de pasta de papel: dois deles eram nossos velhos conhecidos, o terceiro uma novidade. Tinha sido contratado por seis meses, com possibilidade de renovação. Estava prestes a completar vinte e oito anos, simpático, mas de uma infantilidade chocante. Uma espécie de “menino da mamã”, que, de tão protegido, não terá, mentalmente, acompanhado a idade cronológica. Casado (!), suspirava constantemente pelas duas: a mulher e a mãe. Os colegas tratavam-no por “nhanha”, nós pusemos-lhe outra alcunha: como referia não ser aquilo que mais gostaria de fazer, mas sim trabalhar nos laboratórios de investigação da empresa, ficou o “investigador”. Vínhamos do sul, íamos para a zona de Baião, e acabámos por pernoitar em Resende. A residencial, de qualidade muito satisfatória, tinha no rés-do-chão um café-restaurante onde resolvemos jantar. Fomos atendidos por um rapaz dos seus dezoito anos, com uma atitude de quem não sabia muito bem o que estava ali a fazer, o qual, depois de várias tentativas, lá conseguiu dar conta do nosso pedido. Quando a comida veio para a mesa notámos o ar inquisitivo do Machado à medida que ia aviando a omeleta de camarão, queixando-se ele de que não encontrava o dito cujo. Desvalorizámos a suspei-

ta, alvitrando que deveria estar cortado aos bocadinhos, e o assunto ficaria esquecido não fora, já na sobremesa, aparecer a cozinheira segurando um pires com meia dúzia de uns raquíticos crustáceos, desculpando-se pelo esquecimento de os misturar nos ovos. Depois de Baião subimos para as bandas do Gerês onde íamos continuar os trabalhos, e fomos jantar a Santa Maria do Bouro um prato típico da região: rojões à moda do Minho. Ora, o “investigador”, que nesse dia fazia anos e andava particularmente choroso por não estar junto das suas “meninas”, fazia uma espécie de alimentação macrobiótica. Comia saladas, legumes cozidos, arroz, ovos, queijo, atum e mais umas “esquisitices”. Beber, só água e uma ou outra mixórdia tipo CocaCola, Sucol e Ice-tea. Mas, naquela noite quem mandava éramos nós. Anos não são dias, e todas as promessas por cumprir ficariam sem castigo. Judeus e muçulmanos é que não comem carne de porco. Tinha de enfardar nos rojões e no verde tinto, “à homem”, alinhando com os restantes. Começou a contragosto e depois com gosto, acabando a pedir meças de qualquer um. No final veio espumante, para festejar (ele a pagar, obviamente). Que só queria um dedal, para brindar, mas com algum encorajamento lá emborcou três ou quatro taças. Por fim, já cantava o tiroliro. Na altura lembrei-me de uma das aventuras do Lucky Luke, na qual foram pedidos os serviços de um preceptor para incutir práticas de boas maneiras na Calamity Jane, e, por fim, era aquele que já se desleixava no vestir, rogava pragas, mascava tabaco e cuspia no chão, como fazia a irredutível “cóboia”. Mais uns tempos connosco e a mamã não reconheceria o seu “pequerrucho”. Porém, com muita pena nossa não voltaríamos a vê-lo já que a empresa não lhe renovou o contrato. RUI VALE


OPINIÃO 9

24/02/2011

Notas Semanais

Notas & Comentários

CÍLIO CORREIA

JOÃO VENTURA DA COSTA

Manifestações Anónimas

DA BEIRA “ANTERIOR” À BEIRA INTERIOR…

U

m tema que tem sido recorrente na política nacional é a regionalização. Sempre que se fala em revisão constitucional ou as dificuldades do País se agudizam, logo surgem os apelos à regionalização. Num período conturbado e difícil da vida nacional e internacional, muito marcado por uma visão maniqueísta, falta espaço e tempo para refletir sobre a interioridade e desertificação. E dizemos isto porque questões que envolvam o Interior sempre são dissecadas pela macrocefalia lisboeta até ao mais ínfimo pormenor ou detalhe e, curioso, sempre inventam escolhos para retardar ou inviabilizar a sua concretização. Sem medida, pode ser uma faca de dois gumes… Longe vão os tempos deslumbrantes em que aprendíamos na escola primária que o país se dividia em espaços geográficos homogéneos, bem demarcados, e que nos obrigavam a decorá-los, de fio a pavio, no “Mapa de Portugal Continental”: as serras e cordilheiras, os rios e seus afluentes, as linhas de caminho de ferro e suas estações e apeadeiros… Em lugar de destaque surgia a grande mancha beirã, o coração do território, à beira da Serra da Estrela, a do Viriato trágico. A Beira fica bem no meio de Portugal, entre Lisboa e o Porto. Quem percorrer o Interior, de Portalegre a Viseu, descobre nas gentes beirãs uma grandeza humana insuperá-

vel. Daqui saíram os “ratinhos”, também chamados de “gaibéus”. As vogais e os ditongos em que refugiam cada gesto e cada palavra conferem aos beirões um tom narcisista e inflexível que permite ultrapassar a pobreza do chão de cultivo, com as façanhas passadas na defesa das f r o n t e i r a s desguarnecidas pela burguesia instalada nos palácios, palacetes e casas apalaçadas. A Beira Interior não é um bricabraque. É uma terra de pedra parda, granítica, coberta de musgo, apinhada em carreiros e ruelas a dividir as leiras frescas e pronta a estiolar no soalho da eira larga, vizinha das terras onde o vinho é maduro, tinto ou branco, e o caldo verde… Por aqui moureja um homem beirão, irónico, malicioso, inteligente e honrado que tem a cultura que pode, desde os primórdios da dinastia afonsina. Um livro aberto. Os baldios alongam os ecos das serranias. A cal branca das paredes das casas e dos muros alinhavam os caminhos das aldeias por onde se escoam os ventos gélidos e agrestes do inverno, imunes à lã do surrobeco, e onde não falta o gelo, a neve e o sincelo que crestam a esperança. Defende-se com unhas e dentes do mau gosto e das coisas provincianas.

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Posto isto, seja-me permitido reflectir sobre a regionalização actual que corresponde, grosso modo, à (re)instalação, apenas, dos serviços desconcentrados do Estado, à revelia duma efectiva regionalização. O resultado do referendo sobre a regionalização, em 8 de Novembro de 1998, no governo socialista do Eng.º António Guterres, foi negativo. A divisão territorial nacional está feita por NUT’s (Nomenclatura de Unidades Territoriais para fins estatísticos). A NUT I separa Portugal em três: o Continente e as Regiões Autónomas da Madeira e Açores. A NUT II separa o território continental em sete unidades, cinco das quais no Continente: Centro, Norte, Alentejo, Algarve e, reparem bem, Lisboa. Pois é, Lisboa é uma região neste figurino. A NUT III divide o país em 30 unidades. Portugal está, na actualidade, dividido em 18 Distritos e 2 Regiões Autónomas, 308 Concelhos (o mais antigo, fundado em 1055, fica em S. João da Pesqueira) e 4257 Freguesias. Nos Distritos de Aveiro, Porto e Braga, cerca de 9% da área continental, vivem 3.326.772 habitantes, isto é, 33.6% (um terço) de toda a população de Portugal continental. O distrito de Lisboa tem 2.135.992 habitantes, mais do que toda a população junta – 2.006.096 habitantes -

dos distritos de Faro, Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Bragança e Vila Real, nove distritos, que representam 63,8% da área de Portugal continental. A Beira “anterior”, a dos bancos da escola primária, apontava para uma divisão administrativa em três distritos: Beira Alta, Beira Baixa e Beira Litoral. Para fins estatísticos, foram divididos em dez unidades territoriais: Baixo Vouga, Baixo Mondego, Dão Lafões, Serra da Estrela, Beira Interior Norte, Cova da Beira, Beira Interior Sul, Pinhal Interior Norte, Pinhal Interior Sul e Pinhal Litoral. Se isto não é uma regionalização, ainda que mitigada, parece… Recentemente, a administração regional de saúde do Norte integrou na sua área administrativa os concelhos de Cinfães, Resende, Lamego, Armamar, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Penedono e Moimenta da Beira, todos do Distrito de Viseu. A ser assim, à margem de qualquer quadro de referência, por impulsos, pomos em causa a centelha criadora, entramos num complexo emaranhado e construímos um puzzle de difícil entendimento com imagens caleidoscópicas, á medida do óculo observador. Niquices, dirão! ... Fiquemos por aqui.

PAULA M. PENEDOS

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R

ecebi, de três amigos meus que não se conhecem entre si, uma mensagem de correio electrónica pedindo para o “povo” a reencaminhar o mais possível de modo a atingir o objectivo de juntar um milhão de pessoas numa avenida da capital a exigir a demissão de toda, mesmo TODA a classe politica, manifestação que marcaria o inicio da guerra contra a chulice. A convocatória estende-se ao longo de trinta pontos aonde se descrevem as malfeitorias que é preciso anular, não tem nenhuma assinatura, nenhuma identificação dos seus autores, para mim é, embora enviada por amigos meus, uma carta anónima. Gosto e confio em alguns políticos, não gosto de grandes multidões à moda do Egipto e, como desconfio destas mensagens muito politicamente correctas de apelo ao “povo”, peguei na minha lupa de detective e fui à procura de impressões digitais, aquelas marcas que não deixam margem para dúvida quanto à identificação dos seus autores, embora aquela ideia peregrina de demitir TODA a classe politica já deixasse alguns indícios. Nos pontos 20 e 22 lá estava a marca da água: acabar com os salários milionários da RTP e da TAP. Não era portanto a “minha” gente que estava por detrás desta mensagem; se fosse a minha gente, além de se dar os nomes aos bois e de se identificarem alguns dos políticos cuja demissão se exigiria, estaria lá escarrapachado, não apenas a redução de salários mas o pedido de extinção ou de privatização daquelas duas empresas públicas. Ponto! Os serviços que elas prestam, podem e são feitos por muitas empresas privadas, a preços mais baixos para os seus clientes e sem custos para o “povo” contribuinte, nomeadamente sem custos para mim. Malta anónima, que pede a destituição de TODA a classe politica, misturando no mesmo caldeirão tudo quanto respira, é gente perigosa! Quer dizer, se a manif à moda da rua árabe fosse um sucesso e se TODA a classe politica fosse demitida por atacado, o que é que se passaria depois? Quem é que iria para o poleiro e quem é que escolhia os novos galifões? Quem tivesse chegado mais cedo e tivesse conseguido um lugar nas duas primeiras filas? Sorteava-se? Escolhia-se quem bebesse mais copos de cerveja ou desse mais arrotos no espaço de quatro horas e vinte minutos? Quem tivesse mais força e desse mais porrada? Quem berrasse mais alto? E o júri de selecção, quantos elementos teria? Um? Dois? Três? Escolhidos por quem, pelas estrelas? Pelas estrelas da constelação da Ursa Maior ou pela dos ursos menores? Sim, quem é que ia mandar na gente? O “povo”? Qual deles? No fundo – e à superfície – a malta que está anonimamente por trás desta “bela e atraente” convocatória, o que pretende mesmo é chutar para canto, mudar alguns dos actuais protagonistas sem, realmente e de facto, alterar as coisas tal como elas estão. Topam o esquema e o género dos “anónimos”? Bem, pelo menos estou safo, não tenho que ir à manif e fazer duas das coisas que mais detesto: andar a pé e ficar entalado no meio duma multidão. Mensagens recebidas e reencaminhadas para o caixote do lixo. E vou ter uma conversinha de pé de orelha com os meus amigos.


10 REPORTAGEM

24/02/2011

Tond

A paixão de Inês pela histór TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

edifício em equipamento cultural porque ele foi um ponto de partida para um estudo do projecto de museologia do antigo Solar de Santana sentindo necessidade de voltar às origens e reconstituir o que era a sua história. António Pimentel muito conhecedor do trabalho da autora foi dizendo que as partilhas sucessivas vão dispersando fundos, “não existe uma instituição propriamente que seja conservadora desse acervo documental como existe noutras situações mesmo perante a erosão dos fundos documentais eclesiásticos decorrentes da extinção das ordens religiosas, da implantação da República e de outras diversas vicissitudes…”.

O

auditório do Museu “Terra de Besteiros” recebeu na tarde do dia 16 de Fevereiro o lançamento do livro “O Solar de Santana, Museu Municipal de Tondela e a Arquitectura Senhorial da Região” da autoria de Inês Borges. Nesta cerimónia pública que foi presidida pela vereadora Carla Pires, em representação do presidente do Município de Tondela, estiveram ainda naturalmente a autora do livro, o director do Museu Nacional de Arte Antiga, António Pimentel e o representante da editora, “Palimage”, Jorge Fragoso. Foi precisamente este último que começou por tecer alguns comentários neste evento cultural, fazendo uma sucinta apresentação da editora de Coimbra que incide muito das suas publicações com a nossa história, “uma aposta justificada nos 13 anos de trabalho com vários autores e centros de estudo, levando a cabo várias edições muito interessantes”. Jorge Fragoso referiu que há pequenas editoras que conseguem editar grandes obras, “na minha perspectiva esta é uma obra extraordinária que revela um trabalho e uma investigação muito profunda e que nos deu um especial prazer em editar”. Para este editor, a obra apresentada grava num estudo o que é muito importante para uma zona do interior, “tal como, a nossa editora que nasceu aqui muito perto em Viseu e que depois se deslocou para Coimbra, por conseguinte foi um prazer muito grande conseguir editar esta tese sobre Tondela”, aproveitando para agradecer ao Município de Tondela todo apoio prestado à sua publicação. Este tipo de obras são muito apuradas com uma componente gráfica muito

A autora do livro, Inês Borges, com o orientador cientifico, António Pimentel especial e são muito dispendiosas, por isso houve a necessidade de apoios e patrocínios, juntando-se ao da autarquia o da Labesfal e do Grupo Rui Costa e Sousa SA com a compra de alguns exemplares. Jorge Fragoso agradeceu também ao professor Doutor António Pimentel o facto de se ter deslocado propositadamente de Lisboa, deixando os seus afazeres no Museu Nacional de Arte Antiga para apresentar a obra. O mesmo responsável mostrou-se sensibilizado com esta disponibilidade “e queria também agradecer à Dra. Inês Borges esta obra que engrandece o nosso catálogo e dá-nos uma grande alegria divulgar e dar à estampa…”.

ANTÓNIO PIMENTEL CONHECEDOR PROFUNDO DA OBRA O director do Museu Nacional de Arte Antiga começou por felicitar a recuperação do Solar de

Santana e que se reflecte na obra em causa, felicitando de seguida a “Palimage” pela qualidade gráfica da obra, “mas sobretudo de agradecer a minha querida amiga Inês Borges que me deu o gosto de ser minha aluna e de cuja relação saiu o trabalho que hoje é apresentado…”. Para António Pimentel foi grato poder apresentar este livro por duas de razões, primeiro porque testemunhou a elaboração desta obra e o percurso que a autora fez na sua investigação na qualidade de seu orientador cientifico, “depois porque me permite conhecê-la como pessoa e com isso testemunhar o que foi um esforço de um desafio que em certo sentido é assumido depois da licenciatura e do percurso desenvolvido a partir de então, com coragem, uma capacidade enorme de trabalho e dedicação a trilhar caminhos que eram um grande ponto de interrogação…”. Depois porque existem duas valências que se entrecruzam, “por um lado

o desenvolvimento intelectual que tem que ver com o projecto e com os seus desafios, do outro a vontade de que todo esse esforço se projecte sobre algo que está no seu horizonte quase quotidiano”.

A RECONVERSÃO DO SOLAR DE SANTANA O Director Nacional do Museu de Arte Antiga abordou a reconversão deste

APRESENTAÇÃO DA OBRA TRANSFORMADA NUMA AULA DE HISTÓRIA Para António Pimentel quando se trata de um património familiar tudo é muito mais nebuloso, tudo se torna mais difícil, as famílias são por natureza uma entidade dinâmica que atravessa o tempo e se vai transfigurando. A necessidade de regressar às fontes nem sequer conduzia a autora que naturalmente seriam as fontes primárias num trabalho de história da arte, isto é os contratos de obra, um eventual projecto

de arquitectura, os próprios custos das empreitadas de construção. Este responsável que fez uma explanação exaustiva da obra de Inês Borges disse também que esta é o resultado da reformulação de acrescentamentos de decisões de remodelação, espaços acompanhando as famílias ao longo das necessidades, nas sucessivas gerações, introduzindo hábitos de conforto, de organização doméstica tudo isso vai mexendo no arcaboiço e estrutura do edifício e vai fazer dele uma espécie de pergaminho sobre o qual sucessivamente se vão escrevendo textos. No seu entender, Inês Borges percebeu que era preciso interligar esse conhecimento e tentar tirar as informações dos interstícios que a própria documentação fornecia, regressando à história da família, tentando reconstruir aquilo que na verdade foi o motor e a alma desta casa ao longo do tempo maior da sua gestação. António Pimentel disse também que o estudo que é feito em torno da constituição do morgadio pelo padre Alexandre Marques do Vale, a primeira pessoa a dinamizar o processo construtivo do Solar de Santana “leva-a a embrenhar-se com uma paixão que eu tive de moderar”. Neste ponto contextualizou a importân-


REPORTAGEM 11

24/02/2011

dela

ria arquitectónica da Região cia da família Ferraz de Carvalho com a história de Tondela, a sua evolução entre o antigo regime, o liberalismo e o século XX que acaba por emergir com as vicissitudes dessa história familiar. O director do Museu Arte Antiga afirmou que a autora tem um extraordinário mérito com ela mesma a saber caminhar com entusiasmo explorando todos os interstícios que as fontes documentais lhe deixavam. Depois deixou uma consideração importante para a Inês que começou o trabalho do qual emergiu esta dissertação e a “outra pessoa” que sai dois anos depois não apenas enriquecida do ponto de vista intelectual mas sim na quantidade de instrumentos de trabalho que conseguiu dinamizar e que são fruto dessa síntese entre o ambiente escolar onde o pode desenvolver mas das suas próprias qualidades pessoais sem as quais ambiente nenhum teria produzido o quer que fosse. O livro desenvolve-se através de um epicentro que é a história da família, esta é a primeira parte do capítulo, “desde o século XVIII ao século XX nós conseguimos perseguir o grande arco de evolução desta família que as mais diversas vicissitudes fizeram deixar esta casa mas continua implantada”. É a partir da história da família que se entra o te-

cido económico da constituição do morgadio que permitiu que esta casa se desenvolvesse e afirmasse, sendo isso que faz com que crie a noção de ritmos de prosperidade ou de maior austeridade financeira que dão ideia do que poderá ter sido o processo gestativo do edifício. António Pimentel disse também que a Inês Borges sentiu também outra tentação da aventura porque é outro dos lados muito interessantes “que a mim no caso como orientador me cabe moderar ela está sempre pronta a entrar em novas aventuras abre permanentemente feixes do seu raciocínio e do seu processo de investigação para terrenos que são cada vez mais complicados, mais extensos e cada vez mais difíceis de trilhar com maior entrega e investigação”. A explicação para tal procedimento é exactamente no entrecruzar no Solar de Santana que simplesmente poderia ter ficado como bom dado porque era o tema central do seu trabalho, mas na necessidade de ligar com o panorama arquitectónico da região. Desta forma Inês Borges inicia um processo de levantamento sistemático num nível naturalmente superficial “porque senão ainda estaria a produzir o livro mas que lhe permite criar rapidamente a noção que este edifício tem características que o

isolam no contexto dos seus congéneres da região, ligando-o por seu turno a outras redes.

“A HISTÓRIA FAZSE COM FONTES E IDEIAS COM FACTOS E IMAGINAÇÃO…”. É esta realidade que faz com que a história não pode enquanto ciência construir-se à margem dos documentos e dos factos mas não é apenas isto sendo importante as ideias e a imaginação que constrói na legitimidade que as fontes outorgam,

não devendo por isso ser necessariamente presa à limitação dos documentos, “sendo que estes nos devolvem naturalmente um fragmento parcelar da realidade do passado”. António Pimentel afirmou que estamos perante uma obra modelar na sua definição. No seu entender, o mérito deste trabalho está ligado a outro intrínseco, a qualidade, o rigor, o volume e a extensão da investigação, a sua indefectível qualidade que importa referir, honestidade intelectual da autora e a sua capacidade de ir sempre trilhando caminho para territórios mais avançados. Com este trabalho, Inês Borges foi capaz de ir criando um modelo de aproximação a esse território da arquitectura civil, a história da arte tem sido tradicionalmente marcada por uma presença hegemónica da arquitectura religiosa. Esta é aquela que dispõe de fontes de mais fácil apreciação, edifícios por regra, projectos ambiciosos e por conseguinte marcantes do seu tempo histórico e as grandes catedrais, grandes mosteiros, a arquitectura religiosa em geral ocupa as pá-

ginas centrais da história da arte e a arquitectura civil. António Pimentel elogiou a boa hora em que Inês Borges se lançou neste projecto, lembrando o extraordinário papel da Câmara Municipal de Tondela que recuperou este magnífico edifício, a “Palimage” que entendeu o dever de editá-lo e “os amigos se juntaram para festejar este dia ao qual nessa condição tenho o maior gosto em me associar e em vivamente testemunhar o grande apreço que tenho pela Inês Borges e pelo trabalho que tem desenvolvido”.

A AUTORA DO LIVRO CONSIDERA TER CONTRIBUÍDO PARA LACUNAS HISTORIOGRÁFICAS Inês Borges na sua intervenção salientou a particularidade da sua dissertação ter-se centrado na História da Arte numa via de investigação eleita, a qual consistiu na articulação de duas áreas de interesse: O estudo do Solar, no seu contexto, no seu tecido envolvente e o estudo da arquitectura senhorial maioritariamente

do barroco setecentista”. Por isso é que acredita que pode ter contribuído com a sua linha de investigação para colmatar lacunas na historiografia da arquitectura regional barroca portuguesa e do urbanismo. A autora lembrou que o livro possui um extenso anexo com iconografia, documentos, quadros sinópticos e genealogia, o mesmo que ganhou o 1º Prémio Aurélio Soares Calçada, Junta de Freguesia de Campolide / Lisboa, Junta de Freguesia de Tondela, pela Câmara Municipal de Tondela e pela Casa do Concelho de Tondela em Lisboa. Inês Borges agradeceu ainda ao grande arquitecto do universo, “aos meus guias, à minha família e amigos, ao meu orientador, à família Valle/ Ferraz de Carvalho, na pessoa do José Duarte Mota Carneiro Ferraz de Carvalho, descendente da família fundadora do Solar de Santana, à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, instituição mãe desta obra. Por fim voltou a enaltecer o apoio do Município de Tondela e os patrocinadores que ajudaram a tornar possível a publicação da sua obra.


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24/02/2011

Alvarim (Dardavaz)

Vila Nova da Rainha

FAUSTO V. MACEDO

ANTONINO DOS SANTOS

FALECIMENTO Após vários anos de sofrimento, veio a falecer Maria Lisete Varela Macedo Viegas que contava 69 anos de idade. Já nos anos setenta esta minha irmã esteve entre a vida e a morte no Hospital de Santa Maria em Lisboa, onde residia naquela altura, mas Deus não a levou nessa altura e já com a força de medicamentos lá resistiu tendo sido emigrante junto de seu marido na Alemanha. Depois de vários anos naquele País regressou à sua terra natal por motivos de saúde, mas desta vez era a saúde de seu marido que necessitava mais de cuidados médicos. O dia 17 do corrente foi fatal para a Lisete. Depois de várias andanças pelos hospitais de Coimbra e Viseu, este foi a sua última morada até à morte. Ao prestarmos a sua última homenagem na casa mortuária da nossa terra são de salientar as palavras em voz alta por um seu amigo e admirador, que lhe agradeceu proferindo palavras de sensibilidade por benefício prestado. Foi de facto um acto emocional para todos os presentes. Foi a sepultar no dia 19 e teve honras de missa de corpo presente sempre acompanhada maciçamente por familiares e amigos que assim, com lágrima no canto do olho lhe prestaram a sua última homenagem. Da minha parte como irmão, irmã, seu marido, filho e restante família vão os nossos sinceros agradecimentos para todos os que se dignaram estar presentes nestes momentos de dor. Que agora a Lisete esteja a gozar das bem aventuranças eternas.

PELA A.R.C.A. Em assembleia-geral realizada no dia 13 do corrente, tomaram posso os novos corpos gerentes da ARCA, que ficou assim constituída: Assembleia: Presidente – Anabela Pais Ferreira; Vice-presidente – Ana Maria Tavares de Leão; 1.ª Secretária – Joana Isabel Esteves Páscua Fernandes; 2.ª Secretária – Maria Judite Leão Lopes. Direcção: Presidente – Ricardo Tavares Leão Lopes; Vice-presidente – Dina Teresa Costa Pais; Secretário – Duarte Nuno Bento Viegas; Tesoureiro – Fernando Manuel de Freitas; Vogal – Filipe Ribeiro Matos; Suplentes – André Nunes de Oliveira, Diogo André Lopes Mora e Ricardo Festas Varela. Conselho Fiscal: Presidente – Ana Rita Oliveira Martins; Vogais – Pedro Emanuel Almeida Martins e Maria de Fátima Santos. É de salientar a presença de sete elementos da parte feminina o que muito nos honra e que o ano que decorre seja cheio de boas surpresas.

Agradecimento Maria de Lurdes Rodrigues da Silva Vales de Múceres (Castelões) A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

32.º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO O dia 16 de Fevereiro de qualquer ano é uma data histórica para a nossa Associação. Foi neste caminhar dos anos que a Associação Recreativa Cultural e Humanitária festejou o seu 32.º aniversário. Como nos anos anteriores, fê-lo em festa. Pelas 3 horas de domingo, numeroso grupo (com tempo agreste), munidos da bandeira (testemunho fiel da Colectividade), acompanhado pelo sr. Padre Flor rumaram até ao cemitério para orar aos seus mortos invocando especialmente os fundadores da ARCH, rezar pela felicidade, pela paz de vida eterna. Porém, ali se encontram, José da Costa Teixeira, José dos Santos (Xitas), Eduardo dos Santos (Basabito), Tomaz Gonçalves Coimbra, Albertino dos Santos e Sousa, e João Gonçalves Ferreira dos 10 que à 32 anos construíram o que antes parecia impossível, a nossa Associação. No final, já noite, foi posto à disposição de todos um saboroso lanche do qual foi rei o bolo de aniversário. Muitas iguarias, oferta das senhoras amigas da Associação. Obviamente, bebidas de todos os paladares ornamentaram a mesa.

JORNAL DE TONDELA

DIA INTERNACIONAL DA MULHER Jantar convívio Está aberta a inscrição para o jantar de todas as mulheres que assim o queiram, para um jantar convívio no dia 8 de Março (domingo). É uma oportunidade soberana para se “libertarem” dos maridos durante 2 ou 3 horas. Contacto – Cristina Gouveia (Cascais) – 964 514 631.

FALECIMENTO

Faleceu no passado sábado, dia 19, no Hospital de S. Teotónio em Viseu, João Gonçalves Ferreira de 82 anos de idade, casado com Evangelina de Jesus Marques, desta freguesia, residente no lugar de Vale do Magoriz. Apesar de, por 2 vezes passar pelo susto, encontrando-se bem nos trabalhitos do seu quintal, um AVC foi implacável. Chamado o INEM depressa o colocaram no hospital, passado 24 horas o João faleceu. Foi velado na sua própria casa, como era seu desejo.

No domingo, pelas 15h30, Irmandade do Santíssimo Nome de Jesus, de que era irmão, foi lá buscá-lo para ter missa de corpo presente na Igreja Paroquial. O João dos “Saldonas”, nome porque também era conhecido, era pai de Maria Natália Marques Ferreira, casada com Duarte Santos Marques, de Deolinda Marques Ferreira, casada com José Gonçalves Ferreira Bastos. Era avô de Olga Maria Ferreira dos Santos, casada com Carlos Alberto Rodrigues Matos, Paulo Jorge Marques Santos, casado com Nicola Duarte, de Cristina Maria Marques G. Ferreira, casada com João Paulo Henriques Marques, e de Isabel Clara Marques Ferreira, casada com Carlos Manuel Antunes Quintans. Tinha ainda 6 bisnetos. Como a amizade não tem fronteiras, seu neto Paulo Jorge veio expressamente da Suíça para dar o último adeus a seu avô. O ancião João como era um dos dez fundadores da ARCH, teve honras de bandeira. De uma comunidade de 8 irmãos, o João deixou na vida terrena uma irmã, a mais nova de todos, a Isaura, a qual não o acompanhou por se encontrar internada num dos hospitais de Lisboa. Tinha ainda um infinito número de sobrinhos entre os quais o correspondente. Paz à sua alma, condolências à família enlutada.


CONCELHO 13

24/02/2011

Parada de Gonta

Ermida (Tondela)

RODRIGO XAVIER

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

45.º CONVÍVIO DO GRUPO DO TACHO Mais uma vez foi no Planalto do Dão, o 45.º Convívio do Grupo do Tacho, onde este grupo apreciou e deglutinou uma grelhada mista com arroz de feijão muito saborosa. A acompanhar este petisco um néctar do Dão e da casa. Como sempre foi um jantar animado e muitos dos que não puderam vir deixaram mensagem pelos seus afazeres profissionais e pessoais. Depois do jantar/convívio no Planalto do Dão a festa continuou e durou até às tantas num café/restaurante em Sabugosa, mais perto de casa por causa dos imponderáveis. Quando alguns se interrogam do porquê deste grupo se juntar para comer, respondemos que não é só o comer que está na filosofia do grupo, mas sim a amizade que é um dos mais preciosos valores do ser humano. Se não fosse assim, o grupo não tinha sentido e cada um comia em sua casa. Além disso este grupo tem princípios humanitários que quando colocados em discussão, poderão ser resolvidos. Só quem não partilha estes convívios com o grupo é que se interroga desta forma. Não foram muitos mas alguns actos foram praticados no bom sentido. Este grupo já vai a caminho do 7.º ano (fundado em 30 de Agosto de 2004) e muitas discussões já foram realizadas, algumas com proveito e outras nem por isso. Muitas amizades se fizeram e a da Azoriana, que brevemente vai editar um livro, estando a sua apresentação agendada para Abril, não será esquecida, e muito nos brindou com os seus poemas (Azoriana, poe-

ASSEMBLEIA-GERAL

mas ao Grupo do Tacho). Também o Grupo lhe fez uma oferta que ela fez questão de mostrar aquando da sua entrevista à RTP Açores. Somos um grupo que quer manter as amizades e tudo fazemos para isso. As amizades constroem-se e são tanto mais fortes quanto mais profundas são as raízes da união. É um sentido de pertença que cada um tem em relação a cada elemento do grupo. Se for preciso nos uniremos para ajudar.

Regista-se um poema da Azoriana ao Grupo do Tacho

Quando chegarem a cinquenta Venham à ilha Terceira Azoriana sugere ementa Nesta terra hospitaleira. A Santa Ana e à Filha, Vou pedir com mais fervor, Que vos una a esta ilha Que vos louva com Amor. Mesmo sem nos conhecermos É tamanha a admiração: Quem dera um dia nos vermos Em Parada ou Região Rosa Silva vos abraça Numa quadra derradeira Convívio com vossa graça Merece vir à Terceira.

FALECIMENTO

Um Grupo muito animado De amigos paradenses Que sempre será lembrado Pelas rimas terceirenses. Gente que gosta de estar Num convívio amigável E que gosta de elevar O Tacho tão agradável. Terceira dos meus encantos, Parada do Grupo amistoso, O Tacho é para uns quantos O elo mais poderoso Não lhe dou pontuação Porque foram todos bons Que a crise da ocasião Não mude os vossos tons.

Na passada segundafeira, dia 14 de Fevereiro, faleceu no Hospital Garcia de Horta em Almada o sr. Armando Inácio do Amaral de 61 anos de idade, natural de Parada de Gonta, filho de Ângelo do Amaral,

já falecido, e de Palmira de Jesus. Era casado com Ana Maria dos Santos Amaral, residentes que foram longos anos no Casal do Marco (Seixal). Era pai de Dário Miguel Fandino Amaral, casado com Ana Margarida Amaral, e Sandra Lurdes Fandino Amaral, casada com Bruno Amaral, e avô de duas netas de 3 anos, Catarina e Angela. Cumpridas todas as formalidades legais, seu corpo veio transladado para a sua terra natal onde ficou em câmara ardente na Capela de Nossa Senhora da Conceição. Seu funeral realizou-se na quarta-feira, dia 16, pelas 15h30 saindo o seu corpo para a Igreja Matriz onde foi celebrada, pelo Pároco Flores, missa de corpo presente assistida por imensa multidão. No final, Irmandade local, Pároco, familiares, amigos paradenses e de outras localidades do País, o acompanharam à sua última morada onde seu corpo ficou junto de seus pais em cavouco familiar. Este nosso conterrâneo e amigo foi durante algumas décadas proprietário da Churrasqueira “Malú” na Costa da Caparica (Almada) onde foi e era uma pessoa muito querida e estimada por todas aquelas pessoas daquela região assim como de muitos clientes que recebi de outras localidades do País, como também da sua terra natal, Parada de Gonta. Jornal de Tondela e seu correspondente nesta freguesia apresentam sentidos pêsames a toda esta família que vive no desgosto e luto profundo. Paz para ti amigo Armando.

No passado dia 19 de Fevereiro, pelas 20h30, o Presidente da Assembleia-geral, sr. Nuno Gonçalo Albernaz, deu inicio a mais uma Assembleia-geral da Associação de Cultura e Recreio Ermidense, onde finalmente foi apresentada uma lista. Lista esta composta praticamente por elementos da antiga direcção, somente algumas mudanças de cargos e alguns com as mesmas funções, mas o que interessa é que foi apresentada a lista e que foi aceite por unanimidade. A Assembleia que foi muito fraca, concorrida somente por aqueles que tomavam posse e pouco mais, pois estavam presentes 23 associados. Então no próximo ano quem dirige a Associação são os seguintes elementos: Assembleia-geral: Presidente – Nuno Gonçalo Albernaz; Vice-presidente – Fernando Ferreira; Secretário – João Tavares. Direcção: Presidente – Arménio Tavares; Vicepresidentes – António Luís Silva e João Carlos Sousa; 1.º Secretário – Bruna Silva; 2.º Secretário – Cláudio Silva; 1.º Tesoureiro – Valter Ferreira; 2.º Tesoureiro – António José Gonçalves; Vogais – Rui Almeida, Eusébio de Matos, Flávio Lopes e Jorge Carvalho. Conselho Fiscal: Presidente – Augusto Lopes; Vice-presidente – António Oliveira Lopes; Relatos – Armindo Ribeiro. Secção de Desportos: Maria João Lopes, Rita Gonçalves e Eduardo Lopes Pereira. Na minha opinião é uma excelente equipa e recheada de bons elementos para que tenha um bom sucesso nos destinos da nossa querida Associação, e desejamos tudo de bom e que podem contar comigo dentro das possibilidades. Por minha parte parabéns a todos e bons sucessos que é o nosso desejo. Com a aproximação do 26.º aniversário da Associação de Cultura e Recreio Ermidenses que é no dia 29 de Março, a Direcção como nos outros anos, vai realizar o almoço aberto a todos os sócios e simpatizantes no dia 3 de Abril. Daremos mais informações a respeito deste evento e com mais pormenores. Também a partir do dia 1 de Março começa novamente a ginástica para todos que queiram participar e aberto a toda a população em geral. A natação também com 1 hora semanal e a ginástica com 2 horas semanais repartida em dias ainda por definir e com certeza que a Direcção vai ter outras actividades que com todo o gosto as divulgaremos.

Agradecimento José de Jesus Tondela

Sua filha, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhes manifestaram o seu pesar. Serviço a cargo da Agência Funerária TONDELFÚNEBRE, LDA.


14 CONCELHO

“IRS” Vai decorrer a 1ª fase de entrega das declarações de IRS em suporte de papel durante o mês de Março, exclusivamente para rendimentos da categoria A e H., trabalhadores por contra de outrem e pensões. Estes rendimentos podem ser entregues via internet durante o mês de Abril. Podem os interessados, nos dias de expediente ou hora a combinar com os membros da Junta de Freguesia de Nandufe, entregar a sua declaração via internet na sua Junta de Freguesia, totalmente grátis, ou ainda na ajuda do preenchimento dos impressos em papel.

“PESCADO É SAÚDE - FAZ BEM PENSAR EM SI” Todo o pescado consumido em Portugal cumpre com os regulamentos comunitários em termos de totais de admissíveis de captura e, no caso do pescado importado de países fora da UE - União Europeia, todos têm obrigatoriamente que apre-

24/02/2011

Nandufe

Freimoninho (Mosteirinho)

O CESTEIRO

JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

sentar certificados de captura que comprovam que resultam de pesca sustentável. Uma prova de boa gestão dos recursos marinhos efectuada pelo sector das pescas em Portugal é um estudo das Universidades Americanas de Yale e Columbia foram estimados os índices de Desempenho Ambiental em 2010, que classificou o sector das Pescas em Portugal no 1º lugar entre os países da OCDE, com uma pontuação de 97.3 no máximo de 100. Várias espécies consumidas em Portugal são certificadas por organizações independentes como o MSCMarine Stewardship Council que atribui o seu eco-rótulo à pesca de sardinha pela arte do cerco em Portugal - única pescaria de sardinha certificada no mundo , ou o Earth Island Institute que certificou o Programa de Observação para as Pescas nos Açores (POPA), nomeadamente no que se refere à captura de atum. Inclusive o bacalhau da Noruega e do Arquipélago de Svalbard que é o mais consumido em Portugal e tam-

bém certificado pelo MSC - Marine Stewardship Council.Assim, os principais benefícios do pescado no desenvolvimento neuronal e na prevenção de doenças cardiovasculares segundo a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde recomendam e informam que entre a população adulta, o consumo de pescado reduz o risco de mortalidade por doença cardiovascular, e que também o consumo de pescado fornece energia , proteínas e uma grande variedade de outros importantes nutrientes, como os ácidos gordos polinsaturados ómega 3.Devido aos benefícios dos ácidos ómega 3, o consumo de pescado durante a gravidez e o aleitamento reduz o risco de um inadequado desenvolvimento neuronal dos bebés, pois em relação às crianças e adolescentes, o consumo de pescado tem muita influência na saúde actual e nos hábitos alimentares da sua vida adulta.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE TONDELA Largo da República, 16 - 3460-001 Tondela Telf. 232811110 Fax: 232811120

SESSÃO ORDINÁRIA DAASSEMBLEIA MUNICIPAL Nos termos do artigo 49.º da lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5 - A/2202 de 11 de Janeiro, solicito a V. Exa. que se digne comparecer pelas 14H30, no próximo dia 25 de Fevereiro de 2011 (6.ª feira), no Auditório Municipal, a fim de participar na Sessão Ordinária da Assembleia Municipal, que se realiza com a seguinte ordem de trabalho: 1 - Período de antes da Ordem do Dia: 1.1 Discussão e Aprovação da Acta da Sessão ordinária de 29 de Dezembro de 2010; 1.2 Leitura de Expedientes geral pela Mesa da Assembleia, de acordo com a alínea a) do art. 25 do Regimento de Funcionamento da Assembleia Municipal; 1.2 Exposição Oral pelos Membros da Assembleia, ao abrigo da alínea c) do art. 25 do Regimento de Funcionamento da Assembleia Municipal de Tondela; 2 - Período da Ordem do Dia: 2.1 Apreciação das Actividades da Câamra nos termos da alínea e) do n.º 1 do art. 53 da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro; 2.2 Análise, discussão e votação da Proposta de Fixação do Imposto Municipal sobre Imóveis para o ano de 2011; 2.3 Análise, discussão e votação da Proposta de Lançamento de Derrama para 2011; 2.4 Análise, discussão e votação da Proposta da Fixação da Taxa Municipal de Direito de Passagem para 2012; 2.5 Análise, discussão e votação da Proposta de Fixação da Participação Variável no IRS de 2011; 2.6 Análise, discussão e votação da Proposta Final de Revisão do PDM; 2.7 Outros assuntos de interesse para o Concelho; 3 - Período aberto ao Público; O Presidente da Assembleia Municipal Joaquim Alberto Vieira Coimbra (JORNAL DE TONDELA, 24 DE FEVEREIRO DE 2011)

COMO O TEMPO CORRE Parece que ainda foi há dias que começou o ano 2011, mas a verdade é que já estamos quase no fim do mês de Fevereiro com os dias a crescerem tanto da parte da manhã como da parte da tarde. A verdade é que são meses, desde Dezembro até ao fim do mês de Fevereiro um pouco ruins de passar porque são muito frios e este ano não têm fugido à regra. No princípio de Fevereiro houve uns dias de sol mas foi de pouca dura. Nestes dias atrás voltou a apertar o mau tempo. Esta semana que passou esteve bastante chu-

va, neve, granizo e trovoada mas lá diz o ditado que o “mês de Fevereiro matou a mãe ao soalheiro” e também se costuma a dizer “se as candeias rirem está o inverno para vir se as candeias chorarem está o inverno fora”. Quer isto dizer se no dia 2 de Fevereiro estiver sol está o inverno para vir e foi o que aconteceu este ano, mas tudo isto são ditados velhos mas também há quem diga que os ditados dos velhos são evangelhos.

ACIDENTE Uma criança dos seus três anos, no dia 19 de Fevereiro, por volta das 3 da tarde andando a brin-

car com outra crianças deu uma queda de uma altura de dois metros de altura e ainda se magoou com alguma gravidade mas felizmente está bem e após serem alertados os Bombeiros de São João do Monte compareceram com uma ambulância, mas já não foram precisos os seus serviços porque quando chegaram ao local do acidente já tinham levado a criança dos serviços de urgência para o hospital de Águeda. Após os preparativos regressou a casa. A menina é a Daniela filha do Nuno e da Lina. Que tudo corra bem é o que lhe deseja o correspondente do JT na freguesia do Mosteirinho.

Necrologia Manuel de Jesus Lopes da Silva faleceu no dia 15 de Fevereiro de 2011 pelas 14 hoiras num Lar em Arganil. Natural de Canas de Santa Maria e residente em Valverde, era filho de João Lopes da Silva e de Ana de Jesus. Foi a sepultar no dia 16 de Fevereiro de 2011 para o cemitério de Canas de Santa Maria. Fernanda Albertina de Moura Castanheira faleceu no dia 16 de Fevereiro de 2011 pelas 00h30 no Hospital de Viseu. Natural e residente em Tondela, era filha de Alberto Viegas Castanheira e Fernanda Albertina de Moura Amaral Castanheira e mãe de Maria da Conceição Castanheira Fernandes. Foi a sepultar no dia 17 de Fevereiro de 2011 para o cemitério de Tondela. Maria de Lurdes Rodrigues da Silva faleceu no dia 17 de Fevereiro de 2011 pelas 8h00 no Lar Boa Esperança no Caramulo. Natural e residente em Múceres, Castelões, era filha de Custódio Henriques da Silva e Felismina Rodrigues e mãe de Fernanda Lopes e Cristina Andrade. Foi a sepultar no dia 18 de Fevereiro de 2011 pelas 15h30 para o cemitério de Castelões. Maria Lisete Varela Macedo Viegas faleceu no dia 17 de Fevereiro de 2011 pelas 20h30 no Hospital de Viseu. Natural e residente em Alvarim, Dardavaz, era filha de José Neves Macedo e Maria Adosinda Varela e mãe de Luis Filipe Macedo Viegas. Foi a sepultar no dia 19 de Fevereiro de 2011 pelas 15h30 para o cemitério de Alvarim. João Gonçalves Ferreira faleceu no dia 19 de Fevereiro de 2011 pelas 16h45 no Hospital de Viseu. Natural e residente em Vila Nova da Rainha era filho de João Ferreira Salvador e Deolinda Gonçalves dos Santos, e pai de Deolinda Marques Ferreira de Bastos e Natália Marques Ferreira dos Santos. Foi a sepultar no dia 20 de Fevereiro de 2011 pelas 15h30 para o cemitério de Vila Nova da Rainha. Serviço a cargo da Agencia Funerária do TONDELFÚNEBRE, Lda.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA

TEMPO

5.ª

Pedrominância de sol

6.ª

Pedrominância de sol

Sáb.

Parcialmente nublado

Dom.

Parcialmente nublado

2.ª 3.ª 4.ª

Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 3 Baixo Índice UV: 4 Baixo

Ensolarado Índice UV: 4 Baixo

Ensolarado Índice UV: 4 Baixo

Ensolarado Índice UV: 4 Baixo

MÁX.

MIN.

13.ºC

8.ºC

13.ºC

7.ºC

12.ºC

7.ºC

10.ºC

5.ºC

9.ºC

5.ºC

9.ºC

5.ºC

9.ºC

4.ºC


DESPORTO 15

24/02/2011

Campeonato Distrital de Juniores – Zona Sul

2.ª Divisão Distrital

Resultado justíssimo Derby regional favorável da equipa paradense à equipa da casa Santar, 3 – ADRC P. Gonta, 4 CD Tondela, 4 – A. Molelos, 1

MAIOR DETERMINAÇÃO DITOU O RESULTADO Goleada no derby regional com a equipa da casa a sair vencedora num embate em que foi melhor em quase toda a partida, mas de forma mais visível a partir do momento que conseguiu restabelecer o empate. Os jogadores do CD Tondela foram mais aguerridos sobre a bola e isso acabou por fazer a diferença até porque deu a sensação a determinada altura que a equipa de Molelos foi abaixo animicamente assim que sofreu o segundo golo, talvez pelo facto de ter sido a primeira a marcar. Poderíamos destacar alguns desempenhos individuais mas o colectivo acabou mesmo por sobressair pela positiva do lado do Tondela e no sentido inverso do lado do Molelos que têm o atenu-

CD TONDELA: Daniel João Ferreira (Cláudio) Luís Miguel Diogo Simões João Rodrigues (Pedro Pinho) Elias Rui Pipo Tiago Viana Ruben Ferreira Ruben Silveira

Suplentes: Tomas Sérgio Francisco Pinho Cláudio

Treinador: Luís Fonseca

Golos: Tiago Viana (35m), Ruben Ferreira (38m e 65m), e Rui Pipo 77m ante de porventura ser menos experientes que o seu adversário. A.P.

VENDE-SE

APARTAMENTOS T2, T3 e Duplex LOJAS, ARMAZÉNS E GARAGENS Rua Dr. Almiro Vale - TONDELA (Junto ao Campo de Futebol) Vende: Consurbanas, SA Av. Alberto Sampaio, 134 - Viseu Telf.: 232 429537

ANTÓNIO FIGUEIREDO

ORTOPEDISTA CONSULTAS EM PARADA DE GONTA ÀS SEGUNDAS FEIRAS PELAS 15 HORAS Telem.: 967 851 889

MOLELOS: Filipe Miguel Rafael Michel Cláudio Diogo Coimbra Tiago Rui Costa Rei Stephan David Pinto

Suplentes: Diogo Marques Bispo Bruno Cabaças Ricardo Martins Rui Pedro João Brás Steve

Treinador: Eduardo Neves

Golo: Rei (28m)

Vendo este resultado final pode-se confirmar aquilo que é futebol onde equipas de fundo da classificação não são merecedoras da mesma ou então o Santar só fez dois bons jogos durante este campeonato, os quais foram contra o A.D.R.C. Não quer isto dizer que o resultado final foi o prémio merecedor para ambas as equipas. Quem disse isso está muito longe da verdade daquilo que se passou durante os 90 + 5 minutos de jogo, onde a equipa paradense aos 60 minutos já vencia por 1 a 4, e onde até podia estar vencedora por diferença muito mais dilatada não fossem os postes, as barras, as faltas de jogadores no bando paradense, os castigos aos dois guarda-redes titulares, o cansaço físico em alguns jogadores paradenses, a vontade da equipa visitada querer matar o borrego, a virilidade e garra de alguns jogadores, as pressões constantes na equipa de arbitragem, etc. Mas tudo isto não impediu a conquista dos três pontos da vitória justíssima da equipa paradense onde bateu o recorde em Portugal e na Europa ao marcar um golo no primeiro minuto do jogo. Finalizo dizendo que os

golos foram marcados a 1 minuto por Viegas, aos 6 minutos pelo n.º 9 do Santar, aos 11 minutos por Josseano, aos 15 minutos por Soares, aos 60 minutos por Josseano, aos 70 minutos pelo n.º 9 do Santar e aos 80 minutos o n.º 6 do Santar marcou o terceiro para a sua equipa. Este jogo, entre as três equipas em campo, digo que o A.D.R.C. mais uma vez mostrou que tem qualidades superiores a algumas equipas que militam em escalões superiores, que mereciam mais carinho e apoio, e menos criticas daqueles que diziam ser amigos do futebol. Da equipa do Santar mais uma vez digo que não compreendo como apenas conseguiu um empate até este jogo. Da equipa de arbitragem vinda de Mangualde vou apenas dizer que por serem jovens não se deixou influenciar por treinadores ou público, porque jovens como são podem vir a terem uma boa carreira naquilo que escolheram, nota 3 de 0 a 5. No próximo domingo este Campeonato Distrital da 2.ª Divisão irá terminar a época 2010/2011 onde no Estádio Tomaz Ribeiro a equipa paradense irá receber a equipa vinda de

A.D.R.C.P.GONTA: Tito Luís Riquito Pierre Bruno (cap.) Renato (sub cap.) Joselito Hugo Viegas Soares Josseano Ivo Álvaro Filipe

Treinadores: Luís Miguel e José Ferreira

Equipa de arbitragem de Mangualde liderada pelo sr. João Casegas auxiliado por João Santos(1) e João Santos(2). Pinheiro de Lafões onde haverá uma merenda em conjunto entre as duas equipas e órgãos sociais. Se quiserem estar presentes neste convívio podem comparecer e ajudarem o Clube, aplaudirem esta equipa de jogadores, técnicos massagista, roupeiro e colaboradores que cumpriram as honras das suas camisolas sem receberem qualquer cêntimo de ordenado ou prémios de jogo. RODRIGO XAVIER

Campeonato da 3ª Divisão Nacional em Andebol

Passo importante rumo à manutenção

Tondela AC, 28 – A.Ac. Coimbra, 16 Jogo realizado no dia 19 de Fevereiro no Pavilhão Municipal de Tondela Assistência entusiástica ajudada pelo Grupo dos Bombos do Carvalhal de Tondela. Belíssima arbitragem que veio de Braga, protagonizada por Daniel Freitas e César Carvalho, dois árbitros da elite portuguesa. TAC: Maurice Santos, Eduardo Martins (golos 1), Gilberto Coimbra, Bruno Henriques (2), Luís Neves (4), Luís Laranjeira (2), Tiago Cardoso (6), Júlio Fernandes (1), Rogério Correia (1), Rui Sousa, Fábio Marques (1), João Marques (8), Luciano Silva (2) e André Coimbra. Treinador: Luís Ferreira Cardantas. Adjuntos: Nasko Apostolov e Vítor Figueiredo A.A. Coimbra: Miguel Catarino, Hugo Batista, José Moniz, Patrick Almeida, Rogério Marques, André Gonçalves (4), Luís Malheiro, Michael Ferreira (9), Rui Armindo, Hugo Loureço e Adérito Esteves (2).

Treinador: Horácio Poiares Adjunto: David Simões

VITÓRIA INDISCUTÍVEL Boa exibição realizada pela equipa da casa, uma semana antes de se deslocar no próximo sábado, dia 26 de Fevereiro, a Castelo Branco para defrontar a equipa Albicastrense. No jogo que encerra a primeira fase do campeonato, o TAC recebe na última jornada o líder do campeonato, Samora Correia, no dia 5 de Março, no Pavilhão Municipal de Tondela, preparando-se desta forma para a segunda fase do torneio esperando as nove equipas sorteadas para entre elas lutarem pela permanência. Belíssima arbitragem que veio de Braga, protagonizada por Daniel Freitas e César Carvalho, dois árbitros da elite portuguesa. A.P.


16 DESPORTO

24/02/2011

Taça de Portugal Futebol Feminino

O E.F.C. Molelinhos passou às meias-finais da Taça de Portugal Boavista, 0 – EFC Molelinhos, 1

Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Zona Sul

V.Medeiros, 5 – C.S.Maria, 1 V. MEDEIROS:

C. SANTA MARIA:

Lucas Carlos Miguel Carlos Manuel Tiaguinho Filipe Coelho Luís Coelho Fábio Vítor Hugo (cap.) João Lopes David Márcio

Zé Chris Julião (cap.) Samp Bruno Cláudio Vasco Rodrigo Mota Dany Pedro

Suplentes: Fernando Silvério Amadeu Bruno André

Treinador:

FOTO DE ARQUIVO

Como se pode verificar pelo resultado, foi um jogo muito difícil para ambas as partes, um pouco mais para a equipa forasteira porque por vezes quem manda em minha casa sou eu. Teve um público de apoio, a turma da casa como ainda não tinha visto noutros campos em futebol feminino! Já o Desportivo de Tondela quando uma semana antes aqui veio a este mesmo estádio teve também um tratamento difícil. A este Clube valeu-nos a Direcção que foi impecável e as autoridades muito simpáticas. No jogo estavam dois conjuntos a não quererem ficar pelo caminho e dois treinadores com pensamentos diferentes. Uma querer ganhar rapidamente e o outro melhor na estrutura do seu conjunto. O Boavista entrou de rompante e não haja dúvidas, que nos primeiros 20 a 30 minutos o clube da casa colocou-se melhor em campo mas sem grande perigo, até que por volta dos 40 minutos o Escola começou a equilibrar o jogo. Já perto dos 45 minutos, Ritinha ganha um ressalto de bola, isola-se só com Neide pela frente e a bola passa a rasar o poste. Acabou a primeira parte. Começa a segunda parte mas muito diferente dos primeiros 45 minutos. A equipa de Luís Carlos começou o jogo lançada ao ataque e logo aos 3 minutos Catarina Almeida,

BOAVISTA: Verónica Lúcia Landrinha Figo Li Ritinha Fontemanha Adriana Catarina Belinha Bruna

Suplentes: Sara Nanda Tété Rita Barbara

Treinador: Bé

EFC MOLELINHOS: Neide Leila Sandrine Chica (cap.) Inês Cruz (Marta 80 mts) Catarina Bernardes (Mikas 77 mts) Barbara Carolina Sueli Catarina Almeida Noémia

Suplentes: Andreia Marta Gabriela Mikas Elsa Inês Aguiar

Treinador: Luís Carlos

Árbitra: Ana Cristina Rolo auxiliada por Cátia Duarte e Manuel Garcia da Associação de Aveiro. só com Verónica na sua frente, com a baliza à sua mercê, não marca. As jogadoras do Boavista davam sinal de que a sua frescura já não era a mesma da primeira parte. Noémia aos 7 minutos esgueira-se ás centrais e só com a guarda-redes, envia para golo mas esta faz a grande defesa da tarde e defende para canto. O Escola instalou-se no terreno do Boavista a querer ganhar o jogo. A equipa da casa dava mostras e cheirava-lhe a prolongamento. Até que aos 87 minutos, um livre fora da área do Boavista marcado por Leila, uma jogadora do Boavista, Li, recebe a bola com a coxa, esta ia para outra trajectória, mete mão

e a senhora do apito, mesmo ali não tem dúvidas, e marca grande penalidade. O treinador do Escola chama Neide e converte em golo, guarda-redes para a esquerda e bola para a direita. Boa arbitragem. Ana Rolo tem 20 nos, se não começar a ter vícios como tantas outras, em breve pode chegar a internacional. O futebol feminino pára até ao dia 2 de Março. Há o Mundialito, depois começa a 2.ª fase. Entretanto também podem seguir o Escola Futebol Clube de Molelinhos pela internet no site: www.escolafc.com. C. MANEIRA

Suplentes: Márcio Daniel Tiago Pedras

Treinador:

VIDA DIFÍCIL PARA O CANAS O Canas de Santa Maria ainda chegou ao intervalo empatado a um golo mas a segunda parte foi fatal para a equipa do concelho de Tondela que tenta se livrar por todos os meios da cauda da tabela. Na segunda-parte a goleada foi consumada com mais quatro golos da equipa da casa, tornando assim a vida ainda mais complicada do Canas de Santa Maria neste campeonato. Resta mesmo esperar por melhores dias, fazendo votos para que esta equipa consiga concretizar os seus objectivos.

Márcio A.P.

Carlos Silva

Árbitro, Carlos Rodrigues, auxiliares, Dinis Figueira e Nuno Santos.

CLUBE DESPORTIVO DE TONDELA COMUNICADO A Direcção do Clube Desportivo de Tondela, na pessoa do seu Presidente, Sr. Gilberto Coimbra, vem publicamente repudiar, veementemente, as graves e infelizes declarações do Sr. Álvaro Braga Júnior, Presidente do Boavista FC, prestadas EM DIRECTO, à Estação Televisiva “Porto Canal”, após o final da transmissão directa do jogo Boavista FC – CD Tondela, realizado no Estádio do Bessa Sec.XXI, no passado sábado, dia 12 de Fevereiro de 2011 e a contar para a 19º Jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, nomeadamente ao dizer que o CD Tondela, e passando a citar, “tem sido levado ao colo pelas arbitragens”, e restantes insinuações sobre a arbitragem do referido jogo, bem como sobre o Conselho de Arbitragem da FPF. Tais declarações e insinuações, sobre arbitragem, são repudiadas pelo CD Tondela, por nada ter a ver com tal assunto, com o qual o Boavista FC, na pessoa do seu presidente e conforme tais declarações, parece ter estado demasiadamente preocupado ao longo da semana que antecedeu a partida. Os problemas do Boavista FC com arbitragens, não são os nossos, nem nos incomodam. Aproveitamos para endereçar os nossos sinceros agradecimentos ao Comando Metropolitano do Porto (COMETPOR), especialmente aos agentes mais directamente envolvidos, pela atenção e pela forma como os autocarros da equipa e adeptos, foram acolhidos por esta força policial, aquando da nossa chegada ao Estádio do Bessa, assim como a maneira como foi preservada a nossa integridade física, antes, durante e após a realização de tal jogo e, ainda, a escolta policial de que fomos alvo para o nosso regresso a Tondela, e que foi feita até à saída da cidade do Porto, fruto da análise que a COMETPOR fez, à envolvência esperada para o jogo, tendo disponibilizado para o efeito, os meios que julgou necessários. Se tal não acontecesse teríamos tido sérias dificuldades no nosso regresso. TONDELA, 14 DE FEVEREIRO DE 2011. PELA DIRECÇÃO DO CD TONDELA. GILBERTO NEVES COIMBRA. (PRESIDENTE DA DIRECÇÃO)

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DESPORTO 17

24/02/2011

Campeonato Nacional de Futebol da 2ª Divisão Nacional – Zona Centro

Tondela não ganha há três jornadas mas mantém o primeiro lugar

CD Tondela, 1 - Sporting Clube Pombal, 2 TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

CD TONDELA: Nuno Ricardo Tomé (Luís Miguel 62m) Alain Jorge Rodrigues Anderson Luís Carvalho (Paulo Vaz 86m) Fernando Ferreira Márcio Sousa Gomes (cap.) Diogo Torres (Bruno Parente 78m) Paulo Ferreira

CD TONDELA ANDA A VER SE HIPOTECA A LIDERANÇA NOS JOGOS EM CASA O CD Tondela apresentava-se para este jogo sem três titulares indiscutíveis, Piojo a cumprir o segundo jogo de castigo, Emiliano Tê, impedido de actuar por expulsão no Bessa e Rui Marcos que contraiu lesão durante a semana.

Suplentes:

A primeira grande oportunidade de golo foi para o CD Tondela com Paulo

LIGA ZON SAGRES

II DIVISÃO NACIONAL ZONA CENTRO

Académica -------------- 0 Rio Ave -------------------- 1

Esmoriz ------------------ 2 Eléctrico ------------------ 0

FC Porto ------------------ 3 Nacional ------------------ 0

Pampilhosa -------------- 1 Padroense --------------- 1

U. Leiria ------------------ 0 V. Guimarães ----------- 1

Cesarense --------------- 0 Gondomar ---------------- 1

Sp. Braga ---------------- 1 P. Ferreira ---------------- 2

Sp. Espinho ------------- 2 Coimbrões --------------- 1

V. Setúbal ---------------- 1 Naval ---------------------- 1

A. Lordelo ---------------- 2 Sertanense -------------- 0

Maritimo ------------------ 1 Beira Mar ---------------- 0

TONDELA ---------------- 1 Sp. Pombal -------------- 2

Portimonense ----------- 1 Olhanense --------------- 1

Tourizense --------------- 3 Boavista ------------------ 1

Sporting ------------------- 0 Benfica -------------------- 2

Anadia -------------------- 1 U. Serra ------------------ 1 F

C

P

F

C

P

FC Porto

TONDELA

20 11

5

4

29

16

38

20 18

2

0

46

7

56

J

Benfica

Padroense

20

9

7

4

31

22

34

20 16

0

4

42

16

48

Sertanense

20 10

4

6

17

12

34

Coimbrões

20

9

5

6

27

21

32

J

V E D

V E D

Sporting

20

9

6

5

32

24

33

V. Guimarães

20

9

5

6

25

24

32

P. Ferreira

Boavista

20

8

7

5

31

24

31

20

7

8

5

20

22

29

U. Leiria

Gondomar

20

7

9

4

21

15

30

20

8

4

8

19

24

28

Sp. Braga

Sp. Espinho

20

8

6

6

19

17

30

20

8

3

9

34

28

27

Olhanense

Esmoriz

20

7

9

4

23

23

30

20

6

9

5

19

18

27

Anadia

20

7

7

6

20

21

28

Tourizense

20

8

3

9

24

20

27

Nacional

20

7

5

8

17

23

26

Beira Mar

20

5

10

5

23

23

25

Marítimo

A. Lordelo

20

7

5

8

17

22

26

20

5

7

8

20

22

22

Rio Ave

Pampilhosa

20

7

4

9

18

22

25

20

5

5

10 20

26

20

Académica

Sp. Pombal

20

6

4

10 23

33

22

20

5

5

10 25

35

20

V. Setúbal

UD Serra

20

5

6

9

23

26

21

20

4

7

9

17

29

19

Naval

Cesarense

20

3

7

10 18

28

16

20

3

5

12 18

37

14

Portimonense

Eléctrico

20

1

6

13 16

35

9

20

2

5

13 18

37

11

PRÓXIMA JORNADA P. Ferreira - V. Setúbal; Benfica - Maritimo; Naval - Sp. Braga; R. Ave - U. Leiria; V. Guimarães Académica; Olhanense FC Porto; B. Mar Portimonense; Nacional Sporting

PRÓXIMA JORNADA U. Serra - Esmoriz; Eléctrico - Pampilhosa; Padroense - Cesarense; Gondomar - Sp. Espinho, Coimbrões - A. Lordelo; Sertanense - TONDELA; Sp. Pombal - Tourizense; Boavista - Anadia

Ferreira a rematar contra o guarda-redes a cruzamento do Gomes na esquerda, repetindo a façanha aos 12 minutos nas alturas na marcação de um livre. Os jogadores do Pombal vinham com a lição estudada e Ascenso não largava um segundo a referência criativa do Tondela, Gomes. Ainda no decorrer da primeira parte os nervos começaram a tomar conta da equipa tondelense e Alex, na marcação de livre indirecto dentro da área rematou por cima depois de uma distracção da defesa com o guarda-redes a segurar uma bola que não era sua. Aos 27 minutos Paulo Ferreira caiu na área tocado pelo guarda-redes Vítor Nogueira. O árbitro mandou seguir e Gomes quase em cima do intervalo na marcação de livre obriga a grande defesa o mesmo interveniente. No reatamento da partida, com apenas um minuto de jogo, o capitão do CDT conduz uma jogada pelo flanco direito e à segunda tentativa de cruzamento encontra, Paulo Ferreira, no coração da área que inaugura de cabeça o marcador. Mas, a tranquilidade do líder foi apenas momentânea. Aos 50m, André Costa perante tanta apatia defensiva com o guarda-redes, Nuno Ricardo incluído, empatou a partida com Gomes a repreender energicamente os seus colegas de equipa. Seis minutos volvidos,

Paulo Ferreira é derrubado na área por Micael que viu o respectivo amarelo, mas na marcação do castigo máximo, Márcio Sousa remata tão denunciado que Vítor Nogueira defende a grande penalidade com toda a calma do mundo. A partir deste lance os nervos dos jogadores do CD Tondela, que já eram muitos, avolumaram-se ainda mais, não conseguindo arranjar o discernimento necessário para assentar o seu jogo e partir para a conquista dos três pontos. Os homens da casa falharam algumas boas oportunidades de golo com as suas peças nucleares a serem uma sombra do futebol que lhes é exigido e isso acabou por condicionar e muito o resultado final. O lance capital do jogo aconteceu a dois minutos do fim com o árbitro a as-

Rui Marcos Leonel Colaço Luís Miguel Zongo Bruno Parente Paulo Vaz

Treinador: Filipe Moreira

Disciplina: Amarelo Tomé (44m), Jorge Rodrigues (49m e 76m), Paulo Ferreira (82m) e Anderson (88m)

Golo:

SC POMBAL: Vítor Nogueira Fábio Wilson Toni Micael Ascenso Chico Delfino (Cléber 77m) André Costa (cap.) Alex Doumbouya

Suplentes: Viseu Rica Ricardo Silva Stephane Paulo Rodrigo Cléber

Treinador: Fernando Mateus

Disciplina: Amarelos André Costa (34m), Toni (37m e 71m), Micael (56m e 85m)

Golos: André Costa (50m) e Alex (89m) de grande penalidade.

Paulo Ferreira (46m)

(Ao intervalo 0-0) Estádio João Cardoso Árbitro, Renato Gonçalves, auxiliares, Rui Ventura e Rui Fernandes (A.F. Guarda)

sinalar uma grande penalidade duvidosa numa disputa de bola dentro da área, considerando que Anderson tocou o dianteiro contrário. Alex na conversão não desperdiçou e ofereceu os três pontos ao SC Pom-

bal. A arbitragem nem esteve mal, nem esteve bem, expulsou quem devia expulsar, mas aquela grande penalidade contra o CD Tondela ao cair do pano deixou muitas dúvidas no Estádio João Cardoso.


18 DESPORTO

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EUROMILHÕES 02 03 15 45 49 05 09

24/02/2011 CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO DE HONRA

CAMPEONATO DISTRITAL 1.ª DIVISÃO - SUL

Silgueiros ---------------- 7 Nelas ---------------------- 2

Mortágua ----------------- 6 Farminhão --------------- 0

Vildemoinhos ---------- 8 Nelas -------------------- 1

Mortágua --------------- 7 V. Madeiros ------------ 0

Sp. Lamego -------------- 2 Santacomba ------------- 2

V. Madeiros -------------- 5 CS MARIA --------------- 1

TONDELA -------------- 4 MOLELOS ------------- 1

MOLELOS V. Açores

Carvalhais ---------------- 1 Alvite ---------------------- 1

VC Sá --------------------- 0 C. Sal --------------------- 1

Mangualde ------------- 3 Santacomba ----------- 0

Pinguinzinho ---------- 2 C. Senhorim ----------- 1 F

C

P

Sátão ---------------------- 0 V. Benfica ---------------- 0

M. Dão -------------------- 0 V. Açores ---------------- 2

Penalva ----------------- 3 Mortágua --------------- 0

Pinguinzinho

12 12

X X X X X X X X X X X X

0.00 € JACKPOT 522.978.54 € 98.941.88 € 6.695.31 € 334.94 € 165.63 € 78.97 € 30.66 € 21.97 € 20.38 € 9.30 € 9.18 €

LOTARIA CLÁSSICA 1.º PRÉMIO 55613 2.º PRÉMIO 44881 3.º PRÉMIO 57771

LOTARIA POPULAR 1.º PRÉMIO 68657 2.º PRÉMIO 06387 3.º PRÉMIO 97844 4.º PRÉMIO 58742

SÉRIE SORTEADA: 06 INFORMAÇÃO:

CASA TAPADA, LDA. AGÊNCIA N.º 20-01010 Rua Tenente Valadim (Carril) * 3460-615TONDELA A CONSULTA DESTE CARTAZ NÃO DISPENSA A CONSULTA DO CARTAZ OFÍCIAL.

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “D”

0

0

103

2

36

PESTINHAS

12

8

0

4

87

15

24

MOLELOS

11

8

0

3

44

16

24

C. Senhorim

12

7

0

5

50

37

21

Parada -------------------- 0 Paivense ------------------ 3

BESTEIROS ------------ 0 Cassurrães -------------- 1

C. Viriato --------------- 0 V. Benfica -------------- 9

Mortágua

12

4

0

8

40

54

12

V. Açores

11

2

0

9

9

106

6

V. Madeiros

12

0

0

12

7

110

0

Abraveses ---------------- 1 C. Senhorim ------------- 2

LAG. DÃO ---------------- 4 C. Viriato ----------------- 1

Repesenses ----------- 1 C. Senhorim ----------- 2

F

C

P

F

C

P

Lamelas ------------------ 3 MOLELOS --------------- 1

Mortágua

15 13

2

0

44

8

41

Vildemoinhos

16 14

1

1

61

11

43

V. Açores

15 11

3

1

48

10

36

C. Senhorim

16 13

0

3

52

16

39

LAJ. DÃO

15

9

4

2

28

13

31

Mangualde

16

9

4

3

34

13

31

C. Sal

15

8

2

5

19

14

26

V. Benfica

16

8

5

3

52

22

29

Farminhão

15

7

3

5

27

21

24

Penalva

16

7

4

5

43

14

25

V. Madeiros

15

5

6

4

31

31

21

Repesenses

16

7

2

7

31

24

23

BESTEIROS

15

4

5

6

14

26

17

Mortágua

16

6

3

7

25

20

21

M. Dão

15

2

6

7

16

29

12

TONDELA

16

6

3

7

41

45

21

V. C. Sá

15

2

4

9

20

36

10

MOLELOS

16

5

3

8

27

29

18

C. Viriato

15

3

1

11 11

37

10

Santacomba

16

4

3

9

17

42

15

C. S. MARIA

15

1

6

8

17

29

9

Nelas

16

2

2

12 26

47

8

Cassurrães

15

1

6

8

16

37

9

C. Viriato

16

0

0

16

132

0

J

J

Tarouquense ------------- 0 Vildemoinhos ------------ 0 J

V E D

F

C

P

Sp. Lamego

19 11

7

1

34

14

40

C. Senhorim

19 11

5

3

34

17

38

Sátão

19 10

5

4

32

16

35

V. Benfica

19

9

6

4

17

18

33

Vildemoinhos

19

8

7

4

31

20

31

Paivense

19

8

5

6

29

20

29

Parada

18

7

7

4

33

32

28

Santacomba

19

7

6

6

22

21

27

Silgueiros

19

6

8

5

37

26

26

Lamelas

19

6

5

8

33

28

23

MOLELOS

19

6

5

8

26

24

23

Carvalhais

19

5

5

9

23

27

20

Alvite

18

5

5

8

22

28

20

Tarouca

19

4

5

10 16

24

17

Abraveses

19

2

6

11 19

41

12

Nelas

19

1

3

15 16

68

6

V E D

J

V E D

6

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

CS MARIA - Farminhão; C. Sal - V. Madeiros; V. Açores - VC Sá; Cassurrães M. Dão; C. Viriato BESTEIROS; LAG. DÃO - Mortágua

C. Senhorim Vildemoinhos; Nelas TONDELA; MOLELOS Mangualde; Santacomba Penalva; Mortágua - C. Viriato; V. Benfica Repesenses

PRÓXIMA JORNADA Santacomba - Nelas; Alvite - Sp. Lamego; V. Benfica - Carvalhais; Paivense - Sátão; C. Senhorim - Parada; MOLELOS - Abraveses; Vildemoinhos - Lamelas; Tarouquense - Silgueiros

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “C”

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “A”

Ceireiros ----------------- 3 Boassas ----------------- 0 P. Lafões ---------------- 3 Sezurense -------------- 3 Sp. Santar -------------- 3 P. GONTA --------------- 4 J

V E D

F

C

P

Mangualde

12 11

1

0

44

6

34

Ceireiros

13

2

2

36

15

29

9

Sezurense

13

7

1

5

28

26

22

Boassas

13

5

2

6

18

26

17

Roriz

13

4

4

5

14

15

16

P. GONTA

13

4

3

6

22

25

15

P. Lafões

12

3

2

7

19

39

11

Santar

13

0

1

12 14

43

1

Pinguinzinho ---------- 0 PESTINHAS ----------- 0 V. Benfica -------------- 11 S. André ---------------- 1 Crasto ------------------- 2 Repesenses ----------- 2 J

V E D

F

C

P

Vildemoinhos

9

8

0

1

52

14

24

Pinguinzinho

10

6

4

0

28

6

22

V. Benfica

10

6

1

3

53

12

19

PESTINHAS

9

4

1

4

38

23

13

Repesenses

9

3

3

3

31

21

12

Crasto

9

1

1

7

18

43

4

S. André

10

0

0

10

4

105

0

PRÓXIMA JORNADA PESTINHAS - Crasto; Vildemoinhos Pinguinzinho; Repesenses - V. Benfica

V E D

IF Tarouca -------------- 1 Penedono -------------- 3

F

C

P

V. Benfica

16 13

J

V E D 2

1

72

14

41

C. Senhorim

15 11

4

0

61

13

37

F

C

P

MOLELOS

15 10

3

2

38

12

33

Ac. Viseu

11 10

0

1

37

9

30

Vildemoinhos

16 10

2

4

79

15

32

Repesenses

12

1

2

45

13

28

Pinguinzinho

16

9

1

6

54

32

28

16

9

0

7

42

25

27

9

Vildemoinhos

12

8

1

3

32

14

25

PESTINHAS

V. Benfica

13

6

6

1

31

10

24

Mortágua

17

8

0

9

39

32

24

Mangualde

13

4

4

5

19

17

16

Repesenses

15

6

3

6

26

19

21

MOLELOS

12

4

4

4

17

25

16

Penalva

17

6

1

10 45

34

19

Santacomba

13

4

1

8

11

28

13

C. Sal

15

5

0

10 40

46

15

TONDELA

12

2

3

7

13

34

9

Ranhados

17

1

0

16 13

84

3

Mortágua

12

1

2

9

12

34

5

V. Madeiros

17

0

0

17

188

0

Campia

12

1

2

9

8

41

5

PRÓXIMA JORNADA V. Benfica - TONDELA; Santacomba - MOLELOS; Repesenses - Campia; Ac. Viseu - Vildemoinhos

5

PRÓXIMA JORNADA C. Senhorim - Ranhados; C. Sal - V. Benfica; Vildemoinhos - Mortágua; PESTINHAS - MOLELOS; Penalva - Repesenses

MIGUEL P P.. CARDOSO

PRÓXIMA JORNADA

MÉDICO DENTISTA

Roriz - Sp. Santar; Boassas - Mangualde, Sezurense - Ceireiros; P. GONTA - P. Lafões

Praça do Comércio, nº 3 - 1º (Por cima da Rosicar) Telef.: 232821959-TONDELA * 917 373 426

Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

Carbelrio ---------------- 8 Mangualde ------------- 1 V. BESTEIROS ------- 2 CB Mortágua ---------- 3 CM Jovem -------------- 3 N. Viseu ---------------- 8 J

V E D

C

P

0

166 20

51

0

2

100 36

45

0

4

96

46

39

2

5

100 55

32

9

1

7

63

60

28

17

7

3

7

75

54

24

Vildemoinhos

17

7

3

7

61

61

24

IF Tarouca

17

6

0

11 54

82

18

Mangualde

17

5

2

10 33

88

17

CB Mortágua

17

4

1

12 34

71

13

CM Jovem

17

3

0

14 26

81

9

V. BESTEIROS 17

0

0

17 22 176

U. Estação

17 17

Penedono

17 15

N. Viseu

17 13

Carbelrio

17 10

O Crasto

17

O. Frades

0

F

TELEFONES

ÚTEIS

B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040 EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080

O. Frades -------------- 2 Lusitano ---------------- 2

MOLELOS ------------- 2 Penalva ----------------- 0

Mortágua --------------- 0 Ac. Viseu -------------- 2 J

U. Estação ------------ 8 Crasto ------------------- 0

Mortágua --------------- 1 PESTINHAS ----------- 4

Vildemoinhos ---------- 4 Repesenses ----------- 1

Mangualde -------------- 2 Roriz --------------------- 0

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “E” - S.A1

CAMPEONATO DISTRITAL FUTSAL FEMININO

Ranhados -------------- 1 C. Sal ------------------- 6 V. Benfica -------------- 2 Vildemoinhos ---------- 1

Mangualde ------------- 1 Santacomba ----------- 0

CAMPEONATO DISTRITAL 2.ª DIVISÃO

V E D

V. Madeiros ------------ 1 Pinguinzinho ---------- 8

MOLELOS ------------- 1 V. Benfica -------------- 1

PRÉMIOS 1.º 0 2.º 1 3.º 0 4.º 11 5,º 224 6.º 257 7.º 855 8.º 12745 9.º 14613 10.º 17099 11.º 82143 12.º 206853

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “B”

0

PRÓXIMA JORNADA Lusitano - Crasto; Penedono - O. Frades; Mangualde - IF Tarouca; CB Mortágua - Carbelrio; N. Viseu - V. BESTEIROS; CM Jovem - U. Estação

DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


PENÚLTIMA PÁGINA 19

24/02/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Muitas notícias dão, no dia a dia, Rádios, Jornais, também Televisões, As más alastram com epidemia E tantas são, de todas as nações!... ‘Stão mais expostos, em democracia, Desde os tumultos, greves, convulsões, À arrogância duma maioria Que dificulta as boas relações. De vez em quando, há melhores notícias Mas, pelo meio, muitas são fictícias, Politiqueiros, nisso, são peritos… E porque gozam certa impunidade, O prestar contas já é raridade Mesmo que sejam graves os delitos.

De Tudo um Pouco MVC

CITAÇÃO

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1- Mortandade. 2-Série de notas que constituem um canto. Margens. 3-Poeira.Transpuseram a porta. 4-Afia. 5-Maior. Outra coisa. Aquelas. 6-Enganar. Mulher ruim. 7-Sódio s.q. Sozinho. Difíceis de encontrar. 8-Hasteias. 9-Divindade feminina filha de Júpiter. O mesmo que alúmen. 10-Vogal repetida. Rebolara. 11Rosto. Noé refugiou-se numa. Verticais: 1-Sigla de uma confederação de agricultores. Gente pequenina. 2-Anel. Prece. 3-Sorri. Consoante dobrada. Suspiro. 4-Em as. Cozera no forno. 5Roda. Sofrimento. 6-Partiu. Aquela. 7-Interjeição que exprime revolta. 8-Bradara. Larva que se cria nas feridas dos animais. 9-Dirigiamo-nos. Imensidão (fig.). 10Nós sem a vogal. Pedra de moinho. 11-Procuras. Nota musical.

«Querido Deus: Adoro este engraçado mundo, mas acabo de saber que vais destruí-lo, ou, o que é pior ainda, que vais ficar muito descansado no Céu a ver-nos destruí-lo, como actores cómicos a despedaçar um piano magnífico no qual grandes mestres interpretaram Beethoven. Não posso discutir as Tuas acções. O Universo é Teu. Tu fazes malabarismos com as estrelas e consegues mantê-las no espaço. Mas, por favor, antes da última explosão, poderás explicar-me algumas coisas? Eu sei que isto não passa de um pequeno planeta, mas é nele que vivo e, antes de o deixar, gostaria de compreendê-lo um pouco melhor...» MORRIS WEST, IN “OS PALHAÇOS DE DEUS”

UMA “DOENÇA” QUE VEM DE LONGE «A várias causas se atribui a desorientação da sociedade portuguesa, que não pertence só a ela, afinal, e não é raro ouvir lançar as culpas sobre os dirigentes, alcunhados de inábeis. «Crise de incompetências», por excesso, diz-se que é o que nos aflige, e citam-se factos à primeira vista comprovativos, não custando a acreditar que ela existe realmente, porque os homens da República não tinham experiência dos negócios do Estado. É esta a voz geral, mas com semelhante afirmativa contrastam os numerosíssimos alvitres de salvação e regeneração que aparecem todos os dias na Imprensa, as opiniões de cada indivíduo, as exposições oratórias com que a miúdo se embalam as turbas, ansiosas por um raio de esperança. Enfim, se consultarmos isoladamente os cidadãos, não há nenhum que não aponte imediatamente uma panaceia eficaz, julgando-se habilitadíssimo a sobraçar uma pasta ministerial: - «Se eu fosse governo…» E chega, às vezes, a «ser governo» efectivamente, mas então dá-se um fenómeno inesperado: não põe em prática o que tanto preconizou, e dá, dentro de pouco tempo, a impressão da tal incompetência, que condenada nos outros. Dir-se-ia que o ambiente das altas regiões do poder possui qualquer coisa que asfixia, ou que, à força de palavrório, os salvadores da pátria esgotaram todas as energias. E se palrassem menos?» ILUSTRAÇÃO PORTUGUEZA, 16 DE FEVEREIRO DE 1920

Pensamento da Semana Solução do n.º 1035 Horizontais: Estrela, cão, marinheiros, Élio, arre, o, er, as, pira, coaria, alisa, aog, Gioconda, s, ab, o, ras cara, ui, aromatizara, Sara, alô, as.

Ponto Final

BOAS E MÁS NOTÍCIAS

Seja verdadeiro consigo mesmo e não seja falso com os outros. FRANCIS BACON, FILÓSOFO FRANCÊS – 1561-1626

MANUEL VENTURA DA COSTA

Um eterno enigma

A

s afirmações que se seguem estão na peça de teatro “ On ne badine pas avec l’amour” de Alfred Musset, poeta e dramaturgo francês do século XIX: “ Todos os homens são mentirosos, inconstantes, falsos, faladores, hipócritas, orgulhosos, cobardes, desprezíveis e sensuais. E todas as mulheres são pérfidas, artificiais, vaidosas, curiosas e depravadas... Mas não há no mundo coisa mais bela e sublime do que a união desses dois seres tão imperfeitos e tão desagradáveis...” Lembrei-me delas a propósito de uma história que li há dias sobre a criação da mulher. Foi tirada de um livro escrito na língua sagrada do Indostão, e eu vou tentar traduzi-la o mais fielmente possível. “No começo, quando chegou o momento de criar a mulher, o Génio verificou que tinha exaurido todos os seus materiais na produção do homem. Então pensou, meditou, deu voltas à sua imaginação e, de repente, uma luz iluminou a sua mente! Olhos postos no Céu, ele tomou a redondeza da Lua e a cintilação das estrelas; as curvas dos répteis e os sarmentos das trepadeiras; o estremecimento da erva e a elegância do caniço; os botões das flores e a leveza das folhas; o chorar das nuvens e a inconstância do vento; a timidez da lebre e a vaidade do pavão; a doçura do mel e a crueldade do tigre; o ardor da chama e a frieza da neve... Fez depois uma pausa. Levantou-se, misturou tudo e fez a mulher. E entregou-a ao homem. Porém, passadas duas semanas o homem apareceu-lhe gritando: “Ó poderoso Senhor dos Mistérios, tu que fizeste todas as maravilhas da criação, aceita e guarda outra vez a mulher que me deste. Ela atormenta-me, tortura-me, cansa-me e não posso viver mais com ela... “ E o Génio recebeu novamente a mulher. Mas duas semanas não tinham ainda passado, quando o homem voltou de novo, suplicante: “Dá-me outra vez a mulher que criaste para mim, não posso viver sem ela...” – “ Como não?! Pois não me trouxeste a mulher dizendome que não podias viver com ela?!... Quando é, pois, que sabes o que queres?” “É verdade! – disse o homem. Eu não sei o que deva querer. Porque não posso viver sem ela e não posso viver com ela...” E o Génio respondeu-lhe: - “Leva então a mulher outra vez, e arranjem-se juntos, entendam-se o melhor que puderem, porque eu criei-a para ti e a ti para ela...” Muito se fala e muito se diz sobre a mulher. Há também quem tivesse deixado escrito que se ela foi a perdição para Adão, a morte para Sansão e uma vingança para Salomão, ela será sempre, para o médico, um corpo; para o juiz, uma ré; para o pintor, um modelo; para o poeta, uma flor; para o padre, uma tentação; para o romântico, uma heroína; para o gastrónomo, uma cozinheira; para a criança um colo, e para o homem um desejo… Em qualquer dos casos, ela será sempre um eterno enigma! Uma caixinha de surpresas – por vezes agradáveis, outras nem tanto. Quanto a mim, a mulher nasceu para ser amada e não para ser compreendida. Excluindo os mentirosos empedernidos, há por aí algum fanfarrão que me desminta?!...


20

24/02/2011

VE N DI DO


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