JT 1072

Page 1

TONDELA

PUBLICAÇÕES PERÍÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

1

03/11/2011

DE02852011SNC/GSCCN

Na Internet

www.jornaldetondela.com.sapo.pt PREÇO AVULSO C/ IVA 5% INCLUIDO

N.º 1072 * 3 de Novembro de 2011

Tondela

*

II Série

*

Ano XXI

Director: Manuel Ventura da Costa

ACTIVIDADES do “ ARTEerra” 100 Turistas visitaram o Concelho

pag. 5

Múceres

DESPORTO Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

pag. 10

Magusto convívio dos “Velhos Costumes”

UMA HISTÓRIA DE FORÇA DA FÉ pag. 10

Feira da castanha deste ano tem caminhada Molelos

pag. 13

pag. 5

A CRENÇA DE MÁRCIO SOUSA NA CONFIRMAÇÃO DA VITÓRIA

Economista S. J. DE VER, 0 – TONDELA, 2 Paulo Tondela Coimbra Sábados dedicados aos pormenores Escola F.C., 1 – Vilaverdense, 2 regressa à decorativos SANTA COMBA DÃO Escola Tondela em notícia Secundária Filipa Duarte lança “Sedução e Utopia” FESTIVAL pag. 10

pag. 12

Campeonato Nacional de Futebol Feminino

pag. 12

pag. 7

pag. 13

pag. 10

“Módulo Geométrico” Uma aposta corajosa em contra ciclo págs. 8, 9

OLEIROS DE MOLELOS GANHAM MENÇÃO HONROSA NA BIENAL DE CERÂMICA DE AVEIRO

pág. 13

DE TUNAS ACADÉMICAS - CIDADE DE S. COMBA DÃO – 6ª EDIÇÃO PRIMEIRO JOGO DO GRUPO PARA O CAMPEONATO EUROPEU DE SUB-17 EXPRESSART’ PROMOVE WORKSHOPS DE INGLÊS E AULAS DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS pag. 6


2 OPINIÃO

03/11/2011

VENTOS E MARÉS

Notas Semanais

QUE FUTURO PARA O PRESENTE?

CÍLIO CORREIA

(IN)crédulos & (DES)crentes Em tempos remotos, inculcava-se a crença, sem remorsos, nos autóctones da Lusitânia, pela espada que Roma utilizava como factor civilizacional e de coesão territorial. Dessa altura, ficaram as estradas, as ruínas, as pontes, os templos e os direitos, todos eles chamados de romanos, como sinónimo de antiguidade. Nós, descendentes dos lusitanos, fomos acasalando as crenças com superstições, lendas e contos populares de várias proveniências: vulgaridades que se transportaram até aos nossos dias. As crenças cegas, inscritas nos manuais, não passaram de um estado de convencimento cego, induzido e aceite, ufano e intocável, com os piores resultados, quando as razões de grupos cheios de “razão divina” conduziram à chacina de outros grupos por “vontade de Deus”. Acabámos, por isso, de assistir ao vivo e em directo ao “linchamento” de Muammar Ghadaffi, em nome da crença tribal numa futura Líbia multiétnica e multicultural, sabe-se – por parte de quem se devia exigir mais responsabilidades e menos vingança na hora da submissão. Começa mal. Crédulos ou incrédulos, crentes ou descrentes, assim vamos vivendo e relegando para as calendas gregas o fazer e o ser das nossas vidas. Não sei já quem escreveu que “a conversão é a arte mais antiga da sobrevivência”, mas por certo que ao fazê-lo

tinha em mente os tempos modernos e adivinhava a emergência duma qualquer “primavera”, fosse ela árabe ou não. Que a culpa da crise em que estamos mergulhados vem essencialmente de fora, todos o sabemos, o que queremos entender é qual o rumo desta Europa a 27 que quando se reúne lembra em demasia os figurantes do livro “a branca de neve e os sete anões” onde todos falam, barafustam, resingam, mas acabam rendidos à batuta da “branca de neve”. Adolf Hitler, que subiu pelo voto ao poder na Alemanha, afirmava que “quanto maior é a mentira mais gente acredita nela”… Um dos moços de recados, um tal criminoso nazi, chamado de Goebbels, mestre na intriga e propaganda, levou a coisa a peito e fez dela uma máxima universal. A crise actual foi, pois, o resultado dum modelo de falso crescimento económico em que a vitrina dos resultados aplaudia o crescimento a qualquer preço, como gerador de subidas acaloradas nos mercados financeiros. Tudo isto não passava de uma glória estafada: venderam e revenderam; as acções subiram, desceram e deram “money” a rodos; da areia dos desertos saltou “ouro negro” e “gás natural” a preços exorbitantes enquanto durou o conto do vigário. Criaram a dita “bolha imobiliária” e haja agora quem sustente as mais-valias dessa espiral de ganância, desse imenso monopólio

em que a margem de lucro ditou o disparate: brincaram connosco durante demasiado tempo ao fazde-conta. A economia mundial também sustenta o seu crescimento com guerras e conflitos e é capaz de gerir o medo que favorece a indústria pesada: armas, farmacêutica, vestuário, transportes, electrónica, funerária e por aí fora. Criaram-se novos alvos, novas ameaças e renovadas razões para que a acção seja consequente com todo o resto. O petróleo, a construção civil e a alimentação estão na agenda – a água fica para depois. O Afeganistão, o Paquistão, o Iraque, a Tunísia, o Egipto e a Líbia são alvos estratégicos. A própria crise vai determinar a escolha de novos alvos. A resposta sábia ao crescimento insustentável e desequilibrado tem sido dada pelas catástrofes que nos assolam e o aquecimento global. Podem continuar a adiar a discussão à mesa dos congressos ou convenções sobre a redução das emissões de gases poluentes, mas vão acabar por ter que o fazer. Vasco Pulido Valente escrevia na revista, Visão, nos idos de Maio de 2005: “Os políticos, hoje, nascem sem passado, como se Portugal tivesse começado com eles, anteontem à tarde. Começam do zero. Sem referências.” Longe vai o tempo em que se sabia o comprimento do pé pelo tamanho do sapato…

C

asa onde não há pão, há discussão. E na casa portuguesa, a falta de pão não resulta da falta de “farinha”, já que da Europa tem vindo às toneladas, mas dos “padeiros” de fraca qualidade que têm andado a gerir a padaria há mais de trinta anos, e cujo resultado está à vista. A crise mundial, criada por incapacidades de braço dado com oportunismos, veio agravar a nossa situação já de si esfrangalhada. E a crise, entre nós, não é de agora, antes começada nos fins da década de oitenta, e hoje, acumulados todos os disparates, estamos à beira do precipício. Ou melhor, estão alguns, porque há quem nunca tenha estado tão bem (e continue). Fala-se no descalabro da vida portuguesa nos últimos seis anos. Mas os últimos seis anos de faz de conta e de irresponsabilidade só aumentaram o buraco, alargando o fosso quer na economia quer entre as três castas: os privilegiados, os portugueses de primeira e os descamisados. Lembram-se de quem começou a “adubar” as “castas”? Fala-se que chegou a hora da verdade, mas ela só chegou para os que, de há um século a esta parte, andam a pagar a factura. Males que vêem desde o inicio do século vinte. Fala-se em relançar a economia, mas as medidas são para a atirar mais para o fundo. Fala-se de equidade, mas enquanto uns são despedidos porque as empresas, por falta de recursos, por falta de incentivos, mas também por falta de controlo e por habilidades fecham a todas as horas, outros têm emprego e salário garantidos, quer haja ou não trabalho para fazerem. Fala-se de justiça social, mas uns recebem as suas reformas pela totalidade do vencimento, outros não vão além de 80% do salário médio. E há alguns que com meia dúzia de anos de prestação de serviços, recebem reformas acumuláveis e subvenções à mistura. E porque santo, os reformados da segurança social, paga pelas contribuições dos patrões e empregados ao longo dos anos de trabalho e de que o Estado foi beneficiário, haverão agora de ser espoliados? Fala-se dos gastos faraónicos de empresas e institutos públicos, muitos dos quais apontados pelo Tribunal de Contas, mas que só encontra orelhas moucas. Para quê incómodos? Quando necessário, a classe média continua a pagar a crise para os amigos não serem expostos a ela. E a propósito, o Tribunal de Contas,

TEM AUTOMÓVEL? O SEGURO É OBRIGA TÓRIO! OBRIGATÓRIO! Está consciente das coberturas contratadas? Tenha entre si e a companhia de seguros um especialista. Preços especiais. CONTACTE: Eduardo Marques - Mediador de Seguros Rua Dr. Marques da Costa (junto à Escola de Condução) Tondela - Telef. 232 813 026 ou 91 762 79 57

já que é Tribunal, não deveria ter competências para julgar e punir as infracções? Sabemos que os buracos encontrados são tantos e é tão urgente fazer alguns remendos, que o Governo não terá tido tempo para atacar outras situações, ficando-se pelos caminhos mais fáceis, mas estes, talvez pela pressa, não têm sido de muita justeza nem muita justiça. Enquanto isso, quem fez os buracos e fez de nós parvos, anda agora por aí a debitar ideias, a comentar atitudes e a fingir que tem na manga remédio para os males. Bem te conheço, máscara! Anuncia-se uma reforma administrativa, mas pelo que se vem sabendo, vai traduzir-se em muita parra e pouca uva. Parece que o corte e costura não será feito com régua de alfaiate, e portanto à medida, antes a esmo, e que o mesmo fato servirá para todos os corpos, A ser assim, mais uma machadada no interior desertificado. Do Portugal Imperial, ficará apenas o litoral. Propaga-se que é preciso incentivar a agricultura, ao mesmo tempo que se deixa importar cereais e outras mercadorias para afogar o que resta dessa agricultura. Andamos todos indignados, mas curiosamente o grosso da coluna é dos que têm emprego garantido e não dos que amanhã podem já não ter emprego. E ameaçam e falam de direitos adquiridos. E quais são os direitos dos desempregados, dos baixos pensionistas, dos que têm que trabalhar até ao fim da vida (enquanto outros nem precisam dos 65 anos)? Portugal já foi uno nos direitos e nas obrigações, mas parece que hoje está retalhado e com exclusões. Certa comunicação social, como que voz do dono, matraca com o “buraco” da Madeira, condenável sem dúvida e tirando muito crédito a quem o patrocinou. Mas, no fundo, o que se fez ali não foi copiar o que foi feito no Continente? Para essa comunicação social, no Continente não há buracos, ou se há, ainda não deram por eles. Os crimes, os assaltos, os roubos e violações de toda a ordem, que desde 1974 parecem uma bola de neve, não encontraram ainda uma força que os paralise. Dá a impressão que os ministros que tutelam a justiça e a segurança, estão há muitos anos sem tomar posse. E por hoje, é tudo. Voltarei se puder e me for permitido. JOÃO DE BESTEIROS


OPINIÃO 3

03/11/2011

Reflexões de cidadania

Notas & Comentários

HÉLIO BERNARDO LOPES

JOÃO VENTURA DA COSTA

O CASO DUARTE LIMA

Mau tempo

D

C

eterminei-me a escrever o presente texto no sentido de mostrar o modo canalha como mil e um no nosso País, mormente nos domínios jornalístico e no da análise político-social, tanto disseram e insinuaram ao redor de Paulo Pedroso e de colegas seus de partido, e sem nada existir no plano judiciário, mas já o não fazem agora com o caso que decorre ao redor de Domingos Duarte Lima. E isto apesar de nada se ter dado ainda por provado num qualquer tribunal, apenas existindo o inquérito policial brasileiro, de pronto sufragado de modo acusatório pela Promotoria de Justiça Brasileira. Eu não questiono aqui a verdade que possa terse passado, porque a não conhecemos, mas sim o modo como os mil e um próceres que pululam pelos nossos jornais e pelas nossas televisões de pronto se armaram em moralizadores no caso Casa Pia, e em tantos outros, quando estavam em jogo personalidades ligadas ao PS, e como agora, em que o visado é um militante do PSD, já os referidos próceres se remetem ao

silêncio. O caso, como se sabe bem, tem pouco valor em Portugal, porque a generalidade dos portugueses pouco ou nada liga a estas coisas, mesmo em casos muito extremos. O português, de um modo muito geral e como sempre tenho referido, pautase por aquele terno já muito reconhecido: não viu, não ouviu, não sabe. E foi este modo de estar na vida – de parceria com a crise neoliberal – que nos trouxe até ao estado que estamos hoje a viver e de onde só com grande dificuldade viremos a sair. Até porque o que os nossos políticos dizem num dia desdizem no outro. Hoje, tudo vale em Portugal. Compreendo, pois, muitíssimo bem as palavras atribuídas a um qualquer agente da Justiça do Brasil, e de que pude tomar conhecimento pela uma hora da noite de ontem: os elementos da Justiça do Brasil não confiam na Justiça de Portugal. Nada de verdadeiramente estranho, ou de espantar, porque a generalidade dos portugueses são os primeiros a nela não acredi-

tar. Termino como há dias pude ouvir ao Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto: se Domingos Duarte Lima se diz inocente e vítima de uma trama, tendo a enorme vantagem de ser uma personalidade pública portuguesa com influência e fortes amizades, pois que se apresente a juízo às autoridades brasileiras, se estas o vierem a demandar na próxima semana. E reitero as palavras do Bastonário da Ordem dos Advogados: quem não deve, não teme, embora ele não tenha referido que qualquer ordem jurídica não pode nunca garantir que os atos praticados no seu seio sejam justos. Um dado é certo: Domingos Duarte Lima não é um cidadão qualquer, sem meios nem projeção pessoal, pelo que, inquestionavelmente, sempre as autoridades brasileiras teriam uma tal realidade em atenção. Não o fazer, bom, sempre deixará ao seu redor, no mínimo, uma dúvida inultrapassável. Na vida, até Jesus Cristo correu risco de morte. Mas como não devia, não temeu.

omo diz o outro, chegou o meu inimigo público número um: o frio! Veio de repente, dum dia para o outro. Chegou tarde, felizmente, mas deve vir bravo, com uma raiva danada, uma vontade de se vingar pela longa espera a que foi obrigado antes de se poder instalar. Não me considero culpado pelo facto do verão ter prolongado a sua estadia pelo mês de Outubro dentro mas, está visto, vou sofrer a bom sofrer por causa desta birra entre os humores quentes e frios. Por mim, o frio nunca cá punha os pés, o gajo sabe isso e, quando se instala, tortura-me até dizer chega, pendura-se no colarinho da camisa e escorrega pelo pescoço abaixo, percorre a pele sem ponta de vergonha, consideração ou decoro. Durante cerca de seis meses vai ser um tormento, o frio vai fazer de mim gato-sapato, vou ser uma marionete às suas gélidas garras. Por acaso hoje está sol, mas não é suficiente para me aquecer, já sabe bem deixar as mãos abertas em cima do teclado do portátil e sentir o quentinho que sai de lá, não tarda nada enfio lá uma perna e só não me sento porque a pandeireta arrebentava com os números e as letras e então é que nem aquecia nem escrevia. Ao contrário do clima, a vidinha, por cá e pela Europa, escalda como lata velha num deserto durante o dia. Os governantes reúnem-se cada vez mais vezes a ver se engendram umas engenharias para resolverem alguma coisa mas o problema é grave e soluções fáceis não há, nem vai haver. Dizem-nos que Portugal não é a Grécia, há anos que nos dizem isso, já não sei se é para nos convencerem a nós ou se é para se convencerem a eles. Seja como for, toda a gente importante jura, a pé juntos, que nós não somos iguais, que o que foi acontecendo à Grécia não nos acontecerá a nós, porque nós fazemos o trabalho

de casa como deve ser e até somos elogiados pela união europeia. Infelizmente, recordando o que os gregos prometeram, disseram e o que implementaram nos últimos tempos, não ajuda a realçar as ditas diferenças, aliás, o que há mais são semelhanças. Das medidas duras que eles já foram obrigados a tomar, quais é que ainda nos faltam adoptar? Dizem-nos que perdoaram 50% da divida à Grécia; dizem os líderes, dizem os jornalistas e dizem os comentadores. Mas será mesmo verdade? Pelo que leio, quando muito o perdão será para aí uns vinte e tal por cento já que no taco “emprestado” pelo banco central europeu e no financiamento “dado” pela Troika aí ninguém corta nada, isso é que era bom. O tal perdão de cinquenta por cento, é só sobre a parte de credores privados, gregos ou não. Entre os credores que vão perdoar as suas dividas, estão fundos de pensões gregos que investiram as poupanças em títulos da divida soberana do seu país; não sei se o fizeram por sua alta recriação ou porque foram “voluntariados” para tal. O que eu sei é que vão levar um rombo valente. Ainda não consegui encontrar informação sobre o que acontece aos reformados que são “clientes” destes fundos mas, somando dois mais dois, não me parece que as perspectivas sejam boas, nem para eles nem para os outros cidadãos gregos. À cada vez maior falta de dinheiro liquido junta-se uma cada vez maior necessidade dele por causa do envelhecimento da população, da ausência de crescimento económico e de empregos. E a engenharia financeira para salvar os amigos dos poderes, os grandes bancos e as grandes corporações e manter o status quo à custa do esqueleto indígena tem limites. Mas nós, claro, não somos a Grécia. É como o calor do verão; aguentou-se até que um dia…

JORNAL DE TONDELA Online TIRA GEM DO "JORN AL DE TONDELA" TIRAGEM "JORNAL Conforme estipula o Decreto-Lei nº 645/76, para os devidos efeitos se declara que a tiragem mensal do "Jornal de Tondela", no mês de Outubro findo, foi de 12.000 exemplares, correspondendo à soma de 4 edições de 3.000 exemplares cada.

Também nos pode ler na Internet em: http://jornaldetondela.com.sapo.pt


4 REPORTAGEM

03/11/2011

Tondela

Economista Paulo Coimbra regressa à Escola Secundária

O Economista centrou a sua comunicação nos problemas actuais da Zona Euro TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

N

a Escola Secundária de Tondela, no passado dia 24 de Outubro, ocorreu uma palestra/debate, no âmbito da atividade “Regresso à Escola”, subordinada ao tema “A Crise Económica atual: causas e soluções”, proferida pelo Dr. Paulo Coimbra, antigo aluno da instituição. Os alunos do 10º, 11º e 12ºs anos da área de Economia tiveram a oportunidade de questionar o economista originário de Tondela, que habitualmente disserta sobre os temas da atualidade económica em programas televisivos. Recentemente chegado de Londres, onde residiu os últimos anos, foi apresentado aos alunos pelo professor de filosofia Hernâni Oliveira, o qual abriu a palestra com uma pequena introdução sobre a problemática históricofilosófica contemporânea. O Dr. Paulo Coimbra começou por dar o seu testemunho de vida profissional, defendendo a tese “Estudar vale sempre a pena”: dirigindo-se aos estudantes, referiu que todos os que dizem que

há muitos licenciados nas caixas dos supermercados também tem os seus filhos a estudar, e que o facto de se trabalhar em si já representa experiência para o próprio, enriquecendo-o e dando-lhe capacidade de mudar para um emprego melhor, até porque vivemos um tempo onde se acabaram os empregos vitalícios. Defendeu o ensino público, salientando que o futuro do país passa pela sua manutenção e proteção. De forma mais abrangente referiu a importância de termos a noção do nosso lugar, enquanto país, na Europa. Mencionou algum mau serviço prestado pela comunicação social, cujas notícias nem sempre relatam a verdade e referiu ainda a necessidade de, por vezes, sairmos do país com o objetivo de melhorar a nossa vida e adquirimos uma mais distanciada e melhor visão sobre a nossa situação, adquirindo assim a capacidade de assertivamente fazermos uma autocrítica séria sobre nós e a nossa circunstância, baseada numa análise mais autónoma, objetiva e realista em que não nos podemos considerar inferiores aos outros mas na qual deve imperar

ANTÓNIO FIGUEIREDO

ORTOPEDISTA CONSULTAS EM PARADA DE GONTA ÀS SEGUNDAS FEIRAS PELAS 15 HORAS Telem.: 967 851 889

o bom senso de conhecermos os nossos limites e vivermos de acordo com as nossas reais possibilidades. Reportando-se à situação económica europeia, pois em termos económicos somos mais Europa do que Portugal, defendeu que a ideia de União Europeia foi das melhores produções até agora existentes pelos políticos europeus a qual deve ser defendida, embora hoje outra Europa seja imprescindível, onde o egoísmo não seja a regra mas onde exista uma solidariedade genuína, não baseada na cedência aos mercados onde governa a especulação financeira, que outrora também contribuiu e conduziu às grandes guerras mundiais e cuja tendência novamente hoje se verifica, sendo urgente inverter este caminho, no sentido da cooperação de todos os países europeus na defesa da sua moeda única e do crescimento económico de todos os intervenientes. A construção da Europa com uma moeda única assentou em dois pressupostos: o dos critérios de convergência económica entre os países e o da articulação de mecanismos para diminuir as divergências existentes nos países

Hernâni Oliveira e Paulo Coimbra economicamente menos favorecidos. Ora esta segunda medida nunca foi posta em prática, referiu o Dr. Paulo Coimbra, começando apenas agora, depois de chegados a um momento histórico de crise generalizada, a elencar-se a necessidade de um orçamento federal europeu mais substancial (passando dos atuais 1,5% para 3%), à semelhança do que acontece nos Estados Unidos, onde verbas dos Estados em melhor situação são transferidas para os Estados mais necessitados, não com o objetivo de lhes

perpetuar a situação de carência e necessidade mas atribuindo-lhes uma ajuda responsável que lhes permitirá a médio prazo a autonomia, o desenvolvimento e o crescimento económico. Estas medidas implicam necessariamente lideranças políticas europeias isentas de interesses particulares, onde sobressaia uma cidadania Europeia digna dos antigos e sempre atuais valores constantes da Declaração Universal dos Direitos dos Cidadãos, tendo em consideração o facto de que os recursos energéticos e

as matérias-primas a nível global são limitados, criando uma economia sustentável, sob pena de a contrapartida ser novamente uma guerra generalizada que, para além de todas as consequências nela inerentes, constituirá um retrocesso civilizacional. Os alunos e alunas manifestaram-se muito atentos e participativos. No final foi entregue ao Dr. Paulo Coimbra uma lembrança simbólica representando a Escola e agradecendo o seu contributo para o enriquecimento de todos os participantes.

Assistência gostou do que ouviu de Paulo Coimbra

JORNAL DE TONDELA

CRISTIN A B APTIST A CRISTINA BAPTIST APTISTA

- A CIDADE E O CONCELHO SEMPRE EM FOCO

Tondelmédica Telef.: 232 821 815

PEDIATRIA CONSULTAS E MARCAÇÕES Rua Dr. Flausino Torres - Tondela


CIDADE 5

03/11/2011

ACTIVIDADES do “ ARTEerra” O ARTErra -residências rurais artísticas vai acolher mais um artista em residência. Desta vez chega-nos Amili Gelbman, uma pintora/fotógrafa israelita. Esta artista estará em residência no nosso espaço e paralelamente acompanhará a exposição “Portrait of a Timeline”. Como curadora desta exposição que

conta com a participação de um colectivo de mais de 30 artistas de Israel, Amili estará presente para poder trocar ideias e conversar sobre esta mostra de fotografia, vídeo, pintura e escultura que inaugura dia 18 de Novembro pelas 18h no Mercado Velho Galeria de Exposições de Tondela.

100 Turistas visitaram o Concelho de Tondela

O Gabinete de Turismo do Município de Tondela recebeu no dia 24 de Outubro, um passeio sénior, organizado pela empresa “ No Tecto do Mundo”, em colaboração com a fundação INATEL. Este grupo de pessoas (100) oriundas de Braga, Porto e Leiria, chegaram por volta das 14h45.O programa da visi-

ACTUALIZE A SUA ASSINATURA CONTACTE-NOS PELO TELEFONE:

232 822 137

ta teve início em Molelos, onde visitaram duas olarias, com conceitos diferentes, uma mais tradicional e outra mais moderna. De regresso à Cidade, visitamos a Igreja Matriz, onde o Sr. Padre Rocha fez uma explanação da história da igreja original e da sua reconstrução em 2008. O Pelouro do Turismo

acompanha e proporciona estes passeios para dar a conhecer os diferentes pontos de interesse turístico do nosso Concelho, valorizando e promovendo assim o desenvolvimento local e os recursos turísticos existentes. GABINETE DE TURISMO’11


6 REGIÃO

03/11/2011

NOTÍCIAS DE SANTA COMBA DÃO

POR R.B.

FESTIVAL DE TUNAS ACADÉMICAS - CIDADE DE S. COMBA DÃO – 6ª EDIÇÃO

PRIMEIRO JOGO DO GRUPO PARA O CAMPEONATO EUROPEU DE SUB-17

A 05 de Novembro, Sábado, realiza-se o VI Festival de Tunas Académicas - Cidade de Santa Comba Dão com organização da Câmara Municipal em colaboração com a Combanima, Espaços Municipais. O evento, dividido em dois momentos distintos, contará com a presença de quatro tunas masculinas oriundas de várias cidades do país. O Festival inicia-se a partir das 14:00h, com a realização da III Mostra do Mel da Castanha e do Vinho, seguido de um Passa-calles, um convívio pelas ruas da cidade e espaços comerciais a iniciar por volta das 15 horas. A tarde termina com o já habitual Concurso de Serenatas a realizar, pelas 17 horas, no Largo do Município com a participação das tunas convidadas. Pelas 21:30h, as tunas actuam no Anfiteatro da Casa da Cultura de Santa Comba Dão num espectáculo com entrada livre. Caso as condições meteorológicas não permitam a realização das actividades programadas para este dia ao ar livre, a III Mostra do Mel, da Castanha e do Vinho e o Concurso de Serenatas terão lugar na cave da Casa da Cultura de Santa Comba Dão.

O Estádio Municipal Dr. Orlando Mendes recebeu, pelas 16 horas de 24 de Outubro, segunda-feira, o primeiro jogo do Grupo 2 de qualificação para o Campeonato Europeu de Sub-17 que se vai realizar em Maio na Eslovénia. O jogo entre as equipas da Roménia e Finlândia, equipas que integram o grupo de qualificação da selecção nacional portuguesa, foi seguido por muitos espectadores que se deslocaram ao Estádio Municipal de Santa Comba Dão onde puderam assistir a um jogo muito equilibrado entre as duas equipas, sobretudo, na segunda parte e que resultou num empate a duas bolas. A Roménia colocou-se em vantagem no marcador aos 8 minutos da primeira parte com um golo de Alexandru Tarnovan que surpreendeu a equipa finlandesa. Pouco depois, aos 18 minutos, o número 10 da selecção romena, Florin Prodan dilata a vantagem da sua equipa que viria a ser reduzida, aos 26 minutos, com um golo de Youness Rahimi, número 18 finlandês. Ao intervalo registava uma vantagem de 2-1 para a equipa romena. Aos 53 minutos, a Finlândia empata a partida com um golo de Joonas Jokinen. O empate viria a registar-se até ao final da partida tendo sido várias as oportunidades de golo desperdiçadas por ambas as equipas. A Federação Portuguesa de Futebol organizou o evento que contou com os apoios e colaboração do Instituto do Desporto de Portugal, da Associação de Futebol de Viseu e das Câmaras Municipais de Santa Comba Dão, Mangualde, Penalva do Castelo, Tondela e Viseu.

Tunas a Concurso: - Fan-Farra Académica de Coimbra - Estudantina de Braga - Tuna de Medicina Dentária do Porto - TAIPAM – Tuna Académica do IPAM – Cidade de Matosinhos Este evento conta com os apoios de: Farmácia Monteiro, APDEF – Associação de Profissionais de Desporto e Educação Física, Ergovisão-Grupo Óptico, Olicomex, Lda., Movadel – Móveis, Alumínios e Decoração, Lda., Vaz e Pestana, Lda., Ameal Óptica, Modas Orquídea, OMB – Óptica Médica das Beiras, Sapataria Confiança, Mateus & Magueta, Lda., Drogalar, Bombeiros Voluntários de Santa Comba Dão, Paula Cabeleireiros, Centro Social e Paroquial de S. Joaninho, Pastelaria Arcada, Associação de Formação Desportiva “O Pinguinzinho” e papelarias School & Office e Enseada.

FICHATÉCNICA

Registo na DGCS nº 109 629 Depósito legal nº 54581/92 Semanário Regional Independente (Fundado em 10/08/1989) DIRECTOR: Manuel Ventura da Costa E-mail:mventuracosta@sapo.pt REDACÇÃO Arménio Pereira E-mail: armeniopereira@mail.telepac.pt PAGINAÇÃO E MONTAGEM Angelo M. S. Ferreira

EXPRESSART’ PROMOVE WORKSHOPS DE INGLÊS E AULAS DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS A Expressart’ – Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão encontra-se a promover novas vertentes formativas para o ano lectivo 2011 / 2012 das quais se destacam o ensino do Inglês e o ensino de portuguêpara estrangeiros. No que se refere ao Inglês, as aulas, constituídas por módulos de formação, serão ministradas por professor credenciado sendo que estão disponíveis aulas de conversação, formação de inglês destinadas a comerciantes e empresários. A Expressart’ disponibiliza, também, aulas de português destinadas a estrangeiros com apoio de professor credenciado onde os formandos poderão aprender as regras básicas de conversação e escrita em língua portuguesa. As aulas terão lugar mediante a disponibilidade de alunos e professor. Se está interessado em frequentar algum destes cursos contacte a Expressart’ através dos telefones: 91 05 42 198 - 96 433 58 18 ou dirija-se à Antiga Escola Primária nº 1. As inscrições podem ser efectuadas, ao longo do ano lectivo, de segunda-feira a sábado entre as 09 e as 19 horas.

COLABORADORES Eng.º Hélio Bernardo Lopes, Dr. Cílio Correia, Dr.ª Marta Catarina Rosa, Maria da Conceição Marques Correia, Prof. Sérgio Carvalho, Dr. Leonel Marcelino, João A. Ventura da Costa, Artur Jorge Amaral Leitão CORRESPONDENTES Dr. Elisio Gomes de Matos (Barreiro de Besteiros), Henrique Marques Gonçalves (Caparrosinha), Optacilio de Matos Fragoso (Cortiçada), Herminio Henriques (Corveira), António Lopes de Sousa (Ermida), António Pais Ferreira (Lobão da Beira), José da Cruz Mendes (Mosteiro de Fráguas), Rodrigo Marques Xavier (Parada de Gonta), Amadeu Dias dos Santos (Tonda), Antonino Coimbra dos Santos (Vila Nova da Rainha), Manuel Francisco de Figueiredo (Vilar de Besteiros), Paulo Manuel L. Pereira da Fonseca (C. de Besteiros), Ana Maria de Almeida Simões (Lajeosa do Dão), Joaquim VIegas Conceição (Freimoninho), José Manuel Gomes Ferreira (Coelhoso), Eduardo Pereira Marques (Mouraz), Fausto Varela Macedo (Alvarim), Graciete Gomes (Ferreirós do Dão), José Fernando (Nandufe) PROPRIEDADE / ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO SEDITON - Soc. Editora Tondelense, Lda Registo na DGCS nº 215 348 - Nº Cont. 502468076 Detentores com mais de 10% do Capital da Empresa, Eduardo António Ferreira Marques Arménio Ferreira Marques R. Dr. Marques da Costa Apartado 97 - 3461-909 Tondela E-mail: jornaldetondela@mail.telepac.pt Site: jornaldetondela.com.sapo.pt

IMPRESSÃO CORAZE - Oliveira de Azeméis Telef.: 256 600 580 - Fax: 256 600 589 E-mail: grafica@coraze.com ASSINATURAS E PUBLICIDADE Eduardo A.F. Marques TELEFONE: 232 822 137 FAX: 232 821 118 ASSINATURAS ANUAL (52 nºs) - NACIONAL = 25,91 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Europa) = 55,12 Euros (c/IVA) ANUAL (52 nºs) - ESTRANGEIRO(Resto Mundo) = 68,35 Euros (c/IVA)

Avulso = 0,60 Euros (c/IVA) Números atrasados = 2,00 Euros (c/IVA) Dia de Saida: Quinta-Feira TIRAGEM NESTA EDIÇÃO 3.000 Exemplares ASSOCIADO DA

Jornal de Tondela, como orgão de informação independente, apartidário e apolítico, está aberto à participação de todos os cidadãos, pelo que a sua colaboração reflecte apenas ideias pessoais que não vinculam o estatuto editorial do Jornal.


CONCELHO 7

03/11/2011

VIVÊNCIAS

A tradição da olaria na família Maneira Os oleiros de Molelos cobriam uma área geográfica que abrangia quase toda a zona centro de Portugal. Para lá da Serra da Caramulo, em direcção a Aveiro, passavam por Águeda e outras terras. Noutras vezes, saíam em direcção a Mortágua, Vale de Açores (local onde se realizavam mercados quinzenais com muita afluência de público) Buçaco, Luso, Mealhada, Anadia e outras povoações até Coimbra. Em direcção a Viseu, umas vezes passavam por Vouzela, Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul, Arouca e outras terras até alcançar a cidade do Porto. Na direcção da Serra da Estrela, passavam primeiro por Tábua, depois Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Celorico da Beira e Guarda. Além dos trabalhos em barro, os oleiros também se dedicavam à agricultura e pecuária, pois só a olaria não era suficiente para a subsistência da família. No Inverno, com o frio, o trabalho tornava-se penoso e, por conseguinte, diminuía a produção. Assim, valiam-se do cultivo da terra, granjeando o pão, o vinho, as frutas, hortaliças e legumes e também a carne e os ovos. Também pescavam algum peixe. A comida era cozi-

nhada em loiça de barro na lareira. Alguns com mais poder económico tinham uma carroça para transportar o estrume e os seus haveres, assim como o produto das suas colheitas. Alguns deles também criavam animais como porcos, galinhas, coelhos, cabras e ovelhas que, por um lado, davam alimento e, por outro, rendiam algum dinheiro para ajuda da economia familiar. Além disso, ainda obtinham a lã das ovelhas que rendiam dinheiro e o estrume para as culturas. Nesse tempo, também era prática comum cultivar o linho para produzir o tecido utilizado na confecção do vestuário. De um modo geral, o calçado era feito pelos próprios, como é o caso das sandálias e tréculas. Muitos destes homens também construíam as

suas casas, sobretudo os alpendres, muito utilizados como oficinas e para a realização da soenga durante o Inverno e para arrecadação de palha, lenha e alfaias. A minha obstinação em fazer garatujas e rabiscos no barro e noutros materiais da Natureza é grande e já vem de longe. Este fascínio começou em criança quando vi o avô António a trabalhar na roda, isto por volta dos meus 5 ou 7 anos de idade. Este meu primeiro contacto, em tão tenra idade, com esta arte foi a campainha que me despertou para o mundo da olaria. Entretanto, não foi fácil entregar-me a este ofício durante a minha juventude. O pai, comandante das operações no seio familiar, lá me ia traçando o caminho sem direito a opções nem resmungas. CONTINUA...

Tondela

Sábados dedicados aos pormenores decorativos Decorreu nos dias 22 e 29 de Outubro uma aula de artes decorativa grátis na papelaria/atelier Pormenores, sito na Rua Dr. Amadeu Ferraz de Carvalho nº 257 em Tondela. Esta iniciativa teve como principal objectivo promover o conhecimento das aulas de artes decorativas, sendo para investimento na formação ou como simples forma de lazer, visto que, nas aulas ensinam-se técnicas diversificadas, consoante o interesse de cada um. Estiveram presentes no dia 22 de Outubro, a prof. Anabela, a D. Maria João, a D. Céu, a D. Sandra Quintans e Jacinta Gomes, que realizaram as seguintes técnicas: Encáustica, pintura a óleo, pintura em chacota e envelhecimento de peças. No dia 29 de Outubro estiveram presentes, a prof. Nélia, a prof. Ângela Raquel, a educadora Sandra Rodrigues, a Sara Pacheco e a Dra. Clara Isabel que executaram as seguintes técnicas:

Pintura e madeira e técnica do “craquelé”, pintura a óleo, “patchwork” embutido e envelhecimento de peças. Nestas aulas organizadas e ministradas por Patrícia Oliveira e Luís Go-

mes, todos os participantes demonstraram o gosto pela arte e vontade de continuar, acabando mesmo por se descobrirem novos talentos. PATRÍCIA OLIVEIRA


8 REPORTAGEM

03/11/2011

“Módulo

CONTACTAR 919 318 355

ARRENDA-SE

Uma aposta cora

T1

ARRENDA-SE

T2

ARRENDA-SE

T2 MOBILADO

ARRENDA-SE

T3

C/GARAGEM

ARRENDA-SE LOJAS COMERCIAIS EM TONDELA APARTIRDE200EUROS/MÊS

ARRENDA-SE

GARAGENS ARRENDA-SE

VENDE-SE

T2 MOBILADO CENTRO DE TONDELA

VENDE-SE 919 318 355

TEXTO E FOTOS: ARMÉNIO PEREIRA

A

ssistir à inauguração da sede de um grupo empresarial com a qualidade idêntica à que foi apresentada pelo “Módulo Geométrico”, no passado sábado, dia 29 de Outubro, na Zona Industrial Municipal da Adiça em Tondela quase nos faz pensar que a retração da nossa economia é um cenário ficional. Mas talvez por isso é que a perseverança deste grupo seja um exemplo a seguir por outras empresas do país porque este é daqueles que resiste de uma forma corajosa há crise económica que se instalou em Portugal. Esta capacidade de resistência deve-se à consistência do projeto que é liderado pelo arquiteto Paulo Nascimento, fundador há dez anos da primeira empresa que acabaria por estar na génese do conjunto das outras que agora dinamiza, auxiliado por cerca de 20 funcionários. No dia da inauguração o empresário de Canas de Senhorim foi dos primeiros a chegar, por volta do meio-dia, acompanhado pela mulher Carla Mendonça e os filhos Marcos e Flávio, quando já se encontravam alguns colaboradores seus nas novas instalações. Entre estes, Márcia Lopes que foi a primeira funcionária do grupo “Módulo Geométrico”, empresa que se dedica à conceção de projetos, a par de outras quatro, no caso a “Arquinew” que executa as obras, a “Linha Pormenor”, que se ocupa

do design e comunicação, a “Perspectiva Linear”, que trabalha em vendas e representações e por último a “Place Ligthing” direcionada para a venda de material elétrico. O modo de trabalhar de todas estas empresas é idêntico ou seja, tanto podem servir os clientes dentro da modalidade “chave na mão” ou então fornecer serviços em separado. Márcia Lopes coordenadora de projeto do grupo foi a primeira a esclarecer algumas das dúvidas que colocámos, a própria começou por dizer que o conceito “Módulo Geométrico” surgiu da necessidade de inovar espaços interiores, desenhando até o próprio imobiliário. Por volta de 2004 constatou-se que havia também a necessidade da parte dos clientes de fazer a decoração de paredes, toda a parte corporativa da imagem e é neste contexto que apareceu a empresa “Linha Pormenor”. A responsável da empresa afirmou que as empresas trabalham todas em grupo, “por exemplo numa loja, nós fazemos toda a parte gráfica, depois desenhamos a parte interior, incluindo o imobiliário e construção civil…”. Dadas as relações que existiam com parceiros do grupo a venda de marcas ao público passou a ser uma realidade, por exemplo, “se alguém só quer mudar o pavimento de uma obra, nós podemos vender esse pavimento, independentemente, se executamos a obra ou não…”. Neste contexto surgiu a “Perspectiva Linear” que também é muito virada para a parte de iluminação. O grupo instalado em Tondela trabalha também na área da comunicação,

Márcia Lopes e Pedro Dias “sobretudo nas nossas áreas de atuação, podendo também ser feito a nível individual para quem solicitar serviços a esse nível”. A vinda do “Módulo Geométrico” para Tondela foi explicada por Márcia Lopes como estando no facto da empresa ter crescido em todos os aspetos, incluindo no aumento de funcionários. Desta forma foram aparecendo outras ambições, por isso era necessário

outro espaço para receber os clientes e que ao mesmo tempo estes pudessem tomar contacto com todos os materiais expostos. O local onde estavam em Nelas não oferecia as condições mais desejadas para se poder ter um “show-room”.

AÇÃO BASEADA NA CRIATIVIDADE E NA DIFERENÇA Márcia Lopes afirmou

ainda que as pessoas quando querem fazer uma casa e se deslocam à sede desta empresa e solicitam um projeto encontram muitas outras coisas que serão essenciais à conceção dessa mesma casa, evitando que estas andem a perder tempo à procura de satisfazer as suas necessidades. A área da comunicação, móveis e iluminação são alguns dos exemplos onde é possível encontrar muita criatividade, traba-

Arquitecto Paulo Nascimento com a mulher e os filhos

PRATIQUE DESPORTO, DESPORTO FAZ BEM À SAÚDE


REPORTAGEM 9

03/11/2011

Geométrico”

ajosa em contra ciclo lhando o grupo com um raro sentido de complementaridade em todas as suas áreas. O Grupo “Módulo Geométrico” tem cerca de 20 colaboradores, conta ainda com escritórios em Lisboa e no Porto, trabalha para o mercado nacional e internacional, sobretudo com o mercado angolano, estando a tentar entrar noutros países. Nas instalações de Tondela, os gabinetes de trabalho, distribuem-se pelas áreas de projeto, design de comunicação, electrotécnico, comerciais, financeiro, imobiliário e salas da direção. Existe ainda um auditório, sala de reuniões, e dois quartos preparados para funcionários que venham de Lisboa ou Porto e tenham

de permanecer temporariamente na região. Existe ainda uma biblioteca usada para debater ideias e fazer algumas pesquisas.

A HONRA DO PRESIDENTE DO MUNICÍPIO PODER SE ASSOCIAR À INAUGURAÇÃO Depois de um almoço da administração do grupo com os seus colaboradores e alguns convidados no restaurante “Cota Máxima” em Santa Comba Dão já da parte da tarde foi recebido nas instalações do “Módulo Geométrico” o presidente do Município de Tondela, Carlos Mar-

ta para a inauguração oficial do edifício. Neste momento, Paulo Nascimento dedicou as primeiras palavras à mulher e aos filhos, mas também aos pais, pedindo logo de seguida uma salva de palmas para à sua equipa de trabalho. O arquiteto diz que está aberto a partir de agora um novo ciclo que irá trazer muito trabalho pela frente, “de qualquer forma é para isso que nós cá estamos e esta não é a casa do Módulo Geométrico é a casa de todos vós, muito obrigado por cá estarem foi um prazer vos receber…”. Na sua intervenção Carlos Marta diz que foi com orgulho especial que pode estar na instalação do grupo no concelho de Tondela, especialmente, numa altura de tantas dificuldades económicas, sociais e finan-

Momento da inauguração das novas instalações com Carlos Marta ceiras do país. No entender do autarca no tempo em que estamos a viver haver pessoas e empresas que estão dispostas arriscar como foi o caso deve ser motivo de orgulho para uma região e para todos os portugueses: “É com investimentos desta natureza que nós conseguiremos sair da crise com que estamos confrontados porque a criação de emprego é fundamental, devendo neste caso o município ser um parceiro ativo nesse esforço”. Carlos Marta finalizou, dizendo que todos devemos fazer como o “Módulo Geométrico” não desistir, não baixar os braços, acre-

ditando que temos as capacidades e competências para dar a volta à situação e no nosso país”. Ao nosso jornal, Paulo Nascimento, ainda teve oportunidade de afirmar que o grupo já existe há 10 anos e neste momento sentia uma grande necessidade de crescer, até porque eram sentidas algumas necessidades a nível de espaço, salientando o profissionalismo, qualidade e diferença que esteve presente para criar um novo espaço. O arquiteto afirmou que a empresa tem um trajeto perfeitamente definido não só a nível nacional como internacional na medida que “já estamos em Ango-

la onde já trabalhamos há seis anos, mas pretendemos expandirmo-nos para outros países, de África e Brasil, por isso obviamente que teríamos de ter este espaço de potenciar ainda mais o grupo”. A vinda para Tondela é um namoro antigo, na medida em que o grupo “Módulo Geométrico” já nesta cidade fez algumas obras de referência e depois de uma série de análise de mercados e de outras zonas possíveis “entendemos que este seria o melhor local onde nós poderíamos desenvolver o nosso projeto”. Concluiu. Felicidades para o “Módulo Geométrico” no Concelho de Tondela.

Almoço com os colaboradores da empresa


10 CONCELHO

03/11/2011

Múceres

Feira da castanha deste ano tem caminhada

A Junta de Freguesia de Castelões promove no próximo domingo, dia 6 de Novembro de 2011, no Vale do Homem, em Múceres, mais uma edição da Feira da Castanha. Este evento consolidado ao longo dos últimos anos, nomeadamente, desde que Diamantino Costa assumiu a presidência da autarquia tem o condão de atrair muitas pessoas da região nesta altura do ano. Para além dos visitantes poderem apreciar a boa castanha da freguesia de Castelões no tradicional magusto comunitário, acompanhada certamente da jeropiga a condizer estarão colocadas à semelhança dos anos anteriores no recinto da feira as

tasquinhas regionais, stands de artesanato, produtos agrícolas e ainda os feirantes que aproveitam o dia para fazer mais algum negócio. A animação estará a cargo do Grupo de Amigos do Bombo de Castelões e o Rancho Infantil e Juvenil da mesma freguesia, trazendo desta forma outra disposição para os visitantes que são aguardados neste evento anual. Na edição deste ano da feira haverá uma novidade já que da parte da manhã do dia 6 de Novembro, decorrerá a 1ª Caminhada da Castanha, intitulada no “Trilho da Castanha” com a concentração dos participantes marcada para as 8:30 no Vale do Homem e o inicio

da mesma para meia hora depois. Quem quiser participar no almoço convívio que terá lugar no final da caminhada nas tasquinhas da feira da castanha deverá fazer a sua inscrição até ao dia 4 de Novembro na sede da Junta de Freguesia de Castelões ou no Clube Recreativo de Múceres. Caso preferiram poderão usar o telemóvel – 968603411, através do qual serão prestados todos os esclarecimentos. A Feira da Castanha de Múceres conta com apoio do Município de Tondela, Junta de Freguesia de Castelões e o Clube Recreativo e Desportivo de Múceres. ARMÉNIO PEREIRA

Molelos

Magusto convívio dos “Velhos Costumes” O Rancho Infantil “Velhos Costumes” de Molelos tem agendado para domingo, 6 de Novembro, um magusto convívio, com todos os elementos e amigos do grupo. Para este dia está marcado logo pelas 8:30 uma caminhada e um passeio de bicicleta, atividade à

qual se seguirá um almoço convívio com quem se quiser associar, podendo quem estiver interessado contactar o número de telemóvel 966536128. No período da tarde o tempo será dedicado aos jogos tradicionais e ao magusto, onde entraram para serem degustadas

por quem participar no evento as tradicionais castanhas e jeropiga. O objetivo é manter vivo o espírito dos Rancho “Velhos Costumes”, contribuindo assim todos desta forma para a preservação da cultura de um povo e a memória de uma terra como Molelos. ARMÉNIO PEREIRA

Tondela

Filipa Duarte lança “Sedução e Utopia” A poetisa Filipa Duarte reforça a paixão pela poesia no próximo sábado, dia 5 de Novembro, na Galeria de Exposições do Mercado Velho em Tondela, lançando o seu 14º livro intitulado “Sedução e Utopia”. A cerimónia está marcada para as 16 horas neste espaço, podendo esta filha da terra juntar familiares, amigos e sobretudo os apreciadores de poesia com quem gosta de desfrutar momentos inesquecíveis. Este livro “Sedução e Utopia” sucede à obra que Filipa Duarte lançou o ano passado intitulada “Sublimes & Únicos”, apresentado em primeira mão na FNAC em Viseu e mais tarde na Biblioteca Tomáz Ribeiro em Tondela, mere-

cendo na altura os melhores elogios da crítica. Durante esta apresentação serão cantados dois poemas por elementos

que fazem parte da Casa do Povo de Tondela. ARMÉNIO PEREIRA

Tondela

Uma história de força da fé José Maria de Almeida, natural de Fornos de Algodres, casou há mais de meio século com uma senhora tondelense. Devido à sua profissão o casal radicou-se em Corroios - Seixal, mantendo no entanto a sua casa em Tondela, onde vinha sempre que lhe era possível passar alguns dias e gozar, quando chegava a altura, as suas férias anuais, até que, após a aposentação, se fixou em Tondela por longos períodos. Pessoa dinâmica e empreendedora foi durante alguns anos presidente da Casa do Povo de Tondela, como o era em Corroios, sendo, pela sua competência, nomeado Presidente da Confederação das Casa do Povo de Portugal. Infelizmente, num passado não muito distante, a sua esposa foi acometida de doença grave, com poucas esperanças de sobreviver a melindrosa intervenção cirúrgica. Por esse facto houve por parte do marido a oferta de um terreno em São Cornélio, como promessa de ali ser edificada uma capela em honra de São Cornélio, por ter sobrevivido à operação. Muitas são as pessoas que em situações idênticas ou por qualquer ou-

Bodas de Ouro do casal em 2005 tras ordens de razão consideram ter havido interferência de Deus prometendo edificar “monumentos” religiosos que perpetuem esses feitos. No caso de José Maria de Almeida que prometeu pela sua esposa obrigada a sujeitar-se a uma delicadíssima intervenção cirúrgica doar o referido terreno para a construção da aludida capela, não conseguiu ver avanços por parte das hierarquias eclesiásticas no andamento deste processo apesar de todos os esforços. É com naturalidade que se percebe também que outro desfecho não seria possível na medida em que nestas situações a complexidade de análise é de tal forma rigorosa que a decisão de comprovar o que era defendido por José Maria de Almeida

poderia levar anos até que lhe fosse dada razão se alguma vez fosse dada. Paralelamente a esta dificuldade incontornável junta-se uma outra com os naturais custos que a construção de uma capela acarreta em tempos tão difíceis que vivemos. Perante tudo isto não foi possível satisfazer o desejo de José Maria de Almeida, até porque o prazo de um ano, primeiro, alargado por mais meio, depois para a doação do terreno já foi largamente ultrapassado. Na realidade o que importa é que com capela ou não, este homem de fé continue fiel à convicção de que houve alguém que ouviu as suas preces e interferiu pela sua esposa num momento tão delicado da vida humana. ARMÉNIO PEREIRA


CONCELHO 11

03/11/2011

Alvarim (Dardavaz)

Ferreirós do Dão

FAUSTO V. MACEDO

GRACIETE GOMES

FALECIMENTO Após algumas semanas de internamento nos hospitais de Viseu e Tondela, veio a falecer neste último o ainda jovem José Joaquim das Neves Henriques que contava 51 anos de idade. O José Joaquim era solteiro e daí não deixar encargos familiares, apenas a sua mãe e sua irmã ficam a chorar por mais esta partida inesperada, pois já antes do José Joaquim, o seu pai e irmão mais novo tinham partido ao encontro do Senhor, e foi a sepultar na mesma campa onde já estavam os restos mortais de seu pai e irmão. O José Joaquim era um rapaz respeitador e respeitado por todos, era uma pessoa pacata com quem se podia ter uma conversa séria. O seu último dia de vida neste mundo deu-

se a 27 de Outubro e o seu funeral realizou-se no dia seguinte com missa de corpo presente na companhia de familiares e amigos que assim quiseram prestar-lhe a última homenagem. Para a família vão as nossas sinceras condolências e que agora o José Joaquim goze das bem aventuranças eternas.

DOENTES Encontra-se internada

no Hospital de Viseu a senhora Maria Cidália Borges de Leão. O seu internamento foi de surpresa e já lá vão algumas semanas e o seu estado de saúde inspira bastantes cuidados médicos. Também no mesmo hospital se encontra a senhora Maria Amélia de Matos, natural da Chancela. O seu estado de saúde também não é nada satisfatório. Que Deus as proteja e as traga quanto antes para junto de seus familiares e amigos.

AZEITONA Continua a azáfama da apanha da azeitona, mesma os mais velhos dizem que não se lembram de ver uma colheita tão grande como a deste ano. Esperamos que o precioso liquido seja fino e de boa qualidade.

Caparrosinha (Caparrosa) J. A.

FALECIMENTO Faleceu no hospital em Viseu, no dia 27-112011,com 85 anos de idade, a Sr.ª Purificação Correia da Silva, residente que foi em Caparrosinha. Era casada com o Sr. António Marques Correia, mãe da Srª Celeste Correia da Silva, casada com o Sr. António Marques Correia da Silva (reformado da GNR), Artur Duarte da Silva Correia, (reformado da GNR), e actualmente tesoureiro da Junta de Freguesia, casado com Deolinda Correia enfermeira, avó do Sr. engenheiro Paulo, da Graciete, e bisavó da petiza Diana. A Sr.ª Purificação, vizinha que foi durante muitos anos do autor destas linhas, manteve ela e toda a família sempre as melhores relações de vizinhança. Ainda hoje e depois de passados alguns anos de deixarmos de ser vizinhos, era como vizinhos que nos tratávamos. Pois na altura os fósforos não existiam ou eram caros, os isqueiros para os possuir era preciso ter uma licença, e claro tudo acarretava gastos.

VIDA ASSOCIATIVA ARCAPA COMBATE AO SEDENTARISMO

Era então que bons vizinhos pediam lume para acender a fogueira e pão, quando no momento da refeição se dava conta da falta dele. Tempos pobres, mas alegres em que não havia egotismo nem inveja. O seu funeral teve lugar no dia 28 -11-2011 pelas 18 horas, onde depois de celebrada missa de corpo presente, na igreja da Nossa Senhora da Conceição em Caparrosinha, onde esteve em Câmara ardente, seguiu, cortejo fúnebre para o cemitério local, onde foi sepultar. Familiares e Amigos juntaram-se á despedida e á dor da família. À família enlutada, apresentamos sentidas condolências.

No passado dia 28 do corrente, teve esta colectividade a visita de responsáveis do Município de Tondela, pelo programa do combate ao sedentarismo, onde foram recebidos com agrado, tendo assistido a mais uma desgastante aula de movimentos físicos, de 49 presenças das 70 inscritas. Foi com sucesso que as gentes de Caparrosinha abraçaram este programa muito bem orientado pelo nosso amigo e professor Rui. Programa, que se recomenda a todos, menos aos que exercem críticas destrutivas que não tem a coragem de participar, mas que tudo fazem para estarem por dentro do que por lá se passa, de foram a apresentarem as suas críticas entre outras, dizendo: -Só lá vão, os que não tem que fazer… Cito.

A CASA DO POVO A Casa do Povo de Ferreirós do Dão, convida todos os ferreirosences e amigos a participarem no baile do DIA DAS BRUXAS, a realizar no dia 31/ 10/2011 pelas 20.30H. A música Ao VIVO, está a cargo de Paulo Dias com música para todas as idades, para que possam passar uma noite divertida e animada. Venha até Ferreirós e passe um serão agradável. A Casa do Povo, assim reconhecida por todo o concelho e arredores, re-

alizou no inicio do mês uma assembleia geral extraordinária para que todos os sócios dessem o seu aval, a uma iniciativa tomada pela direção e que consiste na junção da antiga Casa do Povo com a unidade de proteção à floresta, passando a chamar-se: Associação de Proteção Florestal, Social e Cultural da Casa do Povo de Ferreirós do Dão. Esta iniciativa foi aprovada por unanimidade pelos sócios presentes, que elogiaram esta medida, pois só vai beneficiar o

bom desenvolvimento desta associação. A direção também deu conhecimento aos sócios do início das obras para recuperação do telhado que por sinal já começaram na semana passada. Foi também indigitado um novo membro da direção, o Sr. António Rabaçal como secretário da direção para substituir o Sr. José António Borges. A direção agradece a presença de todos os sócios e estes por seu lado agradeceram o bom trabalho realizado pela direção.

Mouraz EDUARDO P. MARQUES

FALECIMENTOS Foi sem contar que a Alicinha nos deixou. Era uma mulher simples de enternecedora bondade dentro de quem batia um coração nobre. Acolhia quem sentia dor e abraçava quem sofria. Uma alma boa que soube deixar entre nós a marca de uma personalidade ímpar e inesquecível. Será lembrada porque soube ser amiga de todas as gerações, desde a criança até ao idoso e a sua humanidade foi a maior lição que nos deixou aqui na terra. Lembramos a sua partida com tristeza e o nosso pranto é de dor e de saudade. Mas fica a lembrança de uma grande mulher que a

muitos socorreu. Que a Alicinha siga em paz, segura na mão de Deus. Sua missão foi cumprida e sua lembrança está eternizada em nossos corações. Faleceu também no passado dia 22 de Outubro de 2011 no hospital de Coimbra o Senhor Manuel

Gonçalves Fernandes de 65 anos de idade. Deixa viúva a senhora Margarida Rosa de Jesus da Silva e era pai de Ana Teresa e de Ana Paula da Silva Gonçalves. O seu corpo foi transportado do Hospital para a capela do Couço onde esteve em câmara ardente. Foi depois rezada missa de corpo presente pelas 16h30, seguindo-se o funeral para o cemitério n.º 2 com muitas pessoas a acompanhar os seus restos mortais. Paz à sua alma e a todos os familiares endereçamos sentidas condolências.

O ESTADO DO TEMPO PARA OS PRÓXIMOS DIAS DIA 5.ª 6.ª Sáb. Dom. 2.ª 3.ª 4.ª

TEMPO Trovoada Índice UV: 3 Baixo

Trovoada Índice UV: 2 Minimo

Aguaceiros Índice UV: 3 Baixo

Parcialmente nublado Índice UV: 3 Baixo

Aguaceiros Índice UV: 2 Minimo

Aguaceiros Índice UV: 3 Baixo

Aguaceiros Índice UV: 3 Baixo

MÁX.

MIN.

12.ºC

8.ºC

10.ºC

8.ºC

12.ºC

8.ºC

13.ºC

8.ºC

13.ºC

9.ºC

13.ºC

9.ºC

12.ºC

8.ºC


12 DESPORTO

03/11/2011

Campeonato Nacional de Futebol Feminino

Escola F.C., 1 – Vilaverdense, 2 Árbitro, Ricardo Fontes auxiliado por Jorge Fernandes e Pedro Tomaz da Associação de Castelo Branco

ESCOLA:

VILAVERDENSE:

Catarina Sousa Carolina Sandrine Ana Inês Cruz Catarina Bernardes Bárbara Inês Aguiar Sueli (cap.) Leila Mikas

São Dani Carina Lizete Liças Solange Filipa Regina Xaninha Vanessa Malaquilha

Suplentes:

Suplentes:

Mariana Gomes Andreia Gabriela Elsa Mariana Simões Marta Beatriz

Treinador: Carlos Sobrino

Jacinta Catarina Leandra Lucinda Carolina II Mónica Luísa

Treinador: Eusébio Azevedo

I DIVISÃO NACIONAL (FEMININO) C. Albergaria ------------ 2 EF Setúbal -------------- 1 ESCOLA ----------------- 1 Vilaverdense ------------- 2 Leixões ------------------- 3 Cadima ------------------- 2 Boavista ------------------ 0 1.º Dezembro ----------- 1 CP Martim --------------- 0 F. Benfica ---------------- 1 J

V E D

F

C

P

1.º Dezembro

7

6

1

0

21

5

19

F. Benfica

7

4

2

1

9

4

14

C. Albergaria

7

4

1

2

14

11

13

Boavista

7

4

1

2

10

7

13

Leixões

7

3

1

3

19

15

10

Vilaverdense

7

2

2

3

12

11

8

CP Martim

7

2

1

4

9

14

7

ESCOLA

7

2

1

4

6

12

7

Cadima

7

1

1

5

11

21

4

EF Setúbal

7

1

1

5

6

17

4

PRÓXIMA JORNADA Cadima - Boavista Vilaverdense - Leixões 1.º Dezembro - CP Martim C. Albergaria - F. Benfica EF Setúbal - ESCOLA

Muito público no Vale da Pata em Molelos para assistir a este jogo visto que o Escola tinha feito bons jogos e resultados. Mas a paragem de 15 dias não lhes foi favorável. Quando aos dois minutos de jogo o Escola abre o activo, numa jogada fantástica de Mikas, pelo lado direito, perto da linha de cabeceira, centra e aparece Inês Cruz de cabeça a fazer o 1 a 0. A equipa de Vila Verde não baixou os braços mas o Escola não dava oportunidades para chegarem perto da área do Escola.

Aos 32 minutos um livre fora da área, muito bem marcado, Catarina seguiu a trajectória da bola sem nada poder fazer. Era o 1 a 1 com que se atingiu o intervalo. Segundo tempo com o Escola com um punhado cheio de ocasiões para fazerem golos mas adivinhava-se que quem não marca sofre, e foi o que veio a acontecer. Com várias paragens durante os noventa minutos, o sr. árbitro deu 4 minutos e aos 92 o Vilaverdense faz o resultado final de 1 a 2, outra vez

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro

A crença de Márcio Sousa na confirmação da vitória S. J. DE VER, 0 – TONDELA, 2 Jogo no estádio do Sporting de São João de Ver Árbitro, Humberto Teixeira, auxiliares, Manuel Soares e Fernando Pinto (A. F. do Porto)

S. JOÃO DE VER: Nuno Rui Silva José António Cancela Bino Batista (Afonso 46m) Rúben Gomes (Quirino 69m) Machadinho Fredy Amilcar Américo (cap.) Pedro (66m)

Treinador: Francisco Baptista

Disciplina: Cartão amarelo a Baptista (10m), Bino (33m), Fredy (52m) e Américo (58m)

TONDELA: Avelino Mangualde Materazi Carlos André Hélder Lopes Fábio Pacheco Magano Pedrosa (Vieirinha 58m) Gomes (cap.) (Márcio Sousa 69m) Piojo Ronan (Ruca 82m)

TREINADOR: Vítor Paneira

GOLOS: Piojo (38m) e Márcio Sousa (70m)

DISCIPLINA: Cartão amarelo a Mangualde (10m), Carlos André (23m), Vieirinha (69m) e Avelino (83m)

Catarina sofre o 2.º tento sem nada poder fazer. O Escola com tantas oportunidades e os forasteiros traduziram em golos as suas oportunidades. Esta equipa de arbitragem que veio de Castelo Branco, sem falhas, das melhores que assisti no Campeonato Feminino. C. MANEIRA

ASSINE O JORNAL DE TONDELA

- LIGUE 232 822 137

TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

DEMONSTRAÇÃO DE CLASSE EM SÃO JOÃO DE VER O Tondela sofreu na penúltima jornada em casa, a primeira derrota do campeonato, frente ao Angrense. Este resultado inesperado lançou dúvidas de como a equipa iria reagir no terreno de São João de Ver que liderava a tabela classificativa a par do Espinho até à última jornada. Pois bem, a reação do Tondela não podia ter sido mais espetacular no sentido positivo já que dois golos de Piojo na primeira parte e Márcio Sousa na segunda deram uma vitória categórica aos tondelenses no reduto de um adversário que tam-

bém estava invicto no campeonato. Convêm salientar que os tentos da vitória surgiram em momentos capitais do jogo, no primeiro Piojo redimiu-se da melhor forma dos golos falhados frente ao Angrense quando marcou aos 38 minutos do primeiro tempo, tranquilizando a equipa na recolha aos balneários. No segundo golo, Márcio Sousa que não tinha atuado frente aos açoreanos com mazelas físicas, entrou ao minuto 69, para o lugar do capitão Gomes e o talentoso médio nortenho, matou o jogo no minuto seguinte. Neste caso podemos também afirmar que o

II DIVISÃO NACIONAL ZONACENTRO

O. Bairro ----------------- 3 Madalena ----------------- 2 Amarante FC ------------ 2 Operário ------------------ 0 S.J. Ver ------------------- 0 TONDELA ---------------- 2 Anadia -------------------- 1 Gondomar ---------------- 3 Padroense --------------- 4 Coimbrões --------------- 2 Cinfães -------------------- 1 Sp. Espinho ------------- 3 Paredes ------------------ 0 Boavista ------------------ 2 Angrense ----------------- 3 A. Lordelo ---------------- 1 J

V E D

F

C

P

Sp. Espinho

7

6

1

0

13

3

19

TONDELA

7

6

0

1

14

6

18

SJ Ver

7

5

1

1

11

8

16

Boavista

7

4

2

1

10

3

14

Angrense

7

3

2

2

14

11

11

Padroense

7

3

2

2

15

13

11

Operário

7

3

1

3

5

8

10

Gondomar

7

3

1

3

8

10

10

Anadia

7

3

1

3

12

10

10

Amarante FC

7

2

2

3

9

8

8

Coimbrões

7

1

4

2

7

11

7

Cinfães

7

2

1

4

12

14

7

A. Lordelo

7

1

3

3

11

13

6

O. Bairro

7

1

1

5

7

13

4

Madalena

7

1

1

5

10

13

4

Paredes

7

0

1

6

3

17

1

PRÓXIMA JORNADA Operário - Cinfães TONDELA - Paredes A. Lordelo - S.J. Ver Gondomar - Angrense Coimbrões - Anadia Sp. Espinho - Padroense Boavista - O. Bairro Madalena - Amarante FC

dedo do treinador Vítor Paneira foi fundamental porque acertou em cheio na entrada do autor do golo que confirmou a vitória.

PAUL O MONTEIR O ULO MONTEIRO MÉDICO ESPECIALISTA EM REUMATOLOGIA DOENÇAS REUMÁTICAS E OSTEOARTICULARES

Tondelmédica - Telef.: 232 821 815 Rua Dr. Flausino Torres - Tondela


REPORTAGEM 13

03/11/2011

OLEIROS DE MOLELOS GANHAM MENÇÃO HONROSA NA BIENAL DE CERÂMICA DE AVEIRO É sempre com muito orgulho, gosto e satisfação que todos os Tondelenses olham para as magníficas obras-primas que saem das mãos dos oleiros de barro negro de Molelos. Moldando ou torneando a argila com mestria, agilidade e destreza, estes artistas do barro impõe uma marca, um estilo e uma visão. As modernas gerações de oleiros de Molelos com veia criativa e artística são uma aposta no futuro. A inovação, a promoção do produto, a sua qualidade, são sinónimos de dinâmica, de planeamento da produção e de visão estratégica de mercado. Perante as adversidades do nosso tempo, souberam não só manter, com padrões de acabamento, a permanência de tipologias dos seus antepassados, como a padela, o tacho, a chocolateira, a malga, mas também criarem novas e arrojadas formas. Para além do negro, Carlos Lima e Xana Monteiro foram os obreiros de uma mudança estética, de uma criatividade sem limites, de uma inovadora linguagem artística, de uma nova abordagem do padrão funcional dos objectos: servir à mesa com arte, decorar mobiliário com mestria, expor com apresentação e internacionalização. Como contrapartida deste novo estilo artístico, a Barraca dos Oleiros vol-

tou às origens, momentaneamente, para ganharem na X Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro 2011, uma das cinco Menções Honrosas que foram atribuídas neste certame internacional. Concorrendo juntamente com 140 artistas de todo o mundo, a sua obra Herança dos nossos antepassados foi, após uma primeira triagem, seleccionada com mais 68 peças de 53 artistas de 13 países do mundo. No final foram atribuídos os tradicionais 1º, 2º e 3º prémios e 5 Menções, de que destacamos aqui a Menção Honrosa de Carlos e Xana. Título: Herança dos nossos antepassados Medidas em cm: 125x20x19,5. Características: apresentaram 5 vasos funerários idênticos aos encontrados na Necrópole do Paranho (Molelos/ Tondela) do período da Idade do Bronze, em homenagem a cinco mestres oleiros de Molelos já falecidos (mestres Manuel Shó (Manuel Henriques Ribeiro), António Vista (António Rodrigues do Vale), Zé Cipriano, António Ribeiro e Alexandre Olímpia (Alexandre Marques Coimbra). Técnicas utilizadas: partiram dos mesmos processos ancestrais, desde a recolha do barro nas barreiras de Molelinhos e da Naia, à sua preparação, à

MIGUEL P P.. CARDOSO

MÉDICO DENTISTA Com: IMPLANTOLOGIA e ORTODONTIA

R. Comandante João Matos Ferreira, 88 (Junto às piscinas municipais) Telef.: 232821959-TONDELA * 917 373 426

execução das peças à mão, à enforna em castelo e à cozedura num forno a lenha, em carbonação. Posição da Peça: alinhadas como na foto, tendo em consideração a numeração afixada por debaixo de cada peça de 1 até 5. A “Barraca dos Oleiros” foi fundada em 1988 por Carlos Lima. Em 1991 começou a trabalhar em parceria com Xana Monteiro. Ao longo destes últimos 20 anos têm conferido ao seu trabalho um cunho pessoal com inovação de formas, de texturas e aperfeiçoamento de acabamentos. Adquiriram a sua formação como ceramistas no CEARTE e no CENCAL, tendo tido como principais mestres João Reis, Armindo Reis, João Pedro, Manuel Keller, Arcádio Blasco, Lena Louza, Américo Rodrigues. Estagiaram em Itália, ele em 1987 com o

ceramista Franco Rampi em Florença, ela em 1990 no “Studio Pandora” com os ceramistas Andrea Sola e Mara em Turim e em Sorano. Orientam workshops e formações de cerâmica e participam em diversos projectos de design Internacionais como o “Projecto Avancraft” e em concursos/bienais de cerâmica, tendo já obtido variadíssimos prémios. Fazem parte da Associação de Cerâmica Contemporânea Criativa “Colectivo 3 Cês”. Têm sido convidados para expor em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Irlanda, Canadá, Brasil, onde o seu trabalho tem sido reconhecido, quer na preservação deste património cultural que é a Cerâmica Negra de Molelos, quer na sua inovação e recriação. HELDER ABRAÇOS

VENDE-SE

APARTAMENTOS T2, T3 e Duplex LOJAS, ARMAZÉNS E GARAGENS Rua Dr. Almiro Vale - TONDELA (Junto ao Campo de Futebol) Vende: Consurbanas, SA Av. Alberto Sampaio, 134 - Viseu Telf.: 232 429537

Os sócios do COT – Clube Ornitológico de Tondela, continuam a dignificar e a levar longe o nome do Clube e da cidade de Tondela. Os sócios fundadores Pedro Pereira, Eduardo Antunes e Nuno Figueiredo, de Tondela e o sócio José Caldeira de Vila Nova de Famalicão, Francisco Guedes de Estarreja, e Nelson Silva de Pardilhó, obtiveram mais uma vez, excelentes resultados no 6º Campeonato Ornitológico Internacional, realizado de 27 a 30 de Outubro de 2011 no Parque de Exposições, em Braga. O campeonato reuniu 4500 aves e mais de 320 criadores de Portugal, Espanha, Suíça, França, Itália, entre outros. O Pedro Pereira renovou o seu título de campeão internacional, ao obter o primeiro prémio em canário arlequim Português de poupa, bem como o primeiro prémio em canário arlequim Português par (sem poupa), ambos com 92 pontos. Foi ainda premiado com a medalha de melhor canário arlequim Português a concurso. Por seu lado, o Nuno Figueiredo obteve um prestigiante segundo lugar em canário arlequim Português de poupa, com 91 pontos. O sócio José Caldeira obteve um primeiro prémio em canário raça Espanhola variegado intenso, com 93 pontos e um segundo prémio em canário arlequim Português par, com 91 pontos. O sócio Francisco Guedes, obteve o 1º lugar em canário cor Negro Branco. O sócio Nelson Silva obteve 1º lugar em canários Frisado do Norte amarelo, 2º lugar canários raça espanhola amarelo nevado, e 1º lugar equipa de 4 Arlequim Português poupa Como comprovam os resultados obtidos entre cerca de 110 destas aves a concurso, o COT tem no seu seio os melhores criadores de canário arlequim Português do País e do mundo. Relembra-se que o Pedro Pereira é o actual campeão do mundo desta raça de canários. Os pontos atribuídos às aves, num máximo (inatingível) de 100, representam a apreciação efectuada por um juiz habilitado independente e que avalia a ave em diversos aspectos tais como tamanho, cor, posição, patas, plumagem, etc. A soma da pontuação atribuída aos diversos factores revela a classificação final da ave. As pontuações obtidas pelas aves dos sócios do COT demonstram a sua excelente qualidade. Para se ter uma ideia, só muito raramente se obtém classificações superiores a 93 pontos. É algo que não acontece todos os anos e é atribuído a aves quase perfeitas. Os resultados destes criadores abrem excelentes perspectivas em relação ao que se vai passar na 2ª Exposição Ibérica de Aves do COT, a realizar de 18 a 20 de Novembro no pavilhão do Estádio João Cardoso, em Tondela. Está já confirmada a presença de vários campeões nacionais e mundiais, que vão ter a apertada concorrências de várias dezenas de outros excelentes criadores. Juntamente com a exposição de aves, vai estar patente uma Quinta Pedagógica vocacionada para as crianças e, como novidade relativamente à edição anterior, Shows de Araras. CLUBE ORNITOLÓGICO DE TONDELA


14 DESPORTO

03/11/2011

LIGA ZON SAGRES

DIVISÃO DE HONRA

I DIVISÃO ZONA SUL

JUNIORES A - ZONA SUL

JUNIORES B - ZONA SUL

JUNIORES C - ZONA SUL

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

FC Porto ------------------ 3 P. Ferreira ---------------- 0

Paivense ------------------ 1 LAG. DÃO ---------------- 1

Nelas ---------------------- 2 Farminhão --------------- 1

P. Castelo ---------------- 2 V. Benfica ---------------- 1

V. Benfica --------------- 15 Vouzela ------------------ 0

Campia ------------------- 0 Pinguinzinho ------------ 3

Académica -------------- 0 Sp. Braga ---------------- 0

Mortágua ----------------- 3 Fornelos ------------------ 0

C. Sal --------------------- 3 V. C. Sá ------------------ 0

C. Senhorim ------------- 0 Mortágua ----------------- 0

Repesenses ------------ 11 Ranhados --------------- 0

Crasto --------------------- 1 Mangualde --------------- 5

Benfica -------------------- 2 Olhanense --------------- 1

Alvite ---------------------- 0 C. Daire ------------------- 1

C. S. MARIA ------------ 0 Mangualde --------------- 0

Campia ------------------- 1 Santacomba ------------- 3

Ac. Viseu --------------- 4 TONDELA --------------- 1

P. Castelo ---------------- 0 Lusitano ------------------ 2

Nacional ------------------ 2 B. Mar -------------------- 1

Silgueiros ---------------- 3 Arguedeira --------------- 0

Cassurrães -------------- 4 NANDUFE --------------- 0

MOLELOS --------------- 2 Lusitano ------------------ 3

Mortágua ---------------- 1 MOLELOS -------------- 2

PESTINHAS ------------- 2 MOLELOS --------------- 3

U. Leiria ------------------ 2 V. Setúbal ---------------- 0

Tarouquense ------------- 0 Parada -------------------- 2

P. GONTA ---------------- 0 Campia ------------------- 3

TONDELA Repesenses

Mangualde -------------- 4 Nelas --------------------- 1

Repesenses ------------- 5 Mortágua ----------------- 0

J

V E D

F

C

P

V. Guimarães ----------- 2 R. Ave --------------------- 1

Lamelas ------------------ 0 V. Açores ---------------- 0

M. Dão -------------------- 2 C. Viriato ----------------- 1

Repesenses

2

2

0

0

12

1

6

Lusitano

3

2

0

1

7

4

6

Santacomba ------------ 0 C. Senhorim ------------ 3

Ac. Viseu ---------------- 0 C. Senhorim ------------- 1

Feirense ------------------ 0 Sporting ------------------- 2

V. Benfica ---------------- 1 Lusitano ------------------ 1 MOLELOS Sátão

G. Vicente Marítimo

V. Benfica

3

2

0

1

5

2

6

J

V E D

F

C

P

P. Castelo

2

2

0

0

3

1

6

J

V E D

F

C

P

J

V E D

F

C

P

Mangualde

5

4

1

0

21

1

13

C. Senhorim

3

1

1

1

3

2

4

Ac. Viseu

5

5

0

0

20

1

15

Lusitano

5

5

0

0

28

2

15

Campia

4

4

0

0

14

3

12

Santacomba

2

1

0

1

3

4

3

Repesenses

4

4

0

0

43

0

12

MOLELOS

5

4

1

0

12

5

13

Farminhão

5

4

0

1

10

3

12

MOLELOS

3

1

0

2

3

9

3

Mangualde

5

3

1

1

18

6

10

Pinguinzinho

5

4

1

0

11

1

13

NANDUFE

5

3

0

2

14

4

9

Mortágua

3

0

2

1

2

4

2

MOLELOS

5

3

1

1

8

7

10

C. Senhorim

4

3

1

0

5

2

10

Cassurrães

5

2

1

2

9

6

7

TONDELA

2

0

1

1

2

3

1

Santacomba

5

2

1

2

10

6

7

V. Benfica

4

2

1

1

9

5

7

Nelas

4

2

1

1

8

8

7

Campia

3

0

0

3

3

13

0

C. Senhorim

4

2

1

1

5

3

7

Repesenses

5

2

1

2

7

6

7

C. S. MARIA

5

2

1

2

7

9

7

PRÓXIMA JORNADA

Mortágua

4

2

0

2

10

5

6

Mangualde

5

1

2

2

8

6

5

P. Castelo

4

1

3

0

6

5

6

P. Castelo

4

1

2

1

6

4

5

Mortágua - P. Castelo C. Senhorim - TONDELA Santacomba - MOLELOS Lusitano - Repesenses V. Benfica - Campia

V. Benfica

4

1

1

2

17

6

4

PESTINHAS

4

1

1

2

10

8

4

TONDELA

3

0

1

2

4

9

1

Mortágua

4

1

0

3

3

11

3

Nelas

4

0

1

3

2

10

1

Crasto

5

0

1

4

4

21

1

Vouzela

4

0

0

4

2

53

0

Ac. Viseu

5

0

1

4

3

10

1

Ranhados

5

0

0

5

0

34

0

Campia

5

0

0

5

1

26

0

J

V E D

F

C

P

C. Viriato

4

2

0

2

8

7

6

C. Daire

6

5

0

1

14

6

15

C. Sal

4

2

0

2

7

4

6

23

Sátão

6

4

2

0

14

6

14

M. Dão

5

2

0

3

7

17

6

9

20

Silgueiros

6

4

1

1

13

8

13

P. GONTA

5

1

0

4

3

15

3

12

3

18

Mortágua

6

4

0

2

18

10

12

V. C. Sá

5

0

0

5

3

11

0

1

13

9

17

Lusitano

6

3

2

1

11

7

11

Santar

4

0

0

4

3

22

0

1

4

12

12

13

MOLELOS

6

3

2

1

11

8

11

3

3

3

10

10

12

V. Açores

6

3

1

2

10

9

10

3

1

5

5

18

10

Paivense

6

2

2

2

8

10

8

9

3

1

5

7

14

10

V. Benfica

6

2

1

3

9

8

7

8

2

3

3

10

16

9

Tarouca

6

2

0

4

9

12

6

U. Leiria

9

3

0

6

10

16

9

Parada

6

1

2

3

10

12

5

Beira Mar

9

1

4

4

4

5

7

LAG. DÃO

6

1

2

3

6

12

5

Feirense

9

1

4

4

5

15

7

Lamelas

6

1

2

3

5

9

5

V. Guimarães

9

2

1

6

9

13

7

Alvite

6

1

2

3

4

7

5

P. Ferreira

9

2

1

6

9

16

7

Fornelos

6

1

1

4

6

14

4

Rio Ave

9

1

2

6

7

11

5

Arguedeira

6

1

0

5

5

15

3

J

V E D

F

C

P

Benfica

9

7

2

0

22

9

23

FC Porto

9

7

2

0

25

5

Sporting

9

6

2

1

21

SP. Braga

9

5

3

1

Marítimo

8

5

2

Académica

9

4

Olhanense

9

Nacional

9

V. Setúbal Gil Vicente

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

P. Ferreira - V. Guimarães Marítimo - Académica Olhanense - FC Porto B. Mar - Feirense R. Ave - Nacional V. Setúbal - G. Vicente Sp. Braga - Benfica Sporting - U. Leiria

Paivense - Mortágua Fornelos - Alvite C. Daire - Silgueiros Arguedeira - MOLELOS Sátão - Tarouquense Parada - Lamelas V. Açores - V. Benfica LAG. DÃO - Lusitano

PAULA M. PENEDOS

MÉDICA DENTISTA CONSUL TAS TODOS OS DIAS ÚTEIS CONSULT ACORDO C/ SAMS ENFERMÉDICA-Tel.: 232 813 556 Largo Visconde de Tondela (Finanças) - TONDELA

NEUR OL OGIA NEUROL OLOGIA DR. PETER GREBE

TRATAMENTO DE ENXAQUECAS/CEFALEIAS DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

CONSULTAS E MARCAÇÕES Tondelmédica Telef.: 232 821 815 Rua Dr. Flausino Torres - Tondela

de: António Luís Simões Dias - CANALIZAÇÕES - MONT AGENS MONTA

Energia Solar Ar Condicionado Aquecim. Central

- ELECTRICID ADE ELECTRICIDADE Telem.: 966 083 869

R. Principal, N.º 538 * Eiras * Castelões * 3465-126 Campo de Besteiros

PRÓXIMA JORNADA V. C. Sá - Nelas Mangualde - C. Sal NANDUFE - C.S. MARIA Campia - Cassurrães C. Viriato - P. GONTA Santar - M. Dão

JUNIORES D - ZONA SUL

ESCOLAS SUB10 - S.A

DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

Ranhados - V. Benfica MOLELOS - Repesenses C. Senhorim - Mangualde Nelas - Mortágua TONDELA - Santacomba P. castelo - Ac. Viseu

MOLELOS - P. Castelo Pinguinzinho - PESTINHAS Mangualde - Campia Mortágua - Crasto V. Benfica - Ac. Viseu C. Senhorim - Repesenses

FUTSAL DIV. HONRA

JUNIORES D - SÉRIE F1 DISTRITAL - A.F.V.

DISTRITAL - A.F.V.

PESTINHAS ------------ 4 Repesenses ------------ 1

Pinguinzinho ----------- 1 V. C. Sá ----------------- 1

TONDELA --------------- 4 A. Girão ----------------- 7

Mortágua ---------------- 0 PESTINHAS ------------ 12

Crasto -------------------- 4 O. Frades --------------- 0

PESTINHAS ------------ 2 Repesenses ------------ 7

M. Beira ----------------- 4 Pedreles ----------------- 2

MOLELOS -------------- 2 Pinguinzinho ----------- 4

Nelas --------------------- 1 P. Castelo --------------- 6

Crasto O. Frades

R. Moinhos ------------- 4 31 Barcos --------------- 0

C. Sal -------------------- 6 V. Açores --------------- 2 J

V E D

F

C

P

D. Estação ------------- 1 S. André ----------------- 3

Nelas --------------------- 0 C. Sal -------------------- 4

C. Daire ------------------ 8 Sp. Lamego ------------- 4

PESTINHAS Pingunzinho V. Açores

2

2

0

0

22

2

6

2

2

0

0

10

2

6

2

1

0

1

6

8

3

C. Sal MOLELOS Mortágua

2

1

0

1

6

8

3

2

0

0

2

4

14

0

2

0

0

2

2

16

0

V. 2001 ------------------ 4 V. Benfica --------------- 2

D. Estação ------------- 12 S. André ----------------- 0

SM Orgens ------------- 1 SM Mouros ------------- 6

Lusitano ----------------- 3 Ac. Viseu --------------- 1

V. 2001 ------------------ 13 V. Benfica --------------- 0

B. Nova ------------------ 8 Armamar ---------------- 2

Pinguinzinho ----------- 7 Viriatos ------------------ 0

Lusitano ----------------- 6 Ac. Viseu --------------- 2

SL Pesqueira V. 2001

J

V E D

F

C

P

J

V E D

F

C

P

Lusitano Viseu 2001 Pinguinzinho

R. Moinhos

5

5

0

0

18

5

15

3

3

0

0

15

9

9

B. Nova

2

1

0

20

6

5

4

0

1

31

10

12

3

7

3

2

1

0

13

1

7

31 Barcos

5

3

1

1

25

16

10

Ac. Viseu C. Sal Repesenses D. Estação

3

2

0

1

19

8

6

SM Mouros

5

3

1

1

17

13

10

3

2

0

1

18

5

6

Pedreles

4

3

0

1

23

12

9

3

2

0

1

14

6

6

M. Beira

5

3

0

2

20

15

9

3

1

1

1

15

6

4

C. Daire

5

2

1

2

21

20

7

V. C. Sá O. Frades PESTINHAS Crasto

3

0

3

0

10

10

3

Sp. Lamego

5

2

1

2

20

23

7

2

1

0

1

6

5

3

SJ Pesqueira

4

2

0

2

16

9

6

2

0

1

1

7

12

1

A. Girão

5

1

0

4

17

36

3

2

0

1

1

4

8

1

Viseu 2001

4

1

0

3

14

17

3

3

0

0

3

2

9

0

TONDELA

4

1

0

3

14

21

3

0

Nelas V. Benfica

3

0

0

3

1

38

0

Armamar

5

1

0

4

12

25

3

0

S. André

2

0

0

2

0

21

0

Sm Orgens

5

0

0

5

6

32

0

J

V E D

F

C

P

Pinguinzinho P. Castelo Viseu 2001

3

3

0

0

21

1

9

3

2

1

0

12

5

7

3

2

1

0

9

6

7

Crasto PESTINHAS Lusitano Repesenses

3

2

1

0

7

0

7

2

2

0

0

15

1

6

3

2

0

1

7

3

6

3

1

1

1

2

4

4

V. Benfica Ac. Viseu Nelas S. André

3

1

0

2

7

8

3

3

1

0

2

6

9

3

3

1

0

2

5

10

3

2

1

0

1

4

8

3

D. Estação O. Frades

3

0

0

3

2

12

0

3

0

0

3

1

10

Viriatos

3

0

0

3

0

21

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

Ac. Viseu - Crasto S. André - V. 2001 Repesenses - Pinguinzinho O. Frades - PESTINHAS P. Castelo - Lusitano V. Benfica - Nelas Viriatos - D. Estação

V. C. Sá - D. Estação Ac. Viseu - Crasto C. Sal - Lusitano S. André - V. 2001 Repesenses - Pinguinzinho O. Frades - PESTINHAS V. Benfica - Nelas

Sp. Lamego - M. Beira A. Girão - C. Daire Pedreles - R. Moinhos V. 2001 - SM Orgens SM Mouros - B. Nova Armamar - TONDELA 31 Barcos - SJ Pesqueira

PRÓXIMA JORNADA V. Açores - MOLELOS Pinguinzinho - PESTINHAS Mortágua - C. Sal

JORNAL DE TONDELA


DESPORTO 15

03/11/2011

Sudoku

Momentos de Poesia MARIA DA CONCEIÇÃO

SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR.

Se cada qual olhar os seus defeitos E se de consertá-los for capaz Ao usar, bem, deveres, tal qual direitos, Talvez, assim, a Terra tenha paz. Se uma família tem membros perfeitos Vizinhos e amigos vão atrás, Os bons exemplos geram bons efeitos, Palavra, só, não é tão eficaz. Mudar o Mundo pode ser um sonho… Mas se houver fé em algo mais risonho, Após a tempestade vem a bonança Sem esperar que mude totalmente, Se emendar erros vai, ficar diferente Essencial é não perder a esp´rança.

Folhas do Calendário MVC

NOVEMBRO

Palavras cruzadas MANUEL DA COSTA Horizontais: 1- Herança paterna (pl.). 2- Doce com uma espécie de macarronete de fios delgados. Nome de homem. 3-Triture com os dentes. Afirmação. 4-Hasteara. 5-Vagabundo. Tornar são. 6-No topo. Chefe etíope. 7-Festejar. 8-Que diz respeito à boca. 9-Nota musical. Nome do jovem que possuía uma lâmpada encantada. 10-Cheiro característico do mar. Aqui. 11-Consorciarase. Que é de raça dos mus. Verticais: 1-Pedimo-lo quando rezamos o “Pai-Nosso”. Não ocupado (pl.). 2-Alumínio s.q. Antes de Cristo. Verseja. 3-Haver. Indicação (pop.). Carta de jogar. 4Rato sem uma das vogais. Oferecera em sacrifício. 5Cólera. Mão ao contrário. Aprender. 6-Nota musical. Pega. 7-Lugar em pleno deserto onde há água. Metade de diva. 8-Nome do filho de Dédalo que fugiu com asas de cera que o Sol derreteu. Dirigiam-se. 9-Tornar irmão. 10-Alternativa. Nivela. Vazia. 11-Pagar a sisa. Parecença.

No primeiro dia de Novembro celebra-se anualmente a festa de Todos os Santos. Na antiguidade consagrava-se a todos os deuses reunidos num templo que por esse motivo se chamava Panthéon, vocábulo formado de duas palavras gregas, pan, tudo, e theos, Deus. O Panteão de Roma, esse monumento que a antiguidade nos legou, foi transformado no ano de 607 pelo papa Bonifácio IV, numa Igreja consagrada à Virgem e a todos os mártires. Um século depois, em 731, o papa Gregório III substituiu a festa de todos os mártires pela festa de Todos os Santos. A 11 do mesmo mês celebra-se a festa de S. Martinho, bispo da cidade francesa de Tours que foi o primeiro santo a receber culto público na Igreja romana. Neste dia, como todos sabem, é costume fazer magustos e um velho provérbio diz: “em dia de S. Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.”

FASES DA LUA E TEMPO PROVÁVEL Dia 02 – Quarta-feira, às 16 horas e 38m. – Quarto Crescente – Tempo fresco Dia 10 – Quinta-feira, às 20 horas e 16 m. – Lua Cheia – Tempo brusco Dia 18 – Sexta-feira, às 20 horas e 36m. – Quarto Minguante – Tempo variado. Dia 25 – Sexta-feira, às 06 horas e 10 m. – Lua Nova – Bom Tempo

RIFONEIRO Novembro à porta, geada na horta Se o Inverno não errar caminho, tê-lo-eis pelo S. Martinho No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e bebe o teu vinho. Dos Santos ao Natal ou bom chuvar ou bom nevar A fechar…

PORTUGAL E A CRISE “Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não – pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela política. De sorte que esta crise me parece pior – e sem cura”. EÇA DE QUEIRÓS, IN “CORRESPONDÊNCIA” (1891)

Pensamento da Semana Solução do n.º 1071 Horizontais: Camponês, cá, ano, ralara, óó, cato, ala, sêmea, cargas, cai, ova, i, odre, litros, sãos, usa, narrativas, ara, maresia, sãs, amásias.

Ponto Final

MUDAR O MUNDO

O homem nunca encontrou uma definição para a palavra liberdade. ABRAHAM LINCOLN

MANUEL VENTURA DA COSTA

Eça…agora!

S

e, à primeira vista, escrever semanalmente uma croniqueta num Jornal pode parecer uma tarefa fácil e pacífica, o certo é que, na realidade, as coisas não se passam bem assim! Se se louva, é porque há interesses escondidos. Se se ataca, é porque a inveja ou a frustração a isso obrigam. Porém, para aqueles que nunca deram grande importância ao que deles pudessem dizer, quer tratandose de elogios, quer de rótulos, nada disso os faz desviar da rota seguida pelos que nada devem e que por isso também nada temem. No entanto, e como se torna impossível ser impermeável às influências que nos são transmitidas por tudo o que nos rodeia, por tudo o que vemos e até, muitas vezes, pelo que sentimos na pele, acontece que há sempre uma propensão mais acentuada para criticar do que para louvar. Em qualquer dos casos, e seja qual for a interpretação que se faça, no que às minhas crónicas diz respeito, o seu único objectivo é tentar desfazer embalagens e mostrar o produto. Não há qualquer descriminação – nem na forma nem no conteúdo. Se são mais os motivos para dizer mal do que para dizer bem... não tenho culpa. Se já os nossos avós diziam que “onde todos mandam, ninguém manda, onde todos falam ninguém se entende e onde todos roubam não há ladrões”, hão-de os leitores concordar que, por mais que tente, é difícil transmitir a minha opinião ao papel de outra maneira que não seja à fisgada. Sem complexos, sem temores e com a consciência tranquila, pois de cada vez que a pedra acerta na “mona” do visado, é mais um troféu a juntar aos muitos que, interiormente, e durante esta já longa caçada, guardo na minha sala de recordações. Não! Não pensem que o faço, por masoquismo, ou porque alimente qualquer frustração ou sentimento de revolta em relação aos que me rodeiam. Nada disso. Faço-o unicamente, porque continuo a pensar que sem experiência e sem um estágio prático na escola da VIDA, – que pode ser mais ou menos prolongado – dificilmente o homem saberá interpretar o grito de angústia cujo eco se vai multiplicando e que vem das entranhas duma sociedade em desespero. Cada um de nós tem a sua própria maneira de interpretar os acontecimentos do dia a dia. Há quem se refugie no fatalismo e deixe andar. Mas há também aqueles que percorreram os íngremes caminhos da vida sem bengala nem guindaste e que não se conformam com toda esta falta de honestidade, de experiência e de responsabilidade. Escrevi na semana passada que a salvação está no trabalho que sirva o homem e não no trabalho de que o homem se sirva em proveito próprio. Infelizmente o dia a dia mostra-nos o contrário. Basta-nos assistir, via televisão, às sessões do Parlamento. Os duzentos e tal filhos da pátria riem, insultam-se, bocejam e na sessão seguinte tudo recomeça. E, a propósito, vou recuar até 1867 e citar Eça de Queirós: “Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse”.


16

03/11/2011


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.