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TONDELA

I.º DEBATE DO PARLAMENTO1 DOS JOVENS NA EPT

09/12/2010

pag. 3

Na Internet

COLUMBOFILIA 5.ª EXPOSIÇÃO DISTRITAL

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO

pag. 3

C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1025

* 9 de Dezembro de 2010

LISBOA *

II Série

*

Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

Noticias da Casa do Concelho de Tondela em Lisboa

O 63.º ANIVERSÁRIO

pag. 12

Tondela

Os esperados cortes do Município para 2011

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

PROGRAMA REDE SOCIAL – SESSÃO PLENÁRIA DO CLAS NO AUDITÓRIO MUNICIPAL CASA DA CULTURA ACOLHE EXPOSIÇÃO COLECTIVA - O MUNDO DO COLECCIONISMO “ANSEIO” DE EUGÉNIO HENRIQUES TIO APRESENTADO NA CASA DA CULTURA COMÉDIA MUSICAL “SARILHOS” NO AUDITÓRIO DA CASA DA CULTURA MIMINHOS DE NATAL – ESPECTÁCULO DE SOLIDARIEDADE NA CASA DA CULTURA

pag. 5

DESPORTO Campeonato Nacional de Futebol da 2ª Divisão – Zona Centro

CAMBALHOTA ESPECTACULAR NO MARCADOR

Tondela, 3 – Eléctrico, 2

pag. 17

Campeonato da 2.ª Divisão Distrital

“HACK TRICK” DE JOSELITO DEU VITÓRIA JUSTA Á SUA EQUIPA

A.D.R.C.P. Gonta, 3 – S.C.Santar, 2 pag. 15

pags. 10, 11

“CASA DO POVO DE TONDELA EM FESTA 2010”

ENCONTRO DE COROS CONCERTO DO ADVENTO

pag. 3

Nandufe

Tondela

GRUPO DE “RESISTENTES” PERPETUAM O 1.º DE DEZEMBRO pag. 6

HISTÓRICO DO CONCELHO TENTA RENASCER PARA O FUTEBOL

pag. 13

Campeonato Nacional de Futebol Feminino da 1ª Divisão

EMPATE A ZERO NO DILÚVIO

EFC Molelinhos, 0 – F. Benfica, 0

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2 OPINIÃO

09/12/2010

O Advento da esperança

Crónicas de Londres

E

GILBERTO FERRAZ

O COBIÇADO E DOCE BOLO CHAMADO BskyB!

A

News Corporation, conhecido grupo do magnate Rupert Murdoch, não desiste de adquirir o cobiçado bolo chamado BskyB quando não se contenta com apenas uma fatia de 31%, e em que este ano a BskyB anunciou lucros de 1 bilião e 200 milhões de euros e acaba de anunciar ter ultrapassado a casa dos 10 milhões de assinantes! O objectivo é adquirir os restantes 59% e o controlo da companhia, fazendo dela um lucrativo monopólio. Têm sido várias as tentativas, mas continuamente resistidas! Embora a pretexto de concorrência, quando o grupo de Murdoch, News Corporation, controla uma enorme fatia dos principais e mais bem sucedidos títulos dos matutinos britânicos, como o The Times, The Sunday Times, The Sun e The News of The World, e, na televisão, canais terrestres, 25% do Canal Five e 21% da ITV, além, claro, de 31% da BskyB. Desde a intenção, há anos, em lançar-se na lucrativa TV terrestre britânica, com a aquisição total do Canal Five, que lhe foi negado, Rupert Murdoch, que conta com importantes aliados, como Margaret Thatcher e o Partido Conservador, quando igualmente contou com o apoio de Tony Blair, quando no governo, o que não consegue dominar é a forte oposição at large, tanto da BBC, do Channel Four, como de outros rivais impressos, o Daily Mail e o grupo dos títulos do The Guardian e do The Daily Telegaph, mas, acima de tudo, do influente cineasta e igualmente vice-presidente do Channel Four, Lorde Putman! E, com a aparente benesse do Primeiro-Ministro, David Cameron, foi esta sólida oposição que obrigou o governo a remeter a decisão, via Ministro do Comércio e da Indústria, o li-

beral-democrata Vince Cable, a delegar a nova tentativa de aquisição, para o grupo regulador independente, OFCOM, a quem compete a decisão final, salvo semelhante apoio da Comissão Europeia cuja decisão é esperada até finais deste mês. Recorde-se que os liberais-democratas, coligados no governo com os conservadores, opõe-se ao grupo de Rupert Murdoch. Não surpreende a recente reacção do magnate, quando tomava parte numa homenagem à antiga primeira-ministra, a actual Dama Margaret Thatcher, aliás então ausente no hospital devido a um forte ataque de gripe, em que acusou os seus detractores de “pequenos pensadores” e “tentar restringir o crescimento” (económico). Quando a Sky Televison, estação de satélite, foi adquirida pelo Grupo de Rupert Murdoch, News Corporation, em 1983, e os programas lançados em Março de 1989, batendo a séria concorrente British Satellite Broadcasting (BSB), inaugurada em Abril de 1990, duvidava-se seriamente do seu sucesso. Primeiro pelo facto de ser uma nova tecnologia, dependente de novos receptores, cujo custo era ainda proibitivo. Segundo devido ao importante hábito do público na dependência das estações terrestres, cuja programação, em termos de recepção, não só atingia todo o país, mas particularmente a popularidade dos conteúdos quer da BBC quer da sua principal rival comercial, ITV. Porém, com a vantagem de um ano de avanço da Sky, mas, acima de tudo, devido às dificuldades técnicas enfrentadas pela BSB com os seus receptores, cuja tecnologia era completamente diferente da Sky, aliada a um excelente marketing, em que o

Grupo de Murdoch é notável e comprovado no Reino Unido com jornais como o The Sun e News of the World, estava-se longe de, um ano depois, principalmente devido à direcção do até então desconhecido no Reino Unido, Sam Chisholm, cujo sucesso de 25 anos, na Austrália, à frente do Channel Nine, contemplara o sucesso da Sky, apenas um ano depois, obrigando a BSB a negociar a fusão com a Sky, em Novembro de 1990. Desde então, sem dúvida nenhuma, graças à acção de Chisholm, em 1992, a BskyB, atinge significativa margem de lucro – 180 milhões de euros, garantindo a cobertura dos jogos da então Primeira Liga, repetida, com enorme sucesso, no ano seguinte, mas com o prémio a dobrar! Com a aquisição da transmissão exclusiva tanto de jogos de criquete, de râguebi e de box, bem como de filmes acabados de estrear, a Sky tem se notavelmente imposto, adquirindo, igualmente canais noutros países, como é principalmente o caso da Itália. Com o aumento significativo de subscritores, faseados em vários escalões, dependendo dos pacotes de acesso, cujo preço mais elevado é de 60 euros mensais, com acesso a filmes, desporto e entretenimento, bem como a centenas de outros canais diferentes e pertencentes a outras companhias, nomeadamente a Disney, CNN, Discovery. National Geographic, etc. a Sky não tem limites! Não surpreende que esteja decidida a adquirir a totalidade do precioso bolo chamado BskyB, por 9.6 milhões de euros. Para isso, porém, tem que bater uma aguerrida e enorme oposição!

medir bem o lixo – o que se deita fora e o que se guarda – esse montão diário que é o pão do diabo mal amassado, fruto impuro do nosso esbanjamento. Longa é a noite e a madrugada não rompe. Já nos cansamos de discursos, análises, críticas, explicações e promessas. Ainda não deslindamos por inteiro as causas visíveis e invisíveis, próximas e distantes de todo este desencanto que nos invade, espécie de Inverno sem sinais de vida. Nem sabemos bem onde estão os erros mais básicos nesta aritmética que não sabe multiplicar os bens e dividir os males. Já percebemos que quase tudo nos pode acontecer.Com a humilhação de termos estado prestes a ser um país moderno, civilizado e desenvolvido. Tudo parece cair ao mesmo tempo. A pobreza já não se envergonha como dantes. Estala nos protestos expressos em todos os recantos. Cada vez é maior o número dos que se consideram desabrigados, sem capacidade para o sonho médio de há uns tempos atrás: uma casa condigna, um carro, televisor, electrodoméstico, computador, máquinas disto e daquilo, gelados e congelados em abundância… Não longe daqui estará o problema. Quase tudo foi multiplicado luxuriosamente. Adquiriram-se hábitos, contraíram-se empréstimos, dívidas, vícios, estilos, padrões insustentáveis

que a tão falada crise veio revelar. Enganámo-nos na medição da nossa estatura. E por aqui andamos, atordoados, sem saber bem como e quando tudo isto vai acabar. E quem vai escapar deste vendaval sem ter de mudar de vida e experimentar uma austeridade dura e crua de renúncia a muitos teres e haveres porventura essenciais a uma existência de qualidade. Independentemente da saída técnica da crise temos de reaprender a viver.Com a renúncia, a austeridade, a procura quotidiana do essencial e a renúncia ao supérfluo. E medir bem o lixo – o que se deita fora e o que se guarda – esse montão diário que é o pão do diabo mal amassado, fruto impuro do nosso esbanjamento. Tudo isto associado ao trabalho, que se não faz, ao tempo que se desperdiça, ao engano que pode constituir ter sobre a mesa o pão sem suor, as fortunas sem mérito, as contas engordadas pelo jogo de mercado e pela sorte que gera fortunas. E com os mais frágeis a perderem continuamente no encalço dos bens. Este Advento pode significar uma peregrinação interior à comunidade que somos. Para nos acender a esperança mesmo quando todos os caminhos parecem bloqueados. Que seria dos trinta homens da mina de S. José sem a Esperança? ANTÓNIO REGO – EDITORIAL – ECLESIA DE 3011-2010

VENTOS E MARÉS

O NOSSO PRÓXIMO

A

partir de Cristo, qualquer que seja a dimensão que se lhe dê: Filho de Deus, Profeta ou simples Visionário, pois a mente humana é fértil, a solidariedade nasceu e com ela uma nova maneira de estar no mundo, na comunidade e na relação entre as pessoas. E por Ele nos foram dados um Santo Agostinho, um São Francisco de Assis, um S. Vicente de Paula, um Santo António de Lisboa, um São Nuno de Santa Maria, um Beato Redempto da Cruz (ligado a familiares meus), um Padre António Vieira, uma Madre Teresa de Calcutá e tantos, tantos outros cuja a vida foi exemplo. Ao longo dos séculos, mesmo com todos os erros praticados por uma Igreja nem sempre votada ao Espírito e aos homens, antes aos interesses, a palavra Amor com o sentido e a dimensão que Cristo nos deixou quando nos falou do Próximo, tomou o corpo do que vem antes, porque no principio era o Verbo. Quem é o meu Próximo, o viajante caído na berma da estrada? O rico avarento que sofre pela usura que lhe custa controlar? O pobre que sofre na carne a revolta mal contida pelo pão que falta à sua mesa? O doente que jaz numa cama de hospital e não tem familiares ou amigos a visitá-lo, a dar-lhe conforto e a suavizar as dores? A mulher que a vida atirou para a estrada como recurso de caminhada sem sentido e sem alento? O rico de causa justa ou aqueles que os contornos da riqueza não deixam dúvidas de apropriação indevida? O meu próximo são todos esses,

mesmo aqueles que parece não precisarem de mim, de ninguém. Mas são também, por razão acrescida os desempregados, idosos, solitários, alcoólicos, toxicodependentes, os sem abrigo e os marginalizados. Por isso, a pertinência da Carta da Comissão Diocesana “Justiça e Paz” sobre o recente Fórum Ecuménico Jovem realizado em Viseu, no Centro Pastoral, e de que o “Jornal de Tondela” com tanta oportunidade fez eco, transcrevendo-a. Estar com o Próximo e com ele viver um sentido de proximidade movido pelo coração, é não permitir os atropelos que a condição humana gera quando se afasta da Mensagem e assenta no egoísmo que corrói e vai construindo interesses que não tem fronteiras. É não permitir um novo muro de Berlim. “Porquê tanta carência por esse mundo fora…”, ali se pergunta. Porque essa dinâmica, mesmo dentro da própria da Igreja que somos todos nós que acreditamos, tantas vezes falha nesse amor ao próximo com quem Cristo se identifica. E “Enquanto o coração não se mover de compaixão pelo homem caído, não há solução”. E a solução tem que vir de nós, da nossa casa, da oficina, da empresa, do Governo e dos governantes, do Parlamento e da própria Igreja. De todos os lugares onde haja Cristãos empenhados, comprometidos e não apenas de rótulo ou de preceito dominical. P.S. – Banco Alimentar Contra a Fome. A generosidade do Povo, em resposta a governantes, políticos e alta finança. JOÃO DE BESTEIROS


CIDADE 3

09/12/2010

I.º DEBATE DO PARLAMENTO DOS JOVENS NA EPT No passado dia 22 de Novembro de 2010, realizouse no Auditório da nossa escola o I.º debate relativo ao jogo “Parlamento dos Jovens” uma iniciativa promovida pelo IPJ. O tema deste ano lectivo é “Que futuro para a Educação?”. Esta iniciativa tem por objectivo principal fomentar junto dos jovens o seu espírito crítico e argumentativo, levando-os a participar de uma sociedade moderna, preparando-os no respeito pelos valores cívicos. Neste debate, que contou com a presença dos membros da Direcção da Escola Profissional de Tondela, esteve presente, como principal convidado, o Deputado à Assembleia da República, o Dr. João Carlos Figueiredo que fez a sua intervenção junto dos alunos ali presentes, focalizando-a, essencialmente, no funcionamento da Assembleia da República. Após a intervenção do Deputado Dr. João Carlos Figueiredo, foi dada a palavra a cada representante de cada lista a concurso. Das três listas a concurso e após a respectiva argumentação, cada uma retratou um problema concreto e argumentou a sua eventual solução. Na opinião dos nossos jovens são vários os problemas que devem merecer a atenção no âmbito da Educação em Portugal, nomeadamente: a discriminação social nas escolas; o analfabetismo; a educação sexual insuficiente; a falta de igualdade de oportunidades, entre outros. Após a argumentação de cada lista o Dr. João Carlos Figueiredo deu a sua opinião relativamente às medidas ali apresentadas e sugeriu uma melhor preparação, quer na argumentação, quer no discurso, com vista a que a nossa Escola consiga atingir uma boa representação na sessão distrital. Boa sorte a cada lista a concurso e que vença a melhor. A DIRECÇÃO DA ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

COLUMBOFILIA 5.ª EXPOSIÇÃO DISTRITAL A Associação Columbófila do Distrito de Viseu, leva a cabo no Pavilhão Desportivo do Complexo “Estádio João Cardoso” em Tondela a 5.ª Exposição Distrital de Pombos-Correio, com o seguinte programa: Sexta-feira, 10 de Dezembro, das 10 h às 16 h 30, visita das escolas. Sábado, dia 11, às 10h, classificação pelos juízes; às 15h30, abertura oficial e às 19h, encerramento. Domingo, dia 12, abertura às 10 horas e encerramento às 19 horas. A exposição é promovida pela “Tondela Columbófila” com o apoio da Câmara e Junta de Freguesia de Tondela. Encerrará a Exposição um jantar onde serão distribuídos os prémios da campanha desportiva de 2010.

CASA DO BENFICA DE TONDELA

JANTAR DE NATAL No próximo dia 17 de Dezembro realiza-se o Jantar de Natal desta Colectividade. Este Jantar terá lugar no Restaurante Nascer do Sol em Pedronhe pelas 20 horas. O valor de inscrição é de 15 Euros por pessoa e podem ser feitas na sua sede, Rua de Lannemeza, 36 cave, por email, casabenficatondela@gmail.com ou pelos telefones 968 770 734 e 232 281 389. Contamos consigo para este convívio dos Benfiquistas.

S. O. S. – BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 29 de Novembro a 05 de Dezembro de 2010. Foram 158 as chamadas, que envolveram 232 Bombeiros, que efectuaram 161 saídas com viaturas, percorreram 8.020 quilómetros, perfazendo, em tempo, 295h31m. O número de doentes transportados foi de 214.

“CASA DO POVO DE TONDELA EM FESTA 2010”

ENCONTRO DE COROS - CONCERTO DO ADVENTO Integrado nas realizações previstas para o “CASA DO POVO DE TONDELA EM FESTA”, decorreu no dia 4 de Dezembro, na Igreja Matriz de Canas de Santa Maria, pelas 19 horas, o Encontro de Coros e no dia 5 de Dezembro, na Igreja Matriz de Tondela, pelas 15 horas o Concerto do Advento e apresentação pública do Emsemble “D´ARC PIZZICATOS”. Este evento teve organização conjunta entre a Igreja Paroquial e Centro Social de Canas de Santa Maria. No sábado, previamente ao concerto verificou-se a sessão de troca de lembranças que contou com a presença do Presidente da Junta de Freguesia local e do padre João Dinis e de um representante de cada um dos grupos participantes. Após breve introdução pelo Presidente da Direcção da Casa do Povo de Tondela, usaram da palavra os representantes do Coral Nª Senhora de la Esperanza, de Valência del Ventoso, que se fez acompanhar do presidente do Ayuntamento local, que também usou da palavra, do coral Oásis, de Sangalhos e do Grupo de Cantares da Várzea, de Vila Nova do Ceira. Seguiu-se a intervenção do Senhor Padre João Dinis e encerrou o Presidente da Junta de Freguesia de Canas de Santa Maria. Procedeu-se de seguida à troca de lembranças entre os diversos grupos participantes, tendo também a Junta presenteado os mesmos com recordação local. Sob a inconfundível voz e profissionalismo da Marta Catarina, foi apresentado o programa, tendo o Coro de Tondela, cantado as peças DONA NOBIS PACEM, NATAL DE CARDIGOS e BENEDICAT VOBIS o Coral Nª Senhora de la Esperanza apresentado GLORIA AL SEÑOR, JESÚS NACIÓ, NO LA DEBEMOS DORMIR, NOEL, GATATUMBA, MIRAD EL ESTABLO, NATAL DE ELVAS, GLORIA, GLORIA, o Coral Oásis, SIGNORE DELLE CIME, MY LORD WHAT A MORNING, AVÉ MARIA, O PRIMEIRO NATAL, VINDE TODOS, LINDA

NOITE, e o Grupo de Cantares da Várzea, VINDE TODOS À PORFIA, O MENINO ESTÁ DORMINDO, LINDA NOITE, VAMOS CAMINHANDO OS TRÊS REIS MAGOS, PASTORINHOS DO DESERTO. Todos os grupos foram aplaudidos pelo numeroso público presente em tão bela Igreja, tendo Canas presenciado um fim de noite mais agitado e movimentado do que o habitual. No domingo e apesar do mau tempo que se fez sentir, o majestoso templo religioso encheu, para ouvir os Coros anunciados em Programa, o Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, o Orfeão de Águeda e o Orfeão de Condeixa., Tal como na véspera, antes da actuação dos Coros, procedeu-se à troca de lembranças, que contou com a presença do Vereador da Cultura Dr. José António de Jesus, que em nome do Município deu as boas vindas e entregou aos representantes dos grupos as lembranças da Autarquia, bem como com a presença do senhor padre Rocha que em nome da paróquia deu as boas vindas aos grupos participantes e

também do Presidente da Junta de Freguesia de Tondela. Tal como no sábado, a apresentação do Concerto do Advento, contou com a preciosa colaboração da Marta Catarina Rosa. Ainda antes da actuação dos grupos corais, apresentaram-se sob a direcção dos professores Lydia Pinho, João Mendes e Dina Pinto os alunos de violino e violoncelo da Casa do Povo de Tondela. Inicialmente os alunos de violino tocaram a peça “Frei João”, dando lugar aos alunos de violoncelo que tocaram o “Hino à Alegria”. Seguidamente o Emsemble D´ARC PIZZICATOS, conjunto de violinos e violoncelos, tocou os temas “Valsa das Bonecas”, de Y. Kepitis e a “A dança quadrada da Sofia” de S. Nelson. No que concerne à actuação dos grupos corais, actuou em primeiro lugar o Coro anfitrião, sob a direcção do seu Maestro Cristóvão Ramalho, interpretou os temas DONA NOBIS PACEM, NATAL DE CARDIGOS, STABAT MATER, AVE VERUM CORPUS e LAUDATE DOMINUM, sendo que estes dois últimos acom-

panhados ao violino e violoncelo por Lydia Pinho, Dina Pinto e João Mendes. Seguiu-se a actuação do Orfeão de Águeda que sob a direcção do maestro Paulo Neto cantou as peças CERTN´LY LORD, AGNUS DEI, HE IS ALWAYS CLOSE TO YOU, BEIJAI O MENINO e MERRY CRISTMAS JAZZ. Encerrou a sessão o Orfeão de Condeixa, que sob a direcção artística de João Devesa interpretou os temas GLÓRIA IN EXCELSIS DEO, TOLLITE HOSTIAS, PANIS ANGELICUS, GO TELL IT ON THE MOUNTAIN, CANTAR NATAL. Quer no sábado, quer no domingo seguiu-se em ambiente de franca amizade o jantar entre os Coros participantes, servido no refeitório da Associação dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Tondela. Entretanto o “CASA DO POVO DE TONDELA EM FESTA” prossegue este fim de semana, com a realização no próximo domingo, pelas 14:00, na sua sede social, com o Torneio de Damas e Xadrez. J.H.


4 CONCELHO

09/12/2010

Agrupamento de Escolas de Campo de Besteiros

FEIRA DO LIVRO

À semelhança de anos anteriores, mais uma vez organizada pelo Departamento de Línguas, realizou-se a Feira do Livro, que decorreu entre os dias 22 e 26 de Novembro de 2010, na Biblioteca da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Campo de Besteiros. O horário estabelecido foi das 9 às 17 horas, na Terça e Quinta; na Segunda começou às 14 horas e na Sexta, último dia, terminou às 13 horas. Na Quarta, o horário prolongou-se até às 22horas e 30 minutos, para abranger os alunos que frequentam o ensino nocturno. Os livros foram cedidos pela livraria Brincolivro, de Viseu. Consoante a sua disponibilidade, foram passando pela Biblioteca vários professores, destacados para supervisionarem esta actividade. Este ano existiu uma grande variedade de livros, sobretudo no que diz

respeito à literatura portuguesa. Esta actividade tem como principal objectivo promover a literacia dos alunos, incutindo-lhes o gosto de ler livros portugueses nas várias formas literárias. Apesar da crise que afecta o país, os alunos manifestaram interesse na aquisição de livros, demonstrando, assim, gosto pela leitura, o que vem ao encontro da motivação que lhes é transmitida pelos docentes no decorrer das aulas. O Departamento de Línguas agradece à equipa da Biblioteca a sua enorme colaboração, que contribuiu, também, para que esta Feira do Livro fosse mais um êxito cujos objectivos foram atingidos. A DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA MARIA DA CONCEIÇÃO MARQUES SOARES FIGUEIREDO

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Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

(Escola EB 2,3 de Campo de Besteiros)

CONSTRUÇÃO DE PONTES DE DIVERSOS MATERIAIS

No âmbito da disciplina de Ciências Físico-Químicas, foi proposto um desafio aos alunos do nono ano, turmas A, B e C, da Escola EB 2,3 de Campo de Besteiros, que consistia na realização de um projecto, envolvendo alguns conteúdos programáticos explorados na unidade temática: EM TRÂNSITO - “Estruturas Resistentes” e que culminou na construção de uma ponte. Para executar o trabalho, os alunos podiam utilizar vários tipos de materiais, nomeadamente: esparguete, esferovite, madeira, entre outros…,

MIGUEL P P.. CARDOSO MÉDICO DENTISTA

Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

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sendo a pergunta de partida a seguinte: “Sabiam que uma ponte pode ser construída com diversos materiais e suportar grandes cargas, mesmo utilizando materiais aparentemente frágeis?” Foi este o desafio proposto aos alunos do nono ano e que resultou na construção das pontes, que foram expostas a toda a comunidade educativa. Na implementação de cada projecto, os alunos puderam tomar contacto com vários materiais, analisar a sua resistência e outras propriedades físicas e perceber que uma ponte tem que ser dimensionada, de acordo com a carga a suportar. Ficaram também alertados para a exigência de uma “vigilância” sistemática e rigorosa e para o cumprimento das regras de prevenção e segurança, com benefício para todos nós, que as utiliza-

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

mos. Por último, este projecto serviu para aplicar os conhecimentos adquiridos e levar os alunos a construir materiais dinâmicos, “puxando” pela criatividade, originalidade, espírito de equipa e partilha de saberes… Achamos que estão todos de parabéns uma vez que, desde o primeiro momento, houve bastante empenho dos alunos no desenvolvimento dos seus projectos. Os trabalhos finais foram apresentados a toda a comunidade educativa e expostos em locais de grande visibilidade, a saber: hall de entrada da nossa Escola e Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos. OS ALUNOS DAS TURMAS A, B E C DO NONO ANO E A PROFESSORA DE CIÊNCIAS FÍSICO QUÍMICAS (PAULA ARNAUD DIAS)

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Avulso = 0,60 Euros (c/IVA) Números atrasados = 2,00 Euros (c/IVA) Dia de Saida: Quinta-Feira TIRAGEM NESTA EDIÇÃO 3.000 Exemplares ASSOCIADO DA

Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


REGIÃO 5

09/12/2010

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

POR R.B.

Programa Rede Social – Sessão Plenária do CLAS de Santa Comba Dão no Auditório Municipal

“Anseio” de Eugénio Henriques Tio apresentado na Casa da Cultura de Santa Comba Dão A Casa da Cultura de Santa Comba Dão recebeu, no passado sábado dia 27 de Novembro, pelas 21 horas, o lançamento do livro Anseio da autoria de Eugénio Henriques Tio com apresentação de Filipa Duarte que declamou alguns poemas da obra e apresentou uma biografia do autor.

Pelas 14:30h do dia 25 de Novembro decorreu no Auditório Municipal uma sessão plenária do Programa Rede Social – Conselho Local de Acção Social de Santa Comba Dão. Da ordem de trabalhos definida para a reunião destacaram-se três pontos: a apresentação, pela equipa do RSI de Santa Comba Dão, da actividade “Balanço e avaliação da medida de RSI no concelho, referente a 2009”, o ponto de situação do Plano de Actividades para 2010 e a análise social do concelho. A Equipa de RSI apresentou aos parceiros do CLAS uma resenha do trabalho efectuado no concelho desde 2007, sendo que este consubstancia em encontros presenciais como o atendimento social, as sessões de acompanhamento psicológico e a intervenção sócioeducativa em gabinete, as visitas domiciliárias, as sessões em grupos e o acompanhamento a outros serviços. Sobre o protocolo de Rendimento de Inserção Social no concelho de Santa Comba Dão, foi também esclarecido que este

tem como objectivo acompanhar de perto as famílias beneficiárias através da intervenção de uma equipa multidisciplinar constituída por uma Técnica de Serviço Social, uma Técnica de Psicologia Clínica, uma Técnica de Educação Social e três Ajudantes de Acção Directa de forma a potenciar a prestação pecuniária destas famílias. De uma forma sumária, em 2009, no concelho, a percentagem de beneficiários em relação à população em geral não ultrapassou os 2%, sendo que a maioria dos agregados familiares beneficiários se registou na freguesia de Santa Comba Dão atingindo uma taxa de 25%. Curiosamente, a freguesia que apresenta um índice mais baixo é a freguesia de Nagosela que atinge os 2% de agregados familiares beneficiários. Relativamente ao balanço do Plano de Actividades de 2010 da Rede Social, o CLAS tomou conhecimento das actividades concluídas e em fase de conclusão, tendo sido proposta e aprovada por unanimidade

a retirada da actividade “Gabinete de Promoção da Igualdade”, justificada pela indisponibilidade de meios técnicos e logísticos para a sua concretização. Neste âmbito, aproveitou-se a sessão para dar conhecimento aos parceiros da aprovação de um curso de “Educação / Formação Parental” de Nível II, com carga horária de 60 horas a ministrar em horário laboral entre os dias 09 e 22 de Dezembro. Relativamente à análise social do concelho de Santa Comba Dão os presentes manifestaram a sua preocupação sobre os dados recolhidos que apontam para um aumento, ainda que pouco significativo, da chamada pobreza envergonhada registando-se um ligeiro aumento de pedidos de necessidades rápidas, nomeadamente de bens alimentares às juntas de freguesia e às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) através do denominado Circuito de Comunicação Único. Até Outubro deste ano registaram-se doze pedidos de ajuda.

Casa da Cultura de Santa Comba Dão acolhe Exposição Colectiva - O Mundo do Coleccionismo Até 02 de Janeiro visite a exposição colectiva – O Mundo do Coleccionismo, organizada pela Câmara Municipal através da Casa da Cultura de Santa Comba Dão e que se encontra patente na Galeria Principal deste

espaço. Nesta exposição poderá encontrar, bonecas, pacotes de açúcar, piões, carros, chaves e cachimbos, brinquedos e objectos que povoaram o imaginário de várias gerações e que continuam a

encantar miúdos e graúdos. Nos dias 04 e 05 / 11 e 12 de Dezembro a Casa da Cultura acolherá a venda de natal “Presente Perfeito” entre as 15 e as 22 horas.

Na noite de sábado, 11 de Dezembro, a partir das 21h30, a Câmara Municipal de Santa Comba Dão apresenta, através da Casa da Cultura, a comédia musical “Sarilhos” pela companhia Fama Produções que conta com a interpretação dos artistas Ana Barros, Júlio Oliveira, Marco Oliveira e Simone de Sousa. O espectáculo relata a história da família Souza, uma família tipicamente portuguesa, falida e disfuncional que ganha uma viagem de sonho numa rifa que se releva um verdadeiro “sarilho”. Perdida numa ilha, a família irá deparar-se com muitas aventuras e desventuras… Um espectáculo surpreendente, repleto de humor, dança, música e multimédia interactiva que não poderá perder. Os bilhetes para a peça custam 7,50 euros e estão à venda na Casa da Cultura de Santa Comba Dão.

Trata-se da primeira obra literária deste autor, formado em Filosofia, composta por uma colectânea de poemas que tocam diversos temas dos quais se destacam o medo, a angústia, o sofrimento, o amor ou a existência e que, por vezes assumem a crítica social. São versos que retrac-

Comédia Musical “Sarilhos” no Auditório da Casa da Cultura de Santa Comba Dão

Miminhos de Natal – Espectáculo de Solidariedade na Casa da Cultura de Santa Comba Dão A 12 de Dezembro, domingo, a Câmara Municipal de Santa Comba Dão promove, através da Casa da Cultura, o espectáculo de solidariedade Miminhos de Natal constituído por muita música, dança e teatro. O evento decorre a partir das 15 horas e conta com a colaboração da Expressart’ – Escola d’ Artes do Município e da Universidade Sénior de Santa Comba Dão. Junte-se à nossa causa: compre o seu bilhete com um bem alimentar.

tam, sobretudo, as experiências de vida de Eugénio Henriques Tio e problemáticas comuns a todos os indivíduos: o que fazemos no mundo e de onde vimos. A cerimónia culminou com a actuação do Grupo de Cantares O Torreão do Centro Cultural de Currelos.


6 GERAL

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Tondela

Grupo de “resistentes” perpetuam o 1.º de Dezembro

TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA FOTOS: AL

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o fim de 370 anos, a reconquista do tro no a Castela às mãos do domínio exercido durante 60 anos pelos Reis Filipes de Espanha, no reinado português continua a ser recordado por um grupo de pessoas. Esta data histórica é assinalada com um pequeno cerimonial, mas grande em significado a que os aderentes atribuem a uma das mais nobres causas do passado nobre da nação. Em 1640, o acto heróico liderado por João Pinto Ribeiro é algo que não pode ser esquecido e mesmo que cada vez mais as entidades oficiais não atribuam o valor que este

acontecimento merece, o que é certo é que em Tondela ele continua a ter a mesma vivacidade desde que foi assinalado pela primeira vez. No dia 1 de Dezembro de 2010, às 11 horas em ponto, horário cumprido de uma forma escrupulosa, foi colocada uma palma de flores no Padrão da Restauração, pelo membro da Comissão 2010, Ferdinando da Cruz. Depois, o Dr. Elísio de Matos proferiu a costumada mensagem em honra dos Conjurados de 1640, finda a qual se cantou o Hino da Restauração com elevada fé patriótica. O conhecido clínico teve oportunidade de referir que não estava presente “como médico, alquimista ou vendedor de sonhos, mas como português dos quatro costados

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como vós para homengear os valentes do 1º de Dezembro de 1640. Luís Vaz de Camões, o expoente máximo da literatura portuguesa, “profetizou” ao seu fiel criado Jau que trouxera do oriente, “morro com a pátria, minha amada”. O mesmo, Dr. Elísio de Matos, continuou afirmando que em 1580, Portugal passou por um dos períodos mais conturbados e difíceis da nossa história, “o jovem Rei D. Sebastião morrera, dois anos, antes, em plena batalha nos campos de Alcácer-Quibir, Norte de África e que se transformou num verdadeiro desastre militar e político. A partir daqui Portugal ficou sem herdeiro directo ao trono, o problema da sucessão seria legitimado nas Cortes de Tomar, em 1581, quando Filipe II de Castela é aclamado Rei de Portugal com o título de Filipe II de Espanha e I de Portugal, prometendo respeitar a língua, usos, costumes e leis portuguesas”. Todas estas promessas foram sendo desrespeitadas ao longo dos

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anos, até que “pelo raiar da manhã do dia 1 de Dezembro de 1640, 40 fidalgos, envoltos nas suas capas, introduzem-se no Paço da Ribeira, em Lisboa, onde estavam os representantes do poder espanhol…e restauram a independência de Portugal e iniciada a 4º e última dinastia portuguesa…”. Como em todos os anos transactos, efectuou-se depois a romagem ao cemitério em memória de todos os que morreram pela pátria, ou que deram o seu contributo para a manter

lusitana. Neste local pertenceu ao patriota Álvaro Neves orientar as orações depois de ser colocada uma palma de flores na pedra tumular em memória dos falecidos, assim como uma mensagem do mesmo teor da que ficou no Padrão do Largo 1º de Maio. O almoço de confraternização teve lugar no Restaurante S. Barnabé da cidade, estando ali a representar o Município de Tondela, o vereador António Dinis Marques. Como é habitual este

convívio decorreu na maior alegria, abrilhantado pelos patriotas, que nunca faltam, Francisco Sales (Acordeão) e António Silva (Percussão), terminando a evocação de 2010 com as vozes presentes a repetirem o Hino da Restauração. O membro da Comissão cessante, Germano Vale, encarregou-se do sorteio da Comissão para 2011, ficando esta constituída, por José Cândido Borges de Figueiredo, Artur Jorge do Amaral Leitão e Eduardo Henriques Basílio.


CIDADE / OPINIÃO 7

09/12/2010

2.º Concurso de Enfeite de Rotundas/Espaços Verdes 2010

BRINCAR NA RUA

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TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

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Município de Tondela, através do Pelouro da Educação, organiza pelo segundo ano consecutivo, o 2.º concurso de enfeite de rotundas/espaços verdes, na época natalícia com o objectivo de colorir e dar mais alegria a estes espaços. Este concurso destinase à comunidade escolar e por isso é aberto a to-

das as Escolas e Jardins de Infância do Concelho que nele desejem participar. A cada Escola e Jardim de Infância será atribuída uma rotunda/espaço verde, mediante escolha ou pela área de proximidade. Todos os trabalhos serão divulgados/expostos no site do Município de Tondela. Neste concurso existe também a possibilidade de uma votação on-line, por toda a população em www.cm-tondela.pt, tendo este a mesma importância que a votação de um membro do júri. Este des-

locar-se-á ao local e apreciará todos os trabalhos, para verificação se estes se encontram nas condições exigidas. A avaliação terá em consideração o valor artístico da criação, impacto visual, utilização de materiais recicláveis e enquadramento no meio onde estiver inserido. Os resultados do concurso serão dados a conhecer publicamente após a reunião decisória do júri, que terá lugar na segunda semana de Janeiro de 2011. Os projectos devem estar concluídos até 10 de Dezembro 2010.

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uem viaje pelo país e tenha curiosidade em visitar as suas vilas e aldeias, há pormenores que saltam à vista: por um lado, os melhores acessos e arranjo dos espaços públicos (méritos do poder autárquico); por outro, a predominância de gente idosa e a correspondente escassez de sangue novo. Uma população envelhecida não procria, as crianças rareiam, as escolas fecharam ou estão em vias de o fazer. Compreendo a tristeza e alguma resistência dos adultos: os recreios das escolas eram um dos últimos redutos onde ainda se podia ver crianças a brincar em grupo, e ouvir os seus risos e alarido. Uma escola (pelo menos) em cada aldeia é, dada a desertificação humana, um paradigma do passado. As exigências do ensino moderno, que utiliza cada vez mais recursos didácticos dispendiosos, a própria actualização dos professores, a racionalização dos apoios sociais, e a necessidade de convívio mais alargado com miúdos das suas idades, é incompatível com as “reservas do lince da Malcata” em que algumas escolas ameaçavam transformar-se. Tudo isto, eu compreendo. O que me causa espécie é o facto de, mesmo fora dos períodos de aulas, (quase) não ver crianças na rua. Quando pequeno era aí que a canalha brincava, organizando jogos espontâneos, ao sabor da composição dos “foliões” e da iniciativa dos líderes, socializando sem ter consciência que o fazia, desenvolvendo competências cognitivas principalmente as relacionadas com o meio natural. Agora as crianças brincam em casa, cada uma na sua, o que acaba por ser óptimo para aqueles pais que gostam de ver os seus superprotegidos e mimados filhos sentados e calmos à frente de um computador ou de uma televisão. A casa, e dentro dela o quarto, transformou-se no centro do mundo dos miúdos. A rua desapareceu como espaço de convívio porque já há poucos comparsas, os carros inundaram de tráfego até as vielas mais tranquilas e as construções invadiram os espaços antes vazios, não se tendo inventado nada de equivalente. Foi um instante até se achar que, além de não poderem brincar fora de portas (a não ser em parques públicos, vigiados por familiares), também não se podiam deslocar sozinhas na rua, já que esta era um local perigoso e ameaçador, vedado a quem não é crescido. O tempo espontâneo da aventura, do risco, e do confronto com o espaço físico natural, deu origem ao tempo organizado, planeado e uniformizado. Aqueles períodos que deviam pertencer por direito aos catraios para fazerem o que lhes apetecesse (dentro de certos limites, como é evidente) começaram a ser roubados pelos adultos, e muitos miúdos já estão reduzidos a crianças com “agendas de executivo”, num corrupio entre a escola e toda uma série de actividades: explicações, natação, ballet, coros ou representações, aulas de música ou inglês, desportos, escuteiros, catequese, etc. Os pais têm cada vez mais

medos: que os filhos se magoem, sejam agredidos, roubados, atropelados, raptados, ou, até, que se… constipem. Para efeitos da cultura familiar, casos recentes de desaparecimentos, pedofilia e pornografia infantil, amplificados por uma comunicação social sensacionalista, constituíram uma autêntica tragédia para a liberdade das crianças, sem vislumbres de inversão. A rua era, ainda no “meu tempo”, o lugar por excelência do encontro, do convívio, da brincadeira, da socialização, da liberdade. Jogava-se à bola, ao pião, à cabra cega, ao mata-salva, à bilharda, às escondidas, aos “cobóis”, à carica, ao ringue, à macaca, ao espeta, ao berlinde, saltava-se à corda, eu sei lá que mais. Quando as coisas corriam menos bem podia acabar tudo à bulha e à pedrada (ainda devo ter uma cicatriz na cabeça de uma dessas pelejas), mas no dia seguinte já estava tudo esquecido e voltávamos a ser compinchas. E como essas amizades eram desinteressadas e se têm mantido duradouras! Naqueles tempos havia poucos brinquedos de compra, e ainda menos dinheiro para os adquirir, mas também não faziam grande falta. Com mais ou menos destreza fabricávamos as pistolas, os arcos e as flechas, as espadas, as bolas (de trapos), as raquetes de pingue-pongue (em contraplacado), os toros de couve retorcidos serviam de sticks do hóquei (s)em patins, dois calhaus faziam de baliza, aproveitavamse as pedras achatadas (patelas) para jogar ao bicho a botões, um prego caibral era óptimo para o espeta, outros mais pequenos eram a ferramenta com que se faziam bicos de piões afiados para dar as “sêcas” nos dos parceiros de jogo, paus e bugalhos habilmente armados simulavam rodas de alcatruzes que se punham a girar nos regos de água; depois, corria-se a empurrar arcos de ferro ou aros de bicicleta, construíam-se rodízios de casca de eucalipto, barcos em corcódoa, faziamse papagaios e balões, e havia as omnipresentes fisgas (chamávamoslhes atiradeiras). Levei alguns tabefes por causa delas, tive muitas apreendidas pela “autoridade” familiar, mas não havia coça que me dissuadisse de andar… armado. Tenho a perfeita noção que algumas crianças da minha geração não usufruíram de todo o tempo para folgar a que teriam direito, por motivo da partilha de muitas tarefas domésticas, o que lastimo, mas, como diria o outro… era a vida (daquela época)! Mesmo assim brinquei com muitas delas, e uma coisa me atrevo a afirmar: a conjuntura era adversa, a canalha menos mimada, mas quando nos conseguíamos juntar e dar largas à “adrenalina”, fartávamo-nos de gozar. Afinal, os “velhotes” de hoje também já foram catraios. E quantas aventuras, diversões, e…disparates, não ficaram aqui por contar! RUI VALE


8 OPINIÃO

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Reflexões de cidadania HÉLIO BERNARDO LOPES

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assam hoje três décadas sobre o atentado de Camarate, que vitimou Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e os restantes concidadãos ou amigos que haviam acabado de encetar aquele fatídico voo. Um tempo, pois, muito adequado para fazer uma reflexão sobre o que poderá ter estado por detrás, num sentido muito amplo, daquela desagradável realidade. Tomei conhecimento do que havia sucedido quando me encontrava a jantar no Hotel Turismo da Guarda, esperando a chegada de Luís Barbosa, que deveria ter lugar minutos depois, conforme combinado. E foi nesta situação que um dos funcionários das mesas, com um ar visivelmente emocionado, me comunicou o que estava a ser informado no noticiário televisivo, e de que ele mesmo, com alguns dos seus colegas, haviam tomado conhecimento pelo televisor situado na cozinha. De pronto me dirigi para o referido televisor, tendo então tomado conhecimento suficiente da realidade que tivera lugar, e em termos de poder compreender a sua dolorosa parte de tragédia sem retorno. Corri de imediato para os aposentos onde se encontrava ainda Luís Barbosa, que se estava já a acompanhar o noticiário televisivo. Para lá de ter sido aluno de Adelino Amaro da Costa, enquanto assistente, no Instituto Superior Técnico, ambos havíamos estado com ele e com Francisco Sá Carneiro, naquele mesmo hotel, uns dias antes, juntamente com Manuel de Lucena e com António Soares Carneiro, que era o candidato ao Presidente da República apoiado pela Aliança Democrática e contra António Ramalho Eanes. Sendo quem comandava a máquina dessa campanha pelo lado do CDS naquele distrito, tive a oportunidade de explicar a realidade que se vivia no mesmo, e que não augurava um resultado nada famoso para o candidato em causa. Claro está que não cheguei, naquela curta reunião, a dar aos que comigo se sentavam naquela pequena mesa de jogo – Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e António Soares Carneiro – a previsão que o meu histórico amigo, António Bailote Fernandes, veio mais tarde a considerar histórica, mostrando-se sempre perplexo pelos resultados que estimei. O que era difícil era não perceber que

seria desse tipo o resultado final. Nunca tive um ínfimo de dúvida sobre que se tratou de um atentado, mas sempre tomei como certo que o alvo principal do mesmo era Francisco Sá Carneiro, e não Adelino Amaro da Costa. Reconheço que não é fácil arredar ideia feitas, para mais cimentadas por muitos anos. Ainda assim, vou tentar enquadrar o que penso poder ter estado a montante deste crime terrível. Ninguém duvida hoje do carácter forte e muito voluntarioso de Francisco Sá Carneiro, materializado num estilo de intervenção política incomensuravelmente mais frontal, aguerrido e combativo que o de Adelino Amaro da Costa, bastante mais cauteloso nas suas intervenções, mormente nas que pudessem envolver ruturas, ou algo já muito próximo dessa realidade. Por estas características de Francisco Sá Carneiro, a grande verdade é que logo desde o início do Governo de que fez parte, chefiado por Adelino da Palma Carlos, os problemas à sua volta, e das suas propostas, se começaram a fazer sentir, bem como as correspondentes derrotas sofridas no plano político. Acontece, como depois se pôde ver, que Adelino da Palma Carlos não era um político, nem tinha um ínfimo de interesse em continuar a pelejar pelo seio da vida política, o que significa, em minha opinião, que aquela primeira rutura tentada por esse Governo terá sido comandada, de facto, por Francisco Sá Carneiro, que era, indubitavelmente, um político. Mas um político do tudo ou nada, que foi o que acabou, por adições sucessivas, por levá-lo a ser vítima do atentado que a História regista. Este foi, pois, o primeiro grande confronto que Francisco Sá Carneiro teve com o mundo político-militar do tempo, porque o seu número nunca parou de crescer. Logo um pouco depois, levantou-se o problema do posicionamento ideológico do PPD, que havia fundado com Francisco Pinto Balsemão e com Joaquim Jorge de Magalhães Mota. Reivindicando-se o partido dos valores da social-democracia, Francisco Sá Carneiro tentou, naturalmente, integrar o mesmo na família da Internacional Socialista, de que fazia já parte o Partido Socialista, fundado por Mário Soares e outros colegas e amigos seus. Mas também esta tentativa não veio a ter sucesso, porque

TRÊS DÉCADAS o PPD, em boa verdade, era ainda uma estrutura muito pouco precisa em matéria ideológica. Ora, foi a realidade desta imprecisão ideológica que levou a desavenças profundas entre dirigentes e deputados do então PPD, como pôde ver-se com o caso que envolveu Emídio Guerreiro, ou o que foi liderado por António Sousa Franco, ou o que se veio a materializar na saída maciça de deputados do PPD na Assembleia da República. Eram tempos de lutas constantes em torno da personalidade de Francisco Sá Carneiro, do seu modo de liderar, e das suas ideias. Lutas que foram adensando um caudal de má vontade, assim diminuindo o seu natural espaço de manobra. De resto, a formação da Aliança Democrática nasceu, precisamente, de uma tentativa de chegar ao poder, através da criação de uma maioria, que pudesse suportar a acção governativa. Uma tentativa que começou por ser feita junto de Mário Soares, que se encontrava numa intervenção política no Algarve, e por cuja resposta negativa se veio a virar para o CDS, liderado por Diogo Freitas do Amaral. Alguns dos membros da direcção do CDS vieram a saber desta mudança de Francisco Sá Carneiro por via de um telefonema de Diogo Freitas do Amaral para casa de Tereza Costa Macedo, onde também se encontravam o marido, o falecido Eduardo Carvalho da Silva, José Ribeiro e Castro, Adelino Amaro da Costa e eu mesmo. Depois do telefonema esperado ser atendido por Tereza Costa Macedo, foi o mesmo passado a Adelino Amaro da Costa, que foi escutando em silêncio por cerca de sete minutos, até que, terminado o mesmo, voltou-se para todos nós e disse: temos coligação! Ora, nesta fase, Francisco Sá Carneiro estava já muito isolado no seio da nossa vida política e social. Por um lado, as terríveis quezílias que foi criando com Ramalho Eanes, por outro lado, o natural distanciamento com as restantes forças partidárias com assento parlamentar, depois, a sua situação familiar, sempre explorada pelos católicos mais ativos no mundo laico da Igreja Católica, mas também pela di-

reita mais revanchista, e, por fim, no relacionamento político internacional. Basta recordar, a este respeito, a sua célebre visita ao Reino Unido, onde se entendeu como protocolarmente adequado que se não fizesse acompanhar de Snu Abacessis. E também é essencial não esquecer a célebre maquinação das acções, e que levaram o Governo a dirigirse em bloco aos portugueses. Enfim, um homem político progressivamente isolado, como pôde já ouvir-se a muitos dos que o acompanhavam. Até o facto de ser do Porto, constituía também um escolho no meio de toda a crítica de que vinha sendo alvo e em crescendo. Com o surgimento da Aliança Democrática, e perante a histórica solução política impossível à esquerda do PPD, tornouse evidente, para toda essa esquerda, mas também para os próprios militares de Abril, mormente para os que se encontravam no Conselho da Revolução, que a continuação daquela coligação constituía um risco para o próprio espírito do 25 de Abril, e para a Constituição de 1976, tal como haviam sido erigidos. Ora, o grande toque da campainha de alarme foi o surgimento da ideia da maioria-governo-presidente. Um presidente que, desde cedo, se determinou não poder ser António Ramalho Eanes, de quem se dizia, ao tempo, o que os árabes não dizem do toucinho. Um velho e histórico deputado amigo, algo encolerizado, diziame, em certa noite, que Eanes era um comunista, ou seja, do PCP!! E isto, apesar de eu lhe garantir, por via de alguém muito sabedor, que Eanes se encontrara em 1975 com Alexander Haig no QuarteGeneral da OTAN, em Bruxelas. Era, indubitavelmente, um tempo de delírio. É bom não esquecer o que então se passou com certos generais, de pronto afastados após a reeleição de Ramalho Eanes, como se deu, entre outros, com Pedro Cardoso e com Duarte Silva. E também, ao que me foi mais tarde referido, as mudanças drásticas que tiveram lugar com certas tradições da Marinha, mas que não tiveram o significado que nos chegava por via da aparência. Digamos assim: nem tudo era o que parecia, porque as reper-

cussões só vieram a verse pelo facto das decisões serem estratégicas e assentes em conhecimentos só de um ambiente muito restrito. Ora, o cerne de todo este tumulto político – tumulto no estrito sentido político – era Francisco Sá Carneiro, por ser, como disse atrás, um político do tudo ou nada. Um político muito aguerrido e criativo, mas também muito pouco elástico. Um político que era, nesta fase, um político realmente isolado, mas a que se reconhecia o potencial para arrebatar as multidões. Mesmo os seus adversários, para lá de o recearem, também o admiravam. Por tudo isto, dou por certo que a tal revelação que Adelino Amaro da Costa iria fazer no Porto, na noite do atentado, pouca importância teria tido, porque da mesma, afinal, nada mais se disse de concreto. Mas também tomo por certo que Adelino Amaro da Costa só tomaria a iniciativa de assim proceder se tivesse o apoio e a permissão do Primeiro-Ministro do tempo. Até pela natureza bombástica que se lhe atribuía, tal teria sempre de ter a aquiescência de Francisco Sá Carneiro. Ou seja: o grande problema do tempo era, em minha opinião, a figura de Francisco Sá Carneiro. Em favor desta conclusão está a realidade histórica posterior: tudo se tornou em nada, com a vida política a decorrer sem sobressaltos, digamos assim. Claro está que também dou por certo a existência de ilícitos em torno dos dinheiros do tal Fundo de Defesa Militar do Ultramar, fossem lá os responsáveis os que fossem. Mas a verdade é que tudo deu sempre em nada neste domínio. E, ou bem me engano, ou assim vai continuar a ser. E por esta razão simples: voltar a tratar este tema é ainda pior que tomar conhecimento dos telegramas surgidos por via do WikiLeaks, uma vez que, pelo que vi e ouvi ao tempo, antes e depois do atentado, (quase) ninguém se preocupou com o fim político de Francisco Sá Carneiro, porque desde há muito o desejavam. Embora, como é evidente, não necessariamente por via de um atentado. Termino com uma revelação interessante, mas sem especificar ninguém, e com uma impressão que sempre me acompanhou. Uma fonte segura do espaço político do tempo, em certo almoço num restaurante chinês, referiu-me que certo político com ex-

periência e algo proeminente dissera à sua frente e de outros amigos, em sua casa: enquanto Sá Carneiro e Mário Soares andarem na política ativa, isto não anda para diante. Bom, tendo em conta que já tivera lugar o atentado de Camarate, respondi ao meu amigo: é verdade que as pessoas contam, mas não a esse ponto, porque com o que se passou no PREC, só pode sair-se desta realidade de um modo lento, ou então a tiro, que é coisa que ninguém quer, nem mesmo lá por fora. Finalmente, o meu pressentimento, e que se prende com a verdadeira guerra feita a Pedro Santana Lopes e ao seu Governo. Quem sabe se alguém não viveu receoso com uma subida rápida do antigo Primeiro-Ministro, para mais tendo convivido com Francisco Sá Carneiro, e sendo certo que, com frequência, os mais velhos gostam de se abrir com jovens amigos e seus seguidores políticos? E não é verdade que Pedro Santana Lopes desde cedo deu claras mostras de ser um político? E não o é, por igual, que Francisco Sá Carneiro, encontrando-se politicamente só, precisava de quem o escutasse, e com atenção? Será assim? Será uma simples hipótese? Estranho, isso sim, foi o que teve lugar ao redor de toda a governação de Pedro Santana Lopes. Talvez num dia destes se venha a saber um pouco mais do que possa ter estado por detrás do atentado, embora seja muito pouco provável. Em contrapartida, é muitíssimo mais provável que venha a ver a luz do dia o tal trinómio, maioria-governopresidente, ou seja, o fim histórico da III República, embora através da ultrapassagem, de facto, da Constituição de 1976. Francisco Sá Carneiro sabia muitíssimo bem o que queria, mas também os que determinaram o seu fim político o sabiam. Venceram os segundos. Desta vez, porém, o tal trinómio tem possibilidades de ser posto em prática, num tempo onde a figura de Francisco Sá Carneiro será elevada a um pedestal de quase-deus pelos que precisam de criar um símbolo de um Bem que teria, supostamente, mudado o rumo de Portugal. Tudo isto, porém, a nada levará, nem mesmo assenta numa ínfima base científica, porque ninguém poderá alguma vez saber o que se teria dado se o caminho tivesse sido um outro qualquer.


OPINIÃO 9

09/12/2010

Notas Semanais

Notas & Comentários

CÍLIO CORREIA

JOÃO VENTURA DA COSTA

NÃO ADIANTA CHORAR SOBRE O LEITE DERRAMADO! …

Chorar sobre o leite derramado”, tornou-se numa daquelas expressões que se aplica a muitas circunstâncias imprevistas da vida e que depois de acontecerem não há como deslindá-las. Chico Buarque deu o título de “leite derramado” ao seu último romance, já publicado em Portugal, e cuja leitura se recomenda vivamente. Mas não é disso que queremos falar. Queremos trazer à colação as afirmações de Samir Amin, economista, – um dos ícones do Fórum Social Mundial - que nos dá conta que a criação do “euro” foi como “começar a casa pelo telhado”. Para além de acrescentar que “as respostas dadas pelas instituições europeias (incluindo o BCE) à crise (grega, entre outras) são de facto absurdas e estão condenadas ao fracasso”… As condições climatéricas dos últimos dias também não ajudam a melhorar o ambiente político europeu a que se juntou uma “greve selvagem” dos controladores aéreos espanhóis que perturbou todo o movimento aéreo no espaço europeu e que nos fez recordar como somos tão dependentes e tão vulneráveis... Está por aí o frio, a chuva, as gripes e pneumonias, as mãos que se apertam, batem umas nas outras e se esfregam para promover a circulação do sangue de modo a evitar as frieiras e combater o enregelamento. Há o interior do país cheio de galinhas e perus preparados para o Natal e que poderão estar

engripados - sabe-se lá por onde andaram?!... E há as estradas montanhosas pavimentadas de neve e geada escorregadia, calcorreados por motoristas citadinos que conduzem carros com os estômagos atascados de linguiça assada, farinheira frita, chouriça cozida em vinho e feijoadas com entrecosto - repletas de colesterol. A par disso, há os chãos escorregadios dos mercados e enlameados das feiras repletos de restos de fruta, nabiças e escamas de peixe, as crianças ranhosas e as peixeiras tresandando a peixe, paredes meias com o vozeirão dos ciganos nas feiras a anunciar camisolas a cinco euros, e, eu sei lá que mais... A vida continua a decorrer, apesar de tudo. O País começa a recuperar do choque provocado pelas medidas de austeridade e pelos custos da “dívida soberana”, apesar de se continuar a sentir capturado pelas subidas e descidas dos juros, na cena financeira internacional. O Banco Central Europeu (BCE) acordou finalmente para a “crise do euro” e foi ao “mercado secundário” comprar títulos da dívida portuguesa e irlandesa para contrariar a actuação dos “predadores financeiros” que, semanas a fio, jogaram, não ao jogo do gato e do rato porque isso não lhes dá qualquer gozo, mas ao “europólio”, uma variante do conhecido “mo-

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nopólio”... Fê-lo a contragosto. O Sr. Trichet e o Sr. Constâncio tomaram consciência de que já não estamos no domínio da ficção. Os cidadãos comuns sabem-no bem, por antecipação, infelizmente. A Grécia apesar das dificuldades por que passa continua a ser o berço da democracia, mas importa lembrar que esta existiu apenas num pequeno número de cidadesestado e por um período de tempo muito limitado. A democracia ateniense, cujo elogio feito por Péricles é uma das páginas mais ricas do ideal democrático, cairia trinta anos depois, após uma guerra, para a qual concorreu muita demagogia política. Alcibíades convenceu os atenienses a fazer uma insensata expedição à Sicília, que levou Atenas à capitulação. Após a derrota na Guerra do Peloponeso, Atenas oscilou entre tirania e democracia, despojada das glórias passadas. Além do mais, na época de Péricles, dos cerca de 400 mil habitantes de Atenas, os cidadãos que usufruíam da democracia não seriam mais de 20 mil. Só eles “usavam” uma democracia onde os direitos individuais não eram garantidos e onde as assembleias populares tinham poderes ilimitados que conduziam, às vezes, às maiores perversões. Não tem que funcionar necessariamente bem, mas o equilíbrio entre o controlo popular e o exer-

cício do poder legislativo, assegura que, mesmo funcionando mal, seja o mal menor. A mitologia grega é uma fonte permanente de ensinamentos. Deixem que vos conte a história da limpeza dos estábulos do rei grego Augias de Elida, que herdou um rebanho de mais de três mil bois, e cujos currais nunca limpou durante mais de trinta anos. O estrume acumulava-se em vários hectares de área, prejudicando o ambiente e as pastagens. O rei Eristeu, de Micenas, ordenou a Hércules – o quinto dos doze trabalhos - que limpasse os estábulos num dia… Hércules analisou a forma como os excrementos se tinham acumulado ao longo dos ano e tratou de desviar o curso de um rio chamado de Alfeu ou Rufia para fazer cair a enxurrada de água, intensa e purificadora, sobre os locais exactos e assim varrer toda aquela imundície... Não queremos terminar sem lembrar outra que nos foi relatada no filme Irmãos Max no Far West onde eles usam toda a estrutura do comboio como combustível para atingirem o seu destino. Todavia, as dificuldades aumentam porque manter a locomotiva em andamento com os destroços das carruagens desmanteladas torna-se impossível, dado que Harpo, um dos irmãos mais diligentes, mas azarado como sempre, perdeu a maior parte das tábuas pelo caminho…

PAULA M. PENEDOS MÉDICA DENTISTA

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Evidentemente…

U

m tipo lê os nossos jornais, vê e ouve as nossas televisões e tira uma conclusão: o mundo está em crise! E pensa: ora deixa cá ver, se é o mundo todo, significa que não estamos sozinhos, o que é bom porque, como diz o ditado, a união faz a força e ter como parceiro da desgraça o mundo inteiro é uma ajuda porreira. Infelizmente, quando vejo canais de televisão estrangeiros, ou quando leio alguns jornais lá de fora, o meu estômago fica todo torcido, a azia desata a correr-me pelo esófago acima, porque, afinal, o mundo pula, avança e cresce a um ritmo nunca visto nos últimos vinte e tal anos. Pois é, a economia mundial cresceu 5,25% na primeira metade deste ano (mais meio por cento do que o previsto) e antecipa-se que o PIB mundial cresça ao ritmo de 4,2% no próximo ano de 2011; por cá, os mentirosos que governam a choldra, prometem-nos qualquer coisa que vai dum crescimento de cerca de meio por cento a uma contracção (ou crescimento negativo como é moda) de um e meio por cento, Uma alegria! Entre cento e oitenta e dois (182!) países analisados pelo FMI (o tal…que, ao contrário do dom Sebastião, com ou sem nevoeiro, talvez dê à costa), estamos lá na cauda da lista, fazem-nos companhia na desgraça do crescimento da economia, a Grécia, o país do grande amigo do nosso querido líder o Hugo “Magalhães” Chavez e o Haiti. O péssimo crescimento do Haiti é explicado, entre outras causas, pelo acumular de desgraças naturais, furacões e tremores de terra, que, recentemente, o atingiram. Já nós, no malfadado ano de mil novecentos e noventa e cinco, fomos atingidos por uma das piores pragas de sempre – o socialismo! Daí ao pântano foi um instante e, de tanto chafurdar, desenvolveu-se uma variante da doença, hoje conhecida como a peste socratina, mal que nos infecta há seis anos e para o qual a medicina ainda não arranjou uma vacina apropriada. Do lado positivo da tabela dos países que mais vão crescer, aqueles que nos fazem roer as unhas de inveja e que chamam pelos nossos jovens (e não só!), está a China com uma previsão de crescimento de 10%, a Índia com cerca de nove, Angola com perto de oito e Timor-leste e Moçambique com sete. Os brasileiros vão-se contentar com uns simples 5% que é por causa da tosse. E de quem é a culpa da nossa situação? Da Merkel, pois claro! Então não se está mesmo a ver? Seria do Bush se o gajo ainda estivesse no activo mas como não está, é da Merkel. Toda a gente sabe que quem nos liderou, nestes últimos quinze anos, não tem culpa nenhuma no cartório e que, se a malta está endividada e os juros estão altos, a culpa é da chefe do governo alemão. Graças ao diabo a Deus há políticos portugueses atentos e que nos alertam para estas evidencias; entre outros, o jovem deputado Sérgio Sousa Pinto, a Ana Gomes, a Edite Estrela e, claro, o monarca da república, o velho politico Mário Soares. Em comum: a tendência para o devaneio e serem todos portadores activos do vírus socialista. Só quem for muito burro (ou nascido imune ao paleio) é que não entende coisas tão simples como esta. A culpa da nossa desgraça é dalgum governante português? Nãããããã!!!!!!!


10 REPORTAGEM

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Tond

Os esperados cortes do

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

presidente do Município de Tondela, Carlos Marta acompanhado pelos vereadores, José António de Jesus, António Dinis, Pedro Adão, Carla Pires e Cecília Fragoso apresentou em conferência de imprensa, realizada na segunda-feira, dia 6 de Dezembro, realizada no salão nobre do município, as medidas de austeridade que serão colocadas em prática no próximo ano. O objectivo é atenuar os cortes orçamentais decretados pelo Governo nas verbas que disponibiliza para as autarquias, mas também visa exercer toda e qualquer precaução relativamente aquilo o poder central pode cortar em 2011.

É do conhecimento público que o ano que se avizinha não será fácil e nesta medida o executivo camarário não quer ser apanhado “com as calças na mão” a expressão foi mesmo usada por Carlos Marta. As medidas orçamentais e fiscais que serão tomadas “pretendem dar resposta à crise social e económica com que todos estão confrontados e também face aos cortes orçamentais que foram impostos com a aprovação dos vários PEC´s e agora com o Orçamento de Estado (OE) para 2011”. Antes das explicações pormenorizadas, o presidente do município, descreveu as três razões fundamentais da nossa instabilidade, “em primeiro lugar deve-se ao impasse político, a segunda é a desorientação estratégica e a terceira a erosão governamental a que se jun-

ta ainda um facto inadmissível de não poder haver clarificação política, através do voto, em virtude dos impasses constitucionais relativos às eleições presidenciais”. No seu entender a situação é particularmente difícil, colocando-se mesmo em causa a sustentabilidade do país. O OE para 2011 retira ao Município de Tondela, 8,5% de receitas transferidas o que significa um corte de 1 milhão de euros anuais, cerca de 80 mil euros mês. Tudo isto tem consequências nas actividades gerais da autarquia, ao mesmo tempo em virtude da crise económica e financeira que o país atravessa, as receitas municipais em especial as resultantes da urbanização têm vindo a cair o que torna o nosso trabalho ainda mais difícil. Carlos Marta contudo realçou que apesar da “cri-

se brutal” que atravessamos o Município de Tondela tem as suas contas equilibradas, estando a cumprir rigorosamente os seus compromissos com o pessoal, fornecedores, juntas de freguesia, movimento associativo, empréstimos bancários, empresas e diferentes instituições, “temo-nos

aguentado e encontrado soluções para os diferentes problemas que têm surgido e temos feito como é público um forte investimento a decorrer por todo o concelho”. O presidente garante também que se mais nada de grave acontecer o município está em condições de suportar estes cortes

financeiros de 8,5% que foi imposto pelo Governo do país. Mas o quadro económico tem vindo a alterar-se de forma significativa e o problema é se houver surpresas negativas em 2011, “não sabemos se durante o próximo ano haverá mais cortes sobretudo se houver imposições


dela

REPORTAGEM 11

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o Município para 2011 AS MEDIDAS DE AUSTERIDADE TOMADAS PELO EXECUTIVO CAMARÁRIO:

externas ao país, como o Banco Central Europeu (BCE) ou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Por isso ninguém pode assegurar que os recursos financeiros agora aprovados e a transferir durante o ano de 2011 venham de facto a concretizar-se”.

A IMPREVISIBILIDADE DE 2011

Já em 2010 tinha sido previsto determinado orçamento e em Março foram cortado 45 mil euros mês, pela primeira vez na história democrática não se sabe o que pode acontecer em 2011 e com o que podemos contar. Estas preocupações levam assim a que sejam tomadas medidas de prevenção para que o Município de Tondela esteja pre-

parado para um cenário de mais cortes e dificuldades, tornando o próximo ano imprevisível da parte da receita. O actual cenário obriga a que tenha de ser reduzida a despesa corrente, à semelhança dos últimos anos de forma a que possam ser feitos investimentos estruturantes e apoiar os que possam necessitar de apoio social.

No domínio da despesa corrente, objectivo na diminuição de custos nas áreas dos telefones, gasóleos, gás e água, pelo menos em 15%. Controlo rigoroso por sistema financeiro mensais, responsabilizando chefias e funcionários, também com a mesma percentagem de cortes. A continuação da diminuição com dos encargos com a iluminação pública, nesta área pretende-se atingir um nível de redução na casa dos 30%. Nas principais avenidas de Tondela a partir da meianoite já há uma redução significativa do fluxo luminoso e também da iluminação púbica. Monumentos e igrejas fecharão a partir da 11 horas da noite e deste período até de manhã e haverá uma redução no consumo de energia, nas principais vias da cidade e das freguesias. Está também a ser estudada a redução de horários de funcionamento das diferentes instalações. No estaleiro municipal ficarão apenas ao serviço, duas brigadas, uma para intervenção urgentes, manutenção de estradas e outra para água e saneamento, todas as outras serão eliminadas e o respectivo pessoal serão adaptadas a novas funções como a jardinagem e a limpeza urbana da cidade. As máquinas serão apenas utilizadas na área urbana da cidade. Redução em 30% de todos os serviços municipais. Menos apoios logísticos a instituições e associações para festas e romarias ou outras inicia-

tivas, este ano não haverá jantar de Natal do Município, nem qualquer lembrança, controlo efectivo das despesas de saúde, não haverá iluminação de Natal nem serão enviados postais de boas festas aos munícipes. A redução significativa dos custos municipais com acções, iniciativas ou realizações vindas do exterior. A devolução de competências ao nível da Educação em particular as Actividades Extra Curriculares para além de outras áreas que estão a ser estudadas ao nível da Associação Nacional de Municípios. Alteração sempre que possível do sistema de semaforização para passagens a lombas sobretudo nas obras que decorrem ao nível da regeneração urbana já que a primeira solução tem custos mensais elevados do ponto de vista de energia eléctrica. Cancelamento de todos os livros e publicações da Câmara Municipal de Tondela. Em 2011 serão também cancelados o Carnaval, Passeio Sénior, Férias Desportivas, Dia da Amizade e o Jazzin e redução entre 15 a 30 % levadas a efeito pelo município ou por este apoiadas. Cancelamento de todas as viagens dos nossos alunos das escolas para território fora do concelho, cancelamento de apoios a deslocações, no país e no estrangeiro. Redução de apoios ao movimento associativo e outras instituições entre 10 e 30%. No domínio da urbanização, fiscalização mais apertada sobre os prédios rústicos ou urbanos que não cumpram as suas obrigações fiscais e por isso vamos também reforçar as esquipas de fiscalização. No domínio do sanea-

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mento e dos resíduos sólidos urbanos será dado seguimento ao novo regulamento tarifário.

MENOS CARGA FISCAL NO TECIDO ECONÓMICO O Município de Tondela pretende também proceder à redução em 20% das taxas de publicidade, redução em 20% de todas as taxas de urbanização, anulação das taxas por ocupação da via pública no que diz respeito às esplanadas, manutenção das actuais taxas do IMI, definição de perímetros urbanos, nas freguesias e cidades que permita que quem faça obras de requalificação ou novas obras possa ter uma taxa de IVA mais reduzida. A intenção é aproveitar ao máximo os fundos comunitários do QREN de forma a que se possa com novos investimentos animar a economia local. Em 2011 prevê-se um investimento ao nível da CIMRDL de 17 milhões de euros a juntar aos investimentos que estão a decorrer no que diz respeito à água e esgotos e da regeneração urbana em que o montante ainda será substancialmente superior. Estas medidas visam assim colmatar o que foi retirado em 2010 e o que será absorvido pelas novas ordens de contenção do Estado para 2011, tentando aliviar a carga fiscal e incentivar o investimento privado. Desta forma o presidente da câmara considera que o concelho de Tondela ficará preparado para o futuro com a captação de novos investimentos privados, desenvolvendo ainda mais o desenvolvimento da economia local. Carlos Marta terminou a sua intervenção com uma frase sintomática e que merece a mais profunda reflexão de todos nós “pode acontecer uma situação dramática em 2011 e queremos estar preparada para ela…”. Seguiu-se um período de perguntas e respostas com os representantes dos órgãos de comunicação social presentes que pouco acrescentou aos esclarecimentos que já tinham sido dados.


12 REPORTAGEM

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Noticias da Casa do Concelho de Tondela em Lisboa

O 63.º Aniversário

No dia 1.º de Dezembro, a casa do concelho de Tondela em Lisboa festejou o seu 63.º aniversário, com um almoço que decorreu no salão de festas da casa do concelho de Tomar, situada na Rua Flores de Lima, junto ao cinema Quarteto. O dia iniciou-se com uma missa na igreja de S. João de Deus na Praça de Londres à intenção dos presidentes e sócios falecidos na qual tomaram parte os actuais dirigentes, membros e outros participantes. Para além de alguns dirigentes presentes muitos sócios não quiseram faltar e o estandarte da casa concelhia esteve na igreja da Praça de Londres. Às doze e trinta iniciou se a recepção aos sócios, amigos e convidados da casa. Estiveram presentes para além dos sócios e amigos, O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Tondela, Dr. Carlos Marta, o Vereador Pedro Adão, o presidente da Junta de Freguesia de Tondela, José Mendes. A Junta de freguesia de Campolide, fez-se representar por dois elementos do executivo e o presidente da ACRL – associações das Casas regionais de Lisboa, Senhor Joaquim Brito. Estiveram representadas as casas regionais de: Alvaiázere, Pampilhosa da Serra, Arganil, Penacova, Ferreira do Zêzere, Tábua, Tomar, Ponte de Lima, Liga de Amigos do Concelho de Valença, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez e o Presidente do Clube Desportivo de Campolide. A direcção da casa do concelho de Tondela em

exercício agradeceu a colaboração das empresas: Rui Costa e Sousa, Sr. Bacalhau, Caves Martinho Alves, JVC, Olding de Joaquim Coimbra, Carlos Calheiros e a Rosicar que, como habitualmente, confeccionou o Bolo de Aniversário. Tivemos perto de 185 pessoas no almoço e mais 20 do Grupo coral e outros amigos que quiseram participar na festa. O salão de festas, este ano, foi pequeno para acolher tanta gente. Durante o almoço, houve intervenções de todas as casas regionais presentes. Todas lembraram condignamente o papel de António do Carmo, enquanto presidente da Casa do Concelho de Tondela, o impulso que deu para a criação da Associação das Casas regionais de Lisboa, e o seu papel, na cidade de Lisboa e arredores, num contexto dos concelhos ou áreas de origem que representam. A cooperação entre todas as casas presentes, o respeito por cada uma das identidades regionais, são exemplos para o trabalho futuro de outras casas e estímulo, para continuarem a trabalhar em prol do regionalismo que António do Carmo, tanto defendia. As identidades de todas estão na descoberta que todas têm feito nos concelhos que já visitamos, integrado no programa das casas regionais de Lisboa, onde valorizamos tudo o que vemos num contexto de desenvolvimento turístico e socioeconómico Durante o almoço, passou pelo palco o grupo Quinta do Paço, de

Molelos, com música tradicional portuguesa, que, como sempre, agradou a todos. Entretanto chegou a altura do nosso presidente da Câmara Dr. Carlos Marta se dirigir aos convivas, em virtude de ter de se ausentar devido a problemas da sua agenda em Tondela. Na sua alocução saudou os presentes, agradeceu o convite formulado pela direcção da Casa do Concelho de Tondela em exercício, tendo mais uma vez enaltecido todos os dirigentes que engrandeceram o passado da Casa do Concelho de Tondela em Lisboa. Dirigindo-se à família de António do Carmo deixou uma palavra de solidariedade e de apoio à família com quem sempre teve uma boa relação institucional. Ao Presidente da Casa do Concelho de Tondela disse que a casa do concelho de Tondela em Lisboa, representa todos aqueles que há muitos anos partiram de um concelho que hoje em dia é um dos mais desenvolvidos da região e que na altura era difícil oferecer aos seus residentes melhores condições de vida. O almoço teve a presença de muitos jovens que quiseram partilhar o significado do dia. Por último felicitou a Direcção pelo trabalho desenvolvido, tendo assegurado, toda a colaboração pessoal e institucional no intuito de que a Casa do Concelho de Tondela seja uma porta aberta para a divulgação e promoção de tudo o que o concelho produz De seguida foram can-

tados os parabéns à Casa do Concelho de Tondela, pelo 63.º aniversário e o bolo foi servido a todos os presentes acompanhado pelo magnífico espumante oferecido. Entretanto, no palco, o grupo Quinta do Paço, de Moledos, com música tradicional portuguesa, actuava encantando toda a assistência. De seguida seguiu-se um momento de Homenagem singela e emocionante, com o grupo de dança “Para além do Movimento” em memória do presidente desta casa António do Carmo, que faleceu a um de Julho deste ano. No palco, uma jovem, dançou com a bandeira da casa do Concelho de Tondela ao som do Hino da Casa do Concelho de Tondela, acompanhada pela declamação da coreógrafa Varela Cid. Após a dança a direcção da casa do concelho de Tondela, chamou a família de António de Carmo, ao palco tendo comparecido a viúva, filho e filha, tendo todos os pre-

sentes, lembrado, mais uma vez, o que representou para todos o homem, calmo, sincero, afável, tolerante e ideólogo do movimento regionalista na cidade de Lisboa. Foi oferecida à família uma placa em vidro, como recordação e dois magníficos ramos de flores, para a mãe e filha. Todos agradeceram a António do Carmo, através da Família, a generosidade, que nos soube transmitir, estando a Direcção e os sócios eternamente agradecidos. A festa continuou com a actuação do grupo-coral do ACD – IHRU – Associação Cultural e Desportiva do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, dirigido pelo maestro Sérgio Fontão. Foram executados trechos de autores anónimos do sec. XVI, como “Ay linda amiga”.de Manuel Faria (1916-1983) ¸ Trai-trai – João Brandão – uma Homenagem à casa do concelho de Tábua, de Pólo Vallejo, 1959; Tango para 4, Alvarenga e

Ranchinho/ arr. Wagner Franklin – Pinga com Limão, George Frideric Handel (1695-1759) Joy to The World, Pierre Kaelin (1913- 1995) – A caminho do presépio, Wolfgang Amadeus Mozart (17561791) –Correi pastorinhos, Wolfgang Amadeus Mozart 1756-1791, etc. Terminada a actuação, o Grupo foi bastante aplaudido por todos, tendo algumas músicas sido repetidas, a pedido dos presentes. No final foi servido um lanche ao Grupo coral presente. O almoço de aniversário terminou por volta das 19, 30 da noite. A direcção vem por este meio agradecer a presença dos sócios que este ano ultrapassou o que estávamos prevendo e manifestar a todos que iremos fazer mais eventos já programados, esperando que a sua afluência seja cada vez maior. É para isso que existe uma casa do concelho de Tondela em Lisboa. A DIRECÇÃO


CONCELHO 13

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Nandufe

Histórico do Concelho tenta renascer para o futebol

Equipa do Nandufe que ganhou ao Besteiros TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

Sporting Clube de Nandufe fundado em 1925 sempre teve e continua a ter um nome a defender no futebol regional. Como é do conhecimento geral há vários anos que este equipa não consegue participar nos quadros competitivos por força de algum vazio directivo, manifestado sobretudo pela incapacidade que foi revelada ao longo dos últimos tempos de surgir alguém capaz de protagonizar um projecto desportivo que devolvesse o clube aos quadros competitivos da Associação de Futebol de Viseu. Ao que parece os amantes do desporto rei na região irão a partir da próxima época poder ver de novo o Sporting Clube de Nandufe nas andanças futebolísticas, dignificando o nome granjeado no passado. Neste momento o clube tem uma direcção empenhada em trabalhar até que ao momento das inscrições das equipas para o decorrer da próxima época desportiva estejam as condições mínimas reunidas para que possa regressar aos respectivos campeonatos competitivos. Para confirmar esta vontade realizou-se no passado dia 1 de Dezembro no campo de futebol do Nandufe um jogo amigável entre o SC Nandufe e o Besteiros FC que serviu para apresentação do novo equipamento. Este respeita a tradição do listado verde branco não fosse este clube

também a filial nº7 do Sporting Clube de Portugal. A equipa da casa antes do jogo que acabou por vencer por 3-2, através do seu presidente, Paulo “Freixo” entregou uma placa do clube, simbolizando o agradecimento ao sr. Brás, pessoa que ofereceu os equipamentos ao Sporting Clube de Nandufe. Este fez parte da equipa na baliza que jogou com o Besteiros, tendo como companheiros Jorge, Stromberg, Cunha, David, Febras, Zé, Paulo “Freixo”, Bruno, Ricardo e Rui. Os suplentes que foram entrando consoante o cansaço dos “titulares” foram Michel, Gustavo, Zé Rui, Nuno, Fuz e Pedro, sendo os golos apontados por Fuz, Zé e Febras. Desta equipa fizeram parte jogadores que passaram por alguns dos clu-

bes da região e que quando jogavam mostravam todas as potencialidades em campo. A dupla de centrais, composta pelo Cunha e Stromberg na casa dos 40 demonstraram neste jogo que quem sabe nunca esquece, mas mais à frente vimos Zé Rui, antiga glória do S.C. de Nandufe, menos exuberante, mas com o mesmo estilo inconfundível de sempre. Tudo isto mesclado com jovens promissores como Fuz, Michel, Bruno ou Ricardo e os experientes, Zé, Febras, Paulo “Freixo”, Jorge ou David. É dentro deste espírito de amor ao futebol que o Nandufe quer voltar a inscrever o seu nome nos campeonatos distritais da AFV. Se esta intenção se consumar, certamente que os dirigentes do Sporting local irão dar uma grande alegria aos seus adeptos.

Nandufe O CESTEIRO

“FESTA DE NATAL DOS CESTOS” Decorreu no passado dia 28 de Novembro a festa de Natal no pavilhão multiusos com um almoço que se destinou a todos aqueles que participaram no Teatro,no Carnaval e nas Marchas. Neste convívio com espírito natalício além dos familiares, estiveram presentes as entidades responsáveis pela Freguesia, assim como o amigo Miguel Torres em representação da Acert que em muito colaborou e ajudou imenso o nosso Grupo de Teatro “Os Cestos”. Tratou-se de uma festa agradável e muito sentida por todos os intervenientes, pois como se sabe, este Grupo quis renascer o Teatro na Freguesia dando continuidade a uma obra que já em outrora foi muito reconhecida.Uma palavra de apreço aos nossos cozinheiros que nos continuam a deliciar com os seus

dotes culinários. Naturalmente que todos os intervenientes nestes actos foram de uma dedicação extrema, dedicaram-se com alma e coração a todos os desafios que tiveram de enfrentar, e muito reconhecidamente souberam dar uma nova alma a esta Freguesia. Findo o almoço, interveio o senhor Presidente do Grupo de Teatro os Cestos, na pessoa do senhor José Augusto, que teceu algumas considerações agradecendo a todos os presentes e aqueles que, por motivos vários não puderam estar presentes neste almoço. O empenho demonstrado no Carnaval, nas marchas de Sto.António, no S.João, na praia fluvial, no Teatro, e na Ficton. Disse ainda que o esforço que cada um de nós teve, e que alguns de nós continua a ter, é trabalho feito para enriquecer culturalmente Nandufe.tudo graças ao

empenho da nossa Junta de Freguesia que nos deu um bom empurrão e que vamos continuar o trabalho começado. Será uma carga pesada, mas sempre em prol da cultura, sem protagonismo para enaltecer ou tirar dividendos pessoais mas sim por Nandufe, foram estas as palavras que dirigiu aos presentes. Naturalmente houve outra pessoa que também tudo tem feito em prol do Teatro, essa pessoa chama-se Sérgio Almeida que tem sido uma pessoa incansável e tudo tem dado a esta Freguesia no contexto deste Grupo “Os Cestos”, pois ele tem um método muito próprio para este tipo de evento e notase que é um admirador do Teatro. Em seguida e para terminar esta festa, apareceu o tão desejado Pai Natal para delicia dos mais pequenotes a entregar diversas prendas acompanhados dos seus pais.

Muna – Santiago de Besteiros

Falecimento

Virgílio Marques da Silva, 82 anos, natural e residentes em Muna – Santiago de Besteiros, era casado com Ondina Mendes dos Santos, faleceu no dia 1 de Dezembro. O funeral realizou-se no dia seguinte, pelas 15:30 para o cemitério paroquial, sendo celebrada missa de corpo presente pelo padre Eugénio em de Santiago de Besteiros. O Sr. Virgílio Marques da Silva era pai de Amadeu Mendes da Silva, residente em Santiago de Besteiros, Cid Mendes da

Silva, no Caramulo, Maria Zita Mendes da Silva Simões, na Pontinha em Lisboa, Maria Idália Men-

des da Silva Sebastião, em Muna e por fim Maria Lina Mendes da Silva Vale, em Molelos. Era ainda avô de João, Tiago, Luís Pedro, Miguel, Duarte e Mariana. Apesar do mau tempo que se fez sentir foram muitas as pessoas que se dignaram acompanhar o defunto até à sua última morada com muitos familiares e amigos presentes. O Jornal de Tondela apresenta a toda a família as mais sinceras condolências. ARMÉNIO PEREIRA

Santa Casa da Misericórdia de Tondela CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 13.º n.º 1 do Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Tondela, convoco todos os Irmãos para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 14 de Dezembro de 2010, pelas 20:00 horas, no Salão “Família Brás” do Lar da Misericórdia, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

José Rui o mesmo estilo de sempre

Ponto ùnico Eleição dos Corpos Gerentes da Misericórdia para o Triénio 2011/2013. De acordo com o n.º 1 do artigo 26.º do Compromisso, se à hora marcada não estiverem presentes mais de metade dos Irmãos com direito a voto, a Asembleia funcionará às 21,00 horas com qualquer número. Nos termos do n.º 3 do artigo 26.º as listas apresentadas têm de ser subscritas por um número de Irmãos nunca inferior a cinco e têm de ser apresentadas na Secretaria da Misericórdia, pelo menos, cinco dias antes da data das eleições. Tondela, 22 de Novembro de 2010 O Presidente da Assembleia Geral (Professor Doutor António Manuel P. Matoso Martinho) (JORNAL DE TONDELA, 9 DE DEZEMBRO DE 2010)


14 CONCELHO

FALECIMENTO Faleceu no dia 30 de Novembro, com 81 anos de idade, o sr. José Diniz de Carvalho, viúvo da sra. Custódia dos Reis Mendes Diniz de Carvalho. Era pai da sra. Vanda Teresa Mendes de Carvalho Matos, sr. José Diniz Mendes de Carvalho, sr. Rui Falcão Carvalho e sr. João Falcão Carvalho. Natural de Lisboa mas

09/12/2010

Parada de Gonta

Vila Nova da Rainha

RODRIGO XAVIER

ANTONINO DOS SANTOS

residente que foi durante vários meses no lar de idosos em Farminhão, foi transportado para o Hospital de Viseu onde veio a falecer sem que ninguém o pudesse salvar. Seu corpo veio para a Capela de Nossa Senhora da Conceição em Parada de Gonta onde esteve em câmara ardente até quarta-feira, dia 1, pelas 15 horas seguindo o cortejo fúnebre para a Igreja Paroquial onde teve missa de corpo presente, indo a sepultar no cemitério de Parada de Gonta, em campa familiar por pedido de sua filha, Vanda Teresa Mendes de Carvalho Matos, residente em Parada de Gonta. Jornal de Tondela e seu correspondente nesta Fre-

guesia apresentam a toda esta família os nossos sinceros e sentidos pêsames com desejos de paz para a alma do sr. José.

FEIRA MENSAL DA FREGUESIA Numa reunião com os feirantes que continuam há longas décadas a virem a Parada de Gonta, decidiram que a próxima feira a realizar na 1.ª sexta-feira, dia 7 de Janeiro de 2011 passará a realizar-se na última sexta-feira, dia 24 de Dezembro de 2010 a fim de aproveitarem a estadia dos nossos emigrantes em festas natalícias. Aproveito desde já para desejar boas Festas de Natal com felicidades e um próspero Ano Novo de 2011.

Mosteiro de Fráguas JOSÉ DA CRUZ MENDES

PELA IRMANDADE No último sábado do passado mês de Novembro e como vem sendo normal, a Irmandade de Nosso Senhor dos Aflitos realizou na nossa Igreja Matriz o seu aniversário. Estas cerimónias ao abrigo do capítulo correspondente dos seus estatutos, têm o fim de velar pelas almas dos associados falecidos e zelar pelos vivos, constando de confissões, missa com ofícios fúnebres e por fim a procissão que reuniu uma percentagem significativa dos actuais sócios. Houve também a liquidação das quotas a que estão sujeitos os irmãos.

FALECIMENTO No lugar do Ribeiro desta Freguesia de Mosteiro de Fráguas, faleceu o sr. Graciano Mendes de Carvalho, viúvo, de 92

anos de idade. Homem trabalhador e inteligente, era irmão dos srs. Eduardo Mendes de Carvalho, Maria do Céu Mendes de Carvalho e Fernando Mendes de Carvalho, este já falecido, cunhado da sra. Aida da Conceição Rodrigues e sogro da sra. Conceição Marques Varela Figueiredo Carvalho. Após a missa de corpo presente foi a enterrar no nosso cemitério acompanhado de familiares e amigos estando também presente a nossa Irmandade. Paz à sua alma, aos familiares endereçamos sentidos pêsames. Também natural do mesmo lugar do Ribeiro, faleceu o sr. Carlos Alberto Ramalho Mendes Cardoso com 66 anos de idade. Era filho dos srs. Egas

Agradecimento Maria da Anunciação Ferreira Póvoa do Rodrigo Alves

Mendes Cardoso e Prof. Maria Celeste, casado com a sra. Fernanda Sequeira da Cunha e pai de Ana Cristina da Cunha Cardoso e Joana da Cunha Cardoso. Este nosso conterrâneo era dotado de uma educação esmerada, tendo ao longo da sua vida conseguido muitas amizades, pois mesmo assim com o tempo ruim que se fez sentir os amigos compareceram no seu funeral prestando-lhe a sua última homenagem. Presentes também seus familiares e a Irmandade de Nosso Senhor dos Aflitos que após missa de corpo presente o acompanharam á sua última morada no nosso cemitério paroquial. Que a sua alma descanse em paz, aos familiares endereçamos sentidas condolências.

GÂNDARA EM NOTICIA BODAS DE PRATA Inaugurada em 1987, a linda e moderna capela, orgulho da Comunidade Gandarense, sendo Padroeira a Sagrada Família de Nazaré, serviu de palco para confirmação matrimonial de há 25 anos por Vítor Manuel Rodrigues Gonçalves e Maria de Lurdes Neves Cardoso Gonçalves Eram cerca de 17 horas quando o sr, padre António Flor pároco deu, deu início à Santa Missa que conferiria diante da Sagrada Família, Familiares e convidados o seu desejo de consolidação matrimonial. Todos os preceitos canónicos foram assim cumpridos com rigor sem deixar de cumprir a troca de alianças. O grupo coral foi da “casa”criado linearmente para o efeito. Composto por familiares. Desempenharam bem o seu papel por todos pertencerem ao Coral da paróquia, para uma assembleia que quase enchia a capela. Desta família aniversariante brotaram três lindas moças, as quais fizeram questão de pousarem com seu pais sendo duas organistas do Coral da Paroquia. Com chuva e já noite, os “novos noivos” partiram com os seus familiares e convidados para um jantar de confraternização. Faço um pedido ao Senhor para que confraternizem as Bodas de Ouro... de cuja festa não farei o relato, porquanto já se passaram seis anos, mas, das de Ouro. Parabéns!

BOA!?... Senhor Presidente da Camara senta-se à mesa com os velhotes.

Agradecimento José Guilherme Neves da Silva Antunes Tondela

A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar a sua ente querida à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

Serviço a cargo da Agência Funerária do DÃO, LDA.

Serviço a cargo da Agência Funerária TONDELFÚNEBRE, LDA.

Vem à nossa freguesia no proximo domingo dia 12, o senhor Presidente dr. Carlos Marta,em visita de trabalho, mas tambem de convivio. Visitará alguns locais que beneficiaram de obras nestes úlimos tempos nos caminhos da freguesia. Pelas 13 horas, sentarse-à á mesa com os idosos da freguesia num almoço convivio organisado e oferecido pela Junta de Freguesia nas instalações da Associação Recreativa, Cultural. Que discurso tem o Senhor Presidente para os velhotes’? Vai desejar-lhe Boas Festas Natalicias e que vivam muitos anos? Ou inquirilos-á da sua condição de vida, se dependem e de quem. Felizmente que na freguesia não há casos de desespero..... Sabe-se que os idosos são cada vez mais, emquanto que os seus familiares cada vez têm mais dificuldades em cuidarem dos seus progenitores, pelo facto das exigèncias dos empregadores, serem, tambem cada vez maiores. Só ter Amor não chega. Por outro lado, as Casas de Acolhimento estão todas super lotadas, apesar dos preços praticados pelos Lares são superiores à maioria do Idoso: o que fazer ao nosso idoso?. Algum tempo atrás, falou-se na possibilidade de criar um teto onde onde

fosse possivel dar amparo dar carinho no seu proprio meio ambiente. Entretanto veio a crise, tudo se calou, tudo se abafou. Despensando-me de mais comentários...e para quê! findo com um desabafo: só se governa com as mãos cheias de euros! Em tempos de vacas gordas fizeram-se jardins, piscinas. iluminaram-se pinhais, alcatroou-se o caminho para a vaca do vizinho. E agora?

FALECIMENTOFALECEU Faleceu na sua própria casa, Jose Ferreira Duarte com 77 anos de idade casado que foi com Maria Manuela da Silva Gonçalves Duarte, após doença prelongada que o manteve em estado de coma mais de 13 anos. O inditoso irmão era pai deJose Delfim da Silva Duarte e de Manuel Gonçalves Duarte. Irmão de Manuel Ferreira Duarte, (ambos falecidos) e de Nelson. Velado na capela da sua Gandara. de que muinto gostava o seu corpo foi levado a enterrar no cemiterio da freguesia. Porque se tratava de homem bom, os seus amigos e familiares ocorreram em grande numero até à sua ultima morada. Que o Zé Gil goze o eterno descanço. Condolências à familia enlutada.

NEUR OL OGIA NEUROL OLOGIA DR. PETER GREBE

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CONCELHO / DESPORTO 15

09/12/2010

Campeonato da 2.ª Divisão Distrital

Freimoninho (Mosteirinho)

“hack trick” de Joselito deu vitória justa á sua equipa

JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

ANIVERSÁRIOS DE FALECIMENTOS Custa-me bastante falar destas mortes com medo de ferir as famílias mais próximas. Em Outubro de 2006 foi Manuel Pereira, ainda no lugar do Boi, este faleceu de acidente de tractor. No mesmo ano em 30 de Novembro também faleceu a D. Beatriz aqui do Freimoninho também num trágico acidente. Um ano mais tarde no dia 30 de Novembro faleceu o Paulo, de 28 anos de idade também natural daqui do Freimoninho devido a morte súbita.

É muito mais agradável para o correspondente de um jornal falar de aniversários de nascimentos do que do contrário, mas enfim, Jesus Cristo também fala no seu nascimento que segundo a religião católica e outras religiões se celebra, no dia 25 de Dezembro e também se fala no aniversário da sua morte que é assinalado na sexta-feira Santa e que ainda hoje ao fim de mais de 2000 anos ainda é lembrado e comemorado esse aniversário.

TEMPO

sentir aqui na aba poente da serra do Caramulo. Na sexta-feira, dia 3 de Dezembro, acordámos com os telhados das casas e com os lameiros com um manto branco. No sábado, dia 4, com muito frio e muito gelo, no domingo, dia 5, continuou o frio, chuva e vento, na segunda, dia 6, a temperatura estava boa para a época, o céu estava carregado com aguaceiros fortes. É um tempo normal para a época, não nos podemos esquecer que estamos em Dezembro.

A.D.R.C.P. Gonta, 3 – S.C.Santar, 2 A.D.R.C.P. GONTA: Pires Ivo Pilão Bruno (cap.) Renato (sub-cap.) Lito Hugo Nuno José João João Daniel Joselito Larai Joceano Filipe Viegas

O tempo que se faz

Treinadores:

Lobão da Beira

Luís Miguel e Pedro Ferreira

ANTÓNIO PAIS FERREIRA

SAUDAÇÕES NATALÍCIAS

REUNIÃO DE AMIGOS

Muitos, são os leitores e amigos que fazem desta local, o seu ponto de pesquisa. Para eles vão os nossos desejos de um Santo Natal. Queremos estender o nosso anseio a quantos trabalham, nos chegam com os seus porquês, confeccionam e distribuem este semanário, posto que, sem eles, possivelmente, o conhecimento das coisas seria prejudicado. Um Santo e Feliz Natal para todos.

CRUZMALTINA EM ASSEMBLEIA-GERAL Para sábado dia 04 Dezembro foi marcada uma assembleia-geral com dois pontos para análise. 1- Apresentação de contas e eleição de novos corpos sociais. Não podendo assistir, daremos informações tão breve quanto possível.

Num jantar de “família”, realizado no Restaurante Passadiço pelas 19,30 de 03/12 estiveram em confraternização, elementos da autarquia, executivo e deliberativo e pessoas ligadas aos interesses Lobanenses. Como é apanágio nestes encontros, tudo acaba por decorrer com bastante harmonia e fraternidade.

JOSÉ PINTO NA RÁDIO Numa das manhãs do passado mês de Novembro, para espanto de amigos da nossa terra, foi ouvida uma conversa via rádio, entre o José Pinto (padeiro) durante o raiar da manhã na distribuição de pão. José Pinto é empresário e sócio da firma: Padarias e Pastelaria Lopes Pinto. Lda. Durante o diálogo, o nome de Lobão da Beira foi lembrado, permitamnos referir, ao nível nacional. Às questões que lhe

Golos: foram formuladas, respondeu prontamente. Certo que, muitos cidadãos estivessem no seu sono, houve quem estivesse atento. Quem não gosta, de que se fale do seu torrão Natal?

FESTA DE NATAL DAS NOSSAS ESCOLAS Sábado a partir das 15 horas tem lugar na sede da Junta de freguesia, aliás como é habitual, a festa de Natal das escolas locais: Jardim-de-infância e EB1. O programa tem motivações mais do que interessantes para que se possa passar uma tarde vendo e aplaudindo a cultura que vai “nascendo” com os nossos alunos. Para isso e na retaguarda, Pais, encarregados de educação professores e auxiliares, tudo fizeram para que os resultados sejam positivos.

AS ÁGUAS DA RIBEIRA

Agradecimento Virgilio Marques da Silva Muna - S. Besteiros A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhe manifestaram o seu pesar.

Com a chuva que tem caído, na ribeira de Lobão, passa um bom caudal. De modo algum, não faz qualquer sentido, provocar uma qualquer barragem. Tudo deve ser natural como natural é a agua que vai no seu rumo. De verão, entende-se que haja represas para aproveitamento nas regas, mas no presente, entendemos, aliás como muitos moradores, que não se façam “barreiras”.

Joselito (10´, 60´ e 75´)

Equipa de arbitragem de Mangualde dirigida pelo sr. Casimiro e auxiliado por David Cardoso e João Costa.

Nesta 6.ª jornada deste Campeonato defrontaram-se no Estádio Tomaz Ribeiro a última e penúltima equipa na actual classificação desta 2.ª Divisão Distrital.

Numa tarde de grande Inverno, com rajadas de chuva intensas e com o terreno de jogo quase impossível para a prática de futebol, as três equipas em jogo merecem os nossos elogios e parabéns pelo sacrifício que tiveram em que o jogo começasse e se acabasse, sem que houvesse qualquer caso a lamentar ou prejudicar qualquer equipa no terreno. Neste resumo começo por dizer, por aquilo que temos presenciado neste campeonato e neste jogo, nenhuma das equipas seria merecedora de estar nos últimos lugares. Da equipa de Santar ficamos surpreendidos pelo futebol apresentado neste jogo, onde ninguém compreende como é que esta equipa e seu guarda-redes levaram na jornada anterior 12 a 1 da equipa do Mangualde onde o Parada de Gonta foi conquistar um precioso ponto com muito mérito. Da equipa paradense que em terreno péssimo para a prática de futebol conquistou os três primeiros pontos com muita coragem, vontade, eficácia e

garra dando assim muitas alegrias aos seus sócios e paradenses que continuam a apoiar a sua equipa e a sua terra. Nunca foi meu hábito elogiar nomes das equipas porque as vitórias e derrotas são e serão sempre obra de todos, mas neste jogo tenho que realçar o nome de Joselito pelos três golos marcados e pela grande exibição. O n.º 1 da equipa de Santar pela grande exibição neste jogo o qual defendeu o possível e impossível e à equipa de arbitragem vinda de Mangualde pela coragem que tiveram em dirigir o jogo nestas condições e que em nada prejudicaram ou ajudaram qualquer equipa, para eles nota 5 de 0 a 5. No próximo domingo, dia 12 de Dezembro, o A.D.R.C. vai deslocar-se a Pinheiro de Lafões onde irão disputar o último jogo desta primeira volta. Esperamos mais um bom resultado e porque não, a vitória, como prenda de Natal. Tudo pode acontecer. RODRIGO XAVIER

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª Sáb. Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

TEMPO Aguaceiros Índice UV: 1 Minimo

Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

Parcialmente nublado Índice UV: 2 Minimo

Encoberto Índice UV: 1 Minimo

Aguaceiros Índice UV: 2 Minimo

Aguaceiros Índice UV: 2 Minimo

Ensolarado Índice UV: 2 Minimo

MÁX.

MIN.

13.º C

6.ºC

12.ºC

6.ºC

12.ºC

6.ºC

12.ºC

6.ºC

11.ºC

5.ºC

10.ºC

4.ºC

9.ºC

4.ºC

JORNAL DE TONDELA


16 DESPORTO

09/12/2010

Campeonato Distrital de Honra

C. A. Molelos, 7 – S. L. Nelas, 1 A. MOLELOS:

Jogo disputado na quarta-feira 1.º Dezembro e feriado nacional, no Complexo Desportivo do Vale da Pata em Molelos.

Golos, a festa do povo Talvez seja esta a maior goleada na história dos confrontos entre o Atlético e o Nelas e tudo porque actualmente aquela que ainda há bem pouco tempo militava na 2.ª Divisão Nacional, está realmente fragilizada, e o que é mais chocante, é nem suplentes trazer para este confronto. Por tudo isso foi de certa maneira uma presa fácil para os homens do Atlético de Molelos, que curiosamente apresentaram para esta partida vários jovens da famosa cantera do vale da Pata. Quanto às incidências da partida, o Atlético marcou o primeiro golo logo aos 5 minutos por intermédio de Carlitos, para logo aos 15 minutos Gustavo

dilatar a vantagem para 2 a 0, e J. Filipe fazer o 3 a 0 por volta dos 30 minutos, e ainda Nuno Rato fazer o 4 a 0 no melhor golo da primeira parte, estavam decorrido 42 minutos de jogo. Depois na segunda parte o Nelas marcou o seu ponto de honra, estavam decorridos somente 5 minutos, golo esse através de uma grande penalidade que Jambé quase defendia. A partir daí, já com Gugu, Sérgio e Patrick em campo, só deu praticamente Molelos, pois a acutilância ofensiva ainda foi mais acentuada e foi com naturalidade que Ivo fez o 5 a 1, estava o relógio no minuto 68, com ainda muito tempo para se jogar, e foi precisamente

CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO DE HONRA

CAMPEONATO DISTRITAL 1.ª DIVISÃO - SUL

CAMPEONATO DISTRITAL 2.ª DIVISÃO

V. Benfica ---------------- 1 Paivense ------------------ 0

C.S.MARIA -------------- 0 C. Sal --------------------- 1

Jambé J. Filipe Gustavo Ivo Pacheco Carlitos Hugo Júlio Esquerdina Tiago Rato

Suplentes: Baia Fabian Gugu Marinho Sérgio Patrick

Farminhão --------------- 3 V. Açores ---------------- 1

Alvite C. Senhorim Santacomba ------------- 2 MOLELOS --------------- 2

V. Madeiros -------------- 2 Cassurrães -------------- 2

Nelas ---------------------- 0 Vildemoinhos ------------ 6

VC Sá C. Viriato

Sp. Lamego -------------- 1 Tarouquense ------------- 1

M. Dão -------------------- 0 LAG. DÃO ---------------- 2

Carvalhais ---------------- 3 Lamelas ------------------ 2

Mortágua ----------------- 3 BESTEIROS ------------ 0

Sátão ---------------------- 2 Abraveses ---------------- 0 Silgueiros ---------------- 2 Parada -------------------- 2 J

V E D

F

C

P

V. Benfica

11

8

2

1

14

7

26

C. Senhorim

10

6

2

2

20

8

20

Sp. Lamego

10

5

5

0

12

3

20

Sátão

10

6

1

3

17

10

19

Parada

10

4

5

1

19

13

17

Vildemoinhos

11

4

4

3

23

13

16

MOLELOS

11

4

3

4

18

15

15

Paivense

11

4

3

4

16

14

15

Carvalhais

11

4

3

4

14

12

15

Silgueiros

11

3

4

4

21

19

13

Lamelas

11

2

4

5

16

18

10

Alvite

9

3

1

5

11

13

10

Santacomba

11

2

4

5

11

15

10

Abraveses

11

2

4

5

12

24

10

Tarouca

11

1

4

6

6

16

7

Nelas

9

1

1

7

6

36

4

Boassas ----------------- 3 Ceireiros ----------------- 3 Sezurense -------------- 7 P. Lafões ---------------- 0 P. GONTA --------------- 3 Santar -------------------- 2

J

V E D

F

C

P

Mortágua

7

7

0

0

15

1

21

V. Açores

7

5

1

1

23

4

16

LAJ. DÃO

7

4

2

1

12

3

14

Farminhão

7

4

1

2

8

5

13

C. Sal

7

4

1

2

12

9

13

C. S. MARIA

7

1

3

3

9

11

6

V. Madeiros

7

1

3

3

10

15

6

M. Dão

7

1

3

3

8

15

6

BESTEIROS

7

1

3

3

5

13

6

C. Viriato

6

1

1

4

6

13

4

Cassurrães

7

0

4

3

6

14

4

V. C. Sá

6

0

2

4

4

15

2

Mangualde

J

V E D

F

C

P

6

5

24

3

16

1

0

Sezurense

6

4

0

2

16

7

12

Ceireiros

6

3

2

1

15

9

11

Boassas

6

3

2

1

11

10

11

P. Lafões

6

2

0

4

5

21

6

Roriz

6

1

2

3

5

7

5

P. GONTA

6

1

2

3

8

10

5

Santar

6

0

1

5

7

24

1

PRÓXIMA JORNADA Santar - Roriz; Mangualde - Boassas;Ceireiros Sezurense; P. Lafões - P. GONTA

C. Sal - Mortágua; V. Açores - CS MARIA; Cassurrães - Farminhão; C. Viriato - V. Madeiros; LAG. DÃO - VC Sá; BESTEIROS - M. Dão

112

O desportivismo dos homens de Nelas, que foram muito dignos em toda esta partida, apesar das adversidades. Quanto á equipa de arbitragem, o melhor elogio é que nem se deu por ela.

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “A”

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “B”

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “C”

TONDELA -------------- 1 C. Senhorim ----------- 6

V. Madeiros ------------ 0 V. Benfica -------------- 23

Ac. Viseu -------------- 2 MOLELOS ------------- 1

Mangualde ------------- 1 Vildemoinhos ---------- 2

Pinguinzinho ---------- 3 Mortágua --------------- 1

Mortágua --------------- 2 Mangualde ------------- 2

Penalva ----------------- 1 Nelas -------------------- 0

C. Senhorim ----------- 1 MOLELOS ------------- 1

Vildemoinhos ---------- 8 Campia ----------------- 0

C. Viriato --------------- 0 MOLELOS ------------- 6

C. Sal ------------------- 2 Repesenses ----------- 3

Santacomba ----------- 1 Repesenses ----------- 2

Vildemoinhos ---------- 2 Penalva ----------------- 0

J

V E D

F

C

P

Repesenses

7

7

0

0

32

4

21

Ac. Viseu

6

5

0

1

17

6

15

V. Benfica

6

3

3

0

17

6

12

Vildemoinhos

6

3

1

2

15

8

10

Mangualde

7

1

4

2

10

11

7

Santacomba

7

2

1

4

8

14

7

Mortágua

7

1

2

4

10

20

5

TONDELA

6

1

2

3

9

20

5

Campia

7

1

1

5

8

30

4

Vildemoinhos

MOLELOS

6

0

3

3

7

14

3

Mangualde

8

5

2

1

V. Benfica

7

5

1

Penalva

8

4

C. Senhorim

8

5

Mortágua

7

Santacomba

PRÓXIMA JORNADA V. Benfica - Repesenses; TONDELA - Ac. Viseu; MOLELOS - Mortágua; Mangualde - Vildemoinhos

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MACARINHO

Repesenses ----------- 9 TONDELA -------------- 0

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golos para todos os gostos e com a particularidade de o Atlético apresentar uma equipa com base em vários jovens que por aqui têm crescido para o futebol, com uma menção especial ao jovem Patrick, com idade ainda de juvenil e oriundo de uma família de grandes jogadores, com destaque para o avô, Aniceto, que no futebol era conhecido como Pantera.

V. Benfica Mortágua

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J

V E D

F

C

P

V. Benfica

10

8

1

1

54

10

25

C. Senhorim

9

7

2

0

33

8

23

Vildemoinhos

9

6

1

2

33

12

19

MOLELOS

9

5

2

2

15

9

J

V E D

F

C

P

17

Pinguinzinho

9

5

1

3

32

18

7

21

5

21

16

8

PESTINHAS

9

5

0

4

29

13

15

16

7

17

Repesenses

5

0

4

22

15

15

1

31

11

16

9

Mortágua

9

4

0

5

16

18

12

3

1

19

5

15

C. Sal

9

3

0

6

23

30

9

0

3

19

11

15

Penalva

9

2

1

6

19

22

7

4

1

2

12

2

13

Ranhados

9

1

0

8

9

37

3

8

3

3

2

12

12

12

Repesenses

V. Madeiros

9

0

0

9

3

96

0

8

4

0

4

13

13

12

0

1

MOLELOS

8

2

2

4

13

12

8

TONDELA

8

2

0

6

10

28

6

Nelas

8

0

0

8

7

25

0

C. Viriato

8

0

0

8

2

44

0

PRÓXIMA JORNADA TONDELA - Mangualde; Vildemoinhos - Penalva; Nelas - C. Viriato; MOLELOS R e p e s e n s e s ; Santacomba - V. Benfica; C. Senhorim - Mortágua

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “D”

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA Paivense - Silgueiros; C. Senhorim - V. Benfica; MOLELOS - Alvite; Vildemoinhos S a n t a c o m b a ; Tarouquense - Nelas; Lamelas - Sp. Lamego; Abraveses - Carvalhais; Parada - Sátão

Roriz --------------------- 1 Mangualde -------------- 2

nesse período que foram apontados os dois melhores golos da partida, curiosamente por dois jovens “made in Molelos”. Aos 78 minutos Sérgio fez o 6 a 1 para sensivelmente aos 85 minutos, Hugo fechar a contagem com um extraordinário pontapé fora da área fixando o resultado final em 7 a 1. Resumindo, partida agradável de seguir, com

PRÓXIMA JORNADA Mortágua - V. Madeiros; MOLELOS - Pinguinzinho; Repesenses C. Senhorim; Penalva - C. Sal; PESTINHAS Vildemoinhos

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “E” - S.A1

V. Madeiros Mortágua

PESTINHAS ----------- 1 Pinguinzinho ---------- 5

V. Açores -------------- 0 MOLELOS ------------- 8

S. André ---------------- 1 V. Benfica -------------- 14

C. Senhorim ----------- 0 Pinguinzinho ---------- 9

Repesenses ----------- 3 Crasto ------------------- 2

J V E D F

C

P

Pinguinzinho

6

6

0

0

42

0

18

MOLELOS

6

5

0

1

27

6

15

PESTINHAS

6

4

0

2

47

6

12

C. Senhorim

6

3

0

3

17

25

Mortágua

5

1

0

4

11

V. Açores

6

1

0

5

3

V. Madeiros

5

0

0

5

3

J

V E D

F

C

P

Pinguinzinho

4

3

1

0

11

4

10

Vildemoinhos

3

3

0

0

14

7

9

Repesenses

3

2

1

0

11

3

7

V. Benfica

9

4

2

0

2

22

5

6

PESTINHAS

3

1

0

2

20

12

3

20

3

Crasto

3

0

0

3

3

12

0

49

3

S. André

4

0

0

4

1

39

0

45

0

PRÓXIMA JORNADA PESTINHAS - Mortágua; V. Madeiros - MOLELOS; V. Açores - Pinguinzinho

PRÓXIMA JORNADA Crasto - PESTINHAS; Pinguinzinho Vildemoinhos; V. Benfica - Repesenses


DESPORTO 17

09/12/2010

Campeonato Nacional de Futebol da 2ª Divisão – Zona Centro

Cambalhota espectacular no marcador CD Tondela, 3 – Eléctrico F.C., 2 CD TONDELA: Rui Marcos Tomé Diego (capitão) Jorge Rodrigues Vítor Pereira Emiliano Tê Márcio Sousa João Pedro (Leonel 32m) Piojo Paulo Ferreira (Aguinaldo 46m) Luís Miguel (Pires 60m)

Suplentes: Nuno Ricardo Alain Leonel Aguinaldo Pires Bruno Parente

Treinador:

ELÉCTRICO F. CLUBE: Passarinho David Nunes Miguel Santos Telmo (capitão) Mauro Leandro (Bruno Matos 56m) Rui Gomes Nuno Coelho Rui Costa (Santana Maia 82m) Wilson

Suplentes: Sérgio Bruno Matos Mário Leitão Santana Maia Pedro Ramos Hugo Lopes

Treinador: Amândio Barreiras

Filipe Moreira

Cartões amarelos: Paulo Ferreira (37m), Piojo (62m) e Aguinaldo (79m)

Golos: Tomé (46m), Vítor Pereira (60m) e Aguinaldo (79m)

Cartões amarelos: (Telmo 41m) Leandro (52m) e Bruno Matos (89m)

Cartão vermelho: Santos (60m)

Golos: Wilson (30m) e Rui Gomes (45m)

Jogo no Estádio João Cardoso, em Tondela Árbitro, António Augusto Silva Costa, árbitros auxiliares, Tiago Leandro e Manuel Garcia (Associação de Futebol de Aveiro). TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

CDT NÃO GANHOU PARA O SUSTO O jogo começou com as equipas geladas por força do frio que se fez

sentir à hora do jogo mas dois choques eléctricos forçaram o CD Tondela aquecer e de que maneira para conseguir alcançar os três pontos que o mantêm no topo da tabela classificativa. As primeiras intenções de golo até pertenceram à equipa da casa com dois livres incipientes de Márcio Sousa, no primeiro, a combinação foi mal feita, no outro o remate saiu por cima da barra. Pelo meio Paulo Ferreira, bem colocado no coração da área fez o mesmo. O caudal de ataque possível devia-se sobretudo às subidas constantes de Tomé no lado direito que nem sempre surtiam o perigo mais desejado. Aos 29 minutos o lateral consegue entrar mesmo dentro da área, cruzando rasteiro para o surpreendido Diego que desperdiça dentro da área. No minuto seguinte (30m) uma bola bombeada para as costas da defesa tondelense é aproveitada por Wilson que na quina da área do lado esquerdo gelou ainda mais o Estádio João Cardoso apanhando o desamparado Tomé em contrapé e sem capacidade de recuperação. Filipe Moreira percebeu que o caldo ia mesmo entornar e trocou João Pedro por Leonel e este jogador bem mais esclarecido aos 34m, faz jogada soberba

Diego e Jorge Rodrigues tiveram muitas dificuldades para travar os avançados do Eléctrico

do lado esquerdo, metendo para Tomé dentro da área desperdiçar mais uma oportunidade flagrante de golo. Mesmo em cima do intervalo novo balde de água fria para as hostes tondelenses com uma perda de bola ao meio campo, o jogador do Eléctrico FC aplica a mesma receita do primeiro golo e manda a bola para as costas da defesa, mas agora do lado direito, surgindo Rui Gomes isolado com o sangue frio necessário para aumentar o marcador por duas a zero. O desalento de Rui Marcos era visível já que sem ter tido trabalho algum foi para o intervalo com dois golos encaixados, mas quem deu nas vistas foi o treinador Filipe Moreira, que ficou no centro do terreno quando o árbitro já tinha apitado para intervalo certamente a pensar o que iria dizer aos jogadores nos balneários.

REVIRAVOLTA MILAGROSA No segundo-tempo, a história do jogo foi outra, e o pronúncio de que o resultado final podia não ser o que já todos agoiravam foi efectivado desde logo porque ao minuto 46, uma triangulação de ataque, desenhada por Márcio Sousa e Leonel no lado esquerdo, permite a entrada de rompante de Tomé dentro da área que reduz para 1-2. As esperanças estavam renascidas dentro e fora do campo, pairando a ideia de uma segunda-parte electrizante. Piojo algo apagado aos 50m tenta a sua sorte com um disparo ao lado e Tomé aos 54 minutos de cabeça atira para as mãos de Passarinho. Seis minutos depois dá-se o caso do jogo com Vítor Pereira a cabecear dentro da área para defesa muito complicada de Passarinho que só defende à segunda. O fiscal de linha bem posicionado foi peremptório ao assinalar golo a favor do CD Tondela, considerando que a bola foi den-

tro da baliza do Eléctrico e desta forma estava feito o empate no marcador. Deste lance Santos do Eléctrico FC foi expulso por protestos e a sua equipa ficou a jogar com menos um jogador para o tempo que restava. A partir daqui o CD Tondela foi acreditando que podia operar a reviravolta, Leonel, aos 68m, com um remate muito perigoso fora da área, quase marca, com a bola a passar ligeiramente por cima da baliza. E Márcio Sousa aos 79 minutos marca o canto na direita para Aguinaldo nas alturas materializar a cambalhota no marcador.

Em desvantagem, o Eléctrico FC nunca entregou as armas e causou sempre muito perigo para a baliza de Rui Marcos, obrigando o CD Tondela a jogar mal no meio campo e a resistir como podia, apesar de estar em superioridade numérica. O árbitro da partida esteve bem no plano técnico e disciplinar. Na jogada em que resulta no empate da equipa da casa, a decisão cabe por inteiro ao fiscal de linha, limitando-se o juiz da partida a assinalar o centro do terreno. Para o CD Tondela foi bem melhor o resultado que a exibição.

LIGA ZON SAGRES

II DIVISÃO NACIONAL ZONA CENTRO

Rio Ave -------------------- 1 Beira Mar ---------------- 1

Cesarense --------------- 2 UD Serra ----------------- 2

Nacional Naval

Sp. Espinho ------------- 0 Pampilhosa -------------- 1

V. Guimarães ----------- 1 P. Ferreira ---------------- 1

A. Lordelo ---------------- 1 Esmoriz ------------------ 1

U. Leiria ------------------ 3 Sp. Braga ---------------- 1

TONDELA ---------------- 3 Eléctrico ------------------ 2

Académica Maritimo

Tourizense --------------- 2 Padroense --------------- 1

FC Porto ------------------ 1 V. Setúbal ---------------- 0

Anadia -------------------- 2 Gondomar ---------------- 0

Portimonense ----------- 1 Sporting ------------------- 3

Boavista ------------------ 3 Coimbrões --------------- 0

Benfica -------------------- 2 Olhanense --------------- 0

Sp. Pombal -------------- 0 Sertanense -------------- 0

J V E D

F

C

P

J

V E D

F

C

P

FC Porto

13 11

2

0

29

5

35

TONDELA

10

7

2

1

15

6

23

Benfica

13

9

0

4

22

12

27

Sertanense

10

6

2

2

10

4

20

Sporting

13

6

4

3

17

13

22

Boavista

10

5

3

2

17

8

18

V. Guimarães

13

6

4

3

17

14

22

Padroense

10

4

4

2

13

9

16

U. Leiria

13

6

3

4

14

14

21

Tourizense

10

4

2

4

15

12

14

Académica

12

5

3

4

19

15

18

UD Serra

10

3

4

3

12

12

13

Sp. Braga

13

5

2

6

20

19

17

A. Lordelo

10

3

4

3

8

9

13

Nacional

12

5

2

5

12

14

17

Coimbrões

10

3

4

3

10

12

13

Beira Mar

13

3

7

3

14

16

16

Anadia

10

3

4

3

7

10

13

Olhanense

13

3

6

4

11

13

15

Gondomar

10

2

6

2

8

7

12

P. Ferreira

13

3

6

4

12

15

15

Pampilhosa

10

3

2

5

9

11

11

Rio Ave

13

3

5

5

13

15

14

Esmoriz

10

2

5

3

8

11

11

V. Setúbal

13

3

4

6

8

14

13

Sp. Pombal

10

3

2

5

10

16

11

Marítimo

12

2

6

4

7

8

12

Cesarense

10

2

4

4

10

11

10

Portimonense 13 Naval 12

2

2

9

12

24

8

Sp. Espinho

10

1

5

4

5

12

8

1

2

9

6

22

5

Eléctrico

10

1

3

6

7

14

6

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

V. Setúbal - Sporting; Maritimo - Portimonense; Sp. Braga - Académica; P. Ferreira - FC Porto; Naval - U. Leiria; B. Mar - V. Guimarães; Olhanense Nacional; Benfica - R. Ave

Cesarense - Sp. Espinho; Pampilhosa - A. Lordelo; Esmoriz - TONDELA; Eléctrico - Tourizense; Padroense - Anadia; Gondomar - Boavista; Coimbrões - Sp. Pombal;UD Serra - Sertanense


18 DESPORTO

VEJA A SUA SORTE! TOTOBOLA X12 X1X 112 112 1 1:M

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LOTO 2 13 26 29 31 33 49 + 44

PRÉMIOS 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

0 2 51 2852 57745

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09/12/2010

Campeonato Nacional de Futebol Feminino da 1ª Divisão

Empate a zero no dilúvio

EFC Molelinhos, 0 – Futebol Benfica, 0 E.F.C. MOLELINHOS: Neide Sueli Chica (capitã) Bárbara Sandrine Leila (88m) Carolina Inês, Micas (Andreia 46m) Catarina Almeida (Melanie 80m) Noémia

Suplentes: Catarina Sousa Elsa Santos Inês Aguiar Mariana Melanie Andeia Gabriela

Treinador: Luís Carlos

F. BENFICA: Elsa Santos Matilde Sofia Nunes Luciana Elsa Ventura Frina (Flávia 70m) Daniela Ana Pontes Susana Marques (capitã) Patrícia Rita Monteiro

Suplentes: Jacyra Drika Flávia Káká Rita Valente

Treinador: Tiago Viegas

Cartões: Amarelo, Matilde (15m)

Cartões: Amarelo, Leila (25m)

Jogo no campo do Vale da Pata em Molelos Árbitra – Célia Santos Auxiliares, Rosa Maria Coutinho e Pedro José Diaquino, da Associação de Futebol de Vila Real.

EUROMILHÕES 08 19 28 32 46 04 07

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

PRÉMIOS 1.º 0 2.º 0 3.º 3 4.º 41 5,º 408 6.º 565 7.º 970 8.º 14482 9.º 12785 10.º 23161 11.º 66097 12.º 186028

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LOTARIA CLÁSSICA 1.º 2.º 3.º

PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO

44123 07936 25666

TELEFONES

O FUTEBOL POSSÍVEL JOGADO COM CHUVA TORRENCIAL As primeiras palavras deste relato têm de ir por completo para as protagonistas do espectáculo que são as jogadoras. Foram

elas que tiveram de suportar durante os 90 minutos, uma chuva diluviana, estragando naturalmente o espectáculo e os seus desempenhos dentro das quatro linhas. Ambos os conjuntos denotaram uma atitude corajosa ao enfrentar as condições mais adversas que seriam de imaginar nunca regateando esforços na disputa de cada lance. Paralelamente a esta realidade foi difícil a qual-

quer uma das equipas adaptar-se às condições do sintético, percebendose desde logo que pouco mais podia restar do que chutar a bola para a frente e tentar que um golpe de sorte ou azar para o adversário pudesse materializar em golo uma investida mais perigosa. Os lances mais dignos desse nome da primeira parte surgiram de lances de bola parada e esta era também a outra única possibilidade que existia para algum dos conjuntos se colocar em vantagem. Numa delas Leila bombeou uma bola de livre para dentro da área surgindo um toque de cabeça a isolar Chica que não marcou por muito pouco, fazendo parecido do outro lado Luciana que marcou um livre à entrada da área que ainda raspou na barra da baliza de Neide embora esta tivesse o lance controlado. O outro lance de perigo surgiu dos pés de Catarina Almeida que com um remate em jeito pleno de intenção quase marcou fora da área. Todas as outras tentativas do primeiro tempo por parte do EFC Molelinhos revelaram-se infrutíferas apesar de todos os esforços de Noémia, Inês Cruz e as suas colegas da linha média e avançada. Na segunda parte o cariz do jogo não foi muito diferente pois o cenário era o mesmo apesar de algum abrandamento na chuva, pois o piso transformado num verdadeiro

pântano tornava a vida muito difícil das atletas. Neste período o EFC de Molelinhos continuou a tentar a sua sorte mas a equipa adversária foi denotando sempre muita atenção a toda e qualquer investida mais ameaçadora por parte da equipa da casa. Mesmo a terminar o encontro, Leila, num choque com uma atleta do Futebol Benfica assustou e teve mesmo de recolher aos balneários. Foi nesta fase que a equipa de Lisboa aproveitando alguma desorientação das jogadoras locais fruto da infelicidade da sua companheira de equipa e também devido algum cansaço, porque foi o Escola que mais fez por ganhar se aproximou com mais perigo da baliza de Neide. Felizmente que a injustiça não se consumou. A árbitra Célia Santos esteve num plano regular, quanto aos seus auxiliares o mesmo não pode ser dito já que foram tirados alguns fora de jogo às dianteiras do EFC Molelinhos que deixaram muitas dúvidas.

CAMPEONATO NACIONAL DE FUTEBOL FEMININO 1.º Dezembro ----------- 3 Boavista ------------------ 1 Murtoense --------------- 1 Albergaria ---------------- 1 ESCOLA ----------------- 0 F. Benfica ---------------- 0 Leixões ------------------- 2 Vilaverdense ------------- 1 Cadima ------------------- 3 Oliveirense --------------- 0

LOTARIA POPULAR

J V E D F

C

P

1.º Dezembro

12 12 0

0

38

6

36

Leixões

12 9

0

3

25

9

27

Cadima

12 8

1

3

23 14

25

ESCOLA

12 5

4

3

18

9

19

Boavista

12 5

3

4

17 16

18

Albergaria

12 2

6

4

16 22

12

Vilaverdense

12 3

3

6

16 25

12

F. Benfica

12 2

4

6

12 19

10

INFORMAÇÃO:

Murtoense

12 2

3

7

16 25

9

CASA TAPADA, LDA.

Oliveirense

12 0

0 12

0

0

1.º 2.º 3.º 4.º

PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO PRÉMIO

03213 68105 81794 73006

SÉRIE SORTEADA: 06

PRÓXIMA JORNADA

AGÊNCIA N.º 20-01010 Rua Tenente Valadim (Carril) * 3460-615 TONDELA A CONSULTA DESTE CARTAZ NÃO DISPENSA A CONSULTA DO CARTAZ OFÍCIAL.

36

Um dilúvio no Vale da Pata em Molelos

Oliveirense - 1.º Dezembro; Boavista - Murtoense; Albergaria - ESCOLA; F. Benfica - Leixões; Vilaverdense - Cadima

ÚTEIS

B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040 EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080 DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


PENÚLTIMA PÁGINA 19

09/12/2010

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Por baixo deste céu, menos azul, Aonde houver crianças a brincar Quero que esp’rança, ao seu lado, pule, Porque estão na idade de sonhar…

Cravos e rosas, olhos inocentes, Esperando amor dos pais e dos parentes Que são, às vezes, quem destrói raízes… Se nenhum filho pede pra nascer, Quem os cá põe que assuma o seu dever De os ajudar a serem mui felizes.

De Tudo um Pouco MVC

GLOSSÁRIO DO CALENDÁRIO

MANUEL DA COSTA Horizontais: 1-Suadouro. Canalha. 2-Sufixo nominal que exprime ideias de quantidade, qualidade, etc. Amancebada. 3-Foice dentada. Aqueles. 4-Rezo. 5-Alimento principal dos chineses. Abrev. de senhor. Utensílio que serve para tirar ou pôr o pão no forno. 6-Tanto. Ave de rapina diurna. 7-Acaso, revés. Cozinhara no forno. 8-Físico, sem a sílaba final. 9-Duas vogais. Mulher desleixada (regionalismo). 10-Tombes. Chegar. 11-Frutos silvestres. Lodo. Verticais: 1- Pedido de socorro. Azenha. 2-Vista. Devastação. 3-Faz mal. Tritures com os dentes. Cobalto s.q. 4-Versejar. 5-Lição sem começo. Nome de letra. Camareira. 6-Unidade (feminina e inv.). Chefe político no Oriente. 7-Ouros. Carta de jogar. 8-Unha forte (pl.). 9-Ande. Aqui. Ovário de peixe. 10-Passado. Colocar. Nem sim, nem não. 11-Partira em lascas. Lavra.

Solução do n.º 1024 Horizontais: Caipirinhas, onomástica, mor, sou, a, c, anho, capado, teor, orada, rijo, r, tios, mães, tiia, a, f, caos, mi, raer, miara, absoluto, ló.

MANUEL VENTURA DA COSTA

CRIANÇAS

Riso gostoso, como o chá, num bule, Nos meus ouvidos veio penetrar, Um riso leve, leve como um tule, São corações que voam pelo ar…

Palavras cruzadas

Ponto Final

Ano civil – Compreende um número inteiro de dias (355 ou 366), o mais próximo do ano solar, para facilitar as actividades humanas. Ano bissexto – Possui 366 dias, um a mais que o ano comum – encaixado no mês de Fevereiro –, para corrigir a diferença de quase 6 horas (5h48m46s) que o ano solar tem a mais em relação ao ano civil. As 6 horas, no final do período de quatro anos, equivalem a 24 horas, ou seja, um dia. No calendário juliano acontecem anos bissextos a cada quatro anos. No calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares (que terminam em dois zeros, ou seja, o último ano de cada século), excerto aqueles que são divisíveis por 400. Ano cósmico – É o tempo gasto pelo Sol para dar uma volta ao redor do centro da Via Láctea. Tem a duração aproximada de 225 milhões de anos. Mês – É o tempo que a Lua leva para dar uma volta ao redor da Terra, contado em números inteiros. Como a lunação não tem um número inteiro de dias, o mês lunar foi definido como tendo 29 ou 30 dias, para se aproximar da lunação, que é de 29,5 dias. Semana – Quanto ao nome “semana”, com que designamos o período em que a lua demora para completar um ciclo, nasceu da expressão latina septem mane, ou “sete manhãs”. Os antigos sábios Caldeus decidiram associar os dias em grupos de sete de modo a facilitar a sua referenciação. Estes possíveis antecessores dos Babilónios basearam-se no seu sistema planetário. Escolheram o número sete baseado nos sete planetas conhecidos até então. Sete dias são igualmente adoração de cada uma das quatro fases da Lua. Desta forma se criou a semana como um período de sete dias. Dia – Período de tempo (24 horas) equivalente ao que a Terra leva para dar uma volta em torno de seu próprio eixo (movimento de rotação). É o elemento mais antigo e fundamental do calendário. A Terra é dividida em 24 zonas de tempo que determinam os fusos horários. Cada fuso compreende (= 1 h). Fuso zero é aquele cujo meridiano central passa por Greenwich. Os fusos variam de 0h a +12h para leste de Greenwich e de 0h a -12h para oeste de Greenwich. Todos os lugares de um determinado fuso têm a hora do meridiano central do fuso.

Pensamento da Semana A verdade é filha do tempo, não da autoridade. FRANCIS BACON (FILÓSOFO INGLÊS - 1561-1626)

Que Portugal?!...

Q

uando, há dias, passeava numa das nossas cidades, fui atraído pelas inscrições multicolores num muro de um prédio que parecia já desabitado. Aproximei-me mais e, no meio de desenhos pornográficos, de frases obscenas, de “morras” a isto e àquilo, de insinuações injuriosas e partidárias, de elogios e depreciações futebolísticas, duas palavras em letras gordas e pintadas a tinta vermelha, descaradamente, como de uma provocação se tratasse, se destacavam: VIVA PORTUGAL! Talvez porque nesse dia a minha sensibilidade estivesse mais susceptível, confesso que me senti constrangido perante aquela explosão de patriotismo rodeada de tão nojenta promiscuidade. E então, intimamente, comecei de me interrogar... Mas que Portugal?!... E qual deles? O verdadeiro, o da “Lei e da Grei” ou o actual, o da balbúrdia, o da sede insaciável dos lucros, o dos interesses individuais, o materialista e o das injustiças? Sim, qual deles?!... O do politicamente correcto ou o do socialmente hipócrita? É natural que para muitos tal facto não tivesse despertado qualquer sentimento de repulsa. E é também compreensível que esta onda de contra-civilização que alastra assustadoramente de Norte a Sul lhes pareça normal!...

Sem padrões de referência que lhes permitam fazer comparações, há por aí muito boa gente a pensar que todas essas manifestações e abusos são o complemento directo daquela liberdade que germinou após a revolução dos cravos... É verdade. Há hoje por aí muitos que continuam a pensar que hoje tudo é permitido, que o baile nunca mais acaba e que o dinheiro para músicos e para fardamentos novos não se esgota!... Aqui há tempos alguém me acusava de saudosista, velho e rabugento. As tais acusações daqueles que, com horizontes bastante limitados e vista curta, não enxergam para além do umbigo. Feitios!... No entanto e apesar de os Invernos já serem bastantes, continuo ainda (graças a Deus!) a conhecer bem a diferença entre saudosismo e educação. E também a saber ocupar o meu lugar e distinguir rabugice de pertinência. Quer isto dizer que sei ainda fazer a destrinça entre os dois Países em que vivemos. Isto é: entre o País educado, erudito tradicional e respeitador onde parece mal arrotar, e o País dos interesses, das hipocrisias dos novos-ricos, inculto e mal-educado, onde toda a gente se entende mesmo quando arrota... E foi por isso que aquele VIVA PORTUGAL não me “caiu” bem.


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09/12/2010


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