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10/02/2011 Na Internet

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1034

* 10 de Fevereiro de 2011

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II Série

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Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

Tondela

Bombeiros receberam comitiva do C. D. T.

CORTIÇADA

FESTA RELIGIOSA DA NOSSA SRA. DA SAÚDE

pag. 6

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

pág. 11

TONDELA

Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela JANTAR ANUAL BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS – TORNEIO DE SUECA

Associação Desportiva Radical de Tondela CAMINHADAS – TRILHOS AO TOM D’ELLA - 2011 CASA DO BENFICA DE TONDELA CASA DO CONCELHO DE TONDELA EM LISBOA

pag. 3

Tondela

Polémica sobre a criação do Centro Hospitalar sem fim à vista pág. 10

Tondela

Empresários da restauração aderem ao “Centro Card”

pág. 6

BIBLIOTECA MUNICIPAL ALVES MATEUS ACOLHE EXPOSIÇÃO DE REVISTAS ANTIGAS EXPRESSART’ PROMOVE WORKSHOPS DE DJEMBÉ E FOTOGRAFIA TATABITATO: OFICINA DE MÚSICA PARA BEBÉS E PAIS COM NOVAS SESSÕES SISTEMAS DE INCENTIVOS – PRORROGAÇÃO DE PRAZOS

pag. 5

DESPORTO

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro CUIDADO COM OS VENTOS DO NORTE C. D. Tondela, 1 - Anadia, 2 pag. 17

Futebol de Veteranos

S. P. D´Alva, 3 – C. D. Tondela, 2 pag. 18


2 OPINIÃO

10/02/2011

A VER MEDRAR OS EUCALIPTOS

Reflexões de cidadania HÉLIO BERNARDO LOPES

SINAIS DE DESNORTE

N

ão deixei de sorrir, há uns dois dias atrás, ao ouvir as palavras de Pedro Silva Pereira em torno do problema do futuro número de deputados à Assembleia da República, aparentemente despoletado pela infeliz entrevista de Jorge Lacão, logo reforçada por um subsequente artigo de opinião. Disse aquele dirigente socialista que o tema é da alçada da Assembleia da República e que o Governo não tem em mãos nenhuma iniciativa legislativa neste domínio. Bom, é uma realidade objetiva e indiscutível, mas a verdade é que não é esse o problema que, no entretanto, foi colocado sobre a mesa da política. Claro que o Governo não está a tratar desse tema, e também o é que o mesmo é do foro da Assembleia da República. Simplesmente, neste nosso órgão de soberania estão presentes partidos políticos, sendo que um deles é o que hoje suporta o atual Governo e de que fazem parte Jorge Lacão, Pedro Silva Pereira, Francisco Assis e todos os restantes detentores de soberania, estejam eles no Governo ou na Assembleia da República. E porque um ministro do atual Governo, estranhamente a falar em seu nome pessoal, veio levantar um problema que gerou um desacordo público pouco saudável, para o seu partido e para a própria democracia, é natural que todos nós nos questionemos: afinal, o que pensa sobre este tema o partido hoje liderado por José Sócrates? E ele próprio? Sabe-se, pelo que se passa entre nós e por partes diversas do Mundo, que quem é oposição tem sempre de atacar, e sistematicamente, quem governa, e que por aí sempre acabará por causar algum desgaste neste último grupo. Mas o que já não é de boa imagem é assistir a terríveis guerrinhas dentro de quem detém o poder, porque logo nos surge esta dúvida: se internamente o desnorte se mostra já com esta amplitude, que fará com a governação… Por fim, três constatações que não deixarão de causar estranheza a mil e um. Como é possível que Jorge Lacão persista em não querer reconhecer que a sua proposta acarreta uma evidente e lógica perda de representatividade da vontade eleitoral? E será que José Sócrates vai continuar a deixar que uma tão desgastante e desnorteada guerra de pontos de vista continue a minar o pouco de credibilidade que o seu partido e o seu Governo ainda vão conseguindo manter? Será possível que os dirigentes do PSD tenham conseguido obter uma capacidade de comando e controlo sobre o próximo congresso do seu principal adversário político? É tudo muito estranho, sem dúvida.

MIGUEL P P.. CARDOSO

MÉDICO DENTISTA Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

Praça do Comércio, nº 3 - 1º (Por cima da Rosicar) Telef.: 232821959-TONDELA * 917 373 426

E

mbora “ostente” um canudo em engenharia (Química), o meu percurso profissional foi-me aproximando dos domínios abrangidos pelas Ciências Agrárias, com particular incidência no que respeita ao meio em que a maior parte das plantas se desenvolve: o solo. É este que lhes serve de suporte físico e é dele que absorvem a água e a quase generalidade dos elementos necessários à sua nutrição. Dos dezassete essenciais, alguns são requeridos em pequenas quantidades – os micronutrientes –, casos do ferro, cobre, zinco, manganês, molibdénio, cloro, níquel e boro. Ora, foi neste último, o boro, que mais me especializei. O papel que desempenha nos metabolismos permanece algo misterioso, mas é indiscutível a sua essencialidade na divisão celular e consolidação das respectivas paredes, no transporte dos açúcares através das membranas e na síntese dos ácidos nucleicos (DNA e RNA). Sabe-se, também, que a respectiva carência pode afectar gravemente quer a quantidade, quer a qualidade das produções, principalmente em plantas mais susceptíveis. Ora, no rol destas surge uma espécie florestal que tem vindo a ganhar cada vez mais terreno, e importância económica, no nosso país: o eucalipto. Ninguém diria, pois vemo-lo para aí pujante e viçoso como se fosse uma força da natureza. Acontece que isso é verdade quando encontra “mesa farta”, como é o caso das faixas continentais com influência atlântica, mais frescas e pluviosas, mas dá-se mal em “regimes de contenção”. Com a expansão das indústrias da pasta de papel e a necessidade crescente de matéria-prima, nos anos 80 do século passado as empresas transformadoras estenderam as suas áreas de cultivo do eucalipto para o interior do país, desde Trás-os-Montes às serras do Algarve, comprando

grandes quintas em zonas que haviam sido de produção de cereal entretanto votadas ao inculto. E os problemas começaram a surgir. As plantas denotavam problemas de crescimento, tais como necroses repetidas, múltipla rebentação lateral, conformação prostrada, adquirindo, em casos extremos, configurações que mais as assemelhavam a couves-galegas do que a eucaliptos. Anunciavam-se graves prejuízos. Uma equipa da UTAD, de que fazia parte, foi chamada a estudar o assunto e rapidamente chegou a uma conclusão: carência de boro, associada a condições edafoclimáticas adversas. Com financiamento de uma empresa nacional da área do papel, e outra internacional da área dos fertilizantes, passámos a estudar a melhor forma de combater o problema, com grande sucesso passe a imodéstia. Para tal, montaram-se campos experimentais em diferentes pontos do país, o que obrigava a saídas frequentes de vários dias, isto durante alguns anos. Daí que tenham surgido diversas histórias e peripécias, que ainda hoje gostamos de recordar, embora nem todas sejam narráveis. Um dos nossos ensaios situava-se nas faldas da serra da Gardunha, freguesia de Louriçal do Campo. Um dia, domingo, andávamos em busca de alojamento que ficasse próximo do local de trabalho

e indicaram-nos a aldeia de Lardosa. Ali chegados, procurámos o contacto que nos haviam fornecido, a quem perguntámos se arranjava dormida para sete pessoas. Recebemos como resposta: - Quartos de sete não tenho; o que vos posso arranjar é um quarto de onze! Intrigados, mas curiosos, quisemos ver tão singular aposento. Afinal tratava-se de um barracão, anexo à casa, onde tinham colocado onze catres que alugavam aos trabalhadores das obras de construção da A23, a qual passa ali próximo. E a senhora foi avisando: - Têm de sair antes das oito [de segunda feira] pois é quando regressam os inquilinos! Naquele momento senti que éramos uns privilegiados por podermos abalar dali como quem foge do fisco, e ir asilar numa “offshore” em condições mais favoráveis. Ao outro dia lá nos dirigimos para o ensaio, próximo do qual havia uma quinta isolada onde vivia uma família a quem por vezes pedíamos água ou alguma ferramenta emprestada. Quando chegava a hora do almoço e andávamos longe de povoações, como era o caso, não raramente só alguns iam ao desfastio, a quem competia trazer comida para os “escravos” que ficavam a adiantar o serviço. Eu ia quase sempre, porque aprecio os prazeres da mesa, e naquele dia fazia-me acompanhar

pelo Carlos Brito, um tagarela inveterado e artista da boa disposição. Quando passámos pela quinta a perguntar se precisavam de alguma coisa, a filha caçula do casal, uma adolescente dos seus 14-15 anos, pediu-nos boleia para a vila da Soalheira, local do nosso repasto, distante dali uma meia dúzia de quilómetros. Fizemos o trajecto numa animada conversa, mas o Carlos Brito, macaco como era (é), tinha de fazer uma pergunta das dele: - A menina vai namorar? Que não, que ia só ter com amigos e passar um bocado de tempo, intenção que até mereceu a nossa simpatia. Chegados ao café-restaurante dirigimo-nos os dois à sala de jantar, tendo a moça ido à sua vida por não pretender regressar connosco. Refeição terminada, enquanto nos acondicionavam a comida para os restantes colegas fomos dar uma vista de olhos a um espaço contíguo onde existiam mesas de bilhar e máquinas flipper, e, para nosso estarrecimento, vemos a catraia toda engalfinhada num rapaz mais velho, aos beijos, numa cena escaldante. Comentário espontâneo do Carlos Brito: - E dizia ela que não vinha namorar! Chiça, como não seria se viesse!... RUI VALE


GERAL / CIDADE 3

10/02/2011

CASA DO CONCELHO DE TONDELA EM LISBOA A Casa do Concelho de Tondela em Lisboa já tem nova Direcção que é assim constituída: Direcção: Presidente – Manuel Gabriel; Vice-presidente – Carlos Matos; 1.º Secretário – Nelson Teles; 2.º Secretário - Carlos Sousa. Assembleia-geral: Presidente – Nelson Mota; Vicepresidente – Tomás Correia; 1.º Secretário – José C. Figueiredo Menezes; 2.º Secretário – Luís Rodrigues. Conselho Fiscal: Presidente – Fernando Vale; Vicepresidente – Alberto Silva; Relator – Eduardo Simões. Vogais: Luís de Jesus, José Gonçalves e Nelson Mota Jr. A esta nova Direcção os nossos parabéns e votos de êxito nas suas funções. MANUEL VIEGAS

S. O. S. – BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 31 de Janeiro e o dia 06 de Fevereiro de 2011. Foram 156 as chamadas, que envolveram 250 Bombeiros, que efectuaram 166 saídas com viaturas, percorreram 9.645 quilómetros, perfazendo, em tempo, 375h22m. O número de doentes transportados foi de 202.

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

– TORNEIO DE SUECA O Departamento de Desporto dos Bombeiros Voluntários de Tondela vai organizar um “Torneio de Sueca” cujo início está previsto para o dia 26 do corrente mês. As inscrições podem ser feitas até ao dia 22 do corrente no Quartel ou pelo telefone 232 814 110 e telemóveis 919 314 807 ou 967 955 032. O preço da inscrição será de 15,00 biscas por jogador e inclui jantar no final do torneio. O início do “Torneio” está agendado para as 20,30 do referido dia 26 do corrente mês.

Associação Desportiva Radical de Tondela CAMINHADAS – TRILHOS AO TOM D’ELLA - 2011 TRILHO DOS 3 RIOS: 27 de Fevereiro do Parque Urbano até Lobão da Beira: 08:15 – aeróbica e sessão de saúde; 9:00 – caminhada; 12:30, aeróbica e almoço convívio. Inscrições até ao dia 21 nas Juntas de Freguesia de Tondela, Lobão, Molelos, Ferreiros, Tonda, Laboratório de Análise santo Estêvão, Camisaria Cordeiro, Stand Bandeira ou email: www.adrt.pt. Tilho das Pontes, 27 Março; Trilho do Bodo, 08 de Maio; Trilho do Rio Dinha, 25 de Setembro; Trilho do Rio Dão, 30 de Outubro. Regulamento e informação no sítio da internet www.adrt.pt – 965788727 e 919538091.

PAULA M. PENEDOS

MÉDICA DENTISTA CONSUL TAS TODOS OS DIAS ÚTEIS CONSULT ACORDO C/ SAMS ENFERMÉDICA-Tel.: 232 813 556 Largo Visconde de Tondela (Finanças) - TONDELA

Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela

Jantar Anual

O Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, realizou no dia 5 do corrente o seu jantar anual. O mesmo decorreu no Restaurante Santa Maria, na freguesia de Canas de Santa Maria e como sempre, em ambiente de franca alegria e camaradagem. Este ano sob a responsabilidade dos “mordomos” Rosa Ferreira e Carlos Cardoso, os mesmos colocaram apreciável qualidade na organização do referido evento, tendo proporcionado momentos de salutar alegria e convívio. O momento das intervenções começou com os organizadores, seguindose o Presidente da Direcção, que falou aos presentes da dinâmica da Associação em particular do seu Grupo Coral, tendo terminado o senhor ve-

reador da cultura, em representação do Município de Tondela, Dr. José António de Jesus, que se congratulou com o dinamismo da Casa do Povo,

designadamente do seu Coro Polifónico. Pelos “mordomos” cessantes foram designados para a empreitada do ano de 2011 o casal Alceu

e Elvira Fonseca e Alexandrina de Jesus. J.H.

CASA DO BENFICA DE TONDELA Para comemorar o XVII aniversário da sua fundação em 28-02 de 1994, a Casa do Benfica em Tondela, realiza um almoço comemorativo no próximo dia 27 do corrente mês de Fevereiro. A confraternização terá lugar no Hotel S. José, em Tondela no referido dia com início pelas 12:30 horas e a refeição contará de: entradas, vitela assada no forno com batata à padeiro, sobremesa, bebidas e café. As condições de participação são as seguintes: Até aos 4 anos a entrada será livre; dos 4 aos 12, 10 • e adultos, 20•. As inscrições estão abertas até ao dia 21 de Fevereiro e podem ser feitas na Sede, Rua de Lannemezan, 36 Cave – 3460-606 Tondela ou pelos telefones: 232 281 389, 968 770 734 ou ainda via internet casabenficatondela@gmail.com O almoço conta com a presença da BenficaTV.

COLHEITA DE SANGUE EM S. JOÃO DO MONTE O Grupo de Dadores de Sangue do Concelho de Águeda organiza e leva a efeito nas instalações da Junta de Freguesia de S, João do Monte, em S. João do Monte, no dia 20 de Fevereiro de 2011 (domingo) entre as 09:00 e as 12:30 horas, uma colheita de sangue cujo produto reverterá para o Instituto Português de Sangue (IPS) – Centro Regional de Coimbra. Uma brigada de Médicos, Técnicos e Enfermeiros daquele Instituto estará no local para atender quantos PARA SALÃO DE CABELEIREIRO se dispuserem a fazer a sua doação voluntária de sanEM SANTA OVAIA DE BAIXO - C. S. MARIA gue.

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4 GERAL

10/02/2011

Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Tondela

Tondela

Silvigrafe reforça actividade na cidade e na região TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

NOTA DE IMPRENSA Nos últimos dias, os Tondelenses têm sido sobressaltados por algumas entidades concelhias que, contrapondo à responsabilidade que lhes deveria assistir, não mais têm feito que ultrapassar os limites de seriedade e de honestidade intelectual. O lugar de Presidente de Câmara não pode servir de palanque partidário, nem alicerçar as posteriores divagações da Comissão Política do PSD. Se ao primeiro se exige isenção na defesa dos mais elementares direitos dos munícipes, aos segundos, não podemos, como Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, tolerar que se confinem a uma réplica autista e cega de interesses que deveriam ser publicamente explicados! Com o Governo do P.S., e apesar das dificuldades económicas actuais que, transversalmente, atingiram as nações, nunca os fundamentais pilares do Estado Social foram abandonados; as substantivas reformas no Ensino, na Segurança Social e na Saúde perturbaram ilegítimos interesses de grupos financeiros que, como sempre e em todo o lado, contam com incansáveis ajudas de “tarefeiros” ansiosos de algumas das migalhas, sugerindo deliciosos manjares. Os Socialistas do Concelho de Tondela orgulham-se da iniciativa deste Governo que, em defesa de um dos mais fundamentais direitos dos nossos munícipes e dos munícipes vizinhos, criou o Centro Hospitalar Tondela – Viseu! Ganha Tondela, porque passa a ser uma referência dos serviços de saúde numa significativa área do sul do Distrito; ganham os Tondelenses porque se podem orgulhar que o mesmo Hospital, no mesmo local, tenha sido capaz de resistir, no tempo, à sua história, apresentando-se como uma unidade moderna, e digna de ser avaliada pelos altos padrões de qualidade. O Hospital Cândido de Figueiredo (HCF) não perde nenhuma das suas valências, nem nenhum dos seus postos de trabalho, continuando a garantir um Serviço de Urgência Básica 24 horas por dia, sete dias por semana, onde serão atendidos mais de 30 000 doentes / ano. O HCF continuará a melhorar a qualidade e humanização dos cuidados prestados há mais de 50 anos, o que é uma motivação para os seus profissionais e uma garantia para os seus utentes. O HCF passa a oferecer, àqueles que necessitam de Cuidados Paliativos, umas instalações condignas, únicas no Distrito de Viseu, oferecendo cuidados diferenciados, preferencialmente para doentes com doença oncológica avançada e tratamento de dor crónica, colaborando com as famílias a cuidar dos seus e a dar aos doentes um apoio na dor e na sua recuperação. E calem-se as vozes isoladas que, ao contrário do que se passou em Coimbra, Porto, Valongo, Aveiro, Estarreja, Águeda, Leiria e Pombal, se opõem, estranhamente, a uma melhoria da prestação dos cuidados de saúde, à universalidade do acesso e ao aumento de eficiência dos serviços. Não é uma forma honesta de se fazer política e muito menos de defender os interesses dos munícipes. Com a nossa saúde não se pode brincar, e muito menos encarar a nova forma de gestão hospitalar como se tratasse de mais uma superfície comercial que, essa sim, empobrece o comércio local, mas que, por poderosa, passa incólume à falsa impermeabilidade dos responsáveis locais. E em resposta aos autores de falsos e repugnantes alarmes, e contrariando a sua vontade, o HCF de Tondela, tal como estava previsto, recebeu no dia 1 de Fevereiro os primeiros doentes na Unidade de Cuidados Paliativos, onde estão a ser tratados com toda a dignidade, respeito e humanidade, num direito que lhes assiste, e como não poderia deixar de ser. Não vale, por isso, a pena construir castelos na areia... A COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDO SOCIALISTA TONDELA, 5 DE FEVEREIRO DE 2011.

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

A

empresa Silvigrafe tem quinze anos de actividade intensa na área dos brindes publicitários. Instalada desde o inicio na cidade de Viseu, primeiro na Avenida da Bélgica, depois em Vila Chã de Sá acaba de mudar as suas instalações, desde o dia 2 de Fevereiro, para Tondela donde os seus proprietários são originários. Um objectivo que já vinha sendo pensado há algum tempo pelo casal que detém a empresa. Joaquim Henriques e Sílvia Henriques consegue também com este passo reforçar o potencial de mercado junto do tecido empresarial do concelho de Tondela para além de consolidar toda a outra carteira de negócios trazida de outros pontos do país. Desde que esta empresa começou a actividade foi conquistando clientes não apenas no distrito de Viseu e concelho de Tondela, mas também em cidades como Lisboa,

Vila Real ou Serpa, aliada a alguma exportação, nomeadamente, para Angola e Moçambique. A juntar a esta mudança a Silvigrafe passa também a ter uma loja em Tondela, na Rua Dr. Eurico José Gouveia, junto ao Estádio João Cardoso, onde também funcionam os escritórios, alargando assim a sua actividade ao cliente individual e familiar já que o anterior alvo preferencial situava-se sobretudo junto das empresas. Neste espaço é possível continuar a fazer impressão digital, em pequenos e grandes formatos (outdoors, montras, bandeiras, telas e lonas), tshirts, pólos, bonés, esferográficas, porta-chaves, isqueiros, lápis, autocolantes e muito

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

mais. A partir de agora a Silvigrafe apresenta também um novo serviço de decorações de interior trabalhadas em vinil dos lares das pessoas, uma prática em voga e que surge assim como uma complementaridade da empresa. Todos os produtos e serviços podem ser solicitados e adquiridos a preços muito competitivos. A importação directa de grandes quantidades de material efectuada a partir de países do oriente favorece a comercialização tanto com as empresas como a retalho a baixo custo. O nosso jornal deseja as maiores felicidades aos jovens empresários tondelenses.

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telef.: 256 600 580 - Fax: 256 600 589 E-mail: grafica@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

Avulso = 0,60 Euros (c/IVA) Números atrasados = 2,00 Euros (c/IVA) Dia de Saida: Quinta-Feira TIRAGEM NESTA EDIÇÃO 3.000 Exemplares ASSOCIADO DA

Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


REGIÃO 5

10/02/2011

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

POR R.B.

Biblioteca Municipal Alves Mateus acolhe Exposição de Revistas Antigas

fotografia digital, possibilitando a exploração diferentes técnicas e a utilização de programas de fotografia e imagem. Para mais informações contacte a Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão. Contactos: Rua General Leão – Escola Primaria nº1 – Santa Comba Dão Telemóveis: 964 335 818 ou 910 542 198; E-mail: expressart@cmantacombadao.pt

Tatabitato: Oficina de Música Para Bebés e Pais Com Novas Sessões

Encontra-se patente no átrio da Biblioteca Municipal Alves Mateus, em Santa Comba Dão, uma exposição de Revistas Antigas, uma iniciativa da Câmara Municipal de Santa Comba Dão através da Biblioteca Municipal e que pode visitar de segunda a sexta-feira entre as 09.00h e as 18 horas. A exposição tem como objectivo mostrar ao público as publicações que marcaram a última metade do século XX, fazendo uma viagem por diversos temas como a política social, a gastronomia, o desporto, a moda, a crónica feminina ou a banda desenhada. As publicações encontram-se expostas em diversas arcas, por ordem cronológica e assunto, de forma a facilitarem a visita pelo espaço. Esta pequena exposição tem ainda a particularidade de comportar uma área de exposição dedicada ao período do Estado Novo e à queda do regime com a apresentação de diversas publicações dedicadas a António de Oliveira Salazar. Nesta exposição, o visitante pode ficar a conhecer ou recordar algumas publicações que fizeram história na sociedade portuguesa como as revistas Jovem, Gente, Burda, Mikado, Can Can, Flama, Gaiola Aberta, Capricho, Fala Barato, o Século Ilustrado, o Notícias Ilustrado, Mundo Gráfico, entre outras.

A Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão promove nos dias 26 de Fevereiro e 26 de Março, Sábado, mais duas sessões do atelier Tatabitato – Oficina de Música Para Bebés e Pais direccionado para crianças até aos três anos de idade e respectivos acompanhantes. As sessões decorrerão nas instalações da Escola d’Artes, a partir das 10:30h, aceitando-se inscrições para grupos com um limite máximo de 10 bebés por grupo e acompanhantes no máximo de dois por criança. Orientado por Ana Bento e Ricardo Augusto, o atelier é composto por um reportório musical variado com o qual se pretende estimular o conhecimento da criança do mundo que a rodeia e de si própria através de jogos activos, ritmos e canções com diferentes métricas e tonalidades, sons variados, objectos curiosos e muito movimento. Para mais informações contacte a Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão. Contactos: Rua General Leão – Escola Primaria nº1 – Santa Comba Dão Telemóveis: 964 335 818 ou 910 542 198 E-mail: expressart@cmsantacombadao.pt

Sistemas de Incentivos – Prorrogação de Prazos Termina a 11 de Fevereiro, sexta-feira, o prazo para a apresentação de candidaturas referente à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (Projectos Individuais), AAC 06/SI/2010 dos Sistemas de Incentivos às Empresas no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional. O concurso dá um especial destaque às empresas exportadoras sendo que, uma das condições de admissibilidade dos projectos é a intensidade das exportações pré e pós-projecto, e que estão presentes no aviso de concurso. No caso do Mais Centro, a dotação total para as micro e pequenas empresas é de 30 milhões de euros, sendo 9 milhões de euros de dotação Geral e 21 milhões de euros para as EEC. Assim, para além da dotação Geral, o concurso visa, também, a implementação das EEC reconhecidas como Pólos de Competitividade e Tecnologia – Clusters (PCT – Turismo e PCT – Outros Clusters). Os interessados deverão consultar os referenciais presentes no quadro dos concursos abertos, de modo a verificar os critérios que definem as condições para a avaliação da inserção do projecto numa EEC. Qualquer informação complementar pode ser solicitada ao Gabinete do Investidor de Santa Comba Dão, no Largo do Município nº 13 ou através do telefone 232 880 500 ou do site www.maiscentro.qren.pt.

AVISO Expressart’ Promove Workshops de Djembé e Fotografia A Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão, tem abertas as inscrições, no local ou por contacto telefónico para o workshop de Djembé e para o Curso Básico de Iniciação à Fotografia de Nível I que se encontra a promover. O workshop de Djembé, com orientação de Conny Kadia, tem como objectivo divulgar a cultura e a música tradicional africana e irá decorrer nas instalações da Expressart’ em data a determinar. Djembé é um instrumento de percussão oriundo da Guiné, África Ocidental, cujo som é obtido por percussão directa com as palmas das mãos. Devido à largura e ao formato do instrumento, é possível obter uma grande variedade de sons, sendo que próximo do centro o som é mais grave e junto à borda o som torna-se mais agudo. O Curso Básico de Iniciação à Fotografia de Nível I, também com data a determinar e que irá decorrer nas instalações da Escola d’Artes, tem uma duração de quatro semanas e divide-se em componente teórica que abrange as temáticas de formação da imagem e elementos da linguagem e expressão e componente prática. O objectivo deste curso é dotar os formandos de conhecimentos básicos sobre a

De modo a melhor apoiar os potenciais beneficiários no planeamento dos seus investimentos, o PRODER disponibilizou o calendário definitivo das próximas aberturas de concursos a este programa comunitário. Acção Prazo para Apresentação de Candidaturas. Instalação de Jovens Agricultores: De 2 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2011; Gestão Multifuncional. A partir de 1 de Outubro de 2010; Modernização e Capacitação das Empresas Florestais: A partir de 1 de Outubro de 2010; Conservação e Melhoramento dos Recursos Genéticos – Componente Animal: De 29 de Outubro de 2010 a 1 de Fevereiro de 2011; Formação Especializada para Activos dos Sectores da Produção, Transformação ou Comercialização e Silvicultura: De 2 de Novembro de 2010 a 31 de Janeiro de 2011 Modernização e Capacitação das Empresas: De 30 de Novembro de 2010 a 28 de Fevereiro de 2011; Redimensionamento e Cooperação Empresarial: De 2 de Dezembro de 2010 a 2 de Março de 2011; Serviços de Apoio às Empresas: De 2 de Dezembro de 2010 a 1 de Março de 2011; Informação e Promoção de Produtos de Qualidade: De 15 de Dezembro de 2010 a 15 de Março de 2011; Apoio à Gestão das ITI: De 17 de Janeiro a 15 de Fevereiro de 2011. Para obter informações acerca dos editais e das condições de elegibilidade das candidaturas consulte o site www.proder.pt ou solicite apoio no Gabinete do Investidor de Santa Comba Dão, Largo do Município nº13 ou através do telefone 232880550.


6 REPORTAGEM

10/02/2011

Cortiçada

Festa religiosa da Nossa Senhora da Saúde

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

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a primeira quartafeira de Fevereiro decorreu na capela da Cortiçada – Castelões, a festa em honra da Nossa Senhora da Saúde. A presença em grande número dos populares sobretudo desta povoação e respectiva freguesia, bem como, outros vindos de vários pontos da região deram ainda mais brilho a esta festa religiosa. O nosso concelho é bastante rico no que diz respeito a este tipo de celebrações e o exemplo da veneração da Nossa

Senhora da Saúde é mais uma prova de que o nosso povo continua a manter-se fiel às suas raízes e as tradições dos seus antepassados. A missa foi celebrada pelo padre Vilarinho e o sermão proferido pelo conhecido padre Artur que também é muitas vezes solicitado para este tipo de missão religiosa nas festas que se realizam nas freguesias do concelho de Tondela. Depois de terminadas todas as solenidades agregadas à celebração da missa a procissão veio para a rua com todos os andores devidamente ornamentados, desde a Nossa Senhora da Saúde, Nossa Senhora de Fátima, Santa Teresinha, Menino Jesus, Santo António, São Francisco e a Nossa

Senhora da Piedade. Todos transportados pelos fieis percorreram o trajecto habitual pelas ruas da Cortiçada cumprindo a tradição e para que alguns dos seus habitantes atirassem pelas janelas das casas as pétalas das flores para todos aqueles que incorporavam a procissão. Como sempre acontece nestes dias procede-se também à troca dos mordomos anteriores, tendo neste caso, Manuel Luís Azevedo e Miguel Agostinho, saído para a entrada de Carlos Azevedo e Miguel Henriques. Nas mordomas a situação é idêntica saíram Sandra Rodrigues, Marisa Rodrigues e Lúcia Henriques e assumiram funções Maria Costa e Lurdes Azevedo.

Tondela

Empresários da restauração aderem ao “Centro Card”

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

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Município de Tondela procedeu à assinatura de protocolos entre as empresas sediadas no concelho e que aderiram ao Cartão Centro Card, uma iniciativa do Turismo Centro de Portugal. Existem três versões diferentes deste documento, uma “Uno”, outra “Duo” e outra “Plus”. Em todos elas pretende-se promover a região como destino turístico de excelência, oferecendo aos portadores do cartão, turistas e visitantes, nacionais e estrangeiros, o acesso, gratuito ou tarifas competitivas, a diversos produtos e serviços turísticos. O cartão turístico possibilitará ao visitante, a oportunidade de prolongar a sua estadia, usufruindo das ofertas contidas neste instrumento de promoção, cirando a motivação de regressar e subsequente fidelização ao destino. As empresas ou instituições que acederam selaram a adesão ao novo cartão são a Tondelviva, SA, ACERT, Hotel Severino José, Hotel Rural Quinta de Bispos, Restaurante Café Marte, Restaurante Nascer do Sol, Hotel do Caramulo, Restaurante Passadiço, Restaurante “Os 3 Pipos”, Restaurante “O Montanha”, Casa da Portela,

Prato D´Ouro e o Restaurante Varanda da Serra. Esta cerimónia foi promovida pelo Presidente do Município de Tondela, Carlos Marta, estando na mesa de honra, o presidente do Turismo Centro Portugal, Pedro Machado, o vereador Pedro Adão e Jorge Loureiro. No salão nobre assistiram à cerimónia outros convidados e o Presidente do Turismo Centro Portugal, Pedro Machado explicou aos presentes as vantagens do Centro Card, lembrando que este para além dos descontos que oferece aos turistas significa um bom exemplo de promoção de toda uma região. Este responsável lembrou que se trata de um cartão apelativo e que tem revelado um enorme potencial de crescimento no que diz respeito aos seus aderentes desde que foi lançado no último trimestre de 2010. Por sua vez, as vantagens das empresas aderentes também são importantes porque assim permite-lhes usarem um mecanismo importante que pode ser utilizado para a vinda de mais turistas para esta região, beneficiando ainda de todo o trabalho de promoção desenvolvido pelo Turismo Centro Portugal. Pedro Machado disse também que se trata de uma ferramenta de promoção da região e de todos os seus operadores turísticos, todos os aderentes

surgem na brochura e no site específico do Centro Card”. Na Bolsa de Turismo de Lisboa que se realiza no final deste mês, a Turismo Centro Portugal fará uma acção de promoção direccionada ao novo Cartão e em Março está também prevista a participação numa feira da especialidade em Madrid, tentando atrair o mercado espanhol que representa uma fatia importante dos turistas estrangeiros que nos visitam. O presidente do Município de Tondela finalizou a sessão para se congratular com a apresentação do Centro Card, acreditando que este pode ser um instrumento favorável para continuar a inverter a tendência difícil que o nosso país e ao qual o sector turístico também não escapa em especial as regiões que estão mais longe dos grande centros urbanos e o litoral de Portugal. Carlos Marta teve oportunidade ainda de afirmar em relação este projecto que é de uma importância vital para o fomento do turismo e da promoção da região centro do país, lembrando ainda que para breve está prevista a inauguração de outro investimento estruturante no sector do turismo como é o caso da Ecopista do Dão que irá ser fundamental para a visibilidade turística da nossa região, mais concretamente entre Viseu, Tondela e Santa Comba Dão.


GERAL / OPINIÃO 7

10/02/2011

A Central Hidroeléctrica dos Pisões está a morrer!

VENTOS E MARÉS

Povo da minha terra indignai-vos ! A memória de um povo está inscrita no seu património, por isso competenos ser os guardiões da história, preservando todo o legado deixado pelos nossos antepassados. No património industrial de Nandufe podemos mencionar uma das primeiras centrais hidroeléctricas do país, a dos Pisões, que orgulhosamente o Engenheiro António Almiro de Figueiredo projectou em 1923 e construiu na bacia do rio Dinha. Depois de muitas peripécias, esta central ainda podia produzir energia eléctrica, mas a EDP, actual proprietária da infra-estrutura, não tem a mesma opinião e prefere comprar energia ou produzi-la a partir de combustíveis fosseis, que além de poluentes agravam a tão débil balança comercial portuguesa. Ainda no passado recente dois Nandufenses, exploravam as potencialidades da Central, mas a EDP resolveu não prolongar o contrato,

retirar componentes, e deixar ao abandono toda a estrutura. Será uma estratégia para realizar mais umas “coroas” para os prémios dos administradores? Esperamos que não! Em Março de 2010 dois órgãos de comunicação locais, anunciavam com pompa e circunstância a visita dos locais pela edilidade tondelense, mas um ano volvido, parece que tudo não passou de um “show-off” e que este importante marco da história do nosso concelho e de Portugal, está condenado ao abandono. Num momento em que tanto se fala na falta de emprego, na necessidade de criação de postos de trabalho, na necessidade de remessas e de produção industrial, pensamos que é o momento de através de nichos de mercado, encontrar formas de diversificar os rendimentos, e este imóvel poderá ser enquadrado num projecto de desenvolvimento local capaz de criar, não

só postos de trabalho, mas também riqueza, e acima de tudo, um projecto de preservação do nosso património industrial. Já vimos apelando há algum tempo, que dadas as características do local, este poderá ser um ecomuseu vivo, aliando a produção de energia à vertente pedagógica, e com o aproveitamento do espaço restante, uma Pousada de juventude, poderia dinamizar este magnifico legado e criar riqueza e desenvolvimento para a região. Mais uma vez, fica lançado apelo a todos os actores, à EDP como proprietária do imóvel e da infra-estrutura, empresa com responsabilidade social, tem o dever de criar condições para o preservar; ao IGESPAR, que tem a responsabilidade de velar o cumprimento da lei, e este edifício é certamente de interesse público; à Câmara Municipal, que tem o dever de encontrar os meios ao seu dispor

para através de parcerias, poder ser o garante das sinergias; à Junta de Freguesia de Nandufe, que tem o dever de defesa dos interesses doa seus eleitores, de acompanhar, e de impulsionar o desenvolvimento local, aproveitados os recursos da Freguesia; e a população que deve reivindicar a preservação do património da sua localidade e de participar nas políticas de interesse da freguesia. Ser cidadão responsável não é só votar, é também estar atento aos assuntos do interesse comum, e se for caso disso, indignar-se e exigir a criação de condições para que estes sejam solucionados por quem de direito. Vamos unir esforços, criar condições para que as gerações vindouras se orgulhem do seu passado, e para construirmos um país melhor. JOSÉ ANTÓNIO COIMBRA DE MATOS

Tondela PASSEIO TODO-O-TERRENO CUMPRIU EXPECTATIVAS Decorreu no domingo, dia 6 de Fevereiro, com toda a normalidade o IV Passeio Todo o Terreno, organizado pelos Bombeiros Voluntários de Tondela. Ao todo entraram nesta prova desportiva 56 veículos (4X4) e 52 motos, perfazendo um total de 189 participantes, vindos de vários pontos do concelho, distrito de Viseu, Aveiro e Coimbra. Os concorrentes puderam atravessar as freguesias de Tondela, Nandufe, Canas de Santa Maria, Mosteiro de Fráguas, Santiago de Besteiros, Campo de Besteiros, Molelos, Castelões, Dardavaz e Mouraz. O almoço decorreu na Nossa Senhora da Esperança, em Mouraz, tendo o período da tarde sido preenchido na pista de obstáculos na urbanização cidade nova em Tondela. Na próxima semana contamos dar pormenores mais detalhados sobre este evento. ARMÉNIO PEREIRA

FILHOS E ENTEADOS

F

rancisco José Viegas, na sua crónica semanal no “Correio da Manhã” transcreveu há dias, de um blogue, a seguinte frase: “O jornalismo português, como é sabido, tem uma filha, a esquerda, e uma enteada, a direita”. Desde sempre, em política, tenho tido dificuldade em destrinçar o que é de esquerda e o que é de direita porque, por um lado, os discursos muitas vezes não estão em sintonia com os comportamentos e, por outro, sempre ouvi dizer que no meio é que está a virtude. Mas, seja. O jornalismo português, agora pomposamente chamado de comunicação social foi acumulando, ao longo dos tempos, uma plêiade de óptimos profissionais, a par de outros menos bons, embora igualmente dignos. Mas nunca se distinguiram ou fizeram carreira, por serem de esquerda ou de direita. Primeiro e durante muitos anos sozinha, a Imprensa escrita (que continuo a privilegiar), depois a Rádio, que nos deu profissionais de grande gabarito; a seguir a televisão, primeiro com grandes esteios do jornalismo, mas hoje com muita parra e pouca uva. E por último os novos meios tecnológicos de comunicação, permitindo um mundo novo, alargando horizontes, mas que também nos obrigam a “consumir” muita porcaria. Recuando no tempo, o jornalista de então conquistava o lugar a “pau e corda”. Fazia um pouco de tudo, antes de chegar a lugares cimeiros. E só lá chegava quem tinha mérito, qualquer que fosse a sua opção politica: fiel ao governo ou criticando-o (e não me venham dizer que não era possível, mesmo com o lápis azul). E, curioso, talvez fosse nos não fiéis que se situavam os melhores. Os cursos superiores da especialidade, se por um lado vieram abrir novos caminhos, novos conteúdos, facilitar tarefas e proporcionar uma progressão mais promissora, vieram também fomentar uma caterva de jornalistas de “canudo”, e porque com canudo, superiores a todos demais e convencidos que são o princípio, o meio e o fim da comunicação social, ainda que alguns nem na escrita correcta e escorreita sejam bons. Aí, não são eles os culpados, antes a escola que temos, mais virada para as estatísticas e para o faz de conta, de que para o ensino. Aquilo que escrevem e como escrevem, em tempos idos tinha como resultado o chumbo, mesmo em exame da quarta classe. Mas, mesmo no meio da pouca qualidade que é patente, felizmente ainda temos jornalistas de qualidade, sem que para isso tenham que rotular-se de esquerda ou de direita e proclamar as respectivas virtudes. Até porque, falar de ”virtudes” de esquerda ou de direita, quando no mundo continuam a morrer milhões de pessoas com fome ou por falta de assistência médica para proteger as suas condições de saúde, ou falar ainda do Estado social quando ele caminha para a falência, é viver no mundo mas não estar no mundo. Quer o rumo seja pela esquerda, quer pela direita (ou talvez pelo centro), há ainda um longo caminho a percorrer para que os enteados, os excluídos, os marginalizados e os oprimidos passem a ser “filhos”, melhor ainda, irmãos nas oportunidades e na partilha dos bens comuns, que são de todos e não de alguns. Mas para isso terá que renascer das cinzas uma nova classe política. JOÃO DE BESTEIROS


8 OPINIÃO

10/02/2011

Crónicas de Londres

SÓ P’RA PENSAR!

GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

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SILENCIADA PARA SEMPRE A LÍNGUA LUSA NA BBC

A

voz de Língua Portuguesa da BBC, iniciada em 1939 e em que Fernando Pessa se tornou notável, vai ser silenciada para sempre no fim do mês. Com a única transmissão em direto para os países africanos de língua Portuguesa, a BBC decidiu calar tão importante e influente voz, alegadamente devido a restrições financeiras. A decisão surge depois do Ministério dos Negócios Estrangeiros determinar pôr fim ao financiamento do Serviço Mundial da BBC, através do seu Grant in Aid, votado e aprovado anualmente pelo Parlamento Britânico e este ano orçado em 285 milhões de euros. A decisão obriga a famosa emissora a incorrer exclusivamente nos custos, pelo que recorre a cortes de serviços de várias línguas, incluindo a Portuguesa para África, procurando recuperar cerca de 60 milhões de euros até 2014, com a redução de 650 postos de trabalho, no total de 2400 pessoas. Compreensivelmente são enormes as consequências para os países dos PALOPS prejudicando uma audiência de 1,5 milhão de ouvintes. Sem os recursos a noticiários internacionais independentes, o que muito contribuía para a sua formação e desenvolvimento democráticos, agravado pelo elevado grau de iliteracia em que as populações recorriam – e dependiam – da rádio e mormente da BBC, o silenciar de tão importante e amiga voz, também elo de ligação com a Europa e até aqui vista como importante símbolo de amizade britânica. Outro importante papel destas transmissões é o elemento unificador da língua, face aos múltiplos dialetos predominantes em vários países africanos. Para Elias Isaac, Diretor do Instituto Sociedade Aberta de Angola “sem esta informação, a população vai ficar limitada ao que se lhe transmite. O único meio de informação do país, um tipo de informação, embora não controlado pelo estado, é-o pelo partido no poder”. Mas não é apenas a voz de Fernando Pessa, que a partir de Londres se silencia para sempre. Além de jornalistas, ainda em evidência, como o pivot da RTP, José Rodrigues dos Santos e o colega Manuel Meneses, bem como Fernando de Sousa e Martim Cabral, ambos na SIC, outras figuras de relevo se evidenciaram, como Joa-

quim Letria, António Cartaxo, Luís Pinto Enes, Margarida Metelo, Ernâni Santos, João Paulo Diniz, Paulo Camacho, Pedro de Oliveira e António Figueiredo (1929-2006), bem como, o último chefe da Secção Portuguesa, Manuel Santana, e, muito antes destes, a Seção foi enriquecida com personalidades de relevo como Luzia Maria Martins, que, de regresso a Portugal tanto se notabilizaria no teatro independente, Francisco Mata, António Pedro e Francisco Casal Monteiro, todos falecidos. O primeiro locutor em língua portuguesa para Portugal foi Joaquim Carvalho, professor do departamento hispano-português no vizinho King’s College. O falecido Fernando Pessa, que obscureceu este e outros que se lhe seguiram, juntar-se-lhe-ia. Ingressando, inicialmente, no Serviço Brasileiro como tradutor, a entrada no Serviço Português, onde viria a ser celeberricamente conhecido, ficou a dever-se à doença súbita de Joaquim Carvalho que o substituiu de emergência. E, como se saiu bem da prova, ali faria nome, ao ponto de chegar a ser confundido por um embaixador! Segundo a falecida Margery Withers, em conversa com o autor, que depois de ter sido secretária do último rei de Portugal no exílio, Dom Manuel II, foi funcionária na BBC, ao ser organizada uma festa para comemorar o início do Serviço Latino-Americano, foram convidados todos os embaixadores daquele Continente, a Bush House. O Director-Geral e fundador da BBC, já elevado a Cavaleiro, “Sir” John Reith, que se encontrava à entrada do edifício a receber os ilustres convidados, ao deparar com Fernando Pessa, que nessa altura chegara à entrada, ao notar a sua elegância e porte distintos pensou tratar-se de um dos diplomatas convidados. Depois do clássico aperto de mão, pegou-lhe no braço, e ofereceulhe um charuto. Perante tantas e inesperadas obséquias, Fernando Pessa não se desconcertou, mas, como lembrou Margery Withers, ficou intrigado pela forma amável com que o DirectorGeral e fundador da BBC tratava o pessoal. Nota: Este texto foi – e todos seguintes do autor – irão ser redigidos ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico

eleição para o PR já lá vai, com os resultados mais ou menos esperados (mais voto-menos-voto), especialmente para os principais candidatos ao cargo, Cavaco Silva e Manuel Alegre. E os resultados obtidos são bem patentes em como decorreu a campanha, penalizando por um lado o afronto de alguma linguagem como a que usou Manuel Alegre ao esgrimir as suas (não) razões e argumentos para as suas propostas se eleito, que não utilizou pela positiva, preferindo antes, e mal, o lado contrário e afronto pessoal que pelos vistos os Portugueses repudiaram, e, por outro lado, esteve o candidato Cavaco Silva, com linguagem e ideias técnicas, serenas, dando mostras de como vai ser a sua magistratura por mais 5 anos e que os Portugueses souberam compreender, ler e interpretar claramente, dando-lhe os voto desnecessários à eleição à primeira volta. Vem agora dizer os analistas da área socialista, “ah, mas o PR eleito teve menos votos do que em outras eleições, que a candidatura fica assim um pouco fragilizada”! Não é assim tão líquido, porque

houve mais candidatos e logicamente mais dispersão de votos, tendo votação clara para exercer o cargo com a dignidade e capacidade que lhe é reconhecida. E pronto! Acabou a “crise” e “pobreza” da linguagem da campanha a que tivemos de assistir, poupando-nos mais uns dias de “sonolência” se fosse necessário uma segunda volta, mas temos aí à porta, novamente, a outra (crise), que é bem mais dura e com resultados menos previsíveis, porque cada dia os indicadores nos conduzem para metas que decididamente não poderemos ignorar. A divida do Estado ronda os 155.000 milhões de Euros, ou seja, cerca de 15.000 Euros a cada um de nós, a cada cidadão. Ora, eu não posso contribuir com a minha quotaparte para suavizar tal descalabro, chegando para tanto o que o Estado Português me escamoteou em tempos, e porque não me sinto em nada culpado da situação! Depois, vem à tona o que cada vez é mais realidade, ou seja, nós vamos dando o nome às coisas, mas cada vez há mais Angolanos, mais Brasileiros, mais Chineses, mais Espanhóis, a comprarem ou a reforçar

os Capitais Sociais das Empresas, da Banca, a comprar terrenos para agricultura ou construção imobiliária, a comprarem alguns dos nossos melhores recursos. A comprar alguma divida soberana do próprio Estado! Temos em mãos e estamos a passar por um plano de austeridade de uma brutal violência, que continuará a atirar para a miséria, para mais miséria, muitos de nós, porque cada vez há mais cortes nos benefícios sociais e nos salários, que deixam menos rendimentos disponíveis, agravados com o aumento dos bens essenciais para o consumo. E para quê? Somos um Povo de brandos costumes, mas vai-se notando aquém e além alguma raiva interior, porque o Governo nos está a pedir um esforço demasiado grande para a nossa capacidade. Não há respeito pelo Contribuinte, não há respeito pelo Cidadão. E o mais penoso é que não se sabe por quanto mais tempo a situação vai durar. Será só por mais uns meses...ou será como aquela marca de “automóveis”que veio para ficar? CELSO MATOS

Maria Manuela de Figueiredo Almeida NOTÁRIA NIF: 128 291 990 Av. Dr. António Manuel Tenreiro da Cruz, n.º 54

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL Certifico, narrativamente para efeitos de publicação que por escritura exarada de folhas 2 a folhas 3 verso do livro de notas número 111-I, deste Cartório Felismina Coimbra do Vale, solteira, maior, natural da freguesia de Molelos, concelho de Tondela, onde reside na Rua das Relvinhas, N.º 30 que se declarou com exclusão de outrem dona e legitima possuidora dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Molelos, concelho de Tondela, omissos na Conservatória do Registo Predial de Tondela. Um - Rústico, sito no Salgueiral, composto por terreno de cultura e mato, com a área de setecentos e oitenta metros quadrados, que confronta do norte com herdeiros de Manuel Marques, do sul com Encarnação Rodrigues Pousadas, do nascente com a estrada nacional e do poente com o ribeiro, inscrito na matriz, em nome da justificante, sob o artigo 1698. Dois - Rústico, sito na Parede do Pito, composto por terreno de cultura com oliveiras, castanheiro, vinha, pinhal e mato, com a área de mil novecentos e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com herdeiros de José Arede do Vale e José Filipe de Matos, do sul e poente com herdeiros de Arménio Arede Ribafeita e do nascente com o caminho, inscrito na matriz, em nome da justificante, sob o artigo 1366. Que adquiriu a totalidade dos mencionados prédios em mil novecentos e sessenta e sete, por compra que deles fez a Prazeres Pousas, solteira, maior, que foi residente em Molelos, sem que no entanto ficasse a dispor de qualquer título formal, que lhe permita efectuar o seu registo na Conservatória do Registo Predial, sendo certo porém, que sempre tem exercido os poderes de facto correspondente ao direito de propriedade, sem interrupção, fruindo como donos as utilidades possíveis, à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém. Está conforme o original. Tondela, 3 de Fevereiro de 2011. A colaboradora da Notária, devidamente autorizada para a prática deste acto, Maria Inês Loureiro Dinis dos Santos, inscrita na ordem dos Notários em 01.02.2011, sob o n.º 110/1. (assina) (JORNAL DE TONDELA, 10 DE FEVEREIRO DE 2011)


OPINIÃO 9

10/02/2011

Notas Semanais

Notas & Comentários

CÍLIO CORREIA

JOÃO VENTURA DA COSTA

Convicções

O ÚLTIMO AMOLADOR…

Afiam-se facas e tesouras… Venha cá’baixo fre guesa… Olha o amolador… Afia facas e tesouras… e ‘calquer outra ferramenta, menos navalhas da barba”… Enquanto a flauta triangular de sete notas, pequeno instrumento de sopro, soltava um som estridente e bem característico, apregoava-se o amolador. Uma orquestra de um só instrumento. No nosso imenso e terno imaginário há figuras incontornáveis e que sempre nos trazem boas memórias. Uma delas, é o amolador - afiador de facas, tesouras e navalhas, que, munido de uma pedra de esmeril que era posto em movimento com uma roda através dum pedal, soltava chispas quando defrontava o aço das tesouras. Aparecia, nas mais recônditas aldeias e lugares. Trazia uma “gaita-de-beiços”, de madeira, para se anunciar. Vinha com o Outono. O Sr. Herculano, pelo contrário, vivia no lugar dos outeirais, paredes-meias com o caminho-de-ferro. Não tinha nada disso. Era um simples amolador, sedentário. Trabalhava numa oficina com porta virada para a rua. Homem de poucas palavras, delicado, consertava guarda-chuvas, afiava facas, tesouras e navalhas e, aplicava agrafos nos pratos de louça que se partiam. Era um dos últimos amoladores, senão mesmo

o último. Chamava-se, simplesmente, Herculano. Conheci-o já muito frágil, de óculos arredondados, pendurados sobre o nariz adunco, um boné cinzento a cobrir a cabeça, mas já só andava amparado a uma bengala. A típica figura do amolador ambulante atravessava aldeias, vilas e cidades. Surgia do nada, munido da sua bicicleta. Parava, sempre que solicitado. Fazia-se anunciar, tocando uma escala de notas contínuas, cujo som saía duma flauta de madeira a que se seguia um pregão anunciando ao que vinha. Claro que o amolador, a que nos referimos, está em vias de extinção, senão mesmo extinto, a exemplo de muitos outros ofícios tradicionais como alfaiate, moleiro, latoeiro, tanoeiro, cesteiro e, todo um conjunto de outras artes tradicionais. O amolador ficou como o comboio a vapor, já não há, existe, apenas, como peça museológica. O amolador sempre teve alguns mitos associados. Um dos mais apreciados, é o que nos diz que o seu aparecimento trazia a chuva. Ouvia-se: o amolador era um prenúncio de chuva!... Não se sabia bem porquê. Enquadrava-se na linguagem de pesso-

as para quem sentir dores em certas partes do corpo os transformava, de súbito, em meteorologistas populares creditados: - “Esta semana chove, trago os joelhos numa miséria…” - repetia para quem o queria ouvir o mecânico das bicicletas, o Sr. Adriano, conhecido pela alcunha de “Bengalas”. O mais curioso, e até arrepiante, é que, em grande parte das ocasiões, os prognósticos estavam certos. Parecia mesmo que, das duas uma, ou a natureza cedia às dores surgidas de rompante ou, então, enviava uns seres terrenos com poderes extra-sensoriais, “anjinhos”, tipo meteorologistas préhistóricos. Tudo se conjugava, e assim vamos continuar, até conseguir um sistema de previsões meteorológicas, mais refinado ainda do que o dos satélites. Enquanto tal não sucede, temos que, num âmbito meramente local, nos fiar na sorte de ter por perto familiares ou vizinhos a quem o dom das dores, destemperadas, faça prever o tempo da semana. Nada melhor do que sentir, ao acordar, alguém repetir: - “Hum! Hoje doemme os joanetes… Levo a gabardina e o guarda-chuva!”… Restam-nos os amoladores e o mito de serem “manda-chuvas”.

Tal significado adulterouse com o tempo, como é bom de ver, e com o desaparecimento dos verdadeiros “manda-chuvas”. Surgiu uma nova espécie: os que mesmo não prevendo se vai chover ou não, lixam-nos a vida…. Mas, dizíamos, os verdadeiros amoladores percorriam as ruas e estradas, anunciando, mercê do som inconfundível da gaita-de-beiços e, quantas vezes, do chamado realejo, o arranjo imediato do guarda-chuva que, teimosamente, com o tempo seco e a humidade do último inverno tinham enferrujado as varetas e furado o pano, sem falar dos tachos, panelas, facas e tesouras... Hoje, os amoladores, são verdadeiros arquétipos. Resquícios dum passado extinto. Restam muito poucos. Um dos últimos, chamava-se Herculano - um amolador de facas, tesouras e navalhas: - “Já trabalho nisto há mais de 30 anos, mas os clientes são cada vez menos, às vezes mal dá para a bucha. As pessoas preferem comprar tesouras, facas, alicates ou guarda-chuvas novos, em vez de arranjar os que estão avariados. É tudo muito fino. Só querem coisas novas. Se fizessem bem as contas, iam perceber que perdem muito dinheiro… A malta agora compra tudo e quando as tesouras já não cortam, vão para o lixo.” O último amolador ambulante subiu para a bicicleta, tipo triciclo, com a caixa azul-sulfato sobre o guarda-lamas da bicicleta. Nela levava os instrumentos de trabalho e a correia de cabedal ligada a uma pedra de esmeril dura... e uma manivela que a fazia girar… Prosseguiu a sua caminhada, algo alquebrado. Levava no volante da bicicleta, pendurado, no lado da campainha, um saco plástico... Deixou de se ouvir o atrito do aço das facas, tesouras e navalhas contra o esmeril dos amoladores...

O

s americanos – ou parte deles – celebraram no domingo passado o centenário do seu antigo presidente, o republicano Ronald Reagan. Para mim, assim como para milhares de liberais (ou neoliberais) da minha laia, o fraquinho actor de filmes de Hollywood foi o melhor dos presidentes que tive a oportunidade de conhecer desde que habito este planeta. Fui e sou seu fã desde que o seu nome e os seus ideais começaram a ser maltratados pela muito pouco variada imprensa a que então tinha acesso. Agora, felizmente, não preciso dos órgãos de comunicação tradicionais estabelecidos para (também) ter acesso às opiniões que me interessam. E não foi nenhum “governo” que inventou a tecnologia que o permite, não senhor, foram privados. Em 1964, com cinquenta e três anos de idade, disse isto num discurso: “…a mim, pelo menos, chateia-me como o caraças que um governante se refira a mim, que sou livre, como fazendo parte das “massas”. Este não é um termo apropriado para nós aqui na América….Os nossos pais fundadores sabiam que os governos, para controlarem a economia, tinham de controlar o povo e que para controlarem o povo tinham que usar a força e a coerção….e mais, também sabiam que, para além das suas legitimas funções, os governos nunca fazem nada tão bem como o sector privado da economia”. Mas nesses tempos, como aliás ainda hoje acontece, esses tais órgãos de comunicação tradicional trucidavam, nas calmas, qualquer desgraçado que, publicamente, se empenhasse a defender os velhos e simples ideais da liberdade individual e da iniciativa privada; no cardápio dos rótulos contra os chamados “conservadores”, nunca falham os de ignorantes, estúpidos, burros, fanáticos sem consciência social, etc. Há coisas que não mudam e o “aprisionamento” da generalidade do jornalismo pelo (suposto) politicamente correcto dos sobrevalorizados “ideais de esquerda” é uma daquelas coisas que não háde mudar nunca. Mistérios, mas factos! Reagan, que foi militante do partido democrata americano durante a maior parte da sua vida, foi o líder que, em conjunto com outras personalidades – o Papa João Paulo II, Margaret Tatcher, Lech Walesa – fez ruir uma ideologia totalitária que, depois da divisão da Alemanha, partiu a Europa em dois blocos bem distintos: um bloco a viver em democracia e outro, o bloco comunista, em que os seus habitantes eram propriedade de quem mandava, sem passaporte nem direitos individuais e assassinados por quererem fugir de tal paraíso. Por falar de ideologias totalitárias, o actual primeiro-ministro inglês, numa intervenção em Munique e a propósito dos ataques feitos em países nórdicos por terroristas islâmicos com ligações à Inglaterra, disse que o multiculturalismo tinha falhado no seu país e que os sucessivos governos ingleses tinham sido demasiado condescendentes para com aqueles que se estão nas tintas para os valores da nossa democracia ocidental e da igualdade de direitos e que estava na hora dos europeus despertarem para o que se passa dentro dos seus países. Aleluia, já não era sem tempo! Até porque, tomando como exemplo a nossa revolução democrática do vinte e cinco de setenta e quatro, que quase foi capturada e virada do avesso pelos comunas, é mais fácil adivinhar o que poderá acontecer às revoluções populares que estão a acontecer em vários países árabes se elas forem capturadas pelos fundamentalistas islâmicos do que acertar no totoloto. E se tal acontecer, a coisa vai ser dura e nós, ocidentais, vamos, em breve, precisar doutro Reagan que lute pelas nossas convicções!


10 GERAL

10/02/2011

Tondela

Polémica sobre a criação do Centro Hospitalar sem fim à vista TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

N

o sábado, dia 5 de Fevereiro, a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Tondela, em conferência de imprensa sustentou a argumentação, através do seu presidente, António Pereira, acompanhado por outros membros desta estrutura partidária, Martinho Loureiro, Jorge Batista e Joaquim Santos o comunicado de imprensa inserido noutro local deste jornal. Este último vinha preparado para responder a todas as perguntas, começando logo por afirmar que o presidente do Município de Tondela é livre de fazer todas as viagens mesmo que algumas delas sejam “quixotescas”, aludindo àquelas que eram feitas por D. Quixote e Sancho Pança em que enfrentavam moinhos de vento. O responsável socialista afirmou que o presidente foi a Lisboa “fez o papel dele ao falar com a senhora Ministra da Saúde e esta fez o que lhe competia, dando-lhe uma resposta politicamente correcta”. Em relação ao que

será tecnicamente o Centro Hospitalar Tondela – Viseu, “é fácil dizer mal quando não se tem conhecimento das coisas, nós aqui procurámos recolher toda a informação, reunimos com algumas pessoas, ainda hoje tivemos numa convenção onde nos garantiram que todas as valências que existiam em Tondela irão continuar”. O PS de Tondela continua a dizer que o hospital ganha alguma coisa dentro do processo da contínua reforma do Sistema Nacional de Saúde “o actual Governo veio preencher uma grave lacuna que havia em Portugal que era ter uma Rede de Cuidados Continuados para doentes que precisam de cuidados pós-hospitalares…”. O Hospital Cândido de Figueiredo antes das obras tinha um serviço de atendimento, com 80 camas que correspondia a uma taxa de ocupação de 60%, com 48 camas preenchidas. Por cada 10 doentes tinha uma casa de banho, ao contrário de hoje que tem uma para cada dois, podendo mesmo ter uma para cada doente em situação mais grave. Este hospital tem 48 camas, tendo 20 para cuidados paliativos, 18 para cirurgia/ortopedia e 10 para medicina interna. Tem também duas salas de cirurgia para ambulatório que não requer

internamento porque os casos mais complicados seguem para Viseu e mesmo que houvesse uma autonomia total nunca seria feito em Tondela. Estes internamentos englobam também medicina física e de reabilitação, psicologia, nutrição, fisiatria com apoio médico fisiatra. Sobre o que se falou do chumbo das obras que não tinha um ginásio isso só revela o desconhecimento daqueles que não recolheram toda a informação antes de a darem às pessoas. Enquanto o PS for Governo todas as valências do hospital irão ser mantidas, desde medicina interna, consultas de diabetes, hipertensão arterial e oftalmologia, cirurgia, ortopedia, anestesiologia,

ram recebidos os primeiros doentes que necessitam de cuidados paliativos no Hospital de Tondela. Em relação à sua autonomia esta é uma coisa muito subjectiva porque a gestão já tem sido comum

“Hospital de Tondela continua com tudo que tinha e passa a ter mais alguma coisa…” patologia, cirurgia clínica e imagiologia, cardiologia e urologia. Em suma, Tondela tem tudo o que tinha e passa a ter mais alguma coisa e no dia 1 de Fevereiro já fo-

aos dois hospitais, classificando ainda de atoardas o facto de se ter dito que anterior administração era boa e a actual foi má. Os resultados

operacionais referentes a 2009 já que em 2010 ainda não pode ser contabilizado devido às obras, “o Hospital Cândido de Figueiredo apresentou 95 mil euros positivos, tendo neste momento o actual modelo mais viabilidade económica que o anterior”. O Serviço Nacional de Saúde e a Segurança Social dão uma verba por cada doente internado tendo em conta a doença, podendo estar oito dias internado no hospital. Para Joaquim Santos o objectivo final de toda esta polémica é quando tudo isto estiver a funcionar bem, “a Câmara Municipal e o PSD possam vir dizer que eles é que foram a Lisboa falar com a senhora Ministra da Saúde, mas nós não vamos per-

mitir isso porque isso…”. Neste encontro com os jornalistas os dirigentes do Partido Socialista frisaram também que ainda não viram nenhum profissional de saúde vir dizer que a criação do centro hospitalar Tondela – Viseu era uma má medida. Por isso nesta conferência de imprensa ficou também o desafio para que venham a terreiro e que expliquem em que é que esta medida prejudica o Hospital de Tondela. Por outro, lado acreditam também que a população do concelho não ficou nada convencida com a argumentação levada a cabo pelo PSD sobre esta matéria “porque se assim fosse já teríamos assistido a cenários mais alarmistas e isso felizmente não aconteceu….”.


REPORTAGEM 11

10/02/2011

Tondela

Bombeiros receberam comitiva do CDT

O Presidente da Direcção explicou detalhadamente o que é ser Bombeiro TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

O

Clube Desportivo de Tondela (CDT) cumprindo o que tem feito desde o inicio da época continua a efectuar visitas a algumas das instituições mais prestigiadas desta cidade. Na passada sexta-feira, dia 4 de Fevereiro cumpriu mais uma à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela. A comitiva do clube integrou o dirigente, Luís Fonseca, o treinador principal, Filipe Moreira, adjunto, Joaquim Rodrigues, os jogadores, Luís Carvalho, Paulo Ferreira, Luís Miguel e o capitão de equipa Gomes. A recebê-la estiveram o presidente da direcção, Arménio Leite

Marques acompanhado por, Bruno Rebelo. Luís Fonseca afirmou que o objectivo destas visitas contribui para uma maior aproximação entre as pessoas, instituições e o clube, salientando que estes ao fazerem o seu trabalho estão a contribuir para que o nome da cidade seja divulgado a nível nacional. Este profissional do futebol da Ericeira reiterou que todos sem excepção têm se esforçado por dignificar o nome de Tondela e neste pressuposto voltou a manifestar alguma tristeza porque os jogadores merecem mais carinho do que tem sido dado, “se eu vivesse nesta terra acho que teria uma responsabilidade diária de apoiar o esforço que estes atletas fazem para elevar o nome da cidade e do concelho”. Filipe Moreira diz que há uma relação diária que

se vai consolidando e já diz que nunca vai esquecer esta terra pelas amizades que criou, mas também pelo grande campeonato que o Tondela está a fazer. A importância da visita aos Bombeiros Voluntários também foi salientada por si pelo papel que desempenham na segurança e protecção das pessoas, agradecendo também a dedicação que os homens da paz sempre dispensam à população local.

TONDELA DIGNIFICADA POR DOIS CLUBES DIFERENTES Arménio Leite Marques começou por dizer que a direcção dos Bombeiros conhece bem a tarefa desportiva que está confiada ao CDT, dando também a conhecer a missão

Rui Coimbra, Filipe Moreira e Arménio Leite Marques

Uma visita inédita do CDT aos Bombeiros que está entregue ao “seu” clube que é esta Associação Humanitária. Este dirigente estabeleceu um paralelo entre os dois clubes, um alegra as pessoas nos dias dos jogos, o outro só aparece nas horas mais tristes. O presidente da direcção frisou que os Bombeiros apoiam toda a gente, a comunidade do concelho, “este clube apoia o país e também os estrangeiros, porque quando há despistes no IP3, tanto faz ser suíço, alemão, ou americano, quem vai socorrer essas pessoas são sempre os Bombeiros”. Arménio Leite Marques afirmou também que 95% da população não sabe quais são os riscos que estes correm no exercício da sua missão, estabelecendo também as devidas diferenças entre a Associação dos Bombeiros e o corpo activo que é composto por 102 homens. Por vezes, as dificuldades são muitas porque é necessário vestir a todos com fardas caríssimas que podem atingir 1500 euros cada uma, como aquelas que são utilizadas para entrar dentro de cenários de incêndios às habitações. Nos Bombeiros não há apitos fora de horas há um horário marcado para jogar, “o horário é de 24 a 24 horas, segundo a segundo e pela lógica da filosofia deste clube, automaticamente apoia todas as iniciativas, incluindo o futebol”. Sempre ao seu jeito característico o presidente da direcção dos Bom-

beiros lembrou a turbulência provocada em tempos a nível nacional em torno da retirada de jogadores de futebol dentro do campo, “não é nada contra os jogadores mas os Bombeiros servem para quem não pode caminhar e para ir acudir a quem não se pode levantar”. Na hora dos jogos em locais como Tondela é quando os Bombeiros têm menos serviço porque não há transporte de doentes, mas também é quando estão menos nos quartéis e os que estão de serviço não podem sair desse local. Arménio Leite Marques disse ainda que os Bombeiros de Tondela até são um grande parceiro do clube, ainda que isso esteja em segredo profissional, entre as duas instituições, “posso mesmo dizer que são um grande parceiro do Clube Desportivo de Tondela, aproveitando para agradecer a simpatia desta visita”. Bruno Rebelo que foi obrigado a sair mais cedo antes de sair desejou também as maiores felicidades aos jogadores na pessoa do seu capitão “que é uma pessoa exemplar o mesmo se aplica ao treinador e espero que tenham muito sucesso e que levem o nome do Tondela cada vez mais longe”.

A CURIOSIDADE DO TREINADOR Filipe Moreira procurou saber várias coisas relativamente à vivência diária dos Bombeiros, nomeadamente o que representam

os toques da sirene, comparando a situação com aquela que se passa na Ericeira que é uma zona costeira, revelando que quatro toques é acidente no mar, três, fogo fora, duas, fogo em casa, e uma para encontrar um motorista. Arménio Leite Marques salientou as especificidades a que está obrigado o trabalho dos Bombeiros: “Hoje para operar uma ambulância não pode ser qualquer pessoa porque estas têm equipamentos como um hospital que pode custar 65 mil euros como é o caso daquela que adquirimos o ano passado”. Nem todas as ambulâncias têm o mesmo equipamento mas em 100 pessoas que podem precisar de determinado equipamento cada Bombeiro deve ter formação adequada ao serviço que presta. Arménio Leite Marques voltou a declarar amor eterno a uma instituição que serve há 36 anos e continua a dizer que em 100 asneiras que os Bombeiros cometam perdoa 95, “com as outras pessoas é ao contrário só se perdoa cinco por centro porque o resto é condenável…”. A missão nobre dos Bombeiros foi admirada pelo dirigente, treinadores e jogadores do CDT, que ficaram assim a conhecer melhor a vivência de outro “clube” com uma realidade distinta que não tem hora, minuto ou segundo para estar sempre pronto ajudar os outros, “porque o acidente nunca se sabe a que horas é que ocorre”.


12 PUBLICIDADE

10/02/2011

Tribunal Judicial de Tondela 2.º Juízo Largo Dr. Anselmo Ferraz de Carvalho - 3464-002 Tondela Telef. 232 814280 Fax 232 821194 Mail: tondela.tc@tribunais.org.pt

ANÚNCIO (2ª Publicação) Processo: 500/05.6TBTND-M Liquidação (CIRE) N/Referência: 1184108 Data: 20-01-2011 Administrador Insolvência: Paula Carvalho Ferreira Insolvente: Jorge Rodrigues dos Santos e outro(s) Nos autos acima identificados foi designado o dia 25-02-2011, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens imóveis: VERBA N.º 1 Prédio Rústico, vinha, com a área de 600m2, sito em Val do Carvalho, freguesia de Campo de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte com José de Vasconcelos Rodrigues, do Sul e Nascente com Arlindo Marques Gomes e Poente com Fernando Rodrigues Pereira, inscrito na matriz da respectiva freguesia sob o artigo 1.392 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela sob o n.º 01438/280105 da freguesia de Campo de Besteiros, VALOR BASE - 1.200,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 2 Prédio Rústico, vinha, com a área de 1950 m2, sito em Val do Carvalho, freguesia de Campo de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte com João Ribeiro Santinha, do Sul com Fernando Moura Pereira, Nascente com caminho e Poente com Simplicio Simões Cabanas, inscrito na matriz da respectiva freguesia sob o artigo 1.397 e omisso na Conservatória do Registo Predial de Tondela, VALOR BASE - 1.950,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 3 Prédio Rústico, terra de cultura com videiras em cordão, com a área de 660m2, sito em Carregal, freguesia de Sabugosa, concelho de Tondela, a confrontar do Norte, Sul, Nascente e Poente com António Dinis Henriques, inscrito na matriz da respectiva freguesia sob o artigo 1.009 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela sob o n.º 00800/280105 da freguesia de Sabugosa, VALOR BASE - 198,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 4 Prédio Rústico, composto de pinhal, vinha e cultura com oliveiras, com a área de 4.513m2, sito em Carregal, freguesia de Sabugosa, concelho de Tondela, a confrontar do Norte com Antero Figueiredo Miroto, do Sul e Nascente com Maria da Conceição Almeida Figueiredo e Poente com José da Cruz, inscrito na matriz da respectiva freguesia sob o artigo n.º 1.048 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela sob o n.º 00641/210600 da freguesia de Sabugosa, VALOR BASE - 2.707,80 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 5 Prédio Rústico, composto de vinha e cultura com castanheiro, fruteira e videiras, com a área de 3.730m2, sito em Fabriaça, freguesia de Santiago de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte com Couto dos Santos, do Sul com estrada, do Nascente com António Henriques Matias e do Poente com herdeiros de Marcelino de Brito, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 3.920 e descrito na Conservatória de Registo Predial de Tondela sob o artigo 01696/210601 da freguesia de Santiago de Besteiros, VALOR BASE - 3.730,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 6 Prédio Rústico, composto de pinhal, mato e cultura com 20 videiras, com a área de 1.188m2, sito em Fabriaça, freguesia de Santiago de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte com José Castelo Branco, do Sul com Caminho, do Nascente com Alexandre de Figueiredo e do Poente com Porfirio dos Santos, inscrito na matriz predial sob o artigo n.º 3.957 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela, sob o n.º 01698/210601 da freguesia de Santiago de Besteiros, VALOR BASE - 475,20 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 7 Prédio Rústico, composto de cultura com 40 videiras, com a área de 2.045m2, sitop em Fabriaça, freguesia de Santiago de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte com caminho, do Sul com rio, do Nascente com herdeiros de Aníbal Francisco e do Poente com Fernando Moura Pereira, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 3.982 e descrito na Conservatória de Registo Predial de Tondela sob o artigo 01697/210601 da freguesia de Santiago de Besteiros, VALOR BASE - 613,50 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 8 Prédio Urbano, composto de casa de habitação de 1 piso, s.c. 40m2, logradouro 16m2, sito em Freixeda, freguesia de Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte, Sul e Nascente com Jorge Rodrigues dos Santos e do Poente com caminho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 8 e descrito na Conservastória de Registo Predial de Tondela sob o artigo 01225/101204 da freguesia de Vilar de Besteiros, VALOR BASE - 420,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 9 Prédio Urbano, composto de alpendre para arrumações, s.c. 60m2, sito em Freixeda, freguesia de Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte, Sul, Nascente e do Poente com Jorge Rodrigues dos Santos, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 839 e descrito na Conservatória de Registo Predial de Tondela sob o artigo 01226/101204 da freguesia de Vilar de Besteiros, VALOR BASE - 1.410,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 10 Prédio Urbano, composto de barracão destinado a vacaria, superficie coberta de 55 m2, logradouro 14,70m2, sito em Freixeda, freguesia de Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte, Nascente e do Poente com Jorge Rodrigues dos Santos, e do Sul do caminho, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 840 e descrito na Conservatória de Registo Predial de Tondela sob o artigo 01227/101204 da freguesia de Vilar de Besteitos, VALOR BASE - 1.650,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 11 Prédio Urbano, composto de barracão para arrumações, s.c. 23m2, sito em Freixeda, freguesia de Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, a confrontar do Norte, Sul, Nascente e do Poente com Jorge Rodrigues dos Santos, inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo 841 e descrito na Conservatória de Registo Predial de Tondela sob o artigo 01228/101204 da freguesia de Vilar de Besteiros, VALOR BASE - 437,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. VERBA N.º 12 Prédio Urbano, sito à Freixeda, freguesia de Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, inscrito na matriz sob o artigo 9, com o valor patrimonial de 645,62 Euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tondela sob o n.º 679 da referida freguesia de Vilar de Besteiros. VALOR BASE - 73.040,00 e o valor a anunciar para a venda é igual a 70% do valor base. É fiel depositária dos imóveis a administradora de insolvência, Dra. Paula Carvalho Ferreira, com escritório na Rua Seabra de Castro, S. Gabriel Center, 1.º J, 3781909 Anadia. Os proponentes devem comparecer na data designada, faznedo-se acompanhar dos respectivos documentos de identificação, devendo ainda juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, á ordem da massa insolvente, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens oou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 ao Art.º 897º do CPC). A Juiz de Direito, Dra. Olga Marçal O Oficial de Justiça, Narciso da Costa Félix (JORNAL DE TONDELA, 10 DE FEVEREIRO DE 2011)


CONCELHO 13

10/02/2011

MÚCERES

Lobão da Beira ANTÓNIO PAIS FERREIRA

(Castelões)

FALECIMENTO Com a idade de 71 anos, faleceu no passado dia 4 do mês corrente, na povoação de Múceres, onde era comerciante, Lélio Henriques da Costa Matos, filho de Álvaro Ferreira de Matos e Esménia Henriques da Costa Viegas (já falecidos e oriundos do Tourigo). O Lélio era Pai do Paulo e da Bela, comerciantes em Lisboa e irmão da Saudade, Edite, Aldina, Odete e Celso, residentes em Múceres, Vila do Conde, Campo de Besteiros e Ribeira, respectivamente. Se há mortes inesperadas e com contornos difíceis de compreender, esta é uma delas porque nada, mas mesmo nada, fazia prever tal surpresa tão desagradável. O Lélio não era um hipertenso crónico, não tinha doenças visíveis que fizessem prever um desfecho tão brutal. Sofria ultimamente de uma próstata que se encontrava com dimensão um pouco preocupante. Tinha chegado na tarde dessa Sexta-feira de Viseu, onde foi fazer um exame para os Médicos estudarem essa situação e decidirem. Comeu uma canja e disse à Elisabete, sua mulher, que ia descansar “um pouco”, até à hora do Sporting, de quem era adepto “doente”! A Elisabete ouviu um barulho estranho, olhou e viu o Lélio desmaiado e estendido no sofá. Alertou o INEM e a mim próprio. Passados poucos minu-

tos, quando cheguei a Múceres já lá estavam 2 ambulâncias. Falei com um ou mais elementos da equipa. Todos iam dizendo”que isto está complicado”. Durante mais de uma hora estes Profissionais e Amadores foram inexcedíveis e sei que tudo fizeram para reanimar o Lélio. Desfibrilhador, oxigénio, massagens cardíacas...sei e vi que tudo foi feito, mas infelizmente nada resultou. Foi levado para o Hospital de Tondela, mas nada havia mais para fazer, porque o que lhe aconteceu foi forte de mais. Esta morte, por tão repentina, colocou em estado de choque, é o termo, muita gente, em especial na povoação de Múceres e noutras localidades mais vizinhas, incluindo o Tourigo, de onde era natural. Era muito prestável, era Amigo, ouvi isso de muitas e de tantas pessoas. Por razões óbvias, não me ficará bem realçar essas qualidades. Muitas foram a pessoas Amigas que me testemunharam os sentimentos de pesar. A todas agradeço do fundo do coração e também da Esposa e Filhos (dos quais não estou mandatado), mas que não levarão a mal. Não realço as suas qualidades, como já foi dito, porque o Lélio também era, e É, o meu IRMÃO. CELSO MATOS Nota da Direcção: O Jornal de Tondela apresenta a toda a Família os mais sinceros e sentidos pêsames, testemunhando a seu irmão, Celso de Matos, Colaborador do nosso Jornal, a nossa solidariedade, compartilhando o sofrimento causado por tão inesperado desaparecimento.

PELA CASA DO POVO Terá lugar na sede da Casa do Povo, dia 27 de Fevereiro pelas 15,00 horas, após cumprimento de uma hora por insuficiência de número de associados, uma reunião ordinária. Os pontos em apreciação e discussão prendem-se com: Orçamento e Plano para 2011. Apresentação de contas do ano de 2010 e parecer do conselho fiscal. Outros assuntos de interesse farão complemento da sessão.

ASSOCIAÇÃO VÁRZEA

DE

A Associação Recreativa Social Cultural Lusitana de Várzea tem estado há alguns dias com portas fechadas. Enquanto não for votada nova Direcção, a situação poderá manter-se. É tempo de olhar aquele espaço com mais amor e dedicação, o que, diga-se, tem sido a orientação tomada pelos dirigentes que, “sem preço”, se devotam à causa social. Esperamos dar nota da sua continuidade.

BRIGADEIRO PEREIRA DA CONCEIÇÃO Alfredo Amélio Pereira da Conceição, militar de carreira, natural de Lobão da Beira, faleceu em Angola a 23/02/72. Ocorrem este mês, os 49 da sua morte, ocasionada em campanha militar. Nasceu em 1911, certamente terá nas gentes de Lobão, quem o deva honrar ou seja comemorando 50 anos do seu nascimento, ou mesmo os 50, da sua partida para o Senhor em 2012. Na pessoa de seu filho, Eurico Pereira da Conceição tem havido apoio às escolas e cremos bem, a outras causas fazendo, perpetuar sua memória na terra que o viu nascer. Bom seria que alguém de bom senso levasse a cabo uma acção de sensibilização para o festejar, como ele merece. Honrar os mortos é digno de vivos.

CEMITÉRIO O nosso cemitério mantém-se numa beleza

de Outono. Os ornamentos simétricos dão-lhe o silêncio recomendado. Todavia nem tudo faz beleza. Há quem deixe em redor o que vai secando nas campas dos seus idos. Parece muito mal. Existem contentores de lixo para serem despejados os sobrantes e não só. Haja bom senso. O benefício é de todos.

SINAIS DE INDICAÇÃO DE LUGAR Por motivo de obras junto à laje do vale/rua das Pedras Maias, foram retirados os indicadores de informação, de direcção e lugares. Sucede que já muitos que não vendo qualquer indicação, rumam sem querer para a Póvoa Rodrigo Alves. Mesmo que a recolocação não fosse definitiva, ajeitava-se o que havia e repunha-se como alguém o fez, com a indicação ”Arquinha da Moira”. Impõe-se algum cuidado e dedicação pela causa pública.

JANARDO (Guardão)

Festa em honra de S. Sebastião Janardo esteve em festa no passado Domingo, 30 de Janeiro e o feliz motivo foi a celebração do dia do seu padroeiro, S. Sebastião. S. Sebastião foi um soldado que se teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas. Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebasti-

ão não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene), apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma e Luciana (Santa Luciana) sepultou-o nas catacumbas. O bárbaro método de execução de São Sebastião fez dele um tema recorrente na arte medieval, surgindo geralmente representado como um jovem amarrado a uma estaca e perfurado por várias flechas de resto, três flechas, uma em pala e duas em aspa, atadas por um fio. Graças ao empenho das gentes de Janardo e principalmente aos Mordomos, a festa de S. Sebastião já é uma referência na Freguesia do Guardão e do nosso Concelho, considerado um

encontro de devoção, partilha e amizade. A azáfama da mordomia começa no dia anterior com a decoração das ruas, cruzeiro, capela e seguidamente a preparação do salão e os preparativos para o almoço do dia da festa, pois são cerca de cento e cinquenta os convidados esperados. O Domingo começou como é habitual com a descarga de foguetes, por volta das 11.30 foi celebrada a Santa Missa, com a procissão habitual. Terminada a missa, iniciou-se o leilão das carnes de porco e alguns enchidos, que foram oferecidos a S. Sebastião. Esta tradição é muito antiga e as ofertas das carnes são feitas na esperança de S. Sebastião proteger das doenças que possam afectar os porcos que estão no curral a ser cevados. A festa terminou

com um magnífico almoço convívio, foi um prazer para todos os presentes ver famílias completas a participarem nele, onde reinou a amizade e a partilha. Partilharam também

destes bons momentos o Senhor Vereador Pedro Adão em representação do Município de Tondela, Senhor Presidente da Freguesia do Guardão, António Ferreira, e os Se-

nhores Padres António Duarte e Alcides Vilarinho. Parabéns aos Mordomos, estes são prova que a união faz a força. A. D.


14 CONCELHO

10/02/2011

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LEILÃO DAS OFERT AS AO OFERTAS MENINO JESUS Foi no passado domingo, dia 6 de Fevereiro, que se realizou este leilão cujas verbas são entregues à Comissão Fabriqueira. O leiloador de serviço, sr. António Jesus M. da Silva, com o seu saber de leiloar, começou por apresentar as primeiras peças por volta das 15 horas, terminando pelas 18h30. Foram variadíssimas as prendas, umas oferecidas por comerciantes de várias espécies, outras preparadas por pessoas da Freguesia, leitões, etc. Pela tarde de sol brilhante, o povo começava a aparecer em grande número no local da nossa Igreja Matriz para assim contribuírem nas compras sempre com a ideia de ajudar a nossa Comissão Fabriqueira a qual neste momento muito precisa para realizarem as obras a efectuar no interior da nossa Igreja. Este leilão que rendeu uma média de 600 euros, foi conseguido por todos os doadores das respectivas prendas assim como com a presença e vontade de todos em ajudar, onde desde já a Comissão agradece e deseja muita saúde para que no próximo ano todos estejam presentes.

RANCHO FOLCLÓRICO Vem o nosso Rancho de Parada de Gonta, por intermédio deste Jornal e do seu correspondente nesta Freguesia, agradecer ao sr. Fernando Marques (Tamanquinho) e ao

Parada de Gonta

Ermida (Tondela)

RODRIGO XAVIER

ANTÓNIO LOPES DE SOUSA

sr. Joaquim Silva pelo apoio que deram nas vendas dos CD´s nos Estados Unidos da América aos nossos emigrantes. Agradecem também a todos na nossa Freguesia e outras do Concelho, pela compra dos mesmos CD´s, onde com o seu apoio e contribuição o nosso Rancho vai continuando a honrar o nosso Concelho, Distrito e País. Nunca é de mais relembrar que se ainda não comprou o CD, ainda o pode fazer.

O NOSSO TEMPO Nestes primeiros dias de Fevereiro, o estado do tempo actual quase que nos faz já lembrar a Primavera, com um magnifico tempo ensolarado e temperaturas acima do normal para a época do ano. Mas enganem-se aqueles que pensam que o Inverno já acabou. Os ditados antigos que não devemos esquecer, e devemos recordar dos dizeres que eram: “Senhora das Candeias a rir, Inverno para vir!”, “Fevereiro, mês traiçoeiro!”, “Março, marçagão, manhãs de Inverno, tardes de Verão!”, “Em Abril queima o carro e o carril!”, e “O que ficou, o Maio queimou!”. Se pensarmos em todos estes casos o que devemos fazer? Esperar pelas ideias divinas porque são e serão sempre as verdadeiras para o nosso destino.

NOTICIAS DA ASSODREC No passado dia 31 de Janeiro tomou posse a nova Direcção desta

Agradecimento Adriano Ribeiro da Cruz Parada de Gonta A família vem por este meio agradecer a todos os familiares e amigos o apoio e carinho prestados, das mais variadas formas, neste momento tão dificil das nossas vidas. A enorme manifestação de pesar demonstrou-nos que o nosso Adriano tinha muitos mais amigos que alguma vez pudessemos imaginar. Um bom Marido, um grande Pai, um grande Sogro, um enorme Avô, e para muitos, muitos, um grande Amigo e Vizinho. A todos muito obrigado!

Colectividade, tendo iniciado as suas competências no dia 1 de Fevereiro. A nova Direcção para o triénio 2011/2012 e 2013 ficou assim constituída: Assembleia-geral: Carlos Alberto Cardoso Henriques, Agostinho Neves da Silva e Maria Clara de Matos Pereira. Direcção: Fernando do Amaral da Silva, Manuel Luís Amaral Riquito, Luís Manuel dos Santos Figueiredo Carvalho, Rogério Figueiredo Almeida e António de Jesus Marques da Silva. Suplentes: António Manuel Amaral Rodrigues da Cunha, Marco Rafael Marques dos Santos, António Augusto Almeida Amaral, Joaquim Cardoso da Silva e José Carlos Almeida Marques. Conselho Fiscal: Manuel Fernando do Amaral Pinto, Fernando Cortês Marques e Manuel Rodrigues dos Santos. Suplentes: Fernando Duarte Pereira Reis, Carlos Manuel Matos Cunha e António Pereira Cardoso Almeida. Começo por dar os parabéns a esta nova equipa dos órgãos sociais desta Associação, assim como desejar-lhes sorte e apoio em geral da nossa população paradense no País e no estrangeiro, para que com as dificuldades financeiras que se vivem neste momento no nosso País com certeza que não vão ter tarefa fácil. Mas conhecendo o valor, o desempenho, a vontade e coragem de todos estes elementos eleitos para os novos destinos desta Colectividade (ASSODREC) quase me leva a mim e aos paradenses e crer e confiar num futuro de progresso para que futuramente o tal desejado e necessitado Lar de Idosos venha a ver a luz do dia. Termino desejando que todos neste momento nos dediquemos a contribuir no máximo das nossas possibilidades monetárias e humanas para que a nossa população cada vez com mais idosos, sejam compensados no futuro a terem um cantinho onde possam repousar e descansar nos últimos momentos das suas vidas.

NÃO DÁ PARA ENTENDER Não é costume nosso falarmos destas copias, mas os ermidenses estão indignados pela lomba que foi construída à entrada da povoação do Carvalhal onde começa o paralelo. Com certeza que foi construída para impedir os que mais aceleram reduzirem a velocidade no centro do Carvalhal. Se foi para esse fim por que não fazer outra lomba na outra extremidade da povoação do Carvalhal! Na nossa opinião não tem sentido fazerem esta enorme lomba, era preciso noutros pontos da Freguesia, já não falo do Concelho. Mas quem teve esta brilhante ideia de mandar fazer esta lomba só numa extremidade da povoação? A não ser, que queira impedir as grandes enxurradas que ali chegam vinda da Rua do Cabeço quando chove muito e impeça muita água de entrar no centro da povoação do Carvalhal! É uma lomba de fraco gosto e muito elevada e quase uma afronta aos srs. automobilistas da Ermida que na nossa opinião não são aceleras a não ser alguns jovens que ultimamente tiraram a carta de condução. Como está feita há que aceitar, mas enfim, lamentamos. Os emigrantes, quando chegarem deverão prevenidr-se para não terem prejuízos pois não estão a contar com o tamanho das lombas. E os sinais de aviso também estão mesmo em cima delas. No nosso entender deviam estar pelo menos a 30 metros da mesma.

ASSEMBLEIA-GERAL No passado sábado, dia 5 de Fevereiro, realizouse a Assembleia-geral extraordinária que o Presidente da Assembleia-geral, sr. Nuno Gonçalo Albernaz, tinha marcado. A Assembleia começou à hora prevista, ás 20h30, com a presença de 20 associados, muito menos concorrida do que a última assembleia. Foi lida a acta da última assembleia que não houve contestação à mesma e em seguida foi pedida aos associados alguma lista mas não apareceu nenhuma. A decisão ficou a seguinte: 3 pessoas ficaram como administradores só do expediente e a Associação ficará encerrada até haver uma lista. Abrirá somente às segundas e quartas-feiras, até ao fim de Fevereiro, só para a ginástica que está a funcionar. A partir de Fevereiro se não houver Direcção a ginástica também deixará de funcionar. Quando houver lista é então marcada novamente outra assembleia para a nomeação da mesma. Mas há boas noticias. Com o primeiro domingo encerrada já há grupo de sócios a tentarem formarem uma lista, que é bem vinda e precisa, para os destinos da nossa sempre querida Associação que faz muita falta.

PAUL O MONTEIR O ULO MONTEIRO MÉDICO ESPECIALISTA EM REUMATOLOGIA DOENÇAS REUMÁTICAS E OSTEOARTICULARES

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CONCELHO 15

10/02/2011

“FALECIMENTO” Faleceu no passado dia 1 de Fevereiro o senhor António Manuel Gonçalves Figueiredo com 55 anos de idade. Foi através de um problema grave cardiovascular que segundo nos foi informado que já era o terceiro, sendo este irremediávelmente fulminante, Casado com a senhora Maria da Conceição Marques Viana de Figueiredo e da qual deixa dois filhos, Márcio Figueiredo e Cátia Marisa Figueiredo. O seu corpo esteve em câmara ardente no salão Paroquial da Freguesia, foi de seguida a sepultar no cemitério da Freguesia com grande acompanhamento. A toda a Família os sentidos pêsames.

Nandufe

Corveira (B.de Besteiros)

O CESTEIRO

HERMÍNIO HENRIQUES

“AS NOSSAS ÁGUAS PÚBLICAS” As nossas águas tem sido vistoriadas e analisadas pelos serviços públicos que supervisionam este interesse público. Assim, foi confirmado que as águas da Fonte de S.João no Largo do Povo e as do Outeiro encontram-se bacteriológicamente potáveis. Quanto à Fonte do Ribeiro, a análise feita determinou que se encontra IMPRÓPRIA para consumo, pelo que os utentes não devem utilizar para consumo. Ficamos satisfeitos por ver esta medida com sentido de responsabilidade perante a saúde e do bem estar da População. Agora o que não entendo são as placas que foram mandadas co-

locar dizendo “ Águas Não Controladas - Municipio de Tondela”! Uma vez que quase todos os fontanários se encontram com esta medida afixada. Seria importante que os responsáveis viessem esclarecer os utentes que se abastecem nesses mesmos fontanários o motivo dessa atitude. como se compreende, muitas pessoas aproveitam as águas desses fontanários para levarem água para as suas casas. Assim, é importante que se esclareça o público em geral desta medida já tomada algum tempo atrás, mas que até agora não surgiu nenhuma informação concreta a este respeito, pelo que se apela a quem de direito uma resposta cabal e concreta.

Carvalhal (Tondela) AF

ACTIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO Vai a nossa colectividade organizar pela primeira vez um espectáculo de karaoke que esperemos seja um sucesso. Este espectáculo realizar-se-á na próxima sexta-feira dia 11 de Fevereiro, pelas 22 horas, com a presença de Nuno Martins que com certeza irá proporcionar um espectáculo maravilhoso. Espera-se a presença de muitos fãs destes eventos, gente jovem, e menos jovem, mas principalmente gente alegre e animada. Esta iniciativa, caso tenha êxito, será a primeira de muitas deste género que esta Direcção pretende realizar durante o seu mandato. Por isso, estão todos convidados a comparecerem no Centro Social Cultural Desportivo e Recreativo do Carvalhal e passarem uma noite alegre e

agradável. Entretanto e dentro dos eventos já programados e outros ainda por definir, pode-se anunciar já no dia 17 de Abril o almoço de aniversário e as festas populares programadas para os dias 8, 9 e 10 de Julho já com artistas contratados e programa praticamente definido. Esperemos em breve dar noticias mais completas destes eventos e de outros que se irão realizar.

TARDARAM, MAS CHEGARAM Depois de já há algum tempo andarmos a reclamar a instalação de umas lombas no centro da povoação do Carvalhal, finalmente elas chegaram. Esperemos nós porque até à presente data só uma está feita. Tínhamos reclamado esta obra, já depois de outras lombas terem sido colocadas em local com pouco movimento e que no pouco tempo que lá esti-

ANTÓNIO FIGUEIREDO

ORTOPEDISTA CONSULTAS EM PARADA DE GONTA ÀS SEGUNDAS FEIRAS PELAS 15 HORAS Telem.: 967 851 889

veram foram desaparecendo restando uns vestígios. A lomba construída no local das Almas, no inicio do centro da povoação, de quem vem da Ermida, está devidamente em condições, na nossa opinião. Talvez um pouco comprida demais, mas isso será o menos. O caso que aqui se coloca é o problema do “rio do Carvalhal” como irá reagir quando vier pela Rua do Cabeço abaixo e chegar ali. Este problema das enxurradas que são causadas sempre que chove com mais intensidade, até à data não foi nada resolvido, continuando sempre o mesmo mar naquele local sendo impossível passar a pé. Com respeito a este assunto voltaremos a ele na devida altura. Para completar só falta instalar outra lomba à entrada do centro da povoação para obrigar os condutores a reduzirem a velocidade. Muita gente não sabe ou não viu, quem como eu, já assistiu a autênticos aceleras no meio da povoação, as lombas pecam por tardias. Esperemos agora que moderem a velocidade e tenham mais respeito pelas pessoas e bens, independente de quem seja ou fossem os aceleras.

HERMÍNIO

HENRIQUES

Depois ter estado internado no hospital S. Teotónio de Viseu durante alguns dias, o nossos correspondente da Corveira, Senhor Hermínio Henriques, foi enviado para o hospital Cândido Figueiredo de Tondela, onde esteve em restabelecimento.

Na tarde da passada segunda-feira, dia 07 do corrente, teve alta e já se encontra em sua casa, na Corveira, onde continua em recuperação. Toda a equipa do Jornal de Tondela lhe deseja rápidas melhoras e espera em breve tê-lo de novo a dar notícias na coluna da sua terra, a Corveira.

Tourigo MANUEL DA COSTA

CENTRO SOCIAL DO TOURIGO – IPSS Pede-nos a Direcção desta Instituição para divulgar a nota que se segue: “Todos os que preenchem IRS podem dar-nos, sem qualquer custo, uma ajuda. Para isso basta indicar na Declaração Anual de IRS, no Quadro 9, Campo 901, do Anexo H, o Centro Social do Tourigo – IPSS, através do seu NIF 500 941 351. Dessa maneira fica o Estado obrigado a orientar 0,5% do imposto liquidado para esta Associação sem cobrar mais nada. A Direcção do Centro Social do Tourigo – IPSS, quer agradecer toda a colaboração, compreensão e boa vontade que os nossos sócios, pessoas singulares e pessoas colectivas, têm demonstrado para com esta instituição, desejando um BOM ANO DE 2011. Aproveita a ocasião para relembrar que se encontra em funcionamento o seu site que pode consultar em: www.cstourigo-ipss.com.

IV TORNEIO DE SUECA DA AFERT Terá início no dia 26 de Fevereiro o 4.º Torneio de Sueca da Associação Folclórica e Recreativa do Tourigo. Até ao dia 23 de Fevereiro todas as

pessoas que estiverem interessadas poderão inscrever-se para participar no evento. O preço por inscrição é de 6 euros para associados e de 8 euros para os restantes, que inclui o almoço-convívio final. Para mais informações aceda ao site www.afert.tourigo.com Haverá troféus para as primeiras 3 equipas e lembranças de participação para todos os participantes.

MOINHOS DO TOURIGO NA RÁDIO SOBERANIA No próximo Sábado, dia 12 de Fevereiro, o Grupo de Cavaquinhos Moinhos do Tourigo irá deslocar-se à Rádio Soberania, em Águeda, para apresentar o grupo e a associação no programa “Pelos Caminhos de Portugal”, que irá para o ar entre as 10h00 e as 12h00. A rádio pode ser ouvida em 96.8 MHz FM. Neste programa também irá ser feita a apresentação do 1º CD deste grupo que foi gravado no passado fim-de-semana. Este CD tem algumas músicas tradicionais interpretadas pelo Grupo de Cavaquinhos Moinhos do Tourigo, e brevemente estará disponível para quem o quiser adquirir. Esta é mais uma iniciativa que visa preservar e divulgar belas tradições. Ana Silva

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª

TEMPO Parcialmente nublado Índice UV: 3 Baixo

Chuva Índice UV: 3 Baixo

Sáb.

Parcialmente nublado

Dom.

Chuva

2.ª 3.ª 4.ª

Índice UV: 3 Baixo Índice UV: 2 Minimo

Chuva Índice UV: 2 Minimo

Chuva Índice UV: 2 Minimo

Chuva Índice UV: 2 Minimo

MÁX.

MIN.

12.ºC

6.ºC

10.ºC

6.ºC

10.ºC

6.ºC

8.ºC

6.ºC

8.ºC

6.ºC

8.ºC

6.ºC

9.ºC

7.ºC

JORNAL DE TONDELA


16 CONCELHO

FEST FESTAA EM HONRA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE Decorreram com muito brilho no passado dia 2 as festas em honra de N. Sª. da Saúde, que constaram de missa solene com procissão acompanhada de banda musical. Com um dia primaveril cheio de sol, foi uma cerimónia muito concorrida e presidida pelo nosso pároco Sr. Padre Alcides Vilarinho que teve a colaboração do Sr. Padre Artur, que fez um sermão

10/02/2011

Cortiçada (Castelões)

Freimoninho (Mosteirinho)

O.M.F.

JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

muito vivo. Ainda esteve connosco o nosso bom amigo Sr. Cónego José Ribeiro. A Nossa igreja em todos os pormenores revelou um bom gosto de toda a mordomia a quem endereçamos os nossos parabéns, não esquecendo o grupo coral que foi brilhante. Uma curiosidade que não podemos deixar de salientar é o facto de, à saída de procissão, vermos a pegar num dos andores um jovem todo direitinho com 93 anos de

idade, o amigo António “ Camon” há muito radicado em Oeiras, mas que nestas festividades regressa à terra natal. Volte sempre!

FALECIMENTO Com cerca de 60 anos de idade faleceu em Coimbra onde residia o Sr. Virgílio Pinto, filho da Sr.ª Leonia e irmão de Óscar, Aristides, Eduardo, José e Manuel Ferraz. A toda a família enlutada endereçamos os nossos pêsames.

Vila Nova da Rainha ANTONINO DOS SANTOS

CORRESPONDENTE, PORQUÊ Para um Correspondente apaixonado pela sua terra, melhor destino não poderia haver do que escrever em favor do seu torrão natal. É evidente que foi aí e no contacto directo com as populações, que gastou muitas horas da sua vida, levando longe o nome de Vila Nova da Rainha, para além dos oceanos, isto é, onde quer que se encontre um leitor. Nasceu há mais de 80 primaveras. Pela sua terra fez o que podia e o que sabia. Quando escrevia, sentia a pena a deslizar por entender que a deixava mais desenvolvida, mais importante, quiçá, mais ao nível das suas congéneres que lhe são superiores apenas em área e população. Era a nostalgia!... O seu objectivo era escrever bem ao gosto de todos e para bem da sua terra. De servir cada vez melhor. Porém, parece que essa vontade não agradou a todos. Não aconteceu. “Alguns” leitores não o entenderam... são sempre os mesmos. Esses, talvez os menos informados, não gostam, os tais que o assobiaram numa semana cultural

para onde foi convidado. A porta de entrada para o mundo das notícias, deu-se quando começou a escrever para o extinto Noticias de Tondela - tinha acabado de nascer. Em 1992, surge o seu primeiro grande trabalho o mais abrangente. Organizou uma reportagem sobre a sua freguesia – V. N. da Rainha, cujo trabalho ocupou quatro páginas do jornal, envolvendo figuras de referência na freguesia: Dionísio Pereira, então Presidente da Junta, dissertando o ponto da situação da freguesia e o programa do seu mandato, Professora Anabela Henriques Vale Ribeiro a leccionar na freguesia, a qual falou dos seus meninos e do ensino recorrente. Padre Manuel Fernandes Vieira (já falecido) ocupou-se da Paróquia, evidentemente. Finalmente, pode contar com a Licenciada em História Dra. Dina Fernandes Ferreira de Sousa, de Coimbra, com origens nesta freguesia, convidada para se ocupar das origens Históricas desta freguesia. Vários patrocinadores acolheram o seu pedido, os quais ajudaram nas despesas. Para trás, ficaram muitas intervenções, chamadas de atenção visando

NEUR OL OGIA NEUROL OLOGIA DR. PETER GREBE

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carências, tendo-lhe custado o amargo da indiferença da vista grossa. P e r m a n e c e u no extinto jornal enquanto teve vida. Permanecerá no Jornal de Tondela até que DEUS queira. Todavia, o frenesim persegue-o. Os leitores reclamam-no... Tem a ’prosápia’ de que ainda há muita coisa para contar e não ligar aos seus oitentas. Os críticos perdoar-lhe-ão. Por enquanto não dá os trunfos à concorrência. Esses que se cuidem. Continuará ser chato, mas, sensato como sempre, ligado à ‘cartilha’. Escrever é para si um hobby que lhe dá gozo e prazer, deveras cativante, por desfrutar de oportunidades de convivência com todos. É sua vocação, talvez, por ser um pouco bisbilhoteiro. Em 1980 e para terminar, integrou uma equipa de três pessoas - duas das quais já não pertencem a este ‘Reino’ - o Professor Dr. Manuel Malheiro do Vale de Mouras e a Professora Maria Irene Gonçalves Mota, para a missão histórica das duas Freguesias no seu conjunto. Deixaram um presente que se perpétua no tempo.

ROUPEIRO DE ANTIGAMENTE As capuchas eram um tipo de roupeiro muito usado antigamente aqui na serra do Caramulo e até ainda hoje se usa. Vem isto a propósito de uma conversa que eu tive com a D. Maria Helena, locutora da Rádio Emissora das Beiras, pessoa bem conhecida a nível nacional. Falámos na sua “capuchinha” um roupeiro muito bom para o frio porque é muito usado por aqui mas é caro. Então a D. Maria Helena procurou quanto custava no meu tempo e eu não fui capaz de lhe dizer. Nesse tempo e como ainda hoje é feito de lã das ovelhas e dos carneiros esse gado era tosquiado depois a lã era bem lavada, enxuta depois cardada, fiada em roca e

no fuso, depois tecida em teares manuais, donde saía o burel em rolos para o pisoeiros de Metadegas – São João do Monte. A seguir era tingida para ficar preto, mas também havia pessoas que não o faziam. Este trabalho de a pintar era feito em panelas de ferro fundido. Punham o pano junto com a tinta e cascas de castanheiro tudo bem misturado e mexido nesse recipiente. Deixavam ferver mais ou menos 15 minutos, no final tiravam e estava preta. Pois é sabido que o gado que dava a lã quase todo era mais branco do que preto então era tingido para não ficar branco. Como disse não fui capaz de dizer quanto custava uma capucha no meu tempo porque nesse tempo por aqui eram alfaiates que faziam as capuchas.

Havia aqui uma bem perto na povoação do Castelo – São João do Monte, esses mestres andavam a trabalhar ao dia. O lavrador dava de comer e pagava-lhe, talvez seis ou sete escudos por dia. Quase todos tinham uma máquina de costura se não tinham traziam a deles. Isto era como os canastreiros também andavam pelas casas dos trabalhadores. O dinheiro estava em segundo lugar, muitas vezes ficava-se a dever para pagar mais tarde quando houvesse dinheiro.

O TEMPO Mais parece que estamos na Primavera, mas ainda estamos no Inverno. Não podemos esquecer que o Fevereiro matou a mãe ao soalheiro são dias que se vão passando e o que está para vir a Deus pertence.

Mosteiro de Fráguas JOSÉ DA CRUZ MENDES

FALECIMENTOS Após alguns meses retido no leito em sua casa, faleceu o sr. Joaquim Mendes dos Santos, natural e residente que foi no lugar do Ribeiro, com 88 anos de idade. Era casado com a sra. Piedade Maria de Jesus, pai da sra. Professora Casimira Maria Jesus Santos e do sr. Joaquim Silva Mendes dos Santos, Director Comercial, sogro da sra. Professora Catarina Isabel Gonçalves Oliveira Lopes e avô da menina Inês Lopes Santos. O sr. Santos foi ao longo da sua vida e enquanto a saúde permitiu, empresário no ramo de funerária servindo não só a nossa terra mas várias do nosso Concelho, serviços que prestou com muita dedicação e honestidade. Pessoa de bem foi também

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impulsionador de vários acontecimentos positivos na nossa Freguesia e não só. Conseguiu vários amigos na sua passagem entre nós, que após missa de corpo presente na Capela e com seus familiares, o acompanharam à sua última morada no nosso cemitério no Senhor dos Aflitos. Que a sua alma descanse em paz, aos familiares endereçamos sentidos pêsames. Horas depois soubemos que em Lisboa, onde actualmente residia, faleceu o nosso conterrâneo sr. Osvaldo Ferreira Dias, natural do lugar do Mosteiro. Era filho dos srs. José Dias e Casimira Martins Ferreira, já falecidos, irmão do sr. Eduardo

Ferreira Dias, que graças a Deus ainda vem de vez enquando acompanhado de sua esposa visitar familiares e amigos na sua e nossa terra natal. Paz à sua alma, ao Eduardo e restante família endereçamos sentidas condolências. Também do mesmo lugar do Mosteiro, mas a viver por matrimónio em Parada de Gonta, quando menos se esperava, faleceu o nosso amigo sr. Adriano Ribeiro da Cruz, cujo acontecimento foi já muito bem propagado pelo distinto correspondente naquela Freguesia. Resta-nos apenas rogar um eterno descanso ao bom Adriano, enviando sinceros pêsames a toda a família e em especial ao tio Gilberto e irmã Lídia.

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DESPORTO 17

10/02/2011

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

Cuidado com os ventos do norte

CD Tondela, 1 - Anadia, 2 (AO INTERVALO 0-1) TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

ERROS PRÓPRIOS E ERROS ALHEIOS DIT AM SEGUNDA DITAM DERROT DERROTAA DA ÉPOCA EM CASA A partir de agora todo o cuidado é pouco. O CD Tondela se quiser terminar o campeonato em primeiro lugar tem mesmo de jogar mais, muito mais que os seus adversários e sobretudo entrar com outra determinação no jogo, porque a

avaliar por aquilo que se viu no domingo no estádio João Cardoso as contas podem não ser feitas apenas dentro do campo. De qualquer das maneiras o jogo também não correu bem ao Tondela porque permitiu um golo muito cedo ao Anadia com toda a gente a esquecer a marcação a Nuno Cruz na sequência de um pontapé de canto e ao segundo poste só teve que empurrar para dentro da baliza de Rui Marcos. Pior que a equipa tondelense só mesmo o anti-jogo do Anadia com

LIGA ZON SAGRES

II DIVISÃO NACIONAL ZONA CENTRO

FC Porto ------------------ 1 Rio Ave -------------------- 0

Eléctrico ------------------ 0 Padroense --------------- 2

V. Guimarães ----------- 0 Nacional ------------------ 0

Esmoriz ------------------ 2 Gondomar ---------------- 1

Maritimo ------------------ 1 Sp. Braga ---------------- 2

Pampilhosa -------------- 3 Coimbrões --------------- 0

Portimonense ----------- 0 P. Ferreira ---------------- 1

Cesarense --------------- 0 Sertanense -------------- 0

Sporting ------------------- 3 Naval ---------------------- 3

Sp. Espinho ------------- 2 Sp. Pombal -------------- 1

Académica -------------- 3 B. Mar -------------------- 3

A. Lordelo ---------------- 2 Boavista ------------------ 3

U. Leiria ------------------ 0 Olhanense --------------- 2

TONDELA ---------------- 1 Anadia -------------------- 2

V. Setúbal ---------------- 0 Benfica -------------------- 2

Tourizense --------------- 2 U. Serra ------------------ 0 J

J

V E D

F

F

C

P

C

P

TONDELA

18 11

V E D 4

3

27

13

37

FC Porto

19 17

2

0

44

7

53

Benfica

Padroense

18

9

5

4

29

20

32

18 14

0

4

37

16

42

Sporting

Sertanense

18

9

4

5

16

10

31

18

9

5

4

30

20

32

V. Guimarães

Boavista

18

8

6

4

29

20

30

18

8

5

5

24

21

29

Sp. Braga

Coimbrões

18

8

5

5

23

19

29

18

8

3

7

33

24

27

Nacional

Sp. Espinho

18

7

6

5

17

15

27

19

7

5

7

17

22

26

Olhanense

Esmoriz

18

6

8

4

20

22

26

18

6

7

5

16

15

25

U. Leiria

Tourizense

18

7

3

8

21

18

24

18

7

4

7

18

23

25

Beira Mar

Gondomar

18

5

9

4

17

15

24

18

5

9

4

23

22

24

P. Ferreira

Pampilhosa

18

7

3

8

17

18

24

18

5

8

5

17

21

23

Académica

Anadia

18

6

6

6

18

20

24

18

5

5

8

24

31

20

Marítimo

A. Lordelo

18

6

5

7

15

19

23

18

4

7

7

19

21

19

V. Setúbal

UD Serra

18

4

5

9

18

24

17

18

4

5

9

16

28

17

Rio Ave

Cesarense

18

3

7

8

18

24

18

3

5

10 17

26

14

Portimonense

Sp. Pombal

18

4

4

10 18

32

18

2

4

12 17

34

10

Naval

18

2

4

12 14

35

10

PRÓXIMA JORNADA B. Mar - V. Setúbal; P. Ferreira - Maritimo; Benfica - V. Guimarães; Nacional - U. Leiria; Naval - Académica; Sp. Braga FC Porto; Rio Ave Portimonense; Olhanense - Sporting

Eléctrico

18

1

6

11 15

29

os seus jogadores a atirarem-se para o chão de forma sistemática, solicitando repetidamente a entrada da equipa médica no recinto do jogo. O árbitro e seus auxiliares que vieram do Porto também não fizerem melhor e dos muitos exemplos que poderiam ser dados, a meio da segundaparte perdoou um penalty à equipa do Anadia por mão na bola de um dos seus defesas. O CD Tondela tem queixas justas. Aos 27 minutos Paulo Ferreira falhou escandalosamente recarga para golo a remate de Gomes dentro da área e esta foi a única falha séria para o CD Tondela poder empatar porque futebol foi para esquecer pura e simplesmente não existiu. No segundo tempo os locais jogaram bem melhor do que na primeira, mas a

ESCOLA ----------------- 3 Oliveirense --------------- 0

tarde era demasiado aziaga, primeiro por culpa própria os nervos foram tomando conta de toda a equipa verde e amarela, depois porque o Anadia e o árbitro faziam tudo para distorcer o jogo atacante do adversário. Diogo Torres e Gomes à passagem do quarto de hora da etapa complementar tentaram inverter o rumo dos acontecimentos mas sem resultados práticos. Um ganhou um pontapé de canto o outro rematou por cima da barra na sequência do mesmo lance. Pouco depois aos 63 minutos Tomé servido de bandeja por Gomes dentro da área remata contra o guarda-redes Manuel Gama. Este era o período em que o CD Tondela mostrava mais discernimento porque logo a seguir, Diogo Torres servido por Fernando Ferreira que recuperou bem a bola a meio campo rematou por cima só com o guarda-redes pela frente. Filipe Moreira benzeu-se no banco com o falhanço clamoroso do seu jogador. O treinador do Tondela ainda bem tentou o “milagre” de pelo menos empatar, metendo mais um pon-

Murtoense --------------- 1 Leixões ------------------- 6

CAMPEONATO DISTRITAL 2.ª DIVISÃO

1.º Dezembro ----------- 3 Cadima ------------------- 0

Roriz --------------------- 1 P. GONTA --------------- 1

Boavista ------------------ 2 Vilaverdense ------------- 2

Boassas ----------------- 2 Sezurense -------------- 3

Albergaria ---------------- 2 F. Benfica ---------------- 1

Mangualde P. Lafões (adiado)

CAMPEONATO NACIONAL DE FUTEBOL FEMININO

J V E D

F

1.º Dezembro

17 16

1

0

Leixões

17 12

0

5

16

Cadima

17 11

1

16

ESCOLA

17

6

9

PRÓXIMA JORNADA U. Serra - Eléctrico; Padroense - Esmoriz; Gondomar - Pampilhosa; Coimbrões - Cesarense; Sertanense - Sp. Espinho; Sp. Pombal - A. Lordelo; Boavista - TONDELA; Anadia - Tourizense

7

C

P

57

9

49

35

19

36

5

31

23

34

4

25

12

27

Boavista

17

7

4

6

28

22

25

Albergaria

17

5

7

5

23

26

22

F. Benfica

17

5

4

8

21

24

19

Vilaverdense

17

4

4

9

24

34

16

Murtoense

17

3

3 11 21

45

12

Oliveirense

17

0

0 17

51

0

0

PRÓXIMA JORNADA Leixões - ESCOLA; Cadima - Murtoense; Vilaverdense - 1.º Dezembro; F. Benfica - Boavista; Oliveirense - Albergaria

ta-de-lança, chegou a jogar com três, fazendo entrar o reforço de inverno, Paulo Vaz. Este assim que entrou num remate cruzado também falhou uma grande oportunidade para golo. No minuto 85m, Márcio Sousa trabalhou bem à entrada da área e tentou alvejar a baliza contrária mas o remate saiu meio cruzado e enrolado ao lado da baliza de Manuel Gama. O massacre final da equipa do CD Tondela na tentativa de amenizar o prejuízo resultou num golo apontado por Paulo Ferreira no minuto noventa de cabeça bem no coração da área, acorrendo

CD TONDELA: Rui Marcos Tomé Rodrigues Anderson (Luís Miguel 68m) Bruno Parente (44m Diogo Torres) Emiliano Tê Fernando Ferreira Márcio Sousa Gomes (capitão) (Paulo Vaz 76m) Piojo Paulo Ferreira

Suplentes: Nuno Ricardo Alain Leonel Colaço Luís Miguel Diogo Torres Paulo Vaz

Treinador: Filipe Moreira

Disciplina:

Ceireiros ----------------- 5 Santar -------------------- 1 J

V E D

F

C

P

Mangualde

10

9

1

0

37

5

28

Ceireiros

11

7

2

2

33

15

23

Sezurense

11

6

0

5

22

22

18

Roriz

11

4

4

3

14

1

16

Boassas

11

4

2

5

15

21

14

P. GONTA

11

3

3

5

17

19

12

P. Lafões

10

3

1

6

14

33

10

Santar

11

0

1

10 10

36

1

PRÓXIMA JORNADA Roriz - Ceireiros; Boassas - P. Lafões; Sezurense P. GONTA; Mangualde Santar

Piojo (Vermelho directo 34m), Tomé (Amarelo 73m) e Diogo Torres (Amarelo 91m).

Golo: Paulo Ferreira (90m)

da melhor forma a um cruzamento. O árbitro da partida deu seis minutos de compensação que não resultaram em mais nada de significativo porque o antídoto da equipa visitante foi sempre o mesmo desde o princípio ao fim, o anti-jogo. Até Rui Marcos foi à grande área contrária tentar empatar mas o resultado estava feito e a péssima tarde de futebol que se viu no Estádio João Cardoso saiu mais caro à equipa da casa do que ao Anadia que conquistou três preciosos pontos no reduto do líder do campeonato. Arbitragem péssima do trio que veio do Porto.

ANADIA: Manuel Gama André Nogueira Nuno Cruz Paulo Adriano (capitão) Vítor Hugo (Ruben Pereira 85m) Éder Branco Marito Diogo André (Nélson Reis 94m) Bandeira (Pedro Alegre 57m) Hélder Ferreira

Suplentes: Marco Ruben Pereira Chico Trabuca Vasco André Pedro Alegre Nélson Reis

Treinador: Antero Abreu

Golos: Nuno Cruz (10m) e Bandeira (49m)

Disciplina: Éder (amarelo 36m e 53m), Manuel Gama (amarelo 44m), Marito (amarelo 72m), Nuno Cruz (74m), Pedro Alegre (amarelo 75m e 94m), Hélder Ferreira (amarelo 95m).

Jogo no Estádio João Cardoso Árbitro, João Miguel Lamares M. Coelho Santos. Auxiliares, Ângelo Cameiro e Paulo Nogueira (Associação Futebol do Porto)


18 DESPORTO

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LOTARIA CLÁSSICA 1.º PRÉMIO 14208 2.º PRÉMIO 25426 3.º PRÉMIO 57912

10/02/2011

Futebol de Veteranos

S. P. D´Alva, 3 – C. D. Tondela, 2 Realizou-se no passado dia 5 de Fevereiro, no sintético de S. Pedro D´Alva. As equipas alinharam: S. Pedro D´Alva: Luís Morgado, Tó Pena, Chico Fonseca, Casimiro, Rodrigo Pena, Cajó, Miguelito, Luís Adelino,

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “A” TONDELA -------------- 1 MOLELOS ------------- 2 V. Benfica -------------- 3 Mangualde ------------- 0 Santacomba ----------- 2 Campia ----------------- 0 Repesenses ----------- 4 Mortágua --------------- 1 J

V E D

F

C

P

Repesenses

11

9

1

1

44

9

28

Ac. Viseu

10

9

0

1

35

9

27

V. Benfica

12

6

5

1

30

9

23

Vildemoinhos

11

7

1

3

28

13

22

MOLELOS

11

4

3

4

16

24

15

Mangualde

12

3

4

5

18

17

13

Santacomba

12

4

1

7

11

27

13

TONDELA

11

1

3

7

10

34

6

Mortágua

11

1

2

8

12

32

5

Campia

11

1

2

8

8

38

5

PRÓXIMA JORNADA MOLELOS - V. Benfica; Mangualde - Santacomba; Vildemoinhos Repesenses; Mortágua Ac. Viseu

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “B” Nelas -------------------- 4 MOLELOS ------------- 3

1.º PRÉMIO 21121 2.º PRÉMIO 30938 3.º PRÉMIO 81127 4.º PRÉMIO 22710 SÉRIE SORTEADA: 04 INFORMAÇÃO:

CASA TAPADA, LDA. AGÊNCIA N.º 20-01010 Rua Tenente Valadim (Carril) * 3460-615TONDELA A CONSULTA DESTE CARTAZ NÃO DISPENSA A CONSULTA DO CARTAZ OFÍCIAL.

Paixão, Ricardo Cristo, Luís Correia e Nuno Casimiro. C. D. Tondela: José Luís G., Élio, Stromberg, Luís Freixo, Pinheiro, João Paulo, Pedrosa, Milhães, Paulo Freixo, Viteta, João Fernandes, Zé Alberto, Tó, Fernando, Zé Amadeu, Zé Luís e Júlio. Treinador: Luís Carlos. Árbitro: Paulo Mendes auxiliado por J. Alberto e N. Casimiro. Tarde maravilhosa para a prática de futebol, com um sol radioso e um sintético muito bem tratado, estavam reunidas todas as condições para um grande jogo e foi o que aconteceu. Os homens da casa cedo deram mostras de querer empurrar a equipa forasteira para a sua defensiva, mas havia parada e resposta e até à meia hora o jogo não atava nem desatava.

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “D” V. Madeiros ------------ 0 PESTINHAS ----------- 13 V. Açores -------------- 2 Mortágua --------------- 12 C. Senhorim ----------- 3 MOLELOS ------------- 5 J

Vildemoinhos ---------- 6 Santacomba ----------- 0

V E D

F

C

P

Pinguinzinho

11 11

0

0

101

1

33

PESTINHAS

12

8

0

4

87

15

24

MOLELOS

11

8

0

3

44

16

24

C. Senhorim

11

7

0

4

49

35

21

Mortágua

11

3

0

8

33

54

9

V. Açores

11

2

0

9

9

106

6

V. Madeiros

11

0

0

11

7

103

0

TONDELA -------------- 3 Mortágua --------------- 2

PRÓXIMA JORNADA

Mangualde ------------- 1 V. Benfica -------------- 0

Mortágua - V. Madeiros; MOLELOS - V. Açores; Pinguinzinho C. Senhorim

Penalva ----------------- 0 Repesenses ----------- 1 C. Viriato --------------- 1 C. Senhorim ----------- 12 J

LOTARIA POPULAR

TELEFONES

V E D

F

C

P

Vildemoinhos

14 12

1

1

49

8

37

C. Senhorim

14 11

0

3

47

15

33

Mangualde

14

8

4

2

31

12

28

V. Benfica

14

7

4

3

41

20

25

Penalva

14

6

3

5

38

12

21

Repesenses

14

6

2

6

20

20

20

Mortágua

14

5

3

6

24

17

18

MOLELOS

14

5

3

6

24

21

18

TONDELA

14

4

3

7

34

43

15

Santacomba

14

4

3

7

16

36

15

Nelas

14

2

2

10 25

36

8

C. Viriato

14

0

0

14

113

0

4

PRÓXIMA JORNADA C. Senhorim - Nelas; Vildemoinhos MOLELOS; Santacomba TONDELA; Mortágua Mangualde; V. Benfica Penalva; Repesenses - C. Viriato

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “E” - S.A1 Vildemoinhos ---------- 16 S. Andre ---------------- 0 Repesenses ----------- 2 Pinguinzinho ---------- 2 Crasto ------------------- 1 V. Benfica -------------- 9

Foi nos últimos 10 minutos da primeira parte que os homens da casa fizeram 2 golos. Começou bem o Tondela na segunda parte, mas seriam os locais a fazer novo golo e por o resultado em 3 a 0. Reagiu o Tondela e com grande brio conseguiu por intermédio de Zé Alberto e Paulo Freixo reduzir para 3 a 2, e só por muita falta de sorte não conseguiram pelo menos o empate. Mas estão de parabéns as três equipas, pois estiveram todas muito bem. A terceira parte decorreu no restaurante Casimiro e mais uma vez, com a simpatia habitual a que já nos acostumaram, deixaram toda a gente satisfeita. Parabéns para todo o pessoal do restaurante. A. ALEXANDRE

CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO DE HONRA Silgueiros ---------------- 1 Sp. Lamego -------------- 1 Carvalhais ---------------- 3 Nelas ---------------------- 0 Sátão ---------------------- 0 Santacomba ------------- 0 Parada Alvite (adiado)

Mortágua ----------------- 5 V. Madeiros -------------- 0 V. C. Sá ------------------ 1 Farminhão --------------- 4 M. Dão -------------------- 0 C. S. MARIA ------------ 0 BESTEIROS ------------ 1 C. Sal --------------------- 0 LAG. DÃO ---------------- 0 V. Açores ---------------- 0 C. Viriato ----------------- 2 Cassurrães -------------- 0 F

C

P

Mortágua

13 11

J

V E D 2

0

35

8

35

V. Açores

13

9

3

1

42

9

30

LAJ. DÃO

13

7

4

2

21

12

25

Farminhão

13

7

2

4

23

11

23

C. Sal

13

6

2

5

16

14

20

V. Madeiros

13

4

5

4

22

26

17

BESTEIROS

13

4

5

4

14

21

17

M. Dão

13

2

6

5

15

25

12

C. Viriato

13

3

1

9

10

30

10

V. C. Sá

13

2

3

8

19

34

9

C. S. MARIA

13

1

5

7

15

23

8

Cassurrães

13

0

6

7

15

34

6

PRÓXIMA JORNADA Farminhão - V. Madeiros; CS MARIA - V. C. Sá; C. Sal - M. Dão; V. Açores BESTEIROS; Cassurrães - LAG. DÃO; C. Viriato Mortágua

CAMPEONATO DISTRITAL FUTSAL FEMININO U. Estação ------------ 8 O. Frades -------------- 4

Abraveses ---------------- 1 V. Benfica ---------------- 3 Lamelas ------------------ 0 Paivense ------------------ 0 Tarouquense ------------- 0 C. Senhorim ------------- 1 Vildemoinhos ------------ 0 MOLELOS --------------- 0 J

CAMPEONATO DISTRITAL 1.ª DIVISÃO - SUL

V E D

V. BESTEIROS ------- 2 Penedono -------------- 16 CM Jovem -------------- 4 Mangualde ------------- 0

F

C

P

Sp. Lamego

17 10

6

1

29

10

36

Sátão

17 10

3

4

32

16

33

C. Senhorim

17

9

5

3

30

15

32

V. Benfica

17

9

5

3

17

17

32

Vildemoinhos

17

7

6

4

30

20

27

Parada

C

P

16

6

7

3

32

29

25

U. Estação

15 15

0

0

152 19

45

N. Viseu ---------------- 4 CB Mortágua ---------- 0 V E D

F

Silgueiros

17

5

8

4

30

24

23

Paivense

Penedono

15 13

0

2

92

31

39

17

6

5

6

24

20

23

Santacomba

N. Viseu

15 12

0

3

87

37

36

17

6

5

6

19

19

23

Lamelas

Carbelrio

15

9

2

4

88

49

29

17

5

5

7

29

25

20

MOLELOS

O Crasto

15

8

1

6

58

49

25

17

5

5

7

23

21

20

Carvalhais

O. Frades

15

7

2

6

70

47

23

17

5

4

8

22

25

19

Alvite

Vildemoinhos

15

7

2

6

57

56

23

16

5

3

8

21

27

18

IF Tarouca

15

5

0

10 50

77

15

J

V E D

F

C

P

Tarouca

17

4

4

9

16

22

16

Mangualde

15

4

2

9

29

78

14

Vildemoinhos

9

8

0

1

52

14

24

Abraveses

17

2

6

9

18

37

12

CM Jovem

15

3

0

12 22

69

9

Pinguinzinho

9

6

3

0

28

6

21

Nelas

17

1

3

13 12

57

6

CB Mortágua

15

2

1

12 27

68

7

V. Benfica

9

5

1

3

42

11

16

V. BESTEIROS 15

0

0

15 18 170

PESTINHAS

8

4

0

4

38

23

12

Repesenses

8

3

2

3

29

19

11

Crasto

8

1

0

7

16

41

3

S. André

9

0

0

9

3

94

0

PRÓXIMA JORNADA Pinguinzinho PESTINHAS; V. Benfica S. André; Crasto Repesenses

PRÓXIMA JORNADA Nelas - Sp. Lamego; Santacomba - Carvalhais; Alvite - Sátão; V. Benfica - Parada; Paivense Abraveses; C. Senhorim Lamelas; MOLELOS Ta r o u q u e n s e ; Vildemoinhos - Silgueiros

EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080

Carbelrio ---------------- 9 Lusitano ---------------- 1

J

B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040

GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

IF Tarouca -------------- 3 Crasto ------------------- 4

ÚTEIS

0

PRÓXIMA JORNADA Crasto - O. Frades; Lusitano - IF Tarouca; Penedono - Carbelrio; Mangualde V. BESTEIROS; CB Mortágua - CM Jovem; N. Viseu - U. Estação

DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


PENÚLTIMA PÁGINA 19

10/02/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Agricultura está numa pobreza, E, da indústria, vai, o quê, ficar? Com um futuro feito de incerteza, Já ninguém sabe onde isto vai parar… Mas, para quê, discursos de grandeza? Povo, com eles, se deixa enganar, Após mentiras, só fica a crueza Da fome e da miséria ver medrar. A união dos povos sem fronteiras, Da velha Europa, com ricos e pobres, Não terá sido uma causa de asneiras?... E, agora, podem ver-se os resultados: Dum lado, aos milhares, cheias carteiras, Do outro, são milhões desempregados.

De Tudo um Pouco MVC

«PORTUGALIZAR»

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1-Quantidade de líquido que pode conter um recipiente (pl.). 2- Regato. Metade de “nata”. 3- Sigla pela qual é conhecida a América do Norte. Escreva ida de trás para a frente. A combinação do ferro com o carbono endurecida pela têmpera. 4-Espécie de crivo que se coloca nas tubagens para impedir a entrada de sujidade ou detritos. 5-Aqui. Há uma oração em que se pede a Deus que no-lo dê todos os dias. Faz versos. 6Juntam-se para defender a mesma causa. Tomba. 7Há que a busque e fique tosquiado. Navio antigo movido pelo vento. Cercadura geralmente em ferro, espécie de anel. 8-Cizinhe no forno. 9- Província portuguesa (há o alto e o baixo). 10-Região costeira. Solta urros. 11Iniciais de um pedido de socorro em inglês. Nome de um rio italiano. Verticais: 1-Que não está cozido. Mudo (fig.). 2Suspiros. Corpo lateral de um edifício (pl.). 3-Pala sem uma das consoantes. Compartimento de uma casa sem uma vogal (pl.). 4-Antes de Cristo. Panela grande. 5-Há muita falta dele... Aia. 6-Iodo sem o fim. Homem sem roupa. 7-Mover-se. Trama sem a última vogal. 8-Outra coisa, o mais. Grande caixa de tampa chata. Érbio s.q. 9-Juntar, incorporar. Japão sem a voz do cão. 10- Aplauso, louvor, elogio. 11-Escorreito.

Revela Almada Negreiros, numa das suas cartas de Paris para o «Século», que um jornal francês inventou uma palavra que nos ofende, «portugalizar», com a significação de «contrair uma aliança em que o país mais poderoso impõe a sua vontade ao mais fraco». O deprimente neologismo foi logo perfilhado por outros jornais e houve até quem propusesse que o Dicionário da Academia o adopte, o que só poderá acontecer daqui a 200 ou 300 anos, porque os sábios que nele têm colaborado ainda não passaram da letra «E», apesar de estar em preparação há 80 anos. Estamos convencidos de que se trata apenas de uma desforra, queremos dizer, de uma vingança. Também nós temos uma palavra pouco agradável para quem assim nos tenta rebaixar – a palavra «francês», no sentido de «hipócrita» e «falso» e o pior é que os dicionários portugueses correntes há muito tempo que o incluem e que o da nossa Academia igualmente tem de adoptar, visto que o povo o consagrou, provavelmente com sobradas razões. Estamos pagos. ACÁCIO DE PAIVA, IN, ILUSTRAÇÃO PORTUGUEZA – EDIÇÃO SEMANAL DO JORNAL «SÉCULO» -20 DE SETEMBRO DE 1920

FALANDO DE ELEIÇÕES «Eleição, no sentido que hoje tem em língua portuguesa, é palavra com um século de idade, nascida em 1820, de um monstruoso parto da opulenta burguesia. Mas foi tal o prestígio emprestado a essa palavra por sucessivas gerações de bacharéis filosofantes e burgueses endinheirados, que o País chegou a convencer-se que nela estava o segredo da sua felicidade e a chave dos mistérios desta vida. Ainda hoje é grande a legião daqueles que em todo o mundo acreditam firmemente nas virtudes singulares de uma urna de folheta em cujo bojo se realiza, por maravilhosa alquimia indesvendável, o milagre estupendo da igualdade humana...» COSTA BROCHADO – 1948

PARA LER E MEDIT AR MEDITAR “É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.” ADRIEN ROGERS – AMERICANO, PASTOR DA IGREJA BAPTISTA 1931 – 2005

Pensamento da Semana Solução do n.º 1033 Horizontais: Abstenções, rói, seira, p, aime, moa, ma, clãs, casar, joio, oca, o, er, s, Nilo, assara, trás, arrojadas, c, RAI, alojara, aso, Zamora.

Ponto Final

QUEM TIROU PROVEITO?

A grandeza de um país não depende da extensão de seu território, mas do carácter do seu povo. COLBERT – POLÍTICO FRANCÊS 1619-1683

MANUEL VENTURA DA COSTA

Portugal, hoje...

«

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil e ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Portugal, hoje, és nevoeiro... É a hora!» Fernando Pessoa escreveu sob o título “Nevoeiro” o poema que acabais de ler. Li-o pela primeira vez, longe da Pátria, por altura do 25 de Abril de 1974, num livro enviado por um amigo que sublinhou os versos com tinta verde... Reencontrei-o agora e voltei a lê-lo. E, coisa curiosa: talvez por obra do tempo... da tinta – verde que era – apenas uma mancha baça enquadra os versos! Parece que é sina nossa. De tempos a tempos acreditamos ainda que D. Sebastião vai chegar rodeado por uma auréola de justiça. Porém, os tempos mudaram! Os santos também fazem greve, acabaram-se os milagres, e Portugal continua a entristecer e... «Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem.» Todos sabemos que Portugal é um país de resistentes. Há, na nossa História remota vários exemplos. Mas, haverá na recente, homens “fortes” que consigam inverter a situação em que o país se encontra?!... O povo sente-se desprotegido face a um Governo que, agora, após esbanjar sem norte, tudo lhe exige e nada lhe dá em troca. No Portugal profundo, no país real, no interior, instala-se a desconfiança. Confrontada com tanta impunidade e tanta injustiça, esta gente simples não confia mais nos homens do leme. A tirania dos abutres abafa o grito dos pacientes que, apesar de tudo, ainda não perderam a fé. Mas a paciência vai-se esgotando e a revolta começa já a inflamar os mais pacíficos... «Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Portugal, hoje és nevoeiro...»


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10/02/2011

VE ND ID O


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