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21/10/2010 Na Internet

ESCOLA DE CONDUÇÃO TONDELENSE

www.jornaldetondela.com.sapo.pt

ESCOLA DE CONDUÇÃO SRA. CALVÁRIO

PREÇO AVULSO C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1018

* 21 de Outubro de 2010

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II Série

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Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

Rua Dr. Marques da Costa Apartado 47 - 3460 Tondela Tel.: 232 822 420 * Tlm: 912 244 750 TONDELA

Tondela

Nova lei exige substituição de médicos em três extensões de saúde do Concelho

FERNANDO ROSAS NA ACERT últ. pag. Associação Desportiva Radical de Tondela

CAMINHADA TRILHO DO RIO DÃO

pag. 10

CARAMULO

CONGRESSO “MONTES DE SAÚDE” EM DEBATE

últ. pag.

CANAS DE SANTA MARIA

CENTRO PAROQUIAL DE C. SANTA MARIA

ALMOÇO DE SOLIDARIEDADE pag. 3

SÃO JOÃO DO MONTE

COLHEITA DE SANGUE

pag. 10

pag. 9

Tondela

Um caminho para a promoção de hábitos de alimentação saudável

pag. 8

DESPORTO Campeonato Distrital de Honra da A. F. V.

Molelos, 2 – Lamelas, 1

pag. 13

Campeonato Nacional de Futebol Feminino

Boavista, 0 – EF Molelinhos, 4 pag. 14

Futebol de Veteranos

Tondela, 1 – Lixa, 1 últ. pag.


2 OPINIÃO

21/10/2010

UMA TARDE DIFERENTE

S

empre que vou à terra (da louça preta), gosto de lhe “avivar os marcos” e “conferir as extremas”, feito animal da savana a patrulhar o seu território. Como a freguesia é grande, geralmente tiro-lhe as “medidas” de carro, mas, da última vez, resolvi dar também um longo passeio a pé. Como pude constatar, não é possível andar muitos metros sem que o passado venha visitar o presente. Ali, o quintal bem arranjado onde já existiu uma vinha depois de ter sido um terreno inculto mandado arrotear pelo meu pai, trabalho executado a ferro e picareta pelo saudoso João do Coelhoso. Um pouco à frente, a propriedade com uma nespereira de tronco bifurcado onde entoei muitas vezes o Hino Nacional, empoleirado na forqueta. Em minha “homenagem”, o meu progenitor baptizou-a de «terra dos heróis do mar» (o terreno era nosso e continua na família). Mais adiante, num cruzamento de caminhos, as mimosas de onde retirava a cola com que fazia balões e papagaios, de papel. E, de súbito, ouvi cantar o tralhão. Quantas recordações me afloraram à mente!... Espreitar o passaroco ao final da tarde, seleccionar a estaca onde mais pousava para se lançar sobre os insectos, armar o costilo à vista, ir à volta para o encaminhar na direcção da armadilha, e… bingo! – era a “vitória” da inteligência sobre o instinto, o êxtase absoluto, uma espécie de clímax infantil. Grande índio que eu era! Absorto nos meus pensamentos dei comigo já na zona das Calvas, perto das instalações daquela que foi uma fábrica de tapetes, depois de ferragens, não sei se de mais alguma coisa, e hoje tem lá escarrapachado o aviso que mais se enxerga em Portugal: “Vende-se” (não tarda que seja o próprio país a ir a leilão). Entretanto, reparei que continuava no antigo trilho do Tojal Mau e lembrei-me das vezes que o meu pai fazia este trajecto, a caminho de um pinhal que tinha nos limites do maninho. Era a menina dos seus

olhos, pois fora ele quem comprara o terreno que depois lavrara, semeara, e vigiara de madrugada a expensas de muitas horas de sono, numa tentativa, nem sempre vã, de impedir que lhe cortassem os pinheirotes para “paus de sequeiro”. Daqui regressou muitas vezes com carradas de madeira, ou tojo para fazer estrume, na companhia do carreiro de serviço, o também saudoso Ti Alexandre do Fojo, que, perante alguma hesitação dos paivotos, os costumava ameaçar de aguilhada em riste com penas só comparáveis às do “fogo do inferno”: «Ai estão com mimo! Até vos faço roncar a alma!» Pouco adiante, surge uma bifurcação. Indo pela esquerda alcança-se a chamada “baixa do nascente”, berço do ribeiro que atravessa Molelos, passa na Quinta do Paço, continua pela Mata de Molelinhos e vai desaguar no rio Criz, junto à povoação da Várzea do Homem. Foi para lá que inflecti, pois é lugar que há muito não visitava e detesto “jurar falso”. O mínimo a dizer é que senti alguma desorientação. Não vi o leito onde a água corria livremente, nem a represa que servia de lavadouro, nem roupa a corar nos tojos e nos relvões, muito menos ouvi os risos e alarido dos pequenos guardadores de ovelhas dos tempos passados. Os trabalhos da captação de água para abastecimento público alteraram a face deste outrora bucólico recanto, mas há sempre quem ache que ainda é possível piorar mesmo aquilo que já não esteja bem. Ali ao pé, qual monumento à incivilidade, encontra-se depositado o enorme espólio de um cavernícola que terá mudado o recheio da gruta onde mora (caramba, que eu não sabia que o homem de Neandertal já usava colchões de molas e sofás!). Meio estonteado regressei ao caminho inicial, onde actualmente mal se notam os antigos sulcos talhados no piso pelos carros de tracção animal. Porém, como agora o percurso interrompe na vizinhança da captação de água, aproveitei para fazer

meia volta e inspeccionar melhor um pinhal que – Aleluia! – tinha visto resinado e com uns coloridos sacos azuis de recolha da seiva. Melhor não o tivesse feito, para não me agoniar com mais uma lixeira, também de aspecto recente, na sua extremidade sul – Psst! Um minutinho da vossa atenção… Nunca ouviram dizer que a junta de freguesia, a pedido, vai a casa buscar os trastes? E sabem o que é um ecoponto? E civismo? Também não?!... Contudo, a experiência ensina-nos que a vida é feita de contrastes, e o seu lado bom, teimando em contrariar o meu pessimismo congénito, irrompeu subitamente como brisa refrescante na torreira da tarde. Sentada no degrau de um portão à face da rua, uma menina de olhar doce, linda, dedilhava as teclas de um acordeão, e não resisti a meter conversa. Notei-lhe alguma reserva inicial, mas quando se convenceu da bondade das minhas intenções, o diálogo soltou-se. Fiquei a saber que estava à espera do professor de música para mais uma lição, que também toca outro instrumento, tem onze anos, e muito mais. Derrubadas as barreiras, percebi, então, porque é que a sua atitude começara por ser defensiva. Não sabia quem eu era, e desconfiava de estranhos desde o dia em que um desconhecido parara o carro a seu lado e a convidara a entrar. Quando me afastei sentia-me feliz, outra vez menino, mas, também por isso, uma interpelação constante martelava-me o juízo: NÃO ROUBEM A INOCÊNCIA DAS NOSSAS CRIANÇAS! RUI VALE

Reflexões de cidadania HÉLIO BERNARDO LOPES

PREOCUPANTES SINAIS NOVOS

Q

ue as coisas do Mundo atual não estão a funcionar bem, bom, de há muito se vão podendo observar exemplos muito marcantes. Mas também se sabe já hoje bem a razão de ser de se ter chegado ao estado que hoje se pode ver. O que mais me causa espanto, é o modo quase inerte como as pessoas se vão deixando levar pelas mil e uma patranhas que políticos os mais diversos lhes vão vendendo. Políticos, sem dúvida, mas também analistas de todo o tipo, mesmo académicos, e até personalidades do espaço religioso, por onde está também ausente um modo claro de tratar as coisas pelos seus nomes. Tudo isto, como qualquer um que se determine a pensar um pouco facilmente poderá perceber, terá de conduzir a um beco sem saída, sendo que este tipo de situações, se vividas no plano político, interno ou internacional, acabam sempre por nunca terminar em bem. A prova disto mesmo está num cenário colocado há uns dois meses atrás por certo entrevistador a uma qualquer personalidade que estava a entrevistar: poderá ser necessário, para relançar a economia mundial, destruir agora capital produtivo já instalado? Um arrepio, só de ouvir tais palavras. Ora, começam a surgir, com grande frequência, e um pouco por todo o lado, sinais de que deverá estar a desenvolver-se no seio das atuais sociedades, até da nossa, estruturas de reação revoltosa e violenta. Em primeiro lugar, a vandalização de dezenas de carros no Fundão, creio que, no mínimo, em dois lugares distintos. Não recordo, puxando apenas pela memória, algo semelhante naquela zona. Em segundo lugar, o assalto a um escritório ocorrido em Arcozelo, no concelho de Ponte de Lima, e que, por no mesmo não ter sido encontrado nada de valioso, culminou no incendiado do referido espaço. Em terceiro lugar, a recente reação no mundo policial de segurança e ordem pública, claramente por via da completa incapacidade para se resolver um problema antigo, já com muitos anos

MIGUEL P P.. CARDOSO MÉDICO DENTISTA

Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

Praça do Comércio, nº 3 - 1º (Por cima da Rosicar) Telef.: 232821959-TONDELA * 917 373 426

em fila de espera. Seja ou não legal, a grande verdade é que existe um fundamento natural para esta reação dos nossos polícias. Em quarto lugar, as disputas no seio da comunidade portuguesa de informações, ao que parece, porque o domínio militar está a absorver muito mais meios que o restante setor civil. Uma situação que me traz ao pensamento a histórica defesa de Jorge Bacelar Gouveia, no sentido de que tais entidades pudessem realizar escutas sobre conversas diversas. Escutar-se-iam uns aos outros? Mas se por cá estes são alguns dos inúmeros exemplos da crescente conflitualidade que está a lastrar pela sociedade portuguesa, também em Espanha muitos mineiros estão barricados numa qualquer mina de carvão, há pouco mais de uma quinzena e a meio quilómetro de profundidade. Tudo por via da defesa da dignificação do setor, incluindo a sua manutenção. Ainda no país nosso vizinho, milhares de elementos da Guardia Civil tomaram a iniciativa de se manifestar em Madrid, exigindo tratamento idêntico ao das restantes forças de segurança e ordem pública. Portanto, lá como por cá. Se a estes casos adicionarmos tudo o que de estranho se vai passando pelo Mundo e denota uma evidente novidade em matéria de acréscimo de protesto e de violência, o que pouco trabalho acarreta, facilmente se percebem os sinais que nos indicam que poderá estar a desenvolver-se um conflito com proporções vastas, e que bem poderá vir a darse a curto ou médio prazo. A uma primeira vista, e de um modo muito geral, as coisas parecem não funcionar. Chegados a um tal ponto, a História indica-nos que o devir costuma degenerar, em geral, numa violência mais vasta. Se assim vier a ser, depois de quanto se tem podido ver neste desafortunado século, tendo-se já atingido “o fim da História”, o decurso dessa violência generalizada poderá bem vir a cristalizar-se – mais uma vez –, em torno da luta religiosa. Um futuro negro? Nota: Texto escrito segundo o novo Acordo Ortográfico

ANTÓNIO FIGUEIREDO

ORTOPEDISTA

CONSULTAS EM PARADA DE GONTA ÀS SEGUNDAS FEIRAS PELAS 15 HORAS Telem.: 967 851 889


CIDADE 3

21/10/2010

DIA DISTRITAL DO BOMBEIRO FOI COMEMORADO EM VOUZELA

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vouzela e a Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu organizaram, na tarde de 17 Outubro, em Vouzela, as comemorações do V Dia Distrital do Bombeiro. Este é um evento que se realiza pelo quinto ano, com o principal objectivo de destacar o trabalho desenvolvido pelos bombeiros do nosso distrito. A organização contou com a presença das 33 corporações do distrito e mais de 300 bombeiros. O Programa iniciou-se pelas 13:30h com a chegada das várias corporações de bombeiros, seguindo-se a recepção às entidades pelas 14:30h. Após a formação dos bombeiros e respectiva revista, deu-se inicio à Sessão Solene no salão dos B.V Vouzela presidida pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vouzela Dr. Telmo Antunes, ladeado entre outras entidades, pelo Sr. Adjunto do Gabinete de Apoio ao Governador Civil Dr. Leonel Gouveia, Sr. Vice-Presidente da Liga de

Bombeiros, em representação da ANPC Comandante César Fonseca, e o Sr. Presidente da Federação de Bombeiros de Viseu Dr. Joaquim Marinho. Os discursos foram virados para a memória e glória dos nossos bombeiros, duras criticas foram feitas à forma como os bombeiros continuam a ser descriminados, pedindo mais apoios para todos aqueles que durante 365 dias por ano, fazem jus ao lema “vida por vida”, onde foram lembrados todos aqueles que ano após ano perdem as suas vidas para salvar o próximo. Foi salientado o papel imprescindível que este exército da paz tem na nossa sociedade, todos sabem que são aqueles que nunca poderão faltar às nossas populações. É da responsabilidade de todos, principalmente do Governo e das Autarquias como responsáveis da protecção civil de colaborar e dotar os corpos de bombeiros dos meios necessários para a defesa dos nossos bens e das nossas populações. No final da ses-

são solene, deu-se então inicio ao desfile apeado onde todos os elementos dos bombeiros desfilaram pelas ruas de Vouzela seguidos das inúmeras viaturas terminando novamente o desfile, após a passagem pela tribuna VIP, junto do Quartel do B.V. Vouzela. Para finalizar, todos as entidades, elementos das direcções e corpos activos foram presenteados com um magnífico lanche volante. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela fezse representar por dois elementos da Direcção bem como por cinco elementos do corpo activo e uma viatura rápida de combate a incêndios - VRCI. Um dia com bastante significado para todos aqueles que sentem na sua essência o que é realmente fazer bem e não olhar a quem, e onde o seu esforço, empenho e altruísmo foi reconhecido por todos que estiveram presentes nas ruas de Vouzela aplaudindo vibrantemente os nossos Soldados da Paz. BRUNO REBELO

Linova sorteou o regresso às aulas

Pelo 3º ano consecutivo, a Papelaria e Livraria Linova promoveu o concurso “Regresso às Aulas”, acção que decorreu de 9 de Agosto deste ano até 14 de Outubro de 2010. Os jovens participantes tinham direito a um cupão de participação na compra de material e livros escolares num montante mínimo de 25 euros. Na base desta iniciativa promovida por este estabelecimento comercial gerido por Maria de Lurdes Martins, Manuel Duarte e Susana Martins esclareceu esta última o nosso jornal “está o objectivo de contemplar os clientes com um prémio, dando a possibilidade a todos de participarem”. Por outro lado tem-se tentado também diversificar ao longo destes três

anos os prémios sorteados. E estes até eram aliciantes para motivar os jovens a aderir ao sorteio, cabendo aos seguintes nomes os felizes contemplados. Assim, o vencedor do 1º prémio, Hugo Santos Matos de Molelinhos, levará para casa uma Wii, uma consola de jogos no valor de 500 euros com dois jogos incluídos. O 2º prémio uma máquina fotográfica digital que irá para as mãos de Ricardo E. Teixeira Dias de Tonda, 3º prémio um MP4 para Susana Henriques Gonçalves do Botulho, 4º prémio uma mochila para Maria de Fátima R. Fernandes de Santa Ovaia e para o 5º prémio uma Diciopédia para Rafael Sousa Alegria do Valverde.

Perante Pedro Neves, Emília Martins, Arménio Gonçalves e José Manuel Mendes que assistiram ao sorteio foram ainda sorteados os nomes dos cinco suplentes que em caso de alguns dos premiados não reclamarem o que têm direito poderão ser chamados a receber os mesmos. Para o 1º prémio – Patrícia Ferreira Antunes, Tondela, 2º prémio – Tânia Raquel Madeira, Mosteiro de Fráguas, 3º prémio – Moisés Martins, Tondela, 4º prémio – João Pedro Simões Rodrigues e o 5º prémio – Catarina Almeida de Santa Comba Dão. A entrega dos prémios ficou marcada para as 15 horas do dia 27 de Outubro. ARMÉNIO PEREIRA

S. O. S. – BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 11 e 17 de Outubro de 2010. Foram 166, as chamadas que envolveram 263 Bombeiros, que efectuaram 172 saídas com viaturas, percorreram 9.813 quilómetros, perfazendo, em tempo, 394h49m. O número de doentes transportados foi de 221.

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4 CONCELHO

21/10/2010

Agrupamento de Escolas do Caramulo Comemora Centenário da Implantação da República em parceria com a Junta de Freguesia do Guardão No passado dia 6 de Outubro de 2010, o Caramulo foi palco das comemorações do Centenário da República. Alunos, professores, assistentes operacionais e assistentes administrativos apresentaram-se na escola vestidos a rigor de acordo com o início do século, para assim darem uma visão mais realista da época. As actividades iniciaram-se com a chegada das individualidades, nomeadamente, o Sr. Presidente do Município, Dr. Carlos Marta e respectiva vereação, o Sr. Director do Agrupamento de Escolas do Caramulo, Dr. Luís Costa e o Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Guardão, Sr. António Ferreira. Estes foram transportados num carro de 1910, gentilmente cedido pelo Museu do Caramulo e conduzido pelo próprio director, Dr. Tiago Gouveia, simbolizando a chegada da República.

O rei e a rainha foram depostos, abandonando o local no carro centenário e a República foi proclamada à semelhança do que aconteceu há 100 anos. Da varanda da escola sede foi lido o discurso original do republicano revolucionário, José Relvas, pelo aluno Nuno Pereira. Seguiu-se o içar da bandeira republicana, enquanto se entoava o hino nacional. Para que este centenário perdure na memória das gentes caramulanas, foi inaugurado pelo Sr. Presidente da Câmara e pela aluna Inês Ferreira, que simbolizou a rainha, o Largo do Centenário depois de solenemente benzido pelo Sr. Padre António Marques. Este largo situado em frente da escola, foi intervencionado pela Junta de Freguesia do Guardão (que entusiasticamente aderiu a esta iniciativa do agrupamento) e é constituído por uma peça em granito da região, esculpida pelo Sr. Custó-

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

dio de Santa Cruz da Trapa. As mãos dadas da escultura simbolizam a solidariedade e a união entre todos, mesmo republicanos e monárquicos, como frisou o Sr. Presidente da Câmara nas palavras que dirigiu no momento solene deste acto. Também o Sr. Director do Agrupamento referiu no seu discurso “ a nova esperança de um novo ideal. Um Portugal mais justo, mais fraterno, mais igualitário, um país onde o progresso fosse para todos”. A actividade terminou com um almoço de confraternização oferecido a toda a comunidade pela Junta de Freguesia do Guardão. Toda esta actividade teve um grande empenho de toda a comunidade educativa, proporcionando um momento “ao vivo” da história recente de Portugal, ficando demonstrado que “ a comemorar também se aprende”. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CARAMULO

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telef.: 256 600 580 - Fax: 256 600 589 E-mail: grafica@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

Avulso = 0,60 Euros (c/IVA) Números atrasados = 2,00 Euros (c/IVA) Dia de Saida: Quinta-Feira TIRAGEM NESTA EDIÇÃO 3.000 Exemplares ASSOCIADO DA

Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


OPINIÃO 5

21/10/2010

OS IMPOSTOS E A LEI NOVOS LIMITES PARA DEDUÇÃO FISCAL DE VIATURAS

O

corrente ano de 2010, está a ser bastante atribulado em termos contabilísticos e fiscais, primeiro com a revogação do POC e com a consequente entrada em vigor em 01 de Janeiro do SNC, sendo que, posteriormente, temos vivido aquilo a que já chamamos de uma autêntica selva legislativa, tal o número de alterações ocorridas em matérias de âmbito fiscal até ao presente momento e que prometem continuar e nunca mais parar. Uma das alterações com maior relevância e impacto nas empresas, prende-se com as deduções fiscais permitidas, relativas a viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, e foi-nos trazida através da Portaria n.º 467/2010, de 7 de Julho, que vem regulamentar o disposto no art.º 34.º, n.º 1, alínea e) do Código do IRC. No seguimento das normas impostas pelo Parlamento Europeu em

matéria energética, entendeu o Governo introduzir incentivos fiscais para começarem a vigorar a partir de Janeiro de 2011, relativos à aquisição de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica e paralelamente reduzir o limite de aceitação como gastos fiscais para a aquisição de veículos convencionais. No ano de 2010, o limite estabelecido para dedução fiscal de aquisições de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas convencionais ou de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica é de 40.000 •. A título de exemplo, se uma empresa adquirir uma viatura ligeira de passageiros ou mista por 50.000 •, o limite máximo de dedução é de 40.000 •, pelo mecanismo das depreciações, sendo que o valor remanescente de 10.000 •, não poderá ser objecto de dedução fiscal. Com a publicação da referida Portaria e tendo

em conta que os limites de dedução fiscal para a aquisição das referidas viaturas convencionais, reduzem para 30.000 • em 2011 e para 25.000 • em 2012, seria necessário algum planeamento fiscal até ao final do corrente ano e havendo intenção vir a adquirir a curto prazo essas viaturas, procederem ainda em 2010 as referidas aquisições, pois é mais vantajoso fazer mais um esforço financeiro no corrente ano, do que ser penalizado em 2011 e 2012, com a redução dos montantes aceites fiscalmente, para 30.000 • e 25.000 •, respectivamente. Em contraste com estas reduções fiscais nos veículos convencionais, verifica-se o oposto, se a intenção for a aquisição de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica, com o aumento dos limites de dedução fiscal de 40.000 • em 2010, para 45.000 • em 2011 e 50.000 e em 2012.

Verifica-se assim um decréscimo na dedução em viaturas ligeiras de passageiros ou mistos e por outro lado um aumento na dedução referente a aquisição de veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica, cumprindo assim os objectivos e normas impostas pelo Parlamento Europeu. Compete pois às empresas e empresários, fazerem atempadamente o planeamento fiscal adequado e tomarem assim as decisões consentâneas com o referido planeamento, cientes de que, poderão através de decisões de gestão ponderadas e acertadas, fazer fluir para as suas empresas benefícios económicos, bem superiores aos que por vezes auferem através de operações normais derivadas das suas actividades operacionais. CELSO COELHO – TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

ORÇAMENTO 2011 O PSD deve pois abster-se e nem negociar com o PS. Não se negoceia com quem não tem boa-fé.

O

País vive tempos difíceis. Orçamento sem esperança e sem futuro para a nossa economia. Classe média

POEMA DE OCASIÃO Poema sem lei Sem roque nem lei Ao sabor do vento E desesperado E já preocupado Com o Orçamento. Anda tudo à rasca E o homem da tasca E o do café novo E o Governo a pedir E tudo vai cair Nas costas do Povo. Poema sem pão E sem ter noção Em estimativa Poema arreliado E já saturado Com o aumento do IVA!... MACARINHO

açoitada por aumentos de impostos de várias naturezas. Governo que não cumpre nem garante o cumprimento do que é necessário fazer. PSD com uma decisão que todos consideram decisiva. Se ele olhar apenas para os seus objectivos de natureza partidária é óbvio que a abstenção no orçamento era a decisão natural. Responsabilizava o PS e o seu Governo pelas medidas, deixava que este provasse a sua incompetência e aguardava pela sua incapacidade de aplicar aquilo que seria aprovado na AR. Com boa dose de probabilidade chegaríamos a meio do ano com nova crise financeira e a necessidade de um novo PEC. As eleições seriam inevitáveis e o PS punido. Só que a direcção do PSD, e em particular Passos Coelho, não actua apenas nesses termos. Não julgam que o essencial é chegar rapidamente ao poder e afastar o Eng. Pinto de Sousa.

Pensam acima de tudo no País e, a essa luz, a questão é a de saber quais as reacções externas à sua decisão de abstenção ou oposição, as quais, há muito, limitaram o nosso grau de soberania. Preferem elas um mau orçamento e que nada contribua para a sustentabilidade de Portugal, ou, pelo contrário, preferem um orçamento adequado para fazer sair Portugal do buraco em que está? Receio que a nossa pequenez e a distância a que estamos façam com que os olhos que nos contemplam prefiram as aparências de saúde a uma saúde verdadeira, olhem para o montante do deficit e da dívida pública e não para as consequências económicas e sociais que a proposta do OE encerra. Receio, por isso, que reajam negativamente caso o OE não seja aprovado. Em função dessa percepção e dos riscos que corremos perante um

eventual agravamento das taxas de juro e falta de fundos mobilizáveis para Portugal, o PSD deverá tomar a sua opção definitiva. A probabilidade de ocorrências desses riscos é grande, e, se isso acontecer, o aparelho comunicacional que o PS montou e que já colocou o PSD como o “único responsável da crise” aumentará de tom e de criticismo; podendo o PSD pagar por isso, quando nada tem que ver quer com o conteúdo da proposta orçamental, quer com o estado a que o País chegou. O PSD deve pois abster-se e nem negociar com o PS. Por experiência própria, sabe que não se negoceia com quem não tem boa-fé e, sobretudo, deseja o voto contra de Passos Coelho. O que o PS quer é fugir e é isso que não podemos consentir. ÂNGELO CORREIA, GESTOR – CM DE 19-10-2010

SÓ P’RA PENSAR!

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ual crise, qual carapuça! A crise é só dos outros, “a crise não é nossa, porque estamos no bom caminho”! Mentia-se assim há cerca de 2 anos a esta parte.”Estamos no caminho certo, pois a economia dá mostras de crescimento”. “Não vai haver aumento de impostos”. Mentia desta forma o Primeiro-ministro. “Outros preferiam ir pelo caminho mais fácil, que era o aumento dos Impostos, mas nós vamos pelo mais difícil, que é dar mais apoios e estimulo aos Portugueses”! Mentia assim constantemente, quando já se sabia, e se sentia, que não era bem assim e as contas mostravam outra realidade. E estimular o quê? Que estimulo e esperança de uma vida melhor se sente de há uns largos meses para cá, quando as pessoas notam que tudo lhes está a fugir e a ver um horizonte mais triste e nebuloso? E a provar as mentiras, aí está a machadada final, com os cortes nos salários, com o corte nos benefícios fiscais, com o aumento do IVA, com o aumento dos descontos para a protecção social. Um caos, que vem por aí, porque o País não tem estruturas para gerar tanta riqueza quanto a necessária para pagar os juros, para pagar as dívidas assumidas, para pagar os custos correntes com a saúde, educação, transportes, pensões! Será um caos. Porque o País é pequeno. Não tem indústria ligeira, nem indústria pesada, nem indústria extractiva, como não tem agricultura, não tem pescas, nem Marinha Mercante, não tem nada disto que poderia gerar alguma riqueza (o tal PIB). Temos algum comércio, turismo, alguns serviços, um bom clima, mas não é nada disto que nos pode tirar, tirar o Estado, no estado a que se chegou, resvalando-se cada vez mais para o buraco que se encontra já ali à frente! Não vale a pena pensar em grande, se somos pequenos! Grandes TGV, s, Aeroportos, Pontes, Estádios, só para países com grandes industrias, muita população, muitas distancias para percorrer, muito desenvolvimento. Nós, não. O País viveu sempre à custa do endividamento e para além das suas capacidades produtivas. Como muitos de nós, mas um dia seremos todos a pagar! Medidas? Aí vão elas: Reduzir o número de Deputados, Assessores, Consultores e Mordomias. Reduzir a frota automóvel, motoristas e viagens. Reduzir Institutos (às dezenas) e Fundações. Reduzir Administrações Regionais, Comissões Coordenadoras e Entidades Reguladoras. Reduzir Empresas Municipais (às dezenas) e Governos Civis. Cortar o apoio, de valores monstruosos e a fundo perdido, que se tem dado a Empresas (a certas empresas!) e que ao fim de alguns meses entram em estado de insolvência! O que é verdade! Isto sim. Estas medidas é que faziam reduzir as despesas e ajudar ao equilíbrio orçamental. Agora puxar pelas receitas é que não! E só alguém com alguma miopia económica, mas com um grau bastante elevado de cegueira, é que ainda vem dizer aos indígenas que as medidas que foram tomadas (as outras, não as que indico) resolvem o assunto! Não acredito, porque os anos e a “tarimba” me levam a essa conclusão. Penosa, é certo, mas um dia destes se saberá... CELSO MATOS

PAUL O MONTEIR O ULO MONTEIRO MÉDICO ESPECIALISTA EM REUMATOLOGIA DOENÇAS REUMÁTICAS E OSTEOARTICULARES

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6 OPINIÃO

21/10/2010

CRONICA DO CARAMULANO

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os senhores políticos de todas as fac ções partidárias deste País! Já meditaram profundamente nas consequências do aumento do IVA para os 23% em Portugal? Não seria melhor estimular os empresários para se criar mais produção e por consequência mais postos de trabalho para atenuar o grande flagelo do défice que é a despesa com o desemprego? Lembrem-se que vai haver aumento de desem-

pregados e piores condições de vida para quem trabalha, aumentaremos as importações diminuindo as exportações piorando o défice da nossa balança comercial. As centrais sindicais vão instigar os trabalhadores em lutas desenfreadas para terem mais comodidades mas onde buscar produtos para essas mesmas comodidades? Ninguém vai desembolsar dinheiro do seu próprio bolso para os satisfazer. Escrevo estas linhas, porque tenho experiência própria,

que vivi noutros tempos conturbados da nossa sociedade e quando penso nisso fico doente. O meu apelo vai para todos os políticos com responsabilidade neste País que encarem este momento com muita serenidade e ponderação e não tomem medidas drásticas como esta do aumento do IVA, porque só nos vai conduzir a uma sociedade ingovernável e de grande caos social e político. GABRIEL ANTUNES DO POMAR

VENTOS E MARÉS

BATEMOS NO FUNDO

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vida dos portugueses, ao longo da sua já extensa caminhada, poucas vezes foi de desafogo, mesmo com o alento do oiro do Brasil e das especiarias da Índia. O último século, então, foi um acumular de sacrifícios e dificuldades, que começou precisamente com a proclamação da República que nos foi imposta por ventos de fora, com a sucessão de governos, o desbaratar de energias, riquezas e o caminhar para o abismo. Os seus mentores, impreparados, pensaram que bastava gritar “viva a República” da varanda da Câmara de Lisboa para tudo passar a ser um mar de rosas. Mas não foi. E as utopias deram no que deram. Em 1926, para pôr em ordem um país à beira da bancarrota, sem norte, desorientado e com dirigentes incapazes de o gerirem, os militares procuraram outros rumos, mas mantiveram-se as dificuldades e foram pedidos novos sacrifícios, ainda que compreendidos a curto prazo face aos resultados. E durante umas décadas, em regime espartano, de contenção, de privação mesmo, ainda que seguro, Portugal viveu em dificuldade, mas ao mesmo tempo em equilíbrio orçamental, paz, segurança e oiro. Mas o Povo voltou a sofrer. Foi então, mau grado certas aves de arribação dizerem o contrário e denegrirem tudo o que foi feito, que surgiram alguns

grupos económicos bem estruturados e com preocupações sociais para os seu trabalhadores que nada tem a ver com o propalado estado social que faz que dá, mas tira, e veio com ventos do leste. E foi graças ao desenvolvimento então gerado e à meia dúzia de grupos económicos que era então a “multidão” de ricos, que no passado dia cinco de Outubro a 3ª. República, aproveitando a boleia, inaugurou o “Centro Champalimaud para o Desconhecido”, a partir de 500 milhões de euros legados pelo seu patrono, apesar de ter sido tão mal tratado por alguns portugueses de segunda, após o vinte e cinco de Abril. No tempo decorrido entre 1926 e 1974 (tempo da 2ª. República), exigiase muito e as liberdades eram restritas, principalmente as libertinagens. Foram difíceis os tempos mas, apesar de tudo, eram aceites pela grande maioria dos portugueses com muita resignação, principalmente quando se lembravam do passado. Por isso, cem anos depois da chegada da República e trinta e seis depois do 25 de Abril, confrange ver o estado a que o País chegou. Já vamos no 3º. PEC, quando nos disseram que o 2º. chegava e sobejava. Já vamos na cauda da Europa, quando nos prometeram o pelotão da frente. Estamos nas maiores desigualdades e assimetrias, com pensões de cento e tal

euros e vencimentos e outras pensões de muitos milhares, sem razão para que existam e nada o justifique. Quando nos prometeram a igualdade de oportunidades e a justiça social, mas nos fizeram cada vez mais pobres e mais longe dos muito ricos, a nascerem todos os dias. Da terra de Heróis, de Santos e de Homens de Estado que já fomos, estamos a transformarnos em terra de medíocres. Olham para o seu umbigo, para os seus interesses e suas ambições, mas não para o País e para o Semelhante. E perante a fragilidade que o País vive, não competirá ao Governo e ao Partido que o apoia darem todos os passos para a concertação? Ou será que é a arrogância que prevalece? JOÃO DE BESTEIROS P.S. No Chile, o “milagre” deu-se pela Fé, pela Vontade, pela Capacidade e pela Esperança. Em Portugal, o “desastre” dáse pela incapacidade, mediocridade e por serem mais importantes interesses que o País.

COMISÃO DIOCESANA “JUSTIÇA E PAZ” ERRADICAÇÃO DA POBREZA No dia 17 de Outubro assinalou-se o «Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza». Está na “ordem do dia” falar-se de pobreza, o flagelo que afecta uma parte significativa da população mundial, triste realidade que só não a vê quem não quer ver: 1,2 mil milhões de pessoas vivem muito abaixo do limiar mínimo da pobreza, com menos de um dólar por dia. Tendo como referência os índices de pobreza para Portugal, calcula-se que 20% da nossa população (dois milhões de pessoas) é pobre, vive abaixo do limiar da pobreza, ou seja, dispõe apenas de um rendimento inferior a 75% do salário mínimo, o que importa que não dispõem do mínimo necessário para uma vida compatível com a dignidade humana: habitação condigna, acesso à educação, rendimentos suficientes para as necessidades básicas correntes – alimentação, vestuário, medicamentos. Destes dois milhões de pessoas, 26% são idosos e 20% são crianças (menores de 16 anos), sem qualquer possibilidade de, por si próprios, romperem o cerco. E o dramático é que estes números tendem a aumentar a curto prazo, basta olhar para a crise social e económica espelhada no Orçamento do Estado que acaba de ser apresentado ao País. Há pobres “de nascença”, que sempre o foram. Outros que, por doença, desemprego, infortúnios da vida, se tornaram pobres. Mas é sempre contra a vontade que são pobres, ninguém escolheu nascer ou ser pobre, nem foram eles que criaram a pobreza que os submerge. Querem deixar de ser pobres, mesmo quando aparentam sentir-se bem como estão, chegando a resistir à mudança de situação. A profunda realidade, porém, é que não têm forças nem capacidade para sair da situação em que se encontram. Só lhes resta, como único horizonte na vida, aguardar o apoio exterior. A erradicação da pobreza é tarefa prioritária do Estado. Terá sido também tarefa prioritária dos governantes? Quando os sinais da actual crise económico/financeira, quer mundial quer nacional, preanunciavam o estado a que ora se chegou, os responsáveis da governação gastavam o seu tempo a discutir «questões fracturantes» da sociedade: legalização do aborto, facilitação do divórcio, incremento das uniões de facto, casamento entre homossexuais, discussão da eutanásia, medidas que

arvoraram como conquistas de uma sociedade justa, evoluída e democrática, a que deram consagração legal. Estas, sim, é que eram, para eles, as questões prioritárias, que não a de encontrar respostas para as prementes situações de pobreza que, na realidade, são uma degradante e vergonhosa denegação dos direitos fundamentais dos que lhe sofrem os efeitos.

XXVI SEMANA DA PASTORAL SOCIAL Cabe à Igreja, no seu múnus profético, denunciar os comportamentos errados e anunciar os caminhos que conduzam à paz No cumprimento desse múnus, a Comissão Episcopal da Pastoral Social promoveu a realização da XXVI Semana de Pastoral Social que decorreu em Fátima de 14 a 16 de Setembro passado tendo como tema central «Darse de verdade – Para um Desenvolvimento Solidário». Na sessão de abertura o Presidente da Comissão Episcopal, D. Carlos Azevedo, começou por questionar o modelo de desenvolvimento que tem pautado a sociedade, seja na direcção política e na gestão económica, seja nos comportamentos sociais de cidadãos, modelo resultante de uma cultura de individualismo, que cria um cada vez maior fosso entre ricos e pobres, em que os senhores da banca e da economia auferem proventos escandalosos, alheios e insensíveis ao sofrimento e à degradante situação dos pobres. A esse modelo de desenvolvimento, gerador de injustiça, desigualdade e exclusão social, a Doutrina Social da Igreja propõe um modelo nascido da lógica do dom e marcado pela verdade, no qual se recupere a dimensão religiosa e a superação da crise de fé. Só o desenvolvimento solidário é desenvolvimento verdadeiro. Ninguém pode ficar à margem dos benefícios do desenvolvimento, a tanto o impõe a radical igualdade da dignidade humana de todo o ser humano. A dignidade humana, porém, é na filiação divina que se radica – criados à imagem e semelhança do Criador – e a igualdade assenta no facto termos todos o mesmo Pai (fraternidade). Mas só a fé e a dimensão religiosa dão sustentabilidade a estas realidades axiomáticas, pelo que qualquer desenvolvimento que as ignore mais não será que mera ilusão. COMISSÃO DIOCESANA “JUSTIÇA E PAZ” JUSTICAEPAZVISEU@GMAIL.COM

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OPINIÃO 7

21/10/2010

Crónicas de Londres

Notas Semanais CÍLIO CORREIA

GILBERTO FERRAZ

LIMAR ARESTAS OU POLIR ESQUINAS?!…

A MAIS NEGRA E LONGA MANCHA DA HISTÓRIA BRITÂNICA

Ou verdadeiro episódio de historial de mentiras, crueldade, negligência e desinteresse oficial

Sôbolos Rios que Vão”. Em frente à prateleira duma livraria duas jovens com headphones e cabelos esticados em canudos, rodopiavam, ocultando as feições joviais de rostos com pele acetinada. Às costas, mochilas cinzentas. Uma delas com umas mamas que sobravam para o tamanho do sutiã, ameaçando rebentar o espartilho a qualquer inspiração mais profunda. Ao lado, um velhote calvo, com barba de dois dias e óculos arredondados, acocorado. Não respondia. Não se queixava. Não protestava. Mantinha-se submerso como um peixe no aquário. De repente, uma das jovens solta um grito que ecoa pelo espaço, como um silvo, dirigindo-se à colega: - “Olha, olha… Uma lágrima!”... Enquanto apontava para o seu olho direito, quase sem respirar, prosseguia: - “Fico assim quando vejo livros de Fernando Pessoa… Oh, que maravilha!”… E gotas de água escorriam dos olhos humedecidos. O poder mágico da escrita. Por mais estranho que possa parecer aquele livro pertencia-lhe. E, no entanto, era-lhe desconhecido. E em menos tempo do que demora um fósforo a acender ficou numa excitação tal que não se conteve sem pegar nele, segurando-o, de forma suave, apenas com o indicador e o polegar da mão direita. Era o “Livro do Desassossego”... do heterónimo de Pessoa, Bernardo Soares. Um daqueles livros para guardar na prateleira e consultar sempre que quisermos. Toda ela tremia, desassossegada. De seguida, pousou o livro sobre a mão esquerda, aberta em forma de concha. Encostou-o aos seios. Depois de acariciar a capa e a lombada começou a folheá-lo, desfiando cada folha como se estivesse a soprar, ali mesmo ao lado, uma pequena brisa: - “Cheira tão bem!... Não tenho este livro. Só li excertos, mas vivo apaixonada por este

heterónimo”… - e não parava de aspirar a essência que saía de cada página impressa. A outra colega saltitava em volta, ora à direita, ora à esquerda, em busca da melhor posição, como se estivesse a cumprir uma estranha dança mágica ou um ritual. Até que resolveu acrescentar algo mais: - “Tenho esse livro, supostamente!… Tenho em casa toda a biblioteca de Fernando Pessoa… Que delícia!...” E, enquanto mergulhava o nariz no livro, em busca da mesma fragrância, não se cansava de repetir: - “Que delícia!..”. Saímos daquele espaço da FNAC, no Palácio do Gelo, pé ante pé, com o último livro de António Lobo Antunes, “Sôbolos Rios que Vão”… Nele, a narrativa conta a história de alguém num hospital com uma doença oncológica, que bem podia ser o próprio escritor, tal a similitude. Em jeito de relato diário conduznos pelos caminhos memoriais das minas de volfrâmio, recorda o “hotel dos ingleses do volfrâmio”, fala da vila de Nelas esmagada sob a visão deslumbrante da Serra da Estrela, descreve os dias do Sr. Virgílio com a carroça e um burro… Enfim, fala da luta dos seres humanos contra o cancro que devora o homem por dentro, considerando-a uma “celebração da vida”. É mais uma fascinante obra saída da mão de Lobo Antunes, autor por quem nutrimos um especial interesse e a quem esperamos ver atribuído, um dia destes, o Nobel da Literatura. Limar arestas ou polir esquinas?!... Bem que esta podia ser uma questão a que o Orçamento para 2011 vai responder (ou não), porque o dilema do País já foi identificado por Eduardo Lourenço, um dos mais conceituados pensadores portugueses, em 2003. Na altura, considerava ele que o País continua “à espera que as soluções caiam do céu”, contrariando a atitude da

época dos Descobrimentos, “em que o País não ficava à espera que lhe trouxessem as coisas feitas, ia buscá-las”… Passados sete anos sobre aquele diagnóstico estamos chegados ao ponto como ele vaticinou que seria o lugar de Portugal no mundo, em particular na Europa, quando dizia: “os pobres chegam sempre tarde à mesa dos ricos”… Para mais à frente acrescentar, “comparando, todavia, com outros países de iguais tradições, estamos sentados à mesa dos ricos, talvez a um cantinho da mesa”, sem deixar de afirmar que os países ricos e os “mercados”, acrescentamos nós, como agora é costume dizer, “dar-nos-ão aquilo que formos capazes de exigir e defender que nos seja dado pelos nossos méritos e não como quem distribui uma sopa aos pobres”… Iván Illich - pensador austríaco e teórico do decrescimento sustentável - como o francês Serge Latouche, escreveu, anos atrás, que estamos condenados a ter de recuperar “inteligência natural” do caracol que constrói a sua concha somando, uma a uma, espirais cada vez maiores. Em determinado momento, detém-se bruscamente e começa a fazer voltas decrescentes, porque o contínuo crescimento, bastando para o efeito uma só espiral a mais, faria com que a concha crescesse 16 vezes mais, sobrecarregando o animal e impedindo-o de se movimentar e de sobreviver. Das duas, uma: ou o Orçamento Geral do Estado para 2011, com os brutais sacrifícios que vão ser pedidos a quem vive (ou viveu) do rendimento do trabalho, serve para limar as arestas que forem precisas ou, então, estaremos apenas a polir esquinas… Ainda que fiquemos aqui a discutir se isto é bom ou mau, uma coisa é certa: é num clima de grande incerteza que todos vamos viver os 365 dias do próximo ano.

O

governo britânico está a considerar a forma em como deve apresentar pedido de desculpa pelo escândalo do envio forçado de milhares de crianças britânicas, algumas de três anos, internadas em asilos, para as antigas colónias. O escândalo, verdadeiro episódio de historial de mentiras, crueldade, negligência e desinteresse oficial, embora desvendado há 20 anos, só actualmente colhe novos contornos depois do governo australiano (uma das colónias, agora independente, que acolheu 7.000 crianças) ter tomado a iniciativa, em que o primeiroministro, Kevin Rudd, apresentou, pessoalmente, pedido de desculpa nacional aos 7.000 classificados “Australianos Esquecidos”. Este chefe de governo, à semelhança do que já fizera com a comunidade nativa aborígene, reconhecendo os maus-tratos infligidos e o sofrimento de mais de 500.000 crianças detidas, quer em orfanatos quer em lares infantis, entre 1930 e 1970. Mérito, porém, deve ser dado à instituição britânica de caridade, Child Migrants Trust, que desde há duas décadas denuncia tão horrenda prática e tem procurado a devida solução. Intitulado, Programa de Emigração de Crianças, envolveu 130 mil crianças pobres, em sua maioria internadas em instituições estatais, a quem foi prometida “melhor vida”. Muitas, porém, foram física e psicologicamente abusadas, escravizadas em trabalhos rurais e outras internadas em instituições de menores. Informadas que os pais tinham morrido, quando muitos destes não chegaram a saber o verdadeiro destino dos filhos, pensando que tivessem sido adoptados. Além dos principais países (na altura colónias) de acolhimento, a Austrália e o Canadá, constam a Nova Zelândia, África do Sul e Zimbabué. Esta prática, porém, não era nova! Fora já iniciada durante a colonização da América, no século XVII, com o envio de centenas de crianças para Richmond, no actual Estado de Virgínia. Com o conluio de agências da época, este hediondo programa, verdadei-

ro acto racista, tinha como objectivo a transmigração, ou, porque não? inclusão étnica!, de população branca, sem custos materiais, para colónias que recusavam negros, como a Austrália, Canadá e Nova Zelândia, contribuindo, também, para o aumento da escassa população metropolitana, nas colónias da Africa Negra. Aponta a BBC que chegadas ao destino esta “massa branca”, depois de ser informada ser órfã, era instruída em trabalhos rurais, tratada cruelmente, tanto física como psicologicamente, envolvendo até abusos sexuais. E, no caso das crianças chegadas à Austrália, os irmãos eram separados. Numa carta enviada ao Parlamento, o anterior primeiro-ministro britânico, Gordon Brown além de afirmar ser a altura exacta (!!!???) para se pedir desculpa das acções dos governos anteriores, salientou “ser importante ouvir os sobreviventes e as vítimas de tão enganosa política” a fim de se formularem medidas adequadas. Por seu lado, a alta-comissária britânica na Austrália, Baronesa Amos, além de classificar tão “horrendo episódio da nossa história”, é importante apresentar o devido pedido de desculpas. Porém, as vítimas, muito apropriadamente, não se contentam apenas com isso, pedem mais: a verdadeira indemnização que jamais pagará tão insólito, horrendo e inaceitável episódio. As vítimas, porém, compreensivelmente, não estão satisfeitas. Uma delas, Sandra Anker, que chegou à Austrália quando tinha seis anos, depois de afirmar que Gordon Brown deveria “enforcar-se de vergonha”, disse que “durante anos e anos, pensando que tivesse havido engano, aguardava ansiosamente que me viessem buscar. Mas qual não foi o choque quando me disseram que isso não iria acontecer.” E, num compreensível desabafo acrescentou que “nada paga os anos de privacidade, maus tratamentos, mas, acima de tudo, roubarem-me o direito de escolha e de permanência no meu país de origem.”

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8 REPORTAGEM

21/10/2010

Tondela

Um caminho para a promoção de hábitos de alimentação saudável

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

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ntecipando para a última, sexta-feira, a comemoração do Dia Mundial da Alimentação, que se assinalou a 16 de Outubro, o Município de Tondela associou-se localmente a esta iniciativa numa acção de âmbito nacional distribuindo fruta em todos os estabelecimentos de educação/ensino do concelho de Tondela. A acção foi presenciada pela comunicação social, entre outros locais, no Centro Escolar de Tondela, onde juntou, o vereador do Pelouro da Educação, José António de Jesus, bem como todo o staff que o acompanha neste gabinete, permitindo que fossem distribuídas peças de fruta para cerca de 600 crianças só neste edifício. Nesta acção esteve também presente a presidente do Agrupamento de Escolas de Tondela, Helena Gonçalves, que visitou alguns dos estabelecimentos de ensino que coordena. Nesta ocasião e antes que se iniciasse o momen-

to simbólico da distribuição das peças de fruta, José António de Jesus, fez uma intervenção explicativa para as crianças que o ouviram com toda atenção, referindo a importância de se efectuar uma alimentação saudável. O vereador do Pelouro da Educação começou por afirmar ser fundamental criar hábitos e práticas saudáveis para a nossa alimentação. “Por isso viemos aqui simbolicamente a este agrupamento à semelhança do que está acontecer em todas as escolas do pré-escolar, jardins-de-infância, em todas as escolas do 1º Ciclo, nas escolas EB 2,3, nas escolas secundárias e na escola profissional. No dia 15 de Outubro, o Município de Tondela distribuiu fruta a 4500 crianças e jovens o correspondente à população escolar do sector público e profissional do nosso concelho, desejando que estas práticas sejam incutidas não neste dia mas sim todos os dias do ano. “O que nós temos é de interiorizar hábitos saudáveis de promoção da saú-

de”. Para reforçar esta ideia lembrou que desde há três anos a esta parte que a autarquia está a trabalhar, com o apoio de uma nutricionista, que actualmente colabora com as várias instituições que fornecem refeições às nossas crianças no sentido de trabalharem o equilíbrio das suas ementas, para que elas sejam cada vez mais saudáveis. “É importante conseguir que estes hábitos cheguem não só a vocês que são crianças, mas também a quem está a preparar as refeições. O ano passado aderimos também à fruta escolar e vocês sabem que durante o ano transacto, duas vezes por semana, recebiam uma peça de fruta. Nós estamos em condições para que a partir de Novembro esse programa volte a ser implementado”. José António de Jesus considera que são estes sinais que devem ser dados para que todos caminhemos na direcção de um processo de aprendizagem eficiente para uma educação alimentar saudável, mesmo sabendo que isso não se muda de um

dia para o outro, “porque há hábitos que nós demoramos a interiorizar”. Presente também esteve a directora do Agrupamento de Escolas de Tondela, Helena Gonçalves, professores auxiliares, ajudando todos a contribuir para promover uma cultura de alimentação saudável e sendo esse o grande objectivo do implementar desta acção. A fruta em particular, os legumes, os vegetais, são produtos de que temos que aprender a gostar e devem ser considerados fundamentais na nossa alimentação. Esta preocupação deve ser acompanhada no seio da família, com a intervenção dos pais, porque só conjugando o esforço das várias entidades intervenientes na comunidade educativa é que nós vamos conseguir com o tempo ganhar bons hábitos, e, sobretudo conseguir uma educação que nos conduza a uma alimentação saudável.

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mentos de ensino que fazem parte do Agrupamento de Escolas de Tondela desenvolveram actividades relacionadas com a mesma temática, nos domínios da promoção de hábitos para uma alimentação saudável, da valorização de alimentos mais adequados a uma boa alimentação e da assunção de regras de higiene. Todas as actividades foram desenvolvidas em articulação com os diferentes parceiros e agentes da comunidade educativa, em coordenação com a Direcção do AET, Departamentos, BECRE (Biblioteca Escolar) e PES (Programa para a Educação na Saúde) englobando os diferentes graus de educação e ensino. Entre outras actividades desenvolvidas nos diversos estabelecimentos de educação/ensino foi organizada também uma ida à Quinta da Ribeira para as crianças participarem pessoalmente na confecção do pão e de compotas, passagem e análise de diapositivos diversos sobre o tema, exploração de fichas de trabalho com a temática da alimentação, jogos,

interdisciplinaridade nos diversos domínios do desenvolvimento curricular. Apresentação de uma história, leitura e consequente análise e compreensão da mesma, com exploração oral e em ficha escrita. Foram usadas diferentes formas de sensibilização dos alunos - 1º ano - Cartazes/folhetos alusivos à roda dos alimentos, 2º ano – espetadas/salada de frutas, 3º ano – recolhas de receitas tradicionais saudáveis, 4º ano – alteração da ementa do dia 15 de Outubro. Confecção de pratos tradicionais como papas e carolos com a especificidade da comparação entre os diferentes tipos de alimentação ao longo dos tempos, tiveram também o seu lugar neste dia. Foram realizadas exposições de trabalhos efectuados pelos alunos. Este programa vai desenrolar-se até ao final desta semana, com a já citada colaboração dos profissionais da educação com os seus alunos, contando com a participação de muitos parceiros da comunidade educativa.


REPORTAGEM 9

21/10/2010

Tondela

Nova lei exige substituição de médicos em três extensões de saúde do Concelho TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

A

s extensões de saúde desempenham um papel de proximidade incomparável na prestação apoio médico às nossas populações. Esse valor colocado em prática num concelho enorme e disperso como é o de Tondela torna-se essencial para que o Serviço Nacional de Saúde possa chegar perto dos que necessitam de assistência médica sem que para isso sejam obrigados deslocarem-se para fora das suas freguesias. A possibilidade desta realidade ser colocada em causa foi manifestada publicamente por populares de Lobão da Beira, com um cartaz, junto ao Solar de Sant´Ana, chamando atenção para a importância da saúde estar em primeiro. Depois da avaliação do problema rapidamente se concluiu que a preocupação que era sentida em Lobão em da Beira estendia-se às extensões de

saúde do Barreiro de Besteiros que serve também a freguesia do Tourigo, Vilar de Besteiros, onde os utentes do Mosteiro de Fráguas também têm as suas consultas e por fim Lajeosa do Dão. A Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro), representada por José Craveiro, os directores do Centro de Saúde de Tondela, José Abreu e da Extensão de Campo de Besteiros, António Amaral atentos ao desenrolar dos acontecimentos reuniram-se no decorrer da semana passada com os presidentes de junta envolvidos e um representante do Município de Tondela com o objectivo do esclarecimento da situação.

REUNIÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E AUTARCAS Foi no final desta reunião que o nosso jornal conseguiu obter alguns esclarecimentos dos três responsáveis, adiantando à nossa reportagem a origem do problema na nova lei da reforma dos médicos que entrará em vigor a par-

tir do próximo dia 22 de Outubro e que impede que os médicos reformados continuem a prestar serviço com as actuais contrapartidas financeiras. A reunião teve como fim dar conhecimento do que se está a passar para que sejam os próprios a transmitir às populações de que não há razão para que estas possam estar inquietas ao ponto de pensarem que não irão ter médico de família. O primeiro a falar foi o médico António Amaral para lembrar que na altura em que o Dr. Elísio de Matos se reformou o problema não se sentiu porque este continuou a exercer as funções que vinha exercendo antes de se reformar. O clínico sozinho garantia a cobertura das extensões de Tonda, e Barreiro de Besteiros e ainda ajudava os colegas de Tondela. Quando foi impedido de continuar por limite de idade, uma vez que já estava reformado, estas três extensões passaram a ser assim um problema, ou seja os doentes que estavam ligados ao Dr. Elísio ficaram sem resposta.

Extensão de Saúde de Vilar de Besteiros “Para além disso esta situação ficou agravada com a saída da Dra. Ângela e da Dra. Dulce por problemas de saúde e todos estes problemas foram sendo resolvidos com contratação de médicos que agora não podem continuar”.

A NOVA LEI COMPLICA AS CONTAS MAS É MAIS JUSTA A questão coloca-se na perspectiva de que a partir do dia 22 de Outubro a lei impedir que os médicos reformados continuem a exercer as suas funções depois desta data no Serviço Nacional de Saúde. José Craveiro informou que os médicos que estiveram até agora a cobrir estas cinco extensões eram médicos que estavam reformados “que contratámos através de empresas e agora a partir dessa data a lei não permite isso, ou seja os médicos reformados só podem trabalhar em determinadas circunstâncias”. O reformado sem penalização pode trabalhar, obtendo um terço do vencimento ou um terço da reforma. Por outro lado ou recebe o vencimento por inteiro e um terço da reforma, ou a reforma por inteiro e um terço do vencimento. Estes médicos que desempenhavam funções nestas condições por força da lei não podem continuar a partir do dia 22 de Outubro e por conseguinte têm de ser encontradas junto de empresas especializadas alternativas em número de horas para que a falta de médicos nestas extensões possa ser colmatada. Este problema foi colocado em 10 de Julho para que os responsáveis

em causa tivessem 90 dias para resolver o problema. É nesta fase em que o problema se encontra, sendo que a expectativa é de que no início de Novembro esta situação esteja em pleno resolvida. A ARS Centro neste momento está a tentar contratar as horas médicas necessárias com as empresas especializadas para cobrir o serviço nestas extensões de saúde.

TUDO ESTÁ A SER FEITO PARA QUE AS POPULAÇÕES CONTINUEM COM MÉDICO PERTO DE CASA A reunião mantida com os presidentes de juntas de freguesia teve como finalidade esclarecer o que está a ser feito e também no sentido destes ajudarem acalmar a população, explicando as razões para que não paire o espectro da desinformação. José Craveiro diz que o primeiro passo é saber se estes médicos aceitam continuar a exercer a sua profissão nas actuais circunstâncias que a lei determina “se não aceitarem como parece ser o caso, então terão que ser accionados os mecanismos de que estamos a falar”. Neste contexto existe um plano para solucionar esta situação da falta de médicos nestas extensões, estando os seus responsáveis dependentes de terceiros, “mas estamos no terreno para o tentar conseguir e com um plano traçado assim haja meios. As pessoas devem saber que estamos a tratar do assunto com as limitações possíveis, porque a resolução do problema não está só na nossa mão…”. Para além disso exis-

te uma preocupação que deve ser esclarecida, “a população pode ficar com a ideia de que estamos aproveitar esta situação para fechar as extensões, mas o que nós pretendemos é continuar assegurar o serviço que já é garantido hoje, tentando encontrar respostas a cada problema que se vai colocando”. Neste momento ainda se reformam mais médicos do que aqueles que saem das faculdades, portanto esta dificuldade irá manter-se por mais algum tempo, embora daqui por cinco anos a tendência seja contrária. O problema deve ser encarado com seriedade, mas sem alarmismos porque a tendência é de que o número de médicos em Portugal até possa aumentar, afirmando mesmo que até “corremos o risco de daqui por cinco, seis anos haver médicos no desemprego”. Para já não há nenhum drama, no dia 22 de Outubro, não estarão os médicos que estavam nestas extensões de saúde, mas nada é garantido que não estejam outras pessoas nos seus lugares. Nos últimos tempos o trabalho que se tem feito tem sido positivo já que a nova reorganização do serviço de saúde no concelho aproxima-se mais das populações, permitindo gerir tudo isto com mais eficiência. Os presidentes de Junta de Freguesia que tiveram assento na reunião comungam para já do mesmo optimismo porque partem do princípio que é preciso acreditar nas pessoas e nas instituições quem o afirma é um dos autarcas mais antigos do concelho de Tondela, José Carlos Coimbra.


10 CONCELHO

21/10/2010

CENTRO PAROQUIAL DE C. SANTA MARIA

ALMOÇO DE SOLIDARIEDADE

A solidariedade nunca se completa. É um processo contínuo, que envolve as pessoas nos muitos e variados projectos que lhe dão forma. Como dizia Santo Agostinho “Ama e faz o que quiseres”. E a solidariedade é isso, é Amor. Ao longo do ano, diversas são as vezes que o Centro Paroquial de Canas de Santa Maria reúne os amigos em convívio. Os muitos amigos, que mais uma vez encheram o salão, foram ali, é certo, pelo convívio que o momento proporciona, pelo almoço sempre apetecível e desta vez, no passado dia 17, tendo por prato forte o arroz de costelas e umas castanhas a lembrar já o S. Martinho; foram pela animação, desta feita a cargo do Grupo de Cavaquinhos de Vilar de Besteiros, que levou à

plateia boas canções, muita alegria, a vontade de cantar também e dar uns passinhos de dança, o que animou a festa. Mas foram sobretudo pela solidariedade que o acto também representa, pois sabem que a sua presença e o seu contributo ajudam uma grande Obra votada aos menos favorecidos, quer pela idade e suas fragilidades, pelas contingências da vida, pela saúde, ou melhor, a falta dela, quer ainda pela solidão e pelo vazio à volta de uma vida a caminhar para o fim da jornada. Mas ali também se acompanha o desabrochar das crianças, proporcionando-lhe um espaço de convívio, de descoberta e de caminhada. “O mundo não pode ver-se só com os olhos; é preciso vê-lo também com o coração e estar atento

aos outros”. É essa a missão do Centro Paroquial de Canas de Santa Maria: Estar atento aos outros. Por isso ali fomos; por isso partilhámos a amizade, o convívio, o amor. Por isso ali estiveram, mais uma vez, alguns sócios do Rotary Club de Tondela, em missão de “dar de si, antes de pensar em si”. Ainda que estes actos solidários sejam apenas pequenos gestos, lembremo-nos que as grandes obras são sempre feitas de pequenas coisas acumuladas. É pelo acumular desses gestos que em Abril do próximo ano será inaugurada mais uma valência: O Lar, para receber os que dele precisem. O sorteio de algumas ofertas, foi também motivo de partilhar para angariar fundos. JALEITÃO

Associação Desportiva Radical de Tondela

Caminhada Trilho do Rio Dão

A ADRT deixa novamente o asfalto e promove uma caminhada com as parcerias do Município de Tondela, da Freguesia de Tondela, da Freguesia de Tonda, da Freguesia de Ferreirós do Dão e do Laboratório de Análises Clínicas Santo Estêvão. No Domingo dia 14 de Novembro, em pleno Outono, realiza-se o passeio pedestre de 12 Kms entre o Parque Urbano de Tondela e a praia fluvial de Ferreirós do Dão. O grupo dos caminhantes após passar em frente ao edifício dos Paços do Concelho, segue para o túnel da Avenida ao Tom Della e atravessa a freguesia de Tonda nos lugares de Vila Nova, Covelo e Póvoa do Rodrigo Alves. Depois da passagem sobre o Rio Pavia pelos “saltos” o trilho leva-

nos até à margem direita do Rio Dão, indo terminar à Praia Fluvial de Ferreirós do Dão. O evento tem a colaboração de profissionais de Educação Física e de Enfermagem que acompanharão os caminhantes nas áreas correspondentes. Durante o trajecto e à semelhança da Caminhada Trilho dos 3 Rios, haverá acompanhamento logístico constante através de elementos da organização estrategicamente colocados no grupo. O trilho, em pequena rota linear, é de dificuldade moderada. Nos cerca de 12.000 metros percorridos o nosso objectivo é utilizar a caminhada como uma forma de obter qualidade de vida, retirando as pessoas de suas rotinas,

aproximando-as do meio ambiente como forma de integração entre pessoas, e ao mesmo tempo proporcionamos uma actividade física simples, com benefícios ao nível do corpo e da mente. Procura-se ainda a apreciação da beleza envolvente aos caminhos rurais, património das freguesias de Tondela, Tonda e Ferreirós do Dão. A partir do dia 25 de Outubro, realize a sua préinscrição nas Juntas de Freguesia apoiantes, Laboratório de Análises Clínicas Santos Estêvão, Camisaria Cordeiro e Stand Bandeira. Via internet, pode consultar a actualização da informação e fotografias do trilho em www.carrinhosrolamentos.pt A EQUIPA DA ADRT

S. JOÃO DO MONTE

COLHEITA DE SANGUE O Grupo de Dadores de Sangue do Concelho de Águeda organiza e leva a efeito nas instalações da Junta de Freguesia de S. João de Monte, no dia 24 de Outubro de 2010 (Domingo), entre as 08,00 e as 12,30 horas, uma colheita de sangue cujo produto reverterá para o Instituto Português de Sangue (I.P.S.) – Centro Regional de Coimbra. Uma brigada de médicos, técnicos e enfermeiros daquele Instituto estará no local para atender todos quantos se dispuseram a fazer a sua doação voluntária de sangue.

JORNAL DE TONDELA


CONCELHO 11

21/10/2010

NOTICIAS DA ASSOCIAÇÃO NOVOS CORPOS DIRECTIVOS No passado dia 2 de Outubro realizou-se a Assembleia-geral desta colectividade, como foi previamente anunciado. Na presença de alguns sócios, sempre poucos como de costume, foram discutidos alguns assuntos de interesse para a Associação assim como a eleição de novos corpos directivos. Ficaram assim organizados os presentes órgãos directivos: Assembleia-geral: Presidente - Vera Lúcia Dias Machado; 1.º Secretário Maria da Graça Alves Correia; 2.º Secretário - Lúcio dos Santos Almeida. DIRECÇÃO: Presidente - Victor Manuel Neves dos Santos; Vice-Presidente - Eduardo Nunes Brás; Tesoureiro - Angelo Manuel da Silva Ferreira; Secretário - Vera Lúcia Ferreira Santos; 1.º Vogal - Horácio Simões Carvalho; 2.º Vogal - Eduardo Rogério Almeida Neves; 3.º Vogal - Ricardo Matos Oliveira Santos; 4.º Vogal - António Manuel Viegas Pais; 5.º Vogal - Luís Manuel Ferreira do Carmo; 1.º Suplente - Maria Helena Ferreira Matos Videira; 2.º Suplente - Isabel Maria Dias Neves Ferreira. CONSELHO FISCAL: Presidente - Ramiro Vieira

Dr .MÁRIO Dr.MÁRIO

Carvalhal (Tondela)

Vila Nova da Rainha

AF

ANTONINO DOS SANTOS

Gomes; Secretario António Alves Marques; Relator - Eduardo Dias Chaves Só nos resta dar os parabéns e desejar felicidade aos presentes órgãos directivos.

MAGUSTO CONVÍVIO Como é tradição, vai esta Colectividade organizar os seu magusto convívio no próximo dia 14 de Novembro, Domingo, pelas 16 horas. Este convívio é aberto a todos os associados e espera-se a presença de muitos para uma tarde de são convívio e muita camaradagem.

CORTE DE PINHEIROS No início do seu mandato a presente Direcção decidiu cortar e vender pinheiros bravos que se encontravam no seu recinto. Com alguns secos e outros já a apanhar a doença dos pinheiros, foi decidido cortá-los todos para que se possa fazer uma mais completa reflorestação e para que eles não caíssem e estragassem algumas árvores novas ou destruíssem mesas ou candeeiros que lá se encontram. Foram cortados com o máximo cuidado e nada foi destruído. É de referir que ainda lá se encontram alguns pinheiros mansos, de perfeita saúde e que ainda vão dando alguma

CHA VES CHAVES

LLOUREIRO OUREIRO

(Médico Especialista) ALERGOLOGIA e PNEUMOLOGIA

Saíu da Casa de Saúde S. Mateus e mudou consultório para a CLINICA CARPA

Dra.CARL Dra.CARLAA

CHA VES CHAVES

LLOUREIRO OUREIRO

(Médica Especialista) PEDIATRIA e ALERGIA em PEDIATRIA CONSULTAS - TESTES DE ALERGIA - PROVAS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

MARCAÇÕES PELO TEL.: 232 425 189 CLINICA CARPA - R. ALEXANDRE LOBO, 59-1.º 3500-071 VISEU (FRENTE À IGREJA DO CARMO - LG. STA CRISTINA)

sombra enquanto as árvores plantadas não crescem. Este serviço, mais cedo ou mais tarde, teria de ser feito, e apesar das criticas, porque as há sempre, foi um trabalho da competência da Direcção faltando agora colocar árvores novas nas falhas dos pinheiros e começar a ajeitar o recinto para que quando chegar o calor o parque se torne mais atractivo, seguro e acolhedor. São obras que com o tempo e bem planeadas têm que se fazer, apesar de não ser do acordo e agrado de todos. Mas, Jesus Cristo também não agradou a todos! No seguimento das melhorias e condições para os sócios, é de referir que a presente Direcção pretende adquirir uma Salamandra para aquecer as noites de Inverno que se aproximam e dar assim melhores condições de conforto para que os sócios possam desfrutar mais tempo na associação, tornando-a num local mais acolhedor!

OBRAS Finalmente, e depois de muitas “preces” a Rua do Castelo finalmente recebeu o bem-dito e abençoado alcatrão que tapou a vala existente aquando da abertura da mesma pelas Águas do Planalto, isto hà volta de 1 ano. A estrada assim já fica com outras condições, evitando a poeira e lama que se acumulava na referida vala e dando melhores condições de circulação a pessoas e veículos. Só lamentamos que a estrada não tenha sido toda alcatroada, e não somente a vala, o que daria melhores condições e aparência. Mas, como estamos em tempo de crise e de contenção, só temos que nos resignar e esperar por tempos melhores.

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QUEM GUARDARÁ VALIOSO “DOSSIÊ”? Existe, ou existia, um interessante, assim como valioso, conjunto de papeis de música e de canções com os quais o Rancho dos anos 40 se serviu. O rancho acabou em1982 ou 83, os papéis serviram também um outro rancho que existiu nessa época de 80. Também

acabou, mas os referidos papéis ficaram na posse de alguém. A família do ensaiador do primeiro rancho gostaria de encontrar os papéis para fotocopiar o que lhe interessa e devolvê-los-ia se for caso disso. Por outro lado, também havia uma grande quantidade de fitas de seda, todas autografadas, havendo, sabe-se, alguns autógrafos do falecido

ensaiador. A família apela à generosidade de quem possivelmente tenha a “Pasta” tão desejada o favor de a confiar a Maria Filomena Ferreira Gouveia V. Filó “Barracas”, por tempo necessário para a fotocopiar. Nós achamos justo e razoável na medida em que pode contemporizar com seu falecido pai.

Freimoninho (Mosteirinho) JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

FALECIMENTO No dia 13 do corrente, faleceu no Hospital de Águeda a senhora Adelaide Pereira Fernandes, viúva há muitos anos. O marido era natural de Dornas – São João do Monte, mas a Adelaide era natural de Freimoninho. O casal não tinha filhos e a família mais chegada são os irmãos e sobrinhos. A todos, os nossos sentidos pêsames.

O GRANDE INCÊNDIO DE 1926 Este incêndio aconteceu a 3 de Outubro de 1926, tinha eu 7 anos. Ainda me lembro como tudo aconteceu, Começou em Almofala – São João do Monte – na noite de 2 para 3, empurrado por rajadas de vento muito forte, vindo de Nascente. O fogo desceu a encosta espalhando-se rapidamente por quase todas as povoações, sendo as mais atingidas a Corte e o Freimoninho, onde cau-

sou muitos prejuízos, matando gado e chegando mesmo a queimar uma habitação. Rapidamente atingiu toda a freguesia de Agadão e Castanheira do Vouga. Como é sabido, nesse tempo não havia grandes meios para combater incêndios. As mulheres carregavam água nos cântaros e regadores e os homens com os ramos de pinheiros tentavam dominar as chamas. Não havia bombeiros e outros meios que agora há, mas lá que o povo era mais activo do que é hoje, lá isso era! Nesse tempo os incêndios também eram mais fáceis de apagar, porque o arvoredo era pouco. Hoje é mais complicado apagar um fogo porque este passa muitas vezes por cima de quem o anda a apagar. Estou a lembrar-me do incêndio do passado mês de Agosto que andou no limite da povoação da Corte. E mesmo com várias corporações de Bombeiros: de Tondela, Campo

de Besteiros, São João do Monte, Agadão, Blazeima do Chão, Castanheira do Vouga e Anadia, com grandes auto-tanques de água e com melhores acessos, mesmo assim, dizia eu, não conseguiram dominá-lo como desejavam. Se não fosse o pessoal do Freimoninho que foi com os meios que tinha ao seu encontro juntamente com a viatura da Junta de Freguesia, esse fogo teria tomado as mesmas proporções e talvez as mesmas consequências que teve o fogo de 1926, que só foi combatido entre a freguesia de Agadão e Blazeima do Chão, num local chamado de Cabeço Santo. Nesse grande incêndio de 1926, consta que se juntaram mais de 5.000 pessoas. E apesar dos meios rudimentares de que então dispunham foi com o seu esforço e coragem que o incêndio foi dominado.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA

TEMPO

5.ª

Predominância de sol

6.ª

Parcialmente nublado

Sáb.

Parcialmente nublado

Dom.

Parcialmente nublado

2.ª

Parcialmente nublado

3.ª

Predominância de sol

4.ª

Predominância de sol

Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo Índice UV: 4 Baixo

MÁX.

MIN.

18.º C

10.ºC

17.ºC

10.ºC

17.ºC

11.ºC

17.ºC

10.ºC

16.ºC

10.ºC

17.ºC

10.ºC

18.ºC

10.ºC


12 CONCELHO

FEIRA ANUAL DE S. SIMÃO Para a realização, no último domingo de Outubro, da Feira de S. Simão, o recinto está devidamente demarcado, como convém, para tal acontecimento anual. Os feirantes têm, de outros anos, os seus locais que não gostam de perder. Os interessados compradores dirigem-se a eles a fim de satisfazer os seus gostos e pretensões. Um certame comercial ao jeito tradicional que Lobão tem e oferece aos seus visitantes. Desde vestuário, sapataria, cereais aos mais diversos frutos da época, há também as carnes para manter da tradição de S Simão. Aliás, tudo ali se vende naquela feira.

ACTIVIDADES RELIGIOSAS EM 27 E 28 Cumprir-se-ão, como é usual, as acções religiosas em louvor de S Simão, padroeiro do lugar de Várzea. Celebrações, que os fieis respeitam com devoção e fé em S. Simão. A santa Missa será celebrada na ermida no dia 28 e domingo, dia da feira, no início da manhã onde em comunidade se partilha a fé com os que nos visitam.

21/10/2010

Lobão da Beira

Parada de Gonta

ANTÓNIO PAIS FERREIRA

RODRIGO XAVIER

LIMPEZAS NA RIBEIRA DE LOBÃO Nesta segunda feira, retomaram-se os trabalhos de limpeza na margem a jusante da ponte, visto que noutra ocasião, havia sido a montante. Alguns lixos foram queimados, dando um melhor aspecto ao local.

UM POUCO DE HISTORIA Francisco Gouveia, oriundo de Lobão da Beira, historiador interessado pelos acontecimentos idos e presentes da freguesia, continua nas suas lides de pesquisa. É um homem estudioso que vai de porta a porta recolher o que pode completar, com mais verdade a história dos Lobanenses, sua raízes e criatividades através dos tempos. Referindo-se a ele diz a De Maria Vitoria: “Francisco de Gouveia, esteve entre nós informando-se da história de Lobão, que anda a escrever. Assuntos como: história das capelinhas privadas, uma da família Ribeiro Abranches em Várzea, também em Vila Jusã, foi capelinha da família Pimenta, hoje pertença da família Menezes e capela

Agradecimento Maria de Lurdes dos Santos Marques Rodrigues Ribeira A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar. Serviço a cargo da Agência Funerária TONDELFÚNEBRE, LDA.

renovada do Solar do Casal. História das capelas publicas: S. João no Casal, S. Simão em Várzea, e Nossa Senhora do Crasto em Vila Jusã, e Igreja Matriz de S. Julião. Invasões francesas, pessoas que estão sepultadas na Igreja, drama do Manuela João que foi impedido de namorar e casar com a mulher da sua vida sendo desterrado para África, são temas a tratar, bem como sobre a história dos javalis e Lobos que existiam na serra de Penela. Tem sido um trabalho exaustivo, de noites perdidas, insónias na procura de locais e entidades pesquisando para brevemente, nos trazer a história da povoação onde gostamos de viver. Sabia que Cândido de Figueiredo viveu grande parte da sua vida, na casa, onde se diz ter nascido? As pesquisas continuam com o fim de se dar o relato real e factual”.

A SEDE DO CRUZMALTINA FOI ASSALTADA Acabamos de saber que na noite de domingo para segunda-feira, de 17 para 18 Outubro, foi assaltada a sede do Clube Cruzmaltina Lobanense. Entre outros objectos foi roubado um plasma. A GNR veio ao local e tomou conta do sucedido.

MUDANÇA DA HORA No último domingo de Outubro temos a mudança da hora. Os relógios devem ser atrasados uma hora. Os horários em muito casos favorecem a vida de uns tantos, enquanto que noutros, no imediato, irá merecer mais atenção.

Necrologia Alice Cordélia Pereira faleceu no dia 5 de Outubro de 2010 pelas 16h55 no Hospital de Viseu. Natural e residente em Múceres - Castelões, era filha de César Pereira e Beatriz de Jesus Rodrigues e mãe de Augusto Pereira de Almeida. Foi a sepultar no dia 6 de Outubro de 2010 pelas 16h30 para o cemitério de Castelões. Maria da Luz dos Santos faleceu no dia 13 de Outubro de 2010 pelas 6h30 no Hospital de Viseu. Natural de Vila Nova da Rainha e residente em Tondela, era filha de Josefina de Jesus. Foi a sepultar no dia 14 de Outubro de 2010 pelas 17 horas para o cemitério de Vila Nova da Rainha. Fernanda da Cunha Campos faleceu no dia 13 de Outubro de 2010 em Ferreirós do Dão, de onde era natural e residente. Era filha de Joaquim Gomes dos Campos e Domitilia do Nascimento Cunha. Foi a sepultar no dia 18 de Outubro de 2010 pelas 14 horas para o cemitério de Ferreirós do Dão. Maria de Lurdes dos Santos Marques Rodrigues faleceu no dia 15 de Outubro de 2010 pelas 18h40 no IPO de Coimbra. Natural e residente na Ribeira - Campo de Besteiros, era filha de Armando Marques Rodrigues e Maria Licinia Rodrigues dos Santos e mãe de Catarina Alexandra Marques Rodrigues e Joana Marques Rodrigues. Foi a sepultar no dia 16 de Outubro de 2010 pelas 16 horas para o cemitério de Campo de Besteiros. Serviço a cargo da Agencia Funerária do TONDELFÚNEBRE, Lda.

PEDIDO DE DESCULPAS Admitindo os erros que cometi aqui estou a pedir desculpas a todos aqueles leitores que semanalmente lêem este Semanário o Jornal de Tondela. Peço desculpas ao sr. José António pelo erro que cometi em que por duas vezes chamei a sua empresa Passilgueiros, onde rectifico que a mesma se chama Construções Silgueirense. Peço desculpas aos sócios e amigos do A.D.R.C. de Parada de Gonta, assim como aos jogadores, equipa técnica e órgão sociais deste Clube por ter anunciado na semana passada que o jogo da equipa paradense com o Cereiros se disputaria no passado domingo, dia 17 de Outubro. Pois aqui fica esclarecido que o mesmo jogo se realizará no domingo, dia 24 de Outubro, onde irá começar o Campeonato Distrital da 2.ª Divisão da Associação de Futebol de Viseu.

SÓ NÃO ERRA QUEM NADA FAZ Pois é caros paradenses e leitores deste Jornal, aqueles que pouco ou nada fizeram, não fazem e não farão, são os que mais criticam os erros das pessoas.

LAVAR ROUPA SUJA É UMA VIRTUDE Foi em tempos antigos que as nossas mães, irmãs e outros familiares se juntavam nos chafarizes, nos rios e mesmo nas poças das suas fazendas para lavrem as suas roupas sujas, cumprindo assim os seus deveres de limpeza e higiene. Mas como ultimamente estes costumes são feitos em suas casas, utilizam as suas máquinas de lavar. Estas mulheres foram substituídas por pessoas que se juntam em lugares públicos a criticarem tudo e todos. É esta a nossa sociedade, onde todos procuram lavar roupa suja mas encontraram produtos eficazes e caros fazendo com que as suas reuniões em nada resultem, não pondo em causa quem semanalmente escreve as crónicas com lealdade e verdade, mas que por ve-

zes se engana, não por maldade ou falta de respeito com alguém, mas por ser humano.

ASSOCIAÇÃO OS AMIGOS Esta Associação vai realizar na noite de sextafeira, dia 22 de Outubro, um concerto musical intitulado “Tributo Rock Português”. Com certeza que nesta noite irão estar presentes muitas dezenas de paradenses e outros vindos de outras localidades para assim se animarem e encherem a sua sede no Largo da Fonte Velha. No próximo Jornal vos informarei o que se passou nessa noite.

TORNEIOS 2010 A Associação “Os Amigos” vai organizar na sua sede uns Torneios de Tranca e Sueca. As inscrições estão abertas na sua sede a todos que queiram participar. Mediante a quantidade das inscrições assim serão organizados os Torneios, onde todos irão passar umas noites de diversão e camaradagem. Vem e apoia esta Associação porque a sua jovem Direcção vos saberá acolher.

FALECIMENTO Depois de uma queda na casa de uma filha onde partiu a anca, faleceu na madrugada de quarta-feira, dia 13, no Hospital de Viseu, a sra. Maria Olívia Rodrigues de 91 anos de idade, onde esteve internada 12 dias.

A sra. Olívia era viúva desde 1994 de Henrique dos Santos. Era mãe de 10 filhos, sogra de cinco noras e cinco genros, avó de 35 netos e bisavó de 26 bisnetos. Esta nossa conterrânea juntamente com seu marido não deveriam ter uma vida fácil e confortável, nos momentos difíceis das épocas em que criaram e educaram os seus 10 filhos, os quais souberam agradecer e estimar estes pais que os trataram com muito amor e carinho, onde estes filhos nunca os internaram em qualquer lar. Nas dificuldades com que se vive nesta época, são raríssimos os filhos que se ocupam de seus pais até à hora em que Deus os chame para o lugar dos bons e dos justos. Seu corpo esteve em câmara ardente na residência de sua filha Conceição Rodrigues dos Santos até à hora do seu funeral que se realizou pelas 17 horas de quinta-feira, dia 14, onde foi celebrada na Igreja Matriz missa de corpo presente. Seguiu-se o acompanhamento à sua última morada com o Pároco João Dinis, Irmandade, familiares e imensa multidão, para o cemitério onde foi sepultada no cavouco junto ao seu marido. Jornal de Tondela e seu correspondente nesta Freguesia apresentam as suas condolências a toda esta família que está em luto profundo.


DESPORTO 13

21/10/2010

Campeonato Distrital de Honra da A. F. V.

C. A. Molelos, 2 – Lamelas, 1 C. A. MOLELOS:

PRIMEIRA VITÓRIA Com uma tarde cheia de sol mas com um vento agreste à mistura, razão pela qual este jogo foi disputado quase sempre com a bola pelo ar, o que à partida dava logo vantagem aos homens de Lamelas, quase todos eles mais altos do que os jogadores do Atlético. Por tudo isso os primeiros 30 minutos foram de ligeiro domínio da equipa visitante que dispuseram até de excelente oportunidade para abrir o marcador e só o poste da baliza à guarda de Jambe impediu que tal viesse a acontecer. Depois disso o Molelos sacudiu um pouco a pressão, e aos 36 minutos, dando seguimento a um centro de Filipe, na melhor jogada da primeira parte, o experiente

Nuno Rato, abriu o marcador fazendo o 1 a 0, resultado com que se atingiu o intervalo. Na segunda parte o Atlético entrou muito melhor na partida porque pura e simplesmente, e finalmente, a bola começou a ser jogada rente à relva e obviamente o futebol praticado ficou mais fluido e agradável de seguir. Por isso, o segundo golo adivinhava-se a qualquer instante, e ele veio a acontecer aos 20 minutos da segunda metade do encontro, numa bela combinação entre os dianteiros do Molelos, por intermédio de Filipe, que com uma excelente simulação tirou o guarda-redes do caminho para empurrar o esférico para a baliza deserta. Depois assistiu-se ao melhor período do Atlético.

Já com a entrada do habilidoso Esquerdina, as oportunidades de dilatar a vantagem foram surgindo constantemente e aí brilhou o guardião da equipa do norte do Distrito, particularmente numa extraordinária defesa a um remate acrobático do capitão Júlio, que se a bola entrasse seria o golo do ano. Mas a verdade é que o resultado não se alterou e o Lamelas num dos raros ataques e sem que nada o fizesse prever, reduziu para 2 a 1 e por instantes pairou no Vale da Pata o espectro de um novo empate pois a equipa sentiu este golpes, mais ainda faltavam 5 minutos para terminar a partida. Felizmente nada de anormal veio a acontecer, pois com a cabeça fria, os homens de vermelho e branco, souberam, segu-

rar a preciosa vantagem na primeira vitória da época. Resumindo, vitória justa da equipa mais bem apetrechada tecnicamente contra uma formação que usou e abusou de jogo duro, em todo o encontro. A arbitragem esteve razoável, pecando só os

fiscais de linha no julgamento dos fora de jogos, sempre em prejuízo do Molelos. De notar que jogaram ainda nesta partida Sérgio, Fabian e Esquerdina que entraram na segunda parte. MACARINHO

CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO DE HONRA

CAMPEONATO DISTRITAL 1.ª DIVISÃO - SUL

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “A”

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “B”

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “C”

CAMPEONATO DISTRITAL FUTSAL FEMININO

Nelas ---------------------- 3 Silgueiros ---------------- 2

V. C. Sá ------------------ 2 V. Madeiros -------------- 2

Mangualde ------------- 1 MOLELOS ------------- 1

Santacomba ----------- 1 MOLELOS ------------- 1

C. Sal ------------------- 1 C. Senhorim ----------- 3

IF Tarouca -------------- 0 O. Frades -------------- 6

Santacomba ------------- 0 Sp. Lamego -------------- 3

M. Dâo -------------------- 1 Farminhão --------------- 1

Campia ----------------- 3 TONDELA -------------- 3

Mortágua --------------- 3 Nelas -------------------- 0

Vildemoinhos ---------- 4 O Pinguinzinho ------- 0

Carbelrio ---------------- 8 O. Crasto -------------- 3

Alvite ---------------------- 2 Carvalhais ---------------- 1

BESTEIROS ------------ 1 C.S. MARIA ------------- 1

Vildemoinhos ---------- 1 V. Benfica -------------- 1

V. Benfica -------------- 3 Vildemoinhos ---------- 0

OS PESTINHAS V. Madeiros

V. BESTEIROS ------- 2 Lusitano ---------------- 13

V. Benfica ---------------- 2 Sátão ---------------------- 1

LAJ. DÃO ---------------- 2 C. Sal --------------------- 0

Mortágua --------------- 2 Santacomba ----------- 1

Repesenses ----------- 3 TONDELA -------------- 0

Repesenses ----------- 2 Ranhados -------------- 1

CM Jovem -------------- 0 Penedono -------------- 3

Paivense ------------------ 1 Parada -------------------- 3

C. Viriato ----------------- 0 V. Açores ---------------- 5

Ac. Viseu Nelas (adiado)

C. Viriato Mangualde

MOLELOS V. Benfica

N. Viseu ---------------- 9 Mangualde ------------- 2

J

V E D

F

C

P

Mortágua ----------------- 3 Cassurrães -------------- 0

Mortágua

1

1

0

0

2

1

3

TONDELA

1

0

1

0

3

3

1

Jambe J. Filipe Gustavo Ivo Tiago Carlitos Marinho Rato Júlio Filipe Chalana

Suplentes: Baia Matateu Fabian Hugo Sérgio Chaves Esquerdina

Jogo disputado no Estádio do Vale da Pata, em Molelos.

C. Senhorim ------------- 4 Abraveses ---------------- 1

J

MOLELOS --------------- 2 Lamelas ------------------ 1 Vildemoinhos ------------ 4 Tarouca ------------------- 0 V. Benfica Vildemoinhos Sp. Lamego

V E D

F

C

Campia

1

0

1

0

3

3

1

P

Mangualde

1

0

1

0

1

1

1

3

7

6

5

7

Sátão

3

2

0

1

5

2

6

Abraveses

4

1

2

1

5

7

5

Parada

3

1

1

1

3

2

4

Carvalhais

3

1

1

1

2

2

4

Silgueiros

4

1

1

2

8

9

4

MOLELOS

4

1

1

2

4

6

4

Nelas

1

1

0

0

3

2

3

Alvite

3

1

0

2

2

4

3

Lamelas

4

1

0

3

3

6

3

Tarouca

4

0

1

3

1

7

1

Santacomba

4

0

1

3

0

6

1

5

2

3

O. Frades

3

3

0

0

26

6

9

Repesenses

1

1

0

0

3

0

3

MOLELOS

1

1

0

0

3

0

3

Penedono

3

3

0

0

13

5

9

Penalva

1

1

0

0

1

0

3

Mortágua

1

0

0

1

2

5

0

N. Viseu

3

2

0

1

18

6

6

PESTINHAS

2

0

0

2

1

5

0

Carbelrio

3

2

0

1

23

12

6

Ranhados

2

0

0

2

1

5

0

O Crasto

3

2

0

1

18

11

6

C. Sal

2

0

0

2

2

11

0

Lusitano

3

2

0

1

16

9

6

V. Madeiros

2

0

0

2

2

25

0

Mangualde

3

1

0

2

4

21

3

CM Jovem

3

0

0

3

2

9

0

CB Mortágua

3

0

0

3

5

19

0

IF Tarouca

3

0

0

3

1

23

0

V. BESTEIROS 3

0

0

3

5

37

0

1

V. C. Sá

1

0

1

0

2

2

1

Nelas

0

0

0

0

0

0

0

V. Madeiros

1

0

1

0

2

2

1

Repesenses

0

0

0

0

0

0

0

MOLELOS

1

0

1

0

1

1

1

M. Dão

1

0

1

0

1

1

1

Ac. Viseu

0

0

0

0

0

0

0

Santacomba

1

0

1

0

1

1

1

C. S. MARIA

1

0

1

0

1

1

1

Santacomba

1

0

0

1

1

2

0

Mangualde

0

0

0

0

0

0

0

C. Viriato

0

0

0

0

0

0

0

C. Senhorim

1

0

0

1

0

1

0

TONDELA

1

0

0

1

0

3

0

Vildemoinhos

1

0

0

1

0

3

0

Nelas

1

0

0

1

0

3

0

1

0

0

1

0

PRÓXIMA JORNADA V. Madeiros - Mortágua; Farminhão - V. C. Sá; C.S. MARIA - M. Dão; C. Sal - BESTEIROS; V. Açores - LAJ. DÃO; Cassurrães - C. Viriato

PRÓXIMA JORNADA Nelas - Santacomba; Sp. Lamego - Alvite; Carvalhais - V. Benfica; Sátão Paivense; Parada - C. Senhorim; Abraveses MOLELOS; Lamelas Vildemoinhos; Silgueiros Tarouca

0

1

5

6

0

1

0

1

1

0

C. Viriato

1

1

1

7

1

V. Benfica

0

0

1

3

1

3

2

0

V. Benfica

0

2

3

3

1

4

0

0

0

4

0

2

0

Paivense

1

0

1

C. Senhorim

1

0

Cassurrães

0

9

Mortágua

1

8

5

2

1

0

0

39

LAJ. DÃO

2

1

0

1

0

2

P

0

1

1

3

C

3

1

0

3

F

3

0

0

8

V E D

U. Estação

1

1

0

J

3

0

C. Sal

2

6

1

1

2

6 7

Vildemoinhos

1

4

8 15

3

1

Urgência

112

PRÓXIMA JORNADA TONDELA - Mangualde; V. Benfica - Campia; Santacomba Vildemoinhos; Nelas Mortágua; Repesenses Ac. Viseu

U. Estação ------------ 11 CB Mortágua ---------- 2

1

0

0

6

1

3

1

1

0

0

0

14

0

0

1

0

1

1

BESTEIROS

0

2

1

10

2

2

Mortágua

2

2 3

1

5

0

7

Repesenses Penalva

1

3

4

Pinguinzinho

1

4

7

3

0

1

0

P

1

1

1

0

0

1

2

C

1

0

3

3

MOLELOS

1

7

C. Senhorim

F

3

0

3

0

0

1

14

0

5

Farminhão

P

0

1

0

P

C

1

V E D

0

C

F

2

1

1

F

V E D

3

J

1

V E D

J Vildemoinhos

V. Benfica

V. Açores

J

1

C. Senhorim ----------- 0 Penalva ----------------- 1

Filipe foi o homem do jogo ao marcar os dois golos

PRÓXIMA JORNADA MOLELOS - C. Senhorim; Nelas - Santacomba; Vildemoinhos - Mortágua; TONDELA - V. Benfica; Mangualde - Repesenses; Penalva - C. Viriato

PRÓXIMA JORNADA O PInguinzinho - C. Sal; V. Madeiros Vildemoinhos; Ranhados Penalva; V. Benfica Repesenses; Mortágua MOLELOS

PRÓXIMA JORNADA O. Frades - U. Estação; O Crasto - IF Tarouca; Lusitano - Carbelrio; Penedono V. BESTEIROS; Mangualde - CM Jovem; CB Mortágua - N. Viseu

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21/10/2010

Campeonato Nacional de Futebol Feminino

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PRÉMIOS 1.º 0 X 2.º 1 X 3.º 0 X 4.º 20 X 5,º 192 X 6.º 300 X 7.º 842 X 8.º 9130 X 9.º 14980 X 10.º 12999 X 11.º 103914 X 12.º 151435 X

0.00 € JACKPOT 464.143.58 € 131.716.42 € 6.394.00 € 353.50 € 178.68 € 78.40 € 37.85 € 21.04 € 23.87 € 7.72 € 11.12 €

LOTARIA CLÁSSICA 1.º 2.º 3.º

PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO

53209 17039 36147

LOTARIA POPULAR 1.º 2.º 3.º 4.º

PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO

25256 15793 02780 57435

EF MOLELINHOS: Neide Micas Sandrine Chica (cap.) Carolina Leila Bárbara Inês Cruz (ex-Golpilheira Leiria) Sueli Catarina Almeida Noémia

Suplentes: Catarina Sousa Andreia Elsa Santos Gabriela Marta Melanie Inês Sofia

Treinador: Luís Carlos

Árbitra: Eunice Mortágua auxiliada por José Pedro Silveira e Cátia Duarte da Associação de Aveiro. Jogo no Estádio Municipal Pedras Rubras – Maia

Um bocadinho de sorte é o que qualquer equipa espera, neste Campeonato é o que tem faltado ao Escola F. Clube, por várias razões. Vida militar de duas atletas fundamentais, lesões que têm acompanhado esta equipa. Ainda ontem, quase no fim dos 90 minutos, Catarina Almeida, em disputa de bola, foi carregada por uma adversária e caindo mal, teve que ser transportada de INEM para o Hospital de S. João no Porto. Tudo leva a que-

rer que tenha que parar 5 semanas. No jogo, o Boavista entrou melhor pois tinha sido derrotado no seu campo por 0 a 1 com o campeão nacional 1.º Dezembro. O Escola foi aguentando até que aos 15 minutos, altura em que a equipa forasteiras começou a assentar o seu futebol. Neste período de tempo não houve grandes oportunidades de golo. O Escola foi a formação que melhor e mais vezes podia ter chegado

(Licenciada em Ciências da Nutrição pela Universidade do Porto)

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o lado do Boavista que poucas vezes foi á baliza de Neide Simões. Aos 82 minutos, numa jogada de ataque do Escola, Noémia leva 2/3 atletas do Boavista e marca o 0 a 4, 2 golos à sua conta pessoal. Toda a equipa se portou muito bem, foi só pena não terem ganho por 8 ou 9 sem resposta. C. MANEIRA

CAMPEONATO NACIONAL DE FUTEBOL FEMININO 1.º Dezembro ----------- 5 Murtoense --------------- 0 Boavista ------------------ 0 ESCOLA ----------------- 4 Albergaria ---------------- 1 Leixões ------------------- 2 F. Benfica ---------------- 0 Cadima ------------------- 3 Oliveirense --------------- 0 Vilaverdense ------------- 3 J V E D F

C

P

1.º Dezembro

5

5

0

0

16

0

15

Leixões

5

4

0

1

13

3

12

Cadima

5

4

0

1

10

3

12

ESCOLA

5

2

2

1

7

2

8

Vilaverdense

5

2

1

2

8

9

7

Boavista

5

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1

2

6

7

7

Albergaria

5

1

2

2

4

10

5

F. Benfica

5

1

1

3

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4

Murtoense

5

0

1

4

5

14

1

Oliveirense

5

0

0

5

0

15

0

PRÓXIMA JORNADA Murtoense - Oliveirense; ESCOLA - 1.º Dezembro; Leixões - Boavista; Cadima - Albergaria; Vilaverdense - F. Benfica

ABERTO TAMBÉM SÁBADO À TARDE

ANA OLIVEIRA

INFORMAÇÃO:

AGÊNCIA N.º 20-01010

ao golo. Inês Cruz, Noémia e Catarina Almeida, eram como setas viradas para o golo, até que aos 25 minutos Catarina, numa jogada bem delineada, abre o marcador. O Escola cresceu de rendimento e o perigo era constante na baliza da equipa da casa. Aos 35 minutos, de canto marcado por Inês Cruz, Sueli faz o 0 a 2. O segundo tempo começa e a equipa de Besteiros não tinha o jogo ganho. O treinador Luís Carlos tinha informado as jogadoras que este jogo estava longe de estar ganho. O Boavista não baixa os braços e tentava fazer tudo por tudo para virar os acontecimentos. Com jogadas maldosas e respostas à equipa de arbitragem, a merecerem o cartão vermelho. O Escola assenta o seu jogo com todos os sectores a darem conta do recado. Noémia num remate forte à entrada da área faz o 0 a 3, isto aos 69 minutos, depois já com o Boavista um pouco descrente que podia recuperar foi ligeiramente abaixo. Aos 72 minutos Noémia isola-se só com a guarda-redes pela frente, faz um chapéu, esta defende com as mãos e viu o cartão vermelho. Da marcação deste livre nada resultou. O futebol passou para

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B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040 EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080 DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


PENÚLTIMA PÁGINA 15

21/10/2010

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Há quem se tente e deixe corromper, Quem investiga tem algum receio, Se o arguido tem qualquer poder À investigação fará bloqueio… Resolução: tal qual convém dizer… O Povo, de mentiras, ‘stá bem cheio! Há casos que não são pra resolver… Parece que a justiça tem um freio. Qualquer governo, sendo bem formado, Devia ter País bem arrumado, Com descalabro não se faz lirismo… Turismo, pra melhor, não há mudanças, Saúde, Educação, então Finanças… Ultimamente, até parece um sismo!

De Tudo um Pouco MVC

SABE A ORIGEM DA EXPRESSÃO – «IGREJA CATÓLICA»?

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1- Que não sabem ler. 2- O que é…é bom. Ande, caminhe. 3-“Bíblia” dos Muçulmanos (palavra escrita ao contrário, sem Al) Preposição. 4-Aprendia. 5-Missivas. Faz mal ao contrário. 6-Ruir. Nome de um processo revolucionário, logo após o 25 de Abril. 7Metade de namoro. Remoinho de água. Rosa sem começo. 8-Metade de grão. 9-Feminino de um (pl.). Capela fora do povoado (pl.). 10-Acusada. Visão enganadora. 11-Poema épico de Luís de Camões sem a letra inicial. Tempero. Verticais: 1-Nome de mulher. Marsupial da Austrália. 2-Sódio, s.q. Aparelhos que detectam a aproximação de objectos estranhos. 3-Ferro combinado com carbono e enriquecido pela têmpera. Bebida alcoólica feita a partir da aguardente de cana. 4-Borra de vinho. Pren. Pessoal. Doença que se caracteriza por respiração difícil. 5-Forma do verbo ir. Anel. Ida sem final. 6365 dias. Reza. 7-Viscera situada por debaixo das costelas e do lado esquerdo. Chefe etíope. 8-Artigo antigo. Vasilha onde se guarda o vinho sem a letra inicial e a última. Prata s.q. 9-Corpo gasoso obtido por electrólise do cloreto de sódio. Nome de letra (pl.). 10-Objectos que têm a forma do ovo. Gosta muito. 11-Sinónimo de caruma. Aqui.

Essa designação não se encontra na Bíblia; a ideia, porém, que Jesus Cristo e os Apóstolos nos dão da Igreja está expressa no vocábulo grego «catolica» que significa universal. Santo Inácio de Antioquia foi o primeiro a empregar essa expressão numa carta que escreveu aos cristãos de Esmirna, aí por volta do ano 110. «O Martírio de S. Policarpo» (155) emprega a mesma expressão em três passos diferentes. No princípio do Século III, como diz o Padre d’Herbigny, já era evidente o sentido dogmático da palavra «católica» – Cita-a Clemente de Alexandria e Orígenes entre os gregos, e Tertuliano entre os latinos. Santo Agostinho emprega a palavra «católica», como sinónimo da Igreja, 240 vezes.

SE NÃO SABIA... Sabe por que as letras do teclado do seu computador não estão por ordem alfabética? Se não sabe, aqui tem a explicação: A máquina de escrever foi inventada pelo russo Nickolai Strovstikosvki. O inventor não conhecia o alfabeto romano, pois o alfabeto utilizado na Rússia era o cirílico. Entretanto ele soube que um inventor americano estava prestes a patentear um aparelho parecido. Sem tempo para encontrar um intérprete para colocar as letras do alfabeto romano por ordem alfabético no teclado, Nikolai colocou-as à sorte. A sua intenção era recolocar depois as letras pela ordem certa, mas como as pessoas se foram habituando a essa disposição, ela persistiu até hoje.

OS DISTINTIVOS DE ALGUNS AUTOMÓVEIS Alfa-Romeu usa um distintivo heráldico cuja serpente, à direita, provém do escudo de Milão, onde os carros são fabricados. Fiat significa “Fábrica Italiana de Automóveis de Turim”, nome da empresa italiana que os fabrica. Peugeot: o leão vem do brasão da cidade natal da família Peugeot, Beldford, em França. O Volvo, usa um antigo símbolo para o ferro, pelo qual a Suécia, onde os carros são feitos, é famosa.

DIZ O POVO... Não bebas coisa que não vejas, nem assines cartas que não leias. É tarde para a economia quando a bolsa está vazia. Mais vale vizinho à mão do que longe o nosso irmão. Cuidam os namorados que os outros têm os olhos fechados. Cada um vê mal ou bem conforme os olhos que tem. Uns dando, mais enriquecem; outros roubando, mais empobrecem. Antes a pobreza honrada do que a riqueza roubada.

Pensamento da Semana Solução do n.º 1017 Horizontais: Despender, r, Isaura, pára, u, lá, olival, acima, álamo, tonar, remar, ada, miara, casas, it, e, Luís, amigas, arritmia, ló, rã, alarde, L,

Ponto Final

DERROCADA

O pior governo é o que exerce a tirania em nome das leis e da justiça. MONTESQUIEU, ESCRITOR E PENSADOR FRANCÊS, 1689-1775

MANUEL VENTURA DA COSTA

A hipoteca

F

olheando qualquer dicionário e embora a maneira de o expressar seja diferente, o significado da palavra é mais ou menos igual: Democracia, palavra grega que significa «governo do povo»: é o exercício do poder pelo povo. Segundo a definição, fácil é concluir que é essencial à democracia a igualdade de cada indivíduo chamado a tomar parte activa na governação, uma vez que o poder do Estado procede do povo. Foi assim nos princípios da república de Atenas em que os cidadãos tomavam parte activa. Seguiuse a democracia representativa, designação dada ao sistema em que alguns cidadãos exerciam o poder em nome do povo. Porém os Atenienses começaram a desconfiar de tal forma de governo e criaram uma espécie de tiragem à sorte que acabaria num sistema que todos conhecemos – as famigeradas eleições. A par disso outras modificações e aperfeiçoamentos foram introduzidos até que foi criado uma espécie de parlamento, a Ágora, onde se reunia o povo para debater todos os seus problemas, nomeadamente, os sociais. Esta viagem ao passado vem a propósito de ter ouvido há dias um dos nossos sapientíssimos políticos tentar estabelecer uma comparação entre o nosso actual sistema de governo e a prática ateniense. São ímpares estes nossos pinóquios da democracia! E o que mais me surpreende é que eles não têm emenda, e continuam a passar certificados de estupidez ao povo a torto e a direito. Não terão eles a noção de que, no que diz respeito a vivência democrática, o País há muito que encetou um perigoso retrocesso? O que será ainda preciso fazer para que compreendam que o povo (o que trabalha, claro!) perdeu completamente a confiança nessa classe política

que exerce a sua “democracia” por turnos? Com a cumplicidade das leis que fabricam, que lhes permite a acumulação de cargos e o seu prolongado exercício, não se têm notado grandes diferenças. A alternância esquerda-direita, nada tem mudado. O que tem havido é apenas uma cosmética diferente. Cada vez os interesses do povo são mais desprezados. Estamos à mercê do humor de meia dúzia de iluminados, que julgam saber um pouco de tudo e que afinal, nada sabem. Os “episódios” da burlesca novela da vida política a que assistimos todos os dias são disso a prova evidente. O “beijamão” dos banqueiros é a mais recente prova da promiscuidade reinante. Impõe-se, por isso, uma moralização urgente na classe que nos governa. Os mecanismos fundamentais da democracia foram sabotados. É preciso repará-los e pô-los em marcha. E para isso torna-se imperioso – sem complexos de qualquer espécie – recorrer aos nossos valores tradicionais, aos alicerces que foram argamassados em partes iguais com uma mistura de dignidade, de moral e de honra. E tudo isso é possível. Mas só se conseguirá se houver homens com coragem política para enfrentar esse desafio. Mas nesta teia de interesses em que vivemos, não parece tarefa fácil. Já perto do fim da picada, para mim, pouco contará a mudança. Mas o que acontecerá a esses jovens a quem encheram a cabeça de promessas, quando verificarem que, afinal, o que herdaram foi um futuro que não é deles, que está hipotecado, e que serão eles a pagar a dívida?


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Futebol de Veteranos

Caramulo

21/10/2010

Tondela, 1 – Lixa, 1 Congresso “Montes de Saúde” em debate CD TONDELA: Brás Fernando Correia Luís Freixo António Manuel Luís Filipe Sá Luís Carlos Pereira Paulo Freixo Élio Vale José Alberto João Paulo Vítor Matos Pedrosa António Borges Pinheiro João Duarte José Amadeu Milhães Paulito Quim Jó Rui Alexandre João Fernandes

LIXA F.C.: Júlio Quim Tó Soares Antero Alexandre Artur Bino Lopes Renato Gabriel Ricardo Sousa e Costa Tónio Alberto Zé Costa Pinto Tónio Xasco Nelo Tó Zé Tónio Zé Ribeiro

Treinador: Bino Lopes e Litos

Treinador: A. Alexandre

Jogo grande que se realizou no passado dia, 16 de Outubro, entre duas, das melhores equipas que andam nestas andanças de velhas guardas. A equipa de arbitragem foi chefiada por Carlos Simões, auxiliares – Luís e Alfredo e estiveram todos á altura do encontro. No CD Tondela João Paulo fez um grande golo aos 25 minutos, empatando depois Bino Lopes também, num golo muito bonito. A equipa da casa começou melhor na partida tendo desde logo várias situações para marcar. Depois o Lixa equilibrou a partida e foi bom de ver lances de perigo tanto numa como noutra baliza. À passagem do minuto 25, João Paulo, com um remate vistoso fez o 1-0. A partir daqui o jogo melhorou ainda mais, passando o Lixa F.C. a carregar mais no acelerador, valendo ao CD Tondela, até que em cima do intervalo aconteceu o empate que a equipa da casa tanto procurou, o tal golo apontado por Bino Lopes que até eu próprio aplaudi. De aplaudir também os 22 jogadores do CD Tondela que compareceram para este jogo e em que todos puderam dar o seu contributo para que a segunda-parte pudesse continuar a ser bem disputada. O resultado final aceita-se como justo pois o respeito mútuo entre as equipas foi uma constante. A terceira parte decorreu no restaurante Novo Ciclo nas magníficas instalações da ACERT, onde foi servido um saboroso jantar à comitiva do Lixa, ficando todos os envolvidos bastante contentes com a recepção oferecida. Foi um convívio maravilhoso e por isso endereçamos os nossos agradecimentos ao gerente e os seus colaboradores pela maneira simpática com que nos receberam a todos.

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

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ecorreu no início do mês no Hotel do Caramulo o 1.º Encontro do ACES Dão Lafões III durante dois dias, reunindo um conjunto alargado de participantes para uma iniciativa que trouxe pessoas de todo o país. A organização esteve a cargo da Casa do Pessoal do ACES (Agrupamento dos Centro de Saúde Dão Lafões III), tendo sido abordadas várias temáticas com profissionais de saúde habilitados. No primeiro dia, o tema escolhido foi “Tratamentos Termais”, tendo como moderador Paulo Rodrigues de Sousa e palestrantes, Vasco Jorge e Maria José. No momento seguinte a reflexão girou à volta da “Importância da Radiologia nos CSP”, sendo o debate moderado por Célia Rodrigues. Em relação a esta temática foram focalizadas três perspectivas, a primeira explanada por Sónia Gomes centrada na “Realidade da Radiologia no Centro de Saúde de Ourém”; a segunda no “Planeamento e Workflow em Radiologia”, através de António Freitas e a tercei-

ra pelos “Sistemas de Informação em Radiologia e sua Integração” por Hugo Bastos. No período da tarde a organização colocou em discussão a “Visão da Diabetes na Medicina Familiar”, o moderador foi Mário Couto, tendo sido analisadas “A Consulta da Diabetes: O Papel do Médico”, Óscar Simões e Olívia Costa e “A Consulta de Diabetes: O Papel do Enfermeiro” por Fátima Teixeira Dias, cabendo a Inês Lacerda “A Nutrição e Diabetes”. Ainda sobre esta temática importante foi feita uma comunicação sobre “Complicações Neurológicas” por Maria do Céu Loureiro. Depois do intervalo, José Abreu, moderou um debate sobre “A Nova Reorganização das Carreiras”, tendo a seguir sido focalizadas as atenções na “Carreira e Contratualização”, através de Maria Lisete Neto e Helena Cristina Marques. No segundo dia deste encontro a organização pretendeu acentuar a reflexão e debate em torno do “Papel da Saúde Pública no ACES”, que teve como moderador Cristina Veloso, a “Nova Saúde Pública” – Marques Neves, “A Saúde Pública e as Novas Unidades” / A SP e a Comunidade” – Pedro

Morais. Na parte final dos dois dias de trabalho, ainda houve tempo para debater a problemática das “Feridas Crónicas e o seu Tratamento” que tiveram como moderador Fernando Pegado, “Perspectivas Futuras no Tratamento de Feridas Crónicas”, comunicação de Manuel Cruz e a “Prática Baseada na Evidência”, proferidas por Arman-

Tondela

Fernando Rosas na ACERT

A. ALEXANDRE

JORNAL DE TONDELA - A CIDADE E O CONCELHO SEMPRE EM FOCO

O conhecido historiador, Fernando Rosas, estará na próxima sexta-feira, dia 22 de Outubro, pelas 21:30, no auditório 2 da ACERT para uma conversa à volta da República. Esta reflexão e debate sobre um dos momentos marcantes da nossa história mais recente encaixando-se no recomeço das “Conversas Sem Muros Nem Ameias”, uma iniciativa da instituição cultural tondelense que continua desta forma a privilegiar a promoção do co-

nhecimento. Esta conversa com o professor e também político, Fernando Rosas surge numa altura em que se comemorou recentemente, a 5 de Outubro, os 100 anos da implantação da República em Portugal, surgindo assim neste contexto o convite efectuado ao conhecido orador na perspectiva de enriquecer mais uma noite de reflexão e debate na ACERT. ARMÉNIO PEREIRA

do Camoesas e Maria de Jesus. O 1º Encontro do ACES Dão Lafões terminou com apresentação de posters e comunicações livres, uma iniciativa que serviu também para homenagear o Dr. Elísio de Matos que foi convidado para presidente do congresso, tendo sido assim prestado tributo à pessoa do decano nos médicos da nossa região.

Santa Comba Dão ADICES apoia projectos de empresas de Tondela A ADICES – Associação de Desenvolvimento Local entregou na passada segunda-feira, dia 18 de Outubro, numa cerimónia que decorreu no espaço de eventos “Cota Máxima”, os primeiros contratos de financiamento e dos protocolos aos beneficiários com pedidos de apoio aprovados no âmbito do Eixo 3 do PRODER. Nesta ocasião tiveram vários responsáveis, nomeadamente, em representação da ADICES, Regina Lopes e a gestora do programa beneficiário, Gabriela Ventura, entre outros convidados. De salientar que foram várias as organizações do concelho de Tondela que viram os seus projectos serem aprovados financeiramente com este mecanismo de apoio. ARMÉNIO PEREIRA


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