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10/03/2011 Na Internet

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N.º 1038

* 10 de Março de 2011

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II Série

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Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

Tondela

Desfile de Carnaval das Escolas e Jardins de Infância pág. 9

Tondela

Município quer proceder à limpeza das margens dos rios pág. 3

Lisboa

BTL recebeu promoção de produtos do Concelho de Tondela

pág. 3

Lajeosa do Dão também festeja o seu Carnaval pág. 10

Campo de Besteiros

Convívio Jovem recebeu donativos de empresas

pág. 8

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

SANTA COMBA DÃO ESTEVE PRESENTE NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA (BTL) MANIFESTAÇÃO E PETIÇÃO – BASE OPERACIONAL DO INEM REDE DE BIBLIOTECAS DE SANTA COMBA DÃO PROMOVE COLÓQUIO RESISTÊNCIAS EXPOSIÇÃO DE PINTURA E ESCULTURA TERRA CRUA INAUGURA A 05 DE MARÇO NA CASA DA CULTURA

pag. 4

DESPORTO

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro MAIS DOIS PONTOS PRECIOSOS PERDIDOS EM CASA CD Tondela, 0 – SC Coimbrões, 0

pag. 13


2 OPINIÃO

10/03/2011

CONTACTAR 919 318 355

Reflexões de cidadania HÉLIO BERNARDO LOPES

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TURBULÊNCIAS LUSITANAS

P

EDRO SANTANA LOPES foi desde sempre uma personalidade que consigo transportou uma turbulência política que não pode negar-se, e isto numa perspetiva que tomo aqui como inteiramente positiva. Não pode esquecer-se que foi, desde a sua juventude, alguém ligado ao histórico PPD, que privou de perto com o respetivo fundador principal, Francisco Sá Carneiro, tendo sido deputado à Assembleia da República, ao Parlamento Europeu – e logo na nossa primeira presença neste areópago –, tendo por igual sido membro de Governos diversos, como Secretário de Estado, acabando por vir a desempenhar as funções de Primeiro-Ministro. O seu palmarés, porém, é muito mais vasto e cobre muitas outras áreas da nossa vida social e académica, tanto no plano interno, como no internacional. E por tudo isto, esta sua recente hipótese de deixar o PSD para porventura vir a fundar um

novo partido, que possa colher os benefícios que uma personalidade como a sua saberá tirar da grande área da direita política portuguesa – CDS/PP e PSD –, é um caminho que se nos mostra, para mais no momento que passa, e face ao futuro que se perspetiva, como possuindo potencialidades nada despiciendas. MAS ESPÍRITO DE AUTOFLAGELAÇÃO verdadeiramente singular é o que continua a marcar a nossa vida social, boa parte dela diariamente projetada pelos nossos canais televisivos. Não é hoje possível pôr de parte a hipótese, de resto, muitíssimo provável, de que um bom contingente de concidadãos nossos se dê ao trabalho de andar por esse Mundo fora a minar a imagem do atual Governo e do próprio País. Não é, como se sabe, um dado histórico inédito, porque uma tal situação tem antecedentes em muitos outros tempos políticos. Simplesmente, desta vez uma tal realidade mostra-se-nos como

tendo lugar num (dito) Estado de Direito Democrático, o que não deixa de causar-nos, no meio de toda a tormenta que de fora nos foi trazida, alguma graça… TAMBÉM A POLÍCIA JUDICIÁRIA vem vivendo o atual ambiente de turbulência que atingiu o País, sobretudo a partir de fora, mas que encontrou Portugal no patamar assintótico da perda de credibilidade da estrutura da nossa III República. Aliás, uma credibilidade que boa parte dos portugueses nunca lhe quis atribuir, embora sempre se tendo mostrado incapazes de assumir uma posição realmente discordante. Não deixa, porém, de constituir um dos melhores sinais do tempo que passa esta atitude dos funcionários daquela polícia, porque o que é já hoje indiscutivelmente verdade é que se pode ver a olho nu um fantástico aumento da criminalidade ligada, por exemplo, ao tráfico de estupefacientes. Foram completamente derrubados os limites de cautela manti-

Maria Manuela de Figueiredo Almeida NOTÁRIA NIF: 128 291 990 Av. Dr. António Manuel Tenreiro da Cruz, n.º 54

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL Certifico, narrativamente para efeitos de publicação que por escritura exarada de folhas 72 a folhas 73 do livro de notas número 11a-I, deste Cartório João Carlos Carvalho dos Santos casado com Maria Odete Alexandre Ferreira, sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Santiago de Besteiros, concelho de Tondela, onde residem na Rua do Pinheiro, n.º 72, que se declara com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, sitos na Regada, freguesia de Santiago de Besteiros, concelho de Tondela, omissos na Conservatória do Registo Predial de Tondela. Um - Rústico, composto por terreno de oliveiras e videiras, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com José Gomes Rebelo, do sul com Maria Otília Marques Lufinha, do nascente com a corga e do poente com a estrada, inscrito na matriz, em nome de Amadeu Pereira Barato, sob o artigo 5034. Dois - Rústico, composto por terreno de cultura com oliveira e videiras, com a área de cento e cinquenta metros quadrados, que confronta do norte com Maria Teresa de Jesus Monteiro, do sul com Maria Fernanda Marques, do nascente com a corga e do poente com a estrada, inscrito na matriz, em nome de Maria Purificação Marques Lufinha, Felícia Maria Marques de Jesus e de Maria Otília Marques Lufinha, sob o artigo 5033. Que adquiriu a totalidade dos mencionados prédios em mil novecentos e setenta, então ainda solteiro, por compra que deles fez aos titulares inscritos, Amadeu Pereira Barato, casado, e as restantes solteiras, todos residentes no dito lugar de Barrô, sem que no entanto ficasse a dispor de qualquer título formal, que lhe permita efectuar o seu registo na Conservatória do Registo Predial, sendo certo porém, que sempre tem exercido os poderes de facto correspondente ao direito de propriedade, sem interrupção, fruindo como donos as utilidades possíveis, à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém. Está conforme o original. Tondela, 25 de Fevereiro de 2011. A Notária, (assina) (JORNAL DE TONDELA, 10 DE MARÇO DE 2011)

dos pelas quadrilhas de há muito conhecidas, tal é a perceção da atual completa inoperacionalidade daquela autoridade policial. Apesar de tudo, sobra uma vantagem, e que é a do essencial aumento de proventos de uma enormíssima legião de portugueses, que vivem desta realidade criminosa. Torna-se, porém, difícil imaginar que as razões aduzidas pelos dirigentes da ASFIC possam encontrar aceitação junto dos portugueses mais atentos, porque se o que está em jogo se encontra por resolver há oito anos, o que têm Almeida Rodrigues, Pedro do Carmo, Alberto Costa e o atual Governo, ou mesmo as tais personalidades ligadas aos referidos casos mediáticos, que ver com tudo isso?! QUAL SUCESSÃO, EIS O CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS, agora também debaixo de fogo, mas numa manobra de há muito conhecida ao nível dos partidos da atual oposição: deitar mão dos mais ínfimos pedacinhos da nossa conflitualidade político-social, de molde a ir alimentando a fornalha que, imaginam, poderá vir a queimar de vez o Governo de José Sócrates. Este caso, contudo, é ainda mais sem nexo que o criado em torno da Polícia Judiciária, uma vez que o Centro de Estudos Judiciários, pela sua natureza, nunca poderá ser uma instituição com caraterísticas de permanência, qual espécie de universidade para pós-graduados. De resto, é isso mesmo que sempre se passou, por exemplo, com a estrutura dos estágios para o exercício da profissão de advogado. TAMBÉM O SINDICATO DOS MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO voltou a uma liça já testada anteriormente, embora desta vez com uma ligeira nuance: dirigiuse ao Presidente Cavaco Silva, com a finalidade de que a sua intervenção possa parar a (apontada) degenerescência que o Sistema de Justiça de Portugal apresentará em crescendo. O estranho, em toda esta questão da (apontada) degenerescência do nosso Sistema de Justiça,

é que os magistrados apontam o dedo causador de uma tal realidade ao presente Governo, liderado por José Sócrates, deixando no ar, com o claro apoio de boa parte da nossa grande comunicação social, a ideia de que são infalíveis, quer como classe, quer mesmo ao nível individual: tudo o que o Governo faz é mau, e tudo o que os sindicatos de magistrados propõem é excelente e teria um êxito garantido. Haverá quem consiga acreditar? POR FIM, AS PORTAGENS NAS SCUT, que motivou mais um desaguisado entre o Governo e o PSD, o que não deixa de ser verdadeiramente espantoso! E isto porque o tema, ao nível da grande comunicação social, estava ultrapassado e esquecido. A não ser, porventura, pelos que diariamente vão utilizando aquelas vias de comunicação. Claro está que se compreende o direito de quem queira protestar contra tais portagens, mesmo que tal protesto possa ser realizado junto dos lugares onde se encontre o Primeiro-Ministro. Mas já tem de considerar-se distorcida a decisão de só operar tais protestos nesses lugares, em vez de serem os mesmos operados, por igual, à porta da sede nacional do PSD, dado que essas portagens foram aprovadas com o apoio forte deste partido, que dizia que ou eram todas, ou não era nenhuma. De tudo isto, fica-me esta dúvida: os que assim protestam contra as portagens nas SCUT acreditarão que se o PSD vier, um dia, a formar Governo, irá revogar tal obrigação? Porque se acreditam, bom, tenho de os considerar como dotados de uma boa dose de ingenuidade, e se não acreditam, falta-lhes meia razão no protesto que vêm fazendo. Enfim, é vasto e mui diversificado – temas para todos os gostos – o caudal de turbulência no seio desta nossa Quinta Lusitana. Um escoamento torrencial com a energia essencial para se manter. Texto escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico


CIDADE / GERAL 3

10/03/2011

Lisboa

BTL recebeu promoção de produtos do Concelho de Tondela Após a presença em Vigo na Expogalaecia 2010, agora foi a vez da BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa. Tondela esteve presente nesta exposição, mais propriamente, no dia 26 de Fevereiro, tendo como objectivo promover o que de melhor Portugal tem para oferecer a todos os que optam por nos visitar. O pelouro do Turismo do Município desafiou mais uma vez a Confraria do Cabrito e da Serra do Caramulo para conjuntamente promover uma degustação no stand do Turismo do Centro de Portugal. Essa prova decorreu por volta das 13 horas no espaço da BTL, e proporcionou a centenas de visitantes a oportunidade de saborear maravilhas gastronómicas autóctones, nomeadamente aquela que é já uma referência nas ementas dos restaurantes locais, o cabrito à moda da Serra do Caramulo, regado com um bom vinho do Dão. Estiveram em representação do Município o presidente do Município de Tondela, Carlos Marta, o vicepresidente, José António de Jesus, os vereadores, António Dinis e Pedro Adão, este último responsável pelo Pelouro do Turismo, que foram amavelmente recebidos por Pedro Machado, Presidente do Turismo do Centro e por muitas outras entidades ligadas ao turismo e a outros municípios do país. A excelente organização aliada a vontade de promover o que é de Tondela, nomeadamente por parte da Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo, que encetou um enorme esforço para que esta prova gastronómica fosse uma realidade; durante duas horas o nosso concelho foi o centro das atenções. Esta degustação foi acompanhada pela banda “The Lucky Duckies”, que fez a delícia de todos. Assim ao serem desenvolvidas acções deste género cada vez mais os nossos produtos e o nosso território ficam mais conhecidos, tanto em Portugal, como no estrangeiro. Numa época em que a crise é a palavra de ordem, entendemos que devemos ser a alavanca para os nossos produtores, divulgando e procurando novos mercados para os produtos endógenos, bem como estes são também um forte motivo de atracção de turistas. É com grande satisfação que constatamos que o número de produtores de vinho tem aumentado, e a qualidade do produto final também. Ainda no ramo alimentar salienta-se a produção de compota. Esta estratégia do Município para o Concelho de Tondela ganha cada vez mais dimensão. Com estas e outras iniciativas o turismo será um factor diferenciador e gerador de riqueza para esta Região. Um agradecimento à Confraria do Cabrito por toda a disponibilidade e empenho, e também aos vinicultores (Quinta de São Pedro, Caves Vinícolas Martinho Alves, Quinta da Arroteia, Quinta dos Grilos, Quinta da Reguenga, Quinta das Camélias e Quinta da Sernada) que disponibilizaram os seus produtos para o engrandecimento do Concelho de Tondela. C.

S. O. S. – BOMBEIROS Ocorrências registadas pelos Bombeiros Voluntários de Tondela no período de tempo compreendido entre os dias 28-02 e 06-03 de 2011. Foram 130 as chamadas, que envolveram 205 Bombeiros, que efectuaram 141 saídas com viaturas, percorreram 7.751 quilómetros, perfazendo, em tempo, 297h32m. O número de doentes transportados foi de 166.

ANTÓNIO FIGUEIREDO

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Tondela

Município quer proceder à limpeza das margens dos rios

TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

N

uma cerimónia que decorreu na sextafeira passada no salão nobre dos paços do concelho foi apresentado publicamente o projecto que foi desenvolvido ao longo do ano de 2009/2010 no domínio da intervenção ao nível da preservação ambiental e defesa da floresta. Nesta pequena conferência estiveram presentes o presidente do Município de Tondela, Carlos Marta, o seu vice, José António de Jesus, a vereadora Carla Pires, e em representação da Associação das Freguesias da Serra do Caramulo, Diamantino Costa e as restantes freguesias, intervencionadas foram representadas por João Paulo Tavares. O trabalho desenvolvido ao abrigo de acções candidatadas ao PRODER, respectivamente ligadas à “Promoção Ambiental de Espaços

Florestais e Execução de Faixas de Gestão de Combustíveis e Criação de Pontos de Água”. As parcerias que foram criadas permitiram colocar em marcha outro projecto de Promoção de Valor Ambiental de Espaços Florestais – Galerias Ripicolas num valor total de investimento aprovado de 455.420,86 euros distribuídos por diversas freguesias. Este projecto engloba um trabalho alargado em galerias ripicolas e não só, no Tourigo, Tonda, Mouraz, Lobão da Beira, Sabugosa e Caparrosa numa área, incluindo as freguesias que compõem a Associação de Freguesias da Serra do Caramulo que englobam o Barreiro de Besteiros, Castelões, Guardão, Mosteirinho, São João do Monte e Santiago de Besteiros. A área total que será intervencionada é de 284,41 hecatares. Nesta ocasião, Carla Pires teve oportunidade dar a conhecer alguns dos fundamentos que serão respeitados para a concretização deste

projecto já que em seu entender: “Temos paradoxalmente, uma massa vegetal problemática que dificulta o desempenho ecológico e funcional da Ribeira, constituindo um potencial elevado de risco de incêndio, e um património florestal cuja sustentabilidade está fortemente ameaçada”. Esta responsável tornou claro junto dos presentes que temos também uma galeria ripicola com grande potencial e que a intervenção a efectuar e que foi apresentada se poderá transformar numa mancha florestal de alto valor ambiental, que se encontram ameaçados. A esta intervenção serão atribuídos dois grandes objectivos: “Potenciar e diversificar o contributo ambiental das galerias ripicolas do concelho, criar no terreno uma infra-estrutura ecológica de importância estratégica para a valorização ambiental do concelho, com uma gestão sustentável, promovida pelo Município de Tondela em parceria com os proprietários. Na apresentação des-

te projecto foi mencionado também várias vantagens que serão criadas com a intervenção juntos dos rios nomeadamente procedendo à desmatação selectiva com a eliminação de silvas, canas e outros arbustos, deixando as árvores em várias classes de idade, eliminação de árvores caídas e com crescimento no leito, bem como remoção de lixos acumulados. Desta acção saem três mais-valias importantes como o maior valor estético e ambiental, transitabilidade e abertura à fruição social, passeios pedestres, pesca, educação ambiental e por fim maior capacidade de drenagem e assim diminuição do risco de cheias. O presidente do Município de Tondela Carlos Marta precedido de Diamantino Costa e João Paulo Tavares concluiu a sessão para enaltecer o enorme trabalho que tem sido feito no sentido de aproveitamento máximo dos dinheiros comunitários e que também se aplicou na execução deste projecto.

CRISTIN A B APTIST A CRISTINA BAPTIST APTISTA

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4 REGIÃO

10/03/2011

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

POR R.B.

Portugal esteve a cargo dos Lucky Duckies que contaram com Nuno da Câmara Pereira na interpretação de um dos seus temas. Pelas 19 horas, a banda Be Flat fez a sua apresentação no palco principal da FIL em representação do concelho de Santa Comba Dão. Do programa musical apresentado, destacam-se os temas: Baby Can I Hold You Tonight de Tracy Chapman, I Don’t Wanna Talk About It de Rod Stewart e Eight Days Of Week dos Beatles que atraiu muito do público presente.

SANTA COMBA DÃO ESTEVE PRESENTE NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA (BTL)

MANIFESTAÇÃO E PETIÇÃO – BASE OPERACIONAL DO INEM A 01 de Março decorreu uma concentração no Heliporto do Bombeiros Voluntários a favor da manutenção da base operacional do INEM em Santa Comba Dão. Em complemento do desejo manifestado foi enviada para a Assembleia da República uma petição pública a favor da continuidade da base operacional do INEM, cujo conteúdo foi publicado na edição anterior deste Jornal.

REDE DE BIBLIOTECAS DE SANTA COMBA DÃO PROMOVE COLÓQUIO RESISTÊNCIAS

Santa Comba Dão esteve presente, pelo segundo ano consecutivo, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL). A apresentação do concelho aconteceu a 26 de Fevereiro pelas 16 horas no espaço dedicado ao Turismo Centro de Portugal no Pavilhão 1 da FIL. Durante a apresentação, os visitantes da Feira de Turismo de Lisboa puderam participar na degustação gastronómica constituída por bolas, requeijão, doce de abóbora, broa doce, enchidos, pão caseiro e vinho do Dão. Simultaneamente decorreu uma pequena mostra de artesanato produzido no concelho de Santa Comba Dão com as bonecas de trapo da Oficina – A Feiticeira e, ainda, a apresentação das obras: Santa Comba Dão, Uma Monografia de Francisco António Antunes Gonçalves Ferreira, Santa Comba Dão na Época das Invasões Francesas da autoria de Rui Branquinho e Salazarismo em Santa Comba Dão de Maria Gracinda Viegas Ferreira Louro Faustino. Os visitantes tiveram, ainda, a oportunidade de visualizar um filme promocional de Santa Comba Dão. A apresentação do concelho de Santa Comba Dão no espaço Turismo Centro de

A Rede de Bibliotecas de Santa Comba Dão irá promover, no próximo dia 11 de Março, o Colóquio Resistências com a participação de Escritores Galegos e do Comissário do Plano Nacional de Leitura Fernando Pinto do Amaral. Agendado para as 21 horas na Casa da Cultura de Santa Comba Dão, este colóquio organizado pelo Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão conta com a parceria da Câmara Municipal, do Centro de Formação de Associação de Escolas do Planalto Beirão, do Conservatório de Música e Artes do Dão e, ainda, do Plano Nacional de Leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares. São cinco os temas a serem abordados neste colóquio: Resistência, A Palavra: Sublimação ou Verdade, A Literatura e a Construção da Identidade, Linhas de Ruptura e Resistência na Construção do Cânone Literário Escolar e Formas de Resistência na Sociedade e na Cultura Contemporâneas. Pelas 23 horas, os alunos do 11º e 12º ano, animam um debate subordinado a estes temas. Para além dos painéis programados, o Colóquio Resistências conta, ainda com dois períodos de animação musical interpretados pelo CMAAD – Conservatório de Música e Artes do Dão. A inscrição para o Colóquio pode ser feita através da internet pelo site do Centro de Formação de Associação de Escolas do Planalto Beirão: http:// www.cfaeplanaltobeirao.uphero.com/.

EXPOSIÇÃO DE PINTURA E ESCULTURA TERRA CRUA INAUGURA A 05 DE MARÇO NA CASA DA CULTURA A Galeria Principal da Casa da Cultura de Santa Comba Dão acolhe até ao próximo dia 27 de Março, Domingo, uma exposição da autoria de Paula Gouveia e Ricardo Tomás. Sob o tema “Terra Crua”, a exposição incide na apresentação de esculturas e pinturas de óleo sobre tela que reflectem um passado remoto e transportam no imaginário dos autores formas, sombras, emoções, sensações e lembranças do mundo que os rodeia. Com este trabalho Paula Gouveia e Ricardo Tomás, convidam o visitante a uma reflexão profunda numa ligação às origens reflectidas de cada um. A exposição abre portas no próximo dia 05 de Março, Sábado, pelas 16 horas e pode ser visitada de quarta a sexta-feira das 09:30h às 12:30h e das 14:00h às 18:00h e aos sábados e domingos das 15:00h às 18:00h. FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

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Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


OPINIÃO 5

10/03/2011

AVER MEDRAR OS PINHEIROS

Crónicas de Lisboa LEONEL MARCELINO

O

AS PESSOAS REAIS

A

ndamos todos muito distraídos a pensar que as pessoas vivem como as personagens dos romances e das telenovelas. Há mesmo quem ponha aos filhos o nome desses espantalhos e queira para eles uma vida igual. Esquecemse de que estes figurões são fabricados para agradar ou odiar, cumprindo ordens do seu dono. Felizmente, as pessoas, sobretudo, as que aprenderam a construir a sua autonomia, reagem segundo o seu pensamento, consoante vão empurrando a vida para a frente. Haverá sempre um certo grau de manipulação, pois, no leite ou na água, todos vamos bebendo a influência do meio, das culturas, da educação e de outros factores exógenos. Se estivermos atentos, verificaremos que, enquanto as personagens ficcionadas obedecem a um padrão formatado, as pessoas de carne e osso são mais complicadas, dispondo sempre da capacidade de dizer não e recomeçar uma caminhada diferente, de autêntica rebelião. As novas tecnologias vieram acelerar o mundo e trouxeram realidades mais complexas e imprevisíveis, muitas das quais ainda não foram digeridas. A própria vida se altera de um dia para o outro. O que hoje é, amanhã deixa de ser. Estamos a aprender que, assim como não há empregos para sempre, nem casamentos que durem toda a vida, também as pessoas perderam os seus formatos tradicionais. Os modelos alteraram-se. Mais surpreendente: alteram-se a toda a hora. Ouvimos dizer que os valores desapareceram, que já não podemos confiar, que o mundo está mais perigoso, mais instável. Que o mundo mudou, é um facto. Há mais egoísmo, menos segurança, menos respeito pela honra, mais risco, mais inconformismo, mais revolta. Mas, isso quererá di-

zer que os valores desapareceram? Que o mundo mudou na direcção errada? Que a vida perdeu o rumo? Não creio. O mundo está em mudança. É fácil confirmá-lo quando aprendemos a olhar à nossa volta, lemos os jornais ou vemos televisão. Ainda bem que o mundo está em mudança, direi eu. O respeito pelos valores não acabou. As pessoas não deixaram de acreditar nem viraram loucas. Apenas lutam por um mundo mais justo. Apenas procuram uma vida com mais qualidade. Os senhores do poder esqueceram-se das pessoas. Usam-nas segundo as suas conveniências, manipulam-nas, desprezam-nas. Ora, as novas tecnologias encurtaram o mundo, permitiram a divulgação mais rápida e generalizada do conhecimento. Os noticiários, os e-mails, o facebook, o twitter, os blogues, o telemóvel, a televisão, a rádio ampliam a informação e a opinião, mais depressa do que leva a dizê-lo. E, quando há mais informação e mais educação, as mudanças acontecem, quer queiramos quer não, mais cedo do que tarde. Ninguém é tonto ao ponto de querer continuar a ser usado, quando pode ser liberto da escravidão e da miséria, quando pode lutar por uma vida mais feliz. Até pode errar, mas, pelo menos, teve o direito a errar e teve o direito à ilusão. Podem roubar-lhe os sonhos, mas já teve o prazer de sonhar. Ninguém nasceu escravo nem pobre. Escravizamnos e empobrecem-nos, os senhores do poder. Chegou a hora da partilha. Chegou a hora de repartir a felicidade. Chegou a hora de ouvir as pessoas. É o que elas reivindicam. A mudança vai no sentido da afirmação dos valores principais, da dignificação da pessoa humana: a liberdade, a igualdade, a fraternidade, a honra. Houve séculos em que se pensava ter-se conseguido, mas fomos enganados e tudo retomou

as rotinas medievais: mandam os que têm o poder e têm poder os que têm o dinheiro. Estamos a assistir ao momento histórico em que as pessoas dizem basta! Todos somos pessoas. Deixem-nos a todos termos o direito a ter direitos e a cumprir deveres. Mas, em liberdade. Não há imprevisibilidade. Há a previsibilidade das pessoas que lutam por uma vida melhor. Não há apagamento dos valores. Há, pelo contrário, uma luta justa pelos valores essenciais da humanidade: a dignidade e o direito que cada um tem de construir a sua própria vida e a sua identidade. Não há um mundo mais perigoso. Há a vontade e o desejo de construir um mundo democrático, um mundo em que as pessoas sejam escutadas. Não há uma vida sem alma nem sentimentos. Antes pelo contrário. Anseia-se pelo fim da corrupção, pelo termo de um materialismo feroz onde só os bens materiais contam. Ora, construir um mundo em que as pessoas tenham o direito a ser ouvidas, a tomar as rédeas da vida nas suas mãos, a acabar com a sua exploração desenfreada e escravizadora, não pode significar um mundo mais instável, mais perigoso, mais cruel, nem com menos valores. Não confundamos a etapa de luta, forçosamente transitória e, por vezes, violenta, com o produto final. Valerá sempre mais lutar e inovar do que estacionar em patamares degradantes. Nunca mais o mundo vai ser o mesmo, mas acreditamos que vai ser melhor.

eucalipto não é a única espécie florestal sensível à carência de boro. Entre outras, algumas resinosas, em particular as do género Pinus, são-no igualmente. Destas, por surpreendente que pareça, destaco as que nos são mais familiares: o pinheiro bravo (Pinus pinaster) e o pinheiro manso (Pinus pinea). É certo que estamos habituados a vê-los “altivos e prazenteiros”, principalmente no litoral atlântico do Minho às terras do Sado (mesmo em condições de alguma adversidade em termos de solo), o primeiro; estendendo-se até ao Algarve, o segundo, que prefere um habitat com características mais mediterrânicas. Contudo, devido à acção do homem estas espécies acabam por estar presentes um pouco por todo o país. E é por essa razão que, aqui e ali, vão surgindo alguns problemas de adaptação. Esquecemo-nos, talvez, que estas também são plantas, com exigências edafológicas, fitoclimáticas e nutritivas adequadas, que, não sendo satisfeitas, se repercutem no respectivo desenvolvimento e morfologia. Certo dia fui abordado por uma jovem licenciada em Engenharia Florestal que carregava um saco contendo diversos exemplares de pequenos pinheiros mansos, os quais apresentavam sinais evidentes de anomalias de crescimento: morte dos gomos terminais dos caules com exsudação de resina; múltipla rebentação lateral com perda de liderança apical, conferindo à planta um aspecto arbustivo; agulhas curtas e deformadas, geralmente com clorose das pontas, e até necroses, daí o contraste de algum verde com as tonalidades amarelo-acastanhadas. Um verdadeiro pesadelo para quem tinha, não meia dúzia de plantas no quintal, mas um povoamento com quarenta hectares, localizado numa zona entre Mirandela e Valpaços. O diagnóstico afigurava-se fácil, e veio a ser comprovado pela análise foliar: carência de boro! A estratégia de combate passava necessariamente pela aplicação de boro ao solo, mas o factor oportunidade não era o mais favorável. Os sais de boro, sendo muito solúveis, actuam rapidamente, mas é preciso chuva para que sejam incorporados no perfil. Ora, estávamos em meados do mês de Junho, época em que as chuvas começam a ser escassas e muito aleatórias, naquela região. Fazer de imediato uma aplicação generalizada podia ser um risco, pois o produto disponível,

Fertibor, tem uma textura bastante fina, sendo facilmente arrastado pelo vento. Decidiu-se, por isso, efectuar apenas, na altura, um pequeno ensaio demonstrativo e deixar o grosso da intervenção para mais tarde, já ao cuidado do proprietário. A plantação situa-se numa das encostas de um vale aberto, ao fundo do qual serpenteia um riacho que, embora secando no pino do estio, naquela época ainda transportava alguma corrente. Como o português é geneticamente desenrascado e porque tínhamos baldes que geralmente faziam parte da “mobília” que nos acompanhava, vá de carregarmos água encosta acima que despejávamos à volta dos pinheirotes. Adivinham porquê? Pois é, assim se matavam dois coelhos com uma só cajadada: evitava-se a dispersão do produto pela acção do vento, ao mesmo tempo que era imediatamente incorporado no solo sem se estar à espera da chuva que ninguém sabia quando viria. Tudo muito lógico, racional, “inteligente”, excepto para quem não fizesse a mínima ideia do que andava para ali a fazer um grupo de “anormais”. Ora, aquele é um lugar ermo, onde raramente se vê vivalma, mas nesse dia, vá-se lá saber o motivo, andava por ali uma mão cheia de pessoas, em particular na vertente oposta àquela em que nos encontrávamos. Uma delas, a passar férias numa aldeia das proximidades, era um daqueles emigrantes das sete partidas, verdadeiro globetrotter do mundo (passe a redundância), dado haver viajado por várias regiões do planeta, que terá, ao que soubemos, manifestado grande estranheza com aquilo que os seus olhos viam: - Já estive em vários países, passei por muitos empregos, vi tanta coisa estranha, mas… regar pinheiros é a primeira vez. Está-se sempre a aprender! (Ó sócio, então não sabe que depois de o outro ver um porco a andar de bicicleta deixou de haver impossíveis?) Decorridos mais de dez anos aquela mancha florestal está verde e bonita, autêntico oásis no meio de alguma aridez que a rodeia. Algumas plantas que não receberam qualquer tratamento ainda hoje fazem lembrar manjericos grandes, a testemunhar o que todas seriam caso não tivesse sido feita a necessária intervenção.

Dr.ª Hermínia Rios

de: António Luís Simões Dias

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6 OPINIÃO

10/03/2011

Crónicas de Londres

SÓ P’RA PENSAR!

GILBERTO FERRAZ (COMENDADOR)

A FRESCA BRISA DO MUNDO ÁRABE

P

ara o conceituado historiador britânico Simon Shama, ao referir-se à vaga popular da queda de regimes despóticos do Mundo Árabe, que naturalmente classificou de “período excitante” a Primavera, não Verão ou Outono, é a estação ideal do ano para Revoluções. Aconteceu, disse, em França em 1948 e, embora não o tivesse mencionado, o mesmo sucedeu em Abril de 1974, em Portugal. O que, porém, também não disse foi que as revoluções da Europa do Leste , em 1989, ocorreram no Outono. Porém, o génesis dos terramotos político-sociais que atualmente assolam o Magrebe e o Próximo Oriente, surgiram no Inverno, quando o jovem de 26 anos, vendedor de fruta, Mohamed Bouazizi, ao ver-lhe destruída sua bancada, para a qual não tinha licença, na cidade de Sidi Bouzid em 17 de Dezembro 17 do ano passado, com o futuro e ganhapão despedaçados decidiu pôr termo à vida embebendo-se em gasolina e ateando fogo a si próprio. Acto que mal foi ouvido pelo então presidente de 23 anos, Zine el-Abidine Ben Ali, decidiu visitá-lo no hospital, mas sem sucesso, não podendo dirigir-lhe palavra. Esta imolação, que provocaria distúrbios nas ruas, envolvendo milhares de manifestantes num país, quando em 1980 semelhantes protestos não conseguiram depor o então primeiro presidente do país, Habib Bourguiba, depois da independência da França, em 1956, foi considerada como o martírio despoletador contra o desemprego, inflação e elevado custo de vida. Como resultado da cha-

mada Revolução Jasmim, que deu lugar à deposição de Ben Ali, e a sua fuga para a Arábia Saudita, as pedras do dominó da mudança começavam a cair, seguindo-se, quem diria, o vizinho e potente Egito e, com ele, o apelidado de faraó, de 29 anos de poder despótico, Bosni Mubarak? Da faísca dos desconhecidos Sidi Bouzid e Mohamed Bouazizi, as envolventes chamas, consumiram, em escassos dois meses, dois ditadores, ameaçaram e encurralaram o terceiro, no seu reduto de Tripoli, este da Líbia, Muammar Khadafi, fazendo igualmente temer outras regiões como o Bahrein, o Iémen e agora Oman, com o aviso iminente de se propagar tanto à Jordânia como à Argélia e, possivelmente, dentro de meses, à Arábia Saudita. “O povo é quem mais ordena!”, cantava, com o seu forte peito e melodiosa voz, o saudoso José Afonso. Mas enquanto ele ditava que a ordem se referia ao seu amado país, estava longe de antever que, igualmente, se aplicaria, quatro décadas depois, aos mais distantes povos árabes! Ali, também, é o povo quem mais ordena! E continua a ordenar, como voltou a ser na Tunísia com a demissão forçada do seu primeiroministro interino! Embora se mantenham dúvidas quanto aos resultados, especialmente no Egito, das concentrações e enormes multidões na Praça Tahir – a Praça da Liberdade – um país conhecido pelas suas ditaduras militares e quando essa mesma classe tem enormemente beneficiado dos anos da sua supremacia, desde os

meados de 50 liderados por Abdul Nasser, o povo, o seu povo, consciente da liberdade adquirida, e segundo o escritor Ishar Mattar, ou a jovem Gigi Ibrahim, até aqui comandado, qual robot, sem liberdade nem poder de ação, agora entrado na desejada maturidade, encontrou o seu destino e deseja determinar o seu próprio futuro. Se para o primeiro, com compreensível exaltamento, “é agora a vez do povo determinar o seu futuro”, para a segunda, o “que pretendemos é reconhecimento do que somos e podemos ser, não um estado islâmico, mas secular como a Turquia”. É este povo que se concentra na formação de partidos e, enquanto isso, constrói hospitais, limpa as ruas e se entreajuda numa solidariedade até aqui desconhecida. Em todo este vasto contexto, enquanto Israel segue atento e se preocupa sob a extensão e consequências desta enorme vaga popular, com a passagem de vasos de guerra iranianos pelo Canal do Suez, o que não acontecia desde 1979, é a voz de dirigentes como a ex ministra dos negócios estrangeiros, Tzipi Livni, exclamar que o que está em causa não é a democracia que dá direito a voto, mas os valores democráticos que devem ser atingidos e respeitados. Enquanto isso, o democrático Ocidente, aquele que condenava deficiências democráticas mas que apertava as mãos e abraçava dirigentes totalitários, fechava os olhos à inaceitável submissão dos povos e déspotas, propalava a incapacidade do povo árabe à consecução da democracia, enquanto garantis-

se a fluidez do petróleo, e cujos vastos e altamente dispendiosos serviços de espionagem como a CIA e MI6, à semelhança da Europa do Leste de 1989, mais uma vez falharam tremendamente. Ou, como afirmava recentemente (27 do mês passado) o Diretor do JN, José Leite Pereira, no seu artigo “Políticos & Petróleo” “Ao alimentar relações com esses países, as democracias estão afinal a condenar os cidadãos que ali são oprimidos a essa opressão prolongada. Em troca de quê? - Normalmente de petróleo.” Acrescentaria – e não só! Exemplo irónico foi o do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que enquanto as populações do mundo árabe celebravam a sua bem conquistada emancipação dos ditadores, viajava na periferia com uma forte delegação empresarial especializada na venda de armamento! A partir de agora, muito justificadamente, as atenções concentram-se no Mundo Árabe, não no tão apregoado, especialmente por Kadhafi, Fundamentalismo ou alQaeda, mas num mundo árabe democrático, como se deseja, pujante e que possa, finalmente, dar lições a uma Europa e a um Ocidente falidos de ideias e de rejuvenescimento. NOTA: Lamenta-se, e pede-se desculpa ao leitor,(a) pelo lapso temporal da crónica da semana passada sobre Colin Firh, que, como se esperava, foi galardoado com o cobiçado Óscar e a película de que foi principal intérprete, o êxito da noite, arrebatando mais três estatuetas.

A

inda não há muitos dias que o Senhor Primeiro Ministro, com todo o ar de optimismo disfarçado que lhe é tão “querido” e com que nos brinda todos os dias por tudo e por nada, mas que não corresponde à realidade do País, como é sabido e reconhecido pela grande maioria dos Portugueses, veio dizer com toda a pompa que os números da execução orçamental de Janeiro foram um sucesso, porque, disse, entraram mais receitas fiscais do que os gastos do Estado. Nada mais simples, e nem será preciso “passar” por Coimbra para se chegar a essa conclusão matemática: mais receitas/proveitos do que gastos/despesas, logo melhor liquidez/lucros! Mas não foi dito, ou não disse, que esse aumento das receitas foi à custa do brutal aumento dos impostos, mesmo nos indirectos e direccionados ao consumo, com algumas ou até mesmo muitas penhoras pelo meio, ou seja, à custa do emagrecimento e pobreza cada vez maior dos Portugueses. Como não disse que, mesmo assim, a despesa do Estado aumentou, porque não existe controle nas mordomias dos “satélites” que gravitam por aí além e que vão vivendo à custa do orçamento, à custa dos Impostos pagos pelo cidadão. Isto foi há dias. Mas recentemente, numa conferência relacionada com os estresse dos Bancos, da sustentabilidade da economia, do desenvolvimento económico, da riqueza que (não) se produz para pagar o que se deve, disse o Sr. Ministro das Finanças, como Técnico, que poderá ser necessário recorrer a mais medidas de austeridade (ainda mais?), para que o equilíbrio das contas públicas, tal como foi prometido a Bruxelas, seja cumprido. Mas de imediato o Senhor Primeiro Ministro, como politico, veio “acalmar” a malta cá do sitio, dizendo que “não será bem assim...mas se necessário...o Governo fará o que estiver ao seu alcance...mas que de momento não vê necessidade...de fazer com que se aperte mais o cinto...mas de for preciso para cumprir o défice...terá que se dar mais um esticão”! E o que é que a prática nos tem dito, nestes últimos tempos, para o equilíbrio das contas: promover a redução dos custos, ou aumentar as receitas? Promover a redução dos custos, seria tirar regalias e mandar para casa tanta gente ou “toda” essa gente que está a viver à custa do Estado, todos esses “satélites”! Mas isso são situações que desagradariam muito ao “sistema”, zangavam-se as “comadres”, descobriam-se as “verdades”, Então há que entrar pelo lado mais fácil, ou seja, aumentando as receitas, nem que para isso as penhoras das casas, das Empresas, viaturas ou salários, venham a aumentar todos os dias e cada vez mais, colocando em risco a sobrevivência de muitos cidadãos! Que actores temos pela frente! Mas com Fundo de Estabilidade Financeira, ou sem fundo, que ao menos se salvem os nossos fundilhos, mesmo estando assim tão rotinhos como se encontram, por tanto terem descido com o emagrecimento a que estamos sujeitos!

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CELSO MATOS


OPINIÃO 7

10/03/2011

Notas Semanais

Notas & Comentários

CÍLIO CORREIA

JOÃO VENTURA DA COSTA

Filho és…

TESTAMENTO VITAL

Q

uando queremos falar de um assunto delicado quase sempre procuramos contornar o obstáculo, e para tornar as coisas menos chocantes para os interlocutores ou auditório, começamos por falar de coisas agradáveis, amenizamos a mensagem. Ora o assunto que trazemos hoje, pelo título que acabaram de ler, é algo incómodo, mas sobre o qual vale a pena reflectir com a mesma abertura de espírito com que foi tratada a doação de órgãos para transplantação e que tornou o nosso País num exemplo mundial. Somos o segundo dos países civilizados com mais doadores por milhão de habitantes. Tal não seria possível se na legislação não estivesse inscrito que todos somos dadores, a menos que o declaremos. E isto fez (faz) toda a diferença. Pois bem, o testamento vital já foi objeto duma prévia discussão política na Assembleia da República, tendo servido apenas para a enunciação dum conjunto de princípios e valores. Não passou disso mesmo. Exige-se mais. Mas, tal como prometemos, queremos começar pelas palavras do mestre do arbitrário, Tristan Tzara, que em 1921 publicou a seguinte “receita poética”: - “Para fazer um poema dadaísta/ Peguem num jornal/ Peguem em tesouras/ Escolham no jornal um artigo com o tamanho que pretendem dar à vossa poesia/

Cortem o artigo/ Cortem depois com cuidado cada palavra que o forma e metam-nas num saco/ Agitem devagar/ Extraiam por fim cada pedaço, um de cada vez/ Copiem-nos conscienciosamente segundo a ordem em que saíram do saco/ A poesia aparecer-vos-á/ E eis que sois um escritor extremamente original e de uma fascinante sensibilidade apesar de contida pelo vulgar.” Ora aqui está um belo exercício intelectual. Sem querer reinterpretar o que quer que seja ou ir para além, nestas parcas linhas, do que manda o chinelo, deixo no ar a proposta. O que quero mesmo realçar é que para construir algo, efectivamente novo, inovador, temos que começar por desconstruir, sem negar, necessariamente, os seus elementos constitutivos. É o que retiro deste exemplo de poética dadaísta abstrata de Tristan Tzara e que nos vai servir para o que se segue. E, reparem, este texto é do inicio do século passado, do dadaísmo, um “movimento literário e artístico que pretendia abolir a arte e cultura tradicionais, preconizando a máxima liberdade na relação do pensamento com a expressão literária ou artística”. Este assunto merece uma séria reflexão, exactamente para evitar atitudes extemporâneas

por parte de familiares de doentes com doenças terminais, oncológicas ou neurodegenativas, que preconizam terapêuticas obsessivas, ultrapassadas que estão todas as expectativas de vida. Não faz sentido persistir em atitudes obstinadas decorrentes de “expectativas ansiosas” (Freud) – em inglês, “anxiety” - individuais, numa altura em que se desenvolve uma cultura de prestação de cuidados paliativos que vem exactamente servir de suporte para evitar aquilo a que vulgarmente se pode chamar, num certo sentido, de obstinação ou “angústia de escolha” – em inglês, “anguish”. A sociedade actual está atravancada de idealistas ressentidos a viver ao lado de obcecados por medir somente os resultados práticos e que por esses caminhos ínvios se movimentam com receio de afrontar ideias feitas. E isto levou-nos até ao “diagnóstico pré-natal” de que todos já ouviram falar como sendo, grosso modo, o gesto técnico de diagnosticar, previamente ao nascimento dum bebé, uma doença durante o processo gravídico ou até, em certos casos, antes da própria consolidação fetal. O que se procura saber é se o bebé não tem deficiências morfológicas ou alterações genéticas, graves ou incuráveis, que possam causar, de forma irremediável, a morte do bebé ou a sua

inviabilidade, sem falar nas alterações orgânicas ou morfofuncionais suscetíveis de correção. Pretende-se fornecer informação segura que ajude os progenitores a decidir sobre a continuidade consciente da gravidez, no caso de se verificar qualquer anormalidade, com a intenção de impedir o nascimento dum ser humano condenado a sofrer e morrer por, por exemplo, uma anomalia genética insanável. A importância e profundidade do tema surge quando se pensa, por exemplo, em casos concretos, como seja o dum doente com Coreia de Huntington. A doença tem um determinismo genético que faz com que um em cada dois descendentes venha a sentir a manifestação dos seus sintomas neurológicos até aos 40 anos de idade, vindo a sobrevir a morte ao fim de dez a quinze anos, num quadro de grande sofrimento. A importância do “testamento vital” revela-se exactamente para possibilitar a um doente, informado e esclarecido pelo sofrimento que viu nos seus familiares com a mesma doença, definir um limite para além do qual ele reconhece, de forma prévia e consciente, que não é legítimo prolongar a sua existência humana. Texto escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico

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T

enho o computador nos joelhos e estou sentado no sofá que está ao lado da lareira, que está acesa e me aquece os joanetes. O “Busy”, o fidalgo cão dos idiotas dos filhos da Maria, está deitado aos meus pés, à minha boleia a aproveitar o calor das chamas. Volta e meia mexe a fuça, olha para mim durante dez minutos, levantase, vai buscar a bola, larga-a aos meus pés e fica mais uma meia hora à espera duma reacção minha. É um jogo de paciência, que nós os dois jogamos com regularidade, ganho quase sempre mas não é por o bicho ser mais estúpido do que eu ou por ele desistir; não, o que acontece é que a Maria, com pena de mim ou dele, acaba sempre por largar o que está a fazer e vem buscar a bola para que o canino (ou eu) não fique traumatizado. É sábado, são seis e meia da tarde, o dia caiu, ouço a trovoada para os lados de Cascais, ainda está longe e, ainda, nem sequer se vêem os raios. A Maria está aonde deve estar: na cozinha! Sugeri-lhe que, como me está a apetecer comer piza ao jantar, talvez fosse boa ideia ela começar a tratar da massa antes que se fizesse tarde. Além disso, com a chuva anunciada, expliquei-lhe – com alguma dificuldade – que era melhor ela ir ao quintal apanhar salsa antes de começar a chover e, já que tinha de ir à rua, podia aproveitar e recolhia as aparas dos arbustos que eu a forçara a cortar na véspera. Liderança flexível mas bem organizada, é o lema cá da casa. Tirando o crepitar da lenha e o barulho dos tachos, a casa está em silêncio. Os idiotas dos putos que, há anos, mantinham esta sala em permanente estado de revolução, estão os dois fora. Um está em Inglaterra a exercitar a língua e o outro foi a Berlim consolar a Ângela, coitada, a moça está profundamente abalada pelo encontro que teve com o Zezito. Nem o facto de ter vivido debaixo da ditadura comunista durante a primeira fase da sua vida a preparou para uma tão dura prova. Provavelmente os velhos ditadores não eram tão maus como alguns dos actuais democratas, sei lá eu! O facto é que o miúdo teve que ir lá. Não tendo paralelo nenhum com a situação, lembrei-me dos meios que os meus Pais usavam para comunicar comigo e com o meu irmão quando labutavam por terras africanas. Telefonar tinha que ser muito cedo – a melhor altura para ir aos correios – acordavam-me às seis e tal da matina de quinze em quinze dias, as cartas deles demoravam uma semana a chegar, as minhas às vezes chegavam depois de mim ou, misteriosamente, perdiam-se algures, culpa de gente sem escrúpulos e pouco responsável com os escritos dos outros. Conheço o meu lado do espelho, o lado do filho. Começo, agora, a ter um pequeníssimo vislumbre do lado deles, da imagem que os seus olhos viram ao longo de duas décadas. Mas, como disse, a coisa não tem paralelo com os dias de hoje, nem podia ter. Apesar de ser um desgraçado que não tem “facebook” (portanto quem me quiser convocar para uma revoluçãozita é melhor escrever uma carta), a comunicação à distância nada tem de comparável. O correio de carta com selo morreu, o telefone já não conta para nada e as horas do dia também não. O computador junta-nos a todos num mesmo ecrã e as mensagens, dirigidas a centenas de “amigos”, são lidas quase em tempo real, partilhadas por uma catrefada de gente que não faço a mínima ideia quem seja. Para saber aonde estão e o que fazem, quando acordo, às onze, ao meio-dia, a meio da tarde, ou quando me apetece, pergunto à Maria “então, os putos puseram alguma coisa nova no facebook?!... Para os meus Pais, os efeitos duma chamada duravam quinze dias. Dá para imaginar, hoje, eu tanto tempo sem ter notícias daquelas duas alminhas?


8 REPORTAGEM

10/03/2011

Campo de Besteiros

Convívio Jovem recebeu donativos de empresas

Foto dos jovens junto de uma parte dos donativos TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

N

a tarde do dia 2 de Março, esta instituição de solidariedade social, realizou nas suas instalações na Corte – Campo de Besteiros, uma cerimónia pública que serviu para apresentação dos donativos que foram entregues pela “Worten” e os “Talhos Boi D´oiro” e que foi presidida pelo provedor da Misericórdia, Fernando Meneses. Ao seu lado esteve Sandra Duarte, directora técnica da misericórdia, com funções específicas no Convívio Jovem, Mónica Rebelo, em representação dos “Talhos Boi D´oiro, António Frias da Worten e Cláudio Andrade, em representação dos jovens acolhidos naquele lar. Na sua intervenção, Fernando Meneses, começou por afirmar que a Santa Casa da Misericórdia do Vale de Besteiros tem pouco mais do que 30 anos, lembrando que ele próprio e o vice-provedor, Isaías Mateus, que também esteve presente foram dois dos fundadores. Fernando Meneses lembrou que o Convívio Jovem tem um acordo para 50 jovens, tendo neste momento 32. No lar

existe um acordo para 27 camas (Centro de Dia com 10 pessoas e apoio domiciliário 42 pessoas, a creche com 29 crianças e o Jardim de Infância com 19). Tudo isto, apoiado por um conjunto de 65 funcionários. Fernando Menezes agradeceu aos representantes das empresas que colaboraram nos donativos entregues nesta ocasião, referindo a importância acrescida da “Worten” que aceitou que os jovens desta instituição colaborassem na época de Natal nos embrulhos das prendas para os seus clientes. Nesta oportunidade referiu que desta forma foilhes possível que eles desenvolvessem competências sociais, apoiados por todos os técnicos, educadores e funcionários que tornaram possível esta concretização. O provedor agradeceu também o televisor e a câmara de filmar “que nos vai permitir usar de forma útil e salutar nos tempos livres dos nossos jovens. Mas também para o enriquecer de todo o trabalho técnico especializado, não podemos deixar de referir a generosidade dos clientes da “Worten” que de livre vontade deixaram o seu contributo para quem frequenta esta instituição e que vai servir para que tenham mais conforto, tornando os seus próprios espaços mais pessoais e agradáveis…” O agradecimento que

foi alargado aos “Talhos Boi D´oiro” pela oferta de 32 “poufs” que irão contribuir para o acomodar das salas de televisão dos nossos jovens e criação de diferentes espaços”. António Frias representante da Worten e Catarina Ambar desta empresa estiveram presentes, tendo Mónica Rebelo representado os “Talhos Boi D´oiro”.

O VIRAR DE PAGINA DOS ÚLTIMOS ANOS Fernando Menezes referiu também que têm havido várias mudanças que têm deixado marcas nesta instituição, uma das últimas em Julho de 2007. Desde esta data, o Convívio Jovem é uma instituição exclusivamente de cariz masculino que acolhe jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, o único com estas características no distrito. Os gastos para a manutenção das instalações são muitos e os apoios não são suficientes pelo que iniciativas desta natureza “nos ajudam a dar outras condições e satisfazem ao mesmo tempo as mais diversas necessidades dos jovens”. A adesão ao Plano Desafio Oportunidade e Mudança (DOM) em 2008, foi muito importante “porque permitiu a esta casa requalificar-se com os recursos técnicos que podem de uma forma mais

Fernando Meneses, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, no uso da palavra pormenorizada trabalhar com os nossos jovens. Por ultimo não posso deixar de referir a adesão da Santa Casa da Misericórdia ao projecto QUALIS – Qualidade e Sucesso Educativo que nos está ajudar a repensar a nossa actuação e a melhorá-la, bem como, certificá-la de acordo com os processos exigidos para dar resposta a cada necessidade social que é abraçada”. As últimas palavras foram para voltar agradecer às duas empresas a generosidade e a entrega à causa da responsabilidade social por parte destas duas organizações. O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Vale de Besteiros elogiou também publicamente a qualidade de todos os funcionários que exercem funções, tanto no Convívio Jovem como no Lar e Centro de Dia da Ladeira – Campo de Besteiros porque só assim é possível desenvolver um trabalho de qualidade que tem vindo a ser feito, a começar, pelas directoras, equipa técnica, equipa educativa, educadores, pessoal de limpeza, lavandaria, pessoal de vigilância, pessoal da cozinha, Mónica Rebelo aproveitou para agradecer aos clientes do estabelecimento de Tondela porque sem a preferência deles não seria possível este donativo. Esta responsável espera que os “poufs” sejam úteis para os jovens por-

que “penso irão tornar a vossa sala de convívio mais acolhedora foi nossa vontade colmatar algumas necessidades mas que abrangesse o maior número de utentes do lar e daí a escolha desse tipo de donativo”. Mónica Rebelo mostrou disponibilidade para futuras colaborações da empresa que representa estando esta direccionada para o comércio tradicional que vive com as mesmas todas dificuldades que são inerentes ao sector. Apesar de todas as dificuldades e com grande esforço vai sendo possível cumprir com toda a resposta social, “apesar de todas dificuldades se todos dermos uma migalhinha é possível fazer uma fatia de pão e de muitas fatias é feita uma broa. Nós tentamos fazer a nossa parte apesar de reconhecermos que é pouco para as necessidades que existem…”. Cláudio Andrade em representação dos jovens da instituição agradeceu o simples facto de existir o Convívio Jovem pelo que tem feito “por mim e outros jovens como eu queria também agradecer à “Worten” e “Talhos Boi D´oiro” os donativos que ofereceram a esta instituição porque ajudam a melhorá-la e ajudam-na a ter algo que seria impossível ter de outra maneira”. Para o jovem a televisão plasma e a câmara de filmar servirá para registar

momentos de lazer “que fazem parte da nossa história em nome de todos agradeço também, o facto, da “Worten”, nos ter permitido fazer um peditório junto da loja de Viseu”. Cláudio Andrade agradeceu ainda a todas as pessoas que passaram por esta loja em Viseu e que de uma forma solidária contribuíram “para o nosso bem-estar”. Em relação aos “Talhos Boi D´oiro” foi gratificante que estes tenham tomado a iniciativa de contactar o lar, fazendo a proposta de oferecer 10 cêntimos por cada quilo de carne vendido revertendo esse montante a favor do lar, sendo que com o dinheiro que angariaram oferecem 32 “poufs” com o objectivo de aumentar o conforto do Convívio Jovem. “Por tudo isto, agradeço toda a disponibilidade e generosidade manifestada por estas duas empresas em apoiar causas sociais como esta”. Mas o jovem também deixou um recado a todos os outros que podiam ajudar e não ajudam, “gostaria de dizer que se houvesse outras empresas que manifestassem esta mesma generosidade a vida de jovens como eu poderia ser diferente para melhor. Na nossa região há muitas outras empresas que poderiam seguir o exemplo destas com simples gestos solidários”.


CIDADE 9

10/03/2011

Tondela

Desfile de Carnaval das Escolas e Jardins de Infância Realizou-se na passada sexta-feira dia 4 de Março o desfile de Carnaval percorrendo grande parte das artérias da cidade. Participaram escolas do primeiro ciclo de Tondela, Alvarim, também alguns Jardins de Infância,

misericórdia de Tondela, EB0 Jardim de Infância de Alvarim e de Tonda. Durante este ano lectivo o tema escolhido pelo agrupamento de escolas de Tondela foi o “Património”. As escolas que participaram decidiram

escolher temas ligados à nossa cultura e tradições. Assim a escola do primeiro ciclo e o Jardim de Infância optou pelos contos tradicionais infantis que tão bem conhecemos, com o pormenor dos meninos do jardim da miseri-

córdia irem vestidos de caçadores e de capuchinho vermelho A EB0 de Tondela vestiu os seus meninos disfarçados de espantalhos que caracterizam os campos de cultivo da nossa região. Os meninos de Alvarim vesti-

ram-se de abelhas com o seu mel, produto muito farto na nossa região. Tonda aproveitou material reciclado e mascarou suas crianças de belas árvores. Assim se realizou este desfile cheio de cor e ale-

gria, prometendo para o ano mais animação. ANABELA VALE


10 CONCELHO

10/03/2011

Lajeosa do Dão também festeja o seu Carnaval

Era um mar de gente!. Foram muitas as pessoas que quiseram participar no Carnaval do Agrupamento de Escolas de Lajeosa do Dão. Teve o seu ponto de partida na Sede do Agrupamento (Escola DEB 2,3 Mota Pinto) com uma grande faixa, ladeada por 2 alunos, onde estava escrito o tema do Carnaval de 2011 “Lajeosa a ler mais”, seguida de bombos e tambores tocados por professores e alunos a anunciarem o desfile de carnaval. Todas as turmas se lhe seguiram, caracterizadas e identificadas com o tema do desfile, desde o pré-escolar ao 9º ano. Viam-se gregos, romanos, marinheiros, barcos, piratas, animais de todos os

feitios, personagens históricas, fadas, duendes, etc., personagens dos livros reinventadas pelos alunos. Com certo receio da chuva, mas com o mesmo entusiasmo de outros anos, a alegria acabou por aparecer no rosto dos mais novos, à medida que iam mostrando os seus trajes e ouviam os aplausos das muitas pessoas que perfilavam nas ruas por onde o desfile passou. Apesar de ser já no regresso, o ritmo do desfile acabou quando a chuva começar a cair com mais intensidade, tendo-se, por isso, que acelerar o passo em direcção à escola sede. Mesmo assim… houve alegria e muita animação correspondida por todos

os que se associaram à folia, perfilados ao longo das ruas da Vila da Lajeosa, aplaudindo entusiasticamente o desfile dos alunos e seus acompanhantes. Toda a indumentária cheia de cor e alegria que caracterizou o Carnaval foi elaborada pelos alunos nas aulas e nos seus tempos livres. Pelo que se vê nas fotos e vídeo, é genuinamente um Carnaval Português sem importações. No final, houve a distribuição a todos os alunos e professores um “sumo de honra” para combater o desgaste. Parabéns a todos os que participaram e colaboraram no desfile.

Molelinhos

Escola F.C. promove homenagens

No próximo domingo, dia 13 de Março, o Escola Futebol Clube de Molelinhos, homenageia pelas 16 horas, no seu campo de jogos, dois elementos que ao longo dos anos têm dedicado grande parte da sua vida a este clube. A ex-atleta, Tânia

Almeida e o médico do clube, Dr. Elísio de Matos, serão alvo de uma reconhecida homenagem pelos desempenhos notáveis em torno de um clube local de futebol feminino que tem feito história nos últimos anos a nível nacional. Tendo em conta o fac-

to da equipa de sub-18 se ter sagrado pelo segundo ano consecutivo a dois jogos do fim campeão regional, a direcção do clube aproveita assim a oportunidade para reconhecer publicamente o feito das mais jovens. A.P.

TONDELA

A inconsciência dos incautos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA LAJEOSA DO DÃO

A fotografia foi tirada na semana passada mas pode-se aplicar a dezenas de casos semelhantes que tantas vezes são visíveis em contentores de lixo da nossa cidade. Ramos de árvores avoluma em demasia o recipiente e para não dar

tanto trabalho aos responsáveis pela façanha há que por este tipo de material junto ao contentor para quem tiver de proceder à sua recolha descalce a bota como bem entender. O mesmo aconteceu neste caso que a foto documenta, na Rua Engº

Sérgio Pereira da Silva no primeiro dia do mês de Março e de certeza que quem trouxe esta ramagem poderia ter “inventado” outra alternativa para lhe dar fim, porque esta não tem mesmo jeito nenhum. A.P.


CONCELHO 11

10/03/2011

Tonda

Lobão da Beira

AMADEU SANTOS

ANTÓNIO PAIS FERREIRA

EQUIPA DE ATLETISMO DA CASA DO POVO Como toda a gente sabe ou pelo menos a maior parte, o desporto nesta freguesia actualmente está restrito praticamente só ao atletismo. É a equipa de atletismo da Casa do Povo que mantém com certa regularidade um grupo de jovens que vão aqui e ali competir e lutar por um lugar no pódio. Aconteceu no passado sábado em Figueira de Castelo Rodrigo numa corrida integrada nas festas da amendoeira em flor, onde obtiveram estas excelentes classificações; Ana Melo 1.º lugar 2.º lugar Rita Melo infantis. Andreia Filipa 1.º lugar e 2.º lugar João Melo iniciados. 2.º lugar para Marta Ferreira e 4.º Filipe Menezes em juvenis. No próximo domingo pelas 07 h 30 a equipa sairá de viajem até á cidade da Meda para mais uma vez tentar alcançar uma boa posição classificativa. Também está calendarizada uma participação no 3.º grande prémio de atletismo de Condeixa no próximo dia 20 e dia 27 no Choupal em Coimbra.

CAMINHADA Em simultâneo nesta data 27/3/2011, realiza-se a caminhada denominada de “Trilho das Pontes” caminhar em Tonda, num percurso de 12 km, do programa destaca-se o seguinte; Concentração e meta no campo de futebol do Clube Recreativo de Tonda, 08:15 aeróbica e sessão de saúde, 09:00 início da caminhada, 12:30 novamente aeróbica para descontrair seguido de almoço/convívio (6 passadas). Este evento está integrada no programa “Caminhadas Trilhos ao Tom D`ela” e conta com o patrocínio das seguintes instituições; Silvigrafe, Quita da Ribeira, Três Pipos, Rosicar, Agustinhus, Florista Orquídea, Farmácia Soares, Café Santo Amaro, Caixa de Crédito Agrícola, A Joaninha, pronto a vestir Carla e ainda parcerias com Governo Civil de Viseu, I.P. Juventude, Município de

OBRAS NA RUA DA CARREIRA DA MOITA

POESIA DO HORÁCIO ANTUNES

Estão a edificar-se os muros outrora destruídos pelo alargamento na rua da carreira da moita cuja obra fica bem conseguida. Trabalhos que se pretendem continuados até á ermida de Nossa Senhora do Crasto. A Junta de freguesia, tem feito os contactos, mas nem sempre o que interessa a todos é bem visto por parte de alguns. É preciso lembrarmo-nos de que os homens partem e as obras ficam. Se cada um se empenhasse no bem do outro seria tão bom.

Amigo HSA, o prometido é devido assim é uso. Enquadramos nesta época por desleixo no tempo. Título “Os Anjos” Os anjos rodeiam os céus que têm os dons divinos com as asinhas e véus estes seres tão pequeninos Toam harpas e sátiras, naquele trono, triunfal não há guerras nem mentiras não existe lá o mal.

CARNAVAL E CASA DO POVO Tondela, Emissora das Beiras e Unidade de Cuidados na Comunidade Lusitânia. A organização é da responsabilidade do Grupo de Ginástica da Casa do Povo de Tonda e tem o apoio técnico da Associação Desportiva Radical de Tondela. O regulamento está disponível no sítio da internet www.adrt.pt ou tlm. 965788727. As inscrições estão já a decorrer e as pessoas interessadas podem fazêlas na Junta de Freguesia ou Horácio Lopes 9667153712 até ao dia 21do presente mês. Mas para além daquelas duas existem outras ao longo do ano e destaco em primeiro lugar os passeios sociais, estes decorrem desde Fevereiro até Novembro sendo a próxima saída já em 19 e 20 para a zona de Caldas da Rainha/Quinta dos Loridos, depois segue a 2 de Maio mini férias no Algarve a seguir Cruzeiro no Rio Douro, festa da flor Em Campo Maior etc. etc. Digamos que a Direcção tem programas aliciantes, as pessoas podem optar pelo que mais gostem e a preços razoáveis. Eu já me inscrevi e você? Ainda vai pensar mais não é, só que quanto mais tarde o fizer mais atrás vai no autocarro.

OS LARÁPIOS ANDAM POR AÍ A FAZER COLHEITA Foi na semana passada que houve colheita em todo o percurso da rua da Cunha. Os amigos do alheio começaram a trabalhar bem cedo, logo no início da rua da Cunha, numa viatura de onde foi furtado dinheiro, documentos e auto-rádio. Mais adiante

mais três viaturas supostamente através de chave falsa, mais um auto-rádio um GPS etc. etc. já no Covêlo, mais furtos a nível de documentos, dinheiro e tentativas de furto noutras viaturas. No Outeiro o mesmo trabalho. Participadas as ocorrências ás autoridades competentes para a descoberta das diversas situações, aguarda-se com alguma esperança que ao menos os responsáveis de tais actos sejam identificados e desmascarados e respondam com a devida justiça. Uma chamada de atenção aos responsáveis pelos destinos do Clube Recreativo se é que ainda haja alguém com esse estatuto. Desloquem-se ás instalações desportivas e reparem o que os vândalos têm feito! Entristece-me muito o que está a acontecer aos bens móveis. Estão a ser puramente destruídos sem benefício para ninguém e ainda me custa mais, porque eu e outros suámos muito naquelas instalações para fazer o que está feito.

CONTINUAM OS TRABALHOS DE LIMPEZA DE RUAS E ZONAS VERDES Afinal parece que é para terem sequencia os trabalhos de limpeza das ruas e parques da freguesia. Assim tem acontecido todos os dias até ao final da semana anterior nas duas zonas habitacionais: Quinta do Barreiro e Espinheiro. Falta saber se é extensivo para já a todas as ruas da freguesia, mas uma coisa é certa, que fica um trabalho bem feito e a parecer bem não há dúvida.

Estão o pai, está o filho Também, o Espírito Santo cheios de luz e de brilho onde não há dor nem pranto

Uma vez mais, pouco se viu. As tradições de carnaval vão caindo em desuso. É possível que estejamos a aguardar novas criações e gostos. Não fora o baile programado e realizado na Casa do Povo com umas poucas charadas ocasionais ficaria no nada.

Há alegria a toda a hora Todos, cheios de louvor tudo canta ninguém chora não há angústia nem dor

PASSEIO S. SIMÃO

querubins e serafins anunciaram nas alturas cânticos sem terem fins paz na terra ás criaturas

Domingo dia seis de Março/2011 mais um passeio destinado a fundos para despesas na ermida de S. Simão foi realizado. Muitos veículos auto estiveram estacionados junto à capela, sendo os ditos retirados no regresso e chegada dos participantes. A comissão vêse com as dificuldades do tempo que vivemos, todavia a sua intenção em colocar bancada nova no interior do santuário vai-se concretizar-se. Certamente, que o desejado foi conseguido.

ARTERRA COM KADINE E SEUS TRABALHOS NO PASSADIÇO Esquecer um acontecimento importante na nossa praça, a surgir neste fim-de-semana nas instalações do restaurante passadiço, não vai acontecer não. Os interessados vão aplaudir os trabalhos sob a confecção da artista Kadine Ankle, jovem de origem canadiana, mas residente eventual no Arterra/residências rurais Lobão da Beira. O evento terá lugar nos dias 11 e 12 e a entrada será livre.

Na noite de natal num tão pobre curral que o Menino Deus nasceu a Virgem à luz o deu breve, vai nascer de novo vem já perto o Natal qu’ele faça do nosso povo um bom e feliz Portugal.

ENTRA QUARESMA O Calendário “gira”, os anos passam, dias e horas “voam” sem darmos por isso. Os cristãos celebram sua quaresma rumo á Pascoa. É tempo de lavagem e moderação de atitudes. Nas dificuldades enfrentadas em cada lar haverá que ter esperança de que o futuro com saúde será risonho. Vamos parar para pensar tentando corrigir alguns erros cometidos. Boa quaresma para todos.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª Sáb. Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

TEMPO Predominância de sol Índice UV: 4 Baixo

Aguaceiros Índice UV: 4 Baixo

Aguaceiros Índice UV: 4 Baixo

Chuva Índice UV: 4 Baixo

Chuva fraca Índice UV: 3 Baixo

Chuva fraca Índice UV: 3 Baixo

Predominância de sol Índice UV: 5 Moderado

MÁX.

MIN.

12.ºC

6.ºC

11.ºC

6.ºC

9.ºC

4.ºC

9.ºC

3.ºC

9.ºC

3.ºC

9.ºC

3.ºC

11.ºC

3.ºC


12 CONCELHO

FALECIMENTO

No passado dia 2 de Março, no Hospital S. Teotónio em Viseu, pelas 12h45, faleceu a sra. Laurinda Marques Felício de 79 anos de idade. Era casada com António Pereira de Matos, naturais e residentes em Parada de Gonta. Era filha de Manuel Marques da Cunha e de Emília Pereira Felício, já falecidos. Era ainda, mãe de Maria Fátima Felício de Matos, solteira, e de António Manuel Felício de Matos casado com Idalia da Conceição Martins e avó de Debie Martins Matos e Tracy Martins Matos, residentes no Canadá. Esta familiar deste correspondente nesta Freguesia há já vários e longos meses que viajava com frequência para os Hospitais de Tondela e Viseu devido a vários problemas de saúde e onde infelizmente os médicos nada puderam fazer e Deus a chamou para o descanso eterno. Seu corpo veio

10/03/2011

Parada de Gonta

Vila Nova da Rainha

RODRIGO XAVIER

ANTONINO DOS SANTOS

transladado para a sua terra natal onde esteve em câmara ardente até ao dia 3 de Março, saindo para a Igreja Matriz onde pelas 15h30 foi celebrada pelo Pároco João Dinis, missa de corpo presente. No final, Pároco, Irmandade local, familiares e publico presente a acompanharam á sua última morada onde repousa no cemitério local. Jornal de Tondela apresenta os seus sentidos pêsames a toda esta família.

JOVENS PARADENSES, AMIGOS DO DESPORTO, SENTEM-SE DESILUDIDOS E TRISTES Como em todas as Freguesias do nosso Concelho e Distrito, a maioria dos nossos jovens gostam de pratica desportos, principalmente futebol. Mas como infelizmente os polidesportivos de que todos precisam e deviam ter nas suas freguesias, a maioria ainda não tem. Sendo assim, estes jovens que gostam de praticar este desporto são obrigados a irem para outras freguesias que têm o privilégio e sorte em terem esses polidesportivos. O caso que me chamou à atenção foi que um grupo de jovens da minha terra iam frequentemente para a Vila de Canas de Santa Maria praticar esse

Agradecimento Fernando Rodrigues de Oliveira Tondela Seus sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada e bem assim a quantas que de qualquer outra maneira lhes manifestaram o seu pesar. Serviço a cargo da Agência Funerária TONDELFÚNEBRE, LDA.

desporto, hoje são obrigado a irem para a Lageosa, pelo facto de não puderem usar o polidesportivo em Canas de Santa Maria. Não conhecendo nem sabendo quais os motivos desta interdição é mais uma oportunidade de em prol desta juventude da minha formosa aldeia, pedir à Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Tondela se podem ajudar a construir um polidesportivo para que esta maravilhosa juventude paradense não seja obrigada a andar com os seus sacos de localidade em localidade, sabendo nós que todos somos portugueses.

CONVÍVIOS A REALIZAREM-SE NOS PRÓXIMOS FINS-DE-SEMANA NA NOSSA FREGUESIA É já neste sábado, dia 12 de Março, que os órgãos sociais do A.D.R.C. de Parada de Gonta vão organizar um jantar convívio de homenagem e agradecimento aos jogadores, treinadores, massagista e roupeiro, pelo empenho, esforço, respeito, honra e brio que todos tiveram em honrarem as camisolas que durante a época 2010/ 2011, tudo fizeram do melhor possível, conseguindo uma excelente reputação na honra de serem a única equipa a representarem o nosso Concelho e a nossa Freguesia. Vamos pedir a todos os paradenses que se quiserem associar a este evento podem-se inscrever. No próximo sábado, dia 19 de Março, Dia do pai, os novos corpos sociais da ASSODREC (Centro de Dia para Idosos) vão organizar um almoço convívio na residência paroquial onde qualquer um se pode inscrever junto de qualquer elemento desta Associação a qual precisa do vosso apoio e contributo para assim conseguirem tudo o que eles e nós precisamos.

ASSINE O JORNAL DE TONDELA - LIGUE 232 822 137

CAMPEÃO DO MUNDO É NOSSO... Ser campeão seja do que for... é preciso ter perespicácia, entrega e acreditar. É o que se passa com o filho de Vila Nova da Rainha, o jovem profissional de Restauração & Café, Pedro da Silva Pereira, filho de José Pereira Ribalas e de

Almerinda da Silva que, nos tempos livres se dedica à criação de aves com maior apetência para canários de raça Arlequim Português de pôpa.Espécie rara no mundo com a qual e o seu Clube Ornitológico de Tondela de que é socio gerente, alcançou o titulo Mundial de criador de Canários Especiais. A história já foi feita

pela Comunicação Social. Não é para a repetir que estou aqui. A minha função é tão só, como Correspondente promover os valores culturais dos filhos desta freguesia. Por este grande feito, parabens Pedro. Parabens, tambem para o teu Clube, parabens para os teus companheiros. Força, continuem.

Freimoninho (Mosteirinho) JOAQUIM VIEGAS DA CONCEIÇÃO

DIA DE CARNAVAL O dia de Carnaval de antigamente, na freguesia do Mosteirinho, mais concretamente no Freimoninho, era eu novato, no meu tempo de rapazola, no domingo magro, no domingo gordo e no dia de Carnaval, a malta juntava-se rapazes e raparigas para jogar ao Carnaval. Ambos enferrujavamse e punham farinha na cabeça uns dos outros. Havia aqui muita malta nova e era muito concorrido nesta freguesia por localidades vizinhas, ou seja por povoações da freguesia de Agadão, do concelho de Águeda. Estoume a lembrar da povoação de Gistula, onde houve sempre bons laços de camaradagem. Naquela povoação casaram na minha lembrança, se bem me lembro, seis raparigas, que ainda lá vivem e uma já faleceu e dessa povoação casou um rapaz aqui no Freimoninho também já os dois falecidos.

É esta a razão de haver laços de amizade destas duas povoações em que os rapazes de Gistula vinham para a Freimoninho namorar com as raparigas de cá e vice-versa. Hoje não há malta nova e alguns até vão para fora onde o dito Carnaval é festejado com carros alegóricos. No dia de Carnaval, um pequeno grupo de homens ou alguns rapazes vão aqui perto à povoação da Corte e depois lá os da Corte juntam-se com esse pequeno grupo de Freimoninho. Todos vão dar uma volta às casas dos que aderiram a essa iniciativa, comem nas casas dos que

andam e a ementa é orelha de porco, chouriça de galo ou de galinha, filhós e em geral bebem vinho tinto e depois de lá darem a volta na Corte chegam a Freimoninho e fazem o mesmo. Assim termina o dia de Carnaval aqui na povoação do Freimoninho.

TEMPO Após uma semana de muito frio, no sábado já houve uma pequena subida de temperatura. No domingo continuaram a subir, na segunda-feira esteve um tempo com sol, embora com algumas nuvens à mistura, mas os técnicos da meteorologia prometem chuva.

PAUL O MONTEIR O ULO MONTEIRO MÉDICO ESPECIALISTA EM REUMATOLOGIA DOENÇAS REUMÁTICAS E OSTEOARTICULARES

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DESPORTO 13

10/03/2011

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

Mais dois pontos preciosos perdidos em casa CD Tondela, 0 – S. C. de Coimbrões, 0 TEXTO E FOTO: ARMÉNIO PEREIRA

EQUIPA NÃO CONSEGUE EXORCIZAR TANTO DESPERDÍCIO NO ESTÁDIO JOÃO CARDOSO Este jogo marcava o regresso ao grupo de trabalho do central, Diego, que tinha ficado no Brasil, desde as férias natalícias. Perante a vontade manifestada pelo jogador de voltar a representar o CD

Tondela e a do presidente Gilberto Coimbra o receber apesar de algum atrito que possa ter existido fez com que o jogador brasileiro que já treinou toda a semana se sentasse no banco dos suplentes. Ainda assim não foi desta que regressou ao rectângulo de jogo, até porque os jogadores que têm sido chamados a desempenhar o seu papel têm-no feito com muito brio profissional. Neste jogo o CD Tondela voltou a sentir muitas dificuldades para conseguir vencer o seu adversário e tal incapacidade de materializar em golo as oportunidades de

LIGA ZON SAGRES

II DIVISÃO NACIONAL ZONA CENTRO

Marítimo ------------------ 0 Rio Ave -------------------- 1

Pampilhosa -------------- 2 Esmoriz ------------------ 1

Portimonense Nacional

Cesarense --------------- 0 Eléctrico ------------------ 0

FC Porto ------------------ 2 V. Guimarães ----------- 0

Sp. Espinho ------------- 0 Padroense --------------- 1

Académica -------------- 0 U. Leiria ------------------ 0

A. Lordelo ---------------- 1 Gondomar ---------------- 2

P. Ferreira Naval

TONDELA ---------------- 0 Coimbrões --------------- 0

Sporting ------------------- 1 Beira Mar ---------------- 0

Tourizense --------------- 1 Sertanense -------------- 1

V. Setúbal ---------------- 0 Olhanense --------------- 0

Anadia -------------------- 2 Sp. Pombal -------------- 3

Sp. Braga ---------------- 2 Benfica -------------------- 1

Boavista ------------------ 1 U. Serra ------------------ 0 J

J

V E D

F

F

C

P

C

P

TONDELA

22 12

V E D 6

4

33

17

42

FC Porto

22 20

2

0

51

7

62

Benfica

Padroense

22 11

7

4

33

22

40

22 17

0

5

45

19

51

Sporting

Boavista

22 10

7

5

33

24

37

22 10

6

6

33

25

36

P. Ferreira

Coimbrões

22 10

6

6

30

22

36

21

8

8

5

22

22

32

V. Guimarães

Sertanense

22 10

5

7

19

17

35

22

9

5

8

25

28

32

Sp. Braga

Gondomar

22

8

10

4

24

17

34

22

9

4

9

36

29

31

Nacional

Tourizense

22

9

4

9

28

22

31

21

8

5

8

18

23

29

U. Leiria

Sp. Espinho

22

8

7

7

20

19

31

22

8

5

9

19

25

29

Olhanense

Esmoriz

22

7

10

5

25

26

31

22

6

10

6

Rio Ave

22

7

5

Beira Mar

22

5

10

Académica

22

6

Marítimo

22

V. Setúbal Naval Portimonense

19

21

28

Anadia

22

7

7

8

22

25

28

10 22

26

26

Pampilhosa

22

8

4

10 20

25

28

7

23

25

25

A. Lordelo

22

7

5

10 19

27

26

6

10 27

35

24

Sp. Pombal

22

7

4

11 27

38

25

5

7

10 21

25

22

UD Serra

22

5

7

10 24

28

22

22

4

8

10 17

31

20

Cesarense

22

3

8

11 18

29

17

21

3

6

12 18

37

15

Eléctrico

22

2

7

13 18

35

13

21

3

5

13 19

37

14

PRÓXIMA JORNADA V. Guimarães - V. Setúbal; Naval - Marítimo; Olhanense - Sp. Braga; B. Mar - P. Ferreira; Nacional - Académica; U. Leiria - FC Porto; Benfica Portimonense; Rio AVe Sporting

PRÓXIMA JORNADA U. Serra - Pampilhosa; Esmoriz - Cesarense; Eléctrico - Sp. Espinho; Padroense - A. Lordelo; Gondomar - TONDELA; Coimbrões - Tourizense; Sertanense - Anadia; Sp. Pombal - Boavista

golo criadas o empate acaba por penalizar e de que maneira a equipa que sempre quis vencer o jogo, embora com mais acutilância no segundo tempo. O primeiro remate de perigo do Tondela foi aos 14 minutos por intermédio de Gomes, repetindo o mesmo jogador a dose dois minutos depois, num lance mais perigoso dentro da área. O remate saiu frouxo e à figura do guarda-redes, Ivo, mesmo que Paulo Lima nunca tenha largado de vista o médio tondelense enquanto esteve em campo. O Coimbrões apresentou-se sempre com as linhas muito subidas e baralhou o posicionamento dos homens do Tondela. Tomé jogava à frente de Bruno Parente na defesa corria muito mas na hora de se acercar da baliza denotava algumas dificuldades porque está mais habituado a vir de trás e cruzar do que a decidir no último passe. Paulo Ferreira à passagem do minuto 22 minutos criou perigo na pequena área a cruzamento de Gomes na direita. Do lado do Coimbrões, Pedro Tavares que foi um verdadeiro quebra-cabeças da defesa do Tondela, esteve muito perto de marcar aos 27 minutos num ressalto, correspondendo a um lançamento de linha lateral. Mas foi o CDT que aos 24minutos, através de Paulo Ferreira falhou um golo certo de cabeça por não se ter esticado o suficiente a cruzamento magistral de Tomé na direita. Filipe Moreira protestou bastante aos 28 minutos por pretenso penalty sobre Paulo Ferreira e a partir desse momento pouco mais aconteceu de significativo até ao intervalo. Na segunda-parte, 56 minutos, Gomes fora da área rematou com muito perigo por cima da barra. No minuto seguinte, Jorge Rodrigues, falhou um golo por muito pouco, na pequena área, a bola cabeceada bateu no chão e saiu ao lado. Diogo Torres que tinha entrado para o lugar de

Luís Carvalho aos 60 minutos, isolado em vez de rematar tenta oferecer o golo a Paulo Ferreira, este chega atrasado à bola e desperdiça-se uma grande oportunidade de golo. Logo a seguir Tomé isolado ainda passa a bola por cima do guarda-redes Ivo, a bola quase entra, mas um defensor contrário tira sobre a linha de golo. No Coimbrões todo o perigo só vinha dos pés de Pedro Tavares, tendo criado aos 74m mais uma jogada com muito perigo para Rui Marcos. O avançado, Luís Miguel que tinha entrado no decorrer do segundo tempo numa boa jogada colectiva perdeu muito tempo de remate dentro da área e permitiu a intercepção de um defesa do Coimbrões a desviar para canto. No minuto 83m, o fiscal de linha tira um fora de jogo inexistente a Tomé na esquerda. O jogo ia se aproximando do fim e cada vez ficava mais óbvio que o resultado não podia ser outro que não o empate a zero, porque ao CD Tondela que de facto mereceu ganhar o jogo já faltavam pernas e discernimento mental para desfazer o nulo no marcador.

CD TONDELA:

SC COIMBRÕES:

Rui Marcos Tomé Alain Jorge Rodrigues Bruno Parente Luís Carvalho (Diogo Torres 58m) Emiliano Tê Gomes (cap.) (Luís Miguel 67m) Márcio Sousa Piojo (Zongo 67m) Paulo Ferreira

Ivo Nando Joel (cap.) Sérginho Huguinho Paulo Lima Vítor Fonseca (Carlos Sousa 78m) Pedrosa (Lourenço 66m) Fábio Martins (Bruno Fogaça 87m) Pedro Tavares Nuno Pinto

Suplentes: Nuno Ricardo Diego Leonel Luís Miguel Zongo Diogo Torres Paulo Vaz

Suplentes: Fábio Carvalho Carlos Sousa Bruno Fogaça Andrade Fábio Oliveira Pedro Pinto Lourenço

Treinador:

Treinador:

Filipe Moreira

Rui França

Disciplina: Amarelos a Sérgio (62m) e Nuno Pinto (65m)

Jogo no Estádio João Cardoso Árbitro, António Costa – auxiliares, Tiago Leandro e Manuel Garcia (Associação de Futebol de Aveiro). O Coimbrões ainda se conseguiu acercar da baliza contrária na marcação de um pontapé de canto, mas via-se bem que também estavam satisfeitos com o resultado e assim se chegou ao final da par-

tida. Arbitragem regular, mas o fiscal de linha do lado da bancada antiga tirou pelo menos dois fora de jogo muito duvidosos, prejudicando a equipa da casa.

Diego, o jogador e os adeptos queriam o regresso, o presidente fez a vontade a ambos


14 DESPORTO

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0 0 30 2467 51730

X X X X X

0.00 € JAKCPOT 0.00 € 3.059.75 € 25.39 € 4.25 €

EUROMILHÕES 12 13 42 45 48 03 09

10/03/2011 CAMPEONATO DISTRITAL DIVISÃO DE HONRA

CAMPEONATO DISTRITAL 1.ª DIVISÃO - SUL

Silgueiros ---------------- 0 Santacomba ------------- 1

Mortágua ----------------- 5 C. S. MARIA ------------ 0

TONDELA -------------- 4 Vildemoinhos ---------- 4

Repesenses ----------- 1 PESTINHAS ----------- 1

Nelas ---------------------- 0 Alvite ---------------------- 1

Farminhão --------------- 3 C. Sal --------------------- 1

Mangualde ------------- 1 Nelas -------------------- 0

Nespereira FC -------- 0 Crasto ------------------- 0

Sp. Lamego -------------- 2 V. Benfica ---------------- 0

V. Madeiros -------------- 1 V. Açores ---------------- 1

Penalva ----------------- 2 MOLELOS ------------- 1

O. Frades -------------- 3 P. Castelo -------------- 3 J

V E D

F

C

P

Carvalhais ---------------- 0 Paivense ------------------ 1

V. C. Sá ------------------ 2 Cassurrães -------------- 3

C. Viriato --------------- 1 Santacomba ----------- 6

O Crasto

3

2

1

0

6

1

7

Repesenses

3

1

2

0

2

1

5

P. Castelo

3

1

1

1

5

5

4

Nespereira

3

0

2

1

3

4

2

Sátão ---------------------- 2 C. Senhorim ------------- 2

M. Dão -------------------- 1 C. Viriato ----------------- 1

Repesenses ----------- 1 Mortágua --------------- 0

PESTINHAS

3

0

2

1

4

6

2

O. Frades

3

0

2

1

3

6

2

Parada -------------------- 4 MOLELOS --------------- 0

BESTEIROS ------------ 0 LAG. DÃO ---------------- 3

V. Benfica -------------- 0 C. Senhorim ----------- 2

X X X X X X X X X X X X

0.00 € JACKPOT 597.356.13 € 127.139.98 € 7.265.14 € 325.28 € 143.11 € 94.82 € 33.58 € 25.13 € 20.71 € 10.35 € 9.72 €

LOTARIA CLÁSSICA 1.º PRÉMIO 33189 2.º PRÉMIO 07387 3.º PRÉMIO 25449

LOTARIA POPULAR 1.º PRÉMIO 30863 2.º PRÉMIO 67193 3.º PRÉMIO 24254 4.º PRÉMIO 54802 SÉRIE SORTEADA: 02 INFORMAÇÃO:

CASA TAPADA, LDA. AGÊNCIA N.º 20-01010 Rua Tenente Valadim (Carril) * 3460-615TONDELA A CONSULTA DESTE CARTAZ NÃO DISPENSA A CONSULTA DO CARTAZ OFÍCIAL.

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “E” - S.A2

F

C

P

Abraveses ---------------- 1 Vildemoinhos ------------ 2

Mortágua

17 15

2

0

54

8

47

V. Açores

17 12

4

1

53

13

40

LAJ. DÃO

17 10

4

3

31

18

34

Farminhão

17

8

4

5

30

22

28

C. Sal

17

8

3

6

21

18

27

V. Madeiros

17

5

8

4

33

33

23

BESTEIROS

17

4

6

7

16

31

18

Cassurrães

17

3

6

8

24

41

15

M. Dão

17

2

7

8

19

35

13

C. Viriato

17

3

3

11 14

40

12

PRÓXIMA JORNADA

J

Lamelas ------------------ 2 Tarouquense ------------- 2 J Sp. Lamego C. Senhorim

V E D

21 13 21 11

7 7

1 3

F 38 37

C 15 20

P 46 40

Sátão

21 11

6

4

35

18

39

Vildemoinhos

21 10

7

4

35

22

37

V. Benfica

21 10

6

5

23

20

36

Santacomba

21

9

6

6

26

21

33

Paivense

21

9

5

7

30

21

32

Parada

20

8

8

4

38

33

32

Silgueiros

21

6

8

7

38

31

26

MOLELOS

21

7

5

9

29

28

26

Lamelas

21

6

6

9

36

32

24

Alvite

20

6

5

9

24

30

23

Tarouca

21

5

6

10 22

27

21

Carvalhais

21

5

5

11 23

34

20

Abraveses

21

2

6

13 20

46

12

Nelas

21

1

3

17 16

72

6

V E D

C. S. MARIA

17

1

7

9

17

34

10

V. C. Sá

17

2

4

11 24

43

10

Alvite - Santacomba; V. Benfica - Nelas; Paivense - Sp. Lamego; C. Senhorim - Carvalhais; MOLELOS - Sátão; Vildemoinhos - Parada; Tarouquense - Abraveses; Lamelas - Silgueiros

V E D

P

2

1

66

15

47

C. Senhorim

18 14

0

4

54

17

42

Mangualde

18 10

4

4

36

15

34

Penalva

18

9

4

5

48

16

31

V. Benfica

18

8

6

4

52

25

30

Repesenses

18

8

3

7

33

25

27

TONDELA

18

7

4

7

48

50

25

Mortágua

18

7

3

8

34

21

24

MOLELOS

18

6

3

9

30

32

21

Santacomba

18

5

3

10 24

46

18

Nelas

18

2

2

14 27

51

8

C. Viriato

18

0

0

18

146

0

7

C. Senhorim - TONDELA; Vildemoinhos Mangualde; Nelas Penalva; MOLELOS - C. Viriato; Repesenses Santacomba; Mortágua V. Benfica

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS SUB 12

PESTINHAS - P. Castelo; Crasto - Repesenses; Nespereira FC - O. Frades

CAMPEONATO DISTRITAL FUTSAL MASCULINO 31 Barcos -------------- 7 TONDELA AC --------- 6 Moita -------------------- 5 A. Girao ---------------- 1 J

V E D

F

C

P

Lamego

8

6

1

1

45

21

19

Barcos

8

6

0

2

36

21

18

TONDELA AC

8

3

1

4

36

37

10

A. Girão

8

2

0

6

31

52

6

Moita

8

1

2

5

21

38

5

PESTINHAS ----------- 10 Crasto ------------------- 3

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “A” TONDELA -------------- 2 Santacomba ----------- 1

V E D

F

C

P

13 12

0

1

46

9

36

Repesenses

14 11

1

2

58

13

34

Vildemoinhos

14

9

1

4

35

18

28

V. Benfica

14

6

7

1

32

11

25

Mangualde

14

4

4

6

19

23

16

MOLELOS

13

4

4

5

18

29

16

Santacomba

15

5

1

9

16

31

16

TONDELA

14

3

4

7

16

36

13

Mortágua

13

1

2

10 12

37

5

FAZ BEM

Campia

14

1

2

11

53

5

À SAÚDE

Santacomba - V. Benfica; Repesenses - MOLELOS; Ac. Viseu - Mangualde; Mortágua - Campia

8

PRÓXIMA JORNADA

PAULA M. PENEDOS

MÉDICA DENTISTA CONSUL TAS TODOS OS DIAS ÚTEIS CONSULT ACORDO C/ SAMS ENFERMÉDICA-Tel.: 232 813 556 Largo Visconde de Tondela (Finanças) - TONDELA

CAMPEONATO DISTRITAL FUTSAL FEMININO

J

V E D

F

C

P

Vildemoinhos

10

9

0

1

55

15

27

Pinguinzinho

11

6

4

1

29

9

22

V. Benfica

11

6

1

4

54

14

19

PESTINHAS

10

5

1

4

48

26

16

Repesenses

10

4

3

3

33

22

15

Crasto

10

1

1

8

21

53

4

S. Andre

10

0

0

10

4

105

0

PRÓXIMA JORNADA

Vildemoinhos ---------- 3 Mortágua --------------- 0 J

Vildemoinhos ---------- 3 Pinguinzinho ---------- 1 Repesenses ----------- 2 V. Benfica -------------- 1

Ac. Viseu

DESPORTO

J

C. Sal - CS MARIA; V. Açores - Farminhão; Cassurrães - V. Madeiros; C. Viriato - V.C. Sá; LAG. DÃO M. Dão; BESTEIROS - Mortágua

Campia ----------------- 0 Ac. Viseu -------------- 5

DESPORTO,

C

18 15

PRÓXIMA JORNADA

Mangualde ------------- 0 Repesenses ----------- 6

PRATIQUE

F

Vildemoinhos

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

PRÉMIOS 1.º 0 2.º 1 3.º 4 4.º 18 5,º 250 6.º 41 7.º 81 8.º 11075 9.º 14120 10.º 16067 11.º 80792 12.º 191449

CAMPEONATO DISTRITAL JUNIORES “B”

Repesenses PESTINHAS; Crasto V i l d e m o i n h o s ; Pinguinzinho - S. Andre

CAMPEONATO DISTRITAL INFANTIS SUB 13 Campia ----------------- 8 E. Mondego ----------- 2

U. Estação ------------ 4 Lusitano ---------------- 2

O. Frades -------------- 9 Mangualde ------------- 2 IF Tarouca -------------- 3 CB Mortágua ---------- 3 Carbelrio ---------------- 4 N. Viseu ---------------- 3 V. BESTEIROS ------- 1 CM Jovem -------------- 2

Ac. Viseu -------------- 3 C. B. Viseu ------------ 5 MOLELOS ------------- 3 Crasto ------------------- 0 J

V E D

F

C

P

Campia

1

1

0

0

8

2

3

C. Benfica V.

1

1

0

0

5

3

3

MOLELOS

1

1

0

0

3

0

3

Ac. Viseu

1

0

0

1

3

5

0

E. Mondego

1

0

0

1

2

8

0

Crasto

1

0

0

1

0

3

0

PRÓXIMA JORNADA E. Mondego - Ac. Viseu; Crasto - Campia; C.B. Viseu - MOLELOS

V E D

F

ÚTEIS

B.de Tondela ----------- 232 814 110 ----------------- 232 814 111 ----------------- 232 814 112 B. C. de Besteiros --- 232 851 115 ----------------- 232 857 000 Bombeiros de S. João do Monte (Secção) --- 232 866 166 Bombeiros de Lajeosa do Dão (Secção) ------ 232 957 366 Hospital Distrital de Tondela ------ 232 819 060 Centro de Saúde Tondela ------ 232 814 040 EXTENSÕES DE SAÚDE Barreiro de Besteiros 232 871 209 Campo de Besteiros - 232 851 497 Canas de S. Maria --- 232 841 172 Caparrosa --------------- 232 856 290 Caramulo ---------------- 232 861 499 Lajeosa do Dão -------- 232 958 347 Lobão da Beira --------- 232 822 434 Molelos ----------------- 232 822 638 Santiago de Besteiros 232 851 112 São João do Monte -- 232 866 137 Tonda ----------------- 232 816 373 Vilar de Besteiros ----- 232 841 319 FARMÁCIAS Horta - Tondela -------- 232 822 304 Matos - Tondela ------- 232 822 227 Moura - Tondela ------- 232 822 237 Gama Vieira - Tondela 232 841 259 Molelos ----------------- 232 813 957 Canas de S. Maria --- 232 841 323 Campo de Besteiros - 232 851 290 Lajeosa do Dão -------- 232 957 477 Caramulo ---------------- 232 861 257 Sabugosa ---------------- 232 841 259 MÉDICOS Dr. Samuel Bernardes 232 813 943 Dr. Zé Ni Abreu ------- 232 822 833 Dr. Mário João Rodrigues -- 232 821 959 Dr. Jorge Brás --------- 232 822 254 Dr.ª Cristina Cordeiro 232 812 872 Dr. Abilio Oliveira (Dentista) ---- 232 813 158 Dr. Malva Correia ---- 232 821 965 Dr. Elísio de Matos --- 232 822 569 Dr.ª Aurora T. C. Carnevale -- 232 822 176 Dr. Gil Morgado ------- 232 813 619 Dr.ª Florbela Melo C. Besteiros ----- 232 852 728 Dr.ª Basseliça ---------- 232 812 018 Dr.ª Paula Matos (Dentista) ---- 232 813 556 Dr.ª Isabel Mimoso --- 232 812 923 GNR Tondela ----------GNR C.de Besteiros GNR Caramulo -------Guarda Florestal ------

232 819 370 232 851 387 232 861 326 232 813 775

CORREIOS Campo de Besteiros - 232 857 010 Caramulo ---------------- 232 868 024 Centro Dist. Postal --- 232 814 120 Parada de Gonta ------ 232 951 444 Sabugosa ---------------- 232 841 638 Tondela ----------------- 232 819 080

Crasto ------------------- 1 Penedono -------------- 3

J

TELEFONES

C

P

U. Estação

19 19

0

0

175 22

57

Penedono

19 17

0

2

111 38

51

N. Viseu

19 14

0

5

109 50

42

Carbelrio

19 12

2

5

115 60

38

O Crasto

19 10

1

8

68

63

31

O. Frades

19

8

3

8

85

64

27

Vildemoinhos

19

7

3

9

63

69

24

IF Tarouca

19

7

1

11 61

86

22

Mangualde

19

5

2

12 36 100 17

CB Mortágua

19

4

2

13 39

85

14

CM Jovem

19

4

0

15 28

88

12

V. BESTEIROS 19

0

0

19 23 188

0

PRÓXIMA JORNADA Penedono - Lusitano; Mangualde - Crasto; CB Mortágua - O. Frades; N. Viseu - IF Tarouca; CM Jovem - Carbelrio; V. BESTEIROS - U. Estação

DIVERSOS Inf. Pop. de Tondela - 232 822 157 Novo Ciclo ACERT - 232 814 400 Praça de Táxis -------- 232 822 067 Soc.T. Caramulo ----- 232 822 235 Águas do Planalto ---- 232 819 240 CENEL ----------------- 232 813 670 Aterro Sanitário do Planalto Beirão B. Besteiros 232 870 020 Turismo ----------------- 232 811 110 Câmara M. Tondela - 232 811 110 Tribunal Judicial ------- 232 814 280 Rep.de Finanças ----- 232 822 259 Centro de Emprego -- 232 819 320 Bib.Tomás Ribeiro --- 232 811 110 Cons.R. Predial ------- 232 814 160 Registo Civil ------------ 232 819 310 Secretaria Notarial ---- 232 814 180 Soc.Filarmónica Tondelense - 232 822 414 Piscinas Municipais - 232 813 757 Serviços Municipais de Metrologia ----------- 917 503 254 Estaleiros Municipais 232 811 110 Rigorauto - Centro de Inspecções --------- 232 813 827 Esc.Cond.Tondelense 232 822 420 Esc.Cond.Sr.Calvário 232 851 510 Adega C. de Tondela 232 819 030 Jornal “Folha de Tondela” 232 812 074 Emissora das Beiras 232 861 333 Zona Agrária ------------ 232 813 775


PENÚLTIMA PÁGINA 15

10/03/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

O Mundo está a ficar selva maldita, Onde há humanos bem piores que as feras, Que mais parecem vulcões com crateras Donde a maldade sempre regurgita. Luz da manhã que já foi tão bonita, Agora brilha mais noutras esferas… Resta a esperança, fogo que crepita, Pra dar impulso aos sonhos doutras eras… Vamos andando, sem saber por onde, Por que será que Deus, de nós, se esconde? Fala, na Natureza, mas sem voz… Superlotado o Mundo está, de gente, Mas como cada um passa indiferente, Todos se sentem, cada vez, mais sós.

Folhas do Calendário MVC

MARÇO

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1-A maior festa da Igreja católica. Comem-se tingidos ou em bolos nessa época festiva. 2Raiva. Aprendi. Lugar onde se vende o pescado quando vem do mar. 3-o sono dos meninos. País da América latina. 4-Que tem pouca gordura. 5-Presente que se oferece no tempo que se segue à Quaresma. Suspiros. 6-Há muitas na terra. 7-Nome arcárdico de Bocage. Antigas e famosas termas e nome de uma água. 8Todos correm para o mar. 9-Metade da casa de um esquimó. Calvas. 10-Medic. Urticária. Rezo. 11-Grande artéria. Transpira. Verticais: 1-Piedoso. Nome de mulher. 2.Arco. Mau. 3-Nome de homem. Lugar deserto. Partir. 4-Tire a primeira sílaba a manias. Dote sem vogais. 5-Saudação. Corte danado ao meio e aproveite uma das partes. Filtra. 6-Como os franceses escrevem “ar”. Carta de jogar. 7-Aia. Rente (cortar). 8-Nome de uma locutora que fazia um programa matinal com António Sala. Alumínio, s.q. 9-Nome do rio que banha Águeda. Nome de outro rio que banha a vila de Sabugal. 10-Lorpas. Atmosfera. 11-Fazem parte do vestuário das mulheres. Toa.

Na Antiguidade, o mês de Março era consagrado ao deus Marte, o deus da força brutal que quase todos adoravam, chegando mesmo, alguns, a colocálo acima da deusa da Justiça, Themis. Dizem-nos também livros antigos que os médicos desses tempos pensavam que, como a Natureza renova a seiva das plantas, assim o homem deveria renovar o seu, daí que considerassem Março como o mês das sangrias. Pode ainda ler-se que Marte, citado perante o tribunal dos deuses por ter morto um filho de Neptuno, teria sido absolvido pelos juízes. Por esse facto, a esse tribunal que se situava numa colina, próximo de Atenas, os gregos deram o nome de Areópago, que quer dizer colina de Marte. A Igreja Católica celebra todos os anos no dia 19, a festa de S. José. Este dia é festejado também como o Dia do Pai.

ADÁGIOS DE MARÇO Março, marçagão; manhã de inverno, tarde de verão Vento de Março, chuva de Abril, fazem o Maio florir Em Março chove cada dia um pedaço. Quem não pode até Março, vindima no regaço Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso. Em Março espetam-se as rocas e sacham-se as hortas Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço

DATAS A FIXAR Dia 19 de Março, Sábado, S. José – Dia do Pai Dia 20 de Março às 23h21, começa a PRIMAVERA Dia 27, 4.º Domingo do mês de Março – Em Portugal continental e nas Regiões Autónomas, adiantar os relógios 60 MINUTOS à 1 hora UTC.

PROVÉRBIO ÁRABE Não digas tudo o que sabes; não faças tudo o que podes; não acredites em tudo o que ouves; não gastes tudo o que tens... Porque: Quem diz tudo o que sabe; quem faz tudo o que pode; quem acredita em tudo o que ouve; quem gasta tudo o que tem... Muitas vezes: Diz o que não convém; faz o que não deve; julga o que não vê e gasta o que não pode.

Pensamento da Semana Solução do n.º 904 Horizontais: Plutocracia, auréola, are, ra, m, alagar, apare, delta, serão, aliar, ae, nem, rã, ruas, acém, dt, aip, silo, orografia, r, sora, ias, lá.

Ponto Final

FALTA AMOR FRATERNO

Só existem dois dias no ano em que não podemos fazer nada pela nossa vida: ONTEM e AMANHÃ. DALAI-LAMA

MANUEL VENTURA DA COSTA

Virtuoso à força

U

m dos presidentes dos Estados Unidos da América, aquele que decretou a abolição da escra vatura, pretendia “que o homem que não tem nenhum vício, não possui, também, nenhuma virtude”. Lançai esta frase numa reunião de “pessoas bem”, e vereis que todos os rostos se transfigurarão, aparentando um ar sonhador... É que, nos momentos de silêncio que a ela se seguem, os presentes entrarão, mentalmente, numa sessão de pesagem – todos eles puxarão da balança e vá de pesar os seus dois lados – o bom e o mau. E haverá até muitos que num raciocínio egoísta se convencerão que quem tem todos os vícios terá também todas as virtudes… Mas vem tudo isto a propósito de um prémio de virtude atribuído a um cidadão que me confessou ser virtuoso à força. E explicou: «O prémio foi-me concedido indevidamente. Eu sou brutal, mentiroso, covarde, ladrão e jogador. E sou tudo isso porque não tenho sorte! Comecei por bater nos meus colegas de escola, mas como eles eram mais fortes do que eu, batiam-me mais. Mudei então de vítima. O meu pai tinha um cavalo e eu descarreguei nele a minha brutalidade, mas o bicho deu-me um par de coices que fui parar ao hospital. Depois tentei estrangular o gato lá de casa, mas o animal arranhou-me de tal maneira que me deixou num estado lamentável. Desci então na escala animal e tentei matar a pontapé um rato que andava lá por casa. Mas quando o meu pé chegou ao rato, ele já tinha fugido. Estava lá o muro. E parti o pé. Desgostoso, renunciei à violência. Não havia dúvidas que os vícios não queriam nada comigo. Beber não podia, porque o meu fígado não o permitia; tentei a mentira, mas de cada vez que o fiz, fui ridicularizado por descobrirem a verdade; tentei a luxúria, mas as dores de rins eram insuportáveis... A certa altura, o adultério seduziu-me e combinei um encontro com uma senhora. O marido chegou sem darmos conta. Fugi, mas não consegui escapar a tempo e um dos tiros levou-me estes dois dedos que me faltam. Numa segunda tentativa, quando o ciumento não estava em casa, a esposa, ao tentar atirar-me a chave da casa pela janela, empurrou, com os seus enormes seios, dois vasos de plantas e um acertou-me em cheio. De manhã levaram-me para o hospital em péssimo estado e com uma fractura de crânio. Sem desistir, tentei ainda os assaltos, mas logo à primeira tentativa o parapeito de uma janela cedeu e fui, de novo, parar ao hospital... Restava-me experimentar o jogo. Tentei. Joguei... e nada! Jogava, colocava as fichas no pano verde e vinha depois o rodo arrecadá-las. E era assim com tudo. Por isso, tornei-me virtuoso à força. Não que tenha horror aos vícios. Antes pelo contrário – sou eu que lhes meto medo! E é assim e não de outra maneira que nos tornamos virtuosos. O triunfo da virtude sobre o vício só é possível quando a sorte nos abandona...» Aqui fica o relato. Que os “premiados” que há por aí, leiam nas entrelinhas e meditem.


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10/03/2011

VE N DI DO


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