JT1056

PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

1

14/07/2011

DE02852011SNC/GSCCN

Na Internet

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1056

* 14 de Julho de 2011

*

Autarcas da Serra preocupados com diminuição do horário na GNR do Caramulo

II Série

*

Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

Campo de Besteiros

Convívio de folclore animou centenas de pessoas

TONDELA

Bombeiros V. de Tondela Escola de Estagiários 2010/2011

pag. 7

A. Desportiva Radical de Tondela

TRILHO da LUA

– CAMINHADA CIRCULAR NOTURNA

pag. 3

pag. 15

ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

SANTA COMBA DÃO em notícia CAMINHADA INAUGURAL DA ECOPISTA DO DÃO ACONTECEU A 02 DE JULHO

Formação gratuita na área da Mecânica Auto

pag. 3

pág. 8

Tondela

pag. 3

“Os Patinhos” despediram-se do Infantário da Santa Casa da Misericórdia últ. pág.

“SONHO MEU…” NO CINE-TEATRO DA CASA DA CULTURA

Clube Desportivo de Tondela “Kit Sócio” é a primeira novidade da época

pag. 3

“CASA DO POVO DE TONDELA”

Tondela

Crianças do Infantário da Misericórdia conviveram com a natureza

EXPRESSART’: ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O ANO LECTIVO DE 2011/2012 pag. 5

Festa da Nossa Sr.ª do Carmo

XII ENCONTRO DE POESIA E MÚSICA

pag. 7

GUARDÃO

PARTICIPAÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DE S. JOÃO DO MONTE, NA II CONFERENCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA – LISBOA

pag. 7

LISBOA CASA DO CONCELHO DE TONDELA EM LISBOA pag. 4

DESPORTO

Futebol de Veteranos Amora, 0 – C. D. Tondela, 0

FOTO: FOTORAF

pág. 13

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pag. 22

2 OPINIÃO

14/07/2011

Crónicas de Londres

SÓ P’RA PENSAR!

GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

AS ORIGENS E GRANDEZA DA LÍNGUA INGLESA

U

m idioma que há apenas 500 anos era falado por seis milhões de pessoas, radicadas nas ilhas do noroeste europeu e a poucos quilómetros do Continente, desenvolver-se e atingir a dimensão Global atual da quarto idioma mais falado por várias etnias do Mundo, ou seja, mais de 400 milhões como primeira língua, e 1,4 biliões como segunda, da América, Europa, África e Ásia, constitui um verdadeiro fenómeno. Idioma vibrante, enriquecido pelas várias etnias, maleável e adaptável principalmente às modernas tecnologias, o chamado “Novo Inglês”, ou “Inglês Moderno”, considerado pelos peritos léxicos como “principalmente um artigo de exportação”, distingue-se do “Inglês Médio”, ou ainda do mais distante “O Inglês Antigo”, oriundo dos Frísios, Saxões, Anglos e Jutas.

Obviamente relacionados a importantes períodos da História do País, o primeiro à Conquista Normanda e o outro aos complexos contornos que os historiadores classificam de Renascença e Reforma. Obviamente, enquanto o último depende de estudos apropriados e eruditos, o anterior, mais recente, embora igualmente entendido por especialistas, remonta ao período do Saltério Vespasiano, do século VIII, consagrado por Jeffrey Chaucer (13401400), o autor da “Peregrinação a Cantuária”.

O Inglês Antigo, remonta aos povos bárbaros que invadiram a costa leste britânica, no século III, AD, após a retirada das Legiões Romanas, radicandose em vários pontos do

país, excepto no Norte e no Ocidente, regiões dominadas pelos nativos Celtas, cujo idioma prevaleceu, embora em número e locais reduzidos até aos dias de hoje (ilhas ocidentais escocesas e norte do País de Gales).

Caraterizados por diferentes dialetos, dominados pela raiz germânica, tanto os Jutas do sudeste, como os Saxões do sul e os Anglos de Midlands (centro) e norte, foram a matriz linguística das várias regiões do país que ainda hoje são característica regional dos vários dialetos. Populações basicamente agrícolas, os registos mais antigos apontam para a conversão ao Cristianismo, a cargo do Papa Gregório, cerca de 597AD, cujo idioma, baseado no dialeto saxónico ocidental, foi um dos mais utilizados nos registos ainda existentes.

A invasão viking, que até à vitória do rei Alfredo, em 878 AD, ameaçou o jugo dos ingleses cristãos, resultou num novo enriquecimento da língua. O seu dialeto, conhecido por Danelaw ou Old Norse (Norueguês antigo), dominou a região atual de Chester (noroeste), até Londres. Vocábulos como husband (marido), ugly (feio), call (chamada), e want (querer), são os melhores exemplos. A maior alteração do idioma, coube, porém, a Guilherme, Duque da Normandia, aquando da sua invasão, e derrota dos Ingleses em Hastings (litoral sul), em 1066, dando lugar ao domínio da língua francesa palaciana. E, daí, os termos nativos e rurais, swine, e o culto ou palaciano, porc, ambos a

significar porco, ou o nativo vocábulo warden pelo adotado francês, guard (guarda), como exemplo.

Porém, embora, devido a essa influência, no idioma inglês prevalecem vocábulos de origem francesa.

Eles são mais predominantes no domínio governamental e jurídico, eclesiástico, militar, medicinal e, a nível social, refletido nas classes superiores e predominante na moda e na sofisticação dos hábitos, como é o caso, entre outros, de gentleman.

Quanto a diferenças quer de pronúncia, se na Inglaterra, particularmente depois da II Grande Guerra, a maior ênfase foi nas vogais e se impôs, o chamado Inglês Padrão, ou para outros mais cultos, o Inglês da BBC, quer de vocábulos, como o Inglês Americano, é o mais influente devido ao número de falantes, a influência tanto técnica como cultural (cinema), foi notável. E, se em termos de pronúncia, foram os pioneiros emigrantes, principalmente do navio Mayflower, que zarpou de Plymouth (sul da Inglaterra) a 16 de Setembro de 1620; mais tarde, com outras vagas migratórias, nomeadamente da Escócia, que transportaram e impuseram a pronúncia atual. E, tanto a grafias diferentes, como os termos americanos center, fiber, theater e honor, correspondentes aos da Inglaterra, centre (centro) fibre (fibra), theatre (teatro) e honour (honra), são os vocábulos que mais divergem, como os exemplos americanos apartment, candy, installment plan, vacation e windshield contrastam com equivalentes da Ingla-

terra, respetivamente, flat (apartamento), sweet (doces), hire-purchase (pagamento a prestações), holiday (férias) e windscrean (pára-brisas), apenas pata se citar alguns dos muitos exemplos. No tocante ao Inglês Canadiano, país fortemente influenciado tanto pela ocupação original francesa, como pela língua, como é o caso do Estado de Montreal, mas mais especialmente depois da formação de fronteiras com o vizinho Estados Unidos, encorajou e acentuou a diferença linguística, resultando num inglês distinto, que para os Ingleses se aproxima mais do americano e, para estes, do inglês da Inglaterra. E, em relação tanto à Austrália como à Nova Zelândia, países fortemente dominados por raças nativas, os Australianos (Aborígenes) e Nova Zelândia (Maoris), obviamente influenciados, o inglês destes países, também oriundo dos primitivos colonizadores, a Austrália, além de colónia de degradados oriundos das várias nações britânicas (Gales, Escócia, Irlanda, mas especialmente da Inglaterra), a população emigrante dominante foi a Irlandesa e Escocesa, em relação à primeira; no caso da segunda, predominou a Inglesa, principalmente mais culta, com maior ênfase nos séculos XIX e XX. Em relação aos sotaques, quer Irlandês quer Escocês, se em relação ao primeiro predominou a pronúncia do noroeste da Inglaterra do período Elizabetino (século XVII), no caso do segundo, vingou o do vizinho norte da Inglaterra.

A

companhei com alguma atenção a discussão do Programa do Governo e, face à linguagem utilizada, fiquei com a impressão que, afinal, tudo ali é boa gente! Até os Deputados da Bancada do PS, de onde até agora vinham só picardias e autoritarismo, apareceram com outra forma de actuação mais acessível. Tudo prometeu, todos prometeram que tudo fariam para estar ao lado dos mais fracos, dos mais desfavorecidos, dos pensionistas, dos velhos e até ao lado dos mais isolados na interioridade. Tudo portanto boa gente, com boas intenções, tudo cor-de-rosa! O pior é que na véspera da apresentação e discussão do Programa, os dados estatísticos quanto à execução orçamental apareceram com valores que mostravam mais derrapagem do que o previsto, ou seja, o Estado tem as suas contas publicas piores do que o que estava a ser divulgado aos Portugueses, pelo Governo anterior. E então o que fazer, para “acalmar os mercados e a troika”, face à situação, e antes que seja tarde?

Procurar, já, uma receita extraordinária. Onde? Cortar uns 50% no subsídio de Natal a quem tenha um rendimento superior ao salário mínimo nacional. Claro que “não é nada”! Mas são uns 800 milhões que muita gente deixa de receber e que certamente farão falta, muita falta mesmo. É uma medida extraordinária, mas que nos deixa apreensivos e preocupados, porque na campanha eleitoral, o agora Primeiro-ministro, dizia taxativamente que mexer no 13% era um “horror”, era mesmo “um disparate”. Mas dá que pensar: será só esta, ou virão mais “extras”? E o que fica para a História é o facto que agora foi “legislado” e que na campanha era um disparate. É certo que vamos ter Governo, mas possivelmente não para os 4 anos da Legislatura, porque este estado de acalmia e algumas expectativas não durará assim tanto quanto era desejável. A situação precária do País, em termos financeiros e económicos, poderá trazer alguma destabilização social, o que era mau, mesmo muito mau, mas a verdade é que se consome mais do que o que se produz, e depois é preciso pagar! Não se chegará a esse extremo, mas o Governo tem de legislar no mais curto espaço de tempo, no sentido de eliminar gastos pomposos e recursos financeiros que se consomem para nada, encaminhando-os para sectores mais sociais, medidas que aliás já começaram: Governos Civis, Adjuntos dos Adjuntos, Direcções Gerais, Subdirectores dos Directores! Vão por aí, que muito haverá para cortar, e poupar. Já em tempos idos, o Dr. Lucas Pires, nas suas campanhas, dizia que o País cada vez tinha mais Direcções-Gerais, que só serviam para dar lugar aos “afilhados”. Vamos a ver a limpeza que vem aí, nos lugares que nada produzem, a não ser mais encargos para o Estado, para um maior equilíbrio das contas, incluindo as receitas com as privatizações, algumas já anunciadas e bem emblemáticas (o que é pena), porque nos deixarão mais pobres por ser património que se vende, que certamente não ficará nas mãos dos Portugueses, mas na posse de grupos económicos estrangeiros, que levarão mais Industria, mais Bancos, mais Serviços. Oxalá mantenham os postos de trabalho. Mas, como diria a Dr.ª Manuela F. Leite, “manda quem paga”. E eles é que vão comprar e pagar as privatizações para o Estado depois pagar com estas vendas, e a “alguns deles”, os “adiantamentos” que já nos fizeram! E é assim, por estas e por outras, que realmente estamos mesmo “lixados”!

CELSO MATOS

LEIA, ASSINE, DIVULGUE O JORNAL DE TONDELA

CIDADE 3

14/07/2011

Associação Desportiva Radical de Tondela

TRILHO da LUA

ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

Formação gratuita na área da Mecânica Auto – CAMINHADA CIRCULAR NOTURNA Vai ter início, no próximo dia 21 de Julho, uma acção de formação de “Motores - Diagnóstico de Avarias/ Informação Técnica”, a realizar nas oficinas da EPT – Escola Profissional de Tondela, na Zona Industrial da Adiça.

Esta iniciativa da Escola Profissional de Tondela, é gratuita e dirigida, em especial, aos profissionais do sector da reparação automóvel.

A formação, de 50 horas, a funcionar em horário pós-laboral, será minis-

trada na modalidade de Formação Modular Certificada.

Todos os interessados em frequentar a formação – que terão direito aos subsídios de transporte e de alimentação - deverão realizar a sua inscrição directamente nas instalações da Escola Profissional de Tondela ou através do site www.eptondela.net. Poderá ainda obter mais informações pelo telefone: 232 819 410.

Festa da N.ª Sr.ª do Carmo

Cerca de duas centenas de pessoas devem participar na noite do próximo sábado dia 16 de julho, uma noite após a lua cheia, numa caminhada noturna de 11,3 Kms pelos arredores da cidade de Tondela. O evento complementa o projeto Caminhadas - Trilhos ao Tom d’Ella, lançado no início do ano de 2011 pela ADRT. Este percurso pedestre surgiu com a necessidade de implementar um trilho na zona citadina aproveitando pequenos troços dos Trilhos dos 3 Rios, das Pontes, do Bodo, do Rio Dinha e do Rio Dão.

Para além de complementar o projeto atrás referido também são objetivos desta caminhada incentivar a população ao convívio, a reservar alguns minutos diários para caminhar, porque caminhar faz bem à saúde e é fundamental para alertar a população sobre a necessidade de usar a atividade física como importante arma para prevenir doenças decorrentes do

sedentarismo, como a diabetes, hipertensão, obesidade e problemas cardíacos.

A concentração para o Trilho da Lua acontece a partir das 20:45 h, no Pavilhão Desportivo Municipal de Tondela junto à Pastelaria Rubiana. Antes do início da caminhada os participantes poderão alongar os seus músculos através da uma sessão de aeróbica monitorizada por uma técnica de educação física.

Juntamente com a inscrição será distribuída uma pequena lanterna para apoio à caminhada.

Os participantes devem ir equipados com material refletor, como por exemplo o colete de uma viatura.

Este passeio após a saída do Pavilhão Desportivo percorre em grande parte os limites da cidade, passando ainda pela Andavia na freguesia de Molelos.

Sensivelmente a meio do percurso será distribuído um lanche, na estrutura desportiva recém inaugurada Ecopista do

Dão, junto à ponte sobre o rio Dinha. Depois da passagem pelas Sernadas o passeio segue até ao limite da freguesia de Tonda e terá novamente um reforço no interior da Quinta da Ribeira. Prevê-se o final cerca da meia noite junto ao local de partida.

As inscrições para este evento encontram-se disponíveis nas juntas de freguesia de Molelos e Tondela, no Posto de Turismo de Tondela, no Stand Bandeira no Alto do Pendão e na Camisaria Cordeiro no centro comercial Arlema até ao dia 14 de julho. São aceites inscrições online no sítio www.adrt.pt até às 24:00 h de sexta feira, dia 15 de julho.

O passeio é gerador de grande de convívio, pelo que deixamos o incentivo à participação, mas muito especialmente aos nossos emigrantes que nesta altura já estarão no merecido gozo das suas férias.

Vem conhecer a cidade de uma forma saudável!

A EQUIPA DA ADRT

S.O.S. BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 04 e 10 de Julho de 2011.

Foram 136 as chamadas, que envolveram 256 Bombeiros, que efectuaram 147 saídas com viaturas, percorreram 6.479 quilómetros, perfazendo, em tempo, 258h31m.

O número de doentes transportados foi de 143.

Como todos os anos, irá realizar-se, no dia 16 de Julho. A festa em honra da Nossa Senhora do Carmo, que se prolongará com o arraial no espaço adjacente à igreja.

Estas festas nasceram com a necessidade de reconstrução da Igreja que estava completamente degradada e

inactiva.

Assim, todos os Tondelenses sentem um grande orgulho em celebrar a festa, uma cerimónia centenária, que remonta ao século XVI e que se pretende que tenha continuidade.

Junte-se a nós e faça com que esta festa dure muitos e bons anos!

Clube Desportivo de Tondela

“Kit Sócio” é a primeira novidade da época Nesta fase em que é aguardada a constituição do plantel para a próxima época desportiva, a direcção do Clube Desportivo de Tondela divulgou recentemente a campanha “Novo Sócio”, através da promoção do “Kit Sócio”.

Este produto de marketing inclui 12 meses de quotas pagas, 1 cachecol CDT, 1 esferográfica CDT, 1 porta-chaves CDT, 1 proposta para sócio e cônjuge, 1 cartão “Livre-Trânsito” para o cônjuge.

As vantagens são muito interessantes para quem adquirir o “Kit Sócio” por apenas 60 euros, pois tem a regalia da entrada gratuita para sócio e cônjuge em todos os jogos oficiais que o CDT

realize no seu estádio com a excepção do “Dia do Clube” e Taça de Portugal.

Para além disso beneficia também de desconto na aquisição de “Lugar Cativo” para sócio e cônjuge, descontos para sócios em parcerias promovidas pelo CDT com lista de estabelecimentos a ser divulgada brevemente.

Este “Kit Sócio” pode ser adquirido na secretaria do clube, junto da claque “Febre Amarela”, Casa Tapada, Café Mega Drive, CDT- BAR, Galp Tondela (Visimpar) e outros estabelecimentos aderentes.

Se preferir pode efectuar o seu pedido por fax ou e-mail para cdtondela@gmail.com ARMÉNIO PEREIRA

4 GERAL

14/07/2011

CASA DO CONCELHO DE TONDELA EM LISBOA

ANIVERSÁRIO DO FALECIMENTO DE ANTÓNIO DO CARMO Fez no passado dia 1 de Junho um ano que faleceu o Presidente desta casa Regional o Sr. António do Carmo. No mesmo dia a sua família mandou rezar missa na Igreja Nossa senhora do Carmo em Tondela, pelas 18,30 e em Lisboa na Igreja Nossa Senhora das Dores na Rua Diogo Macedo às 19 horas.

António do Carmo era uma pessoa ligada a muitas estruturas

associativas e morreu a lutar por aquilo que tanto desejava manter em pé, apesar das dificuldades da altura. Deixou um legado importante e muitas saudades à família e amigos, que não vão esquecer-se por tudo aquilo que fez e por aquilo que era: amigo, solidário, afável e pessoa de fino trato. Todos nos lembramos dele e sentimos a sua falta.

Paz a sua Alma

PIQUENIQUE ANUAL 2011 Decorreu no dia 19 de Junho o piquenique anual da casa do concelho de

de: António Luís Simões Dias - CANALIZAÇÕES - MONT AGENS MONTA

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- ELECTRICID ADE ELECTRICIDADE Telem.: 966 083 869

R. Principal, N.º 538 * Eiras * Castelões * 3465-126 Campo de Besteiros

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

Tondela em Lisboa. O espaço escolhido como habitualmente foi o da vila Guine em Monsanto, para o qual pela primeira vez tivemos que pagar licença do espaço e do ruído, assim como o aluguer do palco para o efeito.

No entanto nada disso fez com que baixássemos os braços e tudo decorreu com normalidade. A mega feijoada para 150 pessoas, segundo os entendidos, estava óptima, assim como as cinco caixas de sardinhas assadas, as febras grelhas e entremeadas, tudo bem regado com vinho tinto e outras bebidas. Aliás, o calor que se fazia sentir, convidava à ingestão de líquidos! Também não faltaram as broas, as tortas, os Viriatos as broinhas da Rosicar e as morcelas, chouriços e outros enchidos, fabricados e embalados condignamente em Caparrosa.

No palco a animação aconteceu com o grupo

“Kata Músicas”, grupo com concertina e acordeões pandeiretas e ferrinhos, oriundo de Lisboa da Casa do Povo de Castanheira de Pêra, que proporcionou boa música.

De seguida o Grupo de Cavaquinhos de Moledos fez as honras do nosso concelho de Tondela, com uma magnífica actuação.

Pelo palco passaram dois fadistas pertencentes ao lar de idosos da pontinha “ O cantinho do Idoso”.

Agradecemos publicamente a Junta de freguesia de Molelos e de Tondela, no apoio logístico que forneceram ao transporte do Grupo de Cavaquinhos e das encomendas que nos chegaram de Tondela de apoio ao nosso piquenique. Não deixamos de enaltecer a presença do nosso amigo, o. Presidente de Junta de Freguesia de Molelos, Sr. Horácio. A sua presença estimulou-nos. Agradecemos ao grupo “Kata Músicas, da casa do Concelho

de Castanheira de Pêra maravilhosa actuação que fizeram, pois não deixaram os seus créditos em mãos alheias, habituados que estão na participação nos diferentes canais de televisão.

Agradecemos aos sócios e amigos da casa que nos ajudaram na realização do piquenique, nomeadamente o Sr. Brás Pinto, Arlete Brás Pinto, luís Brás Pinto, Ana Maria do Carmo, Dr. Ilídio Dinis, José Carriço, Lurdes Carriço, Miguel do Carmo, Arminda do Carmo, Bruno Barradas, José Martins, José Gomes, a Firma de António Pinto Pereira da pastelaria/cafetaria, da rua D. Vasco, nº 54 Ajuda, a Firma de Ernesto da Silva Pereira Pastelaria/restaurante, Taquicani da Calçada da Tapada e Carlos Alberto das Neves Calheiros que apesar de ir de férias nos garantiu a confecção da magnifica feijoada. António Pedro Marques Antunes, ofere-

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim), Graciete Gomes (Ferreirós do Dão), José Fernando (Nandufe) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

ceu apoio logístico no transporte da casa para o Piquenique e viceversa.Apesar de alguns destes apoios pertencerem a membros da direcção, nunca é de mais realçar o esforço, apoio e carinho que tornou possível este evento. No entanto outros que nem sequer são sócios, do mesmo modo souberam abraçar esta casa como sua, trabalhando para ela da mesma maneira que os sócios e dirigentes. Por outro lado, aos sócios da casa que se dignaram comparecer, e que sem eles o piquenique não se realizava o nosso bem-haja. A Direcção agradece o apoio e a colaboração de todos.

ELÍSIO LUÍS CHAVES

Urgência

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.

14/07/2011

REGIÃO 5

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO CAMINHADA INAUGURAL DA ECOPISTA DO DÃO ACONTECEU A 02 DE JULHO

A Ecopista do Dão que atravessa os concelhos de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, através do reaproveitamento do antigo ramal ferroviário do Dão, foi oficialmente inaugurada a 01 de Julho, numa cerimónia que decorreu ao final da tarde na Estação de Figueró em Viseu e que contou com as presenças dos autarcas dos concelhos abrangidos por este equipamento.

A 02 de Julho, Sábado, realizou-se a caminhada inaugural da Ecopista do Dão, uma organização conjunta da Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões e dos Municípios de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão e apoiada pelo programa Mais Centro, pelo Qren - Quadro de Referência Estratégico Nacional e pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, que teve início durante a manhã em Viseu.

Pelas 15 horas, em Nagozela, nos limites com o concelho de Tondela, o grupo de caminhantes do concelho de Santa Comba Dão aguardou a chegada dos grupos de Viseu e de Tondela, liderados pelos respectivos Presidentes de Câmara para percorrerem os quilómtros desta infra-estrutura até á Póvoa de João Dias em Treixedo.

Pelas 16 horas, foi descerrada, na antiga estação de caminho-de-ferro, a placa inaugurativa da Ecopista do Dão.

Para além do executivo camarário de Santa Comba Dão, estiveram presentes na cerimónia Fernando Ruas, Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Carlos Marta, Presidente da Câmara Municipal de Tondela e Entidades dos Municípios e da Região.

Na sua intervenção João Lourenço reiterou que espera que a Ecopista seja bem aproveitada por todos e anunciou aos presentes que, durante a cerimónia oficial de inauguração da ecopista, havia sido assinado um protocolo entre a Comunidade Intermunicipal Dão Lafões e as três autarquias para a passagem da gestão do equipamento para a Comunidade Intermunicipal.

A caminhada terminou com um lanche-convívio na Ponte do Granjal.

Dr. Paulo Rebelo Médico Especialista de Urologia Assistente Graduado do HST Viseu Doenças: Rins, Bexiga, Próstata (vias urinárias) Exames: Urofluxometria / Cistoscopia / Ecografia Urológica / Biópsia Prostática Tratamentos: Cirurgias, Braquiterapia (tratamento minimamente invasivo do Cancro da Próstata) Avenida Dr. Alexandre Alves n.º 35, Piso 0, Fracção T, 3500632 Viseu Telef: 232 452 471 www.cmu-prebelo.net Mail: geral@cmu-prebelo.net

POR R.B.

“SONHO MEU…” NO CINE-TEATRO DA CASA DA CULTURA

Pelas 17:30 horas do passado Domingo, dia 03 de Julho, o Cine-teatro da Casa da Cultura de Santa Comba Dão foi palco do espectáculo de ballet “Sonho Meu…”.

Organizado pela Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão o espectáculo de ballet “Sonho Meu…”, coregrafado por Magda Viegas, também responsável pelos figurinos, caracterizado por Marlene Silva e com sonoplastia de Miguel Brito, marcou o final de ano da disciplina de ballet da Escola d’Artes.

Este espectáculo, interpretado pelas alunas de ballet da Expressart’, conta a história de Carlota, uma menina que, depois de ter passado uma tarde no parque a brincar com as suas amigas, convida-as para irem a sua casa conhecerem os brinquedos que ela tem no quarto: soldadinhos de chumbo, bonecas de trapo, pierrots, uma sevilhana e uma bailarina de corda.

Enquanto dorme, Carlota sonha com uma fada que lança pós mágicos aos seus brinquedos de forma a ganharem vida.

Um a um os brinquedos dançam para Carlota.

“Sonho Meu…” foi acompanhado pelos excertos musicais retirados dos seguintes bailados: Giselle de Adolphe Adam, La Fille Mal Gardée; O Quebra Nozes e o Lago dos Cisnes de TchaikovsKy, Coppelia e Sylivia: Pizzicati de Léo Delibes e Don Quixote de Ludwig Minkus.

No final do espectáculo, Daniel Coelho entregou às alunas os seus diplomas de participação que brindaram o público presente no Cine-teatro com a interpretação conjunta do tema “It’s Oh So Quiet” de Björk.

“Sonho Meu…” contou com os apoios da Câmara Municipal de Santa Comba Dão e da ProEquilibrius – Centro Clínico e Terapêutico, Lda.

EXPRESSART’: ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O ANO LECTIVO DE 2011 /2012 A Expressart’- Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão já tem abertas as inscrições, no local ou por contacto telefónico, em diversas áreas artísticas para o ano lectivo de 2011 / 2012.

As inscrições, nas mais variadas modalidades como a Dança, a Música, Expressão Plástica, a Expressão Musical ou o Teatro, estão abertas a toda a população.

As aulas decorrem de segunda a sábado, através de aulas pré-marcadas, workshops, oficinas e ateliers de trabalho.

Se está interessado em fazer parte desta escola, contacte a Expressart’ através dos telefones: 91 05 42 198 - 96 433 58 18 ou na Antiga Escola Primária nº 1.

Mais se informa que, durante o mês de Agosto, a Escola d’Artes estará encerrada, reabrindo as portas no início do mês de Setembro.

ACTUALIZE A SUA ASSINATURA CONTACTE-NOS PELO TELEFONE: 232 822 137

6 CONCELHO

14/07/2011

CONCELHO 7

14/07/2011

Tondela

Bodas de Ouro Matrimoniais

Celestino de Jesus Batista e Maria Salete Silva Diogo Batista, nascidos nos finais da década de 30, em Alhais – Vila Nova de Paiva mas é em Tondela que vivem há mais de 30 anos.

Em 27 de Maio de 1961 contraíram matrimónio na cidade de Luanda – Angola, na igreja de Nossa Senhora do Carmo, antiga colónia portuguesa que os acolheu até à altura da independência.

Foi nesta cidade que nasceram as suas duas filhas, Laura Maria e Ana Margarida, ambas psicólogas de profissão.

A família regressou a Portugal em 1975, e após algumas peripécias da vida fixaram residência em Tondela, no

fim da década de 70, onde o Sr. Celestino era gerente bancário.

Desta forma foi já nesta cidade que celebraram as suas bodas de prata em 1986, tendo posteriormente casado as suas filhas.

Este ano em finais de Maio celebraram as suas bodas de ouro com uma missa particular, na igreja do Carmo, tendo-se seguido num restaurante, nos arredores de Viseu um almoço fraterno com a sua família mais chegada.

O nosso jornal deseja a este casal amigo as maiores felicidades pela sua vida fora com muita saúde, paz e alegria junto das suas filhas e todos aqueles que mais amam.

A.P.

“CASA DO POVO DE TONDELA”

XII ENCONTRO DE POESIA E MÚSICA

Integrado nas actividades previstas para o presente ano, decorreu no dia 9 de Julho, pelas 21:30 h, no Mercado Velho, o XII ENCONTRO DE POESIA E MÚSICA, sob o tema “À VOLTA DO MUNDO”, e que contou ainda com a presença do cantor JOSÉ ALMADA. Este evento contou

com presença de vários amigos que há muito acompanham o Grupo de Poesia e Música da Casa do Povo de Tondela nestas suas realizações e com a participação sempre especial de Santos Silva e da poetisa Filipa Duarte. O espaço esteve esgotado para ouvir o referido grupo, mas para

escutar com atenção José Almada. Foi hora para ouvir sobretudo poemas de José Gomes Ferreira, musicalizados e interpretados por José Almada, em particular dois temas que em conjunto cantou com os amigos da Casa do Povo, “Pedro Louco” e “Oh, Pastor que Choras”.

J.H.

Bombeiros Voluntários de Tondela

Escola de Estagiários 2010/2011

O quartel dos Bombeiros Voluntários de Tondela recebeu no dia 2 de Julho as avaliações teóricas e prática dos 13 estagiários candidatos à promoção de Bombeiro de 3ª, findo um período em que receberam cerca de 400 horas de formação multifacetada.

O grupo que cumpriu o plano de trabalho era constituído por, Paulo Renato Carriço de Jesus, Samuel da Silva Sobral, Paulo Jorge Pereira de Figueiredo Videira, Filipe Daniel Matos Correia, Marcelo Manuel Santos Silva, António José Ferreira Brás, Paula Cristina Simões da Costa Cordeiro, Luís Pedro Jacinto Correia, Marcelo Melo Branco, Sara Raquel Borges Cortez, Tiago Filipe Silva Gouveia, Susana Ventura Pereira e Elisabete Simões Figueiredo.

Todos aqueles que frequentaram a Escola de Estagiários 2010/2011 receberam formação enquadrada no que está estipulado através dos diplomas legais, mais concretamente nos seis

módulos existentes.

No Módulo I – Introdução ao Serviço dos Bombeiros; Módulo II – Técnicas de Socorrismo; Módulo III – Equipamentos, Manobras e Veículos; Módulo IV – Técnicas de Salvamento e Desencarceramento; Módulo V – Operações de Extinção de Incêndios Urbanos e Industriais e Módulo VI – Operações de Extinção de Incêndios Florestais).

A cerimónia de promoção a Bombeiro de 3ª será agendada para um futuro próximo, sendo este um momento especial não apenas para aqueles que iniciam uma carreira nos Bombeiros Voluntários de Tondela como para a própria comunidade.

Desta forma estamos certos que todos ficam mais enriquecidos com estes jovens empenhados em defender o meio ambiente, bens materiais e ao mesmo tempo zelando pela segurança das pessoas, salvando-lhes a vida se for caso disso.

ARMÉNIO PEREIRA

Participação do Jardim de Infância de S. João do Monte, na II Conferencia Nacional de Educação de Infância – Lisboa No passado, dia 17 e 18 de Junho de 2011, decorreu no Centro Cultural de Belém a II Conferencia Nacional de Educação de Infância.

No dia 18, a educadora Fátima Carvalho, do Jardim de infância de S. João do Monte, foi convidada a participar nesta conferência, representando o Programa de Educação Estética e Artística, promovido pela DGIDC, que decorreu este ano lectivo em vários agrupamentos do País. O objectivo pretendido era partilhar com os intervenientes desta conferência, algum do trabalho desenvolvido com os seus alunos, no âmbito deste programa.

O programa desenvolveu-se em quatro domínios: expressão plástica, música, dança e teatro; todos eles integrados nas actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo, mas com uma linguagem específica e uma tomada de consciência e intencionalidade a nível das artes.

O trabalho apresentado foi o filme “O Ermitão de S. João do Monte” que teve a colaboração de todos os alunos

do Jardim de Infância e foi gravado na paisagem natural de S. João do Monte.

O filme retrata uma história de amor que levou à construção da capela de Belazeima.

Ao implementar este programa da DGIDC, trabalhou-se também o projecto educativo do Agrupamento de Escolas do Caramulo que é “Conhecer o que é nosso – Património Construído” A simplicidade e empenho das crianças de S. João do Monte, aliados à beleza natural da serra do Caramulo, fizeram com que esta iniciativa tivesse muito sucesso a nível nacional.

Muito obrigada a todos que colaboraram com o Jardim de Infância de S. João do Monte, durante este ano lectivo, principalmente ao professor Paulo Pereira que teve todo o trabalho informático para que este filme fosse um sucesso e à professora Maria do Céu que nos auxiliou na componente musical.

Boas Férias.

FÁTIMA CARVALHO

8 REPORTAGEM

14/07/2011

Tondela

Madrigal Sport mudou para o Centro Comercial ARLEMA Campo de Besteiros

Convívio de folclore animou centenas de pessoas TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

A

Casa do Povo de Campo de Besteiros promoveu no passado domingo, dia 10 de Julho, na Praça da República, nesta vila, mais uma festa convívio de folclore com a participação de um conjunto de ranchos de inegável qualidade.

O presidente da direcção, Belmiro Manuel Calheiros Gomes, foi o apresentador de serviço, tendo chamado ao palco depois do tradicional cortejo folclórico até ao local de realização do festival, os representantes de cada um dos agrupamentos.

Para além do grupo da casa, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Campo de Besteiros, estiveram presentes, o Rancho da Associação Recreios da Venda Seca – Belas (Sintra), o Grupo de Danças e Cantares de Abiul – Pombal e o Grupo de Danças e Cantares Tradicionais de Rio Meão – Santa Maria da Feira.

A organização deste convívio teve o cuidado para que não falhasse nenhum pormenor, confiando no serviço de bar e na quermesse a possibilidade de angariar fundos que contribuem para algum desafogo financeiro da instituição organizadora.

Esta é a realização que mais favorece a Casa do Povo de Campo de Besteiros a este nível, juntamente com o cantar das janeiras inserido na época natalícia.

Para a colocação de insígnias nos porta-estandartes dos ranchos participantes foram chamados

ao palco, o fundador, Isaías Mateus (fundador), Ademar Silva (tesoureiro da Casa do Povo), Arlete Vinhanova (fundadora/ ensaiadora), Carlos Brás (Junta de Freguesia) e António Coimbra (Assembleia de Freguesia).

Este festival que se realiza há 15 anos de forma ininterrupta tem também como objectivo oferecer um dia diferente à vila no dia da sua realização.

Inerente está sempre a vontade de enaltecer o folclore de qualidade como um dos principais traços da nossa identidade, trazendo sempre grupos de fora do concelho para animar o referido convívio.

Belmiro Calheiros na edição deste ano quis também chamar ao palco algumas pessoas que pelo seu empenho têm contribuído para que as iniciativas levadas a cabo pela Casa do Povo de Campo de Besteiros tenham o sucesso desejado.

Um deles foi José António Pereira, que esteve encarregue do som, “pessoa da terra sempre disposta a colaborar e ajudar seja quem for, nomeadamente, as colectividades da freguesia…”. O presidente da Junta de Freguesia do Campo de Besteiros prosseguiu: “Queria chamar também o Sr. Ernesto que tem sido inexcedível nalgumas tarefas e o Sr. José António de Matos, pessoas encarregadas do trabalho de electricidade, montagem de equipamentos e marcenaria”.

Todos estes elementos receberam uma salva em estanho como prova de gratidão da Casa do Povo de Campo de Besteiros pela ajuda que têm prestado, tendo a lem-

brança mencionada, sido entregue por António Coimbra.

Com o devido respeito pelo folclore de todos os outros houve um grupo participante neste festival que atraiu algumas atenções pela qualidade do seu reportório musical, mas também pela indumentária utilizada e jovialidade da quase generalidade dos seus elementos.

Falamos concretamente do Grupo de Danças e Cantares de Abiul – Pombal que fez a sua primeira apresentação pública no dia 5 de Agosto de 2004, dia da festa em honra de Nossa Senhora das Neves, Padroeira da Freguesia de Abiul.

“A ideia de criar este grupo teve origem no desejo de não deixar perder a cultura e as tradições ancestrais que os nossos antepassados nos legaram e de mostrar à juventude a forma como as gentes da nossa terra se divertiam nos bailes de roda, nas romarias e nos trabalhos de campo, cantando e dançando alegremente ao som das cantigas que outros lhes ensinaram e que, de geração em geração, chegaram até aos nossos dias”.

A freguesia de Abiul salienta-se pela qualidade do espólio de cantigas de outrora que tem de alguma forma vindo a ser ameaçada a perdurar no tempo.

Para contrariar esta ideia, as pessoas entusiasmaram-se e o grupo apareceu, um orgulho dos seus participantes e prazer de quem tem assistido às suas exibições.

“No ano de 2005 o Grupo de Danças e Cantares de Abiul participou em 23 espectáculos nos concelhos de Pombal, Ourém e

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

Esta loja de desporto tinha aberto as suas portas nas galerias Europa, no passado mês de Março, mas recentemente, os sócios proprietários que passaram também a ser apenas dois, Mário Arêde, mais conhecido por Marinho no meio futebolístico e Vasco Carreira mudaram localização deste estabelecimento para o Centro Comercial ARLEMA. Apesar desta mudança o conceito do espaço mantêm-se inalterável, ou Pedrógão Grande, tendo também já se apresentado no programa televisivo “Portugal no Coração”, a convite da Rádio Televisão Portuguesa.

Em 2006 fez 22 actuações em várias localidades dos mesmos concelhos e no dia 24 de Setembro participou no XII Festival Nacional de Folclore da Casa do Conce-

seja, os seus clientes continuam a poder encontrar uma gama variada de artigos desportivos que satisfaz a generalidade de todos os desportistas e aqueles que procuram um tipo de vestuário deste género para o seu dia-adia.

Um dos argumentos que joga a favor dos sócios da Madrigal Sport tem a ver com o facto de tanto Marinho como Vasco se relacionarem de forma estreita com muitos dos atletas que actuam em algumas equipas de futebol da região, para além de outros conhecimentos do meio do desporto.

O nosso jornal deseja as melhores felicidades comerciais aos proprietários deste estabelecimento na sua nova casa.

lho de Castro Daire, em Lisboa. É um Grupo com cerca de 40 participantes, alguns ainda jovens, com força de vontade de trabalhar e muita determinação”.

O grupo pretende continuar na senda do respeito pelo princípio do interesse, alegria e a dedicação dos jovens e menos

jovens, que generosamente têm contribuído com dignidade e sentido de responsabilidade para a projecção do grupo.

O fundamento essencial deste propósito é não desanimar, “para podermos deixar às gerações futuras algo que não deslustre o esforço que temos feito pela divulgação da nossa terra”.

OPINIÃO 9

14/07/2011

CRÓNICAS DE LISBOA

Aguarelas

Crise em Portugal, mas no futebol não?

A

bola já rola, mas apenas nos treinos das principais equipas do futebol português. Antes disso, o “campeonato” das contratações de jogadores, foi alimentado pelas muitas entradas e saídas que os clubes foram fazendo e que, pelos vistos, ainda não acabaram. Assim, quem chegasse agora a Portugal, vindo de outro planeta, diria que este é um país de ricos, sem crise e onde o futebol é o “ópio do povo”, tal o frenesim destas movimentações. Diria ainda que os portugueses são apaixonados pela bola (mas cada vez mais de sofá do que de bancada), mas já sem disponibilidade para a prática do futebol, com raras excepções, pois os clubes portugueses recorrem à importação de “paletes” de jogadores estrangeiros, empurrando os jogadores portugueses para a emigração ou para o desemprego. É um facto que vivemos na era da globalização e o futebol há muito que assumiu, na plenitude, essa realidade, mas num país como o nosso acaba por ser incoerente esta política dos dirigentes dos nossos clubes, ainda mais num país em crise. Alem disso, estas contratações representam uma desigualdade de tratamento perante os jogadores portugueses, isto é, aos jovens jogadores portugueses não são dadas as mesmas oportunidades que são concedidas aos estrangeiros. Será correcto e justo?

Numa altura em que se pede aos portugueses que privilegiem “o que é nacional é bom”, consumindo produtos portugueses e passando férias no nosso país, ajudando a nossa economia, o futebol faz exactamente o contrário. A mim, pessoalmente e sem falsos nacionalismos, causa-me “enjoo” esta política futebolística que, como disse, nem está em consonância com a realidade do nosso país, pelo que, em Portugal, temos “um futebol de ricos em pais pobre?” Então, o que dirão os suíços, os austríacos, os suecos, etc., que estão, na inversa de nós, isto é, “países ricos com futebol pobre”? Eu diria que assim é e onde “governam” dirigentes populistas (agora alguns até já falam num partido regionalista e forte no norte – eles que, paradoxalmente, pouco têm de nacionalistas, pelo menos no futebol) que

na ânsia de ficarem na história (futebolística) não olham a meios para atingirem os fins (a fama e a glória). Para alguns dirigentes, citaria: “Quem só percebe de futebol, não percebe nada de futebol”. É necessário ver muito para alem disso, digo eu.

Surpreendente é também a capacidade de financiamento que esses clubes continuam a ter junto da banca ou de fundos, enquanto muitas empresas (essencialmente as POMES) morrem asfixiadas por falta de financiamento para a sua actividade, porque a banca está com dificuldades em as financiar. Pode dizer-se, como é apanágio dos portugueses, que o dinheiro que os clubes movimentam é uma “gota de água no oceano”, mas é um mau exemplo, mostrando-nos que, no nosso país, o futebol ultrapassa os aspectos racionais e económicos, em prol de vitórias que nem sempre acontecem e ou são efémeras. E o adepto e consumidor da indústria de futebol, aquele que vem para a rua protestar contra a crise do país e está contra os altos salários dos gestores, mas nunca dos treinadores e jogadores, é o mesmo que tolera e exige ao clube do seu coração vitórias a qualquer preço, pouco se importando que na sua equipa quase não haja jogadores portugueses! E o que dizer da solidariedade dos outros trabalhadores para com os futebolistas portugueses sem trabalho, porque os dirigentes os escorraçam e não os contratam, preferindo os estrangeiros de qualidade duvidosa? “O futebol é apenas a coisa mais importante das coisas menos importantes”, mas, no nosso país, isto não se aplica, a começar, por exemplo, pelo destaque que a imprensa generalista também dá ao futebol, por vezes em detrimento de assuntos de verdadeiro interesse para nós portugueses, contribuindo igualmente para a euforia futebolística, até que a desilusão aconteça e os projectos megalómanos caiam como baralho de cartas, num futebol português assente em castelos de areia, mas a esperança renova-se em cada época, até que a falência elimine mais alguns clubes.

SERAFIM MARQUES

PAULO GERALDO

Divirtam-se!

A

experiência é uma coisa muito interessante. É servindo-nos dela que aprendemos grande parte daquilo que sabemos; por ela orientamos, muitas vezes, os nossos passos; com ela evitamos a repetição de dissabores e procuramos aquilo que já sabemos ser bom. A experiência poderia servir para que a nossa vida fosse muito mais previsível e controlável, mais cómoda e segura, livre de problemas.

Uma maçada, no fundo…

Felizmente, a natureza possui aspectos desconcertantes que têm o condão de permitir que, apesar de existir a experiência, a nossa vida seja em cada um dos seus momentos uma aventura.

Um deles é que a experiência que adquirimos numa fase da nossa vida não nos serve de nada quando chegamos à fase seguinte. Assim, terminada a infância, aquilo que nela aprendemos de pouco nos vem a servir na adolescência, pois ali tudo se torna novo e estranho.

Na maturidade tudo se transforma mais uma vez.

São outras as cores daquilo que nos rodeia, os desafios são diferentes; temos novas capacidades, que estreamos como quem utiliza um brinquedo novo.

Depois, caem as folhas, arrefece o sangue e tudo é de novo estranho.

Mas de uma estranheza diferente, desconhecida.

E envelhecer é outra aventura. Quando lá chegamos não fazemos ideia

do que nos espera.

E a morte… Como ter experiência da morte? Se nas fases anteriores ainda nos podemos socorrer da experiência de outras pessoas, neste caso ninguém nos pode ajudar. A morte é a grande e definitiva aventura.

Apesar da experiência que vamos adquirindo, chegamos, a cada uma das nossas épocas, inexperientes e inseguros como meninos.

A falta de memória também contribui para tornar esta nossa vida mais divertida. Como os pais já não se lembram muito bem de como eram quando eram crianças, educar os filhos transforma-se numa emocionante aventura, cheia de novidades diárias.

A vida, na sua magnífica diversidade, vai-nos oferecendo constantemente novas situações, para as quais nunca estamos verdadeiramente preparados.

Algumas são duras: um fracasso grande, uma doença que veio para ficar, a morte de alguém que nos faz falta…

Estas limitações da experiência forçam-nos a crescer continuamente; mantêm-nos tensos, esforçados. Permitem-nos ter constantemente objectivos diferentes. Dão colorido à nossa vida. É assim que nos podemos manter de algum modo jovens em qualquer idade.

Quem programou este jogo da vida fê-lo de forma a que ele tivesse sempre interesse. Subimos de nível, saltamos do material para o espiritual, varia o

grau de dificuldade, mudam os adversários e o ambiente – como nos jogos electrónicos…

Não somos poupados a sofrimentos, mas é-nos dada a possibilidade de reagir e continuar a avançar. Se temos saudade do que ficou atrás, também nos é permitido sonhar com o que está adiante.

Se conservamos o sabor de derrotas que tivemos, também planeamos a vitória que se segue.

No jogo da vida, as derrotas deixam marcas, as feridas fazem mesmo doer, muitas vezes não recuperamos aquilo que perdemos. Estamos ancorados à realidade e, por isso, para nos divertirmos, para nos sentirmos como aventureiros no meio de tudo isto, temos necessidade de coragem. E de não calarmos aquilo que dentro de nós nos chama a um sonho, clama por aventura, pede para fazermos com a vida qualquer coisa que seja grande.

Poderíamos dar ouvidos ao medíocre que quer instalar-se em nós. E evitar, por medo e preguiça, as dificuldades, as complicações, o sonho. Mas “evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo.

A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada”. Quem disse isto foi Helen Keller, a menina cega, surda e muda que veio a ser pedagoga e escritora.

A mediocridade tira toda a graça e todo o sal ao tempo que passamos aqui.

OLHE PELA SUA SAÚDE, NÃO FUME E PRATIQUE DESPORTO

10 OPINIÃO

14/07/2011

VENTOS E MARÉS

UM VIRA DO MINHO COM HISTÓRIA

P

or altura dos recentes festejos dos chamados santos populares fui de viagem até ao Minho, região que conheço razoavelmente mas onde consigo encontrar sempre um pouco daquele país desconhecido que espera por nós. Relegando para segundo plano o desfrute da paisagem verdejante, a contemplação dos seus solares e palacetes, o bulício das animadas e coloridas festas e romarias, os cortejos etnográficos ou religiosos, desta vez decidi fazer da visita uma espécie de “aula de campo” do nosso passado primevo. A memória dos homens é curta, e por vezes esquecemos que foi aqui (lá) que nasceu Portugal.

Depois de ter “armado a tenda” em Monção, o dia seguinte começou com uma passagem por Melgaço. À sombra do seu castelo, mandado construir em 1170 por Afonso Henriques, espraia-se o centro histórico de ruas estreitas ladeadas de construções graníticas magnificamente recuperadas, bom começo que augurava um dia em cheio.

Daqui rumei a Celanova, na vizinha Espanha. Porquê Celanova? Reza a lenda (embirro com as “lêndeas”!) que depois da batalha de S. Mamede, em 1128, a qual pôs em confronto o partido de D. Teresa, associado às ambições de alguns nobres galegos, e os barões de Entre Douro e Minho, congregados em torno do ainda Infante Afonso Henriques, este teria aprisionado a mãe no castelo da Póvoa de Lanhoso onde foi mantida em cativeiro até à data da sua morte.

O mais provável, porém, segundo alguns historiadores, é que se tenha refugiado na Galiza, região de naturalidade do seu amante Fernão Peres de Trava e onde tinha vários aliados. Diz-se ainda que D. Teresa terá ingressado num convento em Celanova (outros falam no mosteiro de Montederramo), onde viria a falecer em 1130. Os seus restos mortais seriam depois transladados para a Sé de Braga onde repousam ao lado dos do marido, o conde D. Henrique. Para meu desencanto, constatei que já não existe esse convento (de Clarissas), pois há muito terá sido desmante-

lado e reconstruído num outro local de Espanha.

Regressei meio decepcionado, mas ainda sobrou tempo para alegrar a vista e retemperar a mente em dois locais imperdíveis do Parque Nacional da Peneda-Gerês: Castro Laboreiro e Senhora da Peneda.

Após mais uma noite de “conflitos com a cama” não podia deixar de passar por Valença, deambular pelo interior do seu imponente baluarte, e fazer pelo menos uma compra numa das suas inúmeras lojas, muito dependentes da clientela espanhola. Do outro lado do rio Minho, basta atravessar a ponte, fica a cidade de Tui, que passou várias vezes por mãos portuguesas. A sua catedral recebeu mesmo importantes doações de D. Teresa, a condessa-rainha do Condado Portucalense. Aqui foi assinado, em 1137, um famoso tratado de paz entre Afonso Henriques e o primo Afonso VII, auto proclamado Imperador de Leão e Castela e não sei se mais alguma coisa (de recordar que, pelo menos teoricamente, ainda éramos seus súbditos). Aproveitando as desavenças de Afonso VII com o reino de Navarra, Afonso Henriques invadira e conquistara a cidade de Tui e os territórios dos condados de Toronho (acima do rio Minho) e Limia (vale do rio Lima, do lado galego), aos quais se achava com direito por haverem pertencido a sua mãe. Afonso VII reagiu, reconquistou as terras perdidas e começou a reunir tropas para dar uma lição ao primo. A ameaça não podia vir em pior altura. A sul, os mouros haviam conquistado Leiria, derrotado um corpo de tropas portuguesas perto de Tomar e aproximavam-se de Coimbra onde estava sediada a corte. Colocado entre o espeto e o assador o Infante pediu tréguas, prometendo submissão e fidelidade ao Imperador e não mais invadir os seus territórios (até nova oportunidade!).

No regresso a casa passei por Arcos de Valdevez (o que a valorização de um rio pode fazer pelo embelezamento de uma povoação!) onde se travou, em 1140, um conhecido torneio. Após a vitória de Ourique (1139), Afonso Henriques rompeu a paz de Tui e invadiu no-

vamente a Galiza. Em resposta, as forças de Afonso VII entraram em terras portuguesas e desceram as montanhas do Soajo em direcção a Valdevez.

Para evitar a batalha campal, com as previsíveis baixas, foram seleccionados os melhores cavaleiros de ambos os lados para lutarem entre si num torneio segundo os usos da Idade Média. A sorte das armas pendeu para o lado português, tendo os cavaleiros leoneses ficado detidos de acordo com os códigos da cavalaria medieval. Foi assinado um armistício que repôs a paz.

Daqui subi ao Mezio, uma das portas de entrada no Parque da PenedaGerês, e depois desci à vila do Soajo (todas aquelas encostas se encontram calcinadas pelos fogos de verão do ano passado – uma desolação!) onde revisitei o seu principal ex-líbris: o vasto conjunto (24) de espigueiros erigidos sobre uma enorme laje granítica utilizada pelo povo como eira comunitária. Em seguida rumei ao Lindoso onde, para além do castelo, existe também uma imponente eira pejada de espigueiros (50) dos séculos XVII e XVIIII. Hesitei em voltar para trás, na direcção de Ponte da Barca, mas decidi entrar em Espanha e atravessar as Terras de Limia. Em 1167 Afonso Henriques apoderara-se de novo de Tui e dos condados de Toronho e Limia, já no reinado de Fernando II, seu genro, que havia sucedido a Afonso VII. Contudo, acabou por cometer aquilo que hoje se designaria por erro estratégico, o qual deitou tudo a perder. Quando tentava tomar a cidade de Badajoz (1169) caiu prisioneiro do genro e teve de abdicar daquelas conquistas em troca da sua libertação. Era o fim de um longo sonho de expansão do território a expensas da Galiza. Restava apenas o sul, ainda ocupado pela mourama.

Regressei a Portugal através daquela que será a sua aldeia mais remota, situada na extremidade de uma protuberância territorial no concelho de Montalegre, onde nunca estivera antes: Tourém. E uma certeza me ficou: gosto de todos os palmos de terra deste país.

RUI VALE

UM SANTO DOS NOSSOS DIAS

Q

uando entramos numa Igreja ou Capela; quando assistimos a uma festa religiosa, os santos que vemos e veneramos fazem parte de um imaginário longínquo, tão grande é a distância que nos separa da sua vida terrena.

As imagens espalhadas pelos Templos podem, por isso, levar-nos a supor que a santidade foi virtude de tempos idos e vinda de regras ancestrais que levavam a tal virtude. Mas a virtude e a santidade sempre estiveram ao alcance de qualquer, ainda que hoje, pela constante perda de valores que são a espinha dorsal do ser humano, seja mais difícil atingir a exaltação, já que certas ideologias nos rodeiam, nos limitam e quase atrofiam.

Apesar disso, nunca como hoje temos que estar atentos ao nosso mundo como espaço também do nosso semelhante. Os atropelos que a falta de valores origina, os interesses pessoais a sobreporem-se aos interesses colectivos, a desvairada ganância, a venda da “alma” por um prato de lentilhas, a corrupção, os maquiavélicos contornos da finança e da economia, o trabalhar constante de alguns para ter e não para SER, obrigam a um esforço acrescido por parte de quem luta contra a debilidade instalada e que alguns fomentam porque só assim sobrevivem na pequenez da caminhada.

Por isso ver numa Igreja, entre santos de outrora, o quadro de um Santo dos nossos dias, um Santo que conhecemos, que ouvimos a sua voz, que esteve a escassos metros de nós durante o seu peregrinar pelo mundo, estendendo-nos a mão amiga ou escutando a sua mensagem recheada de sentidos de vida, dá-nos (a mim, dáme) o sentido intemporal da santidade.

Mas, afinal, porque foi João Paulo II

Santo? Por grandes arrebatamentos de ascese, por viver em mundo onde o pecado não tinha lugar, por estar longe de tudo e de todos tendo apenas o Céu como manto? Não! Viveu no meio de todos nós, partilhou as nossas angústias, que eram as suas angústias, peregrinou ao encontro do belo, sim, mas do belo das Pessoas, das Causas, do testemunho, da palavra certa no momento certo, da fidelidade aos valores em que acreditava e queria partilhar.

As crianças, os mais frágeis, os excluídos de uma sociedade que perdeu o sentido das obrigações para com todos e para cada um, os problemas com a fome onde tantos tanto desperdiçam, com as injustiças sociais cada vez mais gritantes e vindas sobretudo de quem prega uma caterva de lugares comuns em favor dos mais desprotegidos, a preocupação de estar em “todo o mundo”, mesmo nos sítios mais hostis, a mensagem de uma Igreja renovada e renovadora, foram pontos altos do seu múnus sacerdotal.

Talvez o facto de ter nascido na Polónia e de ter sentido na pele a vida de pouca dignidade que o seu Povo foi obrigado a viver, tenham contribuído para o seu enriquecimento humano e para ter procurado o verdadeiro sentido da vida que a Igreja Católica, a cujo Corpo pertencia, lhe mostrava como caminho de santificação, mesmo tendo em conta todas as imperfeições dessa Igreja enquanto estrutura humana, mas suportada pelos alicerces fortes do Divino.

Foi esse cumular de encontros com a Vida, dos quais soube fazer a leitura para dignificar o Homem em toda a sua dimensão, que fizeram de João Paulo II um santo, um Santo dos nossos dias.

JOÃO DE BESTEIROS

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OPINIÃO 11

14/07/2011

Notas Semanais

Reflexões de cidadania HÉLIO BERNARDO LOPES

CÍLIO CORREIA

ALERTEI INCANSAVELMENTE

ABERTURA DA CAÇA AOS GAMBOZINOS…

E

lá cá estou eu, como o Brise continuum e o memorandum da troika… Já havia vários períodos de caça: caça às rolas, aos patos, aos tordos, aos melros, aos javalis, aos coelhos e caça em geral… Mas abriu mais um, extraordinário: “caça aos gambozinos”. Curiosidade puxa curiosidade, e na Wickipédia vem a definição de gambozinos, como sendo “seres imaginários que, segundo a superstição popular, vivem no campo, embora algumas espécies já tenham se adaptado e hoje também se possam encontrar nos recantos sombrios e húmidos dos parques de algumas cidades”.

Fiquei mais descansado, eureka!, existem. E há quem os ache semelhantes a “pirilampos”, “dragões marinhos” ou “ouriços”, embora haja também quem os classifique como “pequenos bolbos de uma espécie de lírio”. Na Zoologia e Antropologia da Faculdade de Ciências na Universidade do Porto há um aquário com gambosinos: “Peixes que foram introduzidos em Portugal para destruir larvas de mosquitos.

Mas agora estão a surgir problemas, porque passaram a ser uma espécie destruidora”… É mesmo um delírio!..

O clímax político da semana foi provocado pela Moody’s ao dar a notação de “lixo” ao nosso País. O primeiro-ministro, Passos Coelho, veio falar em “murro no estômago”. O Presidente da República nem queria acreditar. Levantou-se, e bem, um coro quase unânime de protestos contra as agências de rating o que, em abono da verdade, foi uma completa novidade.

Em 2010, diziam-nos, “não vale a pena recriminar as agências de rating”; agora, dizem-nos, “as agências norteamericanas são uma ameaça”… Afinal, em que ficamos?!... Nunca foram uma ameaça ou só agora é que são?!... Em 2010, quem as criticava era irresponsável e não percebia nada de mercados; agora, os “experts”, comportam-se como os “radicais” de ontem para reclamar uma “agência de rating” europeia, como se o problema fosse a nacionalidade.

O filme documentário “Inside Job” é elucidativo: os responsáveis pelas agências, apertados pelos congressistas norte americanos, vieram confessar que só emitem “opiniões”… Já sabíamos isso, só que tal tipo de afirmações, desde então, não teve consequências políticas.

Mas ainda bem que agora estamos todos contra as “agências de rating”!...

Assim, torna-se mais fácil fazer uso dum instrumento que está mesmo à

é verdade, meu caríssimo leitor: sabem os que me dão a satisfação e a honra de ler estes meus textos o quanto eu alertei, e incansavelmente, para a mais que evidente consequência da nossa soberania política vir a estar dominada pelo terno, Maioria-Governo-Presidente, mas oriundo da direita política, que é a de hoje e foi a de sempre. Aí está um primeiro resultado, suportado nas ideias políticas do PSD de Pedro Passos Coelho, materializadas no Programa de Governo hoje em vigor, e já publicamente apoiadas pelo Presidente Cavaco Silva em matéria de acesso dos portugueses aos essenciais cuidados de saúde.

Mas também é verdade que se não ouviu, ao menos até agora, um ínfimo eco do principal partido da atual oposição, seja dos seus dirigentes atuais, seja dos do passado. No fundo, o que realmente se deve estar a passar é o que eu previ desde há muito, por via daquela falta de lógica aparente com que Mário Soares nos dizia que Pedro Passos Coelho era uma pessoa simpática e com quem se podia dialogar! Como se eu mesmo não reúna essas condições!! Como se não fosse já percetível que a saída do PS da área da governação nos conduziria à aplicação do modelo neoliberal, com o seu cortejo de pobreza e de miséria!!!

Algo inacreditavelmente, não surge uma só voz a explicar que o modelo agora defendido pelo Presidente Cavaco Silva no Algarve é simplesmente inaplicável com um ínfimo de justiça. Pois, se o fosse, não teríamos, e desde sempre, essa falácia constitucional que é o direito dos portugueses a serem defendidos conveni-

entemente em tribunal, onde o princípio da igualdade fica a anos-luz da realidade de todos conhecida. Um princípio que não pode ser observado porque o direito de defesa (por gente capaz e preparada) não pode estar presente.

Desde que se queira deitar mão de um mínimo de poder de análise, facilmente se percebe que não é possível estabelecer um critério razoável para se determinar quem pode pagar o quê em matéria de cuidados de saúde. Além do mais, estes revestem um custo que, sendo sustentável pela coletividade global com mecanismos criativos e que não sejam comandados pelo espírito da negociata, são realmente insuportáveis pela esmagadora maioria dos portugueses ou das suas famílias.

Além do mais, este modelo que parece estar a gizar-se e que o Presidente Cavaco Silva defendeu nesta sua intervenção no Algarve, contém em si mesmo o germe multiplicador de uma já de si natural tendência para a discriminação social.

Todos nos recordamos bem de atitudes de discriminação social que foram oportunamente apontadas como tendo lugar em hospitais não estritamente públicos, e, acima de tudo o mais, por razões de eficácia financeira. É uma realidade que se não pode pôr em causa, ou todo o diálogo é vão.

Mas tudo isto é a lógica e expectável consequência do mais extraordinário erro que os eleitores portugueses cometeram desde que passámos a dispor de eleições livres em Portugal: a impensada escolha de um candidato oriundo da direita política, neste caso Aníbal Cavaco Silva, para o cargo de Presidente da República. Percebe-se já

hoje bem, como sempre eu salientei, que se tratou de um erro político de fundo e com consequências estratégicas graves para a generalidade dos portugueses.

Também se pode hoje perceber, se se pensar um pouco, que o direito de escolher entre pontos de vista políticos diferentes deverá ter desaparecido, sobretudo, porque o principal partido da atual oposição já de há muito desistiu do seu ideário, o que está agora acelerar-se, e porque a grande comunicação social, mormente a televisiva, está hoje dominada pela direita, pelos seus valores e pelos seus objetivos.

De tudo isto eu tive a oportunidade de alertar incansavelmente os meus leitores, mas a verdade é que os portugueses se determinaram a mudar, para mais ao nível estratégico do Presidente da República. Aí estão, pois, as consequências. E note-se que, como usa dizer-se, a procissão ainda vai só no adro… E por isso termino recordando a opinião que há uns cinco anos e pouco apresentei, em contraciclo com o que o Presidente Cavaco Silva então defendeu, aos nossos concidadãos a trabalhar em ciência e em tecnologia fora de Portugal, particularmente nos Estados Unidos: se pretendem trabalhar na fronteira do conhecimento, deixem-se estar e não venham para Portugal, porque não viremos aqui a ter futuro. Pois aí está a realidade, sobretudo ativada pela crise neoliberal, e que ainda num destes dias levou àquela lancharada de protesto no Parque Eduardo VII. Um futuro negro!

Artigo escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico

O

mão de semear para as “lixar”, melhor, “reciclar”… O Estado que comece por não lhes pagar os 5 milhões de euros anuais pelos serviços, seria uma boa poupança, ou não?!...

Mas para aliviar a tensão, nada como mudar de agulha. Dizia eu ter descoberto, bem cedo, que a “caça aos gambozinos” não passava duma “caça aos lorpas”, uma paródia, neste teatro de bonifrates em que às vezes se transforma o nosso quotidiano. E que paródia!... E assim andei todo este tempo enganado. Para concluir agora, de forma inadvertida, que os gambozinos existem mesmo e andam por aí, escondidos pelas florestas ou mares, não se sabe ao certo.

Será que estou mesmo enganado ou estamos mergulhados num filme hitchcockiano, em plena “twilight zone”?!... É que se não estiver enganado também me disponho a pegar num saco de serapilheira, como manda a tradição popular, e toca de sair à noite, de preferência em noite de lua-cheia, à procura duma clareira na floresta, para os apanhar. Na Wikipédia diz-se que “a caça aos gambozinos faz-se geralmente de noite, é muito popular em Portugal e em várias regiões de Espanha, como na Galiza, onde a estação de caça está aberta o ano inteiro”… Pronto, afinal não era da minha imaginação!…

Apesar de estarmos em pleno pátio das comédias, foi decretada (não se sabe por quem) a abertura duma nova época de caça, extraordinária, aos “gambozinos” portugueses, espanhóis… e, provavelmente, italianos.

Vamos ter que ir bater com tachos e panelas pelos pinhais, serrados, moitas e montados para enxotar os gambozinos para as clareiras das florestas, onde deverão estar os sacos de serapilheira para os apanhar e repatriar em “express-mail”… com uma recomendação: deitem-nos ao lixo, se quiserem…

E agora para acabar a crónica, muito a sério, a União Europeia tem que largar a “neutralidade colaborante” e o protesto informal contra a “insensibilidade” das agências de rating para passar a agir, mas agir em defesa dos cidadãos europeus e da “zona euro” e não dos interesses de especuladores financeiros. A Europa precisa de retomar um certo arreganho político, depois do silêncio depressivo a que se remeteu nos últimos três anos, porque só assim é que se responde à humilhação a que fomos sujeitos.

12 REPORTAGEM

14/07/2011

Tondela

Escola profissional promoveu convívio de encerramento de ano lectivo TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

T

odos os anos, a direcção da Escola Profissional de Tondela (EPT) promove nas suas instalações, um almoço convívio de encerramento do ano lectivo, servido por alunos do estabelecimento de ensino.

Neste convívio que se realizou no dia 5 de Agosto participaram um conjunto de representantes de entidades públicas ou privadas que de forma permanente colaboram com o funcionamento da escola profissional.

No final do mesmo na sua intervenção, o director da EPT, Miguel Rodrigues não deixou de salientar que o almoço de encerramento do ano lectivo 2010/ 2011 espelhou uma vez mais a força do estabelecimento de ensino.

Neste juntaram-se alunos, professores, representantes de entidades oficiais, membros da cooperativa proprietária do estabelecimento de ensino, funcionários, empresários e convidados para assinalar o encerramento de mais um ano escolar.

Em seu entender, esta força traduz-se também na presença dos professores, das empresas com quem a EPT estabelece importantes parcerias, pelas autarquias, no caso

concreto, Município de Tondela e as freguesias do nosso concelho sem esquecer os alunos que agora terminaram o seu percurso escolar.

Miguel Rodrigues dedicou a estes últimos, uma palavra especial porque agora iniciam uma nova etapa da sua vida, esperando naturalmente que seja da melhor forma possível, acreditando que a credibilidade do estabelecimento de ensino que frequentaram poderá dar uma preciosa ajuda.

Mas a força da EPT manifestada neste almoço foi justificada também com a presença de um conjunto de entidades da nossa sociedade civil que quiseram estar presente neste momento importante nesta confraternização.

Este almoço convívio reflectiu o corolário de todo um ano lectivo e é exactamente por esta manifestação de força que “eu queria deixar um testemunho não só para todos aqueles que durante este ano finalizaram os respectivos cursos, mas para todos aqueles que irão chegar.

Aproveito também para endereçar uma mensagem de optimismo e encorajamento, sem esquecer o importante que papel que tem sido desempenhado pelas empresas parceiras da escola tanto a montante como a jusante do percurso escolar de cada e que ajudam esta escola a manter o prestígio e a força que pos-

sui na região.

O sucesso que tem sido alcançado é motivo de regozijo, satisfação e entusiasmo para todas as partes interessadas, dando ainda o director da escola, “um estímulo para todos aqueles que saem mas também para aqueles que continuam na escola como os professores, funcionários, bem como, não poderia deixar de ser todos aqueles que connosco estabelecem parcerias”.

Miguel Rodrigues terminou a sua intervenção afirmando que o grande objectivo da Escola Profissional de Tondela é continuar a preservar esta força onde assenta a qualidade educativa que tem sido possível oferecer a todos os alunos que a têm frequentado.

Desta forma “acreditamos que poderemos continuar a ter uma escola de prestígio com uma imagem de referência de desenvolvimento em toda a região”.

CONTINUAR A SER UMA REFERÊNCIA DA REGIÃO O vice-presidente do Município de Tondela, José António de Jesus, também esteve presente no convívio e no uso da palavra teve oportunidade de salientar tal como, Miguel Rodrigues a presença dos representantes das empresas parcerias da Escola Profissional de

José António de Jesus e Miguel Rodrigues Tondela.

O vereador lembrou que este estabelecimento de ensino se tem afirmado não só pela qualidade que presta mas acima de tudo pela relação importante que tem sabido estabelecer com as forças empresariais, comércio e serviços, naquilo que é o principal objectivo desta casa.

A vontade de preparar os alunos para que estes possam prestar um trabalho qualificado de referência acrescida nos postos que ocupam é uma preocupação permanente.

José António de Jesus referiu também que numa altura em que termina mais um ano lectivo, é bom constar que os alicerces da escola estão bem

estruturados, “tendo nos seus professores o principal instrumento de formação, mas também porque a EPT tem sabido estabelecer, parcerias, estabelecer relações de cumplicidade. Ao mesmo tempo tem sabido criar estruturas de apoio nos tempos difíceis em que vivemos não deixando enfraquecer, pelo contrário reforçando a afirmação da Escola Profissional de Tondela no contexto regional e por arrastamento valorizando o nosso concelho”.

O vice-presidente do Município de Tondela acredita que quem tem responsabilidades autárquicas deve perceber a cada momento, o caminho que estamos a traçar, escolhendo aquele que melhor

prepara o futuro dos nossos jovens com um horizonte mais largo.

José António de Jesus afirmou ainda que as dificuldades existem e irão continuar a existir e por isso devemos sempre estar preparados para saber enfrentar os desafios que nos são colocados, “porque assim mais facilmente poderemos superar estas dificuldades e o papel que a escola profissional tem é de relevo, sabendo que pode dar uma formação de excelência…”.

O vereador terminou o seu discurso dirigindo as suas felicitações à Escola Profissional de Tondela, aos seus dirigentes, professores, elogiando uma vez mais a qualidade dos seus alunos.

REPORTAGEM 13

14/07/2011

Tondela

Crianças do Infantário da Misericórdia conviveram com a natureza

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

N

o primeiro dia de Julho teve lugar na Quinta do Vale Minhoto em Tondela um acontecimento inédito com as crianças do Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Tondela a desfrutarem de um conjunto de iniciativas realizadas neste local com um contacto privilegiado com a natureza.

Este espaço recentemente adquirido por novos proprietários possibilitou às crianças da instituição referida várias horas de alegria na companhia das suas educadoras e auxiliares, acabando por resultar também numa extraordinária jornada de divulgação para este lugar paradisíaco.

Esta actividade foi dinamizada pelas educadoras Elsa Matos e Paula Silva, aderindo cerca de 100 crianças dos 3, 4 e 5

anos de idade de todo o infantário, associando-se também as restantes educadoras, Paula Milhães e Adília Pinto e auxiliares, Emília, Joaquina, Elisabete e Vitória.

Este convívio contou com a colaboração de Cilia Simões, proprietária do espaço onde este se realizou. Primeiro as crianças brincaram com insufláveis, a seguir entretiveram-se também dando comer aos peixes num dos lagos existentes, comeram laranjas da quinta, passearam pelos recantos naturais e ainda tiveram a possibilidade de tomar contacto com a mestria artística do pintor Pedro Olayo (filho).

Esta iniciativa para além de proporcionar um dia diferente aos mais pequenos foi importante do ponto de vista pedagógico, uma vez que o contacto com a natureza resulta num melhor entendimento do mundo que os rodeia, aprendendo fora das quatro paredes coisas fundamentais para o inicio da construção da sua personalidade.

A Quinta do Vale Minhoto caracteriza-se pelo charme de um bosque centenário, enquadrando-se numa morfologia territorial tipicamente beirã, ocupando os seus espaços com atracções necessárias que visam servir da melhor forma os seus visitantes.

A Quinta do Vale Minhoto é um conjunto turístico de eleição e qualidade, dedicado à realização de eventos de todo o tipo; além de espaços, de várias dimensões e naturezas, destinados a convívios, reuniões e festas de adultos e crianças ou a simples períodos de descanso. Tem também alojamentos, a escolher nos diversos edifícios que a constituem como a Casa das Vindimas, a Casa das Bonecas, a Casa do Pátio e a Casa da Fonte.

Há sempre um espaço ideal, que está algures na nossa imaginação como cenário de eventos, que por vezes se acha impossível de existir, mas esse lugar existe e por vezes está mais perto do que aquilo que por vezes ima-

ginamos.

Neste caso concreto, a Quinta do Vale Minhoto fica num vale centenário, no coração da Beira Alta, mais propriamente da cidade de Tondela. É composta por 15 hectares de belos jardins e um bosque luxuriante de castanheiros, carvalhos e outras espécies autóctones, povoado de esquilos, patos, melros, águias-reais, coelhos bravos e outras espécies.

A suportar esta biodiversidade surgem engajados vários espaços com diversas valências, que permitem realizar qualquer tipo de evento. O salão principal está preparado para receber 400 convidados, mas também tem uma sala mais intimista, para 60 pessoas. A Quinta do Vale Minhoto possui ainda diversos pátios, telheiros e espaços relvados ao ar livre, dez suites, algumas delas nupciais e três casas independentes, com casas de banho privativas e ar condicionado, que aliciam estadias deslumbrantes.

De referir também a

casinha do jasmim, um espaço infantil com berçário, onde os de palmo e meio podem entreter-se com jogos, atividades e momentos de soninho.

O estilo único deste lugar é uma consequência da fusão entre o património natural, feito de pedras majestosas e a água límpida de fontes, lagos e cascatas, com a modernidade de outros lugares da quinta como a solarenga piscina, o corte de ténis, os pátios exteriores e os soutos.

As vistas para as Serras da Estrela e do Caramulo completam este quadro idílico e mais do que ler e se sentir atraído o melhor é experimentar na realidade e desfrutar de todos estes momentos de lazer que a Quinta do Vale Minhoto pode oferecer a quem se sente tentado em visitá-la.

ARTE EM EXPOSIÇÃO Mas os responsáveis por este espaço ainda querem algo mais, fazendo

algumas apostas importantes, nomeadamente, no campo das artes tendo patente neste momento uma exposição de pintura de Pedro Olayo (filho) intitulada “O Canto dos Pássaros” e que pelo nome se enquadra no local paradisíaco a que fazemos alusão, estando patente ao público na galeria de arte.

O objectivo é prosseguir com a apresentação pública de manifestações plásticas de importantes artistas portugueses e estrangeiros.

Espatulista de renome europeu, Pedro Olayo (Filho) tem-se afirmado também na aguarela. Através destas duas modalidades de expressão plástica, o artista traduz a sua enorme sensibilidade e o seu refinado gosto. Conjugar uma visita à quinta com uma passagem pela exposição de Pedro Olayo (Filho), que estará patente a público no período Primavera-Verão, nunca poderá ser considerado tempo perdido.

Aqui se deixa a sugestão, para que o façam.

14 CONCELHO

ENCONTRO DE MÚSICA POPULAR PORTUGUESA DA SERRA DO CARAMULO Conforme publicado na edição da passada semana, decorreu no Domingo dia 3 de Julho, no Caramulo, o Encontro de Música Popular Portuguesa da Serra do Caramulo, organizada pelo Grupo de Cavaquinhos do Caramulo.

Por volta das 15H00, chegavam os grupos que iriam actuar numa tarde de Domingo, ligeiramente fresca para a época, o que condicionou a adesão do público. Pouco depois iniciaram-se as actuações, tendo o Grupo de Cavaquinhos do Caramulo aberto a tarde musical, seguindo pelo Grupo de Cavaquinhos de Vilar de Besteiros, Grupo de Cantares do Centro Paroquial de São João de Areias – St.ª Comba Dão e ainda a Tuna do Centro Social, Cultural, Desportivo e Defesa do Ambiente e Património de Orgens – Viseu.

No final seguiu-se um lanche convívio com os

14/07/2011

grupos envolvidos, na Casa do Povo do Guardão e onde reinou muita animação e convívio entre os participantes.

O bar esteve a cargo da mordomia de Santa Margarida 2011, e o evento contou com o apoio da Câmara Municipal de Tondela, Junta de Freguesia do Guardão, Rádio Emissora das Beiras, Caves Altoviso e Supermercado Reguengo.

A organização está de parabéns e que continuem a promover a Música Popular Portuguesa em futuros eventos que serão sempre bem acolhidos.

ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE CUIDADOS A TER NA HIPERTENSÃO. Promovida pela Farmácia do Caramulo, na pessoa da Dr.ª Ana Rita Pinto, com o apoio da junta de Freguesia do Guardão, a Acção de Sensibilização sobre Cuidados a ter na Hipertensão, decorreu após a missa dominical das 10H30, no Posto de

NOTÍCIAS DO GUARDÃO Turismo do Caramulo. Foram focados aspectos importantes sobre as causas da hipertensão e formas de prevenir e controlar a mesma, optando-se por uma alimentação mais saudável e exercício físico que poderão dar mais qualidade de vida.

Foi importante a abordagem deste tema junto da população, de forma a alertar para pequenos hábitos que poderão traduzirse numa melhoria da sua saúde, sendo opinião geral dos formandos a pertinência do tema.

JARDIM DE INFÂNCIA DO GUARDÃO PROMOVE FESTA DE FINALISTAS No passado dia 30 de Junho, o Jardim de Infância do Guardão levou a cabo uma festa para os 5 “finalistas” deste ciclo que ingressarão no próximo

ano no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Vestidos a preceito, foram-lhes entregues os diplomas de “final de curso” e desejos de boa sorte na nova etapa que os espera. No final houve sardinhada e lanche entre os participantes.

CONFRARIA GASTRONÓMICA DO CABRITO E DA SERRA DO CARAMULO, PROMOVE PRODUTOS LOCAIS E REGIÃO EM MOSTRA DE SABORES TRADICIONAIS – COIMBRA Decorreu nos dias 2 e 3 de Julho, uma Mostra de Sabores Tradicionais, no Parque Dr. Manuel Braga, em Coimbra, na qual a Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do

Caramulo participou, promovendo os Produtos Locais e a Região.

A organização a cabo do Turismo Centro de Portugal, Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas e Câmara Municipal de Coimbra, pretendeu promover a excelência da gastronomia portuguesa, e, especificamente, os sabores e aromas do Centro de Portugal . Compareceram cerca de quarenta Confrarias de todo país que promoveram a sua região e os seus produtos endógenos.

Esta foi mais uma forma encontrada pela Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo para promover a região, os produtos locais e a gastronomia .

CAMINHADA NOCTURNA ROTA DOS CALEIROS Apesar do tempo não estar de “feição”, compareceram à Caminhada Nocturna de 9/07/2011, cerca de 80 Pessoas, entre as mais diversas ida-

des.

Não foi possível ver o pôr-do-sol sobre Aveiro, pois a nebulosidade não o permitiu, tendo-se optando por fazer a caminhada no sentido inverso ao habitual. Às 20H15 iniciou-se o percurso, a partir do largo do Caramulinho, tendo terminado por volta das 22H00 no mesmo local, onde se retemperaram forças com um lanche ligeiro e um caldo verde.

Pequenos grupos de pessoas de diversos locais do país marcaram a sua presença, tendo no final aprovado a iniciativa, a qual, apesar das condições climáticas não serem as desejadas, foi um considerada um sucesso.

Agradecemos a todos os que nos presentearam com a sua participação e esperamos que para a próxima se consiga melhorar, principalmente ao nível do tempo.

Esta e outras notícias em: http:// www.freguesiadoguardao.blogspot.com/ ANTÓNIO FERREIRA

CONCELHO 15

14/07/2011

Longe da vista, mas perto do coração

Mesmo se 25 anos me separam do meu torrão natal, não encontro explicação para o afecto que nutro por esse local onde passei os meus melhores anos da vida. Como milhares de outros portugueses, por força das circunstâncias, tive de procurar uma vida melhor longe dos meus pais, dos meus amigos de infância e juventude, do sítio onde eu tinha idealizado viver e contribuir para o seu desenvolvimento.

De um projecto de 10 anos, passase a 15, a 20, a 25… porque os políticos do país que nos viu nascer, teimem em olhar mais para o partido do que para o desenvolvimento sustentado, impedindo dessa forma o regresso, e continuando a atirar para o mundo, milhares que como eu vivem na angústia da distância.

Mesmo se a atracção pela família e por aquilo que construímos, como se de um filho se tratasse, nos “obriga” a várias viagens durante o ano, há algumas que nos dão especial prazer e nos fazem ficar algumas décadas mais novos. Nalgumas datas do ano a angústia aumenta, e quando temos a felicidade de matar saudades, o prazer é redobrado.

Este ano achei por bem ir reviver as festas do Santo padroeiro, o São João a Nandufe. Diga-se em abono da verdade que contrariamente aquilo que muitas vezes ouvia, encontrei uma Freguesia dinâmica, não encontrei crise, vi jovens e menos jovens convivendo de forma sadia e apreciei a camaradagem que muitas vezes nos passa despercebida.

Numa freguesia com cerca de mil habitantes, o movimento associativo popular tem uma vivacidade invejável, um agrupamento de Escuteiros, do qual me orgulho de fazer parte dos fundadores; um grupo de teatro, “Os cestos de Nandufe”, do qual tive a honra de assi-

nar a escritura de fundação; um grupo de música, “os Cavaquinhos” e o velhinho Sporting Clube de Nandufe, que muitos julgavam morto e enterrado, tiram os jovens e menos jovens do isolamento, criam dinâmicas sociais e promovem a sã camaradagem.

Senti-me verdadeiramente filho da terra e orgulhoso por lhe pertencer, (ou de ela também me pertencer), adorei ver amigos que já não via há largos anos, emocionei-me a cumprimentar pessoas pelas quais nutro respeito e admiração, não só pela sua idade mas também pelo carinho com que sempre me acolheram e consideraram, e finalmente, ainda que de forma indelével, poder continuar a conversa que tinha sido interrompida há 25 anos com os meus camaradas de brincadeira e de aventura. Todos nós começamos a ficar com cabelos grisalhos, (as mulheres não, pois pintam-no), olhamos para os nossos filhos e vimos como “crescemos”, mas aquilo que ali vivemos deixou marcas, e por isso, ainda que de formas diferentes, Nandufe marcou-nos a todos!

Até o nosso amigo e artista “pechincha” se emocionou a cantar pela primeira vez na terra, em que como ele diz, o acolheu de braços abertos, primeiro na infância e agora como artista.

Na hora do regresso à nossa terra adoptiva, o coração aperta e começamos, como os militares, a contar os dias que nos faltam para voltar ao lugar onde ficaram muitas das nossas raízes.

Nós que vivemos fora, contrariamos o provérbio popular, e ainda que longe da vista, temos a nossa terra perto do coração.

JOSÉ ANTONIO COIMBRA DE MATOS LUXEMBURGO

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SANTA OVAIA DE BAIXO

XVI FESTIVAL DE FOLCLORE Realiza-se no próximo dia 17 de Julho em Santa Ovaia de Baixo e promovido pela Associação Cultural e Recreativa local, o XVI Festival de Folclore, cujo programa é o seguinte: 12h00 – Encontro dos Grupos; 12h30 – Almoço convívio; 16h00 – Desfile

pela povoação; 16h30 – Actuação dos Grupos participantes.

Estarão presentes os Ranchos: Infantil/Juvenil Padeirinhas de Valongo; Rancho Infantil Serra de Ansião; Rancho Infantil/ Juvenil da Ass. Rec. E Cult. 1.º de Maio da Tocha

e Rancho Infantil/ Juvenil da Associação Cultural e Recreativo de St.ª Ovaia de Baixo.

O festival tem o apoio da Junta de freguesia de Canas de Santa Maria.

D.F.

Autarcas da Serra preocupados com diminuição do horário na GNR do Caramulo

O Posto da GNR do Caramulo vai reduzir o seu horário de funcionamento, passando a estar aberto entre as 9 e as 17 horas.

A notícia está a deixar preocupados os presidentes das Juntas de Freguesia servidas por aquele posto, localizado na vila do Caramulo e que serve as freguesias de Silvares, Guardão, São João do Monte e Mosteirinho, no concelho de Tondela, e Varzielas e Arca, no concelho de Oliveira de Frades.

Durante o período entre as 17 horas e as 9 da manhã, todas as ocorrências no âmbito da GNR, serão pois encaminhadas para outros postos já que é precisamente nesse período que o posto do Caramulo estará encerra-

do.

António Ferreira, o presidente da Junta de Freguesia do Guardão, não quer ver mais penalizadas as populações serranas; por isso, apela ao Destacamento da GNR, na pessoa do Capitão Marques. “É necessário chamar a atenção para as entidades competentes porque tem que se ter aqui em conta a localização geográfica. Se continuarem a sair daqui serviços, se as pessoas não se sentirem aqui seguras, vão-se embora”, disse o autarca, em conferência de imprensa.

Também Luís Henriques Pereira, presidente da Junta de Freguesia de São João do Monte, se mostrou muito surpreendido com esta notícia.

Os autarcas da Serra do Caramulo têm ainda esperança que não seja reduzido o horário no posto da GNR do Caramulo e lembram que “o posto dista cerca de 20 quilómetros da sede do concelho e a sua área de abrangência vai até ao limite do concelho com Águeda. Este raio de acção, bastante alargado e por estradas sinuosas de montanha, dificulta a rapidez nas ocorrências, daí a preocupação pelo conhecimento de haver intenções de o tornar um posto de atendimento, obrigando que os militares se façam deslocar de outros locais, aumentando assim a distância e o consequente tempo de resposta”.

MARTA ROSA

16 CONCELHO

14/07/2011

Lajeosa do Dão

Grandiosa Festa Religiosa em Honra do Senhor do Calvário

Em Lajeosa do Dão viveu-se um fimde-semana religioso como já é tradição há décadas. Desta feita foi Maria Fernanda Dias Figueiredo, com contributo de seu irmão, Carlos Dias Gorrilhas, que fez cumprir uma promessa que seus Pais haviam feito, mas que não puderam pagar em vida.

Após a Missa Campal, pelas 21:30, no recinto em frente da capela do Sr. Do Calvário, saíram na Procissão das velas as Imagens dos Santos que se encontravam nesta Capela, para se juntarem na Igreja matriz, às outras imagens que irão sair no “Domingo de Calvário” na Procissão.

1º Domingo de Julho, de 2011, 20 “ Andores ” com SOBERBAS decorações florais e vários estandartes, percorreram as ruas da Vila de Lajeosa do Dão, cerca de 3 km em mais de uma hora, onde muitas pessoas puderam viver várias emoções, deitando flores em adoração e até, em tempo de crise, ofertas em dinheiro colocaram nos seus Santos preferidos.

Durante todo o percurso, ouvia-se a Banda Filarmónica, com muitos elementos jovens, muito profissionais a alegrar a Procissão. Pode-se dizer que

foi uma das maiores procissões, feitas nesta terra, com a participação de muitos jovens que, se disponibilizaram a carregar aos ombros as imagens dos Santos, algumas muito pesadas. Assim, podem descansar em paz, Ermelinda Silva Dias e José Dias Gorrilhas, pois seus filhos providenciaram uma vistosa Festa Religiosa.

Está de parabéns M.ª Fernanda D. Figueiredo, e todos que participaram nesta festa, onde jovens e muito jovens carregaram andores magnificamente apresentados. De salientar que também a fábrica da Igreja ajudou na organização do evento, assim como outros crentes que participaram no embelezamento dos andores. À noite actuaram “DJ´s” locais e um grupo de Concertinas, de Lamego deliciou-nos com algumas músicas, muito bem interpretadas. O Sr. Padre Arnaldo fez as apresentações do grupo, que o Sr. Doutor Figueiredo havia convidado e ao fim da actuação, encerrou-se a festa, que está para continuar cada ano melhor. Assim seja!

CELSO S. VIDEIRA

Canas de Santa Maria J.P.

SANTA OVAIA DE BAIXO O Rancho Folclórico da Boa União de Santa Ovaia de Baixo organizou o IIIFestival de Folclore com os dos ranchos convidados a chegarem pelas dezoito horas.

Os ranchos foram recebidos pelo anfitrião que lhes serviu um jantar para poderem carregar as baterias para a noite de folclore que se iniciou com o desfile e actuação dos ranchos convidados junto à sede da associação na Naia.

Estiveram presentes neste festival três ranchos convidados, a saber, Rancho Folclórico Etnográfico

de Campo Figueira da Foz, Rancho Folclórico Silva Escura de Sever do Vouga Aveiro, Rancho Folclórico Flores da Aldeia Mosteirô – Pequim Castro Daire acompanhados nas actuações pelo rancho organizador.

Uma festa de folclóre a repetir em próximos anos, as tradições da cada terra ficam sempre bem demonstradas nestes festivais, parabens aos organizadores.

GRUPO DESPORTIVO CULTURAL CANAS SANTA MARIA No passado sábado realizou-se a assembleia geral do grupo desportivo, dado que não estavam reunidas as condições para aprovação de contas e eleição dos novos coprpos gerentes a mesma foi adiada para o próximo dia vinte e três à mesma hora.

Espera-se uma grande comparência de sócios para dar continuidade aos destinos desta grande instituição, o Grupo Desportivo e Cultural de Canas santa Maria.

Lobão da Beira ANTÓNIO PAIS FERREIRA

PASSEIO ASSOCIATIVO DA FREGUESIA

PASSEIO DA ASSOCIAÇÃO DE VÁRZEA

Num trabalho conjunto envolvendo Junta de Freguesia, Casa do Povo, Cruzmaltina e Associação de Várzea em 31 de Julho realiza-se um passeio convívio, Praia de Rocha/almoço, Museu militar e mata do Buçaco, são lugares a visitar entre outros. As inscrições estão abertas.

A Associação Social Cultural Recreativa Lusitana de Várzea tem em marcha a sua primeira caminha na Ciclovia. Partida de Tondela, Tonda, Treixedo, Santa Comba Dão. Está agendada para segundo fim de semana de Agosto.

Para mais informações devem os interessados dirigir-se à Direcção colectividade.

PRIMEIRA COMUNHÃO E PROFISSÃO DE FÉ

A VÁRIOS ESTEVE EM FESTA

Em dia de Corpo de Deus, 23 de Junho, teve lugar na igreja Matriz de S. Julião a primeira comunhão e profissão de Fé para os iniciados na catequese e para aqueles que publicamente se comprometeram com a fé em Jesus Cristo. Dia aproveitado em cada lar, para festejar em família.

A “VARIOS” sempre na senda das grandes actividades que vem desenvolvendo, no entanto nem sempre muito divulgadas como seria desejo do seu elenco directivo, realizou sexta feira passado o convívio nas traseiras do edifício do Tribunal de Tondela. Para uma primeira experiência do género pautou-se por positiva a caminhada e o consequente ajuntamento de assistentes na noite.

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ACERCA DO “AR’ TERRA” Aquela conversa havida no AR’Terra com a presença da locutora de rádio da RTP 1, foi apresentada em horário dito “nobre” e por duas vezes o resultado desse diálogo.

Apenas do local se tem falado nas informações do correspondente. No entanto os media locais poderiam dar um pouco de ênfase a um marco que leva através dos campos onde actua o bom-nome de Lobão. Merecia mais apoio noticioso, assim o entendemos.

OBRAS EM CURSO Decorrem em ritmo julgado conveniente, as obras de restauro na casa contígua á ermida de Nossa Senhora do Crasto.

Aproximando-se as festas em honra da Natividade de Nossa Senhora, pensamos que as obras poderão estar concluídas nessa data.

JORNAL DE TONDELA

CONCELHO 17

14/07/2011

FALECIMENTO Faleceu na sua residência no passado dia 26 de Junho de 2011 a senhora Arminda de Jesus Paulo de 89 anos de idade, viúva de Luís Gonzaga.

Era mãe de Maria de Belém Fernandes casada com Artur Fernandes, de Maria Irene Fernandes Lopes, viúva de José

Mouraz

Tourigo

EDUARDO P. MARQUES

MANUEL DA COSTA

Borges Loureiro e de Luís Gonzaga Fernandes. Era avô de Luís Carlos, César Augusto, Rui Daniel, Tiago Manuel, Margarida Cristina, Susana Isabel, José Luís, Cláudio e de David. Deixa ainda três bisnetos: a Beatriz, o Henrique e a Luana.

Teve missa de corpo presente na Igreja Matriz

de Mouraz e foi depois sepultado no cemitério n.º 2 da Freguesia. Muitas pessoas se incorporaram no cortejo fúnebre acompanhando a falecida até à sua última morada.

Paz à sua alma e as nossa condolências a toda a família enlutada.

Ferreirós do Dão GRACIETE GOMES FOTO COIMBRA

FESTA DE S. CRISTÓVÃO Na semana passada dei inicio à lista de pessoas que contribuíram com o seu donativo para a nossa festa, que este ano é organizada pela Casa do Povo de Ferreirós do Dão e pela Fábrica da Igreja, com a colaboração da junta de Freguesia e da Câmara Municipal.

Aqui estão mais alguns nomes: Maria Amélia da Conceição Gomes Carreira – 10•; António Cunha Mota – 10•; Glenn Lopes Luís – 20•; Raul da Conceição Lopes – 40•; Assunção Loureiro Martins – 40•; Fernando Antunes Viegas – 20•; Isaura Luís Mendes – 10•; Maria Isabel Saraiva – 10•; António Gomes – 30•; Helena Costa Pinheiro – 10•; Virgínia Nunes Costa – 10•; Márcio Alexandre Oliveira Mendes – 20•; Fernando de Jesus Ferreira – 20•; Mabilio de

Brito – 15•; Victor Anselmo Mota Henriques – 20•; Raul Cardoso – 20•; José Manuel Lopes Coelho – 25•; Humberto da Costa Carreira – 20•; Manuel de Jesus Gomes – 10•; Horácio Mendes Borges – 20•; Joaquina Pais Mota – 10•; António Ramiro Borges Oliveira – 25•; José Manuel Mendes – 5•. A todos quantos deram o seu contributo o nosso muito obrigado, já que como todos sabemos se não for a ajuda do povo não é possível realizar a festa.

sentam um aspecto esverdeado e com uma cintura oleosa à volta das suas margens. Esperamos que quem de direito tome as devidas medidas para que a situação se resolva a tempo de ainda podermos dar uns mergulhos este verão e animar a nossa população mais jovem, já que este é um dos principais e únicos divertimentos que possuem por aqui.

RIO DÃO

É com muito orgulho que Ferreirós vê a sua população aumentar nos meses de verão, pois estão de regresso à sua terra natal muitos dos nossos emigrantes espalhados por grande parte do mundo, mas principalmente pelos Estados Unidos da América e pela França. Esperamos que cheguem muitos mais para dar vida às nossas ruas que estão despovoadas de pessoas, de cheiros e de vida. É bom passarmos na rua à noite e vermos grupos a passear para baixo e para cima, ouvirmos outras línguas que não o português entrar no café e vermos que está cheio de gente. Só é pena que só dure o verão, mas é melhor que nada.

Como todos sabem o rio Dão, que para além de complementar o nome da nossa freguesia é um ponto principal de passagem para quem visita a nossa aldeia e para quem aqui reside, este ano infelizmente as suas águas não estão nas melhores condições. As águas apre-

Missa do 15.º Aniversário Aldora Ladeira Neves Parada de Gonta Realiza-se na Igreja Matriz de Parada de Gonta, no dia 19 de Julho de 2011 pelas 19,00 horas, a celebração da Missa pelo 15.º Aniversário do seu falecimento, falecida em 19 de Julho de 1996.

DE VERÃO A POPULAÇÃO AUMENTA

BODAS DE OURO SACERDOTAIS DO SENHOR PADRE ARMANDO Embora esta notícia seja dada mais pormenorizadamente neste Jornal pelo Correspondente em Campo de Besteiros, não queremos deixar de a assinalar nesta secção das notícias da Freguesia, pois ela refere-se a um dos nossos Ilustres conterrâneos.

No dia nove do corrente mês de Julho e organizada pela Paróquia de Campo de Besteiros foi prestada uma singela e carinhosa homenagem ao nosso conterrâneo e Amigo, senhor Padre Armando Matos Costa, aquando das suas Bodas de Ouro Sacerdotais.

Ordenado Padre em 09 de Julho de 1961 e embora exercesse o sacerdócio em várias Paróquias foi na de Campo de Besteiros que esteve mais tempo – de 1965 a 2008.

A partir de 2008 o Senhor Padre Felisberto veio ocupar o seu lugar, mas o Senhor Padre Armando, nomeado Vigário Paroquial, continuou prestando a sua ajuda à Paróquia da Vila.

A homenagem começou com a celebração da Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo da Diocese D. Ilídio Leandro, coadjuvado pelo homenageado e por vários Sacerdotes de Paróquias do Vale de Besteiros.

Sublinhamos aqui, em breve nota, as circunstanciais e sábias palavras pronunciadas pelo Senhor Bispo da Diocese à intenção do homenageado.

Em poucas palavras D. Ilídio Leandro traçou o perfil e desenhou o caminho percorrido por um Padre que deve servir de exemplo pela sua entrega desinteressada, pela sua abnegação, mas sobretudo pela sua grande humildade,

sentimento de partilha e solidariedade.

Na sua alocução o senhor Padre Armando levou-nos por montes e vales, lugares onde exerceu o seu sacerdócio, sem quase se referir aos muitos sacrifícios que encontrou pela frente, mas que sempre venceu com tolerância, sem desânimo e sem queixumes.

São esses predicados que caracterizam os Homens que devem servir-nos de exemplo!

A recordação da presença invisível de alguém que, contente e feliz, devia estar também a seu lado nesse dia, foi o motivo que, a certa altura da sua alocução, lhe embargou a voz e lhe inundou os olhos de água. Foi uma outra maneira de prestar homenagem aos que já partiram, que partilharam alegrias e tristezas e que não deixam de estar presentes em momentos altos das nossas vidas.

Parabéns e muita saúde Padre Armando.

DONATIVO PARA O CENTRO SOCIAL IPSS Da Direcção do Centro Social do Tourigo IPSS, recebemos com o pedido de publicação a seguinte nota: «É com um sentimento de gratidão que damos a notícia de que por intermédio da Sr.ª D. Fátima do Nascimento e da parte de seu filho, Sr. Nuno Barroso, foi oferecida a quantia de 550 euros (Quinhentos e cinquenta Euros) ao Centro Social do Tourigo, IPSS. A D. Fátima, que é natural do Tourigo onde tem habitação própria, reside na Austrália, mas vem amiudadas vezes visitar sua mãe e restante família residentes na aldeia.

Segundo conseguimos apurar a quantia oferecida foi angariada numa reunião de família em que se comemorava o aniversário de seu filho, Nuno Barroso, e que por iniciativa de sua mãe, foi sugerido aos participantes que em vez de prendas trouxessem, como oferta simbólica, “uma nota”!...

O resultado foi que as “prendas” se traduziram na quantia acima referida que foi entregue à nossa Instituição de solidariedade.

Embora o nosso agradecimento lhe seja comunicado, pessoal e directamente em devido tempo, queremos, apesar disso, tornar público um gesto que, no nosso entender, merece especial referência pela solidariedade e altruísmo que encerra.

A quantia oferecida vai ser aplicada na compra de um equipamento que mais tarde divulgaremos.

O nosso reconhecido e sincero bemhaja em nome da Direcção e de toda a nossa Instituição.»

MIGUEL P P.. CARDOSO

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18 CONCELHO

14/07/2011

Nandufe O CESTEIRO

“ANIVERSÁRIO DO SPORTING CLUBE DE NANDUFE” Tal como informámos na edição anterior, decorreu no passado domingo dia 3 a festa de aniversário do Sporting Clube de Nandufe. O dia iniciou-se, como já vem sendo hábito ao longo destes anos, com a romagem ao cemitério, homenagear aqueles que já partiram e que de uma ou outra forma, contribuíram para o S.C. de Nandufe. Depois de uma breve introdução feita pelo Reverendo padre Américo, tomou a palavra o Presidente da Assembleia Geral do Sporting Clube de Nandufe senhor Carlos Santos que numa breve intervenção, relembrou todos aqueles que já partiram, com esta simples e bonita Homenagem ! Em seguida, na nossa Igreja Matriz foi celebrada Missa pelo Sr. Padre Américo, que na sua homilia, também fez questão de lembrar a todos Nós (povo) que devemos participar mais activamente na actividade desportiva, podendo assim de algum modo contribuir para que o Sporting Clube de Nandufe possa voltar a ser o ex-líbris da nossa Freguesia. Por volta das 13 horas foi servido um

farto almoço, muitíssimo bem confeccionado pelos nossos queridos cozinheiros e cozinheiras que tudo fizeram para que nada faltasse. Assim o senhor Presidente do clube, João Paulo Freixo fez a recepção dos convidados, designadamente o Eng. António Dinis Marques em representação do senhor Presidente da Câmara Municipal, as nossas individualidades da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia, estiveram representadas pelo Presidente Carlos Santos e José Fernando Salvador, o amigo Nelson proprietário da Rosicar 1 e 2 e da Multisabores, vários representantes das Associações da nossa Freguesia, do Clube Desportivo de Tondela, da Comunicação Social, como por exemplo, o amigo Arménio Pereira e tantos outros, amigos e convidados, simpatizantes e os Sócios deste prestigiado Sporting Clube de Nandufe. Antes de terminar a festa, ao cortar do bolo de Aniversário, o Presidente do Clube manifestou o seu agradecimento a todos que contribuíram para que o Sporting Clube de Nandufe neste ano pudesse voltar à ribalta, quer procedendo ao restauro das suas instalações

desportivas, quer do seu equipamento desportivo, além de efectuarem alguns jogos amigáveis, participaram activamente com as camadas mais jovens nos Jogos Desportivos da cidade, tendo obtido em duas categorias, Futsal e Futebol de 7 o título de Campeões.

Temos que enaltecer a participação de todos, desde os seus Técnicos, dirigentes, participantes e seus apoiantes, pois todos ajudaram a trazer para a Freguesia este Honroso titulo de Campeões! Parabéns a todos vós por esta magnifica participação! Em seguida o senhor Presidente da Junta de Freguesia, Carlos Santos, tomou a palavra para agradecer o convite e esperar que o Sporting Clube de Nandufe vá em frente e que possa dar mais alegrias à Freguesia. Para terminar falou o Eng. António Dinis, começou por felicitar o Sporting Clube de Nandufe pelo seu Aniversário e agradecer quer pessoalmente, quer pelo senhor Presidente da Câmara Municipal de Tondela o convite que fora formulado para esta comemoração. Salientou as actividades exercidas ultimamente pelos

directores do Sporting Clube de Nandufe, desejou as maiores felicidades e prometeu empenhar-se na ajuda desportiva, principalmente para que as camadas mais jovens além do apoio tenham um percurso vitorioso. Aproveito para informar os associados que já se encontra marcada a Assembleia Geral para o dia 22 de Julho. Na próxima edição irei dar toda a informação acerca desta Assembleia Geral.

“INCÊNDIOS “ Aconteceu na madrugada do passado dia 9, quinta feira um incêndio que deflagrou na habitação, na Avenida S.João.

Embora esta casa estivesse desabitada, ela é pertença do senhor José Coelho Pereira, também conhecido como o senhor “Zé do Vale”. Ainda as sirenes (as duas) estavam a tocar por volta das duas e meia da manhã e já algumas viaturas se encontravam a chegar ao Bairro Novo ao lugar do incêndio.

Esta casa fica junto à do Prof. Ramiro e perto da Escola primária agora Infantário. Este incêndio foi combatido por cerca de trinta homens auxiliados

por sete viaturas da corporação de Bombeiros Voluntários de Tondela.

Estivemos presentes ,assim como dois elementos da GNR do posto territorial de Tondela que trataram de obter informações como terá ocorrido este incêndio, pois tudo aponta para que fosse fogo posto. Ardeu tudo que se encontrava dentro da habitação, pois apenas ficaram as paredes. Pelo que sabemos, no dia a seguir a GNR acompanhada de outras forças de intervenção fizeram o levantamento de como terá acontecido este triste acontecimento. Em nossa opinião nada começa arder por acaso, já anteriormente, por volta das 21 horas mais ou menos, na estrada que vai para o Bairro da Feligueira e também para Molelos, caminho chamado os “Rotos”, mesmo à beira do caminho, um “artista” também deitou o fogo no mato, mas como o feno ainda se encontra verde, não ardeu tão rápido e tendo sido dado o alerta, também aos bombeiros Voluntários da cidade de Tondela que sendo muito céleres dominaram o pequeno foco de incêndio de imediato.

“ AS NOITES DO RIO DINHA EM NANDUFE” Começaram no passado dia 2 de Julho na praia Fluvial de Nandufe as “Noites do Rio Dinha”. È um simpático espaço verde, com mesas de pedra, churrasqueira, onde se pode conversar, beber um copo, apreciar uns caracóis, ouvir uma boa música e aproveitar a própria praia.

Esta iniciativa deve-se à Junta de Freguesia de Nandufe por ter requalificado toda a zona envolvente ao rio Dinha.

Durante o dia, podem aproveitar para fazer um pouco de praia, mas cuidado com as crianças e não só. Neste espaço as pessoas também poderão desfrutar, de vez em quando, de música ao vivo.

Assim convidam-se todos os que gostam de aproveitar, no final de um dia de trabalho um pouco de sossego, a fazer-nos uma visita e verá, que dará por bem empregue o seu tempo! Contamos dar noticias nas próximas edições sobre os possíveis eventos que se possam vir a realizar nesta praia fluvial.

ANTÓNIO FIGUEIREDO

JORNAL DE TONDELA

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CONCELHO 19

14/07/2011

Campo de Besteiros PAULO FONSECA

PARÓQUIA DE CAMPO DE BESTEIROS EM FESTA Finalmente, chegou mais um dia marcante na vida do Padre Armando Matos da Costa. Dia 9 de Julho de 2011, a Paróquia de Campo de Besteiros, teve o privilégio de comemorar as suas Bodas de Ouro Sacerdotais. No dia anterior, como no próprio dia, bem cedo, começaram os preparativos, onde a igreja foi toda engalanada, como prepararam uma excelente passadeira com flores, desde a Sacristia até à porta principal.

A família numerosa marcou presença, bem como alguns colegas de sacerdócio, que testemunharam em conjunto a alegria do Padre Armando.

Além dos paroquianos

presentes, destacamos as Entidades Oficiais convidadas para o efeito, onde registámos a presença do novo Comandante do Posto da Guarda Nacional Republicana de Campo de Besteiros, colocado recentemente nas excelentes instalações que o Edifício proporciona, Sargento Marques, do Comandante e Presidente dos BVVB, do Presidente da Autarquia e da Assembleia de Freguesia, do Dr. João Almiro.

Estranhámos a ausência de Representantes do Município de Tondela, que dariam um outro brilho e significado à cerimónia; Dr. Carlos Marta e Joaquim Coimbra, neste dia tão vivo e marcante na vida do pároco da nossa freguesia.

Por volta das 11.00 horas, na Igreja Paroquial teve início o acto litúrgico, presidido pelo Senhor D.

Ilídio Leandro, Reverendíssimo Bispo da Diocese de Viseu que aproveitou para enaltecer a vida e obra do Padre Armando por tudo o que fez pela sua paróquia, dando graças a Deus, pudermos ter hoje, esta excelente oportunidade na vida para o fazer.

Durante a cerimónia, Paróquia de Campo de Besteiros, ofereceu ao Padre Armando um Cálice de Madeira de oliveira, cuja copa era guarnecida em prata dourada.

Após a celebração eucarística, o Senhor Padre Armando, dirigiu aos seus fiéis algumas palavras. Nesse pequeno discurso à algumas notas de registo. Sublinho particularmente, o momento em que ele frisou uma pergunta que um dia a sua mãe lhe fizera: - Filho queres ser Pa-

dre ? Este terá sido o marco especial para a sua vida Sacerdotal !

No fim, todos os paroquianos dirigiram-se para as Instalações gentilmente cedidas para o efeito, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Vale de Besteiros, em Campo de Besteiros, onde foi servido um “ Buffet “ muito bem confeccionado pela Administração do Café Calvário, sediado na Avenida Dr. Afonso Costa, em Campo de Besteiros, que agradou a todos os presentes, pela excelente qualidade e serviço prestado, onde o Sr. Silvino Salgueiro e a sua “ equipa “ demonstraram estar à altura para a execução destes e outros serviços deste género.

Durante a confraternização o Presidente da Autarquia, Sr. Belmiro

Manuel ofereceu ao Sr. Padre Armando uma lembrança alusiva ao evento, como o Presidente da Assembleia de Freguesia ao Senhor Bispo de Viseu, para marcar este dia na vida da Paróquia de Campo de Besteiros.

Não faltaram os parabéns ao aniversariante, com um bolo especialmente “ desenhado “ para o efeito, através da criatividade e beleza, que a D. Ana da freguesia de Molelos já nos habituou.

Para finalizar, queríamos desejar ao Senhor Padre Armando, a continuação de uma vida cheia de felicidade, tanto no aspecto sacerdotal como pessoal.

Fazemos votos para que essa vida se prolongue de modo a que um dia possamos festejar as suas Bodas de Diamante.

São estes os desejos sin-

ceros de todos os paroquianos sem qualquer excepção.

Este memorável acontecimento foi registado, mais uma vez pelo Jornal de Tondela, que também lhe endereça os sinceros parabéns e que lhe Deus lhe conceda sempre as maiores prosperidades.

20 CONCELHO

FALECIMENTOS No passado dia 7, faleceu o Sr. Américo Ribeiro, mais conhecido por Bispo, que contava 74 anos.

Encontrava-se doente há já algum tempo, no entanto o seu passamento deixou consternados os habitantes da povoação, pois tratava-se de uma pessoa bastante conhecida e a sua idade não fazia prever este desfecho. Deixa viúva a Senhores Clarinda e era pai de três filhas e um filho, a quem endereçamos os nossos sentidos pêsames

14/07/2011

Cortiçada (Castelões)

Vila Nova da Rainha

O.M.F.

ANTONINO DOS SANTOS

Também no dia 9 tivemos a notícia do falecimento do nosso amigo António Marques, viúvo, de 87 anos de idade. Era também uma pessoa bastante conhecida que durante muitos anos se dedicou ao negócio de avicultura. O seu falecimento deixou-nos surpresos dado que era uma pessoa que ainda andava muito direito e a conduzir o seu carro. Ainda há poucos dias estivemos a conversar sobre a idade das pessoas mais velhas da terra.

Era pai da Cilia Mar-

ques e sogro de Luís Fernando Cardoso, tinha dois netos, a Paula e o Miguel. A toda a família os nossos pêsames.

LÂMPADAS APAGADAS Pedimos a quem de direito o favor de darem uma voltinha às lâmpadas de iluminação pública fundidas, porque algumas estão a fazer falta. E já agora que falamos de electricidade perguntamos: para quando a substituição dos arames?

Freimoninho (Mosteirinho) JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

COMO ERAM FEITOS OS TRABALHOS EM LINHO NO PASSADO No princípio de Maio era semeado e arrancado em Julho.

Esta operação de serviço era feita sem nenhuma ferramenta, apenas com as mãos das pessoas em poucas quantidades.

O primeiro passo era carregá-lo para as eiras, local onde era tirada a caroça. Depois de estendido daqui saía a semente do linho que se chamava linhaça.

O linho na eira era ripado num ripanço (peça de madeira com dentes de ferro) para dai tirar a tal caroça. Tudo tinha que ser muito certinho, sendo carregado posteriormente em molhos para um poço de água, rio ou corga, o mais perto possível. Aqui permanecia debaixo da água oito dias, depois era tirado da água e estendido, num lameiro ou terreno onde não tivesse mato,

três ou quatro dias, conforme as condições do tempo.

Se o tempo ameaçasse vento era apanhado mais depressa e depois de ser apanhado metido debaixo de água mais oito dias, a seguir era retirado novamente e estendido para vir para casa bem seco. Era sempre arriscado se viesse vento, de noite ou de dia tinham de ir apanhá-lo porque este enrolava-o, muitas vezes quando estava debaixo de água. Da mesma forma quando vinham trovoadas tinham que ir à pressa tirálo dos poços, porque às vezes deixavam-no ir embora por causa de tanta água.

Ainda há muito mais a falar sobre isto mais fica para uma próxima edição

TEMPO Toda a semana registou temperaturas baixas para a época, hoje, segunda-feira estamos em pleno Verão.

Na sexta-feira, dia 8, choveu da parte da tarde, daquela chuva que se cha-

ma “engana tolos”, os finos não se molham porque não andam a ela. No sábado da parte da manhã também caiu a tal chuva e da parte da tarde houve algum sol. No domingo, dia 10 de Julho, esteve com algumas nuvens, mas também com algum sol.

Na segunda-feira, esteve algum sol, mas também está algum nevoeiro a encobrir o sol.

CORRECÇÃO Quero corrigir um lapso em relação ao casamento do Paulo e da Ana. Está tudo conforme ditei no jornal, menos, quando me referi à naturalidade da Ana, o jornal diz que a Paula é natural de Leiria, é Ana e não Paula.

Também quero alertar a Junta de Freguesia do Mosteirinho, sobre o seguinte, aqui no meu bairro, existe um lavadouro coberto com uma placa em cimento, assente em quatro pilares e dois desses estão muito perigosos são da parte de baixo.

A placa já foi feita talvez há mais de 40 anos e

VILA NOVA DA RAINHA...

NATURALMENTE. Campo de Futebol do Calvário, Escola Primária, Convívios na Paiã/Lisboa, Fonte do Naque ou Fonte dos Namorados...

Picadas no coração... Tristeza inconsolável. Um pesadelo.

Que Vila Nova é a minha!? Ó terra da minha infância - dos meus verdes anos. Viveste as trevas nas ruas e ruelas estreitas e apertadas, mal cheirosas, infestadas de moscas e mosquitos, animais passeantes, caminhando descalço para a escola... que não havia. Deus te deu luz quando a luta já ia nos meus quarenta... saciava a sede mergulhando na Fonte do Naque, Fonte dos Namorados, jogando bola no velho campo do Calvário que o mundo de alcatrão engoliu. Os convívios debaixo dos pinheiros mansos na Paiã/Lisboa que vínhamos assistindo desde 1983(?).

Como estes episódios não bastassem para nos desmotivar, lá vêm as Marchas de Santo António brilhando em Tondela que, se foram às malvas. A escola que fecha, a área da freguesia que encolhe.

Que Vila Nova é a minha!?

“No ano dos meus oitenta e... quis oferecer a mim próprio um mundo de ilusões. Mas louco por me sentir cá, ainda em luta por aquilo de que nunca fui capaz... virar o mundo(!). Nunca sucumbi, nem virei a cara a nenhuma das tentações. A Moral foi, é e será sempre forte acreditando na pureza dos meus princípios éticos e, por que não, nas minhas religiosas convicções?

O tempo passa a correr que nem damos por isso. Deixa-nos marcas de tristeza mas, também de alegria se olharmos para as perdas culturais, cívicas, desportivas, sociais.

Enfim. A Freguesia que futuro? Sinais dos tempos que passam.

SÁBADO - ACTIVIDADE SÓCIO/CULTURAL Associação Recreativa, Cultural (ARCH), leva a efeito, uma vez, no próximo dia 24, um passeio sobre bicicleta até à Praia de Mira.

As inscrições estão abertas

os dois pilares que sustentam o peso também, o ferro dos dois pilares da parte de baixo já está a desfazer-se e é muito peso para os dois pilares que estão a danificar-se.

Rua Dr. Marques da Costa (junto à Escola de Condução) Tondela - Telef. 232 813 026 ou 91 762 79 57

No passado sábado, saiu daqui uma peregrinação de cerca de 50 pessoas em autocarro para rezarem junto de Nossa Senhora de Fátima. Almoçaram, partiram de regresso, visitando a Praia de Nazaré.

A excursão esteve a cargo de Maria do Rosário Gouveia, como acontece desde 1982.

A senhora está feliz por tudo correr bem e agradece a todos pelo seu bom comportamento.

FALECIMENTO. Faleceu em casa de seu filho, em Santa Comba Dão, Artur Rodrigues dos Santos de 89 anos de idade. Viúvo de Diosinda Gonçalves há 4 anos. Era pai do Eng. José Júlio Gonçalves Santos, residente na cidade de Santa Comba Dão e da Dr.ª Piedade Gonçalves, residente na cidade do Porto.

O falecido Artur, partiu da sua terra nos fins de 1950, para a então Colónia de Moçambique/Lourenço Marques, onde se instalou até há pouco tempo, deixando aquela região do mundo pelo cansaço/velhice.

Instalou-se em casa de seu filho entregue aos cuidados de uma serviçal, passando assim, os últimos dias da sua vida.

Por desejo e porque sua mulher em vida, jaz no cemitério da sua terra, a família transladou-o de Santa Comba para Vila Nova da Rainha na segundafeira 11.

Eram cerca das 18h quando teve missa de corpo presente a ela assistindo muitos amigos vindos de várias direcções, nomeadamente de Santa Comba Dão onde seu filho é bem sucedido e respeitado.

Paz á sua alma. Pela intercessão de Maria, te rogamos para que sua alma descanse na paz do SENHOR. A todos os familiares correspondente e Jornal de Tondela apresentam sentidas condolências

O QUE NÃO FOI DITO NO ÚLTIMO JORNAL Tó Carvalho organizador do torneio de Futsal, pede-nos para agradecer a Vítor Rodrigues Lopes a oferta de medalhas para os concorrentes.

Pode acontecer que caia a placa e apanhe as pessoas.

Peço ao Senhor presidente da Junta de Freguesia que mande ou vá analisar porque devemos pre-

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PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA

ver o mal antes que seja tarde.

Fica aqui o alerta.

CONCELHO 21

14/07/2011

Parada de Gonta RODRIGO XAVIER

CAMINHADA INAUGURAL DA ECOPISTA DO DÃO

dezassete horas foi-nos servido um lanche convívio para todos os presentes.

Realizou-se no passado dia 2 de Julho a caminhada inaugural da Ecopista do Dão. Com início na Estação de Figueiró, pelas 8 da manhã o percurso prosseguiu até Treixedo, Santa Comba Dão, encerrando esta caminhada nesta localidade. Com uma extensão de cerca de 50 km, o percurso neste dia, foi marcado pela presença também, dos Srs, Presidentes do Município de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão e de muitos populares que se quiseram associar a este evento.

Nós da nossa Freguesia, estávamos à espera dos caminhantes vindos de Viseu, na Estação de Parada de Gonta, onde cerca de trinta e cinco participantes se associaram ao grupo e percorreram o percurso até Treixedo.

Com a chegada a esta estação, cerca das

2ª EDIÇÃO PASSADAS D’ OUTROS TEMPOS ENCONTRO DE FREGUESIAS PARADA DE GONTA – SABUGOSA Foi um sucesso esta caminhada que teve a organização das Juntas de Freguesia de Parada de Gonta e Sabugosa. Logo pela manhã cerca das 8h efectuaram-se os rastreios cardiovasculares a cerca de 130 participantes da nossa Freguesia. Seguisse uma pequena caminhada na nossa Freguesia e por volta das 10h foi o encontro das duas Freguesias na Escola EB 1 de Parada de Gonta, rumo ao laranjal da ASSODREC, com o grupo já completo com a nossa vizinha Freguesia de Sabugosa.

Onde todos os participan-

tes tiveram direito a um momento de relaxamento, acompanhado com umas águas, frutas e sandes. De seguida cooperaram numa aula de aeróbica orientada pelo Prof. Nuno Soares.

Como o objectivo desta caminha é o encontro entre as duas Freguesias, rumaram a Sabugosa em direcção ao Largo da Junta de Freguesia, um grupo grandioso aproximadamente cerca de 300 pessoas, onde tiveram oportunidade de assistir à missa Campal, celebrada pelo Sr. Padre Maia.

Para finalizar esta edição, houve um grandioso convívio, servido com um almoço a todos os presentes, almoço este, que contou com a presença do Sr. Presidente do Município Dr. Carlos Marta e do Sr. Vice-presidente Dr. José António.

A Junta de Freguesia de Parada de Gonta e de Sabugosa, agradecem assim a todos os participantes nesta 2ª Edição das Passadas D’ Outros

Tempos, e deixam também uma palavra de reconhecimentos aos participantes de várias Freguesias do nosso Concelho que se quiseram associar a este evento. Bem hajam.

FESTAS DE SANTA ANA 2011 Há já vários dias que

um grupo de mordomos tem chegado junto de nós, paradenses e outros do Concelho e Distrito, Pais e estrangeiro, para que todos nós contribuamos com ofertas que possamos dar.

Da minha parte, sabendo das grandes despesas que esta festa requer, solicito a todos vós que den-

tro das vossas possibilidades colaborem e ajudem esta mordomia para que mais uma vez as Festas de Santa Ana em Parada de Gonta venham a ser mais um grande sucesso.

Outras informações vos serão comunicadas à medida que seja necessário o apoio a esta mordomia.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª Sáb.

Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

TEMPO Ensolarado Índice UV: 10 Muito Alto

Ensolarado Índice UV: 10 Muito Alto

Ensolarado Índice UV: 10 Muito Alto

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18.ºC

22 CONCELHO / DESPORTO

14/07/2011

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Ermida (Tondela)

AMADEU SANTOS

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

CAFÉ 2000, MAIS UMA VEZ DE PORTAS FECHADAS Encerrou mais uma vez o café 2000. É dramático quando se tem de tomar uma atitude destas.

Não sei as razões que levaram a decidir desta forma, certamente porque não tinha condições para continuar e a conjuntura económica do país também deve ter contribuído para um desfecho destes.

São já bastantes as vezes que reabriu com novas gerências mas não tem permanecido aberto por longos períodos de tempo. Está bem localizado, tem boas instalações e está bem equipado, pergunto; o que é que falta para se manter aberto?

BOAS VINDAS AOS NOSSOS EMIGRANTES São já bastantes os emigrantes que estão entre nós.

Ainda mais hão de vir, aumentando assim significativamente os residentes nas diversas localidades.

A eles desejo uma boa estadia entre os seus familiares e amigos e que gozem bem as suas férias, recuperando forças para um novo período de trabalho.

O factor tempo não tem andado bem para, por exemplo ir a banhos na praia, mas óptimo para passeios e caminhadas.

FESTEJOS DE N.ª SR.ª DO AMPARO O programa para os festejos em honra de Nossa Senhora do Amparo já está definido. O programa será o seguinte: Sábado, dia 30, actuação do Grupo Musical BMT a partir das 22 horas; Domingo, dia 31, missa solene a partir das 9 horas cantada pelo Grupo Coral local, em seguida procissão pelas ruas habituais acompanhada pela Filarmónica Tondelense; durante a tarde jogos tradicionais e actuação do Rancho Folclórico de Lobão da Beira, à noite actuação do Grupo Musical Canal 18 a partir das 21 horas.

Haverá uma grandiosa quermesse e saborosos petiscos e as entradas são livres, cada um dá o que quer.

Basta comparecer e divertir-se.

EMIGRANTES Já começam a chegar os emigrantes e muitos deles já para passarem os festejos que se avizinham e ao mesmo tempo para o seu merecido descanso e matar saudades dos seus familiares e amigos.

Os que já chegaram vêm da Suíça e dos Estados Unidos da América.

Boas férias para todos, é o nosso desejo e bom regresso.

Futebol de Veteranos

Amora, 0 – C. D. Tondela, 0 Jogo realizado no complexo desportivo “Carla Sacramento” na Amora, no passado sábado dia 9.

As equipas alinharam: Amora: Zé Gato, Falacho, Marco, Calita, Fredy, Ponte Viana, Casacão, Hélder, Luís Martins, Xavi, Nuno Russo, Jorge Cândido, Paulinho, Tó, Aguinaldo e José Augusto. Treinador: Jaime Mercês. Director: Pinheiro.

C. D. Tondela: José Luís, Fernando, João Paulo, Stromberg, Pedrosa, Pinheiro, Boby Charlton, Zé Mota, Paulo Freixo, Tó, Zé Amadeu e Jota. Treinador: A. Alexandre.

Director: Boby Charlton.

Arbitragem: Jorge Cândido, Tó e Paulinho.

Mais um excelente jogo este que nos proporcionaram estas duas equipas. O Amora a jogar em casa cedo começou a tentar empurrar os tondelenses para a sua defensiva, mas estes, conscientes do valor do adversário, armaram a sua equipa em campo da melhor maneira para não serem surpreendidos e foi bonito de ver uma equipa mais ofensiva, com muita circulação de bola, pois os seus avançados eram realmente muito mexidos, mas os tondelenses, com uma defesa muito sólida, um meio campo muito or-

ganizado a servir sempre muito vem os avançados, conseguiram chegar ao intervalo com as redes invioláveis.

A segunda parte correu mais ou menos da mesma maneira, mas já com menos forças, notando-se mais nos forasteiros devido a terem só 12 jogadores, ainda com o azar de Zé Mota se ter lesionado e para não ficarem a jogar só com 10, pediu para ir para a baliza aonde fez grandes defesas, pois nessa altura o Amora apostava tudo para vencer.

Mas os briosos tondelenses conseguiram um belo resultado.

Parabéns a todos os

intervenientes no jogo incluindo a equipa de arbitragem.

A terceira parte decorreu no restaurante “O Cristino”, na Quinta da Medideira – Amora. Parabéns aos seus proprietários pela maneira com que nos serviram e proporcionaram um são convívio entre todos.

Agradecer também ao veterano do Amor, Resende, que convidou toda a comitiva do C. D. Tondela a passar pelo seu bar para ver o espectáculo que aí estava a decorrer.

A. ALEXANDRE

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B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040 EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080 DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775

PENÚLTIMA PÁGINA 23

14/07/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Vida enganosa vai tornar-se séria Agora que o maná chegou ao fim Quem, de abundância, passa prá miséria, Seu dia a dia vai ser bem ruim.

Trocaram-se os valores, pela matéria, Tudo servia, então, de trampolim Para subir, em ilusão etérea, A uma vida bela, qual jardim!...

Realidade, agora, vai ser dura, Quem menos pode vai pagar factura, Mas que a situação não se eternize…

Aqueles que endividaram o País Não têm que enfrentar nenhum juiz, Não passam fome, nem sentem a crise.

De Tudo um Pouco MVC

CITAÇÃO “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

(RUI BARBOSA - MANIFESTO)

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1-Disfarce (pl.). 2-Lucro eventual. 3Dificuldade. Pronúncia da 17.ª letra do alfabeto grego.

Interj. Usada para chamar ou afugentar os animais. 4Endereço electrónico. 5-Indivíduo que facilmente muda de opinião (fig.) Aqui. 6-Chama a atenção. Forma do verbo sair. 7-Cessaras de andar. Antónimo de boas. 8Interj. Vai-te! 9-Lanço secundário de estrada ou caminho-de-ferro. Itinerário. 10-Meteras em malas. Nota musical. 11-Pagaras a sisa. Tira de pano que cinge e se aplica em volta de certas peças de vestuário.

Verticais: 1-Uma centena. Que têm capacidades.

2-Aia. Garantia de pagamento. Forma antiga de mim.

3-Pedras de amolar. Encararas. 4-Pula sem o princípio e sem o fim. Pega. Fileira. 5-Forma do verbo ser. Casa.

Imensidão. 6-Alma sem vogais. Lavra. 7-Que anda no ar. Tempero (inv.). 8-Pequeneos seres fantásticos que segundo os cabalistas habitam no seio da Terra. 9-Extra terrestre. Antes do meio-dia. 10-Informação sobre um acontecimento. Intimo. 11-Intimo. 11-Remoinho de água. Suspiros.

SEMPRE O HOMEM No primeiro e segundo dia da criação do Mundo, Deus criou o Céu, a Terra e os elementos, e é certo em boa filosofia que não ficou nenhum vácuo no mundo, tudo estava cheio.

Mas mesmo parecendo não haver mais lugar, ao terceiro dia vieram as ervas, as plantas, as árvores e apesar de tão grandes e tantas, couberam todas. Ao quarto dia veio o Sol, e sendo aquele imenso planeta sessenta e seis vezes maior do que a Terra, coube também; vieram no mesmo dia as estrelas tantas mil e cada uma de tantas mil léguas, e couberam as estrelas. Ao quinto dia vieram as aves ao ar, e couberam as aves; vieram os peixes ao Mar, e mesmo havendo neles tantos monstros de disforme grandeza, couberam os peixes. No sexto dia vieram os animais, tantos e tão grandes, mas couberam os animais.

Finalmente veio o homem, e foi o homem o primeiro que começou a não caber!

(PADRE ANTÓNIO VIEIRA - SERMÕES)

OS NOSSOS FILHOS «Os nossos filhos e filhas, toda esta geração que por aí se aturde com as mais variadas coisas é uma geração que sofre de uma grande solidão. Eles sentem-se, no fundo, fracos, inseguros. É preciso que os adultos, a começar nos pais, sejam rochas consistentes às quais o adolescente agarre as unhas para afirmar a sua identidade. Se as rochas não existem ou não resistem ele forçará na areia.

“Agora não tenho tempo para isso”, “tira-me essa roupa, e corta-me essa trunfa” – são formas de falar que cada vez mais o empurram para a marginalidade de que o queremos retirar. Esse vestuário, essas modas, essa música disparatada que nos choca – não poderão ser tema de um diálogo calmo, mesmo que não cheguemos a acordo? O adolescente gosta de ser ouvido. Recusar ouvi-lo é bloqueá-lo, espantá-lo para o meio dos que são iguais a ele e onde ele pode ser ouvido.»

PE. ELOY PINHO, IN “CÂNTICOS DA VIDA”.

Pensamento da Semana Solução do n.º 1055 Horizontais: Procurações, raridades, u, os, aa, incha, RAU, r, apupara, Lua, rimar, boi, roa, arde, si, as, j, s, salmouras, treze, rial, Aire, mó, ias.

Ponto Final

FUTURO NEGRO

Os funcionários públicos são um pouco como os livros duma biblioteca. Os que estão lá no cimo das prateleiras são os que servem menos…

GEORGES CLEMENCEAU (TRAD.)

MANUEL VENTURA DA COSTA

Compensações

D

e vez em quando olho para trás e, mentalmente, tento fazer comparações entre o meu tempo e esta época em que vivemos. Mas há diferenças tão grandes, que encontrar qualquer semelhança, é completamente impossível!

Desde o candeeiro a petróleo à luz do qual estudei; do carro de bois no qual viajei; dos socos de madeira que calcei; das pedras da calçada nas quais muitas vezes tropecei; das senhas do racionamento de que muitas vezes me servi; dos quilómetros percorridos a pé, no fim ou no começo de semana, de regresso ou ida para as aulas; daquele tempo sem tempo que dava para ler, conversar, passear…

Não! Não há quaisquer parecenças com esta nossa sociedade de hoje tecnologicamente avançada, mas em que a abundância, o supérfluo, o esbanjamento e a ganância, absorvem o pensamento e roubam ao homem a capacidade de pensar e agir por si próprio.

Tudo mudou. Nada é igual. O avanço da tecnologia tem poupado o esforço do homem, mas não há dúvida que tem influenciado o seu carácter. Em muitos casos a máquina substitui a inteligência o que quer dizer que, mais a máquina se torna inteligente, mais o homem se torna máquina.

E o homem- máquina não pode, por isso, ter coração ou sentimentos, o que modifica profundamente a sua personalidade!

Mas há ainda quem acredite que ele resolverá todos os problemas e desvendará todos os segredos da humanidade. É verdade que se têm resolvido e explicado coisas que pareciam completamente indecifráveis. E talvez por isso muitos se convençam de que o homem, com o passar do tempo, acabará por tudo saber e tudo poder.

Este conceito de vida tem conduzido à multiplicação de produtos de consumo e à publicidade desmedida, que, por sua vez, dá origem ao exagero e à mentira. São estes ingredientes que têm contribuído para o crescimento de uma cultura de facilitsmo que conduz à falta de exigência e de responsabilidade.

O homem tornou-se escravo da ciência e da tecnologia. Tenta-se calcular e prever tudo. Tudo é estandardizado, codificado e até, por vezes, desumanizado.

Houve um tempo em que a ciência se preocupou em melhorar apenas a parte material do ser humano.

Hoje é da transformação do seu pensamento que ela se ocupa, tentando fazer crer que bastam as suas descobertas para se ser feliz.

Isso poderia ser verdade se essas transformações trouxessem à Humanidade, com um pouco mais de conforto, um pouco mais de felicidade. Mas não. O que se verifica é que os modernos meios de acção com as facilidades que deles resultam e as tentações que eles fazem nascer, incitam ao egoísmo, ao orgulho, à inveja, ao lucro fácil e à discórdia.

Ainda que muitos discordem e sem qualquer saudosismo pelos candeeiros a petróleo, não há dúvidas de que nesses longínquos tempos, o que faltava em tecnologia, era compensado pelo humanismo e pela autenticidade.

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Tondela

“Os Patinhos” despediram-se do Infantário da Santa Casa da Misericórdia 14/07/2011

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

N

a sexta-feira, dia 8 de Julho, pelas 15 horas, a sala dos “Patinhos”, do Infantário da Santa Casa da Misericórdia de Tondela frequentada por crianças dos 5 e 6 anos de idades, tendo como, Educadora Adília Pinto e auxiliar Vitória realizou-se a festa de finalistas para 17 crianças.

Neste convívio participaram e estiveram envolvidos os pais numa dramatização de despedida encenada especificamente para o momento.

Uma das mães de um dos meninos proporcionou um momento musical ao cantar uma canção dedicada a todas as crianças.

A originalidade da iniciativa ajudou a transfor-

mar a festa em algo enriquecedor não só para as crianças envolvidas mas também para os pais, educadoras e para a própria instituição da Misericórdia.

Nesta acção foram ainda entregues os respectivos diplomas, troféus, cartolas e capas com o patinho às 17 crianças, apresentando-se todos eles vestidos com uma indumentária alusiva à sala dos “Patinhos” e que os caracterizou durante os anos que frequentaram o Infantário da Santa Casa da Misericórdia.

O convívio não podia terminar sem o habitual lanche convívio partilhado entre todos os presentes com um leque muito variado de iguarias para satisfação das crianças e dos pais que as confeccionaram com carinho.

Neste momento não faltou o bolo oferecido por um deles, sendo aproveitada a ocasião para se cantarem os parabéns a todos os meninos e meninas que agora seguem

oportunidade de ler um poema da autoria de Fernanda Moura intitulado “Para Sempre Criança” e que dedicou a todos os meninos e meninas:

para um diferente patamar de aprendizagem.

Este foi um momento final partilhado com grande alegria por todos.

Em nome de todas as crianças da sala dos “Patinhos”, a educadora e auxiliar, responsáveis pela iniciativa, agradecem à

mesa do Infantário da Santa Casa da Misericórdia, às senhoras da cozinha, senhoras da limpeza e todo o resto do pessoal envolvido no funcionamento diário da sala.

A educadora particularizou como sendo bastante gratificante a notória

colaboração e o extraordinário espírito de grupo que prevaleceu ao longo do ano, estando sempre presente na mente de todos, incluindo os próprios pais, o bem-estar das crianças que frequentaram este espaço.

A educadora Adília teve

Por mais que o tempo passe e que tudo mude Sempre estará escondido lá no fundo a criança que fomos.

E sempre lembraremos dos momentos da infância com um sorriso, não este apenas dos lábios, mas também da alma.

Lembraremos de como éramos felizes.

E que nem tínhamos noção disso… …E sentiremos saudades…

E correremos de um lado para o outro atrás desse sentimento…

E não o encontraremos em ninguém e em lugar nenhum, mas depois perceberemos que é dentro de cada um de nós que está o ser que nunca morre…

Que se chama: Criança.